Integrais
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Integrais
Funções Vectoriais no Plano e no Espaço Definição: Uma função vectorial de variável real é uma função que tem por domínio um subconjunto I de IR e por contradomínio um subconjunto de um espaço vectorial r : D ⊆ IR → IR 3 t → r (t ) = r1 (t )iˆ + r2 (t ) ˆj + r3 (t )kˆ onde r1 , r2 e r3 são funções reais de uma variável real, designadas por funções componentes, iˆ , ĵ e k̂ são os versores dos eixos ordenados. Definição: O domínio da função vectorial r é o conjunto de todos os valores de t onde a função r (t ) = r1 (t )iˆ + r2 (t ) ˆj + r3 (t )kˆ está definida. O domínio de r é a intersecção dos domínios das suas funções componentes r1 , r2 e r3 . Definição: Seja r (t ) = r1 (t )iˆ + r2 (t ) ˆj + r3 (t )kˆ , t ∈ I , uma função vectorial. Chama-se limite de r (t ) quando t tende para t0 e escreve-se lim r (t ) , ao t →t 0 vector lim r1 (t ), lim r2 (t ), lim r3 (t ) , desde que existam os limites de r1 , r2 e t →t 0 t →t 0 t →t 0 r3 quando t tende para t0 . Tem-se portanto r ( t ) = r ( t ), r ( t ), r ( t ) lim lim 1 lim 2 lim 3 . t →t 0 t →t 0 t →t 0 t →t 0 Definição: Uma função vectorial r (t ) , t ∈ I , é contínua em t0 ∈ Dr , sse lim r (t ) = r (t0 ) . t →t 0 Definição: Uma função vectorial diz-se contínua se for contínua em todos os pontos do seu domínio. Definição: Seja r (t ) = r1 (t )iˆ + r2 (t ) ˆj + r3 (t )kˆ , t ∈ I , uma função vectorial em que r1 , r2 e r3 são diferenciáveis em I 0 ⊆ I . Então dr dr dr dr (t ) = 1 (t ), 2 (t ), 3 (t ) . dt dt dt dt Definição: Uma função vectorial r (t ) = r1 (t )iˆ + r2 (t ) ˆj + r3 (t )kˆ , diz-se Ckdiferenciável, k ∈ IN0 , se as funções reais de variável real r1 , r2 e r3 são Ckdiferenciáveis. Definição: Seja r (t ) = r1 (t )iˆ + r2 (t ) ˆj + r3 (t )kˆ , t ∈ I , uma função vectorial contínua em [a, b] ⊂ I . Chamamos integral definido de r (t ) de a a b, e b b b b escrevemos ∫ r (t ) dt ao vector de componentes ∫ r1 (t ) dt , ∫ r2 (t ) dt , ∫ r3 (t ) dt . a a a a Curvas no Plano e no Espaço Seja r (t ) = r1 (t )iˆ + r2 (t ) ˆj + r3 (t )kˆ , t ∈ I ⊆ IR , (1) uma função vectorial contínua no intervalo I ⊆ IR . Esta função vectorial define uma curva no espaço dada por C = {(r1 (t ), r2 (t ), r3 (t ) )}, t ∈ I ⊆ IR . À função (1) chamamos parametrização da curva C e às equações x = r1 (t ), y = r2 (t ), z = r3 (t ) damos o nome de equações paramétricas da curva C. Definição: A equação da recta tangente a C em P0 ≡ (r1 (t0 ), r2 (t0 ), r3 (t0 ) ) é dada por ( x, y, z ) = P0 + λr ′(t0 ) , λ ∈ IR desde que r ′(t0 ) seja não nulo. Nota: Se C é uma curva associada a uma função vectorial r (t ) de classe C1, C diz-se suave; se r ′(t ) ≠ 0 , ∀t ∈ I , C diz-se regular. No caso de I = [a, b] quando se tem r (a ) = r (b) curva diz-se fechada. Definição: Seja r (t ) = r1 (t )iˆ + r2 (t ) ˆj + r3 (t )kˆ uma função vectorial C1 correspondente à trajectória descrita por uma partícula M. O comprimento L da curva parametrizada r quando t varia de a a b, [a, b] ⊂ I , é dado por L= ∫ r ′(t ) dt . b a Definição: Seja r (t ) = r1 (t )iˆ + r2 (t ) ˆj + r3 (t )kˆ , t ∈ I , uma curva parametrizada regular. Aos vectores r ′(t ) , t∈I T (t ) = r ′(t ) e T ′(t ) , T ′(t ) ≠ 0 N (t ) = T ′(t ) chamamos respectivamente vector tangente unitário e vector normal unitário à curva parametrizada r , regular e de classe C1 no ponto P ≡ (r1 (t ), r2 (t ), r3 (t ) ) . Ao escalar r ′(t ) × r ′′(t ) k (t ) = 3 r ′(t ) chamamos curvatura de r no ponto P ≡ (r1 (t ), r2 (t ), r3 (t ) ) . INTEGRAIS CURVILÍNEOS DE CAMPOS DE VECTORES Definição: Um campo de vectores em IR 2 é uma função F : R ⊆ IR 2 → IR 2 que a cada ponto ( x, y ) de R faz corresponder um vector em IR 2 F ( x, y ) = M ( x, y )iˆ + N ( x, y ) ˆj sendo M e N designadas por funções componentes de F . Definição: Um campo de vectores em IR é uma função F : E ⊆ IR 3 → IR 3 3 que a cada ponto ( x, y, z ) de E faz corresponder um vector em IR 3 F ( x, y, z ) = M ( x, y, z )iˆ + N ( x, y, z ) ˆj + P( x, y, z )kˆ sendo M, N e P designadas por funções componentes de F . Definição: Seja f uma função real de duas (respectivamente três) variáveis reais. A aplicação ∇f que a cada ponto ( x, y ) (respectivamente ( x, y, z ) ) do domínio de f faz corresponder o vector ∇f ( x, y ) = f x ( x, y )iˆ + f y ( x, y ) ˆj (respectivamente ∇f ( x, y, z ) = f x ( x, y, z )iˆ + f y ( x, y, z ) ˆj + f z ( x, y, z )kˆ ) é um campo de vectores em IR 2 (respectivamente IR 3 ) a que se dá o nome de campo de vectores gradiente de f. Definição: Um campo de vectores (em IR 2 ou IR 3 ) diz-se conservativo se existir uma função real f tal que F = ∇f . Toda a função que verifica esta igualdade potencial para F . Definição: Se o limite das somas correspondentes a partições de diâmetro cada vez menor e tendente para zero, existir e for independente da escolha dos pontos Pi* designa-se integral curvilíneo de F ao longo de C e escrevemos [ ] n * * F ⋅ d r = F ( r ( t )) ⋅ T (ti ) ∆si . lim ∑ ∫ i C δ p → 0 i =1 Nota: O integral curvilíneo não depende da parametrização utilizada para a curva. Proposição: Sejam C uma curva no espaço, r (t ) = x(t )iˆ + y (t ) ˆj + z (t )kˆ , t ∈ [a, b] uma função vectorial associada e F ( x, y, z ) = M ( x, y, z )iˆ + N ( x, y, z ) ˆj + P( x, y, z )kˆ um campo de vectores contínuo (isto é, cujas componentes são funções contínuas) e com domínio contendo a curva C. Então b ∫ F ⋅ dr = ∫ (F (r (t )) ⋅ r ′(t ) )dt C a b = ∫ [M ( x(t ), y (t ), z (t ) )x′(t ) + N ( x(t ), y (t ), z (t ) ) y′(t ) + P( x(t ), y (t ), z (t ) )z′(t )]dt a Exemplo: Calcule o trabalho W realizado pelo campo de forças F ( x, y, z ) = − y 2iˆ + xyˆj + 3kˆ , ao deslocar numa partícula ao longo da semicircunferência determinada pela função vectorial r (t ) = cos(t )iˆ + sin(t ) ˆj + 3kˆ , t ∈ [0, π ]. Nota: Também se podem definir integrais curvilíneos de funções reais de duas variáveis reais, para curvas planas, e de três variáveis para curvas no espaço. Tem-se, nesta situação, o integral curvilíneo de f longo de C segundo iˆ dado por b ∫ f ( x, y, z ) dx = ∫ f ( x(t ), y (t ), z (t ) )x′(t )dt . C a Proposição: Supondo que os integrais curvilíneos em causa existem, tem-se i) ( F + F ) ⋅ d r = F ⋅ d r + F ∫ 1 2 ∫ 1 ∫ 2 ⋅ dr ; C ii) C C α F ⋅ d r = α F ∫ ∫ ⋅ dr , α ∈ IR . C C Exemplos: Calcule ∫ y 2 dx + x dy sendo C a) C o segmento de recta que une A ≡ (−1,1) a B ≡ (1,1) . b) C o arco de parábola y = x 2 de A ≡ (−1,1) para B ≡ (1,1) . Teorema: Sejam C uma curva no espaço e r (t ) , t ∈ [a, b], uma função vectorial lhe está associada. Seja f uma função real de três variáveis reais, diferenciável e cujo campo de vectores gradiente ∇f é contínuo em C. Então ∫ ∇f ⋅ dr = f (r (b)) − f (r (a)) . C Exemplo: Calcule ∫ F ⋅ dr sendo F ( x, y ) = yiˆ + xˆj e C uma curva do plano C x = et admitindo , t ∈ [0,1] como equações paramétricas. y = cos(πt ) Definição: Seja F um campo de vectores. o integral curvilíneo Dizemos que ∫ F ⋅ dr é independente da curva se ∫ F ⋅ dr = ∫ F ⋅ dr , para duas quaisquer C C1 C2 curvas C1 e C2 tendo os mesmos pontos inicial e final. Teorema: Seja E o domínio de um campo de vectores F . O integral curvilíneo ∫ F ⋅ dr é independente da curva em E sse ∫ F ⋅ dr = 0 , para toda a curva C C fechada C em E. Nota: Tendo em conta que os integrais curvilíneos de campos de vectores conservativos são independentes da curva, podemos concluir que, se F é um campo de vectores conservativo, então ∫ F ⋅ dr = 0 para toda a curva fechada C C , contida no domínio de F . Proposição: Se F ( x, y ) = M ( x, y )iˆ + N ( x, y ) ˆj é um campo de vectores conservativo, sendo M e N funções com derivadas parciais de primeira ordem ∂M ∂N ( x, y ) = ( x , y ) , ∀ ( x , y )∈ R . contínuas numa região R do plano, então ∂y ∂x Definição: Uma curva C diz-se simples se não se intersectar a si mesma, excepto nas extremidades. Definição: Uma região R do plano diz-se simplesmente conexa se é conexa e se toda a curva fechada, em R, circunda apenas pontos de R. Definição: Seja R uma região limitada por uma curva simples e fechada C. Dizemos que a curva C tem orientação positiva se, para um observador que se desloque ao longo da referida curva, a região R se apresente sempre à sua esquerda. Teorema: (Teorema de Green) Seja R uma região do plano simplesmente conexa limitada por uma curva C, simples, fechada, seccionalmente suave e com orientação positiva. Se as funções reais M e N têm derivadas parciais de primeira ordem contínuas numa região aberta contendo R, então ∂N ∂M M ( x , y ) dx N ( x , y ) dy + = ∫ ∫∫ ∂ x − ∂ y C R dA . Corolário: Nas condições do teorema de Green tem-se que a área da região R é dada por A = ∫ x dy = − ∫ y dx = C C 1 ∫ x dy − ydx . 2C Exemplos: a) Use o teorema de Green para calcular ∫ x 2 y dx + x dy ao longo do caminho C triangular dado por A ≡ (0,0) , B ≡ (1,0) e C ≡ (1,1) . ( ) ( ) b) Calcular ∫ 3 y − esin( x ) dx + 7 x + y 4 + 1 dy , sendo C a circunferência C x + y = 9 percorrida no sentido directo. 2 2 x2 y2 c) Determinar a área da região limitada pela elipse de equação 2 + 2 = 1. a b Proposição: Seja F ( x, y ) = M ( x, y )iˆ + N ( x, y ) ˆj um campo de vectores definido numa região R do plano, aberta e simplesmente conexa. Se M e N têm ∂M ∂N derivadas parciais de primeira ordem contínuas e = em R, então F é ∂x ∂y conservativo. Exemplos: Considere o campo de vectores F em IR 2 dado por F ( x, y ) = (3 + 2 xy )iˆ + ( x 2 − 3 y 2 ) ˆj a) Verifique que F é conservativo e determine um potencial para F . b) Calcule ∫ F ⋅ dr sendo r (t ) = et sin(t )iˆ + et cos(t ) ˆj , t ∈ [0, π ], uma função C vectorial associada à curva orientada C. INTEGRAIS DE SUPERFÍCIE Definição: Se o limite das somas correspondentes a partições P de S, de diâmetro cada vez menor e tendentes para zero existir e for independente da escolha dos pontos Pij* , chamamos-lhe integral de superfície de f sobre S e escrevemos m n ( ) * ∫∫ f ( x, y, z ) dS = lim ∑ ∑ f Pij ∆Sij . S δ p → 0 i =1 j =1 Teorema: a) Sejam S uma superfície com equação z = g ( x, y ) e R a sua projecção no plano x0y. Se g tiver primeiras derivadas parciais contínuas em R e f ( x, y, z ) for contínua em S, então 2 2 ∂g ∂g = ⋅ f ( x , y , z ) dS f ( x , y , g ( x , y )) + + 1 dA ∫∫ ∫∫ ∂x ∂y S R b) Sejam S uma superfície com equação x = g ( y, z ) e R a sua projecção no plano y0z. Se g tiver primeiras derivadas parciais contínuas em R e f ( x, y, z ) for contínua em S, então 2 2 ∂g ∂g = ⋅ f ( x , y , z ) dS f ( g ( y , z ), y , z ) + + 1 dA ∫∫ ∫∫ ∂y ∂z S R c) Sejam S uma superfície com equação y = g ( x, z ) e R a sua projecção no plano x0z. Se g tiver primeiras derivadas parciais contínuas em R e f ( x, y, z ) for contínua em S, então 2 2 ∂g ∂g ∫∫ f ( x, y, z ) dS = ∫∫ f ( x, g ( x, z ), z ) ⋅ ∂x + ∂z + 1 dA S R Exemplos: a) Calcule o integral de superfície ∫∫ x dS sendo S a superfície dada por S { } S = ( x, y, z ) ∈ IR 3 : z + 1 = 2 x 2 + y, 0 ≤ x ≤ 1, 0 ≤ y ≤ 1 . b) Calcule o integral de superfície ∫∫ y 2 z 2 dS onde S é a parte do cone S z = x 2 + y 2 que fica entre os planos z = 1 e z = 2 . 2 2 ∂g ∂g Nota: Se f ( x, y, z ) = 1 então ∫∫ dS = ∫∫ + + 1 dA representa a ∂y S R ∂x área de superfície de S. Propriedades: i) ∫∫ c f ( x, y, z ) dS = c ∫∫ f ( x, y, z ) dS ; S S ii) ∫∫ [ f ( x, y, z ) ± g ( x, y, z )]dS = ∫∫ f ( x, y, z ) dS ± ∫∫ g ( x, y, z ) dS ; S S S iii) Se S = S1 ∪ S2 , com S1 e S2 superfícies que não se intersectam, excepto possivelmente nas fronteiras comuns tem-se ∫∫ f ( x, y, z ) dS = ∫∫ f ( x, y, z ) dS + ∫∫ f ( x, y, z ) dS . S S1 S2 Integrais de Superfície em Campos Vectoriais Definição: Se for possível escolher um vector normal unitário n̂ em cada ponto da superfície (campo de vectores normal unitário) de forma a que n̂ varie continuamente ao longo de S, a superfície diz-se orientável. Uma escolha de n̂ determina uma orientação de S e, uma vez fixada uma orientação, S diz-se orientada. Definição: Se F é um campo de vectores contínuo, definido numa superfície orientada S e n̂ é o campo de vectores normal unitário que determina a orientação de S, então o integral de superfície de F sobre S é, por definição, ∫∫ F ⋅ dS = ∫∫ ( F ⋅ nˆ ) dS . S S Nota: Atendendo à definição de integral de superfície de um campo de vectores F sobre uma superfície S, podemos concluir que ∫∫ F ⋅ dS = ∫∫ ( F ⋅ nˆ ) dS = fluxo de F através de S. S S Exemplos: 3 a) Seja F um campo de vectores em IR dado por F ( x, y, z ) = x 2iˆ + y 2 ˆj + zkˆ . Calcule ∫∫ F ⋅ dS , sendo S o gráfico da função g ( x, y ) = x + y + 1 cuja S projecção sobre o plano x0y é o rectângulo R = [0,1] × [0,1]. b) Seja S a porção da superfície z = 1 − x 2 − y 2 acima do plano x0y, e suponha que S é orientada para cima. Determine o fluxo do campo vectorial F ( x, y, z ) = xiˆ + yˆj + zkˆ através de S. Integrais de Superfície em Campos Vectoriais Definição: Seja F ( x, y, z ) = M ( x, y, z ) iˆ + N ( x, y, z ) ˆj + P ( x, y, z ) kˆ um campo de vectores em IR3 com M, N e P admitindo derivadas parciais de primeira ordem. Chamamos rotacional de F e notamos por rot F , ao campo de vectores em IR3 dado por ∂P ∂N ∂M ∂P ∂N ∂M ˆ − − − rot F = iˆ + k . ˆj + ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ y z z x x y Definição: Chamamos divergência de F e notamos por div F à função escalar ∂M ∂N ∂P . div F = + + ∂x ∂y ∂z Exercício: Seja F um campo de vectores F ( x, y, z ) = xziˆ + xyzˆj − y 2 kˆ . Calcule rot F e div F . em IR 3 dado por Teorema: (Teorema de Stokes) Seja S uma superfície orientável limitada por uma curva C fechada, simples, seccionalmente suave e com orientação positiva induzida pela orientação de S. Seja F um campo de vectores cujas funções componentes admitem derivadas parciais de primeira ordem contínuas numa região aberta de IR3 contendo S. Então F ⋅ d r = rot F ⋅ dS . ∫ ∫∫ C S Exercício: Use o Teorema de Stokes para calcular ∫∫ rot F ⋅ dS sendo S 2 F ( x, y, z ) = xyziˆ + xykˆ e S a porção da superfície esférica x + y 2 + z 2 = 4 com a orientação canónica, situada acima do plano z = 1. Teorema: (Teorema da Divergência ou de Gauss) Seja E uma região sólida simples cuja fronteira é uma superfície S. Consideremos em S a orientação dada, em cada ponto, pelo vector normal unitário que aponta para o exterior de E, e seja F um campo de vectores cujas funções componentes admitem derivadas parciais de primeira ordem contínuas numa região aberta de IR3 contendo E. Então F ⋅ d S = div F dV . ∫∫ ∫∫∫ S E Exercício: Seja F ( x, y, z ) = xiˆ + yˆj + zkˆ um campo de vectores em IR3. Calcule o fluxo de F através da semi-esfera S de equação x 2 + y 2 + z 2 = 9 e z ≥ 0.