Perinatologia em Alta - Edição 3

Edição 3 -2015
AUSCULTANDO: A adesão da equipe de enfermagem
na orientação sobre o aleitamento materno (Pag. 3)
SALA DOS MÉDICOS: Nesta edição, fizemos uma
retrospectiva do que aconteceu em 2015 no Grupo
Perinatal (Pag. 7)
ANJOS DISFARÇADOS: CONHECIMENTO
TÉCNICO MULTIDISCIPLINAR FAZ DA
ENFERMAGEM DO GRUPO PERINATAL UM
AGENTE ESSENCIAL NO PROCESSO DE
RECUPERAÇÃO DE PACIENTES
Interface do médico-assistente tem como diferencial a expertise de sua
equipe e o atendimento humanizado (Pags. 4 e 5)
Divulgação
Palavra de
Especialista
Regina Gonzalez,
diretora executiva da
Perinatal Laranjeiras,
fala sobre a importância
da equipe de
enfermagem
02
Auscultando
A enfermeira Graziela
Abdalla descreve o
trabalho de aleitamento
materno feito com as
pacientes do Grupo
Perinatal
03
Matéria Principal
Enfermagem: interface
responsável pela
assistência ao médico,
tem como diferencial a
expetise e o atendimento
humanizado
04 e 05
Casos de Sucesso
Com o auxílio das
enfermeiras, Simone
Mendes pôde amamentar
João Gabriel, que passou
mais de quatro meses
na UTI. A Dra. Margareth
Bornholdt e Simone
contam essa história de
superação
06
Regina Gonzalez fala sobre a importância de uma equipe de enfermagem coesa, motivada e dedicada
PALAVRA DE ESPECIALISTA
H
á trinta anos nascia a Perinatal, um lugar onde o sonho de ser
mãe é realizado com o auxílio de uma equipe multidisciplinar
competente, preparada e acolhedora. Pois, não existe hospital
que possa fazer medicina de ponta sem contar com um time de
enfermagem homogêneo, treinado e especializado.
Exercer a enfermagem significa trazer para dentro de si mesmo,
cuidado, humanidade e amor ao trabalho, ao próximo e à vida. Não é só
cuidar no sentido assistencial é também ser técnico, educador, político,
gestor e líder. É estar preocupado com a segurança e com a qualidade
do serviço prestado ao cliente.
Os enfermeiros e técnicos de enfermagem, que integram com
orgulho o grande Time Perinatal, tem como desafio aperfeiçoar
continuamente suas práticas, focando sempre no objetivo de superar as
expectativas das gestantes e também de suas famílias.
Nesta edição, vamos falar sobre a importância de se ter uma equipe
multidisciplinar, preparada com conhecimento técnico e habilidade
humana, para ser a interface do médico-assistente. E, ainda, assumir um
papel essencial no processo que vai desde a internação à alta da paciente.
Sala dos Médicos
Retrospectiva Grupo
Perinatal: o que
aconteceu de mais
importante neste ano
07
Regina Gonzalez
Diretora Operacional
PERINATOLOGIA EM ALTA
AUSCULTANDO
3
A IMPORTÂNCIA DA ADESÃO DO MÉDICO-ASSISTENTE NA
ORIENTAÇÃO SOBRE O ALEITAMENTO MATERNO
O
Como é o trabalho da equipe de
enfermagem com relação ao
aleitamento materno?
Desenvolvemos um trabalho de
orientação e incentivo ao aleitamento
materno com as puérperas desde a
chegada do recém-nascido ao quarto
até sua alta. A equipe de enfermagem
trabalha com orientações que inlcuem
da forma de pegar o bebê e posicionálo pela primeira vez, ensinar qual o
tempo de intervalo entre as mamadas,
eructação, orientações quanto à
apojadura, envolvendo massagem
e ordenha, até aos cuidados com as
mamas. E ainda desencorajamos
o uso de artifícios (a não ser
quando extremamente necessário),
proporcionando o aleitamento mais
natural e seguro possível.
Qual o principal papel da enfermeira
de berçário no contato com a
paciente e o bebê?
É servir como mediadora entre
o recém-nascido e o aleitamento,
facilitando-o. A puérpera está
conhecendo seu bebê e isso faz com
que a insegurança seja um forte
obstáculo nesse processo. A mulher
só sabe a mãe que vai ser após o
nascimento do filho. Com isso, pode
apresentar reações que jamais supôs
ter, como ficar hipersensível, não se
sentir tão próxima do filho, alternar
entre momentos felizes e tristes, ter
o sentimento de superproteção e
diversas outras possibilidades. Por
vezes, estas reações dificultam a
interação da mãe com o bebê e a
equipe deve estar pronta a servir de
elo para a aproximação do binômio.
Como a equipe de enfermagem da
Perinatal auxilia o médico-assistente?
A assistência é multidisciplinar e
se complementa com a colaboração
adequada da enfermagem, que cuida
da paciente durante 24 horas. Dessa
forma, as enfermeiras adquiriram
como prática a identificação das
instabilidades clínicas, no intuito de
prevenir complicações, acionando a
avaliação e assistência médica nas
possíveis intercorrências.
O que falar para a mãe de primeira
viagem durante o pré-natal sobre
amamentação?
O que é muito interessante
ser feito durante o pré-natal é
uma boa anamnese para saber a
história dessa mulher, sendo ou
não a primeira gestação. O médico
precisa entender qual o seu maior
medo e quebrar alguns mitos, como
desmentir que exista algum leite
materno fraco, que bicos de silicone
devem ser usados por mulheres com
bico invertido e outros. Vale salientar
que a amamentação é um processo
individual, que deve ser tratado
caso a caso. Com paciência e
dedicação, ela deve ser incentivada
e encorajada, pois, sendo feito assim
logo no início da gestação, a chance
de sucesso é muito maior.
A mulher pode apresentar sinais
de que terá dificuldades para
amamentar no pré-natal?
A mulher, durante o prénatal, pode colocar ao médico
suas inseguranças e incertezas
sobre o aleitamento materno. É o
médico, neste momento o principal
incentivador da amamentação. Se
nas consultas de pré-natal a mulher
for esclarecida e incentivada, é
dado um grande passo em prol da
amamentação. Além das incertezas
que a gestante pode verbalizar
durante a consulta, ela pode
apresentar algumas condições que
Divulgação
aleitamento materno é um tema levado muito a sério pela enfermegam do Grupo Perinatal, responsável por
oferecer mais informações à gestante sobre o período de lactação. Para ser o ‘braço direito’ do médico-assistente,
a enfermagem passa por uma série de cursos de capacitação para aprimorar seu conhecimento na área e permanecer
continuamente atualizada. O intuito de todo esse treinamento é para que na hora da internação da paciente, o trabalho da
enfermagem complemente o do médico. “Criamos algumas estratégias para estimular os funcionários, para que houvesse um
eventual aumento na adesão desse protocolo de atendimento. Recentemente, fizemos uma dinâmica entre os plantões do
berçário, incentivando a troca de informações e expertise”, disse Graziela Abdalla, enfermeira responsável pela amamentação
da Perinatal Laranjeiras, que fala um pouco mais sobre o assunto.
Gaziela Abdalla defende com afinco o aleitamento materno
podem significar a necessidade de
uma maior atenção, como redução
mamária, prótese de mama,
mamilos invertidos ou outros tipos
de cirurgias, facilmente identificadas
nas consultas de pré-natal. Porém,
estas condições não podem ser
trabalhadas no pré-natal, somente
na primeira mamada do bebê,
quando o médico poderá reverter o
quadro. Previamente, no consultório,
o médico pode tranquilizar essa mãe
com uma conversa franca, dizendo
que a solução existe, mas só depois
que o bebê nascer é que saberá qual
delas poderá ser aplicada àquele
determinado caso.
PERINATOLOGIA EM ALTA
4
Divulgação
Parte da equipe de enfermagem do Grupo Perinatal: interface que mantém uma relação de confiança e respeito com o médico-assistente
ANJOS DISFARÇADOS: CONHECIMENTO TÉCNICO MULTIDISCIPLINAR FAZ DA ENFERMAGEM DO
GRUPO PERINATAL UM AGENTE ESSENCIAL NO PROCESSO DE RECUPERAÇÃO DE PACIENTES
INTERFACE DO MÉDICO-ASSISTENTE, A ENFERMAGEM TEM COMO DIFERENCIAL A EXPERTISE DE SUA
EQUIPE E O ATENDIMENTO HUMANIZADO
U
ma a relação de confiança
é baseada no respeito e
admiração mútuos. Para se tornar
a melhor interface entre o médicoassistente, o hospital e a paciente, é
preciso conquistar credibilidade, ter
conhecimento técnico e desenvoltura
no trato com a paciente e seus
familiares. Sempre primando
pela excelência do atendimento.
É necessário ainda surpreender
positivamente, buscando a satisfação
máxima dos clientes. Trabalho este,
que a equipe de enfermagem do
Grupo Perinatal faz com louvor.
“Nosso atendimento já é
diferenciado por sermos um centro
de perinatologia, desta forma,
entendemos e conhecemos muito
bem o universo em torno da gestante
e puérpera. Compreendemos que
união entre excelência técnica e
atendimento humanizado traz um
resultado muito positivo e marcante
para a toda a família nesse momento
único”, enfatiza Analusa Feitosa,
enfermeira-chefe da maternidade da
Perinatal Barra da Tijuca.
Além de cumprir um papel
fundamental na recuperação
dos pacientes, por oferecer um
acompanhamento próximo, a equipe
de enfermagem da Perinatal atua
com precisão técnica, contribuindo
diretamente para uma troca
Compreendemos que
a junção da excelência
do serviço com a
humanização, traz um
resultado muito positivo e
marcante para a mulher
em seu momento único.
Analusa Feitosa
enfermeira-chefe da Perinatal Barra
permanente de conhecimento e
experiência com o restante do staff,
em prol de um objetivo único: a
recuperação da paciente. Já para
o corpo médico, a enfermagem
é considerada o elo que o une à
instituição.
“O médico, por sua vez, quer
internar sua paciente em uma
instituição onde ela tenha a
confiança na conduta clínica bem
executada e que os profissionais
a tratem com carinho, sendo
assistida por um serviço seguro e de
qualidade. Por tudo isso, a Perinatal
é a primeira opção na escolha
para internação quando se fala em
maternidade”, explica Mônica Pitta,
enfermeira da Unidade Laranjeiras.
A dimensão do trabalho
desse profissional vai além do
conhecimento técnico, já que ele
está diretamente envolvido nos
momentos mais íntimos da vida das
pessoas e em situações, muitas
vezes, de extrema fragilidade. Na UTI
Neonatal, por exemplo, o know-how
da equipe se faz efetivo para que a
instituição seja, há alguns anos, a
maior referência em qualidade de
atendimento do estado do Rio de
Janeiro. Isso se dá pela segurança
transmitida à gestante, puérpera e
suas respectivas famílias. “Temos
também um serviço de emergência
obstétrica pioneira e contamos com
médicos capacitados para realizar
exames de imagem e CTG, além
de uma equipe de anestesistas
e neonatologistas de plantão 24
horas. Estamos o tempo todo em
contato com as famílias da UTI e
isso nos torna cada vez mais unidos
e mais consternados com relação
ao sofrimento do outro. Somos,
PERINATOLOGIA EM ALTA
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5
na verdade, uma grande família”,
comenta Mônica.
Para a paciente, a segurança
de ter uma equipe com formação
multidisciplinar e visão sistêmica, às
disposição, é primordial para que ela
receba uma assistência diferenciada.
Já para o médico-assistente, há o
tratamento de acolhimento, respeito
e amizade, onde é oferecida uma
relação transparente e aberta para
críticas direcionada à reflexão e
avaliação do corpo de enfermagem,
com foco na manutenção da
qualidade do serviço, da segurança
da paciente e da excelência do
atendimento. Quem é determinante
na conclusão da escolha do local de
internação da paciente é o médico.
Na UTI Neonatal, o conhecimento técnico da equipe faz com que a instituição seja a maior referência em
qualidade de atendimento do estado do Rio de Janeiro
O DIA A DIA
A
equipe de enfermagem
da Perinatal — seja ela da
emergência, da maternidade, da
UTI Materna, do centro cirúrgico, do
berçário ou da UTI NEO — tem sua
rotina diária focada no acolhimento e
na assistência segura de qualidade
e de excelência. Na maternidade, por
exemplo, as tarefas começam com as
técnicas de enfermagem indo até os
quartos para os quais estão escaladas
e se disponibilizando para atender as
necessidades da paciente sempre que
a mesma achar necessário.
Os enfermeiros também auxiliam
no banho, fazem o curativo da ferida
operatória, mantém o leito com
roupa limpa e confortável, executam
as orientações e administram as
medicações prescritas, auxiliando na
amamentação do RN e na ordenha
da mama da puérpera. Além disso,
fazem vigilância constante, durante
todo o plantão, das pacientes em
Divulgação
A
Dr. Diogo Rosa
Coordenador do setor de
Endoscopia Ginecológica da
Perinatal Laranjeiras
tratamento clínico, pós-operatório
imediato e das gestantes em
trabalho de parto. Entre as
atividades, desenvolvem ainda o
trabalho de orientação às pacientes
sobre curativo, amamentação e
readaptação das rotinas diárias
durante a internação e no momento
da alta. São responsáveis também
pelo controle de medicamentos
prescritos às pacientes e pela
fiscalização dos serviços gerais.
OPINIÃO
enfermagem exerce papel fundamental no atendimento aos pacientes,
atuando próximo a eles e vivenciando suas angústias e necessidades
diárias. Entre os membros da equipe de saúde, esse profissional, pela proximidade
com a paciente, consegue uma percepção mais minuciosa do que ocorre durante
a internação. São os responsáveis pelo preparo de um ambiente adequado aos
atendimentos médico-cirúrgicos, além de atuarem em conjunto na coordenação das
ações nos momentos críticos de emergência.
Não há um atendimento médico de excelência sem uma equipe de enfermagem
com a mesma qualidade; são funções distintas e que se complementam. Para que
isso ocorra, é fundamental que todo o time tenha a mesma visão e que cada um
saiba exatamente a sua função no processo do atendimento, para que, assim, sejam
tomadas atitudes concisas e que beneficiem a paciente. O Grupo Perinatal entende
a importância dessa união, realizando reuniões periódicas com as coordenações
médicas, chefias de enfermagem e chefias técnico-administrativas.
Participo desse projeto e é muito gratificante poder perceber a diferença no
resultado final do nosso atendimento, que acredito ser consequência da evolução
técnica do todo, após a incorporação desse conceito de trabalho em equipe. Quando
todos enxergaram seus papéis e, principalmente, entenderam a diferença do que cada
um faz individualmente, houve um salto enorme na qualidade do nosso serviço.
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PERINATOLOGIA EM ALTA
CASOS DE SUCESSO
COM O AUXÍLIO DA ENFERMAGEM, SIMONE MENDES PÔDE AMAMENTAR JOÃO
GABRIEL, QUE PASSOU MAIS DE QUATRO MESES NA UTI. A DRA. MARGARETH
BORNHOLDT E SIMONE CONTAM ESSA HISTÓRIA DE SUPERAÇÃO
Divulgação
Durante a gestação, Simone Mendes da Silva de Almeida já estava
em acompanhamento pré-natal de alto risco devido a uma trombofilia,
decorrente do uso de Clexane, quando, na sua 26ª semana de gestação,
foi diagnosticado também um crescimento intra-uterino retardado e
centralização fetal. Com isso, ela foi internada imediatamente na Perinatal,
unidade Laranjeiras, para monitoramento fetal com exames diários de
vitalidade. O suporte que a equipe toda deu a ela, desde a enfermagem
até os médicos do CPDT, foi fundamental para que o João Gabriel
nascesse no momento certo, apesar de prematuro. O bebê enfrentou
várias batalhas junto a seus pais e da equipe da UTI Neonatal. E, agora,
ele está aí: lindo e forte. A Perinatal Laranjeiras, onde trabalho desde seu
início — inclusive meus filhos nasceram lá — é sempre a minha primeira
escolha no caso de eu me deparar com uma gestação de alto risco, pois o
suporte que nos é dado é perfeito. Tanto os médicos quanto a enfermagem
trabalharam diretamente com a gente, sempre visando o melhor para a
mãe e o bebê. Sinto-me parte dessa equipe.
Dra. Margareth Bornholdt - Médica-Assistente
Divulgação
Durante o pré-natal da 26ª semana de gestação, descobri que o bebê
estava em sofrimento fetal e, do exame de rotina, fui imediatamente
encaminhada para a Perinatal Laranjeiras, onde fiquei na monitorização.
Lá, fizeram uma avaliação e decidiram manter o bebê na minha barriga,
o que equivaleria a menos dias na UTI. Ainda assim, fiquei cinco dias
internada. Quando estava para sair, tive uma crise hipertensiva, porém
tiveram que fazer o parto na 27ª semana. João nasceu com 710 gramas
e 30 centímetros, e acabou ficando 129 dias internado. Foi tudo diferente
do que eu tinha pensado... Imaginava minha família inteira naquela parte
do berçário olhando para o meu bebê através do vidro, e eu não tive isso.
Apesar de termos sido muito bem tratados e abraçados pelo corpo de
enfermagem da Perinatal, que acabou fazendo parte da nossa família,
foram quatro meses e uma semana de pura angústia, porque eu recebi
Simone Mendes com o filho João Gabriel
alta, mas ele permaneceu lá. Ao mesmo tempo, todo esse sofrimento me
e o marido Luciano Almeida
fez focar ainda mais na saúde do meu filho, o que me motivou a manter
minha intensa produção de leite. Fiz de tudo para ter o suficiente para quando ele pudesse mamar e as enfermeiras me
deram todo o apoio. Nesse tempo, seguindo as orientações delas, tomei muita água e alguns remédios que ajudavam
a aumentar a quantidade de leite. Muitas mães desistiram, eu não. Depois de o João ter ficado em um estado muito
grave, quando ficou sedado e teve que passar por uma cirurgia nos olhos, ainda com um mês de vida, recebemos um
presente: as enfermeiras vieram com a notícia de que eu poderia fazer um canguru com ele pela primeira vez. Meu
filho levou dois meses e meio para sair da UTI 1 (para pacientes graves) e aquilo gerava mais angústia, porque ele já
estava grandinho. Os plantonistas tentaram me ajudar ao máximo, assim como as enfermeiras (sempre!), as psicólogas
e as fisioterapeutas, que acompanharam minha dor de perto e sempre tiveram uma palavra de conforto para me
dar. Quando João estava com três meses e meio, após muitos testes de sucção, a fonoaudióloga e a nutricionista da
Perinatal me informaram que eu poderia amamentá-lo. Não contive as lágrimas de tanta emoção. Ele veio ao meu colo
e mamou. Eu não desisti graças à ajuda de toda a equipe e tive leite graças às orientações que recebi das enfermeiras.
Quando João completou quatro meses, saiu do oxigênio e, na semana seguinte, enfim, teve alta.
EXPEDIENTE
SUGESTÕES DE PAUTA?
Coordenadoria de Comunicação:
Marketing Grupo Perinatal
Redação e edição:
FGuaraná Comunicação Estratégica
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PERINATOLOGIA EM ALTA
SALA DOS MÉDICOS
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‘I NASCER DE IDEIAS’
Fotos de Divulgação
APP PRENATAL DIGITAL:
INFORMAÇÃO EM UM CLIQUE
Entre os aplicativos desenvolvidos através
da parceria Perinatal – PUC (Laboratório de
Engenharia de Software da PUC-Rio), está o
Prenatal Digital. O app permitirá que grávidas
e médicos acompanhem os exames com um
simples clique. O software ainda vai registrar
todo o andamento da gravidez, resultados de
exames, medicamentos prescritos, restrições
e intercorrências. Nele, o médico também
poderá fazer o partograma da paciente em
tempo real.
Este ano, o Grupo Perinatal promoveu o “I Evento Nascer de Ideias”, em parceria com a
PUC-Rio. O objetivo foi incentivar o desenvolvimento de propostas de uso de tecnologias de
comunicação e informação para a saúde, aplicada à perinatologia. Das dezenas de projetos
recebidos, foram selecionados os sete melhores, que apresentaram suas ideias no Auditório
RDC da PUC-Rio, em outubro. Destes, três ganharam um incentivo de R$ 5 mil, oferecido
pelos apoiadores Danone, Air Liquide e 4H. O app Sensus vai mensurar o nível de dor dos
recém-nascidos por meio da leitura de expressão facial; o Natum fará um holograma do feto
visto na ultra; e o MOC vai otimizar o tempo de marcação de cirurgias online.
BARRA ATINGE NÍVEL MÁXIMO NO ONA
Há alguns anos, o Grupo Perinatal tem como órgão regulador a Organização
Nacional de Acreditação (ONA), que estimula o desenvolvimento da qualidade
em saúde em todo o Brasil. A avaliação do processo é feita pelas instituições
acreditadoras credenciadas da organização, que tem como referência as normas do
Sistema Brasileiro de Acreditação e o Manual Brasileiro de Acreditação. Este ano, a
unidade Barra da Tijuca da Perinatal conquistou a certificação máxima , o nível 3.
FAÇA SEU RECADASTRAMENTO!
É tempo de atualizar seu cadastro no Grupo Perinatal. Para fazer o
recadastramento é simples, basta clicar no link enviado para o seu email,
até o dia 31 de dezembro de 2015. Caso queira mais informações, entre
em contato com a equipe de apoio dentro do CC ou com as secretárias da
diretoria das unidades Barra da Tijuca e Laranjeiras.
EM CLIMA DE EXPANSÃO
Para o Grupo Perinatal, o ano de 2015 foi de crescimento e
construção. Literalmente. Somente na Barra da Tijuca foram
reformados e reinaugurados mais dois quartos de pré-parto,
ambos bem equipados, com banheiras de relaxamento e
cromoterapia. Quatro novos quartos foram criados para a
Unidade Semi-Intensiva, totalizando oito, permitindo maior
vigilância à gestante e puérpera de risco. Também foram
inauguradas oito enfermarias e mais 15 quartos de internação.
Vale a pena destacar que a escala de plantão foi reorganizada
para que um pediatra ficasse à disposição do médico-assistente, para auxiliá-lo no que
for preciso, durante 24 horas por dia.
Na unidade Perinatal Laranjeiras, a expansão segue com mais uma ala, localizada
no segundo andar, onde serão construídos 12 quartos de internação com berçário.
Em breve, será iniciada uma reforma no centro cirúrgico, visando a modernização do
conforto médico e a criação de mais duas novas salas de pré-parto/ parto, totalizando
três, que serão equipadas com banheira para relaxamento e cromoterapia.
A UTI Neonatal 1 também foi reformada e, atualmente, conta com 16 leitos. Sua
estrutura é subdividida em quatro boxes de quatro leitos cada um, oferecendo mais
conforto à paciente e sua família.
jc comunicação