RELATÓRIO DO GRUPO DE TRABALHO HISTÓRIA DA ÁFRICA DA
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RELATÓRIO DO GRUPO DE TRABALHO HISTÓRIA DA ÁFRICA DA
GT Nacional de História da África/ANPUH (Gestão 2013-2015) RELATÓRIO DO GRUPO DE TRABALHO HISTÓRIA DA ÁFRICA DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE HISTÓRIA (ANPUH) (GESTÃO 2013-2015) Profª. Drª. Laila Brichta Prof. Dr. Silvio de Almeida Carvalho Filho Profª Drª Vanicléia Silva Santos Esta gestão foi eleita na reunião administrativa do Grupo de Trabalho (GT) História da África, ocorrida durante o XXVII Simpósio Nacional da ANPUH em Natal/RN, em julho de 2013. Os membros do GT foram convocados para eleger a nova gestão de coordenação, bem como definir as novas demandas de trabalho. Durante aquela reunião foram elaboradas algumas diretrizes e metas que a gestão eleita buscou cumprir. A proposta geral apresentada por esta coordenação para o biênio 2013-2015 tinha como objetivo principal o fortalecimento dos Estudos Africanos no Brasil, em especial do campo de História da África. Para tanto, buscou-se, em linhas gerais, a ampliação do diálogo entre os pesquisadores de História da África e o estímulo à participação de novos pesquisadores no GT. Diante das demandas iniciais que foram apresentadas, estabelecemos 12 metas que seriam cumpridas nos 24 meses da gestão, a saber: 1. Criação de uma Associação de Estudos Africanos; 2. Criação de uma Revista anual ou semestral, estimulando publicações dos resultados das pesquisas sobre História da África no Brasil e no exterior; 3. Pleito pela inclusão da História da África nas tabelas de conhecimento das agências que regulam a pesquisa e o ensino no Brasil. Nomeadamente, a criação da Sub-Área de História da África, inserida na Área de História, Grande Área das Humanidades. 4. Atuação junto à Diretoria atual da ANPUH para garantir no mínimo duas conferências sobre História da África. Até 2013, nenhum tema relativo a história da África havia sido incluído; 1 GT Nacional de História da África/ANPUH (Gestão 2013-2015) 5. Cadastrar os pesquisadores que investigam História da África como membros do GT Nacional de História da África da ANPUH; 6. Expandir o número de GTs regionais de História da África; 7. Ampliar o número de Simpósios Temáticos de História da África nos Encontros Regionais da ANPUH; 8. Ampliar o diálogo entre os pesquisadores por meio da Lista Eletrônica do GT Nacional de História da África; 9. Estimular as pesquisas sobre o continente africano, assim como o diálogo com investigadores estrangeiros, em especial os africanos, sobre o tema do GT. 10. Incentivar as Reitorias e Departamentos de História nas universidades brasileiras a solicitarem concursos na área de História da África; 11. Ampliar a participação de pesquisadores em História da África situados fora do eixo sudeste do país, tanto no que concerne o GT Nacional, quanto nos Simpósios Temáticos de História da África vinculados a ANPUH; 12. Criar uma logomarca que congregue uma identidade para o Grupo de Trabalho. Após 24 meses de trabalho, alcançamos algumas metas estabelecidas e redimensionamos outras, que destacamos a seguir: 1) A criação da Associação Brasileira de Estudos Africanos sob a denominação de ABE-AFRICA, durante o III Encontro Internacional de Estudos Africanos da UFF, em setembro de 2014. Sob a responsabilidade da coordenação do GT Nacional de História da África elaborou-se o Estatuto da Associação. A posse da primeira diretoria ocorreu em uma reunião específica, durante o referido evento da UFF. Foram eleitos os seguintes membros da diretoria: presidente Cristina Wissenbach (USP); vice-presidente Luena Pereira (UFRRJ); secretário Alexandre Ribeiro (UFF) 2 GT Nacional de História da África/ANPUH (Gestão 2013-2015) e suplente Silvio Carvalho (UFRJ); tesoureira Lucilene Reginaldo (UNICAMP) e suplente Fernanda Thomaz (UFJF); conselho fiscal Jefferson Olivato da Silva (UNICENTRO/PR), Viviane Barbosa (UFMA) e Fábia Ribeiro (UNILAB/BA); 2) A elaboração da revista anual ou semestral foi transferida para a ABEÁFRICA que terá uma revista própria. O objetivo disso foi o de não dispersar os esforços, mantendo a proposta de elaboração de um veículo que congregue a produção dos que pesquisam e produzem nas temáticas do GT África; 3) O pleito pela criação da sub-área de História da África está tramitando. Esta foi uma das tarefas mais difíceis, pois exigia o diálogo político e acadêmico com o CNPq e CAPES. O diálogo foi iniciado em outubro de 2013 com os membros do Comitê de Assessoramento de História da CAPES, para que levassem nosso pleito às instâncias de decisão dessa agência. Para tanto, elaboramos um documento que enviamos aos membros do referido Comitê. Também buscamos entrar em contato com entidades, pesquisadores e órgãos que pudessem nos auxiliar. Não obtivemos retorno desse Comitê. Em outubro de 2014, conversamos com a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (SECADI) do Ministério da Educação. A proposta era que a SECADI levasse nosso pleito ao MEC, CNPq e CAPES, como uma das formas de implementação da Lei 10.639/03 e nova formulação de política voltada para a História da África e a cultura Afro-brasileira no ensino superior. As eleições em outubro geram algumas mudanças que interromperam o diálogo. Em maio de 2015 empreendemos um diálogo com a SEPPIR, de onde ainda aguardamos resposta. Solicitamos a ANPUH que nos representasse como entidade profissional junto ao CNPq. Em julho de 2015, a ANPUH encampou nosso pleito e encaminhou nossa carta que solicita a criação da sub-área de História às agências nacionais que regulam pesquisa e ensino no Brasil. Aguardamos a resposta do CNPq. 3 GT Nacional de História da África/ANPUH (Gestão 2013-2015) 4) A constituição de uma Mesa Redonda intitulada História da África em perspectiva internacional durante o XXVIII Simpósio Nacional da ANPUH com a participação de quatro pesquisadores ocorrerá em julho de 2015. O diálogo com a Diretoria atual da ANPUH garantiu, pela primeira vez na história dessa sociedade, que uma das mesas de convidados fosse dedicada aos estudos africanos, contando com os seguintes professores doutores Sílvio Marcus de Souza Correa (UFSC), Silvio de Almeida Carvalho Filho (UFRJ), Valdemir Zamparoni (UFBA), coordenada por Roquinaldo Ferreira (Brown Univertity). 5) O cadastramento dos membros do GT foi iniciado em janeiro de 2014 e concluído em junho de 2015. O resultado atual é de mais de 170 membros vinculados no GT de África. 6) A criação de GRUPOS DE TRABALHO REGIONAIS (GTRs) de História da África foi estimulada em campanha nacional junto aos professores de cada Estado. Encaminhamos um texto intitulado “Orientações para criação dos Grupos de Trabalho Regionais (GTRs) de História da África.” Até 2013 existiam apenas três GTRs: Bahia, São Paulo e Rio de Janeiro. O resultado foi a criação de dois novos GTRs, totalizando agora 05 GTRs. As atuais representações de cada Estado: GT África/São Paulo: coordenadores Fabiana Schleumer (UNIFESP) e Muryatan Santana Barbosa (UFABC); GT África/Rio de Janeiro: coordenadores Marina Berthet Ribeiro (UFF) e Regiane Augusto Mattos (PUC/RJ); GT África/Bahia: coordenadores Carmélia Miranda (UNEB), Juvenal Carvalho (UFRB) e Laila Brichta (UESC); GT África/ Minas Gerais: coordenadores Elaine Ribeiro (UNIFAL) e Fernanda Thomaz (UFJF); GT África/Santa Catarina: coordenadores Paulino de Jesus Francisco Cardoso (UDESC) e Silvio Marcus de Souza Correa (UFSC); 4 GT Nacional de História da África/ANPUH (Gestão 2013-2015) 7) Campanha nacional para criação de SIMPÓSIOS TEMÁTICOS (STs) de História da África nos encontros regionais da ANPUH. Em 2014 foram 11 STs nas ANPUH’s regionais, a saber: Bahia: ST 18 Por uma história da África e dos africanos: diversidade, debates e combates. Coordenadores: Ivaldo Marciano de França Lima (UNEB) e Roberto Henrique Seidel (UEFS); Maranhão: ST 06 Estudos Africanos: histórias, ensino e metodologias. Coordenadores: Antônio Evaldo Almeida Barros (UFMA), Tatiana Raquel Reis (UEMA), Viviane de Oliveira Barbosa (UFMA); Minas Gerais: ST 01 De que África estamos falando em Minas Gerais? Coordenadores: Elaine Ribeiro (UNIFAL) e Fernanda Thomaz (UFJF); Paraná: ST 15 Fluxos e refluxos da história africana: culturas, identidades e transformações. Coordenadores: Ana Paula Wagner (UNICENTRO/Irati) e Hector Guerra (UFPR); Pernambuco: ST 03 Por uma história da África e dos africanos: diversidade, debates e combate. Coordenadores: Ivaldo Marciano de França Lima (UNEB) e Wellington Barbosa da Silva (UFRPE); Piauí: ST História da África e seus matizes, movimentos e sujeitos. Coordenadores: Mairton Celestino Silva (UFPI) e Reinaldo Barroso Junior (UESPI); Rio de Janeiro: ST 21 Estudos africanos: dimensões históricas das sociedades africanas e o ensino de História. Coordenadores: Alexandre Vieira Ribeiro (UFF) e Mônica Lima e Souza (UFRJ); Rio Grande do Sul: ST 11 História das sociedades africanas: fontes, temas e perspectivas de estudo. Coordenadores: José Rivair Macedo (UFRS) e Marçal de Menezes Paredes (PUC-RS); São Paulo: ST 01 A história da África em perspectiva: os desafios da pesquisa e do intercambio entre produção acadêmica e sala de aula. Coordenadores: Fábia Barbosa Ribeiro (UNILAB) e Lucia Helena Oliveira Silva (UNESP); Santa Catarina: ST 15 Estudos Africanos: perspectivas historiográficas e o ensino. Coordenadores: Cláudia Mortaria (UDESC), Paulino de Jesus Francisco Cardoso (UDESC) e Silvio Marcus de Souza Correa (UFSC); Sergipe: ST 02 A África e suas representações: outros olhares sobre o continente africano. Coordenadores: Celeste Maria Pacheco de Andrade (UFPE) e Ivaldo Marciano de França Lima (UNEB). 8) Fortalecimento da lista eletrônica de e-mails do GT Nacional de História da África. Essa lista possui em torno de 170 membros, funcionando como 5 GT Nacional de História da África/ANPUH (Gestão 2013-2015) um veículo de divulgação de eventos nacionais e internacionais, chamadas para publicações, bem como de divulgação de novas produções e de concursos públicos na área. Nessa lista, além de pesquisadores brasileiros, há a presença de investigadores estrangeiros e dos brasileiros vinculados a universidades no exterior. A ampliação da lista com nomes de pesquisadores brasileiros e estrangeiros, vinculados a instituições nacionais e internacionais, tem tornado as informações veiculadas mais variadas academicamente. 9) Instigamos a publicação e divulgação de produções, congressos, eventos, editais de financiamento que estimulem as pesquisas sobre e no continente africano, assim como de novas investigações em curso ou finalizadas. Isso ocorreu tanto por meio de uma lista de discussão dos membros cadastrados, quanto por meio da página na rede social Facebook, criadas pelo GT. 10) O incentivo às Reitorias e aos Departamentos de História a solicitarem concursos na área de História da África se mostrou um objetivo irreal. Não teríamos competência para tanto, pois a definição de vagas para concurso é demandada diretamente pelos departamentos e discutida com as reitorias. Entendemos que nossa interferência poderia não ser bem compreendida. 11) Foi ampliada a participação de pesquisadores em Simpósios Temáticos (STs) e nos GTs regionais de História da África em todo o território nacional e isso é comprovado pelo número STs nas regionais da ANPUH em 2014 e pela relação dos pesquisadores vinculados às mais diversas instituições nacionais e internacionais, que estão em trocas intelectuais também de forma virtual pelos meios eletrônicos criados pelo GT nacional de História da África ([email protected] https://www.facebook.com/gthistoriadafrica) 6 e GT Nacional de História da África/ANPUH (Gestão 2013-2015) 12) A realização do concurso para escolha do logotipo do GT de História da África premiará o vencedor com alguns livros recém-publicados de temática em História da África. O concurso está em andamento e será realizado em 01 de setembro de 2015 pela web. O prêmio será enviado ao ganhador pelo correio. O concurso deveria ter sido realizado em junho, mas não recebemos um número significativo de propostas. A atual coordenação o GT História da África da ANPUH entende que cumpriu com as metas definidas em julho de 2013, quando fora eleita. Afirmamos acima e demonstramos que algumas das diretrizes estabelecidas não foram realizadas, por julgarmos posteriormente como improcedentes, outras foram redimensionadas e adaptadas de acordo com o andamento dos trabalhos. Compreendemos que os Grupos de Trabalho vinculados à Associação Nacional de História, com pesquisadores com interesses em comum, estabelecem atividades em parceria, cuja finalidade é a produção e a divulgação de conhecimentos na área em questão. Diante desse entendimento, julgamos que a gestão que ora encerra suas atividades procurou realizar com o que se espera de um Grupo de Trabalho de pesquisadores interessados em História da África e vinculados à ANPUH. Registramos um efetivo crescimento nas pesquisas relacionadas aos estudos africanos no Brasil, traduzido em aumento de publicações, eventos, pesquisas em História da África, o que permite concluir que este GT vem respondendo a uma crescente demanda social por assuntos relacionado ao continente africano, bem como também provoca e estabelece novas diretrizes e mudanças. Essa coordenação encerra suas atividades com a certeza de ter cumprido aquilo para o qual fora eleita, tanto em âmbito específico do GT História da 7 GT Nacional de História da África/ANPUH (Gestão 2013-2015) África, quanto no que tange a ANPUH e às atividades que cabem aos seus associados. Florianópolis, julho de 2015 Laila Brichta Silvio de Almeida Carvalho Vanicléia Silva Santos 8
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