Especificações técnicas - Trisul produtos e equipamentos para
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Especificações técnicas - Trisul produtos e equipamentos para
B Cód.:SDU10 UROCOLOR 10 BIOEASY FINALIDADE: Tiras reativas para a determinação rápida na urina de: sangue, urobilinogênio, bilirrubina, proteína, nitrito, cetonas, glicose, pH, leucócitos e densidade. Utilizado para teste de screening visual ou pelo equipamento UROMETER 600, para detecção de diabetes, anomalias metabólicas, doenças do fígado, obstruções biliares e hepáticas, doenças hemolíticas e doenças na região do rins e trato urinário. Para uso profissional Somente para uso diagnóstico IN VITRO. FUNDAMENTO: O UROCOLOR 10 BIOEASY é baseado em reações químicas e bioquímicas com analíticos específicos produzindo uma mudança de coloração em cada 1 das 10 áreas reativas da tira reativa. PRINCÍPIOS, AVALIAÇÃO E FONTES DE ERRO: SANGUE: A detecção é baseada na atividade pseudoperoxidativa da hemoglobina e mioglobina, que cataliza a oxidação do indicador por uma hidroperoxidase orgânica produzindo uma coloração de amarelo a azul-esverdeado. A presença de um grande número de eritrócitos no sedimento urinário pode estabelecer um diagnostico de hematúria A sensibilidade mínima das tiras reativas é de 5 a 10 eritrócitos/µL de urina correspondendo a aproximadamente 0,015 mg de hemoglobina/dL de urina. Eritrócitos intactos são indicados por descoloração manchada na área de teste. A coloração da área corresponde aos seguintes valores: 0 (negativo), ca.5 –10, ca. 50, ca. 250 Ery/µL respectivamente a concentração de hemoglobina livre- ca.10, ca. 50, ca. 250 Ery/µL Grandes quantidades de ácido ascórbico que podem estar presentes na urina após uma grande ingestão de vitamina C (por exemplo pastilhas de vitaminas, antibióticos ou sucos de frutas) podem levar a resultados baixos ou falsamente negativos. Em adição um efeito inibitório é produzido pelo ácido gentísico. Reações falsamente positivas podem ser produzidas devido a resíduos de peróxido contidos nos agentes de limpeza. BILIRRUBINA: Um composto azo vermelho é obtido na presença de ácido pelo acoplamento da bilirrubina com o sal de diazônio. A sensibilidade mínima das tiras reativas é de 0,5 a 1,0 mg de bilirrubina/dL de urina. A área de coloração corresponde aos seguintes valores: 0 (negativo), 1 (+), 2 (++), 4 (+++) mg/dL ou 0(negativo), 0.5 (+), 1.0 (++), 3.0 (+++) mg/dL. Alguns componentes da urina podem produzir uma coloração amarela na tira reativa. Ácido ascórbico e nitrito em concentrações elevadas inibem o teste. Exposição da urina a luz por um período de tempo longo pode levar a resultados baixos ou falso negativos. Também resultados muito altos ou falso positivos podem ser causados pela presença de tinturas diagnósticas ou terapêuticas na urina. UROBILINOGÊNIO: A tira reativa contém um sal de diazônio estável que produz um composto azo avermelhado com o urobilinogêneo. Dependendo da cor da urina, indica 0,5 a 1 mg de urobilinogêneo/dL. 1 mg/dl é considerado uma excreção normal. Valores mais altos são patológicos. Uma ausência total de urobilinogêneo na urina, que é assim mesmo patológico, não pode ser demonstrado pelas tiras. A área colorida corresponde as seguintes concentrações de urobilinogêneo: norm. (normal), 1, 4, 8, 12 mg/dL O teste será inibido por uma alta concentração de formaldeído. Exposição da urina a luz durante um período de tempo longo pode levar a resultados baixos ou falso negativos. Também resultados muito altos ou falso positivos podem ser causados pela presença de tinturas diagnósticas ou terapêuticas na urina. Quantidades elevadas de bilirrubina produzem uma coloração amarela. CETONAS: O teste é baseado no princípio de Legal. O ácido acetoacético e a acetona formam com o nitroprussiato de sódio em meio alcalino um complexo colorido violeta. O ácido acetoacético reage com mais sensibilidade que a cetona. Se detectam valores de ácido acetoacético de 10 mg/dL ou de 50 mg/dL de cetona. A área de coloração corresponde aos seguintes valores de ácido acetoacético: 0(negativo), 5 (traços), 10 (+), e 50 (++) e 100(+++) mg /dL Altas concentrações de fenilcetonas interferem com o teste, e produzem colorações variáveis. O ácido ß-hidroxibutirico não é detectado. Compostos ftaleínicos interferem produzindo uma coloração vermelha. PROTEÍNA: O teste é baseado no princípio de “erro proteíco” de indicador de pH. A zona de teste é tamponada para um valor de pH constante e mudança de coloração de amarelo para azul esverdeado na presença de albumina. Outras proteínas são indicadas com menos sensibilidade. A sensibilidade mínima da tira reativa é 10 mg de proteína/dL de urina. As áreas coloridas correspondem as seguintes concentrações de albumina: Negativo, 10, 30, 100 e 300 e 1000 mg/dl ou negativo, 0,05, 0,1, 0,3 e 1,0 g/L. Resultados falso positivos são possíveis em amostras de urina alcalinas (pH > 9), após infusões com polivinilpirrolidona (substituto do sangue), após ingestão de medicamentos contendo quinina e também por resíduos desinfectantes no recipiente coletores de amostra. A coloração das proteínas pode ser mascarada pela presença de tinturas medicinais (p.e. azul de metileno) ou pigmentos de beterraba. NITRITO: Microorganismos, capazes de reduzir o nitrato para nitrito, são indicados indiretamente com este teste. O teste é baseado no princípio do reagente de Griess. A tira reativa contém uma amina e um componente aclopado. Uma coloração vermelha do componente azo é obtida pela diazotisação e subseqüente acoplamento. O teste detecta concentrações desde 0,05 a 0,1 mg de nitrito/dL de urina. Toda coloração rosa indica uma infecção bacteriana no trato urinário. A intensidade da cor depende somente da concentração de nitrito, mas não fornece informações a cerca da extensão da infecção. Um resultado negativo não exclui uma infecção no trato urinário, se estiver presente bactérias que não produzem nitrito. Resultados falsamente negativos podem ser produzidos por altas doses de ácido ascórbico, por terapias com antibióticos e por muito baixa concentração de nitrato na urina como resultado de dietas com baixo conteúdo de nitrato ou diluição forte (diurese). Resultados falsamente positivos podem ser causados pela presença de tinturas diagnósticas ou terapêuticas na urina. GLICOSE: A detecção é baseada na reação cromogênica glicoseoxidaseperoxidase A exceção da glicose, nenhum outro componente conhecido da urina dá uma reação positiva. Concentrações patológicas de glicose são indicadas pela mudança de coloração de azul para marrom escuro. Os testes que derem cor azul ou ser considerado como negativo ou normal. A área de coloração corresponde as seguintes faixas de concentrações de glicose: Neg. (azul), neg. traços (esverdeado), 100, 250, 500, 1000 e 2000 mg/dL ou Concentrações elevadas de ácido ascórbico, que podem estar presentes na urina após uma grande ingestão de vitamina C (p. ex. vitaminas, antibióticos ou sucos de frutas) podem levar a resultados baixos ou falso negativos. Em adição um efeito inibitório é produzido pelo ácido gentísico. Reações falsamente positivas podem também ser produzidas por um resíduo de peróxido contidos nos produtos de limpeza. pH: O papel teste contém indicadores que claramente mudam de coloração entre pH 5 e pH 9 (de laranja para verde para turquesa). O valor do pH de urinas recentes de pessoas saudáveis variam entre pH 5 e pH 6. A escala de cor dá uma clara distinção do valor de pH entre 5 e 9. DENSIDADE: O teste determina a concentração de íons na urina e mostra uma boa correlação com o método refractométrico. A cor da tira reativa muda de verde escuro na urina com baixa concentração iônica, e de verde para amarelo em urinas com alta concentração iônica. O teste permite a determinação da densidade da urina entre 1,000 e 1,030. Urinas de adultos com dietas normais e um consumo de líquidos regular terão uma densidade de 1.015 – 1.025. A química natural das tiras reativas podem causar resultados ligeiramente diferentes daqueles obtidos com outros métodos. Quando quantidades elevadas de certos constituintes da urina estão presentes, por exemplo o aumento da densidade da urina em dependência da concentração de glicose de > 1000 mg/dl (> 56 mmol/l) não podem ser demonstradas pelas tiras. Leituras de densidades elevadas podem ser obtidas na presença de quantidades moderadas de proteína. Urinas alcalinas altamente tamponadas podem causar resultados baixos. LEUCÓCITOS: O teste é baseado na atividade esterase dos granulóçitos. Desta enzima dissocia um éster do ácido carbônico. O componente acóolico que é liberado reage com o sal de diazônio produzindo uma coloração violeta. O teste grava valores iniciais de aproximadamente 12 – 15 leucócitos/ ul de urina. Mudanças na coloração que não podem ser fixadas na área de referencia negativa e uma fraca coloração violeta após 120 segundos devem ser avaliadas como positivas. A coloração da área de referência corresponde as seguintes concentrações de leucócitos: Negativo (normal); 25; 75; 500 leucócitos/ul. Uma reação enfraquecida pode ser esperada nos casos de proteinúria de mais de 500 mg/dl e uma concentração de glicose de mais de 2 mg/dl, bem como nos casos de pacientes tomando preparações contendo cefalexina e gentamincina. Bactériais, trichomonas e eritrócitos não reagem com este teste. Formaldeído (como preservativo) pode resultar em uma reação falso positiva. Excreção de bilirrubina, nitrofurantoína ou outros compostos fortemente coloridos podem disfarçar a coloração da reação. Testes com pacientes femininas tem mostrado que descargas vaginais podem causar uma reação falso positiva. REAGENTES: Cada área da tira reativa contém a quantidade mínima da respectiva atividade/cm2: Sangue: Dicloreto de Tetrametilbenzidina 12 µg Hidroperoxido Cumene 5 µl Bilirrubina: Sal de diazônio 13 µg Urobilinogêneo: Dietilaminobenzaldeido 26 µg Cetonas: Nitroprussiato de sódio 0,19 mg Proteína: Azul tetrabromofenol 2 µg Nitrito: Ácido p-arsanilico 56 µg 1,2,3,4-Tetrahidrobenzoquinolin-3 10 µg Glicose: Glicose oxidase 1,1 U Peroxidase 0,13 U pH: Vermelho de metila 1,3 µg Azul de bromotimol 9 µg Densidade: Azul de bromotimol 18 µg Leucócitos: Derivado do Fenilpyrrole 9 µg Sal de diazônio 7 µg PRECAUÇOES: • Não tocar nas áreas de teste da tira reativa. • Remover somente o número de tiras requeridas e fechar bem o recipiente imediatamente após o uso. • Evitar exposições das tiras a luz solar e umidade. Estes fatores podem deteriorar as tiras, reduzindo o tempo de meia vida e causando resultados incorretos. • Conservar os recipientes em local fresco e com temperaturas abaixo de 30 ºC. • As tiras reativas não precisam ser tratadas como amostras contaminantes, mas como não se pode assegurar que amostras biológicas não transmitem infecções, recomenda-se manuseá-las seguindo as instruções de biossegurança. • Para descarte seguro dos reagentes e amostras biológicas, sugerimos utilizar as regulamentações normativas locais, estaduais e federais para a preservação ambiental. ESTABILIDADE: As tiras reativas são estáveis, quando armazenadas em temperatura ambiente, até o vencimento da data de validade impressa no rótulo do produto e na caixa. Não utilizar as tiras reativas após o vencimento da data de validade. Evitar exposições da tiras a luz solar e umidade. As tiras devem ser conservadas em temperatura ambiente, nunca abaixo de 1ou acima de 30 ºC. Não remover o dessecante dos recipientes. O fabricante garante a qualidade do produto, se este for conservado nas condições estabelecidas e na sua embalagem original. MATERIAIS NECESSÁRIOS E NÃO FORNECIDOS: Recipiente para coleta da amostra. AMOSTRA BIOLÓGICA: Urina Resultados precisos e seguros dependem estritamente da coleta cuidadosa e correta das amostras de urina. Utilizar somente recipientes bem lavados e limpos. Melhor são os recipientes descartáveis. O uso de conservantes usuais na urina não afetará os resultados do teste. As amostras devem ser recém colhidas, bem homogeneizadas, mas não centrifugadas. A melhor é a primeira urina da manhã. As amostras devem ser coletadas não mais que 4 horas antes de realizar o teste. Se não puder ser testada dentro de 4 horas após a coleta, conservá-las em temperaturas entre 4 a 8 ºC e em local escuro. PROCEDIMENTO VISUAL: 1- A urina não deve ter mais de 4 horas quando for testada 2-Mergulhar as tiras reativas por aproximadamente 1 segundo dentro do recipiente com urina. 3- Remover o excesso de urina da tira através da borda do recipiente. 4- Após 30 a 60 segundos (área de teste de leucócitos após 60 a 120 segundos), comparar a tira reativa com a escala de cor. 5- O melhor tempo para comparação é após 30 segundos. 6- Mudanças de coloração nas áreas teste após 2 minutos não são significativas. ATENÇÃO PARA PROCEDIMENTOS COM EQUIPAMENTO AUTOMATIZADO DE LEITURA DE TIRAS DE URINA, UROMETER 600, DEVE-SE LER ATENTAMENTE O MANUAL DE INTRUÇÕES DO MESMO. LIMITAÇÕES DO TESTE: Em todo caso, a fim de estabelecer um diagnóstico definitivo e prescrever uma terapia adequada, os resultados obtidos com a tira reativa devem ser verificados com outros resultados médicos. O efeito de medicamentos ou seus produtos metabólicos sobre o teste não são conhecidos em todos os casos. No caso de dúvidas recomenda-se não tomar medicamentos e repetir o teste. DESEMPENHO: A UROCOLOR 10 BIOEASY é um teste desenvolvido para a determinação de 10 diferentes analíticos da urina humana os quais fornecem informação diagnóstica precoce de diabetes, anomalias metabólicas, doenças do fígado, obstruções biliares e hepáticas, doenças hemolíticas e doenças na região do rins e trato urinário. O teste é baseado em reações químicas e bioquímicas com certos analíticos os quais produzem uma distinta mudança de coloração em áreas reativas individuais. A coloração resultante das áreas reativas foi comparada com a tabela de referência de coloração. Qualquer desvio da coloração normal fornece uma informação diagnostica precoce que pode ajudar a iniciar diagnósticos adicionais e tratamento. A tira UROCOLOR10 BIOEASY consiste de um carregador plástico com 10 papéis absorventes fixados. Cada área irá reagir com um analítico especial e fornecerá informações dos seguintes parâmetros: sangue, urobilinogênio, bilirrubina, proteína, nitrito, cetonas, glicose, pH, leucócitos e densidade. A tira é imersa na amostra por aproximadamente 1 segundo, são removidos os líquidos em excesso e a coloração desenvolvida em cada área é lida após 1 minuto. A coloração de cada área é comparada com a escala de referência. CORRELAÇÃO: As tiras são comparadas com as tiras de multiparâmetros de outros fabricantes. O teste foi realizado de acordo com as instruções de cada fabricante. A correspondência entre a escala de cores e as áreas testes foram examinadas usando uma urina de referência. Constituintes de urina patológica foram examinados na solução teste e dosados exatamente usando soluções padrões e adicionados com urina de referência. As tiras reativas de um lote foram avaliadas, com uma meia vida de no mínimo um ano. Os resultados do teste demonstraram existir uma boa concordância entre os métodos. Entretanto, cuidados devem ser tomados para realizar a leitura da tira reativa dentro de 2 minutos porque uma ligeira mudança de coloração acontecerá com o tempo. OBSERVAÇÕES: Somente use recipientes bem lavados e limpos para coletar a amostra. A presença de conservantes usuais da urina não afetará os resultados do teste. APRESENTAÇÃO DO KIT: Reagente: Frascos com 100 e ou/150 Nº de testes:100/150 Cód.: SDU 10.T100 SDU 10.T150 SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO CLIENTE: Para esclarecimentos de dúvidas do cliente quanto ao produto: Telefax (31) 3491-4120 E-mail:[email protected] Data de Fabricação, Data de Validade, Nº do Lote vide rótulo do produto.Data de Fabricação, Data de Validade, Nº do Lote vide rótulo do produto. BIBLIOGRAFIA: 1) Dolphe Kutter The urine test strip of the future Clinica Chimica Acta 297(2000) 297-304. 2) Penders J, Fiers T, Delanghe JR. Quantitative evaluation of urinalysis test strips. 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McPherson: Evaluation of the Sysmex UF-100 automated urinalysis analyzer Clinical Chemistry 44:1 92-95(1998) 6) Dolphe Kutter, Laboratoires reunis Kutter-Lieners-Hastert, PO Box L 6101, Junglinster, Luxembourg: The urine test strip of the future Clinica Chimica Acta 297(2000) 297-304. 7) Svein Gunnar Gundersen, Eyrun Floerecke Kjetland, Gabriele Poggensee, Gertrud Helling-Giese, Joachim Richter, Lester Chitsulo, Newton Koumwenda, Ingela Krantz, Hermann Feldmeier: Urine reagent strips for diagnosis of schistosomiasis haematobium in women of fertile age Acta Tropica 62 (1996) 281-287. 8) Michel R. Langlois, Joris R. Delanghe, Sophia R. Steyaert, and Marc L. De Buyzere: Automated Flow Cytometry Compared with an Automated Dipstick Reader for urinalysis Clinical Chemistry 45:1 118-122(1999) 9) The Internet Pathology Laboratory for Medical Education, Florida State University College of Medicine. Urinalysis 10) Medical Technology. Clinical Laboratory Science : Urinalysis 1-(1971) 677,68. PRODUZIDO PARA Bioeasy Diagnóstica Ltda - Alameda dos Coqueiros, 1228, Bairro São José. Belo-Horizonte – M.G. – Brasil. - CEP: 31.275.170 – Telefax: (31) 3491-4120. CNPJ (MF) 02.719715/0001-24 Eng. Quím. Resp.: Adelson Lima Pereira – CRQ – MG- 02300039 . Autorização MS. 1.03.746-6 - Reg. MS Nº 10374660073