Edição 10 de 2009 - Sistema OCERGS

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Edição 10 de 2009 - Sistema OCERGS
jornal do COOPERATIVISMO GAÚCHO - ano 36 - número 1006 - outubro de 2009
Agropecuárias debatem
projeto de reestruturação
Páginas 15 a 17
RS CANTA REALIZA
ÚLTIMAS ELIMINATÓRIAS
SEMINÁRIO DE COOPERATIVISMO
SERÁ EM NOVEMBRO
UNIMED TEM CINCO HOSPITAIS
NO RIO GRANDE DO SUL
O Festival O Rio Grande Canta o Cooperativismo
já possui suas 16 finalistas. Doze delas foram
escolhidas no mês de outubro, nas eliminatórias
que ocorreram em Marau, São Luiz Gonzaga e Nova
Palma. As etapas tiveram, respectivamente, shows
de Os Bertussi, Mano Lima e Luiz Marenco.
Gramado receberá o XIV Seminário Gaúcho de
Cooperativismo nos dias 16, 17 e 18 de novembro.
Serão tratados temas como ética, economia, políticas
públicas e comunicação. A programação do evento
conta também com a etapa final do Festival O Rio
Grande Canta o Cooperativismo.
Além de 13.401 médicos cooperados, atendimento em 2.693 hospitais, clínicas e laboratórios
credenciados, entre outros serviços, os 1,6 milhão
de clientes da Unimed no Rio Grande do Sul podem contar com a estrutura oferecida por cinco
hospitais próprios.
Páginas 9 a 11
Páginas 12 a 14
Página 23
outubro de 2009
editorial
Boa leitura!
expediente
O Interior é uma publicação do Serviço Nacional de Aprendizagem
do Cooperativismo do Estado do Rio Grande do Sul – SESCOOP/RS.
Endereço: Rua Félix da Cunha, 12 – Bairro Floresta – Porto Alegre/
RS – CEP 90570-000 – Fone: 51 - 3323.0050 – Fax: 51 - 3323.0026
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Produção e edição de textos e imagens:
Assessoria de Imprensa Ocergs-Sescoop/RS:
Otacílio Grivot - Luana Pagliarini Trevisol - Carolina Barcelos
Assessorias de imprensa de cooperativas
Jornalista responsável: Otacílio Grivot – DRT/RS 5032
Convênio: Sescoop/RS e Fundação de Cooperação para o
Desenvolvimento Cultural – Funcoop
Produção Gráfica: Imagine Design
Impressão: Mídia Gráfica – Zero Hora
A TRIBUTAÇÃO DAS
cooperativas
Rafael Pandolfo ([email protected])
Luciane Andrade ([email protected])
As cooperativas são sociedades constituídas pela união de esforços singulares cuja finalidade é o
benefício da coletividade. Nessa perspectiva, a excelência na gestão de recursos constitui importante
esforço à consecução desse objetivo, para o qual o estudo (sério) da carga tributária constitui ferramenta
indispensável. Ocorre que a complexidade da legislação tributária por vezes dificulta a obtenção desse
resultado. Como exemplo destaca-se, em breve análise, a contribuição para o Programa de Integração
Social e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (PIS e COFINS).
Desde 1999 as cooperativas estão sujeitas ao recolhimento do PIS e da COFINS sobre o faturamento. Inicialmente,
encontravam-se adstritas às exigências desses tributos, como
as demais sociedades em geral. Posteriormente, algumas
alterações vieram a beneficiar determinadas categorias. Como
regra geral, as cooperativas estão sujeitas à sistemática da
cumulatividade do PIS e da COFINS, tributação instituída pela
lei 9.718/98. Contudo, além das exclusões gerais, permitidas
a todas as pessoas jurídicas quando da apuração da base de
cálculo desses tributos, as cooperativas possuem, ainda, a
vantagem de poder deduzir as sobras apuradas na Demonstração
do Resultado do Exercício, destinadas à constituição do Fundo
de Reserva e do Fundo de Assistência Técnica, Educacional e
Rafael Pandolfo
Social (Fates), previstos no artigo 28 da lei nº 5.764/71.
Relativamente às cooperativas de produção agropecuária e
às de Consumo, as apurações desses tributos tornam-se mais
peculiares. O regime tributário para essas cooperativas, a partir
de agosto de 2004, é o da não-cumulatividade, trazido pelas leis
10.637/02 e 10.833/03. Nessa sistemática, apesar das alíquotas
serem mais altas, as cooperativas apuram créditos que serão
abatidos com os débitos decorrentes das apurações de saídas
por elas realizadas. Além disso, são permitidas deduções da base
de cálculo, tais como: (a) repasses aos associados, decorrentes
da comercialização de produtos no mercado interno; (b) receitas de venda de bens e mercadorias ao associado; (c) receitas
decorrentes da prestação de serviços especializados aplicáveis
Luciane Andrade
na atividade rural, relativos à assistência técnica, extensão rural e
formação profissional prestadas ao associado; (d) custos agregados ao produto agropecuário dos associados, quando da sua comercialização, dentre outras exclusões.
Há atividades em que é permitido, ainda, o desconto de crédito presumido, como nas cooperativas
de produção agropecuária (obtenção de insumos adquiridos de pessoa física ou recebidos de cooperado pessoa física) e nas cooperativas cerealistas (decorrentes da aquisição de produtos in natura,
diretamente de pessoas físicas residentes no País).
No direito tributário não há mágicas. Essas breves linhas demonstram que o único caminho viável para
uma adequada e lícita economia de tributos é o estudo detalhado da legislação, realizado a partir das peculiaridades de cada atividade. Os beneficiados com a economia eventualmente gerada não são apenas os
cooperativados, mas a sociedade gaúcha, cuja economia encontra-se apoiada, também, no cooperativismo.
Divulgação
No mês em que comemora 35 anos de circulação, O Interior enfatiza um dos principais projetos
do Sistema Ocergs-Sescoop/RS: a reestruturação
das cooperativas Agropecuárias com dificuldades financeiras. A iniciativa possui nove diretrizes a serem
aplicadas nos próximos oito anos. Os tópicos foram
debatidos por lideranças do ramo Agropecuário
durante seminário realizado pela FecoAgro/RS.
Na edição de outubro, o jornal mostra o termo
de intercooperação proposto pelo Sistema OcergsSescoop/RS a uma comitiva da Alemanha que esteve
em Porto Alegre no dia 30 de setembro. O termo
propõe, entre outras ações, o intercâmbio entre os
países, objetivando o ensino de formação profissional. Outro assunto que está sendo tratado também
este mês é o estudo que será realizado na zona Sul do
Estado. A Faccat (Faculdades de Taquara) será responsável por desenvolver, com apoio do Sescoop/
RS, uma análise detalhada da região, apontando os
rumos do cooperativismo no local.
O Interior apresenta os hospitais próprios
da Unimed no Rio Grande do Sul, as festas e
homenagens de aniversário da Cotriel, Coagrisol,
Coprel e Certaja, a inauguração de uma nova sede
da Uniodonto Porto Alegre, as cooperativas que figuram o ranking de melhores da Revista Amanhã.
Ainda registra marca de 1 milhão de associados
do Sicredi no Rio Grande do Sul e Santa Catarina,
entre outras notícias das cooperativas do Estado.
Este mês, você saberá mais sobre alguns dos
assuntos que serão tratados no XIV Seminário
Gaúcho de Cooperativismo, que reunirá cooperativistas e autoridades em Gramado durante os
dias 16, 17 e 18 de novembro. Além disso, a
seção Enquete desta edição traz as expectativas
de lideranças cooperativistas sobre o evento
promovido pelo Sistema Ocergs-Sescoop/RS.
Você poderá conferir também a cobertura de
três eliminatórias do Festival O Rio Grande Canta o
Cooperativismo, que percorreram os municípios de
Marau, Nova Palma e São Luiz Gonzaga. Destas etapas, saíram 12 das 16 canções que estarão no palco
da grande final, que será no dia 16 de novembro,
também em Gramado, como parte da programação
do XIV Seminário Gaúcho de Cooperativismo.
artigo
Divulgação
apresentação
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Dr. Rafael Pandolfo
Sócio administrador do Escritório Rafael Pandolfo Advogados Associados. Graduado em Direito pela Universidade Federal do
Rio Grande do Sul (UFRGS). Especialista em Direito Econômico e Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV-RJ) e em
Direito Tributário pelo Instituto Brasileiro de Estudos Tributários (IBET). Mestre e Doutorando em Direito Tributário na PUC-SP
Dra. Luciane Oliveira Andrade
Advogada e contadora, coordenadora do Setor Fiscal Tributário do Escritório Rafael Pandolfo
outubro de 2009
A Comissão de Agricultura, Pecuária
e Cooperativismo da Assembleia
Legislativa do RS definiu, em reunião
realizada dia 14 de outubro, que a
Ocergs e outras 11 entidades farão
parte do Consearroz (Conselho Paritário
do Arroz). A próxima reunião será dia
25 de novembro, quando as entidades
deverão montar o regulamento do novo
órgão, com base nos que já existem
do Conseleite (Conselho Paritário dos
Produtores/Indústrias de Leite do Estado
do Rio Grande do Sul) e do Consuíno
(Conselho Paritário dos Representantes
dos Suinocultores e das Indústrias de
Produtos Suínos do Estado do RS).
Além da Ocergs também participam a Fearroz (Federação das
Cooperativas de Arroz do RS),
FecoAgro/RS (Federação das Cooperativas Agropecuárias do RS), Irga
(Instituto Riograndense do Arroz),
Cesa (Companhia Estadual de Silos
e Armazenagens), Farsul (Federação
da Agricultura do Estado do RS),
Fetag (Federação dos Trabalhadores
na Agricultura no RS), Sindarroz
agropecuário - sistema ocergs-sescoop/RS
OCERGS INTEGRA CONSELHO
Paritário do Arroz
(Sindicato da Indústria do Arroz no
Estado do RS), Abiap (Associação
Brasileira das Indústrias de Arroz
Parboilizado), Rede Arrozeiros do Sul,
Fedearroz (Federação das Associações
de Arrozeiros do RS) e Sindapel
(Sindicato dos Arrozeiros de Pelotas).
Ficou estabelecido que o Irga será
responsável pelo apoio técnico.
Carolina Barcelos
Languiru duplica envase de leite em sachê
Representantes da Languiru e do Sistema Ocergs-Sescoop/RS comemoraram o sucesso dos
produtos MiMi e os investimentos da Cooperativa
CURSOS ABERTOS DO SESCOOP/RS
• 14/12 - Encerramento de Balanço –
ramo Agropecuário
• 15/12 - Encerramento de Balanço –
ramo Infraestrutura
• 16/12 - Encerramento de Balanço –
demais ramos
• 17/12 - Encerramento de Balanço –
ramo Saúde
* Com exceção do Curso Dicção e
Oratória, o número mínimo de participantes é 30.
meio ambiente. “Esse produto é mais
econômico e, com isso, conseguimos
atender uma reivindicação do nosso
associado” – afirmou o presidente da
Languiru, Dirceu Bayer. “Este momento é muito importante na história da
Languiru. Nossa cooperativa tem hoje
1.700 produtores de aves, suínos e leite,
que diversificam suas propriedades.
Conseguimos viabilizar propriedades
de 8 hectares no decorrer do tempo,
através do aperfeiçoamento contínuo e
fidelização do quadro social” – comemora o presidente.
PERIUS APRESENTA
COOPERATIVISMO NA ADCE
O presidente do Sistema OcergsSescoop/RS, Vergilio Perius, participou de reunião na Associação dos
Dirigentes Cristãos de Empresas
(ADCE) no dia 15 de outubro, no
Restaurante Grelha Porto, em Porto
Alegre. A convite do presidente do
Conselho Diretor da entidade, José
Antônio Célia, Perius fez uma palestra
sobre o cooperativismo gaúcho e suas
perspectivas. Lembrou que “o cooperativismo é a concritude da filosofia
cristã” e que o próprio papa Bento
XVI escreveu, em seu livro “Jesus de
Nazaré”, que São Pedro era presidente
de uma cooperativa de pescadores.
Otacílio Grivot
Os cursos gratuitos do Sescoop/RS
para funcionários e associados de cooperativas estão com inscrições abertas.
Interessados em participar podem fazer
a inscrição no site www.ocergs.com.br.
Cursos previstos ainda para este ano,
em Porto Alegre:
• 6/11 - Gestão de Pessoas
• 12/11 - Balanço Social
• 19 e 20/11 - Planejamento Estratégico
• 26 e 27/11 - Dicção e Oratória
A Cooperativa Languiru, produtora dos
laticínios MiMi, anunciou que duplicará o
envase do leite UHT em sachê. Para dar
a notícia, reuniu lideranças políticas e
cooperativistas, imprensa e clientes em
um café da manhã realizado no centro de
eventos de um hotel em Porto Alegre, no
dia 15 de outubro.
A embalagem do leite UHT em sachê
é reciclável e permite a conservação
fora da geladeira, mantendo a mesma
qualidade do leite da caixinha com
dois diferenciais importantes: o preço
mais baixo e menor agressividade ao
O INTERIOR REGISTRA 35 ANOS
DE CIRCULAÇÃO
O dia 28 de outubro marca os 35 anos da circulação da primeira edição do
jornal O Interior. A publicação surgiu em 1974, em Carazinho, na época com
periodicidade semanal. Idealizada e fundada por Waldir Antonio Heck, inicialmente circulou em 13 municípios gaúchos e abordava assuntos relacionados
à agropecuária. Desde 2006, é editado pelo Sescoop/RS. Hoje com tiragem de
10 mil exemplares, O Interior é voltado a todos os ramos do cooperativismo. A
assinatura do jornal pode ser feita gratuitamente no site www.ocergs.com.br.
Presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS falou na reunião-almoço da ADCE
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outubro de 2009
CTTI participa de reuniões
transporte
SOBRE O RAMO TRANSPORTE
A Câmara Temática de Transporte
Internacional (CTTI) da Ocergs participou,
no mês de setembro, de duas importantes reuniões. Uma delas foi realizada na
sede da Agência Nacional de Transportes
Terrestres (ANTT), em Brasília, no dia 15
de setembro, e a pauta foi a utilização de
freteiros não habilitados no percurso brasileiro. O outro encontro, uma reunião de
logística do Mercosul, ocorreu em Porto
Alegre no dia 16 de setembro.
No encontro em Porto Alegre estiveram, além de representantes da CTTI, cooperativas Cootril e Cootranscau, ambas
de Uruguaiana, e representantes da ANTT,
do Departamento da Polícia Rodoviária
Federal (DPRF), da Associação Brasileira
de Transportadores Internacionais (ABTI) e
CTTI/divulgação
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Cooperativas de Uruguaiana se reuniram na sede da Cootranscau no dia 2 de outubro
do Sindicato das Empresas de Transporte
de Cargas e Logística no Estado do Rio
Grande do Sul (Setecergs), que sediou
a reunião.
A pauta da reunião teve seis itens,
além de assuntos gerais. Foram eles: o
recadastramento do Registro Nacional
do Transportador Rodoviário de Cargas
(RNTRC); a província de Entre Rios, a respeito de multas e internalização; os pesos
e dimensões de cargas internacionais que
vigoram no âmbito do MERCOSUL, bem
como as multas; a fiscalização realizada
pela ANTT e pela PRF; o roubo de cargas
e o Grupo de Trabalho Especializado (GTE)
Delitual do Mercosul.
No dia 2 de outubro, cooperativas de
Transporte de Uruguaiana reuniram-se
para debater ações do Ministério Público,
organizar o Encontro de Transportadores
Cooperativistas e discutir assuntos gerais.
Participaram da reunião a assessora da
Cootranscau, Gladys Vinci; o presidente
da Coopercau, Mario Bueno; o presidente
da Cootil, Antonio Polleti e o presidente
da CTTI, Abel Paré.
Cooperativismo está na diretoria do Consepro
O Conselho Comunitário Pró-Segurança Pública
(Consepro) de Uruguaiana foi reativado no dia 11 de
setembro, com a finalidade de colaborar com a Secretaria
de Segurança Pública e os demais órgãos do sistema
de segurança do Rio Grande do Sul. O novo presidente
da entidade é o vice-presidente da Associação Brasileira
de Transportadores Internacionais (ABTI), José Carlos
Becker. A diretoria é composta por 18 membros, entre
eles, com o cargo de 1° tesoureiro, o presidente da
Cootranscau, Orlando Moreira da Silva Neto. Conforme
ele, essa é a primeira vez que uma cooperativa participa
deste órgão em Uruguaiana “A nossa maior preocupação
é a segurança, não só da nossa Cooperativa, mas da
comunidade em geral. Pretendemos levar os princípios
cooperativistas norteados pela ética e transparência que
caracterizam a Cootranscau” conclui Moreira.
O Consepro já planeja melhorar a segurança nas
intermediações do maior porto seco da América
Latina, onde transitam cerca de 800 caminhões
diariamente. A incidência de assaltos a motoristas
é maior naquele local por concentrar um grande
número de veículos. “A entidade objetiva a busca
de alternativas, recursos financeiros e soluções,
podendo representar a vontade da comunidade local
em benefício da ordem pública, da harmonia, da
segurança e da paz social em Uruguaiana”, afirma
José Carlos Becker.
Fotos: Cootranscau/divulgação
COOTRANSCAU INAUGURA ÁREA DE RECREAÇÃO EM SUA SEDE
Área de lazer é destinada a filhos de associados, de motoristas e de colaboradores
Festa de inauguração do espaço contou com o apoio da Uniodonto de Livramento
A Cootranscau, de Uruguaiana, criou uma área de recreação para “futuros
associados” em sua sede. A partir do dia 18 de outubro filhos de associados e
de colaboradores passaram a ter um espaço reservado para brincar em segurança.
A inauguração foi marcada pela “1ª festa associado-mirim”. O evento contou
com o apoio da Marangoni Pneus e da Uniodonto de Livramento, que levou o
personagem “Dentinho” e o escovódromo, onde dentistas ensinaram as crianças
a escovar os dentes corretamente. A tarde teve também exames de visão, devido
a participação da Ótica Rose Porto; uma mini-escola de trânsito, montada pelo
CFC Uruguaiana; demonstração dos trabalhos comunitários do Sest Senat; e
palestras para os associados e esposas. Estiveram presentes a Brigada Mirim e
os Bombeiros Mirim.
Conforme o presidente da Cootranscau, Orlando Moreira da Silva Neto, o
objetivo do evento foi levar alguns princípios do cooperativismo aos “futuros associados”. “Queremos que as crianças sintam orgulho de pertencer à
Cooperativa. Foi muito gratificante. Com certeza será o primeiro de muitos outros
eventos”, ressalta.
COOPERATIVISMO DA ZONA SUL
do RS terá análise detalhada
Dirigentes de cooperativas dos municípios de Sentinela do Sul, Capão do
Leão, São Lourenço do Sul, Jaguarão,
Pelotas, Camaquã e Bagé destacaram,
no dia 29 de setembro, a necessidade
de um estudo detalhado do cooperativismo na região Sul do Estado. O
diagnóstico, que será realizado por
uma equipe da Faccat (Faculdades
de Taquara), foi apresentado em
reunião na sede do Sistema OcergsSescoop/RS. Conforme o presidente
do Sistema, Vergilio Perius, o poder
de decisão tanto sobre a implantação
do estudo quanto em suas etapas é das
cooperativas. “Essa será a alternativa
para a integração cooperativista na
região Sul. A análise detalhada certamente apontará caminhos”, salientou.
O Sescoop/RS apoiará a iniciativa.
O vice-diretor de pesquisa e pósgraduação da Faccat e coordenador
do estudo da zona Sul, Roberto Tadeu
Ramos Morais, reiterou a necessidade
de auxílio das cooperativas para o
bom andamento da pesquisa. Morais
salientou que a iniciativa reforça a
parceria entre o Sescoop/RS e a Faccat,
existente em cursos de pós-graduação.
Ele acrescentou que, ao final da análise,
serão apontadas proposições de como
as cooperativas deverão se portar.
A apresentação dos resultados ocorrerá
no dia 10 de dezembro, em seminário
ainda sem local definido.
“Temos que nos organizar e planejar,
pois o cooperativismo é massacrado e a
Academia é uma facilitadora para isso.
O mais importante é ver as potencialidades, explorar e trabalhar esse contexto.
Este é o ponto de partida”, afirmou o reitor da Faccat, Delmar Henrique Backes.
Segundo ele, haverá consequências
positivas, pois a pesquisa apontará
estratégias para o cooperativismo da
região Sul, visando a sustentabilidade
das cooperativas analisadas.
O ESTUDO
Vinte cooperativas da região Sul
responderão a questões sobre gestão
da tecnologia, inovação e qualidade,
gestão administrativa e sustentabilidade, produtividade, mercado e logística,
estratégia e competição e cooperação
intrassetorial. Serão definidos perfil de
atuação, lacunas competitivas, exemplos a seguir e perfil socioeconômico
da região identificando potencialidades.
Foi com o propósito de estimular
o desenvolvimento e integração do
ramo Agropecuário no Sul do Estado
e nortear as cooperativas para que
construam uma sólida condição de
inclusão social, fonte de riqueza e
geração de renda que a assessora
de formação cooperativista Ubiracy
Barbosa Ávila e a analista contábil
Luciana Futuro Pfitscher, do Sescoop/
RS, iniciaram o estudo que desencadeou na análise que será realizada
pela Faccat.
Foram 20 cooperativas visitadas
em 15 dias, em uma viagem que
contabilizou 3.016 Km, entre os municípios de Sentinela do Sul, Tapes,
Camaquã, Canguçu, São Lourenço
do Sul, Turuçu, Pelotas, Santa Vitória
Carolina Barcelos
Sistema Ocergs-Sescoop/RS iniciou a pesquisa
Ubiracy e Luciana (de pé) começaram o estudo na região Sul
do Palmar, Jaguarão, Arroio Grande,
Herval, Pedras Altas, Candiota, Bagé e
Santana do Livramento.
Entre outros resultados, conforme
Luciana, a pesquisa apontou que 100%
das cooperativas desejam um seminário
Sescoop/RS apresentou dados da pesquisa no dia 29 de setembro
promovido pelo Sescoop/RS na região.
Mostrou, ainda, que 56% das cooperativas visitadas estão envolvidas com
a produção de leite e derivados. Do
restante, a atividade de 19% é grãos e
hortifrutigranjeiro, 9% agropecuária, 9%
lã e 5% produtos orgânicos. Apontou
também que a intercooperação e a troca
de experiências são apontadas como
principais caminhos para o desenvolvimento da região.
“Começamos o estudo com o objetivo de aumentar a qualidade dos produtos, produtividade e sustentabilidade
do ramo Agropecuário. No seminário do
dia 10 de dezembro, uma importante
etapa do projeto será concretizada e
em breve chegaremos a este resultado”,
ressalta Ubiracy.
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sistema ocergs-sescoop/RS
outubro de 2009
outubro de 2009
OCB inaugura
OCB - associativismo
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RÁDIO NA INTERNET
A RádioCoop, site de notícias em arquivos de
áudio sobre o cooperativismo, é o novo veículo
de comunicação da Organização das Cooperativas
Brasileiras (OCB). Segundo o presidente da OCB,
Márcio Lopes de Freitas, a rádio na web deverá estreitar a convivência com as cooperativas. “Vamos
fortalecer a imagem do verdadeiro cooperativismo”,
disse Lopes de Freitas.
”Nosso objetivo é nos aproximarmos da nossa
gente com a velocidade de uma rádio e da própria
Internet. Além disso, a RádioCoop vem se somar
as outras mídias do Sistema, aos veículos de co-
municação de nossas organizações estaduais e das
cooperativas”, pontuou o presidente da OCB.
A RádioCoop, que integra o portal Brasil Cooperativo
(www.brasilcooperativo.coop.br), traz espaço para
entrevistas, boletins e programas especiais com os
principais temas relacionados ao cooperativismo.
OCB lança o site Carbono Cooperativo
O portal Brasil Cooperativo lançou, em outubro, o site Carbono
Cooperativo. Seu objetivo é divulgar entre as cooperativas do
ramo Agropecuário dois programas criados pela Organização das
Cooperativas Brasileiras (OCB):
Mercado de Carbono e Mecanismo
de Desenvolvimento Limpo Florestal
(MDL Florestal).
Os programas propiciam às cooperativas a redução das emissões de Gases
Efeito Estufa (GEE) e de resíduos da
produção agropecuária e agroindustrial.
Além disso, viabilizam a prospecção
de mercados, permitindo o acesso do
pequeno produtor a todos os benefícios
gerados pelas novas práticas de atuação.
O Carbono Cooperativo foi elaborado de forma didática, com informações detalhadas sobre os programas,
termos técnicos, casos de sucesso
em cooperativas inseridas no Sistema
Cooperativista Brasileiro e ainda as
principais notícias relacionadas ao tema
ambiental.
Acesse o novo site no endereço http://
carbono.brasilcooperativo.coop.br/
Fotos: Carolina Barcelos
OS PRINCÍPIOS DO COOPERATIVISMO NA PRÁTICA
Delmar otimiza o terreno de sua casa para montar as oficinas
É numa casa simples, de 12m²
X 50m², localizada em uma vila de
Gravataí, que mora o poeta Delmar
Azevedo dos Santos, acompanhado
da esposa, de dois de seus sete filhos
e de dois netinhos. À primeira vista
parece uma moradia normal, mas, ao
entrar, vê-se que a casa está longe de
ser comum.
O espaço do terreno é 100% aproveitado, desde a garagem, transformada
em ateliê, até o pátio, que tem uma
pequena horta e um jardim. Ao lado da
oficina de artesanato, uma escrivaninha com esboços de poesias, livros e
projetos literários que ainda podem ser
publicados. Todos de autoria de Delmar.
Nos fundos há uma madeireira e, mais
adiante, uma estofaria.
O projeto social que Delmar realiza
na própria casa chama-se Agrovila da
Felicidade e existe também na comunidade rural de Nova Santa Rita. No meio
urbano, explica Delmar, o programa
consiste em oficinas para formar monitores em diversas atividades. “Dez
pessoas aqui dentro viram 100 lá fora,
pois os monitores formados ensinarão
outros jovens” – diz ele, que pretende
atingir especialmente crianças e jovens
em situação de risco. “Meu objetivo é
tirar crianças da rua, provando que é
possível fazer isso através de oficinas de
fundo de quintal. Estou fazendo minha
Uma das oficinas do projeto de Delmar é a marcenaria, coordenada pelo filho do poeta
parte para acabar com a violência, o
crime e o uso de drogas” – diz.
Os jovens podem praticar oficinas
de marcenaria, estofaria, artesanato e
cozinha, todas coordenadas por Delmar,
por seu filho Daniel e por sua esposa,
Vilma. Depois da capacitação, os monitores são orientados a constituírem
cooperativas de Trabalho. “Levamos
para o cooperativismo profissionais de
qualidade, realmente competentes” –
garante o poeta, que montou as oficinas
com recursos próprios. Ele ainda disponibiliza à comunidade uma cozinha
comunitária, composta por um forno de
concreto e por um fogão campeiro, que
podem ser usados por quem quiser, e
organiza times de futebol com as crianças, pois valoriza o esporte.
O próximo passo do projeto é obter
a colaboração e o incentivo financeiro
de prefeituras, secretarias municipais,
escolas, associações e qualquer outra
entidade que queira colaborar com as
oficinas, inclusive no encaminhamento
dos jovens que serão capacitados. “O
projeto tem tudo para dar certo, além
de ter baixíssimo custo para o governo
e ser de fácil manutenção. Não basta
apenas dizer que será feito. Temos
que fazer acontecer, como eu fiz as
oficinas. Considero este projeto um
ato de patriotismo, de cristianismo e de
cooperativismo” – diz Delmar.
ISS – QUEM ESTÁ SUJEITO:
a cooperativa ou o sócio?
Luciane de Sá Brito Vettori, advogada, Pós-Graduanda em Direito Tributário, Assessora Jurídica do Sistema Ocergs-Sescoop/RS
É imprescindível
que a
cooperativa,
no âmbito
probatório de
uma eventual
exação do
município,
comprove que
repassa a seus
associados
o valor dos
contratos por
ela firmados
com terceiros
sem vislumbrar
o lucro.
O escopo deste trabalho é de forma
sucinta discorrer sobre o ISS – Imposto
sobre Serviço de Qualquer Natureza, e
abordar questões prementes relativas à
hipótese de incidência do imposto sob
comento. Neste contexto, a Constituição
da República de 1988 atribui aos municípios a competência para legislar e exigir
o ISS. Assim, cada município possui a
legislação pertinente que está adstrita à
Constituição, bem como à Lei Federal Lei Complementar (LC) n. 116 de 2003.
Nestes termos, a hipótese de incidência do ISS é o serviço, desde que definidos
na lista anexa à LC 116/2003 e incluídos
à lista anexa da lei municipal respectiva.
Outro elemento do ISS é a base de
cálculo que é o preço do serviço, ou
seja, o preço que o prestador do serviço
exige de outro para realizá-lo.
Na cidade de Porto Alegre a lei municipal n.º 6.944/91 isenta as cooperativas que se enquadrem nos requisitos
da presente lei; entre as exigências para
usufruir do benefício encontra-se a de
que os sócios não sejam profissionais
liberais de nível universitário e os
legalmente equiparados.
Desta feita, dedica-se a seguir ao
estudo das cooperativas formadas por
profissionais liberais.
É certo que o fisco municipal tenta
de todas as maneiras tributar qualquer
serviço da cooperativa prestado a terceiros não associados.
Assim, valho-me de conceitos
brilhantemente criados pelo ministro
do STJ Castro Meira, que ao proferir
voto no Resp. n.º 819.242 diferencia
as operações de uma cooperativa
de Trabalho em relação interna e
relação externa. Assim, explanou o
eminente ministro:
“A atividade cooperativa encerra
duas relações jurídicas distintas
e de efeitos inconfundíveis: na
primeira, que chamaremos de relação interna, a cooperativa busca
melhores condições para que os
cooperados exerçam a sua profissão, angariando clientes, fechando
contratos e dando todo o suporte
administrativo necessário ao desempenho da atividade; na segunda,
que denominaremos de relação
externa, os cooperados prestam
serviços aos clientes e usuários.
A relação interna dá-se, portanto,
entre cooperativa e cooperado; já
a relação externa perfaz-se entre
cooperado e cliente”.
Nesta senda, se o ato não possui
caráter mercantil, nem possui preço, impossível é a incidência do ISS, uma vez que
está ausente um dos elementos do tributo,
que é a quantificação do valor devido.
No mesmo diapasão do eminente
ministro Castro Meira, a relação externa
configura ato negocial e deverá incidir o
ISS, já que o serviço proveniente desta
relação tem preço e está elencado na
lista anexa da LC n.º 116/2003.
Ademais, que os sócios quando
prestam serviço não perdem seu caráter de profissional liberal e devem ser
7
coluna técnica
outubro de 2009
tributados como pessoa física, ou seja,
não sobre a receita ou faturamento, mas
sobre o valor estipulado pelo município, seja fixo, por Unidade Financeira
Municipal (UFM), etc.
Ressalta-se que é imprescindível
que a cooperativa, no âmbito probatório de uma eventual exação do
município, comprove que repassa a
seus associados o valor dos contratos por ela firmados com terceiros
sem vislumbrar o lucro. A prova mais
adequada ao caso é a perícia contábil.
Ante o exposto, compartilha-se com
o entendimento proferido em algumas
decisões do STJ no sentido de que
operações da cooperativa realizadas para
atender as necessidades de seus sócios,
principalmente a busca de posto de trabalho sem objetivo de lucro, configura
ato cooperativo e não possui caráter
negocial, logo não há a hipótese de
incidência do ISS, pelo que a cooperativa
não se submete a exação.
Conclui-se que o imposto é devido
apenas pelos sócios da cooperativa,
como profissionais autônomos, que
deverão pagar o imposto através do
valor estipulado pela autoridade administrativa.
E, por fim, considerando que a
Fa zenda municipal pode não ter o
entendimento esposado, bem como
que a jurisprudência não é uníssona, a
cooperativa poderá ingressar com Ação
Declaratória requerendo na mesma ação
a produção de prova de perícia contábil
para ver o seu direito declarado.
8
CARLOS CLEBER DIAS LEAL
O êxito de um presidente “por acaso”
Fecolã/divulgação
perfil
outubro de 2009
“O cooperativismo
é um sistema onde
todos têm voz e vez,
onde o pequeno
recebe o mesmo
preço do grande,
onde a democracia
impera, onde não
há lucro e sim
resultados, onde o
sócio é o dono do
seu próprio negócio”.
Carlos Cleber Dias Leal nasceu na véspera
do Natal de 1962, no município de São Gabriel.
Morava no interior com os pais, os avós e um irmão.
Seu pai era pecuarista e até hoje mora no campo,
acompanhado da mãe de Carlos, ambos com 76
anos de idade.
Carlos estudou até a 4ª série primária em São
Gabriel. Ele e o irmão iam a cavalo para o pequeno
colégio interiorano, que ficava a 2 km de casa. Nas
horas de folga da escola, os passatempos prediletos
eram ajudar no serviço de campo, com os banhos de
gado e a lida com o rebanho de ovelhas, e brincar
de “gado de osso”. “Tínhamos um grande rebanho
de gado de osso, com excelentes currais feitos na
sombra de cinamomos” – recorda ele. Com este
histórico, seria difícil que Carlos exercesse uma
função não relacionada à criação de animais.
Após a 4ª série fundamental no interior de São
Gabriel, ele concluiu o Ginásio em uma escola
Marista e o segundo grau em um colégio estadual
do município. Aos 21 anos formou-se em Medicina
Veterinária na Fat-FunBa (Fundação Attila Taborda Faculdades Unidas de Bagé). Todos os estudos que
fez após a Faculdade foram na área da ovinocultura,
incluindo estágios com diversos técnicos da Arco
(Associação Brasileira de Criadores de Ovinos).
Carlos ainda fez cursos de Classificação de Lã e
em todos os segmentos da indústria na Valuruguai,
cooperativa de Uruguaiana que foi um dos maiores
lanifícios do Brasil.
A TRAJETÓRIA
NA TEJUPÁ
O primeiro emprego de Carlos foi na Cooperativa
de Lã Tejupá Ltda. De 1985 a 1999 ele trabalhou
como técnico, prestando assistência aos associados
na seleção dos rebanhos e orientando sobre vacinações e everminações, além de dar palestras e assistir
propriedades nos finais de semana.
Carlos conta que assumiu a presidência da Tejupá
“meio por acaso”. A Cooperativa estava falida e não
houve candidatos na data da eleição, que foi remarcada. Dois meses depois, Carlos foi convidado para
efetuar a liquidação. A Tejupá tinha apenas 300 sócios,
todos descontentes, e os 170 mil quilos de lã recebidos mensalmente eram pouco para a capacidade da
estrutura, que estava operando apenas em São Gabriel.
Carlos, porém, não se conformava com a liquidação. “Acredito que um cooperativismo sério e bem
gerenciado é a melhor opção para o nosso País” – diz.
Então, demitiu metade dos funcionários e foi de casa
em casa conversar com os associados e potenciais
sócios. Com o apoio recebido, Carlos resolveu pro-
curar parcerias e procurar uma grande indústria têxtil,
a Paramount, que aceitou a proposta.
Em um ano, os associados da Tejupá entregaram
meia tonelada de lã. Em oito anos, pagaram-se
todas as dívidas e a Cooperativa era responsável
pelo comércio de 25% da lã do Rio Grande do Sul.
A loja veterinária duplicou as vendas, garantindo o
pagamento das despesas enquanto oferecia produtos
de qualidade e bom preço. Hoje, a Tejupá tem um
excelente quadro de colaboradores e 5 mil sócios
em 80 municípios do Estado. Atua dando assistência
técnica, financiamento de carneiros (150 por ano),
coordenação na comercialização de cordeiros, venda de lãs com classificação, doação de carneiros a
pequenos produtores, genética gratuita a cabanhas e
apoio ao artesanato em lã.
Para o presidente da Cooperativa de Lã, o cooperativismo é “um sistema onde todos têm voz e vez, onde
o pequeno recebe o mesmo preço do grande, onde a
democracia impera, onde não há lucro e sim resultado,
onde o sócio é o dono proporcional do seu negócio,
onde o balizamento de preço impede este capitalismo
selvagem do lucro exagerado e dos monopólios”.
VIDA PESSOAL
Carlos é casado com Maria Luisa há 23 anos, mas
os dois já se conhecem há 30 anos, desde que ele
tinha 17 e ela 15. O casal tem três filhos: Matheus, de
19 anos; Arthur, de 11; e Júlia, de 9 anos. “Tenho uma
família muito bonita, alicerçada na humildade e respeito
ao próximo. Ensinamos nossos filhos a gostarem do que
é seu e a torcerem pelo sucesso dos outros, repelindo
a inveja e a falsidade” – conta ele. A família mora em
São Gabriel.
O presidente da Tejupá gosta de música nativista
e até escreve algumas letras e melodias, sempre
acompanhado de uma cerveja gelada. Também adora
trabalhar no campo nos finais de semana, cuidando do
gado e das ovelhas, e diz que gostaria de poder viajar
mais para o Litoral com a família.
PARTICULARIDADES
•Político que mais admira: Luis Carlos Heinze,
Roberto Rodrigues, Giovani Cherini, Afonso
Hamm, entre outros.
•País que gostaria de conhecer: o Brasil, por sua
beleza e diversidade de hábitos e costumes.
•Sugestão de Música: “Ainda existe um lugar”,
de Wilson Paim.
• Sugestão de Livro: Bíblia
•Cantores favoritos: Milton Nascimento,
Mercedes Sosa, Luis Marenco, Rogério Melo,
Jarí Terrez e meu filho Matheus Leal
outubro de 2009
Fotos: Otacílio Grivot
SÃO LUIZ GONZAGA
A segunda etapa do Festival, realizada nas Missões, teve uma
presença de público recorde. Calcula-se que pelo menos oito mil
pessoas estiveram presentes, lotando as dependências do palco
montado na Expo São Luiz. O show de encerramento da noite foi
de Mano Lima.
Mano Lima
As músicas classificadas foram as seguintes:
Es
co
lh
a
do
pú
bl
ic
o
Além da Utopia
Letra de João Antunes e João Ribeiro
Melodia de Leonardo Sarturi
Interpretada por Nenito Sarturi e Desidério Souza
“Quero irmãos se dando as mãos em sublime sinergia
alegria em profusão se assomando na partilha
O nascer de um mundo novo, tempo de reconstrução,
de amor, de união, de trabalho e de família”
A Força da União
Letra de Neuri Almeida
Melodia de João Chagas Leite
Interpretada por Flávio Hanssen
“Cansados de pelear solito, o homem urbano e o rural
resolveram unir as forças na busca de um ideal
de um sistema cooperado sem as garras do mercado
e com igualdade social”
cultura
RIO GRANDE CANTA
já tem 16 finalistas
Com as etapas de São Luiz Gonzaga, no dia 02,
Marau, no dia 24, e Nova Palma, no dia 30, O Rio
Grande Canta o Cooperativismo selecionou em outubro mais 12 músicas para a finalíssima, que será
no dia 16 de novembro, em Gramado. Com a etapa
de Porto Alegre, em 04 de julho, já foram escolhidas
todas as canções finalistas.
Assim se firma um Ideal
Letra e melodia de Maninho Pinheiro
Interpretada por Gisele Guimarães e Shana Müller
“Na força de uma semente, na busca de cada irmão,
o sonho toca pra frente e nos conduz pela mão
e a terra abençoa a gente no fruto da cooperação”
Amadrinhado
Letra de Binho Pires
Melodia de Duca Duarte
Interpretada por Cristiano Quevedo
“Eu ando sempre amadrinhado
bem escorado o resultado é positivo
eu ando sempre amadrinhado
na parceria do ideal cooperativo”
9
MARAU
Fotos: Otacílio Grivot
cultura
10 outubro de 2009
O Clube dos Motoristas de Marau foi o local da terceira etapa
de O Rio Grande Canta o Cooperativismo e teve show de encerramento do Os Bertussi.
A apresentação, como nas demais eliminatórias, ficou com
Liliana Cardoso e Odilon Ramos.
Os Bertussi
As músicas classificadas foram as seguintes:
Es
co
lh
a
do
pú
bl
ic
o
Coopera Tchê
Letra e melodia de Maurinho Monteiro
Interpretada por Roni Tesser
“Quem é gaúcho coopera
com orgulho e telurismo,
pois a força do Rio Grande
vem do cooperativismo”
Rumo Certo
Letra de João Pantaleão Gonçalves Leite e Gilberto Lamaison
Melodia de Érlon Péricles e Maninho Pinheiro
Interpretada por Pirisca Grecco
“Lado a lado estendo o braço
pra ajudar um companheiro
mesmo sonho passo a passo
no ideal de dois pinheiros”
Rima Rara
Letra de Jorge Nicola Prado
Melodia de Leonardo Diaz Morales
Interpretada por Leonardo Morales
Sementes de Paz
Letra de Eron Carvalho
Melodia de Tuny Brum
Interpretada por Ângela Gomes e Tuny Brum
“Hoje um tempo novo se afirma na pampa
com a nossa gente muito mais feliz
a terra fecunda germinou sementes
e o cooperativismo já plantou raiz”
“Vozes em cooperativa
Desfazem mundéu
Cores de aurora no sul
Arco-íris no céu”
Nova Palma aplaudiu a quarta e última etapa classificatória do
Festival no dia 30 de outubro, na praça da Igreja Matriz da cidade.
Além da lotação dos lugares oferecidos ao público, muitas pessoas
trouxeram suas próprias cadeiras e ampliaram a plateia. O bom
tempo colaborou para o sucesso do evento. Luiz Marenco fez o
show do fim da noite.
As quatro melodias classificadas foram as seguintes:
Es
co
lh
a
do
pú
bl
ic
o
Força Cooperativa
Letra de Érlon Péricles e Binho Pires
Melodia de Érlon Péricles
Interpretada por Leonardo Paim
“Somos nós e a nossa voz
Trabalho e luz pra quem precisa
Somos nós e nossa voz
Força da união cooperativa”
Reinventando o Estradear
Letra de Cainê Teixeira Garcia
Melodia de Robledo Martins e Rui Carlos Ávila
Interpretada por Rui Carlos Ávila e Robledo Martins
“O sol brilhou novamente e o homem soube plantar
Colheu os frutos do bem que só a união pode dar
E Deus abençoou a colheita de quem reinventou o estradear”
Quarteada
Letra de Aliomar Pereira Rodrigues
Melodia de Adair de Freitas
Interpretada por Nilton Ferreira e Adair de Freitas
“Vai despertando os lindeiros
Num verso cooperativo
Que vem rimando motivos
Para a união dos campeiros”
Tecelões de Rochdale
Letra de Armando Vasques dos Santos
Melodia de Adão Quintana e Daniel Freitas dos Santos
Interpretada por João Quintana
“Tecelão de Rochdale
sementes idealistas
Cooperados libertários
do salário escravagista”
11
cultura
NOVA PALMA
Luiz Marenco
Fotos: Otacílio Grivot
outubro de 2009
INTEGRAÇÃO ENTRE RAMOS SERÁ
“O XIV Seminário Gaúcho de
Cooperativismo deve significar para
as cooperativas gaúchas um marco
referencial no sentido da cooperação entre si. Queremos a integração
cooperativa no ramo e entre os ramos”. A declaração do presidente do
Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio
Perius, resume o objetivo principal
do evento, que será realizado nos
dias 16, 17 e 18 de novembro, em
Gramado: a necessidade de integrar
o modelo cooperativo diante da economia de um mercado competitivo,
com escala de produção e comercialização, o que implica maior parceria
entre as cooperativas.
XIV Seminário Gaúcho de Cooperativismo
16, 17 e 18 de novembro de 2009
Endereço: Av. Borges de Medeiros, 4111,
Centro, Gramado/RS
Inscrições gratuitas no site www.ocergs.com.br
Informações: (51) 3323-0023, [email protected].
O XIV Seminário Gaúcho de
Cooperativismo reunirá cooperativistas
e autoridades, que tratarão sobre diversos assuntos, como ética, economia,
políticas públicas e comunicação.
Além disso, durante o evento ocorrerá o
lançamento do XIII Congresso Brasileiro
de Cooperativismo promovido pela
OCB; o encerramento dos Seminários
das Frentes Parlamentares de Apoio ao
Cooperativismo (Frencoops) Municipais
Gaúchas, com diplomação de vereadores; e trabalhos de grupos sobre
temas relevantes para o cooperativismo.
Gramado, que sediará o Seminário, será
também palco da edição final do Festival
O Rio Grande Canta o Cooperativismo.
CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA DO EVENTO:
Dia 16/11/2009 (segunda-feira)
➧ Tarde
•14h - Lançamento, pela OCB, do XIII Congresso Brasileiro de Cooperativismo - 2010
•15h30 - Coffee-break
•16h - Conferência: Perspectivas do Cooperativismo Brasileiro no atual
cenário - Dr. Márcio Lopes de Freitas - Presidente do Sistema OCB-Sescoop
•17h30 - Encerramento
•18-19h30 - Reunião-jantar para os vereadores que aderiram às Frencoops Municipais
para diplomação dos mesmos
■ Painel: O Parlamento e o Cooperativismo
Painelistas:
•Dr. Márcio Lopes de Freitas – Presidente do Sistema OCB-Sescoop
•Prof. Vergilio Perius – Presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS
•Deputado federal – Odacir Zonta – Presidente da Frencoop Federal
•Deputado estadual – Giovani Cherini – Presidente da Frencoop/RS
➧ Noite
•21h - Marco educacional-cultural: Finalíssima do Festival O Rio Grande Canta
o Cooperativismo – 3ª edição. Local: Sociedade Recreio Gramadense
•23h - Show Musical: Os Serranos
Dia 17/11/2009 (terça-feira)
➧ Manhã
•9h30-10h15 - Abertura do XIV Seminário Gaúcho de Cooperativismo
•10h15-10h30 - Coffee-break
•10h30 - Conferência: Lei, Políticas Públicas e o Cooperativismo
Conferencista: Dr. Paulo Brossard de Souza Pinto - Jurista
Moderador: Prof. Vergilio Perius – presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS
•12h30 - Intervalo para almoço – Livre.
➧ Tarde
•14h30 - Trabalho de grupos sobre os temas:
1. O Parlamento e o Cooperativismo;
2. A Educação/Cultura Cooperativista;
3. Lei, Políticas Públicas e o Cooperativismo;
4. A Ética e o Cooperativismo;
5. A Economia atual e o Cooperativismo;
6. Construindo a imagem do cooperativismo; e
7. Sindicalismo e o cooperativismo.
•16h - Coffee-break disponível no saguão a partir das 15h30
•16h - Conferência: A Ética e o Cooperativismo
Conferencista: Prof. Ernildo Stein
Moderador: Irno Augusto Pretto – vice-presidente da Ocergs
➧ Noite
•Livre. Visitação ao Natal Luz
Dia 18/11/2009 (quarta-feira)
➧ Manhã
•09h - Painel: A Economia Atual e o Cooperativismo
Painelistas: Prof. Antonio Carlos Fraquelli – UFRGS
Econ. Paulo Barcellos – BANSICREDI
Debatedor: Lasier Martins
Moderador: Dr. Márcio Lopes de Freitas – Presidente do Sistema OCB-Sescoop
•10h30 - Coffee-break
•10h45-11h30 - Relatórios dos grupos
•11h30-13h - Painel: Construindo a Imagem do Cooperativismo
Painelistas:
•João Satt Fº - Agência Competence – Case: Sicredi – Porto Alegre
•Murilo de Aragão – Agência Arko Advice - Brasília
•Moderador: Vergilio Frederico Perius – Presidente do Sistema OcergsSescoop/RS
•13h - Encerramento
➧ Coordenador: Professor Derli Schmidt
➧ Informações: Secretaria do Sistema Ocergs-Sescoop/RS – (51) 3323-0023/ 0027 –
[email protected]
“Vou apresentar, no final do XIV Seminário Gaúcho de Cooperativismo, o posicionamento do Sistema Ocergs-Sescoop/
RS, que se traduzirá, num próximo passo, em um plano de comunicação. Antes, vou apresentar as tendências de consumo
e comportamento da sociedade moderna que criam o cenário para este novo posicionamento”.
Dado Schneider – Doutor e Consultor em Comunicação
Divulgação
XIV seminário gaúcho de cooperativismo
12 outubro de 2009
DESTAQUE NO SEMINÁRIO
Confira alguns dos participantes do Seminário:
Dia 17/11/2009
”
Deputado estadual Giovani Cherini,
coordenador da Frencoop/RS
“
Luana Trevisol
A finalíssima do Festival
O Rio Grande Canta o Cooperativismo, em Gramado, terá
os melhores expoentes da música
em palco, tanto pelos participantes
quanto pelo show de Os Serranos,
que fecharão a edição 2009 com
chave de ouro. Ao longo das etapas,
percebemos a democratização do
Festival, que percorreu os mais diversos locais, sejam pequenos
municípios ou grandes cidades. Além disso, percebemos que o
Rio Grande Canta está sendo muito conhecido no cenário artístico
e, principalmente, entre as cooperativas, que estão se engajando
e participando cada vez mais. A oportunidade da etapa final
acontecer durante o XIV Seminário Gaúcho de Cooperativismo
permitirá que o Festival seja visto também por pessoas de fora
do Estado, que participarão do evento.
”
José Zigomar Vieira dos Santos, gerente de
Desenvolvimento do Sescoop/RS, coordenador do
Festival O Rio Grande Canta o Cooperativismo
Marcos Eifler/ Assembleia Legislativa
“
O painel O Parlamento e o
Cooperativismo focará a atuação
da Frente Parlamentar de Apoio
ao Cooperativismo (Frencoop),
que é um grupo político que atua
nos parlamentos em defesa do
cooperativismo, um trabalho realizado em parceria com o Sistema
Ocergs-Sescoop/RS. No momento,
trabalhamos na criação das Frencoops municipais, com legislação
aprovada e projetos em tramitação. O tema é importante, visto que
o Parlamento tem o dever constitucional de apoiar o cooperativismo
com deputados integrados ao sistema cooperativista através da
Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo, com ações que
defendam e atendam às necessidades de cada ramo.
”
Vergilio Perius, presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS
“
Luana Trevisol
O objetivo do Trabalho de Grupos é trocar ideias e conscientizar os participantes sobre questões a respeito dos temas, balizando
debates. É o momento para as pessoas se encontrarem, debaterem
e tirarem conclusões sobre os assuntos propostos.
”
Derli Schmidt, coordenador técnico do Sistema
Ocergs-Sescoop/RS e coordenador do evento
Dia 18/11/2009
“
A economia internacional convive com uma crise que iniciou no setor habitacional nos Estados Unidos e se transformou
em uma uma crise de confiança em âmbito mundial. A recessão de 2009 está chegando ao fim. As principais economias
desenvolvidas sinalizam para uma retomada do crescimento
em 2010. Todavia, o mercado de trabalho não tem reagido
como em oportunidades anteriores. A taxa de desemprego nas
economias avançadas permanece extremamente elevada e não
dá sinais de mudança imediata. Há pressão para que novas
medidas de política econômica sejam implementadas, porém as autoridades tardam em
encontrar uma agenda que viabilize as reformas necessárias. A inserção do Brasil nesse
novo cenário econômico e as perspectivas para o próximo exercício serão abordadas no
painel A Economia Atual e o Cooperativismo.
”
Professor Antonio Carlos Fraquelli, UFRGS
“
No painel Construindo a Imagem do Cooperativismo serão abordados dois temas dentro do contexto do branding, a saber:
1- Fundamentos da construção de uma marca líder, dimensão
do posicionamento da marca, proposta da marca (missão), norte
estratégico (interno - agente de alinhamento), promessa de valor
(externo - público-alvo) e pertinência do posicionamento de
comunicação em relação à estratégia da empresa.
2- Relato sobre o reposicionamento e construção do novo estágio
da marca do Sicredi e de seus produtos financeiros. Nesta parte
do painel vamos apresentar, além do raciocínio estratégico, as diferentes campanhas e a
campanha do Poupedi.
Cada vez mais, a alternativa para diferenciação e conquista da preferência está na construção de marcas vivas. A chave do processo de atratividade de uma marca está na correta
identificação e agregação na sua imagem do que é relevante ao seu público-alvo.
”
João Satt Filho, presidente e diretor de
Estratégia Competitiva da Agência Competence
Divulgação
”
Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB
“
A essência do painel Lei, Políticas Públicas e o
Cooperativismo é a construção de políticas públicas que favoreçam
o desenvolvimento das cooperativas, notadamente em termos de:
1 - Respeito às normas constitucionais que definem as sociedades cooperativas como instrumentos de excelência para o
desenvolvimento das comunidades.
2 - Geração de políticas fiscais adequadas ao histórico, entendendo
o Ato Cooperativo, que merece tratamento tributário adequado.
3 - Políticas de financiamento com faixas de juros adequadas à
realidade socioeconômica, principalmente dos produtos mais
vinculados às sociedades cooperativas.
Luana Trevisol
“
A ideia da conferência
Perspectivas do Cooperativismo
Brasileiro no atual cenário é dar
início a debates que irão compor
a programação do ‘XIII Congresso
Brasileiro do Cooperativismo’.
Falarei sobre um tema, especificamente, que acreditamos ser a nova
tendência do movimento cooperativista, que é alcançar a sustentabilidade tendo como base
quatro vertentes direcionadoras: social, econômica, ambiental
e política. Para que o cooperativismo conquiste um espaço
ainda maior, a partir de um processo de desenvolvimento e
consolidação contínuos, precisamos trabalhar sempre com
soluções inovadoras.
Divulgação
OCB/ divulgação
Dia 16/11/2009
13
XIV seminário gaúcho de cooperativismo
outubro de 2009
QUAIS SUAS EXPECTATIVAS
O novo cenário econômico-legal impõe uma série de perigos
de morte às cooperativas de Transporte, que enfrentarão concorrentes mais organizados e mais fortes. Para fazer frente às
novas exigências, as cooperativas precisam superar alguns
limites impostos pelo próprio modelo, que inclui desenvolver
identidade cooperativa, melhores formas de capitalização,
maior proximidade e articulação com o Legislativo e Executivo
municipal, estadual e federal e, sobretudo, materializar o principio de intercooperação, através de realização de negócios
inter-ramos, superando a cooperação intracooperativa e intraramo. A abordagem do Seminário permite tratar a raiz destas
necessidades. O evento é a oportunidade de ampliar nossos
horizontes e pode suscitar a capacidade de transformação dos
ideais em atos concretos de realização.
O encontro marcará o cooperativismo para
o futuro próximo. O XIV Seminário Gaúcho
de cooperativismo tratará da reestruturação
para nos adaptarmos à rapidez da informação. A área da saúde é cada vez mais
profissionalizada e com grupos econômicos fazendo dela um negócio, o que nos
preocupa. Diante disto, apenas unidos no
cooperativismo teremos sucesso.
Abel Paré
Presidente da Câmara Temática do Transporte Internacional
da Ocergs (CTTI)
Este encontro proporcionará importantes esclarecimentos para o
contexto atual do cooperativismo. Os temas que serão abordados
são de grande relevância para as novas gerações de cooperativistas, uma vez que o cooperativismo é um dos caminhos para
o desenvolvimento econômico do País. O Brasil se propõe a
tornar-se uma grande nação e nós somos parceiros para trilhar
juntos este objetivo.
Divulgação
Paulo Dias
Presidente da Federação das Cooperativas de Trabalho do Rio
Grande do Sul (Fetrabalho/RS)
Nunca os momentos político e econômico
estiveram tão favoráveis ao cooperativismo como um todo e ao ramo Crédito
em especial. O XIV Seminário Gaúcho de
Cooperativismo possibilitará, através do
debate sobre a economia global e do País no
momento atual, da valoração dos aspectos
éticos do cooperativismo e o conhecimento
da legislação e das políticas públicas, um
posicionamento uniforme em busca do crescimento da doutrina cooperativista no Brasil.
O evento será o foro adequado e legítimo para os dirigentes cooperativistas discutirem amplamente sobre as
perspectivas do cooperativismo brasileiro no atual contexto
econômico nacional e mundial. O Seminário Gaúcho de
Cooperativismo, organizado e dirigido pelo Sistema OcergsSescoop/RS, tem uma oportunidade ímpar de responder
concretamente, aos associados das cooperativas e à sociedade como um todo, que através do espírito cooperativo
somos capazes de dar a nossa contribuição efetiva para o
desenvolvimento sustentável. Esperamos que o Seminário
seja capaz de conscientizar os participantes de que num
mundo moderno e altamente competitivo o cooperativismo
somente será fortalecido se os dirigentes colocarem em
prática a cooperação intercooperativa na gestão dos negócios e na realização de parcerias efetivas.
Léo Trombka
Presidente da Unicred Porto Alegre
Egon Hoerlle
Presidente da Certel
Certel/ divulgação
Irno Augusto Pretto
Vice-presidente da Ocergs e presidente da
Uniodonto RS Federação
Divulgação
Luana Trevisol
para o Seminário de Cooperativismo?
Caroline Morelli
enquete
14 outubro de 2009
outubro de 2009
agropecuário
ENCONTRO DEBATE
reestruturação das Agropecuárias
Reunidas no Hotel Morotin, em Santa Maria, nos dias 24 e 25 de setembro, as lideranças do cooperativismo Agropecuário gaúcho
discutiram o tema: “Os novos desafios das cooperativas: construir seu destino com poder político e planejamento técnico”.
Sob a orientação da FecoAgro/RS e com o apoio do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, o encontro tratou do futuro do setor e da elaboração de um planejamento estratégico orientado pelo Prof. Mauro Lopes e equipe da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Estiveram
presentes 53 dirigentes de 29 cooperativas.
A proposta do Comitê Gestor
As nove diretrizes para a reestruturação são:
1. Definição do modelo de gestão
política e profissional;
2. Definição das áreas de ação, para
efeitos de admissão de associados;
3. Revitalização dos núcleos buscando
a transparência e o comprometimento dos associados com o empreendimento cooperativo;
4. Projeto de viabilidade de modelos de
integração cooperativa com vistas a
buscar escalas operacionais;
5. Definir o foco das cooperativas
Agropecuárias desvinculando-as de
atividades alheias a suas finalidades;
6. Despesas operacionais e de pessoal
compatíveis com o foco;
7. Contratualização das relações estabelecidas entre associados e cooperativas e intensificação de projetos
agroindustriais;
8. Comitê gestor integrado pelo Sistema Ocergs-Sescoop/RS; Sistema
Sicredi e federações com autoridade de proposição e monitoramento
periódico;
9. Parcerias, criação ou participação
em centrais ou incorporações via
recursos da resolução 3739/2009 do
conselho monetário nacional.
Fotos: Otacílio Grivot
Falando na abertura dos trabalhos, o
presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/
RS, Vergilio Frederico Perius, apresentou as diretrizes para a reestruturação
do cooperativismo Agropecuário do Rio
Grande do Sul, bem como ofereceu as
condições para análise e prestação de
assessoria às sociedades cooperativas
Agropecuárias registradas na Ocergs e
interessadas em projetos de cooperação
(participação ou criação de centrais ou
incorporação).
Presidente Perius expôs as diretrizes propostas para a reestruturação
Como justificativa para os esforços de
reestruturação, Perius citou que os últimos
anos têm sido caracterizados por frustrações de safras, oscilação dos preços das
commodities no mercado internacional
e pelas dificuldades das cooperativas
de pequeno e médio porte – que não
alcançam escala de produção suficiente
para a eficiente negociação no mercado.
“Nesse sentido, a conjuntura econômica atual se apresenta propícia a
iniciativas de cooperação entre cooperativas, notadamente em virtude de que
a eficiência vincula-se à necessidade
de ganho de escala e de diminuição de
custos”, afirmou Perius.
Acrescentou que, evidentemente,
considerando-se a finalidade das sociedades cooperativas – a prestação
de serviços a seus associados, sem
objetivo de lucro –, verifica-se que as
operações conjuntas trarão benefícios
Presidente da FecoAgro/RS, Rui Polidoro Pinto, conduziu os trabalhos
recíprocos no que se refere a melhores
condições de comercialização da produção dos associados e de fornecimento de insumos.
RECURSOS
Perius também revelou que o
Sistema Ocergs-Sescoop/RS disponi-
bilizará às cooperativas Agropecuárias
assessoria para o monitoramento dos
projetos e o aumento do nível de
capacitação técnica dos dirigentes e
colaboradores das cooperativas, e que
os recursos a serem disponibilizados
pelo Sistema serão na ordem de R$
24,896 milhões para os próximos
oito anos.
15
VARIAÇÃO DAS COTAÇÕES
ameaça mercado agropecuário
Fotos: Otacílio Grivot
agropecuário
16 outubro de 2009
Oscilações
dos preços
ocorrem porque
falta um gestor
de estoques
de alimentos
no mundo,
tarefa que era
desempenhada,
em grande parte,
pelos Estados
Unidos. A partir
de 2006, quando
os estoques
entraram
em queda,
estabeleceu-se
a confusão no
mercado.
Guilherme Dias pareceu pouco otimista
Professor da USP defende ajuda aos EUA
Há um cenário de mudança preocupante na base de produção do agronegócio, comparado com o resto da cadeia
produtiva. Esta foi a base da palestra do
professor Guilherme Leite da Silva Dias,
da Universidade de São Paulo (USP), aos
participantes do Encontro da FecoAgro/RS.
“O professor está menos otimista
este ano”, comentou o presidente da
Cotrisul, Luiz Eugênio Dias dos Santos,
ao comparar o pronunciamento de
Guilherme Dias com o conteúdo de sua
palestra no Fórum Nacional da Soja, em
Não-Me-Toque, no ano passado.
O professor da USP justificou que
“em 2006, 2007 e 2008, quando os
estoques de alimentos tiveram queda, o
sistema econômico mundial entrou em
parafuso e um processo especulativo
muito forte se estabeleceu”. Explicou
que a grande diferença daquela época
para agora é que até o ano passado o
mundo não estava crescendo muito
aceleradamente e os países emergentes
estavam crescendo bem abaixo do que
os mais desenvolvidos. “Hoje, o mundo
todo está crescendo em torno de 4% ao
ano e os emergentes estão crescendo
muito mais do que os ricos”. Mudou a
equação. Tudo que nós produzimos é
muito maior que o mercado interno. A
agricultura brasileira produz 30 a 40 por
cento a mais que a capacidade do mercado interno. O mercado internacional
está altamente instável, porque falta
um gestor de estoques de alimentos no
mundo, tarefa que era desempenhada,
em grande parte, pelos Estados Unidos.
tendência do mercado é continuar com
altos e baixos, o professor apontou os
caminhos de propagação da crise:
• A crise de confiança no sistema
financeiro ainda não está superada.
• O ajuste de estoques já foi feito;
vendas e produção se recuperam em
parte; o desemprego é bem menor.
• Preços das commodities dependem
mais das taxas de câmbio e do controle da oferta.
Não há nenhum indicador que permita supor que as condições voltem a
ser tão positivas quanto antes da crise.
• O petróleo há três meses está fixado
em um valor em torno de 70 dólares o
barril. Isto permite que se opere com
certa tranquilidade neste mercado.
• O aumento de investimentos no Brasil
causa uma redução de competitividade da produção interna. Qual a
solução? Será que podemos limitar
através de uma exigência de que o
capital aplicado no País só pode sair
depois de dois anos? Saindo antes,
paga 80 por cento de imposto de
renda? A Malásia fez isto no fim da
Segunda Guerra e nas crises de saída
de capitais, o país não sofreu praticamente nada. O Chile, em 82, fez isto
na surdina. Chamava os investidores
e impunha suas condições. Na época, o mercado financeiro aceitou a
conversa de que a medida era indispensável para manter o capitalismo
diante da ameaça do comunismo.
TENDÊNCIAS
Ao abordar a economia dos EUA, o
professor Guilherme Dias declarou que
a crise norte-americana só acabará se
houver uma ação cooperativa das demais
Depois de afirmar que enquanto os
países produtores não se acertarem a
AJUDA AOS EUA
nações para garantir a capacidade dos
EUA de venderem seus produtos. “Se
os norte-americanos não encontrarem
compradores, vão desvalorizar o dólar e
aí nos ferramos. Ganhamos menos nas
exportações e ainda temos que enfrentar a
concorrência dos EUA com preços baixos.”
Por outro lado, disse, com a redução
do risco Brasil, aumenta o investimento no
País e derrete a capacidade de vender do
setor agro. O professor também lembrou
que, no primeiro semestre, os preços se
mantiveram por conta das notícias de
redução de plantio no hemisfério Norte e
frustração de safra na Argentina. No atual
semestre sabe-se que a safra dos EUA
será cheia e que o Brasil e a Argentina
terão boas produções, sem ser uma
super safra. Outro problema é o nível de
endividamento da área agrícola, que hoje
está em 14%.
SOLUÇÃO
Como forma de enfrentar esta nova realidade, o professor da USP sugere a criação de quatro tipos de entidades no País:
a Agricultura Familiar para tratar, como a
microempresa urbana, da prevenção de
questões trabalhistas e fiscais; a Empresa
de Produção Comercial Rural, que seria
regida por um Imposto de Renda apurado
exclusivamente pelo regime de Lucro
Real. Hoje, isto já garantiria a capacidade
de compensar resultados negativos com
positivos; a Empresa Agropecuária, que
teria apenas que regular a agropecuária
e que realizaria todas as suas transações
econômicas pela cooperativa; e finalmente, a entidade Cooperado, que atuaria sob
o número de CNPJ da cooperativa. Deste
modo, o mundo agro seria dividido nestes
quatro tipos de empresas.
Dirigentes indicam
O professor Mauro Lopes, da Fundação Getúlio Vargas
(FGV), montou uma estratégia de debates com todos os
presentes, de forma a estabelecer as linhas de ação para
vencer os obstáculos do setor cooperativo Agropecuário.
Depois de analisar os pontos negativos apontados em
um questionário previamente distribuído, os diferentes
grupos apresentaram as seguintes soluções:
GRUPO 1
PROJETO: FORTALECER A GOVERNANÇA AUTOCONTROLE
• Criar grupo gestor de crise e um fundo garantidor
dos recebíveis dos associados
• A gestão deve ser administrada pela FecoAgro/
RS e pela Ocergs, apoiadas pelo Sescoop, com
participação de um grupo de cooperativas
• Fortalecer o comitê de reestruturação de cooperativas Agropecuárias
• Autocontrole monitorado pelo Sescoop e FecoAgro/RS
• Implantar pela FecoAgro/RS e/ou Ocergs um
sistema de controle e acompanhamento de gestão
através de indicadores de desempenho
• Padronizar balanços
• Apoio às iniciativas do Sistema Ocergs-Sescoop/RS
• Ação conjunta para procedimentos de fiscalização
via Federação (certificação de armazéns)
• Geração de valor adicionado estático para atividades
econômicas existentes e/ou novas pela FecoAgro/RS
GRUPO 2
PROJETO: CENTRAL VIRTUAL - COMPRA/
VENDA/INFORMAÇÃO/LOGÍSTICA
• Coceagro
• Central eletrônica de compras
• Comercialização/ venda em conjunto
• Compras a cargo da CCGL, passando por uma discussão mais ampla pelas cooperativas singulares
• Formar pool (comercialização, operador de mercado, especialistas, compra de insumos)
GRUPO 3
PROJETO: NOVO PATAMAR DE TECNOLOGIA
• Assistência técnica e pesquisa (Fundacep) e meio
ambiente
• Agricultura de precisão
• Fortalecimento da Fundacep (assistência técnica/
meio ambiente, cartilhas/procedimentos)
GRUPO 4
PROJETO: LOGÍSTICA E ARMAZENAGEM
PELA CCGL
• Fortalecimento da CCGL na logística e armazenagem
• Logística
• Coordenação geral (por região e atividade)
• Estradas, rodovias, ferrovias, pedágios, armazenagem/CESA
Fotos: Otacílio Grivot
SOLUÇÕES E ESTRATÉGIAS
Professor Mauro Lopes coordenou os trabalhos
Sugestões surgiram a partir da análise de críticas
GRUPO 5
PROJETO: PROFISSIONALIZAÇÃO GESTÃO: SESCOOP/RS
• Gestão
• Foco nos negócios
• Voltado para resultados
• Recursos financeiros (giro, comercialização)
• Programa de capacitação em todos os níveis,
usando profissionais de notório saber
• Encontro para apresentação/troca de experiências
bem sucedidas - visitas
2. Central Virtual para Compra, Venda e Logística
• Líder: Jairo Kohlrausch
(Euclides Vestena – Alcenor Pagnusati –
Antônio Wünsch – Fernando Osório – Carlos Poletto
– Celso Krug)
3.Criar Novo Patamar de Tecnologia
• Líder: Darci Hartmann
(Renato Nicolotti –José Rüedell - Reno Bortz– Paulo
Cesar Pires – Aloísio Selch – Gelson Lima)
4. Logística Coordenada pela CCGL
• Líder: Caio Vianna
(Guillermo Dawson – Paulo Cesar Pires – Luis Eugênio
Dias dos Santos – Dair Pfeifer - Aquelino Dalla Líbera)
GRUPO 6
PROJETO: COMITÊ EMERGENCIAL DO
PROCAP AGRO, PRODECOOP E FUNDO
GARANTIDOR
5.Profissionalizar Gestão - Sescoop/RS
GRUPO 7
PROJETO: COMITÊ ESTRATÉGICO
6. Comitê Emergencial do Procap Agro –
Prodecoop e Fundo Garantidor
• Líder: Antônio Wünsch
(Paulo Roberto da Silva – Aquelino Dalla Líbera - Luiz
Paraboni)
PROJETOS: LÍDERES E EQUIPES
1. Fortalecer a Governança – Autocontrole
• Líder: Nei Mânica
(Rui Polidoro Pinto – Vergilio Perius– Ernesto Krug –
Walter Vontobel – Darci Hartmann- Daniel Colombo)
7. Comitê Estratégico
• Líder: Carlos Poletto
(Rui Polidoro Pinto – Vergilio Perius)
MONITORAMENTO DA IMPLANTAÇÃO DOS PROJETOS
ATORES
ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES
Comitê Gestor Geral
* Conhecer e facilitar a implantação dos projetos
* Avaliar, acompanhar e cobrar os resultados da implantação
Ocergs e FecoAgro/RS
* Propor e validar ajustes necessários
Líder e Equipe
de projeto
* Zelar pelo cumprimento do cronograma de atividades e qualidade dos produtos gerados
* Executar as atividades conforme plano de trabalho definido
* Definir novas ações necessárias ao alcance das metas
Comitê avaliação
Gestor dos projetos¹
* Realizar reuniões periódicas de acompanhamento e
* Elaborar relatórios periódicos da situação dos projetos
* Propor ajustes nos planos de ação
* Divulgar resultados
¹ (Formado pelos representantes de cada projeto e um representante do Comitê Gestor Geral)
17
agropecuário
outubro de 2009
PRESENÇA DAS MULHERES
marca 50 anos da Cotriel
Os ideais do pequeno grupo de
agricultores que em 1959 uniu esforços para viabilizar a comercialização do
trigo e fundou a Cotriel, de Espumoso,
tornaram-se realidade e agora completam 50 anos. Para marcar a data, foram
organizados eventos e cerimônias,
entre elas o Encontro de Mulheres
Cooperativistas, dia 09 de outubro,
destinado a associadas e esposas de
sócios de toda a região de abrangência
da Cooperativa. Compareceram 1.100
mulheres no evento que teve o apoio
do Sescoop/RS.
O presidente do Sistema OcergsSescoop/RS, Vergilio Frederico Perius,
Otacílio Grivot
agropecuário
18 outubro de 2009
O vice-presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Irno Pretto (e), e o superintendente, Norberto
Tomasini (d), entregaram um troféu ao presidente da Cotriel, Daniel Vicente Colombo
fez uma palestra sobre o cooperativismo na atualidade e citou o caráter
pioneiro da Cotriel, que foi uma das
primeiras cooperativas do Estado a
associar mulheres, sendo um exemplo a ser seguido em todo o Brasil:
“Não é apenas o homem que deve
participar de reuniões, mas a mulher
também, pois a cooperativa, tal como
a propriedade, é a família e deve levar
informação a todos. A cooperativa
será grande e igualitária se a mulher
participar das decisões”, frisou. No
que diz respeito ao cinquentenário da
Cotriel, Perius disse: “É uma grande
cooperativa, incrustada no meio das
terras, gerando riqueza e desenvolvimento, com uma gestão bem focada,
com um único objetivo, que é trabalhar
bem a serviço dos seus associados”.
Cooperativas são contra o fim
dos incentivos à suinocultura
Cooperativas Agropecuárias, apoiadas pela
Ocergs, defendem a manutenção do Programa PróProdutividade Agrícola, suspenso por decreto assinado
pela governadora Yeda Crusius. Representantes da
Santa Clara, Languiru, Majestade e Cosuel, acompanhados pela economista do Sistema Ocergs-Sescoop/RS,
Adriana Yamasaki, participaram da audiência pública
realizada dia 22 de outubro, na Assembleia Legislativa,
para debater o argumento do governo de suspender os
incentivos ao setor de suínos.
O depoimento do diretor da Cosuel, Carlos Alberto
Freitas, revelou que o fim do programa significará
prejuízos. Segundo ele, a Cosuel deverá cancelar
os projetos para instalação de unidades de produção de leitões nas localidades de Progresso, Vera
Cruz e Candelária. Freitas apresentou a situação da
Cooperativa e o planejamento de investimentos para
melhorar a renda de 1.200 famílias de associados e
3.500 empregados. Salientou que o projeto era baseado no Programa Pró-Produtividade Agrícola e teria
COSULATI RECEBE SELO
DA AGRICULTURA FAMILIAR
As novas embalagens de produtos
Danby/Cosulati já começam a circular com o Selo de Identificação da
Agricultura Familiar (Sipaf). Concedido
pelo Ministério do Desenvolvimento
Agrário (MDA), o selo funciona como
certificado, garantindo que pelo menos
51% da principal matéria-prima utilizada para a fabricação do produto final
têm origem na agricultura familiar, setor
que responde por 70% dos alimentos
que chegam diariamente à mesa dos
brasileiros.
A Cosulati foi a primeira cooperativa
gaúcha a receber o Sipaf, que iden-
tificará que produtos como verduras,
legumes, polpas de frutas e laticínios
têm de fato origem do campo e contribuem para o desenvolvimento da
economia sustentável. Válido pelos
próximos cinco anos, o selo também vai
conferir à Cosulati o caráter de promotora de inclusão social dos agricultores
familiares.
Conforme o presidente da Cosulati,
Arno Kopereck, o selo vem atestar,
mais uma vez, o comprometimento da
Cosulati com os pequenos produtores
rurais e sua perfeita identidade com a
zona Sul do Rio Grande do Sul.
que ser revisado totalmente. O projeto da Cooperativa
prevê o abatimento de três mil cabeças por dia e, para
isso, precisa da criação de várias granjas de matrizes
e uma central de inseminação. “Se o Estado permitir
a continuidade do Programa, ele gerará a arrecadação
de R$ 14 milhões de ICMS nos próximos anos”,
concluiu Freitas.
Falaram ainda diversas lideranças colocando os
problemas do setor e o seu agravamento pela suspensão do Programa em discussão.
COAGRISOL É
HOMENAGEADA NO
MÊS DE ANIVERSÁRIO
A Coagrisol, de Soledade, comemorou seus 40 anos durante
o mês de setembro. A Cooperativa recebeu diversas homenagens:
na Assembleia Legislativa, por proposição do deputado Giovani
Cherini; na Câmara de Vereadores de Soledade, proposta pelo
vereador David Líbero Gheller; e no CTG Teófilo Schroeder, de
Mormaço. Também em Mormaço, município em que a Coagrisol
nasceu, a Cooperativa foi homenageada pela Associação das
Câmaras de Vereadores do alto da Serra do Botucaraí, por iniciativa
do presidente da entidade, Edson Schroeder. “As homenagens são
o reconhecimento das comunidades à atuação da Coagrisol. Isso
reforça o nosso compromisso de trabalhar cada vez mais irmanado com todas as pessoas que depositam sua confiança na nossa
cooperativa,” avalia o presidente Gelso Manica.
Agropecuárias realizam
Fotos: Cotrirosa/divulgação
ENCONTROS DE MULHERES
Funcionárias da Cotrirosa ajudaram a organizar o evento da Cooperativa
A Cotrirosa, de Santa Rosa, e a
Cotrimaio, de Três de Maio, promoveram encontros de mulheres no mês
de outubro. A Cotrirosa reuniu 950
mulheres dos 12 municípios da área de
atuação da Cooperativa no dia 14. O encontro da Cotrimaio foi realizado no dia
10 e contou com a presença de cerca
de 400 mulheres de 20 municípios. Os
eventos tiveram apoio do Sescoop/RS.
O intuito do 2º Encontro de
Mulheres da Cotrirosa foi promover
o fortalecimento das relações entre a
Cooperativa e as associadas e esposas
de associados. Para o presidente Eduino
Wilkomm, a inclusão das mulheres é
fundamental para o fortalecimento da
Cooperativa. “Acreditamos no potencial
Encontro da Cotrimaio reuniu 400 mulheres
de da mulher e nutrição. O gerente de Comunicação e Marketing da
Cooperativa, Silceu Roque Dalberto,
destacou a importância da mulher em
todos os segmentos da sociedade, pela
sua determinação e coragem. “Dentro
do cooperativismo também precisamos
contar com o apoio e a abrangente visão
feminina”, disse.
das mulheres como parte integrante na
vida da Cotrirosa, por isso continuamos
investindo em atividades que agregam
conhecimentos e promovem a integração das mulheres”, salientou.
O Encontro de Mulheres: Semente
Fértil na Terra do Cooperativismo
Cotrimaio, tratou de temas como
relacionamento interpessoal, saú-
Os grandes debates em nível nacional
e estadual são as questões ambientais. O
nosso desafio é produzir alimentos e bioenergia cada vez mais, conciliando com a
preservação ambiental. Toda a produção
de alimentos e de bioenergia brasileira
ocupa um área de 282 milhões de hectares, o que representa apenas 5,5% de todo
o território nacional. Comparada a esta
situação, o Brasil tem 41% do território
coberto com florestas nativas.
Não bastasse esta situação mundialmente invejável de exemplo de
preservação do meio ambiente, através
das nossas florestas, rios, biomas, parques e unidades de conservação, ainda
o governo federal, através de limitações
legislativas, no uso de sua autoridade,
intervém nas propriedades particulares,
como a reserva legal.
A intenção é transformar 20% das
áreas produtivas em reserva legal e exigir
a retroatividade da lei que permitiu a
exploração sustentável de determinadas
áreas classificadas como de preservação
permanente, muitas delas com incentivos
governamentais, como o Provárzeas, que
financiou a sistematização de várzeas,
crédito para fruticultura que implantou
pomares em encostas, etc..
O abandono destas áreas já consolidadas pode ter um reflexo econômico
e social muito grande com remoção de
significativos empreendimentos, com
inviabilização da atividade econômica
e implicações legais. Os aspectos de
ordem burocrática, como a necessidade
de delimitação por georreferenciamento,
projeto técnico, Termo de Compromisso
no órgão ambiental, averbar na matrícula,
com custos cartoriais, recomposição da
vegetação original, tudo isso acarretará
um choque da legislação com a realidade
atual e temporariamente causará uma
ilegalidade generalizada, que fere os
direitos adquiridos. Haverá diminuição
de alimentos e aumento dos seus custos.
Os aspectos sociais são decorrentes da inviabilização da produção das
propriedades com área reduzida e forte
desemprego rural e, como consequência, a migração dessa população sem
qualificação para a periferia das cidades.
Não restam dúvidas da necessidade de
atualizar a legislação ambiental nacional
e estadual. No âmbito nacional tramita na
Câmara o PL 5367/09 do deputado Valdir
Colatto, que no seu artigo 1º. diz: ”Esta lei
estabelece diretrizes gerais sobre a política
nacional de meio ambiente que deverá ter
suas ações e conceitos baseados sempre
em conhecimento técnico científico,
cabendo aos Estados legislar sobre suas
peculiaridades”.
No Estado, a Comissão de Agricultura,
Pecuária e Cooperativismo elaborou o
PL 154/09, que se aprovado ampliará
o alcance do atual Código Ambiental,
atualizará conceitos, descentralizará
atribuições, regulamentará um fundo
de compensações, garantirá áreas de
produção rural já consolidadas e fará uma
grande consolidação da atual legislação.
Também está prevista a criação de um zoneamento econômico-ecológico, que é o
planejamento técnico e científico de toda
a ocupação territorial, urbana e rural, além
de definir que as unidades de conservação
Divulgação
É POSSÍVEL PRODUZIR COM PRESERVAÇÃO AMBIENTAL
da biodiversidade poderão ser a bacia
hidrográfica e não mais a propriedade,
como estabelecido atualmente. Dessa
forma, as exigências legais passariam a
recair sobre o conjunto de cada Estado e
não mais sobre cada fazenda ou produtor.
Precisamos discutir mais sobre o
assunto. Chega de radicalismo, de ranços ideológicos, assim como chega de
destruição ao nosso meio ambiente. É
possível produzir com sustentabilidade.
Eng. agrônomo Luiz Fernando Branco
Assessor técnico da Assembleia
Legislativa/ RS e produtor rural
19
agropecuário
outubro de 2009
RS E SC TÊM 1 MILHÃO
de associados do Sicredi
FGFotografia
crédito - infraestrutura
20 outubro de 2009
Orlando Müller afirma que o crescimento reflete o trabalho feito
pelo Sistema
Em setembro, o Sicredi alcançou o número
de 1 milhão de associados no Rio Grande do Sul
e Santa Catarina – no Brasil são 1,5 milhão. Em
dez anos, o crescimento foi de mais de 350% em 1999, eram 212 mil associados. “O número
reflete o trabalho feito pelo Sistema nesses anos.
Investimos em qualificação e desenvolvimento
de produtos que atendessem a necessidade de
nossos associados. Além disso, também deve
ser destacado o trabalho focado e o planejamento feito pelas Cooperativas e unidades de
atendimento”, diz Orlando Müller, presidente da
Central Sicredi Sul.
O Sicredi de um milhão de associados é
plural. Alguns acompanharam o crescimento do
Sistema, viram a carteira de produtos aumentar e
se diversificar, os serviços se qualificarem e os
colaboradores cada vez mais profissionalizados.
Um deles é Romeo Diesel, de Nova Petrópolis,
associado desde 1951, quando ainda era a Caixa
Rural de Nova Petrópolis. “Construí meu estabelecimento comercial com um empréstimo da Caixa
Rural: 50 mil cruzeiros. Isso foi em 1951, mesmo
ano que cheguei em Nova Petrópolis e me casei”,
conta ele. “Na época, precisei de quatro avalistas.
Consegui quitar a dívida em três anos. Depois
disso, nunca mais saí do Sicredi. Quando vou lá
me sinto em casa, conheço todo mundo, caixas,
gerentes, guardas”, diz o associado. Do outro lado,
está Diego Ziquinatti, 31 anos, de Porto Alegre.
“Acredito nos ideais do cooperativismo. E vejo
isso no Sicredi, o associado é a prioridade e não
metas e números”, afirma Ziquinatti, associado
há cinco anos.
Sicredi é quinta maior empresa do Estado
O Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi) é a quinta
maior empresa do Rio Grande do Sul no ranking Grandes e
Líderes, divulgado em setembro, em Porto Alegre. Realizado
pela Revista Amanhã em parceria com a empresa de consultoria e auditoria PricewaterhouseCoopers, o ranking está na
sua 19ª edição.
A posição do Sicredi entre as maiores do Estado deste ano
subiu em relação a 2008, quando ficou em sétimo lugar. Outro
destaque para o Sistema é o terceiro lugar entre as instituições
financeiras com maior receita bruta na Região Sul. No ranking
geral das 30 maiores empresas da Região Sul, o Sicredi está
na 19ª posição.
CONFIRA AS COOPERATIVAS GAÚCHAS QUE FIGURAM
NAS LISTAS DA REVISTA AMANHÃ:
500 maiores do Sul
•Unimed Porto Alegre • Cotrisal (Sarandi) • Cotripal • Languiru • Cosuel • Cotriel •
Unimed Nordeste – RS • Cotrisel • Coagrisol • Cotrigo • Coopatrigo • Caal • Camnpal
100 maiores do Rio Grande do Sul
• Unimed Porto Alegre • Cotrisal (Sarandi) • Cotripal • Languiru • Cosuel • Cotriel •
Unimed Nordeste – RS • Cotrisel
CERILUZ OBTÉM LICENÇA PARA INSTALAÇÃO DE NOVA PCH
No ano em que comemora seus
dez anos de geração de energia, a
Ceriluz recebeu uma ótima notícia:
a Fundação Estadual de Proteção
Ambiental (Fepam) emitiu a Licença
de Instalação da Pequena Central
Hidrelétrica (PCH), no rio Ijuí, próxima
a ponte da RS-155. “A Ceriluz vinha
aguardando há muito tempo essa liberação, porque a licença é o pontapé
inicial para a construção. Até aqui eram
apenas especulações, possibilidades”,
comenta o presidente da Cooperativa,
Iloir de Pauli.
A nova usina vai representar o
retorno da autossuficiência para a
Cooperativa, situação que sustentou
até 2006, quando o consumo cresceu
vertiginosamente. Este novo projeto
irá gerar 5,7 MW, com um excelente
aproveitamento de água comparada
às demais usinas. Essa geração será
possível apenas com uma barragem
de 3,6 m de altura e uma área inundada de somente 1,66 hectares fora do
leito do rio. A expectativa é que a nova
usina esteja gerando após 18 meses,
prazo necessário para a entrega dos
equipamentos. “Nos próximos dias
vamos definir a obtenção de recursos
junto às instituições financeiras e definir
os últimos detalhes quanto à área em
torno do rio”, afirma de Pauli. O projeto
prevê um investimento de R$ 32 milhões, divididos em recursos próprios
e financiamentos.
A liberação da obra estendeu-se um
pouco mais em razão de pendências
junto ao Departamento Autônomo de
Estradas de Rodagem (DAER), onde havia a demanda pela autorização da abertura de um túnel sob a RS 155, licença
concedida há apenas duas semanas.
“A Ceriluz pensa em continuar a
investir na geração porque ela é uma
fonte de receita. E, com mais receita,
teremos mais benefícios para oferecer
ao nosso associado”, revela de Pauli.
Há projetos ainda em fase de estudo
e coleta de dados nos rios Ijuizinho e
Conceição. A redução de custos em
aquisição de energia vem se revertendo
em inúmeros benefícios. A tarifa de
energia está congelada desde 2004 e
ainda há um desconto de 15% no valor
em caso de pagamento em dia. Em
2008, 71% dos associados receberam
esse benefício, enquanto que até abril
deste ano, o número havia subido para
74%. Há ainda o seguro residencial e o
auxílio funeral, além do plano de saúde
que hoje atende 1263 associados que
aderiram à proposta e os encontros
sociais e ambientais do Programa Além
da Energia.
A estrutura da Cooperativa também
vem sendo melhorada graças a geração,
que proporciona a construção de novas
redes alimentadores com sistemas controlados à distância (telecomandados)
além de veículos para trabalhos de
manutenção.
Certaja comemora
Perius qualificou a Cooperativa como patrimônio do cooperativismo
“A Certaja é um patrimônio de
Taquari e do sistema cooperativo
gaúcho”, declarou o presidente do
Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio
Perius, durante a assembleia festiva
que marcou os 40 anos de fundação
da Cooperativa e que teve diversas
homenagens a atuais e ex-integrantes. O evento ocorreu no dia 14 de
outubro, em Taquari. O ato reuniu
cerca de 400 pessoas entre associados, ex-presidentes, conselheiros e
ex-conselheiros, bem como os dois
associados mais antigos de cada
localidade eletrificada pela Certaja.
Perius também lembrou que, numa
época em que surgem e desaparecem
tantas empresas, a trajetória de 40
anos da Certaja é uma demonstração
de gestão séria e competente.
Certaja/ divulgação
Otacílio Grivot
ANIVERSÁRIO DE 40 ANOS
Convidados lotaram o salão da associação dos funcionários
O presidente da Cooperativa,
Renato Martins, fez uma retrospectiva dessas quatro décadas em seu
discurso. Salientou a importância
dos quatro presidentes que o antecederam: Alcides Antunes, Adão
Rodrigues Martins, Nero Pereira de
Freitas e Frederico Bavaresco. Falou,
ainda, sobre as diversas atividades
desenvolvidas pela empresa: da
distribuição de energia elétrica
pela Certaja Energia e dos setores
Supermercado, Agroveterinária,
Agroindústria, Concretaja, além da
geração de energia elétrica pela
Certaja Desenvolvimento. A seguir,
o diretor executivo Pedro Maia
palestrou sobre a “A Certaja como
cooperativa agente do sistema elétrico brasileiro”.
Cooperativas terão 30 anos de concessão
Direções, conselhos e associados das cooperativas brasileiras de Infraestrutura e energia receberam
uma ótima notícia no dia 06 de outubro. Nesta data, a
Câmara dos Deputados aprovou a Medida Provisória
(MP) 466, que foi convertida em Projeto de Lei (PL)
e deverá ser ratificado pelo Senado Federal. Essa
aprovação é importante porque o Projeto amplia de
20 para 30 anos o prazo de concessão às cooperativas
que assinaram ou irão assinar o contrato de permissionárias de serviço público, podendo ser renovado uma
vez por este mesmo período pelo poder concedente,
ou seja, a União.
Após, o patrimônio do associado vai à licitação,
ganhando o direito de administrá-lo quem fizer a melhor
proposta de compra e venda de energia, podendo ser,
inclusive, novamente a Cooperativa, caso esta proposta
seja dela. Este termo foi resultado da emenda do art. 23,
da lei 9074/1995. “As cooperativas, através da nossa
confederação, a Infracoop, conseguiram colocar dentro
desta Medida Provisória uma grande alteração. Agora
a gente fica mais tranquilo, por que vamos assinar um
contrato sabendo que ele nos dá sessenta anos para nos
fortificarmos e garantir uma vitória na licitação”, ressalta
o presidente da Ceriluz, Iloir de Pauli.
COPREL É HOMENAGEADA
A Associação das Câmaras Municipais do Alto Jacuí (Ascamaja)
realizou, no dia 9 de setembro, na Assembleia Legislativa do Estado,
uma Sessão Solene em homenagem às empresas e personalidades que
contribuíram pelo desenvolvimento da região. A Coprel, pelos 41 anos de
história, foi homenageada. O reconhecimento foi entregue pelo presidente
da Ascamaja, o vereador de Não-Me-Toque Valdir Alberi Kirst, ao secretário
da Cooperativa Décio Floss, que representou a presidência da Coprel.
O reconhecimento foi destinado ao presidente, Jânio Vital Stefanello.
“Acredito na força do cooperativismo e destaco a importância do trabalho
da Ascamaja como fórum político e de desenvolvimento de ações, visando
sempre a melhoria e crescimento da região e de nosso Estado. Assim,
receber esse prêmio é uma satisfação,” destaca Stefanello.
A próxima etapa para concretizar esse novo direito
das cooperativas será a aprovação pelo Senado Federal e
depois a sanção em Lei pelo presidente da República. Já as
cooperativas, segundo Jânio Vital Stefanello, presidente da
Confederação Nacional das Cooperativas de Infraestrutura
(Infracoop), buscarão a garantia do suprimento sem a
perda dos descontos. “Esta é a nossa nova luta”, afirma
Stefanello. Pela proposta da regulamentação, os descontos
na compra de energia, garantidos por lei às cooperativas,
serão retirados em revisões tarifárias que ocorrerão a cada
quatro anos, com redução de 25%, até que suas tarifas
se equiparem às pequenas concessionárias de energia.
CERTEL INAUGURA
SEXAGÉSIMA LOJA
Foi inaugurada no dia 11 de setembro, em Carazinho, a sexagésima loja
da Certel. Identificada como Home Center Certel, a filial oferece móveis,
eletrodomésticos, eletroeletrônicos e materiais de construção. As 60 filiais
distribuídas no Rio Grande do Sul das Lojas Certel têm como principal característica a valorização ao bom atendimento. Além de disponibilizar uma
variada linha de produtos e primar pela satisfação de seus clientes, também são
conhecidas por oferecer diversas vantagens, como o Consórcio de Produtos, o
programa habitacional Casa Pronta Certel, a Garantia Complementar, o Seguro
Prestamista, o cartão de crédito Caixa Certel Mastercard, o Vale-Joias e a loja
virtual disponível no site www.lojascertel.com.br.
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infraestrutura
outubro de 2009
22 outubro de 2009
saúde
Uniodonto POA
Uniodonto Porto Alegre/ divulgação
INAUGURA SEDE
Diretoria brinda a inauguração da nova sede em Pelotas
No dia 25 de setembro, a Uniodonto Porto Alegre
inaugurou uma nova sede com 100m², localizada
na Rua Princesa Isabel, 280, Edifício Everest, no
centro de Pelotas. No local irá funcionar a área
administrativa e comercial, bem como o pronto-
atendimento 24 Horas Uniodonto. Conforme a diretoria da Cooperativa, a nova sede é uma maneira
de consolidar a interiorização na área de atuação
da Uniodonto Porto Alegre, sendo Pelotas um dos
principais polos da região Centro Sul.
SOS SINOS
FINALIZA CURSOS
O Centro de Capacitação vinculado à
Sociedade Cooperativa SOS Sinos promoveu
pela primeira vez os cursos de Emergências
Clínicas, Emergências Traumáticas e BLS (Basic
Life Support). Os cursos, que tiveram duração de
dois meses com oito encontros, iniciaram no dia
1º de agosto e terminaram no dia 26 de setembro,
com um simulado prático. A dinâmica constituiu
em uma exposição de situações de emergência
como acidentes caseiros, queimaduras, quedas
e infartos. Os alunos deveriam agir e socorrer as
supostas vítimas de acordo com o que aprenderam em sala de aula, reforçando o conteúdo e se
preparando para a prática.
O público participante dos cursos foi composto tanto por cooperados da SOS Sinos quanto
pelo público externo, sendo a maioria técnicos
de enfermagem e profissionais da área da saúde.
A realização veio com propostas que vão desde
a atualização dos cooperados à capacitação dos
profissionais em geral. Devido ao sucesso dos
cursos, já está prevista a formação de novas turmas
a partir de novembro.
No dia 5 de outubro, a diretoria
da Unimed Erechim assinou contrato
com a empresa Viero para o início das
obras do Centro de Qualidade de Vida
Unimed. O espaço receberá uma edificação de cerca de 4.000m², concebido
numa proposta ambientalmente correta, distribuída em três pavimentos,
que contemplarão diversos serviços
oferecidos pela instituição, facilitando
o atendimento a cooperados e usuários do sistema. A parte estrutural do
prédio deverá estar concluída em cerca
de quatro meses, devendo a obra ser
entregue em até 20 meses.
Foto Studio Elsa
Unimed Erechim terá Centro de Qualidade de Vida
Assinatura do contrato com a empresa Viero deu a largada na construção do Centro da Unimed Erechim
Para o presidente da Unimed
Erechim, Alcides Mandelli Stumpf,
a viabilização desta antiga demanda
só foi possível graças ao comprometimento de todos os cooperados,
usuários e colaboradores da Unimed
Erechim. “A população regional
merece uma construção à sua altura.
Sabemos de nossa responsabilidade
com o futuro da saúde e estamos
engajados neste projeto, assim como
os fundadores da Cooperativa há 38
anos já estavam empenhados em
dar o melhor de si para servir nossa
comunidade”, reforça.
UNIMED POA DISPONIBILIZA GUIA MÉDICO NO CELULAR
A partir da metade de outubro, os mais de 450
mil clientes da Unimed Porto Alegre poderão fazer
o download do Guia Médico da entidade para seus
aparelhos celulares. Assim, terão ao alcance de
suas mãos informações sobre mais de 5.800 médicos credenciados, de 50 especialidades distintas.
De acordo com o superintendente de Marketing e
Vendas da Unimed Porto Alegre, Julio Wilasco, com
essa ferramenta o cliente poderá verificar, de onde
quer que esteja, a disponibilidade de médicos por
plano, cidade ou especialidade. Além disso, o usuário ainda poderá fazer o download de informações
sobre outros serviços da Cooperativa.
A tecnologia, desenvolvida pelo C.E.S.A.R
– Instituto de Inovação em Tecnologias da
Comunicação e Informação, é baseada em bluetooth, o que permitirá aos clientes da Unimed Porto
Alegre realizar o download do Guia Médico para
seus aparelhos celulares sem custos adicionais ou
a necessidade de conexão com a Internet. Basta que
o celular possua a tecnologia bluetooth, que permite uma comunicação rápida e segura, utilizando
ondas de rádio no lugar de cabos. Assim, é possível
fazer com que dois ou mais dispositivos troquem
informações com uma simples aproximação entre
eles. “Todo o sistema está integrado, desde o
banco de dados da Unimed até a disponibilização
da informação no celular do conveniado, sem
interferência humana”, ressalta Átila Fagundes,
gerente de Negócios do C.E.S.A.R.
outubro de 2009
A Federação Unimed/RS tem cobertura em todas as regiões do Estado e
conta com 2.938 colaboradores distribuídos nas 28 cooperativas singulares,
que oferecem um total de 13.401 médicos cooperados, atendimento em 2.693
hospitais, clínicas e laboratórios credenciados. A estrutura própria da Unimed no
Rio Grande do Sul conta com 30 clínicas e laboratórios, 25 pronto atendimentos,
19 SOS de atendimentos pré-hospitalares, Uniair transporte aeromédico, Instituto
Unimed e MedSul Táxi Aéreo. Além disso, os 1,6 milhão de clientes da Unimed/
RS podem contar com a estrutura oferecida por cinco hospitais próprios. São eles:
HOSPITAL UNIMED NORDESTE
Foto Itália
• Localização: Rua Carlos Bianchini, 1744, Bairro
Marechal Floriano, Caxias do Sul
• Data de inauguração: 6 de dezembro de 2004
• Número total de leitos: 112, sendo 18 de UTI com
atendimento exclusivo de adultos
• Número de médicos associados que têm acesso ao
Hospital Unimed: Em torno de 1.000
• Média de atendimento mensal: 772 pacientes
ambulatoriais, 602 pacientes hospitalizados, 666
cirurgias, 900 a 1200 atendimentos na emergência,
74 procedimentos de hemodinâmica, 999 exames
de tomografia computadorizada, 766 ecografias
(838 se considerar a ecografia do pronto atendi-
saúde
Unimed possui cinco hospitais próprios
NO RIO GRANDE DO SUL
HOSPITAL UNIMED
CENTRO SUL
Apollo 13
• Localização: Rua José Montauri, 259, Guaíba
• Data de inauguração: 18 de outubro de 2008
• Investimento para construção do hospital: R$
10.960.000,00, incluindo prédio e terreno
• Número total de leitos: 48
• Número de médicos associados que têm acesso ao
Hospital Unimed: 165
• Média de atendimento mensal: 4.000
mento), 56.150 exames de laboratório (11.301
relacionados exclusivamente ao Hospital Unimed),
187 exames de endoscopia digestiva
HOSPITAL UNIMED
VALE DO CAÍ
• Localização: Av. Júlio Renner, 450, Bairro Timbaúva,
Montenegro
• Data de inauguração: 31 de março de 2000
• Número toral de leitos: 107
• Média de atendimento mensal: 6.000 (incluindo
ambulatorial e internações)
HOSPITAIS-DIA
Além dos cinco hospitais, a Unimed/ RS possui sete hospitais-dia, onde são realizados procedimentos
com internações de até 12 horas. Os hospitais estão localizados em Vacaria, Cachoeira do Sul, Erechim,
Carazinho, Santa Maria, Novo Hamburgo e São Leopoldo.
Meta Comunicação
• Localização: Rua Pedro Hammarstron, 287, Bairro
Hammarstron, Ijuí
HOSPITAL UNIMED
VALE DOS SINOS
Assis Vieira/Unimed Vale do Caí
Cleon Frota
HOSPITAL UNIMED NOROESTE
• Data de inauguração: 18 de março de 2005, sendo
o início efetivo de funcionamento em maio de 2005
• Investimento para construção do hospital: R$ 23
milhões, considerando área física, equipamentos,
ampliação e incorporação de novas tecnologias
• Número total de leitos: 110
• Média de atendimento mensal: 2.000 pessoas no
pronto atendimento, 367 em unidades de internação,
307 no centro cirúrgico, 1.973 no centro de diagnóstico por imagem (incluindo exames de radiologia em
geral, tomografia, ecografia e endoscopia) e 11.708
procedimentos no laboratório de análises clínicas
• Localização: Rua Waldemar Geib, 161, Bairro Canudos,
Novo Hamburgo
• Data de inauguração: O Hospital São Rafael Ltda foi
inaugurado em 08 de novembro de 1996. Em 16
de agosto de 2006, foi adquirido pela Unimed Vale
do Sinos, passando a chamar-se Hospital Unimed
Vale dos Sinos
• Número total de leitos: 69
• Média de atendimento mensal: Cerca de 4.500
pessoas, entre atendimentos ambulatorias e internações
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SISTEMA PROPÕE COOPERAÇÃO
Piá/divulgação
e intercâmbio com a Alemanha
Uma comitiva de
funcionários do
governo alemão
visitou o Rio
Grande do Sul
para conhecer o
cooperativismo
Agropecuário
e de Crédito.
No Sistema
Ocergs-Sescoop/
RS recebeu
propostas
de estágio
para alunos e
intercâmbio de
professores.
Delegação alemã foi recebida pela direção da Piá
A criação de parceria técnica,
científica, metodológica e tecnológica
integra o termo de cooperação proposto
pelo Sistema Ocergs-Sescoop/RS à
delegação de funcionários alemães
liderada pelo conselheiro do Ministério
para Alimentos, Agricultura e Segurança
do Consumidor, Gunther Beger.
A comitiva visitou a sede do
Sistema no dia 30 de setembro, no
intuito de conhecer o cooperativismo
gaúcho e saber da importância que
representa na produção de alimentos. Beger salientou que a Alemanha
está se preparando para garantir
alimento em quantidade e qualidade
para sua população.
O termo de cooperação visa a
realização de cursos, treinamentos e
estágios, buscando o ensino de formação profissional e a promoção social
do público, bem como a realização de
intercâmbio entre professores das duas
entidades.
O conselheiro alemão manifestou
ser uma satisfação já estar recebendo do cooperativismo gaúcho uma
proposta concreta de cooperação.
Prometeu encaminhá-la com toda a
brevidade.
Luana Trevisol
destaque
outubro de 2009
Termo de cooperação foi apresentada pelo presidente Perius
SICREDI E PIÁ
Além da sede do Sistema
Ocergs-Sescoop/RS, a comitiva visitou o Sicredi, em Porto Alegre, e a
Cooperativa Piá, em Nova Petrópolis.
No Sicredi, os visitantes assistiram um vídeo institucional e ouviram uma exposição de Monfred
Alfonso Dasenbrock, presidente do
Conselho de Administração da Sicredi
Participações. Na sequência, o presidente Executivo do Sicredi, Ademar
Schardong, apresentou as organizações de 3º grau, sob o enfoque dos
negócios. Finalmente, o gerente da
área de Crédito e Câmbio Geral, Edson
Schneider, falou sobre fiinanciamento
do setor agrário e a intercooperação
com as cooperativas Agropecuárias.
Também integravam a delegação
os consultores Carmen Langner e Arno
Börger, o representante da embaixada da
Alemanha em Brasília, Volker Niklahs,
e Matthias Arbach, da Confederação
Alemã das Cooperativas.

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