Untitled - Colheita de Madeira
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Untitled - Colheita de Madeira
EXPEDIENTE 1 B. FOREST Está chEgando uma Evolução na florEsta. Em junho, aguardE. Novas séries de equipamentos John Deere de esteiras e pneus vão inovar o trabalho na floresta. Você vai se surpreender com estes lançamentos. JohnDeere.com.br/Florestal B. FOREST 2 EXPEDIENTE NOVAS SKIDDERS 525D, 545D E 555D. BAIXO CUSTO E AUMENTO DA PRODUTIVIDADE. EXPEDIENTE 3 B. FOREST BAIXOS CUSTOS DE OPERAÇÃO Eficiência operacional e economia na manutenção. PERFORMANCE Transmissão com seis velocidades e conversor de torque lock-up, que aumenta a velocidade e o poder de tração. ESTABILIDADE Distribuição do peso e maior distância entre os eixos. TEMPO DE CICLO MAIS RÁPIDOS Sistema hidráulico multifuncional de alta performance. OPERAÇÃO LIMPA E REFRIGERADA A alta capacidade do sistema de arrefecimento e o ventilador reversível, mantém a máquina rodando na temperatura apropriada e livre de detritos. Fale com um consultor PESA. 0800 940 7372 B. FOREST 4 EXPEDIENTE Indíce 06 EDITORIAL 09 ENTREVISTA 14 PRINCIPAL 28 ESPECIAL 40 TRANSPORTE 50 MOMENTO EMPRESARIAL 56 NOTAS 66 FOTOS 67 VÍDEOS 68 AGENDA EXPEDIENTE 5 B. FOREST “Sempre gostei muito dos meus trabalhos juntos as Instituições de classe, de fazer parte do elo entre empresas e o setor como um todo” Diretor Florestal da Eldorado Brasil Germano Aguiar Vieira Foto: Divulgação B. FOREST 8 6 EXPEDIENTE EDITORIAL Decisões florestais! Que o país vive um momento econômico turbulento, não é novidade. O interessante é a solução que as empresas dos mais diversos ramos encontram para superar as dificuldades. No setor florestal, não é diferente. Quando o valor de um investimento gera custos elevados, como a aquisição das máquinas de colheita, uma das soluções a ser estudada é a extensão da vida útil das máquinas por meio da manutenção. Na reportagem de capa, conheça a opinião dos especialistas sobre o assunto. Outro tema discutido, é o futuro da cultura do pinus no Brasil. Afinal, a produção está estagnada? Quais são as alternativas que estão sendo praticadas pelo mercado para fortalecer o gênero no país? Saiba quais são as soluções encontradas. A infraestrutura também foi tema de destaque nesta edição. Conheça as diferenças técnicas de aplicação entre: ponte tradicional, ponte móvel e passagens molhadas. Para fechar com chave de ouro, confira a entrevista exclusiva com um dos executivos florestais mais influentes da atualidade, o diretor florestal da Eldorado Brasil, Germano Aguiar Vieira. Saudações Florestais! Expediente: Diretor Geral: Dr. Jorge R. Malinovski Diretor de Negócios: Dr. Rafael A. Malinovski Executiva Comercial: Josiana Camargo Editora: Giovana Massetto Jornalista: Amanda Scandelari Designer Responsável: Vinícius Vilela Financeiro: Jaqueline Mulik Conselho Técnico: Aires Galhardo (Diretor Florestal da Fibria), Antonio Solano Junior (Gerente de vendas para América do Norte e do Sul da Caterpillar), César Augusto Graeser (Diretor de Operações Florestais da Suzano), Edson Tadeu Iede (Chefe Geral da Embrapa Florestas), Germano Aguiar (Diretor Florestal da Eldorado Brasil), José Totti (Diretor Florestal da Klabin), Lonard dos Santos (Diretor de Vendas da Komatsu Forest), Mário Sant’Anna Junior (Diretor Executivo Floretal da Gerdau), Rodrigo Junqueira (Gerente de Vendas da John Deere Florestal), Sergio da Silveira Borenstain (Diretor Florestal da Veracel), Teemu Raitis (Diretor da Ponsse Latin America). B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal Edição 07 - Ano 02 - N° 04 - Abril 2015 Foto de Capa: John Deere Malinovski Florestal +55(41)3049-7888 Rua Itupava, 1541, Sobreloja - Alto da XV - Curitiba (PR) – CEP:80040-455 www.malinovski.com.br / [email protected] © 2015 Malinovski Florestal. Todos os Direitos Reservados. quando o as s u n t o F o R equipamento e FloRestal, Fall! com a tRacbmaies variados desafios, das aos ntar soluções adequa ais. Conhecida por aprese equipamentos florest de ha lin da to ui ss po a Tracbel ileiras, da às condições bras ta ap ad a gi olo cn te SP Maskiner, Confiabilidade e alta ercat e dos cabeçotes Tig s to en m pa ui eq s fizeram do ercado florestal. uma referência no m a mesmo com Entre em contato agortores e conheça ul um dos nossos cons cões! nossas solu EXPEDIENTE 7 B. FOREST 8 ENTREVISTA ENTREVISTA 9 B. FOREST Foto: Divulgação B. FOREST B. FOREST 10 ENTREVISTA ENTREVISTA ENTREVISTA Desafios promissores Germano Aguiar Vieira Diretor Florestal da Eldorado Brasil O entrevistado desta edição, responde -Oeste com o eucalipto, na Eldorado Brasil. pela produção florestal da maior fábrica de celulose em linha do mundo, a Eldorado Brasil. Com mais de 30 anos de experiência, Germano Aguiar Vieira, acredita no cresci- 11 B. FOREST “Mecanizamos 85% das atividades silviculturais, contando o preparo de solo, o plantio, a irrigação e a adubação” Quais as experiências mais marcantes na sua carreira? Tive a Germano Aguiar Vieira oportunidade de vivenciar mento do setor florestal aliado a tecnolo- momentos importantes do setor. Quando gia e ao apoio das instituições de pesquisa entrei na área, a produção nacional era e empresários. Na entrevista exclusiva, ele de cerca de 10 a 12 m³ de madeira por conta como a empresa está se preparando ha/ano, hoje a média é de 40 chegando a para a ampliação produtiva e também quais 60m³ em algumas regiões. Nessa trajetória, são as técnicas utilizadas para driblar a falta pude vivenciar o avanço do melhoramento de mão de obra. Confira! genético, do manejo silvicultural. Hoje, vejo um setor com tecnologia de ponta, Como começou sua ligação com o setor que investe em biotecnologia. Vivi também florestal? a substituição do trabalho rústico do Sempre quis ser engenheiro. Ainda jovem campo pelos empregos seguros, assim ouvi falar sobre ecologia e florestas. Foi como a especialização de todas as etapas nesta época que decidi seguir um cami- de produção nas empresas. O aspecto nho diferente das engenharias elétrica ou administrativo civil, um caminho que unisse a engenharia mudanças, nesse quesito tive que aprender com a ecologia. Hoje, tenho quase 30 anos a lidar com contingentes muito grandes de de experiência como engenheiro florestal. pessoas e fazer com que a empresa seja Comecei trabalhando por muitos anos em aceita na comunidade na qual está inserida. uma empresa de energia, depois trabalhei Outra em empresas produtoras de celulose e MDF. foi a participação em associações. Fui Tive experiências por todo o Brasil, no Sul presidente da AMS (Associação Mineira com o plantio de pinus e agora no Centro- de Silvicultura), vice-presidente da SBS também experiência passou bastante por importante Foto: Divulgação B. FOREST 12 ENTREVISTA ENTREVISTA são os resultados e desafios nesse pionei- “Já estamos plantando a mais para abastecer uma rismo? nova linha de produção. Para as duas, teremos que plantar aproximadamente 350 mil ha” 13 B. FOREST Desde 2013, a Eldorado primarizou todas as suas atividades. Entendemos que desta Esta iniciativa vem de encontro com forma, há um domínio maior das operações a carência de mão de obra da região internas e temos muito cuidado com todos onde a empresa está instalada, por isto, os mecanizamos neste caminho, independente das decisões o máximo possível às operações. Outra foi tornar a empresa os Seguiremos políticas. este ano chegaremos a 1,650 milhão de atraente Ageflor (Associação Gaúcha de Empresas toneladas. isso, foi preciso investir em maquinários Qual a sua avaliação do setor florestal bra- e qualificação de mão de obra. Outro sileiro? Que entraves ainda teremos que superar? A Eldorado tem um projeto de expansão fator presidente do Ipef (Instituto de Pesquisas e para uma segunda linha de produção. Qual foi a redução de custos. A colheita já é O setor tem um futuro excelente pela Estudos Florestais). Sempre gostei muito é a meta de plantio anual para atingir a ca- 100% mecanizada, mas na silvicultura frente. As perspectivas são muito boas desse outro lado, de ser o elo de ligação pacidade produtiva? tivemos que trabalhar muito para criar porque A demanda para a primeira linha girava um modelo próprio. Hoje, temos quatro mundial para produzir biomassa e madeira. em torno de 160 mil hectares, hoje temos engenheiros trabalhando unicamente no Contamos E a experiência com a Eldorado? Como 200 mil plantadas. Já estamos plantando a desenvolvimento de soluções. Em parceria favorável, solo, clima e área para plantar. está sendo participar do processo de im- mais para abastecer uma nova linha. Para as com pequenas e médias empresas estamos Acredito também que o uso de energia plantação e crescimento da maior fábrica duas, serão necessários aproximadamente fazendo equipamentos renovável é o caminho do mundo. O em linha do mundo? 350 mil ha, ou seja, ainda faltam 150 mil. vindos da agricultura na atividade de Brasil tem hoje o maior banco genético A empresa já nasceu com objetivo de Como nós plantamos 50 mil ha por ano, silvicultura, graças a isso, já temos 85% de eucalipto do mundo. Temos condições ser grande. O projeto começou em 2008 em 3 anos completaremos toda a demanda da silvicultura mecanizada, contando o de produzir eucalipto de alta qualidade. com apoio de acionistas que acreditaram florestal para atendê-las, tendo assim preparo de solo, o plantio, a irrigação e a Obviamente exitem alguns entraves que no setor e implantaram a fábrica sem que em um total de produção de 4 milhões adubação. No caso da adubação, temos devem ser superados, o maior deles é a ela tivesse um suporte florestal completo. de toneladas. Esse é o planejamento, uma técnica chamada de “adubação de infraestrutura. Precisamos ter mais estradas Meu principal desafio ao assumir o cargo obviamente O cobertura”, na qual usamos aeronaves e modais eficientes. Outro fator de extrema foi suprir a demanda por madeira da fábrica licenciamento ambiental para a duplicação específicas para fazer essa atividade cerca importância por alguns anos, enquanto a floresta da área já foi obtido. Esse é um projeto que de seis meses após o plantio. do setor são as entidades de pesquisa, própria não estava pronta. Em 2012, ela foi está muito vivo dentro da organização. isso está em análise. inaugurada, tornando-se a maior fábrica de para adaptações a Para de investigação Florestal) e, atualmente, sou entre empresas e setor como um todo. importante trabalhadores. colaboradores. (Associação Brasileira de Silvicultura) e da Florestais), também presidi a SIF (Sociedade para nossos de mecanização temos a com para maior competência condição o ambiental desenvolvimento que são bastante fortes. O setor florestal O tema mais discutido no momento é a cresce e vai continuar crescendo graças ao celulose em linha do mundo. Ela se propôs A Eldorado vem se destacando em adotar terceirização. De que forma ela impactaria aporte institucional e aos empresários que a produzir 1,5 milhão de toneladas por ano, práticas modernas na silvicultura. Quais nas operações da empresa? acreditam no desenvolvimento. B. FOREST 14 PRINCIPAL PRINCIPAL 15 B. FOREST Manutenção de máquinas florestais: produtividade por mais tempo Em épocas de instabilidade econômica qualquer tipo de investimento é pensado mais de uma vez. A manutenção das máquinas já adquiridas pela empresa pode ser uma solução. Mas até que ponto elas podem ser estendidas sem prejudicar a produção? Foto: Divulgação B. FOREST 16 PRINCIPAL A PRINCIPAL mecanização das operações flo- ção de máquinas florestais: manutenção de restais fez com que o trabalho se serviço, manutenção preventiva e manuten- tornasse mais rápido e produtivo. ção de emergência ou corretiva. 17 B. FOREST Algumas máquinas realizam mais de uma função e hoje as grandes empresas de base Manutenção de serviço - deve ser reali- florestal não podem sequer pensar em não zada diariamente, ou a cada turno, e consis- utilizá-las no processo produtivo. Mas ter o te em verificar níveis, abastecer, lubrificar e equipamento necessário e de qualidade não reapertar. O planejamento destas atividades é barato. E em momentos de instabilidade deve constar do programa de trabalho da econômica os investimentos em novos ma- equipe e ser realizado rotineiramente e ser quinários acabam ficando em segundo pla- acompanhado pelos supervisores do cam- no e a manutenção se torna a principal alia- po. da dos produtores. José Eduardo Paccola, consultor na ZDP Manutenção preventiva - o planeja- Consultoria em gestão e manutenção de mento da manutenção preventiva normal- frotas e autor do livro Manutenção e Ope- mente é realizado baseado no funciona- ração de Equipamentos Móveis, explica que mento das máquinas. A medida que elas em média a vida útil econômica de uma má- vão trabalhando deve haver um registro e quina florestal gira em torno de 25 mil ho- somatório destas horas trabalhadas que, no ras. O que dependendo do turno trabalhado, momento oportuno, é disparada uma infor- equivale a 5 ou 6 anos de operação. Mas ele mação para que determinadas tarefas cons- acrescenta que, se a máquina for bem cui- tantes nos Planos de Manutenção sejam dada e a manutenção feita primorosamente, realizadas. Conforme o tamanho da frota é a vida útil pode ser estendida entre 20% e necessário que se utilize de um software de 30%. “Existem empresas no Brasil que atingi- gerenciamento destas informações. ram esse estágio e conseguem esticar para mais de 30 mil horas a utilização dos equi- Manutenção de emergência - é rea- pamentos.” lizada conforme necessidade, quando há Mas como elas chegam a isso? Paccola ocorrência de quebra ou redução da função. explica que existem três níveis de manuten- Para que as máquinas cheguem a ex- “É possível estender algumas atividades antes feitas com base em intervalos de tempo prédefinidos (base horas) sem risco de destruição de componentes, o que geraria altos custos e perda de disponibilidade” Foto: Divulgação B. FOREST 18 PRINCIPAL PRINCIPAL celência e durem mais que o esperado o suas máquinas florestais. De acordo com consultor indica que o correto em uma boa Alexandre Chaves, gerente de pós-venda da gestão é fazer todo um planejamento, o que empresa no Brasil, o objetivo é sempre cus- significa fazer mais manutenções de servi- tomizá-las para cada demanda e necessida- ço e preventivas do que as de emergência. de do cliente. Atualmente, existem três tipos “Para isso é necessário ter uma equipe ca- principais de prestação de serviço de ma- pacitada para antecipar os problemas, me- nutenção: atendimento aos equipamentos diante inspeções no equipamento.” para diagnósticos - serviço mais comum, no qual o cliente entra em contato com o Indicação do fabricante departamento de pós-venda para solicitar A grande maioria das máquinas é vendida um atendimento através de um mecânico; acompanhada de um manual, no qual fica contratos customizados com duração pré- indicado o momento em que elas devem -determinada – no qual são moldados con- passar pela manutenção preventiva. Marcio tratos de acordo com a demanda do cliente Kirchmeyer Vieira, gerente geral de con- e, assim, definida uma agenda que será se- tratos de manutenção da Komatsu Forest, guida ao longo do ano; e contratos full-ser- explica que as ações das máquinas da em- vice – é realizada toda a manutenção nos presa são planejadas conforme o Plano de equipamentos dos clientes e a empresa fica Manutenção pré-estabelecido por modelo responsável pela aplicação das peças. de equipamentos. “Elas seguem orientação Em 2015, a Ponsse adotou uma nova es- de nossa engenharia de produtos, o qual tratégia em relação às atividades de manu- é continuamente analisado e readequado tenção. Janne Loponen, gerente técnico da quando necessário com base em estudos de Ponsse Latin América, conta que com base nossa engenharia de manutenção e confia- no feedback dos clientes foram feitas algu- bilidade. O planejamento ocorre com base mas alterações que facilitam o trabalho diá- em horímetros e é realizado em ciclos por rio da equipe. “Entre elas estão a facilidade complexidade e MTBF (sigla em inglês para de acesso aos principais componentes de Mean Time Between Failures)”, acrescenta. checagem diária, como baterias, níveis de A John Deere também oferece uma óleos por meio de varetas, central elétrica, gama de soluções para a manutenção de sistemas de lubrificação; abertura do capô 19 B. FOREST B. FOREST 20 PRINCIPAL PRINCIPAL 21 B. FOREST diferenciada e levantamento elétrico padrão, grade de proteção frontal opcional que pode ser utilizada como escada de serviços; e bomba de ar comprimido padrão em alguns modelos, podendo ser utilizada para higienização da cabine, utilização de ferramentas pneumáticas, etc”, esclarece. MÁQUINAS FLORESTAIS MAIS MODERNAS E EFICIENTES PONSSE MODELOS 2015 Ponsse Brasil Rua Joaquim Nabuco, 115 Mogi das Cruzes/ SP Tel: (11) 4795-4600 A Pesa, dealer da Caterpillar, oferece aos de cada empresa. clientes basicamente dois tipos de manu- Momento certo tenção. A preventiva, que envolve a subs- Especialistas afirmam que existe uma in- tituição dos óleos, filtros, etc. em período dicação para o momento em que a manu- pré-determinados. E a preditivas/corretivas, tenção deve ser feita, mas como cada má- aquelas de maior custo, como por exemplo, quina trabalha com materiais diferentes, em o reparo do motor diesel que são executa- terrenos, ambientes e intensidades diferen- das ou por tempo de trabalho da máquina tes, cada caso deve ser observado para ver ou quando o componente mostra sinais de se os serviços que as mantém funcionando problemas e isso varia conforme a estratégia não precisam ser feitos antes do previsto. Ponsse Bahia Rodovia BA 275, S/nº - KM 24 Fazenda Brasilândia - Eunápolis / BA Brasil - 45820-970 Tel.:+55 (73) 3291-1767 Ponsse Minas Gerais Rodovia MG 758, S/nº - KM 3 Perpetuo Socorro - Belo Oriente / MG Brasil - 35195-000 Tel.: +55 (31) 3829-5992 Ponsse Paraná Rua Caviúna,06 - Centro Lagoa Residencial da Klabin Florestal Telêmaco Borba / PR Brasil - 84279-000 O desenvolvimento dos novos modelos é uma clara demonstração da importante relação com os nossos clientes: foi atendendo aos pedidos dos nossos clientes que os novos modelos Ponsse apresentam soluções que permitem uma colheita mais produtiva, confiável e ergonômica. O ponto inicial para o desenvolvimento da série de modelos foi a ideia de uma máquina florestal mais moderna e eficiente em termos de capacidade de uso, produtividade e facilidades de manutenção da máquina. A estrutura do chassi da máquina é ainda mais durável e fizemos modificações nos modelos de grua para melhorar a durabilidade e a facilidade na operação. A atualização dos modelos PONSSE irá continuar por toda sua linha de produtos. Conheça as máquinas florestais do futuro! A melhor amiga do produtor florestal www.ponsse.com B. FOREST 22 EXPEDIENTE PRINCIPAL Eduardo Paccola explica que identificar o Para que tudo isso seja feito, Paccola ressal- momento ideal de troca ou reparo de algu- ta que é importante ter uma equipe de me- ma peça é tarefa do gestor de frotas. Essa cânicos altamente capacitada. Estes devem atividade é fundamental para que seja possí- executar os serviços básicos corretamente – vel estender as atividades de manutenção e limpeza, lubrificação, fixação e evitar trincas aumentar a vida útil do equipamento. e folgas –, além de efetuar as revisões pre- O consultor acredita que para que isso ventivas conforme planejamento, sempre aconteça dois fatores são determinantes: com cuidados redobrados para evitar a con- a qualidade da operação e da manutenção taminação dos componentes trabalhados. que se dedica a ele, e não somente às tare- “Importante ressaltar que não é fácil montar fas de manutenção. “A função manutenção uma equipe de operação e manutenção que não é a única responsável pelo desempenho tenha os cuidados já citados. Isto depende de um equipamento. Primeiramente temos de muita capacitação e acompanhamento, a operação do mesmo, que precisa fazer o além de ferramentas e técnicas de gestão seu papel corretamente. Afinal, a boa ma- diferenciadas. Uma equipe de alto desem- nutenção começa com uma boa operação”, penho não se forma apenas através do de- destaca. sejo. É preciso trabalho”, salienta. Para ele, é preciso que os operadores Todo equipamento tem itens que somen- obedeçam às especificações dos equipa- te são substituídos em caso de rupturas e fa- mentos, não as ultrapassando. As velocida- lhas e são descartados. No entanto, mesmo des têm que ser respeitadas (velocidade de que essas operações sejam realizadas con- deslocamento, de movimentos dos braços, forme o indicado, algumas peças têm vida de aceleração e desaceleração); as capaci- útil determinada e precisam ser trocadas. dades e cargas não devem exceder o permi- Podemos citar motores e bombas hidráuli- tido; deve-se evitar batidas bruscas contra cos, cilindros, material rodante, componen- elementos sólidos como árvores, carroce- tes móveis e que têm contato direto com os rias, mesas; e deve-se amenizar, o quanto produtos, quer seja madeira ou solo, esteiras possível, os impactos e solavancos ao ven- e válvulas. “Itens como filtros e lubrificantes cer obstáculos tipo buracos, barrancos e em hipótese algum devem ser postergados” pedras. alerta Janne Loponen da Ponsse. “Itens como filtros e lubrificantes em hipótese algum devem ser postergados” Foto: Divulgação 23 B. FOREST B. FOREST 24 EXPEDIENTE PRINCIPAL A Klabin desenvolveu um plano de manutenção preventiva específico para as má- 25 B. FOREST mizar o tempo em uma eventual parada do equipamento”, completa. quinas florestais. Esse acompanhamento é constante e quando é necessário trocar pe- Manutenção mal feita ças do maquinário, o procedimento é feito Mas o que acontece se as orientações sem afetar a rotina dos trabalhadores. “As dos fabricantes não forem seguidas corre- manutenções preventivas seguem rigorosa- tamente? A Eldorado Brasil explica os efei- mente o manual do fabricante e são realiza- tos que uma manutenção mal executada ou das semanalmente, quinzenalmente e men- mal planejada podem causar. “Geralmente salmente”, conta José Totti, diretor florestal acontecem perdas de tempo na interven- da empresa. Para a manutenção corretiva, ção corretiva, custos elevados, tanto na a companhia baseia-se no histórico da má- produção quanto nas atividades corretivas, quina, na troca de experiências com outras e grande possibilidade de retrabalhos, uma empresas que possuem a mesma marca e vez que a falta de planejamento, geralmen- modelo ou com o próprio fabricante. “Além te, leva a improvisações ou serviços incom- disso, a Klabin mantém um estoque próprio pletos”, esclarece Fábio Costa Millei, geren- de peças ou em lojas in company, para oti- te de controle de ativos e mecanização da Foto: Divulgação “O ponto ótimo de troca é uma definição de cada empresa, em função de critérios técnicos e financeiros utilizados” Foto: Divulgação B. FOREST 26 EXPEDIENTE PRINCIPAL empresa. Para ele, a manutenção pode ser estendida desde que sejam usadas ferramentas de monitoramento de condição, que indicam o momento certo da intervenção. “Desta maneira, é possível estender algumas atividades antes feitas com base em intervalos de tempo pré-definidos (base horas) sem risco de destruição de componentes, o que geraria altos custos e perda de disponibilidade”, acrescenta. Mas então qual é o momento ideal para substituir uma máquina? “O ponto ótimo de troca é uma definição de cada empresa, em função de critérios técnicos e financeiros utilizados”, defende Paccola. Mas, em linhas gerais, ele acredita que o momento ideal de substituição é quando houver queda na disponibilidade mecânica de mais de 10 pontos percentuais ou quando houver aumento de mais de 20% (descontada a inflação) no custo de manutenção quando comparado com o ano anterior, desde que as práticas de manutenção e operação sejam adequadamente estabelecidas e aplicadas. Em resumo, um correto planejamento de manutenção contribui para menor tempo de parada de máquina; aumento da produtividade; melhor aquisição de peças de reposição, pois se houver planejamento é possível negociar, se for emergência é preciso pagar o preço do balcão; e gera menor número de acidentes, visto que se pode programar outros recursos necessários e realizar o serviço em tempo adequado. Estes aspectos juntos aumentam o tempo de uso da máquina, fazendo com que a empresa tenha lucros e não precise fazer outro investimento na compra de novas máquinas. Se não houver um bom planejamento perde-se produção, paga-se caro e podem ocorrer mais acidentes. Foto: Divulgação 27 B. FOREST B. FOREST 28 ESPECIAL PRINCIPAL ESPECIAL 29 B. FOREST Pinus: qual o futuro do gênero no Brasil? Ao mesmo tempo em que o plantio do pinus tem sido substituído pelo do eucalipto, sua madeira vem sendo valorizada a cada dia e aplicada na construção civil. Especialistas indicam que pequenos e médios produtores invistam na produção de toras grandes, as quais devem ficar escassas no mercado em um futuro próximo. Foto: Divulgação B. FOREST 30 O ESPECIAL ESPECIAL pinus é uma espécie tolerante a do externo passou a liderar a recuperação baixas temperaturas e seu plantio econômica e deixar o Brasil para trás. pode ser feito em solos rasos e Como consequência disso, o setor flo- considerados pouco produtivos para agri- restal entrou em uma fase de estabilização. cultura. Dele se origina a celulose de fibra “Diria que o mercado de pinus está equili- longa, resistente e ideal para a fabricação brado. Até esse momento a crise não nos de alguns tipos de papéis. Sua aplicação atingiu, mas é bem provável que venha também é indicada para a construção civil, atingir em um futuro próximo, isso devido serraria e produção de móveis. No entan- ao segmento da construção civil que já está to, mesmo sendo uma madeira versátil, o sofrendo os impactos econômicos”, alerta cultivo do pinus está sofrendo um declínio Edson Balloni, diretor da Valor Florestal. bastante perceptível. Então, surgem dúvi- No entanto, a construção civil não foi das na mente do produtor no momento de a única responsável pela redução do plan- decidir se ele inicia a plantação de pinus tio do pinus. Balloni destaca que para que ou opta por outro gênero. Afinal, qual é exista mercado para a madeira provenien- o futuro do pinus no Brasil? Como está o te desse gênero é preciso primeiro ter de- mercado e para onde a madeira pode ser manda. “No Sul e no Sudeste quase não destinada? temos procura. Para ter uma ideia, tem De acordo com Marcelo Leoni Schmid, madeira saindo daqui da região Sul e indo gerente florestal da Forest2Market do Brasil para Manaus, Belém, para o Norte em ge- e diretor da Index Florestal, depois da cri- ral”, comenta. Ele explica que quase toda a se mundial de 2008, o mercado de pinus madeira de floresta plantada que abastece no Brasil estava mal e foi gradativamente o Norte e o Nordeste é proveniente do Sul. se recuperando. “Após atravessar um pe- “Assim, percebe-se que o mercado está lá. ríodo de incertezas pós-crise econômica No entanto, naquela região não existe o houve uma tímida recuperação, entre 2010 plantio.” e 2012, um processo liderado por condi- Outro fator que influenciou diretamente ções internas favoráveis decorrentes do as áreas plantadas de pinus foi o eucalipto, aquecimento da construção civil brasileira que com ciclos mais curtos despertou o in- e da taxa de câmbio favorável”, esclarece. teresse dos produtores florestais. Enquanto Mas no final de 2014, a partir da mudança o eucalipto já pode ser cortado com apro- na taxa de câmbio e com a recuperação ximadamente 7 anos, o pinus precisa de 12 de importantes players mundiais, o merca- a 15 anos. “O eucalipto tem sido preferido, 31 B. FOREST “Como os grandes produtores estão focados em plantar o máximo de árvores por m² vai acabar diminuindo a oferta de madeira grossa. Abrindo, assim, oportunidade para os pequenos e médios empresários”. Foto: Divulgação B. FOREST 32 ESPECIAL ESPECIAL mas a grande maioria dos produtores não dando uma pequena mostra de recupera- tem visão de futuro, eles não tem conhe- ção nos últimos anos, mas ainda de forma cimento de mercado”, alerta o diretor da tímida e conservadora. “Alguns segmen- Valor Florestal, que acredita que é preciso tos possuem um desempenho melhor no difundir mais informações sobre as carac- quesito comercial, principalmente, aqueles terísticas e as aplicações das espécies ma- produtos que possuem um mix importante deireiras. de sua produção voltado para as exportações”, explica. Madeira aplicada Molduras e compensados são exemplos É unânime a avaliação de que a madeira de produtos que possuem um percentual de pinus tem como maior destino a cons- de exportação bem desenvolvido e conso- trução civil. Carlos Mendes, diretor execu- lidado junto aos principais mercados com- tivo da Apre (Associação Paranaense das pradores e consumidores do mundo. O que Empresas de Base Florestal), explica que em época de baixa demanda da economia houve uma valorização do gênero. “Antiga- nacional, como a que estamos presencian- mente, o uso era somente em tábuas para do atualmente, vem ajudando e regulando caixaria de concreto. Agora já existem sis- o escoamento da produção nacional. temas construtivos, como o Wood Frame, Por outro lado, ele acredita que os pro- o que fez o mercado melhorar”, esclarece. dutos madeireiros que possuem caracte- Paulo Pupo, superintendente executivo rísticas voltadas ao consumo no mercado da Abimci (Associação Brasileira da Indús- interno estão sofrendo com o marasmo da tria da Madeira Processada Mecanicamen- economia brasileira e a falta de políticas te) concorda a respeito da construção civil, claras do governo de incentivo à indústria mas destaca que o mercado brasileiro de nacional e ao consumo em setores estra- produtos madeireiros de pinus processado tégicos para o setor madeireiro, como a mecanicamente pode ser dividido em al- construção civil. “Temos o setor de móveis guns setores levando em conta o volume da e de embalagens industriais, apenas para produção. Para ele, a produção macro bra- citar alguns exemplos”, analisa. sileira envolvendo os principais segmentos Essas são aplicações que têm crescido madeireiros de pinus, como compensados, ao longo dos anos. Mas em contrapartida, compensado plastificado, madeira serrada Carlos Mendes alerta que o pinus perdeu a (de uso estrutural ou não), pisos, portas, kit utilização na fabricação de móveis, sendo porta pronta, molduras, forros, etc. estão substituído por chapas, MDP e MDF. 33 B. FOREST B. FOREST 34 ESPECIAL ESPECIAL Incentivo necessário os programas já existentes, como o Pronaf Também é de concordância geral que (Programa Nacional de Fortalecimento da para o Brasil superar o difícil momento Agricultura Familiar) e o Proflora, precisam econômico e voltar a crescer é necessário ser adaptados à realidade florestal. Porque, investimento do governo. O mercado de segundo ele, mesmo tendo juros adequa- pinus faz parte da mesma situação. Balloni dos, o tempo de pagamento é muito curto. acredita que falta incentivo ao pequeno e “São oito anos de carência somados a mais médio produtor florestal. “O pinus é uma quatro para o término do pagamento. Com espécie muito barata para plantar. Pode ser o pinus não é possível realizar o pagamen- instalado em áreas marginais, em que o to com 12 anos, o manejo leva mais tempo solo não é tão produtivo. Porém o produtor que isso”, explica. deve ter, pelo menos, um pequeno custeio Seguindo o processo, outro ponto im- florestal, assim como existe na agricultura”, portante que os especialistas destacam é defende. Esse subsídio seria utilizado para o incentivo à indústria que utiliza a ma- a realização do desbaste, que segundo deira de pinus. Eles acreditam que o uso Balloni é uma operação muito cara. Carlos- da madeira na construção civil deve ser Mendes concorda e completa dizendo que estimulado pelo governo. “Certamente a Foto: Divulgação 35 B. FOREST B. FOREST 36 ESPECIAL ESPECIAL oficialização e o desenvolvimento do sis- incentivo fiscais pelo governo para o au- tema construtivo em casas de madeira no mento da área plantada no país. “Esses são Brasil é uma das principais vertentes e op- mecanismos que irão contribuir para a sus- ções para o aumento do consumo e uso tentabilidade e perenidade das empresas de madeira, principalmente para as espé- e do setor madeireiro no Brasil e, conse- cies provenientes de florestas plantadas”, quentemente, o aumento do consumo de argumenta Paulo Pupo. Ele acredita que madeira pela população”, acredita. são necessárias várias ações para que isso “Outra vertente importante é o avanço se torne realidade, a confecção e estrutu- dos programas de qualidade e de certifi- ração de uma norma técnica brasileira para cação técnica no país, que possibilitam às esse sistema é a primeira delas, para que empresas produtoras ofertar ao mercado assim se possa gerar escala de produção consumidor produtos certificados e con- em nível nacional. A inclusão de casas de formes, atendendo e contemplando as madeira no escopo de financiamento pe- exigências técnicas e legais do mercado, los bancos oficiais, os de varejo e os de fo- garantindo assim a execução de obras de mento e, principalmente, uma política go- forma mais constante e atualizada”, acres- vernamental clara e objetiva de habitação centa Pupo. 37 B. FOREST “A oficialização e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil é uma das principais vertentes e opções para o aumento do consumo e uso de madeira”. para atender a enorme demanda nacional com ações focadas e financiamento públi- Futuro quase incerto co, também são importantes. Tendo como base as ações atuais, é di- O superintendente da Abimci destaca fícil fazer previsões sobre o mercado para que outra ferramenta fundamental para a os próximos anos. Paulo Pupo explica, que competitividade do setor são as desone- para uma grande parcela das indústrias rações fiscais para produtos de madeira, madeireiras, principalmente composta por como a inclusão do setor no Plano Brasil pequenas e médias empresas, tendências Maior que desonera a folha de pagamento futuras e perspectivas comerciais e de das empresas, a inclusão de mais produtos consumo passam pela necessária recupe- madeireiros na cesta básica da construção ração da economia nacional e do poder de civil, a eliminação de alguns tributos em compra do consumidor “que, como sabe- cascata que oneram o custo das expor- mos, estão em baixa e com uma sensação tações, o investimento em infraestrutura de insegurança pela maioria”, constata. para um melhor escoamento da produção “Outro fator importante para definirmos destinada à exportação e programas de qualquer tendência é o nível de oferta de Foto: Divulgação B. FOREST 38 ESPECIAL crédito oficial no Brasil, tanto para as em- radores de energia, vai acabar diminuindo presas conseguirem melhorar o seu parque a oferta de madeira grossa. Abrindo, assim, fabril, quanto para pessoas físicas poderem LIGNA 2015 ESPECIAL 39 B. FOREST Inovações – Soluções – Eficiência oportunidade para os pequenos e médios adquirir casas, móveis, etc. O acesso ao empresários”, afirma Balloni. crédito hoje está escasso e muito caro, tor- Ao analisar o mercado com uma visão nando quase que impraticável essas práti- econômica é possível perceber que essa é cas pelas empresas. Basicamente esse é o uma linha que deve ser rentável para quem cenário atual para o mercado interno”, ava- escolher segui-la. De acordo com Marce- lia. lo Schmid, a madeira grossa está bastante Mas, de acordo com Edson Balloni, o valorizada e deve continuar pelos próximos que se pode supor é que, levando em con- anos. “Como ela está cada vez mais escas- O mais importante evento para a indústria do mundo. São mais de 1.500 expositores de quase 50 países. Conheça as últimas novidades tecnológicas do setor industrial madeireiro. Não perca! Garanta seu ingresso agora. 11 – 15 Maio de 2015 ligna.de Hannover Germany sideração o atual cenário marcadológico, sa o valor sobe cada vez mais”, justifica. vai haver uma valorização da madeira de pinus e devido a pouca produção nacional será necessário importar madeira da Argentina e Uruguai para abastecer o mercado interno. O que ele sugere para os pequenos e médios produtores é que invistam em plantios com ciclos mais longos, que produzam toras de grandes dimensões. “Como os grandes produtores estão focados em plantar o máximo de árvores por m², destinando seu produto para papeleiras e ge- Foto: Divulgação Making more out of wood B. FOREST 40 ESPECIAL ESPECIAL TRANSPORTE 41 B. FOREST Ultrapassando obstáculos A forma da travessia de rios, vales e outros obstáculos é uma parte importante das obras de infraestrutura de uma empresa. Por ser uma operação que requer investimento, deve ser bem pensada. Entre as opções a serem escolhidas estão as pontes, pontes móveis e passagens molhadas, basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada. Foto: Divulgação Foto: Divulgação B. FOREST 42 TRANSPORTE A TECNOLOGIA construção de pontes sempre foi das mesmas deve-se levar em consideração um importante indicativo do pro- o fluxo constante de água e a área de con- gresso de uma sociedade. Sua prin- tribuição da bacia hidrográfica. As técnicas cipal função é transpor obstáculos e ligar para construção de pontes devem sempre regiões, mas elas também ajudam no de- levar em consideração o tipo de veículo que senvolvimento social e estreitam relações trafegará sobre as mesmas (peso bruto to- comerciais. Conceitualmente, pontes são tal com carga). O comprimento da ponte e, estruturas construídas para interligar dois la- consequentemente, o material utilizado na dos separados por rios, vales, ou outros obs- construção estão diretamente relacionados táculos naturais ou artificiais. com a vazão do local da construção. O en- No processo de transporte florestal elas genheiro civil Marco Antônio Camargo ex- são de grande valia, porque muitas vezes a plica que as pontes convencionais são indi- floresta plantada fica em regiões mais afas- cadas para situações em que haverá um alto tadas e com transposição de rios no cami- fluxo de transporte. “Em casos nos quais é nho. necessário fazer o acompanhamento da flo- Mas não são somente essas estruturas resta plantada, realizar visitas periódicas à que podem ser construídas para possibilitar área e alto volume de escoamento de ma- a passagem de carga. Além das pontes am- deira, a construção de pontes é o mais indi- plamente conhecidas, existem as passagens cado”, afirma. Ele salienta que a viabilidade molhadas e pontes móveis. A escolha da es- da construção de pontes está diretamen- trutura ideal deve ser bem pensada, pois sua te ligada ao retorno que ela proporcionará. construção requer grande investimento em “Muitas vezes esse retorno não é financeiro, infraestrutura. Para saber qual é a mais indi- mas social. Levando em conta o bem que cada para cada caso é necessário conhecer a estrutura acarretará para as comunidades todas. próximas”, completa. Pontes Passagens molhadas Basicamente, a utilização de pontes está Outra alternativa para transpor um rio ou diretamente relacionada com a vazão de um córrego são as passagens molhadas, que curso da água, ou seja, para a construção consistem em pequenos barramentos cons- 43 B. FOREST “É inconcebível para todas as empresas sérias que investem alto na segurança de seus colaboradores, não investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenção”. Foto: Divulgação B. FOREST 44 TRANSPORTE TECNOLOGIA truídos com a finalidade de proporcionar tra- espacial ao longo das mesmas. Esses fato- vessias. Marcos De Brito Bezerra, especialista res associados aos tipos existentes irão in- em análise geoambiental, destaca que uma fluenciar com maior ou menor intensidade das principais diferenças entre as pontes co- na dinâmica dos processos desenvolvidos no muns e as passagens molhadas, é que nesta trecho do rio ocupado pela construção da última a água passa por cima da estrutura de passagem molhada. Isso faz com que elas concreto, não sendo, portanto, suspensa do sejam uma solução que reduz significativa- chão como as pontes que são sustentadas mente o impacto ambiental. por colunas. A conexão certa para quem acredita que são as pessoas que movem uma empresa. Elas não têm como característica o barra- Para que não barre o rio totalmente, per- mento completo do curso da água. Contu- mitindo assim, escoamento, as passagens do, é inevitável a formação de um pequeno molhadas possuem canalizações na parte represamento da água do rio, uma vez que inferior, variando quanto às características sua base encontra-se assentada no leito do físicas hidráulicas, quantidade e distribuição canal e não possui canalizações suficientes Oferecemos para todo o Brasil serviços especializados em Saúde e Segurança do Trabalho e Higiene Ocupacional. • Programas (PPRA, PGR, PCMSO, PPR, PCA) • Laudos (LTCAT, Insalubridade, Periculosidade) • Análise Ergonômica do Trabalho Foto: Divulgação 45 B. FOREST • Mapeamento de Perigos e Riscos • Treinamentos diversos • Avaliação de agentes ambientais (Ruído, Vibração, Calor, Químicos e Biólogicos) Consulte: www.elos-sst.com.br Tels.: 11 4721-3424 | 11 2312-7637 B. FOREST 46 TRANSPORTE que atendam à vazão do rio. TECNOLOGIA ção, mas também o da manutenção, o que Marco Antônio ressalta que o uso de pas- varia de acordo com o material que é usado. sagens molhadas é indicado quando não A estrutura que tem maior variedade de ma- existe a necessidade de fazer a travessia em teriais para construção é a ponte, que pode dias de chuva ou quando a vasão do rio es- ser de madeira, concreto ou aço. tiver alta. “Nesse caso o transporte deve ser Guilherme esclarece que a periodicidade adiado ou realizado pelo outro lado da área”, e o tipo de manutenção variam de acordo completa. com a matéria-prima da ponte. “Um bom projeto de uma estrutura, seja de madei- Pontes móveis ra, de concreto ou de aço, prevê patologias O engenheiro civil acredita que essas es- que podem acontecer e tentam minimizar truturas não são muito utilizadas. São pontes os custos de manutenção e os riscos de ru- que não tem toda a estrutura e fundação das ína. Cada material tem suas patologias es- convencionais, então o uso é mais pontu- pecíficas, mas é nítido que a exposição às al e com menor custo. “É indicado para um intempéries acelera a degradação de todos transporte único, no qual é feita a travessia os materiais.” Sendo assim, ele afirma, que e não tem mais a necessidade de retorno a proteção da estrutura é primordial para a àquela área. Mas se for preciso acompanhar durabilidade. “Deve ser evitado o acúmulo o crescimento do plantio e fazer visitas cons- de água, permitindo a ventilação das peças e tantes essa estrutura não é indicada”, analisa. mantendo os cobrimentos das armaduras no caso do concreto, a proteção contra a corro- Manutenção são para o aço e o revestimento químico ou Para decidir qual a melhor opção, Marco mecânico para a madeira”, completa. Antônio comenta, que é preciso fazer um Guilherme ainda salienta que um bom estudo de viabilidade técnico-econômica. “A projeto pode aumentar o intervalo entre as viabilidade compara o custo com o retorno.” manutenções, enquanto projetos mal feitos Guilherme Corrêa Stamato, sócio da Stama- ou ausência de projetos levam à manuten- de – Projeto e Consultoria em Madeira LTDA, ção constante e cara. ressalta que o custo que deve ser levado em E se a manutenção ou o projeto não fo- consideração não é somente o da constru- rem feitos corretamente? Nesse caso, Mar- 47 B. FOREST B. FOREST 48 TRANSPORTE EXPEDIENTE co Antônio e Guilherme concordam que as Antônio frisa que a carga pode ser prejudi- consequências podem ser sérias. “O princi- cada e cria dificuldades na logística da em- pal e mais preocupante é o dano à vida, o presa, sendo necessário fazer desvios, o que colapso de uma ponte durante a passagem diminui a produtividade. de um veículo pode ferir ou até matar. É in- A manutenção de qualquer tipo de ponte concebível para todas as empresas sérias é tão necessária quanto dos outros equipa- que investem alto na segurança de seus mentos da indústria, e deve ser incluída no colaboradores, não investirem em projetos programa de manutenção preventiva. Essa para suas pontes e em programas de manu- manutenção preventiva certamente é muito tenção”, defende o sócio da Stamade. Além mais econômica do que a substituição peri- do risco do motorista se machucar, Marco ódica de pontes. 49 B. FOREST GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC Produtividade, Robustez e Disponibilidade Mecânica Contate-nos para conversar sobre as suas operações florestais “Não discutimos mais sobre o fornecedor de garras. Tem de ser Rotobec. Queremos comprar soluções e não problemas.” (41) 8852-5999/3287-2835 [email protected] www.rotobec.com /rotobecdobrasil Jean Pires – TM Florestal Martinho Campos - MG EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS B. FOREST 50 MOMENTO EMPRESARIAL TECNOLOGIA TECNOLOGIA 51 B. FOREST Caminhos Iluminados Presente no Brasil, Estados Unidos e Europa, Tyri utiliza a experiência de mais de 30 anos para oferecer soluções personalizadas de iluminação. Foto: John Deere B. FOREST 52 A MOMENTO EMPRESARIAL MOMENTO EMPRESARIAL 53 B. FOREST s máquinas e equipamentos flo- sidade diferente e não pode existir um trabalho da nova empresa a ser formada isso, fazemos uma simulação de ilumi- restais têm se mostrado cada padrão de iluminação para todas as má- era, e continua sendo, oferecer soluções nação utilizando um modelo em 3D do vez mais tecnológicos. A cada quinas. em iluminação, não apenas faróis. equipamento que receberá os faróis”, lançamento novas funções e dispositi- Foi pensando dessa forma que nas- vos são apresentados. Muitos deles, in- ceu a Tyri Lights. Ela é resultado de uma Soluções inteligentes feita uma renderização utilizando as in- clusive, tem capacidade para trabalhar iniciativa de três empresas parceiras e Para Fabiano, como a missão da Tyri formações técnicas e exatas da máquina 24 horas por dia. Mas de nada adianta com ampla experiência em iluminação. Lights é oferecer soluções inteligentes e do ambiente no qual ela funcionará. proporcionar horas seguidas de traba- Estas empresas globais, DMK (USA) KLE em iluminação, o serviço prestado deve Com isso, é possível definir os locais em lho se a iluminação utilizada não for de (Suécia) e PA Throrpe (UK), se uniram “aplicar a quantidade exata e necessária que os faróis serão instalados, a intensi- qualidade e não atender às necessidades para desenvolver e produzir uma varie- de luz, capacitando a realização de tra- dade, o alcance, a cor e direção da luz. da operação. Fabiano Lima, gerente co- dade de luzes para diversas aplicações, balhos até mesmo nas piores condições”. mercial da Tyri Brasil, explica que cada entre elas, a florestal. As três empresas Dessa forma, para conseguir estabelecer Empresa global trabalho é composto de muitas variáveis, são responsáveis pelo desenvolvimento qual a melhor opção de iluminação para Com mais de 30 anos de experiência, como terreno, clima, ambiente, etc. Por técnico e comercial da marca Tyri pelo cada cliente, a Tyri precisa saber qual a Tyri ainda é nova no Brasil. Mas tam- este motivo, cada um tem uma neces- mundo. Para elas o conceito principal de a real necessidade das máquinas. “Para bém se faz presente em outros países: Simulação de áreas iluminadas pelo sistema de iluminação da Tyri Lights em um Feller Buncher conta o gerente comercial. No projeto é Simulação de intensidade de luz em um Feller Buncher B. FOREST 54 MOMENTO EMPRESARIAL Suécia, Finlândia, Estados Unidos, Canadá e Inglaterra são exemplos de mercados exigentes, nos quais a empresa já disponibiliza produtos e serviços. “A presença em vários países permite que nos adaptemos às necessidades locais e assim saibamos o que nosso cliente precisa”, afirma Fabiano. Ele estima que, ao outros, por todo o mundo. Entre os que todo, a empresa tenha mais de 200 tra- se destacam estão: John Deere, Komat- balhadores diretos. “O que nos possibili- su, AGCO, Nacco e Unicarriers. ta garantir entregas rápidas de produtos Mais informações: de qualidade”, completa. http://www.tyrilights.com Como resultado, a Tyri tem clientes de renome nas áreas da construção, agricultura, mineração, florestal, entre TECNOLOGIA 55 B. FOREST B. FOREST 56 NOTAS Nova escavadeira hidráulica A New Holland apresentou, durante a 55ª Expolondrina 2015, a nova escavadeira hidráulica E215C. A máquina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a máxima capacidade. Além disso, ela possui maior potência que as versões anteriores e facilidades de manutenção. A E215C faz parte dos lançamentos da marca para 2015. NOTAS 57 B. FOREST Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O senador paranaense Álvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015 Essa escavadeira é indicada na execução de curva de nível e obras de drenagem em pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras. O pro- estradas e grandes plantações. “Com o equipamento de construção adequado, é mais fácil jeto Modifica o Código 20 do Anexo VIII da Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981, acres- padronizar o tamanho dos talhões, a largura dos carreadores, as áreas de carregamento e cido pela Lei no 10.165, de 27 de dezembro de 2000, para excluir a silvicultura do rol de os modelos de curva de nível a serem adotados”, afirma Marcos Rocha, gerente de marke- atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais. ting de produto da New Holland Construction. O Projeto de Lei afirma que o setor florestal “trata-se, portanto, de um setor pujante da agricultura brasileira, que contribui com geração de emprego e renda, produção de diver- Mais informações: http://www.newholland.com.br/ sos benefícios ambientais, que não deveria ser mantida como com o rótulo de atividade poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocrático e dispendioso.” Foto: Divulgação Foto: Divulgação New Holland B. FOREST 58 NOTAS NOTAS Prazo final para o CAR O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai até o dia 06 de maio de 2015. Os produtores que não se cadastrarem até esta data perderão o benefício de conversão de multas. Além disto, as atividades realizadas por eles podem ser embargadas, o proprietário pode ser processado por crime ambiental, sendo condenado a pagar multa de R$ 5 mil por hectare. Os produtores irregulares não terão acesso ao crédito agrícola concedido por bancos. O CAR é um registro eletrônico, obrigatório para todos os imóveis rurais, que tem por finalidade integrar informações ambientais, criando assim, um banco de dados nacional para planejamento ambiental e econômico. Ao realizar o CAR, o produtor rural consegue identificar os remanescentes de vegetação nativa, as áreas de uso restrito e as áreas consolidadas das propriedades e posses rurais. DEMO International A décima terceira edição da DEMO International, um dos principais eventos florestais do mundo, será realizada em Maple Ridge, British Columbia, no Canadá, entre os dias 22 e 24 de setembro de 2016. A expectativa dos organizadores é contar com mais de 150 expositores, apresentando as últimas tecnologias em equipamentos, produtos e serviços que cobrem todos os aspectos das operações de florestais. Mostras passadas receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo. Mais informações: http://www.demointernational.com Foto: Divulgação /Demo Intenational 59 B. FOREST B. FOREST 60 NOTAS NOTAS Modificação genética aprovada Foto: Divulgação A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança) aprovou, por meio da FuturaGene Brasil, o uso comercial do eucalipto geneticamente modificado H421, com foco no aumento da produtividade. De acordo com a empresa, a decisão ainda está sujeita a eventuais recursos, na forma da legislação pertinente. No dia 05 de março, a área de pesquisa da FuturaGene, em Itapetininga (SP), foi invadida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra), que era contrário à liberação por alegarem que as novas mudas causariam males ao meio ambiente. Os integrantes do movimento vandalizaram e destruíram as mudas de eucalipto. No mesmo dia, o MST também invadiu a reunião da CTNBio em Brasília, que tinha na pauta a aprovação do uso da pesquisa. No dia da invasão, o presidente da Suzano, Walter Schalka, ressaltou que a pesquisa reduz áreas necessárias para o plantio do eucalipto, liberando áreas para outras atividades, além de reduzir a emissão de CO2 no transporte e o raio médio da colheita. 61 B. FOREST B. FOREST 62 NOTAS Terceirização em análise A aprovação da terceirização para atividades-fim está sendo discutida no Congresso NOTAS 63 B. FOREST Entenda as mudanças no Projeto de Lei: tribuições, como PIS/Cofins e CSLL. Em Como é: relação ao FGTS, as empresas contratantes - Não há uma lei que regulamente a deverão apenas fiscalizar que o valor pela contratação de terceirizados no Brasil; contratada; Nacional. O Projeto de Lei 4330/2004 é uma proposta para regulamentar a terceirização - Por falta de legislação, empresários se - Os trabalhadores terceirizados so- de trabalhadores nas empresas brasileiras. Polêmico, ele já corre na Câmara dos Deputa- baseiam na súmula 331 do TST, que veda mente poderão cobrar os seus direitos da dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde então. a contratação de terceirizados para ativida- empresa tomadora de serviços depois de des-fim; esgotados os bens das empresas que ter- Um dos pontos que mais gera discussão é a liberação de terceirizados para executar atividades-fim nas empresas brasileiras. Até então, só era permitido terceirizar atividades-meio, como limpeza, segurança e alimentação dos funcionários. Os empresários alegam que é complexo definir o que é atividade-fim e o que é atividade-meio, assim como modernizar a atividade econômica sem facilitar a terceirização. Depois de longas negociações – que envolveram o ministro da Fazenda, o secretário da Receita Federal e o presidente da Câmara dos Deputados -, o projeto foi aprovado em - As empresas contratantes de terceirizados não recolhem impostos e contribuições federais dos funcionários; - Os trabalhadores terceirizados são representados pelos sindicatos de funcioná- ceirizam; - As empresas contratadas devem pagar 4% do valor do contrato para um seguro que irá abastecer um fundo para pagamento de indenizações trabalhistas. rios terceirizados. votação simbólica na Câmara em 08 de abril. Contudo, as emendas ao projeto começa- Implicações florestais ram a ser discutidas na semana seguinte. Ainda não está nada definido, a votação marcada Como fica: para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22. - O Projeto de Lei 4330 é considerado há algum tempo no setor, mas foi só par- por empresários como marco regulatório tir da década de 90 que ganhou relevância da terceirização; nacional. Os benefícios básicos podem ser - O Projeto de Lei permite a atuação de considerados como especialização da ca- terceirizados para atividades-fim e não so- pacidade técnica, gerenciamento focado mente para atividades-meio; nas competências e estratégias, na redução - Apenas as empresas especializadas poderão prestar serviço terceirizado; Foto: TMO A terceirização de serviços já acontece de custos e maior agilidade no processo. Atualmente, o MPF (Ministério Público - Familiares de empresas contratantes Federal) aplica a lei vigente. Dessa forma, não poderão criar empresa para oferecer já autuou e multou empresas florestais, fa- serviço terceirizado; zendo com que muitas delas assinassem o - As companhias contratantes deverão TAC (Termo de Ajuste de Conduta), no qual recolher uma parte do que for devido pela elas se comprometem a regularizar a situa- empresa terceirizada em impostos e con- ção, por meio da primarização, até um pra- B. FOREST 64 NOTAS NOTAS zo estabelecido. A discussão sobre o tema é válida. Alguns agentes do setor enxergam a terceirização como uma maneira moderna de gerenciamento, uma ferramenta útil que permite às empresas dedicarem-se aos produtos finais. Os empresários têm recorrido a essa estratégia para atender alguns quesitos: produtividade, qualidade e competitividade no mercado, frente ao cenário das incertezas e constantes mudanças econômicas. Por outro lado, os sindicatos sustentam a argumentação de que a terceirização precariza as condições de trabalho, pois abriria a possibilidade de contratação de funcionários terceirizados para prestação de serviços sem a cobertura da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas). O importante, é a livre escolha. As empresas devem optar pela gestão mais adequada, levando em consideração seus princípios e os valores disponíveis para o investimento nas atividades operacionais. E principalmente, atuar dentro da legalidade do país. Vários países usam a terceirização de forma bastante atuante, onde se pode citar o Chile, países da Europa e Escandinávia. Foto: Divulgação 65 B. FOREST B. FOREST 66 EXPEDIENTE FOTOS NOTAS VÍDEOS 67 B. FOREST B. FOREST 68 NOTAS NOTAS 69 B. FOREST B. FOREST 70 AGENDA 2015 ABR 21 2015 MAI 11 12 2015 MAI 21 71 B. FOREST 2015 ABRIL Forest Machine Technology Conference Quando: 21 a 23 de Abril de 2015 Onde: Montreal (Canadá). Informações: http://fmtc.fpinnovations.ca/ MAIO Ligna Quando: 11 a 15 de Maio de 2015 Onde: Hannover (Alemanha). Informações: www.ligna.de 2015 MAI AGENDA MAIO 5ª Feira da Floresta Quando: 12 a 14 de Maio de 2015 Onde: Nova Prata (RS) Informações: www.feiradafloresta.com.br MAIO 1º Encontro Brasileiro de Segurança Florestal Quando: 21 e 22 de Maio de 2015 Onde: Curitiba (PR). Informações: www.malinovski.com.br MAI 28 MAIO IV Workshop sobre Restauração Florestal Quando: 28 a 30 de Maio de 2015 Onde: Piracicaba (SP) Informações: http:fealq.org.br/informacoes-do-evento/?id=187 2015 JUN 01 JUNHO 23rd European Biomass Conference and Exhibition Quando: 01 a 04 de Junho de 2015 Onde: Viena (Áustria). Informações: www.eubce.com 2015 JUN 02 2015 JUN 11 JUNHO 2° Três Lagoas Florestal Quando: 02 a 04 de Junho de 2015 Onde: Três Lagoas (MS). Informações: www.painelflorestal.com.br JUNHO 1º Curso de Aperfeiçoamento Técnico em Manejo Florestal para Produtos Sólidos e Qualidade da Madeira Quando: 11 e 12 de Junho de 2015 Onde: Curitiba (PR). Informações: www.malinovski.com.br 2015 MAI 26 2015 MAIO 7th ICEP – International Colloquium on Eucalyptus Pulp Quando: 26 a 29 de Maio de 2015 Onde: Vitória (ES). Informações: www.7thicep.com.br JUN 18 JUNHO 2° Curso de Aperfeiçoamento Técnico de Gestão Socioeconômica e Ambiental em Atividades Florestais Quando: 18 e 19 de Junho de 2015 Onde: Curitiba (PR). Informações: www.malinovski.com.br B. FOREST 72 2015 JUL 06 AGENDA JULHO 4th International Conference on Forests and Water in a Changing Environment Quando: 06 a 09 de Julho de 2015 Onde: Kelowna (Canadá). AGENDA 2015 OUT AGO 20 06 07 AGOSTO 4° Curso de Aperfeiçoamento Técnico em Custos Florestais Quando: 20 e 21 de Agosto de 2015 Onde: Curitiba (PR). Informações: www.malinovski.com.br 21 SETEMBRO XIV Congresso Florestal Mundial Quando: 07 a 11 de Setembro de 2015 Onde: Durban (África do Sul). Informações: www.fao.org/forestry/wfc 04 06 OUT 22 Onde: Hochficht (Áustria). Informações: www.austrofoma.at SETEMBRO 2° Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal Quando: 21 a 23 de Setembro de 2015 Onde: Curitiba (PR). Informações: www.malinovski.com.br NOV 48th International Symposium on Forestry Mechanization Quando: 04 a 08 de Outubro de 2015 Onde: Linz (Áustria). Informações: www.formec.org V Congresso Florestal Paranaense Quando: 06 a 08 de Outubro de 2015 Onde: Curitiba (PR). Informações: www.apreflorestas.com.br OUTUBRO 5° Curso de Aperfeiçoamento Técnico em Gestão de Manutenção de Máquinas Florestais Quando: 22 e 23 de Outubro de 2015 Onde: Curitiba (PR). NOVEMBRO Expocorma 2015 06 2015 OUTUBRO OUTUBRO Informações: www.malinovski.com.br 2015 2015 OUT OUT 2015 2015 SET Quando: 06 a 08 de Outubro de 2015 2015 2015 SET OUTUBRO Austrofoma Informações: www.forestandwater2015.com 2015 73 B. FOREST NOV 19 Quando: 06 a 08 de Novembro de 2015 Onde: Concepción (Chile). Informações: www.expocorma.cl NOVEMBRO 3º Curso de Aperfeiçoamento Técnico em Silvicultura de Florestas Plantadas Quando: 19 e 20 de Novembro de 2015 Onde: Curitiba (PR). Informações: www.malinovski.com.br B. FOREST 74 AGENDA