Oficina Educacional 2

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Oficina Educacional 2
Oficina Educacional 2
Como trabalhar a rítmica e a parte auditiva com
crianças do ensino fundamental
Prof. Carlos Yansen
2006
EXPERIÊNCIA COM SONS, RITMOS, MÚSICA E
MOVIMENTOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Precisamos de música na Educação Infantil. As crianças precisam de música.
E gostam. O som, o ritmo, a melodia fazem parte de sua vida.
É preciso que as brincadeiras musicais na Educação Infantil se constituam em
experiências vivas, agradáveis e enriquecedoras.
Seria correto concordar com Platão e outros filósofos, para os quais a Arte
deveria ser a base de toda a educação, lembramos a irreverente ironia de Bernard
Shaw: " limito-me a chamar a atenção para o fato de que a arte é a única forma de
educar que não é tortura".
Explorar som, ritmo e movimento significa descoberta e vivência, pela
criança, de :
· uma variedade e riqueza de sons e movimentos produzidos a partir de nosso corpo.
· Grande variedade de sons e movimentos que podem ser inventados.
· Uma variedade de sons e movimentos produzidos pelos seres e demais elementos
da natureza.
· Atividades criadoras musicais.
· Prática rítmica partindo das palavras.
A Importância da música na Educação Infantil
Por seu poder criador e liberador, a música torna-se um poderoso recurso
educativo a ser utilizado na Escola. É preciso que a criança seja habituada a
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expressar-se musicalmente desde os primeiros anos de sua vida, para que a música
venha a se constituir numa faculdade permanente de seu ser.
A música representa uma importante fonte de estímulos, equilíbrio e
felicidade para a criança. Assim, na Educação Infantil os fatos musicais devem
induzir ações, comportamentos motores e gestuais ( ritmos marcados caminhando,
batidos com as mãos, e até mesmo falados), inseparáveis da educação perceptiva
propriamente dita.
Até o primeiro ano de vida, as janelas escancaradas são as dos sentidos. “ A
criança está aberta para receber”. Contar histórias, pôr música na vitrola, agarrar e
beijar, brincar com a fala são estímulos que ajudam o aperfeiçoamento das ligações
neurais das regiões sensoriais do cérebro.
A inteligência musical está relacionada à capacidade de organizar sons de
maneira criativa e à discriminação dos elementos constituintes da Música. É possível
afirmar que pessoas dotadas dessa inteligência não precisam de aprendizado formal
para colocá-la em prática. Isso é real, pois não está sendo questionado o resultado
da aplicação da inteligência, mas sim a potencialidade para se trabalhar com a
música.
Musicalidade é a tendência ou inclinação do indivíduo para a música. Quanto
maior a musicalidade, mais rápido será seu desenvolvimento. Costuma revelar-se na
infância e independe de formação acadêmica.
Musicalização é um processo cognitivo e sensorial que envolve o contato com
o mundo sonoro e a percepção rítmica, melódica e harmônica. Ela pode ocorrer
intuitivamente ou por intermédio da orientação de um profissional.
Se
todos
nascem
potencialmente
inteligentes,
a
musicalidade
e
a
musicalização intuitiva são inerentes a todo ser humano. No entanto, apenas uma
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porcentagem da população as desenvolvem. Grandes nomes considerados gênios da
música iniciaram seus estudos na infância, Mozart, Beethoven, Bach , Carlos Gomes
e Villa Lobos, entre outros iniciaram seus estudos tendo como mestres os seus
respectivos pais.
Embora o incentivo ambiental familiar e a iniciação na infância sejam
positivos, não são essenciais na formação musical. Outros fatores podem ser
estímulos favoráveis ao desenvolvimento da inteligência musical: a escola, os amigos,
os meios de comunicação...
Talento e conhecimento caminham sempre juntos e um depende do outro.
Quanto maior o talento mais fácil se torna o conhecimento. Quanto maior o
conhecimento, mais se desenvolve o talento.
Músicos não nascem prontos. Nascem com talento e adquirem formação para
se tornarem os músicos que desejam ser.
Por que musicalizar?
A musicalização, além de transformar as crianças em indivíduos que usam os sons
musicais, fazem e criam música, apreciam música, e finalmente se expandem por
meio da música, ainda auxiliam no desenvolvimento e aperfeiçoamento da:
- Socialização
- Alfabetização
- Inteligência
- Capacidade inventiva
- Expressividade
- Coordenação motora e tato fino
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- Percepção sonora
- Percepção espacial
- Raciocínio lógico e matemático
- Estética
Contribuições da Música para o desenvolvimento global da Criança
A micromania contaminou músicos profissionais e amadores, interessados em
usufruir dos atuais recursos tecnológicos aplicados à música. Graças a programas de
computador, é possível obter noções de teoria musical, compor, fazer arranjos,
mixagem, editar partituras, gravar CD, trocar informações... tudo isso sem sair de
casa ou utilizando um pequeno espaço.
De fato, um usuário de micro, que tem um certo grau de musicalidade
intuitiva, pode utilizar-se dos aplicativos e obter bons resultados. No entanto, seu
trabalho não será tão eficiente quanto aquele que é desenvolvido pelo músico.
Não se deve esquecer que a linguagem musical acompanha a humanidade
desde o início da civilização. A escrita na pauta foi criada posteriormente, para
registrá-la e mantê-la viva de forma codificada. Alguns valorizam excessivamente a
teoria, como se não existisse música sem ela.
Ao chegar o novo século, não é de se estranhar que novas técnicas musicais
tenham surgido e participem do dia a dia das pessoas que optaram pela
modernização.
A música atua no corpo e desperta emoções. Pode aumentar ou equilibrar o
metabolismo, aumentar ou diminuir a energia muscular, acelerar a respiração ou
diminuir sua regularidade, causar mudanças no volume de sangue, pulsação e
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pressão, interferir na receptividade sensorial, minimizar os efeitos de fadiga ou
levar à excitação.
Não é fácil encontrar uma só parte do corpo que não sofra influência dos
sons musicais. A música afeta a digestão, age nas secreções e nas redes
neurológicas. Estudos recentes determinaram que ela diminui o colesterol na
corrente sangüínea. O organismo reage de acordo com a origem das vibrações e
características dos sons. O som age diretamente sobre o organismo por que é
absorvido pelas células e órgãos e indiretamente por meio das emoções que
interferem nos processos orgânicos.
Atitudes Pedagógicas do Professor
A ação do professor irá variar de acordo com o momento e o clima da turma:
ora provocando situações novas, ora atuando como catalisador dos interesses
emergentes ou dispersos, mas que possam ser aproveitados para levar a criança a se
expressar musicalmente.
Nesse sentido, recomenda-se ao professor:
· Evitar preocupações com resultados “ideais” . O importante é que a criança viva a
experiência rítmica e musical com desembaraço e segurança, mesmo que o resultado
do trabalho fique diferente do esperado;
· Lembrar que toda criança possui expressividade rítmica e musical em maior ou
menor grau, que será desenvolvida e aprimorada pela continuidade do trabalho;
· Lembrar que o ritmo de desenvolvimento varia de criança para criança. Assim,
observar cada uma delas e adaptar as atividades à sua compreensão;
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·
Evitar
uma
postura
diretiva,
favorecer
um
clima
de
descontração
e
espontaneidade;
· Demonstrar por seu rosto e gestos a “vida da música”. Isto quer dizer cantar com
entusiasmo e movimentação, a fim de despertar o interesse da criança para a
música;
· Provocar situações novas ou aproveitar o interesse e entusiasmo da criança,
prolongando ou diversificando a experiência;
· Favorecer atitudes de iniciativa, exploração, descoberta e invenção durante as
experiências musicais:
- Variando as propostas ;
- Ativando a fantasia e a imaginação da criança. ;
- Acompanhando o seu desempenho com interesse;
· Evitar estabelecer limites rígidos de tempo. É importante a capacidade de
abandonar um planejamento para aproveitar as sugestões da criança, incluindo estas
sugestões no trabalho que está sendo desenvolvido;
· Incentivar o desempenho do grupo, sem corrigir a criança ou demonstrar que não
gostou de seu desempenho;
· Tratar com naturalidade a criança de melhor expressividade rítmica e /ou musical,
evitando fazer elogios individuais, comparações com os colegas ou pedir
constantemente que participe sozinha;
· Realizar avaliações após as atividades musicais, perguntando a cada criança se
gostou, o que sentiu e se gostaria de modificar alguma coisa na brincadeira;
· Ligar e integrar a música às outras formas de expressão, tais como: a
dramatização, o desenho, a literatura, etc. por exemplo, estimular:
- as crianças a desenharem a história do que cantaram ;
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- a cantarem uma cantiga sobre algum desenho feito antes ;
- a dramatizarem a história da música que acabaram de cantar ;
- a fazer todos os sons da história que acabaram de ouvir, etc...
Algumas idéias de como trabalhar em sala de aula a
percepção rítmica e melódica.
Percepção rítmica
Para este trabalho é necessário, a princípio, fazer com que o aluno identifique
a pulsação. Trata-se de sentir o tempo forte, aquele que dá o início à música. Podem
ser utilizadas canções infantis do folclore brasileiro. Para ritmos binários ( de dois
tempos) são indicadas as seguintes peças:
-
Cai, cai balão;
-
A Canoa virou;
-
Peixe Vivo;
-
Ciranda, cirandinha...;
-
Carneirinho, carneirão;
-
O pezinho;
-
Pai Francisco;
-
Garibaldi foi à missa.
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Os alunos deverão, sentados no chão e em roda, sentir o tempo forte e,
batendo na perna dar uniformidade a este ritmo.
O professor observando isso, poderá, caso ache apropriado, marcar com
palma o tempo forte, primeiro, e na perna o tempo fraco1, segundo.2
f p f p f p
Exemplo de ritmo binário
ҏ
Para os ritmos ternários (três tempos) o trabalho é um pouco mais
complexo. Como exemplo de ritmo ternário, pode-se utilizar a música Terezinha
de Jesus, Coelhinho da Páscoa, O cravo Brigou com a Rosa.3
Deve-se proceder da mesma forma que a indicada anteriormente, mas
observa-se que, para ritmos ternários, há um tempo forte e dois fracos. É
interessante notar que, para compassos ímpares, há uma maior dificuldade de
localização do tempo forte.
É possível realizar-se da seguinte forma:
1
Na linguagem musical fraco é indicado pela palavra “piano”, de origem italiana.
Este trabalho será realizado durante a oficina para a melhor compreensão do professor.
3
O professor poderá encontrar este material didático facilmente em lojas especializadas, procurando por
Cantigas de Roda.
2
f p p f p p f p p
Exemplo de ritmo ternário
Após a realização deste trabalho prévio, é possível, através de material
simples, como pedras e pedregulhos tentar uma brincadeira que exigirá
coordenação motora aliada à percepção auditiva. Os alunos, sentados em círculo,
ouvirão a música Escravos de Jó, que possui ritmo binário, e passando as peças ao
companheiro do lado executar o seguinte:
Escravos de Jó, jogavam caxangá – passa-se a peça ao companheiro da
direita;
Tira, põe – deve-se pegar a peça do chão na palavra tira e recolocá-la na
palavra põe;
Deixa ficar – a peça deve estar no chão, e com a mão, indicamos para que
ela fique no lugar;
Guerreiros com guerreiros fazem – novamente passa-se a peça ao
companheiro.
Zigue zigue zá – ao invés de passar para o companheiro, simula-se esta
passagem, indo e voltando com a mão. Ao final então, passe-se.4
Como último estágio relacionado à percepção rítmica, aconselha-se a
organizar uma bandinha rítmica com instrumentos confeccionados com material
4
Este jogo será realizado durante a oficina.
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reciclável, ou ainda adquiridos em lojas especializadas. Tais instrumentos
possuem vida útil bastante extensa.
Abaixo, alguns exemplos de instrumentos musicais.
Guizos5
Clavas
Tamborim - Caixeta
Triângulo
5
Os guizos podem ser substituídos por tampinhas de garrafa amassadas.
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Reco Reco – Ganzá – Copos - Coco
Acreditamos que, para o professor sem especialização na área de música,
haja uma certa dificuldade em se realizar estes jogos, ou ainda possuir
habilidade para a efetivação de algumas atividades, mas através da necessidade,
e gosto pela área musical, deve-se ele, procurar aprimorar-se dentro do
contexto musicalização infantil por intermédio de um curso mais específico.
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Percepção Melódica
Isoladamente, o som é um fato físico e suas qualidades intrínsecas
permitem utilizá-lo na música. Essas qualidades determinam os elementos
materiais da música.
A sensibilidade sensorial auditiva aos sons, repousa na capacidade
discriminativa de suas qualidades básicas: DURAÇÃO, INTENSIDADE, ALTURA
E TIMBRE.
A criança nos primeiros contatos com o ensino, está numa fase em que
vive, por assim dizer, sensorialmente e é nessa fase que são organizados na préescola. Mas todos os exercícios, que se fizerem, visando ao desenvolvimento
desta acuidade de percepção auditiva pura, devem, gradativamente, com o
crescimento e a maturidade, ser acompanhados de solicitações a favor da
atenção e da compreensão.
A metodologia, ou processo didático, consiste, neste caso, em despertar
na criança o interesse pelos sons que ouve e, por imitação, discriminá-los. São as
canções
e
instrumental
comumente
usado
em
bandinhas
rítmicas
que
desempenham o papel musical das experiências. Desta forma a criança distingue:
os diversos timbres, os sons agudos, médios e graves, os sons fortes e os sons
fracos, o movimento da melodia, o movimento rítmico e utiliza, praticamente, os
intervalos harmônicos. Também por esse meio se consegue a eliminação de certas
confusões, provenientes da aplicação indevida de termos como por exemplo, o
som alto em lugar do som forte ou de som mais agudo.
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É importante observar que no ato de ouvir distinguem-se, pelo próprio valor
dos termos usados, três aspectos diferentes e que são definidos nos dicionários
da seguinte forma:
x
Ouvir - perceber sons pelo ouvido: ato sensorial;
x
Escutar - dar atenção ao que ouve: ato de interesse;
x
Entender -
aprender o sentido do que ouve, isto é, tomar consciência do
som, ato intelectual.
Com o intuito de transformar o ato de ouvir em entender, é possível
trabalhar com o aluno várias formas de percepção auditiva.
Primeiramente, o professor necessita que o aluno capte os sons que o
circundam. Para isso, pede-se que cerrem os olhos e ouçam todos os barulhos
externos, e em seguida, os identifiquem, dizendo quais sons foram percebidos.
Observa-se hoje, que o ser humano está se tornando cada vez mais “surdo”
devido ao constante bombardeamento de sons de grande intensidade, graças a
urbanização das cidades. Nos faltam as sensações de sons refinados, que
parcialmente foram sendo perdidos devido a este fenômeno.
Como segunda etapa, cada criança deve produzir seu próprio som através das
possibilidades corporais, como por exemplo palmas.
O professor poderá, de acordo com as possibilidades, encontrar material
didático para que os alunos identifiquem os sons graves, médios e agudos. A
utilização da flauta doce pelo professor sem especialização musical é bastante
aconselhável. Neste mesmo âmbito pode-se trabalhar intensidade forte ou
fraco.
Como outra opção, ou complementação, há em VHS uma produção dos Estúdios
Disney, “Willie, a baleia cantora” que mostra de uma forma divertida e
interessante as vozes masculinas e suas alturas. Duas obras importantes, que
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podem ser utilizadas como instrumento pedagógico neste sentido são: “Pedro e o
Lobo” do compositor Sergei Prokofiev (1891-1953). Nesta peça, o compositor,
de
origem
russa,
aborda
de
forma
bastante
interessante
alguns
dos
instrumentos musicais, através de uma curiosa história, onde um menino vai à
caça de um lobo. Cada personagem é representado por um instrumento musical.
Durante a execução da obra, à medida em que os personagens vão aparecendo, o
instrumento é novamente convocado a estar em cena. O objetivo deste trabalho
é que o aluno identifique sons peculiares do instrumento quando este retorna. O
professor deverá estimular o aluno a identificar cada instrumento e assim dizer
qual o tipo de som que ele emite. Como material de apoio, pode-se confeccionar
alguns desenhos onde, a criança, imaginando o som que a figura representa,
identifique se ele é agudo, médio ou grave. Isso pode ser observado no exemplo
abaixo.
Grave
Médio
Agudo
Outra obra singular, e de bastante interesse para a percepção auditiva, é
o “Carnaval dos Animais” do compositor francês Camille Saint-Saëns (18351921). Nesta peça o compositor, através do som, procura representar diversos
animais outorgando características musicais a todos eles. O último quadro,
intitulado Final, faz um apanhado geral de tudo que foi apresentado.
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Busca-se através destas atividades encontrar na criança não só a
verdadeira aptidão musical mas, aguçar o senso crítico, a sensibilidade, a
estabilidade emocional e acima de tudo a complementação intelectual das demais
disciplinas.
Em resumo, a Educação é um problema não só complexo como também
muito amplo, onde a Música ocupa um lugar de grande importância, como fator
cultural, como fonte de prazer estético e como capacidade de domínio dos seus
elementos constitutivos: o som, o ritmo, a melodia e a harmonia.
Como as demais artes, a Música além de sua finalidade de arte pura,
também é promotora da fraternidade e compreensão entre os homens,
estimuladora de seus valores estéticos e sociais.
O grande valor da Música na escola esta no fato de ser uma solicitação
natural das próprias crianças. Para alcançar os objetivos e o interesse na
aprendizagem da Música, os meios são idênticos aos das demais áreas da cultura,
basta que o professor adquira o interesse em transformar esta disciplina em
algo tão importante quanto as ciências exatas e biológicas. O campo das artes, na
atual conjuntura, tem sido o mais prejudicado dentro da educação regular. Será
através do profissional da educação a transformação deste quadro.
O 6º Encontro de Educadores, e em especial a oficina de Musicalização
Infantil – Percepção Rítmica e auditiva, é apenas uma gota d’água dentro do mar
de possibilidades do professor do ensino regular manifestarem seu interesse
dentro desta arte, a música. Consideramos de vital importância o aprimoramento
destes conhecimentos para que o magistério hoje possa galgar longos passos e
retornar aos tempos onde, o ensino da música se tornou obrigatório nas escolas.
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