FIEAM Notícias Ed. 86

Transcrição

FIEAM Notícias Ed. 86
Publicação do Sistema
Federação das Indústrias
do Estado do Amazonas
A n o
I X
•
n º
8 6
•
ANTONIO SILVA, presidente da FIEAM
m a i / j u n • 2 0 1 5
índice
12
Casamento
Coletivo volta
à Ação Global
14
Saúde
Ocupacional
mostra serviços
8
Ufam inaugura “Memorália
Moysés Benarrós Israel” em
homenagem a fundador da FIEAM
Revista editada pelo Sistema FIEAM
Publicação do Sistema
Federação das Indústrias
do Estado do Amazonas
A n o
I X
•
n º
8 6
•
m a i / j u n • 2 0 1 5
ANTONIO SILVA, presidente da FIEAM
Capa
Andrea Ribeiro
2
DIRETOR DE COMUNICAÇÃO E
MARKETING (DCM)
Paulo Roberto Gomes Pereira
GERENTE DE COMUNICAÇÃO
Idelzuita Araújo
- MTE 049/AM
REDAÇÃO
Ademar Medeiros
- MTE 289/AM
Cristiane Jardim
Evelyn Lima - MTE 151/AM
Mario Freire - MTE 092/AM
COLABORAÇÃO
Cristiane Oliveira
PROJETO GRÁFICO E
DIAGRAMAÇÃO
Herivaldo da Matta
- MTE 111/AM
PUBLICIDADES
Andressa Sobreira e Andrea Ribeiro
FOTOGRAFIAS
Heider Betcel e Comunicação
O conteúdo dos artigos e
textos assinados é de inteira
responsabilidade de seus autores.
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CEP 69020-031 Manaus/AM Fone:
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4
FIEAM destaca
personalidades
com a Ordem do
Mérito Industrial
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Tiragem desta edição: 2.300 exemplares
Impressão: Grafisa
editorial
Antonio Carlos da Silva (Presidente do Sistema FiEAM)
E
ste ano, na entrega da Ordem do Mérito Industrial,
reconhecemos pessoas e empreendimentos que não
esperam por soluções definitivas do governo para os
problemas de educação e redução do Custo Brasil.
Pessoas que são exemplos de investidores, cada um no
seu campo de atuação, que demonstram competitividade,
com produtos e serviços inovadores, contribuindo para o
desenvolvimento social e econômico da nossa região.
Na linha dos que acreditam no talento e na força do trabalho
destacamos o senhor Jorge Neves, Microindustrial do Ano
2015. Português de Coimbra, Jorge chegou a Manaus em
busca de novas oportunidades, em 2008, ano em que eclodia
a crise financeira internacional. Após várias experiências,
mas sempre no setor da panificação e confeitaria, sua
especialidade, desenvolve, com sucesso, a Sabores de
Tradição Indústria Alimentícia d´Amazonas, empresa
incubada no Centro de Incubação e Desenvolvimento
Empresarial (CIDE), instituição mantida pela indústria.
Em outro cenário, a Recofarma Indústria do Amazonas
foi reconhecida, pelo quarto ano consecutivo, como
Exportadora do Ano. A fábrica de concentrados e bases
de bebidas da Coca-Cola, do Polo Industrial de Manaus,
registrou em 2014 exportação na ordem de US$ 246 milhões.
Neste ano, a conquista fica ainda mais especial dada a
celebração de 25 anos da Recofarma no PIM, que culmina
com a conclusão de um projeto que representa o maior
investimento em infraestrutura desde a construção da
fábrica.
Também em 2015, como fazemos desde 2007 e a cada dois
anos, outorgamos a Medalha do Mérito Industrial a duas
personalidades que contribuem com o desenvolvimento
da indústria na região, empresário Jaime Benchimol e
o economista e político Serafim Corrêa, o primeiro pelo
exemplo de comprometimento com o desenvolvimento de
nosso Estado, no comando dos Grupos Bemol e Fogás. E o
segundo, um profundo conhecedor do Modelo Zona Franca
de Manaus, que tem pautado o exercício em cargos públicos
na defesa contínua dos benefícios conquistados pela
indústria amazonense.
Finalmente, nosso grande homenageado de 2015, o CEO
da Samsung Eletrônica da Amazônia, Chun Jae Lee, a quem
concedemos o título de Industrial do Ano. Nascido na
Coreia do Sul, Chun, que preside há cinco anos a segunda
indústria que mais gera empregos no Amazonas, tem por
compromisso contribuir com a visão da Samsung de criar e
oferecer produtos de qualidade para clientes que buscam
vida mais inteligente, interativa, tecnológica e inovadora.
Recebe nosso destaque por sua gestão bem-sucedida,
motivando o fortalecimento do segmento eletroeletrônico
do PIM, gerando empregabilidade e renda para a população
amazonense.
Miguel Ângelo/CNI
Reconhecemos
pessoas e
empreendimentos
que não esperam
por soluções
definitivas do
governo para
os problemas
de educação e
redução do
Custo Brasil
3
homenagens
Ordem
do Mérito
Industrial 2015
O
presidente da Samsung
Eletrônica da Amazônia,
Chun Jae Lee, e o empresário Jorge Carlos Seco
Neves, dono da empresa Sabores de Tradição, eleitos pela Federação das indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM)
e pelo Centro da Indústria do Estado
do Amazonas (CIEAM), respectivamente, Industrial e Microindustrial do Ano,
foram os grandes homenageados na
entrega da Ordem do Mérito Industrial
2015, ao lado de outros representantes dos meios empresarial e político do
Amazonas. A solenidade, que marcou
as comemorações pelo Dia da Indústria,
aconteceu em 22 de maio, nos salões do
Clube do Trabalhador do Amazonas.
À frente da cerimônia, Antonio Silva,
presidente da FIEAM, e Wilson Périco,
presidente do CIEAM, entregaram
também a Medalha do Mérito Industrial
- concedida bianualmente pelas duas
organizações a personalidades que
contribuem com o desenvolvimento
da indústria e da região. Foram
homenageados,
desta
vez,
o
empresário Jaime Samuel Benchimol,
diretor-presidente do Grupo Bemol,
e o economista, advogado e político
Serafim Fernandes Corrêa, ex-prefeito
de Manaus e, atualmente, exercendo
mandato de deputado estadual.
4
Dedicado a distinguir quem faz a
diferença na indústria amazonense,
o Industrial do Ano começou a ser
entregue pela FIEAM em 1965 e
tem entre os eleitos filhos ilustres
do Amazonas, como Isaac Sabbá,
Antonio Simões, Mário Guerreiro e
Umberto Calderaro Filho, e empresários
estrangeiros com forte presença no
Estado, como os japoneses Kazuhiko
Sakata e Sadao Maeda, ambos da Moto
Honda da Amazônia, e o mexicano
Xiemar Zarazúa, da Coca-Cola Brasil.
O norte-coreano Chun Jae Lee, de
55 anos, foi o 51º empresário eleito Industrial do Ano no Amazonas. Foi destaque por sua gestão bem-sucedida na
Samsung, motivando o fortalecimento
do segmento eletroeletrônico do Polo
Industrial de Manaus (PIM), gerando
empregabilidade e renda para a população amazonense.
“Estamos aqui para reconhecer pessoas e empreendimentos que não esperam por soluções definitivas do governo para os problemas de educação
e redução do Custo Brasil. Pessoas que
são exemplos de investidores, cada um
no seu campo de atuação, que demonstram competitividade, com produtos e
serviços inovadores, contribuindo para
o desenvolvimento social e econômico
da nossa região”, discursou Antonio Silva
1965
antes de iniciar a premiação.
Engenheiro eletrônico, nascido na cidade de Busan, na Coreia
do Sul, Chun Jae Lee construiu
sua trajetória profissional desde
1984 na Samsung, a qual preside, no Amazonas, nos últimos cinco
anos. A empresa se tornou a segunda
indústria que mais gera empregos no Estado, com cerca de 7 mil funcionários. E
este salto se deu no ano seguinte à chegada de Lee a Manaus, com a inauguração da nova planta, com nove linhas de
produção equivalentes a nove fábricas
dentro do complexo produtivo da Samsung Eletrônica da Amazônia.
“A Samsung dá muito valor ao reconhecimento da sociedade. A empresa
veio para o Amazonas para fazer parte
da sociedade e contribuir com o desenvolvimento regional e isso diz respeito
às atividades econômicas e sociais”, declarou Chun Jae Lee.
Ao chamar Jorge Neves para receber
o título de Microindustrial do Ano, Antonio Silva disse que o empresário português, radicado em Manaus desde 2008,
faz parte do grupo dos que acreditam
no talento e na força do trabalho. “Estamos acompanhando seus avanços na
aquisição de equipamentos e máquinas
para produção em escala para exportação. Investimentos indispensáveis para
a conquista de novos mercados para os
seus produtos com identidade amazônica”, disse Silva.
Como acontece desde 1980, FIEAM e
CIEAM entregaram, também, na cerimônia do Mérito Industrial, diploma de reconhecimento à empresa “Exportadora
do Ano”, título que coube, mais uma vez,
à Recofarma Indústria do Amazonas.
Em 2014, foi a quarta vez consecutiva
e a oitava em 34 anos, que a Recofarma
obteve o melhor resultado nas exportações, de acordo com dados do Centro
Internacional de Negócios (CIN). Recebeu o prêmio pela empresa o diretor
de Assuntos Governamentais e Alianças
Estratégicas da Coca-Cola Brasil, Victor
Bicca Neto. (Leia mais sobre os premiados nas páginas 6 e 7).
Nesse ano, a FIEAM passou
a entregar a Ordem do
Mérito Industrial no
Amazonas
No alto, o
presidente
da FIEAM,
Antonio
Silva,
discursa na
abertura da
cerimônia;
à esquerda,
agraciados
com o
Mérito
Industrial
2015, Jorge
Neves,
Victor Bicca
Neto, Chun
Jae Lee
e Jaime
Benchimol
5
Acima, o
presidente
da FIEAM,
Antonio Silva,
e o governador
José Melo
entregam placa
do Mérito
Industrial 2015
ao sul-coreano
Chun Jae Lee;
ao lado, o
Microindustrial
do Ano, Jorge
Neves, com
o também
homenageado
da indústria,
deputado
Serafim Corrêa
“Eu tive o privilégio de estar junto
com esse time nos últimos cinco anos.
Ainda temos um longo caminho a percorrer na rota do crescimento sustentável
e de agregação de valor no Amazonas e
Brasil. Todos os avanços, sucessos e vitórias só foram possíveis com o empenho
da equipe amazonense”, disse Chun Jae
Lee, no discurso de agradecimento pelo
título de Industrial do Ano.
No Amazonas, a Samsung desenvolve três projetos, o Smart School, Ocean
Center e o Samsung Instituto de Desenvolvimento para Informática da Amazônia (Sidia) com educação básica, profissional, capacitação, desenvolvimento e
pesquisa.
Microindustrial
Nascido na cidade de Coimbra, o panificador e confeiteiro português Jorge
Neves veio para Manaus, em 2008, e logo
encontrou um lugar no mercado para os
doces lusitanos que produz. Depois de
fazer clientela na Feira da Avenida Eduardo Ribeiro, no Centro de Manaus, aos
domingos, ele abriu um ponto comercial
fixo com a Cafeteria do Largo, na Praça
São Sebastião, em frente ao famoso Teatro Amazonas.
Atualmente, às voltas com uma de-
6
manda mensal de 15 mil “pasteis de Belém”, sua especialidade, e um projeto de
“Bolo Amazônico”, à base de cupuaçu e
castanha, com o qual pretende conquistar o mercado europeu, Jorge, ao receber
o prêmio de Microindustrial do Ano, citou em seu discurso de agradecimento a
poeta brasileira Cora Coralina: “Recria tua
vida, sempre, sempre. Remove pedras e
planta roseiras e faz doces. Recomeça”.
“Assim, recriei minha vida e a reinventei.
Removi pedras, pois foram muitas as difi-
culdades, plantei uma flor, fiz doces e recomecei e hoje estou aqui. Vim de outro
país. Amo esta terra e acredito em todo o
seu potencial”, declarou Jorge.
Na solenidade, receberam a Ordem
do Mérito Industrial, os economistas
Jaime Benchimol e Serafim Corrêa, o
primeiro, diretor-presidente do Grupo
Benchimol, Irmãos e Cia Ltda (Bemol) e
Fogás, o segundo, advogado, auditor fiscal de carreira e político, hoje, com mandato de deputado estadual.
Líder em exportação
Com US$ 246 milhões em exportações registradas em 2014, a Recofarma
Indústria, empresa do grupo The Coca-Cola Company, mantém há quatro anos
consecutivos a liderança em vendas para
o exterior, no Amazonas, conforme o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior (MDIC). A marca, entretanto, representa redução de 15% em
relação ao ano anterior, resultado atribuído pela empresa às variações do cenário
econômico mundial.
Os concentrados de refrigerantes
e bebidas produzidos pela Recofarma
abastecem, além do Brasil, os mercados
da Colômbia, Venezuela e Equador. O
diretor de Assuntos Governamentais e
Alianças Estratégicas da Coca-Cola Brasil,
Victor Bicca Neto, ao receber pela empresa o título de Exportadora do Ano,
dedicou o reconhecimento aos 25 anos
da empresa no Polo Industrial de Manaus, completados em 26 de abril.
“Temos em Manaus uma produção
de concentrados que nos dá oportunidade de levar ao Brasil inteiro um pedacinho da Amazônia, pois toda Coca-Cola
consumida no país vem dos concentrados da Recofarma, sendo assim, são mais
de 250 milhões de brasileiros tendo a
chance de beber uma Coca-Cola feita no
Amazonas”, disse o diretor.
Bicca Neto revelou que o aumento da
produtividade das 180 fórmulas que atendem o mercado brasileiro e de exportação
é certo nos próximos anos. A perspectiva é
decorrente da conclusão da maior fábrica
engarrafadora da linha de bebidas da Coca-Cola no mundo, localizada em Itabirito
(MG), que teve investimento da ordem de
US$ 258 milhões e estava prevista para ser
inaugurada no início de junho.
O diretor anunciou que a Companhia
projetou R$ 14 bilhões de investimentos
no país no período da Copa do Mundo e
dos Jogos Olímpicos no Brasil, de 2012 a
2016. Enfatizou, ainda, que neste ano o investimento deve alcançar R$ 2 bilhões nos
processos que envolvem o complexo de
nove engarrafadoras (RJ, ES, SP, GO, TO, DF,
MT, RS e SC) e da fábrica de concentrados, a
Recofarma, no Amazonas. O Sistema Coca-Cola no Brasil emprega diretamente 66
mil funcionários e gera 600 mil empregos
indiretos.
Nas atividades da Recofarma, a Coca-Cola é responsável por gerar renda para
mais de 11 mil famílias na região.
O diretor
da CocaCola Brasil,
Victor
Bicca Neto,
agradece,
em
discurso, o
reconhecimento
dado à
empresa
por FIEAM e
CIEAM, pelo
quarto ano
consecutivo
como maior
Exportadora
7
Homenagens
inauguração
Acima, ao
lado da
reitora da
Ufam, Márcia
Perales; à
esquerda,
com o vicepresidente
da FIEAM,
Athaydes
Mariano Félix;
abaixo, com
a família, na
inauguração
da Memorália
Moyses Israel,
em Itacoatiara
8
O
empresário e conselheiro da
Federação das Indústrias do
Estado do Amazonas (FIEAM), Moysés Benarrós Israel,
91, recebeu homenagem da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), com a
inauguração oficial da “Memorália” que
leva seu nome, localizada no campus
universitário de Itacoatiara, a 280 quilômetros de Manaus. A inauguração do
espaço, que reúne documentos, placas
e medalhas recebidas ao longo da vida
pelo empreendedor, foi um dos eventos
paralelos da Ação Global 2015 realizada
em 30 de maio no município (leia nas
págs. 10, 11, 12 e 13).
Para viabilizar a consolidação da Ufam-Itacoatiara, Israel, que há mais de 70
anos fez dessa cidade seu segundo lar,
doou terrenos e a própria casa onde morava para a instituição. “Fica-se a imaginar um Moysés Israel em cada campus
da Ufam, com sua presença forte”, disse a
reitora Márcia Perales para elogiar a atuação do empresário em favor do crescimento da comunidade acadêmica.
Na solenidade, que contou com presença
de familiares do empresário, diretores da
FIEAM, autoridades da Ufam e de Itacoatiara, o vice-presidente da FIEAM, Athaydes Mariano Félix, afirmou que o amor de
Moysés pela educação, em Itacoatiara, já
rende frutos. “Em pleno funcionamento,
a Universidade desenvolve nove cursos
de graduação e licenciatura, nas áreas de
ciências e tecnologia, além do mestrado
em ciência e tecnologia para recursos
amazônicos”, pontuou.
A “Memorália Moysés Benarrós Israel” foi
criada, em 2009, numa iniciativa do então reitor Hidemberg Frota, como o reconhecimento da sua gestão ao apoio do
empresário na interiorização do ensino,
a partir da doação de bens patrimoniais
para a instalação do campus universitário
local. Na gestão da reitora Márcia Perales,
o espaço reformulado e o acervo sobre a
história do empresário foi ampliado.
Moysés Israel disse ter carinho particular
por Itacoatiara, onde consolidou vários
negócios desde a década de 1940. “Estão
na “memorália” reminiscências de minha
vida, para resposta aos alunos, mas também um pouco de história de meu carinho por Itacoatiara”, disse ele.
Para Israel, a educação é a base de um
país e por ter essa consciência, sempre
incentivou a construção de unidades escolares para atender a população local. A
criação dos principais centros de ensino
básico, profissional e universitário existentes em Itacoatiara teve a influência de
Moysés Israel, com destaque para o Campus da Ufam que leva seu nome.
“O conhecimento é fundamental para
o avanço da sociedade. Todo esse meu
apreço pela educação veio do exemplo
do meu cunhado, Samuel Benchimol,
que foi um estudioso da Amazônia. Essa
inspiração me levou a contribuir com a
construção de escolas em terras doadas
por mim para este fim. Ajudo no que posso para o avanço da educação e do desenvolvimento do Amazonas”, disse.
O primeiro diretor e gestor responsável pela implantação da unidade de
Ciências e Tecnologia, em Itacoatiara,
professor doutor Cícero Augusto Cavalcante, lembrou o quanto Israel foi
importante para o crescimento do município, principalmente por saber dialogar e negociar coisas de grande importância para o município.
9
Ação Global
Ufam e Comando Naval,
parceiros da cidadania
Localizado em frente à Escola
SESI Abrahão Sabbá, na Rua Nossa
Senhora do Rosário, bairro São Jorge,
o Campus da Universidade Federal do
Amazonas (Ufam), em Itacoatiara, teve
papel fundamental e estratégico na Ação
Global 2015, o mutirão da cidadania promovido em nível nacional pelo SESI em
parceria com a Rede Globo e realizado
pela primeira vez naquele município. No
quadrilátero formado pelas duas instituições, funcionou a maior parte do atendimento médico e odontológico, emissão
de documentos e ações pela Qualidade
de Vida.
Tendo à frente a própria reitora
Márcia Perales Mendes Silva, a Ufam
aproveitou a ocasião para inaugurar
a nova estrutura da “Memorália Moysés Benarrós Israel”, na área interna do
Campus (leia nas páginas 8 e 9), em
homenagem ao empresário-fundador
da Federação das Indústrias do Estado
do Amazonas (FIEAM).
Acompanhada de pró-reitores, chefes
de departamento e professores da Universidade, Márcia disse, em seu discurso,
na inauguração da “Memorália”, que o
processo de interiorização e implantação de campi da Ufam nos municípios
do Amazonas aconteceu nos últimos dez
anos. Mas, em Itacoatiara, onde a estrutura é similar à de Coari ou Humaitá ou
Parintins, a Ufam tem um diferencial.
“Aqui, nós temos um número maior de
cursos de graduação, temos um curso de
pós-graduação em nível de mercado e
isso só foi possível porque muitos trabalharam para isso, deixaram as diferenças
de lado e se uniram em torno do que hoje
chamamos ‘o nosso maior patrimônio’”,
disse, citando um termo cunhado pelo
próprio Moyses Israel e que virou a marca
da Ufam.
Segundo a reitora, na construção do
campus de Itacoatiara e no entendimento de educação como bem público está a
impressão digital de Moysés Israel. “Receba isso de forma humilde, porque nós
sabemos que o senhor tem essa postura,
mas receba com muito orgulho também,
porque é uma homenagem muito merecida”, disse Márcia Perales.
Além da “Memorália”, a Ufam cedeu
a área do campus e o próprio prédio da
reitoria para várias atividades durante
toda a semana do evento e no “Dia D” da
Ação Global. Ali, funcionaram carretas
de atendimento ao público, o refeitório e
espaço para as reuniões com as centenas
de voluntários, na preparação do evento.
(Leia mais sobre Ação Global em Itacoatiara nas páginas 11, 12 e 13).
O industrial
amazonense
Moyses
Israel com
a reitora da
Ufam, Márcia
Perales, na
inauguração
do espaço
‘Memorália’,
no campus
de Itacoatiara
10
Moyses Israel,
ao lado do
empresário
Jaime
Benchimol e o
vice-almirante
Wagner Lopes
de Moraes
Zamith;
abaixo,
o navio
hospitalar
da Marinha
do Brasil no
porto de
Itacoatiara em
Marinha do Brasil participa com navio-hospitalar
O Comando do 9º Distrito Naval foi
um dos destaques entre os renomados
parceiros do SESI Amazonas na Ação
Global 2015, realizada em 30 de maio, em
Itacoatiara. Pelo menos 70 profissionais
que atuam no Navio de Assistência
Hospitalar “Soares Meirelles”, da Marinha
do Brasil, participaram do atendimento
médico embarcado. O navio acabou
estendendo sua presença no município
até o domingo, dia 31.
O vice-almirante Wagner Lopes de
Moraes Zamith, um dos convidados
da Ufam para a inauguração da
“Memorália Moysés Benarrós Israel”,
acompanhou pessoalmente o trabalho
dos profissionais da Marinha a serviço
da Ação Global, tanto no atendimento
médico quanto no odontológico. A ação
embarcada, em Itacoatiara, começou no
sábado e se estendeu até domingo (31),
com mais de 300 atendimentos.
Para o capitão de corveta Sidney
Gouveia da Silva, que coordenou os
trabalhos no navio hospitalar, “fazer
o bem faz muito bem”. Por meio da
assistência hospitalar da Marinha do
Brasil, segundo ele, é possível levar saúde
às cidades afastadas das capitais.
Entre os 70 profissionais de saúde
a bordo do navio da Marinha, havia
quatro médicos, quatro dentistas, um
farmacêutico, um enfermeiro, seis técnicos
de enfermagem e dois médicos-dentistas.
O conselheiro fiscal da FIEAM, Moyses
Israel, disse que a ideia de inaugurar
a “Memorália” em sua homenagem
no mesmo dia da Ação Global, em
Itacoatiara, foi muito feliz, por envolver
numa mesma programação e com a
mesma finalidade instituições da mais
alta importância, como o Distrito Naval
e Ufam, além das indústrias instaladas
em Itacoatiara e no Polo Industrial
de Manaus. “Foi uma ocasião muito
especial”, disse ele.
11
Karina
Marinho
levou a
filha, Ágata,
ao primeiro
exame
médico,
durante
a Ação
Global,
no Navio
Hospitalar
da Marinha,
em
Itacoatiara
Ação Global facilita
acesso à saúde no interior
No sábado, 30 de maio de 2015,
Dia “D” da Ação Global, a dona de
casa Karina Marinho, de 20 anos, acordou cedo para levar a filha de 2 meses,
Ágata Vitória, para seu primeiro atendimento médico de rotina, aproveitando a presença do Navio de Auxílio
Hospitalar “Soares Meireles”, da Marinha, ancorado no porto de Itacoatiara. A mãe de primeira viagem disse
que há poucos médicos no município,
e, para conseguir consulta, o paciente,
muitas vezes, tem que esperar mais
de um mês.
Foi o que motivou a família
da dona de casa Maria Alice dos
Santos Palheta, 41, a inaugurar
o atendimento médico na Escola
SESI Abrahão Sabbá, no bairro São
Jorge, onde se concentrou a maior
parte dos serviços de saúde, cidadania e qualidade de vida da Ação
Global 2015 no Amazonas.
Moradora da Comunidade
Rondon 2, localizada no Km 19 da
estrada AM-010 (Manaus-Itacoatiara), dona Maria ouviu no rádio
12
a informação sobre a Ação Global
e aproveitou para levar ao médico
toda a família, o marido, seu José,
de 63 anos, e os filhos, Sthanlley, de
2 anos, Stheysse, de 4, e Stefany, de
6, que foram atendidos pela médica generalista e aspirante do Exército, Camilla Gallo Pilger.
O atendimento médico na Escola SESI Abrahão Sabbá, além da
clínica geral, com dois médicos do
Exército e cinco do SESI, contou
com um consultório de dermatologia da Fundação Alfredo da Matta.
De acordo com a coordenadora do
Programa de Combate à Hanseníase no Estado do Amazonas, Valderiza Pedrosa, a FUAM se fez presente
na Ação Global com seis técnicos de
dermatologia e sete médicos.
No Navio da Marinha, o atendimento contou com 70 profissonais de saúde, dos quais, quatro
médicos, quatro dentistas, um farmacêutico, um enfermeiro, seis técnicos de enfermagem e dois médicos-dentistas.
O dia do
“sim” coletivo
para 68 casais
Ao som da tradicional marcha
nupcial, 68 casais disseram “sim” para
oficializar a união civil, em 29 de maio,
em Itacoatiara, como parte da Ação
Global 2015. O casamento coletivo foi
realizado sem ônus para os casais no
Clube Recreativo dos Professores de
Itacoatiara (CREPI).
A coordenadora da Ação Global,
Patrícia Bezerra, disse que, após cinco
anos, o SESI/AM volta a disponibilizar,
no evento, o casamento civil para
trabalhadores que precisam atualizar o
estado civil e ampliar seus benefícios,
como colaborador.
Gratuito,
o
casamento
foi
conduzido pelo juiz do Cartório
do Terceiro Ofício da Comarca de
Itacoatiara, Odílio Pereira da Costa, que
enfatizou aos noivos a importância
do compromisso perante a lei e da
decisão de formar uma família.
Ações por Qualidade de Vida
agitam Itacoatiara
Pelo segundo ano consecutivo, a
Ação Global, saiu da capital, e foi em
busca da população que vive no interior do Amazonas. Assim como aconteceu no ano passado, em Iranduba, a 25
quilômetros de Manaus, desta vez, as
ações promovidas pelo SESI em parceria com a Rede Globo, foram ainda mais
longe, a 280 quilômetros, e se estenderam por cinco dias no município de
Itacoatiara, no rio Amazonas. Resultado
alcançado: 57.814 atendimentos para
cerca de 30 mil pessoas, entre os dias
26 e 30 de maio.
57.814
Número de atendimentos nos
cinco dias da Ação Global 2015,
em Itacoatiara
Para uma cidade com 95,7 mil habitantes, o resultado atendeu às expectativas da coordenadora do programa
no SESI Amazonas, Patrícia Bezerra.
“Pode-se dizer que a Ação Global 2015
beneficiou um terço da população local, incluindo muitas famílias de comunidades distantes da sede municipal,
para as quais o acesso ao atendimento
médico é ainda mais difícil”, disse ela.
Apenas na área da Qualidade de Vida,
que foi o tema da Ação Global 2015
em todo o País, foram oferecidos 7.793
atendimentos. Na área da saúde, o nú-
7.793
Número de atendimentos em
Qualidade de Vida, tema central
da Ação Global em todo o país
mero chegou a 3.642.
No município, SESI e Rede Globo,
esta por meio da afiliada TV Amazonas,
contaram com importantes parceiros,
como o Governo do Estado, que ofereceu os serviços do Barco Zona Franca
Verde, e a Marinha do Brasil, com o Navio de Auxílio Hospitalar “Soares Meireles”. Também participaram Exército
e prefeitura local, além das indústrias
Hermasa, Madeireira Mil, Samsung, Jabil e Moto Honda. A Ação Global em
Itacoatiara contou com a força de trabalho de 912 voluntários.
28.907
Número de pessoas atendidas na
Ação Global 2015, em Itacoatiara
FONTE: sesi am
13
Saúde Ocupacional
Mais qualidade de vida
P
romover saúde no ambiente de trabalho das empresas do Polo Industrial de
Manaus (PIM) é o principal
foco do Núcleo de Saúde Ocupacional
do Serviço Social da Indústria (SESI
Amazonas). Por meio de assessorias,
consultorias e ações preventivas, o
SESISAÚDE oferece, entre outros serviços, análise e assessoria em ergonomia, meio ambiente, engenharia em
segurança no trabalho e enfermagem
ocupacional.
O supervisor do Núcleo de Saúde
Ocupacional do SESI/AM, Cláudio Aluísio Farias Palheta, explica que a área
de Saúde e Segurança do Trabalho
(SST) faz parte da Unidade de Qualidade de Vida do SESI Amazonas e vem
desenvolvendo ações alinhadas ao
Planejamento Estratégico do SESI Nacional, cujo objetivo é reposicionar a
área de SST para que seja reconhecida
pela indústria como importante ator
na redução do número de acidentes e
doenças do trabalho. “Para isso, temos
procurado atuar na ampliação do escopo e qualificação dos serviços”, disse
o supervisor.
Já as assessorias oferecidas pelo
SESISAÚDE, segundo Palheta, contribuem para o cumprimento legal das
normas de segurança do trabalho em
atendimento às NR’s (Normas Regulamentadoras) relacionadas aos seguintes programas: PPRA (Programa
de Prevenção de Riscos Ambientais),
PCMSO (Programa de Controle Médico
de Saúde Ocupacional), PCMAT (Programa de Condições e Meio Ambiente
de Trabalho na Indústria da Construção Civil).
14
Bom para a empresa,
bom para o trabalhador
Com equipe formada por enfermeiras,
médicos e psicólogo, o setor de Enfermagem Ocupacional do SESISAÚDE leva às
empresas do PIM atendimento de saúde
específico para o trabalhador por meio de
programas, como Saúde da Mulher, que
oferece ações de sensibilização, exames
e coletas citológicas, com o objetivo de
reduzir a incidência do câncer de colo do
útero e também de mama, e o Programa
Homem Saudável, com sensibilizações
para mudança de hábitos e estilo de vida,
com vista a reduzir a morbidade provocada pela incidência de câncer de próstata
e do órgão sexual masculino.
Outro benefício oferecido às indústrias vem por meio do Programa SESI Saúde Psicossocial, que atua como espaço de
escuta e apoio psicológico ao trabalhador, na prevenção de doenças psíquicas
e na intervenção nas causas desse adoecimento.
O SESISAÚDE realiza, ainda, Avaliação
Psicossocial e ações educativas, como prevenção ao uso de drogas, prevenção das
DST´s, além das ações do Outubro Rosa
(Saúde da Mulher) e Novembro Azul (Saúde do Homem) e Saúde Psicossocial. “O
objetivo é facilitar o acesso ao serviço de
saúde, o que é positivo tanto para a empresa quanto para o trabalhador”, disse o
psicólogo do SESIS, Adonias Sampaio.
Engenharia e Meio Ambiente
Cerca de 170 indústrias são atendidas
anualmente pelo setor de Engenharia e
Segurança do Trabalho, um dos serviços
mais procurados no SESISAÚDE, que leva
a para o trabalhador
às empresas do PIM assessoria, consultorias e relatórios técnicos para o cumprimento das normas NR-7 e NR-9, como
laudos técnicos das condições do ambiente de trabalho (LTCAT) e avaliações
quantitativas, dentre outros. “Por meio
dessa parceria com as empresas, avaliamos os riscos e elaboramos sugestões
sobre como eliminá-los, de acordo com o
que determinam os programas de cumprimento legal”, afirmou a técnica em SST,
Milene Oliveira.
Prevenir a poluição e degradação do
meio ambiente nas empresas é outra
frente de trabalho do SESISAÚDE no PIM.
A engenheira ambiental e técnica em
segurança do trabalho, Ingrid Silva, dá
suporte à assessoria no que diz respeito à
avaliação preliminar de riscos no trabalho
ocasionados pelos ruídos externos e avaliação de vibração, o impacto da vibração
em mãos, braços ou corpo inteiro, com
o objetivo de qualificar a exposição do
trabalhador a um possível adoecimento, enquanto as vibrações quantificam o
nível de ruído sonoro de acordo com as
normas NR-9 e NR-10, que são essenciais
para a saúde e bem-estar do trabalhador.
Outra norma atendida pelo SESI é a NR15, de atividades e operações insalubres,
que dá origem à emissão de laudos técnicos periciais.
A engenheira ambiental Graça
Parente disse que a Política Nacional
de Resíduos Sólidos (PNRS) faz o
norteamento para implantação do plano
de gerenciamento de resíduos sólidos,
adequando a empresa aos parâmetros
estabelecidos. Outro serviço oferecido é
avaliação de ruídos em áreas habitadas e
planos de gerenciamentos de resíduos de
saúde, estabelecidos pela Anvisa.
(Leia mais nas páginas 14 e 15).
15
Ergonomia cria ambiente
favorável à produtividade
Em 2014, mais de 700 trabalhadores
do Polo Industrial de Manaus receberam
os serviços de Análise e Assessoria em
Ergonomia oferecidos às indústrias pelo
Núcleo de Saúde Ocupacional do SESI
Amazonas. E, de acordo com os avaliadores, entre os problemas mais frequentes encontrados estão ausência de treinamentos, falta de ajustes em máquinas
e equipamentos e ausência de pausas ou
rodízios nas tarefas.
A equipe multifuncional, formada
por fisioterapeutas, psicólogo e nutricionista, atesta algumas das vantagens asseguradas na ergonomia, que estabelece
um ambiente favorável à produtividade,
como melhoria da saúde e segurança dos
trabalhadores, redução de LER/DORT, redução do absenteísmo, redução do Fator
de Acidentes Previdenciários (FAP), além
16
da elevação do nível de satisfação dos
trabalhadores.
O supervisor do Núcleo de Saúde
Ocupacional, Cláudio Palheta, fala da
importância do estudo dos postos de trabalho e da assessoria ergonômica para a
indústria. “O SESI montou uma equipe de
análise e assessoria ergonômica já pensando nas indústrias que não dispõem
de meios para melhorar sua saúde ocupacional. O beneficio abrange a indústria
e o trabalhador”, afirma Cláudio Palheta.
De acordo com a fisioterapeuta e especialista em Ergonomia do SESI, Dália
Raquel, entre as lesões mais frequentes,
que têm provocado o afastamento do
trabalhador de suas atividades por questões de saúde, estão a tendinite, bursite,
problemas na coluna e nos ombros causados por postura incorreta.
As indústrias interessadas em contratar o serviço de Análise e Assessoria Ergonômica do SESI devem procurar a área
de relações com o mercado pelo telefone
(92)3186-6621 ou através do e-mail [email protected].
Diagnóstico de Saúde
e Estilo de Vida
O portfólio oferecido pelo SESI às
empresas do PIM tem como ponto de
partida o Diagnóstico de Saúde e Estilo de Vida. Trata-se de entrevista com
os trabalhadores para saber o que têm
a dizer sobre sua própria saúde, condições de trabalho e estilo de vida. Nessa
fase preliminar, o trabalhador participa
do circuito de saúde, mapeamento que
visa diagnosticar de forma precoce as
O supervisor
Cláudio
Palheta, com
a equipe
formada pela
psicóloga
Marilene
Bezerra
(esq.), as
fisioterapeutas
Dália Raquel
e Adriana
Melo, e a
nutricionista
Yara Vieira
Equipe
de Meio
Ambiente,
formada pelos
engenheiros
Wengrid Silva,
Graça Parente
e Antonio
Laurindo, a
técnica Cyntia
Aranha e
administrativo
Alexandre
Giraud
doenças crônicas não transmissíveis, as
DNTs, tais como hipertensão e diabetes,
na análise das condições associadas
ao risco elevado dessas doenças, como
tabagismo, obesidade, sedentarismo e
estresse, permitindo o acesso a soluções
que possibilitem a prevenção.
Além de assessorar as empresas na
implementação de melhorias no ambiente de trabalho, com objetivo de
minimizar os riscos ergonômicos, cumprir a legislação e padrões de Saúde e
Segurança do Trabalho, o SESI oferece
os mesmos serviços em alimentação
e nutrição, orientando as empresas
quanto aos procedimentos operacionais obrigatórios que uma unidade de
alimentação e nutrição, segundo a NR
216 Anvisa, deve possuir.
A nutricionista com especialização
em ergonomia, Yara Vieira, representa
o diferencial na equipe multifuncional
do SESI. Segundo Yara, uma boa alimentação ajuda a evitar uma série de
doenças que acometem o trabalhador
da indústria. “Meu trabalho é melhorar
o perfil nutricional do trabalhador, ajudando-o a evitar futuras complicações,
como hipertensão, problemas cardíacos, diabetes, entre outras.
Para indústrias interessadas em inserir melhorias na qualidade de vida do
seu trabalhador, o SESISAÚDE está disponível para informações pelos telefones (92) 3186-662 e 6621 ou através do
e-mail [email protected].
O SESI OFERECE
(em Saúde Ocupacional)
Diagnóstico de Saúde e Estilo
de Vida
Programas de Saúde
• Programa Saúde da Mulher
• Programa Saúde Psicossocial
• Programa Homem Saudável
• Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais (PPRA)
• Programa de Controle
Médico de Saúde Ocupacional
(PCMSO)
• Serviços de Assessoria e
Consultoria em Ergonomia e
Segurança do Trabalho
• Medicina do Trabalho
• Execução de Gesto Vacinal
Saúde e Segurança do Trabalho
• Ergonomia
• Laudos Técnicos de
Segurança no Trabalho
• Meio Ambiente
• Avaliação de Vibração
• Avaliação de Ruído Externo
17
Indústria Naval
Polo Naval
agora tem tudo
para deslanchar
18
O
PERFIL
Sindicato da
Indústria da
Construção
Naval, Náutica,
Offshore e
Reparos do
Amazonas
PRESIDENTE:
Mateus de
Oliveira Araújo
ENDEREÇO: Av.
Joaquim Nabuco,
1846 – Bl. B –
Apto 1 – Centro Fone/Fax: (92)
3304-8396/8398
E-mail:
sindnaval@
hotmail.com
Sindicato da Indústria da Construção Naval de Manaus surgiu da ideia de um homem simples, que
começou a trabalhar muito cedo como pescador e
seringueiro, e acabou dedicando a maior parte da
sua vida à construção de barcos. Foi graças à visão futurista de
Marcilon de Oliveira Araújo que, depois de muitas batalhas e
obstáculos, o projeto do Sindnaval prosperou e serviu até de
modelo para a Suframa estruturar o Polo Naval do Amazonas.
Hoje renomeado como Sindicato da Indústria da Construção
Naval, Náutica, Offshore e Reparos do Amazonas e sob o comando de Mateus de Oliveira Araújo, 58, um dos 21 filhos deixados por Marcilon, o Sindnaval preserva a memória dos seus
primórdios, com a fundação da Associação Profissional Naval
do Amazonas, em 1979. Segundo Mateus, o projeto do seu
pai, a partir da associação, ainda passou mais de três anos em
estudos e avaliações por técnicos do governo até a expedição
da Carta Sindical, que possibilitou a criação do sindicato em
1983.
O construtor de barcos autodidata, nascido na localidade do
Cambixe, no Careiro da Várzea, a 29 quilômetros de Manaus,
assistiu à estruturação das primeiras indústrias vindas de outros estados e países, a partir da criação da Zona Franca de
Manaus. E logo percebeu que a produção de bens de consumo, através de incentivos fiscais concedidos pelo Governo
Federal, também poderia beneficiar a produção de embarcações com infraestrutura para atender as necessidades da
indústria naval.
Em busca de realizar o sonho do Polo Naval, Marcilon Araújo,
que ficou à frente do Sindnaval de 1983 a 1992, promoveu vários seminários sobre navegação na Amazônia e se embasou
de dados técnicos, com muitas idas a Brasília, especialmente aos gabinetes ministeriais, como o do então ministro dos
Transportes, José Reinaldo Tavares, que liberou uma área na
região de Paricatuba, área estratégica localizada no município de Iranduba, para implantação do Polo Naval, mas que
não foi consolidado por falta de interesses e razões políticas.
Trem da história
Eleito em 2011, com possível reeleição no final de 2015, o
presidente do Sindnaval, Mateus Araújo, diz que, tanto no
passado quanto no presente, o barco sempre representou o
principal meio de transportes da região, com seus mais de 26
mil quilômetros de rios navegáveis. Mas, com relação ao polo
naval, segundo ele, o Amazonas já poderia ter superado essa
etapa, mas perdeu o trem da história. “Antes não havia tanta
exigência ambiental e o investimento seria bem menor que a
previsão atual para viabilizar o Polo”, diz.
De acordo com Mateus, o Sindicato passou 19 anos praticamente inativo, sem nenhuma função, entregue a pessoas
sem nenhum comprometimento com o segmento e sem conhecimento do setor. “Tivemos que percorrer um longo ca-
19
minho para que o sindicato voltasse para
a Federação das
Indústrias do Estado do Amazonas
(FIEAM), mas hoje
a entidade está organizada e, a cada
dia, está mais estruturada”.
Mateus Araújo foi eleito em 2011 pelo voto dos
associados, mas, desde 2008,
vinha tomando pé da entidade, contribuindo para a organização de um sindicato forte e atuante. Ele ressalta que
sua vivência do setor vem da infância,
de ter acompanhado o pai desde os 8
anos de idade, no dia a dia das embarcações. Tornou-se carpinteiro naval, e
foi se especializando, no decorrer dos
anos, nos cursos de torneiro mecânico
e desenho técnico.
Após ingressar na vida sindical, Mateus
procurou se capacitar em gestão fazendo os cursos oferecidos pelo Programa
de Desenvolvimento Associativo (PDA),
por meio da parceria entre Confederação Nacional da Indústria (CNI) e FIEAM.
Começou a conhecer o sindicato em
sua essência, passando pela organização de agendas, eventos, negociações
coletivas, além de uma visão política.
De acordo com o líder sindical, várias
medidas foram tomadas para fortalecer
o Sindnaval, citando o próprio retorno
à FIEAM como fato importante para reerguer a entidade, além do marketing
com a realização de eventos e participação em feiras ligadas ao setor que deram visibilidade ao segmento.
Mateus conta que, apesar de alguma resistência no setor e de várias dificuldades, foi realizado um trabalho de visita a
cada estaleiro para trazer de volta o associado. Segundo ele, quando assumiu,
o Sindnaval tinha apenas 18 associados
e hoje, dentro da FIEAM, conta com 49.
“Foi um desafio reerguer o Sindnaval,
mas a missão é nobre. Hoje o Sindicato e o Polo Naval são reconhecidos no
Amazonas e no Brasil”, disse.
Segundo Mateus, o apoio do ex-governador Omar Aziz que adotou o Polo
Naval como um
projeto de governo, foi fundamental, mas
que agora falta
dar celeridade ao
seu andamento. Segundo
ele, foram feitos ajustes
no projeto, como a transferência da área de instalação
do polo de Paricatuba para a
região do Puraquequara, na zona
Leste, principalmente por razões técnicas, como a profundidade do canal, que
atinge 28 metros na vazante e 55m na
cheia, além de ser uma área estratégica
pela proximidade do Polo Industrial de
Manaus.
A área em questão, com 10,3 quilômetros de frente e 3 de fundo, pertence à
União e está em processo de transferência para o Estado, mas tem que ser re-
O Polo Naval
estruturado
poderá elevar o PIB
para 35% e gerar 18
mil empregos
diretos
20
gularizada, com pagamento de indenizações para quem tem título definitivo.
De acordo com Mateus, para se instalar
no Polo Naval, os estaleiros terão que
apresentar projetos que deverão obedecer os mesmos critérios exigidos para
as empresas que se instalam no Polo
industrial de Manaus, inclusive com
aquisição do terreno a R$ 1,00, o metro
quadrado.
O Polo Naval conta com 60 estaleiros de
micro, pequeno, médio e grande porte,
que geram 33 mil postos de trabalho diretos e indiretos, de acordo com dados
da Suframa, representando 13% do PIB
do Amazonas.
Segundo Mateus Araújo, a construção
naval atua em quatro vertentes: aço
(52%), alumínio náutico (40%) fibra de
vidro (8%) e carpintaria naval 2%, que
resiste por uma questão cultural, mas
que hoje a Capitania dos Portos não
Encontro discute linhas
As principais linhas de financiamento para o setor naval da Amazônia nortearam a pauta do II Encontro
da Indústria Naval, realizado em maio
pelo Sindnaval, em parceria com o
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O
evento reuniu, no auditório do SENAI,
agentes financeiros e instituições
como a Federação das Indústrias do
Estado do Amazonas (FIEAM) e Superintendência de Desenvolvimento da
Amazônia (Sudam).
O presidente da FIEAM, Antonio
Silva, disse que a indústria naval é um
potencial de destaque na economia
regional e que o fomento ao crédito
para o setor contribui com o crescimento do segmento e com a abertura
de novos postos de trabalho.
Participante de uma das mesas do
encontro, o diretor do BNDES, Nelson
Tucci, disse que apesar do crédito ter ficado apertado e as taxas de juros mais
altas, é necessário investimento e con-
O presidente
da FIEAM,
Antonio Silva
(ao lado de
Djalma Melo,
da Sudam,
à direita),
participa da
abertura do
Encontro
da Indústria
Naval com
o BNDES,
na sede do
SENAI
fiança nos negócios para aperfeiçoar o
crescimento do setor. De acordo com
Tucci, as taxas de juros para modalidades de financiamentos para a indústria
naval variam em 7% ao ano, com prazos de 5 a 20 anos. Uma das linhas de
crédito para o módulo hidroviário é o
cartão BNDES, destinado a micro, pe-
libera mais projetos para construção
de barcos em madeira. “O Polo Naval
estruturado poderá elevar o PIB para
35% e gerar 18 mil empregos diretos
e, em 10 anos, atingir 30 mil trabalhadores”, disse.
A grande preocupação, segundo
Mateus, é com a falta de qualificação
profissional para o setor, que precisa de
profissionais altamente capacitados,
como soldador tigueiro, que tem
salário estipulado em R$12 mil,
soldador migueiro, além de técnicos
navais com especialidades nas áreas
de propulsão, caldeiraria, maquinaria,
pintor industrial e inspetor de pintura,
com salário de R$ 20 mil.
Por outro lado, ele elogia a iniciativa da
Universidade do Estado do Amazonas
(UEA) que abriu o curso de engenharia
naval, especialidade oferecida, segundo ele, em apenas cinco Estados.
Mateus diz que a construção naval é
forte no mundo todo, mas principalmente nos Estados Unidos, Inglaterra,
Noruega, Dinamarca, China e Coreia, e
que tem levado para vários países, em
suas participações em feiras internacionais, informações sobre o segmento no
Amazonas, motivando o interesse de investidores em conhecer o Estado.
Para Mateus, falta mais atenção, conhecimento e visão
de futuro sobre o setor
por parte dos gestores e políticos para a
consolidação do Polo
Naval. “O Sindnaval
está adotando novas
alternativas para a
implantação do Polo
Naval, que seria viabilizado por intermédio de
um macro projeto estratégi-
co de desenvolvimento do gás químico
e siderurgia, com o aproveitamento do
gás em abundância na região, além de
um estaleiro de reparos”, disse.
Nascido e criado no meio naval, o empresário tem orgulho dessa vivência,
com os barcos assumindo papel fundamental em sua vida pessoal, o que
ele acabou transmitindo para a terceira geração da família. Tanto
que uma das receitas de
Mateus para fugir do
estresse é um passeio
de barco. Como projeto pessoal para
o futuro, ele sonha
em se retirar da agitação da cidade para
uma vida mais calma,
antes de escrever um
livro sobre a construção
naval no Amazonas.
60
Esse é o número de
estaleiros do Amazonas, que
geram 33 mil postos de
trabalho
de financiamento para o setor
O diretor
do BNDES,
Nelson
Tucci, falou
da política
de juros e
as previsões
para a
indústria
naval do
Amazonas
durante o
encontro do
segmento
em Manaus
quenas e médias empresas nacionais,
que exerçam atividades econômicas
apoiadas pelo BNDES e que estejam em
dia com o INSS, FGTS e tributos federais.
O cartão tem taxa de 0,99%a.m. e está
disponível para solicitação no site www.
cartaobndes.gov.br .
A previsão de Tucci é que até 2019
o polo naval ganhe mais de 400 novas
embarcações. Com isso o transporte de
grãos pelo rio Madeira até Itacoatiara,
a 280 quilômetros de Manaus, terá capacidade dobrada nos terminais, totalizando investimento de cerca de 15
milhões nos próximos 5 anos.
O superintendente da Sudam,
Djalma Mello, revelou que umas das
propostas feitas ao
Governo Federal é
de reduzir em 75%
o Imposto de Renda
para Pessoa Jurídica
da indústria naval.
Segundo Mello, R$
4 bilhões já foram
liberados para os
segmentos que a Sudam opera por meio
do Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (FDA), recurso
do tesouro nacional
com juros de 7 a 9% ao ano.
Francis Chehuan, 68, gerente da
Navegação Chehuan, disse que a dificuldade para adquirir créditos parte do
alto custo das navegações e da manutenção dos barcos, e que o patrimônio
flutuante da navegação dificulta a relação com os bancos.
21
Meios Magnéticos
A estratégia
é diversificar
a produção
D
iversificação é a palavra de ordem para que
o segmento de mídias
e fotografias mantenha
sua produção no Polo Industrial de
Manaus (PIM). A estratégia do setor
é incrementar com soluções alternativas suas atividades para superar, de
um lado, a concorrência desleal da pirataria, e, de outro, o avanço tecnológico das mídias digitais.
No final da década de 1990 e início dos anos 2000, o segmento contava, no Polo, com mais de dez empresas de pequeno, médio e grande
porte que atendiam à demanda do
mercado nacional para mídias
ópticas, incluindo conteúdos gravados, como
filmes, séries e documentários, CDs,
DVDs e Blu-Ray,
e materiais fotográficos,
como
filmes comuns,
filmes para artes
gráficas, raio-x e
22
microfilmagem.
Atualmente, o setor conta com
quatro fábricas na produção de mídias
ópticas e três na produção de materiais fotográficos. No auge da produção, as fábricas dos meios magnéticos
e fotográficos registravam a geração
de emprego e renda para mais de 10
mil trabalhadores no Amazonas.
O cenário representativo do setor
na economia local caiu devido às mudanças tecnológicas, descontrole da
pirataria e falta de iniciativa eficiente
do Governo Federal para contê-la.
“A pirataria é a grande vilã do
nosso setor, detendo 70% do
mercado dos meios
magnéticos e tudo a
custo zero. Esse comércio criminoso
não paga funcionários, encargos
e direitos aos artistas e assim não
temos como competir com ele. Com relação ao segmento fotográ-
A
pirataria é
a grande vilã
do nosso setor,
detendo 70% do
mercado dos meios
magnéticos
2013
fico, a evolução das
máquinas digitais,
o surgimento de
celulares e outros aparelhos
com
câmeras,
dos tablets e ressonâncias magnéticas, acarretam
a retração natural da
indústria, sendo substituídos pelas novas mídias”,
explica o presidente do Sindicato das
Indústrias de Meios Magnéticos e Fotográficos do Estado do Amazonas,
Amauri Carlos Blanco.
Na avaliação de Blanco, a perspectiva de alavancar o setor é bastante
remota, isso porque as providências
tomadas pelo Governo Federal não
obtiveram o resultado esperado para
frear o crime contra os meios magnéticos.
Ano da “PEC da Música”,
que não protegeu da
pirataria o autor
brasileiro
Livre tributação
PERFIL
Sindicato das
Indústrias
de Meios
Magnéticos e
Fotográficos
do Estado do
Amazonas
PRESIDENTE:
Amauri Carlos
Blanco
ENDEREÇO:
Av. Santa Cruz
Machado, Rua
13, 299 – Japiim Fone/Fax: 31829107 / E-mail:
mmagneticos@
internext.com.br
Em setembro de 2013, o Congresso aprovou a Proposta de Emenda à
Constituição (PEC) 123/2011, conhecida como “PEC da Música”, de autoria
do deputado Otavio Leite, do Rio de
Janeiro, com a falsa ideia de que iria
proteger da pirataria as obras musicais criadas e interpretadas por artistas brasileiros.
Como o Sindicato previa nada
disso ocorreu, muito pelo contrário,
aumentou de forma desenfreada o
consumo de obras pirateadas, colocadas à venda livremente em qualquer lugar. Segundo Blanco, diante
da imunidade tributária, o governo
perdeu o interesse/objetivo de fiscalizar, o que redundou, segundo ele,
obviamente, num aumento deste
consumo marginal.
Para conter a crise
Enfraquecido, o setor hoje conta
com apenas 30% do efetivo anterior,
com cerca de 3 mil trabalhadores.
Uma das medidas tomadas para segurar a empregabilidade, foi tentar
fusões de negócios de grandes empresas, buscar diversificar linhas de
produção dentro da “expertise” de
cada um, enfim, adequando-se à nova
realidade.
Futuro da ZFM
“O Amazonas e o Brasil precisam
estar preparados para receber os processos produtivos que surgem a partir
da evolução tecnológica que o mercado apresenta”, disse Amauri Blanco
sobre o futuro da indústria como um
todo, destacando que para a economia amazonense é importante o estabelecimento de regras estáveis para
manter o PIM.
Blanco ressalta que a insegurança
jurídica é o fator que mais inibe os novos investimentos no Amazonas e que
para o empresário é importante confiar nas regras para realizar as tomadas de decisões de crescimento fabril
e produtivo.
“Temos que fazer diferente do que
se fez até agora, depois de passados
48 anos de Zona Franca de Manaus,
precisamos aprender com os erros
para não cometê-los novamente e
tornar nosso polo industrial definitivo. Acredito que a biodiversidade é o
futuro e suas riquezas podem nos tornar perenes, só é necessário o equilíbrio da equação para aproveitá-la de
forma sustentável e rentável”, pontuou Amauri Blanco.
Ao comentar a economia e política do país, o empresário e sindicalista aponta que medidas devem ser
tomadas imediatamente para que
o momento de desaceleração pare.
“Estamos vivendo os piores momentos econômicos das ultimas duas décadas, ultrapassando o solavanco da
crise de 2008. O pior é que ainda não
temos um horizonte e para isso o Governo deve agir agora”, avaliou.
23
SENAI
O ensino profissional a se
O
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI Amazonas) oferece
formação profissional em
22 das 26 áreas do setor produtivo
do Polo Industrial de Manaus (PIM),
por meio da oferta de 240 cursos,
em programações trimestrais, e nas
modalidades iniciação, qualificação,
aprendizagem, habilitação técnica e
aperfeiçoamento.
E, pelo menos nos últimos seis
anos, os principais projetos de ensino
e aprendizagem do SENAI Amazonas,
passam pela responsabilidade da gerente geral de Educação Profissional do
Departamento Regional da instituição,
Sílvia Moreira Barros, 48 anos.
Doutoranda em educação e com 22
anos de casa, Silvia está à frente de uma
equipe de multiprofissionais que tornam possível a implantação e execução, no DR, dos planos de ensino profissional do Departamento Nacional.
Para se ter uma ideia, no Amazonas, em
57 anos, o saldo de trabalhadores certificados pelo SENAI ultrapassa os 700
mil, o que se tornou fundamental para
o aperfeiçoamento da mão de obra da
indústria amazonense.
“A Gerência de Educação é um
polo multiplicador das diretrizes e
metodologias do SENAI, realizando
acompanhamento e supervisão dos
processos educacionais junto a Escolas e Agências do Regional Amazonas,
além de ainda desenvolver ações de
educação articulada com o SESI”, explica Sílvia Barros. A Gerência, segundo ela, é responsável pela disseminação, capacitação e interlocução à
educação dentro do Estado junto ao
Departamento Nacional, Secretarias e
instituições referentes.
24
Educação itinerante
Até maio deste ano, a instituição
havia registrado 15.171 matrículas de
alunos no Amazonas. Esses jovens e
adultos realizaram o desenvolvimento
profissional na ampla infraestrutura de
ensino profissional do SENAI que possui cinco escolas na capital, uma em
Parintins e três agências de treinamento nos municípios de Coari, Iranduba e
Itacoatiara.
Além das instalações fixas das escolas e agências, a instituição promove
ações itinerantes com instrutores do
SENAI Amazonas que levam o conhecimento por terra ou por água com as
unidades móveis terrestres e as unidades móveis fluviais.
Com as carretas de Panificação e de
Refrigeração, e com os kits didáticos de
aprendizagem profissional em várias
erviço da indústria
57
local atendido, seja num
bairro, seja nas associações ou em comunidades, proporcionando a formação
do trabalhador para
atuar na indústria ou
mesmo para exercer
uma atividade própria
que gere renda. Com os
barcos-escola (os dois Samaúma) vamos bem mais longe,
pois onde o rio permitir navegabilidade
o SENAI Amazonas dá acesso ao ensino
profissional”, disse Sílvia Barros.
Uma das ações de maior êxito na
educação profissional itinerante do SENAI Amazonas acontece por meio do
Projeto Samaúma. Há 36 anos, a instituição deu início ao projeto pioneiro
com o barco-escola Samaúma 1, ampliado em 2014 com a inauguração do
Samaúma 2. Os dois barcos, com estrutura interna equivalente a uma unidade escolar, percorrem a cada ano pelo
menos cinco municípios localizados
à margem dos rios da Amazônia, com
equipe de instrutores para promover
até 18 cursos profissionais cada.
“O SENAI Amazonas faz muito mais
que promover a educação profissional
com suas unidades fluviais: oportuniza
novos conhecimentos e qualidade de
vida à população amazônida que reside longe das capitais da região Norte.
O acesso à cidadania e ao aprendizado
proporcionado pelos dois barcos permite visão empreendedora aos alunos
que, se cultivarem a semente do saber
deixada pelo SENAI, colherão os frutos
da sustentabilidade familiar e da criação de negócios individuais e de associações que trazem resultados relevantes em suas cidades”, descreveu Sílvia
Barros, lembrando que o
trabalho realizado pelos dois barcos conta
com as parcerias da
Petrobras, Sebrae,
Afeam e prefeituras
dos municípios visitados.
O Projeto Samaúma já qualificou 50.791
alunos em 61 municípios
do Amazonas, Acre, Amapá,
Pará, Rondônia e Roraima. E, no final de
2014, a nova unidade fluvial veio ampliar a oferta de vagas na modalidade
com o início das atividades em Tefé, e,
em seguida, Coari, municípios onde
certificou 1.397 alunos. O terceiro município a receber as ações do Samaúma
2 é Tapauá, que, pela primeira vez foi
contemplado pelo projeto de educação itinerante do SENAI.
Com os dois barcos-escola funcionando simultaneamente, o SENAI pretende alcançar 5 mil alunos por ano na
região Norte, proporcionando o acesso
à educação profissional para cerca de
500 pessoas em cada município aportado.
ANOS
Nesse período, o SENAI -AM
certificou cerca de 700 mil
trabalhadores para a
indústria
A gerente
Geral de
Educação
Profissional
do SENAI
Amazonas,
Silvia Moreira
Barros, que
responde
por mais de
240 cursos
oferecidos
pela
instituição no
Estado
ocupações, a instituição vai até o aluno
e realiza o atendimento às comunidades, associações e indústrias demandantes.
“A educação profissional itinerante
do SENAI Amazonas rompe fronteiras,
pois leva a qualificação a todo o Amazonas e aos estados vizinhos. Com as
carretas e kit’s didáticos promovemos
o conhecimento das ocupações profissional de acordo com o potencial do
Ensino a distância
Para cumprir com excelência a missão da instituição, de promover a educação profissional e tecnológica, a inovação e a transferência de tecnologias
industriais, o SENAI Amazonas vem
passando por constantes melhorias
em suas instalações, laboratórios e unidades. A proposta do Departamento
Nacional é para que o Regional realize
39.434 matrículas neste ano.
Uma das mais novas vertentes de
trabalho para atingir essa meta é da
25
Educação a Distância
(EAD) que se tornou
realidade em 2011.
O publico que
mais procura os
cursos on-line é
formado por alunos que optam
pela
facilidade
das
plataformas
digitais para obter o
conhecimento profissional.
Os cursos a distancia são oferecidos
nos temas de competências transversais, sendo estes gratuitos e 100% on-line, e também nas modalidades de
qualificação e técnico, com 20% do
conteúdo programático realizado de
forma presencial e os demais 80% a
distância.
“O SENAI possui um trabalho amplo
na formação de alunos que vai além
do conteúdo técnico. Os cursos on-line
gratuitos de temas de competências
transversais são um exemplo, pois o
participante adquire um olhar diferenciado sobre a importância de normas
de segurança pessoais e ambientais,
tecnologias e empreendedorismo,
legislação trabalhista e propriedade
intelectual, e lógica de programação
e consumo consciente de energia. A
Educação a Distância oferece o aprimoramento do profissional através da
internet, agregando conhecimentos
que fazem a diferença no mercado de
trabalho”, disse a gerente Sílvia Barros.
habilitação técnica, tornando o
setor produtivo
mais ágil, inovador e sustentável,
sabendo que essa
sustentabilidade envolve os cuidados com o
meio ambiente”, disse Silvia Barros.
O programa da Educação
Básica e Educação Profissional
(EBEP), articuladas, atende jovens
que cursam o ensino médio e é realizado em parceria com o Serviço Social da
Indústria (SESI Amazonas). O programa
permite formar profissionais melhores
para o mercado de trabalho.
“A intenção para um futuro próximo
é que todo o ensino médio oferecido
pelo SESI seja articulado com a educação profissional do SENAI”, adiantou a
gerente, informando que essa ação articulada do SESI e SENAI acontece em
tempo integral: em um dos turnos o
aluno estuda as disciplinas do ensino
médio e no turno seguinte pode optar
pela qualificação nas áreas de assistente administrativo, técnico administrativo, operador de microcomputador e
lógica de programação.
Com o avanço da formação profissional iniciada em paralelo ao ensino
médio, na capacitação de técnicos e
na qualificação da força de trabalho
da indústria amazonense, os processos
fabris do PIM se tornam cada vez mais
eficientes e alinhados às demandas do
mercado. Mas, além de manter a lucratividade da indústria, a mão de obra
que passa pelo curso profissional desenvolve sua atividade, respaldando-se
no conhecimento técnico e nos temas
transversais sobre segurança e meio
ambiente.
“O ensino só é válido se contribuir
para que a humanidade desenvolva
tecnologias mais limpas na produção
industrial e aproveite os recursos
existentes de forma consciente e
não destrutiva. O SENAI se preocupa
em capacitar o industriário para ser
um trabalhador consciente no uso
O SENAI
possui um
trabalho amplo na
formação de alunos que
vai além do conteúdo
técnico
Educação ampla e articulada
Uma série de benefícios ao controle da utilização de recursos naturais
é também gerada a partir da disseminação do conhecimento profissional.
A atuação do SENAI no Amazonas reflete diretamente a sustentabilidade
da maior riqueza do Estado, a floresta
amazônica.
“A grande contribuição do SENAI
está na formação dada à base da indústria. Jovens e adultos recebem
excelente formação na qualificação e
26
do que o planeta oferece”, destacou
Sílvia Barros.
De acordo com dados do IBGE
(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Amazonas detém, ainda,
98% de sua cobertura florestal preservada, o que pode ser creditado ao
fato do desenvolvimento do Estado e
da região estar vinculado diretamente ao modelo Zona Franca de Manaus,
que prescinde do desmatamento,
além da baixa densidade demográfica regional.
Educação profissional:
SENAI/Brasil
O perfil da mão de obra requerida
pela Indústria e fornecida pelo SENAI
é de um profissional com raciocínio
Alunos da
Escola SENAI
Antonio
Simões, que
atua nas
áreas de
eletroeletrônica,
automação e
tecnologia da
informação,
entre outras
oferecidas
pela
instituição
rápido, proativo, que busca soluções e
cumpre metas. E, na busca pela formação desse profissional, a política brasileira realizou iniciativas importantes
como o lançamento do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e
Emprego (Pronatec).
“Na educação profissional acompanhamos grandes melhorias e também
o repasse de responsabilidades
de outras esferas para a educação profissional. Por
exemplo, a formação
de profissionais cidadãos que hoje é
promovida pelo
Sistema S e demais instituições
de
educação
profissional, que
inclui em seu conteúdo programático
toda uma gama de competências transversais a serem trabalhadas além da
formação específica para a ocupação
requerida desses alunos”, avaliou Silvia.
A gerente explica que todo curso
técnico realizado pelo SENAI é de excelente qualidade, pois não há uma
separação de planos, conteúdos, equipamentos, laboratórios e oficinas. O
curso é um só. “Os
docentes do SENAI são capacitados e por isso,
há sempre um
grande número
de alunos de escola
pública, comunidade
em geral, desempregados
Esperamos
que a
partir de 2017
possamos atender
na modalidade de
ensino superior
e trabalhadores da indústria buscando
e querendo sempre estudar nas Escolas do SENAI” disse.
Segundo Sílvia Barros, o Departamento Regional do SENAI Amazonas vem avaliando a possibilidade de
lançar cursos de nível superior e pós-graduação. A proposta está sendo
estudada pelo Nacional com base em
pesquisa do mercado local.
“Esperamos que a partir de 2017
possamos ampliar nossa carteira de
serviços e atender na modalidade de
ensino superior. Devido às mudanças
dentro do País, crise econômica, faz-se
necessário um bom planejamento para
evitar desperdício de tempo e recursos
(humanos e de materiais), já que há
muitas opções no mercado para o 3º
grau e pós-graduações”, disse.
27
Indústria de Marcenaria
Novas propostas para un
U
ma das atividades que
acompanham o homem
desde a antiguidade, a
marcenaria é a arte de
trabalhar a madeira com criatividade
para construir móveis,
peças de
decoração e muito mais. De acordo com
o presidente do Sindicato da Indústria
de Marcenaria de Manaus, Roberto
Benedito de Almeida, 69, o marceneiro
está presente no dia a dia das famílias
mantendo um bom relacionamento
com todos os moradores de uma
residência, porque produz os móveis
que essa família usa nas salas, quartos,
cozinha e banheiros.
No momento atual, o sindicato
da
indústria
marceneira
está
trabalhando forte para conscientizar
o empresário do setor da necessidade
de se fortalecer para reivindicar seus
direitos, principalmente em relação aos
benefícios fiscais proporcionados pela
Zona Franca de Manaus, mas que, por
falta de informação, não desfruta das
vantagens comparativas que o modelo
oferece.
Segundo Almeida, o setor está
produzindo, principalmente em razão
do crescimento da construção civil,
com inúmeros prédios sendo erguidos,
e o marceneiro entra nesse contexto
na produção dos móveis. “O marceneiro
é parte integrante do incremento da
construção civil”, disse o empresário.
Roberto Almeida revela que
está sendo formado um grupo de
trabalho para valorizar ainda mais
o sindicato, que conta hoje com
nove associados, de um total de 60
marcenarias funcionando em Manaus.
Ele diz que o Grupo tem como um dos
objetivos definir propostas de trabalho,
28
unificando orçamento, pontualidade
na entrega dos móveis e qualidade
dos produtos, ressaltando que hoje os
marceneiros ficam disputando preço
entre si.
Na avaliação de Almeida, a estrutura
do sindicato hoje é melhor do que
era quando ele assumiu, em outubro
de 2009, o que inclui a elaboração
de um novo estatuto, com o apoio da
Federação das Indústrias do Estado
do Amazonas (FIEAM), por intermédio
do seu Departamento de Relações do
Trabalho (DRT). O dirigente sindical
disse que hoje o marceneiro
não trabalha com madeira
nativa e que a produção
de móveis utiliza a
madeira certificada
(MDF), importada do
Estado do Paraná,
que tem amparo na
legislação.
“O
marceneiro
teve que se adaptar
para atender a uma
nova realidade exigida
pelo mercado, passando por
reciclagens num processo que durou
cerca de cinco anos”, diz Almeida. Em
sua opinião, o mercado está aquecido
para os moveleiros, porque cada prédio
construído com 40 apartamentos gera
40 novos clientes. “O MDF facilita a
produção de um móveis com qualidade
aumentando as oportunidades de fazer
bons negócios. A média da diária de um
marceneiro é de R$ 150,00”, revela.
Para o presidente do sindicato, além
dos móveis fabricados em Manaus
serem de melhor qualidade, o setor está
preparado para atender o mercado,
focado na produção de móveis para
sala, quarto, cozinha e banheiro. Ele
diz que os pedidos individuais para
fabricação de cama ou guarda-roupa
despareceram, sendo substituídos por
projetos mais amplos. “É difícil competir
com outras empresas para produzir
cadeira escolar, em razão do preço
muito baixo oferecido, mas o setor
tem condições produzir o material com
qualidade e segurança por um preço
maior. O marceneiro local é considerado
um dos melhores do Brasil e aprendeu
a profissão com as primeiras gerações
de portugueses que vieram para o
Amazonas”, diz.
Segundo Almeida, o
comércio de Manaus,
com exceção da TV Lar,
não vende produtos
fabricados
pelas
marcenarias locais
preferindo adquirir
esses produtos de
outros Estados.
Este ano, de acordo
com Almeida, o Sindicato
da Indústria da Marcenaria
realizará, com o apoio do
DRT, a organização de toda a parte
jurídica da entidade, aperfeiçoando as
negociações coletivas com o sindicato
dos trabalhadores, além de uma feira
de móveis para dar mais visibilidade ao
setor, já que a última foi realizada em
1983.
Outra meta anunciada pelo
sindicalista é do sindicato colocar
em funcionamento toda a estrutura
montada com o apoio do SENAI na
Escola Demóstenes Travessa, no bairro
Cachoeirinha para que os marceneiros
possam se reciclar. “A Escola tem
estrutura tecnológica e instrutores, mas
60
Esse é o número de
marcenarias funcionando
regularmente em
Manaus
unificar o segmento
faltam marceneiros interessados em
participar de treinamentos”, disse.
Almeida ressaltou que
a mudança de madeira
nativa para o MDF foi
boa para o marceneiro
e que antes a fábrica
estava sempre cheia
de madeira, serragem,
equipamentos
e
operações
complicadas.
“Hoje
o
trabalho
está
simplificado com uma
marcenaria limpa e sem
resíduo, com perda mínima
de material em razão dos projetos
e da tecnologia”, disse. Segundo
ele, o marceneiro que trabalha com
MDF não quer voltar a trabalhar com
madeira nativa, embora a instalação
de uma fábrica para produzir MDF, no
Amazonas, torne-se inviável devido à
fala de matéria-prima.
Com relação à geração de postos
de trabalho, Almeida disse que cada
marcenaria emprega, em média, oito
trabalhadores, gerando um total de
640 empregos diretos. Como são
consideradas micro ou pequenas
empresas, essas fábricas contam com
restituição de 100% do ICMS.
O presidente do Sindicato da
Indústria de Marcenaria de Manaus,
Roberto Almeida, se considera um
marceneiro por formação com mais de
44 anos de experiência no setor e mais
de 50 viagens para participar
de treinamentos, cursos, e
feiras relacionados
ao segmento.
O marceneiro
teve que se
adaptar para atender
a uma nova realidade
exigida pelo
mercado
FICHA
Sindicato da
Indústria de
Marcenaria de
Manaus
PRESIDENTE:
Roberto
Benedito de
Almeida
NÚMERO DE
ASSOCIADAS:
9 empresas
ENDEREÇO: Av.
Joaquim Nabuco,
1919 – Sala 502 –
Centro
CONTATO: Fone/
Fax: (92) 32338591 – E-mail:
[email protected]
29
Conselho de Representantes
Sindicato das Indústrias de
Alimentação de Manaus
Presidente: Carlos Alberto Rosas
Monteiro
Endereço: Av. Joaquim Nabuco, 1919 –
5º andar – Centro - FIEAM
Sindicato da Indústria de Aparelhos
Elétricos, Eletrônicos e Similares de
Manaus
Presidente: Wilson Luiz Buzato Périco
Endereço: Praça Francisco Pereira da
Silva, s/nº (SENAI) – DI
Sindicato das Indústrias de Artefatos
de Borracha e Recauchutagem do
Estado do Amazonas
Presidente: Sebastião Montefusco
Cavalcante Júnior
Endereço: Av. Joaquim Nabuco, 1919 –
5º andar – Centro
Sindicato da Indústria de Bebidas em
Geral de Manaus
Presidente: Luiz Carvalho Cruz
Endereço: Av. Joaquim Nabuco, 1919 –
5º andar – Centro
Sindicato da Indústria de Brinquedos
do Estado do Amazonas
Representante: Odorico Antonio Simão
Zamprogno
Endereço: Av. Buriti, nº 3.001 – Distrito
Industrial
Sindicato da Indústria de Calçados de
Manaus
Presidente: Aldimar José Diger Paes
Endereço: Rua Duque de Caxias, 378 –
Praça 14
30
Sindicato das Indústrias de
Confecções de Roupas e Chapéus,
Material de Segurança e Proteção do
Estado do Amazonas
Presidente: Ana Paula Franssinette
Sarubi Perrone
Endereço: Av. Joaquim Nabuco, 1919 –
5º andar – Centro - FIEAM
Sindicato da Indústria da Construção
Civil do Estado do Amazonas
Presidente: Eduardo Jorge de Oliveira
Lopes
Endereço: Av. Djalma Batista, 1.151 –
Edifício Atlantic Tower – Torre Business –
sala 709/710 – Chapada – CEP: 69.050010 – Manaus/AM
Sindicato da Indústria da Construção
Naval, Náutica, Offshore e Reparos do
Amazonas
Presidente: Matheus de Oliveira Araújo
Endereço: Av. Joaquin Nabuco 1846 –
Bl. B – Apto 1 – Centro - CEP: 69020.031
Sindicato da Indústria de Extração da
Borracha do Estado do Amazonas
Presidente: Carlos Astrogildo B. Cruz
Endereço: Av. São Jorge (Altos Da
Drogaria Nazaré), S/Nº – São Jorge
Sindicato das Indústrias de Fiação e
Tecelagem de Manaus
Presidente: Sebastião do Nascimento
Guerreiro
Endereço: Av. Joaquim Nabuco, 1919 –
5º andar – Centro - FIEAM
Sindicato das Indústrias Gráficas do
Estado do Amazonas
Presidente: Roberto de Lima Caminha
Filho
Endereço: Av. Joaquim Nabuco, 1919 –
5º andar – Centro
Sindicato das Indústrias de Gravuras
e Encadernação do Estado do
Amazonas
Presidente: Augusto César Costa da
Silva
Endereço: Av. Joaquim Nabuco, 1919 –
5º andar – Centro - FIEAM
Sindicato das Indústrias de
Instalações Elétricas, Gás, Hidráulicas
e Sanitárias de Manaus
Presidente: Agostinho de Oliveira
Freitas Júnior
Endereço: Av. Joaquim Nabuco, 1919 –
5º andar – Centro - FIEAM
Sindicato das Empresas Jornalísticas
do Estado do Amazonas
Presidente: Sócrates Bomfim Neto
Endereço: Av. Santa Cruz Machado, 170
– Japiim
Sindicato das Indústrias de Madeiras
Compensadas e Laminadas no Estado
do Amazonas
Presidente: Moyses Benarros Israel
Endereço: Av. Joaquim Nabuco, 1919 –
5º andar – Centro - FIEAM
Sindicato da Indústria de Marcenaria
de Manaus
Presidente: Roberto Benedito de
Almeida
Endereço: Av. Joaquim Nabuco, 1919 –
5º andar – Centro - FIEAM
Sindicato da Indústria de Massas
Alimentícias e Biscoitos de Manaus
Presidente: Américo Augusto Souto
Rodrigues Esteves
Endereço: Av. Joaquim Nabuco, 1919
– 5º andar – Centro - FIEAM
Sindicato das Indústrias de Material
Plástico de Manaus
Presidente: Celso Zilves
Endereço: Av. Penetração II, 1.460,
Conj. 31 de Março, Cond. 2 Irmãos –
Japiim II
Sindicato das Indústrias de Meios
Magnéticos e Fotográficos do
Estado do Amazonas
Presidente: Amauri Carlos Blanco
Endereço: Av. Santa Cruz Machado,
Rua 13, 299 – Japiim
Sindicato das Indústrias
Metalúrgicas, Mecânicas e de
Material Elétrico de Manaus
Presidente: Athaydes Mariano Félix
Endereço: Av. Joaquim Nabuco, 1919
– 5º andar – Centro - FIEAM
Sindicato das Indústrias Químicas e
Farmacêuticas de Manaus
Presidente: Antonio Carlos da Silva
Endereço: Av. Joaquim Nabuco, 1919 –
5º andar – Centro
Sindicato das Indústrias de Relojoaria
e Ourivesaria de Manaus
Presidente: Nelson Azevedo dos Santos
Endereço: Av. Joaquim Nabuco, 1919 –
5º andar – Centro
Sindicato da Indústria de Serrarias e
Carpintarias no Estado do Amazonas
Presidente: Moyses Benarros Israel
Endereço: Av. Joaquim Nabuco, 1919 –
5º andar – Centro
Sindicato das Indústrias de
Serralheria, Pequenas Metalúrgicas,
Mecânicas e Similares do Estado do
Amazonas
Presidente: Antonio Julião de Souza
Endereço: Rua Tito Bittencourt, 419 –
São Francisco
Sindicato da Indústria de Olaria do
Estado do Amazonas
Presidente: Sandro Augusto Lima dos
Santos
Endereço: Av. Joaquim Nabuco, 1919
– 5º andar – Centro
Sindicato das Indústrias de
Panificação e Confeitaria do
Amazonas
Presidente: Williams Teixeira Barbosa
Endereço: Av. Joaquim Nabuco, 2074,
5º Andar - Centro
31
Coordenadorias Operacionais
COORDENADOR GERAL
Nelson Azevedo dos Santos
Empresa: Poliamazon Polimentos da Amazônia
Ltda
Endereço: Av. Buriti, 1850 – Distrito Industrial –
Manaus/AM
Subcoordenador Geral: Diretor Adjunto João
Ronaldo Melo Mota
Empresa: Centro da Indústria do Estado do
Amazonas – CIEAM
Endereço: Rua Acre, 26, 4º andar – Vieiralves – Nossa
Senhora das Graças
Diretor Executivo: Empresário
Flávio José Andrade Dutra
Empresa: Federação das Indústrias do Estado do
Amazonas – FIEAM
Endereço: Av. Joaquim Nabuco, 1919 – Centro –
Manaus/AM
Meneses da Cunha
Empresa: Moto Honda da Amazônia Ltda
Endereço: Rua Juruá, 160 – D.I.
3 – NIPO-AMAZÔNICA – CNA
Coordenador: Diretor Adjunto Iuquio Ashibe
Empresa: NLA Fides Consultoria Empresarial Ltda
Endereço: R. Belo Horizonte, 93, Sala 01 –
Adrianópolis
Subcoordenador: Diretor Adjunto: Matheus Elias
San Martin
Empresa: Sony Brasil Ltda
Endereço: Rua Ministro João Gonçalves de Araújo,
1274 – Distrito Industrial
– Manaus/AM
4 – DE ASSUNTOS LEGISLATIVOS E TRIBUTÁRIOS
– COAL
COORDENADORIAS
1 – DE COMÉRCIO EXTERIOR – CCE
Coordenador: Diretor Adjunto Roberto Rezende
Campos
Empresa: Reck Aduaneira da Amazônia Ltda.
Endereço: R. Pará, 901 – N.S. das Graças
Subcoordenador: Diretor Adjunto:
José Cambeiro da Cunha Júnior
Empresa: Microsoft Mobile Tecnologia Ltda
Endereço: Av. Torquato Tapajós, 7200, Lote A –
Colônia Terra Nova – Manaus/AM
Coordenador: Diretor Adjunto Moisés Ferreira da
Silva
Empresa: Coimpa Industrial Ltda.
Endereço: Av. Rodrigo Otávio, 3047 – Distrito
Industrial – Manaus/AM
Subcoordenadora: Diretora Adjunta Joice da Silva
Nunes
Empresa: Yamaha Motor da Amazônia Ltda
Endereço: Rua Rio Jaguarão, 2452 – Distrito
Industrial – Manaus/AM
5 – DE POLÍTICA ECONÔMICA E
DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL – CPDI
2 – DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS –
CMA
Coordenador: Diretor Adjunto Matheus
Elias San Martin
Empresa: Sony Brasil Ltda
Endereço: Rua Ministro João Gonçalves de Araújo,
1274 – Distrito Industrial
Subcoordenadora: Diretor Adjunto: Elen Carlen
32
Coordenador: Diretor Adjunto Raimundo Lopes
Subcoordenador: Diretor Adjunto Mario Sussumu
Okubo
Empresa: Moto Honda da Amazônia Ltda
Endereço: R. Juruá, 160 – DI– Manaus/AM
Diretor Adjunto: Átila De Oliveira Denys
Empresa: Denys, Dantas e Lopes Consultores
Associados
6 – DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
– CTI
Coordenador: Diretor Adjunto: Walter Barros
Martins
Empresa: WBM Assessoria & Consultoria
Empresarial
Endereço: Rua Rio Javari, 264 – Bairro N.S. das
Graças - CEP 69053-110 - Manaus-AM
Subcoordenador: Diretor: David Cunha Nóvoa
Empresa: Nóvoa Cerâmica Ltda
Endereço: Estrada Manuel Urbano- Distrito de
Cacau Pirêra - Iranduba/AM
7 – DE RELAÇÕES DO TRABALHO E EMPREGO
– CRTE
9 – DE RESPONSABILIDADE SOCIAL – CRS
Coordenador: Diretor da FIEAM Carlos Alberto
Marques de Azevêdo
Empresa: Panificadora Emme Ltda/SINDPAN
Endereço: Rua Dr. Edson Stanislau Afonso, 109 –
São Jorge – Manaus/AM
Subcoordenador: Diretor Adjunto: Mauro
Martinez Marques
Empresa: Gerente de Comunicação da Petróleo
Brasileiro S/A
Endereço: Av. Darcy Vargas, 645 – Parque 10 Manaus/AM
10 – DE ENERGIA E TELECOMUNICAÇÕES –
CETEL
Coordenador: Diretor Adjunto José Wilson Falcão
da Costa
Empresa: Moto Honda da Amazônia Ltda
Endereço: Rua Juruá, 160 – Distrito Industrial –
Manaus/AM
Subcoordenador: Diretor: Genoir Pierosan
Empresa: Yamaha Motor da Amazônia Ltda
Endereço: Rua Rio Jaguarão, 2452 - Distrito
Industrial – Manaus/AM
Coordenador: Diretor Adjunto:
Ely Freitas Paixão e Silva
Empresa: Amazon Motion do Brasil Ltda/Pelmex
Endereço: Av. Ministro João Gonçalves de Araújo,
4506 – Distrito Industrial – Manaus/AM
Subcoordenador: Diretor Adjunto: Paulo
Alexandre Macedo de Almeida
Empresa: Breitener Tambaqui S.A.
Endereço: Avenida Solimões, 2257 – Bairro
Mauazinho
CEP - 69075-200 - Manaus/AM
8 – DE SISTEMA DE TRANSPORTE E LOGÍSTICA
– CSTL
11 – DO POLO DE CONCENTRADOS DO
AMAZONAS
Coordenador: Diretor Adjunto: Augusto César
Barreto Rocha
Empresa: Fio de Água Lavanderias Ltda
Subcoordenador: Diretor Adjunto:
Lúcio Flávio Morais de Oliveira
Empresa: São Jorge Transportes Especiais
Endereço: Rua Constelação de Gêmeos, 532 C,
Conj. Petros – Aleixo – Manaus – AM
Coordenador: Diretor Adjunto: Francisco de Assis
Mourão
Empresa: Concentrados Paraná Ltda
E-mail: [email protected] /
[email protected]
Subcoordenador: Diretor Adjunto: Gentil César
Paixão
Empresa: Brasil Kirin Logistica e Distribuiçao Ltda
Endereço: Rua Alfeneiro, N° 236 CEP 69075-520 - Manaus - AM
33
Diretoria
FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO
DO AMAZONAS - FIEAM
Presidente
Antonio Carlos da Silva
1º Vice-Presidente
Athaydes Mariano Félix
2º Vice-Presidente
Américo Augusto Souto Rodrigues Esteves
Vice-Presidentes
Nelson Azevedo dos Santos
Tereza Cristina Calderaro Corrêa
Roberto de Lima Caminha Filho
Aldimar José Diger Paes
Wilson Luiz Buzato Périco
Carlos Alberto Rosas Monteiro
Eduardo Jorge de Oliveira Lopes
Amauri Carlos Blanco
Hyrlene Batalha Ferreira
Sócrates Bomfim Neto
1º Secretário
Orlando Gualberto Cidade Filho
2º Secretário
Frank Benzecry
1º Tesoureiro
Jonas Martins Neves
2º Tesoureiro
Augusto César Costa da Silva
34
Diretores
Agostinho de Oliveira Freitas Júnior
Carlos Alberto Marques de Azevedo
Roberto Benedito de Almeida
Luiz Carvalho Cruz
Carlos Alberto Monteiro
Maurício Quintino da Silva
Joaquim Auzier de Almeida
Paulo Shuiti Takeuchi
Antônio Julião de Sousa
Mário Jorge Medeiros de Moraes
David Cunha Nóvoa
Genoir Pierosan
Cristiano Iukio Morikio
Cleonice da Rocha Santos
Ariovaldo Francischini de Souza
Conselho Fiscal/Titulares:
Moyses Benarros Israel
Renato de Paula Simões
José Nasser
Suplentes
Alcy Hagge Cavalcante
Carlos Alberto Souto Maior Conde
David Nóvoa Gonzales
Delegados representantes junto ao
Conselho da CNI/Titulares
Antonio Carlos da Silva
Athaydes Mariano Félix
Suplentes
Américo Augusto Souto Rodrigues Esteves
Francisco Ritta Bernardino