Amistoso: Contra Argentina, Neymar (Brasil) tenta superar Messi

Amistoso: Contra Argentina, Neymar (Brasil) tenta superar Messi
Sáb, 09 de Junho de 2012 09:10 - Última atualização Sáb, 09 de Junho de 2012 09:15
Depois de duas vitórias convincentes contra Dinamarca e Estados Unidos, o Brasil
decepcionou e pouco fez contra o México no passado domingo. A selecção comandada por
Mano Menezes terá mais uma chance neste sábado para espantar a má impressão, mas
deverá encontrar bastante dificuldade pela frente. Com a base olímpica, a equipa desafia o
time principal da Argentina, em confronto marcado para o MetLife Stadium, em Nova Jersey
(EUA).
O jogo marcará o terceiro encontro dos astros Lionel Messi e
Neymar, e os dois certamente serão os centros das atenções
neste sábado. Até aqui, o argentino tem levado a melhor. No
primeiro duelo com o brasileiro, garantiu a vitória por 1 a 0 da sua
selecção já nos acréscimos, em amistoso em novembro de 2010.
Pouco mais de um ano depois, Messi marcou mais dois no
passeio do Barcelona sobre o Santos, na final do Mundial de
Clubes.
“O Messi continua a ser o melhor jogador do mundo”, reconhece
o atacante Neymar, tentando evitar o clima de vigança com o
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Sáb, 09 de Junho de 2012 09:10 - Última atualização Sáb, 09 de Junho de 2012 09:15
argentino. “Sábado teremos apenas mais um jogo entre Brasil e
Argentina”, completa o brasileiro.
Os técnicos, porém, não tiveram como fugir das perguntas sobre
os dois jogadores. Ainda com algumas dúvidas devido a lesão,
Mano Menezes garante que não pensa em fazer uma marcação
individual em Messi. Mesmo assim, o comandante brasileiro
admite que o time terá que estar o tempo todo atento com o
atacante rival.
"Pensamos no colectivo da Argentina, mas obviamente que
existe a atenção com o Messi. Embora se trate do melhor do
mundo e as atenções são necessárias, não estamos prontos para
fazer algo diferente. Vamos fazer marcação por zona. Entendemos
que essa é a melhor maneira de proteger. Penso que essa é a
melhor maneira de marcá-lo”, afirmou.
Do outro lado, Alejandro Sabello também não poupou elogios a
Neymar e diz que ficará na torcida para que o brasileiro esteja num
dia mau. “O Neymar é um grande atleta, desequilibra e faz coisas
inesperadas dentro de campo. Espero que ele não tenha um dia
tão bom", disse o comandante argentino.
Dúvidas - Mano Menezes irá promover mais uma observação no
sábado, com a entrada de Rafael na lateral direita no lugar de
Danilo. O técnico, porém, ainda não pôde confirmar o time titular.
Tudo porque não sabe se poderá contar com presença do capitão
Thiago Silva, que se lesionou no joelho direito contra o México.
Rômulo, com dores musculares, virou dor de cabeça de última
hora. Se os titulares forem vetados, os jovens Bruno Uvini e
Casemiro ganham a chance.
Do outro lado, Sabella não confirmou se vai manter o trio
ofensivo Messi, Higuaín e Aguero para pressionar a defesa
brasileira ou reforçar o meio-campo com a presença de Sosa. “O
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Sáb, 09 de Junho de 2012 09:10 - Última atualização Sáb, 09 de Junho de 2012 09:15
meu time ideal vai ser aquele que pode actuar de modos
diferentes sem a necessidade de fazer mudanças de nomes”,
explica o treinador.
O maior rival brasileiro chega ao clássico deste sábado motivado
pela recente goleada contra o Equador, pelas Eliminatórias para a
Copa do Mundo de 2014, em jogo que teve Messi em grande
forma.
Pressão – Depois dos elogios pelas vitórias, o Brasil já sentiu
novamente o gostinho das críticas. A situação acabou por
incomodar Neymar. O santista fez questão de ressaltar que o
grupo olímpico do Brasil não tem “jogadores de esquina” e pode
jogar em igualdade de condições diante da Argentina. Mesmo
assim, já deu o tom de um discurso mais conservador, lembrando
que o objectivo deste sábado não é vencer, mas sim se preparar
para a Olimpíada. “Sabemos da rivalidade entre Brasil e Argentina,
mas é um amistoso, o objectivo final do nosso time está nos
Jogos Olímpicos”, disse.
Sem pressão e com a Argentina fora dos Jogos Olímpicos, o
volante Mascherano seguiu outra linha e maximizou a importância
do clássico sul-americano. “Essa partida é demasiadamente
grande para ser tratada como um simples amistoso”, avisa.
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