Area III - Arqueología abstract_port

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III Foro Valldigna para o Mediterrâneo (Valência, Novembro de 2004)
(VI FORUM COMMUNIQUER ET ENTREPRENDRE: Monde Latin/Monde Méditerranéen: Activer le dialogue par les TIC)
Área III: IDENTIDADE E PATRIMÓNIO: À PROCURA DO FUTURO
SESSÃO PLENÁRIA: Arqueologia, Antropologia e Ciências forenses: um foro para o entendimento.
Quinta-feira 11 de Novembro às 15:30 h (Sala Paraninfo da U.P.V. – Edifício da Reitoria – Ala Norte)
Presidente de área: D. Errico Cuozzo. Universidade “Sour Orsola Benincasa”, Nápoles. Libera Universitá “S. Pio V”, Roma.
Relator de área: D. Manuel Polo Cerdá. Laboratório de Antropologia Forense e Paleo-patologia. Unidade Docente de Medicina Legal e Forense. Universitat de València.
Temas e participantes da Mesa de Debate:
•
Estudo arqueológico de uma peça singular: O Sudário de Oviedo. D. José Delfín Villalaín. Catedrático de Medicina legal e forense da Universidade de Valência.
•
Paleobiologia das vítimas da erupção vulcânica de Herculano. D. Luigi Capasso. Universidade G. d'Annunzio de Chieti.
•
Arqueologia dos Direitos Humanos. D. Luis Fondebrider. Equipa argentina de Antropologia forense. Buenos Aires – Nova Iorque.
•
Arqueologia e Antropologia forense da Guerra Civil espanhola. D. Francisco Etxeberria. Sociedade de Ciências Aranzadi e Universidade do País Basco.
Os avances tecnológicos do século XX permitiram que a chamada Arqueologia da
Morte já não seja vista desde um prisma exclusivista, mas como uma ciência dinâmica
em que se misturam outras disciplinas. O avance nas duas últimas décadas da
Arqueologia forense, permitiu que arqueólogos, médicos, biólogos e antropólogos
juntem esforços para perfilar, com a maior precisão, uma radiografia do nosso
passado mais antigo ou mais recente, muitas vezes atroz.
Entre os novos avanços destaca o êxito da análise de algumas relíquias arqueológicas.
O Prof. Villalaín, perito no estudo do Sudário de Oviedo, demonstrou as
concordâncias ou discordâncias antropológicas desta relíquia em relação à Sindone de
Turim e ao indivíduo que a utilizou nos últimos momentos da sua vida.
Na Itália, o Dr. Capasso e a sua equipa da Universidade de Chieti investigaram
durante anos as vítimas da população de Herculano após a erupção do Vesúvio no
ano 79 A.C. Os seus trabalhos, publicados nas revistas mais prestigiosas (Science ou
The Lancet) são um exemplo da aplicação das técnicas mais modernas em biologia
humana na análise destes restos humanos, que permitiram conhecer, não só os
últimos momentos de Herculano antes de cair sob a lava, mas também de reconstruir
de um modo incrível a vida quotidiana.
A aplicação da arqueologia clássica em contextos médico-legais internacionais deu
lugar à formação de equipas interdisciplinares de arqueólogos, antropólogos e
médicos forenses. Pioneira, a Equipa argentina de Antropologia forense, apresentase num caso quando uma organização dos direitos humanos, uma “Comissão da
verdade”, as Nações Unidas, ou um corpo judicial requer a sua assistência. Fundada
em 1984, é uma organização científica, não governamental e sem finalidades
lucrativas, que aplica a arqueologia e a antropologia às violações dos direitos
humanos. Suas investigações centraram-se nos desaparecidos em Argentina durante a
última ditadura militar (1976-1983) e noutros países tocados pela violência, como
Colômbia, Guatemala, Etiópia, Serra Leoa, Iraque, Bósnia, Croácia, Kossovo, etc.
Em Espanha, a Arqueologia forense está adquirindo uma dimensão inesperada. O
Departamento de Antropologia da Sociedade das Ciências Aranzadi, que dirige o Dr.
Etxeberria, desenvolve há dois anos um interessante projecto de investigação no qual
arqueólogos, antropólogos e médicos investigam a evidência de fossas comuns da
Guerra Civil. Estes trabalhos centram -se não só na recuperação dos corpos
enterrados, senão também em recolher testemunhas e vivências dos sobreviventes. O
seu trabalho destaca que a arqueologia e a antropologia trazem uma luz ao
conhecimento dos conflitos bélicos da nossa história contemporânea.
SESSÕES DO CONGRESSO: Como complemento a este debate de abertura, o III Foro Valldigna para o Mediterrâneo quer convocar qualquer pessoa que, neste
âmbito, desejar apresentar comunicações sobre “Os pais da arqueologia mediterrânica” ou sobre “Avances em arqueologia forense”. As colaborações serão entregadas a:
[email protected] Antes da avaliação pelo Comité Científico, poderão ser apresentadas na Sessão do Congresso e incorporadas ulteriormente ao Livro de Actas do
Congresso.
Para mais informação Oficial Site: www.cult.gva.es/valldigna
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III Foro Valldigna para o Mediterrâneo (Valência, Novembro de 2004)
(VI FORUM COMMUNIQUER ET ENTREPRENDRE: Monde Latin/Monde Méditerranéen: Activer le dialogue par les TIC)
SESSÕES DO CONGRESSO: Como complemento a este debate de abertura, o III Foro Valldigna para o Mediterrâneo quer convocar qualquer pessoa que, neste
âmbito, desejar apresentar comunicações sobre “Os pais da arqueologia mediterrânica” ou sobre “Avances em arqueologia forense”. As colaborações serão entregadas a:
[email protected] Antes da avaliação pelo Comité Científico, poderão ser apresentadas na Sessão do Congresso e incorporadas ulteriormente ao Livro de Actas do
Congresso.
Para mais informação Oficial Site: www.cult.gva.es/valldigna
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