fundação rádio e televisão educativa e cultural

Transcrição

fundação rádio e televisão educativa e cultural
NORMA TÉCNICA :: NT TV UFG 001
TÍTULO
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA PRODUÇÃO AUDIOVISUAL INTERNA E
ENTREGA DE MATERIAIS À TV UFG.
PÁGINA
12
EMISSÃO
16/09/2013
REVISÃO E DATA
O QUE MUDOU
MÍDIA
TV
OBSERVAÇÕES
Produtos para produção e entrega de programas para exibição na emissora de
radiodifusão TV UFG.
TV UFG – Programação
Campus Samambaia da UFG – Prédio da Faculdade de Administração, Ciências
Contábeis e Ciências Econômicas – 3º Andar, CEP: 74001-970
Goiânia – GO
1 – CONSIDERAÇÕES GERAIS
A presente NT-Norma Técnica estabelece os parâmetros para controle de qualidade
técnica e artística que devem orientar o processo de produção de conteúdos para a TV
UFG, enviados à OPEC – Operação Comercial da TV UFG, almejando eliminar
desconforte auditivo causado pela elevação injustificável do volume de áudio entre um
bloco de programa e o intervalo comercial imediatamente posterior e distúrbios visuais
na imagem.
O cumprimento dessa NT é obrigatória e faz parte da criação do padrão de qualidade
da TV UFG, até que aconteça a migração digital em andamento.
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2 – REFERÊNCIAS TÉCNICAS DA TV UFG PARA A BOA QUALIDADE DE IMAGEM
O sinal padrão de televisão usado internamente pela TV UFG é o NTSC – SMPTE
(Society of Motion Picture and Television Engineers), 525/60, no formato geométrico
de 4:3.
A TV UFG considera como produto de boa qualidade aqueles que, na sua versão final,
apresentem conteúdos audiovisuais compatíveis com as imagens dos seus locais
originais de gravação.
Os que mantiverem a definição das imagens na qualidade do padrão NTSC, com
iluminação e exposição das câmeras tecnicamente corretas (diafragma), salvo
intervenções artísticas, as quais serão comentadas no decorrer desta NT.
Os que não tenham causado às imagens, distúrbios visuais além dos inerentes às
limitações técnicas do padrão NTSC.
Os que forem fieis na reprodução dos tons da pele humana, vegetação e ao que for
relativo à natureza.
3 – REFERÊNCIAS TÉCNICAS DA TV UFG PARA BOA QUALIDADE DE SOM
Apenas respeitar os níveis de entrada e saída de áudio de cada equipamento,
monitorando-os por instrumentos de medição é pouco diante da subjetividade e
complexidade dos sons destinados aos variados gêneros de programas de uma rede
de televisão.
A boa qualidade do áudio reside na perfeita percepção do som pelo telespectador, ou
seja, um som equalizado e mixado de forma que cada fonte esteja em seu nível
adequado. Exemplo: algumas situações que podem ocorrer numa transmissão
analógica de um jogo de futebol, com a arquibancada lotada:
a. O som ambiente do estádio está tão elevado que dificulta o entendimento da
narração e comentários do jogo. Os sons das arquibancadas transferem o clima
de um jogo emocionante e disputado, mas o telespectador tem dificuldade de
ouvir a narração.
b. O som ambiente está muito baixo e a narração pode ser ouvida nitidamente. O
telespectador entenderá tudo que está sendo narrado e comentado, mas não
conseguirá captar o clima de emoção do estádio.
c. O som ambiente e a narração estão perfeitamente nivelados e o telespectador
consegue sentir o clima do estádio e entende a narração e os comentários.
Para atingir a qualidade do item C, o profissional de áudio, além de garantir os níveis
técnicos a serem delineados posteriormente, deve usar sua sensibilidade para
monitorar as saídas de forma a assegurar a qualidade da emoção da transmissão, sem
dispensar o uso de ferramentas de referência como um VU Meter ou Peak Meter.
Acreditar que a qualidade sonora depende apenas de manter os níveis de áudio em
Zero VU é como dirigir um automóvel olhando para o velocímetro.
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4 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS NÍVEIS DE VÍDEO PARA CANAIS SD
É imprescindível observar as seguintes especificações de qualidade de vídeo:
a. Definição das imagens na qualidade do padrão NTSC/4:3, com iluminação e
exposição das câmeras (diafragma) corretas, salvo intervenções artísticas.
b. Manutenção dos corretos níveis de vídeo, como mostra a figura 4.1 de um color
bar SMPTE a 75%.
WHITE CUP
100 IRE (714mV)
Excursão máxima permitida
VÍDEO NORMAL
100 IRE
PEDESTAL 7,5 IRE (54 mV)
COLOR BURST
40 IRE
PRETO 0,0 IRE
SYNC 40 IRE (286 mV)
Figura 4-1 – Forma de onda – Color Bars, SMPTE 75%.
Nota 1 :: O Institute of Radio Engineers arbitrou a unidade IRE para descrever
a amplitude de um sinal de vídeo, onde o branco puro (White Cup) é definido
como 100 IRE correspondendo a 0,714V. O nível de preto foi estabelecido em
zero IRE, com uma voltagem de 0,286V. Como o valor pico-a-pico do vídeo é
de 1,00V e a escala de medição tem 140 unidades, uma IRE equivale a
1/140=0,00714V ou 7,14mV (milivolts).
c. Manutenção da saturação e fase de cores corretas em todas as cenas,
conforme sinal de teste color bars SMPTE, 75%, gravados no início das mídias
conforme as figuras 4-2, 4-3 e 4-4.
Figura 4-2 – Color Bars SMPTE – 75%.
Figura 4-3 – Representação das barras.
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Figura 4-4 – Color bars no vectorscope.
4.1 – DISTÚBIOS VISUAIS
Deverão ser evitados distúrbios visuais que podem se superpuser às imagens no
processamento e transporte dos conteúdos, tais como:
a. Excesso de ruídos de luminância, crominância e de quantização;
b. Presença de erros de processamento e manipulação como: streaking, miss
clamping, smear, ringing, echoes, overshoots, moiré, crosstalk, hum,
transientes de AC ou qualquer outro defeito que se sobreponha às imagens;
c. Não deverá ocorrer nenhum contorno e/ou artefato visual causado por
conversões ou compressão D-A (Digital/Analógico) / A-D (Analógico/Digital);
d. Não deverá ocorrer variações nos níveis de luminância e de crominância ou a
percepção de deslocamentos de sincronismo (timing shifts) na entrada ou na
saída de efeitos especiais ou black/fade e/ou color bars no início ou ao final.
e. Os sinais de áudio e vídeo gravados em mídias físicas deverão ser
acompanhados de código de tempo SMPTE (time code drop frame), com
sequência zerada, como disposto no item 6 desta NT;
f.
Não poderão ocorrer atrasos (delay) de áudio ou vídeo que resultem erros de
sincronismo labial (lip-sync);
g. As imagens devem observar os limites de segurança na tela, da seguinte
forma:
Na relação de aspecto 4:3, as zonas de segurança empregadas e
recomendadas são de 10% para gráficos e de 5% para a ação. Isso significa
que deverá haver em ambos os lados, 10% da imagem para os gráficos e de
5% para as imagens de ação. Isso garante que a maioria dos telespectadores
possam ver todas as informações importantes transmitidas, vide figura 4-5.
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Figura 4-5 – Pixel Aspect Ratio – Zonas de Segurança empregadas e recomendadas.
h. Efeitos artísticos de captação de imagens como inclinação sistemática de
câmeras, closes excessivos, perda de foco proposital e/ou zoom frequentes,
distorções geométricas, entre outros, deverão ser previamente analisados pela
produção da TV UFG;
i.
Efeitos artísticos como desbalanceamento da matriz de cor, redução dinâmica
de contraste, solarização, entre outros, deverão ser previamente analisados
pela produção da TV UFG.
5 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS NÍVEIS DE ÁUDIO
As produções audiovisuais SD deverão ser entregues com áudio estéreo.
As produções audiovisuais HD deverão ser entregues com áudio estéreo ou Surround
5.1 (formato PCM).
Os níveis de referência do áudio analógico são especificados na figura 5-1.
Zero VU :: + 4 dBm
Picos máximos :: + 3 dBm
Sinal de teste :: 1 kHz a zero VU
Figura 5-1 – nível de referência e picos máximo.
Os níveis de referência do áudio digital são especificados nas figuras 5-2, 5-3 e 5-4.
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Figura 5-2 – Referência de áudio
digital = - 20 dBFS.
Figura 5-3 – Sinal de áudio digital
com
a
excursão
de
picos
permitida = - 10 dBFS.
Figura 5-4 – Sinal de áudio
digital com a excursão de picos
de áudio saturados = 0 dBFS.
Os níveis de referência do áudio digital visualizados no display LCD da câmera Sony
HDV HVR-Z5 está especificado na figura 5-5.
Figura 5-5 – Referência de áudio digital = - 20 dBFS.
O nível de referência para 0VU deverá ser de -20 dBFS (Full Scale).
Programas SD ou HD em mono ou estéreo deverão seguir a alocação de canais
exposta abaixo:
2 Channel:
Channel 1
Mono/Estéreo Esq.
Channel 2
Mono/Estéreo Dir.
4 Channel:
Channel 1
Mono/Estéreo
Esq.
Channel 2
Mono/Estéreo Dir.
Channel 3
Mono/Estéreo Esq.
Channel 4
Mono/Estéreo Dir.
Serão Aceitos formatos de 5.1 canais para uso exclusivo nos canais com este recurso
de distribuição. Neste caso, deverá ser fornecida a versão surround e estéreo no
formato PCM linear com taxa de amostragem de 48 kHz (ITU-R BS.646), “palavra
digital” de 16 ou 24 bits e com o metadado gravado na linha 12.
Abaixo é apresentada a alocação canais PCM:
Canal
Descrição
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1
2
3
4
5
6
7
8
=
=
=
=
=
=
=
=
Lt; Lo ou Mono
Rt; Lo ou Mono
L
R
C
LFE
Ls
Rs
Estéreo Total Esquerdo (Lt); Estéreo Esquerdo (Lo) ou Mono
Estéreo Total Direito (Rt); Estéreo Direito (Ro) ou Mono
Canal Esquerdo
Canal Direito
Canal Central
Efeitos de baixa frequência
Canal Esquerdo Traseiro
Canal Direito Traseiro
Não deve ser observadas diferenças em relação à sincronização de áudio e vídeo.
As excursões de picos de áudio devem ser limitadas à -10 dBFS, de forma a não
ultrapassarem os padrões de dinâmica adotada pela recomendação ITU-R BS1770
e/ou EBU R 128-2011.
No caso de conteúdos originados em mono o mesmo sinal deverá ser replicado da
seguinte forma:
*Channel 1 – Mono *Channel 3 – Blank
*Channel 2 – Mono *Channel 4 – Blank
É imperativo que o áudio estereofônico possa ser convertido para monofônico com as
fases e polaridades compatíveis (totalmente compatível com a exibição em mono).
Nota 2 :: Os canais estereofônicos (esquerdo e direito) quanto somados para
produzir sinais monofônicos não deverão apresentar mudanças de nível ou de
qualidade do áudio.
As produções de áudio em multicanal deverão ser registradas em formato compatível
com o sistema Pro Tools (OMF2 ou AiFF), referenciadas em SMPTE time code drop
frame, cujas cópias dos arquivos deverão ser fornecidas em CDs ou DVDs à TV UFG.
As cópias backup dos arquivos mixados deverão ser fornecidos em formato compatível
com o sistema Pro Tools (OMF2 ou AiFF), em estéreo 48 kHz/16 bits e multicanal 48
kHz/24 bits.
O padrão para o áudio digital estéreo atualmente adotado pela TV UFG é definido
como: Sample Rate de 48 kHz e 16 bits, DOLBY off.
Os conteúdos de áudio dos programas deverão ser produzidos nos padrões e normas
técnicas atuais, sem ruídos, estático, click’s, saturação, distorção, zumbidos, contínuos
ou intermitentes.
A mixagem final dos diálogos e as trilhas de músicas e efeitos (M&F) devem estar com
as fases compatíveis, sincronizadas e combinadas para evitar dificuldades de edição
entre si.
5.1 – RESUMO DA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE ÁUDIO
Padrão: Áudio estereofônico (Channel 1: esquerdo e Channel 2: direito) em
processamento analógico ou digital.
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Nível de referência analógico: Zero VU = + 4 dBm a 600 Ohms
Nível analógico máximo: + 3 dBm
Nível de referência digital: - 20 dBFS (Full Scale)
Nível digital máximo: - 10 dBFS
Taxa de amostragem estéreo: 48000 Hz / 16 Bits
Taxa de amostragem multicanal: 48000 Hz / 24 Bits
Banda Internacional (M&E): Canais 3 e 4
Compatibilidade Pro Tools: OMF2 ou AiFF
SAP: Canais 3 e 4
DOLBY: Off
Conexões e impedância: Balanceada / 600 Ohms
Os níveis de referência de áudio digital deverão ser ajustados com medidores
Loudness em conformidade com a recomendação ITU-R BS1770 ou EBU R 128-2011.
A intensidade subjetiva de áudio, Loudness Médio (Programme Loudness), deve ser
ajustado ao centro em -23 LKFS, com tolerância de ±2 dB, medidos conforme norma
ITU-R BS1770.
A Faixa de Loudness (Loudness Range – LRA) do canal principal não deve ultrapassar
o valor de 15 LU.
O pico real máximo (True Peak Max) deve ser limitado a, no máximo, -3 dBTP.
O nível de tom de áudio de 1kHz do COLORBARS que antecede a claquete deve ser de
-20dBFS (0 VU) nos 4 canais de áudio.
Existem vários medidores disponíveis no mercado, tanto por hardware quanto por
software, no formato de plug-ins para os principais softwares de edição. Em princípio,
qualquer medidor que se adeque à recomendação EBU R 128 -2011 pode ser utilizado.
Seguem alguns exemplos:
- TC Electronic LM6 (plug-in para Final Cut Pro, ProTools e outros softwares de edição,
até 5.1) ou LM2 (apenas estéreo);
- Dolby Media Meter (software stand-alone);
- RTW TM3 (hardware, até 5.1, entrada analógica ou digital), TM7 (hardware, até 16
canais, entrada analógica ou digital), TM9 (hardware, até 16 canais, entrada
analógica, digital ou SDI);
- Dolby LM100 (hardware, apenas estéreo – multicanal apenas se utilizando codecs
Dolby, entrada analógica ou digital);
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- R128GAIN (software open source).
6 – ESPECIFICAÇÕES DOS FORMATOS DE ARQUIVOS
A TV UFG especifica o DVCAM como o formato para entrega de fitas das produtoras e
da sua produção própria. Os conteúdos serão exibidos por reprodutores SONY DVCAM
ou outros, como especificado no item 4-1.
6.1 – ESPECIFICAÇÕES PARA ARQUIVOS DE VÍDEO SD (STANDARD DEFINITION)
- Quicktime IMX50 (MOV):
Especificações do vídeo:
Encapsulamento: MOV (Quicktime, MP4)
Extensão do arquivo: .mov
Codec de compressão: IMX50 NTSC
Resolução: 720x480
Formato de tela: 4x3
Frame rate: 29.97fps (NTSC drop frame)
Bit rate (“data rate”) do vídeo: 50Mb/s constante (CBR)
Especificações do áudio:
Compressão: PCM
Bit depth: 16bit (Taxa de Amostragem Estéreo) ou 24bit (Taxa de
amostragem multicanal)
Sample rate: 48000Hz
Canais: Possíveis configurações:
2 canais (1=esquerdo ou mono, 2=direito ou mono) ou
4 canais (1=esquerdo/mono, 2=direito/mono, 3=esquerdo/mono,
4=direito/mono)
Nível:
- O nível de referência para 0VU deverá ser de -20dBFS (full scale);
- O pico do áudio não deve ultrapassar -10dBFS, conforme a
recomendação ITU BS.1770 (true peak).
6.2 - ESPECIFICAÇÕES PARA ARQUIVOS DE VÍDEO HD (HIGH DEFINITION)
- Quicktime XDCAM HD-422 (MOV)
Especificações do vídeo:
Encapsulamento: MOV (Quicktime, MP4)
Extensão do arquivo: .mov
Codec de compressão: XDCAM HD-422 50Mb/s Long GoP
Resolução: 1920x1080i (interlaced/entrelaçado)
Formato de tela: 16x9
Frame rate: 29.97fps (NTSC drop frame)
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Bit rate (“data rate”) do vídeo: 50Mb/s constante (CBR)
Colorimetragem: 4:2:2
Especificações para áudio estéreo ou mono (2.0):
Compressão: PCM
Bit Depth: 24bit
Sample Rate: 48000Hz
Canais: 4 canais (1=esquerdo/mono, 2=direito/mono, 3=esquerdo/mono,
4=direito/mono)
Nível:
- O nível de referência para 0VU deverá ser de -20dBFS (full scale);
- O pico do áudio não deve ultrapassar -10dBFS, conforme a
recomendação ITU BS.1770 (true peak).
Especificações para áudio surround sound composto (2.0 5.1):
Compressão: PCM
Bit depth: 24bit
Sample rate: 48000Hz
Canais: 8 canais, com a seguinte configuração:
Os canais 1 e 2 devem conter a versão estéreo ou mono.
1 = Estéreo Total Esquerdo (Lt); Estéreo Esquerdo (Lo) ou Mono
2 = Estéreo Total Direito (Rt); Estéreo Direito (Ro) ou Mono
Os canais 6 à 8 devem conter a versão surround sound (5.1).
3 = Esquerdo (L)
4 = Direito (R)
5 = Central (C)
6 = Efeitos de baixa freqüência (LFE)
7 = Esquerdo, traseiro (Ls)
8 = Direito, traseiro (Rs)
7 – PROTOCOLO DE ENTREGA DE CONTEÚDOS
Os conteúdos entregues em mídia física à TV UFG deverão atender aos seguintes
requisitos:
a. Duas cópias do conteúdo gravadas em fitas virgens (novas), no formato DVCAM,
obedecendo às especificações deste documento;
b. Todas as fitas devem conter o código SMPTE time code, configurado para DropFrame (sem descontinuidades), mantendo compatibilidade do tempo da fita com o
tempo real;
c. As cópias backup dos arquivos mixados em formato compatível com o Pro Tools,
mencionadas no item 5 – Especificações Técnicas dos Níveis de Áudio, em estéreo ou
multicanal, deverão ser fornecidas em CDs ou DVDs devidamente identificados com os
produtos gravados em fitas DVCAM.
d. As fitas devem ser acompanhadas por fichas técnicas, registrando a duração dos
produtos, o número e duração dos blocos separados por 10’’ de black frame e
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qualquer outro detalhe relevante para a exibição na TV UFG com a seguinte
disposição:
7.1 - DISPOSIÇÃO DOS CONTEÚDOS DO ARQUIVO EM DISCO
----- INÍCIO -----------------------------------------------------------------------------SEGMENTO
DURAÇÃO
TIME CODE IN
TIME CODE OUT
COLOR BAR SMPTE, com tom de
áudio de 1kHz a zero VU
60”
00:58:33:00
00:59:32:29
BLACK FRAME
15”
00:59:33:00
00:59:47:29
CLAQUETE
10”
00:59:48:00
00:59:57:29
BLACK FRAME
2”
00:59:58:00
00:59:59:29
ABERTURA
60”
01:00:00:00
00:59:59:29
BLOCOS espaçados com 10” de BLACK
----- FINAL ----------------------------------------------------------------------------SEGMENTO
DURAÇÃO
ENCERRAMENTO E CRÉDITOS
30”
BLACK FRAME
15”
COLOR BAR SMPTE, com tom de áudio de 1kHz a zero VU
60”
A adesão de emissoras, anunciantes, agências de publicidade e produtoras de
produções
audiovisuais
aos
parâmetros
acima
elucidados,
resultará
no
estabelecimento do padrão de qualidade da TV UFG, resultando benefícios a todos.
8 – GLOSÁRIO
Canal de áudio principal :: canal estéreo ou, quando a programação não for estéreo,
canal mono.
dBm :: Decibéis em miliwatts.
dBFS :: Decibéis em escala completa (Full scale).
Faixa de Loudness :: faixa na qual varia a intensidade subjetiva de áudio ao longo de
um período de medição.
Intensidade subjetiva de áudio (Loudness) :: percepção da intensidade do som ou dos
sinais de áudio quando estes são reproduzidos acusticamente, tratando-se de uma
função complexa, que pode ser medida objetivamente por meio de algoritmos
definidos na Recomendação ITU-R BS.1770-2 e na Recomendação EBU R-128- 2011;
IRE :: Institute Of Radio Engineers.
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Intensidade média subjetiva de áudio (Loudness médio) :: média da intensidade
subjetiva de áudio medida em um intervalo de tempo.
Intervalo comercial :: período compreendido entre blocos de um mesmo programa ou
entre blocos de programas diferentes.
LKFS :: unidade de medida absoluta da intensidade subjetiva de áudio, relativa ao
fundo de escala digital, resultante dos algoritmos de medição especificados na
Recomendação ITU-R BS.1770-2.
LU :: Unidade de medida relativa da intensidade subjetiva de áudio, de acordo com
algoritmos definidos na Recomendação EBU R-128-2011.
Lip-sync :: Sincronismo entre movimentos labiais e os sons emitidos.
NTSC :: National Television Standards Committee.
M&E :: Música e efeitos sonoros.
PCM ::
Modulação de Pulso Codificado (Pulse Code Modulation)
Pro Tools :: O software de gravação e edição de áudio da empresa AVID.
Programa :: produção audiovisual, visual ou aural que pode conter nenhum, um ou
mais canais de áudio.
Programação :: sequência de programas veiculados de maneira contínua;
Sinal de áudio :: representação eletrônica analógica ou digital do som.
SMPTE :: Society Of Motion Pictures and Television Engineers.
SMPTE Time Code :: Código numérico de tempo gravado com o vídeo que registra o
número de frames da duração dos conteúdos, no formato HH:MM:SS:FF, em duas
opções:
Non drop frame :: Registro integral do número de frames de um segmento de vídeo.
Nesse caso o código de tempo difere do tempo real;
Drop frame :: Registro do número de quadros de um segmento de vídeo descartando
frames de forma que o tempo de gravação seja real.
POSTERIORMENTE, SERÃO ADICIONADO MAIS TERMOS AO GLOSÁRIO
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