Edição 10 de 2009 - Sistema OCERGS
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Edição 10 de 2009 - Sistema OCERGS
jornal do COOPERATIVISMO GAÚCHO - ano 36 - número 1006 - outubro de 2009 Agropecuárias debatem projeto de reestruturação Páginas 15 a 17 RS CANTA REALIZA ÚLTIMAS ELIMINATÓRIAS SEMINÁRIO DE COOPERATIVISMO SERÁ EM NOVEMBRO UNIMED TEM CINCO HOSPITAIS NO RIO GRANDE DO SUL O Festival O Rio Grande Canta o Cooperativismo já possui suas 16 finalistas. Doze delas foram escolhidas no mês de outubro, nas eliminatórias que ocorreram em Marau, São Luiz Gonzaga e Nova Palma. As etapas tiveram, respectivamente, shows de Os Bertussi, Mano Lima e Luiz Marenco. Gramado receberá o XIV Seminário Gaúcho de Cooperativismo nos dias 16, 17 e 18 de novembro. Serão tratados temas como ética, economia, políticas públicas e comunicação. A programação do evento conta também com a etapa final do Festival O Rio Grande Canta o Cooperativismo. Além de 13.401 médicos cooperados, atendimento em 2.693 hospitais, clínicas e laboratórios credenciados, entre outros serviços, os 1,6 milhão de clientes da Unimed no Rio Grande do Sul podem contar com a estrutura oferecida por cinco hospitais próprios. Páginas 9 a 11 Páginas 12 a 14 Página 23 outubro de 2009 editorial Boa leitura! expediente O Interior é uma publicação do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Rio Grande do Sul – SESCOOP/RS. Endereço: Rua Félix da Cunha, 12 – Bairro Floresta – Porto Alegre/ RS – CEP 90570-000 – Fone: 51 - 3323.0050 – Fax: 51 - 3323.0026 – e-mail: [email protected] – site: www.ocergs.com.br Produção e edição de textos e imagens: Assessoria de Imprensa Ocergs-Sescoop/RS: Otacílio Grivot - Luana Pagliarini Trevisol - Carolina Barcelos Assessorias de imprensa de cooperativas Jornalista responsável: Otacílio Grivot – DRT/RS 5032 Convênio: Sescoop/RS e Fundação de Cooperação para o Desenvolvimento Cultural – Funcoop Produção Gráfica: Imagine Design Impressão: Mídia Gráfica – Zero Hora A TRIBUTAÇÃO DAS cooperativas Rafael Pandolfo ([email protected]) Luciane Andrade ([email protected]) As cooperativas são sociedades constituídas pela união de esforços singulares cuja finalidade é o benefício da coletividade. Nessa perspectiva, a excelência na gestão de recursos constitui importante esforço à consecução desse objetivo, para o qual o estudo (sério) da carga tributária constitui ferramenta indispensável. Ocorre que a complexidade da legislação tributária por vezes dificulta a obtenção desse resultado. Como exemplo destaca-se, em breve análise, a contribuição para o Programa de Integração Social e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (PIS e COFINS). Desde 1999 as cooperativas estão sujeitas ao recolhimento do PIS e da COFINS sobre o faturamento. Inicialmente, encontravam-se adstritas às exigências desses tributos, como as demais sociedades em geral. Posteriormente, algumas alterações vieram a beneficiar determinadas categorias. Como regra geral, as cooperativas estão sujeitas à sistemática da cumulatividade do PIS e da COFINS, tributação instituída pela lei 9.718/98. Contudo, além das exclusões gerais, permitidas a todas as pessoas jurídicas quando da apuração da base de cálculo desses tributos, as cooperativas possuem, ainda, a vantagem de poder deduzir as sobras apuradas na Demonstração do Resultado do Exercício, destinadas à constituição do Fundo de Reserva e do Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Rafael Pandolfo Social (Fates), previstos no artigo 28 da lei nº 5.764/71. Relativamente às cooperativas de produção agropecuária e às de Consumo, as apurações desses tributos tornam-se mais peculiares. O regime tributário para essas cooperativas, a partir de agosto de 2004, é o da não-cumulatividade, trazido pelas leis 10.637/02 e 10.833/03. Nessa sistemática, apesar das alíquotas serem mais altas, as cooperativas apuram créditos que serão abatidos com os débitos decorrentes das apurações de saídas por elas realizadas. Além disso, são permitidas deduções da base de cálculo, tais como: (a) repasses aos associados, decorrentes da comercialização de produtos no mercado interno; (b) receitas de venda de bens e mercadorias ao associado; (c) receitas decorrentes da prestação de serviços especializados aplicáveis Luciane Andrade na atividade rural, relativos à assistência técnica, extensão rural e formação profissional prestadas ao associado; (d) custos agregados ao produto agropecuário dos associados, quando da sua comercialização, dentre outras exclusões. Há atividades em que é permitido, ainda, o desconto de crédito presumido, como nas cooperativas de produção agropecuária (obtenção de insumos adquiridos de pessoa física ou recebidos de cooperado pessoa física) e nas cooperativas cerealistas (decorrentes da aquisição de produtos in natura, diretamente de pessoas físicas residentes no País). No direito tributário não há mágicas. Essas breves linhas demonstram que o único caminho viável para uma adequada e lícita economia de tributos é o estudo detalhado da legislação, realizado a partir das peculiaridades de cada atividade. Os beneficiados com a economia eventualmente gerada não são apenas os cooperativados, mas a sociedade gaúcha, cuja economia encontra-se apoiada, também, no cooperativismo. Divulgação No mês em que comemora 35 anos de circulação, O Interior enfatiza um dos principais projetos do Sistema Ocergs-Sescoop/RS: a reestruturação das cooperativas Agropecuárias com dificuldades financeiras. A iniciativa possui nove diretrizes a serem aplicadas nos próximos oito anos. Os tópicos foram debatidos por lideranças do ramo Agropecuário durante seminário realizado pela FecoAgro/RS. Na edição de outubro, o jornal mostra o termo de intercooperação proposto pelo Sistema OcergsSescoop/RS a uma comitiva da Alemanha que esteve em Porto Alegre no dia 30 de setembro. O termo propõe, entre outras ações, o intercâmbio entre os países, objetivando o ensino de formação profissional. Outro assunto que está sendo tratado também este mês é o estudo que será realizado na zona Sul do Estado. A Faccat (Faculdades de Taquara) será responsável por desenvolver, com apoio do Sescoop/ RS, uma análise detalhada da região, apontando os rumos do cooperativismo no local. O Interior apresenta os hospitais próprios da Unimed no Rio Grande do Sul, as festas e homenagens de aniversário da Cotriel, Coagrisol, Coprel e Certaja, a inauguração de uma nova sede da Uniodonto Porto Alegre, as cooperativas que figuram o ranking de melhores da Revista Amanhã. Ainda registra marca de 1 milhão de associados do Sicredi no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, entre outras notícias das cooperativas do Estado. Este mês, você saberá mais sobre alguns dos assuntos que serão tratados no XIV Seminário Gaúcho de Cooperativismo, que reunirá cooperativistas e autoridades em Gramado durante os dias 16, 17 e 18 de novembro. Além disso, a seção Enquete desta edição traz as expectativas de lideranças cooperativistas sobre o evento promovido pelo Sistema Ocergs-Sescoop/RS. Você poderá conferir também a cobertura de três eliminatórias do Festival O Rio Grande Canta o Cooperativismo, que percorreram os municípios de Marau, Nova Palma e São Luiz Gonzaga. Destas etapas, saíram 12 das 16 canções que estarão no palco da grande final, que será no dia 16 de novembro, também em Gramado, como parte da programação do XIV Seminário Gaúcho de Cooperativismo. artigo Divulgação apresentação 2 Dr. Rafael Pandolfo Sócio administrador do Escritório Rafael Pandolfo Advogados Associados. Graduado em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Especialista em Direito Econômico e Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV-RJ) e em Direito Tributário pelo Instituto Brasileiro de Estudos Tributários (IBET). Mestre e Doutorando em Direito Tributário na PUC-SP Dra. Luciane Oliveira Andrade Advogada e contadora, coordenadora do Setor Fiscal Tributário do Escritório Rafael Pandolfo outubro de 2009 A Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo da Assembleia Legislativa do RS definiu, em reunião realizada dia 14 de outubro, que a Ocergs e outras 11 entidades farão parte do Consearroz (Conselho Paritário do Arroz). A próxima reunião será dia 25 de novembro, quando as entidades deverão montar o regulamento do novo órgão, com base nos que já existem do Conseleite (Conselho Paritário dos Produtores/Indústrias de Leite do Estado do Rio Grande do Sul) e do Consuíno (Conselho Paritário dos Representantes dos Suinocultores e das Indústrias de Produtos Suínos do Estado do RS). Além da Ocergs também participam a Fearroz (Federação das Cooperativas de Arroz do RS), FecoAgro/RS (Federação das Cooperativas Agropecuárias do RS), Irga (Instituto Riograndense do Arroz), Cesa (Companhia Estadual de Silos e Armazenagens), Farsul (Federação da Agricultura do Estado do RS), Fetag (Federação dos Trabalhadores na Agricultura no RS), Sindarroz agropecuário - sistema ocergs-sescoop/RS OCERGS INTEGRA CONSELHO Paritário do Arroz (Sindicato da Indústria do Arroz no Estado do RS), Abiap (Associação Brasileira das Indústrias de Arroz Parboilizado), Rede Arrozeiros do Sul, Fedearroz (Federação das Associações de Arrozeiros do RS) e Sindapel (Sindicato dos Arrozeiros de Pelotas). Ficou estabelecido que o Irga será responsável pelo apoio técnico. Carolina Barcelos Languiru duplica envase de leite em sachê Representantes da Languiru e do Sistema Ocergs-Sescoop/RS comemoraram o sucesso dos produtos MiMi e os investimentos da Cooperativa CURSOS ABERTOS DO SESCOOP/RS • 14/12 - Encerramento de Balanço – ramo Agropecuário • 15/12 - Encerramento de Balanço – ramo Infraestrutura • 16/12 - Encerramento de Balanço – demais ramos • 17/12 - Encerramento de Balanço – ramo Saúde * Com exceção do Curso Dicção e Oratória, o número mínimo de participantes é 30. meio ambiente. “Esse produto é mais econômico e, com isso, conseguimos atender uma reivindicação do nosso associado” – afirmou o presidente da Languiru, Dirceu Bayer. “Este momento é muito importante na história da Languiru. Nossa cooperativa tem hoje 1.700 produtores de aves, suínos e leite, que diversificam suas propriedades. Conseguimos viabilizar propriedades de 8 hectares no decorrer do tempo, através do aperfeiçoamento contínuo e fidelização do quadro social” – comemora o presidente. PERIUS APRESENTA COOPERATIVISMO NA ADCE O presidente do Sistema OcergsSescoop/RS, Vergilio Perius, participou de reunião na Associação dos Dirigentes Cristãos de Empresas (ADCE) no dia 15 de outubro, no Restaurante Grelha Porto, em Porto Alegre. A convite do presidente do Conselho Diretor da entidade, José Antônio Célia, Perius fez uma palestra sobre o cooperativismo gaúcho e suas perspectivas. Lembrou que “o cooperativismo é a concritude da filosofia cristã” e que o próprio papa Bento XVI escreveu, em seu livro “Jesus de Nazaré”, que São Pedro era presidente de uma cooperativa de pescadores. Otacílio Grivot Os cursos gratuitos do Sescoop/RS para funcionários e associados de cooperativas estão com inscrições abertas. Interessados em participar podem fazer a inscrição no site www.ocergs.com.br. Cursos previstos ainda para este ano, em Porto Alegre: • 6/11 - Gestão de Pessoas • 12/11 - Balanço Social • 19 e 20/11 - Planejamento Estratégico • 26 e 27/11 - Dicção e Oratória A Cooperativa Languiru, produtora dos laticínios MiMi, anunciou que duplicará o envase do leite UHT em sachê. Para dar a notícia, reuniu lideranças políticas e cooperativistas, imprensa e clientes em um café da manhã realizado no centro de eventos de um hotel em Porto Alegre, no dia 15 de outubro. A embalagem do leite UHT em sachê é reciclável e permite a conservação fora da geladeira, mantendo a mesma qualidade do leite da caixinha com dois diferenciais importantes: o preço mais baixo e menor agressividade ao O INTERIOR REGISTRA 35 ANOS DE CIRCULAÇÃO O dia 28 de outubro marca os 35 anos da circulação da primeira edição do jornal O Interior. A publicação surgiu em 1974, em Carazinho, na época com periodicidade semanal. Idealizada e fundada por Waldir Antonio Heck, inicialmente circulou em 13 municípios gaúchos e abordava assuntos relacionados à agropecuária. Desde 2006, é editado pelo Sescoop/RS. Hoje com tiragem de 10 mil exemplares, O Interior é voltado a todos os ramos do cooperativismo. A assinatura do jornal pode ser feita gratuitamente no site www.ocergs.com.br. Presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS falou na reunião-almoço da ADCE 3 outubro de 2009 CTTI participa de reuniões transporte SOBRE O RAMO TRANSPORTE A Câmara Temática de Transporte Internacional (CTTI) da Ocergs participou, no mês de setembro, de duas importantes reuniões. Uma delas foi realizada na sede da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), em Brasília, no dia 15 de setembro, e a pauta foi a utilização de freteiros não habilitados no percurso brasileiro. O outro encontro, uma reunião de logística do Mercosul, ocorreu em Porto Alegre no dia 16 de setembro. No encontro em Porto Alegre estiveram, além de representantes da CTTI, cooperativas Cootril e Cootranscau, ambas de Uruguaiana, e representantes da ANTT, do Departamento da Polícia Rodoviária Federal (DPRF), da Associação Brasileira de Transportadores Internacionais (ABTI) e CTTI/divulgação 4 Cooperativas de Uruguaiana se reuniram na sede da Cootranscau no dia 2 de outubro do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Estado do Rio Grande do Sul (Setecergs), que sediou a reunião. A pauta da reunião teve seis itens, além de assuntos gerais. Foram eles: o recadastramento do Registro Nacional do Transportador Rodoviário de Cargas (RNTRC); a província de Entre Rios, a respeito de multas e internalização; os pesos e dimensões de cargas internacionais que vigoram no âmbito do MERCOSUL, bem como as multas; a fiscalização realizada pela ANTT e pela PRF; o roubo de cargas e o Grupo de Trabalho Especializado (GTE) Delitual do Mercosul. No dia 2 de outubro, cooperativas de Transporte de Uruguaiana reuniram-se para debater ações do Ministério Público, organizar o Encontro de Transportadores Cooperativistas e discutir assuntos gerais. Participaram da reunião a assessora da Cootranscau, Gladys Vinci; o presidente da Coopercau, Mario Bueno; o presidente da Cootil, Antonio Polleti e o presidente da CTTI, Abel Paré. Cooperativismo está na diretoria do Consepro O Conselho Comunitário Pró-Segurança Pública (Consepro) de Uruguaiana foi reativado no dia 11 de setembro, com a finalidade de colaborar com a Secretaria de Segurança Pública e os demais órgãos do sistema de segurança do Rio Grande do Sul. O novo presidente da entidade é o vice-presidente da Associação Brasileira de Transportadores Internacionais (ABTI), José Carlos Becker. A diretoria é composta por 18 membros, entre eles, com o cargo de 1° tesoureiro, o presidente da Cootranscau, Orlando Moreira da Silva Neto. Conforme ele, essa é a primeira vez que uma cooperativa participa deste órgão em Uruguaiana “A nossa maior preocupação é a segurança, não só da nossa Cooperativa, mas da comunidade em geral. Pretendemos levar os princípios cooperativistas norteados pela ética e transparência que caracterizam a Cootranscau” conclui Moreira. O Consepro já planeja melhorar a segurança nas intermediações do maior porto seco da América Latina, onde transitam cerca de 800 caminhões diariamente. A incidência de assaltos a motoristas é maior naquele local por concentrar um grande número de veículos. “A entidade objetiva a busca de alternativas, recursos financeiros e soluções, podendo representar a vontade da comunidade local em benefício da ordem pública, da harmonia, da segurança e da paz social em Uruguaiana”, afirma José Carlos Becker. Fotos: Cootranscau/divulgação COOTRANSCAU INAUGURA ÁREA DE RECREAÇÃO EM SUA SEDE Área de lazer é destinada a filhos de associados, de motoristas e de colaboradores Festa de inauguração do espaço contou com o apoio da Uniodonto de Livramento A Cootranscau, de Uruguaiana, criou uma área de recreação para “futuros associados” em sua sede. A partir do dia 18 de outubro filhos de associados e de colaboradores passaram a ter um espaço reservado para brincar em segurança. A inauguração foi marcada pela “1ª festa associado-mirim”. O evento contou com o apoio da Marangoni Pneus e da Uniodonto de Livramento, que levou o personagem “Dentinho” e o escovódromo, onde dentistas ensinaram as crianças a escovar os dentes corretamente. A tarde teve também exames de visão, devido a participação da Ótica Rose Porto; uma mini-escola de trânsito, montada pelo CFC Uruguaiana; demonstração dos trabalhos comunitários do Sest Senat; e palestras para os associados e esposas. Estiveram presentes a Brigada Mirim e os Bombeiros Mirim. Conforme o presidente da Cootranscau, Orlando Moreira da Silva Neto, o objetivo do evento foi levar alguns princípios do cooperativismo aos “futuros associados”. “Queremos que as crianças sintam orgulho de pertencer à Cooperativa. Foi muito gratificante. Com certeza será o primeiro de muitos outros eventos”, ressalta. COOPERATIVISMO DA ZONA SUL do RS terá análise detalhada Dirigentes de cooperativas dos municípios de Sentinela do Sul, Capão do Leão, São Lourenço do Sul, Jaguarão, Pelotas, Camaquã e Bagé destacaram, no dia 29 de setembro, a necessidade de um estudo detalhado do cooperativismo na região Sul do Estado. O diagnóstico, que será realizado por uma equipe da Faccat (Faculdades de Taquara), foi apresentado em reunião na sede do Sistema OcergsSescoop/RS. Conforme o presidente do Sistema, Vergilio Perius, o poder de decisão tanto sobre a implantação do estudo quanto em suas etapas é das cooperativas. “Essa será a alternativa para a integração cooperativista na região Sul. A análise detalhada certamente apontará caminhos”, salientou. O Sescoop/RS apoiará a iniciativa. O vice-diretor de pesquisa e pósgraduação da Faccat e coordenador do estudo da zona Sul, Roberto Tadeu Ramos Morais, reiterou a necessidade de auxílio das cooperativas para o bom andamento da pesquisa. Morais salientou que a iniciativa reforça a parceria entre o Sescoop/RS e a Faccat, existente em cursos de pós-graduação. Ele acrescentou que, ao final da análise, serão apontadas proposições de como as cooperativas deverão se portar. A apresentação dos resultados ocorrerá no dia 10 de dezembro, em seminário ainda sem local definido. “Temos que nos organizar e planejar, pois o cooperativismo é massacrado e a Academia é uma facilitadora para isso. O mais importante é ver as potencialidades, explorar e trabalhar esse contexto. Este é o ponto de partida”, afirmou o reitor da Faccat, Delmar Henrique Backes. Segundo ele, haverá consequências positivas, pois a pesquisa apontará estratégias para o cooperativismo da região Sul, visando a sustentabilidade das cooperativas analisadas. O ESTUDO Vinte cooperativas da região Sul responderão a questões sobre gestão da tecnologia, inovação e qualidade, gestão administrativa e sustentabilidade, produtividade, mercado e logística, estratégia e competição e cooperação intrassetorial. Serão definidos perfil de atuação, lacunas competitivas, exemplos a seguir e perfil socioeconômico da região identificando potencialidades. Foi com o propósito de estimular o desenvolvimento e integração do ramo Agropecuário no Sul do Estado e nortear as cooperativas para que construam uma sólida condição de inclusão social, fonte de riqueza e geração de renda que a assessora de formação cooperativista Ubiracy Barbosa Ávila e a analista contábil Luciana Futuro Pfitscher, do Sescoop/ RS, iniciaram o estudo que desencadeou na análise que será realizada pela Faccat. Foram 20 cooperativas visitadas em 15 dias, em uma viagem que contabilizou 3.016 Km, entre os municípios de Sentinela do Sul, Tapes, Camaquã, Canguçu, São Lourenço do Sul, Turuçu, Pelotas, Santa Vitória Carolina Barcelos Sistema Ocergs-Sescoop/RS iniciou a pesquisa Ubiracy e Luciana (de pé) começaram o estudo na região Sul do Palmar, Jaguarão, Arroio Grande, Herval, Pedras Altas, Candiota, Bagé e Santana do Livramento. Entre outros resultados, conforme Luciana, a pesquisa apontou que 100% das cooperativas desejam um seminário Sescoop/RS apresentou dados da pesquisa no dia 29 de setembro promovido pelo Sescoop/RS na região. Mostrou, ainda, que 56% das cooperativas visitadas estão envolvidas com a produção de leite e derivados. Do restante, a atividade de 19% é grãos e hortifrutigranjeiro, 9% agropecuária, 9% lã e 5% produtos orgânicos. Apontou também que a intercooperação e a troca de experiências são apontadas como principais caminhos para o desenvolvimento da região. “Começamos o estudo com o objetivo de aumentar a qualidade dos produtos, produtividade e sustentabilidade do ramo Agropecuário. No seminário do dia 10 de dezembro, uma importante etapa do projeto será concretizada e em breve chegaremos a este resultado”, ressalta Ubiracy. 5 sistema ocergs-sescoop/RS outubro de 2009 outubro de 2009 OCB inaugura OCB - associativismo 6 RÁDIO NA INTERNET A RádioCoop, site de notícias em arquivos de áudio sobre o cooperativismo, é o novo veículo de comunicação da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Segundo o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, a rádio na web deverá estreitar a convivência com as cooperativas. “Vamos fortalecer a imagem do verdadeiro cooperativismo”, disse Lopes de Freitas. ”Nosso objetivo é nos aproximarmos da nossa gente com a velocidade de uma rádio e da própria Internet. Além disso, a RádioCoop vem se somar as outras mídias do Sistema, aos veículos de co- municação de nossas organizações estaduais e das cooperativas”, pontuou o presidente da OCB. A RádioCoop, que integra o portal Brasil Cooperativo (www.brasilcooperativo.coop.br), traz espaço para entrevistas, boletins e programas especiais com os principais temas relacionados ao cooperativismo. OCB lança o site Carbono Cooperativo O portal Brasil Cooperativo lançou, em outubro, o site Carbono Cooperativo. Seu objetivo é divulgar entre as cooperativas do ramo Agropecuário dois programas criados pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB): Mercado de Carbono e Mecanismo de Desenvolvimento Limpo Florestal (MDL Florestal). Os programas propiciam às cooperativas a redução das emissões de Gases Efeito Estufa (GEE) e de resíduos da produção agropecuária e agroindustrial. Além disso, viabilizam a prospecção de mercados, permitindo o acesso do pequeno produtor a todos os benefícios gerados pelas novas práticas de atuação. O Carbono Cooperativo foi elaborado de forma didática, com informações detalhadas sobre os programas, termos técnicos, casos de sucesso em cooperativas inseridas no Sistema Cooperativista Brasileiro e ainda as principais notícias relacionadas ao tema ambiental. Acesse o novo site no endereço http:// carbono.brasilcooperativo.coop.br/ Fotos: Carolina Barcelos OS PRINCÍPIOS DO COOPERATIVISMO NA PRÁTICA Delmar otimiza o terreno de sua casa para montar as oficinas É numa casa simples, de 12m² X 50m², localizada em uma vila de Gravataí, que mora o poeta Delmar Azevedo dos Santos, acompanhado da esposa, de dois de seus sete filhos e de dois netinhos. À primeira vista parece uma moradia normal, mas, ao entrar, vê-se que a casa está longe de ser comum. O espaço do terreno é 100% aproveitado, desde a garagem, transformada em ateliê, até o pátio, que tem uma pequena horta e um jardim. Ao lado da oficina de artesanato, uma escrivaninha com esboços de poesias, livros e projetos literários que ainda podem ser publicados. Todos de autoria de Delmar. Nos fundos há uma madeireira e, mais adiante, uma estofaria. O projeto social que Delmar realiza na própria casa chama-se Agrovila da Felicidade e existe também na comunidade rural de Nova Santa Rita. No meio urbano, explica Delmar, o programa consiste em oficinas para formar monitores em diversas atividades. “Dez pessoas aqui dentro viram 100 lá fora, pois os monitores formados ensinarão outros jovens” – diz ele, que pretende atingir especialmente crianças e jovens em situação de risco. “Meu objetivo é tirar crianças da rua, provando que é possível fazer isso através de oficinas de fundo de quintal. Estou fazendo minha Uma das oficinas do projeto de Delmar é a marcenaria, coordenada pelo filho do poeta parte para acabar com a violência, o crime e o uso de drogas” – diz. Os jovens podem praticar oficinas de marcenaria, estofaria, artesanato e cozinha, todas coordenadas por Delmar, por seu filho Daniel e por sua esposa, Vilma. Depois da capacitação, os monitores são orientados a constituírem cooperativas de Trabalho. “Levamos para o cooperativismo profissionais de qualidade, realmente competentes” – garante o poeta, que montou as oficinas com recursos próprios. Ele ainda disponibiliza à comunidade uma cozinha comunitária, composta por um forno de concreto e por um fogão campeiro, que podem ser usados por quem quiser, e organiza times de futebol com as crianças, pois valoriza o esporte. O próximo passo do projeto é obter a colaboração e o incentivo financeiro de prefeituras, secretarias municipais, escolas, associações e qualquer outra entidade que queira colaborar com as oficinas, inclusive no encaminhamento dos jovens que serão capacitados. “O projeto tem tudo para dar certo, além de ter baixíssimo custo para o governo e ser de fácil manutenção. Não basta apenas dizer que será feito. Temos que fazer acontecer, como eu fiz as oficinas. Considero este projeto um ato de patriotismo, de cristianismo e de cooperativismo” – diz Delmar. ISS – QUEM ESTÁ SUJEITO: a cooperativa ou o sócio? Luciane de Sá Brito Vettori, advogada, Pós-Graduanda em Direito Tributário, Assessora Jurídica do Sistema Ocergs-Sescoop/RS É imprescindível que a cooperativa, no âmbito probatório de uma eventual exação do município, comprove que repassa a seus associados o valor dos contratos por ela firmados com terceiros sem vislumbrar o lucro. O escopo deste trabalho é de forma sucinta discorrer sobre o ISS – Imposto sobre Serviço de Qualquer Natureza, e abordar questões prementes relativas à hipótese de incidência do imposto sob comento. Neste contexto, a Constituição da República de 1988 atribui aos municípios a competência para legislar e exigir o ISS. Assim, cada município possui a legislação pertinente que está adstrita à Constituição, bem como à Lei Federal Lei Complementar (LC) n. 116 de 2003. Nestes termos, a hipótese de incidência do ISS é o serviço, desde que definidos na lista anexa à LC 116/2003 e incluídos à lista anexa da lei municipal respectiva. Outro elemento do ISS é a base de cálculo que é o preço do serviço, ou seja, o preço que o prestador do serviço exige de outro para realizá-lo. Na cidade de Porto Alegre a lei municipal n.º 6.944/91 isenta as cooperativas que se enquadrem nos requisitos da presente lei; entre as exigências para usufruir do benefício encontra-se a de que os sócios não sejam profissionais liberais de nível universitário e os legalmente equiparados. Desta feita, dedica-se a seguir ao estudo das cooperativas formadas por profissionais liberais. É certo que o fisco municipal tenta de todas as maneiras tributar qualquer serviço da cooperativa prestado a terceiros não associados. Assim, valho-me de conceitos brilhantemente criados pelo ministro do STJ Castro Meira, que ao proferir voto no Resp. n.º 819.242 diferencia as operações de uma cooperativa de Trabalho em relação interna e relação externa. Assim, explanou o eminente ministro: “A atividade cooperativa encerra duas relações jurídicas distintas e de efeitos inconfundíveis: na primeira, que chamaremos de relação interna, a cooperativa busca melhores condições para que os cooperados exerçam a sua profissão, angariando clientes, fechando contratos e dando todo o suporte administrativo necessário ao desempenho da atividade; na segunda, que denominaremos de relação externa, os cooperados prestam serviços aos clientes e usuários. A relação interna dá-se, portanto, entre cooperativa e cooperado; já a relação externa perfaz-se entre cooperado e cliente”. Nesta senda, se o ato não possui caráter mercantil, nem possui preço, impossível é a incidência do ISS, uma vez que está ausente um dos elementos do tributo, que é a quantificação do valor devido. No mesmo diapasão do eminente ministro Castro Meira, a relação externa configura ato negocial e deverá incidir o ISS, já que o serviço proveniente desta relação tem preço e está elencado na lista anexa da LC n.º 116/2003. Ademais, que os sócios quando prestam serviço não perdem seu caráter de profissional liberal e devem ser 7 coluna técnica outubro de 2009 tributados como pessoa física, ou seja, não sobre a receita ou faturamento, mas sobre o valor estipulado pelo município, seja fixo, por Unidade Financeira Municipal (UFM), etc. Ressalta-se que é imprescindível que a cooperativa, no âmbito probatório de uma eventual exação do município, comprove que repassa a seus associados o valor dos contratos por ela firmados com terceiros sem vislumbrar o lucro. A prova mais adequada ao caso é a perícia contábil. Ante o exposto, compartilha-se com o entendimento proferido em algumas decisões do STJ no sentido de que operações da cooperativa realizadas para atender as necessidades de seus sócios, principalmente a busca de posto de trabalho sem objetivo de lucro, configura ato cooperativo e não possui caráter negocial, logo não há a hipótese de incidência do ISS, pelo que a cooperativa não se submete a exação. Conclui-se que o imposto é devido apenas pelos sócios da cooperativa, como profissionais autônomos, que deverão pagar o imposto através do valor estipulado pela autoridade administrativa. E, por fim, considerando que a Fa zenda municipal pode não ter o entendimento esposado, bem como que a jurisprudência não é uníssona, a cooperativa poderá ingressar com Ação Declaratória requerendo na mesma ação a produção de prova de perícia contábil para ver o seu direito declarado. 8 CARLOS CLEBER DIAS LEAL O êxito de um presidente “por acaso” Fecolã/divulgação perfil outubro de 2009 “O cooperativismo é um sistema onde todos têm voz e vez, onde o pequeno recebe o mesmo preço do grande, onde a democracia impera, onde não há lucro e sim resultados, onde o sócio é o dono do seu próprio negócio”. Carlos Cleber Dias Leal nasceu na véspera do Natal de 1962, no município de São Gabriel. Morava no interior com os pais, os avós e um irmão. Seu pai era pecuarista e até hoje mora no campo, acompanhado da mãe de Carlos, ambos com 76 anos de idade. Carlos estudou até a 4ª série primária em São Gabriel. Ele e o irmão iam a cavalo para o pequeno colégio interiorano, que ficava a 2 km de casa. Nas horas de folga da escola, os passatempos prediletos eram ajudar no serviço de campo, com os banhos de gado e a lida com o rebanho de ovelhas, e brincar de “gado de osso”. “Tínhamos um grande rebanho de gado de osso, com excelentes currais feitos na sombra de cinamomos” – recorda ele. Com este histórico, seria difícil que Carlos exercesse uma função não relacionada à criação de animais. Após a 4ª série fundamental no interior de São Gabriel, ele concluiu o Ginásio em uma escola Marista e o segundo grau em um colégio estadual do município. Aos 21 anos formou-se em Medicina Veterinária na Fat-FunBa (Fundação Attila Taborda Faculdades Unidas de Bagé). Todos os estudos que fez após a Faculdade foram na área da ovinocultura, incluindo estágios com diversos técnicos da Arco (Associação Brasileira de Criadores de Ovinos). Carlos ainda fez cursos de Classificação de Lã e em todos os segmentos da indústria na Valuruguai, cooperativa de Uruguaiana que foi um dos maiores lanifícios do Brasil. A TRAJETÓRIA NA TEJUPÁ O primeiro emprego de Carlos foi na Cooperativa de Lã Tejupá Ltda. De 1985 a 1999 ele trabalhou como técnico, prestando assistência aos associados na seleção dos rebanhos e orientando sobre vacinações e everminações, além de dar palestras e assistir propriedades nos finais de semana. Carlos conta que assumiu a presidência da Tejupá “meio por acaso”. A Cooperativa estava falida e não houve candidatos na data da eleição, que foi remarcada. Dois meses depois, Carlos foi convidado para efetuar a liquidação. A Tejupá tinha apenas 300 sócios, todos descontentes, e os 170 mil quilos de lã recebidos mensalmente eram pouco para a capacidade da estrutura, que estava operando apenas em São Gabriel. Carlos, porém, não se conformava com a liquidação. “Acredito que um cooperativismo sério e bem gerenciado é a melhor opção para o nosso País” – diz. Então, demitiu metade dos funcionários e foi de casa em casa conversar com os associados e potenciais sócios. Com o apoio recebido, Carlos resolveu pro- curar parcerias e procurar uma grande indústria têxtil, a Paramount, que aceitou a proposta. Em um ano, os associados da Tejupá entregaram meia tonelada de lã. Em oito anos, pagaram-se todas as dívidas e a Cooperativa era responsável pelo comércio de 25% da lã do Rio Grande do Sul. A loja veterinária duplicou as vendas, garantindo o pagamento das despesas enquanto oferecia produtos de qualidade e bom preço. Hoje, a Tejupá tem um excelente quadro de colaboradores e 5 mil sócios em 80 municípios do Estado. Atua dando assistência técnica, financiamento de carneiros (150 por ano), coordenação na comercialização de cordeiros, venda de lãs com classificação, doação de carneiros a pequenos produtores, genética gratuita a cabanhas e apoio ao artesanato em lã. Para o presidente da Cooperativa de Lã, o cooperativismo é “um sistema onde todos têm voz e vez, onde o pequeno recebe o mesmo preço do grande, onde a democracia impera, onde não há lucro e sim resultado, onde o sócio é o dono proporcional do seu negócio, onde o balizamento de preço impede este capitalismo selvagem do lucro exagerado e dos monopólios”. VIDA PESSOAL Carlos é casado com Maria Luisa há 23 anos, mas os dois já se conhecem há 30 anos, desde que ele tinha 17 e ela 15. O casal tem três filhos: Matheus, de 19 anos; Arthur, de 11; e Júlia, de 9 anos. “Tenho uma família muito bonita, alicerçada na humildade e respeito ao próximo. Ensinamos nossos filhos a gostarem do que é seu e a torcerem pelo sucesso dos outros, repelindo a inveja e a falsidade” – conta ele. A família mora em São Gabriel. O presidente da Tejupá gosta de música nativista e até escreve algumas letras e melodias, sempre acompanhado de uma cerveja gelada. Também adora trabalhar no campo nos finais de semana, cuidando do gado e das ovelhas, e diz que gostaria de poder viajar mais para o Litoral com a família. PARTICULARIDADES •Político que mais admira: Luis Carlos Heinze, Roberto Rodrigues, Giovani Cherini, Afonso Hamm, entre outros. •País que gostaria de conhecer: o Brasil, por sua beleza e diversidade de hábitos e costumes. •Sugestão de Música: “Ainda existe um lugar”, de Wilson Paim. • Sugestão de Livro: Bíblia •Cantores favoritos: Milton Nascimento, Mercedes Sosa, Luis Marenco, Rogério Melo, Jarí Terrez e meu filho Matheus Leal outubro de 2009 Fotos: Otacílio Grivot SÃO LUIZ GONZAGA A segunda etapa do Festival, realizada nas Missões, teve uma presença de público recorde. Calcula-se que pelo menos oito mil pessoas estiveram presentes, lotando as dependências do palco montado na Expo São Luiz. O show de encerramento da noite foi de Mano Lima. Mano Lima As músicas classificadas foram as seguintes: Es co lh a do pú bl ic o Além da Utopia Letra de João Antunes e João Ribeiro Melodia de Leonardo Sarturi Interpretada por Nenito Sarturi e Desidério Souza “Quero irmãos se dando as mãos em sublime sinergia alegria em profusão se assomando na partilha O nascer de um mundo novo, tempo de reconstrução, de amor, de união, de trabalho e de família” A Força da União Letra de Neuri Almeida Melodia de João Chagas Leite Interpretada por Flávio Hanssen “Cansados de pelear solito, o homem urbano e o rural resolveram unir as forças na busca de um ideal de um sistema cooperado sem as garras do mercado e com igualdade social” cultura RIO GRANDE CANTA já tem 16 finalistas Com as etapas de São Luiz Gonzaga, no dia 02, Marau, no dia 24, e Nova Palma, no dia 30, O Rio Grande Canta o Cooperativismo selecionou em outubro mais 12 músicas para a finalíssima, que será no dia 16 de novembro, em Gramado. Com a etapa de Porto Alegre, em 04 de julho, já foram escolhidas todas as canções finalistas. Assim se firma um Ideal Letra e melodia de Maninho Pinheiro Interpretada por Gisele Guimarães e Shana Müller “Na força de uma semente, na busca de cada irmão, o sonho toca pra frente e nos conduz pela mão e a terra abençoa a gente no fruto da cooperação” Amadrinhado Letra de Binho Pires Melodia de Duca Duarte Interpretada por Cristiano Quevedo “Eu ando sempre amadrinhado bem escorado o resultado é positivo eu ando sempre amadrinhado na parceria do ideal cooperativo” 9 MARAU Fotos: Otacílio Grivot cultura 10 outubro de 2009 O Clube dos Motoristas de Marau foi o local da terceira etapa de O Rio Grande Canta o Cooperativismo e teve show de encerramento do Os Bertussi. A apresentação, como nas demais eliminatórias, ficou com Liliana Cardoso e Odilon Ramos. Os Bertussi As músicas classificadas foram as seguintes: Es co lh a do pú bl ic o Coopera Tchê Letra e melodia de Maurinho Monteiro Interpretada por Roni Tesser “Quem é gaúcho coopera com orgulho e telurismo, pois a força do Rio Grande vem do cooperativismo” Rumo Certo Letra de João Pantaleão Gonçalves Leite e Gilberto Lamaison Melodia de Érlon Péricles e Maninho Pinheiro Interpretada por Pirisca Grecco “Lado a lado estendo o braço pra ajudar um companheiro mesmo sonho passo a passo no ideal de dois pinheiros” Rima Rara Letra de Jorge Nicola Prado Melodia de Leonardo Diaz Morales Interpretada por Leonardo Morales Sementes de Paz Letra de Eron Carvalho Melodia de Tuny Brum Interpretada por Ângela Gomes e Tuny Brum “Hoje um tempo novo se afirma na pampa com a nossa gente muito mais feliz a terra fecunda germinou sementes e o cooperativismo já plantou raiz” “Vozes em cooperativa Desfazem mundéu Cores de aurora no sul Arco-íris no céu” Nova Palma aplaudiu a quarta e última etapa classificatória do Festival no dia 30 de outubro, na praça da Igreja Matriz da cidade. Além da lotação dos lugares oferecidos ao público, muitas pessoas trouxeram suas próprias cadeiras e ampliaram a plateia. O bom tempo colaborou para o sucesso do evento. Luiz Marenco fez o show do fim da noite. As quatro melodias classificadas foram as seguintes: Es co lh a do pú bl ic o Força Cooperativa Letra de Érlon Péricles e Binho Pires Melodia de Érlon Péricles Interpretada por Leonardo Paim “Somos nós e a nossa voz Trabalho e luz pra quem precisa Somos nós e nossa voz Força da união cooperativa” Reinventando o Estradear Letra de Cainê Teixeira Garcia Melodia de Robledo Martins e Rui Carlos Ávila Interpretada por Rui Carlos Ávila e Robledo Martins “O sol brilhou novamente e o homem soube plantar Colheu os frutos do bem que só a união pode dar E Deus abençoou a colheita de quem reinventou o estradear” Quarteada Letra de Aliomar Pereira Rodrigues Melodia de Adair de Freitas Interpretada por Nilton Ferreira e Adair de Freitas “Vai despertando os lindeiros Num verso cooperativo Que vem rimando motivos Para a união dos campeiros” Tecelões de Rochdale Letra de Armando Vasques dos Santos Melodia de Adão Quintana e Daniel Freitas dos Santos Interpretada por João Quintana “Tecelão de Rochdale sementes idealistas Cooperados libertários do salário escravagista” 11 cultura NOVA PALMA Luiz Marenco Fotos: Otacílio Grivot outubro de 2009 INTEGRAÇÃO ENTRE RAMOS SERÁ “O XIV Seminário Gaúcho de Cooperativismo deve significar para as cooperativas gaúchas um marco referencial no sentido da cooperação entre si. Queremos a integração cooperativa no ramo e entre os ramos”. A declaração do presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, resume o objetivo principal do evento, que será realizado nos dias 16, 17 e 18 de novembro, em Gramado: a necessidade de integrar o modelo cooperativo diante da economia de um mercado competitivo, com escala de produção e comercialização, o que implica maior parceria entre as cooperativas. XIV Seminário Gaúcho de Cooperativismo 16, 17 e 18 de novembro de 2009 Endereço: Av. Borges de Medeiros, 4111, Centro, Gramado/RS Inscrições gratuitas no site www.ocergs.com.br Informações: (51) 3323-0023, [email protected]. O XIV Seminário Gaúcho de Cooperativismo reunirá cooperativistas e autoridades, que tratarão sobre diversos assuntos, como ética, economia, políticas públicas e comunicação. Além disso, durante o evento ocorrerá o lançamento do XIII Congresso Brasileiro de Cooperativismo promovido pela OCB; o encerramento dos Seminários das Frentes Parlamentares de Apoio ao Cooperativismo (Frencoops) Municipais Gaúchas, com diplomação de vereadores; e trabalhos de grupos sobre temas relevantes para o cooperativismo. Gramado, que sediará o Seminário, será também palco da edição final do Festival O Rio Grande Canta o Cooperativismo. CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA DO EVENTO: Dia 16/11/2009 (segunda-feira) ➧ Tarde •14h - Lançamento, pela OCB, do XIII Congresso Brasileiro de Cooperativismo - 2010 •15h30 - Coffee-break •16h - Conferência: Perspectivas do Cooperativismo Brasileiro no atual cenário - Dr. Márcio Lopes de Freitas - Presidente do Sistema OCB-Sescoop •17h30 - Encerramento •18-19h30 - Reunião-jantar para os vereadores que aderiram às Frencoops Municipais para diplomação dos mesmos ■ Painel: O Parlamento e o Cooperativismo Painelistas: •Dr. Márcio Lopes de Freitas – Presidente do Sistema OCB-Sescoop •Prof. Vergilio Perius – Presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS •Deputado federal – Odacir Zonta – Presidente da Frencoop Federal •Deputado estadual – Giovani Cherini – Presidente da Frencoop/RS ➧ Noite •21h - Marco educacional-cultural: Finalíssima do Festival O Rio Grande Canta o Cooperativismo – 3ª edição. Local: Sociedade Recreio Gramadense •23h - Show Musical: Os Serranos Dia 17/11/2009 (terça-feira) ➧ Manhã •9h30-10h15 - Abertura do XIV Seminário Gaúcho de Cooperativismo •10h15-10h30 - Coffee-break •10h30 - Conferência: Lei, Políticas Públicas e o Cooperativismo Conferencista: Dr. Paulo Brossard de Souza Pinto - Jurista Moderador: Prof. Vergilio Perius – presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS •12h30 - Intervalo para almoço – Livre. ➧ Tarde •14h30 - Trabalho de grupos sobre os temas: 1. O Parlamento e o Cooperativismo; 2. A Educação/Cultura Cooperativista; 3. Lei, Políticas Públicas e o Cooperativismo; 4. A Ética e o Cooperativismo; 5. A Economia atual e o Cooperativismo; 6. Construindo a imagem do cooperativismo; e 7. Sindicalismo e o cooperativismo. •16h - Coffee-break disponível no saguão a partir das 15h30 •16h - Conferência: A Ética e o Cooperativismo Conferencista: Prof. Ernildo Stein Moderador: Irno Augusto Pretto – vice-presidente da Ocergs ➧ Noite •Livre. Visitação ao Natal Luz Dia 18/11/2009 (quarta-feira) ➧ Manhã •09h - Painel: A Economia Atual e o Cooperativismo Painelistas: Prof. Antonio Carlos Fraquelli – UFRGS Econ. Paulo Barcellos – BANSICREDI Debatedor: Lasier Martins Moderador: Dr. Márcio Lopes de Freitas – Presidente do Sistema OCB-Sescoop •10h30 - Coffee-break •10h45-11h30 - Relatórios dos grupos •11h30-13h - Painel: Construindo a Imagem do Cooperativismo Painelistas: •João Satt Fº - Agência Competence – Case: Sicredi – Porto Alegre •Murilo de Aragão – Agência Arko Advice - Brasília •Moderador: Vergilio Frederico Perius – Presidente do Sistema OcergsSescoop/RS •13h - Encerramento ➧ Coordenador: Professor Derli Schmidt ➧ Informações: Secretaria do Sistema Ocergs-Sescoop/RS – (51) 3323-0023/ 0027 – [email protected] “Vou apresentar, no final do XIV Seminário Gaúcho de Cooperativismo, o posicionamento do Sistema Ocergs-Sescoop/ RS, que se traduzirá, num próximo passo, em um plano de comunicação. Antes, vou apresentar as tendências de consumo e comportamento da sociedade moderna que criam o cenário para este novo posicionamento”. Dado Schneider – Doutor e Consultor em Comunicação Divulgação XIV seminário gaúcho de cooperativismo 12 outubro de 2009 DESTAQUE NO SEMINÁRIO Confira alguns dos participantes do Seminário: Dia 17/11/2009 ” Deputado estadual Giovani Cherini, coordenador da Frencoop/RS “ Luana Trevisol A finalíssima do Festival O Rio Grande Canta o Cooperativismo, em Gramado, terá os melhores expoentes da música em palco, tanto pelos participantes quanto pelo show de Os Serranos, que fecharão a edição 2009 com chave de ouro. Ao longo das etapas, percebemos a democratização do Festival, que percorreu os mais diversos locais, sejam pequenos municípios ou grandes cidades. Além disso, percebemos que o Rio Grande Canta está sendo muito conhecido no cenário artístico e, principalmente, entre as cooperativas, que estão se engajando e participando cada vez mais. A oportunidade da etapa final acontecer durante o XIV Seminário Gaúcho de Cooperativismo permitirá que o Festival seja visto também por pessoas de fora do Estado, que participarão do evento. ” José Zigomar Vieira dos Santos, gerente de Desenvolvimento do Sescoop/RS, coordenador do Festival O Rio Grande Canta o Cooperativismo Marcos Eifler/ Assembleia Legislativa “ O painel O Parlamento e o Cooperativismo focará a atuação da Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo (Frencoop), que é um grupo político que atua nos parlamentos em defesa do cooperativismo, um trabalho realizado em parceria com o Sistema Ocergs-Sescoop/RS. No momento, trabalhamos na criação das Frencoops municipais, com legislação aprovada e projetos em tramitação. O tema é importante, visto que o Parlamento tem o dever constitucional de apoiar o cooperativismo com deputados integrados ao sistema cooperativista através da Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo, com ações que defendam e atendam às necessidades de cada ramo. ” Vergilio Perius, presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS “ Luana Trevisol O objetivo do Trabalho de Grupos é trocar ideias e conscientizar os participantes sobre questões a respeito dos temas, balizando debates. É o momento para as pessoas se encontrarem, debaterem e tirarem conclusões sobre os assuntos propostos. ” Derli Schmidt, coordenador técnico do Sistema Ocergs-Sescoop/RS e coordenador do evento Dia 18/11/2009 “ A economia internacional convive com uma crise que iniciou no setor habitacional nos Estados Unidos e se transformou em uma uma crise de confiança em âmbito mundial. A recessão de 2009 está chegando ao fim. As principais economias desenvolvidas sinalizam para uma retomada do crescimento em 2010. Todavia, o mercado de trabalho não tem reagido como em oportunidades anteriores. A taxa de desemprego nas economias avançadas permanece extremamente elevada e não dá sinais de mudança imediata. Há pressão para que novas medidas de política econômica sejam implementadas, porém as autoridades tardam em encontrar uma agenda que viabilize as reformas necessárias. A inserção do Brasil nesse novo cenário econômico e as perspectivas para o próximo exercício serão abordadas no painel A Economia Atual e o Cooperativismo. ” Professor Antonio Carlos Fraquelli, UFRGS “ No painel Construindo a Imagem do Cooperativismo serão abordados dois temas dentro do contexto do branding, a saber: 1- Fundamentos da construção de uma marca líder, dimensão do posicionamento da marca, proposta da marca (missão), norte estratégico (interno - agente de alinhamento), promessa de valor (externo - público-alvo) e pertinência do posicionamento de comunicação em relação à estratégia da empresa. 2- Relato sobre o reposicionamento e construção do novo estágio da marca do Sicredi e de seus produtos financeiros. Nesta parte do painel vamos apresentar, além do raciocínio estratégico, as diferentes campanhas e a campanha do Poupedi. Cada vez mais, a alternativa para diferenciação e conquista da preferência está na construção de marcas vivas. A chave do processo de atratividade de uma marca está na correta identificação e agregação na sua imagem do que é relevante ao seu público-alvo. ” João Satt Filho, presidente e diretor de Estratégia Competitiva da Agência Competence Divulgação ” Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB “ A essência do painel Lei, Políticas Públicas e o Cooperativismo é a construção de políticas públicas que favoreçam o desenvolvimento das cooperativas, notadamente em termos de: 1 - Respeito às normas constitucionais que definem as sociedades cooperativas como instrumentos de excelência para o desenvolvimento das comunidades. 2 - Geração de políticas fiscais adequadas ao histórico, entendendo o Ato Cooperativo, que merece tratamento tributário adequado. 3 - Políticas de financiamento com faixas de juros adequadas à realidade socioeconômica, principalmente dos produtos mais vinculados às sociedades cooperativas. Luana Trevisol “ A ideia da conferência Perspectivas do Cooperativismo Brasileiro no atual cenário é dar início a debates que irão compor a programação do ‘XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo’. Falarei sobre um tema, especificamente, que acreditamos ser a nova tendência do movimento cooperativista, que é alcançar a sustentabilidade tendo como base quatro vertentes direcionadoras: social, econômica, ambiental e política. Para que o cooperativismo conquiste um espaço ainda maior, a partir de um processo de desenvolvimento e consolidação contínuos, precisamos trabalhar sempre com soluções inovadoras. Divulgação OCB/ divulgação Dia 16/11/2009 13 XIV seminário gaúcho de cooperativismo outubro de 2009 QUAIS SUAS EXPECTATIVAS O novo cenário econômico-legal impõe uma série de perigos de morte às cooperativas de Transporte, que enfrentarão concorrentes mais organizados e mais fortes. Para fazer frente às novas exigências, as cooperativas precisam superar alguns limites impostos pelo próprio modelo, que inclui desenvolver identidade cooperativa, melhores formas de capitalização, maior proximidade e articulação com o Legislativo e Executivo municipal, estadual e federal e, sobretudo, materializar o principio de intercooperação, através de realização de negócios inter-ramos, superando a cooperação intracooperativa e intraramo. A abordagem do Seminário permite tratar a raiz destas necessidades. O evento é a oportunidade de ampliar nossos horizontes e pode suscitar a capacidade de transformação dos ideais em atos concretos de realização. O encontro marcará o cooperativismo para o futuro próximo. O XIV Seminário Gaúcho de cooperativismo tratará da reestruturação para nos adaptarmos à rapidez da informação. A área da saúde é cada vez mais profissionalizada e com grupos econômicos fazendo dela um negócio, o que nos preocupa. Diante disto, apenas unidos no cooperativismo teremos sucesso. Abel Paré Presidente da Câmara Temática do Transporte Internacional da Ocergs (CTTI) Este encontro proporcionará importantes esclarecimentos para o contexto atual do cooperativismo. Os temas que serão abordados são de grande relevância para as novas gerações de cooperativistas, uma vez que o cooperativismo é um dos caminhos para o desenvolvimento econômico do País. O Brasil se propõe a tornar-se uma grande nação e nós somos parceiros para trilhar juntos este objetivo. Divulgação Paulo Dias Presidente da Federação das Cooperativas de Trabalho do Rio Grande do Sul (Fetrabalho/RS) Nunca os momentos político e econômico estiveram tão favoráveis ao cooperativismo como um todo e ao ramo Crédito em especial. O XIV Seminário Gaúcho de Cooperativismo possibilitará, através do debate sobre a economia global e do País no momento atual, da valoração dos aspectos éticos do cooperativismo e o conhecimento da legislação e das políticas públicas, um posicionamento uniforme em busca do crescimento da doutrina cooperativista no Brasil. O evento será o foro adequado e legítimo para os dirigentes cooperativistas discutirem amplamente sobre as perspectivas do cooperativismo brasileiro no atual contexto econômico nacional e mundial. O Seminário Gaúcho de Cooperativismo, organizado e dirigido pelo Sistema OcergsSescoop/RS, tem uma oportunidade ímpar de responder concretamente, aos associados das cooperativas e à sociedade como um todo, que através do espírito cooperativo somos capazes de dar a nossa contribuição efetiva para o desenvolvimento sustentável. Esperamos que o Seminário seja capaz de conscientizar os participantes de que num mundo moderno e altamente competitivo o cooperativismo somente será fortalecido se os dirigentes colocarem em prática a cooperação intercooperativa na gestão dos negócios e na realização de parcerias efetivas. Léo Trombka Presidente da Unicred Porto Alegre Egon Hoerlle Presidente da Certel Certel/ divulgação Irno Augusto Pretto Vice-presidente da Ocergs e presidente da Uniodonto RS Federação Divulgação Luana Trevisol para o Seminário de Cooperativismo? Caroline Morelli enquete 14 outubro de 2009 outubro de 2009 agropecuário ENCONTRO DEBATE reestruturação das Agropecuárias Reunidas no Hotel Morotin, em Santa Maria, nos dias 24 e 25 de setembro, as lideranças do cooperativismo Agropecuário gaúcho discutiram o tema: “Os novos desafios das cooperativas: construir seu destino com poder político e planejamento técnico”. Sob a orientação da FecoAgro/RS e com o apoio do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, o encontro tratou do futuro do setor e da elaboração de um planejamento estratégico orientado pelo Prof. Mauro Lopes e equipe da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Estiveram presentes 53 dirigentes de 29 cooperativas. A proposta do Comitê Gestor As nove diretrizes para a reestruturação são: 1. Definição do modelo de gestão política e profissional; 2. Definição das áreas de ação, para efeitos de admissão de associados; 3. Revitalização dos núcleos buscando a transparência e o comprometimento dos associados com o empreendimento cooperativo; 4. Projeto de viabilidade de modelos de integração cooperativa com vistas a buscar escalas operacionais; 5. Definir o foco das cooperativas Agropecuárias desvinculando-as de atividades alheias a suas finalidades; 6. Despesas operacionais e de pessoal compatíveis com o foco; 7. Contratualização das relações estabelecidas entre associados e cooperativas e intensificação de projetos agroindustriais; 8. Comitê gestor integrado pelo Sistema Ocergs-Sescoop/RS; Sistema Sicredi e federações com autoridade de proposição e monitoramento periódico; 9. Parcerias, criação ou participação em centrais ou incorporações via recursos da resolução 3739/2009 do conselho monetário nacional. Fotos: Otacílio Grivot Falando na abertura dos trabalhos, o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/ RS, Vergilio Frederico Perius, apresentou as diretrizes para a reestruturação do cooperativismo Agropecuário do Rio Grande do Sul, bem como ofereceu as condições para análise e prestação de assessoria às sociedades cooperativas Agropecuárias registradas na Ocergs e interessadas em projetos de cooperação (participação ou criação de centrais ou incorporação). Presidente Perius expôs as diretrizes propostas para a reestruturação Como justificativa para os esforços de reestruturação, Perius citou que os últimos anos têm sido caracterizados por frustrações de safras, oscilação dos preços das commodities no mercado internacional e pelas dificuldades das cooperativas de pequeno e médio porte – que não alcançam escala de produção suficiente para a eficiente negociação no mercado. “Nesse sentido, a conjuntura econômica atual se apresenta propícia a iniciativas de cooperação entre cooperativas, notadamente em virtude de que a eficiência vincula-se à necessidade de ganho de escala e de diminuição de custos”, afirmou Perius. Acrescentou que, evidentemente, considerando-se a finalidade das sociedades cooperativas – a prestação de serviços a seus associados, sem objetivo de lucro –, verifica-se que as operações conjuntas trarão benefícios Presidente da FecoAgro/RS, Rui Polidoro Pinto, conduziu os trabalhos recíprocos no que se refere a melhores condições de comercialização da produção dos associados e de fornecimento de insumos. RECURSOS Perius também revelou que o Sistema Ocergs-Sescoop/RS disponi- bilizará às cooperativas Agropecuárias assessoria para o monitoramento dos projetos e o aumento do nível de capacitação técnica dos dirigentes e colaboradores das cooperativas, e que os recursos a serem disponibilizados pelo Sistema serão na ordem de R$ 24,896 milhões para os próximos oito anos. 15 VARIAÇÃO DAS COTAÇÕES ameaça mercado agropecuário Fotos: Otacílio Grivot agropecuário 16 outubro de 2009 Oscilações dos preços ocorrem porque falta um gestor de estoques de alimentos no mundo, tarefa que era desempenhada, em grande parte, pelos Estados Unidos. A partir de 2006, quando os estoques entraram em queda, estabeleceu-se a confusão no mercado. Guilherme Dias pareceu pouco otimista Professor da USP defende ajuda aos EUA Há um cenário de mudança preocupante na base de produção do agronegócio, comparado com o resto da cadeia produtiva. Esta foi a base da palestra do professor Guilherme Leite da Silva Dias, da Universidade de São Paulo (USP), aos participantes do Encontro da FecoAgro/RS. “O professor está menos otimista este ano”, comentou o presidente da Cotrisul, Luiz Eugênio Dias dos Santos, ao comparar o pronunciamento de Guilherme Dias com o conteúdo de sua palestra no Fórum Nacional da Soja, em Não-Me-Toque, no ano passado. O professor da USP justificou que “em 2006, 2007 e 2008, quando os estoques de alimentos tiveram queda, o sistema econômico mundial entrou em parafuso e um processo especulativo muito forte se estabeleceu”. Explicou que a grande diferença daquela época para agora é que até o ano passado o mundo não estava crescendo muito aceleradamente e os países emergentes estavam crescendo bem abaixo do que os mais desenvolvidos. “Hoje, o mundo todo está crescendo em torno de 4% ao ano e os emergentes estão crescendo muito mais do que os ricos”. Mudou a equação. Tudo que nós produzimos é muito maior que o mercado interno. A agricultura brasileira produz 30 a 40 por cento a mais que a capacidade do mercado interno. O mercado internacional está altamente instável, porque falta um gestor de estoques de alimentos no mundo, tarefa que era desempenhada, em grande parte, pelos Estados Unidos. tendência do mercado é continuar com altos e baixos, o professor apontou os caminhos de propagação da crise: • A crise de confiança no sistema financeiro ainda não está superada. • O ajuste de estoques já foi feito; vendas e produção se recuperam em parte; o desemprego é bem menor. • Preços das commodities dependem mais das taxas de câmbio e do controle da oferta. Não há nenhum indicador que permita supor que as condições voltem a ser tão positivas quanto antes da crise. • O petróleo há três meses está fixado em um valor em torno de 70 dólares o barril. Isto permite que se opere com certa tranquilidade neste mercado. • O aumento de investimentos no Brasil causa uma redução de competitividade da produção interna. Qual a solução? Será que podemos limitar através de uma exigência de que o capital aplicado no País só pode sair depois de dois anos? Saindo antes, paga 80 por cento de imposto de renda? A Malásia fez isto no fim da Segunda Guerra e nas crises de saída de capitais, o país não sofreu praticamente nada. O Chile, em 82, fez isto na surdina. Chamava os investidores e impunha suas condições. Na época, o mercado financeiro aceitou a conversa de que a medida era indispensável para manter o capitalismo diante da ameaça do comunismo. TENDÊNCIAS Ao abordar a economia dos EUA, o professor Guilherme Dias declarou que a crise norte-americana só acabará se houver uma ação cooperativa das demais Depois de afirmar que enquanto os países produtores não se acertarem a AJUDA AOS EUA nações para garantir a capacidade dos EUA de venderem seus produtos. “Se os norte-americanos não encontrarem compradores, vão desvalorizar o dólar e aí nos ferramos. Ganhamos menos nas exportações e ainda temos que enfrentar a concorrência dos EUA com preços baixos.” Por outro lado, disse, com a redução do risco Brasil, aumenta o investimento no País e derrete a capacidade de vender do setor agro. O professor também lembrou que, no primeiro semestre, os preços se mantiveram por conta das notícias de redução de plantio no hemisfério Norte e frustração de safra na Argentina. No atual semestre sabe-se que a safra dos EUA será cheia e que o Brasil e a Argentina terão boas produções, sem ser uma super safra. Outro problema é o nível de endividamento da área agrícola, que hoje está em 14%. SOLUÇÃO Como forma de enfrentar esta nova realidade, o professor da USP sugere a criação de quatro tipos de entidades no País: a Agricultura Familiar para tratar, como a microempresa urbana, da prevenção de questões trabalhistas e fiscais; a Empresa de Produção Comercial Rural, que seria regida por um Imposto de Renda apurado exclusivamente pelo regime de Lucro Real. Hoje, isto já garantiria a capacidade de compensar resultados negativos com positivos; a Empresa Agropecuária, que teria apenas que regular a agropecuária e que realizaria todas as suas transações econômicas pela cooperativa; e finalmente, a entidade Cooperado, que atuaria sob o número de CNPJ da cooperativa. Deste modo, o mundo agro seria dividido nestes quatro tipos de empresas. Dirigentes indicam O professor Mauro Lopes, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), montou uma estratégia de debates com todos os presentes, de forma a estabelecer as linhas de ação para vencer os obstáculos do setor cooperativo Agropecuário. Depois de analisar os pontos negativos apontados em um questionário previamente distribuído, os diferentes grupos apresentaram as seguintes soluções: GRUPO 1 PROJETO: FORTALECER A GOVERNANÇA AUTOCONTROLE • Criar grupo gestor de crise e um fundo garantidor dos recebíveis dos associados • A gestão deve ser administrada pela FecoAgro/ RS e pela Ocergs, apoiadas pelo Sescoop, com participação de um grupo de cooperativas • Fortalecer o comitê de reestruturação de cooperativas Agropecuárias • Autocontrole monitorado pelo Sescoop e FecoAgro/RS • Implantar pela FecoAgro/RS e/ou Ocergs um sistema de controle e acompanhamento de gestão através de indicadores de desempenho • Padronizar balanços • Apoio às iniciativas do Sistema Ocergs-Sescoop/RS • Ação conjunta para procedimentos de fiscalização via Federação (certificação de armazéns) • Geração de valor adicionado estático para atividades econômicas existentes e/ou novas pela FecoAgro/RS GRUPO 2 PROJETO: CENTRAL VIRTUAL - COMPRA/ VENDA/INFORMAÇÃO/LOGÍSTICA • Coceagro • Central eletrônica de compras • Comercialização/ venda em conjunto • Compras a cargo da CCGL, passando por uma discussão mais ampla pelas cooperativas singulares • Formar pool (comercialização, operador de mercado, especialistas, compra de insumos) GRUPO 3 PROJETO: NOVO PATAMAR DE TECNOLOGIA • Assistência técnica e pesquisa (Fundacep) e meio ambiente • Agricultura de precisão • Fortalecimento da Fundacep (assistência técnica/ meio ambiente, cartilhas/procedimentos) GRUPO 4 PROJETO: LOGÍSTICA E ARMAZENAGEM PELA CCGL • Fortalecimento da CCGL na logística e armazenagem • Logística • Coordenação geral (por região e atividade) • Estradas, rodovias, ferrovias, pedágios, armazenagem/CESA Fotos: Otacílio Grivot SOLUÇÕES E ESTRATÉGIAS Professor Mauro Lopes coordenou os trabalhos Sugestões surgiram a partir da análise de críticas GRUPO 5 PROJETO: PROFISSIONALIZAÇÃO GESTÃO: SESCOOP/RS • Gestão • Foco nos negócios • Voltado para resultados • Recursos financeiros (giro, comercialização) • Programa de capacitação em todos os níveis, usando profissionais de notório saber • Encontro para apresentação/troca de experiências bem sucedidas - visitas 2. Central Virtual para Compra, Venda e Logística • Líder: Jairo Kohlrausch (Euclides Vestena – Alcenor Pagnusati – Antônio Wünsch – Fernando Osório – Carlos Poletto – Celso Krug) 3.Criar Novo Patamar de Tecnologia • Líder: Darci Hartmann (Renato Nicolotti –José Rüedell - Reno Bortz– Paulo Cesar Pires – Aloísio Selch – Gelson Lima) 4. Logística Coordenada pela CCGL • Líder: Caio Vianna (Guillermo Dawson – Paulo Cesar Pires – Luis Eugênio Dias dos Santos – Dair Pfeifer - Aquelino Dalla Líbera) GRUPO 6 PROJETO: COMITÊ EMERGENCIAL DO PROCAP AGRO, PRODECOOP E FUNDO GARANTIDOR 5.Profissionalizar Gestão - Sescoop/RS GRUPO 7 PROJETO: COMITÊ ESTRATÉGICO 6. Comitê Emergencial do Procap Agro – Prodecoop e Fundo Garantidor • Líder: Antônio Wünsch (Paulo Roberto da Silva – Aquelino Dalla Líbera - Luiz Paraboni) PROJETOS: LÍDERES E EQUIPES 1. Fortalecer a Governança – Autocontrole • Líder: Nei Mânica (Rui Polidoro Pinto – Vergilio Perius– Ernesto Krug – Walter Vontobel – Darci Hartmann- Daniel Colombo) 7. Comitê Estratégico • Líder: Carlos Poletto (Rui Polidoro Pinto – Vergilio Perius) MONITORAMENTO DA IMPLANTAÇÃO DOS PROJETOS ATORES ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES Comitê Gestor Geral * Conhecer e facilitar a implantação dos projetos * Avaliar, acompanhar e cobrar os resultados da implantação Ocergs e FecoAgro/RS * Propor e validar ajustes necessários Líder e Equipe de projeto * Zelar pelo cumprimento do cronograma de atividades e qualidade dos produtos gerados * Executar as atividades conforme plano de trabalho definido * Definir novas ações necessárias ao alcance das metas Comitê avaliação Gestor dos projetos¹ * Realizar reuniões periódicas de acompanhamento e * Elaborar relatórios periódicos da situação dos projetos * Propor ajustes nos planos de ação * Divulgar resultados ¹ (Formado pelos representantes de cada projeto e um representante do Comitê Gestor Geral) 17 agropecuário outubro de 2009 PRESENÇA DAS MULHERES marca 50 anos da Cotriel Os ideais do pequeno grupo de agricultores que em 1959 uniu esforços para viabilizar a comercialização do trigo e fundou a Cotriel, de Espumoso, tornaram-se realidade e agora completam 50 anos. Para marcar a data, foram organizados eventos e cerimônias, entre elas o Encontro de Mulheres Cooperativistas, dia 09 de outubro, destinado a associadas e esposas de sócios de toda a região de abrangência da Cooperativa. Compareceram 1.100 mulheres no evento que teve o apoio do Sescoop/RS. O presidente do Sistema OcergsSescoop/RS, Vergilio Frederico Perius, Otacílio Grivot agropecuário 18 outubro de 2009 O vice-presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Irno Pretto (e), e o superintendente, Norberto Tomasini (d), entregaram um troféu ao presidente da Cotriel, Daniel Vicente Colombo fez uma palestra sobre o cooperativismo na atualidade e citou o caráter pioneiro da Cotriel, que foi uma das primeiras cooperativas do Estado a associar mulheres, sendo um exemplo a ser seguido em todo o Brasil: “Não é apenas o homem que deve participar de reuniões, mas a mulher também, pois a cooperativa, tal como a propriedade, é a família e deve levar informação a todos. A cooperativa será grande e igualitária se a mulher participar das decisões”, frisou. No que diz respeito ao cinquentenário da Cotriel, Perius disse: “É uma grande cooperativa, incrustada no meio das terras, gerando riqueza e desenvolvimento, com uma gestão bem focada, com um único objetivo, que é trabalhar bem a serviço dos seus associados”. Cooperativas são contra o fim dos incentivos à suinocultura Cooperativas Agropecuárias, apoiadas pela Ocergs, defendem a manutenção do Programa PróProdutividade Agrícola, suspenso por decreto assinado pela governadora Yeda Crusius. Representantes da Santa Clara, Languiru, Majestade e Cosuel, acompanhados pela economista do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Adriana Yamasaki, participaram da audiência pública realizada dia 22 de outubro, na Assembleia Legislativa, para debater o argumento do governo de suspender os incentivos ao setor de suínos. O depoimento do diretor da Cosuel, Carlos Alberto Freitas, revelou que o fim do programa significará prejuízos. Segundo ele, a Cosuel deverá cancelar os projetos para instalação de unidades de produção de leitões nas localidades de Progresso, Vera Cruz e Candelária. Freitas apresentou a situação da Cooperativa e o planejamento de investimentos para melhorar a renda de 1.200 famílias de associados e 3.500 empregados. Salientou que o projeto era baseado no Programa Pró-Produtividade Agrícola e teria COSULATI RECEBE SELO DA AGRICULTURA FAMILIAR As novas embalagens de produtos Danby/Cosulati já começam a circular com o Selo de Identificação da Agricultura Familiar (Sipaf). Concedido pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), o selo funciona como certificado, garantindo que pelo menos 51% da principal matéria-prima utilizada para a fabricação do produto final têm origem na agricultura familiar, setor que responde por 70% dos alimentos que chegam diariamente à mesa dos brasileiros. A Cosulati foi a primeira cooperativa gaúcha a receber o Sipaf, que iden- tificará que produtos como verduras, legumes, polpas de frutas e laticínios têm de fato origem do campo e contribuem para o desenvolvimento da economia sustentável. Válido pelos próximos cinco anos, o selo também vai conferir à Cosulati o caráter de promotora de inclusão social dos agricultores familiares. Conforme o presidente da Cosulati, Arno Kopereck, o selo vem atestar, mais uma vez, o comprometimento da Cosulati com os pequenos produtores rurais e sua perfeita identidade com a zona Sul do Rio Grande do Sul. que ser revisado totalmente. O projeto da Cooperativa prevê o abatimento de três mil cabeças por dia e, para isso, precisa da criação de várias granjas de matrizes e uma central de inseminação. “Se o Estado permitir a continuidade do Programa, ele gerará a arrecadação de R$ 14 milhões de ICMS nos próximos anos”, concluiu Freitas. Falaram ainda diversas lideranças colocando os problemas do setor e o seu agravamento pela suspensão do Programa em discussão. COAGRISOL É HOMENAGEADA NO MÊS DE ANIVERSÁRIO A Coagrisol, de Soledade, comemorou seus 40 anos durante o mês de setembro. A Cooperativa recebeu diversas homenagens: na Assembleia Legislativa, por proposição do deputado Giovani Cherini; na Câmara de Vereadores de Soledade, proposta pelo vereador David Líbero Gheller; e no CTG Teófilo Schroeder, de Mormaço. Também em Mormaço, município em que a Coagrisol nasceu, a Cooperativa foi homenageada pela Associação das Câmaras de Vereadores do alto da Serra do Botucaraí, por iniciativa do presidente da entidade, Edson Schroeder. “As homenagens são o reconhecimento das comunidades à atuação da Coagrisol. Isso reforça o nosso compromisso de trabalhar cada vez mais irmanado com todas as pessoas que depositam sua confiança na nossa cooperativa,” avalia o presidente Gelso Manica. Agropecuárias realizam Fotos: Cotrirosa/divulgação ENCONTROS DE MULHERES Funcionárias da Cotrirosa ajudaram a organizar o evento da Cooperativa A Cotrirosa, de Santa Rosa, e a Cotrimaio, de Três de Maio, promoveram encontros de mulheres no mês de outubro. A Cotrirosa reuniu 950 mulheres dos 12 municípios da área de atuação da Cooperativa no dia 14. O encontro da Cotrimaio foi realizado no dia 10 e contou com a presença de cerca de 400 mulheres de 20 municípios. Os eventos tiveram apoio do Sescoop/RS. O intuito do 2º Encontro de Mulheres da Cotrirosa foi promover o fortalecimento das relações entre a Cooperativa e as associadas e esposas de associados. Para o presidente Eduino Wilkomm, a inclusão das mulheres é fundamental para o fortalecimento da Cooperativa. “Acreditamos no potencial Encontro da Cotrimaio reuniu 400 mulheres de da mulher e nutrição. O gerente de Comunicação e Marketing da Cooperativa, Silceu Roque Dalberto, destacou a importância da mulher em todos os segmentos da sociedade, pela sua determinação e coragem. “Dentro do cooperativismo também precisamos contar com o apoio e a abrangente visão feminina”, disse. das mulheres como parte integrante na vida da Cotrirosa, por isso continuamos investindo em atividades que agregam conhecimentos e promovem a integração das mulheres”, salientou. O Encontro de Mulheres: Semente Fértil na Terra do Cooperativismo Cotrimaio, tratou de temas como relacionamento interpessoal, saú- Os grandes debates em nível nacional e estadual são as questões ambientais. O nosso desafio é produzir alimentos e bioenergia cada vez mais, conciliando com a preservação ambiental. Toda a produção de alimentos e de bioenergia brasileira ocupa um área de 282 milhões de hectares, o que representa apenas 5,5% de todo o território nacional. Comparada a esta situação, o Brasil tem 41% do território coberto com florestas nativas. Não bastasse esta situação mundialmente invejável de exemplo de preservação do meio ambiente, através das nossas florestas, rios, biomas, parques e unidades de conservação, ainda o governo federal, através de limitações legislativas, no uso de sua autoridade, intervém nas propriedades particulares, como a reserva legal. A intenção é transformar 20% das áreas produtivas em reserva legal e exigir a retroatividade da lei que permitiu a exploração sustentável de determinadas áreas classificadas como de preservação permanente, muitas delas com incentivos governamentais, como o Provárzeas, que financiou a sistematização de várzeas, crédito para fruticultura que implantou pomares em encostas, etc.. O abandono destas áreas já consolidadas pode ter um reflexo econômico e social muito grande com remoção de significativos empreendimentos, com inviabilização da atividade econômica e implicações legais. Os aspectos de ordem burocrática, como a necessidade de delimitação por georreferenciamento, projeto técnico, Termo de Compromisso no órgão ambiental, averbar na matrícula, com custos cartoriais, recomposição da vegetação original, tudo isso acarretará um choque da legislação com a realidade atual e temporariamente causará uma ilegalidade generalizada, que fere os direitos adquiridos. Haverá diminuição de alimentos e aumento dos seus custos. Os aspectos sociais são decorrentes da inviabilização da produção das propriedades com área reduzida e forte desemprego rural e, como consequência, a migração dessa população sem qualificação para a periferia das cidades. Não restam dúvidas da necessidade de atualizar a legislação ambiental nacional e estadual. No âmbito nacional tramita na Câmara o PL 5367/09 do deputado Valdir Colatto, que no seu artigo 1º. diz: ”Esta lei estabelece diretrizes gerais sobre a política nacional de meio ambiente que deverá ter suas ações e conceitos baseados sempre em conhecimento técnico científico, cabendo aos Estados legislar sobre suas peculiaridades”. No Estado, a Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo elaborou o PL 154/09, que se aprovado ampliará o alcance do atual Código Ambiental, atualizará conceitos, descentralizará atribuições, regulamentará um fundo de compensações, garantirá áreas de produção rural já consolidadas e fará uma grande consolidação da atual legislação. Também está prevista a criação de um zoneamento econômico-ecológico, que é o planejamento técnico e científico de toda a ocupação territorial, urbana e rural, além de definir que as unidades de conservação Divulgação É POSSÍVEL PRODUZIR COM PRESERVAÇÃO AMBIENTAL da biodiversidade poderão ser a bacia hidrográfica e não mais a propriedade, como estabelecido atualmente. Dessa forma, as exigências legais passariam a recair sobre o conjunto de cada Estado e não mais sobre cada fazenda ou produtor. Precisamos discutir mais sobre o assunto. Chega de radicalismo, de ranços ideológicos, assim como chega de destruição ao nosso meio ambiente. É possível produzir com sustentabilidade. Eng. agrônomo Luiz Fernando Branco Assessor técnico da Assembleia Legislativa/ RS e produtor rural 19 agropecuário outubro de 2009 RS E SC TÊM 1 MILHÃO de associados do Sicredi FGFotografia crédito - infraestrutura 20 outubro de 2009 Orlando Müller afirma que o crescimento reflete o trabalho feito pelo Sistema Em setembro, o Sicredi alcançou o número de 1 milhão de associados no Rio Grande do Sul e Santa Catarina – no Brasil são 1,5 milhão. Em dez anos, o crescimento foi de mais de 350% em 1999, eram 212 mil associados. “O número reflete o trabalho feito pelo Sistema nesses anos. Investimos em qualificação e desenvolvimento de produtos que atendessem a necessidade de nossos associados. Além disso, também deve ser destacado o trabalho focado e o planejamento feito pelas Cooperativas e unidades de atendimento”, diz Orlando Müller, presidente da Central Sicredi Sul. O Sicredi de um milhão de associados é plural. Alguns acompanharam o crescimento do Sistema, viram a carteira de produtos aumentar e se diversificar, os serviços se qualificarem e os colaboradores cada vez mais profissionalizados. Um deles é Romeo Diesel, de Nova Petrópolis, associado desde 1951, quando ainda era a Caixa Rural de Nova Petrópolis. “Construí meu estabelecimento comercial com um empréstimo da Caixa Rural: 50 mil cruzeiros. Isso foi em 1951, mesmo ano que cheguei em Nova Petrópolis e me casei”, conta ele. “Na época, precisei de quatro avalistas. Consegui quitar a dívida em três anos. Depois disso, nunca mais saí do Sicredi. Quando vou lá me sinto em casa, conheço todo mundo, caixas, gerentes, guardas”, diz o associado. Do outro lado, está Diego Ziquinatti, 31 anos, de Porto Alegre. “Acredito nos ideais do cooperativismo. E vejo isso no Sicredi, o associado é a prioridade e não metas e números”, afirma Ziquinatti, associado há cinco anos. Sicredi é quinta maior empresa do Estado O Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi) é a quinta maior empresa do Rio Grande do Sul no ranking Grandes e Líderes, divulgado em setembro, em Porto Alegre. Realizado pela Revista Amanhã em parceria com a empresa de consultoria e auditoria PricewaterhouseCoopers, o ranking está na sua 19ª edição. A posição do Sicredi entre as maiores do Estado deste ano subiu em relação a 2008, quando ficou em sétimo lugar. Outro destaque para o Sistema é o terceiro lugar entre as instituições financeiras com maior receita bruta na Região Sul. No ranking geral das 30 maiores empresas da Região Sul, o Sicredi está na 19ª posição. CONFIRA AS COOPERATIVAS GAÚCHAS QUE FIGURAM NAS LISTAS DA REVISTA AMANHÃ: 500 maiores do Sul •Unimed Porto Alegre • Cotrisal (Sarandi) • Cotripal • Languiru • Cosuel • Cotriel • Unimed Nordeste – RS • Cotrisel • Coagrisol • Cotrigo • Coopatrigo • Caal • Camnpal 100 maiores do Rio Grande do Sul • Unimed Porto Alegre • Cotrisal (Sarandi) • Cotripal • Languiru • Cosuel • Cotriel • Unimed Nordeste – RS • Cotrisel CERILUZ OBTÉM LICENÇA PARA INSTALAÇÃO DE NOVA PCH No ano em que comemora seus dez anos de geração de energia, a Ceriluz recebeu uma ótima notícia: a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) emitiu a Licença de Instalação da Pequena Central Hidrelétrica (PCH), no rio Ijuí, próxima a ponte da RS-155. “A Ceriluz vinha aguardando há muito tempo essa liberação, porque a licença é o pontapé inicial para a construção. Até aqui eram apenas especulações, possibilidades”, comenta o presidente da Cooperativa, Iloir de Pauli. A nova usina vai representar o retorno da autossuficiência para a Cooperativa, situação que sustentou até 2006, quando o consumo cresceu vertiginosamente. Este novo projeto irá gerar 5,7 MW, com um excelente aproveitamento de água comparada às demais usinas. Essa geração será possível apenas com uma barragem de 3,6 m de altura e uma área inundada de somente 1,66 hectares fora do leito do rio. A expectativa é que a nova usina esteja gerando após 18 meses, prazo necessário para a entrega dos equipamentos. “Nos próximos dias vamos definir a obtenção de recursos junto às instituições financeiras e definir os últimos detalhes quanto à área em torno do rio”, afirma de Pauli. O projeto prevê um investimento de R$ 32 milhões, divididos em recursos próprios e financiamentos. A liberação da obra estendeu-se um pouco mais em razão de pendências junto ao Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (DAER), onde havia a demanda pela autorização da abertura de um túnel sob a RS 155, licença concedida há apenas duas semanas. “A Ceriluz pensa em continuar a investir na geração porque ela é uma fonte de receita. E, com mais receita, teremos mais benefícios para oferecer ao nosso associado”, revela de Pauli. Há projetos ainda em fase de estudo e coleta de dados nos rios Ijuizinho e Conceição. A redução de custos em aquisição de energia vem se revertendo em inúmeros benefícios. A tarifa de energia está congelada desde 2004 e ainda há um desconto de 15% no valor em caso de pagamento em dia. Em 2008, 71% dos associados receberam esse benefício, enquanto que até abril deste ano, o número havia subido para 74%. Há ainda o seguro residencial e o auxílio funeral, além do plano de saúde que hoje atende 1263 associados que aderiram à proposta e os encontros sociais e ambientais do Programa Além da Energia. A estrutura da Cooperativa também vem sendo melhorada graças a geração, que proporciona a construção de novas redes alimentadores com sistemas controlados à distância (telecomandados) além de veículos para trabalhos de manutenção. Certaja comemora Perius qualificou a Cooperativa como patrimônio do cooperativismo “A Certaja é um patrimônio de Taquari e do sistema cooperativo gaúcho”, declarou o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, durante a assembleia festiva que marcou os 40 anos de fundação da Cooperativa e que teve diversas homenagens a atuais e ex-integrantes. O evento ocorreu no dia 14 de outubro, em Taquari. O ato reuniu cerca de 400 pessoas entre associados, ex-presidentes, conselheiros e ex-conselheiros, bem como os dois associados mais antigos de cada localidade eletrificada pela Certaja. Perius também lembrou que, numa época em que surgem e desaparecem tantas empresas, a trajetória de 40 anos da Certaja é uma demonstração de gestão séria e competente. Certaja/ divulgação Otacílio Grivot ANIVERSÁRIO DE 40 ANOS Convidados lotaram o salão da associação dos funcionários O presidente da Cooperativa, Renato Martins, fez uma retrospectiva dessas quatro décadas em seu discurso. Salientou a importância dos quatro presidentes que o antecederam: Alcides Antunes, Adão Rodrigues Martins, Nero Pereira de Freitas e Frederico Bavaresco. Falou, ainda, sobre as diversas atividades desenvolvidas pela empresa: da distribuição de energia elétrica pela Certaja Energia e dos setores Supermercado, Agroveterinária, Agroindústria, Concretaja, além da geração de energia elétrica pela Certaja Desenvolvimento. A seguir, o diretor executivo Pedro Maia palestrou sobre a “A Certaja como cooperativa agente do sistema elétrico brasileiro”. Cooperativas terão 30 anos de concessão Direções, conselhos e associados das cooperativas brasileiras de Infraestrutura e energia receberam uma ótima notícia no dia 06 de outubro. Nesta data, a Câmara dos Deputados aprovou a Medida Provisória (MP) 466, que foi convertida em Projeto de Lei (PL) e deverá ser ratificado pelo Senado Federal. Essa aprovação é importante porque o Projeto amplia de 20 para 30 anos o prazo de concessão às cooperativas que assinaram ou irão assinar o contrato de permissionárias de serviço público, podendo ser renovado uma vez por este mesmo período pelo poder concedente, ou seja, a União. Após, o patrimônio do associado vai à licitação, ganhando o direito de administrá-lo quem fizer a melhor proposta de compra e venda de energia, podendo ser, inclusive, novamente a Cooperativa, caso esta proposta seja dela. Este termo foi resultado da emenda do art. 23, da lei 9074/1995. “As cooperativas, através da nossa confederação, a Infracoop, conseguiram colocar dentro desta Medida Provisória uma grande alteração. Agora a gente fica mais tranquilo, por que vamos assinar um contrato sabendo que ele nos dá sessenta anos para nos fortificarmos e garantir uma vitória na licitação”, ressalta o presidente da Ceriluz, Iloir de Pauli. COPREL É HOMENAGEADA A Associação das Câmaras Municipais do Alto Jacuí (Ascamaja) realizou, no dia 9 de setembro, na Assembleia Legislativa do Estado, uma Sessão Solene em homenagem às empresas e personalidades que contribuíram pelo desenvolvimento da região. A Coprel, pelos 41 anos de história, foi homenageada. O reconhecimento foi entregue pelo presidente da Ascamaja, o vereador de Não-Me-Toque Valdir Alberi Kirst, ao secretário da Cooperativa Décio Floss, que representou a presidência da Coprel. O reconhecimento foi destinado ao presidente, Jânio Vital Stefanello. “Acredito na força do cooperativismo e destaco a importância do trabalho da Ascamaja como fórum político e de desenvolvimento de ações, visando sempre a melhoria e crescimento da região e de nosso Estado. Assim, receber esse prêmio é uma satisfação,” destaca Stefanello. A próxima etapa para concretizar esse novo direito das cooperativas será a aprovação pelo Senado Federal e depois a sanção em Lei pelo presidente da República. Já as cooperativas, segundo Jânio Vital Stefanello, presidente da Confederação Nacional das Cooperativas de Infraestrutura (Infracoop), buscarão a garantia do suprimento sem a perda dos descontos. “Esta é a nossa nova luta”, afirma Stefanello. Pela proposta da regulamentação, os descontos na compra de energia, garantidos por lei às cooperativas, serão retirados em revisões tarifárias que ocorrerão a cada quatro anos, com redução de 25%, até que suas tarifas se equiparem às pequenas concessionárias de energia. CERTEL INAUGURA SEXAGÉSIMA LOJA Foi inaugurada no dia 11 de setembro, em Carazinho, a sexagésima loja da Certel. Identificada como Home Center Certel, a filial oferece móveis, eletrodomésticos, eletroeletrônicos e materiais de construção. As 60 filiais distribuídas no Rio Grande do Sul das Lojas Certel têm como principal característica a valorização ao bom atendimento. Além de disponibilizar uma variada linha de produtos e primar pela satisfação de seus clientes, também são conhecidas por oferecer diversas vantagens, como o Consórcio de Produtos, o programa habitacional Casa Pronta Certel, a Garantia Complementar, o Seguro Prestamista, o cartão de crédito Caixa Certel Mastercard, o Vale-Joias e a loja virtual disponível no site www.lojascertel.com.br. 21 infraestrutura outubro de 2009 22 outubro de 2009 saúde Uniodonto POA Uniodonto Porto Alegre/ divulgação INAUGURA SEDE Diretoria brinda a inauguração da nova sede em Pelotas No dia 25 de setembro, a Uniodonto Porto Alegre inaugurou uma nova sede com 100m², localizada na Rua Princesa Isabel, 280, Edifício Everest, no centro de Pelotas. No local irá funcionar a área administrativa e comercial, bem como o pronto- atendimento 24 Horas Uniodonto. Conforme a diretoria da Cooperativa, a nova sede é uma maneira de consolidar a interiorização na área de atuação da Uniodonto Porto Alegre, sendo Pelotas um dos principais polos da região Centro Sul. SOS SINOS FINALIZA CURSOS O Centro de Capacitação vinculado à Sociedade Cooperativa SOS Sinos promoveu pela primeira vez os cursos de Emergências Clínicas, Emergências Traumáticas e BLS (Basic Life Support). Os cursos, que tiveram duração de dois meses com oito encontros, iniciaram no dia 1º de agosto e terminaram no dia 26 de setembro, com um simulado prático. A dinâmica constituiu em uma exposição de situações de emergência como acidentes caseiros, queimaduras, quedas e infartos. Os alunos deveriam agir e socorrer as supostas vítimas de acordo com o que aprenderam em sala de aula, reforçando o conteúdo e se preparando para a prática. O público participante dos cursos foi composto tanto por cooperados da SOS Sinos quanto pelo público externo, sendo a maioria técnicos de enfermagem e profissionais da área da saúde. A realização veio com propostas que vão desde a atualização dos cooperados à capacitação dos profissionais em geral. Devido ao sucesso dos cursos, já está prevista a formação de novas turmas a partir de novembro. No dia 5 de outubro, a diretoria da Unimed Erechim assinou contrato com a empresa Viero para o início das obras do Centro de Qualidade de Vida Unimed. O espaço receberá uma edificação de cerca de 4.000m², concebido numa proposta ambientalmente correta, distribuída em três pavimentos, que contemplarão diversos serviços oferecidos pela instituição, facilitando o atendimento a cooperados e usuários do sistema. A parte estrutural do prédio deverá estar concluída em cerca de quatro meses, devendo a obra ser entregue em até 20 meses. Foto Studio Elsa Unimed Erechim terá Centro de Qualidade de Vida Assinatura do contrato com a empresa Viero deu a largada na construção do Centro da Unimed Erechim Para o presidente da Unimed Erechim, Alcides Mandelli Stumpf, a viabilização desta antiga demanda só foi possível graças ao comprometimento de todos os cooperados, usuários e colaboradores da Unimed Erechim. “A população regional merece uma construção à sua altura. Sabemos de nossa responsabilidade com o futuro da saúde e estamos engajados neste projeto, assim como os fundadores da Cooperativa há 38 anos já estavam empenhados em dar o melhor de si para servir nossa comunidade”, reforça. UNIMED POA DISPONIBILIZA GUIA MÉDICO NO CELULAR A partir da metade de outubro, os mais de 450 mil clientes da Unimed Porto Alegre poderão fazer o download do Guia Médico da entidade para seus aparelhos celulares. Assim, terão ao alcance de suas mãos informações sobre mais de 5.800 médicos credenciados, de 50 especialidades distintas. De acordo com o superintendente de Marketing e Vendas da Unimed Porto Alegre, Julio Wilasco, com essa ferramenta o cliente poderá verificar, de onde quer que esteja, a disponibilidade de médicos por plano, cidade ou especialidade. Além disso, o usuário ainda poderá fazer o download de informações sobre outros serviços da Cooperativa. A tecnologia, desenvolvida pelo C.E.S.A.R – Instituto de Inovação em Tecnologias da Comunicação e Informação, é baseada em bluetooth, o que permitirá aos clientes da Unimed Porto Alegre realizar o download do Guia Médico para seus aparelhos celulares sem custos adicionais ou a necessidade de conexão com a Internet. Basta que o celular possua a tecnologia bluetooth, que permite uma comunicação rápida e segura, utilizando ondas de rádio no lugar de cabos. Assim, é possível fazer com que dois ou mais dispositivos troquem informações com uma simples aproximação entre eles. “Todo o sistema está integrado, desde o banco de dados da Unimed até a disponibilização da informação no celular do conveniado, sem interferência humana”, ressalta Átila Fagundes, gerente de Negócios do C.E.S.A.R. outubro de 2009 A Federação Unimed/RS tem cobertura em todas as regiões do Estado e conta com 2.938 colaboradores distribuídos nas 28 cooperativas singulares, que oferecem um total de 13.401 médicos cooperados, atendimento em 2.693 hospitais, clínicas e laboratórios credenciados. A estrutura própria da Unimed no Rio Grande do Sul conta com 30 clínicas e laboratórios, 25 pronto atendimentos, 19 SOS de atendimentos pré-hospitalares, Uniair transporte aeromédico, Instituto Unimed e MedSul Táxi Aéreo. Além disso, os 1,6 milhão de clientes da Unimed/ RS podem contar com a estrutura oferecida por cinco hospitais próprios. São eles: HOSPITAL UNIMED NORDESTE Foto Itália • Localização: Rua Carlos Bianchini, 1744, Bairro Marechal Floriano, Caxias do Sul • Data de inauguração: 6 de dezembro de 2004 • Número total de leitos: 112, sendo 18 de UTI com atendimento exclusivo de adultos • Número de médicos associados que têm acesso ao Hospital Unimed: Em torno de 1.000 • Média de atendimento mensal: 772 pacientes ambulatoriais, 602 pacientes hospitalizados, 666 cirurgias, 900 a 1200 atendimentos na emergência, 74 procedimentos de hemodinâmica, 999 exames de tomografia computadorizada, 766 ecografias (838 se considerar a ecografia do pronto atendi- saúde Unimed possui cinco hospitais próprios NO RIO GRANDE DO SUL HOSPITAL UNIMED CENTRO SUL Apollo 13 • Localização: Rua José Montauri, 259, Guaíba • Data de inauguração: 18 de outubro de 2008 • Investimento para construção do hospital: R$ 10.960.000,00, incluindo prédio e terreno • Número total de leitos: 48 • Número de médicos associados que têm acesso ao Hospital Unimed: 165 • Média de atendimento mensal: 4.000 mento), 56.150 exames de laboratório (11.301 relacionados exclusivamente ao Hospital Unimed), 187 exames de endoscopia digestiva HOSPITAL UNIMED VALE DO CAÍ • Localização: Av. Júlio Renner, 450, Bairro Timbaúva, Montenegro • Data de inauguração: 31 de março de 2000 • Número toral de leitos: 107 • Média de atendimento mensal: 6.000 (incluindo ambulatorial e internações) HOSPITAIS-DIA Além dos cinco hospitais, a Unimed/ RS possui sete hospitais-dia, onde são realizados procedimentos com internações de até 12 horas. Os hospitais estão localizados em Vacaria, Cachoeira do Sul, Erechim, Carazinho, Santa Maria, Novo Hamburgo e São Leopoldo. Meta Comunicação • Localização: Rua Pedro Hammarstron, 287, Bairro Hammarstron, Ijuí HOSPITAL UNIMED VALE DOS SINOS Assis Vieira/Unimed Vale do Caí Cleon Frota HOSPITAL UNIMED NOROESTE • Data de inauguração: 18 de março de 2005, sendo o início efetivo de funcionamento em maio de 2005 • Investimento para construção do hospital: R$ 23 milhões, considerando área física, equipamentos, ampliação e incorporação de novas tecnologias • Número total de leitos: 110 • Média de atendimento mensal: 2.000 pessoas no pronto atendimento, 367 em unidades de internação, 307 no centro cirúrgico, 1.973 no centro de diagnóstico por imagem (incluindo exames de radiologia em geral, tomografia, ecografia e endoscopia) e 11.708 procedimentos no laboratório de análises clínicas • Localização: Rua Waldemar Geib, 161, Bairro Canudos, Novo Hamburgo • Data de inauguração: O Hospital São Rafael Ltda foi inaugurado em 08 de novembro de 1996. Em 16 de agosto de 2006, foi adquirido pela Unimed Vale do Sinos, passando a chamar-se Hospital Unimed Vale dos Sinos • Número total de leitos: 69 • Média de atendimento mensal: Cerca de 4.500 pessoas, entre atendimentos ambulatorias e internações 23 SISTEMA PROPÕE COOPERAÇÃO Piá/divulgação e intercâmbio com a Alemanha Uma comitiva de funcionários do governo alemão visitou o Rio Grande do Sul para conhecer o cooperativismo Agropecuário e de Crédito. No Sistema Ocergs-Sescoop/ RS recebeu propostas de estágio para alunos e intercâmbio de professores. Delegação alemã foi recebida pela direção da Piá A criação de parceria técnica, científica, metodológica e tecnológica integra o termo de cooperação proposto pelo Sistema Ocergs-Sescoop/RS à delegação de funcionários alemães liderada pelo conselheiro do Ministério para Alimentos, Agricultura e Segurança do Consumidor, Gunther Beger. A comitiva visitou a sede do Sistema no dia 30 de setembro, no intuito de conhecer o cooperativismo gaúcho e saber da importância que representa na produção de alimentos. Beger salientou que a Alemanha está se preparando para garantir alimento em quantidade e qualidade para sua população. O termo de cooperação visa a realização de cursos, treinamentos e estágios, buscando o ensino de formação profissional e a promoção social do público, bem como a realização de intercâmbio entre professores das duas entidades. O conselheiro alemão manifestou ser uma satisfação já estar recebendo do cooperativismo gaúcho uma proposta concreta de cooperação. Prometeu encaminhá-la com toda a brevidade. Luana Trevisol destaque outubro de 2009 Termo de cooperação foi apresentada pelo presidente Perius SICREDI E PIÁ Além da sede do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, a comitiva visitou o Sicredi, em Porto Alegre, e a Cooperativa Piá, em Nova Petrópolis. No Sicredi, os visitantes assistiram um vídeo institucional e ouviram uma exposição de Monfred Alfonso Dasenbrock, presidente do Conselho de Administração da Sicredi Participações. Na sequência, o presidente Executivo do Sicredi, Ademar Schardong, apresentou as organizações de 3º grau, sob o enfoque dos negócios. Finalmente, o gerente da área de Crédito e Câmbio Geral, Edson Schneider, falou sobre fiinanciamento do setor agrário e a intercooperação com as cooperativas Agropecuárias. Também integravam a delegação os consultores Carmen Langner e Arno Börger, o representante da embaixada da Alemanha em Brasília, Volker Niklahs, e Matthias Arbach, da Confederação Alemã das Cooperativas.