Fontes de Informação em Ciência e Tecnologia
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Fontes de Informação em Ciência e Tecnologia
24/10/2013 Comunicação pública da ciência e da tecnologia: uma necessidade imprescindível CPCT: Why, When, How Importância da comunicação pública da C&T, para o “público”, para a ciência e para o pesquisador Modelos e práticas de comunicação pública: para além do déficit: da compreensão ao engajamento Percepção pública da ciência e percepção de risco: a informação é necessária, mas não suficiente Yurij Castelfranchi Dep. de Sociologia Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) [email protected] Importância da comunicação pública da C&T Cidadania tecnocientífica: direito à informação e necessidade imprescindível de acesso Democratização do conhecimento: dever moral da difusão (Einstein, Dewey) “Prestar conta” para sociedade Talentos e carreiras Visibilidade e legitimação política e moral Apoio, recursos, proteção Institucionalização da ciência Qualificar a cidadania e o debate público Relevância da comunicação pública da C&T .... Mas hoje, cada vez mais,o “dever” moral do cientista e duas instituições e a “necessidade” ou o direito de saber da sociedade também se entrelaçam com necessidades novas: o “dever” do cidadão se informar e a necessidade e o “direito” do cientista ou de sua instituição Relevância da comunicação pública da C&T “Agorá” midiática como lugar de tomada de decisão: Conflitos e debates políticos atravessados por controvérsias sócio-técnicas: esfera pública qualificada Mecanismos e procedimentos ampliados deliberativos 1 24/10/2013 Séculos XVI e XVII: “Pérolas aos porcos” Séculos XVI e XVII: “Pérolas aos porcos” Coleções anatômicas, wunderkammern, teatros anatômicos e Venus anâtômicas, conferências Fim do princípio de autoridade, comunicação como valor Comunicação como instituição fundamental da ciência Para John Ziman, físico e sociólogo: “O princípio basilar da ciência acadêmica é que os resultados da pesquisa devem ser públicos. Qualquer coisa os cientistas pensem ou digam como indivíduos, as descobertas deles não podem ser consideradas como pertencentes ao conhecimento científico se não foram relatadas e gravadas de forma permanente” “A instituição fundamental da ciência é o sistema de comunicação” Textos nas línguas “vulgares”. Fim da autoridade + difusão = debate organizado 1603: Accademia dei Lincei 1657: Accademia del Cimento 1660-62: Royal Society 1666: Paris, Academie des Sciences. E Journal des Savants “precisamos de um modo de falar nu, natural, de significados claros, e uma preferencia para a linguagem dos artesãos e dos mercantes…” (Royal Society, 1667) “Pérolas aos porcos” vs comunicação como valor 1665: Oldenburg e Philosophical Transactions (microscópio) 1750-1800: “Luzes da razão” •A ciência é também universalismo, progresso, luz da razão contra a superstição e o preconceito •Determinismo (Laplace) •Ela se torna símbolo de conhecimento puro, verdadeiro, para todos... E todas. Ciência é idealizada, e se torna sinônimo de verdade. Significa libertação, democratização do saber. A divulgação da ciência se torna fundamental (Encyclopédie) 2 24/10/2013 Ciência para todos... Rouelle faz “demonstrações” de química nos jardins do Rei. Assistem Diderot, Condorcet, Rousseau. Joseph de Lalande (1732-1807) passeia no Pont-Neuf comendo aranhas… e com uma luneta. Voltaire divulga Newton Fontenelle divulga Descartes Luzes e Encyclopédie. Melodramas, teatro de rua, poemas científicos. Sobre tudo: pára-quedas, arco-íris, evolução... 1738 ca: Jacques de Vaucanson e sues “robôs” (o flautista, o pato…e o cartão perfurado) François …e para todas Giuseppe Compagnoni (17541833) é autor de um “Química para as mulheres” Francesco Algarotti (1712-1764) escreve “Newtonianismo para as damas”. As próprias mulheres são divulgadoras da ciência: Jane Marcet, “Conversações sobre química” 1738: Jacques de Vaucanson e os seus autômatos 1800-1900: “Cientistas” •A ciência se torna uma profissão: em 1799: nasce a Royal Institution, primeiro laboratório público. •Em 1836, W. Whewell inventa o termo “cientista” (scientist), em oposição a “filosofo natural” •Surge a separação institucionalizada entre ciência e público leigo Ciência é autoridade. Cientista é exemplo moral. Nasce a “popular science”: conhecimento científico como mercadoria. Nasce o jornalismo científico Michael Faraday na Royal Institution: História Química de uma Vela 3 24/10/2013 Humphry Davy e os primeiros engarrafamentos... 1818 American Journal of Science 1833 “Penny press”: nasce a comunicação de massa 1835 New York Sun conta ciência 1845 Scientific American 1869 Nature 1872 Popular Science Monthly 1878 Science News 1896 Ciência na capa... Um dedo e uma aliança Ciência “Pós-acadêmica” (Ziman) ou “de Modo 2” (Nowotny et al.) 1920-2000: fraturas e nevralgias •Ligação entre ciência, sistema militar e industrial, economia, política, se torna mais e mais relevante •“Big science” •A distinção entre ciência pura e aplicação industrial se torna menos e menos clara •As implicações éticas da ciência se revelam extremamente complexas e importantes Non-instrumental Academic 1900 Universities 1950 Pure Basic Crítica da ciência. “Social studies of science”. “Medo” da ciência e “anti-ciência”. Comunicação da ciência como instrumento crítico (watchdog), crucial para gestão da democracia. ‘Mode 1’ 2000 Pre-instrumental Instrumental Industrial Government Labs Research Councils Foundations Industries Applied Post-industrial Strategic ‘Mode 2’ Post-Academic 4 24/10/2013 Ciência de “Modo 2” (Gibbons, Nowotny et al.) “Modo 1” “Modo 2” Contexto (da prática científica) “Contexto da descoberta”: Problemas e metodologias definidos no interior e de cada comunidade acadêmica. Contexto “da aplicação”: A pesquisa é impulsionada por atores heterogêneos Estrutura disciplinar Forte distinção entre ciência teórica e experimental, e entre ciência de base e aplicada. Tipicamente transdisciplinar. Fluxo bidirecional entre o teórico e o aplicativo. Responsabilid ade (accountability ) O conhecimento é visto como neutral. Sua aplicação posterior é julgada socialmente. Há social accountability já na fase inicial de pesquisa. Ciência “reflexivas”. Organização social Institucionalizada: base preferencial é a academia. Grupos e redes de pesquisa usualmente de tipo disciplinar. O conhecimento é produzido em diferentes instituições e variados contextos. Grupos e redes interdisciplinares. Controle de qualidade da ciência Peer-review, comitês científicos. Comunidades ampliadas, critérios amplos. Além de confiável, o conhecimento deve ser “socialmente robusto”. Métodos participativos de deliberação Consensus conferences Governo e instituições “dialogando” com a sociedade Governo e instituições “dialogando” com a sociedade 5 24/10/2013 Quando o conhecimento é produzido por uma multiplicidade de atores Quando o conhecimento é produzido por uma multiplicidade de atores Aristóteles e a retórica Atechnoi (contexto) 3 dimensões da “persuasão” (e da educação) Fonte Mensagem Ethos Logos Público Pathos 6 24/10/2013 Qual é o contexto 1930: William Laurence e cenário em que a comunicação acontece? Fonte Mensagem Qual a imagem, confiança, (New York Times) “…Verdadeiros descendentes de Prometeu, os escritores de ciência deveriam pegar o fogo do Olimpo científico dos laboratórios e das universidades e traze-lo lá, em baixo, para o povo…” Público Quais as percepções, que o público tem da fonte? Imaginário, atitudes, conhecimento, emoções do público sobre o tema? A mensagem, além de correta e rigorosa, é compreensível, interessante, intrigante? O modelo “de déficit” da comunicação da ciência O modelo naive do “espelho sujo” + Ciência comunicação “Simplificado”, menor, diminuído, banal, sensacionalizado, distorcido “Rico”, “denso”, “difícil” “complexo”, “verdadeiro”, “objetivo”... perda de informação, distorção, etc. Ciência Público Divulgação como tradução, transmissão. Público como homogêneo, passivo, vitima de um “déficit cognitivo/cultural” Palavras de ordem: “di-vulgação”, “democratização”, “compreensão”, “alfabetização”.... Mídia Texto de CPC Público - Quais os efeitos colaterais de utilizar um modelo de déficit? Ele tende a não mostrar que o “output” da ciência não é só tecnologia, “produtividade”, “inovação”, mas também conhecimento e cultura Não enfatiza os numerosos valores “nãoinstrumentais” e culturais do método científico: antídoto contra o princípio de autoridade, resolução argumentativa das controvérsias, democracia das hipótese, mas luta crítica implacável entre elas... etc. Anti-ciência... Filha das maravilhas? Se a ciência é transmitida como elenco de pérolas brilhantes, se parece um show, se é só descobertas, aplicações maravilhosas etc... (ou seja: se não é um processo, uma batalha entre hipótese, uma refutação de conjeturas, um descartar erros, um chutar criativo etc.) Então... Ela é algum tipo de bruxaria ou de magia. Se é isso, se a ciência é só “super-interessante”, então: A) está longe de meu alcance (maravilhosa e milagrosa demais para ser feita por gente como eu) B) é difícil demais de ser entendida de verdade (pela descoberta e a aplicação ninguém pode entender nada) C) ela é poderosa demais: entusiasmo & medo, euforia & desconfiança, adoração & ódio... 7 24/10/2013 Para além do déficit Do behaviourismo ao cognitivismo... Da “silver bullet” ao “feedback” Política da representação, produção do consentimento Comunicação como discurso socialmente estruturado Science and Technology Studies (STS) Público não mais como “tabula rasa”, mas como sujeitos ativos, heterogêneos que participam da construção e significação da mensagem comunicação Ciência Público Ciência e tecnologia Políticas de C&T Economia da C&T, CTI e mercado Ciência Organização e produção do conhecimento científico Qualidade e produtividade na pesquisa Historia social da C&T Implicações sociais, governança, ética na ciência Epistemologia conflitos de interesse deontologia Comunicação CPC Museus, multimedia, Fontes: entrevistas, papers, imprensa, radio, tv, editoria... sites, congressos... CC institucional, press release 8 24/10/2013 Não é mera transmissão Não é unidirecional Imaginário científico, representações sociais da C&T de informação Mediações P2P: “público””público”, entre cientistas, sem mediador, etc. comunicação Mediações Não é só As pessoas negociam, recusam, reinterpretam, reconstruem a mensagem alfabetização Jornalismo e ciência mídia e ciência Divulgação científica Percepção pública da C&T Acesso à informação Percepção de risco, aceitação e rejeição da C&T Públicos Alfabetização científica Público Engajamento, participação social, inclusão “Cidadania científica” Demandas, esperanças, Contexto cultural Políticas Economia e mercado Interesses em jogo nível intra-especialístico nível inter-especialístico nível “pedagógico” debates socias “nível popular” Questões sócio-ambientais Implicações éticas Ciência Redação Mensagem de CPC Duas mensagens diferentes (NÃO uma a simplificação da outra) com retórica, conteúdo, linguagem, objetivos diferentes + Grau de “consolidação” do conhecimento cientifico = percursos canônicos = percursos alternativos (Hilgartner, 1991; Bucchi. 2002) 9 24/10/2013 As 3 dimensões do PUS (Public Understanding of Science) Ao crescer no nível sóciocultural e de “alfabetização”, as atitudes se tornam em muitos casos cautelosas, menos otimistas: não apenas os “ignorantes” tem “medo da ciência”, não todos os “sábios” têm visão positiva... Compreensão (e “alfabetização” ou “conhecimento”) Existem grupos consistentes declarando interesse nulo e atitudes Atitudes absolutamente positivas (“confident believers”), grupos interessados e “preocupados” e grupos não interessados e neutrais (“not for me) Existem grupos de público consistentes que declaram elevado interesse e possuem escasso conhecimento. E grupos de público com nível elevado de escolaridade (e tb de “alfabetização” científica) declarando interesse baixo Porque não há plantas transgênicas na Europa? • Os europeus são mais “anti-ciência”? • Os europeus são mais pessimistas sobre tecnologia em geral? • Os europeus são mais “irracionais”? • Os europeus possuem menor alfabetização científica? Quais os fatores principais que levaram à rejeição? Interesse 1998: “Biotechnology in the public sphere” (Durant, Bauer, Gaskell) 1998: “Biotechnology in the public sphere” (Durant, Bauer, Gaskell) 6 applications of biotechnology: 6 applications of biotechnology: 1. Using genetic testing to detect inheritable diseases 1. Useful? 2. Introducing human genes into bacteria to produce medicines or vaccines 2. Risky? 3. Crop plants 4. Should be encouraged? 4. Production of foods (higher in protein, keep longer, chancge in taste etc) 5. Genetically modified animals for laboratory research 3. Morally acceptable? ( 2, 1, 0, -1, -2) 6. Human genes into animals to produce organs for human transplants (xenotransplants) 1998: “Biotechnology in the public sphere” (Durant, Bauer, Gaskell) 6 applications of biotechnology: 1. Useful? 2. Risky? 3. Morally acceptable? 4. Should be encouraged? “Moral acceptability is the best predictor of encouragement, followed by usefulness. Surprisingly, risk has a very low predictive value” 1998: “Biotechnology in the public sphere” (Durant, Bauer, Gaskell) Logic of support “The absence of a relationship between risk and encouragement is remarkable, particularly in light of the importance attached to the issue of risk and safety in scientific debate and public policy-making. This suggest that there is a disjunction between expert reasoning (focusing on risk) and lay reasoning (focusing on moral and ethical issues)” 10 24/10/2013 1998: “Biotechnology in the public sphere” (Durant, Bauer, Gaskell) Knowledge and attitudes 1. The correlation between support and knowledge is very modest George Gaskell*, Sally Stares, Agnes Allansdottir, Nick Allum, Paula Castro, Yilmaz Esmer, Claude Fischler, Jonathan Jackson, Nicole Kronberger, Jürgen Hampel, Niels Mejlgaard, Alex Quintanilha, Andu Rammer, Gemma Revuelta, Paul Stoneman, Helge Torgersen and Wolfgang Wagner. October 2010 2. Whether a person is optimistic or pessimistic about the contribution of biotechnology to life is not correlated with knowledge 3. People with higher knowledge are more likely to express a definite opinion about biotech The new survey in 2010 covers the now 27 Member States of the European Union plus Croatia, Iceland, Norway, Switzerland and Turkey. GM food is still the Achilles’ heel of biotechnology. The wider picture is of declining support across many of the EU Member States – on average opponents outnumber supporters by three to one, and in no country is there a majority of supporters. Apesar da confiança nas instituições e nos órgãos de regulação ter aumentado, e apesar de ter aumentado também o otimismo tecnológico em geral bem como a aceitação da biotecnologia a comida OGM continua sendo rejeitada por 61% da população Alguns fatores que influenciam a percepção ou aceitação do risco 1. Confiança (ou falta de) What is driving the continued opposition to GM food? Public concerns about safety are paramount, followed by the perceived absence of benefits Alguns fatores que influenciam a percepção ou aceitação do risco 7. Comprensível e visível vs invisível/incomprensível 2. Risco imposto vs voluntário 8. Incerteza científica 3. Risco “natural” vs criado pela atividade humana 9. Novo ou familiar 4. Risco crônico vs catastrófico (avião vs carro) 10.Vitima conhecida ou famosa(vaca louca) 5. Gravidade das consequências “outcome” terrificante 11.Crianças e futura gerações 11 24/10/2013 Alguns fatores que influenciam a percepção ou aceitação do risco 12.NIMBY Mesmo risco pequeno inaceitável… 13.Risco vs benefícios (OGM: de quem é o benefício?) 14.Controle EXEMPLO : surveys nacionais MCT 2006 e 2010 Coordenadores: Prof. Ildeu Moreira (UFRJ e MCT) Profa Luisa Massarani (COC-Museu da Vida – Fiocruz) Equipe científica e análise de dados Prof. Yurij Castelfranchi (UFMG), Elaine Vilela (UFMG), Luciana Lima (Inep) 15.Moralidade, “fairness” (vaca louca) Tendências gerais no Brasil Controle e responsabilidade social Alguns aspectos da opinião dos brasileiros/as são comuns à maioria dos países emergentes: Uma opinião geral positiva sobre C&T Níveis bastante elevados de interesse declarado sobre C&T Baixos níveis de acesso à informação e participação social Quando olhamos porém opiniões específicas, encontramos peculiaridades tanto nas atitudes quanto na relação entre atitudes, nível educacional e hábitos informativos 12 24/10/2013 Access to info/knowledge habits vs attitudes Quem mais sabe, aceita mais ? Pessimistic Medium-high Both benefits and risks Low High Optimistic Medium-Low Survey Brasil – MCT – 2010: A ciência e a tecnologia mais malefícios ou benefícios para humanidade? Pessimistic vision (more risks than benefits) associated neither to consumption of information, nor to lack of information Survey Brasil – MCT – 2010: A ciência e a tecnologia mais malefícios ou benefícios para humanidade? Pessimistic vision (more risks than benefits) associated neither to consumption of information, nor to lack of information Pessimistic vision (more risks than benefits) associated neither to consumption of information, nor to lack of information Do “PUS” ao “PEST” União Européia Brasil Public Public Understanding of Engagement in Science Science & Technology Two-way dialogue, debate Engagement 13 24/10/2013 O que as crianças retratam? Impacto do objeto em si ...Open labs, atividades com jornalistas, awareness, engagement.... Pessoas, interações,emoções Alguns impactos para os pesquisadores e suas instituições Pessoas, interações,emoções Obrigado! Yurij Castelfranchi Dep. de Sociologia Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) [email protected] Efeito fator de impacto: New York Times e FI Cientistas blogueiros: carreira e novas formas do peerreview Legitimação de nova área de pesquisa (ex.: Ciência da complexidade e teoria do caos) Interação com a mídia e com jornalistas: aprender a lidar com a esfera pública (Mayana Zatz e o STF) Exemplo:crianças e ciência • Homem • Branco/ocidental • De jaleco (“Como posso desenhálo?” “Fácil: bota nele um jaleco branco!”) • De óculos (“tem que observar muito/estudar muito”) e/ou roupa “maluca” • Tem um laboratório • “Alienígena”, “maluco”... • “Muitas mãos” 14 24/10/2013 Cientista é... Cientista é... • “De cabelos malucos” (“Tem todos cabelos explodidos porque quando faz experimentos ele queima e fica assustado”) Neo Cortex apanha ratos no esgoto e transforma-los em exércitos Transformador: •“Ela tem gaiola com passarinho... Quer transformálo em algo diferente” •“Ele pega um bicho, talvez um rato... Transforma em um hamster” Cientista é... Quase um bruxo: •“Ele faz poções” •“Tem um raio mágico” •“Tem que confiar nele, porque ele é tipo mágico” Inventor: “Inventa umas rodas/óculos/pistolas...” “O cientista é mágico. Aliás, não”.... Tem uma espécie de raio na cabeça, com o qual conserta as coisas... Disegno5 Tem um amuleto para se defender Disegno6 15