ARDUINO - IFC – Eventos

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ARDUINO - IFC – Eventos
ARDUINO: VERSATILIDADE EM NOSSAS MÃOS
Geisebel Linhar¹; Luana Paim²; Eduardo Simon³
1 Aluna do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas e curso técnico subseqüente em
Informática, Instituto Federal Farroupilha- Campus São Vicente do Sul, [email protected]
2 Aluna do 3º ano do curso concomitante em informática, Instituto Federal Farroupilha- Campus São
Vicente do Sul
3 Aluno do 3º ano do curso concomitante em informática, Instituto Federal Farroupilha- Campus São
Vicente do Sul
1 INTRODUÇÃO
O Arduino é uma plataforma de computação, ou seja, é um conjunto de sistemas digitais
ligados a sensores e atuadores, que permitem construir sistemas que percebam a realidade e
respondem com ações físicas. Surgido em 2005, na Itália, o Arduino é baseado em um
microcontrolador (Atmega), e dessa forma é logicamente programável, ou seja, é possível a
criação de programas, utilizando uma linguagem própria baseada em C/C++, que, quando
implementadas fazem com que o hardware execute certas ações. Ele foi projetado com a
finalidade de ser de fácil entendimento, programação e aplicação, além de ser multiplataforma
(Beppu & Fonseca, 2010).
A placa Arduino é baseada num microcontrolador muito versátil que potencializa suas
funções para além de uma simples interface passiva de aquisição de dados, podendo operar
sozinha no controle de vários dispositivos e tendo assim aplicações em instrumentação
embarcada e robótica. Todo o projeto eletrônico, incluindo a plataforma para o
desenvolvimento dos programas de controle, é de acesso público e gratuito (Souza et all,
2011).
O Arduino é, portanto, um kit de desenvolvimento capaz de interpretar variáveis no
ambiente e transformá-las em sinal elétrico correspondente, através de sensores ligados aos
seus terminais de entrada, e atuar no controle ou acionamento de algum outro elemento
eletroeletrônico conectado ao terminal de saída. Ou seja, e uma ferramenta de controle de
entrada e saída de dados, que pode ser acionada por um sensor (por exemplo um resistor
dependente da luz - LDR) e que, logo após passar por uma etapa de processamento, o
microcontrolador, poderá acionar um atuador (um motor por exemplo) (Beppu & Fonseca,
2010).
Baseando-se nisso, o principal objetivo deste projeto é estudar a plataforma Arduino, a
fim de conhecer seus recursos e possibilidades de criação de novas ferramentas, aplicativos e
recursos que possam trazer benefícios nas mais diversas áreas do conhecimento. Após o
estudo, pretende-se verificar as possibilidades de desenvolvimento de recursos nas áreas de
atuação trabalhadas no IFF São Vicente do Sul, visando o desenvolvimento regional.
2 OBJETIVOS
Promover o aprimoramento técnico e científico por meio de pesquisa voltada ao uso da
plataforma computacional Arduino, bem como sensores e circuitos digitais acoplados a uma
maquete que demostra o reaproveitamento da água das chuvas por meio de um circuito de
água entre uma cisterna e caixas d’água, podendo reaproveitar está água para descargas e
torneiras externas.
3 MATERIAIS E MÉTODOS
Por meio de livros e manuais técnicos sobre a plataforma Arduino, estudar o
funcionamento do hardware, periféricos, linguagem de programação, bem como
bibliotecas(conjunto de funções) a ela ligada. Com base no estudo previamente realizado,
desenvolver implementações supervisionadas de projetos já validados e testados para
aquisição de noções praticas no uso desta plataforma e periféricos básicos.
Aprofundar estudo sobre uso de periféricos específicos(Sensor de Distância, LCD, Motores,
Sensor de Temperatura, Sensores Ópticos Reflexivos, entre outros) bem como módulos
adicionais(GPS, Bluetooth, Wireless, Ethernet, Infravermelho, entre outras) que possam vir a
colaborar na aquisição de informações ou até mesmo comunicação desta plataforma com
outros dispositivos).
4 RESULTADOS PARCIAIS
Foram aplicadas as teorias obtidas através de estudos, na construção de uma maquete,
que demonstra uma maneira de interagir sensores de ultrassom com a placa Arduino. O
objetivo é medir níveis de água de uma cisterna e de caixas d’água com sensores. Quando o
sensor da caixa interna de água indica um nível baixo, então um estimulo é mandado para que
o Arduino, ative o motor acoplado a cisterna e este motor bombeie água para a caixa interna.
Esta água então é distribuída para os canos de descarga e torneiras externas. Caso o nível da
cisterna também esteja baixo, então outro estimulo é enviado para o Arduino para que seja
ativada uma válvula que libera a entrada de água potável para esta caixa d'água.
5 CONCLUSÕES
Os estudos e aplicações realizados até o momento permitiram verificar que o Arduino
nos possibilita construir ferramentas, que podem ser aplicadas nas mais diversas áreas do
conhecimento, propiciando o desenvolvimento de sistemas e recursos que visem uma maior
segurança, conforto e bem estar das pessoas.
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BEPPU, Mathyan M.; FONSECA, Erika G. P. da. Apostila Arduino. Niterói/RJ: Programa
de Educação Tutorial da Universidade Federal Fluminense, 2010.
MADECO, Renato S. de; PRIETCH, Soraia S. Proposta Interdisciplinar de Ensino de
Disciplinas da Computação Utilizando Micro-Controlador Arduino. Cascavel/PR: II
ENINED - Encontro Nacional de Informática e Educação, 2011.
SOUZA, Anderson R. de; PAIXÃO, Alexsander C.; UZÊDA, Diego D.; DIAS, Marco A.;
DUARTE, Sergio; AMORIM Helio S. de. A placa Arduino: uma opção de baixo custo para
experiências de física assistidas pelo PC. Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 33, n. 1,
1702, 2011.