PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE

Transcrição

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA – UFSC
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO - PREG
CENTRO DE COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO – CCE
CURSO DE LETRAS LIBRAS
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LETRAS LIBRAS
Licenciatura e Bacharelado
Modalidade Presencial
Florianópolis, 20 de novembro de 2008.
PROPONENTE
Universidade Federal de Santa Catarina
CNPJ/MF 83.899.526/0001-82
Centro de Comunicação e Expressão
Coordenadoria de Artes
Curso de Letras Libras
Coordenadora: Dra. Ronice Muller de Quadros
Secretários: Rafael Martins e Vanessa dos Santos Amadeo
Bolsista REUNI: Rosemeri Bernieri de Souza Correa
Endereço: Campus Universitário – Bairro Trindade
Florianópolis/SC – CEP: 88040-900
Telefone: (48)3721-6586
E-MAIL: [email protected]
IDENTIFI CAÇÃO DO CURSO
NOME DO CURSO: Letras Libras
TÍTULOS OFERTADOS:
Licenciatura em Letras Língua Brasileira de Sinais
Bacharelado em Letras Língua Brasileira de Sinais
TURNO: Matutino ou Vespertino
DURACAO:
Mínima – 4 anos
Máxima – 7 anos
VAGAS: 40 (20 licenciatura e 20 bacharelado)
PERFIL DO LICENCIADO: Profissional apto para atuar como professor da língua
brasileira de sinais nos diferentes níveis de ensino, seja na docência da sua área
de competência ou na gestão do trabalho educativo. O campo de atuação do
licenciado é no ensino de libras como L1 e L2.
PERFIL DO BACHAREL: Profissional apto para atuar como Tradutor/Intérprete da
língua brasileira de sinais em diferentes contextos.
2
SUMÁRIO
1 FUNDAMENTOS CONCEITUAIS
1.1 O Histórico da Instituição e dos cursos de Letras
1.2 O Curso Letras Libras
1.3 O mercado de trabalho
1.4 Os objetivos do Curso de Graduação em Letras Libras e o perfil do
egresso nas modalidades de Bacharelado e Licenciatura
2 PROPOSTA PEDAGÓGICA
2.1 Princípios metodológicos do currículo
2.1.1 Avaliações
2.2 Estrutura e dinâmica organizacional do Curso
2.3 Organização curricular por eixos
2.3.1 A Licenciatura
2.3.2 O Bacharelado
2.4 Distribuição da Carga Horária
2.4.1 Distribuição curricular por semestre
2.5 Ementas e programas das disciplinas comuns à licenciatura e
bacharelado
2.6 Ementas das disciplinas do Curso de Licenciatura
2.7 Ementas das disciplinas do Curso de Bacharelado
2.8 Atividades Acadêmicas Científico-Culturais
2.8.1 Concepção e composição da Prática como Componente Curricular
(PCC)
2.8.2 Concepção e papel do Estágio Supervisionado na Licenciatura
2.8.3 Concepção e normatização do Trabalho de Conclusão de Curso
(TCC) no Bacharelado
3 CRONOGRAMA DE ABERTURA DE TURMAS – CONTRATAÇÃO DE
PROFESSORES E SERVIDORES
4 ESTRUTURA FÍSICA PARA O DESENVOLVIMENTO DO CURSO
5 PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA DOCENTES, GESTORES E CORPO
TÉCNICO ADMINISTRATIVO
6 OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES
3
1 FUNDAMENTOS CONCEITUAIS
Este Projeto Pedagógico propõe que se propicie aos futuros professores e
tradutores/ intérpretes de Libras uma visualização das grandes dimensões abertas
ao profissional da linguagem, tanto bacharel como licenciado. Tal visualização
objetiva (i) encorajar a criação de equilíbrio e relevância entre as atividades
teóricas e práticas – em nível de ensino, pesquisa e extensão – relativas a cada
uma das dimensões; e (ii) abrir perspectivas de concentração em uma ou mais
dimensões, conforme o interesse acadêmico-profissional dos/as alunos/as e do
Curso.
Quatro dimensões, que se interpenetram, são propostas, a saber:
• a linguagem como sistema;
• a linguagem como arte;
• a linguagem como conhecimento e,
• a linguagem como comportamento.1
O elemento de ligação entre essas dimensões serão os textos e seus
contextos. Note-se, todavia, que o termo texto não se restringe absolutamente à
linguagem escrita, mas engloba também a linguagem oral ou sinalizada e a
linguagem mediatizada (vídeo), bem como a comunicação multimodal, incluindo
desde os elementos visuais elementares até as artes mais complexas como o
cinema. Nesta perspectiva, um filme ou uma aquarela, podem igualmente ser
elevados à categoria de textos e ser estudados como tal, inseridos em
determinado(s) contexto(s).
Eis uma síntese das quatro dimensões elencadas acima:
A linguagem como sistema focaliza a linguagem em si como recurso léxicogramatical que capacita o ser humano a criar (ou reconstruir, ou desafiar)
Essas noções firmam-se na perspectiva sócio-semiótica do Prof. Emérito M. A. K Halliday,
desenvolvida a partir dos anos 70 até a presente data. Um clássico atualmente é o seu
livro Language as social semiotic, de 1978.
1
4
significados (representações de aspectos da “realidade”) e a estabelecer relações
interpessoais. Privilegia-se aqui o estudo de textos com relação à sintaxe, ao
vocabulário, à semântica e à pragmática, incluindo os fenômenos de coesão e de
estrutura retórica, recursos que o escritor/falante/sinalizante ou o/a tradutor/a usa
para indicar ao leitor/ouvinte/ como o texto se organiza e qual é a função — ou
quais são as funções — das várias partes do texto e do texto como um todo. A
linguagem como sistema pode ser elemento de capacitação em relação ao
aspecto lingüístico das outras três dimensões que conduzem aos processos de
socialização da informação e de geração de conhecimentos.
A linguagem como arte se preocupa com textos de caráter literário e seus
contextos. Esta dimensão inclui as disciplinas voltadas para o estudo da literatura,
objetivando formar profissionais da linguagem interessados em explorar o texto
literário de forma socialmente relevante. Esta dimensão do estudo e análise da
linguagem – como as duas que seguem – é essencialmente multidisciplinar,
podendo buscar subsídios teóricos em estudos literários, estudos culturais e
mesmo lingüísticos, entre outros.
A linguagem como conhecimento busca entender e explicar os processos
envolvidos na produção, compreensão e processamento de textos. Sob este
ângulo, a linguagem é vista como um fenômeno mental, uma forma de cognição.
Nesta dimensão podemos incluir, por exemplo, as disciplinas relevantes ao estudo
da aquisição e da aprendizagem e ao papel da memória humana durante o ato de
leitura e das conseqüentes traduções. Os subsídios teóricos para a linguagem
como
instrumento
ao
conhecimento
podem
advir
principalmente
da
psicolingüística, da psicologia, dos estudos do cérebro humano e da cognição. O
desenvolvimento de habilidades dessa natureza possui relação direta com os
processos de socialização e construção conjunta do conhecimento.
Finalmente, a linguagem como comportamento busca estudar os textos
como atividades semióticas de interação e de ação social. Procura descrever e
explicar atos (ou macro-atos) de fala, gêneros específicos e sua interligação com
práticas, propósitos e estruturas sociais, incluindo ideologia e poder. Sob esse
ângulo, a linguagem e a sociedade, em seus diferentes contextos, são vistas como
5
interdependentes: a linguagem depende do social ao mesmo tempo que o constrói
e reproduz. Nesta dimensão incluem-se, por exemplo, diferentes formas de
análise do texto e do discurso. Os subsídios teóricos para o estudo da linguagem
como comportamento podem derivar da Sociolingüística, da Sociologia, da
Etnometodologia, da Antropologia e da Filosofia, entre outras tantas disciplinas
que poderiam ser citadas. O foco sinergético recai sobre o desenvolvimento de
comportamentos altruístas, permitindo o desenvolvimento dos processos de
socialização do saber.
É importante observar que os textos – associados aos contextos a serem
igualmente estudados – resultam da interação simultânea entre as quatro
dimensões acima elencadas. Estas subdivisões da linguagem devem ser vistas,
portanto, não como estratificações estanques mas, sobretudo, como parâmetros
organizacionais, pedagógicos e metodológicos, permitindo a visualização de
enfoques de pesquisas e estudos pontuais. Assim sendo, este panorama procura
ser suficientemente abrangente para propiciar a visualização da macro-estrutura
que permite estabelecer a concatenação entre os diversos elementos contidos no
currículo do Curso de Letras Libras da UFSC, aqui apresentado.
1.1 O Histórico da Instituição e dos cursos de Letras na UFSC
Em 24 de dezembro de 1954, através do Decreto Nº 36.658, o Presidente da
República, João Café Filho, autorizou o funcionamento dos cursos de Filosofia,
Geografia e História, Letras Clássicas, Letras Neolatinas e Letras AngloGermânicas, da Faculdade Catarinense de Filosofia, mantida pela Sociedade
Faculdade de Filosofia em Florianópolis. Cinco anos depois, em 26 de junho de
1959, o então Presidente Juscelino Kubitschek concedeu reconhecimento pelo
Governo Federal aos cursos que se mantiveram sob os auspícios da Faculdade
de Filosofia, Ciências e Letras. Essa vinculação permaneceu até 1962, quando
criou-se a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com a estruturação
de Faculdades autônomas. Em 1970, a Universidade inicia seu primeiro grande
processo de re-estruturação, substituindo as Faculdades por Centros Básicos e
Profissionais e implantando os Departamentos Didáticos. Nesse contexto, os
6
Departamentos de Língua e Literatura Vernáculas (DLLV) e de Língua e Literatura
Estrangeiras
(DLLE),
pertencentes
ao
Centro
de
Estudos
Básicos,
proporcionavam ensino e pesquisa nas áreas de Lingüística, Língua e Literatura
Vernácula e Estrangeira, ministrando disciplinas para o chamado ciclo básico de
diversos cursos e para as licenciaturas curtas e duplas do Curso de Letras. A
configuração em licenciaturas curtas e duplas permaneceu até 1998, quando os
Cursos de Letras passaram por uma importante reformulação curricular que as
substituiu por licenciaturas únicas nas línguas Alemã, Espanhola, Francesa,
Inglesa, Italiana e Portuguesa e ampliou o leque de possibilidades, criando a
opção por bacharelados em cada uma dessas línguas, após a 4ª fase, quando o
estudante já cursou as diversas disciplinas teóricas que fornecem as bases
necessárias e suficientes para sua escolha.
Assim, em sua mais recente configuração, anterior à implementação deste
Projeto, o Curso de Letras estava vinculado ao Centro de Comunicação e
Expressão (CCE), oferecendo as seguintes opções: Língua Alemã e Literaturas
de Língua Alemã – Bacharelado e Licenciatura (diurno), Língua Espanhola e
Literaturas de Língua Espanhola - Bacharelado e Licenciatura (diurno), Língua
Francesa e Literaturas de Língua Francesa – Bacharelado e Licenciatura (diurno),
Língua Inglesa e Literaturas de Língua Inglesa – Bacharelado e Licenciatura
(diurno), Língua Italiana e Literaturas de Língua Italiana – Bacharelado e
Licenciatura (diurno), Secretariado Executivo em Inglês – Bacharelado (noturno),
no âmbito do Departamento de Língua e Literatura Estrangeiras (DLLE), e Língua
Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa – Bacharelado e Licenciatura
(diurno ou noturno), no âmbito do Departamento de Língua e Literatura
Vernáculas (DLLV).
Esses cursos funcionavam sob uma coordenação única, formada pelo
Coordenador do Curso de Graduação em Letras e integrantes do colegiado,
composto por representantes dos departamentos que ofereciam disciplinas nos
cursos.
Tendo em mente que tal configuração, com um Colegiado único, muito
freqüentemente dificultava o alcance dos objetivos específicos a cada Curso, já
7
nas discussões iniciais sobre o Projeto Pedagógico foi decidido pelo
desdobramento do Colegiado do Curso de Letras em dois colegiados distintos:
um para o Curso de Graduação em Língua Portuguesa e Literaturas de Língua
Portuguesa – Bacharelado e Licenciatura - e um outro para o Curso de
Graduação em Letras Estrangeiras – Alemão, Espanhol, Francês, Inglês e Italiano
– Bacharelado e Licenciatura. A partir do primeiro semestre de 2007, os
Colegiados vêm funcionando independentemente. Mais do que uma decisão de
cunho meramente administrativo, este desdobramento visou, fundamentalmente,
otimizar a implantação do conjunto de ações que compõem as propostas de cada
curso, de acordo com os pressupostos filosóficos que regem questões ligadas às
formações.
1.2 O Curso de Letras Libras
O presente projeto propõe a abertura do Curso de Letras Libras na
modalidade presencial para consolidar a formação de professores, pesquisadores
e tradutores intérpretes de língua de sinais e para manter o oferecimento do
mesmo na modalidade à distância.
Os Cursos em Letras Língua Brasileira de Sinais (Libras), na modalidade
presencial, é uma proposição para atender às demandas impostas pela inclusão
dos surdos na educação e a inclusão da língua brasileira de sinais nos cursos de
Pedagogia, Licenciaturas e Fonoaudiologia conforme previsto no Decreto
5626/2005 que regulamenta a Lei de Libras 10.436/2002, bem como para garantir
a acessibilidade conforme previsto na Lei de Acessibilidade 5296/2004. São
cursos de licenciatura e de bacharelado para formar professores e tradutores
intérpretes de língua brasileira de sinais, respectivamente.
Estes cursos já estão sendo oferecidos pela Universidade Federal de Santa
Catarina (UFSC), na modalidade a distância. Nessa modalidade, a titulação da
primeira turma será da UFSC em 2010 e da segunda turma em 2012, com alunos
espalhados em 16 estados brasileiros.
O curso em andamento tornou o Centro de Comunicação e Expressão,
UFSC, um centro de referência no que tange a língua brasileira de sinais. Dessa
8
forma, a UFSC foi convidada pelo INEP e Secretaria de Educação Especial a
realizar o Exame de Proficiência em Língua Brasileira de Sinais, Exame Prolibras,
um exame para certificação de tradutores e intérpretes de língua de sinais e
instrutores/professores de língua de sinais. Além disso, o Programa de PósGraduação em Lingüística (CCE) tem desenvolvido pesquisas que consolidam a
UFSC enquanto centro de referência em relação a esta língua. Outros programas
de pós-graduação da UFSC estão abarcando pesquisas envolvendo a língua
brasileira de sinais e a sua tradução e interpretação, são eles: o Programa de PósGraduação em Tradução (CCE); o Programa de Pós-Graduação em Educação
(CED) e o Programa de Pós-Graduação em Literatura (CCE).
Entre as principais disposições legais que nortearam as reflexões realizadas
no âmbito da constituição deste Projeto Pedagógico, cita-se a Lei de Diretrizes e
Bases (LDB), Lei Nº 9394 de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as
diretrizes e bases da educação nacional e os atos normativos dela originados –
em especial os Pareceres CNE/CES 492/2001 e 1363/2001 e as Resolução
CNE/CP Nº 1, de 18 de fevereiro de 2002, que “institui Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível
superior, curso de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores
da Educação Básica em nível superior”, CNE/CP Nº 2, de 19 de fevereiro de 2002,
que estabelece a “duração da carga horária dos cursos de licenciatura, de
graduação plena” e CNE/CES 2/2007, que institui a carga horária e período de
integralização dos bacharelados.
Definindo currículo como “todo e qualquer conjunto de atividades acadêmicas
que integralizam um curso”, sem abandonar o conceito de disciplinas, mas aliando
a elas a possibilidade de formação também através de atividades acadêmicas
curriculares que venham a contribuir para a aquisição de habilidades e
competências necessárias à formação do profissional, o Parecer CNE/CES Nº
492/2001 propõe que os Cursos de Letras sejam organizados com flexibilidade.
Essa flexibilidade se dá através da estruturação dos cursos de maneira a (i)
facultar opções de conhecimento e de atuação no mercado de trabalho; (ii)
oportunizar o desenvolvimento de habilidades que propiciem o alcance de
9
competência na atuação profissional; (iii) priorizar uma pedagogia centrada no
desenvolvimento da autonomia do aluno; (iv) promover a articulação entre ensino,
pesquisa, extensão e com programas de pós-graduação; (v) propiciar a autonomia
universitária através da responsabilização da definição do perfil profissional, carga
horária, atividades curriculares básicas, complementares e de estágio pela
Instituição de Ensino Superior.
O Curso de Letras Libras permite o ingresso, via vestibular específico na
Libras, de 40 alunos por ano. No entanto, diferentemente dos cursos de Língua
Estrangeira, a opção pelo bacharelado ou pela licenciatura deve ser feita no dia
da inscrição. O candidato deve ser proficiente no ato do prova de exame
vestibular.
O resultado desse processo vem se materializando no estabelecimento
gradativo de um padrão de qualidade exigido para que os estudantes também se
encaminhem para os estudos avançados em nível de pós-graduação (mestrado e
doutorado).
1.3 O Mercado de Trabalho
Os cursos de licenciatura, destinados à formação de professores de língua
de sinais, e de bacharelado, que forma tradutores e intérpretes de língua brasileira
de sinais, visam suprir uma grande demanda de profissionais para atuar no ensino
básico. Alguns dados foram extraídos do IBGE/2000 e INEP/2005 e foram feitos
para verificar a viabilidade da criação de novos pólos do curso de Licenciatura em
Letras Libras na modalidade a distância. Assim, adotou-se dois critérios de
análise: os surdos que estão em fase de escolarização e o número de cursos nas
áreas de licenciatura, educação e fonoaudiologia. O primeiro critério evidencia a
importância da formação de profissionais (professores de Libras e tradutores
intérpretes) enquanto o segundo se referencia ao que estabelece o Decreto n º
5.626/2005, ou seja, a inclusão da Libras nos currículos dos cursos que
implica na contratação de professores de Libras para trabalhar nos cursos de
licenciatura, educação e fonoaudiologia.
10
Segundo o IBGE 2000 e o INEP 2006, no Brasil, a população de surdos da
faixa etária dos 0 aos 24 anos é de 776.884 pessoas. Dentre elas, apenas 69.420
estão matriculadas no processo de educação. Ou seja, 91,07% não fazem parte
do sistema de ensino brasileiro.
Outros dados evidenciam também um alto índice de evasão do aluno surdo
do ensino fundamental : 79,51%. Além disso, 86,28% dos surdos não fazem parte
do sistema de ensino (educação infantil e ensino fundamental), isto quer dizer que
dos 13,72% que ingressam na educação infantil e ensino fundamental apenas
3,85% ingressam no ensino médio.
O ingresso de surdos no ensino superior é baixo (0,94%) em comparação
aos ouvintes (17,8%), mesmo assim percebe-se uma vertiginosa inserção dos
surdos neste sistema de ensino no período de 2003 a 2005. Isto é, quando
comparamos os dados de 2002 (344 alunos) com os de 2005 (2.428) tem-se um
aumento de 705% de surdos nas universidades brasileiras. É importante destacar
que em abril de 2002 foi aprovada a Lei nº 10.436 que dispõe sobre a Língua
Brasileira de Sinais e outras providências, o que gerou esse crescimento.
No estado de Santa Catarina, o número de surdos é de 178.810, dos quais
apenas 22.394 estão em fase de escolarização e 2.942 estão na escola. Segundo
o INEP 2005, há 261 cursos de licenciatura, 199 cursos de pedagogia e apenas 6
cursos de fonoaudiologia em todo esse estado.
Em contrapartida, há 19.452 surdos não matriculados na escola ou em fase
de escolarização, ou seja, 86,86%, sendo que o curso de Libras da UFSC satisfaz
a demanda de apenas 7,76% do total geral.
Outros dados que podem servir de análise sobre a demanda no mercado de
trabalho provêm do Prolibras que é um exame nacional de Certificação e
Proficiência em Língua Brasileira de Sinais e de proficiência em tradução e
interpretação da Libras/ Língua portuguesa.
Esse exame é promovido pelo
governo federal através da Secretaria de Educação Especial do Ministério da
Educação, em parceria com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas “Anísio
Teixeira” – INEP, e executado pela Universidade Federal de Santa Catarina.
11
Dados contidos nos relatórios desse exame apresentam o número de
inscrições e aprovações em todo o Brasil.
Em 2006 foram realizadas 3.695 inscrições, das quais 1982 para uso e
ensino de libras e 1713 para tradução interpretação de Libras. Foram aprovados
1349 candidatos: 609 para Proficiência no uso de Língua de Sinais e 740 para
Proficiência em Tradução e interpretação de Libras.
Em 2007 foram realizadas 3.640 inscrições, das quais 1893 para uso e
ensino de libras e 1747 para tradução interpretação de Libras. Foram aprovados
1511 candidatos: 771 para uso e ensino de Libras e 740 para tradução e
interpretação de Libras. Em Florianópolis, dos 136 inscritos foram aprovados 45.
Em 2008, 3827 candidatos se inscreveram em todos os estados brasileiros,
dos quais 852 surdos (com 610 habilitações para a segunda etapa) e 2975
ouvintes (com 2156 habilitações). Foram 1150 inscrições efetuadas em
Proficiência no Uso e no Ensino da LIBRAS e 2677 em Proficiência em Tradução
e Interpretação da Libras/Língua Portuguesa/Libras. Em Santa Catarina, 32
candidatos se inscreveram no exame de Proficiência no Uso e no Ensino da
LIBRAS, resultando em 25 habilitados na primeira etapa e 104 inscritos na
categoria
Proficiência
em
Tradução
e
Interpretação
da
LIBRAS/Língua
Portuguesa/LIBRAS, dos quais 80 foram habilitados.
A demanda para a formação de intérpretes é instituída, também, a partir da
própria legislação que garante a inclusão social e educacional de surdos nos
espaços públicos, incluindo a educação. A Lei de Acessibilidade 10.048 de 2000,
regulamentada pelo decreto 5296 de 2004, determina que os surdos têm o direito
ao intérprete de língua de sinais:
§ 1o O tratamento diferenciado inclui, dentre outros:
III - serviços de atendimento para pessoas com deficiência auditiva,
prestado por intérpretes ou pessoas capacitadas em Língua Brasileira de Sinais LIBRAS e no trato com aquelas que não se comuniquem em LIBRAS, e para
pessoas surdocegas, prestado por guias-intérpretes ou pessoas capacitadas neste
tipo de atendimento;
§ 6o Para obtenção do financiamento de que trata o inciso III do art. 2o,
as salas de espetáculo deverão dispor de sistema de sonorização assistida para
pessoas portadoras de deficiência auditiva, de meios eletrônicos que permitam o
acompanhamento por meio de legendas em tempo real ou de disposições especiais
12
para a presença física de intérprete de LIBRAS e de guias-intérpretes, com a
projeção em tela da imagem do intérprete de LIBRAS sempre que a distância não
permitir sua visualização direta.
Parágrafo único. Sem prejuízo do disposto no caput e observadas as
condições técnicas, os pronunciamentos oficiais do Presidente da República serão
acompanhados, obrigatoriamente, no prazo de seis meses a partir da publicação
deste Decreto, de sistema de acessibilidade mediante janela com intérprete de
LIBRAS.
Art. 59. O Poder Público apoiará preferencialmente os congressos,
seminários, oficinas e demais eventos científico-culturais que ofereçam, mediante
solicitação, apoios humanos às pessoas com deficiência auditiva e visual, tais como
tradutores e intérpretes de LIBRAS, ledores, guias-intérpretes, ou tecnologias de
informação e comunicação, tais como a transcrição eletrônica simultânea.
(Trechos do decreto 5296 de 2004)
Diante desses números, vemos uma demanda de profissionais que buscam
a formação qualificada. A proposta atual será, portanto, oferecer um curso
específico para a formação qualificada destes profissionais professores e
tradutores e intérpretes de língua de sinais.
1.4 Os objetivos do Curso de Graduação em Letras Libras e o perfil do
egresso nas modalidades de Bacharelado e Licenciatura
A Lei de Libras 10.436 de 2002, regulamentada por meio do Decreto 5626,
também prevê questões relacionadas com o professor de libras e o tradutor
intérprete de língua de sinais:
III - prover as escolas com:
a) professor de Libras ou instrutor de Libras;
b) tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa;
13
DA FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE LIBRAS E DO INSTRUTOR DE LIBRAS
Art. 4o A formação de docentes para o ensino de Libras nas séries finais do ensino
fundamental, no ensino médio e na educação superior deve ser realizada em nível superior, em
curso de graduação de licenciatura plena em Letras: Libras ou em Letras: Libras/Língua
Portuguesa como segunda língua.
Parágrafo único. As pessoas surdas terão prioridade nos cursos de formação previstos no
caput.
Art. 5o A formação de docentes para o ensino de Libras na educação infantil e nos
anos iniciais do ensino fundamental deve ser realizada em curso de Pedagogia ou curso normal
superior, em que Libras e Língua Portuguesa escrita tenham constituído línguas de instrução,
viabilizando a formação bilíngüe.
§ 1o Admite-se como formação mínima de docentes para o ensino de Libras na educação
infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental, a formação ofertada em nível médio na
modalidade normal, que viabilizar a formação bilíngüe, referida no caput.
§ 2o As pessoas surdas terão prioridade nos cursos de formação previstos no caput.
Art. 6o A formação de instrutor de Libras, em nível médio, deve ser realizada por meio de:
I - cursos de educação profissional;
II - cursos de formação continuada promovidos por instituições de ensino superior; e
III - cursos de formação continuada promovidos por instituições credenciadas por secretarias
de educação.
§ 1o A formação do instrutor de Libras pode ser realizada também por organizações da
sociedade civil representativa da comunidade surda, desde que o certificado seja convalidado por
pelo menos uma das instituições referidas nos incisos II e III.
§ 2o As pessoas surdas terão prioridade nos cursos de formação previstos no caput.
Art. 7o Nos próximos dez anos, a partir da publicação deste Decreto, caso não haja docente
com título de pós-graduação ou de graduação em Libras para o ensino dessa disciplina em cursos
de educação superior, ela poderá ser ministrada por profissionais que apresentem pelo menos um
dos seguintes perfis:
I - professor de Libras, usuário dessa língua com curso de pós-graduação ou com formação
superior e certificado de proficiência em Libras, obtido por meio de exame promovido pelo
Ministério da Educação;
II - instrutor de Libras, usuário dessa língua com formação de nível médio e com certificado
obtido por meio de exame de proficiência em Libras, promovido pelo Ministério da Educação;
III - professor ouvinte bilíngüe: Libras - Língua Portuguesa, com pós-graduação ou formação
superior e com certificado obtido por meio de exame de proficiência em Libras, promovido pelo
Ministério da Educação.
§ 1o Nos casos previstos nos incisos I e II, as pessoas surdas terão prioridade para ministrar
a disciplina de Libras.
§ 2o A partir de um ano da publicação deste Decreto, os sistemas e as instituições de
ensino da educação básica e as de educação superior devem incluir o professor de Libras em seu
quadro do magistério.
14
Art. 8o O exame de proficiência em Libras, referido no art. 7o, deve avaliar a fluência no uso,
o conhecimento e a competência para o ensino dessa língua.
§ 1o O exame de proficiência em Libras deve ser promovido, anualmente, pelo Ministério da
Educação e instituições de educação superior por ele credenciadas para essa finalidade.
§ 2o A certificação de proficiência em Libras habilitará o instrutor ou o professor para a
função docente.
§ 3o O exame de proficiência em Libras deve ser realizado por banca examinadora de
amplo conhecimento em Libras, constituída por docentes surdos e lingüistas de instituições de
educação superior.
Art. 9o A partir da publicação deste Decreto, as instituições de ensino médio que oferecem
cursos de formação para o magistério na modalidade normal e as instituições de educação
superior que oferecem cursos de Fonoaudiologia ou de formação de professores devem
incluir Libras como disciplina curricular, nos seguintes prazos e percentuais mínimos:
I - até três anos, em vinte por cento dos cursos da instituição;
II - até cinco anos, em sessenta por cento dos cursos da instituição;
III - até sete anos, em oitenta por cento dos cursos da instituição; e
IV - dez anos, em cem por cento dos cursos da instituição.
Parágrafo único. O processo de inclusão da Libras como disciplina curricular deve
iniciar-se nos cursos de Educação Especial, Fonoaudiologia, Pedagogia e Letras,
ampliando-se progressivamente para as demais licenciaturas.
Art. 10. As instituições de educação superior devem incluir a Libras como objeto de
ensino, pesquisa e extensão nos cursos de formação de professores para a educação
básica, nos cursos de Fonoaudiologia e nos cursos de Tradução e Interpretação de Libras Língua Portuguesa.
Art. 11. O Ministério da Educação promoverá, a partir da publicação deste Decreto,
programas específicos para a criação de cursos de graduação:
I - para formação de professores surdos e ouvintes, para a educação infantil e anos iniciais
do ensino fundamental, que viabilize a educação bilíngüe: Libras - Língua Portuguesa como
segunda língua;
II - de licenciatura em Letras: Libras ou em Letras: Libras/Língua Portuguesa, como
segunda língua para surdos;
III - de formação em Tradução e Interpretação de Libras - Língua Portuguesa.
Art. 12. As instituições de educação superior, principalmente as que ofertam cursos
de Educação Especial, Pedagogia e Letras, devem viabilizar cursos de pós-graduação para a
formação de professores para o ensino de Libras e sua interpretação, a partir de um ano da
publicação deste Decreto.
Art. 13. O ensino da modalidade escrita da Língua Portuguesa, como segunda língua para
pessoas surdas, deve ser incluído como disciplina curricular nos cursos de formação de
professores para a educação infantil e para os anos iniciais do ensino fundamental, de nível médio
e superior, bem como nos cursos de licenciatura em Letras com habilitação em Língua Portuguesa.
Parágrafo único. O tema sobre a modalidade escrita da língua portuguesa para surdos deve
ser incluído como conteúdo nos cursos de Fonoaudiologia.
15
DA FORMAÇÃO DO TRADUTOR E INTÉRPRETE DE LIBRAS - LÍNGUA
PORTUGUESA
Art. 17. A formação do tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa deve efetivarse por meio de curso superior de Tradução e Interpretação, com habilitação em Libras Língua Portuguesa.
Art. 19. Nos próximos dez anos, a partir da publicação deste Decreto, caso não haja pessoas
com a titulação exigida para o exercício da tradução e interpretação de Libras - Língua Portuguesa,
as instituições federais de ensino devem incluir, em seus quadros, profissionais com o seguinte
perfil:
I - profissional ouvinte, de nível superior, com competência e fluência em Libras para realizar a
interpretação das duas línguas, de maneira simultânea e consecutiva, e com aprovação em exame
de proficiência, promovido pelo Ministério da Educação, para atuação em instituições de ensino
médio e de educação superior;
II - profissional ouvinte, de nível médio, com competência e fluência em Libras para realizar a
interpretação das duas línguas, de maneira simultânea e consecutiva, e com aprovação em exame
de proficiência, promovido pelo Ministério da Educação, para atuação no ensino fundamental;
III - profissional surdo, com competência para realizar a interpretação de línguas de sinais de
outros países para a Libras, para atuação em cursos e eventos.
Art. 21. A partir de um ano da publicação deste Decreto, as instituições federais de
ensino da educação básica e da educação superior devem incluir, em seus quadros, em
todos os níveis, etapas e modalidades, o tradutor e intérprete de Libras – Língua
Portuguesa, para viabilizar o acesso à comunicação, à informação e à educação de alunos
surdos.
§ 1o O profissional a que se refere o caput atuará:
I - nos processos seletivos para cursos na instituição de ensino;
II - nas salas de aula para viabilizar o acesso dos alunos aos conhecimentos e conteúdos
curriculares, em todas as atividades didático-pedagógicas; e
III - no apoio à acessibilidade aos serviços e às atividades-fim da instituição de ensino.
§ 2o As instituições privadas e as públicas dos sistemas de ensino federal, estadual,
municipal e do Distrito Federal buscarão implementar as medidas referidas neste artigo como meio
de assegurar aos alunos surdos ou com deficiência auditiva o acesso à comunicação, à informação
e à educação.
II - escolas bilíngües ou escolas comuns da rede regular de ensino, abertas a alunos surdos e
ouvintes, para os anos finais do ensino fundamental, ensino médio ou educação profissional, com
docentes das diferentes áreas do conhecimento, cientes da singularidade lingüística dos alunos
surdos, bem como com a presença de tradutores e intérpretes de Libras - Língua Portuguesa.
Art. 23. As instituições federais de ensino, de educação básica e superior, devem
proporcionar aos alunos surdos os serviços de tradutor e intérprete de Libras - Língua
Portuguesa em sala de aula e em outros espaços educacionais, bem como equipamentos e
tecnologias que viabilizem o acesso à comunicação, à informação e à educação.
Art. 24. A programação visual dos cursos de nível médio e superior, preferencialmente os de
formação de professores, na modalidade de educação a distância, deve dispor de sistemas de
acesso à informação como janela com tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa e
subtitulação por meio do sistema de legenda oculta, de modo a reproduzir as mensagens
veiculadas às pessoas surdas, conforme prevê o Decreto no 5.296, de 2 de dezembro de 2004.
16
A legislação prevê o oferecimento de cursos de formação de professores e
de tradutores intérpretes de língua brasileira de sinais e língua portuguesa, sendo
papel dos órgãos públicos implementá-los. A UFSC vem ao encontro das
determinações legais, contribuindo para a formação destes profissionais, além de
viabilizar um processo de descentralização dessa formação oferecendo o curso
em diferentes estados do país na modalidade a distância. Estaremos abarcando a
formação, tanto de professores de língua de sinais que já atende ao previsto no
Decreto 5626 para garantir a inclusão da Língua Brasileira de Sinais nos currículos
de formação de professores e fonoaudiólogos, como de tradutores intérpretes de
língua brasileira de sinais por meio do curso na versão bacharelado.
Os objetivos desses cursos estão de acordo com o Capítulo IV da LDB que
versa sobre a Educação Superior, especificando suas finalidades como segue:
I - estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do
pensamento reflexivo;
II - formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em
setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira,
e colaborar na sua formação contínua;
III - incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o
desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, desse
modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive;
IV - promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de
publicações ou de outras formas de comunicação;
V - suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e
possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão
sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada
geração;
VI - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os
nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com
esta uma relação de reciprocidade;
VII - promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das
conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e
tecnológica geradas na instituição.
O Curso de Letras Libras objetiva produzir e divulgar conhecimento nas
áreas de língua, literatura e cultura, buscando disponibilizar os meios que possam
contribuir para a capacitação do futuro professor e do futuro bacharel, integrados
à sociedade através da formação de profissionais competentes, críticos e
criativos.
De acordo com o que preconizam os pareceres CNE/CES 492/2001 e
17
CNE/CES 1363/2001, que tratam das Diretrizes Curriculares Nacionais para os
Cursos de Letras, entre outros, o Curso de Letras Libras pretende formar
profissionais que sejam capazes de lidar com as linguagens, nos contextos oral,
sinalizado e escrito, e com a interculturalidade – construindo e propagando uma
visão crítica da sociedade.
Visando à formação de professores e bacharéis que possuam o domínio das
línguas estudadas bem como de fatos relativos às suas culturas, de modo a
exercer de maneira plena as atividades de professor, pesquisador, crítico literário,
tradutor, intérprete, revisor de texto, roteirista, assessor cultural, lexicógrafo, entre
outras, enfim, atividades de profissionais das letras inseridos nos atuais contextos
promovidos pelo advento da globalização, o Curso de Graduação em Letras
Libras objetiva oportunizar a formação de profissionais com perfil caracterizado
pelas capacidades de:
• uso da língua enquanto primeira ou segunda língua, nas modalidades
oral, sinalizada e escrita, em termos de recepção e produção de textos de
diferentes gêneros;
• reflexão analítica e crítica sobre
a linguagem
como fenômeno
educacional, psicológico, social, ético, histórico, cultural, político e
ideológico;
• desenvolvimento de uma visão crítica sobre perspectivas teóricas
adotadas nas investigações lingüísticas e literárias que fundamentam sua
formação profissional;
• desenvolvimento de uma postura acadêmico-científica frente às questões
relacionadas à aquisição e desenvolvimento de uma língua estrangeira;
• exercício
profissional,
didático
e
pedagógico,
com
utilização
de
tecnologias contemporâneas, seguindo os desafios do mercado de
trabalho;
• percepção da relação entre conhecimentos lingüísticos e literários e o
entendimento de contextos interculturais, principalmente nas situações
que envolvem o ensino/aprendizado de línguas e literaturas estrangeiras;
• domínio dos conteúdos pedagógicos – teóricos e práticos – que permitam
18
a construção dos conhecimentos relativos aos diferentes níveis de ensino;
• atuação consciente e autônoma na busca de uma formação continuada e
abrangente do profissional de Letras, em todos os seus seguimentos.
Assim, em consonância com os objetivos propostos para o Curso, o
bacharel ou licenciado em Letras Libras deve dominar o uso da língua objeto de
seus estudos, em termos de suas características culturais, estruturais e funcionais,
mantendo-se atento às variedades lingüísticas e culturais, envolvendo-se
socialmente e assumindo posturas que contribuam para a consciência do outro.
Alicerçado na tríade ensino – pesquisa – extensão, o bacharel ou licenciado em
Letras deve ter uma base específica de conteúdos consolidada e estar apto a
atuar, interdisciplinarmente, como multiplicador de conhecimentos, em áreas afins,
apresentando capacidade de resolver problemas, tomar decisões, trabalhar em
equipe e comunicar-se dentro da multi-inter-disciplinaridade dos diversos saberes
que compõem a formação universitária em Letras. Nesses contextos, o
profissional deve ser capaz de aprofundar-se na reflexão teórica e crítica sobre
temas e questões relativas aos conhecimentos lingüísticos e literários,
beneficiando-se de novas tecnologias para ampliar seu senso investigativo e
crítico, investindo continuamente em seu desenvolvimento profissional de forma
autônoma e em sua prática pedagógica.
Bacharel e licenciado se diferenciam através das disciplinas específicas
oferecidas às duas modalidades, mas também nas práticas que complementarão
o conteúdo teórico envolvido no Curso e pelos direcionamentos profissionais a
eles propostos. As competências e habilidades de cada modalidade emergem das
singularidades inerentes a cada uma delas. Enquanto o licenciado irá trabalhar
diretamente na educação, o bacharel poderá prestar serviços lingüísticos de
diferentes tipos como revisão e redação de textos, tradução e consultoria
lingüística, por exemplo. Independente da modalidade de opção – Licenciatura ou
Bacharelado – o profissional de Letras Libras deve estar compromissado com a
ética, a responsabilidade social e educacional e com as conseqüências de sua
atuação no mundo do trabalho, seja este o da educação ou de outra atividade
exercida no âmbito de sua formação.
19
A relação teoria-prática e o princípio da ação-reflexão-ação permeiam a
concepção dos Cursos e guiam a formatação de seu currículo, que se articula
levando em conta os aspectos metodológicos e epistemológicos das Diretrizes
Curriculares Nacionais. Esses aspectos são considerados, principalmente, no que
diz respeito aos seguintes parâmetros:
(a) desenvolvimento de diferentes competências e habilidades – o Curso se
estrutura de modo a privilegiar a busca do saber através (i) da atualização da
cultura científica geral e da cultura profissional específica; (ii) do desenvolvimento
de uma consciência ética na atuação profissional e na responsabilidade social ao
compreender a língua estrangeira (diga-se, segunda língua) e suas literaturas
como conhecimento histórico desenvolvido em diferentes contextos sóciopolíticos, culturais e econômicos; (iii) do diálogo entre a sua área e as demais
áreas do conhecimento ao relacionar o conhecimento acadêmico-científico à
realidade social, e ao conduzir e aprimorar práticas profissionais, propiciando a
percepção da abrangência da relação entre conhecimento e realidade social; (iv)
da liderança pedagógica e/ou intelectual, articulando-se com os movimentos
sócio-culturais da comunidade em geral e, especificamente, da sua categoria
profissional; do desenvolvimento de pesquisas no campo teórico-investigativo da
área de língua e literaturas estrangeiras; e (v) do uso das atuais tecnologias de
informação e de comunicação como instrumentos de aprendizagem e de
desenvolvimento profissional.
(b) flexibilização curricular – a estruturação da matriz curricular do Curso
apresenta atende as especificidades da Libras, enquanto L2 para os ouvintes e L1
para os surdos; um leque de disciplinas é oferecido em horários concomitantes,
possibilitando ao aluno escolher disciplinas optativas da matriz geral dos cursos de
Letras em horários alternativos, possibilitando adequação às necessidades e
acessibilidade do aluno mediante oferecimento da mediação lingüística do
profissional intérprete. Ainda, a determinação de pré-requisitos se dá de maneira a
evitar o engessamento de disciplinas ao máximo.
20
(c) integração vertical e horizontal – a escolha e a distribuição das disciplinas ao
longo do Curso visa promover essa integração sem, no entanto, abrir mão da
flexibilização curricular.
(d) interdisciplinaridade – no Curso de Letras Libras, a interdisciplinaridade se
manifesta na prática de sala de aula através da aplicação de procedimentos
metodológicos com ênfase em projetos temáticos centrados na interrelação entre
ciência, tecnologia e sociedade, no enfrentamento de situações-problema pela
perspectiva dialógica e na abordagem centrada em eventos, em que se recorre a
comparações entre e referências a diversas áreas do saber.
(e) avaliação contínua – no Curso de Letras Libras, a avaliação desempenha
plenamente seu sentido de verificação do processo de aprendizagem, ao propiciar
ao aluno entendimento de seu "estado de conhecimento", permitindo-lhe repensar
seu processo pessoal de aprendizagem e poder, assim como tomar decisões;
nesse sentido, então, a avaliação assume um caráter formativo. Essa avaliação
permite ao aluno um retorno às ações que executou e a seus resultados,
passando a ter tanto para o aluno, como para o professor, função diagnóstica de
análise da relação entre os objetivos e os resultados alcançados, tornando
possível tomar as providências para ajuste entre os objetivos e as estratégias.
Esses parâmetros devem estar articulados com os princípios gerais da
formação de licenciados e bacharéis, com vistas a uma relação pedagógica que
extrapole o processo de transmissão de conhecimentos, ao proporcionar,
principalmente, processos de interação que permitam um movimento de
aprendizagem dinâmico, multi-referencial, crítico e construtivo.
21
2 PROPOSTA PEDAGÓGICA
2.1 Princípios metodológicos do currículo
A organização curricular deste Curso propõe assegurar o pluralismo de
idéias e o acesso aos avanços e acontecimentos importantes que a realidade
cultural, científica e política do país apresenta.
A metodologia de ensino do curso busca estimular a inquietação, a dúvida, a
reflexão (provocação) de novas idéias, a procura de novos métodos que
comprometam o aluno com problemas reais da sociedade por meio de uma
formação multidisciplinar. A formação profissional do professor compreende,
também, uma formação política que responde às questões atuais em relação ao
respeito às diferenças, à ética e à diversidade cultural.
Nesse sentido, a
concepção e organização curricular estão apoiadas nos seguintes princípios
metodológicos:
a) Criticidade: condições de analisar o movimento real da sociedade,
perceber as suas contradições e posicionar-se diante delas.
b) Pluralidade: a abordagem de questões através de diversos enfoques e
princípios teórico-metodológicos, orientando-se pela consciência de que o avanço
científico e tecnológico viabiliza a possibilidade de amplo debate e de
confrontação de diferentes pontos de vista.
c) Ética: o compromisso social e o respeito para com a diversidade, às
diferenças e o processo de inclusão social.
d) Interação: consideração às experiências e aos conhecimentos existentes,
confrontando-os com os novos desafios, ampliando o intercâmbio constante com
outros segmentos da comunidade nacional e internacional, especialmente
relacionados às questões de ensino-aprendizagem.
Além de se levar em conta esses princípios, recomenda-se que se tenha
referência à abordagem de aprendizagem significativa, ou seja, uma abordagem
pedagógica proposta por Ausubel (1976), que compreende que o sentido da
aprendizagem reside na substancial proximidade entre o que o aluno já conhece,
com o sentido do desafio do novo que o objeto de conhecimento lhe representa. A
22
chave de uma aprendizagem significativa é a vinculação substancial das novas
idéias ou conceitos com a bagagem cognitiva do aluno.
As situações de aprendizagem oferecidas nesse Curso devem desafiar os
alunos, a partir dos conhecimentos das áreas de letras de modo geral,
compreender o processo da aquisição de uma segunda língua e mobilizar as
competências necessárias para a sua atuação profissional.
Todos os construtos pedagógicos do curso em andamento na modalidade à
distância poderão ser aproveitados no curso presencial, pois os princípios
pedagógicos norteadores são os mesmos.
2.1.1 Avaliações
As contribuições de teor metodológico advindas da pesquisa em educação e,
especificamente, em educação em língua estrangeira, assim como os estudos
recentes sobre a aprendizagem colaborativa e sobre inteligências múltiplas, o
diálogo entre saberes e culturas balizarão o emprego de uma pluralidade de
metodologias de ensino-aprendizagem no Curso de Libras. Objetivando a
construção do perfil do licenciado e do bacharel, os procedimentos metodológicos
aplicados no Curso privilegiarão a busca do saber e a aquisição e
desenvolvimento
das
competências
e
habilidades
necessárias
a
esses
profissionais, promovendo a relação teoria-prática de maneira intensa e contínua
através de atividades como aulas teóricas, atividades práticas em sala de aula e
em laboratórios, trabalhos individuais e colaborativos em pequenos e grandes
grupos, seminários, leituras orientadas, atividades de pesquisa, entre outras.
Tendo em vista a pluralidade metodológica e a natureza multi-estruturada do
processo de ensino-aprendizagem, a aferição de conhecimentos fará uso de
instrumentos que oportunizem a manifestação de competências e habilidades
variadas. Considera-se que a avaliação deve fornecer diagnóstico não só sobre o
resultado, mas também sobre o próprio processo de ensino-aprendizagem,
munindo o professor e o aluno de informações que instiguem o constante
questionamento, a análise crítica e a aplicação de ações de re-direcionamento e
23
aperfeiçoamento. Assim, entende-se a avaliação como parte do processo
formativo e não como um fim em si própria.
Em relação aos estágios e o TCC, as avaliações também visam o
acompanhamento do processo como parte da formação. Tanto o TCC como os
estágios estão integrados ao curso. Após a opção dos alunos pelo Bacharelado,
os Coordenadores de Ensino e de Pesquisa da Coordenadoria Especial serão
responsáveis pela tutoria dos alunos durante 01 (um) semestre observando uma
regulamentação para os TCC estabelecida pelo departamento. Os estágios serão
realizados na comunidade local devidamente supervisionado por um professor do
departamento.
De forma quantitativa, o sistema avaliativo do curso será norteado pelo
exposto no Capítulo IV da Resolução nº 017/CUN/9730 de Setembro de 1997 da
UFSC, que rege sobre o rendimento escolar do estudante da instituição. Ainda de
acordo com as normas da Universidade, os procedimentos metodológicos e os
critérios de avaliação discente serão especificados nos Planos de Ensino de cada
disciplina, juntamente com os dados formais sobre a mesma, sua ementa,
conteúdos e bibliografia.
As avaliações serão realizadas prioritariamente na
Língua de Sinais, momento em que serão observados alguns critérios como
compreensão de texto sinalizado e apropriação do conteúdo.
Em relação à avaliação do projeto político-pedagógico do curso, será
instaurada uma comissão de avaliação permanente que poderá propor
adequações
e/ou
reformulações
caso
sejam
evidenciadas
necessidades
decorrentes do andamento do curso, da realidade e da demanda social em que
estarão atuando os profissionais formados nestes cursos.
2.2 Estrutura e dinâmica organizacional do Curso
A integralização da matriz curricular está organizada em um mínimo de oito
(8) períodos:
LICENCIATURA: perfaz um total de 3.240 horas (600 horas como
conhecimentos básicos da área; 1.140 horas de conhecimentos específicos; 630
24
como conhecimentos pedagógicos que inclui o estágio supervisionado; 420 horas
de prática como componente curricular; 210 horas como atividades acadêmicocienfífico-culturais e 240 horas de disciplinas optativas)
BACHARELADO: perfaz um total de 3.090 para o bacharelado (600 horas
como conhecimentos básicos da área; 1.200 horas de conhecimentos específicos;
840 como conhecimentos da área da tradução e interpretação, dos quais 240
horas são de estágio supervisionado; 210 horas como atividades acadêmicocienfífico-culturais e 240 horas de disciplinas optativas)
Portanto a organização curricular compreende os seguintes eixos:
Conhecimentos básicos da área: articulam os conhecimentos fundamentais
para os estudos lingüísticos, bem como os de natureza específica da visão
histórica e humanística da organização escolar;
Conhecimentos
específicos:
envolvem
conhecimentos
de
Libras.
Compreendem o conjunto de disciplinas que possibilitam a construção do perfil do
profissional da área de Letras/Libras. Constituem o núcleo responsável pelo
desenvolvimento de competências e habilidades próprias do professor de primeira
e de segunda língua. Exploração de tecnologias de comunicação.
Conhecimentos pedagógicos (na licenciatura): constituem o núcleo de
disciplinas responsáveis pela construção do perfil para a docência e que
possibilitam o desenvolvimento de competências e habilidades que garantam o
desempenho profissional em sala de aula e no ambiente escolar. Neste núcleo,
promove-se a discussão de políticas de ensino, estratégias de planejamento do
ensino e da avaliação, a organização dos sistemas de ensino e a preparação para
inserção do acadêmico no contexto escolar, preparando-o para o manejo das
questões pedagógicas, bem como para as relações interpessoais.
Conhecimentos de tradução e interpretação (no bacharelado): constituem o
núcleo de disciplinas responsáveis pela construção do perfil para o tradutor e
intérprete de língua de sinais brasileira e língua portuguesa e que possibilitam o
desenvolvimento de competências e habilidades que garantam o desempenho
25
profissional. Neste núcleo, promovem-se discussões teóricas envolvidas nos
processos de tradução e interpretação de línguas, especificamente, das línguas
envolvidas no curso. Também são discutidos aspectos da ética profissional do
tradutor e intérprete, bem como o seu papel nas relações entre as comunidades
lingüísticas envolvidas. Analisam-se os processos cognitivos, sociais, culturais e
lingüísticos envolvidos na tradução e/ou interpretação de línguas, considerando
especialmente os efeitos de modalidade de línguas (a língua de sinais em uma
modalidade visual-espacial e a língua portuguesa em uma modalidade oralauditiva), bem como suas representações escritas (ideográfica e alfabética).
Atividades
acadêmico-científico-culturais:
compreendem
atividades
acadêmicas de livre escolha do aluno que têm como objetivo desenvolver posturas
de cooperação, comunicação, liderança e aprofundamentos, visando garantir o
desenvolvimento de competências que transversalizam a organização curricular.
Essas atividades configuram-se em torno de disciplinas optativas, de participação
em seminários, de palestras, de atividades de iniciação científica, de projetos
multidisciplinares, de monitorias, de publicações de trabalhos de natureza
científica na área de formação, de participação em eventos de natureza
acadêmica e de atividades de extensão.
As atividades acadêmicas do Curso serão distribuídas da seguinte forma nos
semestres letivos:
• 15 semanas de aulas;
• uma semana para o evento Semana de Letras
• uma semana para defesa dos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) do
Bacharelado e para a apresentação do Relatório de Estágio Supervisionado da
Licenciatura;
• uma semana para a elaboração semestral / final do Memorial Descritivo das
Atividades Acadêmico-Científico-Culturais (AACC).
A Semana de Letras, organizada pelos Departamentos de Língua e
Literaturas Vernáculas (DLLV) e Língua e Literaturas Estrangeiras (DLLE),
26
passará a integrar Coordenadoria de Libras, realizada semestralmente, é
caracterizada como uma “mostra de resultados de projetos de pesquisa e de
extensão de alunos da Graduação, Pós-graduação e de professores” (PP do
DLLV, p. 14). O evento objetiva incentivar a integração entre ensino pesquisa e
extensão, promovendo o intercâmbio entre as diferentes áreas do curso de Letras
e “proporcionando discussões sobre Língua(gem) e Literatura e o acesso aos
resultados dos projetos de pesquisa e de extensão de alunos de graduação em
Letras e de professores, através da elaboração de um ambiente comum aos
estudantes e a toda a comunidade” (http://www.semanadeletras.cce.ufsc.br).
As atividades da Semana de Letras e das semanas de defesas dos
Trabalhos de Conclusão de Curso e apresentação do Relatório de Estágio
Supervisionado da Licenciatura e de elaboração do Memorial Descritivo das
Atividades Acadêmico-Científico-Culturais farão parte do calendário semestral e
constarão nos Planos de Ensino das disciplinas oferecidas no semestre, seguindo
os calendários da UFSC e da Coordenadoria de Libras para o semestre.
Cabe, ainda, ressaltar que os Estágios Supervisionados acontecerão, via de
regra, em turnos inversos aos das aulas.
2.3 Organização curricular por eixos
2.3.1 Licenciatura:
COD.
DISCIPLINA
EIXO DE FORMAÇÃO BÁSICA
Introdução aos Estudos Lingüísticos
Fonética e Fonologia
Morfologia
Sintaxe
Semântica e Pragmática
Introdução aos Estudos de Literatura
Introdução aos Estudos da Tradução
Análise do Discurso
Sociolingüística
Leitura e Produção de Textos
Total do eixo
TEÓRICA
Carga
horária
PCC*
Carga
horária
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
600
27
EIXO DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA
Educação Bilíngüe
Fundamentos da Educação de Surdos
História da Educação de Surdos
Teorias da educação e estudos surdos
Aquisição de linguagem
Ensino de primeira língua
Língua Brasileira de Sinais I
Língua Brasileira de Sinais II
Língua Brasileira de Sinais III
Língua Brasileira de Sinais IV
Língua Brasileira de Sinais V
Língua Brasileira de Sinais VI
Escrita de Sinais I
Escrita de Sinais II
Escrita de Sinais III
Literatura Surda
Lingüística Aplicada ao Ensino de Línguas
Psicolingüística
Tradução e interpretação da língua de sinais
Total do eixo
EIXO DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA
Didática e educação de surdos
Educação de Surdos e Novas Tecnologias
Metodologia de Ensino em Língua Brasileira
de Sinais como L1
Metodologia de Ensino em Língua Brasileira
de Sinais como L2
Estágio em Literatura Surda
Estágio em Língua Brasileira de Sinais como
L1
Estágio em Língua Brasileira de Sinais como
L2
Metodologia de Ensino em Literatura Surda
Total do eixo
TOTAL DOS EIXOS
EIXO DE FORMAÇÃO OPTATIVA
Introdução à Educação à Distância
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
1140
210
60
60
30
90
30
90
30
30
30
30
30
30
30
60
180
180
30
30
630
2370
210
60
optativa
60
60
60
optativa
optativa
optativa
28
Total do eixo
Atividades acadêmico-científico-culturais
Total das PCC
Total geral
* Prática como Componente Curricular.
COD.
2.3.2 Bacharelado:
DISCIPLINA
240
210
420
3.240
TEÓRICA
PCC*
Carga
Carga horária
horária
EIXO DE FORMAÇÃO BÁSICA
Introdução aos Estudos Lingüísticos
Fonética e Fonologia
Morfologia
Sintaxe
Semântica e Pragmática
Psicolingüística
Introdução aos Estudos da Tradução
Análise do Discurso
Sociolingüística
Leitura e Produção de Textos
Total do eixo
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
600
EIXO DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA
Fundamentos da Educação de Surdos
Estudos da Tradução I
Estudos da Tradução II
Estudos da Tradução III
Aquisição da linguagem
Língua Brasileira de Sinais I
Língua Brasileira de Sinais II
Língua Brasileira de Sinais III
Língua Brasileira de Sinais IV
Língua Brasileira de Sinais V
Língua Brasileira de Sinais VI
Escrita de Sinais I
Escrita de Sinais II
Escrita de Sinais III
Literatura Surda
Aquisição de segunda língua
Aquisição da língua de sinais
Total do eixo
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
1020
30
30
30
30
30
30
180
29
EIXO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL
Tradução e interpretação da língua de sinais
I
Tradução e interpretação da língua de sinais
II
Laboratório de interpretação de Língua
Brasileira de Sinais para a Língua
Portuguesa I
Laboratório de interpretação Língua
Portuguesa para a Língua Brasileira de
Sinais I
Laboratório de interpretação Língua
Brasileira de Sinais para a Língua
Portuguesa II
Laboratório de interpretação Língua
Portuguesa para a Língua Brasileira de
Sinais II
Estágio em interpretação da Língua
Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa
Estágio em tradução Escrita da Língua de
Sinais e Língua Portuguesa
Total do eixo
Total dos eixos
60
60
60
60
60
60
180
60
600
2220
EIXO DE FORMAÇÃO OPTATIVA
Introdução à Educação à Distância
60
Total do eixo
60
60
60
240
Atividades acadêmico-científico-culturais
Total das PCC
Trabalho de conclusão de curso - TCC
Total geral
210
180
180
3030
30
2.4 Distribuição da Carga Horária
LICENCIATURA:
Conteúdos
curriculares de
natureza
científico-cultural
(conhecimentos
básicos,
específicos e
pedagógicos)
2.370 h
Estágio
Curricular
Supervisionado
Atividades acadêmicocientífico-culturais
Prática como
componente
curricular
Optativas
420 h
210 h
420 h
240 h
TOTAL 3.240h
BACHARELADO:
Conteúdos
curriculares de
natureza
científico-cultural
(conhecimentos
básicos,
específicos e
profissional)
2.160 h
Estágio
Curricular
Supervisionado
Atividades acadêmicocientífico-culturais
TCC
Optativas
240 h
210 h
180 h
240 h
TOTAL 3.030h
2.4.1 Distribuição Curricular por Semestre
LICENCIATURA
1ª FASE
Código
TOTAL
Disciplina
Créd.
total
h/a
total
Fundamentos da Educação dos Surdos
Introdução aos Estudos da Tradução
Introdução aos Estudos Linguísticos
Introdução aos Estudos da Literatura
Psicolinguística
optativa
4
4
4
4
4
4
60
60
60
60
60
60
360
Pré-Requisitos
31
Código
Disciplina
LICENCIATURA
2ª FASE
Créd.
total
Pré-Requisitos
Introd. Estudos.
Lingüísticos
6
60
30
4
6
4
60
60
60
30
Morfologia
4
60
300
Código
Disciplina
LICENCIATURA
3ª FASE
Créd.
total
4
6
4
60
60
60
Aquisição de Linguagem
Sociolinguística
4
4
60
60
Optativa
4
60
360
Disciplina
LICENCIATURA
4ª FASE
Créd.
total
Introd. Estudos.
Lingüísticos
Introd. Estudos.
Lingüísticos
60
h/a
total
Escrita de Língua de Sinais II
Língua Brasileira de Sinais II
Sintaxe
TOTAL
TOTAL
PCC
h/a
Lingüística Aplicada ao Ensino de
Línguas
Escrita de Sinais I
Língua Brasileira de Sinais I
Fonética e Fonologia
TOTAL
Código
h/a
total
Pré-Requisitos
30
Escrita de sinais I
Libras I
Introd. Estudos.
Lingüísticos
Psicolinguistica
Introd. Estudos.
Lingüísticos
30
h/a
total
Pré-Requisitos
Fund. Educação
surdos
Fund. Educação
surdos
Psicolinguistica
Escrita de Sinais II
Libras II
Teoria da Educação e Estudos Surdos
4
60
História da Educação dos Surdos
6
60
Ensino de Língua Materna
Escrita de Sinais III
Língua Brasileira de Sinais III
4
4
6
60
60
60
300
30
30
32
Código
Disciplina
LICENCIATURA
5ª FASE
Créd.
total
Educação de Surdos e Novas
Tecnologias
Literatura Surda
4
60
4
60
Língua Brasileira de Sinais IV
Leitura e Produção de Textos
Semântica e Pragmática
6
4
4
60
60
60
optativa
4
60
360
TOTAL
Código
Disciplina
LICENCIATURA
6ª FASE
Créd.
total
Análise do Discurso
4
60
Tradução e Interpretação da Língua de
Sinais
Língua Brasileira de Sinais V
Educação Bilíngüe
optativa
4
60
6
4
4
60
60
60
360
Língua Brasileira de Sinais VI
Metodologia de Ensino em Literatura
SurdaMetodologia de Ensino em Língua
Brasileira de Sinais como L1
Metodologia Ensino em Língua
Brasileira de Sinais como L2
TOTAL
30
Hist.
Educação.surdos
Introd. Estudos.
Lingüísticos
Intr. Estudos
Tradução
Libras IV
Psicolinguistica
60
Disciplina
30
Intr. estudos
literatura
Libras III
Psicolinguistica
Introd. Estudos.
Lingüísticos
Pré-Requisitos
4
LICENCIATURA
7ª FASE
Créd.
total
Pré-Requisitos
h/a
total
Didática e Educação de Surdos
TOTAL
Código
h/a
total
30
30
h/a
total
Pré-Requisitos
4
2
60
30
30
30
Libras V
Literatura Surda
2
30
90
2
30
90
Ensino de língua
materna
Educação bilíngüe
150
240
33
Código
Disciplina
LICENCIATURA
8ª FASE
Créd.
total
Pré-Requisitos
Met ensino
Literatura Surda
Met. Ensino libras
L1
Metod. ensino libras
L2
Estágio em Literatura Surda
4
60
Estágio em Língua Brasileira de Sinais
como L1
Estágio em Língua Brasileira de Sinais
como L2
12
180
12
180
TOTAL
420
Código
Disciplina
BACHARELADO
1ª FASE
Créd.
total
Fundamentos da Educação dos Surdos
Introdução aos Estudos da Tradução
Introdução aos Estudos Linguísticos
Estudos da Tradução I
Psicolinguística
Optativa
4
4
4
4
4
4
TOTAL
Código
TOTAL
h/a
total
Disciplina
BACHARELADO
2ª FASE
Créd.
total
h/a
total
Pré-Requisitos
60
60
60
60
60
60
360
h/a
total
Escrita de Sinais I
Estudos da Tradução II
4
4
60
60
Língua Brasileira de Sinais I
6
60
Fonética e Fonologia
4
60
Morfologia
4
60
300
Pré-Requisitos
30
Estudos da tradução
I
Introd. Estudos.
Lingüísticos
Introd. Estudos.
Lingüísticos
Introd. Estudos.
Lingüísticos
30
34
Código
Disciplina
BACHARELADO
3ª FASE
Créd.
total
Escrita de Língua de Sinais II
Língua Brasileira de Sinais II
Sintaxe
4
6
4
60
60
60
Aquisição de Linguagem
Sociolinguística
4
4
60
60
Optativa
4
60
360
TOTAL
Código
Disciplina
BACHARELADO
4ª FASE
Créd.
total
Pré-Requisitos
30
h/a
total
Pré-Requisitos
Escrita de Sinais II
Estudos da.
Tradução II
Aquisição de.
linguagem
Libras II
Estudos da
Tradução II
4
4
60
60
Aquisição de Segunda Língua
4
60
Língua Brasileira de Sinais III
Lab. de Interpretação de Língua
Brasileira de Sinais e Língua
Portuguesa I
6
4
60
60
30
300
30
Código
Disciplina
BACHARELADO
5ª FASE
Créd.
total
Escrita de Sinais I
Libras II
Introd. Estudos.
Lingüísticos
Psicolinguistica
Introd. Estudos.
Lingüísticos
30
Escrita de Sinais III
Estudos da Tradução III
TOTAL
TOTAL
h/a
total
h/a
total
Literatura Surda
Leitura e Produção de Textos
Língua Brasileira de Sinais IV
Semântica e Pragmática
4
4
6
4
60
60
60
60
Optativa
4
60
300
Pré-Requisitos
30
Psicolinguistica
Libras III
Introd. Estudos.
Lingüísticos
30
35
Código
TOTAL
Disciplina
BACHARELADO
6ª FASE
Créd.
total
Pré-Requisitos
Introd. Estudos.
Lingüísticos
Laboratorio de
interpretação libras
e ling. port. I
Libras IV
Laboratorio de
interpretação libras
e ling. port. I
Psicolinguistica
Análise do Discurso
4
60
Tradução e Interpretação de Língua de
Sinais I
4
60
Língua Brasileira de Sinais V
Laboratório de interpretação Língua
Portuguesa para a Língua Brasileira de
Sinais I
Aquisição de língua de sinais
1
6
4
60
60
4
60
300
Código
Disciplina
BACHARELADO
7ª FASE
Créd.
total
Tradução e Interpretação da Língua de
Sinais II
Língua Brasileira de Sinais VI
Laboratório de interpretação Língua
Brasileira de Sinais para a Língua
Portuguesa II
Estágio em Interpretação da Língua
Brasileira de Sinais para a Língua
Portuguesa
Disciplina
30
Pré-Requisitos
4
60
6
4
60
60
12
180
Trad/interpret..
Língua de sinais I
Libras V
Laboratório interpr.
Libras e língua port.
II
Laboratório interpr.
Libras e língua port.
II
360
Código
30
h/a
total
TOTAL
BACHARELADO
8ª FASE
Créd.
total
30
30
h/a
total
Pré-Requisitos
4
60
12
180
Estágio em Tradução Escrita da Língua
de Sinais para Língua Portuguesa
4
60
Laboratório interpr.
Libras e língua port.
III
Laboratório interpr.
Libras e língua port.
III
Laboratório interpr.
Libras e língua port.
III
Optativa
4
60
360
Laboratório de interpretação Língua
Portuguesa para a Língua Brasileira de
Sinais II
Trabalho de Conclusão de Curso
TOTAL
h/a
total
36
2.5 Ementas e programas das disciplinas comuns à licenciatura e
bacharelado
O material produzido no Curso de Letras Libras na modalidade a distância
integrará as referências bibliográficas de cada disciplina uma vez que não
dispomos de muitas publicações das áreas específicas na língua portuguesa ou
na língua de sinais. Os materiais estão disponíveis como e-book na página do
curso 9www.libras.ufsc.br) e os alunos terão acesso aos DVD’s em língua de
sinais para cópia, por serem materiais de domínio público.
Código
Fundamentos da Educação de Surdos
Total
Créd.
h/a
4
60
História da educação de surdos. O impacto do Congresso de Milão (1880) na educação de
surdos no Brasil. Legislação e surdez. As políticas de inclusão e exclusão sociais e
educacionais. Modelos educacionais na educação de surdos: modelos clínicos,
antropológicos, da diferença e mistos. Identidades surdas: identificações e locais das
identidades (família, escola, associação, etc.). O encontro surdo-surdo na determinação das
identidades surdas. As identidades surdas multifacetadas e multiculturais.
Bibliografia
BRITO, Lucinda F. Integração Social & Educação de Surdos. Rio de Janeiro: Babel Editora, 1993.
FERNANDES, Eulália (org). Surdez e Bilingüismo. Porto Alegre: Editora Mediação, 2005.
HALL, Stuart, A Identidade Cultural na Pós-Modernidade, Rio de Janeiro,DP&A Editora, 2004.
PERLIN, Gládis T.T. Identidades surdas. In Skliar Carlos (org.) A Surdez: um olhar sobre as diferenças.
Porto Alegre: Editora Mediação, 1998
PERLIN, Gladis. O Lugar da Cultura Surda, In THOMA, Adriana da Silva e LOPES, Maura Corcini (orgs), A
Invenção da Surdez: Cultura, alteridade, Identidade e Diferença no campo da educação, Santa Cruz do
Sul, EDUNISC, 2004QUADROS, Ronice. Educação de surdos: a aquisição da linguagem, Porto Alegre:
Artes Médicas, 1997
SÁ, Nídia Regina Limeira de, Cultura, Poder e Educação de Surdos. Manaus: INEP, 2002.
SACKS, Oliver. Vendo Vozes: Uma jornada pelo mundo dos surdos. Rio de Janeiro: Imago Editora, 1990
SKLIAR, Carlos, Educação & exclusão: abordagens sócio-antropológicas em educação especial. Porto
Alegre: Editora Mediação, 1997,
SKLIAR, Carlos, La educación de los sordos – Una reconstrucción histórica, cognitiva y pedagógica.
Mendoza: EDIUNC, 1997
SKLIAR, Carlos (org.) Atualidade da Educação Bilíngüe para Surdos. Processos e projetos pedagógicos.
Volume I Porto Alegre: Editora Mediação, 1999.
_____________ Atualidade da Educação Bilíngüe para Surdos. Interfaces entre pedagogia e lingüística.
Volume II Porto Alegre: Editora Mediação, 1999
Código
Introdução aos Estudos da Tradução
Total
h/a
60
Créd.
4
Mapeamento dos Estudos da Tradução. Estudo da atividade tradutória em diferentes
paises e tempos históricos. Concepção de tradução, papel e pratica do tradutor.
Conceitos, tipologias e conscientização dos problemas teóricos e práticos da Tradução.
Bibliografia
BASSNETT, Susan,1992, Translation Studies, London, Methuen.
BRUNI ARETINO, Leonardo, 1928, “De interpretatione recta”, in Hans Baron (ed.), Humanistisch-
37
philosophische Schriften, Leipzig, Teubner.
CARY, Edmond, 1963, Les grands traducteurs français, Genebra, Librairie de l’Université/Georg et Cie.
DELISLE, Jean / WOODSWORTH, Judith, 1995, Translators through History, Amsterdam, John
Benjamins.
Fr.Schleiermacher, Sobre os Diferentes Métodos de Traduzir, 2003, trad. de José Miranda Justo, Porto,
Elementos Sudoeste.
FOLENA, Gianfranco, 1991, Volgarizzare e Tradurre, Torino, Unione Tipografico-Ed. Torinense.
KRISTELLER, Paul Oskar, 1993, El pensamiento renacentista y sus fuentes, Madrid, Fondo de Cultura
Económica. Trad. de Federico Patán López.
MATTIOLI, Emilio, 1982, “Storia della traduzione e poetiche del tradurre (dall’umanesimo al
romanticismo)”, en Processi traduttivi: teorie ed applicazioni. Atti del seminario su “la traduzione”, Brescia,
La Scuola.
MORREALE, Margherita, 1959, “Apuntes para la historia de la traducción en la Edad Media”, en Revista
de literatura, XV.
MOUNIN, Georges, 1965, Teoria e storia della traduzione, Torino, Einaudi.
NORTON, Glyn P., 1981, “Humanist foundations of translation theory (1400-1450): a study in the dynamics
of word”, en Canadian review of comparative literature – special issue: Translation in the Renaissance, VIII,
2.
__________ , 1984, The ideology and language of translation in Renaissance France and their humanist
antecedents, Ginebra, Droz.
__________ , 1988, “Literary translation in the continuum of Renaissance thought: a conceptual overview”,
en Harald Kittel (ed.), Die literarische Übersetzung – Stand und Perspektiven ihrer Erforschung, Berlín,
Erich Schmidt Verlag. LXV.
RENER, Frederick M., 1989, Interpretatio – language and translation from Cicero to Tytler,
Amsterdam/Atlanta, Rodopi.
SANTOYO, Julio César, 1999, Historia de la traducción – quince apuntes, León, Universidad. São
Jerónimo, Carta a Pamáquio (sobre os Problemas da Tradução, Ep.27), introd. E trad. de Aires
A.Nascimento, Lisboa, Cosmos, 1a ed. 1995
Código
Introdução aos Estudos Lingüísticos
Total
h/a
60
Créd.
4
Introdução às ciências e à filosofia da linguagem. Definição do campo, do objeto, dos
objetivos e dos métodos da Lingüística. Os conceitos de linguagem, língua e fala. O signo
lingüístico. As funções da linguagem. Língua e cultura. Linguagem, epilinguagem e
metalinguagem. Os níveis da descrição lingüística. Noções elementares de história da
Lingüística e as abordagens modernas.
Bibliografia
PETTER, M. Linguagem, língua e lingüística. In FIORIN, J. L. (org). Introdução à Lingüística. São Paulo:
Contexto, 2006. pp. 11-24
FIORIN, J. L. Teoria dos signos. In _____. (org). Introdução à Lingüística. São Paulo: Contexto, 2006. pp.
55-74
PIETROFORTE, A. V. A língua como objeto da Lingüística. In FIORIN, J. L. (org). Introdução à Lingüística.
São Paulo: Contexto, 2006. pp. 75-94
AUROUX, S. Filosofia da linguagem. Campinas: Unicamp, 1998.
BORBA, F. S. Introdução aos Estudos Lingüísticos. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1970.
FROMKIN, V.; RODMAN, R. Introdução à Linguagem. Coimbra: Almedina, 1993.
LOPES, E. Fundamentos da Lingüística Contemporânea. São Paulo: Cultrix, 1977.
MAINGUENEAU, D. Introdução à Lingüística. Lisboa: Gradiva, 1997.
MUSSALIN, F.; BENTES, A. C. Introdução à Lingüística: fundamentos epistemológicos. São Paulo:
38
Cortez, 2004.
ORLANDI, E. P. O que é lingüística. São Paulo: Brasiliense, 1986.
SAUSSURE, F. Curso de Lingüística Geral. São Paulo: Cultrix, 1998.
Código
Psicolingüística
Total
Créd.
h/a
4
60
Visão introdutória do objetivo da Psicolinguística dentro de um paradigma interdisciplinar
entre a Psicologia e Linguística. Psicolingüística no contexto das ciências cognitivas, ciências
computacionais e neurociências. Processos de aprendizagem e/ou aquisição, compreensão e
produção da linguagem. Processamento e equacionamento de problemas relacionados à
tradução e interpretação.
Bibliografia
BARBOSA, Heloisa G. Investigando o Processo Tradutório. In: Cadernos de Tradução, nº II. Universidade
Federal de Santa Catarina
CORRÊA, L. M. S. (Org.); FRANÇOZO, E. (Org.). Cadernos de Estudos Lingüísticos: Volume Temático
Psicolingüística. Campinas: UNICAMP, 2001. v.1.
CORRÊA, L. M. S. (Org.). Palavra - Volume Temático Aquisição e Processamento da Linguagem. 1. ed.
Rio de Janeiro: Trarepa, 2000. v. 1. 187 p.
KATO, M. No mundo da escrita: uma perspectiva psicolingüística. São Paulo: Ática, 1998.
CUTLER, Anne. 2005. Twenty-first century psycholinguistics: four cornerstones. New Jersey, Lawrence
Erlbaum Associates.
MAIA, M. A. R. (Org.); FINGER, Ingrid (Org.). Processamento da Linguagem. 1. ed. Pelotas, RS: EDUCAT,
2005. 535 p.
PETERFALVI. Jean-Michel. 1973. Introdução à Psicolinguística. Tradução de Rodolfo Ilari. Editora Cultrix,
SP
PINKER, S. O instinto da linguagem: como a mente cria a linguagem. Trad. C. Berliner. São Paulo: Martins
Fontes, 2002.
POERSCH, J. M.; ROSSA, A. A. (Orgs.). Processamento da linguagem e conexionismo. Santa Cruz do
Sul: EDUNISC, 2007.
ROSSA, A.; ROSSA, C. (Orgs.). Processamento cerebral e conexionismo. Rumo à Psicolingüística
Conexionista. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2004.SAUSSURE, Ferdinand. Curso de lingüística Geral. São
Paulo: Cultrix.
SCLIAR-CABRAL., Leonor. Introdução à psicolingüística. São Paulo: Ática, 1988.
SLAMA-CAZACU, Tatiana. Psicolingüística aplicada ao ensino de línguas. São Paulo: Pioneira, 1979.
SLOBIN, Dan Isaac. Psicolingüística. Trad. Rossine Salles Fernandes. São Paulo; Ed. Nacional/EDUSP,
1980.
STEINBERG, Danny. 1982. Psycholinguistics : language, mind, and world. New York, Longman Inc.
TITONE, Renzo. 1983. Psicolinguistica Aplicada: Introdução psicológica à didática das línguas. Tradução
de Aurora Fornoni Bernardini. São Paulo, Summus Editorial
Código
Escrita de Sinais I
Total
Créd.
h/a
4
60
Aspectos históricos, culturais, lingüísticos, educacionais e sociais de surdez. Vocabulário em
língua de sinais brasileira. Tópicos sobre a escrita de sinais: aquisição do sistema de escrita
de língua de sinais pela compreensão dos códigos próprios da escrita de sinais e trabalho
prático com a mesma.
Bibliografia
CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e Lingüística. São Paulo. Editora Scipione, 2002.
39
CAPOVILLA, Fernando César, Walkiria Duarte Raphael. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trinlíngüe da
Língua de Sinais Brasileira, Volume II: sinais de M a Z. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo,
2001.
KARNOPP, Lodenir; QUADROS, Ronice Müller de. Educação infantil para surdos. In: ROMAN, Eurilda
Dias, STEYER, Vivian Edite (Org.) A criança de 0 a 6 anos e a educação infantil: um retrato multifacetado.
Canoas. 2001.
FERNANDES, Eulália. Linguagem e surdez. Porto Alegre. Editora Artmed, 2003
GARCIA, Brigitte. Ecrits sur la langue des signes française. Editora L´Harmattan, Paris, 1995.
_______________. Contribution à l´histoire dês débuts de la recherche linguistique sur la Langue des
Signes Française. Les travaux de Paul Jouison. Paris, França. (Tese de doutorado – Faculdade de Ciência
Humana e Social). Université Paris V – René Descartes. 2000.
GIORDANI, Liliane F. "Quero escrever o que está escrito nas ruas": representações culturais da escrita de
jovens e adultos surdos. Tese de Doutorado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre,
2003.
QUADROS, Ronice Muller de. Educação de Surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Editora Artes
Médicas, 1997.
SKLIAR, Carlos. Org. 1997, Educação & exclusão: abordagem sócio-antropológicas em educação
especial. Porto Alegre: Editora Mediação, 1997.
SUTTON, Valerie. SignWriting: Manual. [online] disponível em www.signwrting.org, 1996. Consultado em
outubro de 1996.
Código
Língua Brasileira de Sinais I
Total
h/a
60
h/a
PCC
30
Créd.
6
O cérebro e a língua de sinais. Processos cognitivos e lingüísticos. Tópicos de lingüística
aplicados à língua de sinais: fonologia e morfologia. Atividades de prática como componente
curricular ou atividades aplicadas à tradução e interpretação.
Bibliografia
BELLUGI, U.; POIZER, H.; KLIMA, E. Language, modality and the brain. Trends in neurosciences –
reviews
TINS, vol. 12, nº 10, p. 380-388, 1989.
EMMOREY, K.; BELLUGI, U. & KLIMA, E. Organização neural da língua de sinais. Em Língua de sinais e
educação do surdo. Eds. Moura,M. C.; LODI, a. C. e PEREIRA, M. C. Sociedade Brasileira de
Neuropsicologia. SBNp. São Paulo. 1993.
HICKOK, G.; BELLUGI, U.; KLIMA, E. How does the human brain process language? New studies of deaf
signers hint at an answer. Scientific American, INC, 2002.
KLIMA, E. & BELLUGI, U. (1979) The signs of language. Cambridge: Harvard University Press.
PETITTO, L. On the Autonomy of Language and Gesture: Evidence from the Acquisition of Personal
Pronoums in American Sign Language. In Cognition. Elsevier Science Publisher B.V. vol. 27. 1987. (1-52).
POIZER, H.; BELLUGI, U. Language research: new views of how the brain works. The Salk Institute
Research
Report. 1989.
QUADROS, R. M. de (1997). Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artmed.
QUADROS, R. M. de & KARNOPP, L. Língua de sinais brasileira: estudos lingüísticos. ArtMed: Porto
Alegre,
2004.
40
RODRIGUES, N. Organização neural da linguagem. Em Língua de sinais e educação do surdo. Eds.
Moura,M. C.; LODI, a. C. e PEREIRA, M. C. Sociedade Brasileira de Neuropsicologia. SBNp. São Paulo.
1993.
STOKOE, W. (1960) Sign and Culture: A Reader for Students of American Sign Language. Listok Press,
Silver Spring, MD.
Código
Fonética e Fonologia
Total
Créd.
h/a
4
60
Introdução aos princípios gerais da Fonética Articulatória. Relação entre fonética e fonologia.
Introdução às premissas da descrição e análise fonológica. Processos fonológicos básicos.
Bibliografia
CALLOU, Dinah; LEITE, Yone. Iniciação à fonética e fonologia. Rio de Janeiro: J. Zahar, 1993.
DELGADO MARTINS, M. R.;Ouvir Falar. Introdução à Fonética do Português, Caminho, 1988
DELGADO MARTINS, M. R.;Fonética do Português. Trinta Anos de Investigação, Caminho, 2002
MARTÍNEZ CELDRÁN, E.;Fonética, Teide, 1984
MATEUS, M. H. M. et al.;Fonética, Fonologia e Morfologia do Português, Universidade Aberta, 1990
MOTTA MAIA, E. No reino da fala: a linguagem e seus sons. São Paulo: Ática, 1991.
SILVA, T. C. Fonética e fonologia do português. São Paulo: Contexto, 1999.
SOUZA, P. C. de & SANTOS, R.S. Fonética. Fonologia. In: J.L. Fiorin (org.) Introdução à lingüística, v. 1.
São Paulo: Contexto, 2003.
Morfologia
Total
h/a
60
As palavras e sua estrutura. Morfemas: conceito, tipologia e análise morfológica.
Créd.
4
Bibliografia
BASÍLIO, M. (1987) Teoria Lexical. São Paulo: Ática.
_____(2004) Formação e classes de palavras no português do Brasil. São Paulo: Contexto.
_____ et alli (1993) "Derivação. Composição e flexão no português falado: condições de produção". In: M.
BASÍLIO (org.) Gramática do português falado. Vol. IV. Campinas: Editora da Unicamp.
CAMARA Jr. J. M. (1970) Estrutura da Língua Portuguesa. Petrópolis: Vozes.
_____ (1977) Dicionário de Lingüística e Gramática. Petrópolis: Vozes. 23a. ed.
CUNHA, C. & L. Cintra (2001) Nova Gramática do Português Contemporâneo Rio de Janeiro: Nova
Fronteira.
MIOTO, C. & Figueiredo Silva, M.C. (2007) "Prefixos e seleção". Ms. UFSC.
ROCHA, L. C. (1999) Estruturas Morfológicas do Português. Belo Horizonte: Editora da UFMG.
SPENCER, A. (1993) "O domínio da morfologia". In: Spencer, A. Morphological Theory. Oxford: Blackwell.
Tradução de Maria Cristina Figueiredo Silva e de Adelaide Pescatori Silva.
Código
Escrita de Sinais II
Total
Créd.
h/a
4
60
O processo de aquisição da leitura e escrita da língua de sinais. O alfabetismo na escrita da
língua de sinais. Produção de literatura na escrita da língua de sinais.
Bibliografia
CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e Lingüística. São Paulo. Editora Scipione, 2002.
CAPOVILLA, F. C. ; CAPOVILLA, A. G. S. O desafio da descontinuidade entre a língua de sinais e a
41
escrita alfabética na educação bilíngüe do surdo congênito. In.: RODRIGUES, C.;
TOMITCH, L. B. Linguagem e cérebro humano: contribuições multidisciplinares. Porto Alegre: Artmed,
2004.
KARNOPP, Lodenir; QUADROS, Ronice Müller de. Educação infantil para surdos. In: ROMAN, Eurilda
Dias, STEYER, Vivian Edite (Org.) A criança de 0 a 6 anos e a educação infantil: um retrato multifacetado.
Canoas. 2001.
FERNANDES, Eulália. Linguagem e surdez. Porto Alegre. Editora Artmed, 2003
GARCIA, Brigitte. Ecrits sur la langue des signes française. Editora L´Harmattan, Paris, 1995.
_______________. Contribution à l´histoire dês débuts de la recherche linguistique sur la Langue des
Signes Française. Les travaux de Paul Jouison. Paris, França. (Tese de doutorado – Faculdade de Ciência
Humana e Social). Université Paris V – René Descartes. 2000.
GIORDANI, Liliane F. "Quero escrever o que está escrito nas ruas": representações culturais da escrita de
jovens e adultos surdos. Tese de Doutorado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre,
2003.
KATO, M. No mundo da escrita: uma perspectiva psicolingüística. São Paulo: Ática, 1998.
QUADROS, Ronice Muller de. Educação de Surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Editora Artes
Médicas, 1997.
SUTTON, Valerie. SignWriting: Manual. [online] disponível em www.signwrting.org, 1996. Consultado em
outubro de 1996.
Código
Língua Brasileira de Sinais II
Total
h/a
Créd.
h/a
PCC
6
60
30
Uso de expressões faciais gramaticais e afetivas. A estrutura da frase na língua de sinais.
Construções com aspecto, tópico, foco, negativas, interrogativas, afirmativas, com
argumentos pronunciados e nulos. Atividades de prática como componente curricular ou
atividades aplicadas à tradução e interpretação.
Bibliografia
AARONS, D. Aspects of the syntax of American Sign Language. Boston, MA: PhD. Dissertation, Boston
University, 1994.
ARROTEIA, J. O papel da marcação não-manual nas sentenças negativas em Língua de Sinais Brasileira
(LSB). Dissertação de Mestrado. UNICAMP. Campinas, 2005.
BAHAN, B. (1996) Non-manual realization of agreement in American Sign Language. Ph.D. Dissertation,
Boston University, Boston, MA.
BRAZE, D. (1997) Objects, Adverbs and Aspect in ASL. In Is the Logic Clear? Papers in Honor of Howard
Lasnik. Kim, J-S. and Stjepanovic (eds.) University of Connecticut. Working Papers in Linguistics 8. 21-54.
CHEN, D. Investigation of word order acquisition in early ASL. University of Connecticut: Manuscrito nãopublicado, 1998.
CHOMSKY, N. (1965) Aspects of the Theory of Syntax. MIT Press. Cambridge, Massachusetts.
CHOMSKY, N. (1981) Lectures on Government and Binding. The Pisa Lectures. Foris Publications.
Dordrecht.
CHOMSKY, N.; LASNIK, H. Principles and Parameters Theory. In: GRUYTER, Walter de (ed.). Syntax: An
International Handbook of Contemporary Research. Berlin, 1993.
FELIPE, T. A. A estrutura frasal na LSCB. In: Anais do IV Encontro Nacional da ANPOLL, Recife, 1989.
FERREIRA
BRITO,
Lucinda.
Por
uma
gramática
línguas
de
sinais.
Rio
de
Janeiro : Tempo Brasileiro 1995
FISCHER, S. Verb inflections in American Sign Language and their acquisition by the deaf child. Paper
presented at the Winter Meeting of the Linguistic Society of America. [s.l.,s.n.], 1973.
FISCHER, S. Influences on verb order change in American sign language. In: LI, Charles (ed.). Word order
and word order change. University of Texas Press. 1975.
FRIEDMAN, L.A. The manifestation of subject, object and topic in American Sign Language. In: LI, Charles
N. (ed.). Word order and world order change. Austin: University of Texas Press, 1976. p.125-148.
GREENBERG, J. H. (1966) Universals of language. Cambridge: MIT Press.
42
HOITING, N.; SLOBIN, D. I.. Transcription as a tool for understanding: the Berkeley Transcription System
for sign language research (BTS). In: G. Morgan & B (Eds). Directions in sign language acquisition.
Amsterdam/Philadelphia: John Benjamin, 2002. p. 55-75.
JACKENDOFF, R. (1977) X Sintax: A Study of Phrase Structure. The MIT Press, cambridge.
Massachusetts and London.
LIDDELL, S. American sign language syntax. The Hague: Mouton, 1980.
LILLO-MARTIN, D. C. (1986) Parameter setting: evidence from use, acquisition, and breakdown in
American Sign Language. Doctoral Dissertation. University of California, San Diego. University Microfilms
International. Ann Arbor. Michigan.
MATSUOKA, K. Verb raising in American sign language. Língua, v.103, p.127-149, 1997.
PADDEN, C. The relation between space and grammar in ASL verb morphology. In: Sign Language
research – theorical issues. Washington: Gallaudet University Press, 1990. p.118-132.
PETRONIO, K. (1993) Clause Structure in ASL. Ph.D. Dissertation. University of Washington.
QUADROS, R. M. de & KARNOPP, L. Língua de sinais brasileira: estudos lingüísticos. ArtMed: Porto
Alegre, 2004.
SCHICK, B. (1990). Classifier predicates in American Sign Language. In International Journal of Sign
Linguistics. 1:15-40.
Código
Sintaxe
Total
h/a
60
Os constituintes. A relação núcleo, argumentos e adjuntos. A estrutura das sentenças.
Créd.
4
Bibliografia
LYONS, John. Introdução à lingüística teórica. São Paulo, C. E. N., 1979.
_______. Linguagem e lingüística: uma introdução. Rio de Janeiro: LTC Editora, 1987.
MIOTO, Carlos; FIGUEIREDO SILVA, Maria Cristina; LOPES, Ruth. Novo Manual de Sintaxe.
Florianópolis: Insular, 2004.
NEGRÃO, Esmeralda; SCHER, Ana Paula; VIOTTI, Evani de Carvalho. A competência lingüística. In:
FIORIN, José Luiz (org.) Introdução à Lingüística I: Objetos teóricos. São Paulo: Editora Contexto, 2002.
_______. Sintaxe: explorando a estrutura da sentença. In: FIORIN, José Luiz (org.) Introdução à
Lingüística II: Princípios de análise. São Paulo: Editora Contexto, 2003.
PERINI, Mário. Para uma nova gramática do Português. 3ª edição. São Paulo: Ática, 1986.
_______. Gramática descritiva do Português. São Paulo: Ática, 1995.
POSSENTI, Sírio. Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas/SP: Mercado de Letras:
Associação de leitura do Brasil, 1996.
QUADROS, Ronice Muller; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de sinais brasileira: estudos lingüísticos.
Porto Alegre: Artmed, 2004.
RAPOSO, Eduardo Paiva. Teoria da gramática. A faculdade da linguagem. 2. ed. Lisboa: Editorial
Caminho, 1992.
Código
Aquisição da Linguagem
Total
Créd.
h/a
4
60
Estágios de desenvolvimento lingüístico na criança. Cognição e linguagem. Natureza do
conhecimento lingüístico na criança. Universalidade e uniformidade na aquisição da
linguagem. O papel da experiência na aquisição. Estudos das metodologias em aquisição de
linguagem. Aquisição de parâmetros sintáticos em Língua de sinais comparada às línguas
orais.
Bibliografia
ATKINSON, M. (1992) Children’s Syntax. An Introduction to Principles and Parameters Theory. Oxford:
43
Basil
Blackwell.
BLOOM, L. (1970) Language development: form and function in emerging grammars. Cambridge, MA: MIT
Press.
BROWN, R. (1973) A first language: The early stages. London: George Allen & Unwin Ltd.
CHOMSKY, N. (1986) Knowledge of language. New York: Praeger.
CHOMSKY, N. e H. Lasnik (1993) “The Theory of Principles and Parameters”. In N. Chomsky (1995), The
Minimalist Program. Cambridge, MA: MIT Press: 13-127.
CRAIN, S. e D. Lillo-Martin (1999) An Introduction to Linguistic Theory and Language Acquisition. Oxford:
Blackwell Publishers.
FINGER, I. & Quadros, R. M. de. Teorias de Aquisição da Linguagem. Editora UFSC. 2008.
FRIEDEMANN & RIZZI (eds.) The Acquisition of Syntax. Harlow, England: Longman.
GUASTI, M. T. (2002) Language Acquisition: a Linguistic Perspective. Cambridge, MA: MIT Press.
HYAMS, N. (1986) Language acquisition and the theory of parameters. Dordrecht: Reidel.
KARNOPP, L. (1999) Aquisição Fonológica na Língua Brasileira de Sinais: estudo longitudinal de uma
criança
surda. Tese de Doutorado, PUCRS.
KATO, M. (1994) “A theory of null objects and the development of a Brazilian child grammar”. In: R. Tracy
eE.
Lattey (eds.) How tolerant is Universal Grammar? Tübingen: Verlag.
LILLO-MARTIN, D. (1991) Universal grammar and American sign language. London: Kluwer Academic
Publishers.
LILLO-MARTIN, D. (1999) “Modality Effects and Modularity in Language Acquisition: The Acquisition of
American Sign Language”. In T. Bhatia e W. Ritchie (eds.), Handbook of Language Acquisition. San Diego:
Academic Press: 531-567.
LILLO-MARTIN, D. e R. Quadros (2006) “The Position of Early WH-Elements in American Sign Language
and
Brazilian Sign Language”. GALANA Conference, Hawai. Selected Papers of GALANA.
LOPES, R. (2000) “(Des-) Aprendizagem Seletiva: argumentos em favor de uma hipótese Continuista para
a
aquisição”. Artigo apresentado no V ENAL/I EIAL, PUCRS, PA.
LOPES-ROSSI, M. (1996) A Sintaxe Diacrônica das Interrogativas-Q do Português. Tese de Doutorado,
Unicamp.
MCDANIEL, D., C. MCKEE E H. CAIRNS (1996) Methods for Assessing Children's Syntax. Cambridge,
MA: MIT Press.
NEWPORT, E. E R. MEIER (1985) “The Acquisition of American Sign Language”. In: D. I. Slobin (ed.), The
Crosslinguistic Study of Language Acquisition, vol. 1. Hillsdale, NJ: Lawrence Erlbaum Associates: 881938.
PETITTO, L. E P. MARENTETTE (1991) “Babbling in the manual mode: Evidence for the ontogeny of
language”. Science 251: 1483-1496.
RAPOSO, E. (1992) Teoria da Gramática: A faculdade da linguagem. Lisboa: Ed. Caminho. Simões, L.
(1999) “Sujeito Nulo na Aquisição do Português do Brasil”. Cadernos de Estudos Lingüísticos 36:
105-130.
WEXLER, K. E M. R. MANZINI (1987) “Parameters and Learnability in Binding Theory”. In: T. Roeper e E.
Williams (eds.) Parameter Setting.
Código
Sociolingüística
Total
Créd.
h/a
4
60
As relações entre língua e a sociedade. Variação lingüística no tempo e no espaço. Famílias
lingüísticas. Língua e dialeto. Comunidades de fala. Línguas em contato. Línguas
emergenciais. Crioulização. Bilingüismo. Mudança lingüística. Registro e diglossia. Os
usos sociais da variação.
Bibliografia
CALVET, Louis-Jean. Sociolingüística: uma introdução crítica. Parábola Editorial, 2002.
44
CALVET, Louis-Jean. As políticas lingüísticas. Parábola Editorial, 2007.
FARACO, Carlos Alberto (Org.). Estrangeirismos: guerras em torno da língua. Parábola Editorial, 2001.
TARALLO, Fernando; ALKMIN, Tania. Falares crioulos: línguas em contato. Editora Ática, 1987.
Código
Escrita de Sinais III
Total
Créd.
h/a
4
60
Continuação do processo de aquisição da leitura e escrita de sinais. Construção de dicionário
escrita de sinais e português. Alternativas didático-pedagógicas para o ensino da escrita de
sinais conforme a faixa etária dos alunos: infantil, juvenil e adultos. Estudo de expressões
literárias próprias da cultura surda.
Bibliografia
CAPOVILLA, Fernando César, Walkiria Duarte Raphael. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trinlíngüe da
Língua de Sinais Brasileira, Volume II: sinais de M a Z. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo,
2001.
GARCIA, Brigitte. Ecrits sur la langue des signes française. Editora L´Harmattan, Paris, 1995.
_______________. Contribution à l´histoire dês débuts de la recherche linguistique sur la Langue des
Signes Française. Les travaux de Paul Jouison. Paris, França. (Tese de doutorado – Faculdade de Ciência
Humana e Social). Université Paris V – René Descartes. 2000.
GESUELI, Z.M. A língua de sinais na elaboração da criança surda sobre a Em Associação nacional de
Pós-graduação e Pesquisa em Educação (Org.),Anais, 22ª Reunião Anual da Associação Nacional de
Pesquisa e Pós-Graduação em Educação (CD-ROM). Caxambu, MG:ANPED, 1999.
GERALDI, J. W.(Org.) O texto na sala de aula. Editora Ática, 2ª ed., 1999.
GIORDANI, Liliane F. "Quero escrever o que está escrito nas ruas": representações culturais da escrita de
jovens e adultos surdos. Tese de Doutorado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre,
2003.
KLEIMAN, A. A construção de identidades em sala de aula: um enfoque interacional. In: Língua(gem) e
identidade. Campinas: Mercado das letras, 1998, p. 267-302.
KLEIMAN, A.. Modelos de letramento e as práticas de alfabetização na escola.
In: KLEIMAN, A. (org). Os significados do letramento. Campinas:
Mercado das letras, 1995, p.15-61.
KRAMER, Sônia (2000): “Escrita, experiência e formação – múltiplas possibilidades de criação de escrita”.
In: Linguagens, espaços e tempos no ensinar e aprender/Encontro Nacional de Didática e Prática de
Ensino (ENDIPE). Rio de Janeiro: DP&A.
Lebedeff, T.B. Análise do reconto de histórias escritas e em língua de sinais por pessoas
surdas. Tese de Doutorado não-publicada. Programa de Pós-Graduação em Psicologia do
Desenvolvimento. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, RS, 2002.
SOUZA, M. R.; VELÁSQUEZ, R. C. C.; SIQUEIRA, R. A escrita nas diferenças. In: Anais do Seminário
desafios e possibilidades na educação bilíngüe para surdos. Instituto Nacional de Educação de Surdos.
Rio de janeiro, julho de 1997, p. 48-60.
STUMPF, M. R. Sistema SignWriting: por uma escrita funcional para o surdo. In.: THOMA, A. S.;
LOPES, M. C. A invenção da surdez: cultura, alteridade, identidade e diferença no campo da
educação. Santa Cruz do Sul: Edunisc, 2004.
SUTTON, Valerie. SignWriting: Manual. [online] disponível em www.signwrting.org, 1996. Consultado em
outubro de 1996.
Código
Língua Brasileira de Sinais III
Total
h/a
Créd.
h/a
PCC
6
60
30
O uso do espaço. Classificadores: Tipos de classificadores e restrições que se aplicam ao
uso dos mesmos. O papel dos classificadores na língua de sinais. Os verbos complexos
classificadores. Atividades de prática como componente curricular ou atividades aplicadas à
45
tradução e interpretação.
.
Bibliografia
AIKHENVALD, Alexandra. (2000). Classifiers: A typology of noun categorization devices. New York:
Oxford University Press.
FELIPE, T. (2002) Sistema de flexão verbal na libras: os classificadores enquanto marcadores de flexão
de gênero. Anais do Congresso Nacional do INES de 2002.
FERREIRA-BRITO, L. (1995) Por uma gramática das línguas de sinais. Tempo Brasileiro. UFRJ. Rio de
Janeiro.
SANDLER, W. & LILLO-MARTIN, D. (2006) Sign Language and Linguistic Universals. New York:
Cambridge University Press.
SUPALLA, T. (1982) Structure and Acquisition of Verbs of Motion and Location in American Sign
Language. Ph.D. Dissertation, University of California, San Diego.
Literatura Surda
Total
Créd.
h/a
4
60
Diferentes tipos de produção literária em sinais: estórias visualizadas, o conto, as piadas, as
poesias. As diferentes etapas utilizadas pelo contador de estórias para crianças surdas.
Exploração visual e espacial das diferentes narrativas. As narrativas surdas: redescoberta
da criação literária surda.
Bibliografia
ARNHEIM,
R.
Arte
e
percepção
visual.
São
Paulo:
Pioneira/EDUSP,
1980.
___.
Consideraciones
sobre
la
educación
artística.
Buenos
Aires:
Paidós,
1993.
BARBOSA, Ana Mae; COUTINHO, Rejane; SALES, Heloisa M. Artes visuais da exposição à sala de aula.
São
Paulo:
EDUSP,
2005.
BARBOSA, Ana Mae (org.) Arte/Educação Contemporânea: consonâncias internacionais. São Paulo:
Cortez, 2005.
BARROS, Diana Luz Pessoa de. Teoria semiótica do texto. São Paulo: Ática, 2000.
BETTELHEIM, Bruno. A Psicanálise dos Contos de Fadas. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980.
COELHO, Nelly N. Literatura Infantil: Teoria, Análise, Didática. São Paulo: Moderna, 2000.
HESSEL, Carolina, ROSA, Fabiano, KARNOPP, L. B. Cinderela Surda. Canoas: ULBRA, 2003.
HERNÁNDEZ, Fernando. Cultura Visual, Mudança Educativa e Projeto de Trabalho. Porto Alegre: ArtMed,
2000.
LOWENFELD, V. & BRITTAIN, W.L. Desenvolvimento da capacidade criadora. São Paulo: Mestre Jou,
1977.
LODI et al. Letramento e Minorias. Porto Alegre: Mediação: 2002, p. 47-55.
MASON, Rachel. Por uma arte-educação multicultural. Campinas: Mercado das Letras, 2001.
PANOZZO, Neiva Petry. Percursos estéticos na literatura infantil: contribuições para a leitura da imagem
na
escola.
Porto
Alegre:
FACED/UFRGS,
2001.
(dissertação
de
mestrado)
PERISSÉ, Gabriel. Literatura & Educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.
PILLAR, Analice Dutra (org.) A educação do olhar no ensino das artes. Porto Alegre: Mediação, 1999.
PILLAR, Analice Dutra. Os regimes de visibilidade nos desenhos animados. In: ___. Regimes de
visibilidade nos desenhos animados da televisão. Porto Alegre: FACED/FAPERGS, 2004. p. 22-45.
___.
Criança
e
televisão:
leituras
de
imagens.
Porto
Alegre:
Mediação,
2001.
ROSA, Fabiano; KARNOPP, Lodenir. Adão e Eva. Ilustrações de Maristela Alano. Canoas: ULBRA, 2005.
ROSA, Fabiano; KARNOPP, Lodenir. Patinho Surdo. Ilustrações de Maristela Alano. Canoas: ULBRA,
2005.
SILVEIRA, Carolina Hessel, ROSA, Fabiano, KARNOPP, L. B. Rapunzel Surda. Canoas: ULBRA, 2003
p.36.
SARAIVA, Juracy A., MÜGGE, Ernani... [et al.]. Literatura na escola: propostas para o Ensino
Fundamental. Porto Alegre: Artmed, 2006.
46
Código
Leitura e Produção de Textos
Total
Créd.
h/a
4
60
Leitura: criação de vínculos leitor/texto, pela introdução do aluno na tradição do conhecimento
veiculado pelo texto escrito. Interpretação: leitura nas entrelinhas. O diálogo oralidade/escrita.
Da fala para a escrita - atividades de retextualização.
Bibliografia
KATO, M. (1995). No mundo da escrita: Uma perspectiva psicolingüística. São Paulo: Ática.
KOCH, I. V. G.; TRAVAGLIA, L. C. (1989). Texto e coerência. São Paulo: Cortez.
ONG, W. (1998). Oralidade e cultura escrita. Campinas: Papirus
Código
Língua Brasileira de Sinais IV
Total
h/a
Créd.
h/a
PCC
6
60
30
Descrição visual (técnicas e habilidades). Explorando o espaço de sinalização do ponto de
vista lingüístico e topográfico. Atividades de prática como componente curricular ou atividades
aplicadas à tradução e interpretação.
Bibliografia
BAKER, C.; COKELY, D. American sign language: a teacher’s resource text on grammar and culture.
Silver
Spring, MD: TJ Publishers. 1980.
BELLUGI, U. & KLIMA, E. S. (1982). The acquisition of three morphological systems in American Sign
Language. Papers and Reports on Child Language Development 21,
1-35. Palo Alto, CA: Stanford University Press.
BELLUGI, U.; LILLO-MARTIN, D.; O’GRADY, L.; VANHOECK, K. The development of spatialized syntactic
mechanisms in american sign language. In: EDMONDSON, W.H.; KARLSON, F. (eds.). The Fourth
International Sympsium on Sign Language Research. Hamburg: SIGNUM-Verlag Press. 1990. p.16-25.
BELLUGI, U.; VANHOECK, K.; LILLO-MARTIN, D.; O’GRADY, L. The acquisition of syntax and space in
young deaf signers. In: Language development in exceptional circumstances. Churchill Livingston, 1988.
BERENZ, N.; FERREIRA-BRITO, L. (1987) Pronouns in BCSL and ASL. IN: SLR ’87: Papers from The
Fourth
Internacional Symposium on Sign Language Research, eds. W.H. Edmondson & Karlsson. Vol 10, p. 2636.
KEGL, J. Pronominalization on ASL. MIT. [Cambridge, Massachussetts] 1987.
LIDDELL, S. Four functions of a locus: reexaming the structure of space in ASL. In: Sign Language
Research:
theorical issues, ed. Ceil Lucas, p. 176-198. Washington: Gallaudet University Press, 1990.
LIDDELL, S. K. 2000. Indicating verbs and pronouns: pointing away from agreement. In: An anthology to
honor Ursula Bellugi and Edward Klima, eds. Karen Emmorey and Harlan Lane, 303-320. Mahwah, NJ:
Lawrence Erlbaum Associates.
LILLO-MARTIN, D.; KLIMA, E. S. (1990) Pointing out differences: ASL pronouns in syntactic theory. IN:
Theoretical Issues in Sign Language Research, Vol. I: Linguistics, eds. S.D. Fischer & P. Siple, 191-210.
Chicago, IL: The University of Chicago Press.
LOEW, R. Roles and reference in American sign language: a development perspective. University of
Minnesota: Doctoral Thesis. 1984.
McCLEARY,L. VIOTTI, E (2007). Transcrição de dados de uma língua sinalizada: um estudo piloto da
transcrição de narrativas na língua de sinais brasileira (LSB). In H. Salles (Org.) Bilingüismo e surdez.
Questões lingüísticas e educacionais. Brasília, DF: Editora da UNB. (no prelo)
MEIER, R. A cross-linguistic perspective on the acquisition of inflection morphology in
American Sign Language. University of California, San Diego and The Salk Institute forBiological Studies.
47
April. 1980.
PADDEN, C. Interaction of morphology and syntax in ASL. 1983. Dissertation (Doctoral) - University of
California, San Diego. 1983.
PETITTO, L. On the autonomy of language and gesture: evidence from the acquisition of personal
pronouns
in American sign language. In: Cognition. Elsevier Science Publisher B.V.V.27. 1987. pp. 1-52.
QUADROS, R. M. de. Efeitos de Modalidade de Língua: As Línguas de Sinais. Em Educação Temática
Digital, Campinas, v.7, n.2, p.167-177, jun. 2006.
QUADROS, R. M. de, PIZZIO, A. L. Aquisição da língua de sinais brasileira: constituição e transcrição dos
corpora. In H. Salles (Org.) Bilingüismo e surdez. Questões lingüísticas e educacionais. Brasília, DF:
Editora da UNB. (no prelo)
SIPLE, P. Visual constraints for sign language communication. Sign Language Studies, v.19, p. 95-110,
1978.
Código
Semântica e Pragmática
Total
Créd.
h/a
4
60
Dimensões da significação: sentido, referência. Significação dos enunciados: acarretamento,
pressuposição,
asserção,
negação,
transitividade,
operadores
argumentativos,
quantificadores. Significação e uso da linguagem: performatividade, atos de fala, Máximas
conversacionais. Enunciação e sentido.
Bibliografia
AUSTIN, John. (1962) Quando dizer é fazer. Porto Alegre, Artes Médicas.
AUTHIER-REVUZ, Jacqueline. (1984) "Heterogeneidades Enunciativas". Cadernos de Estudos
Lingüísticos 19: 25-42. Trad. J. W. Geraldi. Campinas: IEL, 1990.
---------------. (1998) Palavras Incertas. Campinas, Editora da Unicamp.
BENVENISTE, Émile. (1966) Problemas de Lingüística Geral. Trad. M.G.Novak & M.L. Neri. Campinas:
Pontes, 1988.
CADERNOS DE ESTUDOS LINGÜÍSTICOS, 30. Kanavillil Rajagopalan (org.), 1996
CADERNOS DE ESTUDOS LINGÜÍSTICOS, 35. Eduardo Guimarães (org.), 1998.
CAVALCANTI, Mônica et al. (2003, org.). Referenciação. Clássicos da Lingüística, Vol. 1. São Paulo: Ed.
Contexto.
DIAS, Luis F. Os sentidos do idioma nacional; as bases enunciativas do nacionalismo lingüístico no Brasil.
Campinas, Pontes.
DUBOIS, J. et. al. (1973). Dicionário de Lingüística. São Paulo: Cultrix.
DUCROT, Oswald. (1972) Princípios de Semântica Lingüística. São Paulo, Cultrix.
DUCROT, Oswald. (1973) Provar e dizer. Leis lógicas e leis argumentativas. Revisão técnica da tradução:
Cidmar T. Paes. São Paulo, Global, 1981.
-----------------------. (1984b) O dizer e o dito. Revisão técnica da tradução: E. Guimarães. Campinas,
Pontes, 1987.
-----------------------. (1988) Polifonia y argumentación. Cali, Universidad del Valle.
FIORIN, J. Luiz. (2003). “Pragmática”. In Fiorin, J.L. (Org.). “Introdução à Lingüística. Vol. II. Princípios de
Análise. São Paulo: Ed. Contexto.
FREGE, Gottlob. (1978) "Sobre o sentido e a referência". In: Lógica e Filosofia da Linguagem. São Paulo:
Cultrix. P.59-86
FUCHS, Catherine (1985) "As problemáticas enunciativas: esboço de uma apresentação histórica e crítica.
Em: ALFA, 29. São Paulo, UNESP, p.111-129
GUIMARÃES, Eduardo R.J. (1987) Texto e argumentação. Campinas, Pontes.
--------------------. (1989) "Enunciação e História". Em E. Guimarães (org.) História e Sentido na Linguagem.
Campinas: Pontes.
-----------------------------------. (1989) "Enunciação e Formas de Indeterminação". Em Eni P. de Orlandi et alii
Vozes e Contrastes.
48
-----------------. (1995) Os Limites do Sentido. Campinas, Pontes.
----------------------. (2002) Semântica do Acontecimento. Campinas, Pontes.
ILARI, R. (2001). Introdução à Semântica. Brincando com a Gramática. São Paulo: Contexto. ILARI, R. &
W. GERALDI. (1985) Semântica. São Paulo, Ática.
KATZ, Jerrold. (1982) "O escopo da semântica". In: DASCAL, M. (org.) Fundamentos Metodológicos da
Lingüística. Vol 3. Campinas, ed do autor. p.43-61.
KEMPSON, R. (1977) Teoria semântica. Rio de Janeiro, Zahar.
KOCK, Ingedore V. O texto e a Construção dos Sentidos. São Paulo: Ed. Contexto.
LYONS, John. (1980) Semântica I. Lisboa, Presença/Martins Fontes.
MULLER, Ana Lucia & Viotti, Evani. (2002). “Semântica Formal”. In Fiorin, J.L. (Org.). “Introdução à
Lingüística. Vol. II. Princípios de Análise. São Paulo: Ed. Contexto.
MUSSALIN, Fernanda & BENTES, Anna Christina. Introdução à Lingüística. Vol. 2 – Capítulos Semântica
e Pragmática. São Paulo: Ed. Cortez.
NEGRI, Ligia et al. (2004, org.). Sentido e Significação: em torno da obra de Rodolfo Ilari. São Paulo: Ed.
Contexto.
PIETROFORTE, A. Vicente & LOPES, Ivã (2003) “Semântica Lexical”. In Fiorin, J.L. (Org.). “Introdução à
Lingüística. Vol. II. Princípios de Análise. São Paulo: Ed. Contexto.
RAJAGOPALAN, Kanavillil. “Austin, Intertextualidade e a Questão Ética”. In: Albano, E. & al. (2004):
Saudades da Língua. Campinas, SP: Mercado de Letras.
SEARLE, John. (1981) Os atos da fala. Coimbra, Almedine.
TRASK, R.L. (2004). Dicionário de Linguagem e Lingüística. Tradução e Adaptação de Rodolfo Ilari. São
Paulo: Contexto.
VOGT, Carlos. (1977) O intervalo semântico. São Paulo, Ática.
-------------------. (1980) Linguagem, pragmática e ideologia. São Paulo, Hucitec.
ZANDWAIS, Ana.(org.) (2002) Relações entre pragmática e enunciação.
Código
Análise do Discurso
Total
Créd.
h/a
4
60
Estudo e aplicação de abordagens teóricas e metodológicas relevantes à análise do discurso,
privilegiando a análise de diferentes gêneros e registros em contextos sociais cotidianos e
institucionais. Descrição e interpretação de características lingüístico-funcionais, incluindo:
tomada de turno, estruturas gramaticais e léxico, unidades e níveis de organização textual,
coesão, coerência e intertextualidade e sua relação com diferentes contextos sócio-culturais.
Atividades de prática como componente curricular.
Bibliografia
ALMEIDA, G. A. de. “Aspectos da Filosofia da linguagem - contribuição para um confronto e uma
aproximação entre filosofia e ciência da linguagem”. SOUZA FILHO, D. M. Significado,verdade e ação.
Niterói: Eduff, 1986.
ALTHUSSER, Louis. (s/d) Ideologia e Aparelhos Ideológicos de Estado. 6.ed., Lisboa: Presença / Martins
Fontes.
CARDOSO, Sílvia Helena Barbi. Discurso e Ensino. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.
COSTA, Nelson Barros da (org.). Práticas Discursivas: Exercícios Analíticos. Campinas: Pontes, 2005.
FOUCAULT, M. A arqueologia do saber. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1995.
______. Ordem do discurso. São Paulo: Loyola, 2000.
GADET, F. e HAK, T. Por uma Análise Automática do Discurso - uma introdução à obra de Michel
Pêcheux. Campinas: EDUNICAMP, 1987.MAINGUENEAU, D. Análise de Textos de Comunicação. São
Paulo: Cortez, 2001.
______. Cenas de Enunciação. Tradução de Sírio Possent e Maria Cecília Pérez de Souza-e-Silva.
Curitiba:
Criar Edições, 2006.
______. O Contexto da Obra Literária. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
______. Termos-Chave da Análise do Discurso. Belo Horizonte: Edufmg, 2000.
ORLANDI, E. P. A linguagem e seu funcionamento. Campinas: Pontes, 1987.
49
_____. Análise do discurso – princípios e procedimentos. Campinas: Pontes, 2001.
PÊCHEUX, M. Discurso: estrutura ou acontecimento. Campinas: Pontes, 1983.
SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de lingüística geral. São Paulo: Cultrix, s/d.
VOESE, Ingo. Análise do Discurso e o Ensino de Língua Portuguesa. São Paulo: Cortez, 2004.
Código
Língua Brasileira de Sinais V
Total
h/a
Créd.
h/a
PCC
6
60
30
Tópicos de lingüística aplicados à língua de sinais: semântica e pragmática. Análise reflexiva
dos aspectos semânticos e pragmáticos da língua de sinais brasileira. Atividades de prática
como componente curricular ou atividades aplicadas à tradução e interpretação.
Bibliografia
AHLGREN, I. (1990) Deictic pronouns in Swedish and Swedish Sign Language. IN: Theoretical Issues in
Sign Language Research, Vol. I: Linguistics, eds. S.D. Fischer & P. Siple., 167-174. Chicago, IL: The
University of Chicago Press.
BERENZ, N.; FERREIRA-BRITO, L. (1987) Pronouns in BCSL and ASL. IN: SLR ’87: Papers from The
Fourth Internacional Symposium on Sign Language Research, eds. W.H. Edmondson & Karlsson. Vol 10,
p. 26-36.
CAPOVILLA, F. C. et al. Quando surdos nomeiam figuras: processos quirêmicos, semânticos e
ortográficos. IN: Perspectiva, Florianópolis, v. 24, n. Especial, p. 1-350, jul./dez. 2006.
ESTELITA, M. (2006) Por uma ordem "alfabética" nos dicionários de línguas de sinais. Ensaio. (Doutorado
em Lingüística) – Centro de Comunicação e Expressão, Universidade Federal de Santa Catarina,
Florianópolis.
ESTELITA, M. (2007) ELiS – Escrita das Línguas de Sinais. IN: Estudos Surdos II – Série Pesquisas.
QUADROS, R. M. de; PERLIN, G. (Org.). 212-237. Petrópolis, RJ: Arara Azul.
HURFORD, J. R. & HEASLEY, B.; tradução de Delzimar da Costa Lima e Dóris Cristina Gedrat. Curso de
Semântica. Canoas: Ed. ULBRA, 2004. 394 p.
LILLO-MARTIN, D.; KLIMA, E. S. (1990) Pointing out differences: ASL pronouns in syntactic theory. IN:
Theoretical Issues in Sign Language Research, Vol. I: Linguistics, eds. S.D. Fischer & P. Siple, 191-210.
Chicago, IL: The University of Chicago Press.
MEIER, R.P. (1990) Person deixis in American Sign Language. IN: Theoretical Issues in Sign Language
Research, Vol. I: Linguistics, eds. S.D. Fischer & P. Siple., 175-190. Chicago, IL: The University of
Chicago Press.
Código
Educação Bilíngüe
Total
h
Créd
h/a
.
60
4
Conceitos de Bilingüismo e Educação Bilíngüe. Atitudes do ser bilíngüe. Aspectos
psicolingüísticos e neurolingüísticos no ser bilíngüe. Práticas de educação bilíngüe.
Bibliografia
AHLGREN, I. Sign Language as the first language. In Bilinguism in deaf education. Ahlgren & Hyltenstam
(eds.) Hamburg: Signum-Verl. 1994. 15-36.
FERNANDES, Eulália (org). Surdez e Bilingüismo. Porto Alegre: Editora Mediação, 2005.
CAVALCANTI, M. C. E BORTONI-RICARDO, S. M. (orgs). Transculturalidade, Linguagem e Educação,
Campinas, Mercado das Letras.
CUMMINS, J. Language and the Human Spirit. TESOL Matters Vol. 13 No. 1. December
2002/January/February 2003.
DAVID, Ana Maria Fernandes. As concepções de ensino-aprendizagem do Projeto Político-Pedagógico de
uma escola de educação bilíngüe. São Paulo: 184 pp. 2007.
DORZIAT, Ana. Bilingüismo e surdez: para além de uma visão lingüística e metodológica. In: SKLIAR, C.
(org). Atualidade da educação bilíngüe para surdos. Porto Alegre: Mediação, v. 1, 1999.
50
HEYE, J. & SAVEDRA, M.. Dimensões de bilingüismo e bilingualidade na aquisição formal da L2. Revista
Palavra no. 3. Rio de Janeiro. Departamento de Letras, PUC-Rio, 1995, p. 78-96.
MEGALE, Antonieta Heyden. Bilingüismo e educação bilíngüe – discutindo conceitos. Revista Virtual de
Estudos da Linguagem – ReVEL. V. 3, n. 5, agosto de 2005. ISSN 1678-8931 [www.revel.inf.br].
RISÉRIO CORTEZ, Ana Paula Barbosa. A língua inglesa como objeto e instrumento mediador de ensinoaprendizagem em educação bilíngüe. São Paulo: 185 pp, 2007.
ROCHA, C. H. O ensino de línguas para crianças no contexto educacional brasileiro: breves reflexões e
possíveis provisões. DELTA vol.23 no.2 São Paulo 2007.
ZIMMER, M.; FINGER, I,; SCHERER, L. Do bilingüismo ao multilingüismo: intersecções entre a
psicolingüística e a neurolingüística. ReVEL. Vol. 6, n. 11, agosto de 2008. ISSN 1678-8931
[www.revel.inf.br].
Código
Língua Brasileira de Sinais VI
Total
h/a
Créd.
h/a
PCC
6
60
30
Tópicos de lingüística aplicados à língua de sinais: análise do discurso e sociolingüística.
Análise reflexiva da estrutura do discurso em língua de sinais e da variação lingüística. A
questão do bilingüismo: português e língua de sinais. Atividades de prática como componente
curricular ou atividades aplicadas à tradução e interpretação.
Bibliografia
BELLUGI, U. LILLO-MARTIN, D.; O'GRADY, L.; and vanHOEK, K. The development of spatialized sintatic
mechanisms in ASL. In: The Fourth Internattional Symposium on Sign Language Research. Hamburg.
SIGNUM - Verlag Press. 1990. p.16-25.
CHOMSKY, N. Knowledge of Language. Praeger. New York. 1986.
FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2005.
FOUCAULT, Michel. A microfisica do poder. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1979.
FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso. São Paulo: Edições Loyola, 2006.
GOLDIN-MEADOW, S. The resilience of language. New York: Psychology Press. 2003.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2006.
JOHNSON, J. S., & NEWPORT, E. L. Critical period effects in second language learning: The influence of
maturational state on the acquisition of English as a second language. Cognitive Psychology, 21, 60–99.
1989.
LILLO-MARTIN, D. ; QUADROS, Ronice Muller de . The Position of Early Wh-Elements in American Sign
Language and Língua Brasileira de Sinais. In: GALANA Conference, 2005, Honolulu, HI. The Proceedings
of the Inaugural Conference on Generative Approaches to Language Acquisition North America.
Storrs/Connecticut : University of connecticut Occasional Papers In Linguistics, 2007. v. 4. p. 195-203.
LENNEBERG, E. H. Biological foundations of language. New York: Wiley. 1967.
LILLO-MARTIN, D. C. Universal Grammar and American Sign Language: Setting the Null Argument
Parameters. Kluwer Academic Publishers. 1991.
LILLO-MARTIN, D. ; QUADROS, Ronice Muller de . The Acquisition of Focus Constructions in American
Sign Language and Língua Brasileira de Sinais. In: Boston University Conference on Language
Development 29, 2005, Boston. Proceedings of Boston University Conference on Language Development
29. Somerville, MA: Cascadilla Press., 2006. v. 1. p. 365-375.
MEIER, R. A cross-linguistic perspective on the acquisition of inflection morphology in American Sign
Language. University of California, San Diego and The Salk Institute for Biological Studies. April. 1980.
NEWPORT, E. L. Task specificity in language learning? Evidence from speech perception and American
Sign Language. In E. Wanner & L. R. Gleitman (Eds.), Language acquisition: The state of the art.
Cambridge: Cambridge University Press. 1982.
ORLANDI, Eni P. Análise do Discurso: princípios e procedimentos. Campinas: Pontes, 2003.
PERLIN, Gladis T.T. O ser e o estar sendo surdos: alteridade, diferença e identidade. Tese de Doutorado.
Faculdade de Educação. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2003.
PETITTO, L. , KATERELOS, M., LEVY, B., GAUNA, K., TÉTREAULT, K. and FERRARO, V. Bilingual
signed and spoken language acquisition from birth: implications for the mechanisms underlying early
51
bilingual language acquisition. In Journal of Child Language (2001), 28: 453-496 Cambridge University
Press.
PIZZIO, A. L. A variabilidade da ordem das palavras na aquisição da língua de sinais brasileira: construção
com tópico e foco. Dissertação (Mestrado em Lingüística) - Universidade Federal de Santa Catarina. 2006.
168 f.
QUADROS, R. M. As categorias vazias pronominais: uma análise alternativa com base na LIBRAS e
reflexos no processo de aquisição. Dissertação de Mestrado. Pontifícia Universidade Católica do RS. Porto
Alegre. 1995.
QUADROS, R. M. de Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre. Artes Médicas. 1997.
QUADROS, R. M. Desenvolvimento lingüístico e educação de surdos. Material didático produzido para o
Curso de Graduação a Distância de Educação Especial. Universidade Federal de Santa Maria. 2005.
QUADROS, R. M. A aquisição da morfologia verbal na língua de sinais brasileira: a produção gestual e os
tipos de verbos. XI Encontro Nacional de Aquisição da Linguagem. Pontifícia Universidade Católica do RS.
2006. In Letras de Hoje. (no prelo).
QUADROS, R. M. de & LILLO-MARTIN, D. Aquisição das línguas de sinais e a morfologia verbal nas
línguas de sinais brasileira e americana. In Anais do I Encontro do Nordeste em Aquisição da Linguagem –
I ENEAL – 2005. (CDRoom)
QUADROS, R. M. de, CRUZ, C., PIZZIO, A. L. Desenvolvimento da língua de sinais: a determinação do
input. In: 8º Congresso Internacional da ISAPL, 2007, Porto Alegre. 8º Congresso Internacional da ISAPL.
2007.
QUADROS, R. M. de & CRUZ, C. R. Avaliação da língua de sinais brasileira. (s/d.).
REIS, Flaviane. Professor Surdo: a política e a poética da transgressão pedagógica. Dissertação de
Mestrado. Florianópolis: PPGE/UFSC, 2006.
SILVEIRA, Carolina Hessel. O Currículo de língua de sinais na Educação de Surdos. Dissertação de
Mestrado. Florianópolis: PPGE/UFSC, 2006
SINGLETON, J. L. and NEWPORT, E. When learners surpass their models: The acquisition of American
Sign Language from inconsistent input. In Cognitive Psychology 49 (2004) 370–407.
SLOBIN, D. I. Crosslinguistic evidence for the language-making capacity. In D. I. Slobin (Ed.), The
crosslinguistic study of language acquisition. Hillsdale, NJ: Erlbaum. 1985.
THOMA, Adriana S. O cinema e a flutuação das representações surdas – “Que drama se desenrola neste
filme? Depende da perspectiva...” Porto Alegre: UFRGS/FACED, 2002. Tese de Doutorado, Programa de
Pós-graduação em Educação/Faculdade de Educação/Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2002.
THOMA, Adriana S. A inversão epistemológica da anormalidade surda na pedagogia do cinema. In:
Thoma, Adriana da Silva; Lopes, Maura Corcini (Orgs.) A Invenção da Surdez: cultura, alteridade,
identidade e diferença no campo da educação. Santa Cruz do Sul: Edunisc, 2004. p. 56 a 69.
THOMA, A.S e LOPES, M.C (org). A invenção da surdez: cultura, alteridade, identidade e diferença no
campo da educação. Santa Cruz do sul: EDUNISC, 2004.
2.6 Ementas das disciplinas do Curso Licenciatura
Código
Introdução aos Estudos de Literatura
Total
Créd.
h/a
4
60
Introdução sistemática sobre as principais questões teóricas ligadas à representação da
realidade na literatura, atualmente debatidas pela teoria, crítica e história literárias, tomando
por objeto de análise um conjunto de narrativas representativas da literatura brasileira dos
séculos 19 e 20, que contempla diferentes tendências formais e temáticas.
Bibliografia
BOSI, A. História Concisa da literatura Brasileira. São Paulo: Cultrix, 1994.
CÂNDIDO, Antônio. Presença da Literatura Brasileira. Rio de janeiro: Difel, 1976.
SODRÉ, N. W. Síntese de história da Cultura Brasileira. 8 ed., Civilização Brasileira, 1994.
52
Código
História da Educação de Surdos
Total
Créd.
h/a
4
60
História da surdez e dos surdos. Relações históricas entre a educação e a escolarização. A
comunidade surda: organização política, lingüística e social. Os movimentos surdos locais,
nacionais e internacionais. Educação dos surdos e família: os pais ouvintes e os pais surdos.
O diagnóstico da surdez. As relações estabelecidas entre a família e a criança surda. O
impacto na família da experiência visual. A língua de sinais e a família com criança surda. A
formação da identidade da criança surda filha de pais ouvintes. Atividades de prática como
componente curricular.
Bibliografia
BARBOZA, Heloisa Helena e MELLO, Ana Cláudia P.Teixeira. O Surdo: Este Desconhecido –
Incapacidade absoluta do surdo-mudo. Oficina Folha Carioca Editora Ltda: Rio de Janeiro, 1995.
LANE, Harlan. A Máscara da Benevolência: a comunidade surda amordaçada. Lisboa: Instituto Piaget,
1992.
____________ When the Mind Hears: a history of the deaf. Nova York: Vintage Books, 1989.
LOPES, Maura Corcini, “A natureza Educável do surdo: a normalização surda no espaço da escola de
surdos” In THOMA, Adriana da Silva e LOPES, Maura Corcini (orgs), A Invenção da Surdez: Cultura,
alteridade, Identidade e Diferença no campo da educação, Santa Cruz do Sul, EDUNISC, 2004.
MAZZOTTA, Marcos J.S. Educação Especial no Brasil: História e políticas públicas. São Paulo: Cortez
Editor, 2001
MITTERRAND, François. Lê Pouvoir dês Signes. Paris: Institut National de Jeunes Sourds de Paris,
1989.
MOURA, Maria Cecília de. História e Educação: o surdo, a oralidade e o uso de sinais. In LOPES
FILHO, Otacílio de C. Tratado de Fonoaudiologia.São Paulo: Roca, 1997.
PADDEN, Carol e HUMPHRIES, Tom. Deaf in américa: voices from a culture. Cambridge: Harvard
University Press,2000.
PESAVENTO, Sandra J.; História & História Cultural. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.
ROCHA, Solange. Histórico do INES. Revista Espaço: edição comemorativa 140 anos – INES – Instituto
Nacional de Educação de Surdos, Belo Horizonte: Editora Líttera, 1997.
SÁ, Nídia Regina Limeira de, Cultura, Poder e Educação de Surdos. Manaus: INEP, 2002.
SACKS, Oliver. Vendo Vozes: Uma jornada pelo mundo dos surdos. Rio de Janeiro: Imago Editora,
1990.
SANCHES, Carlos M. La increible y triste historia de la sordera. Venezuela, 1990.
SKLIAR, Carlos, Educação & exclusão: abordagens sócio-antropológicas em educação especial. Porto
Alegre: Editora Mediação, 1997.
______________ La educación de los sordos – Una reconstrucción histórica, cognitiva y pedagógica.
Mendoza: EDIUNC, 1997.
______________ A Surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Editora Mediação, 1998.
SOARES, Maria Aparecida leite. A Educação do Surdo no Brasil. Campinas, SP: Autores Associados,
EDUSF, 1999.
SOUZA, Regina Maria de. Que palavra que te falta? Lingüística, educação e surdez. São Paulo: Martins
Fontes, 1998.
WIDELL, Joanna As fases históricas da cultura surda, Revista GELES – Grupo de Estudos Sobre
Linguagem, Educação e Surdez nº 6 – Ano 5 UFSC- Rio de Janeiro: Editora Babel, 1992.
Código
Lingüística Aplicada ao Ensino de Línguas
Total
Créd.
h/a
h/a
6
PCC
60
30
Estudo de princípios de Lingüística Aplicada e sua relação com o ensino e aprendizagem de
línguas. A pesquisa em LA em diferentes contextos. Posicionamento crítico e interativo
quanto ao processo de ensino e aprendizagem, no que concerne os princípios fundamentais
da LA. Atividades de prática como componente curricular.
53
Bibliografia
BOHN, H. (2002). Cultura de Sala de Aula e Discurso Pedagógico. In H. Bohn, & O. Souza (Orgs.), Faces
do
saber: desafios à educação do futuro. Florianópolis: Insular.
CAVALCANTI, M. C. (1999). Estudos sobre educação bilíngüe e escolarização em contextos de
minorias
lingüísticas no Brasil. Revista DELTA, 15, Número Especial, 385-418.
COX, M. I. P., & ASSIS-PETERSON, A. A. (Orgs.). (2001). Cenas de sala de aula. Campinas: Mercado
de
Letras.
SIGNORINI, I., & CAVALCANTI, M. (Orgs.). (1998), Lingüística Aplicada e Transdisciplinaridade.
Campinas:
Mercado da Letras.
GESSER. A (1999). Teaching and learning Brazilian Sign Language as a foreign language. Dissertação
de
mestrado inédita, Florianópolis: UFSC.
GESSER. A. (2006). “Um olho no professor surdo e outro na caneta”: Ouvintes aprendendo a Língua
Brasileira de Sinais. Tese de doutorado inédita, Campinas: Unicamp.
GIMENEZ, T. (Org.). (2002). Trajetórias na formação de professores de línguas. Londrina: Editora UEL.
MAHER, T. M. (1997). O dizer do sujeito bilíngüe: Aportes da sociolingüística. Anais do seminário
desafios e possibilidades na educação bilíngüe para surdos. Rio de Janeiro: INES.
MOITA LOPES, L. P. (Org.). (1996). Oficina de Lingüística Aplicada: a natureza social e educacional
dos
processos de ensino/aprendizagem de línguas. Campinas: Mercado de Letras.
MOITA LOPES, L. P. (Org.). (2006). Por uma Lingüística Aplicada indisciplinar. São Paulo: Parábola.
Código
Teorias da Educação e Estudos Surdos
Total
Créd.
h/a
4
60
Abordagens tradicionais do currículo na escolarização dos surdos: práticas e discursos.
Introdução à Teoria Crítica do currículo. Currículo e ideologia, linguagem, poder, cultura,
política cultural. Estudos Surdos – Estudos Culturais, o currículo na educação de surdos.
Bibliografia
BERGER, Peter; LUCKMANN, T. (1985) A Construção da Realidade: Tratado de Sociologia do
Conhecimento, Petrópolis: Editorial Vozes.
BERNARDI, Bernardo (2002) Introdução aos Estudos Etno-Antropológicos, Lisboa: Edições 70.
KARNOPP, L. B. Língua de sinais na educação dos surdos. In.: THOMA, A. S.; LOPES, M. C. A invenção
da surdez: cultura, alteridade, identidade e diferença no campo da educação. Santa Cruz do
Sul: Edunisc, 2004.
QUADROS, R. M. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
RODRIGUES, N. "Organização neural da linguagem". In: Moura, M.C.; Lodi, A.C.B. e Pereira, M.C.C.
(orgs.). Língua de sinais e educação do surdo. São Paulo: Tec Art, 1993, Série de Neuropsicologia, 3.
SÁ, N. R. L. de. Educação de surdos: a caminho do bilingüismo. Niterói: Eduff, 1999.
SCLIAR-CABRAL, L. Semelhanças e diferenças entre a aquisição das primeiras línguas e a aquisição
sistemática das segundas línguas. In.: BOHN, H; VANDRESEN, P. Tópicos de lingüística aplicada: o
ensino de línguas estrangeiras. Florianópolis: Ed. UFSC, 1988.
SKLIAR, C. Os estudos surdos em educação: problematizando a normalidade. In.: SKLIAR, C. (org.) A
surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 1998.
THOMA, Adriana da Silva e LOPES, Maura Corcini (Org.) (2005) A Invenção da Surdez. Cultura,
alteridade, identidades e diferença no campo da educação, Santa Cruz do Sul: EDUNISC
54
História da Educação de Surdos
Total
Créd.
h/a
4
60
História da surdez e dos surdos. Relações históricas entre a educação e a escolarização. A
comunidade surda: organização política, lingüística e social. Os movimentos surdos locais,
nacionais e internacionais. Educação dos surdos e família: os pais ouvintes e os pais surdos.
O diagnóstico da surdez. As relações estabelecidas entre a família e a criança surda. O
impacto na família da experiência visual. A língua de sinais e a família com criança surda. A
formação da identidade da criança surda filha de pais ouvintes. Atividades de prática como
componente curricular.
BARBOZA, Heloisa Helena e MELLO, Ana Cláudia P.Teixeira. O Surdo: Este Desconhecido –
Incapacidade absoluta do surdo-mudo. Oficina Folha Carioca Editora Ltda: Rio de Janeiro, 1995.
LANE, Harlan. A Máscara da Benevolência: a comunidade surda amordaçada. Lisboa: Instituto Piaget,
1992.
____________ When the Mind Hears: a history of the deaf. Nova York: Vintage Books, 1989.
LOPES, Maura Corcini, “A natureza Educável do surdo: a normalização surda no espaço da escola de
surdos” In THOMA, Adriana da Silva e LOPES, Maura Corcini (orgs), A Invenção da Surdez: Cultura,
alteridade, Identidade e Diferença no campo da educação, Santa Cruz do Sul, EDUNISC, 2004.
MAZZOTTA, Marcos J.S. Educação Especial no Brasil: História e políticas públicas. São Paulo: Cortez
Editor, 2001
MITTERRAND, François. Lê Pouvoir dês Signes. Paris: Institut National de Jeunes Sourds de Paris,
1989.
MOURA, Maria Cecília de. História e Educação: o surdo, a oralidade e o uso de sinais. In LOPES
FILHO, Otacílio de C. Tratado de Fonoaudiologia.São Paulo: Roca, 1997.
PADDEN, Carol e HUMPHRIES, Tom. Deaf in américa: voices from a culture. Cambridge: Harvard
University Press,2000.
PESAVENTO, Sandra J.; História & História Cultural. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.
ROCHA, Solange. Histórico do INES. Revista Espaço: edição comemorativa 140 anos – INES – Instituto
Nacional de Educação de Surdos, Belo Horizonte: Editora Líttera, 1997.
SÁ, Nídia Regina Limeira de, Cultura, Poder e Educação de Surdos. Manaus: INEP, 2002.
SACKS, Oliver. Vendo Vozes: Uma jornada pelo mundo dos surdos. Rio de Janeiro: Imago Editora,
1990.
SANCHES, Carlos M. La increible y triste historia de la sordera. Venezuela, 1990.
SKLIAR, Carlos, Educação & exclusão: abordagens sócio-antropológicas em educação especial. Porto
Alegre: Editora Mediação, 1997.
______________ La educación de los sordos – Una reconstrucción histórica, cognitiva y pedagógica.
Mendoza: EDIUNC, 1997.
______________ A Surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Editora Mediação, 1998.
SOARES, Maria Aparecida leite. A Educação do Surdo no Brasil. Campinas, SP: Autores Associados,
EDUSF, 1999.
SOUZA, Regina Maria de. Que palavra que te falta? Lingüística, educação e surdez. São Paulo: Martins
Fontes, 1998.
WIDELL, Joanna As fases históricas da cultura surda, Revista GELES – Grupo de Estudos Sobre
Linguagem, Educação e Surdez nº 6 – Ano 5 UFSC- Rio de Janeiro: Editora Babel, 1992.
Código
Ensino de Língua Materna
Total
h/a
60
Ensino operacional e reflexivo da linguagem. Análise e produção de material didático.
Créd.
4
Bibliografia
GESUELI, Zilda Maria. Lingua(gem) e identidade: a surdez em questão. Educação e Sociedade,
Campinas, vol. 27, n. 94, p. 277-292, jan./abr. 2006.
55
GUIMARÃES, Eduardo. Apresentação Brasil: país multilíngüe. Ciência e Cultura, vol.57, n.2, p.22-23,
abr./jun. 2005.
QUADROS, Ronice Muller de, KARNOPP, Lodenir. Língua de sinais brasileira: estudos lingüísticos. Porto
Alegre: Artmed, 2004.
_____. Aquisição de L1 e de L2: o contexto da pessoa surda. In: Anais do Seminário: Desafios e
possibilidades na educação bilíngüe para surdos. 1996, p. 70-87.
ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro & interação. São Paulo: Parábola, 2003.
BAGNO, Marcos (org.). A lingüística da norma. São Paulo: Loyola, 2002.
_____ . A norma lingüística. São Paulo: Loyola, 2001.
_____ . A norma oculta: língua & poder na sociedade brasileira. 2ª ed. São Paulo: Parábola Editorial,
2003.
BORTONI-RICARDO, Stella Maris. Educação em língua materna: a sociolingüística na sala de aula. São
Paulo: Parábola Editorial, 2004.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros
curriculares nacionais terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: Introdução aos parâmetros
curriculares nacionais. Brasília, DF: MEC/SEF, 1998a.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros
curriculares nacionais terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: Língua Portuguesa. Brasília, DF:
MEC/SEF, 1998b.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros
curriculares nacionais ensino médio: Linguagens, códigos e suas tecnologias. Brasília, DF: MEC/SEF,
1998c.
CONCEIÇÃO, Rute I. S. Da redação escolar ao discurso: um caminho a (re)construir. Disponível em:
http://rle.ucpel.tche.br/php/edicoes/v3n2/H_Conceicao.pdf
CASTILHO, Ataliba t. de. A língua falada e o ensino de língua portuguesa. São Paulo: Contexto, 2000.
HIGOUNET, Charles. História concisa da escrita. São Paulo: Parábola Editorial, 2003.
KATO, Mary. No mundo da escrita. São Paulo: Ática, 1986.
KLEIMAN, Ângela B. Os significados do letramento: uma nova perspectiva sobre a prática social da
escrita. Campinas: Mercado de Letras, 1995.
MARCUSCHI, L. A. O hipertexto como um novo espaço de escrita em sala de aula.
MATENCIO, Maria de Lourdes M. Leitura, produção de textos e a escola: reflexões sobre o processo de
letramento. Campinas, SP: Mercado das Letras. 1994.
MENDONÇA, Marina C. Língua e ensino: políticas de fechamento. In: Fernanda Mussalim, Anna Christina
Bentes (orgs.) Introdução à lingüística: domínios e fronteiras. v. 2, São Paulo: Cortez, 2001.
NICOLAU, M.L.M. Um estudo das potencialidades e habilidades no nível da pré-escolaridade e sua
possível interferência na concepção que a criança constrói sobre a escrita. Rev. Fac. Educ. vol. 23 n. 12 São Paulo Jan./Dec. 1997.
POSSENTI, Sírio. Por que (não) ensinar gramática na escola? Campinas, SP: Mercado de Letras, 1996.
RAMAL, Andréa. Linguagem oral – usos e formas. Uma abordagem a partir da educação de jovens e
adultos.
Disponível
em
http://www.instructionaldesign.com.br/artigos/linguagem%20oral_usos_e_formas.pdf
SCLIAR-CABRAL, Leonor. Princípios do sistema alfabético de português do Brasil.
São Paulo: Contexto, 2003.
_____ . Revendo a categoria “analfabeto funcional”. In: Edair Gorski, Izete Lehmkuhl Coelho (orgs.).
Sociolingüística e ensino: contribuições para a formação do professor de língua. Florianópolis: Editora da
UFSC, 2006. p. 57-68.
_____ . Alfabetização e letramento. São Paulo: Ática, 1998.
TFOUNI, Leda Verdiani. Letramento e alfabetização.São Paulo: Cortez, 1995.
TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática: ensino plural. São Paulo: Cortez, 2003.
Educação de Surdos e Novas Tecnologias
Total
Créd.
h/a
4
60
A utilização do vídeo, da videoconferência, da Internet, das redes e multimídia na educação
56
de surdos. Conhecer alguns softwares disponíveis específicos para surdos.
Bibliografia
BURDEA G. , COIFFET P. - Virtual Reality Technology, John Wiley & Sons, New York, NY, 1994.
CAMPOS, Márcia de Borba. Sistema Hipermídia para apoio às relações espaço temporal e
lateralidade baseado em hipermídia. Dissertação de Mestrado. Porto Alegre: UFRGS, 1996.
CAMPOS, Márcia de Borba. SIGNTALK: chat baseado na escrita de língua de sinais. In:
Congresso Iberoamericano de Informática Educativa Especial – CIEE’98. Neuguén, Argentina,
1998.Disponível em CD-ROM.
COSTA, Rosa Maria. M. da, XEXÉO, Geraldo B. A Internet nas Escolas: uma proposta de
ação. IN: 7º Simpósio Brasileiro de Informática na Educação, Anais. Minas Gerais, 1996.
CRUZ, D.M. Educação a distância por videoconferência: como facilitar a adoção da
inovação tecnológica e preparar os professores”. In: Anais Eletrônicos do XXII C0NGRESSO
BRASILEIRO DE PESQUISADORES DA COMUNICAÇÃO, (INTERCOM), GT Comunicação e
Educação, 03-09 de setembro, Rio de Janeiro, 2000.
FAGUNDES, Lea. Informática na Educação: Teoria e Prática. Curso de Pós-Graduação em Informática na
Educação. Porto Alegre: UFRGS, vol. 1, n.1, 1998.
PRETI, O. Educação a Distância: uma prática educativa mediadora e mediatizada. In:
SILVA, T. T. Teoria Cultural e Educação. Autêntica. Belo Horizonte. 2000. SILVA, V. A luta dos surdos
pelo direito à educação e ao trabalho: relato de uma vivência
político-pedagógica na Escola Técnica Federal de Santa Catarina. Dissertação de
Mestrado. UFSC. Florianópolis. 2001.
TAKAHASHI, T. Sociedade da Informação no Brasil, Livro Verde, Ministério da Ciência e
Tecnologia, Brasília, 2000.
VERDUIN, J.; Clark, T. Distance Education – the Foundations of Effective Practice. San
Francisco: Jossey-Bass, In.c, 1991.
WILLIS, B. (Ed.). Distance Education Strategies & Tools. Englewood Cliffs, NJ: Educational
Technology Publications, 1994.
ZHANG, L. "Cooperation in a hypertext environment". In: Proceedings of ED-MEDIA96 –
World Conference on Educational Multimedia and Hypermedia,1996. Boston, USA, 1996.
Código
Didática e Educação de Surdos
Total
Créd.
h/a
4
60
Por uma educação de surdos com base na experiência visual: educação infantil; ensino
fundamental; ensino médio; ensino profissionalizante. O currículo na educação de surdos.
Propostas de ensino para educação de surdos com enfoque nas experiências visuais.
Didática e dinâmica na aula de/com surdos.
Bibliografia
CORAZZA, Sandra Mara. Planejamento de ensino como estratégia de política cultural. In: MOREIRA,
Antônio Flávio B. (Org.). Currículo: Questões atuais. Campinas: Papirus, 1997.
HALL, Stuart. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003.
NARODOWSKI, Mariano. Comenius e a Educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.
PERLIN, Gladis. Surdos: cultura e Pedagogia. In: THOMA, Adriana da Silva; LOPES, Maura Corcini (Org.)
A Invenção da Surdez II: Espaços e tempos de aprendizagem na educação de surdos. Santa Cruz do Sul:
EDUNISC, 2006.
REIS, Flaviane. Professores Surdos: Identificação ou “Modelo”. In: QUADROS, Ronice; PERLIN, Gládis
(Orgs.). Estudos Surdos II. Rio de Janeiro, Editora Arara, 2007. (no prelo)
SILVA, Tomaz Tadeu. Documentos de Identidade. Uma introdução às terias do currículo. Belo Horizonte:
Autêntica, 1999.
SILVA, Tomaz Tadeu (org.). Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes,
2000.
57
SILVEIRA, Carolina Hessel. O Currículo de Língua de Sinais e os professores surdos: poder, identidade e
cultura surda. In: QUADROS, Ronice; PERLIN, Gládis (Orgs.). Estudos Surdos II. Rio de Janeiro, Editora
Arara, 2007. (no prelo)
VEIGA-NETO, Alfredo. Foucault e Educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.
Código
Tradução e Interpretação da Língua de Sinais
Total
Créd.
h/a
4
60
A mediação do conhecimento através do intérprete de língua de sinais. O papel do intérprete
de língua de sinais na sala de aula. A definição do que representa o “intérprete-pedagógico”
na educação de surdos.
Bibliografia
COKELY, D.1992. Interpretation: A Sociolinguistics Model. Burtonsville, MD: Linstok Press.
COKELY, D. (1992). Sign language interpreters and interpreting. Burtonsville, MD: Linstok Press
LACERDA, Cristina Broglia Feitosa. O Intérprete de Língua de Sinais no contexto de uma sala de aula de
alunos ouvintes. In: LACERDA, Cristina Broglia Feitosa e GOES, Maria Cecília de. Surdez : processos
educativos e subjetividade. São Paulo: editora Lovise, 2000.
________. O Intérprete Educacional de Língua de Sinais no Ensino Fundamental: refletindo sobre limites e
possibilidades. In: LODI, Ana Claudia. (et. al.) Letramento e minorias. Porto Alegre: Mediação, 2002.
McIntire, Marina L. Interpreting: The Art of Cross Cultural Mediation. (9th National Convention of the RID).
PIRES, Cleidi Lovatto e NOBRE, Maria Alzira. Intérprete de Língua de Sinais: considerações preliminares.
In: ESPAÇO: informativo técnico-científico do INES. no 10 (dez). Rio de Janeiro: INES, 1998.
________. Intérprete em Língua de Sinais: um olhar mais de perto. In: ESPAÇO: informativo técnicocientífico do INES. no 12 (doze). Rio de Janeiro: INES, 2000.
Quadros, Ronice Müller de. O Tradutor e Intérprete de Língua Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa.
Brasília: MEC/SEESP, 2001.
Robinson, Douglas. Construindo o Tradutor. Bauru, SP: EDUSC, 2002.
ROSA, Andrea da Silva. A presença do intérprete de língua de sinais na mediação social entre surdos e
ouvintes. In: Cidadania, Surdez e Linguagem. Silva, I. ; Kauchakje; Gesueli, Z. (org.). São Paulo: PLEXUS,
2003.
TITONE, Renzo. 1983. Psicolinguistica Aplicada: Introdução psicológica à didática das línguas. Tradução
de Aurora Fornoni Bernardini. São Paulo, Summus Editorial
Código
Metodologia de Ensino em Literatura Surda
Total
h/a
Créd.
h/a
PCC
6
60
30
Metodologia do ensino da Literatura Surda. Organização de unidades pedagógicas de língua
e literatura na língua de sinais brasileira. Atividades de prática como componente curricular.
Bibliografia
ARNHEIM,
R.
Arte
e
percepção
visual.
São
Paulo:
Pioneira/EDUSP,
1980.
BARBOSA, Ana Mae; COUTINHO, Rejane; SALES, Heloisa M. Artes visuais da exposição à sala de aula.
São
Paulo:
EDUSP,
2005.
BARBOSA, Ana Mae (org.) Arte/Educação Contemporânea: consonâncias internacionais. São Paulo:
Cortez,
2005.
BARROS, Diana Luz Pessoa de. Teoria semiótica do texto. São Paulo: Ática, 2000.
BATESON, T., & BERGMAN, E. (Eds.). (1985). Angels and outcasts: An anthology of deaf characters in
literature. Washington, DC: Gallaudet College Press.
COURTÉS, J. Perspectiva semiótica. In: ___. Introdução à semiótica narrativa e discursiva. Coimbra:
Livraria Almedina, 1979.p.
BETTELHEIM, B. A psicanálise dos contos de fada. Rio de janeiro: Paz e Terra, 1980.
58
BROEK, P.V.D. The causal inference maker: towards a process model of inference generation in text
comprehension. Em: Balota, D.A., d’Arcais, G.B.F. e Rayner, K. (Orgs.), Comprehension processes in
reading. Hillsdale: Lawrence Erlbaum, 1990.
COELHO, B. Contar histórias:Uma arte sem Idade. São Paulo: Ática, 1986.
COELHO, N.N. Literatura Infantil. São Paulo: Ática, 1993.
CUNHA, M.A.A. Literatura infantil: teoria e prática. São Paulo: Ática, 1985.
FERRAZ
HERNÁNDEZ, Fernando. Cultura Visual, Mudança Educativa e Projeto de Trabalho. Porto Alegre: ArtMed,
2000.
Grant, B. (1987). The quiet ear: Deafness in literature. London, England: Deutsch. 41-54.
LOWENFELD, V. & BRITTAIN, W.L. Desenvolvimento da capacidade criadora. São Paulo: Mestre Jou,
1977.
MASON, Rachel. Por uma arte-educação multicultural. Campinas: Mercado das Letras, 2001.
PANOZZO, Neiva Petry. Percursos estéticos na literatura infantil: contribuições para a leitura da imagem
na
escola.
Porto
Alegre:
FACED/UFRGS,
2001.
(dissertação
de
mestrado)
PILLAR, Analice Dutra (org.) A educação do olhar no ensino das artes. Porto Alegre: Mediação,
WILCOX, Sherman; WILCOX, Phyllis. Aprender a ver. Trad.: Tarcísio Leite. Rio de Janeiro: Arara Azul,
2005.
Código
Metodologia de Ensino em Língua de Sinais Brasileira como
L1
Total
h/a
Créd.
h/a
PCC
6
60
30
Aspectos metodológicos do ensino da língua de sinais, por meio do contexto e textualização
em sinais articulada com o uso da língua e da prática da análise lingüística. O ensino de
língua de sinais a partir da diversidade textual sinalizada: análise dos aspectos temáticos,
estruturais, lingüísticos e a funcionalidade dos textos nos diferentes contextos sociais.
Aspectos estruturais do conto e abordagem no ensino. Análise dos livros didáticos existentes
no país. Análise de fitas de vídeo didáticas. Atividades metalingüísticas como instrumento de
apoio para a discussão dos aspectos da língua. Uso de recursos expressivos da língua que
convêm às condições de produção do discurso e às finalidades e objetivos do texto
sinalizado. Produção de unidades pedagógicas para o ensino fundamental, tendo em vista a
articulação dos componentes lingüísticos: leitura de textos literários e não literários, produção
textual e análise lingüística. Noções de planejamento. Atividades de prática como
componente curricular.
Bibliografia
AHLGREN, I. Sign Language as the first language. In Bilinguism in deaf education. Ahlgren & Hyltenstam
(eds.) Hamburg: Signum-Verl. 1994. 15-36.
DORZIAT, Ana. Bilingüismo e surdez: para além de uma visão lingüística e metodológica. In: SKLIAR, C.
(org). Atualidade da educação bilíngüe para surdos. Porto Alegre: Mediação, v. 1, 1999.
FLETCHER, P. & GARMAN, M. Language acquisition. Cambridge University Press. Cambridge. 1986.
FOK, A.; VANHOEK, K.; KLIMA, E. S. & BELLUGI, U. The interplay between visuospatial language and
visuospatial script. In Advances in cognition, education and deafness. D. S. Martin (ed.). Washington, DC:
Gallaudet University Press. 1991. 127-145.
INGRAM, D. First language acquisition. Cambridge University Press. Cambridge. 1989.
KARNOPP, L. B. Aquisição do parâmetro configuração de mão dos sinais da LIBRAS: estudo sobre quatro
crianças surdas filhas de pais surdos. Dissertação de Mestrado. Instituto de Letras e Artes. PUCRS. Porto
Alegre. 1994.
LACERDA, Cristina B. F. de, MANTELATTO, Sueli A. C.& LODI, Ana Claudia B. Problematizando o ensino
de língua de sinais: discutindo aspectos metodológicos. In: Anais do VI Congreso Latinoamericano de
Educacion Bilingüe-Bicultural para Sordos. Santiago de Chile,julho de 2001.
LILLO-MARTIN, D. C. Parameter setting: evidence from use, acquisition, and breakdown in American Sign
Language. Doctoral Dissertation. University of California, San Diego. University Microfilms International,
Ann Arbor, Michigan. 1986.
LUJÁN, M.A. "As crianças surdas adquirem sua língua". In: Moura, M.C.; Lodi, A.C.B. e Pereira, M.C.C.
59
(orgs.). Língua de sinais e educação do surdo. São Paulo: Tec Art, 1993, Série de Neuropsicologia, 3.
POKER, R. B. Troca simbólica e desenvolvimento cognitivo em crianças surdas: uma proposta de
intervenção educacional. Tese de doutorado. UNESP – Marília, 2002.
QUADROS, R. M. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1997.
SÁ, N. R. L. de. Educação de surdos: a caminho do bilingüismo. Niterói: Eduff, 1999.
SCLIAR-CABRAL, L. Semelhanças e diferenças entre a aquisição das primeiras línguas e a aquisição
sistemática das segundas línguas. In.: BOHN, H; VANDRESEN, P. Tópicos de lingüística aplicada: o
ensino de línguas estrangeiras. Florianópolis: Ed. UFSC, 1988.
Código
Metodologia de Ensino em Língua de Sinais Brasileira como
L2
Total
h/a
Créd.
h/a
PCC
6
60
30
Aspectos metodológicos do ensino da língua de sinais como segunda língua, por meio do
contexto e textualização em sinais articulado com o uso da língua e da prática da análise
lingüística. Análise dos livros didáticos existentes no país. Atividades metalingüísticas como
instrumento de apoio para a discussão dos aspectos da língua. Uso de recursos expressivos
da língua que convêm às condições de produção do discurso e às finalidades e objetivos do
texto: expressões não manuais. Noções de planejamento. Produção de unidades
pedagógicas. Atividades de prática como componente curricular.
Bibliografia
ELLIS, Rod. Second Language Acquisition and Language Pedagogy. Multilingual Matters Ltd. Clevedon.
Philadelphia. Adelaide. 1993.
KEMP, Mike. Fatores para o sucesso da aquisição da língua de sinais: variáveis sociais. In: Congresso
surdez e pós-modernidade: novos rumos para educação brasileira, 18 a 20 de setembro de 2002. INES,
divisão de Estudos e pesquisas – Rio de Janeiro, 2002.
LACERDA, Cristina B. F. de, MANTELATTO, Sueli A. C.& LODI, Ana Claudia B. Problematizando o ensino
de língua de sinais: discutindo aspectos metodológicos. In: Anais do VI Congreso Latinoamericano de
Educacion Bilingüe-Bicultural para Sordos. Santiago de Chile,julho de 2001.
POERSCH, J. M. Atitudes e Aptidões no Ensino de Línguas: é possível alfabetizar em língua Estrangeira?
Letras de Hoje, Porto Alegre, v.30, n.2, p. 193-205, junho 1995.
RÉ, Alessandra Del, A Pesquisa em Aquisição da Linguagem: teoria e prática. Ed. Contexto, São Paulo
(2006).
SCLIAR-CABRAL, L. Semelhanças e diferenças entre a aquisição das primeiras línguas e a aquisição
sistemática das segundas línguas. In.: BOHN, H; VANDRESEN, P. Tópicos de lingüística aplicada: o
ensino de línguas estrangeiras. Florianópolis: Ed. UFSC, 1988.
VENTURI, Maria Alice. Aquisição de língua estrangeira numa perspectiva de estudos aplicados. Ed.
Contexto, São Paulo (2006).
Código
Estágio em Literatura Surda
Total
Créd.
h/a
4
60
Metodologia do ensino da Literatura Surda a partir de diversos gêneros literários explorando
diferentes elementos da língua de sinais (configurações de mão, movimentos, pontos de
articulação). Organização de unidades pedagógicas de língua de sinais e Literatura Surda,
enfocando a produção em vídeos.
Bibliografia
ARNHEIM,
R.
Arte
e
percepção
visual.
São
Paulo:
Pioneira/EDUSP,
1980.
BARBOSA, Ana Mae; COUTINHO, Rejane; SALES, Heloisa M. Artes visuais da exposição à sala de aula.
São
Paulo:
EDUSP,
2005.
60
BARBOSA, Ana Mae (org.) Arte/Educação Contemporânea: consonâncias internacionais. São Paulo:
Cortez,
2005.
BARROS, Diana Luz Pessoa de. Teoria semiótica do texto. São Paulo: Ática, 2000.
BATESON, T., & BERGMAN, E. (Eds.). (1985). Angels and outcasts: An anthology of deaf characters in
literature. Washington, DC: Gallaudet College Press.
COURTÉS, J. Perspectiva semiótica. In: ___. Introdução à semiótica narrativa e discursiva. Coimbra:
Livraria Almedina, 1979.p.
BETTELHEIM, B. A psicanálise dos contos de fada. Rio de janeiro: Paz e Terra, 1980.
BROEK, P.V.D. The causal inference maker: towards a process model of inference generation in text
comprehension. Em: Balota, D.A., d’Arcais, G.B.F. e Rayner, K. (Orgs.), Comprehension processes in
reading. Hillsdale: Lawrence Erlbaum, 1990.
COELHO, B. Contar histórias:Uma arte sem Idade. São Paulo: Ática, 1986.
COELHO, N.N. Literatura Infantil. São Paulo: Ática, 1993.
CUNHA, M.A.A. Literatura infantil: teoria e prática. São Paulo: Ática, 1985.
FERRAZ
HERNÁNDEZ, Fernando. Cultura Visual, Mudança Educativa e Projeto de Trabalho. Porto Alegre: ArtMed,
2000.
Grant, B. (1987). The quiet ear: Deafness in literature. London, England: Deutsch. 41-54.
LOWENFELD, V. & BRITTAIN, W.L. Desenvolvimento da capacidade criadora. São Paulo: Mestre Jou,
1977.
MASON, Rachel. Por uma arte-educação multicultural. Campinas: Mercado das Letras, 2001.
PANOZZO, Neiva Petry. Percursos estéticos na literatura infantil: contribuições para a leitura da imagem
na
escola.
Porto
Alegre:
FACED/UFRGS,
2001.
(dissertação
de
mestrado)
PILLAR, Analice Dutra (org.) A educação do olhar no ensino das artes. Porto Alegre: Mediação,
WILCOX, Sherman; WILCOX, Phyllis. Aprender a ver. Trad.: Tarcísio Leite. Rio de Janeiro: Arara Azul,
2005.
Código
Estágio em Língua de Sinais Brasileira como L1
Total
Créd.
h/a
12
180
Realização de sondagem/diagnóstico em aulas de língua de sinais e escrita da língua de
sinais: conhecimento da realidade e análise do processo de articulação teoria/prática.
Planejamento e programação de estágio língua de sinais e escrita da língua de sinais.
Docência compartilhada com a escola campo de estágio nos níveis Fundamental ou Médio de
ensino, pela Regência de Classe Regular ou sob forma de Projetos Especiais de ensino da
língua de sinais e escrita de sinais.
Bibliografia
AHLGREN, I. Sign Language as the first language. In Bilinguism in deaf education. Ahlgren & Hyltenstam
(eds.) Hamburg: Signum-Verl. 1994. 15-36.
DORZIAT, Ana. Bilingüismo e surdez: para além de uma visão lingüística e metodológica. In: SKLIAR, C.
(org). Atualidade da educação bilíngüe para surdos. Porto Alegre: Mediação, v. 1, 1999.
FLETCHER, P. & GARMAN, M. Language acquisition. Cambridge University Press. Cambridge. 1986.
FOK, A.; VANHOEK, K.; KLIMA, E. S. & BELLUGI, U. The interplay between visuospatial language and
visuospatial script. In Advances in cognition, education and deafness. D. S. Martin (ed.). Washington, DC:
Gallaudet University Press. 1991. 127-145.
INGRAM, D. First language acquisition. Cambridge University Press. Cambridge. 1989.
KARNOPP, L. B. Aquisição do parâmetro configuração de mão dos sinais da LIBRAS: estudo sobre quatro
crianças surdas filhas de pais surdos. Dissertação de Mestrado. Instituto de Letras e Artes. PUCRS. Porto
Alegre. 1994.
LACERDA, Cristina B. F. de, MANTELATTO, Sueli A. C.& LODI, Ana Claudia B. Problematizando o ensino
de língua de sinais: discutindo aspectos metodológicos. In: Anais do VI Congreso Latinoamericano de
Educacion Bilingüe-Bicultural para Sordos. Santiago de Chile,julho de 2001.
LILLO-MARTIN, D. C. Parameter setting: evidence from use, acquisition, and breakdown in American Sign
61
Language. Doctoral Dissertation. University of California, San Diego. University Microfilms International,
Ann Arbor, Michigan. 1986.
LUJÁN, M.A. "As crianças surdas adquirem sua língua". In: Moura, M.C.; Lodi, A.C.B. e Pereira, M.C.C.
(orgs.). Língua de sinais e educação do surdo. São Paulo: Tec Art, 1993, Série de Neuropsicologia, 3.
POKER, R. B. Troca simbólica e desenvolvimento cognitivo em crianças
surdas: uma proposta de intervenção educacional. Tese de doutorado. UNESP
– Marília, 2002.
QUADROS, R. M. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1997.
SÁ, N. R. L. de. Educação de surdos: a caminho do bilingüismo. Niterói: Eduff, 1999.
SCLIAR-CABRAL, L. Semelhanças e diferenças entre a aquisição das primeiras línguas e a aquisição
sistemática das segundas línguas. In.: BOHN, H; VANDRESEN, P. Tópicos de lingüística aplicada: o
ensino de línguas estrangeiras. Florianópolis: Ed. UFSC, 1988.
Código
Estágio em Língua de Sinais Brasileira como L2
Total
Créd.
h/a
12
180
Realização de sondagem/diagnóstico em aulas de língua de Sinais como segunda língua.
Planejamento e programação de estágio da língua de sinais como segunda língua
compartilhado com o campo de estágio. Docência compartilhada com o campo de estágio nos
níveis Fundamental ou Médio de ensino, pela Regência de Classe Regular ou sob forma de
Projetos Especiais de ensino de língua de sinais como segunda língua.
Bibliografia
ELLIS, Rod. Second Language Acquisition and Language Pedagogy. Multilingual Matters Ltd. Clevedon.
Philadelphia. Adelaide. 1993.
KEMP, Mike. Fatores para o sucesso da aquisição da língua de sinais: variáveis sociais. In: Congresso
surdez e pós-modernidade: novos rumos para educação brasileira, 18 a 20 de setembro de 2002. INES,
divisão de Estudos e pesquisas – Rio de Janeiro, 2002.
LACERDA, Cristina B. F. de, MANTELATTO, Sueli A. C.& LODI, Ana Claudia B. Problematizando o ensino
de língua de sinais: discutindo aspectos metodológicos. In: Anais do VI Congreso Latinoamericano de
Educacion Bilingüe-Bicultural para Sordos. Santiago de Chile,julho de 2001.
POERSCH, J. M. Atitudes e Aptidões no Ensino de Línguas: é possível alfabetizar em língua Estrangeira?
Letras de Hoje, Porto Alegre, v.30, n.2, p. 193-205, junho 1995.
RÉ, Alessandra Del, A Pesquisa em Aquisição da Linguagem: teoria e prática. Ed. Contexto, São Paulo
(2006).
SCLIAR-CABRAL, L. Semelhanças e diferenças entre a aquisição das primeiras línguas e a aquisição
sistemática das segundas línguas. In.: BOHN, H; VANDRESEN, P. Tópicos de lingüística aplicada: o
ensino de línguas estrangeiras. Florianópolis: Ed. UFSC, 1988.
VENTURI, Maria Alice. Aquisição de língua estrangeira numa perspectiva de estudos aplicados. Ed.
Contexto, São Paulo (2006).
2.7 Ementas das disciplinas do Curso Bacharelado
Código
Estudos da Tradução I
Total
Créd.
h/a
4
60
Definição de tradução e interpretação. Conceitos de língua fonte e língua alvo. Teorias
da Tradução e interpretação.
Bibliografia
BASSNETT, Susan,1992, Translation Studies, London, Methuen.
62
BRUNI ARETINO, Leonardo, 1928, “De interpretatione recta”, en Hans Baron (ed.), Humanistischphilosophische Schriften, Leipzig, Teubner.
DELISLE, Jean / WOODSWORTH, Judith, 1995, Translators through History, Amsterdam, John
Benjamins.
DERRIDA, J. L’Écriture et la différence. Chicago, IL: Univ.of Chicago Press, 1978.
ECO, Umberto. Os Limites da Interpretação. São Paulo: Perspectiva, 2000.
MOUNIN, Georges, 1965, Teoria e storia della traduzione, Torino, Einaudi.
LEFEVERE, A. (Ed.) Translation/History/Culture - A Sourcebook. London: Routledge, [s/d.].
TOURY, Gideon. Descriptive Translation Studies and Beyond. Amsterdam-Philadelphia: John Benjamins,
1995.
LOFFLER-LAURIAN, ANNE-MARIE, La traduction Automatique, Presse Universitaire du Septentrion, 1996.
ORTEGA Y GASSET, Miseria y esplendor da traduccion, Madrid, 1947.
PAZ, Octávio, Traducción: literatura y literalidad, Barcelona, 1971.
STEINER, George, Depois de Babel. Aspectos da Linguagem e Tradução. Tradução de Miguel Serras
Pereira. Lisboa, Relógio d’Água, 2002.
VENUTI, Lawrence (edited by), The Translation Studies Reader. London, Routledge, 2003.
Código
Estudos da Tradução II
Total
h/a
60
Créd.
4
Os elementos do processo de tradução. Estudo da questão do texto original e o conceito
de fidelidade. A tradução como transformação de significados em oposição a noção de
tradução como transferência. As relações entre tradução, original, tradutor e autor.
Bibliografia
AZENHA JR., J. 1999. Tradução técnica e condicionantes culturais: primeiros passos para um estudo
integrado. Universidade de São Paulo. São Paulo.
ARROJO, Rosemary (org.) O signo desconstruído - implicações para a tradução, a leitura e o ensino.
Campinas: Pontes, 1993.BASSNETT, Susan,1992, Translation Studies, London, Methuen.
BRUNI ARETINO, Leonardo, 1928, “De interpretatione recta”, en Hans Baron (ed.), Humanistischphilosophische Schriften, Leipzig, Teubner.
DERRIDA, J. L’Écriture et la différence. Chicago, IL: Univ.of Chicago Press, 1978.
ECO, Umberto. Os Limites da Interpretação. São Paulo: Perspectiva, 2000.
MOUNIN, Georges, 1965, Teoria e storia della traduzione, Torino, Einaudi.
LEFEVERE, A. (Ed.) Translation/History/Culture - A Sourcebook. London: Routledge, [s/d.].
TOURY, Gideon. Descriptive Translation Studies and Beyond. Amsterdam-Philadelphia: John Benjamins,
1995.
ORTEGA Y GASSET, Miseria y esplendor da traduccion, Madrid, 1947.
PAZ, Octávio, Traducción: literatura y literalidad, Barcelona, 1971.
STEINER, George, Depois de Babel. Aspectos da Linguagem e Tradução. Tradução de Miguel Serras
Pereiresa. Lisboa, Relógio d’Água, 2002.
VENUTI, Lawrence (edited by), The Translation Studies Reader. London, Routledge, 2003.
AUBERT, Francis Henrik. As (in)fidelidades da tradução Servidões e autonomia do tradutor. Campinas,
SP: Editora da Unicamp, 1994.
VENUTI, Lawrence. Escândalos da tradução. Bauru: Edusc, 2002.
STEINER, George. Depois de Babel: questões de linguagem e tradução. Trad.: Carlos
Alberto Faraco. Curitiba: UFPR, 2005.
Código
Estudos da Tradução III
Total
Créd.
h/a
4
60
Tradução e funções da linguagem. Tradução e tipos discursivos. A tradução como
produto e como processo. A avaliação de traduções. Estudos da tradução como
63
processo cognitivo: memória, produção de inferências, solução de problemas e tomada
de decisões. A aplicacao aos estudos da tradução.
Bibliografia
DE GROOT, A. M. B.. The cognitive study of translation and interpretation. In J. Danks et al. (eds.).
Cognitive processes in translation and interpreting. Thousand Oaks: Sage Publications. 1997. p. 25-56.
DERRIDA, J. L’Écriture et la différence. Chicago, IL: Univ.of Chicago Press, 1978.
ECO, Umberto. Os Limites da Interpretação. São Paulo: Perspectiva, 2000.
FÆRCH, C. & KASPER, G. From product to process: introspective methods in second language research.
In C. Færch & G. Kasper (eds.). Instrospection in second language research. Philadelphia: Multilingual
Matters, 1987. p.3-23.
HANSEN, G. Success in translation. Perspectives: studies in translatology 5/2. 1997. p.201-210.
JENZEN, A. The effects of time on cognitive processes and strategies in translation, (Unpublished PhD
thesis). Copenhagen: Copenhagen Business School. 2000.
LÖRSCHER, W. Linguistic aspects of translation process. In J. House & S. Blum-Kulka (eds.). Interlingual
and intercultural communication. Tübingen: Narr, 1986. p.277-292.
LEFEVERE, A. (Ed.) Translation/History/Culture - A Sourcebook. London: Routledge, [s/d.].
RODRIGUES. C. (neste número). A abordagem processual no estudo da tradução: uma meta-análise
qualitativa. Cadernos de Tradução X. 2002/2.
TOURY, Gideon. Descriptive Translation Studies and Beyond. Amsterdam-Philadelphia: John Benjamins,
1995.
STEINER, George, Depois de Babel. Aspectos da Linguagem e Tradução. Tradução de Miguel Serras
Pereiresa. Lisboa, Relógio d’Água, 2002.
STEINER, George. Depois de Babel: questões de linguagem e tradução. Trad.: Carlos
Alberto Faraco. Curitiba: UFPR, 2005.
Código
Aquisição de segunda língua
Total
Créd.
h/a
4
60
Estudo das principais teorias de aquisição de segunda língua e suas implicações para o
tradutor e/ou intérprete.
Bibliografia
ARCHIBALD, J. (org.), Second Language Acquisition and Linguistic Theory. Oxford, Blackwell, 2000.
DOUGHTY, C. & M. LONG (orgs.), The Handbook of Second language Acquisition. Oxford, Blackwell,
2003.
HAWKINS, R., Second Language Syntax: A Generative Introduction. Oxford, Blackwell, 2001.
HEYE, J. & SAVEDRA, M.. Dimensões de bilingüismo e bilingualidade na aquisição formal da L2. Revista
Palavra no. 3. Rio de Janeiro.Departamento de Letras, PUC-Rio, 1995, p. 78-96.
HOEKSTRA, T. & B. SCHWARTZ (orgs.), Language Acquisition Studies in Generative Grammar.
Amsterdam/Philadelphia, John Benjamins, 1994.
LACERDA, Cristina B. F. de, MANTELATTO, Sueli A. C.& LODI, Ana Claudia B. Problematizando o ensino
de língua de sinais: discutindo aspectos metodológicos. In: Anais
KEMP, Mike. Fatores para o sucesso da aquisição da língua de sinais: variáveis sociais. In: Congresso
surdez e pós-modernidade: novos rumos para educação brasileira, 18 a 20 de setembro de 2002. INES,
divisão de Estudos e pesquisas – Rio de Janeiro, 2002.
RITCHIE, W. & T. BHATIA (orgs.), Handbook of Second Language Acquisition. San Diego, Academic
Press, 1996. FREIRE, A. Aquisição do português como segunda língua: uma proposta de currículo para o
INES. In: SKLIAR, C (org). Atualidade da educação bilíngüe para surdos. Vol 2. Porto Alegre: Mediação,
1999.
64
Código
Laboratório de interpretação de Língua Brasileira de Sinais
para a Língua Portuguesa I
Total
Créd.
h/a
4
60
O estabelecimento do olhar na interpretação da língua de sinais. Os efeitos de modalidade
nos processos de interpretação da língua de sinais para a língua de portuguesa. A tradução
de textos em a língua de sinais para português.
Bibliografia
ALVES, F., MAGALHÃES, C. & PAGANO, A. Traduzir com autonomia: estratégias para o tradutor em
formação. São Paulo: Contexto, 2000.
BARBOSA, H. Procedimentos técnicos da tradução: uma nova proposta. Campinas: Pontes, 1990.
ARROJO, R. Oficina de tradução. A teoria na prática. São Paulo: Ática, 1986.
Cokely, D. (1992). Sign language interpreters and interpreting. Burtonsville, MD: Linstok Press
JAKOBSON, R. Aspectos lingüísticos da tradução. In: Lingüística e comunicação. Trad. Izidoro
Blikistein.São Paulo: Cultrix, 1987.
MATOS, Delton de (editor). Estudos de Tradutologia. Brasília, DF: Kontakt, 1981. 150 p.
MILTON, John. Tradução: Teoria e Prática. 2ª ed., São Paulo:Martins Fontes, 1998. 248 p.
PAES, José Paulo. Tradução: A Ponte Necessária – aspectos e problemas da arte de traduzir. São Paulo:
Ática, 1990.
RÓNAI, P. Escola de Tradutores*. 6ª ed. Revista em ampliada. Rio de Janeiro:Nova Fronteira, INL, 1987.
171p.
RÓNAI, P. A tradução vivida. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981.
THEODOR, Erwin. Tradução:Ofício e Arte. 3ª ed., revista. São Paulo: Cultrix, 1986. 152 p.
Harrington, F.J. (2001). Interpreting interpreting: Studies and reflections on sign language
interpreting. Coleford, ENG: Douglas McLean
VIEIRA, E. R. P. Teorizando e contextualizando a tradução.* Belo Horizonte, Faculdade de Letras da
UFMG, 1996. 280 p
Código
Tradução e Interpretação da Língua de Sinais I
Total
Créd.
h/a
4
60
História da constituição do intérprete de língua de sinais. A mediação do conhecimento
através do intérprete de língua de sinais. Os papéis do intérprete de língua de sinais na sala
de aula. Definição dos tradutores e intérpretes em diferentes espaços de atuação.
Bibliografia
ALVES, F., MAGALHÃES, C. & PAGANO, A. Traduzir com autonomia: estratégias para o tradutor em
formação. São Paulo: Contexto, 2000.
BARBOSA, H. Procedimentos técnicos da tradução: uma nova proposta. Campinas: Pontes, 1990.
ARROJO, R. Oficina de tradução. A teoria na prática. São Paulo: Ática, 1986.
HARRINGTON, F.J. (2001). Interpreting interpreting: Studies and reflections on sign language interpreting.
Coleford, ENG: Douglas McLean
HUMPHREY, J.H. (1999). Decisions? decisions!: A practical guide for sign language professionals.
Amarillo, TX: H & H Publications
METZGER, M. (1999). Sign language interpreting: Deconstructing the myth of neutrality. Washington, DC:
Gallaudet University Press
JAKOBSON, R. Aspectos lingüísticos da tradução. In: Lingüística e comunicação. Trad. Izidoro
Blikistein.São Paulo: Cultrix, 1987.
MATOS, Delton de (editor). Estudos de Tradutologia. Brasília, DF: Kontakt, 1981. 150 p.
MILTON, John. Tradução: Teoria e Prática. 2ª ed., São Paulo:Martins Fontes, 1998. 248 p.
PAES, José Paulo. Tradução: A Ponte Necessária – aspectos e problemas da arte de traduzir. São Paulo:
Ática, 1990.
RÓNAI, P. Escola de Tradutores*. 6ª ed. Revista em ampliada. Rio de Janeiro:Nova Fronteira, INL, 1987.
171p.
65
RÓNAI, P. A tradução vivida. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981.
THEODOR, Erwin. Tradução:Ofício e Arte. 3ª ed., revista. São Paulo: Cultrix, 1986. 152 p.
VIEIRA, E. R. P. Teorizando e contextualizando a tradução.* Belo Horizonte, Faculdade de Letras da
UFMG, 1996. 280 p
Código
Laboratório de interpretação da Língua Portuguesa para a
Língua Brasileira de Sinais I
Total
Créd.
h/a
4
60
O estabelecimento do olhar na interpretação da língua de sinais. Os efeitos de modalidade
nos processos de interpretação da língua portuguesa para a língua de sinais. A tradução de
textos em português para a língua de sinais.
Bibliografia
ALVES, F., MAGALHÃES, C. & PAGANO, A. Traduzir com autonomia: estratégias para o tradutor em
formação. São Paulo: Contexto, 2000.
BARBOSA, H. Procedimentos técnicos da tradução: uma nova proposta. Campinas: Pontes, 1990.
ARROJO, R. Oficina de tradução. A teoria na prática. São Paulo: Ática, 1986.
JAKOBSON, R. Aspectos lingüísticos da tradução. In: Lingüística e comunicação. Trad. Izidoro
Blikistein.São Paulo: Cultrix, 1987.
MATOS, Delton de (editor). Estudos de Tradutologia. Brasília, DF: Kontakt, 1981. 150 p.
MILTON, John. Tradução: Teoria e Prática. 2ª ed., São Paulo:Martins Fontes, 1998. 248 p.
PAES, José Paulo. Tradução: A Ponte Necessária – aspectos e problemas da arte de traduzir. São Paulo:
Ática, 1990.
RÓNAI, P. Escola de Tradutores*. 6ª ed. Revista em ampliada. Rio de Janeiro:Nova Fronteira, INL, 1987.
171p.
RÓNAI, P. A tradução vivida. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981.
VIEIRA, E. R. P. Teorizando e contextualizando a tradução.* Belo Horizonte, Faculdade de Letras da
UFMG, 1996. 280 p
THEODOR, Erwin. Tradução:Ofício e Arte. 3ª ed., revista. São Paulo: Cultrix, 1986. 152 p.
Stewart, D.A., Schein, J.D. & Cartwright, B.E. (1998). Sign language interpreting : Exploring its art and
science. Boston : Allyn and Bacon.
Código
Aquisição da língua de sinais
Total
Créd.
h/a
4
60
Estudo da aquisição da língua de sinais em diferentes contextos de aquisição: a língua de
sinais como língua materna, a língua de sinais como primeira língua e a língua de sinais como
segunda língua. Implicações para o tradutor e intérprete de língua de sinais.
Bibliografia
DOUGHTY, C. (1991) "Second language instruction does make a difference," Studies in Second Language
Acquisition
13.431-469.
ELLIS,
R.
(1997)
Second
Language
Acquisition.
Oxford:
Oxford
University
Press.
HEYE, J. & SAVEDRA, M.. Dimensões de bilingüismo e bilingualidade na
aquisição formal da L2. Revista Palavra no. 3. Rio de Janeiro.
Departamento de Letras, PUC-Rio, 1995, p. 78-96.
NEWPORT, E. L. (1990) "Maturational constraints on language learning," Cognitive Science 14.11-28.
POERSCH, J. M. Atitudes e Aptidões no Ensino de Línguas: é possível alfabetizar em língua Estrangeira?
Letras de Hoje, Porto Alegre, v.30, n.2, p. 193-205, junho 1995.
Código
Tradução e Interpretação da Língua de Sinais II
Total
Créd.
66
h/a
4
60
O debate teórico clássico sobre Ética e seus reflexos no trabalho de um tradutor/intérprete de
Língua Brasileira de Sinais. A postura do profissional e suas decisões no trabalho de
interpretação, compromissos, atitudes e encaminhamentos frente às situações que envolvem
o intérprete nesse cenário.
Bibliografia
ALVES, F., MAGALHÃES, C. & PAGANO, A. Traduzir com autonomia: estratégias para o tradutor em
formação. São Paulo: Contexto, 2000.
BARBOSA, H. Procedimentos técnicos da tradução: uma nova proposta. Campinas: Pontes, 1990.
ARROJO, R. Oficina de tradução. A teoria na prática. São Paulo: Ática, 1986.
JAKOBSON, R. Aspectos lingüísticos da tradução. In: Lingüística e comunicação. Trad. Izidoro
Blikistein.São Paulo: Cultrix, 1987.
MATOS, Delton de (editor). Estudos de Tradutologia. Brasília, DF: Kontakt, 1981. 150 p.
MILTON, John. Tradução: Teoria e Prática. 2ª ed., São Paulo:Martins Fontes, 1998. 248 p.
PAES, José Paulo. Tradução: A Ponte Necessária – aspectos e problemas da arte de traduzir. São Paulo:
Ática, 1990.
PEREIRA, M. C. P.. A Formação e a Profissionalização do Intérprete de Libras. Revista da Feneis. Rio de
Janeiro:
2003.
ROBINSON, Douglas. Construindo o Tradutor. Bauru, SP: EDUSC, 2002.
RÓNAI, P. Escola de Tradutores*. 6ª ed. Revista em ampliada. Rio de Janeiro:Nova Fronteira, INL, 1987.
171p.
RÓNAI, P. A tradução vivida. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981.
THEODOR, Erwin. Tradução:Ofício e Arte. 3ª ed., revista. São Paulo: Cultrix, 1986. 152 p.
Mindess, A. (1999). Reading between the signs: Intercultural communciation for sign language interpreters
VIEIRA, E. R. P. Teorizando e contextualizando a tradução.* Belo Horizonte, Faculdade de Letras da
UFMG, 1996. 280 p
Total
Créd.
Estágio em interpretação da Língua de Sinais Brasileira e
h/a
12
Língua Portuguesa
180
Realização de estágio em interpretação da Língua de Sinais Brasileira para a Língua
Portuguesa em pelo menos dois contextos de atuação com supervisão.
Bibliografia
ALVES, F., MAGALHÃES, C. & PAGANO, A. Traduzir com autonomia: estratégias para o tradutor em
formação. São Paulo: Contexto, 2000.
BARBOSA, H. Procedimentos técnicos da tradução: uma nova proposta. Campinas: Pontes, 1990.
ARROJO, R. Oficina de tradução. A teoria na prática. São Paulo: Ática, 1986.
JAKOBSON, R. Aspectos lingüísticos da tradução. In: Lingüística e comunicação. Trad. Izidoro
Blikistein.São Paulo: Cultrix, 1987.
MATOS, Delton de (editor). Estudos de Tradutologia. Brasília, DF: Kontakt, 1981. 150 p.
MILTON, John. Tradução: Teoria e Prática. 2ª ed., São Paulo:Martins Fontes, 1998. 248 p.
PAES, José Paulo. Tradução: A Ponte Necessária – aspectos e problemas da arte de traduzir. São Paulo:
Ática, 1990.
PEREIRA, M. C. P.. A Formação e a Profissionalização do Intérprete de Libras. Revista da Feneis. Rio de
Janeiro:
2003.
ROBINSON, Douglas. Construindo o Tradutor. Bauru, SP: EDUSC, 2002.
RÓNAI, P. Escola de Tradutores*. 6ª ed. Revista em ampliada. Rio de Janeiro:Nova Fronteira, INL, 1987.
171p.
RÓNAI, P. A tradução vivida. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981.
THEODOR, Erwin. Tradução:Ofício e Arte. 3ª ed., revista. São Paulo: Cultrix, 1986. 152 p.
67
Mindess, A. (1999). Reading between the signs: Intercultural communciation for sign language interpreters
VIEIRA, E. R. P. Teorizando e contextualizando a tradução.* Belo Horizonte, Faculdade de Letras da
UFMG, 1996. 280 p
Código
Laboratório de Tradução e Interpretação
Portuguesa para a Língua Brasileira de Sinais II
da
Língua
Total
Créd.
h/a
4
60
O treinamento em tradução/interpretação da língua portuguesa para a língua brasileira de
sinais em diversas situações práticas envolvendo esse profissional. Sua performance,
desenvoltura, fluência, ritmo na sua atuação. Análise desses contextos preliminarmente
criados realizando sua avaliação.
Bibliografia
ALVES, F., MAGALHÃES, C. & PAGANO, A. Traduzir com autonomia: estratégias para o tradutor em
formação. São Paulo: Contexto, 2000.
BARBOSA, H. Procedimentos técnicos da tradução: uma nova proposta. Campinas: Pontes, 1990.
BERMAN, A. A prova do Estrangeiro. Bauru, SP: EDUSC, 2002.
ARROJO, R. Oficina de tradução. A teoria na prática. São Paulo: Ática, 1986.
JAKOBSON, R. Aspectos lingüísticos da tradução. In: Lingüística e comunicação. Trad. Izidoro
Blikistein.São Paulo: Cultrix, 1987.
MATOS, Delton de (editor). Estudos de Tradutologia. Brasília, DF: Kontakt, 1981. 150 p.
MILTON, John. Tradução: Teoria e Prática. 2ª ed., São Paulo:Martins Fontes, 1998. 248 p.
PAES, José Paulo. Tradução: A Ponte Necessária – aspectos e problemas da arte de traduzir. São Paulo:
Ática, 1990.
PEREIRA, M. C. P.. A Formação e a Profissionalização do Intérprete de Libras. Revista da Feneis. Rio de
Janeiro:
2003.
ROBINSON, Douglas. Construindo o Tradutor. Bauru, SP: EDUSC, 2002.
RÓNAI, P. Escola de Tradutores*. 6ª ed. Revista em ampliada. Rio de Janeiro:Nova Fronteira, INL, 1987.
171p.
RÓNAI, P. A tradução vivida. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981.
THEODOR, Erwin. Tradução:Ofício e Arte. 3ª ed., revista. São Paulo: Cultrix, 1986. 152 p.
Mindess, A. (1999). Reading between the signs: Intercultural communciation for sign language interpreters
VIEIRA, E. R. P. Teorizando e contextualizando a tradução.* Belo Horizonte, Faculdade de Letras da
UFMG, 1996. 280 p
Código
Laboratório de interpretação de Língua Brasileira de Sinais
para a Língua Portuguesa II
Total
h/a
Créd.
h/a
PCC
60
O treinamento em tradução/interpretação da língua brasileira de sinais para a língua
portuguesa em diversas situações práticas envolvendo esse profissional. Sua performance,
desenvoltura, fluência, ritmo na sua atuação. Análise desses contextos preliminarmente
criados realizando sua avaliação.
Bibliografia
ALVES, F., MAGALHÃES, C. & PAGANO, A. Traduzir com autonomia: estratégias para o tradutor em
formação. São Paulo: Contexto, 2000.
BARBOSA, H. Procedimentos técnicos da tradução: uma nova proposta. Campinas: Pontes, 1990.
ARROJO, R. Oficina de tradução. A teoria na prática. São Paulo: Ática, 1986.
JAKOBSON, R. Aspectos lingüísticos da tradução. In: Lingüística e comunicação. Trad. Izidoro
Blikistein.São Paulo: Cultrix, 1987.
MATOS, Delton de (editor). Estudos de Tradutologia. Brasília, DF: Kontakt, 1981. 150 p.
68
MILTON, John. Tradução: Teoria e Prática. 2ª ed., São Paulo:Martins Fontes, 1998. 248 p.
PAES, José Paulo. Tradução: A Ponte Necessária – aspectos e problemas da arte de traduzir. São Paulo:
Ática, 1990.
PEREIRA, M. C. P.. A Formação e a Profissionalização do Intérprete de Libras. Revista da Feneis. Rio de
Janeiro: 2003.
RÓNAI, P. Escola de Tradutores*. 6ª ed. Revista em ampliada. Rio de Janeiro:Nova Fronteira, INL, 1987.
171p.
RÓNAI, P. A tradução vivida. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981.
ROTHE-NEVES, R. Medidas em tempo real para estudos experimentais em tradução: explorando o
programa Translog. In A. Pagano (org.). Metodologias de pesquisa em tradução, (Estudos Lingüísticos 3).
Belo Horizonte: FALE-UFMG, 2001. p. 41-67.
_____. Características cognitivas e desempenho em tradução: investigação em tempo real. (Tese de
Doutorado em Estudos Lingüísticos) – Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais,
Belo Horizonte. 2002.
SHREVE, G. M. Cognition and the evolution of translation competence. In J. Danks et al. (eds.). Cognitive
processes in translation and interpreting. Thousand Oaks: Sage Publications. 1997. p.120-136
THEODOR, Erwin. Tradução:Ofício e Arte. 3ª ed., revista. São Paulo: Cultrix, 1986. 152 p.
TIRKKONEN-CONDIT, S. Empirical studies in translation: textlinguistic and psycholinguistic perspectives,
(Studies in Language 8). Joensuu: Univ. Joensuu. 1986.
VIEIRA, E. R. P. Teorizando e contextualizando a tradução.* Belo Horizonte, Faculdade de Letras da
UFMG, 1996. 280 p
Código
Estágio em tradução de escrita da língua de sinais e
português escrito
Total
h/a
Créd.
h/a
PCC
4
60
Tradução de um texto original escrito em português para a escrita de sinais. Tradução de um
texto original em sinais para o português escrito. Tradução de um texto original escrito em
sinais para o português.
Bibliografia
ALVES, F., MAGALHÃES, C. & PAGANO, A. Traduzir com autonomia: estratégias para o tradutor em
formação. São Paulo: Contexto, 2000.
BARBOSA, H. Procedimentos técnicos da tradução: uma nova proposta. Campinas: Pontes, 1990.
ARROJO, R. Oficina de tradução. A teoria na prática. São Paulo: Ática, 1986.
JAKOBSON, R. Aspectos lingüísticos da tradução. In: Lingüística e comunicação. Trad. Izidoro
Blikistein.São Paulo: Cultrix, 1987.
MATOS, Delton de (editor). Estudos de Tradutologia. Brasília, DF: Kontakt, 1981. 150 p.
MILTON, John. Tradução: Teoria e Prática. 2ª ed., São Paulo:Martins Fontes, 1998. 248 p.
MINDESS, A. Reading Between the Signs: intercultural communication for sign language interpreters.
Yarmouth, Maine, USA: Intercultural Press, 1999.
PAES, José Paulo. Tradução: A Ponte Necessária – aspectos e problemas da arte de traduzir. São Paulo:
Ática, 1990.
PEREIRA, M. C. P.. A Formação e a Profissionalização do Intérprete de Libras. Revista da Feneis. Rio de
Janeiro: 2003.
RÓNAI, P. Escola de Tradutores*. 6ª ed. Revista em ampliada. Rio de Janeiro:Nova Fronteira, INL, 1987.
171p.
RÓNAI, P. A tradução vivida. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981.
VIEIRA, E. R. P. Teorizando e contextualizando a tradução.* Belo Horizonte, Faculdade de Letras da
UFMG, 1996. 280 p
THEODOR, Erwin. Tradução:Ofício e Arte. 3ª ed., revista. São Paulo: Cultrix, 1986. 152 p.
69
2.8 Atividades Acadêmicas Científico-Culturais
2.8.1 Concepção e composição da Prática como Componente
Curricular (PCC)
Caracterizam-se como Prática como Componente
Curricular (PCC),
atividades que estimulem a consciência reflexiva individual e altruísta, visando a
autonomia intelectual e profissional do futuro professor, com o objetivo de
oportunizar a articulação entre a teoria e a prática desde o início dos cursos.
Como o Curso de Letras Libras oferece disciplinas comuns ao Bacharelado e à
Licenciatura, mesmo reconhecendo ser o PCC obrigatório somente às
licenciaturas, o professor responsável por cada disciplina que envolver horas de
PCC deverá diferenciar, em sua prática pedagógica, as atividades a serem
desenvolvidas pelos alunos dando oportunidade também ao estudante de
Bacharelado de desenvolver atividades práticas que o auxiliem e flexibilizem sua
formação. A inserção de PCC no Bacharelado pressupõe, ainda, que o
profissional de letras estrangeiras, que não professor, seja beneficiado pela
articulação entre teoria e prática, que contribui para a sua formação ampliando
horizontes estabelecendo rotinas de questionamento, investigação, análise e
aplicação.
As Resoluções CNE/CP 1 e 2, de 18 e 19 de fevereiro,
respectivamente, regem o assunto. De acordo com estas Resoluções, o Projeto
Pedagógico deve garantir 400 horas de uma prática que não deve ser restrita ao
estágio, mas deve permear todo o curso, acontecendo no interior das disciplinas
do componente curricular. Essa prática se traduz em
procedimentos de observação e reflexão, visando à atuação em situações
contextualizadas, com registro dessas observações realizadas e a resolução de
situações-problema [...]. [a prática docente] poderá ser enriquecida com tecnologias da
informação, incluídos computador e vídeo, narrativas orais e escritas de professores,
produções de alunos, situações simuladoras e estudo de casos (Resolução 1, Art. 13.,
§1º e §2º).
No Projeto Pedagógico dos Cursos de Letras Libras, a prática está inserida
no âmbito das mais diversas disciplinas, com carga horária e atividades
explicitadas nas respectivas ementas e programas. Transcendendo a sala de aula
e permeando toda a formação do licenciado (e, em alguns casos, do bacharel), a
70
inter-relação entre teoria e prática preconizada permitirá tanto a aplicação e/ou
transformação do componente teórico em prática pedagógica, como a construção
do conhecimento alicerçada na reflexão sobre a realidade, principalmente a
realidade educacional.
Caracterizam-se como PCC atividades como, por exemplo, a análise e
discussão sobre livros didáticos, sobre material traduzido e sobre material
produzido em língua estrangeira por falantes de português, assim como a
observação de práticas pedagógicas nas escolas, análises de propostas
curriculares de ensino, depoimentos de alunos que já atuem no mercado como
profissionais de letras estrangeiras como professores, pesquisadores, intérpretes
e tradutores, escrita de ensaios dirigidos a professores da rede de ensino
fundamental e médio, produção de material didático, entre outras.
2.8.2 Concepção e papel do Estágio Supervisionado na Licenciatura2
A obrigatoriedade e carga horária do estágio curricular supervisionado da
Licenciatura são definidos na legislação federal (LDB, Resoluções CNE/CP
Nº2/2002, CNE/CP Nº1/2002), que estabelece que o estágio, de até 400 horas3,
deve ser realizado em escola de educação básica, a partir da segunda metade do
curso. Em geral, o estágio compreende, em sua estrutura, uma fase de assistência
à prática docente em ensino fundamental e/ou médio culminando com um período
caracterizado como ‘docência compartilhada’, quando a prática do aluno-estagiário
é supervisionada pelo professor da instituição de ensino superior que oferece a
Licenciatura e o professor da classe em que o estágio acontece.
Indo além do desenvolvimento da atividade de docência per se, o estágio
deve ser visto como oportunização de vivência de diferentes práticas ligadas ao
contexto escolar como aquelas relacionadas ao planejamento, gestão e avaliação
de propostas pedagógicas. De acordo com o preconizado no artigo 13 da LDB, o
2
Texto redigido em conjunto com a Profa Rosely Xavier, do Departamento de Metodologia de
Ensino.
3
De acordo com o Parágrafo Único do artigo 1º da Resolução CNE/CP Nº2/2002, “os alunos que
exercem atividade docente regular na educação básica poderão ter redução da carga-horária do
estágio curricular supervisionado até o máximo de 200 (duzentas) horas”.
71
docente deve envolver-se, além da prática de sala de aula, em atividades de
planejamento como a elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de
ensino e de planos de trabalho específicos, em atividades de avaliação, de
aprimoramento profissional e de integração da escola com as famílias e a
comunidade em geral. Desta forma, o estágio pode e deve, também, proporcionar
a vivência escolar de maneira completa, indo além das fronteiras da sala de aula.
Como colocado acima, no Curso de Licenciatura em Letras Libras, o estágio
supervisionado realiza-se através de três disciplinas que acontecem no 7º e no 8º
semestres (fases) do Curso.
2.8.3 Concepção e normatização do Trabalho de Conclusão de Curso
(TCC) no Bacharelado
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), de acordo com os parâmetros da
produção acadêmica, constitui-se do tratamento escrito de maneira descritiva e
analítica, de um assunto relacionado aos conhecimentos adquiridos durante a
formação do aluno. O trabalho deve demonstrar que o aluno é capaz de
desenvolver e apresentar um trabalho acadêmico, contendo uma reflexão
articulada do assunto escolhido, oferecendo à comunidade acadêmica o registro
permanente de dados que poderão ser norteadores de futuros projetos de estudo.
Tradicionalmente, os TCCs seguem normas de padronização especificadas
pelos respectivos cursos, de acordo com normas científicas de padronização
nacionais e internacionais. As normas que seguem devem nortear os TCCs dos
alunos de Bacharelado do Curso de Letras Libras da UFSC.
Normas para o TCC – Bacharelado em Letras Libras
1. No início da 7ª fase, o aluno deverá fazer um primeiro contato com o professororientador, que deve ser professor efetivo da Coordenadoria de Libras ou
professor efetivo de outro departamento da UFSC. O professor escolhido deverá,
nessa ocasião, receber uma Síntese do Projeto que o aluno pretende
desenvolver. A Síntese do Projeto deverá conter, mesmo que de forma ainda
incipiente, a formulação do problema de pesquisa e o(s) objetivo(s) do trabalho a
ser realizado, e deverá ser escrita em uma página (espaço duplo, fonte Times New
Roman-12).
2. No início do segundo bimestre da disciplina Elaboração de projeto do TCC, (8ª
fase), o aluno deverá firmar o compromisso de orientação com o orientador
72
escolhido, através de formulário fornecido pelo professor da disciplina. O aluno se
encarregará de entregar uma cópia do presente documento (Normas para o TCC)
ao seu orientador, de obter sua assinatura no Formulário de Compromisso de
Orientação de TCC e de devolvê-lo assinado pelo seu orientador ao professor da
disciplina. A partir daí, deverá escrever seu Projeto do TCC, o qual terá caráter de
trabalho final dessa disciplina. O orientador deverá dar uma nota final ao Projeto
desenvolvido pelo aluno e repassá-la ao professor da disciplina. A nota dada pelo
orientador valerá 50% da nota obtida pelo aluno na disciplina.
3. O Trabalho de Conclusão de Curso será desenvolvido, apresentado e defendido
na 8ªfase, conforme conteúdo e cronograma especificados no Projeto do TCC (8ª.
Fase). O professor-orientador será responsável pelo desenvolvimento do trabalho
do aluno na 8ªfase, mas já poderá ter sido contatado anteriormente pelo aluno.
4. A Síntese do Projeto, o Projeto e o próprio TCC deverão ser elaborados em
língua estrangeira. A apresentação oral e a defesa do TCC também deverão
acontecer em língua estrangeira. Desta maneira, se o aluno optar por escolher um
orientador de outro departamento ou IES, deve assegurar-se de que o orientador
seja proficiente na língua estrangeira em questão.
5. A cada semestre, por ocasião do preenchimento do Plano de Atividades Docentes
(PAD) da Coordenadoria de Libras UFSC ou da distribuição dos horários para o
semestre seguinte, as áreas definirão as linhas de pesquisa nas quais atuarão e o
número de vagas de orientação de TCC para cada professor. O coordenador de
área ficará responsável pela divulgação destes dados ao professor da disciplina Elaboração de projeto do TCC (8ª fase). Deverá ser respeitado o número máximo
de 04 orientandos de TCC por professor, salvo exceções que serão avaliadas
pelas respectivas áreas. O número de orientandos de TCC aceitos por professor
dependerá também de sua carga de orientação de mestrandos, doutorandos e
pós-doutorandos.
6. Para a defesa do TCC, o aluno deverá ter integralizado 2.670 h/a de seu currículo.
Este cálculo tem como base os créditos da 1ª a 7ª fase (2.460 h/a) e as 210 h/a de
atividades complementares.
7. Será função do professor-orientador:
a) Orientar e acompanhar a elaboração do Projeto e do TCC em todas as suas
fases;
b) Viabilizar, juntamente com o aluno, a composição da banca examinadora e as
providências para a realização da apresentação e defesa do TCC.
8. O orientador terá o direito de interromper a orientação desde que apresente carta
com justificativa à Coordenação da Área. A Coordenação da Área deverá sugerir
um novo orientador, se for o caso.
9. O aluno terá o direito de solicitar, através de requerimento à Coordenação da
Área, com justificativa, apenas uma alteração de orientador. A solicitação será
analisada pela Coordenação da Área que deverá, se for o caso, sugerir um novo
orientador.
10. O TCC deverá ter de 20 a 50 páginas (da introdução à conclusão), excluídas as
páginas iniciais, as referências bibliográficas e os anexos. O trabalho deverá
conter um resumo em português, um resumo em língua estrangeira, palavraschave em português, palavras-chave na língua estrangeira, e um sumário. O texto
deverá ser escrito em papel A4, com espaço duplo, em fonte Times New Roman
12. Os demais detalhes de formatação e documentação deverão estar de acordo
com as normas vigentes de padronização determinadas pela área escolhida pelo
aluno, em comum acordo com o orientador.
73
11. O trabalho deverá ser inédito, isto é, não poderá ter sido apresentado em outra
disciplina do curso; e deverá ser original, no sentido de acrescentar um
conhecimento novo à área, por mais modesto que seja. Não serão aceitos
trabalhos que apenas resumam leituras ou apresentem informações de outras
fontes meramente replicadas pelo candidato. O TCC é um trabalho de
aprofundamento de estudos em uma área específica, podendo ter características
de experimento, de estudo teórico ou de estudo de caso.
12. O TCC deverá ser entregue ao orientador e aos membros da banca com pelo
menos 15 dias de antecedência em relação à data estabelecida para a defesa.
13. A data de defesa do TCC deverá acontecer em semana específica a ser
estabelecida pela Coordenadoria de Libras no calendário do Curso de Letras
Libras, no início de cada semestre, de acordo com o calendário da UFSC.
14. A banca examinadora deverá ser composta por no mínimo dois professores,
sendo um o orientador (ou, na sua ausência, por motivo de força maior, um colega
indicado pelo próprio orientador, em comum acordo com o orientando) e o outro
um professor doutor, ou doutorando ligado a um programa de pós-graduação.
15. Durante a defesa do TCC, o aluno terá 15 minutos para a apresentação oral do
trabalho, cada membro da banca (que não o orientador) terá 10 minutos para
argüição, e o aluno terá 10 minutos para responder.
16. Ao final da defesa, o orientador deverá ler a Ata de Defesa de TCC, contendo a
nota do aluno (de zero a dez). A ata deverá ser assinada pelo aluno, pelo
orientador e pelos membro(s) da banca.
17. O aluno deverá efetuar as modificações sugeridas pela banca e entregar ao seu
orientador duas cópias encadernadas nos padrões da UFSC e um CD-ROM
contendo o arquivo do trabalho em formato PDF, no prazo máximo de 15 dias
após a defesa. O orientador ficará com uma cópia encadernada para o seu acervo,
encaminhará a outra cópia encadernada para o acervo da Sala de Leitura da
Coordenadoria de Libras, e encaminhará o DVD à Coordenadoria de Libras para
que seja disponibilizado o arquivo em formato eletrônico na rede.
74
3 CRONOGRAMA DE ABERTURA DE TURMAS – CONTRATAÇÃO DE PROFESSORES E SERVIDORES
2009
Bimestre
Vestibular
1º. turma
1º período
2º período
Vestibular
2ª. turma
3º período
4º período
Vestibular
3ª. turma
5º período
6º período
Vestibular
4ª. turma
7º período
8º período
Vestibular
4ª. turma
1º - 2º
Contratação
de 4
professores;
de 4
intérpretes de
libras e 1
servidor
técnico
administrativo
2010
2011
1º - 2º
2011
1º - 2º
Contratação
de mais 4
professores;
de 4
intérpretes de
libras e 1
servidor
técnico
administrativo
Contratação
de mais 4
professores
1º
2012
2º
1º
2013
2º
4 ESTRUTURA FÍSICA PARA O DESENVOLVIMENTO DO CURSO
O Curso de Letras Libras necessita da seguinte estrutura física para o seu
desenvolvimento:
A.
01 Sala de secretaria
B.
01 Sala de tradutores e intérpretes de língua de sinais
C.
01 Laboratório de língua de sinais e de tradução e interpretação
para ambos os cursos subdivido em um studio com 02 filmadoras
profissional digital, 01 ilha de edição, 01 telepront, 01 ar condicionado e
uma sala com 20 computadores, 01 smartboard (já solicitado no Projeto
Incluir), e 01 datashow.
D.
04 salas de aula equipadas com computador e datashow para 40
alunos.
Atualmente, o Curso de Letras Libras na modalidade a distância está sendo
realizado nas dependências do CCE. Para o início do curso presencial estaremos
usando esta mesma estrutura até que seja construído o novo prédio do CCE que
irá acomodar os cursos novos.
5 PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA DOCENTES, GESTORES E CORPO
TÉCNICO ADMINISTRATIVO
O programa
de capacitação para docentes, gestores e corpo técnico
administrativo se enquadra nas proposições de formação da UFSC. Segue, no
entanto, sugestões de cursos para qualificação dessas equipes de trabalho:
A. Formação continuada dos intérpretes de língua de sinais (cursos
de técnicas de interpretação; postura ética do profissional intérprete;
laboratórios de interpretação).
B. Formação técnico-administrativo para gestão universitária (cursos
de implementação de rotinas e organização de dados; cursos de
organização administrativa; cursos de formação de gestão pública).
C. Formação dos professores do Curso de Letras Libras com
pesquisadores visitantes nas áreas de estudos das línguas de sinais e dos
estudos de tradução e interpretação de línguas de sinais, uma vez que
estas são áreas novas no país.
6 OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES
A UFSC também está desenvolvendo o Exame Prolibras com financiamento
do INEP. Este processo tem impacto no desenvolvimento do curso. Na
concretização dos objetivos expostos, o curso tem incentivado a continuação e o
desenvolvimento de pesquisas da língua brasileira de sinais e em estudos surdos
por meio de um projeto chamado de interprogramas.
O Projeto Interprogramas objetivou abrir espaços de desenvolvimento de
pesquisas relacionadas com a Língua Brasileira de Sinais – Libras, motivadas pela
Lei de Libras 10.436/2002 e o decreto 5.626/2005. A Universidade Federal de
Santa Catarina já implementou algumas das ações previstas no decreto, dentre
elas os cursos de licenciatura e bacharelado em Letras Libras. No entanto,
percebeu a necessidade de formar pesquisadores na área para expandir esta
área. A partir disso, foi criado o programa em 2007 e realizada a primeira seleção
em três programas de Pós-Graduação vinculados ao Centro de Comunicação e
Expressão: Programa de Pós-Graduação em Lingüística, Programa de PósGraduação em Estudos da Tradução e Programa de Pós-Graduação em
Literatura. Neste ano, mais um Programa de Pós-Graduação aderiu ao projeto: o
Programa de Pós-Graduação em Educação, cuja a previsão de vagas é para a
próxima seleção. Este projeto alcança diferentes programas de Pós-Graduação
para que sejam ampliados os campos de investigação envolvendo a língua
brasileira de sinais, a tradução e interpretação dessa língua e a educação de
surdos. Já havia um projeto de formação de professores surdos, professores
bilíngües e intérpretes de língua de sinais aprovado pela CAPES que formou e
está formando pesquisadores mestres e doutores no Programa de Pós-Graduação
em Educação, no período de 2003 a 2008.
77
Atualmente, a UFSC conta com um grupo de 19 alunos de mestrado e
doutorado realizando pesquisas no campo da língua de sinais e estudos surdos.
Além disso, o desenvolvimento de produção de material digital em língua de sinais
representa um avanço no desenvolvimento da educação à distância.
O Curso de Letras Libras à distância têm promovido a mobilização de
diferentes equipes na elaboração e confecção de materiais, tais como:
A) Elaboração e produção de Guias
Para os cursos de Licenciatura e Bacharelado iniciados em 2008 foram
produzidos: Guia de Elaboração de Materiais (destinado aos professores autores),
Guia do Aluno e Guia do Professor Tutor.
Exemplo de página do Guia do Aluno
78
B) Elaboração e produção de materiais impressos e DVD-vídeo
Caderno de Estudos e capa de DVD
A equipe da Coordenação Pedagógica é responsável pela produção gráfica
(diagramação, fechamento de arquivos e supervisão da impressão junto à gráfica)
dos materiais impressos do Letras-Libras: Pasta com argolas de aço (uma por
período do Curso), brochura dos cadernos de estudos das disciplinas, guias e
capas dos DVDs (um por disciplina). Além disso, é responsável pela elaboração
da descrição técnicas dos materiais e acompanhamento do processo de tomada
de preços junto a Fundação.
O Projeto Pedagógico do Curso determinou a produção de DVDs-video
organizados em oito eixos temáticos, com o objetivo de disponibilizar os
conteúdos das disciplinas na língua de sinais, explorando amplamente a
linguagem visual. Após amplo debate entre as equipes e coordenação do Curso,
durante os primeiros semestres do curso iniciado em 2006, decidiu-se que os
DVDs-vídeos passam a ser produzidos disciplinarmente, atendendo assim uma
reivindicação dos alunos por maior quantidade de conteúdo em língua de sinais
nos materiais didáticos. Levou-se em conta também que o cronograma do Curso
será desenvolvido de duas em duas disciplinas.
79
C) As equipes
- Equipe de produção dos DVDs
A produção de vídeo–aulas em 2008/01 engloba a revisão do material
produzido para o curso iniciado em 2006 e a adaptação para os cursos iniciados
em 2008.
- Equipe:
A equipe de produção das vídeo-aulas é composta por: um (1) professor
coordenador, dois (2) roteiristas profissionais, 2 (dois) editores de imagem e
grafismo, um (1) aluno pesquisador de imagem e três (3) cinegrafista e 2 (dois)
produtores. Conta ainda com dois (1) produtor de grafismo e vinhetas – que é
estagiário do curso de Design locado no próprio Laboratório. Além destes,
contamos com atores libristas e dois supervisores que orientam a edição e a
precisão na tradução da língua de sinais.
- Infra-estrutura:
A produção das vídeo-aulas do Curso Letras/Libras é feita nos estúdios de
telejornalismo do Curso de Jornalismo da UFSC, através de uma parceria – sob
forma de extensão, entre os departamentos.
Os laboratórios se compõem de estúdio, suíte master digital/integrada, sala
de redação, duas ilhas de edição não-linear, exclusivas para os trabalhos do curso
Letras/Libras e outros equipamentos necessários para o desenvolvimento de
trabalhos na área de vídeo e imagem gráfica.
O Laboratório dispõe de três períodos integrais para gravação e edição.
- Equipe de Interfaces e Hipermídia
A equipe de Interfaces e Hipermídia tem como objetivo desenvolver e manter
as interfaces gráficas do site Letras Libras, do AVEA e das hipermídias de
80
conteúdo.
A equipe, também, edita vídeos para serem colocados no AVEA
(vídeos de conteúdo e videoconferências). Disponibiliza as disciplinas organizadas
para alunos, professores e tutores. Todo o apoio técnico também é feito pela
equipe, assim como a formação dos tutores e professores no uso do ambiente.
A equipe inicia seu trabalho a partir de arquivos disponibilizados pela equipe
Pedagógica no NUVEC Pedagógico e Hipermídia (ambiente colaborativo entre as
duas equipes). Esses arquivos trazem o conteúdo didático com o planejamento de
links, atividades e alguma referência a animações. O conteúdo desses arquivos
são estudados e analisados para serem distribuídos em hiperlivros. Cada
hiperlivro, por ter potencial para tornarem-se Objetos de Aprendizagem (OA) e
futuramente serem disponibilizados em um repositório de OAs da UFSC, deve
seguir os parâmetros que a academia coloca para seu desenvolvimento. Alguns
desses parâmetros consistem em conter informação didática sistematizada,
descrição
de atividades,
parâmetros
para
guiar
avaliação,
possuir
alta
granularidade (ou seja, conter conteúdo suficiente para entendimento de um
conceito ou uma idéia), possuir metadados que o descrevam. Para tentar atender
a estes critérios, a equipe de hipermídia organiza os conteúdos em um ou mais
hiperlivros. Inicia-se, organizando os conteúdos por páginas e planejando os links
para tentar ver se esses se enquadram na categoria links, glossário, comentários,
ou bibliografia (ver Fig. 1).
Com tudo isso, o desenvolvimento do trabalho em libras está sendo intenso,
mas bastante gratificante e de grande impacto social, além do valor de
aprendizado e pesquisa. Todo o processo tem se mostrado bastante producente.
Os alunos já demonstram autonomia para o desenvolvimento da educação na
modalidade a distância. Os tutores já desenvolveram estratégias para acompanhar
os alunos juntamente com os professores e monitores. Os trabalhos têm
apresentado uma evolução significativa que se reflete no curso em andamento e
na sua expansão. O processo de avaliação tem sido uma ferramenta chave para
que o processo seja aperfeiçoado. O Curso de Letras Libras apresenta ainda o
fator de estar sendo desenvolvido na língua brasileira de sinais, o que tem sido um
desafio para todas as equipes envolvidas no seu oferecimento.
81
Todo este know-how servirá de referência para o desenvolvimento do Curso
de Letras Libras presencial incluindo 20 % de atividades a distância.
82