International Marketing (PDF FIle Download)
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International Marketing OPEN COURSE 10h00 Boas-vindas / Apresentação 10h15 O Processo de Internacionalização da Empresa e o Marketing Global 11h30 Globalização e Ambiente Internacional 13h00 Almoço 14h00 Segmentação em Ambiente Internacional (Continuação) 16h00 Penetração em Mercados Internacionais 17h30 Marketing Mix 17h55 Encerramento Agenda O Processo de Internacionalização da Empresa e o Marketing Global Internacionalização? Aprender a desenvolver o Negócio para além das fronteiras Nacionais Marco Conceptual para a Internacionalização Actividade: Compartilhar Conhecimentos Opções de Crescimento Estratégia de crescimento: Diversificação geográfia Aproveitar uma oportunidade Aumentar os lucros Aproveitar a capacidade instalada Procurar potencial no mercado estrageiro Reduzir custos: Economias de escala e de alcance Optimizar o retorno do investimento em I&D Seguir os clientes para o estrangeiro Diversificar o risco Aproveitar as diferentes taxas de crescimento económico Explorar as diferenças no Ciclo de Vida do produto Estratégias defensivas Fortalecer vantagens competitivas Aprender factores chave no estrangeiro Melhorar a imagem corporativa Motivos para a Internacionalização Nem todos os países adoptam os produtos ao mesmo tempo, nem seguindo a mesma evolução do seu Ciclo de Vida Quais são as opotunidades para as Empresas? Ciclo de Vida Internacional do Produto As razões que podem levar uma Empresa a empreender um processo de Internacionalização ou aumentar a sua presença Internacional, podem ser internas e/ou externas à Organização. De todas as formas, acabam por ser decisões estratégicas que procuram o equilíbrio entre objectivos, opotunidades e recursos disponíveis. Motivos para a Internacionalização Financeiras ◦ Financiamento Comerciais ◦ ◦ ◦ ◦ ◦ Desconhecimento de oportunidades comerciais Difícil acesso a potenciais compradores no estrageiro Falta de contactos no mercado de destino Desconhecimento da estrutura de distribuição Desconhecimento das práticas comercais Logísticas ◦ Custos de viagens, fretes, coordenação e controlo Dificuldades mais comuns Culturais ◦ Idiomas diferentes ◦ Desconhecimento e falta de sensibilidade em relação aos preferências ◦ Costumes e tradições Legais ◦ Exportação Alfândegas: Impostos aduaneiros Fixos / Variáveis Quotas, Controlo Sanitário, Especificações Técnicas, Normas de Segurança ◦ Inversão directa Controlo da propriedade da Empresa Restrições de repatriação de lucros Obrigação de fabricar utilizando matérias-primas locais Dificuldades mais comuns Erros mais frequentes que fazem fracassar os Programas de Marketing Global Insuficiente Investigação do Mercado Standarização Falta Visão Falta excessiva de Follow-up na fase de Implementação limitada de Flexibilidade Erros mais frequentes Diferentes enfoques no Marketing Internacional Evitar a ineficiências do Marketing Multinacional, desenhando estratégias para grandes regiões ou áreas Enfoque Alternativo: Marketing Multiregional Para conquistar mercados externos (Expansão Geográfica) Exportação ◦ Produtos desenvolvidos e fabricados no mercado interno sem modificações importantes Multinacionalização (Estratégia multidoméstica) ◦ Criação de filiais no estrageiro, com estatutos locais mas dependentes, em grande medida, da casa mãe ◦ Produção e venda multidoméstica, mas sem verdadeiros laços entre filiais Globalização ◦ Mercado Global ◦ Produto / Serviço homogéneo, embora possa ser adaptado ◦ Localização das actividades em locais que proporcionem alto valor acrescentado ◦ Metas globais ◦ Movimentos locais servem a estratégia global Processo de Globalização Globalização e Ambiente Internacional HEINZ Ketchup aplica uma receita menos doce na Bélgica e Holanda, pois o produto consome-se em pratos de massa DOMINO’S vende pizzaz com maionese e batatas no Japão, com salshichas de reno na Islândia e gengibre com escabeche na Índia GREEN GIANT tem de asaptar a publicidade das suas compotas em lata aos hábitos de consumo do produto: Como prato quente (EUA), como ingrediente em saladas (França), Em sandwichs ou pizzas (Inglaterra), como merenda para crianças (Japão), ou como adorno para gelados (Coreia) PEPSICO não vende os CHEETOS com sabor a queijo na China, com sabores como Manteiga (American Cream), Barbequo (Japanesa Steak), ou marisco. Outros sabores testados foram pato, ovo frito e cão IBM têm 20 teclados diferentes unicamente na Europa para os seus computadores pessoais CPC comercializa só na Europa 15 versões diferentes da sua sopa Minestrone UNILEVER um dos seus amaciadores com um posicionamento idênctico, a mesma imagem, publicidade similar, mas com marcas diferentes (Snuggle, Mimosín, Cajoline, Kusheleich, Yumos, Coccolino, Fofo) e diferentes tamnhos e embalagens Globalização não equivale a standarização As características próprias do mercado: Retorno físico, factores macroeconómicos, factores culturais e soais, idioma Condições do Sector: Etapa do ciclo de vida do produto em cada mercado, concorrência Organizações complementares: Canais de distribuição, agências de publicidade, meios de comunicação. Restições Legais: Homologações, Alfândegas. Factores que limitam a Standarização Necessidades dos consumidores Procura global Circuitos globais de distribuição Marketing transferível Economias de escala globais Efeito experiência Redução dos custos de transporte Incremento do custos em I&D Diferença nos custos entre países Factores de Globalização Políticas de livre Intercâmbio Normalização Técnica Regulamentação Comercial Comum Desregulamentação Exportações / Importações Interdependência Económica Competifores multinacionais Globalização da concorrência Nível de globalização das actividades da cadeia de valor Grau de uniformização dos elementos do Marketing Mix 4.7 Investigação Marcas 4 4.4 Desenvolvimento Packaging 3 3.1 Compras Processamento de 3.1 matérias primas 2.9 Sub-Assemblagem Distribuição 3 Preço relativo 3 Vendas 3 2.7 Assemblagem final Publicidade 2 2.9 Marketing Preço absoluto Promoção de Vendas 2 1.3 Vendas 1.9 Distribuição 1.8 Serviço (George Yip, "Industry of Global Strategy and Organization") Globalização vs Localização 2 Segmentação em Ambiente Internacional Os Clusters na Europa Proposta de Euro-Clusters de Vandermerwe e L’Hullier Cada Cluster está formado por regiões com características demográficas e económicas semelhantes Macro Segmentação Geográfica Europa. Euroasia e Médio Oriente ◦ Divisão Ibérica (Espanha e Portugal) ◦ Divisão Francesa e Belga ◦ Divisão Alemã e Nórdica (Suécia, Finlândia, Dinamarca e Região Báltica) ◦ Divisão do Noroeste da Europa (Reino Unido e Irlanda) Europa Central, Euroasia e Médio Oriente ◦ Divisão da Europa Central e Rússia (Hungria, República Checa, Ucrânia, Estónia, Polónia, Eslováquia) ◦ Divisão da Euroasia e Médio Oriente (Turquia e Bahrain) ◦ Divisão Italiana e Alpina (Austria, Albánia, Itália, Malta, Eslovénia, Suíça) ◦ Divisão do Sudeste da Europa (Grécia, Chipre, Israel, Adriático, Balcãs, Croácia, Jugoslávia, Bulgária, Moldávia, Roménia) Estrutura Organizativa: A Coca Cola no Mundo A estratégia de segmentação deve ser feita em função do ciclo de vida do produto em que se encontra cada mercado O ciclo de vida do produto define as características dos segementos de mercado... Ex: NOKIA Segementação e Ciclo de Vida do Produto Diferentes Segmentos em cada País O mesmo produto pode ser dirigido a diferentes segmentos em diferentes países O posicionamento resultará heterogéneo: necessidade de adaptar o Marketing Mix aos diferentes mercados (baixo aproveitamento das economias) Ciclo de vida internacional do produto / Velocidade de adopção do produto Micro Segmentação Segmentos Transversais Segmentos a nível Internacional que procuram satisfazer as suas necessidades da mesma maneira, com o mesmo factor de satisfação (Produto universal) A dimensão Nacional do segmento é pouco relevante Maior A procura da “homogeniedade” do que “diferenciação” componente “País de Origem” perde relevância Oportunidades de aproveitar economias de escala (em qualquer actividade da cadeia de valor) e economias de alcance Micro Segmentação O Mercado dos Bens de Luxo Há quem pense qu é um único segmento global: a necessidade de status manifesta-se de igual forma em todo o mundo Nos países desenvolvidos, o comportamento de compra é explicado por variáreis como nível de rendimentos, nível de educação, status profissional,... As variáveis sócio-demográficas parecem ser suficientes Segmentos Transversais Os “Global Teenagers” Sensíveis Factores a ideais de moda e novidade Imitação Respondem a modelos de comportamento impostos pelos seus ídolos Segmentos Transversais Benefício Pretendido Whirlpool, Electrolux e Grupo Volskwagen na Europa Status e Segurança Estilo e Funcionalidade Valor do dinheiro Segmentos Transversais Marcas Locais As Empresas que actuam em sectores industriais a nível internacional reconhecem ter necessidades a satisfazer homogéneas (ex: Caterpillar, Komatsu) As decisões de compra baseiam-se mais em critérios económicos e racionais, e menos em factores psicológicos, culturais e sociais Nos processos de compras é fundamental identificar os diferentes papéis que intervêm no acto da compra e o peso específico que têm, o que pode variar de forma notável de País para País Os processos de compras e as negociações também variam muito em função das culturas Serviços integrados ou coordenados a nível internacional Mercados B2B Os serviços são mais sensíveis a factores culturais que os produtos Existem diferenças notáveis quanto à utilização, expectativas e legislação O papel dos Serviços na Economia Mundial O crescimento anual do comércio interncaional de serviços é de 16%(contra 7 % nos produtos) O As grandes distâncias são um problema A recolha de informação não é fácil Marketing de Serviços comércio internacional de serviços representa só 20 a 25% do comércio internacional Nos 12 países mais desenvolvidos concentra-se 70% do comércio mundial Estima-se para o ano de 2009 que 50% das multinacionais sejam empresas de serviços Globalização dos mercados (Clientes, fornecedores, concorrência) ◦ Convergência nos comportamento dos consumidores e dos modelos de consumo Saturação dos principais mercados Aumento da concorrência Avanços tecnológicos e nas comunicações Homogenização das estruturas de marketing e das práticas comerciais Alterações mais significativas Penetração em Mercados Internacionais Formalização do Route-to-market Modo de Operar Internacionalmente Modo de Operação - Indirecto Quando? Fase inicial do processo Baixo conhecimento dos mercados Exportação de “Exploração” Modo de Operação - Indirecto Características Racionalização Venda Directa Departamento de Esportação / Divisão Internacional Vendedores / Representantes na zona •Número de clientes potenciais reduzido e concentrado Distribuidor Actua como uma empresa na zona Compra e comercializa Exclusividade •Rápida penetração •Baixo risco de inversão •Flexibilidade •Perda de controlo Subsidiária Divisão comercial de exportação Conhece o mercado e a concorrência Passo seguinte ao distribuidos Gerentes locais •Implantação real •Domínio directo do negócio •Controlo da estratégia Agrupamento de fabricantes quando a exportação torna-se difícil para uma empresa •Realizar operações comerciais em nome de associados •Estabelecer preços em mercados destino •Obter informação dos mercados •Optimizar o transporte físico Consócios Modo de Operação - Directo Quando? Necessidade de controloar o processo Condicionantes estratégicas: Países estratégicos (ex: moda) Necessidade de conhecer o mercado Modo de Operação - Indirecto Piggy Back Características ◦ Apoia-se na rede de distribuição de uma empresa sediada em mercados externos ◦ Complexidade logística de alguns sectores ◦ Prática utilizada no grande consumo ◦ Acesso à distribuição, optimização de cargas, redução dos custos logísticos Complexidade ◦ Dificuldade de encontrar o “sócio” adequado para partilhar cargas (Não concorrente, Complementar, mas com caracetrísticas de produtos similares) ◦ Critérios para ampliar linhas de produtos da parte de quem o Piggy Backing para potenciar gamas Modo de Operação - Mistos Licenças Através de contrato de licença, um empresa cede o direito de patente (produto, tecnologia ou processo) ou marca a outra empresa a troco de uma quota ou um royalty Permite ganhar presença num mercado sem inversão directa O detentor da licença, ganha o direito de explorar comercialmente a patente ou marca, ambas em exclusividade, para uma zona geográfica, durante um período de tempo Modo de Operação - Mistos Licenças Modo de Operação - Mistos Franchising É uma forma especial de licença na qual o Master franchising põe à disposição do franchisado um programa completo de marketing, incluindo a marca, produtos e métodos de venda. Transferência de know-how ◦ Período de aprendizagem ◦ Controlo estrito Modo de Operação - Mistos Franchising A eficácia de um acordo de franchising depende das possibilidade de desenvolver um produto ou uma marca muito standarizadas nos diferentes países (economias de escla e sinergias) Os franchisados podem receber produtos diferentes para adequar à oferta e às características locais Em casos mais avançados exite um coordenador nacional ou regional (produtos e informação) Problema: Controlo das actividades de franchising necessário para garantir ums coerência na imagem e política comercial na rede (complexo e caro) Modo de Operação - Mistos Joint Ventures Com um acordo de Joint Venture, a empresa estrangeira convida um partner do mercado local a compartilhar a propriedade de uma nova empresa. Duas empresas contribuem com capital ou recurso para o desenvolvimento de uma actividade Modo de Operação - Mistos Check-list para uma Joint Venture de êxito Não participar em Joint Ventures com sócios demasiado preocupados pelo controlo ou por como repartir recursos em caso de fracasso A nova empresa deve ser capaz de obter recursos para crescer e não deveria estar limitada tecnológica ou geográficamente A Joint Venture deve desenvolver-se a sua própria cultura Os directores da nova empresa necessitam de acesso fácil aos níveis mais elevados da direcção das empresas mãe Evitar sócios excessivamente centralizados e sem experiência compartir responsabilidade Modo de Operação - Mistos Contrato de Produção Uma empresa pode decidir produzir, com base contratual, através de uma empresa independente que se encontra no mercado estrangeiro A responsabilidade da Empresa produtora limita-se à produção Os produtos são transferidos para a empresa internacional, a qual gerealmente assume a responsabilidade do marketing para a venda, promoção e distribuição Geralmente, este tipo de contrato utiliza-se em países com um potencial de mercado limitado em volume e com elevadas taxas de protecção à entrada Modo de Operação - Produção Subsidiária de produção Organização no estangeiro das actividades da cadeia de valor e coordenação entre as actividade levadas a cabo em diferentes áreas geográficas A filial no estangeiro tem controlo das estratégias de marketing Posição competitiva consolidada; Complexidade estratégica e organizativa Criação de uma empresa nova ou comprar já existente Modalidade pouco flexível: risco de inversão Modo de Operação - Produção Subsidiária de produção: Assemblagem Localização de uma parte do processo num país estrangeiro (geralmente a última fase do processo de produção) A empresa está interessada em conseguir vantagens através da redução dos custos de produção (labour) Os governos locais podem forçar a implantar parte da produção no seu país através de taxas aduaneiras muito elevadas para o caso de importação dos produtos acabados O êxito da operação de assemblagem requer uma possibilidade de importar componentes Modo de Operação - Produção Subsidiária de produção: Produção Integral Implica uma inversão importante, que as empresas se implantem só se o mercado for suficientemente grande As razões podem ser: vantagens nos custos, excessivos custos de transporte e taxas aduaneiras que fazem que a importação dos produtos não seja competitiva Outra razão pode ser: conseguir um novo mercado, defender o mercado actual, ou conseguir clientes estrangeiros Modo de Operação - Produção Qual é a Melhor Estratégia de Entrada? Sair do mercado para consolidar a empresa Sair do mercado por razões políticas Estratégias de Saída 1. Oportunidade de Mercado Vendas, mergens, custos e lucro potencial Interesse por parte dos clientes e consumidaores pela oferta comercial 2. Recursos Disponíveis Recursos financeiros Recursos Humanos 3. Habilidade Conhecimento (ou acesso) ao mercado Nível e qualidade dos recursos requiridos 4. Estrutura de Distribuição Potencial de entrada nos sistemas de distribuição para alcaçar os consumidores e compradores 5. Situação Competitiva Força dos concorrentes Capacidade de reacção e habilidade de contra-atacar Factores que influenciam a decisão de entrada Marketing Mix Internacional Factores para definir o Marketing Mix