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M.V. Ricardo Stanichi Lopes oProfessor de Fisioterapia Veterinária Convidado na UNG, Anhembi-Morumbi, UNIBAN e UNIABC oMembro do Laboratório de Ortopedia e Traumatologia Comparada (LOTC) da FMVZ-USP (2006-2008) oPós-Graduado em Ortopedia e Traumatologia Veterinária pela USP oAOVet Certified – Módulo Básico de Fraturas em Pequenos Animais o Formação em Neurologia pelo Curso Extensivo teórico e prático do Prof. Ronaldo Casimiro da Costa oResponsável técnico pelo Setor de Reabilitação Animal do Pet Center Marginal oProprietário e Diretor da FISIO CARE PET e Rede Pet Fisio Afecções Ortopédicas do Aparelho Locomotor • Membro Anterior • Membro Posterior Ombro Osteocondrose 2,3% Tenosinovites Sub-luxação Articular Cotovelo 6,7% Displasia de Cotovelo Pós-operatório de luxação • Fraturas 6% Pós-operatório Imediato Osteossínteses Mal-Sucedidas Coxo-femoral 30% Displasia Coxo-femoral:Grau leve e moderado Pós-operatório de colocefaletomia Joelho 30% Luxação de Patela Grau I e II Luxação de Patela Grau III – cães até 20kg Pré-operatório de luxação de Patela Grau IV Pós-operatório de luxação de Patela Pós-operatório da Ruptura do Lig. Cruzado 25% Lopes, 2012 Luxação Patelar Grau I: A patela pode sofrer luxação “ativa” quando a articulação é mantida em completa extensão. Não há crepitação ou deformidade óssea. Normalmente não há sinais clínicos. Fisioterapia Grau II: Ocorre Luxação espontânea, mas não permanente. Há desenvolvimento de deformidades ósseas e rotação de tíbia. Fisioterapia, caso não melhore, fazer cirurgia. Grau III: A patela encontra-se em luxação permanente, mas pode ser reduzida manualmente. São observadas deformidades ósseas mais graves, pode ser palpável um sulco troclear raso. Normalmente apresenta andar anormal “agachado”, com rotação de membro. Fisioterapia pré-operatória, Cirurgia e Fisioterapia pós-operatória Grau IV: Apresenta luxação permanente e irredutível manualmente. A tíbia sofre rotação de 60 a 90 graus. Deformidades ósseas e ligamentosas graves. Fisioterapia pré-operatória, Cirurgia e Fisioterapia pósoperatória Por que indicar a reabilitação em todos os pacientes com luxação patelar? Nenhuma técnica cirurgia visa corrigir as alterações musculares caudadas pela luxação Pacientes com grau 1 e 2 respondem muito bem A reabilitação pré-operatória de pacientes grau 3 e 4 , só beneficiará o cirurgião e a recuperação do animal Eletroterapia (FES) Fortalecimento Fortalecimento Fortalecer Musculatura Fortalecer Musculatura Vasto Lateral Vasto Medial Lateral Medial Pós Cirúrgico Imbricação Sutura Fabelo Tibial Trocleopastia Transposição da crista da tibia Osteotomia Corretiva Pós Cirúrgico Grau 1 e 2 Imbricação / Sutura Fabelo Tibial / Trocleopastia Desinflamação local Crioterapia – 72hs / Laser – 7 dias Analgesia TENS / LASER / MAGNETO – 7 dias Fortalecimento FES / cinesio ativa Aumento da amplitude de movimento TENS / ADM passiva / esteira com supervisão Pós Cirúrgico Grau 3 e 4*:Transposição da crista da tibia Cuidados Avaliação Clínica Avaliação Radiológica Movimentos de flexão Pós Cirúrgico Grau 4: Osteotomia Corretiva Avaliação Clínica Avaliação Radiológica Movimentos de flexão Rede de 9 Centros de Reabilitação Animal Tratamento Conservativo Técnicas Extra e Intracapsulares Osteotomias Corretivas Rede de Franquias em outros estados M.V. Ricardo Stanichi Lopes [email protected] Por que indicar a reabilitação em todos os pacientes operados de RLCCr? Independente da técnica de estabilização, em 2 semanas a atrofia muscular já é detectada (Jandi & Schulman. 2007) O paciente continua perdendo massa muscular de 5 a 10 semanas depois da cirurgia (Au et al. 2007) Mais de 60 técnicas, nenhuma com resultado 100% (Curuci et al. 2012) Futuramente, mais de 40% de chance de lesão no contralateral Reabilitação de técnica extra-capsular Cirurgia com elevada instabilidade em cães grandes e/ou com elevado grau de plato tibial Complicações pós-operatórias Diferença nas técnicas de enxerto de fascia a lata e fio Musculatura é fundamental para estabilização p.o. Effects of postoperative rehabilitation on limb function after cranial cruciate ligament repair in dogs Journal of the American Veterinary Medical Association May 1, 2002, Vol. 220, No. 9, Pages 1325-1330 doi: 10.2460/javma.2002.220.1325 Material e Método: •51 cães operados por técnica extra-capsular •G1: 25 cães com reabilitação pós-operatória •G2: 26 cães com restrição de exercícios Resultado (função do membro): • Sem diferenças entre grupos pré-cirúrgico; • 6 meses depois: • Grande diferença entre G1 e G2 (G1>G2); • Em G1, não houve diferenças entre o membro saudável e o acometido; • Em G2, houve diferença. • Conclusão: Reabilitação física beneficiou os pacientes e deve ser considerada no manejo P.O. de RLCCr. Fisioterapia após substituição artroscópica do ligamento cruzado cranial em cães. L.A.L. Muzzi, C.M.F. Rezende, R.A.L. Muzzi 1 Departamento de Medicina Veterinária - UFLA Caixa Postal 3037 37200-000 – Lavras, MG 2 Escola de Veterinária - UFMG – Belo Horizonte, MG Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., v.61, n.4, p.815-824, 2009 • Estabilização extracapsular com fáscia lata em 16 cães com RLCCr; • Gr: com reabilitação • Gi: com imobilização temporária do membro • Exames artroscópicos e histológicos: • 60 dias: processo degenerativo no grupo com imobilização • reorganização das fibras colágenas mais intensa e precoce nos cães com reabilitação e progressiva integração das fibras colágenas na interface enxerto-osso. • Conclusão: é viável utilizar a fascia lata como substituto do LCC por cirurgia artroscópica, que o enxerto sofre processos de ligamentação e de osteointegração, e que a fisioterapia reduz a progressão das alterações degenerativas e incentiva o processo de ligamentação do enxerto. Reabilitação em cães submetidos a artroplastia do joelho Soraia Figueiredo de Souza; Alexandre Mazzanti; Alceu Gaspar Raiser; Fabiano Zanini Salbego; Érika Toledo da Fonseca; Rafael Festugatto; Charles Pelizzar; Diego Vilibaldo Beckmann; Lucilene Bernardi; Rosmarine Passos; Marina Mori da Cunha. Ciência Rural, Santa Maria, v.36, n.5, p.1456-1461, set-out, 2006 • Objetivo: avaliar um protocolo de reabilitação em cães submetidos a homoimplante ortotópico tenopatelar conservado em glicerina a 98%, seguido de imobilização rígida temporária da articulação do joelho • Grupo I: tratados • Grupo II: controle • Reabilitação por 15 dias PO: hidroterapia, massageamento, movimentação passiva da articulação do joelho, alongamento passivo e exercícios de caminhada. • Avaliação clínica: ▫ Grupo tratado: Menor rigidez articular; Menor contratura na musculatura da coxa; ADM – maior extensão do joelho Marcha grau V – uso funcional do membro Conclusão: protocolo fisioterapêutico empregado promove o retorno funcional do membro operado quando comparado com o grupo não tratado. Recomenda-se o emprego da terapia física, compreendida de massagem, hidroterapia, movimentação passiva da articulação, alongamento passivo e exercícios de caminhada em cães submetidos à artroplastia do joelho e à imobilização rígida temporária da mesma articulação. Ruptura do Ligamento Cruzado Cranial Técnica Extracapsular x Intracapsular Mais Indicado para pacientes entre 12 kg e 25 Kg Pós-Operatório Imediato: (primeiras 72 hs) Crioterapia Laser Analgesia e Controle da Dor Caminhas supervisionadas Pós-Operatório Médio Prazo:Analgesia + Aumento da Amplitude do Movimento Eletroterapia Laser Hidro / Pista Estímulo do Apoio, Hidro Fortalecimento muscular e Exercícios em periarticular, Amplitude de pista e em bola movimento *Enxerto Autólogo apresenta fragilidade até o processo de biointegração: Progressão da intensidade dos exercícios deve ser mais lenta Pós-Operatório Tardio: Fisioterapia reduz a progressão das alterações degenerativas e incentiva o processo de ligamentação do enxerto L.A.L. Muzzi et al., 2009 Reabilitação de TPLO Cirurgia com grande estabilidade p.o. – rápido retorno ao apoio Precisa de um planejamento cirurgico grande – demora para operar Osteotomia - rápida consolidação Effects of early intensive postoperative physiotherapy on limb function after tibial plateau leveling osteotomy in dogs with deficiency of the cranial cruciate ligament AJVR, Vol 67, No. 3, March 2006 Conclusão: a fisioterapia precoce deve ser considerada como parte do pósoperatório para evitar a atrofia muscular, aumentar massa muscular e melhorar a ADM. Complicações TPLO As taxas de complicações cirúrgicas variam de 14,8% a 28%, sendo que em apenas 5% dos casos foi necessário intervenção cirúrgica para correção das mesmas (FITZPATRICK & SOLANO 2010; MILOVANCEV & SCHAEFER, 2010). Principais Complicações (PACCHIANA et al., 2003; PRIDDY et al. 2003 ; BOUDRIEAU 2009: Hemorragias ; infecção ; inflamação na incisão cirúrgica ; seroma Alargamento do tendão patelar (apenas 7% dos cães apresentam sintomatologia clínica de tendinite) - (CAREY et al., 2005). Fraturas envolvendo a tíbia ou a fíbula - 5,4% dos casos - Tuttle & Manley (2009) Lesão no menisco Falha no implante Redução na amplitude do Movimento - perda acima de 5-10º no movimento de extensão ou flexão causa uma relevante sensibilidade dolorosa.(Jandi & Schulman; 2007) Parafusos intra-articulares ou no local da osteotomia Lesão no tendão extensor longo dos dedos Lesão no ligamento cruzado caudal Distância excessiva na linha de fratura. (BOUDRIEAU 2009) Ângulo do Plato Tibial < 25o Reabilitação de TTA Cuidado maior no local da osteotomia Hidroterapia: Útil para reduzir o estresse de suporte do peso durante a consolidação (usar laser) Consolidado: Exercícios com bola e pista para fortalecimento muscular, Hidroterapia. Evitar corridas, subidas, saltos ou outros movimentos que causem uma flexão excessiva do Joelho, evitando o aumento de forças na crista tibial TTA: Tibial Tuberosity Advancement TTA Complicações TTA Principais Complicações (HOFFMAN et al., 2006; SARAH L et al., 2007; STEIN et al., 2008; STEINBERG et al., 2011 : Seroma, hematoma e infecções da linha de sutura Infecção, falha dos implantes de fixação, Fonte: Steinberg et al (2011), adaptado por Curuci (2012) Fratura, fissura tibial Injúria meniscal Luxação medial de patela Corte da osteotomia mal posicionado Escolha errada dos implantes ; erro de colocação Parafuso intraarticular Relação placa e cage errada Fonte: Burns e Boudrieau (2008) Lesão Meniscal Raramente de forma isolada, mas em 89,6% dos casos há RLCCr (Lampmann, 2003) ; (GATINEAU et al., 2011) Em 85% dos casos de RLCCr ocorrem lesões do polo caudal do menisco medial em razão da instabilidade articular 13,8% de lesão após TPLO ou TTA Cursos e Estágios Contato Cursos e Estágio: Email :[email protected] Tel.: (11) 9 9591.1206 (Miriam) Site: www.petfisio.com.br REDE PET FISIO Definição da Rede Pet Fisio: Centros de capacitação e treinamento de profissionais para atendimento de fisioterapia e reabilitação veterinária, sob a marca licenciada Pet Fisio, em todo o Brasil e América Latina, com os mesmos princípios, valores e capacitação técnica da Fisio Care Pet, que possui 8 Unidades na Grande São Paulo. A área de atuação da Rede Pet Fisio será consultoria técnica, administrativa, estrutural, marketing/publicitária, treinamento técnico e capacitação na área de reabilitação animal, gestão de centros de reabilitação animal, bem como UNIDADES PET FISIO São Paulo Unidade ZONA NORTE Unidade ZONA LESTE Unidade ZONA SUL Unidade JARDINS UNIDADES na Grande São Paulo Unidade SÃO CAETANO Unidade SANTO ANDRÉ Unidade CAMPINAS Pet Fisio São Sebastião www.redepetfisio.com.br Próximas Unidades a serem inauguradas!!! Ubatuba-SP Novidade!!! ! Pet Fisio Alphaville Próximas Unidades a serem inauguradas!!! Balneário Camboriu - SC Novidade!!! ! Pet Fisio Granja Viana Novidade!!! ! Próximas Unidades a serem inauguradas!!! Mogi das Cruzes - SP Novidade!!! ! Próximas Unidades a serem inauguradas!!! Presidente Prudente - SP Novidade!!! ! Pet Fisio Taubaté Próximas Unidades a serem inauguradas!!! Santos-SP Novidade!!! ! Pet Fisio Curitiba Próximas Unidades a serem inauguradas!!! Jundiaí - SP Novidade!!! ! 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