oito anos de cultura como uma festa
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oito anos de cultura como uma festa
noites na nora oito anos de cultura como uma festa Há oito anos começámos a idealizar projectos ligados ao teatro, à música, à dança e às artes plásticas, criando amizades e partilhando um espaço estimulante que funciona como uma corrente de ar fresco à criação, espontaneidade e forma de estar. Poesia, surpresa e calma. Desde o primeiro dia um local arrogou essa função: a Nora. É para esse local que transpomos a nossa vontade de assumir uma programação estruturada e especializada. Uma programação que até agora tentou variar e surpreender quem nos visita com um objectivo: partilhar o sentimento de que a cultura pode ser uma festa. Celebrar esse momento, partilhálo com os amigos e, quem sabe, despertar a imaginação para novos projectos, novas paixões. Em oito anos fizemos conquistas, mas não queremos baixar a fasquia, muito pelo contrário. Queremos fazer mais e melhor, mas o facto é que sem um maior incentivo e investimento financeiro tal não será possível. Em 2008, subimos um pouco a barreira e criámos uma ponte ainda mais estreita entre novas criações nacionais e internacionais e o emergir das tradições populares aliadas à pesquisa. É o caso do projecto inspirado pelo fado de nome Deolinda, as guitarras de Dead Combo entre o blues, o fado e western, e a residência/criação artística de dança e movimento “Serpa Serpente Terra de mulher Gente”, a cargo de Vanda Melo. No teatro procurámos dar um salto ainda que pouco impulsivo. As dificuldades técnicas do espaço obrigam a uma procura de espectáculos vocacionados para a rua o que nem sempre é fácil. Sabemos o que encaixa na perfeição, mas, e novamente as dificuldades orçamentais, fazem-nos encolher a barriga e fazer a ginástica do euro. Procuramos fazer com que o Festival chegue mais longe, aproveitando esta boleia da Baalzine que viaja junto com outros amigos e novos projectos assumindo no nosso papel na criação, edição e programação. A eles, aos amigos que fomos fazendo ao longo de oito edições de Festival Noites na Nora, fica aqui publicamente o nosso agradecimento. Graças a eles, também, conseguimos continuar a ter uma programação rica e fresca. Obrigado também àqueles que ano após ano fazem das Noites na Nora as suas noites e, claro, a todos os que continuam a apoiar a Cultura como uma Festa. dia6 música Ciganos D’Ouro + Myriam Szabo & Salamantras Os Ciganos d’Ouro surgiram em 1994, No Festival Noites na Nora, Myriam Szabo às 22.30 horas por iniciativa dos irmãos José Pato e volta a subir ao palco com os Ciganos Sérgio Silva. Em 1996 lançam o álbum d´Ouro e, com ela, as Salamantras Mónica “La Casa” e passaram então a divulgar Roncon e Carolina Fonseca prometem duração 1h30m o seu trabalho em Portugal, Espanha, encher de alegria, magia e beleza o França, Bélgica, Holanda e muito mais e Espaço da Nora. Todas as idades participando em festivais internacionais de música cigana, ao mesmo tempo que conquistam novas plateias fora desta comunidade. Depois de “Libertad” e Os Ciganos d’Ouro são: José Pato – Voz principal e guitarra Sérgio Silva – 2ª voz e guitarra Francisco Montoya – guitarra solo “Maktoub, palavra árabe que significa Jalma – 2º voz e bateria destino e caracteriza o caminho errante Sebastian Charifie – percussão do povo cigano, os Ciganos d’Ouro editam Gustavo Roriz – baixo pela Newcolors. “SAL” é tema de abertura João Falcato – piano e dá nome ao álbum que junta assim 9 canções e um tema instrumental da dia7 música autoria do guitarrista Francisco Montoya. Vozes do Imaginário Associação do Imaginário às 22.30 horas duração 50 min. dia8 teatro duração 40 min. Até aos 12 anos das Beiras. A música de Zeca Afonso é cal constituído por um conjunto de vozes também elemento integrante do repertório femininas e três instrumentistas que dão deste projecto. corpo ao vasto repertório das polifonias M/12 anos às 22 horas Vozes do Imaginário é um projecto musi- tradicionais portuguesas. O legado de A inclusão de sonoridades de instrumen- Michel Giacometti é o elemento de partida tos como o contrabaixo, percussões e para esta revisita à tradição musical por- sopros, conferem a este grupo caracterís- tuguesa. Engloba um conjunto de temas ticas algo invulgares emprestando às suas que vão desde as polifonias femininas do apresentações um carácter particular, Minho até às modas de trabalho do Alen- estabelecendo uma curiosa ponte entre a tejo passando pelas canções de romaria tradição e o nosso tempo. A Revolta dos Micróbios Teatro Jódicus Autor: Carlos Manuel Pires Correia Encenação: João Góis Concepção e construção do espectáculo: Colectiva Trata-se de um espectáculo que se desen- Num segundo plano, a acção desenrola-se Actores manipuladores: Rogério rola em dois planos de acção, por um lado dentro da boca do nosso amigo João. Aqui, Fialho e João Góis o consultório do dentista, onde podemos vamos assistir ás tropelias e atitudes malé- assistir ao desenrolar de uma consulta que ficas dos micróbios residentes na cavidade se quer pedagógica e elucidativa sobre a bucal do nosso jovem. profilaxia da higiene oral, nomeadamente na boca de um jovem que não se farta de comer guloseimas. Desenho de Luz: José Jorge Anes Canções e Musica Artur Silva nacional e internacional, foi eleita em 2002 Melhor Travesti Nacional e, em 2006, Rainha da Noite. Realiza interpretações diversas, desde o cómico às duplas de grandes divas, incluindo a grande Amália Rodrigues; Bang Bang Ladesh - Gilberto Costa actor e transformista cómico, conta com várias participações em televisão tais como na novela brasileira Cabôcla/ como Anastácio, no Big Show Sic ou Sítio do Pica-Pau Amarelo; Armani D’Vyne - artista britânica radicada em Portugal há 10 anos, exímia na interpretação de grandes divas como show transformista A 8.ª edição do Festival Noites na Nora recebe o seu primeiro show de transformismo. Em palco: Linda Xennon - com 25 anos de carreira dia12 Linda Xénon, Armani D’Vyne, Bang Bang La Desh às 22 horas duração 50 min. M/16 anos Diana Ross, Shirley Bassey, Whitney Houston, Tina Turner, Cher, primando pelo glamour e beleza de uma artista nova, sendo que tem uma Re-apareceu a Margarida Entretanto Teatro tragicómica que retrata o dia-a-dia de uma sala de aula da severa Professora D. Margarida, que se desloca numa trama de indagações onde é a própria a dar as respostas que os alunos deveriam responder. Texto | Roberto Athayde às 22 horas Versão Portuguesa | Nina Teodoro Encenação | Gabriel Villela Assistência de Encenação | Hugo Sousa Interpretação | Júnior Sampaio duração 1h30m Participação | Hugo Sousa Operação de Luz e Som | Tiago Dâmaso Co-Produção | Cia. Melodramática Brasileira Produção | ENTREtanto TEATRO D. Margarida transforma a plateia em alunos para discutir e A linguagem e as expressões irónicas usadas criticar uma sociedade oprimida, pela personagem, mostram claramente a nossa D. Margarida, na sua condição neurótica e solitária, amedronta, agride, faz-nos rir e metamorfoseando as disciplinas sociedade actual, com os seus encontros e des- leva-nos à condição de esqueleto, com um de Biologia, História e encontros, situações conflituosas e a opressão humor próprio de uma mulher, cujo verbo Matemática, em instrumentos do regime totalitarista, evidenciando a busca de principal é a violência. de práticas terroristas. uma nova escola de formação mais humanista. Dead Combo Tocam Lisboa, a cidade do campo, das que Marc Ribot avistou, do klezmer judaico e chaminés e das cúpulas brancas, cenários de do drama siciliano... Desmontam as paisagens um passado perdido, o fado, o western vadio, sonoras que tinham já dado em “Vol. 1”, o álbum tudo junto num voodoo de emoções, o Tejo, os de estreia manifestamente elogiado pela crítica amantes desencontrados, anjos abandonados em 2004. Dele se disse que era “um dos mais nas encruzilhadas do destino, flores com cores belos e tocantes registos alguma vez paridos trocadas, santos, Câmaras ardentes, guitarras sob o signo da melancolia.”; ou “um projecto que despidas, cuspidas e deitadas à rua, contrabaix- figura de OVNI no panorama musical português os em fogo, cartolas, galinhas à solta e coisas em 2004 – ou em qualquer outro ano(...)”. que rolam na rua. Em “Vol 2: Quando a Alma não é Pequena”, os Dead Combo também nos dão vestígios do tango, flamenco, do Faroeste como manifestado por Ennio Marricone, da Cuba real e daquela Os Dead Combo são: Tó Trips (Lulu Blind) e Pedro Gonçalves. Encarnam duas personagens que poderiam ter saído de uma BD: um gato pingado e um gangster. M/16 anos dia14 música “RE Apareceu D. Margarida” de Roberto Athayde é uma peça dia13 teatro carreira ainda muito recente. às 22.30 horas duração 60 min. M/12 anos dia15 circo Na Cara – Leo Cartouche Atrás do rosto inexorável oculta-se Jens entretenimento, mas onde é proposto ao constante e mútua provocação, o actor se Altheimer, performer, criador e professor público que participe e interaja, onde numa adapte e responda. nas áreas do Novo Circo e do Teatro Físico. às 22 horas duração 50 min. foi visto em muitos países, em Portugal tornou-se num dos dinamizadores do Novo Circo. “Na Cara”- comedy-show interactivo, é uma produção que utiliza técnicas circenses como linha condutora, recorrendo às linguagens de improvisação e de teatro de comédia. Um espectáculo não só de “Piratas! O Mistério de Maria de la Muerte” Teatro das Beiras dia 18 teatro Todas as idades Enquanto como intérprete compulsivo já Venha fazer parte da tripulação de uma às 22 horas grande viagem marítima! O que é um verdadeiro pirata? duração 60 min. Ainsworth Encenação: Graeme Pulleyn, Quem aqui já saboreou o sangue da Cenografia e figurinos: Helen batalha em alto mar? Ainsworth Qual de vocês sabe o que é andar a cavalo Interpretação: Teresa Baguinho, Filipa nas ondas encapeladas? M/12 anos Texto: Graeme Pulleyn e Helen Eu sei. Isto eu sei e muito mais. Teixeira, Sara Silva, João Costa, Paulo Almeida e Rafael Freire Tesouros, aventuras, mulheres. de todo o dia19 teatro mundo às 22 horas duração 50 min. M/16 anos AL-MaSRAH Teatro Carne p´ra Cargueiro Carne p´ra Cargueiro é um espectáculo do Brasil, mas acabam por ser raptadas as raparigas são abandonadas no Sul do de Dança /Teatro inspirado numa história e seguem viagem no cargueiro onde Brasil. A partir daí elas terão de enfrentar verídica, que aconteceu em 1995 no permanecem cativas durante 28 dias. Esta a nova realidade das suas vidas. Mas… Brasil. Várias prostitutas brasileiras são viagem está repleta de amores, desafectos, será que lhes será feita justiça ou estas contratadas para passar três noites num violações, violências e outras situações mulheres são apenas pessoas de segunda navio romeno, ancorado no Nordeste trágicas. A aventura tem o seu fim quando categoria, carne p’ra canhão? Criação Colectiva AL-MaSRAH Teatro Direcção: Rita Alves Interpretação: Aline Catarino, Nuno Faísca, Patrícia Vito, Pedro Ramos, Sónia Botelho, Susana Nunes, Verónica Guerreiro nas décadas de 80 e 90 o lado da música popular portuguesa no fim dos anos 60 étnica com os CD´s “Ode a Frederico Garcia com a “Lenda d´Rei D. Sebastião” e foi até Lorca” e “Camões, as Descobertas e Nós”. à revolução de 74 um dos cantautores mais O Fado, a música tradicional portuguesa e o censurados pela ditadura com dois LP e jazz são outras facetas menos conhecidas, vários singles proibidos. mas também exploradas pelo autor. Em 2006 A sua criatividade, inspiração e ousadia produz o seu próprio álbum “Vinyl” e edita como compositor respondem por grandes “Baladas da minha vida” – disco de platina êxitos como “Na cabana junto à praia” ou nos dois primeiros meses de venda. Mora “Cai neve em Nova York”. Com uma atitude numa casa bonita do princípio do século pas- mais vanguardista inicia nos anos 80 o rock sado, onde vai gravando e produzindo tanto sinfónico em Portugal com o álbum “10.000 para si como para outros artistas. Nos tempos anos depois entre Venús e Marte”, e explora livres participa em concursos hípicos. The Campesinos Bluegrass, Country Blues Os The Campesinos são uma banda The Campesinos tocam as canções Scruggs, juntaram-se para tocar Bluegrass lisboeta de Bluegrass, Old Time e Old clássicas e originais do bluegrass e old com alguns dos melhores músicos Folk School Country Blues que tocam canções school country de artistas como Johnny portugueses incluindo o tocador de de amor, desgosto, angustia e infortúnio. Cash, Dr. Ralph Stanley, Bill Monroe, Flatt Bandolin Luis Peixoto, a acordionista Celina É Sábado à noite e toda a aldeia está and Scruggs e the Carter Family e também Piedade e o violinista Nuno Flores, todos presente, a fogueira a crepitar, a luz pálida versões Bluegrass das tuas canções fascinados pelo som do Bluegrass. da lua, canecos de whiskey de contrabando preferidas, como nunca ouviste antes. Esperamos encontra-los pela estrada, espirrando pela taberna. The Campesinos formaram-se quando batendo o pé e o coração ao ritmo da Arranje um lugar e entre neste espectáculo Pancho Brown, um viajante country trovador música dos The Campesinos. musical que o fará reviver outros tempos. do lado Americano do Atlântico aterrou em Os The Campesinos são tão quentes como Lisboa e cruzou caminho com André Daal, o cobertor de lã que te aconchega ao teu tocador de Banjo Português que poderia amor enquanto escutam a musica da velha também ter nascido em Nashville. grafenola, aparecendo-te como o crack de Desenvolvendo um repertório de clássicos e uma pistola Colt numa fria e irritadiça noite. originais, Brown e Daal, the Lisbon Flatt and Foi nesta atmosfera que me atrevi e entrei Tem Serpa o nome, a Beleza?” para iniciar este trabalho de criação, uma Manaças, Rita Leão, Rita Luz, Cláudia Oliveira, Eduarda Espernega, Cantora: balho. Todo o universo que povoa as estórias siosismo, mas, e apenas, com a intenção lendárias de Serpa assim o sugere, e são figu- de acender a chama de curiosidade sobre ras femininas: “Ana - a encantada em Ser- as lendas desta terra e homenagear o seu pente alada e Serpínia - a princesa amada”. encanto e beleza. É uma peça que fala Porque são lendas e cantes e contos - de do faz-de-conta, da magia, do simbólico. - estórias não se sabe ao certo a origem Fala-nos de fecundidade, sensualidade, do nome Serpa, mas tudo indica que a solidão, alegria, carácter, e beleza. Ela trata serpente alada esteve na origem deste o universo feminino, de forma intemporal. Todas as idades Realização e coreografia – Vanda Melo Assistente de realização – Kátia Leitão Bailarinas. Kàtia Leitão, Joana Helena Madeira dia22 dança Talvez de Ana, a Encantada passado lendário e o presente, sem preten- duração 90 min. Miguel Santos - Bandolin desta cidade. esta terra e é fonte de inspiração neste tra- às 22.30 horas Nuno Flores - Violinino nome e foi fonte de inspiração ao brasão Esta peça tenta ligar de forma simbólica o M/12 anos André Daal - Banjo Ou de Serpínia, a Princesa? fusão plástica de dança, expressão e canto. duração 30 min. Pancho Brown – Guitarra e voz “De Serpe, Serpente Alada? Serpa será mulher? às 22 horas The Campesinos são: Serpa Serpente Terra de Mulher Gente A mulher faz parte predominante das lendas dia20 música José Cid liderou a renovação da música dia21 música José Cid - Ao Piano às 22 horas duração 50 min. M/12 anos dia25 teatro às 22 horas duração 75 min. m/12 anos Smooth Cabaret Baal 17 and “guests” Existe no País a ideia feita de que os por ser desenrascado perante as alentejanos são preguiçosos, mas também adversidades que são muitas, mas também amáveis, acolhedores e prestáveis; de é smooth por ser bonacheirão nos meses que os alentejanos são ignorantes mas de Verão em que o calor e a languidez Eduarda Espernega, Marco Ferreira, também desenrascados. Existe também nos lenhificam os movimentos. E porquê Sandra Serra, Susana Romão, Rui a ideia de que um espectáculo que se o cabaret? Porque nas Noites na Nora, e Garcia, Rui Ramos e Telma Saião, apresenta com um título em inglês tem sobretudo nas noites quentes de verão em mais hipóteses de revelar uma certa Serpa, tudo é mais fácil se for divertido. Criação Colectiva Coordenação geral: Marco Ferreira Interpretação: Ana Cristina Baptista, entre outros “guests”. Operação de Som e Luz: Paulo Troncão profundidade artística. É sobre todas essas ideias feitas e, em nossa opinião, erradas por tão generalistas, que este espectáculo se constrói. Assim, Smooth Cabaret pretende ser um espectáculo que aborda de uma forma mordaz a qualidade intrínseca do povo alentejano em ser Smooth com tudo o que o significado da palavra implica. O povo alentejano é smooth por ser gentil, por possuir a dia 26 teatro suavidade que a paisagem lhe transmite, às 22 horas duração 45 min. dia27 música m/6 anos às 22 horas duração 40 min. m/10 anos Sombras - Marionetas Actores e Objectos Com este espectáculo pretendemos apresentar uma pequena mostra desta arte milenar que se chama Teatro de Sombras. As marionetas de sombra da Texto, cenário e marionetas: Sabahat Passos Manipulação: Alexandre Vorontsov Turquia são figuras bidimensionais, confeccionadas Vozes: António Neiva, Carla Magal- num material transparente (pele de camelo, hães e Sabahat Passos tradicionalmente) e coloridas. As suas sombras num Encenação: Alexandre Vorontsov ecrã branco resultam igualmente coloridas. Assim vamos juntos ver um espectáculo de sombras. Técnica de manipulação: Teatro de sombras tradicional da Turquia Haja luz! Deolinda - Fusão Fado com Urânio Enriquecido “O seu nome é Deolinda e tem idade suficiente popular portuguesa, inspirado pelo fado e as para saber que a vida não é tão fácil como parece, suas origens tradicionais. Formado em 2006 solteira de amores, casada com desamores, natural por 4 jovens músicos com experiências musicais de Lisboa, habita um rés-do-chão algures nos diversas (jazz, música clássica, música étnica e subúrbios da capital. Compõe as suas canções a tradicional), procuram, através do cruzamento das olhar por entre as cortinas da janela, inspirada pelos diferentes linguagens e pesquisa musical, recriar discos de grafonola da avó e pela vida bizarra dos uma sonoridade de cariz popular que sirva de base vizinhos. Vive com 2 gatos e um peixinho vermelho...” às composições originais do grupo. Deolinda é um projecto lisboeta de música original Encarnam a Deolinda: Ana Bacalhau, na voz Pedro da Silva Martins e Luis José Martins, nas guitarras clássicas Zé Pedro Leitão, no contrabaixo Vinda de uma época esquecida, mas fole do Vítor Cordeiro. A estabelecer jovens músicos oferece ao público um o ritmo das percussões e a ensinar as espectáculo de ritmos europeus dignos coreografias perdidas no tempo, estará o de uma lenda épica. Os participantes Matias, disposto a animar quem acei- poderão dançar valsas lentas e inebriantes tar este desafio. As danças e músicas ou, se preferirem, agitadas coreogra- levam o nosso imaginário a vários países fias de tirar o fôlego. Os quatro músicos desde Portugal, França, Irlanda, Suécia, acompanharão o público nesta aventura Alemanha, Bulgária, Estónia, entre outros, onde uma concertina, tocada por Luísa em que todas as culturas são trazidas à Corte, se deixa embalar por uma guitarra, memória de muitos. Os Mosca Tosca são: Vitor Cordeiro: Flautas, Gaitas-de-Foles Mário Dias: Viola Luísa Corte: Concertina, Flautas Matias: Cajon, Percussão acompanhar pelas flautas e gaitas-de- ainda viva, esta recente formação de dia28 música/baile Mosca Tosca Música Tradicional Europeia às 22.30 horas duração 1.30 horas todas as idades busca que versa a arte de viver. A alquimia pela dança. A formação será baseada na dança e da vida assumidas numa profunda Dança Gypsy Duende com uma fusão interdependência consciente. É uma busca entre a dança oriental e improvisações em energética, intelectual e emocional através músicas gypsy techno e decorre no da exploração do corpo, manifesta-se pelo Cine-Teatro Municipal de Serpa, movimento e pela tranquilidade. É uma nos dias 7 e 8 de Julho. Oficina de Danças Tradicionais por Matias “Pr’aprender” a bailar antes do baile à noite com bastante informação, com uma agenda actualizada Matias, um dos grandes dinamizadores de bailes e sobre Bailes, Jam Sessions, Festivais, Fotos jam sessions de danças tradicionais europeias por e Oficinas de Danças Tradicionais que se vão Lisboa, sobretudo no Teatro Ibérico onde também realizando em Portugal e no estrangeiro. realiza trabalho como actor. Faz parte dos Dançarilhos e do Rancho Folclórico Monitor de danças tradicionais europeias na das Salineiras de Lavos. Quinta da Regaleira (Sintra), é ainda responsável Local: Cine-Teatro Municipal de Serpa. oficina das 17 horas às 19.30 oficina A Dança Duende, conceito criado por Myriam Szabo, assenta numa visão da dia28 Oficina Dança Gypsy Duende por Myriam Szabo dia7e 8 dedilhada por Mário Dias, que se permite às17 às 19 horas Durante seis dias, oito mulheres passado lendário e o presente, sem criam em Serpa um trabalho de fusão pretensiosismo, mas e apenas com plástica de dança, expressão e canto, a intenção de acender a chama da tendo como fonte de inspiração a curiosidade sobre as lendas desta terra Mulher nas lendas de Serpa. Uma peça e homenagear o seu encanto e beleza. que tenta ligar de forma simbólica o dia7e8 Residência “Serpa Serpente” por Vanda Melo residência pelo Blogue Trad Balls, onde se pode encontrar às 22 horas A CULTURA COMO UMA FESTA 6 a 28 de julho | serpa 2007 TEATRO. MÚSICA. DANÇA. OFICINAS. RESIDÊNCIAS noites na nora Ciganos D'Ouro | Deolinda | Myriam Szabo + Salamantras | Dead Combo | José Cid | Mosca Tosca | Teatro das Beiras | Entretanto Teatro | Leo Cartouche e muito mais... Baal 17 Companhia de Teatro na Educação do Baixo Alentejo | Apt. 113 - 7830 Serpa - Portugal | 284 549 488 | 966 350 511 | 961 363 107 | [email protected] | www.baal17.com Agradecimentos Grupo de Teatro de Serpa, Grupo de Teatro Jodicus, Santa Casa da Misericórdia de Serpa, Bloco D – Design & Comunicação, Cocas Produções, funcionários da Câmara Municipal de Serpa, Carla Matadinho, Daniel Veiga, David Tejera, Carlos Arruda, Bernardo Santos, António Guerreiro e a todos os que de alguma forma ajudaram ou contribuíram para a realização do Festival Noites na Nora 2007. Noites na Nora 2007 direcção Geral: Baal 17 I Programação: Marco Ferreira I coordenação do espaço: Rui Ramos I direcção financeira/Gestão: Telma Saião I direcção de Produção: Rui Garcia I Produção executiva: Sandra Serra I assistência de Produção: Ana Antão e Marla Leitão | direcção técnica: Marco Ferreira I equipa técnica: Paulo Troncão e João Sofio