DERCOL PE 100 COLOFÓNIA

Ficha de Dados de Segurança
De acordo com o Regulamento (UE) nº 1272/2008 com a redação dada pelo Regulamento
(UE) nº 453/2010, Anexo II
Emissão: 31/07/2013 | Versão: 3
DERCOL PE 100
COLOFÓNIA
Mod. S1.1.13-1
SECÇÃO 1 - IDENTIFICAÇÃO DA SUBSTÂNCIA E DA EMPRESA
1.1 Identificação do Produto: Éster de Pentaeritritol de Colofónia
Número de Registo (Reach): 01-2119486685-21-0008
Nº CAS: 8050-26-8
Nº EC: 232-479-9
1.2 Utilizações identificadas: Adesivos, tintas termoplásticas de marcação de estradas.
1.3 Identificação do Fabricante/Fornecedor:
DIAMANTINO MALHO & Cª Lda.
Rua da Cerca, 18
3100 –081 Albergaria dos Doze, Portugal
Tel : + 351 236 931 390
Fax : +351 236 931 856
Responsável pela elaboração da FDS: Departamento de Qualidade – [email protected]
1.4 Contactos de Emergência:
Centro de Informação Antivenenos (CIAV): 808 250 143
SECÇÃO 2 - IDENTIFICAÇÃO DOS PERIGOS
2.1 Classificação da substância:
Segundo o regulamento (EC) No 1272/2008:
A substância não está classificada segundo o Regulamento (EC) No 1272/2008.
Segundo a Directiva 67/548/EEC ou a Directiva 1999/45/EC:
A substância não está classificada segundo a Directiva 67/548/CEE.
2.2 Elementos do Rótulo:
Rotulagem de acordo com o Regulamento (EC) No 1272/2008: N.A.
Pictograma de Perigo: N.A.
Componentes do rótulo para a determinação de perigo: N.A.
Frases de Perigo: N.A.
2.3 Outros Perigos
As poeiras de resina podem inflamar quando em contacto com descargas electrostáticas, quando
expostas a chama ou outra qualquer fonte de ignição.
Resultados dos ensaios PBT e PvB.
PBT: Segundo o anexo XIII do Regulamento Reach, a substância não é considerada PBT
vPvB: Segundo o anexo XIII do Regulamento Reach, a substância não é considerada vPvB
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SECÇÃO 3 - COMPOSIÇÃO
/ INFORMAÇÃO SOBRE OS COMPONENTES
Mod. S1.1.13-1
Nome da Substância: Resin acids and Rosin acids, esters with pentaerithrytol (100%)
Nº CAS: 8050-26-8
Nº EC: 232-479-9
Nome IUPAC: Resin acids and Rosin acids, esters with pentaerithrytol (100%)
SECÇÃO 4 - PRIMEIROS SOCORROS
4.1 Descrição das Medidas de Primeiros Socorros
Contacto com a pele
Quando pequenos salpicos de resina aquecida caiam sobre a pele devem ser deixados intactos,
esperar que arrefeçam, e a queimadura tratada: a resina é estéril; no caso de grandes salpicos
deve recorrer-se a cuidados especiais de tratamento. A pele afectada deve ser arrefecida e
protegida. Recorrer a cuidados médicos.
Inalação
Deslocar a vítima para o ar livre. Recorrer a cuidados médicos.
Contacto com os olhos
Lavar com água abundante durante alguns minutos afastando a pálpebra de modo a que a
lavagem seja mais eficiente. Recorrer ao médico.
Ingestão
Lavar a boca com água. Fornecer água. Recorrer a cuidados médicos.
SECÇÃO 5 - MEDIDAS DE COMBATE A INCÊNDIOS
5.1 Meios de Extinção
São adequados os seguintes meios para extinção: água, CO2, espuma, ou areia.
5.2 Perigos especiais decorrentes da substância
Ter em atenção o perigo resultante da decomposição térmica da resina, visto esta poder provocar
fumos acres.
5.3 Recomendações para o pessoal de combate a incêndios
Usar equipamentos de protecção da vias respiratórias.
SECÇÃO 6 - MEDIDAS A TOMAR EM CASO DE FUGAS ACIDENTAIS
6.1 Precauções individuais, equipamento de protecção e procedimentos de emergência
Deverá ser utilizada protecção adequada nas mãos (luvas), nos olhos (óculos) e nas vias
respiratórias (máscara de poeiras) para conter a fuga.
O derramamento de resina não apresenta perigo; apenas deve evitar-se a formação de pó durante
a remoção.
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6.2 Precauções a nível ambiental
A substância não é perigosa para o meio ambiente contudo deve evitar-se o escoamento de fugas
para esgotos ou outras fontes de água nas proximidades.
6.3 Métodos e materiais de confinamento e limpeza
Pode ser utilizado equipamento de limpeza comum: pás, vassouras.
SECÇÃO 7 - MANUSEAMENTO E ARMAZENAGEM
7.1 Precauções para um Manuseamento seguro
Como medida de segurança deve usar-se máscara e óculos adequados. Deve evitar-se a
formação de pó de resina, especialmente durante as operação de adição a recipientes e
enchimento de sacos, que deve ser feita lentamente. A área de trabalho deve ser ventilada e deve
ser proibido fumar.
7.2 Condições de Armazenagem segura
A substância deve ser armazenada em condições normais e longe de fontes de ignição. Não
permitir fumar nas áreas de armazenagem.
A área de armazenagem deve ventilada e fresca. Todos os sacos devem estar fechados. Evitar a
presença de pó.
SECÇÃO 8 - CONTROLO DE EXPOSIÇÃO / PROTECÇÃO INDIVIDUAL
8.1 Parâmetros de Controlo
DNEL (Derived No-Effect Level): Trabalhadores – Exposição prolongada
Efeitos sistémicos – Dérmico: 25 mg/kg bw/d
Efeitos sistémicos – Inalação: 176.32 mg/m³
DNEL (Derived No-Effect Level): População – Exposição prolongada
Efeitos sistémicos – Dérmico: 15 mg/kg bw/d
Efeitos sistémicos – Oral: 15 mg/kg bw/d
Efeitos sistémicos – Inalação: 52.174 mg/m³
PNEC (Predicted No-Effect Concentration) aqua (água doce): 1 mg/L
PNEC (Predicted No-Effect Concentration) aqua (água salgada): 0.1 mg/L
PNEC (Predicted No-Effect Concentration) Estação de tratamento de esgotos: 2 mg/L
PNEC (Predicted No-Effect Concentration) Sedimento (água doce): 726 mg/kg sediment dw
PNEC (Predicted No-Effect Concentration) Sedimento (água salgada): 72.6 mg/kg sediment dw
PNEC (Predicted No-Effect Concentration) solo: 144.6 mg/kg soil dw
Os valores acima apresentados são baseados na avaliação química realizada no âmbito do Reach.
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8.2 Controlo de exposição:
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Não são requeridas medidas especiais. Não é necessário ter em conta parâmetros específicos de
controlo. Relativamente ao uso de equipamento de proteção, ver: pontos nºs. 2 e 7.
Deve ser observada a boa prática de higiene profissional e pessoal.
SECÇÃO 9 - PROPRIEDADES FISICO-QUIMICAS
9.1 Informações sobre propriedades físicas e químicas de base:
Aspecto:
Cor
Odor:
Limiar Olfactivo:
pH:
Ponto de Fusão:
Ponto de ebulição inicial e intervalo de ebulição:
Ponto de Inflamação:
Taxa de Evaporação:
Inflamabilidade:
Limite de Inflamabilidade/ Explosividade:
Pressão de vapor:
Densidade de Vapor:
Densidade Relativa:
Solubilidades:
Coeficiente de Partição n-Octnol/água
Temperatura de Autoignição:
Temperatura de Decomposição:
Viscosidade:
Propriedades Explosivas:
Propriedades Comburentes:
Sólido Cristalino,
Amarelo Pálido
Fraco
Sem dados disponíveis
Não aplicável
95 - 100ºC
Não disponível
> 275ºC
Sem dados disponíveis
Não inflamável
Não aplicável
< 74 Pa a 20ºC
Sem dados disponíveis
1.021 a 20ºC
0,38 mg/L em água
Log Kow (PoW) = 3.62 a 20ºC
Não aplicável
Sem dados disponíveis
Não aplicável (sólido à Temp. ambiente)
Não explosivo
Não oxidante
9.2 Outras informações:
Solúvel em hidrocarbonetos aromáticos e clorados, ésteres e cetonas.
Parcialmente solúvel em hidrocarbonetos alifáticos. Praticamente insolúvel em água.
Este produto é um derivado de gema do pinheiro. Normalmente gera pegajosidade quando
adicionada a outros materiais.
SECÇÃO 10 - ESTABILIDADE E REACTIVIDADE
10.1 Reactividade
A resina sólida, quando fria, é estável e não reactiva; o mesmo ocorre quando em solução.
10.2 Estabilidade Química
A temperaturas superiores a 280ºC, a resina inicia a sua decomposição em compostos voláteis
acres. A temperatura a que a resina se decompõe é superior à da sua aplicação.
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10.3. Possibilidade de reacções
perigosas
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Não determinado
10.4. Condições a evitar
Evitar exposição ao calor por longos períodos de tempo. Evitar formação de poeiras
10.5. Materiais incompatíveis
Não determinado
SECÇÃO 11 - INFORMAÇÃO TOXICOLÓGICA
11.1 Informação sobre efeitos toxicológicos:
a) Toxicidade aguda:
Valores de LD/LC₅₀ relevantes para a classificação:
LD₅₀ oral > 2000 mg/kg (rato) (OECD 401 - OECD 425)
LD₅₀ dérmico> 2000 mg/kg (coelho)
Estudo dérmico: método similar a OECD 402
b) Corrosão/irritação cutânea:
A substância não foi considerada irritante em testes de irritação de pele em coelhos (OECD 404).
c) Lesões oculares graves/irritação ocular :
Nos primeiros ensaios sobre irritação dos olhos (OECD 405), a substância foi considerada
minimamente irritante para os olhos dos coelhos e desta forma não preenche os requisitos para ser
classificada como irritante para os olhos.
d) Sensibilização respiratória ou cutânea:
Não há evidência de sensibilização no rato por "Local Lymph Node Assay “ ou nos 3 estudos de
cobaias, no ensaio "Guinea Pig Maximization Test” de Magnusson and Kligman.
e) Mutagenicidade/genotoxicidade:
Não é mutagénico em bactérias (Ensaio Ames).
Não é mutagénico em células de mamíferos (OECD 476 – “in vitro mammalian cell gene mutation
test”).
f) Carcinogenicidade:
Dados inexistentes
g) Toxicidade reprodutiva:
Foi levado a cabo um ensaio de reprodução /desenvolvimento de toxicidade (OECD 421) em ratos.
Não foram observados resultados positivos.
NOAEL (reprodução de toxicidade) (geração P): 20000 ppm (nominal) (macho/fêmea).
NOAEL (desenvolvimento de toxicidade) (geração F1): 20000 ppm (nominal) (macho/fêmea).
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SECÇÃO 12 -
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INFORMAÇÃO
ECOLÓGICA
Mod. S1.1.13-1
12.1 Toxicidade
a) Toxicidade Aquática:
LL₅₀ (96 h), peixe > 1000 mg/L (concentração nominal – OECD 203)
NOELr (96 h), peixe ≥ 1000 mg/L (concentração nominal – OECD 203)
EL₅₀ (48 h), daphnia > 1000 mg/L (baseado na mobilidade – concentração nominal – OECD 202)
NOELr (48 h), daphnia ≥ 1000 mg/L (baseado na mobilidade – concentração nominal – OECD 202)
EL₅₀ (72 h), algas > 1000 mg/L (baseado no crescimento – concentração nominal – OECD 201)
EL₅₀ (72 h), algas > 1000 mg/L (baseado na biomassa – concentração nominal – OECD 201)
NOELr (72 h), algas ≥ 1000 mg/L (baseado no crescimento – concentração nominal – OECD 201)
NOELr (72 h), algas ≥ 1000 mg/L (baseado na biomassa – concentração nominal – OECD 201)
b) Toxicidade para microorganismos aquaticos:
A substância não é tóxica.
12.2 Persistência e degradabilidade:
Não é rapidamente degradável.
- 0% de degradação após 28 dias (evolução CO₂ –
activada/adaptação não especificada)
- 0% de degradação após 28 dias (CO₂ evolução –
activada/adaptação não especificada)
- 47.3% de degradação após 28 dias (CO₂ evolução –
activada/adaptação não especificada)
- 13% de degradação após 28 dias (CO₂ evolução –
activada/adaptação não especificada – baixa adição: 10 mg/L)
- 4.4% de degradação após 28 dias (CO₂ evolução –
activada/adaptação não especificada – alta adição: 20 mg/L)
OECD 301B – lama doméstica
OECD 301B – lama doméstica
OECD 301B – lama doméstica
OECD 301B – lama doméstica
OECD 301B – lama doméstica
12.3 Potencial de bioacumulação
Não existe indicação para o Potencial de bioacumulação
12.4 Mobilidade no Solo
Não existe indicação para a mobilidade no solo
12.5 Resultados da avaliação PBT e mPmB
A substância não é considerada PBT nem mPmB.
SECÇÃO 13 - QUESTÕES RELATIVAS À ELIMINAÇÃO
13.1 Métodos de tratamento de Resíduos
Em caso de derrame, a substância deverá ser recolhida e acondicionada em embalagem
estanque, devendo ser contactado um operador de resíduos para lhe dar o destino correcto. O
produto não é perigoso para o meio ambiente pelo que é possível a sua deposição em aterro.
A embalagem do produto é um resíduo, sendo recomendada a sua classificação com o LER 15 01
01, ficando contudo a responsabilidade final da sua correcta classificação a cargo do produtor do
resíduo.
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SECÇÃO 14 -
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INFORMAÇÕES
RELATIVAS AO TRANSPORTE
Mod. S1.1.13-1
A substância não é perigosa em termos de transporte. Não se aplicam requisitos especiais.
Transporte terrestre – Classe ADR/RID: Não classificada como perigosa
Transporte marítimo – Classe IMDG: Não classificada como perigosa
Transporte aéreo – Classe ICAO/IATA: Não classificada como perigosa
SECÇÃO 15 - INFORMAÇÕES SOBRE REGULAMENTAÇÃO
15.1. Regulamentação/legislação específica para a substância ou mistura em matéria de
saúde, segurança e ambiente
Legislação Da União Europeia
Regulamento (CE) nº 1907/2006 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 18 de Dezembro de
2006, relativo ao registo, avaliação, autorização e restrição de substâncias químicas (REACH), que
cria a Agência Europeia das Substâncias Químicas, que altera a Directiva 1999/45/CE e revoga o
Regulamento (CEE) nº 793/93 do Conselho e o Regulamento (CE) n. o 1488/94 da Comissão, bem
como a Directiva 76/769/CEE do Conselho e as Directivas 91/155/CEE, 93/67/CEE, 93/105/CE e
2000/21/CE da Comissão.
Regulamento (CE) n. o 1272/2008 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de Dezembro de
2008 , relativo à classificação, rotulagem e embalagem de substâncias e misturas, que altera e
revoga as Directivas 67/548/CEE e 1999/45/CE, e altera o Regulamento (CE) n. o 1907/2006 (e
alterações posteriores).
Regulamento (UE) N. o 453/2010 da Comissão de 20 de Maio de 2010 que altera o Regulamento
(CE) n. o 1907/2006 do Parlamento Europeu e do Conselho relativo ao registo, avaliação,
autorização e restrição dos produtos químicos (REACH)
15.2. Avaliação da segurança química
Foi realizada uma Avaliação de Segurança Química sendo os resultados apresentados retirados
dessa mesma Avaliação.
16. OUTRAS INFORMAÇÕES
Esta ficha de dados de segurança foi elaborada de acordo com o Regulamento (EC) nº 453/2010
de 20 de Maio.
Os dados toxicológicos apresentados são baseados no relatório de segurança química REACH,
utilizado no registo do produto Dercol PE 100 junto da ECHA e representam o estado actual do
conhecimento sobre a substância.
Informações em falta para algumas propriedades não foram determinadas.
Esta ficha de dados de segurança e os dados nela apresentados apenas se aplicam ao produto
DERCOL PE 100
Data de Emissão: 31/7/2013
Substitui: Versão 1 emitida em 5/3/2013.
Motivo da alteração: Correcção da informação apresentada nos pontos 1.1 (Número de Registo
REACH) e 3 (nº CAS e EINECS).
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