1998 MORAES, Josane Rita Bicudo

Transcrição

1998 MORAES, Josane Rita Bicudo
Qoa^CcZ p-lo^/ê3
ò
ESCOLA
NACIONAL
DE .
SAÜDE
PUBLICA
V CURSO DESCENTRALIZADO DESAÜDE PÜBLICA
3
í" BIBLIOTECA ° >
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CO
RESÍDUOS SÓLIDOS GERADOS EM ESTABELECIMENTOS
HOSPITALARES DE MÉDIO E GRANDE PORTE/ MO MU
NICÍPIO DE Campo Grande - MS
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Por
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Jòsane Rita-Bióudo de Moraes
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725.51:65
p.^33
CAMPO GRANDE - MS
1988
ESCOLA NACIONAL DE SAÜDE PÚBLICA
!<0
i
V CURSO DESCENTRALIZADO DE SAÚDE PÚBLICA
RESÍDUOS SÓLIDOS GERADOS
EM ESTABELECIMENTOS HOS
PITALARES
DE
MEDIO
E
grande PORTE, NO MUNICÍ
PIO DE CAMPO GRANDE - MS
Relatório de Pesquàsa apresentado por
JOSANE RITA BICUDO DE MORAES
para obtenção de título de sanitarista
Sob orientação de:
Paulo Roberto H. de Oliveira Bastos
Maria Augusta de Castilho
Campo Graudo - MS, 1988
V
BIBLICTlCA
k
ÍNDICE
Página
RESUMO
5
1. INTRODUÇÃO
6
2. O LIXO HOSPITALAR
8
2.1 Conceituação
..."
• 8
2.2 Classificação e Composição
8
2.2.1 Resíduos Infecciosos
9
2.2.2 Resíduos Especiais
10
2.2.3 Resíduos Gerais ou Comuns
10
2.3 Legislação
2.4 Fontes Produtoras
,
..
11
13
2.5 Características dos Resíduos Hospitalares ..
14
2.5.1 Parâmetros Físico-Químicos
14
2.5.2 Parâmetros Microbiológicos
15
2.6 Volume de Resíduos Sólidos Hospitalares Gera
• dos
20
2.7 Aspectos Sócio-Econômicos
2.8 Manipulação dos Resíduos Hospitalares
2.8.1 Acondicionamento
21
22
22
2.8.2 Transposte Interno dos Resíduos Hospi
talares
23
2.8.3 Estocagem dos Resíduos
24
2.8.4 Coleta e Transporte Externos
2.8.5 Tratametno e pisposição Final
24
25
3. MATERIAL E MÉTODOS
28
4. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1 Quanto às Etapas de Manipulação do Lixo Hospi
31
talar
4.2 Quanto aos Aspectos Administrativo
21
o Opera
cionais
4.3 Quanto à Postura dos órgãos Públicos
35
36
5. CONCLUSÃO
39
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
44
7. ANEXOS ...."
47
o
-a)
n
LISTA DE TABELAS
Página
TABELA 1. Fontes de Resíduos e seus componen-
tes - 1967
13
1'
TABELA 2. Parâmetros Físico-Químicos dos Res_i
duos Hospitalares - 1988
15
c*
TABELA 3. Agentes Infecciosos Isolados de Pa
cientes Hospitalizados - 1983
17
TABELA 4. Tempo de Sobrevivência de Patógenos
no Lixo - 1974
I
'
19
o
o
/ti
n
LISTA DE ILUSTI^ÇÕES
Página
Fig. 1 - Identificação de Diferentes Fontes de
Produção de Resíduos Sólidos Hospita
lares. 1978
Fig. 2 - Esquema das Vias
14
de
Contato
Homem-
Lixo
Quadro 1 - Distribuição de Hospitais
20
Amostrados
Segundo^o Número de Leitos Disponíveis,
Esfera Administrativa e Categoria
Serviço. 1988
de
28
1■
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RESUMO
BIBLIOTECA
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■O
.o
Procura—SG através dGste estudo apresentar
os
resíduos
sólidos hospitalares sob diversos ângulos: legal, fisico-químico,
microbiológico, sócio-econômico e outros.
O
O
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o
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n
lO
As etapas gue envolvem a manipulação
destes
resíduos:
acondicionamento, coleta, transporte e destino final sao discut^
das. Analisa-se a postura das autoridades locais envolvidas
a questão
com
beit como, a visão dos técnicos de estabelecimentos bo^
pitalares pesquisados, frente â problemática do lixo.
n
o
rí
r>
Faz-se menção ainda, às experiências de outros
Estados,
em especial de São Paulo e Curitiba.
Por fim, exorta-se a adoção de medidas especiais para
o
lO
manuseio e tratamento final dos resíduos hospitalares no municí
pio de Campo Grande, advertindo-se contudo, sobre a indispensabi^
/>
/'^
lidade de um projeto onde sejam asseguradas todas as
ções técnicas inerentes, bem como, a efetiva participação
técnicos inseridos neste contexto.
■-1
recomenda
dos
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C)
(íf).
1 . INTRODUÇÃO
-ry
n
"Realidade Epidemiológica ou Ficção Sanitária?". Esta
é
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a questão apresentada quando se trata de resíduos sólidos hospi
talares. O elenco diferenciado de opiniões que giram
em
torno
'V
dos riscos de contaminação imputados ao lixo hospitalar,
perma
r^.
nece até hoje sem uma resposta.
'X,
-'X
Contudo, infere-se da literatura consultada, que os estu
diosos do .assunto entendem a adoção de precauções especiais, como
forma de reduzir, ou mesmo anular, a possibilidade de contamina
''V
ção durante o manuseio do lixo hospitalar.
Experiênqias isoladas têm se realizado no Brasil com in
tuito de solucionar tais questões, porém, encontram-se ainda, em
fase incipiente.
Diante desse quadro, por iniciativa particular, concebeuse este trabalho, no qual fora desenvolvido um referencial teóri
co geral e consistente de forma a direcionar o estudo,
apresen
tando os resíduos hospitalares sob diferentes ângulos, e ao mesmo
tempo, focalizando as etapas do manipulação dos mesmos, desde os
pontos do geração, até o seu destino final.
Em seguida,' procurou-se uma abordagem do tema através dt^
observações diretas, de entrevistas aos técnicos
responsáveis
por ações locais, ou ainda, de dados fornecidos pelos técnicos cio
<s>
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0
0
saúde dos estabolocimentcs hospitalares.
Esses procedimentos permitiram a obtenção de material su
ficiente para uma análise e respectivas conclusões.
0
0
O
0
O
Estas por sua vez, possibilitaram a elaboração de propos
tas para os resíduos hospitalares
município de Campo Grande, fato que constitui o objetivo
deste trabalho.
O
o
o
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coerentes com a realidade do
maior
o
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2. O LIXO HOSPITALAR
b
o
2.1 - Conceituaç ao
o
o
o
o
<o
o
■try,
DeDomina—se
lixo hospitaTar, como é comumente conheci
do ou resíduos sólidos hospitalares, como sendo o conjunto de re
síduos resultantes das atividades de estabelecimentos hospitala
res e congêneres. Mais recentemente, passa a ser-usada a expres
são resíduos de serviços de saúde, por ser mais abrangente, cor
<r>
respondendo àqueles resíduos provenientes dos mais diversos esta
belecimentos de saúde: clinicas médicas, farmácias, postps
de
saúde e outros.
A. Environmental Protection Agency - EPA dos Estados Uni
dos define o resíduo sólido perigoso e infecbioso como: "Resíduo
solido, ou combinação de resíduos sólidos, é aquele que, por sua
quantidade, concentração, estado físico ou químico, ou caracterí^
ticas infecciosas possa (A) cciufsar ou contribuii. de forma signi-
cativa para aumentar a mortalidade ou incrementar doenças incap^
citantes reversíveis ou irreversíveis; ou (B) apresentar risco po
tencial para a saúde humana, ou o ambiente, quando
impropriamente
tratado, armazenado, transportado ou de alguma forma manuseado".^^
2.2 - Clcíssificação o Composição
Os resíduos sólidos hospitalares apresentam várias clas
sificações possíveis, as quais variam dr? acordo com os parâmetros
adotados e o objetivo a que se destinam. A partir da
fusão des
tas, classifica-se os resíduos do serviços de saúde, conformo as
categorias 2 ' 2 5 , a saber:
1 ®
; & \
&
O
^ &
05
^
0
2.2.1 - Resíduos Infecciosos
a)
- Isolamento.
Compreende todos os resíduos provenientes dos quartos
de pacientes em isolamento ou quê tenham entrado em contato
os mesmos, ou ainda, com sangue, secreções, excreções
de
com
paci
entes com doenças transmissíveis por essas vias.
b) - Material biológico..
Composto por culturas ou estoques de
microoganismos
^
de laboratório clínicos ou de pesquisa, meios de cultura, mater^
.
ais e instrumentos usados para manipulação, mistura ou inoculação
r ;
c')
de culturas, vacinas vencidas ou inutilizadas, filtros
e
gases
aspirados de áreas altamente contaminadas.
it
c)
/■'?
- Sangue humano e hemoderivados.
Representado por bolsas de sangue vencido
ou
com
sorologia positiva, amostras do sangue para análise, soro, plasma
e outros subprodutos,
d) - Resíduos patológicos.
Composto p^r fragmentos de tecidos, órgãos,
amputados, sangue e outros líquidos resultantes
de
membros
processos
cirúrgicos, drenagens, biópsia e necrópsia. ,
e) - Resíduos perfuro-cortantes.
Representados pelos obgetos que, efetiva ou
potenci.
almente, possam danificar, perfurar e romper a embalagem emprega
da, podendo causar acidentes ao pessoal que os manusear.
plos: agulhas, ampolas, pipetas, lancctas, lâminas
de
Exem
bisturi,
lâminas de vidro e outros.
f)
- Animais contaminados.
Compreende as carf-Tças ou partos Ho ;:ininiais inoculado.s
em laboratório ou expostos a patógono.s, bom como a forraçâo
de
0
a>
a
cama dcstos animais.
2.2.2 - Resíduos Especiais
Ú
a) - Radioativos.
45
i5
Composto por materiais expostos â radiação
durante
o processo de radio-diagnóstico, radioterapia, análises clínicas,
pesquisas em QuÍTnica e Biologia. São representados por materiais
.O
líquidos • ? sólidos (papel absorvente, seringas, frascos, ampolas.
agulha, líquidos derramados, sangue, urina, fezes, saliva , etc.)
dos pacientes que receberam radiosótopos
v"?
b) Farmacêuticos.
Compreende os medicamentos vencidos,
contaminados.
não mais necessários, interditados ou que retornam sem serem
f
us^
^
dos.
,"N
r ■"
c) - Químicos perigosos.
Compostos por resíduos tóxicos, corrosivos, inflamáveis, explosivos, reativos e genotóxicos ou mutagênicos
r "
terápicos antineoplásicos) . Exemplos: produtos
(quimio
não utilizados,
fora de especificação, solventes, ácido cromico, mercúrio de te^
;
mômetro, soluções para revelação de radiografias, baterias usadas
(contendo mercúrio , níquel, cádmio, etc.), óleo lubrificante usado
e «outros.
\
2.2.3 - Resíduos Gerais ou Comuns.
Representados por todos' os resíduos que não se enqua
dram em nenhuma das categorias anteriores e por sua
semelhança
com os resíduos domésticos comuns (lixo domiciliar ou residenci
al). Exemplos: lixo adminstrativb, limpeza de jardins
restos do preparo de alimentos, etc.
e
pátios,
e
■
?
biblioteca
o
O
2.3 - Legislação
ft ^ .
•
•
,1 \
Nos Estados Unidos da América do Norte, a remoção
e
a
(Ç^
dcstinação final dos resíduos hospitalares são considerados pro-
o
blema de competência dos próprios estabelecimentos
6)
atribuição dos setores de
e
não
uma
limpeza pública da cidade. Kraus rela
ta no Tulain Ilealth Maintenance Project, Nova Orleans que
apenas
8% dos estabelecimentos hospitalares utilizam os serviços de lim
peza pública local.
18
Sob o aspecto legal, o lixo hospitalar, em âmbito nacio
nal é definido através da Portaria n^ 53, do Ministério do Inte
/' ,
rior, de IQ de março de 1979,que em seu inciso VI, estatui:
/ ,
"Todos os resíduos sólidos portadores de agentes patogê
nicos, inclusive os de estabelecimentos hospitalarès e
congêne
res, assim como alimentos e outros produtos de consumo
humano
condenados, deverão» ser adequadamente acondicionadoseconduzidos
em transporte especial, nas condições estabelecidas pelo
órgão
estadual de controle da poluição e preservação ambiental e em se^
• 1
•
'
guida, obrigatoriamente incinerados". 5 Em seguida,
noincisoVII,
letra b, responzabiliza as autoridades municipais quanto â insta
lação de.incineradores para uso<público.
O Ministério da Saúde preconiza o tratamento do lixo sép
tico por incineração, de acordo com as posturas
.
-
.
Sanitaria e Prefeitura locais.
da
Autoridade
7
A legislação paulistana (Lei Municipal iiQ 9560 de
dezembro de 1982, artigo 3°, letra d) atribui
encargo da remoção do resíduos originários de
â
08 do
Prefeitura
o
ostíibelecimentos
liospitalares, que é realizada pela empreiteira Voga Sopave mcMllantc contrato firmado entre esta e o Departamento do Limpeza Ur~
•
bana do Sao Paulo
(Limpurh) .
22
■ií'
i
o
o
o
o critério estabelecido om São Paulo permite a realização
o
o
o
o
o
de coleta diferenciada dos resíduos dos servi ço<=; do çaúde,
veículos especiais, com
o pessoal devidamente treinado
e
em
com
equipamento de proteção individual. Tal operação não se restringe
unicamente aos estabelecimentos hospitalares, pronto-socorros, a
eroportos, casa de detenção. Instituto Butantã e FEBEM.
Estende-
o
se pois, às farmácias e drogarias, clínicas, laboratórios
de
análises clínicas, clínicas vetei:.-i nárias e postos de saúde, sen
o
o
do os resíduos destes estabelecimentos, recolhidos por
veículos
utilitários (fechados) do tipo "Saveiro".
^A
o.
Desta forma os resíduos dos serviços de saúde vão ter aos
'O
o
r>
incineradores municipais para tratamento final.
13,22
I 'i
d
&
2.4 - Fontes Produtoras.
&
®
Os resíduos sólidos hospitalares são gerados em diferen
(3
(3
tes fontes conforme apresentadas a seguir na Tabela 1.
(3
(3
TABELA 1 - FONTES DE RESÍDUOS E SEUS COMPONENTES. 1967
<3
O
(3
F
O
N
T
E
S
Administração
COMPOSIÇÃO DE RESÍDUOS
Paneis em geral
<3
(3
0
Centro obstétrico, inclusive
quarto de pacientes
Roupas sujas; gazes; placentas; resíduos de am
polas, incluindo cápsulas de nitrato de prata;
agulhas, seringas e lancetas descartáveis; más
caras descartáveis; absorventes; unidades des
cartáveis de lavagem intestinal; fraldas des
0
cartáveis, etc.
Sala de einergencia e centros
Roupas sujas; gazes; tecidos humanos, incluin
de pacientes
máscaras descartáveis; agulhas e seringas; ges
cirúrgicos, inclusive quarto
do materiais amputados; resíduos
de
ampolas;
so; lancetas descartáveis; unidades descartá
veis; unidades descartáveis de lavagem intesti
nal;
conjunto de drenagem; luvas
cirúrgicas,
e tc.
»
/ •^
( ">
Laboratório, morgue, salas
de patologia e autópsia
Frascos de vidro descartáveis, inclusive pipetas, placa de Petri; lâminas e recipientes de
amostras; tecido humano, órgãos e ossos.
Sala de isolamento ou quarto
Papéis impregnados de secreçÓes nasais e de mu
■A
de pacientes
cosa inflamada; ataduras, curativos e
faixas;
mascaras descartáveis, resto de alimentos,etc.
Posto de enfermeiras
Ampolas; agulhas e seringas descartáveis;
péis.
Áreas de serviço
Papelã(*; caixas; restos de embalagem; papeis,
recipientes metálicos, inclusive frascos
de
alimentos e garrafas de soluçoes; garrafas de.
pn-
produtos jarmaceuticos; resfduos de sala de vi
sitantes e pacientes; flores; restos de al imen
tos (Ias cozinhas e campas; resíduos
t rapos, etc.
rONTK: lUIKCIlINAl,, J.C. í, WAtLACK, I..P
de ralo-x;
\'t
A CETESB - Companhia do Tecnologia de Saneamento Ambic.n-
tal em estudos realizados em 1978, identificou, diferentes
1®
I®
tes produtoras de resíduos sólidos nos hospitais
fon
em função
das
quantidades de resíduos gerados e das correlações entre seus con
®
Cf
toúdos. São elas: cozinha (50°^) ,; enfermarias (17%) ,
maternidade
(8?0 , ortopedia (7%) , centro cirúrgico (4%) , escritórios (2%)
e
outros representados por: pronto-socorro, pátios,lavanderia, ve-
•
-
lorio, hemodinamica, etc,
(12%) .
9
(fig. 1)
Fig. 1 - Identificação das diferentes fontes de produção
de resíduos sólidos hospitalares. CETESB, 1978.
l(^
fr EHMAfílAS ÜE
'(3
MOO.) Cf .í/ l.
'?>
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MAir'-wiLv.ce
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- Esrniii iííiu';
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COriffHA
ournos
12 7o
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2.5 - Caractvarísticas dos Resíduos Hospitalares.
O lixo hospitalar caracteriza-se segundo parâmetros físi
co-químicos e microbiológicos, o estes sofrem variações conforme
a fonte de geração intra-hospitaIar.
2.5.1 - Parâmetros Fí s ico-CHiími cos
(Vide Tabela 2)
1 i)
o
D
Tabela 2 - PARÂMETROS FÍSICG-QUÍMICGS DGS RESÍDUOS HOSPITALARES
1.988
íi
O
G
Fonte
•G
■0
Parâmetros
O
Ma Ler
Enfer
ni dade
marias
Ortopedia
Centro
Outros
Cirúrgico
(*)
ü-
Umidade (%)
39,3
24, l
7.8
28,6
12,2
O
Carbono (%)
32,3
30,8
27,6
27,9
32,0
Hidrogênio
4,7
3,6
2,9
3,-9
3,6
Enxofre
0,3
0
1,4
0,5
0,3
94,3
95,8
Ó
89,5
95,9
1.589,17
2.857,71
0
2.417,33
3.462,73
4.990,0
4.326,0
3.826,0
3.893,0
4.303,0
0
0
0
0
O
0
0
o
o
3
Sólidos Voláteis
Poder calorífico infe
rior (Kcal/kg) - PCI~
Poder calorífico supe
rior (Kcal/kg) - PCS
Cloro
(%)
.
0
0,05
Cloretos
0,08
0,14
0,09
0.09
r\
A y
FONTE: MOTTA, F. S. & OF^TH, M. H. A. 22
Destacam-se dentre eles:- a umidade, com valores situ
í>
ados entre 7,8 a 59,3%, cujos teores relacionam-se quase que ex
clusivamente com a quantidade de matéria orgânica dos
í >
--'1
,\
podendo interferir operacionalmente no processo
de
resíduos,
incineração
destes e, indiretamente, "relacionar-se com os custos de
destino
final; - a presença de enxofre e de cloretos, os quais
poderão
/- >.
\
ser expelidos
sob a forma de dióxidos de enxofre e ácido clorí
drico, respectivamente, junto aqs gases da chaminé do
/"N
/ ^
incinera
dor, sendo portanto, relevantes nò que concerne a poluição do ar;
- o poder calorífico superior (PCS) e inferior (PCI) também
im
portantes para o projeto e operação de incineradores de resíduos,
etc.
2.5.2 - Parâmetros Microbiológicos.
Com relação ã presença do microorganismos
hospitalar, sabe-se que os "resíduos provenientes, de
no
lixo
pacientes
com infecções transmissíveis coíihecidas, como por exemplo, hepa
tite B, tuberculose pulmonar ou febre ontórica, desde que manus(^
ados com precauções especiais apropriadas, o risco do infecção do
v®.
roKÍduo hospitalar é poquono".
Destaca ainda,o Journal of Hospital Infection,
■&
que
"não existe, nenhuma evidencia do um incremento na incidência de
infecções no pessoal que manuseia o lixo tanto de hospital quan
3
to da
comunidade".
<3
Referências bibliográficas assinalam que é rigorosamen
(3
3
C?
0
te normal a presença de' microrganismos saprófitas no lixo,
bem
como, patógenos secundários encontrados na microbiota do homem e
de animais. São registradas as presenças de: grupos
coliformes
(Escherichia coli, Klebsiella sp, Enterobacter sp, estafilococos,
estreptococos fecais, Pseudomonas sp, Bacillus sp
e
de Candida
albicans.A exceção de Pseudomonas e Bacillus, cujo habitat natu
ral ê a água e o solo, respectivamente, todos dos outros
ganismos referidos pertencem à microbiota normal do homem.
.-"Çí
4
'
8
'
17,28,33 ,,,.
n n,
. ,
-5Y .
(Vide
Tabela
3)
"Existem raros casos documentados de contaminações dos
/ *>
' 'S;
micror
lençóis d'água por aterros sanitários, porém, não há registro de
.
infecçao por esta via".
34
Estudos realizados para verificar a capacidade de
so
/ «v
brevivência de patógenos no lixo demonstraram que agentes como:
Mycobacterium tuberculosis (150 a 180 dias) ,
Salmonella thyphi
(29 a 70 dias) , poliovírus tipol ( 20 a 170 dias) etc, apresen
tavam maior resistência. (Vide Tabela 4)
Burchinal e Wallace dcsmonstraram que apenas 25 a 30%
dos resíduos sólidos de um hospital americano (para pacientes com
doenças transmissíveis) são potencialmente capazes de transmitir
infecções.
8
llanks não conseguiu comprovar através de suas
pesquisas,
a existência de uma relação causai entre lixo e doença infeccit^14
sa
a
I /
o.
o
o
Cf
TABELA 3 - AGENTES INFECCIOSOS ISOLADOS DE PACIENTE
DOS.
Cf
1.983
HOSPITALIZA
•
~
Cf
Cf
(9
MICRORGANISMOS
BRASIL 1980 EUA 1971-1980 CLASSI
% DO TOTAL
FICAÇ^O
l DO TOTAL
Cf
Escherichia coll i
36,8
20,0
PS
cf
Klebsiella, EnterobncLcr, Serratia
15,9
12,2
PS
if
Staphylococcus aureus
12,7
10,7
PS
■ 5,4
8,9
PS
c^
Cf
Staphylotoccus epideí-m Ldis
'3
Pseudomonas sp
3
3
(f
(f
3
5,r
Proteus, Providencia, Morganella
' 10,8
7,8
PS
Streptococcns Grupos A,B,C,D e F
0,2
7,3
(2)
Streptococcus faecalis
1,6
6,5
PS
3,0
PS
2,2
PS
1,8
PS
Candida sp
■Çi
Streptococcus alfa hemolítico
Haemophllus influenzae
. ^
•>
n
6,2
-
Streptococcus pneumoniae
0,6
1,6
00
PS
Haemophilus spp
0,2
1,6
(3)
1,4
PS
Bacteroides spp
. ^
■
-
.'•í
C'^
(1)
-
Citrobacter
1,5
1,2
PS
Corynebacterim diphtheiMae
0,3
1,1
PP
Acinetobacter spp
0.2
1,0
PS
0,9
PS
0,7
-PP.
0,3
"PP
Clostridium e outros anaeróbios
N. gonorrhoeae e N. meningitidis
Mycobacterium tuberculo.sis
0,3
-
Salmoniella spp
1.3
0,3
~PP
Shígella spp
0,4
0,1
"pp
Outros patõgenos secundários
0,5
25,0
PS
100,0
100,0
T 0 T A \.
T 0 T A L
n K
c U 1. I LI R A S
29.905
7.271 .999
-rz=j-..
iM.iUr: /.ANON, U.^-^
,
3)
rs - Pntógcno secundário (c encontrado permanentemente na microbita
normal lnimana).
PP = Patópeno primário (nao 6 cincontrãdo'na microbita normal huma
ií ©
na).
(O
(1) = PS. Pode ser encontrado em 2 a 5% do indivíduos hígidos e
em
30 a"50 dos pacientes hospitalizados não infectados.
(Ç,
(-')
():; esL 1 »'pL oeoeus tK>:; j*,rnpti:> A e h sao i'P eml)t»i'a pos.sam í;?er
I so
lados de alguns indivíduos hígidos. Os outros são PS.
(3) - Neste grupo apenas H. ducreyi pode ser classificado PP.
(f
Infere-se daí que a freqüência de patógenos primários em
r^»
amostras de material patológico de pacientes hospitalizados é in
ferior a 5% tanto nos E.U.A quanto no Brasil.33
.'"i
"Não há evidência epidemiológica para sugerir que o lixo
,
hospitalar seja mais contagioso do que o lixo residencial (ou do
f «V:
mestiço), nem que tenha causado doença na comunidade como resul
tado da dLsposição inadequada".
,^
.
A prática mais acessível
para
a gerencia do lixo hospitalar é a identificação destes
resíduos
com potência para causar infecção durante o manuseio e
disposi
, A
♦>
ção final, e para os quais precauções especiais
dentes.
parecem
pru
26.
Ha relatos de que alguns esiiados norte-americanos tiveram
seus rebanhos dizimados pela peste suína e inúmeros
triquinose transmitidos pela carne de suínos
surtos
engordados
de
com
lavagens de cozinhas (sobras de alimentos), em geral, provenien
tes- de restaurantes, liotéis o até do hospitais.
No Brasil indi
cam que o agente etiológico da íoxoplasmose era isolado com reí.i
tiva freqüência. Contido, a legislação proíbe a utilização do li
xo "in natura", tanto na agricultura quanto na alimentação
5
animais.
•
de
!'9
©
©
TABELA 4 - TEMPO DE SOBREVIVÊNCIA DE PATÓGENOS NO LIXO
©
1.974.
©
©
©
O
R
G
A
N
I
S
M
O
TEMPO EM DIAS
©
(Q
Sn 1 iiu>iK' 1 1.1 Ihyplii
29 - 70
Fntniiunibn li-ístolyl icn
©
©
8- 12
Ascnris lumbrico Ides
2000 - 2500
Leptosp ira 1n terrognns
13 - 43
Folio Vírus - Pó l io tipo 1
20 - 170
Mycobacrerium tiiberculosis
150 - 180
La rva s d a verme
Fonte: SUBIRKIROPP, K. F. & KUig,M. J.
25 - 40
29
O risco potencial de transmissão de doenças
infecciosas
r^,
pelo lixo depende:
a) Do agente infeccioso presente;
b) da sua capacidade de sobrevivência no lixo, e
-^r
c) da. possibilidade de sua transmissão do lixo para
um
hospedeiro susceptível. O acesso do agente infeccioso
|-
para o hospedeiro, por sua vez, depende de uma via de
''Ti
transmissão (contato , aerossolização e a contaminação
/•>
da água e alimentos) e de uma porta de entrada (lesões
cutâneas, vias respiratórias e boca,
respectivamen-
n
• te).33
Esquematicamente, tem-se as vias de contato
2
segundo Bertussi.
homem/lixo
20
©
©
FIGURA 2 - ESQUEMA DAS VIAS DE CONTATO HOMEM/LIXO
©
©
CONTATO DIRETO
^
/
/* Lixo propriamente dito
©
MICROVETORES
(O
/
/
✓
^CONTATO INDIRETO
/
* ar, agua e solo
/
(p:
* artigos críticos
crítico
* artigos semicríticos
* bactérias
* vírus
* fungos 0 vermes
(p
LIXO
V
"■"VETORES MECÂNICOS -
(p
■HOMEM
ALIMENTOS
* roedores
\
\
* moscas
* baratas
\ • * suínos
\
\
\
\
VETORES BIOLÓGICOS
* mosquitos
*
roedores
•lif^
/^,
Oliveira também destaca a importância dos resíduos sóli
<*/■
r<^.^
dos como fator indireto na transmissão de moléstias
veiculadas
por vetores, ao propiciar condições à proliferação destes.
23
/r>
2.6 - Volumes de Resíduos Sólidos Hospitalares Gerados.
No Brasil são poucos os estudos referentesàquantidade de
\
resíduos sólidos hospitalares produzidos diariamente.
Quantidade média de lixo hospitalar gerado por dia,
por
leito ou pacientes, segundo alguns pesquisadores;
a) Le Riclio prevê 2 a 4 kg por paciente dia; 20
b) Hart indica 3 kg/pacionto /dia para hospitais
gorais
15
e 8,2 kg/paciente/dia para hospitais de treinamento.
c) Zaltman prevê
'
.
.
32
1,77 kg/leito/dia.
d) A Divisão de Organização Hospitalar do Ministério
da
Saúde estima:
- 0,68 kg/leito/dia corrcspondente ao lixo sépticp, o
.®
^
bibliotecâ
©
- 0,62 kg/icito/dia para o lixo não séptico,
totali
zando 1,3 kg/lGÍto/dia.^
íO
e) A CETESB - Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambi
ental indica 2,63 kg/leito/dia.
©
o
0
A adoção crescente de descartáveis em geral nos serviços
■&
de saúde tem contribuído significativamente para o aumento do vo
o
lume dos resíduos sólidos hospitalares.
&
O programa de adoção de descartáveis^ do Centro Médico da
Universidade de Nova Iorque estima um acréscimo de 60% no volume
de seus resíduos hospitalares.^^
íVf
2.7 - Aspectos Sócio-econômicos e Ambientais.
&
Evidencia-se a prática de disposição final dos ' f-esíduos
(P
cO
sólidos a céu abe^r-to, em terrenos baldios ou em áreas
periféri
cas, atraindo populares, em geral, de baixa renda, á prática
de
catação ou recolhimento de refugos de lixo, culminando com a ins
talação de "favelas" nas suas proximidades. Assinala Oliveira que
muitas propriedades têm o seu valor diminuído em razão de descar
ga de resíduos sólidos de maneira inadequada, "e uma rua suja com
r?.
<sR»,
't<?'
detritos diversos constituem formas de poluição visual". Declara
ainda, que os resíduos solidos podem contribuir para a poluição
do solo, do ar e das águas subterrâneas ou superficiais,
quando
\
dispostos nos aterros "sanitários" sem obediência aos preceitos
O
técnicos básicos.
fr
•
V?
Quanto ao aproveitamento econômico dos resíduos sólidos,
que depende do tratamento e/ou disposição final dada, relaciona-
se intrinsecamente com as. condições urbanas e regionais e, "
não representam o vaior econômico que se llies pretende atribuir
O mesmo autor descreve o despreparo q nível político,
técnico-operacional e as limitações econômicas das municipaIida-
<'S)
(í)
dcs, além de cxícjuos rccursoj; financeiros destinados
à
pública, como sendo fatores que concorrem efetivamente
limpeza
para
situação inadequada das cidades, no tocante ã problemática
^
.
-
resíduos solidos e limpeza publica.
(®
a
dos
23
(S>
ro
2.8 - Manipulação dos Resíduos Hospitalares.
•'c
•2.8.1 - Acondicionamento.
éD
A Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, esta
rá
belece que para o acondicionamento do lixo contaminado devem ser
empregados sacos plásticos de cor branca leitosa, atual NBR 9190/
1985, sendo que estes deverão obedecer as demais
especificações
quanto â resistência e espessura.^ (Vide anexos).
(0
O acondicionamento deve considerar ainda as característ^
cas físicas dos resíduos, segundo estudiosos do assunto.'' '
a) Materiais pérfuro-cortantes.
(?)
Devem ser recolhidos em embalagens resistentes à ruptura
ou perfuração, afim de evitar acidentes durante o manuseio. Exem
<v
pios: agulhas, lâminas/ lancetas, fragmentos de vidro, etc.
b) Resíduos líquidos.
Devem estar contidos em garrafas, tanques ou frascos, pre
'.rv
.
^
ferencialmente inquebráveis. Caso o recipiente seja de vidro, e^
te deverá estar protegido dentro de outra embalagem
resistente.
Alguns deste resíduos, como por exemplo: sangue, pus, urina e ái
versas secreções são normalmente eliminados no esgoto ' sanitário
junto coiii as fezes. Contudo, todos os artigos sólidos imprestá
veis contaminados com estes líquidos devem ser tratados como ro<
-
siduos solidos.
2s
c) Resíduos sólidos ou semi-sóiidos.
Devem ser colocadcic er.i dupla embalagem. Exemplos: gazes,
seringas, curativos, fragmentos de tecidos, meios do cultura,(Uc.
2T
©•
d) Resíduos especiais.
1) Fetos, órgãos o membros amputados devem ser
'W
lhidos, sepultados ou cremados^ conforme
pertinente;
/O
reco
legislação
2,25,33
2) Os resíduos radioativos empregados
nos
hospitais
'Q
para fins diagnósticos e terapêuticos devem obedecer
'Q
especificações legais segundo a Comissão Nacional de
rlT>
V
Energia Nuclear-CNEN. Bitelli adverte que, sob hipó
o
tese alguma pode ser descarregaçlos sumariamente
no
esgoto ou carros de coleta de lixo, resíduos radioa
•o
tivos líquidos ou sólidos sem antes ter absoluta cer
íC
teza de sua inocuidade.^ ^ ^ ^
Exemplos: Au"^^^ ,
;©)
t-131
I
o
ç?
'Q
/U>
-. 24
, Na
^82
, Br
_ 51
, Cr
„32
e o P
;
3) Materiais contaminados com quimioterápicos ántineo
plásicos,
Também
requerem cuidados especiais, são considera
dos
potencialmente perigosos devido às
des
farmacológicas, tóxicas e vesicantes de alguns
destas
proprieda
30
agentes;
4) Resíduos qiiímicos perigosos.
'Tf
Devem
as
ser embalados de forma segura, compatível com
suas características físico-químicas, sob orien
«i-
~
taçao
-
2
2R
técnica; ' «
2.8.2 - Transporte interno dos resíduos hospitalares.
Acondicionados os resíduos hospitalares, passa-se então,
ao transporte interno destes até o local de concentração para
a-
coleta ou disposição final.
A literatura relata a adc:>(;ão dos sistemas de transportes
diversos, todavia, polo alto cur.te e tí^cnologia que demandam, bem
como, devido a alguns efeitos ind(e;ejávt^is que podem
acarretar,
torna-se necessário optar por transportes mais simples. Recóinen-
da-sc o uso dc ccirrinhos com acabamento interno liso e impormcá
vel, com tampa, preferencialmente basculáveis e de fácil limpe
za (diariamente).^^ Outros critérios a serem observados são: •
/Q\
O
a) Tdenti ricação
do
carrinho por cor, símbolo ou
in_s
criçao;
íO
b) A tampa deve permanecer sempre fechada;
c) Rota específica e horários de coleta pré-estabelecidos de forma a evitar a circulação dos resíduos por areas como:
.0
p
.
.
cozinha, salas de visitas, instalações sanitárias, etc.;
d) O transporte deve ser executado somente
por
pessoal
(D
^0
devidamente treinado e uniformizado empregando equipamentos
de
proteção individual: luvas grossas e botas impermeáveis (higien_i
. , 2,9,25
zaveis).
2.8.3 - Estocagem dos resíduos.
-O
O local de estocagem planejado de modo a facilitar o ace^
.'Tí.
so dos carros de transporte interno e dos veículos de transporte
públicos, é dimensionado em função da quantidade e volume de re-
síduos gerados pelos estabelecimentos e das áreas vizinhas.
Ti
Os resíduos coletados são dispostos em caçaTnbas basculá
ri
veis ou em "containers" (contenedores) fixos, não podendo perma
n
necer estocados por mais de 24 horas, nem sobrecarregar
ífj
de estocagem, a qual devem encontrar-se ao abrigo do sol
a
area
e
da
chuva e ser totalmente cercada.
V)
Deverá ser vedado o acesso de pessoas ncio-autorizadas
e
-T
de animais aos pontos de estocagem, perfeitamente
'Pv
identificados
2 9
(placas do fácil visualização) sob a natureza do local. '
.
*r
fí
2.8.4 - Coleta e transporto externos.
Recentemente implantado o sistcMiia do coleta o dcstinaç.io
final dos resíduos de serviços do saúde cm Curitiba, no qual são
empregadcj veículos especiais c]uo i mp(>dem o extravasamonto dc lí-
25
'Ú
■B
&
<Ú
0
■&
C;"
•O'
ü-
quidor. ou dc resíduos nas \-ias públicas.
Assim como o sistema dc São Paulo, tal atividade
conta
com pessoal treinado e equipamentos de. segurança. O trajeto e os
horários de coleta são estipulados de forma a evitar aglomeração
de pessoas.
o
:Õ
2,13
2.8.5 - Tratamento e '^isposição final.
V'
V'
0
Os resíduos gerados nas atividades dos
estabelecimentos
de saúde podem ter como destino final:
'ú
a) Descargas em esgotos.
e
'Ú
c
O sistema de esgoto sanitário constitui uma
alternativa
■o
possível para alguns resíduos clínicos que não se jam provenientes
o
de áreas de doenças de elevado risco (centro obstétrico, cozinha,
0
O
etc. ) , entretantO/a sua implantação e manutenção, além
do
alto
"O
custo, dependem de um sistema de tratamento de esgotos devidamen
■f)
te projetado. Outro aspecto a ser considerado i a não garantia de
■0
esterilização de resíduos infecciosos, pois é sabido, que a fer
mentação anaeróbica dos digestores
'O'
Esgotos (E.T.E. ) não eliminam igentes patogênicos e ovos de para
sitas.
Af
das Estações de Tratamento de
21,22
b) Disposição em aterro sanitário.
Constitui a prática mais econômica, e portanto,
a
mais
empregada de destinação final de resíduos sólidos em geral. Con(■
t
siste no enterramento planejado do lixo e controlado tecnicamen
te, observando-se os seguintes critérios: estudos de localização
(proximidade do habitações) distância, acosso ao local, drenagoirv
<f
condições geológicas, hidrográficas, topográficas,
climáticas,
etc. Alguns autores rccoiueudain-na p.\ra os ] ixos iujspi Lalares, iji
clusive para os resíduos pa tolótj i cos ou s(g>ticos, na impossi))ilf
dado do incinoração dos mesmos. Rtvs.vi 1 v.un, contudo, que í5ua r^xecução oxigo especificações técnicas o controle ricjoroso,
sendo
26
©
(O
21 22
empregado somente em condições especiais. '
*
©
c) Valas sépticas.
■Q
Trata-se de uma alternativa de caráter emergencial
^
para
.
^
dispor os resíduos hospitalares.
'0
construção deverão ser consideraaos: terrenos de baixa permeabi-
0
lidade, cujo o lençol fieático se encontre a cerca de 5 metros a
O
'0
Os rigores técnicos para sua
rQ
baixo da superfície; cobertura imediata após descarga dos resí-
0
duos, com uma camada de terra de aproximadamente de 50 cm; isola
^
mento da area com cerca e localizaçao planejada.
^
2,22
O.
'O
d) Incineração.
O
A Portaria 53/79 do Ministério do Interior preve a inci
o
ú
O
neração dos resíduos hospitalares, todavia, proíbe a
instalação
de incineradores em edifícios comerciais e residenciais,
e
dá
ao município
ao
município aa responsabilidade
responsabilidade para
para aa construção
construção aesres.^
destes
C?
A 'incineração é considerada a melhor e mais segura prát^
ca de destinação dos resíduos de serviços de saúde. Consiste
^0
em
um processo de combustão controlada (temperatura de 600 a lOOOQQ
aproximadamente) , visando a destruição total dos materiais,
com
redução de peso e volume. Apresenta as seguintes vantagens sobre
e
C'O
c
í?
outros métodos:
redução dos resíduos a 10% em peso e 5% em volume, tran^
formados em escórias e cinzas, completamente
inertes.
estas podem então, ser dispostas nos aterros sanitários;
- operação independente das condições motoreológicas;
P
- emprego do áreas do pequena
dimensão;
- produção do energia sob forma do vapor ou eletricidade;
- aplicação eficaz a resíduos infecciosos em geral,
^
com a alguns resíduos especiais (resíduos
sólidos, quimioterápicos antineoplãsicos
citotoxicos
\2,5,11,30
e outrost
b» m
radioativos
ou
resíduos
o
27
■© *
'Qj
.
O'
•
•
- eliminação das características anti-estéticas dos resí
10!
duos patológicos e de animais;
O
- economia do transporte quando o incinerador é estrate/
O
gicamente localizado, etc.
Q
'0
Os inconvenientes apresentados rendem especialmente para
Q
0
os aspectos econômicos e ambientais, a saber:
O
- alto custo de instalação e não disponibilidade no mer-
O
cado de tecnologia específica para incineração hospit^
®
lar;2'23
0
- a manutenção e operação são caras exigindo pessoal e^
^
pecializado;
,0
- sistema de pouca elasticidade quanto â tonelagem
O
de
lixo prevista (capacidade) ;
o
- agravamento da poluição atmosférica, quando impropria-
o
mente operados e mantidos; 9,23
O
e
- Dificuldade de controle dos efluentes gasosos, por exem
çi
.plO/ pela queima de materiais plásticos e produtos pe-
^
'
X
rigosos.^^
e) Outras práticas.
^
Conforme citado anteriormente, os resíduos especiais
X
'
presentam um destino próprio:
a-
■
^
- membros amputados, órgãos,fetos, etc., podem ser enter
^
rados ou queimados em crematórios conforme legislação
?
pertinente, e "
"Ç
■
,
- resíduos radioativos devem obedecer os.preceitos legais
^
específicos, não podendo ser lançados no sistema de os
®
goto sanitário ou receber o mesmo tratamento dos demais
resíduos,
2
'
7'^
o
o
o
0
0.
o
o
o
o
o
o
o
3 . MATERIAL E MÉTODOS
Ü
/O
o
V}
'O
o
Segundo dados fornecidos pela Equipe Técnica de Bio-Esta
o
tística e Informática (ETEBIN) da Secretaria de Estado de Saúde,
Q
em 1.987 a rede hospitalar instalada em Campo Grande era de
e
'íD
16
(dezesseis) estabelecimentos entre hospitais e clínicas com uma
oferta de 2.190 leitos.
(Vide Anexos) .'
Considerou-se para obtenção de amostras mais representa
-Ti
tivas do universo de estabelecimentos hospitalares
de
Campo
Grande os critérios, a saber:
fi
QUADRO 1 - distribuição DOS HOSPITAIS AMOSTRADOS SEGUNDO O NQ DE
LEITOS DISPONÍVEIS, ESFERA ADMINISTRATIVAECATEGORIA
DE SERVIÇO. 1.988.
TU
AMOSTRA
■'>, .
NQ DE LEITOS
CATEGORIA
ESFCRA ADMINISTRATIVA
PRIVADA/FILANTRÓPICA
GERAL
103
fkderal/f. armadas
GERAL
H3
36
FEDERAL/F. ARMADAS
GERAL
114
120
PRIVADA/FILANTRÓPICA
GERAL
"5
300
PRIVADA/FILANTRÓPICA
HANSENfASE
Hô
600
PRIVADA/BENFFICI-NTE
GERAL
"7
205
fkdf.kai./ensino
GERAL
07
1.432
Hl
68
H2
T
0
T
A
1.
-rl—rrT
■
■ ■
m .u
29
o
o0
;0
a) - Número
de leitos disponíveis.
o
o
28,6% inferior a 100 leitos.
Io
71,4% superior a 100 leitos.
'o
c
t
b) - Controle ndministrativo.
o
o
29% - hospitais federais (Forças Armadas)
o
14% - hospitais federais (Ensino)
o
43% - hospitais privados (Filantrópico)
o
&
(>
o
o
€
0
14% - hospitais privados (Beneficente)
Note-se que as esferas estaduais e municipais não se
en
contram descritas, pelo fato de não haver no município de Campo
Grande, unidades representantes das mesmas.
0
ü
c) - Categoria ou Tipo de Serviço.
ü
Ü
86% - hospitais gerais
c
14% - outros serviços.
C
€■
€■
r.'
c
'o
f,
Os estabelecimentos hospitalares em número de
07
(sete)
foram aleatoriamente amostrados, e posteriormente informados so
bre a realização deste estudo,tendo sido des .gnados desde então
por H^, H2 , H3, H4, H5, H5 e II7. Foram marcadas as visitas em data
ulterior, possibilitando a aplicação do instrumento de pesquisa,
o formulci.cio, dirigido aos técnicos de saúde. Assi nala-se contudo,
t:
C
r,
r
r.'
as circustâncias desfavoráveis quanto ao agendamento das visitas.
Há que se considerar ainda, a receptividade e o interesse
advindos
da administração hospital-ar no que diz respeito ao te
ma em desenvolvimento.
r
/-
Inicialmente, pretendia-se aplicar o instrumento de pesqui
sa aos responsáveis por cada setor hospitalar: Enfermeiras, Labo
ratórios de Análises Clínicas, Centro Obstétrico, Ortopedia, Far
mácia e outros. Entretanto, devido ã oxigUidade de tempo e recur
sos destinados à coleta de dados, optou-se por dirigir as ques
tões a Diretoria Administrativa ou à Enfermagem, preferencialmon
ô
30
ô
Ô
Ô
tt=, aqueles vinculados à Comissão de Controle de Infecção Hospi
talar, que presume-se,detêm maior experiência no assunto em pauta.
As áreas de estocagem dos resíduos sólidos foram percorridas sen
o
do verificadas suas condições.
o
o
o
o
t)
Entrevistas foram aplicadas às autoridades locais respon
sáveis pelo Departamento de Saneamento e Vigilância Sanitária, a
nível estadual e pelo Serviço de Limpeza Pública uo município.
o
o
(p
No aterro municipal fez-se o acompanhamento da rotina diá
ria dos resíduos sólidos coletados:- pesagem, descarga,
recobri-
o
e.
mento com terra e compactação.
Ú
o
Tal metodologia fora desenvolvida objetivando o seguinte:
Q
- caracterização do destino final dos resíduos
sólidos
o
ê
o
o
o
o
o
o
hospitalares;
- obtenção dei informações consistentes sobre os
sistemas
de manipulação dos resíduos sólidos, intra e extra-hos-
pitalares, a saber: acondicionamento, coleta, transpor
te, estocagem e dificuldades encontradas; aspectos admi.
nistrativos e.operacionais compreendendo: pessoal, trei
namento, medidas preventivas adotadas, ocorrências relja
cionadas ao lixo hospitalar, conhecimento eaplicação de
e
c
normas legais pertinentesj
- elciboração de propostas, para o manuseio adequado
dos
resíduos sólidos hospitalares, desde a sua produção até
f/
(h
í''
6
í'
f:
!<■,
o seu destino final.
o
o
o
o
0
Ô
o
Q
BIBLIOTECA
O
Sk^orV'^-'
Q
r*
APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS E DISCUSSÃO
Q
eQ
o
o
4.1 - Quanto âs Etapas de Manipulação do Lixo Hospitalar.
e
ú
São descritos os resultados seguintes:
e
o
a)
Acondicionamento.
Em 100% dos estabelecimentos amostrados, os resíduos só
€f
lidos produzidos
pelas diversas fontes, são acondicionados
em
sacos plásticos comuns. Estes por sua vez, são colocados em rece-
pientes com capacidade variável entre 20 a 100 litros, com tampa
em sua maioria, distribuídos pelos diversos setores hospitalares.
1^f:
Sua higienização é rotineira.
Não foram observados compartimentos especiais, conhecidos
r,
por salas de utilidades óu de expurgo, para armazenamento provi
sório dos resíduos gerados.
Cerca de 43% dos entrevistados encontram dificuldades pa
»
ra o acondicionamento de materiais ponteagudos ou cortantes,,
■f;
os
demais estabelecimentos descartam diretamente em sacos plásticos
comuns. A dupla embalagem é prática'rotineira em 57% dós hospita
is.
z',
(^
Dos entrevistados, somente 03
identificam os sacos pláfí
A
f-
ticos cm função da natureza de seu conteúdo.
r
(
f>
Apenas 01 dos entrevistados diz ter conhecimento das nor
mas d<i Aí^NT para acondicionamento de lixo hospitalar;
o
o
G
Q
G
b) Coleta e transporte internos
^
O transporte manual dos resíduos até o ponto de estocágem
0
G
é realizado em 71% dos hospitais amostrados, nos 29% restantes,
O
emprega-se carrinhos, em geral, abertos devido à sobrecarga
de
resíduos coletados. Flsta operação 6 realizada pelos empregados da
O
0
limpeza e,
ocasionalmente, pelo pessoal da enfermagem.
i O
I 0
o
_ o transporte interno dos resíduos não obedece a uma regra
fixa quanto ao horário, periodicidade e.rota específica, â exce
0
o
ção de 29% dos estabelecimentos, onde a coleta é realizada de
G
a 3 turnos, ou conforme a necessidade de remoção imediata.
1
O
^
Nestes, observa-se que os carrinhos permanecem em corre—
O
^
dores externos, próximos a portas laterais ou'ainda, proxrmos
a
cozinha do hospital.
O
G
Somente 01 dos carrinhos tem tampa e transporta os resí-
O
^
duos em elevador específico para essa operação,contudo,o pessoal
da
manutenção e serviços gerais faz uso constante do mesmo..
r>
o
•
■
c) Estocágem e remoção dos resíduos não se realiza o ar
r/
o
mazenamento provisório ent 100% iuc hospitais amostrados.
A estocágem externa dos resíduos, hospitalares em 43% dos
estabelecimentos é feita em "containers" ou contenedores
fixos,
sem tampa, fornecidos pela firma Vega Sopave. Estes são utiliza
dos além de sua capacidade, ficando os resíduos
dispostos
em
•
áreas próximas a eles.
Dos outros 02 estabelecimentos, 01 faz uso
/
de
tambores
de óleo de aproximadamente 200 litros, sem tampa. O outro empre
ga para resíduos comuns, latas dc óleo de 18 litros embutidas cmi\
caixas de madeira pintadas e identificadas com a palavra
"lixo"
e localizadas a cada 50 metros de distancia em toda a extensão do
hospital. Com relação ao lixo séptico observa-se a remoção imedjL
ata deste
até uma carroça com superfície interna cm ferro galva
KSf
^
O
'
.
33
•
o
o
o
nizado, para transporte ao local de destino final.
O
^
Os 29% dos restantes optaram pelo uso de
O
suportes
de
Q
ferro ou madeira (de cerca do 2 metros de altura), nos quais os
0
sacos plásticos com resíduos são colocados diretamente.
O
o
À exceção de 14% dos hospitais, onde a remoção e o desti
O
no final são imediatos, todos os outros 86% mantêm seus coletores
o
, O
externos nos pátios, sem qualquer cobertura (a céu aberto), sina
^ O
lização, ou cerca, sendo de fácil acesso a pessoas ou animais.
o
o
Todos ds resíduos aí dispostos são recolhidos por
o
garis
e descarregados em veículos compactadores da Vega Sopave, a ser
0
o
viço da Prefeitura de Campo Grande.
c
o
A coleta do lixo é realizada diariamente, em 71% dos hos
o
O
O
pitais amostrados ç, alternadamente, em 14%.
-
■O
Apenas 1 dos estabelecimentos não apresenta coleta regu-
O
^
.
.
lar de seus resíduos e, segundo relato "é, a distancia
de 15 km do
O
centro" que impossibilita tal atividade.
C
Durante a coleta municipal observa-se que muitos
O
'
.
.
,
sacos
. . .
plásticos se rompem ao serem lançados aos veículos e ao se inica.
ar o processo de compactação do lixo recolhido, ocorre o extrava
r
samento de líquidos para parte inferior do caminhão e para a- via
r
\
pública.
Nas proximidades dos "contaj-ner" encontram-se espalhados
resíduos hospitalares não coletados: gesso, frascos de soro, caj^
4^
xas de medicamentos e outros.
d) Manuseio dos resíduos hospitc^lares
Dos estabelecimentos, 86% empregam luvas para o manustiiio
do lixo hospitalar e, raramente, avental ou máscara, como medidas
de segurança individual. Ilá relutância por parte dos
empregados
da limpeza em usar tais equipamentos, a despeito das orientações
34
O
o ■
^
■
•
dadas, declaram os entrevistados.
G
^
e) Destino final dos resíduos hospitalares.
O
.
O
Somente 2 estabelecimentos amostrados empregam materiais
O
radioativos para fins diagnósticos e terapêuticos c, conforme pa-
O
Q
reccr, são obedecidas as recomendações pertinentes
O
O
Dos entrevistados, 43% relatam que a autoclavaçao ou de—
^
sinfecção prévia de alguns resíduos, é prática rotineira antes do
O
Q
destino final.
O
O
o
Materiais com sangue, urina, fezes, secreções, meios
de
cultura, etc, são em sua maior parte, lançados â rede de esgoto.
o
c
o procedimento com material amputado nao segue uma norma
O
definida, quando de pequeno porte pode ser acondicionadò com
os
^
demais resíduos 29% dos estabelecimentos destinam as peças cirúr
C
gicas ao Instituto Médico Legal para tratamento final.
O
Apenas 1 estabelecimento procede ao enterramento ou
se-
^
pultamento de peças cirúrgicas e membros, em áreas especificas do
^
hospital.
Observa-se em 29% dos hospitais amostrados, o emprego de
triturados de materiais pós-parto, e lançamento posterior na re
de de esgotos.
A incineração rudimentar destes resíduos ocorre
em
57%
dos estabelecimentos, em áreas específicas, porém, a céu aberto.
A remoção e a disposição final dos resíduos de 86%
dos
estabelecimentos amostrados são deixados ao encargo dos serviços
regulares de limpeza pública, do município de Campo Grande.
o
35
o
o
o
G
O
o
4.2 - Quanto aos Aspectos Administrativos e Operacionais.
O
o
0
Verifica-se que o pessoal encarregado da manipulação dos
resíduos a nível hospitalar, não apresenta nenhuma
qualificação
G
O
O
especial, conlorjue relatos cm 57'ò dos estabelecimentos
amostra
dos.
o
o
Estes empregados são em geral-, de firmas de limpeza con
o
o.
tratadas, poréiri, sob
o
tração hospitalar).
supervisão direta dos hospitais
(adminis
o
o
Corri relação aos equipamentos de proteção individual, ob
o
o
o
o
serva-se em 29% dos estabelecimentos, encarrejados da limpeza u-
sando sandálias de borracha comuns. Apenas em 2
estabelecimentos
não se faz o uso de luvas durante a limpeza.
n
n
n
Foram relatadas ocorrências de pequenos incidentes
com
agulhas descartáveis e acesso de crianças e animais aos resíduos
f,"
hospitalares, porém, "sem maiores conseqüências", declaram 2 en
n
trevistados- .
r,
/*v
r-
Somente 01 dos entrevistados manifestou
o
desconhecj^
mento das exigências lega-is sobre o lixo hospitalar, os 86% res
tantes receberam informações através de encontros, seminários
,
('
congressos e outros relativos ao controle de infecção hospitalar.
•
r
Todos os estabelecimentos como proposta para
o
destino
do resíduos hospitalares foram unânimes (100%), indicando a cole
ta diferenciada e a construção de incinerador público como solu
f^'
r
ção para o problema em questão.
36
o ■
0
O
G
O
4.3 - Quanto à Postura dos Órgãos Públicos
0
Q
Fora entrevistado o técnico da Limpeza Pública, responsa
vel pelo controle do aterro municipal. Este declarou que cerca de
0
^
1 tonelada de lixo hospitalar, coletado diariamente, é descarre-
O
gado no- aterro, junto ao lixo doméstico, "que é o método mais ba
O
rato".
©
O
^
O
C)
.
.
.
•
De acordo
com dados repassados
pela firma
Vega Sopave,
a
coleta é realizada diariamente, no período diurno e
emprega
um
veiculo exclusivo para remoção do lixo hospitalar.
o
o
O entrevi.stado respondeu que desconhece a
o
recomendação
O
legal sobre o lixo hospitalar. "A falta de estrutura, equipamen
O
tos adequados e o próprio destino
do lixo hospitalar", constitu
i
em as maiores dificuldades na manipulação dos resíduos hospital^
n
res.
o
Afirma
ainda,- que não ocorrera fato nenhum relacionado
o
f')
ao lixo séptico em seu trabalho, porém alguns funcionários
da
limpeza, às vezes, apresentavam prurido, micoses, apesar de nada
n
ser comprovado.
r'
f>
Para o manuseio do lixo contaminado emprega-se unicamen-
te luva ou "raspa", da mesma forma que o lixo domiciliar.
f
O aterro municipal apresenta uma área de 100 mil
metros
quadrados e localiza-se na Fazenda Rancharia, proximo ao conjun-
^
to residencial Jardim Lagoa Dourada. Sua capacidade máxima é
de
280.000 metros cúbicos e estima-se que será atingido até o final
r
de 1.989.
É cercada em toda o. sua
extensão com toln, ã exceção d<^
alguns pontos onde se encontra danificada (aproximadamente 3" me-
.37
■
O
0
■
•
■
tros), permitindo a entrada de animais, conforme fora
0
observado
durante visita ao aterro.
O
o
A cobertura dos entulhos com terra é semanal, na tentat_i
0
va de diminuir o aparecimento
do moscas, que é muito grande nas
o
D
áreas circunvizinhas, gerando reclamações contínuas de seus hab^
0
tantes.
0
(3
. Fora relatado que alguns grupos de populares exercem pre^
o
©
são junto ao Departamento para liberação da área ao processo
0
o
catação.
'
10
^
Por fim, sugere para os depejos hospitalares a triagem e
)
0
de
o sistema de armazenamento, a coleta diferenciada
.
.
.
e
•
o
^
"destino
.
final adequado,no caso, incineração".
D
0
órgão da Secretaria de Estado de Saúde, o Departamento de
0
Saneamento e Vigilância Sanitária, através de seu representante,
n
0
0
^
manifestou
que não dispõe de uma norma especial nem de recur-
sos humanoá em quantidade e qualificação específica para ativida
des ligadas ao lixo hospitalar.
n
Por outro lado, refere-se ao Código Sanitário
instrumento de compj.laçãõ
r I
Estadual,
metódica de disposições relativas
leis de saúde, a nível estadual e que, segundo o
às
entrevistado ,
r
f".
"encontra-seàespera de aprovaçãp pela Assembléia
^'
tão logo seja elaborada a Carta Magna Estadual"
Legislativa,
r'"
Declara ainda, o estrevistado, que não são obedecidas as
exigências legais relativas ao lixo hospitalar em Campo Grande.
f''■
O Departamento, mediante requerimento da Assembléia Legislativa,
solicitou a todos os estabelecimentos hospitalares do município,
^
A
informações sobro a destinação final do lixo, sendo que todos
à
exceção de dois, que incineravam o 1ixo no próprio local, respondei
ram que seus resíduos "eram embalados em sacos plásticos
tados pela Limpeza Pública Municipal".
e colq
18
o.
Q'
O
Q
O
Quanto ao procedimento
adotado pela Vigilância Sanitária
junto às Comissões de. Controle de Infecção Hospitalar,
sobre
O
G
problemática dos resíduos, ressaltara o entrevistado que
0
encaminhados ofícios a todos os estabelecimentos
O
O
o
a
"foram
hospitalares,
juntamente com o manual do orientação referente à infecção hospi
talar e à legislação pertinente".
o
e
o
&
fn
O
O entrevistado manifesta que existe "total apoio políti
co a nível de Governo do Estado e Secretaria Estadual de Saúde".
Viabiliza-se, através de estudos preliminares entre o
município
e Governo do Estado, propostas para o destino do lixo com implan
P.
P
tação. do Sistema de Incineração.
P
P
5"")
f)
/»«■»)
Concluindo, o estrevistado, propoê a aquisição pelo muni.
cípio, de "veículos especiais de coleta, facilmente
higienizá-
veis; coletadores devidamente protegidos; coletas em hospitais e
similares, extensivas aos laboratórios de análises clínicas, far
r
. "1
r
r>
c
'
mácias, etc. e a contrução de um incinerador".
~w~
©.
©■
o
©
O
c3
O
0
O
O
O
o
5. conclusão /
o
0
o
6^
e
o
0
í4)
por grandes reformulações nos últimos anos, à guisa das necessi
O
dades prementes, de reestruturarão do sistema- de saúde. Todavia,
r>
0
Os serviços de saúde oferecidos â população têm
os sistemas de manipulação dos resíduos hospitalares
passado
continuam
negligenciados e tão precários, como há décadas atrás.
Muito embora não se tenha dados comprobatõrios que perm^
n
o
r0-.
k.
tam estabelecer uma relação casual entre lixo e doença infeccio
sa, entende-se que
os resíduos de serviços de èaúde estão a mer£
cer, no mínimo, uma norma especial, que indique os procedimentos
y
mais adequados em todas as opeiações que lhes dizem respeito.
r>
As deficiências encontradas em relação ao manuseio
dos
resíduos hospitalares se devem principalmente, â inexistência do
\
um regulamento ou aplicação de critérios que assegurem,por um 1^
do, que a coleta, armazenamento e a disposição dos resíduos sóli^
r
dos estejam de acordo com a qualidade dos mesmos, e por
outro,
que velem pela segurança daqueles que concorrem ao hospital.
O quadro que se apresenta hoje em Campo Grande não dife
X"
/
/
re de muitos outros Estados brasileiros.
Passa então, a ser desenvolvido o presente estudo em Cii-
ráter exploratório, no qual foram entrevistados técnicos e auto
ridades públicas, aos quais o problema dos resíduos hospitalares
G
G
O
O
o
Q
O
O
o
c?
Q)
40
está diretamente afeto.
^ metodologia empregada permitiu, a partir dos resultados
obtidos, algumas inferências:
- Caracterizou-se o aterro, sob controle
do município,
como ponto de descarga dos resíduos hospitalares
de
Campo Grande .
^
. - Verificou-se que o sistema de manipulação dos resíduos
6J
se apresenta deficiente, quanto ao acondicionamento de
materiais perfuro-cortani:es, que em alguns estabeleci-
V-
p
mentos são descartados sem nenhum critério, possibilitando a ocorrência de acidentes durante o seu manuseio.
r»
~ Ficou constatado que a proteção individual dos encarre
gados da limpeza é precária e escassos os seus conhec_i
f")
mentos sobre o serviço que executam.
" Evidenciou-se que os pontos de estocagem são totalmente
inadequados, pois permitem acesso de pessoas ou anima-
is, onde são dispostos sacos plásticos e,
em
grande
parte, com resíduos acima de sua capacidade máxima,
e
até mesmo expostos. Vais pontos não apresentam sinaliza
(T'
ção alguma.
- Com raras exceções, não são selecionados
quanto a sua natureza pois, apenas 43%
os
dos
resíduos
hospitais
amostrados identificam seus resíduos sépticos .
r"
{"
- As dificuldades ressaltadas pelos entrevistados foram:
o acondicionamento de resíduos ponteagudos oü cortantes
e o despreparo do pessoal da limpeza, quanto a ativida
e
e'
r
/■
de por eles executadas .
- A coleta externa do lixo hospitalar é descontínua qiian
to à periodicidade, e se realiza mais em função da eon
veniencia dos trabalhadores da limpeza, do que da necres
sidade de remoção rápida dos resíduos. Portanto,
não
há um veículo exclusivo para coleta de resíduos hospi
talares. Outro aspec?to 6 que tais veículos são inadfMjua
w
C:;
■
41
.
^ ..
^ dibli.íeca '""Í
y
■'
o^
dos, pois ao compactar o lixo, permitem o derramamento
. V»r>^
{^)
de líquidos pela via pública.
O
- Há que se considerar ainda, o descuido dos garis e
o
a
^
proteção inadequada destes, durante o manuseio do lixo
o
hospitalar, sendo freqüentes os ferimentos.
o
- Quanto ao desempenho das autoridades sanitárias, pode-
n
se inferir que limita-se a tímidas ações
í-^
fiscais
ou
ainda, a contatos formais com alguns representates
o
da
classe médica e política, preocupados com a questão do
f"'
lixo hospitalar. Cumpre assinalar, a falta de bases le
gais detalhadas para execução das atividades
.
•
fiscais,
bem como, a insuficiência de recursos humanos em quan
tidade e preparo técnico.
fv,
r,
Diante dó exposto, oportuna-se fazer algumas
recomenda-
ções dirigidas aos técnicos de saúde;
- O pessoal que de qualquer maneira se relacione com
o
processo de manipulação dos resíduos hospitalares, de-
verá receber conhecimentos e treinamento
em serviço,
necessário para o desenvolvimento eficaz de sua ativi-
O
^
f'
^
tf' ■'
dade, sem riscos para si ou para terceiros.
- Dotar os encarregados da limpeza com uniformes adequados e equipamentos de proteção individual.
- Estabelecer um programa de imunização e medicina
pre
ventiva, para proteção da saúde destes trabalhadores.
- Restringir o acesso às áreas de concentração ou
arma
zenamento de resíduos hospitalares, com sinalização
e
cerca em toda a sua extensão.
- Acondicicnar os.materiais cortantes e ponteagudos
om
^
recipiente rígidos para evitar acidentes durante o ma-
^
nusoio destes.
- Empregar para acondicionamento do lixo hospitalar, sor
^
mente plásticos recomendados pela ABNT, a despeito
da
livre comercialização de embalagens em desacordo com as
e
o
o
•
■
Cj
normas previstas por tal entidade.
- Além disso, identificar os sacos plásticos sobre a na-
o
O
tureza de seu
o
conteúdo
- Divulgar a importância do destino adequado dos resíduos
v.>
sólidos em geral, entre os membros da comunidade, aler^
V
tando-os sobre suas implicações ambientais e sanitarias.
n
- Evitar o lançamento de resíduos sem o prévio tratamen(L
C?
o
(7
.
to à rede de esgostos, pois sabe-se que estes vão
ter
os córregos Prosa, Segredo e Anhanduizinho, onde
fre
qüentemente , se observa a presença de crianças e ani
mais.
Acredita-se que a solução mais viável para o destino fi-
C'
.
.
nal do lixo hospitalar, no município de Campo Grande seja
.
a in^
talação de um incinerador público, obedecendo os, preceitos lega..
e-
ç.v.
t
is vigentes e os rigores técnicos exigidos.
Cumpre assinalar ainda, que a coleta diferenciada se faz
necessária, devendo ser realizada com veículos tecnicamente apro
( >
r"-'
p-,
priados para os resíduos de serviçcs de saúde.
Ê interessante reconhecer que tal proposição deverá
ser
o resultado da combinação entre as variáveis locais como:
- condições geográficas;
f''
/
- infra-estrutura já existente;
- disponibilidade de recursos;
- quantidade e distribuição dos serviços de saúde, e
- participação efetiva dos estabelecimentos de saúde
e
órgãos públicos nos processos.
Sol lições conjuntas através do convênios entre os serviço.s
/T
de saúde e as autoridades municipais o estaduais, podem viabi li
zar um sistema de resíduos em menor tempo e custo.
Percebeu-se durante a aplicaçãodos instrumentos da
quisa, o interesse cm discutir amplamente a problemática
tios
43
c
c
c
c.
resíduos hospitalares por parte de alguns profissionais de saúde.
c
C"
c
Em Campo Grande até então, nenhum estudo de cunho cient_í
fico havia abordado o tema em pauta.
'
c:
c
c
-n
O que se fez foi "esboçar" propostas básicas para a
im
plantação de um sistema de manipulação de resíduos hospitalares,
que só poderá ser conseguido com a continuidade e aprofundamento
O'
dos estudos sobre os resíduos de serviços de saúde. Este trabalho
é apenas um passo nesta direção.
c
f-)
e
(^■>1
f^''
O
O
n
n
O
6
'
9^
n
o
0
Q
O
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p.
í"'
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V17
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e-
c-
c
r
C:
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c
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O
c
C'\
(^
C'
f*
A
e
r
L
t
<v
y
/
48
(V .
r-'
(•
C
INSTRUMENTO
PESQUISA- 1
Entrevista ao técnico da Limpeza Pública do
Município,
responsável pelo Aterro Municipal.
r
í"
1 - Qual é o destino final do lixo hospitalar empregado
em Campo Grande ?
c
2 - Você conhece alguma tecomendação legal sobre o lixo
e
í'
c
r
hospitalar ?
3 - Quais as dificuldades encontradas na manipulação dos
resíduos hospitalares ?
A
4 ~ Ocorreu algum fato relacionado ao lixo séptico
V
no
seu trabalho ?
<>;
5 - É empregado ^Igum tipo de proteção para.o
manuseio
do lixo contaminado ? Especificar.
6 - Qual é a quantidade estimada de lixo hospitalar
co
letado diariamente ém Campo Grande ? (peso/dia)
7 - Qual é a freqüência da coleta do lixo hospitalar
e
qual é o horário ?
8 - Ê feita alguma triagem do lixo hospitalar ?
9 - Quais as medidas adotadas para evitar a poluição am
bicntal no aterro 5;anitário ?
/|0
10 — Qual a sua proposta para o destino final dos despe
X:
í,
£.
{■
O
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(p.
r
c
n
r
p
p
r
r
f
í"
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/
/■
x'
jos hospitalares em Campo Grande ?
INSTRUMENTO DA PESQUISA 2
Entrevista
ao Diretor do Departamento de Saneamento
Vigilância Sanitária, órgãos da Secretaria de Estado de
MS.
e
Saúde/
'
1 - As exigências legais re.lativas aO lixo
tem sido obedecidas em Campo Grande ?
(
2 -
)
SIM
(
)
NÃO
hospitalar
; Como tem ocorrido ?
Diversas autoridades sanitárias têm apontado o incor
reto manuseio dos resíduos sólidos hospitalares como
uma das causas prováveis do aumento de infecçóes ad
quiridas pelos pacientes internados. Que procedimen
tos a Vigilância tem adotado junto ás comissões de
controle de Infecção Hospitalar, no que diz respeito
a tal problema ?
3 - Existe apoio político no sentido de viabilizar solu
ções efetivas para o problema do lixo hospitalar ?
4 - Ê aplicada alguma norma especial (a nível estadual)
que disponha sobre Imedidas preventivas relacionadas
ao manuseio dos resíduos hospitalares ?
5 -
Qual a sua proposta para o destino final dos
jos hospitalares em Campo Grande ?
despe
51
^ BIBLIOTECA ®
INSTRUMENTO DE PESQUISA 3 (FORMULÁRIO)
Nome do Estabelecimento:
Classificação (Esfera administrativa):
Categoria:
Número de leitos disponíveis:
"í>
1 - Quais as dificuldades encontradas na manipulação do
lixo hospitalar ?
2 - Qual é o destino do lixo hospitalar ?
3 - Quais os cuidados tomados em relação ao lixo
conta
minado ?
4 - Você conhece alguma recomendação legal
sobre
os
resíduos hospitalares ?
(
) SIM (especificar qual"recomendação)
(
) NÁO
5 - Caso afii"mativo, como isso chegou ao seu conhecimen
to ?
'
6 - Ocorreu algum fato relacionadi
;ptico
no
seu trabalho ?
(
)
SIM, especificar
(
)
NÁO
7 - Qual é a forma do acondicionamonto do lixo
lar ?
hospi ia
52
8 - Qual G o destino dado
a) aos materiais perfuro - cortantes ?
b) as peças cirúrgicas (membros amputados,
órgãos,
etc.) ?
c) ao resíduo radiotativo ?
9 - São utilizados coletores de lixo intra e extra
ho_s
pitalares ? Especificar.
10 -
Caso afirmativo, é empregado algum processo de hig_i
enização nos colejores internos?
(
) SIK, qual a frequincia
(
) NÃO
11 - Existe no estabelecimento um local específico
para
armazenamento do lixo antes do destino final ?
(
) SIM, onde
,(
) NÃO, onde
12 - Qual é a freqüência da coleta externa do lixo hospi
talar ?
13 - Ê empregado algum tipo de proteção para o
manuseio
do lixo contaminado? Especificar.
14 - É feita alguma triagem (ou seleção)
dos
resíduos
hospitalares ?
(
(■
) SIM, quais os critérios
)
NÃO
15-0 lixo sóptico 6
identificado, considerando
sua
natureza ?
16 - Qual a sua proposta para o destino final dos resídu
os hospitalares ?
53
• II-C7
ia::o 01" :-:j.;s.'.):;oíí
—
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i.i;
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^0 ?nl.'. -- ...O
pcíví:a:ua íí. s;, — da v da. ;:a;ico da :o':o
0 ^linis*ro Cf. A.staco c:-.: Intonor, i.forr.onílc f .'•.rc.íCi cc .Socrer;'rio
Meio
r..-r u;,o 1.CS .Cr;L'.;i';üeii cuc- lhe cojiíore o r.-.U.jo -t', do Docrolü n. Td.G-iO ('A
do 3'J ciif üututro CG
— Cor.;-;id;Tar..io nce oí. problarrics do roclcuos rid-i-i eolco inciuicio-s eclro .cs
cie Cfi.itroiO c:\ "djli.icáo : .Mtio Aír.hioriA-;
— Coi^.sidorcirdc a i:-..yor;áaci... òo lixo ca: ro.-idc.^ii: íóilfDr:, provcr.lex.tes _tIo
. ; ai:vi;Ia
jr.ac.íej, ei.";.rí' veiecli^s i.c ./viviií.ão do üo;."), tio ar o cia;;
— Cf.n.-ádcranr.lo c rw.iiia.ua daijrl!);-ai;ào da.-; ároa.-' -íiiiv.c.das para dcri.-ííto.s
ca vacauouros do lixo -eu ro.siduc;; .ló.ic.c.;;
"
.
"
— C.a;:.;;ciei'.'!.".do ciiu"', r.-ara c. Ir::;-, o/aar péollcc, ao r.ocràe cü;r;
'••••-•irãe:; in'.onM;c;i);iais. o iixc- _dc ; e.o fnc-.oc.-s Hò: i-. (üicoaia ■ k.:cia ijopuhis-ao crbana
cidaaea eoin nraic òe i.J.CGü \vinii i.aiij liaad-rx.'.-: dj',"o ler a;n .saòU-nia ao dostiraçâo ahial sar.IUiria:;:^;;;-.- adcou.".do;
— Cúiiaiacrar.do (]Ux?, r.o ir.íeic.sso
oiadiàa
ci i vida, covcrão sor cxUrdos
c.T lixòci, Va',f<'.'.;>.'arcã chi copúsiicd cio lixo a céu aLorco, cj nreacr prazo j).:.'islvcl,
"oíiolve:
1 — Os projetos c-;.;pceDi(:os òo tratameiito e ci-sçrsiçdo de r-jskluo.a .sólido.-;, b»?m
coriio íi Iiscaliz;is'ao ce ícaa ircpiar.cuçc.o, o; ,',.r.'.o c- r.aa.-.CLoredj, i-ier.i.; .si.:.\'':tüs à
ap'"ovaçó.o do ór-^ão csla.i.ia) d-j coiilrcGo da poluii;*!.,; c- ao prc.^ervaeao air.aienlal,
(!o'/eniio ser oxvi.idfis,
Socrolaría Idrpfa.-íal do i-iivc- .--.c.hieoxo — í^^O.MA, eopias
das iuitarizaçõcs coiioedidas paj-a os rereridos prcjecos.
II — O jixo cin jxiícray não devo ser ulilizado r.a Stpdcadtura oi; na ollmeti-
íc'ç;ão de aniicuis.
IVI
tanejr.s
Os rc-sjduo.s sú;:düs c';* natureza tóxic::, c<"':'n como o.s (jue i;onlí-:h suljs-
'.''.nuiveií;, eioriaaivas, e.Kplosi\'as, raó.icadvas e ouírc.s co:"..siàcrafias piiv
juriiciai:;, de^H.evu; .-c:;er t; ale r/..";;lo ou acor.di.xonjme.mo íul-eçuado, iiu p;f'v')ric.
Ivvtl
pr.-"tu-.;::.ü, o n.a.s rnr.fiif.-óes estabeleciàves peD ár^ãa csmduai d-j ú-''"-oie
da-poJuiváo e de
andrien;:.!.
XV -- O;; iixus cju rc.sidiio.s sólidas nao •bvo:r. ser l.an.vados cm cur.sos (Váeua,
lap.ü.s -- lapons, srdve ;ia l.ipóte.sf; de r.oce.s;.-jdaclo di- aieri-o de lagoas ariifiviais,
at'.lüri/..Kio ]Deio ór.j.ão '.■.sl-adual de controle da peiui-plc o de presorvac.Go air.Li.;nl-il..
V — Os rosiduos súlidoc piovenir-nto.s ãc
e aercporto.s dc\'crào s-jr inci-
ncrad»;: nos priipi-ics lo.-nir. cie produvão.
VI •— Tod'.s cs iesidpos sóli.lu.-í p: rlailvrcs de r..r:-.-r.t -r palogéídc-
i.v.liadve
cs de o;-ta'.jel<.'cii; entfi.-; ]i'..'-pit,,l;;i'cs e c..n;.;é:'.ei'o.',
i-w:.io c.]i;r.oi.ro.-> e f.utio.-.
]^ro.-ln:ú.■i ci.j fc;ir..-«nruc- Irarr.ano ctauletiaf!.-..-;, c!avc.'.".'> ;a r ::
■hi- a.-.a.cd-a.a-
nades <.* conduri .ios ta;; transjioi".-.^ cs]í^-..';.-d, ;.aí.
.;dii.-i er- esiacelecid.::; pelo órg.io
f.^.tar.ual d- cciuro;.' da p iiuiv.io v) de pro.-;ervai,-.'. > cmh;
e, crii f^gulda, obri
ga-. kCricu;.•--..^0 Incir.erado.s.
\'II
i'»o j:'i.->;vil;o;ú..-3
inrir.aj-,id j.a-s d'- 'ji- -
Itar.s ai -l:
ai.-i;"'
do ccntití-; r.r. Oortav; .-.. ;*31, de 21 ú'í abril de A-', á U-.. ;*.in..'M.Jü do Inierlur, cjue
caitalc-.ere :;a,lrói'.« de cr.iühda I'.; .'.o ar, ceva:.', y;
a)
b)
jyci.ssib.iiiar a (.Vei;;-,;. áo de a.íii.-.ai.s dr- pe-p.x r.o ; rir;
:-;er ir:; cciiad' s j i^r c.oúiri if.cii-:. ifv.ini-.aoc.lr p ..'a ri- .) piMd.eo, í;or\ ímc.i» a áre.i
do i;;n ou ir.air ;i.ui.
de a-rorJo <h)!íi as |. a-, . . .ie.s téi-rdca.*-: o. en-';HÍ. a.v
lOkVi.a
, \ '1 -■ São ovei. ido.-;
fuú.res .ie «ajv.-niss j
C-.L- ; i-r;/., r.tv'.--. e;ii i '
\ ' .•ri
d • i:a ;.». ..
e ;;i:.)r... .k. /S a pro. ''; ';;' vi '
ü.s resíduo;, só.ido-- p /r-
pur roviia-
U.ana.dv.d.as ' •'.•l.a fo.i..,'. . ..j .\.;ea r;..I i;e r-i..
Nu
iX -- Não di.7'.-.-. :cr ul.li.a.o
: .r-.de.oel; i.-, a.
■ j
.p. • r
i..;ir.er.-u:...e.. de :a.-i :.x.s f.-' ';;:.,:- i:i. .••.irxM'
54
lí-Oò
X — 0.> ro.slduos fóiicli.-.-
do •viu.dc;ii.T jkiIuiw.h !1.*u- dovor.i :vr
CDlcocidcs ou inoir.ojMü.",:; a ^\"u aluTlo, :o!c:a-.:cio-;;(' a;jo:;.-.s:
a)
aoi:;".:ul';';;.o
do 2'<.'o'wUu> i.:cí (juairiu''".' .".jiluiaza, oni Jooais piv-
v;aa"!(-i;ío í.p;\-'\'a(.aa, lícaJo fa.a
.;áo ofojavH lãiioo::
lauuJa pãL-Iio.i o ao n;oi'.i
arab:'.-;.',!.*, 2» cr.iõi.u da;; aauo-id.a.i-.-;; do *.'u;'.ax;!o da polJX'"*^ (•' do [na-sorvação .•unb;oa:.i: Oi; .'.o
bf
i -
a;
a iaoi:.o;a.;".o <!o ia ;
.sólid.vii ou sor.ii-r.olidu;: co quaiiiuor n.aíurcv.a, a
c6u .\b.; Co, o:u .átiiii;'ão;: ('o c
y.:iral;'i;"iri.
XJ — O iai;oai;;fr.'.o •.!(' .i-, i :.i
r.õlulu.; ati aiar d^-piaal^-rA do p;a['via auloii/.aoá.o
(!í!s ai.;o; iid.djs íiaíoiais ooiv. lotopa^s.
— I«■
p.aa;;.'. t/U
do i.i.v.lauacao
Krr ia.a.o.ava.215 :.s
c/;j
o;.: la .•;o!2 aaa o ;a'a;;. c. i.-iPuaa-.U'". r.ioioar.. doai-oi ror-ii-ara-;.
y.'.. —• /. 00.rotari:. bb['.o'...I d-.' r.'oio A.r.ivjo.ate
oni cai-áío.' .si,p';vLi\'o, ciso áa-aio...
o csá.íadc. ido 112. proa-a.ro
.-'.i'.' - ■ I';sia Poia.M i.a <
IJaiii^a;!
do roí^lfluos ;.a'/ado.s
'20; jio.va {".rap-^s do aivaiá.ipias, lasa ooio.a so-
t.j Ir.loiií".
apir d::a"{2imoaa^ ou
ic c.-;;2aiu2.I pira coiuroUir ou exocuba"
t?;ii
úo b wO r.2i.'Çi^ ."io "-■.Ti, ia';]!--;, ir.dãj o
d2iba do sua publicação. — òriairioi.»
55
,--í'r;
l
ííACOli í'i.A;:ri
:'Aít.\
AC*JÍ\,'rJlC.!Üi\/->i\Í^I\' íò
LIXO
3iyü
DEZ/1Uí;b
'!
CüJüTívO
^
[Isto í.cinna c^i::5tfic:i o:i ü.-íccs p]5i;tic:os pü/a acoau'!cionacr-a.to de lixo quanto a
fl r:a : ■ cadc, espécie do lixo, capacidade e lonol idado.
/'
IDLFlNlçCaS
Para os efciícs cesta Kori.ia sao adoladas as dcrlnicoes c'e 2. 1 a 2.{;.
2. I
íyjcjr, :);.aii :.\.aoc
ci-^c y>õ...c':.C'n:.u':\v-Kb'j do Zd.rs-
Aqteij fabricado ou ccnie rc i a I i r.ado coni a f x-;. 1 i d.icle especrfíca dc
acondicionc,-
os rcsrduüs sol ides rosullontcs ca ativluace ííuA.ar.a.
IA:
C:/icla c::-pcaicLl- ãe 'l.ioio
/'.qLv.a COS ti nada a coleta de l ixo especial .
2.3
CiH.cta ovõdwar-ia de lixo
Aquela destinada â coleta dc l ixo domici l ia^.
Kesícuos sól idos produzidos por hospitais, portos c aeroportos e nos locais onde
houver possibi l idade dc l ixo contaminado patologicamente.
2.5
Lixo dondcilior'
Resiouos sólidos produzidos nas unidades resio^nctas e comerciais, podendo
ser
solto ou compactado.
3 CLASSE
3. 1
Qi-iunio à finalidade
3. 1.1
Tipo I - para coleta ordinária dc l ixo.
Odt c.-n:
CÍM3G/Í3S5 {Projeto 23:Ü5.0V001)
CE-2S — Coniilc Brasileiro dc unibaLijein c /^condicioiuinjnto
Cn-23:0ü.0 i — Cojr.issão de Estudo dc Saboi Plásticos paro Aconálciofurr.-jnto dc Lixo
' .SISTEMA NACIONAL DE
AcriT-associaçAo brasileira
iV.ETnÚLOGÍA, NCP.iMAL1?:A.7ÃO
■ DE NORMAS TLCNICAS
■ . E DUALIDADE INDUSTCÍAL
©
}'a!av.. > cLave; Mvü pM::«:ó • Jixu
COU:èrL7£E;.lL:OT.U:C2lV.t
j
rJfiK 3 fJOiLV.A LdAMLLl i-LA SLCiMi í;ADA
■~rt<!vs o: (üici'-.!- .•
..d'.»:
3 'X.cia:
jTt:
-
•• : i>í
(ir
.y.2
Jc l i.o.
í^-.^aK-y a
^-2. 'í
J-
3.2. 1.
(ir
coleta
cí>.7;:c-'Z-íí:ív>.
í íxo sól ido; códi,,o LS. - ■
^
co:,;,«ctado: código LC. ' •
3.2,1.3 Poro l ;xo soito do iv..-'-
-■"-^ui j.-íIü: cocIíqo lsr.
3.2.2
7/- Ó.:..
^ Para l ixo soito; c6dIf;o LSE.
0
.-tf, 3-3 Qii^ni:. ã ca.,aaiãadc c eZ—
.3. í
^
r.-pí? 3
«TiCocforn^c Tabela 1 para l i vo so),o -x-.-
T-r, - 1
'
-
,
'
■
'
"digo LS.
C.nsj.7..c3-Jo para comLTu- -.|>a-'-p • ■
Oass."
-coto rottaurortet,
I ^'fi.onsoos pian;=- ' n
^
1—,
^■-^^'í^icacdo oara
I Laroural A; í.u7Tí'
I
C"0
(rn)
-°'l-'CIal l;:^~^c,
0' ^
A
0,53
0.53
3
0,53
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C
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0,75
^05
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0.32
O.SO
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pcquono
n;ó d i o
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gigante 1
gigante 2
0^-
f:^
u .. ...sO C^r .poetado a l ixo soito cc ix-taui-n
Í-:2. .
TAC.zdA ;: - Cl::^ificü;ío
comcrcír;;i;::ic:ío d:, 7 r o .
codi.oLCcLSP conromie Tabe
—
'w i asse
/
✓
c [i;;o joiio cJl- rcstí^orante)
Oirhcnsccs plenas
( Largara
Al i era
(ii"3
C i as:, i fi ceçeo para
contcrcial ízação
(fn)
✓
i
F
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G
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íl
0,65
j I.Oü
1 0,8c
1,00
j 0,92
0,30
compactado
e
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LJ5
1 J5
0,70
(A)
0,75
(A)
0.85
(A)
s
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4
1
L
1
(/-; co.xTCí ai Í:;aüo l-k. bobinas.
reslau ran te
3-3.1:
i/
Cuníor,::- TidjIc ^
tt-. '•
P-ra
.
sul to, cocíiç:o LSí.
>^0 3c!í&)
Clasbc
Dn:.-jni;Õc!, planos
- ""
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1 CJÇÜO püt-ü cu-
i-:irourü I Alturo |
] í-"' j U)
fc í o 1 i zoçÕo
♦
A
0,58
B
C
O
E
i' .íi Çncmt.o a tiynaUdac.e
I ■ 0.63
►
• 1
0,75
1
f
0,5)2
1
\ 0,62
coleta
0,80
espacial
1,05
0,80
Deve ser cbcLccida conforn-^ r ' i r,^
to de 3.^^.1 e 3./,,3.
^ h c o codigo do soco-p Ids t i cc, confor.Tc desc
3.4.1 Saco. Tipo M, c£diyo LSE - tono, idade n.,..,, • .
3.^í.2 Sacos Tipo i, cSdioo LC c LSf
. . .
'
eu ui t:i,cd íejtosa.
i-^tial idade cinza.
3.4.3 Sacos Tipo I, código LS - tonalidade ciar- ,
ricrmente.
t.xuei.o as mencionadas
Nota: A cor creta não oode ser 'j^ í l :? '
■
paro qualgoer upo de saco.
PAULO
\.pD R'^.4'*
arjtc
58
7C.v;;5 Nn ;•:)
i st -".í cí
.•i-O
rr
20 òOI.
tio;. í: isrov-sAi
-i; vi.jsic;.
s:t. -
CCili-CO
:-;.:TAü;:i.i:oixrN'i"ó
1 . 9;'7
i::í'ju!nLOO
iisr.A:-
TIPO
!v'. A y-AR.\OAOJ 95 3
PR
CPL
...
t".:';. N-\..ooi'.;.L í.'::.T.N 2c-i-i
ru
PIL
-553
AV.
ALCNSO r;.:.A li-í
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isi^-o;
I7V /A s C
Ar.-3üc.
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Cí:s;'so ni: cííto:-;-l'p r.s2..c:;:::o2.
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MUN
AD
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C.3. bOSASVA
ESV
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C.S. CASSCA 50 I'.OI
InAACA CJI/ií'A SN 2, .'O-SC.A.M
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C.S.
2700E:f;
C.S. cooi-üAvro.LAr.i-o
AV. i'LOKi:SVAL SN C. C . C. VV.n.
MUii*
AD
2701733
C..S.
KUA CSPJ.NS01.A SN CC C.Vri.AlI;
.".UN
AD
270007 í
C.S. Cbl. AlOrCTlNO
270i CS-'.
C.S.
2700305
C..S.
2?335&2
COÜOAVILA II
À.v. LASSID. CAST. blO.NSO f-N
AD
KUN
AD
iíUN
AD
aV. C/\LuCSrAvN 207.3
MU.N
AD
C.S. ESTP.ni.A DO SUL
RUA MHSTt.L VALSNTI.NO SN
EST
AD
2700153
C.S. CUAÍiASDY
AV. lUxNDNL DA COSVA LINA SN
y.UN
AD
2702oiC
C.S. INDUr-RO.SlL
LI^.R.70 D.. 1NZ-VL.;0x.51L
.".UN
AD
27D17C5
C.S.
RUA DO HJPSCF.C.ND SN
MUN
AO
27002CÓ
C.S. LAR DC TRADALÜADO?.
RUA DO c:-<i.sa::7:.--la 20
MUN
AD
270Ó230
C.S. korí:n'i;;5:a
RUA PALM/.CIA 1193 L17 Q2C
HUN
AD
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