Pa noram ma d a Ene ergia Nucl lear n no Mu E Nove undo Edição
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Pa noram ma d a Ene ergia Nucl lear n no Mu E Nove undo Edição
Panoram ma da Ene ergia Nucllear n no Mu undo Ohi 3-4 4 – PWR 2.360 MW M - Japão E Edição o Nove embro o 2013 3 Vogtle e 3 – AP1.000 M MW - USA (em c construção) Flamanville 3 3- EPR 1.600 MW –França Surry 1 1-2 PWR 1.780 M MW - USA GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Hanull 1-6 - PWR 6.1 157 MW - Coreia do Sul Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 1 C Conteú údo I – II III IV - Introd dução pagg. 3 Destaq ques - paag. 4 Geraçã ão Nuclea ar Mundiial - pag. 11 Distribu uição doss reatorres - pagg. 13 Situaçã ão da ene ergia nuc clear em m alguns países /regiões Amérricas -- p pag. 15 Europ pa -- pag g. 29 Áfric ca / Orien nte Médio / Países Árabes Africanos-- pag.65 Ásia -- pag. 73 7 Austrrália – pag g. 92 A Comercia ais e de Coopera ação Nuc clear - pag.93 V – Alguns Acordos VI - Ambientte e sociedade - pag.105 Combustíível VII – C Urânio - ppag.109 Tó ório - pag.113 VIII - Combust C ível Irra adiado Comb bustível Irrradiado – pag. 114 4 Radiaação – pagg. 116 Resídduos nucleares e Reejeitos raddioativos – pag. 120 IX - P Prolifera ação e Riscos parra a Seg gurança - pag.123 3 X - A Algumas Aplicaçõ ões Nucle eares - pag.126 XI – Descomis D ssionamento pag.1 131 XII – C Conclusõe ões - pag.133 XIII - P Principais Fontess de Info ormação - pag. 1 136 Notta: Comen ntários serrão bem vvindos e podem ser encaminh hados a: Rutth Soares Alves - rrtalves@ele etronuclearr.gov.br Tel. +55 21 2588 786 61 Perrmitida a rreproduçã ão total ou u parcial c com a devvida indica ação dos c créditos. GPL.G – Gerênc cia de Plane ejamento Estratégico Panorrama da Energia Nucle ear – Novem mbro 2013 2 In ntroduç ção É prováve el que o accidente de Fukushima Daiiche em m março de e 2011 seja a um marco o para o fim m do isolamentto de Indússtria Nuclea ar no mund do que ago ora mais q que nunca precisa que e seus líde eres mundiais se foquem nas lições aprendidas a com este te errível episó ódio. As soluçõ ões até ago ora proposttas requere erão a milhõ ões de dólares em investimentoss em todoss os países co om tecnolog gia nuclear,, mas como o resultado a segurançça será mu uito aumenta ada e levarrá a geração d de mais em mpregos também. Novvos projetoss serão ain nda mais acurados de evido às no ovas restriçõess para suportar eventoss extremos que foram a adicionadoss às bases d de projeto. do com a A Agência Intternacional de Energia a (IEA) em m seu relató ório anual “World Ene ergy De acord Outlook 2 2012, a ene ergia nuclea ar poderia ccrescer em m 58% até 2 2035, mas a participaçção nuclearr no total gera ado cairia dos atuais 13% para 12 2%, princip palmente de evido as revvisões efetu uadas em sseus planejame entos energ géticos devvido ao acidente japo onês de Fu ukushima D Daiichi. O ccrescimento o da capacidad de projetada a ainda con ntinuará, sen ndo liderado o pela China a, Coréia do o Sul, Índia e Rússia. O suporte e da socied dade à tecn nologia nucclear é indisspensável p para o seu sucesso e para que isto ocorra é ffundamenta al uma com municação adequada, a p precisa e op portuna de fforma a cria ar as basess da confiança a do público o em geral e em espe ecial dos qu ue por ventura possam m vir a ser afetados pe elas operaçõe es das emp presas nucle eares. Não o tem sido este o com mportamento o dos participantes de este mercado. Numa épo oca em que e a internett é disponível 24horass por dia e em praticam mente todoss os países, a as empresass precisam repensar ccomo comunicam o evvento de um m acidente, dispondo-sse a ouvir dúvvidas e a re esponder to odas as que estões colocadas com abertura e transparên ncia. É precciso trabalhar muito e tre einar seus ccomunicado ores mais a ainda porque os questiionamentoss serão sem mpre novos. O descom missioname ento das centrais em fim de vid da útil noss próximos anos requ uererá gran ndes investime entos e dissponibilidad de de recu ursos huma anos especcializados h hoje não d disponíveis no mercado. O mesmo pode ser dito quanto a implemen ntação de um ma solução o definitiva p para os reje eitos radioativo os em geral e em especcial os de alta atividade e. Atualmen nte em torno o de 150.000 pessoass trabalham m com nucle ear e desta as aproxima adamente 38% 3 estão se preparando o para a apo osentadoria a em até 5 a anos. A rep posição desta mão de o obra altame ente o de cursoss em universsidades que e só especializzada requerr políticas próprias em cada país, com criação atrairão a alunos se houver persp pectivas de e empregos no futuro. Há ainda as a áreas de e pesquisa que demanda arão grande contingente e. nder a uma a economia descarbon nizada, com mo propõe a ONU para a lidar com m as mudan nças Para aten climáticass, a geração o nuclear se e coloca com mo tecnolog gia provada a e disponívvel para con ntribuir a cusstos baixos de e operação e por longo tempo po or central para o mix q que as matrizes energ géticas impõ õem as por gove hoje. Barrreiras criada ernos por ra azões políticcas precisam ser penssadas para o bem de sseus próprios h habitantes. GPL.G – Gerênc cia de Plane ejamento Estratégico Panorrama da Energia Nucle ear – Novem mbro 2013 3 PANO ORAM MA DA ENER RGIA NUCL LEAR N NO MUNDO O I – De estaque es da edição e de Nov vembro o 2013 Em 2013,, até Novem mbro o 435 reatores nucle eares de po otência em operação o co om capacidade instalad da total de 370,536 3 GW W( e) o 71 reatores nuclea ares em con nstrução (ca apacidade instalada tottal de 66,83 31 GW(e)) ento de longa duração o Fechame o Crysta al River 3 (860 MW(e), PWR, USA) em 5 /02/2 2013 o Kewau unee (566 M MW(e), PWR R, USA em 7/05/2013 o San O Onofre 2 (10 070 MW(e), PWR, USA A) em 7 /06/2 2013 o San O Onofre 2 (10 070 MW(e), PWR, USA A) em 7 /06/2 2013 Novas co onexões à rede r o Hongyyanhe-1 (10 000 MW(e), PWR, CHIN NA) em 18 //02/2013 Início de construção para 7 un nidades: o Virgil C C. Summer 2 (1117 MW W(e), PWR,, USA) em 9 /03/2013 o Virgil C C. Summer 3 (1117 MW W(e), PWR,, USA) on 4 /11/2013 o Vogtle e-3(1117 MW W(e), PWR,, USA) em 1 12 /03/2013 3 o Baraka ah 2 (1340 MW(e), PW WR, UAE) em m 7/05/2013 3 o Shin-H Hanul-2(134 40 MW(e), P PWR, Coreia a do Sul) em m 19 /06/20 013 o Yangjiiang 5 (1000 0 MW(e), PWR, China)) on 19 /06//2013 o Tianw wan 4 (1050 MW(e), PW WR, China) o on 27 /09/20 013 Em 2012: Início de construção: o Baltiisk – 1 (1082 M MW(e) PWR R, Rússia) em e 22/02/20 012 0 MW(e), PWR, KORE EA REP.) em m 10/07/201 12 o Shin-Ulcchin-1 (1340 o Barakah h 1 (1340 MW(e), M PWR R, UAE) em 18/07/2012 2 onexões à rede r Novas co o Shin –W Wolsong 1 (9 960 MW(e),, PWR, Coré éia do Sul) em 27/01/2012 o Shin –K Kori - 2 (960 MW(e), PW WR, Coréia do Sul) em 28/01/2012 2 ento após llongo temp po de fecha amento Religame o Bruce -1 (772 MW((e), PHWR, CANADA) em 19 /09/2 2012 o Bruce -2 2 (772 MW((e), PHWR, CANADA) em 16 /10/2 2012 ento definittivo Fechame o Oldburry y A1 (217 M MW(e), GCR R, Grã Breta anha em 29 9/02/2012 o Wylfa (490 MW(e), GCR, Grã ã Bretanha em e 25/04/20 012 Em 2011: o o 435 rea atores nucle eares de po otência em operação o co om uma ca apacidade in nstalada líquida total de 368.192 GW W(e) 63 reato ores nucleares de potência em con nstrução GPL.G – Gerênc cia de Plane ejamento Estratégico Panorrama da Energia Nucle ear – Novem mbro 2013 4 Novas co onexões à rede: r o Kaiga 4 (202 MW(e e), PHWR, ÍÍndia) – em 19/01/2011 Chasnupp2 2 (300 MW(e e), PWR, Pa aquistão)– e em 14/03/20 011 o Lingao 4 (1000 MW W(e), PWR, China) – em m 3/05/2011 1 o CEFR - (20 MW(e), FBR, Chin na) – Reatorr rápido exp perimental e em 21/07/2 2011 o Bushehr 1 (915 MW W(e), PWR--VVER, Irã) – em 3/09/2 2011 o Kalinin4 4 (950 MW(e e), PWR-VV VER, Rússia a)– em 14/1 11/2011 o Qinshan n 2-4 (610 M MW(e), PWR R, China) – em 25/11/2 2011 Início o de constru ução: o Chasnu upp 3 (315 M MW(e), PWR R, Paquistão) – em 28//05/11 o Rajasthan 7 (630 M MW(e), PHW WR, Índia) – em 18/07/11 Fecha amento deffinitivo: o Fukushiima-Daiichi 1,2,3,4 (43 39/760/760//760 MW(e), BWR, Ja apão)- foram m oficialme ente declarad das como fe echadas em m 20/05/11 o Oldbury y A2 (217 MW(e), GCR R-Magnox, In nglaterra) em 30 Junho o – Término de vida útill o Biblis A and B (116 67/1240 MW W(e), PWR, Alemanha)) foram oficcialmente de eclaradas co omo fechada as em 6/08/11 o Brunsbu uettel (771 MW(e), B BWR, Alem manha) fora am oficia almente decclaradas co omo fechada as em 6/08/11 o Isar 1 (8 878 MW(e), BWR, Ale emanha) forram oficialm mente decla aradas com mo fechadass em 6/08/11 o Kruemm mel (1346 M MW(e), BWR R, Alemanha a) foram officialmente d declaradas como fecha adas em 6/08 8/11 o Neckarw westheim 1 (785 MW(e), PWR, A Alemanha) foram f oficiialmente de eclaradas co omo fechada as em 6/08/2 2011 o Philipps sburg 1 (89 90 MW(e), BWR, Ale emanha) foram oficia almente de eclaradas co omo fechada as em 6/08 8/11 Unterw weser (1345 5 MW(e), P PWR, Alema anha) foram m oficialme ente declarad das como fe echadas em m 6/08/11. 435 Rea atores em n op peração por tip po IAEA – Nov vembro 2013 GPL.G – Gerênc cia de Plane ejamento Estratégico Panorrama da Energia Nucle ear – Novem mbro 2013 5 435 Rea atores em n op peração por pa aís IAEA – Nov vembro 2013 • 15 País ses, que re epresentam a metade da populaçção mundia al constroem m 69 novoss reatores com capacid dade total líq quida de 66 6.831 MW. • 65 País ses, que não o possuem tecnologia n nuclear exp pressaram ju unto à AIEA A seu interessse nesta questão o, para a construção de e reatores e/ou e desenvvolver uma indústria nesste sentido. GPL.G – Gerênc cia de Plane ejamento Estratégico Panorrama da Energia Nucle ear – Novem mbro 2013 6 Reatorees em Con nstrução p por País ARGENTINA BRAZIL CHINA + TA AIWAN 2 2 2 FINLAND 3 1 1 FRANCE INDIA 10 3 32 2 JAPAN SOUTH KOREA 5 PAKISTAN 2 7 1 1 RUSSIA SLOVAKIA UKRAINE UNITED AR RAB EMIRATESS UNITED STTATES OF AMEERICA 71 Reato ores em constrrução por país s Reato ores em C Construção o por tipo 4 1 2 BWR - Boilin ng Light-WaterCooled and Moderated Reactor FBR - Fast Breeder Reacto or 5 HTGR - High h-Temperaturee Gas-Cooled Reactor 59 PHWR - Pressurized HeavvyWater-Moderated and Co ooled Reactor PWR - Presssurized LightWater-Moderated and Co ooled Reactor 71 Reatores em e construção o por tipo do re eator GPL.G – Gerênc cia de Plane ejamento Estratégico Panorrama da Energia Nucle ear – Novem mbro 2013 7 Reatores R s em op peração o ou operaciionais desligad d dos País Núme ro de Reato ores Ca apacidade e elétrica líq quida [MW ] ARGENT TINA 2 93 35 ÁFRICA DO SUL 2 183 30 NHA ALEMAN 9 1206 68 ARMÊNIA 1 37 75 A BÉLGICA 7 592 27 BRASIL 2 199 90 RIA BULGÁR 2 190 06 CANADÁ Á 19 1350 00 CHINA+T TAIWAN 24 1888 88 COREIA A DO SUL 23 2073 39 ÁQUIA ESLOVÁ 4 181 6 ESLOVÊ ÊNIA 1 88 68 ESPANH HA 8 756 67 100 9856 60 4 275 52 FRANÇA A 58 6313 30 GRà BR RETANHA 16 923 31 HOLAND DA 1 48 82 HUNGRIA A 4 188 89 21 530 08 1 91 5 50 4421 5 O MÉXICO 2 40 164 PAQUISTÃO 3 72 25 HECA REP. CH 6 380 04 ROMÊNIIA 2 130 00 RÚSSIA A 33 2364 43 SUÉCIA 10 947 74 5 330 08 15 1310 07 435 37171 2 ESTADO OS UNIDOS S FINLÂND DIA ÍNDIA IRà JAPÃO SUÍÇA A UCRÂNIA Total GPL.G – Gerênc cia de Plane ejamento Estratégico Panorrama da Energia Nucle ear – Novem mbro 2013 8 Resumo o das Análises e dos Procedime entos adota ados pela m maioria dos s países ap pós o acidentte Fukushim ma Após o acidente de e Fukushim ma no Japão o em maço de 2011, to oda a indússtria nuclearr se mobilizou para a avaliação d do evento e das provvidências a serem tom madas de fforma a ga arantir que os mesmoss fatos não se repetisssem em outras centraiis. As liçõess advindas do evento geraram um ma série de e providênccias conform me o resulttado das avvaliações que cada pa aís fez. As questões, os problem mas e as soluções enco ontrados não o são comu uns a todos os reatoress nem a todo os os paíse es. Há caso os em que sse concluiu que era ne ecessário mudar a estru utura regula atória do pa aís para torn nar as agên ncias mais independen ntes, mas a grande m maioria fez as análisess voltadas à garantia de resistên ncia dos re eatores a e eventos exxtremos (terremotos, ttsunamis, e enchentes, vendavais e furacõess) e ao com mportamentto dos siste emas de se egurança e desligamen nto seguro das centra ais. Foram também a avaliados os processo os de resp posta externa à emergências e os SAMG G’s (Proced dimentos de e Gestão de Acidentes S Severos) A seguir apresenta amos um re esumo dos p principais ações por pa aís. As ava aliações rea alizadas pelos países e seus órrgãos reguladores gerram progra amas e pro ocedimentoss para san nar eventua ais fragilida ades e já forram ou estã ão sendo de esenvolvidoss. País Africa do Sul Alemanha Bélgica Brasil Bulgária Canadá China+ Taiwann Coreia Eslováquia Eslovenia Espanha Estados Unidoos Finlandia França Grã Bretanha Hungria India Japão República Cheeca Romênia Rússia Suécia Suiça menta Instrum Refrigeração Quantidade Defesas para Instalaçção de Bombas de ção da Recombinad da Piscina de Veents da de Reatores Esttrutura Resistência Enchentes / Dieseels de refrigeração dee Piscina de ores de Regulatória Sismica Coontenção combustível em Tsunamis emerggência emergência combusstível Hidrogênio usado operação usaddo 2 9 7 2 2 18 22 23 4 1 8 104 4 58 16 4 20 50 6 2 33 10 5 x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x SAMGs Analise de acidentes em Resposta ás emergêências MultiUnidades x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x Conform me tabela acima, a as p principais açções foram concentrad das nas áre eas onde ha avia potenccial para me elhorias : 1. Estrutura E Regulatória d do País; GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 9 2. Avaliação A d da Resistênccia Sísmica da Central; 3. Verificação V das defesa as para Ench hentes e Tssunamis; 4. Instalação I d de Geradore es Diesel de e Emergênccia, se nece essário; 5. Verificação V das Bomba as de Refrig geração Emergência; 6. Verificação V da Refrigerração da Pisscina dos E Elementos C Combustíveis Usados; 7. Verificação V Instrumenta ação da pisscina dos ele ementos co ombustíveis usados; 8. Instalação I d de recombin nadores de Hidrogênio; 9. Instalação I vventilação e especial na ccontenção 10. Criar C SAMG G’s (Procediimentos parra gestão de e acidentes severos) 11. Avaliação A d de acidentess múltiplos ((para centra ais de com m mais de um reator); A comp paração da geração g de energia nu uclear nos a anos de 201 10 e 2011 m mostra que a maioria dos países a aumentou e energia gerrada por fon nte nuclear de um ano o para o seg guinte. Ape enas o Japã ão, que pre ecisou desliigar grande e parte de sua s frota para os testtes após o terremoto e tsunami de março d de 2011 e a Alemanha que desligo ou alguns de e seus reato ores esponttaneamente e tiveram um ma redução o na sua gerração de en nergia elétricca nuclear. Gerração nuclear poor país e ano ( 2010/2011/2012) GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 10 II - G Geração o Nucle ear Mundial Com o ccrescimento o global do cconsumo en nergético, m muitos esforrços têm sid do feitos parra aumentarr a oferta d de energia,, com a energia nucclear se configurando como uma a das tecn nologias ma ais importantes para o futuro de esta indústriia. A enerrgia nuclearr tem uma das melho ores taxas de geração o de calor e entre as fon ntes térmica as de geraçção e não emite e gases do efeito estufa. e É um ma produçã ão de enerrgia em larrga escala, se configurando com mo energia a de base de sistema as, concenttrada em uma u peque ena área co om um com mbustível p potente e d de preço e extremamen nte competiitivo. Para qu ue as funções de uma sociedade moderna sejam desem mpenhadas a contento o (movimenttar indústria a, comércio o, prover com municação, saúde, serrviços públiccos, etc..) é indispensá ável dispor da energia, em especcial da elé étrica de forma confiável e a prreço adequado. O sup primento e a seguran nça energéttica é hoje uma questtão essencial para qualquer paíss, e estão n na origem de muitas d das decisõe es estratégiccas dos govvernos. Os dado os de totalizzação da ge eração de energia e são disponibilizzados pelass empresas envolvidas, sempre anualmente e. Em 201 12 os Estad dos Unidoss foram o país p que m mais gerou e energia porr fonte nucclear, sendo o responssável por ce erca de 32% % da produção total desste tipo de e energia no m mundo. Também m se destaccaram: Fran nça (17%), JJapão (6,3% %), Alemanh ha (4%), Rú ússia (6,5%), Coréia do o Sul (6% %), Canadá (3,5%), Ucrânia (3,4% %) e China + Taiwan (4 4%). O Bra asil foi respo onsável porr 0,6% da a geração de energia por p fonte nucclear no mu undo. A França diminuiu u sua prod dução de energia e nuclear em 2012 2 que atingiu 407 7.438 GWh h principa almente devvido às paradas mais lo ongas no pe eríodo. No Japã ão a produçção foi de ap penas 17.23 30 GWh, co om enorme queda em relação r a 20 011 quando o chegou a 156.182 2 GWh, aind da como co onsequência a do aciden nte de Fuku ushima Daiicchi. Apenass dois rea atores estão o em operaçção. A Alemanha produ uziu 94.098 8 GWh bruto os com peq quena redu ução em relação ao an no de 2011 1 quando atingiu 96.9 951 GWh líquidos. De acorrdo com a A Agência Intternacional de Energia a (IEA) em sseu relatório o anual “W World Energyy Outlookk 2012, a en nergia nucle ear poderia a crescer em m 58% até 2035, mas a participaçção nuclearr no total gerado cairia dos atua ais 13% parra 12%, prin ncipalmente e devido às revisões effetuadas em m planejam mentos ene ergéticos n nacionais devido ao a acidente japonês de Fukushima Daiichi. O crescim mento da cap pacidade prrojetada aind da continua ará, sendo liiderado pela a China, Co oréia do Sul, Índia e Rússia. R Atualme ente 65 pa aíses que n não possue em tecnolog gia nuclearr expressarram junto à AIEA seu u interessse nesta qu uestão, para a a constru ução de rea atores e/ou desenvolve er uma indú ústria neste e sentido.. As potênciias em expa ansão quere em multipliccar o número de usinass em seu terrritório. Mesmo após o accidente da central de Fukushima a no Japão o, muitos go overnos co onsideram a ampliaçção internaccional da energia nuclear uma opçção à mudança climáticca e uma alternativa àss oscilaçõ ões do preçço dos prod dutos energ géticos, além m de ser uma u proteçã ão à incerte eza sobre o GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 11 suprime ento dos co ombustíveis fósseis. A expansão d da energia nuclear em m todo o mu undo requerr que os governos g attuem com re esponsabilidade e crité érios de seg gurança rígid dos nessa e empreitada.. Pa articipação da geração nucle ear de cada pa aís no total nu uclear gerado – 2012 As princcipais barreiras à opção nuclear dizem respeito à segura ança das ussinas, à disp posição doss rejeitos radioativoss e à prolifferação de armas nucleares, alé ém dos cu ustos de co onstrução e manutenção. Deve e ser também conside erada a difficuldade de fornecime ento para os grandess compon nentes nucle eares. Adiciona almente a IIEA projeta a necessid dade dos governos miitigarem os riscos financeiros dass construçções e proje etos nuclea ares atravéss de política as específica as, como a incorporaçã ão do preço o do carb bono nos cu ustos de geração, de fo orma que o os 375 GWe e de fonte nuclear, n pre evistos para a iniciar a as operaçõe es ente 202 20 e 2030, tanto t para substituir s ass plantas an ntigas como o em novoss projetoss de geração o elétrica po ossam obte er o adequad do investimento. GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 12 III - D Distribu uição d dos rea atores Dentre os maioress parques geradores, g destacam-sse os Estad dos Unidos com 100 unidades, u a França com 58 rea atores e o Japão com 5 50. Em 2013, até setem mbro, foram m iniciadas a as obras de e cinco no ovas usinass, e duas no ovas foram conectadass aos seus grids. Houvve ainda o fechamento o definitivo de quatro o usinas am mericanas (C Cristal Riverr 3, Kenaune ee, San Onofre 2 e 3) . De acordo o com a W World Nucle ear Associattion - WNA até setembro de 2013 a experiênccia acumula ada em todo o o mund do pelos rea atores nucle eares de potência (so omatório dos anos de operação d de todos oss reatoress), foi de ma ais de 14.50 00 anos, com m a geração o de cerca de d 61.200 T TWh de ene ergia. No quad dro a seguirr apresentam mos os maiiores forneccedores mun ndiais de tecnologia nu uclear: Vendedo ores G GE Westinghou W use A Areva A AECL M Mitsubish T Toshiba G General Ato omics E Eskon Tiipo do Rea ator AB BWR / ES SBWR AP P1000 EP PR AC CR 700 US SA PWR AB BWR GT TMHR PB BMR A escasssez de gra andes forjad dos é um p problema a ser enfrenttado pelos construtore es de novoss reatoress nucleares pelo mund do. Não exisstem muitoss fabricante es de vasoss de pressão o do reatorr, geradorres de vapor ou grande es turbinas. O Nucle ear Enginee ering Institute - NEI ale erta que as p providências não podem tardar so ob o risco de e impacta ar os crono ogramas de e construçã ão de nova as usinas. Outras gra andes fábriccas são ass chinesa a China Firstt Heavy Industries e Ch hina Erzhon ng, a russa OMZ Izhora a, a coreana a Doosan, a francesa a Le Creu usot e a in ndiana JSW W. Todas estão aum mentando ssuas capaccidades. Oss movime entos mais recentes sã ão na Alem manha que abriu uma nova fábriica em Völklingen e a compan nhia francessa Alstom q que abriu u uma nova fá ábrica nos Estados Unidos para atender ass necessidades de g grandes turb binas e turb bogeradoress e outros e equipamento os para usin nas à gás e es no merccado norte-a americano. Temos aind da novas fá ábricas prevvistas na In nglaterra, na a nucleare Índia e na n China. Os conssórcios “Are eva/Mitsubisshi; Westinghouse-Tosshiba; e GE E-Hitachi” sã ão os vend dedores que e possuem m maior esscala e teccnologia parra causar impacto rea al na indússtria nuclearr. Devemoss ainda co onsiderar o os coreanoss e os russo os. Como sã ão poucos o os concorre entes, o me ercado pode e passar por p uma esccalada nos preços em geral. Após o acidente de Fukush hima Dai-ícche no Japão algum mas conseq quências pu uderam serr observa adas tais co omo os prob blemas de suprimento s que são m mais críticos. A Japan S Steel Workss (JSW), que fabrica a várias pa artes e com mponentes para usina as nucleare es para clie entes como o AREVA A e TOSHIBA A está a prrocura de ou utros cliente es para a sua capacida ade de prod dução cujass encome endas foram m fortemente e afetada p pelo acidentte. Segundo o seu presidente Mr. Ikuo Sato, a GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 13 indústria a deve se dedicar à produção o de turbin nas a gás e eólicas num futurro próximo. Compon nentes nucleares repre esentavam ccerca de 20 0% do fatura amento da e empresa. Até sete embro de 2 2013, segu undo a AIEA A, 82,7% d dos reatore es (359) em m operação o no mundo o tinham mais m de 20 anos de atividade. De estes 183 un nidades tinh ham entre 20 2 e 30 anoss e 176 tem m mais de e 30 anos de d atividade. Estas frota as terão qu ue ser substtituídas por novos reattores ou porr outra fo onte de gera ação. Parte da solução o é ampliar a vida útil d das usinas e existentes, ttransferindo o o proble ema do sup primento de e energia p para o futurro. Segundo o a WNA a até 2030, 143 reatoress devem ser s fechado os por términ no da vida ú útil. Mesmo após o a acidente na a central nuclear de e Fukushim ma, no Jap pão, muitoss governoss eram a expa ansão da en nergia nucle ear uma opçção à mudança climáticca e uma alternativa àss conside oscilaçõ ões nos pre eços dos pro odutos enerrgéticos, alé ém de ser u uma proteçã ão contra ass incertezass do abasstecimento de combusstível fóssil. A expansã ão mundial da energia a nuclear exxige que oss governo os ajam de forma resp ponsável e aplicar crittérios rígido os de segurança na operação o de e instalaçções nuclearres. Total de reatore es: 434 Númerro de reatores Nú me ro de rea to Anoss Idade dos reatores e em operação fonte e: IAEA Setem mbro 2013 GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 14 IV V - Situ uação o atua al da e energiia nuc clear e em a algun ns país ses / rregiõe es A - Amé éricas Localização o aproximada d das usinas nuc cleares na Amé érica do Norte e A A1 – Am mérica do Norrte dá Canad País usinas em m operação o capacida ade atual (M MW) Canadá 19 14.385 5 usinas s em capac cidade em constru ução constru ução (MW) 0 0 energia gera ada 2012 (TWH H) % do ttotal gerado e em 2012 90,984 15,30 A capaccidade insta alada nuclea ar total do país até 20 012 foi de 14.385 MW. As demaiss fontes são o hidráulicca, térmica,, nuclear, a além de outtras como eólica, e biom massa, biog gás e solar.. O Canadá á tem 19 usinas nuccleares em operação ((17 delas e em Ontário)) que produ uziram 90.9 984 TWh ou u 15,30% da energia a elétrica do o país em 20 012. Todos os reatoress são do tip po PHWR - Pressurized d heavy w water reacto or. Em sete embro de 20 012, seguin ndo processso de reform ma e recone exão da Cen ntral Bruce (4 unidadess PHWR), foi religada a usina Bruce B 2 (772 2MW) que e estava fechada desde 1995. As unidades 3 e 4 (730 MW cada) foram relig gadas em 2004 2 e 2003 3 respectiva amente e a unidade 1 (772 MW)) retornou u ainda em 2012. A ussina Point L Lepreau tam mbém estavva sendo re eformada e em outubro o de 2012 2 foi reconecctada à rede. O plano o de energia a de longa duração pu ublicado em m novembro o de 2010 prevê p pelo menos m duass novas nucleares n (ccapacidade total de 2.000 MW) n na região de Ontário (em Darlington onde já á existem m outras 4 ussinas) e a re eforma de o outras 10 até é 2020. Em junho de 201 13 a Ontarrio Power G Generation (OPG) reccebeu as o ofertas de construção o detalhad das, cronog gramas e esstimativas d de custos pa ara os dois potenciais reatores nu ucleares em m GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 15 Darlingtton. As pro opostas forram da We estinghouse e Electric Canadá C (AP P1000) e S SNC-Lavalin n Nuclearr/ Candu En nergia. As ssubmissõess concluídass serão analisadas por uma equipe e do OPG e os ministérios da Energia, F Finanças e Infraestrutu ura de Onttário. A Comissão de Segurança a Nuclearr do Canad dá também m concedeu u uma licen nça de pre eparação do local, ma as nenhum m trabalho o foi feito no o site. Ainda e em 2013 foi também re enovada po or mais 5 an nos a licençça de opera ação dos se eis reatoress das usinas Pickering A e B q que pertenccem à Onta ario Power Generation n (OPG) até é agosto de e 2018. Em 201 13 a empre esa Alstom foi selecio onada para a a reforma a dos 4 geradores de e vapor dass turbinass da centra al de Darlin ngton (4x90 00 MW) em m Ontario que q pertencem à Onttario Powerr Generattion’s (OPG G). Estes se erviços são o de longa duração e o custo ap proximado sserá de 265 5 milhõess de euros (340 ( milhõe es de dólares). As ativvidades com mpreenderã ão reforma de d turbinas, geradorres, e equipamentos auxiliares associadoss. O crono ograma pre evê que oss trabalhoss comece em na parad da de manutenção no outono o de 2016 e a con nclusão dass atividades é esperada a para 2024. Este é u um dos maiores projeto os de infrae estrutura do Canada e ffacilitará o a aumento da a vida útil da central. á se tornou u o primeiro país a se rretirar do Protocolo de Kyoto para a mudançass Em 2011 o Canadá as uma vezz que não sseria capaz de atingir a as metas prropostas de evido à exploração dass climática reservass de Xisto (região ( de A Alberta) parra a produçção de óleo que aumentaria as em missões em m 15%. Esta decisão o faz parte das estraté égias energ géticas do país uma vvez que ele e é o maior forneced dor de óleo o e gás pa ara o merccado americcano e prettende aume entar ainda a mais este e suprime ento. AECL d desenvolve de reator C Candu Avançado (geraçção III) cujo o projeto utiliza urânio enriquecido o ou tório, mas para o qual ainda a não há un nidades con nstruídas. O país p possui proje eto próprio d de reatores (CANDU) parcialmente p e suportado o pelo goverrno que, em m 2010, de ecidiu se affastar do ne egócio, apóss ter aportad do quase 2 bilhões de dólares dessde 2006 na a empresa a AECL, n no desenvo olvimento d da nova geração CA ANDU. Esssa decisão deve-se a dimensã ão da divissão de reattores da AE ECL que nã ão é grand de o suficie ente para co oncorrer no o mercado o com gigantes do porte p da A AREVA ou Toshiba a e General Electric. Especia alistas garan ntiam que sem s a particcipação do governo o canadense seria difíccil a sobrevvivência da tecnolog gia CANDU U, mas em ju unho de 2011 o SNCLavalin Group asssinou aco ordo de compra da participa ação do go overno na divisão d de re eatores da AECL. D De vital imp portância no o Canadá e no mundo é o National Rese earch Unive ersal Reacttor - NRU, reator o operado pela a Atomic En nergy of Ca anada Ltd AECL, localizado em Cha alk River, entre as provínciias de Queb bec e de On ntário, e que produzia a metad de dos isóto opos médico os no mundo o. NRU GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E em C Chalk River – Canadá (foto AECL)) Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 16 Esse re eator enfren ntou problem mas de manutenção, ttendo sido fechado em m 14/05/200 09 devido a falhas e elétricas e vazamento de água p pesada. Fo oram necesssários 15 m meses de ccorreções e manutenção. Em 17 de Agostto de 2010, após os re eparos, o órrgão regulad dor autorizo ou o retorno o ao serviiço deste re eator e o reinicio da pro odução de radioisótopo r os a nível mundial. m Em Outubro de e 2011 esste reator q que produz também materiais m de pesquisa n nuclear usa ando neutro ons recebeu u autoriza ação para continuar c su ua produçã ão de radioiisótopos até é 2016. Esste é o mais antigo do o mundo e se enconttra em operração desde e 1953. adá é um do os maiores p produtores de d urânio no o mundo. A empresa C CAMECO é proprietária a O Cana de diverrsas minas cuja produçção é exporrtada para vários v paísess. Como exxemplo pode emos citar o acordo de coopera ação firmado o com a Índ dia para ab bastecimento das centrrais nuclearres indianass que entrou em vigo or em 2013. Resídu uos Nuclea ares O Cana adá prevê depósito geo ológico proffundo - Dee ep Geologicc Repositoryy (DGR), pa ara resíduoss nucleare es de baixa a e media radioativida r ade. Os trab balhos de p preparação do sítio, co onstrução e operaçã ão estão prropostos pa ara a região o de Tiverton próximo o ao sítio d da Central B Bruce. Este e depósito o deverá ate ender a todas as usina as das centrrais de Brucce, Pickering g e Darlingto on. Em 200 07, após esstudar as op pções, o go overno canadense deccidiu que to odo o seu combustíve c el irradiado o seria sela ado em con ntêineres se eguros e guardado em depósitos ssubterrâneo os rochososs para uso no futuro. Essas instalações se erão um me egaprojeto com c previsã ão de gasto os da ordem m de 20 bilhões b de d dólares num ma área de e 10 hectare es na supe erfície e galerias a 500 0 metros de e profundidade. Oitto comunid dades exp pressaram interesse sendo trrês nas rregiões de e Saskatcchewan (Pin nehouse, Pa atuanak e C Creighton) e cinco em O Ontário. Esssas comunid dades estão o no perío odo de aprrendizado ssobre resídu uo nuclear, que poderrá ser um legado para a as futurass geraçõe es com as novas tecn nologias nu ucleares pa ara recupera ar e recicla ar combustível que se e espera d desenvolve er nos próxim mos 100 anos. O órgão o regulador do Canadá á - Canadian n Nuclear S Safety Comm mission (CN NSC) criou um u plano de e ação pa ara todos o os operadorres de quaisquer insta alações nuccleares do p país para q que revisem m suas po osturas e critérios de se egurança, à luz dos evventos de Fukushima, ccom ênfase e em defesa a em pro ofundidade e mecanissmos de prevenção e mitigação o de conse equências de eventoss adverso os e severo os em gerral. No plano os risscos externos tais com mo eventoss sísmicos, enchenttes, incênd dios, furacõ ões, etc. devem ser considera ados e pllanos de emergência a atualiza ados. Os plan nos de revittalização da as usinas da d central B Bruce (em O Ontário) con ntinuam com m o mesmo o cronogrrama, sendo o que a unid dade 2 deve e retornar a operação no final de 2011 e a número n 1 no o início de 2012. O custo finall será de U US$ 5 bilhõ ões. Os tra abalhos para as dema ais 6 usinass começa arão em 201 15. GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 17 Estad dos Unido os País us sinas em op peração capacidade a atual (MW) Estados Unidos 100 98.560 usinas em capacidade em energiia gerada % do total construção construção ((MW) 2012 2 (TWH) gerrado em 2012 2 3 3.500 769 9,331 18,97 Os Esta ados Unidoss são o pro oprietário do o maior parrque nuclea ar do mundo o, com 100 0 usinas em m operaçã ão (67 PWR Rs e 33 B BWRs),ate m maio de 20 013, que co orrespondia am a uma capacidade e instalada de 107.71 14 MW e prroduziram, e em 2012, ce erca de 770 0 TWh(e). Este valor co orrespondeu u a cerca de 19% da a energia do país e ce erca de 32,8 8% de toda a a energia nuclear no o mundo em m 2012. E Este valor é ainda cerca de 70% da d energia elétrica e gera ada sem a produção d de gases de e efeito esstufa. A capaccidade insta alada bruta se s reduziu em e 2013 (ju unho) para 9 98.560 MW W devido ao fechamento o de 4 ce entrais (Kew waunee em m Wisconsin n; Crystal R River-3 na Florida e San S Onofre e-2 e -3 na a Southerrn Californiia) devido às condiçções econô ômicas dass usinas (não ( seria econômico o remodelá-las) e da a região on nde estão in nstaladas (o o consumo não cresce eu como essperado). A retomad da da consttrução da usina u Wattss Bar-2 no T Tennessee (PWR 1.16 60 MW) ho oje emprega a 3.300 trrabalhadore es da TVA C Co. (Tennesssee Valley Authority C Company). O projeto exxperimentou u aumento o de custo os e atraso os de cron nograma, m mas a entrrega do co ombustível nuclear de e fornecim mento Westtinghouse já á foi autorizada pelo NRC e o iniccio de opera ação está previsto para a 2015. Em 2013 teve início a construção dos primeiros mod delos AP1000 nos Esta ados Unidoss (o modelo o foi aprovado no pa aís pelo NRC C em fevere eiro de 2012) com as usinas Vogttle 3 e 4, no o estado da a Geórgia a, as prime eiras unidad des americcanas nova as em maiss de 33 an nos, com p previsão de e operaçã ão em 2018 e 2019 respectivamen nte. Trabalhad dor solda um c componente d do gerador de d Vapor em Watts W Bar 2 ( foto TVA A) Loca alização e idad de aproximada das usinas nuc cleares americanas em opera ação h http://www.nrrc.gov/reactorrs/operating/llist-power-rea actor-units.httml Segue-sse neste co ontexto de novas consstruções as duas unida ades novass na Centra al de Summ mer com 2 ((dois) reato ores AP100 00 (operado or SCE&G),, na Carolina do Sul. A primeira de eve entrar em e GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 18 operaçã ão em 2017 7 e a segund da em 2019 9. Assim chega-se a 5 novos reato ores em construção co om capacid dade instalad da de bruta de 6218 MW. M Houve n nos últimos anos um grande aume ento de cap pacidade insstalada nos EUA devido o à ampliaçção da capa acidade dass usinas que chegou, em e maio de e 2013, a 6 6.862 MW a ainda que nenhuma n no ova unidade e tivesse sid do construíd da. Isto reprresenta mais de 4 vezzes a futura Angra 3 (1.405 MW) e em construçção no Bra asil. Neste processo a algumas ussinas chega aram a aum mentar sua potência em e varias o ocasiões differentes, já á tendo sido o analisada as 148 soliccitações. Ainda estão pendentes de análise outras 14 solicitações s (1.000 MW W) e outras 3 poderão a acrescentarr 180 MW a ao sistema a até 2017. Cita-se também o programa p para a escollha de novo os sítios parra a localiza ação de usinas nuclearres nos Estados Unido os (“Nuclearr Power 201 10”). Neste ccontexto exxistem 30 ussinas novass em processso de licen nciamento ccom suas C COL (Consttruction and d Operation n License) e em avaliaçã ão pelo órg gão licenciad dor – o NRC C. Localizaçã ão aproximada a das futuras usinas nucleares American nas (http://ww ww.nrc.gov/rea actors/new- reactors/ccol/new-reacto or-map.html) Central d de Vogtle 3 http://www.sou utherncompany.com/what-doing g/energyinnovation/nucclearenergy/galleryy/images/_highR Rez/RW5_3261_ _wText.jpg Outro fa ato relevantte a ser cita ado é o aum mento da viida útil das usinas que e está sendo estendida a para 60 0 anos. Nestte caso já são s 73 unid dades com vida útil am mpliada, equ uivalente a 66.735 MW W funciona ando por m mais vinte an nos, sem oss custos de capital parra a constru ução. Existe em ainda 18 8 usinas e em processso de amplia ação de vida no NRC – Nuclear R Regulatory C Commission n, e outras 9 que já iniciaram i o processo, mas não a ainda não cconcluíram o envio de toda a doccumentação o necessá ária. Sob este ponto d de vista, no os últimos 1 10 anos oss americano os acrescen ntaram uma a capacid dade equiva alente a maiis de 30 no ovos reatore es grandes operando por p 40 anoss. Em 18 de e agosto d de 2011 a d diretoria da TVA aprovvou a retoma ada da construção da unidade 1 (1260 ( MW PWR) d da Central Bellefonte no estado do Alabam ma. A construção dos reatores Be ellefonte fo oi suspenssa nos anoss de 1980 q quando a u unidade 1 estava e a 90% % completo o e unidade e 2 em 58% % completto. Atualmen nte não há um cronograma válido o para coloccar as usina as em opera ação. GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 19 A consttrução havia a sido interrrompida de evido à qued da na dema anda por en nergia e ao os custos. A estimativa atual de e custo é de d 4,9 bilhõ ões de dóla ares. O rea ator é um P PWR de fab bricação do o enharia e construção c já foram contratados à AREVA. A Babcock & Wilcox e os serviçços de enge c de 50 0% comple etas deverá estar pronta entre 20 018 e 2020, usina cujas obras estão em cerca sendo que q as atua ais obras só ó se iniciam m quando o combustíve el de Watts Bar-2 (atua almente em m construçção) estiverr carregado o, para não acumular cconstrução de 2 usinas simultane eamente. Já á estão trrabalhando neste projjeto 300 empregados da AREVA A, todos baseados b nos Estadoss Unidos. Outra p preocupação o americana a é com o combustíve el para o seu parque. Neste sentido o NRC C autorizo ou a operaçção (junho 2010) 2 das n novas casccatas na fáb brica da Ure enco no No ovo México. Este é o primeiro e enriquecimento america ano pelo pro ocesso de ccentrifugaçã ão a gás. Em 201 12, cerca de d 48 milhõ ões de librra-peso ou 83% do u urânio total comprado por usinass nucleare es dos EU UA era de origem estrangeira, de acordo ccom dados da Administração de e Informação de Ene ergia-EIA do os EUA. Alé ém disso, m mais de um tterço (38%)) do Urânio enriquecido o necessá ário para fabricar ccombustível para os reatores americano os foi forn necido porr enriquece edores estra angeiros. Arkansas Nu uclear One Generating Statiion (Courtesy: E Entergy Nuclea ar) Ainda em 2012, 84% % do urânio estrangeiro o fornecido veio do o Canadá á, Rússia, Austrália, Cazaquistã ão e Namíb bia. O resto o veio do Uzbequistão U o, Níger, África do Sul, Brasil, Ch hina, Malaw wi, e na Ucrânia, EIA A afirmou. T Também de e 2012, um total de 52 2 milhões de quilos de hexafluoretto de urânio o (UF6) e ffoi entregue e aos enriq quecedores na China a, França, Alemanha a, Holanda, Rússia, Reino R Unid do e Estad dos Unidos. Enriquece edores no os Estado os Unidoss receberam m 62% das remesssas, e oss restantes,, 38%, foi para p enrique ecedores de e outros p países. O p preço médio o desembo olsado na co ompra de sserviços de e enriquecim mento peloss propriettários e ope eradores de reatores nu ucleares comerciais do os EUA por SWU1(sepa arative workk unit - unidade u de trabalho sseparativo) foi $ 141,36, totaliza ando 16 milhões SWU U conforme e informou o EIA . Isso repressenta um ccusto total para os prroprietários e operado ores de US S reatoress nucleares comerciaiss de cerca de US $ 2,3 bilhões. Está pre evisto tamb bém o uso d de combusttível óxido m misto de urânio e plutô ônio retirado o de ogivass nucleare es desativadas (existem cerca de 7 tonelada as de plutônio disponíve el para tal fim) f e testess estão em andamen nto na usina a Browns F Ferry da TVA A que receb beu subsídio do Deparrtamento de e Energia a americano o (DoE) para a usar este material em m suas usina as de potência. O governo america ano prevê u um aumentto da participação nuclear de 50G GW até 202 20. O plano o prevê garantias g de e empréstim mos no valo or de US$ 5 54 bilhões, que se seg guem ao co ompromisso o assumid do pelo pre esidente Ob bama que pediu ao C Congresso q que aprove e uma ampla lei sobre e geração o de energia a e mudançça climática (com as em missões de gases g causadores do e efeito estufa a caindo 2 28% até 202 20), com inccentivos para que a en nergia limpa se torne lucrativa. GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 20 O governo dos EU UA diz que usinas que queimam ccarvão, pettróleo e gáss são a maior fonte de e emissõe es de gasess de efeito estufa nos EUA, que em conjunto represen ntam cerca de 40% de e toda a poluição p dom méstica. Se egundo a Ca asa Branca os EUA vã ão fazer um progresso contínuo na a redução o da poluiçção de usinas de en nergia a co ombustível fóssil, liderando o processo no o desenvo olvimento d de tecnologias energétticas limpass, como o gás g naturall, energias renováveis, tecnolog gia de carvã ão limpo e nuclear. n O acide ente em Fukkushima parece não te er afetado m muito os ânimos nos EU UA indo ape enas até ass revisõess de segura ança que ttodos os pa aíses estão o realizando o. Pesquisa as de opiniã ão entre oss residenttes próximo os a centraiss continuam m muito favo oráveis (80% % pro ativid dades das centrais). c Na a populaçção em gera al 68% dos americanoss dizem que e a segurançça das usin nas nucleare es do país é alta. Esses valoress devem ain nda ficar ma ais favoráveis quando d da divulgaçã ão do relató ório do NRC C e do Sa andia National Laborattories (em a avaliação p por auditore es independ dentes) com m uma nova a abordag gem matem mática sobre e a dissipa ação de rad diação nas usinas am mericanas e em caso de e derretim mento do nú úcleo do rea ator. Os dad dos demonsstram valore es muito me enores de ra adiação (da a ordem d de 30 para 1) para o meio m ambien nte e para o público em m geral devvendo se co oncentrar na a área da usina. De acorrdo com um m estudo do o Electric Po ower Resea arch Institutte, lançado em fevereirro de 27 de e 2012 exxistem locais potenciaiss nos EUA para p 515 gigawatts (GW W) de grand des usinas nucleares e 201 GW W de pequen nas plantas. No estudo o, 25 estado os poderiam m cada um ssuportar, no mínimo, 10 0 GW de grandes insstalações de e reatores ssem maioress problemass de implantação. Foi d definido que e uma "grande" usin na de energ gia nuclearr teria uma capacidade nominal de 1.600 MW, M e uma a planta d de 350 MW de "pequena" como te endo uma capacidade c W, o que re epresenta um u pequeno o reator modular m ou u um "grupo de d pequeno os reatores" Constru ução e pré-cconstrução para novoss reatores e estão em an ndamento em e 5 sítios, esperando-se que a capacida ade instalad da passe d dos 101 GW W em 2010 0 para 109 9 GW em 2020. 2 Outro o exemplo o é o acord do que The Babcock & Wilcox Company e TV VA assinara am no qual se definem m os plano os para pro ojeto, licençça junto ao NRC e con nstrução de e até 6 reato ores modulares (SMR-Small M Modular Rea actor) no síttio de Clinch h River- Roane Countyy até 2020. Segundo o presidente e da conssultoria Lacyy Consulting g Group (Brruce Lacy) as ameaças principaiss à energia nuclear noss EUA co ontinuam sendo o temp po de constrrução, os cu ustos de financiamento o e o preço competitivo o do gás. Nuclear Ene ergy Institu ute- Marvin Fertel divu ulgou estud dos nos quais não há á O presiidente do N perspecctiva de aum mento maio or de custoss para nova as usinas nos n Estadoss Unidos em razão de e Fukushiima uma ve ez que con ndicionantess derivadas do ataque terrorista d de 11 de setembro de e 2001 já á haviam trrazido modiificações de e segurançça para estta indústria, que teve de instalarr barreira as e modifica ações física as variadas. os Nuclearres Resíduo ados Unidoss tem previsão de um repositório definitivo d de grande porte p para a deposição o Os Esta de rejeitos radioativos de alta a atividade que q atende eriam, além da guarda do combusstível usado o nas usiinas de ge eração de energia elé étrica, todo o o combustível usad do pelos re eatores doss submarinos, porta aviões, e de d qualquer outra instalação civil o ou militar co om reatoress nucleares. Esse re epositório seria em Yu ucca Mounttain, Nevad da. Em 20 010, o NRC C decidiu abandonar o projeto (após gasto os mais de 9 bilhões de d dólares).. O NRC já á definiu qu ue tais resíd duos podem m ser armazenados ccom segurança no próp prio sitio dass centrais por p pelo men nos mais 60 0 anos apóss GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 21 o términ no da vida ú útil da usina a. Em agosto o de 2013 a Corte de A Apelações d do Distrito d de Columbia a ordenou u que o NRC C retomassse a revisão o do pedido de licença para constrruir e operar o depósito o de resíd duos nucle eares no síítio de Yuccca Mountain, conform me solicitaçã ão do DoE E. Com isto o continua a pendente a decisão de como e quando o país resolvverá a quesstão dos seus resíduoss nucleare es. A pollítica governamental americana a pode esstar se en ncaminhand do para o reprocessamento d do material irradiado. i Resíduo os de alta ativid dade armazen nados nas centtrais nucleares s americanas por estado 1. Nota a: SWU -Trrabalho de separação s r representa o esforço necessário p para separar o U235 e U238. Ele é medido e em quilogra amas de trab balho de se eparação (kg g SW). co Méxic País usinas em m operação o capacid dade atual ((MW) usin nas em cons strução ca apacidade em m co onstrução (MW W) energia a gerada 2012 (TWH) ( %d do total gerad do em 2012 México 2 164 40 0 0 8,4 412 4,7 m 2 usinas e em operaçã ão (Laguna Verde 1 e 2 BWR, 820 0 O Méxicco possui uma central nuclear com MW, ca ada) localiza adas em Ve era Cruz, cu uja produção o de eletriciidade, em 2 2012, foi de 8,412 TWh h ou 4,7% % da energiia elétrica d do país. O proprietário o e operado or da centra al é a empresa estata al Comisio on Federal de Electriccidad (CFE E) que tem m o domínio o (cerca de e 2/3) da capacidade e instalada no sistem ma elétrico m mexicano, in nclusive a trransmissão e parte da d distribuição o. GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 22 Laguna Verde – Méxiico (Imagem m Comision F Federal de Ele ectricidad -CF FE) As longas parad das para ampliação a de potência a em 20% e outras manutençõ ões, terminad das em ag gosto de 2010 2 as du uas usinas ((Laguna Ve erde-1 e -2) fizeram ca air o percentual de participação p da enerrgia nuclear no total da energia do país. O país tem planos de constru uir mais usin nas nos pró óximos anos, sendo q que a prime eira deverá estar na re ede em 2021. As usin nas futuras (previsão d de 10) devverão ter en ntre 1.300 e 1.600 MW W com teccnologia a ser definida a. A Coréia do Sul tem planos de participarr deste dese envolvimentto mexicano o através de e acordos e joint ven ntures, uma a vez que o México prretende alca ançar 35% de capacid dade em en nergia limpa a até 2024 4 (aí incluíd das as novas nuclearess). A matrizz elétrica é bem diverssificada com m o gás sup prindo aproxximadamente 49%, o ó óleo 20%, o carvão 12.5%, a hidroeletricid dade 10.5% e a nuclea ar 4,7% em 2007, confforme dados da WNA. O consu umo de ene ergia per capita é cerca a de 1.800 kkWh/ano. O país é o sé étimo maiorr exportadorr mundiall de petróleo o, mas não possui mina as de urânio o em opera ação. O paíss tem ainda reatores de e pesquissa e assin nou acordo os de coo operação ccom o Canadá na área de p pesquisa e desenvo olvimento. Todo o combustíve el nuclear n no México é proprieda ade do gove erno, que ttambém é rresponsáve el ntral Laguna a Verde ele es estão gua ardados no próprio sítio o pela gesstão dos ressíduos. No caso da cen das usin nas. O Secre etário Mexiccano de En nergia - José é Antonio M Meade, o go overnador d do Estado d de Veracruzz Javier D Duarte (onde e se localizam Laguna a Verde 1 e 2), e os rep presentante es da Comissión Federa al de Elecctricidad, ju untos com os técniccos da Co omisión Nacional de Seguridad Nuclear y Salvagu uardas (CNS SNS) realizaram uma iinspeção ge eral nas dua as usinas m mexicanas. E Em relatório o garantirram que ass condições de operaçção da centtral não insspiram maio ores cuidados e que a energia nuclear no México tem futuro,, mesmo não n se pre etendendo construir nova centra al amente. imediata Segundo o Secrettário a tecnologia nucclear funcio ona muito bem no México, M messmo com o histórico o de terremo otos do paíss que, ele a argumenta, ttem soluçõe es técnicas viáveis, lem mbrando serr mais diffícil lidar co om as questões sob a perspectiva a política do o tema. O Ministro M de Energia do o país Jorrdy Herrera a recomendo ou a expanssão nuclearr como partte do plano estratégico o 2026, mass devido à às grandes reservas de e gás natural do país e aos seus baixos b preçços a expansão nuclearr é agora menos atra aente e devverá ser prottelada por m mais de 3 an nos. a em níveis variados, d dependendo o do partido político. O congrresso mexiccano apoia a tecnologia GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 23 A A2 – Am mérica do Sul Localização apro oximada das u usinas nucleare es na América a do Sul Argen ntina País Argentina usinas em m operação o 2 capacida ade atual (M MW) 935 usinas em constru ução 1 capac cidade em construção (MW) 6 692 energia gera ada 2012 (TWH H) 5,902 % do to otal gerado em m 2012 4,7 A Argen ntina possu ui 2 usinas nucleares em operaçção (Atucha a 1- PHWR R, 335 MW e Embalse e PHWR, 600 MW), cuja produ ução de ele etricidade, em 2012, ffoi de 5,90 02 TWh ou 4,7 % da a energia elétrica do o país. No m mesmo sítio o de Atucha a 1, em Lim ma, a cerca de 100 km de Buenoss Aires, e está em con nstrução Attucha 2 - P PHWR, 692 MW. O PH HWR Emba alse é de fo ornecimento o canaden nse (reatorr CANDU) e os Atuch ha 1 e Atu ucha 2 são o de forneccimento da a Alemanha a (KWU/S Siemens e ssucessoras). A produçção de elettricidade de e fonte nucllear na Arg gentina vem m caindo nos últimoss anos em cconsequênccia do fraco o desempen nho da maiss antiga das usinas do o país, Attucha 1. As A obras de e Atucha 2 começaram m em 1981 1, foram pa aralisadas em 1987 e retomad das em 2006. A constru ução termin nou em sete embro de 20 011 e a usin na se encon ntra em fase e de teste es pré opera acionais que e devem terrminar no se egundo trim mestre de 20 013. Em junh ho de 2012 o país com mpletou a prrodução da água pesad da (600mt) necessária a operação o inicial de d Atucha 2, na centtral de Neu uquen (Neu uquen Engineering Se ervices Co)), conforme e informou o Ministro o de Planeja amento. entina assin nou em ago osto de 2011, um contrrato com o Canadá (SNS-Lavalin-O goverrno da Arge Candu E Energy) parra as ativida ades de am mpliação de vida em ma ais 30 anos da usina Embalse que e começo ou a operação comercia al em janeirro de 1984.. São 7 con ntratos no va alor de 444 milhões de e dólares (US$ 240 0 milhões financiado os pela Co orporação Andina de e Fomento o-CAF) que e endem tran nsferência d da tecnologiia canadensse e desenvvolvimento da indústria a local para a compree fabricaçção de com mponentes n nucleares. O custo tota al do projeto é de US$ $1.366 milh hões (sendo o que a diferença serrá gasta com m contraçõe es no merca ado argentino. Pretend de-se ainda aumentar a capacid dade de geração da usina. u Nesta linha, em m agosto de 2010, foi contratado o (empresa a canaden nse L-3 Mapps) um sim mulador de escopo tota al para Emb balse já obje etivando o aumento a de e vida útil. GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 24 Além dissto, o país, antes de co omeçar uma a concorrên ncia internaccional, está em converssações com m vários ffornecedore es (Canadá á, França, Rússia, China, C Japã ão e USA) para a definição da a tecnolog gia e/ou dos prazos de mais dois reatores de geração elétrrica, sendo o um deless provave elmente no sítio de Atu ucha. A Rú ússia (Rosa atom ) inform mou em outtubro de 20 012, atravéss de seu diretor ge eral, , Kirill Komarov, que sem dúvida irá participar da concorrrência para a suprime ento da nova a usina Atuccha 3. A políticca de diverssificação en nergética em mpreendida pelo país rreduziu forte emente a dependência a de petrróleo que e existia nos anos de 1 1970, caind do de 93% % para 42% % em 1994 e estando o atualme ente em cercca de 52%. Nesste contexto o na Provín ncia de Buenos Aires, na localidade e de Lima a, a Arge entina está á con nstruindo o CAREM - Central Argentina de e Elementos Mo odulares, p protótipo de e reator de e dessign argenttino propossto pela empresa e de e tecn nologia INV VAP, que po oderá ser u usado como o gerrador de e eletricidade (27MWe), reator de e pessquisa com m até 100M MWt ou desssalinizadorr com m potência a até 8 MWe em cogeraçção. Aparência a do Reator CA AREM desenvolvido pela INVA AP (Imagem: Invap) http://www w.invap.net/nuc clear/carem/des sc_tec.html Há também a prevvisão de construção de e submarino o de propullsão nuclea ar conforme informou a ministra a da Defesa a Nilda Garrré em junho de 2010 usando estta mesma ttecnologia q que poderia a operar já em 2015 (5 anos anttes do proje eto brasileiro o). O interccambio ene ergético, principalmentte com o B Brasil, ocorrre conforme e a disponibilidade de e cada pa aís fornecer o insumo. Os operradores de Atucha 1 re ecebem treinamento no o simuladorr da Eletronuclear em Mambucaba M a - Angra a dos Reis e os de E Embalse são o treinadoss no simula ador da Hid dro-Quebec na Central Nuclearr de Gentille e-2 no Cana adá. Em ma aio de 2013 3 foi assina ado o acorrdo entre Argentina A (INVAP) e Brasil (CNE EN) para o fornecim mento de en ngenharia b básica para o RMB (re eator multi p propósito brrasileiro). O reator será á similar a ao OPAL insstalado pelo os argentino os na Austrá ália. O acidente japon nês e sua as consequ uências esstão sendo o cuidadosa amente an nalisados e compara adas aos projetos de ccentrais na Argentina como c parte do processso de melho ora contínua a das me esmas confo orme inform ma a Autoridad Regula atoria Nuclear Argentiina (ARN) que poderá á incorporrar alguma modificação o que conssidere pertin nente. Devid do à sua loccalização as usinas do o país não o estão suje eitas aos evventos do Ja apão segundo a ARN. GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 25 Brasill País usinas em m operação o capacida ade atual (M MW) usinas em constrrução capacidade em cons strução (MW) energia ge erada 2012 (TW WH) % do total gerad do em 2012 Brasill 2 1.990 0 1 1.405 16,086 6 3,2 O Brasiil é décimo consumido or mundial de d energia e a oitava economia em termos de produto o interno bruto, sendo o segundo não perte encente à OECD, atrás apenas da China. O Brasil tem duas u usinas nucleares em operação (Angra 1- PW WR, 640 MW W e Angra 2 PWR, 1350 0 MW) cu uja produção o de eletriciidade, em 2012, 2 foi de e 16,086 TW Wh ou 3,2% % da energia a elétrica do o país e uma u usina e em construçção (Angra 3 PWR, 1.4 405 MW) co om obras iniciadas em 2010, apóss ampla n negociação com a prefe eitura de An ngra dos Re eis com resp peito à licen nça de uso d do solo e ass compen nsações am mbientais e sociais cujo montante e de investiimentos che ega a 317 milhões de e reais. A conclusão esta previstta para 2018. Angra 3 – status de co onstrução do E Edifício do Reattor gosto 2013 - foto Eletronuclea ar) (Ag Em 28 de setembro d de 2013, co ompletaram-nos desde que a usin na Angra 2 se 13 an atingiu 10 00% de sua a potência nominal. A produção de energia elétrica da usina neste e período ultrapassou 115 milhõe es de MWh. Toda estta energia seria suficciente para a abastecerr a cidade d do Rio por nove anos; São Paulo o, por seis; e Brasília, p por mais de e duas déca adas. O Brasil é eminente emente aba astecido porr energia hiidrelétrica (6 66,91% de capacidade e instalada) cuja geração repressentou maiss de 90% d do total em m 2012. Espera-se um m forte crescimento ecconômico atté 2030, da a mesma forma, grande aumento do o consumo de energia elétrica. Oss planos de e expansão o da matrriz elétrica a brasileira a (conforme e dados da Empresa d de Pesquisa a Energética a - EPE)) preveem além da a construçção de usin nas com outtras fontes de combusttível, a consstrução de 4 a 8 usina as nuclearess num horizonte até 2030, localiizadas no nordeste n en no sudeste d do país. De efinições de sítios, tiposs or e outras questões e estão em esstudos no p país atravéss da Eletrob bras Eletron nuclear e da a de reato EPE. Em term mos de com mbustível no n Brasil ass estimativa as das resservas de S Santa Quité éria (Ceará)) chegam m a 142,5 mil m tonelada as de urâniio. O país tem ainda em produçção a mina de Caetité é (Bahia) que está ampliando a produção. Prospectar o território é o desafio o que ainda precisa serr vencido o, mas as exxpectativas são promisssoras. O Brasil tem ainda a quatro rea atores de pe esquisa, doiis em São Paulo, P um e em Minas G Gerais e um m o. O maior deles é ussado para produzir ra adioisótoposs, que são usados na a no Rio de Janeiro GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 26 indústria a e na medicina. Dentrre as diverssas aplicaçõ ões médicass desses elementos, destacam-se e os marccadores em exames dia agnósticos e os para trratamento de tumores. e necessita a O Brassil não é autossuficiiente em radiofármaccos, imporrtando partte do que principa almente o m molibdênio--99. O fornecimento hoje h é ince erto com ap penas três produtoress principa ais: Canadá á, a Holanda a e a África a do Sul. A Argentina também pode ser forrnecedor do o material para o Bra asil, podend do chegar a 30% do ne ecessário. O Reator Multipropósito o Brasileiro-RMB cu ujo projeto sse encontra em fase de e concepção o e que ficará localizad do em Iperó, ao lado do o al Aramar, conforme a CNEN, será uma solu Centro Experiment E ução para este problem ma. Em sete embro de 2010 2 a Agên ncia Interna acional de Energia E Atômica (AIEA A) aprovou p proposta da a Divisão de Radiofá ármacos do o Instituto d de Engenha aria Nuclea ar (IEN), no o Rio de Ja aneiro, para a estudar a viabilidad de de um m método alte ernativo e mais m econôm mico de pro odução do iodo-124. i O radioisó ótopo vem ssendo pesq quisado em vários paísses para usso na tomo ografia por emissão de e pósitron ns (PET), co onsiderado o exame de e imagem mais m modern no da atualid dade. Na área a de formaçção de pesssoal especia alizado a US SP (Universsidade de S São Paulo) vvai criar até é 2012 (a aulas se inicciando em 2013) um curso de engenharia nuclear n na área vizinh ha ao RMB. Este é o segundo curso de en ngenharia n nuclear em universidad de pública no n Brasil, o primeiro fo oi criado n na UFRJ em 2010. Esstes cursoss abrangem m a tecnolog gia nuclear como um todo e não o somente e a engenh haria nuclea ar. Na UFR RJ existe ain nda um currso pós-grad duação em nuclear no o COPPE E-UFRJ. Na a Universidade Federa al de Pern nambuco há á um curso o de energ gia no qua al também m é tratada a parte nuclear da gera ação de ene ergia. O Brasil e a Argenttina em 201 11 resolvera am ampliar seu acordo o de coopera ação nuclea ar, assinado o em 200 08, para a construçã ão de doiss reatores de pesqu uisa. Essess reatores serão tipo o multipro opósito e sserão usados para a produção de radioissótopos, tesstes de irrradiação de e combusstíveis e materiais e pessquisas de nêutrons. Em julho 2012 foi iiniciado o projeto p básicco de engen nharia do Submarino S c com Propulssão Nuclear Brasileirro – SN BR R. Este pro ojeto básico o deve levar três anoss após a qu ual se inicia a a fase do o projeto detalhado, simultanea amente com m a construçção do submarino, em m 2016, no e estaleiro da a Marinha a que está ssendo consstruído em Itaguaí I (RJ)). O contratto chega a 21 bilhões de reais. O término da construção para a operação experimenta e al do reator nuclear e da d respectivva planta de e ão (LABGE ENE) está estimado pa ara 2014. A conclusão da construçção do prim meiro SNBR R propulsã está pre evisto para 2 2020. O goverrno brasileirro aprovou em agosto de 2012 a criação da empresa esstatal Amazzônia Azul – AMAZU UL destinad da a promo over, desen nvolver, ab bsorver, tra ansferir e manter m as tecnologiass necessá árias ao pro ograma nucclear e as attividades re elacionadas aos trabalh hos da Marinha quanto o a propu ulsão do submarino nu uclear. A AM MAZUL tam mbém deverrá ajudar a criar novass empresass para o setor s nuclea ar oferecend do assistênccia técnica sse necessária. espeito às cconsequênccias do acid dente nuclear em Fuku ushima, apó ós revisõess técnicas a Com re Eletronu uclear, emp presa que cconstrói e o opera as ussinas nucle eares brasile eiras, inicio ou as açõess para reduzir possííveis riscoss que as ussinas puderem estar submetidas s s no caso d de acidente e severo. Com ba ase nos conhecimentoss atuais, um m evento sim milar ao japo onês não po oderia ocorrrer no Brasil porque o país está á distante das d bordas da placa te ectônica que e o abriga, as placas do d Atlântico o GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 27 Sul e da a África se afastam en nquanto as do Japão sse chocam e o tipo de sismo do A Atlântico Sul não provoca tsunam mis. Chile O Chile importa 70 0% de sua e energia sen ndo a maior parte produ uzida por hidrocarbone etos. O paíss não posssui reatore es nucleare es de potên ncia, mas ttem dois re eatores de pesquisa. O país tem m desenvo olvido estud dos para verificar a posssibilidade d de construir uma usina de geração o de energia a e está cooperando c o com a AIE EA em progrramas de autoavaliaçã ão para se preparar p para as novass construçções. Em feve ereiro de 20 011 foi asssinado acord do de coop peração nucclear com a França co om foco em m treiname ento nuclea ar dos cientistas e profissionais p s chilenos, incluindo projeto, co onstrução e operaçã ão de centra ais nucleare es de potên ncia. O acordo também m inclui min neração de urânio para a suprir oss reatores franceses. f O Minisstro de Min nas e Energ gia chileno, Laurence Golborne, atesta que e o Chile d dobrará sua a necessidade de en nergia nos próximos 12 anos. O país vem te entando equilibrar sua as fontes de e energia que nos a anos noven nta era basseada em h hidroeletricidade. Estas fontes prrecisam ser diversificadas devid do, principa almente, às secas ocorrridas nos ú últimos anoss (reservató órios vazios)) que gerrou instabilid dade de sup primento de e energia elétrica. A so olução do gá ás natural n não atendeu u a esta n necessidade e e o país está se volta ando para a energia nucclear. Após o acidente de Março no o Japão, o Chile não m mudou de o opinião sobre a energiia nuclear e vem de emonstrando através de seu prresidente - Sebastián n Piñera que energia a nuclear e terremo otos não são o excludenttes. Esta po osição do g governo se deve a pre eocupação forte com a escasse ez de energ gia no paíss e a expe eriência acu umulada co om a opera ação de 2 reatores de e pesquissa (desde oss anos 70) que q são usa ados para e estudos méd dicos. Tais reatores ressistiram aoss fortes tterremotos que já assolaram o país. Novos estudoss em energ gia nuclearr estão em m andame ento. A maiorria da população chilen na não apoia a esta posiçção. Venez zuela A Vene ezuela não possui ce entrais nuclleares, mass o campo o nuclear não n é com mpletamente e desconh hecido pelo o país. O Instituto Vene ezolano de Investigaciiones Científicas, IVIC operou um m reator de pesquisa de 3MWt d de 1964 até 1994 para a produção o de radioisó ótopos para a a indústria, medicina e agricultura. Em N Novembro d de 2010 a Assembleiia Nacionall do País rratificou um m ação com a Rússia para p trabalh har um rea ator de pessquisa e um m reator de e acordo de coopera potência a. O acord do prevê o desenvolvvimento de pessoal co om treinam mentos em segurança, proteção o ambiental, regulação o, proteção radiológica e de salvag guardas, mas por hora a o país não o demonsstra outros in nteresses n na energia n nuclear. GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 28 B – Euro opa Localiização aproxim mada das usin nas nucleares n na Europa A enerrgia nuclearr representa a 30% da eletricidade suprida s na União Euro opeia como um todo. A política nuclear differe de país para país e em alguns (ex. Áustria, Á Irla anda, Estôn nia) não há á nenhum ma usina de e geração em e operaçã ão. Em com mparação a França te em grande número de e usinas e em 19 sítioss diferentes. O Consselho Europeu (The E European C Council) ad dotou norm ma quanto à gestão de d resíduoss radioativvos de qua alquer fonte e e combu ustível irrad diado e sollicitou que os estados membross informem quais sã ão os respe ectivos prog gramas naccionais para a lidar com o tema até 2015. Oss o guardar o ou reprocesssar seus ressíduos e co omo o farão, quanto va ai países tterão que definir se vão custar, e etc., não po odendo mais aplicar a política de “esperar pa ara ver” (wa aiting and se ee) utilizada a até aqui. Países po oderão se u unir para um ma solução, mas ela te erá que serr verificada e aprovada a pela AIE EA. Não se erá permitido exportar seus resíd duos para países que e não dispo onham de repositórioss adequad dos nem para os p países da África, do Pacifico, do Caribe e e para a Antártica a (http://ec.europa.eu u). A Europa tem 196 reatoress nuclearess em opera ação em 14 4 paíse es e muitos deles estã ão buscando a extensão de suass vidas úteis. Apóss o acidente e de Fukush hima a Uniã ão Europeia a (UE) através de diversas en ntidades esttabeleceu u um plano de e verificcação da se egurança da as centrais no bloco, m mantendo a segurrança energ gética. Este es testes co omeçaram e em junho e são ccompostos d de três fase es: na prime eira uma prré-avaliação o é feita a pelo operador ao ressponder a u um question nário da UE, na se egunda parrte as resp postas são avaliadas pelo órgão o regula ador do país e na tercceira a ava aliação é re ealizada porr um co omitê de esspecialistas internacion nais. Existem m 19 novoss reatorres em consstrução no ccontinente. As quesstões dizem m respeito a a: capacidad de de resisttir a desastrres naturaiss tais como terremotos, tsunamiis, enchentes ou outra as condiçõe es naturaiss extremas; ser capazz de resistirr à eventoss provoca ados pelo h homem, sejam elas po or terrorismo ou descu uido (explossões, queda de avião, incêndio os); e as me edidas preventivas que e são tomad das para evitar e/ou mittigar esses e eventos. A Europ pa não tem m fontes sig gnificativas de urânio e 80% do material qu ue alimenta a as usinass europeia as vem da R Rússia, Cazzaquistão, C Canadá, Austrália e Níg ger. GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 29 Em junh ho de 2011 a Foratom m- Associaçã ão da Indússtria Nuclea ar Europeia emitiu um relatório de e estudo para auxilia ar a estabe elecer a basse de uma matriz ene ergética seg gura, comp petitiva e de e emissão de gases-estu ufa no con ntinente noss próximos 40 anos, no qual co oncluiu que e baixa e qualque er seja o ce enário para alcançar o objetivo de e baixa emisssão neste prazo, todo os precisam m incluir a energia nu uclear. Em 4 de outubro de 2012 a Comissã ão Europeia a Pós-Fukusshima listou u as princcipais recom mendações para a melhoria da se egurança das usinas n na Europa d decorrentess dos testtes de estre esse realiza ados. No seu relatório a ao Conselho o e ao Parla amento Eurropeu foram m resumid dos os resultados de 18 meses de e avaliaçõe es de segura ança e risco o abrangen ntes em 145 5 unidade es de energiia nuclear n na UE, e traççando plano os para açõ ões subsequ uentes. Os operadores de usinas nuccleares terã ão que invesstir um valo or entre 10 e 25 bilhõe es de euross ente entre 13 e 32,5 bilhões de dólare es) para fa azer atualizzações de segurança a (atualme recomendadas pello teste de e estresse pós-Fukush hima da UE E e do pro ocesso de revisão porr especia alistas. As re ecomendaçõ ões são as seguintes: • A análise sísmicca do sitio n nuclear deve e ser basea ada em terre emotos com m uma proba abilidade de e meno os de uma a vez em 1 10.000 ano os, levando em consid deração o terremoto mais grave e duran nte esse pe eríodo. • A me esma abordagem de 10 0.000 anos deve ser ussada para graves inund dações. • A ressistência síssmica deve e ser calculada usando o um pico d de aceleraçção mínima do solo de e 0,1g,, e o projeto o da planta deve ser ca apaz de ressistir a um te erremoto qu ue produzir aceleração. Esta é uma reco omendação da AIEA. • Os e equipamento o necessáriio para lidar com os acidentes a de evem ser armazenados em locaiss devid damente pro otegidos contra eventos externos. • Deve e ser instala ada ou melh horada a insstrumentaçã ão sísmica d do local. • O pro ojeto da pla anta deve da ar aos operradores pelo o menos um ma hora parra restaurarr as funçõess de se egurança ap pós a falta d de energia e / ou perda a de refrigerração. • Os procedimenttos operacio onais de em mergência de evem cobrirr todos os estados da p planta. diretrizes de e gestão de e acidentess severos ta ambém devve abrangerr todos os estados da a • As d plantta. • As m medidas passivas, co omo recom mbinadores passivos de hidrogênio (H2) "ou outrass altern nativas rele evantes" devvem estar disponíveis d ara evitar exxplosões de e hidrogênio o no local pa ou ou utros gasess combustíve eis em caso o de acidenttes seveross. • Os sistemas de ventilação devem d esta ar disponíve eis para filtra ar adequada amente a co ontenção. b da sala de controle de emergência deve estar disponível no caso de e a sala de e • Um backup contrrole princip pal se tornar inabitávvel devido à radiação o, incêndio ou perigo os externoss extre emas. http://ec.europa.eu/en nergy/nuclearr/safety/doc/sswd_2012_02 287_en.pdf Alema anha País Alemanh ha usinas e em capacidad de usinas e em capacid dade em operaçã ão atual (MW W) construç ção construç ção (MW) 9 12.068 0 0 energia líquida ge erada 2002 (T TWH) % do o total gerado o em 2012 94,098 16,10 A Alema anha tem uma u capacid dade elétricca instalada total de 16 61.570 WW, com uma capacidade e nuclear de 12.068 MW nas 9 usinas au utorizadas a operar (e existem 17 usinas, mas apenas 9 efetivam mente geram m energia, visto v que oito delas - K Kruemmel, Brunsbuette el, Biblis A e B, Isar 1, Neckarw westheim 1, Unterwese er e Phillipssburg 1- se encontram desligadass por razõess políticas e GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 30 legais d do país. Fora am geradoss por fonte nuclear n 94,0 098 TWh em m 2012, o q que represe entou 16,1% % da enerrgia gerada no país. O custo pa ara substitu uir a energ gia elétrica a g gerada pela as usinas nucleares alemãs em m fu uncionamen nto por en nergia reno ovável seria a a alto necessittando de su ubsídios do governo da a m maior econo omia da Eu uropa. A ma atriz elétrica a d do país é diversificcada com o carvão o re epresentando aproxim madamente 50%, o gáss 12%, o ventto 6%, e ou utras fontes completam m o quadro, allém dos ma ais de 25% de nuclearr. A Alemanha a exportava a mais enerrgia do que e im mportava, p porém este quadro mu udou após o d desligamentto dos 8 re eatores. Alé ém disso, o p país é um dos maio ores imporrtadores de e e energia prim mária no mundo. Também m não está á claro com mo o país cumprirá se eus compro omissos de e reduzir as emissõess naciona ais de CO2 se desativa ar todos oss seus reato ores. Os allemães sub bsidiaram fo ortemente a energia solar e tam mbém fizera am uma grrande apostta na energ gia eólica, e em ambo os os casoss do com o apoio, em ca ausa de falta de sol ou vento, de e eletricidad de importada de fontess contand nucleare es na Françça, Republicca Checa e Rússia. Attualmente planejam construir uma longa linha a de tran nsmissão desde a Su uécia para importar e energia de base prod duzida pelo os reatoress nucleare es daquele país. Uma vez que o consumo in nterno é de e 6.300 kWh h/ano per ca apita (cerca a de 3 vezzes o brasileiro) e não diminuiu essta se torno ou uma quesstão de difíccil solução. É injusto se e conside erar livre de energia nuclear qu uando, na prática, há á uma tercceirização das usinass nucleare es. Em 201 10, depois d de demorad das discusssões no con ngresso, foii aprovada a proposta que previa a que os reatores pu udessem op perar por ma ais 8 ou 12 anos depen ndendo da idade da ussina em vezz do térm mino previsto para 20 022 das ussinas existe entes. Com m esta prop posta algum mas usinass operaria am por maiss de 50 anos. Após o acidente d de Fukushima, mais uma u vez o governo d da Alemanh ha mudou de opinião, ndo a posiçção tomada a em 2010 de extensã ão da vida útil das usinas. Todass as usinass reverten foram d desligadas p por 3 mese es para testtes de segu urança. As 8 usinas m mais antigass não foram m religada as. As dem mais serão ffechadas cconforme crronograma da planilha a. Com isso 10% da a energia do país deiixou de ser gerada e bilhões de dó ólares em in nvestimento os se perderram. eradores que tiveram ssuas usinass fechadas tempestiva amente pelo o governo alemão em m Os ope março d de 2011 (po otência de 8.336 MWe) protestam vveementem mente quantto aos lucross cessantess e a inca apacidade que terão de e atender ao o seu merca ado. Segundo a E.ON (V Vice-Chairm man Ralf Gu ueldner) o custo total de esta decisã ão chegará a 33 bilhõess de euros, isso sem considerarr os custos d de novas lin nhas de tran nsmissão qu ue sistemass substitutoss de geração necesssitarão e os custos dos possíveis rracionamentos de enerrgia que enffraquecerão o a indússtria do paíís. O conssequente aumento dass emissõess de carbon no (estimad do em pelo o menos 7 70 milhões de toneladas métricass) também ttrará conflito os com os p países vizin nhos na UE. GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 31 Será inevitável a importação de energia de fonte fóssil e/ou u mesmo n nuclear, o q que mina a credibilidade de tal política. A mesm ma opinião d da E.ON é compartilha ada pelo Ministro da In ndústria francês Eric B Besson, que e declara que o paíss vizinho se erá mais de ependente d de importaçções de ene ergia e mais poluente, lembran ndo que a população alemã hoje já á paga o do obro do valo or pago pela a francesa pela p energia a elétrica,, será ainda a mais penalizada. Reatore es Nucleare es Alemães s Reator Tipo MWe (liq) Agenda provisória p Operador 010 20 de esligamento ac cordado desligamento Março 2011 2008 2016 & possível plano de fechamento s im 2009 2017 s im fev/77 Vattenfall 2009 2018 s im 1240 jan/77 RWE 2011 2018 s im 878 mar/79 E.ON 2011 2019 s im 1345 s et/79 E.ON 2012 2020 s im BWR 890 mar/80 EnBW 2012 2026 s im BWR 1260 mar/84 Vattenfall 2016 2030 s im 2014 2028 2015 2016 2030 2017 2016 2030 2021 Biblis-A PWR 1167 Neckarw westheim-1 PWR 785 Brunsbütttel BWR 771 Biblis-B PWR Isar-1 BWR ser Unterwes PWR Phillipsbu urg-1 Kruemm mel Operação Comercial Fecham mento Total (8) fev/75 RWE dez/76 EnBW fe echamento 2001 8336 jun/82 E.ON Grafenrheinfeld PWR 1275 Gundrem mmingen-B BWR 1284 Gundrem mmingen-C BWR 1288 Grohnde PWR 1360 fev/85 E.ON 2017 2031 2021 Phillipsbu urg-2 PWR 1392 abr/85 EnBW 2018 2032 2019 Brokdorff PWR 1370 dez/86 E.ON 2019 2033 2021 Isar-2 PWR 1400 2020 2034 2022 Emsland PWR 1329 jun/88 RWE 2021 2035 2022 Neckarw westheim-2 PWR 1305 abr/89 EnBW 2022 2036 2022 Total em e operação o (9) 12,003 T Total (17) We 20,339 MW abr/84 RWE jan/85 RWE abr/88 E.ON gentes das empresas pretendem p acionar jud dicialmente o governo pelo classifficam como o Os dirig confisco o de seus rrendimentoss, visto que e o regulador da ativid dade declarrou que as usinas são o segurass e que a en nergia dos reatores ora a fechados já á havia sido o vendida. das usinass antigas, já O custo o da energia a elétrica na Alemanha a, após o fechamento f á aumentou u 12% e a as emissõess de carbon no mais de 10%. Segun ndo estimattivas do pró óprio Ministé ério de Meio o Ambiente e Conse ervação da Alemanha a, mesmo que q a perce entagem de e energias renováveiss dobrassse, seria ain nda necessário investirr 122 bilhõe es de euross no setor n nos próximo os 10 anos, sem co ontar os invvestimentoss em linha as de transsmissão, ce entrais a g gás de “back up” dass renovávveis, subsíd dios variados para attração dos investidore es, etc. Se egundo o Instituto de e GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 32 Pesquissas Econôm micas da A Alemanha os o custos p podem che egar a 200 bilhões de e Euros. É esperad da a perda de empreg gos diretos (11.000 na E.On e ou utros 8.000 na RWE) d da indústria a nuclear alemã confforme inform mam seus d dirigentes e um corte fo orte nos dividendos. Us sina Nuclear Isar-2 I - Segunda maior prod dutora mundia al de e energia nucllear em 2010 – fechada em 2011 A As decisõess políticas n na Alemanh ha, embora a im mportantes, são movid dos por forçças políticass nacionais – O dano rea al para as pessoas ou u para o ambiiente causa ado pela fo onte nuclearr te em sido exttremamente e baixo, esp pecialmente e se e compara ado com os registros de outrass fo ontes de energia atualmente em uso o generalizado o. A Voerde A Aluminium, 3 3ª maior prrodutora de e alumínio o da Alemanha, anunciou sua falê ência em 8 d de maio de 2012, em d decorrência da redução o dos pre eços do alum mínio comb binada com custos de produção ccrescentes. Este foi "um indicadorr do processo gradua al de desind dustrializaçã ão", disse U Ulrich Grillo,, presidente e da entidad de comercia al da Alem manha para a a indústria metal, WirtschaftsV W ereinigung Metalle (W WVM). "A Produção de e metais, especialmente alumínio, está e em risco na a Alemanha devido a elevados preços da a eletricidade que nã ão são mais competitivo os internacio onalmente", disse Grillo. Usuário os alemães de mais de e 20 GWh por ano pa agam 11,95 5 centavos de euro po or kWh, em m compara ação com 6,9 centavos de dóla ar na Françça, de acorrdo com da ados do en nergy.eu de e novemb bro de 2011 1. Entre os 27 países da UE, ap penas Chiprre, Itália, Malta M e Eslo ováquia têm m preços mais m altos para p os consumidores pesados p de e eletricidade. O WVM M pediu ao o governo alemão pa ara impleme entar urgen ntemente medidas m para protegerr indústria a intensiva de energia a dos ele evados de ccustos de eletricidade e e para in ncentivar ass empresa as de metall a reduzir a as emissõess de dióxido o de carbono o de seus processos p de e produção. A indústria não devve ser pena alizada, dissse Grillo, po or causa do o "preço da eletricidade e crescente, que resultam claramente do ssistema de apoio a do Esstado ás en nergias reno ováveis, esp pecialmente e a energia fotovoltaiica." e empresas d de energia e donos de e imóveis a adicionar ccerca de 25 5 Os subssídios têm estimulado GWe de e capacidad de solar, prrincipalmentte nos últim mos cinco an nos. Isso prroduziu 2,4% % do poderr de gera ação da Ale emanha noss 12 mesess até fevere eiro, de aco ordo com e estatísticas da Agência a Internaccional de Energia (IE EA), enqua anto os 12 2 GWe re estantes da a capacida ade nuclearr representaram 15,3 3%. De lon nge, a maior parte da energia e alemã vem de e combustívveis fósseis, cerca de 71%. Os dados da A AIE mostra também qu ue a exporta ação de energia alemã ã caiu 0,9% % até fevereirro de 2012, e a importa ação subiu 7 7,7%. no ano a Logo após a o acid dente de F Fukushima, em março o 2011, oss líderes alemães a orrdenaram o fechame ento dos oitto reatores do país que começara am a operar até 1980. A indústria a respondeu u chaman ndo os comb ósseis em substituição. "Como as fontes reno ováveis de energia e não o bustíveis fó fornecem energia contínua, d devemos ussar gás e carvão c para a o trabalho o", disse Uttz Tillmann, GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 33 porta-vo oz de um órrgão da indú ústria intenssiva de enerrgia e direto or-executivo o do Conselho Europeu u da Indússtria Químicca. Em jun nho de 2012 uma pesquisa mostrou que e 77 por ccento dos alemães estão maiss preocup pados com a manutenção de e eletricidade acessível do que o abandono da energia a nuclear.. A pesquisa a foi realiza ada por vota ação grupo TNS T Emnid d em nome d da ‘ Iniciativva para uma a Nova E Economia de e Mercado Social’, qu ue é financiiado princip palmente pe elos empregadores na a indústria a metal. ontraditoriam mente a essta política dita de ssegurança, a Alemanh ha continua a Enquanto isso, co do uma qua antidade mu uito significa ativa de arm mas nucleare es em seu tterritório, op peradas, em m mantend sua maiior parte, pe ela OTAN. Resíduo os Nuclearres No que tange à pollítica de ressíduos nucle eares, existe em na Alem manha 2 dep pósitos defin nitivos, para a resíduoss de baixa e média a atividade. O de Morsle eben, que fo oi construíd do ainda pe elo governo o comunissta da antiga RDA e o de Konrad licenciado l e em 2002 e liiberado definitivamente e em 2007. O governo federal alemão e 24 2 estados federais do o país cheg garam a accordo sobre a estrutura a para a elaboração o de uma le ei de seleçção do loca al para resííduo nuclea ar de alta atividade. a O ministro o alemão do o Meio Ambiente Pete er Altmaier informou e em um com municado 9 de abril de e 2013 qu ue o govern no espera q que a lei de escolha do o local posssa ser aprovvada antes do recesso o do Parlamento ale emão de verão, v em jjulho 2013. O governo federal e os estados também m concord daram que os o novos tra ansportes de e combustívvel nuclear usado pode em ser envia ados para a mina de d sal de Gorleben. O sítio d de Gorlebe en está se endo usado o como um m local de e armazenamento temporário, mas m que o uso sofre op posição. Armênia País s usinas s em opera ação capac cidade atual (MW) usin nas em cons strução c capacidade em m co onstrução (MW W) Armên nia 1 37 75 0 0 energia a gerada % do total 2012 (TWh) gera ado em 2012 2,1 123 26,62 Armênia a é uma exx república soviética com cerca d de 3,2 milhõ ões de hab bitantes. O país possui uma ussina em ope eração - Arrmênia 2 (P PWR, 375M MW), localizzada em Me etsamor, em m operação o desde 1 1980. Tem ttambém um ma usina fechada perma anentementte desde 19 989, após um m terremoto o em 1988 8. Em 201 12 a única usina em o operação no o país prod duziu 2,123 3 TWh de e energia eléttrica o que e representou 26,62% % da energiia elétrica gerada no pa aís, que foi de 7,978 TW Wh. O país é particula armente dep pendente da Rússia q quanto ao sseu comérccio e à disttribuição de e energia cuja única empresa fo oi comprada a pela emprresa russa R RAO-UES e em 2005. O gás natura al é basica amente imp portado da R Rússia, mass a construçção de um g gasoduto pa ara fornecerr gás natura al do Irã p para a Armê ênia foi conccluída em d dezembro de e 2008, e a as entregas de gás se expandiram m com a cconclusão da Usina Térrmica Yerevvan em abril de 2010. GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 34 O país ffez os mesm mos testes q que as naçõ ões da UE, mesmo não o fazendo parte do Blocco. Áustria País Áusttria usinas s em capa acidade operaç ção atua al (MW) 0 Energia us sinas em capacidade e em % do total Nuclear g gerada co onstrução co onstrução (MW W) gerad do em 2012 2012 (TW WH) 700 0 0 0 0 A Áustrria tem uma usina pro onta que n nunca opero ou devido à decisão apertada (5 50,47%) da a populaçção em pleb biscito na qu ual se definiu que o pa aís não teria a energia nu uclear para a produção o de eletrricidade. Em m decorrência, a Centtral de Zwe entendorf (B BWR-700 MW) M foi can ncelada em m novemb bro de 1978 8. As empre esas de pro ojeto e construção fora am dissolviidas e os ccontratos de e fornecim mento de ccombustível nuclear co om as EXP PORT (USS SR) e US Departmentt of Energyy (DOE) fforam cancelados assiim como o contrato de e reprocesssamento do o combustívvel irradiado o com a frrancesa CO OGEMA. Nuclear Power Station Z Zwentendorf, Áu ustria da) (desativad Na Áustria cerca de 60% da N d vem da e eletricidade a produçã ão domestica d de hidrelétricas. O país ta ambém tem m petróleo e gás, mas a im mportação de energia a elétrica de d fo onte nuclea ar dos países vizinho os varia num valor que en ntre 5 e 10% % do total do consumo. Oficialmentte não se fala sobre isso o, mas o usso de eletricidad de nuclear ccomprada da d A Alemanha e da Republica Checa é in ndispensáve el para e equilíbrio do d sistema. O país com mpra energia nuclear bara ata ou com ttarifa noturn na e a usa para a bombear á água para o os re eservatórioss das hidrelétrica as situadas nass partes alttas e depo ois usa a energ gia a energ gia hidráulicca us da água bombeada nos seu pico ou até exporta parra horários de p outros p países. É a magica de e transform mar nuclear em “energia verde” conforme exxplica o Pro of. Helmuth h Böck, pressidente da A Austrian Nu uclear Socie ety. A forma ação acadêm mica na áre ea nuclear na n Áustria é muito dessenvolvida, destacando o-se as ativvidades de g gestão do conheciment c to nuclear do d Atominsstitute (ATI) que desenvvolve progra amas de pe esquisa, treiinamento e educação n no seu reato or Triga. abriga tamb bém a sede da Agência a Internacion nal de Enerrgia Atômica a – AIEA e a as unidadess O país a de treina amento e educação no os campos d de ciência e tecnologia a da mesma. GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 35 Bélgic ca País Bélgica usinas em capacidade e operação atual (MW) 7 6212 usinas em capacidade em Energia E N Nuclear % do o total gerad do construç ção construção (MW) g gerada 2012 (TWH) ( em 2 2012 0 0 38,46 51,00 A Bélgicca tem dua as centrais nucleares, n Doel com 4 usinas (PW WR, 2911 MW) M e Tiha ange com 3 unidade es (PWR, 31 158 MW). A As usinas têm entre 28 8 e 39 anoss de operaçção e estão licenciadass por 40 a anos. Em julho de 20 012 o goverrno belga a ampliou a vida v útil dass usinas ma ais antigas Doel-1 (412-MW), ( Doel-2(454--MW) e Tihange-1 (1.0 009-MW) po or mais 10 a anos, ou sejja, até 2025 5 (comple etando 50 an nos de operração). Em 2012 foram ge erados por fonte f nuclea ar 38,46 T TWh em 201 12, o que re epresentou 51,00% da a energia gerada no país. Atualme ente a deccisão de desligamento o de todoss os reatorres até 20 025 está se endo muito o question nada e está á condicion nada a exisstência no país de fon ntes energé éticas para atender ass necessidades sem m submeter a populaçção à racio onamentos. Os custos serão eno ormes, com m os à segurrança de ssuprimento, dependên ncia de fon ntes interna acionais, a aumento de e prejuízo emissõe es, que dim minuiriam a competitividade do país, con nforme assiinalado no relatório Belgium m’s Energy Challengess Towards 2030, 2 no qual é fortem mente reco omendado, o retorno à geração o nuclear. As operradoras GD DF Suez e Electrabel jjunto com o os consumidores eletrro intensivo os (Indústria a química a, gases, plá ásticos, aço os e metais especiais) se s uniram p para tentar m manter a op peração dass centraiss pelo maio or prazo po ossível. Pre etendem ain nda investirr na construção de no ova central, seguind do o modelo o finlandês no qual os consumidores se unem m para a co onstrução d de sua fonte e de enerrgia (modelo o de Olkiluo oto). Na área a de pesquiisa o goverrno aprovou u em março o de 2010 u uma resoluçção que auttoriza o uso o dos reccursos do fu uturo reatorr de pesquiisa Myrrha (Multi-purpose Hybrid Research Reactor forr High-Te ech Applications) para desenvolvimento de soluções in novativas em e energia e medicina a nuclear.. O reator e acelerado or foram concebidos po or SCK-CE EN, que con ncedeu um contrato de e €24 milhões de eu uros (32 milhões de d dólares) para o projeto o de engen nharia a um m consórcio o liderado o pela multin nacional Areva em outtubro de 2013. Os outrros participa antes no co onsórcio são o a italiana Ansaldo N Nucleare e a espanhola a Empresarrios Agrupad dos. Esse re eator será usado, por p exemplo, para trratamento de resíduo o nuclear através de e transmu utação; para a modificaçã ão de caraccterísticas de d semicond dutores (do oped silicon)) essenciaiss para ap plicações em m compone entes eletrônicos, etc.. Uma fábricca com gra ande capaciidade ainda a está mu uito distantte, porém um projeto o piloto (ao o custo de 1 bilhão de euros) deverá serr comissio onado até 2019 no Centro Belga a de Pesqu uisas Nuclea ares-SCK, como parte e do projeto o Myrrha. Os testes levarão 5 a anos até o iinício da op peração com mercial, mass poderão llevar a uma a grande redução na a quantidade e no tamanho dos d depósitos pe ermanentess para resíd duos de alta a atividade. O resulttado do stre ess testes aplicados a fo oram satisfa atórios e o ó órgão regula ador declarrou em 8 de e GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 36 novemb bro de 2011 que as usin nas belgas são seguras e podem continuar em operação o. gica afirmou u que a decisão sobre a extensão de vida da as usinas do o O minisstro de enerrgia da Bélg país só será tomad da após oss resultadoss dos testess de stress que estão sendo execcutados em m todas ass usinas nucleares da Europa. Os belg gas são favo oráveis (75%) à manuttenção dos parques nu ucleares pa ara geração o de energia a elétrica no país, co onforme pessquisa realizzada em fevvereiro de 2 2012. Mais de 40% são o a favor da a ão mais cita ada pelos e entrevistado os foi a segurança de e construçção de novvas usinas. A condiçã operaçã ão e a gestã ão dos resíd duos. Bulgá ária País usinas em m operação o capacidad de atual (MW W) usinas em constru ução capac cidade em constrrução (MW) Bulgária a 2 2000 0 0 Energia Nuclear gerada 201 12 (TWH) % do to otal gerado em m 2012 14,86 3 31,65 A Bulgá ária tem 2 usinas nuccleares (KO OZLODUY 5 e 6 – V VVER-PWR 1000 MW, cada) em m operaçã ão comercia al, que gera aram 14,86 6 TWh, cercca de com m 31,65% da d geração elétrica em m 2012. Foram suspe ensas as ob bras das duas usinas q que se enco ontravam em m construçã ão (Belene 1 e 2 VV VER PWR 1000 MW W) em 2012 2 e existem m ainda 4 reatores que foram m fechadoss (KOZLO ODUY 1 a 4 – VVER 440 4 MW) pa ara atender acordo de ffazer parte da união europeia. Na a Bulgária a, o govern no já demo onstrou inte eresse em substituir a as centrais nucleares antigas por novas, m mas tem pro oblemas qu uanto ao fina anciamento das usinass. Centtral nuclear de e KOZLODUY A NEK - Nation nal Electric Company onstruir a da Bulgária pretendia co ntral Nuclear de Belene e (2x 1000 Cen MW W – VVER) e assinou u contrato com m a russa A Atomstroyexxport para projeto, construção o e com missionamen nto das usinas da centtral, mas o preço fornecido pelo os concorre entes estavva acima do que o pa aís aceita pagar o erno decidiu u cancelar o projeto. gove Em março de e 2012 o governo decidiu usar oss equipame entos que já haviam sid do fabricad dos para Belene em uma ou utra usina na Central de d KOZLOD DUY (o reato or número 7 7). Os resu ultados do Stress testes de segurança realizados por toda a Europa estão sendo analisad dos e as recomendações se erão implem mentadas on nde couber. GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 37 O país possui um m reator de pesquisa q que é operrado pelo In nstituto de Pesquisa e Energia mia Búlgara de Ciência as, em Sofia a. O país mantém m seuss planos estratégicos Nuclearr da Academ de amp pliar sua ge eração de e energia nucclear, fazer nova centrral e amplia ar a vida da as usinas Kozlodu uy para reduzir sua dependência da d Rússia q quanto à energia primária (gás e óleo). ó Resídu uos Nucleares O país contratou o projeto de e um depóssito interme ediário de b baixa ao co onsórcio form mado pelass empresa as espanh holas ENRESA, Wesstinghouse Electric Spain S (WES S) e a a alemã DBE E Technology. O dep pósito será cconstruído no n sítio da u usina Kozlod duy. Eslová áquia País Eslováqu uia usinas em capac cidade operação atual (MW) 4 usiinas em c capacidade em con nstrução c construção (M MW) 1.896 2 880 Energia Nuclear gera ada 2012 (T TWH) % do total gerado em m 2012 1 14,41 53,8 A Eslovváquia tem m 4 reatores nucleares em operração come ercial, que em 2012 produziram m 14,41TW Wh de enerrgia elétrica a, o que representou 5 53,80 % da a energia p produzida no país. Ass duas un nidades em construção o são de Mochovce 3 e 4 (VVER R 440MW ca ada) e deve eriam entrarr em ope eração em 2014 e 2015 respectivamente, m mas há um m atraso na a conclusão o. Há ainda a planos d de construçção de outro os 2 reatore es entre os a anos de 2020 e 2025. As emissõe es de gasess do efeito o estufa do país são em m 70% derivadas da ge eração de energia e por combustíve eis fósseis e esta é uma u das razzões do país para amp pliar a geraçção nuclearr que auxilia aria na redu ução destess gases. Pa ara ter acessso à Com munidade Européia em m 2004 o país concordou u em fechar os doiss rea atores mais velhos (Bo ohunice V1 u unidade 1 e 2) o que oco orreu em 2006 2 e 200 08. Como o con nsumo de energia per capita é 4.550 KWh h por ano e mais de 50% % da energ gia vem de e fon nte nuclear, a estabilid dade e a se egurança do o forrnecimento de combu ustível são primordiaiss para a qualida ade de vida a da populaçção. Todo o com mbustível nuclear é contratad do junto à em mpresa russa a TVEL. Centtral Nuclear Mo ochovce (www.seas.sk/ /en) De esde 2008 o país defin niu que irá reprocessar os seus resíd duos de allta atividade e estuda a loccalização pa ara repositó ório de baixxa e média a ativvidade. A Eslovváquia faz parte p do TN NP desde 1993 e assin nou também m o tratado adicional e em 1999. O país fazz, também, p parte do NS SG - Nuclea ar Suppliers Group. Os traba alhos de co onstrução de e Mochovce e 3 e 4 continuam. Com mo em toda a Europa, as a usinas do o país passsarão pelo os testes de stress defin nidos pela UE. U GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 38 Eslovê ênia usina as em operração Paíís Eslovên nia 1 capa acidade atua al (MW) u usinas em co onstrução 7 727 capacidade em c m construção (MW) 0 0 Energia a Nuclear gerada 20 012 (TWH) 5,24 44 % do total gerado em 2012 35,95 A Eslovvênia tem 2 milhões de d habitante es e a sua vizinha Cro oácia tem 4 milhões. Juntas elass possuem m 1 reator nuclear - K KRSKO (PW WR, 727 MW W) em ope eração desd de 1981, qu ue em 2012 2 produziu u 5,244 TW Wh de energia elétrica, o que rep presentou 3 35,95 % da a energia prroduzida na a Eslovên nia. Esse rea ator foi com mpartilhado (50%) ( com a Croácia d desde a sua a conexão ao a grid. Em rela ação à Croácia a energia foi cerca 15% da do país. O reato or foi projeta ado para 40 0 anos de operação, o m mas sua vid da deve serr ampliada e em mais 20 0 anos. uos Nucleares Resídu Em jane eiro de 2010 o país, através de ssua agência a para gestã ão de resíduos nucleares - ARAO O (Agencijija za radioa aktivne odpa adke, em essloveno) se elecionou um m sítio (Vrbina), próxim mo à central, para a cconstrução do depósitto intermediiário de ressíduos de baixa e méd dia atividade e, conforme e autoriza ado por deccreto goverrnamental d de dezembrro de 2009. O repositório, comp posto por 2 silos, te erá capacida ade para 9.400 metross cúbicos de e material d de baixa e média m ativid dade, o que e correspo onde à mettade de todo o o resíduo produzido a ao longo da a operação e descomisssionamento o futuro d da central. Será posssível ainda a armazena ar resíduoss nuclearess de outrass fontes. A capacid dade do siste ema pode ser s ampliada a no caso d de crescimento do prog grama nucle ear do país. O país não preten nde desistirr da energiia nuclear d devido ao acidente de e Fukushim ma segundo o declarou u o Ministro o da Econom mia Darja R Radic em junho 2011. E Em todos os o cenários energéticoss do paíss até 2030 0 a fonte n nuclear está á destacad da. O gove erno anunciou ainda, a prováve el e energia q construçção do segundo reatorr em Krsko, incluído no o programa nacional de que aguarda a a aprova ação final n no parlamen nto. nha Espan País usinas em m operação o capacida ade atual (MW W) usinas em constru ução capac cidade em constrrução (MW) Energia Nu uclear gerada 2012 2 (TWH) % do total gera ado em 2012 Espanha a 7 7.514 0 0 58,70 0 20,50 A Espan nha tem 7 re eatores nuccleares (6 P PWR e 1 BW WR) em ope eração, com m um total de e 7.514 MW W de capa acidade insttalada. Esta a capacidade e representta apenas 7,32 % do to otal, mas de evido ao alto o fator de capacidade e representa 20,50% da energia g gerada, que em 2012 fo oi 58,70 TW Wh. Na Espa anha os rea atores não ttêm período o limite de o operação, rrecebendo licenças de operação a cada 10 0 anos. GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 39 Ao final de 2012 exxistiam 3 rea atores fecha ados no paíís: • Vand dellos 1 em m 1990 e com m os trabalh hos de desccomissionam mento adian ntados; • Zoriita-Jose Ca abrera, em 2006 com o descom missionamen nto contrata ado junto à Wesstinghouse e • Em 28/12/2012 2 ária da Centtral de Garo ona (466MW W a Nuclenorr operadora e proprietá BWR R), o mais a antigo reator espanhol decidiu fech há-lo uma vvez que as n novas taxass impo ostas ao ope erador torna aram a usin na inviável e economicam mente. Em ma aio de 2013 3 o consellho de seg gurança nucclear espan nhol aprovo ou a possiibilidade de e extensã ão da vida de d Garona, através de solicitação a ser pree enchida pelo o operador e analisada a pelo órg gão regulador, que dessta forma po oderá retorn nar e operarr até 2019. Central de Vande ellos 2 – Espan nha Po oliticamente a Espanha pretend de que ass usinas nuclea ares sejam fechadas ao término o de e sua vida útil, se em a rep posição da a capacidade instalada i p por outras nucleares, po orém em de ezembro de 2009 uma nova lei fo oi ap provada permitindo qu ue as usin nas operem m alé ém de seus 40 anos de e vida útil orriginais se o Co onselho de Segurança a Nuclear d do País ass de eclarar seg guras. Exxemplo dissto foi a concessão de e ampliação o de vida e em mais 10 0 an nos para as Centrais de e Almaraz-T Trillo e para a ad de Vandello os 2 em junh ho de 2010. os Nuclearres Resíduo O país p possui um rrepositório intermediário de baixa atividade em m operação o desde os anos a 1980 “El Cabril”, projetad do pela Wesstinghouse Electric Spa ain (WES). 2011 o gove erno escolhe eu o sítio em m Villar de Canas C – pro ovíncia de Cuenca C para a Em dezembro de 2 Reposittório de com mbustível irradiado e resíduos d de alta atividade termiinando o p processo de e seleção o que durou 2 anos. O repositório conhecido como ATC C - Almacén n temporal ccentralizado o de Espa aña tem um m custo esttimado de 7 700 milhõess de euros e criará ce erca de 300 0 empregoss diretos na n região. O projeto é composto d de prédio pa ara vitrificaçção de comb bustível irradiado, e um m gia de sup centro de tecnolog porte do síítio. A nece essidade d do repositórrio se justifica com o enchime ento das pisscinas de g guarda de e elementos combustíveiss usados. O ATC terá capacidade e para 67 700 mt (toneladas méttricas) de ccombustível irradiado e 2600 m3 de resíduos de média a intensidade e outro os 12 m3 de e resíduos d de alta. Em ago osto de 2011 o regulad dor nuclear do país (C Consejo de Seguridad Nuclear-CS SN) aprovou u unanime emente a exxtensão de vida das 2 unidades nucleares de e Ascó (até 2 2021). Em outu ubro de 201 12 o govern no instituiu 2 novas taxxas para ene ergia nuclea ar, uma parra o resíduo o nuclear resultante da d geração de energia a (2190 euro os por quilo de resíduo metálico prroduzido) e outra pa ara o armazzenamento d de referido rejeito. O Minisstro da Ind dústria Espa anhol, Migu uel Sebastián, solicitou uma revvisão dos ssistemas de e seguran nça de toda as as centra ais deste p país, para a aplicar as liçções trazida as pelo aco ontecimento o GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 40 japonêss. Foi pedido também um u estudo sísmico com mplementarr, assim com mo um estu udo sobre o risco de e inundação o. O CSN in nformou em m 2011 que e todas as 8 usinas nucleares foram apro ovadas no Stress-test propo osto pela a União Europeia e que as marg gens de segurançça delas permitem que e resistam a aciden ntes além de suas bases b de projeto. C Com isso a presidente do FORO NUCLEA AR, María Teresa Do ominguez, declarou que a ene ergia nuclea ar precisa e continuarr como partte do mix energético espanholl. O novo g governo ele eito em novembro de 2011 já declarou que q a matriiz elétrica espanholla será um mix que garanta g a diminuiçã ão de emisssões de CO2. Central de A Almaraz-Trillo ndia Finlân País s Finlând dia usinas em operaç ção 4 capacid dade usinas s em atual (MW) constrrução 2.78 80 1 capa acidade em consttrução (MW) Energia Nuclear N gerada 201 12 (TWH) 1.720 22,06 66 % do total g gerado em 2012 32,59 A Finlân ndia tem 5,42 milhõess de habitantes e possui quatro usinas em operação que, q juntas, correspo ondem à prrodução de 22,066 TW Wh de energ gia elétrica ou 32,59% da total produzida em m 2012 no o país e um ma usina em m construçã ão (Olkiluotto 3 – EPR R 1600 MW)). Devido ao excelente e desemp penho das 4 usinas em m operação, nos último os anos a d disponibilida ade nuclear alcançou a media d de 94,65%. Em julh ho de 2010 o parlamento finlandê ês aprovou o 6º reato or do país. Em junho d de 2011 fo oi ampliad da a potência da usina Olkiluoto 2. Em outu ubro de 201 11 a empressa Fennovo oima anunciou que esccolheu o sítio o Pyhäjoki n no nordeste e do país para o seu reator, o se exto do paíss. A construção deve se e iniciar em m 2015. Existe a ainda um p pequeno rea ator de pessquisas loca alizado em Otaniemi, Espoo, E mod delo TRIGA A Mark II cconstruído p para a Univversidade de e Tecnologia de Helsinque em 196 62. A decissão de con nstrução do o quinto re eator foi baseada em m aspectos ambientais (menoress impacto os ao meio ambiente), políticco-diplomáticos em a atendimento o aos compromissoss internaccionais deco orrentes do Protocolo de Kyoto e estratégico os (diminuiçção da depe endência de e outras ffontes energ géticas exte ernas, princcipalmente d da Rússia, e a estabilidade a long go prazo do o GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 41 custo da a energia n nuclear). A o opinião púb blica altamente favorávvel foi outro aspecto im mportante na a decisão o tomada. Usina Nuc clear Olkiluoto o 3 - Cortesia AREVA A A ussina Olkiluo oto 3 (1.600 0 MW, EPR R) está com m previssão de ser sincronizad da em agossto de 2016 6. Esta será a prim meira usina com reatorr no modelo o EPR, produzido pela france esa AREVA. O pro ojeto está ccom um atrraso de quase 7 anoss em relação r ao cronogram ma original (2009) e o custo o chega a 8,,5 bilhões de Euros. Probllemas divversos (d de constrrução, de e licencciamento, de subcontrataçã ão, etc.), decorrrentes do fato de se er o primeiiro de uma a série de e novos rea atores (first o of a kind), d da inexistên ncia de mão o de obra qualificada e experiente e em quantidade sufficiente tanto o na Finlân ndia como n nos países envolvidos e no projeto e estariam na a raiz doss atrasos occorridos até é aqui. A prrevisão de perdas p da A Areva até o término de este projeto o chega a 2,7 bilhõess de euros. Das três empre esas que submetera am os estudoss de impaccto ambiental às autorridades do país a escolhida a foi a Teollisuuden Voima Oy ais uma un nidade no sítio de Olkiluoto. para ma (unidade e 4 de Olkkiluoto - sem m cronogra ama ou definiçã ão de tecno ologia, mass com os e estudos geológiccos em an ndamento). Foram prrevistos custos e entre 4 e 6 b bilhões de e euros. A Fortum (51% pertence ao goverrno da Finlândiia) tem prevvisão para m mais um reator no sítio da a Central de Loviisa a aguarda ainda possíve eis autorizaçções. Central de Loviisa - P PWR 488 MW cada (fo oto Fortum) erno finland dês decidiu taxar os lucros das empresas que operam usinas n nucleares e O gove hidrelétrricas para m manter a com mpetitividad de das operrações no M Mercado de carbono. Em 7 de e dezemb ro o de 2011 a empresa TVO T (Teollissuuden Voim ma Oyj) info ormou que ccomeçou ass atividades para a cconstrução d do quarto re eator no sítio de Olkiluo oto. De acordo com a d decisão, em m princípio o ratificada a pelo Parla amento finla andês, em julho de 20 010, a sele eção de teccnologia e a licença de construçção são agu uardadas até é 2015. Em junho de 2011 foi amplia ada a potê ência da ussina Olkiluo oto 2 e tam mbém a Fennovoima convido ou a Areva e a Toshiba para ap presentarem m proposta de constru ução do no ovo reator nuclear na Finlândia. Este é o primeiro anúncio a mundial de construção de e novo reattor após o acidente e de Fukusshima. Os ttrabalhos de preparação do sítio em Pyhajo oki, na pen nínsula de Hanhikivvi, nordeste e da Finlând dia podem ccomeçar no o final de 20 012 e a con nstrução em m 2015. A AREVA A apresentou u sua propo osta em feve ereiro de 20 012, mas ain nda não há decisão.. GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 42 Simu ulação do s sítio de Olkiluoto com m 4 usinas ((AREVA) As usin nas passara am pelo stress teste da EU e o resultado o mostrou que q nenhum ma maior modifica ação será n necessária n nas centraiss de Olkiluo oto e Loviisa a em decorrrência da exxperiência de Fuku ushima. os Nuclearres Resíduo A Finlân ndia foi o p primeiro paíís a aprovar no seu pa arlamento, e em 2001, u um projeto d de depósito o subterrâ âneo profun ndo definitivvo para resíd duos radioa ativos nucle eares proven nientes de suas s usinass atômica as. Na Finlâ ândia os rejeitos de ba aixa e média atividade são depossitados em repositórioss subterrâ âneos, consstruídos, no os sítios de Olkiluoto (desde 1992 2) e Loviisa a (aprovado o em 1992). Desde 1997 de accordo com o Radiation n Act, manttém depósitto central in ntermediário o localizado o nas dep pendências da instalaçção para de epósito final de Olkiluotto, cuja ampliação já fo oi aprovada a pelo parrlamento fin nlandês. Para ass novas cen ntrais os rep positórios esstão em disscussão com m a empressa Posiva, rresponsáve el por esssa atividade e, levando e em conta a melhor ge estão de todos os novvos resíduo os conforme e determinou o govverno, garantindo que as melho ores soluções econôm micas e de segurança a deverão o ser compa artilhadas entre as centrais. Como o a Posiva pertence p àT Teollisuuden Voima Oyy (TVO) e à Fortum, ela está de esenvolvend do um repossitório para estas comp panhias. A Fennovoima F a (que pre etende consstruir o 6º reator) r não possui aind da um reato or e também m nenhum p projeto para a repositó ório de com mbustível irrradiado e d deverá nego ociar com a as demais empresas e espaço noss repositó órios previsttos. Franç ça País França usinas em m operação o 58 capacidade usinas e em atual (MW W) construç ção 65.880 1 capacid dade em construç ção (MW) Energia Nu uclear gerada 2012 (TWH) 1.7 720 404,900 0 % do total g gerado em 2012 74,79 usinas nucleares em operação o (e em 19 sítioss diferentess) e 11 deslligadas (porr O país possui 58 u duziram 404 4,9 TWh líq quidos, o qu ue represen nta 74,79% do total de e término de vida útil) que prod energia elétrica gerrada no país em 2012. A operadorra de toda esta e frota nu uclear é a E EdF. GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 43 Com 64 4 milhões de e habitantess, tem mais de 1 GW de capacidad de instalada a nuclear po or milhão de e habitanttes ou quasse uma usina por milhão de habitantes. Dentre as a usinas e existentes na a França, 34 são da cla asse 900MW W-PWR parra as quais o reguladorr (ASN) declarou d sa atisfatória a operação o por até 4 40 anos de e vida (as usinas fran ncesas tem m previsão o de operaçção por 30 a anos), mas que cada uma u delas deverá d passsar por revissão para terr esse dirreito. Tricasstin-1 (915-M MW, PWR) foi o primeiiro reator re evisado e au utorizado pa ara mais 10 0 anos. Map pa das instalaç ções nucleares francesas. Fon nte: WNA O país é o maior exportador mundial de e eletricidad de e o lucro líquido da a EDF com mo geradora a ultrapasssou os 3 bilhões de eu uros em 201 11. As emisssões de g gases CO2 na geração o de energ gia elétrica na França estão enttre 70 e 80 0 gramas por KWh enquanto que no resto d da Europa esse e valor cchega a 350 0g de CO2 p/ p kWh. A Françça produz a energia mais barata d de toda a E Europa, cercca da metad de do valorr da energia a alemã. São S 220.00 00 empregoss diretos na a área nucle ear, ou 6,1% % dos empre egos industrriais do paíss espalha ados por to odo o territó ório francêss. O país é ainda o líder mund dial em recciclagem de e resíduoss nuclearess (25000 ton neladas reciicladas). A Françça tem ainda a outros 22 reatores de e pesquisa e cerca de 5 50.200 fonte es radioativas para uso o médico,, além de ou utras 30.600 0 para uso industrial. i A AREV VA, forneced dora francesa de bens e serviços nucleares, está construindo junto com a EDF F o reator Flamanvillle-3, tipo EPR E de 1720 MW, localizado ao o norte da França, na a região de e GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 44 Manche e. Os dema ais fornece edores de equipamen ntos e servviços també ém foram definidos e contrata ados e o iníccio da consttrução foi no o final de 20 007. De aco ordo com o RTE – o operador d do sistema francês, já á em 2013 3 a França poderá terr problem mas de suprrimento noss momentoss de pico da carga se as usinas não tiverem m a vida útil prolonga ada, uma vvez que o p parque gera ador do país está envvelhecido. Até 2022, 22 reatoress francese es atingirão o o término de vida útil e o país p tem poucas p opçções para geração g de e eletricidade que nã ão sejam a ampliação o de vida destas d usina as. A entrada do novo o reator em m 600 MW é tida como indispensá ável para attender ao a aumento de e Flamanvville-3 tipo EPR de 16 demand da nos próxiimos anos, sem consid derar reposição de velh hos reatoress. Flamanv ville - 3 (foto c cortesia Edf) As manutenções para man nter o parq que em ordem o requ uerem plan nejamento e comprass antecipa adas. Por exemplo, p para as tro ocas previsstas dos geradores d de vapor das centraiss francesa as já foram compradoss 44 unidad des ao custo o de 2 bilhõ ões de dólares (32 à A Areva e 12 à Westing ghouse). Ass entregas se prolongarrão até 2018 8. Em novvembro de 2012, o Prrimeiro Ministro francê ês Jean-Ma arc Aryault assinou a licença que e confirma a a segurança da insttalação do reator ITER R - Internattional Term monuclear E Experimenta al Reactorr. É o primeiro reator de fusão cu ujas caracte erísticas de segurança a são avalia ados por um m órgão re egulador. O Os trabalhos do reator IT TER em con nstrução na a região de Cadarache no Sudeste e Francess, tiveram sseus custoss inflados p passando d de 6 bilhõe es para 15 bilhões de e euros noss últimos 3 anos. A ccrise financceira interna acional tamb bém afetou o projeto q que está ago ora previsto o 019. Este é um projeto o desenvolvvido por vá ários paísess incluindo USA, Euro opa, Rússia, para 20 China, JJapão e Corréia do Sul que produzziria energia a de fonte nu uclear sem produzir rad diação. O gove erno francê ês declarou u, em junh ho de 200 08, que fará mais um reator EPR 1600, provave elmente no ssítio de Pen nly (Seine-M Maritime) no o nordeste do d país, ond de já existem m 2 reatoress em ope eração. Desste mesmo modelo de reator EPR R, de fabriccação AREV VA já existe em outras 4 unidade es em consttrução (Olkiluotto 3 na Finlândia, Flammanvile F e 3 na Fran nça e Taisha an-1 e -2 na a China). As usinas nucleare es na França não ope eram na ba ase como no resto do mundo, de evido a sua a caracterrística de g grande sup pridoras sen ndo obrigad das a acom mpanhar ca arga o que dificulta a manutenção de altto desempe enho. Além disso, houvve problema as com gre eves de empregados e ades nas paradas de reabastecim mento, o qu ue gerou prejuízos p de e mais de 1 bilhão de e dificulda euros pa ara a EdF. GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 45 O governo do pressidente socialista Francois Hollan nde, o novo governo frrancês eleito em 2012, quer im mplementar uma reduçção parcial na geraçã ão nuclear que prevê cortar a p participação o nuclear de 75% pa ara 50% atté 2025 e repor r a cap pacidade co ortada por energia ren novável. De e acordo com um esstudo do RT TE – o ope erador do sistema fran ncês o país,, a França necessitará á investir 15 bilhõess de Euross (19.2 bilh hões de dó ólares ) parra reforço da rede de e linhas de e transmisssão até 20 020 e o custto poderá a atingir 50 bilhões de Eu uros até 203 30 se o paíss mantiver a política proposta de e redução d da energia n nuclear. Foi auttorizada em m julho de 2011 a a ampliação d de vida po or mais de ez anos pa ara a usina a FESSEN NHEIM-1 qu ue já opera desde 1978 8. Este é o mais antigo o reator Fran nces em op peração. Em m abril de 2013 o messmo foi feito o para a FE ESSENHEIM M- 2. A Françça tem com mo meta de escomission nar até 2016 a usina Chooz A (310MW, P PWR), cuja a energia foi fornecida entre 19 967 e 1995 5 para a B Bélgica e pa ara o próprrio país. O desmonte, limpeza a e demoliçção dos ed difícios nuclleares ocorrreu antes de 2008. Hoje H são 12 1 reatoress experim mentais e de e potência ssendo desccomissionad dos. O proccesso vem sendo dese envolvido e estudad do pela EdF F- CIDEN e deverá ser aplicado a todo o pa arque nuclea ar Frances quando do o termino da vida útil das usinass. O governo francêss anunciou um plano d de investime ento de € 1 bilhão em m pesquisa e em energia a nuclear e no desen nvolvimento e implantação de um reator de qu uarta geraçção que será á produzido o ancesa Arevva e pela ja aponesa Mittsubishi e cconsidera não ter outra a alternativa a à energia a pela fra nuclear e que "não faz sentido o" abandoná á-la. Os teste es realizado os após o a acidente de Fukushima a demonstra aram um bo om nível de segurança a para ass centrais ffrancesas cconforme re elatório entrregue ao ó órgão regulador. As margens m de e seguran nça para e eventos exttremos com mo terremo otos, enche entes, e pe erdas simultâneas de e refrigera ação e enerrgia foram vverificadas sem s aprese entarem ma aiores preoccupações, mas m mesmo o assim a operadora EdF aprese entou um pllano suplem mentar de m melhorias. E Em fevereiro o de 2013 o governo o francês prromulgou um ma nova po ortaria (texto o normativo o completo) que rege as principaiss instalaçções nuclea ares que co onsidera ass lições do acidente de Fukushim ma para ass atividadess nucleare es. A AREV VA emitiu uma declarração dizen ndo que prretende imp plantar "um ma série de iniciativas"" destinad das a redu uzir os custtos operacio onais com até 1 bilhã ão de euro os anuais a até 2015. A empresa a (Mr Ourssel) está convencida de que as perspectivas p s para o de esenvolvime ento nuclearr continua am a ser fo ortes nos pró óximos ano os, mesmo se s a expanssão da base instalada mundial de e reatoress nucleares for adiada em compa aração com as previsõe es antes de e Fukushima-Daiichi. A energia nuclear con ntinua send do uma vanttagem estra atégica do seu país. Resídu uos Nucleares O país reprocessa a todo o seu u combustívvel usado e utiliza parrte do combustível ressultante em m ém de tamb bém ter dois repositórios subterrâ âneos e lab boratórios de d pesquisa a outros rreatores, alé que estu udam forma as ainda ma ais efetivas d de armazen nar rejeitos. Dentre outros sítio os, Auxon e Pars-lès-Chavangess no estado o de Aube estão atua almente em m estudoss para a insstalação de e repositório o de resídu uos de baixxa atividade e nuclear qu ue poderão o estar em m atividade em 2019 (ssubstituindo o os que já deverão estar saturado os). Estes ssítios fazem m parte da as 40 comun nidades que e se oferece eram para sediar s os repositórios. GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 46 Holan nda País usinas em e operaçã ão capac cidade atual (MW) usinas em con nstrução c capacidade em m co onstrução (MW W) Holanda 1 4 482 0 0 Energia Nuclear %d do total gerad do gerada a 2012 em 2012 (TW WH) 3,7 71 4,4 A Holan nda possui apenas um ma usina nu uclear em operação o (B Borssele PW WR 482 MW W) que, em m 2012, produziu 3,71 TWh, aprroximadame ente 4,4 % da energia do país. Essta usina te eve sua vida a útil amp pliada em m mais 20 ano os em 2006 6, e deverá continuar a operar até 2033. O país possui também m um reator de pesquissas na locallidade de Petten, o Hig gh-Flux Rea actor –HFR que produzz 60% dos radionucliideos médiccos necessá ários na Eurropa (30% d da demanda a mundial). O país importa mais de 20% % de sua e eletricidade (na maiorr parte da Alemanha).. A energia a consum mida per cap pita é 6.500 kWh/ ano. Em junh ho de 2009 a Delta sub bmeteu aoss órgãos govvernamenta ais a solicita ação para a construção o da nova a central de até 2.500M MW. O gove erno holandê ês informou u que estava a iniciando o processo o de licen nciamento d da sua segu unda usina nuclear no mesmo sítio de Borsssele. Não fo oi definido o projeto nem o forn necedor, ma as a unidad de deverá ter entre 1000 e 1600 0 MW e co om prováve el entrada em operaçção em 2020, ainda em m tempo parra atingir ass metas de redução da as emissõess de gase es do efeito estufa. O combustível c l previsto é MOX e o custo c estima ado do proje eto é de 5 a 7 bilhõe es de dóla ares conform me informo ou a empre esa Energyy Resourcess Holding (holding do o projeto) em setem mbro de 201 10. A emp presa holan ndesa Delta a (proprietária de 50% % da centra al existentte) e a EdF F assinaram m, em novembro de 20 010, acordo o de colabo oração para a a eventua al construçção de uma a nova centrral na Holan nda no sítio de Zeeland d Coast. A única usina holandesa passsou pelo tesste de stress da UE. Em Junho de e 2011 foi a autorizado o uso do combustíve el MOX e o governo da d Holanda garantiu qu ue continua aria com seu programa a ova Central. nuclear para constrrução da no Em jane eiro de 2012, devido à crise financeira na Eu uropa e tam mbém à ince ertezas no mercado m de e carbono o a central fo oi postergad da. A empre esa ERH - Energy Re esources Ho olding, perte encente à a alemã RWE E, proprietárria da outra a mettade de Borssele, também m solicitou u auto orização pa ara a construção de outra o centra al na Holanda. H Exisste ainda u um acordo entre a Holanda e a França que p prevê a recciclagem de parte do o com mbustível irrradiado hola andês na Frrança. Apóss o reprocessam r mento o material m é rretornado à Holanda (COV VRA Storag ge Facility próxima a Borrssele) se eguindo e estritos pa adrões de e seg gurança dita ados pela AIIEA. Centtral de Borssele - Holanda (IImagem: EPZ)) Em Jan neiro de 2 2012 o go overno hola andês inforrmou que um novo reator de pesquisass (denominado Pallas) será construído na rregião de Petten para rrepor o reattor existente e (High-Fluxx GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 47 Reactorr -HFR) que e opera dessde 1961 e está atingiindo o térm mino de sua vida econo omicamente e útil. Prevê-se a entrada em op peração do n novo reator em 2022. Hungria País Hungrria usinas e em operaçã ão 4 capacida ade usinas em capac cidade em atual (M MW) constru ução constru ução (MW) 2000 0 0 Energia Nu uclear gerada 2012 (TWH) 14,763 3 % do total gerado em 2012 45,90 A Hungria tem 4 usinas nucle eares (Paks 1 a 4 – VV VER-PWR 500 5 MW) cu uja operaçã ão comercia al começo ou ente 198 82 e 1887 e que gerarram 14,763 TWh, ou sseja cerca d de 45,90% da geração o elétrica do país em m 2012. Esta a é a energ gia elétrica m mais barata gerada no país e, segundo fontess governa amentais, o índice de aprovação a à energia nu uclear pela p população é de 73%. Em 200 04 as usinass receberam m a autoriza ação para op perar por mais m 20 anoss (a licença original era a para 30 0 anos) e os trabalhoss preparatórrios para a ampliação de vida esstão em and damento de e acordo com as auttorizações d do Parlamento. Os ressultados doss testes na central hún ngara foram m satisfató órios segun ndo o órgã ão regulado or governamental não o requerend do nenhum ma provisão o adiciona al quanto à sua segurança. Em dezzembro de 2 2012 o reato or 1 de Pakks (VVER 50 00MW) tevve sua vida útil ampliad da em maiss 20 anoss, podendo o operar agorra até dezem mbro de 203 32 (50 anoss úteis). Central Nu uclear Paks – H Hungria Em 2009 o parlamento o do paíss overno a começar o autorizou o go eto para ampliar a a capacidade e proje nucle ear no sítio o existente, através da a consstrução de mais uma a ou duass unida ades nucle eares no mesmo m loca al da C Central Pakks. Os estu udos para a defin nição do tipo e tamanh ho do reatorr ainda a estão em m andamento. O custo o está estimado em 10 bilhões de e dólarres. Em jjunho de 20 011 a emprresa estata al pretendia MVM M anunciou que a expa andir a capa acidade de geração da a sua Central Paks e aumentar sua influê ência nos m mercados de energia d da sua vizin nhança noss Bálcãs (Croácia, S Servia e Bóssnia e na R Romênia). P Pal Kovacs - Ministro d do Desenvo olvimento do o húngaro o declarou que q em tod dos os cená ários de planejamento energético estudados pelo país o suprime ento nuclear é indispen nsável. O p plano energ gético 2030-- 2050 reco omenda a e extensão de e vida em m outros 20 anos, além da primeira a extensão, das 4 unid dades da su ua única cen ntral (Paks), cujas vid das úteis se e encerraria am entre 203 32 e 2037. Em 16/1 12/2011 o P Primeiro Min nistro Viktorr Orban dissse que a me eta é ter a p participação o nuclear na a matriz e elétrica em 6 60% em com mparação ccom os atua ais 40%. O g governo che eco planeja dobrar esta a participa ação nos prróximos 50 anos. GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 48 A Hungria planeja a abrir concorrência para a mais dois reatores no o sítio de Pa aks entre 20 013 e 2014, conform me informou u o Ministro Pal Kovacss. As datass de inicio d de operação o previstas são 2022 e 2025 para p os rea atores 5 e 6 respecttivamente. O ministro disse ainda a que o os projetoss conside erados são o o EPR Areva, o ATMEA da Areva--Mitsubishi, o VVER R 1200 da a Atomstrroyexport , o APR 1400 0 da Coreia do Sul e o A AP1000 da Westinghouse. Inglaterra e IIrlanda d do Norte e (UK) País Usinas em operaç ção Capacidade atual (MW) Inglaterrra 16 99 930 Energia Usinas em Ca apacidade em % do ttotal gerado Nuclear ge erada construção con nstrução (MW W) em m 2012 2012 (TW WH) 0 0 63,96 6 18,10 O Reino o Unido tem m 16 usinass em operaçção (9930 M MW de cap pacidade insstalada) e 29 2 fechadass por térm mino de vida a útil ou ob bsolescência a. É o parque mais an ntigo, com usinas u já fecchadas que e começa aram a operrar na décad da de 1950 e 1960. Em m 2012 o pa aís produziu 63,96 TWh h de energia a de fonte e nuclear (18,1% do tottal). O Reino o Unido tem m 75% da ssua energia a elétrica prroduzida po or óleo e ca arvão e com mo forma de e reduzir suas emisssões de ga ases do effeito estufa a lançou, em julho de e 2009, seu u Plano de e Transiçã ão para um ma Economia de Baixo o Carbono. O Plano co oncentra açções em tra ansformar o setor de energia, expandind do o uso d de fontes rrenováveis, além de aumentar a eficiência a dios, casas e do setor de transporrtes do país. energéttica dos préd Fonte: WN NA Com issso o país de everá alcan nçar as meta as domésticcas de corte e de 34% n nas emissõe es de gasess do efeito o estufa até é 2020, qua ando 40% da eletricidad de consumida no Reino Unido devverão vir de e fontes d de baixo carrbono, com as tecnolog gias de energia renová ável, nuclearr e captura e sequestro o de carbo ono. A consttrução de uma nova frota de u usinas nucle eares faz parte p da p política de rredução de e emissõe es de carbo ono vigente no país e elas e devem m começar a operar até é 2017, sub bstituindo ass usinas nucleares a antigas (a ú última a en ntrar em op peração datta de 1989 9) e as já ffechadas. A empresa a Horizon Nuclear Po ower respon nsável pela as solicitaçõ ões de lice ença para o os sítios de e Wylfa Península P e de Oldburyy, e que erra uma joint venture fo ormada pela as alemãs E.ON UK e RWE E Nuclearr Powe er Plans fo oi Reaatores de potência plaanejados e propostos vend dida em m Capacidade (MWe iníccio de outub bro de e P Proponente Sittio Localidade T Tipo b brutos) opeeração 2012 2 (devido o Hinkley Point P C-1 Som merset E EPR 1670 2 2018 aos problemas s E Energy EDF Hinkley Point P C-2 E EPR 1670 2 2019 políticoss Suuffolk Sizewell C-1 E EPR 1670 2 2020 nos na a intern E Energy EDF E EPR 1670 2 2022 Sizewell C-2 Alem manha) e o Glouceestershire ABWR R x 2 or 3 27660-4140 by 2025 Horizon Oldbuury B novo o Wylfa B W Wales ABWR R x 2 or 3 27660-4140 by 2025 Horizon proprietário é a Hitacchi. NuGenerationn (Iberdrola + GDFF Suez) Moorrside Cuumbria AP10000? x3 Up to 3600 2 2023 Para a o sítio de e Total plannejado ou propossto até aprox. 188.600 MWe Hinkley Point, GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 49 onde já existem 2 usinas antig gas, a EDF está inician ndo a impla antação de u um EPR 16 600 (Hinkleyy Point C)), na região de West So omerset e fez f as encom mendas doss componen ntes pesado os para esta a central à AREVA. As 3 principais licença as já foram solicitadass aos regula adores e já á receberam m sinal po ositivo, conforme inforrmou a EDF. Em 26 6 de novem mbro de 2012, o órgão o reguladorr nuclear britânico liiberou a liccença para o sítio de Hinkley Po oint e em dezembro d d de 2012 oss regula adores ing gleses aprrovaram o projeto o EPR. A decisão o final de e investimento desste projeto foi tomada a em ou utubro de 2013. Além m da EDF, integra am o consó órcio a Chiina Genera al Nuclea ar Corporattion (CGN) e a China a Nation nal Nuclearr Corporatio on (CNNC), terão uma fatia combinada de 30% a 40% n no negócio consórcio;; e o grupo o nuclea ar estatal francês A Areva, com m 10%. Estes 2 EPRs reprresentam o maior investime ento em projeto de e infraesstrutura na a Inglaterra a desde o anos 1 1950. A expecttativa é o fo ornecimento o de energia a correspo onda a 6% do total na Inglaterra (ssuficiente para atenderr 5 milhões de residênccias). Hinkley P Point C (Prová ável aspecto da usina – WNA) Um grupo formado o pela espa anhola Iberd dola (37,5% %), a britânicca Scottish & Southern n (25%) e a francesa a GDF Suezz (37,5%), fformou um consórcio- NuGeneratiion Ltd (NuG Gen), que ccomprou em m 2009 um m terreno e em Sellafielld (Oeste d da Inglaterra a) como po ossível loca al para novo os reatores. Neste ccaso o proje eto consiste e na constru ução de um ma central n nuclear com m potência instalada de e 3600 M MW, que ajudará no o objetivo alte erar o perffil de geraçção de ene ergia no Re eino Unido, fortemente baseada em carvão. o do plutônio o derivado d das instalaçções nuclea ares civis é ccondição fundamental no plano de e O reuso descarb bonização do d país que precisa gerrenciar 112 toneladas d do material em estoque (próprio e de clien ntes externo os da usina a de reproccessamento em Sellafie eld). Apesa ar do reuso através da a produçã ão de combustível MOX X não ser ainda comerccialmente tã ão bem succedido na Grã Bretanha a quanto na França (AREVA), o material p produzido poderia alimentar 2 rea atores por a até 60 anos. 5/07/2011 - Segund do o Ministrro de Energ gia e Mudan nças Climátticas britânicco, Charles Hendry, “O O governo o da Grã Bre etanha perm manece abssolutamente e comprome etido com novas usinass nucleares, sem as quais a naçção ficaria no n escuro e menos pró óspera”. “Nó ós precisam mos manter a confiança a pública baseada e em fatos e evidências científica as e na exxistência de e um órgão o reguladorr indepen ndente”. Ele e acredita qu ue a energia nuclear hoje h é vital p para o setorr energético o britânico e assim p permanecerá á por muito os anos. O país p deverá á construir n não uma ussina, mas uma frota de e novas n nucleares, e estando gara antido isso aos a investid dores. Todo o processo faz parte da política a de baixo carbono d do país, in ncorporando o quaisquerr aprendizzados advindos do a acidente de Fukushima a. Em 22 de julho de 2011 o Parlamento o britânico o aprovou a política en nergética na acional e lisstou os oito o (8) sítios p para as novvas centraiss nucleare es, introduzzindo ainda um planejamento para a acelerar esstas constru uções. Em 17//10/2011 o Secretário o de Energ gia declaro ou que os riscos da energia n nuclear são o GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 50 conheciidos e muito o menores que a acelleração nass mudançass climáticass. O suporte e dado pela a populaçção da Ingla aterra é alto o com a ma aioria conco ordando com m a constru ução de novvas centraiss principa almente para a prevenir a as mudança as climáticass. Em outtubro de 2 2012 foi lib berada uma a pesquisa na qual 6 63% dos rresidentes aprovam a manutenção e/ou cconstrução d de novas ce entrais nucle eares. Este suporte era a de 61% em m 2010. A EDF assinou a acordos Frranco-Britân nicos para facilitar oss expressivvos investim mentos em m infraestrrutura e em m toda cad deia de sup primentos q que serão realizados na Inglaterra com oss projetoss de Hinkle ey Point. Tais T acordo os (500 milhões de libras) comp preendem sserviços de e prepara ação de síttio (100 milhões de liibras), fornecimento d de equipam mentos e fo ormação de e pessoall especializa ado. Eles re epresentam m a criação d de 1500 em mpregos. Uma re ecente pesq quisa entre os morado ores consta atou que o acidente n nuclear de Fukushima-Daiichi n não teve prraticamente nenhum im mpacto sobrre as atitude es públicas para a energia nuclearr no Reino Unido. Em junh ho de 2013 o governo do d Reino Unido anunciiou um esfo orço para inccentivar o in nvestimento o em ene ergia nuclea ar oferecen ndo 10 bilhõ ões de librras (GBP) (15.200 milhões dólarres ou 11,6 6 milhõess de euros) d de garantiass a investido ores para a nova usina a nuclear de e Hinkley Po oint. Resídu uo nuclearr O país reprocessa a o seu ressíduo nuclea ar em suass usinas de e reprocesssamento em m Sellafield. Atualme ente o volum me acumula ado de Pluttônio na Ing glaterra chega a 82 ton neladas e é crescente. Existem m conversaçções entre o governo b britânico e a GE-Hitach hi para a uttilização da a tecnologia a do reato or Fast Bre eeder Prism m para a red dução deste es montantes de Plutô ônio utilizan ndo-o como o combusstível MOx a partir de 2025. Itália País s Itália a usinas e em capacida ade usinas e em capacid dade em operaçã ão atual (MW) construç ção construç ção (MW) 0 0 0 E Energia Nucle ear ge erada 2012 (T TWH) % do ttotal gerado em 2012 0 0 0 Na Itália a em 2010, 64,8% da a energia elétrica foi p proveniente de combustível fóssill; 22,2% de e renovávveis e 13% foi f importad da. A Itália não possuii usinas nuccleares em operação. Suas 4 usin nas - Caorsso; Enrico Fermi F (Trino o Vercelle ese); Garigliiano e Latin na- foram fechadas até julho de 19 990 (2 por d decisão da p população e 2 por té érmino de viida útil). A Ittália é o único país do G8 – grupo o dos paíse es mais ricoss do mundo o mais a Rússia – q que não op pera usinass nuclearess. Mesmo a assim, cercca de 10% da energia a elétrica consumida a no país sã ão de orige em nuclear, importadoss principalm mente da Frrança, onde e 75% da energia são gerados p por centrais nucleares. Enrico Fermi F (Trino o Vercellese e) está em d descomissio onamento. Em 200 08 o país de ecidiu retomar seu prog grama nucle ear paralisad do na décad da de 1980, libertando-se da dependênci d ia do petró óleo atravéss de um rá ápido dese envolvimento o da energ gia nuclearr. Segundo o Ministro o da Econom mia e Dese envolvimento o, Claudio S Scajola, o ccusto da parralisação do o GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 51 progrrama nuclear italiano para a ecconomia do o país foi de 50 bilhões b de dólares e que todo o bouço legal para a reto omada da fo onte nuclearr arcab estavva sendo ad dotado no n novo plano nacional de e energ gia. enado italia e 2009 o Se ano aprovou u Em 9 de julho de um pa acote legislativo que de eu luz verde e ao retorno o do usso da energia nuclear n no país e qu ue em até 6 (seis)) meses seriam selecionad dos sítioss poten nciais para a instalação o de novas u usinas. O mo odelo de rea ator a ser adotado a devveria ser um m que já á fosse licenciado na Europa E o qu ue permitiria a ganha ar tempo d de licenciam mento, uma vez que o plano o era constrruir de 8 a 10 reatore es até 2030 0 atingind do 25 % da geração elétrica italian na. Atualme ente o custo o da energiia elétrica n na Itália (um m mix de 60% em gás importad do) é 30% mais alto q que a média européia a e 60 % m maior que o francês.. Em Junho de 2011 1, a maioria dos italiano os, através de plebiscito, decidiu q que não pre etendem ter energia nuclear no o país. Os votos negativos à nucle ear foram 94 4% da popu ulação que votou (57% % da popu ulação que podia votarr) o que corrresponde a 53,58 %. A forma co omo foi enca aminhada a votação o não foi esspecífica contra a enerrgia nuclearr, mas uma desaprova ação global ao governo o de entã ão (Silvio Be erlusconi) e seus planos de ação o. A Itália é um país ssujeito a terrremotos de e grande magnitude e isso contrribuiu muito o para o med do da população, forte emente explorado peloss ambienttalistas. Com m isso o país continuarrá a gerar e energia nuclear, atravéss da empressa ENEL na a Eslováq quia e a com mprar eletriccidade nucle ear da franccesa EDF. A Itália, através d da sua em mpresa de energia EN NEL que p possui 66% % da SE-SL LOVENSKE E ELEKTR RARNE da Eslováquia a, constrói, desde novembro de 2 2008, as ussinas Moch hovce 3 e 4 (VVER-440 MW cada) que e devem estar em operação comercial em 2012 e 2013 3 respectiivamente. O investime ento previsto o é de 2,77 7 bilhões de e euros. Qu uando em o operação, a produçã ão destas ussinas repressentará 22% % do total de e energia elétrica conssumido na Eslováquia. E Outro negócio nucllear italiano o foi a aquissição, atravé és da mesm ma ENEL, d de 12,5% da as ações da a usina fra ancesa Flam manville-3 ((pertencente e à EdF) qu ue se encon ntra em construção na Normandia. Estas ações a visam m não só o investimento, mas tam mbém a forrmação de pessoal especializado, visto que há mais de d 20 anos a Itália fech hou seu parq que industriial nuclear. Além diisso, a ARE EVA e ANS SALDO NUC CLEARE ha aviam assin nado acordo o no qual a ANSALDO O iria participar do prrocesso de licenciamen nto e da con nstrução do o novo reato or da AREV VA (EPR) na a mas com o cancelamento italian no de usina as nucleare es o acord do ficou va alendo para a Itália, m qualque er lugar do m mundo confforme a Join nt venture ccriada em 11/10/2011. A ANSALD DO também m pretende fabricar super módulos para o os AP1000 0 da Westin nghouse de estinados ao a mercado o inglês. Norue ega A Norue ega é o sexxto maior prrodutor mun ndial de ene ergia hídrica a. Apesar d da Noruega não ter um m program ma de geração nuclea ar, o comitê ê criado pelo governo norueguêss para estudar energia a GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 52 sustentá ável recome endou em sseu relatório o o reconhe ecimento da a contribuiçção da enerrgia nuclearr para um m futuro ene ergético susstentável. O país també ém faz pesq quisas nucle eares em se eus Centross de Tecn nologia da E Energia ond de foi testad do o combu ustível nucle ear que serrá usado no o submarino o nuclear brasileiro (um ensaio científico o sofisticad do que exiigiu alta qualificação da equipe e envolvid da e que tevve a particip pação de um m grupo de cientistas d da Marinha Brasileira do Centro de e Aramar)). Polôn nia O país tem 3 38 milhões de habitanttes e a sua a ma atriz elétrica a é hoje calccada em ca arvão (94%). Pa ara reduzir ssuas emisssões de CO O2 a Polônia a já acena com m a possibilidade de co onstruir sua a priimeira centrral até 2024 4, tentando d desta forma a iniciar a alterração de ssua matriz. O governo o olonês designou a su ua maior e empresa de e po ele etricidade (PGE Polskka Grupa a En nergetyczna a SA) para conduzir os projetoss da as duas prim meiras centtrais nuclea ares do paíss qu ue deverão ter 3000MW W cada um ma com doiss ou u três reatores em cada a sítio. Espe era-se que a priimeira usina a opere em 2024. O sítio de Zarnowiec poderá ser ap proveitado de evido à infraestrutura qu ue já é disponível. Sítio em Zarnow wiec – Polôniia (provável localização l do o rea ator em estudo os) Em 198 86 a Rússia estava con nstruindo 4 reatores W WWER, 440M MW para a Polônia em m Zarnowiecc ao norte e de Gdan nsk, mas o projeto foi abandonad do em 198 89, após um m referendu um popularr, fortemente influencciado pelo a acidente de Chernobyl. Os reatores que já esttavam entre egues foram m vendido os para a Finlândia (Lo oviisa) e pa ara a Hungrria (Paks). O sítio existente hoje (foto) ( talvezz seja usa ado pela futtura central aproveitand do a infraesstrutura e oss estudos já realizados.. Em abril de 2010 fo oi assinado um memora ando de coo operação entre a Westtinghouse e a polonesa a Polska Grupa Ene ergetyczna ((PGE) para a estudar a viabilidade e de constrrução de um m reator de e terceira geração (G Generation III+) na Polô ônia (AP100 00). A PGE decidiu em m 9/12/11 não participa ar do projetto e construção de Ce entral de V Visaginas na a a e também não compra ar energia da d central ru ussa Baltic em e construçção em Kaliningrado. Lituania O Parla amento polo onês aprovvou em julh ho de 2011 a última le ei necessária para o começo de e construçção da prim meira Centrral Nuclear do país. A tecnologia a escolhida deverá esttar entre oss forneced dores AREV VA, GE Hita achi e Westinghouse. O proje eto final e as licençass são espe erados para a estar pron ntas em 20 018, permittindo que a construçção comece em 2019 9. A primeirra unidade está previssta para en ntrar em op peração em m 2024, a segunda e em 2029. Segundo S o Primeiro Miinistro, Tusk, o govern no está con nvicto que a energia nuclear co onstitui uma a boa altern nativa as n necessidade es energéticcas da Polônia, assim m GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 53 como uma grande oportunida ade de negó ócios, com a possibilid dade de ven nda de ene ergia para a Alemanha. Em sete embro de 2 2012 as em mpresas Tau uron, Enea e a minera adora de co obre KGHM M assinaram m acordo com a PG GE, a maio or distribuidora no paíís, para pa articipar do projeto de e 6 GW de e capacid dade nuclea ar que a PG GE pretende implemen ntar até 203 30 e em se etembro de 2013 PGE E disse qu ue vai mantter a equida ade de 70% % na PGE EJJ, com 10% % cada detid do por ENEA A, Tauron e KGHM, e todas as quatro partes rubricara am um acorrdo nesse se entido. O gove erno polonê ês solicitou à PGE que lidere um m consorcio o para a co onstrução de d 2 usinass nucleare es em sítios separado os mas há duvidas qu uanto ao fin nanciamento o necessárrio. Nenhum m contrato o está assinado. República Checa País Rep. Checa usinas s em capac cidade operação atual (MW) 6 3760 Energia N Nuclear usin nas em cap pacidade em m % do total gerada 2012 con nstrução con nstrução (MW W) gera ado em 2012 (TWH) 0 0 28,60 02 35,30 A República Checa a é rica em m depósitos de carvão mineral e é a terceira a maior exportadora de e eletricidade da Eurropa. O paíss tem 6 usinas (Dukovvany 1 a 4 e Temelin 1 e 2, todoss VVER) em m operada as pela emp presa CEZ q que produziiram 28,602 2 TWh em 2 2012, o que represento ou 35,3% da a energia elétrica do o país. Foi aberta um ma concorrê ência interna acional parra fornecer dois novoss n, onde po or razões políticas p so omente doiss dos quattro reatoress reatoress no sítio de Temelin originalmente previstoss foram m constrruídos. Oss forneced dores que e apresentaram o ofertas fora am AREVA A (franccesa), We estinghouse e (amerricanos/japo onês) e Rosatom m (russa a). O resultado final deveria ser anunciado o em 2013, mas a A AREVA fo oi desqu ualificada pe ela comissã ão julgadora a da co oncorrência e decidiu recorrer da a decisã ão. Temelín nuclear pow wer plant (foto o ČEZ) Desta a forma o prrocesso de escolha do o concorrên vence edor da ncia será á atrasado o por algun ns meses. Os O concorrentes dissera am que até é 70% do tra abalho pode erá ser feito o pelas e empresas cchecas loca ais e que isto poderia a criar até é 10.000 em mpregos no o país. Fo oi solicitad da também a extensão de vida útill dos 4 reato ores da cen ntral Dukova any que já ttem mais de e 20 anoss de operaçção de form ma a que p possam gera ar até 2025 5 – 2028. Estão E previsstos grande e quantida ade de trabalho e muito o investimento para pe ermitir a amp pliação de vvida útil. As ativid dades deve em começarr em 2015 e contempla arão també ém o aumen nto de potên ncia em até é 500 MW W(e).O gove erno checo declarou qu ue continuará com seus planos pa ara construçção de maiss GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 54 reatores n nucleares e que sua matriz para a geração de e energia elétrica e será á 50% desta a fonte até 2040 2 (hoje ccorresponde e a cerca de e 1/3 do tota al), conforme demonstrrado na sua a política en nergética em m 8 de no ovembro de e 2012. Os reatorres da C Central de Dukovanyy poderão a ainda suprirr aquecime ento para a sua vizinha ança, a cid dade de Brn no a 40 km m de distânccia, segund do estudo de impacto o ambiental submetido às autoridades locaiss pelo opera ador. Central Nuc clear Dukova any (Imagem: Petrr Adamek) – Repú ública Checa a A populaçã ão seria beneficiada pe ela redução o de emisssões e pe ela estabilizzação do cu usto do aquecimento. Por solicita ação do go overno esta a central passou, em m junho de e 2011, porr inspeção de seguran nça da AIE EA (Operational Safetyy Review Team - OS SART) no q qual se concluiu que a central é ssegura, mass que precisa algumass melhoria as em sua as práticas de segura ança as qu uais foram recomenda adas pelo rrelatório da a inspeçã ão. Romê ênia País usinas em m operação Romênia 2 capacida ade usinas e em atual (MW) construç ção 1414 2 capaciidade em constru ução (MW) Energia Nuc clear gerada 2012 (TWH) % do total gera ado em 2012 1440 10,563 19,4 A Romê ênia tem 2 usinas nuclleares (Cern navoda 1 e 2- PHWR 650 MW) e em operaçã ão comercia al com 19 9,4% da geração elétriica suprida por reatore es nucleare es em 2012 2. As duas usinas são o operada as pela SN NN - Societtatea Nation nala Nuclea arelectrica. As unidades 3 e 4 (720 MWe e Candu, cada uma)) enfrentam m problemass de financiiamento e têm t início d da operação comercia al previsto o para 2016. Um aco ordo entre seis comp panhias invvestidoras - ENEL (9.15%), CEZ Z (9.15%), GDF Suezz (9.15%)), RWE Pow wer (9.15% %), Iberdrola a (6.2%), a and ArcelorMittal Galatti (6.2%) - e a SNN-Societattea Nationa ala Nucleare electrica (5 51%) da Ro omênia foi a assinado em m 20 de no ovembro de e 2008 pa ara a concllusão dos rreatores de Cernavoda a-3 e -4 (PHWR Cand du -750 MW W cada), no o mesmo sítio das ussinas 1 e 2 em operaçção. Em 20 011 as emp presas européias Iberdrola (6.2%), RWE Power P (9.15 5%), GDF Suez S (9.15 5%), CEZ (9.15%), de esistiram de e participar do projeto o devidoss às incertezzas econôm micas e de m mercado e a SNN- Soccietatea Nattionala Nuclearelectrica a passou a deter 84,6 65% do inve estimento. A emprresa SNN d disse que a China atra avés da Ch hina Nuclear Power En ngineering C Co.-CNPEC C estaria interessada a no projetto das dua as novas C Cernavoda, e também m a Coreia do Sul. A concorrê ência intern nacional abe erta em novvembro de 2 2011 aparen ntemente nã ão recebeu ofertas. GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 55 Em outu ubro de 201 12 o governo o romeno solicitou que e as empressas que dessistiram de participar p do o projeto reconsidera assem sua decisão e retomasse em as discu ussões. Devvido a dificculdades de e amento o go overno rome eno não forrneceu os fu undos prom metidos e a SNN não foi f capaz de e financia arcar co om os custo os do projetto. O gran nde problem ma enfrentad do pelo paíís é a falta d de recursoss para terrminar suas construçõe es. C Central Nucle ear de Cernavoda – Romê ênia – As unidades 1 e 2,, à direita, es stão em operração O país p produz seu próprio com mbustível de esde os ano os 80 na Nu uclear Fuel P Plant (FCN)) em Pitesti.. Seus re eatores são o tipo CANDU e o pro ojeto prevê ê resistência a a grande es terremoto os, estando o localizad do acima da a área teoricamente atingida pela maior ench hente do Rio o Danúbio (num estudo o de prevvisão para 10.000 ano os), e tamb bém muito a acima do n nível do ma ar Negro, entre e outross question namentos quanto q a su ua segurança. Segund do as autorridades do país seria muito difícil algo sim milar a Fukushima acon ntecer. Rússia País usinas em m operação o capacida ade atual (MW W) usinas e em construç ção capacidade em constru ução (MW) Energia Nuc clear gerada 2012 (TWh) % do total gera ado em 2012 Rússia a 33 25242 11 9.285 165,594 4 17,80 A Rússsia tem 33 usinas (24 4.429 MW) em operaçção (sendo 15 delas com reatorr RBMK ou u LWGR– – o mesmo modelo da usina ucraniana Cherrnobyl), 11 usinas u em cconstrução (1RBMK, 1 FBR e 9 V VVER) com m capacidad de de 9.285 5 MW líquid dos e 20 pllanejadas (21.400 MW W líquidos), já com local escolhido o e data de e início de operação p prevista. Existem ainda a mais 24 unidades (24.180MW W) previstass para futu uro, porém m com da atas ainda a incertas. As usinas em operração prod duziram em m 2012 mais de 165 TWh de energia ou u 17,80% da a energia do país. Central N Nuclear Kursk c composta de 5 reatores - tip po LWGR (1 em m construção)) foto: Atomen nergoproekt As usina as russas são licenciad das para um ma vida útil de d 30 anos.. Atualmente e estão em andamento o processsos de exten nsão de vid da para 12 u usinas de re eatores de primeira ge eração (Leningrad 1&2, Kursk 1&2, Kola 1& &2, Bilibino 1-4, Novovo oronezh 3& &4) totalizando 5.7 GWe e a serem rrevitalizadoss GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 56 por 15 a 25 anos, após investimenttos para reformá á-los. Trêss reatores RBMK re eceberam licença para opera ar por mais 15 anos (L Leningrad 1, 2 and d 3) após melhorias no projeto orig ginal. Em julh ho de 2012 o diretor g geral da Ro osatom – empresa a estatal n nuclear russsa, declaro ou que o governo o rrusso prevê a cconstrução de novas ca apacidadess nucleare es de cerca a de 30 GW até 2020, o que correspo onderá a 25 5% ou 30% da energia do país nesta da ata. O conssumo per ca apita do paíss é quase 3 vezes maior que o bra asileiro, parra uma populaçção de cerca a de 142 miilhões de ha abitantes. Volgo odonsky NPP (tipo PWR) na Rússia Fo oto: Energoato om O foco na geração o nuclear pe ela política energética russa visa permitir a e exportação de seu gáss natural para a Euro opa – mais lucrativa do o que seu u uso para a g geração dom méstica de eletricidade e – e a su ubstituição de seu parrque gerado or, já no fim m de sua vid da útil. Os RBMK R deve em terminarr sua vida a útil até 2024. A Rússia vem m firmando uma série de acordoss co omerciais e de cooperação com m diversoss pa aíses para construção o de novo os reatores, de esenvolvime ento e explo oração de co ombustíveiss nu ucleares e pesquisa em gera al na área a nu uclear. Esstas atividad des formara am uma gra ande rede de e influência a mundo a afora, que segundo se eus dirigen ntes perm mitirá ao país ser forrnecedor de e 30% doss novos neg gócios na árrea nuclearr, podendo chegar a 38% do me ercado de reatores e serviços nucleares em m 2030. Sala de co ontrole de um dos reatores da Central de e Leningrad - (RBMK ou LGW WR) A crise e econômico--financeira d do final de 2008 2 atingiu u fortemente e a economia russa com ma produçã ão industriall caindo mais de 7% e, consequen ntemente, diminuindo o consumo d de energia. Apesar disso, seuss dirigentess afirmam q que os plan nos nuclearres serão a apenas “alo ongados” no o tempo, permitindo q que as nova as usinas se ejam conecctadas mais tarde, em 2 2020. A repossição de rea atores antigo os por outro os novos co ontinua com mo parte doss planos de redução de e emissõe es de carbo ono em 25 % até 2020. A Rosa atom, estata al nuclear ru ussa, inicio ou em feverreiro de 2012 a constrrução da ce entral Balticc Nuclearr Power Pla ant em Kalin ningrad (2x VVER 1200 0MW), com m dois reatorres, na fron nteira com a Lituânia a (apenas 10 Km de distância) qu ue é vista como concorrente a central de Vissaginas que e iria repo or a energia a de Ignalina a (reator RB BMK lituano o fechado em m 2009). Em m novembro o de 2011 o órgão re egulador russso – Rosettekhnadzor forneceu a licença parra a central. Outra novidade n russsa é a usiina nuclearr flutuante q que a população de Pevek, localiidade russa a situada na região ártica de Chukotka C ap provou, apó ós descarta ar que esta ameace o entorno da a GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 57 região. A proposta foi aceita e em debate popular p convoca ado pelas autoridades a s do municcípio de Chaunsski, onde ficca Pevek, ccom a particcipação de funcionários, de eputados e ativistas, se egundo informou a agênccia oficial ""RIA Novossti". As autorida ades locaiss tinham organizado o uma exposiçção na bib blioteca municipal so obre o projeto para inform mar aos hab bitantes da região sobre o impaccto ecológ gico da central Baltic pla ant could look k on completio on (Image: Ros satom) As unid dades estão o previstas para operar em 2016 e 2018 resspectivamen nte. O proje eto também m inclui a linha de tra ansmissão que distribuirá e enerrgia pelos vvizinhos (BR RELL - Bela arus Rússia a Estônia Latvia e Littuânia). A E Empresa Ro osatom dissse que está construindo o ou tem co ontrato para a ue nos próxximos 20 anos planeja ccomprar equipamentoss construçção de 28 reatores no mundo e qu e serviçços no valorr de mais de e 300 bilhõe es de dólare es (238 bilhõ ões de Euro os). Com rela ação aos eventos de e Fukushim ma, o paíís fará oss mesmos testes que as naçõess da UE, mesmo nã ão fazendo o parte do Bloco. Um m programa a de insspeções está em m andamen nto nas centrais russass com relação aos possíveiss riscos qu uando o operador o se e depara ccom falta d de água e energia d de emergên ncia para oss sistemas de refrigera ação. Novovorone ezh na Rússiia 3 unidades s em operaç ção, 2 em construção, c 2 planejadas e 2 fechadas Em seq quencia em m meados d de junho de d 2011 foi anunciado o um progrrama de m melhorias de e seguran nça no valorr de 15 bilhões de rublos (530 milhões de dó ólares) destinado a ene ergia e agua a de emergência com mposto de 6 66 novos motores Diessel e 35 esta ações de bombeamento móveis e outras 8 80 bombas ffixas, além da instrume entação e co ontrole desttes equipam mentos. Desde o evento de d Fukushim ma, a Rússsia mantevve a constrrução da usina de Le eningrado 2 (segund da fase), Co ontinua também constrruindo mais 2 usinas na a China e 2 na Índia e já assinou u contrato os para consstrução de mais 12 usiinas (4 na T Turquia, 2 na Belarus, 2 em Bangladesh, 2 no o Vietnam m e mais 2 n na Índia), qu ue deverão ser iniciada as de 2013 a 2015). Resídu uos Nuclea ares A Rússiia reprocesssa o combu ustível nucle ear irradiado o, tendo um ma central de e reprocesssamento em m Mayak n nos Montess Urais. GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 58 Na área a de descom missioname ento a Rússia (Rosatom m e Tvel) terrminou o primeiro descom missionamen nto de uma instalação ccivil e a exp periência adquirida será á usada no ffuturo na indústria a nuclear. O trabalho fo oi realizado em uma fábrica de pellets de urân nio enriqueccido que foi retorrnada ao estado sem attividade nucclear (green nfield status). O custo d do projeto fo oi equivale ente a 21 m milhões de dólares e devvido à comp plexidade do trabalho ((desmonte d de equipam mento, demo olição de esstruturas, re emoção de ssolo contam minado, etc.) levou quasse 4 anos. Suécia usinas em m operação o País Suécia 10 capacid dade atual (M MW) usinas em cons strução 9.281 0 ca apacidade em m con nstrução (MW W) 0 Energia Nuclear gerada 2 2012 (TWH) 61,4 473 % do total gerado em 2012 38,11 A Suéciia possui 10 0 reatores n nucleares em m operação o que produ uziram 61,47 73 TWh de energia em m 2012, o que repressentou um aumento a de e 5,9% em rrelação a 20 011. Existem m 3 reatore es fechados, no de vida útil (Agesta a) e 2 (Barrsebäck) po or decisão política. p O a aumento de e sendo 1 por términ capacid dade dos rea atores existtentes no pa aís atingiu ccerca de 1150 MW e conseguiu c praticamente e equivale er à capaccidade dos 2 reatore es Barsebäck-1 (BWR R-600MW) e 2 (BWR R-615 MW), fechado os prematurramente em 2004 e 200 05. Com um ma populaçção de cercca de 9 milh hões de ha abitantes tem m 1 reator nuclear por milhão de e residenttes. Ce entral Nuclea ar de Oskarsh hamn 3 unidades (2.308M MW) Suécia A produ ução de ene ergia elétrica a na Suécia a é dominad da por duass formas de geração- a hidrelétrica a com cerca de 50% % da capaccidade e a nuclear co om 45%. A expansão destas pro oduções era a limitada a por legislaçções que prrotegiam oss rios e proib biam a consstrução de n novos reatores. Em junh ho de 2010, a legislaçã ão que bania a a construçção de novo os reatores foi oficialme ente abolida a pelas au utoridades d do país e desde janeirro de 2011 n novos reato ores poderã ão ser consttruídos para a substituir os mais antigos quando do té érmino de vida v útil ou para aume entar a cap pacidade de e geração o e garantir a segurançça energéticca do país. Em 201 13 a empresa sueca V Vattenfall infformou que e está procu urando área as de terra ao lado da a Central Ringhals p para aquisiçção objetivando a consstrução de um u novo rea ator (o núm mero 4), que e pela lei vigente no país só po ode ser insta alado ao lad do dos reattores existentes e em ssubstituição o aos anttigos. Até 2025 pelo m menos 4 rea atores atingirão o térm mino da vida a útil e serã ão fechadoss ocasion nando a perd da de mais de 22 TWh de energia a firme no pa aís. GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 59 O goverrno Sueco, através de seu Primeirro Ministro, declarou qu ue manterá a decisão d de repor oss reatoress nucleares ao final de sua vida úttil por novass nucleares.. Rea atores Nucleare N s na Sué écia Reator Oper rador Tipo MWe liq. ope raçã ão Com e rciial m e nto fe cham (apr rox.) Oskars shamn 1 OK KG BWR 473 197 72 2022? Oskars shamn 2 OK KG BWR 638 197 74 2034 Oskars shamn 3 OK KG BWR 1400 198 85 2035 Ringhals 1 Vatt enfall BWR 859 197 76 2026 Ringhals 2 Vatte enfall PWR 866 197 75 2025 Ringhals 3 Vatt enfall PWR 1045 198 81 2041 Ringhals 4 Vatte enfall PWR 950 198 83 2043 Forsm mark 1 Vatt enfall BWR 987 198 80 2040 Forsm mark 2 Vatte enfall BWR 1000 198 81 2041 Forsm mark 3 Vatt enfall BWR 1170 198 85 2045 Total (10) ( 9388 Resídu uos Nuclea ares Östhamma ar – Suécia - Local selecionado para con nstrução de de epósito definittivo de rejeitos s nucleares Com um m parque ge erador nucle ear em que todos os re eatores têm m entre vinte e e trinta e oito o anos de e operaçã ão a segura ança de ope eração e oss processsos de gua arda de re esíduos são o uma preocupação o constan Companhia nte. A de e Gerencciamento de Comb bustível e Rejeitoss SK KB, uma empresa a indepen ndente de e propriedade doss operado ores de usinas nuccleares da a Suécia,, escolheu, em junho d de 2009, um m sítio (Ö Östhammar)) localizado o próximo à Central Forsmark para sediarr o depósito o final de e combustíve el irradiado do país. Anualmente mais d de 10.000 pessoas vissitam a áre ea de caverrnas de teste do laborratório Aspo o Hard Ro och, um mo odelo onde o combustívvel usado de e centrais n nucleares po oderá ser armazenado. A popullação é inccentivada a conhecer a as soluçõess propostass como políttica de escclarecimento o geral. A aceitação o da populaçção quanto ao depósito o é de maiss de 80% e havia comp petição com m outras ccomunidade es interessa adas em hosspedar a insstalação. A opera ação do dep pósito final p pode ser po ossível em 2023 2 se for cumprido o cronogram ma proposto. Segundo a porta vvoz da emp presa de Co ombustível Nuclear e G Gestão de Resíduos (S SKB), Ingerr GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 60 Nordhollm, a políttica que le evou a esta posição foi a de completa ttransparênccia com ass comunid dades, inforrmando o qu ue se queria a fazer, o porquê e o ccomo se enccontraria um m lugar para a isto. Suíça País usinas e em operaçã ão capacidade atual (MW) Suíça a 5 3.352 usin nas em cap pacidade em cons strução cons strução (MW)) 0 0 Energia Nu uclear gerada 2 2012 (TWH) 24,445 5 % do total gerad do em 2012 35.9 A Suíça a possui 5 re eatores nuccleares em o operação (3 3.352 MW de capacidad de instalada a distribuída a em reatores tipo PWR e BW WR) que produziram p Wh de ene ergia em 20 012, o que e 24,445 TW representa 35,9% da energia a elétrica prroduzida no o país. Com m 7,6 milhõ ões de habitantes, isso o representa cerca de um reatorr para cada milhão e m meio de habitantes. Essas u usinas foram m projetada as para ope erar por 50 anos, e atu ualmente tê êm licença para operarr por tempo que varia de 2019 a 2034 quan ndo do térm mino de vida a útil dos rea atores. A Su uíça procura a há tempos um loccal adequa ado para construir um m depósito final dos rejeitos atô ômicos. Porr enquantto, ele é tra para depósitos interme ansportado p ediários em Sellafield (Inglaterra) ( e La Hague e (França a), mas deve erá retornarr ao país qu uando houvver esta deffinição. A previsão da entrada em m operaçã ão dos depósitos para Reatorres Suiços de d Potencia a em Opera ação rejeitos é até 2024.. inicio fecham ento o R Reatores O Operador Tipo MWe e liq. Os cincco reatores suíços prod duzem ão (aprox.) operaçã eladas anualme ente cerca de 75 tone NOK PWR 365 1969 2019 9 Be znau 1 de com mbustível irrradiado qu ue ao NOK PWR 365 1971 2021 1 final da vida útil tottalizarão de e 3.000 Be znau 2 a 4.30 00 tonelad das (cercca de PWR 985 1979 K KKG/Alpiq 2029 9 Gö ösgen das 7.300m3), dependendo condiçõ ões operaccionais de cada Müühleberg BWR 372 1971 2022 2 BKW planta. A em mpresa responsável pelo Leiibstadt BWR 1165 1984 N NOK/Alpiq 2034 4 gerencia amento dos resíduos nucleare es em gera al calcula ta ambém que e os de baixxa e média a atividade e os provenientes dass áreas médicas m farã ão um totall de 93.000 0 m3. Os cu ustos gerados pelo desscomissiona amento dass usinas, pela guarda e transpo orte, reposittório interme ediário e de epósito geológico profu undo destess materiais, além da a necessária a pesquisa e desenvolvimento, já á é pago pe elos consum midores nass suas co ontas de ene ergia. Os prrodutores de e resíduos m médicos pag gam uma ta axa ao gove erno que é o responssável por tod do este servviço. No tang ge ao eventto de Fukusshima o paíís fez os me esmos teste es que as n nações da UE, U mesmo o não faze endo parte do Bloco. A As conclusõ ões dos teste es são de q que as centrrais têm alto os níveis de e seguran nça. As auto oridades fe ederais suííças analisa avam três pedidos de d construçção de no ovas usinass nucleare es quando o ocorreu o acidente e co omo conseq quência este es processo os foram suspensos. GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 61 As leis p propostas d de abandono da energiia nuclear n não são rígidas e inclue em avaliaçã ão periódica a da situa ação energé ética do pa aís e do desenvolvime ento tecnoló ógico mundiial de forma a a permitirr mudançças políticass quanto à energia. e Ucrân nia País usina as em operaç ção Ucrânia a 15 capac cidade atual (MW) usinas em con nstrução 13.8 880 c capacidade em m co onstrução (MW W) 2 2.000 En nergia Nucle ear gerada 2012 2 (TWH) 84,885 % do total gerado em 2012 46,2 A Ucrânia tem 15 reatore es em operração com capacidade e insta alada de 13 3.880 MW (1 13 VVER 10 000MW e 2 VVER 400 0 MW)) e 4 unida ades fechad das (a central de Che ernobyl – 3 RBM MK 925 MW W e 1 RBMK 725 MW)). A central nuclear de e Zapo orozhe, no leste da Uccrânia, é a m maior da Eu uropa com 6 reato ores tipo VV VER de 950 0 MW cada u um. Em 2 2012 as usiinas nucleares ucranianas produziram 84,885 5 TWh h que representaram 4 46,2% da en nergia elétrica do país. Com m cerca de 45 milhões de habitan ntes (censo 2010) e ass dime ensões do E Estado de Minas M Geraiss, no Brasil,, o país Centrral de Khmelniitski tem um reato or para cada 3 milhões de ha abitantes e consom me quase o d dobro da en nergia per ccapita dos brasileiros. b A fontes principais de As e energia da a Ucrânia a são o carvvão, o gás e o urânio, mas o gás não é expllorado e jun nto com o p petróleo são o importad dos da Rússsia, que tam mbém forne ece o combu ustível nucle ear. Essa dependência a energética a tem cria ado problemas políticcos para o país que gostaria d de encontra ar substituto os para oss fornecim mentos enerrgéticos. Em 200 04 a Ucrânia completo ou, comissio onou e colo ocou em op peração com mercial a un nidade 2 da a central Khmelnitski (1000MW – VVER), e também a unidade 4 (1000MW W – VVER)) da centra al Rovno ffoi comissio onada e enttrou em ope eração. A empresa russsa Atomstrroyexport irá á terminar a construçção das un nidades 3 e 4 da cen ntral Khme elnitski (100 00MW – VV VER, cada)), conforme e aprovad do em outub bro de 2008 8. A constru ução havia sido suspen nsa em 199 90. A usina 3 está com m 75% dos trabalhos concluídos e a usina 4 com 28%. Conform me dados da d World N Nuclear Asssociation – WNA exisstem 22 re eatores planejados na a Ucrânia a, sendo que 9 se desttinam a rep posição doss antigos qu ue sairão de e operação até 2035 e treze sã ão novos pa ara atender as necessid dades futura as de consu umo do paíss. Em Outtubro de 20 012 a Agência Interna acional de Energia lib berou uma revisão da política de e energia da Ucrânia a onde inform mam que o país irá neccessitar enttre 3 e 5 GW W novos de capacidade e de gera ação nuclear e que exisste uma listta de possívveis sítios p para estas cconstruçõess. A decisão o sobre n novas centra ais é esperrada entre 2015 e 2018 com invvestimentos atingindo de 12 a 15 5 bilhões de dólares.. O relatório o considera a energia nuclear n com mo um pilar principal da a estratégia a energéttica do país até 2030. GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 62 O país fez os messmos testess de stresss que as na ações da U UE, mesmo não fazend do parte do o Bloco. Resídu uos Nucleares A Ucrân nia não reprrocessa seu us resíduos e eles são mantidos nas própriass usinas. Oss 4 reatoress Chernob byl estão se endo desco omissionado os. A unidad de 4 que fo oi destruída em 1986 p por acidente e nuclear,, com explo osão e liberração de ra adiatividade,, está enca apsulada em m um sarcófago e uma a nova esstrutura de proteção p esttá sendo co onstruída so obre ele. Após a queda da União Soviiética a Ucrrânia negocciou a repatriação dass ogivas nuccleares que e estavam m no país e a sua transsformação e em combustível nuclea ar, livrando-sse também do risco de e qualque er acidente ccom armas atômicas e podendo, então, assin nar o Tratad do de Não Proliferação P o de Arma as Nucleare es - TNP. Outros s países europeus Paííses Báltic cos (Lituânia, Estôn nia, Bielorú ússia e La atvia) Por serrem muito pequenos p p para assum mir os custo os da consstrução de uma usina nuclear oss países bálticos querem se co onsorciar pa ara a construção de u uma usina. Em conjun nto também m o a que têm m direito jun nto ao Nord dic Investme ent Bank. O podem se beneficiar de linhass de crédito a desistiu de e participar no final de 2011. projeto poderia inclluir a Polôniia, mas esta Bielorrrússia A Bielorrússsia assinou u em março o de 2009, a acordo com m a Rússia, através da d sua Ato omstroyexpo ort, para a construção o da primeirra usina nucclear do pa aís. Foi feita a uma conco orrência inte ernacional para p o forne ecimento de e tecnologia e construção e em 11 1/10/2011 ffoi assinado o com a russsa AtomSttroyExport (ASE) o contrato c de e construção o para a dua as usinas na Bielorússia. Será um m projeto “Tu urn Key” que e tem o cussto estimad do em cerca a de 9 bilhõe es de dólarres e a prim meira usina poderá serr comissiona ada em 2018. Simulaçã ão das duas u unidades AES S-2006 (Image e: AtomEnerg goProekt) O sítio d de Ostrovetsk, na regiã ão de Grodn no foi selecionado para a a Central ( 2 x VVER -1200 MWe e AES-20 006). Em julho de 2 2012, a Biielorrússia assinou o contrato d de construçção com a Atomstrroyexport da a Rússia p para 2(dois) reatores a assim como o o suprime ento de com mbustível, o armazenamento do o combustívvel usado, o treinamentto e outros sserviços. O projetto da centra al na Bielorrrússia passa ará pelos mesmos m testtes que os aplicados a ass nações da a UE, messmo não fazzendo parte e do Bloco. Os reato ores serão manufatura ados pela AEM-Techno A ologies de S São Petersb burgo, uma a subsidiaria a da Atom mmash de engenharia de fabricação de grandes co omponentess (vasos d de pressão, GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 63 geradorres de vapor, partes intternas de re eatores,etc.)) situada em m Volgodon nsk. Todas ffazem parte e da grande holding nuclear russsa Rosatom m. Lituân nia Em dezzembro de 2 2009 foi fecchado o últim mo reator (RBMK) da Lituânia qu ue estava em m operação o no paíss conforme o termo de e adesão d do país à U União Euro opeia. A Lituânia vinh ha tentando o manter em funcion namento até é 2012 a ussina nuclear Ignalia 2 (1.300-MW RBMK) em m operação, mas não o conseguiu u reverter o parecer das autoridades europeia as. Será co onstruído um m repositórrio intermed diário no prróprio sítio da usina (ccontrato AR REVA a ser pago pe ela União E Europeia) para guardar os rejeitoss de média a e baixa attividade ressultantes do o descom missionamen nto da usina a. Em marçço de 2010 foi assinad do um acorrdo com a S Suécia para a construçção de uma a linha de transmissão t o para forne ecer eletricidade ao pa aís, enquan nto não são o disponívveis outras nucleares. Como cconsequênccia do fecha amento do rreator o preço da energ gia elétrica no país sub biu 31% em m 2010. Já á existe a p proposta parra um reato or (Visaginas) na Lituân nia, em consórcio com a Estônia e a Latvia a, que os g governos classificam ccomo de im mplantação imediata pa ara garantirr segurança a energéttica e aliviarr a dependê ência do gá ás importado o da Rússia a, além de a ajudar no cumprimento o de meta as europeias de reduçã ão de emisssões de gasses do efeito o estufa. A Lituânia de ecidiu em 14 4 de julho o de 2011 q que o forneccedor para o novo reattor Visagina as será a Hitachi-GE com o reatorr tipo ABW WR 1.340 M MW que devverá estar e em operaçã ão em 2020 0. Em 23 de e dezembro de 2011 fo oi assinad do o contratto de fornecimento de e serviços ccomo o cussto estimado o em até 5 bilhões de e euros. É prevista a decisão sobre s a partticipação da a Latvia e Estônia E no p projeto em meados de e 2013. A Lituânia teria 38% da energia. A Polônia info ormou que n não participa ará. Outra so olução para a a falta de energia dessta região é a proposta a russa de cconstrução de 2 VVER R com cap pacidade de e 1200 MW W cada em K Kaliningrad que q é vizinh ha (10 Km) à Lituânia e à Polônia, cuja co onstrução se e iniciou em 2011 co om operaçã ão prevista para 2016 6 e 2018.O O projeto fo oi apresen ntado aos in nvestidores como negócio com clie entes garantidos. Em outu ubro de 201 12 os lituano os votaram contra a co onstrução de uma nova a usina no m mesmo sitio o onde an nteriormente e existia a central c nuclear de Igna alina. Ainda a pode have er, daqui a 2 anos, um m segundo o referendo o. Uma deccisão final ssobre o inve estimento d deverá ser tomada até é 2015, que e segundo o a empresa a Hitachi, permitiria a n nova usina o operar em 2022. 2 GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 64 C-Á África / Orientte Médiio / Paííses Árrabes A Africanos Co onstrução de B Barakah 1 nos s Emirados Ára abes - UEA (Fo oto cortesia da a ENEC) O contin nente africa ano tem eno ormes reserrvas fósseiss e fontes h hidráulicas q que podem ser usadass para ge erar energia, contudo a eletrificaçã ão e o consumo são em m níveis mu uito baixos e em especia al nas áreas rurais um ma vez que os países ssão incapazzes de utilizzar suas resservas devid do às secass as, ao alto p preço do pettróleo, aos conflitos c e à falta generalizada de recursos. extrema Os siste emas de tra ansmissão de d energia existentes são precáriios para dar o necessá ário suporte e para a d distribuição interna noss países alé ém de apressentarem altas perdas. Existe a n necessidade e urgente de oferece er à populaçção do continente eletriccidade de q qualidade e com confiabilidade. a Nuclear esstá em conssideração p por mais de 20 países a africanos qu ue não a po ossuem. No o Energia Oriente Médio e n norte da Áfrrica estão n nesta condiição os paííses do Golfo Pérsico incluindo a União dos d Emirados Árabes, Arábia Sa audita, Qattar e Kuwait, Yemen, Israel, Síria, Jordânia, Egito, Turquia, T Tun nísia, Líbia, Algeria, Ma arrocos, Su udão. No O Oeste e Sul do continen nte: Nigéria, Gana, S Senegal, Qu uênia, Ugan nda e Namíb bia. África a do Sul País África do o Sul usina as em capa acidade usinas em opera ação atua al (MW) con nstrução 2 1 1800 0 capacidade em m co onstrução (MW W) Energia Nuclearr gerada 2012 ((TWH) % do total gerrado em 2012 2 0 12,3 397 5,10 A África a do Sul posssui dois rea atores em o operação (K Koeberg 1 e 2 - PWR 9 900 MW cad da), que em m 2012 prroduziram 12,397 TWH H, cerca de 5 5,10% da en nergia elétriica do país. A África a do Sul tem m um projeto o próprio de e reator, mas por proble emas de financiamento o a empresa a responssável, PBMR R (Pty) Ltd está em fasse de extinçção, com a retirada do apoio do go overno, que e já havia a investido, nos 11 ano os de sua existência, e ccerca de 1,2 23 bilhões d de dólares na n empresa a que oficcialmente pertence p à Eskon (Ind dustrial Devvelopment Corp) e a Westinghou use . A Exx Ministro o de Energia a - Dipuo Peters reitero ou, em 2012, o compro omisso do g governo com m a energia a GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 65 nuclear e com fonttes renovávveis, para a redução do os gases de e efeito esttufa e diverssificação da a matriz e elétrica. Central N Nuclear Koebe erg (Photo by: Ruvan Boshofff) Segund do ela, o a acidente jap ponês trará lições que e serão aproveitadas a s nos projettos que estã ão previstoss para operar o em 2023 já qu ue nesta indústria ass experiê ências são o trocadass entre o os países, beneficciando a tod dos. O paíss pretende e construir 9.600 MW W de nova a capacid dade nuclea ar nas próxximas 2 déccadas como o parte d do plano de e dobrar o suprimento o energético o da Áfricca do Sul, de d 25.000 MW M para 50 0.000 MW, a um cussto total esstimado de 89 bilhõess de euros. Neste p plano estão o também en nergias eóliicas, carvão o e solar. Neste co ontexto foi a assinado, e em outubro de 2013, um u memora ando de en ntendimento o entre a empresa sul-africana SEBATA A (empresa a de engen nharia, sup primento e gestão de e construçção) e a Westinghou W use para a preparaçã ão para a construção o potencial de usinass nucleare es AP1000 no país. Arábia a Saudita a Em 200 08 o país asssinou acord do de coope eração com os Estadoss Unidos pa ara desenvo olvimento de e program ma civil de geração nu uclear. Em fevereiro de 2011, accordo simila ar foi assina ado com oss francese es e outro ccom a Core eia do Sul, República C Checa, Rein no Unido e Rússia. Em m janeiro de e 2012 a Arábia Saudita adicio onou a China à sua lista de paííses com o os quais ela a a assinou u acordoss de coopera ação. Em junh ho de 2011,, a Arábia S Saudita conffirmou seus planos de cconstruir 16 6 reatores nucleares de e potência a nas próxim mas duas décadas a um m custo esttimado de 80 bilhões de e dólares. Estes re eatores serã ão usados em geração o de energia e dessalinização de água e os 2 primeiross deverão o começar a operar a p partir de 20 022, seguind do-se todoss os demaiss até 2030. O governo o espera que a ene ergia nuclea ar chegue a 20% do consumo in nterno nos próximos 20 anos. A concorrê ência intern nacional parra os 4 prim meiros reato ores deve sser lançada em 2013 e mais 4 em m 2014. Egito O Egito o não dispõe de grande quantidad de de comb bustíveis e a previsão é que as reservas r de e óleo e gás durem apenas m mais 3 déca adas. Por estas e e outtras razões o Egito de eve assinarr o com uma das 6 conssultoras estrrangeiras qu ue submete eram ofertass na concorrrência para a contrato desenvo olver as ativvidades que e ajudarão o país nos trrabalhos pre eparatórios para a prim meira centra al egípcia.. Espera--se que até 2012 já se tenha definido o tipo e o fornecedor do futuro o reator, uma vez que o país pre etende consstruir 4 usin nas nucleare es até 2025 5, com a prrimeira entra ando em op peração em m GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 66 2019. O sítio definido é El-D Dabaa na co osta do Me editerrâneo. As atividad des licitadass incluem o treiname ento das eq quipes, em especial em m atividade es de segura ança nuclea ar e monito oramento de e usinas, sistemas d de qualidade e e de regu ulação que possibilitem m ao país n nivelar-se a aos padrõess internaccionais ante es da consstrução dass usinas p propriamente ditas. Allém destass atividadess existem m acordos de cooperaçção com a R Rússia para a futuros tra abalhos em prospecçã ão e minério o de urân nio, treinamento de mã ão de obra especializa ada em que estões regu ulatórias, co onstrução e operaçã ão nuclear. O Egito o tem 2 reattores de pe esquisa usa ados em pe esquisa de nêutrons e radiografia e física de e nêutrons e produçã ão de radioisótopos. Gana Gana te em 24 milhõ ões de habittantes e a to otalidade de e sua energia vem da Central C de A Akosombo de 1020 0 MW (no rrio Volta) que também m atende oss vizinhos d do Oeste affricano.A maior parte dessa e energia (80% %) vai para a companhia american na VALCO ((Volta Aluminium Comp pany) A emprresa russa Rosatom a assinou um memorand do de cooperação com m Gana para criar a infraestrrutura nece essária para a suportar o desenvolvvimento de e energia nu uclear no p país. Uma central nuclear po ode suprir 10% da en nergia do país p até 20 020. Um grrupo de tra abalho foi constituído para esste fim. opera um re eator de pessquisa de origem chine esa (GHARR R-1) desde 1994 O país o Israel O país não faz pa arte da AIE EA e não é signatário dos acordo os de não proliferação o de armass nucleare es (TNP), m mas tem-se e notícia de e que desen nvolve um completo p programa ne este campo o podendo o ter forte e capacidad de nuclear militar. To oda inform mação neste e contexto de armass nucleare es é de difíccil avaliação o sem o ace esso a dado os concretos de inteligê ência dos países o que e não é o foco deste trabalho. Uma ussina nuclear para gera ação elétrica a não teria espaço no o país uma vez que o seu grid é pequeno o (10.000 MW), mass mesmo assim, a em março de e 2010, o governo (ministro da a Infraestrutura) anunciou que o país passsará a dese envolver um m programa a civil e que e a primeira a everá opera ar nos próxim mos 15 ano os. O país se dedica ao o setor de energias renováveis. usina de Israel p possui o Centro de P Pesquisas N Nucleares de d Negev a 13 km d da cidade de Dimona a (KAMAG G) e o Sore eq Nuclear R Research C Center (MAM MAG) a cercca de 55 km m de Tel Avviv, em cada a um dos nos quais ssão operado os os dois re eatores de pesquisa do o país. Jordâ ânia A Jordâ ânia tem um programa civil de energia nuclear e após asssinar memo orandos de e entendim mento com fornecedorres de reato ores do Ca anadá (AEC CL), do Japã ão e da Co oréia do Sul (empressa Kepco), para p a seleçção do sítio o para a con nstrução de sua centrall nuclear, esscolheu, em m 15/09/09 9, a Tractebel Enginee ering (GDF Suez Company) como o parceira n no desenvolvimento de e tecnolog gia nuclear e estudos objetivando o o uso de esta energia a na produçção de água potável a partir da a água do m mar. GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 67 Por não o ser é produtora de pe etróleo ou gá ás (importa 97% dos seus combusstíveis), e d depender de e forneced dores politiicamente in nstáveis nu uma região sujeita a constantess conflitos, a Jordânia a pretende ter 30% d de sua energ gia fornecid da por fonte nuclear até é 2030. Muito disto d em de ecorrência da d descobe erta de depósitos de urânio u em sseu território (reservass estimad das em 65.000 toneladas) que o país prete ende explo orar apesar da forte o objeção doss Estadoss Unidos. A política americana se e recusa a permitir que e a Jordânia a minere e enriqueça o p próprio urâ ânio, condiicionando qualquer cooperação o n nesta área à compra de e combustívvel nuclear no mercado o in nternaciona al, com o o objetivo de evitar, seg gundo eles, p problemas de prolife eração de armas e e/ou outrass in ntenções m militares. Im magem do prrimeiro reatorr da Jordânia (KAERI) O país esp pera iniciarr a constru ução da su ua primeira a c central em 2014 para chegar a operação do primeiro o r reator em 2 2020 e do segundo em m 2025. O fornecedorr s será a Rússsia, vencedora da concorrência in nternaciona al c com o mode elo AES92 (VVER ( 1000 0). Além disso,, a Jordânia A a assinou ccontrato de e mineração o d seu urânio com a Arreva com du do uração de 25 2 anos. Um con ntrato para a construção de um reator de pessquisa de 5 MWt foi assinado com m a Coréia do Sul em e dezemb bro de 2009 9 que servirrá tanto parra produção o de radioissótopo como o também para tre einamento d do corpo fu uncional no país. Estte reator tem sua conclusão prevvista para 2016. O acide ente de Fukkushima não trouxe modificaçõess na política a nuclear do o país, que e continua planejan ndo 2 reatores de potê ência nos prróximos 10 a anos. Contu udo em maiio de 2012 a Câmara Baixa do Parlamen nto votou a favor de um ma moção para a susp pensão do programa n nuclear no ncluindo a exploração o de urânio conforme e havia sid endado pelo o Comitê país, in do recome Parlame entar de Energia e Reccursos Mine erais. A JAE EC - Jordan Atomic Energy Comm mission diz que isto o representa a apenas a cautela c de ttodo o proce esso. A centra al deverá se e localizar em e Majdal, a 40 km ao o norte de A Amman, co om refrigera ação a partirr de uma estação de e tratamento o de esgoto. Namíb bia A Namííbia não po ossui usinass de geraçã ão elétrica nuclear, m mas é o 1º produtor affricano de urânio e o 4º maiior produtor no mundo. De acorrdo com o governo, o país vai usar este potencia al para desenvolver su ua indústria nuclear e na geração o de energia a através de e centrais nucleare es destinad das a complementar o mix m energéttico do paíss. A política para o urân nio e para energia nuclear devverá contem mplar todo o ciclo do co ombustível. eçou a consstrução da Swakop Uranium’s Husab Projecct após a Em novvembro de 2012 come assinatu ura do contrrato de eng genharia, pro ocura e con nstrução (EP PC). A Swa akop Uraniu um é uma entidade e cujo proprietário é a China Gua angdong Nuclear Powe er Companyy Uranium R Resources Compan ny Limited e o fundo Ch hina-Africa Developme ent Fund. GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 68 Nigériia A Nigérria não posssui reatores de potência em ope eração, mass possui um m reator de e pesquisass operand do desde 2004 2 no Ce entre for En nergy Resea arch and Training T na Universidad de Ahmadu u Bello em m Zaria. Segundo a Comisssão de Ene ergia Atômiica da Nigé éria (NAEC) a Nigéria deverá co onstruir uma a central nuclear n noss próximos ttrês anos pa ara a produ ução de elettricidade, e para isso será lançado o no país um programa de recru utamento e qualificaçã ão de mão de d obra esp pecializada e em nuclearr. O país se comprom meteu a seguir todas as a normas de seguran nça estabele ecidas por organismoss internaccionais de re egulação. Em ago osto de 2011 a empressa russa Ro osatom e o governo g da Nigéria fina alizaram um ma proposta a de coop peração inte ergovernam mental em p projeto, consstrução, ope eração e de escomission namento da a 1ª usina a nuclear do o país que deverá ter 1.000 MW de potência a e iniciar a operação em 2020. A central em questão o irá acresccentar mais capacidade chegando o a 4.000MW até 2030 0. A licença a e ser Kogi a and Akwa Ib bom) é esp perada aind da para 2013 segundo informou o do sítio (que pode o. governo Quênia No iníccio de 2011 o Kenya a's Nationa al Economiic and Soccial Council (NESC), entidade governa amental desstinada a a acelerar o ccrescimento o econômico o do país, recomendo ou que se começa asse um prrograma nu uclear como o forma de e atender a as crescentes necessidades de energia e que toma asse as provvidências pa ara que uma usina estiivesse dispo onível em 2 2020. ênia, Kiraitu u Murungi, fformou um comitê de 1 13 especialistas para O Minisstro de Enerrgia do Quê prepara ar um plano detalhado, com cronograma e esstá procuran ndo sítios ao o longo de sua costa para a cconstrução de uma usina nuclear, que deverrá atender a aos requisitos que a AIEA A exige para estta atividade e. A emprresa KenGe en, maior p produtora de d eletricida ade está procurando p parceiros p para uma Central nuclear de até 4.200 MW, tentan ndo desta fo orma reduziir os proble emas causados pelas secas q que reduzem m os reservatórios de á água usado os na geraçã ão hidrelétrrica (65% da a geração interna) . esso de gestão do pro ojeto nuclea ar do país começou ccom o recru utamento de e pessoal O proce especia alizado inicia almente com mposto de um líder de e equipe do o projeto de e viabilidade, auditor interno, contador financeiro, f g gestor de ccontratos, asssistente ju urídico e asssistente de e auditoria relacion nada com planos de construir um projeto p de e energia nuclear. O órgão o regulador ERC estim ma que o picco de dema anda de energia do pa aís está em cerca de 1.200MW W contra u uma capaciidade insta alada de 1.5 da para o país uma 500 MW e é projetad necessidade mínim ma de 1.800MW até 2016. Na regiião subsaariana da África, Á além da África do Sul, ap penas o Qu uênia tem p planos de construçção de central nuclearr como form ma de atend der suas ne ecessidadess energética as a curto prazo (2 2015). GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 69 Turqu uia Atualme ente a Turq quia é 17ª e economia d do mundo e importa a maior partte da sua energia. e Em m 2011 prroduziu 228 8 TWh de en nergia elétrrica (com ca apacidade instalada em m 64% térm micos e 36% % renovávveis), para a atender a um ma população de 72 milhões de ha abitantes. A introdução da energia nuclear na Turqu uia remonta ao início do os anos 70. Neste contexto c a Turquia T abriu u, em março de 2008, concorrênccia internacio onal para a construção o de até 4 4.000 MW de d capacida ade Nuclearr até 2015, com a posssível reativa ação do projjeto Akkuyo o que havvia sido susspenso em 2000. Em ssetembro de e 2009 o em mbaixador tturco na AIEA - Ahmet Ertay, in nformou que e seriam co onstruídos p pela Rússia 5 reatores tipo VVER no sítio de Akkuyo, na a costa mediterrânea m a, com cap pacidade de e 5.000 MW W e que esstavam em estudos um u segundo o projeto com capaccidade de a até 5.000MW W em um sítio separa ado ainda não n licencia ado no Marr Negro (S Sinop). No fina al de 2010 os acordoss assinadoss entre a Turquia T e a Rússia fo oram ratificcados peloss respectiivos parlam mentos e definidos os critérios c parra a venda da energia nuclear gerada para a empresa a turca TET TAS, que co omprará 70% do total p produzido pelas p duas primeiras usinas (1200 0 MW cad da) em Akku uyo. ores planejjados e Pro opostos na a Turquia Reato R Reator/Us sina Ak kkuyu 1 Ak kkuyu 2 Ak kkuyu 3 Ak kkuyu 4 Sinop 1 Sinop 2 Sinop 3 Sinop 4 Tipo MWe iníc cio construção início o operaç ção Janeiro o 2016 2021 VV VER-1200 1200 VV VER-1200 1200 2021 VV VER-1200 1200 2022 2 VV VER-1200 1200 2023 3 A Atmea1 1150 A Atmea1 1150 2024 4 A Atmea1 1150 ? A Atmea1 1150 ? 2017 2023 3 Fon nte : WNA De acordo com oss termos do contrato de 2010, Atomenergo A oproekt JSC C, uma sub bsidiária da a Rosatom m Corporattion irá con nstruir e operar totalmente quatro o unidades PWR (VVER/491) de e 1.200 MWe (capa acidade tota al 4.800 MW We) em Günlar-Akkuyu (Buyukeceli, Mersin prrovíncia), na a costa m a. mediterrânea a do sudeste e da Turquia Em 2012 o contratto de 20 billhões de dó ólares para a primeira central nucclear turca, Akkuyu, fo oi assinad xport. A prim do com a Ro osatom e a Atomstroye A meira usina a é prevista para 2019. Em 2013 os responsáveis pelo proje eto Sinop, localizado na costa do Mar N Negro, cuja a concorrê ência intern nacional se encontra e em andamento informo ou que a em mpresa core eana Kepco o havia ssido desclasssificada na a concorrência que a agora tem como princcipais particcipantes ass GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 70 empresa as MHI e A Areva. O p país escolh heu em 201 13 o consorcio franco – japonês Mitsubishi Heavy Industries-G GDF Suez para o Prrojeto SINO OP. O projeto Sinop preve 4 re eatores e a er iniciada e em 2017 com m a primeira a unidade e estando pronta em 2023. O projeto o construçção deve se está orççado em 22 bilhões de dólares. O acide ente de Fukkushima nã ão trouxe m mudanças na a política nuclear n do p país, mas o os cidadãoss turcos levantam p preocupaçõe es sobre a as condiçõe es de segurança do projeto Akkkuyu e ass consequ uências am mbientais. Os O projetos nucleares no país se e submeterã ão aos messmos testess que as centrais da as nações d da EU na q questão da segurança das usinass, mesmo n não fazendo o parte do o Bloco. União o dos Em mirados Á Árabes País s União dos Emira ados Árab bes usin nas em ope eração 0 ca apacidade attual (MW) 0 usinas em c construção 2 capacidade e em construçã ão (MW) 2.690 Enerrgia Nuclear ge erada 2012 (TWH) 0 % do total gerado em 2012 0 Em 200 08, após um m grande e estudo, o g governo ressolveu que para atend der ao cresscimento do o consum mo de energia na região o, o país pre ecisa dobrarr a capacida ade de gera ação disponível e que a melhor ffonte para a atender esta a necessida ade seria a energia e nucclear. Acordoss de cooperração foram m assinadoss com várioss países para suporte a um progra ama civil de e energia nuclear que e pretende ter em operração até 2020 três usinas nuclea ares de 1.50 00 MW cada a uma. A Coréia do Sul vvenceu a cconcorrência internacio onal para a construçã ão da primeira central nuclear dos Emirad dos Árabes (4 reatores, APR-1400 0). Os dema ais concorre entes foram a AREVA e GE Hita achi. O contrato assinado em 2 27 de deze embro de 2 2010 pela Korea Electric Power Corp poration ((Kepco) e Emirrates Nucle ear Energyy Corp poration (EN NEC) chega a a 40 0 bilhões de e dólares e prevê a constrrução de 4 ades nucleares até é unida 2020 0, que suprirão 25% da a eletrricidade do país. p Sítio o de Baraka ah – obras s adas em J Julho 2012 2 inicia para a unidade 1 O ssítio selecio onado para a esta primeira central é Bara akah (também m conh hecido com mo Braka), próximo a Doha a (capital do o Qata ar) e a 240 km de Abu u GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 71 Dhabi e pode conte er até 4 rea atores. A construção co omeçou da p primeira usina em julho o de 2012 e se prevvê o início d da operaçã ão comercia al da primeira unidade e para 2017 7. A empre esa coreana a Doosan n Heavy Ind dustries vai suprir os componente c es pesadoss. A constru ução da un nidade 2 de e Barakah h iniciou em m maio de 20 013. Além d disso, foram m contratad das 6 empresas parra o suprimento dass diversas etapas do o combusstível nuclea ar para a futtura usina p pelos próxim mos 15 anoss. Em agostto de 2012 foi f assinado o um acorrdo de coop peração com m a Austráliia que perm mite que empresas austtralianas pro odutoras de e urânio e exportem o material para os Emira ados. O país confirmou, através de e seu emba aixador permanente na a AIEA Ham mad Al Ka''abi, na 55ºº Conferê ência Geral em Viena e em setembro o de 2011, mais uma vvez seu com mpromisso ccom os maiss altos pa adrões de segurança na implan ntação de sseu progra ama civil de e energia nuclear em m coopera ação com a agência. Os Em mirados Ára abes Unido os (EAU) e emitiram um ma lei que e estabele ece a resp ponsabilidad de pelo dan no nuclear em 450 m milhões de Direitos Esspeciais de e Saque, o equivalen nte a cerca de d 2,5 bilhõ ões de dirha ams (680 miilhões de dó ólares, € 523.000.000).. de 2013 a Emirates N Nuclear Ene ergy Corporation, ENE EC, junto a Autoridade e Em 01 de março d Federal dos Emira ados Árabe es Unidos para p o Reg gulamento Nuclear, FA ANR e Korea Electricc Power Corp C em fize eram a soliccitação de liicença de construção para p Baraka ah-3 e -4. GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 72 D - Ásia Á Loca alização aprox ximada das us sinas nucleares s na Ásia A região o da Ásia-P Pacífico é fo ortemente d dependente de fontes térmicas t pa ara geração o de energia a com cerca de 60% % da energia de China a, Japão, Coréia do Su ul e Índia vvindo destass fontes. A mudançça do mix d de geração é esperad da para região com a energia nu uclear ganhando maiorr destaqu ue com o rá ápido crescimento apre esentado na a China é prrovável que e o número de reatoress na regiã ão dobre até 2020. Ho oje são 7 oss países dettentores de e energia nu uclear e se espera que e sejam 2 21 em 2020.. Cazaq quistão Paíís usinas em operação cap pacidade atu ual (MW) us sinas em co onstrução capacidade e c em co onstrução (M MW) Cazaqu uistão 0 0 0 0 Energia Nuclear % do total gerada a 2012 gera ado em 2012 (TW WH) 0 0 O Caza aquistão não o possui ne enhuma usiina nuclear em operaçção, mas já á teve uma usina em Aktau no n Mar Cásspio com um u reator rrápido (BN3 350) de fab bricação e operação russa em atividade de 1972 a até 1999. de capacida ade de produção de urâ ânio (é o ma aior produto or mundial de d minério Devido à sua grand de urânio) Cazaquistão tem um grande p peso na indú ústria nucle ear. O país é capaz de converter urânio a altamente e enriquecido (HEU) em urânio de b baixo enriqu uecimento ((LEU) na su ua fábrica em Ust-Kamenogorsk), como fez em agosto Ulba (Ulba planta metalúrgica m o de 2011, q quando 33 ente enrique ecido foram m convertido os em LEU, conforme re elatado pela a National kg de urrânio altame Nuclearr Security Administratio A on dos EUA A - NNSA), que está ccooperando o com o Ca azaquistão para mo odificar o reator de pesquisa e torn ná-lo capaz de usar LE EU combustível. Em seu novo plano o de energia a 2030 o pa aís pretende e ter seu su uprimento attendido em 4,5% por do o fato de e ser o maio or produtor mundial m de urânio. u centraiss nucleares aproveitand Ministro o da Iindústrria e Novass Tecnologia as Isekeshe ev confirmo ou que, emb bora a consstrução de GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 73 uma usina nuclearr ainda não esteja muitto na agend da, o proce esso é visto como um objetivo a longo prazo p e que e nenhuma decisão fo oi tomada a ainda sobre e o tipo de reator, o lo ocal ou o momentto do projeto. Um pro ojeto para a construçã ão de pequ uenos reato ores nuclea ares russos em Aktau está em conside eração há vários ano os, e estud dos de via abilidade e estudos a ambientais já foram realizad dos. Planoss para usina as nucleare es, incluind do reatores de água leve grande es para a região d do sul, unid dades meno ores em pa artes do oesste e unidades de cog geração me enores em cidadess regionais também já foram f discuttidos em vá árias ocasiõ ões. China a País Usinas em m operação China 18 Capacida ade atual (MW W) 14.742 Usinas em constru ução Cap pacidade em cons strução (MW) Energ gia Nuclear gerada g 2012 (TWH) % ttotal gerado em 2012 28 30.610 98,20 00 2,00 A China a é hoje o maior m consum midor de en nergia do mu undo (4.940 0 TWh em 2 2012), de accordo com a Agência a Internacional de Enerrgia Atômica a. A demanda chinesa por bens e produtos é tão grande e que tem m enorme im mpacto no m mercado global. O país tem pouca disponibilid dade de petróleo e gás, mas é rrico em carvvão e o seu u consumo leva a gran nde pressão o ambiental quanto à emissão de e gases. Além A dos problemas co om emissõe es de polue entes para o meio amb biente, o aba astecimento o de água a é precário e as disparridades regiionais levam m a tensõess internas. Atualme ente 83% da a geração d de eletricida ade chinesa a vêm da qu ueima do ca arvão enqua anto que no o mundo este valor é de 36%. A intenção o do govern no é baixarr esta depe endência pa ara 15% da a o de energia a, sem, porttanto, as em missões prod duzidas pelos combusttíveis fósseiis. geração No que tange a en nergia nucle ear o país tem, t até ma aio de 2013 3, 18 usinass em operaçção (14.742 2 MW) e o governo chinês pre evê a consttrução de 5 54 novas ussinas nucle eares nos p próximos 30 0 anos. D De acordo ccom IAEA existem e 28 u usinas em cconstrução (com capa acidade tota al de 30.610 0 MW) e 16 novos re eatores enccontram-se aprovados para início de construçção. Todos os grandess forneced dores já fizzeram suas ofertas ao o governo cchinês uma vez que este é o ma aior negócio o mundiall em geraçã ão nuclear da atualida ade. Só para a a AREVA A a China irrá pagar 12 2 bilhões de e dólares por 2 EPR já contratad dos. Qinshan n 4 Fase II em e operação o comercial desde 2012 2 A opção chinesa pela energ gia nuclear está asso ociada à grrande dema anda por e energia e à gia do gove erno de dive ersificar ao máximo su ua matriz en nergética p para evitar ccolapsos no o estratég GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 74 fornecim mento. O co onsumo per capita do p país é cerca a de metade e do brasileiro, mas a p população é quase 7 vezes maior. Para ate ender essass necessida ades a Chin na em 2012 2 produziu 9 98,200 TWh h de energia a elétrica de e fonte nu uclear o que e significa cerca c de 2,0 00% da ene ergia elétrica do país. O país prete ende atingirr 35 GW de capacidade instalad da nuclear em 2015, 5 58 GW em 2 2020 e 70 G GW em 202 25. Com ta al dade a China a deverá ch hegar a 5% de geração o por fonte n nuclear em 2030. 2 capacid A emprresa chinessa CNNC- China National Nuclear Corporration realizza ampla cooperação o internaccional em energia nuclear, combu ustíveis nuccleares e ap plicações da a tecnologia a nuclear e, além dissso, estabe eleceu interccambio de ciência c e teccnologia e rrelações econômicas e comerciaiss com ma ais de 40 pa aíses e regiões, incluin ndo a Rússia, França, Alemanha, Reino Unid do, Estadoss Unidos, Canadá , Japão, Co oreia do Su ul, Paquistã ão, Mongóliia, Cazaquiistão, Jordâ ânia, Níger, Argélia, Namíbia, A Austrália e e etc. A Atom mstroyexporrt confirmou u que fech hou acordo o com a chinesa c Jia angsu Nucclear Powerr Corpora ation (JNPC C) para a con nstrução do os reatores 3 e 4 na Ce entral de Tia anwan.. Em abriil de 2009, em Zhejian ng, iniciaram m-se as obra as do prime eiro AP1000 0 no mundo o, a usina Sanmen 1 (P PWR 1000 MW) cujo vvaso do reato or foi instala ado em sete embro de 2 2011 (manufa atura da coreana D Doosan He eavy Industrie es & Construction). O projeto prrevê vida útiil de 60 an nos para esta e usina cuja operaçã ão comerccial está prevista p para dezemb bro de 201 14. Esta Central C qua ando completta terá 6 usiinas AP100 00, sendo qu ue a segunda a deverá entrar em operação em setembrro de 2015. Haiyang 2 (AP-1000) – maio m 2012 (Foto CNECC)) GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E AP1 1000 Todo e esse ambiccioso proccesso está á aquecen ndo enorm memente a indústria a nuclear cchinesa com m rápida divversificação o das emp presas em atendimento a o à intenção o do governo de se to ornar autosssuficiente o mais rá ápido posssível. O Instituto de e Energia Nuclear C Chinês (Nucclear Powerr Institute of China - NPIC) tem hoje 6.000 0 profissio onais traba alhando e há muitoss mais em m outros insstitutos de pesquisa p no o país. Muitas M emp presas de suprimento o mecânicco estão m mudando se eu foco de e negócioss para atender as novass necessid dades do pa aís. Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 75 Neste contexto c esp pera-se que e a China co onsuma anu ualmente ce erca de 25.0 000 tonelad das métricass de urân nio já em 20 020, segund do o diretor de desenvvolvimento da d CNNC -C China Natio onal Nuclearr Corp, Cao C Shudong g. Yangjiang NPP NPP Taishan n 1- EPR 1600 0 em construç ção Outra proposta ch hinesa (da gigante Companhia CO OSCO de N Navegação)) é mover o os navios de e contêin ner fazendo o uso de rea atores nucle eares com re edução de e emissões mundiais m em m 4%. Resídu uos Nuclearres A políticca de rejeito os nucleares da China contempla o reprocessamento do o combustívvel irradiado o e uma planta p piloto o, com capa acidade para a 50 tonelad das métricas por ano, e em Gansu Province, P fo oi testada em 2006. O combustíível irradiado da Centra al Daya Bayy foi transpo ortado para a essa usina a piloto em 2004, mas não se tem notícia a de que essse materia al tenha sido o reprocesssado com a separaçção do plutô ônio nele co ontido. A em mpresa China Nationall Nuclear CorpC CNNC C planeja terr uma unidade de reprocessame ento em ope eração com mercial até 2 2025. Em jane eiro de 2011 a China a anunciou te er desenvolvvido uma te ecnologia de reprocesssamento de e combusstível nuclea ar que reaproveitará integramente o urânio o irradiado e o plutôn nio de suass usinas, tornando o país autossuficciente em m combusttível nucle ear. Tecno ologias de e não costuma am ser com mpartilhadass entre os pa aíses. reprocessamento n A usina a Qinsham 3 3, que é tipo Candu (P PHWR) e ussa normalm mente urânio o natural, está usando, desde m março de 20 010, combustível reprocessado. Este teste ind dica que a China C está começando o a encon ntrar uso pa ara seu esto oque de urânio reprocessado (Rep pU) e que te em preocupação com o suprime ento de urân nio para sua as usinas. GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 76 Neste conte exto foi conectado à re ede em julho o de 2011 o reator e experimenta al Chinês CEFR, (20 MWe, fast-neutro on reactor)) Próximo à Pequim. Re eatores FBR R produzem m muito meno os radiação o como sub bproduto. O reator foi construído c p pela China Institute off Atomic Energy com o auxílio do d governo o russo, durrante uma década. A Agora eless podem partir para u um modelo o comercia al planejado para p operar em 2017. R Reator Experim imental Chine es - CEFR (foto : China Ins stitute of Atom mic Energy) A China a ordenou um amplo prrograma de inspeção de segurançça em suas usinas apóss o acidente e de Fuku ushima. A a aprovação de d novos re eatores ficou u condicionada aos ressultados de estes testes. Locais mais m sujeito os a ativida ades geológ gicas gravess estão sen ndo descarttados como o sítios para a novas u usinas, assim m como áre eas densam mente povoa adas, condições estas que não prreocupavam m os chine eses antes. Localização da as usinas n nucleares c chinesas Os testes realizad dos nas cen ntrais em o operação nã ão encontra aram proble emas de segurança e estão ag gora sendo aplicados n nas usinas em construção, que irã ão até outub bro. Todo o sistema de e seguran nça está sen ndo reavalia ado, e só en ntão novas licenças se erão liberadas, informou o Ministro o de Meio o ambiente, Li Ganjie. É prová ável que a ambição chin nesa de exp portar o mod delo de reattor CPR100 00 de segun nda geração o tenha siido abandon nada, visto que, mesm mo sendo ma ais barato, e enfrentaria problemas d de mercado o GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 77 por não o atender ass condições de seguran nça mais attuais. Alguns projetos p poderão soffrer atrasos, mas a C China continua compro ometida com os 58 GW nucleare es previstoss para 2020 0 de acordo o com Xu Yuming, Se ecretário Ge eral da Asso ociação de Energia Nu uclear da Ch hina (maio 2011). 2 Coréia a do Sul Paíís usinas em operação cap pacidade atu ual (MW) us sinas em co onstrução c capacidade e em co onstrução (M MW) Coréia do d Sul 23 2 20.700 5 6.320 Energia Nuclear % do total gerada a 2012 gera ado em 2012 (TW WH) 143,,549 30,04 A Coréia do Sul é a quarta maior econom mia da Ásia a, mas não possui fonte es energéticas em seu u território o, importand do cerca de e 97% de su uas necessidades, inclusive todo o petróleo e urânio que e utiliza. O país está á fazendo e esforços pa ara, além de reduzir ssua dependência de co ombustíveiss fósseis, diversificarr as fontes de geraçã ão de energ gia elétrica. Atualmente e, o carvão o é a maiorr fonte ge eradora do país, suprindo 42% d da eletricida ade coreana a. O consum mo de eletrricidade perr capita é cerca de 3 vezes maio or que o bra asileiro. Sh hin-Kori 1 e 2 Fotto: KHNP (Kore ea Hidro and Nu uclear Power) A Coréia do Sul tem 23 reatores em m operação o (2 20.700 MW W de capaccidade insttalada). Em m 2012 essass usinas nucleares produziram m 14 43,548 TW Wh, o que representa a cerca de e 34 4,64% da e energia consumida no país. São 5 ass usinas em m construçã ão, com a p previsão de e ch hegar a 27 7 GW até 2015, 2 sendo o que cerca a de e 6.320 MW W se encon ntram em co onstrução e m mais 3.000 MW M têm seu us contratoss assinadoss pa ara o início o da constrrução. A mais m recente e ussina a enttrar em op peração co omercial fo oi S Shin-Wolson ng (PWR - 9 960 MW) em m janeiro de e 2012 cujo de esign é core eano (Impro oved Korean n S Standard Nu uclear Plan nt - OPR 1000). Até é 2024, segun ndo o gove erno corean no, deverão o se er construíídas mais 8 centraiss além dass attualmente e em construçção. A políticca energética do paíss privilegia as iniciativvas nuclearres, levand do em conssideração a seguran nça e a conffiabilidade d de suprimen nto de energ gia, uma ve ez que a Co oréia do Sul não dispõe e de fonte es energéticcas em seu u território. A As atividade es de pesqu uisa na Corréia são desenvolvidass com participação em e trabalho os em diverrsos modelo os de reatorres avançados (modulares, ITER, rápidos,, alta tempe eratura). Atua ta ambém na produção própria de e combustíível nuclear, apesar de não po ossuir nem m enriqueccer urânio em seu tterritório, e ainda em m trabalhos de gerencciamento d de resíduoss nucleare es com tecn nologia dese envolvida no país. GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 78 O paíss tem ainda concorrido o internacionalmente p para venda de serviçoss e estudo os nucleares e ga anhou em m dezembro o de 2009, a concorrrência para a fornecimento de 4 reatores de e 1400MW W cada para a os Emirad dos Árabes. Este é um m negócio de 40 bilhõess de dólaress. Após obte er sua prim meira enco omenda de e usina nucclear fora do o país a percepção da a energia nu uclear para a seus habittantes ficou u ainda melhor conform me atestam as últimass pesquisass de opinião o (88,4 % a favor do o desenvolvvimento da indústria nuclear). Usina Shin-Wolsong 1 e 2 ilustração AIEA O governo declaro ou que tem a intenção de atingir 2 20% do me ercado de ssuprimento mundial de e reatoress até 2030. Foi também m anunciado o o plano de treinar 2.8 800 novos e engenheiross nuclearess de forma a garantirr a autossufficiência teccnológica e o atendimen nto de mão de obra esspecializada a para a indústria. Ainda n não existe decisão so obre o que e fazer com o comb bustível irra adiado do país e um m reprocessamento é possível desde que negociado co om os Estad dos Unidos que, conforme acordo o de coop peração entrre os paísess, precisa ser consultad do sobre esste assunto.. O dese envolvimentto de uma nova tecn nologia den nominada ““pyroprocesssing”, que e não gera a plutônio o no reproccessamento o, está em estudos e poderá ser a solução o para reuttilização do o combusstível nuclea ar. A decisão deve ser tomada logo porque oss depósitos de combusstível usado o estarão completos até 2016. A Coréia a do Sul tem m sua dema anda por ele etricidade crescendo a 4% ao ano o a uma déccada e tinha a um plan no de expo ortação de tecnologia a que prete endia vender no merccado intern nacional 80 0 reatoress até 2030. Inicialmente e esse plano se mostro ou satisfatórrio, com a vvenda de reatores para a os Emirrados Árabe es. Apesar da queda n na satisfaçã ão do publicco interno ccom a enerrgia nuclearr devido a ao acidente e de Fukush hima, as previsões de novos reattores passo ou a 9 unida ades contra a as maiss de 20 ante eriormente previstas. p O país preten nde continu uar com a su ua expansã ão nuclear e mesmo plantas anttigas como Kori 1 (de 1 1978) contin nuam a gera ar energia. Em julh ho de 2011 uma comisssão internacional de especialista as nucleare es da AIEA A esteve na a Coréia para verificcar e assegurar as boa as práticas desenvolvid das no paíss. Recomen ndações de e melhoria as foram fe eitas à luz d do evento d de Fukushim ma, sem re essalvas qu ue comprom metessem o bom fun ncionamento o das usina as. Em ago osto de 201 11 o vaso de pressão o da usina 4 da centra al Shin-Korri foi instala ado na sua a posição o definitiva. Este é o se egundo APR R-1400 (mo odelo coreano de reato or da Kepco o, fornecido o pela Do oosan Heavvy Industrie es) em construção e ssuas ativida ades segue em o crono ograma que e prevê operação em m setembro de 2014. GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 79 Índia País Índia a usinas s em opera ação 20 capac cidade atual (MW) us sinas em con nstrução 4.3 391 7 ca apacidade em co onstrução (MW)) 4.824 Energia Nuclear gerada 20 012 (TWH) 29,66 64 % do total g gerado em 2012 3,60 A Índia enfrenta e extraordinárrio desafio de concilia ar uma eno orme e cresscente popu ulação, um m rápido desenvolvimento da a economia e uma a infraestru utura ultra apassada. Uma dass consequ uências foi a enorme ffalha do sistema elétricco do país entre e julho e agosto de e 2012 que e deixou ssem energia a mais de 600 milhões de pessoass. Na Índia cerca de 40% da p população (450 milhõe es de pesso oas) não te em qualque er acesso à eletricidade. O paíss atende a maioria de suas nece essidades de eletricidad de com carrvão (68%), hidroelé étricas (15% %) e gás (8% %), mas parra fazer fren nte às gigantescas neccessidades de energia a de um país p com ma ais de 1,15 bilhões de habitantes e cujo conssumo é apen nas 4% da energia perr capita d dos Estadoss Unidos ou u 25% do co onsumo perr capita d do Brasil é p preciso muitto mais. O merccado de forn necedores nucleares espera e que e até 202 20 sejam en ncomendad dos 25 novo os reatoress (cerca de 20 GW W). A Índia a possui co onsiderávell quantida ade de tório o (290.000 toneladas)), e tem 20 0 reatoress nuclearess em opera ação (4.391 1 MW) que e produzirram em 2012 cerca de e 3,6% da energia do o país qu ue correspo ondeu a 29 9,664 TWh . Existem m atualme ente 7 usina as em consstrução (4.8 824 MW) e mais 10 0 PHWR de 700 MW e 10 LWR de e 1.000 MW W estão planejados p oficialmentte e devem m iniciar a construçção até 2013. A capacidad de nuclearr instalada do país d deve atingirr 10.080 MW W em 2017 7 quando todas esta as usinas em m construçã ão deverão o estar prrontas e pla aneja aumentar em 10 0 vezes sua a capacid dade nuclea ar nas próximas duas d décadas atin ngindo em 2 2032 cerca de 60.000 M MW . As nece essidades e em infraestrutura, geraçção, transm missão e distribuição de evem levar a um gasto o de 150 bilhões de d dólares de a acordo com m a consultorria KPMG. A Índia desenvolve e um programa próprio de geração o nuclear co om ênfase e em reatores PHWR (18 8 unidade es), a maiorria com 220MW de cap pacidade. Co ontudo também possui 2 reatoress BWR (150 0 MW cad da). A Índia não é sign natária do TNP – Tra atado de Nã ão Prolifera ação de Arm mas Nuclea ares, e porr possuir um progrrama de armas a nucle eares, e p por isso vinha enfren ntando problemas de e fornecim mento de co ombustível nuclear parra as suas usinas. De entre os rea atores em o operação e em consstrução, som mente 6 esttão abertos a inspeçõe es pela AIEA A. Desde 2008 o forne ecimento de e material sensível à Índia está liberado. C Com isso ass empresass americana as estão autorizadas a fornecer material, equipament e o e tecnolog gia nuclear ao país. O isolamento internacion nal devido à GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 80 não parrticipação no o TNP levou a Índia a desenvolve er tecnologia a própria e a formar intternamente e seus esspecialistas. Hoje o país está apto a forn necer mão de obra p para várias companhia as pelo mu undo e sua a indústria a está se e expandindo o e entrando em joint ventures para forneccimentos m mundiais de e compon nentes nucle eares e servviços, além dos reatore es de tecnollogia própria a. Em sete embro de 20 009 o país a anunciou su uas intenções de se tornar um exp portador de reatores de e potência a de tecnolo ogia própria a (Advanced d Heavy Wa ater Reacto or -AHWR), que usaria a urânio com m baixo enriquecimen nto como ccombustível, vindo a co oncorrer co om outros fo ornecedores. A Índia é um eno orme mercado que não o pode ser negligencia ado e esperra-se també ém que o pa aís se torne e grande comprador de tecnolog gia e combu ustível. O conssumo de u urânio tende a ser grande g uma a vez que o país im mporta 70% % das suass necessidades em e energia, o q que equivale e a importar 90% da de emanda na acional por ccombustívell. Confirm mando esta posição em m agosto de 2010 a N NPCIL - Nu uclear Powe er Corporattion of India a Limited,, assinou ccontratos para importa ar urânio das d seguinttes empressas: Areva (300MT de e concenttrado de urrânio); Tvel Corporatio on da Rússsia (58 MT de dióxido de urânio enriquecido o (pellets)) e 2.000 M MT de oxido o de urânio natural (pe ellets); e NA AC Kazatom mprom do C Cazaquistão o (2100 M MT de minerral natural de d urânio. O gove erno també ém desenvo olve um prrojeto de submarino s de propulssão nuclearr, de 7.000 0 tonelada as, construído na Índia a e baseado no modello russo Akkula I (deverão ser 5 unidades). u A Rússia, que fornecce 70% do e equipamentto bélico ao o país, entre egou o prim meiro subma arino à Índia a em deze embro de 2011. No siste ema de gesstão de resííduos o trata amento é fe eito no próp prio sítio das usinas e um sistema a para re eprocessam mento dos rejeitos nucleares esttá adiantad do e ajuda ará muito a mitigar o problem ma de escasssez de energia do paíss. Kudankullam - Dois reattores (950 MW W -VVER) em c construção na Índia. Reator 1 c conectado à re ede em outubro de 2013 (F Foto: Atomstro oyexport) O combustívvel das usinas PHWR são o rep processadoss em Bhab bha Atomicc Research h Ce entre (BAR RC) em T Trombay, Tarapur e Ka alpakkam pa ara extrair o plutônio q que é usado o em m reatores “FAST “ BRE EEDER”. O país estoca a o p produto do reprocessa amento de combustíve c el das demais usinas. u Em agosto d de 2011 fo oi asssinado aco ordo civil de cooperaçção nuclearr com m a Coréiia do Sul que permite que ass em mpresas co oreanas pa articipem do os projetoss nucleares ind dianos. Estte é o no ono acordo o asssinado pela a Índia com m outros paííses após a flexxibilização dos acordo os do NSG G - Nuclearr Suppliers’ Group. Os demaiss acordos fo oram assina ados com a França, U.S.A., Rússsia, Canadá, Mongóliia, Cazaquisstão, Argen ntina e Namíbia. A Índia tem um programa só ólido de construção de e usinas e busca forta alecer seu sistema de e geração o nuclear ccom o acré éscimo de mais m 470 G GW até 20 050 (planeja adas mais 39 usinas). GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 81 Constru uir mais cap pacidade nu uclear é a p proposta do o governo p para fazer frente ao ra acionamento o constan nte e severo o que o paíss vive. Segu undo as auttoridades é inevitável o uso do ca arvão para a geração o de energia a elétrica no n país, cujo o consumo sobe 6% ao a ano, e mesmo m assim 40% dass residênccias não têm m acesso a este conforrto. O acide ente no Japã ão trouxe dúvidas d aos habitantes e provocarram protesto os nos sítio os nuclearess que esttariam maiss sujeitos a terremotoss e enchentes. As auttoridades prrometeram reexaminar estes projetos no q que diz resspeito à seg gurança e mecanismos m s de reação o a acidentes severos, aplicand do os melho ores e mais modernos ccritérios inte ernacionais. erno se reservava o direito d de m manter a op pção nuclea ar, garantindo que a cconsidera a O gove melhor fonte energ gética, princcipalmente ccom relação o à redução o de emissõ ões de gase es do efeito o estufa - GEE. O Primeiro Min nistro Manm mohan Singh h reafirmou em agosto o/11 o comp promisso de e sua adm ministração o com a exxpansão da a geração nuclear como forma de atingir o desejado o crescim mento e dese envolvimentto do país ssem a produ ução de GEE. Irã País usinas e em operaçã ão capacid dade atual (M MW) usina as em consttrução Irã 1 1.000 0 0 cap pacidade em Energia Nuclear N cons strução (MW)) gerada 201 12 (TWH) 0 1,33 3 % do total ge erado em 2012 0,6 O início o do program ma nuclearr iraniano da ata do final dos anos 1950 e iníccio de 1960 0 quando oss america anos fornecceram um p pequeno re eator de pesquisas, e assinou um m acordo e em 1957 se e comprometendo a fornecer ao o Irã dispositivos nucleares, equip pamentos e a treinar esspecialistas. Antes d da revoluçã ão islâmica a eram previstos até 23 reatore es de potên ncia para geração g de e eletricidade. O Irã tem uma usin na em opera ação (Bushehr, PWR 1 1000 MW) cconectada à rede em ssetembro de e 2011, e produziu e em 2012 um m total de 1 1,33 TWh, ccerca de 0,6 6% da energia do paíss. Cerca de e 70% da a eletricidad de foi produzida com gás g e 25.5% % a partir de e petróleo, ambos abu undantes no o país. O consumo p por habitante e é cerca de e 2.000 kwh h. Usina N Nuclear Bush hehr, no Irã (fo oto : Atomene ergoproekt) As obra as da única ccentral foram iniciadas em 1975 p por um consórcio alemã ão (Siemenss/KWU) e paralisa adas em 19 980, após a revolução islâmica (1 1979) quando os alem mães acomp panharam o embargo american no e quebra aram os con ntratos existtentes na é época. A co onstrução fo oi retomada, após an nos de para alisação, co om o auxílio da Rússia e a apro ovação da A AIEA, sendo o concluída a GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 82 após diversos atrrasos provo ocados pelas mais d diversas ra azões. A o operação da usina, o suprime ento de com mbustível e a guarda dos rejeitos estarão a cargo c da Rú ússia pelos próximos 3 anos. Sítios co om atividade N Nuclear no Irã Atualme ente o país planeja co onstruir outrros 5 reatorres nucleare es, para atingir cerca de 10% da a energia do país, co onforme info orma o govverno, fazen ndo assim frente f aos ra acionamenttos que têm m ocorrido o na região o. Os 2 prrimeiros rea atores seria am um rea ator água le eve de 360 0 MWe em m Darkho ovin/ Darkho oveyn, no rio Karun na a região da a província de d Khuzesttan e o outtro seria um m VVER -1000 (russo o) no mesmo sítio de B Bushehr. Em 3 de e Julho de 2 2013, o pressidente do Irã I disse já ter terminad do as conve ersas prelim minares com m a Rússia para a co onstrução da d nova cen ntral nuclearr iraniana, ffaltando ape enas a apro ovação pelo o presiden nte russo Vladmir Putin n para dar a andamento a ao projeto. GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 83 O Irã te em um programa nucle ear que contempla beneficiamento o e enriqueccimento de urânio que, conform me a AIEA, é inferior a 5%, mas qu ue tem trazzido grandess problemass ao país em m relação à comunid dade interna acional que e o acusa de d ter intençções bélicass no processso e de já ter materia al suficiente para a co onstrução de uma bom mba nuclear. O país neg ga estas inte enções, uma vez que o enriqueccimento para a fabrica ação de arm ma nuclear d deve ser em m torno de 90%, 9 e que e todo o seu u urânio sse destina à geração futura de e energia elétrica. De tod da forma, segundo s o W WNA-World d Nuclearr Association n, os recurssos mineraiss em urânio o conhecidos não são e expressivos. A Agên ncia Internaccional de E Energia Atô ômica está propondo u um acordo no qual o Irã enviaria a cerca de e 75 % de sseu estoque e de cerca d de 1,5 tonela ada de urân nio de baixo o enriquecim mento (LEU)) para conversão no o exterior (provavelmen nte na Rússsia), onde se eria transformado em combustíve c el para alim mentar um reator de pe esquisas em m Teerã. Segundo o último relatório da a AIEA, apresentado e em fevereirro 2013, o Irã produz atualmente e urânio e enriquecido a 3,5% ou a 20% em d dois comple exos, Natanzz e Fordo. Japão o País usinas em e operação Japão 50 capaciidade atual (MW) usinas s em constru ução cap pacidade em cons strução (MW) Energia N Nuclear gerada 2012 (TWH H) 2 2.600 17,35 50 44.11 14 % do d total gerado em 2012 2,1 O país ccomo um to odo depende e de fontes externas de e energia prrimária em 96%. 9 O Japão o tem 50 reatores (44.1 114 MW) em m condição operaciona al. Destes apenas dois produziram m energia em 2012, totalizando 17,350 TW Wh, o que representou r u 2,1 % da energia do país. Há 2 usinas e em construçção (Shimane 3 e Ohm ma 1– ABWR 1300 MW W, cada) e n nove reatore es fechadoss permanentemente. Existem ainda planoss para ampliações de vvida útil e p potência. Em E maio de e 2012 to odas as 50 0 usinas nu ucleares jap ponesas esstavam desligadas. Em m Setembro o apenas 2 (reatore es Ohi 3 e 4 4) haviam rretornado à operação e estavam gerando en nergia para a rede. Oss demais reatores só ó serão relig gados apóss o término e aprovaçã ão dos Stresss testes. É necessário o ainda ap provação da as prefeitura as locais pa ara o retorno o à operaçã ão dos reato ores hora pa arados. O deslig gamento do os reatores nucleares n no Japão le evou a um forte f aumen nto das impo ortações de e petróleo o para alime entar suas u usinas a óle eo combustível, necesssárias para preencher a lacuna de e menor e energia forn necida pela energia nucclear. Isso ta ambém pod de ajudar a explicar porr que o paíss vive ho oje, pela prrimeira vezz nos últim mos cinco a anos, um déficit d com mercial. Esssa condição o energéttica só piora a o alto níve el de endivid damento, m muito provavvelmente va ai levar a um m reinício de e operaçã ão dos reato ores nucleares. Na verrdade, o novvo primeiro--ministro Sh hinzo Abe já á tem falado o muito so obre este asssunto. O acid dente de Fu ukushima--Daiichi Às 14h4 46min do dia 11 de ma arço de 201 11, hora loccal, o Norde este do Jap pão foi ating gido por um m terremo oto de 9,0 g graus na esscala Richtter. O epice entro foi be em próximo o ao litoral e a poucoss quilôme etros abaixo o da crosta a terrestre. Foi o maio or terremoto o que se te em registro histórico a GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 84 ating gir uma área d densamente e povo oada e com m alto desen nvolvimento o indu ustrial. Mesmo para u um país de e alto risco sísm mico e cuja a cultura e tecnologia se a adaptaram para tornarr este e risco aceittável, tal evvento, numa a esca ala de proba abilidade de e 1 em cada a 1.00 00 anos, sup perou toda capacidade e de re esposta dessenvolvida a ao longo de e sécu ulos pelo Ja apão. A m maior parte e das con nstruções e toda as as installações indu ustriais com m risco os de explosões e lib beração de e prod dutos tóxico os ao meio o ambiente, tais como refinarias de óleo, depó ósitos de combustíve eis, usinass Central Fu ukushima-Daiichi após a priimeira onda ts sunami termeléttricas e ind dústrias quíímicas, loca alizadas na região atin ngida colap psaram imediatamente, causand do milharess de mortes e dano ambiental aind da não totalm mente quan ntificado. Ass estradas e as linha as de transm missão de en nergia elétrica também m foram danificadas em diversas esscalas. As 14 usinas u nuclleares das três centra ais nucleare es da regiã ão afetada resistiram às titânicass forças liberadas pe ela naturezza. Todas d desligaram automaticamente e se e colocaram m em modo o seguro de resfriam mento com d diesel-gerad dores, apóss ter sido pe erdida toda a alimentação elétrica a externa. A onda a gigante (T Tsunami) q que se seg guiu ao evvento inviab bilizou todo o o sistema a diesel de e emergência destina ado a refrig geração de 4 reatores de da Central Fukush hima-Daiichii e os levou u ao statu us de grav ve acidente e nuclear, com perda total dos 4 reatores envolvidos, devido ao o derretim mento do nú úcleo dos re eatores e co om liberação o de radiativvidade para o meio ambiente apóss explosõ ões de hidro ogênio, porém sem víttimas devid do ao acide ente nuclearr. Houve 4 mortes porr outras rrazões que n não o acide ente ou a rad diação nuclear. A necesssidade de remoção d das populaçções próxim mas à área da central se tornou imperiosa i e todo o plano de emergência a nuclear fo oi mobilização num momento m e em que o p país estava a devasta ado e mais de 18.000 pessoas ha aviam morriido em consequência do terremotto, tsunami, incêndio os e explossões industrriais, além das mais d de 5.000 pe essoas desa aparecidas.. Não havia a infraestrrutura dispo onível para atuação da as equipes e mesmo asssim graçass ao preparro de toda a populaçção, as auto oridades fora am, aos pou ucos, domin nando a situ uação. Além da as perdas d de vidas hu umanas o JJapão enfre entou as pe erdas econô ômicas deccorrentes da a inoperância da indú ústria por qu uebra, por indisponibilidade de inffraestrutura ou por falta a de energia a elétrica que o desa astre acarrettou. Fukushiima foi um acidente extremamen e nte sério, m mas não prroduziu uma a única fata alidade. De e acordo ccom os esp pecialistas em e radiação o, as emissõ ões decorren ntes dele nã ão atingiram m níveis que e possam m causar danos irrepará áveis ao me eio ambientte ou a saú úde das pesssoas (messmo para oss trabalha adores envo olvidos noss processoss de emerg gência). A empresa operadora d da central – GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 85 Tepco e examinou 3 3700 trabalh hadores e destes 127 7 receberam m alguma d dose de rad diação, mass nenhum ma deles esttá em risco de uma doença imedia ata por contta da radiaçção. Em 20 ou 30 anoss existe a possibilida ade (até 5% %) de dese envolverem m alguma enfermidade se continu uarem a se e expor à radiação de evido a dosses acumula adas. Em 20 d de junho de e 2011 o go overno japon nês através do Ministro o da Indústrria, Kaieda, determinou u que todas as usina as, exceto as a 6 unidad des de Fuku ushina e 2 n na central d de Hamaoca a, estão em m estado de d segurança para con ntinuar em o operação no o país. Med didas de seg gurança parra acidentess seveross estão send do impleme entadas em todo o paíís, que não pode, nestte momento o, prescindirr desta en nergia. As decisões que sserão tomad das pelo Ja apão sobre a continuaçção do uso da energia a nuclear no o país terrão que levar em conssideração a falta de op pções energ géticas disp poníveis e o custo dass decisõe es para uma a população o já extrema amente abalada. O Ministério da Economia, Comércio e Indústria a estimou que a substituição da a energia n nuclear porr outra fontte térmica custaria ao o governo o 3 trilhões de ienes ou u 37 bilhõess de dólaress por ano (ccerca de 0,7 7% do PIB jjaponês). O melhor Mix energé ético para o país contin nua em disccussão e ne enhuma deccisão foi ain nda tomada, m mas de qu ualquer forrma o paíss ccontinua ccom sua política de e e exportação da tecnolog gia nuclearr, m mantendo todos oss acordoss a assinados, mesmo se ela não for m mais usada domesticam mente. O governo japonês esstá tentando o d desenvolverr um pro ograma de e e energia de longo l termo o. A decisão o ssobre o mixx de energ gia para até é 2 2030 deverá ser tomada entre oss ttrês cenário os disponívveis onde a e energia nucclear varia d de zero a 20 0 o ou 25%. N NPP Fukushim ma-Daiichi Se et. 2013 (foto: K Kyodo News) Existem m cálculos n nos quais o plano de g gerar 20% d da energia do Japão e em renovávveis através, por exemplo, de ce entrais eóliccas em terra a, exigiria u uma área co omparável a ao total da ilha Kyushu u (uma da as 4 ilhas p principais q que compõe em o país, com área de d 42.191 km quadrad dos). A alta a densida ade populaccional pode levar a uma a reação da a população o conhecida como NIMB B- not in myy backyarrd - não no m meu quintall- que pode fazer o púb blico ser con ntra qualque er projeto energético. Para fazzer frente a esta indisponibilidade e de energia gerada por p nucleare es, o Japão o foi forçado o em 2012 a importa ar combustívveis como ó óleo, gás e carvão c para a geração elétrica e térm mica com um m custo ad dicional de cerca de 4,3 4 trilhões de d yens (55 5 bilhões de e dólares ou 42 bilhõe es de euros)) por ano o e com isso as de escargas de e gases do o efeito esstufa aume entaram ce erca de 1,2 2 gigatone es/ano com mo resultado o direto do desligamen nto das nuccleares. Outra consequ uência foi a solicitaçção de red dução do cconsumo de e energia feita em maio m de 20 013 pelo go overno aoss habitanttes em gera al num mon ntante de 15 5% do totall na área attendida pela a empresa Kepco, que e opera O Ohi (4 reatorres), Miham ma (3) e Takkahama (4) e de 5 a 10 0% no resta ante do paíss para evitar racionam mento comp pulsório. GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 86 O gove erno está de esenvolvendo trabalho o de esclarrecimento ju unto a este e público envolvido de e forma a reduzir a in nsegurança e o medo decorrente d d da desinform mação reina ante neste p processo. A ajuda a internacion nal através de rede de e países co oordenadoss pela AIEA A tem dado assistência a especia alizada para os eventoss de liberaçã ão de radiaçção. A Electrric Power D Development (conhecida a como J-P Power) vai re etomar as o obras de construção de e uma central de ene ergia atômicca na provín ncia de Aom mori, no norrte do Japão o. Esta será á a primeira a usina a ser constru uída no paíís após o a acidente nucclear de Fu ukushima. O status da construção o estava em cerca d de 40% qua ando foi su uspensa devvido ao acidente de Fukushima. F Atualmente e uma em mpresa de engenharia a realiza tra abalhos de escavação o para consstrução doss canais da a usina e a Hitachi-G GE Nuclear Energy Ltd d está insta alando pequ uenos equip pamentos na central. A força de e trabalho envolvida chega a 1.000 0 pessoas. Os relig gamento de usinas são o aguardado os pelos op peradores. Kyushu K EPC C esperava reiniciar ass duas un nidades Se endai em Julho, o que e não ocorre eu e também as duass Genkai até é janeiro de e 2014. K Kansai EPC C quis sem sucesso re eligar Takahama-3 e --4 em outu ubro de 201 13. Com oss novos ccenários de e referência a seis reato ores talvez se reiniciem m até o final de 2013 3, 16 outross reatoress são previsstos de voltar a opera ação até o final de 2014, com um ma média 7 meses de e operaçã ão e podend do gerar 73 TWh de ele etricidade. As nove e empresass de energia a nuclear ja aponesas re elataram pe erdas financceiras de 16 6 bilhões de e dólares (1,59 trilhõe es de Yens) no ano de e 2012 termiinado em 31 1 de março de 2013. Resídu uo nuclearr O país reprocessa o seu resíd duo nuclearr em usinass de reproce essamento na França (Central de e Reproce essamento La Hague) e na Ing glaterra, ma as está con nstruindo ssua própria central de e reprocessamento comercial c em m Rokkasho-mura, na ilha de Honshu. A ope eração em teste dessa a usina fo oi iniciada e em 31.03.06 6 e a sua operação o co omercial de everia se iniciar em 20 009, mas fo oi adiada. Com o re eprocessam mento de 80 00 tonelada as de urân nio irradiado o e a prod dução de 4 tonelada as de plutônio que jun nto com mais urânio se erá convertiido em com mbustível MOX para ass usinas nucleares do país. E Este combu ustível já ffoi testado e aprovad do para vá árias usinass japonessas. Em maio de 2009 9 o primeiro o carregamento de MO OX proveniente da fá ábrica de co ombustíveiss Melox, na n França, chegou ao Japão para a alimentar a Usina Ge enkai-3. Em novembro de 2009 se e iniciou a operação da usina qu ue é a prime eira a usar MOX come ercialmente. Até janeiro o de 2011 já á eram 4 usinas com m este combustível. Cerca d de 5% do co onteúdo do combustíve el MOX é pllutônio reco olhido de co ombustível já á queimado o em uma a central de e geração n nuclear. Reciclar este material é o método d de aumenta ar a energia a que ele pode produ uzir em 12% % enquanto o o urânio não n fissionad do é també ém recolhido o e reusado o aumenta ando a ene ergia disponível em 22%. 2 Este p processo ta ambém perrmite a sep paração doss produtos mais radiioativos da fissão nuclear reduzin ndo os volum mes de reje eitos perigo osos em até é 60%. O Japão importa m mais de 90% de suas necessidades energé éticas. Não possui urânio em seu u território o. Hoje sua maior fonte e de energia a é o plutôn nio resultantte do reproccessamento o do resíduo o nuclear das usinass existentes, que o país vem estocando desd de 1999.Estte tipo de re eciclagem é GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 87 constitui a base do o ciclo de co ombustível n nuclear no Japão J que desta forma a valoriza ao máximo o urânio q que importa. As emp presas japon nesas Tokyyo Electric P Power, Chu ubu Electricc Power, Ka ansai Electrric Power, Toshiba a, Mitsubish hi Heavy In ndustries, e Hitachi in nformaram, em julho 2010, que estavam tentando o montar um ma nova em mpresa (Inte ernational N Nuclear Enerrgy Develop pment of Ja apan) para oferecer projetos n nuclear parra os paíse es emergen ntes, mas o acidente de Fukush hima deve mudar este e panora ama. Paquiistão Usinas em Capaciidade operação atual ((MW) País Paquis stão 3 725 5 Usinas s em construção Capac cidade em constrrução (MW) Energia Nuclear gerada 2012 (TWH) 2 630 5,271 1 % do total ge erado em 2012 5,34 A eletriccidade no P Paquistão é 62% deriva ada de comb bustíveis fóssseis e 33% % de hidrelé étricas. Para a o restan nte o Paquistão tem trê ês usinas n nucleares em operação o (Chasnup pp 1e 2, PW WR 300 MW W Central de e Chasnupp (ffoto Rosatom)) cada a e Kanupp,, PHWR - 1 125 MW) na região do o Punja abe. Existe em dois rea atores em construção o (Cha asnupp 3 e 4 4, PWR, 31 15 MW cada a uma). Em m 2012 2 foram gerrados 5,271 1 TWh de eletricidade e de fo onte nuclearr, cerca de 5,34 5 % do ttotal do paíss no a ano. O paíss informou que assino ou contrato o com a China (China Nation nal Nuclear Corporation n -CNN NC) para a construção de quinta u unidade em m Chassnupp, cujass obras aind da não se in niciaram. Em a agosto de 2 2013 foi asssinado o co ontrato para a duass novas ussinas - Karrachi Coasstal Nuclearr Powe er Project que comp preenderão 2 reatoress ACP1000. Este é o p primeiro contrato de e fornecim mento de tecnologia ch hinesa fora da China. O custo pre evisto é 9,5 bilhões de dólares e a construçção poderia a começar e em 2015. R eatores Nuclear res em Construç C ção, Plan nejados e propos stos Reato or Tipo Chas shma 3 Chas shma 4 Chas shma 5 Karac chi coastal 1&2 Totall (5) CNP-3 300 CNP-3 300 PWR MW We bruto ACP10 000 34 40 34 40 1000 0? 1100x x2 Operaç ção Comer rcial Planeja ada 1 mai/11 dez/16 dez/11 1 out/17 Início da Construção Fi nal 2014 4 O país não é signa atário do TN NP e possu ui um progra ama de arm mamento nu uclear indep pendente do o program ma civil de g geração de e energia eléttrica, o qual usa as fonttes de urânio natural do país. GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 88 O litígio o existente com c a Índia a, também detentora de d armamen nto atômico o, coloca toda a região o em perm manente ten nsão com o alto risco d de conflito n nuclear, seg gundo os analistas inte ernacionais. Em julho o de 2011 n noticiou-se que q o país pretende p au umentar seu u arsenal de e armas nuccleares com m a adiçã ão de maiss mísseis ar-ar e terra-ar em atendimentto ao seu plano estrratégico de e manutenção de parridade com outros paísses igualme ente armado os na região o. As centtrais de gerração elétricca do país ttêm uma ca apacidade ttotal de cerrca de 20.00 00 MW que e seriam suficientes para satissfazer as necessidade n es paquista anesas. Co ontudo as ccompanhiass gestorass das usina as não são capazes de e produzir e energia a plena capacidade devid do ao déficit financeiiro causado o pelo seto or público que q não pa aga suas ccontas de energia há á anos. Um m gasodutto do Irã atté o Paquisstão, com potencial p de e resolver a falta de fo ornecimento o de gás do o país, foii construído o apenas no o lado irania ano, faltando ainda a p parte paquisstanesa que e melhoraria a o atendimento nestte combustíível. Em junh ho de 2010 foi anuncia ado acordo com a Chin na que perm mitirá a con nstrução de dois novoss reatoress de 340 MW W cada um m. O custo e estimado é d de 2,4 bilhõ ões de dólarres e estrattegicamente e ajudará o Paquisttão a reduzzir sua crô ônica escasssez de en nergia (cheg gam a 10 horas sem m fornecim mento de en nergia por dia) Os reje eitos são tra atados e gu uardados n nas própriass usinas. Existe E propo osta de con nstrução de e repositó ório de longa a duração. Taiwa an País usinas e em operação capacidad de atual (MW W) usinas em construç ção capacid dade em constru ução (MW) E Energia N Nuclear g gerada 2012 ((TWH) % do o total gerado em 2 2012 Taiwan 6 4.980 2 2.600 3 38,887 18,3 37 Taiwan tem 6 usina as em opera ação (2 PW WR e 4 BWR R) que, segu undo a AIEA A produziram m em 2012, 38,887 T TWh de ene ergia, ou ce erca de 18,3 37% da ene ergia do paíss. Os 2 reattores Lungm men (PHWR R 1350 MW W) estão em m construçã ão (em torno o de 90% pronto) em N New Taipei City. C Localizaç ção das Centrais nucleare es em Taiwan As usin nas Chinshan 1 e 2 (BWR 636 6 MW cada a) iniciaram m a operaçção em 19 978 e 1979 9 respectiivamente. A central K Kuosheng tem 2 reatores BWR R de 985 MW cada. As usinass Maanshan são PWR com c 951 MW W cada. O governo o de Taiwan n convocou comitê para a estabelece er um meca anismo multidisciplinar de verifica ação de segurança nu uclear e de e preparação o para resp postas á emergências e s em centra ais. À lu uz dos eventos e de e Fukushima a o govern no se pre eocupa em m especial co om as usin nas na costta da China a que são m muito próxim mas do país e sobre ass quais não pode atuar.. O mesmo pensam oss chineses q que não con nfiam na se egurança de e operação e guarda de e resíduos e em Taiwan. Foi feita a a proposta a e o convite e para que os o dois paísses trabalhe em juntos n nesta questão. GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 89 Vietna am Em maiio de 2010 o primeiro--ministro vie etnamita declarou a inttenção de construir c 8 reatores. r A central 1 (inicialme ente com co om dois reatores: Ninh Thuan Nucclear Powerr Plant 1,) sse localizará á em Phu uoc Dinh Co ommune, no o distrito de Ninh Phuocc e a centra al 2 (Ninh Th huan Plant 2, com doiss reatoress) se localizzará em Vinh Hai Com mmune, disstrito Ninh Hai. Em am mbas as ce entrais há a possibilidade de exxpansão parra 4 unidade es por centrral. Reatores Planejados s e Proposttos até 202 27 no Vietna am alização Loca Phuo oc Dinh Vinh Ha ai Usina ((provincia) Nin nh Thuan 1-1 Nin nh Thuan 1-2 Tipo do Reator M MWe nomina al VVER--1000 VVER--1000 1000 1000 Inicio da construçã ão 2014 2015 ção Operaç 2020 0 2021 Nin nh Thuan 1-3 VVER--1000 Nin nh Thuan 1-4 VVER--1000 nh Thuan 2-1 Gen III Jap ponesa (?) Nin Nin nh Thuan 2-2 Gen III Jap ponesa (?) 1000 1000 1000 1000 Nin nh Thuan 2-3 Gen III Jap ponesa (?) 1000 2026 6 Nin nh Thuan 2-4 Gen III Jap ponesa (?) 1000 2027 2015 2015 2024 4 2012 25 2021 2 2022 De acorrdo com o Diretor D da A Agência Viettnamita para a Segurançça Nuclear e Radiação a Central 1 será de modelagem m russa com m potência de d 1.900 MW W, sendo que q também m já foram asssinados oss memora andos para treinar os novos n especcialistas do p país. A construção devve começar em 2014. As emp presas Tosh hiba, Mitsub bishi Heavy Industries e Hitachi Ltd formaram m um consó órcio com o governo o japonês p para particip par da con ncorrência d da segunda a Central. Os coreanos também m fizeram sua oferta d de cooperação e consttrução de um ma das cen ntrais. A AIEA A afirmou qu ue o Vietna am está be em preparad do para co omeçar a de esenvolver um parque e nuclear e que apoiará o país no n desenvo olvimento de e procedime entos de se egurança e d de resposta a a emergências. Attualmente jjá existe um ma equipe de mais d de 800 pesssoas traba alhando noss instituto os de energia, radiologia e seguran nça nuclear no país. Agora o processo o pode so ofrer atraso os e reduçção de quantitativos, mas as autoridadess anuncia aram que p prosseguem m com os planos p de cconstruir pe elo menos 4 reatoress. Todos oss grandess fornecedo ores (Chinesses, corean nos, francesses, russoss, japonesess e america anos) estão o ativame ente trabalha ando para conseguir c fe echar estes contratos. Os Jap poneses atrravés da e empresa Ja apan Atomic Power C Company (JAPC) ( asssinaram em m 28/09/20 011, contra ato com Electricity of V Vietnam (EV VN) para esttudo de viabilidade da construção o da primeira centrall. Em julho de 2013 ass partes concordaram em “ acele erar a coope eração para a especificar o projetto “o que se eria um passso importante para a asssinatura de e um contra ato. Ásia – Outros As Filip pinas, a Indonésia e a Malásia estão em p processo de reavivam mento de se eus antigoss program mas nuclearres. GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 90 A Malás sia já tem lu uz verde de sua popula ação, que ap poia a consstrução de u usinas nucle eares e está á em proccesso de rreconstrução o do conhe ecimento té écnico nece essário atra avés de pro ogramas de e visitas ttécnicas e d de treiname ento para projeto, p consstrução e o operação de e centrais. Os O estudoss para a definição d de e um sítio a adequado já á foram auttorizados pe elo governo o. O país é fortemente e depende ente de gáss (64%) e ca arvão (25%) e tem a intenção de diversificar d a matriz elétrica. No caso d N das Filipin nas inicialm mente um grupo de e e especialista s da AIEA foi convida ado para orrganizar um m p processo m multidisciplin ar e indepe endente pa ara verificarr s a antiga usina nuclear Bataan Nuclear Po se ower Plant,, q que apesar de pronta, nunca op perou, pode e ser ligada a c com segura ança, tornan ndo-se uma a alternativa a local para a a geração de energia a. Atualmen nte, está e em vigor o c contrato co om a emp presa core eana Kepcco para a e execução de estes mesm mos estudoss. Filipinas - Bata F aan Nuclear Po ower Plant (fo oto IAEA) Pronta – nunc ca operou A Indon nésia, apessar de se se entir capacitada, preten nde num prrimeiro mom mento familiiarizar seuss habitanttes com a energia nucclear para só depois se s engajar num proce esso de con nstrução de e uma cen ntral, segun ndo seu Min nistro de Pessquisa e Te ecnologia, S Syamsa Ardiisasmita. Banglad desh assinou em 01 d de novembro o de 2011 u um contrato o com a Rússsia com o objetivo de e construiir 2 usinas nucleares d de 1.000 MW, tipo VVER, modelo o AES92, cada c uma, no n nordeste e do paíss, na região o de Roopp pur. O con ntrato também inclui o suprimentto de comb bustível e a gestão do d resíduo q que será levvado de vollta à Rússia a após o uso o. O cresccimento recente do p país e a d disponibilida ade limitada de energ gia (reservvas de gáss existenttes estão q quase extinttas) contrib buíram o go overno a se decidir p por este negócio de 3 bilhões de dólares. Em 2007, o país receb beu a aprovvação da AIEA para seu projeto nu uclear. Em sete embro de 2 2011 o Minisstro de Rela ações Exterriores de Ba angladesh, Dipu Moni,, informou que o país deverá ter sua prim meira usina em operaçã ão em 2022 2. O país mantém seu programa nuclear com o obje etivo de gara antir o supriimento adeq quado de en nergia elétriica depois d de 2020. O goverrno conduz um estudo detalhado p para o marcco regulatórrio de seu programa nu uclear e tem m mantido o as converssações com m a AIEA e com consultores indep pendentes ssobre este a assunto. O país tam mbém pretende assinarr os acordoss internacio onais pertine entes a um programa n nuclear civil.. Em outtubro de 2013 2 a Rossatom anun nciou inicio ou os traba alhos de p pré-construçção para a instalaçção de uma usina de 2.000 MW de energia n nuclear no R Rooppur em m Pabna (Ba angladesh).. A empre esa russa vvai construirr, operar e fo fornecer com mbustível pa ara o projetto. Atomstro oyexport vaii iniciar u uma série de testes em m um contra ato de EUA $ 46 milhões, enquan nto que a Co omissão de e Energia a Atômica d de Banglad desh (BAEC C) também vai realiza ar exames por conta própria. p Oss testes in ncluem a avvaliação de viabilidade e, de impactto ambienta al, desenvolvvimento e p pesquisa de e engenha aria, o desenvolvimento do progrrama globa al de pesquisa de engenharia, ass condiçõess antrópiccas na área do projeto e local, e de e engenharia e de pessquisa hidro o meteoroló ógicos. GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 91 E-A Austráliia Populaç ção: 23,6 M Milhões hab; crescime ento anual d do PIB: 3,6 6%/ano; Em missões de CO2: 15,.3 tC CO2/capita ; Independê ência em E Energia:100 0%; Consu umo Total /PIB: 88 (20 005=100) ; A Austrá ália é o non no maior prrodutor de energia e no mundo m e ap proveita o b benefício da a abundante e diversid dade de recu ursos energ géticos. O Continente C A Australiano é rico em urânio, u possuindo cerca a de 40% de todas as reservas mundiais m ecconomicame ente explorá áveis. A Austrá m nenhuma a usina nucllear comerccial em operação, mass, através do o Australian n ália não tem Nuclearr Science a and Techno ology Organization op pera o reato or de pesq quisas OPA AL perto da a cidade d de Sidney. Contudo o, devido a problema as de fundo o político o país hoje e atende a menos de e 20% dass necessidades mundiais de urâ ânio. Recente emente a A Austrália asssinou acorrdo de coo operação au utorizando seus exporrtadores de e urânio a fornecer o combustívvel aos Emirrados Árabe es que consstroem atua almente sua as primeirass usinas nucleares. O Ministro de Relações Exteriore es disse qu ue o acordo o, que aind da deve serr do pelo parlamento ate enderá suprimento nucclear de ma aterial, com mponentes e tecnologia a aprovad associada para o ssuprimento d de energia d desta fonte.. Outro acordo impo ortante foi o realizado pela p empressa BHP Billiton, uma mineradora m baseada na a Austrália a, para a venda v de se eu deposito o de urânio o em Yeelirrrie (capacid dade estima ada de 139 9 milhõess de libras peso de U3O8 , para a empresa canadense e CAMECO O, a um cu usto de 430 0 milhõess de dólaress. O negóccio ainda depende de aprovação o dos depa artamentos do governo o australia ano que reg gulam este tipo de neg gócio. Este é provavelm mente o maior dep posito mundiall de urânio cconhecido. Urânio na Austrália (WNA – agosto 2013) O urâniio vem sen ndo minera ado na Ausstrália desde 1954, 1 e exisstem 4 mina as em operração atualme ente. Outra as estão planejadas.. Os recursoss urinífero os na Ausstrália são o os maioress conhecido os no mund do com cercca de 31% do total. Em 2 2012 a A Austrália produziu 8 8.244 tonelada as de U3O8 (equivalente a 6 6.991 tonelada as de Urânio naturall). É o terrceiro maior produtor m mundial atrrás apenass do Cazaqu uistão e do Canadá. C GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 92 V-A Acordo os Com mercia ais e d de Coo operaç ção Nu uclear Os paísses e os governos se a associam co onforme suas necessid dades e sua as estratégias, sempre e objetiva ando maiore es lucros e/ou e segura ança para o seu sup primento en nergético. R Relatório da a Agência a das Naçõ ões Unidass para o Comércio C e o Desen nvolvimento (Unctad) confirma a crescen nte tendênciia de multin nacionais de e se apoiare em em cercca de 3.200 acordos intternacionaiss de investimentos existentes. e A seguir ap presentamo os, sem esg gotar o tema, alguns d dos acordoss celebrad dos e de co onhecimento o público. Estad dos Uniidos e Outros: O Estad dos Unido os – Chin na Os Esta ados Unidos (empresa a EXELON) e a China (empresa CNNC) asssinaram aco ordo para a coopera ação nuclea ar civil no qual instru utores senio ores da Exxcelon vão treinar cerrca de 200 0 profissio onais chinesses de gesttão e operaçção nuclearres nas melhores práticcas desenvo olvidas pela a empresa a americana a. Estad dos Unido os – Emirados Árrabes Os Esta ados Unidoss e os Emirrados Árabe es assinaram acordo p para a coop peração nucclear civil no o qual oss Emirados se compro ometem a não promo over programa próprio o de enriqu uecimento e reprocessamento d de urânio. Estad dos Unido os – Japã ão A Wesstinghouse Electric Company e a Toshiba a Corporattion anunciaram a fo ormação da a BWRPL LUS, uma o organização o comercial para opera ar usinas nucleares no os Estados Unidos que e que irá a alavancar a as sinergias entre as du uas empresas. Estad dos Unido os – Kuw wait Os Esta ados Unidoss e o Kuwait assinaram m em junho o de 2010 a acordo para a cooperaçção na área a de salva aguardas nucleares e outros tópicos de não o proliferaçã ão. O acord do prevê atividades em m legislaçã ão, regulam mentação, desenvolvimento de reccursos huma anos, proteçção radiológ gica, gestão o de resíd duos, operação de reattores entre o outras, mass não previsão de consttrução de usinas. Estad dos Unido os – País ses do G Golfo Pérrsico As empresas amerricanas Ligh htbridge e E Exelon Gene eration assinaram acorrdo com o C Conselho de e Coopera ação do G Golfo (Bahra ain, Kuwait, Omã, Qa atar, Arábia Saudita e União doss Emiradoss Árabes)) para estud do que irá a avaliar a po ossibilidade e a localiza ação de um ma central n nuclear para a geração o de energia a e dessalin nização de á água para a região. Estad dos Unido os – Fran nça 1. A A AREVA e a NORTHRO OP GRUMM MAN firmara am acordo p para montar uma empresa- Areva a GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 93 New wport Newss LLC- que e fabricará os compon nentes pesa ados (vasoss do reatorr, tampa do o reator, gerador de vapor e pressurizador) do re eator francêss EPR nos Estados Un nidos e que e ar a operar em 2011. A AREVA te em expecta ativa de construir até 7 reatores no o devverá começa terrritório amerricano nos próximos a anos e essa a estratégia a visa prote egê-la de um u possíve el garrgalo industtrial para co omponentess pesados, cujos fabricantes mun ndiais são em número o reduzido. A tamb bém solicito ou ao órgão o regulador a americano – NRC, uma a licença pa ara construir 2. A AREVA e operar uma planta (Eag gle Rock) de e enriquecim mento de urânio por ce entrifugação o próxima a Idaho Fall. Seg gundo a em mpresa este é um investtimento mulltibilionário. 3. Are eva será o m maior forneccedor os se erviços de e engenharia, construção o e combusstível para a cen ntral Bellefo onte-1 perte encente a TVA, T localizzada no esstado amerricano do Alabama. A O con ntrato é de 1 1(um) bilhão o de dólare es e compre eende, entre e outras ativvidades, a ilha nuclearr, a sa ala de contrrole, instrum mentação digital, simula ador para treinamento e o combusstível. Estad dos Unido os – Itália a Os Esta ados Unido os e a Itália a assinaram m, em sete embro de 2 2010, acord do para a cooperação o nuclear civil, com duração d de 5 anos (até é 2015), no qual a Itália a abre as po ortas aos fo ornecedoress america anos de tecn nologia e se erviços nucleares. Estad dos Unido os – Rep p. Checa Os Esta ados Unidoss através do o seu Depa artamento de e Energia (DoE) e univversidades americanass e a Rep p. Checa (vá árias univerrsidades e C Centros de Pesquisa) a assinaram, em setemb bro de 2011, acordoss de cooperração para pesquisas, com troca de d experiên ncias e proffissionais pa ara reatoress de geração IV refrig gerados a ssal líquido (m molten salt rreactors). Estad dos Unido os – Áfric ca do Su ul Em sete embro de 2 2009 foi asssinado pelo o secretário o de energia american no Steven Chu e pelo o ministro o de enerrgia sul-afrricano um acordo b bilateral de e cooperaçção em p pesquisa e desenvo olvimento e em energia a nuclear com c ênfase e em tecno ologia avan nçadas de reatores e sistema as nuclearess. O acordo o, segundo o american no reitera a posição de e seu govern no de que a energia nuclear te em papel p principal no futuro ene ergético mu undial, princcipalmente no que dizz respeito o aos desafios das mud danças climáticas. Estad dos Unido os – Viettnam Em março de 2010 foi assinado um me emorando de d entendim mento no ssentido de aumentar a coopera ação com oss americano os que perm mitirá ao Vie etnam o ace esso ao com mbustível nu uclear que o país pre ecisará no fu uturo próxim mo após a cconstrução d do seu prim meiro reator d de potência a. Rúss sia e Outros: Rússiia – Estad dos Unid dos A emprresa russa TENEX-Techsnabexp port, que produz p com mbustível n nuclear, infformou que e recebeu u a aprovaçção do departamento de comérciio american no para o fo ornecimento o de urânio o enriqueccido à Consstellation En nergy Nucle ear Group entre e 2015 e 2025. Este e é o sexto contrato de e GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 94 suprime ento de com mbustível da a Tenex parra o mercad do american no de geraçção nuclearr. Os outross foram com Exelon e Fuelco (q que represe enta Pacific Energy Fue els, Union E Electric ou AmerenUE)) nant. e Lumin Rússiia-Austrá ália A Prime eira Ministra a da Austrá ália, Julia Gillard e o prresidente ru usso Dmitryy Medvedevv assinaram m acordo d de suprimen nto de urânio para os reatores r russsos em novvembro de 2 2010. Rússiia-Inglate erra A Rosatom atravéss de seu diretor Serge ei Kiriyenko o assinou acordo de co ooperação em energia a nuclear com a emp presa britâniica Rolls-Ro oyce. Rússiia – Japã ão A Toshiba e a Te echnabexpo ort – Tenex assinaram m um acordo de coope eração com mercial para a odutos e se erviços do ciclo do com mbustível nuclear, inclussive no enriquecimento o fabricar e suprir pro o do o acordo é a estabilidad de e a segurança dos ssuprimentoss de urânio. Um dos principais objetivos de benss e serviçoss nucleares. Como con nsequência deste acorrdo um conttrato de sup primento de e longa du uração foi a assinado pe elo qual a em mpresa Chu ubu Electric receberá ccombustível nuclear por 10 anoss. Atualmente a Tenex supre cerca a de 15% da a demanda por combusstível nuclea ar no Japão o e deverá á aumentarr este suprim mento com o acordo orra assinado. Rússiia – China A Rússiia e a China a assinaram m acordo pa ara a cooperração na co onstrução de e reatores rápidos r (fast breederr reactor) de d demonsstração com m 800 MW W e també ém na con nstrução do os reatoress Beloyarrsk-4 na Rússia e da as unidadess 3 e 4 de Tianwa an na China. Acordoss anterioress propicia aram a consstrução de T Tianwan 1 e 2 além de três módulo os de planta a de enrique ecimento de e urânio e ainda um rreator rápid do experime ental - CEFR R Rússiia – Holanda A empre esa russa R Rosatom e a holandessa Royal Ph hilips Electrronics assin naram (junh ho de 2011)) acordo para fabrica ar equipame entos médiccos de imag gem destinados ao diag gnóstico de câncer. Rússiia – Bulgária A NEK - National Electric Company da Bulgária e a russa Ato omstroyexport assinara am contrato o para pro ojeto, consttrução e comissioname ento das ussinas da Ce entral Nuclear de Belen ne (2x 1000 0 MW – VVER). V Com mo subconttratado está á o consórcio ‘CARSIB B’ (Consortiu um Areva N NP-Siemenss for Bele ene) que fornecerá sistemas elétrricos e de instrumenta ação e controle (I&C systems). A Bulgária a mantém ccontrato (no valor de 2,6 milhões de d euros) pa ara a seleçã ão de sítio e projeto de e depósito o rejeitos de e baixa e média ativida ade no país, em área de e superfície e. Rússiia – Nigéria A comp panhia estattal russa R Rosatom asssinou um m memorando de cooperração com o reguladorr nigerian no para fomentar o uso pacífico da a energia nu uclear naque ele país. GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 95 Rússiia – Índia a A Índia assinou contrato com a fabricante e russa de combustíve c el nuclear TV VEL. O com mbustível irá á para várias centraiss nuclearess indianas e este é o primeiro contrrato de suprrimento apó ós a retirada a mbargos do Nuclear Supplier S Gro oup (NSG) que vigora am até 2008. Assinad do também m dos em acordo no sentido de d fornecerr mais 4 reatores na áre ea de Kudankulam ond de já existe uma centra al instalada. O acord do amplia a cooperaçção existen nte no cam mpo de com mbustíveis, tecnologia, serviçoss e pesquisa a nuclear. Rússiia – Itália a Acordo para participação italia ana na consstrução de reatores nu ucleares de 3ª geração o de modelo o russo e no estudo, projeto e construção de um pro otótipo de re eator de 4ª geração. E Esse acordo o a a Itália na formação d de mão de o obra especia alizada. ajudaria Rússiia – Emirrados Ára abes A Rússia e os Em mirados Árabes assinaram acordo o para a co ooperação nuclear n civiil no qual a Rússia irá comparrtilhar tecno ologia, equiipamentos e material nuclear. So ob o acord do a Rússia a poderá fornecer leg galmente urrânio, serviçços de convversão e de enriquecimento do com mbustível. Rússiia – Omã ã A Rússiia e o Omã assinaram acordo inte ergovernamental objetivvando a coo operação no o campo do o uso paccífico da en nergia nucle ear com ên nfase em in nfraestrutura a, pesquisa a e desenvo olvimento e construçção e operação de ussinas nuclea ares de potência. A empresa e esttatal russa ROSATOM M será a rresponsávell pelos traba alhos. Rússiia – Jordânia A Rússia e a Jordânia assina aram acordo o intergovernamental, com duraçã ão de 10 anos, para a coopera ação no ca ampo do usso pacífico da energia nuclear que cobre uma larga a escala de e atividades que abrangem en ngenharia e construção, fabricaçã ão de com mponentes, estudos de e nça, proteçã ão e controle de radiação, desssalinização,, mineração o de urânio o, serviços, seguran pesquissa dentre ou utros. Rússiia – Egito o O direto or da emprresa estatal russa Sergei Kiriyen nko disse q que o acord do de coop peração em m energia nuclear asssinado com m o Egito esttá focado principalmen nte na prosp pecção e mineração de e urânio n naquele país. Outros grupos de trabalho se erão formad dos para a construção o de usinass atômica as, com treinamento d de mão de obra especcializada em m operação o nuclear e atividadess regulató órias. O Egitto tem 2 rea atores de pe esquisa Rússiia – Eslov váquia A emprresa russa TVEL assinou contra ato de fornecimento d de combusttível nuclea ar de longa a duração o com a em mpresa Slovvenské Elekktrárne, prop prietária e operadora o d da usina, para atenderr as unid dades 3 e 4 Mochovcce (VVER-4 440). O contrato abra angerá 5 re ecargas e o os serviçoss GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 96 associados devend do começarr em 2012, quando as usinas devvem entrar em operação. O sócio o majoritá ário da proprietária é a italiana ENE EL. Rússiia – Turquia A Rússiia (Russian Technical S Supervisoryy Authority - Rostechna adzor) e a Turquia T (Turrkish Atomicc Energy Agency -TA AEK) assinaram acorrdo de cooperação no o qual é pre evisto transsferência de e how “ e in nformaçõess em licencciamento nuclear, n pro oteção rad diológica e gestão da a “Know-h qualidad de . Rússiia – Ucrâ ânia 1. A Rússia e a Ucrânia assinaram acordo inte ergovername ental com o objetivo de retomar a dos dois re c construção eatores ucra anianos de Khmelnitskky. O acordo o foi assina ado em Kievv p pelo ministrro de energ gia e comb bustível da Ucrânia, Yu uri Boyko e pelo Direttor geral da a e empresa ru ussa Rosato om, Sergei Kiriyenko e prevê fin nanciamento o, projeto, construção, c comissionam mento, serrviços e su uprimento rrusso para as unidad des 3 e 4 da centra al K Khmelnitsky y. 2. A empresa russa TVEL e a ucran niana Nucle ear Fuel asssinaram aco ordo para a construção o de fábrica f de combustíveis c s nuclearess para reato ores VVER-1000 na Uccrânia (a TV VEL ajudará á no fiinanciamento do projetto). Cazaq quistão e Outros O Caza aquistão não possui ne enhuma ussina nuclearr, mas é de esde dezem mbro de 20 009 o maiorr produtor mundial d de urânio à frente do Canadá e da Austrália a. A Kaza atomprom - corporação o nuclear nacional po ossui 21 minas em op peração no país e esta ará estrategicamente envolvida e na a construçção de usin nas nucleares na China como fo orma de divversificar os seus neg gócios, hoje e basicam mente minerração. O acord do assinado o com a Ch hina Guangd dong Nucle ear Power G Group (CGN NPG) e Chiina Nationa al Nuclearr Corp (CNN NC), criará uma emprresa, na qual a Kazato omprom terrá 51%, que e construirá á usinas na China e desenvolvverá minas de urânio no Cazaqu uistão, nos depósito e em Irkol, na a região d de Kyzylordinskaya, cu uja capacida ade de prod dução anua al estimada é de 750 to oneladas de e U3O8; nos n depósittos de Sem mizbay na re egião de Akkmolinskaya a (capacida ade de prod dução anua al estimad da de 500 to oneladas de e U3O8) e n nos depósittos de Zhalp pak com ca apacidade d de produção o anual estimada e é de 750 ton neladas de U3O8. Oss acordos prevêem o suprimento o de urânio o natural à China porr 10 anos. Similarm mente tamb bém foram assinados acordos co om o Cana adá (Empre esa Camecco) para terr acesso à tecnologia de conversão do UF6 U (Hexafluoreto de Urânio) atra avés de um ma entidade e P, a ser consstruída no Cazaquistão C o pelo Cana adá e que produzirá até é legal, a ULBA Convversion LLP métricas de UF6. 12.000 ttoneladas m Com a França (AR REVA) os a acordos assinados pe ermitirão a produção p d de combustível nuclearr (nuclearr fuel assem mblies) na mesma planta de ULB BA com a fa abricação d de até 1.200 0 toneladass métricass de vareta as e elemen ntos combu ustíveis com m a engenh haria e a te ecnologia de esenvolvida a pela AR REVA. Foi assinado ttambém accordo de co ooperação com a Bélgica para a troca de e experiên ncias na condução de um program ma nuclear ccivil. Foi asssinado em março 2010 um acord do de suprrimento no qual o Japão espera a garantir a estabilid dade de sup primento de e combustívvel nuclear p para as sua as nuclearess. Em outro o acordo em m setembrro de 2010 0, três emp presas japon nesas assin naram mem morando de e entendime ento com a GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 97 empresa a Kazakh National N Nuclear Ce entre objetivando um m estudo d de viabilida ade para a construçção da prim meira usina n nuclear do C Cazaquistão o. Canad dá – Índia a O Cana adá, atravéss da empressa CAMECO abriu esccritório de n negócios na a cidade de Hyderabad d que tem m por objetivo suporta ar e desenvvolver as op portunidade es de negóccios da com mpanhia no o mercado o de combu ustíveis nucleares da Ín ndia e repre esentar a em mpresa junto o ao govern no indiano. O Cana adá e a Índia comple etaram os a arranjos ad dministrativo os para imp plantar os acordos de e coopera ação entre os dois pa aíses assina ados em 2010, conforrme informo ou o prime eiro ministro o Stephen n Harper em m novembro o após as cconversações com prim meiro minisstro indiano Manmohan n Singh. O referido acordo a perm mite que ma aterial contrrolado, equiipamentos e tecnologia a que estão o submetiidos às salvvaguardas da AIEA po ossam ser iimportados e exportad dos pelas em mpresas do o Canadá á de e para a Índia. “A Índia a representta um enorrme oportunidade de negócios p para a CAMECO e p para toda a indústria a nuclear ccanadense”” disse o p presidente da CAMEC CO, Tim G Gitzel. A ha abilidade de e fornecer o urânio ccanadense para este m mercado em m rápida exxpansão sig gnifica maiss empregos, mais invvestimentoss e mais desenvolvimento internam mente no C Canada. Em contra parttida ajuda a Índia a a atender seu u crescente mercado d de energia elétrica com m uma fonte e limpa e nã ão emissora a de gás carbônico. c Canad dá – Vietnam A empre esa vietnam mita Atomicc Energy Insstitute assin nou acordo com a can nadense NW WT Uranium m Corpora ation – Toro onto destinado à avaliaçção do pote encial físico e econômicco de minérrio de urânio o da regiã ão e ajudar a desenvolvver a indústtria nuclear do país. Canad dá – Aus strália A emprresa austra aliana BHP Billiton asssinou acorrdo para ve ender o se eu deposito o de urânio o Yeelirrie e, Situado n no oeste do o país aos canadense es da Came eco Corporration. Este e é o maiorr deposito o não dese envolvido d da Austrália a, no qual estima se existir enttre valores medidos e indicado os os recurrsos minerais de cerca de 139 milh hões de libras de U3O8. Canad dá – Emirados Árrabes O Cana ada assinou u um acord do de coope eração nuclear com o os Emiradoss Árabes Unidos para a fornecer equipmen nto, serviçoss e uranio. O acordo permite às empresas do Canad dá oferecerr toda a g gama de se eus equipam mentos, serrviços e forn necimento d de urânio para o merca ado nuclear civil doss Emirados Á Árabes Unidos China a e Outrros China a – África a do Sul Em marrço de 2009 9, a China e a África do d Sul assin naram acord do de coope eração com m relação ao o desenvo olvimento de d reatores de alta tem mperatura, p para os qua ais, ambos o os países tê êm projetoss GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 98 de pesq quisa em an ndamento. D Do acordo p participam as a empresass Pebble Be ed Modular Reactor Ltd d (PBMR)) da África do d Sul e o In nstitute of N Nuclear and New Energ gy Technolo ogy (INET) da d Tsinghua a University e o Tech hnology Com mpany Chin nergy Ltd da a China. China a – Arábia a Saudita a do, assinad do em 15 d de janeiro d de 2012, estabelece e u um modelo o legal que fortalece a O acord coopera ação científiica, tecnoló ógica e econômica entre Riad e Pequim, P seg gundo um ccomunicado o conjunto o. A cooperração se da ará em área as como a manutençã ão e o dese envolvimento o de usinass nucleare es e de rea atores de p pesquisa, fa abricação e fornecimen nto de elem mentos de combustíve c el nuclear.. China a – Argen ntina 1- Assinado em junho de 2012, acord do entre a China (prim meiro minisstro Wen Jiabao) J e a Argentin na (Presidente Cristina Kirchner) ccompreende endo ampla cooperação o em energia nuclear. 2- Em ssetembro 20 012 o ministtro do plane ejamento arrgentino De e Vido assin nou um novo o acordo de e coopera ação que ap ponta a tran nsferência d de tecnolog gia para o d desenvolvim mento de re eatores com m urânio e enriquecido,, para serem m utilizados nas próxim mas centraiss nucleares do país. China a – Bélgic ca Os prim meiros minisstros da Bé élgica (Yvess Leterme) e da China a (Wen Jiab bao) assina aram acordo o definind do detalhes para a construção de uma usina piloto para a produção o de MOX (ccombustíve el de óxido o misto de urânio e Pllutônio) a ser s usado em usinas chinesas. O acordo tam mbém prevê ê transferrência de ttecnologia, assistência a técnica e participaçção no Pro ojeto belga a MYRRHA A (Multipu urpose Hybrrid Research h Reactor fo or High-tech h Applications). China a – Taiwa an Assinad do acordo de cooperaçção e troca d de experiên ncias nuclea ares nas áre eas de mon nitoração de e radiação o, respostass às emergê ências e op peração de ccentrais. Co omo Taiwan n não faz pa arte da ONU U as inspe eções da AIIEA são muito limitadass. China a – Paquistão Assinad do em agostto de 2013 contrato de e fornecime ento de 2 no ovos reatore es tipo ACP P 1000 para a o projeto o de Karacchi Coastal Nuclear Po ower Projectt in . China a – Canad dá 1- Acorrdo para de esenvolvime ento do pro ojeto de co ombustível avançado a assinado entre Atomicc Energy of Canada Ltd (AECL L), Third Qin nshan Nuclear Power Company (TQNPC), ( C China North h Nuclearr Fuel Corpo oration e Nu uclear Powe er Institute o of China pa ara o uso do o combustívvel irradiado o em reattores na Ch hina nos rea atores CAN NDU no Can nadá e na China. O acordo a tamb bém inclui o uso de tório t como ccombustível. 2- A CA AMECO (gig gante canad dense de prrodução de urânio) asssinou acordo o de suprim mento com a China Nuclear N Ene ergy Industryy Corporatio on (CNEIC) de cerca de 10 toneladas de conccentrado de e urânio até a 2020. A empresa está e também m negociand do um acord do de longa a duração com c a China a GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 99 Guangd dong Nuclea ar Power (C CGNP) 3- A CA AMECO assinou acordo o de suprimento de longa duração com a Chin na Guangdo ong Nuclearr Power H Holding Co (CGNPC). O negócio dará d garanttia de suprim mento a chinesa cuja frrota nuclearr está em m franco cresscimento. China a – Franç ça 1- Acorrdo entre AREVA (45% %) e China Guandong g Nuclear P Power Comp pany – CGNPC (55%)) para forrmar empre esa de proje etos nucleares para co oncorrer em m qualquer p país do mun ndo com oss modeloss de reator da França ((EPR) e da China (CPR R1000). 2- Outro o acordo dizz respeito à produção da d UraMin q que pertencce à AREVA A e que os investidores i s chinese es aportariam capital garantindo g a compra de 49% das ações e o subseque ente acesso o chinês a ao urânio produzido. N Neste processso a UraM Min fica com m um mercado cativo na a China e a França com os inve estimentos g garantidos. 3- Um terceiro aco ordo, em n novembro de d 2010, dizz respeito a um contrrato de 3,5 bilhões de e dólares relativos a ao fornecimento por 10 0 anos de 20.000 ton neladas méttricas de urânio China a Guando ong Nuclearr Power Com mpany. 4- O qu uarto acord do a AREV VA e China National N Nuclear Corp.-CNNC fformam “joint venture”” (CAST) para produção e com mercializaçã ão de tuboss de zircôn nio para fab bricação de e elementoss combusstíveis já em m 2012. 5- O qu uinto acordo o trata-se d de cooperaçção industrial no camp po de tratam mento e recciclagem de e combusstível irradia ado. Franç ça e Ou utros Franç ça – Bras sil 1- A França, atra avés da AR REVA, assinou com o Brasil m memorando de entend dimento em m ação industrrial objetivando ampliar a frota de usinas nuccleares no p país e na fabricação de e coopera combusstível nuclea ar para as novas usinass que vierem m a ser construídas. Os traba alhos se co oncentrarão nos princip pais compon nentes de u um program ma nuclear, n na estrutura a adminisstrativa, jurídica e co ontratual, na excelênccia técnica e nos asspectos fin nanceiros e econôm micos, além da troca d de informaçções quanto o ao ciclo de d combusttível; à aqu uisição e ao o gerencia amento de fornecedorres; à consstrução; ao comissionamento e à operação o de usinass nucleare es. mpanhias brasileiras Ele etrobrás e Eletronuclear firmaram m upo francêss GDF Suez e as com 2- O gru um acorrdo de colab boração no âmbito nucclear. Este ""protocolo" d de cooperação, que esstará focado o basicam mente na "trroca de info ormações e de experiência" no campo c nuclear. De aco ordo com a Suez, os trabalhos serão centrados ainda a em questõ ões como a exploração o das usinass nucleares, a tecnollogia, os me ecanismos d de propried dade, o proccesso de se eleção dos pontos p de construção e o desen nvolvimento de recurso os humanos. Franç ça – Chile e Em feve ereiro de 2011 foi asssinado acorrdo de coop peração nuclear entre o Chile (L La Comision n Chilena de Energia a Nuclear - C CCHEN) e a França (E Energie Atom mique et auxx Energies A Alternativess - CEA)ccom foco em m treinamen nto nuclear dos cientisttas e profisssionais chile enos, incluin ndo projeto, GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 100 construçção e opera ação de cen ntrais nuclea ares de potê ência. Franç ça – Cong go A Françça, através d da AREVA, assinou accordo com o Congo para a minera ação de urânio naquele e país Franç ça – EAU U A Françça, através da AREVA assinou co ontrato de ssuprimento d de urânio e enriquecido no valor de e 400 milh hões de euros (490 miilhões de US dólares) com a Emiirates Nucle ear Energy Corporation n (ENEC)) para alime entar a prime eira central dos Emirad dos Árabes atualmente em constru ução. Franç ça – Espa anha A AREV VA assinou acordo de suprimento o de combustível nucle ear, a partir de 2010, p para a usina a espanho ola de Trillo o, localizada no estado o de Guada alajara. O acordo, com duração de 6 anos, inclui se erviços diversos. Franç ça – Índiia A Françça, através da AREVA A, assinou com a Índiia - Nuclea ar Power Co orporation of o India Ltd d (NPCIL)) um contrato de suprim mento de co ombustível nuclear de longa duraçção para ass usinas que e operam sob controle da A AIEA. No acordo ta ambém esttá incluída a a possib bilidade de e desenvo olvimento e fornecimen nto de novo os reatores EPR ao paíís e o conse equente sup primento de e combusstível. oposta de ssuprimento de 2 reatorres EPR 16 Uma pro 600MW para a o sítio de Jaitapur no o estado de e Maharashtra ao su ul de Mumb bai, foi sub bmetida ao NPCIL em julho de 2 2009, com previsão p de e entrada em operaçção das unid 017 e 2018 respectivam dades em 20 mente. Em para alelo a ARE EVA começo ou 2 negocciações estra atégicas, se endo uma ccom a emprresa indiana a Bharat Forge para a a formaçã ão de “jointt venture” n na construçção de uma a empresa de forja de e grande porte na ÍÍndia e outtra com a empresa d de engenha aria de pro ojetos TCE Consulting g Enginee ers Limited, subsidiaria a da Tata So ons Ltd. para o fornecimento de sserviços de engenharia a em gera al no país. Franç ça – Japã ão 1- A AR REVA assin nou acordo de suprim mento de co ombustível d de óxido M Misto – MOX X (urânio + Plutônio o) para a ussina japonessa de Shima ane de prop priedade da empresa Chugoku C Ele ectric Power Co. 2- A Miitsubishi Nu uclear Fuel Co e a AR REVA criarram uma em mpresa noss Estados Unidos (US S Nuclearr Fuel) para a a produçã ão de combustível para a reatores a avançados (advanced pressurised d water rreactors) qu ue a japon nesa Mitsub bishi Heavyy Industriess pretende fornecer a ao mercado o ano ainda nesta década. A nova empresa e se e localizará em área da a AREVA em m Richland, america estado de d Washing gton. 3-Empre esas france esas e japon nesas assinaram acord do de coope eração para reabilitação o do sítio de e Fukushiima e tamb bém para o inicio da operação comercial c d da usina de e reprocesssamento de e GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 101 combusstível usado de Rokkassho. Franç ça – Kuait Fundos soberanoss do Kuwaitt e da Fran nça vão invvestir no aumento de capital da AREVA. A autorida ade de invesstimentos d do Kuwait (K KIA) oferece eu 600 milhões de euro os por 4,8% % das açõess da ARE EVA e a ministra francessa de econo omia disse que a Françça ofertará 3 300 milhõess de euros. Franç ça – Marrrocos A Françça assinou ccom o Marro ocos acordo o de cooperração para o desenvolvvimento civil de energia a nuclear para fins p pacíficos no o Marrocos que não tem m fontes en nergéticas e em seu terrritório a não o ser miné ério associa ado a urânio o. Franç ça – Polônia Em outtubro de 20 012 as com mpanhias frrancesas A Areva e EDF assinaram um mem morando de e entendim mento tripa artite com a empresa polonesa Energoproje E arte dos essforços para a kt como pa desenvo olver um pro ograma nucclear civil no o país. Franç ça – Repú ública Ch heca O forne ecedor francês Areva e várias ccompanhiass Checas a assinaram, em Praga, acordo de e coopera ação como parte da q qualificação do fornece edor francê ês para a construção c de futuross reatoress EPR, inclluindo os re eatores checcos planejados de Tem melin-3 e -4. As empressas tchecass são a ABB, A Abeg gu, Arako spol, s Baest máquinas e estruturas, Excon Steel, I & C Energo, er Electric CZ, Sigma Kralovopolska RIA A, Mandik, Metra Blan nsko, Modra any Energia a, Schneide a Group, g grupo Mach hinery Vitkovvice e ZVVZ Z Engineering. Franç ça – Rúss sia As emp presas EdF F e Rosattom acorda aram, em jjunho de 2010, coop perar em pesquisa e desenvo olvimento em e combu ustível, ope eração de usinas e construção o, além de e troca de e experiên ncias e trein namentos de seus funccionários. Europ pa – Bulg gária A Westtinghouse E Europa (ag gora uma e empresa da a Toshiba jjaponesa) e a Bulgarrian Energyy Holding EAD (BEH H) assinaram m acordo pa ara a coope eração nucle ear civil, que e inclui suporte técnico o para a as usinas em ope eração, exxtensão d de vida, instrumenta ação e ccontrole e descom missionamen nto. Suécia – Emirrados Ára abes A empre esa sueca Alfa A Laval g ganhou a co oncorrência a para forne ecer os troca adores de ccalor para a central dos d Emirados Árabes e em Brakka. O valor do contrato é 9 9,5 milhõess de dólaress. GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 102 Jordâ ânia - Arg gentina A Argen ntina e a Jo ordânia assinaram acorrdo intergovvernamental para a coo operação no o campo do o uso paccífico da en nergia nuclear que co obre atividades de pessquisa e ap plicações n nucleares, a produçã ão de radio oisótopos, a exploraçã ão mineral,, a constru ução e ope eração de reatores r de e potência a e de pesq quisa, a fabrricação de ccomponente es e o proce essamento d de resíduoss nucleares. Jordâ ânia – Co oréia do Sul Um con nsórcio liberrado pela C Coréia do S Sul através da Korea Atomic A Ene ergy Researrch Institute e (KAERI), ganhou a concorrên ncia para fornecer o re eator de pessquisa de 5 MW para a Jordânia. Associa ado a este e contrato será consttruída uma a fábrica de radioisóttopos e se eus anexoss relacion nados nos p próximos cin nco anos. Jordâ ânia – Ing glaterra O secrretário de relações e exteriores d da Grã-Bre etanha Davvid Miliband d assinou acordo de e coopera ação nuclea ar com a Jo ordânia (Na asser Judeh h). Durante e o evento o secretário elogiou a posição o transparen nte da Jordâ ânia em relação à ene ergia nuclea ar e reafirmo ou o comprrometimento o de seu país p com o desenvolvim mento de prrogramas ciivis nucleares em paíse es árabes. Jordâ ânia – Jap pão O Japão o e a Jordân nia assinara am acordo d de cooperaçção, com du uração de 5 anos, no qual o Japão o irá dar ssuporte ao processo de e desenvolvvimento do uso pacíficco da energiia nuclear n na Jordânia. Tecnolo ogia, treinam mento e infra aestrutura estão e entre os principaiis pontos do o acordo. Jordâ ânia – Turquia Acordo de coopera ação nuclear assinado o entre os países nass áreas de operação de d centrais, serviçoss, fornecime ento de com mbustíveis, exploração de urânio e proteção rradiológica. A Jordânia a assinou u acordo sim milar com ou utra 11 naçõ ões. Argen ntina – Ca anadá 1-A Argentina e o C Canadá asssinaram aco ordo para esstender os a acordos de cooperação o existentess relativoss ao reator CANDU-6 e ao desenvolvimento o do Advan nced Candu u Reactor (A ACR-1000). Um aco ordo similar existe com a China. 2- Assin nado contra atos entre a Nucleoelecctrica Argentina e SNC-Lavalin para aumento o da vida útil da usina a Embalse em 30 ano os com transferência de tecnologia e desenvvolvimento industrial. O processso prevê tam mbém aume ento de potê ência. Argen ntina – Arábia Saudita A Argen ntina, atravvés de seu Ministro Ju ulio de Vido o, e a Aráb bia Saudita assinaram m acordo de e coopera ação para a construção o e operaçã ão de reatorres nucleare es tanto parra pesquisa a como para a a geraçção de ene ergia. No e escopo estã ão atividade es de segu urança, ressposta a em mergências, GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 103 gestão e tratamento de resíduos e uso da a tecnologia a na indústria, medicina a e agricultu ura. Argen ntina – C Coréia do o Sul A Argen ntina, atravvés de seu u Ministro JJulio de Vid do, assinou u em 16 se etembro de e 2010, um m memora ando de co ooperação ccom a Coré éia do Sul (Ministro da Economia a Choi Kyo oung-hwan), objetiva ando novos projetos nucleares e exxtensão de vida das ussinas existentes na Arg gentina. Argen ntina - Tu urquia A Comiissão Nacio onal de Ene ergia Atômica-CNEA e o organissmo similarr da Turquia, a TAEK, firmaram m um acord do (janeiro 2 2011) de co ooperação nuclear. O interesse da d TAEK é contar com m radioisó ótopos nacio onais e o reator nuclear argentino (CAREM). Brasill – União o Europeia O gove erno brasileiro fechou com a Com munidade Européia E de e Energia A Atômica (Eu uratom) um m acordo para pesqu uisa na área a de fusão nuclear n que englobará troca de infformações científicas c e técnicass, intercâmb bio de cien ntistas e engenheiros, organizaçã ão de semin nários e realização de e estudoss e projetos.. Coréia a do Sul – Repub blica Che eca A emprresa Doosan Heavy In ndustries & Constructio on da Coré éia do Sul informou qu ue está em m acordo de compra da empresa a de Equipa amentos Pe esados SKO OPDA Powe er da Repub blica Checa, que lhe e dará o dirreito sobre a tecnologia de turbin nas à vapor. O acordo o está orça ado em 450 0 milhõess de euros e permitirá expansão d dos negócio os da Doossan que desta forma se s torna um m forneced dor completto para usin nas de energ gia. Coréia a do Sul – Egito O Egito solicitou fo ormalmente à Coréia do o Sul ajuda a para treina ar seus técn nicos e enge enheiros na a área nu uclear e a a atividade de eve ainda e este ano, ssegundo a Internationa al Cooperattion Agencyy (KOICA A). Esta agência tem exxperiência n nesta ativida ade já tendo o trabalhado o junto com m a AIEA em m treiname ento nuclea ar para 400 engenheiro os do Vietna am, Indonéssia e Nigéria a. Austrá ália – Em mirados Árabes Á Austrália a assinou u um acordo d de cooperaçção nuclearr autorizand do a exporta ação de urâ ânio para oss Emirado os Árabes Unidos, U ond de começou u recenteme ente a consttrução do segundo rea ator nuclearr, de quattro planejad das. Emirad dos Árabes Unidos se tornaram o primeiro m mercado de exportação o de urânio da Austrá ália no Orie ente Médio e é "um pa asso em frente" para oss planos do os Emiradoss Árabes Unidos de tter energia nuclear dom mesticamen nte. Japão o – Polôn nia Assinad do acordo entre as empresas GE Hitach hi Nuclear Energy (G GEH) e En nergoprojekt Warszawa, S.A. (E EW) para vverificar a p possibilidade e de parcerria no dese envolvimentto de reatorr nuclear com suprim mento de se erviços de engenharia, construção e montagem entre ambas. GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 104 VI – Ambie ente e Socie edade É assusstador que em pleno sséculo 21 a ainda tenha amos 20% da populaçção mundial, cerca 1,4 4 bilhões de pessoa as, vivendo sem acessso à eletriciidade. Outrro bilhão vivve com sup primento de e baixa qualidade e//ou sem garantia de fo ornecimento o. Quase m metade da p população m mundial (2,7 7 biomassa (ccarvão vege etal) para co ozinhar ou sse aquecerr. bilhões de pessoass) ainda depende de b O progrrama da O ONU de forn necer eletricidade de qualidade a todas as pessoas a até 2030 (o o chamad do Energy ffor All) é indispensávvel para o atingimento o da meta do milênio da própria a organiza ação de errradicar a exxtrema pob breza, o que e não será factível sem esta que estão esteja a solucion nada. A energ gia é a chavve para o pla aneta e parra o estilo de e vida da hu umanidade.. Ela garantte postos de e trabalho o, segurança, produção o de alimentos, transpo orte e tudo mais. Na fa alta dela, ass economiass do mundo, os paíse es, ecossisttemas, etc.,, não funcio onam. Apesa ar de enorm mes ganhoss em acesso o ade ao long go das dua as últimas décadas, os governo os e organ nizações de e global a eletricida desenvo olvimento d devem conttinuar a invvestir em eletrificação para alcançar a saúde, proteção o ambienttal, qualidad de de vida e sustentab bilidade. Oss problemass nos paíse es em desen nvolvimento o podem parecer inssuperáveis: a escasse ez de água a potável, sistemas s de e saneamento básicoss inadequ uados, o acesso a limittado à eletricidade, baixa b produ utividade a agrícola (de evido à má á irrigação o), uso am mbientalmente insusten ntável de re ecursos, e assim por diante. Para ajudar a resolverr estas que estões, a tecnologia nu uclear se apresenta co omo a tecn nologia disp ponível maiss madura, com meno or emissão de carbono o, sendo cap paz de gera ar grandes quantidades q s de energia a para suprir as nece essidades da sociedade e em termos de qualida ade, quantid dade e conffiabilidade. Em 2009, cerca de 70% da e energia não o poluente g gerada noss Estados Unidos fo oi proveniente e de fonte nuclear que e participou u com apena as 20% do to otal de energia elétrica a gerado no país. p A indú ústria nuclea ar opera em m geral a uma a taxa de 90 0% de sua ccapacidade, não depend dendo da sa azonalidade e climática. Geração líq quida de energia elétrica e entre 2010 e 2 2040 S DoE (em triilhões de kWh h) Fonte EIA-US GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E O reposiccionamento de vários líderess ambientalisstas quanto o à questtão nuclearr como o attivista Patrick Moore e Stephen n Tindale (exx-Greenpea ace), Jame es Lovelockk (teoria de G Gaia), Hugh h Montefiore e (Friends of the Earth), Stewart Brand (W Whole Earth h Catalog) m mostram a desmistifficação do o assunto qu ue agora é tratado de forma maiss e meno técnica os dogm mática. A independên ncia energ gética é fator de e segurança e riqueza para os países p e a energia nucclear por se er uma fonte e de grande e porte, operrando na d de base dos sistemas, produzida localmente,, livre de emissões do o data a atend der a estass efeito estuffa é candid Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 105 condiçõ ões. A oposiçção à energ gia nuclear movida m por ambientalisstas levou a um bilhão de tonelada as extras de e dióxido de carbono o - CO2 bom mbeadas dirretamente p para a atmo osfera, uma vez que a e energia que e novas nucleares não gera aram foi ssuprida po or usinas movidas à combusttível fóssil. A disponibilidade e a acessibilidade da e energia em especial e ae elétrica se ttornaram ind dispensáve el para ass condiçõe es de trab balho da sociedade s moderna. A seguran nça de suprimento é preocup pação de to odos os govvernos porque ela provvê os serviçços essencia ais para a p produção, a comuniccação e o comércio. Previsão até 2040 de e Geração Nuclear líq quida por re egião (IEA 2013-USDo oE) A segurrança energ gética está intrinsecam mente ligada a às preferê ências geop políticas, as estratégiass tecnológ gicas escolh hidas e às orientações o s das políticcas sociais d definidas pe elos diverso os países. A combina ação das ccondições de fronteirras, da vizzinhança, da localizaçção contine ental e doss recursoss internos leva a grrande diverrsidade de entendime ento do co onceito de segurança a energéttica e tamb bém da su ustentabilida ade. A pollítica mund dial de ene ergia precissa de uma a significa ativa revisã ão por razõ ões que inccluem desd de a segurrança energ gética até balança de e pagame entos e preo ocupações a ambientais de cada país. Desastrres ambienttais devidoss às buscass, a qualque er custo, de combustíve eis fósseis ttrazem hoje e um custto que a socciedade não o quer e não o pode maiss pagar. A impla antação de um projeto nuclear se empre levan nta questõess sobre os riscos asso ociados taiss como a liberação d de radiação em condiçõ ões de rotina a e/ou em ccaso de acid dente; a dep posição doss resíduoss e a quesstão da pro oliferação d de armas n nucleares. Essas preo ocupações necessitam m tratamento adequa ado e a sociedade com mo um todo precisa serr informada a em linguag gem clara e decisões não sejam tom madas em desarmonia d com a sua vontade, ou sob efeito o simples para que d odos adequ uadamente. da emoçção. Evitar conflitos só é possível quando a ccomunicação chega a to GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 106 Para crriar um parralelo de co omparação o apresenta a-se um ind dicador de e qualificaçã ão de risco o para um ma fonte g geração de e energia: o de óbitoss registrados por TW Wh gerado pela forma a de gera ação e tam mbém ao lon ngo da vida da usina. Quantidad de de óbitos s por TWh gerado porr tipo de En nergia Quantidad de de óbitos por TWh gerado ao o longo da v vida do gerrador de en nergia http://nextbigfutu ure.com/2 2011/03/deeaths-per-ttwh-by-eneergy-sourcee.html GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 107 As emp presas nucle eares dos Estados E Unidos e da Europa estão o sendo inccluídas nos indicadoress de suste entabilidade e de Bolsass de Valoress como a de e Nova Yorkk (Dow Jones Sustaina ability World d Index - DJSI World d). Este indiccador é um altíssimo p padrão interrnacional e qualquer q em mpresa com m em Bolsa quer q fazer parte dele e devido a sua credib bilidade e isenção. Ass empresass ações e nucleare es incluídass em 2009 fforam as allemãs EOn n e RWE, as espanhola as Endesa e Iberdrola, as amerricanas Ente ergy e Paciffic Gas & Electric, a ita aliana ENEL L e a finland desa Fortum m. de trabalho na indústria a nuclear trraz mais esstudantes un niversitárioss O aquecimento do mercado d gia e cria um u circulo virtuoso pa ara o setor com mais universidad des criando o para essta tecnolog cursos n na área. Esta é uma esstratégia de efendida pela AIEA em suas recen ntes conferê ências sobre e desenvo olvimento nuclear onde e se dá muitto ênfase ao o treinamen nto e ao aprrendizado. hoje falta de e mão de obra o especializada em quase toda as as ativid dades e ma ais ainda na a Existe h nuclear que requerr muita qua alificação. Trreinar os tre einadores ta ambém é u uma meta da AIEA que e tem oferecido curso os para trein nadores que e já foram freqüentado f os por mais de 700 especialistas. Os Esta ados Unidoss (DoE) invvestiram 17 milhões em m bolsas de e estudos p para pesquisadores de e universiidades para a especificam mente dese envolver a te ecnologia da próxima g geração de reatores de e energia, tentando desta forma manter a liderança neste camp po. Além disso, d o Idaho Nationa al Laborattory (INL) esstá investindo 50 milhõ ões na consstrução de um centro d dedicado à pesquisa e educaçã ão na área a nuclear, que faz pa arte do pro ograma de atualização o da infrae estrutura do o laborató ório. O acide ente de Fukushima de eve atrasarr um pouco o todo este processo mundial se em, contudo o cancelá á-lo. Outro po onto a ser cconsiderado o é o progra ama Megato ons to Meg gawatt s (M2 2M) que, até agosto de e 2011, eliminou o eq quivalente a 17.000 og givas de arm mas nuclearres, atravéss da reciclag gem de 500 0 milhõess de toneladas (MT) d de urânio altamente a e enriquecido (90%) que e foi transfo ormado em m combusstível para u usinas nucle eares de gerração de en nergia elétricca. Durante e os 20 anos do progra ama M2 M, os russos d desmantelarram milhares de arma as nuclearess e gerara am centena as de milhõ ões de libras peso de u uranio equivvalente na fforma de uranio pouco o enriqueccido- LEU a 4% que fo oi entregue às geradorras nucleare es, a maioriia american na, para uso o em reattores comerrciais de ge eração elétrrica. Por mu uitos anos as a entregass deste uran nio evitou a mineraçção de 24 m milhões de libras peso. O progrrama expira no fim de 2013. 2 Haverrá pressão no n suprimen nto internaccional de ura anio. GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 108 VII – Com mbustível Urânio O urânio, metal enco ontrado em m formaçõe es rochosass da crosta a terrestre, é extraído d do minério, purificado e concenttrado sob a forma de u um sal de cor amarela, conhecid do como "yyellowcake", matéria prima do ciclo o do combu ustível para a produção da energia a gerada em m um reattor nuclearr. Ele é abundante a e existem m tecnologiass capazes d de extrair m material suficciente para atender até é 60 vezes as a necessida ades do con nsumo. As minas produzem cerca a de 60.000 toneladas por p ano, ma as parte do mercado é suprida por fontes secundária as como o o desmantela amento de armas nuccleares. O maior usso do meta al é na gera ação de Produção o do Yellowca ake – foto INB B energiia elétrica. A m mineração e a produçção de concentrado de urânio (U3O8) constituem a primeira etapa d do ciclo do comb bustível, preendendo o a extraçã ão do minérrio da natu ureza (incluindo as comp fasess de prospe ecção pesquisa) e ben neficiamento o, transform mando-o no “yyellowcake”, composto o de U3O8. Importante destacar que este óxido o serve a ttodas as te ecnologias d de reatoress nucleares, sendo hoje considerada uma “com mmodity”. Minério de Urân nio - foto INB Produ ução das minas (to on U) - WNA País Cazaquisstão Canadá Austrália Niger (estt) Namíbia Rússia Uzbequisstão USA China (esst) Malawi Uckrania (est) Africa do Sul India (est)) Brasil Republicaa Tcheca Romênia (est) Alemanhaa Paquistão o (est) França total Mund do ton U3O88 Demandaa percentual no mundo 2005 4357 11628 9516 3093 3147 3431 2300 1039 750 2006 5279 9862 7593 3434 3067 3262 2260 1672 750 2007 6637 9476 8611 3153 2879 3413 2320 1654 712 2008 8521 9000 8430 3032 4366 3521 2338 1430 769 800 674 230 110 408 90 94 45 7 41 719 49 199 800 534 177 190 359 90 65 45 5 39 444 46 516 846 539 270 299 306 77 41 45 4 41 282 48 683 65% 63% 64% GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E 800 655 271 330 263 77 0 45 5 43 764 51 611 2009 144020 100173 7982 3243 4626 3564 2429 1453 7 750 1 104 8 840 5 563 2 290 3 345 2 258 75 0 50 8 500 772 599 875 20100 178003 97833 59000 41988 44966 35622 24000 16600 8277 6700 8500 5833 4000 1488 2544 77 8 45 7 53 6771 63 2995 2011 19451 9145 5983 4351 3258 2993 2500 1537 885 846 890 582 400 265 229 77 51 45 6 53 493 63 084 68% 7 78% 78% % 85% 2012 21317 8999 6991 4667 4495 2872 2400 1596 1500 1101 960 465 385 231 228 90 50 45 3 58 394 68 864 86% Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 109 Para ca ada MW insstalado em reator de ttecnologia ““água leve” (LWR) con nsome-se tipicamente e 178 kg/a ano de U3O8. Os recursos mun ndiais de u urânio pode em ser divvididos em: razoavelm mente asse egurados e dos, sendo cconsiderado os de baixo, médio ou alto custo a aqueles com m custos de exploração o estimad menores do que 4 40 dólares/kgU, entre 40 e 80 d dólares/kgU, e superio ores a 80 d dólares/kgU, respectiivamente. Além disso, os cu ustos assocciados à classificação do recurso o dependem m, naturalm mente, do método de produçção. Cerca de 60% da produção o de urânio o no mundo o vêm de minas do uistão (36,5% %), Canadá á (15%) e da a Austrália (12%) e estta produção o vinha cain ndo desde Cazaqu os anoss de 1990 devido à q queda dos preços no o mercado internacional. Recente emente a produçã ão retomou o crescimento e hoje atende a cerca de 67% d das necessid dades de ge eração de energia. As fonte es de urânio já identificadas são suficientes para suprirr 60 a 100 anos de op peração dass usinas existentes no mundo e ainda oss cenários d de maior expansão prrevistos até é 2035 pela a AIEA. O Caza aquistão, torrnou-se, ao o final de 20 009 o maior produtor m mundial de urânio apó ós aumentar enormemente a sua produção o, quando attingiu a marrca de 14.00 00 toneladas anuais. A produ ução mundial aumento ou 6% em 2011, com m o Cazaqu uistão send do novamen nte o maiorr produtor. As maio ores empre esas produto oras em 20 010 foram Kazatompro om (do Ca azaquistão); Cameco o (do Canad dá), Areva (da França),, Rio Tinto ((Austrália) e Atomredm metzoloto (da a Rússia). Reserva as de urânio por p País – 2011 – WNA Todas e estas empre esas tem n negócios em m todos os continen ntes. Segundo a KazAto omProm (esstatal do Cazaquistão país) a me edida que que miinera o urrânio do p indústria a nuclear se desenvolve e o suprimento de urânio no mercad do secundá ário diminuii cresce a possibilidade de déficit de co ombustível nuclear no mercado o e para issso a empressa está se preparando p através de aumento de produção e am mpliação de capacid dade que a atenderá a ao pico de demanda previsto o para 2016. Os investimentos são o da ordem de 20 m milhões de dólares.Em d contraste o Canadá e a Austrrália diminu uíram suas produçõess enquanto Rússia e Uzbequistão as manttiveram con nstantes. O urâniio é minera ado em 20 países, sendo que 7 deles (A Austrália, C Canadá, Cazaquistão,, Namíbia, Níger, R Rússia e Uzzbequistão)) respondem m por 90% da produção. País 1.66 61.000 31% Cazaquis stão 629.000 12% Rússia 487.200 9% Canadá 468.700 9% Niger 421.000 8% África do Sul 279.100 5% Brasil 276.700 5% Namibia 261.000 5% USA 207.400 4% China 166.100 3% Ucrânia 119.600 2% Uzbequis stão 96 6.200 2% Mongólia a 55 5.700 1% Jordânia 33 3.800 1% Outros 164.000 3% Australia total mun ndial GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Tonelladas U % Mundo 5.32 27.200 Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 110 WNA A- 2012 - Minas de e Produçã ão de Urâ ânio 8 maiores empresas e s produto oras (82% %) Empresa a tonelada as U % Ka azAtomPrrom Areva o Cameco ARMZ Z - Uraniu um One Rio Tinto o B BHP Billito on Paladin Navoi Outras Total 8.863 8.641 8.437 7.629 5.435 3.386 3.056 2.400 8 10.548 58.394 4 15 1 1 15 1 14 1 13 9 6 5 4 1 18 100 A Atualmente são usada as por ano o ccerca de 68 8 mil tonelad das. Com o u uso apen nas em reatoress cconvenciona ais este valor é ssuficiente pa ara alimentá á-los por 80 0 a anos. Se forem necessários n s ccombustíveiss para ma ais reatoress o os preços deverão aumentarr ass cconsiderando-se basess g geológicas conhecidas no o m momento. A crise finan nceira globa al de 2008-2 2010 teve im mpacto na p produção de e u urânio, causando a rredução de e p produção de algumass minas. O p preço do urrânio teve fforte queda a d devido à re edução de e demanda. A Até 2013 a queda de preçoss ccontinuava acentuada. a A dimin nuição dos preços, a inflação d devido ao aumento d dos custos de produçção, menorr crescim mento do de esenvolvime ento e prod dução das m minas e, mais recente emente o accidente dass usinas n no Japão, fo orçaram alg gumas empresas produ utoras de urrânio a colo ocar suas indústrias em m manutenção. Conttudo, a entrada em operação de e novas usinas em fin nal de consstrução e a eventua al recuperaçção da econ nomia globa al deverão, a médio prrazo, elevarr a demanda de urânio o no merccado interna acional. Segundo a consulttoria UxC, a Ásia deverá liderar essse aumentto de capaccidade e ultrrapassará a América a do Norte, atualmente a maiorr consumido ora. O con nsumo mun ndial de U3 3O8 deverá á crescer de 44,4 miil toneladass para 110 m mil tonelada as em 2030 0. Foi levantada ainda a demanda a projetad da para os próximos 2 20 anos, que preconizza uma necessidade crítica de a aumento de e produçã ão, uma vezz que no últtimo ano ass minas prim márias produziram apenas 43,8 m mil toneladass do miné ério. No Brassil a estatal Indústrias N Nucleares d do Brasil (IN NB) estima q que as rese ervas da min na de Santa a Quitéria a cheguem a 142,5 m mil toneladass de urânio o. A capacidade produ utiva plena de 1,5 mil tonelada as de conccentrado de e urânio p por ano serrá alcançad da em 2015 e os invvestimentoss necessá ários para vviabilizar o p projeto são d da ordem de e US$ 35 m milhões. No quad dro a seguiir é apresen ntada a exp pectativa da as necessid dades de urrânio, consiiderando oss reatoress em operaçção, os em construção o, os planeja ados e os p propostos por p cada país conforme e compila ado pelo Wo orld Nuclearr Association n – WNA atté outubro d de 2013. GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 111 GERAÇÃO NUCL LEAR DE ELETRICIDADE E 2012 País Saudi Arrabia Slovakia a Slovenia a South Africa A Spain Sweden Switzerland d Thailand Turkey Ukraine UAE United Kingdom K USA Vietnam m WORLD*** EATORES EM RE CO ONSTRUÇÃO out/13 REATORES PLANEJADOS out/13 5.9 4.7 2 MWe liq. 935 1 MWe bruto 745 1 MWe bruto 33 2.1 26.6 1 376 0 0 1 1060 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 38.5 51.0 7 5943 0 15.2 3.1 2 1901 1 14.9 31.6 2 1906 0 89.1 15.3 19 13553 0 b bilhões kWh Argentin na Armenia a Banglad desh Belarus m Belgium Brazil a Bulgaria Canada Chile China Czech Republic R Egypt Finland France Germany Hungary y India Indones sia Iran Israel Italy Japan Jordan Kazakhs stan Korea DPR D (North) Korea RO R (South) Lithuaniia Malaysia a Mexico Netherla ands Pakistan n Poland a Romania Russia RE EATORES OPER RACIONAIS o out/13 %e No. N No. REATORES PROPOSTOS out/13 URANIO NECESSÁRIO 2013 2 e MWe bruto o 1400 0 2000 0 0 0 2 2400 2 2400 0 0 0 0 0 0 0 1017 1405 0 0 4 0 4000 321 0 1 950 0 0 317 0 2 1500 3 0 3800 1764 No. No. toneladas U 212 86 0 0 0 0 0 0 0 0 4 4400 0 0 92.7 2.0 17 13842 3 30 32690 59 64420 118 12200 00 6711 28.6 35.3 6 3766 0 0 2 2400 1 1200 0 574 0 0 0 0 0 0 1 1000 1 1000 0 0 22.1 32.6 4 2741 1 1700 0 0 2 3000 0 1127 407.4 74.8 58 63130 1 1720 1 1720 1 1100 0 9320 94.1 16.1 9 12003 0 0 0 0 0 0 1889 14.8 45.9 4 1880 0 0 0 0 2 2200 0 357 29.7 3.6 20 4385 7 5300 18 15100 39 4500 00 1326 0 0 0 0 0 0 2 2000 4 4000 0 0 1.3 0.6 1 915 0 0 1 1000 1 300 0 172 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1200 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10 1700 00 0 17.2 2.1 50 44396 3 3036 9 12947 3 4145 5 366 0 0 0 0 0 0 1 1000 0 0 0 0 0 0 2 600 2 600 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 950 0 0 143.5 30.4 23 20787 5 6870 6 8730 0 0 4218 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1350 0 0 2 0 2000 0 0 0 8.4 4.7 2 1600 0 0 0 0 2 2000 0 270 3.7 4.4 1 485 0 0 0 0 1 1000 0 103 5.3 5.3 3 725 2 680 0 0 2 2000 0 117 0 0 0 0 0 0 6 6000 0 0 0 10.6 19.4 2 1310 0 0 2 1310 1 655 5 177 166.3 17.8 33 24253 10 9160 28 29180 18 1823 36 5090 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 16 1700 00 0 14.4 53.8 4 1816 2 942 0 0 1 1200 0 675 5.2 53.8 1 696 0 0 0 0 1 1000 0 137 12.4 58.7 61.5 24.4 0 5.1 20.5 38.1 35.9 0 2 7 10 5 0 1830 7002 9388 3252 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6 0 0 3 5 9600 0 0 0 4000 0 5000 0 305 1357 1505 521 0 0 0 0 0 0 0 4 4800 4 4500 0 0 84.9 46.2 15 13168 0 0 2 1900 11 1200 00 2352 0 0 0 0 2 2800 2 2800 10 1440 00 0 64.0 18.1 16 10038 0 0 4 6680 9 1200 00 1828 770.7 19.0 100 98951 3 3618 9 10860 15 2400 00 19622 0 0 0 0 0 0 4 4000 6 6700 0 0 432 371,9 7 70 73,366 173 187,74 314 356,9 99 64,978 2346 GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 112 Tório O tório tem um gra ande potencial como ccombustívell alternativo o ao urânio.. Segundo o diretor do o Institute e of Nuclearr Science at the Universsity of Sydn ney, Reza H Hashemi-Nezzhad, o tório o apresenta a vantage ens em rela ação ao urânio porque na operaçã ão de uma usina, ele não gera plutônio nem m ndo, portan outros m materiais qu ue podem sse destinar a armas nucleares, não oferecen nto, riscos à prolifera ação. Por não ser um material normalmente físsil não pode se er usado e em reatoress térmicoss com fluxo o de neutross, mas ele absorve nê êutrons e se e transforma a em bom combustíve c el (urânio 233). Existe um reator ADS (acccelerator-driven nuclear reactor)) que pode eria usar tório como o combusstível e pod deria incinerar seu pró óprio resídu uo e també ém o de ou utras usinass nuclearess abasteccidas com urânio. Ainda a não é ope eracional. O tório é 4 veze es mais ab bundante no n planeta que o urâ ânio e os depósitos conhecidoss (principa almente na Austrália, ÍÍndia, USA, Brasil, etc..) poderiam m fornecer e energia por milhares de e anos. uclear base eado em tó ório, mas o processo não usa o Somentte a Índia tem um prrograma nu combusstível puro. O país espe era ter um p protótipo de usina à tório operando o até o final da década. Ratan Kumar K Sinh ha, diretor d da Bhabha Atomic Research Ce entre em Mumbai, Índiia, informou u que sua a equipe esstá finalizan ndo o sítio p para a consstrução de uma centra al de 300MW W movida a tório, co om um reattor AHWR (Advanced Heavy Water Reactorr) que tem a flexibilida ade de usarr combina ações de co ombustíveiss como plutô ônio-tório ou u uranio– tó ório (com ba aixo enrique ecimento). A não geração g de e plutônio p pode ser fa ator de com mpetitividade e dependen ndo do que e cada paíss deseja no n seu prog grama nucle ear. É prová ável que o pouco dese envolvimentto do tório em e décadass se deva a ao fato d de ele não atender ass ambições militares. O Os nuclídeo os geradoss são gama a radioativvos, rastreá áveis e facilm mente detecctáveis o qu ue dificulta sseu uso ilíciito. GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 113 VIII - Com mbustív vel Irrradiado o, Rad diação,, Reje eitos e o Reprrocessamento Toda atividade a h humana p produz res síduos. Ne enhuma te ecnologia a é absolu utamente segura a ou livre de d impacto os ambien ntais. Comb bustível irradiado o Resíduo os convenccionais são restos pro ovenientes de quaisqu uer atividad des ou pro ocessos de e origens industrial, hospitalar, comercial, agropecuária e outrros, incluind do os lodo os e cinzass entes de sisstema de controle de poluição p ou u de tratame ento de águ ua, nos esta ados sólido, provenie semi-só ólido e/ou líq quido. Segundo a AIEA, a descarga anual de co ombustível irradiado pro oveniente d de todos os reatores de e geração o de energia a elétrica é de d 10.500 to oneladas (d de metal pessado). Alguns países veem m o combusstível irradia ado como re ejeito que d deve ser gua ardado em repositórioss definitivos para altta radiação. Outros pa aíses veem m este mate erial como um u recurso o energético o para ser reprocessado e reutilizado. Usina de Reproc cessamento o Sellafield d C Cumbria – Inglaterra Desta forma, existem duas esttratégias de e gerenciamento de este material sendo o implemen ntadas no mundo. m A primeira p é o reprocessamento ou o armazen nagem para a futuro rep processame ento, de form ma a extrairr o combu ustível ainda a existente no material irradiado o (Urânio e Plutônio) pa ara produzirr o MOX (óxido misto o de Urânio e Plutônio)) á usado ccomo comb bustível em m que será usinas prreparadas p para tal. Ce erca de 33% % da de escarga m mundial tem sido o reprocessada. l atégia o combustíve c Na segunda estra erado reje eito e é usado é conside armazenado prelim minarmente até a sua d disposição final. f A exp periência de e 50 anos no manuseio o deste m material se mostrou se egura e eficciente em a ambas as tecnologiass que foram m até agora a empregadas – arm mazenamen nto a seco ou em pisccinas (Wet and Dry te ecnologies). Nos doiss casos o combustívvel irradiado o é primeira amente arm mazenado na n piscina d do reator e depois em m repositó órios interme ediários que e podem se er na própria a usina. Hoje oss países que e reprocesssam combusstível nuclear são Chin na, França, Índia, Japã ão, Rússia e Reino Unido. U Os qu ue guardam m podendo rreprocessarr no futuro são Canadá, Finlândia e Suécia. GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 114 Os Esta ados Unido os não estã ão completa amente deffinidos sobrre a tecnolo ogia a usarr. A grande e maioria dos demaiis países sequer defin niu a estraté égia e estã ão armazen nando seu combustíve c el usado e aguardand do maior desenvolvime ento das tecnologias asssociadas a ambas as e estratégias. Ciclo d do Combustíve el Nuclear Em 200 06 cerca de 180 tonelad das de MOxx foram usa adas em doiis reatores B BWR e em 30 reatoress PWR em m diversos países (Bé élgica, Françça, Suíça, A Alemanha, etc.). O ma aior uso é e esperado no o Japão e na Índia a partir de 20 010. Program mas de depó ósitos defin nitivos para combustíve el irradiado e estão em andamento e em diversoss lugares,, mas nenh hum deles d deve opera ar comerciallmente ante es de 2020 0. O fato de e não haverr nenhum m depósito definitivo d em m operação não significca que não se tenha cconcebido uma solução o para o ttratamento d dos rejeitoss. A tecnolog gia de tratamento para a deposição o definitiva ccompreende e o isolam mento dos materiais m através de blindagem e vitrificação e em segu uida o seu depósito d em m cavidad des rochosa as estáveiss. Neste loccal o mate erial deverá á permaneccer contido até o seu u decaime ento a níveis que não ccausem dan nos à espéccie humana ou ao meio o ambiente. O dese envolvimentto de soluções inova ativas como o projetto Myrrha (Multi-purpose Hybrid d Researcch Reactor for High-Te ech Applications) na Bé élgica ofere ecem outrass possibilida ades para o tratamento de ressíduo nucle ear como a transmuta ação. Apessar de uma a fábrica ccom grande e capacid dade ainda e estar muito distante, um u projeto piloto p (ao cu usto de 1 bilhão de eu uros) deverá á ser com missionado a até 2019 no o Centro Bellga de Pesq quisas Nucle eares-SCK,, como parte e do projeto o Myrrha. Os testes llevarão 5 an nos até o in nício da ope eração come ercial, porem m poderão levar a uma a grande redução na a quantidade e no tamanho dos d depósitos pe ermanentess para resíd duos de alta a atividade. GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 115 Radia ação Como m muitas coisa as na nature eza a radiaçção pode se er boa ou ru uim depend dendo da qu uantidade. N No nosso p planeta exisste uma radiação naturral de fundo o (natural ba ackground ssource) à qual todos nós estamoss submetido os todos oss dias. O se er humano e está adaptado a essas fontes. O ssol, as rochas de granito, as areia as monazíticas, outros materiais naturalment n te radioativo os encontrados no ar, no mar e n na terra fazzem parte d dessa radia ação. As ra adiações de e fundo variiam enorme emente pelas regiões do mundo d dependendo de fatoress como com mposição de e rochas no ambiente, a altitude, etc. Apen nas 15% das e emissões é pro ovocada pelo h homem (medicina e indústria a nuclear) A radiaçção produzida por um rreator nucle ear é similarr à natural ssó que maiss intensa, e por isso ele e tem as p proteções n necessárias de forma a isolar a rad diação do a ambiente e d das pessoas. As dosess de radia ação recebid das pela hu umanidade ssão, em ma ais de 85%, vindas da n natureza. Tipos de Radiaçãão Ca aracterístic cas - Perigo o Apresenttado ALFA Nãão penetra na pele p – perigoso o apenas se inggerido BETA podem ser barrados po or madeira/ alu umínio, etc. – pouco perigo Raio GAM MA Raio X perigoso parra pessoas - preecisa ser isolado o perigoso parra pessoas - preecisa ser isolado o Partícu ulas que veem do d espaço muitto perigosas, não fosse a proteçãão da atmosferaa terrestre produzid dos por fissão nuclear, n podem m causar danos ao a homem p precisa ser isolado Radiação o CÓSMICA NEUTRONS Os sen ntidos dos seres hum manos não são capazes de de etectar radiação e po or isso são o necessá ários equipa amentos de e detecção para a med dição de tais liberaçõe es, sejam elas naturaiss ou derivvadas de accidentes. Diariamente cada habita ante do plan neta recebe e uma carga radioativa a que varria conform me sua loca alização e/o ou atividade desenvolvida. Procedimentos médicos já á corrique eiros na socciedade acre escentam doses extrass de radiaçã ão ao corpo humano. A tabela abaixo dá á exemplos de dose rad dioativa porr procedimento médico realizado: GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 116 A unidade de m medida de e exposição à radiação é oS Sievert (Sv) e seus deriivados, o m mili Sievert – mSvv (um milé ésimo do Sievert =0,001 Sv) e o miccro Sievert - μSv (m milionésimo do Sieverrt 2 Mamog grafia =0,0 000001 Sv)). Esta é a unidade in nternaciona al Scan de d Cérebro 0,8 a 5 que e define os padrões pa ara as proteções contra a Scan de d Mama 6 a 18 a rradiação, le evando em m conta oss diferentess efeiitos biológ gicos dos diferentes tipos de e Raio-X X Gastrintes stinal 14 radiiação. As dose es são cumu ulativas qua ando a fonte e é constantte: μSv/h = 1 milionésimo do Sievvert por horra de exposição (0,000001 Sv/h). O Outra unida ade usada é o Rem q que é igual a 0,01 Sv. Proc cedimento Médico M Radiog grafia Denttal Dose em mSv m 0,005 A partir p de EPA – Radiations: Risks and Rea alities GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 117 Comparrado com o outros even ntos que a afetam a sa aúde das p pessoas a Radioatividade é um dos assunto os mais estu udados e co ompreendid dos pela ciê ência. Em ca ada país oss padrões d de proteção são estabele ecidos em acordo co om as reco omendaçõess da Comissão Intern nacional pa ara a Prote eção Radiológica (ICRP P- International Comm mission on Radiological Protecttion) que determina que qualque er exposição o deve serr tão baixa quanto posssível (concceito ALAR RA - as low as reasonably achieva able). A maior autoridade mundial em efeitoss da radiaçã ão na saúde e humana é o UNSCE EARUN Scie entific Comm mittee on th he Effects o of Atomic R Radiation, órrgão das Na ações Unida as dedicado o ao assunto o. Dose Radioaativa Anual mSv/ano O dessconhecimento Dose máxima m aceitáável para quallquer obra hu umana 1 do público sobre este Dose aceitável a para viver próximo a Central Nuclear 0 0,0001 a 0,01 assunto o e a gran nde Carvão viver próxim o a Central a Dose a aceitável para 0,0003 quantida ade de 0,02 p dormir ju unto a outra pessoa (8 horaas/ dia) unidade es de medida Dose para a por radiação cósmicaa 0,24 dão ma argem a mu uita Dose anual confusã ão e permite e a Dose anual a por radiação terrestree 0,28 desinforrmação, Dose anual a por radiação do corp po humano 0,4 vezzes muitas 2 Dose anual a por radiação de fontees atmosfériccas proposittal, poden ndo Dose m média anual p para american nos 6,2 e causar medo m em vôo os de Nova Yo ork a Tóquio 9 ansieda ade no públlico Dose média Dose média m anual limite para emp pregados de nucleares leigo. 20 50 Dose de d radiação dee fundo em partes do Irã, da d Índia e da Dose de d radiação po or fumar 30 cigarros por dia 60 a 160 minação radiioativa é a presença de d material radioativo em algum lugar l onde não querem mos, Contam portanto o, um matterial radiattivo sem u um controle e de conte enção. Lim mpar resídu uos radioattivos normalm mente signiffica esfrega ar com água e sabão, baldes e p pincéis, num m processo confuso qu ue é perigoso o para as pe essoas expostas à poe eira e águass residuais ccontaminadas. undo emite radiação normalmente e. A radioattividade de um materia al emissor d de Quase ttudo no mu radiação o precisa se er medida para p se deffinir os crité érios de pro oteção. Neste caso a física define ea unidade e Bequerel (Bq) que re epresenta a quantidade de desinttegrações p por segundo o no materrial conside erado. A expo osição à ra adioatividade e é acumu ulativa, pod de ser med dida em μS Sv/h é muiito variada e conheciida na maio oria dos cassos. A seguir apresenta amos exemplos de dosse radioativa a por hora d de exposiçção em μSv//h. D Dose média a de radiaçã ão medida μ μSv/h Mé édia individu ual por radiaç ção de fundo Média indiv vidual por rad diação de fu undo para Am mericanos Média indiv idual por rad diação de fu undo para Au ustralianos Dose média em Fukushima F no o dia 25/05/2 2011 édia na cidad de de Tóquio o no dia 25/0 05/2011 Dose mé 0,,230 0,,340 0,,170 1,,600 0,,062 GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 118 No Brassil, na loca alidade de Guarapari, no Espírito o Santo um ma dose de e 200mSv/a ano é norm mal devido à às areias monazíticas q que compõe em as praia as. os de dose radioativa p por ano de exposição e c contínua: Exemplo Radioattividade em m alguns materiais m n naturais ou u não Fonte: WNA W 1 adu ulto humano o (65 Bq/kg) 4.500 Bq 1 kgde caafé 1.000 Bq 1 kg fertilizante superfosfatado o 5.000 Bq 2 O ar de uma cassa de 100 m na Austráliaa (randon) 2 O ar de uma casa c de 100 m na Europa (radon) 1 detecto or de fumaça (com ameríccio) 3.000 Bq 0 Bq até 30.000 30.000 Bq q Radioisótop pos para diaggnósticos mé édicos 70 milhõe es Bq Fontes de Radioisótoposs terapias mé édicas 100Trilhõ ões Bq (100 TB Bq) 1 kgg de resíduo nuclear n (vitriificado) de alta atividade e com 50 ano os de idade 10 Trilhõe es Bq (= 10 TB Bq) 1 sinal lum minoso de saaída ( anos 19 970) 1 Trilhõess Bq (1 TBq) 1 kg de urâânio 25 milhõe es Bq 1 kg do min nério de uran no (Canadá, 15%) 25 milhõe es Bq 1 kg do miné ério de urano o (Austrália, 0.3%) 500.000 Bq B 1 kg de resíd duo nuclear de d baixa ativvidade 1 milhão Bq 1 kg k de cinzas de d carvão 2.000 Bq Doses a acidentais de radiação apresenttam efeitoss variados no ser hum mano em fu unção da exposiçção ser maior ou maiss concentra ada. • • • Effeitos biológ gicos só com meçam a se er sentidos a partir de uma u exposiçção aguda d de 250 mSvv. Effeitos transittórios como o náuseas, vvômitos e diiarreia aparecem com dose d aguda a de 1000 m mSv. Co om doses agudas de 4.000 mSv o ser human no é severam mente afeta ado e cerca de 50% vee em a falecer f em curto c espaçço de tempo o (cerca de 1 mês) • Co om doses agudas de 7.000 mSv são letais pa ara 100% da as pessoas Se a ra adiação é re ecebida de fontes exte ernas, a pele e os tecid dos próximo os a superffície do corp po são os mais afetad dos. Os órg gãos profund dos dentro do corpo são afetadoss somente pela p radiaçã ão E s o materia se al radioativo o é ingerido o, inalado o ou introduzid do penetrante gama e nêutron. Entretanto os d ferimento os, o materia al radioativo o pode ser levado às proximidade p es dos órgão no corpo através de críticos e irradiá-lo os nesta posição inte erna. A qua antidade de e radiação recebida d de uma fon nte externa pode ser co ontrolada siimplesmentte afastando o a fonte. GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 119 Uma ve ez o materrial inalado e/ou ingerido, ele co ontinua a iirradiar o corpo c até sser eliminad do naturalm mente pelo organismo.. Alguns rad dionuclídeoss permaneccem no corpo por long go período de d tempo – meses ou mesmo anos. Os efeittos biológico os do materrial radioativvo ingerido são idênticos àqueless produzidoss pela radia ação externa a, visto que e a contamin nação emite e radiação. A localizaçã ão interna do material emitindo ra adiação alfa a e beta permite que e essas radiaçções afetem m os órgãoss e tecidos, que norma almente não o afetariam devido d a sua baixa cap pacidade de e penetração o. Fatos so obre Radiaçção Mesmo quando se vive ao lad do de uma ccentral nuclear, ainda sse recebe m menos radia ação anual do d endo apena as uma viag gem de avião entre Porrto Alegre e Manaus. que faze Cerca de d 85% da radiação re ecebida pelo homem vvem de fontes naturaiss como os raios cósm micos vindos d do espaço, do granito d das rochas e mesmo d da comida. O restante da d dose anual de cada a um vem de fontes artifiiciais como aparelhos de d raio X m médicos. Menos de 0,1% % vem da in ndústria nucclear como um m todo. Iodeto d de Potássio – Uma med dida preven ntiva e não u uma pílula mágica m Uma da as medidas de proteçã ão que as ccomunidade es próximass a centraiss nucleares podem fazzer uso em m caso de e emergência as radiológicas é o io odeto de po otássio. Ma as este pro oduto, um ssal (fórmula a química K KI), não é um ma pílula antirradiação. Ele se destina, se tomado em m tempo ad dequado e na quantid dade correta a, a protege er a glându ula as causada as pela ab bsorção indesejada de e iodo radiativo, impe edindo que a tireoide de doença glândula a absorva e esse este ra adionuclídeo em caso de acidente e severo nu um reator n nuclear. O KI não pro otege a glân ndula nem o corpo contra quaisquer outros elementos ra adiativos a que q a pesso oa possa e estar subme etida. Resíd duos nucleares e Rejeitos s Radiativ vos A gestã ão de resíd duos nuclea ares começça no proje eto da insta alação que usa material radioativvo e prosseg gue durante e a operaçção destas instalaçõe es considerrando a ne ecessidade de limitar,, ao máximo o, o volume e a atividade de sua p produção de resíduos.. A identifica ação, seleçção, tratame ento, empaco otamento, trransporte, o depósito in ntermediário o e o depóssito definitivo o fazem parrte do proce esso de gestão, sendo que q cada ittem precisa a ser aproprriadamente tratado. Ass condiçõess de segurança, proteção o radiológicca, rastreabiilidade e red dução de vo olume são a base deste e trabalho. Todos o os rejeitos radioativos gerados n nas usinas nucleares devem d ser armazenad dos de form ma segura e isolados d do público e meio amb biente. Os re ejeitos são classificado c os como de alta atividad de ntos combustíveis irrad diados); reje eitos de mé édia atividad de (resinas de purifica ação e fluído (elemen os de processo); e rejeitos de baixa atividade a (m material de escartável usado na operação e manutenção). Os rejeiitos de alta atividade das usinas n nucleares sã ão armazen nados em piscinas no iinterior ou no exterrior das usin nas, com ca apacidade p para toda vid da útil de op peração da usina. Os rrejeitos de média a atividade devem estarr armazena ados em prrédios adeq quadamente e projetado os junto à GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 120 usina e devem terr capacidad de para toda a a vida úttil da usina.. Os rejeitos de baixa atividade também m estão armazenados e em prédios localizados l próximos a usina. A CNEN N- Comissã ão Nacionall de Energia a Nuclear ttem a respo onsabilidade e da implan ntação da Política Nacional de e Rejeitos R Radioativos e possui oss seguintes projetos em m andamentto: • Repo ositório parra Rejeitos s de Baixo e Médio Nív vel de Radiiação Objetivvo: Conceb ber, projetar, licenciar, construir, e comissio onar o Rep positório Na acional para a Rejeito os Radioativvos de Baixxo e Médio N Nível de Radiação. • Des senvolvime ento de Recipiente es para Transporte e e para a Armazen nagem de e Comb bustíveis Irrradiados Objetivvo: Definirr, d desenvolverr, constru uir e qualificcar um m recipiente para a orte e, outro o transpo recipiente para a armaze enagem de e co ombustíveiss irradiad dos de e centrais nuclearess de pottência. Os reje eitos radioa ativos são g gerados em m diferente es fases do o ciclo do combustíve el e podem m aparece er sob a fo orma de líq quidos, gasses e sólid dos em um m largo esp pectro de ttoxidade. O tratamento, condiccionamento e armazen nagem são dependenttes do níve el de atividade (baixa, média o ou alta) do m material. Resíduo os de baixxa e médiia atividade de usina as nucleare es são em m geral o os materiais usados em limpezza, peças d de reposiçã ão, roupas, sapatilhas e luvas uttilizadas no o interior do os prédios dos reatoress, impurezzas, filtros etc. Tais materiais são aco ondicionado os em em mbalagens metálicass, testadass e qualificadas po or órgão rregulador e transferido os para um depóssito inicia al, construíído, norma almente, n no próprio sítio da usina. Essse o é perma anentementte depósito controla ado e fisccalizado po or técnicoss em proteçã ão radiológ gica e espe ecialistas em m seguran nça da nucle ear. Depós sitos finais de e baixa e méd dia atividade no mundo GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 121 Já os elementos combustívveis irradiad dos, consid derados resíduos de alta ativid dade, são colocad dos dentro d de uma piscina no inte erior das ussinas ou em m um depó ósito interme ediário de longa du uração, cerccado de tod dos os requiisitos de seg gurança exiigidos intern nacionalmente. Até que e o ciclo do combustível seja fechado, através de e reprocesssamento, o os reatoress refrigera ados a ág gua continu uarão a prroduzir reje eitos de alta a atividad de que pre ecisam serr gerencia ados e guarrdados por longo tempo o. Uma ve ez que estess resíduos ssão de mag gnitude muito menor que resíduoss de geraçã ão elétrica à combusstíveis fósse eis como o carvão, por exemplo, e como na as centrais nucleares em e geral há á muito espaço para a armazenagem dos re ejeitos durante a vida útil da usin na, não há urgência u na a impleme entação de uma soluçã ão definitiva a para o aco ondicioname ento dos mesmos. Essta condição o permite desenvolve er, com cuidado, plano os e política as para fecchar o ciclo incluindo a deposição o final do rejeito. Abordagem para a a Ges stão de Resíduo Nucle ear por país Tipo de d abordag gem / País Combusttível Armazena amento Irradiado o em Intermediário Tonelada as métricas data de operação o para depó ósito em sítio geológico Dep posição direta d Bélgica adá Cana Finlan ndia Coréia do Sul 2.699 9 40.054 4 1.684 4 10.185 5 sim 2040 não 2025 não 2020 Planejado o para 2016 6 desconhe ecida anha Espa Suéc cia USA 3.827 7 Planejado o para 2012 2 2050 4.893 3 sim 2022 62.400 0 não desconhe ecida Rep processamento China a Franç ça Alemanha o Japão Suiça a Grã-B Bretanha 1.532 2 12.400 0 12.788 8 12.585 5 1.040 0 423 3 2050 2025 2035 2035 2040 2025 Não Não sim Não sim Não F Fonte: EIA _U US DoE 2011 O dese envolvimento da energ gia nuclearr pressupõe e um comp prometimen nto desta indústria na a gestão dos d rejeitoss. GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 122 IX- P Prolifera ação e Riscos para a Segu urança a- TNP O Trata ado de Não o Proliferaçção de Arm mas Nuclea ares - TNP,, concluído a nível internacional, reconhe ece a todas as suas Pa artes envolvvidas o direiito de desen nvolver e uttilizar a energia nuclearr para finss pacíficos. Os 189 9 signatárioss do histórrico tratado de controlle de arma as de 1970 0 - que visa a impedir a prolifera ação de arm mas nucleares e pede e aos países que posssuem ogivass atômicas que abram m mão delas - se reú únem a cada a cinco ano os para avaliar o cumprimento doss termos do o pacto e oss avançoss feitos para a alcançar ssuas metas. A última cconferência de revisão do NPT foi em abril de e 2012 em m Viena. e duas déca adas depois do fim da Guerra G Fria,, o inventáriio de ogivass nucleares permanece e Mais de em nível muito alto: a mais d de 17.000. Destas, a algo como 4.300 ogivvas são co onsideradass operacio onais, das q quais cerca de 1.800 o ogivas amerricanas e ru ussas estão em alto ale erta, ou seja a prontas para uso im mediato. Apesar de reduçõe es significativas nos EU UA, Rússia,, França e n nas forças d de nucleare es britânicass em com mparação co om os níveis da Guerra a Fria, todo os os estado os que posssuem arma as nuclearess continua am a mode ernizar as ssuas forças nucleares restantes e parecem compromettidos com a retenção o dessas arrmas nuclea ares por futturo indeterm minado. o número de e armas que e cada país detém cheg ga a ser um m segredo nacional. Ap pesar destass O exato limitações as inform mações púb blicas dispon níveis e os vazamentos ocasionaiis tornam po ossível uma a estimativa sobre o tamanho e a composiçção dos esto oques de arrmamento n nuclear: Status das d Armas Nucleares N no o Mundo - iníício de 2013** Operatio onal Estrateg gica Op peracional Não Estrategica Reserva a/ Não implantada Estoques E Militar Inventário Total 1,800 0 1,950 0 0 200 2,70 00 2,50 00 4,5 4,65 8500 7700 França a 290 n.a. ? 300 300 China 0 ? 180 0 250 250 160 n.a. 65 5 225 225 0 n.a. 80 0 80 80 India 0 0 n.a. n.a. 100-1 120 90-110 100-120 90-110 100-120 90-110 Coreia do Norte 0 n.a. <10 0 <10 <10 ~4,200 0 ~200 ~5,70 00 ~10,200 ~17300 País Rússia a Estado os Unidos Reino Unido U Israel stão Paquis Total: a tualização inic cio 2013 *Todos os números sã ão aproximado os e estimados descrito no Caderno C Nuclea ar no Boletim dos d Cientistas Atômicos, A eo e nuclear no SIIPRI Yearbook.. apêndice GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 123 O risco de prolifera ação ligado à utilização o da energia a nuclear po ode provir esssencialmente de duass atividades nuclearres especííficas: o e enriquecime ento do urrânio e o reprocessamento do o o. Estas atividades requerem tecnologias muito co omplexas e combusstível nuclear irradiado dispend diosas. Combusstível nucle ear e materriais na cad deia de su uprimento da d indústria nuclear e radiológica a podem ser usadoss na fabrica ação de arm mas nuclea ares e por isso devem ser proteg gidos contra a roubo, sabotagem ou aciden nte. Como consequência todo o uso de m material nucclear requerr cuidado os e salvaguardas inclusive para as instalaçções de ma anuseio (po or exemplo, um evento o externo-- uma expllosão- próxximo a uma a unidade d de separaçção de com mbustível nu uclear pode e impedir o seu funccionamento o por décad das e abala ar a confian nça do púb blico, criand do enormess mas para a aceitação a em m geral dessta indústria a). problem O tratad do é consid derado desiigual mesm mo por paíse es que o asssinam, com mo é o casso do Brasil porque perpetua a divisão entre as potências nucle eares e as n não nuclearres. Adicion nalmente ass dade à age enda de não o proliferação — e exxercem forte es pressõess grandess potências dão priorid sobre o direito doss países em m desenvolver o uso pa acifico da en nergia nucle ear. No enta anto, pouco o se exige e das potências nuclea ares, no que e se refere a ao desarmamento. Nos últimos anos, a as grandes potências nada n realiza aram de concreto no sentido de diminuir e de e destruir seus arsen nais nuclearres. Ao conttrário, em m muitos casoss o que tem m existido é um esforço o de mod dernizá-los e desenvolver estraté égias nas q quais se ro ogam ao direito de utiilizar armass nucleare es contra sseus inimigo os. É o casso dos Esta ados Unido os, com sua a estratégia a da “contra a prolifera ação” — um corolário o que afirm ma que os americano os têm o d direito de usar u armass nucleare es contra grrupos terrorristas e paísses que lhess dão apoio o. A conse equência é um clima de profund da insegurança e inquietação no sistema internacional, de dissuassão pelos p gerando o a necessidade da adoção a de estratégias e países que se sentem m ameaça ados. Em sem minário sobre o TNP no n Rio de JJaneiro em 2011 foi apresentado o um exemp plo disso. A posição o da Índia, d defendida pe elo seu emb baixador no o Brasil - B.S. Prakash, foi clara e enfática ao o afirmar que seu pa aís se recu usa a particcipar do TN NP por conssiderá-lo disscriminatóriio e injusto. eu que a Índia, desde a independência em 1948, tem affirmado clarramente, qu ue “por suass Defende dimensõ ões, por ser um quinto o da populaçção do glob bo, não pod de abrir mão o de fontes de energia, de uma tecnologia,, de meios d de dissuasã ão, que os o outros paíse es semelhan ntes à Índia possuem e não abrrem mão”. Na N opinião dele d dever-se-ia criar u uma conven nção interna acional que proibisse o uso de e armas n nucleares. Essa proposta tem sido deffendida po or vários países em m desenvo olvimento, como uma forma de tornar um crime con ntra a hum manidade o uso desse e artefato, mas é reje eitada peloss países dessenvolvidoss. Outro ponto p que esteve pre esente nos debates do d seminárrio foi a prroposta am mericana de e “multilatterização d do ciclo de e enriquecimento de urânio”. T Trata-se da a constituiçção de um m mecanissmo interna acional (sim milar a um m banco) que q enrique eceria o urânio para os paísess signatárrios do trata ado. Nesta proposta o país entreg garia suas reservas r de e urânio ao banco, que e autoriza aria um outro país “ccredenciado o” (uma da as cinco po otências nu ucleares) a realizar o enriqueccimento. E Em seguida a, o urânio o seria devvolvido ao país de o origem, em m pequenass GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 124 quantida ades, sob o argumen nto de “evittar que se possa ter quantidade e suficiente e de urânio o enriqueccido, para a produção de um arteffato nuclearr”. A opiniã ão dos paísses detentores de rese ervas e tecn nologia é qu ue se trata de uma pro oposta com m um gran nde conteúd do de ingerê ência sobre e um recurso estratégicco. A deman nda mundia al por fontess de enerrgia é grand de e se amp plia pelos dillemas surgidos a partirr do aquecim mento globa al, o que fazz com qu ue a energ gia nuclear seja tanto o um tema a de disputta comercia al como um m tema de e seguran nça. Nesse aspecto, a além das q questões de e segurançça nacional, está o interesse em m manter o monopólio o do comérrcio de mate erial físsil, im mpedindo a emergência de que ou utros paísess o possa am participa ar desses m mercados. A As grandes potências ttêm realizad do fortes prressões aoss países em desenvvolvimento, como o Bra asil, para q que estes assinem pro otocolos adicionais que e m ainda m mais restriçõ ões ao de esenvolvime ento da en nergia nucle ear, a produção e o ampliam gerencia amento de m materiais físsseis. O Brasil tem se reccusado a assinar tal p protocolo ad dicional e já chegou a iimpedir que e inspetoress A realizasse em inspeçõ ões em partte do progra ama que erra considera ado segredo científico. da AIEA Além do quê, o B Brasil possui, em con njunto com a Argentin na, uma ag gência que fiscaliza a produçã ão de mate erial físsil d de forma cconjunta, a ABACC ((Agência B Brasileiro Arrgentina de e Contabiilidade e Co ontrole de Materiais N Nucleares), que dá ga arantias sob bre os fins do materia al produzid do pelos do ois países. Segundo Samuel Pinheiro Guimarães d da Ex-Minisstro Secreta aria de Asssuntos Estra atégicos da a Presidência da Rep pública, a co oncordância a do Brasil em e assinar um Protoco olo Adiciona al ao Acordo o de Salvvaguardas, que é instrumento do d Tratado de Não P Proliferação (TNP), permitiria que e inspetorres da Agência Intternacional de Energ gia Atômicca (AIEA), sem aviso prévio, inspecio onassem qualquer ind dústria que e considera assem de interesse além das instalaçõess nucleare es. Nisto se e incluem a as fábricas de ultra cen ntrífugas e o submarin no a propulssão nuclearr permitin ndo o acessso a qualqu uer máquina a, a suas partes p e aos métodos de sua fab bricação, ou u seja, a q qualquer lug gar do território brasileiro, para insspecioná-lo,, inclusive in nstituições d de pesquisa a civis e m militares. Co omo os insp petores são o formalmen nte funcioná ários da AIE EA, mas, em m realidade, são técnicos altam mente qualifiicados, em geral nacio onais de pa aíses desen nvolvidos, na aturalmente e imbuído os da "justiçça" da existência de u um oligopólio nuclear não n só militar, mas ta ambém civil, , estes esstão sempre e prontos a colaborar não n só com m a AIEA, o que fazem por dever profissional p mas tam mbém com a as autoridad des e empre esas dos se eus países d de origem. GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 125 X–A Algum mas Aplicaçõe es Nuclleares O camp po nuclear o oferece inúm meras aplica ações e prettendemos a apenas citarr algumas. No ca ampo méd dico desta acam-se a radiologia convenccional, ma amografia, tomografia a computa adorizada, radiografia a dental pa anorâmica, angiografia a digital, e exame PET T (Positron n Emissio on Tomography), etc. O uso d de radiofárm macos, que e é um com mposto que contém um m radioisóto opo na sua estrutura e pode se er usado tan nto no diagn nóstico com mo na terapiia, merece especial e ate enção. O ra adionuclídeo o mais utiilizado no m mundo é o T Tecnécio 99 9 que detém m cerca de 75% das aplicações médicas m que e chegam m a 50 milhõ ões de proccedimentos por ano. O Tecnécio 99 9 é produzzido por deccaimento do o molibdê ênio-99. Os problemas atuais de ssuprimento deste d radion nuclídeo sã ão decorrenttes da curta a vida útil do mesm mo, de apen nas 6 horass, o que obriga o a sua a geração próxima ao o centro de e ão e també ém de prob blemas na cadeia de suprimento o cujos reatores de produção no o utilizaçã mundo ssão antigoss (de 40 a 53 3 anos de id dade) e pou ucos. Ainda no campo m médico um im mportante a avanço vem m sendo con nseguido no os países affricanos, em m conjunto o com a AIE EA, no sentiido neutralizzar um dos piores vetores da transsmissão de doenças. O objetivo aqui foii o combate e à mosca Tse-tse (ve etor de tran nsmissão da doença do d sono em m os). A técnica utilizada a no processso é a de esterilizaçã ão dos insettos (SIT- Sterile Insect humano Techniq que) que é uma tecnologia nuclea ar na qual insetos macchos, esterilizados em laboratório, são solttos aos milh hares em á áreas silvesttres infestad das e, ao sse acasalare em com fêm meas férteiss da regiã ão, não se produzem, contribuind do para a extinção da espécie qu ue se quer controlar. c O processso é muito usado em outros inse etos parasittas na agriccultura. Esste é um p processo de e interferê ência na selleção natura al através do d controle d de natalidad de dos insettos. A indús stria també ém tem uma infinidade e de aplicaçções, sendo o o RX de soldas um ma das maiss aplicada as. Temos a ainda a irrad diação de m materiais plá ásticos (serringas, luvass, etc.) para a a indústria a farmacê êutica para esterilizaçã ão dos messmos. A irra adiação de plásticos para o aume ento de sua a dureza na indústria a automobilíística (para choques). Cerca d de um quinto o da popula ação do plan neta, em esspecial na Á África e na Ásia, Á não te em acesso à água po otável. A lim mpeza e a dessaliniza d ação de águas do ma ar nestas árreas é uma questão de e sustenta abilidade da a sociedade. O proce esso de dessalinização o é eletroin ntensivo e é em gera al realizad do fazendo uso de ene ergia térmicca de comb bustíveis fóssseis ou nu ucleares. Ne este caso o uso da fonte f nuclea ar tem a van ntagem de não acresce entar os poluentes que e aparecem com outrass fontes. A radiação ionizan nte também m é usada na conserrvação e rrestauro de e obras de e arte para a extermin nar pragas como cupin ns. No Brasil a IPEN já tratou quad dros, xilogra avuras, pap peis e peçass diversass infestadas por fung gos, bactériias, cupins e brocas. Esta tecn nologia, que e não gera a resíduoss tóxicos ou u radioativoss. A arque eologia e a história ussam materia al irradiado (carbono 14 4) para a da atação de su uas peças. Na área a de combu ustíveis, além, é claro o, da geraçã ão de energ gia elétrica e em usinas ccomo as de e Angra dos Reis no Brasil, tem-se o uso co omo propu ulsor de n navios e submarinoss GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 126 TRIIGA CNEN/CD DTN - Belo Horrizonte Argonauta C CNEN/IEN Rio de Janeiro Ainda como propulsor exemplifica-se as sondas s esp paciais moviidas a plutô ônio como a as Voyager I e lançadas ao espaço na década de 1970 e previstas in nicialmente para ficar em e atividade e e II, que por 5 a anos, ainda hoje manttêm seus sistemas s em m funcionam mento e en nviam inform mações aoss centros de controle e na Terra. Aumento médio na durabilidade de A Alimentos irrad diados e o selo o informativo Na agricu ultura as aplicações nucleares tem m como prin ncipal uso a irradiação o de alimenttos, em espe ecial frutas e le egumes, co omo forma d de conservá á-las conform me recomenda a OMS S - Organiza ação Mundia al de Saúde. O Os processo os variam po or tipo de alimento, mas os objetivvos são atra asar o amad durecimento o das frutas au umentando seu prazo de validad de, elimina ação de inssetos diverssos e de microrganis m smos causadorres de deterioração do os produtos;; destruir fungos e bacctérias nocivvas, evitand do ou reduzzindo riscos por doenças e intoxicação alimentarr. A técnica a também é usada na cconservação de adubo os (turfa) e na n redução de perdas pós-colheitta ou pós-abate e, devido a infestação o por inseto os ou micro organismos melhorando o o indicador de perda a da agriculturra que é esttimada com mo sendo da a ordem de 2 25% a 50% % de tudo qu ue é produzzido. Hoje, mais m de 50 paííses (Brasil inclusive co om regulam mentação a e esse respeito desde 20 001) aprova aram o proce esso de irradia ação para ce erca de 60 produtos p aliimentares. GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 127 A principal dificulda ade do proccesso é o m marketing ne egativo dos produtos irrradiados, qu ue precisam m ter um sselo de adve ertência na embalagem m para inforrmar o consumidor, o que inibe a compra c pelo o fato de as pessoass acharem que o alim mento é con ntaminado, quando q ele es, na verda ade, não se e tornam radioativos com o uso o da técnica a. Uma se egunda dificculdade é investimento o para uma a instalaçção de irradiiação que é elevado (d da ordem de e US$ 4 milhões). Há poucas p insta alações que e prestam m esse serviiço no Brasiil, e o conhe ecimento da a técnica en ntre os pequ uenos produ utores ainda a é baixo. Como há poucas insstalações, o custo de lo ogística parra esses prrodutos é m maior, o que e impacta a no preço fiinal das mercadorias. A técnica é usada em uma u gama limitada de produtos. p A esteriilização porr raios gama é realizad da no Brasiil há muitoss anos e alg guns exemplos são oss executa ados pela em mpresa CBE E Embrarad d cujas ativid dades são a esterilizaçção de: • Produtos P Médico-h hospitalaress e F Farmacêutic cos e veteriinários; • acessórios a para labora atório; • embalagens e s; • cosméticos c ; • alimentação a o humana; • ervas mediicinais; n aniimal; • nutrição • Implantes I d dentários. Alguns detalhes d s sobre Estterilizaçã ão por ra aios gam ma Produç ção de radio oisotopos Principa ais países e seus rea atores de p pesquisa para a prod dução de ra adioisotopo os(antigos e poucos)): • Can nadá – NRU, operando desde em 1 1957, cerca a de 50% da a produção mundial; • Hola anda - HFR em Petten– – 1961, 25 % (parado);; • Áfricca do Sul - S Safari em P Pelindaba, 1965, 10 %; • Bélg gica - BR2 e em Mol – 19 961, 9%; • Fran nça - Osiris em Saclay – 1965, 5% %. O reato or da África a do Sul (S Safári) foi cconvertido e em 2009 pa ara usar ap penas urânio de baixo o enriqueccimento (m menor que os o usuais 2 20% deste tio de reato or), numa ttentativa de e reduzir oss custos d desta ativida ade. O Brasil não é auto ossuficiente na produçã ão dos radio oisótopos pa ara a mediccina nuclearr - e importa a US$ 32 milhões po or ano em m molibdênio 99, a partirr do qual se e obtém o ra adiofármaco o (Tecnécio o 99) usa ado nos exa ames. Com a parada do d reator ca anadense o Brasil foi atendido parte de sua a GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 128 demand da (1,5 milhões de proccedimentos por ano) co omprando d da Argentina os radioissótopos que e necessita. or Multipro opósito Bra asileiro – RMB, R que esstá sendo im mplementad do em Iperó ó - SP, a um m O Reato custo previsto de 9 950 milhões de reais e duração de construção em torrno de 5 an nos, poderá á atenderr a esta dem manda e a o outras de orrdem industtrial do Brassil, uma vezz que, além de produzirr radioisó ótopos funda amentais pa ara diagnósstico e terap pia de diverssas doençass, o RMB se erá utilizado o na realização de te estes de irra adiação de materiais e combustívveis, em pe esquisas com feixes de e nêutrons e permittirá ainda rrealizar pessquisas nass várias árreas de ap plicação da a tecnologia a nuclear,, como agricultura, co onservação o de alimen ntos, ciência de mate eriais, enerrgia e meio o ambientte. Em 14/1 12/12 foi asssinada a de eclaração de utilidade pública do terreno t em Iperó que vai v abrigar o RMB qu ue faz parte e de meta esstratégica d do Ministério o de Ciência a Tecnologiia e Inovaçã ão (MCTI) e está alinhado com m as políticas estabele ecidas no P Programa N Nuclear Bra asileiro (PN NB). A área a cedida pelo govern no paulista,, de 800 m mil metros quadrados, q se soma a 1,2 milhão o de metross quadrad dos cedidoss pela Marin nha, totaliza ando os dois milhões d de metros quadrados q que o RMB B irá ocup par. Desse ttotal, 600 mil metros qu uadrados sã ão formadoss por área p preservada. Reator OP PAL, na Austrá ália referência a para o RMB Imagem m - Prof. José A Augusto Perro ota Segundo o Prof. José J Augussto Perrotta a - Assesso or da Presid dência da C Comissão N Nacional de e Energia a Nuclear – CNEN, o re eator tem po or objetivo d dotar o paíss de uma inffraestrutura estratégica a de sup porte ao de esenvolvime ento autôn nomo de a atividades do d setor n nuclear, sobretudo na a autossu uficiência da a produção de radioisó ótopos a serrem utilizado os na medicina nuclea ar. O projeto o está em m fase de audiência a pú ública pelo IBAMA (ou utubro de 20 013). Esse sítio fica em Iperó, ao o lado do Centro Exp perimental Aramar da Marinha, on nde estão in nstaladas o reator de propulsão p e GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 129 todas as unidades do ciclo do o combustívvel que a M Marinha está á desenvolvvendo. É provável que e essas in niciativas levvem ao dessenvolvimen nto de um polo de tecno ologia nucle ear na regiã ão. Como toda a tecnologia nuclear é interlligada, um reator de p pesquisa ajuda nas attividades do o enriqueccimento do urânio e na a produção de combusstível nuclea ar fazendo ttestes de irradiação do o próprio combustíve el e das va aretas, das paredes dos vasos d de pressão, etc. Pode e ainda serr em estudos de ligas me etálicas, com mponentes magnéticoss, etc. usado e O RMB terá como referência o reator de pesquisas Opal em operação de esde 2007 n na Austrália. O projetto deste rea ator foi da Invap da Arrgentina, co om quem o Brasil tem a acordo de ccooperação. Os arge entinos estã ão também construindo o o seu novvo reator de e pesquisa,, o que faz diminuir oss custos quando o Brasil tamb bém constrrói o seu. Como reattor de pesq quisa seu foco não é eficiênccia termodin nâmica, ma as a produçção de feixxe de nêutrrons e a baixa tempe eratura, não o necessitando de iso olamentos b blindados de aço e con ncreto. Atualme ente o paíss conta com apenas quatro rea atores de p pesquisa e quatro cícclotrons em m operaçã ão. Os reato ores de pessquisa ficam m em São Paulo – no IPEN(IEA-R R1 e o MB--01), no Rio o de Jane eiro – no IEN(Argonauta) , em B Belo Horizo onte(no CD DTN-IPR-1) sendo a produção de e elementtos radioatiivos monop pólio da Un nião conforrme determ mina a Con nstituição B Brasileira. O Instituto o de Pesquisas Energé éticas e Nu ucleares - IPEN produ uz 21 radioisótopos e 15 tipos de e reagenttes liofilizado os (para ma arcar com Tc-99m). T Em ago osto de 20 010, a Seccretaria de Assuntos Estratégico os da Pressidência da a República a (SAE/PR R) assinou com o pressidente da C CNEN o terrmo de cooperação pa ara pesquisa a do estudo o do méto odo de sepa aração dos isótopos naturais n do molibdênio por laser d de pulsos ulltracurtos, o que constitui um passo imp portante pa ara a nacio onalização da produçção do mo olibdênio e, consequ uentemente e, na utilizaçção de radio oisótopos pa ara diagnósstico em medicina nucle ear. Em sete embro de 2010 2 a Agên ncia Interna acional de Energia E Atômica (AIEA A) aprovou p proposta da a Divisão de Radiofá ármacos do o Instituto d de Engenha aria Nuclea ar (IEN), no o Rio de Ja aneiro, para a estudar a viabilidad de de um m método alte ernativo e mais m econôm mico de pro odução do iodo-124. i O ótopo vem ssendo pesq quisado em vários paísses para usso na tomo ografia por emissão de e radioisó pósitron ns (PET), co onsiderado o exame de imagem m mais moderrno da atua alidade. A va antagem do o iodo-124 4 sobre o fflúor-18 – ra adioisótopo mais utiliza ado no exam me PET – é a meia-vid da maior, de e 4,2 diass. Em comp paração, a d do flúor-18 é de menoss de duas h horas. Isso significa qu ue o uso do o iodo-124 4 pode ajud dar a democcratizar o accesso à PET T, na medid da em que p permite a re ealização do o exame em locais mais distan ntes dos centros de p produção. Devido à m meia-vida m maior desse e radioisó ótopo, a logíística de disstribuição ta ambém é ba astante faciliitada. IEA A-R1m -CNEN/ /IPEN -São Pa aulo GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E IPE EN/MB-01 - Sã ão Paulo Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 130 XI – Desco omissio onamento Toda ussina de energia, indepe endente de seu combustível é projjetada para uma determ minada vida a útil, a pa artir da quall não será m mais econôm mico operá--la. O term mo descomiissionamento é usado para de escrever toda a gesttão e açõe es técnicass associadas com o término de operaçção de um ma instalaçção nuclearr e seu subseqüente e desman ntelamento para facilittar o térmiino do con ntrole dos órgãos reg guladores (“licença ( de e finalizaçção”). Essas ações envvolvem desscontaminaçção das e estruturas e compone entes, dessmonte doss compon nentes, dem molição dos prédios, rem mediação d de qualquer contaminaçção de solo o e remoção o dos resííduos resulttantes. No mun ndo existem cerca de 5 560 usinas n nucleares de e geração de d energia q que estão ou o estiveram m em operação. Desttas 133 estão no estad do “fechada as permanentemente” e em algum m estágio de e descom missionamen nto. Cerca d de 10% desssas usinass fechadas jjá foram co ompletamen nte descomiissionadas, incluindo 8 reatoress de mais de e 100 MWe e. Grande quantidade e de outras instalaçõess e usinas, como extra ação e enriiquecimento o de urânio, mbustível, in nstalações d de pesquisa a, de reproccessamento o laboratórios já foram m fabricaçção de com fechada as e descom missionadass. De acorrdo com a WNA- World Nuclear Association n, os seguin ntes reatore es que foram ou serão o descom missionados devido a accidentes que e de alguma a forma os destruiu: Reato ores fechado os após algu um acidente e (11 unidad des) MWe e líq anos de o operação data o fechamento VVER-4 440/V213 40 08 0,5 nov/89 Derretimento parcial p do Núcleo Gundremmin ngen A BWR 23 37 10 jan/77 Erro de operaçção no desligamento do reator Fukushima Daiichi D 1 BWR 43 39 40 mar/11 Derretimento do d Núcleo por perrda de refrigeração o Fukushima Daiichi D 2 BWR 76 60 37 mar/11 Derretimento do d Núcleo por perrda de refrigeração o Fukushima Daiichi D 3 BWR 76 60 35 mar/11 Derretimento do d Núcleo por perrda de refrigeração o Fukushima Daiichi D 4 BWR 76 60 32 mar/11 destruição porr explosão de Hidrrogênio Eslovaquia a Bohunice A1 Prot GC CHWR 93 3 4 1977 núcleo danifica ado por erro de ca arga do combustívvel Espanha Vandellos 1 GCR 48 80 18 jun/90 incendio da Tu urbina Suiça St Lucens Exp GC CHWR 8 3 1966 Derretimento do d Núcleo Ucrânia Chernobyl 4 RBMK LWGR L 92 25 2 abr/86 Incendio e Derrretimento do Núccleo 88 80 1 País Alemanha Reato or Greifswald 5 t tipo Motivo o Japão USA Three Mile Island 2 PWR mar/79 Derretimento parcial p do Núcleo O quad dro a seguir apresenta a os reatorres que forram fechados por razões política as que não o GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 131 permitira am a con ntinuação de suas operações. Conforme e WNA eles e foram ou serão o descom missionados.. Re eatores fec chados pre ematurame ente por ra azões polítiicas (25 un nidades) Pa aís Armenia Bulgaria França a Aleman nha Italia Lituaniia Eslovaquia Suécia a Ucrânia USA Reator Me etsamor 1 Koz zloduy 1-2 Koz zloduy 3-4 Super Phenix eifswald 1-4 Gre Mu uelheim Kaerliich Rheinsberg Caorso Lattina Trino Ign nalina 1 Ign nalina 2 Bohunice 1 Bohunice 2 Barseback 1 Barseback 2 Chernobyl 1 Chernobyl 2 Chernobyl 3 Shoreham tipo MWe líq VVER--440/V270 VVER--440/V230 VVER--440/V230 FNR VVER--440/V230 PWR VVER--70/V210 BWR GCR PWR RBMK K LWGR RBMK K LWGR VVER--440/V230 VVER--440/V230 BWR BWR RBMK K LWGR RBMK K LWGR RBMK K LWGR BWR 376 408 408 1200 408 1219 62 860 153 260 1185 1185 408 408 600 600 740 925 925 820 a anos de operação o data fechamentto 13 27, 28 24, 26 12 10, 12, 15, 16 2 24 12 24 25 21 22 28 28 24 28 19 12 19 3 19 989 dez z/02 dez z/06 19 999 19 990 19 988 19 990 19 986 19 987 19 987 20 005 20 009 dez z/06 dez z/08 nov v/99 mai/05 dez z/97 19 991 dez z/00 19 989 Existem m outros 97 reatores n no mundo q que, por terem encerrrado sua vida útil, tam mbém serão o descom missionados.. Detalhe es para o descomissio onamento d da central de Fukushima Daiishi Em dezzembro de 2011 a em mpresa Tep pco (Tokyo Electric Po ower Co.) informou qu ue pretende e começa ar a descom missionar os reatores de 1 a 4 d da Central Fukushima a Daiishi re emovendo o combusstível irradia ado do reato or número 4 4. O program ma de desccomissionam mento deve durar entre e 30 e 40 anos. A rem moção do ccombustível irradiado dos reatoress 1- 3 deve sse iniciar em m dezembro o de 2013 3. Haverá ta ambém até 2014, a co onstrução de uma pare ede ao longo da costa em frente à central para p conterr qualquer possível vazamento de água subterrânea conttaminada pa ara o mar. As ativid dades foram m distribuída as em 3 eta apas: 1. Até 2013 – Pessquisa e de esenvolvime ento para lid dar com os fragmentoss dos reatores d danificados assim com mo tratame ento e disp posição doss duos nuclea ares resultan ntes. resíd 2. Nos 10 anos sseguintes se erão desco ontaminadoss os três edifícios doss reato es. Serão iiniciadas ass ores e repa aradas as contenções c dos reatore obra as de desmo onte 3. Em até a 40 anoss deverão se er terminadas o desmo onte e a disp posição doss resíd duos. Em 26 de dezemb bro de 2011 três emp presas japo onesas vend dedoras de e reatores (Hitashi-Ge ( ; Mitisubishi e Tosshiba) se juntaram ao governo japonês e à Tep pco no prrocesso de e descom missionamen nto desta central. c Ela as farão pe esquisas e dividirão custos c das atividades. GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 132 XII – Conc clusões s Passado os dois ano os e meio do acidente e de Fukusshima, é ca ada vez ma ais claro que o uso da a energia nuclear vai continuar a crescer n nas próxima as décadas,, embora o crescimentto seja maiss lento do o que o pre evisto antess do aciden nte. Muitos países com m programas nuclearess existentess planejam m expandi-llos. Outros países, tanto desenvolvidos como o em desenvolvimento,, pretendem m introduzzir a energia a nuclear. A AIEA ajuda a a países q que optam p por energia nuclear parra usá-lo de e forma se egura. Os fato ores que co ontribuíram para esse crescente interesse incluem o aumento da demanda a global por p energia, bem como o preocupa ações com a mudança a climática, volatilidade e de preçoss dos com mbustíveis fósseis, e a segurançça do abastecimento de d energia.. Vai ser difícil para o mundo atingir o du uplo objetivvo de asseg gurar o aba astecimento de energia a sustentável e reduzirr gases d de efeito esttufa sem a e energia nucclear. Os paísses que deccidiram banir a energia a nuclear nã ão eliminam m de fato ass questões nucleares e terão de e lidar com m questões como o de esmantelam mento de plantas, recu uperação e gestão de e resíduoss antecipad damente. O cresccimento eco onômico, a p prosperidad de e o aume ento da pop pulação leva arão inevita avelmente ao a aumento o do consu umo de ene ergia nas próximas dé écadas. Em entrevista em 9 de n novembro de 2012, a diretora exxecutiva da IEA, Maria van der H Hoeven decclarou que o os países p precisam se er honesto os com os sseus cidadã ãos sobre o impacto qu ue decisõess de abandono da ene ergia nuclea ar trarão q quanto à seg gurança de suprimento o de energia a, se ocorre erão importa ações, de o onde, de que fonte, p por quanto, como será á transmitid da, etc. Se egundo ela estas questões têm opções sã ão reduzida as de soluçção. Segund do o Diretorr Geral da A AIEA, Yukiyya Amano, a taxa de e expansão de construçção das usinas nucle eares pode erá diminuir como co onsequência a de Fuku ushima, ma as geração o de energia nuclear ccontinuará e em crescimento. O ano de 2012 foi, segund do a ONU, o ano Inte ernacional d da Sustentabilidade de Energia para todos e n não se desccartará nenh huma fonte.. A princiipal conseq quência do fechamento o de usinass operacio onais em alguns pa aíses será,, como na a Alemanha, a perrda de bilh hões de d dólares em m investim mentos já realizado os, a criação c de e instabilidade noss sistemass de prrodução e distribuiição de ene ergia, a perrda de com mpetitividade e para a indústria e a economia, a perda de e empregoss e o aum mento do cussto da enerrgia para a p população. A coloccação das autoridades a estarem preocupadoss com a segurança s não proced de. Não hou uve uma só ó morte derivada d da exposiçção à rad diação em m Fukushiima, enqua anto que o terremoto e o tsunami (causad dores do acidente)) que sse seguiu u ocasion naram maiss de 20.00 00 óbitos na região. Segund do o govern no japonês apenas 8 dos 3.700 0 funcioná ários foram expostos à radiação, m mas mesmo o assim ssem expecta ativas de m maiores dan nos a saúde e deles (a até 1% de chance de da anos no futu uro). GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 133 Expandir a oferta de energia elétrica e simultane eamente re eduzir os e efeitos das mudançass climática as é o desa afio que se apresenta a a aos formulad dores de po olíticas enerrgéticas. A ssubstituição o de 137 reatores n nucleares e em término de vida útil, nos pró óximos 20 a anos, quer por outross nucleare es quer por outras fon ntes energé éticas, é um ma questão o que exigirrá investime entos muito o expresssivos de tod dos os paíse es envolvid dos. Os fato ores geopolíticos que envolvem e o suprimento o de enerrgia também m não pode em ser desccartados e em e muitos ccasos a ene ergia nuclea ar é a única a opção p para garanttir maior se egurança na acional de suprimento o e diminuição da exp posição em m relação à volatilidad de do preço o do petróleo e à imporrtação de co ombustíveiss. Para qu ue a energia a nuclear se eja parte do o futuro o se etor precisa a vencer os enormes desafios que e vão dass dificuldade es no suprim mento de ma ateriais com mo forjados de grande porte p à falta a de mão de e obra de e engenhariia nuclear e em outrass engenharrias correlattas, além d do envelheccimento doss especia alistas para o os quais há á dificuldade e de reposiçção. O intere esse pelo de esenvolvime ento de novvas usinas n nucleares pe elo mundo ttem crescido o. Além doss atuais p países que possuem ussinas nucle eares, outross 65 manife estaram o in nteresse po or esta fonte e de gera ação de energia principalmente q quando se leva em co onta o volu ume de ene ergia que é possíve el gerar sem m maiores emissões de e poluentes,, e num esp paço físico m muito reduzzido. O uso o da ene ergia nuclea ar para a produção de hidrogê ênio, de elletricidade para transporte, para a dessalin nização ou para outrass aplicaçõess não tradicionais trarão demanda as adicionaiss no projeto o de reato ores avanççados, que serão menores, mais baratos, m mais simplificados, além m de terem m ciclos te ermodinâmiccos mais efficientes. Os técn nicos, com seu s conheciimento e exxperiência a acumulada, são o capittal mais imp portante dass empresa as, em esp pecial na á área nuclea ar. Hoje há um “gap” de uma geração em termos de e educaçã ão nuclear q que o setorr tem como desafio ressolver. Dive ersos paísess estão atua ando para a formaçã ão de novo os engenhe eiros e técn nicos, como o a propossta do Dep partamento de Energia a america ano - DoE, que criou o programa a universitário de enerrgia nuclearr no qual, e entre outrass ações, ssão oferecid das aos esttudantes bo olsas de estu udo que che egam a 150 0 mil dólares. O NRC – Nuclearr Regulatoryy Commissio on também tem progra ama similar. Algumas proposta as como da d Europea an Safety Organizatio ons que ccriou um instituto i de e treiname ento específico para a atender suass necessida ades no cam mpo da seg gurança e da radiologia a caminha am para dim minuir os prroblemas fu uturos. A prosperidade e mundial e em uma eco onomia sem m carbono o implica em m mudar no ossas fonte es de energ gia, e certam mente há m muitas formas de fazerr isso, ma as a mais prromissora é a nuclear. As fonte es livres de e carbono não devem m ser encarradas como o competido oras entre ssi, mas sim m como pa arceiras no desafio de prover o mu undo com e energia limp pa e abunda ante. GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 134 XI – Princip pais Fo ontes d de Inforrmação o IAEA 20 013, Countrry Nuclear Power P Profile es Nuclearr Technology Review 2013 (NTR R 2013) http://ww ww.iaea.org//Publications//Reports/inde ex.html#ntr Nucnet - vários Nucleon nics Week e NuclearFu uel - vários IAEA PR RIS - http:///www.iaea.o org/program mmes/a2/ind dex.html WNA – World Nuclear Associa ation - http://www.world d-nuclear.orrg/ h http://world--nuclear.org g/NuclearDa atabase/Deffault.aspx?id d=27232 NRC- N Nuclear Regulatory Com mmission – USA http://ww ww.nrc.gov//reactors/ne ew-reactors//col/new-rea actor-map.h html INB – In ndústrias Nu ucleares do Brasil – htttp://www.inb b.gov.br Empressa de Pesqu uisa Energéttica –EPE – http://www w.epe.com.b br IAEA Pu ublications - http://www w.iaea.org/P Publications//Booklets/NuclearPowe er/np08.pdf NRU: htttp://www.nrrucanada.ca a/en/home/p projectresta art/statusupd dates/nrusta atusupdate2 25.aspx Bélgica - http://www w.ce2030.be e/public/doccuments_pu ubl/CE2030%20Report_ t_FINAL.pdff WNN: h http://www.w world-nuclear-ews.org e http:///www.world d-nuclear.orrg/info/inf12 22_heavy_m manufacturin ng_of_powe er_plants.html DOE: htttp://www.eiia.gov/foreccasts/ieo/pdff/0484(2011 1).pdf TNP : http://www.u h un.org/events/npt2005//npttreaty.httml Europea an Nuclear Safety Train ning and Tu utoring Instittute : www..enstti.org Energy - Electriccity and N Nuclear Po ower Estim mates forr the Periiod up to 2030 http://bip partisanpolicy.org/library/report/tassk-force-am mericas-futurre-energy-jo obs Nuclearr Energy – T Technology Roadmap - http://www w.iea.org/pap pers/2010/n nuclear_road dmap.pdf Deploye ed warheads – SIPRI Year Y Book 2011 2 - www..nea.fr/html//rwm/wpdd www.wo ord-nuclear..org/how/de ecomissionin ng.html http://ww ww.friendsjo ournal.org/e earthquake-tsunami-and-nuclear-p powerExelon C Corp http:///www.exelo oncorp.com//powerplants/peachbotttom/Pages//profile.aspxx Radiatio on : http://microsievert.n net/ Radiatio on risk and rrealities - htttp://www.ep pa.gov/rpdw web00/docs//402-k-07-0 006.pdf WNA - N Nuclear Rad diation and Health Effe ects - http://w world-nuclea ar.org/info/inf05.html WNA - E Environmen nt, Health an nd Safety in n Electricity Generation - http://www w.worldnuclear..org/info/deffault.aspx?id=15882&te erms=Seve ere%20Accid dents%20in n%20the%20Energy%2 2 0Sectorr Aprovaçção do AP1000 - http:///www.nrc.go ov/reading-rrm/doc-colle ections/new ws/2011/11-2 226.pdf CBE Em mbrarad -- h http://www.ccbesa.com.b br/ http://ww ww.fas.org/p programs/sssp/nukes/nu uclearweapons/nukesta atus.html http://bo os.sagepub..com/conten nt/66/4/77.fu ull.pdf http://w www.fas.org//programs/sssp/nukes/nuuclearweapoons/nukestattus.html http://boos.sagepub.ccom/contennt/66/4/77.fuull.pdf http://iinvestorinteel.com/nucllear-energyy-intel/the-eend-of-the-m megatons-to o-megawatttsprogram m-m2m/#stthash.MdIOWRZf.dpuf GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2013 135