Janeiro 2015 – no 2244 D.Villela OBSESSÃO NO COMBATE AO
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Janeiro 2015 – no 2244 D.Villela OBSESSÃO NO COMBATE AO
SEI: Avenida Passos, 30 - 2o andar - Centro - 20051-040 Rio de Janeiro - RJ - Brasil - site: www.boletimsei.com.br - e-mail: [email protected] FEB: SGAN 603 - Conjunto F - Av. L2 Norte - 70830-106 Brasília - DF - telfone 055 (61) 2101-6161 Janeiro 2015 – no 2244 OBSESSÃO D.Villela ainda arraigada em nossa tradição cristã a ideia de que seria difícil ou até impossível a comunicação entre encarnados e desencarnados, suposição à qual algumas escolas de crença acrescentam esta outra: após a desencarnação as pessoas permaneceriam em estado de inconsciência, numa espécie de sono sem sonhos, de duração indefinida, do qual despertariam apenas por ocasião do juízo final, quando iriam para o céu ou para o inferno. Por isso não fazem preces pelos mortos, pois seriam inúteis em sua opinião. O Espiritismo veio desfazer esse equívoco, demonstrando que, na verdade, existem contato e interação permanentes – portanto convivência – entre homens e Espíritos, interferindo estes, muitas vezes, de maneira decisiva em nossa conduta sem que, contudo, percebamos esse fato ou seja violado o nosso livre-arbítrio, de vez que a decisão quanto a aceitarmos ou não essa influência é sempre nossa. A Doutrina Espírita chama essa atuação invisível de proteção, quando objetiva o nosso bem, e de obsessão em caso contrário, ao se exercer de forma sistemática partindo de entidades ignorantes ou perversas. A obsessão, infelizmente, é um fenômeno muito comum, dada a condição espiritual deficitária da maioria da humanidade, e suas causas são várias, destacando-se entre elas a vingança por agravos sofridos durante a existência material, o vício e a hostilidade sistemática ao bem, que leva consciências em desalinho, dominadas pelo orgulho, a investirem contra pessoas e iniciativas que visem à prática das Leis Divinas. Partindo de seres invisíveis ao olhar comum e cuja ação escapa a qualquer controle material – pois atuam sobre o É nosso pensamento e a nossa vontade – a obsessão se manifesta em todas as latitudes, independentemente de cultura, idade ou condição social, assumindo, em época mais recente, as proporções de uma verdadeira epidemia, cuja propagação vem sendo facilitada pelos modernos meios de comunicação de massa ao concederem em sua programação largo espaço à violência, à astúcia vitoriosa ou ao vício travestido em moda, predispondo milhões de pessoas à sintonia com a perturbação, conforme esclareceu o benfeitor espiritual Emmanuel: “Urge, no entanto, não dar, aos acontecimentos contrários à harmonia da vida, qualquer atenção, além da necessária. Basta empregar exageradamente a energia mental, num escândalo ou num crime, para entrar em relação com os agentes destrutivos que os provocaram” (“Palavras de Vida Eterna”, psicografia de Chico Xavier, ed. CEC, capítulo 146). As autoridades humanas, compreensivelmente, estabelecem dispositivos de segurança e controle, empregando policiamento para as vias públicas e passaportes e vistos para impedir a entrada, em seus respectivos países, de pessoas indesejáveis como traficantes, terroristas ou criminosos. Tais providências, contudo, são inócuas quanto ao mundo invisível ante o qual a única salvaguarda contra o mal é o bem. ◊ “O Livro dos Médiuns” (itens 237 e 245). NO COMBATE AO VAZIO INTERIOR George Abreu de Sousa E mmanuel escreveu no prefácio do livro “Coragem”, psicografado por Chico Xavier: “Entretanto, para que obtenhas saúde e paz, afeto e compreensão, liberdade e simpatia, cultura e trabalho, não prescindes de uma alavanca, da qual nem sempre te lembras nas petições à Providência Divina – a alavanca da coragem, a coragem de servir e viver.” A Humanidade, por séculos, vem sofrendo de uma doença da alma a qual denomina vazio interior. Aparece em todas as épocas, em todos os cantos do mundo, em países de diferentes costumes, nas cidades movimentadas ou nos pacatos vilarejos. Não apresenta correlação com classes sociais, profissões, condições familiares e afetivas. A exceção, em todos os tempos, são as crianças que vêm se mantendo protegidas, até que a maturidade lhes indique suas responsabilidades de Espíritos reencarnados. Nas sociedades contemporâneas, um grande número de interatividades surgiu nos últimos anos. As pessoas, com acesso aos atrativos tecnológicos oferecidos pelo progresso, conectam-se através das redes de dados, usando seus modernos e portáteis computadores ou os seus smartphones. A presença virtual se faz em todos os cantos do mundo através do Facebook, do WhatsApp e de outras tecnologias de comunicação. Também estão aí os canais fechados de televisão, o Youtube, a moderna integração da internet com a TV, o cinema dentro de casa e outras tantas mídias. As atividades só aumentam e o tempo parece que diminui a cada dia. Essas facilidades aproximam os amigos e potencializam novas amizades. As notícias chegam, com fotos, quase simultâneas às ocorrências dos fatos, numa interação diária sem precedentes na História da Humanidade. Os privilégios modernos aceleram o ritmo de vida de quem deles dispõem, levando as pessoas a uma sensação de dias mais curtos. Parece um paradoxo, sentir-se vazio e faltar tempo. É intrigante que pessoas, privilegiadas por usufruírem de tudo que o século 2 XXI oferece, possam sofrer da sensação de vazio enquanto outras, morando num lugar ermo, sem acesso a qualquer modernidade tecnológica, possam sentir sua vida preenchida. É possível deduzir que o vazio interior não se preenche nem com excesso de atividades nem com intensa interação social. Sem encontrar a cura para esse mal na intensa dinâmica das atividades materiais, busca-se uma solução na vida espiritual. As religiões são alavancas que despertam bons sentimentos. Podem tornar as pessoas melhores, mas não possuem o poder de tirar-lhes o vazio. No entanto, é inegável que muitos encontram nos ensinamentos religiosos a cura definitiva para o vazio que sentem. Isso somente ocorre quando percebem e vivenciam os benefícios resultantes do serviço ao próximo. “Servir”. As religiões não são as únicas fontes das quais se pode apreender tão importante questão para a alma. A vida cotidiana também é uma vida espiritual e vai promovendo seus ensinamentos de várias formas diferentes: através dos desafios do casamento, da luta pela educação dos filhos, pelo convívio com os entes queridos em sua velhice ou doença, na disciplina do trabalho, enfim, em toda convivência em que existe uma prestação de serviço ao semelhante e a seu meio. O “servir” promove o encontro do Espírito com sua função no Universo. Jesus nos apresentou esse ensinamento: “Aquele que quiser tornar-se o maior, seja vosso servo; e aquele que quiser ser o primeiro entre vós, seja vosso escravo: do mesmo modo que o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida pela redenção de muitos” (Mateus, 20: 20-28). Não existe um trabalho da vida espiritual, de caráter religioso ou não, que seja capaz de fazer uma pessoa enxergar a importância e o benefício de servir ao próximo. É uma compreensão interior somente alcançada com muita observação e com a necessária maturidade espiritual, pela utilização da própria vontade, e em algum momento da trajetória evolutiva do Espírito. É servindo que se conhece o milagre da multiplicação dos recursos e a capacidade de minimizar ou extinguir sofrimentos. Também se percebe a diferença de ter empregados ou gerar empregos, de se beneficiar ou gerar benefícios, de ter servidores ou ser servidor. Então, as portas se abrem aos poderes da alma. Quanto mais moralmente atrasado é o Espírito, mais demonstra egoísmo em suas atitudes e menos se interessa por assuntos como esse aqui abordado. É mais exigente na vitória e mais revoltado na derrota. Sente tédio e desânimo, não porque lhe falte o que fazer, mas por não fazer o que deveria. A voluntária incapacidade de servir gera intranquilidade para a alma, reduzindo a sua imunidade física e espiritual, o que abre campo para os adversários da saúde orgânica e mental. Servir ao próximo é o melhor caminho para aquelas almas que buscam se elevar em recursos espirituais. Elas aprendem a não perder tempo se lamentando, nem valorizam eventuais fracassos. Sabem que cada lamento é precioso tempo jogado fora, desperdiçando recursos íntimos que possibilitariam ajudar outras almas que dependem do seu ânimo e do seu serviço. Para aquele que serve, nada lhe falta, tudo lhe sobra. É grato porque vive repleto de abundância e não lhe faz sentido a escassez. Tem tudo de que precisa, e o que não possui não lhe faz a menor diferença. Em nossas preces, sigamos a recomendação de Emmanuel. Vamos nos lembrar de pedir a alavanca da coragem, a coragem de servir e viver. INTERNACIONAIS Boletim Mensal Virtual editado pela Federação Espírita Brasileira Diretor: Danilo Carvalho Villela Editores: Jorge Pedreira de Cerqueira Eloy Carvalho Villela Endereço: Av. Passos, 30 - 2o andar Centro - CEP 20051-040 Rio de Janeiro - RJ - Brasil Tel. (21) 2242-8872 Facebook.com/boletimsei ESTADOS UNIDOS O Conselho Espírita Internacional acaba de lançar a versão em inglês da “Revista Espírita”, de Allan Kardec, correspondente aos meses de janeiro a março de 2015. Comemorativa aos 150 anos do livro “O Céu e o Inferno”, além deste tema aborda assuntos como “Resoluções do milênio”, “Fitness espiritual”, “Psicologia da paciência”, “Educação afetiva”, “Felicidade”, “Jesus e Barrabás”, “Infância e sua importância” e “Reencarnação e os complexos freudianos”. A versão digital de “The Spiritist Magazine” pode ser lida gratuitamente em www.thespiritistmagazine.com, onde há também informações sobre como adquirir a forma impressa da publicação. FRANÇA O editor de livros Maurício Lachâtre (18141900), amigo e colaborador de Allan Kardec, recebeu nos dias 12 e 13 de dezembro uma homenagem especial da Escola Normal Superior de Paris (foto). Foi em congresso intitulado “O Bicentenário de um Incomum”, promovido pelo internacionalmente conhecido professor e lexicólogo François Gaudin, da Universidade de Rouen. “O congresso abordou as diversas facetas da atuação de Lachâtre na França e na Europa do século XIX, e sua influência, em todo o mundo, como editor, escritor, livreiro, empreendedor, socialista, banqueiro, livre pensador anticlerical, enciclopedista, republicano, estudioso do magnetismo e do Espiritismo, contando com a participação de renomados doutores de todo o mundo especializados nessas áreas” – conta o confrade Paulo Sérgio Peixoto, de Niterói (RJ), que participou do evento, do qual também estiveram presentes quatro descendentes de Lachâtre, e Irene Gootjes, tradutora dos livros da Federação Espírita Brasileira para o francês, e dos editados em português pelo Instituto Lachâtre, de Bragança Paulista (SP), para o francês. “Dignas de nota, para nós, foram as abordagens do Lachâtre espírita em meio a uma plateia e expositores, provavelmente, em sua maioria, comunistas, socialistas e materialistas” – acrescenta Peixoto. As abordagens foram feitas pela professora e escritora Nicole Edelman, da Universidade de Nanterre, que falou sobre a revista espírita “O Mundo Invisível”, publicada por Lachâtre em Paris, no ano de 1868; e por Alexandre Rocha, colaborador da editora espírita Instituto Lachâtre, que falou sobre a razão de escolher o nome do conhecido livreiro para patrono da instituição e sobre o lançamento, no Brasil, do livro “O Espiritismo – Uma Nova Filosofia”, de Lachâtre, no bicentenário do seu nascimento. O evento também contou com lançamento de uma biografia, em francês, de 3 Lachâtre, escrita pelo professor Gaudin, a qual será lançada em 2015 no Brasil pelo próprio Instituto Lachâtre, assim como “Espiritismo – uma Nova Filosofia”. NOTAS DA GRANDE IMPRENSA BENEFICÊNCIA, ATÉ O FIM A atitude de um multimilionário chinês sensibilizou o mundo, ao demonstrar o quanto é possível compartilhar daquilo que tantas vezes nos sobra com outros a quem até o básico falta. Xiong Shuihua, de 54 anos, tornou-se um bem-sucedido empresário do ramo da construção e do comércio e produção de metais, fazendo grande fortuna. E, ao invés de esquecer o passado humilde, como muitos fazem, regressou à terra natal para ajudar aos que viviam na pequena aldeia de Xiongkeng, na província de Jiangxi, no sul da China, onde nasceu. No local, que, por décadas, não foi mais do que um conjunto de casas de madeira e caminhos enlameados, construiu um complexo habitacional com 72 moradias, assegurando ainda refeições diárias às famílias mais carentes. “Ganhei muito dinheiro com o qual não sabia o que fazer e não quis esquecer as minhas raízes. Sempre paguei as minhas dívidas e queria ter a certeza de que as pessoas que ajudaram, a mim e à minha família quando eu era criança, seriam recompensadas” – contou o empresário à imprensa local, conforme informou o jornal online “Observador” (http://observador.pt), de Portugal. * Muita gente acredita ser preciso grandes recursos para dar início às boas obras no mundo, como fortuna acumulada ou tempo de sobra. Mas, na realidade, podemos, onde estamos e como estamos, oferecer um tantinho do que temos aos outros, ainda que palavras e amizade e um pouco de boa vontade. É o que nos mostra André Luiz na página intitulada “Até o fim”, parte do livro “Estude e Viva” (ed. FEB), escrito em parceria com Emmanuel e psicografado da mesma forma pelos médiuns Chico Xavier e Waldo Vieira. “Já sentiu você o prazer de ajudar alguém, sem interesse secundário, de modo absoluto, do início ao fim da necessidade, presenciando um sucesso ou uma recuperação? [...] Já refletiu na importância inavaliável de um serviço sacrificial sustentado em benefício de outrem, do princípio ao remate, sem pedir ou esperar a admiração de quem quer que seja? Só aqueles que já passaram por essas realizações conseguem julgar a pureza da euforia e a originalidade da emoção que nos dominam, ao cumprirmos integralmente os deveres assistenciais do começo ao acabamento, sem a mínima ideia de compensação” – diz o benfeitor espiritual, ressaltando, logo a seguir, que ocasiões não faltam, já que ombreamos, diariamente, com multidões de doentes, desabrigados, famintos, nus, obsessos e desorientados. “Quando inconformidade ou monotonia lhe desfigurem a paisagem interior, dinamize o seu poder de auxiliar. Semeie sacrifícios e colha sorrisos. Dê suas posses e receba a alegria que não tem preço. Tome a iniciativa de oferecer a sua hora e outros virão espontaneamente trazer dias e dias de apoio ao trabalho em que você se empenhou. Experimente. Desencadeie a causa do bem e o bem responderá mecanicamente com os seus admiráveis efeitos.” LIVRO É NOTÍCIA FÉ E VIDA A Federação Espírita Brasileira (FEB) e o Centro Espírita União (CEU) fizeram uma parceria histórica com o objetivo de dinamizar ainda mais a publicação das obras de Francisco Cândido Xavier. O primeiro fruto dessa parceria é o recém-lançado “Fé e Vida”, livro inédito da lavra mediúnica de Chico Xavier, com mensagens de Emmanuel e poesias e textos de diversos outros benfeitores espirituais, recebidos pelo médium mineiro entre os anos de 1936 e 1989. “Os direitos licenciados pelo CEU à FEB têm a duração de 20 anos e incluem ainda mais um título inédito, o livro Verdade e Amor, além de 65 reedições a serem publicadas a partir de 2015” – informa a direção da FEB, que no início de dezembro se reuniu com dirigentes do CEU na sede daquela instituição, em Jabaquara (SP), para o lançamento da obra. O livro traz mensagens de grande beleza e conteúdo espiritual, como se observa nesta pequenina intitulada “Escolhidos”, uma das 15 de autoria de Emmanuel no livro: “Todos somos chamados para a construção do bem de todos, segundo as Leis de Deus. Muito fácil reconhecer os escolhidos. Os irmãos que recusam trabalhar permanecem chamados. Compreendendo-se que a Justiça divina ignora privilégios, todos aqueles que se decidem a servir são escolhidos por efeito da própria escolha.” Os poemas dão um toque especial à obra, como este, intitulado “Palavra e vida”, assinado por Maria Dolores e cuja primeira estrofe apresentamos a seguir: “Não desprimores, nem firas/ O coração que te escuta,/ Às vezes, em febre e luta,/ Na provação em que jaz;/ Pelo recurso da voz/ Que instrui, conforta e elucida,/ Deus te deu na luz da vida,/ O dom de fazer a paz.” Destaque especial também para as trovas, muitas delas combinando bom humor e ensinamentos de elevado teor, como esta de Cornélio Pires: “Quem quer sempre a vida mansa,/ Eis o aviso que interessa:/ - Para aquele que descansa,/ A morte vem mais depressa.” “Construção do amor”, “O problema da paz”, “Oração das crianças”, “As provações coletivas”, “História de um coração maternal”, “Lembrando Eurípedes”, “Abrigo”, “Visita fraterna”, “Razões para os serviços da desobsessão”, “Convidados difíceis” e “Perseverança e amor” são alguns dos demais textos que compõem o livro, que traz ainda entre seus autores espirituais nomes como Casimiro Cunha, Eurípedes Barsanulfo, Irmão X, Jésus Gonçalves, João de Deus, Maria Dolores e Meimei. “Fé e Vida” tem 30 capítulos, 124 páginas e 14x21cm. Pode ser adquirido por apenas R$16,00 na Livraria Virtual da FEB: www.feblivraria.com.br. MARLENE NOBRE Desencarnou na manhã de 5 de janeiro, no litoral norte paulista, aos 77 anos, a médica Marlene Rossi Severino Nobre, devido a um enfarte. Estava com a família em Ilha Bela e retornaria no dia 6 para a capital São Paulo. Marlene Nobre nasceu em 1937 em berço espírita, na cidade de Severínia, no interior do Estado de São Paulo. Cursou medicina na Faculdade Federal do Triângulo Mineiro entre 1957 e 1962, a partir do que passou a integrar o movimento espírita de Uberaba e ter contatos mais diretos com Chico Xavier, de quem se tornou amiga pessoal. Casou-se em 1964 com o advogado, político, jornalista e professor José de Freitas Nobre, figura bastante querida nas lides espíritas, que desencarnou em 1990, aos 68 anos, vítima de câncer, e com quem teve dois filhos. Com ele, fundou o jornal “Folha Espírita”, do qual se tornou 4 diretora-presidente. Em 1968, participou da criação da Associação Médico-Espírita (AME) do Estado de São Paulo, da qual foi a primeira-secretária e, depois, presidente, até o ano 2000. Por orientação do Espírito Dr. Bezerra de Menezes, transmitida através de Chico, esforçou-se por aglutinar as AMEs já criadas na AME-Brasil, que nasceu em 1995 durante o terceiro congresso de medicina e espiritualidade que promoveram. A AME-Internacional surgiu em 1999, fruto de parceria entre espíritas do Brasil, Argentina, Colômbia, Guatemala, Panamá e Portugal, a qual hoje também congrega a AME-Estados Unidos, a AME-Cuba, a AME-Suíça, dentre outras. Além de conferencista, a dra. Marlene, como era também conhecida, escreveu diversos livros. Alguns deles são “A Obsessão e suas Máscaras”, “O Passe como Cura Magnética”, “A Vida contra o Aborto”, “Não será em 2012!” e “Chico Xavier, meus Pedaços do Espelho”, lançado no final do ano passado pela FE Editora, ligada à “Folha Espírita”. Marlene Nobre fundou ainda na capital paulista o Grupo Espírita Cairbar Schutel, e em Diadema (SP) o Lar do Alvorecer, instituições que presidia. Desde abril, a AME-Brasil, na pessoa da dra. Marlene Nobre, integrava o Conselho Nacional de Entidades Especializadas da Federação Espírita Brasileira (FEB). Em seu portal na internet, ao noticiar o passamento da já saudosa companheira, a FEB enalteceu sua dedicação à causa da divulgação do Espiritismo pelo mundo. Em dezembro, o SEI estampou em sua primeira página artigo da dra. Marlene com o título “O que o Cristo espera de nós”, que pode ser lido em www. boletimsei.org.br/?wpfb_dl=455. O velório aconteceu na manhã do dia 6 de janeiro no Funeral Home, no bairro Bela Vista da capital paulista. O enterro foi às 10h do dia seguinte, no Cemitério do Araçá, no Pacaembu. MOVIMENTO ESPÍRITA MONUMENTO A ALLAN KARDEC A cidade de Vitória da Conquista, a terceira maior da Bahia, inaugurou em 7 de dezembro monumento em homenagem a Allan Kardec, o Codificador do Espiritismo. O evento ocorreu após o Encontro Municipal de Trabalhadores Espíritas. A obra foi concebida pelo artista Allan de Kard e está na entrada da futura Avenida Allan Kardec, próxima ao condomínio Portal do Sol. ESPERANTISTAS-ESPÍRITAS SE ENCONTRARÃO NO RIO O 8o Encontro Brasileiro de Esperantistas-Espíritas acontecerá nos dias 27 e 28 de janeiro na cidade do Rio de Janeiro, com o tema central “Esperanto – Porta para a Confraternização Humana”. Dentre outros, participará do encontro como expositor o diretor do departamento de Esperanto da Federação Espírita Brasileira (FEB), Affonso Soares. A organização é da Associação Brasileira de Esperantistas -Espíritas em parceria com a FEB. Outras informações, pelo e-mail baesbrazilo@ gmail.com. SEDE HISTÓRICA RELEMBRA DIAS EM QUE ABRIGAVA PRESIDÊNCIA A presidência da Federação Espírita Brasileira (FEB), que originalmente era exercida no Rio de Janeiro, passou para a nova sede em Brasília no dia 2 de janeiro de 1984, quando se comemorava o centenário da instituição. Mas quem visitou entre os dias 1 e 6 de dezembro de 2014 a sua Sede Histórica, no Rio, hoje uma seccional, pôde relembrar um pouco daqueles tempos e também ter a chance de conhecer mais de perto o presidente da instituição, Antonio Cesar Perri de Carvalho que, nesse período, transferiu simbolicamente a presidência da casa de Brasília para o Rio. Na companhia da diretora Célia Maria Rey de Carvalho, esteve presente nas reuniões e atividades desenvolvidas no prédio inaugurado em 1911, incluindo reuniões de preces, estudos e cursos, atividades assistenciais, de evangelização da infância, a livraria e o tradicional Grupo Ismael, de estudos evangélicos. Participou ainda de reunião com os diretores e membros do conselho fiscal residentes no Rio, inaugurando-se a reforma de sala para atendimento da diretoria e da presidência; festividade de encerramento das atividades do Departamento de Assistência Social; confraternização de final de ano dos funcionários e palestra de Marisa Priolli sobre os 80 anos de desencarnação de Humberto de Campos, à qual também compareceram Cláudia Bonmartin, representante do movimento espírita francês, e Humberto Portugal Karl, diretor do Conselho Espírita do Estado do Rio de Janeiro (Ceerj). Cesar Perri também recebeu a visita de confrades da cidade e do Ceerj. NOVO LIVRO DA FEB “Da Manjedoura a Emaús”, do escritor Wesley Soares Caldeira, está entre os novos lançamentos da Federação Espírita Brasileira (FEB). Faz uma abordagem aprofundada da vida de Jesus, em que cenário humano chegou sua mensagem e exemplificação, como foram seus primeiros anos e seus laços de família, se teve discípulas, como combateu pacificamente os desacertos religiosos de seu tempo e renovou a lei antiga, entre outros enfoques. O livro tem 316 páginas, 16x23cm e custa R$24,00. Mais detalhes, em www.febeditora. com.br/damanjedouraaemaus. CONFERÊNCIA NO PARANÁ De 13 a 15 de março acontecerá em Pinhais (PR) a 17a Conferência Estadual Espírita. O evento girará em torno do tema “O Céu e o Inferno – A Justiça Divina segundo o Espiritismo” e contará com a participação dos expositores Alberto Almeida, Divaldo Pereira Franco, Haroldo Dutra Dias e Sandra Borba Pereira. O local de realização é o Expotrade, na Rodovia Deputado João Leopoldo Jacomel, 10.454. Outros detalhes, com a Federação Espírita do Paraná, que promove o evento. Site www.feparana.com.br e telefone (41) 3223-6174. CONGRESSO NO DF “Evangelho – fraternidade e paz” é o tema escolhido para a terceira edição do Congresso Espírita do Distrito Federal, que acontecerá de 17 a 19 de abril no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, espaço dos mais conhecidos em Brasília. Entre os expositores estarão Alberto Almeida e Haroldo Dutra Dias. Para participar do congresso, vale ressaltar, é preciso fazer a inscrição previamente. A organizadora, a Federação Espírita do Distrito Federal, criou um site com todas as informações sobre o evento. O endereço é http://3congressoespiritadf.wordpress. com.
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