Bugio n°31 - Janeiro 2012 (em PDF) - Parque CienTec

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Bugio n°31 - Janeiro 2012 (em PDF) - Parque CienTec
Universidade de São Paulo
Pró-Reitoria de Cultura e
Extensão Universitária
o Bugio
Jornal do Parque CienTec- USP
Parque de Ciência e Tecnologia 1ºTrimestre de 2012, ano VIII, número 31
www.parquecientec.usp.br/bugio/bugio
Universidade de São Paulo
PARQUE CIENTEC PARTICIPA DO 1º ENCONTRO DE
DIVULGAÇÃO DE CIÊNCIA E CULTURA NA UNICAMP
O
Cibele Dantas
Parque CienTec – USP apresentou no
último dia 7 de março, o trabalho “Novas
mídias, novas linguagens – estratégias
para atrair o interesse do público geral pela
ciência”, no 1º Encontro de Divulgação de Ciência
e Cultura (EDICC1), realizado de 6 a 8 de março
de 2012, na Universidade Estadual de Campinas
(UNICAMP). O estagiário Marcelo Antoni (foto)
apresentou a experiência do CienTec na utilização
das novas mídias (Internet, redes sociais, blogs,
podcast, etc) como ferramenta de divulgação de
ciência.
O EDICC é um evento gratuito, destinado
a apresentação de trabalhos por meio de
comunicações orais, relatos de experiências,
projetos de pesquisa e apresentações livres com
foco nas temáticas da divulgação científica e
cultural. O evento também promove a reflexão
e discussão entre pesquisadores, estudantes,
profissionais e o público em geral sobre temas
relevantes da divulgação de ciência e cultura com
O estagiário Marcelo Antoni apresenta estratégias para atrair
o interesse do público pela ciência
Cibele Dantas
por Marcelo Antoni
Evento promoveu debates sobre a divulgação de ciência e cultura
pesquisadores e profissionais da área.
Desde a sua fundação, o Parque CienTec busca
adaptar e incorporar as transformações ocorridas
nos meios de comunicação, para melhor se
comunicar com o público. A utilização da Internet
mostrou ser um grande aliado na divulgação de
ciência, pois é um meio de comunicação que
permite maior velocidade, interatividade e uso de
multiplataformas de mídias.
A participação do CienTec no EDICC mostrou
como é importante para as instituições de difusão
da ciência acompanharem as transformações
ocorridas nos meios de comunicação. “As
universidades e os centros de pesquisas precisam
encontrar maneiras diferentes para se relacionar
com a sociedade, pois esta é a maior interessada
no avanço científico. O uso das novas mídias
contribui para ampliar o nosso espaço de
difusores da ciência e paralelamente incluem o
leitor nesse processo que acreditamos não pode
ser unilateral”, disse Marcelo Antoni.
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1º Trimestre de 2012
BIXOS DO IAG-USP INVADEM CIENTEC
por Marcelo Antoni
A última semana de fevereiro foi uma data especial para os ingressantes da maior universidade da América
do Sul, a USP. Pois foi a semana em que Universidade de São Paulo elaborou diversas atividades para dar as
boas vindas aos novos alunos. Para os calouros do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas
da USP (IAG-USP) a unidade programou uma visita ao Parque CienTec, que ocorreu no dia 28 de fevereiro.
Durante a visitação, alunos dos cursos de Meteorologia, Astronomia e Geofísica tiveram a oportunidade ver
na prática alguns conceitos que serão apresentados a eles durante a graduação. Os alunos também assistiram
a palestra com o MSc. Mario Festa, cujo assunto era a história, a finalidade do IAG e a sua importância junto
aos estudos das Ciências Atmosféricas e Astronômicas no Estado de São Paulo.
Para a maioria dos calouros foi uma oportunidade de conhecer empiricamente alguns instrumentos e
conceitos que farão parte de sua vida acadêmica e profissional. “Já tinha ouvido falar do Parque, mas não o
conhecia, gostei da maneira lúdica que vocês abordam a ciência e como é interessante visualizar os fenômenos
que conhecemos apenas nos livros. Pretendo visitar mais vezes o CienTec para conhecer as outras atrações e
fazer uma observação astronômica”, disse Ana Luiza, 19 anos, aluna de Meteorologia.
ESPAÇO PEFI - FUNDAÇÃO ZOOLÓGICO DE SÃO PAULO
Venha trilhar “O Caminho da Serpente”
por Thiago Toshio
Divisão de Ensino e Divulgação da FPZSP
Em comemoração aos seus 54 anos, a
Fundação Parque Zoológico de São Paulo, em
parceria com o Museu de Anatomia Veterinária
da USP e o Museu Biológico do Instituto
Butantan, inaugurou no último dia 16 de março,
uma nova exposição, que trata de um grupo
envolvido em diversas lendas e que desperta
a curiosidade das pessoas, as serpentes.
Esses répteis caracterizam-se por seus
movimentos rastejantes, seu corpo alongado e
revestido por escamas, pela ausência de membros
e por serem animais de sangue frio, ou seja,
incapazes de controlar a temperatura corporal.
Envolvidas em muitas lendas e mitos, às vezes
passados de geração para geração, as serpentes
despertam sentimentos dos mais diversos.
Segundo um levantamento feito pela equipe do
Zoológico de São Paulo os mais recorrentes
são, respectivamente: medo, curiosidade e
admiração. Baseado nesta pesquisa os técnicos
formataram uma exposição diferente de tudo que
o Zoológico já fez: são 19 terrários que imitam os
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habitats naturais desses animais, além de uma
rica abordagem educativa. Dentre as espécies
que público pode encontrar estão: a caninana
(Spilotes pullatus), a urutu cruzeiro (Rhinocerophis
alternatus), a jararaca (Bothropoides jararaca)
e a cobra cipó (Tropidodryas striaticeps).
Localizada na Alameda Aves, ao lado
do recinto dos micos, a exposição está
aberta de terça a domingo, das 9h as 16h.
Venha trilhar “O Caminho da Serpente” e
conhecer muito mais sobre estes animais.
Mais informações: www.zoologico.com.br ou
facebook.com/fpzsp
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1º Trimestre de 2012
Árvores do P a r q u e
AMEIXEIRA-AMARELA (Eriobothrya japonica)
por Marcelo Antoni
A ameixeira-amarela (Eriobothrya japonica) é uma entre as 150 espécies diferentes de ameixeiras
conhecidas pelo homem. As ameixeiras são originárias da China e do Japão, mas tornaram-se muito
cultivadas em todo o mundo. No Brasil ocorrem no Norte (Pará), Nordeste (Paraíba, Bahia, Alagoas),
Centro-Oeste (Goiás), Sudeste (Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro), Sul (Paraná,
Santa Catarina, Rio Grande do Sul).
A árvore pode crescer até 10 metros de altura, tem tronco avermelhado, casca fina desprendendo placas
onde aparecem manchas mais claras. Suas folhas são verde-escuras, de textura rígida e com a borda
serrilhada, as flores são branco-amareladas e aromáticas. Esta última
característica atrai um grande número de insetos polinizadores.
Diferente das demais árvores frutíferas, suas flores aparecem no
outono e início do inverno e seus frutos amadurecem no final do inverno
e início da primavera. Os frutos têm sabor ligeiramente ácido, são
muito apreciados por várias espécies de animais, tais como tucanos,
periquitos, papagaios e macacos, os quais são os responsáveis pela
ampla dispersão da espécie nas matas.
A amexeira-amarela é bastante utilizada na medicina popular, as
suas folhas são usadas para tratamento de diarréia e disfunções
estomacais; na indústria química, através da extração do óleo aromático
de suas flores e, na indústria alimentícia, pelo consumo dos frutos ao
natural ou como geléia. São também muito usadas em pomares domésticos e como planta ornamental,
na arborização de ruas e jardins.
Bichos do Parque
Tatu na Trilha? O despertar da investigação
Por Vanderson Cristiano, mestrando em Biologia / USP
Nem todos os animais nativos podem ser vistos
em trilhas de Educação Ambiental, porém, mesmo
aqueles que são difíceis de serem vistos, acabam
deixando algumas pistas. Alguns buracos encontrados na mata nos trazem a dúvida. Seria a morada
de um tatu ou um simples buraco
de uma árvore que caiu? Como
saber se foi um animal que escavou? A importância dos métodos
investigativos, ao invés de afirmações precipitadas, nos ajuda
a desvendar o mistério.
Dentre as muitas espécies de
tatus, todos nativos do continente americano, um muito conhecido é o tatu-galinha (Dasypus
novemcinctus), que tem ampla
distribuição pelo Brasil, incluindo
a Mata Atlântica. Pode chegar a
80 cm quando adulto. Possui um
casco blindado que o protege
contra os predadores.
São animais solitários, apre-
sentam atividade diurna e noturna e seus alimentos
são insetos, pequenos vertebrados, fungos, ovos e
frutos. Recebem o nome de “tatu-galinha” por dois
motivos: possuem uma carne com sabor semelhante à de uma galinha e pelos constantes ataques aos
galinheiros - ambos fatores o tornam um animal muito caçado.
Assim como os outros tatus, são
excelentes cavadores, podendo
construir tocas com vários metros
de extensão. Além de servir como
abrigo e proteção contra predadores, nessas cavidades as fêmeas
dão a luz a vários filhotes, entre
4 e 12, todos gêmeos univitelinos e sempre do mesmo sexo. O
tatu-galinha e os demais tatus do
gênero Dasypus são capazes de
desenvolver em seus organismos
a bactéria que causa a hanseníase (lepra) sem lhe causar nenhum
dano, por isso são utilizados em
pesquisas para o combate dessa
doença.
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“Vamos tirar o
planeta do sufoco”
por Marcelo Antoni
Um acordo entre o governo do Estado de São
Paulo e Associação Paulista dos Supermercados
(APAS) criou a campanha “Vamos tirar o planeta
do sufoco”, que entrou em vigor a partir do dia
25 de janeiro. Os supermercados deixaram de
fornecer gratuitamente as sacolinhas para o
cliente. Vale lembrar que essa não é uma lei, e
sim um acordo firmado entre as partes.
O objetivo da medida é tirar de circulação
cerca de 2,5 bilhões de sacolinhas distribuídas
mensalmente em todo o Estado de São Paulo.
Muitas são descartadas de maneira incorreta
e acabam entupindo bueiros e dificultando
a drenagem urbana, agravando o problema
de enchentes. Também são danosas à vida
marinha, pois podem ser engolidas por animais
ou asfixiá-los. Segundo dados do Ministério do
Meio Ambiente, cada pessoa leva para casa
67 sacolas plásticas por mês e 59 delas vêm
de supermercados. Sugere-se que as pessoas
utilizem sacolas reutilizáveis ou carrinhos de feira
na hora das compras, hábito que é muito comum
em países da Europa.
Dados da Secretaria Estadual do Meio Ambiente
indicam que são produzidas no País 210 mil
toneladas anuais de plástico filme (matériaprima da sacolinha). Nos aterros sanitários, elas
levam 100 anos para se decompor. Já a sacola
biodegradável, segundo a secretaria, se desfaz
em 2 anos em aterro e em até 6 meses em usina
de compostagem. O uso consciente das sacolas
e sua substituição por outros objetos reduzirão o
impacto ambiental causado pelo mau uso.
A campanha “Vamos tirar o planeta do sufoco”,
comprova que pequenas mudanças em nossos
hábitos de consumo podem contribuir para um
desenvolvimento sustentável e para a preservação
do planeta.
Use o leitor de
QrCode do seu
celular
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1º Trimestre de 2012
DE ONDE VEM?
PARA ONDE VAI?
Detergente
por Marcelo Antoni
Em geral, os detergentes no Brasil
são feitos a partir da mistura de alquilbenzeno-sulfonatos de sódio e recebem a
classificação de detergente biodegradável
ou não biodegradável. A diferença entre eles
começa na cadeia carbônica que os constitui.
Repare que a cadeia de hidrocarbonetos à
esquerda da molécula não possui nenhuma
ramificação, é classificada como linear.
Um detergente é considerado não biodegradável se
em sua molécula conter ramificações, veja abaixo:
Os detergentes que você usa em casa vão
parar em rios através da rede de esgoto e
são responsáveis pela poluição conhecida
como “cisnes-de-detergentes”. O nome é
sugestivo, já que são espumas esbranquiçadas
e densas que impedem a entrada de oxigênio
na água, o que afeta os organismos que
precisam do oxigênio para sobreviver, os
peixes por exemplo (organismos aeróbicos).
Os micro-organismos existentes na água
produzem enzimas capazes de quebrar as
moléculas de cadeias lineares presentes nos
detergentes biodegradáveis. Mas essas mesmas
enzimas não reconhecem as cadeias ramificadas
presentes nos detergentes não biodegradáveis,
por esse motivo eles permanecem na água sem
sofrer decomposição. Isso causa um desequilíbrio
biológico como a morte dos micro-organismos
aeróbicos (peixes, algas) e o aumento dos
organismos anaeróbicos (bactérias, fungos).
Opte em levar para casa detergentes com o
selo de biodegradável. Você estará evitando a
contaminação de rios e mares e contribuindo
para o equilíbrio ecológico.
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1º Trimestre de 2012
A Física
Explica
por Marcelo Antoni
por Marcelo Antoni
Coleta seletiva de lixo é um processo que consiste
na separação e recolhimento dos resíduos descartados por empresas e pessoas. Ela é de extrema importância para a sociedade, pois facilita a coleta de
materiais que podem ser reciclados e consequentemente contribui para o desenvolvimento sustentável
do planeta.
Existem diversos tipos de recipientes coletores de
materiais, os mais comuns são para coleta de papel,
plástico, metal e vidro. Mas outros tipos de resíduos
também podem ser coletados para reciclagem ou
para descarte apropriado, são eles: pilhas, baterias
de celulares, lixo hospitalar, lixo orgânico, lixo eletrônico e até mesmo medicamentos vencidos.
Para melhor identificação dos resíduos coletados,
convencionou-se que cada coletor teria uma cor diferente. O sistema de 4 cores (azul, amarelo, vermelho e verde) surgiu na Europa para identificar a coleta de papel, plástico, metal e vidro, respectivamente.
No Brasil, o Conselho Nacional de Meio Ambiente
(CONAMA) inspirado em formas de codificação já
adotadas internacionalmente, regulamentou esta
atividade.
Além de diminuir a exploração de recursos naturais, a coleta seletiva contribui para reduzir o consumo de energia, diminuir a poluição do solo, da água
e do ar, prolongar a vida útil dos aterros sanitários,
possibilitar a reciclagem de materiais que iriam para
os aterros, diminuir os custos da produção com o
aproveitamento de recicláveis pelas indústrias, diminuir os gastos com a limpeza urbana, criar oportunidade de fortalecer organizações comunitárias
e gerar emprego e renda pela comercialização dos
recicláveis.
O Parque por estar inserido em uma área de reserva ambiental, entende que tem responsabilidade
ainda maior na defesa da sustentabilidade ambiental. “Adotamos um
projeto de coleta
seletiva no CienTec
para dar o exemplo
aos nossos visitantes”, disse Paulo H.
Bernardelli Massabki, assistente de
direção do CienTec.
Um raio acerta um avião e ele continua a decolagem normalmente. Como isso foi
possível? A explicação é bem simples, quando uma
descarga elétrica
como um raio atinge um objeto metálico oco, as cargas
elétricas utilizam
o menor percurso Veja o vídeo: http://migre.me/8hOSQ
rumo ao ponto nulo (terra). Por isso, as cargas elétricas passam pela superfície externa ao invés da
interna.
Um experimento criado por Michael Faraday, intitulado Gaiola de Faraday comprova o fenômeno
acima. Devido a este fenômeno, preferimos nos
proteger em dias chuvosos dentro de um carro do
que embaixo de uma árvore, pois no carro acontecerá o que ocorreu com o
avião, a eletricidade passará pela carroceria e não
nos atingirá na parte interna. Uma pessoa pode até
tocar a superfície internar
da gaiola sem o risco de
tomar um choque (foto). O
experimento de Faraday
também forma uma blindagem eletrostática, que impede as ondas eletromagnéticas entrem no interior da gaiola, ocasionando
interferência no sinal de tvs e celulares (veja este
vídeo: http://migre.me/8gT3J).
Tirinha: por Willian da Silva
http://humorcomciencia.blogspot.com.br/search/label/Tirinhas
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1º Trimestre de 2012
por Marcelo Antoni
N
Estagiários do Jardim Botânico visitam a Trilha de Educação
Ambiental próxima ao Lago das Ninféias
Estagiários do Zoológico em frente ao Edifício que abriga o
Planetário Digital do CienTec
o dia 27 de fevereiro, o Jardim Botânico
de São Paulo e a Escola de Educação
Ambiental Billings realizaram visita técnica ao
Parque CienTec. O objetivo da visita foi conhecer
o trabalho desenvolvido no Parque e deste
modo estreitar os laços entre as instituições,
promovendo ações conjuntas nas áreas de
aprimoramento profissional; suporte técnicocientífico, e viabilização de novas atividades
voltadas à ciência e meio ambiente.
O entusiasmo foi grande por parte de ambas
instituições, que agora, aguardam ansiosamente
a visita do CienTec a sua instituição, para mostrar
os seus projetos educacionais e de lazer. A
estagiária do Parque CienTec, Cibele Dantas,
acha importante dar continuidade as visitas
técnicas para que os estagiários conheçam
as atividades das instituições e dessa forma
aprimorem as próprias atividades.
No último dia 08 de março, foi a vez dos
estagiários do Zoológico de São Paulo conhecer os
espaços educativos do CienTec. Foram mostrados
as atividades relacionadas à educação ambiental,
pois espera-se criar alguma atividade que integre
as 3 instituições educativas do Parque Estadual
Fontes do Ipiranga (PEFI).
As visitas também tiveram o intuito de promover
a troca de experiências entre os estagiários, pois
assim eles podem conhecer formas diferentes
de atendimento ou até mesmo organizar alguns
treinamentos entre eles.
Reitor da USP - João Grandino Rodas
Pró-Reitora de Cultura e Extensão Universitária - Maria Arminda
do Nascimento Arruda
Parque CienTec
Vice-diretora em exercício - Raquel Glezer
Editor - Marcelo Antoni.
Colaboradores - Vanderson Cristiano, Carlos da Silva, Cibele Dantas,
Willian Silva
Para agendar sua visita oa parque ligue: 5077-6313/5077-6312 com
Luciane
Parque CienTec - Av. Miguel Stéfano,4.200 (em frente ao Zoológco)
www.parquecientec.usp.br
www.parcientec.blogspot.com
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