Museu Nacional da USAF Relembra os "Águias Astecas"

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Museu Nacional da USAF Relembra os "Águias Astecas"
Museu Nacional da USAF Relembra os "Águias Astecas"
Escrito por Rob Vogelaar - Traduzido por Luis Gabriel
Qui, 04 de Março de 2010 00:00
03 MAR 2010 - DAYTON, Ohio (AFNS) - A direção do Museu Nacional da USAF apresentou
uma nova mostra em 26 FEV 2010 dedicada aos aviadores mexicanos que lutaram ao lado das
forças norte-americanas na Segunda Guerra Mundial.
Os membros da Força Aérea Mexicana Escuadron 201, comumente referido como "Águias
Astecas", são destaques na exposição. "A Força Aérea Mexicana", é parte da crescente
exposição da mostra "Aviadores num mundo em guerra".
Autoridades mexicanas declararam guerra contra o Japão, Alemanha e Itália em 28 de maio de
1942, e os combatentes do México lutaram ao lado das forças norte-americanas no Pacífico
Sul durante a Segunda Guerra Mundial. Manuel Avila Camacho, o presidente do México
durante a Segunda Guerra Mundial, aceitou o convite dos EUA para fornecer unidades aéreas
mexicanas na guerra contra o Japão depois de romper relações diplomáticas com esses
países, logo após o ataque japonês a Pearl Harbor, no Havaí.
Terry Aitken, o curador chefe do Museu Nacional da USAF, observou que estas negociações
incluíam acordos para o uso ilimitado recíproco de aeródromos e de instalações, bem como o
estabelecimento pela USAAF de um número de bases no México para treinamento do pessoal.
No verão de 1945, os aviadores da Força Aérea Mexicana voaram missões de combate junto
com seus aliados americanos. O Escuadron 201 do México, equipado com aviões de combate
Republic P-47D Thunderbolt, se destacaram na prestação de apoio ar-terra às unidades de
infantaria norte-americana, bem como nos bombardeios de longo alcance dentro do território
japonês ocupado.
"O excelente trabalho feito por aqueles homens (Escuadron 201) demonstrou que coisas boas
somente podem ser alcançadas com a liderança, trabalho em equipe e sacrifício, lutando lado
a lado e ombro a ombro", disse o Tenente-Coronel José Nunez, do Escritório de Relações
Exteriores do México no Centro de Assistência de Segurança da Força Aérea na Base Aérea
de Wright-Patterson, durante a cerimônia de abertura da exposição.
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Museu Nacional da USAF Relembra os "Águias Astecas"
Escrito por Rob Vogelaar - Traduzido por Luis Gabriel
Qui, 04 de Março de 2010 00:00
Esta unidade de 33 pilotos e mais de 270 pessoal de apoio, junto com o quartel-general da
Força Aérea Mexicana Expedicionária (Fuerza Aérea Expedicionária Mexicana), mudou-se
para as Ilhas Filipinas, em Fevereiro de 1945. Em março de 1945, os membros do Escuadron
201 foram subordinados à 5ª Força Aérea dos EUA e ao 58º Grupo de Caça baseado em
Porac, Luzon, nas Ilhas Filipinas. O 58º Grupo de Caça operou mesclado com o Escuadron
201 durante suas primeiras missões de combate afim de ajudá-los nas operações de combate
e apoio para a nova unidade.
No início de julho de 1945, os integrantes do 58º Grupo de Caça foram para Okinawa, no
Japão e o Escuadron 201 assumiu a responsabilidade pelas operações aéreas em sua área.
Os aviadores forneciam suporte aéreo para o avanço da 25ª Divisão "Tropic Lightning" e
unidades do Exército Filipino em Luzon, e ataques de longo alcance, com até sete horas, sobre
alvos estratégicos japoneses na ilha de Formosa.
O Tenente-Coronel reformado Justino Retana Reyes, um dos três únicos remanescentes dos
Áquias Astecas da Segunda Guerra Mundial, foi incapaz de realizar a viagem para a cerimônia
de inauguração da exposição, no entanto, seu filho, Lorenzo Reyes Retana, transmitiu uma
mensagem em seu nome.
"Tive a honra de ser reconhecido pelo Museu Nacional da USAF pelo trabalho que os Águias
Astecas fizeram, e este espaço servirá como um lembrança para as gerações futuras do
esforço e do trabalho que realizamos", afirmou.
Durante sua história operacional, os pilotos do Escuadron 201 voaram 795 missões de
combate, acumulando cerca de 2.000 horas de combate e perderam sete pilotos. O Escuadron
201 continua a ser a única unidade militar da história do México a entrar em combate fora de
suas fronteiras nacionais.
FONTE: USAF
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