prova 3 - Centro Educacional Charles Darwin

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prova 3 - Centro Educacional Charles Darwin
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS (E3)
2ª SÉRIE
Ensino Médio
Aluno(a):
PROVA 3
10 de julho de 2013
Série e Turma: _______ Nº: _____
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
[ 01 ] - Este Caderno de Questões contém 45 questões numeradas de 1 a 45.
[ 02 ] - Confira se o seu Caderno de Questões contém a quantidade de questões corretas e se
essas estão na ordem mencionada na instrução anterior. Caso o caderno esteja incompleto
ou tenha qualquer defeito, comunique ao aplicador da sala para que ele tome as
providências cabíveis.
[ 03 ] - Não dobre, não amasse nem rasure o cartão-resposta, pois ele não poderá ser substituído.
[ 04 ] - Para cada uma das questões objetivas são apresentadas 5 opções identificadas com as
letras A, B, C, D e E. Apenas uma responde corretamente à questão.
[ 05 ] - No cartão-resposta, preencha todo o espaço compreendido no retângulo correspondente à
opção escolhida para a resposta. A marcação em mais de uma opção anula a questão,
mesmo que uma das respostas esteja correta.
[ 06 ] - O tempo disponível para esta prova é de 2h30.
[ 07 ] - Reserve os 30 minutos finais para marcar seu cartão-resposta. Os rascunhos e as
marcações assinaladas no caderno de questões não serão consideradas na avaliação.
[ 08 ] - Você poderá deixar o local da prova somente após decorrida ½ hora do início da aplicação
e poderá levar o seu caderno de questões ao deixar em definitivo a sala de provas nos 30
minutos que antecedem o término da prova.
''A prova deve servir como instrumento de aprendizagem''.
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NOME COMPLETO - LEGÍVEL: _______________________________________________________
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
Texto para a questão 1:
Meu Bem-Querer
Djavan
Meu bem querer
É segredo, é sagrado
Está sacramentado
Em meu coração
Meu bem querer
Tem um quê de pecado
Acariciado pela emoção
Meu bem querer
Meu encanto, estou sofrendo tanto
Amor, e o que é o sofrer
Para mim que estou
Jurado pra morrer de amor
Meu bem querer
É segredo, é sagrado
Está sacramentado
Em meu coração
Meu bem querer
Tem um quê de pecado
Acariciado pela emoção
Meu bem querer
Meu encanto, estou sofrendo tanto
Amor, e o que é o sofrer
Para mim que estou
Jurado pra morrer de amor
1. As ideias presentes na música se organizam
estabelecendo relações que atuam na
construção do sentido e na identificação
com as concepções de vida de cada um.
Djavan, em Meu Bem-Querer, traça uma
estratégia para aproximar o leitor da música.
Essa estratégia se pode verificar em
a) expressar os sentimentos do eu lírico em
relação à amada.
b) explicitar o ponto de vista do
enunciador em relação ao amor.
c) descrever detalhadamente o sentimento
de amor.
d) relatar como é o amor e a mulher
amada.
e) convencer o leitor sobre a beleza
daquela mulher e daquele amor.
Disponível em <http://letras.mus.br/djavan/45536/>
Acesso em: 01 jun. 2013.
2.
http://200.213.164.130/site/image/charges/grande/charge050708.jpg/ acesso em 01/06/2013
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O argumento presente na charge consiste em uma reflexão acerca de um assunto bastante
discutido na atualidade: álcool X direção. Considerando o contexto apresentado, nota-se que
a) o álcool tem causado inúmeros acidentes, porém as autoridades não têm vontade nem
dinheiro para eliminar este mal.
b) as pessoas têm se recusado a fazer o teste do bafômetro.
c) o teste do bafômetro é realizado somente em último caso, porque o material usado é muito
caro.
d) sempre que necessário, as autoridades realizam testes de bafômetro, sobretudo quando
desconfiam da sobriedade do motorista.
e) o personagem se apresenta alcoolizado e se recusa a fazer o teste do bafômetro.
Analise esta propaganda para responder às questões 3 e 4.
http://pitirilo.blogspot.com.br/2008/05/hortifruti.html>acesso em 01/06/2013
3. A propaganda procura identificar, figurativamente, hortaliças, frutas, verduras e legumes vendidos
pela empresa ao dia a dia das pessoas. O texto se baseia em uma beterraba que dialoga com um
público e nesse diálogo notamos o real objetivo da propaganda que está fundamentado em:
a) apresentar a preocupação no relato emotivo da beterraba.
b) apresentar a nova revista Cascas que irá falar sobre verduras e que sempre aparecerá com
novidades.
c) situar o leitor quanto à preservação da natureza, já que a cada dia isso se torna mais
importante.
d) brincar com a expressão “vim de baixo”, que possui duplo sentido, para apresentar o legume.
e) falar sobre o estrelato da beterraba que está convencida de que ser famosa é um sacrifício.
4. Os períodos subordinados são estruturas que possuem uma relação de dependência entre si. Há
uma oração principal, que sustenta os dados centrais do período e outra (ou outras)
subordinada(s), que complementam a carga informativa do enunciado, exercendo assim uma
função sintática em relação à principal. A frase “Eu nunca neguei que vim de baixo.” remete a um
período composto por subordinação e mantém estrita relação de semelhança sintática com
a)
b)
c)
d)
e)
Foi decidido que o veículo fará uma revisão completa.
Os estudos mostram que muitos jovens são viciados em álcool.
A estudante estava esperançosa de que a prova sobre o sistema biológico fosse fácil.
A esperança dos países pobres é uma: que a distribuição de renda seja mais justa.
Nossa esperança é que as nações busquem a paz.
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Conta a lenda que dormia
Uma Princesa encantada
A quem só despertaria
Um Infante, que viria
De além do muro da estrada.
5.
(Fernando Pessoa)
Os versos acima compõem a primeira estrofe do poema “Eros e Psiquê”. Observando os
conectivos destacados, percebe-se que iniciam orações que estabelecem, respectivamente, as
relações sintático-semânticas propostas em:
a) restrição do sentido no nome lenda, complemento do verbo despertaria, restrição do sentido
do nome infante.
b) complemento do verbo conta, restrição do sentido do nome princesa, explicação do sentido
do nome infante.
c) complemento do verbo conta, restrição do sentido do nome princesa, complemento do
verbo viria.
d) complemento do verbo conta, explicação do sentido do nome princesa, restrição do sentido
do nome infante.
e) Explicação do sentido do nome lenda, restrição do sentido do nome princesa, explicação do
sentido do nome infante.
6. (...) Ele diz: Eu te amo.
E o que a gente ouve não é:
“Eu te amo tanto quanto posso dentro das limitações dessa relação e desse meu momento de vida,
dentro das minhas próprias limitações, dos meus medos e dos meus fechamentos.”
A gente ouve:
“Eu te amo totalmente, para sempre, sem que nada, antes ou depois do nosso encontro, supere esse
sentimento.”
Ele fala de si e nós ouvimos o cosmos. Ele fala do hoje, e nós entendemos o eterno.
A culpa é nossa, então, por ouvirmos errado? Não. Ele também, ao falar dentro da sua pequena
dimensão humana, está se iludindo com as grandes medidas. Ao dizer “eu te amo”, assume o papel do
grande amante, torna-se o amor absoluto, encarnado.
(...) O amor que é absoluto para mim pode não sê-lo para a pessoa à qual é dirigido. E isso porque,
enquanto minha emoção amorosa me preenche por inteiro, dando-me a impressão de que não existe
mais possibilidade de amor além dela, o objeto do meu amor, que, por razões pessoais, não se sente
por ele preenchido, pode considerá-lo insuficiente e, como tal, bem aquém do absoluto.
(...) Em termos literários, um grande amor pode existir mesmo sem resposta; o amante suspira na
sombra, se acaba a paixão, sem que o objeto dos seus sonhos lhe dirija mais que um olhar. Mas na vida
real o que queremos para a que o amor se complete física e afetivamente, é que o outro também nos
ame. E achamos que nosso amor só se transformará realmente num amor absoluto, na medida em que
a intensidade do amor do outro for alma gêmea idêntica da nossa intensidade.
O amor não é mensurável. A duras penas sabemos do nosso próprio amor, quanto mais daquele do
outro. O que costumamos fazer para resolver o impasse é medir o amor do outro usando o nosso
próprio amor como metro. Ele diz “eu te amo”. Nós respondemos “eu também te amo. E deduzimos que
as duas coisas são idênticas e que aquele amor, como a vida e a morte, representa um todo, como elas
indissolúvel, e, portanto, como elas, absoluto. Está demonstrado o teorema, como se queria.
Um perigoso teorema, na verdade. Porque, em cima dele e da sua inconsistência, começamos a
construir justamente aquele castelo que queríamos mais sólido e mais seguro.
COLASANTI, Marina. E por falar em amor. Rio de Janeiro: Rocco, 1989. (com adaptações)
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A autora Marina Colasanti empenha-se, por meio da leitura textual, em teorizar o amor como
sentimento absoluto, todavia frágil e de definição bastante discutível. Ao tratar de tal tema dessa
forma, tem-se por objetivo,
a)
b)
c)
d)
e)
persuadir o leitor sobre a existência do amor.
contar uma história de amor verdadeiro.
explicitar opinião da autora sobre o amor.
expressar sentimentos do enunciador sobre o amor.
relatar fatos cotidianos sobre o amor.
A campanha publicitária é um gênero textual que explora a mensagem de forma
criativa e integra linguagem verbal e não verbal. Seu objetivo maior é a divulgação de
um produto. Analise a seguinte campanha publicitária e responda às questões 7 e 8.
(Disponível em http://www.minasmarca.com, acesso em 1º/06/2013).
7. Uma campanha publicitária busca a persuasão do leitor e sua adesão ao produto divulgado.
Considerando a propaganda em estudo, observa-se esse caráter persuasivo, sobretudo, através
a)
b)
c)
d)
e)
da presença do carro, uma das paixões do brasileiro.
da referência às cores da bandeira do Brasil.
da imagem de pessoas felizes.
da presença de uma forma verbal no imperativo.
da escolha de palavras simples e de caráter coloquial.
8. Na frase “Vem, que aqui cabe o país inteiro.”, o elemento coesivo que atribui ao contexto no qual
se insere uma relação semântica de
a)
b)
c)
d)
e)
conclusão.
causa.
explicação.
consequência.
adição.
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9. Leia com atenção a letra da música com a qual o texto verbal da propaganda dialoga:
Vem Pra Rua
O Rappa
Vem, vamos pra rua
Pode vir que a festa é sua
Que o Brasil vai estar gigante
Grande como nunca se viu
Vem, vamos com a gente
Vem torcer bola pra frente
Sai de carro, vem pra rua
Pra maior arquibancada do Brasil
Ho, ho vem pra rua porque a rua é a maior arquibancada do Brasil
Se essa rua fosse minha eu mandava ladrilhar
Tudo em verde e amarelo só pra ver o Brasil inteiro dançar
Ho, ho vem pra rua porque a rua é a maior arquibancada do Brasil
(Disponível em http://letras.mus.br/o-rappa/vem-pra-rua)
Apesar de manterem uma relação de proximidade, a campanha publicitária e a música apresentam
um evidente distanciamento, caracterizado
a)
b)
c)
d)
e)
pela linguagem escolhida.
pela intencionalidade.
pela referência ao tema.
pelo caráter persuasivo.
pelo efeito provocado.
10. A charge é um tipo de texto que, geralmente, explora apenas linguagem não verbal para a
construção de seu ponto de vista – crítico, reflexivo ou humorístico, por exemplo. Realize uma
leitura atenta da charge de Amâncio (disponível em www.acharge.com.br), criada em 2009 por
ocasião da preparação do Rio de Janeiro para ser a cidade-sede dos Jogos Olímpicos.
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Hélio Schwartsman, colunista do jornal Folha de São Paulo, escreveu, também em 2009, um
artigo de opinião (“Pesadelo olímpico”) focalizando o mesmo tema da charge. Analise os
fragmentos desse artigo e identifique aquele cujo conteúdo mantenha relação direta com a
temática e a crítica observada na charge.
a) “A conta pesada mesmo é a da infraestrutura, que, ao que tudo indica, acabará recaindo em
grande parte sobre o governo federal.”
b) “Não há muita dúvida de que os Jogos acabarão beneficiando diferentes pessoas em diferentes
proporções.”
c) “É incrível a capacidade de Lula de criar um megaexército de perdedores e fazê-los crer que
são vencedores.”
d) “E é exatamente aí que o sonho olímpico dá lugar ao pesadelo.”
e) “O problema, parece-me, é o acúmulo de gastos, vá lá, inessenciais empenhado pelo atual
governo.”
11. Os conectores são importantes articuladores textuais. Por meio deles, evidenciam-se relações de
sentido entre as ideias do enunciador. Leia os dois fragmentos de músicas, observando com
atenção os conectores destacados.
I.
“Porque eu sei que é amor
Eu não peço nada em troca
Porque eu sei que é amor
Eu não peço nenhuma prova
Mesmo que você não esteja aqui
O amor está aqui
Agora
Mesmo que você tenha que partir
O amor não há de ir
Embora”
(“Porque sei que é amor”, Titãs)
II.
“Assim
Que o dia amanheceu
Lá no mar alto da paixão,
Dava prá ver o tempo ruir
Cadê você?
Que solidão!
Esquecera de mim?”
(“Oceano”, Djavan)
Os conectores destacados nas letras das músicas (Porque / Mesmo que / Assim que) evidenciam,
no contexto em que se inserem, relações semânticas, respectivamente, de
a)
b)
c)
d)
e)
causa, concessão e temporalidade.
explicação, oposição e temporalidade.
causa, oposição e modo.
explicação, concessão e modo.
causa, conformidade e temporalidade.
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Texto para as questões 12 a 14.
Sequências e adaptações
ganham destaque nos cinemas
Isso pode matar a originalidade dos grandes estúdios?
Veja os principais filmes de 2013, por Katia Kreutz
Entre os dez filmes de maior sucesso nas bilheterias do
mundo inteiro em 2012, nove não são histórias originais, e
sim baseados em livros, HQs ou franquias cinematográficas já estabelecidas. Em 2013, as coisas não irão
mudar: estreiam Homem de ferro 3, Meu Malvado
Favorito 2, Velozes & Furiosos 6 e, neste mês, Duro de
Matar 5 — com Bruce Willis, é claro —, entre muitos
outros. De sequências e prequels (o prólogo de uma
história já contada nas telas) a remakes e adaptações
literárias, as salas recebem semanalmente uma avalanche
de novos títulos... Ou talvez não tão novos assim. É
provável que você questione, principalmente após olhar as
tabelas ao lado — que evidenciam o quanto continuações
e afins dominaram com o tempo as bilheterias —, se os
grandes estúdios se esqueceram do conceito de
originalidade.
Antes de jogar pedra em Hollywood, porém, tenha em
mente que o próprio cinema nasceu no início do século 20
em conflito com a necessidade de ser um produto cultural
independente. “Em suas origens, ele buscou na literatura
inspiração para montar uma estrutura narrativa, além de
se apoiar em obras já respeitadas”, conta o crítico Cesar
Zamberlan, professor da Universidade São Judas Tadeu,
em São Paulo. A sétima arte virou uma indústria que
movimenta bilhões de dólares e os estúdios, atentos às
leis do mercado, têm a obrigação de atrair e manter mais
e mais espectadores. “Quando um filme faz sucesso e cria
uma base fiel de fãs, tem grandes chances de virar
franquia”, diz o diretor da Paramount no Brasil, Cesar
Silva.
(...)
Colocando as finanças de lado, um risco que vem à
cabeça seria a falta de originalidade tomar conta dos
filmes de grande público a ponto de desprestigiar o valor
artístico do cinema. O que justificaria um sexto Velozes &
Furiosos, por exemplo? Por outro lado, valorizar criações
originais não significa ignorar a história da sétima arte e a
parceria com a literatura, o teatro... “Realizamos releituras
desde sempre. Hamlet é uma das peças mais encenadas
no mundo e nada impede que sejam feitas montagens
completamente diferentes. No cinema é a mesma coisa”,
diz Hessel. Avatar, maior bilheteria de todos os tempos —
e pretensamente uma produção original —, reconta, sem
que a maioria perceba, a história de Pocahontas. Há quem
defenda, afinal, que não é de onde você tira as coisas que
importa, mas para onde as leva — frase à qual também
não podemos atribuir a originalidade... ela é do cineasta
francês Jean-Luc Godard.
(Revista Galileu, fevereiro de 2013, p.75-76)
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12. O texto da revista Galileu diz respeito ao mercado cinematográfico contemporâneo. Dentre os
elementos citados como preponderantes para o sucesso das produções cinematográficas
atualmente, é possível citar:
a)
b)
c)
d)
e)
a originalidade da produção cultural.
a necessidade de ser um produto cultural independente.
a renovação semanal da programação das salas de cinema.
a base em livros, HQs ou franquias cinematográficas estabelecidas.
as possibilidades criativas e tecnológicas ilimitadas do gênero.
13. No último parágrafo, é possível ler a afirmativa: “Há quem defenda, afinal, que não é de onde
você tira as coisas que importa, mas para onde as leva”, atribuída ao cineasta francês Jean-Luc
Godard. Com base no texto e na afirmativa de Godard, identifique a produção cultural que se
adeque ao conceito de arte exposto:
a) Tempo Perdido, Legião Urbana
d) Rodin, O Pensador
“Todos os dias quando acordo
Não tenho mais
O tempo que passou
Mas tenho muito tempo
Temos todo o tempo do mundo
Todos os dias
Antes de dormir
Lembro e esqueço
Como foi o dia
Sempre em frente
Não temos tempo a perder (...)”
e) Brenda Chapman, Mark
(direção), Valente
b) Pablo Picasso, Les
demoiselles d'Avignon
Andrews
c) David Yates (direção) Harry Potter e
as Relíquias da Morte
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14. Com base na tabela indicativa das produções cinematográficas e seu faturamento ao longo de
quatro décadas: 1982, 1992, 2002 e 2012, é possível concluir que:
a) as produções originais seguiram mantendo-se competitivas no mercado da cultura
contemporânea.
b) o destaque para as obras originais ocorreu apenas no ano de 1992, ano em que houve recorde
de faturamento dessas produções.
c) em 1992, dos dez títulos com maior faturamento, metade compreendia produções originais.
d) o declínio de produções originais segundo o critério de faturamento foi percebido apenas no
ano de 2012, se comparado a 1982.
e) em 2002 há aumento do faturamento apenas dos títulos referentes às adaptações, se
comparado às décadas anteriores.
Texto para as questões 15 e 16.
As Pedras Pisadas no Cais, por Flávia Ribeiro
“O Cais do Valongo, porta de entrada no Brasil para cerca de meio milhão de africanos entre 1811 e 1831, é
o carro-chefe de um roteiro turístico e cultural que pretende recuperar um pedaço importante da história da
presença negra no país. Redescoberto há pouco mais de um ano durante obras de revitalização da região
portuária do Rio de Janeiro, após ficar 168 anos soterrado, o ancoradouro traz com ele memórias da
escravidão no país e faz parte do Circuito Histórico e Arqueológico da Herança Africana.
"Aquela região, mais do que o cais, era um complexo de escravos, que incluía o lazareto, para onde os
negros que chegavam doentes iam se curar ou morrer, o Cemitério dos Pretos Novos e os armazéns de
engorda e venda dos escravos, que se concentravam na Rua do Valongo, atual Rua Camerino", diz Tânia. A
área ia desde a atual Rua Barão de Tefé até a Cidade do Samba, englobando os bairros da Gamboa, da
Saúde e do Santo Cristo.
Até meados da década de 1770, os escravos desembarcavam na Praia do Peixe, atual Praça 15, e eram
negociados na Rua Direita, hoje Rua 1º de Março. Bem no Centro do Rio, à vista de moradores e dos
estrangeiros que chegavam para conhecer a colônia. Uma nova legislação, de 1774, estabelecia a
transferência desse mercado para a região do Valongo. Os motivos apresentados eram sanitários: proteger
os cidadãos das doenças trazidas pelos negros. Mas já havia, permeando a decisão, a sensibilidade de que
manter aquele comércio no coração do Rio maculava sua imagem de cidade europeia. (...)
Em 1779 o comércio de africanos se estabeleceu finalmente na região do Valongo. Cresceu a cada ano, e
viveu seu auge em 1808, com chegada da família real (...). “De 1811 a 1831, metade da economia do país,
metade do PIB, é movida a escravos" diz o historiador Carlos Líbano, da Universidade Federal da Bahia
(UFBA). (...)
Em 1831 o Valongo foi fechado, quando o tráfico transatlântico foi proibido por pressão da Inglaterra. A
norma foi solenemente ignorada e recebeu a alcunha irônica de "lei para inglês ver". Os traficantes usavam
portos clandestinos para trazer sua mercadoria. Em 1850, com a assinatura da Lei Eusébio de Queirós, pôsse fim verdadeiramente ao tráfico para o Brasil, embora a escravidão persistisse até a Abolição, em 1888. "A
última remessa de que se tem informação é de 1872" conta Líbano. A área do Valongo, entre 1850 e 1920,
se transformou no que ficou conhecido como Pequena África: um espaço ocupado por negros libertos de
diversas nações.”
(Revista Aventuras na História, fevereiro de 2013, páginas 39 a 41)
15. Pode-se inferir que o objetivo do texto é:
a) persuadir o leitor a adotar uma postura imparcial diante dos fatos relacionados à escravidão no
Brasil, apresentando como argumentos diversas leis e fatos históricos.
b) comover o leitor, a fim de que este adote uma postura mais consciente diante das principais
contradições da sociedade moderna, combatendo o preconceito no Brasil contemporâneo.
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c) informar o leitor quanto ao Cais do Valongo, referindo-se à localização, aos usos da região no
passado e à importância histórica para a memória da escravidão no presente.
d) argumentar sobre a ineficácia das leis contra a escravidão, de modo a condenar a legislação, a
estrutura de poder e a organização social do Brasil imperial.
e) contrapor visões favoráveis e contrárias à escravidão, representada pele divisão temporal entre
o passado escravocrata (marcado por leis e práticas cruéis) e o presente saudosista dos museus
nacionais.
16. Considerando a descrição do Cais do Valongo e os usos sociais dados a esse espaço nos séculos
XVIII e XIX, assinale a imagem que melhor se relacione ao contexto evidenciado no texto de Flávia
Ribeiro.
a)
d)
Desembarque de escravos, de Rugendas (1835)
A Negra, Tarsila do Amaral (1923)
b)
e)
África, Sebastião Salgado (2006)
c)
Café, Portinari (1939)
Samba, Di Cavalcanti (1925)
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Navio Negreiro, Castro Alves
17.
III
Desce do espaço imenso, ó águia do oceano!
Desce mais... inda mais... não pode olhar
humano
Como o teu mergulhar no brigue voador!
Mas que vejo eu aí... Que quadro d'amarguras!
É canto funeral! ... Que tétricas figuras! ...
Que cena infame e vil... Meu Deus! Meu Deus!
Que horror!
IV
Era um sonho dantesco... o tombadilho
Que das luzernas avermelha o brilho.
Em sangue a se banhar.
Tinir de ferros... estalar de açoite...
Legiões de homens negros como a noite,
Horrendos a dançar...
Negras mulheres, suspendendo às tetas
Magras crianças, cujas bocas pretas
Rega o sangue das mães:
Outras moças, mas nuas e espantadas,
No turbilhão de espectros arrastadas,
Em ânsia e mágoa vãs!
(...)
Presa nos elos de uma só cadeia,
A multidão faminta cambaleia,
E chora e dança ali!
Um de raiva delira, outro enlouquece,
Outro, que martírios embrutece,
Cantando, geme e ri!”
Considerando o contexto de produção dos textos Condoreiros, pode-se afirmar que o poema
“Navio Negreiro”, de 1869, tem por função predominante:
a)
b)
c)
d)
e)
18.
comover o público em função do sentimentalismo e do idealismo mitológico.
estetizar a realidade, de modo a trazer beleza ao cotidiano do leitor.
denunciar a sofrida realidade dos escravos, lutando pela causa abolicionista.
informar objetivamente quanto ao abuso de poder e a desigualdade social.
contemplar a paisagem marítima e as atividades comerciais do século XIX.
I Juca Pirama, Gonçalves Dias
X
Um velho Timbira, coberto de glória,
Guardou a memória
Do moço guerreiro, do velho Tupi!
E à noite, nas tabas, se alguém duvidava
Do que ele contava,
Dizia prudente: — "Meninos, eu vi!
"Eu vi o brioso no largo terreiro
Cantar prisioneiro
Seu canto de morte, que nunca esqueci:
Valente, como era, chorou sem ter pejo;
Parece que o vejo,
Que o tenho nest'hora diante de mi.
"Eu disse comigo: Que infâmia d'escravo!
Pois não, era um bravo;
Valente e brioso, como ele, não vi!
E à fé que vos digo: parece-me encanto
Que quem chorou tanto,
Tivesse a coragem que tinha o Tupi!"
Assim o Timbira, coberto de glória,
Guardava a memória
Do moço guerreiro, do velho Tupi.
E à noite nas tabas, se alguém duvidava
Do que ele contava,
Tornava prudente: "Meninos, eu vi!".
No texto é possível identificar a referência a dois personagens: o “velho Timbira” e o “moço
guerreiro, do velho Tupi”. As ações de ambos os índios evidencia que:
a) o Timbira é um índio forte e valente que orgulha-se de ter escravizado a nação Tupi,
considerada covarde e fraca.
b) o Timbira é um forte guerreiro que transmite sua sabedoria ao jovem Tupi, descendente da
tribo Timbira.
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c) o Timbira é glorioso, mas conquistou seu valor em função da derrota do Tupi, um escravo
covarde e vergonhoso.
d) o Timbira é um jovem guerreiro que, no momento presente encontra o índio Tupi, seu
ancestral na floresta.
e) o Timbira era um velho glorioso que no passado testemunhou a coragem do “moço guerreiro,
do velho Tupi”.
19. “Quis insistir que nada, mas não achei língua. Todo eu era olhos e coração, um
coração que desta vez ia sair, com certeza, pela boca fora. Não podia tirar os
olhos daquela criatura de quatorze anos, alta, forte e cheia, apertada em um
vestido de chita, meio desbotado. Os cabelos grossos, feitos em duas tranças,
com as pontas atadas uma à outra, à moda do tempo, desciam-lhe pelas
costas. Morena, olhos claros e grandes, nariz reto e comprido, tinham a boca
fina e o queixo largo. As mãos, a despeito de alguns ofícios rudes, eram
curados com amor; não cheiravam a sabões finos nem águas de toucador, mas
com água do poço e sabão comum trazia-as sem mácula. Calçava sapatos de
duraque, rasos e velhos, a que ela mesma dera alguns pontos."
(Machado de Assis, Dom Casmurro, Capítulo 13, página 193)
Mulher com Pérola,
Camille Corot (1842)
O fragmento do romance Machadiano e a pintura de Corot, apesar de pertencerem a locais e
linguagens diferentes, compartilham de um contexto cultural e estético comum, uma vez que
apresentam:
a) Escapismo e valorização da imaginação na representação da imagem feminina e da natureza.
b) Descrição e detalhismo na representação da realidade, com olhar fotográfico e minucioso na
composição dos personagens.
c) Pessimismo e obscuridade na representação do real, marcado pelo tom sombrio e uso de cores
escuras.
d) Idealização da realidade, representada pela forma feminina perfeita, solene e aristocrática,
como Capitu e a “mulher com pérola”.
e) Neutralidade na representação dos personagens, que pertenceu a classes sociais proletárias e
decadentes.
20.
Disponível em: http://capitu.globo.com/CDA_Seriado3/upload/DomCasmurro.html
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A cultura contemporânea é marcada pela produção imagética e midiática, que sustenta seu lucro,
muitas vezes, em adaptações de obras literárias e franquias, sequências de obras literárias e/ou
cinematográficas. A minissérie Capitu, exibida pela Rede Globo de televisão, de 9 a 13 de
dezembro de 2008, inspirou-se na obra “Dom Casmurro”, de Machado de Assis. Com relação aos
personagens indicados na imagem e detalhados no romance “Dom Casmurro”, é possível afirmar
que:
a) Bento Santiago era o melhor amigo de Escobar, comovendo-se no enterro do amigo e
prestando-lhe solene homenagem na ocasião.
b) ainda que acreditasse não ser pai de Ezequiel, Bento Santiago não deixou que isso interferisse
na relação pai-filho, aproximando-se cada vez mais do rapaz e tornando-se ídolo do jovem.
c) José Dias é o narrador da trama, em função desse foco narrativo e de desconfianças pessoais,
a todo momento critica as atitudes de Capitu.
d) Sancha era a melhor amiga de Capitu, casa-se com Escobar, melhor amigo de Bento, e o casal
convive muito proximamente, gerando no leitor suspeitas quanto à fidelidade dos personagens.
e) Prima Justina é uma personagem caracterizada como beata, mas maléfica, enquanto tio
Cosme, um agregado à casa de Bentinho, sendo funcionário do Ministério de Guerra.
21. “Embora fosse coisa assente, a grandeza de Machado não se entroncava na vida e na literatura
nacionais. A sutileza intelectual e artística, muito superior à dos compatriotas, mais o afastava do que o
aproximava do país. O gosto refinado, a cultura judiciosa, a ironia discreta, sem ranço de província, a
perícia literária, tudo isso era objeto de admiração, mas parecia formar um corpo estranho no contexto
de precariedades e urgências da jovem nação, marcada pelo passado colonial recente.”
(Roberto Schwarz, Leituras em Competição. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/nec/n75/a05n75.pdf)
A análise de Roberto Schwarz evidencia como traço do estilo de Machado de Assis encontrado na
obra “Dom Casmurro”:
a) uso das teorias científico-filosóficas do século XIX, como o determinismo e o evolucionismo,
para análise da vida nas periferias.
b) uso da interlocução e da intertextualidade, estabelecendo uma ruptura do fluxo narrativo que
exige a atenção do leitor.
c) presença de intensa crítica socialista, como parte do projeto estético engajado contra a
futilidade da vida burguesa.
d) emprego de diferentes variedades linguísticas, usando a coloquialidade como instrumento de
verossimilhança.
e) preocupação com a construção de um imaginário urbano do Brasil do século XIX, revelando a
diversidade cultural brasileira.
22. No romance “Dom Casmurro”, Bento Santiago busca atar as duas pontas da vida para entender
os rumos de sua existência. Nesse processo, ele utiliza como estratégia argumentativa para
responder a seu questionamento inicial:
a) a construção de um foco narrativo em terceira pessoa, a fim de garantir imparcialidade aos
fatos narrados.
b) o uso do fluxo psicológico dos personagens, que, pelo narrador onisciente, transcreve com
fidelidade as memórias dos personagens.
c) a vasão ao mundo de fantasias traduzido pelos delírios de Tio Cosme, que garante a crítica à
sociedade burguesa.
d) a narrativa em primeira pessoa e em flashback, que busca na memória das ações da Capitu
menina, traços da Capitu mulher.
e) a crítica à sociedade burguesa, personificada em José Dias, responsável pela separação do
casal e solidão do protagonista.
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23. TEXTO I
A propaganda é um modo
específico de apresentar informação
sobre um produto, marca, empresa
ou política que visa influenciar a
atitude de uma audiência para uma
causa, posição ou atuação. A
respeito desse gênero, infere-se que:
b)
c)
d)
e)
a) A propaganda é um gênero que
objetiva a promoção de uma
mercadoria ou de uma ideia,
desse modo, veicula mensagens
persuasivas, a fim de abarcar
um determinado público.
Muitas vezes, a fim de construir um enunciado que desperte a atenção do consumidor, o
publicitário lança mão de variados recursos linguísticos e discursivos, buscando sempre
emocionar o público.
A propaganda segue uma linguagem de padrão estático e não varia conforme o público que o
enunciado quer atingir.
É comum em alguns anúncios publicitários o uso de textos já existentes, a partir dos quais, são
construídos os enunciados. Esse recurso não se preocupa com conhecimento prévio sobre o
consumidor como condição social, faixa etária dentre outros.
A propaganda é um gênero persuasivo, que busca convencer o público alvo a consumir
determinado produto e para isso sempre se preocupa com a exposição de fatos.
24. TEXTO II
Após muitos avanços com relação aos direitos da mulher e a sua inclusão na sociedade, ainda se
discute se ela hoje conseguiu a sua autonomia e se livrou por completo da cultura machista. A
respeito da abordagem desse tema na charge acima, pode-se inferir que:
a) A charge apresenta, por meio da mensagem veiculada pela linguagem verbal, que a mulher
conquistou a sua autonomia, livrando-se, assim, dos padrões machistas impostos pela
sociedade.
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b) Ao estabelecer uma comparação entre o padrão estético da mulher ocidental com a oriental,
percebe-se que há um discurso tendencioso com relação à mulher oriental. Fato esse que
revela um preconceito com a cultura muçulmana de algumas civilizações orientais.
c) A apresentação de uma personagem com biquíni, “tudo descoberto, menos os olhos”, não
revela uma crítica ao padrão estético, ao qual as mulheres se submetem pela busca pelo corpo
perfeito.
d) A charge estabelece uma comparação entre posicionamentos com relação à figura feminina,
nesse sentido, considerar qual sistema aprisiona a mulher é uma questão de ponto de vista e
cultural a qual se pertence.
e) A charge apenas discute aspectos de padrão estético, comparando dois modelos de mulheres e
qual desses se aproxima mais do ideário masculino.
25. TEXTO II
Sobre o texto pode-se afirmar que:
a) O texto acima é um anúncio publicitário que oferece serviço para solucionar as causas que
envolvem problemas de relacionamentos interpessoais.
b) O texto faz uso de uma estrutura muito comum em anúncios populares de serviços que
prometem resolver problemas pessoais de relacionamentos, a fim de chamar atenção do leitor
para uma causa social como a doação de órgãos.
c) O texto ironiza aqueles que recorrem a serviços ocultos para solução de problemas pessoais, o
que se verifica com o uso da construção bizarra “Trazemos a pessoa amada de volta”.
d) O anúncio é totalmente original, já que promove uma causa solidária de forma criativa, sem
fazer uso de outros textos para a sua construção.
e) A forma que o anúncio foi construído não dá credibilidade à ação promovida, uma vez que faz
menção a um enunciado estigmatizado e, acima de tudo, satirizado pela sociedade. Por isso
destoa do anúncio o apelo acerca da doação de órgãos.
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26. TEXTO I
TEXTO II
É comum em propagandas o uso da intertextualidade. Tal recurso parte da construção da
mensagem a partir de textos que já existem e que são do conhecimento do público alvo. Diante
disso, assinale a alternativa que melhor explica a intertextualidade nas propagandas.
a) A propaganda, no texto I, vale-se de uma personagem dos contos de fada, a Branca de neve, a
fim de fazer uso do imaginário das princesas dos contos de fada, o que causa pouco efeito
acerca do produto da Perfumaria Boticário.
b) O anúncio do Filme “Espelho, espelho meu”, texto II, traz uma releitura do texto A Branca de
Neve, propondo uma filmagem com mais cor, mais efeitos, mais vidas. Já o anúncio da
Perfumaria Boticário propõe uma abordagem da história a partir de um resgate sobre a
importância das fadas para se tornar bela.
c) Uma vez que as fadas e seus encantamentos torna a fábula um gênero diferente das demais
narrativas, o anúncio da Boticário, texto I, reaviva e faz de forma criativa uma releitura bem
moderna , ao mesmo tempo desconstruindo os contos de fada, ao afirmar que não são mais
necessárias as fadas, e sim os produtos oferecidos pela empresa.
d) A caracterização da Branca de Neve no anúncio da Boticário, texto I, apresenta uma imagem
pouco moderna, uma vez que retoma a velha história da maçã enfeitiçada.
e) É notória a presença da maçã cuja simbologia se apresenta idêntica em ambos anúncios.
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27. Obama:
Monitoramento de telefone e web equilibra 'segurança e
privacidade'
Em meio às críticas sobre grampos telefônicos de milhões de americanos e coleta
de dados de estrangeiros na internet, presidente dos EUA diz que programas são
legais e limitados
Rastreamento: EUA coletam secretamente dados de nove empresas de internet
O líder americano afirmou que seu governo alcançou o "equilíbrio correto entre segurança e
privacidade", acrescentando que a vigilância da internet e das informações de EUA não tem como alvo
cidadãos americanos ou residentes do país. Segundo ele, as agências do governo não estão ouvindo as
ligações telefônicas. As declarações de Obama se referiam a revelações feitas nesta semana pelos
jornais Guardian, Reino Unido, e Washington Post, dos EUA, de que a Agência de Segurança Nacional
(NSA, na sigla em inglês) está coletando vastas quantidades de dados de telefone e de comunicações da
internet.
Na noite de quarta, o jornal Guardian revelou que um mandado judicial ultrassecreto requer que a
Verizon Business Network Services, uma subsidiária da Verizon Communications que oferece serviços a
corporações, entregue diariamente à NSA todos os seus registros telefônicos "entre os EUA e o exterior"
ou "totalmente dentro dos EUA, incluindo as chamadas telefônicas locais". Sob os termos da ordem, os
números de telefones de ambas as partes da ligação são entregues, assim como a data, a duração e o
horário da chamada. A ordem não se aplica ao conteúdo das comunicações. Segundo especialistas, é
provável que o programa se estenda a outras companhias telefônicas.
Outro programa secreto veio à tona quando o Washington Post e o Guardian informaram que a NSA e o
FBI (polícia federal americana) podem rastrear as principais companhias de internet dos EUA, extraindo
vídeo, emails e outros documentos para ajudar analistas a encontrar movimentos e contatos pessoais.
Microsoft, Yahoo, Google, Facebook, PalTalk, AOL, Skype, YouTube e Apple estão entre essas
companhias. A maioria delas negou dar ao governo acesso direto a suas informações. As revelações que posteriormente foram confirmadas por autoridades - tornaram Washington alvo de críticas dos
ativistas de liberdades civis, que caracterizaram a vigilância como intrusões ilegais, enquanto muitos no
Congresso as defenderam como ferramentas de contraterrorismo apropriadas.
Funcionários graduados do governo defenderam os programas como ferramentas cruciais e disseram
que a inteligência que eles reúnem está entre os dados mais valiosos que os EUA coletam.
De acordo com o diretor de Inteligência Nacional, James Clapper, o programa de internet, conhecido
como Prism, não pode ser usado para intencionalmente ter como alvo americanos ou qualquer pessoa
nos EUA. Ele disse que uma corte especial, o Congresso e o Poder Executivo fiscalizam o programa e
que os dados acidentalmente coletados sobre os americanos são mínimos.
(http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2013-06-07/obama-programas-de-vigilancia-dos-eua-equilibram-seguranca-e-privacidade.html)
De acordo com a matéria jornalística, pode-se afirmar que:
a) O presidente Obama justifica que é, apenas, a pequena parcela o alvo de tal atenção e
vigilância pelas escutas telefônicas: os cidadãos americanos e a sociedade civil.
b) Segundo o jornal Guardian, um mandado judicial ultrassecreto solicitou que a Verizon Business
network Services entregue somente os registros das chamadas telefônicas locais.
c) Ainda segundo o texto, há um outro programa secreto que pode rastrear as principais
companhias de internet dos EUA, extraindo vídeo, emails e outros documentos para ajudar
analistas a encontrar movimentos e contatos pessoais.
d) Empresas como Microsoft, Yahoo, Google, Facebook, PalTalk, AOL, Skype, YouTube e Apple
tornaram alvo de críticas dos ativistas de liberdades civis, que caracterizaram a vigilância como
intrusões ilegais, enquanto muitos no Congresso as defenderam como ferramentas de
contraterrorismo apropriadas.
e) Funcionários graduados do governo tornaram Washington alvo de críticas dos ativistas de
liberdades civis.
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28.
Após a análise do discurso verbal e não-verbal da charge em questão, pode-se afirmar que
encontra ressonância com a crítica a abordagem:
a) A mudança na educação requer não somente estruturar as escolas com aparelhos de grande
tecnologia se os profissionais da educação não forem outros, ou seja, além da tecnologia e
modernidade, a pedagogia deve ser mais interativa, o professor também tem de ser outro:
alguém que irá aliar seu conhecimento à modernidade e facilitar a relação de aprendizagem
com os alunos. Por isso, se não se pensar em preparar o professor, em mudar a postura do
profissional da aprendizagem, não adiantarão máquinas nas salas de aula.
b) O momento educacional passa por seu maior desafio na atualidade. É preciso equipar as
escolas de forma geral com os novos meios educacionais de tecnologia. Os alunos precisam de
computadores para interagir com o novo universo virtual. Sem a máquina, dificilmente haverá
interesse dos alunos em frequentar a sala de aula, pois o universo virtual dispõe de todas as
informações capazes de fazer com que os alunos aprendam. Assim, em um futuro muito
próximo a figura do professor será dispensada.
c) O profissional da educação deve com urgência buscar conhecer novos métodos de
conhecimento. Por isso, é preciso oferecer aos professores computadores de última geração.
d) O computador é a solução para a aprendizagem dos alunos. Com as novas máquinas, haverá
mais interesse por parte dos alunos em frequentar as salas de aula, as aulas serão mais
interessantes e o aprendizado será garantido.
e) A educação brasileira pública precisa levar inclusão digital aos alunos, certamente, mas
primeiro é preciso investir na inclusão social. A maioria dos alunos falta às aulas por questões
econômicas. Os professores fazem o que podem: buscam conhecimento, procuram se
modernizar, também. Hoje a maioria, mesmo que a escola não ofereça, leva para suas aulas
seus computadores próprios e procuram interagir muito com seus alunos.
29.
POESIA DO TEMPO
O equívoco entre poesia e povo já é demasiadamente sabido para que valha a pena insistir nele.
Denunciemos antes o equívoco entre poesia e poetas. A poesia não se “dá”, é hermética ou inumana,
queixam-se por aí. Ora, eu creio que os poetas poderiam demonstrar o contrário ao público. De que
maneira? Abandonando a ideia de que poesia é evasão. E aceitando alegremente a ideia de que poesia
é participação. Não basta dizer que já não há torres de marfim; a torre desmoronou-se pelo ridículo,
porém muitos poetas continuam vendo na poesia um instrumento de fuga da realidade ou de correção
do que essa realidade ofereça de monstruoso e de errado. Desenvolve-se então entre eles a linguagem
cifrada, que nenhum leigo entende, e que suscita o equívoco já célebre entre poesia e povo.
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Participação na vida, identificação com os ideais do tempo (e esses ideais existem sempre, mesmo sob
as mais sórdidas aparências de decomposição), curiosidade e interesse pelos outros homens, apetite
sempre renovado em face das coisas, desconfiança da própria e excessiva riqueza interior, eis aí
algumas indicações que permitirão talvez ao poeta deixar de ser um bicho esquisito para voltar a ser,
simplesmente, um homem.
(Carlos Drummond de Andrade, Obra Completa, Rio de Janeiro, 1964)
Pode-se inferir ser o texto drummondiano:
a) Um poema por seu teor lírico e emotivo.
b) Um texto narrativo por apresentar personagens e enredo.
c) Um texto informativo por trazer dados e considerações sobre um acontecimento que merece
ser noticiado.
d) Um texto argumentativo por apresentar uma tese e defendê-la ao longo de seu discurso.
e) Um texto descritivo por detalhar as características de uma poesia.
30. As boas coisas da vida
Uma revista mais ou menos frívola pediu a várias pessoas para dizer as “dez coisas que fazem a vida
valer a pena”. Sem pensar demasiado, fez esta pequena lista:
— Esbarrar às vezes com certas comidas da infância, por exemplo: aipim cozido, ainda quente, com
melado de cana que vem numa garrafa cuja rolha é um sabugo de milho. O sabugo dará um certo gosto
ao melado? Dá: gosto de infância, de tarde na fazenda.
— Tomar um banho excelente num bom hotel, vestir uma roupa confortável e sair pela primeira vez
pelas ruas de uma cidade estranha, achando que ali vão acontecer coisas surpreendentes e lindas. E
acontecerem.
— Quando você vai andando por um lugar e há um bate-bola, sentir que a bola vem para o seu lado e,
de repente, dar um chute perfeito – e ser aplaudido pelos serventes de pedreiro.
— Ler pela primeira vez um poema realmente bom. Ou um pedaço de prosa, daqueles que dão inveja na
gente e vontade de reler.
— Aquele momento em que você sente que de um velho amor ficou uma grande amizade – ou que uma
grande amizade está virando, de repente, amor.
(...)
— Viajar, partir…
— Voltar.
— Quando se vive na Europa, voltar para Paris, quando se vive no Brasil, voltar para o Rio.
— Pensar que, por pior que estejam as coisas, há sempre uma solução, a morte – o assim chamado
descanso eterno.
Rubem Braga
A leitura da crônica de Rubem Braga permite, dentre muitas reflexões, destacar que:
a) O narrador está por demais entediado com a realidade que o cerca e por isso resolveu elencar
uma série de circunstâncias que lhe aborrecem como a “morte - o assim chamado descanso do
tempo”.
b) Para o narrador, ao se ler pela primeira vez um bom poema, normalmente, isso provoca no
leitor uma grande inveja, por ser ele incapaz de fazê-lo.
c) O narrador destaca as coisas mais simples da vida, como aquelas que realmente valem a pena
e são responsáveis pelos grandes significados do viver que vão desde os encontros com as
comidas de infância até a fase mais adulta quando, de repente se pode escolher lugares
maravilhosos para se viver e acreditar, ainda, que a morte finda, realmente, com todos os
problemas da vida.
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d) Quando se está passando pelas ruas e por acaso uma bola rolar para seu lado, demonstrar que
sabe jogar bem e receber aplausos de todas as pessoas, inclusive de serventes de pedreiros e
pelo velho amor que virou amizade.
e) Há uma crítica evidente à escolha do tema da revista, uma vez que, para o narrador, ela é
frívola. E, por isso, só poderia trazer assuntos banais que lhe aborrecem sistematicamente.
31. Concordo plenamente com o artigo "Revolucione a sala de aula". É preciso que valorizemos o ser
humano, seja ele estudante, seja professor. Acredito na importância de aprender a respeitar nossos
limites e superá-los, quando possível, o que será mais fácil se pudermos desenvolver a capacidade de
relacionamento em sala de aula. Como arquiteta, concordo com a postura de valorização do indivíduo,
em qualquer situação: se procurarmos uma relação de respeito e colaboração, seguramente estaremos
criando a base sólida de uma vida melhor.
(Tania Bertoluci de Souza-Porto Alegre, RS)
Disponível em: <:http://www.kanitz.com.br/veja/cartas.htm>.
Acesso em: 2 maio 2009 (com adaptações).
Em uma sociedade letrada como a nossa, são construídos textos diversos para dar conta das
necessidades cotidianas de comunicação. Assim, para utilizar-se de algum gênero textual, é preciso
que conheçamos os seus elementos. A carta do leitor é um gênero textual que
a) apresenta sua estrutura por parágrafos, organizados pela tipologia da ordem da injunção
(comando) e estilo de linguagem com alto grau de formalidade.
b) se inscreve em uma categoria cujo objetivo é o de descrever os assuntos e temas que
circularam nos jornais e revistas do país semanalmente.
c) se organiza por uma estrutura de elementos bastante flexíveis em que o locutor encaminha a
ampliação dos temas tratados para o veículo de comunicação.
d) se constitui por um estilo caracterizado pelo uso da variedade não-padrão da língua e tema
construído por fatos políticos.
e) se organiza em torno de um tema, de um estilo e em forma de paragrafação, representando,
em conjunto, as ideias e opiniões de leitores que interagem diretamente com o veículo de
comunicação.
32. TEXTO I
Contracultura é um movimento que teve seu auge na década de 1960, quando se deu lugar um estilo
de mobilização e contestação social e utilizando novos meios de comunicação em massa. Jovens
inovando estilos, voltando-se mais para o anti-social aos olhos das famílias mais conservadoras, com um
espírito mais libertário, resumido como uma cultura underground, cultura alternativa ou cultura
marginal, focada principalmente nas transformações da consciência, dos valores e do comportamento,
na busca de outros espaços e novos canais de expressão para o indivíduo e pequenas realidades do
cotidiano, embora o movimento Hippie, que representa esse auge, almejasse a transformação da
sociedade como um todo, através da tomada de consciência, da mudança de atitude e do protesto
político.
(wikipedia.com.br)
TEXTO II
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No coletivo e no singular, a cultura de Cascavel continua refém de interesses políticos e particulares e
joguinhos politiqueiros sim. Bastou contar aqui que o Fórum Cultural estava sendo acusado de ter lado
para a coisa pegar fogo. Setores muito representativos e plurais da cultura nativa reclamaram de
exclusão. Figuras de respeito e fundamentais para a evolução da cultura nativa estão fora deste debate.
Classificaram a notícia da “Contracultura” como falta de informação e de ter lado por não ouvir o
movimento Fórum Cultural, nem a Baiacu e simpatizantes. Informo que o Blog não tem lado nesta briga
entre o Fórum e outros setores da cultura nativa. Mas, a verdade incontestável é que muita gente boa
da cultura geral da cidade está fora deste debate. Por esquecimento ou conveniência, não tem sido
convidada. Como é possível um debate plural sobre a cultura local sem o contraditório? Sem o
contraditório, só sobra a imposição.
(http://blogdomaleski.blogspot.com.br/2012/05/contracultura.html)
A partir da leitura dos dois textos em questão, pode-se inferir que
a) Ambos reforçam o mesmo sentido da palavra contracultura, no valor de que é preciso lutar
pela cultura tradicional do país.
b) O texto I faz um registro de um comportamento e postura de uma época que teve um marco
nas transformações para um novo tempo a partir de uma visão tradicional, apostando na
urgência de se formar uma sociedade marcadamente moralista, que trouxesse um espírito
revolucionário nos campos sociais, culturais e políticos.
c) A imagem que acompanha o texto II revela uma crítica aos tempos de hoje que,
sugestivamente, ao apontar uma estrela, faz, também, crítica ao governo, cujo símbolo
partidário é uma estrela. Governo, cujo fundo histórico revela simpatia e empatia de uma
geração que, outrora, fora advinda de um pensamento revolucionário, sobretudo, no campo
da política pregado pela contracultura.
d) O texto II concorda com a ação dos organizadores do evento cultural, questiona, inclusive, o
fato de que o Fórum Cultural e outros setores da cultura nativa não têm lado nesta briga.
e) O texto II ao findar com a colocação “Sem o contraditório, só sobra a imposição”, mostra
claramente que essa afirmação vai de encontro ao pensamento retrógado da contracultura.
33. Texto I
Gostaria que você, como filósofa brasileira, dissesse o que mais lhe preocupa hoje
no mundo?
Olgária Matos - Muito me preocupa essa tendência, talvez mundial, da redução de todos os ramos da
vida à questão econômica. O padrão do raciocínio e do pensamento fica sendo o da autoconservação,
da produção, do trabalho e do desemprego... quer dizer, as questões propriamente políticas ficam
confundidas com as questões econômicas, e a tradição do espaço público, portanto, de um mínimo de
espaço garantido de igualdade, onde todas as diferenças possam dialogar, um espaço que independa de
poder aquisitivo, de religião, de raça, de preferências ideológicas... isso está tendendo a desaparecer
nessa indiferenciação de uma igualdade abstrata no mercado consumidor. Acho que isso reduz o debate
político e reprime o pensamento. Por outro lado, e correspondente a isso é o ascenso do populismo,
quase que em nível internacional, e com isso você tem também uma fusão da sociedade, e o único fator
de coesão fica sendo a aquisição de bens materiais. Eu acho que isso enfraquece a vida espiritual da
sociedade e o exercício do pensamento.
[Olgária Matos- Possui graduação em Filosofia pela Universidade de São Paulo (1970), mestrado em Filosofia Université Paris 1 (Panthéon-Sorbonne) (1974) e doutorado em Filosofia pela Universidade de São Paulo (1985).
Atualmente é professora titular da Universidade de São Paulo, - Coleção Azul - Ateliê Editorial, - Revista Brasileira de
Pesquisa em Educação em Ciências , programa do pós-graduação em comunicação da Universidade de Sorocaba, Revista Kalagathos e professora visitante do curso de filosofia, da Universidade Federal de São Paulo. Prêmio Jabuti,
de 1990, pela obra Os arcanos do inteiramente outro Associação Brasileira do Livro; e indicação para o Prêmio
Jabuti, em 2007, na categoria Ciências Humanas, com a publicação de Discretas Esperanças: reflexões filosóficas
sobre o Mundo Contemporâneo, ed. Nova Alexandria.]
(http://www.filosofia.com.br/vi_entr.php?id=25)
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Encontra uma abordagem que melhor resume a ideia do trecho “portanto, de um mínimo de
espaço garantido de igualdade, onde todas as diferenças possam dialogar, um espaço que
independa de poder aquisitivo, de religião, de raça, de preferências ideológicas...” a assertiva
a)
b)
c)
d)
e)
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34. Para conseguir um aumento da massa muscular e diminuição de gordura muitas pessoas utilizam
anabolizantes, que são derivados sintéticos da testosterona. No entanto, o uso indiscriminado desse
tipo de substância pode levar a efeitos colaterais graves, em alguns casos, até a óbito. Dentre os
principais efeitos colaterais nos “homens”, podemos destacar:
a)
b)
c)
d)
e)
afinamento da voz, diminuição de pelos e aumento da acne.
hepatoxidade (dano ao fígado), função sexual aumentada e redução da massa muscular.
atrofia testicular, função sexual reduzida e ginecomastia (desenvolvimento da mama).
função sexual aumentada, redução da massa muscular e pressão arterial elevada.
diminuição da acne, afinamento da voz e atrofia testicular.
35. (ENEM-2010) O desenvolvimento das capacidades físicas (qualidades motoras passíveis de
treinamento) ajuda na tomada de decisões em relação à melhor execução do movimento. A
capacidade física predominante no movimento representado na imagem é:
a) a velocidade, que permite ao músculo executar uma
sucessão rápida de gestos em movimentação de intensidade
máxima.
b) a resistência, que admite a realização de movimentos
durante considerável período de tempo, sem perda da
qualidade da execução.
c) a flexibilidade, que permite a amplitude máxima de um
movimento, em uma ou mais articulações, sem causar
lesões.
d) a agilidade, que possibilita a execução de movimentos
rápidos e ligeiros com mudanças de direção.
e) o equilíbrio, que permite a realização dos mais variados
movimentos, com o objetivo de sustentar o corpo sobre uma
base.
36. O convívio com outras pessoas e os padrões sociais estabelecidos moldam a imagem corporal na mente
das pessoas. A imagem corporal idealizada pela mídia, pelos grupos sociais e pelas próprias pessoas
desencadeia comportamentos estereotipados que podem comprometer a saúde. A busca pela imagem
corporal perfeita tem levado muitas pessoas a procurar alternativas ilegais e até mesmo nocivas à
saúde.
Revista Corpoconsciência. FEFISA, v. 10. nº 2, Santo André, jul./dez. 2006. (adaptado).
A imagem corporal tem recebido grande destaque e valorização na sociedade atual. Como
consequência,
a) a ênfase na magreza tem levado muitas mulheres a depreciar sua autoimagem, apresentando
insatisfação crescente com o corpo.
b) as pessoas adquirem a liberdade para desenvolver seus corpos de acordo com critérios
estéticos que elas mesmas criam e que recebem pouca influência do meio em que vivem.
c) a modelagem corporal é um processo em que o indivíduo observa o comportamento de outros,
sem, contudo, imitá-los.
d) o culto ao corpo produz uma busca incansável, trilhada por meio de árdua rotina de exercícios,
com pouco interesse no aperfeiçoamento estético.
e) o corpo tornou-se um objeto de consumo importante para as pessoas criarem padrões de
beleza que valorizam a raça à qual pertencem.
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37. Assim como existem diversas interpretações de uma obra de arte, existem diversas possibilidades
de releituras dessa obra. Uma boa releitura irá depender de uma boa compreensão na leitura da
obra. Reler uma obra é totalmente diferente de apenas reproduzi-la, pois é preciso interpretar bem
aquilo que se vê e exercitar a criatividade.
Na obra “A morte de Marat” de J. Louis David. Esse pintor francês retratou em grande estilo, o
revolucionário Jean-Paul Marat, seu amigo pessoal, no momento de sua morte.
“A morte de Marat”, Jacques Louis David
“A morte de Marat” Releitura
Lucy Walker, diretor do documentário “Lixo Extraordinário” com o intuito de mostrar o trabalho
de um sucedido artista plástico paulistano radicado nos Estados Unidos. Ao longo de dois anos
(daí o revezamento dos cineastas) esse artista e sua equipe miraram o foco nas desumanas
jornadas dos catadores de material reciclável do Jardim Gramacho, em Duque de Caxias, no Rio
de Janeiro. Trata-se do maior aterro sanitário da América Latina, responsável por receber cerca de
70% dos dejetos da capital fluminense. A tarefa do artista consistia em usar em suas espetaculares
obras o que era descartado pelos catadores, contando com o auxílio de alguns trabalhadores do
lixão. Do convívio nasceu a proximidade, sobretudo com o líder sindical Sebastião Carlos dos
Santos, mais conhecido por Tião e retratado em pose igual à do quadro A Morte de Marat (1793),
do francês Jacques-Louis David.
Indique abaixo o artista plástico consagrado no filme:
a)
b)
c)
d)
e)
Cândido Portinari.
Di Cavalcanti.
Tarsila do Amaral.
Carybê.
Vik Muniz.
38. O diretor Antonio Carlos Fontoura apresenta a transformação de um cantor, ícone do rock
nacional, no longa “Somos Tão Jovens”, que chegou às salas de cinema em maio de 2013.
O enredo conta que aos 16 anos, Renato Manfredini Junior se muda com a família do Rio de
Janeiro para Brasília. Na época, ele sofre de uma doença degenerativa rara que o deixa numa
cadeira de rodas. Revoltado, se refugia na poesia e na música, e só encontra consolo no sonho de
se tornar o líder de uma grande banda de rock.
Uma vez curado ele descobre no movimento punk uma saída para seu sentimento de inadequação, adota um nome artístico e forma a banda Aborto Elétrico, compondo as músicas marcantes.
Mais tarde, ele deixa a banda e passa a se apresentar sozinho como O Trovador Solitário, criando
canções mais narrativas, e em seguida sendo responsável pela criação da lendária Legião Urbana.
Essa fase da vida e carreira de Renato Russo chega aos cinemas com a interpretação de Thiago
Mendonça.
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Uma das músicas que se destacaram na banda é:
a)
b)
c)
d)
e)
“Wave”.
“Gostava tanto de você”.
“Tempo Perdido”.
“Garota de Ipanema”.
“O tempo não para”.
39. Um leilão de arte contemporânea da casa Christie's em Nova York registrou a quantia de quase 500
milhões de dólares, a maior da história neste tipo de venda, incluindo uma obra de Jackson Pollock
negociada por US$ 58,4 milhões. A Christie's informou que a venda alcançou o total de 495,02 milhões
de dólares e que 94% dos lotes oferecidos encontraram compradores. Nove obras foram vendidas por
mais de 10 milhões de dólares e outras 23 superaram cinco milhões.
'É a maior quantia alcançada na história dos leilões', disse Brett Gorvy, presidente e diretor internacional
de arte do pós-guerra e contemporânea da Christie's.
A obra 'Woman with flowered hat', de Roy Lichtenstein, foi vendido por 56,1 milhões de dólares, em
mais um recorde para uma obra do artista. Este é um trabalho pouco comum de Lichtenstein, grande
figura da pop art, que ficou conhecido pelas pinturas que imitam o estilo das tiras cômicas, mas que
nesta obra utilizou seu estilo meticuloso para parodiar o cubismo de Picasso.
NOVA YORK, 16 Mai, 2013
Dentre as telas abaixo, indique qual é a de Roy Lichtenstein
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
40. Candido Torquato Portinari (1903-1962) foi um artista plástico brasileiro. Portinari pintou
quase cinco mil obras de pequenos esboços e pinturas de proporções padrão, como “Os
Retirantes”, até gigantescos murais, como os painéis “Guerra e Paz”, presenteados à sede da ONU
em Nova Iorque em 1956, e que, em dezembro de 2010, graças aos esforços de seu filho,
retornaram para exibição no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
Portinari é considerado um dos artistas mais prestigiados do Brasil e foi o pintor brasileiro a
alcançar maior projeção internacional.
No dia 20 de janeiro de 2007, duas das mais importantes obras do Masp (Museu de Arte de São
Paulo) foram roubadas – em apenas 3 minutos. Aproveitando o horário de troca de turno dos
seguranças, os ladrões adentraram o museu no meio da madrugada. Entre 5h09 e 5h12,
conseguiram levar as obras “O Lavrador de Café”, de Candido Portinari (1939) e “Retrato de
Suzanne Bloch”, de Pablo Picasso (1904). Por sorte, as obras foram localizadas intactas apenas
18 dias depois, em Ferraz de Vasconcelos, Região Metropolitana de São Paulo.
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Dentre as telas de Portinari abaixo, identifique qual é “O Lavrador de Café”.
(A)
(C)
(B)
(D)
(E)
41.
O cartum expõe aspectos da cultura
indígena em sua forma original. Nele é
questionada a relação entre as culturas
do homem “branco” e a dos índios. O
questionamento mais apropriado,
tomando
como
referência
o
posicionamento do cartum, é:
a) Os índios estão realmente em paz?
b) Os homens “brancos” respeitam os
índios?
c) O homem “branco” vive em uma
sociedade evoluída?
d) Os índios são primitivos como os
homens “brancos”?
e) Estamos realmente ajudando os
índios brasileiros?
42.
1. “I was against quotas, but what changed my mind was the perception that the damaging effects
of slavery continue to affect the descendants of its direct victims.”
2. “[...] we can't fight racism with a policy that affirms race. When the state makes laws upon the
concept, it 'founds' the notion of race, creating the very same thing it wants to destroy.”
<http://www.globalvoicesonline.org/2006/04/21/quotas-in-brazilian
Ao ler as duas opiniões sobre cotas nas universidades públicas brasileiras, é correto afirmar que a
segunda opinião
a)
b)
c)
d)
e)
aponta uma falha conceitual na discussão sobre as cotas.
nega a existência do preconceito de raça.
amplia o argumento defendido na primeira opinião.
apresenta uma resposta ao argumento da primeira opinião.
expõe um argumento histórico contundente.
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O TEXTO A SEGUIR REFERE-SE ÀS QUESTÕES 43 E 44.
Posted at:
06:42 PM on April 23, 2008
I haven't been able to come to terms with all of the lying that happens on the internet.
I have sons that spend a great deal of time on MySpace and Facebook. I was looking at one of their
profiles and a great deal of the information there was a lie. I asked him about it and he said that it was
OK because everyone lied a little on MySpace. He is a young man of great character, and this does not
represent his normal behavior.
I understand that giving out personal information over the internet is not wise. Some lies are told to
cover the true identity of the person communicating. But how many? And when is it enough? Which lies
are acceptable? Which are not?
It seems like this constant acceptance of lying over the internet can desensitize one, to the point that
lying in general, is more acceptable in one's daily life.
I have not been able to get past this and think it will not have a positive effect on the younger generation.
<http://bigthink.com/montelinn/why-is-lying-on-theinternet-considered-not-as-offensive-as-lying-in-general>.
43. A tecnologia está cada vez mais presente na vida de pessoas e, especialmente, no dia a dia dos
jovens. Por isso, os pais têm se preocupado com o comportamento de seus filhos diante de certas
inovações. O texto, cuja narradora é uma mãe, apresenta uma
a)
b)
c)
d)
e)
informação de natureza conceitual.
exposição de um acontecimento singular.
explicação para um fenômeno social.
opinião sobre uma prática comum.
resposta a uma mensagem pessoal.
44. A mãe, autora do texto, mostra-se preocupada com a
a)
b)
c)
d)
e)
quantidade de informação disponibilizada.
veiculação de conteúdos inadequados na internet.
formação da personalidade dos adolescentes.
linguagem utilizada pelos internautas.
limitada capacidade de expressão dos jovens.
In CARE's six decades of experience, we have come to see how women's well-being is the fuel that
drives vibrant, healthy societies. Today, we are improving that knowledge to help families and
communities chart a new course out of poverty. Our plan is a journey forward, together: women and
men, young and old, wealthy, poor and those in between.
45. CARE é uma organização que tem como lema a frase: “Defending dignity. Fighting poverty”. O
texto anterior mostra um dos pontos de vista da CARE. Podemos afirmar que esse trecho traz a
ideia de causa e consequência quando faz menção a
a)
b)
c)
d)
e)
bem estar e saúde.
jovens e idosos.
conhecimento e pobreza.
relacionamento família – comunidade.
experiência e vida saudável.
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SÍNDROME DE EX (AMIGA)
Ya lo dice la sabiduría popular, del amor al odio hay un paso, y que tire
la primera piedra quien no haya vivido eso con una amiga con la que se
ha peleado. Pero ¡ojito con engancharte al odio!
¿Te reconoces en la siguiente escena? Entra tu ex mejor amiga o esa
compañera con la que solías compartir confidencias y ¡zaca! sientes el
impulso de tirarle a la cabeza la sandalia de plataforma. Los especialistas
advierten que existe el enganche al odio y, según los estudios, el 80%
de las personas lo hemos padecido. Ocurre hasta en las mejores
familias... o en el universo celeb. ¿La sintomatología? Poner a esa persona verde, obsesionarte con sus
actos, recabar información que reafirme tu opinión sobre ella... Los psicólogos advierten que estos
síntomas son normales... siempre y cuando no se crucen ciertos límites.
Si no paras de espiar su Facebook, leer su blog, preguntar sobre ella... ¡stop! Aferrarte a ese
sentimiento de odio inmoviliza y, a la larga, te hará sentir insegura. Así que pasa página ahora mismo.
Pregúntate por qué lo haces y si merece que le dediques tanto tiempo y energía. ¡Seguro que no! Cierra
esa puerta para que se pueda abrir otra.
41. No exemplo exposto antes da expressão “enganche al odio” menciona-se que, diante de uma ex
amiga, pode-se sentir vontade de
a)
b)
c)
d)
e)
jogá-la desde uma plataforma.
puxar fortemente o seu cabelo.
jogar uma sandália na sua cabeça.
convencê-la a compartilhar as fofocas.
tirar as sapatilhas que ganhou recentemente.
42. No último parágrafo se expressa que, se uma pessoa se apega ao sentimento de ódio
a)
b)
c)
d)
e)
permanecerá imóvel numa parte do seu passado.
terá dificuldades de expressar-se no seu blog.
terminará sendo vítima da fofoca.
desaparecerá junto com o sujeito que despreza.
conseguirá tirar proveito do tempo que lhe resta.
EL PUEBLO SOVIÉTICO
En el XX Congreso del PCUS (Partido Comunista de la Unión
Soviética), Nikita Kruchov presentó un informe denunciando las
violaciones de Stalin a la legalidad socialista. A decir de un
conocido doctor en psiquiatría, el texto resultaba ser la
descripción de los síntomas de un enfermo paranoico con manía
persecutoria, que se acentuaban a medida que pasaba el
tiempo. Algo que corroboran los hechos hoy conocidos.
AZCÁRATE DIZ, Luis de. Mi héroe. La aventura de la historia. Madri, jun. 2008. p. 130. [Adaptado].
43. A exposição feita por Kruchov
a)
b)
c)
d)
e)
enfatizava a violência que o comunismo gerava na ordem popular.
denunciava a deterioração mental do povo soviético.
denunciava o funcionamento paranoico que iria caracterizar o PCUS.
criticava o que Stalin tinha feito durante sua administração.
apresentava os militares libertários como sujeitos aferrados à lei.
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¿No soy capaz?
“¿No soy capaz?”, se preguntó hace seis años Héctor Fernández Riga, de 51, cuando se quedó
sin trabajo. Y no pudo dejar de sentirse culpable cuando en su casa se sintió “un macetero al que
movían para pasar la aspiradora”. En su vida no había hecho otra cosa que ascender de
empleado a gerente en distintas compañías y, de pronto 1, lo dejaban afuera. A pesar del
desencanto, no se quedó quieto: imaginó alternativas y armó dos redes para desempleados
mayores de 40. Un solo argumento respaldó ambos proyectos: “Siempre me dije que no estaba
terminado”.
Lo cierto es que en la Argentina hay 600.000 personas que, ya pasados los 40, han sido
despedidas o aún no hallaron un primer empleo.
La cifra representa el 30 por ciento del total de desocupados que existe en el país-alrededor de 2
millones de hombres e mujeres-y es, quizá, la franja más tortura da por la falta de trabajo. “Son
situaciones personales extremadamente duras- describe Fernández Riga, quien recibe 250 cartas por
semana-; los que recién empiezan, a los 18, y los que están terminando, a los 50, creen que nunca
podrán insertarse en el mundo laboral.”
Ahora, el gestor de PM 40 (Para mayores de 40) y creador, a su vez, de The golden age una asociación que busca trabajo para ex gerentes de empresas-, encabeza el intercambio de
datos, el armado de proyectos de ley para subsidiar a desocupados maduros, las reuniones y
los cursos de autoayuda.
Con la red de ex gerentes, el hombre logró conciliar la solidaridad con el rédito: se ofrece como
mediador entre los desocupados y las empresas y cobra una comisión 2 cada vez que alguien festeja, a
su lado, por la firma de un nuevo contrato.
“Luna”, 25 de septiembre de 2008.
44. Segundo o texto, Fernández Riga
a)
b)
c)
d)
e)
vende ingressos para uma associação.
é gerente da empresa “The golden age”.
criou associações para ajudar a enfrentar o desemprego.
sempre foi gerente na mesma companhia.
permanecia em casa passando o aspirador.
45. É correto afirmar que o texto trata
a)
b)
c)
d)
e)
da superação de um empregado argentino.
do desemprego na América Latina.
dos sócios de “The golden age”.
das empresas que despedem aos 40 anos.
das cartas dos desempregados.
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RASCUNHO
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