Demonstracões Financeiras Padronizadas 2013

Transcrição

Demonstracões Financeiras Padronizadas 2013
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - PETROPAR S.A.
Versão : 2
Índice
Dados da Empresa
Composição do Capital
1
DFs Individuais
Balanço Patrimonial Ativo
2
Balanço Patrimonial Passivo
4
Demonstração do Resultado
6
Demonstração do Resultado Abrangente
7
Demonstração do Fluxo de Caixa
8
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
DMPL - 01/01/2013 à 31/12/2013
9
DMPL - 01/01/2012 à 31/12/2012
10
DMPL - 01/01/2011 à 31/12/2011
11
Demonstração do Valor Adicionado
12
DFs Consolidadas
Balanço Patrimonial Ativo
13
Balanço Patrimonial Passivo
15
Demonstração do Resultado
17
Demonstração do Resultado Abrangente
19
Demonstração do Fluxo de Caixa
20
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
DMPL - 01/01/2013 à 31/12/2013
22
DMPL - 01/01/2012 à 31/12/2012
23
DMPL - 01/01/2011 à 31/12/2011
24
Demonstração do Valor Adicionado
25
Relatório da Administração
27
Notas Explicativas
41
Pareceres e Declarações
Parecer dos Auditores Independentes - Sem Ressalva
97
Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras
99
Declaração dos Diretores sobre o Parecer dos Auditores Independentes
Motivos de Reapresentação
100
101
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - PETROPAR S.A.
Versão : 2
Dados da Empresa / Composição do Capital
Número de Ações
(Mil)
Último Exercício Social
31/12/2013
Do Capital Integralizado
Ordinárias
5.962
Preferenciais
11.925
Total
17.887
Em Tesouraria
Ordinárias
0
Preferenciais
0
Total
0
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DFs Individuais / Balanço Patrimonial Ativo
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
31/12/2013
Penúltimo Exercício
31/12/2012
Antepenúltimo Exercício
31/12/2011
1
Ativo Total
1.162.669
1.164.256
870.339
1.01
Ativo Circulante
1.01.01
Caixa e Equivalentes de Caixa
241.621
221.188
23.084
18
28
198
1.01.02
1.01.02.02
Aplicações Financeiras
220.460
194.815
4.128
Aplicações Financeiras Avaliadas ao Custo Amortizado
220.460
194.815
4.128
1.01.02.02.01 Títulos Mantidos até o Vencimento
220.460
194.815
4.128
1.01.03
Contas a Receber
18.060
22.541
16.169
1.01.03.02
Outras Contas a Receber
18.060
22.541
16.169
18.060
22.541
16.169
1.01.03.02.02 Dividendos e JCP a Receber
1.01.06
Tributos a Recuperar
3.035
3.617
2.053
1.01.06.01
Tributos Correntes a Recuperar
3.035
3.617
2.053
1.01.07
Despesas Antecipadas
36
187
536
1.01.08
Outros Ativos Circulantes
12
0
0
1.01.08.03
Outros
12
0
0
1.02
Ativo Não Circulante
921.048
943.068
847.255
1.02.01
Ativo Realizável a Longo Prazo
449.920
522.087
462.316
1.02.01.07
Despesas Antecipadas
1.02.01.08
Créditos com Partes Relacionadas
32
31
49
381.061
429.123
440.216
381.061
429.123
440.055
0
0
161
68.827
92.933
22.051
1.02.01.09.03 Depósitos Judiciais
57.128
52.795
40
1.02.01.09.04 Tributos a Recuperar
11.229
15.113
1.732
1.02.01.09.05 Outros Investimentos
470
470
470
0
5.210
19.809
1.02.01.08.02 Créditos com Controladas
1.02.01.08.04 Créditos com Outras Partes Relacionadas
1.02.01.09
Outros Ativos Não Circulantes
1.02.01.09.06 Adiantamento para futuro aumento de capital
1.02.01.09.07 Aplicações Financeiras Vinculadas
0
19.345
0
1.02.02
Investimentos
470.593
420.788
384.705
1.02.02.01
Participações Societárias
470.593
420.788
384.705
290.178
265.373
246.522
1.02.02.01.02 Participações em Controladas
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DFs Individuais / Balanço Patrimonial Ativo
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
1.02.02.01.03 Participações em Controladas em Conjunto
Último Exercício
31/12/2013
Penúltimo Exercício
31/12/2012
Antepenúltimo Exercício
31/12/2011
180.415
155.415
138.183
1.02.03
Imobilizado
274
193
234
1.02.03.01
Imobilizado em Operação
274
193
234
1.02.04
Intangível
261
0
0
1.02.04.01
Intangíveis
261
0
0
1.02.04.01.02 Intangíveis
261
0
0
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - PETROPAR S.A.
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DFs Individuais / Balanço Patrimonial Passivo
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
31/12/2013
Penúltimo Exercício
31/12/2012
Antepenúltimo Exercício
31/12/2011
2
Passivo Total
1.162.669
1.164.256
870.339
2.01
Passivo Circulante
2.01.01
Obrigações Sociais e Trabalhistas
145.176
163.607
82.240
214
169
5
2.01.01.02
2.01.02
Obrigações Trabalhistas
214
169
5
Fornecedores
106
72
586
2.01.02.01
Fornecedores Nacionais
106
72
586
2.01.03
Obrigações Fiscais
1.041
780
9.202
2.01.03.01
Obrigações Fiscais Federais
1.041
780
9.202
1.041
780
9.202
2.01.03.01.02 IRRF/CSRF/PIS/COFINS
2.01.04
Empréstimos e Financiamentos
107.030
82.425
41.221
2.01.04.02
Debêntures
107.030
82.425
41.221
2.01.05
Outras Obrigações
36.785
80.161
31.226
2.01.05.01
Passivos com Partes Relacionadas
2.294
2.397
3.433
2.294
2.397
3.433
34.491
77.764
27.793
28.811
71.894
17.409
5.680
5.870
4.006
0
0
6.378
2.01.05.01.02 Débitos com Controladas
2.01.05.02
Outros
2.01.05.02.01 Dividendos e JCP a Pagar
2.01.05.02.04 Outras Exigibilidades
2.01.05.02.06 Credores por aquisição de investimentos
2.02
Passivo Não Circulante
270.917
344.145
342.643
2.02.01
Empréstimos e Financiamentos
213.421
289.839
339.995
2.02.01.02
Debêntures
213.421
289.839
339.995
2.02.02
Outras Obrigações
0
18
0
2.02.02.02
Outros
0
18
0
2.02.02.02.03 Outras exigibilidades
2.02.03
Tributos Diferidos
2.02.03.01
Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos
2.02.04
Provisões
2.02.04.01
Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis
2.02.04.01.01 Provisões Fiscais
0
18
0
421
1.547
2.648
421
1.547
2.648
57.075
52.741
0
57.075
52.741
0
57.075
52.741
0
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - PETROPAR S.A.
Versão : 2
DFs Individuais / Balanço Patrimonial Passivo
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
31/12/2013
Penúltimo Exercício
31/12/2012
Antepenúltimo Exercício
31/12/2011
2.03
Patrimônio Líquido
746.576
656.504
445.456
2.03.01
Capital Social Realizado
536.949
236.949
180.897
2.03.02
Reservas de Capital
3.291
3.291
59.343
2.03.02.01
Ágio na Emissão de Ações
3.026
3.026
3.026
2.03.02.06
Adiantamento para Futuro Aumento de Capital
0
0
56.052
2.03.02.07
Subvenção para Investimentos
2.03.03
Reservas de Reavaliação
2.03.03.02
Imobilizados de Controladas/Coligadas/Equiparadas
2.03.04
Reservas de Lucros
2.03.04.01
Reserva Legal
2.03.04.10
Reserva de Investimento e capital de giro
2.03.06
Ajustes de Avaliação Patrimonial
265
265
265
2.440
3.945
9.059
2.440
3.945
9.059
188.537
420.288
196.157
43.639
38.882
23.197
144.898
381.406
172.960
15.359
-7.969
0
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - PETROPAR S.A.
Versão : 2
DFs Individuais / Demonstração do Resultado
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
01/01/2013 à 31/12/2013
Penúltimo Exercício
01/01/2012 à 31/12/2012
Antepenúltimo Exercício
01/01/2011 à 31/12/2011
3.04
Despesas/Receitas Operacionais
71.381
66.152
94.326
3.04.02
Despesas Gerais e Administrativas
3.04.04
Outras Receitas Operacionais
-13.574
-14.964
-10.789
436
3.499
988
3.04.05
Outras Despesas Operacionais
3.04.06
Resultado de Equivalência Patrimonial
-47
-10.158
-3.346
84.566
87.775
107.473
3.05
Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos
3.06
Resultado Financeiro
71.381
66.152
94.326
27.969
330.585
1.324
3.06.01
3.06.01.01
Receitas Financeiras
69.836
387.259
7.662
Sobre Aplicações Financeiras e Mútuos
59.683
367.636
7.662
3.06.01.02
Variação Cambial Ativa
10.153
19.623
0
3.06.02
Despesas Financeiras
-41.867
-56.674
-6.338
3.06.02.01
Despesas Financeiras sobre Empréstimos
-41.867
-56.674
-2.615
3.06.02.02
Variação Cambial Passiva
0
0
-3.723
3.07
Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro
99.350
396.737
95.650
3.08
Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro
-4.217
-83.048
816
3.08.01
Corrente
-5.343
-84.149
600
3.08.02
Diferido
1.126
1.101
216
3.09
Resultado Líquido das Operações Continuadas
95.133
313.689
96.466
3.11
Lucro/Prejuízo do Período
95.133
313.689
96.466
3.99
Lucro por Ação - (Reais / Ação)
3.99.01
Lucro Básico por Ação
3.99.01.01
ON
5,31842
18,03600
5,88000
3.99.01.02
PN
5,31842
18,03600
5,88000
3.99.02
Lucro Diluído por Ação
3.99.02.01
ON
5,31842
18,03600
5,88000
3.99.02.02
PN
5,31842
18,03600
5,88000
PÁGINA: 6 de 101
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - PETROPAR S.A.
Versão : 2
DFs Individuais / Demonstração do Resultado Abrangente
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
01/01/2013 à 31/12/2013
Penúltimo Exercício
01/01/2012 à 31/12/2012
Antepenúltimo Exercício
01/01/2011 à 31/12/2011
4.01
Lucro Líquido do Período
95.133
313.689
96.466
4.02
Outros Resultados Abrangentes
23.328
-7.969
3.175
4.02.01
Variação cambial de investimentos localizados no exterior
22.018
-6.122
5.439
4.02.02
Perdas Atuariais com Benefícios a Empregados (Nota 16)
4.03
Resultado Abrangente do Período
1.310
-1.847
-2.264
118.461
305.720
99.641
PÁGINA: 7 de 101
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - PETROPAR S.A.
Versão : 2
DFs Individuais / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
01/01/2013 à 31/12/2013
Penúltimo Exercício
01/01/2012 à 31/12/2012
Antepenúltimo Exercício
01/01/2011 à 31/12/2011
6.01
Caixa Líquido Atividades Operacionais
101.338
349.697
-397.860
6.01.01
6.01.01.01
Caixa Gerado nas Operações
11.043
317.184
-4.106
Lucro antes do IRPJ/CSLL
99.350
396.737
95.650
6.01.01.02
Depreciação e amortização de ativos imobilizados
6.01.01.03
Resultado de equivalência patrimonial
6.01.01.05
Resultado na baixa/venda de ativo imobilizado
6.01.01.07
Variação cambiais e juros de financiamentos
6.01.02
Variações nos Ativos e Passivos
6.01.02.01
(Aumento) / Diminuição de contas a receber e outras contas a receber
6.01.02.02
Aumento / (diminuição) do contas a pagar e outros
6.01.02.03
Diminuição / (aumento) em outros impostos líquidos
6.01.02.04
Aumento / (diminuição) por créditos com controladas
6.01.02.05
Imposto de renda e contribuição social pagos
6.01.02.06
Dividendos recebidos
6.02
Caixa Líquido Atividades de Investimento
6.02.01
Integralização de capital em controladas
6.02.03
Aquisição de imobilizados
6.02.07
Adiantamento para futuro aumento de capital
6.02.08
Ativos financeiros vinculados a garantias
6.02.09
Recebimento empréstimos de Mútuo
6.03
Caixa Líquido Atividades de Financiamento
6.03.02
Dividendos e juros sobre o capital próprio pagos
6.03.03
Adiantamento para futuro aumento de capital
6.03.04
Emprestimos e financiamentos tomados
6.03.05
Pagamento por aquisição de investimentos
6.03.06
Pagamento de principal e juros sobre empréstimos e debêntures
6.05
Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes
6.05.01
Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes
6.05.02
Saldo Final de Caixa e Equivalentes
64
57
59
-84.566
-87.775
-107.473
0
3.237
3.222
-3.805
4.928
4.436
90.295
32.513
-393.754
15.251
31.056
-10.970
4.205
2.610
-15.388
-1.441
-24.469
8.794
0
0
-440.026
0
-30.882
0
72.280
54.198
63.836
138.305
-23.828
-2.560
-4.500
0
0
-422
-23
-60
0
-4.460
-2.500
0
-19.345
0
143.227
0
0
-214.008
-135.352
393.707
-70.647
-40.187
-39.124
0
0
56.052
0
0
376.779
0
-6.378
0
-143.361
-88.787
0
25.635
190.517
-6.713
194.843
4.326
11.039
220.478
194.843
4.326
PÁGINA: 8 de 101
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - PETROPAR S.A.
Versão : 2
DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2013 à 31/12/2013
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Capital Social
Integralizado
Reservas de Capital,
Opções Outorgadas e
Ações em Tesouraria
Reservas de Lucro
Lucros ou Prejuízos
Acumulados
Outros Resultados
Abrangentes
Patrimônio Líquido
5.01
Saldos Iniciais
236.949
7.236
420.288
0
-7.969
656.504
5.03
Saldos Iniciais Ajustados
236.949
7.236
420.288
0
-7.969
656.504
5.04
Transações de Capital com os Sócios
300.000
0
-300.000
-28.389
0
-28.389
5.04.01
Aumentos de Capital
300.000
0
-300.000
0
0
0
5.04.06
Dividendos
0
0
0
-22.889
0
-22.889
5.04.07
Juros sobre Capital Próprio
0
0
0
-5.500
0
-5.500
5.05
Resultado Abrangente Total
0
0
0
95.133
23.328
118.461
5.05.01
Lucro Líquido do Período
0
0
0
95.133
0
95.133
5.05.02
Outros Resultados Abrangentes
0
0
0
0
23.328
23.328
5.05.02.04
Ajustes de Conversão do Período
0
0
0
0
23.328
23.328
5.06
Mutações Internas do Patrimônio Líquido
0
-1.505
68.249
-66.744
0
0
5.06.02
Realização da Reserva Reavaliação
0
-1.505
0
1.505
0
0
5.06.04
Constituição de Reserva Legal
0
0
4.757
-4.757
0
0
5.06.05
Constituição de Reserva Investimento e capital de giro
0
0
63.492
-63.492
0
0
5.07
Saldos Finais
536.949
5.731
188.537
0
15.359
746.576
PÁGINA: 9 de 101
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - PETROPAR S.A.
Versão : 2
DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2012 à 31/12/2012
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Capital Social
Integralizado
Reservas de Capital,
Opções Outorgadas e
Ações em Tesouraria
Reservas de Lucro
Lucros ou Prejuízos
Acumulados
Outros Resultados
Abrangentes
Patrimônio Líquido
5.01
Saldos Iniciais
236.949
12.350
196.157
0
0
445.456
5.03
Saldos Iniciais Ajustados
236.949
12.350
196.157
0
0
445.456
5.04
Transações de Capital com os Sócios
0
0
0
-94.672
0
-94.672
5.04.06
Dividendos
0
0
0
-69.744
0
-69.744
5.04.07
Juros sobre Capital Próprio
0
0
0
-24.928
0
-24.928
5.05
Resultado Abrangente Total
0
0
0
313.689
-7.969
305.720
5.05.01
Lucro Líquido do Período
0
0
0
313.689
0
313.689
5.05.02
Outros Resultados Abrangentes
0
0
0
0
-7.969
-7.969
5.05.02.04
Ajustes de Conversão do Período
0
0
0
0
-7.969
-7.969
5.06
Mutações Internas do Patrimônio Líquido
0
-5.114
224.131
-219.017
0
0
5.06.02
Realização da Reserva Reavaliação
0
-5.114
0
5.114
0
0
5.06.04
Constituição de Reserva Legal
0
0
15.684
-15.684
0
0
5.06.05
Constituição de Reserva Investimento e capital de giro
0
0
208.447
-208.447
0
0
5.07
Saldos Finais
236.949
7.236
420.288
0
-7.969
656.504
PÁGINA: 10 de 101
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - PETROPAR S.A.
Versão : 2
DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2011 à 31/12/2011
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
5.01
Saldos Iniciais
5.02
Ajustes de Exercícios Anteriores
5.03
Saldos Iniciais Ajustados
5.04
Transações de Capital com os Sócios
5.04.06
Dividendos
5.04.08
Adiantamento para futuro aumento de capital
5.05
5.05.01
Capital Social
Integralizado
Reservas de Capital,
Opções Outorgadas e
Ações em Tesouraria
Reservas de Lucro
Lucros ou Prejuízos
Acumulados
Outros Resultados
Abrangentes
Patrimônio Líquido
180.897
17.973
149.947
0
-3.175
345.642
0
0
-16.755
0
0
-16.755
180.897
17.973
133.192
0
-3.175
328.887
56.052
0
0
-39.124
0
16.928
0
0
0
-39.124
0
-39.124
56.052
0
0
0
0
56.052
Resultado Abrangente Total
0
0
0
96.466
0
96.466
Lucro Líquido do Período
0
0
0
96.466
0
96.466
5.06
Mutações Internas do Patrimônio Líquido
0
-5.623
62.965
-57.342
3.175
3.175
5.06.02
Realização da Reserva Reavaliação
0
-5.623
0
5.623
0
0
5.06.04
Constituição de Reserva Legal
0
0
4.823
-4.823
0
0
5.06.06
Constituição de Reserva de Investimento e capital de giro
0
0
58.142
-58.142
0
0
5.06.07
Outras Transações de Capital
5.07
Saldos Finais
0
0
0
0
3.175
3.175
236.949
12.350
196.157
0
0
445.456
PÁGINA: 11 de 101
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - PETROPAR S.A.
Versão : 2
DFs Individuais / Demonstração do Valor Adicionado
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
01/01/2013 à 31/12/2013
Penúltimo Exercício
01/01/2012 à 31/12/2012
Antepenúltimo Exercício
01/01/2011 à 31/12/2011
7.01
Receitas
436
3.499
988
7.01.02
Outras Receitas
436
3.499
988
7.02
Insumos Adquiridos de Terceiros
-4.039
-16.731
-12.590
7.02.02
Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros
-4.009
-16.731
-12.590
7.02.03
Perda/Recuperação de Valores Ativos
-30
0
0
7.03
Valor Adicionado Bruto
-3.603
-13.232
-11.602
7.04
Retenções
-64
-57
-59
7.04.01
Depreciação, Amortização e Exaustão
7.05
Valor Adicionado Líquido Produzido
7.06
Vlr Adicionado Recebido em Transferência
7.06.01
Resultado de Equivalência Patrimonial
7.06.02
Receitas Financeiras
7.07
7.08
7.08.01
7.08.01.01
7.08.01.02
7.08.01.03
7.08.02
7.08.02.01
7.08.02.02
Estaduais
7.08.02.03
Municipais
18
0
16
7.08.03
Remuneração de Capitais de Terceiros
42.052
56.845
15.786
7.08.03.01
Juros
41.867
56.674
15.636
7.08.03.02
Aluguéis
185
171
150
7.08.04
Remuneração de Capitais Próprios
95.133
313.689
96.466
7.08.04.01
Juros sobre o Capital Próprio
5.500
24.928
0
7.08.04.02
Dividendos
22.889
69.744
39.124
7.08.04.03
Lucros Retidos / Prejuízo do Período
66.744
219.017
57.342
-64
-57
-59
-3.667
-13.289
-11.661
154.402
475.034
124.433
84.566
87.775
107.473
69.836
387.259
16.960
Valor Adicionado Total a Distribuir
150.735
461.745
112.772
Distribuição do Valor Adicionado
150.735
461.745
112.772
Pessoal
7.606
7.589
1.070
Remuneração Direta
6.374
2.246
923
Benefícios
931
5.254
144
F.G.T.S.
301
89
3
Impostos, Taxas e Contribuições
5.944
83.622
-550
Federais
5.279
83.622
-566
647
0
0
PÁGINA: 12 de 101
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - PETROPAR S.A.
Versão : 2
DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Ativo
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
31/12/2013
Penúltimo Exercício
31/12/2012
Antepenúltimo Exercício
31/12/2011
1
Ativo Total
2.218.987
2.053.842
1.593.440
1.01
Ativo Circulante
1.01.01
Caixa e Equivalentes de Caixa
839.854
739.367
462.975
59.087
88.774
33.514
1.01.02
1.01.02.02
Aplicações Financeiras
224.477
209.691
18.083
Aplicações Financeiras Avaliadas ao Custo Amortizado
224.477
209.691
18.083
1.01.02.02.01 Títulos Mantidos até o Vencimento
224.477
209.691
18.083
1.01.03
Contas a Receber
334.924
270.572
253.717
1.01.03.01
Clientes
334.116
268.970
250.811
1.01.03.02
Outras Contas a Receber
808
1.602
2.906
1.01.03.02.01 Outras Contas a Receber
808
1.602
2.906
1.01.04
Estoques
156.812
116.433
83.561
1.01.06
Tributos a Recuperar
35.745
17.168
13.725
1.01.06.01
Tributos Correntes a Recuperar
35.745
17.168
13.725
1.01.07
Despesas Antecipadas
6.259
5.222
13.675
1.01.08
Outros Ativos Circulantes
22.550
31.507
46.700
1.01.08.03
Outros
22.550
31.507
46.700
10.131
11.915
14.489
0
0
16.458
1.01.08.03.01 Outros Créditos
1.01.08.03.02 Instrumentos Financeiros
1.01.08.03.03 Dividendos a Receber
1.02
Ativo Não Circulante
1.02.01
Ativo Realizável a Longo Prazo
1.02.01.03
Contas a Receber
1.02.01.03.02 Outras Contas a Receber
1.02.01.06
Tributos Diferidos
1.02.01.06.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos
1.02.01.08
Créditos com Partes Relacionadas
1.02.01.08.04 Créditos com Outras Partes Relacionadas
1.02.01.09
Outros Ativos Não Circulantes
1.02.01.09.03 Depósitos Judiciais
12.419
19.592
15.753
1.379.133
1.314.475
1.130.465
150.107
168.852
85.672
8.148
10.000
9.862
8.148
10.000
9.862
28.044
12.783
10.394
28.044
12.783
10.394
13
9
15.753
13
9
15.753
113.902
146.060
49.663
60.084
55.154
2.420
PÁGINA: 13 de 101
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - PETROPAR S.A.
Versão : 2
DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Ativo
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
31/12/2013
Penúltimo Exercício
31/12/2012
Antepenúltimo Exercício
31/12/2011
1.02.01.09.04 Tributos a Recuperar
28.322
37.755
10.021
1.02.01.09.05 Outros Créditos e Valores
1.02.01.09.06 Aplicações Financeiras Vinculadas
1.529
1.529
1.721
23.967
51.622
35.501
1.02.02
Investimentos
180.415
155.415
138.183
1.02.02.01
Participações Societárias
180.415
155.415
138.183
1.02.02.01.01 Participações em Coligadas
180.415
155.415
138.183
1.02.03
Imobilizado
1.030.903
969.916
880.965
1.02.03.01
Imobilizado em Operação
1.030.903
969.916
880.965
1.02.04
Intangível
17.708
20.292
25.645
1.02.04.01
Intangíveis
7.283
9.867
15.220
7.283
9.867
15.220
10.425
10.425
10.425
1.02.04.01.02 Intangíveis
1.02.04.02
Goodwill
PÁGINA: 14 de 101
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - PETROPAR S.A.
Versão : 2
DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Passivo
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
2
Passivo Total
2.01
Passivo Circulante
2.01.01
Obrigações Sociais e Trabalhistas
2.01.01.02
Obrigações Trabalhistas
2.01.02
Fornecedores
2.01.02.01
Fornecedores Nacionais
2.01.02.02
Fornecedores Estrangeiros
2.01.03
2.01.03.01
Último Exercício
31/12/2013
Penúltimo Exercício
31/12/2012
Antepenúltimo Exercício
31/12/2011
2.218.987
2.053.842
1.593.440
561.580
489.505
388.947
22.913
21.468
12.091
22.913
21.468
12.091
195.435
135.390
100.562
26.184
24.817
16.559
169.251
110.573
84.003
Obrigações Fiscais
20.067
21.645
26.101
Obrigações Fiscais Federais
20.067
21.645
26.101
20.067
21.645
26.101
2.01.03.01.02 IRRF/CSRF/PIS/COFINS
2.01.04
Empréstimos e Financiamentos
264.573
197.894
108.202
2.01.04.01
Empréstimos e Financiamentos
157.543
115.469
66.981
2.01.04.01.01 Em Moeda Nacional
11.236
9.938
7.102
2.01.04.01.02 Em Moeda Estrangeira
146.307
105.531
59.879
2.01.04.02
Debêntures
107.030
82.425
41.221
2.01.05
Outras Obrigações
57.290
111.732
139.050
2.01.05.01
Passivos com Partes Relacionadas
0
0
6.442
0
0
6.442
2.01.05.01.04 Débitos com Outras Partes Relacionadas
2.01.05.02
57.290
111.732
132.608
2.01.05.02.01 Dividendos e JCP a Pagar
Outros
28.811
71.894
17.421
2.01.05.02.04 Outras Exigibilidades
26.841
33.655
43.340
1.638
6.183
16.662
0
0
55.185
2.01.05.02.05 Instrumentos Financeiros Derivativos
2.01.05.02.06 Credores por aquisição de ativos
2.01.06
Provisões
1.302
1.376
2.941
2.01.06.01
Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis
1.302
1.376
2.941
2.01.06.01.01 Provisões Fiscais
2.01.06.01.03 Provisões para Benefícios a Empregados
20
138
1.699
1.282
1.238
1.242
2.02
Passivo Não Circulante
910.831
907.833
759.037
2.02.01
Empréstimos e Financiamentos
767.400
758.037
627.872
PÁGINA: 15 de 101
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - PETROPAR S.A.
Versão : 2
DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Passivo
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
2.02.01.01
Empréstimos e Financiamentos
2.02.01.01.01 Em Moeda Nacional
Último Exercício
31/12/2013
Penúltimo Exercício
31/12/2012
Antepenúltimo Exercício
31/12/2011
553.979
468.198
287.877
57.570
59.202
51.886
2.02.01.01.02 Em Moeda Estrangeira
496.409
408.996
235.991
2.02.01.02
Debêntures
213.421
289.839
339.995
2.02.02
Outras Obrigações
1.976
9.899
32.526
2.02.02.02
Outros
1.976
9.899
32.526
2.02.02.02.03 Outras Exigibilidades
1.976
465
19.777
2.02.02.02.04 Credores por aquisição de ativos
0
9.434
12.749
2.02.03
Tributos Diferidos
52.293
53.693
64.221
2.02.03.01
Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos
52.293
53.693
64.221
2.02.04
Provisões
89.162
86.204
34.418
2.02.04.01
Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis
89.162
86.204
34.418
2.02.04.01.01 Provisões Fiscais
73.312
68.625
16.043
2.02.04.01.03 Provisões para Benefícios a Empregados
15.850
17.579
18.375
2.03
Patrimônio Líquido Consolidado
746.576
656.504
445.456
2.03.01
Capital Social Realizado
536.949
236.949
180.897
2.03.02
Reservas de Capital
3.291
3.291
59.343
2.03.02.01
Ágio na Emissão de Ações
3.026
3.026
3.026
2.03.02.06
Adiantamento para Futuro Aumento de Capital
2.03.02.07
Subvenção para Investimentos
2.03.03
Reservas de Reavaliação
2.03.03.02
Imobilizados de Controladas/Coligadas/Equiparadas
2.03.04
Reservas de Lucros
2.03.04.01
Reserva Legal
2.03.04.10
Reserva de Investimento e capital de giro
2.03.06
Ajustes de Avaliação Patrimonial
0
0
56.052
265
265
265
2.440
3.945
9.059
2.440
3.945
9.059
188.537
420.288
196.157
43.639
38.882
23.197
144.898
381.406
172.960
15.359
-7.969
0
PÁGINA: 16 de 101
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - PETROPAR S.A.
Versão : 2
DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
01/01/2013 à 31/12/2013
Penúltimo Exercício
01/01/2012 à 31/12/2012
Antepenúltimo Exercício
01/01/2011 à 31/12/2011
3.01
Receita de Venda de Bens e/ou Serviços
1.627.307
1.318.759
371.685
3.02
Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos
-1.390.698
-1.103.981
-292.079
3.03
Resultado Bruto
236.609
214.778
79.606
3.04
Despesas/Receitas Operacionais
-73.523
-82.389
23.379
3.04.01
Despesas com Vendas
-89.488
-79.758
-23.450
3.04.02
Despesas Gerais e Administrativas
-75.091
-79.785
-35.992
3.04.04
Outras Receitas Operacionais
14.600
32.948
27.648
3.04.05
Outras Despesas Operacionais
-13.919
-31.069
-12.329
3.04.06
Resultado de Equivalência Patrimonial
90.375
75.275
67.502
3.05
Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos
163.086
132.389
102.985
3.06
Resultado Financeiro
-77.661
267.773
-14.727
3.06.01
Receitas Financeiras
62.806
406.438
11.514
3.06.01.01
Sobre Aplicações Financeiras
62.806
372.062
11.514
3.06.01.02
Variação Cambial Ativa
0
34.376
0
3.06.02
Despesas Financeiras
-140.467
-138.665
-26.241
3.06.02.01
Despesas financeiras sobre empréstimos
-121.183
-138.665
-17.889
3.06.02.02
Variação Cambial Passiva
3.07
Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro
3.08
Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro
3.08.01
Corrente
3.08.02
Diferido
3.09
3.11
-19.284
0
-8.352
85.425
400.162
88.258
9.708
-86.473
8.208
-6.953
-73.556
8.208
16.661
-12.917
0
Resultado Líquido das Operações Continuadas
95.133
313.689
96.466
Lucro/Prejuízo Consolidado do Período
95.133
313.689
96.466
3.11.01
Atribuído a Sócios da Empresa Controladora
95.133
313.689
96.466
3.99
Lucro por Ação - (Reais / Ação)
3.99.01
Lucro Básico por Ação
3.99.01.01
ON
5,31842
17,53693
5,88119
3.99.01.02
PN
5,31842
17,53693
5,88119
3.99.02
Lucro Diluído por Ação
PÁGINA: 17 de 101
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - PETROPAR S.A.
Versão : 2
DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
01/01/2013 à 31/12/2013
Penúltimo Exercício
01/01/2012 à 31/12/2012
Antepenúltimo Exercício
01/01/2011 à 31/12/2011
3.99.02.01
ON
5,31842
17,53693
5,88119
3.99.02.02
PN
5,31842
17,53693
5,88119
PÁGINA: 18 de 101
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - PETROPAR S.A.
Versão : 2
DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado Abrangente
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
01/01/2013 à 31/12/2013
Penúltimo Exercício
01/01/2012 à 31/12/2012
Antepenúltimo Exercício
01/01/2011 à 31/12/2011
4.01
Lucro Líquido Consolidado do Período
95.133
313.689
96.466
4.02
Outros Resultados Abrangentes
23.328
-7.969
3.175
4.02.01
Variação Cambial de Investidas Localizadas no Exterior
22.018
-6.122
5.439
4.02.02
Perdas Atuariais com Benefícios a Empregados (Nota 16)
1.310
-1.847
-2.264
4.03
Resultado Abrangente Consolidado do Período
118.461
305.720
99.641
4.03.01
Atribuído a Sócios da Empresa Controladora
118.461
305.720
99.641
PÁGINA: 19 de 101
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - PETROPAR S.A.
Versão : 2
DFs Consolidadas / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
01/01/2013 à 31/12/2013
Penúltimo Exercício
01/01/2012 à 31/12/2012
Antepenúltimo Exercício
01/01/2011 à 31/12/2011
6.01
Caixa Líquido Atividades Operacionais
288.496
432.068
220.285
6.01.01
Caixa Gerado nas Operações
224.024
488.825
68.123
6.01.01.01
Lucro (prejuízo) antes do IRPJ e CSLL
85.425
400.162
88.257
6.01.01.02
Depreciação e amortização de ativos imobilizados e intangíveis
150.493
120.434
30.365
6.01.01.03
Variações cambiais e juros de empréstimos e financiamentos
72.084
62.956
41.339
6.01.01.04
Variações cambiais dos imobilizados
6.01.01.05
Resultado na baixa/venda de ativo imobilizado
6.01.01.06
Imposto de renda e contribuição social
6.01.01.07
Ajuste de avaliação patrimonial reflexa no investimento
6.01.01.08
Deságio na aquisição de controladas
6.01.01.09
Ajustes de provisões realizadas
6.01.01.10
Resultado de equivalência patrimonial
6.01.02
Variações nos Ativos e Passivos
6.01.02.01
(Aumento) / Diminuição de Estoques
6.01.02.02
6.01.02.03
0
0
-17.197
6.595
13.820
10.420
-198
-35.149
563
0
-33
3.175
0
0
-18.075
0
1.910
0
-90.375
-75.275
-70.724
64.472
-56.757
152.162
-22.522
-26.156
-6.286
(Aumento) / Diminuição de contas a receber e outras contas a receber
-71.137
-65.980
27.129
Aumento / (Diminuição) do contas a pagar e outros
101.982
17.950
49.937
6.01.02.04
(Aumento) / Diminuição em outros impostos líquidos
-16.131
-34.315
18.137
6.01.02.05
Imposto de renda e contribuição social
0
-2.454
-727
6.01.02.06
Dividendos Recebidos
72.280
54.198
63.972
6.02
Caixa Líquido Atividades de Investimento
-69.017
-137.343
-604.519
6.02.01
Aquisição de imobilizados
-77.327
-120.987
-74.694
6.02.02
Aquisição de controladas
0
0
-540.262
6.02.04
Baixa e aquisição de outros investimentos
0
0
-124
6.02.06
Ajustes de avaliação patrimonial reflexa no investimento
6.02.07
Ativos financeiros vinculados a garantias
6.02.10
Integralização de capital em outras controladas
0
0
-2.500
6.03
Caixa Líquido Atividades de Financiamento
-240.733
-53.531
384.059
6.03.01
Pagamento de empréstimos e financiamentos
-281.764
-134.682
-42.954
6.03.02
Pagamento de juros sobre empréstimos
-116.114
-60.213
-1.214
0
0
33.703
8.310
-16.356
-20.642
PÁGINA: 20 de 101
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - PETROPAR S.A.
Versão : 2
DFs Consolidadas / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
01/01/2013 à 31/12/2013
Penúltimo Exercício
01/01/2012 à 31/12/2012
Antepenúltimo Exercício
01/01/2011 à 31/12/2011
6.03.03
Adiantamento para futuro aumento de capital
0
0
56.052
6.03.04
Dividendos e juros sobre o capital próprio pagos
-70.647
-40.187
-39.124
6.03.05
Empréstimos e financiamentos tomados
227.792
236.740
411.299
6.03.06
Pagamento por aquisição de investimentos
6.04
Variação Cambial s/ Caixa e Equivalentes
6.05
6.05.01
6.05.02
0
-55.189
0
6.353
5.674
0
Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes
-14.901
246.868
-175
Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes
298.465
51.597
51.772
Saldo Final de Caixa e Equivalentes
283.564
298.465
51.597
PÁGINA: 21 de 101
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - PETROPAR S.A.
Versão : 2
DFs Consolidadas / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2013 à 31/12/2013
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Capital Social
Integralizado
Reservas de Capital,
Opções Outorgadas e
Ações em Tesouraria
Reservas de Lucro
Lucros ou Prejuízos
Acumulados
Outros Resultados
Abrangentes
Patrimônio Líquido
Participação dos Não
Controladores
Patrimônio Líquido
Consolidado
5.01
Saldos Iniciais
236.949
7.236
420.288
0
-7.969
656.504
0
656.504
5.03
Saldos Iniciais Ajustados
236.949
7.236
420.288
0
-7.969
656.504
0
656.504
5.04
Transações de Capital com os Sócios
300.000
0
-300.000
-28.389
0
-28.389
0
-28.389
5.04.01
Aumentos de Capital
300.000
0
-300.000
0
0
0
0
0
5.04.06
Dividendos
0
0
0
-22.889
0
-22.889
0
-22.889
5.04.07
Juros sobre Capital Próprio
0
0
0
-5.500
0
-5.500
0
-5.500
5.05
Resultado Abrangente Total
0
0
0
95.133
23.328
118.461
0
118.461
5.05.01
Lucro Líquido do Período
0
0
0
95.133
0
95.133
0
95.133
5.05.02
Outros Resultados Abrangentes
0
0
0
0
23.328
23.328
0
23.328
5.05.02.04
Ajustes de Conversão do Período
0
0
0
0
23.328
23.328
0
23.328
5.06
Mutações Internas do Patrimônio Líquido
0
-1.505
68.249
-66.744
0
0
0
0
5.06.02
Realização da Reserva Reavaliação
0
-1.505
0
1.505
0
0
0
0
5.06.04
Constituição de Reserva Legal
0
0
4.757
-4.757
0
0
0
0
5.06.05
Constituição de Reserva Investimento e
capital de giro
0
0
63.492
-63.492
0
0
0
0
5.07
Saldos Finais
536.949
5.731
188.537
0
15.359
746.576
0
746.576
PÁGINA: 22 de 101
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - PETROPAR S.A.
Versão : 2
DFs Consolidadas / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2012 à 31/12/2012
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Capital Social
Integralizado
Reservas de Capital,
Opções Outorgadas e
Ações em Tesouraria
Reservas de Lucro
Lucros ou Prejuízos
Acumulados
Outros Resultados
Abrangentes
Patrimônio Líquido
Participação dos Não
Controladores
Patrimônio Líquido
Consolidado
5.01
Saldos Iniciais
236.949
12.350
196.157
0
0
445.456
0
445.456
5.03
Saldos Iniciais Ajustados
236.949
12.350
196.157
0
0
445.456
0
445.456
5.04
Transações de Capital com os Sócios
0
0
0
-94.672
0
-94.672
0
-94.672
5.04.06
Dividendos
0
0
0
-69.744
0
-69.744
0
-69.744
5.04.07
Juros sobre Capital Próprio
0
0
0
-24.928
0
-24.928
0
-24.928
5.05
Resultado Abrangente Total
0
0
0
313.689
-7.969
305.720
0
305.720
5.05.01
Lucro Líquido do Período
0
0
0
313.689
0
313.689
0
313.689
5.05.02
Outros Resultados Abrangentes
0
0
0
0
-7.969
-7.969
0
-7.969
5.05.02.04
Ajustes de Conversão do Período
0
0
0
0
-7.969
-7.969
0
-7.969
5.06
Mutações Internas do Patrimônio Líquido
0
-5.114
224.131
-219.017
0
0
0
0
5.06.02
Realização da Reserva Reavaliação
0
-5.114
0
5.114
0
0
0
0
5.06.04
Constituição de Reserva Legal
0
0
15.684
-15.684
0
0
0
0
5.06.05
Constituição de reserva investimento e
capital de giro
0
0
208.447
-208.447
0
0
0
0
5.07
Saldos Finais
236.949
7.236
420.288
0
-7.969
656.504
0
656.504
PÁGINA: 23 de 101
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - PETROPAR S.A.
Versão : 2
DFs Consolidadas / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2011 à 31/12/2011
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
5.01
Saldos Iniciais
5.02
Ajustes de Exercícios Anteriores
5.03
Saldos Iniciais Ajustados
5.04
Transações de Capital com os Sócios
5.04.06
Dividendos
5.04.08
Adiantamento para futuro aumento de
capital
5.05
Capital Social
Integralizado
Reservas de Capital,
Opções Outorgadas e
Ações em Tesouraria
Reservas de Lucro
Lucros ou Prejuízos
Acumulados
Outros Resultados
Abrangentes
Patrimônio Líquido
Participação dos Não
Controladores
Patrimônio Líquido
Consolidado
180.897
17.973
149.947
0
-3.175
345.642
0
345.642
0
0
-16.755
0
0
-16.755
0
-16.755
180.897
17.973
133.192
0
-3.175
328.887
0
328.887
56.052
0
0
-39.124
0
16.928
0
16.928
0
0
0
-39.124
0
-39.124
0
-39.124
56.052
0
0
0
0
56.052
0
56.052
Resultado Abrangente Total
0
0
0
96.466
0
96.466
0
96.466
5.05.01
Lucro Líquido do Período
0
0
0
96.466
0
96.466
0
96.466
5.06
Mutações Internas do Patrimônio Líquido
0
-5.623
62.965
-57.342
3.175
3.175
0
3.175
5.06.02
Realização da Reserva Reavaliação
0
-5.623
0
5.623
0
0
0
0
5.06.04
Constituição de Reserva Legal
0
0
4.823
-4.823
0
0
0
0
5.06.06
Constituição de Reserva de Investimento
e capital de giro
0
0
58.142
-58.142
0
0
0
0
5.06.07
Outras Transações de Capital
5.07
Saldos Finais
0
0
0
0
3.175
3.175
0
3.175
236.949
12.350
196.157
0
0
445.456
0
445.456
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - PETROPAR S.A.
Versão : 2
DFs Consolidadas / Demonstração do Valor Adicionado
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
01/01/2013 à 31/12/2013
Penúltimo Exercício
01/01/2012 à 31/12/2012
Antepenúltimo Exercício
01/01/2011 à 31/12/2011
7.01
Receitas
1.726.157
1.423.604
437.387
7.01.01
Vendas de Mercadorias, Produtos e Serviços
1.711.515
1.389.603
410.179
7.01.02
Outras Receitas
14.600
32.948
27.648
7.01.04
Provisão/Reversão de Créds. Liquidação Duvidosa
42
1.053
-440
7.02
Insumos Adquiridos de Terceiros
-1.308.260
-1.056.387
-302.499
7.02.01
Custos Prods., Mercs. e Servs. Vendidos
-1.093.241
-826.613
-232.556
7.02.02
Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros
-214.955
-227.470
-69.892
7.02.03
Perda/Recuperação de Valores Ativos
7.03
Valor Adicionado Bruto
7.04
-64
-2.304
-51
417.897
367.217
134.888
Retenções
-150.493
-120.434
-30.365
7.04.01
Depreciação, Amortização e Exaustão
-150.493
-120.434
-30.365
7.05
Valor Adicionado Líquido Produzido
267.404
246.783
104.523
7.06
Vlr Adicionado Recebido em Transferência
153.181
481.713
126.439
7.06.01
Resultado de Equivalência Patrimonial
90.375
75.275
49.427
7.06.02
Receitas Financeiras
62.806
406.438
58.937
7.06.03
Outros
0
0
18.075
7.07
Valor Adicionado Total a Distribuir
420.585
728.496
230.962
7.08
Distribuição do Valor Adicionado
420.585
728.496
230.962
7.08.01
Pessoal
177.160
163.698
46.143
7.08.01.01
Remuneração Direta
133.305
122.551
36.016
7.08.01.02
Benefícios
41.107
38.907
7.772
7.08.01.03
F.G.T.S.
2.748
2.240
2.355
7.08.02
Impostos, Taxas e Contribuições
5.588
111.758
13.392
7.08.02.01
Federais
-344
95.129
4.861
7.08.02.02
Estaduais
5.914
16.629
8.515
7.08.02.03
Municipais
18
0
16
7.08.03
Remuneração de Capitais de Terceiros
142.704
139.351
74.961
7.08.03.01
Juros
140.467
138.665
73.509
7.08.03.02
Aluguéis
2.237
686
1.452
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DFs Consolidadas / Demonstração do Valor Adicionado
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
01/01/2013 à 31/12/2013
Penúltimo Exercício
01/01/2012 à 31/12/2012
Antepenúltimo Exercício
01/01/2011 à 31/12/2011
7.08.04
Remuneração de Capitais Próprios
95.133
313.689
96.466
7.08.04.01
Juros sobre o Capital Próprio
7.08.04.02
Dividendos
5.500
24.928
0
22.889
69.744
39.124
7.08.04.03
Lucros Retidos / Prejuízo do Período
66.744
219.017
57.342
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - PETROPAR S.A.
Versão : 2
Relatório da Administração
Relatório da Administração da Évora S.A. - Exercício Social de 2013
Petropar agora é Évora
A Companhia, que nasceu em 1988 como uma “holding” controladora de empresas
atuantes no ramo químico – resinas termoplásticas, fertilizantes, têxteis sintéticos – e
com escopo geográfico doméstico, desfez-se destas operações ao longo de sua
existência e, ao mesmo tempo, construiu novos negócios que se tornaram líderes em
seus mercados de atuação, com alcance global e competitivos nas economias mais
avançadas do planeta. Além disso, passou por duas transições harmônicas e bem
sucedidas na liderança da gestão, e construiu uma sólida, ágil, flexível e resiliente
organização.
Ao completar 25 anos em 2013, a Companhia mudou sua marca corporativa de
Petropar S.A. para Évora S.A., visando manifestar de forma mais adequada sua
essência como empresa e os atributos que melhor a representam: evolução e geração
de valor. Évora existe para gerar valor e, por meio de suas realizações, promover a
evolução de seus colaboradores. Ao mesmo tempo em que cresce os negócios de
forma inovadora e sustentável, oportuniza o desenvolvimento individual e
profissional dos seus colaboradores.
Mais um ano de forte crescimento orgânico reflete o acerto nas decisões de
investimento
Em 2013, contrastando com o ambiente econômico adverso no qual o PIB das
principais geografias onde atuamos teve baixo crescimento, a receita líquida
consolidada de vendas da Évora foi novamente um recorde, atingindo R$ 1.627,3
milhões. O crescimento de 23,4% em relação ao ano anterior é fruto das decisões de
investimento tomadas em anos recentes, notadamente: a instalação de nova planta
em Lima, Peru e nova linha de produção na fábrica de Gravataí, RS. Ainda em 2013,
os empreendimentos controlados em conjunto no segmento de latas de alumínio, não
incluídos na receita consolidada de vendas, apresentaram receita líquida de vendas
de R$ 1.194,1 milhões, crescimento de 18,8% em relação ao ano anterior, resultante
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - PETROPAR S.A.
Versão : 2
Relatório da Administração
da instalação de nova planta em Ponta Grossa, PR e nova linha de produção na
fábrica de Estância, SE. Estes resultados, associados ao crescimento médio
ponderado (CAGR) da receita líquida de vendas das empresas Évora de 35% medido
no período de 2009-2013, comprovam mais uma vez as características defensivas de
nossos negócios, todos eles atrelados a mercados de consumo de massa.
A geração operacional de caixa medida pelo conceito EBITDA(*) de R$ 319,5
milhões, a maior dos 25 anos de existência da Companhia, incremento de 18,6% em
relação a 2012, decorrente do aumento da receita de vendas, somado à manutenção
da eficiência operacional e ao permanente controle de custos. O CAGR do
EBITDA(*) do período 2009-2013 correspondeu a 44%, superior ao CAGR da
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - PETROPAR S.A.
Versão : 2
Relatório da Administração
Receita Líquida de Vendas no mesmo período. A margem EBITDA(*) / Receita
Líquida Consolidada de Vendas alcançou 19,6%, próxima a do ano anterior.
O lucro líquido de R$ 95,1 milhões correspondeu a 5,8% da receita líquida
consolidada de vendas de 2013, mesmo considerando o impacto de R$ 75,1 milhões
de resultado financeiro negativo proveniente dos juros sobre os empréstimos e
financiamentos e da desvalorização cambial de 14,6% do Real em relação ao Dólar
no ano.
Os investimentos de capital (CAPEX) consolidados realizados em 2013 totalizaram
R$ 106,9 milhões e foram suportados pela geração operacional de caixa e por
empréstimos de longo prazo, estratégia de “funding” que será mantida em 2014. A
consistente geração de caixa operacional utilizada para servir os financiamentos
manteve estável o índice de endividamento pelo conceito Dívida Líquida
Consolidada/EBITDA(*) que encerrou o ano em 2,3. A Administração considera
aceitável este patamar de dívida diante do potencial de geração de caixa dos ativos
operacionais e do perfil de longo prazo do endividamento, com vencimentos até
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Relatório da Administração
2033 e concentração diluída entre 2014 e 2017. Ao mesmo tempo, avalia
oportunidades de alongar o perfil dos prazos de vencimento do atual endividamento,
bem como reduzir seu custo médio.
Resultados consistentes e oportunidades de mercado asseguram novo ciclo de
investimentos
A Administração mantém sua confiança na continuidade do crescimento dos
principais mercados onde as empresas Évora atuam favorecidos pela recuperação
das economias na América do Norte e na Europa e pela manutenção do baixo índice
de desemprego e estabilidade da renda disponível das famílias no Brasil, além dos
efeitos positivos dos eventos da Copa do Mundo e eleições no consumo de bebidas.
Em 2013, após consolidar a integração pela Fitesa dos negócios de nãotecidos nas
Américas, Europa e China, adquiridos em 2011, a Évora aprovou um programa de
investimentos equivalente a US$ 300 milhões no biênio 2013-2014, que dará
sustentação ao crescimento orgânico dos negócios.
A Fitesa, segundo maior produtor mundial de nãotecidos leves de polipropileno para
descartáveis higiênicos, anunciou projetos de duas novas linhas de produção Reicofil
IV, sendo uma na planta do estado norte-americano da Carolina do Sul e a outra na
planta de Nörrkoping, Suécia.
As partidas de produção estão previstas,
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Versão : 2
Relatório da Administração
respectivamente, para terceiro trimestre de 2014 e segundo trimestre de 2015.
Adicionalmente, iniciou a instalação de uma linha de nãotecido AQL na planta da
China e uma cabeça Reicofil IV na máquina piloto do centro de pesquisa e
desenvolvimento na Alemanha. O conjunto desses investimentos aumentará em 21%
a capacidade produtiva anual de nãotecidos da Fitesa.
Na Crown Embalagens, empreendimento controlado em conjunto e não consolidado,
estão em andamento os projetos da implantação da nova fábrica de latas de alumínio
para bebidas em Teresina, PI, fruto da realocação da planta inicialmente projetada
para Belém, PA, e da instalação de nova linha de latas na planta de Cabreúva, SP.
Com o início de operação desses investimentos no segundo e terceiro trimestres de
2014, respectivamente, a capacidade anual de produção da Crown Embalagens
aumentará em 31%.
No negócio de tampas plásticas, a America Tampas está aumentando sua capacidade
com a instalação de novas injetoras tradicionais e bi componentes e novos moldes
para lançamento de novos produtos como, por exemplo, a tampa de uma peça para
bebidas.
O atingimento da plena capacidade das plantas industriais que iniciaram operação no
exercício de 2013 combinado com os acréscimos de produção das novas linhas em
implantação, que se tornarão operacionais no próximo biênio, nos capacitam para
capturar o crescimento do consumo nos nossos mais promissores mercados.
Modelo de Negócio e de Governança sustentam estratégia de crescimento
O modelo organizacional das empresas Évora se sustenta nos valores e práticas de
gestão compartilhados por todos os colaboradores nos 8 países onde atuamos, o que
nos permite prosperar em ambientes multiculturais, dinâmicos, altamente
competitivos e com alcance global.
Nossa cultura é o nosso principal fator de diferenciação competitiva, que nos
possibilita operar com menores custos internos de transação e tomar decisões
estratégicas mais rápidas. Ao valorizarmos e exercitarmos no nosso dia-a-dia a
confiança e o respeito ao indivíduo, a ética, honestidade e integridade, a
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Relatório da Administração
simplicidade, frugalidade e transparência, somos capazes de atuar em múltiplas
geografias de maneira descentralizada, com elevado grau de delegação, autonomia
responsável e imputabilidade (“accountability”).
Somos comprometidos com a formação e desenvolvimento de nossos colaboradores,
promovendo a meritocracia, sem prejuízo do trabalho em equipe e da cooperação
que leva à inovação e melhoria contínua e consistente. Esta conduta nos possibilita
suportar o ritmo acelerado de crescimento preenchendo as novas posições-chave de
gestão e liderança com pessoas alinhadas com nossa cultura e retendo nossos
talentos. Nas empresas Évora, 80% das posições de liderança são ocupadas por
executivos que ingressaram na organização como operários, estagiários ou “trainees”
e formados internamente. Operamos negócios “business-to-business”, em mercados
com baixa volatilidade e alta previsibilidade, onde a competição seja saudável e as
práticas comerciais formais; que tenham pouca dependência do setor público e
agências reguladoras; onde tenhamos capacidade de gerar valor através de
plataformas tecnológicas estado-da-arte e nos beneficiar de crescimentos dinâmicos.
Servimos com orgulho as empresas detentoras das marcas líderes globais de
descartáveis higiênicos e médicos; cervejas, refrigerantes e sucos; produtos de
higiene, limpeza e beleza.
Para merecermos estes clientes, buscamos
obsessivamente a melhoria da qualidade, produtividade, padronização e estabilidade
dos nossos processos, e o atendimento das expectativas dos nossos clientes no que
diz respeito ao desenvolvimento de novos produtos e soluções.
Nossa estratégia prioriza o crescimento orgânico, visando fortalecer a posição
competitiva das nossas empresas, criando negócios robustos e resistentes aos mais
adversos ambientes, e capazes de gerar valor econômico de forma sustentável.
A governança corporativa da Évora segue as melhores práticas e tem sido
instrumental na qualidade dos processos de tomada de decisão, no alinhamento de
interesses dos “stakeholders”, na avaliação de riscos, e ausência de conflitos. O
Conselho de Administração é composto por sete conselheiros, dos quais três
independentes, e reuniu-se presencialmente em oito ocasiões em 2013, com
assiduidade de 96,5% (92,2% em 2012), para aprovar os planos estratégicos e avaliar
o desempenho dos negócios. A gestão executiva é conduzida por profissionais não
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Relatório da Administração
vinculados aos acionistas controladores e nenhum executivo acumula função no
Conselho de Administração.
A atuação do Conselho de Administração é reforçada por um Comitê Executivo
composto pelos dois Diretores Executivos da “holding” e dois Conselheiros
Administrativos representantes do acionista controlador, que monitoram
mensalmente a execução das diretrizes aprovadas pelo Conselho. Em 2013 foi
instituído um Comitê de Compensação para orientar e definir a política de
remuneração e incentivos dos principais executivos.
Dando suporte à gestão dos negócios, os principais executivos da “holding” e das
empresas, conselheiros administrativos, e consultores externos, atuam em quatro
comitês específicos, - Recursos Humanos, Logística, Energia e Planejamento
Tributário – que funcionam com o objetivo de disseminar as melhores práticas,
compartilhar recursos, promover ganhos de escala e sinergias.
Prioridade em segurança do trabalho e sustentabilidade ambiental
O objetivo de "Zero Acidente" é perseguido incessantemente em todas nossas
unidades industriais e escritórios com destaque para o desempenho da operação da
Fitesa na unidade industrial de Green Bay, WI nos Estados Unidos, que está há mais
de 6.000 dias sem acidentes. Mantemos programas de contínua melhoria das
condições laborais dos nossos colaboradores com a incorporação de equipamentos e
disseminação de práticas que visam aumentar a segurança e a prevenção de
acidentes.
O cumprimento da legislação ambiental e a adoção das melhores práticas de
sustentabilidade estão incorporados em todas nossas operações. Os principais
insumos utilizados em nossos processos produtivos – polipropileno, polietileno e
alumínio - são materiais inertes, que não degradam o meio-ambiente e totalmente
recicláveis, após descarte e coleta apropriados. Os processos produtivos de todas
nossas subsidiárias são ambientalmente corretos, com mínima geração de resíduo e
máximo reaproveitamento de material.
A lata de alumínio para bebidas é
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Relatório da Administração
considerada a embalagem mais correta do ponto de vista ambiental e social, já que
pode ser reciclada infinitas vezes sem perda de propriedades, tem índice de
reaproveitamento em torno de 98% e ocupa no Brasil cerca de 1 milhão de pessoas
no processo de coleta e reciclagem, sendo essa atividade a subsistência de milhares
de famílias brasileiras.
Contexto operacional
A Évora atua, através de suas subsidiárias e seus empreendimentos controlados em
conjunto, na manufatura e comércio de nãotecidos para descartáveis higiênicos, latas
de alumínio para bebidas e tampas plásticas para bebidas, higiene, limpeza e beleza.
O escopo geográfico do negócio de nãotecidos é global; em latas de alumínio para
bebidas é Brasil; e em tampas plásticas o cone sul da América do Sul. No âmbito
nacional, mantemos unidades produtivas em Manaus, AM; Estância, SE; Cabreúva,
SP; Ponta Grossa, PR; Gravataí e Venâncio Aires, RS, e, no exterior, temos plantas
nos Estados Unidos da América em Washougal, WA; Green Bay, WI e
Simpsonville, SC, além de plantas em San Jose Iturbide, México; Nörrkoping,
Suécia; Peine, Alemanha; Trezzano Rosa, Itália; Tianjin, China e Lima, Peru.
Contando a nova unidade de latas em Teresina, PI, ao todo são 17 plantas industriais
localizadas em 8 países, cobrindo 4 continentes e nacionalmente presentes em 7
estados.
Os negócios de nãotecidos e tampas plásticas são integralmente detidos pela Évora.
No negócio de latas de alumínio para bebidas atuamos desde 1995 através de uma
“joint venture” 50/50 com a americana Crown Holdings, Inc., uma das líderes
mundiais nesse setor.
A Évora detém ainda ativos de reserva de valor no setor de florestamento através do
cultivo de florestas de pinus e eucalipto pela subsidiária integral Rio Novo Florestal
cuja madeira proveniente das florestas plantadas é comercializada para uso múltiplo.
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Relatório da Administração
17
plantas
industriais
cobrindo 4 continentes,
presentes em 8 países e 7
estados brasileiros
Nãotecidos de Polipropileno
Dois fatos marcantes produziram reflexos tanto nos resultados de 2013 como nos
resultados dos anos subsequentes. O primeiro foi a contribuição das novas
capacidades postas em marcha no segundo semestre de 2012 em Lima, Peru e
Gravataí, RS, que em 2013 atingiram suas capacidades plenas de produção e vendas,
contribuindo no posicionamento da Fitesa como um dos principais players das
Américas e possibilitando uma das mais amplas coberturas geográficas dentro da
indústria. O segundo destaque foi o anúncio e início dos projetos de ampliações das
unidades nos Estados Unidos, Suécia e China mediante acréscimo de 50 mil
toneladas de produção anual de nãotecidos à capacidade atual de 242 mil
toneladas/ano.
O conjunto desses investimentos em aumento de capacidade e com equipamentos
estado-da-arte consolida a posição da Fitesa como segunda maior empresa mundial
em oferta de nãotecidos voltados para o segmento de descartáveis higiênicos, e
reafirma seu comprometimento com seus clientes antecipando-se ao aumento da
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Relatório da Administração
demanda do mercado mundial de nãotecidos, que tem crescido a uma taxa anual
entre 3% e 4%.
Em 2013, o consumo global de nãotecidos de polipropileno tipo “spunmelt” foi de
aproximadamente 2,3 milhões de toneladas, com projeção de atingir cerca de 2,9
milhões de toneladas até 2018. Em aplicações de descartáveis higiênicos, o consumo
mundial foi cerca de 92,5 bilhões de metros quadrados em 2013 e estima-se chegar a
122,5 bilhões de metros quadrados em 2018, com a taxa de crescimento de 5,8% ao
ano.
Neste cenário, a receita líquida de vendas da Fitesa em 2013 totalizou R$ 1.507,3
milhões, incremento de 24,5% em relação ao ano anterior. O volume físico
produzido e vendido também aumentou como consequência do atingimento da
capacidade plena de produção da fábrica de Lima, Peru e do aumento de capacidade
da fábrica de Gravataí, RS.
No ano de 2013 a Fitesa também começou a colher frutos provenientes do seu foco
estratégico em inovação, com novos produtos representando 8,5% do volume
comercializado. A Fitesa conta em seu centro de pesquisa e desenvolvimento da
Alemanha com uma equipe qualificada e com recursos que possibilitam que a
Companhia continue criando valor através da inovação. Para reforçar este
compromisso, a empresa está investindo na modernização de seu centro de
tecnologia com a instalação de novos equipamentos, principalmente a instalação de
uma cabeça Reicofil IV na máquina piloto que entrará em operação em 2014.
Em 2014, o foco será na implantação dos projetos da China, dos Estados Unidos e da
Suécia, a fim de atender nossos clientes nas múltiplas regiões em que estamos
presentes e nos beneficiar do crescimento dos mercados.
Latas de Alumínio para Bebidas (empreendimento controlado em conjunto e não
consolidado)
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Versão : 2
Relatório da Administração
Em 2013, o setor de latas de alumínio para bebidas no Brasil cresceu 3,1% em
relação ao ano anterior, consumindo aproximadamente 21,5 bilhões de latas.
O crescimento do mercado de latas no Brasil continua tendo como principal pilar o
consumo de cerveja seguido pelos de energéticos, refrigerantes, sucos e chás. Apesar
de uma redução do volume dos litros vendidos de cerveja de aproximadamente 2%
em 2013 quando comparado a 2012, o volume de latas vendidas cresceu pelo
aumento da participação das latas de alumínio em relação a garrafas de vidro,
passando de 39% para 40% a fatia das latas de alumínio no mix de embalagens para
envase. No mercado de refrigerantes o volume de latas permaneceu estável mesmo
com a queda do volume de líquido consumido de 3,7%. Nos mercados de sucos e
energéticos a lata em 2013 apresentou crescimentos expressivos de 20% e 18%
respectivamente enquanto que o do volume de líquido aumentou 8% e 18%
respectivamente.
A versatilidade e flexibilidade da Crown Embalagens, apresentando várias opções de
tamanhos e diâmetros de latas, têm suportado os clientes nos diversos mercados e no
desenvolvimento de novos canais de distribuição. Outra razão que também suporta o
contínuo crescimento da lata de alumínio no mercado de bebidas é seu atributo de
sustentabilidade pelos benefícios de sua reciclabilidade reconhecidos tanto pelos
clientes como pelos consumidores em geral.
Em 2013 a Crown Embalagens bateu um novo recorde de produção e vendas,
consolidando a posição de segundo maior fornecedor no mercado brasileiro de latas
de alumínio para bebidas. A receita líquida cresceu 18,8%, atingindo R$ 1.194,1
milhões.
O setor de latas de alumínio para bebidas como um todo tem feito investimentos
contínuos, visando assegurar capacidade necessária para suprir o crescimento do
mercado que deverá ser acelerado por eventos como Copa do Mundo e eleições em
2014, e Olimpíadas em 2016. A Crown Embalagens mantém o compromisso de
atender a demanda de seus clientes em todas as regiões do Brasil. Com a entrada em
operação das novas linhas de produção em Teresina, PI e Cabreúva, SP a companhia
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Versão : 2
Relatório da Administração
passará a ter, a partir do terceiro trimestre de 2014, aumento de capacidade de
produção de 6,5 bilhões de latas/ano para 8,5 bilhões de latas/ano.
Todas as plantas da Crown Embalagens adotam a filosofia de “Lean Manufacturing”
e operam com certificação da ISO 9000, ISO 14000 e OSHA 18000; em 2013,
obtivemos também a certificação da ISO 22.000. A operação da Crown Embalagens
é considerada “benchmark” mundial no segmento de latas de alumínio para bebidas.
Tampas Plásticas
O ano de 2013 foi marcado pela estagnação no mercado de tampas plásticas para
bebidas devido ao comportamento dos principais segmentos mercado nos quais são
aplicadas como, por exemplo, o de refrigerantes, que apresentou redução de 3,7%
nos litros consumidos. Apesar do cenário adverso a America Tampas manteve sua
trajetória de aumento ano após ano de sua receita líquida de vendas que atingiu R$
115,0 milhões com crescimento de 9% sobre ao ano anterior. Desse crescimento,
destacamos que aproximadamente a metade é originária do lançamento de novos
produtos com sistemas sofisticados de fechamento.
A America Tampas sustentou sua posição de liderança no mercado de tampas
plásticas e se beneficia do acesso exclusivo à tecnologia da GCS – Global Closure
System, líder mundial nesse segmento, com o lançamento de 10 novos modelos de
tampas em 2013, fortalecendo a parceria com as principais marcas de consumo do
país e conquistando novos projetos com clientes como P&G, Unilever e Reckitt
Benckiser. No segmento de refrigerantes, é a única fabricante de tampas a fornecer
aos três principais clientes: Coca Cola, Ambev e Brasil Kirin.
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - PETROPAR S.A.
Versão : 2
Relatório da Administração
A America Tampas investiu em 4 novas injetoras para fazer frente a esta série de
lançamentos de produtos novos, inclusive em tampas com bi injeção. Suas unidades
industriais foram certificadas no padrão FSSC 22.000, atingindo assim um patamar
de diferenciação na garantia de qualidade de seus processos e produtos.
Remuneração dos Acionistas
A Companhia consignou nas demonstrações financeiras, sujeito ainda à ratificação
em Assembleia Geral dos Acionistas a ser convocada oportunamente, a distribuição
de R$ 28,4 milhões a título de dividendos e juros sobre capital próprio por conta dos
resultados do ano.
Auditoria Independente
Em atendimento à determinação da Instrução CVM 381/2003, informamos que, no
exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013, contratamos nossos auditores
independentes para trabalhos correlatos e não correlatos de auditoria externa. Esses
serviços correlatos e não correlatos tiveram prazo de execução inferior a um ano e
montaram a cerca de R$ 177 mil, representando aproximadamente 11% dos valores
relativos aos serviços de auditoria externa para o consolidado Évora e estavam
relacionados a trabalhos de revisão de impostos e análise de impactos tributários.
Nossos auditores, Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes, declararam à
Companhia que não existe qualquer vínculo ou situação de fato que configure
conflito de interesses ou que seja capaz de inviabilizar o exercício de sua atividade
de forma independente.
Na contratação de serviços não relacionados à auditoria independente, a Companhia
adota procedimentos que se fundamentam na legislação aplicável e nos princípios
internacionalmente aceitos que preservam a independência e objetividade do auditor.
Esses princípios consistem em: (i) o auditor não deve auditar seu próprio trabalho e
(ii) o auditor não deve atuar, gerencialmente, perante seu cliente nem tampouco
promover os interesses do mesmo.
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Versão : 2
Relatório da Administração
Nos termos de Instrução CVM 480/2009, a Administração declara que discutiu,
reviu e concordou com as opiniões expressas no relatório dos auditores
independentes e com as informações trimestrais relativas ao exercício findo em 31
de dezembro de 2013.
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Versão : 2
Notas Explicativas
Évora S.A.
(Companhia aberta)
Demonstrações financeiras
em 31 de dezembro de 2013
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Notas Explicativas
Évora S.A.
(Companhia aberta)
Demonstrações financeiras
em 31 de dezembro de 2013
Conteúdo
Notas explicativas às demonstrações financeiras
03-59
2
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Évora
S.A.
Notas Explicativas
(Companhia aberta)
Notas explicativas às demonstrações financeiras
(Em milhares de Reais, exceto quando indicado
1
Contexto operacional
Em 30 de abril de 2013, em Assembleia Geral Extraordinária, os Acionistas aprovaram a alteração da razão
social da Companhia de Petropar S.A para Évora S.A..
A Évora é uma holding company que atua através de suas empresas controladas e empreendimentos controlados
em conjunto na manufatura e comércio de portfólio diversificado de bens intermediários para indústrias voltadas
ao mercado de bens de consumo. O escopo geográfico do negócio de nãotecidos é global; em embalagens
metálicas é Brasil; e em tampas plásticas, o cone sul da América do Sul. No âmbito nacional, as controladas e
empreendimentos controlados em conjunto mantêm unidades produtivas em Manaus, AM; Estância, SE;
Cabreúva, SP; Ponta Grossa, PR; Gravataí e Venâncio Aires, RS, e, no exterior, temos 3 plantas nos Estados
Unidos da América, além das plantas no Peru, México, Suécia, Alemanha, Itália e China. Está em fase de
construção uma nova unidade produtiva em Teresina – PI, e após a finalização deste projeto de expansão, ao todo
serão 17 plantas industriais localizadas em 8 países, cobrindo 4 continentes e nacionalmente presente em 7
estados.
Os negócios de nãotecidos e tampas plásticas são integralmente detidos pela Évora. No negócio de latas de
alumínio possuímos “joint venture” 50/50 com a americana Crown Holdings, Inc. desde 1995, player global e
líder mundial nesse setor.
1.1 Negócio de nãotecidos
A controlada Fitesa atua na produção e comercialização de nãotecidos de polipropileno tipo spunbond, spunmelt,
cardado e airlaid cujas aplicações estão voltadas aos mercados de descartáveis higiênicos (principalmente fraldas
descartáveis e absorventes femininos), descartáveis médicos e aplicações industriais tais como colchões, móveis,
calçados, agricultura, embalagens, etc.
No final de 2012, entraram em operação a nova fábrica em Lima, Peru, a qual conta com uma linha de produção
Reicofil IV, e uma nova linha em Gravataí, RS.
A Fitesa anunciou e iniciou em 2013 projetos de instalação de duas novas linhas de produção Reicofil IV, sendo
uma na planta do estado norte-americano da Carolina do Sul e a outra na planta de Nörrkoping, Suécia cujo
início de produção estão previstos respectivamente para terceiro trimestre de 2014 e segundo trimestre de 2015.
Adicionalmente foram também iniciadas as instalações de uma linha de nãotecido AQL na planta da China e
uma cabeça Reicofil IV na máquina piloto do centro de pesquisa e desenvolvimento na Alemanha.
O início de operação dessas novas linhas de produção de nãotecidos somadas à capacidade de produção existente
elevará a capacidade de produção anual em 21%.
1.2
Negócio de latas de alumínio para bebidas
3
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Évora
S.A.
Notas Explicativas
(Companhia aberta)
Notas explicativas às demonstrações financeiras
(Em milhares de Reais, exceto quando indicado
O empreendimento controlado em conjunto Crown Embalagens atua na produção e comercialização de latas de
alumínio para bebidas, principalmente cerveja e refrigerantes.
No negócio de latas de alumínio estão em andamento os projetos da implantação da nova fábrica de latas de
alumínio para bebidas em Teresina, PI, fruto da realocação da planta inicialmente projetada para Belém, PA, e da
instalação de nova linha de latas na planta de Cabreúva, SP.
Com o início de operação desses investimentos, previstos respectivamente para segundo e terceiro trimestres de
2014, a atual capacidade anual de produção de latas de alumínio para bebidas da Crown Embalagens aumentará
cerca de 31%.
1.3
Negócio de tampas plásticas
A controlada America Tampas atua na produção e comercialização de tampas plásticas para bebidas
(principalmente refrigerante e água mineral), óleo comestível e tampas plásticas especiais destinadas aos
mercados de higiene, beleza e limpeza.
2
Base de Preparação
a. Declaração de conformidade com relação às normas IFRS e às normas do CPC
As presentes demonstrações financeiras incluem:

As demonstrações financeiras consolidadas preparadas conforme as Normas Internacionais de Relatório
Financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e também de acordo
com as práticas contábeis adotadas no Brasil (BR GAAP); e

As demonstrações financeiras individuas da controladora preparadas de acordo com o BR GAAP.
As demonstrações financeiras individuais da controladora foram elaboradas de acordo com o BR GAAP e, para o
caso da Companhia, essas práticas diferem das IFRS aplicáveis para demonstrações financeiras separadas em
função da avaliação dos investimentos em controladas e empreendimentos controlados em conjunto (joint
ventures) pelo método de equivalência patrimonial no BR GAAP, enquanto para fins de IFRS seria pelo custo ou
valor justo. Contudo, não há diferença entre o patrimônio líquido e o resultado consolidado apresentado pela
Companhia e o patrimônio líquido e resultado da entidade controladora em suas demonstrações financeiras
individuais. Assim sendo, as demonstrações financeiras consolidadas da Companhia e as demonstrações
financeiras individuais da controladora estão sendo apresentadas lado-a-lado em um único conjunto de
demonstrações financeiras.
4
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Notas Explicativas
(Companhia aberta)
Notas explicativas às demonstrações financeiras
(Em milhares de Reais, exceto quando indicado
A autorização para conclusão destas demonstrações financeiras foi dada pelo Conselho de Administração em 18
de fevereiro de 2014.
b. Base de mensuração
As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram preparadas com base no custo histórico com
exceção dos instrumentos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado.
Reapresentação das demonstrações financeiras
Em 2012 o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) emitiu, dentre outros, os seguintes pronunciamentos
que impactaram nossas demonstrações financeiras:
 CPC 18 (R2) / Alterações a IAS 28 – Investimento em coligadas, em controlada e em empreendimento
controlado em conjunto
 CPC 19 (R2) / IFRS 11 – Negócios em conjunto
 CPC 36 (R3) / IFRS 10 – Demonstrações consolidadas
Com a adoção desses novos pronunciamentos contábeis a partir de 1º de janeiro de 2013, notadamente o CPC 19
(R2) Negócios em conjunto, a Companhia deixou de consolidar proporcionalmente os ativos, passivos e contas
de resultado dos empreendimentos controlados em conjunto, apresentados na Nota 11, mantendo a avaliação
desses investimentos pelo método da equivalência patrimonial, inclusive nas demonstrações consolidadas.
Assim, as demonstrações financeiras consolidadas apresentam a posição financeira e patrimonial, assim como, o
resultado das operações, utilizando a equivalência patrimonial para tais investimentos. Para fins de
comparabilidade, os balanços patrimoniais consolidados em 01 de janeiro de 2012 e em 31 de dezembro de 2012
e as demonstrações consolidadas do resultado, dos fluxos de caixa e do valor adicionado para o exercício findo
em 31 de dezembro de 2012 estão sendo reapresentadas.
Abaixo demonstramos um resumo das demonstrações financeiras consolidadas originalmente apresentadas,
comparativas às demonstrações consolidadas ora reapresentadas:
Balanço patrimonial
5
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Évora
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Notas Explicativas
(Companhia aberta)
Notas explicativas às demonstrações financeiras
(Em milhares de Reais, exceto quando indicado
Ativo
Caixa e equivalentes de caixa
Contas a receber de clientes
Estoques
Dividendos a receber
Impostos a recuperar
Instrumentos financeiros derivativos
Outros créditos
Total do Ativo Circulante
Devedores diversos
Aplicações financeiras
Depósitos judiciais
Impostos diferidos
M útuos e créditos com partes relacionadas
Impostos a recuperar
Outros créditos e valores
Investimentos
Imobilizado
Intangível
Total do Ativo não Circulante
Total do Ativo
31/12/11
Originalmente
Apresentado
Efeitos (*)
01/01/12
Reapresentado
54.845
345.228
124.963
19.737
16.640
32.631
594.044
(3.248)
(94.417)
(41.402)
15.753
(6.012)
(182)
(1.561)
(131.069)
51.597
250.811
83.561
15.753
13.725
16.458
31.070
462.975
3.393
39.126
17.204
10.884
15.760
11.159
10.526
1.132.837
26.766
1.267.655
1.861.699
6.469
(3.625)
(14.784)
(490)
(7)
(1.138)
(8.805)
138.183
(251.872)
(1.121)
(137.190)
(268.259)
9.862
35.501
2.420
10.394
15.753
10.021
1.721
138.183
880.965
25.645
1.130.465
1.593.440
6
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Évora
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Notas Explicativas
(Companhia aberta)
Notas explicativas às demonstrações financeiras
(Em milhares de Reais, exceto quando indicado
Passivo
Fornecedores
Empréstimos, financiamentos e debêntures
Dividendos a pagar
Provisões
Impostos e encargos sociais
Instrumentos financeiros derivativos
Partes relacionadas
Credores diversos
Benefícios a empregados
Credores por aquisição de ativos
31/12/11
Originalmente
Apresentado
Efeitos (*)
01/01/12
Reapresentado
164.168
158.184
17.421
16.611
39.062
16.845
4.739
58.235
1.242
55.185
(63.606)
(49.982)
(2.821)
(12.961)
(183)
1.703
(14.895)
-
100.562
108.202
17.421
13.790
26.101
16.662
6.442
43.340
1.242
55.185
Total do Passivo Circulante
531.692
(142.745)
388.947
Empréstimos, financiamentos e debêntures
Provisões
Impostos diferidos
Credores diversos
Benefícios a empregados
Credores por aquisição de ativos
Total do Passivo não Circulante
750.221
34.719
66.315
6.402
18.375
8.519
884.551
(122.349)
(18.676)
(2.094)
13.375
4.230
(125.514)
627.872
16.043
64.221
19.777
18.375
12.749
759.037
445.456
1.861.699
(268.259)
445.456
1.593.440
Patrimônio Líquido total atribuível aos controladores
Total do Passivo e Patrimônio Líquido
7
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Évora
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Notas Explicativas
(Companhia aberta)
Notas explicativas às demonstrações financeiras
(Em milhares de Reais, exceto quando indicado
Balanço Patrimonial
31/12/12
Ativo
Caixa e equivalentes de caixa
Contas a receber de clientes
Estoques
Dividendos a receber
Impostos a recuperar
Outros créditos
Total do Ativo Circulante
Devedores diversos
Aplicações financeiras
Depósitos judiciais
Impostos diferidos
M útuos e créditos com partes relacionadas
Impostos a recuperar
Outros créditos e valores
Investimentos
Imobilizado
Intangível
Total do Ativo não Circulante
Total do Ativo
Originalmente
apresentado
Efeitos (*)
Reapresentado
329.182
367.694
159.830
46.634
19.553
922.893
(30.717)
(98.724)
(43.397)
19.592
(29.466)
(814)
(183.526)
298.465
268.970
116.433
19.592
17.168
18.739
739.367
8.320
55.086
70.376
15.197
17
12.489
3.558
1.230.422
21.166
1.416.631
2.339.524
1.680
(3.464)
(15.222)
(2.414)
(8)
25.266
(2.029)
155.415
(260.506)
(874)
(102.156)
(285.682)
10.000
51.622
55.154
12.783
9
37.755
1.529
155.415
969.916
20.292
1.314.475
2.053.842
8
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Évora
S.A.
Notas Explicativas
(Companhia aberta)
Notas explicativas às demonstrações financeiras
(Em milhares de Reais, exceto quando indicado
31/12/12
Passivo
Originalmente
apresentado
Efeitos (*)
Reapresentado
Fornecedores
Empréstimos, financiamentos e debêntures
Dividendos a pagar
Provisões
Impostos e encargos sociais
Instrumentos financeiros derivativos
Credores diversos
Benefícios a empregados
Total do Passivo Circulante
219.080
244.259
71.894
28.906
35.494
6.183
45.446
1.238
652.500
(83.690)
(46.365)
(7.300)
(13.849)
(11.791)
(162.995)
135.390
197.894
71.894
21.606
21.645
6.183
33.655
1.238
489.505
Empréstimos, financiamentos e debêntures
Provisões
Impostos diferidos
Credores diversos
Impostos a recolher
Benefícios a empregados
Credores por aquisição de ativos
Total do Passivo não Circulante
874.577
69.170
54.331
465
4.964
17.579
9.434
1.030.520
(116.540)
(545)
(638)
(4.964)
(122.687)
758.037
68.625
53.693
465
17.579
9.434
907.833
Patrimônio Líquido total atribuível aos controladores
Total do Passivo e Patrimônio Líquido
656.504
2.339.524
(285.682)
656.504
2.053.842
Demonstração do resultado
9
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Évora
S.A.
Notas Explicativas
(Companhia aberta)
Notas explicativas às demonstrações financeiras
(Em milhares de Reais, exceto quando indicado
Fluxo de caixa
10
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Évora
S.A.
Notas Explicativas
(Companhia aberta)
Notas explicativas às demonstrações financeiras
(Em milhares de Reais, exceto quando indicado
Período findo em 31/12/12
Originalmente
apresentado
Fluxo de caixa das atividades operacionais
Lucro antes do imposto de renda e contribuição social
Ajustes para:
Depreciação e amortização
Variações cambiais e juros de empréstimos, financiamentos e debêntures, líquida
Resultado na baixa/venda de ativos imobilizados
Ajustes de avaliação patrimonial reflexa no investimento
Ajustes de provisões realizadas
Resultado de equivalência patrimonial
Caixa Líquido Originado pelas (aplicado nas) Operações
404.883
Efeitos (*)
(4.721)
Reapresentado
400.162
137.943
83.070
3.973
(33)
1.904
631.740
(17.509)
(20.114)
9.847
6
(75.275)
(107.766)
120.434
62.956
13.820
(33)
1.910
(75.275)
523.974
Variações nos Ativos e Passivos
(Aumento) / diminuição de estoques
(Aumento) / diminuição de contas a
receber e outras contas a receber
Aumento / (diminuição) do contas a pagar e outros
(Aumento) / diminuição em outros impostos líquidos
Imposto de renda e contribuição social pagos
Dividendos recebidos
Caixa Líquido Originado pelas (aplicado nas) Atividades Operacionais
(124.066)
(28.151)
32.160
1.995
(91.906)
(26.156)
(63.914)
43.742
(11.971)
(63.772)
507.674
(2.066)
(25.792)
(57.493)
61.318
54.198
(75.606)
(65.980)
17.950
(69.464)
(2.454)
54.198
432.068
Aquisição de imobilizado e intangíveis
Ativos financeiros vinculados à garantias
Caixa Líquido originado pelas (aplicado nas) Atividades de Investimento
(147.094)
(16.356)
(163.450)
26.107
26.107
(120.987)
(16.356)
(137.343)
Fluxo de caixa de atividades de financiamento
Pagamento por aquisição de investimentos
Pagamento de principal e juros sobre empréstimos e debêntures
Empréstimos e financiamentos tomados
Dividendos e juros sobre capital próprio
(55.189)
(262.591)
282.406
(40.187)
67.696
(45.666)
-
(55.189)
(194.895)
236.740
(40.187)
Caixa Líquido originado pelas
(aplicado nas) Atividades de
Financiamento
Variação cambial sobre Caixa e
Equivalentes de Caixa
Aumento / (Redução) de Caixa e Equivalentes de Caixa
Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes de Caixa
(75.561)
22.030
(53.531)
5.674
274.337
54.845
(27.469)
(3.248)
5.674
246.868
51.597
Saldo Final de Caixa e Equivalentes de Caixa
329.182
(30.717)
298.465
Demonstração do valor adicionado
11
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Évora
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Notas Explicativas
(Companhia aberta)
Notas explicativas às demonstrações financeiras
(Em milhares de Reais, exceto quando indicado
Período findo em 31/12/12
Originalmente
apresentado
Receitas
Efeitos (*)
Reapresentado
2.101.698
(678.094)
1.423.604
Vendas de produtos
Outras receitas
Provisão para créditos de liquidação duvidosa
Insumos adquiridos de terceiros (inclui ICMS e IPI)
2.068.353
32.293
1.052
(1.482.478)
(678.750)
655
1
426.091
1.389.603
32.948
1.053
(1.056.387)
Custos dos produtos
M ateriais, energia, serviço de terceiros e outros
Perda/Recuperação de valores ativos
Valor adicionado bruto
(1.167.408)
(310.219)
(4.851)
619.220
340.795
82.749
2.547
(252.003)
(826.613)
(227.470)
(2.304)
367.217
(137.943)
17.509
(120.434)
Valor adicionado líquido gerado pela Companhia
Valor adicionado recebido em
transferência
481.277
(234.494)
246.783
399.184
82.529
481.713
Resultado de equivalência patrimonial
Receitas financeiras
Valor adicionado total a distribuir
399.184
880.461
75.275
7.254
(151.965)
75.275
406.438
728.496
Distribuição do valor adicionado
880.461
(151.965)
728.496
Empregados
190.063
(26.365)
163.698
Remuneração direta
Benefícios
FGTS
Tributos
144.207
42.224
3.632
226.815
(21.656)
(3.317)
(1.392)
(115.057)
122.551
38.907
2.240
111.758
Federais
Estaduais
Remuneração de capitais de terceiros
181.103
45.712
149.894
(85.974)
(29.083)
(10.543)
95.129
16.629
139.351
Juros, variações cambiais e monetárias
Aluguéis
Remuneração de capitais próprios
148.360
1.534
313.689
(9.695)
(848)
-
138.665
686
313.689
24.928
-
24.928
69.744
219.017
-
69.744
219.017
Depreciação e amortização
-
Juros sobre o capital próprio
Dividendos
Lucros retidos do período
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Évora
S.A.
Notas Explicativas
(Companhia aberta)
Notas explicativas às demonstrações financeiras
(Em milhares de Reais, exceto quando indicado
c. Moeda funcional e moeda de apresentação
As demonstrações financeiras da controladora e de cada controlada incluída na consolidação da Companhia e aquelas
utilizadas como base para avaliação dos investimentos pelo método de equivalência patrimonial nas demonstrações
financeiras da controladora e consolidadas são preparadas usando-se a moeda funcional de cada entidade. A moeda
funcional de uma entidade é a moeda do ambiente econômico primário em que ela opera. Ao definir a moeda
funcional de cada uma das suas controladas a Administração considerou qual a moeda que influencia
significativamente o preço de venda de seus produtos e serviços e a moeda na qual a maior parte do custo dos seus
insumos de produção é pago ou incorrido. As demonstrações financeiras da controladora e consolidadas são
apresentadas em reais (R$), que é a moeda funcional e de apresentação da Évora S.A.
d. Uso de estimativas e julgamentos
A preparação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com as normas IFRS e as
normas do CPC exigem que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação
de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem
divergir dessas estimativas, as quais são revisadas continuamente e os eventuais ajustes decorrentes são
reconhecidos no exercício em que as estimativas são revisadas.
Ativos e passivos significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem o valor residual do ativo
imobilizado, provisão para redução ao valor recuperável, provisão para créditos de liquidação duvidosa, imposto
de renda diferido ativo e passivo (Nota 8), provisão para passivos cíveis, tributários, trabalhistas (Nota 15),
provisão para benefícios a empregados (Nota 16), mensuração de instrumentos financeiros e intangíveis
registrados por combinação de negócios.
3
Principais políticas contábeis
As políticas contábeis descritas a seguir têm sido aplicadas pela Companhia e suas controladas de maneira
consistente a todos os exercícios apresentados nessas demonstrações financeiras individuais e consolidadas.
a. Base de consolidação e investimentos em controladas e em empreendimentos controlados em conjunto
(i)
Controladas e empreendimentos controlados em conjunto
Controladas são os empreendimentos nos quais a Companhia tem o poder de determinar as políticas financeiras e
operacionais, está exposta, ou tem direitos, a retornos variáveis decorrentes de seu envolvimento com a investida
e tem a capacidade de usar esse poder para afetar seus retornos.
As demonstrações financeiras consolidadas incluem os ativos que a Companhia controla e os passivos nos quais
ela incorre durante o curso das atividades e as despesas nas quais tenha incorrido e sua participação nas receitas
que aufere.
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Notas Explicativas
(Companhia aberta)
Notas explicativas às demonstrações financeiras
(Em milhares de Reais, exceto quando indicado
Os resultados e os ativos e passivos de empreendimentos controlados em conjunto são incorporados nestas
demonstrações financeiras consolidadas pelo método de equivalência patrimonial.
As políticas contábeis de controladas e de empreendimentos controlados em conjunto estão alinhadas com as
políticas adotadas pela Companhia.
Nas demonstrações financeiras individuais da controladora as informações financeiras de controladas e de
empreendimentos controlados em conjunto são reconhecidas através do método de equivalência patrimonial.
(ii)
Transações eliminadas na consolidação
Saldos e transações intragrupo e quaisquer receitas ou despesas derivadas de transações intragrupo são
eliminados na preparação das demonstrações financeiras consolidadas. Ganhos não realizados oriundos de
transações com companhias investidas registrados por equivalência patrimonial são eliminados integralmente
contra o investimento. Prejuízos não realizados são eliminados da mesma maneira como são eliminados os
ganhos não realizados, mas somente até o ponto em que não haja evidência de perda por redução ao valor
recuperável. Não foram apurados montantes relevantes referentes a ganhos ou perdas não realizados.
(iii)
Combinação de Negócios
Combinações de negócio são registradas na data de aquisição, isto é, na data em que o controle é transferido para
a Companhia, utilizando o método de aquisição. Para aquisições a partir de 2009 a Companhia mensura o ágio
(deságio) como o valor justo da contraprestação transferida deduzindo o valor reconhecido líquido (valor justo)
dos ativos e passivos assumidos identificáveis, todos mensurados na data da aquisição, tanto em relação à
participação adquirida como para a participação já detida na investida, sendo este último lançado integralmente
ao resultado.
Os custos de transação, que não sejam aqueles associados com a emissão de títulos de dívida ou de participação
acionária, os quais a Companhia incorre com relação a uma combinação de negócios, são reconhecidos como
despesas à medida que são incorridos.
(iv)
Transações em moeda estrangeira
Transações em moeda estrangeira são convertidas para a moeda funcional pela taxa de câmbio das datas das
transações. Ativos e passivos monetários em moeda estrangeira são convertidos para a moeda funcional pela taxa
de câmbio da data do fechamento. Os ganhos e as perdas de variações nas taxas de câmbio sobre os ativos e os
passivos monetários são reconhecidos na demonstração de resultados. Ativos e passivos não monetários
adquiridos ou contratados em moeda estrangeira são convertidos com base nas taxas de câmbio das datas das
transações ou nas datas de avaliação ao valor justo quando este é utilizado.
(v)
Operações no exterior
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Notas Explicativas
(Companhia aberta)
Notas explicativas às demonstrações financeiras
(Em milhares de Reais, exceto quando indicado
Os ganhos e as perdas decorrentes de variações de investimentos no exterior são reconhecidos diretamente no
patrimônio líquido na conta de ajustes acumulados de resultados abrangentes e reconhecidos no demonstrativo de
resultado quando esses investimentos forem alienados, total ou parcialmente. As demonstrações financeiras de
controladas no exterior são ajustadas às práticas contábeis do Brasil e, posteriormente, convertidas para a moeda
funcional da controladora pela taxa de câmbio da data do fechamento, no caso das contas do balanço patrimonial,
e pelas taxas médias mensais de câmbio, no caso das contas de resultado.
Os ativos e passivos de operações no exterior, incluindo ágio e ajustes de valor justo resultantes na aquisição, são
convertidos para Real às taxas de câmbio apuradas na data de apresentação.
b. Instrumentos financeiros
(i)
Ativos e passivos financeiros não derivativos
Os ativos e passivos financeiros são reconhecidos quando a Companhia for parte das disposições contratuais dos
instrumentos.
Os ativos e passivos financeiros são inicialmente mensurados pelo valor justo. Os custos da transação
diretamente atribuíveis à aquisição ou emissão de ativos e passivos financeiros (exceto por ativos e passivos
financeiros reconhecidos ao valor justo por meio do resultado) são acrescidos ou deduzidos do valor justo dos
ativos ou passivos financeiros, se aplicável, após o reconhecimento inicial. Os custos da transação diretamente
atribuíveis à aquisição de ativos e passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado são reconhecidos
imediatamente no resultado.
A Companhia baixa um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram ou
quando a Companhia transfere os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo
financeiro em uma transação na qual essencialmente todos os riscos e benefícios da titularidade do ativo
financeiro são transferidos. Eventual participação que seja criada ou retida pela Companhia nos ativos
financeiros é reconhecida como um ativo ou passivo individual.
A Companhia tem os seguintes ativos financeiros não derivativos: caixa e equivalentes de caixa, aplicações
financeiras, contas a receber e outros recebíveis conforme Nota 19.
A Companhia classifica os ativos financeiros não derivativos conforme segue:
Instrumentos financeiros ao valor justo por meio do resultado
Um ativo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido
para negociação, ou seja, designado como tal quando do reconhecimento inicial. Os instrumentos financeiros são
designados pelo valor justo por meio do resultado se a Companhia gerencia esses investimentos e toma as
decisões de compra e venda com base em seu valor justo de acordo com a estratégia de investimento e o
gerenciamento de risco documentado pela Companhia. Os custos de transação são reconhecidos no resultado
quando incorridos. Ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado são medidos pelo valor
justo, e mudanças no valor justo desses ativos, os quais levam em consideração qualquer ganho com dividendos,
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Notas Explicativas
(Companhia aberta)
Notas explicativas às demonstrações financeiras
(Em milhares de Reais, exceto quando indicado
são reconhecidas no resultado do exercício.
Empréstimos e recebíveis
Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis e que não são cotados no
mercado ativo. Tais ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de
transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, os empréstimos e recebíveis são medidos pelo custo
amortizado através do método dos juros efetivos, decrescidos de qualquer perda por redução ao valor
recuperável.
As contas a receber de clientes são registradas pelo valor faturado incluindo os respectivos impostos diretos de
responsabilidade tributária da Companhia.
A Companhia avaliou o efeito de ajuste a valor presente (AVP) sobre saldo de contas a receber de clientes e
receita de vendas e, considerando o curto prazo entre o reconhecimento da receita e liquidação por parte do
cliente, os valores calculados foram considerados imateriais, não gerando ajustes.
A Companhia tem os seguintes passivos financeiros não derivativos: empréstimos e financiamentos, debêntures,
fornecedores e outras contas a pagar, conforme Nota 19.
A Companhia reconhece títulos de dívida emitidos inicialmente na data em que são originados. Todos os outros
passivos financeiros são reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual a Companhia se torna uma
parte das disposições contratuais do instrumento. A Companhia baixa um passivo financeiro quando tem suas
obrigações contratuais retirada, cancelada ou vencida.
Os passivos financeiros não derivativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer
custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidos pelo custo
amortizado através do método dos juros efetivos.
A Companhia avaliou o efeito de ajuste a valor presente (AVP) sobre saldos de passivo e não identificou valores
relevantes a serem ajustados.
(ii)
Instrumentos financeiros derivativos
Certas controladas da Companhia detém instrumentos financeiros derivativos para proteger riscos relativos a
moedas estrangeiras e de taxas de juros. Os derivativos são reconhecidos inicialmente pelo seu valor justo; custos
de transação atribuíveis são reconhecidos no resultado quando incorridos. Após o reconhecimento inicial, os
derivativos são mensurados pelo valor justo e as variações contabilizadas no resultado.
(iii)
Capital Social
Ações ordinárias e preferenciais
Ações ordinárias e preferenciais são classificadas como patrimônio líquido.
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Notas Explicativas
(Companhia aberta)
Notas explicativas às demonstrações financeiras
(Em milhares de Reais, exceto quando indicado
O capital preferencial é classificado como patrimônio líquido, caso seja não resgatável ou somente resgatável à
escolha da Companhia. Ações preferenciais não dão direito a voto e possuem preferência na liquidação da sua
parcela do capital social. As ações preferenciais têm direito ao dividendo na mesma proporção daqueles pagos às
ações ordinárias. Em caso de alienação do controle por meio de oferta pública de ações (tag along), os
detentores de ações preferenciais têm seu preço de venda assegurado em 80% do preço pago por ação com
direito a voto.
c. Imobilizado
Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou construção, acrescido de reavaliação
espontânea de certas controladas até o final de 2007, deduzido de depreciação acumulada e perdas de redução ao
valor recuperável (impairment) acumuladas.
O custo inclui gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição de um ativo. O custo de ativos construídos pela
Companhia inclui o custo de materiais e mão de obra direta, quaisquer outros custos para colocar o ativo no local
e condição necessários para que esses sejam capazes de operar, incluindo os encargos financeiros para os
empréstimos diretamente vinculados a projeto de construção ou a qualquer outro ativo qualificável.
Ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado (apurados pela diferença entre os recursos advindos da
alienação e o valor contábil do imobilizado), são reconhecidos em outras receitas/ despesas operacionais no
resultado.
Gastos subsequentes são capitalizados na medida em que seja provável que benefícios futuros associados com os
gastos serão auferidos pela Companhia. Gastos de manutenção e reparos recorrentes são registrados no resultado.
A depreciação é calculada sobre o valor depreciável, que é o custo de um ativo, ou outro valor substituto do
custo, deduzido do valor residual.
A depreciação é reconhecida no resultado baseando-se no método linear com relação às vidas úteis estimadas de
cada parte de um item do imobilizado, já que esse método é o que mais perto reflete o padrão de consumo de
benefícios econômicos futuros incorporados no ativo.
O percentual de exaustão de florestamento e reflorestamento é calculado mensalmente na proporção das vendas.
d.
Intangível
O ágio (goodwill) resultante na aquisição de controlada é apurado e incluído nos ativos intangíveis nas
demonstrações financeiras consolidadas. O ágio é medido pelo custo, deduzido das perdas por redução ao valor
recuperável acumuladas, quando aplicável. Nas demonstrações individuais da controladora, com relação às
companhias investidas registradas por equivalência patrimonial, o valor contábil do ágio é incluído no valor
contábil do investimento e uma perda por redução ao valor recuperável em tal investimento não é alocada para
nenhum ativo, incluindo o ágio, que faz parte do valor contábil das companhias investidas registradas por
equivalência patrimonial, quando aplicável.
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Notas Explicativas
(Companhia aberta)
Notas explicativas às demonstrações financeiras
(Em milhares de Reais, exceto quando indicado
Outros ativos intangíveis adquiridos que têm vidas úteis definidas são mensurados pelo custo, deduzidos da
amortização acumulada e das perdas por redução ao valor recuperável acumuladas, quando aplicável.
Os gastos subsequentes são capitalizados somente quando eles aumentam os futuros benefícios econômicos
incorporados no ativo específico aos quais se relacionam.
Exceto pelo ágio, a amortização é reconhecida no resultado baseando-se no método linear baseada nas vidas úteis
estimadas de ativos intangíveis, a partir da data em que estes estão disponíveis para uso. As vidas úteis estimadas
para o período corrente e comparativo são de 5 a 8 anos para os intangíveis identificados avaliados à valor justo,
5 anos para licença de uso e de software e 7 anos para custo de desenvolvimento.
Métodos de amortização, vidas úteis e valores residuais são revistos a cada encerramento de exercício financeiro
e ajustados caso seja adequado.
e.
Redução ao valor recuperável – Impairment
(i)
Ativos financeiros (incluindo recebíveis)
Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do resultado é avaliado a cada data de
apresentação para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor recuperável. Um
ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após
o reconhecimento inicial do ativo, e que aquele evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa
futuros projetados que podem ser estimados de uma maneira confiável.
A evidência objetiva de que os ativos financeiros perderam valor pode incluir o não pagamento ou atraso no
pagamento por parte do devedor, a reestruturação do valor devido à Companhia sobre condições de que a
Companhia não consideraria em outras transações, indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo
de falência, ou o desaparecimento de um mercado ativo para um título. Além disso, para um instrumento
patrimonial, um declínio significativo ou prolongado em seu valor justo abaixo do seu custo é evidência objetiva
de perda por redução ao valor recuperável.
Ativos financeiros mensurados pelo custo amortizado
A Companhia considera evidência de perda de valor de ativos mensurados pelo custo amortizado (para
recebíveis) tanto no nível individualizado como no nível coletivo. Ativos individualmente significativos são
avaliados quanto à perda de valor específico. Todos os recebíveis individualmente significativos identificados
como não tendo sofrido perda de valor individualmente são então avaliados coletivamente quanto a qualquer
perda de valor que tenha ocorrido, mas não tenha sido ainda identificada. Ativos individualmente importantes
são avaliados coletivamente quanto a perda de valor por agrupamento conjunto desses títulos com características
de riscos similares.
Ao avaliar a perda de valor recuperável de forma coletiva a Companhia utiliza tendências históricas da
probabilidade de inadimplência, do prazo de recuperação e dos valores de perdas incorridos, ajustados para
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Notas Explicativas
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Notas explicativas às demonstrações financeiras
(Em milhares de Reais, exceto quando indicado
refletir o julgamento da Administração quanto as premissas se as condições econômicas e de crédito atuais são
tais que as perdas reais provavelmente serão maiores ou menores que as sugeridas pelas tendências históricas.
Uma redução do valor recuperável com relação a um ativo financeiro mensurado pelo custo amortizado é
calculada como a diferença entre o valor contábil e o valor presente dos futuros fluxos de caixa estimados
descontados à taxa de juros efetiva original do ativo. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em
uma conta de provisão contra recebíveis ou ativos mantidos até o vencimento. Os juros sobre o ativo que perdeu
valor continuam sendo reconhecidos. Quando um evento subsequente indica reversão da perda de valor, a
diminuição na perda de valor é revertida e registrada no resultado.
(ii)
Ativos não financeiros
Os valores contábeis dos ativos não financeiros da Companhia, que não os estoques e imposto de renda e
contribuição social diferidos, são revistos a cada data de apresentação para apurar se há indicação de perda no
valor recuperável. Caso ocorra tal indicação, então o valor recuperável do ativo é determinado. No caso de ágio e
ativos intangíveis com vida útil indefinida, o valor recuperável é estimado todo ano na mesma época. O valor
recuperável de um ativo ou unidade geradora de caixa é o maior entre o valor em uso e o valor justo menos
despesas de venda. Ao avaliar o valor em uso, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados aos seus
valores presentes através da taxa de desconto antes de impostos que reflita as condições vigentes de mercado
quanto ao período de recuperabilidade do capital e os riscos específicos do ativo. Para a finalidade de testar o
valor recuperável, os ativos que não podem ser testados individualmente são agrupados no menor grupo de ativos
que gera entrada de caixa de uso contínuo que são em grande parte independentes dos fluxos de caixa de outros
ativos ou grupos de ativos (a “unidade geradora de caixa ou UGC”). Para fins do teste do valor recuperável do
ágio, o montante do ágio apurado em uma combinação de negócios é alocado á UGC da investida. Essa alocação
reflete o menor nível no qual o ágio é monitorado para fins internos e não é maior que um segmento operacional
determinado de acordo com o IFRS 8 e o CPC 22.
f.
Estoques
Avaliados ao custo médio de aquisição ou de produção, que não excede o valor realizável líquido. O custo dos
estoques inclui gastos incorridos na aquisição, transporte e armazenagem dos estoques. No caso de estoques
acabados e estoques em elaboração, o custo inclui as despesas gerais de fabricação baseadas na capacidade
normal de operação.
g.
Provisões
Uma provisão é reconhecida no balanço quando a Companhia possui uma obrigação legal ou constituída como
resultado de um evento passado e é provável que um recurso econômico seja requerido para liquidar a obrigação.
As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.
h. Benefícios concedidos a empregados
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Notas Explicativas
(Companhia aberta)
Notas explicativas às demonstrações financeiras
(Em milhares de Reais, exceto quando indicado
Os planos de benefícios a empregados são provisionados com base em cálculo atuarial elaborado anualmente por
atuário independente, de acordo com o método da unidade de crédito projetada, líquido dos ativos garantidores
do plano, quando aplicável, sendo os custos referentes ao aumento do valor presente da obrigação, resultante do
serviço prestado pelo empregado, reconhecidos durante o período laborativo dos empregados.
A Companhia reconhece todos os resultados atuariais decorrentes de planos de benefício definido em outros
resultados abrangentes.
i.
Receita operacional
A receita operacional de vendas no curso normal das atividades é medida pelo valor justo da contraprestação
recebida ou a receber. A receita operacional é reconhecida quando existe evidência convincente de que os riscos
e benefícios mais significativos inerentes à propriedade dos bens foram transferidos para o comprador.
j.
Receitas financeiras e despesas financeiras
As receitas financeiras abrangem principalmente receitas de rendimentos sobre aplicações financeiras. A receita
de juros é reconhecida no resultado, através do método dos juros efetivos. As variações no valor justo de ativos
financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado e ganhos nos instrumentos de financeiros
derivativos que são reconhecidos no resultado financeiro.
As despesas financeiras abrangem principalmente despesas com juros e encargos sobre financiamentos. Custos
de financiamento que não são diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo
qualificável são mensurados no resultado através do método de juros efetivos.
k.
Subvenção governamental
Uma subvenção governamental é reconhecida no resultado ao longo do período, confrontada com as despesas
que pretende compensar, em base sistemática, desde que atendidas às condições do CPC 07 - Subvenções e
Assistências Governamentais. A Companhia atende aos requisitos para reconhecimento no resultado.
As doações e as subvenções recebidas pelas controladas antes da adoção inicial das Leis nº 11.638/07 e nº
11.941/09 foram registradas em conta de reserva de capital no patrimônio líquido e serão mantidas até a sua
destinação.
l.
Imposto de renda e contribuição social
O imposto de renda e a contribuição social, do exercício corrente e diferido, são calculados sobre o lucro
tributável. As controladas no exterior estão sujeitas às alíquotas de imposto de renda de acordo com as
legislações vigentes em cada país sede.
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Notas Explicativas
(Companhia aberta)
Notas explicativas às demonstrações financeiras
(Em milhares de Reais, exceto quando indicado
A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos de renda correntes e diferidos. O
imposto corrente e o imposto diferido são reconhecidos no resultado a menos que estejam relacionados à
combinação de negócios, ou itens diretamente reconhecidos no patrimônio líquido ou em outros resultados
abrangentes.
O imposto corrente é o imposto a pagar ou a receber esperado sobre o lucro ou prejuízo tributável do exercício, a
taxas de impostos vigentes na data de apresentação das demonstrações financeiras e qualquer ajuste aos impostos
a pagar com relação aos exercícios anteriores.
O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e
passivos para fins contábeis e os correspondentes valores usados para fins de tributação. O imposto diferido é
mensurado pelas alíquotas que se espera serem aplicadas às diferenças temporárias quando elas revertem,
baseando-se na legislação vigente até a data de apresentação das demonstrações financeiras.
Os ativos e passivos fiscais diferidos são compensados, caso haja um direito legal de
compensar passivos e
ativos fiscais correntes, e eles se relacionam a impostos de renda lançados pela mesma autoridade tributária sobre
a mesma entidade sujeita à tributação.
Um ativo de imposto de renda e contribuição social diferido é reconhecido por perdas fiscais, créditos fiscais e
diferenças temporárias dedutíveis não utilizados quando é provável que lucros futuros sujeitos à tributação
estarão disponíveis e contra os quais serão utilizados.
Ativos de imposto de renda e contribuição social diferido são revisados a cada data de relatório e serão reduzidos
na medida em que sua realização não seja mais provável.
m. Resultado por ação
O resultado por ação básico é calculado por meio do resultado do período atribuível aos acionistas da Companhia
e a média ponderada das ações ordinárias e preferenciais em circulação no respectivo período. Em 31 de
dezembro de 2013 e de 2012, a Companhia apresenta o resultado por ação diluído em mesmo montante que o
cálculo básico, pois não existem instrumentos financeiros com direito a conversibilidade em ações e suas ações
preferenciais e ordinárias não possuem distinção na participação dos lucros.
n. Informação por segmento
Um segmento operacional é um componente da Companhia e suas controladas que desenvolve atividades de
negócio das quais pode obter receitas e incorrer em despesas.
Todos os resultados operacionais dos segmentos operacionais são revistos frequentemente pelos Administradores
da Companhia para decisões sobre os recursos a serem alocados aos segmentos, para avaliação de seu
desempenho e para os quais informações financeiras individualizadas estão disponíveis.
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Notas Explicativas
(Companhia aberta)
Notas explicativas às demonstrações financeiras
(Em milhares de Reais, exceto quando indicado
Os resultados de segmentos incluem itens diretamente atribuíveis ao segmento, bem como aqueles que podem ser
alocados em bases razoáveis.
o.
Demonstrações de valor adicionado
A Companhia elaborou demonstrações do valor adicionado (DVA) individual e consolidada nos termos do
pronunciamento técnico CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado, as quais são apresentadas como parte
integrante das demonstrações financeiras conforme BRGAAP aplicável às companhias abertas, enquanto para
IFRS representam informação financeira adicional.
p.
Novas normas e interpretações ainda não adotadas
As seguintes normas e alterações a normas e interpretações IFRS emitidas pelo IASB ainda não entraram em
vigor para o período findo em 31 de dezembro de 2013, sendo essas:
· Alterações do IAS 32 – Ativos financeiros (01.01.2014)
· IFRS 9 – Instrumentos Financeiros (01.01.2017)
O CPC ainda não emitiu pronunciamentos equivalentes aos IFRSs acima citados, mas existe expectativa de que o
faça antes da data requerida de sua entrada em vigor. A adoção antecipada dos pronunciamentos do IFRS está
condicionada à aprovação prévia em ato normativo do Conselho Federal de Contabilidade.
A Administração acredita que a adoção destas normas e alterações não terá impacto significativo nas
demonstrações financeiras consolidadas.
4
Demonstrações financeiras consolidadas
As demonstrações financeiras consolidadas incluem as informações da Évora S.A. e suas controladas diretas e
indiretas, a seguir relacionadas:
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Évora
S.A.
Notas Explicativas
(Companhia aberta)
Notas explicativas às demonstrações financeiras
(Em milhares de Reais, exceto quando indicado
23
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Évora
S.A.
Notas Explicativas
(Companhia aberta)
Notas explicativas às demonstrações financeiras
(Em milhares de Reais, exceto quando indicado
5
Caixa e equivalentes de caixa
Controladora
Caixa e saldo em bancos
Aplicações financeiras
31/12/13
18
220.460
220.478
31/12/12
28
194.815
194.843
Consolidado
31/12/13
59.087
224.477
283.564
31/12/12
88.774
209.691
298.465
As aplicações financeiras possuem liquidez imediata e referem-se preponderantemente a Certificados de
Depósitos Bancários – CDB ou aplicações compromissadas em debêntures, remuneradas em torno da variação
integral da SELIC.
A exposição da Companhia a riscos de taxas de juros e uma análise de sensibilidade para ativos e passivos
financeiros são divulgados na Nota 19.
6
Contas a receber de clientes
Consolidado
Clientes no Brasil
Clientes no exterior
Provisão para créditos de liquidação duvidosa
31/12/13
31/12/12
81.994
255.449
84.161
188.103
337.443
272.264
(3.327)
334.116
(3.294)
268.970
A Administração efetua análise individual de títulos vencidos e histórico de inadimplência para formação da
provisão para créditos de liquidação duvidosa, a qual foi constituída em montante considerado suficiente para
suprir as eventuais perdas na realização dos créditos.
A abertura do contas a receber de clientes por faixa de vencimento e exposição a riscos está apresentada na Nota
19.
24
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Notas Explicativas
(Companhia aberta)
Notas explicativas às demonstrações financeiras
(Em milhares de Reais, exceto quando indicado
7
Estoques
Consolidado
Produtos acabados
Produtos em elaboração
Matérias primas
Materiais de embalagem
Almoxarifados de manutenção
Sub-produtos e outros
31/12/13
31/12/12
73.483
2.144
65.511
3.569
9.598
2.507
156.812
52.460
2.476
53.270
1.883
3.062
3.282
116.433
Os estoques encontram-se livres de ônus ou garantias.
8
Imposto de renda e contribuição social
Controladora e controladas no Brasil
O imposto de renda e a contribuição social, do exercício corrente e diferido, são calculados sobre o lucro
tributável às alíquotas de 15%, acrescida do adicional de 10% sobre o lucro tributável, conforme legislação
aplicável, para imposto de renda e 9% para contribuição social e consideram quando aplicável a compensação de
prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, limitada a 30% do lucro tributável.
Controladas no exterior
As controladas no exterior estão sujeitas à alíquota de imposto de renda de 30% no México, 35% nos Estados
Unidos, 31,4% na Itália, 33,8% na Alemanha, 25% na China, 22% na Suécia, 30% no Peru, 24% na Inglaterra e
25% na Holanda, incidindo tais alíquotas sobre os lucros tributáveis, de acordo com as legislações vigentes em
cada país sede.
(a) Ativos e passivos fiscais diferidos reconhecidos
O imposto de renda e a contribuição social diferidos são registrados para refletir os efeitos fiscais futuros
atribuíveis às diferenças temporárias entre a base fiscal de ativos e passivos e seu respectivo valor contábil, em
conformidade com o CPC 32 e normas internacionais (IAS 12).
O imposto de renda e a contribuição social diferidos reconhecidos têm a seguinte movimentação:
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Notas Explicativas
(Companhia aberta)
Notas explicativas às demonstrações financeiras
(Em milhares de Reais, exceto quando indicado
Consolidado
31/12/12
Adições
Baixas
31/12/13
Ativo:
Processo IPI
3.292
139
-
3.431
Benefício de empregados
Variação cambial
6.348
3.206
689
6.239
(1.327)
-
5.710
9.445
Outras diferenças temporárias
Prejuizo Fiscal e base negativa
1.250
5.035
7.398
2.367
(1.437)
-
7.211
7.402
19.131
556
17.388
(2.764)
556
33.755
199
-
1.984
(199)
-
1.984
Reavaliação de ativos
Valor justo de controladas
Depreciação
658
20.795
38.389
60.041
2.258
4.242
(64)
(2.651)
(3.365)
(6.279)
594
18.144
37.282
58.004
Imposto diferido líquido
40.910
24.249
Imposto diferido ativo
12.783
28.044
Imposto diferido passivo
53.693
52.293
Perdas com derivativos
Passivo:
Ganho em alienação imobiliária
Variação cambial
A Administração considera que os ativos diferidos decorrentes de diferenças temporárias serão realizados na
proporção da solução final dos eventos que lhes deram origem. A projeção da Administração para realização dos
ativos fiscais diferidos é apresentada abaixo:
As estimativas de recuperação dos créditos tributários foram baseadas nas projeções dos lucros tributáveis
levando em consideração diversas premissas financeiras e de negócios consideradas no encerramento do
exercício, as quais estão sujeitas às incertezas inerentes a essas previsões.
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Notas Explicativas
(Companhia aberta)
Notas explicativas às demonstrações financeiras
(Em milhares de Reais, exceto quando indicado
(b) Ativos fiscais diferidos não reconhecidos
Além do ativo fiscal diferido, as controladas possuem em seus registros fiscais os seguintes valores de base a
serem compensados com lucros tributários futuros, não registrados contabilmente, e que serão reconhecidos na
medida em que forem atendidas as condições para reconhecimento, em conformidade com o CPC 32 e normas
internacionais (IAS 12).
Consolidado
31/12/13
31/12/12
59.679
65.973
60.029
60.320
Base de Imposto de renda sobre prejuízos
fiscais e diferenças temporárias
Base de Contribuição social sobre base
negativa e diferenças temporárias
(c) Conciliação da despesa do imposto de renda e da contribuição social
A conciliação da despesa calculada pela aplicação das alíquotas fiscais combinadas e da despesa de imposto de
renda e contribuição social debitada em resultado é demonstrada como segue:
Controladora
Resultado antes do imposto de renda e da
contribuição social
Consolidado
31/12/13
31/12/12
31/12/13
31/12/12
99.350
396.737
85.425
400.162
Incentivos fiscais ICM S
-
-
(9.074)
(9.208)
Base de cálculo
99.350
396.737
76.351
390.954
Alíquotas fiscais aplicáveis
33.779
134.890
26.937
132.925
(28.752)
(29.843)
(30.728)
(25.593)
(1.870)
1.060
(29.562)
(6.056)
(8.475)
(7.468)
(51.842)
(385)
(1.870)
(3.662)
(36.645)
(7.245)
(8.475)
(5.139)
(46.452)
4.217
83.048
(9.708)
86.473
5.343
(1.126)
84.149
(1.101)
6.953
(16.661)
73.556
12.917
Equivalência patrimonial
Prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social
não reconhecidos contabilmente
Juros sobre capital próprio
Outras adições e exclusões, líquidas
Efeito do imposto de renda e contribuição social
no resultado
Corrente
Diferido
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Notas Explicativas
(Companhia aberta)
Notas explicativas às demonstrações financeiras
(Em milhares de Reais, exceto quando indicado
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Partes relacionadas
A controladora final da Companhia é a Terramar Investimentos S.A.
Os principais saldos de ativos e passivos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012, assim como as transações que
influenciaram o resultado desses exercícios, relativos a operações com partes relacionadas foram realizadas em
condições específicas acordadas entre as partes e levam em consideração os volumes das operações e a
periodicidade das transações dadas suas características. Tais transações não são comparáveis às transações
realizadas com terceiros não relacionados.
Controladora
Empresas
Crown Embalagens M etálicas da
Amazônia S.A.
Dividendos
a receber
Mútuos e
créditos de
longo prazo
Adiantamentos
para futuro
aumento de
capital
Contas a pagar
e mútuos de
curto prazo
Receitas
10.955
-
-
-
Petropar Riograndense Ltda.
167
-
-
-
-
Fitesa Nãotecidos S.A.
-
13
-
-
2.410
Fitesa Sweden A.B.
-
381.043
-
-
95.371
-
Pet Holding S.A.
Rio Novo Florestal Ltda.
America Tampas S.A.
1.464
-
-
-
-
-
-
2.294
-
-
5.474
5
-
-
167
31/12/13
18.060
381.061
-
2.294
97.948
31/12/12
22.541
429.123
5.210
2.397
88.056
Os saldos de dividendos a receber referem-se a dividendos declarados e ainda não pagos de controladas.
Os empréstimos de mútuo referem-se à transferência para controlada Fitesa Sweden A.B. dos recursos
necessários à aquisição de negócios de nãotecidos localizados no exterior, realizados em 2011. Esses
empréstimos de mútuo foram realizados em dólares norte-americanos, estão sujeitos à remuneração de 9,25%
a.a., têm pagamentos em seis parcelas semestrais remanescentes e vencimento final em 2016.
O valor do contas a pagar refere-se a despesas compartilhadas entre empresas.
Os valores reconhecidos no resultado consolidado como remuneração da Administração foi de R$ 3.051. A
Companhia não possui plano de remuneração baseado em ações. Os membros da Administração detêm, direta e
indiretamente, 15.715.524 ações da Évora S.A.
Consolidado
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(Em milhares de Reais, exceto quando indicado
Operações de compra e venda de produtos
Os montantes das transações entre partes relacionadas são inexpressivos quando comparados aos totais
transacionados pela Companhia, motivo pelo qual não estão sendo apresentados.
10
Impostos a recuperar
Os impostos a recuperar referem-se a créditos decorrentes das operações da Companhia, e estão descritos
conforme abaixo:
Circulante
PIS e COFINS
IRPJ e CSLL
31/12/13
Não
Circulante
Controladora
31/12/12
Não
Circulante Circulante
1
3.034
491
10.738
3.617
473
14.640
3.035
11.229
3.617
15.113
29
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11
Investimentos
Principais informações:
Capital
S ocial
Patrimônio
Líquido
Ações ou
cotas
possuídas
Percentual de
participação
Total do
ativo
Total do
passivo
Total das
receitas
líquidas
Resulta
exer
(a) Controladas
Fitesa S.A.
Rio Novo Florestal Ltda.
Petropar Riograndense Ltda.
America Tampas S.A.
154.351
221.165
2.888.117
99,99
1.615.724
1.394.559
1.507.296
(12
19.901
14.071
17.021
99,99
16.016
1.945
4.994
264
571
204
99,95
809
238
33.918
42.695
896
100,00
91.037
48.342
114.993
8
1.194.130
179
-
(b) Empreendimentos controlados em conjunto
Crown Embalagens
M etálicas da Amazônia S.A.
Crown Distribuidora de
Embalagens Ltda.
Pet Holding S.A.
11.200
333.862
11.167
50,00
1.147.919
814.057
849
423
212
50,00
816
393
-
24.888
26.545
43.391
50,00
30.394
3.849
-
Movimentação dos investimentos em controladas e em
empreendimentos controlados em conjunto:
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(Em milhares de Reais, exceto quando indicado
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Notas Explicativas
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12
Imobilizado
Composição dos saldos
Consolidado
31/12/13
Custo
Terrenos
Depreciação
e exaustão
acumulada
27.762
Líquido
Líquido
27.762
22.040
-
(150.983)
294.477
266.428
4,10%
1.555.155
62.037
(916.629)
(44.352)
638.526
17.685
631.097
19.132
9,88%
9,14%
5.928
(4.223)
1.705
1.193
11,08%
13.666
(11.975)
1.691
1.701
19,68%
4.407
(1.754)
2.653
2.385
-
53.883
(7.479)
46.404
25.940
2.168.298
(1.137.395)
1.030.903
969.916
M óveis e utensílios
-
Taxas médias
anuais de
depreciação %
445.460
Prédios
M áquinas e equipamentos
Instalações
31/12/12
Sistemas e equipamentos
de computação
Florestamento e reflorestamento
Imobilizações em andamento e
outros
12,25%
Movimentação do imobilizado
Consolidado
S aldos em 01 de
janeiro
Terrenos
Prédios
M áquinas e equipamentos
Instalações
Adições e
transferências
22.040
155
266.428
631.097
4.004
40.786
19.132
1.323
M óveis e utensílios
Veículos
1.193
688
Sistemas e equipamentos
de computação
1.701
1.239
2.385
510
Florestamento e reflorestamento
Imobilizações em andamento e
outros
Baixas e
transferências
Ajuste de
conversão
Depreciação
e exaustão
-
5.567
8.539
24.081
30.719
66.226
(15.213)
(123.664)
294.477
638.526
(157)
556
(3.169)
17.685
334
257
(767)
1.705
-
(230)
301
(1.320)
1.691
(242)
2.653
-
-
-
S aldos em 31 de
dezembro
27.762
25.940
56.808
(43.740)
8.468
(1.072)
46.404
Total em 2013
969.916
105.513
(11.173)
112.094
(145.447)
1.030.903
Total em 2012
880.965
156.018
(2.713)
52.720
(117.074)
969.916
As adições ocorridas em 2013 nas diversas contas de imobilizado referem-se preponderantemente aos
investimentos realizados pela Fitesa, na implantação de novas linhas de produção nos Estados Unidos, Suécia e
China, conforme mencionado na Nota 1.
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Notas Explicativas
(Companhia aberta)
Notas explicativas às demonstrações financeiras
(Em milhares de Reais, exceto quando indicado
Provisão para redução do valor recuperável
Nos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2013 e de 2012, a Companhia não identificou indicadores de
que os ativos pudessem estar acima do valor recuperável.
13
Intangível
Composição dos saldos
Consolidado
Custo
Despesas com desenvolvimento
Intangíveis identificados
Carteira de clientes
Amortização
acumulada
31/12/13
31/12/12
Líquido
Líquido
6.510
(6.504)
6
10
21.893
(17.534)
4.359
5.966
4.864
(1.946)
2.918
3.891
10.425
-
10.425
10.425
43.692
(25.984)
17.708
20.292
Ágio fundamentado na expectativa
de rentabilidade futura
Movimentação do intangível
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Notas Explicativas
(Companhia aberta)
Notas explicativas às demonstrações financeiras
(Em milhares de Reais, exceto quando indicado
As despesas com desenvolvimento da controlada Fitesa Nãotecidos estão sendo amortizadas pelo método não
linear, no prazo de 7 anos, com base na expectativa de retorno econômico. A amortização destes ativos
intangíveis está sendo registrada nas contas de despesas administrativas e custo das vendas.
Os intangíveis identificados correspondem aos ativos decorrentes da aquisição da America Tampas e America
Tampas da Amazônia em 2010 e aquisição da Fiberweb Holdings Limited em 2011, voltados
preponderantemente ao segmento de descartáveis higiênicos, e estão registrados pelo seu valor justo. A
amortização destes intangíveis está sendo registrada nas contas de outras despesas operacionais, no prazo de 8
anos e 5 anos, respectivamente.
O ágio (goodwill) decorrente da aquisição das controladas America Tampas e America Tampas da Amazônia
está fundamentado na expectativa de rentabilidade futura e resultou da determinação e alocação do valor justo
dos ativos identificáveis adquiridos e passivos assumidos, de acordo com a metodologia de fluxo de caixa
descontado, na medida de sua colaboração na formação das receitas futuras das empresas adquiridas. A
Companhia não identificou ou reconheceu nenhuma perda por impairment em contrapartida ao ágio.
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(Companhia aberta)
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(Em milhares de Reais, exceto quando indicado
14
Empréstimos, financiamentos e debêntures
Controladora
31/12/13
Taxa de Contrato
Circulante
9,25% a.a
107.030
Não
Circulante
31/12/12
Circulante
Não
Circulante
Em moeda estrangeira
Debêntures
213.421
82.425
289.839
Consolidado
31/12/13
Em moeda nacional
Capital de giro
Ativo permanente
Em moeda estrangeira
Ativo permanente
Debêntures
Não
Circulante
31/12/12
Circulante
Não
Circulante
Taxa de Contrato
Circulante
IPCA + 5% a.a. a 10% a.a.
2,65% a.a. + TJLP e 1,80%
a.a. + CDI
52
34.388
525
25.013
11.185
23.182
9.413
34.189
11.237
57.570
9.938
59.202
Libor + (2,27% a 6,10% a.a.)
ou UM BNDES+2,65% a.a.
146.306
496.408
105.531
408.996
9,25% a.a
107.030
213.422
82.425
289.839
253.336
709.830
187.956
698.835
264.573
767.400
197.894
758.037
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S.A.
Notas Explicativas
(Companhia aberta)
Notas explicativas às demonstrações financeiras
(Em milhares de Reais, exceto quando indicado
Os montantes a vencer a longo prazo têm o seguinte cronograma de desembolso:
Ano
2013
2014
2015
2016
Após 2016
Controladora
Consolidado
31/12/13
106.711
106.710
-
31/12/12
96.613
96.613
96.613
-
31/12/13
276.712
258.747
231.941
31/12/12
222.079
228.652
198.730
108.576
213.421
289.839
767.400
758.037
Aos empréstimos, financiamentos e debêntures foram concedidas as seguintes garantias:
Controladora
Hipoteca de imóveis
Alienação fiduciária de bens
Aval de empresas ligadas
Notas promissórias
Penhor de ações e cotas de controladas
Cessão fiduciária de direito de mútuo
Outros
31/12/13
-
31/12/12
-
-
-
221.161
381.042
-
250.389
427.723
-
Consolidado
31/12/13
59.227
31/12/12
48.485
170.236
305.014
215.881
351.696
167.878
221.161
381.042
353.985
405.804
427.723
12.099
10.669
Os financiamentos, junto aos bancos HSBC, que têm seguro internacional junto à instituição financeira Euler
Hermes Kreditversicherrungs AG, e BNDES tiveram como finalidade, principalmente, a aquisição de três novas
linhas de nãotecidos, com taxas de correção e juros informados acima.
Em 2011, como parte relevante da composição da fonte dos recursos necessários à aquisição das operações de
nãotecidos, houve a primeira emissão pela Companhia de debêntures não conversíveis em ações, da espécie com
garantia real e com garantia adicional fidejussória, no valor equivalente em Reais na data de emissão a US$ 210
milhões (saldo em 31/12/13: US$ 140 milhões), nos termos da Instrução CVM nº 476. A escritura de emissão
das debêntures prevê a possibilidade de liquidação antecipada a qualquer momento, sem penalidade, ao
respectivo valor de mercado das debêntures. Em 27 de dezembro de 2013, com base em deliberações aprovadas
em Assembleia Geral de Debenturistas da mesma data, foi firmado aditivo à escritura das debêntures que
aprovou (i) redução das garantias prestadas, (ii) eliminação da retenção de parte do fluxo de dividendos
recebidos de controladas, (iii) liberação do saldo retido mantido em aplicações vinculadas, (iv) eliminação dos
covenants relativos a manutenção de níveis mínimos de cobertura de encargos e (v) alteração dos indicadores
máximos dos covenants de endividamento.
Cláusulas contratuais: covenants
Alguns contratos de financiamento de controladas e as debêntures emitidas pela Companhia possuem cláusulas
que determinam níveis máximos de endividamento e alavancagem e manutenção de aplicações financeiras
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Versão : 2
Évora
S.A.
Notas Explicativas
(Companhia aberta)
Notas explicativas às demonstrações financeiras
(Em milhares de Reais, exceto quando indicado
vinculadas para cobertura de pagamentos do principal e encargos como objeto garantidor da dívida. Em 31 de
dezembro de 2013 as aplicações financeiras vinculadas no valor de R$ 23.967 no consolidado (em 31 de
dezembro de 2012 R$ 19.345 na controladora e R$ 51.622 no consolidado) estão apresentadas no ativo não
circulante.
As debêntures emitidas pela Companhia possuem covenants relativos a limites de endividamento (Dívida
financeira líquida consolidada/Ebitda (resultado antes do resultado financeiro, imposto de renda e depreciação/
amortização)) para cada ano do prazo remanescente e que no seu nível máximo preveem limite de 3,325.
Os financiamentos de ativo permanente mantidos por controlada junto aos bancos HSBC e BNDES possuem
covenants, medidos no âmbito dessa controlada, que preveem cobertura de encargos (Ebitda/despesa financeira),
níveis máximos de endividamento (Dívida financeira líquida/Ebitda) e níveis máximos de alavancagem
(Patrimônio líquido/Ativo total).
Todos os covenants estão sendo cumpridos e não há nenhum evento de default.
15
Provisões
Controladora
Natureza
Provisões de remuneração e encargos sociais
Consolidado
31/12/13
-
31/12/12
-
31/12/13
22.933
31/12/12
21.606
57.075
52.741
5.866
67.446
6.004
62.621
Total
57.075
52.741
96.245
90.231
Circulante
Não circulante
57.075
52.741
22.933
73.312
21.606
68.625
Provisões para riscos
Processos trabalhistas e outros
Processos fiscais
a) Provisão para riscos
A Companhia e suas controladas são parte em ações judiciais e processos administrativos perante tribunais e
órgãos governamentais, decorrentes do curso normal das operações, envolvendo questões tributárias, trabalhistas
e outros assuntos.
A Administração, com base em informações de seus assessores jurídicos, análise das demandas judiciais
pendentes e, quanto às ações trabalhistas, com base na experiência anterior referente às quantias reivindicadas,
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Versão : 2
Évora
S.A.
Notas Explicativas
(Companhia aberta)
Notas explicativas às demonstrações financeiras
(Em milhares de Reais, exceto quando indicado
constituiu provisão para passivos cíveis, tributários, e trabalhistas, em montante considerado suficiente para
cobrir as perdas prováveis estimadas com as ações em curso.
(i)
Processos fiscais
Nos processos fiscais os principais valores são decorrentes da provisão para IRPJ/CSLL, no valor atualizado de
R$ 57.075, sobre juros indenizatórios associados a parcela do recebimento do acordo judicial pela Companhia,
mencionado na nota 25, e cuja ação judicial visando a não exigibilidade da tributação foi ajuizada em outubro de
2012, e contingência relativa à compensação de crédito presumido de IPI, a qual totaliza R$ 10.089.
(ii)
Processos trabalhistas e outros
Nos processos trabalhistas o principal valor decorre de contingência relativa a questionamentos de insalubridade
e periculosidade, que totalizam R$ 1.500 e R$ 4.404 para rescisões contratuais.
b) Perdas possíveis
Em relação aos processos classificados por nossos advogados como “perdas possíveis”, os mesmos igualmente
referem-se a processos fiscais e trabalhistas.
Os processos fiscais referem-se à discussão de cobrança de ISS sobre royalties por uso de marca, discussão
administrativa sobre compensação de créditos de IRPJ/CSLL e de PIS/COFINS e discussão de ICMS associado
à falta de aposição de selo fiscal de trânsito, totalizando as discussões fiscais R$ 12.422. Já os processos
trabalhistas, no valor de R$ 132, são relativos principalmente a horas extras, adicional de periculosidade,
reconhecimento de relação de emprego e férias. Outros processos referem-se a discussões sobre acidente de
trabalho e responsabilidade civil.
Nestes casos, a Companhia entende que os procedimentos e tratamentos adotados são os adequados, sendo
corroborados pelos seus assessores jurídicos. Em relação a tais casos, considerando o estágio em que se
encontram e a avaliação dos riscos como possíveis, não foram constituídas provisões para perdas.
c) Depósitos judiciais
Os principais depósitos judiciais referem-se a ação judicial visando a não exigibilidade da tributação sobre juros
indenizatórios comentado no item “a” acima,
Os demais depósitos judiciais visam assegurar o direito de discussão em processos trabalhistas, cíveis, tributários
e outros em andamento, tanto na esfera administrativa como na judicial, como segue:
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Versão : 2
Évora
S.A.
Notas Explicativas
(Companhia aberta)
Notas explicativas às demonstrações financeiras
(Em milhares de Reais, exceto quando indicado
Controladora
Natureza
Consolidado
31/12/13
31/12/12
31/12/13
31/12/12
Processos trabalhistas e outros
Processos fiscais
57.128
52.795
2.547
57.537
2.171
52.983
Não circulante
57.128
52.795
60.084
55.154
16
Benefícios a empregados
A controlada Fitesa possui planos de benefício pós-emprego para empregados qualificados em suas subsidiárias
dos Estados Unidos, Alemanha, Itália e México, conforme demonstrado abaixo:
Consolidado
País
Descrição dos planos
31/12/13
Alemanha
Alemanha
Itália
M éxico
M éxico
M éxico
EUA
Prêmio por tempo de serviço
Plano de aposentadoria
Prêmio por tempo de serviço
Plano de aposentadoria
Prêmio por tempo de serviço
Prêmio por demissão sem justa causa
Plano de assistência médica pós-aposentadoria
31/12/12
347
9.347
2.564
1.218
112
227
3.317
313
8.024
2.244
1.216
101
225
6.694
Total
17.132
18.817
Circulante
Não circulante
1.282
15.850
1.238
17.579
Os “planos de aposentadoria” existentes na Alemanha e no México enquadram-se no conceito de planos de
benefício definido; o plano da Itália e o plano de assistência médica pós-aposentadoria dos Estados Unidos estão
fechados para novos membros, seguindo os funcionários ativos acumulando benefícios. A Fitesa não possui
fundo independente constituído.
A avaliação atuarial dos planos de benefícios foi feita em 31 de Dezembro de 2013, utilizando premissas
apropriadas para a referida data e dados atualizados de beneficiários para cada um dos planos separadamente,
sendo a Fitesa responsável integralmente pelos riscos atuariais.
A avaliação atuarial dos planos de benefício a empregados descritos acima apresentava o seguinte resultado:
Consolidado
Valor presente das obrigações atuariais
31/12/13
31/12/12
17.132
18.817
40
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Versão : 2
Évora
S.A.
Notas Explicativas
(Companhia aberta)
Notas explicativas às demonstrações financeiras
(Em milhares de Reais, exceto quando indicado
As principais premissas utilizadas para os cálculos atuariais foram:
Consolidado
Taxa de desconto (média)
Inflação (média)
Atualização salarial (M éxico)
Aumento nos pagamentos de benefício (Alemanha)
Aumento nos benefícios (Itália)
31/12/13
3,90%
2,20%
5,50%
1,75%
3,00%
31/12/12
3,50%
2,20%
5,50%
1,75%
3,00%
Os movimentos nas obrigações referentes a benefício a empregados são as seguintes:
Consolidado
Saldo de abertura
Custo sobre os planos (período corrente)
Redução em coberturas
Benefícios pagos
(Ganhos) Perdas atuariais
Variação cambial em planos no exterior
Benefício a empregados
17
31/12/13
18.817
1.362
(2.697)
(1.423)
(1.310)
2.383
31/12/12
19.617
18
(3.192)
(1.242)
1.847
1.769
17.132
18.817
Incentivos fiscais
Refere-se aos seguintes incentivos, os quais, para fins de consolidação, estão considerados na receita líquida de
vendas, no caso do ICMS, e imposto de renda, no caso do IRPJ.
(a)
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) contabilizado no mês de competência da
apuração do imposto pelas controladas e reconhecido pela controladora através do método da equivalência
patrimonial correspondem no consolidado em 31 de dezembro de 2013 a R$ 11.383 (R$ 10.122 em 31 de
dezembro de 2012).
Em 2012 a controlada Fitesa Nãotecidos firmou um novo Termo de Acordo com a Secretaria de
Desenvolvimento e Promoção de Investimento (SDPI) do Estado do Rio Grande do Sul, visando prorrogar o
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - PETROPAR S.A.
Versão : 2
Évora
S.A.
Notas Explicativas
(Companhia aberta)
Notas explicativas às demonstrações financeiras
(Em milhares de Reais, exceto quando indicado
incentivo pelo Programa Fundopem/Integrar. O benefício tem vencimento em 2020 e se resume em redução do
ICMS mensalmente devido.
A controlada America Tampas da Amazônia goza, nas operações realizadas em sua unidade de Manaus, do
incentivo de ICMS concedido pelo Conselho de Desenvolvimento do Estado do Amazonas – CODAM,
representado por redução do percentual do imposto devido. O benefício tem vencimento em 2023.
A controlada America Tampas, com sede no Rio Grande do Sul, goza de incentivo de ICMS, através da
utilização de crédito fiscal presumido de ICMS, nos termos do Decreto Estadual nº 48.968 de 2012.
(b) Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ): A controlada America Tampas da Amazônia S.A., goza de
incentivo de redução do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica - IRPJ, incidente sobre o lucro da exploração,
concedida pela Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia - SUDAM, tendo este benefício vencimento
em 2021.
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - PETROPAR S.A.
Versão : 2
Évora
S.A.
Notas Explicativas
(Companhia aberta)
Notas explicativas às demonstrações financeiras
(Em milhares de Reais, exceto quando indicado
18
Patrimônio líquido
a.
Capital social e adiantamento para futuro aumento de capital
Em 03 de maio de 2012, em assembleia geral ordinária e extraordinária, foi aumentado o capital social da
Companhia em R$ 56.052, mediante a emissão de 1.484.862 ações nominativas, escriturais, e sem valor nominal,
sendo 494.954 ações ordinárias e 989.908 ações preferenciais, ao preço de R$ 37,749 por ação, passando o
capital social da Companhia para R$ 236.949, composto por 17.887.362 ações, sendo 5.962.454 ações ordinárias
e 11.924.908 ações preferenciais, nominativas e sem valor nominal.
Em 30 de abril de 2013, em assembleia geral ordinária e extraordinária, foi aumentado o capital social da
Companhia em R$ 300.000, sem emissão de novas ações, mediante capitalização de parte do saldo da reserva
estatutária de investimento e capital de giro, passando o capital social da Companhia para R$ 536.949.
b.
Reservas

Reserva legal
É constituída à razão de 5% do lucro líquido apurado em cada exercício social nos termos do art. 193 da
Lei nº 6.404/76, até o limite de 20% do capital social.

Reserva de investimentos e capital de giro
Constituída conforme artigo 27, parágrafo primeiro do Estatuto Social, formada com base no saldo do
lucro ajustado após deduzido o dividendo obrigatório, não podendo exceder, em conjunto com a reserva
legal, o valor do capital social. Conforme informado no item a, parte da reserva foi capitalizada em 30 de
abril de 2013.

Ajuste de avaliação patrimonial Reserva de reavaliação societária
i) Reserva de reavaliação societária
Constituída em decorrência das reavaliações de bens do ativo imobilizado das controladas com base em
laudo de avaliação elaborado por peritos avaliadores independentes. O imposto de renda e a contribuição
social correspondentes estão classificados no passivo não circulante.
O ajuste de avaliação patrimonial está sendo realizado por depreciação ou baixa dos bens avaliados contra
lucros acumulados, líquido dos encargos tributários.
ii)
Reserva de outros resultados abrangentes
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - PETROPAR S.A.
Versão : 2
Évora
S.A.
Notas Explicativas
(Companhia aberta)
Notas explicativas às demonstrações financeiras
(Em milhares de Reais, exceto quando indicado
São considerados nesta rubrica os efeitos das variações cambiais sobre investimentos em controladas no
exterior e as perdas/ganhos atuariais sobre benefícios pós-emprego.
c.
Dividendos e juros sobre capital próprio
Nos termos do Estatuto Social, aos titulares de ações de qualquer espécie será atribuído, em cada exercício, um
dividendo mínimo de 30% do lucro líquido, calculado nos termos da lei societária.
O cálculo do dividendo mínimo obrigatório pode ser assim demonstrado:
31/12/13
31/12/12
Lucro líquido do exercício
95.133
313.689
Reserva Legal - 5%
Realização da reserva de reavaliação
(4.757)
1.505
(15.684)
5.114
Base de cálculo dos dividendos
Percentual de aplicação para dividendos conforme estatuto
91.881
30%
303.119
30%
Dividendos propostos
27.564
90.936
1,54
5,08
Dividendos por ação
A Companhia consignou nas demonstrações financeiras, sujeito ainda à ratificação em Assembleia Geral dos
Acionistas a ser convocada oportunamente, a distribuição de R$ 27.564 (R$ 28.389 antes da retenção de IRRF) a
título de dividendos e juros sobre capital próprio por conta dos resultados do ano, respectivamente nos valores de
R$ 22.889 e R$ 4.675. Os juros sobre capital próprio, aprovados em reunião do Conselho de Administração em
13 de dezembro de 2013, cujo valor bruto é R$ 5.500, são sujeitos à retenção de 15% a título de imposto de
renda na fonte.
19
Instrumentos financeiros
Derivativos
A Companhia, através de suas controladas mantém operações com instrumentos financeiros derivativos. A
administração desses instrumentos é efetuada por meio de estratégias operacionais e controles internos visando
assegurar liquidez, rentabilidade e segurança. A contratação de instrumentos financeiros com o objetivo de
proteção é feita por meio de uma análise periódica da exposição ao risco que a Administração pretende cobrir
(câmbio, taxa de juros e etc.). A política de controle consiste em acompanhamento permanente das condições
contratadas versus condições vigentes no mercado.
A controlada Fitesa possuía em 2012 contrato de financiamento em iene japonês com swap de fluxo de caixa,
convertendo a dívida anteriormente sujeita à variação do iene mais juros fixos para dólar estadunidense acrescido
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - PETROPAR S.A.
Versão : 2
Évora
S.A.
Notas Explicativas
(Companhia aberta)
Notas explicativas às demonstrações financeiras
(Em milhares de Reais, exceto quando indicado
de juros variáveis, e operação de trava de taxa de juros, trocando em um de seus contratos de financiamento juros
de libor mais 3,25% a.a. para juros fixos de 6,20% a.a., sendo os referidos contratos liquidados em 2013; possui
contrato de financiamento em reais com indexador vinculado ao CDI com swap de fluxo de caixa, convertendo a
dívida anteriormente sujeita à variação do CDI mais juros fixos de 1,8% a.a. para dólar estadunidense acrescido
de juros fixos de 6% a.a.
A posição atual da Companhia com relação a contratos de derivativos é conforme abaixo:
As operações da Companhia e das suas controladas estão sujeitas aos fatores de riscos abaixo descritos:
Risco de crédito
Decorre da possibilidade da Companhia e as suas controladas sofrerem perdas decorrentes de inadimplência de
suas contrapartes ou de instituições financeiras depositárias de recursos ou de investimentos financeiros. Para
mitigar esses riscos, a Companhia e suas controladas adotam como prática a análise das situações financeira e
patrimonial de suas contrapartes, assim como a definição de limites de crédito e acompanhamento permanente
das posições em aberto. No que tange às instituições financeiras, a Companhia e suas controladas somente
realizam operações com instituições financeiras de baixo risco, sem concentração de recursos numa ou em
poucas instituições.
O valor contábil dos ativos financeiros representa a exposição máxima do crédito. A exposição máxima do risco
de crédito na data das demonstrações contábeis foi:
Controladora
31/12/13
31/12/12
Caixa e equivalentes de caixa
Aplicações financeiras vinculadas a garantias
220.478
-
194.843
19.345
Total
220.478
214.188
45
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Évora
S.A.
Notas Explicativas
(Companhia aberta)
Notas explicativas às demonstrações financeiras
(Em milhares de Reais, exceto quando indicado
Consolidado
31/12/13
31/12/12
Caixa e equivalentes de caixa
Contas a receber de clientes
Aplicações financeiras vinculadas a garantias
283.564
334.116
23.967
298.465
268.970
51.622
Total
641.647
619.057
A exposição máxima ao risco de crédito para recebíveis entre mercado nacional e mercado externo está
distribuída a seguir:
A composição dos recebíveis por faixa de vencimento nas demonstrações financeiras era:
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Évora
S.A.
Notas Explicativas
(Companhia aberta)
Notas explicativas às demonstrações financeiras
(Em milhares de Reais, exceto quando indicado
Risco de liquidez
Risco de liquidez é o risco de a Companhia encontrar dificuldades em cumprir com as obrigações associadas
com seus passivos financeiros que são liquidados com pagamentos à vista ou com outro ativo financeiro.
A seguir, estão os vencimentos contratuais de passivos financeiros, incluindo pagamento de juros estimados até o
vencimento final das obrigações:
Controladora
31 de dezembro de 2013
Passivos financeiros não
derivativos
Empréstimos, financiamentos e
debêntures
Total
Valor
contábil
320.451
320.451
Fluxo de
caixa
contratual
380.624
380.624
12 meses
136.894
136.894
2 anos
126.865
126.865
3 anos
116.865
116.865
Consolidado
31 de dezembro de 2013
Passivos financeiros não
derivativos
Empréstimos, financiamentos e
debêntures
Fornecedores
Passivos financeiros
derivativos
Swap de taxas de moedas
utilizados para hedge
Total
Fluxo de
caixa
contratual
12 meses
1.031.973
195.435
1.183.183
195.435
325.086
195.435
1.638
1.638
1.638
1.229.046
1.380.256
522.159
Valor
contábil
2 anos
337.852
-
337.852
3 anos
278.908
-
278.908
4 anos
ou mais
241.337
-
241.337
47
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Versão : 2
Évora
S.A.
Notas Explicativas
(Companhia aberta)
Notas explicativas às demonstrações financeiras
(Em milhares de Reais, exceto quando indicado
Consolidado
31 de dezembro de 2012
Passivos financeiros não
derivativos
Empréstimos, financiamentos e
debêntures
Fornecedores
Credores por aquisição de ativos
Passivos financeiros
derivativos
Swap de taxas de moedas
utilizados para hedge
Total
Valor
contábil
Fluxo de
caixa
contratual
12 meses
955.931
135.390
9.434
842.825
135.390
9.434
194.809
135.390
-
6.183
6.183
6.183
1.106.938
993.832
336.382
2 anos
341.016
9.434
350.450
3 anos
238.790
-
238.790
4 anos
ou mais
68.210
-
68.210
Risco de preço das mercadorias vendidas ou produzidas ou dos insumos adquiridos
Decorre da possibilidade de oscilação dos preços de mercado dos produtos comercializados ou produzidos pela
Companhia e dos demais insumos utilizados no processo de produção. Essas oscilações de preços podem
provocar alterações substanciais nas receitas e nos custos da Companhia e das suas controladas. Para mitigar
esses riscos, a Companhia e suas controladas monitoram permanentemente os mercados locais e internacionais,
buscando antecipar-se a movimentos de preços e em parcela significativa de suas vendas há contratos com
clientes que possuem cláusulas regulando repasses ao preço dos produtos decorrentes de oscilações nos preços
das principais matérias-primas e insumos de produção.
Risco de taxas de câmbio
Decorrem da possibilidade de oscilações das taxas de câmbio das moedas estrangeiras utilizadas pela Companhia
e suas controladas para a aquisição de insumos, a venda de produtos e a contratação de instrumentos financeiros.
Em razão de seu volume de exportações, a manutenção de investimentos em controladas no exterior e ainda em
função de parcela significativa das vendas possuírem contratos com clientes com cláusulas contratuais regulando
o repasse ao preço dos produtos decorrentes de oscilação nos preços das principais matérias-primas e insumos de
produção e também regulando o repasse de oscilação das taxas de câmbio, a Companhia e suas controladas
possuem proteção natural contra seus passivos em dólar e Euro, mantendo acompanhamento constante dos fluxos
de entrada e saída em moeda estrangeira, de modo a evitar que haja exposição. Também para proteção destas
oscilações, a Companhia avalia permanentemente a contratação de operações de hedge para mitigar esses riscos.
Exposição à moeda estrangeira – sobre instrumentos financeiros
A exposição ao risco de moeda diferente daquela onde as empresas operam está abaixo apresentada, com base
em valores nominais:
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Évora
S.A.
Notas Explicativas
(Companhia aberta)
Notas explicativas às demonstrações financeiras
(Em milhares de Reais, exceto quando indicado
Consolidado
31/12/13
US $
Contas a receber
11.365
-
784
-
Caixa e equivalentes de caixa
Empréstimos, financiamentos e debêntures
(251.597)
Instrumentos financeiros derivativos
Fornecedores
Exposição bruta do balanço patrimonial
Euro
(699)
(6.236)
-
(2.569)
(1.304)
(242.716)
(7.540)
As seguintes taxas de câmbio foram aplicadas durante o ano:
US$ (Dólar dos EUA)
Euro
Taxa à vista na data das demonstrações
contábeis
31/12/13
31/12/12
2,3426
2,0435
3,2265
2,6954
Análise de sensibilidade – sobre instrumentos financeiros
As bases utilizadas para projeção dos efeitos sobre desvalorização cambial consideram apenas aqueles
instrumentos efetivamente expostos a variação entre a moeda do instrumento e a moeda Real.
A tabela a seguir detalha a sensibilidade da Companhia ao aumento e à redução de 25% e de 50% no real em
relação ao dólar oficial de encerramento do exercício:
Consolidado
Patrimônio líquido
31 de dezembro de 2013
R$/US$ (25%)
Resultado do periodo
62.034
62.034
R$/US$ (50%)
124.068
124.068
R$/Euro (25%)
R$/Euro (50%)
(6.082)
(12.164)
(6.082)
(12.164)
Adicionalmente à sensibilidade acima exposta, as controladas Fitesa Sweden e Fitesa Peru possuem,
respectivamente, empréstimos em Dólar e Euro que geram riscos de câmbio em relação às moedas funcionais
dessas entidades, que são, respectivamente a Coroa Sueca e o Dólar. Uma variação de 10% entre as moedas dos
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Évora
S.A.
Notas Explicativas
(Companhia aberta)
Notas explicativas às demonstrações financeiras
(Em milhares de Reais, exceto quando indicado
instrumentos financeiros e as moedas funcionais dessas entidades gerará efeito cambial de R$ 56 milhões no
resultado e no patrimônio líquido das entidades e no consolidado.
Risco de taxas de juros
Decorre da possibilidade da Companhia e as suas controladas sofrerem perdas decorrentes de oscilações de taxas
de juros incidentes sobre seus ativos e passivos financeiros. Visando à mitigação desse tipo de risco, a
Companhia mantém acompanhamento permanente do mercado e pode decidir, em determinadas circunstâncias,
efetuar operações de hedge para travar o custo financeiro das operações.
Na data das demonstrações financeiras, o perfil dos instrumentos financeiros remunerados por juros da
Companhia era:
Consolidado
Valor Contábil
31/12/13
31/12/12
Ativos financeiros
Passivos financeiros
11.351
575.200
488.915
Instrumentos de taxa variável
Ativos financeiros
Passivos financeiros
237.093
458.411
261.313
473.199
Instrumentos de taxa fixa
Análise de sensibilidade de fluxo de caixa para instrumentos de taxa variável
Uma alteração de 10 pontos percentuais na base das taxas de juros, na data das demonstrações financeiras, teria
aumentado (reduzido) o patrimônio e o resultado do exercício sobre o saldo de juros não liquidado de acordo
com os montantes mostrados a seguir. A análise considera que todas as outras variáveis, especialmente quanto à
moeda estrangeira, são mantidas constantes.
Análise de sensibilidade de fluxo de caixa
Patrimônio líquido e resultado do período
Alteração na taxa de juros sobre financiamentos
Alteração na taxa de juros sobre aplicações financeiras
31/12/13
641
4
31/12/12
1.329
2.788
Risco de estrutura de capital (ou risco financeiro)
Decorre da escolha entre capital próprio (aportes de capital e retenção de lucros) e capital de terceiros que a
Companhia e as suas controladas fazem para financiar suas operações. Para mitigar os riscos de liquidez e a
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Notas Explicativas
(Companhia aberta)
Notas explicativas às demonstrações financeiras
(Em milhares de Reais, exceto quando indicado
otimização do custo médio ponderado do capital, a Companhia e as suas controladas monitoram
permanentemente os níveis de endividamento de acordo com os padrões de mercado e o cumprimento de índices
(covenants) previstos em contratos de empréstimos. Em determinadas circunstâncias são efetuadas operações de
hedge para evitar oscilações do custo financeiro das operações.
Valor justo
Os valores justos dos ativos e passivos financeiros, juntamente com os valores contábeis apresentados no balanço
patrimonial, são os seguintes:
Consolidado
Ativos mensurados pelo custo amortizado
Caixa e equivalentes de caixa
Contas a receber e outros recebíveis
Aplicações financeiras
Passivos mensurados pelo valor justo
Instrumentos financeiros derivativos (Swap de juros e de moeda)
Passivos mensurados pelo custo amortizado
Empréstimos, financiamentos e debêntures
Fornecedores
Credores por aquisição de ativos
31/12/13
31/12/12
Valor contábil
Valor justo
Valor contábil
Valor justo
283.564
334.116
23.967
283.564
334.116
23.967
298.465
268.970
51.622
298.465
268.970
51.622
1.638
1.638
6.183
6.183
1.031.973
195.435
-
1.027.607
195.435
-
955.931
135.390
9.434
951.520
135.580
9.434
O valor justo, que é determinado para fins de divulgação, é calculado baseando-se no valor presente do principal
e fluxos de caixa futuros, descontados pela taxa de mercado dos juros apurados na data de apresentação das
demonstrações financeiras. As taxas de juros, utilizadas para descontar fluxos de caixa estimados, quando
aplicável, estão baseadas na curva de rendimento de títulos do governo na data das demonstrações financeiras.
O valor justo estimado para os instrumentos financeiros derivativos quando contratados pela Companhia e por
suas controladas foi determinado por meio de informações disponíveis no mercado e de metodologias específicas
de avaliações sendo caracterizados como nível 2 na hierarquia de valor justo. Entretanto, considerável
julgamento foi requerido na interpretação dos dados de mercado para produzir a estimativa do valor justo de cada
operação.
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Relatório por segmentos
A Administração definiu os segmentos operacionais com base nos relatórios utilizados para tomada de decisões
estratégicas, revisadas pela Diretoria Executiva.
As informações relatadas nos segmentos operacionais são geradas principalmente pela industrialização e
comercialização de produtos das empresas controladas e empreendimentos controlados em conjunto. Em ambos
os casos, estão apresentadas de forma integral em cada segmento, sem proporcionalizá-las à parcela detida pela
Companhia em cada negócio, conforme são preparados os relatórios utilizados pela Diretoria Executiva. Os
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Notas Explicativas
(Companhia aberta)
Notas explicativas às demonstrações financeiras
(Em milhares de Reais, exceto quando indicado
valores referentes a Controladora e Rio Novo Florestal, não estão incluídas nos segmentos operacionais
relatados, visto que não fazem parte de relatórios para tomada de decisão fornecidos à Diretoria Executiva, sendo
demonstradas na coluna “Controladora e eliminações”.
Os valores apresentados na coluna “Segmentos não consolidados” correspondem aos ativos, passivos e contas de
resultado de empreendimentos controlados em conjunto, os quais, como divulgado na Nota 2 (a), estão avaliados
pelo método de equivalência patrimonial.
Os saldos apresentados na coluna “Segmentos combinados” representam o somatório dos valores de ativos,
passivos e contas de resultado de todos os segmentos que a Companhia e suas controladas e empreendimentos
controlados em conjunto atuam, bem como refletem a forma pela qual a Diretoria Executiva acompanha seus
negócios.
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Notas Explicativas
(Companhia aberta)
Notas explicativas às demonstrações financeiras
(Em milhares de Reais, exceto quando indicado
Balanço patrimonial por segmento
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Notas Explicativas
(Companhia aberta)
Notas explicativas às demonstrações financeiras
(Em milhares de Reais, exceto quando indicado
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Resultado por ação
O resultado por ação básico é calculado por meio do resultado do período atribuível aos acionistas da
Companhia. Em 31 de dezembro de 2013 e de 2012, a Companhia apresenta o resultado por ação diluído em
mesmo montante que o cálculo básico, pois não existem instrumentos financeiros com direito a conversibilidade
em ações e suas ações ordinárias não possuem distinção na participação dos lucros conforme o quadro abaixo:
Lucro por ação básico e diluído
31/12/13
Resultado atribuível aos acionistas
M édia ponderada das ações
Lucro básico e diluído por ação (em R$)
22
31/12/12
Ordinárias
Preferenciais
Ordinárias
Preferenciais
31.711
63.422
104.563
209.126
5.962.454
11.924.908
5.797.469
11.594.939
5,32
5,32
18,04
18,04
Cobertura de seguros
A Companhia e suas controladas adotam a política de contratar cobertura de seguros para os bens sujeitos a
riscos por montantes considerados suficientes para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza de sua
atividade. As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de uma auditoria das
demonstrações financeiras e, consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes.
A cobertura de seguros proporcional à nossa participação acionária é composta conforme tabela abaixo:
Consolidado
31/12/13
Ativo imobilizado
Estoques
Lucros Cessantes
Risco de Engenharia e
Responsabilidade Civil
Seguro de crédito
23
31/12/12
2.388.865
119.755
850.680
2.725.963
122.651
839.327
417.355
-
314.457
10.218
Receita de vendas
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Notas Explicativas
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Notas explicativas às demonstrações financeiras
(Em milhares de Reais, exceto quando indicado
Consolidado
Receita bruta de vendas
Impostos sobre vendas
31/12/13
31/12/12
1.719.179
(84.208)
1.397.035
(70.844)
(7.664)
(7.432)
Abatimentos e devoluções
Receita líquida de vendas
24
1.627.307
1.318.759
Despesas por natureza
Os custos dos produtos vendidos e as despesas com vendas e administrativas nos exercícios findos em 31 de
dezembro de 2013 e de 2012 são as seguintes:
Consolidado
Matérias-primas e materiais de consumo
Despesa com pessoal
Depreciação e amortização
Despesas de transporte
Outras despesas
Custo total das vendas, custos de
distribuição e despesas administrativas
31/12/13
31/12/12
997.270
177.159
150.493
47.618
182.737
766.332
163.698
120.434
39.257
173.803
1.555.277
1.263.524
As despesas da controladora não foram apresentadas por serem irrelevantes.
25
Receitas e despesas financeiras
Receitas financeiras
Despesas financeiras
Variação cambial líquida
31/12/13
Controladora
31/12/12
31/12/13
Consolidado
31/12/12
59.683
(41.867)
10.153
367.635
(56.673)
19.623
62.805
(121.182)
(19.284)
372.062
(138.665)
34.376
Controladora
As receitas financeiras são decorrentes de rendimentos de aplicações financeiras, juros sobre capital próprio
recebidos de controladas, recebimentos de avais concedidos a controladas. Em setembro de 2012 ocorreu o
recebimento decorrente de acordo judicial referente a contratos financeiros celebrados em 1993, aprovado pelo
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Notas Explicativas
(Companhia aberta)
Notas explicativas às demonstrações financeiras
(Em milhares de Reais, exceto quando indicado
Conselho de Administração da Companhia, cujo montante líquido dos custos diretamente associados ao acordo é
de R$ 317.000.
As variações cambiais líquidas são decorrentes de atualização monetária de mútuos existentes com controladas, e
emissão de debêntures.
As despesas financeiras decorrem de serviços bancários, custos com pagamentos ao exterior e juros sobre
debêntures.
Consolidado
As receitas financeiras consolidadas são decorrentes de rendimentos de aplicações financeiras e de atualização de
depósitos judiciais. As variações cambiais líquidas são decorrentes principalmente de créditos com clientes no
exterior em moedas estrangeiras de empréstimos, financiamentos e debêntures com credores por aquisição de
investimentos.
As despesas financeiras decorrem de serviços bancários, juros sobre empréstimos bancários, debêntures e custos
com pagamentos ao exterior.
26
Transações que não afetam o caixa
Em 2013 e em 2012 houve as seguintes transações que não transitaram por caixa e que, por consequência, não
estão consideradas nas Demonstrações dos Fluxos de Caixa:
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Versão : 2
Pareceres e Declarações / Parecer dos Auditores Independentes - Sem Ressalva
Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras
Aos
Acionistas, Conselheiros e Administradores da
Évora S.A. (anteriormente denominada Petropar S.A.)
Porto Alegre - RS
Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Évora S.A. (“Companhia”), identificadas como Controladora e
Consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações
do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data,
assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.
Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras
A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais
de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e das demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as normas
internacionais de relatório financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board – IASB, e de acordo com as
práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a
elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.
Responsabilidade dos auditores independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria,
conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências
éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as
demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações
apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a
avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa
avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das
demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas
não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a
avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem
como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
Opinião sobre as demonstrações financeiras individuais
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos
relevantes, a posição patrimonial e financeira da Évora S.A. em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas operações e os seus
fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
Opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadas
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos
relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada da Évora S.A. em 31 de dezembro de 2013, o desempenho consolidado de
suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo naquela data, de acordo com as normas internacionais
de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board – IASB e as práticas contábeis adotadas no
Brasil.
Ênfases
Reapresentação dos valores correspondentes
Conforme mencionado na nota explicativa 2, em decorrência de mudança de norma contábil, os valores correspondentes apresentados
no balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2012 e em 1 de janeiro de 2012 e nas demonstrações consolidadas do
resultado, dos fluxos de caixa e do valor adicionado (informação suplementar), referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de
2012, apresentados para fins de comparação, foram ajustados e estão sendo reapresentados como previsto no CPC 23 - Políticas
Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro e CPC 26(R1) - Apresentação das Demonstrações Contábeis. Nossa opinião
não contém modificação relacionada a esse assunto.
Demonstrações financeiras individuais
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Versão : 2
Conforme descrito na nota explicativa 2, as demonstrações financeiras individuais foram elaboradas de acordo com as práticas
contábeis adotadas no Brasil. No caso da Évora S.A. essas práticas diferem do IFRS, aplicável às demonstrações financeiras
separadas, somente no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas e controladas em conjunto pelo método de
equivalência patrimonial, enquanto que para fins de IFRS seria custo ou valor justo. Nossa opinião não está ressalvada em função
desse assunto.
Outros assuntos
Demonstrações do valor adicionado
Examinamos, também, as demonstrações individual e consolidada do valor adicionado (DVA), referentes ao exercício findo em 31 de
dezembro de 2013, preparadas sob a responsabilidade da administração da Companhia, cuja apresentação é requerida pela legislação
societária brasileira para companhias abertas, e como informação suplementar pelas IFRS que não requerem a apresentação da DVA.
Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão
adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em
conjunto.
Auditoria dos valores correspondentes referentes ao balanço patrimonial em 01 de janeiro de 2012
Os valores correspondentes referentes ao balanço patrimonial em 01 de janeiro de 2012, apresentados para fins de comparação, ora
reapresentados em decorrência dos assuntos descritos na nota explicativa 2, foram anteriormente auditados por outros auditores
independentes que emitiram Relatório de Auditoria Sobre os Valores Correspondentes, datado em 14 de maio de 2013, que não
conteve qualquer modificação sobre a opinião, entretanto continha parágrafo de ênfase por se tratar de reapresentação de
demonstrações financeiras sobre o mesmo assunto mencionado no parágrafo de ênfase acima.
Porto Alegre, 18 de fevereiro de 2014.
DELOITTE TOUCHE TOHMATSUFernando Carrasco
Auditores IndependentesContador
CRC nº. 2SP 011.609/O-8/F/RSCRC nº. 1SP-157.760/T/RS
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Versão : 2
Pareceres e Declarações / Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras
Em atendimento ao disposto no artigo 25, inciso VI, da Instrução CVM nº 480 de 07 de dezembro de 2009, a diretoria declara que as
demonstrações financeiras consolidadas foram elaboradas conforme as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS) emitidas
pelo International Accounting Standards Board (IASB) e também de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que
seguem os pronunciamentos, as orientações e as interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), e em
conformidade com as normas estabelecidas pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM e Resoluções do Conselho Federal de
Contabilidade - CFC.
As demonstrações financeiras individuais da controladora foram elaboradas de acordo com o BR GAAP e, para o caso do Grupo,
essas práticas diferem das IFRS aplicáveis para demonstrações financeiras separadas em função da avaliação dos investimentos em
controladas, e empreendimentos controlados em conjunto (“joint venture”) pelo método de equivalência patrimonial no BR GAAP,
enquanto para fins de IFRS seria pelo custo ou valor justo.
Contudo, não há diferença entre o patrimônio líquido e o resultado consolidado apresentado pelo Grupo e o patrimônio líquido e
resultado da entidade controladora em suas demonstrações financeiras individuais. Assim sendo, as demonstrações financeiras
consolidadas do Grupo e as demonstrações financeiras individuais da controladora estão sendo apresentadas lado a lado em um único
conjunto de demonstrações financeiras.
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Versão : 2
Pareceres e Declarações / Declaração dos Diretores sobre o Parecer dos Auditores
Independentes
Em atendimento ao disposto no artigo 25, inciso V, da Instrução CVM nº 480 de 07 de dezembro de 2009, a diretoria declara que reviu,
discutiu e concorda com as opiniões expressas no parecer dos auditores independentes.
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Motivos de Reapresentação
Versão
Descrição
2 Alteração do quadro EBITDA no Relatório da Administração.
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