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Revista da Central de Cervejas para parceiros do canal Horeca 04 DEZEMBRO 2014 €3 BIMESTRAL Cervejas do Mundo A NOVA GARRAFA SAGRES LANÇA COLEÇÃO COM JOANA VASCONCELOS HEINEKEN CITIES ÁGUA DE LUSO 6 40 INICIATIVA PARA MELHORAR NEGÓCIO 04 06 14 17 A ORIGEM DA ÁGUA DE LUSO 34 38 CAMPANHA HEINEKEN 42 CITIES 44 48 49 50 46 MINIS Novidades sobre cerveja e outras bebidas DESTAQUE A origem da água de Luso ENTREVISTA Presidente da Fundação Luso PARCEIROS Atenas, Avenida, Bar Quebra, Cafetaria Farense, Dom Duarte II, Montanha, Faro Doce, Fialho, Fuzelhas, L’Kodac, Munich e Munich II, Spettus Bar, Via Lusitânia INOVAÇÃO Nova garrafa Luso. Strongbow em Portugal TENDÊNCIAS Sagres Alasca e Heineken X-Cold criam negócio EVENTOS Azurara Beach Party, Festival Nacional de Gastronomia, Feira da Golegã, Noite Branca de Braga MARKETING Heineken Cities SUSTENTABILIDADE SCC está mais sustentável SOLIDARIEDADE Cáritas Portuguesa ÚLTIMA RODADA Cervejas do Mundo em Campo de Ourique PASSADO E FUTURO LUSO Para fechar com chave de ouro o ano 2014, guardámos para esta edição da revista À Nossa! uma novidade da Água de Luso, dedicada por inteiro ao canal Horeca. Para a prestigiar, fomos percorrer a vila de Luso e a região envolvente e descobrir os sabores, as cores, o património e algumas das melhores ofertas que por ali podemos encontrar. Ainda sob o desígnio da homenagem a locais especiais, também as cervejas Sagres e Heineken® prepararam duas edições limitadas para os últimos meses do ano, voltando a acender em nós o espírito de colecionismo de outros tempos. Entreabrindo as portas do futuro, continuamos a descobrir as novas tendências do mercado, e a partilhar os testemunhos de quem já sente no seu negócio o efeito positivo das colunas Sagres Alasca e Heineken X-Cold. FICHA TÉCNICA [email protected] www.centralcervejasbebidas.pt Linha de apoio ao cliente: 808 204 771 Proprietária/Editorial: SCC – Sociedade Central de Cervejas e Bebidas, SA. Morada: Estrada da Alfarrobeira, 2625-244 Vialonga/ Vila Franca de Xira – Portugal NIF: 511147236 N.º de registo ERC: 126.452. Depósito Legal: 369.309/14. Tiragem: 50.000 exemplares. Periodicidade: bimestral. Diretor: André Marques. Edição e coordenação: Cofina media – Direção de Customer Publishing. Textos: José Miguel Dentinho e Álvaro Mendonça. Projeto gráfico: João Oliveira. Designer editorial: Daniel Neves. Revisão: Joana Ambulate. Fotografia: Cofina media, Getty Images. Sede: (Redação, Administração e Publicidade) Rua Luciana Stegagno Picchio, n.º 3, 1549-023 Lisboa. Tel. 210 494 000. Produção gráfica: Cofina media SGPS, SA. Pre-impressão: Graphexperts, Lda. Av. Infante Santo, 42 A/B. Impressão: Lisgráfica – Impressão e artes gráficas, SA. Estrada Consiglieri Pedroso, 90, Casal de St.ª Leopoldina, 2745-553 Queluz de Baixo À NOSSA! é uma publicação de comunicação e de informação da SCC – Sociedade Central de Cervejas e Bebidas, SA, com uma periodicidade bimestral, dirigida aos nossos parceiros e clientes. Desenvolveremos os seus conteúdos com absoluto rigor e em permanente exercício de criatividade e interação com os seus leitores, cujas opiniões recebidas serão avaliadas na evolução dinâmica desta publicação. À NOSSA! será publicada e editada em total sintonia com as melhores práticas de publicações similares. 04 CONFRARIA DA CERVEJA REÚNE NA MADEIRA A cidade do Funchal recebeu a XII cerimónia de entronização da Confraria da Cerveja, que teve lugar no emblemático Teatro Municipal Baltazar Dias. Foram consagrados, na defesa do património da cerveja, 50 novos confrades, entre eles Alberto João Jardim, presidente do Governo Regional da Madeira, Leonardo Mathias, secretário de Estado Adjunto da Economia, Paulo Cafôfo, presidente da Câmara Municipal do Funchal, e, pela primeira vez, um consumidor final. Criada em 2003, a Confraria da Cerveja conta atualmente com 400 membros. A cerveja Sagres está a ser produzida no Brasil, numa unidade industrial da Heineken, para ser comercializada, numa fase inicial, no Rio de Janeiro. Para este lançamento, o mestre cervejeiro da SCC desenvolveu, em parceria com o seu homólogo brasileiro da Heineken Brasil, uma nova receita adaptada ao perfil e ao gosto do consumidor brasileiro, de forma a satisfazer o seu paladar. Disponível no formato de 600ml retornável, com um posicionamento premium, a nova Sagres Clássica poderá ser encontrada em botecos de referência da cidade, locais onde se procura uma boa bebida, petiscos e momentos de convívio. SAGRES APOIA CLUBES CERVEJA SAGRES NO BRASIL Numa medida que visa reforçar a ligação da marca ao futebol, a cerveja Sagres, patrocinadora da seleção nacional há 20 anos, passou a apoiar, em 2014, quatro novos clubes da principal liga portuguesa: Belenenses, Boavista, Estoril e Farense. Além de ser a cerveja oficial da Primeira Liga, a Sagres já patrocinava Benfica, Braga, Académica de Coimbra e Olhanense e era parceira da Liga Portuguesa de Futebol Não Profissional. “Com estes novos apoios, queremos melhorar a experiência dos adeptos, reforçando a nossa ligação ao futebol nacional e às comunidades locais representadas por estes clubes”, disse, durante o evento de apresentação dos novos apoios, Raul Simão, responsável de marketing da Cerveja Sagres. + CADES RECEBE PRÉMIO DA FUNDAÇÃO LUSO A Fundação Luso atribuiu o Prémio de Empreendedorismo de 2014 à associação sem fins lucrativos Cades (Cooperação Artística, Desportiva, Educativa e Social), que promove a solidariedade e o desenvolvimento comunitário através da arte, do desporto e das vertentes educativa e social. A entrega do prémio, no montante de sete mil euros, decorreu no Casino de Luso. Com esta ação, a Fundação Luso reconhece projetos inovadores e ativos no concelho da Mealhada, potenciadores do desenvolvimento económico da região. O júri deste ano foi constituído por Rui Marqueiro, presidente da Câmara Municipal da Mealhada, Nuno Pinto de Magalhães, presidente da Fundação Luso, Claudemiro Semedo, presidente da Junta de Freguesia de Luso, e Carlos Pinheiro, presidente da Associação Comercial e Industrial da Bairrada. PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO LUSO ENTREGOU O PRÉMIO DE EMPREENDEDORISMO DE 2014 À CADES PETIÇÃO DA AHRESP NA REPOSIÇÃO DO IVA A AHRESP entregou, na Assembleia da República, uma petição com mais de 20 mil assinaturas a exigir a reposição da taxa do IVA nos 13% sobre os serviços de alimentação e bebidas. “Urge uma nova discussão parlamentar sobre a injustiça de se manter este aumento”, com a taxa atual a situar-se “muito acima das existentes noutros países da Europa”. A taxa média do IVA na União Europeia é de 13,1%, enquanto em Espanha é de 10%, e na Irlanda é de 9%. A associação frisa ainda que "quando se discute a baixa do IRS, quando já se baixou o IRC, é imperioso que antes se reponha a última oportunidade de sobrevivência das empresas do setor". TEM NOVA IMAGEM A Heineken® redesenhou as suas latas de cerveja. As novas Star Can salientam-se pela utilização de alumínio prateado, que reforça o carácter aberto, fresco e masculino da marca, e com a estrela vermelha agora maior e mais visível. A nova imagem é um trabalho criativo da agência holandesa DBOD, que iniciou este projeto em 2012. Para a Heineken®, “o design do packaging é um elemento vital da experiência global da cerveja, pois é o ponto mais tangível de contacto com os consumidores”. LATA DE CERVEJA HEINEKEN® 06 À descoberta DA ORIGEM DA ´Agua de Luso A região é cada vez mais um destino turístico de excelência, com vários motivos de visita água mineral natural de Luso é um recurso de exceção. Nasce a 24°C de temperatura, na povoação que lhe dá o nome, e tem origem na água da chuva infiltrada na Serra do Buçaco, em rochas formadas há quase 400 milhões de anos. A rede de fraturas interligadas, que se formou nelas com o tempo, permite a sua circulação e armazenamento. As suas virtudes terapêuticas foram descobertas, em 1775, por José António Morais, médico da freguesia de Luso. Mas foi só depois do químico francês Charles Lepierre ter analisado a composição da água minero-medicinal de Luso, em 1903, e a ter classificado como “puríssima e de sabor leve e muito agradável”, que pôde começar a ser embalada. Mais de 110 anos depois, são engarrafados, todos os anos, cerca de 160 milhões de litros de Água de Luso. A maior parte é consumida em território nacional, mas 10% destina-se a mercados externos, como Angola, Inglaterra, Estados Unidos, Canadá, Suíça e Luxemburgo. O lugar onde nasce é hoje um destino turístico ligado à atividade termal. A Mata do Buçaco é um local imperdível de visita, também pelo seu património construído, onde se salienta o Hotel Palace, um dos mais românticos do mundo. Na vila de Luso destacam-se as termas, cujas valências se alargaram a outras áreas da saúde e ao lazer, o Hotel de Luso, construído há mais de 70 anos para servir os aquistas, e o Casino, edifício erguido para os tempos livres de quem ia ao tratamento nas termas. São as histórias do património natural e edificado que trazem à região os turistas nacionais e estrangeiros, a par com a gastronomia, em que se destaca o leitão à Bairrada, e os seus vinhos, em destaque nesta edição da revista À Nossa!. Aproveite e parta connosco à descoberta de uma zona ímpar do País. fácil encontrar, na Mata Nacional do Buçaco, uma sequóia da América do Norte, um chorão japonês, um embondeiro africano. Há árvores oriundas do Brasil, México ou Himalaias. A mistura de espécies não tem paralelo noutros parques europeus e faz deste espaço um verdadeiro templo botânico. É o cenário perfeito para um passeio a dois, envolto pela beleza extraordinária de um bosque de 105 hectares onde se podem encontrar cerca de 250 espécies de plantas exóticas e indígenas, trazidas ao longo dos tempos pelos frades Carmelitas Descalços, que se estabeleceram no Mosteiro de Santa Cruz. Rodeado por monoculturas de pinheiro-bravo e eucalipto, o lugar também oferece alimento e abrigo a mais de centena e meia de espécies de vertebrados. “Um oásis de biodiversidade”, proclama António Gravato, presidente da Fundação Mata do Buçaco. Mas não é só pela natureza que a mata merece uma visita. No Convento de Santa Cruz, construído em 1628 pela ordem dos Carmelitas Descalços, podemos verificar a excelente resistência da cortiça que reveste o seu interior. O vizinho Museu Militar, inaugurado em 1910 para comemorar o 1.º centenário da Batalha do Buçaco, mostra coleções de armas, uniformes e equipamentos utilizados na contenda, que travou o exército invasor francês, destacando-se uma peça de artilharia e respetiva guarnição. Mandado construir pelo Rei Dom Carlos, como pavilhão real de caça, o Palace Hotel do Buçaco é um dos hotéis românticos mais conhecidos do mundo. A Via-Sacra reproduz a da Cidade Santa de Jerusalém, recorrendo a capelas onde estão representados os passos da Prisão e Paixão de Cristo. A Fundação Mata do Buçaco gere todo o património deste espaço e propõe vários itinerários guiados a pé e passeios românticos em automóveis clássicos. Para os mais aventureiros, que dispensam a ajuda do guia, a Fundação disponibiliza um mapa dos trilhos, com indicação de tudo o que há para ver. Espaço foi criado no SÉCULO XVII POR FRADES CARMELITAS UM PATRIMÓNIO DE VALOR INCALCULÁVEL E ÚNICO NO MUNDO Mata Nacional do Buçaco HERANÇA HISTÓRICA 08 Brilho e glamour EM TERRA DE ÁGUA Grande Hotel de Luso domina a paisagem urbana de uma vila famosa pela qualidade da sua água. Situado na encosta da Serra do Buçaco foi construído pela Sociedade da Água de Luso, há mais de 70 anos, e pertence hoje à Fundação Bissaya Barreto. A ideia partiu do, à época, presidente do Conselho de Administração da Sociedade da Água de Luso, o Professor Bissaya Barreto. O objetivo era proporcionar aos aquis- Construída para utentes das termas de Luso, esta unidade foi diversificando valências e atraindo um público cada vez mais variado. As mais recentes obras deram-lhe novo brilho tas, que procuravam nas termas de Luso curas para as suas maleitas, um hotel que se encaixasse no enquadramento arquitetónico e paisagístico da região. Foi a esta tarefa que Cassiano Branco, um dos principais nomes da arquitetura portuguesa do início do século XX, dedicou o seu génio. Ao longo dos seus mais de 70 anos de história, o Grande Hotel acompanhou as tendências de mercado e as exigências dos clientes com várias intervenções no edifício. Grande Hotel de Luso FULGOR E GLAMOUR A mais recente passou pela alteração da tipologia dos quartos e inclusão de novas suítes e salas para eventos. O resto continua lá. Os componentes de art déco, os elementos modernistas da arquitetura, a piscina olímpica e a interior, o túnel de acesso às termas de Luso. Projeto do ateliê Reimão Pinto, as obras e a remodelação deram uma nova alma a este hotel emblemático, sem lhe retirar o brilho e o glamour anterior. A maioria das pessoas que o frequenta é portuguesa. “Destaca-se o cliente individual, que faz diretamente a sua reserva e seleciona os programas”, diz Jorge Fonseca, diretor do hotel. Mas também “é relevante a frequência de clientes de eventos, congressos e reuniões”. No segmento do desporto, realça em particular a Federação de Patinagem de Portugal, que aqui faz quase todos os estágios das seleções nacionais, além de organizar alguns eventos em Luso, tal como aconteceu ÁGUA Obras deram nova alma À MESA a este HOTEL TEMÁTICO No restaurante do Grande Hotel a bebida preferida é, naturalmente, Água de Luso. Segundo Jorge Fonseca, a ementa não inclui leitão à moda da Bairrada, um dos ex-líbris gastronómicos da região. “Procuramos não rivalizar com os restaurantes que têm tradição neste prato e, por isso, optámos por uma cozinha mais tradicional, embora com alguns elementos atuais”, adianta o diretor do hotel. mantendo a sua personalidade histórica com a Taça da Europa de Patinagem Artística, que decorreu no final de outubro. Hoje, uma das grandes virtudes deste hotel é a sua versatilidade. As pessoas frequentam-no para uma escapadela ou fim de semana com as crianças, ou para usufruírem de tratamentos nas termas e spa. Muitas procuram os encantos da natureza da região, a sua gastronomia e os seus vinhos. O hotel procura suprir as necessidades de todos através de uma oferta diversificada, que varia ao longo do ano. 10 Termas de Luso BENEFÍCIOS DA ÁGUA Oferta diferenciadora DISTINGUE LUSO A Malo Clinic Termas Luso irá intensificar o desenvolvimento de serviços complementares ao termalismo em 2015 desafio de reconversão da unidade termal de Luso, cuja fundação data do início do século XIX, foi lançado pela Sociedade da Água de Luso à Malo Clinic, faz agora cinco anos. O resultado foi a criação de uma nova sociedade, participada pelas duas empresas, e o desenvolvimento de uma moderna unidade, conjugando as valências de termalismo, spa termal e centro médico. A Malo Clinic Termas Luso é muito mais do que um espaço tradicional para tratamentos. Quatro anos após a conclusão de obras de renovação, oferece também acesso direto ao Grande Hotel de Luso, para uma oferta integrada. Escolhida principalmente por seniores, tem tido uma frequência crescente desde 2010. Sérgio Franco, administrador da empresa, espera, este ano, um incremento de 30% da procura, em relação a 2013. As ações de comunicação, que associaram a imagem do ator Nicolau Breyner à importância do terma- A ÁGUA TERMAL DE LUSO Sai com um caudal superior a 12 mil litros/hora e uma temperatura de 27 graus centígrados. Tem uma composição hipossalina, cloretada sódica, com uma concentração de 26% de sílica em relação à sua mineralização total. A sua ação terapêutica inclui afeções crónicas do aparelho reno-urinário e respiratórias, hipertensão arterial, perturbações metabólicas, reumatismos, perturbações do aparelho locomotor e patologia dérmica. VALÊNCIAS DA MALO CLINIC TERMAS LUSO Além da ingestão de águas na buvete termal, há tratamentos de crenoterapia, eletroterapia, termoterapia, ventiloterapia, mecanoterapia, cinesioterapia, hidrocinesioterapia e terapia de flutuação. Spa Termal O espaço inclui sete gabinetes, com vários tipos de tratamentos de corpo e rosto, incluindo massagens. O circuito Acqua permite desfrutar da piscina dinâmica, sauna, hammam e duche suíço. Clínica Médica Inclui uma oferta mais centrada na reabilitação física. A oferta mais recente conjuga A COMPONENTE TERMAL COM A NUTRIÇÃO E O EXERCÍCIO FÍSICO lismo na prevenção da doença, e de Paulo Pires ao spa termal e ao novo programa de termalismo e nutrição, contribuíram para esses resultados. A empresa está também a motivar as pessoas da região para frequentarem o renovado centro termal, passando-lhes a mensagem de que não é apenas um produto turístico ao qual se recorre para tratamento de determinadas patologias. Neste sentido, lançou o cartão Termas Luso ConVida, com condições vantajosas para os moradores da Mealhada. Um dos objetivos da Malo Clinic Termas Luso é a diversificação de clientes. Por isso, está a desenvolver programas mais atrativos para o público mais jovem e as suas famílias. “Queremos que reconheçam as virtudes do termalismo como forma de prevenção da doença”, diz Sérgio Franco. A introdução de propostas de estadias mais curtas, de três a quatro dias, tem dado bons resultados. Mas a aposta mais recente é a conjugação da componente termal com a nutrição, no Healthy Gourmet, um programa de uma semana complementado com exercício físico moderado, e que inclui tratamentos termais, alimentação equilibrada e saudável definida pela nutricionista Ágata Roquette, e refeições confecionadas por Albano Lourenço, cozinheiro do Hotel Quinta das Lágrimas, em Coimbra. Sérgio Franco diz que o processo de diversificação será mais prolongado, no que respeita ao termalismo. Mas no spa os clientes são variados e há já uma percentagem significativa de estrangeiros. Em qualquer das valências, a oferta procura ir ao encontro das motivações de diversos públicos-alvo, tendo sempre como elemento central a água mineral natural de Luso. 12 á poucas pessoas em Portugal que não conheçam a Mealhada, pátria do leitão à moda da Bairrada. É o principal chamariz ao concelho e a razão da existência de tantos restaurantes a servi-lo. Bem perto fica Luso, berço de águas reconhecidas desde 1775 pelas suas virtudes terapêuticas. A vila é um paraíso de recursos. Tem uma das melhores águas minerais e medicinais do mundo, spas e termas de referência, equipamentos hoteleiros, restaurantes de qualidade, infraestruturas desportivas modernas, espaços verdes convidativos, palacetes de traça antiga e muito mais para desvendar. ENCANTOS DA MEALHADA OAquele L’Kodacque é um espaço para locais estar do País para é dos melhores e apreciar o prazer apreciardevagar leitão assado temdeoutros atrativos Região da Mealhada SABORES ÚNICOS MARAVILHAS DA MEALHADA A Água de Luso e o leitão da Bairrada são duas das 4 Maravilhas da Mesa da Mealhada. A câmara municipal juntou-as num projeto de valorização gastronómica, criado para garantir a sua qualidade e originalidade e reforçar o posicionamento do concelho enquanto centro gastronómico nacional. Os outros são o típico pão de quatro bicos e, naturalmente, o vinho característico da região. Mas a oferta não acaba aqui. Há também chanfana e negalhos à Bairrada, que se destacam entre os pratos salgados, e caramujos e cavacas de Luso na oferta doceira. A visita à Mealhada é um prazer que se sente no olhar e no usufruto dos seus aromas e sabores. O CASINO DE LUSO unca foi local de jogo. Desde a sua construção, este exemplar de Arte Nova tem sido um espaço de cultura e animação dos termalistas. No limiar do século XX, muitos iam de férias a Luso durante mais de um mês, e era preciso quebrar a monotonia do dia a dia nas termas. O edifício dispõe de salão de espetáculos, biblioteca e salas para exposições e eventos culturais. Na sua galeria existe um museu dedicado à Água de Luso que exibe, entre outras, peças marcantes da história das fábricas Luso e Cruzeiro e documentos sobre a sociedade, com mais de 150 anos. Espaço museológico CULTURA E ANIMAÇÃO QUERCUS E FUNDAÇÃO LUSO RECUPERAM SERRA DO BUÇACO Serão plantadas 24 mil árvores e arbustos de 14 espécies da flora original que tinham sido extintas pelos incêndios florestais os próximos três anos, serão plantadas 24 mil árvores e arbustos em 24 hectares da Serra do Buçaco, concelho da Mealhada, ao abrigo de um protocolo entre a Fundação Luso e a Quercus, “que visa desenvolver iniciativas de apoio e de conservação da natureza e da biodiversidade na Serra do Buçaco e proteger e valorizar o património hídrico e natural de Luso”, explica Nuno Matos Sequeira, presidente da Direção Nacional da Quercus. “Serão plantadas 14 SAIBA MAIS PERFIL Licenciado em Biologia, pela Universidade de Évora, e em Educação Física e Desporto, pela Faculdade de Motricidade Humana – Universidade Técnica de Lisboa, Nuno Matos Sequeira é presidente da Direção Nacional da Quercus, desde março de 2011, e membro do Conselho Nacional do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, desde dezembro de 2013. Está destacado na Quercus, através da Agência Portuguesa do Ambiente, para o desenvolvimento de atividades letivas em projetos de Educação Ambiental. É ainda biólogo no projeto “Conservação de Aves Estepárias no Alto Alentejo”. espécies da flora original, como o azevinho, o carvalho, o medronheiro ou o loureiro, que tinham sido eliminadas numa zona devastada pelo fogo”, acrescenta. Numa primeira fase, foram plantados oito hectares de árvores e arbustos, de forma dispersa, para produzir sementes suficientes para a regeneração natural dos habitats. Também decorreram ações de controlo da vegetação nas áreas contíguas às intervencionadas, em colaboração com o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), entidade que gere o perímetro florestal da Serra do Buçaco. Em paralelo, a Quercus e a Fundação Luso organizaram uma exposição para dar a conhecer aos visitantes o ecossistema da região do Buçaco-Luso, com toda a sua singularidade, quer ao nível da flora, quer da fauna, bem como as ações previstas com a Quercus, no âmbito do protocolo celebrado com a Fundação Luso. “A sensibilização da população para as questões ambientais e a necessidade de alterar comportamentos para o uso racional da água são algumas das principais mensagens que as duas entidades querem transmitir às pessoas”, diz Nuno Matos Sequeira. “Só assim fará sentido promover, como estamos a fazer, a existência de um selo de qualidade ambiental específico da Água de Luso”, adianta. No futuro, a Quercus e a Fundação Luso vão também apoiar o voluntariado na implementação de medidas de prevenção contra incêndios florestais e continuar a desenvolver ações conjuntas de valorização dos serviços dos ecossistemas na Serra do Buçaco. Garantir a preservação e a sustentabilidade do aquífero mineral natural de Luso, por exemplo, será fundamental para impedir a propagação dos fogos florestais. ESTÃO A SER PLANTADAS ESPÉCIES DA FLORA original, Nuno Matos Sequeira PRESIDENTE DA QUERCUS como o azevinho, o carvalho e o medronheiro. 14 “ SAIBA MAIS NUNO PINTO DE MAGALHÃES presidente da Fundação Luso OS PILARES DA FUNDAÇÃO LUSO SÃO O AMBIENTE, A COMUNIDADE E A SAÚDE O objetivo da Fundação Luso é contribuir para o conhecimento dos benefícios da água na saúde, para a preservação do património hídrico e natural de Luso e para o desenvolvimento sustentável da comunidade local QUEM É QUEM NO CONSELHO CONSULTIVO? A Fundação Luso tem um conselho consultivo técnico composto por várias individualidades de reconhecida qualidade e competência: Alberto Galvão-Teles Professor Catedrático de Endocrinologia e presidente da Sociedade Portuguesa para o Estudo da Obesidade ecossistema da Mata do Buçaco, a região onde se insere o aquífero de Luso e os seus habitantes são, segundo Nuno Pinto de Magalhães, presidente da Fundação Luso, os principais beneficiários da sua ação em defesa do ambiente, da comunidade e da saúde das pessoas. Em parceria com a Quercus, a instituição está a proceder a ações de reflorestação. Também promove os benefícios do consumo de água e o empreendedorismo. Quais foram os objetivos da criação da Fundação Luso? Contribuir para um programa de conhecimento e formação relacionado com a água e a saúde humana, para a preservação do património hídrico e natural de Luso e para o desenvolvimento sustentável da comunidade desta região. A Fundação desenvolve, assim, a sua atividade nas áreas do ambiente, da comunidade e da saúde. É 100% privada e não tem qualquer apoio do Estado, nem benefícios fiscais. Como é que a instituição financia a sua atividade? Através de um donativo anual da Sociedade Água de Luso e de receitas próprias dos bens imobiliários que gere. Quais são as principais vertentes do apoio dado pela Fundação? No que toca ao ambiente, centralizamos a nossa ação no ecossistema onde a água de Manuel Oliveira Carrageta Presidente da Fundação Portuguesa de Cardiologia Alexandra Bento Bastonária da Ordem dos Nutricionistas Rui Marqueiro Presidente da Câmara Municipal da Mealhada João Breda Gestor do Programa de Nutrição, Atividade Física e Obesidade na Região Europeia da Organização Mundial de Saúde. Luso nasce, a Serra do Buçaco. Financiámos, por exemplo, a recuperação do Trilho da Água, feito pelos monges Carmelitas Descalços. Além disso, e depois de termos sido alertados para o aparecimento de plantas invasoras na mata devido à devastação causada pelos incêndios na região, estabelecemos um protocolo com a Quercus, em que esta ficou incumbida de plantar, em três anos, 24 mil árvores autóctones em 24 hectares das zonas desflorestadas, para garantir a sustentabilidade do ecossistema do Buçaco. É uma ação consentânea, porque é graças a ele que a água de Luso tem as suas características únicas. O programa Minuto Verde, da RTP, promovido pela Quercus já fez este ano pelo menos dois trabalhos sobre o protocolo e sobre a intervenção da Sociedade Água de Luso na defesa do ambiente e mitigação do impacto da sua atividade. Organizámos uma exposição no Casino de Luso, que é gerido pela Fundação, para mostrar à comunidade local e a todos os que visitam a região o que é o ecossistema de Luso em termos de fauna e flora. Quisemos alertar a comunidade local para a necessidade de defender e garantir a manutenção daquele ecossistema, que é também deles. A mostra teve mais de 40 mil visitantes. O seu sucesso foi tal, que a levámos depois ao Green Festival, em Cascais, em outubro, sempre na ótica de comunicar, educar, sensibilizar. Fazemos ainda voluntariado para limpeza ou plantação de árvores na Serra do Buçaco e jardins públicos. Consumir água de forma adequada e regular é o eixo FULCRAL DA COMUNICAÇÃO DA FUNDAÇÃO LUSO 16 NUNO PINTO DE MAGALHÃES Com 57 anos e quatro filhos, Nuno Pinto de Magalhães é o provedor e diretor de Comunicação e Relações Institucionais da Sociedade Central de Cervejas e Bebidas (SCC). Está há 40 anos na empresa, onde desempenhou diversas funções, tendo sido responsável de Recursos Humanos, Logística, Exportação, Compras, Organização e Métodos e gestor comercial adjunto de Marketing e Vendas. Atual presidente da Fundação Luso e da Associação Portuguesa dos Industriais de Águas Minerais Naturais e de Nascente (APIAM), representa a SCC na Embopar, holding formada por empresas e associações de empresas produtoras e importadoras de produtos embalados na Sociedade Ponto Verde. Na GS1 Portugal (Código de Barras), é presidente da assembleia-geral e, mais recentemente, foi nomeado presidente da direção do Instituto Civil da Autodisciplina da Comunicação Comercial (ICAP). É também Grão-Mestre da Confraria da Cerveja. De que forma é apoiada a comunidade onde a Fundação está inserida? Uma iniciativa anual com impacto é o Prémio de Empreendedorismo. Distingue uma obra já feita, seja na área turística, comercial, industrial ou qualquer outra, na zona da Mealhada. Um júri, constituído pela Junta de Freguesia de Luso, Câmara Municipal da Mealhada, Fundação Luso e Associação Comercial e Industrial da Bairrada (ACIB), avalia todos os anos as candidaturas. O prémio pecuniário é de sete mil euros, mas o objetivo principal da iniciativa é realçar o mérito e a capacidade de empreender na região. Este ano foi escolhida a Universidade Sénior da Cades, instituição que reúne centenas de pessoas de todas as idades e promove a atividade artística, desportiva, educativa e social. No ano passado, também fizemos, em conjunto com a Câmara da Mealhada, uma ação de sensibilização para as crianças em termos de prevenção rodoviária. Muitas vão a pé para a escola e isso fazia todo o sentido. Entre outras iniciativas que temos com a comunidade, através da ligação com a Junior Achievements Portugal, associação sem fins lucrativos empenhada em levar às escolas programas que desenvolvem, nas crianças e nos jovens, o gosto pelo empreendedorismo, envolvemos quadros da empresa para darem o seu testemunho nas escolas e falarem da sua vida profissional. Este tipo de ações destina-se, no fundo, a criar uma carga de otimismo e esperança, através da partilha de experiências e emoções. Quais são as outras iniciativas da Fundação? Fazemos parte de vários fóruns e integramos ações de sensibilização da população para promover um estilo de vida saudável e estimular a investigação e partilha de conhecimento sobre os benefícios da água para a saúde. Queremos, no fundo, sensibilizar toda a gente para as vantagens do consumo de água de forma adequada e permanente, o que é sempre positivo para a saúde. Há muitas pessoas que não o fazem e nós queremos mostrar o efeito benéfico do seu consumo sistemático. AOSOMDO BAR QUEBRA COIMBRA JAZZ Em plena Coimbra tradicional, o local é imperdível para ouvir bom som na companhia de uma cerveja Sagres ONDE FICA? Rua de Quebra Costas, 45, Coimbra 239 841 174 [email protected] JAZZ@QUEBRA O evento oferece jazz ao vivo na escadaria Quebra Costas. Organizado por Miguel Lima, sócio-gerente do Bar Quebra, o Jazz@Quebra traz a Coimbra o melhor jazz nacional, nos fins de semana de julho a setembro. Bruno Santos Trio, Luís Figueiredo 4tet e o trio Mário Laginha foram algumas das bandas que já atuaram neste cenário único, de acústica excecional. SAIBA MAIS erfeito para ouvir jazz e beber um copo. Fica na Rua de Quebra Costas, num lugar privilegiado com vista para o bairro mais medieval de Coimbra, a dois passos da Sé Velha. A música, jazz clássico, suave, de Miles Davis, John Coltrane ou dos portugueses Bruno Santos e Jeffery Davis, embala a vontade de ir ficando por lá e beber mais um copo de cerveja Sagres de pressão, branca ou preta, ou Heineken®. Casa aberta desde 1984, na carta de cervejas encontramos ainda, em garrafa, Sagres Bohemia e Sagres Mini. Situado no Quebra Costas, uma viela íngreme com escadarias pelo meio que liga a baixa comercial da cidade à alta universitária, o Quebra é um dos mais carismáticos bares de Coimbra. A música ao vivo, o serviço, o ambiente, as pessoas e o cenário histórico são os seus ingredientes distintivos. Aberto até às 4h00 da madrugada, é muito frequentado à noite e aos fins de semana. Como fica numa das principais rotas turísticas da cidade, é muito visitado por turistas nos tempos quentes da primavera e do verão. No resto do ano são essencialmente os portugueses que fazem a casa. Recentemente remodelada, após 30 anos de atividade, inclui agora no interior um pequeno palco para espetáculos ao vivo. 18 MUNICH Rua do Brasil 256-258, Coimbra 239 701 577 MUNICH II Rua do Brasil, 344, Coimbra 239 402 455 NO REINO DO MARISCO SAIBA MAIS MUNICH E MUNICH II COIMBRA A arte de bem trabalhar o marisco é um dos segredos do sucesso da Munich e da Munich II, para além da cerveja Sagres a copo bem tirada especialidade das duas casas da Rua do Brasil, em Coimbra, é o marisco. E, é claro, a cerveja Sagres à pressão e bem tirada. Sapateira recheada, arroz de marisco, amêijoas à Bulhão Pato, bacalhau recheado com presunto, gambas fritas, camarão tigre e paelha de marisco, entre outras, são algumas das suas especialidades. Entre os pratos de carne, salientam-se a chanfana, o borrego grelhado, o mítico bife à Munich e o cabrito no forno ao fim de semana e feriados. É a partir de sexta-feira, e ao longo do fim de semana, que as marisqueiras Munich e Munich II, geridas pelos irmãos Lino Bernardes Alves e Vasco Alves Bernardes, se enchem de clientes. Os dois irmãos, hoje com 65 e 63 anos, começaram a trabalhar na hotelaria há mais de 50 anos. Passaram por várias casas da Figueira da Foz e estavam no Hotel Praia quando Lino Bernardes Alves, o mais velho, foi convidado para trabalhar na Munich, à época com apenas meses de vida. Ambos estavam já a pensar estabelecer-se por conta própria e, por isso, recusaram a oferta. “Mas como nós é que percebíamos do negócio, o patrão da casa convidou-nos para a comprar”. Estávamos em 1975. Lino salienta que a casa foi feita com muito trabalho, também graças à competência dos seus profissionais, que contribuíram para o desenvolvimento do negócio. Aberta mais tarde, a Munich II foi inicialmente criada com uma filosofia mais de restaurante e, ainda hoje, tem uma sala mais ampla para receber os clientes, apesar de a ementa ser idêntica. Ainda hoje com mais características de snack, a Munich já não tem o longo balcão que a distinguia, porque o espaço foi remodelado e apresenta agora um estilo mais moderno. Com VÊM DE TODO O LADO Os mariscos chegam da Figueira da Foz e de todo o litoral português para as marisqueiras Munich. As ostras são do Algarve ou de Setúbal, os lavagantes dos viveiros de Peniche, mas também há camarão de Espinho. LINO BERNARDES ALVES E O SEU IRMÃO, VASCO ALVES BERNARDES, PROPRIETÁRIOS DAS MARISQUEIRAS AS AS CANEC A DA CAS A ideia foi lançada por Lino Bernardes Alves e pelo primo, Rui Bernardes, descendentes dos fundadores da Munich e da Munich II. A inspiração foram as tradicionais canecas da Oktoberfest, o célebre festival da cerveja de Munique, que ocorre todos os anos entre setembro e outubro. Produzidas em cerâmica e de formas variadas, ostentam um motivo inspirado no evento, e são um dos símbolos da casa. Os melhores clientes têm, inclusive, o direito a ter uma caneca com o seu nome. Marisqueira MUNICH FOI REMODELADA e apresenta, hoje, um estilo mais atual um ambiente acolhedor e um serviço eficiente e simpático, estas duas casas garantiram, ao longo do tempo, um público fiel. Os clientes, mesmo aqueles que se formaram há muito, na Universidade de Coimbra, gostam de voltar para apresentar os seus filhos e rever a casa onde passavam muitas horas. A razão é a mesma, a certeza de boa cerveja, marisco fresco e um serviço simpático e competente. ONDE FICA? 20 Estrada da Beira, 22, Coimbra 239 701 245 vialusitania. [email protected] SAIBA MAIS Via Lusitânia coimbra A ARTE DE BEM GRELHAR A grelha é o principal atrativo deste restaurante, que também oferece mariscos e vários pratos de cozinha tradicional simpatia e o bom trato de Albino João Oliveira e dos seus colaboradores são duas das razões que fazem os clientes ir e voltar ao Via Lusitânia, em Coimbra. As outras são as carnes grelhadas e os peixes frescos da vizinha Figueira da Foz. Há sempre duas opções de pescado como prato do dia ao almoço, um frito e outro grelhado, além de duas escolhas de carne. Os grelhados são o ex-líbris da casa, que também oferece mariscos e pratos de cozinha tradicional, como torresmos à lagareiro ou robalo escalado à lagareiro, um dos pratos preferidos dos clientes habituais, garante Albino João Oliveira, 46 anos, proprietário e gerente do Via Lusitânia. Os clientes, uma média diária de 80 a 90 pessoas, frequentam esta casa mais ao almoço AÇORDA DE GAMBAS TORRESMOS À LAGAREIRO do que ao jantar. Bebem principalmente cerveja Sagres de barril ou Água de Luso, apesar de este restaurante dispor também de Sagres preta, de Bohemia de pressão e de Heineken® em garrafa. Mas as grandes enchentes decorrem nos dias de jogos da Académica, dada a proximidade ao estádio e a cerveja estar sempre no ponto neste estabelecimento. Oriundo da Beira Alta, Albino João Oliveira veio trabalhar, com 13 anos, para o Café Nicola, em Coimbra. Seis meses depois transferiu-se para o café restaurante Neptuno, na estação de camionagem de Coimbra. Lá ficou, como empregado, até aos 30 anos, quando teve a oportunidade de se estabelecer por conta própria, em 1998, no atual espaço do Via Lusitânia. Dez anos mais tarde comprou o Neptuno, espaço onde cresceu como profissional do ramo da restauração. TEMPEROS TRADICIONAIS SAIBA MAIS DOM DUARTE II Coimbra O Dom Duarte II é um oásis de cozinha tradicional portuguesa, bem temperada pelo saber de Rui Ventura POLVO À LAGAREIRO Dom Duarte II, em Coimbra, é um restaurante de cozinha tradicional portuguesa, onde se podem comer pratos como a posta mirandesa com batatas a murro e grelos, arroz de línguas de bacalhau ou cabrito assado no forno. A ementa, com várias sugestões atrativas, incluindo pratos de peixe e marisco, como a imperdível sopa de mar, atrai uma clientela da classe média alta, originária principalmente de Coimbra, como médicos, advogados, juízes e docentes do ensino universitário. Os turistas são poucos, pois o restaurante fica fora do circuito turístico da cidade, e os que lá chegam vêm por recomendação de alguém. A cozinha é dirigida por Rui Ventura, um dos proprietários, que aprendeu a sua arte praticando-a, depois de se ter iniciado nas lides do restaurante Meta dos Leitões, na Bairrada. O irmão, Pedro Ventura, esteve seis anos emigrado na Venezuela e regressou aos 23, já com o objetivo de se estabelecer por conta própria. Um conhecido indicou-lhes o espaço, que estava tecnicamente falido. Foi necessário muito trabalho para o recuperar, conquistar e manter os clientes. Hoje, o Dom Duarte tem um serviço eficiente, simpático, com mais gente na cozinha do que na sala devido à variedade de oferta da sua ementa. O restaurante oferece hoje duas salas climati- Beber cerveja Sagres na esplanada é um PRAZER NAS NOITES de tempo quente ONDE FICA? Rua de Moçambique, 34, Coimbra 234 701 461 restaurantedom [email protected] zadas. A mais recente é confortável e desafogada e tem uma decoração de estilo elegante e moderno. A outra mantém o cunho tradicional. Ambas destinam-se aos públicos distintos que procuram o Dom Duarte II. No verão, o espaço é mais procurado ao jantar, onde beber cerveja Sagres a copo, na esplanada, é um prazer nessas noites de tempo quente. No inverno, o número de refeições equilibra-se entre jantares e almoços. 22 OS GOSTOS DE JOSÉ QUINTANS SAIBA MAIS PRATOS PREFERIDOS Leitão à moda da Bairrada e cozido à portuguesa BEBIDAS PREFERIDAS Cerveja Sagres, espumante e vinho tinto LIVROS Temas de natureza, património e hotelaria. Supl. Fugas do Público FILMES Películas portuguesas antigas a preto e branco A introdução de petiscos aumentou o consumo de CERVEJA SAGRES Atenas coimbra O DOM DE BEM SERVIR Nesta casa já se venderam cerca de 200 mil francesinhas desde que o prato foi introduzido na sua carta há 12 anos espaço tem mais de cinquenta anos e está bem localizado, na Alta de Coimbra. O serviço e a culinária de pratos simples e saborosos, acompanhados de cerveja Sagres bem tirada, são algumas das razões do sucesso do Atenas, a casa de José e Adília Quintans. Aqui já se venderam cerca de 200 mil francesinhas desde que o prato foi introduzido na carta há 12 anos. Segundo José Quintans, o gerente, nas noites de sexta- ONDE FICA? Rua Lourenço de Almeida Azevedo, 84-88, Coimbra 239 826 867 [email protected] -feira chegam a vender 80. “Nunca imaginei que tivessem tanto sucesso”, confessa, adiantando que a oferta deste e de outros petiscos deu alma à casa e contribuiu para a sustentabilidade do negócio. Ajudou, por exemplo, a fazer duplicar as vendas de cerveja Sagres, desde que a marca entrou no Atenas, vai para 18 anos. O café, cervejaria e restaurante, abriu portas em 1960, e foi gerido pelo casal que o estabeleceu, a dona Adelaide e o senhor Quaresma, durante cerca de 30 anos. José Quintans é natural de Coimbra e começou a trabalhar aos 15 anos, primeiro numa pastelaria e depois com um primo, com o qual colaborou durante cinco anos. “Era muito exigente e rigoroso e ajudou-me a crescer como profissional”, diz o gerente do Atenas. Entrou como empregado no estabelecimento, mas, quatro anos mais tarde, foi-lhe oferecida a sua concessão. Hoje, além de José Quintans e da sua mulher, Adília, trabalham aqui mais cinco pessoas. Honestidade, trabalho e exigência em relação aos produtos adquiridos e ao que se serve aos clientes têm sido os principais pilares do negócio desta casa. PONTO DE ENCONTRO DE GERAÇÕES No Café Avenida, em Coimbra, bebe-se Sagres há 50 anos, geralmente ao fim da tarde ONDE FICA? ituado muito perto da escola secundária José Falcão, é por isso natural encontrar neste estabelecimento uma freguesia mais jovem. No seu interior, o ambiente é composto por mesas baixas de madeira escura, parede de tijoleira e ventoinha a girar, permanentemente, refrescando o ar. Com cerca de 50 anos de vida, esta casa já recebeu três gerações de estudantes de Coimbra. Segundo Adérito Gonçalves, 62 anos, o seu proprietário, foram seus clientes homens ilustres como os professores Carlos SAIBA MAIS Avenida D. Afonso Henriques, 38 A a 38 C 239 715 609 Mota Pinto, Jacinto Lucas Pires e António Barbosa de Melo, entre muitos outros, numa casa que já viu passar avôs, filhos e netos. Ao entrar, é frequente encontrá-lo debruçado sobre o balcão ao fundo do espaço, com ar de quem está ali desde sempre. Já com 40 anos de casa, Adérito Gonçalves entrou ali em 1975, no tempo quente da revolução do 25 de Abril, logo a seguir a terminar o serviço militar. Começou como gerente, chegou a sócio e ficou com a totalidade do capital em 2009 em conjunto com os filhos, Nuno e Gonçalo Rodrigues. Hoje, o Avenida continua a ser um café de referência da cidade. Os estudantes vão pelo bom ambiente, num local onde conseguem estudar, até porque a casa oferece Internet wireless a quem a frequenta. “Muita gente que se formou em Coimbra, e que certamente bebeu muita cerveja, vem aqui matar saudades quando volta à cidade”, diz Adérito Gonçalves. Há 36 anos que ali se bebe sempre Sagres, fino ou garrafa, principalmente a partir da tarde, num ponto de encontro de muitas gerações. O proprietário orgulha-se do fino que serve, salientando que para manter a sua qualidade é essencial ter os copos limpos e uma grande tiragem de cerveja. É a companhia ideal para a tosta de galinha, numa casa que serve também hambúrgueres e bifanas no pão, entre outras propostas. AVENIDA COIMBRA ONDE FICA? 24 Largo da Portagem, 10, Coimbra 239 823 475 [email protected] MONTANHA COIMBRA OFERTA PERSONALIZADA O Café Montanha procura responder a todas as solicitações dos clientes com uma oferta variada e um bom atendimento atual Café Montanha abriu a 25 de outubro de 1988, como café e pastelaria, e foi uma das primeiras casas de Coimbra a oferecer pizzas aos clientes. É uma reencarnação do Montanha que existiu, no local, nos anos sessenta, como um dos míticos cafés e esplanadas da cidade. O tipo de pessoas que frequenta a casa varia ao longo do ano: de outubro a maio, durante o ano letivo, são mais locais e estudantes universitários; de junho a setembro são principalmente turistas, devido à sua localização, numa das mais emblemáticas praças da baixa coimbrã, junto ao rio Mondego. É por isso que o Montanha tem disponíveis mais de mil artigos para venda, além dos bolos e das pizzas em forno de pedra, um PIZZA MONTANHA dos seus principais chamarizes. Aqui podemos encontrar muitos tipos de vinhos do Porto e licores, chás italianos, como os da marca Antica Tradizione, e várias referências de cerveja Sagres. Rogério Alves, 44 anos, um dos sócios-gerentes, diz que ter uma oferta variada, para atender às solicitações dos turistas, mas também dos estudantes universitários e da gente da cidade, é essencial para a sustentabilidade do negócio. “A única forma de cativar os clientes é um atendimento simpático, o mais personalizado possível”, defende. Com o tempo quente, é natural encontrar gente na esplanada a apreciar uma cerveja Sagres ou uma Água de Luso, as opções preferidas dos clientes para acompanhar as pizzas, os bitoques e os hambúrgueres. 26 L’KODAC porto VISTA DE MAR DESLUMBRANTE ONDE FICA? Av. Coronel Hélder Ribeiro, Leça da Palmeira 914 992 621 [email protected] ESTÍMULOS AOS SENTIDOS O L’Kodac é um espaço para estar e apreciar devagar o prazer de uma e apreciarcozinha devagarmediterrânica o prazer de ou de sushi em boa companhia excelente antigo bar conhecido como Marés do Aterro, renovado em 2011, é hoje o L'Kodac, espaço arrojado e de tons suaves, com serviço distinto. No interior há 120 lugares onde se pode saborear sushi e outras sugestões da culinária japonesa. A ementa inclui mais estímulos aos sentidos, como entradas de cogumelos recheados com alheira, salada de presunto e pera grelhada e outras, num menu que abarca pratos de carne, peixe e OAQUEdecoração TEM 0agradável L’KODAC? da responsabilidade de Paulo Lobo; a vista de mar; a diversidade e a qualidade da oferta de comida e bebida; o pôr-do-sol, vivido muitas vezes ao som da música de DJ, com sunset nos domingos de tempo quente; e a tranquilidade do local, de fácil acesso e estacionamento. em boa companhia de sabores e aromas sobremesas. Para o tempo quente há uma esplanada com 150 lugares em mesas e pufes e uma deslumbrante vista de mar. Para os dias mais agrestes, há mantas para proteger os friorentos. A meio da tarde, há música escolhida pelo DJ residente. Como na sala interior, a imperial e a garrafa de alumínio da cerveja Heineken® estão na lista de preferência dos clientes. Inicialmente, encontrávamos neste espaço um bar de praia, o Marés do Aterro, com uma oferta de sandes que atraía muita gente. Quando o adquiriram, Joaquim, João e Eduardo Duarte, os três irmãos proprietários do L’Kodac, decidiram manter a oferta de sandes, “que são óptimas companhias para a cerveja”, e juntar-lhe “uma cozinha mediterrânica”, diz Joaquim Duarte, sócio-gerente da casa. Também o remodelaram e redecoraram para o tornar mais agradável e permitir a realização de eventos, o principal negócio dos três irmãos, através do Grupo Século XIX. natureza ajuda e convida a entrar. O Bar Fuzelhas fica a dois passos do mar, em Leça da Palmeira. O serviço simpático e o ambiente familiar confirmam a assinatura “Não vá. Deixe-se ficar…”. Afinal o Bar Fuzelhas abre ao público às 9h e fecha já noite dentro. Logo de manhã, enquanto tomam o pequeno-almoço, uns trazem computador e aproveitam para trabalhar. Outros leem o jornal. Um pouco mais tarde, começam a chegar estudantes e algumas das pessoas que habitualmente fazem a caminhada na marginal de Leça. A hora de almoço, com início às 12h30, conta com o menu executivo ou o serviço à carta no restaurante envidraçado. Muitos dos que lá vão são “clientes de todos os dias e quando pedem cerveja preferem Heineken®”, diz a gerente, Cláudia Santos. Às 15h00, um público diferente começa a encher a cafetaria. Podemos encontrar um pequeno empresário em reunião, avós com netos a saborearem gelados ou estudantes a beber um fino na companhia de tremoços ou OLHAR O MAR O Bar Fuzelhas é uma casa sempre cheia no verão devido à sua esplanada e à localização junto ao mar. Tal como no resto do ano, é um bom local pela sua oferta de cafetaria, cozinha aberta todo o dia, uma boa carta de vinhos e a oferta de cerveja Heineken® e Sagres a copo. FUZELHAS PORTO CLÁUDIA SANTOS, GERENTE DO BAR FUZELHAS amendoins. Com o cair da noite, surgem os pedidos de petiscos, como as tortilhas ou tábuas de queijo, apreciados geralmente na companhia de uma boa cerveja Heineken® ou Sagres. É também a esta hora que aparece quem ali vai descomprimir e beber uma cerveja, após um longo dia de trabalho, trocando dois dedos de conversa entre amigos. A partir das 19h30 começam a chegar os casais e as famílias, que procuram este espaço único à beira-mar para jantar. Aos fins de semana, a noite prolonga-se um pouco mais, até às 2h00 da manhã, ao som da música de DJ convidados. SAIBA MAIS ONDE FICA? Avenida da Liberdade, 887, Praia de Fuzelhas, Leça da Palmeira 229 952 410 [email protected] DEIXE-SE FICAR... O Bar Fuzelhas, na marginal de Leça da Palmeira, é um bom lugar para se ir deixando ficar, todo o dia, com vista de mar FIALHO ÉVORA 28 ONDE FICA? Travessa dos Mascarenhas, 16, Évora 266 703 079 [email protected] SAIBA MAIS TEMPLO DA GASTRONOMIA ALENTEJANA á cerca de 70 anos que o Fialho, em Évora, serve cerveja Sagres aos seus clientes. A casa inicial, o Bar Mascarenhas, fundado em 1952, “primava pelo marisco e peixe frescos de Sesimbra, Sines e Setúbal, a carne do talho do Xaxana e os produtos hortícolas da banca da dona Iria, a melhor do mercado eborense”, reza o livro Fialho, Gastronomia Alentejana, de Alberto Franco. Este livro, que inclui um receituário extenso da culinária PEDIDO ESTRANHO Um cliente russo pediu, no Fialho, um bife cru de lombo de vitela, de 300 a 400 gramas, na companhia de sal, pimenta e vinagre, para temperar à parte, e de uma garrafa de vodka Moskovskaya. Desde a sua fundação, em 1952, o Fialho já serviu três milhões de refeições alentejana, foi distinguido, em 2010, pela Gourmand World Awards com o Prémio Best Chef Book 2010 – Portugal. Segundo Amor Fialho, 80 anos, um dos filhos de Manuel Fialho, fundador deste restaurante, na altura “era a casa onde se vendia mais cerveja a sul do Tejo”. Ainda se lembra de ver, madrugada adentro, a Travessa dos Mascarenhas, onde ainda hoje o Fialho se mantém, cheia de gente a beber cerveja. O estabelecimento foi-se transformando com PETISCOS DO ALENTEJO Numa casa de oferta variada de inspiração alentejana, os pratos preferidos são as bochechas do porco alentejano e o peixe assado no forno. Mas também há cação de coentrada, sopa de peixe com hortelã da ribeira, perdiz de escabeche e muita carne de caça, uma das especialidades do Fialho. Entre as sobremesas salientam-se doces conventuais como a sericaia, o pão de rala ou as queijadas de Évora. Nas paredes estão distribuídos muitos dos GABRIEL FIALHO o tempo. “O meu pai e a minha mãe tinham jeito para a cozinha, e era mais cómodo servir refeições durante o dia do que cerveja até às 4h00 da manhã”, explica Amor Fialho. Mas foi o empenho das pessoas da casa na recolha de receitas típicas da região, algumas das quais praticamente desaparecidas, como a favada real de caça, servida pelo Rei Dom Carlos aos seus convidados depois das suas caçadas, a sopa de beldroegas, ou a poejada de bacalhau, que ajudou a tornar o Fialho num dos templos da gastronomia portuguesa. Responsável pela cozinha do Fialho durante mais de meio século, dirigiu o restaurante do Clube Militar em Macau e foi comissário da Comunidade Europeia ONDE FICA dos Cozinheiros. Av. Combatentes da Grande Guerra 10C, Recebeu, doAlgés Rei de 1495-034 Espanha, trêsOeiras medalhas Tel. 214 114 063 pelos pratos confecionados num jantar para representantes dos países da União Europeia em 1992. Nesse ano, a Academia Portuguesa de Gastronomia conferiu-lhe o diploma de “Melhor Chefe de Cozinha”. Entre outras distinções, arrecadou uma medalha de mérito turístico ouro do governo português. PRÉMIOS RECEBIDOS por esta casa Segundo Amor Fialho, o estabelecimento já serviu, desde a sua fundação, cerca de três milhões de refeições. A excelência da sua cozinha e do serviço têm sido premiados, há 10 anos consecutivos, com a atribuição do Garfo D’Ouro do guia Boa Cama Boa Mesa, do jornal Expresso. Entretanto, o espaço foi sendo remodelado e transformado num restaurante confortável, constituído hoje por três salas. Nas suas paredes veem-se recordações dos muitos prémios atribuídos e as fotografias dos seus proprietários com gente ilustre, como Eusébio e Luís Filipe Scolari, os atores António Fagundes, Beatriz Costa, Lima Duarte, Catherine Deneuve e Jane Russell, o atual Presidente da República, Cavaco Silva, o ex-primeiro-ministro britânico, Tony Blair, e Amália Rodrigues. Hoje, além dos portugueses, o Fialho é muito frequentado por turistas, principalmente brasileiros. A culpa parece ser do ex-presidente Fernando Henriques Cardoso, que referiu à edição brasileira da revista Forbes que o Fialho é um dos seus restaurantes preferidos. Longe vão os tempos dos grandes consumos dos anos cinquenta e sessenta, quando o Fialho era essencialmente uma casa que vendia produtos do mar. Mas hoje ainda se bebe ali muita cerveja Sagres, “com a pressão correta e em copos bem limpos”, como gosta de salientar Amor Fialho. 30 SAIBA MAIS SPETTUS BAR ÉVORA PETISCOS INSPIRADOS s pessoas vão lá à noite mais pelos cocktails, uma das especialidades da casa, que os cria muitas vezes inspirada em quem os pede. Mas há um grupo de clientes do Spettus Bar, em Évora, que procura este restaurante-bar lounge a partir das 23 horas da noite só para beber Heineken® de garrafa. Mas ali, como no resto do “Alentejo, a cerveja de eleição é Sagres”, diz Marina Martins, a gerente deste espaço do centro da cidade. Frequentado por cerca de 50% de estrangeiros e muitos estudantes, a vida do Spettus Bar começa logo de manhã para o pequeno-almoço. São principalmente habitantes da cidade, que trabalham Vale a pena ir ao Spettus Bar pelos seus sabores e ficar, pois a vida ali termina só de madrugada ONDE FICA? Praça do Sertório, 3, Évora 266 704 505 [email protected] Fica no centro de Évora e é muito FREQUENTADO POR ESTUDANTES E TURISTAS no centro, tal como muitos que procuram o espaço ao almoço. A oferta de petiscos é variada e aliciante, e permite conversar apreciando iguarias como nachos com queijo de meia cura alentejano e molho de cocktail na companhia de cerveja Sagres. É algo que se pode fazer todo o dia, segundo Marina Martins, pois a cozinha está aberta. Os pratos principais têm como base o bife, o salmão e o polvo. Todas as receitas do Spettus foram criadas por Jú Falcão, mulher do proprietário. O Spettus Bar abriu portas em 2010. Depois de 20 anos a trabalhar por conta de outrem na Prossegur, a transportar valores, Paulo Falcão, o seu proprietário, mudou de vida. Investiu neste espaço no centro de Évora e na “atividade mais fácil de iniciar”, defende. Quatro anos depois, muitos vão ali ao final da tarde dos dias quentes, porque o Spettus Bar organiza sunset parties com música de DJ. O convívio prolonga-se depois noite dentro e até de madrugada. LUGAR DE CERVEJA Abre bem cedo, para receber marítimos que regressam da pesca e estudantes cansados por uma noite de diversão EM ESPLANADA DA BAIXA or cima da confeitaria, lê-se o nome do clube mais conhecido da capital do Algarve: Sporting Clube Farense. Foi a forma de Francisco Pinto, 65 anos, proprietário da Pastelaria Cafetaria Farense, homenagear o seu clube de sempre. Abriu este espaço em 2007, depois de ter trabalhado toda a vida no ramo da hotelaria. Teve um restaurante no mercado abastecedor de Estói e foi concessionário dos restaurantes do Hospital de Faro durante 21 anos. A Pastelaria Cafetaria Farense abre bem cedo, às 6h00 da manhã, para receber os marinheiros da terra, que regressam da pesca, e os estudantes, que regressam a casa depois de uma longa noite de diversão nos bares da cidade. Vão ali tomar o pequeno-almoço ou FRANCISCO PINTO uma refeição antes de irem dormir, consoante os casos, e contam com uma oferta variada que vai das tostas às bifanas e omeletas. A partir das 11h30 começa a chegar a gente da câmara, do tribunal, da inspeção do trabalho e dos restantes serviços e escritórios das redondezas para um almoço leve de sopa, saladas, bifanas e sandes de carne assada. A partir de meio da manhã começam a surgir os primeiros turistas, principalmente durante o tempo quente, atraídos por esta esplanada da baixa de Faro. Muitos deixam-se ficar, a petiscar, apreciando cerveja Sagres e olhando o movimento da cidade. Ao final da tarde, no regresso de um dia de praia, começam a juntar-se mais turistas. Como os outros, vão pelos preços em conta de uma casa onde se bebe tanta cerveja a copo como de garrafa. FARENSE FARO A PREFERIDA A bebida preferida dos clientes da Pastelaria Cafetaria Farense é, segundo o seu proprietário, Francisco Pinto, a cerveja Sagres. A companhia costumeira são as bifanas ou as tostas mistas, de frango e atum. ONDE FICA? Praça Ferreira de Almeida, 14-15 Faro 289 820 710 ONDE FICA? 32 Praceta Henrique Bernardo Ramos, n.º 4, Faro 289 828 831 [email protected] FARO DOCE FARO OS EX-LÍBRIS DA CASA Numa casa que prima pela oferta de doçaria com dezenas de opções, o pastel de nata e a queijada de leite são os ex-líbris desta pastelaria. A CERVEJA DOS ADEPTOS Na Faro Doce, na sede do Sporting Clube Farense, os dias de jogo são aqueles em que mais se vende cerveja Sagres arlos Ramires é sócio-gerente da empresa concessionária da Faro Doce, junto ao ginásio e sede do Sporting Clube Farense. Após obras de remodelação, em 2012, criou nesse espaço uma pastelaria, restaurante e self-service, que serve diariamente, ao almoço, entre 40 a 50 refeições. À refeição, os clientes optam principalmente pela imperial, no resto do dia a cerveja Sagres Mini é a preferida. Carlos Ramires é também coordenador dos bares do S. C. Farense no interior do estádio. Nos dias de jogo, tem frequentemente uma roulotte no exterior para atender os adeptos do maior clube desportivo da cidade. Quer seja no exterior do estádio ou na Faro Doce, é nestes dias que se bebe mais cerveja Sagres, a preferida dos clientes. 5 razões do sucesso Segundo Carlos Ramires, as bases do sucesso dos seus negócios assentam essencialmente em 5 pontos: Boa e dinâmica equipa de trabalho; orientação para o cliente; pontualidade e prontidão para com os clientes; capacidade de resolução de problemas; oferta de qualidade ao melhor preço. Além da afluência de pessoas nos dias de jogo, a Faro Doce tem a vantagem de se localizar próximo do Hospital de Faro, onde “existe alguma circulação de pessoas”, o que representa sempre uma vantagem, trazendo naturalmente ao estabelecimento mais clientes. Pasteleiro de formação, Carlos Ramires fundou a empresa Faro Doce, há mais de 20 anos, para a produção e a comercialização de produtos de pastelaria e afins, fresca e embalada. A unidade industrial vende a sua produção para diversas pastelarias dentro e fora do concelho. Carlos Ramires é também dono da pastelaria Olhão Doce, em Olhão. Nesta, como no estabelecimento na sede do Farense, pode-se encontrar uma oferta alargada das suas deliciosas criações, que atraem principalmente os clientes no primeiro repasto da manhã. 34 111 anos depois da original Água de Luso LANÇA NOVA GARRAFA DE VIDRO A nova embalagem de vidro tem uma silhueta elegante, mais distinta e atual e, pela primeira vez, uma cápsula de rosca ançada recentemente, a nova garrafa de vidro da Água de Luso quer criar um elo emocional ainda maior entre a marca e os consumidores. Desde que surgiu no mercado pela primeira vez, em 1903, a garrafa da marca manteve sempre a forma original e apenas foram sendo atualizados os rótulos e as cápsulas. Por isso, o lançamento da nova garrafa de vidro constitui um marco histórico, não só para esta referência, como também para os seus consumidores. Mas não foram apenas as garrafas que foram alteradas. Quem olhar para os rótulos, perceberá que agora insinuam uma gota invertida. O símbolo desta água, a pureza, representado por uma figura feminina a bebê-la, foi introduzido em relevo na parte inferior da nova embalagem, cujo diferenciador tom azulado está em equilíbrio com as cores da marca. Desenvolvida em Portugal, a nova embalagem de PASSATEMPO DÁ DIREITO A PRÉMIOS EXCLUSIVOS Para promover a nova garrafa, a Água de Luso lança um passatempo junto dos seus clientes. A melhor fotografia da nova garrafa de Luso, na mesa do estabelecimento comercial onde exerça a sua atividade de venda do produto, dará direito a ganhar uma das garrafas da primeira produção do novo modelo, uma noite no Grande Hotel de Luso na Mealhada para duas pessoas e uma massagem e acesso ao Acqua Sensations na Malo Clinic Termas Luso. As fotografias deverão ser enviadas, com o nome do estabelecimento, nome do participante, número de contribuinte, morada completa e contacto telefónico, para o e-mail: passatempos.luso @gmail.com Consulte o regulamento em http://sociedadeagualuso.pt Duração do passatempo: 15 de Dezembro 2014 a 15 de Janeiro 2015. vidro tem, pela primeira vez, uma cápsula de rosca, o que permite abri-la mais facilmente, apenas com a rotação da mão. Desta forma pode-se fechar de novo a garrafa e deixa de ser necessário tirar a carica. O projeto da nova garrafa envolveu um investimento avultado na unidade industrial da empresa, obrigando a uma alteração dos processos produtivos, devido à mudança do formato. Estima-se que mais de 20 milhões de novas garrafas serão vendidas em 2015. Uma referência que se insere no segmento premium das marcas de água de mesa e que ajuda a alavancar a imagem da marca. Embora possa ser adquirida em super e hipermercados, a garrafa de vidro destina-se principalmente a hotéis e restaurantes, onde se concentram 84% das vendas de água neste tipo de embalagem. As capacidades disponíveis mantêm-se nos formatos de 25 e 50 centilitros e de 1 litro, em tara retornável. 1l 50cl 25cl 36 Strongbow CHEGA A PORTUGAL Produzida a partir de sumo de maçã, a Strongbow é comercializada em três variedades: Gold, Red Berries e Elderflower AGRADÁVEL E REFRESCANTE Num copo, com cubos de gelo, a sidra é a bebida perfeita para um final de tarde ou saída à noite, principalmente para quem não gosta do carácter amargo de algumas bebidas. Strongbow é um produto natural, doce e refrescante, fácil de beber. sidra Strongbow chegou a Portugal numa altura em que este tipo de bebidas se está a tornar uma moda no mercado global. Lançada pela SCC – Sociedade Central de Cervejas e Bebidas, a Strongbow destina-se a um público-alvo com idades entre os 21 e os 35 anos, como mais uma alternativa de bebida refrescante fermentada. Strongbow, com um teor alcoólico entre os 4,5% e os 5,0 %, é produzida a partir da fermentação de sumo de maçã. Com um posicionamento premium, é vendida quer no canal Horeca, quer em super e hipermercados. Apesar de a sidra existir há mais de mil anos, a sua industrialização apenas data dos SABORDE FLORGUEIRO SABU ARCO FORTE Strongbow é uma sidra produzida desde 1962 em Inglaterra pela H.P. Bulmer, afiliada do Grupo HEINEKEN que detém 15% do mercado mundial da categoria. O seu nome deve-se a Richard de Clare, figura histórica britânica conhecida pela alcunha de Strongbow (que significa arco forte, em inglês), devido à sua habilidade com esta arma. 2011 A RECOMPENSA 2015 % 21 + SABOR MORANGO S GR Em 2010, o anúncio televisivo da marca, no Reino Unido, foi baseado na cerimónia da cena final do episódio IV do filme Guerra das Estrelas: Uma nova esperança. Nele, três homens caminham através de um corredor, ladeados por uma multidão, até subirem a um pódio para receber a recompensa – um litro de Strongbow – pelos feitos heroicos na execução das suas profissões. SABORNAL I ORIG OSELHAS anos 60, quando se tornou numa opção para os jovens por ser uma alternativa às bebidas tradicionais. Hoje, a categoria está a viver um processo de expansão global, com um crescimento estimado de 21% até 2015, face aos valores de 2011. Em Portugal, a bebida foi lançada nas referências Strongbow Gold, Strongbow Red Berries e Strongbow Elderflower. A primeira inclui um pouco de mel e é mais doce e tem um leve acre. Na segunda, o amargo doce das maçãs conjuga-se com as notas dadas por morangos, groselhas e amoras, numa bebida destinada mais para um público feminino que não gosta de bebidas amargas. A terceira é uma sidra fresca e vibrante, com um aroma vivo onde se destacam os odores da flor de sabugueiro e a lima. 38 A R D I DE S E MAÇ Ã FERM E D NTADO S Ã Ç MA e dade ativi ariedad im. a m v f u r e é e s qu es ãs maç ada qual as com e d n o s e duçã ser u s ap a pro co pode ultivada e d c n i r o o iões u fab s , sã s reg te. No se er apple a n feita rmanen , as cid ra é s e A sid ómica p alguma s econ açã, ma de m A tendência começou na Europa e nos Estados Unidos e há agora novas formas de consumo e variantes artesanais A SIDRA ESTÁ NA MODA o universo das bebidas, tudo pode voltar a acontecer. Agora é a hora da moda sidra, fermentado de maçãs usado, tradicionalmente, como espumante económico e menos alcoólico para brindes de fim de festa. A tendência, que já chegou a Portugal, começou há dois anos entre jovens e mulheres europeias e faz furor nos Estados Unidos, onde se converteu numa bebida cool da noite, devido sobretudo a novas formas de a apreciar. Hoje bebe-se sidra em copo, com gelo, o que aumenta o prazer e conserva durante mais tempo a frescura da bebida. Mas também há variantes artesanais, que se bebem para acompanhar petiscos e refeições, como o peixe, as massas e os queijos, ou até os pratos picantes das gastronomias mexicanas e hindu, que parecem casar bem com a acidez da sidra. Desde 1066, quando os normandos introduziram maçãs mais apropriadas e os modernos métodos de elaboração da sidra, que a Inglaterra se tornou um dos principais produtores. Hoje, produz cerca de 600 milhões de garrafas por ano. Os ingleses são também os maiores consumidores, com Espanha e França a completar o pódio. A sidra pode, ou não, ser espumante, e o gosto vai de muito seco a muito doce. Com graduação alcoólica até 11%, deve acompanhar refeições a uma temperatura entre 10º e 14ºC. Depois de aberta a garrafa, é preciso que todo o conteúdo seja consumido, pois a sua oxidação é muito rápida. Tradicionalmente, quem a serve nas típicas “sidrerias” asturianas, em Espanha, coloca a garrafa bem acima da cabeça, despejando-a até aos copos, na altura do joelho. E sem perder uma gota! É um antigo ritual para arejar a bebida, melhorar o gosto e aumentar a cremosidade. 40 “ A introdução dos novos copos contribuiu para elevar as vendas de cerveja e a sua rentabilidade. A colocação da nova coluna sustentou o impacto da mudança. De outra forma o processo não teria o mesmo efeito. VÍTOR FERNANDES CASA AGRÍCOLA Rua do Bom Sucesso,241 Porto 226 053 350 “ A nova coluna Sagres dá mais realce à casa. Os clientes gostam, fazem várias perguntas, incluindo se podem tocar no gelo para verificar se é real. A mudança ajudou a vender mais cerveja. BERNARDO GUEDES BARCABELA Rua da Palma, 285, Lisboa, 218 863 567 “ A nova coluna tem boa apresentação e chama a atenção dos meus clientes. Para além disso, a imperial é melhor e mantém-se fria durante mais tempo. PAULO GRAÇA PASTELARIA 4 ESTAÇÕES Praça de São Paulo, 17/18 Lisboa 213 432 454 “ A estratégia de mudança de copos contribuiu para aumentar o volume e a faturação sobre a cerveja vendida na Real Fábrica. Eu recomendaria a implementação deste projeto a outros clientes. SÍLVIO DOMINGOS REAL FÁBRICA Rua da Escola Politécnica, 275, Lisboa 213 852 090 SAGRES SUB 0ºC COLUNA Sociedade Central de Cervejas e Bebidas está a lançar junto dos seus parceiros um projeto de dinamização de negócio e de aumento das vendas da cerveja. Aliando os benefícios da introdução dos sistemas Sagres Alasca Sub 0ºC e X-Cold Heineken, que permitem servir a cerveja a uma temperatura abaixo de zero graus, à introdução de copos de diferentes capacidades, bares, restaurantes e hotéis conseguem aumentar as suas vendas. As colunas dos novos sistemas são distintas, com a aparência de uma torre de gelo, que transmite, em conjunto com o indicador LED de temperatura, uma sensação acrescida de frescura. Apelam assim ao consumo de cerveja de pressão, proporcionando maior visibilidade das marcas e despertando a atenção dos consumidores. Os sistemas ajudam a realçar as características da cerveja e permitem manter a sua capacidade refrescante durante mais tempo. Foram estas qualidades que levaram a SCC a propor, aos seus parceiros, uma oferta mais ampla na cerveja de pressão, introduzindo uma gama de copos com formatos maiores, o que con- ALASCA COPO RECEITAS para aumentar as vendas Sistemas Sagres Alasca e X-Cold Heineken e o aumento da capacidade dos copos contribuem para crescimento das vendas e da satisfação dos clientes tribui para o crescimento do volume de cerveja vendida ao cliente final. Estudos realizados junto dos clientes do canal Horeca (hotelaria, restauração e cafés) referem que as casas que têm os novos sistemas de colunas vendem 15% mais cerveja do que as que possuem outros sistemas. Juntamente com a introdução de copos de maior volume, que proporcionam melhor experiência de consumo e a satisfação dos consumidores, ajudam a dinamizar as vendas, contribuindo para aumentar a faturação de cada negócio. “ Os clientes notam a nova coluna, cuja colocação foi essencial para suportar a introdução dos novos copos. Dizem também que a cerveja sabe melhor agora, pois aguenta, fria, durante mais tempo no copo. A mudança de capacidades ajudou a aumentar a faturação da casa. MIKAS BAR DA VELHA SENHORA Rua Nova do Carvalho 38, Lisboa 213 468 479 HEINEKEN COPO X-COLD HEINEKEN COLUNA 42 braga Noite Branca 1.º MERCADO DA CERVEJA E PETISCOS O acesso a museus, galerias, salas de espetáculo, espaços artísticos e outras instituições culturais da cidade foi gratuito atrocinada pela Sagres, a edição deste ano da Noite Branca de Braga, além de diferentes projetos musicais, integrou várias iniciativas culturais e artísticas promovidas por cidadãos bracarenses, num programa muito variado que decorreu entre as 19 horas de 13 de setembro e as 7 horas do dia seguinte. O evento apresentou espaços de concerto em dois locais nobres da cidade. Pelo palco Noite Branca, instalado na Praça do Município, passaram Pedro Abrunhosa, Ana Moura e Azeitonas. No palco GNRation @, da Avenida Central, atuaram Octa Push, Batida, DJ Marfox e DJ Nigga Fox. “Vem passar a noite em branco” foi o mote de uma festa que manteve o comércio aberto durante 24 horas e levou mais de 150 mil pessoas às ruas da cidade. cascais s marcas Sagres e Heineken®, da Sociedade Central de Cervejas e Bebidas (SCC), estiveram presentes na 1.ª edição do Mercado da Cerveja e Petiscos, que decorreu em setembro, em Cascais. Com base na sua longa história, rica em tradição, a Affligem fez parte do grupo de cervejas artesanais, enquanto Sagres e Heineken® foram apreciadas na área dedicada às cervejas tradicionais. Não faltaram espaços para petiscar, como o restaurante Marisco na Praçae o Moules & Beer. Houve também queijos do Alentejo, presunto do Sabugueiro e, é claro, os imperdíveis caracóis.Workshops sobre como fazer cerveja juntaram interessados e entusiastas. FESTIVAL NACIONAL DE GASTRONOMIA Casa do Campino abriu as suas portas, durante 20 dias, para acolher o Festival Nacional de Gastronomia de Santarém, o mais relevante do género a nível nacional. Este ano, os almoços temáticos foram substituídos pelo 1.º Salão Nacional do Vinho e um conjunto de conferências que decorreram no Salão Nobre da Casa do Campino. De 17 de outubro a 2 de novembro, os visitantes puderam frequentar as 12 tasquinhas regionais e apreciar as exposições de produtos agroalimentares e de artesanato. Este ano, a Sociedade Central de Cervejas e Bebidas teve, em parceria com a Novadis, uma equipa dedicada ao evento, para prestar um serviço de excelência a expositores e consumidores. santarém FEIRA DA GOLEGÃ Golegã voltou a acolher criadores de cavalos, provas desportivas e atividades destinadas a cavaleiros e curiosos do mundo equestre. A 38.ª edição da Feira Nacional do Cavalo e a 15.ª Feira Internacional do Cavalo Lusitano decorreram em novembro, integradas na Feira de S. Martinho. Saboreou-se Sagres, cerveja oficial do evento desde 1994, água-pé e jeropiga e comeram-se as tradicionais castanhas assadas. Foi também altura de fechar negócios de cavalos, sobretudo os mais apreciados da galardoada raça lusitana. AZURARA BEACH PARTY 2014 Mais de 50 artistas, três palcos e dois dias repletos de música na maior edição de sempre desta festa de praia Azurara Beach Party de Vila do Conde prolongou-se pela primeira vez por dois dias, o último dos quais em formato sunset. No evento, que decorreu no final de agosto, os espectadores puderam dançar ao som de dezenas de artistas, integrados num cartaz eclético e transversal. Salientaram-se, entre outros, os concertos de DJ Axwell, Klangkarussell, Netsky, Faul, Naughty Boy Soundsystem, Bassjackers e SBCR (The Bloody Beetroots), Jay Hardway, Alice Francis, Davide Squillace, Neverdogs, Deetron, Matias Aguayo, DJ Patife e Elliphant, Nelson Freitas e Rui Vargas. À margem da música, houve muita animação e adrenalina, como os saltos negativos e em insufláveis ou as aulas de dança. Apoiado pela cerveja Heineken®, o Azurara Beach Party levou à praia de Vila do Conde cerca de 16 mil jovens, justificando o slogan de “a maior beach party do País”. A cerveja Heineken® divulgou o evento através do seu Facebook e promoveu a oferta de bilhetes, como incentivo a vendedores e clientes. No decurso do evento decorreu, no Heineken® StarClub, uma troca de pontos por bilhetes. vila do conde 44 ás-osA lata de Tr Alto e s te -Mon irada Douro é insp na, ui aq Jo ra ob na e , de 2012 sardão, retrata um um m co al anim na região. -eEntre-Douro ui o -Minho incl npe Coração Inde , elho dente Verm ra de 2005, ob na a ad inspir a da peça icónic na. Via de na ra filig elos Joana Vasconc S E R G A S A J CERVE ÃO Ç E L O C A LANÇ l a g u t r o P e d Regiões ta e a 10 regiõ s à obra da artis regiões nacionais: Trás-os-Montes e Alto Douro, Entre-Douro-e-Minho, Beira Interior, Beira Litoral, Estremadura e Ribatejo, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo, Algarve, Madeira e Açores ROTEIRO DA COLEÇÃO 10 São alusiva es de Portugal ada Obra inspir e rr To na de Belém, A Joia do , Tejo, de 2008 ta en repres le Lisboa e Va . jo do Te artista plástica Joana Vasconcelos é a autora das ilustrações que servem de mote a uma coleção limitada de latas de cerveja Sagres, alusivas a dez regiões do País. Com o lançamento da coleção Regiões de Portugal, a marca pretende reforçar a sua portugalidade, através da ligação a uma artista plástica consagrada. Cada ilustração é alusiva a uma das obras de Joana Vasconcelos, que simbolizam as dez regiões do País. “A proposta da Central de Cervejas pôs-me a pensar sobre a forma de olhar o País, que tem caracterizado a minha vida e obra”, confirma a artista. “Portugal tem sido uma fonte privilegiada de inspiração para o meu trabalho, e foi com muito gosto que está O Alentejo refletido na xoval, Valquíria En que ra ob , de 2009 ns reúne algu s dos melhore borde exemplares elho. nc co do s do da rior A Beira Inte , es integra Alp e de 2011, qu a um a at tr re cada região mar da pela Serra ” es lp “A Estrela, os . de Portugal aceitei o desafio da Sagres. É um orgulho ver a minha obra associada às regiões de Portugal”, adiantou Joana Vasconcelos. O trabalho desenvolvido é o resultado disso mesmo. “Tem partes da minha obra e realça as cores características de cada região”, RAÚL SIMÃO, JOANA VASCONCELOS, PEDRO ESQUIVEL E NUNO PINTO DE MAGALHÃES O Algarve de a é região e Portugal qu s recebe mai s. te an ne vera , Daí, na lata al ug rt Po o r esta 2010. a Banhos de ral, A Beira Lito ades cujas ativid ente estão fortem à ligadas ui pesca, incl O Barco da , Mariquinhas de 2002. O cavalo, or bo sím lo mai da Estremadura e do tá at Rib ejo, es retratado na , obra Apolo de 2013. referiu Joana Vasconcelos, na festa de lançamento da coleção, que decorreu no ateliê da artista, em Lisboa. “Este lançamento vem, uma vez mais, enaltecer os valores da portugalidade, que fazem parte do ADN da cerveja Sagres. A marca associa-se assim à artista Joana Vasconcelos, que sendo um ícone do talento nacional retrata o que de melhor se faz em Portugal”, referiu Raul Simão, responsável de marketing da cerveja Sagres. Foram produzidas mais de 2,5 milhões de latas Sagres de 33 centilitros desta edição limitada, que está disponível nas grandes superfícies e no canal Horeca. É mais uma iniciativa em que a cerveja Sagres se associa a Joana Vasconcelos, após a exposição no Palácio da Ajuda e a participação na Bienal de Veneza. só A Madeira tar es a di po da representa pelo Jardim do Éden, de sua 2007, pela e diversidad . es or fl de jo O carangue e é abundant s. re ço A s no Amélia, de a 2012, é um a id st ve re obra da por croché Ilha do Pico. 46 Nova campanha A CAMPANHA EM PORTUGAL aia da rotina, faça algo diferente, mostre arrojo sendo original e fiel a si mesmo. Esta frase retrata o posicionamento atual da marca Heineken®, que está sempre presente nas suas campanhas globais. É isso que se pode sentir no seu mais recente anúncio de televisão, The City, sétimo da série The Legends. Nele, o homem do Mundo, o arrojado protagonista das campanhas Heineken®, é mais uma vez incentivado a sair da sua zona de conforto e a partir para o desconhecido. Criado pela equipa de Amesterdão da agência de publicidade Wieden+Kennedy, a nova campanha leva a personagem principal a embarcar numa nova aventura, desta vez na sua cidade. Enquanto vai às moradas indicadas nos cartões de visita perdidos num táxi por uma bela mulher, vai conhecendo pessoas originais e vivendo aventuras diferentes do dia a dia. O anúncio foi escrito por Bern Hunter e o seu diretor de arte foi Mike Bond. Realizado pela en® concenmpanha Heinek cosmopoca a , vo si vi le te icas e úncio Para além do an al, nas suas cidades mais icón ativação, com da rtug trou-se, em Po rto, onde “recaiu o seu focus Pescaria, senior Po e da al oa af sb M z Li , di , as s” lit uê ug rt po pal objetivo foi iados em ® Portugal. O princi múpis diferenc en ek in He rder o caráter da brand manager to ao homem português, sem pe e. m ei fil nc aproximar o co olita e o humor inteligente do cosmop CIT WO THE A nova campanha Cities of the World, metrópoles icónicas IDADE C A D A D N E L A e a “Heineken proglobal da marca, diz qu ® r com o homem® Gianluca Di Tondo, direto inovadoras de interagir s ma for re mp se ar ntr são da Heineken cura enco entes anúncios de televi rec s do rói he O o”. nd do Mu imo filme, The City, vas experiências. No últ está sempre ávido por no a oportunidade e, por isso, não hesita e um sabe que a vida só lhe dá s pontos quentes da sua cidade. do a ert ob sc de à rte pa IES RLD global da Heineken ® OF Tracktor, produtora de filmes sueca, foi rodado em Hong Kong devido “ao dramatismo dos seus enormes arranha-céus, às ruas iluminadas por luzes de néon, e por ser um sítio onde o cimento brilha com um toque asiático”, explica Tony Stearns, produtor da agência de Amesterdão da Wieden+Kennedy. O mais recente anúncio de televisão mostra, mais uma vez, a forma inteligente e criativa como a cerveja Heineken® procura comunicar com os consumidores, pois precisa de manter os seus sentidos despertos para a marca. As suas campanhas são originais, diferentes e surpreendem quem as vê. EDIÇÃO EXCLUSIVA DE GARRAFAS global da Heineken®, tem como mote seis para a marca INSPIRA NOVAS AVENTURAS Para além do anúncio de televisão, foi criada uma edição exclusiva com seis garrafas Heineken®, cada uma representativa das seis cidades mais icónicas para a marca, por serem as mais cosmopolitas e urbanas do planeta: Nova Iorque, Xangai, Berlim, Amesterdão, Londres e Rio de Janeiro. Em Portugal, foi lançada através da campanha Abre a Tua Garrafa e Descobre a Cidade, que esteve no ar em televisão, múpis e outdoors e incluiu uma promoção, junto do consumidor, com ativações na plataforma digital Heineken® StarClub (www.heineken.pt). Para aceder e ganhar prémios, basta obter os códigos presentes no interior de cada carica da coleção. 48 Relatório de Sustentabilidade de 2013 da Sociedade Central de Cervejas e Bebidas (SCC), com formato e conteúdo alinhados com o programa “Produzindo um Futuro Melhor – Brewing a Better Future”, do GRUPO HEINEKEN, mostra os compromissos da empresa e os resultados do trabalho realizado para melhorar os impactos sociais e ambientais da sua atividade. Os focos do programa concentraram-se em quatro áreas: proteção dos recursos hídricos, redução das emissões de CO2, obtenção de matérias-primas sustentáveis e promoção do consumo responsável. A água, recurso essencial à vida, constitui 95% da cerveja. Preocupada com a sustentabilidade, a empresa procura melhorar a eficiência dos seus consumos, nomeadamente nas instalações de produção, armazéns e escritórios. Nas primeiras, o gasto de água decresceu, ao longo de 2013, de 2,7 hectolitros de água, por hectolitro de cerveja produzida, para 2,5 hl/hl. A fábrica de Vialonga também melhorou o seu desempenho no tratamento de águas residuais, recuperando mais 21 milhões de litros do que em 2012. A SCC quer também reduzir as emissões ao longo de toda a cadeia de valor. Além disso, a empresa trabalha em parceria com os fornecedores para reduzir as que são resultantes de atividades de design e produção de materiais de embalagem, e incentiva a reciclagem destes materiais junto dos consumidores. Ao longo dos anos a empresa tem incentivado os agricultores e as associações agrícolas a produzirem cevada, aumentando, em 30%, as suas compras da matéria-prima a produtores nacionais, face aos registos de 2012. No âmbito da sua política de responsabilidade social, promove ainda o consumo moderado de álcool como parte de um estilo de vida positivo. http://www.centralcervejas.pt/media/343922 /55065-heineken-portugal-lite-260914-web.pdf UMA EMPRESA CADA VEZ MAIS SUSTENTÁVEL Melhor gestão de recursos, menores níveis de emissões, utilização de matérias-primas sustentáveis e promoção do consumo responsável de álcool são a principais políticas de sustentabilidade da SCC 49 CÁRITAS PORTUGUESA SAIBA MAIS SAIBA MAIS AÇÕES DE EMPREGO In Spira Rede de Competências Cáritas Instrumento de aproximação entre empregadores e pessoas com mais de 45 anos que procuram trabalho. Projeto Cria(c)tividade Tem como objetivo gerar emprego de forma sustentada, através da replicação de projetos-piloto de franchising social e da criação de micronegócios e atividades por conta própria. Grupos de Interajuda Social A ideia é simples: juntar 8 a 10 pessoas desempregadas no mesmo espaço para conversar. Semanal ou quinzenalmente, têm a possibilidade de partilhar as suas experiências de vida e descobrir e potenciar capacidades para superar dificuldades. UM PORTO DE ABRIGO Instituição procura dar instrumentos às pessoas para recuperarem as suas vidas onhecida pelos peditórios que organiza e alertas que lança sobre as situações de pobreza, a Cáritas Portuguesa é um porto de abrigo para muitas famílias em situação de crise. “Queremos que quem nos procure encontre um sinal de esperança”, diz Eugénio Fonseca, presidente da instituição, acrescentando que “a preocupação da Cáritas é dar às pessoas, em limite de carência financeira, instrumentos que lhes permitam recuperar as suas vidas e reintegrarem-se socialmente”. A Cáritas Portuguesa inclui vinte Cáritas Diocesanas e inúmeros grupos locais, que atuam em proximidade com as paróquias e comunidades. “Este trabalho em rede é uma característica desta instituição e dá-lhe a capacidade de ter olhos e ouvidos em todo o território nacional”, explica Eugénio Fonseca. Cada Cáritas Diocesana tem autonomia jurídica e canónica. Ou seja, pode estabelecer as suas prioridades localmente e agir em função delas, tendo sempre por base a promoção da dignidade humana e a assistência aos mais carenciados. Desenvolve, entre outras, atividades de apoio à infância e à promoção do emprego. “O papel da Cáritas Portuguesa é implementar ações nacionais de apoio às das Cáritas Diocesanas”, refere Eugénio Fonseca. A instituição está a desenvolver iniciativas na área da formação e do emprego. Também apoia os mais novos, com o programa “Prioridade às Crianças”, e dá assistência a famílias em situações de emergência através do Fundo Social Solidário. Para além destas atividades, organiza a Semana Nacional Cáritas, que integra o peditório nacional, e a campanha “10 Milhões de Estrelas – Um gesto pela paz”, no período do Natal. 50 A H L I R B A J E V R E C E U IQ R U O E D O P M A C E D O D A C ER NO M a des n a l ho ® N E K E HEIN BELGA a irlandes GUINNESS M E G I L F AF veja do Mundo e saram pelos novos bares Cer pas já s soa pes mil 30 de is Ma do de Campo de os, no final de julho, no Merca rad ugu ina do rca Me do a vej Cer Lisboa. O primeiro bairros mais cosmopolitas de dos um de o açã cor no e, iqu Our vejas e Bebidas (SCC), s da Sociedade Central de Cer nai cio rna inte s rca ma e rec ofe ® sa Guinness. andesa Heineken ou a irlande como a belga Affligem, a hol toda a gama Sagres. es de cerveja branca e vende O segundo inclui três beer driv sável pelos bares Segundo Kiko Fonseca, respon O negócio tem corrido bem. de cerveja consumida: têm feito aumentar o volume do mercado, os novos bares dois balcões”. scido todas as semanas nos “As vendas em valor têm cre bares é o serviço o principal atrativo dos novos De acordo com Kiko Fonseca, um ritual diferente, Cada marca de cerveja tem de excelência que prestam. eendido por quem a pede. que pode ser observado e apr interagindo com quem es sobre o que está a beber, Há sempre quem tenha questõ queremos. ante algum tempo. “É isso que serve e mantendo-se ali dur a Kiko Fonseca. versem sobre cerveja”, adiant Que as pessoas fiquem e con , para adquirir o cobalcões teve formação na SCC Por isso, quem está atrás dos is e as suas histórias. todas as cervejas disponíve nhecimento necessário sobre