Portal é iBest 3 - Sociedade Brasileira de Cardiologia
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Portal é iBest 3 - Sociedade Brasileira de Cardiologia
Cardiol.br Portal é iBest 3 O site da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) ganhou o iBest 2001, prêmio concedido aos portais brasileiros da Internet que são recordistas de acesso e de conteúdo técnico. O prêmio é dado a todos os sites que ficaram entre os Top 3 do iBest, cujo o vencedor na categoria saúde – em que o portal da SBC concorria – foi o site Salutia. O portal da SBC (www.cardiol.br) foi o único site de cardiologia a receber essa premiação. O prêmio, entregue em cerimônia no Credicard Hall, em São Paulo, em 10 de maio, foi recebido em nome da SBC por Iran Castro, diretor-médico responsável pela Internet; por Evandro Tinoco, primeiro-secretário da SBC; por Marcio Paiva, gerente-geral; e por Orlando Castro, gerente de Tecnologia da entidade. Segundo Iran Castro, o grande número de acessos ao portal da SBC se deve à multiplicidade de serviços oferecidos. Com mais de 50.000 telas, o cardiol.br garante aos especialistas o acesso a artigos científicos publicados nas revistas mais importantes do mundo, contém informações sobre educação médica continuada, como cursos de formação de especialistas, e um sistema que garante a cada cardiologista associado o direito a um e-mail e a facilidades de contato eletrônico com todos os demais cardiologistas do Brasil. Para os leigos, o portal disponibiliza um correio eletrônico Evandro Tinoco, primeiro-secretário da SBC; Iran Castro, coordenador da Comissão SBC na Internet; Orlando Castro, gerente de Tecnologia; e Marcio Paiva, gerente-geral, exibem diploma e prêmio que receberam durante cerimônia que permite perguntas específicas que são respondidas por cardiologistas, além de ampla informação sobre cursos de suporte básico de vida, necessidade de exames para avaliar a situação do coração e os fatores de risco cardíaco. Cardiofatos Glicosídeos digitálicos foram utilizados por nativos de várias regiões do mundo como venenos de flechas e instrumentos de provocação desde a antiguidade. A Cila, bulbo carnoso da “cebola albarrã”, contendo ações digitálicas, era utilizada como remédio pelos antigos egípcios. Os romanos empregavam-na como diurético, emético, cardiotônico e veneno para ratos. O Estrofanto era utilizado como veneno de flechas de índios africanos. A Dedadaleira foi mencionada em 1250 nos escritos de médicos galeses. Contudo, só foi descrita botanicamente 300 anos mais tarde, por Fuchsius, que, em 1542, deu-lhe o nome de Digitalis purpurea. Foi utilizada empiricamente no tratamento de diversos tipos de doenças, muitas vezes em doses tóxicas. Withering, em 1785, observou que “o digital apresenta um poder sobre o movimento do coração em um grau até hoje 26 Jornal SBC • Maio / Junho 2001 não observado em qualquer medicamento”. Ferriar, em 1799, ressaltou a indicação do digital no tratamento dos males do coração, relegando seu efeito diurético. Boillaud mostrou que a substância controlava o pulso rápido e irregular, chamando-a de “ópio do coração”. Mas foi só no início do século XX que Cushny, Mackenzie e Lewis passaram a utilizá-la no tratamento da fibrilação atrial, além da insuficiência cardíaca congestiva. Nos últimos anos, sua utilização no tratamento da ICC passou a ser contestada. Porém, sua segurança foi definitivamente comprovada com o estudo DIGI do final da década passada. O digital representa uma das mais antigas substâncias de uso corrente na moderna medicina. Marcus Vinícius Bolívar Malachias FOTO DIVULGAÇÃO; ILUSTRAÇÃO: DANIEL VALÉRIO O ópio do coração