Setembro 2014 – no 2240 D.Villela MANIFESTAÇÕES FÍSICAS
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Setembro 2014 – no 2240 D.Villela MANIFESTAÇÕES FÍSICAS
SEI: Avenida Passos, 30 - 2o andar - Centro - 20051-040 Rio de Janeiro - RJ - Brasil - site: www.boletimsei.com.br - e-mail: [email protected] FEB: SGAN 603 - Conjunto F - Av. L2 Norte - 70830-106 Brasília - DF - telfone 055 (61) 2101-6161 Setembro 2014 – no 2240 MANIFESTAÇÕES FÍSICAS D.Villela emonstrada, pelo raciocínio e pelos fatos, a existência dos Espíritos, assim como a possibilidade que têm de atuar sobre a matéria, trata-se agora de saber como se efetua essa ação e como procedem eles para fazer que se movam as mesas e outros corpos inertes.” Estas palavras constituem o início do capítulo intitulado “Teoria das Manifestações Físicas” de “O Livro dos Médiuns”, e nelas se percebem a objetividade lógica e a segurança características de Allan Kardec, que se refletem nas obras que compõem a Codificação. A referência às mesas provém da circunstância de ser bem conhecido, na época, o fenômeno das mesas girantes, considerado, no entanto, como simples divertimento em salões e residências ao ensejo de reuniões sociais. Em tais ocasiões, sentadas várias pessoas ao redor de uma mesa, esta, após alguns minutos, executava movimentos diversos, girava e até respondia, por meio de pancadas, a perguntas que lhe eram dirigidas pelos presentes. Negando a origem espiritual desses fatos alegavam alguns não ser possível ao Espírito, não material, exercer qualquer influência sobre a matéria densa, equívoco esse desfeito pela Doutrina Espírita ao esclarecer que o Espírito se apresentava sempre revestido por um envoltório semimaterial – o perispírito –, por meio do qual, aliás, comandava seu corpo, enquanto encarnado. Era com o auxílio desse corpo espiritual que os desencarnados atuavam sobre a matéria. Sabendo que os Espíritos conservavam a forma humana, com a qual, inclusive, se apresentavam nas experiências de materialização, imaginou o Codificador, assim como muitas outras pessoas, que os Espíritos simplesmente materializassem seus braços e mãos e com eles mo- “D vimentassem as mesas e outros objetos. No entanto, consultando os orientadores espirituais a esse respeito, obteve o Codificador explicação diferente e mais lógica para aquele fenômeno em cuja produção o operador desencarnado se utilizava de recursos provenientes de seu próprio envoltório perispiritual, combinados com recursos, também fluídicos, fornecidos por um médium, saturando com eles o objeto a ser movimentado, que passava, então, a ser dirigido pela sua vontade. Ao apresentarem essa descrição, frisaram os orientadores que não era válido assemelhar os processos do mundo espiritual àqueles utilizados por nós na Terra. Deve ser lembrado, ainda, que, consoante a moderna conceituação científica, no comentário acima, as expressões semimaterial e fluídico referem-se a diferentes estados de condensação da energia, não perceptíveis aos nossos sentidos. A literatura doutrinária posterior apresenta exemplos numerosos dessa atuação da espiritualidade, com a realização de verdadeiras cirurgias perispirituais em encarnados e desencarnados, cujos efeitos, no caso dos primeiros, atingem depois o corpo material, com sensível benefício para a saúde. Acrescentam esses orientadores que qualquer pessoa encarnada que procure viver com elevação pode candidatar-se a esse gênero de trabalho – que se realiza à noite, durante o desdobramento natural proporcionado pelo sono –, por possuir em sua organização perispiritual os recursos hábeis para essa cooperação tão valiosa. ◊ “O Livro dos Médiuns” (Segunda Parte, capítulo 4). ♦ “Quando o cristão pronuncia as sagradas palavras ‘Pai Nosso’, está reconhecendo não somente a Paternidade de Deus, mas aceitando também por sua família a Humanidade inteira.” “Fonte Viva” Emmanuel PESQUISA ESPÍRITA EM LIVROS “O Espiritismo é a ciência nova que vem revelar aos homens, por meio de provas irrecusáveis, a existência e a natureza do mundo espiritual e as suas relações com o mundo corpóreo.” – Allan Kardec. Passagens como esta, do capítulo 1, item 5 de “O Evangelho segundo o Espiritismo”, reforçam o caráter científico do Espiritismo, ao qual se somam os aspectos filosófico e religioso. Estudos diversos vêm contribuindo com o que se poderia chamar de ciência espírita, muitos deles, curiosamente, conduzidos por não espíritas ou, pelo menos, não declaradamente espíritas. Na literatura, vamos encontrar farto material com o resultado dessas investigações sobre vida após a morte, lembranças de vidas passadas, experiências de quase-morte, comunicação com os mortos, dentre outros temas ligados ao Espiritismo. Tudo, vale ressaltar, feito com critério científico. Dentre estas publicações está um clássico já citado por diversas vezes pelo SEI: “20 Casos sugestivos de Reencarnação”, do psiquiatra Ian Stevenson, que dirigiu os departamentos de Parapsicologia e 2 Psiquiatria Comportamental da Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos. Nesse livro, Stevenson reúne casos de lembranças de vidas passadas catalogados na Índia, Ceilão, Alasca, Líbano e Brasil. Felizmente esta obra, de 1966, foi relançada em português em 2010, pela Editora Vida & Consciência, mas com o título “Reencarnação: Vinte Casos”. Ela também editou outros títulos do autor até então inéditos no Brasil: “Casos Europeus de Reencarnação” (2010), “Crianças que se lembram de Vidas Passadas” (2011) e “Xenoglossia” (2012). Com a desencarnação de Stevenson, em 2007, aos 88 anos, quem assumiu as pesquisas foi o psiquiatra Jim B. Tucker, diretor médico da Clínica Psiquiátrica da Família e da Criança e professor assistente da Divisão de Estudos de Percepção e da Divisão de Psiquiatria da Família e da Criança, daquela universidade. Até o momento, o trabalho iniciado por Stevenson e continuado por Tucker já catalogou mais de 2.500 casos que indicam reencarnação. Em seu livro “Vida antes da Vida”, lançado no Brasil em 2005 pela Editora Pensamento, Tucker apresenta alguns casos de crianças que se recordam de vidas anteriores. Vários outros livros já comentados pelo SEI também oferecem valiosa incursão nesse universo de pesquisa, como “A Volta” (Ed. Best Seller, 2009), que descreve o impressionante caso James Leininguer, um menino que se recorda de quando foi piloto na Segunda Guerra Mundial. O livro foi escrito pelos pais do garoto e fruto de quatro anos de pesquisa, sendo considerado por Carol Bowman, especialista nesse tipo de investigação, como o melhor caso americano de lembrança de vida passada em uma criança. Entende-se: Leininguer reconheceu até seus ex-colegas de combate ainda vivos, relatando episódios Boletim Mensal Virtual editado pela Federação Espírita Brasileira Diretor: Danilo Carvalho Villela Editores: Jorge Pedreira de Cerqueira Eloy Carvalho Villela Endereço: Av. Passos, 30 - 2o andar Centro - CEP 20051-040 Rio de Janeiro - RJ - Brasil Tel. (21) 2242-8872 Twitter: @boletimsei particulares que jamais teria como saber na vida atual. Tudo devidamente documentado. Carol Bowman também tem um livro com casos que estudou: “Crianças e suas Vidas Passadas” (Editora Sextante, 2009). Poderíamos mencionar diversas outras obras do gênero, mas, por enquanto, deixaremos o leitor com essas sugestões de estudo. Em nova oportunidade, o SEI falará mais um pouco sobre esse tipo de literatura que, embora não propriamente espírita, tem ajudado muita gente, sobretudo não afeita à religião, a parar para refletir. INTERNACIONAIS COLÔMBIA O programa “Luces para el Alma” (Luzes para a Alma) vai ao ar todos os sábados, das 12h às 13h, pela “Radio Vigía de Todelar” (820 AM), da cidade colombiana de Cartagena. O responsável pela iniciativa é o Centro de Estudos Espíritas “Juana de Angelis”, de Cartagena. “Luces para el Alma” pode ser ouvido também de qualquer parte do mundo através da internet. A página é www.todelar.com/Portal/ Radio_Todelar_Vigia.html. Mais detalhes, pelo telefone 6565252 ou e-mail [email protected]. REINO UNIDO Investigador da paranormalidade, o jornalista Guy Lyon Playfair vive na Inglaterra e é autor de vários livros sobre o tema, lançou, inclusive, em 2010, “Chico Xavier – Medium of the Century” (Chico Xavier – o Médium do Século), com suas apreciações sobre o espírita brasileiro. Playfair relançou um dos seus grandes sucessos literários: “The Flying Cow” (A Vaca Voadora), em versão revisada e ampliada. Publicado originalmente em 1975, este livro ganhou na época também sua versão para a língua portuguesa, sob o título “A Força Desconhecida” (ed. Record). O nome “The Flying Cow” foi usado por Playfair para mostrar, de forma descontraída, o espírito do povo brasileiro, acostumado a encarar com naturalidade fenômenos sobrenaturais que, em qualquer outra parte do mundo, seriam tidos como absurdos, como uma vaca voando, por exemplo. Nas três partes em que se divide o livro são apresentadas diversas biografias, dentre elas a de Chico Xavier, Zé Arigó, Peixotinho e Mirabelli, sendo também lembrado o episódio Otília Diogo e o trabalho do Instituto Brasileiro de Pesquisas Psicobiofísicas, fundado por Hernani Guimarães Andrade. “The Flying Cow – Exploring the Psychic World of Brazil”, este o título completo, é editado pela White Crow Books e tem 248 páginas. Pode ser adquirido em www.amazon.com (dos Estados Unidos) ou www.amazon.co.uk (do Reino Unido). NOTAS DA GRANDE IMPRENSA É BOM TER AMIGOS É sempre bom ter um amigo por perto, principalmente nos momentos difíceis da vida, sobretudo na infância. A conclusão é de um estudo com crianças realizado pela Universidade de Concórdia, de Montreal, Canadá, com a colaboração do Centro Médico do Hospital Infantil de Cincinnati, no Estado de Ohio, Estados Unidos. Segundo o estudo, publicado na revista “Developmental Psychology”, a companhia de um amigo nos momentos de dor tem um impacto imediato sobre o corpo e a mente. A explicação é que os sentimentos de autoestima e os níveis de cortisol sofrem grande influência do contexto social de uma experiência negativa. O cortisol é um hormônio produzido pela glândula adrenal em resposta direta ao estresse. “Se uma criança está sozinha quando entra em apuros com um professor ou tem uma discussão com um colega de classe, vemos um aumento considerável nos níveis de cortisol e diminuição do sentimento de autoestima” – diz William M. Bukowski, coautor do estudo, que acompanhou, por quatro dias, 55 meninos e 48 meninas da quinta e sexta séries de escolas de Montreal, os quais tiveram seus sentimentos e experiências monitorados e checados regularmente seus níveis de cortisol através de amostras de saliva. Já se sabia que as amizades fazem bem para as crianças a longo prazo, mas com o estudo confirmou-se que um amigo nas horas difíceis também ajuda no instante da dor, repercutindo no futuro, já que reações fisiológicas e psicológicas na infância causam impactos em nossa vida mais tarde. O aumento de estresse pode retardar o desenvolvimento infantil, uma vez que a secreção excessiva de cortisol pode levar a significativas alterações fisiológicas, incluindo a supressão imunológica e diminuição da formação óssea. E nos- 3 sos sentimentos de autoestima nessa fase interferem muito em como vamos nos ver quando adultos. As informações são da reportagem “Ter amigos por perto em momentos difíceis traz benefícios imediatos para o cérebro”, da jornalista Ana Carolina Prado para a revista “Superinteressante”. * No livro “Consolador”, psicografado por Chico Xavier e publicado pela Federação Espírita Brasileira, o Espírito Emmanuel apresenta oportunos esclarecimentos sobre o tema, ao responder, na questão 174, se podemos obter uma definição de amizade. Informa o conhecido benfeitor espiritual: “Na gradação dos sentimentos humanos, a amizade sincera é bem o oásis de repouso para o caminheiro da vida, na sua jornada de aperfeiçoamento. Nos trâmites da Terra, a amizade leal é a mais formosa modalidade do amor fraterno, que santifica os impulsos do coração nas lutas mais dolorosas e inquietantes da existência. Quem sabe ser amigo verdadeiro é, sempre, o emissário da ventura e da paz, alistando-se nas fileiras dos discípulos de Jesus, pela iluminação natural do espírito que, conquistando as mais vastas simpatias entre os encarnados e as entidades bondosas do Invisível, sabe irradiar por toda parte as vibrações dos sentimentos purificadores. Ter amizade é ter coração que ama e esclarece, que compreende e perdoa, nas horas mais amargas da vida. Jesus é o Divino Amigo da Humanidade. Saibamos compreender a sua afeição sublime e transformaremos o nosso ambiente afetivo num oceano de paz e consolação perenes.” LIVRO É NOTÍCIA O PERDÃO COMO CAMINHO... E O CAMINHO DO PERDÃO Perdoar é uma das coisas mais difíceis da vida. Em seu novo livro, o orador e escritor Alberto Almeida faz um estudo elaborado desse sentimento, tratando-o sob diferentes ângulos. Nesse trabalho utilizou não só seus conhecimentos doutrinários, mas a expressiva bagagem de médico homeopata e terapeuta transpessoal, conquistada ao longo dos anos no atendimen- to aos dramas humanos, não raramente agravados pela dificuldade de perdoar. “Quando se fala em perdão, habitualmente, não se tem o real significado do que representa esta virtude, deturpando-se a sua importância, seja por caracterizá-lo demasiadamente transcendente, inacessível, seja por banalizá-lo como algo de pouco esforço, de efetivação simplória. Tudo depende da forma de se olhar para o perdão. O olhar que configura o perdão como inatingível o desumaniza, tornando-o atributo apenas dos santos e, por isso, distanciando-o daquele que mais tem necessidade dele: o ser humano em marcha. Nessa perspectiva, nem se cogita de perdoar, por ser algo aparentemente inalcançável. De modo inverso, quando se vulgariza o seu conceito, passa a ser arremedo de virtude, quando não, máscara escondendo fragilidades diversas. Nessa circunstância, trata-se o perdão como um conjunto de palavras ditas a esmo, superficialmente, nas quais o coração não toma parte” – diz Almeida, acrescentando que, longe desses extremos indesejados, situa-se o perdão como virtude a exigir esforço contínuo na sua concretização, capaz de propiciar ao ser humano um crescimento sobre si mesmo, de modo que acene para uma trans-humanização reveladora de sua característica de ser espiritual em eterno movimento de ascensão. Almeida toca também em outro ponto essencial no processo do perdoar, o autoperdão, que pode ser tão difícil quanto o perdão, e que exige igualmente empenho. O autor propõe cinco passos para essa conquista: alinhar-se com o cristo interno; reconhecer o próprio erro (o arrependimento); responsabilizar-se (a expiação); corrigir o erro (a reparação); e celebrar a vitória do autoperdão. “A culpa tóxica e o rancor”, “As consequências do não perdão”, “Perdão aos pais”, “Perdão aos filhos”, “Perdão ao cônjuge”, “Perdão aos inimigos” e “Perdão e esquecimento” são alguns dos 15 capítulos em que se divide o livro, de 164 páginas e formato 15x21cm. “O Perdão como Caminho... e o Caminho do Perdão” pode ser adquirido na livraria virtual do Grupo Espírita Jardim das Oliveiras, instituição situada em Belém (PA) e da qual faz parte Alberto Almeida. O endereço do site é www.jardimdasoliveiras.org. O livro custa R$35,00. ♦ “Todos passaram, uns após outros... Pensa nisso e recorda que te encontras no mundo igualmente em viagem. [...] Vive, pois, de tal modo que todos aqueles que convivem contigo possam, mais tarde, lembrar-te o nome, como quem abençoa a presença da fonte ou agradece a passagem da luz.” “Justiça Divina” Emmanuel NESTOR JOÃO MASOTTI Antonio Cesar Perri de Carvalho Foi o 15o presidente da Federação Espírita Brasileira. Nasceu em Pindorama (SP), em 21 de junho de 1937, filho de Damiano Henrique Venâncio Masotti e Eloyda G. Masotti, ambos espíritas. Graduou-se em Odontologia em Araraquara e exerceu a profissão por menos de um ano em Tupã (SP). Atuou profissionalmente como funcionário público fazendário em Fernandópolis (SP) e São Paulo. Sempre foi muito ativo no movimento espírita dessas cidades, integrando desde a mocidade espírita até a direção de Centro Espírita. Atuou em eventos regionais, interestaduais e nacional de juventudes espíritas. Foi presidente (1974-1982) e vice-presidente (1982-1986) da União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo (USE-SP), integrando o Conselho Federativo Nacional (CFN) da Federação Espírita Brasileira (FEB). A convite do presidente Francisco Thiesen, na Sede da FEB em Brasília, exerceu cargos de diretor (1986-1990) e secretário geral do CFN, vindo depois a assumir a vice-presidência (1990-2001) e a presidência da FEB. Participou ativamente da implantação das Comissões Regionais do CFN. Exerceu o 21o mandato de presidente da FEB (2001-2013), licenciando-se em maio de 2012. No início de sua gestão como presidente procedeu à reforma e atualização da gráfica da FEB, a modernização das capas e formato dos livros. Durante seu mandato foram realizados dois Congressos Espíritas Brasileiros (2007 e 2010); comemorações do Bicentenário de Nascimento de Allan Kardec, com emissão de selo comemorativo pelos Correios; Sesquicentenário de “O Livro dos Espíritos”, com emissão de selo comemorativo pelos Correios; e o “Projeto Centenário de Chico Xavier” (2010); foram cunhadas medalhas pela Casa da Moeda em homenagem a Chico Xavier (2010); Sesquicentenário de “O Livro dos Médiuns” (2011); e Centenário da Sede Histórica do Rio (2011). Durante sua gestão, o CFN aprovou: Atividade de Preparação de Trabalhadores Espíritas (2002), que gerou o curso “Capacitação Administrativa da Casa Espírita”; Campanha “Construamos a Paz Promovendo o Bem!” (2002); “Plano de Trabalho para o Movimento Espírita Brasileiro (2007-2012)”; Campanha “O Evangelho no Lar e no Coração” (2008); “Orientação aos Órgãos de Unificação” (2009); e Regimento Interno do Conse- 4 lho Federativo Nacional da FEB (2011). A FEB apoiou: a criação do Movimento Nacional Em Defesa da Vida (Brasil sem Aborto); reforma das instalações da Fazenda Modelo e construção do Memorial do Centro Espírita Luiz Gonzaga, de Pedro Leopoldo (MG); apoio aos filmes “Chico Xavier”, “Nosso Lar” e “E a Vida Continua…” Simultaneamente aos seus encargos junto à FEB, juntamente com os ex-presidentes Francisco Thiesen e Juvanir Borges de Souza, trabalhou intensamente pela fundação do Conselho Espírita Internacional (CEI), o que se efetivou em 1992. Exerceu também o cargo de primeiro secretário e secretário-geral do Conselho Espírita Internacional. Neste último cargo, criou a TVCEI; a Edicei, com livros traduzidos para vários idiomas; o Centro Administrativo do CEI, em Brasília, e promoveu Congressos Mundiais trienais: cidade da Guatemala (2001), Paris (2004), Cartagena de Índias (2007) e Valencia (2010). Participou de dois eventos na ONU, em Nova York: o “Millennium World Peace Summit” (2000) e da homenagem pelo Centenário de Chico Xavier (2010); atuou em palestras, seminários e vários eventos em vários países das três Américas, Europa e África. No final de sua gestão efetiva na FEB, houve desativação da gráfica e se iniciou as impressões por terceirização. Afastou-se da presidência para tratamento de saúde, em maio de 2012, e em definitivo em março de 2013. Ao retornar para Brasília, em agosto de 2013, depois de mais de um ano em tratamento em São Paulo, retornou a algumas reuniões mediúnicas e fez algumas palestras na FEB. Nestor foi homenageado em vários momentos pelo atual presidente: embora a distância, no CFN de 2012, com coleta de assinaturas em livro e placa de prata; em sua primeira aparição pública após o início do tratamento de saúde na passagem do Museu Espírita de São Paulo para a FEB (abril de 2013), inauguração de sua foto na Galeria dos Ex-Presidentes no Espaço Cultural da FEB (novembro de 2013) e na abertura da Reunião Extraordinária do CFN da FEB – dia 23 de agosto de 2014 –, oportunidade que proferiu a prece de abertura. Esta foi a sua última aparição pública e na FEB. Casado com Maria Euni, tendo como filhos Miriam, Mário e Mariane, genro Rubens e nora Sibeli, e netas, todos vinculados a atividades da FEB. Conhecemos Nestor ainda solteiro, bem no início dos anos 1970. Desde então, acompanhamos sua trajetória, principalmente durante sua gestão na USE-SP e nos seus encargos na FEB e no CEI. Sempre apreciamos suas propostas doutrinárias, de unificação e de difusão. Coincidentemente, nos mudamos para Brasília, por razões profissionais, dois meses an- tes dele assumir a presidência da FEB, e atuamos com ele em ações na FEB e CEI, aprendendo a valorizar e respeitar seus esforços e lutas empreendidas pela Causa. Nosso amigo abriu muitos caminhos e contribuiu enormemente para a difusão da mensagem espírita. * Nota da Redação: o sepultamento ocorreu no mesmo dia da desencarnação, 3 de setembro, às 16h30min, no Cemitério Campo da Esperança, em Brasília. MOVIMENTO ESPÍRITA ESDE TERÁ VERSÃO EM ALEMÃO A boa notícia foi divulgada pelo presidente da Federação Espírita Brasileira (FEB), Antonio Cesar Perri de Carvalho, que se reuniu no dia 2 de setembro com a representante da União Espírita Alemã, Maria Gekeler, na sede em Brasília, para assinar o contrato para tradução do Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita (Esde) para o alemão. Após a assinatura do contato, Gekeler visitou as instalações da casa, acompanhada também por diretores administrativos e a vice-presidente da FEB, Marta Antunes de Moura. Outros detalhes em www.febnet.org.br e www.spiritismus-dsv.de. ENCONTRO CAIRBAR SCHUTEL Com o tema central “Faça o bem sempre”, a quarta edição do Encontro Cairbar Schutel ocorrerá em Araraquara, no interior paulista, nos dias 20 e 21 de setembro, sábado e domingo. Aproximadamente 700 pessoas devem participar do evento, que incluirá em suas atividades palestras, oficinas, entrevistas e programação especialmente voltada para crianças e jovens. O local de realização é a Universidade Paulista (Unip) de Araraquara, Avenida Alberto Benassi, 200, Parque das Laranjeiras. A promoção é do Instituto Cairbar Schutel, que, em breve, divulgará a programação completa. Inscrições e informações, na página www.institutocairbarschutel.org ou pelo telefone (16) 98153-4758. SÉRGIO THIESEN NA EUROPA Filho do saudoso presidente da FEB Francisco Thiesen, o expositor Sérgio Thiesen, do Rio de Janeiro, viajou no dia 4 de setembro para a Europa para cumprir amplo roteiro de atividades doutrinárias. Falará nas cidades de Londres, Dublin e Madrid. Professor de Medicina do Instituto Nacional de Cardiologia do Ministério da Saúde e físico, já visitou, no dia 5, a “Francis of Assisi Spiritist Study Society”, onde fez estudo sobre o tema “Brilhe a vossa Luz”. No dia 6, participou de seminário no “Lost Theatre”, com o PhD David Luke, da “Greenwich University”, que apresentou o tema “Reencarnação e Imortalidade – a Redescoberta da Alma e a Valorização da Vida”, com os 180 lugares reservados, na maioria, por britânicos. No dia 7, na “Sir William Crookes Spiritist Society”, Thiesen falou sobre “Reencarnação e a Medicina da Alma” e, na “Fraternity Spiritist Society”, sobre “Espiritismo e Transformações – Clonagem Humana, Embriões Congelados, Células-tronco e Transplantes de Órgãos”. Dia 8, no “Allan Kardec Study Group” (Reino Unido), discorrerá sobre “Depressão, o Mal do Século – uma Visão Médica e Espírita”. Na manhã do dia 10, no “Spiritist Group for Peace”, estudará o tema “Reencarnação e Imortalidade”. Na noite do mesmo dia, de volta à “Sir William Crookes Spiritist Society”, falará sobre “Loucura e Obsessão – a Visão Espírita das Doenças Mentais”. E, no dia 11, no “Solidarity Spiritist Group”, sobre “Astronomia e Cosmologia – uma Visão Espírita”. As atividades em Londres são organizadas pela “British Union of Spiritist Societies” (BUSS). Após, Thiesen seguirá para Dublin, na Irlanda, onde, no dia 12 de setembro, falará na “Spiritist Society of Ireland”. No dia 13, estará em Madrid, no 16o Congresso Mundial de Psiquiatria. Seu trabalho sobre “Abordagem Espírita das Doenças Mentais” será apresentado aos congressistas no dia 16, revelando a importância da influência espiritual na psicopatologia humana e a contribuição do Espiritismo e da mediunidade no tratamento dos pacientes através da desobsessão e da fluidoterapia. Retorna ao Brasil no dia seguinte. Mais detalhes em www.francis-of-assisi-uk.org, www.sirwilliam.org, www. fraternityspiritistsociety.org.uk, www. aksg-uk.org.uk, www.peace-uk.webs. com, www.solidarityspiritistsociety.org. uk, www.spiritismireland.com e www. buss.org.uk.
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