o endereçamento como ferramenta na armazenagem e estocagem
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o endereçamento como ferramenta na armazenagem e estocagem
III Encontro Científico do GEPro Grupo de Estudo de Produção O ENDEREÇAMENTO COMO FERRAMENTA NA ARMAZENAGEM E ESTOCAGEM Muriele Francine Catto¹; Kátia Franciele Rodrigues de Oliveira²; Gilmerson Inácio Gonçalves3 123 Faculdade de Tecnologia de Jahu – FATEC-JAHU [email protected] Resumo O presente trabalho investigou os processos de endereçamento e localização de itens dentro de um almoxarifado de uma empresa de fabricação de motores de partida para veículos automotores. O objetivo deste trabalho é demonstrar a necessidade e a importância de manter o endereçamento de forma sistematizada e organizada tanto no armazém como no estoque, facilitando a busca do material requisitado com maior rapidez e tornando o processo mais eficiente. Para a realização deste trabalho, foi feito estudo bibliográfico a cerca do tema para ampliar os conceitos e a pesquisa de campo para detectar as possíveis melhorias na empresa com a realização do sistema de endereçamento. Palavras chave: ARMAZÉM; ESTOQUE; ENDEREÇAMENTO. Abstract The present study investigated the processes of addressing and locating items within a warehouse of a company manufacturing starter motors for automotive vehicles. The objective of this work is to demonstrate the need and importance of maintaining addressing in a systematic and organized both in store and in stock, facilitating the pursuit of material required faster and making the process more efficient. For this work, has been done to study literature about the topic to extend the concepts and field research to identify possible improvements in company with the completion of the addressing system. Keywords: WAREHOUSE; INVENTORY; ADDRESSING. Introdução O desenvolvimento econômico e social tem levado as empresas a investirem em novas estratégias para atender o cliente final com o produto certo, na hora certa, no lugar certo, com qualidade e num custo acessível. O assunto abordado neste artigo tem o intuito de mostrar a importância do endereçamento de estoque dentro de um almoxarifado com base em um estudo de caso na empresa X. O papel do endereçamento do estoque dentro do almoxarifado é muito importante. Um bom endereçamento é aquele que qualquer pessoa que entre no almoxarifado consiga localizar o item. Além de ajudar na localização, o mesmo também contribui para um bom controle de estoque, pois quando um item se concentra em um único lugar fica muito mais fácil controlar a entrada e saída do mesmo. Na empresa em questão, o maior problema é a falta de localização dos itens. Além de ocorrer atrasos para a produção, pois é preciso um tempo mais longo para encontrar os materiais, tem a desorganização do setor, a ausência do controle de estoque, ocorrendo assim a falta ou a sobra de matéria prima dentro do almoxarifado. Com isso, estes itens ocupam espaços dentro do almoxarifado que poderiam ser usados para outros materiais. Com base nas pesquisas bibliográficas, e nas informações adquiridas da empresa foi implantado um método de endereçamento dentro do almoxarifado para facilitar a localização dos materiais. III Encontro Científico do GEPro Grupo de Estudo de Produção Objetivos Este artigo tem como principal objetivo demonstrar a necessidade de se manter uma localização de materiais de forma organizada e sistematizada dentro do almoxarifado, para que seu processo de armazenagem e estocagem seja realizado com maior rapidez proporcionando mais eficiência. Metodologia Esse trabalho foi desenvolvido a partir de pesquisa bibliográfica referente ao tema, análise das informações e pesquisa de campo verificando as melhorias com a implantação da localização de materiais. Revisão bibliográfica 1. A logística na armazenagem e estocagem Segundo Ballou (2010), antigamente as mercadorias mais necessárias para a sobrevivência humana não eram produzidas próximo aos locais nos quais eram mais consumidos e nem estavam disponível nas épocas de maior de procura, o que levavam os povos consumirem a mercadoria no seu local de origem ou levarem para um lugar profundo ou armazenando-os para seu posterior consumo. Durante os anos 70 como menciona Rodrigues (2004), começou aumentar a pressão do mercado consumidor por variedade de produtos, melhorias nos níveis de serviços e elevada produtividade, exigindo um melhor gerenciamento da produção com ênfase na racionalização de custos de forma a manter preços capazes de gerar vendas e melhorar lucratividade. Já nos anos 90, a indústria e o comércio passam a considerar todo o mercado mundial como fornecedores e clientes, os atacadistas diminuem seus estoques e o conceito de logística passa a ser: “conjunto de atividades direcionadas a agregar valor, otimizando o fluxo de materiais, desde a fonte produtora até o consumidor final, garantindo o suprimento na quantidade certa, de maneira adequada, assegurando sua integridade, a um custo razoável, no menor tempo possível e atendendo a todas as necessidades do cliente.” (Rodrigues, 2004). Gestão Logística é a parte do gerenciamento da cadeia de abastecimento que planeja, implementa e controla o futuro, eficiente e eficaz e reverte o fluxo e armazenagem de bens, serviços e informações relacionadas entre o ponto de origem e o ponto de consumo, a fim para atender às exigências dos clientes. (CSCMP, 2013) A logística envolve parte do processo de armazenagem e estocagem, uma vez que abrange o fluxo de mercadorias a fim de classificar desde o ponto em que existem como matéria prima até quais deverão ser descartados e desenvolvendo atividades importantes para a disponibilização de bens e serviços aos consumidores quando e onde estes quiserem adquiri-los. (Ballou, 2010). 2. Armazenagem “A armazenagem foi estabelecida no exato momento em que o ser humano primitivo descobriu que podia guardar para uso futuro os produtos excedentes às suas necessidades, ou ainda para permutá-los com outros produtos dos quais não dispunha”. (Rodrigues, 2011). Segundo Rodrigues (2011), as operações de armazenagem vêm adquirindo grande importância, funcionando não apenas como um amortecedor entre a produção e a demanda, mas também proporcionando continuidade a cadeia de suprimentos, agregando valor na oferta de serviços diferenciados aos clientes, como por exemplo, a redução dos níveis de avarias, obtenção de registros confiáveis, disponibilidade de acesso on-line, rastreamento via satélite, roteirização, dentre outros serviços. III Encontro Científico do GEPro Grupo de Estudo de Produção Como menciona Ballou (2011), os armazéns são de grande importância para aumentar a eficiência de mercadorias, dessa forma compensando os seus custos de estocagem com menores custos de transporte, ao mesmo tempo em que mantêm ou melhoram o nível de serviço. A forma mais comum de armazenagem é por meio de estruturas porta-paletes, simples ou de dupla profundidade, convenientemente dispostas de forma a facilitar o acesso de equipamentos de elevação e transporte, a proteção do produto contra contaminantes internos e externos, a fácil localização na hora de armazenagem e da coleta, segurando contra incêndios e iluminação conveniente. (Martins, 2002). Conforme Dias (1993) método adequado para estocar matéria-prima, peças em processamento e produtos acabados permitem diminuir os custos de operação, melhorando a qualidade dos produtos e acelerando o ritmo doas trabalho, diminuindo acidentes de trabalho e redução nos desgastes de equipamentos de movimentação. De acordo com Rodrigues (2011), os custos de armazenagem são diretamente relacionados ao acondicionamento e à movimentação das mercadorias, como por exemplo, o aluguel do armazém, a mão de obra utilizada e encargos sociais, a depreciação das instalações e equipamentos, o custo das apólices de seguros, etc. Como menciona Rodrigues (2010), é possível estabelecer alguns princípios básicos na armazenagem: • Planejamento: avaliar a área de armazenagem, verificando a existência de efetivas condições físicas e técnicas para receber, armazenar, controlar e entregar adequadamente, de acordo com peso e dimensões unitárias, características de manuseio e de segurança; • Flexibilidade operacional: promover a adaptabilidade de corredores, docas, portas e equipamentos que facilitem o recebimento de produtos com diferentes características de movimentação. • Simplificação: desenvolver, adaptar ou implantar o arranjo físico, para obter maior produtividade possível, sem ocasionar gargalos. • Integração: planejar a integração simultânea do maior número de atividades possível. • Otimização do espaço físico: armazenamento técnico e seguro, para possibilitar a fácil movimentação, observando a resistência estrutural do piso e a capacidade volumétrica da área. • Otimização de equipamentos e mão-de-obra: analisar, dimensionar, desenvolver, padronizar, sistematizar e implantar um conjunto de prodecimentos direcionados a racionalização dos equipamentos de movimentação e equipes de trabalho. • Verticalização: aproveitar os espaços verticais da melhor forma possível, sem perder a segurança e a vista da movimentação. • Mecanização: avaliar as reais necessidades e possibilidades em relação custo-benefício de obter equipamentos mecanizados. • Automação: avaliar a necessidade em relação custo-benefício de automatizar o sistema de gerenciamento da armazenagem. • Controle: planejar, implantar e acompanhar metodicamente um sistema com registros de recebimentos, tempos de permanência das cargas armazenadas, entregas e controle sob o inventario. • Segurança: dotar a área de armazenagem de sistemas que garantam a integridade física das mercadorias armazenadas, mão-de-obra, segurança das instalações e equipamentos, mantendo as equipes de trabalho devidamente treinadas para eventuais emergências. III Encontro Científico do GEPro Grupo de Estudo de Produção • Preço: garantir a compatibilidade das tarifas de armazenagem, calculadas a partir de uma estrutura de custo real com o praticado pelas empresas congêneres no mercado. • 3. Estocagem De acordo com Martins (2002), o estoque tem um papel importante na empresa sendo um recurso produtivo que no final da cadeia de suprimentos criará valor ao cliente final, visto que hoje toda empresa busca formas de competir com seus concorrentes, uma delas é utilizando a oportunidade de atendê-los prontamente, no momento e na quantidade desejada. Cabe, então, ao administrador verificar se o estoque realmente está tendo a utilidade adequada ou sendo um “peso morto”, em não apresentar o retorno sobre o capital investido. Segundo Dias (1993), a meta de uma empresa é maximizar o lucro sobre o capital investido em fábrica e equipamentos, em financiamentos de vendas, em reserva de caixa e em estoques, espera-se, então, que o dinheiro investido nos estoques funcione como um lubrificante necessário para a produção e bom atendimento em vendas. Existem três aspectos a serem específicos antes de montar um sistema de controle de estoques. O primeiro refere-se aos diferentes tipos de estoques existentes em uma fábrica; o segundo, aos diferentes pontos de vista em relação ao nível adequado de estoque que deverá der mantido para atender as necessidades da empresa e o terceiro, a relação entre o nível de estoque e o capital necessário envolvido. (Dias, 1993). Conforme Rodrigues (2011), as funções básicas de qualquer tipo de estoque podem ser resumidas como: • Garantir a disponibilidade de insumos para a produção; • Atuar como amortecedor durante o período de ressuprimento; • Reduzir o custo do transporte, pela aquisição de maiores lotes; • Dispor de produtos acabados para entrega a clientes. Como cita Rodrigues (2011), uma análise deverá ser realizada para dividir os estoques segundo a natureza de suas demandas, que podem ser visualizadas e classificadas da seguinte maneira: Tabela I: Tipos de demanda Tipo de Demanda Orientação do Controle de Estoque Previsão de demanda por item de estoque; PERMANENTE Prazos de ressuprimento bem resumidos; Estabelecimento do Lote Econômico. Previsão acurada do nível futuro de demanda; SAZONAL Picos de demanda em épocas conhecidas. IRREGULAR Previsão de vendas imprecisa dificulta a definição do LEC. EM DECLÍNIO Diminuição periódica do nível de estoque até sua extinção. DERIVADA Demanda de produtos associados entre si. Fonte: Gestão estratégica da armazenagem – Paulo Roberto Ambrosio Rodrigues (2010). • Demanda permanente: produtos com ciclos de vida longos, sem grandes variações de consumo ao longo do tempo; • Demanda sazonal: produtos com ciclos variáveis ao longo do ano; • Demanda irregular: produtos para os quais existe a certeza de haver demanda, porém cuja previsão de vendas é muito difícil; • Demanda em declínio: produtos cujo consumo vai declinando gradualmente, até serem substituídos por novos produtos e • Demanda derivada: consumo resultante da demanda por produtos associados como, por exemplo, embalagens e produtos; feijão e arroz; cigarros e isqueiros. III Encontro Científico do GEPro Grupo de Estudo de Produção 4. Localização de materiais Segundo Dias (2009), o objetivo de um sistema de localização deve ser os princípios necessários à perfeita identificação da localização dos materiais estocados sob a responsabilidade do almoxarifado. Deverá ser utilizada uma simbologia (codificação) normalmente alfanumérica representativa de cada local de estocagem, abrangendo até o menor espaço de uma unidade de estocagem. Como menciona Dias (2009), as estantes deverão ser identificadas por letras, cuja sequencia deverá ser da esquerda para a direita em relação a entrada principal. No caso de existência de piso superior ou inferior, elas devem ser identificadas com o seu respectivo código. Quando duas estantes forem associadas pela parte de trás, defrontando corredores de acesso diferentes, cada uma dessas prateleiras deverão ser identificadas como unidade isolada. Normalmente são utilizados dois critérios de localização de materiais, o de estocagem fixa e estocagem livre (Dias, 2009). • Sistema de estocagem fixa: é determinada uma área para um determinado produto, onde ele poderá ser armazenado somente neste local. Com esse sistema pode ocorrer desperdício de área de armazenagem, em virtude do fluxo intenso de entrada e saída de materiais, podendo ocorrer a falta de determinado material e excesso de outro. No caso do material em excesso não ter mais local para ser armazenado ele ficara no corredor, enquanto que pode haver prateleiras vazias porque está faltando o material. • Sistema de estocagem livre: com exceção para os materiais especiais, os materiais vão ocupar qualquer espaço vazio. O único problema é manter perfeitamente o controle do endereçamento, uma vez que deverá ser refeito sempre que ocorrer modificações, para que não corra o risco de possuir material em estoque perdido que somente será encontrado por acaso, ou na execução do inventário. Este controle devera ser feito por duas fichas, uma mestra de controle do saldo total por item e outra de controle do saldo por local de estoque. • 4.1 Classificação e codificação de materiais De acordo com Rodrigues (2011), a classificação de materiais tem por objetivo definir uma catalogação, simplificação, especificação, normalização e padronização de materiais, de maneira a possibilitar procedimentos de armazenagem e controle eficiente do estoque. • Simplificar: consiste em reduzir a diversidade de itens que tem a mesma finalidade e juntamente especificar o material para que evitem equívocos entre fornecedor e consumidor; • Normalização: descrevem pesos, medidas, formatos, finalidades do material e identifica-o, padronizando a terminologia pela qual é conhecido; • Classificação: é agrupar segundo a sua forma, dimensão, peso, tipo, uso, etc.; • Codificação: representar informações necessárias por meio de números e/ou letras. Os sistemas de codificação mais utilizados como menciona Dias (2009) são o alfabético, alfanumérico e o numérico também chamado de decimal. • Alfabético: o material é codificado por letras; pelo seu limite em termos de quantidade de itens e uma difícil memorização, este sistema encontra-se em desuso; • Alfanumérico: combinação de letras e números. Normalmente é dividido em grupos e classes, como o exemplo a seguir: III Encontro Científico do GEPro Grupo de Estudo de Produção AC-3721 , onde: A: grupo B: classe 3721: código indicado • Numérico ou decimal: é o mais utilizado pela sua simplicidade e possibilidade de abranger inúmeros itens de estoque e conter informações. No modelo a seguir a classificação para especificar os diversos tipos de materiais em estoque: 01matéria-prima 02óleos combustíveis e lubrificantes 03produtos em processo 04produtos acabados 05material de escritório 06material de limpeza Todos os materiais estão classificados a partir de títulos gerais e devido ter diversos tipos de materiais torna-se necessário fazer outra classificação, a individualizada, veja o exemplo: 05- material de escritório 01- lápis 02- canetas estereográficas 03- blocos pautados 04- papel carta Esta codificação ainda não é suficiente por faltar uma definição dos diversos tipos de materiais, por essa razão cada titulo recebe uma nova codificação, chamada definidora, veja o exemplo; 02-canetas estereográficas 01- marca alfa, escrita fina, cor azul. 02- marca gama escrita fina cor preta. 4.2 Endereçamento O endereçamento é uma das técnicas de facilitar a localização de itens. O sistema de endereçamento consiste em dividir o armazém em: • Local • Blocos • Ruas • Colunas • Níveis Essa divisão auxilia na otimização do endereço, com tratamento de locações próximas de pickings, diminuindo assim, o movimento de veículos industriais. Uma das formas de endereçamento, segundo Martins (2002), dos itens estocados para que eles possam ser facilmente localizados é: Exemplo de endereçamento: AA.B.C.D. Onde: • • • • • AA= código da área de armazenagem B= número da rua C= número de prateleira ou estante D= posição vertical E= posição horizontal dentro da posição vertical III Encontro Científico do GEPro Grupo de Estudo de Produção 5. Estudo de caso A empresa X, com 26 anos de mercado trabalha com fabricação e remanufatura de motores elétricos para veículos de movimentação, transporte e carga, além de comercialização de peças e equipamentos para estes. Apesar de ser uma empresa de pequeno porte, ela também atua no mercado nacional e internacional no ramo de induzidos e estatores. Com um pouco mais de 3.000 m² de área construída, a matriz fica instalada na cidade de Pederneiras. No almoxarifado é estocada toda a matéria prima que a produção utiliza para serem montados os motores. Com cerca de 90m², este possui 11 prateleiras possuindo aproximadamente 15.000 itens estocados. As prateleiras possuem, na maioria delas, cinco repartições, tendo 90 centímetros de largura e 3 metros de altura. Um dos problemas do almoxarifado é a falta de espaço para a estocagem de itens. Mas, mesmo com a falta de espaço, tentava-se manter o maior número possível dos itens em um lugar fixo, mas, infelizmente, o almoxarifado não havia um bom controle de estoque, não havia inventários e principalmente organização, identificação e endereçamento. A falta de endereçamento e identificação era um dos maiores gargalos dentro do almoxarifado. Com isso tinham-se muitos problemas no dia-a-dia, pois sem a identificação não se tinha um lugar fixo para os itens, e assim eram estocados em qualquer lugar, em qualquer prateleira quando entravam no almoxarifado. Com a falta de organização e identificação, tinha-se também dificuldade de encontrar qualquer item dentro do almoxarifado, causando assim atraso para a linha de montagem, e com isso atraso na entrega para o cliente, correndo o risco até mesmo de perdê-lo. Além disso, o controle de estoque também era prejudicado, pois, sem a identificação devida era praticamente impossível controlar qualquer item, havendo falta de muitos deles para a produção e, com isso, mais uma vez prejudicando o cliente. A imagem abaixo ilustra o almoxarifado antes da implantação do endereçamento de materiais: Fonte: O autor III Encontro Científico do GEPro Grupo de Estudo de Produção Percebeu-se então o quão importante era o endereçamento de estoque dentro do almoxarifado. Com isso foi dado os seguintes passos: • Primeiramente foi feita a organização de todo estoque do almoxarifado, incluindo a junção de itens iguais no mesmo lugar; • Em seguida foi realizado um inventário no almoxarifado para deixar o estoque certo de acordo com o que constava no sistema; • A terceira etapa foi o processo de identificação de prateleiras, enumerando colunas e repartições. • Depois foi feito o endereçamento das “ruas” do almoxarifado. • Sucedendo o processo, foi passada para o computador a localização dos itens para facilitar quando for preciso fazer a procura dos materiais; • Como o sistema da empresa não é tão avançado e não permite a localização por ele, a localização foi feita toda por Excel. A seguir a imagem ilustra a nova configuração do almoxarifado a partir do endereçamento de materiais: Fonte: O autor 6. Resultados e discussão Com o endereçamento feito dentro do almoxarifado, melhorou-se muito o tempo de separação de matéria prima para a produção, tornando-se muito mais rápido e eficaz. O inventário rotativo do estoque também se tornou muito mais fácil, pois os mesmos itens III Encontro Científico do GEPro Grupo de Estudo de Produção estão concentrados no mesmo lugar. Além disso, a acurácia do estoque aumentou, já que agora é bem mais fácil fazer o controle de estoque. O atendimento diariamente para a entrega de produtos requisitados se tornou mais rápida, pois se tem a certeza de qual litem se encontra no estoque. 7. Conclusão A partir da implantação do endereçamento de materiais aplicada na empresa de fabricação de motores de partida para veículos automotores concluímos que todas as etapas do processo de armazenagem e estocagem foram otimizadas. 8. Referências bibliográficas BALLOU, R. H.. Gerenciamento da cadeia de suprimentos/Logística empresarial. 5 ed. Porto Alegre. Bookman: 2006. CSCMP, Councial of supply chain management professionals. Disponível em: <http://cscmp.org/>. Acesso em: 15 mar. 2013. DIAS, M. A. P. Administração de materiais: princípios, conceitos e gestão. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2009. MARTINS, P. G.; CAMPOS P. R. Administração de materiais e recursos patrimoniais. São Paulo: Saraiva, 2002. RODRIGUES, P. R. A. Gestão estratégica da armazenagem. 2 ed. São Paulo: Aduaneiras: 2010 RODRIGUES, P. R. A. Introdução aos sistemas de transporte no Brasil e à logística internacional. 3 ed. São Paulo. Aduaneiras: 2004.
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