Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial E.E.P. Senac Pelotas

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Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial E.E.P. Senac Pelotas
Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial
E.E.P. Senac Pelotas Centro Histórico
Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego
Curso Técnico em Informática
LARISSA ROSSALES JESKE
RELATÓRIO FINAL DE PROJETO
MEIOS DE TRANSMISSÃO
CABO UTP
Pelotas
2013
LARISSA ROSSALES JESKE
RELATÓRIO FINAL DE PROJETO
MEIOS DE TRANSMISSÃO
CABO UTP
Relatório Técnico apresentado
como requisito parcial para
obtenção de aprovação na
disciplina de Conectividade
Técnica, no curso Técnico em
Informática, na E.E.P. Senac
Pelotas Centro Histórico.
Prof. Nataniel Vieira
Pelotas
2013
Sumário
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 4
2 DESENVOLVIMENTO ...................................................................................................... 5
3 CONCLUSÕES..................................................................................................................... 6
BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................................... 7
MEIOS DE TRANSMISSÃO – CABO UTP
Com o passar do tempo, surgiu o cabeamento utilizando o par trançado. Esse tipo de cabo
tornou-se muito usado devido à falta de flexibilidade de outros cabos e por causa da
necessidade de se ter um meio físico que conseguisse uma taxa de transmissão alta e mais
rápida. Os cabos de par trançado possuem dois ou mais fios entrelaçados em forma de
espiral e, por isso, reduzem o ruído e mantém constantes as propriedades elétricas do meio,
em todo o seu comprimento.
A desvantagem deste tipo de cabo, que pode ter transmissão tanto analógica quanto digital,
é sua suscetibilidade às interferências a ruídos (eletromagnéticos e radiofreqüência). Esses
efeitos podem, entretanto, ser minimizados com blindagem adequada. Vale destacar que
várias empresas já perceberam que, em sistemas de baixa freqüência, a imunidade a ruídos
é tão boa quanto à do cabo coaxial.
O cabo de par trançado é o meio de transmissão de menor custo por comprimento no
mercado. A ligação de nós ao cabo é também extremamente simples e de baixo custo. Esse
cabo se adapta muito bem às redes com topologia em estrela, onde as taxas de dados mais
elevadas permitidas por ele e pela fibra óptica ultrapassam, e muito, a capacidade das
chaves disponíveis com a tecnologia atual. Hoje em dia, o par trançado também está sendo
usado com sucesso em conjunto com sistemas ATM para viabilizar o tráfego de dados a
uma velocidade extremamente alta.
Com o aumento das taxas de transmissão, cabos de par trançado de melhor qualidade foram
sendo produzidos. O alto desempenho em termos de qualidade alcançados pelos pares
trançados não blindados (UTP), aliado ao baixo custo de aquisição e instalação dos
mesmos, fez com que se torna-se necessário, ou natural, uma pressão por padronização
tanto por parte dos projetistas, que queriam certezas sobre os parâmetros característicos
destes cabos, quanto por parte dos fabricantes de equipamentos, que os utilizavam em suas
composições e precisavam de garantias confiáveis de desempenho .
Figura 3 - Seção de cabo UTP
A EIA/TIA (Electronic Industries Association/Telecommunication Industry Association)
levou a cabo a tarefa de padronização dos cabos UTP através da recomendação 568. Os
cabos UTP foram divididos em 5 categorias no que se refere a:


bitola do fio, especificada em AWG (American Wire Guage), onde números
maiores indicam fios com diâmetros menores;
níveis de segurança, especificados através de regulamentação fornecida pelos
padrões reguladores da Underwriter Laboratories (UL).
Impedância
(Bitola AWG)
150 Ohms
(26 AWG)
100 Ohms
(26 AWG)
Referência
(Banda passante 100m)
Aplicações
(Telefonia e Dados)
Telefonia Analógia (4 KHz)
EIA/TIA Cat.1
Telefonia Digial (64 Kbit/s)
EIA/TIA Cat.2
ISDN Dados (2.046 Mbit/s)
(até 1 MHz)
IBM 3270, 3X, AS 400
EIA/TIA Cat.3
IEEE 10BaseT
100 Ohms
NEMA 100-24-STD
Token Ring(4 Mbit/s)
UTP (24 AWG)
(até 16 MHz) UL nível III
Ethernet(10 Mbit/s)
EIA/TIA Cat. 4
IEEE 10BaseT
100 Ohms
NEMA 100-24-LL
Token Ring(4 MBit/s e 16 Mbit/s)
UTP baixa perda (24 AWG)
(até 20 MHz) UL nível IV
Ethernet(10Mbit/s)
100 Ohms
EIA/TIA Cat.5
IEEE 10BaseT e 100BaseT
UTP freqüência estendida
NEMA 100-24-XF
Token Ring(4 Mbit/s e 16 Mbit/s)
(24 AWG)
(até 100 MHz) UL nível V
100 Mbit/s TPDDI/CDDI
Tabela 1 - Categorias UTP
Legenda:
AWG: American Wire Guage
CDDI: Copper Data Distributed Interface
IEEE: Institute of Eletrical and Eletronic Engineers
EIA/TIA: Eletronic Industry Association/Telecom. Ind. Association
NEMA: National Eletrical Manufactures Association
STP: Shielded Twisted Pair
TPDDI: Twisted Pair Data Distributed Interface
UL: Underwriter's Laboratories
UTP: Unshield Twisted Pair
Vantagens
Os cabos UTP são os mais usados para conexões de rede, e são considerados os cabos a
base de cobre mais rápidos do mercado. São mais finos — seu diâmetro é de
aproximadamente 0,43 cm — e mais baratos que os cabos STP, o que os torna mais
acessíveis e de mais fácil instalação. Existem diversas categorias deste cabo, desde a nível
1, que é utilizada para telecomunicações, até a nível 6, para redes Ethernet de altíssima
velocidade. Além disso, é o tipo de cabo mais compatível com dispositivos de rede e não
requer aterramento.
Desvantagens
Esse tipo de cabo é sensível a interferências oriundas de radiofreqüência (RFI) e a ondas
eletromagnéticas, como as micro-ondas, e é muito mais propenso a sofrer com ruídos
eletrônicos e interferências do que os outros tipos de cabo. Por este motivo, este
cabeamento não deve ficar próximo a emissores de microondas e lâmpadas fluorescentes.
Além disso, a distância máxima de cabo entre amplificadores de sinal é mais curta neste
tipo de cabo, se compararmos com o cabo coaxial ou a fibra ótica, o que faz que ele seja
menos eficiente para transmitir sinais através de longas distâncias.
MEIOS DE TRANSMISSÃO- CABO UTP
"Neste momento em que tanto se discute sobre quais tecnologias serão usadas para levar
aos desktops quantidade suficiente de banda para suportar as aplicações emergentes, é
fundamental que entendamos quais as exigências de meio físico apresentadas por cada
tecnologia."
Danny Maron - Ger. Mark.. ProLan
De acordo com o que pode ser percebido durante o estudo feito sobre a Tecnologia de
Cabeamento de Redes, (e conforme está descrito neste trabalho) são inúmeras as vantagens
de se utilizar esta tecnologia, como parte de um projeto de redes, que recomenda-se siga
uma metodologia. O uso de uma metodologia adequada servirá para o projetista da rede
como um guia na organização de seus trabalhos, sendo que, todas as decisões de projeto
devem passar pelo crivo das normas. Conclui-se, portanto que, dentro de uma metodologia
de projeto de redes, o uso da tecnologia de cabeamento estruturado é imprescindível e deve
ser utilizado para dar à futura rede características que sem ela não seriam possíveis.
BIBLIOGRAFIA
CAVALCANTE, Samuel. Cabo de Par Trançado (UTP E STP). Disponível em:
<http://blog.samuelcavalcante.com/wp-content/uploads/2010/08/cabo_par_prancado.pdf>.
Acesso em: 13 Junho 2013.
NOGUEIRA, Mauro Lúcio Baioneta; MELCHIORS, Cristina. Um pequeno estudo sobre
par trançado. Disponível em:
<http://penta2.ufrgs.br/rc952/Cristina/utpatual.html#ToBibliografia>. Acesso em: 13 Junho2013.
EHOW, Brasil. Vantagens e desvantagens dos Cabos UTP. Disponível em:
<http://www.ehow.com.br/vantagens-desvantagens-cabos-utp-lista_11961/>. Acesso em: 13
Junho2013.

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