PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA – UFSC PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO - PREG CENTRO DE COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO – CCE CURSO DE LETRAS LIBRAS PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LETRAS LIBRAS Licenciatura e Bacharelado Modalidade Presencial Florianópolis, 20 de novembro de 2008. PROPONENTE Universidade Federal de Santa Catarina CNPJ/MF 83.899.526/0001-82 Centro de Comunicação e Expressão Coordenadoria de Artes Curso de Letras Libras Coordenadora: Dra. Ronice Muller de Quadros Secretários: Rafael Martins e Vanessa dos Santos Amadeo Bolsista REUNI: Rosemeri Bernieri de Souza Correa Endereço: Campus Universitário – Bairro Trindade Florianópolis/SC – CEP: 88040-900 Telefone: (48)3721-6586 E-MAIL: [email protected] IDENTIFI CAÇÃO DO CURSO NOME DO CURSO: Letras Libras TÍTULOS OFERTADOS: Licenciatura em Letras Língua Brasileira de Sinais Bacharelado em Letras Língua Brasileira de Sinais TURNO: Matutino ou Vespertino DURACAO: Mínima – 4 anos Máxima – 7 anos VAGAS: 40 (20 licenciatura e 20 bacharelado) PERFIL DO LICENCIADO: Profissional apto para atuar como professor da língua brasileira de sinais nos diferentes níveis de ensino, seja na docência da sua área de competência ou na gestão do trabalho educativo. O campo de atuação do licenciado é no ensino de libras como L1 e L2. PERFIL DO BACHAREL: Profissional apto para atuar como Tradutor/Intérprete da língua brasileira de sinais em diferentes contextos. 2 SUMÁRIO 1 FUNDAMENTOS CONCEITUAIS 1.1 O Histórico da Instituição e dos cursos de Letras 1.2 O Curso Letras Libras 1.3 O mercado de trabalho 1.4 Os objetivos do Curso de Graduação em Letras Libras e o perfil do egresso nas modalidades de Bacharelado e Licenciatura 2 PROPOSTA PEDAGÓGICA 2.1 Princípios metodológicos do currículo 2.1.1 Avaliações 2.2 Estrutura e dinâmica organizacional do Curso 2.3 Organização curricular por eixos 2.3.1 A Licenciatura 2.3.2 O Bacharelado 2.4 Distribuição da Carga Horária 2.4.1 Distribuição curricular por semestre 2.5 Ementas e programas das disciplinas comuns à licenciatura e bacharelado 2.6 Ementas das disciplinas do Curso de Licenciatura 2.7 Ementas das disciplinas do Curso de Bacharelado 2.8 Atividades Acadêmicas Científico-Culturais 2.8.1 Concepção e composição da Prática como Componente Curricular (PCC) 2.8.2 Concepção e papel do Estágio Supervisionado na Licenciatura 2.8.3 Concepção e normatização do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) no Bacharelado 3 CRONOGRAMA DE ABERTURA DE TURMAS – CONTRATAÇÃO DE PROFESSORES E SERVIDORES 4 ESTRUTURA FÍSICA PARA O DESENVOLVIMENTO DO CURSO 5 PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA DOCENTES, GESTORES E CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO 6 OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES 3 1 FUNDAMENTOS CONCEITUAIS Este Projeto Pedagógico propõe que se propicie aos futuros professores e tradutores/ intérpretes de Libras uma visualização das grandes dimensões abertas ao profissional da linguagem, tanto bacharel como licenciado. Tal visualização objetiva (i) encorajar a criação de equilíbrio e relevância entre as atividades teóricas e práticas – em nível de ensino, pesquisa e extensão – relativas a cada uma das dimensões; e (ii) abrir perspectivas de concentração em uma ou mais dimensões, conforme o interesse acadêmico-profissional dos/as alunos/as e do Curso. Quatro dimensões, que se interpenetram, são propostas, a saber: • a linguagem como sistema; • a linguagem como arte; • a linguagem como conhecimento e, • a linguagem como comportamento.1 O elemento de ligação entre essas dimensões serão os textos e seus contextos. Note-se, todavia, que o termo texto não se restringe absolutamente à linguagem escrita, mas engloba também a linguagem oral ou sinalizada e a linguagem mediatizada (vídeo), bem como a comunicação multimodal, incluindo desde os elementos visuais elementares até as artes mais complexas como o cinema. Nesta perspectiva, um filme ou uma aquarela, podem igualmente ser elevados à categoria de textos e ser estudados como tal, inseridos em determinado(s) contexto(s). Eis uma síntese das quatro dimensões elencadas acima: A linguagem como sistema focaliza a linguagem em si como recurso léxicogramatical que capacita o ser humano a criar (ou reconstruir, ou desafiar) Essas noções firmam-se na perspectiva sócio-semiótica do Prof. Emérito M. A. K Halliday, desenvolvida a partir dos anos 70 até a presente data. Um clássico atualmente é o seu livro Language as social semiotic, de 1978. 1 4 significados (representações de aspectos da “realidade”) e a estabelecer relações interpessoais. Privilegia-se aqui o estudo de textos com relação à sintaxe, ao vocabulário, à semântica e à pragmática, incluindo os fenômenos de coesão e de estrutura retórica, recursos que o escritor/falante/sinalizante ou o/a tradutor/a usa para indicar ao leitor/ouvinte/ como o texto se organiza e qual é a função — ou quais são as funções — das várias partes do texto e do texto como um todo. A linguagem como sistema pode ser elemento de capacitação em relação ao aspecto lingüístico das outras três dimensões que conduzem aos processos de socialização da informação e de geração de conhecimentos. A linguagem como arte se preocupa com textos de caráter literário e seus contextos. Esta dimensão inclui as disciplinas voltadas para o estudo da literatura, objetivando formar profissionais da linguagem interessados em explorar o texto literário de forma socialmente relevante. Esta dimensão do estudo e análise da linguagem – como as duas que seguem – é essencialmente multidisciplinar, podendo buscar subsídios teóricos em estudos literários, estudos culturais e mesmo lingüísticos, entre outros. A linguagem como conhecimento busca entender e explicar os processos envolvidos na produção, compreensão e processamento de textos. Sob este ângulo, a linguagem é vista como um fenômeno mental, uma forma de cognição. Nesta dimensão podemos incluir, por exemplo, as disciplinas relevantes ao estudo da aquisição e da aprendizagem e ao papel da memória humana durante o ato de leitura e das conseqüentes traduções. Os subsídios teóricos para a linguagem como instrumento ao conhecimento podem advir principalmente da psicolingüística, da psicologia, dos estudos do cérebro humano e da cognição. O desenvolvimento de habilidades dessa natureza possui relação direta com os processos de socialização e construção conjunta do conhecimento. Finalmente, a linguagem como comportamento busca estudar os textos como atividades semióticas de interação e de ação social. Procura descrever e explicar atos (ou macro-atos) de fala, gêneros específicos e sua interligação com práticas, propósitos e estruturas sociais, incluindo ideologia e poder. Sob esse ângulo, a linguagem e a sociedade, em seus diferentes contextos, são vistas como 5 interdependentes: a linguagem depende do social ao mesmo tempo que o constrói e reproduz. Nesta dimensão incluem-se, por exemplo, diferentes formas de análise do texto e do discurso. Os subsídios teóricos para o estudo da linguagem como comportamento podem derivar da Sociolingüística, da Sociologia, da Etnometodologia, da Antropologia e da Filosofia, entre outras tantas disciplinas que poderiam ser citadas. O foco sinergético recai sobre o desenvolvimento de comportamentos altruístas, permitindo o desenvolvimento dos processos de socialização do saber. É importante observar que os textos – associados aos contextos a serem igualmente estudados – resultam da interação simultânea entre as quatro dimensões acima elencadas. Estas subdivisões da linguagem devem ser vistas, portanto, não como estratificações estanques mas, sobretudo, como parâmetros organizacionais, pedagógicos e metodológicos, permitindo a visualização de enfoques de pesquisas e estudos pontuais. Assim sendo, este panorama procura ser suficientemente abrangente para propiciar a visualização da macro-estrutura que permite estabelecer a concatenação entre os diversos elementos contidos no currículo do Curso de Letras Libras da UFSC, aqui apresentado. 1.1 O Histórico da Instituição e dos cursos de Letras na UFSC Em 24 de dezembro de 1954, através do Decreto Nº 36.658, o Presidente da República, João Café Filho, autorizou o funcionamento dos cursos de Filosofia, Geografia e História, Letras Clássicas, Letras Neolatinas e Letras AngloGermânicas, da Faculdade Catarinense de Filosofia, mantida pela Sociedade Faculdade de Filosofia em Florianópolis. Cinco anos depois, em 26 de junho de 1959, o então Presidente Juscelino Kubitschek concedeu reconhecimento pelo Governo Federal aos cursos que se mantiveram sob os auspícios da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras. Essa vinculação permaneceu até 1962, quando criou-se a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com a estruturação de Faculdades autônomas. Em 1970, a Universidade inicia seu primeiro grande processo de re-estruturação, substituindo as Faculdades por Centros Básicos e Profissionais e implantando os Departamentos Didáticos. Nesse contexto, os 6 Departamentos de Língua e Literatura Vernáculas (DLLV) e de Língua e Literatura Estrangeiras (DLLE), pertencentes ao Centro de Estudos Básicos, proporcionavam ensino e pesquisa nas áreas de Lingüística, Língua e Literatura Vernácula e Estrangeira, ministrando disciplinas para o chamado ciclo básico de diversos cursos e para as licenciaturas curtas e duplas do Curso de Letras. A configuração em licenciaturas curtas e duplas permaneceu até 1998, quando os Cursos de Letras passaram por uma importante reformulação curricular que as substituiu por licenciaturas únicas nas línguas Alemã, Espanhola, Francesa, Inglesa, Italiana e Portuguesa e ampliou o leque de possibilidades, criando a opção por bacharelados em cada uma dessas línguas, após a 4ª fase, quando o estudante já cursou as diversas disciplinas teóricas que fornecem as bases necessárias e suficientes para sua escolha. Assim, em sua mais recente configuração, anterior à implementação deste Projeto, o Curso de Letras estava vinculado ao Centro de Comunicação e Expressão (CCE), oferecendo as seguintes opções: Língua Alemã e Literaturas de Língua Alemã – Bacharelado e Licenciatura (diurno), Língua Espanhola e Literaturas de Língua Espanhola - Bacharelado e Licenciatura (diurno), Língua Francesa e Literaturas de Língua Francesa – Bacharelado e Licenciatura (diurno), Língua Inglesa e Literaturas de Língua Inglesa – Bacharelado e Licenciatura (diurno), Língua Italiana e Literaturas de Língua Italiana – Bacharelado e Licenciatura (diurno), Secretariado Executivo em Inglês – Bacharelado (noturno), no âmbito do Departamento de Língua e Literatura Estrangeiras (DLLE), e Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa – Bacharelado e Licenciatura (diurno ou noturno), no âmbito do Departamento de Língua e Literatura Vernáculas (DLLV). Esses cursos funcionavam sob uma coordenação única, formada pelo Coordenador do Curso de Graduação em Letras e integrantes do colegiado, composto por representantes dos departamentos que ofereciam disciplinas nos cursos. Tendo em mente que tal configuração, com um Colegiado único, muito freqüentemente dificultava o alcance dos objetivos específicos a cada Curso, já 7 nas discussões iniciais sobre o Projeto Pedagógico foi decidido pelo desdobramento do Colegiado do Curso de Letras em dois colegiados distintos: um para o Curso de Graduação em Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa – Bacharelado e Licenciatura - e um outro para o Curso de Graduação em Letras Estrangeiras – Alemão, Espanhol, Francês, Inglês e Italiano – Bacharelado e Licenciatura. A partir do primeiro semestre de 2007, os Colegiados vêm funcionando independentemente. Mais do que uma decisão de cunho meramente administrativo, este desdobramento visou, fundamentalmente, otimizar a implantação do conjunto de ações que compõem as propostas de cada curso, de acordo com os pressupostos filosóficos que regem questões ligadas às formações. 1.2 O Curso de Letras Libras O presente projeto propõe a abertura do Curso de Letras Libras na modalidade presencial para consolidar a formação de professores, pesquisadores e tradutores intérpretes de língua de sinais e para manter o oferecimento do mesmo na modalidade à distância. Os Cursos em Letras Língua Brasileira de Sinais (Libras), na modalidade presencial, é uma proposição para atender às demandas impostas pela inclusão dos surdos na educação e a inclusão da língua brasileira de sinais nos cursos de Pedagogia, Licenciaturas e Fonoaudiologia conforme previsto no Decreto 5626/2005 que regulamenta a Lei de Libras 10.436/2002, bem como para garantir a acessibilidade conforme previsto na Lei de Acessibilidade 5296/2004. São cursos de licenciatura e de bacharelado para formar professores e tradutores intérpretes de língua brasileira de sinais, respectivamente. Estes cursos já estão sendo oferecidos pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), na modalidade a distância. Nessa modalidade, a titulação da primeira turma será da UFSC em 2010 e da segunda turma em 2012, com alunos espalhados em 16 estados brasileiros. O curso em andamento tornou o Centro de Comunicação e Expressão, UFSC, um centro de referência no que tange a língua brasileira de sinais. Dessa 8 forma, a UFSC foi convidada pelo INEP e Secretaria de Educação Especial a realizar o Exame de Proficiência em Língua Brasileira de Sinais, Exame Prolibras, um exame para certificação de tradutores e intérpretes de língua de sinais e instrutores/professores de língua de sinais. Além disso, o Programa de PósGraduação em Lingüística (CCE) tem desenvolvido pesquisas que consolidam a UFSC enquanto centro de referência em relação a esta língua. Outros programas de pós-graduação da UFSC estão abarcando pesquisas envolvendo a língua brasileira de sinais e a sua tradução e interpretação, são eles: o Programa de PósGraduação em Tradução (CCE); o Programa de Pós-Graduação em Educação (CED) e o Programa de Pós-Graduação em Literatura (CCE). Entre as principais disposições legais que nortearam as reflexões realizadas no âmbito da constituição deste Projeto Pedagógico, cita-se a Lei de Diretrizes e Bases (LDB), Lei Nº 9394 de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional e os atos normativos dela originados – em especial os Pareceres CNE/CES 492/2001 e 1363/2001 e as Resolução CNE/CP Nº 1, de 18 de fevereiro de 2002, que “institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível superior”, CNE/CP Nº 2, de 19 de fevereiro de 2002, que estabelece a “duração da carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena” e CNE/CES 2/2007, que institui a carga horária e período de integralização dos bacharelados. Definindo currículo como “todo e qualquer conjunto de atividades acadêmicas que integralizam um curso”, sem abandonar o conceito de disciplinas, mas aliando a elas a possibilidade de formação também através de atividades acadêmicas curriculares que venham a contribuir para a aquisição de habilidades e competências necessárias à formação do profissional, o Parecer CNE/CES Nº 492/2001 propõe que os Cursos de Letras sejam organizados com flexibilidade. Essa flexibilidade se dá através da estruturação dos cursos de maneira a (i) facultar opções de conhecimento e de atuação no mercado de trabalho; (ii) oportunizar o desenvolvimento de habilidades que propiciem o alcance de 9 competência na atuação profissional; (iii) priorizar uma pedagogia centrada no desenvolvimento da autonomia do aluno; (iv) promover a articulação entre ensino, pesquisa, extensão e com programas de pós-graduação; (v) propiciar a autonomia universitária através da responsabilização da definição do perfil profissional, carga horária, atividades curriculares básicas, complementares e de estágio pela Instituição de Ensino Superior. O Curso de Letras Libras permite o ingresso, via vestibular específico na Libras, de 40 alunos por ano. No entanto, diferentemente dos cursos de Língua Estrangeira, a opção pelo bacharelado ou pela licenciatura deve ser feita no dia da inscrição. O candidato deve ser proficiente no ato do prova de exame vestibular. O resultado desse processo vem se materializando no estabelecimento gradativo de um padrão de qualidade exigido para que os estudantes também se encaminhem para os estudos avançados em nível de pós-graduação (mestrado e doutorado). 1.3 O Mercado de Trabalho Os cursos de licenciatura, destinados à formação de professores de língua de sinais, e de bacharelado, que forma tradutores e intérpretes de língua brasileira de sinais, visam suprir uma grande demanda de profissionais para atuar no ensino básico. Alguns dados foram extraídos do IBGE/2000 e INEP/2005 e foram feitos para verificar a viabilidade da criação de novos pólos do curso de Licenciatura em Letras Libras na modalidade a distância. Assim, adotou-se dois critérios de análise: os surdos que estão em fase de escolarização e o número de cursos nas áreas de licenciatura, educação e fonoaudiologia. O primeiro critério evidencia a importância da formação de profissionais (professores de Libras e tradutores intérpretes) enquanto o segundo se referencia ao que estabelece o Decreto n º 5.626/2005, ou seja, a inclusão da Libras nos currículos dos cursos que implica na contratação de professores de Libras para trabalhar nos cursos de licenciatura, educação e fonoaudiologia. 10 Segundo o IBGE 2000 e o INEP 2006, no Brasil, a população de surdos da faixa etária dos 0 aos 24 anos é de 776.884 pessoas. Dentre elas, apenas 69.420 estão matriculadas no processo de educação. Ou seja, 91,07% não fazem parte do sistema de ensino brasileiro. Outros dados evidenciam também um alto índice de evasão do aluno surdo do ensino fundamental : 79,51%. Além disso, 86,28% dos surdos não fazem parte do sistema de ensino (educação infantil e ensino fundamental), isto quer dizer que dos 13,72% que ingressam na educação infantil e ensino fundamental apenas 3,85% ingressam no ensino médio. O ingresso de surdos no ensino superior é baixo (0,94%) em comparação aos ouvintes (17,8%), mesmo assim percebe-se uma vertiginosa inserção dos surdos neste sistema de ensino no período de 2003 a 2005. Isto é, quando comparamos os dados de 2002 (344 alunos) com os de 2005 (2.428) tem-se um aumento de 705% de surdos nas universidades brasileiras. É importante destacar que em abril de 2002 foi aprovada a Lei nº 10.436 que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais e outras providências, o que gerou esse crescimento. No estado de Santa Catarina, o número de surdos é de 178.810, dos quais apenas 22.394 estão em fase de escolarização e 2.942 estão na escola. Segundo o INEP 2005, há 261 cursos de licenciatura, 199 cursos de pedagogia e apenas 6 cursos de fonoaudiologia em todo esse estado. Em contrapartida, há 19.452 surdos não matriculados na escola ou em fase de escolarização, ou seja, 86,86%, sendo que o curso de Libras da UFSC satisfaz a demanda de apenas 7,76% do total geral. Outros dados que podem servir de análise sobre a demanda no mercado de trabalho provêm do Prolibras que é um exame nacional de Certificação e Proficiência em Língua Brasileira de Sinais e de proficiência em tradução e interpretação da Libras/ Língua portuguesa. Esse exame é promovido pelo governo federal através da Secretaria de Educação Especial do Ministério da Educação, em parceria com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas “Anísio Teixeira” – INEP, e executado pela Universidade Federal de Santa Catarina. 11 Dados contidos nos relatórios desse exame apresentam o número de inscrições e aprovações em todo o Brasil. Em 2006 foram realizadas 3.695 inscrições, das quais 1982 para uso e ensino de libras e 1713 para tradução interpretação de Libras. Foram aprovados 1349 candidatos: 609 para Proficiência no uso de Língua de Sinais e 740 para Proficiência em Tradução e interpretação de Libras. Em 2007 foram realizadas 3.640 inscrições, das quais 1893 para uso e ensino de libras e 1747 para tradução interpretação de Libras. Foram aprovados 1511 candidatos: 771 para uso e ensino de Libras e 740 para tradução e interpretação de Libras. Em Florianópolis, dos 136 inscritos foram aprovados 45. Em 2008, 3827 candidatos se inscreveram em todos os estados brasileiros, dos quais 852 surdos (com 610 habilitações para a segunda etapa) e 2975 ouvintes (com 2156 habilitações). Foram 1150 inscrições efetuadas em Proficiência no Uso e no Ensino da LIBRAS e 2677 em Proficiência em Tradução e Interpretação da Libras/Língua Portuguesa/Libras. Em Santa Catarina, 32 candidatos se inscreveram no exame de Proficiência no Uso e no Ensino da LIBRAS, resultando em 25 habilitados na primeira etapa e 104 inscritos na categoria Proficiência em Tradução e Interpretação da LIBRAS/Língua Portuguesa/LIBRAS, dos quais 80 foram habilitados. A demanda para a formação de intérpretes é instituída, também, a partir da própria legislação que garante a inclusão social e educacional de surdos nos espaços públicos, incluindo a educação. A Lei de Acessibilidade 10.048 de 2000, regulamentada pelo decreto 5296 de 2004, determina que os surdos têm o direito ao intérprete de língua de sinais: § 1o O tratamento diferenciado inclui, dentre outros: III - serviços de atendimento para pessoas com deficiência auditiva, prestado por intérpretes ou pessoas capacitadas em Língua Brasileira de Sinais LIBRAS e no trato com aquelas que não se comuniquem em LIBRAS, e para pessoas surdocegas, prestado por guias-intérpretes ou pessoas capacitadas neste tipo de atendimento; § 6o Para obtenção do financiamento de que trata o inciso III do art. 2o, as salas de espetáculo deverão dispor de sistema de sonorização assistida para pessoas portadoras de deficiência auditiva, de meios eletrônicos que permitam o acompanhamento por meio de legendas em tempo real ou de disposições especiais 12 para a presença física de intérprete de LIBRAS e de guias-intérpretes, com a projeção em tela da imagem do intérprete de LIBRAS sempre que a distância não permitir sua visualização direta. Parágrafo único. Sem prejuízo do disposto no caput e observadas as condições técnicas, os pronunciamentos oficiais do Presidente da República serão acompanhados, obrigatoriamente, no prazo de seis meses a partir da publicação deste Decreto, de sistema de acessibilidade mediante janela com intérprete de LIBRAS. Art. 59. O Poder Público apoiará preferencialmente os congressos, seminários, oficinas e demais eventos científico-culturais que ofereçam, mediante solicitação, apoios humanos às pessoas com deficiência auditiva e visual, tais como tradutores e intérpretes de LIBRAS, ledores, guias-intérpretes, ou tecnologias de informação e comunicação, tais como a transcrição eletrônica simultânea. (Trechos do decreto 5296 de 2004) Diante desses números, vemos uma demanda de profissionais que buscam a formação qualificada. A proposta atual será, portanto, oferecer um curso específico para a formação qualificada destes profissionais professores e tradutores e intérpretes de língua de sinais. 1.4 Os objetivos do Curso de Graduação em Letras Libras e o perfil do egresso nas modalidades de Bacharelado e Licenciatura A Lei de Libras 10.436 de 2002, regulamentada por meio do Decreto 5626, também prevê questões relacionadas com o professor de libras e o tradutor intérprete de língua de sinais: III - prover as escolas com: a) professor de Libras ou instrutor de Libras; b) tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa; 13 DA FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE LIBRAS E DO INSTRUTOR DE LIBRAS Art. 4o A formação de docentes para o ensino de Libras nas séries finais do ensino fundamental, no ensino médio e na educação superior deve ser realizada em nível superior, em curso de graduação de licenciatura plena em Letras: Libras ou em Letras: Libras/Língua Portuguesa como segunda língua. Parágrafo único. As pessoas surdas terão prioridade nos cursos de formação previstos no caput. Art. 5o A formação de docentes para o ensino de Libras na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental deve ser realizada em curso de Pedagogia ou curso normal superior, em que Libras e Língua Portuguesa escrita tenham constituído línguas de instrução, viabilizando a formação bilíngüe. § 1o Admite-se como formação mínima de docentes para o ensino de Libras na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental, a formação ofertada em nível médio na modalidade normal, que viabilizar a formação bilíngüe, referida no caput. § 2o As pessoas surdas terão prioridade nos cursos de formação previstos no caput. Art. 6o A formação de instrutor de Libras, em nível médio, deve ser realizada por meio de: I - cursos de educação profissional; II - cursos de formação continuada promovidos por instituições de ensino superior; e III - cursos de formação continuada promovidos por instituições credenciadas por secretarias de educação. § 1o A formação do instrutor de Libras pode ser realizada também por organizações da sociedade civil representativa da comunidade surda, desde que o certificado seja convalidado por pelo menos uma das instituições referidas nos incisos II e III. § 2o As pessoas surdas terão prioridade nos cursos de formação previstos no caput. Art. 7o Nos próximos dez anos, a partir da publicação deste Decreto, caso não haja docente com título de pós-graduação ou de graduação em Libras para o ensino dessa disciplina em cursos de educação superior, ela poderá ser ministrada por profissionais que apresentem pelo menos um dos seguintes perfis: I - professor de Libras, usuário dessa língua com curso de pós-graduação ou com formação superior e certificado de proficiência em Libras, obtido por meio de exame promovido pelo Ministério da Educação; II - instrutor de Libras, usuário dessa língua com formação de nível médio e com certificado obtido por meio de exame de proficiência em Libras, promovido pelo Ministério da Educação; III - professor ouvinte bilíngüe: Libras - Língua Portuguesa, com pós-graduação ou formação superior e com certificado obtido por meio de exame de proficiência em Libras, promovido pelo Ministério da Educação. § 1o Nos casos previstos nos incisos I e II, as pessoas surdas terão prioridade para ministrar a disciplina de Libras. § 2o A partir de um ano da publicação deste Decreto, os sistemas e as instituições de ensino da educação básica e as de educação superior devem incluir o professor de Libras em seu quadro do magistério. 14 Art. 8o O exame de proficiência em Libras, referido no art. 7o, deve avaliar a fluência no uso, o conhecimento e a competência para o ensino dessa língua. § 1o O exame de proficiência em Libras deve ser promovido, anualmente, pelo Ministério da Educação e instituições de educação superior por ele credenciadas para essa finalidade. § 2o A certificação de proficiência em Libras habilitará o instrutor ou o professor para a função docente. § 3o O exame de proficiência em Libras deve ser realizado por banca examinadora de amplo conhecimento em Libras, constituída por docentes surdos e lingüistas de instituições de educação superior. Art. 9o A partir da publicação deste Decreto, as instituições de ensino médio que oferecem cursos de formação para o magistério na modalidade normal e as instituições de educação superior que oferecem cursos de Fonoaudiologia ou de formação de professores devem incluir Libras como disciplina curricular, nos seguintes prazos e percentuais mínimos: I - até três anos, em vinte por cento dos cursos da instituição; II - até cinco anos, em sessenta por cento dos cursos da instituição; III - até sete anos, em oitenta por cento dos cursos da instituição; e IV - dez anos, em cem por cento dos cursos da instituição. Parágrafo único. O processo de inclusão da Libras como disciplina curricular deve iniciar-se nos cursos de Educação Especial, Fonoaudiologia, Pedagogia e Letras, ampliando-se progressivamente para as demais licenciaturas. Art. 10. As instituições de educação superior devem incluir a Libras como objeto de ensino, pesquisa e extensão nos cursos de formação de professores para a educação básica, nos cursos de Fonoaudiologia e nos cursos de Tradução e Interpretação de Libras Língua Portuguesa. Art. 11. O Ministério da Educação promoverá, a partir da publicação deste Decreto, programas específicos para a criação de cursos de graduação: I - para formação de professores surdos e ouvintes, para a educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental, que viabilize a educação bilíngüe: Libras - Língua Portuguesa como segunda língua; II - de licenciatura em Letras: Libras ou em Letras: Libras/Língua Portuguesa, como segunda língua para surdos; III - de formação em Tradução e Interpretação de Libras - Língua Portuguesa. Art. 12. As instituições de educação superior, principalmente as que ofertam cursos de Educação Especial, Pedagogia e Letras, devem viabilizar cursos de pós-graduação para a formação de professores para o ensino de Libras e sua interpretação, a partir de um ano da publicação deste Decreto. Art. 13. O ensino da modalidade escrita da Língua Portuguesa, como segunda língua para pessoas surdas, deve ser incluído como disciplina curricular nos cursos de formação de professores para a educação infantil e para os anos iniciais do ensino fundamental, de nível médio e superior, bem como nos cursos de licenciatura em Letras com habilitação em Língua Portuguesa. Parágrafo único. O tema sobre a modalidade escrita da língua portuguesa para surdos deve ser incluído como conteúdo nos cursos de Fonoaudiologia. 15 DA FORMAÇÃO DO TRADUTOR E INTÉRPRETE DE LIBRAS - LÍNGUA PORTUGUESA Art. 17. A formação do tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa deve efetivarse por meio de curso superior de Tradução e Interpretação, com habilitação em Libras Língua Portuguesa. Art. 19. Nos próximos dez anos, a partir da publicação deste Decreto, caso não haja pessoas com a titulação exigida para o exercício da tradução e interpretação de Libras - Língua Portuguesa, as instituições federais de ensino devem incluir, em seus quadros, profissionais com o seguinte perfil: I - profissional ouvinte, de nível superior, com competência e fluência em Libras para realizar a interpretação das duas línguas, de maneira simultânea e consecutiva, e com aprovação em exame de proficiência, promovido pelo Ministério da Educação, para atuação em instituições de ensino médio e de educação superior; II - profissional ouvinte, de nível médio, com competência e fluência em Libras para realizar a interpretação das duas línguas, de maneira simultânea e consecutiva, e com aprovação em exame de proficiência, promovido pelo Ministério da Educação, para atuação no ensino fundamental; III - profissional surdo, com competência para realizar a interpretação de línguas de sinais de outros países para a Libras, para atuação em cursos e eventos. Art. 21. A partir de um ano da publicação deste Decreto, as instituições federais de ensino da educação básica e da educação superior devem incluir, em seus quadros, em todos os níveis, etapas e modalidades, o tradutor e intérprete de Libras – Língua Portuguesa, para viabilizar o acesso à comunicação, à informação e à educação de alunos surdos. § 1o O profissional a que se refere o caput atuará: I - nos processos seletivos para cursos na instituição de ensino; II - nas salas de aula para viabilizar o acesso dos alunos aos conhecimentos e conteúdos curriculares, em todas as atividades didático-pedagógicas; e III - no apoio à acessibilidade aos serviços e às atividades-fim da instituição de ensino. § 2o As instituições privadas e as públicas dos sistemas de ensino federal, estadual, municipal e do Distrito Federal buscarão implementar as medidas referidas neste artigo como meio de assegurar aos alunos surdos ou com deficiência auditiva o acesso à comunicação, à informação e à educação. II - escolas bilíngües ou escolas comuns da rede regular de ensino, abertas a alunos surdos e ouvintes, para os anos finais do ensino fundamental, ensino médio ou educação profissional, com docentes das diferentes áreas do conhecimento, cientes da singularidade lingüística dos alunos surdos, bem como com a presença de tradutores e intérpretes de Libras - Língua Portuguesa. Art. 23. As instituições federais de ensino, de educação básica e superior, devem proporcionar aos alunos surdos os serviços de tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa em sala de aula e em outros espaços educacionais, bem como equipamentos e tecnologias que viabilizem o acesso à comunicação, à informação e à educação. Art. 24. A programação visual dos cursos de nível médio e superior, preferencialmente os de formação de professores, na modalidade de educação a distância, deve dispor de sistemas de acesso à informação como janela com tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa e subtitulação por meio do sistema de legenda oculta, de modo a reproduzir as mensagens veiculadas às pessoas surdas, conforme prevê o Decreto no 5.296, de 2 de dezembro de 2004. 16 A legislação prevê o oferecimento de cursos de formação de professores e de tradutores intérpretes de língua brasileira de sinais e língua portuguesa, sendo papel dos órgãos públicos implementá-los. A UFSC vem ao encontro das determinações legais, contribuindo para a formação destes profissionais, além de viabilizar um processo de descentralização dessa formação oferecendo o curso em diferentes estados do país na modalidade a distância. Estaremos abarcando a formação, tanto de professores de língua de sinais que já atende ao previsto no Decreto 5626 para garantir a inclusão da Língua Brasileira de Sinais nos currículos de formação de professores e fonoaudiólogos, como de tradutores intérpretes de língua brasileira de sinais por meio do curso na versão bacharelado. Os objetivos desses cursos estão de acordo com o Capítulo IV da LDB que versa sobre a Educação Superior, especificando suas finalidades como segue: I - estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo; II - formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua; III - incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive; IV - promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação; V - suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração; VI - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade; VII - promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição. O Curso de Letras Libras objetiva produzir e divulgar conhecimento nas áreas de língua, literatura e cultura, buscando disponibilizar os meios que possam contribuir para a capacitação do futuro professor e do futuro bacharel, integrados à sociedade através da formação de profissionais competentes, críticos e criativos. De acordo com o que preconizam os pareceres CNE/CES 492/2001 e 17 CNE/CES 1363/2001, que tratam das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Letras, entre outros, o Curso de Letras Libras pretende formar profissionais que sejam capazes de lidar com as linguagens, nos contextos oral, sinalizado e escrito, e com a interculturalidade – construindo e propagando uma visão crítica da sociedade. Visando à formação de professores e bacharéis que possuam o domínio das línguas estudadas bem como de fatos relativos às suas culturas, de modo a exercer de maneira plena as atividades de professor, pesquisador, crítico literário, tradutor, intérprete, revisor de texto, roteirista, assessor cultural, lexicógrafo, entre outras, enfim, atividades de profissionais das letras inseridos nos atuais contextos promovidos pelo advento da globalização, o Curso de Graduação em Letras Libras objetiva oportunizar a formação de profissionais com perfil caracterizado pelas capacidades de: • uso da língua enquanto primeira ou segunda língua, nas modalidades oral, sinalizada e escrita, em termos de recepção e produção de textos de diferentes gêneros; • reflexão analítica e crítica sobre a linguagem como fenômeno educacional, psicológico, social, ético, histórico, cultural, político e ideológico; • desenvolvimento de uma visão crítica sobre perspectivas teóricas adotadas nas investigações lingüísticas e literárias que fundamentam sua formação profissional; • desenvolvimento de uma postura acadêmico-científica frente às questões relacionadas à aquisição e desenvolvimento de uma língua estrangeira; • exercício profissional, didático e pedagógico, com utilização de tecnologias contemporâneas, seguindo os desafios do mercado de trabalho; • percepção da relação entre conhecimentos lingüísticos e literários e o entendimento de contextos interculturais, principalmente nas situações que envolvem o ensino/aprendizado de línguas e literaturas estrangeiras; • domínio dos conteúdos pedagógicos – teóricos e práticos – que permitam 18 a construção dos conhecimentos relativos aos diferentes níveis de ensino; • atuação consciente e autônoma na busca de uma formação continuada e abrangente do profissional de Letras, em todos os seus seguimentos. Assim, em consonância com os objetivos propostos para o Curso, o bacharel ou licenciado em Letras Libras deve dominar o uso da língua objeto de seus estudos, em termos de suas características culturais, estruturais e funcionais, mantendo-se atento às variedades lingüísticas e culturais, envolvendo-se socialmente e assumindo posturas que contribuam para a consciência do outro. Alicerçado na tríade ensino – pesquisa – extensão, o bacharel ou licenciado em Letras deve ter uma base específica de conteúdos consolidada e estar apto a atuar, interdisciplinarmente, como multiplicador de conhecimentos, em áreas afins, apresentando capacidade de resolver problemas, tomar decisões, trabalhar em equipe e comunicar-se dentro da multi-inter-disciplinaridade dos diversos saberes que compõem a formação universitária em Letras. Nesses contextos, o profissional deve ser capaz de aprofundar-se na reflexão teórica e crítica sobre temas e questões relativas aos conhecimentos lingüísticos e literários, beneficiando-se de novas tecnologias para ampliar seu senso investigativo e crítico, investindo continuamente em seu desenvolvimento profissional de forma autônoma e em sua prática pedagógica. Bacharel e licenciado se diferenciam através das disciplinas específicas oferecidas às duas modalidades, mas também nas práticas que complementarão o conteúdo teórico envolvido no Curso e pelos direcionamentos profissionais a eles propostos. As competências e habilidades de cada modalidade emergem das singularidades inerentes a cada uma delas. Enquanto o licenciado irá trabalhar diretamente na educação, o bacharel poderá prestar serviços lingüísticos de diferentes tipos como revisão e redação de textos, tradução e consultoria lingüística, por exemplo. Independente da modalidade de opção – Licenciatura ou Bacharelado – o profissional de Letras Libras deve estar compromissado com a ética, a responsabilidade social e educacional e com as conseqüências de sua atuação no mundo do trabalho, seja este o da educação ou de outra atividade exercida no âmbito de sua formação. 19 A relação teoria-prática e o princípio da ação-reflexão-ação permeiam a concepção dos Cursos e guiam a formatação de seu currículo, que se articula levando em conta os aspectos metodológicos e epistemológicos das Diretrizes Curriculares Nacionais. Esses aspectos são considerados, principalmente, no que diz respeito aos seguintes parâmetros: (a) desenvolvimento de diferentes competências e habilidades – o Curso se estrutura de modo a privilegiar a busca do saber através (i) da atualização da cultura científica geral e da cultura profissional específica; (ii) do desenvolvimento de uma consciência ética na atuação profissional e na responsabilidade social ao compreender a língua estrangeira (diga-se, segunda língua) e suas literaturas como conhecimento histórico desenvolvido em diferentes contextos sóciopolíticos, culturais e econômicos; (iii) do diálogo entre a sua área e as demais áreas do conhecimento ao relacionar o conhecimento acadêmico-científico à realidade social, e ao conduzir e aprimorar práticas profissionais, propiciando a percepção da abrangência da relação entre conhecimento e realidade social; (iv) da liderança pedagógica e/ou intelectual, articulando-se com os movimentos sócio-culturais da comunidade em geral e, especificamente, da sua categoria profissional; do desenvolvimento de pesquisas no campo teórico-investigativo da área de língua e literaturas estrangeiras; e (v) do uso das atuais tecnologias de informação e de comunicação como instrumentos de aprendizagem e de desenvolvimento profissional. (b) flexibilização curricular – a estruturação da matriz curricular do Curso apresenta atende as especificidades da Libras, enquanto L2 para os ouvintes e L1 para os surdos; um leque de disciplinas é oferecido em horários concomitantes, possibilitando ao aluno escolher disciplinas optativas da matriz geral dos cursos de Letras em horários alternativos, possibilitando adequação às necessidades e acessibilidade do aluno mediante oferecimento da mediação lingüística do profissional intérprete. Ainda, a determinação de pré-requisitos se dá de maneira a evitar o engessamento de disciplinas ao máximo. 20 (c) integração vertical e horizontal – a escolha e a distribuição das disciplinas ao longo do Curso visa promover essa integração sem, no entanto, abrir mão da flexibilização curricular. (d) interdisciplinaridade – no Curso de Letras Libras, a interdisciplinaridade se manifesta na prática de sala de aula através da aplicação de procedimentos metodológicos com ênfase em projetos temáticos centrados na interrelação entre ciência, tecnologia e sociedade, no enfrentamento de situações-problema pela perspectiva dialógica e na abordagem centrada em eventos, em que se recorre a comparações entre e referências a diversas áreas do saber. (e) avaliação contínua – no Curso de Letras Libras, a avaliação desempenha plenamente seu sentido de verificação do processo de aprendizagem, ao propiciar ao aluno entendimento de seu "estado de conhecimento", permitindo-lhe repensar seu processo pessoal de aprendizagem e poder, assim como tomar decisões; nesse sentido, então, a avaliação assume um caráter formativo. Essa avaliação permite ao aluno um retorno às ações que executou e a seus resultados, passando a ter tanto para o aluno, como para o professor, função diagnóstica de análise da relação entre os objetivos e os resultados alcançados, tornando possível tomar as providências para ajuste entre os objetivos e as estratégias. Esses parâmetros devem estar articulados com os princípios gerais da formação de licenciados e bacharéis, com vistas a uma relação pedagógica que extrapole o processo de transmissão de conhecimentos, ao proporcionar, principalmente, processos de interação que permitam um movimento de aprendizagem dinâmico, multi-referencial, crítico e construtivo. 21 2 PROPOSTA PEDAGÓGICA 2.1 Princípios metodológicos do currículo A organização curricular deste Curso propõe assegurar o pluralismo de idéias e o acesso aos avanços e acontecimentos importantes que a realidade cultural, científica e política do país apresenta. A metodologia de ensino do curso busca estimular a inquietação, a dúvida, a reflexão (provocação) de novas idéias, a procura de novos métodos que comprometam o aluno com problemas reais da sociedade por meio de uma formação multidisciplinar. A formação profissional do professor compreende, também, uma formação política que responde às questões atuais em relação ao respeito às diferenças, à ética e à diversidade cultural. Nesse sentido, a concepção e organização curricular estão apoiadas nos seguintes princípios metodológicos: a) Criticidade: condições de analisar o movimento real da sociedade, perceber as suas contradições e posicionar-se diante delas. b) Pluralidade: a abordagem de questões através de diversos enfoques e princípios teórico-metodológicos, orientando-se pela consciência de que o avanço científico e tecnológico viabiliza a possibilidade de amplo debate e de confrontação de diferentes pontos de vista. c) Ética: o compromisso social e o respeito para com a diversidade, às diferenças e o processo de inclusão social. d) Interação: consideração às experiências e aos conhecimentos existentes, confrontando-os com os novos desafios, ampliando o intercâmbio constante com outros segmentos da comunidade nacional e internacional, especialmente relacionados às questões de ensino-aprendizagem. Além de se levar em conta esses princípios, recomenda-se que se tenha referência à abordagem de aprendizagem significativa, ou seja, uma abordagem pedagógica proposta por Ausubel (1976), que compreende que o sentido da aprendizagem reside na substancial proximidade entre o que o aluno já conhece, com o sentido do desafio do novo que o objeto de conhecimento lhe representa. A 22 chave de uma aprendizagem significativa é a vinculação substancial das novas idéias ou conceitos com a bagagem cognitiva do aluno. As situações de aprendizagem oferecidas nesse Curso devem desafiar os alunos, a partir dos conhecimentos das áreas de letras de modo geral, compreender o processo da aquisição de uma segunda língua e mobilizar as competências necessárias para a sua atuação profissional. Todos os construtos pedagógicos do curso em andamento na modalidade à distância poderão ser aproveitados no curso presencial, pois os princípios pedagógicos norteadores são os mesmos. 2.1.1 Avaliações As contribuições de teor metodológico advindas da pesquisa em educação e, especificamente, em educação em língua estrangeira, assim como os estudos recentes sobre a aprendizagem colaborativa e sobre inteligências múltiplas, o diálogo entre saberes e culturas balizarão o emprego de uma pluralidade de metodologias de ensino-aprendizagem no Curso de Libras. Objetivando a construção do perfil do licenciado e do bacharel, os procedimentos metodológicos aplicados no Curso privilegiarão a busca do saber e a aquisição e desenvolvimento das competências e habilidades necessárias a esses profissionais, promovendo a relação teoria-prática de maneira intensa e contínua através de atividades como aulas teóricas, atividades práticas em sala de aula e em laboratórios, trabalhos individuais e colaborativos em pequenos e grandes grupos, seminários, leituras orientadas, atividades de pesquisa, entre outras. Tendo em vista a pluralidade metodológica e a natureza multi-estruturada do processo de ensino-aprendizagem, a aferição de conhecimentos fará uso de instrumentos que oportunizem a manifestação de competências e habilidades variadas. Considera-se que a avaliação deve fornecer diagnóstico não só sobre o resultado, mas também sobre o próprio processo de ensino-aprendizagem, munindo o professor e o aluno de informações que instiguem o constante questionamento, a análise crítica e a aplicação de ações de re-direcionamento e 23 aperfeiçoamento. Assim, entende-se a avaliação como parte do processo formativo e não como um fim em si própria. Em relação aos estágios e o TCC, as avaliações também visam o acompanhamento do processo como parte da formação. Tanto o TCC como os estágios estão integrados ao curso. Após a opção dos alunos pelo Bacharelado, os Coordenadores de Ensino e de Pesquisa da Coordenadoria Especial serão responsáveis pela tutoria dos alunos durante 01 (um) semestre observando uma regulamentação para os TCC estabelecida pelo departamento. Os estágios serão realizados na comunidade local devidamente supervisionado por um professor do departamento. De forma quantitativa, o sistema avaliativo do curso será norteado pelo exposto no Capítulo IV da Resolução nº 017/CUN/9730 de Setembro de 1997 da UFSC, que rege sobre o rendimento escolar do estudante da instituição. Ainda de acordo com as normas da Universidade, os procedimentos metodológicos e os critérios de avaliação discente serão especificados nos Planos de Ensino de cada disciplina, juntamente com os dados formais sobre a mesma, sua ementa, conteúdos e bibliografia. As avaliações serão realizadas prioritariamente na Língua de Sinais, momento em que serão observados alguns critérios como compreensão de texto sinalizado e apropriação do conteúdo. Em relação à avaliação do projeto político-pedagógico do curso, será instaurada uma comissão de avaliação permanente que poderá propor adequações e/ou reformulações caso sejam evidenciadas necessidades decorrentes do andamento do curso, da realidade e da demanda social em que estarão atuando os profissionais formados nestes cursos. 2.2 Estrutura e dinâmica organizacional do Curso A integralização da matriz curricular está organizada em um mínimo de oito (8) períodos: LICENCIATURA: perfaz um total de 3.240 horas (600 horas como conhecimentos básicos da área; 1.140 horas de conhecimentos específicos; 630 24 como conhecimentos pedagógicos que inclui o estágio supervisionado; 420 horas de prática como componente curricular; 210 horas como atividades acadêmicocienfífico-culturais e 240 horas de disciplinas optativas) BACHARELADO: perfaz um total de 3.090 para o bacharelado (600 horas como conhecimentos básicos da área; 1.200 horas de conhecimentos específicos; 840 como conhecimentos da área da tradução e interpretação, dos quais 240 horas são de estágio supervisionado; 210 horas como atividades acadêmicocienfífico-culturais e 240 horas de disciplinas optativas) Portanto a organização curricular compreende os seguintes eixos: Conhecimentos básicos da área: articulam os conhecimentos fundamentais para os estudos lingüísticos, bem como os de natureza específica da visão histórica e humanística da organização escolar; Conhecimentos específicos: envolvem conhecimentos de Libras. Compreendem o conjunto de disciplinas que possibilitam a construção do perfil do profissional da área de Letras/Libras. Constituem o núcleo responsável pelo desenvolvimento de competências e habilidades próprias do professor de primeira e de segunda língua. Exploração de tecnologias de comunicação. Conhecimentos pedagógicos (na licenciatura): constituem o núcleo de disciplinas responsáveis pela construção do perfil para a docência e que possibilitam o desenvolvimento de competências e habilidades que garantam o desempenho profissional em sala de aula e no ambiente escolar. Neste núcleo, promove-se a discussão de políticas de ensino, estratégias de planejamento do ensino e da avaliação, a organização dos sistemas de ensino e a preparação para inserção do acadêmico no contexto escolar, preparando-o para o manejo das questões pedagógicas, bem como para as relações interpessoais. Conhecimentos de tradução e interpretação (no bacharelado): constituem o núcleo de disciplinas responsáveis pela construção do perfil para o tradutor e intérprete de língua de sinais brasileira e língua portuguesa e que possibilitam o desenvolvimento de competências e habilidades que garantam o desempenho 25 profissional. Neste núcleo, promovem-se discussões teóricas envolvidas nos processos de tradução e interpretação de línguas, especificamente, das línguas envolvidas no curso. Também são discutidos aspectos da ética profissional do tradutor e intérprete, bem como o seu papel nas relações entre as comunidades lingüísticas envolvidas. Analisam-se os processos cognitivos, sociais, culturais e lingüísticos envolvidos na tradução e/ou interpretação de línguas, considerando especialmente os efeitos de modalidade de línguas (a língua de sinais em uma modalidade visual-espacial e a língua portuguesa em uma modalidade oralauditiva), bem como suas representações escritas (ideográfica e alfabética). Atividades acadêmico-científico-culturais: compreendem atividades acadêmicas de livre escolha do aluno que têm como objetivo desenvolver posturas de cooperação, comunicação, liderança e aprofundamentos, visando garantir o desenvolvimento de competências que transversalizam a organização curricular. Essas atividades configuram-se em torno de disciplinas optativas, de participação em seminários, de palestras, de atividades de iniciação científica, de projetos multidisciplinares, de monitorias, de publicações de trabalhos de natureza científica na área de formação, de participação em eventos de natureza acadêmica e de atividades de extensão. As atividades acadêmicas do Curso serão distribuídas da seguinte forma nos semestres letivos: • 15 semanas de aulas; • uma semana para o evento Semana de Letras • uma semana para defesa dos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) do Bacharelado e para a apresentação do Relatório de Estágio Supervisionado da Licenciatura; • uma semana para a elaboração semestral / final do Memorial Descritivo das Atividades Acadêmico-Científico-Culturais (AACC). A Semana de Letras, organizada pelos Departamentos de Língua e Literaturas Vernáculas (DLLV) e Língua e Literaturas Estrangeiras (DLLE), 26 passará a integrar Coordenadoria de Libras, realizada semestralmente, é caracterizada como uma “mostra de resultados de projetos de pesquisa e de extensão de alunos da Graduação, Pós-graduação e de professores” (PP do DLLV, p. 14). O evento objetiva incentivar a integração entre ensino pesquisa e extensão, promovendo o intercâmbio entre as diferentes áreas do curso de Letras e “proporcionando discussões sobre Língua(gem) e Literatura e o acesso aos resultados dos projetos de pesquisa e de extensão de alunos de graduação em Letras e de professores, através da elaboração de um ambiente comum aos estudantes e a toda a comunidade” (http://www.semanadeletras.cce.ufsc.br). As atividades da Semana de Letras e das semanas de defesas dos Trabalhos de Conclusão de Curso e apresentação do Relatório de Estágio Supervisionado da Licenciatura e de elaboração do Memorial Descritivo das Atividades Acadêmico-Científico-Culturais farão parte do calendário semestral e constarão nos Planos de Ensino das disciplinas oferecidas no semestre, seguindo os calendários da UFSC e da Coordenadoria de Libras para o semestre. Cabe, ainda, ressaltar que os Estágios Supervisionados acontecerão, via de regra, em turnos inversos aos das aulas. 2.3 Organização curricular por eixos 2.3.1 Licenciatura: COD. DISCIPLINA EIXO DE FORMAÇÃO BÁSICA Introdução aos Estudos Lingüísticos Fonética e Fonologia Morfologia Sintaxe Semântica e Pragmática Introdução aos Estudos de Literatura Introdução aos Estudos da Tradução Análise do Discurso Sociolingüística Leitura e Produção de Textos Total do eixo TEÓRICA Carga horária PCC* Carga horária 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 600 27 EIXO DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA Educação Bilíngüe Fundamentos da Educação de Surdos História da Educação de Surdos Teorias da educação e estudos surdos Aquisição de linguagem Ensino de primeira língua Língua Brasileira de Sinais I Língua Brasileira de Sinais II Língua Brasileira de Sinais III Língua Brasileira de Sinais IV Língua Brasileira de Sinais V Língua Brasileira de Sinais VI Escrita de Sinais I Escrita de Sinais II Escrita de Sinais III Literatura Surda Lingüística Aplicada ao Ensino de Línguas Psicolingüística Tradução e interpretação da língua de sinais Total do eixo EIXO DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA Didática e educação de surdos Educação de Surdos e Novas Tecnologias Metodologia de Ensino em Língua Brasileira de Sinais como L1 Metodologia de Ensino em Língua Brasileira de Sinais como L2 Estágio em Literatura Surda Estágio em Língua Brasileira de Sinais como L1 Estágio em Língua Brasileira de Sinais como L2 Metodologia de Ensino em Literatura Surda Total do eixo TOTAL DOS EIXOS EIXO DE FORMAÇÃO OPTATIVA Introdução à Educação à Distância 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 1140 210 60 60 30 90 30 90 30 30 30 30 30 30 30 60 180 180 30 30 630 2370 210 60 optativa 60 60 60 optativa optativa optativa 28 Total do eixo Atividades acadêmico-científico-culturais Total das PCC Total geral * Prática como Componente Curricular. COD. 2.3.2 Bacharelado: DISCIPLINA 240 210 420 3.240 TEÓRICA PCC* Carga Carga horária horária EIXO DE FORMAÇÃO BÁSICA Introdução aos Estudos Lingüísticos Fonética e Fonologia Morfologia Sintaxe Semântica e Pragmática Psicolingüística Introdução aos Estudos da Tradução Análise do Discurso Sociolingüística Leitura e Produção de Textos Total do eixo 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 600 EIXO DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA Fundamentos da Educação de Surdos Estudos da Tradução I Estudos da Tradução II Estudos da Tradução III Aquisição da linguagem Língua Brasileira de Sinais I Língua Brasileira de Sinais II Língua Brasileira de Sinais III Língua Brasileira de Sinais IV Língua Brasileira de Sinais V Língua Brasileira de Sinais VI Escrita de Sinais I Escrita de Sinais II Escrita de Sinais III Literatura Surda Aquisição de segunda língua Aquisição da língua de sinais Total do eixo 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 1020 30 30 30 30 30 30 180 29 EIXO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL Tradução e interpretação da língua de sinais I Tradução e interpretação da língua de sinais II Laboratório de interpretação de Língua Brasileira de Sinais para a Língua Portuguesa I Laboratório de interpretação Língua Portuguesa para a Língua Brasileira de Sinais I Laboratório de interpretação Língua Brasileira de Sinais para a Língua Portuguesa II Laboratório de interpretação Língua Portuguesa para a Língua Brasileira de Sinais II Estágio em interpretação da Língua Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa Estágio em tradução Escrita da Língua de Sinais e Língua Portuguesa Total do eixo Total dos eixos 60 60 60 60 60 60 180 60 600 2220 EIXO DE FORMAÇÃO OPTATIVA Introdução à Educação à Distância 60 Total do eixo 60 60 60 240 Atividades acadêmico-científico-culturais Total das PCC Trabalho de conclusão de curso - TCC Total geral 210 180 180 3030 30 2.4 Distribuição da Carga Horária LICENCIATURA: Conteúdos curriculares de natureza científico-cultural (conhecimentos básicos, específicos e pedagógicos) 2.370 h Estágio Curricular Supervisionado Atividades acadêmicocientífico-culturais Prática como componente curricular Optativas 420 h 210 h 420 h 240 h TOTAL 3.240h BACHARELADO: Conteúdos curriculares de natureza científico-cultural (conhecimentos básicos, específicos e profissional) 2.160 h Estágio Curricular Supervisionado Atividades acadêmicocientífico-culturais TCC Optativas 240 h 210 h 180 h 240 h TOTAL 3.030h 2.4.1 Distribuição Curricular por Semestre LICENCIATURA 1ª FASE Código TOTAL Disciplina Créd. total h/a total Fundamentos da Educação dos Surdos Introdução aos Estudos da Tradução Introdução aos Estudos Linguísticos Introdução aos Estudos da Literatura Psicolinguística optativa 4 4 4 4 4 4 60 60 60 60 60 60 360 Pré-Requisitos 31 Código Disciplina LICENCIATURA 2ª FASE Créd. total Pré-Requisitos Introd. Estudos. Lingüísticos 6 60 30 4 6 4 60 60 60 30 Morfologia 4 60 300 Código Disciplina LICENCIATURA 3ª FASE Créd. total 4 6 4 60 60 60 Aquisição de Linguagem Sociolinguística 4 4 60 60 Optativa 4 60 360 Disciplina LICENCIATURA 4ª FASE Créd. total Introd. Estudos. Lingüísticos Introd. Estudos. Lingüísticos 60 h/a total Escrita de Língua de Sinais II Língua Brasileira de Sinais II Sintaxe TOTAL TOTAL PCC h/a Lingüística Aplicada ao Ensino de Línguas Escrita de Sinais I Língua Brasileira de Sinais I Fonética e Fonologia TOTAL Código h/a total Pré-Requisitos 30 Escrita de sinais I Libras I Introd. Estudos. Lingüísticos Psicolinguistica Introd. Estudos. Lingüísticos 30 h/a total Pré-Requisitos Fund. Educação surdos Fund. Educação surdos Psicolinguistica Escrita de Sinais II Libras II Teoria da Educação e Estudos Surdos 4 60 História da Educação dos Surdos 6 60 Ensino de Língua Materna Escrita de Sinais III Língua Brasileira de Sinais III 4 4 6 60 60 60 300 30 30 32 Código Disciplina LICENCIATURA 5ª FASE Créd. total Educação de Surdos e Novas Tecnologias Literatura Surda 4 60 4 60 Língua Brasileira de Sinais IV Leitura e Produção de Textos Semântica e Pragmática 6 4 4 60 60 60 optativa 4 60 360 TOTAL Código Disciplina LICENCIATURA 6ª FASE Créd. total Análise do Discurso 4 60 Tradução e Interpretação da Língua de Sinais Língua Brasileira de Sinais V Educação Bilíngüe optativa 4 60 6 4 4 60 60 60 360 Língua Brasileira de Sinais VI Metodologia de Ensino em Literatura SurdaMetodologia de Ensino em Língua Brasileira de Sinais como L1 Metodologia Ensino em Língua Brasileira de Sinais como L2 TOTAL 30 Hist. Educação.surdos Introd. Estudos. Lingüísticos Intr. Estudos Tradução Libras IV Psicolinguistica 60 Disciplina 30 Intr. estudos literatura Libras III Psicolinguistica Introd. Estudos. Lingüísticos Pré-Requisitos 4 LICENCIATURA 7ª FASE Créd. total Pré-Requisitos h/a total Didática e Educação de Surdos TOTAL Código h/a total 30 30 h/a total Pré-Requisitos 4 2 60 30 30 30 Libras V Literatura Surda 2 30 90 2 30 90 Ensino de língua materna Educação bilíngüe 150 240 33 Código Disciplina LICENCIATURA 8ª FASE Créd. total Pré-Requisitos Met ensino Literatura Surda Met. Ensino libras L1 Metod. ensino libras L2 Estágio em Literatura Surda 4 60 Estágio em Língua Brasileira de Sinais como L1 Estágio em Língua Brasileira de Sinais como L2 12 180 12 180 TOTAL 420 Código Disciplina BACHARELADO 1ª FASE Créd. total Fundamentos da Educação dos Surdos Introdução aos Estudos da Tradução Introdução aos Estudos Linguísticos Estudos da Tradução I Psicolinguística Optativa 4 4 4 4 4 4 TOTAL Código TOTAL h/a total Disciplina BACHARELADO 2ª FASE Créd. total h/a total Pré-Requisitos 60 60 60 60 60 60 360 h/a total Escrita de Sinais I Estudos da Tradução II 4 4 60 60 Língua Brasileira de Sinais I 6 60 Fonética e Fonologia 4 60 Morfologia 4 60 300 Pré-Requisitos 30 Estudos da tradução I Introd. Estudos. Lingüísticos Introd. Estudos. Lingüísticos Introd. Estudos. Lingüísticos 30 34 Código Disciplina BACHARELADO 3ª FASE Créd. total Escrita de Língua de Sinais II Língua Brasileira de Sinais II Sintaxe 4 6 4 60 60 60 Aquisição de Linguagem Sociolinguística 4 4 60 60 Optativa 4 60 360 TOTAL Código Disciplina BACHARELADO 4ª FASE Créd. total Pré-Requisitos 30 h/a total Pré-Requisitos Escrita de Sinais II Estudos da. Tradução II Aquisição de. linguagem Libras II Estudos da Tradução II 4 4 60 60 Aquisição de Segunda Língua 4 60 Língua Brasileira de Sinais III Lab. de Interpretação de Língua Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa I 6 4 60 60 30 300 30 Código Disciplina BACHARELADO 5ª FASE Créd. total Escrita de Sinais I Libras II Introd. Estudos. Lingüísticos Psicolinguistica Introd. Estudos. Lingüísticos 30 Escrita de Sinais III Estudos da Tradução III TOTAL TOTAL h/a total h/a total Literatura Surda Leitura e Produção de Textos Língua Brasileira de Sinais IV Semântica e Pragmática 4 4 6 4 60 60 60 60 Optativa 4 60 300 Pré-Requisitos 30 Psicolinguistica Libras III Introd. Estudos. Lingüísticos 30 35 Código TOTAL Disciplina BACHARELADO 6ª FASE Créd. total Pré-Requisitos Introd. Estudos. Lingüísticos Laboratorio de interpretação libras e ling. port. I Libras IV Laboratorio de interpretação libras e ling. port. I Psicolinguistica Análise do Discurso 4 60 Tradução e Interpretação de Língua de Sinais I 4 60 Língua Brasileira de Sinais V Laboratório de interpretação Língua Portuguesa para a Língua Brasileira de Sinais I Aquisição de língua de sinais 1 6 4 60 60 4 60 300 Código Disciplina BACHARELADO 7ª FASE Créd. total Tradução e Interpretação da Língua de Sinais II Língua Brasileira de Sinais VI Laboratório de interpretação Língua Brasileira de Sinais para a Língua Portuguesa II Estágio em Interpretação da Língua Brasileira de Sinais para a Língua Portuguesa Disciplina 30 Pré-Requisitos 4 60 6 4 60 60 12 180 Trad/interpret.. Língua de sinais I Libras V Laboratório interpr. Libras e língua port. II Laboratório interpr. Libras e língua port. II 360 Código 30 h/a total TOTAL BACHARELADO 8ª FASE Créd. total 30 30 h/a total Pré-Requisitos 4 60 12 180 Estágio em Tradução Escrita da Língua de Sinais para Língua Portuguesa 4 60 Laboratório interpr. Libras e língua port. III Laboratório interpr. Libras e língua port. III Laboratório interpr. Libras e língua port. III Optativa 4 60 360 Laboratório de interpretação Língua Portuguesa para a Língua Brasileira de Sinais II Trabalho de Conclusão de Curso TOTAL h/a total 36 2.5 Ementas e programas das disciplinas comuns à licenciatura e bacharelado O material produzido no Curso de Letras Libras na modalidade a distância integrará as referências bibliográficas de cada disciplina uma vez que não dispomos de muitas publicações das áreas específicas na língua portuguesa ou na língua de sinais. Os materiais estão disponíveis como e-book na página do curso 9www.libras.ufsc.br) e os alunos terão acesso aos DVD’s em língua de sinais para cópia, por serem materiais de domínio público. Código Fundamentos da Educação de Surdos Total Créd. h/a 4 60 História da educação de surdos. O impacto do Congresso de Milão (1880) na educação de surdos no Brasil. Legislação e surdez. As políticas de inclusão e exclusão sociais e educacionais. Modelos educacionais na educação de surdos: modelos clínicos, antropológicos, da diferença e mistos. Identidades surdas: identificações e locais das identidades (família, escola, associação, etc.). O encontro surdo-surdo na determinação das identidades surdas. As identidades surdas multifacetadas e multiculturais. Bibliografia BRITO, Lucinda F. Integração Social & Educação de Surdos. Rio de Janeiro: Babel Editora, 1993. FERNANDES, Eulália (org). Surdez e Bilingüismo. Porto Alegre: Editora Mediação, 2005. HALL, Stuart, A Identidade Cultural na Pós-Modernidade, Rio de Janeiro,DP&A Editora, 2004. PERLIN, Gládis T.T. Identidades surdas. In Skliar Carlos (org.) A Surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Editora Mediação, 1998 PERLIN, Gladis. O Lugar da Cultura Surda, In THOMA, Adriana da Silva e LOPES, Maura Corcini (orgs), A Invenção da Surdez: Cultura, alteridade, Identidade e Diferença no campo da educação, Santa Cruz do Sul, EDUNISC, 2004QUADROS, Ronice. Educação de surdos: a aquisição da linguagem, Porto Alegre: Artes Médicas, 1997 SÁ, Nídia Regina Limeira de, Cultura, Poder e Educação de Surdos. Manaus: INEP, 2002. SACKS, Oliver. Vendo Vozes: Uma jornada pelo mundo dos surdos. Rio de Janeiro: Imago Editora, 1990 SKLIAR, Carlos, Educação & exclusão: abordagens sócio-antropológicas em educação especial. Porto Alegre: Editora Mediação, 1997, SKLIAR, Carlos, La educación de los sordos – Una reconstrucción histórica, cognitiva y pedagógica. Mendoza: EDIUNC, 1997 SKLIAR, Carlos (org.) Atualidade da Educação Bilíngüe para Surdos. Processos e projetos pedagógicos. Volume I Porto Alegre: Editora Mediação, 1999. _____________ Atualidade da Educação Bilíngüe para Surdos. Interfaces entre pedagogia e lingüística. Volume II Porto Alegre: Editora Mediação, 1999 Código Introdução aos Estudos da Tradução Total h/a 60 Créd. 4 Mapeamento dos Estudos da Tradução. Estudo da atividade tradutória em diferentes paises e tempos históricos. Concepção de tradução, papel e pratica do tradutor. Conceitos, tipologias e conscientização dos problemas teóricos e práticos da Tradução. Bibliografia BASSNETT, Susan,1992, Translation Studies, London, Methuen. BRUNI ARETINO, Leonardo, 1928, “De interpretatione recta”, in Hans Baron (ed.), Humanistisch- 37 philosophische Schriften, Leipzig, Teubner. CARY, Edmond, 1963, Les grands traducteurs français, Genebra, Librairie de l’Université/Georg et Cie. DELISLE, Jean / WOODSWORTH, Judith, 1995, Translators through History, Amsterdam, John Benjamins. Fr.Schleiermacher, Sobre os Diferentes Métodos de Traduzir, 2003, trad. de José Miranda Justo, Porto, Elementos Sudoeste. FOLENA, Gianfranco, 1991, Volgarizzare e Tradurre, Torino, Unione Tipografico-Ed. Torinense. KRISTELLER, Paul Oskar, 1993, El pensamiento renacentista y sus fuentes, Madrid, Fondo de Cultura Económica. Trad. de Federico Patán López. 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Psicolingüística no contexto das ciências cognitivas, ciências computacionais e neurociências. Processos de aprendizagem e/ou aquisição, compreensão e produção da linguagem. Processamento e equacionamento de problemas relacionados à tradução e interpretação. Bibliografia BARBOSA, Heloisa G. Investigando o Processo Tradutório. In: Cadernos de Tradução, nº II. Universidade Federal de Santa Catarina CORRÊA, L. M. S. (Org.); FRANÇOZO, E. (Org.). Cadernos de Estudos Lingüísticos: Volume Temático Psicolingüística. Campinas: UNICAMP, 2001. v.1. CORRÊA, L. M. S. (Org.). Palavra - Volume Temático Aquisição e Processamento da Linguagem. 1. ed. Rio de Janeiro: Trarepa, 2000. v. 1. 187 p. KATO, M. No mundo da escrita: uma perspectiva psicolingüística. São Paulo: Ática, 1998. CUTLER, Anne. 2005. Twenty-first century psycholinguistics: four cornerstones. New Jersey, Lawrence Erlbaum Associates. MAIA, M. A. R. (Org.); FINGER, Ingrid (Org.). Processamento da Linguagem. 1. ed. 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A estrutura da frase na língua de sinais. Construções com aspecto, tópico, foco, negativas, interrogativas, afirmativas, com argumentos pronunciados e nulos. Atividades de prática como componente curricular ou atividades aplicadas à tradução e interpretação. Bibliografia AARONS, D. Aspects of the syntax of American Sign Language. Boston, MA: PhD. Dissertation, Boston University, 1994. ARROTEIA, J. O papel da marcação não-manual nas sentenças negativas em Língua de Sinais Brasileira (LSB). Dissertação de Mestrado. UNICAMP. Campinas, 2005. BAHAN, B. (1996) Non-manual realization of agreement in American Sign Language. Ph.D. Dissertation, Boston University, Boston, MA. BRAZE, D. (1997) Objects, Adverbs and Aspect in ASL. In Is the Logic Clear? Papers in Honor of Howard Lasnik. Kim, J-S. and Stjepanovic (eds.) University of Connecticut. Working Papers in Linguistics 8. 21-54. CHEN, D. Investigation of word order acquisition in early ASL. 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A invenção da surdez: cultura, alteridade, identidade e diferença no campo da educação. Santa Cruz do sul: EDUNISC, 2004. 2.6 Ementas das disciplinas do Curso Licenciatura Código Introdução aos Estudos de Literatura Total Créd. h/a 4 60 Introdução sistemática sobre as principais questões teóricas ligadas à representação da realidade na literatura, atualmente debatidas pela teoria, crítica e história literárias, tomando por objeto de análise um conjunto de narrativas representativas da literatura brasileira dos séculos 19 e 20, que contempla diferentes tendências formais e temáticas. Bibliografia BOSI, A. História Concisa da literatura Brasileira. São Paulo: Cultrix, 1994. CÂNDIDO, Antônio. Presença da Literatura Brasileira. Rio de janeiro: Difel, 1976. SODRÉ, N. W. Síntese de história da Cultura Brasileira. 8 ed., Civilização Brasileira, 1994. 52 Código História da Educação de Surdos Total Créd. h/a 4 60 História da surdez e dos surdos. Relações históricas entre a educação e a escolarização. A comunidade surda: organização política, lingüística e social. Os movimentos surdos locais, nacionais e internacionais. Educação dos surdos e família: os pais ouvintes e os pais surdos. O diagnóstico da surdez. As relações estabelecidas entre a família e a criança surda. O impacto na família da experiência visual. A língua de sinais e a família com criança surda. A formação da identidade da criança surda filha de pais ouvintes. Atividades de prática como componente curricular. Bibliografia BARBOZA, Heloisa Helena e MELLO, Ana Cláudia P.Teixeira. O Surdo: Este Desconhecido – Incapacidade absoluta do surdo-mudo. Oficina Folha Carioca Editora Ltda: Rio de Janeiro, 1995. LANE, Harlan. A Máscara da Benevolência: a comunidade surda amordaçada. Lisboa: Instituto Piaget, 1992. ____________ When the Mind Hears: a history of the deaf. Nova York: Vintage Books, 1989. LOPES, Maura Corcini, “A natureza Educável do surdo: a normalização surda no espaço da escola de surdos” In THOMA, Adriana da Silva e LOPES, Maura Corcini (orgs), A Invenção da Surdez: Cultura, alteridade, Identidade e Diferença no campo da educação, Santa Cruz do Sul, EDUNISC, 2004. MAZZOTTA, Marcos J.S. Educação Especial no Brasil: História e políticas públicas. São Paulo: Cortez Editor, 2001 MITTERRAND, François. Lê Pouvoir dês Signes. Paris: Institut National de Jeunes Sourds de Paris, 1989. MOURA, Maria Cecília de. História e Educação: o surdo, a oralidade e o uso de sinais. In LOPES FILHO, Otacílio de C. Tratado de Fonoaudiologia.São Paulo: Roca, 1997. PADDEN, Carol e HUMPHRIES, Tom. Deaf in américa: voices from a culture. Cambridge: Harvard University Press,2000. PESAVENTO, Sandra J.; História & História Cultural. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. ROCHA, Solange. Histórico do INES. 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WIDELL, Joanna As fases históricas da cultura surda, Revista GELES – Grupo de Estudos Sobre Linguagem, Educação e Surdez nº 6 – Ano 5 UFSC- Rio de Janeiro: Editora Babel, 1992. Código Lingüística Aplicada ao Ensino de Línguas Total Créd. h/a h/a 6 PCC 60 30 Estudo de princípios de Lingüística Aplicada e sua relação com o ensino e aprendizagem de línguas. A pesquisa em LA em diferentes contextos. Posicionamento crítico e interativo quanto ao processo de ensino e aprendizagem, no que concerne os princípios fundamentais da LA. Atividades de prática como componente curricular. 53 Bibliografia BOHN, H. (2002). Cultura de Sala de Aula e Discurso Pedagógico. In H. Bohn, & O. Souza (Orgs.), Faces do saber: desafios à educação do futuro. Florianópolis: Insular. CAVALCANTI, M. C. (1999). Estudos sobre educação bilíngüe e escolarização em contextos de minorias lingüísticas no Brasil. Revista DELTA, 15, Número Especial, 385-418. COX, M. I. P., & ASSIS-PETERSON, A. A. (Orgs.). (2001). 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A psicanálise dos contos de fada. Rio de janeiro: Paz e Terra, 1980. 58 BROEK, P.V.D. The causal inference maker: towards a process model of inference generation in text comprehension. Em: Balota, D.A., d’Arcais, G.B.F. e Rayner, K. (Orgs.), Comprehension processes in reading. Hillsdale: Lawrence Erlbaum, 1990. COELHO, B. Contar histórias:Uma arte sem Idade. São Paulo: Ática, 1986. COELHO, N.N. Literatura Infantil. São Paulo: Ática, 1993. CUNHA, M.A.A. Literatura infantil: teoria e prática. São Paulo: Ática, 1985. FERRAZ HERNÁNDEZ, Fernando. Cultura Visual, Mudança Educativa e Projeto de Trabalho. Porto Alegre: ArtMed, 2000. Grant, B. (1987). The quiet ear: Deafness in literature. London, England: Deutsch. 41-54. LOWENFELD, V. & BRITTAIN, W.L. Desenvolvimento da capacidade criadora. São Paulo: Mestre Jou, 1977. MASON, Rachel. Por uma arte-educação multicultural. Campinas: Mercado das Letras, 2001. PANOZZO, Neiva Petry. Percursos estéticos na literatura infantil: contribuições para a leitura da imagem na escola. Porto Alegre: FACED/UFRGS, 2001. (dissertação de mestrado) PILLAR, Analice Dutra (org.) A educação do olhar no ensino das artes. Porto Alegre: Mediação, WILCOX, Sherman; WILCOX, Phyllis. Aprender a ver. Trad.: Tarcísio Leite. Rio de Janeiro: Arara Azul, 2005. Código Metodologia de Ensino em Língua de Sinais Brasileira como L1 Total h/a Créd. h/a PCC 6 60 30 Aspectos metodológicos do ensino da língua de sinais, por meio do contexto e textualização em sinais articulada com o uso da língua e da prática da análise lingüística. O ensino de língua de sinais a partir da diversidade textual sinalizada: análise dos aspectos temáticos, estruturais, lingüísticos e a funcionalidade dos textos nos diferentes contextos sociais. Aspectos estruturais do conto e abordagem no ensino. Análise dos livros didáticos existentes no país. Análise de fitas de vídeo didáticas. Atividades metalingüísticas como instrumento de apoio para a discussão dos aspectos da língua. Uso de recursos expressivos da língua que convêm às condições de produção do discurso e às finalidades e objetivos do texto sinalizado. Produção de unidades pedagógicas para o ensino fundamental, tendo em vista a articulação dos componentes lingüísticos: leitura de textos literários e não literários, produção textual e análise lingüística. Noções de planejamento. Atividades de prática como componente curricular. Bibliografia AHLGREN, I. Sign Language as the first language. In Bilinguism in deaf education. Ahlgren & Hyltenstam (eds.) Hamburg: Signum-Verl. 1994. 15-36. DORZIAT, Ana. Bilingüismo e surdez: para além de uma visão lingüística e metodológica. In: SKLIAR, C. (org). Atualidade da educação bilíngüe para surdos. Porto Alegre: Mediação, v. 1, 1999. FLETCHER, P. & GARMAN, M. Language acquisition. Cambridge University Press. Cambridge. 1986. FOK, A.; VANHOEK, K.; KLIMA, E. S. & BELLUGI, U. The interplay between visuospatial language and visuospatial script. In Advances in cognition, education and deafness. D. S. Martin (ed.). Washington, DC: Gallaudet University Press. 1991. 127-145. INGRAM, D. First language acquisition. Cambridge University Press. Cambridge. 1989. KARNOPP, L. B. Aquisição do parâmetro configuração de mão dos sinais da LIBRAS: estudo sobre quatro crianças surdas filhas de pais surdos. Dissertação de Mestrado. Instituto de Letras e Artes. PUCRS. Porto Alegre. 1994. LACERDA, Cristina B. F. de, MANTELATTO, Sueli A. C.& LODI, Ana Claudia B. Problematizando o ensino de língua de sinais: discutindo aspectos metodológicos. In: Anais do VI Congreso Latinoamericano de Educacion Bilingüe-Bicultural para Sordos. Santiago de Chile,julho de 2001. LILLO-MARTIN, D. C. Parameter setting: evidence from use, acquisition, and breakdown in American Sign Language. Doctoral Dissertation. University of California, San Diego. University Microfilms International, Ann Arbor, Michigan. 1986. LUJÁN, M.A. "As crianças surdas adquirem sua língua". In: Moura, M.C.; Lodi, A.C.B. e Pereira, M.C.C. 59 (orgs.). Língua de sinais e educação do surdo. São Paulo: Tec Art, 1993, Série de Neuropsicologia, 3. POKER, R. B. Troca simbólica e desenvolvimento cognitivo em crianças surdas: uma proposta de intervenção educacional. Tese de doutorado. UNESP – Marília, 2002. QUADROS, R. M. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. SÁ, N. R. L. de. Educação de surdos: a caminho do bilingüismo. Niterói: Eduff, 1999. SCLIAR-CABRAL, L. Semelhanças e diferenças entre a aquisição das primeiras línguas e a aquisição sistemática das segundas línguas. In.: BOHN, H; VANDRESEN, P. Tópicos de lingüística aplicada: o ensino de línguas estrangeiras. Florianópolis: Ed. UFSC, 1988. Código Metodologia de Ensino em Língua de Sinais Brasileira como L2 Total h/a Créd. h/a PCC 6 60 30 Aspectos metodológicos do ensino da língua de sinais como segunda língua, por meio do contexto e textualização em sinais articulado com o uso da língua e da prática da análise lingüística. Análise dos livros didáticos existentes no país. Atividades metalingüísticas como instrumento de apoio para a discussão dos aspectos da língua. Uso de recursos expressivos da língua que convêm às condições de produção do discurso e às finalidades e objetivos do texto: expressões não manuais. Noções de planejamento. Produção de unidades pedagógicas. Atividades de prática como componente curricular. Bibliografia ELLIS, Rod. Second Language Acquisition and Language Pedagogy. Multilingual Matters Ltd. Clevedon. Philadelphia. Adelaide. 1993. KEMP, Mike. Fatores para o sucesso da aquisição da língua de sinais: variáveis sociais. In: Congresso surdez e pós-modernidade: novos rumos para educação brasileira, 18 a 20 de setembro de 2002. INES, divisão de Estudos e pesquisas – Rio de Janeiro, 2002. LACERDA, Cristina B. F. de, MANTELATTO, Sueli A. C.& LODI, Ana Claudia B. Problematizando o ensino de língua de sinais: discutindo aspectos metodológicos. In: Anais do VI Congreso Latinoamericano de Educacion Bilingüe-Bicultural para Sordos. Santiago de Chile,julho de 2001. POERSCH, J. M. Atitudes e Aptidões no Ensino de Línguas: é possível alfabetizar em língua Estrangeira? Letras de Hoje, Porto Alegre, v.30, n.2, p. 193-205, junho 1995. RÉ, Alessandra Del, A Pesquisa em Aquisição da Linguagem: teoria e prática. Ed. Contexto, São Paulo (2006). SCLIAR-CABRAL, L. Semelhanças e diferenças entre a aquisição das primeiras línguas e a aquisição sistemática das segundas línguas. In.: BOHN, H; VANDRESEN, P. Tópicos de lingüística aplicada: o ensino de línguas estrangeiras. Florianópolis: Ed. UFSC, 1988. VENTURI, Maria Alice. Aquisição de língua estrangeira numa perspectiva de estudos aplicados. Ed. Contexto, São Paulo (2006). Código Estágio em Literatura Surda Total Créd. h/a 4 60 Metodologia do ensino da Literatura Surda a partir de diversos gêneros literários explorando diferentes elementos da língua de sinais (configurações de mão, movimentos, pontos de articulação). Organização de unidades pedagógicas de língua de sinais e Literatura Surda, enfocando a produção em vídeos. Bibliografia ARNHEIM, R. Arte e percepção visual. São Paulo: Pioneira/EDUSP, 1980. BARBOSA, Ana Mae; COUTINHO, Rejane; SALES, Heloisa M. Artes visuais da exposição à sala de aula. São Paulo: EDUSP, 2005. 60 BARBOSA, Ana Mae (org.) Arte/Educação Contemporânea: consonâncias internacionais. São Paulo: Cortez, 2005. BARROS, Diana Luz Pessoa de. Teoria semiótica do texto. São Paulo: Ática, 2000. BATESON, T., & BERGMAN, E. (Eds.). (1985). Angels and outcasts: An anthology of deaf characters in literature. Washington, DC: Gallaudet College Press. COURTÉS, J. Perspectiva semiótica. In: ___. Introdução à semiótica narrativa e discursiva. Coimbra: Livraria Almedina, 1979.p. BETTELHEIM, B. A psicanálise dos contos de fada. Rio de janeiro: Paz e Terra, 1980. BROEK, P.V.D. The causal inference maker: towards a process model of inference generation in text comprehension. Em: Balota, D.A., d’Arcais, G.B.F. e Rayner, K. (Orgs.), Comprehension processes in reading. Hillsdale: Lawrence Erlbaum, 1990. COELHO, B. Contar histórias:Uma arte sem Idade. São Paulo: Ática, 1986. COELHO, N.N. Literatura Infantil. São Paulo: Ática, 1993. CUNHA, M.A.A. Literatura infantil: teoria e prática. São Paulo: Ática, 1985. FERRAZ HERNÁNDEZ, Fernando. Cultura Visual, Mudança Educativa e Projeto de Trabalho. Porto Alegre: ArtMed, 2000. Grant, B. (1987). The quiet ear: Deafness in literature. London, England: Deutsch. 41-54. LOWENFELD, V. & BRITTAIN, W.L. Desenvolvimento da capacidade criadora. São Paulo: Mestre Jou, 1977. MASON, Rachel. Por uma arte-educação multicultural. Campinas: Mercado das Letras, 2001. PANOZZO, Neiva Petry. Percursos estéticos na literatura infantil: contribuições para a leitura da imagem na escola. Porto Alegre: FACED/UFRGS, 2001. (dissertação de mestrado) PILLAR, Analice Dutra (org.) A educação do olhar no ensino das artes. Porto Alegre: Mediação, WILCOX, Sherman; WILCOX, Phyllis. Aprender a ver. Trad.: Tarcísio Leite. Rio de Janeiro: Arara Azul, 2005. Código Estágio em Língua de Sinais Brasileira como L1 Total Créd. h/a 12 180 Realização de sondagem/diagnóstico em aulas de língua de sinais e escrita da língua de sinais: conhecimento da realidade e análise do processo de articulação teoria/prática. Planejamento e programação de estágio língua de sinais e escrita da língua de sinais. Docência compartilhada com a escola campo de estágio nos níveis Fundamental ou Médio de ensino, pela Regência de Classe Regular ou sob forma de Projetos Especiais de ensino da língua de sinais e escrita de sinais. Bibliografia AHLGREN, I. Sign Language as the first language. In Bilinguism in deaf education. Ahlgren & Hyltenstam (eds.) Hamburg: Signum-Verl. 1994. 15-36. DORZIAT, Ana. Bilingüismo e surdez: para além de uma visão lingüística e metodológica. In: SKLIAR, C. (org). Atualidade da educação bilíngüe para surdos. Porto Alegre: Mediação, v. 1, 1999. FLETCHER, P. & GARMAN, M. Language acquisition. Cambridge University Press. Cambridge. 1986. FOK, A.; VANHOEK, K.; KLIMA, E. S. & BELLUGI, U. The interplay between visuospatial language and visuospatial script. In Advances in cognition, education and deafness. D. S. Martin (ed.). Washington, DC: Gallaudet University Press. 1991. 127-145. INGRAM, D. First language acquisition. Cambridge University Press. Cambridge. 1989. KARNOPP, L. B. Aquisição do parâmetro configuração de mão dos sinais da LIBRAS: estudo sobre quatro crianças surdas filhas de pais surdos. Dissertação de Mestrado. Instituto de Letras e Artes. PUCRS. Porto Alegre. 1994. LACERDA, Cristina B. F. de, MANTELATTO, Sueli A. C.& LODI, Ana Claudia B. Problematizando o ensino de língua de sinais: discutindo aspectos metodológicos. In: Anais do VI Congreso Latinoamericano de Educacion Bilingüe-Bicultural para Sordos. Santiago de Chile,julho de 2001. LILLO-MARTIN, D. C. Parameter setting: evidence from use, acquisition, and breakdown in American Sign 61 Language. Doctoral Dissertation. University of California, San Diego. University Microfilms International, Ann Arbor, Michigan. 1986. LUJÁN, M.A. "As crianças surdas adquirem sua língua". In: Moura, M.C.; Lodi, A.C.B. e Pereira, M.C.C. (orgs.). Língua de sinais e educação do surdo. São Paulo: Tec Art, 1993, Série de Neuropsicologia, 3. POKER, R. B. Troca simbólica e desenvolvimento cognitivo em crianças surdas: uma proposta de intervenção educacional. Tese de doutorado. UNESP – Marília, 2002. QUADROS, R. M. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. SÁ, N. R. L. de. Educação de surdos: a caminho do bilingüismo. Niterói: Eduff, 1999. SCLIAR-CABRAL, L. Semelhanças e diferenças entre a aquisição das primeiras línguas e a aquisição sistemática das segundas línguas. In.: BOHN, H; VANDRESEN, P. Tópicos de lingüística aplicada: o ensino de línguas estrangeiras. Florianópolis: Ed. UFSC, 1988. Código Estágio em Língua de Sinais Brasileira como L2 Total Créd. h/a 12 180 Realização de sondagem/diagnóstico em aulas de língua de Sinais como segunda língua. Planejamento e programação de estágio da língua de sinais como segunda língua compartilhado com o campo de estágio. Docência compartilhada com o campo de estágio nos níveis Fundamental ou Médio de ensino, pela Regência de Classe Regular ou sob forma de Projetos Especiais de ensino de língua de sinais como segunda língua. Bibliografia ELLIS, Rod. Second Language Acquisition and Language Pedagogy. Multilingual Matters Ltd. Clevedon. Philadelphia. Adelaide. 1993. KEMP, Mike. Fatores para o sucesso da aquisição da língua de sinais: variáveis sociais. In: Congresso surdez e pós-modernidade: novos rumos para educação brasileira, 18 a 20 de setembro de 2002. INES, divisão de Estudos e pesquisas – Rio de Janeiro, 2002. LACERDA, Cristina B. F. de, MANTELATTO, Sueli A. C.& LODI, Ana Claudia B. Problematizando o ensino de língua de sinais: discutindo aspectos metodológicos. In: Anais do VI Congreso Latinoamericano de Educacion Bilingüe-Bicultural para Sordos. Santiago de Chile,julho de 2001. POERSCH, J. M. Atitudes e Aptidões no Ensino de Línguas: é possível alfabetizar em língua Estrangeira? Letras de Hoje, Porto Alegre, v.30, n.2, p. 193-205, junho 1995. RÉ, Alessandra Del, A Pesquisa em Aquisição da Linguagem: teoria e prática. Ed. Contexto, São Paulo (2006). SCLIAR-CABRAL, L. Semelhanças e diferenças entre a aquisição das primeiras línguas e a aquisição sistemática das segundas línguas. In.: BOHN, H; VANDRESEN, P. Tópicos de lingüística aplicada: o ensino de línguas estrangeiras. Florianópolis: Ed. UFSC, 1988. VENTURI, Maria Alice. Aquisição de língua estrangeira numa perspectiva de estudos aplicados. Ed. Contexto, São Paulo (2006). 2.7 Ementas das disciplinas do Curso Bacharelado Código Estudos da Tradução I Total Créd. h/a 4 60 Definição de tradução e interpretação. Conceitos de língua fonte e língua alvo. Teorias da Tradução e interpretação. Bibliografia BASSNETT, Susan,1992, Translation Studies, London, Methuen. 62 BRUNI ARETINO, Leonardo, 1928, “De interpretatione recta”, en Hans Baron (ed.), Humanistischphilosophische Schriften, Leipzig, Teubner. DELISLE, Jean / WOODSWORTH, Judith, 1995, Translators through History, Amsterdam, John Benjamins. DERRIDA, J. L’Écriture et la différence. Chicago, IL: Univ.of Chicago Press, 1978. ECO, Umberto. Os Limites da Interpretação. São Paulo: Perspectiva, 2000. MOUNIN, Georges, 1965, Teoria e storia della traduzione, Torino, Einaudi. LEFEVERE, A. (Ed.) Translation/History/Culture - A Sourcebook. London: Routledge, [s/d.]. TOURY, Gideon. Descriptive Translation Studies and Beyond. Amsterdam-Philadelphia: John Benjamins, 1995. LOFFLER-LAURIAN, ANNE-MARIE, La traduction Automatique, Presse Universitaire du Septentrion, 1996. ORTEGA Y GASSET, Miseria y esplendor da traduccion, Madrid, 1947. PAZ, Octávio, Traducción: literatura y literalidad, Barcelona, 1971. STEINER, George, Depois de Babel. Aspectos da Linguagem e Tradução. Tradução de Miguel Serras Pereira. Lisboa, Relógio d’Água, 2002. VENUTI, Lawrence (edited by), The Translation Studies Reader. London, Routledge, 2003. Código Estudos da Tradução II Total h/a 60 Créd. 4 Os elementos do processo de tradução. Estudo da questão do texto original e o conceito de fidelidade. A tradução como transformação de significados em oposição a noção de tradução como transferência. As relações entre tradução, original, tradutor e autor. Bibliografia AZENHA JR., J. 1999. Tradução técnica e condicionantes culturais: primeiros passos para um estudo integrado. Universidade de São Paulo. São Paulo. ARROJO, Rosemary (org.) O signo desconstruído - implicações para a tradução, a leitura e o ensino. Campinas: Pontes, 1993.BASSNETT, Susan,1992, Translation Studies, London, Methuen. BRUNI ARETINO, Leonardo, 1928, “De interpretatione recta”, en Hans Baron (ed.), Humanistischphilosophische Schriften, Leipzig, Teubner. DERRIDA, J. L’Écriture et la différence. Chicago, IL: Univ.of Chicago Press, 1978. ECO, Umberto. Os Limites da Interpretação. São Paulo: Perspectiva, 2000. MOUNIN, Georges, 1965, Teoria e storia della traduzione, Torino, Einaudi. LEFEVERE, A. (Ed.) Translation/History/Culture - A Sourcebook. London: Routledge, [s/d.]. TOURY, Gideon. Descriptive Translation Studies and Beyond. Amsterdam-Philadelphia: John Benjamins, 1995. ORTEGA Y GASSET, Miseria y esplendor da traduccion, Madrid, 1947. PAZ, Octávio, Traducción: literatura y literalidad, Barcelona, 1971. STEINER, George, Depois de Babel. Aspectos da Linguagem e Tradução. Tradução de Miguel Serras Pereiresa. Lisboa, Relógio d’Água, 2002. VENUTI, Lawrence (edited by), The Translation Studies Reader. London, Routledge, 2003. AUBERT, Francis Henrik. As (in)fidelidades da tradução Servidões e autonomia do tradutor. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 1994. VENUTI, Lawrence. Escândalos da tradução. Bauru: Edusc, 2002. STEINER, George. Depois de Babel: questões de linguagem e tradução. Trad.: Carlos Alberto Faraco. Curitiba: UFPR, 2005. Código Estudos da Tradução III Total Créd. h/a 4 60 Tradução e funções da linguagem. Tradução e tipos discursivos. A tradução como produto e como processo. A avaliação de traduções. Estudos da tradução como 63 processo cognitivo: memória, produção de inferências, solução de problemas e tomada de decisões. A aplicacao aos estudos da tradução. Bibliografia DE GROOT, A. M. B.. The cognitive study of translation and interpretation. In J. Danks et al. (eds.). Cognitive processes in translation and interpreting. Thousand Oaks: Sage Publications. 1997. p. 25-56. DERRIDA, J. L’Écriture et la différence. Chicago, IL: Univ.of Chicago Press, 1978. ECO, Umberto. Os Limites da Interpretação. São Paulo: Perspectiva, 2000. FÆRCH, C. & KASPER, G. From product to process: introspective methods in second language research. In C. Færch & G. Kasper (eds.). Instrospection in second language research. Philadelphia: Multilingual Matters, 1987. p.3-23. HANSEN, G. Success in translation. 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Código Aquisição de segunda língua Total Créd. h/a 4 60 Estudo das principais teorias de aquisição de segunda língua e suas implicações para o tradutor e/ou intérprete. Bibliografia ARCHIBALD, J. (org.), Second Language Acquisition and Linguistic Theory. Oxford, Blackwell, 2000. DOUGHTY, C. & M. LONG (orgs.), The Handbook of Second language Acquisition. Oxford, Blackwell, 2003. HAWKINS, R., Second Language Syntax: A Generative Introduction. Oxford, Blackwell, 2001. HEYE, J. & SAVEDRA, M.. Dimensões de bilingüismo e bilingualidade na aquisição formal da L2. Revista Palavra no. 3. Rio de Janeiro.Departamento de Letras, PUC-Rio, 1995, p. 78-96. HOEKSTRA, T. & B. SCHWARTZ (orgs.), Language Acquisition Studies in Generative Grammar. Amsterdam/Philadelphia, John Benjamins, 1994. LACERDA, Cristina B. F. de, MANTELATTO, Sueli A. C.& LODI, Ana Claudia B. Problematizando o ensino de língua de sinais: discutindo aspectos metodológicos. In: Anais KEMP, Mike. Fatores para o sucesso da aquisição da língua de sinais: variáveis sociais. In: Congresso surdez e pós-modernidade: novos rumos para educação brasileira, 18 a 20 de setembro de 2002. INES, divisão de Estudos e pesquisas – Rio de Janeiro, 2002. RITCHIE, W. & T. BHATIA (orgs.), Handbook of Second Language Acquisition. San Diego, Academic Press, 1996. FREIRE, A. Aquisição do português como segunda língua: uma proposta de currículo para o INES. In: SKLIAR, C (org). Atualidade da educação bilíngüe para surdos. Vol 2. Porto Alegre: Mediação, 1999. 64 Código Laboratório de interpretação de Língua Brasileira de Sinais para a Língua Portuguesa I Total Créd. h/a 4 60 O estabelecimento do olhar na interpretação da língua de sinais. Os efeitos de modalidade nos processos de interpretação da língua de sinais para a língua de portuguesa. A tradução de textos em a língua de sinais para português. Bibliografia ALVES, F., MAGALHÃES, C. & PAGANO, A. Traduzir com autonomia: estratégias para o tradutor em formação. São Paulo: Contexto, 2000. BARBOSA, H. Procedimentos técnicos da tradução: uma nova proposta. Campinas: Pontes, 1990. ARROJO, R. Oficina de tradução. A teoria na prática. São Paulo: Ática, 1986. Cokely, D. (1992). Sign language interpreters and interpreting. Burtonsville, MD: Linstok Press JAKOBSON, R. Aspectos lingüísticos da tradução. In: Lingüística e comunicação. Trad. Izidoro Blikistein.São Paulo: Cultrix, 1987. MATOS, Delton de (editor). Estudos de Tradutologia. Brasília, DF: Kontakt, 1981. 150 p. MILTON, John. Tradução: Teoria e Prática. 2ª ed., São Paulo:Martins Fontes, 1998. 248 p. PAES, José Paulo. Tradução: A Ponte Necessária – aspectos e problemas da arte de traduzir. São Paulo: Ática, 1990. RÓNAI, P. Escola de Tradutores*. 6ª ed. Revista em ampliada. Rio de Janeiro:Nova Fronteira, INL, 1987. 171p. RÓNAI, P. A tradução vivida. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981. THEODOR, Erwin. Tradução:Ofício e Arte. 3ª ed., revista. São Paulo: Cultrix, 1986. 152 p. Harrington, F.J. (2001). Interpreting interpreting: Studies and reflections on sign language interpreting. Coleford, ENG: Douglas McLean VIEIRA, E. R. P. Teorizando e contextualizando a tradução.* Belo Horizonte, Faculdade de Letras da UFMG, 1996. 280 p Código Tradução e Interpretação da Língua de Sinais I Total Créd. h/a 4 60 História da constituição do intérprete de língua de sinais. A mediação do conhecimento através do intérprete de língua de sinais. Os papéis do intérprete de língua de sinais na sala de aula. Definição dos tradutores e intérpretes em diferentes espaços de atuação. Bibliografia ALVES, F., MAGALHÃES, C. & PAGANO, A. Traduzir com autonomia: estratégias para o tradutor em formação. São Paulo: Contexto, 2000. BARBOSA, H. Procedimentos técnicos da tradução: uma nova proposta. Campinas: Pontes, 1990. ARROJO, R. Oficina de tradução. A teoria na prática. São Paulo: Ática, 1986. HARRINGTON, F.J. (2001). Interpreting interpreting: Studies and reflections on sign language interpreting. Coleford, ENG: Douglas McLean HUMPHREY, J.H. (1999). Decisions? decisions!: A practical guide for sign language professionals. Amarillo, TX: H & H Publications METZGER, M. (1999). Sign language interpreting: Deconstructing the myth of neutrality. Washington, DC: Gallaudet University Press JAKOBSON, R. Aspectos lingüísticos da tradução. In: Lingüística e comunicação. Trad. Izidoro Blikistein.São Paulo: Cultrix, 1987. MATOS, Delton de (editor). Estudos de Tradutologia. Brasília, DF: Kontakt, 1981. 150 p. MILTON, John. Tradução: Teoria e Prática. 2ª ed., São Paulo:Martins Fontes, 1998. 248 p. PAES, José Paulo. Tradução: A Ponte Necessária – aspectos e problemas da arte de traduzir. São Paulo: Ática, 1990. RÓNAI, P. Escola de Tradutores*. 6ª ed. Revista em ampliada. Rio de Janeiro:Nova Fronteira, INL, 1987. 171p. 65 RÓNAI, P. A tradução vivida. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981. THEODOR, Erwin. Tradução:Ofício e Arte. 3ª ed., revista. São Paulo: Cultrix, 1986. 152 p. VIEIRA, E. R. P. Teorizando e contextualizando a tradução.* Belo Horizonte, Faculdade de Letras da UFMG, 1996. 280 p Código Laboratório de interpretação da Língua Portuguesa para a Língua Brasileira de Sinais I Total Créd. h/a 4 60 O estabelecimento do olhar na interpretação da língua de sinais. Os efeitos de modalidade nos processos de interpretação da língua portuguesa para a língua de sinais. A tradução de textos em português para a língua de sinais. Bibliografia ALVES, F., MAGALHÃES, C. & PAGANO, A. Traduzir com autonomia: estratégias para o tradutor em formação. São Paulo: Contexto, 2000. BARBOSA, H. Procedimentos técnicos da tradução: uma nova proposta. Campinas: Pontes, 1990. ARROJO, R. Oficina de tradução. A teoria na prática. São Paulo: Ática, 1986. JAKOBSON, R. Aspectos lingüísticos da tradução. In: Lingüística e comunicação. Trad. Izidoro Blikistein.São Paulo: Cultrix, 1987. MATOS, Delton de (editor). Estudos de Tradutologia. Brasília, DF: Kontakt, 1981. 150 p. MILTON, John. Tradução: Teoria e Prática. 2ª ed., São Paulo:Martins Fontes, 1998. 248 p. PAES, José Paulo. Tradução: A Ponte Necessária – aspectos e problemas da arte de traduzir. São Paulo: Ática, 1990. RÓNAI, P. Escola de Tradutores*. 6ª ed. Revista em ampliada. Rio de Janeiro:Nova Fronteira, INL, 1987. 171p. RÓNAI, P. A tradução vivida. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981. VIEIRA, E. R. P. Teorizando e contextualizando a tradução.* Belo Horizonte, Faculdade de Letras da UFMG, 1996. 280 p THEODOR, Erwin. Tradução:Ofício e Arte. 3ª ed., revista. São Paulo: Cultrix, 1986. 152 p. Stewart, D.A., Schein, J.D. & Cartwright, B.E. (1998). Sign language interpreting : Exploring its art and science. Boston : Allyn and Bacon. Código Aquisição da língua de sinais Total Créd. h/a 4 60 Estudo da aquisição da língua de sinais em diferentes contextos de aquisição: a língua de sinais como língua materna, a língua de sinais como primeira língua e a língua de sinais como segunda língua. Implicações para o tradutor e intérprete de língua de sinais. Bibliografia DOUGHTY, C. (1991) "Second language instruction does make a difference," Studies in Second Language Acquisition 13.431-469. ELLIS, R. (1997) Second Language Acquisition. Oxford: Oxford University Press. HEYE, J. & SAVEDRA, M.. Dimensões de bilingüismo e bilingualidade na aquisição formal da L2. Revista Palavra no. 3. Rio de Janeiro. Departamento de Letras, PUC-Rio, 1995, p. 78-96. NEWPORT, E. L. (1990) "Maturational constraints on language learning," Cognitive Science 14.11-28. POERSCH, J. M. Atitudes e Aptidões no Ensino de Línguas: é possível alfabetizar em língua Estrangeira? Letras de Hoje, Porto Alegre, v.30, n.2, p. 193-205, junho 1995. Código Tradução e Interpretação da Língua de Sinais II Total Créd. 66 h/a 4 60 O debate teórico clássico sobre Ética e seus reflexos no trabalho de um tradutor/intérprete de Língua Brasileira de Sinais. A postura do profissional e suas decisões no trabalho de interpretação, compromissos, atitudes e encaminhamentos frente às situações que envolvem o intérprete nesse cenário. Bibliografia ALVES, F., MAGALHÃES, C. & PAGANO, A. Traduzir com autonomia: estratégias para o tradutor em formação. São Paulo: Contexto, 2000. BARBOSA, H. Procedimentos técnicos da tradução: uma nova proposta. Campinas: Pontes, 1990. ARROJO, R. Oficina de tradução. A teoria na prática. São Paulo: Ática, 1986. JAKOBSON, R. Aspectos lingüísticos da tradução. In: Lingüística e comunicação. Trad. Izidoro Blikistein.São Paulo: Cultrix, 1987. MATOS, Delton de (editor). Estudos de Tradutologia. Brasília, DF: Kontakt, 1981. 150 p. MILTON, John. Tradução: Teoria e Prática. 2ª ed., São Paulo:Martins Fontes, 1998. 248 p. PAES, José Paulo. Tradução: A Ponte Necessária – aspectos e problemas da arte de traduzir. São Paulo: Ática, 1990. PEREIRA, M. C. P.. A Formação e a Profissionalização do Intérprete de Libras. Revista da Feneis. Rio de Janeiro: 2003. ROBINSON, Douglas. Construindo o Tradutor. Bauru, SP: EDUSC, 2002. RÓNAI, P. Escola de Tradutores*. 6ª ed. Revista em ampliada. Rio de Janeiro:Nova Fronteira, INL, 1987. 171p. RÓNAI, P. A tradução vivida. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981. THEODOR, Erwin. Tradução:Ofício e Arte. 3ª ed., revista. São Paulo: Cultrix, 1986. 152 p. Mindess, A. (1999). Reading between the signs: Intercultural communciation for sign language interpreters VIEIRA, E. R. P. Teorizando e contextualizando a tradução.* Belo Horizonte, Faculdade de Letras da UFMG, 1996. 280 p Total Créd. Estágio em interpretação da Língua de Sinais Brasileira e h/a 12 Língua Portuguesa 180 Realização de estágio em interpretação da Língua de Sinais Brasileira para a Língua Portuguesa em pelo menos dois contextos de atuação com supervisão. Bibliografia ALVES, F., MAGALHÃES, C. & PAGANO, A. Traduzir com autonomia: estratégias para o tradutor em formação. São Paulo: Contexto, 2000. BARBOSA, H. Procedimentos técnicos da tradução: uma nova proposta. Campinas: Pontes, 1990. ARROJO, R. Oficina de tradução. A teoria na prática. São Paulo: Ática, 1986. JAKOBSON, R. Aspectos lingüísticos da tradução. In: Lingüística e comunicação. Trad. Izidoro Blikistein.São Paulo: Cultrix, 1987. MATOS, Delton de (editor). Estudos de Tradutologia. Brasília, DF: Kontakt, 1981. 150 p. MILTON, John. Tradução: Teoria e Prática. 2ª ed., São Paulo:Martins Fontes, 1998. 248 p. PAES, José Paulo. Tradução: A Ponte Necessária – aspectos e problemas da arte de traduzir. São Paulo: Ática, 1990. PEREIRA, M. C. P.. A Formação e a Profissionalização do Intérprete de Libras. Revista da Feneis. Rio de Janeiro: 2003. ROBINSON, Douglas. Construindo o Tradutor. Bauru, SP: EDUSC, 2002. RÓNAI, P. Escola de Tradutores*. 6ª ed. Revista em ampliada. Rio de Janeiro:Nova Fronteira, INL, 1987. 171p. RÓNAI, P. A tradução vivida. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981. THEODOR, Erwin. Tradução:Ofício e Arte. 3ª ed., revista. São Paulo: Cultrix, 1986. 152 p. 67 Mindess, A. (1999). Reading between the signs: Intercultural communciation for sign language interpreters VIEIRA, E. R. P. Teorizando e contextualizando a tradução.* Belo Horizonte, Faculdade de Letras da UFMG, 1996. 280 p Código Laboratório de Tradução e Interpretação Portuguesa para a Língua Brasileira de Sinais II da Língua Total Créd. h/a 4 60 O treinamento em tradução/interpretação da língua portuguesa para a língua brasileira de sinais em diversas situações práticas envolvendo esse profissional. Sua performance, desenvoltura, fluência, ritmo na sua atuação. Análise desses contextos preliminarmente criados realizando sua avaliação. Bibliografia ALVES, F., MAGALHÃES, C. & PAGANO, A. Traduzir com autonomia: estratégias para o tradutor em formação. São Paulo: Contexto, 2000. BARBOSA, H. Procedimentos técnicos da tradução: uma nova proposta. Campinas: Pontes, 1990. BERMAN, A. A prova do Estrangeiro. Bauru, SP: EDUSC, 2002. ARROJO, R. Oficina de tradução. A teoria na prática. São Paulo: Ática, 1986. JAKOBSON, R. Aspectos lingüísticos da tradução. In: Lingüística e comunicação. Trad. Izidoro Blikistein.São Paulo: Cultrix, 1987. MATOS, Delton de (editor). Estudos de Tradutologia. Brasília, DF: Kontakt, 1981. 150 p. MILTON, John. Tradução: Teoria e Prática. 2ª ed., São Paulo:Martins Fontes, 1998. 248 p. PAES, José Paulo. Tradução: A Ponte Necessária – aspectos e problemas da arte de traduzir. São Paulo: Ática, 1990. PEREIRA, M. C. P.. A Formação e a Profissionalização do Intérprete de Libras. Revista da Feneis. Rio de Janeiro: 2003. ROBINSON, Douglas. Construindo o Tradutor. Bauru, SP: EDUSC, 2002. RÓNAI, P. Escola de Tradutores*. 6ª ed. Revista em ampliada. Rio de Janeiro:Nova Fronteira, INL, 1987. 171p. RÓNAI, P. A tradução vivida. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981. THEODOR, Erwin. Tradução:Ofício e Arte. 3ª ed., revista. São Paulo: Cultrix, 1986. 152 p. Mindess, A. (1999). Reading between the signs: Intercultural communciation for sign language interpreters VIEIRA, E. R. P. Teorizando e contextualizando a tradução.* Belo Horizonte, Faculdade de Letras da UFMG, 1996. 280 p Código Laboratório de interpretação de Língua Brasileira de Sinais para a Língua Portuguesa II Total h/a Créd. h/a PCC 60 O treinamento em tradução/interpretação da língua brasileira de sinais para a língua portuguesa em diversas situações práticas envolvendo esse profissional. Sua performance, desenvoltura, fluência, ritmo na sua atuação. Análise desses contextos preliminarmente criados realizando sua avaliação. Bibliografia ALVES, F., MAGALHÃES, C. & PAGANO, A. Traduzir com autonomia: estratégias para o tradutor em formação. São Paulo: Contexto, 2000. BARBOSA, H. Procedimentos técnicos da tradução: uma nova proposta. Campinas: Pontes, 1990. ARROJO, R. Oficina de tradução. A teoria na prática. São Paulo: Ática, 1986. JAKOBSON, R. Aspectos lingüísticos da tradução. In: Lingüística e comunicação. Trad. Izidoro Blikistein.São Paulo: Cultrix, 1987. MATOS, Delton de (editor). Estudos de Tradutologia. Brasília, DF: Kontakt, 1981. 150 p. 68 MILTON, John. Tradução: Teoria e Prática. 2ª ed., São Paulo:Martins Fontes, 1998. 248 p. PAES, José Paulo. Tradução: A Ponte Necessária – aspectos e problemas da arte de traduzir. São Paulo: Ática, 1990. PEREIRA, M. C. P.. A Formação e a Profissionalização do Intérprete de Libras. Revista da Feneis. Rio de Janeiro: 2003. RÓNAI, P. Escola de Tradutores*. 6ª ed. Revista em ampliada. Rio de Janeiro:Nova Fronteira, INL, 1987. 171p. RÓNAI, P. A tradução vivida. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981. ROTHE-NEVES, R. Medidas em tempo real para estudos experimentais em tradução: explorando o programa Translog. In A. Pagano (org.). Metodologias de pesquisa em tradução, (Estudos Lingüísticos 3). Belo Horizonte: FALE-UFMG, 2001. p. 41-67. _____. Características cognitivas e desempenho em tradução: investigação em tempo real. (Tese de Doutorado em Estudos Lingüísticos) – Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte. 2002. SHREVE, G. M. Cognition and the evolution of translation competence. In J. Danks et al. (eds.). Cognitive processes in translation and interpreting. Thousand Oaks: Sage Publications. 1997. p.120-136 THEODOR, Erwin. Tradução:Ofício e Arte. 3ª ed., revista. São Paulo: Cultrix, 1986. 152 p. TIRKKONEN-CONDIT, S. Empirical studies in translation: textlinguistic and psycholinguistic perspectives, (Studies in Language 8). Joensuu: Univ. Joensuu. 1986. VIEIRA, E. R. P. Teorizando e contextualizando a tradução.* Belo Horizonte, Faculdade de Letras da UFMG, 1996. 280 p Código Estágio em tradução de escrita da língua de sinais e português escrito Total h/a Créd. h/a PCC 4 60 Tradução de um texto original escrito em português para a escrita de sinais. Tradução de um texto original em sinais para o português escrito. Tradução de um texto original escrito em sinais para o português. Bibliografia ALVES, F., MAGALHÃES, C. & PAGANO, A. Traduzir com autonomia: estratégias para o tradutor em formação. São Paulo: Contexto, 2000. BARBOSA, H. Procedimentos técnicos da tradução: uma nova proposta. Campinas: Pontes, 1990. ARROJO, R. Oficina de tradução. A teoria na prática. São Paulo: Ática, 1986. JAKOBSON, R. Aspectos lingüísticos da tradução. In: Lingüística e comunicação. Trad. Izidoro Blikistein.São Paulo: Cultrix, 1987. MATOS, Delton de (editor). Estudos de Tradutologia. Brasília, DF: Kontakt, 1981. 150 p. MILTON, John. Tradução: Teoria e Prática. 2ª ed., São Paulo:Martins Fontes, 1998. 248 p. MINDESS, A. Reading Between the Signs: intercultural communication for sign language interpreters. Yarmouth, Maine, USA: Intercultural Press, 1999. PAES, José Paulo. Tradução: A Ponte Necessária – aspectos e problemas da arte de traduzir. São Paulo: Ática, 1990. PEREIRA, M. C. P.. A Formação e a Profissionalização do Intérprete de Libras. Revista da Feneis. Rio de Janeiro: 2003. RÓNAI, P. Escola de Tradutores*. 6ª ed. Revista em ampliada. Rio de Janeiro:Nova Fronteira, INL, 1987. 171p. RÓNAI, P. A tradução vivida. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981. VIEIRA, E. R. P. Teorizando e contextualizando a tradução.* Belo Horizonte, Faculdade de Letras da UFMG, 1996. 280 p THEODOR, Erwin. Tradução:Ofício e Arte. 3ª ed., revista. São Paulo: Cultrix, 1986. 152 p. 69 2.8 Atividades Acadêmicas Científico-Culturais 2.8.1 Concepção e composição da Prática como Componente Curricular (PCC) Caracterizam-se como Prática como Componente Curricular (PCC), atividades que estimulem a consciência reflexiva individual e altruísta, visando a autonomia intelectual e profissional do futuro professor, com o objetivo de oportunizar a articulação entre a teoria e a prática desde o início dos cursos. Como o Curso de Letras Libras oferece disciplinas comuns ao Bacharelado e à Licenciatura, mesmo reconhecendo ser o PCC obrigatório somente às licenciaturas, o professor responsável por cada disciplina que envolver horas de PCC deverá diferenciar, em sua prática pedagógica, as atividades a serem desenvolvidas pelos alunos dando oportunidade também ao estudante de Bacharelado de desenvolver atividades práticas que o auxiliem e flexibilizem sua formação. A inserção de PCC no Bacharelado pressupõe, ainda, que o profissional de letras estrangeiras, que não professor, seja beneficiado pela articulação entre teoria e prática, que contribui para a sua formação ampliando horizontes estabelecendo rotinas de questionamento, investigação, análise e aplicação. As Resoluções CNE/CP 1 e 2, de 18 e 19 de fevereiro, respectivamente, regem o assunto. De acordo com estas Resoluções, o Projeto Pedagógico deve garantir 400 horas de uma prática que não deve ser restrita ao estágio, mas deve permear todo o curso, acontecendo no interior das disciplinas do componente curricular. Essa prática se traduz em procedimentos de observação e reflexão, visando à atuação em situações contextualizadas, com registro dessas observações realizadas e a resolução de situações-problema [...]. [a prática docente] poderá ser enriquecida com tecnologias da informação, incluídos computador e vídeo, narrativas orais e escritas de professores, produções de alunos, situações simuladoras e estudo de casos (Resolução 1, Art. 13., §1º e §2º). No Projeto Pedagógico dos Cursos de Letras Libras, a prática está inserida no âmbito das mais diversas disciplinas, com carga horária e atividades explicitadas nas respectivas ementas e programas. Transcendendo a sala de aula e permeando toda a formação do licenciado (e, em alguns casos, do bacharel), a 70 inter-relação entre teoria e prática preconizada permitirá tanto a aplicação e/ou transformação do componente teórico em prática pedagógica, como a construção do conhecimento alicerçada na reflexão sobre a realidade, principalmente a realidade educacional. Caracterizam-se como PCC atividades como, por exemplo, a análise e discussão sobre livros didáticos, sobre material traduzido e sobre material produzido em língua estrangeira por falantes de português, assim como a observação de práticas pedagógicas nas escolas, análises de propostas curriculares de ensino, depoimentos de alunos que já atuem no mercado como profissionais de letras estrangeiras como professores, pesquisadores, intérpretes e tradutores, escrita de ensaios dirigidos a professores da rede de ensino fundamental e médio, produção de material didático, entre outras. 2.8.2 Concepção e papel do Estágio Supervisionado na Licenciatura2 A obrigatoriedade e carga horária do estágio curricular supervisionado da Licenciatura são definidos na legislação federal (LDB, Resoluções CNE/CP Nº2/2002, CNE/CP Nº1/2002), que estabelece que o estágio, de até 400 horas3, deve ser realizado em escola de educação básica, a partir da segunda metade do curso. Em geral, o estágio compreende, em sua estrutura, uma fase de assistência à prática docente em ensino fundamental e/ou médio culminando com um período caracterizado como ‘docência compartilhada’, quando a prática do aluno-estagiário é supervisionada pelo professor da instituição de ensino superior que oferece a Licenciatura e o professor da classe em que o estágio acontece. Indo além do desenvolvimento da atividade de docência per se, o estágio deve ser visto como oportunização de vivência de diferentes práticas ligadas ao contexto escolar como aquelas relacionadas ao planejamento, gestão e avaliação de propostas pedagógicas. De acordo com o preconizado no artigo 13 da LDB, o 2 Texto redigido em conjunto com a Profa Rosely Xavier, do Departamento de Metodologia de Ensino. 3 De acordo com o Parágrafo Único do artigo 1º da Resolução CNE/CP Nº2/2002, “os alunos que exercem atividade docente regular na educação básica poderão ter redução da carga-horária do estágio curricular supervisionado até o máximo de 200 (duzentas) horas”. 71 docente deve envolver-se, além da prática de sala de aula, em atividades de planejamento como a elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino e de planos de trabalho específicos, em atividades de avaliação, de aprimoramento profissional e de integração da escola com as famílias e a comunidade em geral. Desta forma, o estágio pode e deve, também, proporcionar a vivência escolar de maneira completa, indo além das fronteiras da sala de aula. Como colocado acima, no Curso de Licenciatura em Letras Libras, o estágio supervisionado realiza-se através de três disciplinas que acontecem no 7º e no 8º semestres (fases) do Curso. 2.8.3 Concepção e normatização do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) no Bacharelado O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), de acordo com os parâmetros da produção acadêmica, constitui-se do tratamento escrito de maneira descritiva e analítica, de um assunto relacionado aos conhecimentos adquiridos durante a formação do aluno. O trabalho deve demonstrar que o aluno é capaz de desenvolver e apresentar um trabalho acadêmico, contendo uma reflexão articulada do assunto escolhido, oferecendo à comunidade acadêmica o registro permanente de dados que poderão ser norteadores de futuros projetos de estudo. Tradicionalmente, os TCCs seguem normas de padronização especificadas pelos respectivos cursos, de acordo com normas científicas de padronização nacionais e internacionais. As normas que seguem devem nortear os TCCs dos alunos de Bacharelado do Curso de Letras Libras da UFSC. Normas para o TCC – Bacharelado em Letras Libras 1. No início da 7ª fase, o aluno deverá fazer um primeiro contato com o professororientador, que deve ser professor efetivo da Coordenadoria de Libras ou professor efetivo de outro departamento da UFSC. O professor escolhido deverá, nessa ocasião, receber uma Síntese do Projeto que o aluno pretende desenvolver. A Síntese do Projeto deverá conter, mesmo que de forma ainda incipiente, a formulação do problema de pesquisa e o(s) objetivo(s) do trabalho a ser realizado, e deverá ser escrita em uma página (espaço duplo, fonte Times New Roman-12). 2. No início do segundo bimestre da disciplina Elaboração de projeto do TCC, (8ª fase), o aluno deverá firmar o compromisso de orientação com o orientador 72 escolhido, através de formulário fornecido pelo professor da disciplina. O aluno se encarregará de entregar uma cópia do presente documento (Normas para o TCC) ao seu orientador, de obter sua assinatura no Formulário de Compromisso de Orientação de TCC e de devolvê-lo assinado pelo seu orientador ao professor da disciplina. A partir daí, deverá escrever seu Projeto do TCC, o qual terá caráter de trabalho final dessa disciplina. O orientador deverá dar uma nota final ao Projeto desenvolvido pelo aluno e repassá-la ao professor da disciplina. A nota dada pelo orientador valerá 50% da nota obtida pelo aluno na disciplina. 3. O Trabalho de Conclusão de Curso será desenvolvido, apresentado e defendido na 8ªfase, conforme conteúdo e cronograma especificados no Projeto do TCC (8ª. Fase). O professor-orientador será responsável pelo desenvolvimento do trabalho do aluno na 8ªfase, mas já poderá ter sido contatado anteriormente pelo aluno. 4. A Síntese do Projeto, o Projeto e o próprio TCC deverão ser elaborados em língua estrangeira. A apresentação oral e a defesa do TCC também deverão acontecer em língua estrangeira. Desta maneira, se o aluno optar por escolher um orientador de outro departamento ou IES, deve assegurar-se de que o orientador seja proficiente na língua estrangeira em questão. 5. A cada semestre, por ocasião do preenchimento do Plano de Atividades Docentes (PAD) da Coordenadoria de Libras UFSC ou da distribuição dos horários para o semestre seguinte, as áreas definirão as linhas de pesquisa nas quais atuarão e o número de vagas de orientação de TCC para cada professor. O coordenador de área ficará responsável pela divulgação destes dados ao professor da disciplina Elaboração de projeto do TCC (8ª fase). Deverá ser respeitado o número máximo de 04 orientandos de TCC por professor, salvo exceções que serão avaliadas pelas respectivas áreas. O número de orientandos de TCC aceitos por professor dependerá também de sua carga de orientação de mestrandos, doutorandos e pós-doutorandos. 6. Para a defesa do TCC, o aluno deverá ter integralizado 2.670 h/a de seu currículo. Este cálculo tem como base os créditos da 1ª a 7ª fase (2.460 h/a) e as 210 h/a de atividades complementares. 7. Será função do professor-orientador: a) Orientar e acompanhar a elaboração do Projeto e do TCC em todas as suas fases; b) Viabilizar, juntamente com o aluno, a composição da banca examinadora e as providências para a realização da apresentação e defesa do TCC. 8. O orientador terá o direito de interromper a orientação desde que apresente carta com justificativa à Coordenação da Área. A Coordenação da Área deverá sugerir um novo orientador, se for o caso. 9. O aluno terá o direito de solicitar, através de requerimento à Coordenação da Área, com justificativa, apenas uma alteração de orientador. A solicitação será analisada pela Coordenação da Área que deverá, se for o caso, sugerir um novo orientador. 10. O TCC deverá ter de 20 a 50 páginas (da introdução à conclusão), excluídas as páginas iniciais, as referências bibliográficas e os anexos. O trabalho deverá conter um resumo em português, um resumo em língua estrangeira, palavraschave em português, palavras-chave na língua estrangeira, e um sumário. O texto deverá ser escrito em papel A4, com espaço duplo, em fonte Times New Roman 12. Os demais detalhes de formatação e documentação deverão estar de acordo com as normas vigentes de padronização determinadas pela área escolhida pelo aluno, em comum acordo com o orientador. 73 11. O trabalho deverá ser inédito, isto é, não poderá ter sido apresentado em outra disciplina do curso; e deverá ser original, no sentido de acrescentar um conhecimento novo à área, por mais modesto que seja. Não serão aceitos trabalhos que apenas resumam leituras ou apresentem informações de outras fontes meramente replicadas pelo candidato. O TCC é um trabalho de aprofundamento de estudos em uma área específica, podendo ter características de experimento, de estudo teórico ou de estudo de caso. 12. O TCC deverá ser entregue ao orientador e aos membros da banca com pelo menos 15 dias de antecedência em relação à data estabelecida para a defesa. 13. A data de defesa do TCC deverá acontecer em semana específica a ser estabelecida pela Coordenadoria de Libras no calendário do Curso de Letras Libras, no início de cada semestre, de acordo com o calendário da UFSC. 14. A banca examinadora deverá ser composta por no mínimo dois professores, sendo um o orientador (ou, na sua ausência, por motivo de força maior, um colega indicado pelo próprio orientador, em comum acordo com o orientando) e o outro um professor doutor, ou doutorando ligado a um programa de pós-graduação. 15. Durante a defesa do TCC, o aluno terá 15 minutos para a apresentação oral do trabalho, cada membro da banca (que não o orientador) terá 10 minutos para argüição, e o aluno terá 10 minutos para responder. 16. Ao final da defesa, o orientador deverá ler a Ata de Defesa de TCC, contendo a nota do aluno (de zero a dez). A ata deverá ser assinada pelo aluno, pelo orientador e pelos membro(s) da banca. 17. O aluno deverá efetuar as modificações sugeridas pela banca e entregar ao seu orientador duas cópias encadernadas nos padrões da UFSC e um CD-ROM contendo o arquivo do trabalho em formato PDF, no prazo máximo de 15 dias após a defesa. O orientador ficará com uma cópia encadernada para o seu acervo, encaminhará a outra cópia encadernada para o acervo da Sala de Leitura da Coordenadoria de Libras, e encaminhará o DVD à Coordenadoria de Libras para que seja disponibilizado o arquivo em formato eletrônico na rede. 74 3 CRONOGRAMA DE ABERTURA DE TURMAS – CONTRATAÇÃO DE PROFESSORES E SERVIDORES 2009 Bimestre Vestibular 1º. turma 1º período 2º período Vestibular 2ª. turma 3º período 4º período Vestibular 3ª. turma 5º período 6º período Vestibular 4ª. turma 7º período 8º período Vestibular 4ª. turma 1º - 2º Contratação de 4 professores; de 4 intérpretes de libras e 1 servidor técnico administrativo 2010 2011 1º - 2º 2011 1º - 2º Contratação de mais 4 professores; de 4 intérpretes de libras e 1 servidor técnico administrativo Contratação de mais 4 professores 1º 2012 2º 1º 2013 2º 4 ESTRUTURA FÍSICA PARA O DESENVOLVIMENTO DO CURSO O Curso de Letras Libras necessita da seguinte estrutura física para o seu desenvolvimento: A. 01 Sala de secretaria B. 01 Sala de tradutores e intérpretes de língua de sinais C. 01 Laboratório de língua de sinais e de tradução e interpretação para ambos os cursos subdivido em um studio com 02 filmadoras profissional digital, 01 ilha de edição, 01 telepront, 01 ar condicionado e uma sala com 20 computadores, 01 smartboard (já solicitado no Projeto Incluir), e 01 datashow. D. 04 salas de aula equipadas com computador e datashow para 40 alunos. Atualmente, o Curso de Letras Libras na modalidade a distância está sendo realizado nas dependências do CCE. Para o início do curso presencial estaremos usando esta mesma estrutura até que seja construído o novo prédio do CCE que irá acomodar os cursos novos. 5 PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA DOCENTES, GESTORES E CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO O programa de capacitação para docentes, gestores e corpo técnico administrativo se enquadra nas proposições de formação da UFSC. Segue, no entanto, sugestões de cursos para qualificação dessas equipes de trabalho: A. Formação continuada dos intérpretes de língua de sinais (cursos de técnicas de interpretação; postura ética do profissional intérprete; laboratórios de interpretação). B. Formação técnico-administrativo para gestão universitária (cursos de implementação de rotinas e organização de dados; cursos de organização administrativa; cursos de formação de gestão pública). C. Formação dos professores do Curso de Letras Libras com pesquisadores visitantes nas áreas de estudos das línguas de sinais e dos estudos de tradução e interpretação de línguas de sinais, uma vez que estas são áreas novas no país. 6 OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES A UFSC também está desenvolvendo o Exame Prolibras com financiamento do INEP. Este processo tem impacto no desenvolvimento do curso. Na concretização dos objetivos expostos, o curso tem incentivado a continuação e o desenvolvimento de pesquisas da língua brasileira de sinais e em estudos surdos por meio de um projeto chamado de interprogramas. O Projeto Interprogramas objetivou abrir espaços de desenvolvimento de pesquisas relacionadas com a Língua Brasileira de Sinais – Libras, motivadas pela Lei de Libras 10.436/2002 e o decreto 5.626/2005. A Universidade Federal de Santa Catarina já implementou algumas das ações previstas no decreto, dentre elas os cursos de licenciatura e bacharelado em Letras Libras. No entanto, percebeu a necessidade de formar pesquisadores na área para expandir esta área. A partir disso, foi criado o programa em 2007 e realizada a primeira seleção em três programas de Pós-Graduação vinculados ao Centro de Comunicação e Expressão: Programa de Pós-Graduação em Lingüística, Programa de PósGraduação em Estudos da Tradução e Programa de Pós-Graduação em Literatura. Neste ano, mais um Programa de Pós-Graduação aderiu ao projeto: o Programa de Pós-Graduação em Educação, cuja a previsão de vagas é para a próxima seleção. Este projeto alcança diferentes programas de Pós-Graduação para que sejam ampliados os campos de investigação envolvendo a língua brasileira de sinais, a tradução e interpretação dessa língua e a educação de surdos. Já havia um projeto de formação de professores surdos, professores bilíngües e intérpretes de língua de sinais aprovado pela CAPES que formou e está formando pesquisadores mestres e doutores no Programa de Pós-Graduação em Educação, no período de 2003 a 2008. 77 Atualmente, a UFSC conta com um grupo de 19 alunos de mestrado e doutorado realizando pesquisas no campo da língua de sinais e estudos surdos. Além disso, o desenvolvimento de produção de material digital em língua de sinais representa um avanço no desenvolvimento da educação à distância. O Curso de Letras Libras à distância têm promovido a mobilização de diferentes equipes na elaboração e confecção de materiais, tais como: A) Elaboração e produção de Guias Para os cursos de Licenciatura e Bacharelado iniciados em 2008 foram produzidos: Guia de Elaboração de Materiais (destinado aos professores autores), Guia do Aluno e Guia do Professor Tutor. Exemplo de página do Guia do Aluno 78 B) Elaboração e produção de materiais impressos e DVD-vídeo Caderno de Estudos e capa de DVD A equipe da Coordenação Pedagógica é responsável pela produção gráfica (diagramação, fechamento de arquivos e supervisão da impressão junto à gráfica) dos materiais impressos do Letras-Libras: Pasta com argolas de aço (uma por período do Curso), brochura dos cadernos de estudos das disciplinas, guias e capas dos DVDs (um por disciplina). Além disso, é responsável pela elaboração da descrição técnicas dos materiais e acompanhamento do processo de tomada de preços junto a Fundação. O Projeto Pedagógico do Curso determinou a produção de DVDs-video organizados em oito eixos temáticos, com o objetivo de disponibilizar os conteúdos das disciplinas na língua de sinais, explorando amplamente a linguagem visual. Após amplo debate entre as equipes e coordenação do Curso, durante os primeiros semestres do curso iniciado em 2006, decidiu-se que os DVDs-vídeos passam a ser produzidos disciplinarmente, atendendo assim uma reivindicação dos alunos por maior quantidade de conteúdo em língua de sinais nos materiais didáticos. Levou-se em conta também que o cronograma do Curso será desenvolvido de duas em duas disciplinas. 79 C) As equipes - Equipe de produção dos DVDs A produção de vídeo–aulas em 2008/01 engloba a revisão do material produzido para o curso iniciado em 2006 e a adaptação para os cursos iniciados em 2008. - Equipe: A equipe de produção das vídeo-aulas é composta por: um (1) professor coordenador, dois (2) roteiristas profissionais, 2 (dois) editores de imagem e grafismo, um (1) aluno pesquisador de imagem e três (3) cinegrafista e 2 (dois) produtores. Conta ainda com dois (1) produtor de grafismo e vinhetas – que é estagiário do curso de Design locado no próprio Laboratório. Além destes, contamos com atores libristas e dois supervisores que orientam a edição e a precisão na tradução da língua de sinais. - Infra-estrutura: A produção das vídeo-aulas do Curso Letras/Libras é feita nos estúdios de telejornalismo do Curso de Jornalismo da UFSC, através de uma parceria – sob forma de extensão, entre os departamentos. Os laboratórios se compõem de estúdio, suíte master digital/integrada, sala de redação, duas ilhas de edição não-linear, exclusivas para os trabalhos do curso Letras/Libras e outros equipamentos necessários para o desenvolvimento de trabalhos na área de vídeo e imagem gráfica. O Laboratório dispõe de três períodos integrais para gravação e edição. - Equipe de Interfaces e Hipermídia A equipe de Interfaces e Hipermídia tem como objetivo desenvolver e manter as interfaces gráficas do site Letras Libras, do AVEA e das hipermídias de 80 conteúdo. A equipe, também, edita vídeos para serem colocados no AVEA (vídeos de conteúdo e videoconferências). Disponibiliza as disciplinas organizadas para alunos, professores e tutores. Todo o apoio técnico também é feito pela equipe, assim como a formação dos tutores e professores no uso do ambiente. A equipe inicia seu trabalho a partir de arquivos disponibilizados pela equipe Pedagógica no NUVEC Pedagógico e Hipermídia (ambiente colaborativo entre as duas equipes). Esses arquivos trazem o conteúdo didático com o planejamento de links, atividades e alguma referência a animações. O conteúdo desses arquivos são estudados e analisados para serem distribuídos em hiperlivros. Cada hiperlivro, por ter potencial para tornarem-se Objetos de Aprendizagem (OA) e futuramente serem disponibilizados em um repositório de OAs da UFSC, deve seguir os parâmetros que a academia coloca para seu desenvolvimento. Alguns desses parâmetros consistem em conter informação didática sistematizada, descrição de atividades, parâmetros para guiar avaliação, possuir alta granularidade (ou seja, conter conteúdo suficiente para entendimento de um conceito ou uma idéia), possuir metadados que o descrevam. Para tentar atender a estes critérios, a equipe de hipermídia organiza os conteúdos em um ou mais hiperlivros. Inicia-se, organizando os conteúdos por páginas e planejando os links para tentar ver se esses se enquadram na categoria links, glossário, comentários, ou bibliografia (ver Fig. 1). Com tudo isso, o desenvolvimento do trabalho em libras está sendo intenso, mas bastante gratificante e de grande impacto social, além do valor de aprendizado e pesquisa. Todo o processo tem se mostrado bastante producente. Os alunos já demonstram autonomia para o desenvolvimento da educação na modalidade a distância. Os tutores já desenvolveram estratégias para acompanhar os alunos juntamente com os professores e monitores. Os trabalhos têm apresentado uma evolução significativa que se reflete no curso em andamento e na sua expansão. O processo de avaliação tem sido uma ferramenta chave para que o processo seja aperfeiçoado. O Curso de Letras Libras apresenta ainda o fator de estar sendo desenvolvido na língua brasileira de sinais, o que tem sido um desafio para todas as equipes envolvidas no seu oferecimento. 81 Todo este know-how servirá de referência para o desenvolvimento do Curso de Letras Libras presencial incluindo 20 % de atividades a distância. 82