Ata 16 outubro de 2014 - Centro de Documentação Digital
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Ata 16 outubro de 2014 - Centro de Documentação Digital
Ata da 5ª Reunião Ordinária do Conselho Superior do Instituto Federal Fluminense. Data: 16 de outubro de 2014 Local: Sala de Reunião Rubens Moll do campus Campos Centro Conselheiros Participantes e Convidados: Luiz Augusto Caldas Pereira, Marco Antonio Gondim, Ronald Luís Silva Carvalho, Ricardo Tavares Bessa, Gustavo Viana dos Santos, Jefferson Manhães de Azevedo e Fatima Pereira Gomes Almeida, Paulo Rogério. CONTEÚDO E DESDOBRAMENTO: (1) Palavras do Presidente - O Presidente do CONSUP, professor Luiz Augusto Caldas Pereira dá início à reunião saudando todos os presentes. (2) Apresentação da pauta – O Presidente do Conselho submete a pauta aos conselheiros. Pauta: Regulamentação do acesso à classe titular da carreira de magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico; - Normas para consulta à comunidade acadêmica para o cargo de coordenador dos cursos técnicos e superiores do IFFluminense; - Atribuições dos Coordenadores de Curso Técnico e Superior do IFFluminense; - Aprovação da ata da última reunião. Pauta aprovada. (3) Aprovação das atas das reuniões de 26/06 e 21/08 – Atas aprovadas. (4) Normas para consulta à comunidade acadêmica para o cargo de coordenador dos cursos técnicos e superiores do IFFluminense – O presidente solicita à Diretora Acadêmica da PróReitoria de Ensino Ana Mary Fonseca para fazer a apresentação aos conselheiros da desta pauta. A professora Ana Mary explica que na última reunião do Conselho foi solicitado pelo conselheiro Gustavo Viana que tivesse uma norma para eleição de coordenadores de curso e em seguida formou-se um grupo de trabalho, por meio de designação em portaria, oriundo deste pedido ficando sob a coordenação do pró-reitor de ensino, e este grupo deveria ir à comunidade para discutir sobre as atribuições dos coordenadores de cursos como também a minuta da norma para eleição de coordenador de cursos para consulta pública, minuta esta que o conselheiro Gustavo Viana ficou responsável em formatar a primeira versão. Este grupo de trabalho tinha um prazo de trinta dias para apresentar este resultado ao conselho, este grupo foi a todos os campi levando esta discussão, envolvendo os coordenadores de curso, e também ouviu os docentes e estudantes. Nestes encontros foram apresentadas a Portaria N. 763 que trata das atribuições de coordenadores de curso e a minuta 1 que trata das normas para eleição, estes dois documentos foram para consulta pública e decorrente desta consulta houve uma contribuição de uma servidora técnico-administrativa em que ela coloca que no artigo 4. que fala de quem pode se candidatar ao cargo de coordenador de curso, ela não conseguiu ver que o servidor administrativo estava neste artigo representado. Ana Mary explica que quando colocamos a questão de servidor efetivo, não pensamos na questão do docente, embora a Função de Coordenador de Curso seja apenas para o docente, mas como desde os primeiros momentos, o grupo que trabalhou sobre as atribuições de coordenador de curso, foi apresentado a uma realidade em que diversos campi havia servidor administrativo que eram coordenadores de cursos e então decidiu-se no GT que deixaríamos como servidor efetivo e não fecharíamos em docente. Ana Mary acrescentou que o grupo de trabalho responsável pelo debate, que em relação à questão do servidor efetivo, em todas as consultas feitas nos campi, havia uma concordância em relação à possibilidade do servidor administrativo, mas que a experiência no magistério que é exigida para assumir uma função de coordenador de curso é imprescindível, também importante para os cursos superiores em que ao receberam uma comissão de avaliação a questão da experiência no magistério do coordenador de curso é um quesito que é avaliado. Ana Mary explica que este documento que está sendo apresentado ao conselho é o que foi para a consulta publica. Ainda relata que na rodada de discussão nos campi, os coordenadores de cursos do campus Guarus eram contra a participação dos estudantes na eleição para coordenador de curso, e outro ponto importante que foi muito discutido foi em relação à questão do peso dos votos dos estudantes, todos os outros campi concordavam sobre a participação dos estudantes, mas variou sobre a questão dos pesos dos votos por segmentos, tinha campus que defendia 2/3 para servidores e 1/3 para estudantes, mas a maioria optou pela forma que hoje tanto o campus Macaé como Cabo Frio já fazem, que é com o percentual de 50%. Ricardo Bessa afirma que a ampla maioria concorda com a participação dos estudantes na eleição para coordenador de curso. Ana Mary informa que em relação ao documento que trata das atribuições de coordenadores de curso foi para consulta pública e foi unanimidade em relação ao seu conteúdo e a proposta era para aprovação deste documento que trata das atribuições de coordenadores de curso em resolução. O conselheiro Jefferson Manhães pede para apresentar ao conselho um pedido que traz do conjunto de coordenadores de curso do campus Campos Centro em relação que deixasse na proposição dos pesos, aberto para que cada campus pudesse no edital escolher sua proporção dentro do intervalo entre 2/3 e 50% a partir da realidade de cada campus. Gustavo diz que se colocar 2/3 e 1/3, os estudantes não vão ter incentivo para votar, dificilmente o estudante vai ter um peso na eleição, tendo 2/3 para servidores e 1/3 para estudantes, e o estudante não vai nem votar e nunca vai perceber que é bom ou ruim, temos que dá incentivo para o estudante votar, o estudantes tem que ter uma segurança que o voto dele vale para alguma coisa. Na eleição para reitor e diretor geral há uma proporcionalidade, e o voto do estudante vale bastante nestas 2 eleições, se a gente coloca esta diferença enorme de 2/3 para 1/3 vamos colocar o voto do estudante lá embaixo. Temos que passar para o estudante que ele faz parte da coordenação, inclusive na escolha e ele tem que ter incentivo, ele tem que ter a forca no voto, não pode ser um simples enfeite. O conselheiro pergunta a Gustavo se o estudante tem vivência o suficiente para escolher o coordenador. Jefferson diz que acredita que isso não seja um desestímulo, que a questão da participação dos estudantes é condição sine qua non, mas o que foi pedido é que podemos deixar para que cada campus tenha uma liberdade de definir este percentual. Ainda destaca que não temos que colocar os professores contra os estudantes. Ricardo Bessa diz que só para deixar claro quando se tem eleição para DG e reitor, o peso esta definido em lei (1/3 para cada segmento,) e quando vamos contabilizar estes votos, por exemplo, na ultima eleição para reitor, cada voto de um servidor administrativo teve mais peso do que o voto docente, agora quando vamos para a realidade da coordenação de curso, há em muitas coordenações que tem pouco ou nenhum servidor administrativo e quando se agrupa isso, fica maior o número de servidor docente e ai fica desequilibrado e também na eleição para reitor ou diretor geral o aluno ingressante naquele ano, pode votar e hoje a minha percepção, após as idas aos campi, foi mudando, pois se de início eu estava em duvida, agora, após o decorrer dos debates sou favorável em defender 50% para servidor e 50% para cada estudante. O conselheiro Paulo Rogerio defende esta questão do percentual de 50%, e isso é lógico se traduz na norma que o campus Macaé hoje já utiliza, mas tem uma questão que tem um peso que é a autonomia dos campi, há muitas vezes algumas especificidades que também devem ser consideradas e pergunta qual o fórum que ficaria responsável pela definição deste %, o presidente do conselho diz que poderia ser o próprio conselho do campus. O presidente pergunta aos membros do grupo de trabalho se no debate foi colocada a alternativa de 1/3 e 2/3 e o grupo confirma que sim. Ana Mary diz colocamos isso sim e que inclusive há uma experiência do IFGoiano. A conselheira Fatima pergunta se os campi têm pesos iguais nesta discussão? Ricardo Bessa diz que tem pesos iguais sim. O conselheiro diz que já somos excludentes, hoje são 20 mil candidatos querendo acessar e poucos entram, e ai vamos excluir agora? Se os campi Macaé e Cabo Frio está dando certo, porque não podemos adotar? O presidente diz que dificilmente vamos vencer esta questão pelo consenso, e talvez tenhamos que encaminhar para consulta aos conselheiros e coloca a proposta para votação: a primeira proposta dando aos campi a autonomia para escolher o percentual do peso dos votos dos estudantes entre 1/3 e 2/3 a partir de uma deliberado do conselho do campus e a proposta 2 que segue a proporcionalidade de 50% para cada segmento. O conselheiro Paulo Rogerio diz que seu voto vai ser na questão da autonomia e não na questão dos 50%, pois não podemos encaixotar tudo num só pacote, meu voto é a favor da autonomia do campus. O presidente pergunta se algum conselheiro tem alguma outra proposta ou ponderação. Votam a favor dos 50% para o segmento dos estudantes e 50% para o segmento dos 3 servidores: Gustavo Viana, Ricardo Bessa, Ronald Luis, Fatima Pereira, Antonio Gondim. Votam contra esta proposta: Jefferson Manhaes e Paulo Rogerio. O presidente diz que, independente do resultado, o ponto que devemos sublinhar é a conquista dos estudantes no Instituto Federal como um todo, no processo de escolha dos coordenadores de curso. A mensagem deste Conselho para fora é a conquista do estudante do IFFluminense a participar no processo de escolha de seu coordenador. Os conselheiros aprovam na íntegra a norma para eleição do coordenador de curso e o documento com as atribuições do coordenador de curso, conforme apresentada na reunião e enviado para os conselheiros. (4) Regulamentação do acesso à classe titular da carreira de magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico – O presidente do Conselho pede que o professor Breno Terra, membro da comissão que propôs a regulamentação faça uma explanação ao conselho sobre a regulamentação que esta sendo apreciada. O professor Breno Terra, membro da comissão que elaborou o documento para regulamentação do acesso à classe de Titular da Carreira de Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT), apresentou a proposta da comissão, após a realização da consulta pública, para incluir o artigo 28 na regulamentação. O artigo 28 estabelecerá em 100 pontos a pontuação exigida para o acesso à classe de Titular. O professor Breno Terra também apresentou a proposta do professor Nilo Américo, submetida por meio da consulta pública, que sugere a análise da retroatividade para as solicitações de acesso à classe de Titular, ainda explica que há uma data que é 1º março de 2013, antes desta data não há direto, a sugestão apresentada é que, caso o professor tenha a possibilidade e alcance a pontuação de 100 pontos, evidentemente com documentos com data anterior à data de aprovação da regulamentação em que o documento tem, por exemplo, a data de dezembro de 2013 e o professor foi avaliado e tem condições de ter 100 pontos, neste caso ele terá a retroatividade a partir de dezembro de 2013. O conselheiro Ricardo Bessa sugere que em relação a questão da retroatividade, seja feito uma consulta ao jurídico do IFFluminense. O conselheiro Jefferson Manhães também concorda em aprovar a regulamentação e esta questão proposta pelo professor Nilo Américo ser encaminhado para a consulta na procuradoria. Os conselheiros aprovam o regulamento com a inclusão do artigo 28 com acréscimo dos 100 pontos, considerando a data de protocolo e orienta para uma consulta ao procurador em relação à retroatividade. O presidente diz aos conselheiros que quer combinar com o conselho uma data para realização de uma reunião extraordinária para colocar em pauta a alteração da composição do conselho que já está previsto em seu regimento, pois aumentamos o número de campus e isso impactua no numero de representantes dos segmentos docente, discente e técnico-administrativo como também de diretor geral, também lembra que já temos a autorização do jurídico do IFFluminense para vencermos a questão jurídica que envolvia a eleição dos representantes do segmento dos técnico-administrativo, há também o próprio pleito do SINASEFE em participar 4 como membro deste conselho e diz que acha que talvez numa condição que vamos enfrentar seja prudente que façamos uma reflexão do que significa o conselho superior em uma instituição como o IFFluminense, precisamos acionar as nossas escutas com relação a todo o debate que há em relação à natureza representativa que demarca os espaços públicos e constitui na verdade no fundamento da nossa democracia representativa, assim o presidente pedi ao conselho uma data para uma reunião para tratar especificamente deste tema, pois é assim que nosso regimento defini. O presidente ainda diz que quer trazer um convidado para falar para este conselho no sentido de nos ajudar nesta reflexão, a pensar este conselho. O conselheiro Jefferson acrescenta que devemos pensar este conselho a partir da entrada do funcionamento do conselho de ensino pesquisa e extensão. O presidente diz que a ideia é fazer uma reunião especial sobre a composição do conselho, mas trazendo uma pessoa para nos ajudar nesta reflexão. E reafirma que se aumentamos as representações internas, causamos um desequilíbrio com as externas. O presidente solicita aos conselheiros para que a princípio, reservássemos a semana de 19 de novembro de 2014 para fazermos esta reunião, pois às vezes temos algum problema de agenda deste convidado externo e também precisamos que nesta reunião, façamos uma reunião mais ampliada, com a participação da comunidade do IFFluminense. Os conselheiros aprovam o pedido do presidente. O presidente passa a palavra ao conselho Antônio Gondim em função de um pedido do mesmo por email que era de colocar câmaras aqui no campus em função da questão de segurança. O conselheiro Antônio Gondim diz que tem que fazer uma meia culpa, que a sua vontade quando do assassinato do estudante do campos centro era cercar esta escola toda com um pano preto, o sentimento de perda da família é muito grande, não tem como voltar, mas quer que os outros tenham a possibilidade e nós temos o dever de proteger, temos que pensar a partir desta posição para o aluno, o estudante não tem noção do perigo. O conselheiro Jefferson diz que o assassinato do estudante mexeu muito com nossa comunidade , os alunos estão muito empenhados no movimento de uma lei de atuação no raio de 100m, mas quer passar alguma coisa mais concreta, vamos ter na rua do Barão uma nova sinalização, vamos ter redutor de velocidade , vamos ter uma poda das árvores, e o campos centro já está fazendo um projeto para segunda portaria de alunos pela avenida 28 de março, e vamos puxar o ponto de ônibus para esta nova portaria . O presidente agradece ao conselheiro Antônio Gondim por ter trazido este tema, que evidentemente que a questão da segurança publica esta associada a tantas outras coisas, mas não podemos em nome da complexidade não agir. O conselheiro Jefferson esta fazendo e cobrando a responsabilidade de cada um e o presidente faz uma sugestão para este ponto levantado pelo conselheiro Gondim e registrar em ata que este conselho, a rigor, cobra de cada campus não só um aprofundamento do debate em relação à questão da violência, mas também de providências que cada campus possa fazer em relação a esta questão. O conselheiro Jeferson diz que está sendo entregue agora uma carta aos candidatos ao governo do estado e o IFF campus 5 Campos Centro e a Reitoria, por meio de Jefferson Manhaes e de Luiz Augusto Caldas estão como consignatários neste documento. Nada mais havendo a tratar, o Presidente agradeceu a presença de todos, deu por encerrada a reunião e a presente Ata lavrada por mim, Carla Nogueira Patrão, secretária do Conselho Superior, achada conforme, vai assinada pelo Presidente do Conselho e demais conselheiros. Campos dos Goytacazes, 16 de outubro de 2014 Luiz Augusto Caldas Pereira Presidente do Conselho Superior do Instituto Federal Fluminense Conselheiro Assinatura Fatima Pereira Gomes Almeida Gustavo Viana dos Santos Jefferson Manhães de Azevedo Marco Antonio Gondim Paulo Rogério N, de Souza Ricardo Tavares Bessa Ronald Luís Silva Carvalho 6