sistema conferp relatório de resultados consulta aos profissionais

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sistema conferp relatório de resultados consulta aos profissionais
SISTEMA CONFERP
RELATÓRIO DE RESULTADOS
CONSULTA AOS PROFISSIONAIS
Realizado nos meses de
Junho, Julho e Agosto de 2010
Novembro 2010
Conselho Federal de Profissionais de Relações Públicas
[email protected] - www.CONFERP.org.br
SCS Quadra 2 Bl.C Ed. Serra Dourada Sl. 107
70317-900 - Brasília - DF - FoneFax (61) 3224-3183 – 3226-7550
1
ÍNDICE
Apresentação
03
Considerações Gerais
04
Agradecimento Especial
08
Legislação
09
Como o Sistema CONFERP deve se posicionar?
O que os profissionais estão dizendo
O que o CONFERP deve fazer
Como o CONFERP deve fazer
Sugestões e Opiniões de destaque
Conclusões Gerais sobre o grupo de assuntos
Frases que representam as conclusões do grupo
Fiscalização
O CONFERP deve fiscalizar mais ou não fiscalizar?
O que os profissionais estão dizendo
O que o CONFERP deve fazer
Como o CONFERP deve fazer
Sugestões e Opiniões de destaque
Conclusões Gerais sobre o grupo de assuntos
Frases que representam as conclusões do grupo
Adaptação
O CONFERP deve se adaptar ao mercado?
O que os profissionais estão dizendo
O que o CONFERP deve fazer
Como o CONFERP deve fazer
Sugestões e Opiniões de destaque
Conclusões Gerais sobre o grupo de assuntos
Frases que representam as conclusões do grupo
Posicionamento
Como o CONFERP deve se posicionar no mercado?
O que os profissionais estão dizendo
O que o CONFERP deve fazer
Como o CONFERP deve fazer
Sugestões e Opiniões de destaque
Conclusões Gerais sobre o grupo de assuntos
Frases que representam as conclusões do grupo
Conclusões Gerais
Breve análise conclusiva
Sobre o Sistema CONFERP
Sobre as Universidades
Sobre os Profissionais
Sobre o Mercado
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APRESENTAÇÃO
O Sistema CONFERP apresenta, com muita satisfação, o resultado analítico da
Consulta aos Profissionais realizada entre os meses de junho a agosto de
2010.
O Sistema CONFERP considera o resultado obtido excelente e com alto nível
de qualidade e profundidade dos temas abordados.
Considerando o histórico de relacionamento entre o sistema e categoria e o
nível e natureza de críticas existentes ao longo dos últimos tempos, o Sistema
CONFERP entende que houve um importante nível de participação,
especialmente, considerando a qualidade e a profundidade com que se
verificou nas mensagens enviadas.
Os profissionais manifestantes trataram os temas abordados com seriedade e
profissionalismo e, especialmente, com uma profundidade de reflexão à altura
de profissionais de alto nível de qualidade.
Embora tenha havido muitas críticas, nenhuma mensagem foi caracterizada de
baixo nível ou com linguagem ofensiva ou depreciativa. O nível e a qualidade
das participações foram considerados excelentes e os profissionais
participantes, independentemente do tipo de opinião, demonstraram um alto
grau de discernimento e reflexão sobre as questões apresentadas.
Para a organização de análise, as opiniões foram agrupadas por temas de
abordagem definidos como:
LEGISLAÇÃO, FISCALIZAÇÃO, ADEQUAÇÃO E POSICIONAMENTO.
Dentro desses grupos foram definidos os assuntos que os compunham como:
O que os profissionais estão dizendo
O que o CONFERP deve fazer
Como o CONFERP deve fazer:
Sugestões e Opiniões de destaque
Conclusões Gerais sobre o grupo de assuntos
Frases que representam as conclusões do grupo
Pelo resultado geral, ficou evidente que os três pilares da categoria - Sistema,
Profissionais e Profissão - precisam se integrar e terem um planejamento
estratégico comum, a fim de que produzam o resultado desejado e esperado
pela categoria.
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CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE O RESULTADO DA CONSULTA
Este documento é uma análise qualitativa e demonstrativa das manifestações
apresentadas por um grupo de profissionais atuantes que se dispôs a oferecer
suas opiniões, críticas, sugestões e elogios como uma contribuição para o
entendimento das questões que envolvem a atividade no mercado, a profissão,
a categoria, o sistema que opera em nome dos profissionais e a
regulamentação profissional.
Para todos nós, esse documento tem valor incomensurável, porque esses
profissionais dedicaram tempo e colocaram, além de suas opiniões, também
seus sentimentos e o amor que têm pela profissão e atividade que abraçaram.
Também porque depositaram a confiança de que poderiam se manifestar, se
posicionar. Acreditaram que seriam ouvidos e que teriam a atenção dos que
fossem analisar o material recebido. Dedicaram tempo e pensamento para
colocar um pouco de suas vidas, de suas preocupações, até mesmo de suas
idiossincrasias, que fazem parte de todos nós. Colocaram sua condição
individual, em que cada um sofre diferentemente os efeitos da mesma causa.
Para nossos objetivos e preocupações, o conteúdo resultado dessa consulta é
muito relevante, primeiro porque retrata os anseios e o questionamento de um
grupo, não como instrumento mandatório, nem como referência da verdade porque ela tem múltiplas faces, segundo porque temos agora o compromisso
pelo respeito a esses profissionais e o dever de demonstrar nossa
compreensão ao que foi manifestado.
Essa é a segunda melhor oportunidade do Sistema demonstrar sua
preocupação de iniciar um relacionamento aberto com a categoria, já que a
primeira foi a iniciativa de estabelecer o diálogo com a realização da consulta.
Avaliação dos Resultados
A diretoria-executiva, em seu texto de apresentação da Consulta, no hot site,
assumiu o compromisso de ouvir e analisar seriamente todas as questões
apresentadas. Esse compromisso está sendo cumprido e ele representa agora
a aplicação e demonstração de respeito que cada um dos manifestantes
adquiriu como de direito ao se manifestarem.
Esse documento traz uma análise geral de todas as manifestações, onde
nenhuma questão foi omitida ou desconsiderada. Não houve nenhuma forma
de filtro para alterar, minimizar ou ampliar qualquer tipo de opinião. Todos as
manifestações sejam elas críticas, contestatórias, divergentes, reclamações,
sugestões, recomendações, apoio e até mesmo os elogios, foram consideradas
e incluídas na presente análise.
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Entre elas, algumas questões batem à nossa porta e merecem reflexão, outras,
de tão claras, são indutoras de ações para o Sistema CONFERP agir frente a
seu público de profissionais. Outras, entretanto, demonstram ainda o
desconhecimento da função precípua do Sistema CONFERP e suas atividades
de natureza legal e disciplinadora.
Antes de entrarmos em questões pontuais, é importante registrar que o
resultado da consulta revela muito do status quo apresentado pelo Parlamento
Nacional das Relações Públicas levado a efeito pelo CONFERP no início dos
anos 90 e que os rumos definidos pelo Parlamento Nacional foram
consistentes.
Além disso, o resultado indica também que está alinhado com a Pesquisa de
Opinião realizada pela gestão anterior e que revelou que “o conjunto da
categoria não tem dúvidas de que é preciso atualizar a legislação da área para
um novo marco legal capaz de impulsionar a profissão e atender as novas
demandas geradas pelo mercado”. E ainda, de “estender aos profissionais com
especializações em Relações Públicas e aos portadores de diplomas de
mestres e doutores o título de Profissional de Relações Públicas”.
Voltando às questões pontuais, os profissionais, além de manifestarem seu
desagrado com o nível de atuação do Sistema CONFERP, exigem também que
o Sistema assuma posição forte e rigorosa de fiscalização sobre todas as
irregularidades ocorridas no mercado, inclusive contra o próprio profissional
que não atua de acordo com suas obrigações e deveres em relação à
legislação e a ética profissional.
Em outros aspectos, os profissionais abrem portas escancaradas para
questões ligadas ao posicionamento das universidades e conduta de diretores,
coordenadores e professores de cursos de Relações Públicas.
Além disso, saltou aos olhos um fato novo: o profissional quer o CONFERP
atuando no mercado como orientador para as questões técnicas profissionais,
produzindo cursos voltados para o mercado e fora da academia. Essa é uma
vertente que o Conselho Federal deverá se debruçar com profunda atenção.
Outro aspecto, considerado extremamente importante e que, portanto, precisa
ser apresentado nessas considerações iniciais, se refere ao entendimento dos
profissionais sobre o papel do Sistema CONFERP no contexto da atividade
profissional.
Ficou constatado que parte dos profissionais manifestantes desconhecem a
natureza e papel do Sistema ou desejam que ele extrapole suas funções
precípuas.
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A título de esclarecimento, o Sistema, sendo uma Autarquia Federal, com fins
de disciplinar e fiscalizar o exercício profissional e zelar pela boa compreensão
da profissão e da conduta ética profissional, não pode, por força de sua
natureza legal, atuar em funções e áreas que são próprias de instituições
representativas de caráter privado como os sindicatos, as entidades e
associações profissionais.
Portanto, não será possível atuar na definição de pisos e tetos salariais, cargas
horárias de trabalho, valores de prestação de serviços por profissionais
independentes, por donos de agências e consultores, como também criar
benefícios que vão além das circunstâncias de seu escopo e natureza.
Agradecimento
A diretoria–executiva e os coordenadores do projeto de Consulta aos
Profissionais, desejam manifestar sua imensa satisfação de ter iniciado esse
processo para ouvir os profissionais e de ter colhido resultado tão significativo
para todos.
Não se trata apenas no sentido de ter uma visão do que os profissionais
pensam e esperam do Sistema CONFERP, porque esse era o propósito da
consulta. Trata-se de uma imensa alegria de ter iniciado o processo de
abertura e relacionamento do Sistema com todos os profissionais da categoria
e saber que se trata de um processo irreversível, em todos os sentidos
pessoais, profissionais e mercadológicos.
A partir de agora, nenhuma das partes, seja o Sistema e a Categoria, sejam os
Dirigentes e os Profissionais, não podem mais, pelo compromisso que
assumiram, deixar de fazer parte da vida da categoria e de seu sistema de
representação de modo construtivo.
Todos estão comprometidos, porque todos tiveram seu respectivo nível de
participação. Todos de uma maneira ou de outra manifestaram sua posição:
•
aqueles que estabeleceram relacionamento e envolvimento direto
com o registro de suas opiniões,
•
aqueles que tiveram participação indireta apoiando o movimento,
divulgando e comentando a iniciativa e
•
aqueles que não se manifestaram oficialmente por meio do site de
consulta, mas que tiveram participação inquestionável se
posicionando de forma crítica ao Sistema CONFERP em seus meios
de comunicação.
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Todos tiveram papel preponderante, pois contribuíram com suas observações,
sugestões e críticas para a maioria da categoria refletir sobre os aspectos que
estavam sendo abordados.
O Sistema CONFERP agradece a todos e já conta com a participação direta e
efetiva dos profissionais no processo que se seguirá.
De sua parte, o Sistema CONFERP reafirma que irá zelar pelo seu
compromisso, buscando aplicar em suas formas de planejamento e atividades,
o que foi recomendado pelos profissionais e que esteja dentro dos padrões e
formas legais, institucionais e dentro de suas condições e recursos humanos,
materiais e financeiros.
O Sistema CONFERP está preparando seu Planejamento de Atividades para
2011 e o divulgará oportunamente para apreciação de todos os profissionais da
categoria.
Muito obrigado a todos.
Diretoria-Executiva
Sistema CONFERP
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AGRADECIMENTO ESPECIAL
O Sistema CONFERP faz um agradecimento especial aos profissionais que
colaboraram na preparação do projeto de consulta e que contribuíram com
com suas sábias ponderações, idéias e sugestões, bem como aos integrantes
da equipe de avaliação e diagnóstico final, que dedicaram horas na leitura e
análise das mensagens recebidas e preparam o diagnóstico final com a
qualidade apresentada.
Participaram da definição e preparação do Projeto:
João Alberto Ianhez – presidente do CONFERP
Jorge Eduardo Caixeta – secretário-executivo do CONFERP
Flávio Schmidt – tesoureiro do CONFERP
Renato Amorim – conselheiro efetivo CONFERP / RJ
Mônica Bacchiega – conselheira suplente CONFERP / SP
Alexandre Coimbra - presidente do CONRERP 1ª Região/RJ
Manoel Marcondes – secretário-executivo do CONRERP 1ª Região/RJ
Elaine Lina – presidente CONRERP 2ª Região/SP
Valdeci Ferreira – presidente CONRERP 3ª Região/MG
Maria Amélia Maneque Cruz – presidente CONRERP 4ª Região/RS
Cibelli Pinheiro – presidente CONRERP 5ª Região/PE
Francklin Santos - Conselheiro - CONRERP 5ª Região/PE
Valdir Montenegro – presidente CONRERP 6ª Região/DF
Participaram da equipe de análise e diagnóstico:
João Alberto Ianhez – presidente do CONFERP
Jorge Eduardo Caixeta – secretário-executivo do CONFERP
Flávio Schmidt – tesoureiro do CONFERP
Mônica Bacchiega – conselheira suplente CONFERP / SP
Elaine Lina – presidente CONRERP / SP
Marcus Vinicius Bonfim – profissional CONRERP / SP
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SISTEMA CONFERP
RELATÓRIO DE RESULTADOS
CONSULTAS AOS PROFISSIONAIS
LEGISLAÇÃO
Como o CONFERP deve se posicionar
Temas Abordados
A favor da Lei (como ela é)
A favor da Flexibilização
Contra a Lei
A favor da Desregulamentação
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Relatório de Resultados – Consulta aos Profissionais – Sistema CONFERP
LEGISLAÇÃO
O que os profissionais disseram sobre a legislação:
Desregulamentação
Houve duas manifestações a favor da desregulamentação com a justificativa
de que é preciso deixar o mercado escolher e absorver os bons profissionais.
Entretanto, numa delas, o profissional afirma que o CONFERP deveria ser mais
atuante junto ao mercado e a sociedade. Ficou uma leve contradição, mas a
opinião aberta é que a vale para nossa análise.
Flexibilização
Embora tenha existido algumas posições contrárias, a maioria das posições
apresentadas é pela flexibilização da lei. Existe o reconhecimento de que o
mercado está ocupado por profissionais de outras áreas e também de que
muitos deles são competentes e exercem um trabalho importante. Apesar de
apontarem que há, nesse meio, profissionais aproveitadores, a media das
opiniões indica que há competência entre eles. Também afirmam que se trata
de uma realidade do mercado que precisa ser compreendida e o Sistema
precisa se adaptar a ela.
O que o CONFERP deve fazer:
Pelo padrão das manifestações, o Sistema CONFERP está autorizado a
promover a Flexibilização. Os profissionais entendem que será melhor para a
categoria e para a profissão uma vez que isso poderá fortalecer e organizar
melhor o Sistema, até mesmo do ponto de vista financeiro. Alguns profissionais
colocaram preocupações a respeito de qual seria a melhor forma de abrir o
registro e como deveria ser realizada a fiscalização sobre esse novo
contingente. Indicam então que seria prudente esclarecer melhor esse tema
aos profissionais, mostrando inclusive os benefícios decorrentes dele. Uma
parte dos profissionais manifestantes entende que o Sistema deveria ser mais
rigoroso com a fiscalização e com a conscientização dos profissionais e
principalmente junto às universidades. Entretanto, esse assunto será melhor
abordado nos respectivos capítulos.
Como o CONFERP deve fazer:
Apesar de não haver manifestações objetivas de como fazer a Flexibilização,
as recomendações indicam que o Sistema CONFERP deve proceder a
abertura com critérios muito bem definidos para não correr o risco de perder o
controle da situação.
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Relatório de Resultados – Consulta aos Profissionais – Sistema CONFERP
LEGISLAÇÃO
Sugestões e Opiniões apresentadas:
Os profissionais sugeriram que a abertura seja voltada para os pósgraduados
lato e strito senso. Alguns rejeitam a idéia de abrir o registro para os
tecnólogos. Com relação à flexibilização da lei, as sugestões passam pela
criação de categorias para os pósgraduados e aplicação de exame de
certificação, como o aplicado pela OAB.
Conclusões Gerais do Capítulo Legislação
Pela interpretação das manifestações, os profissionais estão conscientes dos
problemas da categoria no mercado, defendem a abertura, mas não admitem o
fim da regulamentação, do controle e da fiscalização.
Por isso, os profissionais não querem uma abertura ampla, mas sim um
processo com critérios, inclusive com a criação de uma forma de avaliação
para que o registro seja concedido.
Esperam que o Sistema CONFERP trabalhe com um plano de ação de forma
esclarecedora, com debate sobre a legislação da área mostrando, inclusive, um
comparativo com as legislações de outras profissões.
Também é importante que o plano mostre claramente os caminhos pelos quais
o Sistema CONFERP deverá percorrer para avançar na flexibilização com a
segurança jurídica necessária para que não haja prejuízos aos profissionais de
Relações Públicas que hoje atuam no mercado.
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Relatório de Resultados – Consulta aos Profissionais – Sistema CONFERP
LEGISLAÇÃO
Frases que representam as conclusões desse capítulo:
“Não concordo com a inclusão destes profissionais, pois exercer a profissão
por um certo período não lhe capacita a se tornar um profissional”.
“Sou contra a flexibilização da lei. Me formei em RP, sou RP, trabalho como RP
e não admito que o outro profissional tenha esse título”.
“O CONFERP deve estender a discussão para outros profissionais, para o
mercado e para a academia, para que não ocorra uma ‘simples’ abertura”.
“Defendo uma reforma na lei que possa englobar profissionais competentes
com outras formações que poderão contribuir e muito para a nossa categoria.
Reforma já”.
“Além da flexibilização, penso que deveríamos adotar um novo padrão de
certificação profissional ou exame periódico de classe. Talvez, com um modelo
híbrido entre as certificações norteamericanas e o exame de classe”.
“Precisamos procurar uma adequação legal para essa realidade do mercado,
mas também aumentar a fiscalização enquanto essa mudança não ocorre”.
““Acho que é urgente retomar a discussão para uma abertura de registro a
partir da pósgraduação. Sou absolutamente favorável à abertura do registro
profissional, mas acho que precisamos aprofundar essa discussão”.
“Sou a favor de ampliar a porta de entrada e, principalmente, evitar que surjam
outras divisões, como a dos Cerimonialistas”.
“Concordo com o projeto de abertura do registro profissional para profissionais
de outras áreas de conhecimento – posgraduados lato e strito senso em
Relações Públicas. O que me preocupa é como o sistema CONFERP vai
fiscalizar esses novos profissionais?”.
“De acordo com critérios bem definidos vamos sim ‘liberar’ para profissionais
que atuam há anos na profissão e que de fato estejam aptos”.
“Julgo necessária a realização de mudanças na legislação, fortalecendo o
conselho e a prática profissional. Essa modificação passa prioritariamente pela
flexibilização da lei, permitindo que outros profissionais , comprovadamente
capacitados, possa obter o registro no conselho e exercer a profissão”.
“Além da flexibilização, penso que podemos adotar um novo padrão de
certificação ou exame periódico de classe”.
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SISTEMA CONFERP
RELATÓRIO DE RESULTADOS
CONSULTA AOS PROFISSIONAIS
FISCALIZAÇÃO
O CONFERP deve fiscalizar mais ou não fiscalizar?
Temas Abordados
Fiscalização Normal
Fiscalização Educativa
Fiscalização Rigorosa
Nenhuma Fiscalização
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Relatório de Resultados – Consulta aos Profissionais – Sistema CONFERP
FISCALIZAÇÃO
O que os profissionais disseram sobre Fiscalização:
A fiscalização foi um tema intensamente manifestado pelos profissionais.
Praticamente todos afirmaram que o sistema deve fiscalizar ou aumentar o
rigor da fiscalização.
Consideram que esse é o papel e a natureza do Conselho e que o Sistema
deve fiscalizar sempre:
- os profissionais que estão trabalhando sem registro profissional a fim de
organizar e conscientizar a própria categoria.
- os demais profissionais de outras áreas que atuam em RP para evitar o
exercício ilegal da profissão.
- as instituições de ensino e os professores da área.
- as empresas para que conheçam a lei e a aplique corretamente.
- a divulgação equivocada na mídia sobre o que é Relações Públicas.
No conjunto das manifestações, esses itens estão proporcionalmente bem
distribuídos. Vale, no entanto, destacar o fato da acentuada manifestação
sobre a fiscalização nas universidades e junto aos coordenadores de curso.
Eles entendem que a base profissional é construída a partir da formação
adequada e que isso ocorre dentro da universidade, com a postura correta dela
e do coordenador do curso de Relações Públicas.
O que o CONFERP deve fazer:
Eles afirmam que o Sistema CONFERP deve intensificar a fiscalização em
todas as áreas de atuação profissional no mercado, criando mecanismos de
fiscalização mais efetiva.
Muitos disseram que o Sistema CONFERP deve ser mais rigoroso na
fiscalização da universidade e dos respectivos professores coordenadores de
curso de Relações Públicas.
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Relatório de Resultados – Consulta aos Profissionais – Sistema CONFERP
FISCALIZAÇÃO
Como o CONFERP deve fazer:
Fiscalização Rigorosa
Fiscalizar continuamente todas as áreas de atuação, profissionais não
registrados e os segmentos que abrigam situações conflitantes com o exercício
profissional como concursos públicos, empresas que utilizam profissionais de
outras áreas e nomenclaturas conflitantes. Em todas essas áreas, o Sistema
CONFERP deve aplicar a Lei e exercer a punição com a aplicação de multas.
Fiscalização Educativa
Criar programa de aproximação com as universidades e coordenadores de
curso para informá-los e conscientizá-los correta e adequadamente sobre
os aspectos legais e a ação de fiscalização.
Com relação à fiscalização nas empresas, os profissionais afirmam que a
orientação deve ter caráter educativo e conscientizar os empresários para a
profissão de Relações Públicas, mas no sentido de fiscalização deve ser
rigoroso na aplicação da lei da punição.
Fiscalização Profissional
Conclamar os profissionais atuantes e regularizados para atuarem como fiscais
naturais em defesa da profissão e da categoria profissional.
Sugestões e opiniões apresentas:
Promover conceituação mais clara das competências de RP, para que a
fiscalização seja de fato efetiva, com uma delimitação melhor do campo de
atuação do RP seria possível exigir das empresas, das agências de
comunicação, dos órgãos públicos o respeito à legislação, que é burlada pela
diversidade de nomenclaturas alternativas que as empresas utilizam.
Informar qual é o papel dos Conselhos, pois muitos confundem com a
prerrogativa de outras instituições. Não permitir desvios de função em
concursos públicos e ser forte na fiscalização do exercício ilegal da profissão.
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Relatório de Resultados – Consulta aos Profissionais – Sistema CONFERP
FISCALIZAÇÃO
Conclusões Gerais do Capítulo Fiscalização
A fiscalização foi um tema intensamente tratado pelos profissionais
manifestantes demonstrando a grande preocupação que há, por parte deles,
de que o Sistema CONFERP tem a obrigação de cumprir esse papel com rigor
e seriedade.
Além disso, recomendam que o Sistema CONFERP demonstre aos
profissionais o seu esforço de fiscalização, nas várias ações que desenvolve e
que dê maior transparência aos números e resultados obtidos.
Entretanto, ainda que muitos tenham declarado que o próprio profissional deve
zelar também pela fiscalização, uma boa parte afirmou que não se sente
à vontade para se manifestar quando encontram situações irregulares.
Eles afirmam que além da fiscalização propriamente dita, o Sistema CONFERP
tem também papel educador e que deve, por esse meio, ajudar a valorizar a
profissão.
Em nenhum momento foi colocado que o sistema deve ter posicionamento
conciliador, ao contrário, os profissionais sempre afirmaram que o sistema deve
ser rigoroso na fiscalização. O que os profissionais afirmam é que junto com a
fiscalização deve haver também um processo de informação e esclarecimento
a respeito das atribuições de Relações Públicas e de sua condição legal.
A grande maioria dos profissionais gostaria que houvesse maior fiscalização
dos cursos de graduação, pois entendem que se trata de um nível importante
para a valorização e o reconhecimento da profissão no mercado.
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Relatório de Resultados – Consulta aos Profissionais – Sistema CONFERP
FISCALIZAÇÃO
Frases que representam as conclusões desse capítulo:
“acredito ser fundamental que o Sistema CONFERP atue nas denúncias de
Interpretações errôneas divulgadas em mídias televisionadas e escritas”.
“o Conselho deve exigir que o profissional contratado tenha formação e registro
nos conselhos e especificar quais são as atividades executadas somente pelo
RP e não outro profissional como, por exemplo, secretárias, jornalistas,
publicitários que agregam as atividades de RP em suas funções”.
“ter mais rigidez na fiscalização da profissão e do profissional que atua em
nome das Relações Públicas”.
“o CONFERP deve se posicionar na fiscalização como sempre fez, porém de
forma mais eficaz”.
“que haja de fato fiscalização e obrigatoriedade do registro, que haja multa para
as empresas que não estiverem de acordo com a legislação e que todo
dinheiro arrecadado seja revertido para campanhas de valorização da
profissão e otimizar ainda mais o processo de fiscalização”.
“o CONFERP deve realizar fiscalização contínua a fim de divulgar toda a
atividade e também no sentido de não permitir a difamação da profissão e o
mal uso da nomenclatura e do cargo”.
“deve ser mais rigoroso e teso no que diz respeito a cobranças sobre os
profissionais de Relações Públicas. A começar pelas universidades e sobre os
RPs responsáveis academicamente por sua ‘propagação’ ou seja, os
coordenadores de Relações Públicas dentro das universidades devem ser
cobrados mais severamente a estarem em sala de aula esclarecendo e
instruindo os futuros RPs sobre todos os aspectos da profissão”.
“os estudantes agem com mais segurança ao se apresentarem no mercado,
quando devidamente respaldados por coordenadores e instituições firmes e
sérias, que ajudam a fortalecer a necessidade de habilitação na área”.
“o papel do Conselho é o de esclarecer, divulgar e consolidar a profissão e isso
implica também em fiscalizar os cursos acadêmicos para garantir que cumpram
seu papel”.
“a fiscalização e aplicação da lei que define a profissão é o que se espera de
qualquer conselho, porém acredito que o CONFERP deve favorecer a profissão
aproximando o mercado e a academia, principalmente defendendo um ensino
de Relações Públicas de melhor qualidade”.
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Relatório de Resultados – Consulta aos Profissionais – Sistema CONFERP
FISCALIZAÇÃO
“o Conselho deve ter mais rigidez na fiscalização da profissão e do profissional
que atua em nome de Relações Públicas, exigindo, por exemplo, o curso e
condenando veementemente a prática da profissão por profissionais não
qualificados”.
“o Conselho deve fiscalizar a oferta de vagas para RP com desvios de função”.
“intensificar a fiscalização de profissionais e empresas que não cumpram com
suas obrigações ‘legais’, mas também oferecer benefícios pra o registro”.
“atuar como órgão regulador do profissional de Relações Públicas, conforme
sua proposta inicial de criação”.
“o Sistema CONFERP deve punir toda e qualquer pessoa que avance sobre a
área de RP. A começar pela Abracorp e correlatas, que considera que RP é
diferente de Comunicação Organizacional. A escola da USP presta um grande
mal à classe”
“a fiscalização é imprescindível, mas deve ser pontual sem se ater a brigar por
espaços da área de comunicação, pois quem faz o lugar no mercado é o
próprio profissional”.
“a fiscalização de vagas, principalmente, vagas de estagiário, pois há muito
equívoco nessas vagas (experiência própria)”.
“o Conselho deve realizar sua missão que é fiscalizar o exercício profissional e
valorizar o profissional. Ele deve atuar na fiscalização, especialmente nos
órgãos públicos”.
“nesse momento, acredito que é importante orientar e incrementar as áreas de
fiscalização do sistema. O momento é de esclarecimento, aperto e aplicação
séria de multas”.
“acho que o sistema CONFERP é extremamente falho na fiscalização do
exercício da profissão, sobretudo na falta de iniciativas para compelir o avanço
dos profissionais de jornalismo na prática da comunicação corporativa. Já perdi
as contas de quantas denúncias já fiz, sem obter o famoso feedback por parte
deste sistema”.
“procurar melhor adequação legal para a realidade do mercado, mas aumentar
a fiscalização enquanto essa modernização legal não ocorre”.
“a postura educativa do Sistema CONFERP não tem ajudado a coibir o
exercício ilegal da profissão no Brasil. É uma lástima”.
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SISTEMA CONFERP
RELATÓRIO DE RESULTADOS
CONSULTA AOS PROFISSIONAIS
ADAPTAÇÃO
O CONFERP deve se adaptar ao mercado?
Temas Abordados
Adaptar-se às Regras do Mercado
Criar Condições e Benefícios
Interferir e Influenciar o Mercado
Adaptar-se ao Ambiente de Negócios
Falar a Linguagem do Mercado
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Relatório de Resultados – Consulta aos Profissionais – Sistema CONFERP
ADAPTAÇÃO
O que os profissionais disseram sobre Adaptação:
Antes de qualquer outra questão, é preciso ressaltar que os profissionais
afirmaram que o Sistema CONFERP deve reconhecer a realidade do mercado
e adaptar-se a ele para resolver a questão da presença de profissionais de
outras áreas no âmbito de Relações Públicas.
Essa proposição está alinhada com a proposição da Flexibilização da Lei
apontada no capítulo inicial.
Além dessa adaptação de posicionamento, apresentaram muitos outros
aspectos voltados à adaptação do Sistema ao mercado como, por exemplo, em
relação à criação de melhores condições e facilidades para o ingresso do novo
profissional no Sistema e no mercado.
Para o ingresso no Sistema, eles se referem especialmente às condições de
registro, pois entendem que o Sistema deve criar novos mecanismos e
classificações como, por exemplo, que haja um tipo de registro temporário, que
permita ao profissional parar de pagar a anuidade enquanto estiver
desempregado ou com dificuldades financeiras.
Também se referem à revisão do valor da anuidade, pois consideram o valor
muito alto para a realidade atual, como também às condições de pagamento,
pois entendem que deveria haver parcelamento mensal da anuidade.
Desejam também que o Sistema passe a prestar serviços de orientação salarial
com a definição de pisos para a categoria e prestação de serviços como
assistência médica, seguros, etc.
Para o ingresso no mercado, desejam que o CONFERP se adapte ao ambiente
de negócios existente e que atue junto aos empresários esclarecendo o que
um Profissional de Relações Públicas pode levar de benefícios aos seus
negócios e à sociedade, buscando o respeito à profissão.
Entendem que essa ação de informação e orientação ao mercado promova
melhores condições e facilidades de ingresso no mercado de trabalho.
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Relatório de Resultados – Consulta aos Profissionais – Sistema CONFERP
ADAPTAÇÃO
O que o CONFERP deve fazer:
Sugerem que o CONFERP crie, além da categoria ‘provisório’ também
categoria iniciante, sem pagamento de anuidade, que segundo eles, deveria
ser de dois anos. Além disso, sugerem que o CONFERP quebre a existência
de uma única anuidade profissional.
Eles recomendam que a anuidade seja dividida em níveis diferentes de acordo
com os estágios naturais de desenvolvimento da carreira profissional.
Consideram que o profissional recém formado, por ter uma remuneração baixa,
deveria pagar uma anuidade de valor menor que o profissional experiente com
mais anos de experiência.
Houve uma opinião sugerindo que, para facilitar o pagamento e o próprio fluxo
do caixa do Conselho, a anuidade deveria ser dividida em doze meses.
Uma das sugestões foi em relação ao profissional que está em fase de
transição, procurando outras colocações no mercado. Esse profissional poderia
ficar isento de pagamento durante esse período. Isso faria com que o
profissional não pedisse ‘baixa temporária’ quando ficasse desempregado ou,
simplesmente, não parasse de pagar o Conselho.
Há pedidos de criação de uma publicação que aborde o mercado, cases de
sucesso, tendências, perfis de diferentes profissionais. Além de encontros
com empresários e profissionais registrados, além de seminários e eventos.
Sugerem também um novo modelo de identidade profissional, com cartão de
Plástico – vinculado à identidade e a crédito.
Como o CONFERP deve fazer:
Adaptar-se à nova realidade assumindo uma mudança de caráter , mais
prestadora de serviços. Promover o parcelamento da anuidade em 12
prestações.
Divulgar cada vez mais a profissão de RP, disseminando informações do setor
informando bem os profissionais e à sociedade, para haver reconhecimento do
mercado.
Participar efetivamente das discussões importantes da sociedade.
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Relatório de Resultados – Consulta aos Profissionais – Sistema CONFERP
ADAPTAÇÃO
Sugestões e Opiniões apresentadas:
Trabalhar por um piso salarial nacional para valorizar a categoria. Criar uma
tabela de preços e serviços para os profissionais que prestam serviços e
consultorias.
Fazer mais consultas aos profissionais para alinhar anseios a possibilidades
Difundir os conhecimentos da área por meio de publicações e eventos. Ser
uma instituição mais próxima das empresas e organizações, do mercado e da
sociedade, divulgando a profissão e se posicionando no setor de trabalho.
Conclusões Gerais do Capítulo Adaptação
Além das proposições cabíveis ao Sistema CONFERP, existe uma diversidade
de opiniões e sugestões para adaptação que estão fora de suas competências
e nem são próprias de sua natureza. No entanto, é importante observar que
essas são as percepções dos profissionais e precisam ser consideradas para o
devido esclarecimento a eles.
Nesse caso, além do esclarecimento devido, é recomendável que o Sistema
recorra às entidades parceiras como o sindicato e ABRP, para que elas
desenvolvam os serviços pretendidos pelos profissionais manifestantes.
Ainda que equivocadas, essas percepções e demais sugestões apresentadas
pelos profissionais não podem ser ignoradas ou desconsideradas. O Sistema
deve atuar de forma inteligente e criativa no sentido de promover, com vistas a
sua adaptação junto a categoria e ao mercado, condições que atendam melhor
a essa realidade apresentada pelos profissionais.
A verdade é que o Sistema vive uma crise de realidade, com número baixo de
novos registros, alta inadimplência e alto nível de baixas temporárias, por isso,
é recomendável avaliar novos procedimentos para efetuar mudanças e criar
novas medidas a respeito do registro profissional, de novos valores e formas de
pagamento.
Entretanto, é preciso destacar e reconhecer que, no nível dos CONRERPs, as
atuais gestões já estão trabalhando e implantando essas novas condições
apresentadas pelos profissionais.
Para que os profissionais percebam essa nova postura é imprescindível que o
Sistema adote um posicionamento diante das principais situações
apresentadas e atue na sua comunicação de forma mais efetiva.
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Relatório de Resultados – Consulta aos Profissionais – Sistema CONFERP
ADAPTAÇÃO
Frases que representam as conclusões desse capítulo:
“não há o menor benefício de fazer parte dos conselhos regionais. Há uma
mensalidade cara e sem retorno aos profissionais”.
“o Conselho deve estabelecer um teto mínimo salarial e cobrar das empresas o
seu cumprimento. Os salários de RP são desanimadores e as empresas, por
sua vez, não têm base de consulta”.
“o piso salarial aqui no RS é muito baixo e alguns colegas têm dificuldades
para pagar a anuidade. Sugiro a fixação de um valor acessível de forma que
possamos fortalecer a categoria através da adesão de novos registrados”.
“o Conselho deveria elaborar uma tabela de preços e serviços, dentro da
realidade de cada região (estilo tabela existente na OAB). Os recém formados
ficam perdidos na hora de cobrar, quando são prestadores de serviços como
eu”.
”também deveria estipular a hora profissional para graduados e pós graduados
e oferecer uma base de cálculo, pois os salários que são oferecidos para
Relações Públicas são uma vergonha”.
“o valor da anuidade precisa ser repensado. Poderia ser um valor entre R$100
e R$130,00 e definir um piso salarial”.
“sugiro que o Conselho entenda as dificuldades do RP em regiões mais
afastadas e adote um esquema de cobrança mensal da anuidade, com
desconto em conta corrente. Tenho certeza que esse tipo de atitude
aumentaria a renda do Conselho ao longo do tempo”.
“em primeiro lugar, o Conselho deve oferecer benefícios para o registro
profissional”.
“Deve ser atuante e participante nas questões que envolvem a categoria
(eventos, parceria com outras entidades da área de comunicação, presença na
universidade, nos meios de comunicação); promover informação e troca de
experiências, espaço de aperfeiçoamento (treinamento, oficinas) aos
profissionais e futuros profissionais. Precisa ser entendido por todos como o
grande parceiro do profissional, com quem se pode ter um canal direto de
representatividade e fortalecimento da profissão”.
“Quanto ao mercado, é necessário aplicar uma postura mais ativa e falar a
linguagem do empresariado, pois hoje os profissionais de RP e os conselhos
de classe não apresentam a categoria ao mercado como ele deve ser
apresentada, como uma facilitadora de negócios”.
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SISTEMA CONFERP
RELATÓRIO DE RESULTADOS
CONSULTA AOS PROFISSIONAIS
POSICIONAMENTO
Como o CONFERP deve se posicionar no mercado?
Temas Abordados
Encontros Profissionais
Encontros Empresariais
Encontros com Professores e Alunos
Organizar Congressos e Seminários
Fazer Campanhas Esclarecedoras
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Relatório de Resultados – Consulta aos Profissionais – Sistema CONFERP
POSICIONAMENTO
O que os profissionais disseram sobre Posicionamento:
O tema posicionamento foi muito e intensamente abordado pelos profissionais.
Eles apresentaram opiniões a respeito do posicionamento da atividade no
mercado, da profissão de Relações Públicas e do próprio CONFERP nesse
contexto. São informações importantes e relevantes para o objeto de estudo
pretendido pelo Sistema CONFERP.
Do ponto de vista do posicionamento da atividade, eles afirmam que
tecnicamente a profissão de Relações Públicas é simplesmente desconhecida
e por causa disso, é tratada sem nenhum critério ou rigor técnico e legal.
Afirmam que esse desconhecimento é a principal razão da profissão não ser
reconhecida e a atividade ter sido invadida por outros profissionais e agentes d
comunicação no mercado.
Essa questão é colocada sob a alegação de que falta esclarecimento,
conscientização do empresário e fiscalização rigorosa.
Atribuem parte dessa situação à inoperância do Sistema CONFERP, que,
segundo eles, é pouco representativo e não tem presença no mercado e na
vida profissional. Entendem que o Sistema não se posiciona nos principais
segmentos do mercado e nem mesmo frente aos principais temas nacionais
que pudessem valorizar a profissão e a atividade.
Entretanto, também não deixam de responsabilizar diretamente o profissional,
que, segundo os próprios profissionais manifestantes, não se posiciona como
um profissional de Relações Públicas e não atua concretamente na defesa de
seus interesses.
A principal recomendação em relação ao posicionamento é de que o Sistema
CONFERP deve se posicionar claramente e assumir essa responsabilidade de
informar adequada e corretamente o mercado e a sociedade brasileira.
Eles afirmam que agora, do modo como o mercado está, é necessário
compreender essa realidade e trabalhar com ela favoravelmente. Entendem
que o CONFERP se posicionará quando assumir e praticar esse papel de
interlocutor e exercer forte fiscalização profissional.
Marcar presença
Para eles, marcar presença em todos os setores é fundamental para resolver
os problemas atuais da profissão e posicionar a atividade corretamente.
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Relatório de Resultados – Consulta aos Profissionais – Sistema CONFERP
POSICIONAMENTO
Estar presente em todo o território nacional
Também afirmam que o Conselho deve ampliar seu raio de atuação com
presença em regiões que hoje não são representadas. Isso pode ser feito com
a criação de delegacias regionais em todas as principais e mais importantes
cidades do Brasil.
Do mesmo modo, os profissionais afirmam que o CONFERP deve ter uma
atuação de fiscalização forte e distribuída em todos os segmentos da
sociedade.
Relacionamento com outras Instituições
Os profissionais desejam que o Sistema CONFERP desenvolva ação no
sentido de promover aproximação e parcerias com as entidades do setor e
demais setores para que seja conhecida e reconhecida como representante
oficial da categoria e venha fortalecer a profissão e a atividade.
Atividades de Aproximação
A maioria das mensagens dos profissionais recomenda a realização regular de
eventos, cursos, seminários e congressos gratuitos para atualização e
relacionamento entre os profissionais e empresários, além de campanhas de
valorização de Relações Públicas.
Sentem falta de encontros organizados pelo conselho e de uma aproximação
mais efetiva com as universidades e ações diretamente com os segmentos da
sociedade para levar mais informações sobre a atuação do Conselho e da
profissão de Relações Públicas.
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Relatório de Resultados – Consulta aos Profissionais – Sistema CONFERP
POSICIONAMENTO
O que o CONFERP deve fazer:
Além das ações e campanhas de comunicação abertas ao público em geral
como palestras, seminários, eventos, premiações, parcerias, patrocínios,
publicações impressas e eletrônicas, digitais, em todos os níveis e
abrangências, o profissional está recomendando que o Sistema fortaleça três
posições:
- o fortalecimento das delegacias regionais com forte relacionamento
com o mercado local e os profissionais
- a conscientização e motivação dos coordenadores de cursos de RP
dentro das universidades.
- um bom relacionamento com as universidades de modo geral
- a comunicação direta com os empresários (para esclarecimento
do que se trata a atividade e a profissão),
Sugerem uma maior interação com informação permanente com os
Profissionais de Relações Públicas, a fim de engajá-los no processo e
consequentemente no sistema.
Nesse caso, sugerem que o Sistema crie e apresente vantagens como
melhores condições de registro e benefícios. Assim como, facilidades de
pagamento da anuidade e prestação de serviços de apoio ao profissional com
cursos, palestras, seminários, fóruns em todo o país e não somente no eixo
RJ/SP. Além de parceria com empresas de serviços nas áreas de seguros,
saúde, entretenimento, cultura e esporte.
Como o CONFERP deve fazer:
Deve desenvolver comunicação dirigida realizando assessoria de imprensa,
publicações impressas e digitais, atuar nas redes sociais e no relacionamento
direto com profissionais e empresários.
Deve aproximar-se e desenvolver parcerias verdadeiras com outros conselhos
profissionais, com associações profissionais e com entidades representativas
de vários setores, não somente de comunicação.
Desenvolver programa de relacionamento com universidades e encontros com
coordenadores de curso para aprimorar o ensino de Relações Públicas nas
escolas. Também sugeriram a criação de porta-vozes renomados para
apresentar depoimentos sobre Relações Públicas e influenciarem a opinião
púbica na sociedade, inclusive o empresariado. Outra sugestão foi a criação de
ações de merchandising em programas de rádio e tv.
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Relatório de Resultados – Consulta aos Profissionais – Sistema CONFERP
POSICIONAMENTO
Sugestões e Opiniões apresentadas:
Elaborar materiais específicos de RP aplicados a segmentos como saúde,
educação, entretenimento. Contratar uma assessoria de imprensa e realizar
campanhas na mídia sobre a profissão de RP e seu papel nos negócios. Apoiar
cursos e encontros profissionais, levar conhecimento aos profissionais e
manter os profissionais atualizados.
Conclusões Gerais do Capítulo Fiscalização
Na verdade, não há nenhuma novidade no que foi colocado como sugestões
de posicionamento, uma vez que essas idéias têm sido manifestadas
individualmente em vários momentos em reuniões, encontros, palestras e
congressos, além de serem discutidas nas reuniões de trabalho e plenárias dos
conselhos e entre os conselheiros. Muitas delas já são, na verdade,
desenvolvidas por alguns CONRERPs.
A diferença, com esse registro oficial adquirido pela consulta aos profissionais,
é que as atividades necessárias e desejadas pelos profissionais estão agora
oficialmente caracterizadas e registradas. Nesse caso, o Sistema CONFERP
passa a ter a responsabilidade de criar planejamento e desenvolver essas
ações de forma programada e continua.
Os pontos que merecem ser destacados são que o Sistema CONFERP deve:
• ter participação ativa na categoria, no mercado e na sociedade com
desenvolvimento de campanhas segmentadas de esclarecimento e
informação dirigidas aos profissionais, às universidades, ao mercado
e à sociedade;.
.
• utilizar de todos os recursos materiais, impressos e digitais para se
comunicar e se posicionar.
• estabelecer processos de relacionamento efetivo com todos esses
segmentos e cobrar participação e engajamento dos profissionais nas
atividades do Sistema CONFERP.
Como destaque adicional, fica a observação de que os profissionais
recomendam que haja maior integração entre os profissionais e entre os
conselheiros de cada CONRERP e entre os CONRERPs. O Sistema
CONFERP deve avaliar dentro de tudo o que foi sugerido e recomendado pelos
profissionais e decidir quais e de que forma essas atividades deverão ser
desenvolvidas e implantadas.
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Relatório de Resultados – Consulta aos Profissionais – Sistema CONFERP
POSICIONAMENTO
Frases que representam as conclusões desse capítulo:
“penso que o Conselho poderia ser mais atuante na divulgação da área no
mercado. Uma publicação acadêmica e outra de mercado, bem produzidas,
com conteúdo, poderiam fazer a diferença”.
“deve se posicionar mais ativamente, participando das discussões na esfera
pública, em assuntos de interesse da categoria como também em outros como
sustentabilidade e cidadania”.
“desenvolver trabalho de comunicação via meios digitais que é mais barato e
pode ser feito à distância para esclarecimento da profissão”.
“manter um site constantemente atualizado com ações em novas mídias são
muito necessárias para o posicionamento do CONFERP”.
“penso que deveria haver mais participação do CONFERP junto à entidades de
classe, comerciais, sindicatos, setoriais em especial com o Sebrae”.
“estreitar os contatos com profissionais de regiões distantes promovendo
eventos, ações de relacionamento, apresentando aos novos profissionais e
acadêmicos a real importância de se ter um conselho profissional”.
“Sugiro uma integração entre CONFERP e Universidades, a fim de que desde
este período já exista uma conscientização dos futuros profissionais em relação
ao Conselho e a forma de participação”.
“O CONFERP, assim como os CONRERPs, devem se reunir com empresários
de grandes, médias e pequenas organizações para demonstrar a atividade de
Relações Públicas.”
“buscar a integração dos profissionais, promover debates e reuniões que
possam gerar um espírito de categoria sólido e atuante”.
“buscar incentivos para o registro dos profissionais, tais como parcerias com
empresas, descontos e planos de saúde e demais ações afins”.
“o CONFERP deve desenvolver e sugerir merchandising de qualidade nos
textos de dramaturgia “.
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SISTEMA CONFERP
RELATÓRIO DE RESULTADOS
CONSULTA AOS PROFISSIONAIS
CONCLUSÕES GERAIS
Breve análise conclusiva sobre cada um dos temas
Temas Abordados
Sistema CONFERP
Universidades
Profissionais
Mercado
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Relatório de Resultados – Consulta aos Profissionais – Sistema CONFERP
CONCLUSÕES GERAIS
Conclusões Gerais sobre o Sistema CONFERP:
Os profissionais reconhecem o Sistema CONFERP como um órgão
representativo que deve ser mais próximo, mais político e mais presente no
mercado.
O Sistema CONFERP tem sua importância reconhecida, mas sua legitimidade
ainda é questionada pela percepção negativa do trabalho que realiza em
relação aos profissionais e diante do mercado, da academia e sociedade.
As sugestões em grande parte são as mesmas, formando quase que um
consenso em relação ao aumento da fiscalização, a flexibilização da legislação,
controle e domínio do setor e a formatação de uma campanha de informação e
conscientização sobre Relações Públicas pelo país.
O Sistema CONFERP deve assumir seu papel no cenário das Relações
Públicas e impor sua posição sobre os desígnios da profissão e da categoria
profissional que representa.
Conclusões Gerais sobre a Universidade
Os profissionais identificam as universidades como ponto importante para
melhorar o relacionamento do Sistema CONFERP e fortalecer o ambiente de
Relações Públicas na medida em que contribui para formar novos profissionais
mais preparados e conscientes no mercado de trabalho.
Por isso, ele deve atuar na exigência do cumprimento da lei e na proposição de
adoção de uma postura e comportamento profissional por parte dos
coordenadores de curso e professores de Relações Públicas, dentro das
escolas.
Em especial, porque, os profissionais manifestantes denunciam certa falta de
ética por parte de alguns professores, que em sala de aula, ao invés de
divulgarem e apoiarem o sistema fazem criticas à lei e ao sistema e
desqualificam o registro profissional, induzindo alunos a se posicionarem contra
o Sistema CONFERP.
Para os profissionais isso configura falta grave ao Código de Ética Profissional
dos Profissionais de Relações Públicas.
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Relatório de Resultados – Consulta aos Profissionais – Sistema CONFERP
CONCLUSÕES GERAIS
Conclusões Gerais sobre o Profissional:
As manifestações também foram dirigidas à análise do perfil do próprio
Profissional de Relações Públicas, que tem sua posição atingida em vários
níveis simultâneos.
Eles afirmam que:
Os novos profissionais não saem bem preparados das universidades e
por isso, não têm força de atuação no mercado.
O profissional não zela individualmente pelo valor da profissão que
representa.
O profissional não tem e não desenvolve “espírito de corpo” e atua
contra a categoria e o sistema.
Afirmam que os profissionais não fazem uma leitura correta do papel do
Sistema CONFERP e que por isso não o apóiam como deveriam, nem como
instituição representativa, nem como integrantes dela.
Indicam que os profissionais não fazem nenhum esforço para integrar o
‘espírito de corpo” da categoria e do cotidiano da profissão.
Entendem que é preciso que a categoria de Relações Públicas se conscientize
de que precisamos adotar cidadania profissional, tanto quanto queremos que
as organizações sejam socialmente responsáveis e sustentáveis.
Alegam que o profissional precisa assumir sua parcela de responsabilidade,
adotando postura adequada em relação à profissão e a categoria e dando seu
apoio ao Sistema, ainda que seja para participar dando sua contribuição para
mudar o ‘status quo‘ do Sistema CONFERP.
Entendem que, após cumprir essa etapa, identificada por eles de ‘choque de
realidade”, o Sistema poderá avançar em proposições como campanhas
nacionais de divulgação de Relações Públicas, a fim de levar o empresariado a
reconhecer o trabalho que os profissionais de Relações Públicas podem fazer
aos seus negócios.
Afirmam que esta campanha deve ter foco nos empresários e não na autoestima dos profissionais, como grande parte deles próprios pede nas
mensagens enviada à Consulta.
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Relatório de Resultados – Consulta aos Profissionais – Sistema CONFERP
CONCLUSÕES GERAIS
Conclusões Gerais sobre a Atividade no Mercado:
Todos reconhecem que houve, nos últimos anos, uma importante abertura do
mercado para a atividade de Relações Públicas.
Segundo eles, enxergam uma realidade de mercado aquecida para o trabalho
e um futuro próximo de grandes ações em projetos e planejamentos que
envolvam Relações Públicas.
Identificam essa mudança no mercado como muito positiva para o trabalho das
Relações Públicas, mas nem tanto positiva para a categoria de Relações
Públicas, pois reconhecem que ela é favorável para o profissional de
comunicação e não especificamente para o Profissional de Relações Públicas.
Segundo eles, isso acontece porque o mercado não sabe da existência de uma
categoria de profissionais especializados para essa atividade e acaba
contratando outros especialistas para executarem as tarefas de Relações
Públicas.
Final do Documento
Brasília, novembro de 2010
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