Prof. Diogo Mayer Fernandes Técnica Cirúrgica Medicina Veterinária
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Prof. Diogo Mayer Fernandes Técnica Cirúrgica Medicina Veterinária
Prof. Diogo Mayer Fernandes Técnica Cirúrgica Medicina Veterinária INDICAÇÕES RETIRADA DE CORPOS ESTRANHOS FECALOMA PERFURAÇÃO INTESTINAL NEOPLASIAS NECROSE BIÓPSIAS COMPACTAÇÃO PROLAPSO RETAL INTUSSUSCEPÇÃO TÉCNICAS CIRÚRGICAS ENTEROTOMIA ENTERECTOMIA ENTEROANASTOMOSE ENTEROPEXIA CUIDADOS CIRÚRGICOS Diagnóstico deve ser realizado antes do procedimento U.S. / Radiografia Abdominal / Endoscopia Exames pré-operatórios Correções hidroeletrolíticas Cães e gatos Jejum alimentar de 12 a 18 horas adultos e filhotes de 4 a 8 horas Bovinos e Equinos 48 horas Cuidado com medicações que podem aumentar o peristaltismo intestinal Hipotermia pela exposição das vísceras Evaporação da água (reposição volêmica) Anestesia Geral ou Dissociativa CUIDADOS CIRÚRGICOS ANTIBIOTICOPROFILAXIA: Ampicilina Sódica 20mg/kg Cefalotina sódica 20 mg/kg Sulfadiazina + trimetropim 20mg/kg Metronidazol 22mg/kg (cuidado com lesões renais) ANATOMIA CIRÚRGICA INTESTINO DELGADO = DUODENO, JEJUNO E ÍLEO INTESTINO GROSSO = CECO, CÓLON E RETO OS DUCTOS PANCREÁTICOS DESEMBOCAM NO DUODENO IRRIGAÇÃO PELO MESENTÉRIO EQUINOS = CECO, COLON VENTRAL DIREITO, FLEXURA ESTERNAL, COLON VENTRAL ESQUERDO, FLEXURA PELVICA, COLON DORSAL ESQUERDO, FLEXURA DIAFRAGMÁTICA, COLON DORSAL DIREITO, COLON TRANSVERSO, COLON MENOR, RETO TÉCNICA CIRÚRGICA ENTEROTOMIA Abertura e fechamento do segmento intestinal Indicações Procedimento realizado por laparotomia como de rotina Deve-se observar e expor a área afetada ou desejada Manipulação cuidadosa (bradicardia, íleo paralítico) Avaliar alteração de coloração, peristalse, irrigação e linfonodos mesentéricos Isolar com compressas cirúrgicas umedecidas Realizar ordenha manual dos segmentos intestinais Realizar pinçamento (doyen, babcock com gaze, digital...) Secção longitudinal em porção oral ou aboral ao corpo estranho Retirada do material desejado Deve ser realizado como último procedimento cirúrgico TÉCNICA CIRÚRGICA TÉCNICA CIRÚRGICA TÉCNICA CIRÚRGICA Lavagem no local da incisão Hidratação das vísceras expostas Síntese = realizada em pontos isolados simples, cushing, lembert Omentalização da incisão Síntese do abdômen como usualmente TÉCNICA CIRÚRGICA TÉCNICA CIRÚRGICA ENTERECTOMIA E ENTEROANASTOMOSE Ressecção de um segmento intestinal com “união” de suas extremidades Indicações Cuidado com irrigação mesentérica Observar cuidadosamente a viabilidade intestinal (motilidade e coloração) Secção transversal Síntese isolado simples, possíveis reparos Síntese do mesentério, aproximação para melhor cicatrização TÉCNICA CIRÚRGICA TÉCNICA CIRÚRGICA TÉCNICA CIRÚRGICA ENTEROPEXIA Fixação do intestino Comumente realizado em recidivas de prolapso retal Procede-se à fixação do reto ou cólon na parede abdominal Sutura sero-muscular Isolado simples, sultan CUIDADOS PÓS-CIRÚRGICO Antibioticoprofilaxia Terapia antiinflamatória meloxicam, flunixim meglumine, cetoprofeno (cuidado com gastrites) Terapia analgésica dipirona sódica, tramadol Curativo tópico limpeza + pomada Jejum hídrico 12 horas Jejum alimentar 24 a 48 horas, após introduzir somente alimentação pastosa Importante: fornecer alimentação pobre em gordura Intestinal Disease (Hill’s Prescription) Prof. Diogo Mayer Fernandes Técnica Cirúrgica Medicina Veterinária – Faculdade Anhanguera de Dourados CONSIDERAÇÕES GERAIS INDICAÇÃO Traumatismo (ruptura), Abscessos múltiplos Neoplasias esplênicas Torção esplênica (dilatação volvo-gástrica) Biópsias CONSIDERAÇÕES PRÉ-CIRÚRGICAS Avaliação clínica e exames rotineiros Cuidado com as anemias Não utilizar barbitúticos (congestão esplênica) Pode haver hipotensão pós esplenectomia durante a cirurgia (esgotamento de volume) Plaquetrometria e tempo de coagulação CONSIDERAÇÕES GERAIS ANATOMIA CIRÚRGICA Quadrante abdominal cranial esquerdo Paralelamente a curvatura maior do estômago Sua anatomia pode ser alterado de acordo com a patologia e posicionamento e enchimento gástrico Desde o gradil costal até o abdômen caudal Suprido pela artéria esplênica com três a cinco ramos Aderido ao estômago pelo ligamento gastroesplênico Drenagem pela veia esplênica até a veia porta TÉCNICA CIRÚRGICA - Laparotomia em linha média ventral, incisão retro-préumbilical - Exposição do baço e proteção com compressas umedecidas - Realizar ligadura individual dos vasos na região ventral do baço - Cuidado com irrigação gástrica - Hemorragias Trans-operatória - Síntese como usual