EDA informa - Rui Goulart
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EDA informa - Rui Goulart
nº 131/ 2009 NOVEMBRO/DEZEMBRO EDA informa nº 131 / novembro dezembro 04 Conselho de Administração EDA 05 Fomos visitar Unidade de Negócios e Ensaios - Norma Açores 10 Sessão Telecontagem e terminais inteligentes 14 e trabalho d te n ie b m a m Um bo lmente, no ra tu a n , se te u reperc e na sociedade r ia il m fa te n ie amb os. onde nos inserim BOAS FESTAS! Encontro Técnico Interacção entre Avifauna e Linhas Eléctricas 16 Os nossos clientes ANA - Aeroportos de Portugal, S.A. 18 Direcção Comercial Actividade base e novas iniciativas 22 Quem é Quem Sérgio Rodrigues 26 Formações EDA 30 Equipa de Golfe Grupo EDA 34 Aniversários Janeiro e Fevereiro FICHA TÉCNICA PUBLICAÇÃO BIMESTRAL DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Directora Isabel Barata Coordenadora Editorial Cláudia Fontes Edição e Design Novabase (Rui Goulart) Colaboradores Ana Paula Pereira; António Melo; Dina Morgado; Emanuel Fernandes; Maria do Carmo Borrego; Paulo Bermonte; Rui Antunes; Teodomiro Silveira; Virgílio Guerra; Zélia Andrade Propriedade Electricidade dos Açores, S.A. Impressão Nova Gráfica Tiragem 1500 2 Natal de 2009 ROBERTO AMARAL PCA EDA Época de Natal, época de Paz, de Amor, de Alegria, de Celebração; de celebração do espírito de Família, de sentimentos de Amizade, de Fraternidade, de Solidariedade. Época, também, de balanço e de reflexão; de balanço de toda a actividade desenvolvida ao longo do ano e de reflexão sobre o que correu menos bem e do que podemos ainda corrigir e aperfeiçoar nas nossas condutas e procedimentos futuros. O ano que agora está prestes a acabar foi, de certa forma, diferente dos anteriores porque foi vivido num ambiente de crise económica e financeira a nível internacional. Crise esta que, sendo das maiores das últimas décadas não teve, contudo, os efeitos devastadores que, inicialmente, se temiam. Nós, felizmente, que aqui nos Açores e muito em especial no seio do nosso Grupo EDA, conseguimos viver este ano sem perturbações de maior e esperamos chegar ao seu final com os planos de investimento das diferentes empresas executados na sua generalidade, com os seus orçamentos de exploração cumpridos e com resultados finais de exercício positivos e da mesma ordem de grandeza dos de anos anteriores, se não mesmo ligeiramente melhores em algumas das empresas. Em jeito de “balanço”, e apenas numa palavra, podemos dizer que cumprimos. Creio que, todos nós, trabalhadores, quadros dirigentes, administradores das várias empresas do grupo, cumprimos com o objectivo de termos assegurado uma boa prestação do serviço público de que fomos incumbidos e de ter contribuído para uma maior afirmação de todo o grupo EDA como um grupo empresarial de excelência e de referência na nossa Região e no nosso País. Penso, pois, que todos nós temos razões suficientes para estarmos tranquilos. Como “reflexão”, exercício igualmente adequado à época que atravessamos, estou também consciente de que cada um de nós, isoladamente, e todos em conjunto poderemos, sem muito esforço adicional, fazer ainda mais e melhor. Talvez se procurássemos colaborar um pouco mais uns aos outros conseguíssemos ser mais eficientes no trabalho do dia-a-dia; talvez comunicando mais, partilhando a nossa experiência, os nossos sucessos e as nossas dificuldades, conseguíssemos fazer ainda melhor; talvez tivéssemos, assim, mais êxitos nos objectivos prosseguidos e uma maior satisfação no trabalho desenvolvido. É este balanço e este exercício individual de reflexão que vos convido a todos a fazer nesta quadra festiva de Natal. Um bom ambiente de trabalho repercute-se, naturalmente, no ambiente familiar e na sociedade onde nos inserimos. B OA S F E S TA S ! nº 131 / novembro dezembro Conselho de Administração da EDA Eng.º José Escada da Costa substituiu Eng. º António Flores Vasquez O Conselho de Administração, na sequência da renúncia apresentada pelo Sr. Eng. António Flores Vasquez, procedeu, na reunião efectuada no passado mês de Outubro, à cooptação do senhor Eng. José Alves Escada da Costa para o cargo de administrador Não Executivo, conforme indigitação da EDP – Gestão da Produção de Energia, S.A.. Esta decisão foi ratificada em Assembleia Geral, que foi convocada para 17 de Dezembro de 2009. Recorde-se que em Maio de 2009 ocorrera a eleição, também para Administrador não Executivo, do senhor Eng. Luís Martins Mota. O Sr. Eng. Escada da Costa nasceu a 10 de Abril de 1954 e é Licenciado em Engenharia Mecânica, pelo Instituto Superior Técnico, tendo complementado a sua formação com os cursos de pós-graduação em Economia Europeia, pela Universidade Católica Portuguesa, e de mestrado em Politica, Economia e Planeamento Energético pelos ISEG/IST. Tem 27 anos de experiência profissional no sector energético. Actualmente é Assessor do Conselho de Administração da EDP Produção, S.A. Em 2007/2008 foi, em representação da EDP, S.A., Vogal Executivo do Conselho de Administração da Valorsul, S.A. Por designação da Valorsul foi Vice-Presidente do Conselho da Administração da APVGN (Associação Portuguesa do Veículo a Gás Natural), representante na APE (Associação Portuguesa de Energia) e na APREN (Associação Portuguesa de Energias Renováveis). da EDP Produção, e vogal executivo em sete Conselhos de Administração de Empresas Participadas do Grupo EDP (Turbogás, LBC Tanquipor, Soporgen, Energin, Enerfin, Carriço Cogeração e Centro de Biomassa para a Energia). Foi Membro do Conselho Director da COGEN Portugal. De Janeiro de 2001 a Junho de 2004 foi Vogal Executivo do Conselho de Administração da REN - Rede Eléctrica Nacional, S.A. Foi fundador e, entre 2001 e 2004, primeiro Presidente da ASAE - Associacián de Agentes Externos dei Sistema Eléctrico EspahoI, com sede em Madrid. De 1996 a 2001 foi Conselheiro Técnico Principal, na Representação Permanente de Portugal junto da União Europeia, em Bruxelas, tendo sob sua responsabilidade os processos negociais relativos a energia no âmbito do Conselho Europeu. Presidiu a vários Grupos de Trabalhos no âmbito da Presidência Portuguesa de 2000. Em 1995/96 foi Adjunto do Secretário de Estado da Indústria e Energia. De 1982 a 1995, como quadro superior da EDP, desempenhou várias funções, sucessivamente, nas áreas de Construção de Centrais Térmicas, Aprovisionamentos e Compra de Combustíveis. De 1979 a 1982 foi Assistente de Investigação no Laboratório Nacional de Engenharia e Tecnologia Industrial. Em 2006, no Grupo EDP, desempenhou funções como Director do Gabinete do Conselho Geral e de Supervisão. No período 2004 / 2006 foi Adjunto do Conselho de Administração EMANUEL FERNANDES 4 Fomos Visitar… Unidade de Negócios e Ensaios da Norma Açores O FOMOS VISITAR levou-nos desta vez a conhecer a actividade da Unidade de Negócios e Ensaios, da NORMA AÇORES. Esta unidade dedica-se essencialmente à prestação de serviços nas áreas de Metrologia, Calibração e Ensaios, incluindo actividades como Inspecções Regulamentares, Ensaios não Destrutivos e Metrologia. Para conhecer melhor o funcionamento desta estrutura, que conta com cerca de dois anos de existência, falámos com o Dr. Pedro Santos, responsável pelo Departamento de Estudos e Consultoria, onde esta unidade se insere, bem como com o Paulo Loura, a Eng.ª Sara Almeida e a Dra. Telma Silva. A Eng.ª Angelique Panagiotou, embora sendo também colaboradora desta área, não pode estar presente por se encontrar a realizar trabalho no “campo”. A unidade de negócios e ensaios desenvolve essencialmente actividades em parceria com o Instituto de Soldadura e Qualidade (ISQ), o BUREAU VERITAS e a CONTROLVET. A parceria com o ISQ é actualmente a que se revela mais abrangente em termos de actividade, desenvolvendo-se na área da indústria, mas não só. As Inspecções Regulamentares, que visam a conformidade dos equipamentos e instalações com a legislação em vigor, incluem a inspecção de equipamentos sob pressão em operação, a verificação de projectos de redes de gás, a aprovação de projectos e vistorias de veículos de transportes de mercadorias perigosas, a inspecção periódica a postos de combustível e a de reservatórios de armazenagem de combustível, entre outros. A nível dos Ensaios Não Destrutivos, a parceria com o ISQ recorre ao uso de vários métodos, nomeadamente controlo por ultra-sons, medição de espessuras, partículas magnéticas, radiografias e correntes parasitas visando aspectos como a medição de espessuras em fundos de tanques, de espessura de pinturas, a detecção de fugas de gás, bem como ensaios hidráulicos e pneumáticos. A Metrologia tem como principais objectivos o conhecimento do grau de erro ou incerteza dos equipamentos de medição utilizados pelas empresas e a influência que estes podem ter na qualidade dos seus serviços ou produtos. Serve ainda o propósito de responder a disposições legais, associados normalmente a transferências de bens, em que o público consumidor é parte importante. Entre os clientes destes serviços, encontram-se outras empresas do grupo, como a EDA e a SOGEO, ao nível das centrais (verificação de tubagens na substituição de grupos, entre outros aspectos) e parques de combustíveis (calibração de tanques verticais e horizontais, contadores de grande caudal e inspecção de novas construções). Na SOGEO, têm vindo a acompanhar a abertura de novos poços e a vistoriar toda a parte dos equipamentos sob pressão. Nas centrais, efectuam ainda medições em contínuo semestrais, de acordo com os parâmetros definidos pela lei, devido a questões ambientais. Em termos de outras potencialidades de exploração desta parceria, estão ainda a investir nas medições de ruído, tendo já efectuado trabalhos de medição de ruído ambiental para empresas, como nos explicou o técnico Paulo Loura “temos também a acústica do ruído, que agora vai começar a ser solicitada pelas Câmaras Municipais. Os edifícios terão que possuir um relatório da acústica do edifício”. 5 nº 131 / novembro dezembro Fomos Visitar… Em termos ambientais, estão também “a assegurar o acompanhamento de intervenções que possuem impacto em termos das águas superficiais, como é o caso da exploração das vias de comunicação e a sua repercussão em termos dos efluentes, pelo facto destas estruturas serem construídas num determinado local.” Na opinião do Dr. Pedro Santos “a área de actuação do ISQ é muito abrangente. O objectivo da NORMA é aproveitar esta parceria para alargar o Know-how dos seus recursos humanos. A existência de resposta por parte de uma empresa local como a nossa, nestas matérias, facilita a vida às empresas locais, que se vêem confrontadas com exigências legais às quais, fruto da existência local destes serviços, podem dar resposta de uma forma mais rápida e não tão onerosa. A inexistência desta oferta, implicaria recorrer a fornecedores exteriores, com todas as despesas associadas à deslocação de técnicos acreditados. O tempo de resposta também é importante, uma vez que os nossos técnicos se encontram nos Açores, especialmente quando se verificam situações de maior urgência. O objectivo é que esta sinergia satisfaça todas as partes, não apenas o ISQ e a NORMA, mas também, e especialmente, o cliente. Por outro lado, esta parceria é uma mais-valia para o grupo EDA, uma vez que corresponde a recursos e conhecimento que o grupo incorpora. Em termos das parcerias, será ainda de referir que a efectuada com o Bureau Veritas se traduz nas acções de metrologia, e que a realizada com a CONTROLVET, que é relativamente recente, se relaciona com tudo o que é segurança alimentar. Esta empresa começou com galinhas, uma vez que o dono, que é veterinário trabalhava num aviário, tendo depois saído e constituído esta empresa, que dispõe de conhecimentos e laboratórios que não estão disponíveis na Região. A CONTROLVET precisava de um parceiro regional, e foi assim que a NORMA aproveitou esta oportunidade de representação em termos de auditoria alimentar e recolha de amostras. A Eng.ª Angelique é a técnica responsável por grande parte deste trabalho, assegurando as auditorias e as zaragatoas. Os nossos potenciais clientes são essencialmente as empresas de distribuição alimentar, as produções agrícolas e os restaurantes. Actualmente, os clientes da CONTROLVET são as maiores empresas nacionais do ramo alimentar (IBERSOL, Jerónimo Martins, Auchan, INSCO/Modelo/Continente, etc.). A CONTROLVET conseguiu inclusivamente ganhar a rede IBERSOL de Espanha, que inclui a Pizza Hut, Pasta Caffé, Casa das Sandes e o Burger King entre outros.” 6 EDA informa Unidade de Negócios e Ensaios da Norma Açores Quisemos ainda saber se as preocupações com a segurança alimentar pela parte deste sector de actividade estão apenas centradas nas questões decorrentes da obrigatoriedade legal, ou se as extravasam em termos de ambição. O responsável pela Unidade de Novos Negócios, esclareceu-nos mais uma vez: “algumas empresas vão para além disso, como acontece por exemplo com a Mac Donald’s ou com a IBERSOL, porque querem ter uma imagem de qualidade. Neste último grupo, as lojas são avaliadas por auditores. Se a loja tiver uma nota inferior ao estabelecido, é penalizada, nomeadamente o gestor da loja e os seus colaboradores, em termos de prémios e outros benefícios. Na Mac Donald’s, existe uma outra exigência, que é o facto dos auditores da área do controlo da qualidade terem primeiro que trabalhar durante cerca de 15 dias num dos restaurantes.” O Paulo Loura acrescenta ainda: “o Engenheiro Paiva, que é dirigente de Control Auto, foi tirar o curso de Inspector de Automóveis. Para mandar é preciso saber fazer…” Quisemos ainda saber como se perspectiva a Unidade de Negócios e Ensaios no âmbito da Norma, em relação ao que obtivemos a seguinte reacção do Dr. Pedro Santos: “na minha opinião, é a unidade que terá maiores probabilidades de sucesso no futuro, em termos de crescimento, atendendo a todas as parcerias estratégicas que estabelecemos e ao facto das exigências legais nestas áreas de actuação serem cada vez maiores. A nossa postura tem sido a de nos posicionarmos no mercado de forma a dar resposta a essas solicitações, e também de tentar sensibilizar as empresas para estas novas necessidades, algumas das quais são muito recentes. Enquanto as outras áreas de actividade da NORMA correspondem a áreas core tradicionais, cujo volume de trabalho não deverá ter grandes oscilações, esta é uma área com grande potencial de crescimento.” Depois de uma conversa agradável e extensa, onde todos confessaram que trabalhar nesta unidade é uma diversão constante, o que atesta a motivação e entusiasmo por aquilo que fazem, resta-nos agradecer a colaboração dos entrevistados; do Paulo Loura, que no meio das suas constantes deslocações inter-ilhas se prontificou para esclarecer os aspectos mais técnicos desta entrevista, das Eng.ª Sara e Dra. Telma, responsáveis pela sistematização e organização de procedimentos relativos a todas estas áreas de intervenção, em particular a gestão da qualidade, que foram ajudando nos aspectos relativos à qualidade alimentar e aspectos ambientais, e ao Dr. Pedro, que fez as honras da casa no enquadramento geral. ISABEL BARATA 7 nº 131 / novembro dezembro Novos Materiais DE ECONOMATO EM NOME DE UM FUTURO MELHOR A EDA tem vindo a promover uma série de iniciativas, que consubstanciam as suas preocupações ambientais e de sustentabilidade. Uma destas acções, foi a aquisição de esferográficas e lapiseiras recarregáveis, que foram distribuídas há um ano. Tendo-se verificado a necessidade de uma maior qualidade nestes materiais, nomeadamente em termos de durabilidade, procede-se este ano à sua substituição, por esferográficas e lapiseiras Parker, marca reconhecida no mercado pela sua qualidade. A cor escolhida, o azul, reflecte a preocupação de conciliação com a imagem da empresa e a sua bandeira, “Em harmonia com a natureza”. Simultaneamente, procedeuse também à reedição dos cadernos subordinados a esta mesma temática, que surgem agora em versão (folhas e capa) reciclada. Com a aquisição e distribuição destes materiais, a APROV suspende a aquisição de outro tipo de canetas, cadernos e blocos, devendo a substituição das novas canetas e cadernos, quando necessária, ser requisitada àquela estrutura orgânica, nos moldes do restante material de armazém. 8 EDA informa 1º Encontro Regional Operadores PCIP/PRTR Em resposta ao convite apresentado pela Direcção Regional do Ambiente, a EDA, através do GQAMB, participou no 1º Encontro Regional de Operadores PCIP/PRTR, que se realizou no Faial, nos dias 22 e 23 de Outubro. Neste encontro, participaram os operadores PCIP/PRTR da Região os quais apresentaram os desempenhos ambientais das suas instalações, bem como as dificuldades encontradas e principais preocupações, quer no desenvolvimento dos procedimentos PCIP, quer também nos preenchimentos PRTR. A apresentação da EDA incidiu sobre a instalação “Central Termoeléctrica do Caldeirão”, no que respeitou ao desempenho ambiental nas diversas áreas, como as emissões para a atmosfera, para o solo e de águas residuais, situações de impacto sonoro e de segurança, respectivos tratamentos e acções de minimização e optimização de consumos de energia e água, pela aplicação das Melhores Técnicas Disponíveis (MTD;BAT). PCIP A Directiva PCIP – Prevenção e Controlo Integrados da Poluição, (Directiva n.º 2008/1/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 15 de Janeiro já transposta para a ordem jurídica interna pelo Decreto-Lei n.º 173/2008, de 26 de Agosto), visa evitar minimizar ou, quando tal não for possível, reduzir as emissões de certas actividades e estabelecimentos para o ar, a água ou solo, bem como a prevenção e o controlo de ruído e a produção de resíduos, tendo em vista alcançar um nível elevado de protecção do ambiente no seu todo. PRTR O Regulamento PRTR - Registo de Emissões e Transferência de Poluentes, (Regulamento CE n.º 166/2006, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 18 de Janeiro), visa facilitar o acesso ao público à informação sobre ambiente e a divulgação dessa informação, contribuindo para uma maior sensibilização e participação do público no processo de tomada de decisão neste domínio. A EDA obriga-se ao cumprimento da Directiva PCIP e Regulamento PRTR, nas suas Centrais Termoeléctricas do Caldeirão (S.Miguel) e do Belo Jardim (Terceira), pelas quais detém as Licenças Ambientais nºs 04/2008 e 05/2008 da DRA, respectivamente. GQAMB 9 nº 131 / novembro dezembro Telecontagem e Terminais Inteligentes Como é do conhecimento da maioria das pessoas que lidam mais de perto com as novas tecnologias associadas à medição e ao controlo da potência eléctrica facturada aos clientes das “utilities”, existem no mercado mundial, e no europeu em particular, diversas soluções que desde finais do século passado, têm vindo a desenvolver e implementar várias soluções de engenharia vocacionadas para a leitura remota (à distância) dos equipamentos de contagem instalados em cada local de consumo. Mais recentemente, para além da perspectiva unilateral de medição e controlo por parte dos comercializadores, surgiram novas iniciativas com objectivos mais vastos, visando potenciar uma maior interacção com os clientes, possibilitando, por exemplo, o conhecimento de hábitos de consumo, possibilitando deste modo adequar as opções tarifárias ao nível da oferta ao interesse geral e particular da procura, contribuindo para uma maior e melhor utilização da 10 energia eléctrica e consequente da eficiência energética (maior produção renovável e melhor diagrama de cargas, em função de uma optimização da procura com a oferta disponível). Para além destes aspectos, procura-se, nos dias de hoje, integrar a oferta de serviços aos clientes e actuar remotamente, por exemplo, para gerir aspectos relacionados com a potência contratada ou a interruptibilidade das instalações, quer por motivos de segurança, quer por motivos de incumprimento ou simples alteração contratual. Importa assim distinguir entre “telecontagem” e “terminais inteligentes”, que apenas têm em comum a possibilidade de, pelo menos uma das partes, aceder remotamente a informações registadas nos pontos de entrega. É no domínio dos terminais inteligentes que nos devemos fixar quando falamos de redes inteligentes (smart grids) ou EDA informa de Energy Box, um novo conceito de “contador” que está a ser desenvolvido e experimentado no âmbito do projecto em curso no continente, denominado de InovGrid. O InovGrid é um projecto que é liderado pela EDP e tem a participação de empresas como a EFACEC, a LOGICA TI, o INESC (Porto) e a JANZ, prevendo-se que seja estendido, na sua fase piloto - que tem como meta o ano de 2010, a cerca de 50.000 clientes, através de um investimento que se estima ser superior a dez milhões de euros. Dos resultados de tal projecto – que inclui a utilização conjugada de tecnologias PLC e GSM/PSTN, associadas a um sistema centralizado de informação – poderá decidir-se o futuro dos sistemas de medida e controlo, incluindo os actualmente em uso na telecontagem, tendo sempre como finalidade, a normalização e a estandardização do uso de equipamentos de medida e registo, obviando ou minimizando custos actualmente existentes ao nível da gestão de leituras e reclamações, monitorizando em tempo real a rede de distribuição e a integração progressiva dos volumes resultantes da microgeração e melhorando de sobremaneira a qualidade de serviço ao cliente, abrindo horizontes para uma nova ordem de co-responsabilização e interacção em matéria de gestão da energia. É neste quadro que nos parece que deveremos seguir e acompanhar, com a proximidade possível e desejável, o projecto InovGrid, recolhendo e aproveitando dos seus resultados, com vista à sua eventual replicação na Região, sem prejuízo de serem previamente acautelados os interesses da EDA, em matéria relacionada com os custos de aquisição e de imobilização dos equipamentos base e dos respectivos sistemas de tele-acção, os quais deverão poder passar a ser reconhecidos como custos aceites pela ERSE. PAULO BERMONTE COMEL 11 Projecto de Levantamento de Processos PS PM e MAM@EDA Fecho do Projecto: Tempo de Análise Terminado o Projecto de Levantamento de Processos PS PM e MAM@EDA dentro do horizonte temporal planeado e, como tal, dado mais um passo na tarefa de consolidação da estratégia de evolução funcional na EDA, cabe-nos agora fazer uma análise e comunicar os resultados dos principais marcos. Tratando-se de um Projecto cujo objectivo contemplou desde o levantamento dos processos tal como existem hoje, ao nível da gestão de projectos e da manutenção (desde a criação das necessidades de cada trabalho até ao seu respectivo fecho e relato qualitativo e financeiro), até à forma que se pretende que sejam os processos futuros, foi especialmente importante pelo envolvimento de todas as áreas da EDA e empresas do Grupo que desempenham este tipo de actividades. A mais valia residirá, efectivamente num sistema de informação homogéneo, conseguindo-se vários ganhos cumulativos: 1- No que respeita a Necessidades de trabalho: - São originadas em qualquer unidade da empresa; - São analisadas e planeadas com base numa visão global, nomeadamente nas prioridades e nos recursos disponíveis; - Estimativa de execução (tempo e custo), medidas da mesma forma em toda a empresa; - Se necessário, passam por um processo de aprovação formal antes do seu início. 2- Enquanto Executadas: - Permite a uma equipa/unidade/trabalhador ter uma visão global de todas as suas actividades pendentes; - Permite o acesso a toda a informação relevante para quem executa a tarefa; - Permite o seguimento da execução, pelo responsável e/ou 12 pelo cliente interno interessado; - Permite o lançamento de custos individualizado a cada tarefa; - Permite que a empresa e cada departamento tenham uma visão do andamento dos projectos e dos respectivos orçamentos, em tempo real. 3 - Depois de Concluídas, e porque foram inventariadas e relatadas da mesma forma: - Tem-se uma visão conjunta do tipo de actividades executadas, do seu número e custo, por cada unidade, do desvio em relação ao planeado, para melhorar os futuros planos. Através de uma metodologia de abordagem de classificação e identificação de critérios estratégicos, resultou a selecção e decisão por um cenário evolutivo, que contempla a Implementação de PM com Mobilidade (MAM) e a Implementação de PS com Gestão de Investimento. O Projecto culminou assim com a entrega do documento onde consta a caracterização dos processos futuros e estimativa de esforço que servirá de apoio à elaboração do caderno de encargos para a implementação dos Módulos PS PM e MAM num cenário evolutivo e estratégico. Dadas as várias iniciativas que estão previstas decorrer até 2011, foram identificados riscos para a fase de implementação, dos quais salientam-se: - Ausência de modelo dedicado e sólido de Gestão de Programa/Projecto; - Inadequado Planeamento e execução da gestão da mudança; - Impossibilidade de execução do projecto de acordo com o Roadmap definido. Como pontos de melhoria identificados, sobressaíram: - Dispersão do cadastro de infra-estruturas por sistemas não integrados; - Integração do catálogo de aprovisionamentos entre SAP e o SIT, para as actividades de gestão de cadastro de infra-estrutura; - Eliminação de operações de registo de dados duplicados. Face à importância dos pontos referidos, foram destacadas como iniciativas adicionais o Modelo de Centralização do Cadastro e de Gestão de Activos, pelo que o Roadmap de Execução contempla duas variantes, ainda em processo de decisão interna. No âmbito deste projecto, foi também considerada a componente de Qualidade e Ambiente, tanto na sua integração de tarefas com os módulos PS e PM, como no respectivo módulo de SAP EHS (Environment, Health and Safety). O módulo “Environmental Performance” (EP) foi aferido face a uma matriz de requisitos da EDA, e constatou-se que: - Os requisitos relativos a gestão de emissões são cobertos a 95% pelo módulo EP; - As lacunas identificadas, juntamente com outros requisitos de Higiene e Segurança e de Segurança industrial, podem ser cobertos pelos dois módulos já existentes. Os trabalhos assim terminados servirão de base ao futuro projecto de implementação dos módulos SAP PS e PM, planeado para 2010. Entretanto, encontram-se perspectivados alguns Workshops para o início do ano 2010, decorrente de alguns pedidos que nos foram chegando no decorrer do projecto, nomeadamente, repetição de Workshop de PS PM e continuação de módulos SAP EHS. A Gestão de Projecto agradece à Equipa de Projecto da EDA, SEGMA, EEG, SOGEO e SAP pelo empenho e aproveita para desejar os Votos de Feliz Natal e Próspero Ano Novo a todos os colaboradores. Dina Morgado Vieira Luis Câmara Leme (SAP) Gestão de Projecto 13 nº 131 / novembro dezembro Encontro Técnico “INTERACÇÃO ENTRE A AVIFAUNA E AS LINHAS ELÉCTRICAS” A Electricidade dos Açores, S.A, dinamizou um encontro técnico entre os seus colaboradores, a Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA) e a empresa EDP Distribuição (EDP D), de forma a apresentar os resultados obtidos decorrentes dos trabalhos realizados entre 2006 e 2008, bem como a troca de experiências com os Colegas da EDP Distribuição. 14 O encontro técnico decorreu nas instalações da EDA em S. Miguel e foi realizado nos dias 22 e 23 de Outubro. O primeiro dia contou com a participação da SPEA, com a apresentação dos resultados obtidos no primeiro protocolo realizado entre 2006 e 2008, denominado de “Avaliação da Interacção entre a Avifauna e a Rede de Transporte e Distribuição de Energia Eléctrica dos Açores”, que foi promovido pela EDA e financiado no âmbito do PPDA (Plano de Promoção de Desempenho Ambiental), aprovado pela ERSE (Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos). A EDP D apresentou de seguida a experiência já desenvolvida pela empresa, relativamente à interacção entre as linhas eléctricas e a Avifauna, bem como as correcções efectuadas nas linhas aéreas, a aplicação/exposição dos dispositivos anticolisão e electrocussão utilizados e seus resultados. Participaram 31 técnicos directamente ligados à actividade nos domínios da Exploração, Planeamento, Projecto e Ambiente. No segundo dia, foi realizada uma saída de campo, onde foram visitadas as tipologias de apoio em que existe a maior probabilidade de ocorrência de morte de aves por electrocussão, bem como os locais com mortalidade mais significativa por electrocussão/colisão. GQAMB 15 nº 131 / novembro dezembro Os nossos clientes ANA-Aeroportos de Portugal,SA - Qual a importância da ANA Aeroportos no panorama regional? A ANA-Aeroportos de Portugal, SA foi criada pelo Decreto-Lei 404/98 de 18 de Dezembro e sucedeu, por cisão das áreas aeroportuárias e da navegação aérea da Empresa Pública ANA-Aeroportos e Navegação Aérea. Nos termos da concessão do serviço público aeroportuário de apoio à aviação Civil, compete-lhe a gestão e desenvolvimento das infra-estruturas aeroportuárias de Lisboa, Porto, Faro e Beja, no Continente, e Santa Maria, Ponta Delgada, Horta e Flores, nos Açores. A integração dos aeroportos regionais acima referidos na organização aeroportuária nacional tem origem exclusiva na conjuntura histórica patente à data da formação da ANA,EP, em finais da década de 70, da qual se excepcionou, por razões óbvias, a Base Aérea das Lages. Actualmente, a ANA,SA constitui uma das empresas de gestão aeroportuária presentes na Região, em paralelo com a SATA-Gestão de Aeródromos e a Aerogare Civil das Lages. 16 A importância de qualquer uma das infra-estruturas aeroportuárias do Arquipélago advém do inegável e insubstituível valor estratégico para a coesão e desenvolvimento regional por via do fomento e facilitação das acessibilidades e intercâmbio de pessoas e bens. - Quais os principais serviços e ofertas da ANA nos Açores? Compete à ANA,SA a prestação do serviço destinado a assegurar a partida e chegada de aeronaves e o embarque, desembarque e encaminhamento de passageiros, carga e correio, a manutenção e desenvolvimento das infra-estruturas aeroportuárias dos aeroportos que lhe estão cometidos e ainda o estudo, planeamento, construção, exploração e desenvolvimento de novas infraestruturas civis aeroportuárias quando tais actividades lhe forem cometidas pelo Governo. No âmbito mais pragmático da prestação de serviço a clientes directos – caso das companhias de aviação, operadores de assistência em escala, passageiros e outros stakeholders, - compete à ANA,SA disponibilizar, manter e actualizar as infra-estruturas e equipamentos afectos ao serviço público concessionado, de acordo com as melhores práticas e regras de boa gestão, organizar os serviços, disciplinar a sua actuação, aplicar e fazer cumprir as regras de segurança aplicáveis à actividade aeroportuária, em conformidade com as normas, recomendações e orientações, designadamente as de natureza legal e regulamentar decorrentes de convenções e acordos internacionais de que o Estado Português seja subscritor e bem assim aquelas que sejam emanadas do Instituto Nacional de Aviação Civil e das organizações internacionais da aviação civil de que Portugal seja membro. - De que forma é que a ANA se adapta às constantes necessidades/exigências do sector? Ao longo da vida da ANA,EP e de forma mais intensiva enquanto ANA,SA, o posicionamento da empresa tem evoluído de um mero prestador passivo de serviços especializados, para um dinamizador de mercado, activo e interveniente no negócio do transporte aéreo, parceiro, em muitos casos das empresas de EDA informa transporte aéreo e entidades oficiais ou privadas representativas dos sectores do comércio e turismo. Para o efeito, conscientes da concorrencialidade do mercado, a ANA,SA tem vindo a especializar quadros na área de marketing, que estudam e identificam novas oportunidades de negócio, designadamente no estabelecimento de novas rotas ou aumento de frequências das existentes, contactam potenciais clientes e dinamizam soluções que, em determinados casos, podem ser apoiadas por incentivos financeiros. Por outro lado, perspectivando o crescimento da procura, tem vindo a ser investidos montantes muito significativos na actualização e modernização das infra-estruturas aeroportuárias, tanto para o aumento da capacidade das instalações como para a melhoria e actualização dos equipamentos, e para a implementação de novos sistemas operacionais, mais modernos e automatizados, que permitam diminuir os custos de produção, aumentar a eficiência através de melhores e mais adequadas soluções. Finalmente, assumindo um posicionamento de referência no sector, a ANA,SA implementou e já está certificado um Sistema de Gestão Integrado segundo as normas ISO 9001:2000(Qualidade), ISO 14001:2000, (Ambiente), OHSAS 18001(Segurança e Saúde no Trabalho) e SA8000 (Responsabilidade Social) Actualmente decorrem as auditorias de certificação do Sistema de Gestão da Investigação, Desenvolvimento e Inovação, segundo a NP 4457:2007. - Qual a importância da EDA no desenvolvimento da vossa actividade? A importância da energia eléctrica no funcionamento aeroportuário é de absoluta imprescindibilidade, tendo sido consumidos em 2008 nos 4 aeroportos geridos pela ANA na Região, não obstante todos os esforços de contenção e racionalização, 9.696.190 Kwh com a seguinte distribuição percentual: Ponta Delgada – 54%, Santa Maria – 34%, Horta - 10%, Flores - 2%. Não será despropositado recordar que, para cumprimento das rigorosas normas operacionais relativas à regularidade e continuidade de funcionamento dos sistemas eléctricos, fundamentais à operação aeroportuária (caso da sinalização luminosa de pistas, sistemas de comunicações, iluminação de áreas públicas e de serviços) os aeroportos têm que estar dotados de equipamentos geradores próprios redundantes e alternativos ao fornecimento geral, em caso de interrupção. No caso do Aeroporto de Santa Maria, e em período anterior à criação da EDA, foram os grupos geradores da DGAC, e depois da ANA,EP , que produziram toda a energia utilizada na Ilha de Santa Maria… No entanto, o relacionamento comercial entre a ANA e a EDA transcende o fornecimento de energia e tem vindo a diversificar-se nos últimos anos, através da prestação de outros serviços, principalmente de consultoria técnica de projectos e atendimento no call center. - Que opinião têm sob os serviços prestados e o relacionamento com a empresa? Os serviços prestados pelo Grupo EDA têm vindo a melhorar significativamente em todos os locais onde a ANA,SA está presente, com especial ênfase na regularidade e continuidade do fornecimento da energia eléctrica. Também constatamos uma sustentada melhoria no relacionamento das empresas do Grupo EDA com os seus clientes, denotando uma modernização do modo de estar da organização que apraz registar. JOSÉ LUIZ ALVES Director dos Aeroportos dos Açores (Santa Maria, Ponta Delgada, Horta, Flores) ANA-Aeroportos de Portugal,SA 17 nº 131 / novembro dezembro Direcção Comercial Actividades base e novas iniciativas A EDA dispõe actualmente de uma estrutura comercial com actividade certificada, segundo as normas de qualidade em vigor, tendo como missão prestar um serviço de excelência aos seus clientes, através da introdução de melhorias permanentes. Em matéria de atendimento, a EDA dispõe de lojas próprias e centros de energia em toda a Região, existindo ainda locais de cobrança disponíveis em 19 estabelecimentos comerciais e mais de 30 postos afectos à RIAC - Rede Integrada de Atendimento ao Cidadão. Para além desta estrutura, a EDA oferece um serviço gratuito de atendimento permanente, 24 horas/dia, via call center, disponibilizando para o efeito um número verde 800 202525. Através deste número, é possível requisitar assistência para a resolução de situações relacionadas com eventuais falhas no 18 fornecimento de energia, bem como interagir em matéria comercial, como é o caso da introdução directa de leituras. No início do corrente ano, a EDA disponibilizou o serviço EDA Online, oferecendo aos clientes a possibilidade de aceder, via internet, aos contratos, à conta corrente, verificar o histórico de consumos e visualizar as suas facturas, entre outros. Ao nível da contratação, a EDA dispõe de um serviço personalizado de aconselhamento, em particular aos clientes domésticos, através da oferta de opções tarifárias “multitarifa”, que poderão, com a cooperação dos próprios interessados, possibilitar uma redução considerável da factura mensal. Também ao nível do pagamento das facturas de energia, a EDA tem vindo a incrementar a modalidade de transferência bancária, assegurando uma maior fiabilidade na gestão dos valores facturados e pagos, sem as demoras e inconvenientes das modalidades de pagamento tradicionais. A EDA tem vindo a consolidar, ao longo dos últimos anos, melhorias significativas no desempenho da sua actividade técnico-comercial, assegurando o cumprimento de elevados padrões de qualidade de serviço, no que se refere às respostas a reclamações e pedidos de informação, elaboração de orçamentos, construção e ligação de novas infraestruturas requisitadas pelos clientes. É nesse contexto que, dando corpo a mais uma iniciativa para se aproximar dos seus clientes, a Direcção Comercial da EDA se prepara para ultimar a operacionalização de uma Loja Móvel, que se constituirá como experiênciapiloto na Ilha de São Miguel, utilizando para tal uma viatura que dotada da necessária imagem corporativa, e do EDA informa equipamento indispensável para o acesso remoto ao sistema central de gestão comercial SAP IS-U, se propõe assegurar aos clientes, residentes nas zonas mais dispersas da ilha, os serviços e produtos comerciais, que a Rede de Lojas e Agentes habitualmente proporcionam, em particular no que se refere às operações de cobrança. Várzea, Sete Cidades, Mosteiros e Bretanha, envolvendo, ainda, o Lugar de João Bom e as Freguesias de Pilar, Ajuda e Remédios. Numa primeira fase, projecta-se contemplar as Freguesias da Zona Oeste da Ilha, que abrangem uma parte do Concelho de Ponta Delgada, ou sejam, Feteiras, Candelária, Ginetes, Paralelamente e como forma de reforçar a imagem da Empresa junto dos nossos clientes, a EDA promoveu recentemente, sob a égide da estrutura da Comunicação, o estudo e aquisição de um novo Stand Em qualquer caso, a periodicidade a estabelecer, será sempre, com a devida flexibilidade, função das expectativas e dos níveis de adesão dos nossos clientes. de Exposições, totalmente reformulado e com uma imagem actualizada e moderna, tendo como objectivo a participação em Feiras e eventos similares, que se realizam durante todos os anos, um pouco por toda a Região, fazendo aproximar, ainda mais, os nossos clientes de todo o universo Comercial da EDA e da realidade das principais empresas do grupo, cujas actividades são reconhecidas como determinantes para a estabilidade e desenvolvimento do tecido económico do arquipélago. PAULO BERMONTE COMEL 19 nº 131 / novembro dezembro ED’ARTE A Electricidade dos Açores. S.A. adquiriu, ao longo das suas três décadas de existência, algumas obras de arte, que se encontram patentes nas diferentes instalações da empresa. Com o objectivo de organizar e divulgar este espólio, e de homenagear os artistas plásticos açorianos, responsáveis pela maioria destas obras, procedeuse à elaboração de um catálogo, que se encontra disponível na nossa página web (www.eda.pt). A elaboração deste catálogo, na sua concepção gráfica, contou com a colaboração de Henrique Ourique, licenciado em Design de Comunicação, que está actualmente a desenvolver um estágio na EDA, nesta área de actividade. 20 EDA informa Consultório GRHUM Faltas e Licenças - Assistência aos Filhos As licenças e faltas que os pais trabalhadores têm direito para prestarem assistência aos filhos, obedecem às regras definidas no Art. 49º da Lei 7/2009. Faltas O trabalhador, para prestar assistência inadiável e imprescindível em caso de doença ou acidente do filho, pode faltar por ano: • Até 30 dias ou durante todo o período de eventual hospitalização, se aquele tiver menos de 12 anos ou se tiver deficiência ou doença crónica; • Até 15 dias se aquele tiver 12 ou mais anos; se o filho for maior, para o trabalhador poder exercer este direito, aquele terá de fazer parte do seu agregado familiar. A estes períodos de ausência, que podem ser seguidos ou interpolados, é acrescido um dia por cada filho além do primeiro. Estas faltas não podem dadas em simultâneo pelo pai e pela mãe. Para que estas se considerem devidamente justificadas, o empregador pode exigir ao trabalhador que apresente prova do carácter inadiável e imprescindível da assistência, bem como uma declaração de que o outro progenitor tem actividade profissional e não falta pelo mesmo motivo ou está impossibilitado de prestar a assistência. No caso do filho ter sido hospitalizado, pode ainda ser exigida uma declaração comprovativa passada pelo estabelecimento hospitalar. Os trabalhadores da EDA, S.A., têm ainda direito a faltar, sem perda de retribuição, até 15 dia por ano para assistência inadiável a membro do agregado familiar (cláusula 60ª e 62ª do AE/EDA), desde que justificada nos termos da lei. Licenças Até aos seis anos de idade do filho ou adoptado, o pai e a mãe têm direito a uma licença parental complementar, para o assistirem. Ao abrigo desta licença podem optar pelas seguintes modalidades: • Ficarem três meses de licença parental alargada; • Trabalharem a tempo parcial durante 12 meses, com um período normal de trabalho igual a metade do tempo completo; • Terem períodos intercalados de licença parental alargada e de trabalho a tempo parcial em que a duração total da ausência e da redução do tempo de trabalho seja igual aos períodos normais de trabalho de três meses. • O pai e a mãe podem gozar qualquer uma destas modalidades de modo consecutivo ou até três períodos interpolados, não sendo permitida a acumulação por um dos progenitores do direito do outro. Para poderem gozar estes direitos, os trabalhadores terão de informar por escrito o empregador, com antecedência mínima de 30 dias relativamente ao seu início, sobre a modalidade pretendida e o início e o termo de cada período. Se ambos pretenderem gozar simultaneamente a licença e estiverem ao serviço do mesmo empregador, este pode adiar a licença de um deles com fundamento em exigências imperiosas ligadas ao funcionamento da empresa ou serviço, desde que seja fornecida por escrito a respectiva fundamentação. Após esgotarem a licença parental complementar, os trabalhadores têm direito a uma licença para assistência a filho, a gozar de modo consecutivo ou interpolado, até ao limite de dois anos. Se tiverem três ou mais filhos, esta licença pode alcançar os três anos. O trabalhador tem direito a esta licença, desde que o outro progenitor trabalhe ou esteja impedido ou inibido totalmente de exercer o poder paternal. No caso de ambos os progenitores trabalhadores pretenderem, a licença pode ser gozada por qualquer deles ou por ambos em períodos sucessivos. Para o gozo desta licença, o trabalhador tem de informar o empregador, por escrito e com a antecedência de 30 dias, dos seguintes pontos: • Do início e do termo do período em que pretende gozar a licença; • Que o outro progenitor tem actividade profissional e não se encontra ao mesmo tempo em situação de licença, ou que está impedido ou inibido totalmente de exercer o poder paternal; • Que o menor vive com ele; • Que não está esgotado o período máximo de duração da licença. Se a assistência a prestar for a filho com deficiência ou doença crónica, os trabalhadores têm ainda direito a licença para assistência de filho com deficiência ou doença crónica por período até seis meses, prorrogável até quatro anos. Se o filho tiver 12 ou mais anos de idade, a necessidade de assistência tem de ser confirmada por atestado médico. Para gozar esta licença, os trabalhadores têm as mesmas obrigações informativas para com o empregador que as previstas para a licença para assistência a filho. MARIA DO CARMO BORREGO GRHUM 21 nº 131 / novembro dezembro Quem é Quem Sérgio Rodrigues Com a idade com que vim para Santa Maria não tive qualquer dificuldade de adaptação, nem mesmo ao longo dos 17 anos em que lá vivi, porque era aí que estava o ambiente que desde sempre me habituei a conhecer e, se por um lado, quando se desconhecem outros ambientes não sentimos a sua falta, por outro, o Aeroporto de Santa Maria, onde sempre vivi, estava dotado de uma série de infra-estruturas, tanto escolares como desportivas, culturais e de recreio, que nos facultavam uma vivência inigualável, não nos permitindo sentir o isolamento. Como foi o seu percurso escolar? Foi em Santa Maria, ou foi nesta altura que veio para São Miguel? Fiz a “instrução primária” e o “liceu”, até ao 7.º ano (hoje 11.º), numa das escolas primárias e no externato de que o Aeroporto era na altura dotado, tendo vindo a Ponta Delgada apenas para fazer os exames de “admissão ao liceu” e do “terceiro ciclo” (7.º ano) altura em que, por força das circunstâncias já referidas, regressei ao continente com a restante família. Como surgiu o seu primeiro emprego? Começou directamente na EDA, ou desempenhou outras funções? É natural do continente, mais propriamente do Algarve. No entanto, foi muito novo para a ilha de Santa Maria. Conte-nos como foi a sua infância. Sou, de facto, natural de Portimão, mas vim viver para Santa Maria em 1948, com 14 meses. O meu pai que, em Portimão, trabalhava num Estaleiro de Construção Naval, pertencente ao meu avô paterno e a um irmão, concorreu ao cargo de Encarregado da Central Eléctrica do Aeroporto de Santa Maria e viemos, os meus pais e eu, que na altura era filho único, parar a uma das mais pequenas Ilhas, deste arquipélago, onde nos radicámos e onde nasceram os meus dois irmãos, que agora vivem no continente. Vivemos no Aeroporto de Santa Maria até 1965, altura em que, novamente por força de uma transferência profissional do meu pai, regressámos ao continente. A minha infância foi toda vivida em Santa Maria, onde ainda residem alguns amigos e colegas dessa época já longínqua, e que revejo, anualmente, nas férias de Verão, altura em que, sempre que possível, passo alguns dias, em São Lourenço. Adaptou-se bem aos Açores, ou como era muito novo, não sentiu grandes diferenças? 22 Quando regressei ao continente ingressei na Força Aérea, como voluntário para o Curso de Sargentos Pilotos Aviadores, onde não permaneci por não ter passado no exame final de voo, após o que me empreguei na Direcção do Serviço de Obras da Direcção Geral da Aeronáutica Civil, até ser convocado para o curso de Sargentos Milicianos do Exército, tendo tirado a especialidade de Informações e Operações, cuja matéria principal era cartografia, antes de ser mobilizado para Angola, onde cumpri 25 meses de serviço, sempre em zonas de guerrilha, o que me permitiu desenvolver conhecimentos nas áreas de cartografia e planeamento operacional. Quando regressei, optei por vir viver para os Açores, Ponta Delgada, onde fui inicialmente bancário (cerca de 20 dias!) e depois concorri para topógrafo para a Empresa Insular de Electricidade (EIE), onde ingressei em Janeiro de 1973. Actualmente, faz parte do Centro Jurídico, tendo a seu cargo tarefas de grande responsabilidade. No entanto, por onde passou antes de aqui chegar? Na EIE, assisti ao incremento da electrificação das Ilhas de São Miguel e Santa Maria, após o 25 de Abril e ao das restantes Ilhas, da Terceira ao Corvo, na medida da sua integração na EDA, tendo participado nas aquisições dos terrenos e parcelas necessários à instalação das novas infra-estruturas, EDA informa e experiência que cresceram, na SRHOP, com a preparação de alguns milhares de processos de expropriação, entre o início de 1989 e o fim de 1996. Esse período em que acumulei, igualmente, as funções de Notário Privativo da Região Autónoma dos Açores, com incumbência de elaborar as escrituras de cedência de lotes e moradias destinados a habitação social e os contratos de empreitadas de obras públicas, matérias cujo conhecimento adquiri através de acções de formação e muito estudo, e que, face ao seu volume, cerca de dois milhares e meio de escrituras e algumas centenas de contratos, só foi possível com a informatização dos processos. Essa experiência, extremamente enriquecedora, valeu-me a evolução da carreira profissional quando do meu regresso à EDA e a nomeação para coordenador do CEJUR. É pai e avô. Como tem sido a sua ligação com os seus netos? É como se vivesse mais uma paternidade? desde Centrais a Subestações e Postos de Transformação, tanto por via do Direito Privado, como por expropriação por Utilidade Pública. Com a constituição da EDA fui convidado a chefiar o Gabinete de Topografia, cuja dimensão evoluiu com o contrato de novos elementos de forma a acompanhar o investimento da novel empresa na electrificação das muitas localidades que ainda não possuíam energia eléctrica e na remodelação das redes existentes, cujas instalações precárias careciam de rápida substituição. Posteriormente, com a evolução de meios e tecnologias e o consequente aumento das necessidades energéticas a EDA iniciou, na Ilha de São Miguel, a construção das primeiras linhas de transporte de energia a 60 kV, tendo nesse altura saído do Gabinete de Topografia, sendo nomeado Assistente Técnico, ficando com a incumbência de efectuar a gestão das obras de construção da Linhas a 60 kV e ainda, os levantamentos e projectos das redes de BT e MT das Ilhas de São Jorge, Faial e Pico, tarefas que desempenhei durante dois anos consecutivos, antes de, em 1989, ser requisitado para prestar funções de Coordenador do Serviço de Registo e Gestão Predial na, então, Secretaria Regional da Habitação e Obras Públicas. Foi, em certo período, requisitado para trabalhar numa Secretaria Regional. Gostou da experiência? A minha requisição para o Serviço de Registo e Gestão Predial da Secretaria Regional da Habitação e Obras Públicas foi fundamentada nos conhecimentos e experiência adquiridos nas aquisições e expropriações de terrenos, conhecimentos A relação com os meus netos é muito próxima e aberta, indo desde o apoio na educação até aos momentos de divertimento, passando pelas férias, que sempre que possível passamos juntos. Gosta de ouvir música, de ler. Que outros hobbies tem? Presentemente, dedico as minhas horas livres, para além de ouvir música, de ler, de ver cinema e de viajar, a apoiar, na retaguarda, a Liga dos Amigos do Hospital de Ponta Delgada, de cuja Direcção, sou, neste momento, Tesoureiro e faço a composição e redacção do boletim informativo da Liga “O VOLUNTÁRIO”. Tem algum projecto que ainda gostasse de implementar, ou sente-se uma pessoa realizada? No decurso da minha vida, projectos não me tem faltado, tendo-os, com mais ou menos dificuldade, realizado, em especial porque não sou pessoa para aspirar para além do que é realizável. Constituí uma família que é o núcleo principal da minha vida, com duas filhas e dois netos, construí a minha primeira casa e projectei muitas outras, numa altura em que em São Miguel não havia ainda gabinetes de arquitectura, e, também já plantei uma árvore, razões que me permitem sentir realizado. No entanto, como “parar é morrer”, continuo a ter projectos e a ter esperança de poder ainda realizá-los e, tenho “toda uma vida” para fazer… haja tempo porque vontade não falta!!! CLÁUDIA FONTES 23 nº 131 / novembro dezembro NATAL NA EDA Presépio - Conselho de Administração Árvore sede EDA – Angra do Heroísmo 24 Árvore sede EDA – Ponta Delgada EDA informa Presépio do Caldeirão Arranjos Natal - Distribuição São Jorge 25 nº 131 / novembro dezembro Formações Reciclagem TET E BT Operadores de Condução da Central Termoeléctrica do Caldeirão Decorreu em Santa Maria, no período de 28 de Setembro a 2 de Outubro de 2009, a acção de formação intitulada “Reciclagem Técnicas TET BT”, onde estiveram presentes os colaboradores das ilhas da Graciosa, Pico e Santa Maria. Assim, o DISMA, no cumprimento de toda a logística envolvente a este tipo de acção efectuou, como já tem vindo a ser hábito, uma reportagem fotográfica que retrata todas as etapas desta acção de formação, desde a componente teórica à componente prática, na realização de alguns trabalhos TET BT, como o caso de substituição em tensão de triblocos não seccionáveis por triblocos seccionáveis em QGBT´s de PT´s, que possuem circuitos com valores de cargas significativas, assim como a passagem/transição em tensão de um cabo aéreo em torçada para um cabo subterrâneo sem indisponibilidade de clientes naquele circuito da respectiva rede BT nº. 61 - Praia Formosa. Em resumo, penso que a mesma acção se desenvolveu dentro da normalidade, e da parte do DISMA fez-se de tudo para que tal acontecesse e para que os colegas das outras ilhas se sentissem integrados e apoiados como se estivessem “em casa”, estando sempre patente o profissionalismo e a devida responsabilidade, acompanhado da boa disposição, este é o nosso lema. Nos dias 23, 26 e 27 de Outubro, decorreu uma acção de formação com vinte e dois elementos do quadro técnico da condução da Central Termoeléctrica do Caldeirão, com o objectivo de dotar os mesmos de um melhor conhecimento das práticas do aproveitamento do calor, extraído dos gases de escape da central. As acções foram repartidas, nos diferentes dias. Nos dias 23 e 26 participaram na formação 16 elementos, e dia 27 os restantes 6. A Central Termoeléctrica do Caldeirão é uma central que trabalha com motores a diesel e também a fuel e para poder trabalhar com fuel, é necessário um pré aquecimento desse combustível. Ao aquecer o fuel, faz-se o aproveitamento da temperatura dos gases de escape, através de permutadores de calor. O objectivo desta acção de formação centrou-se essencialmente em dotar os operadores da Condução de meios teóricos e práticos, com o intuito de saberem lidar com os sistemas de vapor. No final, os formandos mostraram-se satisfeitos, dizendo que com essa formação ficaram mais despertos para a situação, dado que existiam algumas lacunas no manuseamento dessa técnica anteriormente. No que respeita a equipamentos e ferramentas específicas para a realização dos respectivos trabalhos TET BT, foram disponibilizados todos os meios e equipamentos necessários e solicitados pelo formador. RUI ANTUNES DISMA 26 VIRGÍLIO GUERRA COMUN EDA informa Organização - Planificação - Controlo de Meios e Equipas “Os 5 Instrumentos Essenciais do Desenvolvimento Pessoal” Decorreu na Ilha Graciosa a acção de formação intitulada “Organização - Planificação - Controlo de Meios e Equipas” durante o período de 9 a 11 de Novembro de 2009, onde estiveram presentes colaboradores das Ilhas Graciosa, São Jorge, Terceira e Santa Maria. Nos dias 2, 3 e 4 de Dezembro, realizou-se uma acção de formação, cujo tema foi “OS 5 INSTRUMENTOS ESSENCIAIS DO DESENVOLVIMENTO PESSOAL”. Nela participaram quase todos os Apoios Administrativos da empresa mãe EDA,SA. Eventos deste âmbito já não aconteciam há alguns anos. Esta formação foi ministrada pela Dra. Alina Oliveira, consultora da empresa CEGOC. Pessoa muito dinâmica, o que fez com que os participantes interagissem de uma forma animadora entre os diversos grupos que ao longo dos 3 dias se iam formando, levando-os a conhecerem-se melhor, quer a nível profissional, quer a nível pessoal. Os objectivos desta acção, tal como o seu nome indica, basearam-se em 5 chaves para a excelência profissional: 1 – Antecipação – Proactividade; 2 – Associação – Parceria ideal, Cooperação; 3 – Adaptação – Flexibilidade; 4 – Atitude – Desenvolvimento sobre o saber estar; 5 – Aptidão – Acreditar no seu potencial de competências. Em suma, quando se reúnem sinergias, existe maior possibilidade dos objectivos comuns serem alcançados. ZÉLIA ANDRADE BOTELHO SISIF 27 nº 131 / novembro dezembro 28 Futebol São Martinho Terceira Os colegas da EDA da Povoação convidaram outros colegas e filhos destes, de diferentes estruturas de S. Miguel, para jogarem uma partida de futebol. Posteriormente, houve um almoço convívio, onde não faltou a boa disposição e muita alegria. Quem vai à Povoação, regressa sempre com muita satisfação. Parabéns pela iniciativa. O Núcleo do GREDA da ilha Terceira realizou o seu almoço de São Martinho no passado dia 6 de Novembro, na Central de Angra. Neste estiveram presentes muitos associados e colaboradores em geral. “Em dia de São Martinho, vai à adega e prova o vinho.” EDA informa São Martinho São Miguel O GREDA da ilha de São Miguel, organizou o seu almoço no passado dia 11 de Novembro, onde não faltou sardinha grelhada, febras, castanhas, mandarinas e muito vinho de cheiro, do amigo Jacinto. Para o ano há mais. TEODOMIRO SILVEIRA GREDA 29 nº 131 / novembro dezembro Equipa de Golfe do GRUPO EDA A equipa do GRUPO EDA disputou, nos passados dias 3 e 4 de Outubro, as Qualificações e Meia-Final da fase Açores do EXPRESSO BPI GOLF CUP, onde obteve o 1º e 3º lugar, respectivamente. Infelizmente, apesar de ter ganho no 1º dia (Qualificação Regional), onde eram apuradas metade das equipas em jogo, o 3º lugar do dia seguinte não lhe permitiu estar na Final Nacional, que se disputou na Ilha Terceira nos dias 21 e 22 de Novembro (apenas eram apuradas as duas primeiras classificadas). No que concerne à outra prova de equipas – O CORPORATE GOLF CHALLENGE, o formato foi diferente, sendo jogado por duas duplas. Assim, enquanto a dupla Fernando Couto/ Francisco Bettencourt ficou em 6º lugar de entre as 23 participantes, a dupla Miguel Amaral/Francisco Costa Matos alcançou um excelente 2º lugar, o qual permitiu o seu apuramento para a Final Nacional que se realizou no Algarve em Dezembro (apuravam-se os primeiros quatro classificados). Desta forma, manteve-se a prestação do ano de 2008, onde haviam ficado apurados para a Final Nacional de uma das provas (onde obtiveram o 2º lugar e consequente participação na 30 Finalíssima que decorreu na Escócia), embora este ano exista a possibilidade de aumentar o número de troféus conquistados (três, correspondendo um a cada lugar do pódio), os quais foram entregues no passado dia 5 de Outubro ao Sr. Presidente do Conselho de Administração da EDA, Dr. Roberto Amaral. Aproveitamos ainda esta oportunidade para agradecer novamente o patrocínio do GRUPO EDA através do GREDA, mantendo a convicção de tentar fazer sempre melhor e dignificar o nome deste que é um dos maiores Grupos Empresariais dos Açores, conforme veio comprovar a agora publicada revista das Maiores Empresas Regionais. A Equipa da EDA Comissão de Trabalhadores É NATAL e estamos perto do FIM DE ANO de 2009. E ainda há pouco estávamos atarefados com o Natal de 2008! Já passou o ano, num ápice, e está na altura de pararmos e reflectirmos, como decorreu o ano de 2009. Numa retrospectiva relembro coisas tristes, para a época em que estamos, mas não posso ignorar e agradecer-vos pelo contributo que deram à nossa Empresa, e com alegria e saudade relembrar os bons momentos passados com os nossos colegas João Correia, Maria Gabriela Moniz, Carlos Oliveira, Vanda Ribeiro e Dr. Marcos Silva. Neste final de ano, congratulamo-nos com a transferência de um número significativo de colaboradores de empresas do Grupo para a EDA S.A. Estamos felizes por vos receber no nosso seio, já que sois muito importantes para a organização. Esperamos que o vosso novo enquadramento seja motivo de Mensagem de Natal orgulho e que contribuam para o sucesso da nossa Empresa. É Natal, deixemos nossos corações à escuta, que as crianças hão-de trazer a magia do Natal. Escutava uma criança que dizia no ano só gostar de duas estações: o Inverno e o Verão; o Inverno por ser Natal. Ao escutar estas palavras senti a magia do NATAL. A Comissão de Trabalhadores espera que a magia do Natal chegue a todo o Grupo EDA e deseja um Feliz Natal e Próspero Ano Novo. ANTÓNIO MELO Presidente da Comissão de Trabalhadores 31 nº 131 / novembro dezembro Nascimentos Reforma FERNANDO MANUEL SOUSA BARCELOS SÃO MIGUEL: COMEL/ATSMG José Sérgio Évora Rodrigues Filha: Sofia Maria Melo Rodrigues Data: 16 de Agosto de 2009 Tércio Emanuel Menezes Oliveira Filho: Santiago de Sousa Oliveira Data: 08 de Outubro de 2009 Foi admitido, enquanto contratado a prazo, na Delegação da Vila Franca do Campo em São Miguel, em 1 de Setembro de 1987, para desempenhar as funções de Escriturário, tendo sido integrado no quadro permanente de pessoal da empresa em 11 de Maio de 1990, com a categoria de Escriturário I. Foi promovido para a categoria de Escriturário II em 24 de Março de 1998, tendo a sua categoria profissional sido alterada de novo em Janeiro de 2002, para Escriturário Comercial, com a entrada em vigor do novo Acordo de Empresa. Manteve estas funções até à passagem para a reforma. Afecto durante vários anos ao atendimento comercial no balcão de Vila Franca do Campo, passou também pelo atendimento em Ponta Delgada. Da sua prestação profissional, é recordado como um colaborador dinâmico e de pensamento positivo, que assegurou sempre as suas funções com entusiasmo e muita motivação. Como colega, é considerado como um bom amigo e como alguém cumpridor das suas obrigações. Apesar de uma situação de doença ter obrigado à sua passagem à reforma por invalidez, continua a estar disponível para auxiliar os colegas na organização de acontecimentos como a festa de Natal da COMEL, ou outras situações em que é solicitada a sua colaboração. Postais de Natal José Luís Santos Teixeira Filho: Vasco Luís Santos Pereira Data: 10 de Outubro de 2009 No âmbito dos valores assumidos pela empresa em prol da defesa do ambiente e sustentabilidade, o Grupo EDA, no presente ano, usou postais de Natal em versão digital. Para o efeito, foram criadas várias versões, uma para o Grupo, e outras para as diferentes empresas. Ana Sofia Marques da Silva Filho: Miguel da Silva Leon Mota Data: 07 de Agosto de 2009 32 Este trabalho foi da responsabilidade de Henrique Ourique, no âmbito de um estágio desenvolvido na área da Comunicação. nº 131 / novembro dezembro Aniversários JANEIRO José Manuel da Ponte Costa João António Silva Azevedo Zélia Maria Pimentel Andrade Botelho José Natal Cabral Pereira Raúl Luciano Oliveira Mendes Paulo Alexandre Luís Botelho Moniz António Fernando Garcia Rosa Maria Gilberta Pereira Alvernaz Bruno Fausto de Medeiros Melo Cardoso Carlos Alberto Pires Bertão Mário Jorge Ferreira Cabral Isabel Carmem Ávila R. Lopes S. Campos Jaime Fernando Machado Sousa José António Medeiros Pacheco Mateus Joaquim Gussule Julie Maria Faria Sérgio Manuel Rocha Medeiros Hélio Fernando Moura Andrade José Manuel Goulart Medina Baptista Luciano Manuel Rego Leonel Correia Picanço Didio Manuel Couto Correia Ponte José Picanço Silva Rui Ávila Silveira Ernesto Manuel Melo Cosme Higino Manuel Ávila Enes Emanuel Fernando M Faria Ribeiro Patrícia Alexandra de Sousa Melo Almeida Natália Maria Teixeira Sousa Nunes Cid Manuel Costa Melo Emanuel Soares Medeiros João Carlos Feleja Arruda Luís Filipe Neves da Silva Carlos Manuel Pacheco Carroça Pedro Miguel Bouzon de Almeida Isac Eber Alves Avelino Carlos Eduardo Borges Tavares António Manuel Resendes Rodrigues Miguel Aires Tavares Silva Oliveira Martins 34 1 1 1 2 2 2 3 3 4 5 5 6 6 7 7 7 7 7 7 8 8 8 8 8 10 11 11 11 12 12 13 13 13 14 14 14 14 14 15 Fernando José Teixeira Botelho Luís Manuel Silva Rodrigues Eduardo Jorge Braga Tavares Lívio Miguel Saúde Mendes Vitor Pacheco Carreiro António Augusto Pereira Viveiros João Adriano Borges Ávila Manuel Madruga Silva Soares Carlos Manuel Moura Andrade Claudino José Madruga Fernandes António Manuel Medeiros Varão Fernando Manuel Murteira da Silva Rui Alexandre Ribeiro Teixeira Paulo Manuel Fernandes Oliveira Jaime Carvalho Medeiros Ana Paula Furtado Pereira João Silveira Alves Rui José Évora Rodrigues Francisco Manuel Moniz Freitas Pimentel José Angelo Cunha Pavão Manuel Eduardo Oliveira Quaresma Ana Conceição Reis Amaral Rigoberto de Sousa Borges Lúcia Fátima Cabral Silva Garcia Humberto Manuel Meneses Souto Nélia Maria Borba Ávila Silveira Catarina Isabel de Medeiros Correia Carla Marisa Sousa Meneses João Manuel Amaral Soares José António Marcos Soares Filipe Jorge Pimentel Machado Emanuel Medeiros Reis José António Dias Costa Prenda Carlos Manuel Diogo Estrela João Luís dos Santos Resendes Tiago Manuel da Silva Pavão Maria José Vaz Rego Silva Pacheco Aida Maria Alferes Nascimento Andrade 15 15 16 16 17 17 17 18 19 19 19 19 19 20 21 21 22 22 23 23 26 26 27 27 27 27 27 28 28 28 28 29 30 30 31 31 31 31 EDA informa Aniversários FEVEREIRO Simão Correia de Medeiros Alberto de Fátima Cordeiro Fernando Jorge Rego Couto Fernando Manuel Rodrigues Ferreira Armindo Ferreira Arnaldo Amaral Emanuel Mendonça Medeiros Franco Celso Paulo Albernaz Viveiros Nuno Filipe Ferreira Pereira Ricardo Miguel Fernandes Costa Eugénio Paulo Machado Alves Victor Manuel Costa Carreiro Leovegilda Maria Rodrigues D. Goulart Diogo Daniel Pacheco João Miguel Raposo Silva Ricardo Jorge Soares Silva Pedro Manuel da Silva Lima José António Vicente Marques Paulo Jorge Rodrigues Toste Rui Pedro da Silva Ferreira António Augusto Romeiro Santos Francisco Raimundo Castro Sousa José Carlos Melo Teves Horácio Cabral Oliveira Demétrio Silveira do Couto Paulo Alexandre Oviedo Gonçalves José Pompeu Proença Filomena Maria Arruda Viveiros Correia Botelho Hélder Costa Viveiros Paulo António Silveira Bettenc. Amarante Paulo Alexandre da Silva Branco Alexandre Manuel Costa Medeiros Sidónia Maria Araújo Moniz Paulo Ricardo Patrício Costa Bruno Filipe Senra Tavares António Adelino Linhares Santos Antonino Cabral Loura João Almeida Homem João Manuel Braga Raposo Dina Maria Almeida Morgado Vieira Paulo Alexandre Cordeiro Carvalho Adriano Manuel Silva Espínola Vanda Isabel Fagundes de Sousa 1 1 1 1 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 5 5 5 5 5 5 5 5 5 6 6 6 6 6 7 8 9 9 9 9 9 10 10 Manuel Maria Soares Silveira João Manuel Jácome Santos Maria José Martins Gil Mário Rui Caetano Martins Francisco Vieira Silva João Manuel Pinheiro Ponte Paulo Jorge Moniz de Andrade Carlos Manuel Leite Sousa Carlos Manuel Paiva Anselmo Carlos Alexandre Romão Costa Dias Ana Rosa Cunha Matos da Cunha Nelson Jorge Cunha Santos Francisco Manuel Sousa Botelho Nélia Maria Frutuoso Betencourt Medeiros Ana Gabriela Figueiredo Moniz Nelson Manuel Santos Guimarães Maria Filomena Godinho Ávila Paulo Alberto Costa Serrado Carlos Manuel Tavares Soares Luís Dinis Ferreira Toste Carlos Manuel Machado Cordeiro Ricardo Paulo Freitas Alves Paulo Alexandre Melo Tavares João António Ferreira Ponte Emanuel Freitas Costa José Azevedo Silveira José Carlos Costa Melo João José Brum Pereira Sérgio Valentim Branco Martins Fábio Manuel da Silva Pavão Luís Manuel Martins Sousa Machado Eusébio Vasconcelos Pereira Herberto Resendes Manuel António Madruga Magalhães Valdemar Soares Miranda Valente Manuel Garcia Goulart Rosa Octávio Valdemar Simões Ferreira Ricardo Manuel de Sousa Melo Rui Manuel Sousa Cordeiro Guilhermina Isabel Cabral Melo António Guilherme Emílio Alberto Cláudio Teixeira Borges 11 11 11 12 12 12 13 13 14 14 14 14 14 14 14 14 16 16 17 17 17 17 17 17 19 19 20 20 21 21 22 22 23 25 25 26 26 26 27 28 28 29 35 nº 131/2009 Arte na EDA EDUARDO TEIXEIRA Dimensão: 60X50 cm Técnica: Técnica Mista Data de execução: 2002 Situado no edifício Sede
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passando ao quadro em 1 de Julho de 1985, exercendo a função de Escriturária Comercial, como atendedora na área comercial, na loja de Angra.
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