ObsAlt-ORF (022) 001 04/MMII

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ObsAlt-ORF (022) 001 04/MMII
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS
Secretaria Municipal de Cultura
Diretoria de Cultura – Coordenadoria de Extensão Cultural
Observatório Municipal de Campinas “Jean Nicolini”
OMCJN
CAMPINAS/SP
26 de março de 2010
DIVULGAÇÃO
OMCJN-ORF (040) 003 03-2011
ANEXOS
LAUDAS
Imagens e tabelas
1/11
TÍTULO:
SATURNO, OPOSIÇÃO 2011
AUTOR : Orlando Rodrigues Ferreira
DIREÇÃO: Divulgação (solicitamos e agradecemos pela citação da fonte)
OBSERVAÇÃO: O autor optou por não adotar o novo acordo ortográfico para a língua portuguesa.
E
m 3 de abril de 2011, às 22h58, Saturno e Terra
estarão em máxima aproximação, distando somente
1.288.737.547 km (8,61398 u.a.1) um do outro,
para, às 23h45, ocorrer a denominada oposição planetária,
quando os dois astros ficarão exatamente do mesmo lado do
Sol.
Destacando-se com coloração branca-prateada na
constelação de Virgem, quase entre as estrelas Porrima
(Gamma Virginis) e Spica (Alpha Virginis), o planeta Saturno pela sonda Cassini-Huygens (NASA/ESA), 2004.
poderá ser observado alto no céu em sua passagem meridiana à 00h15 (04/04/2011), brilhando com
magnitude visual +0,72 e diâmetro aparente de 0º0’44,9” (mapa celeste abaixo).
Considerando as coordenadas geográficas de Campinas/SP, o astro da ocasião nascerá no
horizonte do lado leste (nascente/oriente) às 18h07 e possuirá seu ocaso no lado oeste
(poente/ocidente) às 06h00. Em cada início de noite se apresentará mais alto no firmamento e assim
prosseguirá até quase o final de setembro, quando não poderá mais ser observado no céu noturno,
pois estará a caminho da sua conjunção com o Sol em 13 de outubro, às 21h00.
O que torna Saturno um dos
objetos celestes mais belos e atraentes
é o seu sistema de anéis. Ao ser
visitado pelas sondas Pioneer 11
(1979) e Voyager 1 (1983/84) se
constatou que os anéis são compostos
por elementos congelados, partículas
microscópicas até enormes rochas.
Com diâmetro de, pelo menos,
271.000 km e espessura entre 4 e 8
km, os anéis são denominados por
letras de A a G na ordem em que
foram sendo encontrados, mas não
possuem origem satisfatoriamente
esclarecida. As teorias mais aceitas
explicam que surgiram pelas colisões
de alguns satélites naturais, passando
pela teoria do efeito maré, qual seja, a
de que um ou mais de seus satélites
u.a. = Unidade Astronômica, a distância média da Terra ao Sol: 1,4961 x 10 8 km (149.610.000 Km). Cálculos de
distâncias Saturno-Terra utilizando os programas Stellarium 0.10.04, WinStars 1.0 e Stargaze (mapa celeste).
1
Estrada das Cabras (CAM 245) s/Km, Monte Urânia, Serra das Cabras, Distrito de Joaquim Egídio,  (19) 3298-6566, Campinas/SP.
Latitude (): 22º53.59’59.9” Sul – Latitude (λ): 46º49.49’30” Oeste – Elevação (h): 1.030 m
www.observatorio.campinas.sp.gov.br
Correspondência: Rua José Inácio no 14, Distrito de Joaquim Egídio, Campinas/SP, CEP 13108-006.
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TÍTULO:
SATURNO, OPOSIÇÃO 2011
AUTOR : Orlando Rodrigues Ferreira
DIREÇÃO: Divulgação (solicitamos e agradecemos pela citação da fonte)
OBSERVAÇÃO: O autor optou por não adotar o novo acordo ortográfico para a língua portuguesa.
tenham se aproximado demais do planeta e sofrido ruptura em
milhões de fragmentos em função da força gravitacional do astro.
Em 4 julho de 2004, depois de ser lançada da Terra em
1997, chegou a Saturno a sonda Cassini-Huygens, missão conjunta
da americana National Aeronautics and Space Administration
(NASA) e da européria European Space Agency (ESA). A NASA
desenvolveu a sonda Cassini e a ESA, o veículo de superfície Anéis de Saturno em cores falsas, registrados
(Lander) Huygens, que pousou em Titan, o maior satélite natural pela sonda Voyager 1 (NASA, 1983/84).
de Saturno.
A missão Cassini-Huygens proporcionou um avanço jamais conseguido em relação aos
estudos sobre o segundo maior planeta do Sistema Solar, continua coletando milhares de imagens,
vídeos e informações que deixará os pesquisadores ocupados por anos com as informações obtidas.
Nos primeiros 1.000
dias,
75
órbitas
foram
realizadas pela Cassini, após o
que esta liberou a Huygens em
Titan.
Foram
descobertos
novos satélites naturais (luas),
como
Metone,
Palene,
Polideuces e Dafne, elevando
para 61 o total de luas
conhecidas naquele planeta, e
diversos grupos de anéis
A missão Cassini-Huygens revelou uma nova profusão de tênues anéis em Saturno, porém, não também
foram
revelados
observados pelos telescópios desde a superfície terrestre. O pequeno ponto azul destacando-se à
esquerda entre os anéis, nada mais é que a Terra registrada aproximadamente a 1.400.000.000 km. (imagem à esquerda).
(NASA/JPL, Cassini, 2009.)
Características de Saturno
Achatamento polar
9,1 % em relação ao diâmetro equatorial
Sistema de anéis
A, B, C, D, F, G, Divisão de Cassini, Vazio
de Cassini e Vazio de Encke.
Área da superfície visível
Aproximadamente 85 vezes a da Terra
Composição química básica da atmosfera
Hidrogênio (H) [92%], Hélio (He) [7%],
metano (CH4), etano (C2H6), acetileno
(C2H2), etileno (C2H4), fosfinas (PH3),
amoníaco (NH3), etc.
Composição química básica do núcleo
Óxido de magnésio (MgO), óxido de ferro
(MgFe), sulfureto de ferro (FeS), silício (Si),
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Densidade (água = 1)
Densidade (Terra = 5,52 g/cm3)
Diâmetro do conjunto de anéis
Diâmetro equatorial
Diâmetro polar
Distância média à Terra em 03/04/2011, às 22h58
(oposição às 23h45)
Distancia média ao Sol
Gravidade no equador (Terra = 9,8m/s2)
Inclinação da órbita sobre a eclíptica
Inclinação do eixo sobre a órbita
Magnitude visual na oposição de 03/04/2011
Massa
Revolução sideral
Rotação (nível do equador)
Satélites naturais conhecidos
Semi-eixo maior da órbita
Temperatura média na superfície visível
Velocidade de escape
Velocidade orbital
Volume (Terra = 1)
magnésio (Mg), etc.
0,687
3
3,864 g/cm (70% da terrestre)
271.000 km
120.532 km (9,44 vezes o  Terra)
109.200 km
1.288.737.547 km
(calculado sobre 8,61398 u.a. x 1,4961x108 km)
1.432.000.000 km
9,114m/s (0,93% gravidades terrestre)
2o49’
26o44’
+0,72
95,15 (Terra = 1)
29 anos e 167 dias
10h39min22,4seg
61
1.427.004.480 km
–180o C
35,6 km/seg
9,6 km/seg
766
2
TITAN2 E OS SATÉLITES DE SATURNO
Rivalizando com Ganimedes, lua de Júpiter, Titan
(imagem à esquerda: Cassini, NASA/JPL) é o segundo
maior satélite natural do Sistema Solar. Seu diâmetro
ultrapassa os de Mercúrio, Lua e Plutão; sua atmosfera é
composta de nitrogênio (N), hidrocarbonetos e pressão 60%
superior à terrestre.
A existência de atmosfera em Titan há muito era
considerada. Foi definitivamente confirmada pela Voyager
1 em novembro de 1980, mas não obtendo maiores detalhes
2
Como em inglês não existe o sinal diacrítico til (~) indicando a nasalação da vogal, optamos excepcionalmente pela
grafia inglesa Titan, em vez da portuguesa Titã.
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OBSERVAÇÃO: O autor optou por não adotar o novo acordo ortográfico para a língua portuguesa.
à época devido à densa camada de nuvens que recobria o satélite.
De fato, Titan começou a ser desvelado pela missão Cassini-Huygens. Em 2004,
desprendendo-se da sonda Cassini, a Huygens pousou em Titan e, nos poucos minutos em que pode
coletar dados, constatou temperatura aproximada de -178°C, com o metano (CH4) se encontrando
abaixo da pressão de saturação perto da superfície. Considera-se haver lagos de etano (C2H6)
contendo CH4 dissolvido e, em razão da fotoquímica, o CH4 de Titan se transforma em etano
(C2H6), acetileno (C2H2) e etileno (C2H4); quando combinado com o nitrogênio (N), se converte em
cianido de hidrogênio, molécula particularmente importante, posto ser necessária à criação de
aminoácidos importantes à formação da vida.
Recentemente a Cassini registrou o que pode ser chuva de metano em regiões próximas ao
equador de Titan (TURTLE, PERRY, HAYES et al, 2011). Apesar das localidades em latitudes
mais altas terem lagos de CH4, nas latitudes mais baixas (equatoriais) prevalece a aridez.
Provavelmente tenha ocorrido uma enorme tempestade de
metano naquela região, isso verificado depois da formação de
nuvens que levaram ao decaimento luminoso na superfície
próxima ao equador do satélite.
Em suma, há décadas se considera que o ambiente de
Titan possui alguma semelhança com o da Terra antes da sua
atmosfera começar a possuir oxigênio. Então, guardando-se as
devidas proporções, talvez estejamos observando em Titan como
nosso planeta era há bilhões de anos. Ainda resta muito que ser
pesquisado, encargos que ficarão às futuras missões espaciais
que a NASA já está planejando.
Cassini-Huygens antes de seu lançamento em 1997. O disco de 4m de diâmetro e com invólucro
dourado é o veículo de superfície (lander) Huygens, que pousou em Titan. (NASA/ESA, 1997.)
Características de Titan
Densidade média
Descoberta
Diâmetro
Distância média de Saturno
Excentricidade orbital
Inclinação orbital
Período de rotação (dias)
Período orbital (dias)
Pressão atmosférica
Temperatura média
1.88 gr/cm3
1655, por Christiaan Huygens (1629-1695)
5.150 km
1.221.850 km
0,0292
0,33º
15,94542 (rotação sincrônica com a órbita)
15,94542
1,6 (Terra = 1)
-178°C
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OBSERVAÇÃO: O autor optou por não adotar o novo acordo ortográfico para a língua portuguesa.
Velocidade de escape
Velocidade orbital média
2,65 km/seg
5,58 km/seg
Um séquito de, pelo menos, 61 satélites naturais orbitam Saturno, desde Titan, com seus
5.150 km de diâmetro e distando 1.221.850 km do centro do planeta, ao minúsculo Pã, com
somente 20 km e que se localiza como satélite pastor3 dentro de uma faixa do anel F. O total de
satélites saturnianos é incerto, até porque muitos são grandes fragmentos rochosos capturados pelo
campo gravitacional do planeta, podendo, portanto, haver diversos nas mesmas condições.
Outro satélite que se destaca é Encélado (Enceladus), com indícios de um oceano abaixo da
sua superfície congelada verificados em 2005. Jatos d’água vaporizada e gelo são lançados a
milhares de quilômetros, surgindo de quatro fraturas (faixas de trigre) da
região do pólo sul (imagem à direita). Esses gêiseres escapam da atração
gravitacional do satélite e colaboram para o aumento do anel E. Desse
modo, Encélado poderá se inserir no seleto grupo das luas do Sistema
Solar que contém água, tornando-se mais um interessante objeto para se
procurar evidências de vida.
Encélado, lua congelada de Saturno (imagem: Cassini-Huygens, NASA/JPL).
Os, por enquanto, 61 satélites de Saturno
Apresentado por classe e ordem de distância de Saturno. Itálico, satélites descobertos pela missão Cassini-Huygens
e ainda não nomeados.
Classe
Alcionides
Anel G
Grandes exteriores
Grandes interiores
Grupo gaulês
Grupo inuíte
Grupo nórdico
Satélites (diâmetros)
Methone, Anthe e Palene
Aegaeon
Réia (1.528 km), Titan (5.150 km), Hyperion (283 km) e Iapetus (1.436
km)
Mimas (392 km), Enceladus (499 km), Tétis (1.060 km), Telesto (22 km),
Calipso (20 km), Dione (1.120 km), Helene (35 km) e Polideuces .
Albiorix (26 km), Bebhionn, Erriapo (8,6 km) e Tarvos (13 km).
Kiviuq (14 km), Ijiraq (10 km), Paaliaq (19 km), Siarnaq (32 km) e Tarqeq.
Phoebe (220 km), Skathi (6,4 km), S/2007 S2, Skoll, S/2004 S13, Greip,
Hyrrokkin, Mundilfari (5,6 km), Jarnsaxa, S/2006 S1, S/2004 S17, Narvi,
Bergelmir, Aegir, (5,6 km), S/2004 S12, Bestla, Farbauti, Hati, S/2004 S7,
Thrym (5,6 km), S/2007 S3, S/2006 S3, Suttung (5,6 km), Kari, Fenrir,
3
Os satélites pastores são os localizados dentro dos anéis de Saturno: Pã, Dafne, Atlas, Prometeu, Pandora, S/2004 S3,
S/2004 S4, S/2004 S6 e S/2009 S1.
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AUTOR : Orlando Rodrigues Ferreira
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Ymir (16 km), Loge e Fornjot.
Satélites co-orbitais Epimeteu (119 km) e Jano (178 km)
Satélites pastores
Pã (20 km), Dafne, Atlas (32 km), Prometeu (100 km), Pandora (84 km),
S/2004 S3, S/2004 S4, S/2004 S6 e S/2009 S1.
GALILEU E O MISTÉRIO DO DESAPARECIMENTO DOS ANÉIS DE SATURNO
“Por você vou roubar os anéis de Saturno...”
Rita Lee Jones e Roberto de Carvalho, na letra da música “Desculpe o auê”.
Em 25 de julho de 1610, Galileu Galilei (1564–1642) notou que Saturno apresentava uma
estranha forma ao não se parecer como uma esfera regular no seu pequeno telescópio. Apresentava
uma dilatação, ou melhor, saliências em cada lado do disco planetário. Depois de muito ponderar,
julgou ser uma “estrela tripla” e guardou o segredo sobre a anomalia que registrara. Prosseguiu
observando durante cinco noites, por fim, escreveu ao seu amigo Vinta (ZSOLT, 1957):
“Os meus olhos contemplaram um outro mundo e desejo levar o
fato ao conhecimento de suas altezas e de vossa excelência.
Porém rogo que este seja mantido em segredo até eu publicar o
meu novo livro. Estava ansioso por informar suas altezas da
minha descoberta. Sabei que vi Saturno não como uma estrela
solitária, mas como um grupo de três estrelas... Estas estão
aparentemente ligadas, suas posições nunca sofrem alteração,
permanecendo num eixo paralelo à longitude do Zodíaco. E a
estrela central é aproximadamente três vezes maior que as
outras duas, como pretendo demonstrá-lo no outono, quando
melhor observar o curso dos planetas
Desenhos dos anéis de Saturno feitos por Galileu suas altezas poderão
Galilei (1564-1642), conforme foram observados
4
acima do horizonte.”
pela primeira vez em 1610.
Apesar da sua comunicação, Galileu preocupou-se em manter segredo sobre a peculiaridade
de Saturno. Desejava resguardar para si a prioridade da descoberta, visto que naquela época já se
tornara possível a construção de telescópios por toda a Europa, os quais eram apontados por muitos
para o céu desde a publicação da obra Siderius Nuncio, em 1610, de autoria do próprio Galileu.
Na sua perspicácia, Galileu elaborou algo incomum para divulgar entre poucos sua
descoberta. Escreveu uma charada em latim:
Salve umbistineum geminatum Martia proles.5
4
HARSANYI, Zsolt. A vida de Galileu – O contemplador de estrelas. 2ª ed. Belo Horizonte: José Olympio Editora,
1957, p. 291.
5
Idem, p. 292.
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Posteriormente, para complicar ainda mais, emaranhou as letras da frase criando um
criptograma:
SMAISMRMILMEPOETALEVMIPVEMVGTTAVIRAS.6
Galileu já havia utilizado semelhante subterfúgio para divulgar sigilosamente suas
descobertas em relação às fases de Vênus. Em dezembro de 1610, enviou para Giuliano de Medici
um anagrama contendo embaralhadas as letras da frase latina “Cynthiae figuras aemulatur mater
amorum”7 (“A mãe dos amores imita as formas de Cíntia”). Em 1º de janeiro de 1611, Galileu
decifrou a anagrama para Giuliano, onde “mater amorum” (“mãe dos amores”) referia-se a Vênus e
“Cynthiae” (“Cíntia”), à Lua. Secretamente o astrônomo italiano estava afirmando que Vênus, tal
qual à Lua, apresentava fases, mais uma descoberta para corroborar o modelo heliocêntrico do
religioso e astrônomo polonês Nicolau Copérnico (1473-1543).
Prosseguindo com o estratagema quanto a Saturno, Galileu enviou o criptograma às pessoas
que julgava obter um testemunho da sua descoberta,
mas querendo manter seus direitos sobre esta.
Receberam a charada o padre Benedetto Castelli (15771643); o pintor italiano Ludovico Cardi (1559-1613),
também conhecido como Cigoli; o jesuita alemão e
astrônomo do Vaticano Christopher Klaus (1537-1612),
conhecido como Clavius; o sacerdote alemão
Grienberger; Giuliano Médici, irmão do grão-duque
Cosimo de Medici; e o astrônomo alemão Johannes
Kepler (1572-1630). Os destinatários se empenharam
para resolver o enigma, inclusive isto acabou resultando
numa grande movimentação no mundo científico de
Saturno registrado pelo Telescópio Espacial Hubble (HST)
então.
apresentando o deslocamento dos anéis entre 2005 e 2008, até
ao plano de visão da Terra para o período
De todos, Kepler foi o único a encontrar uma aqueperpendicularidade
ocorreu em 2008/2009.
resposta para a charada, mas julgou que Galileu se
referia a Marte, pois na frase constava “Martia”. Para Kepler aquilo ainda não fazia sentido e,
muito aflito, escreveu a Galileu para que este desvendasse o segredo. No entanto, Galileu teimou
em não revelar qualquer coisa que fosse, pois, caso alguém também observasse Saturno em sua
forma curiosa, desvelaria a frase de trinta e seis letras e, desse modo, garantiria para si a descoberta
daquela peculiaridade do planeta.
Para piorar as dúvidas de Galileu, algo estranho ocorreu em 1612: as “orelhas” de Saturno
sumiram! No entanto, em 1613, tornaram a reaparecer e o sábio ficou ainda mais intrigado. Em 8 de
janeiro de 1642, Galileu faleceu sem jamais entender que aquilo que descobrira e mantinha em
6
Ibidem, p. 292.
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OBSERVAÇÃO: O autor optou por não adotar o novo acordo ortográfico para a língua portuguesa.
segredo era o tão famoso sistema de anéis que atualmente conhecemos, mas que a pouca capacidade
de aumento e de resolução óptica do seu telescópio não permitiam discernir. Naquele 1642, como
uma homenagem de despedida para Galileu, Saturno recolhia novamente suas “orelhas”, digo,
anéis.
Somente o físico e astrônomo holandês Christiaan Huygens (1629-1695), em 1655/56,
dotado de um telescópio que havia construído e que possuía maior capacidade de aumento e
resolução, iria determinar e esclarecer a existência dos anéis saturnianos, além de descobrir o
satélite Titan daquele planeta, o segundo maior do sistema solar. Em 1675, o astrônomo italiano
Giovanni Domenico Cassini (1625-1712) foi o primeiro a observar as divisões dos anéis,
ocasionadas provavelmente por influências gravitacionais dos satélites pastores, sendo que, em sua
honra, o espaço entre os anéis A e B passou a se denominar Divisão de Cassini.
Todavia, permaneceu a questão sobre o porquê do desaparecimento dos anéis de Saturno em
1612. Em 2009, observamos o mesmo fenômeno que se manifestou para Galileu, mas com a ligeira
vantagem de termos o conhecimento em relação aquilo que tanto intrigou o pai do mecanicismo do
século XVII.
Ocorre que Saturno realiza sua órbita (translação) ao redor do Sol em 29 anos e 167 dias.
Em média, a cada 14/15 anos os anéis do planeta voltam-se perpendicularmente à Terra e,
conseqüentemente, ao nosso plano de visão. Como os anéis possuem espessura entre 4 km e 8 km,
estes parecem desaparecer, assim ocorreu em 1612, 1627, 1642... 1980, 1995 e 2009. Portanto,
durante quinze anos temos uma melhor visualização do hemisfério sul de Saturno e por outros
quinze, do hemisfério norte.
SATURNO MITOLÓGICO, O SENHOR DO TEMPO E PAI DEVORADOR
Conhecido e reverenciado desde a remota antigüidade pelos babilônios,
caldeus, assírios e sumérios, transformou-se, por volta do século VII a.e.v. (antes
da era vulgar), em um dos principais deuses do panteão greco-romano: Saturno,
para os romanos; Cronos, para os gregos. Simbolizou o deus todo poderoso e
representado como um velho a segurar uma foice, metáfora do inexorável ceifar
da passagem do tempo na existência humana.
Segundo a concepção mítica, com o consentimento dos irmãos titans8
(Titã), Saturno, filho de Celo (Urano), o Céu, e Geia (Gaia), a Terra, assumiu o trono do pai –
também o castrando – com a condição de não criar nenhum filho do sexo masculino. Sua esposa,
7
Ibidem, p. 292.
Conforme a mitologia greco-romana, principalmente na obra Teogonia, do poeta grego Hesíodo (século VII a.e.v.), da
união do casal primordial Celo (Urano), o Céu, e Géia (Gaia), a Terra, formou-se uma geração de doze deuses e deusas
denominados de Titans e Titânidas: Febe, Tétis, Mnemósine, Réia, Têmis, Téia, Hipérion, Jápeto, Crio, Oceano, Cronos
e Coió.
8
Estrada das Cabras (CAM 245) s/Km, Monte Urânia, Serra das Cabras, Distrito de Joaquim Egídio,  (19) 3298-6566, Campinas/SP.
Latitude (): 22º53.59’59.9” Sul – Latitude (λ): 46º49.49’30” Oeste – Elevação (h): 1.030 m
www.observatorio.campinas.sp.gov.br
Correspondência: Rua José Inácio no 14, Distrito de Joaquim Egídio, Campinas/SP, CEP 13108-006.
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS
Secretaria Municipal de Cultura
Diretoria de Cultura – Coordenadoria de Extensão Cultural
Observatório Municipal de Campinas “Jean Nicolini”
OMCJN
CAMPINAS/SP
26 de março de 2010
DIVULGAÇÃO
OMCJN-ORF (040) 003 03-2011
ANEXOS
LAUDAS
Imagens e tabelas
9/11
TÍTULO:
SATURNO, OPOSIÇÃO 2011
AUTOR : Orlando Rodrigues Ferreira
DIREÇÃO: Divulgação (solicitamos e agradecemos pela citação da fonte)
OBSERVAÇÃO: O autor optou por não adotar o novo acordo ortográfico para a língua portuguesa.
Réia, conforme os concebia tinha-os devorado pelo deus, porém, substituindo três filhos por pedras
(Júpiter/Zeus, Netuno/Poseidon e Plutão/Hades), a deusa conseguiu enganar Saturno fazendo-o
devorá-las.
Em outras tradições, o Pai Devorador ingeriu filhos e filhas, exceto Júpiter, que também fora
substituído por uma pedra por Réia, pois Géia, a Terra, havia profetizado que Saturno seria
destronado por um de seus filhos. Salvo da voracidade do pai, Júpiter foi entregue à deusa Têmis e
permaneceu escondido numa caverna na ilha de Creta. Júpiter passou a ser amamentado pela cabra
Amaltéia, que, conforme variações do mito, era uma ninfa do mesmo nome que encaminhava o
pequeno deus para ser amamentado com o leite de uma cabra de extrema fealdade chamada Aix.
Métis, que viria a ser a primeira esposa de Júpiter, ofereceu um vomitório a Saturno,
fazendo com que este vertesse os(as) filhos(as) Netuno, Plutão, Ceres, Vesta e Juno. Em seguida, o
deus foi deposto e banido do Olimpo por Júpiter, que finalmente dividiu entre si e os irmãos o reino
do pai: Júpiter, ficou com o reino dos céus; Netuno, com o das águas; e Plutão, com o das
profundezas.
Expulso do Olimpo, Saturno seguiu à península itálica onde foi acolhido por Jano, também
considerado o pai dos deuses. O deus outrora todo poderoso se instalou no Capitólio, ponto
culminante do Monte Capitolino, fundando em suas proximidades a cidade de Satúrnia. Ensinou aos
homens o cultivo da vinha e, em sua honra, estes passaram a realizar no fim de dezembro as festas
denominadas Saturnais ou Saturnálias. Durante as celebrações, invertiam-se as posições sociais: os
escravos davam ordens seus aos senhores e eram servidos à mesa por estes, também podiam lhes
dizer o que bem quisessem; os tribunais eram fechados; as escolas não tinham aulas; não se
realizavam quaisquer guerras; não ocorriam execuções de criminosos; realizavam-se banquetes e
trocas mútuas de presentes; enfim, se estabelecia um período de alegria e liberdade total que daria
origem ao que atualmente conhecemos como Carnaval.
Aproximadamente há 5.000 anos os babilônios e outros povos
passaram a dedicar o último dia da semana, o
sábado, em homenagem a Saturno, tradição que
permanece até hoje em várias culturas, por
exemplo, em inglês, Saturday significa Dia de
Saturno.
Dois gênios da pintura representando Saturno como o Pai Devorador:
“Saturno devorando a um hijo” (1820/23), à esquerda, de Francisco José
de GOYA y Lucientes (1746-1828); e “Saturno devorando seu filho”
(1639), à direita, de Peter Paul RUBENS (1577-1640).
Estrada das Cabras (CAM 245) s/Km, Monte Urânia, Serra das Cabras, Distrito de Joaquim Egídio,  (19) 3298-6566, Campinas/SP.
Latitude (): 22º53.59’59.9” Sul – Latitude (λ): 46º49.49’30” Oeste – Elevação (h): 1.030 m
www.observatorio.campinas.sp.gov.br
Correspondência: Rua José Inácio no 14, Distrito de Joaquim Egídio, Campinas/SP, CEP 13108-006.
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ANEXOS
LAUDAS
Imagens e tabelas
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TÍTULO:
SATURNO, OPOSIÇÃO 2011
AUTOR : Orlando Rodrigues Ferreira
DIREÇÃO: Divulgação (solicitamos e agradecemos pela citação da fonte)
OBSERVAÇÃO: O autor optou por não adotar o novo acordo ortográfico para a língua portuguesa.
SATURNO EM 2011 NO OBSERVATÓRIO MUNICIPAL DE CAMPINAS “JEAN NICOLINI”
Para recepcionar mais uma vez Saturno, a partir de 03 de abril, domingo, das 17h00 às
21h00 (portões fechando às 20h45), os astrônomos do OMCJN, Orlando Rodrigues, Julio
Penereiro, Julio Lobo, Walter Maluf e o técnico Adilson Dias, irão apresentar o astro com seus
anéis e discorrerão sobre suas principais características, histórias, estórias e mitos, além de ser
proferida a palestra Jean Nicolini, vida e obra, em 03 e 10 de abril, por Orlando Rodrigues, em
homenagem ao nascimento do renomado astrônomo, em 09/04/1922, e pelos 20 anos de seu
falecimento, em 23/07/1991.
Saturno será acompanhado no OMCJN até inicio de setembro, quando, em 28 de outubro,
ocorrerá a oposição de Júpiter, que então passará a dominar o céu noturno até o final do ano.
As apresentações de Saturno, Lua e demais objetos celestes prosseguirão aos domingos de
visitação pública, das 17h00 às 21h00; às Escolas, de segunda à sexta-feira, das 17h30 às 20h00 ou
das 19h45 às 21h30, sempre com prévio agendamento: (19) 3298-6566 ou [email protected]. No
entanto, o visitante deve permanecer atento às condições climáticas na ocasião, porque com tempo
nublado ou significativas adversidades climáticas não ocorrem observações ao telescópio; com
tempo chuvoso, o OMCJN não abre para visitação pública e transfere o agendamento escolar.
Recomenda-se consultar o sítio-e www.climatempo.com.br.
Ad astra per aspera
ORLANDO RODRIGUES FERREIRA
Observatório Municipal de Campinas “Jean Nicolini”
Supervisor e Astrônomo
BIBLIOGRAFIA
ASTRONOMIA. Encélado pode ter oceano salgado. Disponível em: < http://www.astronomia.cc/noticias/enceladopode-ter-oceano-salgado/>. Acesso em: 26/03/2011.
FERREIRA, Orlando Rodrigues. Saturno, a maravilha celeste (oposição de 1994). Campinas/SP: Observatório do
Capricórnio, 1994.
HARSANYI, Zsolt. A vida de Galileu - O contemplador de estrelas. 2ª ed., tradução de Vinícius de Morais, Belo
Horizonte/MG: José Olympio Editora, 1957.
MOURÃO, Ronaldo Rogério de Freitas. Dicionário enciclopédico de astronomia e astronáutica. 2ª ed. Rio de
Janeiro: Nova Fronteira, 1995.
NATIONAL AERONAUTICS AND SPACE ADMINISTRATION. Cassini-Huygens Saturn arrival. Press Kit. USA:
NASA, June 2004. Disponível em: <http://www.nasa.gov/cassini> e <http://www.esa.int/Cassini-Huygens>. Acesso
em:02/07/2004.
Estrada das Cabras (CAM 245) s/Km, Monte Urânia, Serra das Cabras, Distrito de Joaquim Egídio,  (19) 3298-6566, Campinas/SP.
Latitude (): 22º53.59’59.9” Sul – Latitude (λ): 46º49.49’30” Oeste – Elevação (h): 1.030 m
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ANEXOS
LAUDAS
Imagens e tabelas
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TÍTULO:
SATURNO, OPOSIÇÃO 2011
AUTOR : Orlando Rodrigues Ferreira
DIREÇÃO: Divulgação (solicitamos e agradecemos pela citação da fonte)
OBSERVAÇÃO: O autor optou por não adotar o novo acordo ortográfico para a língua portuguesa.
OBSERVATÓRIO NACIONAL. Anuário do Observatório Nacional 2011 - Ano CXXVI. Continuação de:
Ephemerides do Imperial Observatório do Rio de Janeiro para o ano de 1853. Rio de Janeiro: Observatório Nacional,
2000 –
RONAM, Colin A. Los amantes de la astronomía. Barcelona/Espanha: Editorial Blume, 1982.
SPALDING, Tassilo Orpheu Spalding. Dicionário de mitología greco-latina. Belo Horizonte: Itatiaia, 1965.
TURTLE, E. P.; J. E. PERRY, J. E.; HAYES, A. G. et al. Rapid and extensive surface changes near Titan’s
equator: Evidence of April showers. Science 18 March 2011: vol. 331, no 6.023, pp. 1.414-1.417. Disponível em:
<http://www.sciencemag.org/content/331/6023/1393.summary?sid=146673e5-13d4-4ac6-ba69-456608814d74>.
Acesso em: 26/03/2011.
IMAGENS
Arquivo ORF
Cassini-Huygens (NASA/ESA)
European Space Agency (ESA)
Francisco José de Goya y Lucientes, 1820/23
Hubble Space Telescope
NASA/JPL (Voyager 1 e 2, Cassini-Huygens)
Peter Paul Rubens, 1639
PROGRAMAS
Stargaze
Stellarium 0.10.4
WinStars 1.0
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