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No 106
Fevereiro 2004
CELOS VAI GERAR ENERGIA E
DESENVOLVIMENTO
Foi lançado no dia 17 de fevereiro
o projeto de geração de energia que visa
a construção de pequenas centrais hidrelétricas (PCH’s) articulado por uma parceria entre CELOS e CELESC. O investimento previsto é de R$ 500 milhões, a
serem destinados à geração de 120 MW
médios, quantidade de energia suficiente para abastecer as cidades de
Florianópolis e Jaraguá do Sul. Do total
destes recursos, R$ 100 milhões serão
provenientes
de
investidores
institucionais, dentre eles CELOS e
CELESC, com uma participação de 20%
cada um. Em relação aos demais R$ 400
milhões, serão captados junto ao BNDES
e outros bancos de fomento, que tradici-
Presidentes da Celesc e Celos
onalmente incentivam investimentos em
infra-estrutura.
O principal motivo de a CELOS ter
apresentado este projeto a CELESC,
está na capacidade que referido projeto
tem, de proporcionar o desenvolvimento
econômico-social, razão da existência da
própria CELESC, conforme demonstrado a seguir. Serão injetados na economia catarinense, aproximadamente, 70%
do volume a ser investido, ou seja, R$
350 milhões; a indústria catarinense, desde que se demonstre competitiva, poderá ser um grande fornecedor de máquinas e equipamentos para as usinas; a
necessidade de conhecimento técnico
específico e da mão-de-obra especializada para este tipo de construção, vai gerar trabalho e renda para aproximadamente 4.000 pessoas; como a necessidade de armazenamento de água é pequena, tanto a flora como a fauna serão
muito pouco atingidas, não sendo necessário ainda, a retirada das famílias de
suas terras, o que acaba tornando estes
projetos como sendo de baixo impacto
sócio-ambiental.
Considerando as diversas propostas de investimentos em infra-estrutura
que a CELOS vem recebendo, visando
a aplicação em outros estados, bem
como a necessidade de incorporar o conhecimento de operações com tamanho
grau de complexidade, decidiu-se fomentar referidos investimentos em Santa
Catarina, contratando, para tanto, as
empresas Econotech e Globalbank,
especializadas na estruturação financeira de projetos.
Neste sentido, e após um ano de
negociações com técnicos, Diretores e
Conselho da CELESC, com comitê de
investimento e Conselho Deliberativo da
CELOS, com a ANEEL e o BNDES,
objetivando viabilizar a proposta, as empresas contratadas e a CELOS elaboraram uma agenda de trabalho que teve
início no mês de fevereiro do corrente
ano, onde, primeiramente, enfocou-se na
atração de investidores, com prioridade
para os fundos de pensão locais. A seguir foi lançada a “chamada pública”, que
tem por objetivo atrair os detentores de
projetos, exceto os de domínio de qualquer uma das empresas envolvidas, bem
como de seus diretores e familiares. Ao
mesmo tempo, está sendo elaborado o
regulamento do fundo, que é o principal
instrumento para governança de toda a
operação. A CELOS está tendo participação ativa no desenvolvimento de toda
esta operação deixando, desde já, aberta a possibilidade para que os “participantes”, sempre que necessário, solicitem
informações sobre o assunto em tela.
Com base no regulamento a
Econotech fará a seleção dos melhores
projetos, cujos critérios de escolha estão
definidos no “Manual de Instrução” da
chamada pública. Feita a seleção, os
mesmos serão encaminhados a
CELESC, ANEEL e BNDES para, então,
serem submetidos ao comitê de investimentos, que é formado pelos principais
cotistas do fundo, objetivando a aprovação final. Depois de aprovado começa a
construção da usina.
Como as tarifas praticadas pela
CELESC não lhe permitem fazer investimentos desta monta, bem como a impossibilidade legal da distribuidora em aplicar recursos na geração de energia, para
atrair os investidores privados foi necessário criar a empresa TETRAHEDRON
que, por sua vez, assinou um contrato
de compra e venda de energia com a
CELESC, devidamente registrado na
ANEEL. Este contrato só surtirá seus efeitos, quando a Agência Reguladora aprovar os projetos definitivos de cada PCH.
Quando o Fundo dos Cotistas for criado,
o que deve acontecer até o mês de junho, todo o capital da TETRAHEDRON
passará para o “Fundo”. Conforme mencionado, CELOS e CELESC serão detentores de 40% do “Fundo”.
Para a CELOS a concretização do
projeto é muito importante. Não apenas
pelo retorno do capital investido, que
deve situar-se em torno de 14%a.a. mais
a variação do IGP-M, mas especialmente porque destaca a responsabilidade
social da Fundação que, sem descuidar
de sua finalidade, age como promotora
do desenvolvimento do estado e
fomentadora da inclusão social.
O Plano AMHOR é um patrimônio de todos nós e garante a saúde daqueles que amamos.
Utilize com bom senso.
EDITORIAL
Muito mais que
aposentadorias
A Celos desempenha, e bem,
a sua função original de assegurar
uma aposentadoria tranqüila para
seus participantes. Mas, além da
tarefa que a sua natureza lhe confere, a Celos tem responsabilidades
em outros níveis. Em primeiro lugar
preocupar-se com o desempenho
e a integridade da Patrocinadora, de
quem é, também, acionista minoritária. Em segundo, com a sociedade como um todo.
No âmbito da gestão da
Celesc é atuante no Conselho de
Administração, sempre propositiva
e agregadora. Tanto que apresenta
propostas que mexem com o cerne
do modelo de gestão, como a do
Comitê Gestor, que enriquece e
aprofunda o conceito de
governança coorporativa expresso
no Contrato de Gestão (veja matéria ao lado).
O compromisso com a sociedade se expressa em atitudes como
a demonstrada na capa deste jornal. Fomentar investimentos na
Patrocinadora, na geração de energia, na criação de novos empregos
e promovendo o desenvolvimento
econômico é a demonstração de
uma visão ampla do papel social
dos fundos de pensão.
O modelo de previdência complementar não pode ser ensimesmado, olhar apenas para seus aspectos previdenciários. Os fundos
de pensão representam uma importante poupança nacional que pode
e deve ser revertida em favor da sociedade. A Celos sabe disso e assume com orgulho sua responsabilidade social.
O Jornal da CELOS é editado pela
Fundação Celesc de Seguridade Social e
tem circulação dirigida.
Presidente: Ricardo Moritz
Dir. Administrativo-Financeiro: Sary
Reny Köche Alves
Diretor de Seguridade: Remi Goulart
Jornalista Responsável: Gastão Cassel
(DRT/RS 6166)
Projeto Gráfico, editoração e textos:
Quorum Comunicação
Impressão: Gráfica Floriprint
Tiragem: 8.000 exemplares
Distribuição gratuita
Correspondência para Av. Hercílio Luz,
639, sala 610 - Florianópolis - SC
Fone: (48) 221-9600 - Fax (48) 221-9696
Internet: www.celos.com.br
Celos propõe Com
profissionalizar g
Idéia incrementa o Contrato d
A Celos fez uma proposta
importante para incrementar o
Contrato de Gestão da Celesc.
Em conjunto com o representante dos empregados no Conselho
de Administração da empresa, a
Fundação propôs a criação de
um Comitê Gestor que no
organograma da gestão se localiza entre o Conselho de Administração e a Diretoria Executiva.
O objetivo do órgão seria o
de assegurar a continuidade do
trabalho administrativo mesmo
em situações de troca de diretoria. “Como todos os setores estariam ali representados, as mudanças políticas não interromperiam o processo de gestão da
empresa, preservando os seus
interesses maiores, sem as
distensões características dos
períodos de mudança. É um
amadurecimento da empresa”,
destacou Ricardo Moritz, presidente da Celos que representa a
Fundação no Conselho de Administração.
Na condição de acionista da
Celesc a Celos tem defendido a
gestão da empresa com perfil
profissionalizado, salientando a
sua atividade fim e potencializando os rendimentos dos
acionistas.
Em abril do ano passado,
durante o 4º Congresso dos Empregados da Celesc, os diretores
da Celesc assumiram compromisso de batalhar pela implantação de práticas administrativas
baseadas no conceito de governança corporativa, superando os
limites do que é incicado pela
Bovespa (Nível 2) e propiciando
a captação de recursos para a
empresa.
A assinatura do Contrato de
Gestão ocorrida no dia 29 de janeiro vai no sentido que a Celos
deseja:
uma
gestão
profissionalizada, centrada na
busca de resultados para os consumidores e para os investidores.
O contrato estabelece metas
Como funci
Na prática, o Contrato de
Gestão envolve toda a empresa
e não apenas a Diretoria Executiva e o Conselho de Administração. A criação das Comissões de
Gestão e Resultados é que dará
o ritmo para a nova maneira de
gerir a empresa. A Diretoria deverá assinar com as agências regionais e com os departamentos
da administração central contrato de resultados, ficando as
CGRs, após o planejamento e
mitê Gestor para
gestão da Celesc
de Gestão assinado em janeiro
Cuidados com
os pagamentos
para a Celos
Os descontos não efetuados
em folha de pagamento,devem ser
depositados diretamente na conta
da CELOS. Mas, ATENÇÃO, quando for feita transferência ou DOC,o
participante deve encaminhar à CELOS, cópia docomprovante para
identificação, pois a CELOS não tem
como identificar os depósitos
automatizados.
Fundos pagam
R$ 7,9 milhões
em aposentadoria
a serem atingidas em cinco campos:
- a manutenção e melhoria
dos indicadores de qualidade na
prestação de serviços (aferidos
pelos indicadores da Aneel e
Abradee);
- aumentar a rentabilidade e
garantir a remuneração aos investidores e acionistas;
- potencializar a motivação
dos funcionários;
- atuação com responsabilidade social e ambiental, agindo
sempre em conformidade com a
legislação;
- melhorar continuamente a
tecnologia e os processo utilizados.
Falecimentos
iona o Contrato de Gestão
negociação dos objetivos, responsáveis pelo monitoramento
dos processos para que as metas sejam atingidas. Ou seja as
CGRs, compostas paritariamente
por chefias e representantes eleitos pelos empregados, são o espaço onde os trabalhadores participarão ativamente da gestão de
toda a empresa.
O objetivo é mudar a cultura
burocrática e patrimonialista que
caracterizou as empresas esta-
O sistema brasileiro de fundos
de pensão pagou em dezembro R$
792,9 milhões em aposentadorias.
No mesmo período as pensões somaram R$ 92,6 milhões, mostram
as estatísticas da Abrapp. Os benefícios foram recebidos por 575,3
mil participantes assistidos, sendo
49,3% deles ligados a entidades
sediadas na região sudeste (Rio de
Janeiro e Espírito Santo).
tais, estabelecendo, ao longo do
tempo, uma cultura alternativa,
profissional e ética, voltada para
resultados aos clientes, considerados de forma ampliada, ou
seja, os consumidores, os acionistas, os empregados e a sociedade como um todo.
Em todos os níveis as ações
são orientadas pelo planejamento estratégico da Celesc pelos
objetivos maiores do Contrato de
Gestão.
Itamiro R. Nunes, Lages, 08/01/2004
Hellmar Preisler, S. Bento Sul, 09/01/2004
Gerta Gaulke, Blumenau, 22/01/2004
Alfredo Busarello, Blumenau, 23/01/200
Laércio Moraes, Joinville, 23/01/2004
Juracy I. Dalfovo, Adm. Central, 24/01/2004
Rui dos S. Ferreira, Joaçaba, 31/01/200
Edith Hartmann, Blumenau, 06/02/2004
Fatores de conversão Celos
ÁREA
EMPRÉSTIMO
EMPRÉSTIMO
(a partir de 07/2000)
EMPRÉSTIMO
(a partir de 04/2002)
PREVIDÊNCIA
PREVIDÊNCIA
ASSISTENCIAL
ASSISTENCIAL
ASSISTENCIAL
FATOR
UPE (TR)
UPE
FEV
10,03
13,43
(média IGPM)
UPE
47,47
(IGPM mês anterior)
URC
VPC
CH
CH Exames
USO
11,7147
1.537,33
0,35
0,24
0,19
Pesquisa vai orientar
melhorias no atendimento
Está em fase de conclusão a
pesquisa que a Celos está realizando com o instituto Lupi & Associados para orientar as ações de incremento da qualidade de atendimento da Fundação.
A etapa “A Celos na visão do
participante” já foi concluída e seus
resultados serão divulgados assim
que as outras etapas, que envolvem os prepostos e os funcionários da Fundação forem concluídas.
Com base na ppesquisa com os
funcionários será elaborado o Modelo de Gestão de Pessoas, que
visa a capacitação e motivação do
pessoal interno para o melhor atendimento.
Aposentados pelo INSS
vão receber atendimento
especial nas regionais
A Divisão de Gestão Previdenciária vai realizar um roteiro de reuniões em todo estado para atender
os participantes que estão aposentados pelo INSS e continuam em
atividade. O atendimento vai acontecer individualmente, conforme
agenda a ser estabelecida pelos
prepostos que vão contatar cada
um dos participantes em questão.
Na oportunidade será realiza-
da para cada um uma Prévia de
Benefício de Aposentadoria para
que possam tirar qualquer dúvida
com relação à aposentadoria.
No quadro está a relação de
datas e horário em que ocorrerá o
atendimento. Se algum dos interessados não for agendado pelo
preposto, deve fazer contato com
ele imediatamente.
SPC vai virar
superintendência
do Ministério
O governo vai constituir uma espécie de agência para cuidar dos fundos de pensão. A Secretaria de Previdência Complementar (SPC), que tem
sob sua responsabilidade ditar as normas, acompanhar o desempenho das
entidades e também fiscalizar o setor,
vai ser transformada numa superintendência, vinculada ao Ministério da Previdência Social. Projeto nesse sentido
vai ser encaminhado ainda este semestre ao Congresso.
O secretário de Previdência Complementar, Adacir Reis, disse que a
nova estrutura contará com orçamento
e pessoal próprios. Segundo ele, essa
foi a fórmula encontrada pelo governo
para fortalecer o órgão.
Afinal, são mais de 360 entidades
fechadas de previdência complementar que juntas possuem patrimônio superior a R$ 200 bilhões, o equivalente
a 15% do Produto Interno Bruto. O público beneficiado - os participantes dos
fundos - chega a 2,3 milhões de trabalhadores.
De acordo com o secretário, a
nova estrutura continuará tratando apenas das entidades fechadas. Os fundos abertos - mantidos pelos bancos,
por exemplo - continuam sob tutela da
Superintendência de Seguros Privados
(Susep). O governo anterior pretendia
juntar num mesmo órgão os fundos de
pensão, as entidades abertas de previdência privada e as seguradoras. O
secretário justifica a mudança com a
necessidade de manter sob a ótica do
Ministério da Previdência o caráter
previdenciário das entidades.
Adacir Reis explica que a modificação em estudo se dá em razão da
perspectiva futura. O secretário acredita que o setor vai crescer muito, principalmente agora que é possível constituir entidades fechadas mediante o
vínculo associativo e não apenas
empregatício.
(Com informações deO Estado de SP e
AgePrev)
Sistema
de Fundos de Pensão deve dobrar no Brasil
O sistema brasileiro de fundos para isso, observa, vem da refor- como ainda há espaço para cresde pensão deve dobrar de tamanho
nos próximos anos, atingindo os R$
450 bilhões em no máximo sete
anos, prevê o Presidente do Conselho Deliberativo da Abrapp,
Eustáquio Coelho Lott. O impulso
ma da Previdência e das demais
mudanças no aparato legal e
normativo. Hoje, o patrimônio é da
ordem de R$ 220 bilhões, valor
equivalente a 15,5% do PIB brasileiro, o que oferece uma visão de
cer no caso brasileiro, uma vez que
no Chile a poupança previdenciária
já alcança 30% do PIB, nos EUA e
Japão 80% e na Holanda 117%.
(Com informações do Diário
|dos Fundos de Pensão)

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