EDA informa - Rui Goulart

Transcrição

EDA informa - Rui Goulart
nº 131/
2009
NOVEMBRO/DEZEMBRO
EDA informa
nº 131 / novembro dezembro
04
Conselho de Administração
EDA
05
Fomos visitar
Unidade de Negócios e Ensaios - Norma Açores
10
Sessão
Telecontagem e terminais inteligentes
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e trabalho
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os.
onde nos inserim
BOAS FESTAS!
Encontro Técnico
Interacção entre Avifauna e Linhas Eléctricas
16
Os nossos clientes
ANA - Aeroportos de Portugal, S.A.
18
Direcção Comercial
Actividade base e novas iniciativas
22
Quem é Quem
Sérgio Rodrigues
26
Formações
EDA
30
Equipa de Golfe
Grupo EDA
34
Aniversários
Janeiro e Fevereiro
FICHA TÉCNICA PUBLICAÇÃO BIMESTRAL DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
Directora Isabel Barata Coordenadora Editorial Cláudia Fontes Edição e Design Novabase (Rui Goulart)
Colaboradores Ana Paula Pereira; António Melo; Dina Morgado; Emanuel Fernandes; Maria do Carmo
Borrego; Paulo Bermonte; Rui Antunes; Teodomiro Silveira; Virgílio Guerra; Zélia Andrade Propriedade
Electricidade dos Açores, S.A. Impressão Nova Gráfica Tiragem 1500
2
Natal de 2009
ROBERTO AMARAL
PCA EDA
Época de Natal, época de Paz, de Amor, de Alegria,
de Celebração; de celebração do espírito de Família,
de sentimentos de Amizade, de Fraternidade, de
Solidariedade.
Época, também, de balanço e de reflexão; de
balanço de toda a actividade desenvolvida ao longo
do ano e de reflexão sobre o que correu menos
bem e do que podemos ainda corrigir e aperfeiçoar
nas nossas condutas e procedimentos futuros.
O ano que agora está prestes a acabar foi, de certa
forma, diferente dos anteriores porque foi vivido
num ambiente de crise económica e financeira
a nível internacional. Crise esta que, sendo das
maiores das últimas décadas não teve, contudo, os
efeitos devastadores que, inicialmente, se temiam.
Nós, felizmente, que aqui nos Açores e muito em especial
no seio do nosso Grupo EDA, conseguimos viver este
ano sem perturbações de maior e esperamos chegar ao
seu final com os planos de investimento das diferentes
empresas executados na sua generalidade, com os seus
orçamentos de exploração cumpridos e com resultados
finais de exercício positivos e da mesma ordem de
grandeza dos de anos anteriores, se não mesmo
ligeiramente melhores em algumas das empresas.
Em jeito de “balanço”, e apenas numa palavra, podemos
dizer que cumprimos. Creio que, todos nós, trabalhadores,
quadros dirigentes, administradores das várias empresas
do grupo, cumprimos com o objectivo de termos
assegurado uma boa prestação do serviço público de
que fomos incumbidos e de ter contribuído para uma
maior afirmação de todo o grupo EDA como um grupo
empresarial de excelência e de referência na nossa Região
e no nosso País. Penso, pois, que todos nós temos razões
suficientes para estarmos tranquilos.
Como “reflexão”, exercício igualmente adequado à época
que atravessamos, estou também consciente de que cada
um de nós, isoladamente, e todos em conjunto poderemos,
sem muito esforço adicional, fazer ainda mais e melhor.
Talvez se procurássemos colaborar um pouco mais uns
aos outros conseguíssemos ser mais eficientes no trabalho
do dia-a-dia; talvez comunicando mais, partilhando a nossa
experiência, os nossos sucessos e as nossas dificuldades,
conseguíssemos fazer ainda melhor; talvez tivéssemos,
assim, mais êxitos nos objectivos prosseguidos e uma
maior satisfação no trabalho desenvolvido.
É este balanço e este exercício individual de reflexão
que vos convido a todos a fazer nesta quadra festiva
de Natal. Um bom ambiente de trabalho repercute-se,
naturalmente, no ambiente familiar e na sociedade onde
nos inserimos.
B OA S F E S TA S !
nº 131 / novembro dezembro
Conselho de
Administração da EDA
Eng.º José Escada da Costa
substituiu
Eng. º António Flores Vasquez
O Conselho de Administração, na sequência da renúncia
apresentada pelo Sr. Eng. António Flores Vasquez, procedeu, na
reunião efectuada no passado mês de Outubro, à cooptação
do senhor Eng. José Alves Escada da Costa para o cargo
de administrador Não Executivo, conforme indigitação da
EDP – Gestão da Produção de Energia, S.A.. Esta decisão foi
ratificada em Assembleia Geral, que foi convocada para 17 de
Dezembro de 2009.
Recorde-se que em Maio de 2009 ocorrera a eleição,
também para Administrador não Executivo, do senhor Eng.
Luís Martins Mota.
O Sr. Eng. Escada da Costa nasceu a 10 de Abril de 1954 e é
Licenciado em Engenharia Mecânica, pelo Instituto Superior
Técnico, tendo complementado a sua formação com os cursos
de pós-graduação em Economia Europeia, pela Universidade
Católica Portuguesa, e de mestrado em Politica, Economia
e Planeamento Energético pelos ISEG/IST. Tem 27 anos de
experiência profissional no sector energético. Actualmente é
Assessor do Conselho de Administração da EDP Produção, S.A.
Em 2007/2008 foi, em representação da EDP, S.A., Vogal
Executivo do Conselho de Administração da Valorsul, S.A. Por
designação da Valorsul foi Vice-Presidente do Conselho da
Administração da APVGN (Associação Portuguesa do Veículo
a Gás Natural), representante na APE (Associação Portuguesa
de Energia) e na APREN (Associação Portuguesa de Energias
Renováveis).
da EDP Produção, e vogal executivo em sete Conselhos
de Administração de Empresas Participadas do Grupo
EDP (Turbogás, LBC Tanquipor, Soporgen, Energin, Enerfin,
Carriço Cogeração e Centro de Biomassa para a Energia).
Foi Membro do Conselho Director da COGEN Portugal.
De Janeiro de 2001 a Junho de 2004 foi Vogal Executivo do
Conselho de Administração da REN - Rede Eléctrica Nacional,
S.A.
Foi fundador e, entre 2001 e 2004, primeiro Presidente da
ASAE - Associacián de Agentes Externos dei Sistema Eléctrico
EspahoI, com sede em Madrid.
De 1996 a 2001 foi Conselheiro Técnico Principal, na
Representação Permanente de Portugal junto da União
Europeia, em Bruxelas, tendo sob sua responsabilidade
os processos negociais relativos a energia no âmbito do
Conselho Europeu. Presidiu a vários Grupos de Trabalhos no
âmbito da Presidência Portuguesa de 2000.
Em 1995/96 foi Adjunto do Secretário de Estado da Indústria
e Energia.
De 1982 a 1995, como quadro superior da EDP, desempenhou
várias funções, sucessivamente, nas áreas de Construção
de Centrais Térmicas, Aprovisionamentos e Compra de
Combustíveis. De 1979 a 1982 foi Assistente de Investigação
no Laboratório Nacional de Engenharia e Tecnologia Industrial.
Em 2006, no Grupo EDP, desempenhou funções como Director
do Gabinete do Conselho Geral e de Supervisão. No período
2004 / 2006 foi Adjunto do Conselho de Administração
EMANUEL FERNANDES
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Fomos Visitar…
Unidade de Negócios e Ensaios da Norma Açores
O FOMOS VISITAR levou-nos desta vez a conhecer a
actividade da Unidade de Negócios e Ensaios, da NORMA
AÇORES.
Esta unidade dedica-se essencialmente à prestação de serviços
nas áreas de Metrologia, Calibração e Ensaios, incluindo
actividades como Inspecções Regulamentares, Ensaios não
Destrutivos e Metrologia.
Para conhecer melhor o funcionamento desta estrutura, que
conta com cerca de dois anos de existência, falámos com o
Dr. Pedro Santos, responsável pelo Departamento de Estudos
e Consultoria, onde esta unidade se insere, bem como com o
Paulo Loura, a Eng.ª Sara Almeida e a Dra. Telma Silva. A Eng.ª
Angelique Panagiotou, embora sendo também colaboradora
desta área, não pode estar presente por se encontrar a
realizar trabalho no “campo”.
A unidade de negócios e ensaios desenvolve essencialmente
actividades em parceria com o Instituto de Soldadura e
Qualidade (ISQ), o BUREAU VERITAS e a CONTROLVET.
A parceria com o ISQ é actualmente a que se revela mais
abrangente em termos de actividade, desenvolvendo-se na
área da indústria, mas não só. As Inspecções Regulamentares,
que visam a conformidade dos equipamentos e instalações com
a legislação em vigor, incluem a inspecção de equipamentos
sob pressão em operação, a verificação de projectos de redes
de gás, a aprovação de projectos e vistorias de veículos de
transportes de mercadorias perigosas, a inspecção periódica a
postos de combustível e a de reservatórios de armazenagem
de combustível, entre outros. A nível dos Ensaios Não
Destrutivos, a parceria com o ISQ recorre ao uso de vários
métodos, nomeadamente controlo por ultra-sons, medição
de espessuras, partículas magnéticas, radiografias e correntes
parasitas visando aspectos como a medição de espessuras em
fundos de tanques, de espessura de pinturas, a detecção de
fugas de gás, bem como ensaios hidráulicos e pneumáticos. A
Metrologia tem como principais objectivos o conhecimento
do grau de erro ou incerteza dos equipamentos de medição
utilizados pelas empresas e a influência que estes podem ter
na qualidade dos seus serviços ou produtos. Serve ainda o
propósito de responder a disposições legais, associados
normalmente a transferências de bens, em que o público
consumidor é parte importante.
Entre os clientes destes serviços, encontram-se outras
empresas do grupo, como a EDA e a SOGEO, ao nível das
centrais (verificação de tubagens na substituição de grupos,
entre outros aspectos) e parques de combustíveis (calibração
de tanques verticais e horizontais, contadores de grande
caudal e inspecção de novas construções). Na SOGEO, têm
vindo a acompanhar a abertura de novos poços e a vistoriar
toda a parte dos equipamentos sob pressão. Nas centrais,
efectuam ainda medições em contínuo semestrais, de acordo
com os parâmetros definidos pela lei, devido a questões
ambientais.
Em termos de outras potencialidades de exploração desta
parceria, estão ainda a investir nas medições de ruído, tendo
já efectuado trabalhos de medição de ruído ambiental para
empresas, como nos explicou o técnico Paulo Loura “temos
também a acústica do ruído, que agora vai começar a ser
solicitada pelas Câmaras Municipais. Os edifícios terão que
possuir um relatório da acústica do edifício”.
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nº 131 / novembro dezembro
Fomos Visitar…
Em termos ambientais, estão também “a assegurar o
acompanhamento de intervenções que possuem impacto em
termos das águas superficiais, como é o caso da exploração
das vias de comunicação e a sua repercussão em termos dos
efluentes, pelo facto destas estruturas serem construídas num
determinado local.”
Na opinião do Dr. Pedro Santos “a área de actuação do ISQ
é muito abrangente. O objectivo da NORMA é aproveitar esta
parceria para alargar o Know-how dos seus recursos humanos.
A existência de resposta por parte de uma empresa local como
a nossa, nestas matérias, facilita a vida às empresas locais, que
se vêem confrontadas com exigências legais às quais, fruto da
existência local destes serviços, podem dar resposta de uma
forma mais rápida e não tão onerosa. A inexistência desta
oferta, implicaria recorrer a fornecedores exteriores, com todas
as despesas associadas à deslocação de técnicos acreditados.
O tempo de resposta também é importante, uma vez que os
nossos técnicos se encontram nos Açores, especialmente quando
se verificam situações de maior urgência.
O objectivo é que esta sinergia satisfaça todas as partes, não
apenas o ISQ e a NORMA, mas também, e especialmente, o
cliente. Por outro lado, esta parceria é uma mais-valia para o
grupo EDA, uma vez que corresponde a recursos e conhecimento
que o grupo incorpora.
Em termos das parcerias, será ainda de referir que a efectuada
com o Bureau Veritas se traduz nas acções de metrologia, e que a
realizada com a CONTROLVET, que é relativamente recente, se
relaciona com tudo o que é segurança alimentar.
Esta empresa começou com galinhas, uma vez que o dono, que é
veterinário trabalhava num aviário, tendo depois saído e constituído
esta empresa, que dispõe de conhecimentos e laboratórios que
não estão disponíveis na Região. A CONTROLVET precisava de
um parceiro regional, e foi assim que a NORMA aproveitou esta
oportunidade de representação em termos de auditoria alimentar
e recolha de amostras. A Eng.ª Angelique é a técnica responsável
por grande parte deste trabalho, assegurando as auditorias e
as zaragatoas. Os nossos potenciais clientes são essencialmente
as empresas de distribuição alimentar, as produções agrícolas e
os restaurantes. Actualmente, os clientes da CONTROLVET são
as maiores empresas nacionais do ramo alimentar (IBERSOL,
Jerónimo Martins, Auchan, INSCO/Modelo/Continente, etc.). A
CONTROLVET conseguiu inclusivamente ganhar a rede IBERSOL
de Espanha, que inclui a Pizza Hut, Pasta Caffé, Casa das Sandes
e o Burger King entre outros.”
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EDA informa
Unidade de Negócios e Ensaios da Norma Açores
Quisemos ainda saber se as preocupações com a segurança
alimentar pela parte deste sector de actividade estão apenas
centradas nas questões decorrentes da obrigatoriedade legal,
ou se as extravasam em termos de ambição. O responsável
pela Unidade de Novos Negócios, esclareceu-nos mais uma
vez: “algumas empresas vão para além disso, como acontece
por exemplo com a Mac Donald’s ou com a IBERSOL, porque
querem ter uma imagem de qualidade. Neste último grupo, as
lojas são avaliadas por auditores. Se a loja tiver uma nota inferior
ao estabelecido, é penalizada, nomeadamente o gestor da loja e
os seus colaboradores, em termos de prémios e outros benefícios.
Na Mac Donald’s, existe uma outra exigência, que é o facto
dos auditores da área do controlo da qualidade terem primeiro
que trabalhar durante cerca de 15 dias num dos restaurantes.”
O Paulo Loura acrescenta ainda: “o Engenheiro Paiva, que
é dirigente de Control Auto, foi tirar o curso de Inspector de
Automóveis. Para mandar é preciso saber fazer…”
Quisemos ainda saber como se perspectiva a Unidade de
Negócios e Ensaios no âmbito da Norma, em relação ao
que obtivemos a seguinte reacção do Dr. Pedro Santos: “na
minha opinião, é a unidade que terá maiores probabilidades
de sucesso no futuro, em termos de crescimento, atendendo a
todas as parcerias estratégicas que estabelecemos e ao facto
das exigências legais nestas áreas de actuação serem cada
vez maiores. A nossa postura tem sido a de nos posicionarmos
no mercado de forma a dar resposta a essas solicitações, e
também de tentar sensibilizar as empresas para estas novas
necessidades, algumas das quais são muito recentes. Enquanto
as outras áreas de actividade da NORMA correspondem a
áreas core tradicionais, cujo volume de trabalho não deverá ter
grandes oscilações, esta é uma área com grande potencial de
crescimento.”
Depois de uma conversa agradável e extensa, onde todos
confessaram que trabalhar nesta unidade é uma diversão
constante, o que atesta a motivação e entusiasmo por
aquilo que fazem, resta-nos agradecer a colaboração dos
entrevistados; do Paulo Loura, que no meio das suas constantes
deslocações inter-ilhas se prontificou para esclarecer os
aspectos mais técnicos desta entrevista, das Eng.ª Sara e Dra.
Telma, responsáveis pela sistematização e organização de
procedimentos relativos a todas estas áreas de intervenção,
em particular a gestão da qualidade, que foram ajudando nos
aspectos relativos à qualidade alimentar e aspectos ambientais,
e ao Dr. Pedro, que fez as honras da casa no enquadramento
geral.
ISABEL BARATA
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nº 131 / novembro dezembro
Novos Materiais
DE ECONOMATO EM NOME DE UM FUTURO MELHOR
A EDA tem vindo a promover uma série de iniciativas, que consubstanciam as suas
preocupações ambientais e de sustentabilidade.
Uma destas acções, foi a aquisição de esferográficas e lapiseiras recarregáveis, que foram
distribuídas há um ano. Tendo-se verificado a necessidade de uma maior qualidade
nestes materiais, nomeadamente em termos de durabilidade, procede-se este ano à
sua substituição, por esferográficas e lapiseiras Parker, marca reconhecida no mercado
pela sua qualidade.
A cor escolhida, o azul, reflecte a preocupação de conciliação com a imagem da
empresa e a sua bandeira, “Em harmonia com a natureza”. Simultaneamente, procedeuse também à reedição dos cadernos subordinados a esta mesma temática, que surgem
agora em versão (folhas e capa) reciclada.
Com a aquisição e distribuição destes materiais, a APROV suspende a aquisição de
outro tipo de canetas, cadernos e blocos, devendo a substituição das novas canetas e
cadernos, quando necessária, ser requisitada àquela estrutura orgânica, nos moldes do
restante material de armazém.
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EDA informa
1º Encontro Regional
Operadores PCIP/PRTR
Em resposta ao convite apresentado pela Direcção Regional do Ambiente, a
EDA, através do GQAMB, participou no 1º Encontro Regional de Operadores
PCIP/PRTR, que se realizou no Faial, nos dias 22 e 23 de Outubro.
Neste encontro, participaram os operadores PCIP/PRTR da Região os quais
apresentaram os desempenhos ambientais das suas instalações, bem como as
dificuldades encontradas e principais preocupações, quer no desenvolvimento
dos procedimentos PCIP, quer também nos preenchimentos PRTR.
A apresentação da EDA incidiu sobre a instalação “Central Termoeléctrica do
Caldeirão”, no que respeitou ao desempenho ambiental nas diversas áreas,
como as emissões para a atmosfera, para o solo e de águas residuais, situações de impacto sonoro e de segurança, respectivos tratamentos e acções de
minimização e optimização de consumos de energia e água, pela aplicação das
Melhores Técnicas Disponíveis (MTD;BAT).
PCIP
A Directiva PCIP – Prevenção e Controlo Integrados da
Poluição, (Directiva n.º 2008/1/CE, do Parlamento Europeu e
do Conselho, de 15 de Janeiro já transposta para a ordem
jurídica interna pelo Decreto-Lei n.º 173/2008, de 26 de
Agosto), visa evitar minimizar ou, quando tal não for possível,
reduzir as emissões de certas actividades e estabelecimentos
para o ar, a água ou solo, bem como a prevenção e o controlo
de ruído e a produção de resíduos, tendo em vista alcançar
um nível elevado de protecção do ambiente no seu todo.
PRTR
O Regulamento PRTR - Registo de Emissões e Transferência
de Poluentes, (Regulamento CE n.º 166/2006, do Parlamento
Europeu e do Conselho, de 18 de Janeiro), visa facilitar o
acesso ao público à informação sobre ambiente e a divulgação
dessa informação, contribuindo para uma maior sensibilização
e participação do público no processo de tomada de decisão
neste domínio.
A EDA obriga-se ao cumprimento da Directiva PCIP e
Regulamento PRTR, nas suas Centrais Termoeléctricas do
Caldeirão (S.Miguel) e do Belo Jardim (Terceira), pelas quais
detém as Licenças Ambientais nºs 04/2008 e 05/2008 da
DRA, respectivamente.
GQAMB
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nº 131 / novembro dezembro
Telecontagem e Terminais Inteligentes
Como é do conhecimento da maioria das pessoas que lidam
mais de perto com as novas tecnologias associadas à medição
e ao controlo da potência eléctrica facturada aos clientes das
“utilities”, existem no mercado mundial, e no europeu em
particular, diversas soluções que desde finais do século passado,
têm vindo a desenvolver e implementar várias soluções de
engenharia vocacionadas para a leitura remota (à distância)
dos equipamentos de contagem instalados em cada local de
consumo.
Mais recentemente, para além da perspectiva unilateral
de medição e controlo por parte dos comercializadores,
surgiram novas iniciativas com objectivos mais vastos,
visando potenciar uma maior interacção com os clientes,
possibilitando, por exemplo, o conhecimento de hábitos de
consumo, possibilitando deste modo adequar as opções
tarifárias ao nível da oferta ao interesse geral e particular da
procura, contribuindo para uma maior e melhor utilização da
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energia eléctrica e consequente da eficiência energética (maior
produção renovável e melhor diagrama de cargas, em função
de uma optimização da procura com a oferta disponível).
Para além destes aspectos, procura-se, nos dias de hoje, integrar
a oferta de serviços aos clientes e actuar remotamente, por
exemplo, para gerir aspectos relacionados com a potência
contratada ou a interruptibilidade das instalações, quer por
motivos de segurança, quer por motivos de incumprimento
ou simples alteração contratual.
Importa assim distinguir entre “telecontagem” e “terminais
inteligentes”, que apenas têm em comum a possibilidade
de, pelo menos uma das partes, aceder remotamente a
informações registadas nos pontos de entrega.
É no domínio dos terminais inteligentes que nos devemos
fixar quando falamos de redes inteligentes (smart grids) ou
EDA informa
de Energy Box, um novo conceito de “contador” que está a
ser desenvolvido e experimentado no âmbito do projecto em
curso no continente, denominado de InovGrid.
O InovGrid é um projecto que é liderado pela EDP e tem a
participação de empresas como a EFACEC, a LOGICA TI, o
INESC (Porto) e a JANZ, prevendo-se que seja estendido, na
sua fase piloto - que tem como meta o ano de 2010, a cerca
de 50.000 clientes, através de um investimento que se estima
ser superior a dez milhões de euros.
Dos resultados de tal projecto – que inclui a utilização
conjugada de tecnologias PLC e GSM/PSTN, associadas a
um sistema centralizado de informação – poderá decidir-se
o futuro dos sistemas de medida e controlo, incluindo os
actualmente em uso na telecontagem, tendo sempre como
finalidade, a normalização e a estandardização do uso de
equipamentos de medida e registo, obviando ou minimizando
custos actualmente existentes ao nível da gestão de leituras
e reclamações, monitorizando em tempo real a rede de
distribuição e a integração progressiva dos volumes resultantes
da microgeração e melhorando de sobremaneira a qualidade
de serviço ao cliente, abrindo horizontes para uma nova
ordem de co-responsabilização e interacção em matéria de
gestão da energia.
É neste quadro que nos parece que deveremos seguir e
acompanhar, com a proximidade possível e desejável, o
projecto InovGrid, recolhendo e aproveitando dos seus
resultados, com vista à sua eventual replicação na Região, sem
prejuízo de serem previamente acautelados os interesses da
EDA, em matéria relacionada com os custos de aquisição e
de imobilização dos equipamentos base e dos respectivos
sistemas de tele-acção, os quais deverão poder passar a ser
reconhecidos como custos aceites pela ERSE.
PAULO BERMONTE
COMEL
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Projecto de Levantamento de Processos PS
PM e MAM@EDA
Fecho do Projecto: Tempo de Análise
Terminado o Projecto de Levantamento de Processos PS PM
e MAM@EDA dentro do horizonte temporal planeado e,
como tal, dado mais um passo na tarefa de consolidação da
estratégia de evolução funcional na EDA, cabe-nos agora fazer
uma análise e comunicar os resultados dos principais marcos.
Tratando-se de um Projecto cujo objectivo contemplou desde
o levantamento dos processos tal como existem hoje, ao nível
da gestão de projectos e da manutenção (desde a criação das
necessidades de cada trabalho até ao seu respectivo fecho e
relato qualitativo e financeiro), até à forma que se pretende
que sejam os processos futuros, foi especialmente importante
pelo envolvimento de todas as áreas da EDA e empresas do
Grupo que desempenham este tipo de actividades. A mais
valia residirá, efectivamente num sistema de informação
homogéneo, conseguindo-se vários ganhos cumulativos:
1- No que respeita a Necessidades de trabalho:
- São originadas em qualquer unidade da empresa;
- São analisadas e planeadas com base numa visão global,
nomeadamente nas prioridades e nos recursos disponíveis;
- Estimativa de execução (tempo e custo), medidas da mesma
forma em toda a empresa;
- Se necessário, passam por um processo de aprovação formal
antes do seu início.
2- Enquanto Executadas:
- Permite a uma equipa/unidade/trabalhador ter uma visão
global de todas as suas actividades pendentes;
- Permite o acesso a toda a informação relevante para quem
executa a tarefa;
- Permite o seguimento da execução, pelo responsável e/ou
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pelo cliente interno interessado;
- Permite o lançamento de custos individualizado a cada tarefa;
- Permite que a empresa e cada departamento tenham
uma visão do andamento dos projectos e dos respectivos
orçamentos, em tempo real.
3 - Depois de Concluídas, e porque foram inventariadas e
relatadas da mesma forma:
- Tem-se uma visão conjunta do tipo de actividades executadas,
do seu número e custo, por cada unidade, do desvio em
relação ao planeado, para melhorar os futuros planos.
Através de uma metodologia de abordagem de classificação
e identificação de critérios estratégicos, resultou a selecção
e decisão por um cenário evolutivo, que contempla a
Implementação de PM com Mobilidade (MAM) e a
Implementação de PS com Gestão de Investimento.
O Projecto culminou assim com a entrega do documento onde
consta a caracterização dos processos futuros e estimativa de
esforço que servirá de apoio à elaboração do caderno de
encargos para a implementação dos Módulos PS PM e MAM
num cenário evolutivo e estratégico.
Dadas as várias iniciativas que estão previstas decorrer até
2011, foram identificados riscos para a fase de implementação,
dos quais salientam-se:
- Ausência de modelo dedicado e sólido de Gestão de
Programa/Projecto;
- Inadequado Planeamento e execução da gestão da mudança;
- Impossibilidade de execução do projecto de acordo com o
Roadmap definido.
Como pontos de melhoria identificados, sobressaíram:
- Dispersão do cadastro de infra-estruturas por sistemas não integrados;
- Integração do catálogo de aprovisionamentos entre SAP e o SIT, para as actividades
de gestão de cadastro de infra-estrutura;
- Eliminação de operações de registo de dados duplicados.
Face à importância dos pontos referidos, foram destacadas como iniciativas adicionais
o Modelo de Centralização do Cadastro e de Gestão de Activos, pelo que o
Roadmap de Execução contempla duas variantes, ainda em processo de decisão
interna.
No âmbito deste projecto, foi também considerada a componente de Qualidade
e Ambiente, tanto na sua integração de tarefas com os módulos PS e PM, como
no respectivo módulo de SAP EHS (Environment, Health and Safety). O módulo
“Environmental Performance” (EP) foi aferido face a uma matriz de requisitos da
EDA, e constatou-se que:
- Os requisitos relativos a gestão de emissões são cobertos a 95% pelo módulo EP;
- As lacunas identificadas, juntamente com outros requisitos de Higiene e Segurança
e de Segurança industrial, podem ser cobertos pelos dois módulos já existentes.
Os trabalhos assim terminados servirão de base ao futuro projecto de implementação
dos módulos SAP PS e PM, planeado para 2010. Entretanto, encontram-se
perspectivados alguns Workshops para o início do ano 2010, decorrente de
alguns pedidos que nos foram chegando no decorrer do projecto, nomeadamente,
repetição de Workshop de PS PM e continuação de módulos SAP EHS.
A Gestão de Projecto agradece à Equipa de Projecto da EDA, SEGMA, EEG,
SOGEO e SAP pelo empenho e aproveita para desejar os Votos de Feliz Natal e
Próspero Ano Novo a todos os colaboradores.
Dina Morgado Vieira
Luis Câmara Leme (SAP)
Gestão de Projecto
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nº 131 / novembro dezembro
Encontro Técnico
“INTERACÇÃO ENTRE A AVIFAUNA E AS LINHAS ELÉCTRICAS”
A Electricidade dos Açores, S.A, dinamizou
um encontro técnico entre os seus
colaboradores, a Sociedade Portuguesa
para o Estudo das Aves (SPEA) e a
empresa EDP Distribuição (EDP D), de
forma a apresentar os resultados obtidos
decorrentes dos trabalhos realizados
entre 2006 e 2008, bem como a troca
de experiências com os Colegas da EDP
Distribuição.
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O encontro técnico decorreu nas instalações da EDA em S.
Miguel e foi realizado nos dias 22 e 23 de Outubro. O primeiro
dia contou com a participação da SPEA, com a apresentação
dos resultados obtidos no primeiro protocolo realizado entre
2006 e 2008, denominado de “Avaliação da Interacção entre
a Avifauna e a Rede de Transporte e Distribuição de Energia
Eléctrica dos Açores”, que foi promovido pela EDA e financiado
no âmbito do PPDA (Plano de Promoção de Desempenho
Ambiental), aprovado pela ERSE (Entidade Reguladora dos
Serviços Energéticos).
A EDP D apresentou de seguida a experiência já desenvolvida
pela empresa, relativamente à interacção entre as linhas
eléctricas e a Avifauna, bem como as correcções efectuadas
nas linhas aéreas, a aplicação/exposição dos dispositivos anticolisão e electrocussão utilizados e seus resultados.
Participaram 31 técnicos directamente ligados à actividade nos
domínios da Exploração, Planeamento, Projecto e Ambiente.
No segundo dia, foi realizada uma saída de campo, onde
foram visitadas as tipologias de apoio em que existe a
maior probabilidade de ocorrência de morte de aves por
electrocussão, bem como os locais com mortalidade mais
significativa por electrocussão/colisão.
GQAMB
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nº 131 / novembro dezembro
Os nossos clientes
ANA-Aeroportos de Portugal,SA
- Qual a importância da ANA
Aeroportos no panorama regional?
A ANA-Aeroportos de Portugal, SA
foi criada pelo Decreto-Lei 404/98
de 18 de Dezembro e sucedeu, por
cisão das áreas aeroportuárias e da
navegação aérea da Empresa Pública
ANA-Aeroportos e Navegação Aérea.
Nos termos da concessão do serviço
público aeroportuário de apoio à
aviação Civil, compete-lhe a gestão e
desenvolvimento das infra-estruturas
aeroportuárias de Lisboa, Porto, Faro
e Beja, no Continente, e Santa Maria,
Ponta Delgada, Horta e Flores, nos
Açores.
A integração dos aeroportos regionais
acima referidos na organização
aeroportuária nacional tem origem
exclusiva na conjuntura histórica
patente à data da formação da ANA,EP,
em finais da década de 70, da qual se
excepcionou, por razões óbvias, a Base
Aérea das Lages.
Actualmente, a ANA,SA constitui uma
das empresas de gestão aeroportuária
presentes na Região, em paralelo com
a SATA-Gestão de Aeródromos e a
Aerogare Civil das Lages.
16
A importância de qualquer uma das
infra-estruturas aeroportuárias do
Arquipélago advém do inegável e
insubstituível valor estratégico para a
coesão e desenvolvimento regional
por via do fomento e facilitação das
acessibilidades e intercâmbio de
pessoas e bens.
- Quais os principais serviços e ofertas
da ANA nos Açores?
Compete à ANA,SA a prestação
do serviço destinado a assegurar
a partida e chegada de aeronaves
e o embarque, desembarque e
encaminhamento
de
passageiros,
carga e correio, a manutenção e
desenvolvimento das infra-estruturas
aeroportuárias dos aeroportos que
lhe estão cometidos e ainda o estudo,
planeamento, construção, exploração
e desenvolvimento de novas infraestruturas civis aeroportuárias quando
tais actividades lhe forem cometidas
pelo Governo.
No âmbito mais pragmático da
prestação de serviço a clientes directos
– caso das companhias de aviação,
operadores de assistência em escala,
passageiros e outros stakeholders,
- compete à ANA,SA disponibilizar,
manter e actualizar as infra-estruturas
e equipamentos afectos ao serviço
público concessionado, de acordo
com as melhores práticas e regras
de boa gestão, organizar os serviços,
disciplinar a sua actuação, aplicar e
fazer cumprir as regras de segurança
aplicáveis à actividade aeroportuária,
em conformidade com as normas,
recomendações
e
orientações,
designadamente as de natureza
legal e regulamentar decorrentes de
convenções e acordos internacionais
de que o Estado Português seja
subscritor e bem assim aquelas que
sejam emanadas do Instituto Nacional
de Aviação Civil e das organizações
internacionais da aviação civil de que
Portugal seja membro.
- De que forma é que a ANA se adapta
às constantes necessidades/exigências
do sector?
Ao longo da vida da ANA,EP e
de forma mais intensiva enquanto
ANA,SA, o posicionamento da
empresa tem evoluído de um
mero prestador passivo de serviços
especializados, para um dinamizador
de mercado, activo e interveniente no
negócio do transporte aéreo, parceiro,
em muitos casos das empresas de
EDA informa
transporte aéreo e entidades oficiais ou
privadas representativas dos sectores
do comércio e turismo. Para o efeito,
conscientes da concorrencialidade
do mercado, a ANA,SA tem vindo
a especializar quadros na área de
marketing, que estudam e identificam
novas oportunidades de negócio,
designadamente no estabelecimento de
novas rotas ou aumento de frequências
das existentes, contactam potenciais
clientes e dinamizam soluções que,
em determinados casos, podem ser
apoiadas por incentivos financeiros.
Por outro lado, perspectivando o
crescimento da procura, tem vindo a ser
investidos montantes muito significativos
na actualização e modernização das
infra-estruturas aeroportuárias, tanto
para o aumento da capacidade das
instalações como para a melhoria e
actualização dos equipamentos, e para
a implementação de novos sistemas
operacionais, mais modernos e
automatizados, que permitam diminuir
os custos de produção, aumentar a
eficiência através de melhores e mais
adequadas soluções.
Finalmente,
assumindo
um
posicionamento de referência no
sector, a ANA,SA implementou e
já está certificado um Sistema de
Gestão Integrado segundo as normas
ISO
9001:2000(Qualidade),
ISO
14001:2000, (Ambiente), OHSAS
18001(Segurança e Saúde no Trabalho)
e SA8000 (Responsabilidade Social)
Actualmente decorrem as auditorias
de certificação do Sistema de Gestão
da Investigação, Desenvolvimento e
Inovação, segundo a NP 4457:2007.
- Qual a importância da EDA no
desenvolvimento da vossa actividade?
A importância da energia eléctrica no
funcionamento aeroportuário é de
absoluta imprescindibilidade, tendo sido
consumidos em 2008 nos 4 aeroportos
geridos pela ANA na Região, não
obstante todos os esforços de
contenção e racionalização, 9.696.190
Kwh com a seguinte distribuição
percentual: Ponta Delgada – 54%, Santa
Maria – 34%, Horta - 10%, Flores - 2%.
Não será despropositado recordar que,
para cumprimento das rigorosas normas
operacionais relativas à regularidade
e continuidade de funcionamento
dos sistemas eléctricos, fundamentais
à operação aeroportuária (caso da
sinalização luminosa de pistas, sistemas
de comunicações, iluminação de áreas
públicas e de serviços) os aeroportos
têm que estar dotados de equipamentos
geradores próprios redundantes e
alternativos ao fornecimento geral,
em caso de interrupção. No caso
do Aeroporto de Santa Maria, e em
período anterior à criação da EDA,
foram os grupos geradores da DGAC,
e depois da ANA,EP , que produziram
toda a energia utilizada na Ilha de Santa
Maria…
No entanto, o relacionamento
comercial entre a ANA e a EDA
transcende o fornecimento de energia
e tem vindo a diversificar-se nos últimos
anos, através da prestação de outros
serviços, principalmente de consultoria
técnica de projectos e atendimento no
call center.
- Que opinião têm sob os serviços
prestados e o relacionamento com a
empresa?
Os serviços prestados pelo Grupo EDA
têm vindo a melhorar significativamente
em todos os locais onde a ANA,SA
está presente, com especial ênfase
na regularidade e continuidade do
fornecimento da energia eléctrica.
Também constatamos uma sustentada
melhoria no relacionamento das
empresas do Grupo EDA com os seus
clientes, denotando uma modernização
do modo de estar da organização que
apraz registar.
JOSÉ LUIZ ALVES
Director dos Aeroportos dos Açores
(Santa Maria, Ponta Delgada, Horta, Flores)
ANA-Aeroportos de Portugal,SA
17
nº 131 / novembro dezembro
Direcção Comercial
Actividades base e novas iniciativas
A EDA dispõe actualmente de uma
estrutura comercial com actividade
certificada, segundo as normas de
qualidade em vigor, tendo como missão
prestar um serviço de excelência aos
seus clientes, através da introdução de
melhorias permanentes. Em matéria
de atendimento, a EDA dispõe de lojas
próprias e centros de energia em toda a
Região, existindo ainda locais de cobrança
disponíveis em 19 estabelecimentos
comerciais e mais de 30 postos afectos à
RIAC - Rede Integrada de Atendimento
ao Cidadão.
Para além desta estrutura, a EDA oferece
um serviço gratuito de atendimento
permanente, 24 horas/dia, via call
center, disponibilizando para o efeito
um número verde 800 202525. Através
deste número, é possível requisitar
assistência para a resolução de situações
relacionadas com eventuais falhas no
18
fornecimento de energia, bem como
interagir em matéria comercial, como é
o caso da introdução directa de leituras.
No início do corrente ano, a EDA
disponibilizou o serviço EDA Online,
oferecendo aos clientes a possibilidade
de aceder, via internet, aos contratos, à
conta corrente, verificar o histórico de
consumos e visualizar as suas facturas,
entre outros. Ao nível da contratação, a
EDA dispõe de um serviço personalizado
de aconselhamento, em particular aos
clientes domésticos, através da oferta
de opções tarifárias “multitarifa”, que
poderão, com a cooperação dos próprios
interessados, possibilitar uma redução
considerável da factura mensal. Também
ao nível do pagamento das facturas de
energia, a EDA tem vindo a incrementar
a modalidade de transferência bancária,
assegurando uma maior fiabilidade na
gestão dos valores facturados e pagos,
sem as demoras e inconvenientes das
modalidades de pagamento tradicionais.
A EDA tem vindo a consolidar, ao longo
dos últimos anos, melhorias significativas
no desempenho da sua actividade
técnico-comercial,
assegurando
o
cumprimento de elevados padrões de
qualidade de serviço, no que se refere
às respostas a reclamações e pedidos de
informação, elaboração de orçamentos,
construção e ligação de novas infraestruturas requisitadas pelos clientes.
É nesse contexto que, dando corpo a
mais uma iniciativa para se aproximar
dos seus clientes, a Direcção Comercial
da EDA se prepara para ultimar a
operacionalização de uma Loja Móvel,
que se constituirá como experiênciapiloto na Ilha de São Miguel, utilizando
para tal uma viatura que dotada da
necessária imagem corporativa, e do
EDA informa
equipamento indispensável para o
acesso remoto ao sistema central de
gestão comercial SAP IS-U, se propõe
assegurar aos clientes, residentes nas
zonas mais dispersas da ilha, os serviços
e produtos comerciais, que a Rede
de Lojas e Agentes habitualmente
proporcionam, em particular no que se
refere às operações de cobrança.
Várzea, Sete Cidades, Mosteiros e
Bretanha, envolvendo, ainda, o Lugar de
João Bom e as Freguesias de Pilar, Ajuda
e Remédios.
Numa primeira fase, projecta-se
contemplar as Freguesias da Zona
Oeste da Ilha, que abrangem uma
parte do Concelho de Ponta Delgada,
ou sejam, Feteiras, Candelária, Ginetes,
Paralelamente e como forma de reforçar
a imagem da Empresa junto dos nossos
clientes, a EDA promoveu recentemente,
sob a égide da estrutura da Comunicação,
o estudo e aquisição de um novo Stand
Em qualquer caso, a periodicidade a
estabelecer, será sempre, com a devida
flexibilidade, função das expectativas e
dos níveis de adesão dos nossos clientes.
de Exposições, totalmente reformulado
e com uma imagem actualizada e
moderna, tendo como objectivo a
participação em Feiras e eventos
similares, que se realizam durante todos
os anos, um pouco por toda a Região,
fazendo aproximar, ainda mais, os nossos
clientes de todo o universo Comercial
da EDA e da realidade das principais
empresas do grupo, cujas actividades
são reconhecidas como determinantes
para a estabilidade e desenvolvimento
do tecido económico do arquipélago.
PAULO BERMONTE
COMEL
19
nº 131 / novembro dezembro
ED’ARTE
A Electricidade dos Açores. S.A. adquiriu, ao longo
das suas três décadas de existência, algumas obras
de arte, que se encontram patentes nas diferentes
instalações da empresa.
Com o objectivo de organizar e divulgar este espólio,
e de homenagear os artistas plásticos açorianos,
responsáveis pela maioria destas obras, procedeuse à elaboração de um catálogo, que se encontra
disponível na nossa página web (www.eda.pt).
A elaboração deste catálogo, na sua concepção
gráfica, contou com a colaboração de Henrique
Ourique, licenciado em Design de Comunicação,
que está actualmente a desenvolver um estágio na
EDA, nesta área de actividade.
20
EDA informa
Consultório GRHUM
Faltas e Licenças - Assistência aos Filhos
As licenças e faltas que os pais trabalhadores têm direito para
prestarem assistência aos filhos, obedecem às regras definidas
no Art. 49º da Lei 7/2009.
Faltas
O trabalhador, para prestar assistência inadiável e imprescindível
em caso de doença ou acidente do filho, pode faltar por ano:
• Até 30 dias ou durante todo o período de eventual
hospitalização, se aquele tiver menos de 12 anos ou se
tiver deficiência ou doença crónica;
• Até 15 dias se aquele tiver 12 ou mais anos; se o filho
for maior, para o trabalhador poder exercer este direito,
aquele terá de fazer parte do seu agregado familiar.
A estes períodos de ausência, que podem ser seguidos ou
interpolados, é acrescido um dia por cada filho além do primeiro.
Estas faltas não podem dadas em simultâneo pelo pai e pela mãe.
Para que estas se considerem devidamente justificadas, o
empregador pode exigir ao trabalhador que apresente
prova do carácter inadiável e imprescindível da assistência,
bem como uma declaração de que o outro progenitor tem
actividade profissional e não falta pelo mesmo motivo ou está
impossibilitado de prestar a assistência. No caso do filho ter
sido hospitalizado, pode ainda ser exigida uma declaração
comprovativa passada pelo estabelecimento hospitalar.
Os trabalhadores da EDA, S.A., têm ainda direito a faltar,
sem perda de retribuição, até 15 dia por ano para assistência
inadiável a membro do agregado familiar (cláusula 60ª e 62ª do
AE/EDA), desde que justificada nos termos da lei.
Licenças
Até aos seis anos de idade do filho ou adoptado, o pai e a mãe
têm direito a uma licença parental complementar, para o
assistirem. Ao abrigo desta licença podem optar pelas seguintes
modalidades:
• Ficarem três meses de licença parental alargada;
• Trabalharem a tempo parcial durante 12 meses, com um
período normal de trabalho igual a metade do tempo
completo;
• Terem períodos intercalados de licença parental alargada
e de trabalho a tempo parcial em que a duração total da
ausência e da redução do tempo de trabalho seja igual
aos períodos normais de trabalho de três meses.
• O pai e a mãe podem gozar qualquer uma destas
modalidades de modo consecutivo ou até três períodos
interpolados, não sendo permitida a acumulação por um
dos progenitores do direito do outro. Para poderem
gozar estes direitos, os trabalhadores terão de informar
por escrito o empregador, com antecedência mínima de
30 dias relativamente ao seu início, sobre a modalidade
pretendida e o início e o termo de cada período.
Se ambos pretenderem gozar simultaneamente a licença e
estiverem ao serviço do mesmo empregador, este pode adiar
a licença de um deles com fundamento em exigências
imperiosas ligadas ao funcionamento da empresa ou serviço,
desde que seja fornecida por escrito a respectiva
fundamentação.
Após esgotarem a licença parental complementar, os
trabalhadores têm direito a uma licença para assistência a filho,
a gozar de modo consecutivo ou interpolado, até ao limite de
dois anos. Se tiverem três ou mais filhos, esta licença pode
alcançar os três anos.
O trabalhador tem direito a esta licença, desde que o outro
progenitor trabalhe ou esteja impedido ou inibido totalmente
de exercer o poder paternal. No caso de ambos os progenitores
trabalhadores pretenderem, a licença pode ser gozada por
qualquer deles ou por ambos em períodos sucessivos.
Para o gozo desta licença, o trabalhador tem de informar o
empregador, por escrito e com a antecedência de 30 dias, dos
seguintes pontos:
• Do início e do termo do período em que pretende gozar
a licença;
• Que o outro progenitor tem actividade profissional e não
se encontra ao mesmo tempo em situação de licença, ou
que está impedido ou inibido totalmente de exercer o
poder paternal;
• Que o menor vive com ele;
• Que não está esgotado o período máximo de duração
da licença.
Se a assistência a prestar for a filho com deficiência ou
doença crónica, os trabalhadores têm ainda direito a licença
para assistência de filho com deficiência ou doença crónica
por período até seis meses, prorrogável até quatro anos.
Se o filho tiver 12 ou mais anos de idade, a necessidade
de assistência tem de ser confirmada por atestado médico.
Para gozar esta licença, os trabalhadores têm as mesmas
obrigações informativas para com o empregador
que as previstas para a licença para assistência a filho.
MARIA DO CARMO BORREGO
GRHUM
21
nº 131 / novembro dezembro
Quem é Quem Sérgio Rodrigues
Com a idade com que vim para Santa Maria não tive qualquer
dificuldade de adaptação, nem mesmo ao longo dos 17 anos
em que lá vivi, porque era aí que estava o ambiente que
desde sempre me habituei a conhecer e, se por um lado,
quando se desconhecem outros ambientes não sentimos
a sua falta, por outro, o Aeroporto de Santa Maria, onde
sempre vivi, estava dotado de uma série de infra-estruturas,
tanto escolares como desportivas, culturais e de recreio, que
nos facultavam uma vivência inigualável, não nos permitindo
sentir o isolamento.
Como foi o seu percurso escolar? Foi em Santa Maria, ou foi
nesta altura que veio para São Miguel?
Fiz a “instrução primária” e o “liceu”, até ao 7.º ano (hoje
11.º), numa das escolas primárias e no externato de que
o Aeroporto era na altura dotado, tendo vindo a Ponta
Delgada apenas para fazer os exames de “admissão ao liceu”
e do “terceiro ciclo” (7.º ano) altura em que, por força das
circunstâncias já referidas, regressei ao continente com a
restante família.
Como surgiu o seu primeiro emprego? Começou
directamente na EDA, ou desempenhou outras funções?
É natural do continente, mais propriamente do Algarve. No
entanto, foi muito novo para a ilha de Santa Maria. Conte-nos
como foi a sua infância.
Sou, de facto, natural de Portimão, mas vim viver para Santa
Maria em 1948, com 14 meses. O meu pai que, em Portimão,
trabalhava num Estaleiro de Construção Naval, pertencente
ao meu avô paterno e a um irmão, concorreu ao cargo de
Encarregado da Central Eléctrica do Aeroporto de Santa
Maria e viemos, os meus pais e eu, que na altura era filho
único, parar a uma das mais pequenas Ilhas, deste arquipélago,
onde nos radicámos e onde nasceram os meus dois irmãos,
que agora vivem no continente. Vivemos no Aeroporto de
Santa Maria até 1965, altura em que, novamente por força
de uma transferência profissional do meu pai, regressámos ao
continente.
A minha infância foi toda vivida em Santa Maria, onde ainda
residem alguns amigos e colegas dessa época já longínqua, e
que revejo, anualmente, nas férias de Verão, altura em que,
sempre que possível, passo alguns dias, em São Lourenço.
Adaptou-se bem aos Açores, ou como era muito novo, não
sentiu grandes diferenças?
22
Quando regressei ao continente ingressei na Força Aérea,
como voluntário para o Curso de Sargentos Pilotos Aviadores,
onde não permaneci por não ter passado no exame final
de voo, após o que me empreguei na Direcção do Serviço
de Obras da Direcção Geral da Aeronáutica Civil, até ser
convocado para o curso de Sargentos Milicianos do Exército,
tendo tirado a especialidade de Informações e Operações,
cuja matéria principal era cartografia, antes de ser mobilizado
para Angola, onde cumpri 25 meses de serviço, sempre
em zonas de guerrilha, o que me permitiu desenvolver
conhecimentos nas áreas de cartografia e planeamento
operacional. Quando regressei, optei por vir viver para os
Açores, Ponta Delgada, onde fui inicialmente bancário (cerca
de 20 dias!) e depois concorri para topógrafo para a Empresa
Insular de Electricidade (EIE), onde ingressei em Janeiro de
1973.
Actualmente, faz parte do Centro Jurídico, tendo a seu cargo
tarefas de grande responsabilidade. No entanto, por onde
passou antes de aqui chegar?
Na EIE, assisti ao incremento da electrificação das Ilhas de São
Miguel e Santa Maria, após o 25 de Abril e ao das restantes
Ilhas, da Terceira ao Corvo, na medida da sua integração
na EDA, tendo participado nas aquisições dos terrenos e
parcelas necessários à instalação das novas infra-estruturas,
EDA informa
e experiência que cresceram, na SRHOP, com a preparação
de alguns milhares de processos de expropriação, entre
o início de 1989 e o fim de 1996. Esse período em que
acumulei, igualmente, as funções de Notário Privativo da
Região Autónoma dos Açores, com incumbência de elaborar
as escrituras de cedência de lotes e moradias destinados a
habitação social e os contratos de empreitadas de obras
públicas, matérias cujo conhecimento adquiri através de acções
de formação e muito estudo, e que, face ao seu volume, cerca
de dois milhares e meio de escrituras e algumas centenas de
contratos, só foi possível com a informatização dos processos.
Essa experiência, extremamente enriquecedora, valeu-me a
evolução da carreira profissional quando do meu regresso à
EDA e a nomeação para coordenador do CEJUR.
É pai e avô. Como tem sido a sua ligação com os seus netos?
É como se vivesse mais uma paternidade?
desde Centrais a Subestações e Postos de Transformação,
tanto por via do Direito Privado, como por expropriação por
Utilidade Pública.
Com a constituição da EDA fui convidado a chefiar o Gabinete
de Topografia, cuja dimensão evoluiu com o contrato de novos
elementos de forma a acompanhar o investimento da novel
empresa na electrificação das muitas localidades que ainda
não possuíam energia eléctrica e na remodelação das redes
existentes, cujas instalações precárias careciam de rápida
substituição.
Posteriormente, com a evolução de meios e tecnologias e o
consequente aumento das necessidades energéticas a EDA
iniciou, na Ilha de São Miguel, a construção das primeiras linhas
de transporte de energia a 60 kV, tendo nesse altura saído do
Gabinete de Topografia, sendo nomeado Assistente Técnico,
ficando com a incumbência de efectuar a gestão das obras
de construção da Linhas a 60 kV e ainda, os levantamentos
e projectos das redes de BT e MT das Ilhas de São Jorge,
Faial e Pico, tarefas que desempenhei durante dois anos
consecutivos, antes de, em 1989, ser requisitado para prestar
funções de Coordenador do Serviço de Registo e Gestão
Predial na, então, Secretaria Regional da Habitação e Obras
Públicas.
Foi, em certo período, requisitado para trabalhar numa
Secretaria Regional. Gostou da experiência?
A minha requisição para o Serviço de Registo e Gestão Predial
da Secretaria Regional da Habitação e Obras Públicas foi
fundamentada nos conhecimentos e experiência adquiridos
nas aquisições e expropriações de terrenos, conhecimentos
A relação com os meus netos é muito próxima e aberta,
indo desde o apoio na educação até aos momentos de
divertimento, passando pelas férias, que sempre que possível
passamos juntos.
Gosta de ouvir música, de ler. Que outros hobbies tem?
Presentemente, dedico as minhas horas livres, para além de
ouvir música, de ler, de ver cinema e de viajar, a apoiar, na
retaguarda, a Liga dos Amigos do Hospital de Ponta Delgada,
de cuja Direcção, sou, neste momento, Tesoureiro e faço a
composição e redacção do boletim informativo da Liga “O
VOLUNTÁRIO”.
Tem algum projecto que ainda gostasse de implementar, ou
sente-se uma pessoa realizada?
No decurso da minha vida, projectos não me tem faltado,
tendo-os, com mais ou menos dificuldade, realizado, em
especial porque não sou pessoa para aspirar para além do
que é realizável. Constituí uma família que é o núcleo principal
da minha vida, com duas filhas e dois netos, construí a minha
primeira casa e projectei muitas outras, numa altura em que
em São Miguel não havia ainda gabinetes de arquitectura,
e, também já plantei uma árvore, razões que me permitem
sentir realizado. No entanto, como “parar é morrer”, continuo
a ter projectos e a ter esperança de poder ainda realizá-los
e, tenho “toda uma vida” para fazer… haja tempo porque
vontade não falta!!!
CLÁUDIA FONTES
23
nº 131 / novembro dezembro
NATAL NA EDA
Presépio - Conselho de Administração
Árvore sede EDA – Angra do Heroísmo
24
Árvore sede EDA – Ponta Delgada
EDA informa
Presépio do Caldeirão
Arranjos Natal - Distribuição São Jorge
25
nº 131 / novembro dezembro
Formações
Reciclagem TET E BT
Operadores de Condução da Central
Termoeléctrica do Caldeirão
Decorreu em Santa Maria, no período de 28 de Setembro
a 2 de Outubro de 2009, a acção de formação intitulada
“Reciclagem Técnicas TET BT”, onde estiveram presentes os
colaboradores das ilhas da Graciosa, Pico e Santa Maria.
Assim, o DISMA, no cumprimento de toda a logística
envolvente a este tipo de acção efectuou, como já tem vindo
a ser hábito, uma reportagem fotográfica que retrata todas as
etapas desta acção de formação, desde a componente teórica
à componente prática, na realização de alguns trabalhos TET
BT, como o caso de substituição em tensão de triblocos
não seccionáveis por triblocos seccionáveis em QGBT´s
de PT´s, que possuem circuitos com valores de cargas
significativas, assim como a passagem/transição em tensão de
um cabo aéreo em torçada para um cabo subterrâneo sem
indisponibilidade de clientes naquele circuito da respectiva
rede BT nº. 61 - Praia Formosa.
Em resumo, penso que a mesma acção se desenvolveu dentro
da normalidade, e da parte do DISMA fez-se de tudo para
que tal acontecesse e para que os colegas das outras ilhas
se sentissem integrados e apoiados como se estivessem “em
casa”, estando sempre patente o profissionalismo e a devida
responsabilidade, acompanhado da boa disposição, este é o
nosso lema.
Nos dias 23, 26 e 27 de Outubro, decorreu uma acção de
formação com vinte e dois elementos do quadro técnico da
condução da Central Termoeléctrica do Caldeirão, com o
objectivo de dotar os mesmos de um melhor conhecimento
das práticas do aproveitamento do calor, extraído dos
gases de escape da central. As acções foram repartidas, nos
diferentes dias. Nos dias 23 e 26 participaram na formação 16
elementos, e dia 27 os restantes 6.
A Central Termoeléctrica do Caldeirão é uma central que
trabalha com motores a diesel e também a fuel e para poder
trabalhar com fuel, é necessário um pré aquecimento desse
combustível. Ao aquecer o fuel, faz-se o aproveitamento da
temperatura dos gases de escape, através de permutadores
de calor.
O objectivo desta acção de formação centrou-se
essencialmente em dotar os operadores da Condução de
meios teóricos e práticos, com o intuito de saberem lidar
com os sistemas de vapor.
No final, os formandos mostraram-se satisfeitos, dizendo que
com essa formação ficaram mais despertos para a situação,
dado que existiam algumas lacunas no manuseamento dessa
técnica anteriormente.
No que respeita a equipamentos e ferramentas específicas
para a realização dos respectivos trabalhos TET BT, foram
disponibilizados todos os meios e equipamentos necessários
e solicitados pelo formador.
RUI ANTUNES
DISMA
26
VIRGÍLIO GUERRA
COMUN
EDA informa
Organização - Planificação - Controlo de
Meios e Equipas
“Os 5 Instrumentos Essenciais do
Desenvolvimento Pessoal”
Decorreu na Ilha Graciosa a acção de formação intitulada
“Organização - Planificação - Controlo de Meios e Equipas”
durante o período de 9 a 11 de Novembro de 2009, onde
estiveram presentes colaboradores das Ilhas Graciosa, São
Jorge, Terceira e Santa Maria.
Nos dias 2, 3 e 4 de Dezembro, realizou-se uma acção de
formação, cujo tema foi “OS 5 INSTRUMENTOS ESSENCIAIS
DO DESENVOLVIMENTO PESSOAL”. Nela participaram
quase todos os Apoios Administrativos da empresa mãe
EDA,SA.
Eventos deste âmbito já não aconteciam há alguns anos.
Esta formação foi ministrada pela Dra. Alina Oliveira,
consultora da empresa CEGOC. Pessoa muito dinâmica,
o que fez com que os participantes interagissem de uma
forma animadora entre os diversos grupos que ao longo dos
3 dias se iam formando, levando-os a conhecerem-se melhor,
quer a nível profissional, quer a nível pessoal.
Os objectivos desta acção, tal como o seu nome indica,
basearam-se em 5 chaves para a excelência profissional:
1 – Antecipação – Proactividade;
2 – Associação – Parceria ideal, Cooperação;
3 – Adaptação – Flexibilidade;
4 – Atitude – Desenvolvimento sobre o saber estar;
5 – Aptidão – Acreditar no seu potencial de competências.
Em suma, quando se reúnem sinergias, existe maior
possibilidade dos objectivos comuns serem alcançados.
ZÉLIA ANDRADE BOTELHO
SISIF
27
nº 131 / novembro dezembro
28
Futebol
São Martinho Terceira
Os colegas da EDA da Povoação convidaram outros colegas
e filhos destes, de diferentes estruturas de S. Miguel, para
jogarem uma partida de futebol. Posteriormente, houve um
almoço convívio, onde não faltou a boa disposição e muita
alegria. Quem vai à Povoação, regressa sempre com muita
satisfação.
Parabéns pela iniciativa.
O Núcleo do GREDA da ilha Terceira realizou o seu almoço
de São Martinho no passado dia 6 de Novembro, na Central
de Angra. Neste estiveram presentes muitos associados e
colaboradores em geral.
“Em dia de São Martinho, vai à adega e prova o vinho.”
EDA informa
São Martinho São Miguel
O GREDA da ilha de São Miguel, organizou o seu almoço
no passado dia 11 de Novembro, onde não faltou sardinha
grelhada, febras, castanhas, mandarinas e muito vinho de
cheiro, do amigo Jacinto.
Para o ano há mais.
TEODOMIRO SILVEIRA
GREDA
29
nº 131 / novembro dezembro
Equipa de Golfe do GRUPO EDA
A equipa do GRUPO EDA disputou, nos passados dias 3 e
4 de Outubro, as Qualificações e Meia-Final da fase Açores
do EXPRESSO BPI GOLF CUP, onde obteve o 1º e 3º lugar,
respectivamente. Infelizmente, apesar de ter ganho no 1º dia
(Qualificação Regional), onde eram apuradas metade das
equipas em jogo, o 3º lugar do dia seguinte não lhe permitiu
estar na Final Nacional, que se disputou na Ilha Terceira nos
dias 21 e 22 de Novembro (apenas eram apuradas as duas
primeiras classificadas).
No que concerne à outra prova de equipas – O CORPORATE
GOLF CHALLENGE, o formato foi diferente, sendo jogado
por duas duplas. Assim, enquanto a dupla Fernando Couto/
Francisco Bettencourt ficou em 6º lugar de entre as 23
participantes, a dupla Miguel Amaral/Francisco Costa Matos
alcançou um excelente 2º lugar, o qual permitiu o seu
apuramento para a Final Nacional que se realizou no Algarve
em Dezembro (apuravam-se os primeiros quatro classificados).
Desta forma, manteve-se a prestação do ano de 2008, onde
haviam ficado apurados para a Final Nacional de uma das provas
(onde obtiveram o 2º lugar e consequente participação na
30
Finalíssima que decorreu na Escócia), embora este ano exista a
possibilidade de aumentar o número de troféus conquistados
(três, correspondendo um a cada lugar do pódio), os quais
foram entregues no passado dia 5 de Outubro ao Sr. Presidente
do Conselho de Administração da EDA, Dr. Roberto Amaral.
Aproveitamos ainda esta oportunidade para
agradecer novamente o patrocínio do GRUPO EDA
através do GREDA, mantendo a convicção de tentar
fazer sempre melhor e dignificar o nome deste que
é um dos maiores Grupos Empresariais dos Açores,
conforme veio comprovar a agora publicada revista
das Maiores Empresas Regionais.
A Equipa da EDA
Comissão de Trabalhadores
É NATAL e estamos perto do FIM DE ANO de 2009. E
ainda há pouco estávamos atarefados com o Natal de 2008!
Já passou o ano, num ápice, e está na altura de pararmos e
reflectirmos, como decorreu o ano de 2009.
Numa retrospectiva relembro coisas tristes, para a época
em que estamos, mas não posso ignorar e agradecer-vos
pelo contributo que deram à nossa Empresa, e com alegria
e saudade relembrar os bons momentos passados com os
nossos colegas João Correia, Maria Gabriela Moniz, Carlos
Oliveira, Vanda Ribeiro e Dr. Marcos Silva.
Neste final de ano, congratulamo-nos com a transferência de
um número significativo de colaboradores de empresas do
Grupo para a EDA S.A. Estamos felizes por vos receber no
nosso seio, já que sois muito importantes para a organização.
Esperamos que o vosso novo enquadramento seja motivo de
Mensagem de Natal
orgulho e que contribuam para o sucesso da nossa Empresa.
É Natal, deixemos nossos corações à escuta, que as crianças
hão-de trazer a magia do Natal. Escutava uma criança que dizia
no ano só gostar de duas estações: o Inverno e o Verão; o
Inverno por ser Natal. Ao escutar estas palavras senti a magia
do NATAL.
A Comissão de Trabalhadores espera que a
magia do Natal chegue a todo o Grupo EDA
e deseja um Feliz Natal e Próspero Ano Novo.
ANTÓNIO MELO
Presidente da Comissão de Trabalhadores
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nº 131 / novembro dezembro
Nascimentos
Reforma
FERNANDO MANUEL SOUSA BARCELOS
SÃO MIGUEL: COMEL/ATSMG
José Sérgio Évora Rodrigues
Filha: Sofia Maria Melo Rodrigues
Data: 16 de Agosto de 2009
Tércio Emanuel Menezes Oliveira
Filho: Santiago de Sousa Oliveira
Data: 08 de Outubro de 2009
Foi admitido, enquanto contratado
a prazo, na Delegação da Vila Franca
do Campo em São Miguel, em 1 de
Setembro de 1987, para desempenhar
as funções de Escriturário, tendo sido
integrado no quadro permanente de
pessoal da empresa em 11 de Maio de
1990, com a categoria de Escriturário I.
Foi promovido para a categoria de Escriturário II em 24 de Março
de 1998, tendo a sua categoria profissional sido alterada de novo
em Janeiro de 2002, para Escriturário Comercial, com a entrada
em vigor do novo Acordo de Empresa. Manteve estas funções até
à passagem para a reforma.
Afecto durante vários anos ao atendimento comercial no balcão
de Vila Franca do Campo, passou também pelo atendimento em
Ponta Delgada.
Da sua prestação profissional, é recordado como um colaborador
dinâmico e de pensamento positivo, que assegurou sempre as
suas funções com entusiasmo e muita motivação. Como colega,
é considerado como um bom amigo e como alguém cumpridor
das suas obrigações.
Apesar de uma situação de doença ter obrigado à sua passagem
à reforma por invalidez, continua a estar disponível para auxiliar
os colegas na organização de acontecimentos como a festa de
Natal da COMEL, ou outras situações em que é solicitada a sua
colaboração.
Postais de Natal
José Luís Santos Teixeira
Filho: Vasco Luís Santos Pereira
Data: 10 de Outubro de 2009
No âmbito dos valores assumidos pela empresa em
prol da defesa do ambiente e sustentabilidade, o Grupo
EDA, no presente ano, usou postais de Natal em versão
digital.
Para o efeito, foram criadas várias versões, uma para o
Grupo, e outras para as diferentes empresas.
Ana Sofia Marques da Silva
Filho: Miguel da Silva Leon Mota
Data: 07 de Agosto de 2009
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Este trabalho foi da responsabilidade de Henrique
Ourique, no âmbito de um estágio desenvolvido na área
da Comunicação.
nº 131 / novembro dezembro
Aniversários
JANEIRO
José Manuel da Ponte Costa
João António Silva Azevedo
Zélia Maria Pimentel Andrade Botelho
José Natal Cabral Pereira
Raúl Luciano Oliveira Mendes
Paulo Alexandre Luís Botelho Moniz
António Fernando Garcia Rosa
Maria Gilberta Pereira Alvernaz
Bruno Fausto de Medeiros Melo Cardoso
Carlos Alberto Pires Bertão
Mário Jorge Ferreira Cabral
Isabel Carmem Ávila R. Lopes S. Campos
Jaime Fernando Machado Sousa
José António Medeiros Pacheco
Mateus Joaquim Gussule
Julie Maria Faria
Sérgio Manuel Rocha Medeiros
Hélio Fernando Moura Andrade
José Manuel Goulart Medina Baptista
Luciano Manuel Rego
Leonel Correia Picanço
Didio Manuel Couto Correia Ponte
José Picanço Silva
Rui Ávila Silveira
Ernesto Manuel Melo Cosme
Higino Manuel Ávila Enes
Emanuel Fernando M Faria Ribeiro
Patrícia Alexandra de Sousa Melo Almeida
Natália Maria Teixeira Sousa Nunes
Cid Manuel Costa Melo
Emanuel Soares Medeiros
João Carlos Feleja Arruda
Luís Filipe Neves da Silva
Carlos Manuel Pacheco Carroça
Pedro Miguel Bouzon de Almeida
Isac Eber Alves Avelino
Carlos Eduardo Borges Tavares
António Manuel Resendes Rodrigues
Miguel Aires Tavares Silva Oliveira Martins
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Fernando José Teixeira Botelho
Luís Manuel Silva Rodrigues
Eduardo Jorge Braga Tavares
Lívio Miguel Saúde Mendes
Vitor Pacheco Carreiro
António Augusto Pereira Viveiros
João Adriano Borges Ávila
Manuel Madruga Silva Soares
Carlos Manuel Moura Andrade
Claudino José Madruga Fernandes
António Manuel Medeiros Varão
Fernando Manuel Murteira da Silva
Rui Alexandre Ribeiro Teixeira
Paulo Manuel Fernandes Oliveira
Jaime Carvalho Medeiros
Ana Paula Furtado Pereira
João Silveira Alves
Rui José Évora Rodrigues
Francisco Manuel Moniz Freitas Pimentel
José Angelo Cunha Pavão
Manuel Eduardo Oliveira Quaresma
Ana Conceição Reis Amaral
Rigoberto de Sousa Borges
Lúcia Fátima Cabral Silva Garcia
Humberto Manuel Meneses Souto
Nélia Maria Borba Ávila Silveira
Catarina Isabel de Medeiros Correia
Carla Marisa Sousa Meneses
João Manuel Amaral Soares
José António Marcos Soares
Filipe Jorge Pimentel Machado
Emanuel Medeiros Reis
José António Dias Costa Prenda
Carlos Manuel Diogo Estrela
João Luís dos Santos Resendes
Tiago Manuel da Silva Pavão
Maria José Vaz Rego Silva Pacheco
Aida Maria Alferes Nascimento Andrade
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EDA informa
Aniversários
FEVEREIRO
Simão Correia de Medeiros
Alberto de Fátima Cordeiro
Fernando Jorge Rego Couto
Fernando Manuel Rodrigues Ferreira
Armindo Ferreira Arnaldo Amaral
Emanuel Mendonça Medeiros Franco
Celso Paulo Albernaz Viveiros
Nuno Filipe Ferreira Pereira
Ricardo Miguel Fernandes Costa
Eugénio Paulo Machado Alves
Victor Manuel Costa Carreiro
Leovegilda Maria Rodrigues D. Goulart
Diogo Daniel Pacheco
João Miguel Raposo Silva
Ricardo Jorge Soares Silva
Pedro Manuel da Silva Lima
José António Vicente Marques
Paulo Jorge Rodrigues Toste
Rui Pedro da Silva Ferreira
António Augusto Romeiro Santos
Francisco Raimundo Castro Sousa
José Carlos Melo Teves
Horácio Cabral Oliveira
Demétrio Silveira do Couto
Paulo Alexandre Oviedo Gonçalves
José Pompeu Proença
Filomena Maria Arruda Viveiros Correia Botelho
Hélder Costa Viveiros
Paulo António Silveira Bettenc. Amarante
Paulo Alexandre da Silva Branco
Alexandre Manuel Costa Medeiros
Sidónia Maria Araújo Moniz
Paulo Ricardo Patrício Costa
Bruno Filipe Senra Tavares
António Adelino Linhares Santos
Antonino Cabral Loura
João Almeida Homem
João Manuel Braga Raposo
Dina Maria Almeida Morgado Vieira
Paulo Alexandre Cordeiro Carvalho
Adriano Manuel Silva Espínola
Vanda Isabel Fagundes de Sousa
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Manuel Maria Soares Silveira
João Manuel Jácome Santos
Maria José Martins Gil
Mário Rui Caetano Martins
Francisco Vieira Silva
João Manuel Pinheiro Ponte
Paulo Jorge Moniz de Andrade
Carlos Manuel Leite Sousa
Carlos Manuel Paiva Anselmo
Carlos Alexandre Romão Costa Dias
Ana Rosa Cunha Matos da Cunha
Nelson Jorge Cunha Santos
Francisco Manuel Sousa Botelho
Nélia Maria Frutuoso Betencourt Medeiros
Ana Gabriela Figueiredo Moniz
Nelson Manuel Santos Guimarães
Maria Filomena Godinho Ávila
Paulo Alberto Costa Serrado
Carlos Manuel Tavares Soares
Luís Dinis Ferreira Toste
Carlos Manuel Machado Cordeiro
Ricardo Paulo Freitas Alves
Paulo Alexandre Melo Tavares
João António Ferreira Ponte
Emanuel Freitas Costa
José Azevedo Silveira
José Carlos Costa Melo
João José Brum Pereira
Sérgio Valentim Branco Martins
Fábio Manuel da Silva Pavão
Luís Manuel Martins Sousa Machado
Eusébio Vasconcelos Pereira
Herberto Resendes
Manuel António Madruga Magalhães
Valdemar Soares Miranda Valente
Manuel Garcia Goulart Rosa
Octávio Valdemar Simões Ferreira
Ricardo Manuel de Sousa Melo
Rui Manuel Sousa Cordeiro
Guilhermina Isabel Cabral Melo
António Guilherme Emílio
Alberto Cláudio Teixeira Borges
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nº 131/2009
Arte na EDA
EDUARDO TEIXEIRA
Dimensão: 60X50 cm
Técnica: Técnica Mista
Data de execução: 2002
Situado no edifício Sede

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