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Este roteiro é um “Cross-collection Educational” baseado em exposições patentes em
dois museus:
- O MNHNC (Lisboa, Portugal) onde pode visitar a exposição “A Aventura da Terra”,
acerca dos 4600 milhões de anos da História da Terra, começando com a formação do
Universo e do Sistema Solar e terminando com uma reflexão sobre os impactos do ser
humano no planeta.
- O museu Jura (Eichstätt, Alemanha) onde pode comparar fósseis com animais vivos
em aquários e maravilhar-se com os fósseis vivos como o náutilos, o caranguejo
ferradura e o peixe-agulha. No exterior, o visitante é convidado a realizar um percurso
através dos diferentes períodos da História da Terra.
Exposição “A Aventura da Terra” no MNHNC
Universo
O
iniciou-se há 13 700 milhões de anos quando toda a matéria, ainda
exclusivamente na forma de energia, todo o espaço e todo o tempo, estavam compactados
num pequeno volume. Tudo sem excepção - o espaço, o tempo e a energia - começa a
evoluir quando a expansão se inicia. A esta expansão inicial do universo chamamos BigBang.
Galáxia Via-Láctea
A
, terá surgido 500 milhões de anos após o Big-Bang.
Contém aproximadamente 100 000 milhões de estrelas, e apresenta forma espiral, com um
núcleo e 2 braços principais que se ramificam.
Sol
O
formou-se 9 milhões de anos após o início do Universo, encontrando-se a uma
distância de aproximadamente 26 000 anos-luz do centro da Galáxia Via-Láctea, ou seja, a
luz demora esse tempo, à velocidade de 300 000 km/s a percorrer esse espaço.
Terra
A
ter-se-á formado há cerca de 4600 milhões de anos, ao mesmo tempo que o
Sol e restantes planetas do Sistema Solar, a partir de uma vasta nebulosa constituída
essencialmente por gás (hidrogénio e hélio) e poeiras cósmicas contendo elementos
químicos mais pesados (carbono, azoto, oxigénio, fósforo, ferro, etc.)
Vamos acompanhar, passo a passo, a evolução
do nosso planeta, e das suas formas de vida, ao
longo dos seus 4600 milhões de anos de
história.
O friso cronológico
4600 milhões de anos de História da Terra
ao longo de 92 metros
O friso cronológico da exposição, com um
comprimento total de 92 metros,
representa os 4600 milhões de anos (Ma)
da linha do tempo geológico, em que cada
metro corresponde a 50 Ma.
Exposição “A Aventura da Terra” no
MNHNC
Passo a passo, ao longo de 92 metros, o friso ilustra a sucessão dos fenómenos geológicos
e das formas de vida mais relevantes na História da Terra.
O friso contém ainda vitrinas onde são expostos objetos que constituem prova dos
eventos geológicos e biológicos assinalados: amostras de rochas, meteoritos, fósseis e,
ainda, réplicas de fósseis e modelos que correspondem à reconstituição de seres vivos do
passado.
Na exposição “A Aventura da Terra” no MNHNC
A linha do tempo geológico
A linha do tempo geológico representa os 4600 milhões de anos (Ma) da história da Terra,
desde a sua formação até ao presente. Divide-se em quatro intervalos de tempo principais,
os éons, de acordo com a ocorrência de grandes eventos na evolução do planeta e da vida.
No friso cronológico da exposição apenas no último éon se considera a subdivisão em
unidades de tempo sucessivamente mais pequenas, como as eras e os períodos.
Éon Haedeano
(4600 - 4000 Ma)
0m
Éon Arcaico
(4000 – 2500 Ma)
12 m
42 m
81.16 m
Era Paleozóica
(542 – 251 Ma)
Era Mesozóica
(251 - 65 Ma)
Período Câmbrico (542-488 Ma)
Período Ordovícico (488-444 Ma)
Período Silúrico (488-416 Ma)
Período Devónico (416-359 Ma)
Período Carbónico (359-299 Ma)
Período Pérmico (299-251 Ma)
81.16 m
Éon
Fanerozoico
(542 – 0 Ma)
Éon Proterozoico
(2500 - 542 Ma)
Era Cenozoica
(65 – 0 Ma)
Período Triásico (251-200 Ma)
Período Jurássico (200-145 Ma)
Período Cretácico (145-65 Ma)
86.98 m
92 m
90.70 m
Período
Paleogénico
(65-23 Ma)
Período
Neogénico
(23-0 Ma)
92m
Na exposição “A Aventura da Terra” no MNHNC
Éon Hadeano, 4600 – 4000 Ma
“O Tempo do Fogo”
•Formação do sistema solar;
•Surgem a Terra e a Lua;
•Depois de terminado o intenso bombardeamento por
planetesimais e embriões de planetas na Terra
(acreção), formam-se crostas primordiais, a atmosfera
primitiva e os primeiros oceanos.
Na exposição “A Aventura da Terra” no MNHNC
Éon Arcaico, 4000 – 2500 Ma
“O Tempo das Rochas mais Antigas”
• Aparecem as primeiras formas de vida – seres unicelulares procariotas,
ancestrais das atuais bactérias e cianobactérias (3824 Ma);
• Surgem seres fotossintéticos, responsáveis pelo aparecimento de
oxigénio livre na água e na atmosfera;
•Forma-se o supercontinente Ur (3000 Ma) com 12 a 16% da crosta atual;
•Forma-se novo supercontinente, Kenorlândia (2700 -2500 Ma);
• Surgem os eucariotas, seres unicelulares com núcleo diferenciado
(2700 Ma).
Na exposição “A Aventura da Terra” no MNHNC
Éon Proterozoico, 2500 – 542 Ma
“ Tempo da Vida Microscópica”
Zona de subducção:
fronteira de placas
convergentes
Rift: fronteira de
placas divergentes
litosfera
astenosfera
A tectónica de placas passa a ser o processo dominante na evolução dos
continentes.
Na exposição “A Aventura da Terra” no MNHNC
• Forma-se o supercontinente Columbia (2000-1600 Ma);
• Surgem seres multicelulares (1500 Ma);
• Surge a reprodução sexuada (1200 Ma);
•Forma-se o supercontinente Rodinia (1100 – 750 Ma);
•No final do Proterozoico forma-se novo supercontinente,
Pannótia (600 Ma), e diversifica-se a vida multicelular
marinha.
Na exposição “A Aventura da Terra” no MNHNC
Éon Fanerozoico, 542 –0 Ma
“O Tempo da vida visível”
Trata-se do éon mais recente, contemplando o aparecimento das formas de vida com
visibilidade à escala macroscópica. Divide-se em três eras:
Paleozoica, Mesozoica e Cenozoica.
Era paleozoica, 542 – 251 Ma
Nesta era ocorreu grande número de eventos importantes, incluindo o desenvolvimento da
maior parte dos grupos de invertebrados marinhos, a evolução dos peixes, a conquista do
meio terrestre, a diversificação dos répteis, das plantas vasculares, dos insetos e, ainda, a
formação do supercontinente Pangea.
Na exposição “A Aventura da Terra” no MNHNC
Período Câmbrico 542 – 488 Ma
Mais antigos vestígios de fungos. Explosão de vida multicelular nos mares: diversas
algas, grupos de invertebrados marinhos atuais e extintos, e os ancestrais dos
vertebrados.
Yochelcionella
Pikaia
Hallucigenia
Esponja
Wiwaxia
Trilobite
Anomalocaris;
Corais
Graptólito
Conodontes
Na exposição “A Aventura da Terra” no MNHNC
Período Ordovícico 488- 444 Ma
Hepáticas
Em terra surgem as primeiras formas de vida vegetal. No mar proliferam invertebrados e
peixes couraçados sem mandíbula. Episódio de extinção de organismos no final do período.
Endoceras
Nautilídeo
Peixe agnata Astraspis
Braquiópode
Crinoide
Período Silúrico 488- 416 Ma
Miriápode
Plantas Vasculares : Cooksonia
Aracnídeo
Surgem as plantas vasculares e os artrópodes terrestres. Invertebrados marinhos
recuperam e diversificam-se. Aparecem os ancestrais dos peixes com mandíbula.
Climatius
Eurypterus
Na exposição “A Aventura da Terra” no MNHNC
Período Devónico 416 – 359 Ma
Ichtyostega
Archaeopteris
Rhyniella praecursor
Lepidodendron
As plantas diversificam-se. Assinalam-se as mais antigas árvores que coexistem com
aracnídeos, miriápodes, escorpiões e insetos sem asas. No mar aparecem os amonoides e
abundam peixes couraçados. Surgem tubarões, peixes ósseos e os anfíbios. Novo episódio
de extinção de muitos grupos de organismos.
Cladoselache
Gonatites
Eusthenopteron
Na exposição “A Aventura da Terra” no MNHNC
Período Carbónico 359-299 Ma
Meganeura
Calamites Pecopteris
Psaronius
Lebachia piniformis
Sigillaria
Hylonomus
Loxomma
Em terra surgem fetos, coníferas, insetos com asas, formas gigantes de artrópodes e os
vertebrados terrestres diversificam-se dominando os anfíbios e aparecendo os répteis. Em
zonas pantanosas formam-se densas florestas que vieram a originar importantes depósitos
de carvão. No mar prosperam invertebrados e diversificam-se os tubarões.
Echinochimaera
Na exposição “A Aventura da Terra” no MNHNC
Período Pérmico 299 - 251 Ma
Moschops
Ginkgoales
Formação da Pangea e do oceano Pantalassa. Predominam as plantas com semente.
Entre os répteis prosperam os ancestrais dos mamíferos. No fim do Pérmico os
seres vivos sofrem a maior extinção em massa de sempre.
Ceratites
Na exposição “A Aventura da Terra” no MNHNC
Era Mesozoica, 251-65 Ma
Formas mais evoluídas de plantas, invertebrados e peixes. Em terra os
dinossáurios são os animais dominantes, enquanto que nos oceanos abundam
os grandes répteis marinhos. Os pterossauros cruzam os céus que passam a
partilhar com as aves no final da era. O supercontinente Pangea fragmenta-se
sucessivamente.
Na exposição “A Aventura da Terra” no MNHNC
Período Triásico 251 - 200 Ma
Eudimorphodon
Cygnonathus
Voltzia
Eoraptor
Herrerasaurus
Morganucodon
Inicia-se a fragmentação da Pangea. Os invertebrados marinhos recuperam e surgem
novas formas de vida. Abundam ginkgos, cicas e coníferas. Surgem tartarugas, répteis
mamalianos, répteis marinhos, rãs e formas semelhantes a lagartos e serpentes,
pterossauros, crocodilos, dinossáurios e répteis actuais que coexistem com pequenos
mamíferos.
Utatsusaurus
Scleractinia
Ouriço-do-Mar
Na exposição “A Aventura da Terra” no MNHNC
Período Jurássico 200 - 145 Ma
Diplodocus
Archaeopteryx
Cycadales
Sequoia
Dacentrus
Allosaurus
Os invertebrados e répteis marinhos prosperam tal como muitos outros grupos
biológicos. Os dinossáurios dominam e alguns são gigantescos. No ar voam
pterossauros e, no final do período, as primeiras aves.
Pavlovia
Na exposição “A Aventura da Terra” no MNHNC
Período Cretácico 145-65 Ma
Archaeanthus
linnenbergeri
Serpente
Triceratops
Borboleta
Masurpial
Tyrannosaurus rex
Purgatorius
Zalambdalestes
Surgem plantas com flor, famílias actuais de insectos, crocodilos modernos e formas
especializadas de dinossáurios. Abundam aves. Diversificação dos mamíferos: marsupiais
e placentários. No mar abundam mosassáurios gigantes. No fim do período e da era
extinguem-se por completo diversos grupos biológicos e, ainda, inúmeras formas
arcaicas de outros grupos.
Rudistas
Archelon
Elasmosaurus
Na exposição “A Aventura da Terra” no MNHNC
Era Cenozoica, 65-0 Ma
Continuação do movimento dos continentes iniciado com a fragmentação da
Pangea. No início da era Cenozoica, com o desaparecimento da grande
diversidade de répteis, surgem oportunidades de evolução para outros grupos,
nomeadamente para as aves e os mamíferos. As plantas com flor diversificam-se.
Na exposição “A Aventura da Terra” no MNHNC
Período Paleogénico 65-23 Ma
Falcão
Icaronycteris
Gramínea
Paramys
Hyracotherium
Gastornis
Surgem as gramíneas. Assinalam-se formas modernas de aves. Diversificam-se as plantas
com flor e os insetos. Entre os mamíferos evoluem novas formas, incluindo as espécies
marinhas e os morcegos. Ocorre enorme diversidade de invertebrados marinhos, de peixes
ósseos e de tubarões.
Choco
Protocetus
Na exposição “A Aventura da Terra” no MNHNC
Período Neogénico 23-0 Ma
Mamute
Macaco
Smilodon
Austrolopithecus
O clima torna-se mais seco e frio. Propagação das gramíneas e retracção das florestas.
Continua a diversificação dos mamíferos. Evoluem os primatas e surgem os hominídeos. A
fauna marinha aproxima-se da actual.
Na exposição “A Aventura da Terra” no MNHNC
Museu Jura
No museu Jura pode encontrar uma
exposição sobre a história evolutiva da
Terra e realizar um roteiro no exterior
através dos diferentes períodos da história
do planeta Terra.
Percorra o caminho até ao castelo de Willibaldsburg e
descubra a história da Terra ao longo da Era
Paleozóica.
Introdução
Seguindo os rastos da vida através da História da Terra
Este roteiro mostra a evolução da vida ao longo da história da Terra, através de 11 placards
informativos, ao longo do caminho até Willibaldsburg.
Neste percurso cada passo equivale a 1 milhão de anos, permitindo compreender, a qualquer
momento, em que ponto nos encontramos na linha do tempo geológico.
O Universo iniciou a sua expansão após o Big-Bang, há cerca de 15 000 milhões de anos atrás.
O Sol e os planetas, incluindo a Terra, iniciam a sua formação há aproximadamente 4600
milhões de anos, a partir de uma vasta nebulosa, contendo gases e poeiras cósmicas. Com o
arrefecimento formam-se na Terra a atmosfera e os primeiros oceanos.
Há 3.8 mil milhões de ano atrás, surgem as primeiras formas de vida. A maior parte da história
da terra é ocupada pelo pré-câmbrico. Se quiséssemos representar esse espaço de tempo
teríamos de colocar a informação a 4.6 km daqui (quase em Landershofen). O roteiro começa
no placard seguinte, no Câmbrico há 540 milhões de anos. Assim, chegaremos ao castelo ao
fim de 540 passos.
Até Willibaldsburg: 540 passos
Câmbrico
Ordovício->
No Câmbrico, começou uma rápida
evolução da vida animal. Quase
todos os grupos estão presentes,
incluindo os primeiros vertebrados.
Muitos
grupos
desenvolveram
partes duras facilmente fossilizáveis,
pelo que os fósseis passam a
ocorrer em elevado numero.
A Terra apresentar-se-ia conforme a
figura:
Nessa altura as trilobites tinham uma distribuição vasta. Permitem dividir o
Câmbrico em curtos intervalos de tempo que medeiam entre primeiro registo de
uma determinada espécie e o surgimento da seguinte.
As Trilobites devem o seu nome ao fato do seu esqueleto externo ser dividido
longitudinalmente em três lobos. Deslocavam-se pelos fundos marinhos mas
também eram capazes de nadar.
In Jura Museum
<- Câmbrico Percorridos: 40 passos
No Ordovício, prevaleceu
um clima ameno com
ligeira
subida
das
temperaturas,
o
que
promoveu a dispersão e
diversificação
dos
cefalópodes,
evoluindo
desde
formas
mais
alongadas e retilíneas, a
formas encurvadas e até
enroladas.
Surgem os primeiros peixes, ainda
sem mandíbulas, de que existem
ainda hoje representantes atuais:
as lampreias.
In Jura Museum
Ordovício
até Willibaldsburg: 500 passos
Silúrico ->
<- Ordovício Percorridos: 100 passos
Silúrico
até Willibaldsburg: 440 passos Devónico->
Nos oceanos do Silúrico e do Ordovício os
graptólitos prevaleciam.
Eram organismos que formavam colónias e
possuíam um exosqueleto de quitina,
sendo parentes muito distantes dos
vertebrados.
Os predadores mais perigosos
neste
tempo
eram
os
escorpiões do mar. Os primeiros
peixes
com
mandíbula
competiam com eles.
In Jura Museum
<- Silúrico Percorridos: 130passos
Devónico
até Willibaldsburg: 410passos Carbonífero >
As plantas conquistaram a terra em
primeiro lugar e os animais
seguiram-nas. Dos peixes os
celacantos foram os primeiros. A
partir destes evoluíram os anfíbios.
Um dos primeiros é o Ichthyostega,
descrito como um «peixe com
quatro patas”.
Os peixes dispersaram-se muito neste
período. Os primeiros tubarões e muitos
dos placodermos já eram encontrados. As
amonites assumiram a liderança entre os
cefalópodes com os
nautiloides
(ancestrais do náutilo).
In Jura Museum
<- Devónico Percorridos: 185passos
Carbónico
até Willibaldsburg: 355 passos Pérmico>
No período Carbónico evoluíram os
primeiros répteis.
Desenvolveram-se florestas tropicais
pantanosas, com fetos, musgos e
cavalinhas espalhados pelas zonas
costeiras e nas áreas mais baixas dos
continentes da época.
No fim do Carbónico, os continentes do sul ficaram cobertos por
gelo.
Acompanhando o crescimento das
florestas, os insetos evoluíram e
atingiram
tamanhos
gigantes:
existiam libélulas com cerca de 70
cm de envergadura!
In Jura Museum
<-Carbónico Percorridos: 250passos
Pérmico
até Willibaldsburg: 290passos Triásico->
Neste período extinguiram-se muitas
espécies, como as trilobites, devido a
eventos catastróficos.
Muitos vulcões entraram em erupção e o
nível do mar diminuiu, conduzindo à perda
de muitos habitats.
Os fetos arbóreos foram substituídos por
plantas com sementes, como as coníferas. Os
répteis radiaram para muitas novas formas.
No clima seco do Pérmico, formaram-se
muitos depósitos de sal e gesso.
In Jura Museum
<- Pérmico
Percorridos: 290 passos
Triásico
até Willibaldsburg: 250passos
Jurássico->
Inicia-se a era dos dinossáurios, que rapidamente dominam o
mundo. Surgem também os primeiros pterossauros. Dos répteis
evoluem os primeiros mamíferos, com as dimensões de um
musaranho e tinham, provavelmente, hábitos de vida noturnos (a
exemplo do que ainda hoje acontece com muitos pequenos
mamíferos).
A área que hoje são os Alpes estava coberto por um oceano de
águas pouco profundas, com depósitos de carbonatos dolomitos,
que formam hoje estas elevadas cadeias montanhosas.
In Jura Museum
<- Triásico
Percorridos: 335passos
Jurássico
até Willibaldsburg: 205passos
Cretácico ->
Estamos agora a meio da
era dos dinossáurios.
Os oceanos eram povoados por inúmeras
amonites que hoje podem ser facilmente
encontradas nesta região.
As Amonites são muito importantes para
a estruturação do jurássico.
Duas descobertas especiais deste tempo são a ave mais antiga, o Archaeopteryx ,
e um pequeno dinossáurio predador.
Juravenator starki. Enquanto que o Archaeopteryx
é a ave mais antiga que se conhece, e que evoluiu a
partir de dinossáurios predadores bípedes, o
Juravenator é o dinossáurio predador melhor
preservado na Europa.
Juntamente com muitos outros fósseis, esta
espécie também pode ser vista no Museu Jura!
In Jura Museum
<- Jurássico
Percorridos: 400passos
Cretácico
até Willibaldsburg: 140passos
Muitos dinossáurios terríveis viveram durante o Cretácico, como o Tyrannosaurus
rex e enormes pterossauros. Estes e outros grupos de animais, como as Amonites,
extinguiram-se há 65 milhões de anos, vítimas de uma enorme catástrofe.
Fragmentos de um asteroide colidiram com a terra, deixando pelo menos duas
crateras gigantes no Golfo do México (180Km de diâmetro) e no Mar Índico (450600 km de diâmetro). Muitos animais morreram devido ao impacto direto e à
onda de calor gerada. Ocorreram imensos incêndios nas florestas de todo o
mundo.
Grandes quantidades de pó e água foram atirados para a atmosfera obscurecendo
os céus durante meses. Muitos animais morreram de fome pois muitas das plantas
verdes e do fitoplâncton não sobreviveram.
In Jura Museum
<- Cretáceos
Percorridos 400passos
Terciário
até Willibaldsburg: 65passos
A extinção dos dinossáurios constituiu uma oportunidade para os mamíferos (e assim, muito mais tarde, para os
humanos). Alguns deles sobreviveram à catástrofe do final do cretáceo pois viviam em grutas e/ou galerias
subterrâneas, tendo oportunidade de se diversificarem ocupando os novos habitats então disponíveis.
No final do Terciário, há mais de 2 milhões de anos (às 22 horas do dia 31 de Dezembro, no nosso relógio
geológico), surgem os primeiros humanos.
No Terciário, ocorre a principal formação que deu origem aos Alpes e a atividade vulcânica aumentou por todo o
mundo.
Há cerca de 15 milhões de anos, um meteorito atingiu Nördlinger Ries e criou uma cratera de 25Km de diâmetro.
Formação das calotes geladas nos polos, antecipando as glaciações do quaternário.
In Jura Museum
<- Cenozoico Era
Percorridos: 538passos
Quaternário
Museu Jura
No Quarternário deu-se um arrefecimento global do
planeta (1.8 milhões de anos até hoje), mas sujeito a
grandes oscilações, com episódios glaciários em
alternância com episódios interglaciários.
Nos episódios glaciários o gelo avançou desde os polos e
do alto das cadeias montanhosas, cobrindo a maior parte
da superfície terrestre. No auge da glaciação o gelo
cobria uma área de 45 milhões km2, que é mais do que o
triplo da área que hoje ocupa.
A ultima glaciação terminou há cerca de 11.000 anos.
Animais dessa altura como os mamutes, podem ser vistos
no Museu Ur e Frühgeschichtliche, bem como uma
abundante informação sobre o desenvolvimento da
cultura humana na nossa região.
In Jura Museum

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