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Revista da Central de Cervejas para
parceiros do canal Horeca
04
DEZEMBRO 2014
€3
BIMESTRAL
Cervejas do Mundo A NOVA GARRAFA
SAGRES LANÇA COLEÇÃO COM JOANA VASCONCELOS
HEINEKEN CITIES
ÁGUA DE LUSO
6
40
INICIATIVA
PARA MELHORAR
NEGÓCIO
04
06
14
17
A ORIGEM
DA ÁGUA
DE LUSO
34
38
CAMPANHA
HEINEKEN 42
CITIES
44
48
49
50
46
MINIS
Novidades sobre
cerveja e outras bebidas
DESTAQUE
A origem
da água de Luso
ENTREVISTA
Presidente
da Fundação Luso
PARCEIROS
Atenas, Avenida, Bar Quebra,
Cafetaria Farense, Dom Duarte
II, Montanha, Faro Doce,
Fialho, Fuzelhas, L’Kodac,
Munich e Munich II, Spettus
Bar, Via Lusitânia
INOVAÇÃO
Nova garrafa Luso.
Strongbow em Portugal
TENDÊNCIAS
Sagres Alasca e Heineken
X-Cold criam negócio
EVENTOS
Azurara Beach Party, Festival
Nacional de Gastronomia, Feira
da Golegã, Noite Branca de Braga
MARKETING
Heineken
Cities
SUSTENTABILIDADE
SCC está mais
sustentável
SOLIDARIEDADE
Cáritas
Portuguesa
ÚLTIMA RODADA
Cervejas do Mundo
em Campo de Ourique
PASSADO E FUTURO LUSO
Para fechar com chave de ouro o ano 2014, guardámos para esta edição da revista À Nossa! uma novidade da Água
de Luso, dedicada por inteiro ao canal Horeca. Para a prestigiar, fomos percorrer a vila de Luso e a região envolvente e descobrir
os sabores, as cores, o património e algumas das melhores ofertas que por ali podemos encontrar. Ainda sob o desígnio da homenagem
a locais especiais, também as cervejas Sagres e Heineken® prepararam duas edições limitadas para os últimos meses do ano, voltando
a acender em nós o espírito de colecionismo de outros tempos. Entreabrindo as portas do futuro, continuamos a descobrir as novas tendências
do mercado, e a partilhar os testemunhos de quem já sente no seu negócio o efeito positivo das colunas Sagres Alasca e Heineken X-Cold.
FICHA TÉCNICA
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À NOSSA! é uma publicação de comunicação e de informação da SCC – Sociedade Central de Cervejas e Bebidas, SA, com uma periodicidade bimestral,
dirigida aos nossos parceiros e clientes. Desenvolveremos os seus conteúdos com absoluto rigor e em permanente exercício de criatividade e interação com
os seus leitores, cujas opiniões recebidas serão avaliadas na evolução dinâmica desta publicação. À NOSSA! será publicada e editada em total sintonia com
as melhores práticas de publicações similares.
04
CONFRARIA DA CERVEJA
REÚNE NA MADEIRA
A cidade do Funchal recebeu a XII cerimónia de entronização da Confraria da Cerveja, que teve lugar no emblemático Teatro Municipal Baltazar Dias. Foram
consagrados, na defesa do património da cerveja, 50 novos
confrades, entre eles Alberto João Jardim, presidente do
Governo Regional da Madeira, Leonardo Mathias, secretário de Estado Adjunto da Economia, Paulo Cafôfo,
presidente da Câmara Municipal do Funchal, e, pela
primeira vez, um consumidor final. Criada em 2003, a
Confraria da Cerveja conta atualmente com 400 membros.
A cerveja Sagres está a ser produzida no Brasil,
numa unidade industrial da Heineken, para ser
comercializada, numa fase inicial, no Rio de
Janeiro. Para este lançamento, o mestre cervejeiro
da SCC desenvolveu, em parceria com o seu
homólogo brasileiro da Heineken Brasil, uma nova
receita adaptada ao perfil e ao gosto do consumidor
brasileiro, de forma a satisfazer o seu paladar.
Disponível no formato de 600ml retornável, com
um posicionamento premium, a nova Sagres Clássica poderá ser encontrada em botecos de referência da cidade, locais onde se procura uma boa
bebida, petiscos e momentos de convívio.
SAGRES APOIA CLUBES
CERVEJA SAGRES NO BRASIL
Numa medida que visa reforçar a ligação da
marca ao futebol, a cerveja Sagres, patrocinadora da seleção nacional há 20 anos, passou a apoiar, em 2014, quatro novos clubes da
principal liga portuguesa: Belenenses, Boavista, Estoril e Farense. Além de ser a cerveja
oficial da Primeira Liga, a Sagres já patrocinava Benfica, Braga, Académica de Coimbra e
Olhanense e era parceira da Liga Portuguesa
de Futebol Não Profissional.
“Com estes novos apoios, queremos melhorar
a experiência dos adeptos, reforçando a
nossa ligação ao futebol nacional e às comunidades locais representadas por estes
clubes”, disse, durante o evento de apresentação dos novos apoios, Raul Simão, responsável de marketing da Cerveja Sagres.
+
CADES RECEBE PRÉMIO DA FUNDAÇÃO LUSO
A Fundação Luso atribuiu o Prémio de Empreendedorismo de 2014 à associação sem fins lucrativos Cades
(Cooperação Artística, Desportiva, Educativa e Social),
que promove a solidariedade e o desenvolvimento comunitário através da arte, do desporto e das vertentes
educativa e social. A entrega do prémio, no montante
de sete mil euros, decorreu no Casino de Luso. Com esta
ação, a Fundação Luso reconhece projetos inovadores
e ativos no concelho da Mealhada, potenciadores do
desenvolvimento económico da região. O júri deste ano
foi constituído por Rui Marqueiro, presidente da Câmara
Municipal da Mealhada, Nuno Pinto de Magalhães, presidente da Fundação Luso, Claudemiro Semedo, presidente
da Junta de Freguesia de Luso, e Carlos Pinheiro, presidente da Associação Comercial e Industrial da Bairrada.
PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO LUSO ENTREGOU O PRÉMIO DE EMPREENDEDORISMO DE 2014 À CADES
PETIÇÃO DA AHRESP NA REPOSIÇÃO DO IVA
A AHRESP entregou, na Assembleia da
República, uma petição com mais de 20 mil
assinaturas a exigir a reposição da taxa do
IVA nos 13% sobre os serviços de alimentação e bebidas. “Urge uma nova discussão
parlamentar sobre a injustiça de se manter
este aumento”, com a taxa atual a situar-se
“muito acima das existentes noutros países
da Europa”. A taxa média do IVA na União
Europeia é de 13,1%, enquanto em Espanha é de 10%, e na Irlanda é de 9%.
A associação frisa ainda que "quando se
discute a baixa do IRS, quando já se baixou
o IRC, é imperioso que antes se reponha
a última oportunidade de sobrevivência
das empresas do setor".
TEM NOVA IMAGEM
A Heineken® redesenhou as suas
latas de cerveja. As novas Star Can
salientam-se pela utilização de
alumínio prateado, que reforça o
carácter aberto, fresco e masculino
da marca, e com a estrela vermelha
agora maior e mais visível. A nova
imagem é um trabalho criativo da
agência holandesa DBOD, que
iniciou este projeto em 2012.
Para a Heineken®, “o design do
packaging é um elemento vital
da experiência global da cerveja,
pois é o ponto mais tangível de
contacto com os consumidores”.
LATA DE CERVEJA HEINEKEN®
06
À descoberta
DA ORIGEM DA
´Agua de Luso
A região é cada vez mais um destino
turístico de excelência, com vários
motivos de visita
água mineral natural de Luso é
um recurso de exceção. Nasce a
24°C de temperatura, na povoação que lhe dá o nome, e tem origem na água da chuva infiltrada
na Serra do Buçaco, em rochas
formadas há quase 400 milhões
de anos. A rede de fraturas interligadas, que se formou nelas com o tempo,
permite a sua circulação e armazenamento. As suas virtudes terapêuticas
foram descobertas, em 1775, por José António Morais, médico da freguesia de
Luso. Mas foi só depois do químico francês Charles Lepierre ter analisado a composição da água minero-medicinal de
Luso, em 1903, e a ter classificado como
“puríssima e de sabor leve e muito agradável”, que pôde começar a ser embalada. Mais de 110 anos depois, são
engarrafados, todos os anos, cerca de 160
milhões de litros de Água de Luso. A
maior parte é consumida em território nacional, mas 10% destina-se a mercados
externos, como Angola, Inglaterra, Estados Unidos, Canadá, Suíça e Luxemburgo.
O lugar onde nasce é hoje um destino turístico ligado à atividade termal. A Mata
do Buçaco é um local imperdível de visita, também pelo seu património construído, onde se salienta o Hotel Palace,
um dos mais românticos do mundo. Na
vila de Luso destacam-se as termas, cujas
valências se alargaram a outras áreas da
saúde e ao lazer, o Hotel de Luso, construído há mais de 70 anos para servir os
aquistas, e o Casino, edifício erguido para
os tempos livres de quem ia ao tratamento nas termas. São as histórias do património natural e edificado que trazem à
região os turistas nacionais e estrangeiros,
a par com a gastronomia, em que se destaca o leitão à Bairrada, e os seus vinhos,
em destaque nesta edição da revista
À Nossa!. Aproveite e parta connosco à
descoberta de uma zona ímpar do País.
fácil encontrar, na Mata Nacional do Buçaco, uma sequóia da América do Norte,
um chorão japonês, um embondeiro africano. Há árvores oriundas do Brasil, México ou Himalaias. A mistura de espécies
não tem paralelo noutros parques europeus e
faz deste espaço um verdadeiro templo botânico. É o cenário perfeito para um passeio a
dois, envolto pela beleza extraordinária de um
bosque de 105 hectares onde se podem encontrar cerca de 250 espécies de plantas exóticas
e indígenas, trazidas ao longo dos tempos
pelos frades Carmelitas Descalços, que se estabeleceram no Mosteiro de Santa Cruz.
Rodeado por monoculturas de pinheiro-bravo
e eucalipto, o lugar também oferece alimento
e abrigo a mais de centena e meia de espécies
de vertebrados. “Um oásis de biodiversidade”,
proclama António Gravato, presidente da Fundação Mata do Buçaco.
Mas não é só pela natureza que a mata merece uma visita. No Convento de Santa Cruz,
construído em 1628 pela ordem dos Carmelitas Descalços, podemos verificar a excelente
resistência da cortiça que reveste o seu interior. O vizinho Museu Militar, inaugurado em
1910 para comemorar o 1.º centenário da Batalha do Buçaco, mostra coleções de armas,
uniformes e equipamentos utilizados na contenda, que travou o exército invasor francês,
destacando-se uma peça de artilharia e respetiva guarnição. Mandado construir pelo Rei
Dom Carlos, como pavilhão real de caça, o Palace Hotel do Buçaco é um dos hotéis românticos mais conhecidos do mundo. A Via-Sacra
reproduz a da Cidade Santa de Jerusalém, recorrendo a capelas onde estão representados
os passos da Prisão e Paixão de Cristo.
A Fundação Mata do Buçaco gere todo o património deste espaço e propõe vários itinerários
guiados a pé e passeios românticos em automóveis clássicos. Para os mais aventureiros,
que dispensam a ajuda do guia, a Fundação
disponibiliza um mapa dos trilhos, com indicação de tudo o que há para ver.
Espaço foi criado no
SÉCULO XVII POR
FRADES CARMELITAS
UM PATRIMÓNIO
DE VALOR INCALCULÁVEL
E ÚNICO NO MUNDO
Mata Nacional do Buçaco
HERANÇA HISTÓRICA
08
Brilho e glamour
EM TERRA DE ÁGUA
Grande Hotel de Luso domina a paisagem urbana de uma vila famosa pela
qualidade da sua água. Situado na encosta da Serra do Buçaco foi construído pela Sociedade da Água de
Luso, há mais de 70 anos, e pertence
hoje à Fundação Bissaya Barreto.
A ideia partiu do, à época, presidente do
Conselho de Administração da Sociedade
da Água de Luso, o Professor Bissaya Barreto. O objetivo era proporcionar aos aquis-
Construída para
utentes das termas
de Luso, esta
unidade foi
diversificando
valências e atraindo
um público cada
vez mais variado.
As mais recentes
obras deram-lhe
novo brilho
tas, que procuravam nas termas de Luso
curas para as suas maleitas, um hotel que
se encaixasse no enquadramento arquitetónico e paisagístico da região. Foi a esta tarefa que Cassiano Branco, um dos principais
nomes da arquitetura portuguesa do início
do século XX, dedicou o seu génio.
Ao longo dos seus mais de 70 anos de história, o Grande Hotel acompanhou as
tendências de mercado e as exigências dos
clientes com várias intervenções no edifício.
Grande Hotel de Luso
FULGOR E GLAMOUR
A mais recente passou pela alteração da
tipologia dos quartos e inclusão de novas
suítes e salas para eventos. O resto
continua lá. Os componentes de art déco,
os elementos modernistas da arquitetura,
a piscina olímpica e a interior, o túnel de
acesso às termas de Luso. Projeto do ateliê
Reimão Pinto, as obras e a remodelação
deram uma nova alma a este hotel
emblemático, sem lhe retirar o brilho
e o glamour anterior.
A maioria das pessoas que o frequenta
é portuguesa. “Destaca-se o cliente individual, que faz diretamente a sua reserva
e seleciona os programas”, diz Jorge Fonseca, diretor do hotel. Mas também
“é relevante a frequência de clientes de
eventos, congressos e reuniões”. No segmento do desporto, realça em particular
a Federação de Patinagem de Portugal,
que aqui faz quase todos os estágios das
seleções nacionais, além de organizar
alguns eventos em Luso, tal como aconteceu
ÁGUA Obras deram nova alma
À MESA a este HOTEL TEMÁTICO
No restaurante do
Grande Hotel a bebida
preferida é, naturalmente, Água de Luso.
Segundo Jorge Fonseca,
a ementa não inclui leitão à moda da Bairrada,
um dos ex-líbris gastronómicos da região.
“Procuramos não rivalizar com os restaurantes
que têm tradição neste
prato e, por isso, optámos por uma cozinha
mais tradicional, embora com alguns elementos atuais”, adianta
o diretor do hotel.
mantendo a sua
personalidade histórica
com a Taça da Europa de Patinagem Artística, que decorreu no final de outubro.
Hoje, uma das grandes virtudes deste hotel
é a sua versatilidade. As pessoas frequentam-no para uma escapadela ou fim de semana
com as crianças, ou para usufruírem de tratamentos nas termas e spa. Muitas procuram os
encantos da natureza da região, a sua gastronomia e os seus vinhos. O hotel procura suprir
as necessidades de todos através de uma oferta
diversificada, que varia ao longo do ano.
10
Termas de Luso
BENEFÍCIOS DA ÁGUA
Oferta
diferenciadora
DISTINGUE LUSO
A Malo Clinic Termas Luso irá intensificar
o desenvolvimento de serviços
complementares ao termalismo em 2015
desafio de reconversão da unidade
termal de Luso, cuja fundação data
do início do século XIX, foi lançado
pela Sociedade da Água de Luso à
Malo Clinic, faz agora cinco anos. O
resultado foi a criação de uma nova sociedade, participada pelas duas empresas, e o
desenvolvimento de uma moderna unidade,
conjugando as valências de termalismo,
spa termal e centro médico.
A Malo Clinic Termas Luso é muito mais
do que um espaço tradicional para tratamentos. Quatro anos após a conclusão de obras de
renovação, oferece também acesso direto ao
Grande Hotel de Luso, para uma oferta integrada. Escolhida principalmente por seniores,
tem tido uma frequência crescente desde 2010.
Sérgio Franco, administrador da empresa, espera, este ano, um incremento de 30% da procura, em relação a 2013. As ações de
comunicação, que associaram a imagem do
ator Nicolau Breyner à importância do terma-
A ÁGUA TERMAL
DE LUSO
Sai com um caudal superior a 12 mil litros/hora
e uma temperatura
de 27 graus centígrados.
Tem uma composição
hipossalina, cloretada
sódica, com uma concentração de 26% de sílica
em relação à sua
mineralização total.
A sua ação terapêutica
inclui afeções crónicas
do aparelho reno-urinário
e respiratórias, hipertensão arterial, perturbações
metabólicas, reumatismos,
perturbações
do aparelho locomotor
e patologia dérmica.
VALÊNCIAS DA
MALO CLINIC
TERMAS LUSO
Além da ingestão
de águas na buvete
termal, há tratamentos
de crenoterapia,
eletroterapia,
termoterapia, ventiloterapia, mecanoterapia,
cinesioterapia, hidrocinesioterapia
e terapia de flutuação.
Spa Termal
O espaço inclui sete
gabinetes, com vários
tipos de tratamentos
de corpo e rosto,
incluindo massagens.
O circuito Acqua
permite desfrutar
da piscina dinâmica,
sauna, hammam
e duche suíço.
Clínica Médica
Inclui uma oferta mais
centrada na
reabilitação física.
A oferta mais recente
conjuga A COMPONENTE
TERMAL COM
A NUTRIÇÃO
E O EXERCÍCIO FÍSICO
lismo na prevenção da doença, e de Paulo
Pires ao spa termal e ao novo programa de termalismo e nutrição, contribuíram para esses
resultados. A empresa está também a motivar
as pessoas da região para frequentarem o renovado centro termal, passando-lhes a mensagem de que não é apenas um produto turístico
ao qual se recorre para tratamento de determinadas patologias. Neste sentido, lançou o cartão Termas Luso ConVida, com condições
vantajosas para os moradores da Mealhada.
Um dos objetivos da Malo Clinic Termas Luso
é a diversificação de clientes. Por isso, está a
desenvolver programas mais atrativos para o
público mais jovem e as suas famílias. “Queremos que reconheçam as virtudes do termalismo como forma de prevenção da doença”,
diz Sérgio Franco.
A introdução de propostas de estadias mais
curtas, de três a quatro dias, tem dado bons
resultados. Mas a aposta mais recente é a
conjugação da componente termal com a nutrição, no Healthy Gourmet, um programa de
uma semana complementado com exercício
físico moderado, e que inclui tratamentos termais, alimentação equilibrada e saudável definida pela nutricionista Ágata Roquette, e
refeições confecionadas por Albano Lourenço, cozinheiro do Hotel Quinta
das Lágrimas, em Coimbra.
Sérgio Franco diz que o processo de diversificação será mais prolongado, no que respeita
ao termalismo. Mas no spa os clientes são variados e há já uma percentagem significativa
de estrangeiros. Em qualquer das valências, a
oferta procura ir ao encontro das motivações
de diversos públicos-alvo, tendo sempre
como elemento central a água
mineral natural de Luso.
12
á poucas pessoas em Portugal que não
conheçam a Mealhada, pátria do leitão
à moda da Bairrada. É o principal chamariz ao concelho e a razão da existência de tantos restaurantes a servi-lo.
Bem perto fica Luso, berço de águas reconhecidas desde 1775 pelas suas virtudes terapêuticas. A vila é um paraíso de recursos. Tem
uma das melhores águas minerais e medicinais do mundo, spas e termas de referência,
equipamentos hoteleiros, restaurantes de
qualidade, infraestruturas desportivas modernas, espaços verdes convidativos, palacetes
de traça antiga e muito mais para desvendar.
ENCANTOS
DA MEALHADA
OAquele
L’Kodacque
é um
espaço
para locais
estar do País para
é dos
melhores
e apreciar
o prazer
apreciardevagar
leitão assado
temdeoutros atrativos
Região da Mealhada
SABORES ÚNICOS
MARAVILHAS DA MEALHADA
A Água de Luso e o leitão da Bairrada são
duas das 4 Maravilhas da Mesa da Mealhada.
A câmara municipal juntou-as num projeto
de valorização gastronómica, criado para
garantir a sua qualidade e originalidade
e reforçar o posicionamento do concelho
enquanto centro gastronómico nacional.
Os outros são o típico pão de quatro bicos
e, naturalmente, o vinho característico da
região. Mas a oferta não acaba aqui.
Há também chanfana e negalhos à Bairrada,
que se destacam entre os pratos salgados,
e caramujos e cavacas de Luso na oferta
doceira. A visita à Mealhada é um prazer
que se sente no olhar e no usufruto
dos seus aromas e sabores.
O CASINO DE LUSO
unca foi local de jogo. Desde a sua
construção, este exemplar de Arte
Nova tem sido um espaço de cultura
e animação dos termalistas. No limiar
do século XX, muitos iam de férias a
Luso durante mais de um mês, e era
preciso quebrar a monotonia do dia a dia
nas termas. O edifício dispõe de salão de
espetáculos, biblioteca e salas para
exposições e eventos culturais. Na sua
galeria existe um museu dedicado à Água
de Luso que exibe, entre outras, peças
marcantes da história das fábricas Luso e
Cruzeiro e documentos sobre a sociedade,
com mais de 150 anos.
Espaço museológico
CULTURA E ANIMAÇÃO
QUERCUS E FUNDAÇÃO LUSO
RECUPERAM SERRA DO BUÇACO
Serão plantadas 24 mil árvores e arbustos de 14 espécies
da flora original que tinham sido extintas pelos incêndios florestais
os próximos três anos, serão plantadas
24 mil árvores e arbustos em 24 hectares
da Serra do Buçaco, concelho da
Mealhada, ao abrigo de um protocolo
entre a Fundação Luso e a Quercus, “que
visa desenvolver iniciativas de apoio e de
conservação da natureza e da biodiversidade na
Serra do Buçaco e proteger e valorizar o
património hídrico e natural de Luso”, explica
Nuno Matos Sequeira, presidente da Direção
Nacional da Quercus. “Serão plantadas 14
SAIBA MAIS
PERFIL
Licenciado em Biologia, pela
Universidade de Évora, e em
Educação Física e Desporto,
pela Faculdade de
Motricidade Humana –
Universidade Técnica de
Lisboa, Nuno Matos Sequeira
é presidente da Direção
Nacional da Quercus, desde
março de 2011, e membro do
Conselho Nacional do
Ambiente e Desenvolvimento
Sustentável, desde dezembro
de 2013. Está destacado na
Quercus, através da Agência
Portuguesa do Ambiente,
para o desenvolvimento
de atividades letivas em
projetos de Educação
Ambiental. É ainda biólogo
no projeto “Conservação
de Aves Estepárias
no Alto Alentejo”.
espécies da flora original, como o azevinho, o
carvalho, o medronheiro ou o loureiro, que
tinham sido eliminadas numa zona devastada
pelo fogo”, acrescenta.
Numa primeira fase, foram plantados oito
hectares de árvores e arbustos, de forma
dispersa, para produzir sementes suficientes
para a regeneração natural dos habitats.
Também decorreram ações de controlo
da vegetação nas áreas contíguas às
intervencionadas, em colaboração com
o Instituto da Conservação da Natureza
e das Florestas (ICNF), entidade que gere
o perímetro florestal da Serra do Buçaco.
Em paralelo, a Quercus e a Fundação
Luso organizaram uma exposição para dar a
conhecer aos visitantes o ecossistema da região
do Buçaco-Luso, com toda a sua singularidade,
quer ao nível da flora, quer da fauna, bem como
as ações previstas com a Quercus, no âmbito do
protocolo celebrado com a Fundação Luso.
“A sensibilização da população para as questões
ambientais e a necessidade de alterar
comportamentos para o uso racional da água são
algumas das principais mensagens que as duas
entidades querem transmitir às pessoas”, diz
Nuno Matos Sequeira. “Só assim fará sentido
promover, como estamos a fazer, a existência de
um selo de qualidade ambiental específico da
Água de Luso”, adianta. No futuro, a Quercus
e a Fundação Luso vão também apoiar o
voluntariado na implementação de medidas de
prevenção contra incêndios florestais e continuar
a desenvolver ações conjuntas de valorização
dos serviços dos ecossistemas na Serra
do Buçaco. Garantir a preservação e a
sustentabilidade do aquífero mineral natural
de Luso, por exemplo, será fundamental para
impedir a propagação dos fogos florestais.
ESTÃO A SER
PLANTADAS ESPÉCIES
DA FLORA original,
Nuno Matos Sequeira
PRESIDENTE DA QUERCUS
como o azevinho, o
carvalho e o medronheiro.
14
“
SAIBA MAIS
NUNO PINTO DE MAGALHÃES presidente da Fundação Luso
OS PILARES DA FUNDAÇÃO LUSO
SÃO O AMBIENTE, A COMUNIDADE E A SAÚDE
O objetivo da Fundação Luso é contribuir para
o conhecimento dos benefícios da água na
saúde, para a preservação do património hídrico
e natural de Luso e para o desenvolvimento
sustentável da comunidade local
QUEM É QUEM
NO CONSELHO
CONSULTIVO?
A Fundação Luso
tem um conselho
consultivo técnico
composto por várias
individualidades de
reconhecida qualidade
e competência:
Alberto Galvão-Teles
Professor Catedrático
de Endocrinologia e
presidente da
Sociedade Portuguesa
para o Estudo da
Obesidade
ecossistema da Mata do Buçaco, a
região onde se insere o aquífero de
Luso e os seus habitantes são,
segundo Nuno Pinto de Magalhães,
presidente da Fundação Luso, os
principais beneficiários da sua ação
em defesa do ambiente, da comunidade
e da saúde das pessoas. Em parceria com a
Quercus, a instituição está a proceder a ações
de reflorestação. Também promove os
benefícios do consumo de água e o
empreendedorismo.
Quais foram os objetivos da criação da Fundação Luso?
Contribuir para um programa de conhecimento
e formação relacionado com a água e
a saúde humana, para a preservação do
património hídrico e natural de Luso
e para o desenvolvimento sustentável
da comunidade desta região. A Fundação
desenvolve, assim, a sua atividade nas áreas
do ambiente, da comunidade e da saúde.
É 100% privada e não tem qualquer
apoio do Estado, nem benefícios fiscais.
Como é que a instituição financia a sua atividade?
Através de um donativo anual da Sociedade
Água de Luso e de receitas próprias dos bens
imobiliários que gere.
Quais são as principais vertentes do apoio
dado pela Fundação?
No que toca ao ambiente, centralizamos a
nossa ação no ecossistema onde a água de
Manuel Oliveira
Carrageta
Presidente da Fundação
Portuguesa de
Cardiologia
Alexandra Bento
Bastonária da Ordem
dos Nutricionistas
Rui Marqueiro
Presidente
da Câmara Municipal
da Mealhada
João Breda
Gestor do Programa
de Nutrição, Atividade
Física e Obesidade
na Região Europeia
da Organização
Mundial de Saúde.
Luso nasce, a Serra do Buçaco. Financiámos,
por exemplo, a recuperação do Trilho da Água,
feito pelos monges Carmelitas Descalços. Além
disso, e depois de termos sido alertados para o
aparecimento de plantas invasoras na mata
devido à devastação causada pelos
incêndios na região, estabelecemos um
protocolo com a Quercus, em que esta
ficou incumbida de plantar, em três anos,
24 mil árvores autóctones em 24 hectares
das zonas desflorestadas, para garantir a
sustentabilidade do ecossistema do Buçaco.
É uma ação consentânea, porque é graças a ele
que a água de Luso tem as suas características
únicas. O programa Minuto Verde, da RTP,
promovido pela Quercus já fez este ano pelo
menos dois trabalhos sobre o protocolo
e sobre a intervenção da Sociedade Água
de Luso na defesa do ambiente e mitigação
do impacto da sua atividade.
Organizámos uma exposição no Casino de
Luso, que é gerido pela Fundação, para
mostrar à comunidade local e a todos os que
visitam a região o que é o ecossistema de Luso
em termos de fauna e flora. Quisemos alertar
a comunidade local para a necessidade de
defender e garantir a manutenção daquele
ecossistema, que é também deles. A mostra
teve mais de 40 mil visitantes. O seu sucesso
foi tal, que a levámos depois ao Green Festival,
em Cascais, em outubro, sempre na ótica de
comunicar, educar, sensibilizar. Fazemos ainda
voluntariado para limpeza ou plantação de
árvores na Serra do Buçaco e jardins públicos.
Consumir água de
forma adequada
e regular é o eixo
FULCRAL DA
COMUNICAÇÃO
DA FUNDAÇÃO LUSO
16
NUNO PINTO
DE MAGALHÃES
Com 57 anos e quatro
filhos, Nuno Pinto de
Magalhães é o provedor
e diretor de
Comunicação e Relações
Institucionais da
Sociedade Central de
Cervejas e Bebidas
(SCC). Está há 40 anos
na empresa, onde
desempenhou diversas
funções, tendo sido
responsável de
Recursos Humanos,
Logística, Exportação,
Compras, Organização
e Métodos e gestor
comercial adjunto de
Marketing e Vendas.
Atual presidente da
Fundação Luso e da
Associação Portuguesa
dos Industriais de Águas
Minerais Naturais e
de Nascente (APIAM),
representa a SCC
na Embopar, holding
formada por empresas
e associações de
empresas produtoras
e importadoras de
produtos embalados na
Sociedade Ponto Verde.
Na GS1 Portugal (Código
de Barras), é presidente
da assembleia-geral e,
mais recentemente, foi
nomeado presidente da
direção do Instituto Civil
da Autodisciplina da
Comunicação Comercial
(ICAP). É também Grão-Mestre da Confraria
da Cerveja.
De que forma é apoiada a comunidade onde
a Fundação está inserida?
Uma iniciativa anual com impacto é o Prémio
de Empreendedorismo. Distingue uma obra já
feita, seja na área turística, comercial, industrial
ou qualquer outra, na zona da Mealhada.
Um júri, constituído pela Junta de Freguesia
de Luso, Câmara Municipal da Mealhada,
Fundação Luso e Associação Comercial
e Industrial da Bairrada (ACIB), avalia todos
os anos as candidaturas.
O prémio pecuniário é de sete mil euros,
mas o objetivo principal da iniciativa
é realçar o mérito e a capacidade de
empreender na região. Este ano foi escolhida
a Universidade Sénior da Cades, instituição
que reúne centenas de pessoas de todas
as idades e promove a atividade artística,
desportiva, educativa e social.
No ano passado, também fizemos, em
conjunto com a Câmara da Mealhada, uma
ação de sensibilização para as crianças em
termos de prevenção rodoviária. Muitas vão a
pé para a escola e isso fazia todo o sentido.
Entre outras iniciativas que temos com a
comunidade, através da ligação com a Junior
Achievements Portugal, associação sem fins
lucrativos empenhada em levar às escolas
programas que desenvolvem, nas crianças e
nos jovens, o gosto pelo empreendedorismo,
envolvemos quadros da empresa para darem o
seu testemunho nas escolas e falarem da sua
vida profissional. Este tipo de ações destina-se,
no fundo, a criar uma carga de otimismo
e esperança, através da partilha
de experiências e emoções.
Quais são as outras iniciativas da Fundação?
Fazemos parte de vários fóruns e integramos
ações de sensibilização da população para
promover um estilo de vida saudável e
estimular a investigação e partilha de
conhecimento sobre os benefícios da água
para a saúde. Queremos, no fundo,
sensibilizar toda a gente para as vantagens
do consumo de água de forma adequada
e permanente, o que é sempre positivo para
a saúde. Há muitas pessoas que não o fazem
e nós queremos mostrar o efeito benéfico
do seu consumo sistemático.
AOSOMDO
BAR QUEBRA COIMBRA
JAZZ
Em plena Coimbra tradicional, o local
é imperdível para ouvir bom som na
companhia de uma cerveja Sagres
ONDE FICA?
Rua de Quebra Costas, 45,
Coimbra
239 841 174
[email protected]
JAZZ@QUEBRA
O evento oferece jazz ao
vivo na escadaria Quebra
Costas. Organizado por
Miguel Lima, sócio-gerente do Bar Quebra,
o Jazz@Quebra traz a
Coimbra o melhor jazz
nacional, nos fins de
semana de julho a
setembro. Bruno Santos
Trio, Luís Figueiredo 4tet
e o trio Mário Laginha
foram algumas das
bandas que já atuaram
neste cenário único, de
acústica excecional.
SAIBA MAIS
erfeito para ouvir jazz e beber um
copo. Fica na Rua de Quebra Costas, num lugar privilegiado com
vista para o bairro mais medieval
de Coimbra, a dois passos da Sé
Velha. A música, jazz clássico,
suave, de Miles Davis, John Coltrane ou dos portugueses Bruno Santos
e Jeffery Davis, embala a vontade de ir ficando por lá e beber mais um copo de cerveja Sagres de pressão, branca ou preta, ou
Heineken®. Casa aberta desde 1984, na carta
de cervejas encontramos ainda, em garrafa,
Sagres Bohemia e Sagres Mini. Situado no
Quebra Costas, uma viela íngreme com escadarias pelo meio que liga a baixa comercial
da cidade à alta universitária, o Quebra é um
dos mais carismáticos bares de Coimbra. A
música ao vivo, o serviço, o ambiente, as
pessoas e o cenário histórico são os seus ingredientes distintivos. Aberto até às 4h00 da
madrugada, é muito frequentado à noite e
aos fins de semana. Como fica numa das
principais rotas turísticas da cidade, é muito
visitado por turistas nos tempos quentes da
primavera e do verão. No resto do ano são
essencialmente os portugueses que fazem a
casa. Recentemente remodelada, após 30
anos de atividade, inclui agora no interior
um pequeno palco para espetáculos ao vivo.
18
MUNICH
Rua do Brasil 256-258,
Coimbra
239 701 577
MUNICH
II
Rua do Brasil, 344,
Coimbra
239 402 455
NO REINO
DO MARISCO
SAIBA MAIS
MUNICH E MUNICH II COIMBRA
A arte de bem trabalhar o marisco
é um dos segredos do sucesso
da Munich e da Munich II, para além
da cerveja Sagres a copo bem tirada
especialidade das duas casas da
Rua do Brasil, em Coimbra,
é o marisco. E, é claro, a cerveja
Sagres à pressão e bem tirada.
Sapateira recheada, arroz de
marisco, amêijoas à Bulhão Pato,
bacalhau recheado com presunto,
gambas fritas, camarão tigre e paelha
de marisco, entre outras, são algumas das
suas especialidades. Entre os pratos de
carne, salientam-se a chanfana, o borrego
grelhado, o mítico bife à Munich e o cabrito
no forno ao fim de semana e feriados.
É a partir de sexta-feira, e ao longo do
fim de semana, que as marisqueiras
Munich e Munich II, geridas pelos irmãos
Lino Bernardes Alves e Vasco Alves
Bernardes, se enchem de clientes.
Os dois irmãos, hoje com 65 e 63 anos,
começaram a trabalhar na hotelaria há
mais de 50 anos. Passaram por várias
casas da Figueira da Foz e estavam
no Hotel Praia quando Lino Bernardes
Alves, o mais velho, foi convidado para
trabalhar na Munich, à época com apenas
meses de vida. Ambos estavam já a pensar
estabelecer-se por conta própria e, por isso,
recusaram a oferta. “Mas como nós
é que percebíamos do negócio, o patrão
da casa convidou-nos para a comprar”.
Estávamos em 1975.
Lino salienta que a casa foi feita com
muito trabalho, também graças à competência
dos seus profissionais, que contribuíram para
o desenvolvimento do negócio. Aberta mais
tarde, a Munich II foi inicialmente criada com
uma filosofia mais de restaurante e, ainda
hoje, tem uma sala mais ampla para receber
os clientes, apesar de a ementa ser idêntica.
Ainda hoje com mais características de snack,
a Munich já não tem o longo balcão que a
distinguia, porque o espaço foi remodelado e
apresenta agora um estilo mais moderno. Com
VÊM DE
TODO O LADO
Os mariscos chegam
da Figueira da Foz
e de todo o litoral
português para as
marisqueiras Munich.
As ostras são do Algarve
ou de Setúbal,
os lavagantes dos
viveiros de Peniche,
mas também há
camarão de Espinho.
LINO BERNARDES ALVES E O SEU IRMÃO,
VASCO ALVES BERNARDES,
PROPRIETÁRIOS DAS MARISQUEIRAS
AS
AS CANEC A
DA CAS
A ideia foi lançada por Lino
Bernardes Alves e pelo
primo, Rui Bernardes,
descendentes dos
fundadores da Munich e da
Munich II. A inspiração
foram as tradicionais
canecas da Oktoberfest, o
célebre festival da cerveja
de Munique, que ocorre
todos os anos entre
setembro e outubro.
Produzidas em cerâmica e
de formas variadas,
ostentam um motivo
inspirado no evento, e são
um dos símbolos da casa.
Os melhores clientes têm,
inclusive, o direito a ter uma
caneca com o seu nome.
Marisqueira MUNICH
FOI REMODELADA
e apresenta, hoje,
um estilo mais atual
um ambiente acolhedor e um serviço eficiente
e simpático, estas duas casas garantiram,
ao longo do tempo, um público fiel.
Os clientes, mesmo aqueles que se
formaram há muito, na Universidade de
Coimbra, gostam de voltar para apresentar
os seus filhos e rever a casa onde
passavam muitas horas. A razão é a mesma,
a certeza de boa cerveja, marisco fresco
e um serviço simpático e competente.
ONDE FICA?
20
Estrada da Beira, 22,
Coimbra
239 701 245
vialusitania.
[email protected]
SAIBA MAIS
Via Lusitânia coimbra
A ARTE DE BEM GRELHAR
A grelha é o principal atrativo deste restaurante, que também oferece mariscos e vários pratos de cozinha tradicional
simpatia e o bom trato de Albino
João Oliveira e dos seus
colaboradores são duas das razões
que fazem os clientes ir e voltar
ao Via Lusitânia, em Coimbra.
As outras são as carnes grelhadas
e os peixes frescos da vizinha
Figueira da Foz. Há sempre duas
opções de pescado como prato do dia ao
almoço, um frito e outro grelhado,
além de duas escolhas de carne.
Os grelhados são o ex-líbris da casa, que
também oferece mariscos e pratos de cozinha
tradicional, como torresmos à lagareiro
ou robalo escalado à lagareiro, um dos
pratos preferidos dos clientes habituais,
garante Albino João Oliveira, 46 anos,
proprietário e gerente do Via Lusitânia.
Os clientes, uma média diária de 80 a 90
pessoas, frequentam esta casa mais ao almoço
AÇORDA DE GAMBAS
TORRESMOS À LAGAREIRO
do que ao jantar. Bebem principalmente
cerveja Sagres de barril ou Água de Luso,
apesar de este restaurante dispor também
de Sagres preta, de Bohemia de pressão
e de Heineken® em garrafa. Mas as grandes
enchentes decorrem nos dias de jogos da
Académica, dada a proximidade ao estádio
e a cerveja estar sempre no ponto
neste estabelecimento.
Oriundo da Beira Alta, Albino João Oliveira
veio trabalhar, com 13 anos, para o Café
Nicola, em Coimbra. Seis meses depois
transferiu-se para o café restaurante Neptuno,
na estação de camionagem de Coimbra. Lá
ficou, como empregado, até aos 30 anos,
quando teve a oportunidade de se estabelecer
por conta própria, em 1998, no atual espaço
do Via Lusitânia. Dez anos mais tarde
comprou o Neptuno, espaço onde cresceu
como profissional do ramo da restauração.
TEMPEROS
TRADICIONAIS
SAIBA MAIS
DOM DUARTE II Coimbra
O Dom Duarte II é um oásis de cozinha
tradicional portuguesa, bem temperada
pelo saber de Rui Ventura
POLVO À LAGAREIRO
Dom Duarte II, em Coimbra, é um
restaurante de cozinha tradicional
portuguesa, onde se podem comer
pratos como a posta mirandesa com
batatas a murro e grelos, arroz de
línguas de bacalhau ou cabrito assado no forno. A ementa, com várias
sugestões atrativas, incluindo pratos de
peixe e marisco, como a imperdível sopa de
mar, atrai uma clientela da classe média alta,
originária principalmente de Coimbra, como
médicos, advogados, juízes e docentes do ensino universitário.
Os turistas são poucos, pois o restaurante
fica fora do circuito turístico da cidade,
e os que lá chegam vêm por recomendação
de alguém. A cozinha é dirigida por
Rui Ventura, um dos proprietários, que
aprendeu a sua arte praticando-a, depois
de se ter iniciado nas lides do restaurante
Meta dos Leitões, na Bairrada. O irmão,
Pedro Ventura, esteve seis anos emigrado
na Venezuela e regressou aos 23, já com
o objetivo de se estabelecer por conta
própria. Um conhecido indicou-lhes o espaço, que estava tecnicamente falido. Foi
necessário muito trabalho para o recuperar,
conquistar e manter os clientes. Hoje, o Dom
Duarte tem um serviço eficiente, simpático,
com mais gente na cozinha do que na sala
devido à variedade de oferta da sua ementa.
O restaurante oferece hoje duas salas climati-
Beber cerveja Sagres
na esplanada é um
PRAZER NAS NOITES
de tempo quente
ONDE FICA?
Rua de Moçambique, 34,
Coimbra
234 701 461
restaurantedom
[email protected]
zadas. A mais recente é confortável e desafogada e tem uma decoração de estilo elegante
e moderno. A outra mantém o cunho tradicional. Ambas destinam-se aos públicos distintos que procuram o Dom Duarte II.
No verão, o espaço é mais procurado ao jantar, onde beber cerveja Sagres a copo, na esplanada, é um prazer nessas noites de tempo
quente. No inverno, o número de refeições
equilibra-se entre jantares e almoços.
22
OS GOSTOS DE
JOSÉ QUINTANS
SAIBA MAIS
PRATOS PREFERIDOS
Leitão à moda da Bairrada
e cozido à portuguesa
BEBIDAS PREFERIDAS
Cerveja Sagres,
espumante e vinho tinto
LIVROS
Temas de natureza, património e
hotelaria. Supl. Fugas do Público
FILMES
Películas portuguesas
antigas a preto e branco
A introdução de petiscos
aumentou o consumo
de CERVEJA SAGRES
Atenas coimbra
O DOM
DE BEM SERVIR
Nesta casa já se venderam cerca
de 200 mil francesinhas desde
que o prato foi introduzido
na sua carta há 12 anos
espaço tem mais de cinquenta anos
e está bem localizado, na Alta de
Coimbra. O serviço e a culinária
de pratos simples e saborosos,
acompanhados de cerveja Sagres
bem tirada, são algumas das razões
do sucesso do Atenas, a casa
de José e Adília Quintans.
Aqui já se venderam cerca de 200 mil
francesinhas desde que o prato foi
introduzido na carta há 12 anos. Segundo
José Quintans, o gerente, nas noites de sexta-
ONDE FICA?
Rua Lourenço de
Almeida Azevedo, 84-88,
Coimbra
239 826 867
[email protected]
-feira chegam a vender 80. “Nunca imaginei
que tivessem tanto sucesso”, confessa,
adiantando que a oferta deste e de outros
petiscos deu alma à casa e contribuiu para a
sustentabilidade do negócio. Ajudou, por
exemplo, a fazer duplicar as vendas de
cerveja Sagres, desde que a marca entrou
no Atenas, vai para 18 anos.
O café, cervejaria e restaurante, abriu
portas em 1960, e foi gerido pelo casal que
o estabeleceu, a dona Adelaide e o senhor
Quaresma, durante cerca de 30 anos.
José Quintans é natural de Coimbra e
começou a trabalhar aos 15 anos, primeiro
numa pastelaria e depois com um primo,
com o qual colaborou durante cinco anos.
“Era muito exigente e rigoroso e ajudou-me
a crescer como profissional”, diz o gerente
do Atenas. Entrou como empregado no
estabelecimento, mas, quatro anos mais
tarde, foi-lhe oferecida a sua concessão.
Hoje, além de José Quintans e da sua mulher,
Adília, trabalham aqui mais cinco pessoas.
Honestidade, trabalho e exigência em relação
aos produtos adquiridos e ao que se serve
aos clientes têm sido os principais pilares
do negócio desta casa.
PONTO DE ENCONTRO
DE GERAÇÕES
No Café Avenida, em Coimbra, bebe-se Sagres
há 50 anos, geralmente ao fim da tarde
ONDE FICA?
ituado muito perto da escola
secundária José Falcão, é por isso
natural encontrar neste
estabelecimento uma freguesia mais
jovem. No seu interior, o ambiente é
composto por mesas baixas de madeira
escura, parede de tijoleira e ventoinha
a girar, permanentemente, refrescando o ar.
Com cerca de 50 anos de vida, esta casa já
recebeu três gerações de estudantes de
Coimbra. Segundo Adérito Gonçalves, 62
anos, o seu proprietário, foram seus clientes
homens ilustres como os professores Carlos
SAIBA MAIS
Avenida D. Afonso
Henriques, 38 A a 38 C
239 715 609
Mota Pinto, Jacinto Lucas Pires e António
Barbosa de Melo, entre muitos outros, numa
casa que já viu passar avôs, filhos e netos.
Ao entrar, é frequente encontrá-lo debruçado
sobre o balcão ao fundo do espaço, com ar de
quem está ali desde sempre. Já com 40 anos de
casa, Adérito Gonçalves entrou ali em 1975, no
tempo quente da revolução do 25 de Abril, logo
a seguir a terminar o serviço militar. Começou
como gerente, chegou a sócio e ficou com a
totalidade do capital em 2009 em conjunto com
os filhos, Nuno e Gonçalo Rodrigues. Hoje, o
Avenida continua a ser um café de referência da
cidade. Os estudantes vão pelo bom ambiente,
num local onde conseguem estudar, até porque
a casa oferece Internet wireless a quem a
frequenta. “Muita gente que se formou em
Coimbra, e que certamente bebeu muita cerveja,
vem aqui matar saudades quando volta à
cidade”, diz Adérito Gonçalves. Há 36 anos que
ali se bebe sempre Sagres, fino ou garrafa,
principalmente a partir da tarde, num ponto de
encontro de muitas gerações. O proprietário
orgulha-se do fino que serve, salientando que
para manter a sua qualidade é essencial ter os
copos limpos e uma grande tiragem de cerveja.
É a companhia ideal para a tosta de galinha,
numa casa que serve também hambúrgueres e
bifanas no pão, entre outras propostas.
AVENIDA COIMBRA
ONDE FICA?
24
Largo da Portagem, 10,
Coimbra
239 823 475
[email protected]
MONTANHA COIMBRA
OFERTA PERSONALIZADA
O Café Montanha procura responder a todas as solicitações dos clientes com uma oferta variada e um bom atendimento
atual Café Montanha abriu a 25 de
outubro de 1988, como café e pastelaria, e foi uma das primeiras
casas de Coimbra a oferecer pizzas
aos clientes. É uma reencarnação
do Montanha que existiu, no local,
nos anos sessenta, como um dos
míticos cafés e esplanadas da cidade.
O tipo de pessoas que frequenta a casa
varia ao longo do ano: de outubro a maio,
durante o ano letivo, são mais locais e estudantes universitários; de junho a setembro
são principalmente turistas, devido à sua localização, numa das mais emblemáticas praças da baixa coimbrã, junto ao rio Mondego.
É por isso que o Montanha tem disponíveis
mais de mil artigos para venda, além dos
bolos e das pizzas em forno de pedra, um
PIZZA MONTANHA
dos seus principais chamarizes. Aqui podemos encontrar muitos tipos de vinhos do
Porto e licores, chás italianos, como os da
marca Antica Tradizione, e várias referências
de cerveja Sagres. Rogério Alves, 44 anos,
um dos sócios-gerentes, diz que ter uma
oferta variada, para atender às solicitações
dos turistas, mas também dos estudantes
universitários e da gente da cidade, é essencial para a sustentabilidade do negócio.
“A única forma de cativar os clientes é um
atendimento simpático, o mais personalizado
possível”, defende. Com o tempo quente,
é natural encontrar gente na esplanada
a apreciar uma cerveja Sagres ou uma Água
de Luso, as opções preferidas dos clientes
para acompanhar as pizzas, os bitoques
e os hambúrgueres.
26
L’KODAC porto
VISTA DE MAR
DESLUMBRANTE
ONDE FICA?
Av. Coronel Hélder Ribeiro,
Leça da Palmeira
914 992 621
[email protected]
ESTÍMULOS
AOS SENTIDOS
O L’Kodac é um espaço para estar e apreciar devagar o prazer de uma
e apreciarcozinha
devagarmediterrânica
o prazer de ou de sushi em boa companhia
excelente
antigo bar conhecido como Marés do
Aterro, renovado em 2011, é hoje o
L'Kodac, espaço arrojado e de tons
suaves, com serviço distinto. No
interior há 120 lugares onde se pode
saborear sushi e outras sugestões da
culinária japonesa. A ementa inclui
mais estímulos aos sentidos, como entradas
de cogumelos recheados com alheira, salada
de presunto e pera grelhada e outras, num
menu que abarca pratos de carne, peixe e
OAQUEdecoração
TEM 0agradável
L’KODAC?
da
responsabilidade de Paulo
Lobo; a vista de mar; a
diversidade e a qualidade da
oferta de comida e bebida;
o pôr-do-sol, vivido muitas
vezes ao som da música de
DJ, com sunset nos domingos
de tempo quente; e a
tranquilidade do local, de fácil
acesso e estacionamento.
em boa companhia
de sabores e aromas
sobremesas. Para o tempo quente há uma
esplanada com 150 lugares em mesas e pufes
e uma deslumbrante vista de mar. Para os dias
mais agrestes, há mantas para proteger
os friorentos. A meio da tarde, há música
escolhida pelo DJ residente. Como na sala
interior, a imperial e a garrafa de alumínio
da cerveja Heineken® estão na lista de
preferência dos clientes.
Inicialmente, encontrávamos neste espaço
um bar de praia, o Marés do Aterro, com uma
oferta de sandes que atraía muita gente.
Quando o adquiriram, Joaquim, João e
Eduardo Duarte, os três irmãos proprietários do
L’Kodac, decidiram manter a oferta de sandes,
“que são óptimas companhias para a cerveja”,
e juntar-lhe “uma cozinha mediterrânica”,
diz Joaquim Duarte, sócio-gerente da casa.
Também o remodelaram e redecoraram para
o tornar mais agradável e permitir
a realização de eventos, o principal negócio
dos três irmãos, através do Grupo Século XIX.
natureza ajuda e convida a entrar. O
Bar Fuzelhas fica a dois passos do mar,
em Leça da Palmeira. O serviço simpático e o ambiente familiar confirmam a
assinatura “Não vá. Deixe-se ficar…”.
Afinal o Bar Fuzelhas abre ao público
às 9h e fecha já noite dentro.
Logo de manhã, enquanto tomam o
pequeno-almoço, uns trazem computador e
aproveitam para trabalhar. Outros leem o
jornal. Um pouco mais tarde, começam a
chegar estudantes e algumas das pessoas que
habitualmente fazem a caminhada na marginal
de Leça. A hora de almoço, com início às
12h30, conta com o menu executivo ou o
serviço à carta no restaurante envidraçado.
Muitos dos que lá vão são “clientes de todos
os dias e quando pedem cerveja preferem
Heineken®”, diz a gerente, Cláudia Santos.
Às 15h00, um público diferente começa a
encher a cafetaria. Podemos encontrar um
pequeno empresário em reunião, avós com
netos a saborearem gelados ou estudantes a
beber um fino na companhia de tremoços ou
OLHAR O MAR
O Bar Fuzelhas é uma casa
sempre cheia no verão
devido à sua esplanada e à
localização junto ao mar. Tal
como no resto do ano, é um
bom local pela sua oferta de
cafetaria, cozinha aberta
todo o dia, uma boa carta de
vinhos e a oferta de cerveja
Heineken® e Sagres a copo.
FUZELHAS PORTO
CLÁUDIA SANTOS, GERENTE
DO BAR FUZELHAS
amendoins. Com o cair da noite, surgem os
pedidos de petiscos, como as tortilhas ou tábuas
de queijo, apreciados geralmente na companhia
de uma boa cerveja Heineken® ou Sagres.
É também a esta hora que aparece quem ali
vai descomprimir e beber uma cerveja, após
um longo dia de trabalho, trocando dois dedos
de conversa entre amigos. A partir das 19h30
começam a chegar os casais e as famílias, que
procuram este espaço único à beira-mar para
jantar. Aos fins de semana, a noite prolonga-se
um pouco mais, até às 2h00 da manhã,
ao som da música de DJ convidados.
SAIBA MAIS
ONDE FICA?
Avenida da Liberdade,
887, Praia de Fuzelhas,
Leça da Palmeira
229 952 410
[email protected]
DEIXE-SE FICAR...
O Bar Fuzelhas, na marginal de Leça da Palmeira, é um bom lugar para se ir deixando ficar, todo o dia, com vista de mar
FIALHO ÉVORA
28
ONDE FICA?
Travessa dos
Mascarenhas, 16, Évora
266 703 079
[email protected]
SAIBA MAIS
TEMPLO DA GASTRONOMIA
ALENTEJANA
á cerca de 70 anos que o Fialho,
em Évora, serve cerveja Sagres
aos seus clientes. A casa inicial,
o Bar Mascarenhas, fundado
em 1952, “primava pelo marisco
e peixe frescos de Sesimbra, Sines
e Setúbal, a carne do talho do
Xaxana e os produtos hortícolas da
banca da dona Iria, a melhor do mercado
eborense”, reza o livro Fialho, Gastronomia
Alentejana, de Alberto Franco. Este livro, que
inclui um receituário extenso da culinária
PEDIDO ESTRANHO
Um cliente russo pediu,
no Fialho, um bife cru
de lombo de vitela,
de 300 a 400 gramas,
na companhia de sal,
pimenta e vinagre, para
temperar à parte, e de
uma garrafa de vodka
Moskovskaya.
Desde a sua fundação, em 1952, o Fialho
já serviu três milhões de refeições
alentejana, foi distinguido, em 2010,
pela Gourmand World Awards com o Prémio
Best Chef Book 2010 – Portugal.
Segundo Amor Fialho, 80 anos, um dos
filhos de Manuel Fialho, fundador deste
restaurante, na altura “era a casa onde
se vendia mais cerveja a sul do Tejo”.
Ainda se lembra de ver, madrugada
adentro, a Travessa dos Mascarenhas,
onde ainda hoje o Fialho se mantém,
cheia de gente a beber cerveja.
O estabelecimento foi-se transformando com
PETISCOS DO ALENTEJO
Numa casa de oferta variada
de inspiração alentejana, os
pratos preferidos são as bochechas do porco alentejano e o
peixe assado no forno. Mas
também há cação de coentrada, sopa de peixe com hortelã da ribeira, perdiz de
escabeche e muita carne de
caça, uma das especialidades
do Fialho. Entre as sobremesas
salientam-se doces conventuais
como a sericaia, o pão de rala
ou as queijadas de Évora.
Nas paredes estão
distribuídos muitos dos
GABRIEL
FIALHO
o tempo. “O meu pai e a minha mãe tinham
jeito para a cozinha, e era mais cómodo servir refeições durante o dia do que cerveja até
às 4h00 da manhã”, explica Amor Fialho.
Mas foi o empenho das pessoas da casa na
recolha de receitas típicas da região, algumas
das quais praticamente desaparecidas, como
a favada real de caça, servida pelo Rei Dom
Carlos aos seus convidados depois das suas
caçadas, a sopa de beldroegas, ou a poejada
de bacalhau, que ajudou a tornar o Fialho
num dos templos da gastronomia portuguesa.
Responsável pela
cozinha do Fialho
durante mais de meio
século, dirigiu o
restaurante do Clube
Militar em Macau
e foi comissário da
Comunidade
Europeia
ONDE FICA
dos Cozinheiros.
Av. Combatentes
da Grande
Guerra 10C,
Recebeu,
doAlgés
Rei de
1495-034
Espanha,
trêsOeiras
medalhas
Tel. 214 114 063
pelos pratos
confecionados
num jantar para
representantes dos
países da União Europeia
em 1992. Nesse ano,
a Academia Portuguesa
de Gastronomia
conferiu-lhe o diploma
de “Melhor Chefe de
Cozinha”. Entre outras
distinções, arrecadou
uma medalha de mérito
turístico ouro do
governo português.
PRÉMIOS RECEBIDOS
por esta casa
Segundo Amor Fialho, o estabelecimento já
serviu, desde a sua fundação, cerca de três
milhões de refeições. A excelência da sua cozinha e do serviço têm sido premiados, há 10
anos consecutivos, com a atribuição do
Garfo D’Ouro do guia Boa Cama Boa Mesa,
do jornal Expresso.
Entretanto, o espaço foi sendo remodelado
e transformado num restaurante confortável,
constituído hoje por três salas.
Nas suas paredes veem-se recordações
dos muitos prémios atribuídos e as fotografias dos seus proprietários com gente
ilustre, como Eusébio e Luís Filipe Scolari,
os atores António Fagundes, Beatriz Costa,
Lima Duarte, Catherine Deneuve
e Jane Russell, o atual Presidente da República, Cavaco Silva, o ex-primeiro-ministro
britânico, Tony Blair, e Amália Rodrigues.
Hoje, além dos portugueses, o Fialho
é muito frequentado por turistas, principalmente brasileiros. A culpa parece ser
do ex-presidente Fernando Henriques
Cardoso, que referiu à edição brasileira
da revista Forbes que o Fialho é um dos
seus restaurantes preferidos.
Longe vão os tempos dos grandes consumos
dos anos cinquenta e sessenta, quando
o Fialho era essencialmente uma casa que
vendia produtos do mar. Mas hoje ainda
se bebe ali muita cerveja Sagres, “com a
pressão correta e em copos bem limpos”,
como gosta de salientar Amor Fialho.
30
SAIBA MAIS
SPETTUS BAR ÉVORA
PETISCOS
INSPIRADOS
s pessoas vão lá à noite mais pelos
cocktails, uma das especialidades da
casa, que os cria muitas vezes inspirada em quem os pede. Mas há um
grupo de clientes do Spettus Bar, em
Évora, que procura este restaurante-bar lounge a partir das 23 horas da
noite só para beber Heineken® de garrafa.
Mas ali, como no resto do “Alentejo, a cerveja
de eleição é Sagres”, diz Marina Martins, a gerente deste espaço do centro da cidade. Frequentado por cerca de 50% de estrangeiros e muitos
estudantes, a vida do Spettus Bar começa logo
de manhã para o pequeno-almoço. São principalmente habitantes da cidade, que trabalham
Vale a pena
ir ao Spettus
Bar pelos seus
sabores e
ficar, pois
a vida ali
termina só de
madrugada
ONDE FICA?
Praça do Sertório, 3, Évora
266 704 505
[email protected]
Fica no centro de Évora
e é muito FREQUENTADO
POR ESTUDANTES
E TURISTAS
no centro, tal como muitos que procuram o espaço ao almoço. A oferta de petiscos é variada e
aliciante, e permite conversar apreciando iguarias como nachos com queijo de meia cura alentejano e molho de cocktail na companhia de
cerveja Sagres. É algo que se pode fazer todo o
dia, segundo Marina Martins, pois a cozinha
está aberta. Os pratos principais têm como base
o bife, o salmão e o polvo. Todas as receitas
do Spettus foram criadas por Jú Falcão,
mulher do proprietário.
O Spettus Bar abriu portas em 2010. Depois
de 20 anos a trabalhar por conta de outrem na
Prossegur, a transportar valores, Paulo Falcão, o
seu proprietário, mudou de vida. Investiu neste
espaço no centro de Évora e na “atividade mais
fácil de iniciar”, defende. Quatro anos depois,
muitos vão ali ao final da tarde dos dias quentes,
porque o Spettus Bar organiza sunset parties
com música de DJ. O convívio prolonga-se depois noite dentro e até de madrugada.
LUGAR DE CERVEJA
Abre bem cedo, para receber marítimos
que regressam da pesca e estudantes
cansados por uma noite de diversão
EM ESPLANADA DA BAIXA
or cima da confeitaria, lê-se o nome
do clube mais conhecido da capital
do Algarve: Sporting Clube Farense.
Foi a forma de Francisco Pinto, 65
anos, proprietário da Pastelaria
Cafetaria Farense, homenagear o seu
clube de sempre. Abriu este espaço
em 2007, depois de ter trabalhado toda a
vida no ramo da hotelaria. Teve um
restaurante no mercado abastecedor de Estói
e foi concessionário dos restaurantes do
Hospital de Faro durante 21 anos.
A Pastelaria Cafetaria Farense abre bem cedo,
às 6h00 da manhã, para receber os
marinheiros da terra, que regressam da pesca,
e os estudantes, que regressam a casa depois
de uma longa noite de diversão nos bares da
cidade. Vão ali tomar o pequeno-almoço ou
FRANCISCO PINTO
uma refeição antes de irem dormir, consoante
os casos, e contam com uma oferta variada
que vai das tostas às bifanas e omeletas.
A partir das 11h30 começa a chegar a gente
da câmara, do tribunal, da inspeção do
trabalho e dos restantes serviços e escritórios
das redondezas para um almoço leve de sopa,
saladas, bifanas e sandes de carne assada.
A partir de meio da manhã começam a surgir
os primeiros turistas, principalmente durante
o tempo quente, atraídos por esta esplanada
da baixa de Faro. Muitos deixam-se ficar, a
petiscar, apreciando cerveja Sagres e olhando
o movimento da cidade. Ao final da tarde,
no regresso de um dia de praia, começam
a juntar-se mais turistas. Como os outros,
vão pelos preços em conta de uma casa onde
se bebe tanta cerveja a copo como de garrafa.
FARENSE FARO
A PREFERIDA
A bebida preferida
dos clientes da
Pastelaria Cafetaria
Farense é, segundo
o seu proprietário,
Francisco Pinto, a cerveja
Sagres. A companhia
costumeira são as
bifanas ou as
tostas mistas,
de frango e atum.
ONDE FICA?
Praça Ferreira de Almeida,
14-15 Faro
289 820 710
ONDE FICA?
32
Praceta Henrique
Bernardo Ramos, n.º 4,
Faro
289 828 831
[email protected]
FARO DOCE FARO
OS EX-LÍBRIS
DA CASA
Numa casa que prima
pela oferta de doçaria
com dezenas de
opções, o pastel de
nata e a queijada de
leite são os ex-líbris
desta pastelaria.
A CERVEJA DOS ADEPTOS
Na Faro Doce, na sede do Sporting Clube Farense, os dias de jogo são aqueles em que mais se vende cerveja Sagres
arlos Ramires é sócio-gerente da empresa concessionária da Faro Doce,
junto ao ginásio e sede do Sporting
Clube Farense. Após obras de remodelação, em 2012, criou nesse espaço uma pastelaria, restaurante e
self-service, que serve diariamente,
ao almoço, entre 40 a 50 refeições. À refeição, os clientes optam principalmente pela
imperial, no resto do dia a cerveja Sagres
Mini é a preferida.
Carlos Ramires é também coordenador dos
bares do S. C. Farense no interior do estádio.
Nos dias de jogo, tem frequentemente uma roulotte no exterior para atender os adeptos do
maior clube desportivo da cidade. Quer seja no
exterior do estádio ou na Faro Doce,
é nestes dias que se bebe mais cerveja
Sagres, a preferida dos clientes.
5
razões
do sucesso
Segundo Carlos Ramires,
as bases do sucesso
dos seus negócios
assentam essencialmente
em 5 pontos:
Boa e dinâmica
equipa de trabalho;
orientação para o cliente;
pontualidade e prontidão
para com os clientes;
capacidade de resolução
de problemas;
oferta de qualidade
ao melhor preço.
Além da afluência de pessoas nos dias de
jogo, a Faro Doce tem a vantagem de se localizar próximo do Hospital de Faro, onde “existe
alguma circulação de pessoas”, o que representa sempre uma vantagem, trazendo naturalmente ao estabelecimento mais clientes.
Pasteleiro de formação, Carlos Ramires
fundou a empresa Faro Doce, há mais
de 20 anos, para a produção e a comercialização de produtos de pastelaria e afins, fresca
e embalada. A unidade industrial vende a sua
produção para diversas pastelarias dentro e
fora do concelho. Carlos Ramires é também
dono da pastelaria Olhão Doce, em Olhão.
Nesta, como no estabelecimento na sede do
Farense, pode-se encontrar uma oferta alargada das suas deliciosas criações, que
atraem principalmente os clientes
no primeiro repasto da manhã.
34
111 anos depois da original
Água de Luso
LANÇA NOVA GARRAFA DE VIDRO
A nova embalagem de vidro tem uma silhueta elegante, mais distinta e atual e, pela primeira vez, uma cápsula de rosca
ançada recentemente, a nova
garrafa de vidro da Água de Luso quer
criar um elo emocional ainda maior
entre a marca e os consumidores. Desde
que surgiu no mercado pela primeira
vez, em 1903, a garrafa da marca manteve sempre a forma original e apenas
foram sendo atualizados os rótulos e as
cápsulas. Por isso, o lançamento da nova garrafa de vidro constitui um marco histórico, não
só para esta referência, como também para os
seus consumidores.
Mas não foram apenas as garrafas que
foram alteradas. Quem olhar para os rótulos,
perceberá que agora insinuam uma gota invertida. O símbolo desta água, a pureza, representado por uma figura feminina a bebê-la, foi
introduzido em relevo na parte inferior da nova
embalagem, cujo diferenciador tom azulado
está em equilíbrio com as cores da marca. Desenvolvida em Portugal, a nova embalagem de
PASSATEMPO
DÁ DIREITO
A PRÉMIOS
EXCLUSIVOS
Para promover a nova garrafa, a Água de Luso lança
um passatempo junto dos
seus clientes. A melhor fotografia da nova garrafa de
Luso, na mesa do estabelecimento comercial
onde exerça a sua atividade de venda do produto,
dará direito a ganhar uma
das garrafas da primeira
produção do novo modelo,
uma noite no Grande Hotel
de Luso na Mealhada para
duas pessoas e uma massagem e acesso ao Acqua
Sensations na Malo Clinic
Termas Luso. As fotografias
deverão ser enviadas, com
o nome do estabelecimento, nome do participante, número de
contribuinte, morada completa e contacto telefónico,
para o e-mail:
passatempos.luso
@gmail.com
Consulte o regulamento em
http://sociedadeagualuso.pt
Duração do passatempo:
15 de Dezembro 2014
a 15 de Janeiro 2015.
vidro tem, pela primeira vez, uma cápsula de
rosca, o que permite abri-la mais facilmente,
apenas com a rotação da mão. Desta forma
pode-se fechar de novo a garrafa e deixa de ser
necessário tirar a carica.
O projeto da nova garrafa envolveu um investimento avultado na unidade industrial da empresa, obrigando a uma alteração dos
processos produtivos, devido à mudança do
formato. Estima-se que mais de 20 milhões de
novas garrafas serão vendidas em 2015. Uma
referência que se insere no segmento premium
das marcas de água de mesa e que ajuda a alavancar a imagem da marca.
Embora possa ser adquirida em super e hipermercados, a garrafa de vidro destina-se principalmente a hotéis e restaurantes, onde se
concentram 84% das vendas de água neste
tipo de embalagem. As capacidades disponíveis
mantêm-se nos formatos de 25 e 50 centilitros
e de 1 litro, em tara retornável.
1l
50cl
25cl
36
Strongbow
CHEGA A PORTUGAL
Produzida a partir de sumo de maçã, a Strongbow é
comercializada em três variedades: Gold, Red Berries e Elderflower
AGRADÁVEL E REFRESCANTE
Num copo, com cubos de gelo, a sidra é a bebida
perfeita para um final de tarde ou saída à noite,
principalmente para quem não gosta do carácter
amargo de algumas bebidas. Strongbow é um
produto natural, doce e refrescante, fácil de beber.
sidra Strongbow chegou a Portugal
numa altura em que este tipo de
bebidas se está a tornar uma moda
no mercado global.
Lançada pela SCC – Sociedade Central de Cervejas e Bebidas, a
Strongbow destina-se a um público-alvo com idades entre os 21 e os
35 anos, como mais uma alternativa de bebida refrescante fermentada. Strongbow,
com um teor alcoólico entre os 4,5% e os
5,0 %, é produzida a partir da fermentação
de sumo de maçã. Com um posicionamento
premium, é vendida quer no canal Horeca,
quer em super e hipermercados.
Apesar de a sidra existir há mais de mil
anos, a sua industrialização apenas data dos
SABORDE
FLORGUEIRO
SABU
ARCO
FORTE
Strongbow é uma sidra
produzida desde 1962 em
Inglaterra pela H.P. Bulmer,
afiliada do Grupo
HEINEKEN que detém 15%
do mercado mundial da
categoria. O seu nome
deve-se a Richard de
Clare, figura histórica
britânica conhecida pela
alcunha de Strongbow
(que significa arco forte,
em inglês), devido
à sua habilidade
com esta arma.
2011
A RECOMPENSA
2015
%
21
+
SABOR
MORANGO
S
GR
Em 2010, o anúncio televisivo da marca, no Reino Unido,
foi baseado na cerimónia da cena final do episódio IV do
filme Guerra das Estrelas: Uma nova esperança. Nele,
três homens caminham através de um corredor, ladeados
por uma multidão, até subirem a um pódio para receber
a recompensa – um litro de Strongbow – pelos feitos
heroicos na execução das suas profissões.
SABORNAL
I
ORIG
OSELHAS
anos 60, quando se tornou numa opção para
os jovens por ser uma alternativa às bebidas
tradicionais. Hoje, a categoria está a viver
um processo de expansão global, com um
crescimento estimado de 21% até 2015, face
aos valores de 2011.
Em Portugal, a bebida foi lançada nas referências Strongbow Gold, Strongbow Red Berries e Strongbow Elderflower. A primeira
inclui um pouco de mel e é mais doce e tem
um leve acre. Na segunda, o amargo doce
das maçãs conjuga-se com as notas dadas
por morangos, groselhas e amoras, numa bebida destinada mais para um público feminino que não gosta de bebidas amargas. A
terceira é uma sidra fresca e vibrante, com
um aroma vivo onde se destacam os odores
da flor de sabugueiro e a lima.
38
A
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A tendência começou na Europa e nos Estados Unidos e há
agora novas formas de consumo e variantes artesanais
A SIDRA ESTÁ
NA MODA
o universo das bebidas, tudo pode
voltar a acontecer. Agora é a hora da
moda sidra, fermentado de maçãs
usado, tradicionalmente, como espumante económico e menos alcoólico
para brindes de fim de festa.
A tendência, que já chegou a Portugal,
começou há dois anos entre jovens e mulheres europeias e faz furor nos Estados Unidos,
onde se converteu numa bebida cool da noite,
devido sobretudo a novas formas de a apreciar.
Hoje bebe-se sidra em copo, com gelo, o que aumenta o prazer e conserva durante mais tempo a
frescura da bebida. Mas também há variantes
artesanais, que se bebem para acompanhar petiscos e refeições, como o peixe, as massas e os
queijos, ou até os pratos picantes das gastronomias mexicanas e hindu, que parecem casar bem
com a acidez da sidra.
Desde 1066, quando os normandos introduziram
maçãs mais apropriadas e os modernos métodos
de elaboração da sidra, que a Inglaterra se tornou
um dos principais produtores. Hoje, produz cerca
de 600 milhões de garrafas por ano. Os ingleses
são também os maiores consumidores, com Espanha e França a completar o pódio.
A sidra pode, ou não, ser espumante, e o gosto
vai de muito seco a muito doce. Com graduação
alcoólica até 11%, deve acompanhar refeições a
uma temperatura entre 10º e 14ºC. Depois de
aberta a garrafa, é preciso que todo o conteúdo
seja consumido, pois a sua oxidação é muito rápida. Tradicionalmente, quem a serve nas típicas
“sidrerias” asturianas, em Espanha, coloca a garrafa bem acima da cabeça, despejando-a até aos
copos, na altura do joelho. E sem perder uma
gota! É um antigo ritual para arejar a bebida,
melhorar o gosto e aumentar a cremosidade.
40
“
A introdução dos novos
copos contribuiu para
elevar as vendas de
cerveja e a sua
rentabilidade. A
colocação da nova
coluna sustentou o
impacto da mudança. De
outra forma o processo
não teria o mesmo efeito.
VÍTOR FERNANDES
CASA AGRÍCOLA
Rua do Bom Sucesso,241
Porto
226 053 350
“
A nova coluna Sagres dá
mais realce à casa. Os
clientes gostam, fazem
várias perguntas,
incluindo se podem tocar
no gelo para verificar se
é real. A mudança ajudou
a vender mais cerveja.
BERNARDO GUEDES
BARCABELA
Rua da Palma, 285,
Lisboa,
218 863 567
“
A nova coluna tem boa
apresentação e chama
a atenção dos meus
clientes. Para além
disso, a imperial é
melhor e mantém-se fria
durante mais tempo.
PAULO GRAÇA
PASTELARIA 4 ESTAÇÕES
Praça de São Paulo, 17/18
Lisboa
213 432 454
“
A estratégia de mudança
de copos contribuiu para
aumentar o volume
e a faturação sobre
a cerveja vendida na
Real Fábrica. Eu
recomendaria a
implementação deste
projeto a outros clientes.
SÍLVIO DOMINGOS
REAL FÁBRICA
Rua da Escola Politécnica,
275, Lisboa
213 852 090
SAGRES SUB 0ºC
COLUNA
Sociedade Central de Cervejas e
Bebidas está a lançar junto dos
seus parceiros um projeto de dinamização de negócio e de aumento das vendas da cerveja.
Aliando os benefícios da introdução dos sistemas Sagres Alasca
Sub 0ºC e X-Cold Heineken, que permitem servir a cerveja a uma temperatura
abaixo de zero graus, à introdução de
copos de diferentes capacidades, bares,
restaurantes e hotéis conseguem aumentar
as suas vendas.
As colunas dos novos sistemas são distintas, com a aparência de uma torre de gelo,
que transmite, em conjunto com o indicador LED de temperatura, uma sensação
acrescida de frescura. Apelam assim ao
consumo de cerveja de pressão, proporcionando maior visibilidade das marcas e
despertando a atenção dos consumidores.
Os sistemas ajudam a realçar as características da cerveja e permitem manter a sua
capacidade refrescante durante mais
tempo. Foram estas qualidades que
levaram a SCC a propor, aos seus parceiros, uma oferta mais ampla na cerveja
de pressão, introduzindo uma gama de
copos com formatos maiores, o que con-
ALASCA
COPO
RECEITAS
para aumentar as vendas
Sistemas Sagres Alasca e X-Cold Heineken e o aumento da
capacidade dos copos contribuem para crescimento das vendas
e da satisfação dos clientes
tribui para o crescimento do volume de
cerveja vendida ao cliente final. Estudos
realizados junto dos clientes do canal
Horeca (hotelaria, restauração e cafés)
referem que as casas que têm os novos
sistemas de colunas vendem 15% mais
cerveja do que as que possuem outros
sistemas. Juntamente com a introdução
de copos de maior volume, que proporcionam melhor experiência de consumo
e a satisfação dos consumidores, ajudam
a dinamizar as vendas, contribuindo para
aumentar a faturação de cada negócio.
“
Os clientes notam a nova
coluna, cuja colocação
foi essencial para
suportar a introdução
dos novos copos. Dizem
também que a cerveja
sabe melhor agora, pois
aguenta, fria, durante
mais tempo no copo.
A mudança de
capacidades ajudou
a aumentar
a faturação da casa.
MIKAS
BAR DA VELHA SENHORA
Rua Nova do Carvalho 38,
Lisboa
213 468 479
HEINEKEN
COPO
X-COLD HEINEKEN
COLUNA
42
braga
Noite Branca
1.º MERCADO
DA CERVEJA
E PETISCOS
O acesso a museus, galerias, salas de
espetáculo, espaços artísticos e outras
instituições culturais da cidade foi gratuito
atrocinada pela Sagres, a edição deste
ano da Noite Branca de Braga, além
de diferentes projetos musicais, integrou várias iniciativas culturais e artísticas promovidas por cidadãos
bracarenses, num programa muito variado
que decorreu entre as 19 horas de 13 de setembro e as 7 horas do dia seguinte. O
evento apresentou espaços de concerto em
dois locais nobres da cidade. Pelo palco
Noite Branca, instalado na Praça do Município, passaram Pedro Abrunhosa, Ana
Moura e Azeitonas. No palco GNRation @,
da Avenida Central, atuaram Octa Push,
Batida, DJ Marfox e DJ Nigga Fox. “Vem
passar a noite em branco” foi o mote de
uma festa que manteve o comércio aberto
durante 24 horas e levou mais de 150 mil
pessoas às ruas da cidade.
cascais
s marcas Sagres e Heineken®,
da Sociedade Central de
Cervejas e Bebidas (SCC),
estiveram presentes na
1.ª edição do Mercado
da Cerveja e Petiscos, que decorreu em setembro, em Cascais.
Com base na sua longa história,
rica em tradição, a Affligem fez
parte do grupo de cervejas artesanais, enquanto Sagres e Heineken®
foram apreciadas na área dedicada
às cervejas tradicionais.
Não faltaram espaços para petiscar, como o restaurante Marisco
na Praçae o Moules & Beer.
Houve também queijos do Alentejo, presunto do Sabugueiro
e, é claro, os imperdíveis caracóis.Workshops sobre como fazer
cerveja juntaram interessados
e entusiastas.
FESTIVAL NACIONAL
DE GASTRONOMIA
Casa do Campino abriu as suas
portas, durante 20 dias, para acolher o Festival Nacional de Gastronomia de Santarém, o mais
relevante do género a nível nacional. Este ano, os almoços temáticos
foram substituídos pelo 1.º Salão Nacional do Vinho e um conjunto de conferências que decorreram no Salão Nobre da
Casa do Campino. De 17 de outubro a 2
de novembro, os visitantes puderam frequentar as 12 tasquinhas regionais e
apreciar as exposições de produtos
agroalimentares e de artesanato. Este
ano, a Sociedade Central de Cervejas e
Bebidas teve, em parceria com a Novadis, uma equipa dedicada ao evento,
para prestar um serviço de excelência
a expositores e consumidores.
santarém
FEIRA DA
GOLEGÃ
Golegã voltou a acolher criadores de
cavalos, provas desportivas e atividades destinadas a cavaleiros e curiosos
do mundo equestre. A 38.ª edição da
Feira Nacional do Cavalo e a 15.ª Feira
Internacional do Cavalo Lusitano decorreram
em novembro, integradas na Feira de S. Martinho. Saboreou-se Sagres, cerveja oficial do
evento desde 1994, água-pé e jeropiga e comeram-se as tradicionais castanhas assadas.
Foi também altura de fechar negócios de cavalos, sobretudo os mais apreciados da galardoada raça lusitana.
AZURARA BEACH PARTY 2014
Mais de 50 artistas, três palcos e dois dias repletos de música
na maior edição de sempre desta festa de praia
Azurara Beach Party de
Vila do Conde prolongou-se pela primeira vez por
dois dias, o último dos
quais em formato sunset.
No evento, que decorreu no
final de agosto, os espectadores
puderam dançar ao som de dezenas de artistas, integrados
num cartaz eclético e transversal. Salientaram-se, entre outros, os concertos de DJ Axwell,
Klangkarussell, Netsky, Faul,
Naughty Boy Soundsystem, Bassjackers e SBCR (The Bloody
Beetroots), Jay Hardway, Alice
Francis, Davide Squillace, Neverdogs, Deetron, Matias
Aguayo, DJ Patife e Elliphant,
Nelson Freitas e Rui Vargas.
À margem da música, houve
muita animação e adrenalina,
como os saltos negativos e em
insufláveis ou as aulas de
dança. Apoiado pela cerveja
Heineken®, o Azurara Beach
Party levou à praia de Vila do
Conde cerca de 16 mil jovens,
justificando o slogan de “a
maior beach party do País”.
A cerveja Heineken® divulgou
o evento através do seu Facebook e promoveu a oferta
de bilhetes, como incentivo a
vendedores e clientes. No decurso do evento decorreu, no
Heineken® StarClub, uma
troca de pontos por bilhetes.
vila do conde
44
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artista plástica Joana Vasconcelos é a
autora das ilustrações que servem de
mote a uma coleção limitada de latas
de cerveja Sagres, alusivas a dez
regiões do País. Com o lançamento
da coleção Regiões de Portugal, a
marca pretende reforçar a sua portugalidade, através da ligação a uma
artista plástica consagrada.
Cada ilustração é alusiva a uma das obras de
Joana Vasconcelos, que simbolizam as dez
regiões do País. “A proposta da Central de
Cervejas pôs-me a pensar sobre a forma de
olhar o País, que tem caracterizado a minha
vida e obra”, confirma a artista. “Portugal tem
sido uma fonte privilegiada de inspiração para
o meu trabalho, e foi com muito gosto que
está
O Alentejo
refletido na
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“A
Estrela, os
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de Portugal
aceitei o desafio da Sagres. É um orgulho ver a
minha obra associada às regiões de Portugal”,
adiantou Joana Vasconcelos.
O trabalho desenvolvido é o resultado disso
mesmo. “Tem partes da minha obra e realça
as cores características de cada região”,
RAÚL SIMÃO, JOANA VASCONCELOS, PEDRO ESQUIVEL E
NUNO PINTO DE MAGALHÃES
O Algarve
de
a
é região
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Portugal qu
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de 2002.
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da Estremadura e do
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retratado na
,
obra Apolo
de 2013.
referiu Joana Vasconcelos, na festa de lançamento da coleção, que decorreu no ateliê
da artista, em Lisboa.
“Este lançamento vem, uma vez mais, enaltecer
os valores da portugalidade, que fazem parte do
ADN da cerveja Sagres. A marca associa-se
assim à artista Joana Vasconcelos, que sendo
um ícone do talento nacional retrata o que de
melhor se faz em Portugal”, referiu Raul Simão,
responsável de marketing da cerveja Sagres.
Foram produzidas mais de 2,5 milhões de latas
Sagres de 33 centilitros desta edição limitada,
que está disponível nas grandes superfícies e
no canal Horeca. É mais uma iniciativa em que
a cerveja Sagres se associa a Joana Vasconcelos, após a exposição no Palácio da Ajuda e a
participação na Bienal de Veneza.
só
A Madeira
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representa
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Ilha do Pico.
46
Nova campanha
A CAMPANHA EM PORTUGAL
aia da rotina, faça algo diferente,
mostre arrojo sendo original e fiel a si
mesmo. Esta frase retrata o posicionamento atual da marca Heineken®, que
está sempre presente nas suas campanhas globais.
É isso que se pode sentir no seu mais
recente anúncio de televisão, The City,
sétimo da série The Legends. Nele, o homem do
Mundo, o arrojado protagonista das campanhas
Heineken®, é mais uma vez incentivado a sair
da sua zona de conforto e a partir para o desconhecido. Criado pela equipa de Amesterdão
da agência de publicidade Wieden+Kennedy,
a nova campanha leva a personagem principal
a embarcar numa nova aventura, desta vez na
sua cidade. Enquanto vai às moradas indicadas
nos cartões de visita perdidos num táxi por uma
bela mulher, vai conhecendo pessoas originais
e vivendo aventuras diferentes do dia a dia.
O anúncio foi escrito por Bern Hunter e o seu
diretor de arte foi Mike Bond. Realizado pela
en® concenmpanha Heinek cosmopoca
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Para além do an al, nas suas cidades mais icón ativação, com
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em Hong Kong devido “ao dramatismo dos seus
enormes arranha-céus, às ruas iluminadas por
luzes de néon, e por ser um sítio onde o cimento brilha com um toque asiático”, explica
Tony Stearns, produtor da agência de Amesterdão da Wieden+Kennedy.
O mais recente anúncio de televisão mostra,
mais uma vez, a forma inteligente e criativa
como a cerveja Heineken® procura comunicar
com os consumidores, pois precisa de manter
os seus sentidos despertos para a marca.
As suas campanhas são originais, diferentes
e surpreendem quem as vê.
EDIÇÃO EXCLUSIVA DE GARRAFAS
global da Heineken®,
tem como mote seis
para a marca
INSPIRA
NOVAS
AVENTURAS
Para além do anúncio de televisão, foi criada
uma edição exclusiva com seis garrafas
Heineken®, cada uma representativa das seis
cidades mais icónicas para a marca, por serem
as mais cosmopolitas e urbanas do planeta:
Nova Iorque, Xangai, Berlim, Amesterdão, Londres e Rio de Janeiro. Em Portugal, foi lançada
através da campanha Abre a Tua Garrafa e
Descobre a Cidade, que esteve no ar em televisão, múpis e outdoors e incluiu uma promoção, junto do consumidor, com ativações na
plataforma digital Heineken® StarClub
(www.heineken.pt). Para aceder e ganhar
prémios, basta obter os códigos presentes no
interior de cada carica da coleção.
48
Relatório de Sustentabilidade de
2013 da Sociedade Central de
Cervejas e Bebidas (SCC), com formato e conteúdo alinhados com o
programa “Produzindo um Futuro
Melhor – Brewing a Better Future”,
do GRUPO HEINEKEN, mostra os
compromissos da empresa e os resultados do trabalho realizado para melhorar
os impactos sociais e ambientais da sua atividade. Os focos do programa concentraram-se
em quatro áreas: proteção dos recursos hídricos, redução das emissões de CO2, obtenção
de matérias-primas sustentáveis e promoção
do consumo responsável.
A água, recurso essencial à vida, constitui
95% da cerveja. Preocupada com a sustentabilidade, a empresa procura melhorar
a eficiência dos seus consumos, nomeadamente nas instalações de produção,
armazéns e escritórios. Nas primeiras,
o gasto de água decresceu, ao longo de 2013,
de 2,7 hectolitros de água, por hectolitro de
cerveja produzida, para 2,5 hl/hl. A fábrica
de Vialonga também melhorou o seu desempenho no tratamento de águas residuais, recuperando mais 21 milhões de litros do que
em 2012. A SCC quer também reduzir as
emissões ao longo de toda a cadeia de valor.
Além disso, a empresa trabalha em parceria
com os fornecedores para reduzir as que são
resultantes de atividades de design e produção de materiais de embalagem, e incentiva a reciclagem destes materiais junto dos
consumidores. Ao longo dos anos a empresa
tem incentivado os agricultores e as associações agrícolas a produzirem cevada, aumentando, em 30%, as suas compras da matéria-prima a produtores nacionais, face aos registos de 2012. No âmbito da sua política
de responsabilidade social, promove ainda
o consumo moderado de álcool como
parte de um estilo de vida positivo.
http://www.centralcervejas.pt/media/343922
/55065-heineken-portugal-lite-260914-web.pdf
UMA
EMPRESA
CADA VEZ MAIS
SUSTENTÁVEL
Melhor gestão de recursos, menores níveis de emissões, utilização
de matérias-primas sustentáveis e promoção do consumo responsável
de álcool são a principais políticas de sustentabilidade da SCC
49
CÁRITAS PORTUGUESA
SAIBA MAIS
SAIBA MAIS
AÇÕES DE
EMPREGO
In Spira
Rede de Competências Cáritas
Instrumento de aproximação
entre empregadores e
pessoas com mais de 45 anos
que procuram trabalho.
Projeto Cria(c)tividade
Tem como objetivo gerar
emprego de forma sustentada,
através da replicação de
projetos-piloto de franchising
social e da criação de
micronegócios e atividades
por conta própria.
Grupos de Interajuda Social
A ideia é simples: juntar 8 a 10
pessoas desempregadas no
mesmo espaço para
conversar. Semanal ou
quinzenalmente, têm a
possibilidade de partilhar
as suas experiências de vida
e descobrir e potenciar
capacidades para superar
dificuldades.
UM PORTO
DE ABRIGO
Instituição procura dar instrumentos às
pessoas para recuperarem as suas vidas
onhecida pelos peditórios que
organiza e alertas que lança sobre
as situações de pobreza, a Cáritas
Portuguesa é um porto de abrigo
para muitas famílias em situação
de crise. “Queremos que quem nos
procure encontre um sinal de
esperança”, diz Eugénio Fonseca, presidente
da instituição, acrescentando que “a
preocupação da Cáritas é dar às pessoas, em
limite de carência financeira, instrumentos
que lhes permitam recuperar as suas vidas
e reintegrarem-se socialmente”.
A Cáritas Portuguesa inclui vinte Cáritas
Diocesanas e inúmeros grupos locais,
que atuam em proximidade com as
paróquias e comunidades. “Este trabalho
em rede é uma característica desta instituição
e dá-lhe a capacidade de ter olhos
e ouvidos em todo o território nacional”,
explica Eugénio Fonseca.
Cada Cáritas Diocesana tem autonomia
jurídica e canónica. Ou seja, pode
estabelecer as suas prioridades localmente
e agir em função delas, tendo sempre por
base a promoção da dignidade humana
e a assistência aos mais carenciados.
Desenvolve, entre outras, atividades de
apoio à infância e à promoção do emprego.
“O papel da Cáritas Portuguesa é
implementar ações nacionais de apoio às das
Cáritas Diocesanas”, refere Eugénio Fonseca.
A instituição está a desenvolver iniciativas
na área da formação e do emprego. Também
apoia os mais novos, com o programa
“Prioridade às Crianças”, e dá assistência a
famílias em situações de emergência através
do Fundo Social Solidário. Para além destas
atividades, organiza a Semana Nacional
Cáritas, que integra o peditório nacional,
e a campanha “10 Milhões de Estrelas – Um
gesto pela paz”, no período do Natal.
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interagindo com quem
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a Kiko Fonseca.
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Que as pessoas fiquem e con
, para adquirir o cobalcões teve formação na SCC
Por isso, quem está atrás dos
is e as suas histórias.
todas as cervejas disponíve
nhecimento necessário sobre

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