Componentes da fibra de cultivares de algodoeiro

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Componentes da fibra de cultivares de algodoeiro
Revista Educação Agrícola Superior
Associação Brasileira de Educação Agrícola Superior - ABEAS - v.28, n.1, p.78-81, 2013.
ISSN - 0101-756X - DOI: http://dx.doi.org/10.12722/0101-756X.v28n01a13
COMPONENTES DA FIBRA DE CULTIVARES
DE ALGODOEIRO HERBÁCEO SOB LÂMINAS DE ÁGUA
Whéllyson P. Araújo1, José R. Pereira2, Érica S. A. B. de Almeida3,
Vandeilson L. Araújo4, Franciezer V. de Lima5 & Francisco P. Cordão Sobrinho2
RESUMO
Com o intuito de proporcionar benefícios econômicos e sustentáveis para a moderna indústria têxtil e para a cotonicultura
irrigada, um ensaio experimental foi conduzido no Campo Experimental da Embrapa Algodão no Município de Barbalha, CE,
objetivando avaliar o efeito de lâminas de água e de cultivares sobre os componentes da fibra do algodoeiro herbáceo, bem como
a adequação das mesmas à indústria têxtil. Os tratamentos consistiram da combinação fatorial de três cultivares de algodão (C),
denominadas C1 - BRS 8H, C2 - BRS Araripe e C3 - BRS Aroeira e de cinco lâminas de irrigação (L), denominadas L1, L2, L3,
L4 e L5 equivalente a uma lâmina total aplicada de 283,11; 335,61; 423,48; 532,48 e 641,98 mm, respectivamente. Utilizou-se
delineamento em blocos casualizados, dispostos em faixas, com quinze tratamentos e quatro repetições, totalizando sessenta
subparcelas. A quantidade de reposição de água (RA = ETc = mm = ET0 * Kc) para cada tratamento e evento de irrigação foi
calculada de acordo com a evapotranspiração de referência (ET0), determinada pelo método de Penman-Monteith, multiplicada
pelo coeficiente de cultivo (Kc) da cultura. As variáveis da fibra analisadas foram: comprimento, uniformidade, resistência, finura,
alongamento à ruptura e maturidade. Concluiu-se que as lâminas de água aplicadas não afetaram, mas as cultivares influenciaram
os componentes da fibra do algodoeiro herbáceoe, todos os componentes da fibra analisados, exceto o alongamento à ruptura, se
adequaram aos padrões exigidos pela moderna indústria têxtil.
PALAVRAS-CHAVE: Gossypium hirssutum L. r. latifolium H., déficit hídrico, características intrínsecas da fibra
UPLAND COTTON FIBER COMPONENTS
UNDER IRRIGATION LEVELS
ABSTRACT
To provide economical and sustainable benefits for the modern textile industry and for the irrigated cotton production, an
experimental trial was conducted at the Embrapa Cotton Farm, Barbalha County, CE, Brazil, aiming to evaluate the effect of
different irrigation levels and of cultivars on the upland cotton fiber components, as well as the adequation of same to the textile
industry. Treatments consisted of a factorial scheme combination of three cultivars of cotton (C), called C1 - BRS 8H, C2 – BRS
Araripe and C3 - BRS Aroeira and five irrigation levels (L), called L1, L2, L3, L4 and L5 equivalent to a applied total depth of
283.11, 335.61, 423.48, 532,48 and 641.98 mm respectively. It was used a randomized block design, arranged in a split block
scheme, with fifteen treatments and four replications, totaling sixty subplots. The amount of water replacement (WR = mm = ETc
= ET0 * Kc) for each treatment and irrigation event was calculated according to the reference evapotranspiration (ET0) estimated
by Penman-Monteith, multiplied by the crop coefficient (Kc) in its different phases of development. The analyzed fiber variables
were: length, uniformity, strength, finure, elongation and maturity. The results were submitted to analysis of variance (F test) and
means were compared by Tukey test at 5% probability for qualitative variables (cultivars) and regression analysis for quantitative
variables. For this, it was used the statistical program SISVAR. It was concluded that the applied irrigation levels did not affect,
but the cultivars influenced the upland cotton fiber components and, all analyzed fiber components, except the elongation, were
suit to the standards required by the modern textile industry.
KEY WORDS: Gossypium hirssutum L. r. latifolium H., water stress, fiber intrinsic characteristics
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola. Universidade Federal de Campina Grande. E-mail: [email protected]; [email protected]
Pesquisador da Embrapa Algodão. E-mail: [email protected];
3
Eng. Agrônoma. Estagiária da Embrapa Algodão. E-mail: [email protected]
4
Programa de Pós-Graduação em Agronomia. Universidade Federal da Paraíba. E-mail: [email protected]
5
Programa de Pós-Graduação em Ciências do Solo. Universidade Federal da Paraíba. E-mail: [email protected]
1
2
Componentes da fibra de cultivares de algodoeiro herbáceo sob lâminas de água
INTRODUÇÃO
O algodoeiro herbáceo da família Malvaceae origina-se do
México e da América Central (CARVALHO et al., 2000). É
uma cultura que produz uma das mais importantes fibras têxteis
do mundo, pois oferece variados produtos de utilidade com
grande relevância nas economias brasileira e mundial, razão
pela qual é considerada uma das plantas de mais complexo
aproveitamento, que figura entre as dez maiores fontes de
riqueza do agronegócio do Brasil (COSTA et al., 2005).
A indústria têxtil está cada vez mais exigente quanto às
características tecnológicas da fibra para a obtenção de um fio
coerente com as exigências do mercado. Portanto, a aquisição
da fibra, quer convencional quer colorida, pela indústria segue
os requisitos estabelecidos a partir da relação custo/benefício,
que gerem lucros compensadores (LIMA et al., 2007)
Existem hoje muitas variedades de diferentes tipos de
algodão; estas variações implicam em diferentes características
e aplicações, que se devem às diferentes condições de solo,
clima, insumos e métodos de cultivo. A qualidade da fibra
de algodão está baseada em sua cor, finura, comprimento e
resistência (CHEREM, 2004).
As propriedades físicas da fibra determinam a sua qualidade
ou valor tecnológico, que, por sua vez, é definida pelas
características intrínsecas e extrínsecas (GARCIA, 1993).
As características tecnológicas da fibra, apesar de serem
condicionadas por fatores hereditários, sofrem decisiva
influência dos fatores ambientais conforme as situações de
cultivo (BELTRÃO et al., 2011). No entanto, considerando
a importância socioeconômica do algodoeiro e sua resposta
à irrigação, torna-se relevante conhecer o efeito de diferentes
lâminas de irrigação em cultivares de algodoeiro herbáceo,
visando recomendar a melhor cultivar de algodão e o adequado
manejo da irrigação para a região semi-árida do Nordeste
Brasileiro.
Portanto, este trabalho tem como objetivo avaliar o efeito
de lâminas de água e cultivares sobre os componentes da fibra
do algodoeiro herbáceo, bem como a adequação das mesmas à
indústria têxtil, de modo a proporcionar benefícios econômicos
e sustentabilidade para a moderna indústria têxtil e para a
cotonicultura irrigada.
MATERIAL E MÉTODO
O experimento foi conduzido no Campo Experimental da
Embrapa Algodão, no município de Barbalha, CE, localizado
nas coordenadas geográficas 7°19’ S de latitude, 39°18’ O
de longitude e 409,03 m de altitude (RAMOS et al., 2009),
a aproximadamente 550 km da capital do Estado, situado na
Mesorregião Sul Cearense e Microrregião do Cariri Cearense
(LEDO et al,. 2011) no período de agosto de 2011 a janeiro de
2012, período compreendido entre o plantio e a colheita.
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O clima da região, de acordo com a classificação climática
de Köppen, adaptada ao Brasil (COELHO e SONCIN, 1982),
é do tipo “CSa”, semi-úmido, com verão quente e seco (4 a 5
meses) e chuvas de outono e inverno. O período chuvoso é de
março a junho e o mais seco é de outubro a dezembro.
Antes do plantio foram retiradas amostras de solos da área
experimental conforme Boletim No 121/06 do Laboratório de
Solos da Embrapa Algodão sendo classificado como Neossolo
Flúvico, a classificação química e seus valores, está disposta
na tabela acima.
O preparo do solo constou de uma aração e três gradagens
tratorizadas a uma profundidade de 20 cm. A adubação de
fundação foi efetuada no fundo do sulco de plantio, aplicandose 400 kg ha-1 de Fosfato Monoamônico - MAP (44 kg ha-1 de
N + 208 kg ha-1 de P2O5). As adubações de cobertura, uma após
o desbaste e outra na floração plena da cultura foram na forma
de uréia (45 e 45 kg ha-1 de N) e de cloreto de potássio (30 kg
ha-1 de K2O).
Os tratamentos consistiram da combinação fatorial de três
cultivares de algodão (C), denominadas C1 - BRS 8H, C2 - BRS
Araripe e C3 - BRS Aroeira e de cinco lâminas de irrigação
(L), denominadas L1, L2, L3, L4 e L5 equivalente a uma lâmina
total aplicada de 283,11; 335,61; 423,48; 532,48 e 641,98
mm, respectivamente. Utilizou-se delineamento em blocos
casualizados, dispostos em faixas, com quinze tratamentos e
quatro repetições, totalizando sessenta subparcelas. A parcela
principal foi formada pelas cultivares e as subparcelas pelas
lâminas de água aplicadas.
As cultivares de algodoeiro herbáceo foram plantadas em
fileiras simples com espaçamento de 1,0 x 0,20 m, tendo a área
de cada parcela experimental 12 x 15 m perfazendo uma área
de 180 m2 por parcela, e área das subparcelas de 12 x 3 m, com
área de 36 m2 e uma área útil (duas fileiras centrais) de 2,0 x
3,0 m (6 m2); portanto, com área total experimental de 2160
m2.
Para aplicação das lâminas de água foi utilizado um sistema
de irrigação por aspersão em linha (linesource sprinkler
irrigation), consistindo de uma linha central de aspersores. O
controle da lâmina de água foi efetuado na segunda faixa (de
3 - 6 m a partir da linha centralde aspersores), denominada de
lâmina controle, aplicada em função do consumo determinado
pela ETc (ET0*Kc) e devidamente conferida por pluviômetros,
em cada evento de irrigação. A primeira faixa (0 - 3 m a partir
da linha central de aspersores) recebeu uma lâmina maior que a
lâmina controle, e as 3 últimas (6 - 9, 9 - 12 e 12 - 15 m a partir
da linha central de aspersores), em função de sua localização,
receberam lâminas de água menores que a lâmina controle.
A água utilizada na irrigação foi de um poço artesiano
localizado próximo ao experimento. Antes do início do
experimento uma amostra da água foi retirada e levada ao
Laboratório de Análises de Solos e Nutrição de Plantas da
Embrapa Algodão, sendo então classificada como “C2S1”,
Tabela 1. Características químicas do solo da área experimental da Embrapa Algodão, no município de Barbalha, CE
Boletim No 121/06 do Laboratório de Solos da Embrapa Algodão
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apresentando assim salinidade média e baixa concentração de
sódio, podendo ser usada para irrigação sempre que houver um
grau moderado de lixiviação e cuidados especiais no manejo
do solo.
A quantidade de reposição de água (RA = ETc = mm = ET0
* Kc) para cada tratamento e evento de irrigação foi calculada
de acordo com a evapotranspiração de referência (ET0),
determinada pelo método de Penman-Monteith, multiplicada
pelo coeficiente de cultivo (Kc) da cultura (ALLEN et al., 2006).
Os dados climáticos para uso no cálculo da ET0 foram obtidos
da Estação Meteorológica Automática do Instituto Nacional
de Meteorologia - INMET de Barbalha, CE, localizada a 500
metros da área experimental irrigada da Embrapa Algodão.
As variáveis da fibra analisadas foram: comprimento_UHM
(mm), uniformidade_UNF (%), resistência_STR (gf/tex),
índice de micronaire_MIC(µg pol-2), alongamento á ruptura_
ELG (%) e maturidade_MAT (%). Essas variáveis foram
obtidas em amostras padrão de 20 capulhos retirados do terço
médio das plantas localizadas na área útil das subparcelas (6
m2) no momento da colheita, sendo as mensurações efetuadas
no Laboratório de Fibras e Fios da Embrapa Algodão, com
padrão têxtil avaliado conforme classificação recomendada
por SANTANA et al. (1999).
Os resultados foram submetidos à análise de variância
(Teste F) e as médias comparadas pelo Teste de Tukey a 5% de
probabilidade para o fator qualitativo (Cultivares) e por análise
de regressão para o fator quantitativo (Lâminas de água). Para
isto, utilizou-se o programa estatístico SISVAR (FERREIRA,
2003).
RESULTADOS E DISCUSSÕES
O resumo da análise de variância e valores médios para as
variáveis relacionadas aos componentes tecnológicos da fibra
das cultivares de algodoeiro herbáceo BRS 8H, BRS Araripe e
BRS Aroeira, sob diferentes lâminas de água, são apresentados
nas Tabelas 2 e 3, respectivamente.
Observa-se que houve efeito significativo das cultivares
sobre os componentes da fibra, tais como índice micronaire,
alongamento à ruptura e maturidade da fibra das cultivares
de algodoeiro herbáceo estudada. Para o fator lâminas e para
a interação (C x L), não houve significância. Este fato pode
significar que o efeito das lâminas de água testadas para as
variáveis analisadas não dependeu das cultivares estudada
e, vice-versa (Tabela 2). Este comportamento deve-se,
provavelmente, às variações climáticas de temperatura e
umidade relativa do ar que, atuando sobre as fibras do algodão,
alteraram esta característica.
Na Tabela 3 observa-se os valores médios dos componentes
da fibra para as cultivares de algodoeiro herbáceo estudada.
Quanto ao comprimento da fibra, as cultivares estudadas não
se diferenciaram entre si. Para as variáveis uniformidade
e resistência da fibra, observa-se também o mesmo
comportamento da variável anteriormente discutida. Quanto
ao índice micronaire, as cultivares BRS Araripe e BRS Aroeira
não se diferenciaram entre si, diferenciando-se da cultivar
BRS 8H. Para o alongamento à ruptura, as cultivares BRS
8H e BRS Aroeira não se diferenciaram entre si, com ambas
diferenciando-se da BRS Araripe. Quanto à maturidade, as
cultivares BRS Araripe e BRS Aroeira, não se diferenciaram
entre si, diferenciando-se da BRS 8H (Tabela 3).
Em relação aos valores médios dos componentes da fibra
apresentados pelas cultivares de algodoeiro herbáceo BRS 8H,
BRS Araripe e BRS Aroeira, observa-se que o comprimento, a
uniformidade, a resistência, o índice micronaire, o alongamento
à ruptura e a maturidade foram classificados, conforme Santana
et al. (2008), como algodoeiro de fibra longa, uniforme, forte,
Tabela 2. Resumo da análise de variância para as variáveis da fibra comprimento_UHM (mm), uniformidade_UNF (%),
resistência_STR (gf/tex), índice micronaire_MIC (µg pol-2), alongamento àruptura_ELG (%) e maturidade_MAT (%) de
cultivares de algodoeiro herbáceo sob diferentes lâminas de água, Barbalha, CE, 2011
**
e *- significativo a 1 e 5% de probabilidade (teste F); ns - não significativo (teste F).
Tabela 3. Valores médios do comprimento_UHM (mm), uniformidade_UNF (%), resistência_STR (gf/tex), índice
micronaire_MIC (µg pol-2), alongamento àruptura_ELG (%) e maturidade_MAT (%) de cultivares de algodoeiro
herbáceo sob diferentes lâminas de água, Barbalha, CE, 2011
Médias seguidas da mesma letra, nas colunas, não diferem entre si a 5% de probabilidade (teste de Tukey).
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Componentes da fibra de cultivares de algodoeiro herbáceo sob lâminas de água
média, muito baixa e muito madura, respectivamente, sendo
que apenas a variável alongamento à ruptura da fibra, não está
de acordo com o padrão exigido pela moderna indústria têxtil
(Tabela 3).
Apenas os valores médios da resistência da BRS 8H e da
BRS Aroeira, e do alongamento à ruptura da BRS 8H e da BRS
Araripe, não se encontram dentro do padrão varietal respectivo
(Tabela 3) (COSTA et al., 2003; VIDAL NETO et al., 2006;
FREIRE et al., 2009).
De maneira geral Beltrão et al. (2011) cita que a deficiência
hídrica pode provocar modificações no comportamento vegetal
cuja irreversibilidade vai depender da cultivar, da duração,
da severidade e do estádio de desenvolvimento da planta.
Resultados contrários ao aqui exposto foram observados
por Bezerra et al. (2003) e Oliveira e Campos (1997)
que, trabalhando com algodoeiro herbáceo sob irrigação,
observaram efeito da deficiência hídrica em componentes da
fibra.
CONCLUSÕES
As lâminas de água aplicadas não afetaram, mas as
cultivares influenciaram os componentes da fibra do algodoeiro
herbáceo;
Todos os componentes da fibra analisados, exceto o
alongamento à ruptura, se adequaram aos padrões exigidos
pela moderna indústria têxtil.
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