Relatório Gestão e Contas 2012
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Relatório Gestão e Contas 2012
REDEFINIMOS PROTEÇÃO RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS DA AXA PORTUGAL Relatório de Gestão e Contas da AXA Portugal 2012 I. SOBRE A AXA II. ENQUADRAMENTO DA ATIVIDADE ENQUADRAMENTO ECONÓMICO SETOR SEGURADOR III.SOCIEDADE NÃO VIDA ATIVIDADE DA COMPANHIA PRINCIPAIS INDICADORES DE GESTÃO ANÁLISE ECONÓMICA ANÁLISE FINANCEIRA RESULTADOS E SUA APLICAÇÃO PERSPETIVAS DA COMPANHIA PARA 2013 ESTRUTURAS E PRÁTICAS DE GOVERNO SOCIETÁRIO CONSIDERAÇÕES FINAIS COMPOSIÇÃO DOS ÓRGÃOS SOCIAIS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANEXO NÃO VIDA IV. SOCIEDADE VIDA FICHA TÉCNICA: TÍTULO: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS DA AXA PORTUGAL 2012 PROPRIEDADE: AXA PORTUGAL, COMPANHIA DE SEGUROS, S.A. / AXA PORTUGAL, COMPANHIA DE SEGUROS DE VIDA, S.A. ATIVIDADE DA COMPANHIA PRINCIPAIS INDICADORES DE GESTÃO ANÁLISE ECONÓMICA ANÁLISE FINANCEIRA RESULTADOS E SUA APLICAÇÃO PERSPETIVAS DA COMPANHIA PARA 2013 ESTRUTURAS E PRÁTICAS DE GOVERNO SOCIETÁRIO CONSIDERAÇÕES FINAIS COMPOSIÇÃO DOS ÓRGÃOS SOCIAIS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANEXO VIDA EDITORIAL Seguros é um negócio de pessoas, onde as relações humanas com Clientes e Parceiros desempenham um papel da máxima importância. Esta deve ser uma primeira premissa para os players do setor segurador, e que na AXA é levada mais além, quando traduzida na nossa missão: proteger a sociedade em que vivemos, contribuir para o seu desenvolvimento social e económico, e proteger os nossos Clientes, Particulares e Empresas. São estes Clientes que sentem diariamente as dificuldades económicas, financeiras e sociais que marcam o período de instabilidade que atravessamos, com impacto nos negócios, na vida familiar e privada, nos sonhos e nas ambições. Mas são as mesmas pessoas que têm despertado, sobretudo no contexto atual, para uma maior necessidade de poupança e de proteção, de preparar um futuro mais sereno, de proteger a própria vida, a vida dos que são mais próximos e os bens. Daí que optem por escolher a seguradora em que confiam, com a qual estão satisfeitos, a marca com a qual se identificam e onde, uma vez mais, as relações humanas sejam diferenciadoras. Orgulhamo-nos, por isso, de manter a liderança, enquanto primeira marca seguradora mundial no ranking Interbrand e de em Portugal mantermos níveis de satisfação dos nossos Clientes com valores acima dos 95% e elevados níveis de notoriedade da marca, bem como um bom posicionamento no mercado. Apesar da realidade vivida hoje pelos consumidores e pelas empresas, que impacta diretamente a atividade do setor segurador, destaco < JOÃO LEANDRO PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO PRESIDENTE DO CONSELHO EXECUTIVO CHAIRMAN E CEO AXA PORTUGAL em 2012 os bons resultados da AXA Portugal no ramo Vida, em particular os produtos que denominamos de Protection (por protegerem as famílias de situações de morte e / ou invalidez) e o bom desempenho dos seguros de saúde. O resultado menos bom em Não Vida, contrariando a nossa melhor tradição, é explicado, por um lado, pelo comportamento do mercado e, por outro, pela restruturação do nosso portfolio e da agressiva redução de despesas que levámos a cabo. Com estas medidas, estamos a preparar a empresa para os desafios do futuro. Num momento em que, mais do que nunca, as pessoas precisam de nós, é nosso compromisso estar presentes, próximos, disponíveis através de diversos canais, dedicarmo-nos a 100% em cada contacto e em cada interação, prestar um serviço e um atendimento de qualidade, oferecer produtos simples, encontrar soluções que facilitem o pagamento dos prémios e, assim, criar relações de confiança e que perduram no tempo. Integrados num Grupo mundial presente em 57 países, é desta forma que queremos materializar em Portugal a ambição da AXA em ser a empresa preferida, marcando a diferença na vida das pessoas, com acompanhamento personalizado em cada etapa da sua vida, educando e prevenindo para eventuais riscos futuros, com equipas dedicadas e inovadoras e assegurando um crescimento equilibrado, rentável e sustentável. É assim que queremos redefinir a Proteção. É assim que queremos redefinir o conceito de viver a vida e a forma como cada Cliente olha para o futuro. I. REDEFINIMOS SONHOS E SORRISOS — Sobre a AXA — Na AXA trabalhamos, todos os dias, para encontrar as soluções de proteção adequadas para a sua família e os seus negócios. Por isso, fazemos da proteção de cada sonho e de cada sorriso a nossa missão. É assim que redefinimos standards. AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 I. REDEFINIMOS SONHOS E SORRISOS SOBRE A AXA SOBRE A AXA O NOSSO NEGÓCIO: A PROTEÇÃO OS NOSSOS VALORES Acompanhamos os nossos Clientes, particulares e empresas, disponibilizando um conjunto de serviços e soluções, adaptadas às necessidades de proteção, - de vida, da família, de poupança, do património, do negócio -, em cada etapa das suas vidas. Pela natureza desta atividade, estabelecemos relações de longo prazo baseadas na transparência e na confiança. Conscientes da nossa contribuição para o desenvolvimento económico e social respeitamos, no mundo inteiro, os mesmos valores e compromissos para com os nossos principais stakeholders. Profissionalismo Inovação Realismo Espírito de equipa Respeito pela palavra A NOSSA AMBIÇÃO Ser a empresa preferida de Clientes, Colaboradores e Acionistas, no nosso negócio – a Proteção Financeira – pela qualidade dos nossos produtos e serviços e pela nossa performance. AS NOSSAS ATITUDES-CHAVE disponíveis estamos disponíveis quando os nossos Clientes precisam de nós e ouvimo-los, verdadeiramente. dizemos o que fazemos e fazemos fiáveis o que dizemos, concretizamos as nossas promessas e mantemos os nossos Clientes informados, para que possam confiar em nós. dedicados tratamos os nossos Clientes com compreensão e consideração, oferecemos aconselhamento personalizado em cada etapa das suas vidas e recompensamos a sua lealdade. –9– AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS DE – 2012 SOBRE A AXA A NOSSA ESTRATÉGIA DE RESPONSABILIDADE CORPORATIVA E OS NOSSOS COMPROMISSOS Agimos como empresa responsável e construimos uma relação de confiança com os nossos principais Parceiros - Acionistas, Clientes, Fornecedores, Colaboradores e Mediadores, Sociedade e Ambiente -, respeitando os nossos compromissos. A AXA EM PORTUGAL EM NÚMEROS *Interbrand – Best Global Brands A AXA NO MUNDO EM NÚMEROS UMA MARCA GLOBAL, LÍDER NO SETOR SEGURADOR, PELO 4ºANO CONSECUTIVO* Redefinimos / Standards é a nossa assinatura de Marca. Esta assinatura é sinónimo da determinação em redefinirmos a nossa relação com o Cliente. Serviço, produtos, comunicação, comportamentos, tudo comporta um compromisso da AXA para com o Cliente. O nosso posicionamento é um fator de diferenciação e indissociável da nossa Ambição em ser a Empresa Preferida. – 10 – As atividades do Grupo AXA são geograficamente diversificadas, com uma maior concentração na Europa, América do Norte e Ásia/Pacífico. 7,6% quota de mercado Não Vida 1,7% quota de mercado Vida 96,7% Clientes muito ou extremamente satisfeitos (resultados do questionário aos Clientes AXA, realizado anualmente pela Nielsen) 88,0% Clientes satisfeitos após o serviço prestado na regularização de um sinistro automóvel ou multirriscos (resultados questionário AXA) 13.912 horas de trabalho em benefício da comunidade através da Fundação AXA Corações em Ação Uma rede de distribuição estruturada e formada para fornecer aconselhamento pertinente e personalizado, baseado na proximidade e na competência, no âmbito de uma deontologia profissional rigorosa. • 3 Espaços de venda directa • 109 Agentes Gerais Exclusivos com 162 escritórios AXA • 242 Consultores de segmentos de mercado específicos (27 Gestores Negócio) • 401 Agentes Multimarca • 70 Corretores de Seguros • 2.858 Outros Mediadores (exclusivos e multimarca) – 11 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 CONSELHO EXECUTIVO DA AXA PORTUGAL SOBRE A AXA FACTOS MARCANTES 2012 janeiro AXA Innovation Awards: 4ª edição desta competição do Grupo AXA aberto a todos os colaboradores e cujos objetivos são: dar visibilidade aos projetos inovadores, desenvolvidos internamente, premiar as melhores inovações e as equipas que as implementaram, promover a reutilização de inovações existentes. Portugal tem acumulado vitórias e distinções nesta competição mundial. – da esquerda para a direita – António Alves Diretor Geral de Operações e Organização Pedro Oliveira Diretor Geral de Distribuição Beatriz Aguiar Diretora Geral Financeira João Leandro Chairman e CEO Lionel Narvaez Diretor Geral Técnica e Oferta Paulo Bracons Diretor Geral de Marketing e Secretário-Geral – 12 – fevereiro Estratégia AXA, partilha e diálogo: realização de sessões internas de reflexão, partilha e diálogo sobre o presente e o futuro da AXA Portugal. Uma iniciativa dinamizada pelo Conselho Executivo, chegando a todos os Colaboradores de Norte a Sul do país. março Família AXA: o nome da campanha que decorreu durante os meses de Março e Abril, com o objetivo de premiar 40.000 bons Clientes e respetivas famílias pela sua confiança na AXA. Sob o tema “Pensamos na Família AXA e nos seus bons momentos especiais”, foram enviadas 4 ofer- tas temáticas para 4 momentos especiais, dirigidas aos vários membros da família. abril Ecosfera-Responsabilidade Ambiental: lançamento desta nova solução que vem dar resposta a necessidades como coberturas de Responsabilidade Civil por agressões ao ambiente, Responsabilidade Administrativa Ambiental, despesas com medidas urgentes e despesas com medidas de minimização. A AXA assume-se também como parceira da Quercus, numa perspetiva de desenvolvimento sustentado. Invest série II - Não normalizado: uma solução financeira direcionada para o investimento. Tem um prazo de 6 anos, com uma rentabilidade potencial de 28,5% (desde que o Índice Eurostoxx 50 não desvalorize mais de 50%) e está ligado a uma estrutura financeira com dois emitentes (AXA Bank Europe - Bélgica; Sociéte Générale - França). maio Concerto AXA, Casa da Música: um concerto exclusivo AXA, com a Orquestra Sinfónica do Porto e que contou com a presença de mais de mil convidados, entre Clientes, Parceiros, Colaboradores e Mediadores. Dia Mundial para a Diversidade Cultural e para o Diálogo e Desenvolvimento: comemoração com as equipas AXA, sendo um tema que integra a nossa estratégia de Responsabilidade Corporativa. Semana internacional da Segurança de Informação na AXA: durante uma semana, as equipas AXA recordaram alguns dos conceitos chave de segurança da informação a partir da visualização de vídeos e da participação em jogos que representam situações do dia-a-dia. junho AXA Vantagens Restaurantes: lançamento do cartão “AXA Vantagens Restaurantes” com descontos diretos numa vasta rede de restaurantes em todo o país. O cartão foi desenvolvido com os objetivos centrais de retenção e conquista de Clientes. A Vida não pára: campanha global que abrangeu vários meios de comunicação on-line e offline, dedicada à proteção / vida. – 13 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 julho setembro novembro AXA Art: AXA aposta no segmento “Arte”, com esta solução destinada à proteção de obras de arte, antiguidades e artigos de coleção. Trata-se de uma solução que disponibiliza assistência na avaliação do risco, através de uma equipa de avaliadores especializados, transportadores e peritos em arte em geral, gestão de sinistros individual e personalizada e aconselhamento sobre medidas de segurança. Eficiência +: lançamento do programa cujo principal objetivo é aumentar a eficiência operacional na AXA Portugal, de forma estrutural, estando dividido em 3 subprogramas: Modelo Operacional, IT e Distribuição. Scope Colaboradores: inquérito anual dirigido aos colaboradores AXA e que mede o seu grau de envolvimento, em torno de temas como: Liderança, Atitudes & Valores, Orientação Cliente, Gestão Direta, Satisfação no Trabalho, Remuneração, Reconhecimento e Desenvolvimento. Festival das Artes: AXA marca presença uma vez mais no festival das Artes de Coimbra. Academia de Verão: lançamento da 1ª edição da Academia de Verão. Este programa conta com ateliês e workshops de línguas estrangeiras, softwares, culinária, dança, pintura entre outros, animados por colaboradores AXA. agosto Shareplan 2012: uma operação mundial do Grupo AXA cujo objetivo é associar financeiramente os Colaboradores do mundo inteiro ao desenvolvimento e sucesso do futuro da empresa. – 14 – SOBRE A AXA Marca AXA: considerada pelo 4º ano consecutivo a primeira marca seguradora mundial no Ranking da Best Global Brands 2012, no TOP 100 marcas. outubro Educação Ambiental: a AXA Portugal está presente na 18ª edição do Festival Cine Eco em Seia, e atribui Prémio ao melhor Filme em Educação Ambiental. My AXA Jobs: num ambiente global e desafiador, o Grupo AXA apoia a mobilidade funcional e geográfica e lança o My AXA Jobs, um portal único acessível a todos os Colaboradores do mundo inteiro. AXA Informa: lançamento do novo portal “AXA Informa” acessível às redes comerciais sobre campanhas, novos produtos, ações comerciais, entre outros temas. Associação Europeia de Agentes AXA: realização do II Congresso da Associação Europeia de Agentes AXA em Granada, Espanha. Ciclo de 4 Conferências/Debate AXA e Quercus: a primeira conferência decorreu em Novembro, dedicada ao tema “Melhor Clima, Melhor Ambiente”. dezembro Comemoração dos 15 anos da marca AXA em Portugal: fechámos o ano com uma comemoração especial, que consistiu em vários eventos e ações internas e externas. Protec “Simply” on-line: lançamento do seguro automóvel on-line, disponível em www.axa.pt . AXA PORTUGAL RECONHECIDA E DISTINGUIDA… Prémio Excelência SEDES 2012, com o programa “ Terra à Vista”, dedicado à preparação dos nossos Colaboradores para um novo ciclo: a reforma. “Responsabilidade Social em Portugal”: o livro destaca a AXA como um caso de sucesso, enquanto empresa socialmente responsável. AXA Portugal ocupa uma posição de destaque no ranking da Exame/Accenture 2011 “As 100 Melhores Empresas para trabalhar em Portugal”. Posiciona-se no 3º lugar no ranking efetuado por Atividade (Atividades Financeiras e de Seguros), 8º lugar na categoria “Grandes Empresas” que abrange a totalidade dos setores em análise (e estando na linha da frente, relativamente às restantes empresas do setor segurador) e em 32º lugar no ranking final das 100 melhores empresas. – 15 – II. REDEFINIMOS O CONCEITO DE VIVER A VIDA — Enquadramento da atividade — A vida é, para nós, o mais importante. Viver todos os momentos, aproveitar todos os detalhes. Assim, protegê-la da melhor forma é o que faz mover as nossas forças. Para que a possa receber sempre de braços abertos. É assim que redefinimos standards. AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 II. REDEFINIMOS O CONCEITO DE VIVER A VIDA ENQUADRAMENTO DA ATIVIDADE ENQUADRAMENTO DA ATIVIDADE ENQUADRAMENTO ECONÓMICO (1) Em 2012 assistimos a um abrandamento da economia mundial, a qual registou 3,2% de crescimento do PIB contra 3,9% em 2011, ditado fortemente pelo enfraquecimento da economia europeia, em particular a área do euro. A incerteza e os riscos associados à crise da dívida soberana dos países da Europa do sul persistiram, embora se tenham reduzido no final do ano. Igualmente as economias emergentes registaram crescimentos menos acentuados (China registou um crescimento do PIB de 7,8% contra 9,3% em 2011). A economia americana manteve um ritmo de crescimento moderado (2,3% em 2012 contra 1,8% em 2011), com a taxa de desemprego a diminuir (8,2% em 2012 contra 9,0% em 2011). A economia europeia, e em concreto a área do euro, registou uma fraca atividade económica – passando de 1,6% em 2011 para -0,2% em 2012 - associada a um abrandamento das exportações. A taxa de desemprego subiu na área do euro para 11,8%. Já a taxa de inflação média diminuiu de 2,7% em 2011 para 2,5% em 2012. A taxa de câmbio do euro face ao dólar apreciou registando 1,319 dólares em Dezembro, valores no final do período (contra 1,294 dólares em 2011). O desempenho da economia portuguesa continuou, em 2012, fortemente condicionado pelas medidas restritivas do programa de assistência internacional, pelo que se estima uma quebra do produto interno bruto na ordem dos 3% (contra -1,7% em 2011). Igualmente é de assinalar o aumento considerável do número de falências, em particular, nos setores da construção e indústria transformadora. Destacou-se também o aumento dos custos administrativos das empresas por força da crescente exigência do enquadramento legal e fiscal. Os indicadores de confiança agravaram na segunda metade do ano (o indicador da construção passou de -57,2 em 2011 para -67,5 em 2012; na indústria piorou de -15,7 para -18,2). A taxa de variação média do IHPC registou 2,8% em 2012, contra 3,6% em 2011. Assistimos ainda a um aumento persistente e continuado da taxa de desemprego (16,9% no quarto trimestre 2012 contra 14% no mesmo período de 2011). De registar ainda a quebra acentuada na venda de veículos novos (-40,7% acumulado a Dezembro 2012, contra -29,8% no período homólogo) e das vendas de cimento (-37,3% em Dezembro 2012, contra -19% no período homólogo). Ao nível dos mercados financeiros, assistimos à recuperação dos principais indicadores bolsistas. O principal índice bolsista europeu, o Euro-Stoxx 50, apresentou uma valorização de 13,8% (-17,1% em 2011). O índice nacional PSI-20 registou desvalorizações ao longo do ano, recuperando no final do ano (+2,9% em 2012 contra -27,6% em 2011). Por fim, o índice bolsista norte-americano Dow Jones apresentou uma valorização de 7,3% (contra 5,5% em 2011). (1) Fontes: Banco de Portugal, Eurostat e FMI. – 19 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 ENQUADRAMENTO DA ATIVIDADE SETOR SEGURADOR (2) Em 2012 a atividade seguradora continuou em queda, a qual se situou em 0,8 mil milhões de euros (-7,1%) face ao ano anterior, registando 10,9 mil milhões de euros de prémios de seguro direto. Para esta evolução contribuiu a retração do ramo Não vida em 158 milhões de euros (-3,8%), queda superior à contração económica (estimada em 3% pelo Banco de Portugal), pese embora a atividade Vida tenha caído menos do que o ano passado (-8,9% ou 673 milhões de euros). Em resultado, o contributo dos seguros para o PIB caiu 0,46 p.p. em termos totais para 6,4%. Em Vida a penetração alcançou 4,1% (menos 0,38 p.p.) e em Não Vida 2,34% (menos 0,08 p.p.). O prémio per capita acompanhou esta evolução passando de 1.112 euros em 2011 para 1.039 euros em 2012. Prémios / PIB 8,6% 9,5% 7,0% 6,8% 6,2% 6,4% 4,4% 2,5% 2009 2,4% 2,4% 2010 Não Vida 2,3% 2011 Vida 4,1% 2012 O segmento Não Vida foi altamente influenciado pelo contexto macroeconómico negativo, em particular, a venda de novos veículos sofreu uma queda bastante acentuada (na ordem dos 40%), assim como, o aumento persistente e continuado da taxa de desemprego (atingindo 16,9% no quarto trimestre de 2012), elevado número de falências e uma baixa generalizada da massa salarial, fatores que penalizaram as duas principais linhas de negócio, automóvel (-5,4%) e acidentes de trabalho (-10,6%). Nos restantes ramos de Não Vida, assinalam-se as seguintes trajetórias: • O ramo Doença prosseguiu com evoluções positivas (+2,2%), mas com problemas de rentabilidade; • O ramo Incêndio e Outros Danos assinalou um decréscimo ligeiro (-0,2%), embora o ramo riscos de habitação tenha tido uma evolução positiva (+3,3%); • Os ramos Transportes registaram uma queda ligeira (-0,3%) onde se destaca a evolução bastante positiva do ramo Marítimo e Transportes (+16%); o ramo Aéreo e Mercadorias Transportadas evoluíram negativamente em, respectivamente, -27,5% e -5,6%. • Por fim, o ramo Diversos variou positivamente (+2,4%), onde se destacaram os seguros de Proteção Jurídica (+7,2%) e Seguros de crédito (+4,6%). O ramo Vida recuperou face ao decréscimo verificado em 2011 (-38,1%) mas ainda assim pressionado pela venda de produtos bancários destinados à captação de poupanças, em detrimento de produtos de seguros. Deste modo, a atividade Vida global registou uma diminuição de 8,9%. Em termos dos principais produtos destaque para: • A evolução negativa dos produtos PPR (-14,1%), por força das condicionantes económicas e da retirada do incentivo fiscal deste tipo de produtos; •Igualmente, uma quebra de 11,5% nos produtos de capitalização; •De realçar ainda neste segmento o comportamento dos seguros de vida risco, cuja evolução foi menos negativa (-2,0%). Crescimentos anuais 17,2% No que respeita à concorrência, os 5 primeiros grupos de Não Vida detêm mais de 50% do mercado (56,3%): Caixa Seguros, Tranquilidade, Allianz, AXA e Açoreana. Já em Vida, cerca de 78,4% do mercado é detido pelas companhias dos principais Grupos bancários: Caixa Seguros, BES, AGEAS, Santander e Credito Agrícola. O Grupo Caixa Seguros continua com uma parcela considerável do mercado, representando 25,3% do segmento Não Vida e 31,0% do mercado Vida, pese embora o decréscimo assinalado na produção deste grupo nos últimos anos e respetiva perda de quota relativa. A AXA ocupava em finais de 2012 a 4ª posição no ranking de prémios de Não Vida com uma quota de 7,6% (8,3% em 2011) e a 11ª posição em Vida com uma quota de 1,7% (2,8% em 2011). No entanto, se considerarmos o mercado Automóvel, a AXA ocupa a 3ª posição com uma quota de 9,5%. 12,6% 0,9% -0,9% -4,4% -5,3% -6,7% -3,8% -5,6% -8,9% -28,6% -38,1% 2009 2010 Não Vida 2011 Vida 2012 Total Total (2) Fonte: APS - Associação Portuguesa de Seguradores, informação disponibilizada em Fevereiro 2012 – 20 – – 21 – III. REDEFINIMOS A MANEIRA DE VER CRESCER OS SEUS FILHOS — Sociedade não vida — Nada é mais importante que ver crescer os filhos em segurança. Por isso mesmo, na AXA desenvolvemos as soluções mais adequadas para que o possa fazer. Habitação, saúde, automóvel, acidentes pessoais e outros são parte da solução para que esse objetivo seja cumprido. Em segurança. É assim que redefinimos standards. AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE NÃO VIDA – ATIVIDADE DA COMPANHIA III. REDEFINIMOS A MANEIRA DE VER CRESCER OS SEUS FILHOS ATIVIDADE DA COMPANHIA SOCIEDADE NÃO VIDA O ano 2012 assinalou o início de um importante processo de transformação da companhia, em resposta a um contexto de crise económica e social e a um enquadramento legal cada vez mais exigente, cujos reflexos no mercado segurador também se fizeram sentir. ATIVIDADE DA COMPANHIA PRINCIPAIS INDICADORES DE GESTÃO ANÁLISE ECONÓMICA ANÁLISE FINANCEIRA RESULTADOS E SUA APLICAÇÃO PERSPETIVAS DA COMPANHIA PARA 2013 ESTRUTURA E PRÁTICAS DE GOVERNO SOCIETÁRIO CONSIDERAÇÕES FINAIS COMPOSIÇÃO DOS ÓRGÃOS SOCIAIS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANEXO NÃO VIDA Desde logo é de realçar o programa Eficiência +, o qual se iniciou com um diagnóstico profundo ao modo de funcionamento da empresa e onde se identificaram três áreas de atuação – Operações, Distribuição e Sistemas de Informação – tendo em vista a obtenção de ganhos consideráveis de eficiência e produtividade. Ao nível da atividade Não Vida foi ainda marcante em 2012: • Reforço da qualidade de serviço prestada aos clientes e aumento do seu nível de satisfação (Scope Cliente com um índice global de 96,7%); • Reorganização ao nível da distribuição, onde se destacou a criação de uma Direção Nacional de Agentes (subdividida em oito territórios) e a inclusão de uma Direção de Multi-acesso e Direção de Negócio Digital, visando maior eficácia e flexibilidade da força de vendas e maior proximidade ao cliente; • Índice global de satisfação dos colaboradores manteve-se a um nível elevado, de acordo com os resultados obtidos no inquérito de satisfação ao clima social realizado pelo Grupo AXA (Scope); reforçámos igualmente a relação com os distribuidores ,tendo o inquérito de satisfação realizado revelado uma evolução positiva, em particular ao nível da recomendação; • Implementação do Novo Contrato Coletivo de Trabalho; • Disseminação de uma cultura baseada na confiança e concretização, internamente apelidada de “Cultura Azul”; • Continuação do programa de rentabilidade Não Vida, focalizado na retenção dos bons clientes e nas políticas de vigilância da carteira, cujas ações permitiram alcançar bons resultados nos custos com sinistros do exercício de ocorrência; • Prossecução do processo de Pré-reformas e Rescisões, ao qual correspondeu uma redução significativa do número de colaboradores; • Arranque da aplicação de uma metodologia de gestão (Lean management), que visa a obtenção de ganhos de produtividade; – 25 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS DE – 2012 SOCIEDADE NÃO VIDA – PRINCIPAIS INDICADORES DE GESTÃO PRINCIPAIS INDICADORES DE GESTÃO • O lançamento do produto de responsabilidade ambiental – Ecosfera, em resposta a algumas exigências legais e reforçando o nosso posicionamento em matéria de responsabilidade ambiental e corporativa; • Continuação da implementação da estratégia PME (certificação de agentes, programa conquista cliente, etc.), com a atribuição de um prémio de inovação a nível da Re- gião Mediterrânica com o “Pack PME Grande Valor”; PRINCIPAIS VARIÁVEIS E INDICADORES AXA Não Vida • Celebração dos 15 anos da marca AXA em Portugal, cuja data coincidiu com o lançamento da venda on-line do produto automóvel Simply, o qual veio reforçar a estratégia de negócio digital, ao colocar num canal digital a venda de um produto de massa 2011 Prémios Emitidos (1) 2012 Variação 345.569 308.492 -10,7% Resultado Operacional (incluindo custos de reestruturação) -2.671 -44.394 1562,2% Resultado Operacional (excluindo custos de reestruturação) 5.552 -32.478 -685,0% Resultado Líquido 2.426 -33.129 -1465,4% Capital Próprio 91.964 77.206 -16,0% Ativo Líquido Total 696.396 685.014 -1,6% Provisões Técnicas 522.180 521.237 -0,2% 1.172.346 1 138.638 -2,9% 518 465 -10,2% Nº de Contratos em Carteira Nº de Colaboradores RÁCIOS PRODUTIVIDADE Prémios Emitidos (1) / Nº Colaboradores 667 663 -0,6% 2.263 2.449 8,2% Resultados Operacional (2) / Prémios Emitidos (1) -0,8% -14,4% -13,6 pts Resultado Líquido / Prémios Emitidos (1) 0,7% -10,7% -11,4 pts Resultado Líquido / Ativo Líquido 0,3% -4,8% -5,2 pts Resultado Líquido / Capital Próprio 2,6% -42,9% -45,5 pts Rácio de Sinistralidade (4) 75,3% 84,7% 9,5 pts Rácio de Despesa (incluindo custos de reestruturação) 32,6% 36,4% 3,8 pts Rácio de Despesa (excluindo custos de reestruturação) 30,0% 32,3% 2,3 pts 107,8% 121,1% 13,3 pts 166,7% 132,8% -33,9 pts Nº Contratos em vigor / Nº Colaboradores RÁCIOS DE RENDIBILIDADE RÁCIOS DE EFICIÊNCIA (3) Rácio Combinado (4) RÁCIOS DE SOLVÊNCIA Margem de Solvência (%) Unidade: Milhares de Euros (1) (2) – 26 – Seguro Direto e Resseguro Aceite Resultado antes de mais e menos valias, bruto de imposto (3) (4) Sobre Prémios Adquiridos Líquido de Resseguro Cedido – 27 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE NÃO VIDA – ANÁLISE ECONÓMICA ANÁLISE ECONÓMICA Prémios Emitidos SD (var. homóloga) 11,8% PRODUÇÃO Prémios Emitidos SD 3,1% 2011 Acidentes de Trabalho 2012 70.457 54.168 7.641 7.551 Doença 18.291 20.443 Incêndio e Outros Danos 54.959 52.803 173.209 153.393 4.609 2.709 12.103 12.844 Acidentes Pessoais Automóvel Transportes Responsabilidade Civil Diversos TOTAL QUOTA MERCADO 988 929 342.297 304.840 8,3% 7,6% Unidade: Milhares de Euros Os Prémios Emitidos de Seguro Direto atingiram, em 2012, 305 milhões de euros, o que se traduziu numa diminuição de 10,9% (37,5 milhões de euros) face ao ano anterior, em resultado da conjuntura do mercado, mas também de uma política agressiva de saneamento dos maus riscos em carteira. Ao nível dos principais ramos destacaram-se em termos de crescimentos: • O ramo Automóvel continuou em queda, registando uma redução de 11,4%, apesar de uma ligeira recuperação do número de contratos novos no segmento de particulares na segunda metade do ano 2012; • O ramo Acidentes de Trabalho, o segundo ramo mais representativo da carteira de prémios, registou uma quebra de 23,2%, redução superior à verificada no ano passado (-3,0%). Continuou, assim, a ser pena- – 28 – lizado pelo contexto económico, em virtude da continuação da subida da taxa de desemprego e da deterioração das condições do mercado de trabalho em geral, afetando a massa salarial (numa quebra aproximada de 20%); • Estes dois ramos (Automóvel e Acidentes de Trabalho) foram os mais impactados, quer pela crise económica, quer pelo saneamento da carteira efetuado; • O ramo Incêndio e Outros Danos decresceu 3,9%, uma redução superior à verificada no mercado (-0,2%), essencialmente devido à diminuição do número de contratos de Multirriscos Comércio (-4,0%); • O ramo Doença, devido essencialmente ao crescimento verificado no negócio novo, em particular no ramo empresas, registou um aumento bastante superior ao do mercado (+11,8% contra +2,2%), contrariando o ligeiro decréscimo verificado no ano anterior. -0,2% -3,0% -3,4% -3,9% -2,1% -11,4% Automóvel -10,9% -23,1% Acidentes de Trabalho Incêndio e Outros Danos 11/10 A AXA ficou, em 2012, em 4º lugar no ranking de prémios de seguro direto, apresentando uma descida de 0,7 p.p. face a 2011, alcançando assim uma quota de 7,6%. Os principais ramos assinalaram as seguintes evoluções em termos de quotas de mercado: • O ramo Automóvel, que representava, no final de 2012, 50,3% da carteira, continuou a manter a quota superior à de Não Vida, embora reduzindo 1,5 p.p. face ao ano anterior, fixando-se em 8,9%; • Acidentes de Trabalho, o segundo ramo mais representativo com 17,8% dos prémios de seguro direto, sofreu um decréscimo de 1,6 p.p. para 9,8%; • No ramo Incêndio e Outros Danos a quota desceu ligeiramente 0,2 p.p. para 6,9%; Doença TOTAL 12/11 • Por fim, o ramo Doença reforçou em 0,3 p.p. a sua quota de mercado para 3,6%. Estrutura Carteira 2012 Responsabilidade Civil Diversos 4,2% 0,3% Transportes 0,9% Acidentes de Trabalho 17,8% Acidentes Pessoais 2,5% Doença 6,7% Automóvel 50,3% Incêndio e Outros Danos 17,3% (nota: valores das quotas de mercado apurados em amostras comparáveis extrapoladas, dados APS relativos a 2012). A produção de Resseguro Aceite ascendeu a 3.652 milhares de euros, registando um aumento de 11,6% face ao ano anterior. – 29 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE NÃO VIDA – ANÁLISE ECONÓMICA CUSTOS COM SINISTROS Custos com sinistros SD 2011 2012 Acidentes de Trabalho 65.740 64.329 1.519 4.352 Doença 17.797 18.133 Incêndio e Outros Danos 31.068 35.588 111.797 108.191 Transportes 2.012 2.344 Responsabilidade Civil 3.888 4.829 Acidentes Pessoais Automóvel Diversos TOTAL NÃO VIDA 37 273 233.858 238.040 Unidade: Milhares de Euros Nota: Os valores dos custos com sinistros de seguro direto não incluem os custos por natureza a imputar. Evolução da taxa sinistralidade S/PE 118,7% 93,2% 64,5% 78,1% 70,5% Automóvel 67,4% 68,3% 56,5% Acidentes de Trabalho 2011 Incêndio e Outros Danos TOTAL NÃO VIDA 2012 78,1%, impactada pela quebra verificada na produção. No que concerne os principais ramos assinalou-se: • No ramo Automóvel a taxa de sinistralidade situou-se nos 70,5%, aumentando 6,0 p.p., tendo sido negativamente influenciada pela redução dos prémios. Contudo, no exercício este rácio diminuiu 2,9 p.p., influenciado positivamente pela redução significativa da frequência de sinistros; • No ramo Acidentes de Trabalho, o decréscimo dos prémios emitidos impactou negativamente na taxa de sinistralidade, fazendo com que esta subisse para 118,7%. Não obstante, a aplicação das medidas atrás enunciadas permitiu alcançar bons resultados nos sinistros ocorridos no exercício; • O ramo Incêndio e Outros Danos apresentou um aumento do rácio de 56,5% para 67,4%, devido aos sinistros de elevado montante verificados em 2012; Os custos com sinistros de resseguro aceite atingiram 2.581 milhares de euros, representando um aumento de 71,4% face a 2011. Nota: S/PE = Custos com sinistros seguro direto / Prémios emitidos seguros directo Os Custos com Sinistros de Seguro Direto ocorridos no exercício reduziram 8,6%, pese embora o total dos custos tenha aumentado 1,8% face a 2011 para um montante de 238 milhões de euros. Os resultados do ano foram conseguidos por força da continuação da – 30 – aplicação de políticas e procedimentos de seleção e gestão da carteira e pela melhoria de gestão das operações de sinistros. A taxa de sinistralidade (medida pelo rácio custos com sinistros SD / prémios emitidos SD) aumentou 9,8 p.p. para um rácio de RESSEGURO CEDIDO O saldo de Resseguro Cedido melhorou 3.417 milhares de euros para 21.168 milhares de euros. O aumento da carga de sinistros recuperada no montante de 2.296 milhares de euros, bem como a redução dos prémios cedidos em 1.345 milhares de euros contribuíram para esta evolução. A taxa de cedência atingiu 10,1%, um aumento de 0,7 p.p. face ao ano anterior. CUSTOS ADMINISTRATIVOS O total dos Custos Administrativos atingiu 40.873 milhares de euros em 2012, dos quais 36.930 milhares de euros corresponderam ao montante de custos indiretos e 3.944 milhares de euros a comissões de cobrança. Se excluirmos os custos com saídas de colaboradores por Rescisões e Pré-Reforma, os custos administrativos reduziram em 6%. CUSTOS DE AQUISIÇÃO Os custos de Aquisição representaram 21% do total de prémios emitidos, tendo atingido 63.971 milhares de euros, dos quais: • As Comissões de Mediação, corretagem e restantes custos de aquisição diretos ascenderam a 40.092 milhares de euros, representando 13,2% do total de prémios emitidos (12,2% em 2011). • As Despesas de Aquisição imputadas atingiram 23.879 milhares de euros, representando 7,8% do total de prémios emitidos (contra 7,1% em 2011). – 31 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE NÃO VIDA – ANÁLISE FINANCEIRA ANÁLISE FINANCEIRA INVESTIMENTOS RESULTADO DE INVESTIMENTOS Carteira de Investimentos Não Vida 2011 2012 Resultado de Investimentos Não Vida Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 9.796 8.766 Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos 3.980 895 2011 Rendimentos Ganhos Liquidos de Ativos e Passivos Financeiros Perdas de Imparidade Ativos financeiros detidos para negociação* 624 655 Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 908 883 428.965 434.681 Ativos disponíveis para venda Terrenos e edíficios Carteira de Investimentos 38.141 38.095 482.414 483.976 TOTAL 2012 18 370 18 887 7 575 3 085 -383 -1 511 25 562 20 462 Unidade: Milhares de Euros Unidade: Milhares de Euros A carteira de investimentos aumentou em 2012, face ao período homólogo, em 1.562 milhares de euros atingindo o montante de 483.976 milhares de euros. A melhor perfomance do mercado financeiro bem como a evolução do negócio, tiveram reflexo na rubrica Ativos Disponíveis para Venda, cujo aumento foi de 5.716 milhares de euros, aumentando o peso relativo na carteira (+0,9 p.p para 89,8%). Carteira de Investimentos 1,1% 7,9% 0,5% 7,9% 88,9% 89,8% 2,0% 1,8% 2011 Outros ativos – 32 – Terrenos e edíficios 2012 Ativos disponíveis para venda Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem O Resultado de Investimentos atingiu 20.462 milhares de euros, registando uma diminuição de 5.100 milhares de euros (20%). Os Rendimentos Financeiros Líquidos (de custos com investimentos) cresceram 517 milhares de euros, atingindo 18.887 milhares de euros. Este crescimento deveu-se essencialmente a um aumento de rendimentos de obrigações, parcialmente anulado por uma redução de rendimentos de imóveis. As Perdas de Imparidade ascenderam a 1.511 milhares de euros, representando um aumento de 1.128 milhares de euros em relação ao ano anterior (308 milhares de euros em ações e 820 milhares de euros em imóveis). PROVISÕES TÉCNICAS O total das Provisões Técnicas, considerando, com a necessária prudência as responsabilidades futuras da empresa ascendeu a 521.237 milhares de euros em 2012. O valor das provisões representou 169% dos prémios emitidos (seguro direto e resseguro aceite), correspondendo a um aumento de 17,9 p.p. face ao ano anterior, mantendo-se a empresa dentro dos parâmetros europeus, com uma posição relevante e consolidada no mercado português. CAPITAIS PRÓPRIOS Os Capitais Próprios atingiram 77.206 milhares de euros, apresentando um decréscimo de 16,0% face ao ano anterior. – 33 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 As reservas de reavaliação, em resultado da melhor performance dos mercados financeiros, totalizaram 36.454 milhares de euros, um aumento de 25.803 milhares de euros face a 2011. Por consequência, a reserva por impostos diferidos registou -10.482 milhares de euros (uma variação de -7.483 milhares de euros). Da sequência da aplicação de resultados do exercício de 2011 resultou um aumento de resultados transitados de 2.184 milhares de euros e da reserva legal de 243 milhares de euros. A restante variação, no montante de 52 milhares de euros, refere-se à variação de ganhos e perdas atuariais. pelo regulador português - Instituto de Seguros Portugal (ISP) - sobre Sistemas de Gestão de Risco e Controlo Interno levaram a que a função de Gestão de Risco assumisse uma relevância significativa. A AXA Portugal fortaleceu a função de gestão de riscos através da criação de uma área específica de Risk Management, com a nomeação do Chief Risk Management e gestores de risco com incumbência de monitorizar os riscos de: MARGEM DE SOLVÊNCIA E FUNDO DE GARANTIA O Risk Management tem tido como objetivos principais a otimização da relação entre o risco e a rentabilidade e reduzir a volatilidade dos resultados do negócio da empresa, face ao risco de movimentação dos mercados financeiros, ao risco de contraparte, ao risco de seguros e ao risco operacional. Para suportar o cumprimento dos objetivos enumerados foram implementados os seguintes comités de risco: • Comité de Risco e Compliance; • Comité Gestão Ativos-Passivos; • Comité de Risco de Seguros Vida e Não Vida; • Comité Risco Operacional e Controlo Interno. A divulgação e a apropriação da cultura de A margem de solvência exigível nos termos legais é de 57.470 milhares de euros. O fundo de garantia exigível é de cerca de 19.157 milhares de euros. Os capitais próprios elegíveis asseguram a cobertura da margem de solvência em 132,8%. GESTÃO DE RISCOS A Diretiva Comunitária sobre Solvency II e as Normas 14/2005-R e 8/2009-R emitidas – 34 – SOCIEDADE NÃO VIDA – ANÁLISE FINANCEIRA • Seguros Vida; • Seguros Não Vida; • Financeiros; • Operacional. risco em toda a empresa tem sido de forma permanente outro objetivo prosseguido e já com bons resultados. Tipologias de risco A gestão de riscos focaliza-se nas seguintes tipologias / riscos: • Riscos financeiros, que inclui: Risco de taxa de juro; Risco de ações; Riscos de volatilidade; Risco imobiliário; Risco de crédito (emissão/spread e concentração); Risco cambial; Risco de liquidez; • Risco de seguros relacionado com o desenho e pricing do produto, política de provisionamento, política de subscrição, política de gestão de sinistros e resseguro; • Risco operacional baseado nos princípios definidos na Solvency II. A política de riscos da entidade aplica-se no negócio através do estabelecimento de limites de tolerância para a gestão dos riscos, de acordo com regulamentações aplicáveis e/ou de acordo com decisões estratégicas da AXA, nomeadamente: • Riscos financeiros: • Lista de ativos elegíveis para investimento, definidos na política de investimentos; • Limites definidos na política de investimentos em termos de exposição às várias classes de ativos – Risk apetite; • Risco da taxa de juro mediante a existência de limites ao nível do gap de duração do ativo vs passivo; • Risco de crédito, através de limites de concentração em termos de emitente, em função do tipo de ativo e seu rating; • Risco de volatilidade do mercado de capitais, limitando o universo de ativos em que a entidade pode investir; • Regras de utilização de Hedge Funds; • Limites para a utilização de produtos derivados; • Risco de liquidez, que consiste no controlo sobre um mínimo de liquidez disponível para fazer face às necessidades, para períodos de 3 e 12 meses; • Limites definidos na política de investimentos em termos de exposição às várias classes de ativos. • Risco de seguros: • Existência de um processo para a aprovação de produtos; • Existência de limites de subscrição e sua revisão periódica; • Delegação de limites para gestão de sinistros, conforme tipologia dos mesmos; • Existência de um processo de provisionamento; • Limites estabelecidos no âmbito do resseguro, bem como identificação das entidades que podem ser contratadas para colocação do risco. – 35 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE NÃO VIDA – RESULTADOS E SUA APLICAÇÃO RESULTADOS E SUA APLICAÇÃO • Risco operacional: • Política/procedimentos estabelecidos em matéria de: Continuidade de negócio; Segurança IT; Procurement; Branqueamento de Capitais; Controlo Interno; Combate à Fraude; • Controlo e monitorização dos riscos assentam em vários indicadores seguidos nos comités supracitados e que são os seguintes: • Risco de seguros: • Seguimento do valor intrínseco do negócio de não vida; • Monitorização do Capital Económico (CE) em relação a riscos técnicos; • Monitorização das contas técnicas dos produtos e do resseguro; • Monitorização do processo de provisionamento onde se efetua também um teste sobre a adequação das provisões constituídas denominado por LAT (Liability Adequacy Test). • Riscos financeiros: • Monitorização do risco de taxa de juro, do risco de crédito / spread, do risco de concentração, do risco de volatilidade / mercados de capitais, risco de liquidez e risco imobiliário, através de análises de sensibilidade; • Análises de impacto sobre a margem de solvência e sobre a cobertura de provisões técnicas em termos de variações mercado de capitais e curva da taxa de juro. – 36 – • Risco operacional: • Estabelecimento de indicadores para medir a exposição da entidade ao risco em processos core e de suporte da entidade, nomeadamente produção, sinistros, cobranças, subscrição, atividades em outsourcing, pagamentos/recebimentos de entre outras; • Quantificação das perdas reais relativas aos riscos que se materializam na entidade; • Implementação de ações de mitigação. Os resultados apurados, líquidos de imposto, atingiram -33.129.133 euros: APLICAÇÃO DE RESULTADOS 2011 Reserva Legal 2012 242 640 0 Resultados transitados 2 183 760 -33 129 133 Total 2 426 400 -33 129 133 Unidade: Euros Cálculo das exigências de capital regulatório No âmbito das exigências internacionais definidas na Diretiva Comunitária de Solvência II (2009/138/CE) de aplicação obrigatória para todas as entidades de seguros, para apurar os fundos próprios inerentes à garantia de solvência, está em curso o projeto Solvency II existindo um Project Manager Officer (PMO) local para gerir este projeto ao nível de Portugal e para submeter à aprovação do modelo interno junto do regulador nacional, em coordenação com o regulador do país da sede dos nossos acionistas. A evolução do modelo interno, bem como a sua divulgação ao órgão supervisor local e da casa mãe estão em curso. Em simultâneo, continua a ser fortalecida a Governance e a cultura de risco na gestão diária, conforme já salientado. – 37 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE NÃO VIDA – PERSPETIVAS DA COMPANHIA PARA 2013 | ESTRUTURA E PRÁTICAS DE GOVERNO SOCIETÁRIO PERSPETIVAS DA COMPANHIA PARA 2013 ESTRUTURAS E PRÁTICAS DE GOVERNO SOCIETÁRIO Com o objetivo de retomar a habitual rentabilidade da empresa, em 2013 daremos enfoque ao crescimento / retenção, rentabilidade e eficiência. Deste modo será prioritário: A estrutura de Administração e Fiscalização da sociedade é composta por um Conselho de Administração e um Conselho Fiscal. • Alcançar melhorias significativas de produtividade com a implementação dos projetos associados ao programa Eficiência + nas três áreas de atuação: Operacional, Distribuição e Sistemas de Informação. Em simultâneo, estenderemos a outras áreas da empresa as práticas de lean management ao nível da gestão das equipas; • Consolidar o novo modelo da distribuição, o qual se concretizará, nomeadamente, com a conversão da rede de lojas em agentes exclusivos, com exceção das lojas dos grandes centros (Lisboa, Porto e Funchal); • Continuar com as políticas de rentabilidade, com especial destaque para o ramo Acidentes de Trabalho e as linhas empresariais em geral; retenção de bons clientes através de campanhas, ao nível das linhas particulares; • Apostar de uma forma crescente no negócio digital, quer ao nível do modelo operacional, quer nos processos de negócio; • Continuar a apostar na abordagem segmentada de clientes, em particular nos segmentos estratégicos PMEs, Mass Affluent e Professionals; • Desenvolver e reter talentos e foco na chamada “Cultura Azul”, que se traduz por uma empresa em que se desenvolve um clima de confiança e concretização. A gestão da sociedade é assegurada por um Conselho de Administração, eleito em Assembleia Geral para mandatos de 4 anos. Na conclusão do mandato em curso (2009-2012) o Conselho é composto por 5 membros. O Conselho de Administração delega a gestão corrente num Administrador Delegado e existe ainda um Conselho Executivo, composto pelos Diretores de topo, para assessorar o Administrador Delegado. A fiscalização interna da sociedade é feita pelo Conselho Fiscal, composto por 3 membros independentes, sendo a fiscalização externa exercida por uma sociedade de Revisores Oficiais de Contas. A Assembleia Geral de Acionistas reúne pelo menos uma vez por ano e compõem a mesa da Assembleia Geral um Presidente, um Vice -Presidente e um Secretário. Os membros dos órgãos acima mencionados encontram-se melhor identificados mais à frente neste relatório. – 38 – – 39 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE NÃO VIDA – CONSIDERAÇÕES FINAIS | COMPOSIÇÃO DOS ÓRGÃOS SOCIAIS CONSIDERAÇÕES FINAIS COMPOSIÇÃO DOS ÓRGÃOS SOCIAIS Do decurso de 2012 foram eleitos como Revisores Oficiais de Contas Efetivo e Suplente, respetivamente, MAZARS & Associados, Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, S.A., (representada por Leonel Manuel Dias Vicente) e Luís Filipe Soares Gaspar, para efeitos de completar os mandatos do quadriénio 2009-2012 e na sequência das renúncias apresentadas pela sociedade de revisores oficiais de contas PricewaterhouseCoopers & Associados, SROC, Lda. e por José Manuel Henriques Bernardo. MESA DA ASSEMBLEIA GERAL Ainda neste ano os Administradores Carlos Manuel Pereira da Silva e Javier de Augustin Martin apresentaram renúncia ao cargo que desempenhavam, tendo sido cooptados como membros do Conselho de Administração, em sua substituição, Christophe Leon Henry Ghislain Marie Dupont Madinier e Jean Paul François Rignault. Também os Administradores Elie Sisso e Elie Harari apresentaram renúncia aos cargos que desempenhavam, sem contudo ter sido necessária a sua substituição. É lavrado um agradecimento aos Administradores que cessaram funções pelo trabalho desenvolvido e um voto de acolhimento aos Administradores cooptados. Presidente: Carlos Maria da Rocha Pinheiro Torres Vice-Presidente: Maria Inês Palha Moreirade Araújo Sousa e Silva Secretário: Ricardo Augusto De Castilho Gersão Garção Soares REVISOR OFICIAL DE CONTAS Efetivos: Mazars & Associados, Sociedade de Revisores Oficiais De Contas, S.A. Representada por Leonel Manuel Dias Vicente Suplente: Luís Filipe Soaes Gaspar CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Presidente e Administrador-Delegado: João Mário Basto Ferreira Leandro Vogais: Jean Laurent Raymind Marie Granier Jean Paul François Rignault Alban Christian Marie Armel De Mailly Nesle Christophe Leon Henry Ghislain Marie Dupont Madinier CONSELHO FISCAL Presidente: Rui Manuel Ferreira De Oliveira Vogais: Manuel José Moreira Elisa Maria Calado Pedro Gouveia – 40 – Suplente: Marta Isabel Guardalino Da Silva Penetra SECRETÁRIO DA SOCIEDADE Luciana Guedes Pereira Da Silva E Duarte Torres SECRETÁRIO DA SOCIEDADE SUPLENTE Sónia De Carvalho Martins COMISSÃO DE REMUNERAÇÕES E PREVIDÊNCIA AXA S.A. AXA France Vie AXA PORTUGAL Companhia de Seguros de Vida S. A. – 41 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE NÃO VIDA – DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS BALANÇO NÃO VIDA - PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO Notas do Anexo Demonstração da Posição Financeira Exercício Exercício anterior PASSIVO 26 521.236.879 522.179.677 83.115.366 91.859.584 De acidentes de trabalho 203.881.120 198.622.714 De outros ramos 211.295.622 211.152.091 649.169 869.395 Provisões técnicas Provisão para prémios não adquiridos Provisão matemática do ramo vida BALANÇO NÃO VIDA - ATIVO Provisão para sinistros De vida Exercício Notas do Anexo ATIVO Valor bruto Imparidade, depreciações / amortizações ou ajustamentos Valor Líquido Exercício anterior Provisão para participação nos resultados Provisão para compromissos de taxa 18 Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 8.766.384 8.766.384 9.796.160 Provisão para estabilização de carteira 19 Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos 895.442 895.442 3.979.899 Provisão para desvios de sinistralidade 10.154.753 9.394.290 20 Ativos financeiros detidos para negociação 654.837 654.837 623.725 Provisão para riscos em curso 12.140.850 10.281.602 20 Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 883.230 883.230 908.296 434.681.251 434.681.251 428.965.110 15.473.403 16.562.877 6.871.368 6.871.368 6.180.961 6.833.130 6.833.130 6.158.867 15.294.737 15.680.806 Outras provisões técnicas Passivos financeiros da componente de depósito de contratos de seguros e de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento Derivados de cobertura 21 Ativos disponíveis para venda 22 Empréstimos e contas a receber Depósitos junto de empresas cedentes 30 Derivados de cobertura Passivos subordinados Depósitos recebidos de resseguradores Outros depósitos Empréstimos concedidos 38.238 38.238 22.094 Contas a receber Outros Terrenos e edifícios de rendimento Outros activos tangíveis 24 Inventários 46.419.207 8.324.614 38.094.593 Passivos por impostos correntes 11.310.398 5.497.711 Passivos por impostos diferidos 10.482.173 2.999.356 77.516 77.516 15.077.593 13.367.342 1.200.863 1.237.193 4.264.854 3.072.114 607.807.866 604.431.815 36.670.805 36.670.805 36.453.865 10.651.047 36.145.423 10.342.606 308.442 308.442 77.516 19.516.709 18.335.259 2.754.477 2.910.602 7.653.291 16.762.232 16.762.232 15.424.657 Provisão matemática do ramo vida 33 Outras Provisões Outros elementos do passivos Passivos de um grupo para alienação classificado como detido para venda TOTAL PASSIVO CAPITAL PRÓPRIO (Ações Próprias) Outros instrumentos de capital Provisão para estabilização de carteira Reservas de reavaliação Outras provisões técnicas Por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros 157.265.213 17.151.371 140.113.842 165.723.633 Contas a receber por operações de seguro direto 96.709.085 15.312.049 81.397.037 94.169.955 Contas a receber por outras operações de resseguro 13.737.268 34.204 13.703.064 20.036.265 Contas a receber por outras operações 46.818.860 1.805.118 45.013.742 51.517.413 24.734.398 24.734.398 14.329.467 296.882 296.882 232.109 24.437.516 24.437.516 14.097.358 720.867 765.278 Acréscimos e diferimentos 720.867 Outros elementos do ativo 223.707 223.707 724.470.103 39.455.969 Ativos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas – 42 – Acréscimos e diferimentos Capital Provisão para compromissos de taxa TOTAL ATIVO 29 34 Provisão para participação nos resultados 29 12.761.881 38.140.759 2.754.477 Ativos por impostos diferidos 15.761.237 4.738.843 19.516.709 Ativos por impostos correntes 4.959.318 21.792.571 Passivos por impostos 38.094.593 Provisão para prémios não adquiridos Ativos por impostos 5.652.272 6.102.987 Provisões técnicas de resseguro cedido 28 2.949.927 Contas a pagar por outras operações 8.324.614 26 Outros devedores por operações de seguros e outras operações 2.143.689 10.841.829 11.918.145 27 24.085.548 Contas a pagar por outras operações de resseguro 46.419.207 Outros ativos intangíveis Ativos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo 31.994.794 24.977.151 Outros credores por operações de seguros e outras operações 28 Goodwill 31 32.773.112 32 38.140.759 25 Provisão para sinistros 3.328.694 Contas a pagar por operações de seguro direto Terrenos e edifícios de uso próprio 24 882.071 253.445 Passivos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo Investimentos a deter até à maturidade Terrenos e edifícios 178.665 31 Outros 23 Outros passivos financeiros Por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio Por revalorização de ativos intangíveis Por revalorização de outros ativos tangíveis Por ajustamentos no justo valor de instrumentos de cobertura em coberturas de fluxos de caixa Por ajustamentos no justo valor de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira De diferenças de câmbio Reserva por impostos diferidos -10.482.173 -2.999.356 Outras reservas 15.167.581 14.873.613 Resultados transitados 32.525.322 30.341.562 Resultado do exercício -33.129.133 2.426.400 TOTAL CAPITAL PRÓPRIO 685.014.134 696.395.887 TOTAL PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO 77.206.267 91.964.071 685.014.134 696.395.886 – 43 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE NÃO VIDA – DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTA DE GANHOS E PERDAS - NÃO VIDA CONTA DE GANHOS E PERDAS - NÃO VIDA Exercício Total Exercício anterior 288.547.322 288.547.322 321.445.353 308.492.032 308.492.032 345.568.865 Prémios de resseguro cedido 30.660.793 30.660.793 32.005.489 Provisão para prémios não adquiridos (variação) -10.872.208 -10.872.208 -7.959.868 -156.125 -156.125 -77.891 Notas do Anexo Conta de Ganhos e Perdas 5 Prémios adquiridos líquidos de resseguro Prémios brutos emitidos Provisão para prémios não adquiridos, parte resseguradores (variação) Técnica Vida Técnica Não-Vida Não Técnica Montantes brutos Parte dos resseguradores Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas De ativos disponíveis para venda 240.202.844 240.202.844 263.822.195 246.128.730 246.128.730 272.887.966 5.925.886 9.065.771 4.213.320 -21.919.056 Montante bruto 6.103.592 6.103.592 -25.465.064 Parte dos resseguradores 1.890.272 1.890.272 -3.546.008 2.603.493 2.603.493 -4.165.560 Provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros detidos para negociação Custos de aquisição Custos de aquisição diferidos (variação) Gastos administrativos Comissões e participação nos resultados de resseguro Rendimentos De juros de ativos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas 12 Ganhos líquidos de ativos não financeiros que não estejam classificados como ativos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas 14 Perdas de imparidade (líquidas reversão) -220.226 -220.226 105.114 105.028.850 105.028.850 104.643.766 Gastos financeiros De juros de ativos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas 63.971.242 63.971.242 66.345.901 2.016.817 2.016.817 1.246.564 40.873.284 40.873.284 39.029.540 1.832.492 1.832.492 1.978.240 20.585.546 164.137 20.749.683 21.404.806 17.277.534 91.927 17.369.461 18.095.427 3.308.012 72.210 3.380.221 3.309.379 1.811.146 51.279 1.862.425 3.034.400 -1.256.341 -362.962 -1.256.341 De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas Outros – 44 – 6.249.024 742.111 6.991.135 7.195.916 6.249.024 742.111 6.991.135 7.195.916 -3.828.817 -3.828.817 266.651 -3.828.817 -3.828.817 -34.795 3.067.487 51.279 3.118.765 3.397.362 301.447 -76.830 -76.830 112.402 1.511.154 1.511.154 382.964 601.693 601.693 294.277 909.461 909.461 88.687 De investimentos a deter até à maturidade De outros Outros rendimentos/gastos técnicos, líquidos de resseguro 15 Outras provisões (variação) 16 Outros rendimentos/gastos 2.278.967 2.278.967 888.308 1.260.203 748.875 2.009.078 985.670 -42.414.132 -675.124 -43.089.256 4.618.667 Goodwill negativo reconhecido imediatamente em ganhos e perdas Ganhos e perdas de associadas e empreendimentos conjuntos contabilizados pelo método da equivalência patrimonial De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas Outros Exercício anterior Diferenças de câmbio De empréstimos e contas a receber valorizados a custo amortizado Custos e gastos de exploração líquidos Total Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas Parte dos resseguradores Participação nos resultados, líquida de resseguro 11 Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através ganhos e perdas De ativos disponíveis para venda 9 e 17 Não Técnica De passivos financeiros valorizados a custo amortizado Montante bruto 8 Técnica Não-Vida De empréstimos e contas a receber 13 4.213.320 Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro Técnica Vida De outros 5.925.886 Provisão para sinistros (variação) 10 12 Custos com sinistros, líquidos de resseguro Montantes pagos 7 Conta de Ganhos e Perdas De investimentos a deter até à maturidade Comissões de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento ou como contratos de prestação de serviços 6 Exercício Notas do Anexo Ganhos e perdas de ativos não correntes (ou grupos para alienação) classificados como detidos para venda RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS 28 Imposto sobre o rendimento do exercício Impostos correntes 394.842 6.285 401.126 460.772 28 Imposto sobre o rendimento do exercício Impostos diferidos -10.198.909 -162.340 -10.361.250 1.731.494 34 RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO -32.610.065 -519.068 -33.129.133 2.426.400 – 45 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE NÃO VIDA – DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DEMONSTRAÇÃO DE VARIAÇÕES DO CAPITAL PRÓPRIO - 2012 Outros instrumentos de capital Notas do Anexo Demonstração de Variações do Capital Próprio Balanço a 31 de dezembro de 2011 (balanço de abertura) Capital Ações próprias Instrumentos financeiros compostos Prestações suplementares Outros Reservas de Reavaliação Por ajustamentos no justo valor de investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros disponíveis para venda Por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio Por revalorização de outros ativos tangíveis Por revalorização de ativos intangíveis Outras reservas De instrumentos de cobertura em coberturas de fluxos de caixa De cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira De diferenças de câmbio Reserva por impostos diferidos Reserva legal Reserva estatutária Prémios de emissão Outras reservas Resultados transitados Resultado do exercício TOTAL 36.670.805 10.342.606 308.442 -2.999.356 15.653.372 3.100.366 -3.880.126 30.341.562 2.426.400 91.964.071 36.670.805 10.342.606 308.442 -2.999.356 15.653.372 3.100.366 -3.880.126 30.341.562 2.426.400 91.964.071 Correções de erros (IAS 8) Alterações políticas contabilísticas (IAS 8) 34 Balanço de abertura alterado Aumentos de reservas por aplicação de resultados (1) 34 242.640 2.183.760 Resultado líquido do período (2) -2.426.400 -33.129.133 Outro rendimento integral do período, líquido de imposto (3) 25.802.818 -7.482.817 25.802.818 -7.482.817 51.328 -33.129.133 18.371.329 Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de filiais, associadas e empreendimentos conjuntos 21 Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros disponíveis para venda 18.320.001 Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de ativos intangíveis Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de outros ativos tangíveis Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura em cobertura de fluxos de caixa Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira Ganhos liquídos por diferenças por taxa de câmbio Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos 31 Diferimento de ganhos e perdas atuariais (IAS 19) 51.328 51.328 Outros ganhos/perdas reconhecidos diretamente no capital próprio Total de rendimento integral do período, líquido de imposto (4) = (2)+ (3) 25.802.818 -7.482.817 51.328 25.802.818 -7.482.817 242.640 -10.482.173 15.896.012 -33.129.133 -14.757.804 Operações com detentores de capital (5) Aumentos/reduções de capital Transação de ações próprias Distribuição de reservas 34 Distribuição de lucros/prejuízos Distribuição antecipada de lucros Total das variações do capital próprio (1) + (4) + (5) 34 – 46 – Balanço a 31 de dezembro de 2012 36.670.805 36.145.423 308.442 3.100.366 51.328 2.183.760 -35.555.533 -14.757.804 -3.828.798 32.525.322 -33.129.133 77.206.267 – 47 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE NÃO VIDA – DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DEMONSTRAÇÃO DE VARIAÇÕES DO CAPITAL PRÓPRIO - 2011 Outros instrumentos de capital Notas do Anexo Demonstração de Variações do Capital Próprio Balanço a 31 de dezembro de 2010 (balanço de abertura) Capital Ações próprias Instrumentos financeiros compostos Prestações suplementares Outros Reservas de Reavaliação Por ajustamentos no justo valor de investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros disponíveis para venda Por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio Por revalorização de outros ativos tangíveis Por revalorização de ativos intangíveis Outras reservas De instrumentos de cobertura em coberturas de fluxos de caixa De cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira De diferenças de câmbio Reserva por impostos diferidos Reserva legal Reserva estatutária Prémios de emissão Outras reservas Resultados transitados Resultado do exercício TOTAL 36.670.805 29.796.062 308.442 -8.640.858 15.483.910 3.100.366 -3.160.917 29.833.177 1.694.617 105.085.605 36.670.805 29.796.062 308.442 -8.640.858 15.483.910 3.100.366 -3.160.917 29.833.177 1.694.617 105.085.605 Correções de erros (IAS 8) Alterações políticas contabilísticas (IAS 8) 34 Balanço de abertura alterado Aumentos de reservas por aplicação de resultados (1) 34 169.462 508.385 Resultado líquido do período (2) -677.847 2.426.400 Outro rendimento integral do período, líquido de imposto (3) -19.453.457 5.641.503 -19.453.457 5.641.503 -719.209 2.426.400 -14.531.164 Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de filiais, associadas e empreendimentos conjuntos 21 Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros disponíveis para venda -13.811.954 Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de activos intangíveis Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de outros ativos tangíveis Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura em cobertura de fluxos de caixa Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira Ganhos liquídos por diferenças por taxa de câmbio Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos 31 Diferimento de ganhos e perdas atuariais (IAS 19) -719.209 -719.209 Outros ganhos/ perdas reconhecidos diretamente no capital próprio Total de rendimento integral do período, líquido de imposto (4) = (2)+ (3) -19.453.457 5.641.503 -719.209 Operações com detentores de capital (5) 2.426.400 -12.104.764 -1.016.770 -1.016.770 -1.016.770 -1.016.770 Aumentos/reduções de capital Transação de ações próprias Distribuição de reservas 34 Distribuição de lucros/prejuízos Distribuição antecipada de lucros Total das variações do capital próprio (1) + (4) + (5) 34 – 48 – Balanço a 31 de dezembro de 2011 -19.453.457 36.670.805 10.342.606 308.442 5.641.503 169.462 -2.999.356 15.653.372 3.100.366 -719.209 508.385 731.783 -13.121.534 -3.880.126 30.341.562 2.426.400 91.964.071 – 49 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE NÃO VIDA – ANEXO NÃO VIDA ANEXO NÃO VIDA DEMONSTRAÇÃO DE RENDIMENTO INTEGRAL - NÃO VIDA Notas do Anexo Demonstração do rendimento integral 34 Resultado líquido do exercício -33.129.133 2.426.400 Outro rendimento integral do exercício 18.371.329 -14.531.164 Ativos disponíveis para venda 25.802.818 -19.453.457 Ganhos e perdas líquidos 18.209.990 -12.551.818 7.592.828 -6.901.639 34 Reclassificação de ganhos e perdas em resultados do exercício 14 Imparidade 12 Alienação 28 Impostos 31-dec-12 31-dec-11 601.693 294.277 6.991.135 -7.195.916 -7.482.817 5.641.503 51.328 -719.209 -14.757.804 -12.104.764 Ganhos e perdas líquidos em diferenças cambiais 31 Benefícios pós-emprego Outros movimentos TOTAL DO RENDIMENTO INTEGRAL LÍQUIDO DE IMPOSTOS Notas explicativas integrantes das Demonstrações Financeiras da AXA Portugal – Companhia de Seguros de Vida, S.A. (Montantes expressos em euros, exceto quando indicado) NOTA 1.INFORMAÇÃO GERAL DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA - NÃO VIDA Demonstração dos Fluxos de Caixa Resultado antes de imposto 2012 2011 -43.089 2.426 Amortizações e alisamento 2.332 4.298 Despesas de aquisição diferidas 2.017 1.247 Imparidade líquida de reversões 1.512 383 Impacto de variações de justo valor em ganhos e perdas Variação líquidas das provisões técnicas -58 493 -9.731 -31.116 Variação líquida de outras provisões não técnicas 1.943 882 Ganhos realizados de investimentos -3.015 -8.100 28 184 22.532 -10.911 1.665 -2.060 -593 -129 Variação do juro decorrido Variação líquida de outros devedores e credores operacionais Variação líquida de outros ativos e passivos Impostos pagos Outras despesas sem impactos financeiros Fluxo de caixa fornecido por atividades operacionais 6.231 -447 -18.226 -42.849 Vendas de ativos financeiros 65.873 267.143 Compras de ativos financeiros -49.759 -239.314 Fluxo líquido proveniente de compra e venda de ativos tangíveis Fluxo de caixa fornecido por actividades de investimento -195 -7.175 15.919 20.654 Dividendos pagos -1017 Fluxo de caixa fornecido por atividades de financiamento -1.017 Caixa e seus equivalentes no inicio do exercício 12.882 36.094 Fluxo de caixa fornecido por atividades operacionais -18.226 -42.849 Fluxo de caixa fornecido por atividades de investimento 15.919 20.654 10.575 12.882 Fluxo de caixa fornecido por atividades de financiamento Caixa e seus equivalentes no final do exercício – 50 – A Aliança UAP - Companhia de Seguros, SA (“Companhia”) resultou da fusão das seguradoras Aliança Seguradora, SA, Companhia de Seguros Garantia, SA e UAP Portugal - Companhia de Seguros, SA cuja escritura pública de fusão foi outorgada em 8 de junho de 1995, tendo todas as operações destas sociedades passado a estar contabilisticamente registadas nas contas da Companhia a partir de 1 de janeiro de 1995 e para a qual se transferiram globalmente os patrimónios das sociedades acima referidas, com referência a esta última data. A Companhia, em dezembro de 1997, alterou a sua designação para AXA Portugal - Companhia de Seguros, S.A., dedicando-se ao exercício da atividade de seguro e resseguro para todos os ramos técnicos, excluindo o ramo “Vida”. Em 2000, a AXA Portugal – Companhia de Seguros S.A aumentou o seu capital social por entrada em espécie - incorporação dos ativos e passivos da Royal Exchange – Agência em Portugal com efeitos retroativos a 1 de janeiro de 2000. Na mesma escritura pública foi realizada a redenominação do capital social para EURO. Em 31 de dezembro de 2012 o capital social encontrava-se totalmente realizado, totalizando 36.670.805 euros. A AXA Portugal – Companhia de Seguros, S.A. é uma sociedade anónima de direito português, com sede na Rua Gonçalo Sampaio, n.º 39, Porto, e opera em todo o território nacional, explorando todos os seguros dos ramos Não Vida. As demonstrações financeiras agora apresentadas foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 27 de fevereiro de 2013. Atividade em 2012 Em 2012 a atividade seguradora continuou em queda, a qual se situou em 0,8 mil milhões de euros (-7,1%) face ao ano anterior, registando assim 10,9 mil milhões de euros de prémios de seguro direto. Para esta evolução contribuiu a retração do ramo Não vida em 158 milhões de euros (-3,8%), queda superior à contração económica (estimada em 3% pelo Banco de Portugal), pese embora a atividade Vida tenha caído menos do que o ano passado (-8,9% ou 673 milhões de euros). -1.017 – 51 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 O segmento Não Vida foi altamente influenciado pelo contexto macroeconómico negativo, em particular, a venda de novos veículos sofreu uma queda bastante acentuada (na ordem dos 40%), assim como o aumento persistente e continuado da taxa de desemprego (atingindo 16,9% no quarto trimestre de 2012) e das falências motivaram uma baixa generalizada da massa salarial, fatores que penalizaram as duas principais linhas de negócio, automóvel (-5,4%) e acidentes de trabalho (-10,6%). Nos restantes ramos de Não Vida assinalam-se as seguintes trajetórias: • O ramo Doença prosseguiu com evoluções positivas (+2,2%), embora pouco expressivas, manifestando a atual conjuntura; • O ramo Incêndio e Outros Danos assinalou um decréscimo ligeiro (-0,2%), embora o ramo riscos de habitação tenha tido uma evolução positiva (+3,3%); • Os ramos Transportes registaram uma queda ligeira (-0,3%) onde se destaca a evolução bastante positiva do ramo Marítimo e Transportes (+16%), o ramo Aéreo e Mercadorias Transportadas evoluíram negativamente em, respetivamente, -27,5% e -5,6%; • Por fim, o ramo Diversos variou positivamente (+2,4%), onde se destacaram os seguros de Proteção Jurídica (+7,2%) e Seguros de crédito (+4,6%). – 52 – SOCIEDADE NÃO VIDA – ANEXO NÃO VIDA No que respeita à concorrência, os 5 primeiros grupos de Não Vida detêm mais de 50% do mercado (56,3%): Caixa Seguros, Tranquilidade, Allianz, AXA e Açoreana. Já em Vida, cerca de 78,4% do mercado é detido pelas companhias dos principais Grupos bancários: Caixa Seguros, BES, AGEAS, Santander e Credito Agrícola. NOTA 2 - BASES DE APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS ADOTADAS Bases de apresentação As demonstrações financeiras apresentadas reportam-se ao exercício findo em 31 de dezembro de 2012 e foram preparadas de acordo com o Plano de Contas para as Empresas de Seguros, emitido pelo ISP e aprovado pela Norma Regulamentar n.º 4/2007-R, de 27 de abril e subsequentemente alterado pelas Normas n.º 20/2007-R de 31 de dezembro e n.º 22/2010-R de 16 de dezembro e ainda de acordo com as normas relativas à contabilização das operações das empresas de seguros estabelecidas pelo ISP. Este Plano de Contas atualmente em vigor introduziu os International Financial Accounting Standards (IFRS) em vigor tal como adotados na União Europeia, exceto a IFRS 4 - Contratos de Seguro, relativamente à qual apenas são adotados os princípios de classificação do tipo de contratos celebrados pelas empresas de seguros. As IFRS incluem as normas contabilísticas emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e as interpretações emitidas pelo Internacional Financial Reporting Interpretation Committee (IFRIC) e pelos respetivos órgãos antecessores. Tal como descrito abaixo, sob o título Normas contabilísticas e interpretações recentemente emitidas, a Companhia adotou, na preparação destas demonstrações financeiras, as normas contabilísticas emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e as interpretações do Internacional Financial Reporting Interpretation Committee (IFRIC) de aplicação obrigatória desde 1 de Janeiro de 2011. Esta adoção teve impacto em termos de apresentação das demonstrações financeiras e das divulgações, não originando alterações de políticas contabilísticas, nem afetando a posição financeira da Companhia. As demonstrações financeiras estão expressas em euros e estão preparadas de acordo com o princípio do custo histórico, com exceção dos ativos e passivos registados ao justo valor, nomeadamente, os ativos financeiros. Os restantes ativos e passivos são registados ao custo amortizado ou ao custo histórico. A preparação de demonstrações financeiras requer que a Companhia efetue julgamentos e estimativas e utilize pressupostos que afetam a aplicação das políticas contabilísticas e os montantes de rendimentos, gastos, ativos e passivos. Alterações em tais pressupostos ou diferenças destes, face à realidade poderão ter impactos sobre as atuais estimativas e julgamentos. As áreas que envolvem um maior nível de julgamento ou complexidade ou onde são utilizados pressupostos e estimativas significativos na preparação das demonstrações financeiras encontram-se analisadas na Nota 3. Normas contabilísticas e interpretações recentemente emitidas Em resultado do endosso por parte da União Europeia (EU), ocorreram as seguintes emissões, alterações e melhorias nas Normas e Interpretações no ano de 2012: • IFRS 7 – Instrumentos financeiros: divulgações – O objetivo da emenda à IFRS 7 (de 13 de dezembro de 2012) é exigir a apresentação da informação quantitativa adicional, de maneira a que os utentes possam comparar e conciliar melhor as divulgações de acordo com as IFRS e as divulgações de – 53 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceites (GAAP) dos EUA. Em termos genéricos, esta alteração visa regulamentar determinadas regras de divulgação sobre compensação entre ativos financeiros e passivos financeiros. Esta emenda deve ser aplicável a partir de 1 de julho de 2011. O caráter retroativo é necessário para assegurar a segurança jurídica para todos os emitentes em causa. • IFRS 32 – Instrumentos financeiros: apresentação – Esta emenda é emitida em conformidade com as emendas à IFRS 7. • IFRS 1 – Adoção pela primeira vez das normas internacionais de relato financeiro: Hiperinflação grave e supressão das datas fixas para os adotantes pela primeira vez – O objetivo desta emenda à IFRS 1 consiste em introduzir uma nova isenção no âmbito da IFRS 1, designadamente as entidades que foram sujeitas a uma hiperinflação grave são autorizadas a utilizar o justo valor como custo, considerado para os seus ativos e passivos na demonstração financeira de abertura, de acordo com as IFRS. As emendas substituem ainda as referências a datas fixas, na IFRS 1, por referência à data de transição. Esta emenda entra em vigor o mais tardar a partir da data de início do seu primeiro exercício financeiro que – 54 – SOCIEDADE NÃO VIDA – ANEXO NÃO VIDA comece em ou após a data de entrada em vigor do regulamento nº 1255/2012 de 11 de dezembro de 2012. • IAS 12 – Imposto sobre o rendimento: Impostos diferidos, recuperação de ativos subjacentes – Esta emenda define o tratamento contabilístico dos impostos sobre o rendimento, sendo que o objetivo desta emenda consiste em introduzir uma exceção ao princípio de mensuração contido na IAS 12, sob a forma de uma presunção refutável de que o montante escriturado de um bem de investimento mensurado pelo justo valor será recuperado através da venda e que uma entidade será obrigada a utilizar a taxa de imposto aplicável à venda do ativo subjacente. A interpretação 21 (SIC) é suprimida, em conformidade com esta emenda. Esta emenda entra em vigor, o mais tardar a partir da data de início do seu primeiro exercício financeiro que comece em ou após a data de entrada em vigor do regulamento nº 1255/2012 de 11 de dezembro de 2012. • IFRS 13 – Mensuração pelo justo valor – Esta emenda é fruto da alteração produzida pela IFRS 1 acima descrita. A IFRS 13 estabelece um quadro único para o cálculo do justo valor, de acordo com as IFRS e fornece orientações abrangentes sobre a forma de calcular o justo valor de ativos e passivos, tanto financeiros como não financeiros. Esta emenda aplica-se o mais tardar a partir da data de início do seu primeiro exercício financeiro, que comece em ou após 1 de janeiro de 2013. • IFRIC 20 – Interpretação sobre custos de descoberta na fase de produção de uma mina a céu aberto – o objetivo desta emenda consiste em fornecer orientações sobre o reconhecimento dos custos de produção relacionados com a descoberta como um ativo, e sobre a mensuração inicial e subsequente do ativo correspondente às atividades de descoberta de forma a reduzir a diversidade, na prática quanto à forma como as entidades contabilizam os custos de descoberta incorridos na fase de produção de uma mina a céu aberto. Esta emenda aplica-se o mais tardar a partir da data de início do seu primeiro exercício financeiro que comece em ou após 1 de janeiro de 2013. • IFRS 10 – Demonstrações financeiras consolidadas – Inserção de nova norma internacional de relato financeiro, cujo objetivo é fornecer um modelo de consolidação único, que identifica a relação de controle, como base para a consolidação de todos os tipos de entidades. As IFRS 1, a IFRS 2, a IFRS 3, a IFRS 4, a IAS 1, IAS 7, IAS 21, IAS 24, IAS 27, IAS 32, IAS 33, IAS 36, IAS 38, IAS 39 e a IFRIC 5 são alteradas e a SIC-12 é substituída em conformidade com a IFRS 10. Esta norma entra em vigor a partir da data de início do seu primeiro exercício financeiro que comece em ou após 1 de janeiro de 2014. • IFRS 11 – Acordos conjuntos – Inserção de nova norma internacional de relato financeiro, que estabelece princípios para o relato financeiro pelas partes em acordos conjuntos. As IFRS 1, IFRS 2, IFRS 5, IFRS 7, IAS 7, IAS 12, IAS 18, IAS 21, IAS 24 IAS 32, IAS 33, IAS 36, IAS 38, IAS 39, IFRIC 5, IFRIC 9 e IFRIC 16 são alteradas e a IAS 31 (interesses em empreendimentos conjuntos) e a SIC-13 (entidades conjuntamente controladas – contribuições não monetárias por empreendedores) são substituídas. Esta norma entra em vigor a partir da data de início do seu primeiro exercício financeiro, que comece em ou após 1 de janeiro de 2014. • IFRS 12 – Divulgação de interesse noutras entidades – Inserção de nova norma internacional de relato financeiro, que combina, reforça e substitui os requisitos de divulgação para as filiais, acordos conjuntos, associadas e entidades estruturadas não – 55 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 consolidadas. Esta norma entra em vigor a partir da data de início do seu primeiro exercício financeiro, que comece em ou após 1 de Janeiro de 2014. • IAS 27 – Demonstrações financeiras separadas – Alteração efetuada na sequência da aprovação das IFRS 10, IFRS 11 e IFRS 12. • IAS 28 – Investimentos em associadas e empreendimentos conjuntos – Alteração efetuada na sequência da aprovação das IFRS 10, IFRS 11 e IFRS 12. • IAS 1 – Apresentação das demonstrações financeiras, apresentação das rubricas de outro rendimento integral – O objetivo das emendas à IAS 1 é esclarecer a apresentação do crescente número de rubricas de outro rendimento integral e ajudar os utentes das demonstrações financeiras a distinguirem, de entre estas rubricas de outro rendimento integral, aquelas que podem ser posteriormente reclassificadas nos resultados e aquelas que nunca poderão sê-lo. As IFRS 1, IFRS 5, IFRS 7, IAS 12, 20, IAS 21, IAS 32, IAS 33 e IAS 34 são alteradas em conformidade com estas emendas. Estas emendas aplicam-se o mais tardar a partir da data início do seu primeiro exercício financeiro que comece – 56 – SOCIEDADE NÃO VIDA – ANEXO NÃO VIDA em ou após 1 de Julho de 2012. • IAS 19 – Benefícios de empregados – As emendas à IAS 19 visam ajudar os utentes das demonstrações financeiras a perceberem melhor de que modo os planos de benefícios definidos afetam a posição financeira, o desempenho e os fluxos de caixa de uma entidade. O objetivo da norma é prescrever a contabilização e divulgação dos benefícios dos empregados. As IFRS 1, IFRS 8, IFRS 13, IAS 1, IAS 24 e a IFRIC 14 são alteradas em conformidade com estas emendas. Estas emendas aplicam-se o mais tardar a partir da data início do seu primeiro exercício financeiro que comece em ou após 1 de janeiro de 2013. Principais políticas contabilísticas adotadas As principais políticas contabilísticas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras são as descritas abaixo e foram aplicadas de forma consistente para os períodos apresentados nas demonstrações financeiras: a) Caixa e equivalentes de caixa Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de caixa e seus equivalentes engloba os valores registados no balanço, com maturidade inferior a três meses a contar da data de balanço, prontamente convertí- veis em dinheiro e com risco reduzido de alteração de valor, onde se incluem a caixa e as disponibilidades em instituições de crédito. b) Investimentos em Filiais, associadas e empreendimentos conjuntos São classificadas como filiais as empresas sobre as quais a Companhia exerce controlo. O controlo normalmente é presumido quando a Companhia detém o poder de exercer a maioria dos direitos de voto. Poderá ainda existir controlo quando a Companhia detém o poder, direta ou indiretamente, de gerir a política financeira e operacional de determinada empresa de forma a obter benefícios das suas atividades, mesmo que a percentagem que detém sobre os seus capitais próprios seja inferior a 50%. São classificadas como associadas as empresas sobre as quais a Companhia exerce influência significativa. Influência significativa é presumida quando a Companhia detém poder de participar nas decisões relativas às políticas financeiras e operacionais da empresa, não tendo o controlo dessas políticas. São classificados como empreendimentos conjuntos (entidades conjuntamente controladas) todas as empresas sobre as quais a Companhia detém a capacidade para controlar conjuntamente com outros empreendedo- res (acionistas) a política operacional e financeira do empreendimento. Nesta categoria incluem-se as participações da Companhia em Agrupamentos Complementares de Empresas (ACE) e Agrupamentos Europeus de Interesse Económico (AEIE). As participações em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos são registadas ao custo de aquisição, uma vez que não estão cotadas, sendo sujeitas a testes de imparidade. c) Ativos financeiros (i) Classificação A Companhia classifica os seus ativos financeiros no momento da sua aquisição, considerando a intenção que lhes está subjacente, de acordo com as seguintes categorias: · Ativos financeiros detidos para negociação Aqueles adquiridos com o objectivo principal de gerarem valias no curto prazo, incluindo os produtos derivados que não sejam designados instrumentos de cobertura ou de gestão eficaz da carteira. · Ativos financeiros ao justo valor através de ganhos e perdas Esta categoria inclui os ativos financeiros com derivados embutidos, designados no – 57 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 momento do seu reconhecimento inicial ao justo valor com as variações subsequentes reconhecidas em resultados. · Ativos financeiros disponíveis para venda Os ativos disponíveis para venda são ativos financeiros não derivados que (i) a Companhia tem intenção de manter por tempo indeterminado, (ii) são designados como disponíveis para venda no momento do seu reconhecimento inicial ou (iii) que não se enquadrem nas categorias anteriormente referidas. · Investimentos a deter até à maturidade São os ativos financeiros sobre os quais exista a intenção e a capacidade de detenção até à maturidade, apresentando uma maturidade e fluxos de caixa fixos ou determináveis. Em caso de venda antecipada, a classe considera-se contaminada e todos os ativos da classe têm de ser reclassificados para a classe, disponíveis para venda. · Empréstimos concedidos e contas a receber Inclui ativos financeiros, exceto derivados, com pagamentos fixos ou determináveis que não sejam cotados num mercado ativo e cuja finalidade não é a negociação. – 58 – SOCIEDADE NÃO VIDA – ANEXO NÃO VIDA (ii) Reconhecimento, mensuração inicial e desreconhecimento Aquisições e alienações: os ativos financeiros são inicialmente reconhecidos ao seu justo valor adicionado dos custos de transação, exceto nos casos de ativos financeiros detidos para negociação ou ao justo valor através de resultados, caso em que estes custos de transação são diretamente registados em resultados. Os ativos financeiros são desreconhecidos quando (i) expiram os direitos contratuais da Companhia ao recebimento dos seus fluxos de caixa, (ii) a Seguradora tenha transferido substancialmente todos os riscos e benefícios associados à sua detenção ou, (iii) não obstante, retenha parte, mas não substancialmente todos os riscos e benefícios associados à sua detenção, a Companhia tenha transferido o controlo sobre os ativos. (iii) Mensuração subsequente Após o seu reconhecimento inicial, os ativos financeiros detidos para negociação e os ativos financeiros ao justo valor com reconhecimento em ganhos e perdas são valorizados ao justo valor, sendo as suas variações reconhecidas em ganhos e perdas. Os investimentos disponíveis para venda são igualmente registados ao justo valor sendo, no entanto, as respetivas variações reconhecidas em reservas, até que os investimentos sejam desreconhecidos, ou seja, o momento em que o valor acumulado dos ganhos e perdas potenciais registados em reservas é transferido para resultados. Ainda relativamente aos ativos financeiros disponíveis para venda, o ajustamento ao valor de balanço compreende a separação entre (i) as amortizações segundo a taxa efetiva, (ii) as variações cambiais (no caso de denominação em moeda estrangeira de ativos monetários) – ambas por contrapartida de resultados e (iii) as variações no justo valor (exceto risco cambial) – conforme descrito acima. Os investimentos a deter até à maturidade são mensurados em balanço ao custo amortizado, de acordo com o método da taxa efetiva, com as amortizações (juros, valores incrementais e prémios e descontos) a serem registados na conta de ganhos e perdas. O justo valor dos ativos financeiros cotados é o seu preço de compra corrente (“bid-price”). Na ausência de cotação, a Companhia estima o justo valor utilizando (i) metodologias de avaliação, tais como, a utilização de preços de transações recentes, semelhantes e realizadas em condições de mercado, técnicas de fluxos de caixa descontados e modelos de avaliação de opções, parametrizados de modo a refletir as particularidades e circunstâncias do instrumento e (ii) pressupostos de avaliação baseados em informações de mercado. Os instrumentos financeiros para os quais não é possível mensurar com fiabilidade o justo valor são registados ao custo de aquisição. (iv) Transferências entre categorias de ativos financeiros Em outubro de 2008 o IASB emitiu a revisão da norma IAS 39 - Reclassificação de instrumentos financeiros (Amendements to IAS 39 Financial Instruments: Recognition and Measurement and IFRS 7: Financial Instruments Disclosures). Esta alteração veio permitir que uma entidade transfira de ativos financeiros detidos para negociação para as carteiras de ativos financeiros disponíveis para venda, empréstimos concedidos e contas a receber ou para ativos financeiros detidos até à maturidade, desde que esses ativos financeiros obedeçam às características de cada categoria. As transferências de ativos financeiros dis- – 59 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 poníveis para venda para as categorias de empréstimos concedidos e contas a receber e ativos financeiros detidos até à maturidade, são também permitidas. (v) Imparidade Imparidade de títulos: A Companhia avalia regularmente, por carteira de títulos, se existe evidência objetiva de que um ativo financeiro, ou grupo de ativos financeiros apresenta sinais de imparidade. Para os ativos financeiros que apresentam sinais de imparidade, é determinado o respetivo valor recuperável, sendo as perdas por imparidade registadas por contrapartida da conta de ganhos e perdas. Um ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros encontra-se em imparidade sempre que exista evidência objetiva de imparidade resultante de um ou mais eventos que ocorreram após o seu reconhecimento inicial, tais como: (i) para os instrumentos de capital cotados, uma desvalorização continuada ou de valor significativo na sua cotação e (ii) para títulos de dívida, quando esse evento (ou eventos) tenha um impacto no valor estimado dos fluxos de caixa futuros do ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros, que possa ser estimado com razoabilidade. – 60 – SOCIEDADE NÃO VIDA – ANEXO NÃO VIDA A Companhia considera que um ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros se encontra em imparidade sempre que, após o seu reconhecimento inicial, exista evidência objetiva de: (i) para os títulos de rendimento variável cotados: 1) O seu justo valor esteja abaixo do custo de aquisição durante 6 meses consecutivos (desvalorização de caráter duradouro); ou 2) Uma desvalorização significativa de 20% ou mais face, ao valor de aquisição, à data de fecho das contas. 3) Deve ser reconhecida imparidade para todos os títulos que tenham sido objeto de imparidade anteriormente, sempre que se verifique uma quebra relativamente ao seu valor de custo, desde a última data de imparidade. 4) Adicionalmente, é elaborada uma lista de análise qualitativa baseada em outros indicadores de imparidade, com o objetivo de identificar declínios de valor que não sejam capturados pela aplicação dos limites de imparidade referidos em 1) e 2). (ii) para os títulos de rendimento fixo e para títulos não cotados: 1) Existência de um evento (ou eventos) que tenha impacto no valor estimado dos fluxos de caixa futuros do ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros, que possa ser estimado com razoabilidade. Quando existe evidência de imparidade nos ativos financeiros disponíveis para venda, a perda potencial acumulada em reservas, correspondente à diferença entre o custo de aquisição e o justo valor atual, deduzida de qualquer perda de imparidade no ativo anteriormente reconhecida em resultados, é transferida para resultados. Se num período subsequente o montante da perda de imparidade diminui, a perda de imparidade anteriormente reconhecida é revertida por contrapartida de resultados do exercício até à reposição do custo de aquisição se o aumento for objetivamente relacionado com um evento ocorrido após o reconhecimento da perda de imparidade, exceto no que se refere a ações ou outros instrumentos de capital, para os quais não é possível reconhecer qualquer reversão de imparidade. As valorizações subsequentes de ações e outros instrumentos de capital são reconhecidas em reservas. No que se refere aos investimentos detidos até à maturidade, as perdas por imparidade correspondem à diferença entre o valor contabilístico do ativo e o valor atual dos fluxos de caixa futuros estimados (considerando o período de recuperação), descontados à taxa de juro efetiva original do ativo financeiro. Estes ativos são apresentados no ativo, líquidos de imparidade. Caso estejamos perante um ativo com taxa de juro variável, a taxa de juro a utilizar para a determinação da respetiva perda de imparidade é a taxa de juro efetiva atual, determinada com base nas regras de cada contrato. Em relação aos investimentos detidos até à maturidade, se num período subsequente o montante de perda por imparidade diminui e essa diminuição pode ser objetivamente relacionada com um evento que ocorreu após o reconhecimento da imparidade, esta é revertida por contrapartida de resultados do exercício. Ajustamentos de recibos de prémios por cobrar e de créditos de cobrança duvidosa: Os ajustamentos de recibos por cobrar têm por objetivo reduzir o montante dos prémios em cobrança ao seu valor estimado de realização. O cálculo destes ajustamentos é efetuado com base nos valores dos prémios por cobrar, aplicando os critérios – 61 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 definidos pelo ISP, em particular o estabelecido na circular n.º 9/2008, de 27 de novembro (análise de base económica). Este ajustamento é apresentado no balanço como dedução aos devedores por operações de seguro direto. Este ajustamento destina-se a reconhecer nos resultados da Companhia o impacto da potencial não cobrança dos recibos de prémios emitidos. Os ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa destinam-se a reduzir o montante dos saldos a receber resultantes de operações de seguro direto, de resseguro ou outras, à exceção dos recibos por cobrar, ao seu valor provável de realização, sendo calculados em função da antiguidade dos referidos saldos, tendo por base uma análise económica. A Companhia realiza iniciativas para a regularização dos montantes em dívida, quer através da área de assistência jurídica, quer recorrendo posteriormente à via judicial. d) Outros ativos financeiros – derivados embutidos Os instrumentos financeiros com derivados embutidos são reconhecidos inicialmente ao justo valor. Subsequentemente, o justo valor dos instrumentos financeiros derivados é reavaliado numa base regular, sendo os ganhos – 62 – SOCIEDADE NÃO VIDA – ANEXO NÃO VIDA ou perdas resultantes dessa reavaliação registados diretamente em resultados do período, nos casos em que o derivado não está intimamente relacionado com o ativo base e na reserva de reavaliação nos restantes casos. e) Reconhecimento de juros e dividendos Os resultados referentes a juros de instrumentos financeiros são reconhecidos nas rubricas de juros e proveitos similares utilizando o método da taxa efetiva. O justo valor é baseado em preços de cotação em mercado, quando disponíveis, e na ausência de cotação (inexistência de mercado ativo) é determinado com base na utilização de preços de transações recentes, semelhantes e realizadas em condições de mercado ou com base em metodologias de avaliação disponibilizadas por entidades especializadas, baseadas em técnicas de fluxos de caixa futuros descontados, considerando as condições de mercado, o efeito do tempo, a curva de rentabilidade e fatores de volatilidade. A taxa de juro efetiva é a taxa que desconta os pagamentos ou recebimentos futuros estimados durante a vida esperada do instrumento financeiro ou quando apropriado, um período mais curto, para o valor líquido atual de balanço do ativo ou passivo financeiro. Os derivados que estão embutidos em outros instrumentos financeiros são tratados separadamente quando as suas características económicas e os seus riscos não estão relacionados com o instrumento principal e o instrumento principal não está contabilizado ao seu justo valor através de resultados. Estes derivados embutidos são registados ao justo valor com as variações reconhecidas em resultados. Para o cálculo da taxa de juro efetiva são estimados os fluxos de caixa futuros considerando todos os termos contratuais do instrumento financeiro, não considerando, no entanto, eventuais perdas de crédito futuras. O cálculo inclui as comissões que sejam parte integrante da taxa de juro efetiva, custos de transação e todos os prémios e descontos diretamente relacionados com a transação. No caso de ativos financeiros ou grupos de ativos financeiros semelhantes para os quais foram reconhecidas perdas por imparidade, os juros registados em resultados são determinados com base na taxa de juro utilizada na mensuração da perda por imparidade. No que se refere aos instrumentos financeiros derivados, a componente de juro ineren- te à variação de justo valor não é separada e é classificada na rubrica de resultados de ativos e passivos ao justo valor através de resultados. Relativamente aos rendimentos de instrumentos de capital (dividendos), são reconhecidos quando estabelecido o direito ao seu reconhecimento. f) Terrenos e edifícios de uso próprio e de rendimento A Companhia classifica como imóveis de uso próprio os imóveis cujo principal fim seja o seu uso continuado, aplicando-se os critérios de mensuração que constam da IAS 16. Como imóveis de rendimento, são classificados pela Companhia os imóveis cuja recuperabilidade seja por via da obtenção de rendas ao invés do seu uso continuado, utilizando os critérios de mensuração da IAS 40. Tanto os terrenos e edifícios de uso próprio, como as propriedades de investimento são reconhecidas inicialmente ao custo de aquisição, incluindo os custos de transação diretamente relacionados e subsequentemente o modelo de valorização é o modelo alternativo do custo, deduzido de depreciações e sujeito a testes de imparidade, previsto nas IAS 16 e 40. – 63 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 As depreciações são calculadas com base no método das quotas constantes, tendo em conta o número de anos de vida útil de cada imóvel. A vida útil dos imóveis foi estimada, imóvel a imóvel, por perito independente. Estas vidas úteis variam entre 20 e 50 anos, conforme o imóvel em causa. Dispêndios subsequentes relacionados são capitalizados quando for provável que a Companhia venha a obter benefícios económicos futuros em excesso do nível de desempenho inicialmente estimado. Imparidade de terrenos e edifícios: De acordo com o estabelecido na IAS 36, o cálculo da imparidade deste tipo de ativos é baseado num valor recuperável, o qual é medido pelo valor mais alto entre o valor de venda e seu valor de uso. De acordo com o Guidance da AXA, o valor de venda deste tipo de ativos é obtido por uma avaliação independente, geralmente construído por dois métodos: a) Cash flows descontados (o qual representa também o valor de uso); b) Valores comparáveis de mercado; Os quais não apresentam geralmente, uma diferença significativa entre o valor final de mercado e o valor obtido pelo método dos cash flows descontados. Assim, a cada data de reporte, o valor de – 64 – SOCIEDADE NÃO VIDA – ANEXO NÃO VIDA custo líquido de depreciações acumuladas, deve ser comparado com o valor da avaliação efetuada, determinado por um avaliador independente, baseado no método dos cash flows descontados futuros. Se, para cada imóvel, o valor de avaliação representar menos de 85% do que o valor de custo líquido de depreciações e de valores já existentes de imparidade, há uma indicação de que um valor de imparidade deve ser registado, sendo registado um valor de imparidade pela diferença entre o valor de custo líquido de depreciações e de imparidades anteriores e o valor obtido pela avaliação independente. Como já referido, todos os anos estes testes são efetuados para verificar se existe lugar a constituição de imparidade, mas também se existe lugar à reversão da imparidade. Esta reversão verifica-se quando, após as depreciações do ano (já atualizadas face ao cálculo de imparidade), a menos valia potencial já seja inferior a 15%. tes taxas anuais, as quais reflectem, de forma razoável, a vida útil estimada dos bens: No reconhecimento inicial dos valores dos outros ativos tangíveis, a Companhia capitaliza o valor de aquisição adicionado de quaisquer encargos necessários para o funcionamento de um dado ativo, de acordo com o disposto na IAS 16. Ao nível da mensuração subsequente, a Companhia opta pelo estabelecimento de uma vida útil que seja capaz de espelhar o tempo estimado de obtenção de benefícios económicos, depreciando o bem por esse período. A vida útil de cada bem é revista a cada data de relato financeiro. g) Outros ativos fixos tangíveis Estes bens estão contabilizados ao respetivo custo histórico de aquisição sujeito a depreciação e testes de imparidade, conforme estabelecido na IAS 16. As suas depreciações foram calculadas através da aplicação do método das quotas constantes, com base nas seguin- Os custos subsequentes com os ativos tangíveis são capitalizados no ativo apenas se for provável que deles resultarão benefícios económicos futuros para a Companhia. Todas as despesas com manutenção e reparação são reconhecidas como gasto, de acordo com o princípio da especialização dos exercícios. Taxas Anuais de depreciação Equipamento administrativo Máquinas, aparelhos e ferramentas Equipamento informático Instalações Interiores Material de transporte Outro equipamento 10% a 12,5% 12,5% a 20% 20% a 33,33% 5% a 10% Quando existe indicação de que um ativo possa estar em imparidade, o seu valor recuperável é estimado, devendo ser reconhecida uma perda de imparidade sempre que o valor líquido de um ativo exceda o seu valor recuperável, conforme estabelecido na IAS 36. As perdas por imparidade são reconhecidas em resultados. 25% 10% a 12,5% O valor recuperável é determinado como o mais elevado entre o seu preço de venda líquido e o seu valor de uso, sendo este calculado com base no valor atual dos fluxos de caixa estimados futuros que se esperam vir a obter do uso continuado do ativo e da sua alienação no fim da sua vida útil. h) Outros ativos intangíveis Os custos incorridos com a aquisição de aplicações informáticas são capitalizados como ativos intangíveis, assim como as despesas adicionais necessárias à sua implementação. Os custos diretamente relacionados com o desenvolvimento de aplicações informáticas, sobre os quais seja expectável que estes venham a gerar benefícios económicos futuros para além de um exercício, são reconhecidos e registados como ativos intangíveis. Os ativos intangíveis estão contabilizados ao respetivo custo histórico de aquisição, sujeito – 65 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE NÃO VIDA – ANEXO NÃO VIDA a amortização e testes de imparidade, conforme estabelecido na IAS 38. As suas amortizações são calculadas através da aplicação do método das quotas constantes, com base nas seguintes taxas anuais, as quais refletem, de forma razoável, a vida útil estimada dos intangíveis: Activos intangíveis gerados internamente Software N Vida útil 3 anos Taxa anual 33,33% Os custos com a manutenção de programas informáticos são reconhecidos como custos quando incorridos. Quando existe indicação de que um ativo possa estar em imparidade, o seu valor recuperável é estimado, devendo ser reconhecida uma perda de imparidade sempre que o valor líquido de um ativo exceda o seu valor recuperável, conforme estabelecido na IAS 36. As perdas por imparidade são reconhecidas em resultados. O valor recuperável é determinado como o mais elevado entre o preço de venda líquido e o valor de uso, sendo este calculado com base no valor atual dos fluxos de caixa estimados futuros que se esperam vir a obter do uso continuado do ativo e da sua alienação no fim da vida útil. – 66 – i) Contratos de seguro A Companhia apenas comercializa contratos que incluem risco de seguro. Um contrato em que a Companhia aceita um risco de seguro significativo de outra parte, aceitando compensar o beneficiário no caso de um acontecimento futuro incerto específico que possa afetar adversamente o segurado é classificado como um contrato de seguro. Os contratos de Seguro Direto e de Resseguro Aceite são reconhecidos e mensurados como segue: (i) Prémios Os prémios brutos emitidos de Seguro Direto e Resseguro Aceite são registados como rendimentos no exercício a que respeitam, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento. Os prémios de resseguro cedido são registados como gastos no exercício a que respeitam da mesma forma que os prémios brutos emitidos. (ii) Custos de aquisição Os custos de aquisição correspondem à remuneração contratualmente atribuída aos mediadores pela angariação de contratos de seguro e aos custos indiretos imputados a esta função. As comissões contratadas são registadas como gastos no momento da emissão dos respetivos, prémios ou renovação das respetivas apólices. (iii) Provisão para prémios não adquiridos A provisão para prémios não adquiridos é baseada na avaliação dos prémios emitidos antes do final do exercício, mas com vigência após essa data. A sua determinação é efetuada mediante a aplicação do método “pro-rata temporis”, por cada contrato em vigor. Este método é aplicado sobre os prémios brutos emitidos, deduzidos dos respetivos custos de aquisição. (iv) Provisão para sinistros A provisão para sinistros corresponde ao valor previsível dos encargos com sinistros ainda não regularizados ou já regularizados, mas ainda não liquidados no final do exercício. Esta provisão foi determinada como segue: • a partir da análise dos sinistros pendentes no final do exercício e da consequente estimativa da responsabilidade existente nessa data; e • pela provisão, fundamentada em bases estatísticas, para fazer face às responsabilidades que possam ocorrer consequentemente dos sinistros ocorridos e ainda não declarados na data de fecho do exercício (IBNR). A reserva matemática do ramo acidentes de trabalho é calculada sinistro a sinistro, mediante tabelas e fórmulas atuariais estabelecidas pelo ISP , Ministério do Trabalho e legislação laboral em vigor. (v) Provisão para participação nos resultados Destina-se a fazer face à restituição, por ausência de sinistralidade, dos prémios cobrados, relativos a agravamentos, do ramo automóvel - modalidade Protec - sub 25. (vi) Provisão para desvios de sinistralidade A provisão para desvios de sinistralidade é constituída quando o resultado técnico dos ramos de seguros de caução e risco atómico é positivo. Esta provisão é calculada com base em taxas específicas estabelecidas pelo Instituto de Seguros de Portugal aplicadas ao resultado técnico. Esta provisão é também constituída para o risco de fenómenos sísmicos, sendo neste caso calculada através da aplicação de um fator de risco, definido pelo Instituto de Seguros de Portugal para cada zona sísmica, ao capital retido pela Companhia. (vii) Provisão para riscos em curso A provisão para risco em curso corresponde ao montante estimado para fazer face a pro- – 67 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 váveis indemnizações e encargos a suportar após o termo do exercício e que excedam o valor dos prémios não adquiridos, dos prémios exigíveis relativos aos contratos em vigor e dos prémios que se renovam em janeiro do ano seguinte. De acordo com o estipulado pelo Instituto de Seguros de Portugal, a provisão para riscos em curso é constituída/reforçada sempre que a soma dos rácios de sinistralidade, de despesa e de cedência, deduzida do rácio de rentabilidade dos investimentos seja superior a 1. O montante desta provisão é igual ao produto da soma dos prémios brutos emitidos imputáveis a exercícios seguintes e dos prémios exigíveis ainda não emitidos relativos a contratos em vigor pela soma dos rácios deduzida de 1. (viii) Provisões técnicas de resseguro cedido As provisões técnicas de resseguro cedido são determinadas através da aplicação dos critérios acima descritos para o seguro direto, tendo em atenção as percentagens de cessão, bem como outras cláusulas existentes nos tratados em vigor. (ix) Outros devedores/credores por operações de seguros e outras operações Os devedores/credores por operações de seguros e outras operações encontram-se va- – 68 – SOCIEDADE NÃO VIDA – ANEXO NÃO VIDA lorizados ao custo histórico líquido dos ajustamentos efetuados em conformidade com o normativo específico do ISP sobre recibos por cobrar e créditos de cobrança duvidosa – créditos já vencidos e em mora relevados em contas de terceiros e sem garantia real adequada. j) Passivos financeiros Um instrumento é classificado como passivo financeiro quando existe uma obrigação contratual da sua liquidação ser efetuada mediante a entrega de dinheiro ou de outro ativo financeiro, independentemente da sua forma legal. l) Benefícios concedidos aos empregados i) Plano de benefícios pós-emprego (benefício pós-emprego) Em conformidade com o contrato coletivo de trabalho (CCT) vigente para o setor segurador, cujo texto foi publicado no Boletim do Trabalho e Emprego (BTE) nº32, de 29 de agosto de 2008, com alterações posteriores publicadas no BTE nº 29, de 8 de agosto de 2009, a Companhia assumiu o compromisso de conceder aos seus empregados admitidos no setor até 22 de junho de 1995, prestações pecuniárias para complemento das reformas atribuídas pela Segurança Social. Estas prestações consistem numa percentagem, crescente com o número de anos de serviço do trabalhador, aplicada à tabela salarial em vigor à data da reforma. As contribuições para o Fundo são determinadas de acordo com o respetivo plano técnico - atuarial e financeiro, a qual é revisto anualmente, de acordo com a técnica atuarial, e ajustado em função da atualização das pensões, da evolução do grupo de participantes e das responsabilidades a garantir, e, ainda, com a política prosseguida pela Companhia de cobertura total das responsabilidades atuarialmente determinadas, de acordo com o estabelecido na Norma n.º 5/2007 de 27 de abril. Ainda de acordo com a IAS 19, a Companhia reconhece em Capitais Próprios os ganhos e perdas atuariais resultantes das responsabilidades calculadas. Contudo, no dia 23 de dezembro de 2011, foi assinado um novo contrato coletivo de trabalho (novo CCT) entre a Associação Portuguesa de Seguradores (APS) e dois sindicatos representativos da classe profissional (STAS e SISEP). Este novo CCT foi posteriormente publicado no Boletim do Trabalho e Emprego n.º 2, de 15 de janeiro de 2012. O novo CCT veio, entre outros aspetos, al- terar o plano de benefícios de reforma do anterior CCT, passando o mesmo para um plano de contribuição definida. De acordo com o n.º 1 da cláusula 48º do novo CCT, “todos os trabalhadores no ativo em efetividade de funções, com contratos de trabalho por tempo indeterminado, beneficiarão de um plano individual de reforma, em caso de reforma por velhice ou por invalidez concedida pela Segurança Social, o qual substitui o sistema de pensões de reforma previsto no anterior contrato coletivo de trabalho”. Ainda de acordo com o novo CCT no n.º 2 da clausula 48º “o valor integralmente financiado das responsabilidades pelos serviços passados, calculado a 31 de dezembro de 2011, relativo às pensões de reforma por velhice devidas aos trabalhadores no ativo, admitidos até 22 de Junho de 1995, que estavam abrangidos pelo disposto na cláusula 51.ª, n.º 4, do CCT, cujo texto consolidado foi publicado no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 32, de 29 de agosto de 2008, será convertido em contas individuais desses trabalhadores, nos termos e de acordo com os critérios que estiverem previstos no respetivo fundo de pensões ou seguro de vida, integrando o respetivo plano individual de reforma”. Face ao exposto, o plano de benefícios definidos será liquidado e o saldo das responsabilidades integralmente finan- – 69 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 ciadas a 31 de dezembro de 2011 será transferido para um plano individual de reforma, em 2012, para os aderentes do novo CCT. As responsabilidades da Companhia com pensões de reforma são calculadas anualmente, na data de fecho de contas, com base no Método da Unidade de Crédito Projetada. A taxa de desconto utilizada neste cálculo é determinada com base nas taxas de mercado associadas a obrigações de empresas de rating elevado, denominadas na moeda em que os benefícios serão pagos e com maturidade semelhante à data do termo das obrigações do fundo de pensões. Os ganhos e perdas atuariais determinados anualmente, até 31 de dezembro de 2012, resultantes (i) das diferenças entre os pressupostos atuariais e financeiros utilizados e os valores efetivamente verificados e (ii) das alterações de pressupostos atuariais, são reconhecidos em rubrica específica do capital próprio, em conformidade com o método do ”SORIE“. Tendo em conta o disposto na cláusula 49ª do novo CCT, a Companhia efetuará anualmente contribuições para o Plano Individual de Reforma (PIR), de valor correspondente às percentagens indicadas na tabela – 70 – SOCIEDADE NÃO VIDA – ANEXO NÃO VIDA seguinte, aplicadas sobre o ordenado base anual do trabalhador: Ano civil Contribuição para o PIR (%) 2012 1 2013 2,25 2014 2,5 2015 2,75 2016 2017 e seguintes 3 3,25 ii) Prémio de permanência (Outros benefícios de longo prazo) Ao abrigo do novo CCT, a cláusula 41ª contempla a obrigação de a Companhia atribuir aos colaboradores, mediante o cumprimento de determinados requisitos definidos na mesma cláusula, prémios de permanência pecuniários (colaboradores com idade inferior a 50 anos) ou a concessão de dias de licença com retribuição (colaboradores com idade superior ou igual a 50 anos). Quando o trabalhador completar um ou mais múltiplos de cinco anos de permanência na Companhia terá direito a um prémio pecuniário de valor equivalente a 50% do seu ordenado efetivo mensal. Após o trabalhador completar 50 anos de idade, e logo que verificados os períodos mínimos de permanência na empresa a seguir indi- cados, o prémio pecuniário é substituído pela concessão de dias de licença com retribuição em cada ano, de acordo com o esquema seguinte: a) Três dias, quando perfizer 50 anos de idade e 15 anos de permanência na Companhia; b) Quatro dias, quando perfizer 52 anos de idade e 18 anos de permanência na Companhia; c) Cinco dias, quando perfizer 54 anos de idade e 20 anos de permanência na Companhia. iii) Seguro de saúde (benefício de curto prazo) A Companhia concede um benefício de assistência médica anual aos colaboradores no ativo. iv) Bónus de desempenho (benefício de curto prazo) As remunerações variáveis dos colaboradores são contabilizadas nos resultados do exercício a que respeitam. Os bónus são calculados de acordo com os resultados da empresa e dos departamentos organizacionais que a constituem. v) Estimativa para férias e subsídio de férias (benefício de curto prazo) Os encargos com férias e subsídio de fé- rias dos colaboradores são registados quando se vence o direito aos mesmos e correspondem a 2 meses de remunerações e respetivos encargos, baseados nos valores do respetivo exercício. A respetiva estimativa encontra-se registada na rubrica “Acréscimos e diferimentos” do passivo. m) Impostos sobre o rendimento Os impostos sobre lucros compreendem os impostos correntes e os impostos diferidos. Os impostos sobre lucros são reconhecidos em resultados, exceto quando estão relacionados com itens que são reconhecidos diretamente nos capitais próprios, caso em que são também registados por contrapartida dos capitais próprios. Os impostos diferidos reconhecidos nos capitais próprios decorrentes da reavaliação de investimentos disponíveis para venda são posteriormente reconhecidos em resultados no momento em que forem reconhecidos em resultados os ganhos e perdas que lhes deram origem. Os impostos correntes são os que se esperam que sejam pagos com base no resultado tributável, apurado, de acordo com as regras fiscais em vigor e utilizando a taxa de imposto aprovada ou substancialmente aprovada em cada jurisdição. Os impostos diferidos são calculados sobre – 71 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 a diferença existente entre os valores contabilísticos dos ativos e passivos e a sua base fiscal, utilizando as taxas de imposto aprovadas ou substancialmente aprovadas à data de balanço em cada jurisdição e que se espera virem a ser aplicadas quando estas diferenças se reverterem. Os impostos diferidos passivos são reconhecidos para todos os ajustamentos fiscais tributáveis. Os impostos diferidos ativos são reconhecidos para todos os ajustamentos fiscais dedutíveis, apenas na medida em que seja expectável que existam lucros tributáveis no futuro capazes de absorver os referidos ajustamentos. n) Provisões, passivos e ativos contingentes São reconhecidas provisões quando (i) a Companhia tem uma obrigação presente, legal ou construtiva, resultante de eventos passados, (ii) seja provável que o seu pagamento venha a ser exigido e (iii) possa ser feita uma estimativa fiável do seu valor. O montante da provisão deve corresponder à melhor estimativa do valor a desembolsar para liquidar a responsabilidade à data de balanço. Caso não seja provável o futuro dispêndio de recursos, trata-se de um passivo contingente, não necessitando de se constituir a respetiva provisão, mas apenas ser objecto de divul- – 72 – SOCIEDADE NÃO VIDA – ANEXO NÃO VIDA gação, a menos que a possibilidade da sua concretização seja remota. Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados quando for provável a existência de um influxo económico futuro de recursos. A esta data não existem ativos e passivos contingentes. o) Capital social As ações são classificadas como capital próprio quando não há obrigação de transferir dinheiro ou outros ativos. Os custos incrementais diretamente atribuíveis à emissão de instrumentos de capital são apresentados no capital próprio como dedução dos proventos, líquidos de imposto. p) Resultados por ação Os resultados por ação básicos são calculados dividindo o resultado líquido da Companhia pelo número médio ponderado de ações ordinárias emitidas. q) Locações A Companhia classifica as operações de locação como locações financeiras ou locações operacionais, em função da sua substância e não da sua forma legal, cumprindo os critérios definidos na IAS 17 – Locações. São classificadas como locações financeiras as operações em que os riscos e benefícios inerentes à propriedade de um ativo são transferidos para o locatário. Todas as restantes operações de locação são classificadas como locações operacionais. Locações operacionais: Os pagamentos efectuados à luz dos contratos de locação operacional são registados em gastos nos períodos a que dizem respeito. Locações financeiras: Os contratos de locação financeira são registados na data do seu início, no ativo e no passivo, pelo custo de aquisição do locado, que é equivalente ao valor atual das rendas de locação vincendas. As rendas são constituídas (i) pelo encargo financeiro que é debitado em resultados e (ii) pela amortização financeira do capital que é deduzida ao passivo. Os encargos financeiros são reconhecidos como gastos ao longo do período da locação, a fim de produzirem uma taxa de juro periódica constante sobre o saldo remanescente do passivo em cada período. A Companhia apenas tem registado contratos de locação operacional, relacionados com aluguer de automóveis. Ver adicionalmente a Nota 38. r) Ativos não correntes detidos para venda Ativos não correntes são classificados como detidos para venda quando o seu valor de balanço for recuperado principalmente através de uma transação de venda (incluindo os adquiridos exclusivamente com o objectivo da sua venda) e a venda for altamente provável. Imediatamente antes da classificação inicial do ativo como detido para venda, a mensuração dos ativos não correntes é efectuada de acordo com as IFRS aplicáveis. Subsequentemente, estes ativos para alienação são mensurados ao menor valor entre o valor de reconhecimento inicial e o justo valor deduzido dos custos de venda. s) Reporte por segmentos Um segmento de negócio é um conjunto de ativos e operações que estão sujeitos a riscos e proveitos específicos diferentes de outros segmentos de negócio. Um segmento geográfico é um conjunto de ativos e operações localizados num ambiente económico específico, que está sujeito a riscos e proveitos que são diferentes de outros segmentos que operam em outros ambientes económicos. A Companhia determina e apresenta segmentos operacionais baseados na informação de gestão produzida internamente. – 73 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 t) Transações em moeda estrangeira As conversões para euros das transações em moeda estrangeira são efetuadas ao câmbio em vigor na data em que ocorrem. As diferenças de câmbio entre as taxas em vigor na data da contratação e as vigentes na data de balanço, relativamente aos ativos/ passivos monetários são contabilizadas na conta de ganhos e perdas do exercício. Os ativos e passivos não monetários registados ao custo histórico, expressos em moeda estrangeira, são convertidos à taxa de câmbio à data da transação. Ativos e passivos não monetários expressos em moeda estrangeira registados ao justo valor são convertidos à taxa de câmbio em vigor na data em que o justo valor foi determinado. As diferenças cambiais resultantes são reconhecidas em resultados, exceto no que diz respeito às diferenças relacionadas com ações classificadas como ativos financeiros disponíveis para venda, as quais são registadas em reservas. – 74 – SOCIEDADE NÃO VIDA – ANEXO NÃO VIDA NOTA 3 - PRINCIPAIS ESTIMATIVAS CONTABILÍSTICAS E JULGAMENTOS RELEVANTES UTILIZADOS NA ELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As IAS/IFRS estabelecem uma série de tratamentos contabilísticos que requerem julgamentos para determinar as estimativas necessárias, por forma a decidir qual o tratamento contabilístico mais adequado. As principais estimativas contabilísticas e julgamentos utilizados na aplicação dos princípios contabilísticos pela Companhia são divulgadas abaixo, no sentido de melhorar o entendimento de como a sua aplicação afeta os resultados reportados da Companhia. Uma descrição alargada das principais políticas contabilísticas utilizadas pela Companhia é apresentada na Nota 2. A Companhia entende que os julgamentos e as estimativas aplicadas são apropriados, pelo que as demonstrações financeiras apresentam de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Companhia e das suas operações em todos os aspetos materialmente relevantes. Os considerandos efetuados em seguida são apresentados apenas para assistir o leitor no entendimento das demonstrações financeiras e não têm intenção de sugerir que outras alternativas ou estimativas são mais apropriadas. a) Provisões técnicas relativas a contratos de seguro As responsabilidades presentes decorrentes de obrigações emanadas de contratos de seguro são registadas na rubrica provisões técnicas. Os pressupostos utilizados foram baseados na experiência passada da Companhia e do mercado. As provisões técnicas decorrentes de contratos de seguro incluem (1) provisão para sinistros (reportados e não reportados, incluindo as despesas de regularização respetivas), (2) provisão para prémios não adquiridos, (3) provisão para riscos em curso e (4) provisão para desvios de sinistralidade. Quando existem sinistros, qualquer montante pago ou que se estima vir a ser pago pela Companhia é reconhecido como perda nos resultados. A Companhia estabelece provisões para pagamento de sinistros decorrentes dos contratos de seguro. Na determinação das provisões técnicas decorrentes de contratos de seguro a Companhia avalia periodicamente as suas responsabilidades, utilizando metodologias atuariais e tomando em consideração as coberturas de resseguro respetivas. As provisões são revis- tas periodicamente pelo atuário responsável. Qualquer eventual alteração de critérios (nomeadamente alterações nos processos de gestão de sinistros, inflação e alterações legais) é devidamente avaliada para quantificação dos seus impactos financeiros. Adicionalmente, poderá existir uma diferença temporal significativa entre o momento da ocorrência do evento seguro (sinistro) e o momento em que este evento é reportado à Companhia. As provisões são revistas regularmente através de um processo contínuo à medida que informação adicional é recebida e as responsabilidades vão sendo liquidadas. Ver adicionalmente a Nota 26. b) Justo valor dos instrumentos financeiros O justo valor é baseado em cotações de mercado, quando disponíveis, e na ausência de cotação é determinado com base na utilização de preços de transações recentes, semelhantes e realizadas em condições de mercado ou com base em metodologias de avaliação, baseadas em técnicas de fluxos de caixa futuros descontados, considerando as condições de mercado, o valor temporal, a curva de rentabilidade e fatores de volatilidade. Estas metodologias podem requerer a utilização de pressupostos ou julgamentos na estimativa do justo valor. – 75 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE NÃO VIDA – ANEXO NÃO VIDA RAMOS NÃO VIDA 2012 Acidentes de trabalho c) Imparidade dos ativos financeiros disponíveis para venda (ações e unidades de participação) A Companhia determina que existe imparidade nas ações e unidades de participação disponíveis para venda quando existe uma desvalorização prolongada (6 meses) ou de valor significativo no seu justo valor (20%). Essas avaliações são obtidas através de preços de mercado ou de modelos de avaliação, os quais requerem a utilização de determinados pressupostos ou julgamento no estabelecimento de estimativas de justo valor. Ver adicionalmente as Notas 2.c), (v) e 14. d) Responsabilidades por pensões de reforma A determinação das responsabilidades por pensões de reforma requer a utilização de pressupostos e estimativas, incluindo a utilização de projeções atuariais, rentabilidade estimada dos investimentos e outros fatores que podem ter impacto nos gastos e nas responsabilidades do plano de pensões. Ver adicionalmente a Nota 31. e) Impostos sobre os rendimentos A determinação dos impostos sobre os lucros requer determinadas estimativas. De acordo com a legislação fiscal em vigor, as Autoridades Fiscais têm a possibilidade de rever o cálculo da matéria coletável determinada pela Companhia durante um período de quatro anos. Desta forma, poderão ocorrer correções à matéria coletável, resultantes de diferenças na interpretação da legislação fiscal. Contudo, é convicção do Conselho Executivo da Companhia de que não haverá correções significativas aos impostos sobre lucros registados nas demonstrações financeiras. Ver adicionalmente a Nota 28. NOTA 4 - REPORTE POR SEGMENTOS A Companhia considera como segmento principal o segmento de negócio. Relativamente a este segmento, efetuar-se-á o relato da informação por ramo, dividindo entre Acidentes de trabalho, Acidentes pessoais, Saúde, Incêndio e outros danos, Automóvel, Transportes, Responsabilidade civil (Resp. civil) e Diversos. No que concerne ao segmento geográfico, a totalidade dos contratos são celebrados em Portugal, pelo que existe apenas um segmento. Reporte por segmentos de negócio – resultado técnico, em 31 de dezembro de 2012: Incêndio e outros danos Saúde Automóvel Transportes Resp civil Diversos Total Prémios Adquiridos, seguro direto 54.817 7.559 20.299 54.391 161.277 2.949 13.318 983 315.593 Custos com sinistros, seguro direto -68.037 -4.595 -18.133 -36.867 -114.915 -2.412 -5.102 -280 -250.342 161 -647 2.181 -42 -25 -2.383 2.326 16.876 48.543 495 8.216 678 62.868 1.692 62 -457 -18 61 1.445 Outros Custos Técnicos Margem Técnica, seguro direto -4.011 -17.230 2.964 Resultado Resseguro aceite 82 25 Resultado Resseguro Cedido -856 -130 -415 -5.699 -13.371 299 -738 -258 -21.168 Margem Técnica Liquida -18.004 2.858 1.911 12.869 35.233 337 7.460 480 43.145 Custos exploração -18.642 -2.641 -4.333 -17.922 -56.662 -1.081 -4.790 -355 -106.426 Resultado Exploração -36.646 217 -2.422 -5.053 -21.428 -745 2.670 126 -63.281 9.331 387 249 3.160 3.992 196 2.055 236 19.607 -549 4.722 362 -42.414 Resultado de investimentos Outros Resultado Técnico -142 -2 -40 1.465 -18 -27.457 603 -2.213 -427 -17.455 -3 1.260 Reporte por segmentos de negócio – resultado técnico, em 31 de dezembro de 2011: 2011 Acidentes de trabalho Acidentes pessoais Incêndio e outros danos Saúde Automóvel Transportes Resp civil Diversos Total Prémios Adquiridos, seguro direto 71.679 8.277 18.641 55.448 178.529 4.802 12.077 1.037 350.491 Custos com sinistros, seguro direto -69.558 -1.780 -17.797 -32.255 -118.295 -2.074 -4.117 -42 -245.918 -527 1.109 4.778 30 292 4.060 317 24.302 65.013 2.757 7.960 1.287 108.634 729 6 203 29 11 1.006 Outros Custos Técnicos Margem Técnica, seguro direto -1.622 499 6.497 Resultado Resseguro aceite 14 13 Resultado Resseguro Cedido -268 -445 -383 -8.595 -12.290 -1.051 -1.342 -211 -24.585 Margem Técnica Líquida 245 6.066 -66 16.436 52.729 1.910 6.646 1.088 85.054 Custos exploração -20.136 -2.650 -3.507 -16.788 -57.507 -1.232 -3.989 -286 -106.095 Resultado Exploração -19.890 3.415 -3.573 -353 -4.778 677 2.658 801 -21.041 Resultado de investimentos 10.280 193 239 2.428 9.873 162 1.636 175 24.986 -106 -2 -19 1.093 10 1 46 1.025 -9.716 3.607 -3.353 3.170 5.105 4.295 1.023 4.969 Outros Resultado Técnico – 76 – Acidentes pessoais 839 – 77 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE NÃO VIDA – ANEXO NÃO VIDA Reporte por segmentos de negócio – Ativos e Passivos, em 31 de dezembro de 2012: Ativo Milhares de euros Acidentes de Trabalho Acidentes Pessoais Caixa e equivalentes 1.799 141 Terrenos e edifícios 0 768 Saúde 113 618 Incêndio e Outros Danos 1.281 7.005 Automóvel Transportes 4.488 79 24.540 434 Resp. Civil 779 4.258 Diversos 86 13 11 120 422 7 73 212.842 Empréstimos e contas a receber 4.231 3.405 38.573 135.119 2.388 23.445 2.595 139 112 1.264 4.426 78 768 85 Outros ativos tangíveis Outros ativos 214.641 Provisões Técnicas Caixa e equivalentes 9.787 Terrenos e edifícios 655 Ativos financeiros detidos para negociação 883 883 Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo valor através de ganhos e perdas 12.084 434.681 Ativos financeiros disponíveis para venda 6.871 Empréstimos e contas a receber 4.739 4.739 Outros ativos tangíveis 1.005 809 9.160 32.087 567 5.568 616 139.617 189.428 Outros ativos 6.296 5.068 57.403 201.082 3.554 34.890 3.862 158.218 685.014 Total Acidentes de Trabalho Acidentes Pessoais 214.630 6.184 Saúde 4.978 Incêndio e Outros Danos 56.383 Automóvel Transportes 197.508 3.491 Resp. Civil 34.270 Diversos Não afetos 3.793 Outros Passivos Financeiros 15.473 Passivos por benefícios pós emprego 498 Saúde 592 Incêndio e Outros Danos Automóvel 2 6 6.437 25.678 Transportes Resp. Civil Diversos Não afetos 1 443 4.057 9.796 435 38.141 3.980 8 195.946 10 105 420 7 66 7 3.980 624 908 908 4.230 428.965 2.986 3.549 38.615 154.030 2.660 24.338 2.610 81 96 1.043 4.161 72 658 71 4.398 5.498 553 657 7.145 28.500 492 4.503 483 159.971 202.303 4.126 4.902 53.347 212.795 3.675 33.624 3.606 173.488 696.396 1.100 206.833 Total 6.181 Para efeitos de representação das provisões técnicas, o valor dos imóveis a considerar é o justo valor, o qual é superior ao valor contabilístico em cerca de 5.393 milhares de euros. Total Passivo e Capital Próprio Milhares de euro 521.237 Provisões Técnicas 15.473 Acidentes Pessoais Acidentes de Trabalho Acidentes Pessoais 205.991 4.127 Saúde 4.904 Incêndio e Outros Danos 53.367 Automóvel Transportes 212.871 3.676 Resp. Civil 33.636 Diversos Não afetos 3.608 Outros Passivos Financeiros Passivos por benefícios pós emprego Total 522.180 16.563 16.563 3.329 3.329 253 253 Outros credores 32.773 32.773 Outros credores 31.995 31.995 Passivos por impostos 21.793 21.793 Passivos por impostos 15.761 15.761 Acréscimos e diferimentos 15.078 15.078 Acréscimos e diferimentos 13.367 13.367 1.201 1.201 77.206 77.206 163.777 685.014 Outras Provisões Capital Próprio Total – 78 – Acidentes de Trabalho 895 Para efeitos de representação das provisões técnicas, o valor dos imóveis a considerar é o justo valor, o qual é superior ao valor contabilístico em cerca de 3.367 milhares de euros. Passivo e Capital Próprio Milhares de euros Ativo Milhares de euros Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos 8 Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo valor através de ganhos e perdas Total 38.095 895 Ativos financeiros detidos para negociação Total 8.766 471 Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Ativos financeiros disponíveis para venda Não afetos Reporte por segmentos de negócio – Ativos e Passivos, em 31 de dezembro de 2011: 214.630 6.184 4.978 56.383 197.508 3.491 34.270 3.793 Outras Provisões Capital Próprio Total 205.991 4.127 4.904 53.367 212.871 3.676 33.636 3.608 1.237 1.237 91.964 91.964 174.216 696.396 – 79 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE NÃO VIDA – ANEXO NÃO VIDA Nota 5 - Prémios adquiridos líquidos de resseguro Nos exercícios de 2012 e 2011, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição: Prémios brutos emitidos 2012 2011 308.492.032 345.568.865 Prémios resseguro cedido -30.660.793 -32.005.489 Prémios líquidos resseguro 277.831.239 313.563.376 10.872.208 7.959.868 -156.125 -77.891 Variação prémios não adquiridos Variação prémios não adquiridos de resseguro cedido Variação líquida de prémios não adquiridos Total 10.716.083 7.881.977 288.547.322 321.445.353 Nota 6 - Custos com sinistros, líquidos de resseguro Nos exercícios de 2012 e 2011, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição: 2012 2011 233,827,332 260,828,477 -5,925,886 -9,065,771 Montantes brutos 6,103,592 -25,465,064 Parte dos resseguradores -1,890,272 3,546,008 232,114,766 229,843,650 Sinistros pagos Montantes brutos Parte dos resseguradores Variação da provisão para sinistros Total antes de custos imputados Custos com sinistros (imputados) Total Nos exercícios de 2012 e 2011, os Prémios adquiridos líquidos de resseguro apresentam a seguinte decomposição: 2012 Seguro direto e resseguro aceite Líquido Seguro direto e resseguro aceite Resseguro cedido -30.660.793 277.831.239 345.568.865 -32.005.489 313.563.376 Acidentes de trabalho 54.168.236 -999.832 53.168.405 70.588.771 -609.602 69.979.169 7.557.552 -705.220 6.852.332 7.661.964 -464.013 7.197.951 20.443.339 -478.945 19.964.394 18.279.271 -429.918 17.849.353 Incêndio e outros danos Automóvel Transportes Nos exercícios de 2012 e 2011, os Custos com sinistros, líquidos de resseguro, apresentam a seguinte decomposição: 2012 Sinistros pagos 308.492.032 Saúde 56.401.449 -10.873.900 45.527.550 58.176.149 -11.829.555 46.346.594 153.392.537 -14.579.757 138.812.780 173.208.520 -14.636.040 158.572.480 Montantes brutos Acidentes de trabalho Acidentes pessoais Saúde Incêndio e outros danos Automóvel 2.708.819 -1.167.075 1.541.744 4.603.897 -2.235.455 2.368.442 12.849.327 -1.274.026 11.575.301 12.047.505 -1.310.027 10.737.478 970.772 -582.038 388.734 1.002.788 -490.879 511.909 10.872.208 -156.125 10.716.083 7.959.868 -77.891 7.881.977 660.068 -7.079 652.989 1.124.961 7.370 1.132.331 18.376 -2.895 15.482 656.341 15.533 671.874 -144.623 20.832 -123.791 362.182 30.282 392.464 Incêndio e outros danos 1.685.868 -4.762 1.681.106 280.346 43.630 323.976 Automóvel 7.884.314 -128.890 7.755.423 5.320.762 -126.826 5.193.936 240.289 -5.997 234.292 193.571 -220 193.351 474.142 -26.985 447.156 -26.593 -33.795 -60.388 Acidentes pessoais 53.776 -349 53.426 48.298 -13.865 34.433 Saúde 319.364.240 -30.816.918 288.547.322 353.528.733 -32.083.380 321.445.353 Responsabilidade civil Diversos Variação da provisão para prémios não adquiridos: Acidentes de trabalho Acidentes pessoais Saúde Transportes Responsabilidade civil Diversos Prémios adquiridos: Acidentes de trabalho 54.828.304 -1.006.910 53.821.394 71.713.732 -602.232 71.111.500 7.575.929 -708.115 6.867.814 8.318.305 -448.479 7.869.826 Saúde 20.298.715 -458.112 19.840.603 18.641.453 -399.636 18.241.817 Incêndio e outros danos 58.087.317 -10.878.662 47.208.655 58.456.495 -11.785.925 46.670.570 161.276.850 -14.708.647 146.568.203 178.529.282 -14.762.866 163.766.416 2.949.108 -1.173.072 1.776.036 4.797.468 -2.235.674 2.561.794 13.323.469 -1.301.011 12.022.458 12.020.912 -1.343.822 10.677.090 1.024.548 -582.388 442.160 1.051.086 -504.746 546.340 Acidentes pessoais Automóvel Transportes Responsabilidade civil Diversos 12,059,489 241,903,139 Líquido Prémios brutos emitidos: Acidentes pessoais – 80 – 2011 Resseguro cedido 12,301,399 244,416,164 Transportes Responsabilidade civil Diversos Total Variação da provisão para sinistros Parte dos resseguradores Montantes brutos Parte dos resseguradores Custos com sinistros (imputados) 59.540.178 -701.479 4.718.153 614.368 3.707.904 2.310.327 -95.294 2.034.206 -468.909 242.940 18.014.592 118.746 Total 67.879.125 4.023.271 18.133.339 34.470.340 -2.752.054 2.661.507 -1.424.833 1.279.077 34.234.037 112.689.580 -737.839 -4.560.768 -388.676 6.724.609 113.726.905 2.803.488 -1.546.770 -1.702 348.624 67.776 1.671.416 3.915.282 -29.659 967.800 -463.523 272.324 4.662.223 83.545 -62.791 165.650 -107.323 6.769 85.849 233.827.332 -5.925.886 6.103.592 -1.890.272 12.301.399 244.416.164 2011 Sinistros pagos Montantes brutos Acidentes de trabalho Incêndio e outros danos Automóvel Transportes Responsabilidade civil Diversos Total 61.859.000 Variação da provisão para sinistros Parte dos resseguradores -25.340 Montantes brutos 363.754 Parte dos resseguradores -309.254 Custos com sinistros (imputados) 3.818.134 Total 65.706.293 335.258 -589.894 260.694 6.058 2.627.217 -37.730 649 2.590.136 39.496.934 -7.104.932 -7.627.280 5.194.583 1.187.073 31.146.378 149.527.354 -1.072.134 -19.777.420 -1.315.730 6.497.910 133.859.980 2.450.678 -615.707 -513.248 -167.506 62.000 1.216.218 3.900.055 -8.478 248.592 78.072 228.835 4.447.076 631.981 -239.179 2.468.161 65.843 4.194 2.931.000 260.828.477 -9.065.771 -25.465.064 3.546.008 12.059.489 241.903.139 Ver adicionalmente Nota 26, com o detalhe da respetiva provisão registada em Balanço. – 81 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE NÃO VIDA – ANEXO NÃO VIDA Nota 7 –Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro Nos exercícios de 2012 e 2011, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição: 2012 Variação da provisão para desvios de sinistralidade 2011 752.135 1.168.040 Variação da provisão para riscos em curso 1.851.358 -5.333.600 Total 2.603.493 -4.165.560 Nos exercícios de 2012 e 2011, os Custos com outras provisões técnicas, líquidas de resseguro, apresentam a seguinte decomposição: 2012 2011 Variação da provisão para desvios de sinistralidade Acidentes de trabalho para riscos em curso Variação da provisão Total 4.010.649 4.010.649 -160.649 -160.649 -101.671 647.351 -1.961.012 41.714 para desvios de sinistralidade para riscos em curso 1.621.614 Nota 8 – Participação nos resultados, líquida de resseguro A rubrica de participação nos resultados destina-se a fazer face à restituição, por ausência de sinistralidade, dos prémios cobrados, relativos a agravamentos do ramo automóvel - modalidade Protec - sub 25. Total 1.621.614 Ver adicionalmente a Nota 26, com o detalhe da provisão registada em Balanço. Acidentes pessoais Saúde Incêndio e outros danos 749.022 Automóvel Transportes 526.764 526.764 -2.266.467 -1.108.505 -1.961.012 -4.883.360 -4.883.360 41.714 -29.829 -29.829 1.157.962 Responsabilidade civil Diversos Total 3.113 22.328 25.441 10.078 -302.322 -292.244 752.135 1.851.358 2.603.493 1.168.040 -5.333.600 -4.165.560 Nota 9 – Custos e gastos de exploração líquidos Nos exercícios de 2012 e 2011, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição 2012 Custos de aquisição Ver adicionalmente a Nota 26, com o detalhe das respetivas provisões registadas em Balanço e com explicações suplementares. Custos de aquisição diferidos (variação) Custos administrativos Comissões e participação nos resultados de resseguro Total – 82 – -63.971.242 2011 -66.345.902 -2.016.817 -1.246.564 -40.873.284 -39.029.540 1.832.492 1.978.240 -105.028.851 -104.643.766 – 83 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE NÃO VIDA – ANEXO NÃO VIDA Nos exercícios de 2012 e 2011, os custos de aquisição, custos de aquisição diferidos (variação), custos administrativos e comissões e participação nos resultados de resseguro apresentam a seguinte decomposição: 2012 Custos de aquisição Custos de exploração. líquidos Acidentes de trabalho Custos imputados (ver nota 17) Comissões de mediação -4.110.710 -7.832.643 Acidentes pessoais -441.683 Saúde -910.716 Incêndio e outros danos Automóvel Transportes Responsabilidade civil Diversos Total Gastos administrativos Custos de aquisição diferidos (variação) Custos imputados (ver nota 17) -100.853 -5.816.407 -1.323.365 -68 -2.084.028 29.334 -3.335.168 -8.139.224 -13.518.849 -18.482.400 Comissões de mediação Comissões e participação nos resultados de resseguro -781.025 64.173 -801.351 -74.856 13.798 -978.660 -388.788 42.733 -331.592 -5.720.353 -856.529 1.002.680 -1.498.832 -21.537.425 -1.624.350 210.859 -264.879 -420.941 -18.802 -321.264 -55.439 273.842 -1.255.758 -1.663.561 -38.814 -1.669.215 -132.877 70.187 -41.666 -145.653 -57.189 -84.935 -29.807 154.220 -23.879.426 -40.091.815 -2.016.817 -36.929.612 -3.943.672 1.832.492 Nota 10 – Rendimentos Nos exercícios de 2012 e 2011, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição: 2012 Afetos Custos de aquisição Custos de exploração, líquidos Acidentes de trabalho Acidentes pessoais Saúde Incêndio e outros danos Automóvel Transportes Responsabilidade civil Diversos Total Custos imputados (ver nota 17) Comissões de mediação Custos de aquisição diferidos (variação) Custos imputados (ver nota 17) Comissões de mediação -4.097.381 -9.249.323 -268.740 -5.662.813 -860.278 -484.087 -1.035.659 -106.893 -945.799 -80.887 Comissões e participação nos resultados de resseguro 3.713 -918.322 -1.563.341 -34.400 -886.799 -104.267 16.194 -3.211.268 -7.991.859 -52.207 -5.444.638 -623.582 1.261.753 -14.481.215 -19.964.754 -692.701 -20.577.885 -1.790.617 86.326 -206.140 -578.952 -71.147 -316.971 -58.856 420.153 -1.020.122 -1.374.682 2.525 -1.471.030 -107.562 70.987 -50.530 -118.267 -23.001 -88.052 -9.504 119.114 -24.469.065 -41.876.837 -1.246.564 -35.393.987 -3.635.553 1.978.240 – 84 – Não afetos Total 164.137 20.749.683 21.108.524 296.282 21.404.806 De juros de ativos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas 17.277.534 91.927 17.369.461 17.857.128 238.299 18.095.427 de ativos disponíveis para venda 17.261.040 17.261.040 17.856.101 34 17.856.135 Obrigações e outros títulos de rendimento fixo 17.261.040 17.261.040 17.856.101 34 17.856.135 16.494 91.927 108.421 1.027 238.265 239.292 3.308.012 72.210 3.380.221 3.251.396 57.983 3.309.379 1.702.971 1.615.146 1.677.251 1.636.250 de edifícios de rendimento (rendas) 1.702.971 de ativos disponíveis para venda - Ações 1.605.041 72.210 1.615.146 57.983 1.694.233 Nota 11 – Gastos financeiros Nos exercícios de 2012 e 2011, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição: 2012 Conta Técnica Não Vida Conta Não Técnica 2011 Total Conta Técnica Não Vida Conta Não Técnica Total De juros de ativos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas Alisamento dos títulos de rendimento fixo Os gastos administrativos de 2012 estão inflacionados no valor de 10,8 milhões de euros relativos a custos extraordinários, relativos a custos com rescisões e pré-reformas (este valor em 2011 era de 8,2 milhões de euros). Afetos 20.585.546 Outros Gastos administrativos 2011 Total Rendimentos de empréstimos concedidos e contas a receber 2011 Não afetos -1.256.341 -1.256.341 -362.962 -362.962 Outros Imputação de custos (ver Nota 17) Total 3.067.487 51.279 3.118.765 3.376.499 20.864 3.397.362 1.811.146 51.279 1.862.425 3.013.537 20.864 3.034.400 – 85 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE NÃO VIDA – ANEXO NÃO VIDA Nota 13 – Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas 2012 Ganhos Ganhos e perdas realizados 2011 (Perdas) Total Ganhos (Perdas) 1.426.102 -5.107.365 -3.681.263 2.283.710 -1.373.118 1.426.102 Total 910.592 Investimentos afetos às provisões técnicas dos ramos Não Vida: De ativos detidos para negociação -5.107.365 -3.681,263 2.283.710 -1.373.118 910.592 Ganhos e perdas não realizados -147.553 -147.553 301.447 -945.388 -643.941 Investimentos afetos às provisões técnicas dos ramos Não Vida: De ativos detidos para negociação -147.553 -147.553 -945.388 -945.388 Investimentos não afetos: De ativos e passivos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas Nota 12 – Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor, através de ganhos e perdas e ganhos líquidos de ativos não financeiros que não estejam classificados como ativos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas – 86 – 2011 Total Ganhos (Perdas) Total 7.663.237 -672.102 6.991.135 14.584.674 -7.388.758 7.195.916 Obrigações e outros títulos de rendimento fixo 294.858 -137.592 157.266 3.537.430 -6.648.081 -3.110.651 Acções e outros títulos de rendimento variável 7.368.379 -534.510 6.833.869 11.047.243 -740.677 10.306.567 De outros -76.830 -76.830 258.933 -146.531 112.402 Imóveis -76.830 -76.830 258.933 -146.531 112.402 -748.931 6.914.306 14.843.606 -7.535.289 7.308.318 Total 7.663.237 -5.254.918 -3.828.817 2.585.157 -2.318.506 266.651 1.426.102 -5.254.918 -3.828.817 2.283.710 -2.318.506 -34.796 Imparidade acumulada a 31/12/2010 2012 De activos disponíveis para venda 1.426.102 Investimentos afetos às provisões técnicas dos ramos Não Vida: De activos detidos para negociação 301.447 Nota 14 – Perdas de imparidade (líquidas reversão) As perdas de imparidade, líquidas de reversões, reconhecidas nos anos de 2012 e (Perdas) 301.447 Total Investimentos não afectos: De ativos e passivos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas Nos exercícios de 2012 e 2011, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição: Ganhos 301.447 De ativos disponíveis para venda 2011, assim como os movimentos ocorridos, desagregam-se como se segue: Movimento 2011 Reforço 301.447 Alienação Imparidade acumulada a 31/12/2011 Movimento 2012 Reforço Alienação Imparidade acumulada a 31/12/2012 23.849.354 294.277 -11.589.803 12.553.829 601.693 -3.729.434 9.426.088 23.849.354 294.277 -11.589.803 12.553.829 601.693 -3.729.434 9.426.088 -3.729.434 11.466.102 Obrigações e outros títulos de rendimento fixo Ações e outros títulos de rendimento variável De outros Terrenos e edifícios de rendimento (ver Nota 23) Total 1.264.063 88.687 -222.198 1.130.552 909.461 25.113.417 382.964 -11.812.000 13.684.381 1.511.154 2.040.014 – 87 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE NÃO VIDA – ANEXO NÃO VIDA O quadro seguinte mostra os activos disponíveis para venda que apresentam imparidade: Long Name Security ID Imparidade acumulada a 31/12/2010 Movimento 2011 Reforço Alienação(*) Imparidade acumulada a 31/12/2011 Movimento 2012 Reforço Alienação(*) Imparidade acumulada a 31/12/2012 Obrigações e outros títulos de rendimento fixo LEH 4 3/4 01/16/14 Acções e outros títulos de rendimento variável Alternative Property I V Fund LP (APIV) 162.328 162.328 162.328 AXA CAPITAL FUND L.P 316.050 316.050 316.050 Axa Expansion II, French FCPR 142.448 142.448 142.448 AXA EARLY SECONDARY FUND IV JERSEY 177.220 177.220 177.220 54.680 -54.680 COLUMBUS NORTH AMERICA 2.995.449 -473.350 2.522.099 COLUMBUS US MARKET EQUITY 1.492.223 -235.052 1.257.171 Axa Secondary Fund IV, Jersey L.P 1.019.727 215.826 1.019.727 63.939 BANCA MONTE DEI PASCHI S-RTS MTAA EUR 273.247 1.257.171 215826.2 COLOMBUS US SHORT DURATION HIGH YIELD European Logistic I V SCA (ELIV SCA)Serie B -2.248.852 1.019.727 -63.939 PIRIT ALENT AUDATEX PORTUGAL,SA 6.171 6.171 6.171 37.361 37.361 37.361 EMP ARTISTICA 321.297 321.297 MOSTEIRO GRIJO 140.718 140.718 140.718 REAL COMP VELHA 226.217 226.217 226.217 17.133 17.133 17.133 153.402 153.402 153.402 87.481 87.481 ARGOGEST SOC PORT EMPREEND GAIVINA EMP TURIS IMOB FUNFRAP AIR LIQUIDE 322.667 102.612 NEXANS SA XPAR EUR ALPIQ HOLDING AG BAYER AG BANCO ESPIRITO SANTO-REG BIOMERIEUX BANCA MONTE DEI PASCHI SIENA -161.363 485.473 -321.297 87.481 161.304 102.612 -122.543 71.652 38.762 -174.264 -485.473 0 1.608.735 -1.608.735 451.881 1.481.950 -451.881 113.170 -1.595.120 107.648 107.648 CHRISTIAN DIOR 744.826 -496.048 248.778 -150.978 97.800 DASSAULT SYSTEMES, S.A. 171.205 -114.023 57.182 -28.718 28.464 ENERGIAS DE PORTUGAL SA 841.073 -841.073 GDF SUEZ 864.729 -864.729 CRH PLC 172.505 -172.505 JERONIMO MARTINS 858.047 -649.626 208.421 -208.421 BANCO SANTANDER SA SEMAPA-SOCIEDADE DE INVESTIM Nota 15 – Outras provisões (variação) A rubrica Outras provisões (variação) diz respeito à variação do ajustamento para recibos por cobrar e do ajustamento para créditos cobrança duvidosa. Ver adicionalmente Nota 27. 91.999 14.557 104.341 Nota 16 – Outros rendimentos /gastos Nos exercícios de 2012 e 2011, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição: -106.556 Compensação de sinistralidade do seguro de colheitas -104.341 Diversos COMPAGNIE DE SAINT-GOBAIN SGS SA-REG 213.829 -97.195 116.634 -58.317 SIEMENS AG 728.582 -539.691 188.891 -188.892 1.899.804 -1.899.804 TECHNIP SA 294.294 -161.110 TELEFONICA SA 413.509 -413.509 SONAE SGPS SA 133.184 58.895 LENZING AG WBAH EUR 147.671 VALLOUREC XPAR EUR VOLTA FINANCE LTD -79.481 4.750.000 23.849.354 -11.589.803 12.553.829 58.317 53.704 58.895 -147.671 4.750.000 294.277 4.750.000 601.693 -3.729.434 2011 1.471.214 1.105.506 -211.010 -80.788 1.260.203 1.024.718 Conta Não Técnica Rendimento relativo a prestação de funções de suporte à Seguro Direto, Axa ITMED, Axa Tech e Axa Reim 648.916 652.345 Ofertas a clientes -268.447 -270.577 Mecenato -200.000 -200.300 Donativos -219.056 -120.737 Diversos gastos (inferiores a €86 milhares) -162.711 -211.474 Diversos rendimentos (inferiores a €34 milhares) 950.174 111.694 9.426.088 (*)Libertação de imparidade por alienação de ativos (impacto ao nível dos ganhos líquidos de ativos disponíveis para venda). – 88 – 2012 Conta Técnica Não Vida Total 748.875 -39.048 2.009.078 985.670 – 89 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE NÃO VIDA – ANEXO NÃO VIDA Nota 17 – Gastos por natureza a imputar A análise dos gastos utilizando uma classificação baseada na função, nomeadamente aquisição de contratos de seguro, gastos administrativos, custos com sinistros e gastos com investimentos, é como segue: 2012 Conta técnica Conta não técnica 2011 Total Conta técnica Conta não técnica Total Custos com sinistros (ver Nota 6) 12.301.399 12.301.399 12.059.489 12.059.489 Custos de aquisição (ver Nota 9) 23.879.426 23.879.426 24.469.065 24.469.065 Gastos administrativos (ver Nota 9) 36.929.612 36.929.612 35.393.987 35.393.987 Gastos de gestão de investimentos (ver Nota 11) Totais 3.067.487 51.279 3.118.765 3.376.499 20.864 3.397.363 76.177.923 51.279 76.229.202 75.299.040 20.864 75.319.904 Gastos com pessoal 2012 30.745.579 303.608 311.330 17.245.101 17.803.863 Encargos sobre remunerações 3.534.112 4.263.892 Benefícios pós emprego (ver nota 31) 2.111.834 1.366.295 Outros benefícios a longo prazo dos empregados (ver nota 31) 1.224.520 716.263 361.488 468.611 Remunerações do pessoal Seguros obrigatórios Gastos de ação pessoal Outros gastos com pessoal (essencialmente, indemnizações) Fornecimentos e serviços externos 620.617 620.563 3.313.450 5.194.762 40.060.179 36.261.009 Trabalhos Especializados* 27.367.443 22.478.434 Publicidade e Propaganda 2.758.435 3.038.198 Rendas e Alugueres 2.463.275 2.673.257 Comunicações 1.977.294 2.213.042 Conservação e Reparação 1.052.203 1.599.423 Deslocações e estadas 1.111.499 1.223.360 Outros (de valor individual inferior a €500 milhares) 3.330.030 3.035.295 Impostos e taxas 2.706.142 2.792.847 Depreciacções e Amortizações do exercício* 3.593.307 4.660.590 2.052.965 2.791.951 Ativos intangíveis (ver Nota 25) Edifícios (ver Nota 23) 681.330 729.974 Ativos tangíveis (ver Nota 24) 859.012 1.138.665 493.794 424.141 Outras provisões Juros suportados Comissões Total de custos por natureza a imputar *O valor de 27.4 milhões de euros (2011: 22.5 milhões de euros) da rubrica de trabalhos especializados é maioritariamente constituído por custos imputados por ACE/ – 90 – Aquisição Administrativa Investimentos Total 1.879.890 11.270.867 15.110.215 453.757 28.714.730 Fornecimentos e serviços externos 8.841.953 11.169.916 19.014.019 1.034.291 40.060.179 Impostos e taxas 1.001.613 Depreciações e amortizações do exercício 577.942 1.704.529 1.438.643 1.100.849 2.706.142 475.872 3.593.307 Juros suportados 493.794 493.794 Comissões 661.050 661.050 3.118.765 76.229.202 Outras provisões Totais 12.301.399 23.879.426 36.929.612 2011 28.714.730 Remunerações dos órgãos sociais Sinistros Custos com pessoal A AXA apresenta a seguinte estrutura de gastos imputados em 31 de dezembro de 2011: O detalhe dos gastos por natureza a imputar é apresentado como segue: Gastos por natureza a imputar A AXA apresenta a seguinte estrutura de gastos imputados em 31 de dezembro de 2012: Sinistros Aquisição Administrativa Investimentos Total Custos com pessoal 2.392.390 11.783.129 16.111.167 458.892 30.745.578 Fornecimentos e serviços externos 8.110.744 10.843.694 16.206.922 1.099.648 36.261.008 Impostos e taxas 981.680 12 1.639.919 171.235 2.792.846 Depreciações e amortizações do exercício 574.675 1.842.230 1.500.979 742.706 4.660.590 424.141 424.141 Outras provisões -65.000 Juros suportados Comissões Totais 12.059.489 24.469.065 35.393.987 -65.000 500.741 500.741 3.397.363 75.319.904 -65.000 661.050 500.738 76.229.202 75.319.904 AEIE e outras entidades do Grupo AXA, os quais a 31 de dezembro de 2012 ascendem a cerca de 22.8 milhares de euros (2011: 18.8 milhares de euros). Ver Nota 35. – 91 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE NÃO VIDA – ANEXO NÃO VIDA Análise estrutura por Função / Natureza para o ano de 2012: Análise estrutura por Natureza / Função para o ano de 2012: Sinistros Aquisição Administrativa Investimentos Sinistros Total Gastos com pessoal 15% 47% 41% 15% 38% Gastos com pessoal Fornecimentos e serviços externos 72% 47% 51% 33% 53% Impostos e taxas 8% 0% 5% 0% Depreciações e amortizações do exercício 5% 6% 3% Outras provisões 0% 0% Juros suportados 0% 0% Comissões Totais Investimentos Total 53% 2% 100% Fornecimentos e serviços externos 22% 28% 47% 3% 100% 4% Impostos e taxas 37% 0% 63% 0% 100% 15% 5% Depreciações e amortizações do exercício 16% 40% 31% 13% 100% 0% 0% 0% Outras provisões 0% 0% 0% 0% 0% 0% 16% 1% Juros suportados 0% 0% 0% 100% 100% Comissões 0% 0% 0% 21% 1% 100% 100% 100% 100% 100% Totais 0% 0% 0% 100% 100% 16% 31% 48% 4% 100% Análise estrutura por Natureza / Função para o ano de 2011: Sinistros – 92 – Administrativa 39% Análise estrutura por Função / Natureza para o ano de 2011: Aquisição Administrativa Investimentos Total Sinistros Gastos com pessoal 20% 48% 46% 14% 41% Gastos com pessoal Fornecimentos e serviços externos 67% 44% 46% 32% 48% Impostos e taxas 8% 0% 5% 5% Depreciações e amortizações do exercício 5% 8% 4% Outras provisões 0% 0% Juros suportados 0% Comissões Totais Aquisição 7% Aquisição Administrativa Investimentos Total 8% 38% 52% 1% 100% Fornecimentos e serviços externos 22% 30% 45% 3% 100% 4% Impostos e taxas 35% 0% 59% 6% 100% 22% 6% Depreciações e amortizações do exercício 12% 40% 32% 16% 100% 0% 0% 0% Outras provisões 0% 0% 100% 0% 100% 0% 0% 12% 1% Juros suportados 0% 0% 0% 100% 100% 0% 0% 0% 15% 1% Comissões 0% 0% 0% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 16% 32% 47% 5% 100% Totais – 93 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE NÃO VIDA – ANEXO NÃO VIDA Durante o exercício de 2012 a Companhia teve, em média, 496 trabalhadores ao seu serviço (2011: 553 trabalhadores), distribuídos pelas categorias profissionais constantes no quadro seguinte. Número médio de trabalhadores por categoria profissional 2012 Dirigentes executivos 2011 3 4 Quadros superiores 78 85 Quadros médios 83 100 Profissionais altamente qualificados 138 152 Profissionais qualificados 191 207 Profissionais semi-qualificados Total 3 5 496 553 Nota 18 – Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem Nos exercícios de 2012 e 2011, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição: 2012 Caixa 2011 535 9.133 Depósitos à ordem 8.765.849 9.787.027 Total 8.766.384 9.796.160 Nota: O valor de caixa e seus equivalentes difere em cerca de 1.809 mil euros (2011: 3.086 mil euros) relativamente ao montante registado na Demonstração dos fluxos de caixa, devido ao valor de cheques pré-datados que se encontra registado na rubrica Outros devedores por operações de seguros e outras operações - Contas a receber por outras operações. Nota 19 – Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Nas demonstrações financeiras individuais da Companhia estão registados os montantes de 845.442 euros e 50.000 euros, relativos às participações de 20% e 100% na Gaivina Empreendimentos Turísticos Imobiliários, Axa ITMED e Unipessoal Lda, respetivamente, encontrando-se as mesmas registadas ao custo de aquisição, sujeito a testes de imparidade, conforme referido na Nota 2 c) (v). A Companhia é membro dos seguintes empreendimentos conjuntos (i) AXA - Centro de serviços a clientes, ACE, (ii) Axa Technology Services Mediterranean Region AEIE - Sucursal em Portugal, (iii) Axa Mediterranean Services AEIE, Sucursal em Portugal, (iv) CEPRES - Central de Prestadores de Serviços, ACE, (v) Axa Group Solutions, AEIE, (vi) Axa Mediterraneam Systems, AEIE e (vii) AxaMedla IT & Local support services, S.A.U., Sucursal em Portugal Os investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos encontram-se relevados no Anexo 1. Informação financeira resumida das filiais, associadas e empreendimentos conjuntos, incluindo as quantias agregadas de ativos, passivos e resultados, em referência ao exercício de 2012, apresentam-se como segue: Empresa Gaivina Emp. Turis. Imob. Sede Fração de Capital Detida Valor Participação Capitais Próprios Ativos Passivos Resultado líquido Total dos proveitos Ano Associada Mozelos 20,00% 845.442 3.060.362 5.083.421 2.023.058 -43.849 0 2011 AXA ITMED, Unipessoal Lda Filial Lisboa 100,00% 50.000 59.685 3.753.946 3.694.261 9.483 4.820.333 2011 AXA - Centro de serviços a clientes, ACE Empreendimento conjunto Lisboa 0,00% N/A -1.092.448 4.558.970 5.651.417 13.522.400 2011 Axa Technology Services Mediterranean Region AEIE - Sucursal em Portugal Empreendimento conjunto Lisboa 0,00% N/A 2.612.058 2.612.058 8.768.205 2011 AXA Mediterranean Services AEIE, Sucursal em Portugal Empreendimento conjunto Lisboa 0,00% N/A 247.970 254.780 618.514 2011 CEPRES - Central de Prestadores de Serviços, ACE Empreendimento conjunto Lisboa 0,00% N/A 80.594 80.594 344.931 2011 AXA Group Solutions, AEIE Empreendimento conjunto Lisboa 0,00% N/A 137.818 137.818 12.912 2011 AXA MEDLA IT & LOCAL SUPPORT SERVICES, SAU, sucursal em Portugal Empreendimento conjunto Lisboa 0,00% N/A 1.886.625 188.4077.99 240.000 2011 Total -6.810 2.547 2.547 895.442 A mesma informação para o exercício de 2011 é como se segue: Empresa Empresa Artistica Natureza da participação financeira Sede Fração de Capital Detida Valor Participação Capitais Próprios Ativos Passivos Resultado líquido Total dos proveitos Ano Filial Porto 96,03% 2.976.066 3.484.734 3.508.031 23.297 44.521 113.325 2010 Gaivina Emp. Turis. Imob. Associada Mozelos 20,00% 998.845 3.099.046 5.053.427 1.954.381 -26.050 103 2010 Plataforma Soc. Cob. Associada Porto 20,00% 4.988 410.168 461.683 51.515 -4.644 280.117 2010 AXA ITMED, Unipessoal Lda Filial Lisboa 100,00% 50.000 51.008 3.295.516 3.244.508 6.022 3.017.127 2010 AXA - Centro de serviços a clientes, ACE Empreendimento conjunto Lisboa 0,00% N/A -1.887.936 4.537.878 6.425.815 12.523.794 2010 AXA Technology Services Mediterranean Region AEIE - Sucursal em Portugal Empreendimento conjunto Lisboa 0,00% N/A 3.517.440 3.517.440 9.313.868 2010 AXA Mediterranean Services AEIE, Sucursal em Portugal Empreendimento conjunto Lisboa 0,00% N/A 306.007 306.007 876.561 2010 CEPRES - Central de Prestadores de Serviços, ACE Empreendimento conjunto Lisboa 0,00% N/A 61.421 61.421 241.596 2010 AXA Group Solutions, AEIE Empreendimento conjunto Lisboa 0,00% N/A 137.427 137.427 41.967 2010 Total – 94 – Natureza da participação financeira 4.029.899 – 95 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE NÃO VIDA – ANEXO NÃO VIDA A 31/12/2012 a Companhia detinha os seguintes derivados: Produto Os empreendimentos conjuntos são agrupamentos sem capital social, conforme definido nos respetivos estatutos, e em que a Companhia foi considerada membro. A imputação de custos relativamente aos empreendimentos conjuntos - ACE/AEIE, referidos acima, os quais prestam serviços partilhados a entidades do grupo AXA, varia em função dos trabalhos realizados para cada um dos seus membros, não existindo, por isso, percentagens fixas de participação. Em 2012, a percentagem de custos imputada à Companhia foi de 88,9% (Cepres), 66,2% (Axa Mediterranean Services) e 81,3% (Axa CSC) respetivamente, seguindo o princípio aplicado a estes empreendimentos de imputação de custos, em função dos serviços prestados. A Companhia não efetua consolidação de contas destas empresas por questões de imaterialidade. Nota 20 – Ativos financeiros detidos para negociação e ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor, através de ganhos e perdas Em 31 de dezembro de 2012 e 2011, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição: 2012 Detidos para negociação Ações e outros títulos de rendimento variável – 96 – 2011 Ao justo valor através de resultados 883.230 Derivados 654.837 Total 654.837 883.230 Total Detidos para negociação 883.230 Ao justo valor através de resultados 908.296 654.837 623.725 1.538.067 623.725 Total 908.296 623.725 908.296 1.532.021 Código Descrição Data vencimento Notional Valor Mercado 2011 CAP/FLOOR 779011524501 BNP Paribas Securities Services 01-06-2015 500.000 CAP/FLOOR 779011524501 BNP Paribas Securities Services 01-06-2016 500.000 CAP/FLOOR 779011524501 BNP Paribas Securities Services 01-12-2015 500.000 16 CAP/FLOOR 779011524501 BNP Paribas Securities Services 01-12-2016 500.000 16 CAP/FLOOR 779011524501 BNP Paribas Securities Services 01-06-2015 500.000 63 CAP/FLOOR 779011524501 BNP Paribas Securities Services 01-06-2016 500.000 153 CAP/FLOOR 779011524501 BNP Paribas Securities Services 01-06-2017 1.000.000 126 CAP/FLOOR 779011524501 BNP Paribas Securities Services 01-06-2018 1.000.000 305 CAP/FLOOR 779011524501 BNP Paribas Securities Services 01-06-2019 500.000 209 CAP/FLOOR 779011524501 BNP Paribas Securities Services 01-12-2015 500.000 305 CAP/FLOOR 779011524501 BNP Paribas Securities Services 01-12-2016 500.000 335 CAP/FLOOR 779011524501 BNP Paribas Securities Services 01-12-2017 500.000 439 CAP/FLOOR 779011524501 BNP Paribas Securities Services 01-12-2018 1.000.000 995 CAP/FLOOR 779011524501 BNP Paribas Securities Services 01-12-2019 1.000.000 1.409 CAP/FLOOR 779011664601 Morgan Stanley & Co. International PLC 01-06-2015 750.000 22 CAP/FLOOR 779011664601 Morgan Stanley & Co. International PLC 01-06-2016 750.000 22 CAP/FLOOR 779011664601 Morgan Stanley & Co. International PLC 01-06-2017 750.000 50 CAP/FLOOR 779011664601 Morgan Stanley & Co. International PLC 01-06-2018 750.000 50 CAP/FLOOR 779011664601 Morgan Stanley & Co. International PLC 01-06-2019 500.000 69 CAP/FLOOR 779011664601 Morgan Stanley & Co. International PLC 01-12-2015 500.000 69 CAP/FLOOR 779011664601 Morgan Stanley & Co. International PLC 01-12-2016 500.000 146 CAP/FLOOR 779011664601 Morgan Stanley & Co. International PLC 01-12-2017 500.000 146 CAP/FLOOR 779011664601 Morgan Stanley & Co. International PLC 01-12-2018 750.000 352 CAP/FLOOR 779011664601 Morgan Stanley & Co. International PLC 01-12-2019 750.000 352 CAP/FLOOR 779011664601 Morgan Stanley & Co. International PLC 01-06-2015 750.000 599 CAP/FLOOR 779011664601 Morgan Stanley & Co. International PLC 01-06-2016 750.000 599 CAP/FLOOR 779011664601 Morgan Stanley & Co. International PLC 01-06-2017 750.000 822 CAP/FLOOR 779011664601 Morgan Stanley & Co. International PLC 01-06-2018 750.000 822 CAP/FLOOR 779011664601 Morgan Stanley & Co. International PLC 01-06-2019 750.000 1.232 CAP/FLOOR 779011664601 Morgan Stanley & Co. International PLC 01-06-2020 750.000 1.232 CAP/FLOOR 779011664601 Morgan Stanley & Co. International PLC 01-12-2015 1.000.000 2.119 CAP/FLOOR 779011664601 Morgan Stanley & Co. International PLC 01-12-2016 1.000.000 2.119 CAP/FLOOR 779011664601 Morgan Stanley & Co. International PLC 01-12-2017 1.000.000 3.009 CAP/FLOOR 779011664601 Morgan Stanley & Co. International PLC 01-12-2018 1.000.000 3.009 CAP/FLOOR 779011664601 Morgan Stanley & Co. International PLC 01-12-2019 1.000.000 3.601 CAP/FLOOR 779011664601 Morgan Stanley & Co. International PLC 01-12-2020 1.000.000 4.703 CAP/FLOOR 779011664602 Morgan Stanley & Co. International PLC 01-12-2021 12.450.000 246.599 CAP/FLOOR 779011664602 Morgan Stanley & Co. International PLC 01-12-2021 2.550.000 50.508 CAP/FLOOR 779011664603 Morgan Stanley & Co. International PLC 01-12-2014 8.300.000 3.550 CAP/FLOOR 779011664603 Morgan Stanley & Co. International PLC 01-12-2014 1.700.000 727 Morgan Stanley & Co. International PLC 05-10-2012 16.000.000 323.939 Total 67.000.000 654.837 Index futures 753011664605 – 97 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE NÃO VIDA – ANEXO NÃO VIDA Ver adicionalmente a nota 30 de Outros Passivos Financeiros. Produto A Companhia apresenta duas estratégias de cobertura em derivados: a)Cobertura do risco de aumento da taxa de inflação com um valor nominal de 51 milhões de euros; O objetivo desta estratégia é a cobertura das reservas de balanço atuais contra o risco de inflação, ou seja, o custo real de futuros pagamentos de sinistros possa ser mais alto do que o esperado devido à evolução da taxa de inflação. A estratégia denominase “Zero Cupon Inflation Cap” e o índice de referência utilizado é HICP, ex-tobacco publicado pela Eurostat. b)Cobertura do valor de mercado em instrumentos de rendimento variável, com um valor nominal de 24 milhões de euros, com maturidade a abril de 2013. O racional desta estratégia consiste na cobertura de potenciais menos valias no futuro nos mercados de instumentos de rendimento variável Americanos e Europeus. A estratégia consite num “Forward OTC sale” de dois índices: (i) um a replicar o comportamento à exposição deste tipo de instrumentos nos Estados Unidos e; (ii) um outro a replicar o comportamento à exposição deste tipo de instrumentos no mercado Europeu. – 98 – Código Descrição Data vencimento Notional Valor Mercado 2012 CAP/FLOOR 6000000000003 BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20150601/ 01-06-2015 500.000 871 CAP/FLOOR 6000000000004 BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20151201/ 01-12-2015 500.000 1.074 CAP/FLOOR 6000000000005 BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20150601/ 01-06-2015 500.000 1.457 CAP/FLOOR 6000000000006 BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20151201/ 01-12-2015 500.000 2.148 CAP/FLOOR 6000000000007 BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20160601/ 01-06-2016 500.000 2.914 CAP/FLOOR 6000000000008 BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20161201/ 01-12-2016 500.000 1.696 CAP/FLOOR 6000000000009 BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20160601/ 01-06-2016 1.000.000 2.275 CAP/FLOOR 6000000000010 BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20161201/ 01-12-2016 1.000.000 2.566 CAP/FLOOR 6000000000011 BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20170601/ 01-06-2017 500.000 3.192 CAP/FLOOR 6000000000012 BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20171201/ 01-12-2017 500.000 7.027 CAP/FLOOR 6000000000013 BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20180601/ 01-06-2018 500.000 8.649 CAP/FLOOR 6000000000014 BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20181201/ 01-12-2018 500.000 745 CAP/FLOOR 6000000000015 BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20190601/ 01-06-2019 1.000.000 745 CAP/FLOOR 6000000000016 BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20191201/ 01-12-2019 1.000.000 1.215 CAP/FLOOR 6000000000017 MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20150601/ 01-06-2015 750.000 1.215 CAP/FLOOR 6000000000018 MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20150601/ 01-06-2015 750.000 1.125 CAP/FLOOR 6000000000019 MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20151201/ 01-12-2015 750.000 1.125 CAP/FLOOR 6000000000020 MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20151201/ 01-12-2015 750.000 1.651 CAP/FLOOR 6000000000021 MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20160601/ 01-06-2016 500.000 1.651 CAP/FLOOR 6000000000022 MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20160601/ 01-06-2016 500.000 3.056 CAP/FLOOR 6000000000023 MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20161201/ 01-12-2016 500.000 3.056 CAP/FLOOR 6000000000024 MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20161201/ 01-12-2016 500.000 4.061 CAP/FLOOR 6000000000025 MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20170601/ 01-06-2017 750.000 4.061 CAP/FLOOR 6000000000026 MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20170601/ 01-06-2017 750.000 4.664 CAP/FLOOR 6000000000027 MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20171201/ 01-12-2017 750.000 4.664 CAP/FLOOR 6000000000028 MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20171201/ 01-12-2017 750.000 5.815 CAP/FLOOR 6000000000029 MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20180601/ 01-06-2018 750.000 5.815 CAP/FLOOR 6000000000030 MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20180601/ 01-06-2018 750.000 8.269 CAP/FLOOR 6000000000031 MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20181201/ 01-12-2018 750.000 8.269 CAP/FLOOR 6000000000032 MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20181201/ 01-12-2018 750.000 9.578 CAP/FLOOR 6000000000033 MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20190601/ 01-06-2019 1.000.000 9.578 CAP/FLOOR 6000000000034 MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20190601/ 01-06-2019 1.000.000 9.999 CAP/FLOOR 6000000000035 MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20191201/ 01-12-2019 1.000.000 11.377 CAP/FLOOR 6000000000036 MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20191201/ 01-12-2019 1.000.000 514 CAP/FLOOR 6000000000037 MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20200601/ 01-06-2020 1.000.000 515 CAP/FLOOR 6000000000038 MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20201201/ 01-12-2020 1.000.000 871 CAP/FLOOR 6000000000041 Morgan Stanley & Co. International PLC 01-12-2014 1.700.000 7.767 CAP/FLOOR 6000000000040 Morgan Stanley & Co. International PLC 01-12-2014 8.300.000 37.923 CAP/FLOOR 6000000000043 Morgan Stanley & Co. International PLC 01-12-2021 2.550.000 74.890 CAP/FLOOR 6000000000042 Morgan Stanley & Co. International PLC 01-12-2021 12.450.000 365.640 Total 51.000.000 623.725 – 99 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE NÃO VIDA – ANEXO NÃO VIDA De acordo com o IFRS 7, os ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial como disponíveis para venda podem estar valorizados ao justo valor de acordo com um dos seguintes níveis: • Nível 1 – Justo valor determinado diretamente com referência a um mercado oficial ativo. • Nível 2 – Justo valor determinado, utilizando técnicas de valorização suportadas em preços observáveis em mercados correntes transaccionáveis para o mesmo instrumento financeiro. • Nível 3 - Justo valor determinado, utilizando técnicas de valorização não suportadas em preços observáveis em mercados correntes transacionáveis para o mesmo instrumento financeiro. No final do ano 2012, a Companhia detinha uma posição de garantia colateral recebida da Morgan Stanley & Co: Valor nominal Valor de mercado FRTR 5 1/2 04/25/29 875.000 1.248.601 Total 875.000 1.248.601 Cupão Maturidade 5 1/2 25-04-2029 Nota 21 – Ativos disponíveis para venda Em 31 de dezembro de 2012 e 2011, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição: Valor Aquisição Obrigações e outros títulos de rendimento fixo De Dívida Pública De emissores públicos De outros emissores Ações e outros títulos de rendimento variável Saldo em 31.12.2012 332.636.690 Custo Amortizado 334.567.535 Valia não realizada - Reserva de Justo Valor Positiva 29.297.351 Negativa Imparidade acumulada -718.059 Juro a receber Valor de Balanço - Justo Valor 9.292.822 372.439.650 161.574.305 162.244.542 12.911.071 -525.619 4.650.243 42.814.372 43.017.528 3.748.221 -184.867 1.166.323 47.747.205 128.248.013 129.305.465 12.638.059 -7.572 3.476.257 145.412.208 8.799.509 -633.600 63.348.379 395.985.068 334.567.535 38.096.860 -1.351.659 -9.272.686 -9.272.686 179.280.236 Os movimentos ocorridos nas perdas por imparidade nos ativos financeiros disponíveis para venda encontram-se detalhados na Nota 14. Nota 22 – Empréstimos e contas a receber Os empréstimos concedidos e contas a receber incluem Depósitos junto de empresas 9.292.822 149.443 Nível 2 271.787 Nível 3 13.451 Obrigações e outros títulos de rendimento fixo De Dívida Pública De emissores públicos De outros emissores Ações e outros títulos de rendimento variável Saldo em 31.12.2011 Positiva Negativa Imparidade acumulada Juro a receber Valor de Balanço - Justo Valor 363.788.956 12.988.361 -11.970.944 10.404.883 375.211.256 154.126.076 153.860.122 1.603.433 -9.736.320 4.559.727 150.286.962 171.735.260 37.185.788 172.743.046 56.022.154 418.978.351 363.788.956 2.571.810 8.813.118 Valor bruto Saldo em 31.12.n-1 -552.592 1.018.479 -1.682.032 4.826.677 10.166.017 -355.187 -12.079.130 23.154.378 -12.326.131 -12.079.130 40.223.485 10.404.883 428.965.110 44.887.037 Depreciações acumuladas 5.615.726 Imparidade acumulada 1.130.552 Nível 2 275.710 Nível 3 7.365 Terrenos 13.026.914 Edifícios Total 32.984.767 46.011.682 5.615.726 5.043.505 5.043.505 1.130.552 1.264.063 1.264.063 104.784 104.784 199.789 199.789 1.516.670 1.516.670 69.196 89.285 935.745 1.324.433 204.082 204.082 Imparidade Valor bruto Alienações 20.089 Depreciações acumuladas Imparidade Constituição 12.455 12.455 157.753 157.753 909.461 909.461 88.687 88.687 Reversão Depreciações do exercício Saldo em 31.12.n 388.688 Imparidade Valor bruto 145.890 2011 Total Depreciações acumuladas Dos quais: Nível 1 Edifícios 32.248.811 Valor bruto 184.700.809 53.753.853 12.638.226 Aquisições ou benfeitorias do exercício Aquisições 362.956.197 37.094.861 A Companhia reconhece como propriedades de rendimento, todos os terrenos e edifícios detidos para obter rendas ou para valorização do capital, ou ambas. Terrenos e edifícios de rendimento 434.681.251 Nível 1 Custo Amortizado As depreciações são calculadas com base no método das quotas constantes, tendo em conta o número de anos de vida útil de cada imóvel. A vida útil dos imóveis foi estimada, imóvel a imóvel, por perito independente. Estas vidas úteis variam entre 20 e 50 anos, conforme o imóvel em causa. 2012 Terrenos Valor Aquisição Nota 23 – Terrenos e edifícios de rendimento (propriedades de investimento) Os imóveis de rendimento encontram-se valorizados pelo modelo do custo, deduzido de depreciações e sujeito a testes de imparidade, conforme previsto na IAS 40. 62.241.601 Dos quais: Valia não realizada - Reserva de Justo Valor cedentes, dos quais se destaca o depósito na AXA Cession, no montante de Euros 6.589.609, (2011: Euros 5.861.597), relativo ao pool mutualização. Estão incluídos também nesta rubrica os empréstimos hipotecários no valor de 38.238 euros. 681.330 729.974 33.801.070 46.419.207 32.248.811 44.887.037 6.284.600 6.284.600 5.615.726 5.615.726 Imparidade 2.040.014 2.040.014 1.130.552 1.130.552 25.476.456 38.094.593 25.502.533 38.140.759 12.618.137 12.638.226 18.116 729.974 Depreciações acumuladas Valor líquido 12.618.137 681.330 18.116 12.638.226 Nota: exclui investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos – 100 – – 101 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE NÃO VIDA – ANEXO NÃO VIDA O justo valor dos terrenos e edifícios de rendimento é estimado em 41.161.600 euros (43.534.000 euros em 2011). Os gastos operacionais diretos de edifícios de rendimento e os seus respetivos rendimentos provenientes de rendas são os seguintes: 2012 Rendas de Imóveis (ver nota 10) Reparações, manutenções e outras despesas 2011 1.702.971 1.615.146 726.913 519.537 A respetiva evolução durante 2011 foi como segue: Nota 24 – Outros ativos tangíveis e inventários Os Outros ativos tangíveis da Companhia encontram-se valorizados ao custo, deduzido das respetivas depreciações acumuladas e perdas por imparidade. A depreciação dos ativos tangíveis teve por base as vidas úteis definidas, conforme referido na Nota 2 g). A respetiva evolução durante 2012 foi como segue: Saldo a 31.12.2011 Valor bruto Equipamento administrativo Depreciações Aumentos Aquisições Saldo a 31.12.2010 Valor bruto Transf. e Abates Regulariz. Saldo a 31.12.2012 Reforço Valor bruto Depreciações Valor líquido 721.539 260.767 1.036 83.393 722.575 344.160 378.414 1.371.757 1.180.053 554 110.704 1.372.310 1.290.757 81.554 Equipamento informático 12.904 11.999 453 12.904 12.452 453 Instalações interiores 62.861 42.519 44.960 7.886 107.821 50.406 57.416 Máquinas, aparelhos e ferramentas Material de transporte 155.650 155.650 155.650 155.650 Outros ativos tangíveis 8.416.975 3.592.986 53.594 656.576 8.470.569 4.249.562 4.221.007 10.741.686 5.243.974 100.144 859.012 10.841.829 6.102.987 4.738.843 Imobilizações em curso Total Outros ativos tangíveis Inventário – 102 – 77.516 77.516 77.516 Diminuições Transf. e Abates Regulariz. Depreciações Saldo a 31.12.2011 Valor Bruto Depreciações Aquisições Transf. e Abates 8.775.519 8.615.231 393.602 8.447.582 8.444.974 90.510 721.538 260.767 460.772 Máquinas, aparelhos e ferramentas 6.469.960 6.134.416 28.254 5.126.457 5.126.159 171.795 1.371.757 1.180.052 191.704 16.856.765 16.853.639 554 16.844.414 16.844.979 3.339 12.904 11.999 905 6.552.256 6.518.521 6.489.394 6.487.195 11.193 62.862 42.519 20.342 Instalações interiores Depreciações Aumentos Aquisições Equipamento administrativo Equipamento informático Diminuições Depreciações Material de transporte 164.049 164.049 Outros ativos tangíveis 9.429.412 7.295.462 Imobilizações em curso Total Outros ativos tangíveis Inventário 3.557.680 276.899 48.524.860 349.647 8.399 8.399 155.650 155.650 4.570.118 4.564.303 861.827 8.416.974 3.592.987 4.823.987 41.476.009 1.138.665 10.741.685 5.243.974 5.497.711 276.899 45.581.318 3.980.089 41.763.264 272131.28 77.516 77.516 Considera-se que o valor contabilístico relevado não difere significativamente do valor de realização dos ativos tangíveis detidos. Durante os exercícios de 2012 e 2011 não foram registadas quaisquer perdas de imparidade nos ativos tangíveis. – 103 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE NÃO VIDA – ANEXO NÃO VIDA Nota 26 – Provisões técnicas, líquidas de resseguro cedido Nos exercícios de 2012 e 2011, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição: 2012 Provisões técnicas, líquidas de resseguro cedido Provisão para prémios não adquiridos Provisão para sinistros Nota 25 – Outros ativos intangíveis A Companhia considerou como ativos intangíveis, ao abrigo da Norma n.º 4/2007-R, de 27 de abril e da IAS 38, as despesas de desenvolvimento de software. Aplicações informáticas Total Transf. e Abates / Alienações Valor bruto Amortizações Valor líquido Aquisições 8.677.897 5.605.783 3.072.114 8.677.897 5.605.783 3.072.114 2.910.602 88.948.982 15.424.657 394.350.149 203.881.120 198.622.714 614.368 198.008.346 194.533.390 211.152.092 14.810.289 196.341.803 649.169 649.169 869.395 869.395 10.154.753 10.154.753 9.394.290 9.394.290 16.762.232 12.140.850 521.236.880 19.516.709 12.140.850 10.281.602 501.720.171 522.179.677 10.281.602 18.335.259 503.844.418 Regulariz. Amortizações Valor bruto Valor líquido 3.240.248 2.047.508 11.918.145 7.653.291 4.264.854 3.240.248 2.047.508 11.918.145 7.653.291 4.264.854 Resseguro cedido Líquido 3.580.846 8.164 3.572.681 4.140.062 15.243 4.124.819 2.118.431 20.369 2.098.062 2.136.739 23.264 2.113.475 543.626 74.831 468.795 428.336 53.999 374.337 Incêndio e outros danos 17.884.719 297.280 17.587.439 19.127.821 302.042 18.825.779 Automóvel 55.080.000 2.166.624 52.913.376 61.465.481 2.295.515 59.169.966 557.943 22.977 534.966 779.429 28.974 750.455 2.922.509 97.756 2.824.752 3.357.837 124.742 3.233.095 Diversos Reforço Líquido Seguro Direto e Resseguro Aceite Acidentes pessoais Transportes Saldo a 31.12.2012 2011 Resseguro cedido Acidentes de trabalho Saúde Amortizações Seguro Direto e Resseguro Aceite Total 427.293 66.475 360.818 423.879 66.823 357.056 83.115.366 2.754.477 80.360.888 91.859.584 2.910.602 88.948.982 As provisões para sinistros são analisadas como segue: 2012 Saldo a 31.12.2010 Valor bruto Amortizações Valor líquido Aumentos Diminuições Aquisições Transf. e Abates / Alienações Amortizações Regulariz. Reforço Saldo a 31.12.2011 Valor bruto Amortizações Provisão sinistros Acidentes de trabalho Valor líquido Aplicações informáticas 60.962.952 Total 60.962.952 58.557.800 58.557.800 2.405.151 2.405.151 3.596.249 3.596.249 55.881.305 55.881.305 55.743.968 55.743.968 2.791.950 2.791.950 8.677.897 8.677.897 5.605.783 5.605.783 3.072.114 3.072.114 Seguro Direto e Resseguro Aceite 2011 Resseguro cedido Líquido Seguro Direto e Resseguro Aceite Resseguro cedido Líquido 203.881.120 0 203.881.120 198.693.030 614.368 198.078.662 Acidentes pessoais 4.065.959 528.909 3.537.050 1.990.453 60.000 1.930.453 Saúde 3.578.000 0 3.578.000 3.459.254 29.700.010 1.492.432 28.207.578 26.104.077 658.369 25.445.708 137.926.330 12.058.903 125.867.427 144.722.889 11.670.227 133.052.662 2.890.996 1.488.885 1.402.110 2.897.044 1.837.509 1.059.535 31.003.992 1.000.081 30.003.910 29.934.124 536.559 29.397.565 Incêndio e outros danos Durante os exercícios de 2012 e 2011 não foram registadas quaisquer perdas de imparidade nos ativos intangíveis. – 104 – 91.859.584 409.774.806 2012 Provisão para prémios não adquiridos Responsabilidade civil Diminuições 80.360.889 398.414.510 As provisões para prémios não adquiridos são analisadas como segue: A respetiva evolução durante 2012 e 2011 foi como segue: Aumentos Líquido 2.754.477 211.295.622 Total Resseguro cedido 16.762.232 203.881.120 Provisão para riscos em curso Líquido Seguro Direto e Resseguro Aceite 83.115.366 De outros ramos Provisão para desvios de sinistralidade 2011 Resseguro cedido 415.176.742 De acidentes de trabalhos Provisão para participação nos resultados Os ativos foram reconhecidos ao custo de aquisição, deduzido das respetivas amortizações acumuladas e perdas de imparidade. As amortizações são efetuadas de acordo com o período de vida útil esperada destes ativos, pelo método das quotas constantes. Saldo a 31.12.2011 Seguro Direto e Resseguro Aceite Automóvel Transportes Responsabilidade civil Diversos Total 3.459.254 2.130.336 193.021 1.937.315 1.973.935 47.625 1.926.310 415.176.742 16.762.232 398.414.510 409.774.806 15.424.657 394.350.149 – 105 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE NÃO VIDA – ANEXO NÃO VIDA Relativamente à provisão para sinistros de Acidentes de Trabalho, esta inclui o montante de Euros 137.468.942 (2011: Euros 135.475.732) referente à provisão matemática de Acidentes de Trabalho. A provisão para sinistros, incluindo resseguro aceite, corresponde aos sinistros ocorridos e ainda não pagos à data de balanço e inclui uma provisão estimada no montante de Euros 39.109.928 (2011: Euros 34.506.212) relativa a sinistros ocorridos antes de 31 de dezembro de 2012 e ainda não reportados (IBNR). Adicionalmente, a provisão para sinistros inclui uma estimativa no montante de Euros 2.547.930 (2011: Euros 2.933.096) de encargos de gestão relativos à regularização dos sinistros pendentes declarados e não declarados. O desenvolvimento da provisão para sinistros ocorridos em exercícios anteriores e dos seus reajustamentos é analisado como segue: Provisão para sinistros em 31.12.2011 (1) Acidentes de trabalho Acidentes pessoais Saúde Incêndio e outros danos Automóvel Transportes Responsabilidade civil Diversos Total Sinistros* pagos em 2012 (2) Provisão para sinistros* em 31.12.2012 (3) Reajustamentos (3)+(2)-(1) 43.832.759 174.057.614 19.267.659 1.907.376 1.384.768 1.062.341 539.733 649.169 869.395 869.395 649.169 869.395 869.395 Variação do exercício – cf. Conta G&P Distribuição Provisão no final do exercício 578.000 329.619 7.776.828 144.590.975 55.050.075 90.721.293 1.180.394 Incêndio e outros danos 2.845.058 2.084.733 1.827.405 1.067.080 Responsabilidade civil 28.068.115 3.300.142 26.276.936 1.508.963 Diversos 1.895.363 35.939 1.957.265 97.841 402.512.895 126.927.777 307.353.235 31.768.116 -220.226 649.169 869.395 -220.226 649.169 2012 10.872.381 Total Seguro Direto e Resseguro Aceite Resseguro cedido 2011 Líquido Seguro Direto e Resseguro Aceite Resseguro cedido Líquido 8.598.073 8.598.073 7.840.723 343.688 343.688 343.688 7.840.723 343.688 1.212.992 1.212.992 1.209.879 1.209.879 10.154.753 10.154.753 9.394.290 9.394.290 A provisão para riscos em curso é analisada como segue: Sinistros* pagos em 2011 (2) Provisão para sinistros* em 31.12.2011 (3) Reajustamentos (3)+(2)-(1) 3.059.046 1.919.722 695.055 -444.269 Saúde 3.389.096 2.990.233 537.423 138.561 * Sinistros ocorridos no ano de 2010 e anteriores. Líquido 649.169 869.395 Provisão para desvios de sinistralidade 3.210.873 Acidentes pessoais Total Resseguro cedido A provisão para desvios de sinistralidade é analisada como segue: 18.028.488 11.585.485 Diversos Líquido Movimentação da provisão para participação nos resultados no exercício de 2012 3.459.254 161.547.512 Responsabilidade civil Resseguro cedido 2011 Seguro Direto e Resseguro Aceite 649.169 Provisão no inicio do exercício 21.124.040 47.555.717 Transportes Automóvel Total Automóvel 197.517.744 Automóvel Seguro Direto e Resseguro Aceite Provisão a atribuir Total 198.622.714 Provisão para sinistros em 31.12.2010 (1) Incêndio e outros danos 2012 Provisão para participação nos resultados Provisão a atribuir * Sinistros ocorridos no ano de 2011 e anteriores. Acidentes de trabalho A provisão para participação nos resultados é analisada como segue: 26.579.442 17.093.038 12.038.969 2.552.566 164.481.994 60.700.927 91.068.958 -12.712.109 3.228.146 1.400.526 2.343.793 516.173 29.686.643 2.822.415 26.014.457 -849.770 2.328.159 301.781 1.852.251 -174.127 430.270.269 134.784.359 296.098.420 612.509 2012 Provisão para riscos em curso Acidentes de trabalho Seguro Direto e Resseguro Aceite Resseguro cedido 2011 Líquido Seguro Direto e Resseguro Aceite Resseguro cedido Líquido 7.168.115 7.168.115 3.157.466 3.157.466 Saúde 855.979 855.979 1.016.627 1.016.627 Incêndio e outros danos 200.114 200.114 293.896 293.896 3.852.601 3.852.601 5.813.613 5.813.613 41.714 41.714 10.281.602 10.281.602 Acidentes pessoais Automóvel Transportes Responsabilidade civil Diversos Total 22.328 22.328 12.140.850 12.140.850 De salientar que, em 2012 a Companhia foi autorizada pelo Instituto de Seguros de Portugal a deduzir do cálculo da provisão para riscos em curso cerca de 11,1 milhões de euros de despesas extraordinárias, relativas a indemnizações de Colaboradores, por rescisões contratuais e pré-reformas ocorridas em 2012, em conformidade com o previsto na norma regulamentar nº24/2002-R. – 106 – – 107 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE NÃO VIDA – ANEXO NÃO VIDA Nota 27 – Outros devedores por operações de seguros e outras operações Nos exercícios de 2012 e 2011 esta conta apresenta a seguinte decomposição: Nota 28 – Impostos correntes e diferidos Os activos e passivos por impostos reconhecidos em Balanço em 31 de Dezembro de 2012 e 2011 podem ser analisados como segue: 2012 2011 Contas de cobrança 40.286.524 43.840.910 Mediadores de seguros 17.940.600 21.592.585 Co-seguradores 19.346.303 21.814.401 Reembolsos de sinistros 9.822.410 9.668.679 Segurados 7.592.015 7.505.221 Outros 1.721.233 2.789.614 Sub-total Contas a receber por operações de seguro direto 96.709.085 107.211.409 Ajustamento de recibos de prémios por cobrar -7.757.647 -7.128.111 Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa -7.554.402 -5.913.344 Total 81.397.037 94.169.955 Contas a receber por operações de resseguro Ressegurados Resseguradores Sub-total Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa Total 686.811 2.589.622 13.050.457 17.480.847 13.737.268 20.070.470 -34.204 -34.204 13.703.064 20.036.265 Contas a receber por outras operações Convenção IDS 9.900.050 16.084.004 15.967.702 13.154.057 1.923.869 2.951.386 923.222 460.052 Empresas de seguros do grupo 1.762.037 1.586.993 Operações com o pessoal 1.026.025 1.223.462 FAT 1.123.497 1.082.381 14.192.457 16.770.831 Bonificações fundo compensação seguro colheitas AXA Centro Serviços Clientes CSC, ACE AXA tech Outros (inferiores, individualmente, a €820 milhares de euros) Sub-total 46.818.860 53.313.165 Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa -1.805.118 -1.795.752 Total 45.013.742 51.517.413 140.113.842 165.723.633 Outros devedores por operações de seguros e outras operações Imposto sobre rendimento a pagar Ajustamento de recibos de prémios por cobrar 7.161.626 Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa - por operações seguro direto 5.025.461 Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa - por resseguro 34.204 Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa - por outras operações 1.761.811 Ajustamento para outros elementos do ativo Total – 108 – 947.501 Utilizações Saldo a 31.12.2011 33.516 7.128.110 629.537 59.618 5.913.344 1.660.823 Retenções 167.885 Activos por impostos correntes Imóveis Imparidades Prejuízo Fiscal Ganhos e perdas actuarias no Capital Próprio Utilizações 33.941 1.795.752 7.757.647 19.765 93.134 15.095.117 7.554.402 34.204 9.366 1.805.118 223.707 981.442 Saldo a 31.12.2012 223.707 2.299.726 19.765 17.375.078 37.477 296.882 232.109 4.343.816 4.168.511 3.396.727 4.040.028 13.576.960 3.968.748 2.165.832 Fundos de Pensões Provisões não dedutíveis 191.982 2.650 Contribuições Segurança Social 2.186.924 -1.106.961 954.181 Movimentos de transição 672.912 167.197 Mais/menos valias não realizadas de investimentos Activos por impostos diferidos 24.437.516 14.097.358 24.734.397 14.329.467 908.824 973.300 908.824 971.666 10.401.574 11.788.581 Imposto de selo 4.808.983 5.567.490 INEM 1.362.600 1.661.700 FGA e PRP 944.939 964.786 FAT 782.787 870.250 Contribuições Segurança Social 702.526 747.553 Retenções IRS 740.220 606.072 ANPC 332.609 441.268 ISP 343.108 398.154 IVA 130.397 270.152 Diversos 253.405 261.157 11.310.398 12.761.881 10.482.173 2.999.356 Activos por impostos Imposto sobre rendimento a pagar Estimativa de imposto sobre o rendimento Entregas por conta Outros impostos Passivos por impostos 34.204 223.707 14.206.809 Dotações 191.982 Imposto de selo Passivos por impostos diferidos Dotações 296.882 128.997 Mais/menos valias não realizadas de investimentos Saldo a 31.12.2010 2011 Entregas por conta Passivos por impostos correntes O desdobramento da conta de ajustamentos apresenta a seguinte evolução: 2012 Imposto sobre o rendimento A Companhia está sujeita ao regime fiscal estabelecido pelo Código do IRC – Imposto sobre o rendimento de Pessoas Coletivas. O imposto sobre lucros – Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Coletivas (IRC) compreende o imposto corrente e os impostos diferidos. 1.634 10.482.173 2.999.356 21.792.571 15.761.237 O imposto sobre os lucros foi reconhecido nas contas nos termos previstos na Norma n.º 4/2007-R, de 27 de abril, com as alterações entretanto introduzidas, e de harmonia com IAS 12. O cálculo do imposto corrente do exercício de 2012 foi apurado com base na taxa nominal de imposto de 25% (2011: 25%), aplicável à matéria coletável da Compa- – 109 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE NÃO VIDA – ANEXO NÃO VIDA nhia. Adicionalmente aplica-se 1,5% (2011: 1,5%) de derrama municipal ao lucro tributável. Adicionalmente, a derrama estadual aplicável ao lucro tributável depende do montante deste, como segue: Lucro tributável - 2012 (Euros) Taxas (%) Até 1.500.000 0% De mais de 1.5000.000 até 10.000.000 3% Superior a 10.000.000 5% Lucro tributável - 2011 (Euros) Até 2.000.000 Superior a 2.000.000 Taxas (%) 0% 2,5% A derrama estadual foi criada pela Lei nº12-A/2010 – Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) – Dívida Pública, atualmente em vigor no Art. 87º A do Código do IRC. – 110 – nhecidos na Conta de Ganhos e Perdas, no momento em que forem reconhecidos na citada Conta os Ganhos e Perdas que lhe deram origem. Neste moment existem reconhecidos no capital próprio os seguintes valores relativamente a impostos diferidos: Sobre mais valias potenciais de investimentos (idp) – €10.482.173 (2011: €2.999.356); Sobre ganhos e perdas atuariais (ida) – €2.165.832 (2011: €2.186.924). A Companhia tem sido objeto de inspeções anuais pela DGCI, cujo último relatório se refere ao exercício de 2008, não se constatando ajustamentos significativos às declarações entregues em exercícios anteriores. O imposto sobre o lucro é reconhecido na Conta de Ganhos e Perdas, exceto quando esteja relacionado com rubricas que sejam reconhecidas diretamente em capital próprio, casos em que é também registado por contrapartida da conta de capital próprio respetiva. O imposto corrente é determinado com base no resultado tributável apurado nas declarações de auto - liquidação, elaboradas de acordo com as normas fiscais vigentes, as quais ficam sujeitas a inspeção e eventual ajustamento pelas autoridades fiscais durante um período de quatro anos, contado a partir dos exercícios a que respeitam. Não se esperam ajustamentos significativos às declarações de anos anteriores. Os impostos reconhecidos em capital próprio decorrentes da reavaliação de ativos disponíveis para venda são posteriormente reco- Os impostos diferidos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias dedutíveis e tributáveis entre o valor contabilís- tico do activo ou passivo e a sua respetiva base fiscal: • Os impostos diferidos ativos são reconhecidos apenas na medida em que seja expectável que existam lucros tributáveis no futuro capazes de absorver as diferenças temporárias dedutíveis; • Os impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias tributáveis. O imposto sobre o rendimento reportado nos resultados de 2012 e 2011 é analisado como segue: 2012 Imposto corrente Imposto diferido Total do imposto reconhecido em resultados 2011 401.126 460.772 -10.361.250 1.731.494 -9.960.123 2.192.266 – 111 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE NÃO VIDA – ANEXO NÃO VIDA A reconciliação da taxa de imposto de 2012 é a seguinte: 2012 2011 Resultado antes de imposto -43.089.256 4.618.666 Taxa nominal: 25% + derrama (1,5%+2,5%) -10.772.314 1.339.413 -9.960.123 2.192.266 401.126 460.772 -10.361.250 1.731.494 812.191 852.853 23.12% 47.47% Custo do IRC Imposto corrente Imposto diferido Diferença entre taxa nominal e efetiva Apresentamos seguidamente o desdobramento das contas de impostos diferidos em balanço, dividido por tipo de imposto, com o respetivo movimento registado: Variação 2012 Imposto diferido Balanço 2011 Balanço 2012 Valor reconhecido em Resultado Imóveis 4.168.511 4.343.816 175.305 Imparidade 4.040.028 3.396.727 -643.301 Diferenças permanentes no exercício Prejuízo Fiscal 3.968.748 13.576.960 9.608.213 Acréscimos Provisões não dedutíveis 672.912 954.181 167.197 Taxa efetiva Valor reconhecido em Capitais Próprios 281.269 Tributação autónoma 401.126 460.772 Movimentos de transição Lucro tributável imputado por ACEs ou AEIEs 794.782 157.311 Fundos de Pensões -1.106.961 24.677 24.804 Total ID via Resultado 11.910.434 22.271.683 23.426 Mais/menos valias não realizadas de investimentos -2.999.356 -10.482.173 16.844 Ganhos e perdas no Capital Próprio 2.186.924 2.165.832 -21.092 -812.432 -8.316.340 -7.503.909 Correções relativas a exercícios anteriores Diferença positiva entre o VPT definitivo do Imóvel e o constante do contrato Donativos não previstos ou além dos limites legais 19.007 Despesas de carácter confidencial 1.805 Reintegrações e amortizações não aceites Multas, coimas, juros compensatórios e demais encargos pela prática de infrações Realizações de utilidade social não dedutíveis Gastos não documentados Outros Custos Não Aceites 1.106.961 10.361.250 -7.482.817 1.561 817 208 572.367 332 2.731 26.084 712,.816 712.816 Benefícios Fiscais – Dividendos -48.815 130.306 Benefícios Fiscais - Donativos + Quotizações -12.014 66.700 Deduções Outros 9.948 Prejuízo fiscal imputado por ACEs ou AEIEs Restituição de impostos não dedutíveis e excesso da estimativa para impostos -60.828 206.954 Total das diferenças permanentes 1.876.668 505.862 Alterações de estimativa a impostos diferidos -1.064.477 346.991 812.190 852.853 Total de diferenças no exercício Total ID via Capitais Próprios -167.197 O total de imposto diferido líquido em Balanço é de 13.955.343 euros (2011: 11.098.002 euros), dividido em 22.271.683 euros de Imposto diferido ativo que impacta resultados (2011: 11.910.434 de euros); 10.482.173 de euros (2011: 2.999.356 de euros) de imposto diferido passivo resultante de mais/ menos valias potenciais dos títulos em carteira e de 2.165.832 euros (201: 2.186.924 de euros) de imposto diferido ativo resultante de ganhos e perdas atuariais, reconhecidos no Capital Próprio. O total de imposto diferido que influenciou resultados foi de 10.361.250 euros (2011: 1.731.494 euros) de gasto do exercício. O Prejuízo Fiscal ascende, em 31 de dezembro de 2012, a 54.307.842 euros, correspondendo 13.576.960 euros de imposto diferido ativo, relativamente ao qual foi analisada a respetiva recuperabilidade. O montante de prejuízos fiscais vence-se como segue: A taxa efetiva de 2012 é de 23,12% (em 2011 foi de 47,47%). – 112 – – 113 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 Ano Prejuízo fiscal SOCIEDADE NÃO VIDA – ANEXO NÃO VIDA Nota 30 – Outros passivos financeiros Os Outros Passivos Financeiros incluem essencialmente depósitos recebidos de resseguradores, dos quais se destaca o depósito da AXA Cession, no montante de euros 12.990.877 euros (2011: 12.804.213 euros), relativo ao programa de resseguro cedido em vigor. Último ano em que pode deduzir o prejuízo 2010 8.544.734 2014 2011 6.868.962 2015 2012 38.894.146 2017 Total 54.307.842 Nota 29 – Acréscimos e diferimentos Nos exercícios de 2012 e 2011 esta rubrica apresenta a seguinte decomposição: 2012 2011 Acréscimos e diferimentos ativos Especialização de prémios de resseguro aceite 502.998 405.761 Custos diferidos 217.868 359.517 720.867 765.278 Especialização de prémios de resseguro cedido 4.942.005 4.950.100 Remunerações e encargos a liquidar 2.399.633 2.585.934 Outros acréscimos e diferimentos* 4.698.524 3.510.924 Acrésimo de custo TSU pré-reformados 3.037.431 2.320.384 15.077.593 13.367.342 Acréscimos e diferimentos passivos *O valor constante na rubrica de acréscimos de custos reflete os valores a pagar em 2013 de serviços prestados em 2012 de vários fornecedores. Encontra-se igualmente registado na rubrica Outros, em 31 de dezembro de 2012, um montante de 178.665 euros relativo a derivados. Product Long Name Security ID Index futures Morgan Stanley & Co. International PLC A estratégia seguida nos instrumentos do quadro acima é a cobertura do risco de mercado. Nota 31 – Benefícios concedidos a empregados Benefícios de curto prazo Ver Nota 17. Plano de benefício definido e de contribuição definida Em 23 de dezembro de 2011 foi celebrado – 114 – Due Date Notional Market Value 2012 10/5/12 8.000.000 178.665 Total 8.000.000 178.665 entre a Associação Portuguesa de Seguradores (APS), o Sindicato dos Trabalhadores da Atividade Seguradora (STAS) e Sindicato dos Profissionais dos Seguros de Portugal (SISEP), um novo Contrato Coletivo de Trabalho para a Atividade Seguradora, cujo texto foi publicado no Boletim do Trabalho e Emprego (BTE) nº 2, de 15 de janeiro de 2012 (adiante designado por CCT 2012) e que determina, no seu capítulo IX, sob a epígrafe de “Plano de poupança e pré-reforma”, a substituição do plano de pensões previsto no anterior Contrato Coletivo de Trabalho para a Atividade Seguradora. – 115 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 Não obstante, o anterior Contrato Coletivo de Trabalho ainda é aplicável à população no ativo que não aderiu ao Novo CCT e ao universo de pré-reformados e reformados contemplados pelo anterior CCT. Ou seja, no mesmo Fundo de Pensões coexistem 2 Planos de Pensões: um Plano de Benefício Definido (constituído ao abrigo do anterior CCT) e um Plano de Contribuição Definida (constituído ao abrigo do novo CCT). Em conformidade com os dois Contratos Coletivos de Trabalho, a Companhia assumiu o compromisso de conceder aos colaboradores pensões de reforma por velhice e por invalidez. Assim, para além do Plano de Contribuição Definida, a Companhia mantém o plano de pensões de reforma, pré-reforma e invalidez, complementar, mas independente das pensões atribuídas pela Segurança Social, não contributivo, com a seguinte definição de benefícios estipulada pelo anterior Contrato Coletivo de Trabalho da Atividade Seguradora, Contrato Constitutivo e de Gestão do Fundo. O Plano de Contribuição Definida, ao abrigo do PIR (novo CCT), é implementado em 2012 para os Participantes em vigor que já detinham esta qualidade em 2011 e que expressamente aderiram ao novo CCT e para os novos Participantes aderentes também ao – 116 – SOCIEDADE NÃO VIDA – ANEXO NÃO VIDA novo CCT. O valor da dotação inicial para os anteriores Participantes corresponde ao valor apurado atuarialmente em 31-12-2011 das responsabilidades por serviços passados com futuros complementos de reforma por velhice, sem consideração de decrementos por invalidez. Já para os novos participantes corresponde à aplicação da taxa de 1% aos respetivos salários anuais efetivos. Este plano prevê contribuições anuais futuras (no caso dos que já detinham a qualidade de participantes, a primeira dotação só ocorrerá em 2015), com base na aplicação de percentagens anualmente estabelecidas aos salários anuais efetivos e garante à data da reforma ou por saída antecipada o montante das dotações totais efetuadas ao longo do plano. O método de cálculo do custo do serviço corrente e do valor atual das responsabilidades por serviços passados dos participantes dos benefícios de reforma por velhice e de sobrevivência diferida usado no cenário de financiamento é o “Unit Credit” Projetado. Os principais pressupostos e fórmulas considerados nos estudos atuariais para 31 de dezembro de 2012 e 2011 são como segue: • Pensão de reforma por velhice: Para todos os Participantes, com as exceções referi- das na Cláusula 5ª do Contrato Constitutivo do Fundo de Pensões AXA (Exceção dos ex - empregados da Ourique): , tal que, , com P, R, n e S, definidos no CCT da Atividade Seguradora Para os ex – empregados da Ourique: , tal que, , com P, R, n e S, definidos no CCT da Atividade Seguradora. • Pensão de reforma por invalidez: tal que, ,e com P, R, n, t e S, definidos no CCT da Atividade Seguradora. • Pensão de pré-reforma: ca-se o princípio de solidariedade entre Entidades, cabendo à última Seguradora a responsabilidade da pensão a pagar. Já o Plano de Pensões do novo CCT confere direitos adquiridos. • Atualização de pensões: As pensões a cargo do Fundo serão atualizadas de acordo com o estabelecido na Secção IV do CCT da Atividade Seguradora. • Forma de pagamento dos benefícios: As pensões são liquidadas pelo Fundo ou garantidas mediante a contratação junto da AXA Vida de apólices de seguro de rendas imediatas temporárias, em nome e em benefício dos pré-reformados ou apólices de seguro de rendas vitalícias imediatas em nome e em benefício dos reformados, a qual também se responsabiliza pelo respetivo processamento e pagamento aos beneficiários. , com P e R, definidos no CCT. • Pagamento das pensões: As pensões de reforma e de pré-reforma são pagas 14 vezes por ano. • Direitos adquiridos: O presente Plano de Pensões não confere direitos adquiridos. Não obstante, e nos termos da Cláusula 55ª do CCT da Atividade Seguradora, apli- Esta transferência de responsabilidades do Fundo para as apólices cessou no ano de 2010, pelo que não se têm registado novas adesões nas apólices de rendas vitalícias e de rendas temporárias (com exceção dos beneficiários das rendas temporárias que atingem a idade de reforma e transitam para as apólices de rendas vitalícias). – 117 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 Veículo de financiamento utilizado: O veículo de financiamento é o fundo de pensões ao qual se associam apólices de rendas temporárias (pré-reformas) e vitalícias (reformados) (risco transferido para a AXA Vida). SOCIEDADE NÃO VIDA – ANEXO NÃO VIDA Reconciliação dos saldos de abertura e de fecho do valor presente da obrigação de benefícios definidos: Saldo inicial Valor e a taxa de rendibilidade efetiva dos ativos do plano: A quantia de ativos financeiros é de 36.436.393 euros (2011: 32.252.615 euros) e a taxa de rendibilidade foi de 7,4% (2011: -0,15%). A responsabilidade passada com benefícios pós-emprego, separadamente entre o valor atual da responsabilidade por serviços passados e o valor atual dos benefícios já em pagamento: O valor atual da responsabilidade por serviços passados é de 6.573.660 euros (2011: 9.982.366 euros) e o valor atual dos benefícios já em pagamento é de 27.089.760 euros (2011: 22.747.661 euros). Custo do serviço corrente Custo de juros 2011 34.394.881 153.272 401.183 963.017 1.499.617 Ganhos e perdas atuariais 2.557.453 -965.626 Benefícios pagos -3.166.567 -3.070.476 419.225 470.447 2012 2011 Responsabilidades 36.689.837 35.654.310 Activos 36.436.392 32.325.615 253.445 3.328.695 Insuficiência contabilísticas reconhecida no passivo Transferências Cortes e liquidações Saldo Final 33.656.427 32.730.026 Encontra-se adicionalmente registado no passivo da Companhia um valor de responsabilidades com outros benefícios pós-emprego (vida e assistência médica) de 3.121.434 euros (2011: 2.924.283 euros). Reconciliação dos saldos de abertura e de fecho do justo valor dos ativos do plano: 2012 Saldo inicial 2011 Indicação do gasto total reconhecido na Conta de Ganhos e Perdas: Custo do serviço corrente 2012 2011 153.272 401.183 Custo de juros 963.017 1.499.617 Retorno esperado dos ativos -830.043 -1.632.344 Ganhos ou perdas decorrentes de cortes e liquidações 418225 470.447 Total 704.471 738.903 Categoria de investimentos Títulos de rendimento variável 32.325.615 33.702.052 830.043 1.632.344 Numerário, dep. em inst. de crédito e aplicações no mmi Ganhos e perdas atuariais 1.448.689 -1.898.305 Outros Contribuições do empregador 5.086.635 1.780.000 Gestão de fundos de pensões Benefícios pagos -3.166.567 -3.070.476 -88.023 180.000 36.436.392 32.325.615 Retorno esperado dos ativos Transferências Saldo final – 118 – 2012 32.730.026 Reconciliação do valor presente da obrigação de benefícios definidos e do justo valor dos ativos do plano com os ativos e passivos reconhecidos no balanço: Títulos de rendimento fixo VALOR 2012 Quantias reconhecidas no exercício corrente em capital próprio, relativamente aos ganhos ou perdas atuariais: O valor de perdas atuariais reconhecidas em rubrica de capital próprio no ano de 2012 foi de 51.328 euros (2011: 719.209 euros), líquido de imposto diferido. Quantia cumulativa de ganhos e perdas atuariais reconhecidos em capital próprio: O valor acumulado de perdas atuariais reconhecidas em rubrica de capital próprio em 2012 é de 5.175.050 euros (2010: 5.226.378 euros), líquido de imposto diferido. A percentagem e quantia de cada categoria principal dos investimentos do plano, que constituem o justo valor do total dos ativos do plano: PERCENTAGEM VALOR 2011 PERCENTAGEM 6.902.308 16% 5.163.458 12% 32.792.135 78% 36.017.202 86% 8.388.752 20% 210.682 1% 749.477 2% 717.389 2% 48.832.672 116% 42.108.731 100% A quota-parte da Companhia no Fundo é de 36.436.392 euros (2010: 32.325.615 euros). A Companhia representa cerca de 75% (2011: 77%) do total deste fundo. – 119 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 Descrição da base usada para determinar a taxa esperada global de retorno dos ativos: A taxa esperada de retorno é fixada por categoria de ativo com base nas melhores estimativas decorrentes do mercado financeiro. Indicação do retorno real dos ativos do plano: O retorno real dos activos do plano é de 2.278.732 euros (2010: -265.961 euros). A percentagem de retorno dos ativos foi de 7,4% (2011: -0,15%), conforme descrito anteriormente. Descrição dos principais pressupostos atuariais (em termos absolutos) usados: i. Taxa de desconto é de 2,7% (2011: 3,4%); ii.Taxas esperadas do retorno em quaisquer ativos do plano bem como sobre qualquer direito de reembolso para os períodos apresentados nas demonstrações financeiras é de 2,7% (2011: 4,9%); iii.Taxas esperadas de crescimento das remunerações é de 2% (2011: 2%); iv.Outros pressupostos atuariais usados materialmente relevantes, tais como, tábuas de mortalidade, de invalidez e de rotação de empregados e taxas de passagem à situação de pré-reforma/reforma antecipada: – 120 – SOCIEDADE NÃO VIDA – ANEXO NÃO VIDA Tábuas: • Mortalidade: TV 88-77 (população francesa); Em 2011 era a TV 73-77; • Invalidez: EKV 80 (população suíça) • Percentagem de pré-reformas: considerase uma percentagem anual de futuras pré -reformas de 20%, para a AXA PORTUGAL, Companhia de Seguros, S.A. e para as restantes 6 Associadas, respetivamente, aplicável aos Ativos que reúnam as condições estipuladas no CCT da Atividade Seguradora. Estas percentagens são consistentes com as utilizadas nas últimas avaliações e consideram-se adequadas face à realidade de pré-reformas dos últimos 12 anos, conforme estudo efetuado pelo Atuário Responsável. Descrição dos elementos respeitantes aos planos de amortização regulamentarmente previstos e informação dos elementos necessários para o seu entendimento: As contribuições efetuadas em 2012 para o Plano de benefício definido foram determinadas com base no valor de rentabilidade real do Fundo e tendo presente o cumprimento da Norma Regulamentar n.º 5/2007, de 27 de abril, designadamente: a)Financiamento de 100% das responsabilidades com pensões em pagamento; b)Financiamento mínimo de 95% das responsabilidades por serviços passados de ativos (cumpre-se integralmente o plano de amortização das responsabilidades não financiadas iniciado em 2008). A contribuição para o plano de contribuição definida corresponde à aplicação da taxa de 1% aos salários anuais efetivos da respetiva população. Indicação do valor das responsabilidades e ativos do fundo do período anual corrente e dos quatro períodos anuais anteriores: 2012 2011 2010 2009 2008 2007 Responsabilidades 36.689.837 35.654.310 36.379.273 39.633.251 34.927.488 40.374.738 Activos 36.436.392 32.325.615 33.702.052 36.774.970 31.012.179 33.282.593 253.445 3.328.695 2.677.221 2.858.281 3.915.309 7.092.145 Insuficiência contabilística no passivo Alteração do plano de benefícios pós-emprego (novo CCT) • A primeira contribuição anual do empregador para o plano individual de reforma verificar-se-á: a)Para os trabalhadores no ativo admitidos na atividade seguradora antes de 22 de Junho de 1995 — no ano de 2015; dos na atividade seguradora no período compreendido entre 22 de junho de 1995 e 31 de dezembro de 2009 — no ano de 2012; c) Para os trabalhadores no ativo admitidos depois de 1 de janeiro de 2010 — no ano seguinte àquele em que completem dois anos de prestação de serviço efetivo na empresa, sem prejuízo do disposto no número seguinte. b) Para os trabalhadores no ativo admiti- – 121 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE NÃO VIDA – ANEXO NÃO VIDA De acordo com o Anexo V ao novo CCT, o valor anual das contribuições do empregador serão as seguintes: Ano civil cados, o prémio pecuniário é substituído pela concessão de dias de licença com retribuição em cada ano, de acordo com o esquema seguinte: Contribuição para p PIR (%) Nota 32 – Outros credores por operações de seguros e outras operações Nos exercícios de 2012 e 2011, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição 2012 2012 1,00 2013 2,25 2014 2,50 2015 2,75 2016 3,00 2017 e seguintes 3,25 Outros benefícios de longo prazo a) Três dias, quando perfizer 50 anos de idade e 15 anos de permanência na Companhia; Mediadores de Seguros 8.854.445 9.480.984 Co-Seguradores 8.200.102 6.311.681 Prémios Recebidos Antecipadamente 4.550.210 5.302.799 Estornos a pagar 3.370.668 2.732.894 b) Quatro dias, quando perfizer 52 anos de idade e 18 anos de permanência na Companhia; Segurados Total • Ao abrigo do novo CCT, a cláusula 41 contempla a obrigação de a Companhia atribuir aos colaboradores, mediante o cumprimento de determinados requisitos definidos na mesma cláusula, prémios de permanência pecuniários (colaboradores com idade inferior a 50 anos) ou a concessão de dias de licença com retribuição (colaboradores com idade superior ou igual a 50 anos). • Quando o trabalhador completar um ou mais múltiplos de cinco anos de permanência na Companhia, terá direito a um prémio pecuniário de valor equivalente a 50% do seu ordenado efetivo mensal. Após o trabalhador completar 50 anos de idade e logo que verificados os períodos mínimos de permanência na empresa a seguir indi- c) Cinco dias, quando perfizer 54 anos de idade e 20 anos de permanência na Companhia. 1.726 257.190 24.977.151 24.085.548 1.508.682 2.330.099 Contas a pagar por operações de resseguro Resseguradores Ressegurados – 122 – 2011 Contas a pagar por operações de seguro directo 635.007 619.829 2.143.689 2.949.927 Fornecedores 3.340.952 2.204.137 Outros credores (inferiores, individualmente, a €820 milhares) 2.221.320 2.755.182 Total Contas a pagar por outras operações Total Outros credores por operações de seguros e outras operações 5.562.272 4.959.319 32.683.112 31.994.794 Nota 33 – Outras provisões No exercício de 2012 e 2011, a rubrica de provisões para outros riscos e encargos apresenta a seguinte movimentação: Saldo a 31.12.2010 Fundap 926.652 Outros riscos e encargos 268.355 Impostos 48.010 Total 1.243.017 Dotações 1.015.561 Utilizações Saldo a 31.12.2011 956.385 985.828 65.000 203.355 Dotações 1.008.725 Utilizações 973.486 1.021.068 71.570 131.785 48.010 1.015.561 1.021.385 1.237.193 Saldo a 31.12.2012 48.010 1.008.725 1.045.056 1.200.863 O valor inserido na rubrica de Outros Riscos e Encargos respeita a uma provisão para rescisões contratuais de ações interpostas por ex-empregados, que se encontram a decorrer em tribunal. – 123 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE NÃO VIDA – ANEXO NÃO VIDA Nota 34 – Capital, reservas, outras reservas, resultados transitados e resultado do exercício A legislação portuguesa aplicável ao setor segurador exige que a Reserva Legal, que não é passível de distribuição, seja reforçada em pelo menos 10% do lucro líquido anual, até à concorrência do capital social. Capital social e resultado do exercício O Capital Social da Axa Portugal, Companhia de Seguros S.A, em 31 de dezembro de 2012, no valor de €36.670.805, representado por 7.334.161 ações de valor nominal igual a €5, encontra-se integralmente subscrito e realizado. A estrutura acionista de referência manteve-se estável durante o ano de 2012. Accionista O resultado por ação foi de zero euros. A Companhia não procedeu a qualquer pagamento extraordinário de dividendos nem efetuou qualquer antecipação dos mesmos durante o ano de 2012. Número de ações Início do período Movimento do ano Fim do período Percentagem de participação social A aplicação de resultados do ano de 2012 a apresentar em assembleia-geral de acionistas será a que a seguir se apresenta: AXA Corporate Solutions (Grupo AXA) 665.424 665.424 9,07% AXA P. Comp Seg Vida, S.A. (Grupo AXA) 166.574 166.574 2,27% 6.088.235 6.088.235 83,01% 394.117 394.117 5,37% Resultado do exercício 19.811 19.811 0,27% Aplicação: 7.334.161 7.334.161 100,00% AXA, S.A. (Grupo AXA) AXA Assurance Vie (Grupo AXA) Outros (Minoritários fora do Grupo AXA) Total Aplicação do Resultado Líquido Exercício 2012 -33.129.133 Reserva Legal Reservas Livres Resultados Transitados O resultado por acção de 2012 é de €-4,52. Comparado com aquele de 2011 (€0,33), sofreu um decréscimo de 1465%, devido ao resultado líquido negativo no ano corrente. A aplicação do resultado líquido do exercício de 2011 resultou da decisão da Assembleiageral de Acionistas, ocorrida em 30/03/2012, onde foi deliberada a seguinte aplicação: – 124 – -33.129.133 Dividendos Aplicação do Resultado Líquido Exercício Resultado do exercício 2011 2.426.400 Face à apresentação de resultados líquidos negativos, este será transferido para resultados transitados. Aplicação: Reserva Legal 242.640 Reservas Livres Resultados Transitados Dividendos 2.183.760 Reservas Descrição da natureza e da finalidade de cada reserva do capital próprio: Reserva de reavaliação por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros, no valor de 36.145.423 euros em 2012 (2011: 10.342.606 euros), representa as mais e menos valias potenciais relativas à carteira de investimentos disponíveis para venda, líquidas da imparidade reconhecida em resultados no exercício e/ou em exercícios anteriores. Reserva por impostos diferidos, no valor de 10.482.173 euros em 2012 (2011: 2.999.356 euros) contém a percentagem de imposto aplicada sobre a reserva de reavaliação por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros, para fazer face a impostos potenciais no futuro. Reservas de reavaliação por revalorização de outros ativos tangíveis, contém a reavaliação do imobilizado tangível efetuado em 1991. 2012: 308.442 euros (2011: 308.442 euros). Outras Reservas, no montante de 15.167.581 euros em 2011 (2011: 14.873.613), apresentam o seguinte detalhe: • Reserva legal – utilizada para cobrir prejuízos acumulados ou para aumentar o capital. De acordo com a legislação portuguesa, a reserva legal deve ser anualmente creditada com pelo menos 10% do lucro líquido anual, até à concorrência do capital emitido. Em 31 de dezembro de 2012 a reserva legal ascendia a 15.896.012 euros (2011: 15.653.372 euros); – 125 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 • Reservas livres – é constituída por lucros distribuídos em anos anteriores, não impostos por lei e pode ser utilizável para cobertura de prejuízos, depreciação de valores e aumentos de capital. 2012: 1.346.252 euros (2011: 1.346.252 euros); SOCIEDADE NÃO VIDA – ANEXO NÃO VIDA Nota 35 – Transações entre partes relacionadas A AXA Portugal – Companhia de Seguros, S. A. em 31 de dezembro de 2012 tinha a seguinte composição acionista: AXA S.A. • Prémios de emissão – consideram a diferença entre o valor de subscrição das ações emitidas e o seu valor nominal. 2012: 3.100.366 euros (2011: 3.100.366 euros); • Reserva para ganhos e perdas atuariais (reserva “SORIE”) – constituída pelos ganhos e perdas atuariais de planos de benefício definido (ver nota 31). 2012: 5.175.050 euros (2011: 5.226.378 euros). Resultados transitados Inclui o montante de resultados líquidos transitados de anos anteriores. A movimentação das rubricas de capital próprio poderá ser analisada na demonstração de variações no capital próprio. 83,01% AXA Corporate Solution Assurance 9,07% AXA France Vie 5,37% AXA PORTUGAL - Comp. Seguros de Vida, SA 2,27% Outros Total 0,28% 100,00% A AXA S.A., empresa holding do Grupo AXA, constituída de acordo com a lei francesa e residente em França, decorre da fusão de várias mútuas de seguros, designadas coletivamente por “Les Mutuelles Unies”. Em 1982 “Les Mutuelles Unies” tomaram o controlo do Grupo Drouot passando a operar sob a designação de AXA. A AXA S.A. encontra-se cotada na bolsa francesa e na bolsa de Nova Iorque sendo detida essencialmente por outras pessoas coletivas e individuais, independentes do Grupo AXA (em 31-12-2010, cerca de 74,28% das ações da AXA, S.A. eram detidas pelo público em geral). A AXA Corporate Solutions Assurance tem sede em França e é uma subsidiária da AXA France – 126 – Assurance que, por sua vez, é detida pela AXA, S.A.. A AXA Corporate Solutions Assurance opera no mercado dos Ramos de Seguros Não Vida (“Property & Casuality”), desenvolvendo produtos para grandes empresas europeias e empresas de aviação e marítimas à escala mundial. No âmbito da sua actividade a AXA Corporate Solutions Assurance providencia produtos globais aos seus clientes, especialmente quando estes estejam localizados em diversas jurisdições nomeadamente nos sub-ramos de outros danos em coisas, responsabilidade, riscos na construção, Auto, Aeronaves e Embarcações, bem como, perdas pecuniárias diversas. A AXA France Vie, com sede em França, é uma Seguradora que opera no mercado do Ramo Vida sendo detida pela AXA France Assurance, subsidiária da AXA, S.A.. A Companhia detém ainda algumas participações em filiais e associadas, com pouca expressão, sendo membro de empreendimentos conjuntos, caracterizando-se essas entidades pelas seguintes atividades: • Gaivina (20%) – Empresa de gestão de parque imobiliário. Durante o ano de 2012 não houve qualquer tipo de registos em ganhos e perdas nem em balanço com esta entidade; • AXA ITMED Unipessoal Lda (100%) - Empre- sa tem como objeto social as atividades de programação; • AXA Centro de Serviços a Clientes A.C.E. (AXA CSC) - É um agrupamento complementar de empresas, constituído nos termos da Lei n.º 4/73, de 4 de junho e Decreto-Lei n.º 148/90, de 9 de maio e demais legislação em vigor aplicável, que visa melhor as condições de exercício da atividade seguradora ao nível do serviço a clientes (conforme respetivos Estatutos), concretamente, por meios de comunicação electrónica por processos não presenciais nas áreas de emissão e regularização, de sinistros; • A AXA Mediterraneam Systems, AEIE (AXA MED) - É uma sucursal do AXA Mediterranean Services A.E.I.E, que é um agrupamento europeu de interesse económico com sede em Espanha; • CEPRES – Central de Prestadores de Serviços, A.C.E - É um agrupamento complementar de empresas constituído nos termos da Lei n.º 4/73, de 4 de junho e Decreto-Lei n.º 148/90, de 9 de maio e demais legislação em vigor aplicável que tem por objeto representar e defender os interesses das empresas agrupadas, a saber AXA Portugal – Companhia de Seguros, S.A., Companhia de Seguros Allianz Portugal, S.A. e Seguro – 127 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 – 128 – SOCIEDADE NÃO VIDA – ANEXO NÃO VIDA Directo Gere – Companhia de Seguros, S.A., na prestação ou obtenção de serviços de reparação de viaturas, aluguer de viaturas, reboques de viaturas, recolha e venda de salvados e fornecimento de peças, bem como quaisquer outras atividades conexas, se tal for considerado necessário pelas empresas agrupadas; • A AXA Group Solutions, A.E.I.E. (AXA GS) é um agrupamento europeu de interesse económico com sede em Portugal, constituído a 1 de setembro de 2005 nos termos do Regulamento (CEE) n.º 2137/85 do conselho, de 25 de julho, que tem por objeto a prestação de serviços de desenvolvimento e manutenção de sistemas SAP. • A AXA Technology Services Mediterranean Region, A.E.I.E. (AXA TECH) é uma sucursal em Portugal de um agrupamento europeu de interesse económico com sede em Espanha, tendo sido constituída a 6 de junho de 2006. A AXA TECH tem por objeto a prestação de serviços de arquitectura de sistemas informáticos e de telecomunicações, concretamente provendo os membros agrupados dos meios necessários para o exercício das suas atividades, concebendo e definindo as normas standard em matéria de infra-estruturas informáticas e de telecomunicações comuns. A AXA TECH assume igualmente a concepção, a exploração e o desenvolvimento de tais infra-estruturas informáticas e de telecomunicações comuns. Tratando-se de uma sucursal de um agrupamento europeu de interesse económico, presta serviços exclusivamente aos membros agrupados não tendo por objetivo a obtenção de lucros, tendo uma natureza meramente civil. • AXA Mediterranean Services A.E.I.E. – Sucursal em Portugal (AXA MED) tem por objeto a prestação de serviços variados aos respetivos membros, como sejam: a prestação aos seus membros dos serviços de planificação orçamental, controlo de gestão, gestão de investimentos, análise de riscos, atuariado corporativo, compras, comunicação, qualidade e otimização de processos, em concreto, prover os seus sócios dos meios necessários para o exercício de tais atividades e, designadamente, conceber e definir as normas e standard comuns nestas matérias. Transações com entidades do Grupo Em Portugal, o Grupo AXA encontra-se representado por quatro seguradoras (i) AXA Portugal – Companhia de Seguros, S.A., (ii) AXA Portugal – Companhia de Seguros de Vida, S.A., (iii) Hilo Direct Seguros Y Reaseguros, S.A:U – Sucursal em Portugal. e (iv) AXA Life Europe Limited – Sucursal em Portugal. No quadro abaixo evidenciam-se as transações ocorridas com empresas relacionadas durante o ano de 2012: Rendimentos Gastos No quadro abaixo evidenciam-se as transações ocorridas com empresas relacionadas durante o ano de 2011: Balanço Rendimentos Gastos Gie AXA 909.263,42 -3.393,50 Gie AXA 869.911 AXA IM 446.926,48 0,00 AXA IM 282.448 200.000,00 6.844,75 Cepres 83.095,06 54.066,56 Cepres AXA REIM 38.646,47 AXA Life Europe 7.279,74 AXA Portugal Vida Hilo Direct Seguro 612.563,49 355.036,78 AXA Centro de Serviço a Clientes, ACE -29.802,45 AXA REIM 155.465 80.152 -6.652 -1.498 108.210 AXA Life Europe 2.845 AXA Portugal Vida Seguro Directo Gere Balanço 1.813.603 322.794 109.987 12.931.247,48 -488.753,58 AXA Centro de Serviço a Clientes, ACE AXA Group Solutions Paris, Suc, Portugal 343.548,69 219.402,98 AXA Group Solutions AEIE 40.221 AXA Med, Services AEIE 355.947,49 90.247,47 AXA Group Solutions Paris, Suc. Portugal 434.348 207.784 5.319.045,78 40.661,16 368.095 38.853 AXA Technology Serv,Med,Reg, AEIE AXA Mediterranean System AEIE, Suc, Portugal 66.115,72 140.275,69 2.169.101,19 190.074,58 10.387.190 AXA MED AXA Technology Serv. Med.Reg. AEIE AXA Itmed Unipessoal, LDA AXA Mediterranean System AEIE, Suc. Portugal 66.116 2.190.645 5.647.597 112.500 3.088.783 545.297 1.162.807 A GIE AXAé uma partnership criada para prestar serviços comuns ao Grupo AXA. A GIE AXA foi constituída com o propósito de prestar serviços às empresas do Grupo nas seguintes áreas: • Corporate finance; • Planeamento e estratégia; • Financiamento, gestão de tesouraria e equity management; • Ratings financeiros; • Assistência técnica – 129 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 A AXA Investment Managers Paris (AXA IM) é uma sociedade anónima constituída de acordo com a legislação francesa, tendo por objeto: • A gestão de investimentos financeiros; • A criação de produtos de investimento, e • A realização de estudos e a prestação de serviços no domínio financeiro. Para além da gestão da carteira efetua ainda a própria análise de risco de emitentes de obrigações, é parte integrante nos estudos, análises que permitem ao Grupo e a cada entidade individualmente, definir a macro – política financeira, tendo em conta a volatilidade que se pretende assumir no curto e médio prazo e a condições do mercado. A AXA Real Estate Investment Managers Iberica - Exploração de Imóveis S.A. – AXA REIM – é uma empresa com sede em Portugal, filial da AXA Real Estate Investment Managers, S.A com sede em França, cujo objeto é a aquisição, venda, arrendamento e exploração de imóveis, próprios e alheios, bem como prestação de serviços conexos. A AXA Life Europe Limited é uma sucursal em Portugal de uma Seguradora do Grupo Axa com sede na Irlanda. Esta empresa explora em Portugal o seguro de vida. – 130 – SOCIEDADE NÃO VIDA – ANEXO NÃO VIDA AXA Portugal, Companhia de Seguros de Vida, S.A. é uma sociedade anónima de direito português que exerce a atividade de comercialização de seguros de Vida no território Português, pertencente ao Grupo Axa, cuja casa-mãe se situa em França. AXA Group Solutions Paris Société Anonyme – Sucursal em Portugal é uma sucursal em Portugal detida pela Axa Group Solution Paris, com sede em França, tendo sido constituída a 07 de julho de 2007. Tem por objeto o fornecimento de prestações de consultadoria e de assistência em matéria de informática, de telecomunicação e de organização funcional e operacional. As transações com resseguradoras do Grupo em 2012 são: Nome AXA CESSIONS Rendimentos 5.918 Gastos Balanço 12.672 -4.981 AXA CORPORATE SOLUTIONS ASSURANCES FRANCE 44 INTER PARTNER ASSISTANCE AXA ART ESPANHA AXA CESSIONS – Aceite Nome AXA CESSIONS 12.806 -918 25 75 49 3.526 1.739 7.014 Rendimentos 13.399 Gastos Balanço 20.315 AXA CORPORATE SOLUTIONS ASSURANCES FRANCE 44 INTER PARTNER ASSISTANCE AXA ART ESPANHA AXA CESSIONS – Aceite -2.467 12.931 1.145 27 87 54 2.551 1.483 6.856 Remuneração das pessoas que têm autoridade e responsabilidade pelo planeamento, direção e controlo, de forma direta ou indireta, incluindo qualquer administrador (executivo ou outro), no total e para cada uma das categorias de benefícios de empregados de curto prazo, benefícios pós-emprego, outros benefícios de longo prazo, benefícios de cessação de emprego e pagamento com base em ações. O total de remunerações, benefícios pós-emprego (custos com fundo de pensões) e prémios de incentivo relativo ao conjunto de pessoas nas circunstâncias acima citadas totalizou, respetivamente 3.662.217 euros (2011: 3.216.914 euros), 837.307 euros (2011: 328.861 euros) e 104.284 euros (2011: 159.692 euros). As remunerações do Conselho de Administração correspondem às do Administrador Delegado. No exercício de 2012 totalizaram respetivamente nas rubricas de remunerações, benefícios pós-emprego (custos com Fundo de Pensões) e prémios, os montantes de 161 mil euros (2011: 161 mil euros), 285 mil euros (2011: 18 mil euros) e 122 mil euros (2011: 129 mil euros), respetivamente. Em 31 de dezembro de 2012 e 2011 não existiam créditos concedidos pelo Grupo aos membros do Conselho de Administração e Fiscal. Quanto às remunerações do Conselho Fiscal, os montantes auferidos em 2012 foram de 10.800 euros (2011: 10.800 euros) para o respetivo Presidente, 4.800 euros (2011: 4.800 euros) para o 1º vogal e 3.600 euros (2011: 3.600 euros) para o 2º vogal. Os serviços prestados pelos Revisores Oficiais de Contas são registados na rubrica de trabalhos especializados. Os honorários com o Revisor Oficial de Contas ascenderam, em 2012, a – 131 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 72.570 euros (2011: 88.732 euros), incluindo IVA, tendo compreendido o trabalho de revisão legal das contas, a revisão dos relatórios e mapas de reporte prudencial submetidos ao ISP e, adicionalmente, a revisão do relatório sobre os sistemas de gestão de riscos e de controlo interno. O incremento verificado resulta do aumento de horas dispendidas com a revisão dos novos requisitos de divulgação impostos pela Norma Regulamentar nº 22/2010, de 16 de dezembro. Nota 36 – Gestão de riscos de actividade Com base na definição estratégica dos segmentos alvos, são conceptualizadas políticas e processos de gestão de riscos dos respetivos contratos de seguro. Essas políticas focalizamse na aceitação, provisionamento de responsabilidades, monitorização da carteira, quer para identificação de desvios ao nível da tarifa e da sinistralidade, quer para averiguação permanente do bom provisionamento. A avaliação, os testes e as eventuais alterações no Sistema de Gestão de Riscos são devidamente planeados, continuamente revistos e documentados. Neste âmbito é reportado anualmente, desde 2008, o Relatório Anual sobre o Sistema de Gestão de Riscos e de Controlo Interno, dando cumprimento ao n.º1 do art.º 19º da Norma Regulamentar 14/2005-R, do Instituto de Seguros de Portugal. – 132 – SOCIEDADE NÃO VIDA – ANEXO NÃO VIDA Quanto à política de aceitação de riscos, é definida conforme os segmentos alvos e é estruturada com base nos resultados obtidos das análises atuariais. Em sequência, são definidas regras de aceitação, é efetuada a sua parametrização no sistema informático de suporte, bem como fixados mecanismos de impedimento e alerta sempre que alguma dessas condições seja violada. A aceitação de condições de exceção/interditas é da competência da área de Subscrição. No que respeita ao provisionamento de responsabilidades, conforme descrito na Nota 2, a abertura de um sinistro, por regra, com base num custo médio, resulta de análises atuariais permanentes às bases de dados de sinistros históricas, por anos de ocorrência. O acompanhamento subsequente pelo gestor de sinistros segue o conjunto de regras de gestão de sinistros implementadas. A monitorização da carteira de contratos de seguro por ramo permite acompanhar a adequacidade da tarifa e avaliar da necessidade de saneamento. Para além dessa análise são ainda efetuadas (i) análises de sensibilidade periódicas, ao nível das Provisões Técnicas, segundo metodologias em uso no Grupo, (ii) análises casuísticas, (iii) verificação de algoritmos e alertas dos sistemas informáticos (de subscrição, emissão e sinistros), matching de ativos e passivos. Anualmente é também efetuado o LAT (Liability Adequacy Test) para averiguar a adequacidade das Provisões Técnicas. Como forma de reduzir o risco para a Companhia, é definida anualmente a política de resseguro. Dessa definição constam: os riscos a ressegurar, lista dos resseguradores e o grau de concentração. A monitorização destas variáveis é mensal. Um processo de aprovação de produtos está implementado na entidade, sendo aplicado quer ao lançamento de novos produtos, quer no âmbito de “refresh” dos existentes. Este processo incorpora um sign-off formal de todos os intervenientes relativamente às condições/ rentabilidade do produto. Risco de seguro O risco específico de seguro é mensurado tendo por base o risco associado aos prémios, reservas e catastrófico, após o efeito do resseguro, através de um modelo interno para apuramento do capital económico (STEC) e valor intrínseco do portfólio da Empresa. consequência, aferir da necessidade de capital. Outros dados, como o risco longevidade e mortalidade são considerados, designadamente para o ramo Acidentes de Trabalho. Os montantes estimados de novo negócio e de renovações, bem como a probabilidade de anulação dos contratos são igualmente obtidos neste modelo e servem em simultâneo para o cálculo das responsabilidades. Os impactos que advêm dos contratos de resseguro existentes são também uma variável tida em conta na modelização. O risco específico de seguros a 31 de dezembro de 2012 era de 105 milhões de euros, após diversificação (2011: 107 milhões de euros), sendo de 65 milhões de euros para a componente de reserva (2011: 67 milhões de euros), de 52 milhões de euros para a componente de prémios (2011: 44 milhões de euros) e de 11 milhões de euros para risco catastrófico (2011: 10 milhões de euros). Neste contexto, o comportamento do mercado e dos clientes, o critério de subscrição e as características dos prémios em carteira constituem dados necessários para a modelização das duas variáveis, prémios e reservas e, por – 133 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE NÃO VIDA – ANEXO NÃO VIDA Este modelo permite efetuar análises de sensibilidade bem como mensurar a evolução real. A monitorização do risco é efetuada trimestralmente. Comentamos de seguida a sua evolução: Riscos financeiros • O rácio de sinistralidade teve uma evolução negativa de 11,1 p.p., relativamente ao ano anterior, devido essencialmente à redução dos prémios adquiridos. Na sinistralidade verificou-se uma melhoria na carga do exercício não obstante o aumento em exercícios anteriores. • O rácio de despesas teve um comportamento negativo de 3,45 p.p., essencialmente devido aos custos com saídas de colaboradores por Rescisões e Pré-reformas. • Por consequência, o rácio combinado aumentou 14,5 p.p. Risco de mercado O risco de mercado representa genericamente a eventual perda resultante de uma alteração adversa do valor de um instrumento financeiro, como consequência da variação das taxas de juro, taxas de câmbio e preços de ações. Adicionalmente, apresenta-se uma análise tendo por base os seguintes rácios: Análise 2012 Acidentes de trabalho Acidentes pessoais Saúde Incêndio e outros danos Apresentam-se em seguida um conjunto de informação quanto à exposição dos instrumentos financeiros, ao risco de mercado e respetiva comparação com o ano anterior: Automóvel Transportes Resp. civil Diversos Total Títulos Rendimento Variável Análise de sensibilidades 2012 (euros milhares) Rácio de Sinistralidade Rácio de Despesas Rácio Combinado Análise 2012 Rácio de Sinistralidade Rácio de Despesas Rácio Combinado – 134 – 131,43% 60,79% 34,01% 34,94% 21,35% 32,95% 165,44% 95,73% 109,89% 101,92% Acidentes de trabalho Acidentes pessoais 88,54% Saúde 97,4% 22,9% 97,6% 28,3% 33,7% 19,1% 125,7% 56,6% 116,7% 68,97% Incêndio e outros danos 68,7% O departamento de Risk Management efectua análises de risco, estudos de impacto quantitativos relacionados com a Solvência II, assegura a gestão saudável dos riscos, com base no uso de métricas dentro das quais se destaca o Capital Económico de curto prazo. 69,90% 83,20% 38,31% 31,09% 35,13% 36,66% 35,97% 36,06% 33,72% 105,03% 119,87% 74,27% 67,14% 113,80% Automóvel Transportes Resp. civil Diversos 80,08% Total 70,8% 43,0% 38,6% -24,3% 34,4% 35,1% 31,7% 36,5% 31,2% 32,6% 103,1% 105,8% 74,7% 75,1% 6,8% 107,8% Impacto no Resultado Titulo Rendimento Fixo Impacto na Res. Reav. + 10% no mercado de ações -2.038 2.038 - 10% no mercado de ações 2.029 -2.029 + 25% no mercado de ações -5.094 5.094 - 25% no mercado de ações 2.226 -2.226 Impacto no Resultado Impacto na Res. Reav. +100bps na taxa de juro -14.568 -100bps na taxa de juro 16.355 75,3% Títulos Rendimento Variável Análise de sensibilidades 2012 (euros milhares) Impacto no Resultado Título Rendimento Fixo Impacto na Res. Reav. + 10% no mercado de ações -2.115 2.115 - 10% no mercado de ações 2.032 -2.032 + 25% no mercado de ações -5.287 5.287 - 25% no mercado de ações 4.136 -4.136 Impacto no Resultado Impacto na Res. Reav. +100bps na taxa de juro -13.233 -100bps na taxa de juro 14.718 – 135 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE NÃO VIDA – ANEXO NÃO VIDA Considera-se como justo valor o preço ou valorização recebida das contrapartes, de agentes de mercado existentes para os instrumentos cotados num mercado oficial. Para aqueles instrumentos que carecem da dita valorização utiliza-se um modelo de valorização interno, baseado em métodos comummente utilizados no mercado e utilizando elementos ou referências observáveis de mercado, tais como curvas de taxas de juro ou diferenciais de crédito. Nível 3 - Justo valor determinado utilizando técnicas de valorização não suportadas em preços observáveis em mercados correntes transaccionáveis para o mesmo instrumento financeiro. Análise às mais e menos valias potenciais Títulos de rendimento fixo O mapa seguinte demonstra o tipo e a dimensão das valorizações de mercado utilizadas: Tipo de Ativo 2012 (milhares euros) Nível 1 Títulos de rendimento Fixo Total Nível 3 Total 249.785 0 372.443 8.379 415 4.616 13.410 18.406 21.587 7.391 47.384 149.443 271.787 12.007 433.237 Títulos de rendimento Variável Fundos de investimento não consolidados disponíveis para venda Nível 2 122.658 Nível 1 Títulos de rendimento Fixo Títulos de rendimento Variável Fundos de investimento não consolidados disponíveis para venda Total Nível 2 Nível 3 Nível 2 – Justo valor determinado utilizan- – 136 – Mais valia potencial Menos valia potencial 29.287 719 375.209 12.989 11.972 11.247 2.376 50 22.042 4.142 223 Fundos de investimento não consolidados disponíveis para venda 38.202 5.991 583 33.262 5.772 1.219 A Companhia apresenta no conjunto do seu portfólio uma mais valia potencial de 36.145 milhares de euros (2011: 10.342 milhares de euros), já líquida das perdas potenciais antecipadas, registadas como imparidade no exercício e exercícios anteriores. Total Instituições Financeiras Títulos de rendimento variável por tipo de indústria 2012 2011 117.616 257.593 0 375.209 452 323 11.479 5.925 4.638 22.042 Consumo 4.216 5.841 16.795 12.192 4.275 33.262 Energia 2.477 1.709 145.890 275.710 8.913 430.513 Comunicações 1.349 1.142 556 1.359 0 349 Bens de Consumo 997 783 Tecnológicas 961 640 2.402 5.383 13.410 17.529 do técnicas de valorização suportadas em preços observáveis em mercados correntes transaccionáveis para o mesmo instrumento financeiro. Justo Valor 372.443 Industriais Nível 1 – Justo valor determinado diretamente com referência a um mercado oficial ativo. 2011 Menos valia potencial Títulos de rendimento variável Exposição ao risco de mercado (milhares euros) Tipo de Ativo 2011 (milhares euros) 2012 Mais valia potencial Justo Valor Utilitárias Outras Total – 137 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 Na exposição ao risco de mercado, verifica-se que existe uma dispersão de investimento dos títulos de rendimento variável, em diversos tipos de setores de atividade, não havendo por isso risco elevado de concentração. O resultado obtido para o exercício findo em 31 de dezembro de 2012 para o risco de mercado, após diversificação, totalizava 35 milhões de euros (2011: 31 milhões de euros). A decomposição deste montante por tipo de risco apresenta os seguintes montantes: – 138 – SOCIEDADE NÃO VIDA – ANEXO NÃO VIDA - taxa de juro: 7 milhões de euros (2011: 6 milhões de euros) - spread: 9 milhões de euros (2011: 10 milhões de euros) - ações e private equity: -5 milhões de euros (2011: 6 milhões de euros) - investimentos imobiliários: 13 milhões de euros (2011: 15 milhões de euros) - cambial: 1 milhão de euros (2011: 11 milhões de euros) - volatilidade: 0 milhões de euros (2011: 0 milhões de euros) - diversificação: 0 milhões de euros (2011: -18 milhões de euros) - inflação: 41 milhões de euros (calculado apenas a 2012) Risco de taxa de Juro As operações encontram-se sujeitas ao risco de flutuações nas taxas de juro, na medida em que os ativos geradores de juros e passivos geradores de juros apresentam maturidades desfasadas no tempo ou de diferentes montantes. supostos / metodologia EIOPA e resultados das análises QIS, o cálculo do P&C value que fornece informação relativa às “duration” (determinadas por métodos estocásticos e determinísticos para os ativos e passivos) são, entre outros, as formas encontradas para mensurar este risco. As metodologias do modelo de cálculo do Capital Económico de curto prazo, os pres- Ver adicionalmente análise de sensibilidade preparada no ponto do risco de mercado. – 139 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE NÃO VIDA – ANEXO NÃO VIDA Risco de crédito / risco de spread O risco de crédito resulta da possibilidade de ocorrência de perdas financeiras decorrentes do incumprimento do cliente ou contraparte relativamente às obrigações contratuais. O risco de crédito está essencialmente presente na carteira de investimentos. Exposição ao risco de crédito (euros milhares) Obrigações do Estado Risco de concentração/diversificação Este risco é identificado e quantificado no âmbito de uma política que define o máximo de exposição por emitente, baseado no seu nível de rating. 2012 2011 Outros títulos de rendimento fixo Outros títulos de rendimento fixo Obrigações do Estado Total AAA 9.218 31.069 40.287 AA + 4.792 5.699 10.491 2.503 2.503 AA 13.940 13.940 31.759 31.759 AA - 30.496 30.496 36.628 118.822 A+ 17.922 17.922 32.557 32.557 A 20.650 20.650 43.573 83.961 A- 37.817 37.817 26.269 26.269 50.109 24.233 74.342 9.966 9.966 BBB 3.513 5.563 9.076 4.048 4.048 BBB - 82.707 5.088 87.795 680 680 19.455 581 20.036 193.157 372.443 150.287 224.922 375.209 BBB + BB + 8.250 82.194 40.388 37.038 Total 45.288 B BTotal 28.947 179.286 28.947 A Companhia apresenta um nível de investimentos em títulos de rendimento fixo de rating igual ou superior a duplo A de cerca de 25.6% (52.9% em 2011) e 46,1% com rating superior a A (90.9% em 2011). Esta redução deve-se ao facto de muitos dos títulos de divida publica terem sofrido um downgrade em 2012. A informação sobre o rating foi retirado da Bloomberg. – 140 – No que respeita ao risco de crédito, o montante obtido para o período em referência foi de 16 milhões de euros (2011: 23 milhões de euros). Estes riscos são quantificados trimestralmente. O modelo de apuramento de cada um deles é standardizado ao nível do Grupo. liquidação de posições em carteira sem incorrer em perdas exageradas e inaceitáveis. A gestão da liquidez tem como objetivo manter um nível satisfatório de disponibilidades para fazer face às necessidades financeiras no curto, médio e longo prazo. Risco de volatilidade O risco de volatilidade associado às ações, é obtido a partir de mudanças na volatilidade implícita dos produtos derivados. Por outro lado, nas circunstâncias em que as responsabilidades também contêm risco de volatilidade, devido as opções imbuídas, tais como participações nos benefícios ou opções que garantem o resgate, também é feito o seguimento com a mesma periodicidade. O Grupo possui um modelo de gestão do risco de liquidez que permite a monitorização e adoção de medidas para evitar a sua rutura, quer em termos de curto prazo para fazer face às suas operações diárias, quer em termos de longo prazo, para corresponder às necessidades da Margem de Solvência e Cobertura das suas Provisões Técnicas. Esse modelo é constituído por uma tabela de identificação dos riscos de curto prazo que podem impactar a liquidez, bem como de um constante simulador de cenários, de curto e longo prazo, onde são identificadas as necessidades e respetivas fontes de financiamento. Risco de liquidez O Risco de liquidez advém da incapacidade potencial de financiar o passivo, satisfazendo as responsabilidades exigidas nas datas devidas e da existência de potenciais dificuldades de Exposição ao risco de liquidez (milhares euros) 2012 Títulos de rendimento fixo 2011 Empréstimos Total Títulos de rendimento fixo Inferior a 1 ano 33.829 33.829 27.066 Entre 1 e 2 anos 22.537 22.537 71.221 Entre 2 e 5 anos 90.786 90.824 98.989 Entre 5 e 10 anos 92.673 92.673 77.969 Mais de 10 anos 119.064 119.064 99.967 Total 358.889 358.927 375.211 38 38 Empréstimos Total 27.066 71.221 22 99.011 77.969 99.967 22 375.233 – 141 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 A Companhia segue uma política de maturidade dos seus produtos de acordo com rigorosos critérios de ALM, no sentido de adequar o vencimento dos seus instrumentos financeiros às datas de vencimentos dos seus compromissos registados no passivo. Risco operacional Durante o ano de 2012, face à legislação nacional e internacional relativamente a Solvency II, a entidade continuou a fortalecer o enquadramento do risco operacional na estrutura, nomeadamente através do reforço do posicionamento do Comité de Risco Operacional e Controlo Interno no modelo de governo existente, bem como a calibração do framework definido para a gestão do risco operacional, o qual obriga à implementação dos seguintes requisitos: a)Identificação dos principais riscos operacionais a que a entidade está exposta e calculo anual do capital económico afeto; b)Implementação de processo de recolhas de perdas operacionais; c)Estabelecimento de uma política de risk appetite / risk tolerance; d)Implementação de ações de mitigação para os principais riscos e perdas operacionais; e)Implementação do modelo de Governance. – 142 – SOCIEDADE NÃO VIDA – ANEXO NÃO VIDA Os requisitos enumerados nas alíneas a), b), d), e) estão implementados sendo alvo de monitorização continua em sede do Comité referenciado. No que concerne aos requisitos descritos na alínea c), durante o ano de 2012: • Foram validados os limites do risk appetite para entidade; • No âmbito de risk tolerance, foram encetados esforços pela gestão local para identificar e implementar Key Risk Indicators, de forma a alinhar a entidade com os quesitos regulatórios, bem como com os objectivos definidos pelo departamento de Risk Management do Grupo AXA. Nota 37 – Cobertura da margem de solvência De acordo com a legislação vigente, as seguradoras devem dispor, em cada exercício económico, de um património não comprometido (margem de solvência) e de um fundo de garantia (um terço da margem de solvência) que representam certas percentagens e montantes mínimos legalmente estabelecidos pela Norma 6/2007-R, alterada pela Norma Regulamentar 12/2008-R, emitida pelo Instituto de Seguros de Portugal. Assim, a Companhia apresenta a seguinte evolução da sua margem de solvência: 2012 Em complemento a toda a informação descrita, relevamos a importância de estarem implementados e disseminados pela entidade políticas/procedimentos em matéria de Continuidade de Negócio, Segurança IT, Procurement, Branqueamento de Capitais, Controlo Interno, Combate à Fraude e Código de Ética. 2011 2012/2011 Capital 36.670.805 36.670.805 0,0% Reservas 41.139.273 22.525.304 82,6% Resultados transitados 32.525.322 30.341.562 7,2% Resultado do exercício, líquido de dividendos -33.129.133 2.426.400 -1465,4% -897.847 2.321.127 Margem de solvência disponível Outros Elementos 76.308.420 94.285.198 Margem de solvência exigida Não Vida 57.469.962 56.554.540 1,6% Excesso/(insuficiência) da margem de solvência 18.838.459 37.730.658 -50,1% 132,8% 166,7% -33,9% Cobertura -19,1% A descida de 34% da margem de solvência em 2012 deve-se na sua maior parte à diminuição do resultado líquido do exercício. – 143 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE NÃO VIDA – ANEXO NÃO VIDA Nota 38 – Compromissos • Locações Durante o ano de 2012, a AXA registou na contabilidade rendas relativas a contratos de aluguer operacional de viaturas (renting) celebrados com: • Lease Plan Portugal – Comércio e Aluguer de Automóveis e Equipamento Unipessoal • Arval Service Lease – Aluguer e Gestão Automóvel SA Nota 39 – Elementos extrapatrimoniais A empresa celebrou um contrato de derivados, no valor nocional de 51 milhões de euros para cobrir o risco de taxa de inflação e outro contrato de derivados no valor nocional de 24 milhões de euros para cobrir o risco de volatilidade das cotações de mercado, conforme pode ser observado na nota 20 e 30. Nota 40 – Afetação dos investimentos e outros ativos De acordo com as disposições legais vigentes, a Companhia é obrigada a afetar os seus investimentos e outros ativos pelo total das provisões técnicas, de acordo com os limites estabelecidos pelo ISP. Em 31 de dezembro de 2012 e 2011, a afetação dos investimentos e de outros ativos é analisada como segue: Natureza dos investimentos e outros ativos A duração dos contratos varia por prazos superiores a três meses até aos 48 meses. Caixa e seus equivalentes e depósitos a ordem 2012 Obrigações Futuras até 1 ano Obrigações Futuras até 1 ano Obrigações Futuras de 1 a 5 anos Ativos financeiros detidos para negociação 324.184 902.830 315.664 698.289 Ativos disponíveis para venda Total 324.184 902.830 315.664 698.289 Empréstimos e contas a receber 654.837 Terrenos e edifícios 422.597.267 A Companhia acordou com a Casa Mãe subscrever Unidades de Participação a serem emitidas no futuro, de 8 Private Equities do Grupo Axa, no valor de 1.2 milhões de euros, até 2025. 654.837 883.230 883.230 12.083.984 434.681.251 6.871.368 38.094.593 38.094.593 4.738.843 4.738.843 Outros ativos 49.811.226 139.616.960 189.428.186 Total de Ativos 526.795.675 158.218.459 685.014.134 Total de Provisões técnicas 521.236.879 Natureza dos investimentos e outros ativos Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem Seguros dos ramos não vida Empréstimos e contas a receber Terrenos e edifícios Outros ativos tangíveis Não afetos 623.725 424.734.792 Total 2011 9.796.160 3.979.899 Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo valor através de ganhos e perdas Ativos disponíveis para venda 521.236.879 9.796.160 Investimentos em filiais, associadas e emp conjuntos Ativos financeiros detidos para negociação – 144 – 895.442 6.871.368 Outros ativos tangíveis • Subscrição de unidades de participação Total 2012 8.766.384 895.442 Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo valor através de ganhos e perdas Alugueres Operacionais Viaturas Não afetos 8.766.384 Investimentos em filiais, associadas e emp conjuntos 2011 Obrigações Futuras de 1 a 5 anos Seguros dos ramos não vida 3.979.899 623.725 908.296 908.296 4.230.317 428.965.109 6.180.961 6.180.961 38.140.759 38.140.759 1.099.542 4.398.169 5.497.711 Outros ativos 42.331.971 159.971.295 202.303.267 Total de Ativos 522.907.910 173.487.976 696.395.887 Total de Provisões técnicas 522.179.678 522.179.678 – 145 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE NÃO VIDA – ANEXO NÃO VIDA Nota 41 – Acontecimentos após a data do balanço não descritos em pontos anteriores Tendo em conta o disposto na IAS 10, até à data de autorização para emissão destas demonstrações financeiras não foram identificados eventos subsequentes que impliquem ajustamentos ou divulgações adicionais nas mesmas. – 146 – – 147 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 – 148 – SOCIEDADE NÃO VIDA – ANEXO NÃO VIDA – 149 – IV. REDEFINIMOS O OLHAR PARA O FUTURO — Sociedade vida — Olhar para o futuro e conseguir ver esperança é um das razões da nossa existência. Oferecer sempre, soluções de investimento e poupança que consigam descansar cada um dos nossos clientes está dentro do nosso código genético. E assim, continuará. É assim que redefinimos standards. AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE VIDA – ATIVIDADE DA COMPANHIA IV. REDEFINIMOS O OLHAR PARA O FUTURO ATIVIDADE DA COMPANHIA IV. SOCIEDADE VIDA O ano 2012 assinalou o início de um importante processo de transformação da companhia, em resposta a um contexto de crise económica e social e a um enquadramento legal cada vez mais exigente, cujos reflexos no mercado segurador também se fizeram sentir. ATIVIDADE DA COMPANHIA PRINCIPAIS INDICADORES DE GESTÃO ANÁLISE ECONÓMICA ANÁLISE FINANCEIRA RESULTADOS E SUA APLICAÇÃO PERSPETIVA DA COMPANHIA PARA 2013 ESTRUTURAS E PRÁTICAS DE GOVERNO SOCIETÁRIO CONSIDERAÇÕES FINAIS COMPOSIÇÃO DOS ÓRGÃOS SOCIAIS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANEXO VIDA Desde logo, é de realçar o programa Eficiência +, o qual se iniciou com um diagnóstico profundo ao modo de funcionamento da empresa e onde se identificaram três áreas de atuação - Operações, Distribuição e Sistemas de Informação – tendo em vista a obtenção de ganhos consideráveis de eficiência e produtividade. Ao nível da atividade de Vida foi ainda marcante em 2012: • Reforço da qualidade de serviço prestada aos clientes e aumento do seu nível de satisfação (Scope Cliente para um índice global de 96,7%); • Reorganização ao nível da distribuição onde se destacou a criação de uma Direção Nacional de Agentes (subdividida em oito territórios) e a inclusão de uma Direção de Negócio Digital, visando maior eficácia e flexibilidade da força de vendas e maior proximidade ao cliente; • Índice global de satisfação dos colaboradores que se manteve a um nível elevado, de acordo com os resultados obtidos no inquérito de satisfação ao clima social realizado pelo Grupo AXA (Scope); reforçámos igualmente a relação com os distribuidores tendo o inquérito de satisfação realizado revelado uma evolução positiva, em particular ao nível da recomendação; • Implementação do Novo Contrato Coletivo de Trabalho; • Disseminação de uma cultura baseada na confiança e na concretização, internamente apelidada de «Cultura Azul»; • Prossecução do processo de otimização de custos; • Arranque da aplicação de uma metodologia de gestão (Lean management) que visa a obtenção de ganhos de produtividade; • Prossecução da estratégia de produtos vida focalizada no Vida Risco e Unit-Linked; • Preparação e lançamento do Projeto “AGE Protection”, o qual pretende alavancar a venda de vida risco nos agentes proprietários; • Celebração dos 15 anos da marca AXA em Portugal. – 153 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS DE – 2012 SOCIEDADE VIDA – PRINCIPAIS INDICADORES DE GESTÃO | ANÁLISE ECONÓMICA PRINCIPAIS INDICADORES DE GESTÃO AXA Vida Prémios Emitidos (1) 2011 2012 ANÁLISE ECONÓMICA PRODUÇÃO Variação 202.193 122.193 -39,6% Resultado Operacional (2) 22.037 15.065 -31,6% Resultado Líquido 11.441 11.446 0,0% Capital Próprio 79.205 131.946 66,6% Ativo Líquido Total 1.172.217 1.178.061 0,5% Provisões Técnicas (3) 1.016.578 952.503 -6,3% 179.735 161.639 -10,1% 63 52 -17,5% Prémios Emitidos (1) / Nº Colaboradores 3.209 2.350 -26,8% Nº Contratos em vigor / Nº Colaboradores 2.853 3.108 9,0% Nº de Contratos em Carteira Nº de Colaboradores RÁCIOS PRODUTIVIDADE RÁCIOS DE RENDIBILIDADE 10,9% 12,3% 1,4 pts Resultado Líquido / Prémios Emitidos (1) Resultado Operacional (2) / Prémios Emitidos (1) 5,7% 9,4% 3,7 pts Resultado Líquido / Ativo Líquido 1,0% 1,0% 0,0 pts 14,4% 8,7% -5,8 pts Resultado Líquido / Capital Próprio RÁCIOS DE EFICIÊNCIA Custos de Exploração / Provisões Técnicas Custos com Sinistros (4) / Prémios Rácio de Eficiência 1,3% 1,4% 0,1 pts 106,7% 114,1% 7,4 pts 63,3% 66,2% 2,9 pts 161,7% 214,4% 52,7 pts Prémios emitidos seguro directo 2011 2012 Vida Individual 176.045 Vida Colectivo 24.566 20.259 200.610 120.522 TOTAL No ano de 2012, a Produção de Seguro Direto atingiu 120.522 milhares de euros, correspondendo a um decréscimo de 39,9% face a 2011. O segmento individual, que corresponde a 83,2% dos prémios emitidos, sofreu uma quebra de 43,0% enquanto o segmento coletivo, com uma representação de 16,8%, decresceu 17,5%. Em presença da contínua instabilidade dos mercados financeiros e da crescente necessidade de proteção das pessoas, acompanhando a estrategia do Grupo AXA, reforçámos a 100.264 nossa presença no mercado dos produtos de vida risco e unit-linked. Assim, os produtos financeiros e de reforma decrescem no montante de 97.921 milhares de euros (-76,3%). Contudo, ao nível dos produtos de Protection (Risco incluindo Universal Life) assistimos a um crescimento no peso da carteira de 31,5% para 51,3% e em Unit-Linked de 6,4% para 23,8%. O Resseguro Aceite ascendeu a 1.671 milhares de euros, correspondente a um aumento de 5,5% face ao ano transato. CUSTOS COM SINISTROS RÁCIOS DE SOLVÊNCIA Custos com sinistros Margem de Solvência (%) Unidade: Milhares de Euros Vida Individual Vida Coletivo TOTAL Seguro Directo e Resseguro Aceite. Resultado antes de mais e menos valias, bruto de imposto. Exclui Provisões Técnicas relativas a seguros de vida em que o risco de investimento é suportado pelo tomador de seguro. (4) Inclui provisão matemática e outras provisões técnicas, bruto de resseguro. 2011 2012 235.744 197.692 17.837 16.609 253.581 214.301 (1) (2) (3) – 154 – Nota: Os valores dos custos com sinistros de seguro direto não incluem os custos por natureza a imputar. Os custos indiretos da função sinistros diminuíram para 264 milhares de euros. – 155 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE VIDA – ANÁLISE FINANCEIRA Os Custos com Sinistros de Seguro Direto totalizaram 214.301 milhares de euros, correspondendo a uma diminuição de 39.280 milhares de euros relativamente a 2011. Custos com sinistros (naturezas) 2011 2012 Vencimentos 103.518 90.356 Resgates 129.960 103.225 Sinistros 9.620 11.966 10.483 8.754 253.581 214.301 Rendas e outras prestações TOTAL Esta diminuição deveu-se a um decréscimo de 26.735 milhares de euros de resgates face ao ano anterior, os quais representaram 48,2% do total de sinistros, para um montante de 103.225 milhares de euros. No que respeita ao montante de vencimentos, estes atingiram os 90.356 milhares de euros, correspondendo a 42,2% do total dos custos com sinistros e com evolução favorável face ao ano anterior (menos 13.162 milhares de euros). As boas práticas quanto às políticas de reinvestimento permitiram uma taxa de retenção de capitais vencidos de 20,7%. Por fim, os outros custos com sinistros registaram um aumento de 3,1% correspondente a 617 milhares de euros. Numa relação com as provisões matemáticas – 156 – ros e de um aumento de comissões de 323 milhares de euros, parcialmente anulado pela diminuição de prémios emitidos de 609 milhares de euros. (com inclusão das provisões técnicas relativas a produtos unit-linked) o peso dos custos com sinistros diminuiu de 25,3% em 2011 para 23,2% em 2012. Os custos com sinistros de Resseguro Aceite situaram-se em 1.045 milhares de euros, representando um aumento de 2,9% face a 2011. RESSEGURO CEDIDO O saldo da conta ascendeu a 605 milhares de euros em 2012, a favor da empresa, o que representou um decréscimo de 404 milhares de euros face ao ano anterior. Este resultado decorreu de uma diminuição da carga de sinistros recuperada em 690 milhares de eu- CUSTOS ADMINISTRATIVOS O total dos custos administrativos reduziu para 3.461 milhares de euros (dos quais 30 milhares de euros correspondem às comissões de cobrança), representando 2,9% dos prémios emitidos. CUSTOS DE AQUISIÇÃO Os custos de aquisição ascenderam a 10.491 milhares de euros, representando 8,7% do total de prémios emitidos, dos quais: • As comissões de mediação e restantes custos de aquisição diretos atingiram um valor de 5.591 milhares de euros, com um peso relativo nos prémios emitidos de 4,6%. • As despesas de aquisição imputadas foram de 4.900 milhares de euros e representavam 4,1% dos prémios emitidos. Esta evolução decorre da redução de custos com pessoal e amortizações. – 157 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE VIDA – ANÁLISE FINANCEIRA ANÁLISE FINANCEIRA INVESTIMENTOS RESULTADO DE INVESTIMENTOS Carteira de Investimentos 2011 2012 Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem Ativos financeiros ao justo valor através de ganhos e perdas Ativos disponíveis para venda Terrenos e edíficios 8.844 36.676 57.994 1.060.388 1.052.884 37.352 33.560 829 3.949 1.141.660 1.157.231 Ativos financeiros detidos para negocição Carteira de Investimentos Resultado de Investimentos Vida 6.414 Carteira de Investimentos 0,3% 2,9% 0,1% 3,3% 92,9% 91,0% 3,2% 0,6% 5,0% 0,8% 2011 Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem Ativos disponíveis para venda Ativos financeiros detidos para negociação A carteira de investimentos registou um aumento, face a 2011, no montante de 15.571 milhares de euros, correspondendo a um acréscimo de 1,4%. A rubrica ativos mobiliários aumentou 16.933 milhares de euros, apesar da redução das – 158 – 2012 Ativos financeiros ao justo valor através de ganhos e perdas Terrenos e edíficios provisões técnicas, em resultado da valorização dos ativos financeiros (vide evolução das reservas de reavaliação no capítulo dos capitais próprios) e ao incremento de caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem, apesar da diminuição em terrenos e edifícios. Rendimentos Ganhos Liquidos de Activos e Passivos Financeiros Não valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas Valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas Perdas de Imparidade TOTAL Os resultados de investimentos atingiram o montante de 46.490 milhares de euros, o que correspondeu a um aumento de 3.225 milhares de euros (+7,5%), face a 2011. As variações do resultado discriminam-se da seguinte forma: • Os rendimentos financeiros evidenciaram um aumento de 1.411 milhares de euros (+2,9%) face a 2011. Este aumento deveu-se essencialmente a um aumento de rendimentos de obrigações e diminuição de custos de investimentos; • Os ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros traduziram-se num ganho de 593 milhares de euros, superior em 6.772 milhares de euros face ao ano anterior, em resultado essencialmente a um aumento de mais-valias de obrigações; • As perdas de imparidade registaram um acréscimo de -3.304 milhares de euros 2011 2012 47.893 49.304 -6.179 593 -5.334 1.173 -844 -580 -103 -3.407 43.266 46.490 face ao ano anterior, atingindo uma perda de 3.407 milhares de euros, fortemente impactado pelo registo de imparidade de imóveis. PROVISÕES TÉCNICAS As provisões técnicas, excluindo as provisões em que o risco de investimento é suportado pelo tomador do seguro, atingiram o montante de 952.503 milhares de euros, correspondendo a uma redução de 6,3% em relação ao ano anterior. As provisões técnicas em que o risco de investimento é suportado pelo tomador do seguro totalizaram 55.811 milhares de euros, equivalendo a um acréscimo de 19.826 milhares de euros face ao ano anterior, em resultado de uma estratégia direcionada à – 159 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 venda daqueles produtos. O rácio entre o total de investimentos e as provisões técnicas, incluindo aquelas em que o risco é suportado pelo tomador de seguro, é de 114,8% em 2012, superior em 6,3 p.p. face ao ano anterior, na sequência da valorização dos ativos mobiliários. CAPITAIS PRÓPRIOS Os Capitais Próprios totalizaram 131.946 milhares de euros, superior em 52.741 milhares de euros face a 2011. As reservas de reavaliação aumentaram em 58.392 milhares de euros por ajustamentos no justo valor dos ativos financeiros, em consequência da valorização dos ativos, designadamente obrigações. A reserva por impostos diferidos registou uma redução de 16.934 milhares de euros e as outras reservas reduziram 163 milhares de euros. A rubrica de Resultados Transitados totalizou 89.495 milhares de euros, ou seja, uma variação de 11.441 milhares de euros, correspondente ao resultado de 2011. SOCIEDADE VIDA – ANÁLISE FINANCEIRA MARGEM DE SOLVÊNCIA E FUNDO DE GARANTIA A margem de solvência exigível nos termos legais é de 44.956 milhares de euros. O fundo de garantia exigível é de cerca de 14.985 milhares de euros. Desta forma, os capitais próprios elegíveis asseguram a cobertura da margem de solvência de 214,44%. GESTÃO DE RISCOS A Diretiva Comunitária sobre Solvency II (2009/138/CE) e as Normas Regulamentares 14/2005-R e 8/2009-R emitidas pelo regulador Português, Instituto de Seguros de Portugal (ISP), sobre Sistemas de Gestão de Risco e Controlo Interno enquadram a função de gestão de Riscos com incumbência de monitorizar os riscos de: • Seguros Vida; • Seguros Não Vida; • Financeiros; • Operacional. O Risk Management tem tido como objetivos principais a otimização da relação entre o risco e a rentabilidade e reduzir a volatilidade – 160 – dos resultados do negócio da empresa, face ao risco de movimentação dos mercados financeiros, ao risco de contraparte, ao risco de seguros e ao risco operacional. Para suportar o cumprimento dos objetivos enumerados foram implementados/reforçados na periodicidade os seguintes comités de Risco: • Comité de Risco e Compliance; • Comité Gestão Ativos-Passivos; • Comité de Risco de Seguros Vida e Não Vida; • Comité Risco Operacional e Controlo Interno. A divulgação e a apropriação da cultura de risco em toda a empresa têm sido de forma permanente outro objetivo prosseguido e já com bons resultados. Tipologias de Risco A gestão de Riscos focaliza-se nas seguintes tipologias / riscos: • Riscos Financeiros, que inclui: Risco de taxa de juro; Risco de ações; Riscos de volatilidade; Risco imobiliário; Risco de crédito (emissão/spread e concentração); Risco cambial; Risco de liquidez; • Risco de seguros que inclui: mortalidade, longevidade, resgates, despesas, comportamento cliente, cat e resgates massivos, relacionado com o desenho e pricing do produto, política de provisionamento, política de subscrição, política de gestão de sinistros e resseguro; • Risco operacional baseado nos princípios definidos na Solvency II. A política de Riscos da entidade aplica-se no negócio através do estabelecimento de limites de tolerância para a gestão dos Riscos, de acordo com regulamentações aplicáveis e/ou de acordo com decisões estratégicas da AXA, nomeadamente: • Riscos financeiros (ISP NR 13/2003-R – Regras de representação Provisões Técnicas): • Lista de ativos elegíveis para investimento, definidos na política de investimentos; • Limites definidos na política de investimentos em termos de exposição às várias classes de ativos – Risk apetite; • Risco da taxa de juro mediante a existência de limites ao nível do gap de duração do ativo vs passivo; • Risco de crédito, através de limites de concentração em termos de emitente, em função do tipo de ativo e seu rating; • Risco de volatilidade do mercado de capitais, limitando o universo de ativos em que a entidade pode investir; – 161 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 • Regras de utilização de Hedge Funds; • Limites para a utilização de produtos derivados; • Risco de liquidez, que consiste no controlo sobre um mínimo de liquidez disponível para fazer face às necessidades para períodos de 3 e 12 meses. • Risco de seguros: • Existência de um processo para a aprovação de produtos; • Existência de limites de subscrição e sua revisão periódica; • Delegação de limites para gestão de sinistros conforme tipologia dos mesmos; • A existência de um processo de provisionamento; • Limites estabelecidos no âmbito do resseguro, bem como identificação das entidades que podem ser contratadas para colocação do Risco. – 162 – SOCIEDADE VIDA – RESULTADOS E SUA APLICAÇÃO • Risco de seguros: • Seguimento do valor intrínseco do negócio de vida através do cálculo do EEV – European Embedded Value que incorpora duas análises distintas: o valor da carteira e o valor do novo negócio; • Monitorização do Capital Económico (CE) em relação a Riscos técnicos; • Monitorização das contas técnicas dos produtos e do resseguro; • Monitorização do processo de provisionamento, onde se efetua também um teste sobre a adequação das provisões constituídas, denominado por LAT (Liability Adequacy Test). • Risco operacional: • Politica/procedimentos estabelecidos em matéria de: Continuidade de negócio; Segurança IT; Procurement; Branqueamento de Capitais; Controlo Interno; Combate à Fraude. • Riscos financeiros: • Monitorização do Risco de taxa de juro, do Risco de crédito / spread, do Risco de concentração, do Risco de volatilidade / mercados de capitais, Risco de liquidez e Risco imobiliário, através de análises de sensibilidade; • Análises de impacto sobre a margem de solvência e sobre a cobertura de provisões técnicas em termos de variações de mercado de capitais e curva da taxa de juro. O controlo e monitorização dos Riscos assentam em vários indicadores seguidos nos comités supracitados e que são os seguintes: • Risco operacional: • Estabelecimento de indicadores para medir a exposição da entidade ao Ris- co em processos core e de suporte da entidade, nomeadamente, produção, sinistros, cobranças, subscrição, atividades em outsourcing, pagamentos/recebimentos de entre outras; • Quantificação das perdas reais relativas aos Riscos que se materializam na entidade; • Implementação de ações de mitigação. Cálculo das exigências de capital regulatório No âmbito das exigências internacionais definidas na Diretiva Comunitária de Solvência II (2009/138/CE) de aplicação obrigatória para todas as entidades de seguros, para apurar os fundos próprios inerentes à garantia de solvência, está em curso o projeto Solvency II existindo um Project Manager Officer (PMO) local para gerir este projeto ao nível de Portugal e para submeter à aprovação do modelo interno junto do regulador nacional, em coordenação com o regulador do país da sede dos nossos acionistas. A evolução do modelo interno, bem como, a sua divulgação ao órgão supervisor local e da casa mãe estão em curso. Em simultâneo continua a ser fortalecida a Governance e a cultura de risco na gestão diária, conforme já salientado. RESULTADOS E SUA APLICAÇÃO Os resultados apurados, líquidos de imposto, ascenderam a 11.445.888,15 euros. Propomos a seguinte distribuição: (i) para resultados transitados o montante de 174.313,36 euros e, (ii) como dividendos o montante de 11.271.574,79 euros. De resultados transitados serão adicionalmente distribuídos dividendos extraordinários, no montante de 25.000.000,00 euros. – 163 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE VIDA – PERSPETIVAS DA COMPANHIA PARA 2013 | ESTRUTURAS E PRÁTICAS DE GOVERNO SOCIETÁRIO PERSPETIVAS DA COMPANHIA PARA 2013 Em 2013 daremos continuidade a um conjunto de iniciativas, com enfoque no crescimento / retenção, rentabilidade e eficiência. Deste modo será prioritário: • Alcançar melhorias significativas de produtividade com a implementação dos projetos associados ao programa Eficiência + nas três áreas de atuação: Operacional, Distribuição e Sistemas de Informação. Em simultâneo, estenderemos as práticas de lean management ao nível da gestão das equipas a outras áreas da empresa; • Reforço da excelência técnica de Vida, continuando a apostar no negócio Vida Risco e Unit-Linked e no aumento da rentabilidade Vida; • Aposta crescente no negócio digital, quer ao nível do modelo operacional, quer nos processos de negócio; • Continuação da abordagem segmentada de clientes, em particular nos segmentos estratégicos PMEs, Mass Affluent e Professionals; • Desenvolvimento e retenção de talentos e foco na chamada “Cultura Azul”, que se traduz por uma empresa em que se desenvolve o clima de confiança e concretização. ESTRUTURAS E PRÁTICAS DE GOVERNO SOCIETÁRIO A estrutura de Administração e Fiscalização da sociedade é composta por um Conselho de Administração e um Conselho Fiscal. A gestão da sociedade é assegurada por um Conselho de Administração, eleito em Assembleia Geral para mandatos de 4 anos. Na conclusão do mandato em curso (2009-2012) é composto por 5 membros. O Conselho de Administração delega a gestão corrente num Administrador Delegado e existe ainda um Conselho Executivo, composto pelos Diretores de topo, para assessorar o Administrador Delegado. A fiscalização interna da sociedade é feita pelo Conselho Fiscal, composto por 3 membros independentes, sendo a fiscalização externa exercida por uma sociedade de Revisores Oficiais de Contas. A Assembleia Geral de Acionistas reúne pelo menos uma vez por ano e compõem a mesa da Assembleia Geral um Presidente, um Vice-Presidente e um Secretário. Os membros dos órgãos acima mencionados encontram-se melhor identificados mais à frente neste relatório. – 164 – – 165 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE VIDA – CONSIDERAÇÕES FINAIS | COMPOSIÇÃO DOS ÓRGÃOS SOCIAIS CONSIDERAÇÕES FINAIS COMPOSIÇÃO DOS ORGÃOS SOCIAIS Do decurso de 2012 foram eleitos como Revisores Oficiais de Contas Efetivo e Suplente, respetivamente, MAZARS & Associados, Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, S.A., (representada por Leonel Manuel Dias Vicente) e Luís Filipe Soares Gaspar, para efeitos de completar os mandatos do quadriénio 2009-2012 e na sequência das renúncias apresentadas pela sociedade de revisores oficiais de contas PricewaterhouseCoopers & Associados, SROC, Lda. e por José Manuel Henriques Bernardo. tado como membro do Conselho de Administração, em sua substituição, Christophe Leon Henry Ghislain Marie Dupont Madinier. Também os Administradores Elie Sisso e Elie Harari apresentaram renúncia aos cargos que desempenhavam, sem contudo ter sido necessária a sua substituição. MESA DA ASSEMBLEIA GERAL Vice-Presidente: Maria Inês Palha Moreira de Araújo Sousa e Silva Suplente: Marta Isabel Guardalino da Silva Penetra É lavrado um agradecimento aos Administradores, que por razões diversas, cessaram funções, pelo trabalho desenvolvido e um voto de acolhimento ao Administrador cooptado, agradecendo ter aceite o convite para, com a sua experiência e conhecimento, valorizar o Conselho de Administração. Secretário: Ricardo Augusto de Castilho Gersão Garção Soares Efetivos: Mazars & Associados, Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, S.A. Representada por Leonel Manuel Dias Vicente Ainda neste ano, o Administrador Carlos Manuel Pereira da Silva apresentou renúncia ao cargo que desempenhava, tendo sido coop- Presidente: Carlos Maria da Rocha Pinheiro Torres CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REVISOR OFICIAL DE CONTAS Presidente e Administrador-Delegado: João Mário Basto Ferreira Leandro Suplente: Luís Filipe Soaes Gaspar Vogais: Jean Laurent Raymind Marie Granier Christophe Leon Henry Ghislain Marie Dupont Madinier Claude Bernard Cargou Mague - Sgps, SA, Representada por Ana Maria Louro de Aragão Teixeira de Sande e Lemos SECRETÁRIO DA SOCIEDADE CONSELHO FISCAL AXA S.A. AXA France Vie AXA France Assurance Presidente: Rui Manuel Ferreira de Oliveira – 166 – Vogais: Manuel José Moreira Elisa Maria Calado Pedro Gouveia Luciana Guedes Pereira da Silva e Duarte Torres SECRETÁRIO DA SOCIEDADE SUPLENTE Sónia de Carvalho Martins COMISSÃO DE REMUNERAÇÕES E PREVIDÊNCIA – 167 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE VIDA – DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTA DE GANHOS E PERDAS - VIDA CONTA DE GANHOS E PERDAS - VIDA Exercício Notas do Anexo Conta de Ganhos e Perdas 5 Prémios adquiridos, líquidos de resseguro Prémios brutos emitidos Prémios de resseguro cedido Total Exercício anterior 121.595.221 121.595.221 200.985.754 122.193.067 122.193.067 202.193.074 597.846 597.846 1.207.321 Técnica Vida Não Técnica Exercício Notas do Anexo Conta de Ganhos e Perdas 16 Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas 7 Custos com sinistros, líquidos de resseguro Montantes pagos Montantes brutos Parte dos resseguradores Provisão para sinistros (variação) Montante bruto Parte dos resseguradores 8 9 Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro Provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro Montante bruto 3.423 3.423 6.724 214.247.786 214.247.786 252.983.228 212.813.399 212.813.399 248.953.915 214.323.561 214.323.561 251.174.305 1.510.162 1.510.162 2.220.390 17 1.434.387 1.434.387 4.029.313 1.286.700 1.286.700 3.861.687 -147.688 (147.688) (167.626) 20.505.730 20.505.730 161.371 (99.767.152) (99.767.152) (39.868.817) (99.767.152) (99.767.152) (39.868.817) 3.086.082 3.086.082 365.199 Custos e gastos de exploração líquidos 14.352.826 14.352.826 13.207.630 Custos de aquisição 10.491.383 10.491.383 10.372.327 240.961 240.961 (1.230.624) 3.461.034 3.461.034 4.229.919 Rendimentos De juros de ativos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas 15 Gastos financeiros De juros de ativos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas 961.976 1.078.274 2.040.250 (3.680.427) (867.494) (867.494) (1.653.924) Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas -580.105 (580.105) (844.382) Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros detidos para negociação (4.244.889) (4.244.889) (856.613) 3.664.784 3.664.784 Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 18 12.230 (64.234) Diferenças de câmbio Ganhos líquidos de ativos não financeiros que não estejam classificados como ativos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas 19 Perdas de imparidade (líquidas reversão) De ativos disponíveis para venda 3.406.783 3.406.783 102.793 113.772 113.772 102.793 3.293.011 3.293.011 De empréstimos e contas a receber valorizados a custo amortizado (159.447) De outros Outros rendimentos/gastos técnicos, líquidos de resseguro 20 Outras provisões (variação) 21 Outros rendimentos/gastos (159.447) 163.992 2.328.307 53.139.669 52.273.825 Ganhos e perdas de associadas e empreendimentos conjuntos contabilizados pelo método da equivalência patrimonial 45.483.455 1.648.587 47.132.042 49.430.232 Ganhos e perdas de ativos não correntes (ou grupos para alienação) classificados como detidos para venda RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS 5.327.907 679.720 6.007.627 2.843.593 3.399.799 435.783 3.835.583 4.380.598 221.161 212.522 433.683 1.712.438 3.178.638 223.261 3.401.899 2.668.161 188.314 (751.607) (751.607) 692.122 (121.872) 66.442 755.279 Goodwill negativo reconhecido imediatamente em ganhos e perdas 50.811.363 De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas Outros (5.334.350) De investimentos a deter até à maturidade 11;12 Comissões e participação nos resultados de resseguro 1.172.756 De outros Parte dos resseguradores 14 1.078.274 De passivos financeiros valorizados a custo amortizado Participação nos resultados, líquida de resseguro Gastos administrativos Exercício anterior De investimentos a deter até à maturidade 10 Custos de aquisição diferidos (variação) Total De empréstimos e contas a receber Provisão para prémios não adquiridos, parte resseguradores (variação) 6 Não Técnica 94.482 De ativos disponíveis para venda Provisão para prémios não adquiridos (variação) Comissões de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento ou como contratos de prestação de serviços Técnica Vida 12.880.845 3.600.533 16.481.378 15.754.489 32 Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos correntes 5.594.203 1.563.726 7.157.929 5.203.168 32 Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos diferidos (720.410) (201.374) (2.122.439) (889.771) RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 8.007.052 2.238.180 11.445.888 11.441.092 De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas Outros – 168 – – 169 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE VIDA – DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS BALANÇO VIDA - ATIVO BALANÇO VIDA - PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO Exercício Demonstração da Posição Financeira Notas do Anexo ATIVO 22;34 Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 23 Investimentos em associadas e empreendimentos conjuntos 24;34 Ativos financeiros detidos para negociação 25;34 Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas Valor bruto Imparidade, depreciações / amortizações ou ajustamentos 8.844.386 Notas do Anexo Valor Líquido Exercício anterior Ativos disponíveis para venda 3.948.679 3.948.679 829.424 57.993.583 57.993.583 36.676.473 De vida 1.052.883.729 1.052.883.729 1.060.388.267 Outras provisões técnicas Contas a receber 35 Passivos financeiros da componente de depositos de contratos de seguros e de contratos de seguros e operações consideradas para efeitos contabilisticos como contratos de investimento 36 Outros passivos financeiros Outros Investimentos a deter até à maturidade Inventários 6.872.610 33.559.674 37.352.217 Outros ativos intangíveis 30;34 Provisões técnicas de resseguro cedido 40.432.284 6.872.610 33.559.674 37.352.217 1.667.175 715.651 951.524 1.086.814 13 Passivos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo 34.469 34.469 37 Outros credores por operações de seguros e outras operações 765.687 625.876 903.186 1.040.920 Depósitos recebidos de resseguradores 34.469 1.529.790 903.186 Contas a pagar por outras operações de resseguro Contas a pagar por outras operações 32 Provisão matemática do ramo vida Provisão para sinistros 705.205 705.205 842.939 Provisão para participação nos resultados 197.981 197.981 197.981 33 33;34 5.346.253 8.732.109 3.475.226 5.376.004 223.856 38 1.046.114.624 1.093.012.195 10.000.000 10.000.000 14.509.114 -43.882.759 14.252.824 -44.139.049 256.290 256.290 13.646.247 4.139.463 6.976.156 (Ações Próprias) Contas a receber por outras operações de resseguro 4.555.939 4.555.939 3.340.700 Outros instrumentos de capital Contas a receber por outras operações 5.584.093 4.684.290 3.329.391 Reservas de reavaliação 4.551.759 14.092.484 342.380 342.380 3.970.792 4.209.379 10.121.692 20.333 20.333 29.975 3.002.272 CAPITAL PRÓPRIO 13.379.692 4.209.379 353.833 1.570.704 2.245.588 1.537.889 4.551.759 300.322 1.264.465 2.437.692 899.803 67.538 2.821.848 Acréscimos e diferimentos TOTAL PASSIVO 223.856 Outros elementos do ativo Capital Por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros Por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio Por revalorização de outros ativos tangíveis Por revalorização de a tivos intangíveis Por ajustamentos no justo valor de instrumentos de cobertura em coberturas de fluxos de caixa Por ajustamentos no justo valor de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira Ativos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas De diferenças de câmbio 1.189.616.301 11.555.743 1.178.060.557 1.172.216.710 -4.133.319 12.800.324 Outras reservas 10.629.021 10.791.721 Resultados transitados 89.495.229 78.054.137 Resultado do exercício 11.445.888 11.441.092 131.945.934 79.204.515 1.178.060.557 1.172.216.710 Reserva por impostos diferidos TOTAL CAPITAL PRÓPRIO TOTAL PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO – 170 – 57.720 1.251.795 5.677.352 TOTAL ATIVO 57.720 10.010.622 15.817.384 Acréscimos e diferimentos 57.720 Passivos por impostos diferidos Contas a receber por operações de seguro direto Ativos por impostos diferidos 57.720 2.516.260 Passivos de um grupo para alienação classificado como detido para venda Ativos por impostos correntes 26.830.688 Outras Provisões Outras provisões técnicas Ativos por impostos 11.201.808 8.362.460 Outros Passivos Outros devedores por operações de seguros e outras operações 35.984.753 18.373.081 Provisão para estabilização de carteira 31;34 55.811.218 Passivos por impostos correntes Passivos por impostos Provisão para compromissos de taxa Ativos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo 16.782.174 Outros Contas a pagar por operações de seguro direto 2.295.477 Provisão para prémios não adquiridos 13 49.298.427 Passivos subordinados Goodwill 29;34 32.247.900 Derivados de cobertura 40.432.284 Terrenos e edifícios de uso próprio Outros ativos tangíveis 33.534.601 Provisão para estabilização de carteira Provisão para riscos em curso 28;34 967.547.464 Provisão para compromissos de taxa Provisão para desvios de sinistralidade 28;34 869.669.669 De outros ramos Provisão para participação nos resultados Outros depósitos Terrenos e edifícios de rendimento 1.052.562.291 De acidentes de trabalho Depósitos junto de empresas cedentes Terrenos e edifícios 1.008.313.915 Provisão para sinistros Empréstimos concedidos 32;34 Provisões técnicas Provisão matemática do ramo vida Empréstimos e contas a receber 27;34 Exercício anterior Provisão para prémios não adquiridos 6.413.544 Derivados de cobertura 26;34 Exercício PASSIVO 30 8.844.386 Demonstração da Posição Financeira – 171 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE VIDA – DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DEMONSTRAÇÃO DE VARIAÇÕES DO CAPITAL PRÓPRIO - 2012 Outros instrumentos de capital Notas do Anexo Ações próprias Instrumentos financeiros compostos Reservas de Reavaliação Por ajustamentos no justo valor de investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros disponíveis para venda Por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio Por revalorização de outros ativos tangíveis Por revalorização de ativos intangíveis Outras reservas De instrumentos de cobertura em coberturas de fluxos de caixa De cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira Reserva por impostos diferidos Demonstração de Variações do Capital Próprio Capital Balanço a 31 de dezembro 2011 (balanço de abertura) 10.000.000 (44.139.049) 256.290 12.800.324 10.151.749 10.000.000 (44.139.049) 256.290 12.800.324 10.151.749 Prestações suplementares Outros De diferenças de câmbio Reserva legal Reserva estatutária Prémios de emissão Resultados transitados Resultado do exercício 639.971 78.054.137 11.441.092 79.204.515 639.971 78.054.137 11.441.092 79.204.515 11.441.092 (11.441.092) Outras reservas TOTAL Correções de erros (IAS 8) Alterações políticas contabilísticas (IAS 8) 34 Balanço de abertura alterado Aumentos de reservas por aplicação de resultados (1) 34 Resultado líquido do período (2) 11.445.888 Outro rendimento integral do período, líquido de imposto (3) 58.391.873 (16.933.643) (162.699) 11.445.888 41.295.531 Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de filiais, associadas e empreendimentos conjuntos 21 Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros disponíveis para venda 58.391.873 58.391.873 Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorização de terrenos e edíficios de uso próprio Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de ativos intangíveis Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de outros ativos tangíveis Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura em cobertura de fluxos de caixa Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira Ganhos liquídos por diferenças por taxa de câmbio Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos 31 (16.933.643) (16.933.643) Diferimento de ganhos e perdas atuariais (IAS 19) Outros ganhos/perdas reconhecidos diretamente no capital próprio (162.699) Total de rendimento integral do período, líquido de imposto (4) = (2)+ (3) 58.391.873 (16.933.643) (162.699) 58.391.873 (16.933.643) (162.699) 477.272 (162.699) 11.445.888 52.741.419 11.441.092 4.796 52.741.419 89.495.229 11.445.888 131.945.934 Operações com detentores de capital (5) Aumentos/reduções de capital Transação de ações próprias Distribuição de reservas 34 Distribuição de lucros/prejuízos Distribuição antecipada de lucros Total das variações do capital próprio (1) + (4) + (5) 34 – 172 – Balanço a 31 de dezembro de 2012 10.000.000 14.252.824 256.290 (4.133.319) 10.151.749 – 173 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE VIDA – DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DEMONSTRAÇÃO DE VARIAÇÕES DO CAPITAL PRÓPRIO - 2011 Outros instrumentos de capital Notas do Anexo Ações próprias Instrumentos financeiros compostos Reservas de Reavaliação Por ajustamentos no justo valor de investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda Por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio Por revalorização de outros activos tangíveis Por revalorização de activos intangíveis Outras reservas De instrumentos de cobertura em coberturas de fluxos de caixa De cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira Reserva por impostos diferidos Demonstração de Variações do Capital Próprio Capital Balanço a 31 de dezembro 2010 (balanço de abertura) 10.000.000 (6.482.129) 256.290 1.879.817 10.151.749 625.014 64.929.663 13.124.474 94.484.879 10.000.000 (6.482.129) 256.290 1.879.817 10.151.749 625.014 64.929.663 13.124.474 94.484.879 13.124.474 (13.124.474) Prestações suplementares Outros De diferenças de câmbio Reserva legal Reserva estatutária Prémios de emissão Outras reservas Resultados transitados Resultado do exercício TOTAL Correções de erros (IAS 8) Alterações políticas contabilísticas (IAS 8) 34 Balanço de abertura alterado Aumentos de reservas por aplicação de resultados (1) 34 Resultado líquido do período (2) 11.441.092 Outro rendimento integral do período, líquido de imposto (3) (37.656.920) 10.920.507 14.957 11.441.092 (26.721.456) Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de filiais, associadas e empreendimentos conjuntos 21 Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros disponíveis para venda (37.656.920) (37.656.920) Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorização de terrenos e edíficios de uso próprio Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de ativos intangíveis Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de outros ativos tangíveis Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura em cobertura de fluxos de caixa Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira Ganhos liquídos por diferenças por taxa de câmbio Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos 31 10.920.507 10.920.507 Diferimento de ganhos e perdas atuariais (IAS 19) Outros ganhos/ perdas reconhecidos diretamente no capital próprio 14.957 Total de rendimento integral do período, líquido de imposto (4) = (2)+ (3) (37.656.920) 10.920.507 14.957 (37.656.920) 10.920.507 14.957 639.971 14.957 11.441.092 (15.280.364) 13.124.474 (1.683.382) (15.280.364) 78.054.137 11.441.092 79.204.515 Operações com detentores de capital (5) Aumentos/reduções de capital Transação de ações próprias Distribuição de reservas 34 Distribuição de lucros/prejuízos Distribuição antecipada de lucros Total das variações do capital próprio (1) + (4) + (5) 34 – 174 – Balanço a 31 de dezembro de 2011 10.000.000 (44.139.049) 256.290 12.800.324 10.151.749 – 175 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE VIDA – ANEXO VIDA ANEXO VIDA DEMONSTRAÇÃO DE RENDIMENTO INTEGRAL - VIDA Notas do Anexo Demonstração do rendimento integral 38 Resultado líquido do exercício 11.445.888 11.441.092 Outro rendimento integral do exercício 41.295.531 (26.721.456) 58.391.873 (37.656.920) 56.237.851 (34.079.286) 2.154.022 (3.577.634) 26;34 31-dez-12 Ativos disponíveis para venda Ganhos e perdas líquidos Reclassificação de ganhos e perdas em resultados do exercício 19 Imparidade 16 Alienação 32 Impostos 31-dez-11 113.772 102.793 2.040.250 (3.680.427) (16.933.643) 10.920.507 (162.699) 14.957 52.741.419 (15.280.365) Ganhos e perdas líquidos em diferenças cambiais 13 Benefícios pós-emprego Outros movimentos TOTAL DO RENDIMENTO INTEGRAL LÍQUIDO DE IMPOSTOS DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA - VIDA Demonstração dos Fluxos de Caixa Resultado liquido do exercício 11.044 11.441 2.586 Despesas de aquisição diferidas 1.346 -1.230 Mais/menos valias de títulos afetos a produtos Unit Linked com risco de seguro Variação líquida do passivo financeiro relativo à componente de deposito do contrato de seguro (unit linked com risco de seguro) Variação líquida de outras provisões não técnicas Ganhos realizados em investimentos Variação do juro decorrido Variação líquida de outros devedores e credores operacionais 3.407 556 -99.767 -34.239 -3.221 566 20.506 -17.439 73 13 -2.435 297 13.994 278 65 -485 Variação líquida de outros ativos e passivos 5.332 6.581 Impostos pagos -5.203 -6.943 Outras despesas sem impacto financeiros -22.771 718 Fluxo de caixa fornecido por atividades operacionais -76.040 -37.300 Vendas de ativos financeiros e reembolsos 259.921 330.013 Compras de ativos financeiros -181.436 -313.389 Fluxo líquido proveniente de compra e venda de activos tangíveis e intangíveis -15 -839 78.470 15.785 6.414 27.929 Fluxo de caixa fornecido por atividades operacionais -76.040 -37.300 Fluxo de caixa fornecido por atividades de investimento 78.470 15.785 8,844 6,414 Fluxo de caixa fornecido por atividades de investimento (Montantes expressos em euros, exceto quando indicado) As demonstrações financeiras agora apresentadas foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 27 de fevereiro de 2013. 2011 1.591 Variações líquidas das provisões técnicas râneo, lote 1.01.1.2, Parque das Nações, em Lisboa e opera em todo o território nacional, distribuindo todos os seguros do ramo vida. 1.INFORMAÇÃO GERAL 2012 Amortizações e alisamento Imparidade líquida de reversões Notas explicativas integrantes das Demonstrações Financeiras da AXA Portugal – Companhia de Seguros de Vida, S.A. O grupo L’Union des Assurances de Paris (adiante U.A.P.) iniciou a sua atividade em Portugal no ramo Vida em junho de 1989, através da constituição da U.A.P. Portugal Companhia de Seguros Vida, S.A. Em junho de 1993, após fusão da U.A.P. Portugal - Companhia de Seguros Vida, S.A. com as companhias seguradoras Garantia e Aliança Seguradora, surge a nova Aliança U.A.P. – Companhia de Seguros de Vida, S.A (UAP Vida). A U.A.P. Vida viria a alterar a sua designação, em Dezembro de 1997, para AXA Portugal – Companhia de Seguros de Vida, S.A (adiante designada por AXA Vida ou Companhia), como resultado da fusão à escala internacional entre os grupos AXA e U.A.P. A Companhia dedica-se ao exercício da atividade de seguros e de resseguros para o ramo vida. Dividendos pagos Fluxo de caixa fornecido por atividades de financiamento Caixa e seus equivalentes no inicio do exercício A AXA Portugal - Companhia de Seguros de Vida, S.A. é uma sociedade anónima de direito português com sede na Avenida do Mediter- 1.1. Descrição da natureza do negócio da empresa de seguros e do ambiente externo em que opera Em 2012 a atividade seguradora continuou em queda, a qual se situou em 0,8 mil milhões de euros (-7,1%) face ao ano anterior, registando assim 10,9 mil milhões de euros de prémios de seguro direto. Para esta evolução contribuiu a retração do ramo Não vida em 158 milhões de euros (-3,8%), queda superior à contração económica (estimada em 3% pelo Banco de Portugal), embora a atividade Vida tenha caído menos do que o ano passado (-8,9% ou 673 milhões de euros). Em resultado, o contributo dos seguros para o PIB caiu 0,46 p.p. em termos totais para 6,4%. Em Vida a penetração alcançou 4,1% (menos 0,38 p.p.) e em Não Vida 2,34% (menos 0,08 p.p.). O prémio per capita acompanhou esta evolução passando de 1.112 euros em 2011 para 1.039 euros em 2012. O ramo Vida recuperou face ao decréscimo verificado em 2011 (-38,1%), mas ainda as- Fluxo de caixa fornecido por atividades de financiamento Caixa e seus equivalentes no final do exercício – 176 – – 177 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 sim pressionado pela venda de produtos bancários destinados à captação de poupanças, em detrimento de produtos de seguros. Deste modo, a atividade Vida global registou uma diminuição de 8,9%. Em termos dos principais produtos destaca-se a evolução negativa dos produtos PPR (-14,1%), por força das condicionantes económicas e da retirada do incentivo fiscal deste tipo de produtos. Nos produtos de capitalização registou-se igualmente uma quebra de 11,5% e de realçar ainda neste segmento o comportamento dos seguros de vida risco, cuja evolução foi menos negativa (-2,0%). A AXA ocupava em finais de 2012 a 4ª posição no ranking de prémios de Não Vida com uma quota de 7,6% (8,3% em 2011) e a 11ª posição em Vida com uma quota de 1,7% (2,8% em 2011). No entanto, se considerarmos o mercado de Vida Risco, a AXA manteve a 7ª posição com uma quota de 3,3%. – 178 – SOCIEDADE VIDA – ANEXO VIDA 2.BASES DE APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS ADOTADAS termos de apresentação das demonstrações financeiras e das divulgações, não originando alterações de políticas contabilísticas, nem afetando a posição financeira da Companhia. 2.1. Bases de apresentação As demonstrações financeiras foram preparadas com base nos livros e registos contabilísticos da Companhia, mantidos em conformidade com o Plano de Contas para as Empresas de Seguros, emitido pelo ISP e aprovado pela Norma n.º 4/2007-R, de 27 de abril, com as alterações introduzidas pela Norma n.º 20/2007, de 31 de dezembro e pela Norma Regulamentar nº 22/2010, de 16 de dezembro, seguindo o estabelecido das Normas Internacionais de Contabilidade (IAS/IFRS), com exceção da IFRS 4, em que apenas são adoptados os princípios de classificação do tipo de contratos celebrados pelas empresas de seguros. As demonstrações financeiras estão expressas em euros e estão preparadas de acordo com o princípio do custo histórico, com exceção dos ativos e passivos registados ao justo valor, nomeadamente, os ativos financeiros e os passivos financeiros associados a contratos de investimento em que o risco é suportado pelo tomador de seguro. Os restantes ativos e passivos são registados ao custo amortizado ou ao custo histórico. Tal como descrito abaixo, sob o título Normas contabilísticas e interpretações recentemente emitidas, a Companhia adoptou, na preparação destas demonstrações financeiras, as normas contabilísticas emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e as interpretações do Internacional Financial Reporting Interpretation Committee (IFRIC) de aplicação obrigatória desde 1 de Janeiro de 2011. Esta adopção teve impacto em A preparação das demonstrações financeiras, de acordo com o Plano de Contas para as Empresas de Seguros, requer que a Companhia efetue julgamentos e estimativas e utilize pressupostos que afetam a aplicação das políticas contabilísticas e os montantes de proveitos, custos, ativos e passivos. Estas estimativas e pressupostos são baseadas na informação disponível mais recente, servindo de suporte para os julgamentos sobre os valores dos ativos e passivos, cuja valorização não é suportada por outras fontes. Ver Nota 3. As políticas contabilísticas encontram-se consistentes com aquelas utilizadas em exercícios anteriores. Normas contabilísticas e interpretações recentemente emitidas Em resultado do endosso por parte da União Europeia (EU), ocorreram as seguintes emissões, alterações e melhorias nas Normas e Interpretações no ano de 2012: • IFRS 7 – Instrumentos financeiros: divulgações – O objetivo da emenda à IFRS 7 (de 13 de dezembro de 2012) é exigir a apresentação da informação quantitativa adicional, de maneira a que os utentes possam comparar e conciliar melhor as divulgações de acordo com as IFRS e as divulgações de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceites (GAAP) dos EUA. Em termos genéricos, esta alteração visa regulamentar determinadas regras de divulgação sobre compensação entre ativos financeiros e passivos financeiros. Esta emenda deve ser aplicável a partir de 1 de julho de 2011. O caráter retroativo é necessário para assegurar a segurança jurídica para todos os emitentes em causa. • IFRS 32 – Instrumentos financeiros: apresentação – Esta emenda é emitida em conformidade com as emendas à IFRS 7. • IFRS 1 – Adopção pela primeira vez das normas internacionais de relato financeiro: Hiperinflação grave e supressão das datas – 179 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 fixas para os adoptantes pela primeira vez – O objetivo desta emenda à IFRS 1 consiste em introduzir uma nova isenção no âmbito da IFRS 1, designadamente as entidades que foram sujeitas a uma hiperinflação grave são autorizadas a utilizar o justo valor como custo considerado para os seus ativos e passivos na demonstração financeira de abertura, de acordo com as IFRS. As emendas substituem ainda as referências a datas fixas, na IFRS 1, por referência à data de transição. Esta emenda entra em vigor o mais tardar a partir da data de início do seu primeiro exercício financeiro que comece em ou após a data de entrada em vigor do regulamento nº 1255/2012, de 11 de dezembro de 2012. • IAS 12 – Imposto sobre o rendimento: Impostos diferidos, recuperação de ativos subjacentes – Esta emenda define o tratamento contabilístico dos impostos sobre o rendimento, sendo que o objetivo desta emenda consiste em introduzir uma exceção ao princípio de mensuração contido na IAS 12, sob a forma de uma presunção refutável de que o montante escriturado de um bem de investimento mensurado pelo justo valor será recuperado através da venda e que uma entidade será obrigada a utilizar a taxa de imposto aplicável à venda do ativo subjacente. A interpretação – 180 – SOCIEDADE VIDA – ANEXO VIDA 21 (SIC) é suprimida em conformidade com esta emenda. Esta emenda entra em vigor o mais tardar a partir da data de início do seu primeiro exercício financeiro que comece em ou após a data de entrada em vigor do regulamento nº 1255/2012, de 11 de dezembro de 2012. • IFRS 13 – Mensuração pelo justo valor – Esta emenda é fruto da alteração produzida pela IFRS 1 acima descrita. A IFRS 13 estabelece um quadro único para o calculo do justo valor de acordo com as IFRS e fornece orientações abrangentes sobre a forma de calcular o justo valor de ativos e passivos, tanto financeiros como não financeiros. Esta emenda aplica-se o mais tardar a partir da data de início do seu primeiro exercício financeiro que comece em ou após 1 de janeiro de 2013. • IFRIC 20 – Interpretação sobre custos de descoberta na fase de produção de uma mina a céu aberto – o objetivo desta emenda consiste em fornecer orientações sobre o reconhecimento dos custos de produção relacionados com a descoberta como um ativo e sobre a mensuração inicial e subsequente do ativo correspondente às actividades de descoberta, de forma a reduzir a diversidade, na prática quanto à forma como as entidades contabilizam os custos de descoberta incorridos na fase de produção de uma mina a céu aberto. Esta emenda aplica-se o mais tardar a partir da data de início do seu primeiro exercício financeiro que comece em ou após 1 de janeiro de 2013. • IFRS 10 – Demonstrações financeiras consolidadas – Inserção de nova norma internacional de relato financeiro, cujo objetivo é fornecer um modelo de consolidação único, que identifica a relação de controlo como base para a consolidação de todos os tipos de entidades. As IFRS 1, a IFRS 2, a IFRS 3, a IFRS 4, a IAS 1, IAS 7. IAS 21, IAS 24, IAS 27, IAS 32, IAS 33, IAS 36, IAS 38, IAS 39 e a IFRIC 5 são alteradas e a SIC-12 é substituída em conformidade com a IFRS 10. Esta norma entra em vigor a partir da data de início do seu primeiro exercício financeiro que comece em ou após 1 de janeiro de 2014. • IFRS 11 – Acordos conjuntos – Inserção de nova norma internacional de relato financeiro que estabelece princípios para o relato financeiro pelas partes em acordos conjuntos. As IFRS 1, IFRS 2, IFRS 5, IFRS 7, IAS 7, IAS 12, IAS 18, IAS 21, IAS 24 IAS 32, IAS 33, IAS 36, IAS 38, IAS 39, IFRIC 5, IFRIC 9 e IFRIC 16 são alteradas e a IAS 31 (interesses em empreendimentos conjuntos) e a SIC-13 (entidades conjuntamente controladas – contribuições não monetárias por empreendedores) são substituídas. Esta norma entra em vigor a partir da data de início do seu primeiro exercício financeiro que comece em ou após 1 de janeiro de 2014. • IFRS 12 – Divulgação de interesse noutras entidades – Inserção de nova norma internacional de relato financeiro, que combina, reforça e substitui os requisitos de divulgação para as filiais, acordos conjuntos, associadas e entidades estruturadas não consolidadas. Esta norma entra em vigor a partir da data de início do seu primeiro exercício financeiro que comece em ou após 1 de janeiro de 2014. • IAS 27 – Demonstrações financeiras separadas – Alteração e efetuação na sequência da aprovação das IFRS 10, IFRS 11 e IFRS 12. • IAS 28 – Investimentos em associadas e empreendimentos conjuntos – Alteração e efetuação na sequência da aprovação das IFRS 10, IFRS 11 e IFRS 12. • IAS 1 – Apresentação das demonstrações financeiras, apresentação das rubricas de outro rendimento integral – O objetivo das – 181 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 emendas à IAS 1 é esclarecer a apresentação do crescente número de rubricas de outro rendimento integral e ajudar os utentes das demonstrações financeiras a distinguirem, de entre estas rubricas de outro rendimento integral, aquelas que podem ser posteriormente reclassificadas nos resultados e aquelas que nunca poderão sê-lo. As IFRS 1, IFRS 5, IFRS 7, IAS 12, IAS 20, IAS 21, IAS 32, IAS 33 e IAS 34 são alteradas em conformidade com estas emendas. Estas emendas aplicam-se o mais tardar a partir da data início do seu primeiro exercício financeiro que comece em ou após 1 de julho de 2012. • IAS 19 – Benefícios de empregados – As emendas à IAS 19 visam ajudar os utentes das demonstrações financeiras a perceberem melhor de que modo os planos de benefícios definidos afetam a posição financeira, o desempenho e os fluxos de caixa de uma entidade. O objetivo da norma é prescrever a contabilização e divulgação dos benefícios dos empregados. As IFRS 1, IFRS 8, IFRS 13, IAS 1, IAS 24 e a IFRIC 14 são alteradas em conformidade com estas emendas. Estas emendas aplicamse o mais tardar a partir da data início do seu primeiro exercício financeiro que comece em ou após 1 de janeiro de 2013. – 182 – SOCIEDADE VIDA – ANEXO VIDA 2.2. Principais políticas contabilísticas adotadas As principais políticas contabilísticas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras são as descritas abaixo e foram aplicadas de forma consistente para os períodos apresentados nas demonstrações financeiras. 2.2.1. Reporte por segmentos Um segmento de negócio é um conjunto de ativos e operações que estão sujeitos a riscos e proveitos específicos diferentes de outros segmentos de negócio. Um segmento geográfico é um conjunto de ativos e operações localizados num ambiente económico específico, que está sujeito a riscos e proveitos que são diferentes de outros segmentos que operam em outros ambientes económicos. As diferenças de câmbio entre as taxas em vigor na data da contratação e as vigentes na data de balanço são contabilizadas na conta de ganhos e perdas do exercício. Os ativos e passivos não monetários registados ao custo histórico expressos em moeda estrangeira são convertidos à taxa de câmbio à data da transação. Ativos e passivos não monetários expressos em moeda estrangeira registados ao justo valor são convertidos à taxa de câmbio em vigor na data em que o justo valor foi determinado. As diferenças cambiais resultantes são reconhecidas em resultados, exceto no que diz respeito às diferenças relacionadas com ações classificadas como ativos financeiros disponíveis para venda, as quais são registadas em reservas. 2.2.3. Ativos tangíveis Estes bens estão contabilizados ao custo histórico de aquisição, de acordo com o estabelecido na IAS 16, líquidos de depreciações e sujeitos a testes de imparidade. As reintegrações são calculadas com base no método das quotas constantes e de acordo com a vida útil estabelecida: Activos tangíveis Equipamento administrativo Taxa anual 12,5% Máquinas e ferramentas 12,5% Equipamento informático 20% a 33,33% Instalações interiores 6,67% a 10% Outras imobilizações corpóreas 10% a 12,5% 2.2.2. Transações em moeda estrangeira As conversões para euros das transações em moeda estrangeira são efetuadas ao câmbio em vigor na data em que ocorrem. Os valores dos ativos expressos em moeda de países não participantes na União Económica Europeia (UEM) foram convertidos para euros utilizando o último câmbio de referência indicado pelo Banco de Portugal. – 183 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 Os custos subsequentes são reconhecidos apenas se for provável que deles resultarão benefícios económicos futuros para a Companhia. A vida útil estabelecida é revista anualmente e ajustada, se apropriada, de acordo com o nível esperado de consumo dos benefícios económicos futuros que se esperam vir a obter do uso continuado do ativo. Quando existe indicação de que um ativo possa estar em imparidade é estimado o seu valor recuperável, sendo reconhecida uma perda por imparidade sempre que o valor líquido do ativo seja superior ao seu valor recuperável. As perdas por imparidade são reconhecidas na conta de ganhos e perdas para os ativos registados ao custo. O valor recuperável é estabelecido como o mais elevado entre o seu preço de venda líquido e o seu valor de uso, sendo este calculado com base no valor atual dos fluxos de caixa estimados futuros. 2.2.4. Terrenos e edifícios Terrenos e edifícios de rendimento O modelo de valorização aplicado aos Terrenos e edifícios de rendimento (propriedades de investimento) é o modelo do custo depreciado previsto na IAS 40 e tratado pela IAS 16, sujeito a teste de imparidade. – 184 – SOCIEDADE VIDA – ANEXO VIDA Todos os edifícios classificados como de rendimento estão maioritariamente arrendados a terceiros, resultando daí uma compensação financeira pela ocupação do seu espaço. te caso, é registado um valor de imparidade pela diferença entre o valor de custo líquido de depreciações e o valor obtido pela avaliação independente. Imparidade de terrenos e edifícios De acordo com o estabelecido na IAS 36, o valor de cálculo da imparidade deste tipo de ativos é baseado no valor recuperável, o qual é medido pelo valor mais alto entre o valor de venda e seu valor de uso. Como já referido, todos os anos estes testes são efetuados para verificar se existe lugar à constituição de imparidade, mas também se existe lugar à reversão da imparidade. Esta reversão verifica-se quando, após as depreciações do ano (já atualizadas face ao cálculo de imparidade) a situação da menos valia potencial seja inferior a 15%. De acordo com o Guidance da AXA, o valor de venda deste tipo de ativos é obtido por uma avaliação independente, geralmente construído por dois métodos: a) Cash flows descontados (o qual representa também o valor de uso); ou b) Valores comparáveis de mercado. Assim, em cada data de reporte, o valor de custo, líquido de depreciações acumuladas, deve ser comparado com o valor da avaliação efetuada, determinado por um avaliador independente, baseado no método dos cash flows futuros descontados. Se, para cada imóvel, o valor de avaliação representar menos de 85% do que o valor de custo líquido de depreciações e de valores já existentes de imparidade, tal é uma indicação de que um valor de imparidade deve ser registado. Nes- 2.2.5. Ativos intangíveis Os custos com ativos intangíveis seguem o princípio de reconhecimento e valorização estabelecido na IAS 38, ou seja, são reconhecidos ao seu valor de custo, líquidos de amortizações e sujeitos a testes de imparidade, sendo depreciados com base no método das quotas constantes e de acordo com a vida útil estabelecida: Ativos Intangíveis Aplicações Informáticas Taxa anual 33,33% Constituem ativos intangíveis todos aqueles em que é mensurável o benefício económico futuro. Quando existe indicação de que um ativo possa estar em imparidade é estimado o seu valor recuperável, sendo reconhecida uma perda por imparidade sempre que o valor líquido do ativo seja superior ao seu valor recuperável. As perdas por imparidade são reconhecidas na conta de ganhos e perdas para os ativos registados ao custo. O valor recuperável é estabelecido como o mais elevado entre o seu preço de venda líquido e o seu valor de uso, sendo este calculado com base no valor atual dos fluxos de caixa estimados futuros. 2.2.6. Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos (ACEs e AEIEs) São classificadas como filiais todas as empresas sobre as quais a Companhia detém a capacidade de controlar a política operacional e financeira da entidade. São classificadas como associadas todas as empresas sobre as quais a Companhia detém a faculdade de exercer influência significativa sobre as políticas financeiras e operacionais da entidade. São classificados como empreendimentos conjuntos (entidades conjuntamente controladas) todas as empresas sobre as quais a Companhia detém a capacidade para controlar conjuntamente com outros empreendedo- – 185 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 res (acionistas) a política operacional e financeira do empreendimento. Nesta categoria incluem-se as participações da Companhia em Agrupamentos Complementares de Empresas (ACE) e Agrupamentos Europeus de Interesse Económico (AEIE), onde a Companhia tem a capacidade de controlar conjuntamente com as restantes agrupadas a política operacional e financeira do agrupamento. Os investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos são contabilizados ao custo de aquisição e sujeitos a testes de imparidade, anualmente. 2.2.7. Ativos financeiros A. Classificação Ativos financeiros detidos para negociação Os ativos financeiros de negociação são os ativos adquiridos com o objetivo principal de serem transacionados no curto prazo. Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas Os investimentos afetos a produtos em que o risco é suportado pelos tomadores de seguro estão considerados ao justo valor e classificados como ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo valor através de ganhos e perdas. – 186 – SOCIEDADE VIDA – ANEXO VIDA Esta categoria inclui ainda os instrumentos financeiros com derivados embutidos, designados no momento do seu reconhecimento inicial ao justo valor com variações reconhecidas em resultados. Ativos disponíveis para venda Os ativos disponíveis para venda são ativos financeiros não derivados que: (i) a AXA Vida tem intenção de manter por tempo indeterminado, (ii) são designados como disponíveis para venda no momento do seu reconhecimento inicial ou (iii) não se enquadrem nas categorias anteriormente referidas. Investimentos a deter até à maturidade São os ativos financeiros sobre os quais exista a intenção e a capacidade de detenção até à maturidade, apresentando uma maturidade e fluxos de caixa fixos ou determináveis. Em caso de venda antecipada, a classe considera-se contaminada e todos os ativos da classe têm de ser reclassificados para a classe, disponíveis para venda. Empréstimos e contas a receber Inclui ativos financeiros exceto derivados, com pagamentos fixos ou determináveis que não sejam cotados num mercado ativo e cuja finalidade não seja a negociação. B. Reconhecimento, mensuração inicial e desreconhecimento Aquisições e alienações: os ativos financeiros são reconhecidos na data da negociação (“trade date”), ou seja, na data em que a Companhia se compromete a adquirir ou alienar o ativo. Os ativos financeiros são inicialmente reconhecidos ao seu justo valor adicionado dos custos de transação, exceto nos casos de ativos financeiros ao justo valor através de ganhos e perdas, caso em que estes custos de transação são diretamente reconhecidos em resultados. Os ativos financeiros são desreconhecidos quando (i) expiram os direitos contratuais da Companhia ao recebimento dos seus fluxos de caixa, (ii) a Companhia tenha transferido substancialmente todos os riscos e benefícios associados à sua detenção ou (iii) tenha transferido o controlo sobre os ativos, não obstante retenha parte, mas não substancialmente, de todos os riscos e benefícios associados à sua detenção. C. Mensuração subsequente Após o seu reconhecimento inicial, os ativos financeiros detidos para negociação e os ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas são valorizados ao justo valor, sendo as suas variações reconhecidas em ganhos e perdas. Os investimentos classificados como disponíveis para venda são igualmente registados ao justo valor sendo, no entanto, as respetivas variações reconhecidas em reservas, na parte que pertence ao acionista, até que os investimentos sejam desreconhecidos, ou seja, identificada uma perda por imparidade, momento em que o valor acumulado dos ganhos e perdas potenciais registados em reservas é transferido para resultados. No caso dos ativos a representar modalidades com participação nos resultados as variações do justo valor são reconhecidas inicialmente em reservas e, quando positivas, posteriormente transferidas para a conta de participação nos resultados a atribuir, pela parte que é do tomador de seguro. Ainda relativamente aos ativos monetários disponíveis para venda, o ajustamento ao valor de balanço compreende a separação entre: (i) as amortizações segundo a taxa efetiva – por contrapartida do resultado do exercício; (ii) as variações cambiais de títulos de dívida (no caso de denominação em moeda estrangeira) – por contrapartida de resultados; e (iii) a variação no justo valor (exceto risco cambial) – por contrapartida de reservas. Os investimentos detidos até à maturidade são valorizados ao custo amortizado, com – 187 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 base no método da taxa efetiva e são deduzidos de perdas de imparidade. O justo valor dos ativos financeiros cotados é o seu preço de compra corrente (“bid-price”). Na ausência de cotação, a Companhia estima o justo valor, utilizando (i) metodologias de avaliação, tais como a utilização de preços de transações recentes, semelhantes e realizadas em condições de mercado, técnicas de fluxos de caixa descontados e modelos de avaliação de opções parametrizados, de modo, a refletir as particularidades e circunstâncias do instrumento e (ii) pressupostos de avaliação baseados em informações de mercado. Os instrumentos financeiros para os quais não é possível mensurar com fiabilidade o justo valor são registados ao custo de aquisição, sujeitos a testes de imparidade. D. Transferências entre categorias de ativos financeiros Em outubro de 2008, o IASB emitiu a revisão da norma IAS 39 - Reclassificação de instrumentos financeiros (Amendements to IAS 39 Financial Instruments: Recognition and Measurement and IFRS 7: Financial Instruments Disclosures). Esta alteração veio permitir que uma entidade transfira de ativos financeiros ao justo valor através de resultados - negociação para as carteiras de ativos financei- – 188 – SOCIEDADE VIDA – ANEXO VIDA ros disponíveis para venda, empréstimos e contas a receber ou para ativos financeiros detidos até à maturidade, desde que esses ativos financeiros obedeçam às características de cada categoria. As transferências de ativos financeiros disponíveis para venda para as categorias de empréstimos e contas a receber e ativos financeiros a deter até à maturidade são também permitidas. E. Imparidade Os ativos representados no Balanço da Companhia foram alvo do cálculo de imparidade, efetuado de acordo com o estabelecido na IAS 39 para os ativos financeiros, tendo a Companhia adotado os seguintes princípios, de acordo com o estabelecido ao nível do Grupo AXA: Títulos de rendimento variável É reconhecido em ganhos e perdas (por contrapartida de reservas de reavaliação) a menos valia potencial (diferença entre o valor de mercado e o valor de aquisição) quando o título se encontrar com uma perda potencial igual ou superior a 20% ou se encontrar numa situação de desvalorização contínua nos últimos seis meses. Esta perda é definitiva e não recuperável. Títulos de rendimento fixo É reconhecido em ganhos e perdas (por contrapartida de reservas de reavaliação) quando um título se encontra em situação de quebra de compromissos; esta perda pode ser recuperável se a situação de quebra de compromissos for restabelecida. Ajustamento de recibos por cobrar e créditos de cobrança duvidosa Os montantes destes ajustamentos são calculados com base no valor dos prémios por cobrar e nas dívidas de cobrança duvidosa, segundo a aplicação dos critérios estabelecidos pelo Instituto de Seguros de Portugal, em particular, o estabelecido na Circular n.º 9/2008, de 27 de novembro. 2.2.8. Instrumentos financeiros derivados Os instrumentos financeiros derivados são reconhecidos na data da sua negociação (“trade date”), pelo seu justo valor. Subsequentemente, o justo valor dos instrumentos financeiros derivados é reavaliado numa base regular, sendo os ganhos ou perdas resultantes dessa reavaliação registados diretamente em resultados do período. O justo valor dos instrumentos financeiros derivados corresponde ao seu valor de mercado, quando disponível, ou é determinado tendo por base técnicas de valorização incluindo modelos de desconto de fluxos de caixa (“discounted cash flows”) e modelos de avaliação de opções, conforme seja apropriado. Derivados embutidos Os instrumentos financeiros com derivados embutidos são registados no momento do seu reconhecimento inicial ao justo valor, sendo as variações reconhecidas em resultados. Subsequentemente, o justo valor dos instrumentos financeiros com derivados é reavaliado numa base regular, sendo os ganhos ou perdas resultantes dessa reavaliação registados diretamente em resultados no período. O justo valor é baseado em preços de mercado, quando disponíveis, e na ausência de cotação (inexistência de mercado ativo) é determinado com base na utilização de preços de transações recentes, semelhantes e realizadas em condições de mercado ou com base em metodologias de avaliação disponibilizadas por entidades especializadas, baseadas em técnicas de fluxos de caixa futuros descontados, considerando as condições de mercado, o efeito do tempo, a curva de rentabilidade e fatores de volatilidade. Os derivados que estão embutidos em outros instrumentos financeiros são tratados separadamente quando as suas características – 189 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 económicas e os seus riscos não estão relacionados com o instrumento principal e o instrumento principal não está contabilizado ao seu justo valor através de resultados. Estes derivados embutidos são registados ao justo valor com as variações reconhecidas em resultados. 2.2.9. Passivos financeiros Um instrumento é classificado como passivo financeiro quando existe uma obrigação contratual da sua liquidação ser efetuada mediante a entrega de dinheiro ou de outro ativo financeiro, independentemente da sua forma legal. Os passivos financeiros incluem passivos de contrato de investimento e são registados (i) inicialmente pelo seu justo valor deduzido dos custos de transação incorridos e (ii) subsequentemente ao custo amortizado, com base no método da taxa efetiva. 2.2.10. Caixa e equivalentes de caixa Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de caixa e seus equivalentes engloba os valores registados no balanço com maturidade inferior a três meses a contar da data de balanço, prontamente convertíveis em dinheiro e com risco reduzido de alteração de valor onde se incluem a caixa e as disponibilidades em instituições de crédito. – 190 – SOCIEDADE VIDA – ANEXO VIDA 2.2.11. Capital social As ações são classificadas como capital próprio quando não há obrigação de transferir dinheiro ou outros ativos. Os custos incrementais diretamente atribuíveis à emissão de instrumentos de capital são apresentados no capital próprio como uma dedução dos proventos, líquida de imposto. 2.2.12. Contratos de seguro e contratos de investimento - classificação A Companhia, em conformidade com o previsto na IFRS 4, tem os seus contratos classificados como: Contratos de seguro e contratos de investimento com participação nos resultados Contratos em que a Companhia aceita um risco de seguro significativo (Contratos de seguro) ou contratos que, não tendo risco de seguro, têm uma característica de participação discricionária dos resultados (contratos de investimento com participação nos resultados). Estes contratos são considerados para efeitos contabilísticos como contratos de seguros, em conformidade com a IFRS 4. Contratos de investimento sem participação nos resultados Contratos que sejam puramente financeiros e não possuam uma característica de participação discricionária. Um contrato emitido pela Companhia que transfere apenas risco financeiro, sem participação nos resultados discricionária, é registado como um passivo financeiro. 2.2.13. Contratos de seguros e contratos de investimento com participação nos resultados Prémios Os prémios brutos emitidos são registados como proveitos no exercício a que respeitam, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento. Os prémios de resseguro cedido são registados como custos no exercício a que respeitam, da mesma forma que os prémios brutos emitidos. Custos de aquisição Os custos de aquisição correspondem à remuneração contratualmente atribuída aos mediadores pela angariação de contratos de seguro e de investimento com participação nos resultados e aos custos indiretos imputados a esta função. As comissões contratadas são registadas como gastos no momento da emissão dos respetivos prémios ou renovação das respetivas apólices. Os custos de aquisição são capitalizados e diferidos pelo período de vida dos contratos. Os custos de aquisição diferidos são sujeitos a testes de recuperabilidade no momento da emissão dos contratos e a testes de imparidade à data de balanço. Provisão Matemática A provisão matemática corresponde ao valor atual estimado dos compromissos da Companhia relativamente às apólices emitidas, sendo calculada segundo o método atuarial prospetivo que, tendo em atenção os prémios futuros a receber, toma em consideração todas as obrigações futuras, de acordo com as condições fixadas para cada contrato em curso. A provisão matemática dos produtos financeiros é calculada pelo método retrospetivo, consistindo na capitalização da provisão do ano anterior, acrescida do(s) prémio(s) pago(s) na anuidade, líquidos de resgates e da participação nos resultados do exercício anterior, capitalizados à taxa de juro técnica. O montante desta provisão é calculado com base em pressupostos atuariais com o prévio conhecimento, acordo e fiscalização do Instituto de Seguros de Portugal. Provisão para Sinistros O montante desta provisão é determinado – 191 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 casuisticamente, correspondendo aos montantes devidos aos beneficiários, ainda não liquidados no final do exercício. Esta provisão foi determinada como segue: • A partir da análise dos sinistros pendentes no final do exercício e da consequente estimativa da responsabilidade existente nessa data; e • Pela provisão fundamentada em bases estatísticas sobre o valor dos custos com sinistros do exercício, excetuando vencimentos e resgates, de forma a fazer face à responsabilidade com sinistros declarados após fecho do exercício (IBNR). Provisão para participação nos resultados atribuída Esta provisão corresponde aos montantes atribuídos aos segurados ou aos beneficiários de contratos, a título de participação nos resultados e que não tenham sido distribuídos. Provisão para participação nos resultados a atribuir Corresponde às valias potenciais (incluindo o remanescente do anterior Fundo para Dotações Futuras) dos investimentos afetos a seguros de vida com participação nos resultados, na parte que seja atribuível ao tomador do seguro ou beneficiário do contrato. Corres- – 192 – SOCIEDADE VIDA – ANEXO VIDA ponde assim e de acordo com o estabelecido no plano de contas para as empresas de seguros aos ganhos e perdas não realizados dos ativos financeiros afetos a responsabilidades de contratos de seguros e de investimento com participação nos resultados que são atribuídos aos tomadores de seguros, tendo por base a expetativa de que estes irão participar nesses ganhos e perdas não realizados quando se realizarem efetivamente, de acordo com as condições contratuais e regulamentares aplicáveis. Provisões técnicas de resseguro cedido Compreendem os montantes efetivos ou estimados que, em conformidade com os tratados de resseguro, correspondem à parte dos resseguradores nos montantes brutos das provisões técnicas do seguro de vida. 2.2.14. Contratos de investimento sem participação nos resultados Os contratos de investimento sem participação nos resultados incluem passivos de contrato de investimento e são registados (i) inicialmente pelo seu justo valor deduzido dos custos de transação incorridos e (ii) subsequentemente ao custo amortizado, com base no método da taxa efetiva. 2.2.15. Impostos sobre o rendimento O Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) é determinado com base em declarações de autoliquidação, elaboradas de acordo com as normas fiscais vigentes, que ficam sujeitas a inspeção e eventual ajustamento pelas autoridades fiscais durante um período de quatro anos, contado a partir dos exercícios a que respeitam. Não se esperam ajustamentos significativos às declarações de anos anteriores. São registadas em balanço as diferenças temporárias entre a quantia escriturada de um ativo ou de um passivo e a sua base tributável que sejam recuperáveis/tributáveis em períodos futuros, de acordo com o estipulado na IAS 12. Os impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias dedutíveis, com exceção das diferenças resultantes do reconhecimento inicial de ativos e passivos que não afetem, quer o lucro contabilístico, quer o fiscal e de diferenças relacionadas com investimentos em subsidiárias, na medida em que provavelmente não serão revertidas no futuro. Os impostos diferidos ativos são reconhecidos apenas na medida em que seja expetável que existam lucros tributáveis no futuro capazes de absorver as respetivas diferenças. 2.2.16. Benefícios concedidos aos colaboradores Plano de benefícios pós-emprego (benefício pós-emprego) Em conformidade com o contrato coletivo de trabalho (CCT), vigente para o setor segurador cujo texto foi publicado no Boletim do Trabalho e Emprego (BTE) nº32, de 29 de agosto de 2008, com alterações posteriores publicadas no BTE nº 29, de 8 de agosto de 2009, a Companhia assumiu o compromisso de conceder aos seus colaboradores admitidos no setor até 22 de junho de 1995, prestações pecuniárias para complemento das reformas atribuídas pela Segurança Social. Estas prestações consistem numa percentagem, crescente com o número de anos de serviço do colaborador, aplicada à tabela salarial em vigor à data da reforma. As contribuições para o Fundo são determinadas de acordo com o respetivo plano técnico - atuarial e financeiro, o qual é revisto anualmente, de acordo com a técnica atuarial e ajustado em função da atualização das pensões, da evolução do grupo de participantes e das responsabilidades a garantir e, ainda, com a política prosseguida pela Companhia de cobertura total das responsabilidades atuarialmente determinadas, de acordo com o estabelecido na Norma n.º 5/2007 de 27 de abril. Ainda de acordo com a IAS 19, a – 193 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 Companhia reconhece em Capitais Próprios os ganhos e perdas atuariais resultantes das responsabilidades calculadas. Contudo, no dia 23 de dezembro de 2011, foi assinado um novo contrato coletivo de trabalho (novo CCT) entre a Associação Portuguesa de Seguradores (APS) e dois sindicatos representativos da classe profissional (STAS e SISEP). Este novo CCT foi posteriormente publicado no Boletim do Trabalho e Emprego n.º 2, de 15 de janeiro de 2012. O novo CCT veio, entre outros aspetos, alterar o plano de benefícios de reforma do anterior CCT, passando o mesmo para um plano de contribuição definida. De acordo com o n.º 1 da cláusula 48º do novo CCT, “todos os trabalhadores no ativo em efetividade de funções, com contratos de trabalho por tempo indeterminado, beneficiarão de um plano individual de reforma, em caso de reforma por velhice ou por invalidez concedida pela Segurança Social, o qual substitui o sistema de pensões de reforma previsto no anterior contrato coletivo de trabalho”. Ainda de acordo com o novo CCT no n.º 2 da cláusula 48º, “o valor integralmente financiado das responsabilidades pelos ser viços passados, calculado a 31 de dezembro de 2011, relativo às pensões de reforma por velhice devidas aos trabalhadores no ativo, – 194 – SOCIEDADE VIDA – ANEXO VIDA admitidos até 22 de junho de 1995 que estavam abrangidos pelo disposto na cláusula 51.ª, n.º 4, do CCT, cujo texto consolidado foi publicado no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 32, de 29 de agosto de 2008, será convertido em contas individuais desses trabalhadores, nos termos e de acordo com os critérios que estiverem previstos no respetivo fundo de pensões ou seguro de vida, integrando o respetivo plano individual de reforma”. Face ao exposto, o plano de benefícios definidos será liquidado e o saldo das responsabilidades integralmente financiadas a 31 de dezembro de 2011 será transferido para um plano individual de reforma, em 2012, para os trabalhadores que optarem por esta solução. As responsabilidades da Companhia com pensões de reforma são calculadas anualmente na data de fecho de contas, com base no Método da Unidade de Crédito Projetada. A taxa de desconto utilizada neste cálculo é determinada com base nas taxas de mercado associadas a obrigações de empresas de rating elevado, denominadas na moeda em que os benefícios serão pagos e com maturidade semelhante à data do termo das obrigações do fundo de pensões. Os ganhos e perdas atuariais determinados anualmente, até 31 de dezembro de 2012, resultantes (i) das diferenças entre os pressupostos atuariais e financeiros utilizados e os valores efetivamente verificados e (ii) das alterações de pressupostos atuariais, são reconhecidos em rubrica específica do capital próprio, em conformidade com o método do ”SORIE“. Tendo em conta o disposto na cláusula 49ª do novo CCT, a Companhia efetuará anualmente contribuições para o Plano Individual de Reforma (PIR) de valor correspondente às percentagens indicadas na tabela seguinte, aplicadas sobre o ordenado base anual do trabalhador: Ano civil Contribuição para o PIR (%) 2012 1 2013 2,25 2014 2,5 2015 2,75 2016 2017 e seguintes 3 a 50 anos) ou a concessão de dias de licença com retribuição (colaboradores com idade superior ou igual a 50 anos). Quando o trabalhador completar um ou mais múltiplos de cinco anos de permanência na Companhia terá direito a um prémio pecuniário de valor equivalente a 50% do seu ordenado efetivo mensal. Após o colaborador completar 50 anos de idade e logo que verificados os períodos mínimos de permanência na empresa a seguir indicados, o prémio pecuniário é substituído pela concessão de dias de licença com retribuição em cada ano, de acordo com o esquema seguinte: a) Três dias, quando perfizer 50 anos de idade e 15 anos de permanência na Companhia; b) Quatro dias, quando perfizer 52 anos de idade e 18 anos de permanência na Companhia; c) Cinco dias, quando perfizer 54 anos de idade e 20 anos de permanência na Companhia. 3,25 Prémio de permanência (Outros benefícios de longo prazo) Ao abrigo do novo CCT, a cláusula 41ª contempla a obrigação de a Companhia atribuir aos colaboradores, mediante o cumprimento de determinados requisitos definidos na mesma cláusula, prémios de permanência pecuniários (colaboradores com idade inferior Seguro de saúde (benefício de curto prazo) A Companhia concede um benefício de assistência médica anual aos colaboradores no ativo. Bónus de desempenho (benefício de curto prazo) As remunerações variáveis dos colaboradores são contabilizadas nos resultados do exercício a que respeitam. Os bónus são cal- – 195 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 culados de acordo com os resultados da empresa e dos departamentos organizacionais que a constituem. Estimativa para férias e subsídio de férias (benefício de curto prazo) Os encargos com férias e subsídio de férias dos colaboradores são registados quando se vence o direito aos mesmos e correspondem a 2 meses de remunerações e respetivos encargos, baseados nos valores do respetivo exercício. A respectiva estimativa encontra-se registada na rubrica “Acréscimos e diferimentos” do passivo. 2.2.17. Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes São reconhecidas provisões apenas quando a Companhia tem uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante de um acontecimento passado, sendo provável que para a liquidação dessa obrigação ocorra uma saída de recursos, o qual possa ser razoavelmente estimado. O montante reconhecido das provisões consiste no valor presente da melhor estimativa na data de relato, dos recursos necessários para liquidar a obrigação. Tal estimativa é determinada tendo em consideração os riscos e incertezas associados à obrigação. As provisões são revistas na data de relato e – 196 – SOCIEDADE VIDA – ANEXO VIDA são ajustadas de modo a refletirem a melhor estimativa a essa data. As obrigações presentes que resultam de contratos onerosos são registadas e mensuradas como provisões. Existe um contrato oneroso quando a Companhia é parte integrante das disposições de um contrato ou acordo, cujo cumprimento tem associados custos que não é possível evitar, os quais excedem os benefícios económicos derivados do mesmo. Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados sempre que a possibilidade de existir uma saída de recursos englobando benefícios económicos não seja remota. Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados quando for provável, mas não certa, a existência de um influxo económico futuro de recursos. A esta data não existem ativos e passivos contingentes. 2.2.18. Reconhecimento de juros e dividendos Os resultados referentes a juros de instrumentos financeiros classificados como disponíveis para venda são reconhecidos nas rubricas de juros e proveitos similares, utilizando o método da taxa efetiva. Os juros dos ativos financeiros ao justo valor através dos resultados são também incluídos na rubrica de juros e proveitos similares. A taxa de juro efetiva é a taxa que desconta os pagamentos ou recebimentos futuros estimados durante a vida esperada do instrumento financeiro ou, quando apropriado, um período mais curto, para o valor líquido atual de balanço do ativo ou passivo financeiro. Para o cálculo da taxa de juro efetiva são estimados os fluxos de caixa futuros considerando todos os termos contratuais do instrumento financeiro, não considerando, no entanto, eventuais perdas de crédito futuras. O cálculo inclui as comissões que sejam parte integrante da taxa de juro efetiva, custos de transação e todos os prémios e descontos diretamente relacionados com a transação. No caso de ativos financeiros ou grupos de ativos financeiros semelhantes, para os quais foram reconhecidas perdas por imparidade, os juros registados em resultados são determinados com base na taxa de juro utilizada na mensuração da perda por imparidade. No que se refere aos instrumentos financeiros derivados, a componente de juro inerente à variação de justo valor não é separada e é classificada na rubrica de resultados de ativos e passivos ao justo valor através de resultados. Relativamente aos rendimentos de títulos de taxa variável, ações e unidades de participação em fundos de investimento, são reconhecidos quando estabelecido o direito ao seu reconhecimento. 2.2.19. Reconhecimento de outros rendimentos e gastos Os outros rendimentos e gastos são registados no exercício a que respeitam, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento, de acordo com o princípio do acréscimo. 2.2.20. Locações A Companhia classifica as operações de locação como locações financeiras ou locações operacionais, de acordo com a sua substância e não com a sua forma legal, cumprindo os critérios definidos na IAS 17 – Locações. São classificadas como locações financeiras as operações em que os riscos e benefícios inerentes à propriedade de um ativo são transferidos para o locatário. Todas as restantes operações de locação são classificadas como locações operacionais. Locações operacionais Os pagamentos efetuados à luz dos contra- – 197 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 tos de locação operacional são registados em custos nos períodos a que dizem respeito. Locações financeiras Os contratos de locação financeira são registados na data do seu início, no ativo e no passivo, pelo custo de aquisição da propriedade locada, que é equivalente ao valor atual das rendas de locação vincendas. As rendas são constituídas (i) pelo encargo financeiro que é debitado em resultados e (ii) pela amortização financeira do capital que é deduzida ao passivo. Os encargos financeiros são reconhecidos como custos ao longo do período da locação, a fim de produzirem uma taxa de juro periódica constante sobre o saldo remanescente do passivo em cada período. 2.2.21. Ativos não correntes detidos para venda Ativos não correntes são classificados como detidos para venda quando o seu valor de balanço for recuperável, principalmente através de uma transação de venda (incluindo os adquiridos exclusivamente com o objetivo da sua venda) e a venda for altamente provável. Imediatamente antes da classificação inicial do ativo como detido para venda, a mensuração dos ativos não correntes é efetuada de acordo com os IFRS aplicáveis. Subsequentemente, estes ativos para alienação são – 198 – SOCIEDADE VIDA – ANEXO VIDA mensurados ao menor valor entre o valor de reconhecimento inicial e o justo valor deduzido dos custos de venda. 3. Principais estimativas contabilísticas e julgamentos relevantes utilizados na elaboração das demonstrações financeiras As IAS/IFRS estabelecem uma série de tratamentos contabilísticos que requerem julgamentos para determinar as estimativas necessárias, de forma a decidir qual o tratamento contabilístico mais adequado. As principais estimativas contabilísticas e julgamentos utilizados na aplicação dos princípios contabilísticos pela Companhia são divulgadas abaixo, no sentido de melhorar o entendimento de como a sua aplicação afeta os resultados reportados da Companhia. Uma descrição alargada das principais políticas contabilísticas utilizadas pela Companhia é apresentada na Nota 2. A Companhia entende que os julgamentos e as estimativas aplicados são apropriados, pelo que as demonstrações financeiras apresentam de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Companhia e das suas operações em todos os aspetos materialmente relevantes. Os resultados das alternativas analisadas de seguida são apresentados apenas para as- sistir o leitor no entendimento das demonstrações financeiras e não têm intenção de sugerir que outras alternativas ou estimativas são mais apropriadas. 3.1. Provisões técnicas e passivos financeiros relativos a contratos de seguro e de investimento, respetivamente As responsabilidades futuras decorrentes de contratos de seguro e de investimento são registadas nas rubricas provisões técnicas e passivos financeiros da componente de depósito de contratos de seguros e de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento, respetivamente. As provisões matemáticas têm como objetivo registar o valor atual das responsabilidades futuras da Companhia relativamente aos contratos de seguro e de investimento com participação nos resultados discricionária emitidos e são calculadas mediante tabelas e fórmulas atuariais enquadradas no normativo ISP. A provisão para sinistros corresponde aos custos com sinistros ocorridos e ainda por liquidar, à responsabilidade estimada para os sinistros ocorridos e ainda não reportados (IBNR) e aos custos diretos e indiretos associados à sua regularização no final do exercício. Os IBNR’s são estimados com base na experiência passada, informação disponível e na aplicação de métodos estatísticos. O custo com os sinistros que ainda não foram participados, mas que já ocorreram, constitui estimativas cuja evolução é acompanhada e analisada pelo atuário responsável, com base em dados históricos por exercícios de ocorrência. A Companhia calcula as provisões técnicas e passivos financeiros com base nas notas técnicas e planos de participação dos produtos. Qualquer eventual alteração de critérios é devidamente avaliada para quantificação dos seus impactos financeiros. 3.2. Justo valor de ativos/passivos financeiros O justo valor é baseado em cotações em mercado, quando disponíveis, e quando na ausência de cotação é determinado com base na utilização de preços de transações recentes, semelhantes e realizadas em condições de mercado ou com base em metodologias de avaliação, baseadas em técnicas de fluxos de caixa futuros descontados, considerando as condições de mercado, o valor temporal, a curva de rentabilidade e os fatores de volatilidade. 3.3. Imparidade dos ativos financeiros A Companhia determina que existe imparida- – 199 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 de nos seus ativos disponíveis para venda quando existe uma desvalorização continuada ou de valor significativo no seu justo valor. A Companhia, avalia entre outros fatores, a volatilidade normal dos preços das ações. Adicionalmente, as avaliações são obtidas através de preços de mercado ou de modelos de avaliação, os quais requerem a utilização de determinados pressupostos no estabelecimento de estimativas de justo valor. 3.4. Pensões e outros benefícios a colaboradores A determinação das responsabilidades por pensões de reforma requer a utilização de pressupostos e estimativas, incluindo a utilização de projeções atuariais, rendibilidades de investimentos estimadas, bem como outros fatores que podem ter impactos nos custos e nas responsabilidades do plano de pensões. SOCIEDADE VIDA – ANEXO VIDA te de diferenças de interpretação da legislação fiscal em vigor. Contudo, é convicção da Companhia que não haverá correções significativas aos impostos sobre lucros registados nas demonstrações financeiras. 4. Informação por Segmentos A atividade desta Companhia é exercida em 5 segmentos básicos de negócio e num segmento geográfico correspondente ao território português. O relato por segmento em 2012 e 2011 é como se segue, em euros: POSIÇÃO FINANCEIRA 2012 Ativo Caixa e equivalentes 6.645.413 Terrenos e edifícios 27.075.128 – 200 – Seguros Ligados Operações de Capitalização de Seguros Não Ligados 992.455 Contratos de Investimento Não afetos 1.206.518 Total 8.844.386 6.484.546 33.559.674 Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Ativos financeiros detidos para negociação 3.948.679 Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo valor através de ganhos e perdas 3.948.679 57.993.583 57.993.583 Derivados de cobertura Ativos financeiros disponíveis para venda 994.039.060 9.995.290 48.849.379 1.052.883.729 Empréstimos concedidos e contas a receber Investimentos a deter até à maturidade Outros ativos tangíveis Outros ativos Total Passivo e Capital Proprio 3.5. Impostos sobre os lucros O cálculo dos impostos sobre os lucros requer determinadas estimativas. De acordo com a legislação fiscal em vigor, existe a possibilidade de as Autoridades Fiscais poderem rever o cálculo da matéria coletável efetuado pela Companhia durante um período de quatro anos. Assim sendo, é possível que haja correções à matéria coletável, resultante principalmen- Seguros de Vida Provisões técnicas 190.305 761.219 951.524 2.478.798 17.383.650 19.862.447 73.478.795 1.178.044.022 1.034.377.381 Seguros de Vida 950.443.947 57.993.583 Seguros Ligados 56.877.512 992.455 Operações de Capitalização de Seguros Não Ligados 11.201.808 Contratos de Investimento Não afetos 992.455 Passivos financeiros Total 1.008.313.915 11.201.808 Outros passivos financeiros 11.201.808 57.720 57.720 Passivos por benefíco pós emprego Outros credores Passivos por impostos Acréscimos e diferimentos 5.329.717 5.329.717 18.373.081 18.373.081 2.821.848 2.821.848 131.945.934 131.945.934 158.528.300 1.178.044.022 Outras provisões Capital próprio Total 950.443.947 56.877.512 992.455 11.201.808 – 201 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE VIDA – ANEXO VIDA GANHOS E PERDAS 2012 2011 Ativo Seguros de Vida Caixa e equivalentes 5.954.631 Terrenos e edifícios 30.750 589 Seguros Ligados Operações de Capitalização de Seguros Não Ligados Contratos de Investimento Não afetos 458.912 Total Ganhos e Perdas 37.352.217 Custos com sinistros, seguro direto 829.424 829.424 36.676.473 36.676.473 Derivados de cobertura 990.008.902 2.670.528 37.927.086 29.781.751 1.060.388.267 Empréstimos concedidos e contas a receber 92.054.601 Outros ativos tangíveis 216.508 Outros ativos 900.103 1.028.660.158 37.135.385 2.670.528 870.306 1.086.814 31 28.569.837 29.469.972 37.927.117 65.823.522 1.172.216.710 Contratos de Investimento Gestão de Fundo de Pensões Não afetos 28.467.885 (201.806.492) (11.619.437) 3.423 (1.139.236) (214.565.165) (20.505.730) Provisão matemática 98.634.519 Provisão para participação nos resultados (3.086.082) Margem técnica, seguro direto (14.203.454) Resultado resseguro aceite 254.997 Resultado resseguro cedido 605.182 (13.343.275) (39.263) Total 120.522.486 3.423 Outras provisões técnicas Margem técnica líquida Investimentos a deter até à maturidade Total Prémios emitidos Operações de Capitalização de Seguros Não Ligados Comissões de contratos de investimento Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo valor através de ganhos e perdas Ativos financeiros disponíveis para venda Seguros Ligados 6.413.544 6.601.627 Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Ativos financeiros detidos para negociação Seguros de Vida (20.505.730) 1.171.896 99.767.152 (3.086.082) (3.696.545) 32.660 3.423 (17.863.916) 254.997 605.182 (3.696.545) 32.660 3.423 (17.003.737) Custos de exploração (13.718.250) 331.159 (724) (20.358) (226.405) 629.735 (13.004.841) Resultado de exploração (27.061.525) (3.365.386) 31.936 (16.935) (226.405) 629.735 (30.008.578) Resultado financeiro 43.009.991 3.656.138 1.176.204 (916.391) 2.970.797 49.896.739 Perdas imparidade (3.406.783) Resultado antes de impostos 12.541.683 290.752 1.208.140 -933.326 (3.406.783) -226.405 3.600.533 16.481.378 2011 Passivo e Capital Proprio Provisões Tecnicas Seguros de Vida 1.013.584.687 Seguros Ligados 36.145.979 Operações de Capitalização de Seguros Não Ligados Contratos de Investimento Não afectos 2.831.626 Passivos financeiros Total Seguros de Vida Prémios emitidos 193.997.285 26.830.688 26.830.688 57.720 Passivos por benefício pós emprego 57.720 67.538 67.538 Outros credores 8.732.109 8.732.109 Passivos por impostos 2.516.260 2.516.260 Acrescimos e diferimentos 2.245.588 2.245.588 Outras Provisões Capital Proprio 36.145.979 2.831.626 26.830.688 Custos com sinistros. seguro direto Provisão matemática Contratos de Investimento Gestão de Fundo de Pensões Não afectos 4.682 (244.486.382) (6.453.124) 6.724 (3.081.329) (254.020.835) 2.913 3.020.048 39.868.817 (117.086) (161.371) 36.845.856 (304.712) Margem técnica. seguro direto (13.947.953) (3.322) 19.770 79.204.515 79.204.515 Resultado resseguro aceite 1.020.639 92.823.730 1.172.216.710 Resultado resseguro cedido 1.009.435 Total 200.610.228 6.724 Provisão para participação nos resultados (161.371) (60.487) (365.199) 6.724 (14.061.637) 1.040.409 1.009.435 Margem técnica líquida (11.917.879) 16.448 (117.086) 6.724 Custos de exploração (13.126.543) (447.138) (317) (455) (118.528) (152.437) (13.845.418) Resultado de exploração (25.044.422) (430.691) (117.403) 6.269 (118.528) (152.437) (25.857.212) 36.672.866 166.560 160.268 1.684.814 3.029.987 41.714.494 -264.131 42.865 1.691.082 2.877.550 15.754.489 Resultado financeiro Perdas imparidade Resultado antes de impostos – 202 – 6.608.261 Operações de Capitalização de Seguros Não Ligados Comissões de contratos de investimento Outras provisões técnicas 1.013.584.687 Seguros Ligados 1.052.562.292 Outros Passivos Financeiros Total Ganhos e Perdas (12.011.794) (102.793) 11.525.651 (102.793) -118.528 – 203 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE VIDA – ANEXO VIDA 5. Prémios adquiridos, líquidos de resseguro Os prémios emitidos de seguro direto durante o exercício de 2012 são, na sua totalidade, provenientes de contratos celebrados em Portugal, num total de 120.552.486 euros (2011: 200.610.228 euros). 2012 2011 Os prémios brutos emitidos por segmento em 2012 e 2011 são como segue: Prémios brutos emitidos 2012 92.054.601 193.997.285 Seguros ligados 28.467.885 6.608.261 Operações de capitalização de Seguros Não Ligados 120.522.486 200.610.228 1.670.581 1.582.846 Prémios de resseguro aceite Prémios de resseguro cedido Prémios líquidos de resseguro 597.846 1.207.321 121.595.221 200.985.754 De acordo com os princípios de classificação da IFRS 4, os valores recebidos relativamente a contratos em que apenas se transfere o risco financeiro, sem participação nos resultados, são classificados como contratos de investimentos e contabilizados no passivo. Desta forma, os valores recebidos de contra- Prémios brutos emitidos de seguro direto 120.522.486 200.610.228 Os prémios de resseguro cedido respeitam às coberturas dos produtos de risco. tos de taxa fixa, sem participação nos resultados, não são contabilizados como prémios. Os prémios de seguros vida, prémios de resseguro aceite, prémios de resseguro cedido e saldo de resseguro relativos a 2012 e 2011 podem ser ainda decompostos como segue: 24.565.537 Periódicos 58.811.810 Não periódicos – 204 – 200.610.228 141.798.418 De contratos sem participação nos resultados 4.533.792 De contratos com participação nos resultados 189.468.175 De contratos em que o risco de investimento é suportado pelo tomador de seguro 200.610.228 120.522.486 100.263.893 20.258.593 Periódicos 50.756.508 Não periódicos 69.765.978 De contratos sem participação nos resultados 3.733.586 De contratos com participação nos resultados 88.321.015 De contratos em que o risco de investimento é suportado pelo tomador de seguro 28.467.885 120.522.486 Prémios brutos emitidos de resseguro aceite 1.670.581 Prémios brutos emitidos de resseguro cedido 597.846 Saldo de resseguro 924.076 200.610.228 1.582.846 Prémios brutos emitidos de resseguro cedido 1.207.321 Saldo de resseguro 1.009.435 6. Comissões de contratos de seguro e operações consideradas para efeitos contabilísticos como contratos de investimento ou como contratos de prestação de serviços As comissões de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento podem ser observadas no quadro seguinte: 2011 Comissões de subscrição 3,423 6,724 Total 3,423 6,724 120.522.486 120.522.486 6.608.261 Prémios brutos emitidos de resseguro aceite 2012 Prémios brutos emitidos de seguro direto Relativos a contratos de grupo 176.044.691 Relativos a contratos de grupo 2012 Relativos a contratos individuais 200.610.228 Relativos a contratos individuais 4.682 Total Prémios brutos emitidos 2011 Seguros de vida 2011 7. Custos com sinistros, líquidos de resseguro Os custos com sinistros, líquidos de resseguro em 31 de dezembro de 2012 e 2011 podem ser analisados no quadro que se segue: 2012 Seguro Direto (254.020.835) Montantes pagos (213.091.048) (249.355.347) Prestações (212.826.591) (248.915.424) Custos de gestão de sinistros imputados (ver nota 12) (264.457) (439.923) Provisão para sinistros (variação) (1.474.117) (4.665.488) Resseguro cedido As comissões acima referidas incluem os encargos de aquisição sobre os prémios, as penalizações por resgate (se aplicável) e os encargos de gestão aplicáveis a contratos de puro investimento. 2011 (214.565.165) 1.362.475 2.052.763 Montantes pagos 1.510.162 2.220.390 Provisão para sinistros (variação) (147.688) (167.626) (1.045.096) (1.015.157) (1.232.513) (1.818.958) 187.417 803.801 (214.247.786) (252.983.228) Resseguro aceite Montantes pagos Provisão para sinistros (variação) Custos com sinistros, líquidos de resseguro Para o ano de 2012 os fees foram unicamente provenientes das comissões de gestão. – 205 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE VIDA – ANEXO VIDA No exercício de 2012 e 2011 foram obtidos os seguintes rácios (incluindo produtos poupança): 2012 Rácio de Sinistralidade Rácio de Despesas Rácio Combinado 2011 10. Participação nos resultados, líquida de resseguro A rubrica de participação nos resultados, líquida de resseguro, respeita (i) ao acréscimo de responsabilidades da Companhia relativo aos montantes estimados atribuíveis aos tomadores de seguros em contratos de segu- Variação 114% 107% 12% 7% 7% 5% 125% 113% 12% O quadro seguinte desagrega os custos com sinistros por tipologia: ro do ramo vida e contratos de investimento com participação nos resultados (ver adicionalmente a nota 30) e ii) às valias potenciais de títulos já alienados que foram atribuídos no exercício, como segue: 2012 2011 Participação nos resultados atribuída 3.086.082 2.202.485 Seguros de Vida 3.086.082 2.141.998 Operações de Capitalização de Seguros Não Ligados 2012 Custos com sinistros de seguro directo (sem imputação): 2011 Variação 214.300.708 100% 253.580.912 100% -15% 90.356.154 42% 103.517.706 41% -13% Resgates 103.224.845 48% 129.960.335 51% -21% Sinistros 16.195.433 8% 15.543.041 6% 4% Rendas 4.524.276 2% 4.559.829 2% -1% Vencimentos 8. Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro Na rubrica de outras provisões técnicas, líquidas de resseguro, estão registadas as variações das provisões técnicas de produtos onde o risco de investimento é suportado pelo tomador de seguro, relativamente a contratos em que existe risco de seguro, de acordo com a IFRS 4. Estão incluídos nesta rubrica as provisões técnicas dos produtos ligados a fundos de investimentos, unit-linked, sendo a 31 de dezembro de 2012 no valor de 56.761.044 euros (55.811.218 euros líquidos de custos de aquisição diferidos). Ver detalhe na nota 9. 9. Provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro A rubrica provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro considera a variação das responsabilidades da Companhia com contratos de seguro do ramo vida e contratos de investimento com participação nos resultados. Seguros de Vida PM Não Zillmerizada a 31.12.2010 Variação da PM em G&P - Seguro Direto Participação nos resultados incluída na PM Operações de Capitalização de Seguros Não Ligados Total 1.023.383.457 4.071.337 36.093.943 1.063.548.737 (36.848.769) (3.020.048) 161.371 (39.707.446) 1.923.491 97.934 988.458.179 1.149.223 36.255.315 1.025.862.716 Variação da PM em G&P - Seguro Direto (98.595.256) (1.171.896) 20.505.730 (79.261.422) 946.458 22.673 PM Não Zillmerizada a 31.12.2012 890.809.382 Seguros de Vida 1.837.286 Operações de Capitalização de Seguros Não Ligados Total 3.086.082 365.200 Sub-total Seguros de Vida 3.086.082 304.712 Operações de Capitalização de Seguros Não Ligados 2.021.425 60.487 11. Custos e gastos de exploração líquidos Os custos e gastos de exploração líquidos relativos a 2012 e 2011 podem ser observados no quadro: Custos de aquisição - Remunerações de mediação Custos de aquisição - Remuneração mediação aceite Custos de aquisição imputados (Nota 12) Custos gestão de fundos de pensões Custo de aquisição - Sub-total PM Não Zillmerizada a 31.12.2011 Participação nos resultados incluída na PM 1.837.286 Custos de aquisição diferidos (variação) Seguros Ligados 60.487 Valias realizadas de títulos anteriormente alienados decorrentes da transição para o novo PCES Custos administrativos - Remunerações de mediação 2012 2011 5.220.465 6.174.819 370.488 ( 472.719) 4.674.026 4.551.700 240.961 ( 1.230.624) 226.405 118.528 10.732.345 9.141.703 30.381 25.964 Custos administrativos imputados (Nota 12) 3.430.653 4.203.955 Custo de administrativos- Sub-total 3.461.034 4.229.919 159.447 ( 163.992) Comissão e participação nos resultados de resseguro Comissão e participação nos resultados de resseguro - Sub-total 159.447 ( 163.992) 14.352.826 13.207.630 969.131 56.761.044 947.570.426 Custos de exploração líquidos Ver adicionalmente a nota 30. – 206 – – 207 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE VIDA – ANEXO VIDA Os custos por natureza (custos indiretos) são primeiro contabilizados pela sua natureza e posteriormente imputados, tendo por base uma chave de repartição, a custos de aquisição, a custos administrativos, a custos com sinistros, a custos com investimentos e a custos de gestão de fundos de pensões (ver Nota 12). A metodologia de imputação utilizada para 2012 foi consistente com aquela adoptada em 2011. com reduções nos custos com pessoal, em particular nas rubricas de remunerações (redução nº colaboradores) e rappel. Custos Gestão Investimentos: a evolução resulta de aumento de custos com comissões bancárias, em particular de serviços prestados pela AXA IM (gestão carteira investimentos) e com amortizações de imóveis. Custos Administrativos: a variação negativa resulta essencialmente da redução de custos com fundos de pensões e a reclassificação de imóveis de serviço próprio para afetos a rendimento. A estrutura por função/natureza a dezembro de 2012 e 2011 é como segue: 2012 Estrutura Função/Natureza AXA Vida 12. Custos por natureza imputados Os custos por natureza imputados por função são analisados como segue: 0% 21% FSE 71% 54% 73% 38% 47% 55% Impostos 7% 0% 0% 0% 0% 2% Amortizações 4% 9% 9% 14% 53% 10% Provisões 0% 0% 0% 0% 0% 0% Juros 0% 0% 0% 3% 0% 1% 0% 0% 0% 42% 0% 11% 100% 100% 100% 100% 100% 100% Custos de aquisição (ver nota 11) 4.674.026 4.551.700 Comissões Custos administrativos (ver nota 11) 3.430.653 4.203.955 Totais Custos de gestão de investimentos 3.401.899 2.668.161 118.528 2011 Estrutura Função/Natureza AXA Vida Principais variações: Custos com sinistros: a redução ocorrida é sobretudo explicada pela redução do nº de colaboradores afetos à gestão de sinistros, motivado pela redução do nº de contratos em carteira. – 208 – Custos aquisição: o acréscimo face ao período homólogo resulta do aumento de custos informáticos associados à implementação de um novo sistema contabilístico financeiro (SAP Copérnico), parcialmente compensado Total 3% 439.923 11.982.267 F. Pensões 18% 264.457 226.405 Investimentos 37% Custos com sinistros (ver nota 7) 11.997.438 Sinistros 18% 2011 Custos de gestão dos fundos de pensões Aquisição Pessoal 2012 Total Administrativa Administrativa Aquisição Sinistros Investimentos F. Pensões Total Pessoal 29% 47% 10% 2% 86% 30% FSE 55% 44% 70% 46% 14% 49% 2% 0% 0% 8% 0% 3% 14% 8% 20% 10% 0% 11% Provisões 0% 0% 0% 0% 0% 0% Juros 0% 0% 0% 0% 0% 0% Comissões 0% 0% 0% 32% 0% 7% 100% 100% 100% 100% 100% 100% Impostos Amortizações Totais – 209 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE VIDA – ANEXO VIDA A desagregação por natureza é analisada como segue: Principais variações: 2012 2011 Custos com o pessoal 2.539.456 3.596.469 Fornecimentos e serviços externos: 6.635.402 5.878.903 4.606.358 3.588.509 Rendas e alugueres 544.415 534.706 Conservação e reparação 185.993 491.167 Publicidade e propaganda 342.854 453.904 Limpeza, higiene e conforto 102.755 130.946 Trabalhos especializados Outros FSE's 80.315 112.962 Exames médicos - clínicas 56.600 65.624 Formação de mediadores 3.789 30.343 19.926 16.995 Gastos com cobrança de prémios 89.756 99.831 Eletricidade 92.693 79.083 Pessoal contratado Trabalhos especializados: o acréscimo verificado advém sobretudo do aumento de custos a plataforma regional de investimentos e com custos informáticos, essencialmente ligados à implementação do SAP Copérnico em Portugal. Conservação e reparação: medidas de contenção de custos com a manutenção de edifícios. Adicionalmente, com a implementação de uma nova aplicação de gestão de imóveis, alguns custos surgem agora na natureza “Vigilância e Segurança”. Publicidade e propaganda: evolução explicada pela redução de custos com publicidade audiovisual. Eletricidade: o aumento é explicado pela subida da taxa de IVA de 6% para 23%. Amortizações / depreciações do exercício: a redução verificada é explicada por um menor investimento. Comissões: aumento de custos com gestão de ativos mobiliários, em particular nos custos com AXA IM. Os custos com o pessoal decompõem-se como segue: Mudanças e arrumos Deslocações e estadas 81.455 71.749 Avenças e honorários 23.626 57.358 Órgãos sociais Vigilância e Segurança 236.000 53.216 Pessoal Impressos 36.349 40.509 Encargos sobre remunerações Despesas de representação 52.850 40.505 Benefícios pós-emprego 159.984 124.456 245.701 313.590 1.150.769 1.317.161 Ativos intangíveis 420.381 Ativos tangíveis 730.387 Outros Impostos e taxas Amortizações/depreciações do exercício: Custos financeiros Comissões bancárias Total – 210 – 2012 2011 Remunerações 146.226 150.604 2.232.865 2.581.005 487.156 673.809 -515.803 30.367 Planos de contribuição definida Planos de benefícios definidos Outros benefícios a longo prazo dos empregados 27.946 563.757 Benefícios de cessação de emprego 47.153 2.318 753.404 Seguros obrigatórios 53.786 66.485 Gastos de ação pessoal 54.421 72.444 83.965 10.189 1.342.145 865.955 11.997.438 11.982.267 Outros gastos com pessoal Total 5.705 19.437 2.539.456 3.596.469 – 211 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE VIDA – ANEXO VIDA Principais variações: Remunerações – pessoal: Redução do nº de colaboradores e diminuição de custos com rappel. Planos de benefícios definidos: Redução de custos com fundos de pensões, derivados da implementação do novo contrato de trabalho. O número de trabalhadores por categoria no ano de 2012 e 2011 foi o seguinte: Categorias 2012 2011 Dirigentes executivos 1 1 Quadros superiores 8 10 Quadros médios 4 4 Profissionais altamente qualificados 19 21 Profissionais qualificados 23 25 Total 55 61 Remuneração das pessoas que têm autoridade e responsabilidade pelo planeamento, direção e controlo, de forma direta ou indireta, incluindo qualquer administrador (executivo ou outro), no total e para cada uma das categorias de benefícios de empregados de curto prazo, benefícios pós-emprego, outros benefícios de longo prazo, benefícios de cessação de emprego e pagamento com base em ações. – 212 – O total de remunerações, benefícios pós -emprego (custos com fundo de pensões) e prémios de incentivo relativo ao conjunto de pessoas nas circunstâncias acima citadas totalizou, respetivamente 769.646 euros (2011: 746.478 euros), 211.514 euros (2011: 74.656 euros) e 11.868 euros (2011: 24.731 euros). As remunerações do Conselho de Administração correspondem às do Administrador Delegado e as senhas de presença auferidas pela acionista Mague. No exercício de 2012 totalizaram respetivamente nas rubricas de remunerações, benefícios pós-emprego (custos com fundo de pensões) e prémios os montantes de 69 mil euros (2011: 69 mil euros), 114 mil euros (2011: 0 euros) e 52 mil euros (2011: 55 mil euros). O montante usufruído pela Mague – Gestão e Participações, S.A. foi de 4 mil euros (2011: 6 mil euros). Os serviços prestados pelos Revisores Oficiais de Contas são registados nas rubricas de trabalhos especializados. Durante o ano de 2012 foram faturados 43.050 euros (47.409 euros em 2011) para efeito do trabalho de revisão legal de contas e adicionalmente da revisão aos mapas de reporte prudencial submetidos ao ISP. Quanto às remunerações do Conselho Fiscal, os montantes auferidos em 2012 foram de 10.800 euros (2011: 10.800 euros) para o respetivo Presidente, 4.800 euros (2011: 4.800 euros) para o 1º vogal e 3.600 euros (2011: 3.600) euros para o 2º vogal. Em 31 de dezembro de 2012 e 2011 não existiam créditos concedidos pelo Grupo aos membros dos Conselhos de Administração e Fiscal. 13. Benefícios concedidos a empregados Benefícios de curto prazo – ver Nota 12. Benefícios pós-emprego: Plano de benefício definido e de contribuição definida Em 23 de dezembro de 2011 foi celebrado entre a Associação Portuguesa de Seguradores (APS), o Sindicato dos Trabalhadores da Atividade Seguradora (STAS) e o Sindicato dos Profissionais dos Seguros de Portugal (SISEP) um novo Contrato Coletivo de Trabalho para a Atividade Seguradora, cujo texto foi publicado no Boletim do Trabalho e Emprego (BTE) nº 2, de 15 de janeiro de 2012 (adiante designado por CCT 2012) e que determina, no seu capítulo IX, sob a epígrafe de “Plano de poupança e pré-reforma”, a substituição do plano de pensões previsto no anterior Contrato Coletivo de Trabalho para a Atividade Seguradora. Não obstante, o anterior Contrato Coletivo de Trabalho ainda é aplicável à população no ativo que não aderiu ao Novo CCT e ao universo de pré-reformados e reformados contemplados pelo anterior CCT. Ou seja, no mesmo Fundo de Pensões coexistem 2 Planos de Pensões: um Plano de Benefício Definido (constituído ao abrigo do anterior CCT) e um Plano de Contribuição Definida (constituído ao abrigo do novo CCT). Em conformidade com os dois Contratos Coletivos de Trabalho, a Companhia assumiu o compromisso de conceder aos colaboradores pensões de reforma por velhice e por invalidez. Assim, para além do Plano de Contribuição Definida, a Companhia mantém o plano de pensões de reforma, pré-reforma e invalidez, complementar, mas independente das pensões atribuídas pela segurança social, não contributivo, com a seguinte definição de benefícios estipulada pelo anterior Contrato Coletivo de Trabalho da Atividade Seguradora, Contrato Constitutivo e de Gestão do Fundo. O Plano de Contribuição Definida, ao abrigo do PIR (novo CCT) é implementado em 2012 para os Participantes em vigor que já detinham esta qualidade em 2011, e que expressamente aderiram ao novo CCT e para os novos Participantes aderentes também ao novo CCT. O valor da – 213 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 dotação inicial para os anteriores Participantes corresponde ao valor apurado atuarialmente em 31-12-2011 das responsabilidades por serviços passados com futuros complementos de reforma por velhice, sem consideração de decrementos por invalidez. Já para os novos Participantes corresponde à aplicação da taxa de 1% aos respetivos salários anuais efetivos. Este plano prevê contribuições anuais futuras (no caso dos que já detinham a qualidade de Participantes, a primeira dotação só ocorrerá em 2015) com base na aplicação de percentagens anualmente estabelecidas aos salários anuais efetivos, e garante à data da reforma ou por saída antecipada, o montante das dotações totais efetuadas ao longo do plano. , com P, R, n e S, definidos no CCT da Atividade Seguradora. Métodos, pressupostos e hipóteses usados na avaliação atuarial Direitos adquiridos: O Plano de Pensões do anterior CCT não confere direitos adquiridos. Não obstante, e nos termos da Cláusula 55ª desse CCT, aplica-se o princípio de solidariedade entre Entidades, caso um ex-Participante se reforme ao serviço de outra seguradora abrangida pelo CCT, ou um participante oriundo de outra seguradora se reforme ao serviço de qualquer dos associados. Já o Plano de Pensões do novo CCT confere direitos adquiridos. Pensão de reforma por velhice: Para todos os Participantes, com as exceções referidas na Cláusula 5ª do Contrato Constitutivo do Fundo de Pensões AXA (Exceção dos ex-em -pregados da Ourique): , tal que, , com P, R, n e S, definidos no CCT da Atividade Seguradora Para os ex – empregados da Ourique: , tal que, – 214 – SOCIEDADE VIDA – ANEXO VIDA Pensão de reforma por invalidez: , tal que, ,e , com P, R, n, t e S, definidos no CCT da Atividade Seguradora. Pensão de pré-reforma: , com P e R, definidos no CCT. Pagamento das pensões: As pensões de reforma são pagas 14 vezes por ano. Atualização de pensões: As pensões a cargo do Fundo serão atualizadas de acordo com o estabelecido nos dois CCT da Atividade Seguradora. Forma de pagamento dos benefícios: As pensões são liquidadas pelo Fundo, ou garantidas mediante a contratação junto da AXA Vida de apólices de seguro de rendas imediatas temporárias, em nome e em benefício dos pré-reformados, ou apólice de seguro de rendas vitalícias imediatas, em nome e em benefício dos reformados, a qual também se responsabiliza pelo respetivo processamento e pagamento aos beneficiários. Esta transferência de responsabilidades ocorre anualmente, tal como referido antes, apenas para pensionistas que não sejam da Companhia AXA Vida e de acordo com a estratégia e estimativas do plano estratégico trienal, que se foca na gradual transferência total da responsabilidade de pagamento das pensões pelas apólices, como já atualmente sucede com os Reformados originários da Associada AXA, embora tenha cessado em 2010 para os novos pensionistas. O veículo de financiamento utilizado é o fundo de pensões, ao qual se associam apólices de renda vitalícia imediata (risco transferido para AXA Vida). Os pressupostos atuariais aplicáveis ao fundo de pensões são (plano de benefício definido) como segue: i. A taxa de desconto é de 2,7% ii.As taxas esperadas do retorno em quaisquer ativos do plano bem como sobre qualquer direito de reembolso para os períodos apresentados nas demonstrações financeiras é de 2,7% iii.A taxa esperada de crescimento das remunerações é de 2% iv.Os outros pressupostos atuariais usados materialmente relevantes, tais como, tábuas de mortalidade, de invalidez e de rotação de empregados e taxas de passagem à situação de pré-reforma/reforma antecipada: Tábuas: Mortalidade: TV 88-90 (população francesa) Invalidez: EKV 80 (população suíça) Percentagem de pré-reformas: considera-se uma percentagem anual de futuras pré-reformas de 20%, aplicável aos ativos que reúnam as condições estipuladas no anterior CCT da atividade Seguradora. Estas percentagens são consistentes com as utilizadas nas últimas avaliações e consideram-se adequadas, face à realidade de pré-reformas dos últimos 11 anos, conforme estudo efetuado pelo Atuário responsável. – 215 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE VIDA – ANEXO VIDA Características da População Reconciliação dos saldos de abertura e de fecho do justo valor dos ativos do plano Ativos Participantes 2012 Reforma velhice 2011 Beneficiários 2012 Total de participantes 91 27 Total de beneficiários 47 46 Saldo do Fundo em 1 de janeiro Idade média 45 49 Idade média 74 74 Retorno esperado dos ativos do plano 2.00% 2.00% Taxa média de crescimento salarial 2012 2011 3.293.441 3.326.269 84.849 164.110 148.089 (191.275) 12.374 300.000 (301.769) (305.664) 2011 Ganhos e (perdas) atuariais Contribuições do empregador Reconciliação do valor presente da obrigação de benefícios definidos e do justo valor dos a tivos do plano com os ativos e passivos reconhecidos no balanço 2012 Contribuições de participantes no plano Benefícios pagos pela Companhia Transferências Saldo do Fundo em 31 de dezembro 2011 2010 2009 2008 2.969.776 3.361.113 3.682.345 2.750.044 2.623.158 2.782.165 Ativos 3.229.922 3.293.441 3.326.270 2.424.075 2.194.344 2.205.910 (260.146) 67.672 356.075 325.969 428.814 576.255 O valor atual da responsabilidade por serviços passados é de 455.922 euros e o valor atual dos benefícios já em pagamento é de 2.513.854 euros. Encontra-se adicionalmente registado no passivo da Companhia um valor de responsabilidades com outros benefícios pós-emprego (vida e assistência médica) de 36.239 euros (2011: 36.484 euros). Reconciliação dos saldos de abertura e de fecho do valor presente da obrigação de benefícios definidos 3.325.006 Valor Títulos rendimento variável Títulos rendimento fixo Depósitos à ordem Outros Total dos ativos do Fundo Responsabilidades em 1 de Janeiro Custo dos serviços correntes Custo dos juros 2012 2011 3.324.628 3.283.733 8.608 32.352 76.607 143.171 (Ganhos) e perdas actuariais nas responsabilidades 455.094 171.037 Benefícios pagos pela Companhia (301.769) (305.664) Cortes e liquidações (593.391) Responsabilidades em 31 de Dezembro 2.969.776 Valor % 6.902.308 14% 5.163.458 12% 32.792.135 67% 36.017.202 86% 8.388.752 17% 210.682 0% 749.477 2% 717.389 2% 48.832.672 100% 42.108.732 100% Evolução do saldo líquido de balanço e dos ajustamentos de experiência (Ativos)/Passivos a receber ou entregar em 1 de Janeiro Ganhos e perdas atuariais no fundo 2012 2011 31.187 (42.537) 455.094 171.037 (148.089) 191.275 Encargos do ano: Custo dos serviços correntes Custo dos juros Retorno esperado dos ativos do plano Transferências Contribuições efetuadas no ano e pensões pagas pela Companhia Responsabilidades em 31 de dezembro – 216 – 2011 % A quota-parte da Companhia no Fundo é de 3.325.006 euros (2011: 3.293.441 euros). Ganhos e perdas atuariais nas responsabilidades 3.324.628 3.293.441 2012 2007 Responsabilidades Insuficiência contabilística no passivo 88.023 A quantia de ativos financeiros é de 3.325.006 euros (2011: 3.293.441 euros) e a taxa de rendibilidade obtida de 7,4% (2011: -0,15%). A desagregação da carteira de ativos do Fundo Pensões é feita da seguinte forma (por classe de ativos): 8.608 32.352 76.607 143.171 (84.849) (164.110) 88.023 12.374 (300.000) 438,955 31,187 – 217 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE VIDA – ANEXO VIDA 2012 2011 (Ativos)/Passivos por Responsabilidade com Seguros de vida a 1 de janeiro 36.484 398.612 Ganhos e perdas atuariais nas responsabilidades com seguros de vida (9.324) (381.082) 9.079 18.954 36.239 36.484 Encargos do ano (Ativos)/Passivos por Responsabilidade com Seguros de vida a 31 de dezembro Indicação do gasto total reconhecido na Conta de Ganhos e Perdas do exercício corrente com benefícios pós-emprego 2012 Custo de serviços correntes Custo de juros Retorno esperado dos ativos do plano 2011 8.608 32.352 76.607 143.171 (84.849) (164.110) Encargos do ano com o seguro de vida 9.079 18.954 Total de Impacto nos Ganhos e Perdas 9.445 30.367 O valor de ganhos e perdas atuariais reconhecidas em rubrica de capital próprio acumulado em 2012 é de 392.411 euros (2011: 229.712 euros), líquido de impostos diferidos. As contribuições efetuadas em 2012 para o Plano de benefício definido foram determinadas com base no valor de rentabilidade real do Fundo e tendo presente o cumprimento da Norma Regulamentar n.º 5/2007, de 27 de abril, designadamente: - Financiamento de 100% das responsabilidades com pensões em pagamento; - Financiamento mínimo de 95% das responsabilidades por serviços passados de ativos (cumpre-se integralmente o plano de amortização das responsabilidades não financiadas, iniciado em 2008). Plano Individual de Reforma (PIR) A contribuição para o plano de contribuição definida corresponde à aplicação da taxa de 1% aos salários anuais efetivos da respetiva população. c) Para os trabalhadores no ativo admitidos depois de 1 de janeiro de 2010 — no ano seguinte àquele em que completem dois anos de prestação de serviço efetivo na empresa, sem prejuízo do disposto no número seguinte. A primeira contribuição anual do empregador para o plano individual de reforma verificar-se-á: a) Para os trabalhadores no ativo admitidos na atividade seguradora antes de 22 de junho de 1995 — no ano de 2015; b) Para os trabalhadores no ativo admitidos na atividade seguradora no período compreendido entre 22 de junho de 1995 e 31 de dezembro de 2009 — no ano de 2012; O valor de ganhos e perdas atuariais reconhecidos em rubrica de capital próprio no ano de 2012 foi de -162.699 euros, líquido de impostos diferidos (2011: 14.957 euros). Ganhos e Perdas atuarias – 218 – 2012 2011 2010 2009 2008 Saldo anterior (229.712) (244.669) (71.524) (45.273) 5.000 Movimento ano (162.699) 14.957 (173.145) (26.251) (50.273) Saldo ano (392.411) (229.712) (244.669) (71.524) (45.273) – 219 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 14. Rendimentos O rendimento das ações (dividendos) é contabilizado no momento do recebimento. Quanto ao rendimento das obrigações e outros títulos, procede-se à sua especialização, inde- SOCIEDADE VIDA – ANEXO VIDA pendentemente do momento do seu recebimento. Os rendimentos por categoria de ativos financeiros são analisados como segue: 15. Gastos financeiros No exercício de 2012 e 2011 os gastos financeiros, foram os seguintes: Rendimentos Gastos financeiros de ativos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas Rendimentos De juros de ativos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas Afetos Ativos financeiros disponíveis para venda Juros Depósitos em instituições de crédito Não afetos 1.987.448 296.349 63.648 296.349 6.007.627 2.843.593 5.327.907 1.509.619 3.929.582 293.253 3.929.582 132.629 775.892 1.092.930 775.892 1.092.930 622.433 123.436 Juros Ativos financeiros disponíveis para venda Dividendos Terrenos e Edifícios Rendimento Não afetos Terrenos e Edifícios Rendimento 622.433 123.436 679.720 1.333.973 679.720 1.326.038 679.720 1.326.038 651.767 3.835.583 4.380.598 Os valores registados como gastos financeiros de ativos financeiros não valorizados ao justo valor, por via de ganhos e perdas, correspondem ao alisamento do prémio/desconto das obrigações detidas pela Companhia à taxa efetiva. Os valores registados como Outros são relativos aos custos imputados à função investimentos. 5.981 Juros 5.981 Ativos financeiros disponíveis para venda 1.954 Dividendos – 220 – 223.261 160.624 Ativos financeiros ao justo valor por via de resultados Total Outros Total 63.648 Dividendos 2.016.394 Afetos 47.146.435 1.584.939 Ativos financeiros ao justo valor por via de resultados 3.178.638 47.146.435 45.467.476 2.283.797 Afetos 2.668.161 45.467.476 1.987.448 Outros (255.958) 3.401.899 47.146.435 1.584.939 Juros 212.522 45.483.456 15.980 Juros 1.968.396 Não afetos 49.430.232 1.648.587 Depósitos em instituições de crédito 1.712.438 221.161 47.132.042 Juros Ativos financeiros disponíveis para venda 433.683 2011 Não afetos 2011 Afetos 2012 15.980 2012 1.954 53.139.669 52.273.825 – 221 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE VIDA – ANEXO VIDA 16. Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas No exercício de 2012 e 2011 os ganhos e perdas de ativos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas foram os seguintes: 2012 Ganhos Perdas 2011 Total Ganhos 2012 Perdas Total Ativos financeiros disponíveis para venda 7.143.179 (5.102.929) 2.040.250 3.437.748 (7.118.175) (3.680.427) Afeto 6.677.264 (4.486.326) 2.190.937 3.132.019 (6.626.233) (3.494.214) 6.201.609 (4.281.330) 1.920.278 2.239.052 (6.136.655) (3.897.604) 474.701 (204.996) 269.705 892.968 (489.578) 403.390 (186.213) Obrigações e outros títulos de rendimento fixo Ações Outros títulos de rendimento variável Não afeto Obrigações e outros títulos de rendimento fixo 954 954 (616.603) (150.688) 305.729 (491.941) 287.936 (616.603) (328.666) 305.729 (314.375) (8.646) (177.567) (177.567) (1.653.924) (1.653.924) (8.772.098) (5.334.350) Ações Outros títulos de rendimento variável 177.979 Total 7.143.179 177.979 (867.494) (867.494) (5.970.423) 1.172.756 Ganhos Perdas 2011 Total Ganhos Perdas Total Ativos financeiros detidos para negociação (4.244.889) (4.244.889) (856.613) (856.613) Afetos (4.244.889) (4.244.889) (850.850) (850.850) (829.180) (829.180) (850.850) (850.850) (3.415.708) (3.415.708) (5.763) (5.763) Obrigações e outros títulos de rendimento fixo Ações Outros títulos de rendimento variável 465.915 De passivos financeiros valorizados a custo amortizado 17. Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas Derivados Não afetos Obrigações e outros títulos de rendimento fixo Ações 3.437.748 (5.763) (5.763) Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo valor através de ganhos e perdas Outros títulos de rendimento variável 5.172.083 (1.507.300) 3.664.784 1.224.728 (1.212.498) 12.230 Afeto 5.172.083 (1.507.300) 3.664.784 1.224.728 (1.212.498) 12.230 963.486 (199.522) 763.963 261.242 (1.012.976) (751.733) 1.224.728 (2.069.111) (844.383) Obrigações e outros títulos de rendimento fixo Ações Outros títulos de rendimento variável 5.172.083 (1.507.300) 3.664.784 5.172.083 (5.752.188) (580.105) Não afetos Obrigações e outros títulos de rendimento fixo Ações Outros títulos de rendimento variável Total – 222 – – 223 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE VIDA – ANEXO VIDA 18. Diferenças de câmbio As diferenças de câmbio devem-se essencialmente a diferenças de câmbio desfavoráveis, relacionadas com operações de resseguro aceite. A composição desta rubrica em 31 de dezembro de 2012 e 2011 é a seguinte: Entre 2011 e 2012, a imparidade evoluiu como segue: Evolução da imparidade 2012 2011 Saldo inicial 6.419.884 11.445.818 Reforço 3.406.784 555.513 775.880 5.581.447 9.050.788 6.419.884 Libertação 2012 Diferenças câmbio favoráveis 2011 4.522 Diferenças câmbio desfavoráveis 68.756 Total (64.234) 19. Perdas de imparidade (líquidas reversão) As perdas de imparidade, líquidas de reversões, reconhecidas nos anos de 2011 e 2010, desagregam-se como segue: Imparidade reconhecida no ano 2012 2011 113.772 102.793 Títulos de Rendimento Variável Ações 20. Outras provisões (variação) A rubrica de Outras provisões é composta essencialmente por ajustamentos efetuados aos recibos por cobrar e às dívidas de mediadores de cobrança duvidosa. A variação desta rubrica é decomposto da seguinte forma em 2012 e 2011: Outros devedores Total Obrigações Imóveis 3.293.011 Total 3.406.783 102.793 2012 2011 2012 2011 (824.660) 692.122 (6.285) (2.661) Outros gastos Gastos financeiros (286.231) (295.886) Ofertas a Clientes (152.699) (213.676) Correções relativas a anos anteriores (44.253) (45.022) Outros (89.279) (37.188) (292.516) (298.547) 188.314 147.421 1.826 253.574 Total gastos Rendimentos Gestão de fundo de pensões Rendimentos e ganhos não correntes Outros rendimentos 168.818 652.830 Total rendimentos 358.958 1.053.825 66.442 755.279 Outros Rendimentos/Gastos 73.053 (751.607) 692.122 22. Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem O montante de caixa e seus equivalentes apresenta o valor de 8.844.386 euros (2011: 6.413.544 euros), desdobrando-se do seguinte modo: Gastos Ganhos em ativos intangíveis Tomadores de seguros Títulos de Rendimento Fixo – 224 – Saldo final 21. Outros rendimentos/gastos Na rubrica de Outros rendimentos/gastos, líquidos de resseguro estão registados os seguintes valores: Os outros rendimentos são constituídos por valores de funções de suporte efetuadas pela Companhia a outras empresas do Grupo AXA. 2012 2011 Depósitos bancários 8.844.386 6.411.544 Total 8.844.386 6.413.544 Caixa 2.000 23. Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Os investimentos financeiros nas filiais, associadas e empreendimentos conjuntos encontram-se valorizados ao seu custo de aquisição. A Companhia optou por valorizar estes investimentos ao custo de aquisição, perante a inexistência de um preço cotado num mercado ativo. A Companhia é membro dos seguintes empreendimentos conjuntos (i) AXA - Centro de serviços a clientes, ACE, (ii) AXA Technology Services Mediterranean Region AEIE - Sucursal em Portugal, (iii) AXA Mediterranean Services AEIE, Sucursal em Portugal, (iv) Axa Group Solutions, AEIE, (v) AXA Medla IT & Local Support Services, S.A.U., Sucursal em Portugal e (vi) AXA Mediterraneam Systems, AEIE. – 225 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE VIDA – ANEXO VIDA Os investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos encontram-se relevados no Anexo 1. Informação financeira resumida das filiais, associadas e empreendimentos conjuntos, incluindo as quantias agregadas de ativos, passivos e resultados, em referência a 2012, apresentam-se como segue: Empresa Natureza da participação financeira AXA -C. S.Clientes, ACE Empreendimento conjunto Lisboa - (1.092.448) 4.558.970 5.651.417 - 13.522.400 2011 AXA Technology Services Mediterranean Region AEIE - Sucursal em Portugal Empreendimento conjunto Lisboa - - 2.612.058 2.612.058 - 8.768.205 2011 AXA MEDITERRANEAN SERVICES, AEIE - SUCURSAL EM PORTUGAL Empreendimento conjunto Lisboa - - 247.970 247.970 - 618.514 2011 AXA MEDLA IT & LOCAL SUPPORT SERVICES, SAU, sucursal em Portugal Empreendimento conjunto Lisboa - 2.547 1.886.625 1.884.078 2.547 240.000 2011 AXA Group Solutions AEIE Empreendimento conjunto Lisboa - - 137.818 137.818 - 12.912 2011 AXA Mediterraneam Systems, AEIE Empreendimento conjunto Lisboa - - 2.480.790 2.480.790 - 2.264.518 2011 (1.089.901) 11.924.230 13.014.131 2.547 25.426.549 Sede Valor Participação Total Capitais Próprios Ativos Passivos Resultado Líquido Total dos proveitos Ano Os valores comparativos de 2011, apresentam-se de seguida: Empresa Sede Valor Participação Capitais Próprios Ativos Passivos Resultado Líquido Total dos proveitos Ano AXA -C. S.Clientes, ACE Empreendimento conjunto Lisboa - (1.887.936) 4.537.878 6.425.815 - 12.523.794 2010 Axa Technology Services Mediterranean Region AEIE - Sucursal em Portugal Empreendimento conjunto Lisboa - - 3.517.440 3.517.440 - 9.313.868 2010 AXA MEDITERRANEAN SERVICES, AEIE - SUCURSAL EM PORTUGAL Empreendimento conjunto Lisboa - - 306.007 306.007 - 876.561 2010 AXA Group Solutions AEIE Empreendimento conjunto Lisboa - 2010 Total – 226 – Natureza da participação financeira - 137.427 137.427 - 41.967 (1.887.936) 8.498.752 10.386.689 - 22.756.190 Não existem percentagens fixas de participação. A imputação dos custos relativos a estes ACE/AEIE que prestam serviços partilhados a entidades do grupo AXA variam em função dos trabalhos realizados para cada um dos seus membros. Em 2012, a percentagem de custos imputada à Companhia foi de 25,9% (AXA Mediterranean Services) e 4,1% (AXA CSC) respetivamente. A companhia não efetua consolidação de contas destas empresas por questões de imaterialidade. 24. Ativos financeiros detidos para negociação A Companhia detém uma posição de garantia colateral para fazer face ao potencial risco de subida nas taxas de juro e correspondente impacto negativo na estratégia de gestão do portfolio de investimentos. Para cobrir este risco, a AXA Vida comprou um “Payer Swaption” em 2009, por um valor do risco coberto de 22 milhões de euros. Esta estratégia venceu-se em julho de 2012, mas foi renovada exatamente pelos mesmos montantes. gia. Se esta situação acontecer, esta estratégia irá permitir à Companhia receber a diferença entre os nível das taxas de juro a cinco anos e os 4,5% vezes o nocional coberto. A estratégia é denominada de “Forward start CAP CMS 5y” com o nocional de 60 milhões de euros, durante o período de janeiro de 2013 a dezembro de 2017. Este valor será recebido numa base anual no final de cada ano a começar em 2013 e com período final em 2017. O preço desta opção foi de 1,29% do nocional coberto. O saldo desta rubrica é decomposto da seguinte forma, em 2012 e 2011: Afetos 2012 2011 3.948.679 829.424 3.948.679 829.424 3,948,679 829,424 Oções Swaps Não Afetos Opções Swaps Valor de balanço Em agosto de 2010 foi implementada uma nova estratégia para alargar o perímetro de cobertura do portfólio contra o mesmo risco. O objetivo é a cobertura do risco da subida da taxa de juro das obrigações a 5 anos, acima dos 4,5%, durante a vigência desta estraté- – 227 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE VIDA – ANEXO VIDA Os derivados são detalhados da seguinte forma: Valor nominal 2012 Valor de aquisição Valor de mercado 2012 Valor de mercado 2011 Maturidade CAP/FLOOR - Credit Suisse AG, London Branch 7.500.000 96.375 25.031 103.672 31/12/17 CAP/FLOOR - Credit Suisse AG, London Branch 10.500.000 134.925 35.043 145.140 31/12/17 CAP/FLOOR - Credit Suisse AG, London Branch 27.000.000 346.950 90.111 373.218 31/12/17 CAP/FLOOR - Credit Suisse AG, London Branch 7.500.000 96.375 25.031 103.672 31/12/17 CAP/FLOOR - Credit Suisse AG, London Branch 3.000.000 38.550 10.012 41.469 31/12/17 CAP/FLOOR - Credit Suisse AG, London Branch 4.500.000 57.825 15.018 62.203 31/12/17 OTC options - Credit Suisse AG, London Branch 28 17/07/12 OTC options - Credit Suisse AG, London Branch 6 17/07/12 OTC options - Credit Suisse AG, London Branch 12 17/07/12 OTC options - Credit Suisse AG, London Branch 6 17/07/12 OTC options - Credit Suisse AG, London Branch 12.000.000 175.091 65.971 31/07/15 OTC options - Credit Suisse AG, London Branch 10.000.000 145.909 54.976 31/07/15 INTEREST RATE SWAP 14.000.000 3.627.485 01/07/13 Total 96 000 000 1.092.000 3.948.679 (i) são geridos e o seu desempenho é avaliado numa base de justo valor e/ou (ii) que contêm instrumentos financeiros derivados embutidos. Os derivados foram exclusivamente utilizados com o objetivo de hedging. Como referido anteriormente, os investimentos afetos a produtos em que o risco é suportado pelos tomadores de seguro estão considerados ao justo valor e classificados como ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo valor através de ganhos e perdas. 25. Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor, através de ganhos e perdas Encontram-se classificados nesta rubrica títulos que, como consequência da aplicação da IAS 39 e de acordo com a opção tomada e a estratégia documentada de gestão do risco 829.424 O saldo desta rubrica em 31 de dezembro de 2012 e 2011 é desagregado como segue: 2012 2011 Obrigações e outros títulos de rendimento fixo No final do ano 2012 a Companhia detinha uma posição de garantia colateral recebida do Credit Suisse AG: Titulos de dívida pública De outros emissores Valor nominal – 228 – Tanto em 2012 como em 2011 estes colaterais foram recebidos do Credit Suisse como garantia de uma mudança positiva na valorização com transações de derivados. Valor de mercado BGB 4.5% 03-26 152.000 192.785 Total 152.000 192.785 Cupão Maturidade 4,50% 3/28/06 1.458.636 3.311.707 49.535.666 18.709.987 Ações 2.222.852 2.184.485 Unidades de participação de fundos de investimento mobiliário 3.903.246 12.011.382 Depósitos à ordem 873.183 458.912 Valor de balanço com DO 57.993.583 36.676.473 Valor de aquisição 53.497.490 36.296.894 – 229 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE VIDA – ANEXO VIDA 26. Ativos disponíveis para venda Os instrumentos financeiros classificados como disponíveis para venda são desagregados como segue: Custo Amortizado (1) Obrigações e outros títulos de rendimento fixo De Dívida Pública De emissores públicos De outros emissores Ações Reserva de reavaliação por ajustamento no justo valor Positiva Juro decorrido Valor de Balanço 1.011.318.783 26.101.666 1.037.420.449 488.850.965 35.874.948 526.208.589 12.650.417 538.859.006 78.322.750 205.998 85.663.799 1.989.896 87.653.695 490.453.259 10.227.243 399.446.395 11.461.353 410.907.748 192.876 174.484 Empréstimos e contas a receber 491.133 De emissores públicos Justo Valor 46.308.189 7.145.231 De Dívida Pública Imparidade 1.057.626.974 21.403.052 Obrigações e outros títulos de rendimento fixo Negativa 1.079.714.035 7.319.715 945.816.982 521.951.754 19.075 46.327.265 6.419.884 6.419.884 22.109.324 22.109.324 367.360 367.360 491.133 491.133 1.034.286.601 26.101.666 1.060.388.267 41.107.075 986.924.056 23.150.549 1.010.074.605 9.093.211 531.044.965 11.436.518 542.481.483 63.007.913 7.407.829 70.415.742 1.670.380 72.086.122 360.857.315 24.606.035 385.463.350 10.043.651 395.507.001 Ações 17.995.736 9.757.735 Outros títulos de rendimento variável De outros emissores Empréstimos e contas a receber Saldo em 31 de dezembro de 2012 1 O saldo da Reserva de reavaliação por ajustamento no justo valor decompõe-se como segue: Valia potencial dos títulos em carteira Positiva Outros títulos de rendimento variável Saldo em 31 de dezembro de 2011 Os movimentos ocorridos no exercício relativos a perdas por imparidade nos ativos financeiros disponíveis para venda encontram-se detalhados na Nota 19. 5.876.058 -4.946.239 3 Outros valores na Reserva de reavaliação por ajustamento no justo valor 71.029 71.029 4=1+2+3 Reserva de reavaliação por ajustamento no justo valor 14.509.113 -43.882.761 O mapa seguinte demonstra o tipo e a dimensão das valorizações de mercado utilizadas em 2012 e 2011 (em milhares de euros): 2012 Nível 1 Títulos de rendimento fixo 20.486.495 20.486.495 Fundos de investimento não consolidados disponíveis para venda 445.216 445.216 445.216 Total 23.150.549 1.052.883.729 -46.327.265 -36.426.725 20.485.793 1.029.733.180 7.319.715 Parte das valias potencias imputáveis aos tomadores de seguro (Ver Nota 30) Títulos de rendimento variável 5.876.058 -39.007.550 50.864.809 2 21.877.413 50.864.809 2011 50.864.809 Negativa 21.877.413 984.743.728 2012 Nível 3 Total 430.940 579.136 17.486 3.084 159 20.729 448.426 582.220 159 1.030.805 1.010.076 2011 Nível 1 Nível 2 Nível 3 Total Títulos de rendimento fixo 88.081 949.339 Títulos de rendimento variável 17.948 3.011 1 20.961 952.350 1 1.058.748 Fundos de investimento não consolidados disponíveis para venda Total – 230 – Nível 2 1.037.420 367 106.396 367 – 231 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 Nível 1 – Justo valor determinado diretamente com referência a um mercado oficial ativo. Nível 2 – Justo valor determinado utilizando técnicas de valorização suportadas em preços observáveis em mercados correntes transacionáveis para o mesmo instrumento financeiro. Nível 3 - Justo valor determinado utilizando técnicas de valorização não suportadas em preços observáveis em mercados correntes transacionavam para o mesmo instrumento financeiro. O único investimento financeiro não valorizado ao justo valor respeita a ações detidas da AXA Portugal, Companhia de Seguros, S.A., uma vez que se trata de uma Companhia não cotada. O modelo de valorização é o custo histórico. A Companhia detém 166.574 ações desta entidade cujo valor de custo ascende a 1.148.889 euros. SOCIEDADE VIDA – ANEXO VIDA 27. Terrenos e edifícios O modelo de valorização aplicado aos imóveis de rendimento é o modelo do custo amortizado previsto na IAS 40. O modelo de valorização aplicado aos imóveis de serviço próprio é o modelo do custo amortizado, previsto na IAS 16. Em ambos os casos são efetuados testes de imparidade. imóvel a imóvel, por perito independente. Todos os edifícios classificados como de rendimento estão parcial ou totalmente arrendados a terceiros, resultando daí uma compensação financeira pela ocupação do seu espaço. As vidas úteis estimadas para os imóveis em balanço situam-se entre os 30 e 50 anos. As reintegrações são calculadas com base no método das quotas constantes, tendo em conta o número de anos de vida útil de cada imóvel. A vida útil dos imóveis foi estimada, RUBRICAS Saldo Inicial Valor Bruto O quadro seguinte apresenta os movimentos do ano: Transferências do exercício Depreciações acumulada Aquisições/Benfeitorias do Exercício Depreciações do Exercício Imparidade Depreciações acumulada Valor Bruto Vendas Saldo Final Depreciações acumulada Valor Bruto Valor Bruto Depreciações acumulada Imparidade Valor Liquido De serviço próprio Terrenos Edifícios De rendimento Terrenos 12.237.349 Edifícios 28.115.242 (3.000.374) 79.693 (579.225) (3.293.011) 40.352.591 (3.000.374) 79.693 (579.225) (3.293.011) - - 40.352.591 (3.000.375) 79.693 (579.225) (3.293.011) - - Total – 232 – 12.237.349 - - - 12.237.349 - 28.194.935 (3.579.599) (3.293.011) 21.322.325 - - 40.432.284 (3.579.599) (3.293.011) 33.559.674 - - 40.432.284 (3.579.599) (3.293.011) 33.559.674 – 233 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE VIDA – ANEXO VIDA O comparativo de 2011 apresenta-se como segue: RUBRICAS Saldo Inicial Valor Bruto 28. Outros ativos tangíveis e inventários O valor dos ativos tangíveis registados no Transferências do exercício Depreciações acumulada Aquisições/ Benfeitorias do Exercício Depreciações do Exercício Valor Bruto Depreciações acumulada 2012 Saldo Final Valor Bruto Depreciações acumulada Valor Liquido Saldo Inicial Valor Bruto De serviço próprio -7.861.671 Aumentos Amortizações Terrenos 7.861.671 Edifícios 16.896.957 -1.279.415 -310.419 -16.896.957 1.589.834 ATIVOS TANGIVEIS 24.758.628 -1.279.415 -310.419 -24.758.628 1.589.834 Equipamento administrativo 237.365 91.269 Máquinas e ferramentas 185.160 163.023 Instalações interiores 23.284 23.284 Material de transporte 93.912 93.912 1.111.583 1.651.303 De rendimento Terrenos 4.375.678 Edifícios 11.179.433 -1.144.718 38.852 -265.823 16.896.957 -1.589.834 28.115.242 -3.000.374 25.114.867 15.555.111 -1.144.718 38.852 -265.823 24.758.628 -1.589.834 40.352.591 -3.000.374 37.352.217 40.313.739 -2.424.132 38.852 -576.242 40.352.591 -3.000.374 37.352.217 Total 7.861.671 12.237.349 12.237.349 Aquisições Transferências e abates Alienações Reavaliações Depreciações do exercício Reforço 7.216 Regularizações Saldo Final (valor líquido) 29.140 124.172 9.407 12.730 7.276 728 6.548 193.001 1.380 111.887 808.075 564.489 15.872 151.162 951.524 Equipamento informático Equipamento hospitalar Outras imobilizações corpóreas O justo valor dos terrenos e edifícios de rendimento é de 35.055.300 euros (2011: 39.213.400 euros). ativo em 2012 e 2011 decompõe-se da seguinte forma: Imobilizações em curso Adiantamentos por conta Total 2011 Os valores incluídos na conta de ganhos e perdas do ano de 2012 relativos a imóveis são os seguintes: Saldo Inicial Valor Bruto Aumentos Amortizações Aquisições Transferências e abates Reavaliações Alienações Depreciações do exercício Reforço Regularizações Saldo Final (valor líquido) 2012 2011 1.302.153 1.444.019 Manutenção 493.140 191.207 Equipamento administrativo 1.017.921 938.083 876.487 29.672 876.486 146.096 Amortizações 579.225 265.823 Máquinas e ferramentas 948.175 902.894 763.015 23.143 763.015 22.137 Equipamento informático 1.502.919 1.502.917 1.502.919 Instalações interiores 1.307.838 1.298.786 1.284.554 93.912 93.912 ATIVOS TANGIVEIS Rendas Material de transporte Equipamento hospitalar Outras imobilizações corpóreas Imobilizações em curso 2.002 2.002 472.958 308.143 95.931 1.502.917 1.186 1.284.553 118.690 229.972 910.717 172.691 4.658.944 1.086.814 2.002 864.654 52.572 230.034 7.864 2.002 52.572 Adiantamentos por conta Total – 234 – 5.398.295 5.046.737 960.586 4.711.582 – 235 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE VIDA – ANEXO VIDA As vidas úteis dos ativos fixos tangíveis são as seguintes: Ativos Fixos Tangíveis Nº anos Equipamento administrativo 8 Máquinas e ferramentas 8 Equipamento informático 3a5 Instalações interiores Os ativos estão reconhecidos ao custo de aquisição amortizado. As amortizações são efetuadas de acordo com o período de vida útil esperada destes ativos, pelo método das quotas constantes. 10 a 15 Outras imobilizações corpóreas 29. Outros activos intangíveis A AXA Vida considerou como ativos intangíveis, ao abrigo da IAS 38, as despesas de desenvolvimento de software. 8 a 10 O valor registado na rubrica de inventário de 34.469 euros (2011: 34.469 euros) corresponde a folhetos, material de limpeza e cafetaria, brindes, entre outros. Apresentamos de seguida o mapa de movimentos dos ativos intangíveis de 2012 e 2011: Saldo Inicial Aumentos Reavaliações Transferências e abates Alienações Amortizações do exercício 2012 Seguro direto e resseguro aceite Provisão matemática do ramo vida Valor Bruto Amortizações 1.735.284 1.109.408 560.192 420.381 765.687 1.735.284 1.109.408 560.192 420.381 765.687 Aquisições Reforço Regularizações (valor líquido) 2011 – 236 – Total 967.276.903 32.829.396 32.247.900 842.939 31.404.961 Provisão para participação nos resultados 49.298.427 197.981 49.100.445 16.782.174 197.981 16.584.192 Outras provisões técnicas 55.811.218 55.811.218 36.255.315 1.007.410.728 1.052.562.291 Provisões técnicas 869.669.669 Resseguro cedido 869.669.669 1.008.313.915 903.186 2012 Provisão matemática Seguros de vida Aumentos Valor Bruto Amortizações 11.247.289 10.733.579 90.363 90.363 11.337.653 10.823.943 Reavaliações Transferências e abates Aquisições Alienações Amortizações do exercício Reforço 690.068 10.207.078 690.068 10.297.442 Regularizações 568.030 10.197.206 568.030 10.287.570 90.363 890.809.382 Custos de aquisição diferidos 967.276.903 36.255.315 1.040.920 1.051.521.371 21.139.712 2011 Provisão matemática do ramo vida 869.669.669 Operações de capitalização de seguros não ligados Sub-total -Provisão matemática do ramo vida Total Saldo Inicial sub-total Total 705.205 Sub-total -Outras provisões técnicas Despesas de investigação e desenvolvimento Resseguro cedido 33.534.601 Seguros ligados Despesas com Aplicações Informáticas 2011 Seguro direto e resseguro aceite Provisão para sinistros Saldo Final Despesas de investigação e desenvolvimento sub-total de seguro direto, resseguro aceite e de resseguro cedido a 31 de dezembro de 2012 e 2011 é decomposto como segue: A provisão matemática do ramo vida e outras provisões técnicas são analisadas como segue: 2012 Despesas com Aplicações Informáticas 30. Provisões técnicas de seguro direto, resseguro aceite e de resseguro cedido O saldo das rubricas de provisões técnicas Provisão matemática 988.458.178 Custos de aquisição diferidos 22.059 938 1.149.223 Provisão matemática do ramo vida 966.398.241 1.149.223 890.809.382 21.139.712 869.669.669 989.607.402 22.059.938 967.547.464 56.761.044 949.826 55.811.218 36.255.315 270.562 35.984.753 56.761.044 949.826 55.811.218 36.255.315 270.562 35.984.753 947.570.426 22.089.538 925.480.888 1.025.862.716 22.330.500 1.003.532.217 Saldo Final (valor líquido) 625.877 90.363 625.877 – 237 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE VIDA – ANEXO VIDA Ver desenvolvimento da provisão matemática não zillmerizada na nota 9. Ver desenvolvimento das outras provisões técnicas na nota 8. De acordo com a IFRS 4, os contratos emitidos pela Companhia em que apenas existe transferência de risco financeiro, sem participação nos resultados discricionária, são classificados como contratos de investimento. Nessa base em 31 de dezembro de 2012 e 2011 são as respetivas responsabilidades registadas na rubrica de passivos por contratos de investimentos. A provisão para sinistros do ramo vida é analisada como segue: 2012 Seguro direto e resseguro aceite Seguros de vida 31.541.511 Seguros ligados A provisão para sinistros por morte e invalidez acomoda os sinistros ocorridos e ainda não pagos à data do balanço e inclui uma provisão estimada no montante de 1.850.242 euros (2011: 2.208.497 euros) relativa aos sinistros ocorridos antes do final do ano e ainda não reportados (IBNR). O montante de IBNR de resseguro cedido é em 2012 de 43.717 euros (2011: 43.717 euros). 2011 Resseguro cedido 705.205 Seguro direto e resseguro aceite Total 30.836.307 30.318.694 Resseguro cedido 842.939 Total 29.475.755 1.000.634 1.000.634 307.404 307.404 Operações de capitalização de seguros não ligados 992.455 992.455 1.621.802 1.621 802 Provisão para sinistros 33.534.601 32.829.396 32.247.901 705.205 842.939 31.404.962 O desenvolvimento da provisão para sinistros ocorridos em exercícios anteriores e dos seus reajustamentos é analisado como segue: 2012 Provisão para sinistros em 31/12/N-1 (1) A provisão para sinistros do ramo vida é ainda analisada como segue: VIDA 2012 Seguro direto e resseguro aceite Vencimentos Resgates Morte e invalidez Rendas Provisão para sinistros 2011 Resseguro cedido 20.396.628 Seguro direto e resseguro aceite Total Resseguro cedido 29.791.106 Custos com sinistros * montantes pagos no exercício (2) 19.766.461 Provisão para sinistros ** em 31/12/N (3) 12.968.829 Reajustamentos (3)+(2)-(1) 2 .944.184 * Sinistros ocorridos no ano N-1 e anteriores ** Apenas provisão para sinistros de seguro direto Total 20.396.628 19.644.610 (14.762) 19.659.373 2.624.893 3.496 2.621.397 2.320.489 3.496 2.316.993 10.230.342 700.386 9.529.957 10.244.671 852.882 9.391.789 282.737 1.323 281.414 38.130 1.323 36.807 33.534.601 705.205 32.829.396 32.247.900 842.939 31.404.962 2011 Provisão para sinistros em 31/12/N-1 (1) VIDA 25.125.618 Custos com sinistros * montantes pagos no exercício (2) 16.720.638 Provisão para sinistros ** em 31/12/N (3) 14.374.855 Reajustamentos (3)+(2)-(1) 5.969.875 * Sinistros ocorridos no ano N-1 e anteriores ** Apenas provisão para sinistros de seguro direto – 238 – – 239 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE VIDA – ANEXO VIDA O detalhe da provisão para participação nos resultados é como segue: 2012 Participação nos resultados atribuída 2011 5.641.101 5.055.886 Participação nos resultados a atribuir 43.657.326 11.726.288 Total 49.298.427 16.782.174 A provisão para participação nos resultados atribuída corresponde a montantes atribuídos aos segurados ou aos beneficiários dos contratos de seguro e de investimento, sob a forma de participação nos resultados que não tenham ainda sido distribuídos ou incorporados na provisão matemática do ramo vida. O cálculo e validação das participações nos resultados, para além de efetuado no fecho anual de contas da AXA Portugal - Companhia de Seguros de Vida, S.A. é garantido mensalmente (em termos de estimativa das participações atribuídas, face à evolução das variáveis técnicas e dos rendimentos financeiros), de forma a se conhecer em permanência os resultados dos investimentos financeiros, os resultados técnicos e ser possível atuações corretivas ao nível dos investimentos ou mesmo efectuar comparações com o mercado. Os procedimentos traduzem-se, pois, em elaboração da conta anual final e de contas mensais de participação nos resultados por – 240 – cada produto, tendo em conta a definição do plano de participação nos resultados por produto. A conta técnica é creditada pelo valor dos prémios totais, juros técnicos e valor dos resultados distribuídos é debitada pelo valor da variação das provisões matemáticas, custos com sinistros, comissões, despesas gerais e despesas de aquisição. A conta financeira é creditada por uma percentagem (definida por produto) dos rendimentos financeiros e debitada pelo juro técnico e encargo sobre a conta (percentagem do saldo médio). O desenvolvimento da provisão para participação nos resultados atribuída para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 é analisada como segue: 2012 Participação nos resultados atribuída Segmento de negócio Seguros de vida Operações de capitalização de seguros não ligados Total 4 995.286 Participação Resultados distribuídos 3.086.082 2.440.267 60.600 5.055.886 No fim do ex. 5.641.101 60.600 3.086.082 2.500.867 5.641.101 2011 Participação nos resultados atribuída Segmento de negócio A participação nos resultados apurada é creditada mensalmente ao valor da provisão para participação nos resultados, sendo o valor definitivo apurado no final do ano. A distribuição é efetuada em maio do ano seguinte, com efeitos retroativos desde 1 de janeiro a todos os contratos que, de acordo com as respetivas condições contratuais, estejam em condições de beneficiar dessa participação, sendo efetuado o correspondente movimento de redução da provisão para participação nos resultados. A forma de distribuição é efetuada de acordo com o estipulado contratualmente. No início do ex. Seguros de vida Operações de capitalização de seguros não ligados Total No início do ex. Participação Resultados distribuídos No fim do ex. 7.116.592 2.141.998 4.263.304 115.504 60.487 115.391 4.995.286 60.600 7.232.096 2.202.485 4.378.695 5.055.886 – 241 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 A provisão para participação nos resultados a atribuir corresponde à diferença entre o valor de aquisição e o justo valor dos investimentos afetos a seguros de vida com participação nos resultados, na parte estimada que corresponde ao tomador do seguro ou beneficiário do contrato. Este valor a atribuir aos segurados sob a forma de participação nos resultados é calculado produto a produto, tendo por base o plano adequado de distribuição, o plano de participação e de uma forma consistente ao longo dos anos. De acordo com o estabelecido no plano de contas para as empresas de seguros, os ganhos e perdas não realizados dos ativos financeiros afetos a responsabilidades de contratos de seguros e de investimento com participação nos resultados são atribuídos aos tomadores de seguros, tendo por base a expetativa que estes irão participar nesses ganhos e perdas não realizados quando se realizarem efetivamente, de acordo com as condições contratuais e regulamentares aplicáveis. SOCIEDADE VIDA – ANEXO VIDA 31. Outros devedores por operações de seguros e outras operações O detalhe desta rubrica em 31 de dezembro de 2012 e 2011 é como segue: 2012 2011 Contas a receber por operações de seguro direto Tomadores de seguro Mediadores de seguros 4.801.186 7.279.904 576.754 1.651 141 Co-seguro Outros 299.412 407.659 Sub-total 5.677.352 9.338.705 Ajustamento 1.537 889 2.362.549 Total 4.139.463 6.976.156 Resseguradores 3.212.386 1.931.249 Ressegurados 1.343.553 1.409.451 4.555.939 3.340.700 Contas a receber por operações de resseguro Total Contas a receber por outras operações Empresas relacionadas 217.576 2.565 Outros 5.366.517 4.153.576 Sub-total 5.584.093 4.156 142 Ajustamento Total Total de Ajustamentos Total 899.803 826.750 4.684.290 3.329.391 2 437 692 3.189.299 13 379 692 13.646.247 A conta de ajustamentos é composta da seguinte forma: Saldo Inicial Ajustamentos de recibos por cobrar Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa Aumento Redução 2.277.092 912.208 73.053 3.189.299 73.053 Saldo Final 824.660 1.452.432 824.660 2.437.692 985.261 Nota: Os ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa incluem operações de seguro direto, mas também sobre outras operações a receber. – 242 – – 243 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 No decurso da atividade da Companhia geram-se situações de incobrabilidade de recibos à cobrança, bem como de outras dívidas inerentes à concretização da atividade da Companhia. A ocorrência esperada dessas situações está devidamente registada através das rubricas de Ajustamentos. SOCIEDADE VIDA – ANEXO VIDA A derrama estadual aplicável ao lucro tributável depende do montante deste, como segue: Lucro tributável - 2012 (Euros) 0% De mais de 1.5000.000 até 10.000.000 3% Superior a 10.000.000 5% Lucro tributável - 2011 (Euros) 32. Ativos e passivos por impostos A Companhia está sujeita ao regime fiscal estabelecido pelo Código do IRC – Imposto sobre o rendimento das Pessoas Coletivas. Adicionalmente, o conceito de impostos diferidos, resultantes das diferenças temporárias entre a base contabilística e aquela fiscalmente aceite para efeitos de tributação do IRC, é aplicável sempre que haja uma probabilidade razoável de que tais impostos venham a ser pagos ou recuperados no futuro. O cálculo do imposto corrente do exercício de 2012 foi apurado com base na taxa nominal de imposto de 25% (25% em 2011), aplicável à matéria colectável da Companhia. A derrama municipal aplicável ao lucro tributável ascende a 1,5% (2011: 1,5%). Taxas (%) Até 1.500.000 Até 2.000.000 Superior a 2.000.000 Taxas (%) 0% 2,5% A derrama estadual foi criada pela Lei nº 12A/2010 – Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) – Dívida Pública, atualmente em vigor via art. 87º A do Código do IRC. O imposto sobre o lucro é reconhecido na Conta de Ganhos e Perdas, exceto quando esteja relacionado com rubricas que sejam reconhecidas diretamente em capital próprio, casos em que é também registado por contrapartida da conta de capital próprio respetiva. ajustamentos significativos às declarações de anos anteriores. A Companhia tem sido objeto de inspeções anuais pela DGCI, cujo último relatório se refere ao exercício de 2008, não se constatando ajustamentos significativos às declarações entregues em exercícios anteriores. O imposto sobre os lucros dos exercícios de 2012 e 2011 desagrega-se da seguinte forma: 2012 Imposto corrente Imposto diferido 2011 7.157.929 5.203.168 ( 2.122.439) ( 889.771) 5.035.490 4.313.397 Impostos sobre lucros Reconciliação entre taxa de imposto nominal e efetiva Resultado antes de impostos Gasto de imposto nominal 29,00% Gasto de imposto efetivo 30,55% (27,38% em 2011) Diferença Lucro tributável imputado por ACEs ou AEIEs 2012 2011 16.481.378 15.754.489 4.779.600 4.568.802 5.035.490 4.313.397 255 890 (255 405) 8.434 8.922 5.799 672 Realizações de utilidade social não dedutíveis O imposto corrente é determinado com base no resultado tributável apurado nas declarações de auto - liquidação, elaboradas de acordo com as normas fiscais vigentes, as quais ficam sujeitas a inspeção e eventual ajustamento pelas autoridades fiscais durante um período de quatro anos, contado a partir dos exercícios a que respeitam. Não se esperam Donativos não previstos ou além dos limites legais Insuficiência de estimativa Multas, coimas, juros compensatórios e demais encargos pela prática de infrações Despesas de caráter confidencial Correções relativas a exercícios anteriores Outros custos não aceites Tributações Autónomas 65 460 12.833 13.056 579 5.627 45.368 65.532 Prejuízo fiscal imputado por ACEs ou AEIEs Restituição de impostos não dedutíveis e excesso da estimativa para impostos Benefícios – Dividendos Benefícios – Donativos e Quotizações Efeito da alteração da taxa de imposto de 26,5% para 29% para lucros tributáveis > 2 milhões Alterações de estimativa a impostos diferidos Diferença – 244 – A taxa de imposto efetiva do exercício ascende a 30,55% (2011: 27,38%). A reconciliação entre a taxa nominal de imposto e a taxa efetiva de imposto é como segue: (530) (63 882) (142.166) (307.360) (3.937) (3.499) 338.933 (50.000) 9.948 (75.526) 255.890 (255.405) – 245 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE VIDA – ANEXO VIDA Os impostos correntes e diferidos nos exercícios de 2012 e 2011 foram reconhecidos em Capital Próprio, como segue: Reserva por ID - Mais/menos valias não realizadas de investimentos 2012 2011 (4.133.319) 12.800.324 Reserva por ganhos e perdas atuariais (diferido) 163.040 96.120 Total de imposto registado em capital próprio (3.970.279) 12.896.445 Variação 2012 Imposto diferido Imóveis Passivo 2012 3 913.606 7.299.587 Retenções de imposto na fonte 12.403 18.016 486.974 660.867 Contribuições para a Segurança Social 34.016 39.170 57.551 78.805 31.420 34.684 164.510 Tributos das autarquias locais Outros impostos e taxas Total 1.497.428 167.975 1.291.840 954.973 Movimentos de transição -975.685 Provisões não dedutíveis 43.666 57.523 Fundos de Pensões -74.867 -64.918 9.949 Total ID via Resultado 659.434 2.781.873 2.122.439 13.329.672 -8.746.157 96.120 163.040 66.919 13.425.792 -8.583.117 -22.008.909 342.380 Os ativos e passivos por impostos diferidos reportados nos exercícios de 2011 e 2010 são detalhados como segue: 3.970.792 975.685 13.858 -22.075.829 33. Acréscimos e diferimentos O detalhe da rubrica acréscimos e diferimentos ativos e passivos a 31 de dezembro de 2012 e 2011 é como segue: 2012 Imposto sobre o valor acrescentado (IVA) – 246 – 2011 295.961 Valor reconhecido em Capitais Próprios 336.867 Total ID via Capitais Próprios 2011 Valor reconhecido em Resultado 1.329.452 Ganhos e perdas actuarias Activo 2012 Balanço 2012 Impairment Mais/menos valias não realizadas de investimentos Os ativos e passivos por impostos correntes reportados nos exercícios de 2012 e 2011 são detalhados como segue: Imposto sobre o rendimento Balanço 2011 2011 Activo 20.333 29.975 164.510 Gastos Diferidos 20.333 29 975 322.417 312.930 Acréscimos de rendimentos 8.362.460 1.251.795 (2.821.648) (2.245.588) Passivo Rendimentos diferidos (28.522) (7.289) Acréscimos de gastos (2.793.125) (2.238.299) Total (2.801.315) (2.215.613) O valor constante na rubrica de acréscimos de gastos reflete os valores a pagar em 2013 de serviços prestados em 2012 de vários fornecedores, incluindo essencialmente serviços prestados da AXA Mediterranean Services (ver nota 40), prémios de produtividade, subsídios de férias e respetivos encargos. – 247 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE VIDA – ANEXO VIDA 34. Afetação dos investimentos e outros ativos A afetação dos investimentos e outros ativos está relevada nos quadros seguintes: 2012 Activo Seguros de Vida Caixa e equivalentes 6.645.413 Terrenos e edifícios 27.075.128 Seguros Ligados Operações de Capitalização de Seguros Não Ligados 992.455 Contratos de Investimento Não afetos 1.206.518 Total 8.844.386 6.484.546 33.559.674 Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Activos financeiros detidos para negociação 3.948.679 Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo valor através de ganhos e perdas 3.948.679 57.993.583 35. Passivos financeiros da componente de depósitos de contratos de seguros e de contratos de seguros e operações consideradas para efeitos contabilísticos como contratos de investimento As responsabilidades para com os contratos considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento estão classificados no balanço como Passivos Financeiros e o seu desdobramento encontra-se no quadro seguinte: Estas responsabilidades têm vindo a decrescer porque a Companhia, desde 2004, deixou de comercializar este tipo de produtos. 36.Outros passivos financeiros Na rubrica de outros passivos financeiros estão registados os valores de depósitos recebidos de resseguradores, no montante de 57.720 euros (2011: 57.720 euros). 57.993.583 2012 2011 Derivados de cobertura Activos financeiros disponíveis para venda 994.039.060 9.995.290 48.849.379 1.052.883.729 Empréstimos concedidos e contas a receber Variações de ganhos e perdas Outros activos Total Saldo final 190.305 761.219 951.524 2 478 798 17.383.650 19.862.447 73.478.795 1.178.044.022 1.034.377.381 57.993.583 992.455 11.201.808 26.830.688 44.430.712 (15.628.880) (17.600.024) (867.494) (1.653.924) 11.201.808 26.830.688 3.423 6.724 Depósitos recebidos Benefícios pagos Investimentos a deter até à maturidade Outros activos tangíveis Saldo inicial Comissões (ver nota 6) 37. Outros credores por operações de seguros e outras operações O detalhe desta rubrica em 31 de dezembro de 2012 e 2011 é como segue: 2011 Activo Seguros de Vida Caixa e equivalentes 5.954.631 Terrenos e edifícios 30.750 589 Seguros Ligados Operações de Capitalização de Seguros Não Ligados Contratos de Investimento Não afetos 458.912 Total 6.413.544 6.601.627 37.352.217 Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Activos financeiros detidos para negociação Tomadores de seguro 829.424 829.424 36.676.473 36.676.473 Resseguradores 990.008.902 2.670.528 37.927.086 29.781.751 1.060.388.267 Empréstimos concedidos e contas a receber 511.645 782.458 2.816.357 4.446.322 147.224 147.224 3.475.226 5.376.004 Ressegurados 296.153 349.664 4.169 4.169 300.322 353.833 Empresas relacionadas 608.846 1.898.759 Outros 961.858 1.103.513 1.570.704 3.002.272 5.346.253 8.732.109 Contas a pagar por outras operações Investimentos a deter até à maturidade – 248 – 2011 Contas a pagar por operações de resseguro Derivados de cobertura Outros activos tangíveis 216.508 Outros activos 900.103 Total Mediadores de seguros Co-seguro Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo valor através de ganhos e perdas Activos financeiros disponíveis para venda 2012 Contas a pagar por operações de seguro direto 1.028.660.158 37.135.385 2.670.528 870.306 1.086.814 31 28.569.837 29.4698.972 37.927.117 65.823.522 1.172.216.710 Total – 249 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE VIDA – ANEXO VIDA 38. Capital, reservas de justo valor e outras reservas e resultados transitados Capital O capital social é constituído por 2.000.000 ações ordinárias ao valor de 5 euros cada, integralmente pagas. Ações detidas 2012 AXA, S.A. (Grupo AXA) AXA France Vie (Grupo AXA) AXA France Assurance (Grupo AXA) Outros (minoritários fora do Grupo AXA) Total 2011 149.262 149.262 1.752.614 1.752.614 1 1 98.123 98.123 2.000.000 2.000.000 Reserva Legal A Reserva legal é constituída pela aplicação de uma percentagem sobre os resultados do exercício e destina-se a cobrir o prejuízo do exercício ou de exercícios anteriores que não possam ser cobertas por outras reservas. Reserva de Reavaliação As reservas de reavaliação por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros disponíveis para venda contêm as mais/menos valias potenciais dos títulos em carteira, líquidas de imparidade. As reservas de reavaliação por revalorização de outros ativos tangíveis contêm a reavalia- – 250 – ção do imobilizado tangível efetuado em 1991. As reservas por impostos diferidos contêm a percentagem de imposto nominal aplicada sobre as reservas de reavaliação para fazer face a impostos potenciais no futuro e para reconhecer o imposto corrente em resultados decorrente da variação patrimonial das carteiras de investimentos afetos a produtos com participação nos resultados. As reservas livres são constituídas por lucros distribuídos em anos anteriores, não impostos por lei e podem ser utilizáveis para cobertura de prejuízos, depreciação de valores e aumentos de capital. Reserva de reavaliação Por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros disponíveis para venda Saldo em 1 de janeiro de 2011 Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros disponíveis para venda (6.482.129) Por revalorização de outros ativos tangíveis Reserva por impostos diferidos 256.290 1.879.817 Reserva legal 10.151.749 10.920.507 (44.139.049) 6.430.741 10.920.507 256.290 12.800.324 10.151.749 14.957 14.957 639.971 (20.290.715) 58.391.873 Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos (16.933.643) Outros ganhos/ perdas reconhecidos diretamente no capital próprio Saldo em 31 de dezembro de 2012 Total (37.656.920) Outros ganhos/ perdas reconhecidos diretamente no capital próprio Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros disponíveis para venda 625.014 (37.656.920) Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos Saldo em 31 de dezembro de 2011 Outras reservas (162.699) 14.252.824 256.290 (4.133.319) 10.151.749 477.272 (20.290.715) As reservas para ganhos e perdas atuariais contêm os ganhos e perdas atuariais de planos de benefício definido. Os movimentos ocorridos durante o exercício de 2012 estão sumarizados no quadro: O resultado por ação de 2012 é de 5,72 euros, semelhante ao do ano anterior. A legislação portuguesa aplicável ao sector segurador exige que a Reserva Legal, que não é passível de distribuição, seja reforçada em pelo menos 10% do lucro líquido anual, até à concorrência do capital social. A Companhia não procedeu a qualquer pagamento extraordinário de dividendos nem efetuou qualquer antecipação dos mesmos durante o ano de 2012. A aplicação de resultados do ano de 2012 a apresentar em assembleia-geral de acionistas será a que a seguir se apresenta: Aplicação do Resultado Líquido Exercício Resultado do exercício 2012 11.445.888 Aplicação Reserva legal Reservas Livres Resultados Transitados Dividendos 174.313 11.271.575 – 251 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 Adicionalmente será efetuada a distribuição extraordinária de 25 milhões de euros por distribuição de resultados transitados, mantendo-se ainda um bom nível de solvência, SOCIEDADE VIDA – ANEXO VIDA conforme se pode verificar na nota 39. As reservas de reavaliação são compostas da seguinte forma: 2012 Custo amortizado dos ativos financeiros disponíveis para venda 2011 984.744.429 Imparidade acumulada reconhecida Custo amortizado dos ativos financeiros disponíveis para venda, líquido de imparidade Justo valor dos ativos financeiros disponíveis para venda Ganhos potenciais na carteira de ativos financeiros disponíveis para venda Parte das valias potencias imputáveis aos tomadores de seguro (Ver Nota 30) 39. Solvência De acordo com a legislação vigente, as seguradoras devem dispor em cada exercício económico de um património não comprometido (margem de solvência) e de um fundo de garantia (um terço da margem de solvência), Margem de Solvência 6.419.884 87,63% 87,63% AXA S.A. 7,46% 7,46% 1.029.733.180 1.034.286.601 AXA France Assurance 0,01% 0,01% 50.864.809 (39.007.550) Mague – Gestão e Participações, S.A. 4,90% 4,90% (36.426.725) (4.946.239) 100,00% 100,00% 71.029 71.029 14.509.114 (43.882.761) que representam certas percentagens e montantes mínimos legalmente estabelecidos. A margem de solvência em 31 de dezembro de 2012 é de 44.955.969 euros (2011: 49.745.727 euros), estando coberta em 214,44% (2011: 161,7%). 2012 2011 10.000.000 Reservas 21.004.816 -20.290.714 Resultados transitados 89.495.229 78.054.137 Resultado do exercício 11.445.888 11.441.092 Dividendos 36.271.575 765.687 625.876 1.495.626 1.861.787 Valor de balanço 96.404.299 80.440.426 Margem de solvência disponível 96.404.299 80.440.426 Margem de solvência necessária 44.955.969 49.752.811 214,4% 161,7% Cobertura 2011 1.073.294.151 10.000.000 Ajustamentos de justo valor de terrenos e edifícios não reconhecidos contabilisticamente 2012 5.876.058 Capital Ajustamentos de ativos intangíveis – 252 – 1.079.714.035 978.868.371 Outros valores na Reserva de reavaliação por ajustamento no justo valor Saldo a 31 de Dezembro 40. Transações entre partes relacionadas A AXA Portugal – Companhia de Seguros de Vida, S. A. em 31 de dezembro de 2012 tinha a seguinte composição acionista (sem mudanças, relativas ao ano anterior): AXA France Vie Total A AXA S.A., empresa holding do Grupo AXA, em termos mundiais é uma companhia incorporada de acordo com a lei francesa, residente em França, decorrente da fusão de várias mútuas de seguros, designadas coletivamente por “Les Mutuelles Unies”. Em 1982, “Les Mutuelles Unies” tomaram o controlo do Grupo Drouot passando a operar sob a designação de AXA. A AXA S.A. encontra-se cotada na bolsa francesa e na bolsa de Nova Iorque, sendo detida essencialmente por outras pessoas coletivas e individuais, independentes do Grupo AXA (em 31-12-2010, cerca de 74,28% das ações da AXA, S.A. eram detidas pelo público em geral). A AXA France Assurance é a holding do Grupo, constituída de acordo com a legislação francesa, que detém a atividade seguradora do Ramo Vida, através da AXA France Vie e, Ramo Não Vida, através da AXA Corporate Solutions Assurance. A AXA France Vie, com sede em França, é uma Seguradora que opera no mercado do Ramo Vida sendo detida pela AXA France Assurance, subsidiária da AXA, S.A. Em Portugal, o Grupo AXA encontra-se representado por quatro seguradoras: (i) AXA Portugal – Companhia de Seguros, S.A.; (ii) AXA Portugal – Companhia de Seguros de Vida, S.A.; (iii) Hilo Direct Seguros Y Reaseguros, S.A.U – Sucursal em Portugal e (iv) AXA Life Europe Limited – Sucursal em Portugal. – 253 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE VIDA – ANEXO VIDA A GIE AXA é uma partnership criada para prestar serviços comuns ao Grupo AXA. A GIE AXA foi constituída com o propósito de prestar serviços às empresas do Grupo nas seguintes áreas: - Corporate finance; - Planeamento e estratégia; - Financiamento, gestão de tesouraria e equity management; - Ratings financeiros; - Assistência técnica. A AXA Life Europe Limited é uma companhia de seguros de vida com sede na Irlanda. No quadro abaixo evidenciam-se as transações ocorridas com empresas relacionadas durante o ano de 2012 e de 2011: 2012 Ativo Passivo -3.650 Gie AXA AXA IM Custos -4.163 -44.434 AXA Mediterranean Services A.E.I.E., Sucursal Portugal -2.311 75.279 15.550 AXA Investement Managers Paris 17.199 AXA Mediterranean System A.E.I.E., Sucursal Portugal 4.568 152.475 1.148.889 -1.814.843 2.565 2.565 654.085 -67.704 643.939 931.556 -159.841 832.323 -30.040 204.074 139.318 112.548 AXA Group Solutions Paris, Suc. Portugal Proveitos 513 631.114 2.611 AXA Technology Serv.Med.Reg. AEIE – 254 – Passivo 1.570 -608.837 AXA Centro de Serviço a Clientes, ACE Total Ativo 107.529 AXA Portugal Não Vida AXA Life Europe Limited Proveitos 1.027.883 AXA REIM Hilo Direct Seguro 2011 Custos 105.966 69.042 -65.965 15.328 146.566 35.670 17.199 410.358 (659.232) 3.341.341 105.966 1.183.981 -494.608 240.563 (2.139.991) 2.664.475 146.566 A AXA Investment Managers Paris (AXA IM) é uma sociedade anónima constituída de acordo com a legislação francesa, tendo por objeto, para o Grupo AXA: - A gestão de investimentos financeiros; - A criação de produtos de investimento; e - A realização de estudos e a prestação de serviços no domínio financeiro. tar de empresas, constituído nos termos da Lei n.º 4/73, de 4 de junho e Decreto-Lei n.º 148/90, de 9 de maio e demais legislação em vigor aplicável, que visa melhorar as condições de exercício da atividade seguradora ao nível do serviço a clientes (conforme respetivos Estatutos), concretamente por meios de comunicação electrónica, por processos não presenciais nas áreas de emissão e regularização de sinistros. O AXA Group Solutions, A.E.I.E. (AXA GS) é um agrupamento europeu de interesse económico com sede em Portugal, constituído a 1 de setembro de 2005 nos termos do Regulamento (CEE) n.º 2137/85 do conselho, de 25 de julho, que tem por objeto a prestação de serviços de desenvolvimento e manutenção de sistemas SAP. A AXA Real Estate Investment Managers Iberica - Exploração de Imóveis S A – AXA REIM – é uma empresa com sede em Portugal, filial da AXA Real Estate Investment Managers, S.A. com sede em França, cujo objeto é a aquisição, venda, arrendamento e exploração de imóveis, próprios e alheios, bem como prestação de serviços conexos. A AXA Group Solutions Paris Société Anonyme – Sucursal em Portugal é uma sucursal em Portugal da AXA Group Solution Paris, com sede em França, tendo sido constituída a 7 de julho de 2007. Tem por objeto o fornecimento de prestações de consultadoria e de assistência em matéria de informática, de telecomunicação e de organização funcional e operacional. O AXA Centro de Serviços a Clientes A.C.E. (AXA CSC) é um agrupamento complemen- A AXA Technology Services Mediterranean Region, A.E.I.E. (AXA TECH) é uma sucursal – 255 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 – 256 – SOCIEDADE VIDA – ANEXO VIDA em Portugal de um agrupamento europeu de interesse económico com sede em Espanha, tendo sido constituída a 6 de junho de 2006. A AXA TECH tem por objeto a prestação de serviços de arquitetura de sistemas informáticos e de telecomunicações, concretamente, provendo os membros agrupados dos meios necessários para o exercício das suas atividades, concebendo e definindo as normas standard em matéria de infra-estruturas informáticas e de telecomunicações comuns. A AXA TECH assume igualmente a conceção, a exploração e desenvolvimento de tais infra -estruturas informáticas e de telecomunicações comuns. Tratando-se de uma sucursal de um agrupamento europeu de interesse económico presta serviços exclusivamente aos membros agrupados, não tendo por objetivo a obtenção de lucros, tendo uma natureza meramente civil. tivo, compras, auditoria interna, comunicação, qualidade e optimização de processos e, em concreto, prover os seus sócios dos meios necessários para o exercício de tais atividades e, designadamente, conceber e definir as normas e standard comuns nestas matérias. A AXA Mediterranean Services A.E.I.E – Sucursal em Portugal (AXA MED) é uma sucursal do AXA Mediterranean Services A.E.I.E, que é um agrupamento europeu de interesse económico com sede em Espanha. A AXA MED tem por objeto a prestação de serviços variados aos respetivos membros, como sejam: a prestação de gestão aos seus membros dos serviços de planificação orçamental, controlo de gestão, gestão de investimentos, análise de riscos, atuariado corpora- A área de Risk Management efetua análises de risco, estudos de impacto quantitativos relacionados com a Solvência II, assegura a gestão saudável dos riscos com base no uso de métricas, dentro das quais se destaca o European Embeded Value, Capital Económico de longo e curto prazo. A AXA Mediterraneam Systems, AEIE (AXA MED) - é uma sucursal do AXA Mediterranean Services A.E.I.E., que é um agrupamento europeu de interesse económico com sede em Espanha. 41. Gestão dos riscos de atividade A Companhia tem definido e implementado mecanismos de gestão de riscos, tendo sido já reportado durante os anos de 2008 a 2010 o Relatório anual sobre o Sistema de Gestão de Riscos e Controlo Interno, dando cumprimento ao n.º 1 do Art.º 19.º da Norma Regulamentar 14/2005-R do Instituto de Seguros de Portugal. No âmbito do seu trabalho são permanentemente identificados, mapeados e quantificados, diversos riscos, que a seguir se enumeram: A. Risco de mercado O risco de mercado representa genericamente a eventual perda, resultante de uma alteração adversa do valor de um instrumento financeiro, como consequência da variação das taxas de juro, taxas de câmbio e preços de ações. B. Risco de taxa de juro As operações encontram-se sujeitas ao risco de flutuações nas taxas de juro, na medida em que os ativos geradores de juros e passivos geradores de juros apresentam maturidades desfasadas no tempo ou de diferentes montantes. O departamento de Risk Management efetua análises de risco, estudos de impacto quantitativos relacionados com a Solvência II, assegura a gestão saudável dos riscos com base no uso de métricas, dentro das quais se destaca o Capital Económico de curto prazo. As metodologias do modelo de cálculo do Capital Económico de curto prazo, os pressupostos/metodologia CEIOPS (Committee of European Insurance and Occupational Pensions Supervisors) e resultados das análises QIS, o cálculo do EEV (European Embeded Value) que fornece informação relativa às “duration” (determinadas por métodos estocásticos e determinísticos para os ativos e passivos) são, entre outros, as formas encontradas para mensurar este risco. O resultado obtido para o exercício findo em 31 de dezembro de 2012 para o risco de mercado, após diversificação, totalizava 32 milhões de euros (2011: 40 milhões de euros). – 257 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE VIDA – ANEXO VIDA A maturidade dos ativos e passivos é como segue (em milhares de euros): Este modelo permite efetuar análises de sensibilidade bem como mensurar a evolução real. A monitorização é efetuada trimestralmente. Foram realizadas as análises de sensibilidade para os seguintes cenários: 2012 Exposição ao risco de taxa de juro 2010 Maturidades Inferior a 1 ano Títulos de rendimento fixo 150.308 Empréstimos Total Entre 1 e 2 anos Entre 2 e 5 anos 93.577 Total Entre 5 e 10 anos Mais de 10 anos 420.895 260.061 85.235 1.010.076 420.895 260.061 85.235 1.010.521 445 150.308 445 94.022 2011 Exposição ao risco de taxa de juro 2011 Maturidades Inferior a 1 ano Títulos de rendimento fixo 43.170 – 258 – Entre 2 e 5 anos 160.715 Entre 5 e 10 anos Mais de 10 anos 453.878 288.620 91.037 1.037.420 453.878 288.620 91.037 1.037.911 491 Empréstimos Total Entre 1 e 2 anos Total 43.170 161.206 491 A Companhia adota políticas de maturidade dos seus produtos de acordo com rigorosos critérios de ALM, no sentido de adequar o vencimento dos seus instrumentos financeiros às datas de vencimentos dos seus compromissos registados no passivo. risco de crédito está essencialmente presente na carteira de investimentos. C. Risco de crédito O risco de crédito resulta da possibilidade de ocorrência de perdas financeiras decorrentes do incumprimento do cliente ou contraparte relativamente às obrigações contratuais. O A monitorização do risco é efetuada trimestralmente. O modelo de apuramento de cada um deles é standardizado ao nível do Grupo. No que respeita ao risco de crédito, o montante obtido para o período em referência foi de 8 milhões de euros (2011: 8 milhões de euros). – 259 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE VIDA – ANEXO VIDA A Companhia apresenta um nível de investimentos em títulos de rendimento fixo de rating igual ou superior a duplo A de cerca de 19% (48,3% em 2011) e 45,2% com rating superior a A (86,5% em 2011). Esta redução deve-se ao facto de muitos dos títulos de dívida pública terem sofrido um downgrade em 2012. A informação sobre o rating foi retirado da Bloomberg. A informação seguinte apresenta-se em milhares de euros: D. Risco de concentração/diversificação Este risco é identificado e quantificado no âmbito de uma política que define o máximo de exposição por emitente baseado no seu nível de rating. A informação seguinte apresenta-se em milhares de euros: Setor de actividade Instituições Financeiras Exposição ao risco de crédito Títulos de rendimento fixo por rating AAA AA+ Obrigações do Estado 32.733 47.608 AA AA- A+ A Outros títulos de rendimento fixo 30.698 17.377 17.191 40.198 47.932 120.937 Total 63.431 64.985 17.191 45.984 47.932 120.937 A- Total BBB+ BBB BBB- BB+ 92.632 22.454 222.867 118.402 96.276 56.941 27.654 8.621 2.779 989 467.593 96.276 149.573 50.108 231.488 121.181 989 1.010.075 5.786 B- Títulos de rendimento fixo por rating AAA – 260 – AA+ AA AA- 4.956 245.810 A+ A A- Total BBB+ BBB BBB- Obrigações do Estado 87.055 Outros títulos de rendimento fixo 66.433 12.746 40.331 44.031 87.097 118.597 98.787 17.894 11.053 842 153.488 12.746 45.287 289.841 87.097 210.277 98.787 17.894 18.282 842 Total 323 Consumo 7.532 5.841 Energia 2.060 1.709 Comunicações 4.210 1.142 Industriais 1.473 1.359 306 349 Bens de Consumo 2.328 783 Tecnológicas 91.680 7.229 BB+ B- 102.130 102.130 1.469 640 Outras 413 8.815 TOTAL 20.729 20.961 542.482 2011 Exposição ao risco de crédito 2011 938 Utilitárias 2012 2012 538.860 749 498.560 749 1.037.420 Na exposição ao risco de mercado, verifica-se que existe uma dispersão de investimento dos títulos de rendimento variável em diversos tipos de setores de atividade, não havendo por isso risco elevado de concentração. E. Risco de volatilidade O risco de volatilidade associado às ações, é obtido a partir de mudanças na volatilidade implícita dos produtos derivados. Por outro lado, nas circunstâncias em que as responsabilidades também contêm risco de volatilidade, devido às opções imbuídas, tais como participações nos benefícios ou opções que garantem o resgate, também é feito o seguimento com a mesma periodicidade. F. Risco de liquidez O Risco de liquidez advém da incapacidade potencial de financiar o passivo, satisfazendo as responsabilidades exigidas nas datas devidas e da existência de potenciais dificuldades de liquidação de posições em carteira, sem incorrer em perdas exageradas e inaceitáveis. A gestão da liquidez tem como objetivo manter um nível satisfatório de disponibilidades para fazer face às necessidades financeiras no curto, médio e longo prazo. O Grupo possui um modelo de gestão do risco de liquidez que permite a monitorização e adoção de medidas para evitar a sua rutura, quer em termos de curto prazo para fazer face às suas operações diárias, quer em termos de longo prazo para corresponder às necessidades da margem de solvência e cobertura das suas provisões técnicas. Esse modelo é constituído por uma tabela de identificação dos riscos de curto prazo que podem impactar a liquidez, bem como de um constante simulador de cenários de curto e longo prazo, onde são identificadas as necessidades e respetivas fontes de financiamento. – 261 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE VIDA – ANEXO VIDA Os valores apresentados são líquidos de imposto à taxa nominal em vigor e de participação nos resultados, se aplicável. G. Análises de sensibilidade Foram efetuadas algumas análises de sensibilidade às variações dos mercados financeiros, tendo por base variações percentuais nos mercados de capitais, bem como variações nas taxas de juro, que podem influenciar quer o resultado do exercício, quer a reserva de reavaliação por ajustamentos ao justo valor, conforme se apresenta no quadro seguinte (em milhares): Em nenhum dos cenários apresentados o impacto em Capital Próprio supera o excesso da Margem de Solvência apresentado. No âmbito do estudo do EEV foram realizadas as seguintes análises de sensibilidade: Análise de Sensibilidade 2012 Acréscimo de 100 b.p. das risk free rates Títulos Rendimento Variável Análise de sensibilidade 2012 Impacto no Resultado Impacto na Reserva Reavaliação + 10% no mercado de ações - 10% no mercado de ações -20 + 25% no mercado de ações - 25% no mercado de ações Titulo Rendimento Fixo Impacto no Resultado Decréscimo de 100 b.p. das risk free rates Impacto na Reserva Reavaliação NBV ∆% ∆ NBV ∆% 6.740 5,5% 69 2,3% -10.672 -8,7% -571 -19,2% Acréscimo de 50 b.p. das risk free rates 3.844 3,1% 97 3,3% Decréscimo de 50 b.p. das risk free rates -4.862 -3,9% -223 -7,5% -785 Acréscimo de 50 b.p. de government rates -5.984 -4,9% -321 -10,8% Acréscimo de 50 b.p. da taxa de inflação -1.079 -0,9% -126 -4,2% Aumento de 1% na taxa de desconto (cenário central) -3.218 -2,6% -621 -20,9% 24,5% -1.913 +100bps na taxa de juro 453 -14.356 Redução de 1% na taxa de desconto (cenário central) 3.746 3,0% 728 -100bps na taxa de juro -129 15.590 Aumento de 10% do valor das acções no início da projecção 1.418 1,2% 112 3,8% Redução de 10% do valor das acções no início da projecção -1.435 -1,2% -137 -4,6% 0,0% 2011 Títulos Rendimento Variável Análise de sensibilidade 2011 Impacto no Resultado - 10% no mercado de ações + 25% no mercado de ações - 25% no mercado de ações Titulo Rendimento Fixo Impacto na Reserva Reavaliação Impacto no Resultado Impacto na Reserva Reavaliação Aumento de 10% no real estate no início da projecção 1.991 1,6% 0 Redução de 10% no real estate no início da projecção -1.991 -1,6% 0 0,0% Decréscimo de 10% de anulações e resgates 3.315 2,7% 951 32,0% Decréscimo de 10% das despesas 3.097 2,5% 305 10,3% -520 -0,4% -9 -0,3% 4.906 4,0% 766 25,8% Redução de 5% na taxa de mortalidade das rendas 942 Redução de 5% na taxa de mortalidade restantes modalidades -101 -841 Acréscimo de 25% de volatilidade no mercado de acções 0 2.356 -343 -2.013 + 10% no mercado de ações – 262 – EEV ∆ 805 2.014 -100 EEV -70 -0,1% -9 -0,3% -991 -0,8% -202 -6,8% Acréscimo de 50 b.p. no credit spread -3.875 -3,1% -161 -5,4% Acréscimo de 25% de volatilidade nas obrigações +100bps na taxa de juro 663 -18.312 Decréscimo de 50 b.p. no credit spread 2.194 1,8% 76 2,5% -100bps na taxa de juro -319 19.905 Reference rate sem prémio de iliquidez -13.196 -10,7% -739 -24,9% – 263 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 H. Risco Operacional Durante o ano de 2012, face à legislação nacional e internacional relativamente a Solvency II, a entidade continuou a fortalecer o enquadramento do risco operacional na estrutura, nomeadamente através do reforço do posicionamento do Comité de Risco Operacional e Controlo Interno no modelo de governo existente, bem como da calibração do framework definido para a gestão do risco operacional, o qual obriga à implementação dos seguintes requisitos: a)Identificação dos principais riscos operacionais a que a entidade está exposta e cálculo anual do capital económico afeto; b)Implementação de processo de recolhas de perdas operacionais; c)Estabelecimento de uma política de risk appetite / risk tolerance; d)Implementação de ações de mitigação para os principais riscos e perdas operacionais; e)Implementação do modelo de Governance. Os requisitos enumerados nas alíneas a), b), d), e) estão implementados, sendo alvo de monitorização continua em sede do Comité referenciado. No que concerne aos requisitos descritos na alínea c), durante o ano de 2012: • Foram validados os limites do risk appetite para entidade; • No âmbito de risk tolerance, foram encetados esforços pela gestão local, no sentido – 264 – SOCIEDADE VIDA – ANEXO VIDA de identificar e implementar Key Risk Indicator’s, de forma a alinhar a entidade com os quesitos regulatórios, bem como com os objetivos definidos para o departamento de Risk Management do Grupo AXA. Em complemento a toda a informação descrita, relevamos a importância de estarem implementados e disseminados pela entidade políticas/procedimentos em matéria de Continuidade de Negócio, Segurança IT, Procurement, Branqueamento de Capitais, Controlo Interno, Combate à Fraude e Código de Ética. I. Gestão do risco específico de seguros Com base na definição estratégica dos segmentos alvos são concetualizadas políticas e processos de gestão de riscos dos respetivos contratos de seguro. Essas políticas focalizam-se na aceitação, provisionamento de responsabilidades, monitorização da carteira, quer para identificação de desvios ao nível da tarifa e da sinistralidade, quer para averiguação permanente do bom provisionamento. A política de aceitação de riscos é definida por tipo de contrato de seguro conforme os segmentos alvo e é estruturada com base nos resultados obtidos das análises atuariais. Em sequência, são definidas regras de aceitação, é efetuada a sua parametriza- ção no sistema informático de suporte, bem como fixados mecanismos de impedimento e alerta sempre que algumas dessas condições sejam violadas. A aceitação de condições de exceção/interditas é da competência da área de subscrição. No que respeita ao provisionamento de responsabilidades com sinistros ocorridos, mas ainda não participados, o custo com os sinistros que ainda não foram participados, mas já ocorreram, constituem estimativas cuja evolução é acompanhada e analisada, pelo atuário responsável, com base em dados históricos por exercícios de ocorrência. A monitorização da carteira de contratos de seguro por segmento permite acompanhar a adequacidade da tarifa e do provisionamento e avaliar da necessidade de saneamento. Para além dessa análise, são ainda efetuadas (i) análises de sensibilidade periódicas, ao nível das provisões técnicas, segundo metodologias em uso no Grupo e, (ii) análise casuística de matching de ativos e passivos. Anualmente é também efetuado o LAT (Liability Adequacy Test) para averiguar a adequacidade das provisões técnicas. Como forma de reduzir o risco para a Companhia, é definida anualmente a política de resseguro. Dessa definição constam os riscos a ressegurar, lista dos resseguradores e grau de concentração. A monitorização destas variáveis é mensal. Um processo de aprovação de produtos está implementado na entidade, sendo aplicado, quer ao lançamento de novos produtos, quer no âmbito de refresh dos existentes. Este processo incorpora um sign-off formal de todos os intervenientes, relativamente às condições/rentabilidade do produto. O risco específico de seguros de vida é mensurado tendo por base o risco associado ao aumento da mortalidade, longevidade, resgates, despesas e situações de catástrofes, através de um modelo interno para apuramento do capital económico (STEC). Neste contexto o comportamento do mercado e dos clientes, a evolução dos mercados financeiros, os critérios de subscrição, assim como o comportamento da mortalidade e longevidade esperada, têm um forte impacto nos compromissos assumidos pela Companhia refletidos e quantificados no European Embedded Value assim como no Best Estimate Liability. Através da quantificação da exposição de cada risco é aferida a necessidade de capital por cada um dos riscos, aplicando factores de stress e assumindo a possibilidade de, no ano seguinte, acontecerem eventos extremos (com probabilidade de ocorrer 1 em – 265 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 cada 200 anos com um grau de confiança de 99,5%). Este modelo permite efetuar análises de sensibilidade, bem como mensurar a evolução real. A monitorização é efetuada trimestralmente. Os impactos que advêm dos contratos de resseguro existentes são também uma variável tida em conta na modelização destes efeitos. SOCIEDADE VIDA – ANEXO VIDA • Participações nos resultados atribuídas e distribuídas; • Custos de aquisição, gestão financeira, gestão de sinistros e overheads; • Comissões; • Variação da provisão matemática; • Custos com sinistros (resgates, mortes e vencimentos); • Saldo de resseguro; • Capital e juro da margem de solvência; • Imposto. diferidos tradicionais, mistos, universal life, rendas vitalícias), a referida análise baseia-se no estudo conjunto dos resultados técnicos e administrativos. PROD TRADICIONAIS Rendas O resultado obtido para o exercício findo em 31 de dezembro de 2012 para o risco de seguros totalizava 35 milhões de euros após diversificação. J. Adequação dos prémios Numa análise dinâmica, a adequação dos prémios ou tarifas praticadas pela Companhia, face à estimativa das responsabilidades, custos de aquisição, custos de gestão financeira, custos de gestão administrativa, overheads, resseguro, resultados financeiros e outros encargos é anualmente aferida pela realização dos estudos, no âmbito do European Embedded Value (EEV) e New Business Value (NBV), nos quais se projeta por cada produto e por apólice e por cada ano futuro: • Prémios anuais (projeção da carteira existente e New Business); • Rendimentos financeiros e juro técnico; Adicionalmente, os resultados do ano, bem como os resultados projetados dos anos seguintes são agrupados por quatro contas: • Conta técnica (prémios + participações nos resultados distribuídas + saldo resseguro + juros técnicos - variação da provisão matemática - participações nos resultados técnicas atribuídas - encargos teóricos custos com sinistros); • Conta financeira (rendimentos financeiros encargos nas contas de participação nos resultados - juros técnicos - participações nos resultados financeiros atribuídas); • Conta administrativa (encargos teóricos + encargos nas contas de participação nos resultados - custos de aquisição incluindo comissões - custos gestão – overheads + Custos de aquisição diferidos (driação – amortização)); • Conta do acionista (resultado exploração imposto). Esta forma de apresentação dos resultados desde logo permite identificar a adequação dos prémios e das bases técnicas à estrutura de custos da empresa, nomeadamente e no caso dos produtos de pura capitalização, via análise da conta administrativa. Já nos produtos de risco (temporários, capitais PROD FINANCEIROS Temp. / Mistos / Outros Universal Life Capitais Diferidos Ligados F. Invest. Oper. de Capitalização Livres TOTAL 1. CONTA TÉCNICA PURA (+) Prémios O resultado das análises de sensibilidade efetuadas, bem como os níveis de concentração de riscos, são medidos, controlados e seguidos pela área do Risk Management ao longo do ano e divulgados anualmente através do relatório exigido pelo normativo do órgão supervisor. Capitais Diferidos No que se refere ao ano 2012, os Resultados globais pelo método das quatro contas foram os seguintes: (-) Encargos teóricos (-) Custos com Sinistros 1.301 9.650 21.489 32.242 29.043 28.468 0 0 -51 -1.347 -5.776 -1.417 -548 -253 0 0 122.193 -9.392 -4.529 -32.283 -9.896 -23.224 -149.370 -11.612 -1.138 0 -232.051 (+) Provisão Matemática inicial 41.327 142.194 7.286 121.660 703.339 36.282 1.149 0 1.053.236 (-) Provisão Matemática final -39.450 -122.241 -6.054 -129.957 -604.469 -56.827 0 0 -958.998 0 -3 351 256 0 0 0 0 603 (+) Juros Técnicos 1.511 4.681 534 3.597 21.970 3.829 1 0 36.123 (+) PB Incorporada 220 356 0 247 123 0 23 0 969 Resultados Técnicos 329 1.008 7.936 3.404 88 -113 34 0 12.685 (+) Saldo Resseguro (-) PB Atrib Técnica Margem Técnica 0 0 -1.717 0 -12 0 0 0 -1.729 329 1.008 6.219 3.404 76 -113 34 0 10.956 2. CONTA FINANCEIRA (+) Rendimentos Financeiros 1.691 6.167 2.722 4.921 33.396 3.887 0 1.951 54.735 (+) Impairement -8 -14 -3.733 0 -220 0 0 0 -3.976 (-) Encargos s/ Saldo Médio 0 -5 0 -349 -2.965 -58 0 0 -3.377 -1.511 -4.681 -534 -3.597 -21.970 -3.829 -1 0 -36.123 172 1.466 -1.546 975 8.241 0 -1 1.951 11.259 0 -604 0 -354 -400 0 0 0 -1.357 Margem Financeira 172 863 -1.546 621 7.841 0 -1 1.951 9.902 Resultados Tecn-Fin 501 2.474 6.390 4.379 8.328 -113 34 1.951 23.944 0 -604 -1.717 -354 -412 0 0 501 1.870 4.673 4.025 7.917 -113 34 1.951 20.858 51 1.347 5.776 1.417 548 253 0 0 -100 0 349 2.965 58 0 3.272 -57 -298 -2.568 -2.151 -733 -1.063 0 -6.870 (-) Juros Técnicos Resultados Financeiros (-) PB Atribuída Financeira (-) PB Atrib/A atrib Total Margem Técn-Financeira -3.086 3. CONTA ADMINISTRATIVA (+) Encargos teóricos (+) Encargos s/ Saldo Médio (-) Custos Aquisição (-) Custos Gestão 9.392 -3 -93 -208 -103 -155 -25 -1 -587 (-) Custos Investimento -80 -484 -13 -419 -2.258 -148 0 -3.402 (-) Outros Custos liq Ctos Inv. -76 -409 -3.496 -915 -898 -146 0 -5.940 (+) DAC ( Criado - Amortizado) 0 -369 -762 646 -1.749 888 0 -1.346 (-) URR ( Criado - Amortizado) 0 0 0 0 1.314 -208 0 Resultados Administrativos -165 -405 -1.270 -1.177 -966 -392 -1 0 -4.377 Resultados de Exploração 336 1.465 3.403 2.848 6.950 -506 33 1.951 16.481 16.481 1.106 4. CONTA DO ACCIONISTA Resultado Exploração Impostos Resultado Liquido Social – 266 – 336 1.465 3.403 2.848 6.950 -506 33 1.951 -103 -448 -1.040 -870 -2.124 154 -10 -596 -5.035 233 1.017 2.363 1.978 4.827 -351 23 1.355 11.446 – 267 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE VIDA – ANEXO VIDA A informação comparativa com 2011 apresenta-se de seguida: PROD TRADICIONAIS Capitais Diferidos Rendas PROD FINANCEIROS Temp. / Mistos / Outros Universal Life Capitais Diferidos Ligados F. Invest. Oper. de Capitalização Livres TOTAL 1. CONTA TÉCNICA PURA (+) Prémios (-) Encargos teóricos (-) Custos com Sinistros 2.436 11.070 24.484 31.739 125.851 6.608 5 0 202.193 -53 -1.408 -6.622 -1.377 -1.165 -51 0 0 -10.676 -4.698 -47.754 -11.255 -19.878 -180.752 -6.441 -3.079 0 -273.856 (+) Provisão Matemática inicial 41.437 175.292 7.548 109.761 734.320 36.123 4.071 0 1.108.552 (-) Provisão Matemática final -41.327 -142.194 -7.286 -121.660 -703.339 -36.282 -1.149 0 -1.053.236 0 0 1.032 -22 0 0 0 0 1.009 1.600 5.530 754 3.238 24.197 249 75 0 35.643 (+) PB Incorporada 262 393 2 182 1.084 0 98 0 2.021 Resultados Técnicos -342 929 8.656 1.983 197 207 21 0 11.650 (+) Saldo Resseguro (+) Juros Técnicos (-) PB Atrib Técnica Margem Técnica 0 0 -1.418 0 -10 0 0 0 -1.428 -342 929 7.238 1.983 186 207 21 0 10.222 1.852 6.549 2.464 4.358 30.765 307 194 2.968 49.456 -28 -540 0 -210 -2.716 0 0 0 -3.494 0 -6 0 -346 -3.165 -58 0 0 -3.575 -1.600 -5.530 -754 -3.238 -24.197 -249 -75 0 -35.643 223 473 1.710 565 687 0 119 2.968 6.745 0 -353 0 -248 -113 0 -60 0 -774 1.837 2. CONTA FINANCEIRA (+) Rendimentos Financeiros (+) Impairement (-) Encargos s/ Saldo Médio (-) Juros Técnicos Resultados Financeiros (-) PB Atribuída Financeira (-) PB a Atribuir Financeira 0 0 0 174 1.663 0 0 0 Margem Financeira 223 120 1.710 491 2.238 0 59 2.968 7.808 Resultados Tecn-Fin -120 1.403 10.366 2.547 884 207 140 2.968 18.395 2.968 18.029 (-) PB Atrib/A atrib Total Margem Técn-Financeira 0 -353 -1.418 -74 1.540 0 -60 -120 1.050 8.948 2.474 2.424 207 79 53 1.408 6.622 1.377 1.165 51 0 -365 3. CONTA ADMINISTRATIVA (+) Encargos teóricos (+) Encargos s/ Saldo Médio (-) Custos Aquisição (-) Custos Gestão 10.676 0 -11 0 346 3.165 58 0 3.559 -25 -332 -2.903 -2.094 -2.453 -133 0 -7.940 -6 -142 -197 -112 -247 -16 -2 -723 -124 -539 -97 -182 -1.704 -20 -1 -2.668 (-) Outros Custos liq Ctos Inv. -57 -135 -4.133 -910 -1.121 -53 0 -6.409 (+) DAC ( Criado - Amortizado) 0 -319 -196 1.458 39 -197 0 785 (-) URR ( Criado - Amortizado) 0 0 0 0 426 19 0 Resultados Administrativos -160 -70 -904 -116 -731 -290 -4 0 -2.275 Resultados de Exploração -279 980 8.044 2.357 1.693 -84 75 2.968 15.754 15.754 (-) Custos Investimento K. Adequação das provisões A política de provisionamento enquadra-se na legislação em vigor e obedece às análises de rentabilidade efetuadas previamente ao lançamento dos novos produtos, bem como aos estudos anuais de projeção de carteira vida por cada produto e por grupo de apólices com características comuns (estudo integrado no European Embedded Value). A criação de provisões para sinistros é efetuada de acordo com: • Sinistro morte: provisão equivalente ao montante de capital seguro; • Sinistro invalidez: provisão equivalente ao montante de capital seguro; • Sinistro incapacidade: provisão de acordo com a duração prevista medicamente - os reforços de provisões são feitos periodicamente, consoante a evolução do processo; • Pagamentos - Incapacidades: mensais; • Encerramentos - dadas as características específicas da maioria dos produtos (Grupo) e ao maior número de Incapacidades totais temporárias, os processos podem estar abertos 1095 dias. Em 2012 a Companhia elaborou um estudo no âmbito das provisões para IBNR - Incurred But Not Reported de forma a identificar e validar o comportamento da taxa para o cálculo do IBNR nas modalidades temporários vida. Da elaboração deste estudo resultou: • Temporários vida grupo – taxa a aplicar no cálculo da provisão para sinistros não declarados mantém-se em 18%, correspondendo à média dos últimos cinco anos. • Temporários vida individual – taxa a aplicar no cálculo da provisão para sinistros não declarados de 36%, correspondendo à média dos últimos cinco anos. Os estudos do IBNR continuarão a ser assegurados anualmente, pelo que será acompanhado e analisado o comportamento da taxa real dos sinistros participados após o encerramento do exercício, podendo, caso se venha a verificar um desvio, alterar a taxa de IBNR. Face à mortalidade real dos últimos anos, mantém-se adequada a base técnica para 445 4. CONTA DO ACCIONISTA Resultado Exploração Impostos Resultado Liquido Social – 268 – -279 980 8.044 2.357 1.693 -84 75 2.968 76 -268 -2.202 -645 -464 23 -21 -813 -4.313 -203 712 5.842 1.712 1.230 -61 55 2.155 11.441 – 269 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 SOCIEDADE VIDA – ANEXO VIDA tarifação e provisionamento. As análises de sensibilidade efetuadas apresentam os resultados apresentados no seguinte quadro: Tábua de Mortalidade utilizada Anos PM Bal: TV73/77 a 4% Tábuas de Mortalidade alternativas TV73/77 a 3% Var face à PMB (%) TV88/90 a 4% Var face à PMB (%) 2012 25.857 27.584 6,68% 28.893 11,74% 2011 27.793 29.705 6,88% 30.966 11,42% 2010 29.699 31.791 7,05% 32.996 11,10% 2009 31.404 33.594 6,97% 34.731 10,59% 2008 31.167 33.304 6,86% 34.382 10,32% 2007 31.853 34.023 6,81% 35.047 10,03% 2006 32.523 34.787 6,96% 35.721 9,83% 2005 32.491 34.695 6,78% 35.510 9,29% 2004 33.103 35.405 6,95% 36.165 9,25% 2003 34.549 36.020 4,26% 36.663 6,12% 2002 35.111 37.379 6,46% 37.857 7,82% 2001 34.291 36.635 6,84% 37.040 8,02% 2000 32.667 34.401 5,31% 34.752 6,38% Para o cálculo do prémio único e das provisões matemáticas da carteira de rendas vitalícias é utilizada a Tábua de Mortalidade TV73/77, com taxa técnica de juro de 4% na determinação das provisões matemáticas. No âmbito da IFRS 4, efectuou-se o Liability Adequacy Test (LAT), segundo o qual não se identificaram insuficiências das provisões técnicas face às responsabilidades previstas. Portanto, face ao exposto anteriormente, conclui-se que não é necessário qualquer tipo de ajustamento nas provisões técnicas. 43. Elementos Extrapatrimoniais Em dezembro de 2011, detém em carteira 2 derivados de valor nominal total de 82.000.000 euros. Em dezembro de 2012, detém em carteira 3 derivados de valor nominal total de 96.000.000 euros para cobrir o risco de taxa de juro, conforme descrito na nota 24. O valor dos ativos dos fundos de pensões geridos pela Companhia de seguros, em 31 de dezembro de 2012, é de 58.915.900 euros (2011: de 51.064.996 euros). Não existem fundos de pensões que garantem rendimento mínimo. 2012 Tábua de Mortalidade utilizada Anos – 270 – PM Bal: TV73/77 a 4% Tábuas de Mortalidade alternativas TV73/77 a 3% Var face à PMB (%) TV88/90 a 4% Var face à PMB (%) 2012 25.857 31.016 19,95% 33.454 29,38% 2011 27.793 33.306 19,84% 35.693 28,43% 2010 29.699 35.546 19,69% 37.909 27,65% 2009 31.404 37.391 19,07% 39.710 26,45% 2008 31.167 36.976 18,64% 39.177 25,70% 2007 31.853 37.678 18,29% 39.802 24,96% 2006 32.523 38.457 18,25% 40.499 24,52% 2005 32.491 38.261 17,76% 17,59% 2004 33.103 38.925 2003 34.549 39.397 14,03% 2002 35.111 40.608 15,66% 2001 34.291 39.797 16,06% 2000 32.667 37.388 14,45% 2011 Obrigações Futuras até 1 ano Obrigações Futuras de 1 a 5 anos Obrigações Futuras até 1 ano Obrigações Futuras de 1 a 5 anos Alugueres Operacionais Viaturas 44.058 57.379 51.372 83.460 Total 44.058 57.379 51.372 83.460 42. Compromissos Durante o ano de 2012 a AXA registou na contabilidade rendas relativas a contratos de aluguer operacional de viaturas (renting) celebrados com: • Lease Plan Portugal – Comércio e Aluguer de Automóveis e Equipamento Unipessoal; • Arval Service Lease - Aluguer e Gestão Automóvel SA; A duração dos contratos varia por prazos superiores a três meses até aos 48 meses. 44. Eventos subsequentes Tendo em conta o disposto na IAS 10, até à data de autorização para emissão destas demonstrações financeiras, não foram identificados eventos subsequentes que impliquem ajustamentos ou divulgações adicionais. – 271 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 – 272 – SOCIEDADE VIDA – ANEXO VIDA – 273 – AXA, RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS – 2012 – 274 – SOCIEDADE VIDA – ANEXO VIDA www.axa.com – 275 –