Oficina de Agente de Crédito BNDES
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Oficina de Agente de Crédito BNDES
Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD 3_`ibYWXd TUcdQ UTY|z_* 2>45C !))) D_T_c _c TYbUYd_c bUcUbfQT_c ;gYd[_ 5fQ^TQ 5fQ^Y 2ebdUd =Q^eQ\ `QbQ 6_b]Q|z_ TU 1WU^dUc TU 3b}TYd_* @b_WbQ]Q TU 3b}TYd_ @b_TedYf_ @_`e\Qb 5fQ^TQ 5fQ^Y 2ebdUd ;gYd[_ 4_eW\Qc 2ebdUd EgU GUYXUbd BY_ TU :Q^UYb_* 2>45C !))) % F !1WU^dUc TU 3b}TYd_ ^Q] U^dQYc @ b_WbQ] Qc @b_TedYf_ TU @_`e\Qb "?bWQ^YjQ|Uc = YSb_Sb}TYd_ $1S_]`Q^XQ]U^d_ TQ 3QbdUYbQ TU 3b}TYd_ # 1^ v\YcU ^z_ TU 7_fUb 3b}T Yd_ 9;gYd[_ 5fQ^TQ 5fQ^Y 2ebdUd 992ebdUd 4_eW\Qc 999GUYXUbd EgU 9F 2>45C FDde\_ F9Dde\_* @b_WbQ]Q TU 3b}TYd_ @b_TedYf_ @_`e\Qb 344 " UT ##" '$" @b_ZUd_ 7bvVYS_* Fx^YQ =\\Ub @b_ZUd_ TU 3Q`Q* 4@J @b_`QWQ^TQ BUfYcz_* 7\QTYc 2bYccQS 5TYd_bQ|z_ 5\Udb^YSQ U 4YQWbQ]Q|z_* Fx^YQ =\\Ub ?bYU^dQ|z_ D}S^YSQ* 1^d^Y_ Ce\YQ^Y 9]`bUccz_* 7bvVYSQ <YTQT_b Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 5\QR_bQ|z_ REvanda Evani Burtet Kwitko - Coordenação Área de Microcrédito RDouglas Burtet Área Empresarial RUwe Weihert Áreas Empresarial e Metodológica Prorenda Microempresa/RS 3_^dbYReY|Uc R Nadir Andreolla – Administrador de Empresas R Roberto Burtet Kwitko – Advogado R Rosane Fraga Pinheiro – Psicóloga BUfYcz_ R Gladis Brissac 4YWYdQ|z_ R Alexandre Oricchio R Marcia Becker 5TYd_bQ|z_ R VM-ARTE - Computação Gráfica Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b CE=ÁB9? F_\e]U! Apresentação................................................................................................................. Introdução ..................................................................................................................... Orientações para uso do manual .................................................................................. Sinopse da Oficina Objetivos programáticos ...................................................................................... Conceituação da Oficina ..................................................................................... Etapas da Oficina e seus objetivos ..................................................................... Conteúdos e paradigmas revisados .................................................................... Síntese do enfoque global da Oficina ................................................................. Enfoque metodológico ........................................................................................ Duração/Programação da Oficina ....................................................................... Textos Referenciais A importância econômica e social dos microcréditos ........................................... O agente de crédito ............................................................................................. Princípios Operacionais e Fluxo da Operação de Crédito Princípios operacionais ........................................................................................ Fluxo da operação de crédito ............................................................................... Cronograma .................................................................................................................. Objetivos programáticos ............................................................................................... Etapas da Oficina .......................................................................................................... Integração Objetivos .............................................................................................................. Atividades ............................................................................................................ A01 – Formulário Cadastral ................................................................................. A02 – Abertura ..................................................................................................... A03 – Passaporte ................................................................................................ A04 – Informação Geral ....................................................................................... A05 – Convênio de interação ............................................................................... A06 – Vermelho e preto ....................................................................................... Conceituação Objetivos .............................................................................................................. Atividades ............................................................................................................ A07 – Galeria de arte ........................................................................................... A08 – Referencial de controle I............................................................................. A08 – Referencial de controle II ........................................................................... A09 – Triângulo aplicado ..................................................................................... Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD 11 13 15 19 21 23 25 27 29 31 37 43 51 53 55 75 79 85 87 89 93 97 105 125 139 155 157 159 169 179 187 =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b A10 – Novelo de lã ............................................................................................... A11 – Enfoque da Oficina .................................................................................... 193 201 F_\e]U" Divulgação Objetivos .............................................................................................................. Atividades ............................................................................................................ A12 – Chuva de idéias ......................................................................................... A13 – O papel da pequena empresa I ................................................................. A13 – O papel da pequena empresa II ................................................................. A14 – Realidade brasileira ................................................................................... A15 – Informação grupal ...................................................................................... A16 – Informação Individual ................................................................................. Solicitação Objetivos .............................................................................................................. Atividades ............................................................................................................ A17 – Formulário humano .................................................................................... A18 – Vídeo sobre visão ...................................................................................... A19 – Mini-objetivo ............................................................................................... A20 – Bola ao cesto I – Individual ....................................................................... A21 – Bola ao cesto II – Grupal .......................................................................... A22 – Perfil/CEP .................................................................................................. A23 – Análise do Perfil CEP (questionário) .......................................................... A24 – Círculo CEP ............................................................................................... A25 – Criar Formulário CEP (para solicitação)...................................................... 215 217 219 223 227 229 235 269 285 287 289 297 301 315 327 345 361 363 369 F_\e]U# Levantamento Objetivos .............................................................................................................. Atividades ............................................................................................................ A26 – Torre de fósforos ....................................................................................... Ir para página dos Manuais 377 379 381 Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b A27 – O empréstimo de R$ 1.000,00 ................................................................... A28 – Enfoque tripé do levantamento (introdução) .............................................. A29 – Técnicas de levantamento ......................................................................... A30 – Trabalho de campo (preparação) ............................................................... A31 – Trabalho de campo (realização) ................................................................. A32 – Formulário de levantamento ...................................................................... A33 – Trabalho de campo (aprendizagens) ......................................................... A34 – Trabalho de campo (processamento/técnicas) .......................................... A35 – Trabalho de campo (processamento/planejamento) ................................... Análise Objetivos .............................................................................................................. Atividades ............................................................................................................ A36 – Enfoque tripé do levantamento de dados ................................................... A37 – Os 5 C’s – Introdução ................................................................................ A38 – Os 5 C’s – Condições de negócios ............................................................ A39 – Os 5 C’s – Capacidade de pagamento ...................................................... A40 – Os 5 C’s – Capital ...................................................................................... A41 – Os 5 C’s – Colateral ................................................................................... A42 – Os 5 C’s – Caráter ..................................................................................... A43 – Os 5 C’s – Cenários ................................................................................... Cenário 1 – Comércio .................................................................................. Cenário 2 – Serviços ................................................................................... Cenário 3 – Produção ................................................................................. Cenário 4 – Serviços e Comércio ................................................................ A44 – Parecer técnico-final ................................................................................... A45 – Comitê de crédito – preparação ................................................................. A46 – Comitê de crédito ....................................................................................... 399 403 405 413 443 445 447 449 453 461 463 465 469 483 493 499 505 511 517 523 535 547 559 569 571 573 F_\e]U$ Acompanhamento Objetivos .............................................................................................................. Atividades ............................................................................................................ A47 – Carteira de Crédito – Estudo de caso ........................................................ A48 – Assuntos abertos ....................................................................................... A49 – Carteira de crédito – Indicadores .............................................................. A50 – Recuperação dos créditos ......................................................................... Fechamento Objetivos .............................................................................................................. Atividades ............................................................................................................ Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD 581 583 585 619 621 635 641 643 =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b A51 – Meta pessoal/CEP ..................................................................................... A52 – Uma carta para mim .................................................................................. A53 – Avaliação da Oficina ................................................................................... A54 – Integração final A ....................................................................................... A54 – Integração final B ....................................................................................... A55 – Encerramento institucional .......................................................................... 645 649 651 657 665 669 F_\e]U% Textos de Apoio Técnico Uma visão empreendedora .................................................................................. Definir metas................................................................................................ Ser persistente ............................................................................................ Autoconfiança ............................................................................................. Cumprir contratos de trabalho ou compromissos ........................................ Exigir eficiência e qualidade ........................................................................ Correr riscos ................................................................................................ Planejar sistematicamente .......................................................................... Procurar informação .................................................................................... Procurar oportunidades e ter iniciativa ........................................................ Criar redes de apoio .................................................................................... A criatividade ............................................................................................... Triângulo do progresso ........................................................................................ A filosofia ganha-ganha ........................................................................................ Referencial de controle ........................................................................................ Divulgação de um programa de crédito produtivo popular .................................... Processo de informação ao cliente - Reflexões .................................................... Ouvir nem sempre é escutar ................................................................................ Metodologia de grupo solidário ............................................................................ Garantias ao crédito ............................................................................................. Técnicas de levantamento de dados .................................................................... Busca de informação – Etapas e seus parâmetros .............................................. Aspectos mercadológicos .................................................................................... Análise de riscos .................................................................................................. Os 5 C’s do crédito ............................................................................................... O Comitê de Crédito.............................................................................................. Acompanhamento da carteira de crédito .............................................................. Refinanciamento ou reprogramação de créditos .................................................. Sanidade da carteira de crédito: responsabilidade de todos ................................. Ir para página dos Manuais 673 675 677 679 681 683 685 689 693 695 697 701 709 715 719 725 729 735 737 743 753 761 763 773 775 785 789 795 797 Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b Formulários/Instruções Instruções para o levantamento sócio-econômico ............................................... Instruções para apresentação ao comitê de crédito ............................................. Textos de apoio ao facilitador Percepção ............................................................................................................ FeedBack .................................................................................................... Um modelo do processo de comunicação ............................................................ O papel do transmissor ............................................................................... O papel do receptor .................................................................................... Dimensão da comunicação ......................................................................... Regras de comunicação ............................................................................. Vitalizadores .................................................................................................................. Citações em geral ......................................................................................................... Referências Bibliográficas ............................................................................................. Anexos Anexo 01 – Recomendações para a Preparação da Oficina ............................... Anexo 01-A – Correspondência aos Participantes ..................................... Anexo 01-B – Ficha de Inscrição ................................................................ Anexo 01-C – Ficha de Levantamento Sócio-Econômico ........................... Anexo 01-D – Listagem do Material de Apoio ............................................. Anexo 01-E – Listagem Cartazes de Apoio Didático aos Facilitadores ....... Anexo 02 – Recomendações de atividades a serem realizadas durante a Oficina Anexo 03 – Sugestão para elaboração de Relatório .......................................... Anexo 03-A – Avaliação dos Facilitadores .................................................. Anexo 03-B – Avaliação da Oficina.............................................................. Anexo 04 – Modelo da Nota de R$ 1.000,00 .................................................... Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD 803 825 835 839 845 851 853 855 859 867 899 911 V VII IX XI XIII XV XIX XXI XXIII XXV XXVII =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 11 1`bUcU^dQ|z_ O BNDES lançou, em junho de 1996, o Programa de Crédito Produtivo Popular com o objetivo de incentivar a formação de uma rede de instituições especializadas na oferta de crédito a microempreendimentos, formais ou informais. Na definição do Programa foram adotadas diretrizes que respaldam a continuidade desse serviço, através da auto-sustentabilidade, crescimento e controle social dessas instituições. Para isto, faz-se necessário o estabelecimento de parcerias identificadas com estes objetivos e capazes de reconhecer e responder às prioridades locais. Por outro lado, a operação do microcrédito exige uma metodologia peculiar, na qual um papelchave é desempenhado pelo agente de crédito – um técnico capacitado a interagir com o cliente em seu local de trabalho, perceber suas singularidades e identificar suas potencialidades. Em função disso, o BNDES contratou a equipe da CREAR BRASIL para sistematizar uma metodologia para a formação e capacitação desses profissionais. Esta metodologia foi aplicada em 12 Oficinas de Capacitação, entre julho de 1997 e dezembro de 1998, envolvendo profissionais de instituições em fase de estruturação ou expansão. Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 12 Essa etapa contou com o apoio financeiro do Ministério do Trabalho, através da Secretaria de Formação e Desenvolvimento Profissional, e, além do aprimoramento da metodologia, permitiu a formação de 291 agentes de crédito. O resultado deste trabalho está consubstanciado nesta publicação, a qual compreende o Manual do Facilitador para a Formação de Agentes de Crédito, referente à capacitação de multiplicadores para o treinamento de agentes, e o Manual do Agente de Crédito, uma ferramenta de aprendizado conceitual e operacional voltada para profissionais atuantes na área do microcrédito. Com esta iniciativa o BNDES busca contribuir para disseminar o conhecimento e a utilização de um produto financeiro capaz de melhor orientar e atender a demanda de microempreendedores por crédito. Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 13 9^db_Te|z_ Sentimentos de alienação, tédio, falta de identidade e de sentido são vivências que permeiam o cotidiano do trabalho, levando muitas pessoas a adoecerem por causa dele. Sem trabalho, toda a vida apodrece. Mas sob um trabalho sem alma, a vida sufoca e morre. Albert Camus Trabalhar para potencializar “famiempresas” é ação desafiante e envolvente que precisa ser realizada com alma, com paixão, com energia estimuladora e merece ser exercida pelo “melhor dos melhores recursos humanos” - por gente que goste de gente. Esta oficina visa à preparação de recursos humanos para atuarem como Agentes de Crédito em programas/instituições que dão acesso ao crédito a pequenos empreendimentos (informais e formais), ou seja, a atividades produtivas, geralmente familiares, em sua maioria localizadas em comunidades populares. Propicia, além de conhecimentos técnicos e filosóficos para atuar em microcrédito, condições de progresso pessoal e atitudes de valorização e respeito pelo empreendedor e pela atividade econômica que ele desenvolve, enfatizando a prática da filosofia ganhaganha. Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 14 Enfoca, desde o primeiro contato com o cliente potencial, até a avaliação dos resultados obtidos com o crédito. Sensibiliza e desafia o Agente de Crédito para desenvolver o potencial empreendedor e a criatividade na gerência do seu próprio negócio - a sua carteira de crédito. Desenvolve conceitos de administração empresarial na operacionalização de uma instituição/programa de microcrédito; portanto, administração com visão de mercado, onde a co- responsabilidade deve substituir o paternalismo pelo atendimento de qualidade ao cliente. Busca romper com vários paradigmas, reconhecendo o proprietário de um pequeno negócio como EMPRESÁRIO e como o maior capital da empresa. Considera o caráter do empresário e a trajetória da empresa como pontos prioritários na concessão de um crédito, reconhecendo que, por trás dos números, existe uma pessoa e sua família, que buscam progredir a partir do próprio trabalho. No texto Visão Sintética da OFICINA, evidenciam-se a concepção, a metodologia, os objetivos programáticos e específicos, a conceituação filosófica, o enfoque metodológico, os conteúdos, as etapas de trabalho e os paradigmas revisados. O desenvolvimento da OFICINA está detalhado em cinco volumes, onde, além das atividades a serem desenvolvidas em cada etapa/dia, são apresentados textos técnicos, textos de apoio ao facilitador, sugestões de técnicas e vitalizadores, assim como orientações pré e pós-desenvolvimento da OFICINA. Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b a 15 ?bYU^dQ|Uc Este Manual está organizado em cinco volumes. Inicialmente são apresentados: Textos Referenciais, Princípios Operacionais e o Fluxo de uma Operação de Microcrédito, com o objetivo de fortalecer a concepção técnica da Oficina. A OFICINA se realiza em nove dias e está organizada em oito etapas: integração, conceituação, divulgação, solicitação, levantamento, análise, acompanhamento e fechamento. Ao início de cada etapa, são apresentados os respectivos objetivos específicos e as atividades que serão desenvolvidas para o alcance dos mesmos. Cada atividade (A) está identificada por meio de: R etapa da Oficina: ex.: Integração R dia da realização da atividade: ex.: dia 01 R número da atividade no contexto total da Oficina: ex.: A05 R nome da atividade: ex.: Convênio de Interação Após o planejamento operacional de cada atividade, são apresentados, sempre que necessário: R Notas ao facilitador R Cartazes R Folhas de trabalho – NF –C – FT Todos esses materiais de apoio ao facilitador são identificados com: R o número da atividade no contexto da Oficina – ex.: A05 – atividade 5 R o número seqüencial da nota ao facilitador/ cartaz/folha de trabalho dentro de cada atividade – ex.: NF01 – nota ao facilitador 01 C03 – cartaz 03 FT – folha de trabalho 03. Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 16 Para apoiar a fundamentação teórica, são oferecidos ao facilitador vários textos filosóficos e técnicos – Textos de Apoio Técnico –, assim como textos de apoio a sua formação didática – Textos Complementares. Há, ainda, várias opções de vitalizadores com o objetivo de oportunizar ao facilitador o desenvolvimento de ações de liberação do estresse do participante, sempre que isso interferir na aprendizagem. Os anexos registram informações que apóiam a organização da OFICINA, que vão desde a preparação de recursos didáticos, processo de inscrição e comunicação de informações essenciais aos participantes, recomendações de outras atividades que deverão ser realizadas durante a OFICINA, bem como sugestões para a elaboração do relatório. Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD CY^_`cU TQ?VYSY^Q Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 19 Sinopse da Oficina... ?RZUdYf_c`b_WbQ]vdYS_c O participante... identifica e pratica os conteúdos/procedimentos técnicos necessários para o desenvolvimento de um programa de crédito popular e para atuar como analista de microcrédito. compreende a administração da carteira de crédito como o “seu negócio”. reconhece a autocrítica como elemento fundamental do processo permanente de aprendizagem e condição de progresso. sensibiliza-se para o princípio da responsabilidade e as conseqüências de suas ações e omissões. reconhece a atitude de contribuição e o enfoque ganha/ganha como condição de aprimoramento pessoal e de desenvolvimento econômico-social. Ir para página dos Manuais vivencia e pratica as limitações e os efeitos positivos da cooperação e o impacto da qualidade da comunicação nas relações interpessoais. reconhece a importância do uso de comportamentos empreendedores na atuação eficaz pessoal e profissional. Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 21 Sinopse da Oficina... 3_^SUYdeQ|z_TQ?VYSY^Q busca de qualidade R ir nt se pe ns ar abertura p/ aprendizagem fazer atitude de contribuição R O participante ❑ conhece os conteúdos e a estrutura da oficina. ❑ identifica os fatores e as atitudes que formam comportamentos para o progresso pessoal e profissional. ❑ sensibiliza-se com as expectativas resultantes dos interesses de diferentes atores e percebe que, para atingi-las, é importante atuar numa estratégia ganha/ganha. empresário R R R R R eu (agente) E R O comportamento do ser humano compõe-se do pensamento, do sentimento e da ação. Só um equilíbrio entre os três fatores permite um progresso eficaz. A superação de desequilíbrios se efetua através de uma atitude de querer contribuir, da abertura para a aprendizagem e a busca para atuar com qualidade. Adotar essas atitudes implica atuar com responsabilidade (R). Somente esta visão em nível individual possibilita perceber os interesses e expectativas (E) dos outros atores. A compreensão da interdependência entre os atores leva a uma negociação com ótica na cooperação. Finalmente, há o reconhecimento de que a estratégia ganha/ganha é a forma de atuação mais eficaz e sinérgica entre os vários atores. equipe / instituição Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 23 Sinopse da Oficina... 5dQ`QcTQ_VYSY^QUcUec_RZUdYf_c O participante... Divulgação/ informação • sensibiliza-se para os fatores internos e externos que interferem na execução de um programa de microcréditos. • reconhece a importância do papel da pequena empresa no desenvolvimento sócioeconômico. • conhece e experimenta o modo como as condições de crédito afetam o desenvolvimento do empreendedor e, conseqüentemente, o programa. • identifica os efeitos da combinação de condições e processos de um programa de crédito, na realidade brasileira, sob uma ótica ganha/ganha. Análise • percebe o processo decisório como o conjunto das diferentes etapas do crédito, no qual se relacionam gradualmente com a filosofia e condições do programa, realidade do cliente, critérios técnicos e contexto externo para estabelecer os níveis de risco aceitáveis. • reconhece o papel central do agente de crédito e compreende sua responsabilidade frente ao empreendedor e ao programa durante o processo decisório. • vivencia e analisa o papel e o funcionamento de um comitê de crédito. • conhece, aplica e relaciona os critérios técnicos que interferem na tomada de decisão para a concessão do crédito. Ir para página dos Manuais Solicitação do crédito • conhece as informações técnicas necessárias para uma solicitação de crédito. • identifica os fatores que compõem a atividade empresarial, com ênfase na figura do empreendedor. • relaciona as características empreendedoras com o sucesso de toda atividade profissional. • reconhece o empreendimento como resultado da concretização de uma visão. • identifica critérios sobre o comportamento empreendedor, com vistas a integrá-los no levantamento de dados (quantitativos e qualitativos) da solicitação. Levantamento sócio-econômico • conhece os elementos básicos sobre mercado (cliente/concorrente/ fornecedor), produção e sua relevância para o levantamento de dados. • conhece e pratica técnicas de levantamento de dados. • entende a realidade da empresa familiar e o modo como esta realidade afeta a qualidade e o processo de levantamento de dados. • enfoca a empresa/ atividade em relação às necessidades do mercado (empreendedor/agentes de crédito). Acompanhamento da carteira • conhece os elementos/ indicadores/ procedimentos técnicos que possibilitam manter a qualidade da carteira de crédito. • entende a relevância da etapa da cobrança na manutenção do programa, conhece e pratica suas técnicas. • percebe as conseqüências da valorização da entidade institucional (Corporate Identity) na qualidade do programa. Fechamento • elabora, em consonância com o marco dos objetivos programáticos do curso, um plano de desenvolvimento do programa de crédito local e de desenvolvimento pessoal, com enfoque na função do agente de crédito. • relaciona as responsabilidades básicas do agente de crédito. Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 25 Sinopse da Oficina... 3_^dUT_cU`QbQTYW]QcbUfYcQT_c Desmitificação do crédito como solução para tudo. micro e pequeno negócio relações interpessoais Valorização do proprietário de micronegócio como empreendedor/ empresário crédito (análise) A análise de crédito não se baseia só em números. mercado Reforçar a atuação do agente de crédito como empreendedor, e a carteira, como seu negócio. Enfocar um programa de crédito com visão de mercado. A co-responsabilidade substitui o paternalismo, e o cliente, o beneficiário. crédito (monitoramento) planejamento Concorrência versus interdependência de interesses. negociação Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD Ir para página dos Manuais eu E (agente) nt fa ze r equipe / in stituiç ão atitud e de contribuiçã o divulgaçã o/ inform ação solicitação do cré dito neg ociação (análise ) crédito m ercado (m on itora m ento ) crédito acom panh am e nto da carte ira pla nejam en to aná lise (in cl. de cisã o) levan ta m ento sóc io-e co nô m ico rela çõ es in terpessoais neg ócio m icro e pequeno em p resário bu sca da qu alida de R se pe ns ar abertura p/ apren diza gem =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 27 Sinopse da Oficina... C^dUcUT_U^V_aeUW\_RQ\TQ_VYSY^Q ir Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 29 Sinopse da Oficina... 5^V_aeU]Ud_T_\WYS_ Centrado no Participante. Trabalha-se na base dos seguintes conceitos fundamentais da andragogia: RCriar um ambiente de confiança, aceitação e horizontalidade que valoriza as experiências pessoais para assegurar um alto nível de participação. RDesenvolver e processar os conteúdos a partir da experiência profissional e de vida dos participantes. REstabelecer um padrão de auto-avaliação que exige do participante responsabilizar-se por sua aprendizagem. RManter a motivação dos participantes ao responder às suas necessidades dentro do processo de aprendizagem. Aprendizagem versus ensino. A tradicional transferência de conhecimento é substituída pela construção da aprendizagem a partir da vivência concreta dos participantes. O papel do capacitador transforma-se em facilitador, o que guia, estrutura e enfoca o processo de aprendizagem vivencial. Aprender fazendo. Através de dinâmicas estruturadas (jogos, dramatizações, simulações, etc.), consegue-se uma aprendizagem integral e profunda ao envolver os níveis cognitivos (pensar), emocionais (sentir) e motrizes (fazer) do processo de experienciar do ser humano. Co-responsabilidade. O desenvolvimento e, portanto, o sucesso da oficina decorrem de um espírito de responsabilidade mútua entre todos os integrantes. Cooperação versus competição. Pretende-se demonstrar os efeitos positivos (sinergia) de um trabalho em equipe sob uma ótica de respeito, compreensão e colaboração. Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD Ir para página dos Manuais 1 5ª 2 6ª divulg ação / info rm aç ão 3 Sáb ado 4 s olicita do cré D om ingo 5 ção d ito 2ª 6 3ª le vantam e nto sóc io-e co nôm ic o 7 a ná lis e 4ª 8 (incl. decisão) 5ª 9 ac om pa nh am ento da carteira 6ª 10 fecham en to D IA S 4ª abertura / c on ce itua ção q uebra do ge lo =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 31 Sinopse da Oficina... 4ebQ|z_@b_WbQ]Q|z_TQ?VYSY^Q 3_] Y^SY_ ^Q aeQbdQVUYbQ Ir para página inicial do CD Ir para página dos Manuais 1 3ª 2 4ª divulgação/ informação 3 5ª 4 solicitaç ão do crédito 6ª 5 S ábado 6 levan tam ento sócio-econ ôm ico D om ingo 7 anális e 2ª 8 (incl. decisão) 3ª 9 aco m pan ha m ento d a carteira 4ª 10 fecham ento DIA S 2ª abertura / conceituação qu eb ra do g elo =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 33 Sinopse da Oficina... 4ebQ|z_@b_WbQ]Q|z_TQ?VYSY^Q 3_] Y^SY_ ^Q cUWe^TQVUYbQ Ir para página inicial do CD DUhd_c BUVUbU^SYQYc Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 37 A importância econômica e social dos microcréditos... 19]`_bdx^SYQ5S_^]YSQ Uc_SYQ\T_c]YSb_Sb}TYd_c As dificuldades econômico-sociais geradas pelo desemprego e pela concentração de renda têm desafiado os governantes no sentido de ampliar as oportunidades de novos empregos/ocupações. Na tentativa de obter renda para si e seus familiares, muitos chefes de família - entre estes grande incidência de mulheres - iniciam uma atividade econômica por conta própria, a partir do que “sabem fazer”. Muitos investem o que não possuem, na esperança de proporcionar “melhores dias aos seus”. Canalizam a totalidade de suas energias e esperanças para criar, manter e fazer crescer sua empresa com a ajuda da família que é, na realidade, uma “famiempresa”. Carecem de tecnologia, de recursos financeiros, de capacidade administrativa, mas são impulsionados pela necessidade de sobrevivência da família e pela vontade de viver honestamente, vetores que geram energia imensurável e têm construído muitas histórias exemplares, verdadeiras lições de auto-ajuda e de dignidade. Por menores que sejam, estes negócios podem ser reconhecidos como empresas, visto que investem, correm riscos e visam ao lucro. O papel que os micronegócios desempenham na melhoria da qualidade de vida dessas famílias pode ser ampliado se as mesmas tiverem acesso a um dos ingredientes necessários à consolidação e crescimento dessas empresas - o crédito. Apesar da importância sócio-econômica dos micronegócios, o crédito - um direito de cidadania - não lhes tem sido viabilizado. As instituições bancárias, pelo fato de apenas visarem ao lucro, priorizam operações de maior vulto. Além disso, as exigências de documentação e garantias, os trâmites longos e burocráticos, os juros excessivos e a terminologia utilizada são fatores por demais complicados, constrangedores e de alto custo para as características dos proprietários de pequenos negócios. Acresça-se a isso o medo generalizado destes empresários de negociar com bancos. A rapidez com que os micronegócios necessitam de recursos financeiros, associada aos problemas acima relacionados, tem levado estes empresários a tomarem emprestado dinheiro de agiotas a taxas exorbitantes, o que muitas vezes acarreta a perda de bens e equipamentos adquiridos com muita dificuldade. Outra fonte de financiamento são os amigos e familiares. Trata-se, geralmente, de créditos para curtíssimo prazo e de valores insignificantes que não Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 38 A importância econômica e social dos microcréditos... atendem às necessidades da empresa e geram, freqüentemente, constrangimento e desgastes afetivos de altíssimo custo. Ao obterem financiamentos dos fornecedores, os juros embutidos no preço da matéria-prima ou das mercadorias criam sérios problemas de competitividade. Tal situação é agravada, muitas vezes, pela exigência de quantidades mínimas a serem adquiridas (superiores as suas necessidades) e critérios de vendas casadas. A redução de oportunidades de novos empregos e a baixa qualificação da mão-de-obra, que dificultam a absorção de grande parte da população economicamente ativa na oferta de empregos, têm ampliado a economia informal e propiciado também a criação de negócios legalizados, mas com processos operativos informais, face às condições culturais de seus proprietários e à falta de capital. Os negócios informais ou legalizados gerados pela necessidade de sobrevivência não podem ser comparados aos negócios informais que buscam ganhar sem contribuir. Estes, na realidade, são ato de sonegação voluntária, que deve ser fortemente combatida. Além disso não são objeto de programas de microcrédito. Aqueles são legítimos, por seus objetivos, e merecem ser apoiados, pois: R são atividades produtivas importantes para a absorção de mão-de-obra, principalmente a menos qualificada; logo, são geradores de empregos/ocupações; R são fontes significativas de qualificação profissional; R possibilitam, principalmente às mulheres chefes de família, integrar as necessidades do trabalho aos cuidados com a família, uma vez que os negócios funcionam na própria moradia; R quando incentivados e fortalecidos, tendem a solidificar-se e migrar para a economia formal, como exigência do mercado. Propiciar crédito desenvolvimento. a estes micronegócios é também investir no O porte destes empreendimentos condiciona-os a suprir suas necessidades de mercadorias, matéria-prima, equipamentos e serviços no mercado local, dinamizando-o e, conseqüentemente, aumentando a arrecadação de impostos. Portanto, são lucrativos para a comunidade, pois geram empregos/ocupações e melhoram a qualidade de vida. São vantajosos para o Estado, porque em relação a estas famílias, reduzem-se suas responsabilidades sociais básicas e indiretamente ampliam a arrecadação de impostos pela ativação da economia local, além de estabelecer uma base sólida para o desenvolvimento. Que melhor forma de promover o desenvolvimento, senão apoiar as pessoas naquilo que estão fazendo para sobreviver... Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 39 A importância econômica e social dos microcréditos... 5c`USYVYSYTQTUT_cUbfY|_TU ]YSb_Sb}TYd_c Para operar um programa de crédito aos pequenos negócios, é importante compreender as especificidades deste serviço em razão das características pessoais destes empresários, da singularidade de cada processo produtivo, da qualidade da mão-de-obra utilizada e da repercussão social e econômica do trabalho que realizam. Este é um serviço de crédito diferenciado dos tradicionalmente conhecidos e precisa ser assumido com responsabilidade e qualidade. Os dirigentes e os RH que atuam em programas de microcréditos devem, antes de mais nada, ver o pobre como um indivíduo produtivo que necessita adquirir instrumentos de trabalho, que tem capacidade de saldar seus débitos, que quer educar seus filhos e, através de sua empresa, galgar melhores níveis de vida. Além disso, precisam compreender que: R os pequenos empreendedores podem e devem pagar taxas que reflitam o custo real do dinheiro; R a cobrança de taxas reais respeita a dignidade do empresário, que passa a encarar esta oportunidade não como um programa de assistência aos pobres, mas como uma fonte de crédito que lhe dá direito de exigir qualidade nos serviços prestados. Estabelece-se, assim, uma relação comercial; R programas subsidiados: ⇒ tendem a perpetuar o paternalismo e o assistencialismo. Há pobres que necessitam de assistência, mas estes não são o público-alvo de um programa de crédito popular. O crédito é uma relação de negócio com vistas ao crescimento de uma atividade econômica; ⇒ exigem injeções permanentes de recursos financeiros para manter a capacidade atual do programa ou para ampliar a clientela, assim como para aumentar o valor dos créditos de acordo com o crescimento dos negócios apoiados; ⇒ não educam para o estabelecimento de futuras relações creditícias com as instituições financeiras e para o exercício pleno da atividade empresarial; R uma política eficaz de cobrança deve ser integrada ao crédito, pois o respeito humano pressupõe reconhecer direitos e cobrar deveres; Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 40 A importância econômica e social dos microcréditos... R o incentivo às pequenas unidades produtivas deve levar, também, ao progressivo fortalecimento e à legalização de sua situação econômica. Por tratar-se de um produto que pode potencializar ou fragilizar um pequeno negócio, o crédito deve ser estabelecido com base em políticas, critérios e exigências que atendam às necessidades e considerem as características pessoais do empresário e da empresa, dentre as quais destacam-se: _U]`bUcvbY_ R tem domínio do trabalho que realiza; adquiriu habilidade e experiência com a família, ou foi empregado em uma empresa do ramo de seu ofício. R muitas vezes tem baixa escolaridade, pouco ou nenhum hábito de leitura ou escrita, mas boa habilidade com cálculos; raramente conhece terminologia técnica. R não tem o hábito de registrar os dados financeiros e contábeis; confia extraordinariamente em sua memória: a empresa está "na sua cabeça", o que obstaculiza a obtenção de informações e a confirmação de dados. R tem dificuldade em prestar atenção; muda de assunto rapidamente ou gira em torno do mesmo tema. R no primeiro crédito geralmente está endividado e não confessa as dívidas da empresa. R supõe que o crédito vai solucionar todos os seus problemas. QU]`bUcQ R não há divisão de tarefas: o empresário assume as atividades de compra, venda, produção, cobrança, burocracia financeira, conserto de máquinas, etc...; é o dono, o empregado, o prestador de serviço da empresa. Logo, seu tempo é precioso. R os empregos iniciais que gera concentram-se na área de produção; geralmente "o empregado" inicia como aprendiz. É um parente ou um vizinho que "vem ajudar". O salário é baixo, e os direitos sociais são desconsiderados. R o maquinário e os equipamentos são usados, muitas vezes obsoletos; usa pouca tecnologia e qualidade no processo de produção, e o produto é, geralmente, destinado à camada popular. R o negócio freqüentemente está estabelecido na própria moradia. R a família normalmente trabalha na empresa e não recebe salário. R os gastos familiares são de acordo com a renda do negócio. Os problemas que a família enfrenta afetam a empresa. Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 41 A importância econômica e social dos microcréditos... R devido à falta de recursos para capital de giro, as compras de matériasprimas/mercadorias são feitas diariamente - o que custa tempo de produção ou comercialização. R as oportunidades de negócio exigem capital de giro rápido. Assim, a empresa toma créditos de agiotas a altos custos. Este segmento nos mostra que sua situação econômica não significa renúncia a trabalhar com afinco, nem ausência de capacidade, já que produz, seu negócio é rentável e se mantém ao longo do tempo. Com recursos financeiros a sua disposição, pode construir seu destino por meio de seu próprio esforço. O que estes profissionais necessitam é de oportunidades, valorização de seu trabalho, atenção como cidadãos e serviços de qualidade. AeQ\YTQTU`QbQfYQRY\YjQb]YSb_Sb}TYd_ }`bUcdQbe]cUbfY|_* ÂWY\ para atender às exigências destes negócios, que necessitam de capital para não perder oportunidades. Como não têm reservas, aceitar ou não encomendas depende do capital necessário para aquisição da matériaprima. 4UcReb_SbQdYjQT_ os clientes não sabem, nem têm habilidade, paciência e tempo para gerenciar “papéis”. 6\UhfU\ para poder estabelecer uma relação comercial adequada às necessidades e peculiaridades de cada negócio quanto a prazos, montantes, amortizações, sazonalidade, garantias... Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 42 A importância econômica e social dos microcréditos... 5^V_SQT_ para um público-alvo criteriosamente definido e negociação frente a frente com o cliente. Isto é, contato pessoal e direto com verificação das condições do negócio “in loco”. 3_^VYvfU\ estabelecimento de laços de confiança mútua, exigindo: R do programa: ⇒ transparência nas suas políticas e exigências; ⇒ ações coerentes; ⇒ atitude de valorização e respeito ao cliente e a sua atividade econômica. R do cliente: ⇒ comprometimento com o programa ⇒seriedade nas informações prestadas 1S_]`Q^XQ]U^d_ gerência empresarial da carteira de crédito com vistas a: R conhecer gradativamente o cliente R manter baixa a inadimplência R evitar perdas de recursos financeiros R adequar as políticas e procedimentos operacionais à realidade e às necessidades do público-alvo R ampliar e manter a clientela R potencializar a atividade econômica apoiada. Os recursos humanos que atuam num programa desta natureza precisam acreditar nas políticas definidas para a operacionalização do mesmo e assumi-las com convicção, reconhecer a potencialidade dos pequenos negócios, identificar-se com o público-alvo e respeitar as suas características . A tarefa de servir, apoiando o desenvolvimento de atividades produtivas, é de tal envergadura que só uma organização excelente, com pessoal idôneo, pode aspirar a provocar um impacto benéfico no público que deseja atingir. Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 43 O Agente de Crédito... ?1WU^dUTU3b}TYd_ O agente de crédito exerce um dos mais importantes papéis - se não o mais importante - na execução de um programa de microcrédito. Sua presença sistemática na comunidade e seu contato direto com o cliente o transformam no representante da instituição/programa. Sua proximidade e o conhecimento que adquire referente às necessidades, dificuldades e aspirações dos clientes são ingredientes fundamentais à instituição/programa com vistas ao redimensionamento ou à potencialização de suas práticas de ação. Ele é o viabilizador e facilitador dos procedimentos operacionais necessários à tramitação, desde a solicitação até a liberação do crédito e ao acompanhamento da sua carteira, no que se refere às amortizações e aos processos de cobrança e de renovação. À medida que conquista a confiança do público-alvo e da comunidade, ele também integra e solidifica a imagem da instituição/programa. No seu dia-a-dia, ele pratica os princípios e políticas que fundamentam um serviço de microcréditos - postura não-assistencialista e não-paternalista, respeito e valorização do cliente e de sua atividade econômica, oferta de serviços de qualidade... reforçando a importância do comprometimento mútuo para a manutenção do serviço de crédito. Com este enfoque, o crédito passa a ser visto, pelo cliente, como uma oportunidade de melhorar sua empresa e, conseqüentemente, a qualidade de vida da família; pela comunidade, como fonte de potencialização, condições conquistadas por um trabalho idôneo, transparente e responsável. @UbVY\ Para exercer papéis tão importantes, a instituição/programa precisa buscar “o melhor entre os melhores recursos humanos”, selecionando pessoas com as seguintes características: ! 9TU^dYVYSQ|z_ QSUYdQ|z_ U fQ\_bYjQ|z_ TQ S\YU^dU\Q `_dU^SYQ\ T_ `b_WbQ]QY^cdYdeY|z_, Isto é, “gente que goste de gente”, que reconheça a importância dos pequenos negócios. Que tenha a capacidade de valorizar o esforço do ser humano para viver honestamente a partir do seu próprio trabalho, por mais simples que este seja. Que saiba conviver de “igual para igual”, sem se colocar em papel de superioridade pelo fato de ser o representante de uma organização de crédito. Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 44 O Agente de Crédito... "3bUTYRY\YTQTUUYT_^UYTQTU]_bQ\ Condições indispensáveis para atuar nesta função, tanto pela especificidade do serviço - microcrédito -, como pelo público-alvo. #3QbQSdUbcdYSQcTUS_]`_bdQ]U^d_U]`bUU^TUT_b° Capacidade de planejamento, estabelecimento de metas, iniciativa, persistência, autogerência, capacidade de correr riscos, gerar redes de apoio, visão de mercado... O agente administra a sua carteira de crédito como “o seu negócio”. Sua ação vai desde a captação do cliente até a auto-suficiência de sua carteira e capitalização dos recursos sob sua responsabilidade. Assim, cabe a ele priorizar suas ações, organizar seu horário de trabalho, buscar qualidade no atendimento, zelar pela sanidade de sua carteira, aprofundar o conhecimento sobre o cliente, manter e buscar novos clientes, enfim, utilizar-se de comportamentos empresariais e empreendedores na gerência de sua carteira. $5hSU\U^dUbU\Q|z_Y^dUb`Ucc_Q\ Todas as suas funções são realizadas para pessoas e com pessoas e vão desde um contato superficial até visitas aos seus locais de trabalho, geralmente localizados nos seus lares, realizando levantamento de dados pessoais, familiares e da empresa, relacionando fatos e avaliando condutas, procedimentos e resultados. A qualidade das informações que obtém está intimamente relacionada com a forma como interage com o cliente, o que torna esta característica fundamental para atuar com eficácia. %6QSY\YTQTUTUS_]e^YSQ|z_ Especialmente pela responsabilidade com a divulgação/informação do programa e pelas características da clientela potencial, é necessário ter boa fluência verbal e utilizar linguagem simples, clara e objetiva. Capacidade de ouvir e de usar pensamento lógico. &3_]`_bdQ]U^d_f_\dQT_`QbQ`QTbUcTUaeQ\YTQTU O agente de crédito é também um exemplo em quem o cliente se espelha. Assim, é importante ter qualidade “no sangue” como comportamento intrínseco, como um valor, procurando agir, constantemente, visando a melhores resultados a um menor custo. '4Y^Q]Yc]_ Condição importante devido à diversidade de tarefas que precisa executar para desempenhar bem sua função e, principalmente, pela imagem de energia, de otimismo, de batalhador que precisa transmitir ao cliente, como agente de mudança. Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 45 O Agente de Crédito... (4Yc`_^YRY\YTQTU`QbQbUQ\YjQbQdYfYTQTUTUSQ]`_ O trabalho do agente de crédito é desenvolvido junto à comunidade e aos clientes, permanecendo no escritório somente quando planeja suas atividades, analisa os créditos ou participa do comitê. Portanto, é preciso gostar de trabalhar em campo, bem como apresentar boa resistência física. )3_^XUSY]U^d_d}S^YS_RvcYS_`QbQQVe^|z_* Formação de 2° grau com terminalidade em área empresarial, como auxiliar de contabilidade, administração de empresas ... Não é aconselhável recursos humanos com formação na área social, porque a função de agente de crédito é uma atividade que atua mais fortemente na área econômica. ! @_ccYRY\YTQTUTUS_^dY^eYTQTU^QVe^|z_ Este é um aspecto que deve ser bem avaliado, pois não há no mercado recursos humanos com preparação específica nesta área. Mesmo com um treinamento inicial de qualidade, esta é uma função complexa que demanda tempo para a consolidação de uma boa performance. @_cdebQrdYSQ O agente de crédito é a pessoa com a qual o cliente mantém contato mais direto. Assim sendo, a postura ética evidenciada nas suas relações de trabalho define a imagem da instituição/programa junto ao seu público-alvo. Para exercer suas funções, é preciso que o cliente confie nele. No entanto, deve ter presente que esta é uma relação comercial; logo, relacionada exclusivamente às questões da empresa, do crédito e das políticas da instituição/programa. Se o agente permitir que se criem relações de caráter emocional ou pessoal, terá dificuldade para administrar de forma isenta a avaliação de um crédito, o que poderá comprometer toda a sua atuação e a sanidade de sua carteira. Em momento algum pode assumir atitudes de autopromoção, como se fosse ele a pessoa que empresta o dinheiro ou negocia a dívida, mas sim, promover permanentemente a instituição/programa, sendo o seu representante. Essa medida qualifica a sua ação. Nas visitas aos clientes, é comum que estes lhe ofereçam presentes - geralmente dos artigos que produzem ou vendem. Se aceitá-las, pode induzir o cliente, e inclusive a si próprio, ao estabelecimento de vínculos prejudiciais a uma relação comercial como o crédito, deixando a porta aberta para favores mútuos ou constrangimentos no exercício das funções de cobrança, se estas se tornarem necessárias. Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 46 O Agente de Crédito... Por ter acesso a informações pessoais, familiares, da empresa e de outros empresários, que lhes são transmitidas em caráter de confiança, sua postura tem de ser de discrição, podendo utilizar devidamente as informações que recebeu, sem comprometer, no entanto, quem as confidenciou e sem expor a privacidade de seu cliente. O conhecimento que o agente de crédito detém pelo aprendizado do dia-a-dia em contato com tantas pessoas e empreendedores dá segurança ao cliente para buscar seu apoio nas suas decisões de negócio. Neste caso, o agente de crédito pode levantar alternativas, fornecer dados, avaliar em conjunto com o cliente as possibilidades, evitando sugerir ou decidir por ele. Lembrar-se que o cliente é o dono da empresa. Cabe a ele tomar decisões. Os resultados de uma decisão inadequada, tomada ou sugerida pelo agente, podem ser catastróficos para a imagem da instituição/programa e para o próprio agente. @Q`}YcQTUcU]`U^XQb No exercício de suas funções e alicerçado na credibilidade que vier a conquistar junto a seus clientes e à comunidade, o agente de crédito pode desempenhar, além do papel de representante da instituição/programa, vários outros papéis, dentre os quais destacam-se: !1WU^dUTU]eTQ^|Q^QS_]e^YTQTU Criando desejos de superação dos problemas, influenciando as pessoas a melhorarem sua qualidade de vida, a se esforçarem e a se integrarem aos demais para viabilizar condições adequadas à comunidade. "@_dU^SYQ\YjQT_bTQcU]`bUcQcTUcUecS\YU^dUc Divulgando informações que possibilitem apoiar a efetivação de negócios e/ou prestação de serviços entre os mesmos, ou ainda buscarem formas de efetuar compras em conjunto visando à redução de custos. #<TUb Como representante de uma instituição/programa, comprometido com a comunidade onde atua. $6_^dUTUY^V_b]Q|z_ Apoiando decisões de desenvolvimento econômico local, repassando o conhecimento que adquire sobre processos de produção, mercado local, potencialidades, necessidades e problemas da comunidade. Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 47 O Agente de Crédito... 1dbYReY|Uc Desenvolver as atividades - de pré e pós-crédito - correspondentes a sua função, priorizando a recuperação dos créditos e administrando a sua carteira como “o seu negócio”, isto é, com visão de mercado e gerência empresarial. 1dYfYTQTUc`b}Sb}TYd_ R divulgar o programa/instituição, principalmente na área geográfica sob sua responsabilidade; R realizar reuniões de informações ao público-alvo; R mobilizar os clientes e a comunidade com vistas a obter apoio nas atividades de divulgação e informação do programa; R buscar informações cadastrais do cliente potencial, a partir da solicitação do crédito; R realizar visitas de levantamento sócio-econômico; R realizar a análise dos créditos, elaborando o parecer técnico; R apresentar, ao comitê de crédito, os processos de solicitação sob sua responsabilidade; R conferir e providenciar toda a documentação (do cliente e das garantias) necessárias à elaboração do contrato; R informar ao cliente sobre a decisão do comitê de crédito, agendando a liberação do recurso, quando for o caso. 1dYfYTQTUc`cSb}TYd_ R acompanhar e controlar permanentemente sua carteira de crédito, planejando o seu trabalho segundo o comportamento da mesma; R manter sua carteira de crédito com taxas de atraso e inadimplência baixas, realizando a cobrança que se fizer necessária; R preparar a renovação de créditos. Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD @bY^S`Y_c ?`UbQSY_^QYcU 6\eh_TQ?`UbQ|z_ 6\eh_TQ?`UbQ|z_ TU3b}TYd_ Ir para página dos Manuais in fla çã o custo a dm inistrativ o provis ã o p /incobráveis custo d o d inhe iro Taxa s reais qu e co n sid eram : QmR T T T T V is ão d e M erc a d o A dm inis traç ã o E m p re e n de d o ra e E m p re s a ria l E nfo q ue S o c ial E ng a ja m e nto atuação com : 3ULQFtSLRV2SHUDFLRQDLV E nfocado C om Igu aldade C om A com panham en to T T T T Á gil D esburo cratizado Flexível C onfiável T T T prestação de serviço de qualidade M o tivad os A titu d e d e C o ntrib uiçã o T Ide ntifica dos co m a F ilo so fia P rofissio na liza do s P erfil T é cnico A de qu a d o Idô ne o s T T T T T através de recursos hum anos =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 51 Princípios Operacionais e Fluxo da Operação de Crédito... 3ULQFtSLRV2SHUDFLRQDLV Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 53 Princípios Operacionais e Fluxo da Operação de Crédito... )OX[RGD RSHUDomRGHFUpGLWR a divulgação informação pré-seleção não informa-se aprovado ao cliente informações cadastrais solicitação agenda-se a visita levantamento sócioeconômico realiza-se a visita avaliação e parecer técnico informa-se não os motivos ao aprovado cliente análise comitê de crédito prepara-se a documentação informa-se ao cliente a data de desembolso lê-se o contrato com o cliente liberação tomam-se as assinaturas oficializam-se as garantias revisam-se todos os documentos e libera-se o cheque confirma-se o débito no computador realizam-se visitas eventuais acompanhamento cobrança renovação amortização Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD 3b_^_WbQ]Q Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD Ir para página dos Manuais 16:20 A 05 17:50 estratég ia ganha -ganha e as conseqü ências de sua a usência. 18:15 A 06 T sensib ilizam -se diante da 15:50 A 04 seu pape l e form a d e atuação fre nte a um p roblem a grupal; 15:35 T experim en tam e refle tem sobre contrato de in teraçã o en tre os integran tes da oficina; T estabele ce m e assum em um 14:25 A 03 14:15 A 02 oficina ; T conhe ce m os integrantes d a A 14:00 A 01 Hora O s participan tes: Objetivo de aprendizagem 25m in abe rto Verm elho e P reto 1h 30m in 30m in 15m in 1h 10m in 10m in 15m in Tem po Inte rvalo C onvê nio de interação Info rm ação ge ra l C afé P assaporte A bertura Fo rm ulário cadastral (início) Atividade Atenção: S elecion ar R ela tore s de A pre ndiza gen s. Observações Ir para página inicial do CD 2. P reencher lista de participantes para confecção dos certificados. 3. P rovidenciar o m aterial da atividade A 53. Responsável Im portante: 1. C ontatar as em presas que serão visitadas e preencher a ficha A 30 / FT04. TYQ ! Dia =É4E<?*Integração dos participantes =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 57 Cronograma... Ir para página dos Manuais 10:45 A 08 17:25 A 11 15:40 12:30 expectativas resulta ntes dos interesses de diferentes atores e 14:00 A 09 percebe m que , para atingí-las, é im portante atu ar nu m a 14:40 A 10 estratég ia ganha-ganha. 15:25 T sensib ilizam -se co m as atitudes que fo rm am com portam entos pa ra o progre sso pessoal e profissiona l; T conhe ce m os fatores e a s 10:30 08:40 A 07 estrutura da oficina ; T conhe ce m os conte údos e a A 08:30 Hora O s participan tes: Objetivo de aprendizagem 45m in 15m in N ovelo d e lã C afé E nfoque da oficina (fe char) 30m in 1h 45m in 40m in Triâng ulo aplicado C ontin ua n ovelo de lã (rede e processam ento) 1h 30m in 1h 45m in 15m in 1h 30m in 2h 10m in Tem po A lm oço R eferencia l d e controle C afé G a leria de arte R elato de apren dizage ns Atividade Responsável Atenção: S elecion ar R ela to re s de A pre ndiza gens. Observações TYQ " Dia =É4E<?*Conceitualização =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 59 Cronograma... Ir para página inicial do CD Ir para página dos Manuais 15m in C afé 17:35 A 16 17:25 15:55 A 15 15:40 1h 10m in Vitaliza dor D ivulgação inform ação individual 1h3 0m in D ivulgação inform ação grupal Atenção: S elecion ar R ela tores de A pre ndiza gen s. Observações Im portante: P reparar partes do corpo hum ano para a atividade A 17 do 4º dia. com bina çã o d e con dições e processos de um prog ra m a de crédito, n a rea lidad e b ra sileira , sob um a ótica ganha-gan ha. 1h5 0m in “R ealidade bra sileira” 13:50 A 14 1h3 0m in A lm oço 12:20 1h 40m in C ontin ua o pa pel da peq uena em presa (setor) 10:40 15m in Responsável T ide ntifica m os efeito s da conhe ce m e experim entam o m odo com o a s condições d e crédito afetam o desen vo lvim ento d o em preen dedor e, conseqü entem ente , o program a; pap el da peque na e m p re sa no desen vo lvim ento só cioeconô m ico ; T reconhe cem a im portância do 1h C afé O pap el da pequena em presa (FO FA ) 09:25 A 13 45m in 10m in Tem po 10:25 C huva de id éias internos e exte rn os qu e interferem na execu çã o d e um progra m a de m icrocrédito; R elato de apren dizage ns Atividade 08:40 A 12 A T sensib ilizam -se para os fatores Hora 08:30 Objetivo de aprendizagem O s participan tes: # T TYQ Dia =É4E<?*Divulgação/inform ação =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 61 Cronograma... Ir para página inicial do CD Ir para página dos Manuais com portam e nto em preen dedor com vistas a in teg rá -los n o levan tam ento de dados (quan titativos e qu alitativos) da solicitação. T ide ntificam crité rios sobre o 17:35 A 22 16:25 16:10 15:00 A 21 14:10 A 20 12:40 10:40 A 19 P erfil C EP C ontinu a B ola a o cesto (processam ento) C afé B ola ao cesto II (plan ejam ento/m e ta) B ola ao cesto I (riscos) A lm oço M ini-ob jetivo 10m in 1h 10m in 15m in 1h 10m in 50m in 1h 30m in 2h 15m in 60m in 45m in 10m in Tem po Responsável Atenção: S ele cion ar R elatore s de A pre ndiza gens. Observações reconhe ce m o em preendim en to com o re su lta do da concretização de um a visão ; em preend edoras co m o sucesso de toda a a tivid ade profissional; T relacionam a s caracte rísticas com põem a ativid ade em presarial, com ên fase na figura do em preende dor; C afé V íd eo so bre visão 09:25 A 18 T ide ntificam os fatores q ue 10:25 Fo rm ulário hum ano técnicas n ecessá rias p ara u m a solicitação de crédito; R elato de apren dizagen s Atividade 08:40 A 17 A T conhe ce m as info rm açõe s Hora 08:30 Objetivo de aprendizagem O s participan tes: $ TYQ T Dia =É4E<?*Solicitação de crédito =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 63 Cronograma... Ir para página inicial do CD O bjetivo de aprendizagem Ir para página dos Manuais Trabalho de cam po (preparação) A30 16:00 Técnicas de levantam ento (introdução) Enfoque tripé do levantam ento (introdução) O em préstim o de R $ 1.000,00 Café A29 A28 A27 15:45 15:15 15:00 14:00 Ir para página inicial do CD a atividade A 25 se prolongue. 1. Suspender o coffee-break da m anhã do 6º dia. aberto 15m in 30m in 15m in 1h 1 h 3 0 m in 4 5m in 1 h 2 0 m in 1 5m in 1h 3 0m in 1 0m in Te m po R espon sável Avisar o horário de retorno do próxim o dia. O m esm o facilitador deverá trabalhar as atividades A 27 e A 28. O bservações Im portante: *Esta atividade pode ser repassada com o a prim eira atividade da tarde, caso % TYQ O s participantes: T conhecem os elem entos básicos sobre m ercado (cliente/ concorrente/fornecedor) e produção e sua relevância para o levantam ento de dados; T conhecem e praticam técnicas de levantam ento de dados; T entendem a realidade da em presa fam iliar e o m odo com o esta realidade afeta a qualidade e o processo de levantam ento de dados; T enfocam a em presa/atividade em relação às necessidades do m ercado (em preendedor/agentes de crédito). A lm o ço * Torre de fós fo ro s A 26 11 :45 1 2:3 0 C ria r fo rm ulá rio C E P (pa ra s o lic itaç ã o) C afé C írc u lo C E P A ná lis e d o p e rfil C E P (q ue s tio n ário ) R ela to d e ap ren d iza g e ns A tivid ade A 25 A 24 A 23 A 1 0:2 5 1 0:1 0 0 9:1 0 0 8:4 0 0 8:3 0 H ora =É4E<?*Levantam ento sócio-econôm ico % Idem ao 4º dia. TYQ D ia =É4E<?*Solicitação de crédito =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 65 Cronograma... Ir para página dos Manuais O bjetivo d e aprend izag em A 17:25 A 35 16:15 A 34 16:00 Trabalho de ca m po (processam ento pla nejam en to) Trabalho de ca m po (processam ento técnicas) C afé Trabalho de ca m po (relato/aprend izagens) Fo rm ulário de levan tam en to (com pletar) 14:30 A 32 15:30 A 33 A lm oço externo Trabalho de ca m po (realização) - concorrência - cliente Ativid ade 12:50 08:30 A 31 Ho ra econôm ico para cada grupo. 45m in 1h 10m in 15m in 30-45 m in 1h 1h 40m in 4h 20m in Tem po Respon sável Aten ção: S elecion ar R ela to re s de A pre ndiza gen s. O bservações Im portante: Ter disponível, no m ínim o, m ais um form ulário de levantam ento sócio- & TYQ Idem ao 5º dia. Dia =É4E<?*Levantam ento sócio-econôm ico =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 67 Cronograma... Ir para página inicial do CD Ir para página dos Manuais Objetivo de aprendizagem relacionam o s critérios técnico s que in terferem na tom ada de decisão pa ra a concessão de crédito. P are c er téc n ico C om itê d e c ré dito (pre p ara ç ão ) A 44 A 45 1 7:0 5 1 7:2 5 Responsável Trabalhar algum Vitalizador entre os 5 C ’s sem pre que o grupo der sinal de estresse. Observações Atenção: S ele cion ar R elatore s de A pre ndiza gens. a be rto 2 0m in 1h 1 5m in C afé C en á rio s - c om é rc io - p res taç ã o d e se rv iç o s 4 5m in O s 5 C ’s - ca rá te r 4 5m in 1 0m in V italiz a do r O s 5 C ’s - co la te ra l 4 5m in 1 h 3 0 m in 1h O s 5 C ’s - ca p ita l A 43 A 42 A 41 A 40 A lm o ço 1 6:0 5 1 5:5 0 1 5:0 5 T conhe ce m , a plicam e 1 4:2 0 o fu ncionam ento de um com itê de crédito; 1 4:1 0 1 3:2 5 11 :55 1 0:5 5 O s 5 C ’s - ca p ac id ad e de p ag a m e n to 1 5m in C afé 1 0:4 0 A 39 1h O s 5 C ’s - co n diç õ es d e n eg ó c io A 38 0 9:4 0 3 0m in O s 5 C ’s - intro du ç ão A 37 0 8:4 5 2 5m in 1 5m in Tem po 0 9:1 0 R ela to d e a p ren d iza g en s Atividade E nfo q ue trip é do le va n tam en to (fec h am e nto ) A A 36 0 8:3 0 Hora T vivencia m e analisa m o papel e reconhe ce m o papel central do age nte de crédito e com preende m sua responsab ilid ade frente ao em preend edor e a o p ro gram a duran te o processo d ecisório; com o o conjunto d as diferen tes etapas do cré dito, no qual se relacionam g ra dualm ente com a filosofia e co ndições do program a, re alida de do cliente, critérios técnico s e conte xto externo, pa ra estabelecer os níveis d e risco aceitáveis; T percebe m o processo d ecisório O s participan tes: ' T TYQ Dia =É4E<?*Análise =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 69 Cronograma... Ir para página inicial do CD Ir para página dos Manuais Im portante: A lm oço 12:30 Ir para página inicial do CD 1 . A ativida d e A 47 p od erá ser rea liza d a n o tu rno d a m a nh ã, p assa n do a ativid ad e A 46 p ara o tu rno d a tard e , se o m a te ria l d os su bg rup os (en tre gu e n o dia an te rio r) a in da n ão e stiver m u ltiplica do . 2 . D e ixar pre p ara do o m aterial da a tivida de A 5 3. 55m in 1h 20m in C ontin ua ca rteira de crédito 16:15 A ssunto s abe rtos 15m in C afé 16:00 17:35 A 48 2h 1h 30m in 1h 50m in A com panha m en to da carteira de cré dito (estudo de ca so) 14:00 A 47 C ontin ua co m itê de crédito 15m in C afé 10:40 10:20 1h 40m in 10m in R elato de apren dizage ns C om itê de cré dito (sim ulação ) Tem po Atividade Responsável Atenção: S elecion ar R ela to re s de A pre ndiza gen s. Trabalhar algum V italizador entre os 5 C ’s sem pre que o grupo der sinal de estresse. Observações percebe m as co nseqüên cias d a valoriza ção d a identida de instituciona l ( C orporate Identity ) na qua lidad e d o p ro gram a. da cobrança na m anutenção do progra m a; co nhecem e p ra tica m suas técnicas; T entend em a relevân cia d a e tap a ele m e nto s/ind icadores/ procedim e nto s técnicos que possib ilitam m an ter a qualidade da carte ira de crédito; 08:40 A 46 A T conhe ce m os Hora 08:30 Objetivo de aprendizagem O s participan tes: ( T TYQ Dia =É4E<?*Acom panham ento da carteira =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 71 Cronograma... Ir para página dos Manuais ) TYQ Dia o m a rco dos objetivo s program áticos do cu rso , um pla no de d esenvolvim en to pessoal, com enfoqu e n a função do agen te de crédito. T ela boram , em con so nância com Té cn ica de encerram ento E ncerram ento instituciona l 13:50 A 53 15:20 A 54 abe rto 1h 30m in 20m in 1h3 0m in A lm oço Avaliação da o ficina 30m in 55m in 15m in U m a ca rta para m im R ecupe ração d os créditos C afé 13:30 A 52 12:00 10m in Tem po Q u alida de da ca rteira 1h 40m in de crédito - índice de atraso - índice a descobe rto - índice de recupe ração R elato de apren dizagen s Atividade Responsável O ptar por um a das duas atividades registradas no M anual do Facilitador. Observações 11:30 A 51 10:35 A 50 10:20 08:40 A 49 responsab ilid ades básicas d o age nte de crédito; T relacionam o pe rfil e as A 08:30 Hora O s participan tes: Objetivo de aprendizagem =É4E<?*Fecham ento =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 73 Cronograma... Ir para página inicial do CD ?RZUdYf_c @b_WbQ]vdYS_c Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 77 ?2:5D9F?C @B?7B1=ÂD93?C O participante... R identifica e pratica os conteúdos/ procedimentos técnicos necessários para o desenvolvimento de um programa de crédito produtivo popular e para atuar como analista de microcrédito; R compreende a administração da carteira de crédito como o “seu negócio”; R sensibiliza-se para o princípio da responsabilidade e as conseqüências de suas ações e omissões; R reconhece a autocrítica como elemento fundamental do processo permanente de aprendizagem e condição de progresso; R reconhece a atitude de servir e o enfoque ganha/ganha como condição de aprimoramento pessoal e de desenvolvimento sócio-econômico; R vivencia e pratica as limitações e os efeitos positivos da cooperação e o impacto da qualidade da comunicação nas relações interpessoais; R reconhece a importância do uso comportamentos empreendedores atuação eficaz pessoal e profissional. Ir para página dos Manuais de na Ir para página inicial do CD 5dQ`Qc TQ?VYSY^Q Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 81 R 9>D57B1q¬? R 3?>359DE1q¬? R 49FE<71q¬? R C?<939D1q¬? R <5F1>D1=5>D? R 1>Â<9C5 R 13?=@1>81=5>D? R 65381=5>D? Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD 9^dUWbQ|z_ Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 85 ?RZUdYf_c Os participantes... R conhecem os integrantes da oficina; R estabelecem e assumem um contrato de interação entre os integrantes da oficina; R experimentam e refletem sobre seu papel e forma de atuação frente a um problema grupal; R sensibilizam-se diante da estratégia ganha/ganha e as conseqüências de sua ausência. Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 87 1dYfYTQTUc A 01 - Formulário cadastral A 02 - Abertura A 03 - Passaporte A 04 - Informação geral A 05 - Convênio de interação A 06 - Vermelho e Preto Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 89 z Integração z Dia 01 / A01 Formulário cadastral Objetivos: Os participantes… R vivenciam a sensação (inesperada) de serem considerados um conjunto de dados, fatos e números; R experimentam a situação de terem entregue “algo de si” sem ter retorno e sem saber com que finalidade. Duração: 15 min Facilitadores: 1 facilitador Preparação do local: mesas com cadeiras em filas / ambiente escolar Materiais: Equipamento: R canetas Folhas de trabalho: R A01 / FT01 Formulário cadastral Textos de apoio: Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 90 z Integração z Dia 01 / A01 Formulário cadastral Estrutura: 1. Entrega dos formulários 2. Preenchimento 3. Recolhimento dos formulários Procedimento: 02 min 10 min 03 min - São entregues rapidamente aos participantes, já sentados às mesas, os formulários e as canetas, sem entrar em detalhes. Dentro do possível, não se dá instruções em plenário, esperando que os participantes simplesmente comecem a preencher as folhas. - Os participantes preenchem o formulário. Os facilitadores conversam no cenário sem prestar atenção a eles. - Após quinze minutos, no máximo, são recolhidos os formulários preenchidos. Processamento: Não se realiza nenhum tipo de processamento. Comentários: Os facilitadores devem procurar gerar um clima sério, de pouca disposição de apoio e de atenção aos presentes. A eventuais perguntas, responde-se individualmente, entregando apenas a informação mínima necessária. Advertências: Ter cuidado de não exagerar a pequena dramatização e atuar de forma desagradável aos participantes. Não se trata de criar sentimentos de rejeição, apenas um ambiente algo seco e escolar. Alternativas: Ao invés de entregar os formulários aos participantes, eles podem encontrá-los já nas mesas ao entrar na sala. Pode-se deixar um cartaz com uma instrução básica, convidando-os a preencher suas respectivas folhas. Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 91 z Integração z Dia 01 / A01 Formulário cadastral A01 / FT01 I - FICHA CADASTRAL DO CLIENTE Inscrição: 1. DADOS PESSOAIS Grupo Solidário Nome: Apelido: Sexo: Data Nasc: ___/___/___ Nome do Pai: CPF: Nome da Mãe: CI/RG: Endereço: Exp. por: Em: ___/___/___ Bairro: Tempo de resid.: Cidade: Estado: CEP: Fone: Renda: R$ Escolaridade: N° dependentes: Estado civil: ( ) Solteiro(a) ( ) Casado(a) ( ) Divorciado(a) ( ) Viúvo(a) ( ) Outro Nome do cônjuge ou companheiro(a) há mais de 2 anos: CPF: Profissão: Renda: R$ Onde trabalha: Fone: 2. DADOS COMERCIAIS Empresa: CGC: Atividade Principal: ( ) Produção, ( ) Serviços, ( ) Comércio, De que: Endereço: Bairro: CEP: Fone: Tempo de Trabalho: Nº Funcionários: Nome Sócio: CPF: Nome Sócio: CPF: 3. CRÉDITO SOLICITADO Finalidade do crédito: Valor Solicitado: R$ Prazo: Valor Máximo Possível da Prestação: Garantias oferecidas: ( ) Avalista ( ) Bens ( ) Grupo solidário ( ) Fiador Uso do Programa Conceito 4. REFERÊNCIAS COMERCIAIS E BANCÁRIAS Empresa: Fone: SPC Fone: TELECHEQUE Fone: VIZINHANÇA Endereço: Empresa: Endereço: Empresa: Endereço: Parente ou Amigo: PROGRAMA Endereço: Fone: Informar pontos de referência, transporte público e nº da parada que facilitem a chegada ao local do negócio; se necessário, fazer mapa no verso: Declaro serem verdadeiras as informações prestadas, responsabilizando-me na forma da Lei, conforme Artigo 299, do Código Penal. ----------------------------------, ------------------ de ----------------------de ---------------- Assinatura Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 93 z Integração z Dia 01 / A02 Abertura Objetivos* Os participantes… R sentem-se recebidos como grupo; R conhecem a(s) pessoa(s) encarregada(s) pela coordenação em nível local/regional e os facilitadores responsáveis pelo desenvolvimento do evento. Duração: 10 min Facilitadores: todos os facilitadores responsáveis pela oficina Preparação do local: mesas com cadeiras em fila (como na atividade anterior) Materiais: Equipamento: R flip-chart Cartazes: R A02 / C01 Nome dos facilitadores Textos de apoio: Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 94 z Integração z Dia 01 / A02 Abertura Estrutura* 1. Abertura oficial 2. Introdução dos facilitadores Procedimento* 05 min 05 min - A pessoa encarregada do programa em nível local ou regional dá as boas-vindas ao grupo e retira-se. - Por sua vez, os facilitadores são apresentados pelo coordenador e introduzem-se mutuamente, desejando boas-vindas ao grupo e fornecendo informações básicas sobre seu colega. Seus nomes são expostos no flip-chart - A02 / C01 - em cartões metaplan. Processamento* Sem processamento. Comentários: Nas informações prestadas sobre seu colega, os facilitadores podem integrar algum dado pessoal ou um comentário bem-humorado para aliviar a tensão natural do primeiro momento, tanto dos participantes como deles próprios. Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b z Integração z 95 Dia 01 / A02 Abertura A02 / C01 QRPHVGRVIDFLOLWDGRUHV Seus facilitadores desejam-lhes boas-vindas Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b z Integração z 97 Dia 01 / A03 O passaporte Objetivos: Os participantes… R dispõem de informação básica sobre cada um dos integrantes da oficina; R familiarizam-se com os outros participantes através de interação direta; R têm um primeiro contato com a metodologia usada durante a capacitação. Duração: 1h 10min Facilitadores: 1 facilitador Preparação do local: cadeiras em semicírculo Materiais: Equipamento: R flip-chart com folhas R folhas de flip-chart ou cartolina grande p/ cada participante R vários pacotes de canetas hidrocor de diversas cores R pincéis atômicos (preto / vermelho / azul) R fita crepe R cola R cartões metaplan Notas ao facilitador: R A03 / NF01 Cartão metaplan com nome Cartaz: R A03 / C01 Passaporte padrão Textos de apoio: Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 98 z Integração z Dia 01 / A03 O passaporte Estrutura: 1. 2. 3. 4. Introdução Preparação Caminhada Exposição Procedimento: 10 min 30 min 25 min 05 min - O exercício é introduzido como o início de uma viagem em conjunto a outro continente. Como para todas as viagens, precisa--se de um passaporte que identifique as pessoas e dê uma informação básica sobre elas. Explica-se que a atividade a seguir é a elaboração deste documento para melhorar o conhecimento mútuo de todos os participantes. O facilitador mostra no flip-chart / painel, o padrão do passaporte e explica seu conteúdo, sua estrutura e os meios disponíveis para a sua elaboração. Deve-se dar ênfase especial à preparação do passaporte e colocação do cartão metaplan com o nome do participante (mostrar um exemplo concreto). Uma vez terminada a explicação e indicado o tempo disponível, colocam-se no centro do semicírculo todos os materiais que serão usados pelos participantes. Em conjunto à confecção do passaporte, cada participante deve preparar um crachá (utilizando 1/3 de cartão metaplan) onde consta o nome (ou apelido) e a cidade de origem ou órgão empregador. - Todos os integrantes elaboram livremente (da forma e no lugar escolhido por eles) o passaporte. Avisa-se aos participantes quando faltarem 10 minutos para esgotar-se o prazo. Ao final do tempo previsto, solicita-se seu auxílio para recolher rapidamente todos os materiais num lugar indicado. - Concomitantemente à confecção do passaporte, cada participante deve preparar um crachá (utilizando 1/3 de cartão Metaplan) onde constará o nome (ou apelido) e a cidade de origem. - A seguir, entrega-se fita crepe e convida-se os participantes a se ajudarem para colocar o passaporte em seu peito. Usando o passaporte, o facilitador explica que terão em torno de 20 minutos para caminhar livremente pelo salão para tomar conhecimento dos outros passaportes. São liberados a fazer perguntas ou comentários aos colegas, sem entrar em conversas extensas, para contactar o maior número possível de pessoas. Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 99 z Integração z Dia 01 / A03 O passaporte - Ao término do exercício, todos ajudam a colocar os passaportes no lugar indicado pelo facilitador. Processamento: Sem processamento. Comentários: As pessoas que esqueceram de trazer uma foto deverão fazer um desenho no lugar indicado do passaporte. Se possível, os facilitadores devem levar uma máquina fotográfica Polaroid e tirar fotos dois a dois, que serão recortadas e colocadas, individualmente, nos passaportes. É importante estimular a elaboração criativa do passaporte (com cores / desenhos adicionais / ornamentos) para apoiar a abertura e integração das pessoas, bem como dar oportunidade de mostrar o lado criativo. Os facilitadores também devem preparar (no mesmo momento ou previamente) seu passaporte, para participar do exercício. Utiliza-se um quarto de folha de flip-chart na horizontal para confeccionar o passaporte. Advertências: Não colocar previamente as mesas, para incentivar a iniciativa dos participantes de escolher sua própria forma de trabalho. Não obstante, eles são convidados a utilizar o chão, se quiserem. O aproveitamento do chão por alguns dos participantes ajuda a distender e relaxar o ambiente, ao criar uma situação de maior informalidade e familiaridade. O fato de colocar os materiais no chão reforça este convite. Alternativas: Ter pronto um padrão neutro de passaporte. Este procedimento é uma forma mais personalizada e menos seca de dar as instruções e ajuda a exemplificar o nível de liberdade e de criatividade que podem ser desenvolvidas nesta elaboração. Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 101 z Integração z Dia 01 / A03 O passaporte A03 / NF01 QRPHFRPFDUDFWHUtVWLFDV Responsável E Nome/ apelido ou sobrenome escrito na vertical com três adjetivos que caracterizam a pessoa. áGil I N Amorosa Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 103 z Integração z Dia 01 / A03 O passaporte A03 / C01 SDVVDSRUWHSDGUmR DADOS PESSOAIS Responsável 5 i * , LO O que mais gosto • nome completo • data de nascimento • família • formação • profissão / função • empregador EXPECTATIVAS SOBRE A OFICINA O que menos gosto Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b z Integração z 105 Dia 01 / A04 Informação geral Objetivos: Os participantes… R dispõem de informação básica sobre a estrutura e os conteúdos centrais da oficina e sobre os aspectos operacionais mais relevantes. Duração: 30 min Facilitadores: 1 facilitador Preparação do local: cadeiras em semicírculo Materiais: Equipamento: R painel R flip-chart R pincéis atômicos Notas para o facilitador: R A04 / NF01 Pontos-chaves R A04 / NF02 Cartões com informações centrais Cartazes: R R A04 / C01 Estrutura básica A04 / C02 Relato de aprendizagens Folhas de trabalho: R A04 / FT01 – A ou B – Etapas e estrutura básica da oficina Textos de apoio: Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 106 z Integração z Dia 01 / A04 Informação geral Estrutura: 1. Introdução 2. Repasse de informações 3. Perguntas finais Procedimento: 02 min 20 min 08 min - Após o trabalho de familiarização realizado até o momento, deseja-se nivelar outras necessidades de informações de caráter operacional e de conteúdo. - O facilitador entrega as informações básicas e reforça os pontos enfocados com cartões metaplan, os quais vão ser colocados no painel de flip-chart à medida que os assuntos sejam introduzidos. São permitidas perguntas intermediárias. - Abre-se o plenário para perguntas adicionais e entrega-se, aos participantes, no final, a folha com a estrutura básica da oficina (A04 / FT01). Processamento: Sem processamento. Advertências: Evitar, dentro do possível, discussões sobre o uso de cigarro e de celulares dentro do salão. Pensar também no seu próprio bem-estar como facilitador. Estar preparado para comentar detalhes do evento e possíveis solicitações de alguns dos participantes. Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b z Integração z 107 Dia 01 / A04 Informação geral A04 / NF01 SRQWRVFKDYHV 8_bvbY_ As sessões diárias começam pontualmente às 8h30min e terminam usualmente ao redor das 18h30min. Não obstante, pelo tipo de metodologia usada, precisa-se permitir margens de tolerância neste processo. Além disso existem exceções do horário estabelecido, as quais se indicarão oportunamente. Tanto pela manhã como à tarde, haverá um coffee-break de quinze minutos. Para o almoço, aproximadamente às 12h30min, estão previstos 90 minutos; (em clima quente, é aconselhável dar 120 minutos de intervalo). <_SQ\TUdbQRQ\X_ Indica-se, além do salão principal, outras salas disponíveis e onde encontrá-las. Se o local, o clima e a metodologia permitirem, será possível realizar algumas atividades ao ar livre. Se existir algum tipo de regulamento específico do lugar, deve ser comunicado aos participantes. Esclarecer, também explicitamente, (sobretudo no caso de um hotel) que tipo de despesas correm por conta dos participantes a fim de evitar complicações posteriores. Para assegurar o bem-estar da maioria das pessoas, bem como um desenvolvimento fluido do processo de capacitação, declara-se a área de trabalho como zona não-fumante e anticelular, deixando essas necessidades para as pausas pré-estabelecidas. Para o próprio interesse do facilitador, é aconselhável evitar grandes discussões sobre esses pontos. 6_b]QcTUdbQRQ\X_ Explica-se que um dos pilares fundamentais da metodologia de capacitação aplicada é a aprendizagem pela ação, que se baseia em dinâmicas com alto nível de participação. Trabalha-se não só em plenário, mas principalmente em pequenos grupos, e às vezes, em duplas ou individualmente. À medida que for necessário se entregará material escrito de apoio. Para reforçar a aprendizagem e gerar uma ponte entre as etapas, se estabelecerá para cada dia um comitê de relato, composto por duas pessoas, para levantar e visualizar os pontos fundamentais da sessão anterior. 3_]_dbQRQ\XQbS_]QcdQbZUdQc Explica-se que, na apresentação dos seus trabalhos, os participantes deverão visualizar através de tarjetas. Assim, é importante utilizá-las adequadamente: • colocar apenas uma idéia em cada cartão; • usar o lado mais largo do pincel; Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 108 z Integração z Dia 01 / A04 Informação geral • escrever com letra legível; • evitar palavras isoladas; • usar, no máximo, três linhas em cada cartão. ?`Q`U\T_VQSY\YdQT_b Explicar a diferença entre aprendizagem e ensino. Reforçar que o papel do facilitador é apoiar a aprendizagem, isto é, criar condições para que se desenvolva a aprendizagem respeitando as vivências e o ritmo individual, assim como as experiências dos participantes. @b_WbQ]Q|z_5cdbedebQTQ?VYSY^Q Finalmente, explica-se e visualiza-se a estrutura elementar da oficina e seus conteúdos centrais. Cartaz A04 / C01. Para explicar os dias de trabalho e as respectivas etapas, usar a FT 01-A ou FT 01-B segundo o dia de início da OFICINA. ?`QbdYSY`Q^dU Explicar que, para melhor aproveitamento, cada participante necessita: • • • abrir-se para a aprendizagem; permitir-se errar; comprometer-se; • • • respeitar as regras de convivência; dar o melhor de si; “mergulhar na oficina”. BU\Qd_TU1`bU^TYjQWU^c Explicar que ao final de cada dia serão indicados X participantes que sintetizarão as aprendizagens do dia e as apresentarão de forma visualizada no início do dia seguinte. 3_]YdC_SYQ\ Sugerir que, se quiserem, podem constituir um grupo para programar atividades de lazer e da certificação. <U]RbUdUc Dar outras informações importantes ao grupo. Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b z Integração z 109 Dia 01 / A04 Informação geral A04 / NF02 LQIRUPDo}HVFHQWUDLV Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b z Integração z 119 Dia 01 / A04 Informação geral A04 / C02 B5<1D?45 1@B5>49J175>C ?RZUdYf_* CY^dUdYjQbQc Q`bU^TYjQWU^cT_TYQ Q`bUcU^dQ^T_QcTUV_b]Q fYceQ\YjQTQ Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD Ir para página dos Manuais 1 5ª 2 6ª div ulgação / info rmação 3 Sáb ado 4 s olicita do cré D om ingo 5 ção d ito 2ª 6 3ª levantamento sócio-e co nôm ico 7 a nálise 4ª 8 (in cl. decisão) 5ª 9 acom panh amento da carteira 6ª 10 fecham ento D IA S z Integração z 4ª a bertura/ conceitua ção q uebra do gelo =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 121 Dia 01 / A04 Informação geral A04 / FT01-A HVWUXWXUDEiVLFDGDRILFLQD Ir para página inicial do CD Ir para página dos Manuais 1 3ª 2 4ª divu lgaç ão/ in form a ção 3 5ª 4 solicitaçã o do c ré dito 6ª 5 S ábado 6 lev an tam ento sócio-ec on ôm ic o D om ingo 7 análise 2ª 8 (incl. decisão) 3ª 9 aco m p an ham en to d a carteira 4ª 10 fech am en to DIAS z Integração z 2ª abertu ra/ conc eituaç ão qu eb ra d o g e lo =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 123 Dia 01 / A04 Informação geral A04 / FT01-B HVWUXWXUDEiVLFDGDRILFLQD Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b z Integração z 125 Dia 01 / A05 Convênio de Interação Objetivos* Os participantes… R identificam, a partir de sua própria vivência profissional, os elementos principais que afetam positivamente a qualidade do trabalho em grupo; R constroem, de forma consensual, um convênio que os guiará de maneira construtiva e produtiva no processo de trabalho grupal durante a oficina; R conhecem a forma e o procedimento para construir convênios de interação para serem aplicados em outros contextos. Duração: 1h 30 min Facilitadores: 1 facilitador e 1 auxiliar Preparação do local: cadeiras em semicírculo Materiais: Equipamento: R cartões metaplan e lápis R flip-chart com papel R (quadro branco com pincéis hidrocor) R pincéis atômicos de diferentes cores Notas para o facilitador: R A05 / NF01 Exemplo de formulação Cartazes: R A05 / C01 Exemplos de formulação R A05 / C02 Observe-se... R A05 / C03 Aproveite... R A05 / C04 Exemplo de um convênio de interação Textos de apoio: Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b z Integração z 119 Dia 01 / A04 Informação geral A04 / C02 B5<1D?45 1@B5>49J175>C ?RZUdYf_* CY^dUdYjQbQc Q`bU^TYjQWU^cT_TYQ Q`bUcU^dQ^T_QcTUV_b]Q fYceQ\YjQTQ Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD Ir para página dos Manuais 1 5ª 2 6ª div ulgação / info rmação 3 Sáb ado 4 s olicita do cré D om ingo 5 ção d ito 2ª 6 3ª levantamento sócio-e co nôm ico 7 a nálise 4ª 8 (in cl. decisão) 5ª 9 acom panh amento da carteira 6ª 10 fecham ento D IA S z Integração z 4ª a bertura/ conceitua ção q uebra do gelo =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 121 Dia 01 / A04 Informação geral A04 / FT01-A HVWUXWXUDEiVLFDGDRILFLQD Ir para página inicial do CD Ir para página dos Manuais 1 3ª 2 4ª divu lgaç ão/ in form a ção 3 5ª 4 solicitaçã o do c ré dito 6ª 5 S ábado 6 lev an tam ento sócio-ec on ôm ic o D om ingo 7 análise 2ª 8 (incl. decisão) 3ª 9 aco m p an ham en to d a carteira 4ª 10 fech am en to DIAS z Integração z 2ª abertu ra/ conc eituaç ão qu eb ra d o g e lo =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 123 Dia 01 / A04 Informação geral A04 / FT01-B HVWUXWXUDEiVLFDGDRILFLQD Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b z Integração z 125 Dia 01 / A05 Convênio de Interação Objetivos* Os participantes… R identificam, a partir de sua própria vivência profissional, os elementos principais que afetam positivamente a qualidade do trabalho em grupo; R constroem, de forma consensual, um convênio que os guiará de maneira construtiva e produtiva no processo de trabalho grupal durante a oficina; R conhecem a forma e o procedimento para construir convênios de interação para serem aplicados em outros contextos. Duração: 1h 30 min Facilitadores: 1 facilitador e 1 auxiliar Preparação do local: cadeiras em semicírculo Materiais: Equipamento: R cartões metaplan e lápis R flip-chart com papel R (quadro branco com pincéis hidrocor) R pincéis atômicos de diferentes cores Notas para o facilitador: R A05 / NF01 Exemplo de formulação Cartazes: R A05 / C01 Exemplos de formulação R A05 / C02 Observe-se... R A05 / C03 Aproveite... R A05 / C04 Exemplo de um convênio de interação Textos de apoio: Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 126 z Integração z Dia 01 / A05 Convênio de Interação Estrutura* 1. 2. 3. 4. 5. Introdução Processo de olhos fechados Anotações individuais Explicação sobre formato Construção do convênio Procedimento* 5 min 5 min 5 min 10 min 65 min ➊- Dá-se, numa breve introdução, relevância à qualidade da interação entre os participantes dentro de uma metodologia de aprendizagem como a usada na oficina. Destaca-se que a atividade a seguir, ou seja, a elaboração de um convênio de interação consensual, tem por finalidade apoiar o desenvolvimento produtivo do processo grupal. Terminada a introdução, mencionar os próximos passos na sua construção (lembrar - anotar - formular em conjunto). ➋- Para o próximo passo, solicita-se aos participantes que fechem os olhos por um instante para facilitar o processo de lembrança. O facilitador pede que lembrem e visualizem um momento de trabalho em grupo na sua vida profissional, quando sentiam que o trabalho rendia muito e avançava bem. Os participantes são guiados através da visualização, ao evocar as situações do trabalho em grupo, essenciais para a construção do convênio. ➌- Terminado o processo de olhos fechados, entrega-se uma folha A4 / cartão metaplan para cada participante a fim de que identifiquem e anotem durante 5 minutos todos os elementos (por ex.: comportamentos ou atitudes) observados durante a visualização, que favoreciam o desenvolvimento produtivo e construtivo da tarefa grupal. ➍- A partir deste momento, os facilitadores passam a integrar o semicírculo para demonstrar aos participantes que fazem, também, parte do grupo. ➎- Através de um cartaz elaborado previamente - A05 / C01 -, mostra-se um ou dois exemplos de formulações típicas, explicando brevemente os propósitos por trás do padrão exigido. Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 127 z Integração z Dia 01 / A05 Convênio de Interação A 05 / C 01 Eu pergunto diretamente quando preciso de maior esclarecimento. Eu deixo os outros terminarem de falar antes de fazer minhas próprias intervenções. - O facilitador procede a uma rápida recopilação de possíveis elementos a integrar no convênio a partir do plenário. Anotam-se as colocações no flip-chart. Após, seleciona um item que promete ser facilmente formulado e de consenso, para exemplificar o processo de formulação. Uma vez trabalhadas todas as propostas de itens a serem considerados, determina-se que uma versão final do convênio, para ser assinada posteriormente por todos os integrantes (inclusive os facilitadores) da oficina, seja elaborada durante a próxima atividade. - Após anotar as colocações no flip, ao invés de realizar a formulação em conjunto, poderá fazê-lo em pequenos grupos, solicitando que elaborem três proposições, que serão apresentadas e analisadas no grande grupo. Se aceitas, passarão a integrar o convênio final, o qual será assinado por todos, inclusive os facilitadores. O facilitador poderá oferecer ao grupo um convênio pré-elaborado, permitindo que se acrescente ou se retire qualquer item – A05 / C04. - Introduzir e comentar os cartazes: . A05 / C02 Observe-se Dê-se tempo Participar é crescer Permita-se errar Escutar é avançar Impor é retroceder Ir para página dos Manuais A05 / C03 “Aproveite tudo para o seu próprio avanço.” Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 128 z Integração z Dia 01 / A05 Convênio de Interação Processamento: A natureza da atividade não exige um processamento. Não obstante, pode-se enfatizar a utilidade e o sucesso do instrumento do convênio ao mencionar exemplos de sua aplicação em outros contextos conhecidos pelo facilitador. Comentários* Dado que cada afirmação sofre em geral várias revisões de formulação, antes de chegar a uma versão consensual, aconselhase trabalhar em quadro branco, a fim de agilizar as mudanças necessárias e evitar a contaminação visual comumente causada pelo uso do flip-chart. Pendura-se o convênio assinado em lugar permanentemente visível a todos os participantes. Se o facilitador tiver fluência no instrumento “Janela de Johari”, poderá utilizá-lo durante a elaboração do convênio. Em particular, quando já o tiver pré-elaborado. Advertências* É importante frear a quantidade de dados para fechar a formulação mais facilmente. Caso haja muitos dados, circular, com o grupo, os mais importantes; fechar, então, usando só estes. Em geral surgem momentos de discussão de caráter semântico durante o processo de busca de consenso. Desde o início o facilitador deve deixar claro que não se trata de elaborar uma obra de qualidade “literária”, mas de um instrumento útil para facilitar a comunicação e a interação. É fundamental uma aceitação geral do conteúdo, independente da consecução, ou não, de uma formulação perfeita. Também se deve promover uma atitude de flexibilidade acerca das afirmações de alguns, percebidas como redundantes ou excessivamente abrangentes, frente à sensação dos demais de temerem omitir itens específicos sentidos como essenciais. As formulações devem ter caráter realista, e não se basearem num comportamento ou atitude idealizada. Neste sentido, afirmações do tipo “Eu estou sempre bem disposto” ou “Eu participo plena e permanentemente” não estão refletindo algo comumente alcançável e, talvez, nem sempre desejável. Levar esta atividade adiante exige um facilitador com sensibilidade, mas também com mão firme, se necessário, para conduzir o processo fluidamente e atuar como mediador entre posicionamentos às vezes bem diferenciados. Precisa ter grande habilidade na busca de formulações alternativas. Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b z Integração z 129 Dia 01 / A05 Convênio de Interação A05 / NF01 H[HPSORVGHIRUPXODomR Eu pergunto diretamente quando preciso de maior esclarecimento. Eu deixo os outros terminarem de falar antes de fazer minhas próprias intervenções Para dar mais força ao convênio, as afirmações formam-se segundo um padrão específico: R Inicia-se sempre na primeira pessoa do singular (“Eu”), para reforçar a responsabilidade individual de cada participante pelo cumprimento das afirmações. Não é possível se comprometer com ações de outros! R Segue um verbo ativo, no indicativo, para enfatizar a necessidade de ações concretas para viabilizar o convênio. Ou seja, expressões do tipo “eu gostaria de…” ou “eu vou tentar…” carecem de energia e comprometimento. R Por razões similares, não se admitem negações ou transformações de “eu não interrompo as intervenções dos outros”, em afirmações positivas (veja o exemplo acima). Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b z Integração z 131 Dia 01 / A05 Convênio de Interação A05 / C01 H[HPSORVGHIRUPXODomR REu pergunto diretamente quando preciso de maior esclarecimento. REu deixo os outros terminarem de falar antes de fazer minhas próprias intervenções. Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b z Integração z 133 Dia 01 / A05 Convênio de Interação A05 / C02 Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b z Integração z 135 Dia 01 / A05 Convênio de Interação A05 / C03 ±1`b_fUYdU deT_`QbQ_ cUe`b`bY_ QfQ^|_² Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b z Integração z 137 Dia 01 / A05 Convênio de Interação A05 / C04 H[HPSORGHXPFRQYrQLR R Eu participo ativa e oportunamente. R Eu escuto as colocações dos outros participantes e aceito suas opiniões. R Eu colaboro com o desenvolvimento adequado da oficina. R Eu chego pontualmente às atividades planejadas. R Eu pergunto diretamente quando preciso de maior esclarecimento. R Eu deixo os outros terminarem de falar antes de fazer minhas próprias intervenções. Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b z Integração z 139 Dia 01 / A06 Vermelho e Preto Objetivos: Os participantes… R vivenciam uma atividade de concorrência induzida, mas simulada, com elementos de busca de estratégia, dinâmica grupal interna acelerada e dependência completa de informações externas; R experimentam - conforme a sua atuação na vida real - o desenvolvimento de suas características pessoais na tomada de decisões coletivas, o nível de seu espírito competitivo, o uso ou a falta de uso do seu poder pessoal, assim como a importância de acreditar em si mesmo; R vivenciam a relevância de adquirir uma visão global antes de atuar, de relacionar seu “destino” aos acontecimentos de seu “adversário”; R têm a possibilidade de revisar os conceitos de “perda” e “ganho”. Duração: mínimo 3 horas, com final em aberto Facilitadores: 2 facilitadores e 2 auxiliares Preparação do local: cadeiras em semicírculo: (precisam-se de duas salas, distantes uma da outra) Materiais: Equipamento: R flip-chart com folhas R pincéis atômicos (2 de cor vermelha) R 2 painéis R alguns cartões metaplan com canetas Notas para o facilitador: R A06 / NF01 Formulação do propósito R A06 / NF02 Instruções para os mensageiros R A06 / NF03 Comentários típicos das discussões de votação Cartaz: R A06 / C01 Tabelas de resultados (preparar duas) Textos de apoio: Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 140 z Integração z Dia 01 / A06 Vermelho e Preto Estrutura: 1. 2. 3. 4. 5. Pausa Instruções e agrupação Realização Processamento Confraternização Procedimento: 10 min 20 min mínimo 90 min 45 min aberto - Quando este exercício iniciar após o horário normal, é importante conceder uma pausa, exigindo que não se exceda o tempo indicado. Informa-se que, após iniciado o exercício, todos deverão permanecer na sala. - O facilitador explica que se trata de um exercício de tomada de decisões, já que esta é a atividade principal realizada por nós durante toda a vida e a todo momento. Pede-se que cada participante preste a maior atenção às instruções a seguir. A decisão a tomar, nesta ocasião, consiste em votar “vermelho” ou “preto” Cada pessoa do grupo participa da tomada de decisão. Após as explicações, o grande grupo será dividido em dois subgrupos, que atuarão separadamente. Em cada subgrupo se realizará independentemente a tomada de decisão em favor do “vermelho” ou do “preto”. A decisão só é considerada válida, se todos os integrantes participam e se a decisão é consensual, ou seja, se todos os integrantes votam por uma ou outra cor. No caso de não se chegar a um consenso, a votação deve ser repetida tantas vezes quanto for necessário para chegar a uma decisão única. Uma vez obtido um resultado único, este será comunicado ao outro grupo. Nesse momento, o facilitador pergunta se até aqui as regras estão claras. O próprio resultado, assim como o resultado do outro subgrupo serão anotados numa tabela, depois de cada rodada de tomada de decisão. Mostra-se a primeira parte da tabela dos resultados só com as linhas de votação para cada grupo e exemplifica-se, em um quadro branco ou um papel de flip-chart à parte, a anotação dos resultados de três a quatro rodadas fictícias de votação. Ao destapar a legenda com a pontuação para cada combinação “vermelho/preto”, comenta-se que, como na vida real, as decisões trazem conseqüências. Explica-se a atribuição dos pontos e sua anotação de forma acumulada ao longo do exercício. Pergunta-se ao grupo se existem dúvidas quanto ao procedimento. Só agora mostra-se a tabela por completo, e lêem-se (sem dar muita ênfase) as instruções adicionais nas rodadas 1 a 3, 6 e 8. Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 141 z Integração z Dia 01 / A06 Vermelho e Preto Para assegurar a comunicação entre os dois subgrupos, cada grupo tem um mensageiro, que receberá a votação de seu grupo e a entregará ao outro mensageiro em intercâmbio pelo resultado da votação do outro grupo. Depois volta para seu grupo e informa sobre a votação do segundo grupo. Introduzem-se os dois assistentes, que servirão, também, para conduzir os grupos nas suas salas de atuação. Como último procedimento, o facilitador informa que, uma vez na sua sala de votação, cada grupo escolherá uma pessoa para controlar a contagem e a validade da votação (todos participam, resultado único) e para anotar os resultados. Esta pessoa procederá da seguinte maneira: para cada votação pedirá que todos os integrantes que querem votar numa cor específica (p.ex. vermelho) se levantem. Sentam-se novamente ao escutar o número que lhes corresponde no processo de contagem corrida. O contador anota a soma total dos participantes que votaram em uma cor, procedendo da mesma forma em relação a outra cor. Ao final, soma as duas contagens (se existem decisões diferentes) para verificar se todos participaram. Se não houver consenso, a votação será repetida até chegar ao resultado único. O facilitador alerta que não precisam mais que cinco minutos para a votação. Terminadas as instruções, o facilitador anuncia que cada jogo precisa de um propósito e começa a ensaiá-lo em voz alta, com todo o grupo. Quando o facilitador sente que este está com energia suficiente para iniciar, divide o grupo pela metade (sem técnicas particulares de divisão de grupos) e pede aos mensageiros que acompanhem os grupos a sua sala. Em geral, um grupo permanece dentro da sala principal. - Os grupos iniciam seu próprio processo de organização e votação no lugar indicado. Os grupos trabalham no seu próprio ritmo, sem interferência externa. Antes de começar cada novo processo de votação (ou seja, com a chegada do resultado do outro grupo), o facilitador comenta em voz alta que eles não precisam mais que cinco minutos para efetuar a votação. Além disso, o facilitador anota comentários valiosos que servem para o processamento posterior. No caso de trabalhar só com um facilitador, um dos mensageiros se encarregará de lembrar que não se necessita mais que cinco minutos para votar e fazer as anotações dos comentários. Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 142 z Integração z Dia 01 / A06 Vermelho e Preto Quando terminar a votação de todas as rodadas e o grupo tiver recebido o último resultado do outro grupo, fecha-se a contabilidade, e o grupo fora da sala principal volta para o plenário, levando a tabela de resultados. - Colocam-se as tabelas de resultados em dois painéis e realiza-se o processamento. No momento oportuno, utilizam-se anonimamente as anotações com os comentários da discussão interna de cada grupo. Processamento: Pergunta-se aos participantes como estão se sentindo neste momento, ao início e durante o exercício. Com a pergunta “quem ganhou”, entra-se nos resultados colocados nas tabelas. Deixa-se que os grupos e as pessoas desenvolvam suas idéias, interpretações, justificativas, argumentos, etc., para demonstrar a diversidade das percepções Antes de entrar em detalhes da tabela, trabalha-se “o propósito” do exercício, retomando o que todos repetiram. Fala-se dos conceitos diferentes do ganhar, e como esta idéia foi eventualmente mudando no processo. Aproveitam-se as tabelas para retomar discussões internas do grupo, posicionamentos, lutas pelo poder e por querer ter razão. A idéia geral é mostrar pouco a pouco o absurdo da estratégia, se os grupos não o conseguiram enfocando-se no preto. Este pode ser um bom momento para ler (e atuar) os comentários feitos dentro de cada grupo, sem falar, explicitamente, do conceito “ganha/ganha”, que deve ficar claro e evidente. Através das pessoas que defenderam o preto, inicia-se todo um resgate do poder pessoal de cada um. Pergunta-se, se tinham consciência do poder que cada um tinha para parar por completo o jogo ao resistir à votação (regra de consenso e de participação total). Levanta-se o tema do papel pessoal que cada um estava desempenhando, e que este é o papel que está desempenhando na sua vida. Podese, finalmente, fechar o processamento perguntando se esse é o modo como pretendem seguir agindo na sua vida, ou se querem aproveitar o espaço dos próximos dias para reconsiderá-lo. Comentários: O(s) facilitador(es) deve(m) vestir-se com roupa bem formal e atuar em todo o processo com uma atitude de neutralidade e distanciamento emocional, para dar maior peso e seriedade a todo o processo. A forma como se apresentam as instruções é essencial para criar um clima de tensão e peso. Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 143 z Integração z Dia 01 / A06 Vermelho e Preto Durante a votação, sua presença no grupo é silenciosa e não deve perturbar a dinâmica, emanando atenção e concentração no processo, mas sem acompanhar mimicamente os acontecimentos internos do grupo. Ele não intervém; refere-se principalmente às instruções dadas no caso de perguntas, e mantém-se alheio aos acontecimentos. A atitude dos mensageiros deve ter as mesmas características. O processamento deve ser feito com extrema serenidade, mesmo quando os ânimos estiverem alterados, (leitura dos comentários), para enfatizar a seriedade do tema, apesar dos risos. Criar um clima incômodo desde o início, mas sem exagerada agressividade. Advertências: O facilitador deve ter o cuidado de não fazer de forma muito evidente as anotações dos comentários surgidos do processo grupal, a fim de não deixar os participantes inibidos. Em cada sala, deverá estar afixada a Tabela de Resultados (A06 – C01). Para que se evite a necessidade de reproduzir o cartaz a cada Oficina, é aconselhável revesti-lo com plástico. Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b z Integração z 145 Dia 01 / A06 Vermelho e Preto A06/NF01 IRUPXODomRGRSURSyVLWR ²?`b_`cYd_T_Z_W_} WQ^XQb³ ²7Q^XQb}QSe]e\Qb`_^d_c `_cYdYf_c³ O facilitador cita primeiro, e os participantes vão repetindo em voz alta uma e outra vez. Mais e mais o facilitador exige que os participantes coloquem força nas frases, animando-os como um diretor de orquestra, mas sem perder a seriedade. Ao final repete-se só a primeira parte do propósito. De qualquer forma, deve-se usar sempre a formulação correta, para induzir o espírito típico das situações competitivas. Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b z Integração z 147 Dia 01 / A06 Vermelho e Preto A06/NF02 LQVWUXo}HVSDUDRVPHQVDJHLURV Os mensageiros seguem a linha de comportamento dos facilitadores, cumprindo sua tarefa com objetividade, distanciamento e serenidade. Cada vez que eles recebem a votação de seu grupo (p.ex. A), devem reconfirmar a decisão em voz alta e frente ao grupo. Utiliza-se a seguinte frase: “Na rodada número ...., o grupo A votou ....”, indicando a cor respectiva. Ao voltar do encontro com o outro mensageiro, anuncia-se o resultado do outro grupo em voz alta, em frente e de forma completamente neutra e fria: “Na rodada número ...., o grupo B votou ...”,retirando-se imediatamente ao fundo da sala. O mensageiro não intervém em outras circunstâncias e não leva para o outro grupo qualquer espécie de comunicado. Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b z Integração z 149 Dia 01 / A06 Vermelho e Preto A06/NF03 FRPHQWiULRVWtSLFRV GDVGLVFXVV}HVGHYRWDomR Jogo é jogo! A gente tem que ganhar! Se posso perder, eu não arrisco! Concordo com qualquer cor, se começamos. Não tem como ganhar sem o outro perder! É uma questão lógica, tem que manter. Eles não vão compreender até o final! Ganhar a qualquer custo - então, vermelho! Todo o mundo está afundando o barco. Ninguém vai mudar! É melhor empatar do que perder. Estamos mais perto dos pontos positivos. Vamos perder, mas vamos perder zero a zero. Se eles forem um pouco inteligentes, eles vão jogar preto, e os dois grupos perdem menos. Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b z Integração z 151 Dia 01 / A06 Vermelho e Preto A06/C01 WDEHODGHUHVXOWDGRV Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD 3_^SUYdeQ|z_ Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 155 ?RZUdYf_c Os participantes... R conhecem os conteúdos e a estrutura da oficina; R conhecem os fatores e as atitudes que formam comportamentos para o progresso pessoal e profissional; R sensibilizam-se com as expectativas resultantes dos interesses de diferentes atores e percebe que, para atingi-las, é importante atuar numa estratégia ganha/ganha. Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 157 1dYfYTQTUc A 07 - Galeria de arte A 08 - Referencial de controle A 09 - Triângulo aplicado A 10 - Novelo de lã A 11 - Enfoque da oficina Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 159 z Conceituação z Dia 02 / A07 Galeria de arte Objetivos: Os participantes… R refletem sobre que fatores / comportamentos / atitudes caracterizam, respectivamente, um agente de crédito e um empresário; R verificam que existem visões diferentes acerca da percepção das caraterísticas de um agente de crédito e de um empresário; R conhecem os elementos conceituais centrais das condições do progresso; R reforçam sua capacidade de associações criativas ao conectar conceitos com sua expressão gráfico-artística; R intensificam seu nível de conhecimento pessoal. Duração: 1h 30 min - 2h Facilitadores: 2 facilitadores Preparação do local: cadeiras em semicírculo com vários painéis à frente, forrados com papel kraft Materiais: Equipamento: R revistas/jornais R cartões metaplan R 5 painéis para afixação R 5 tesouras (no mínimo) R 5 tubos de cola (no mínimo) R canetas hidrográficas de cores variadas R alfinetes R lápis R borrachas R cartolinas R folhas de flip-chart R fita crepe R flip-chart Cartaz/Fichas metaplan: R A07 / C01 Atitudes fundamentais … Folhas de trabalho: R A07 / FT01 Instruções para a tarefa grupal: agente de crédito R A07 / FT02 Instruções para a tarefa grupal: empresário Textos de apoio: Estrutura: Triângulo do Progresso Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 160 z Conceituação z 1. 2. 3. 4. 5. Dia 02 / A07 Galeria de arte Introdução Instruções Realização da atividade Apresentação Processamento Procedimento: 5 min 10 min 30 min 30 min até 45 min - Fazendo referência ao exercício do Jogo da Vida do dia anterior, o facilitador retoma o tema dos diferentes papéis e imagens que representamos na vida, para introduzir a próxima atividade, e do modo como as imagens que temos dos outros, ou das funções dos outros, afetam nossa atuação. Para melhorar a compreensão da tarefa, o facilitador pode levantar, com o grupo, características/atitudes/comportamentos necessários a um profissional, como um jogador de futebol, por exemplo. - Avisa-se aos participantes que o exercício seguinte será realizado em vários subgrupos, e que se trata de elaborar, em cada equipe, uma colagem que será apresentada por um dos integrantes do grupo. O facilitador explica rapidamente o que é colagem para aqueles que não a conhecem e indica o tipo de material disponível para a tarefa. Também avisa que, para facilitar, receberão, por escrito, as instruções específicas da tarefa seguinte, uma vez que estejam organizados em seus subgrupos. Aconselha-se os participantes a falarem inicialmente sobre a tarefa a realizar. A seguir formam-se grupos de 4 ou 5 pessoas, as quais deverão buscar os materiais e instalarem-se livremente no salão. Acertado o local de trabalho, entrega a cada subgrupo a folha de instruções específicas (Anexo A07 / FT01 ou A07 / FT02). - Cada subgrupo monta a colagem que represente a concepção grupal do perfil, das caraterísticas, atitudes e comportamentos de um empresário ou de um agente de crédito. - Um representante de cada subgrupo afixa o cartaz pronto em um painel, e apresenta o trabalho. Os participantes e o facilitador poderão fazer perguntas para esclarecimento de dúvidas. Durante a apresentação, dois facilitadores-auxiliares anotam palavras e/ou expressões-chaves aproveitáveis para o processamento posterior, quando os cartões metaplan deverão estar pendurados num painel. Utilizam-se duas cores para diferenciar as colocações referentes ao empresário e ao agente de Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 161 z Conceituação z Dia 02 / A07 Galeria de arte crédito. Os facilitadores-anotadores operam fora da vista dos participantes, num painel colocado atrás do semicírculo. - Realiza-se o processamento em plenário, publicando o painel de anotações. Processamento: Ainda sem mencionar que os grupos haviam trabalhado “dois atores diferentes”, retoma-se o painel com as caracterizações em duas cores, para discutir as semelhanças observadas. Pode ser necessário repassar, rapidamente, os conceitos identificados e estabelecer uma relação entre formulações diferentes (por ter anotado as expressões usadas no painel pelos participantes), mas de conteúdo ou espírito semelhante ou igual. Sempre e quando as caracterizações o permitam, cria-se, junto com o grupo, uma versão única num segundo painel, agregandose os cartões com o mesmo significado. Para isto, precisa-se eventualmente elevar certas colocações a conceitos com maior nível de abstração. Todo o trabalho destina-se a gerar, pouco a pouco, os elementos do perfil de um empreendedor, que são características valiosas para agentes de crédito e empresários. Se através dos comentários dos participantes não tiver sido esclarecido que os grupos trabalharam com dois atores diferentes, informa-se agora este fato e discute-se o seu significado, tendo em vista os resultados expostos. A partir da versão final (somente se for possível criá-la), utiliza-se elementos para elaborar uma síntese sobre as condições do progresso, particularmente com as três atitudes externas do triângulo (Anexo A07 / C01), enfocando a tarefa do agente de crédito. Evitar pressionar o grupo a chegar a esta conclusão. Advertências: Ao mencionar que cada grupo receberá uma descrição escrita de sua tarefa, é importante esclarecer que isso servirá apenas para facilitar o processo. No entanto, essa medida se destina, também, a evitar que se suspeite que as tarefas são diferenciadas. Durante o processamento, na etapa de unificação das duas caracterizações, é importante não forçar demais a criação de um perfil empreendedor, pois existirá um trabalho posterior sobre as CEP para completar o perfil. Manter, nos painéis, durante toda a atividade, os trabalhos apresentados. Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b z Conceituação z 163 Dia 02 / A07 Galeria de arte A07 / NF01 DWLWXGHVIXQGDPHQWDLV GRWULkQJXORGRSURJUHVVR abertura p/ aprendizagem busca de qualidade atitude de de atitude contribuição servir *Preparar as fichas metaplan. Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b z Conceituação z 165 Dia 02 / A07 Galeria de arte A07 / FT01 LQVWUXo}HVSDUDDWDUHIDJUXSDO agente de crédito 9^cdbe|Uc Como foi explicado previamente, a tarefa consiste em elaborar uma colagem. A obra realizada pelo grupo não deve necessariamente limitar-se ao uso das revistas colocadas à disposição, mas vocês têm a opção de integrar desenhos feitos com canetas hidrocor, caso não encontrem material gráfico adequado. O tema a representar através da colagem é: Quais as caraterísticas/atitudes/comportamentos importantes de um agente de crédito? Como podem verificar, utilizamos vários termos para estimular uma ótica ampla para o desenvolvimento do trabalho. Uma vez terminada a colagem, é necessário escolher um integrante do grupo para fazer uma breve apresentação (aproximadamente 5 min) ao plenário. Condição fundamental: O apresentador não pode utilizar a expressão “agente de crédito” durante toda a apresentação da obra, nem outra expressão que possa identificá-lo. Divirtam-se! Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b z Conceituação z 167 Dia 02 / A07 Galeria de arte A07 / FT02 LQVWUXo}HVSDUDDWDUHIDJUXSDO empresário 9^cdbe|Uc Como foi explicado previamente, sua tarefa é elaborar uma colagem. A obra realizada pelo grupo não deve necessariamente limitar-se ao uso das revistas colocadas à disposição, mas vocês têm a opção de integrar desenhos feitos com canetas hidrocor, caso não encontrem material gráfico adequado. O tema a representar através da colagem é: Quais as caraterísticas/atitudes/comportamentos importantes de um empresário? Como podem verificar, utilizamos vários termos para estimular uma ótica ampla para o desenvolvimento do trabalho. Uma vez terminada a colagem, é necessário escolher um integrante do grupo para fazer uma breve apresentação (aproximadamente 5 min) ao plenário. Condição fundamental: O apresentador não pode utilizar a palavra “empresário” durante toda a apresentação da obra, nem outra expressão que possa identificá-lo. Divirtam-se! Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 169 zConceituaçãoz Dia 02 / A08 Referencial de Controle I Objetivos: Os participantes: R percebem as diferenças entre referencial de controle externo e referencial de controle interno; R compreendem que os avanços rumo a um objetivo dependem de que assumam a responsabilidade por seus atos e omissões. Duração: 45 min Facilitadores: 1 facilitador e 1 auxiliar Preparação do local: cadeiras em semicírculo Materiais: Equipamento: R flip-chart R pincéis atômicos de cores diferentes R fita adesiva Cartazes: R A08 / C01 As pessoas... R A08 / C02 Um empreendedor de sucesso R A08 / C03 O coxo coloca.... Textos de apoio: Referencial de controle Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 170 zConceituaçãoz Dia 02 / A08 Referencial de Controle I Estrutura: 1. 2. 3. 4. 5. Introdução Processo do sucesso Processo do fracasso Explicação sobre Referencial de Controle Relacionar com a responsabilidade. Procedimento: 05 min 10 min 10 min 10 min 10 min - Faz-se uma breve introdução, comentando sobre a relação que as pessoas têm com o fracasso e o sucesso. Será apresentada uma nova visão sobre esta relação. - Para iniciar, solicita-se aos participantes que recordem uma situação em que tenham obtido sucesso. Aguarda-se alguns momentos até perceber que todos adotaram uma posição de reflexão. Por fim, pergunta-se aos participantes: “A que causas podem atribuir este êxito?” Procura-se um elenco de respostas como as que se encontram no texto de apoio. É importante tentar obter um grande número de respostas. Todas devem ser anotadas num flip-chart. - Após obter as respostas sobre o sucesso, solicita-se aos participantes que pensem numa situação em que fracassaram. Aguarda-se alguns momentos até perceber que o grupo está novamente calmo e pergunta-se: “A que causas podem atribuir este fracasso?”. Faz-se a anotação de todas as respostas. Anotam-se as respostas sobre o fracasso e o sucesso em flipcharts separados e em cores diferentes. Processamento: - O facilitador afixa as duas folhas de respostas, lado a lado. Explica, rapidamente, o conceito de Referencial de Controle. Deve-se usar uma linguagem simples, procurando enfocar como as pessoas tendem a encontrar causas e justificativas sobre qualquer acontecimento. Depois dessa breve explicação, volta-se aos flip-chart com as respostas, e solicita-se aos participantes que auxiliem na identificação dos motivos sobre os quais eles consideram que tinham controle, ou se estavam submetidos a controle externo. Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 171 zConceituaçãoz Dia 02 / A08 Referencial de Controle I Após, apresentar o cartaz abaixo – A08 / C01. AO8 / C01 As pessoas sempre procuram algo que justifique seus resultados positivos e negativos. - O facilitador introduz o conceito de que uma pessoa empreendedora sente-se responsável pelos resultados positivos e negativos que tenha obtido. É importante ressaltar que nenhum evento ocorre sem que se tenha alguma parcela de responsabilidade sobre ele. A08 / C02 Uma pessoa empreendedora confia na sua capacidade de controlar os resultados, porque sabe que depende de seu próprio esforço. Atribui a si mesmo, e à sua conduta, as causas de seus êxitos e fracassos. Encerra-se perguntando se os participantes conhecem algum dito popular que caracterize aquelas pessoas que não assumem a responsabilidade por suas ações (Externalidade). Mostrar o cartaz abaixo. A08 / C03 O coxo coloca a culpa no calçamento. Comentários: Quando se trabalha com grupos, enfocando situações particulares vinculadas ao que se considera “fracasso”, é importante proceder com muito cuidado. Neste exercício não se procuram sentimentos ligados ao fracasso ou ao sucesso, mas somente um conjunto de fatores ou elementos que possam servir como causa. Da mesma forma, é necessário incentivar o grupo a compartilhar suas aprendizagens. Este exercício pode ser executado com um facilitador, mas sempre se corre o risco de perder contato com o grupo enquanto se escreve. Sempre que possível, deve-se procurar o auxílio de um co-facilitador, para as anotações. Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 173 zConceituaçãoz Dia 02 / A08 Referencial de Controle I A08 / C01 As pessoas sempre procuram algo que justifique seus resultados positivos e negativos. Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 175 zConceituaçãoz Dia 02 / A08 Referencial de Controle I A08 / C02 Uma pessoa empreendedora confia na sua capacidade de controlar os resultados, porque sabe que depende de seu próprio esforço. Atribui a si mesmo, e a sua conduta, as causas de seus êxitos e fracassos. Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 177 zConceituaçãoz Dia 02 / A08 Referencial de Controle I A08 / C03 O coxo coloca a culpa no calçamento. Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 179 zConceituaçãoz Objetivos: Dia 02 / A08 Referencial de Controle II Os participantes... R R R entendem que o conceito de fracasso e sucesso, culturalmente aceito, é um impeditivo de qualquer sistema de aprendizagem; conhecem o Triângulo do Progresso e sua aplicação no desenvolvimento pessoal e profissional; sensibilizam-se para uma mudança de paradigma, encarando o fracasso/erro como fonte de aprendizagem. Duração: 01:00 h Facilitadores: 01 facilitador Preparação do local: cadeiras em semicírculo Materiais: Equipamento: R Folhas ofício R 01 Caneta hidrocor para cada participante Notas para o facilitador: R A08 / NF01 Barco a vela Cartaz: R A08 / C04 Se você pode fazer... Textos de apoio: Referencial de Controle Triângulo do Progresso Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 180 zConceituaçãoz Dia 02 / A08 Referencial de Controle II Estrutura: 1. 2. 3. 4. 5. Exercício da bolinha Processamento do exercício Introdução do Triângulo do Progresso Conceito de sucesso Exercício de Visualização Procedimento: 10 min 10 min 20 min 10 min 10 min - O facilitador esclarece que um dos primeiros passos em direção a um objetivo é sentir e compreender que a maioria das coisas que sucedem em nossa vida depende do que fazemos ou deixamos de fazer. Com a participação do grupo será possível demonstrar uma nova forma de relacionamento com o fracasso. Entrega-se uma folha em branco e uma caneta hidrocor para cada participante. O facilitador pergunta ao grupo: - Quem sabe desenhar? Dificilmente se apresentam mais de três pessoas. Pode-se repetir a pergunta com um certo ar de descrença. Então, solicita-se que retirem o sapato do pé direito. O facilitador comunica que terão dois minutos para desenharem um rosto com o pé. Ao final do tempo todos são convidados a mostrar seu desenho. Pergunta: “Vocês disseram que não sabiam desenhar! E o que são esses desenhos? “ Permitir que falem um pouco, mesmo de forma desestruturada. - O facilitador pergunta ao grupo se eles obtiveram sucesso ou fracasso. A resposta comum é que foi um fracasso. Entretanto, é possível afirmar que o insucesso seria não ter tentado desenhar. Pode perguntar quem já tinha desenhado com o pé anteriormente. Provavelmente, ninguém o tenha feito. Discutindo as diferenças entre sucesso e fracasso, procuramos mostrar aos participantes que não há, necessariamente, fracasso quando temos algum resultado. Reforçar: Não há essa coisa chamada fracasso. Há somente resultados. Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 181 zConceituaçãoz Dia 02 / A08 Referencial de Controle II Encerre com o flip-chart abaixo. A08 / C04 “Se você pode fazer uma coisa uma vez, pode fazê-la duas vezes; e, se pode fazê-la duas vezes, pode fazer dela um hábito.” Ormond Drake - Faz-se a apresentação do Triângulo do Progresso. Explica-se cada face do triângulo (pensamento, sentimento e ação) e que o progresso eficaz origina-se do equilíbrio entre os três. Mostra-se, também, os conceitos de atitude de contribuir, de abertura para a aprendizagem e da busca de atuação com qualidade. Procura-se utilizar exemplos reais dos participantes ou do facilitador, que demonstrem o contínuo movimento do triângulo. Com o triângulo pode-se demonstrar que os fracassos e os erros são partes integrantes do desenvolvimento pessoal e profissional. Ligando-se este conteúdo ao referencial de controle, demonstra-se que a adoção destas atitudes implica uma atuação com responsabilidade. Dizer-lhes: qualquer coisa que aconteça, assuma a responsabilidade. Detendo a responsabilidade, você retém o poder de mudar o resultado que produz. - Pede-se que escrevam uma resposta para a seguinte pergunta: “O que você tentaria fazer se soubesse que não poderia fracassar?” Solicita-se que alguns participantes leiam suas respostas. O objetivo é determinar o que sucesso significa, realmente, para os participantes. Obtenha uma visão clara daquilo que eles têm realmente prazer em fazer. Procure mostrar quais os fatores externos que escolhemos para determinar o sucesso (reconhecimento, por exemplo) pode ser fonte de angústia e frustração. Seja o que for que se queira que o sucesso seja, isso é o que ele é. O sucesso é pessoal - é a consecução, seja do que for, que se queira conseguir. Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 182 zConceituaçãoz Dia 02 / A08 Referencial de Controle II Reafirmar: o empreendedor sabe dissociar o fracasso de sua autoestima. - Depois de discutidos os aspectos referentes ao sucesso e ao fracasso, propor um exercício final. O facilitador convida os participantes para um exercício de visualização que lhes permitirá criar uma nova imagem para a visão de sucesso ou fracasso. ☛Nota para o Facilitador A08 / NF01. Advertência: Em exercícios de visualização, é importante que o ambiente seja adequado. Para que isso seja possível, algumas medidas são fundamentais: verificar a ocorrência de ruídos externos capazes de perturbar a atividade no local; providenciar para que ninguém entre na sala durante o exercício; pedir que desliguem qualquer equipamento eletrônico; utilizar um tom de voz agradável e audível em toda a sala, lendo pausadamente e com boa dicção, evitando movimentar-se durante a leitura. O exercício barco a vela deve ser realizado no final da manhã. Se houver tempo para fazer o triângulo aplicado ainda antes do almoço, a visualização deve encerrar este exercício. Comentários: Quando se trabalha com grupos, enfocando situações de vida, em particular aquelas vinculadas ao que comumente se considera “fracasso”, é importante proceder com muito cuidado. Neste exercício não se está buscando os sentimentos ligados ao fracasso ou ao sucesso, mas tão somente um conjunto de fatores ou elementos que possam servir como causa. Da mesma forma, é necessário incentivar o grupo a compartilhar suas aprendizagens entre si. Este exercício pode ser executado por um único facilitador; contudo, corre-se o risco de perder contato com o grupo enquanto se escreve. Sempre que possível, deve-se procurar o auxílio de um co-facilitador, para as anotações. Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b zConceituaçãoz 183 Dia 02 / A08 Referencial de Controle II 2QbS_QFU\Q A08 / NF01 Para começar, deixe de lado tudo o que tiver nas mãos ou a sua frente; procure uma posição confortável nas cadeiras. Feche os olhos. Respire profundamente, tomando consciência de sua respiração. Sinta sua cabeça, a maneira como se liga ao resto do corpo. Faça um pequeno movimento circular para perceber esta ligação. Sinta seus braços relaxando. Pela ponta de seus dedos vão saindo todo o cansaço, angústia, preocupações. Sinta suas pernas relaxadas. Seus pés estão firmemente plantados no solo, recebendo toda a energia positiva que emana do planeta. Sinta seu tórax relaxar. Todos os seus órgãos internos se harmonizando. Escute os batimentos do seu coração, como ele leva sangue, energia e vida a todo o seu organismo. Agora que você está relaxado, vou convidá-lo a me acompanhar num exercício. Nós vamos construir uma imagem do sucesso. Imagine que você vai sair em busca de um porto, um local muito especial. Está um dia maravilhoso, céu aberto, uma leve e reconfortante brisa toca seu rosto. Um mar radiante e levemente ondulado está a sua frente. Seu transporte será um pequeno barco a vela. Você se instala confortavelmente, solta a âncora, segura o leme, puxa as velas ao encontro do vento, e o barco desliza mansamente. Sinta como o barco se movimenta. Você tem que manobrar o leme constantemente, corrigir a rota a todo momento. Sinta o prazer da jornada. Uma nova e inesperada correnteza, e você tem que corrigir o rumo. Mudou a orientação do vento, e você corrige novamente. Enquanto você avança para o seu objetivo, são milhares de correções do leme. Perceba que este ir e vir faz parte da sua viagem. Está em busca de um porto, mas os barcos não foram feitos para o abrigo seguro dos portos. Os barcos foram feitos para navegar, atravessar correntezas, estender suas velas ao vento. Perceba que você somente vai poder alcançar seu porto se fizer constantemente as correções necessárias. Continue sentindo a maravilhosa sensação de estar livre, com total controle sobre o veleiro. Às vezes você corrige em excesso para um lado ou para o outro. Entretanto, somente a soma desse pequenos erros lhe permite alcançar seu objetivo. Sinta como sua vida é um barco. Visualize toda a emoção de ser um velejador habilidoso. Capte todas as sensações do prazer de velejar. Guarde essa imagem. Com muita calma, retorne a esta sala, ao dia de hoje. Lentamente, abra seus olhos, permanecendo com uma agradável sensação de conforto. Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b zConceituaçãoz 185 Dia 02 / A08 Referencial de Controle II A08 / C04 “Se você pode fazer uma coisa uma vez, pode fazê-a duas vezes; e, se pode fazê-la duas vezes, pode fazer dela um hábito.” Ormond Drake Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\ T_ 6QSY\YdQT_b 187 z Conceituação z Dia 02 / A09 Triângulo aplicado Objetivos: Os participantes… R sensibilizam-se com o conceito de equilíbrio/desequilíbrio tal como está sendo usado no modelo do triângulo do progresso; R praticam a mecânica do triângulo do progresso para explicar ou analisar situações em seu próprio contexto de vida; R ampliam a familiaridade com os outros participantes ao compartilhar assuntos pessoais. Duração: 40 min Facilitadores: 1 facilitador Preparação do local: cadeiras em semicírculo Materiais: Equipamento: R painel R flip-chart R pincéis atômicos Folhas de trabalho: R A09 / FT01 Triângulo do progresso Textos de apoio: Triângulo do progresso Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\ T_ 6QSY\YdQT_b 188 z Conceituação z Dia 02 / A09 Triângulo aplicado Estrutura: 1. 2. 3. 4. Introdução e instrução Exemplificação Realização Processamento Procedimento: 05 min 05 min 20 min 10 min ➊ - Retorna-se ao exercício anterior ao fazer referência ao cartaz do triângulo do progresso. O facilitador explica que se oportunizará um espaço de tempo para praticar a mecânica do triângulo. Forma-se um grupo pequeno de duas a três pessoas, onde cada uma compartilhará uma ou várias situações (atuais ou do passado) de desequilíbrio percebido por ela. Procurará verificar do que carece a situação descrita (pensar - sentir - fazer). Adicionalmente todos devem refletir sobre a combinação das atitudes do triângulo que provocariam uma mudança nesse comportamento. Avisa-se que o(s) companheiro(s) do grupo pode(m) apoiar a busca de uma estratégia, sempre e quando o participante ativo permitir. ➋ - Para facilitar o desenvolvimento do exercício, o facilitador exemplifica a tarefa ao analisar uma situação própria de desequilíbrio. No final entrega-se a cada participante uma folha de trabalho com o gráfico do triângulo, para agilizar o processo. ➌ - Os participantes formam voluntariamente parcerias, instalam-se livremente em um lugar do salão e iniciam a tarefa. Podem utilizar a folha de trabalho para guiar seus comentários. Os facilitadores devem estar disponíveis para atender a quaisquer perguntas. ➍- Processamento: Volta-se ao plenário para um breve processamento. Analisa-se, de forma superficial, o impacto do exercício e a utilidade do instrumento. Este é o momento para esclarecer qualquer dúvida com relação ao funcionamento do triângulo. Se houver um voluntário para expor um caso de desequilíbrio próprio, ele é convidado a fazê-lo, à frente, aproveitando o cartaz ainda exposto. O facilitador encerra o exercício enfatizando a utilidade do Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\ T_ 6QSY\YdQT_b 189 z Conceituação z Dia 02 / A09 Triângulo aplicado instrumento para o aprimoramento pessoal e convidando o grupo à observação dos movimentos do seu triângulo durante o resto do evento. Comentários: Seria vantajoso se a exemplificação do facilitador apresentasse um caso com mais de uma volta no triângulo, para demonstrar sua mecânica de revisão através da aplicação das atitudes que o caracterizam. Advertências: Posto que no exercício, mais especificamente nos subgrupos, podem ser levantados, eventualmente, assuntos muito pessoais, enfatizar que os integrantes “passivos” somente poderão fazer comentários quando explicitamente convidados pelo participanterelator. Além disso, entende-se todo o exercício como confidencial. Alternativas: A formação das duplas ou grupos de três pessoas para a realização do exercício também pode ser feita, contanto que se juntem, preferencialmente, aqueles participantes que ainda não tiveram muito contato. Isso estimula a coesão grupal. Se a atividade for realizada pela manhã, o exercício de visualização – Barco a Vela - deve ser executado para encerrar o Triângulo Aplicado. Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\ T_ 6QSY\YdQT_b z Conceituação z 191 Dia 02 / A09 Triângulo aplicado A09 / FT01 WULkQJXORGRSURJUHVVR ns pe ir Ir para página dos Manuais fazer nt busca de qualidade R se ar abertura p/ aprendizagem atitude de contribuição Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 193 z Conceituação z Dia 02 / A10 Triângulo aplicado Objetivos: Os participantes… R têm oportunidade de perceber a importância de seu próprio papel na construção e manutenção do processo grupal e de vivenciar algo como um pacto implícito na formação da rede; R experimentam maior integração do grupo em sua totalidade; R vivenciam e discutem a geração de expectativas sobre atores importantes para sua atuação futura. R sensibilizam-se para se posicionarem na perspectiva de um dos atores; R conhecem e discutem as características e a relevância da estratégia ganha/ganha. Duração: 2h 30min Facilitadores: 1 facilitador e 1 auxiliar Preparação do local: cadeiras em semicírculo Materiais: Equipamento: R 2 painéis R 1 flip-chart c/ papel R pincéis atômicos R cartões metaplan R folhas de flip-chart p/ cada subgrupo R novelo de lã Notas ao facilitador: R A10 / NF01 Exemplo de um cartão de expectativas Cartaz: R A10 / C01 Estratégia ganha/ganha Textos de apoio: Filosofia ganha/ganha Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 194 z Conceituação z Dia 02 / A10 Triângulo aplicado Estrutura: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Introdução Instruções Trabalho em subgrupos Lançamento do novelo Processamento da rede Retorno do novelo Transferência Procedimento: 10 min 05 min 30 min 40 min 20 min 20 min 25 min - Faz-se a ligação com o exercício anterior, ao lembrar que, apesar de ser primariamente um instrumento individual, o triângulo do progresso também funciona para um conjunto de indivíduos (p.ex: instituições) agrupados em torno de um propósito particular. Além disso, esclarecer que o triângulo deve ser visualizado sempre num contexto, o que implica, geralmente, uma interação entre vários indivíduos também atuando na base dele. Processar, a partir dos participantes, o conceito das expectativas como um dos fatores que influem fortemente na qualidade da interação. Pede-se aos participantes que identifiquem os atores centrais envolvidos na prestação de créditos, para analisar posteriormente a situação das expectativas. - Ao ter identificado e visualizado os três atores principais (agente de crédito - instituição/equipe - empresário), divide-se a turma em 6 subgrupos. Cada um dos atores trabalha por dois dos subgrupos, os quais devem adotar a perspectiva do ator representado por eles, para determinar suas expectativas frente aos outros dois (p.ex.: o grupo “agente de crédito” define suas expectativas em relação à instituição e aos empresários). Cada grupo dispõe de 25 min para concluir a tarefa, discutindo e anotando em papel de flip-chart as expectativas encontradas. Ao final, entrega-se um cartão onde cada participante anotará, segundo uma distribuição decidida em grupo, uma das expectativas elaboradas, considerada como uma das mais importantes. Assim, cada elemento do grupo ficará com uma expectativa diferente. Deve-se aproveitar o mesmo número de expectativas de cada ator trabalhado. Para facilitar, posteriormente, a visualização por todos, mostrar um exemplo de como escrever nos cartões. (A10 / NF01). Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 195 z Conceituação z Dia 02 / A10 Triângulo aplicado - O trabalho é realizado em subgrupos, de forma autônoma. O facilitador deve estar à disposição para qualquer dúvida ou pergunta, avisando quando faltarem 5 minutos para a conclusão da tarefa grupal, lembrando as expectativas individuais. - Todos voltam ao plenário, formando, com as cadeiras, um círculo fechado no qual integra-se também o facilitador que, com o novelo de lã na mão, explica que através do lançamento do novelo se determinará a seqüência de participação. Antes de cada lançamento, o respectivo participante deve se identificar com o papel de seu subgrupo e ler a expectativa escrita no seu cartão. Explica-se que não se atira o novelo todo, mas que o lançador deve segurar o fio na sua mão. Procede-se então à construção da rede. Os cartões são entregues a outro facilitador, que os pendura num dos painéis à frente. - Uma vez terminada a rede, começa a primeira parte do processamento. Para o retorno do novelo, o facilitador solicita que cada participante aponte uma ação que pode ser feita para suprir a expectativa que ele apresentou. O novelo faz o caminho inverso a partir de cada declaração dos participantes. - Para a transferência (segunda parte do processamento) sobre o significado do processado no contexto do agente de crédito, as cadeiras são colocadas novamente em semicírculo, e os cartões visualizados de forma ordenada. Questiona-se se as expectativas são reais ou ideais. Começa o processamento sobre a estratégia ganha/ganha, fechando com o cartaz conceitual preparado. Processamento: Terminado o lançamento, pede-se aos participantes que identifiquem o que foi construído ou expressem o que representa (rede, linhas de comunicação, interdependência, teia de aranha, etc.). Dá-se total liberdade às associações. Retomando a idéia da rede, o facilitador pergunta quais as suas funções (proteção, distribuição de informação, orientação, ajuda mútua, promoção dos membros, etc.). Para facilitar o processo de busca desses conceitos, o facilitador pode estimular as associações ao pedir que se levante a rede acima da cabeça, que se a coloque no chão ou que o grupo gire como uma roda com a rede estendida. Chamar a atenção para as responsabilidades como agente de crédito junto à instituição, assim como a importância/ responsabilidade de todas as ONGs para a rede nacional das instituições apoiadas pelo BNDES. Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 196 z Conceituação z Dia 02 / A10 Triângulo aplicado Para processar a sensibilidade da rede e seu caráter de alta interdependência, convida-se o grupo a esticar a rede e imaginar o que aconteceria se o fio se rompesse em um lugar, ou um membro “soltasse” o fio (pode ser exemplificado pelo facilitador), ou seja, quando alguém não cumpre suas obrigações. No fechamento desta parte do processamento, pelo facilitador, são utilizados os conceitos e funções mencionados anteriormente, para projetar a imagem da rede no contexto do curso e do desenvolvimento da oficina. Na segunda parte do processamento, solicita-se ao grupo relacionar os resultados obtidos no exercício do novelo de lã ao trabalho feito sobre as expectativas mútuas dos atores interatuantes num programa de crédito. Procura-se retomar os mesmos conceitos gerados na base da rede para ligá-los aos exemplos de situações concretas (experimentadas ou imaginadas) no funcionamento de uma instituição de crédito. A partir da análise das expectativas registradas pelo grupo, chama-se a atenção sobre o fato de que expectativas que não podem ser reais, são fantasias e possíveis frustrações. A partir daí começa-se a desenvolver os pensamentos e elementos centrais por trás de uma estratégia ganha/ganha, e sua função na aproximação entre as expectativas dos diferentes atores. Destaca-se os pilares da filosofia ganha-ganha apresentando, se possível, exemplos/casos. Enfatiza-se, ao final, a relevância da estratégia em todos os contextos da vida profissional, social e interpessoal. Advertências: O novelo deve ter metragem suficiente para ser facilmente arremessável ao final. Para garantir a construção de uma rede bem cruzada, o facilitador deve jogar o novelo para um participante a sua frente, a fim de estimular lançamentos distantes. O último participante deve retornar o novelo ao facilitador, para garantir que toda a rede esteja entrelaçada. Para maior aprendizagem o facilitador deve trabalhar os pilares da filosofia ganha-ganha de forma visualizada. Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 197 z Conceituação z Dia 02 / A10 Triângulo aplicado A10 / NF01 H[HPSORGHXPFDUWmR GHH[SHFWDWLYDV empresário Ö agente de crédito ser recebido com respeito, interesse e boa vontade Para a construção do cartão de expectativa, deve-se observar as seguintes regras: ❑ indicar sob que perspectiva foram observadas as expectativas (empresário); ❑ indicar a qual ator está referindo-se a expectativa; ❑ não escrever mais que três linhas por expectativa, para manter boa visibilidade; ❑ escrever com letras grandes e de forma. Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b z Conceituação z 199 Dia 02 / A10 Triângulo aplicado A10 / C01 HVWUDWpJLDJDQKDJDQKD eu (agente) E empresário Ir para página dos Manuais equipe / instituição Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 201 z Conceituação z Dia 02 / A11 Enfoque da oficina Objetivos: Os participantes… R conhecem o enfoque da oficina em suas partes e em sua totalidade; R percebem como o enfoque interliga-se com os conteúdos temáticos e com as etapas da prestação de crédito; R sensibilizam-se para relacionar o enfoque com sua vida profissional e pessoal. Duração: 30 min Facilitadores: 1 facilitador Preparação do local: cadeiras em semicírculo com dois painéis em frente Materiais: Equipamento: R painéis R flip-chart c/ papel R pincéis atômicos Notas para o facilitador/Cartões metaplan: R A11 / NF01 Comentários técnico-conceituais sobre os ingredientes de um processo orientado R A11 / NF02 Enfoque filosófico/comportamental da oficina R A11 / NF03 Cartões metaplan para: Enfoque seqüencial/temático da oficina Folhas de trabalho: R A11 / FT01 Enfoque da oficina Textos de apoio: Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 202 z Conceituação z Dia 02 / A11 Enfoque da oficina Estrutura: 1. Síntese 2. Perguntas Procedimento: 20 min 10 min - Durante a síntese, retomam-se todos os elementos conceituais/metodológicos introduzidos até o momento, para juntálos numa visão integral. Precisa-se conjugar todos os aspectos numa visualização única (a flecha), construída como medida de avanço nas explicações. Para isso, utiliza-se as tarjetas ou os cartazes a seguir sugeridos. - Solicita-se que abram o texto “Sinopse da Oficina” e verifiquem os objetivos... ➌ - Convidam-se os participantes a colocar eventuais perguntas ou comentários. Processamento: Vale esclarecer para o grupo que o enfoque de uma oficina de capacitação representa, em muitos aspectos, sua alma e tem, portanto, particular relevância, justificando dedicar um tempo a sua transmissão. Inicialmente retoma-se a informação sobre as etapas entregues no dia anterior (o fio condutor) do evento, para completá-lo com os conteúdos temáticos centrais (construção da ponta da flecha), com exceção do tema “mercado”. Explica-se que os temas não serão elaborados de uma vez, mas acrescentados gradativamente durante todo o processo, para conduzir, pouco a pouco, à compreensão e visão maiores. Deve-se fazer breves comentários sobre cada item temático. Acrescente-se, a seguir, o enfoque filosófico/comportamental elaborado no mesmo dia e que permeará o conteúdo a apresentar e as etapas a percorrer durante o desenvolvimento da oficina. Enfatiza-se como último ingrediente do enfoque o trabalho com uma visão do mercado (aspecto comportamental) como para o mercado (aspecto técnico). Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 203 z Conceituação z Dia 02 / A11 Enfoque da oficina Comentários: Pela complexidade do conteúdo, aconselha-se concluir a síntese na sua totalidade e, posteriormente, permitir perguntas de profundidade (não de compreensão), a fim de não perder o fluxo da apresentação. Advertências: O facilitador não deve, necessariamente, esperar que os participantes tenham uma compreensão completa de todo o processo. Eles provavelmente não estejam acostumados a trabalhar com modelos muito abstratos e a projetá-los acima das atividades concretas. Portanto, é sumamente importante tranqüilizá-los, lembrando que todos os aspectos abordados serão retomados oportunamente; no momento, devem apenas observar a presença dos ingredientes do enfoque nas diferentes etapas do processo de capacitação. Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 205 z Conceituação z Dia 02 / A11 Enfoque da oficina A11 / NF01 LQJUHGLHQWHVGHXPSURFHVVRRULHQWDGR Todo processo consta de dois elementos constituintes, que são inseparáveis, interdependentes e definem sua qualidade: a forma e o conteúdo. A interdependência entre os dois faz com que seja impossível tomar decisões de um lado, sem afetar o outro. A qualidade de um processo, como por exemplo, o de aprendizagem, está definida pela combinação adequada dos dois componentes. Dentro de um processo dirigido, na capacitação de pessoas, o que é adequado deve estar definido pelo propósito a ser atingido. Sem uma fixação prévia do propósito e de seus objetivos particulares, é impossível pretender gerar ou direcionar um processo de maneira adequada. A forma descreve como se está levando a cabo um processo. Ela contém vários aspectos a considerar: o enfoque, os procedimentos, a seqüência dos conteúdos e as aplicações metodológicas (p. ex.: tipo de dinâmicas usadas/trabalho em plenário, subgrupos, duplas ou individual, etc.). Além disso, existem fatores externos a um processo que o condicionam e precisam ser considerados (restrições de tempo/tamanho de uma turma/características do local/educação dos participantes, etc.) Às vezes a mesma forma ou o conteúdo (ou parte dele) já estão preestabelecidos e atuam em menor ou maior grau como um “fator externo”. O enfoque representa os aspectos filosóficos, a perspectiva, o ponto de vista com o qual se desenvolve um processo e que permeia todas as suas facetas. Ele contém, muitas vezes, a mensagem central de um processo. Ao mudá-lo, pode-se produzir impactos completamente diferentes sobre um mesmo conteúdo. Sua presença e aplicação consistentes e permanentes tornam-se, portanto, um conteúdo em outro nível, criando uma forte ligação com o propósito de um processo. Nesse contexto, objetivos, procedimentos, aplicações metodológicas e estruturação (fio condutor) de um processo são ferramentas a serviço do propósito e do enfoque. Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 207 z Conceituação z Dia 02 / A11 Enfoque da oficina A11 / NF02 HQIRTXHILORVyILFRFRPSRUWDPHQWDO GDRILFLQD busca de qualidade R fazer ir nt se pe ns ar abertura p/ aprendizagem atitude de contribuição eu (agente) E empresário equipe / instituição *Estas informações devem estar preparadas em cartões metaplan. Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b z Conceituação z 209 Dia 02 / A11 Enfoque da oficina A11 / NF03 HQIRTXHVHTHQFLDOWHPiWLFR GDRILFLQD micro e pequeno negócio relações interpessoais crédito (análise) divulgação/ informação solicitação do crédito levantamento sócio-econômico análise (incl. decisão) acompanhamento da carteira mercado crédito (monitoramento) planejamento negociação *Estas informações devem estar preparadas em cartões metaplan. Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b 211 z Conceituação z Dia 02 / A11 Enfoque da oficina A11 / FT01 HQIRTXHGDRILFLQD busca de qualidade R fazer micro e pequeno negócio ir nt se pe ns ar abertura p/ aprendizagem relações interpessoais atitude de contribuição crédito (análise) divulgação/ informação solicitação do crédito levantamento sócio-econômico análise (incl. decisão) acompanhamento da carteira mercado crédito (monitoramento) eu planejamento (agente) E empresário negociação equipe / instituição Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD =Q^eQ\T_6QSY\YdQT_b %1'(6 Presidente Francisco Roberto André Gros Vice-Presidente José Mauro Mettrau Carneiro da Cunha Diretores Beatriz Azeredo Darlan José Dórea Santos Aluysio Asti Isac Zagury Eleazar de Carvalho Filho BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social Escritórios Av. República do Chile, 100 Brasília CEP 20139-900 - Rio de Janeiro – RJ Setor Bancário Sul – Quadra 1 – Bloco E/13° andar Tel.: (0 XX 21) 277-7447 – Fax: (0 XX 21) 240-3862 CEP 70076-900 - Brasília – DF Tel.: (0 XX 61) 322-6251 – Fax: (0 XX 61) 225-5510 FINAME – Agência Especial de Financiamento Industrial Av. República do Chile, 100/17° andar CEP 20139-900 - Rio de Janeiro – RJ Tel.: (0 XX 21) 277-7447 – Fax: (0 XX 21) 220-7909 São Paulo Av. Paulista, 460/13° andar CEP 01310-904 – São Paulo – SP Tel.: (0 XX 11) 251-5055 – Fax: (0 XX 11) 251-5917 BNDESPAR – BNDES Participações S.A. Recife Av. República do Chile, 100/20° andar CEP 20139-900 - Rio de Janeiro – RJ Tel.: (0 XX 21) 277-7447 – Fax: (0 XX 21) 220-5874 Rua Antonio Lumack do Monte, 96/6° andar Boa Viagem - CEP 51020-350 - Recife – PE Tel.: (0 XX 81) 465-7222 – Fax: (0 XX 81) 465-7861 Belém Av. Presidente Vargas, 800/17° andar CEP 66017-000 - Belém – PA Tel.: (0 XX 91) 216-3540 – Fax: (0 XX 91) 224-5953 Internet http://www.bndes.gov.br Trabalho desenvolvido para o BNDES pela CREAR BRASIL - Burtet & Burtet Rua Valparaiso, 792/201 - CEP 90.690-300 - Porto Alegre, RS - TELEFAX: (0 XX 51) 336.2415 Ir para página dos Manuais Ir para página inicial do CD