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O AVANÇO DOS MORÁVIOS A aurora das Missões Protestantes História e Teologia de Missões Dinho • A Contrarreforma foi um impulso na obra missionária realizada pela igreja Católica, o que não era realidade entre os Protestantes: • • • • • Estavam preocupados em combater o catolicismo; Não tinham contingente para o trabalho; Não tinham as oportunidades além mar; Os estados alemães e suíços ficavam longe do mar; Sua teologia os limitava tremendamente: • Lutero – aguardou o retorno de Cristo e entendeu o texto da Grande Comissão como uma visão para os apóstolos; • Calvino – embora tivesse se preocupado com missões, seus seguidores não tiveram esta visão. Introdução História e Teologia de Missões Dinho • Foi o século XVIII que testemunhou o primeiro avanço da obra missionária protestante. • O pietismo surgido entre os luteranos, liderado por Philip Jacob Spener, transformaram a universidade de Halle num centro de evangelização. • O movimento estabelece outra universidade em Copenhagen com a função de treinar recrutas para a obra missionária. • O pietismo é a forte influência dos Morávios. Introdução História e Teologia de Missões Dinho • Os morávios: • Fundaram postos missionários nas Ilhas Virgens, Groelândia, América do Norte, Lapônia e América do Sul, África do Sul e Labrador. • Sua paixão por missões é evidenciada por seus números: • Para cada grupo de 60 cristãos havia um missionário. • Seus missionários de auto sustentavam, e muitas vezes sustentavam as pessoas ao seu redor. • Eram em sua maioria comerciantes. Introdução História e Teologia de Missões Dinho • Seus esforços se igualam aos de John Wesley e George Whitefield. • Introduziu a evangelização ecumênica, fundou a igreja morávia, compôs hinos e se preocupou com missões. • Nasceu em 1700 numa família nobre. Criado pela avó pietista e tendo estudado em Halle, assimilou estes ideais. • Mas é apenas em 1722 que ele tem oportunidade de se envolver ativamente no serviço cristão: • Um grupo de refugiados protestantes pede abrigo em Herrnhut; • Depois outros grupos chegam, o que ameaça a existência do lugar devido às doutrinas divergentes. Conde Nicolaus Ludwig von Zinzendorf História e Teologia de Missões Dinho • Mas em 1727 ocorre um avivamento motivado pela oração que muda o clima em Herrnhut; • Inicia-se uma vigília de oração, durante o dia e a noite, 7 dias por semana, que perdura por 100 anos. • Ao entrar em contato com outros missionários, o Conde se volta para esta obra. A partir daí o movimento cresce – em 20 anos eles mandam mais missionários do que todas as igrejas protestantes nos dois séculos anteriores. • Sua mensagem era simples, baseada no amor de Cristo, com pouca teologia e muito sentimentalismo. • Embora não fosse missionário, o Conde visitava as missões e coordenava os trabalhos. • Ao mesmo tempo, não se rebaixava à vida de um missionário comum. Conde Nicolaus Ludwig von Zinzendorf História e Teologia de Missões Dinho • Sacrificou a sua família, mas, ao mesmo tempo, sofreu muito com a morte de sua esposa, Erdmuth. • O movimento tem em sua fase final uma perspectiva mística, introduzida pela exagerada contemplação da morte de Cristo, influenciada principalmente pela segunda esposa do Conde. • No final de sua vida o Conde reconhece este erro e muda completamente os rumos da organização corrigindo o erro, provando mais uma vez a estatura deste grande homem. Conde Nicolaus Ludwig von Zinzendorf História e Teologia de Missões Dinho • Schmidt nasceu na Morávia em 1709 e se converteu aos 16 anos, durante o avivamento entre os morávios. • Mudou-se para Herrnhut e começou a pregar. • Foi enviado para a Morávia e depois para a Áustria, onde foi preso devido a perseguição da igreja Católica. • Assinou um documento, retratando a sua fé, o que fez com que não fosse bem recebido em Herrnhut. • Então ele se desloca para a África do Sul, em 1737, para trabalhar no “Vale dos Macacos” entre os hotentotes. • Foi um fazedor de tendas: • Trabalhou como açougueiro, curtidor, debulhador, podador e outros serviços agrícolas. George Schmidt História e Teologia de Missões Dinho • A vida não era fácil na África do Sul. • Inverno rigoroso – que os obrigou a matar um hipopótamo; • Os convertidos voltavam frequentemente a seus velhos hábitos, inclusive seu intérprete. • Os fazendeiros holandeses não o viam com bons olhos e tentavam manchar a sua reputação. • Era criticado por não ser ordenado. • Zinzendorf o ordenou, mas isso não diminuiu a animosidade, fazendo com que tivesse que retornar à Holanda para nunca mais voltar à África. Somente meio século depois é que outro missionário vai até lá, mas já em 1950 havia lá mais de 50 mil cristãos. George Schmidt História e Teologia de Missões Dinho
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