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ISSN 16773489
R E V I S TA
APC
Edição n° 84 - 3º Trimestre de 2014
SBC
Outubro, mês do
Cirurgião-Dentista
2
3º Trimestre de 2014
Revista da Associação Paulista dos Cirurgiões-Dentistas - Regional São Bernardo do Campo
Índice
Editorial
Em 25 de outubro comemoramos o Dia do Cirurgião
Dentista. Nesta data, em 1811 foi assinado o Decreto Lei
9311 que criou os primeiros cursos de graduação de odontologia no Brasil, no Rio de Janeiro e na Bahia, sendo que
o Conselho Federal de Odontologia tornou a data oficial
para a comemoração do Dia do Dentista Brasileiro.
Nos últimos anos, devido à situação econômica no Brasil, ou seja, melhoria
na renda dos consumidores, a população tem procurado nossos profissionais,
aumentando a demanda nos consultórios, principalmente para tratamentos
diferenciados, já que outros tratamentos curativos e preventivos vêm sendo
praticados em longa escala por órgãos governamentais.
Devemos constantemente procurar, pesquisar e praticar novas técnicas. Sempre
que possível, relacionarmo-nos com outros colegas para trocas de experiências,
interagindo com as diversas áreas odontológicas. Buscar novos conhecimentos
através de cursos, palestras e congressos para manter-se sempre atualizado.
Há uma transformação na exigência do paciente. Portanto, devemos dar a esse
novo tipo de cliente a importância devida, colocando-o em patamar de “consumidor” de um produto muito especial que é o “Sorriso”, sempre agregando valor
para sua plena satisfação, ofertando muito mais do que ele esperava.
Acreditamos que em breve a odontologia estará retomando a sua posição
que ocupava em décadas anteriores.
Esperamos nessa nova dinâmica da odontologia, que o cirurgião-dentista
tenha uma visão global do seu mercado de trabalho e repense a organização
de sua clínica ou consultório, sempre visando um bom marketing, atenção junto
aos clientes, otimizando horários, evitando muitos comparecimentos do paciente,
racionalizando o atendimento, enfim tornando-o mais ágil.
Queremos nesta oportunidade parabenizar a todos os cirurgiões-dentistas,
almejando um futuro melhor para toda a classe.
Forte abraço.
Dr. FLORIVAL DIAS - Presidente.
2º Tesoureiro: Dr. Jorge Victor Ribeiro
Quelhas
Regional São Bernardo do Campo
Avenida João Firmino, 720 Bairro Assunção
- Cep: 09810-250
São Bernardo do Campo - SP - APCD
Fones/ Fax: (11) 4351-3143 - 4352-1900
EAP Fones / Fax: 4352-0371 - 4351-6540
Site: www.apcdsbc.com.br
DIRETORIA EXECUTIVA (Julho 2013 até
Junho de 2016)
Presidente: Dr. Florival Dias
1º Vice-Presidente: Dr. João Costa de Assis
2º Vice-Presidente: Dr. Francisco Angelo
Biagioni
1º Secretário: Dr. Marcelo Barboza Ramos
2ª Secretária: Dra Catia Cristina Lima
Molena
1º Tesoureiro: Dr. Roberto A. Ribeiro
GERENTE ADMINISTRATIVO
Marco Lucio Tancredi
[email protected]
CONSELHO FISCAL (Julho 2013 até Junho
de 2016)
Dr. Geraldo João Giusti
Dr. Fernando Cremonini
Dr. Pedro Carlos Biagioni
CONSELHO DELIBERATIVO
Dr. Primo Luiz Bof
Dr. Elcio Fiorelli Vasques
Edição 84,
3º trimestre
2014
Imagem da capa: 123rf/Jozsef - Attila Nagy
Dia do Dentista
APCD em Notícias
▪ Sessão na Câmara marca Dia do Dentista
▪ Ciclo de Atualização vai até novembro
Dr. Ulisses Salgado, em
palestra sobre emergências
em periodontia realizada em
setembro
Palavra de professor
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Fique por dentro
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Artigo Técnico
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Dr. Paulo Cezar de Rezende, um dos pioneiros na Odontogeriatria
HPV, pouco conhecida na Odontologia
Implantes cilíndricos e cônicos em maxila e
mandíbula
Evento
11
Cursos EAP
12
Indicador Profissional
14
Parcerias APCD-SBC
14
Esthetic Day, sucesso mais uma vez
Confira a programação de cursos de especialização
e atualização da EAP
DIRETORA DE COMUNICAÇÃO E
DIVULGAÇÃO
Drª Nádia Melo Slywitch (ictf.sbc@
hotmail.com)
CONOGE (Julho 2013 até Junho de 2016)
Presidente: Dra. Ludmila Lima Cassiano
Vice-Presidente: Dra. Camila Negri Reina
DIRETORIA EAP
Diretor: Dr. Hiromassa Iwai
Coordenação: Elma Farias
OUVIDORIA
E-mail: [email protected]
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CONSELHO ELEITORAL (Julho 2013 até
Junho de 2016)
Dr. José Luiz Teixeira Brancato
Dr. Frederico Emygdio Machado Tebar
Dr. Joaquim Montandom
Dra Daniela Araujo Assis
APC
SBC
As opiniões expressas nas matérias na Revista
da APCD SBC são de responsabilidade de seus
autores e não refletem, necessariamente, as da
Revista da Associação Paulista dos Cirurgiões-Dentistas - Regional São Bernardo do Campo
4
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exemplares com mais de 2500 acessos via
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Paulo Rosa (MTB 5.586)
Redação: Paulo Rosa (11) 2564-6075
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Impressão Dorte Gráfica: (11) 3871-1716
3º Trimestre de 2014
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APCD em notícias
Câmara terá homenagem a cirurgiões-dentistas
A Câmara de Vereadores de São Bernardo do Campo realiza no dia 24 de outubro, às 19h30min, Sessão Solene em
homenagem ao Dia do Cirurgião-Dentista. Na oportunidade,
serão homenageados pela Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas - Regional de São Bernardo do Campo o Dr. Marcelo
Barboza Ramos e Dr. Március Ângelo Iwai; pela Escola de
Aperfeiçoamento Profissional, o Dr. Mauro Itaru Honda e Dr.
José Luiz Teixeira Brancato; pelo Centro de Especialidades
Agende-se
Odontológicas, o Dr. Mauro Shimako; Unidade Básica de
Saúde, Dr. João Carlos Goissis; e pelo Conselho Regional de
Odontologia de São Paulo, o Dr. Cláudio Yukio Miyake.
O presidente da Comissão Organizadora é o vereador
Fábio Landi e a solenidade acontecerá no plenário Tereza Delta, no Palácio João Ramalho (sede da Câmara),
localizado na Praça Samuel Sabatini, 50, Centro de São
Bernardo do Campo.
Serviços
Ciclo de Atualização
vai até novembro
APCD é opção para
marketing e eventos
A APCD-SBC está realizando o 6º Ciclo de Atualização
Odontológica, uma jornada que iniciou em setembro e se
estende até o final de novembro. O evento abrange todas
as especialidades constantes na Escola de Aperfeiçoamento
Profissional, com até duas palestras semanais, às quintas-feiras
à noite, ministradas por professores da EAP.
A Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas – Regional
São Bernardo do Campo, coloca a disposição dos associados, empresas odontológicas ou anunciantes, uma série
de serviços e oportunidades. A começar pela possibilidade
de contato com aproximadamente 700 profissionais, através de nosso cadastro, com um custo de R$ 500,00 mais
a despesa de envio da correspondência. O material será
postado diretamente pela APCD-SBC (o interessado não
terá acesso ao cadastro) e a fatura dos Correios será enviada ao cliente, comprovando o número de postagens e
a realização do envio.
Outras opções para divulgar seu produto ou serviço são
os canais informativos e de comunicação com o associado
e a comunidade mantidos pela APCD. Para isso, a entidade dispõe do site www.apcdsbc.com.br , constantemente
atualizado, e a Revista da APCD, publicação trimestral com
informações e temas de interesse dos cirurgiões-dentistas.
O associado da APCD-SBC em dia com a mensalidade
também pode usufruir de seu espaço físico, seja para eventos
profissionais ou de lazer. A entidade oferece uma estrutura
com anfiteatro de 90 lugares, com telão, data show, TV, púlpito,
microfone com som ambiente e lousa de vidro. Para confraternizações, possui salão com churrasqueira, mesas e cadeiras.
Para usufruir dos serviços de envio de mala direta aos
associados, anunciar na Revista da APCD ou utilizar o
espaço físico da Associação, o interessado deve entrar em
contato com Marco Tancredi, através do telefone 4352-6195.
Se o interesse for anunciar no site, ou disponibilizar links
através dele, o contato é Elma Farias, pelo telefone 43516540 ou 4352-0371.
Dia / horário
Tema
Palestrante
02/10 - 20h
Diagnóstico precoce das disgnatias
para o clínico geral
Dr. José Carlos F.
Lago
02/10 - 21h
Evolução da implantologia nos
últimos trinta anos
Dr. Nilton de Bortoli
Jr.
09/10 - 21h
Implantes curtos (Bicon) evitando
enxerto
Dr. Saul Galileu
(implante)
16/10 - 20h
O desenho do instrumento NITI e
suas implicações clínicas
Dr. Kleber K. T. de
Carvalho (endo)
16/10 - 21h
Odontogeriatria uma nova especialidade
Dr. Paulo Cesar de
Rezende
23/10 - 20h
Como otimizar seus tratamentos e
rendimentos com a oclusão funcional
Dra. Maria José
Souza Schues
23/10 - 21h
Estuturas de prótese em CAD/CAM
Dr. Renato Morales
Joias
30/10 - 20h
Os caminhos da ortodontia
Dra. Andressa
Serafim Ladislau
30/10 - 21h
Tratamento cirúrgico dos grandes
cistos e tumores odontológicos
Dra. Nádia Melo
Slywitch
06/11 - 20h
MTA- AgregadoTrioxido Mineral Aplicações clínicas
Dr. Sergio T. Maeda
06/11 - 21h
Tratamentos Estéticos em Dentística: Dr. Paulo Tomio
Planejamento e execução – Lamina- Minami
dos e lentes de contato
13/11 - 19h30 Técnicas avançadas de anestesia
20/11 - 20h
Retrações gengivais: causas e
soluções
importância da qualidade de vida e
26/11 - 19h30 A
ergonomia no trabalho
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3º Trimestre de 2014
Dr. Alceu Meibach
Dra. Renata Cardoso
de Souza
Prof. Luiz Carlos G.
Oliveira
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Palavra de Professor
Dr. Paulo Cezar de Rezende
Odontogeriatria, uma nova área da Odontologia
No meu caso, a Odontologia veio ‘do berço’. Sou filho de dentista,
sobrinho de dentistas e este ambiente fez com que também os
meus dois filhos, seguindo a tradição, optassem por esta profissão.
Sou de Minas Gerais, mas desde o início de minha vida escolar estudei
em São Paulo, onde me formei Odontologia em 1973, na USP. Desde
então, sempre trabalhei em São Bernardo do Campo e em 1993 fiz curso
de especialização em Implantodontia na Faculdade Castelo Branco.
Esta especialização criou o interesse e a necessidade de buscar um
outro aperfeiçoamento, pois um novo campo surgia. No trabalho inicial
apenas com clínica geral, os pacientes eram de todas as faixas etárias.
Com a implantodontia, os pacientes mais idosos começaram a se destacar.
Foi quando em 2003 o Conselho Federal de Odontologia (CFO) criou
uma nova especialidade, a Odontogeriatria. Submeti-me à prova e apresentação de títulos e obtive o grau de Especialista em Odontogeriatria. Na
época, em todo o Brasil apenas 32 profissionais conseguiram este título.
O objetivo principal do CFO, e nosso compromisso ao obter a
titulação, era o de propagar e difundir a nova especialidade. Com
este intuito, iniciamos já em 2004 o Curso de Especialização em
Odontogeriatria na Escola de Aperfeiçoamento Profissional (EAP)
da APCD de São Bernardo do Campo.
Posteriormente formamos mais duas
turmas, somando cerca de 30 cirurgiões-dentistas odontogeriatras. O número
é significativo, pois no Brasil os especialistas na área não chegam a 200. E a necessidade de mais
profissionais tende a crescer muito, acompanhando a tendência de
expectativa de vida cada vez maior das pessoas e as peculiaridades
desses pacientes, que exigem mais cuidados. Diferentemente do
clínico geral, o odontogeriatra deve ver o paciente como um todo,
ter conhecimentos específicos de doenças características dos idosos e como tratá-las ou evitar que surjam em decorrência de seus
procedimentos e prescrições.
Para atender a esta demanda, estamos programando iniciar uma
nova turma na EAP-SBC em 2015. O curso tem 18 meses de duração,
sendo clínico e teórico.
Como a interdisciplinaridade é uma das características da Odontogeriatria, há também a participação de muitos profissionais de outras áreas.
Esta abrangência de conhecimento é estimulante e traz a gratificação por podermos ensinar e propagar o que aprendemos com
outros colegas em um campo novo e desafiador da profissão.
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3º Trimestre de 2014
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Fique por dentro
HPV, uma doença pouco
conhecida na Odontologia
HPV (Vírus do Papiloma Humano) vem do inglês Human Papiloma
Virus e é o nome genérico de um grupo de vírus que engloba mais de
100 variações diferentes.
A principal forma de transmissão do HPV é através de relações sexuais,
sendo a doença sexualmente transmissível (DST) mais frequente e conhecida. Geralmente as mulheres são as que mais possuem o problema.
De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDPC),
o HPV é o vírus sexualmente transmitido mais comum nos EUA. Pode
provocar a formação de verrugas na pele e nas regiões oral (lábios,
boca, cordas vocais, etc.), anal, genital e da uretra. As lesões genitais
podem ser de alto risco, porque são precursoras de tumores malignos,
especialmente do câncer do colo do útero e do pênis, e de baixo risco
(não relacionadas ao aparecimento de câncer).
O tipo de HPV mais conhecido e grave é o precursor do câncer do
colo do útero, sendo assintomático na maioria das situações. Para sua
prevenção é importante que a mulher faça os exames de rotina para
controle ginecológico anualmente, como papanicolau e colposcopia.
A maioria das infecções acontece de maneira rápida e transitória podendo ser combatidas, muitas vezes, espontaneamente pelo sistema imune,
principalmente pelas mulheres mais jovens. A infecção de HPV pode ocorrer
no também no homem, porém as manifestações são menos frequentes.
O tratamento do HPV é geralmente demorado, dependendo da técnica aplicada pode demorar até dois anos. Uma vez feito o diagnóstico,
porém, o tratamento pode ser clínico (com medicamentos) ou cirúrgico:
cauterização química, eletrocauterização, crioterapia, laser ou cirurgia
convencional em casos de câncer instalado.
Com o avanço da tecnologia e novas técnicas moleculares, a detecção
de HPV tornou-se cada vez mais precisa, permitindo correlacionar o vírus
ao desenvolvimento de alguns tipos de câncer, com maior ênfase para
Cursos EAP
Veja nas páginas 12 e 13 desta edição os próximos cursos da
Escola de Aperfeiçoamento Profissional (EAP)
• Lembre-se que para fazer algum dos cursos, você precisa
ser associado de alguma APCD
• Reserve sua vaga fazendo uma pré-inscrição no nosso
site, HYPERLINK “http://www.apcdsbc.com.br”
www.apcdsbc.com.br
o carcinoma espinocelular bucal.
O HPV pode estar relacionado como possível fator causal de câncer
de boca e orofaringe. Atualmente é citado entre os três principais fatores
de risco para o câncer de boca nos homens, normalmente associado
ao do fumo e ao etilismo. O Câncer de boca ocupa o quinto lugar geral
entre a população masculina.
O HPV e a Odontologia
Em geral o HPV é assintomático e normalmente indolor.
Podem aparecer os sinais em forma de lesões verrucosas no interior
da boca, língua, freio sublingual, lábios e até mais internamente como
nas amigdalas, cordas vocais, faringe e laringe.
É importante salientar que nem sempre o paciente portador de HPV oral
apresenta essas verrugas visivelmente detectáveis a um olho não treina do.
O exame minucioso das estruturas bucais que o cirurgião-dentista deve
fazer na primeira consulta de seus novos pacientes ou semestralmente
em seus pacientes de longa data é de extrema importância para detectar
possíveis lesões de HPV em sua fase inicial.
É fundamental que o cirurgião-dentista esteja preparado para diagnosticar não somente o HPV, mas também as demais lesões cancerizáveis
da cavidade bucal e sistema estomatognático.
Ele tem papel determinante na prevenção do câncer bucal e pode
salvar vidas numa simples primeira consulta ou consulta de rotina através
de um exame físico e clínico bem realizado.
É importante que o paciente seja orientado acerca do autoexame.
Assim como as mulheres realizam o autoexame de mama e os
homens o autoexame testicular, o dentista deve orientar e incentivar a
prática periódica do autoexame bucal para todos os pacientes: homens,
mulheres, jovens, adultos e idosos.
Caro Associado,
Na coleção de revistas da APCD-SBC
mantidas na sede para consulta, faltam os
números 17, 22, 23, 39 e 78. Se você possuir
algum desses e tiver o interesse de doá-los,
ligue para 4352-6195 ou 4351-3143 que
providenciaremos a retirada.
A Administração
Mais informações: 4351-6540 ou 4352-0371
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3º Trimestre de 2014
Revista da Associação Paulista dos Cirurgiões-Dentistas - Regional São Bernardo do Campo
É importantíssimo ampliar o nível de conhecimento do dentista clínico
sobre infecções do HPV e práticas preventivas na Odontologia.
Estudos de referência mundial (Pesquisa Nacional para Análise de
Saúde e Nutrição do Centro de Ciências da Saúde da Universidade do
Texas em Houston) estabelecem a relação da precária saúde bucal como
fator de risco para a infecção oral por HPV.
Entre outros achados, os pesquisadores descobriram uma ligação entre
o número de dentes perdidos com infecção oral por HPV.
Por outro lado, estudos comprovam que a incidência do HPV está
relacionada aos tumores de orofaringe e seu aumento significativo
nos últimos 20 anos, principalmente nos países desenvolvidos. Existem
estudos que afirmam que o HPV triplica o risco de câncer esofágico.
São dados interessantes que devem ser analisados com muita atenção,
pois existe uma falsa ideia de que “o câncer em geral está relacionado
às populações de baixa renda”.
Dentistas que atendem classes A e B e trabalham quase que exclusivamente com estética devem estar atentos e preparados também para o
aspecto preventivo e investigativo que a primeira consulta deve assumir.
Vacina - A vacina contra o HPV foi uma descoberta que trouxe um
avanço fantástico à prevenção ao vírus a médio e longo prazo. Estudos
multicêntricos comprovaram que a vacina reduz a prevalência de infecções por HPV em 93% dos casos.
Atualmente, duas vacinas são comercializadas no Brasil. Uma delas
é quadrivalente, ou seja, previne contra os tipos 16 e 18, presentes em
70% dos casos de câncer de colo do útero e contra os tipos 6 e 11,
presentes em 90% dos casos de verrugas genitais. A outra é específica
para os subtipos 16 e 18.
Mulheres dos 9 aos 45 anos podem tomar a vacina do HPV, com a
condição de ainda não terem sido infectadas pelo vírus.
Atenção especial à cera depilatória, lâminas e alicates de unha - Pesquisas atuais vêm demonstrando a disseminação do HPV através de vias
não conhecidas e divulgadas. Essas vias que grande parte da população
utiliza em procedimentos de depilação, manicure, podologia e afins.
A pesquisa publicada no periódico Sexually Transmitted Infections, explica
que a cera depilatória aumenta o risco de inflamações e contaminação, pois
deixam a pele mais sensível.
Nesse caso, a contaminação
do HPV se daria através das
células da pele, podendo ser
contraído mesmo em indivíduos que nunca tiveram
relação sexual.
Lâminas são outro possível meio não só de infecção,
mas também de disseminação do HPV naqueles que
já são portadores.
Os alicates de cutícula, utilizados em salões de beleza,
não reprocessados adequadamente por esterilização em
autoclave podem levar o HPV de uma mulher para outra e/ou contaminar
a manicure já que a maioria não utiliza luvas para tais procedimentos.
Transmissão do HPV em meninas virgens - O HPV é a DST mais comum
atualmente e atinge 11,6% de jovens virgens. Esses dados são alarmantes,
pois até pouco tempo não se cogitava uma menina ou menino sem vida
sexual ativa suscetível ao HPV.
Segundo estudo publicado no The Journal of Infectious Diseases, de
387 jovens contaminadas entre 14 e 17 anos, 22 eram virgens.
Outro estudo realizado pela médica brasileira, Renata Mirian Nunes
Eleutério em sua dissertação de mestrado em 2010, Prevalência de Papilomavírus Humano em adolescentes virgens e com atividade sexual,
que teve como objetivo principal pesquisar a prevalência de DNA-HPV
entre adolescentes sem vida sexual ativa e comparar com adolescentes
com atividade sexual.
Neste estudo foi observado que a infecção pelo HPV pode ocorrer
em meninas que mantêm contato genital com os namorados, mesmo
preservando a virgindade, pois o contato genital é uma via de transmissão
em pacientes virgens.
Até a próxima!
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3º Trimestre de 2014
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Artigo Técnico
Estudo comparativo e longitudinal da utilização de implantes
cilíndricos e cônicos em maxila e mandíbula
Long term comparative study about the use of the screw
and tapered implants in maxilla and mandible
Evandro Lopes Acêncio1
Nilton de Bortoli Jr.2
Sérgio de Oliveira3
Suely A. Chagas4
Resumo
Avaliação de 8.224 implantes, cilíndricos e cônicos, Universal
II HI ST Implacil de Bortoli, em 5 cursos de atualização em 4
estados brasileiros – S. Paulo, M. Gerais, R. de Janeiro e R. Grande
do Sul, no período de cinco anos. Os dados foram colhidos dos
relatórios cirúrgicos. Os resultados foram submetidos a uma
análise estatística e a tabela obtida mostrou que foi seguido o
mesmo padrão em todos os cursos e que houve uma gradual
tendência à utilização dos implantes Universal II cônico HI ST,
principalmente a partir do segundo semestre de 2008.
Palavras-chaves: implantes cilíndricos, implantes cônicos,
designs, biomecânica
Abstract
This study evaluated 8224 implants, one cylindrical and one
tapered, Universal II ImplacilDe Bortoli HI ST, in 5 courses in 4
brazilian states – S. Paulo, M. Gerais, R. de Janeiro, R. Grande do
Sul, in a five year period. Data were obtained from the surgery
reports. The results were subjected to statistical analysis and
the table showed that the same pattern was followed by all
the courses and that there was a gradual trend towards the
use of tapered implants Universal II ST, especially starting the
second half of 2008.
Key words: cylindrical implants, tapered implants, designs,
biomechanics
Introdução
O corpo do implante apresenta um desenho macroscópico
cilíndrico ou cônico, e associado ao formato das roscas dissipa
as forças mastigatórias para o osso cortical e trabecular. Os
implantes osseointegrados alcançam hoje um alto índice de
sucesso, mas ainda ocorre perda de crista óssea no primeiro
ano de função. Para prever a variação de forças a que serão
submetidos os implantes e projetá-los para a função, dentro de
limites fisiológicos nas diferentes densidades ósseas, utilizam-se
8
3º Trimestre de 2014
análises comparativas de formatos de implantes. Nesse estudo
foram avaliados dois tipos de implantes – cilíndrico e cônico –
ambos rosqueáveis de hexágono interno e superfície tratada
(Implacil De Bortoli Universal II HI ST) (Fig.1) Foram levantados
dados a partir do segundo semestre de 2004 ao primeiro semestre de 2009, em cinco diferentes cursos de atualização, em
4 estados brasileiros: Fundecto – USP?SP, APCD – São Bernardo
do Campo, Uniube – Uberaba/MG, Núcleo Face – Resende/
RJ e Lajeado/RS.
Revisão da Literatura
THRESHER e SAITO (1973), constataram que a distribuição das
forças em dentes humanos era maior na região de esmalte, na
coroa, e era transferida para o osso na região cervical, área de
maior tensão sofrida e que esta tensão era dissipada ao longo
da raiz em direção apical.
BRUNSKI (1988) concluiu que as formas dos implantes
apresentavam diferentes respostas em relação às forças sofridas
e transferidas à interface osso-implante. A proposta da discussão foi levar os clínicos a pensar no formato dos implantes e
entender a sua aplicação.
RIEGER et al. (1989) avaliaram implantes cilíndricos e concluíram que o design devia minimizar os esforços na cervical,
para minimizar a reabsorção óssea.
DEINES et al. (1993) concluíram que: com forças verticais
e laterais havia uma maior distribuição de stress nos dentes
naturais do que nos implantes cilíndricos.
Segundo NORTON (1998), o implante cônico de Branermark
foi criticado por vários autores em 1996 por perda de osso
marginal ao longo de todo comprimento da cervical cônica
lisa nos implantes examinados. Outro implante cônico mostrou
ótimos resultados, pois seu colar cônico melhorou o perfil de
emergência, e suas micro espiras ajudariam a estimular o osso
a manter integridade marginal.
NORDIM et al. (1998) constataram boa estabilidade inicial
Revista da Associação Paulista dos Cirurgiões-Dentistas - Regional São Bernardo do Campo
no mesmo implante cônico com micro espiras. A reabsorção
óssea após um ano foi de 0,05 a 0,11mm.
BUMGARDNER et al. (2000) constataram que espiras quadradas aumentaram a superfície funcional do implante, reduzindo
a carga na interface osso-implante.
MISCH et al (2001) concluíram que a rosca quadrada reduzia
a carga axial do implante.
CEHRELI et al. (2004) estudaram os implantes cônico e cilíndrico de Branemark, Astra Tech e um implante ITI com terço
apical arredondado. Todos com maior stress no ápice. O maior
esforço foi encontrado na apical do cônico.
MISCH et al. (2005) relataram que a sobrecarga oclusal no
implante poderia aumentar a perda óssea marginal.
CRUZ et al. (2006) relataram que o implante cilíndrico concentrou forças na cervical e na apical. Comparando a forma
cilíndrica e a cônica, perceberam que a cônica, assim como o
dente natural, teve melhor performance biomecânica.
COSTA et al. (2007) constataram que os implantes cônicos
concentraram as tensões em região apical e os cilíndricos nos
terços médio e cervical.
FERREIRA (2008) estudou o implante cilíndrico Universal II
HI e o cônico Universal II HI De Bortoli. O cônico distribuiu as
tensões de maneira uniforme, e o cilíndrico distribuiu a força
na crista, dissipando-se para o terço médio e apical. O cônico
manteve uma força de compactação definida, menos destrutiva
para o tecido ósseo.
PEDROSO (2008) também apresentou um trabalho comparando os implantes cilíndrico e cônico Universal II HI De Bortoli.
Ambos os implantes mostraram acúmulo de tensão na região
cortical, sendo que os cônicos apresentaram maior tensão
na cortical do que os cilíndricos. Os cilíndricos distribuíram
as tensões sobre toda a superfície do implante e os cônicos
concentraram as tensões na cervical e no ápice.
Discussão
Os resultados do presente trabalho mostraram uma gradual
tendência à utilização do cônico. Os primeiros cônicos datam
do 2° semestre de 2005, colocados com o uso de escariadores
no preparo do alvéolo.
A variação na profundidade e na forma das espiras seriam
importantes na biomecânica e na interface osso-implante
obtendo micro esforço similar em todas as densidades ósseas.
(MISCH et al, 2001); (BUMGARDNER et al, 2000)
Um implante cônico com micro espiras logo abaixo da
crista lisa estimularia o osso a manter a integridade marginal.
(NORTON, 1998); (NORDIN et al, 1998)
Os implantes cônicos no presente trabalho apresentam a
região cervical lisa menor que a dos cilíndricos e logo abaixo
apresentam micro espiras.
CRUZ (2006) constatou que o implante cilíndrico apresentava maior estresse na cervical, na cortical e que o implante
cuneiforme mostrou uma distribuição amena de estresse com
gradual distribuição de carga do topo à região apical.
Segundo FERREIRA (2008) a transmissão de forças após a
aplicação de cargas no implante cilíndrico Universal II HI e no
cônico Universal II HI De Bortoli, os mesmos implantes estudados neste trabalho, mostrou que o cônico manteve sua força de
compactação definida, que se tornava menos destrutiva para
o tecido ósseo, com tensões distribuídas de maneira uniforme.
O cilíndrico concentrou força na crista e essa se dissipou para
o terço médio apical. Os cônicos tiveram melhor performance
biomecânica, assim como os dentes naturais. (THRESHER;SAITO,
1973) (DEINES et al, 1993)
PEDROSO (2008), avaliou os mesmos implantes De Bortoli
e contrariando vários autores, mostrou que os cônicos apresentaram maior tensão na cortical do que os cilíndricos, que
distribuíram as tensões por toda a superfície do implante e
os cônicos concentraram as tensões na cervical e no ápice.
Concordando apenas com os trabalhos de COSTA et al (2007),
e COHRELI et al (2004).
Nos cursos estudados, o número maior de cilíndricos
(5668) ocorreu como aprendizado inicial. Posteriormente,
com técnicas e instrumentais específicos, aumentou a colocação do cônico (2556). Em 2008, no primeiro semestre, foram
introduzidas as brocas cônicas sequenciais que permitiram
a colocação dos implantes cônicos em todos os tipos de
osso, na mandíbula e maxila, aumentando sua utilização
(tab. 1). Uma característica comum encontrada no implante
cilíndrico e cônico, da marca Implacil, foi que o comprimento dos implantes aumenta de um em um milímetro. A
diferença está nas brocas utilizadas na osteotomia. Para o
implante cilíndrico utilizam-se brocas cilíndricas escalonadas
sendo necessário fazer um preparo na cortical óssea para
acomodar o implante. Para o implante cônico são utilizados
escariadores ou brocas cônicas com diâmetro, comprimento
e formato iguais aos do implante a ser colocado. Não há
necessidade de preparo da cortical.
Conclusão
Após o levantamento estatístico de 5 anos realizado em 5
cursos de aperfeiçoamento em Implantologia em 4 estados a
saber: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande
do Sul totalizando 8224 observamos que:
Há uma tendência à substituição do implante cilíndrico
pelo cônico;
Desde o início de 2008, com a utilização das brocas cônicas,
os implantes cônicos passaram a ser colocados em osso mais
corticalizado (mandíbula);
Os implantes cilíndricos continuaram sendo colocados,
Revista da Associação Paulista dos Cirurgiões-Dentistas - Regional São Bernardo do Campo
3º Trimestre de 2014
9
Artigo Técnico
mas houve um crescimento gradual na utilização dos
implantes cônicos;
Com brocas cônicas e sem a necessidade do preparo da
cortical, a colocação do implante cônico é mais rápida, diminuindo o tempo cirúrgico.
Ano
2004
2005
2006
2007
2008
2009
Totais
Total Geral
Cilindricos
Cônicos
Cilindricos
Cônicos
Cilindricos
Cônicos
Cilindricos
Cônicos
Cilindricos
Cônicos
Cilindricos
Cônicos
Cilindricos
Cônicos
Mandíbula
Posterior
Anterior
253
131
0
0
714
208
1
0
715
171
65
27
831
184
132
78
647
234
296
82
217
30
321
102
3.377
958
815
289
4.192
1.247
Podemos concluir que os implantes cilíndricos e cônicos, que
apresentam respostas e características diferentes, podem ser
utilizados em todos os tipos de osso. Cabe ao cirurgião-dentista
conhecer as características de cada tipo, para escolher o melhor
formato de implante para solucionar os casos planejados.
Posterior
107
0
219
2
274
80
113
187
116
312
23
174
852
755
1.607
Referências Bibliográficas
Maxila
Anterior
63
0
188
3
147
98
28
219
44
224
11
153
481
697
1.178
Implantes
554
0
1.329
6
1.307
270
1.156
616
1.041
914
281
750
5.668
2.556
8.224
Totais
Ano
554
1.335
1.577
1.772
1.955
1.031
8.224
1998; 9: 343-347.
Brunski JB. Biomaterials and biomechanics in dental implant design. Int.
J. Oral Maxillofac.Implantes 1988; 3: 85-97.
Norton MR. Marginal bone levels at single tooth implants with a conical
fixture design. The influence of surface macro-and microstructure.Clin.Oral
Bumgardner JD, Boring JG, Cooper RC, Gao c, Givaruangsawat S, Gilbert JA,
Misch CM, Steflik DE. Preliminary evaluation of a new dental implant design
in canine models. Implant Dentistry 2000; 9: 252-260.
Impl.Res. 1998; 9: 91-99.
Pedroso ACMLA. Estudo comparado da distribuição de tensões no osso
alveolar ao redor de dois implantes ósseointegrados estruturalmente distintos.
Cehreli M, Duyck J, Cooman M, Puers R, Naert I. Implant design and
interface force transfer. A photoelastic and strain-gange analysis. Clin.Oral
Implant Res. 2004; 15: 249-257.
Análise em elemento finito tridimensional [monografia de especialização].
APCD – São Bernardo do Campo, 2008.
Rieger MR, Fareed K, Adams WK, Tanquist RA.Bone stress distribution for
Costa CES, Pelegrine AA, Lopes FM, Guimarães CPD, Sendyk CL, Sendyk
WR. A comparative photoelastic evaluation of diferente implant designs
placed under compression load. Revista Implant News 2007; 4(4): 377-382.
three endosseous implants. Journal of Prosthetic Dentistry 989; 61 (2): 223-228.
Thresher RW, Saito GE.The stress analysis of human teeth. J. Biomechanics
1973; 6 (5): 443-449.
Cruz M, Lourenço F, Toledo EM, Barra LPS, LemongeACC, Wassall T. Finite
elemento stress analysis of cuneiforme and cylindrical threaded implant
geometries.Technology and Health Care 2006; 14: 421-438.
Os Autores
¹Especialista em Implantodontia EAP APCD, especialista em
Deines DN, Eick JD, Cobb CM, Bowles CQ, Johnson CM. Photoelastic stress
Endodontia-USF; assistente dos cursos de aperfeiçoamento FUN-
analysis of natural teeth and three osseo integrated implant designs. Int. J.
DECTO – USP, Rua XV de novembro, 1747 – Centro, Jundiaí – SP.
Periodon Rest. Dent 1993; 13: 541-549.
²Doutor em Prótese – USP; Mestre em Prótese CCB – São Paulo;
Ferreira EC. Comparativo de análise fotoelástica da distribuição de tensões
Coordenador de cursos de especialização em Implantodontia – UNIP
em implantes cônicos e cilíndricos [monografia de especialização]. APCD –
SP, EAP APCD – SBC; Coordenador de cursos de aperfeiçoamento,
São Bernardo do Campo 2008.
FUNDECTO – USP, Al. Dos Maracatins, 508, Moema – São Paulo.
Misch CE, Bidez MW, Sharawy M. A bioengineered implant for a predeter-
³Especialista em Implantodontia; professor de cursos de espe-
mined bone cellular response to loading forces. A literature review and case
cialização em Implantodontia – EAP-APCD – SBC, UNIP, UNIUBE,
report. J. Periodontology 2001; 72: 1276-1286.
professor do curso de aperfeiçoamento em Implantodontia FUN-
Misch CE, Suzuki JB, Misch – Dietsh FM, Bidez MW. A positive correlation between occlusal trauma and peri-implant bone-loss: literature support.
Implant Dent. 2005; 4: 108-116.
Nordin T, Jonsson G, Nelvig P, Rasmusson L. The use of conical fixture
3º Trimestre de 2014
4.Especialista em Implantodontia; professora do curso de
especialização EAP – APCD – SBC; professora dos cursos de
design for fixed partial prostheses. A preliminary report.Clin.Oral Impl.Res.
10
DECTO – USP, Av. Turmalina, 349.
aperfeiçoamento em Implantodontia FUNDECTO – USP; Al. Dos
Maracatins, 508, Moema – São Paulo.
Revista da Associação Paulista dos Cirurgiões-Dentistas - Regional São Bernardo do Campo
EVENTOS
Esthetic Day é sucesso
mais uma vez
O Esthetic Day mais uma vez foi sucesso. A 7ª edição do
evento, no dia 22 de agosto, lotou o anfiteatro da APCD-SBC.
Cerca de 120 pessoas acompanharam a programação que
neste ano privilegiou as áreas de Endodontia e Oclusão, “que
relacionam-se à parte estética por serem importantes para que
haja longevidade do tratamento”, definiu o Dr. Paulo Tomio
Minami, ao justificar a escolha do tema de 2014. Minami
integra o Grupo de Estudos Pura Adesão, promotor do evento.
O Esthetic Day contou com seis palestras, estendendo-se
das 8h às 18h. Como em anos anteriores, também empresas
aproveitaram o encontro para mostrar novidades em produtos
e equipamentos no salão da APCD-SBC.
Também com caráter filantrópico, as inscrições para participar do Esthetic Day renderam mais de 400 kg de alimentos,
doados à Instituição Assistencial Dona Maria Modesto, que
atende a cerca de 70 famílias cadastradas com distribuição
mensal de cestas básicas. A instituição é ligada ao Grupo
Espírita Irmã Nazaré.
Organizadores
entregam donativos à
direção da Instituição
Assistencial Maria
Modesto
Participantes durante
coffee break na sede
da APCD-SBC
Evento teve ainda
sorteio de brindes
aos participantes
Laboratório de Prótese
VITÓRIO LAURO D’AMICO
ATENÇÃO
Preços Promocionais
Cooping + Aplicação de Porcelana
R$ 140,00
Munhão + Aplicação de Porcelana
R$ 150,00
Protocolo Pronto (Dentes a parte)
R$ 1.000,00
Faceta de Cerâmica ou Onlay Cerâmica
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Atendemos toda a Grande SP e o Grande ABCD.
Rua Marechal Deodoro, 2485 SL.02 – SBC
Telefone 4127-2147 Fax 4345-4241
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Revista da Associação Paulista dos Cirurgiões-Dentistas - Regional São Bernardo do Campo
3º Trimestre de 2014
11
Cursos EAP
Escola de Aperfeiçoamento Profissional
EAP - SÃO BERNARDO DO CAMPO
www.apcdsbc.com.br • E-mail: [email protected] • (11) 4352-0371 (11) 4351-6540
Taxa de Inscrição R$ 50,00 (Taxa não devolutiva)
Todos os cursos são pagos com cheques pré-datados, dois cheques mensais com valores iguais ou calculados pela secretaria, (ex. curso com valor de R$ 300,00 mensais será pago com dois ch.
de R$ 150,00 por mês, parte APCD / parte Professor) todos os cheques serão entregues no início do curso.
* Vagas limitadas para recém-formados, com desconto de 50% por turma. O desconto é válido somente para cursos de atualização ou aperfeiçoamento. Não há desconto para cursos de especialização.
Os cirurgiões-dentistas sócios da APCD-SBC interessados em atendimento odontológico, podem participar das triagens nos cursos em andamento.
Especialização
CURSO ESPECIALIZAÇÃO
EM SAÚDE COLETIVA
Coordenador:
Prof. Dr. Celso Zilbovicius.
Doutor e Mestre em Ciências Odontológicas Área de Concentração em Odontologia
Social e Especialista em Saúde Pública.
Início: 03/2015.
Duração: 18 meses.
Valor: 18 X 400,00.
Dia da semana: sextas-feiras, das 18 às
22h, sábados, das 8h às 12 e das 14 às
17h (mensal).
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM PERIODONTIA
Coordenador:
Prof. Dr. Ulisses Fernando Lodi Salgado.
Ministradores:
Prof. Fernando Diniz Salgado;
Profª. Neila Sumie Tamashiro;
Prof.ª Juliana Stuart;
Prof.ª Flávia Regina Bortolotto.
Inicio: 04/03/2015.
Duração: 24 meses.
Dia da semana: quartas-feiras, das 8h às
18h (semanal).
Vagas: 12.
Valor: 24 X R$ 1.000,00 ou 36 X R$ 670,00.
Curso de Especialização em Dentística
Restauradora - VII Turma
Coordenador:
Prof. Dr. Alípio Pinto Pereira Guedes.
Professores Assistentes:
Dr. Marcelo Koren;
Dr. Mauro I. Honda;
Dr. Edson Horibe Tanaka;
Dr. Paulo T. Minami;
Dr. Universo Miguel Julião;
Dr. Tarciso Penha Junior;
Dr. Anselmo Tadeu Lopes;
Dr. Artur José Carreira.
Início: 08/05/2015.
Duração: 24 meses.
Dia da Semana: sextas-feiras, quinzenal.
Horário: das 8h às 12h e das 13h30 às
19h30.
Carga Horária: 825 horas.
Valor: 24 x R$ 800,00.
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENDODONTIA - XII TURMA (2015)
Coordenador:
Prof. Dr. Sergio Toshinori Maeda.
Professores Ministradores:
Prof. Dr. Marcio Braga Lauretti - Doutor em
Endodontia-USP;
Prof. Dr. José Lauriere H. Guimarães - Doutor em Endodontia – USP;
Prof. MS. Kleber K. T. de Carvalho - Mestre
12
3º Trimestre de 2014
em Endodontia – UMESP;
Prof. MS. Sergio K. Kamei - Mestre em
Endodontia – UMESP;
Prof. MS. Luis G.B. Lauretti - Mestre em
Endodontia – USP.
Início: 11/2015.
Duração: 18 meses.
Natureza: Teórico, laboratorial e clínico
integrado.
Dia da semana: terças-feiras, manhã, tarde
e noite.
Carga horária Total: 825 horas/aula.
Valor: 20 X R$ 800,00.
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ODONTOGERIATRIA - IV TURMA
Coordenadores:
Dr. Paulo Cezar de Rezende:
- Especialista em Odontogeriatria;
- Especialista em Implantodontia;
- Prof. Responsável pelo Curso de Aperfeiçoamento e Especialização em Odontogeriatria na APCD/EAP-SBC;
- Prof. Curso de Implantodontia na Fundação da USP e na APCD/EAP-SBC.
Dr. Caio Perrella de Rezende:
- Especialista em Periodontia;
- Mestre em Bucomaxilofacial.
Equipe:
- Dr. Ciro Perrella de Rezende;
- Dra. Claudia Moraes Queiroz de Rezende;
- Dr. Marcelo de Azevedo;
- Dra. Catia Cristina Lima Molena.
Professores convidados: médicos, nutricionistas, cirurgiões-dentistas e outros especialistas para ministrar as aulas teóricas.
Programação:
• Visão Global do envelhecimento;
• Doenças sistêmicas relacionadas ao idoso;
• Farmacologia geriátrica;
• Odontogeriatria abrangendo: dentística,
endodontia, periodontia, cirurgia, radiologia, semiologia, prótese, laserterapia e
implantodontia;
• Integração multidisciplinar;
• Atendimento consultório, ambulatorial e
“Home care”;
• Módulos de implantodontia básico
(cirurgia) e prótese sobre implantes serão
ministrados durante o curso, além de
próteses em odontogeriatria.
Início: 05/03/2015.
Dia da Semana: quartas-feiras, das 13h às
22h (quinzenalmente).
Natureza do Curso: Teórico/prático (laboratório) e Clínico (atendimento de pacientes).
Duração do Curso: 18 meses.
Valor: 18 x R$ 1.000,00 (mensais) ou 24 x
R$ 750,00 (mensais).
ESPECIALIZAÇÃO EM IMPLANTE
Coordenador:
Prof. Dr. Adilson Sakuno.
Professores Assistentes:
Prof. Alex Sandro da Silva;
Prof. Andrea Molez;
Prof. Alexandre Guima.
Inicio: 03/2015.
Horário: quintas-feiras, das 14h às 22h, e
sextas-feiras e sábados das 8h às 18h.
Duração : 24 meses
Períocidade: mensal - quintas, sextas e
sábados.
Valor: 24 x R$ 1.000,00.
Objetivos: O objetivo deste curso é capacitar
o cirurgião-dentista, na especialidade da implantodontia, desde o planejamento reverso
até os casos finalizados, com enfâse em
cirurgia de implantes e periimplates e cirurgias avançadas e prótese sobre implantes
com as técnicas mais recentes, baseado
nas evidências cientificas. Agregando ao
curso o aluno receberá um credenciamento
de microimplantes e cirurgia virtual guiada
e workshop de fixações zigomáticos (com
ênfase em cirurgias perimplantares;
reabiltações com prótese sobre implantes e
microimplantes). Workshops cirurgia virtual
guiada e fixação zigomática.
Atualização
CURSO DE PRÓTESE FIXA PARA INICIANTES
Ministrador:
Dr. Carlos Alexandre Raposo;
Dr. Rafael Cortazzo Neto.
Início: 12/03/2015.
Dia da semana: quintas-feiras, das 19h
às 22h.
Valor: 5 X R$ 400,00.
Natureza: Teórico/ Clínico.
CURSO DE PERIODONTIA BÁSICA E
AVANÇADA
Coordenadores:
Dra. Neila Sumie Tamashiro;
Dr. Roberto Rezende Campos Salles;
Dra. Renata Cardoso de Souza.
Ministradores:
Dra. Claudia Aparecida Pereira Bonetti;
Dr. Jadson Almeida Lima.
Início: 04/03/2015.
Duração: 4 meses.
Dia da semana: quartas-feiras, das 8h às 12h.
Valor: 4 X 525,00 ou 6 X 350,00.
ATUALIZAÇÃO EM IMPLANTODONTIA
Coordenador:
Adilson Sakuno:
- Doutor em Ciências Médicas UNIFESP;
- Mestre em implantodontia UNISA;
- Especialista em ortodontia UNICASTELO;
- Especialista em dentística restauradora
UMESP.
EQUIPE:
Alex Sandro da Silva:
- Mestre em implantodontia S. L. Mandic;
- Consultor científico da Conexão;
- Andrea Molez;
- Especialista em implantodontia SENAC.
Inicio: 06 e 07 de março 2015.
Duração: 10 meses – Curso mensal.
Carga horária: 120 horas .
Dias da Semana: Sextas-feiras, das 8h às
18h, e sábados, das 8h às 12h.
Valor: 10 x R$ 550,00.
O curso fornecerá os kits e motores.
Sistema de implantes usado: STRAUMANN
e Conexão.
Curso será teórico/ clínico/ demonstrativo.
Maiores informações pelo e-mail: adilson.
[email protected] .
CURSO DE AUXILIAR DE SAÚDE BUCAL
(ASB) / Conforme Resolução do CFO de
27/01/2012 nº 113/2011 o Curso foi
estendido para 12 meses
Coordenadora:
Dra. Lusiane Borges.
Inicio: 09/10 /2014 (quinta-feira).
Natureza: Teórico-prático-laboratorial.
Estágio: Extra-muro, realizado em consultório.
Carga horária: 300 horas.
Duração: 12 meses, com aulas semanais.
Horário: terças-feiras, das 19h às 22h.
Valor: 12 X R$ 200,00.
Material didático e apostilas: R$ 80,00
(parcela única).
Vagas: 40.
Taxa Inscrição: R$ 50,00.
CURSO AUXILIAR DE SAÚDE BUCAL
/ Conforme Resolução do CFO de
27/01/2012 nº 113/2011 o Curso foi
estendido para 12 meses
Coordenador:
Dr. Julio Augusto Ruegger.
Início: 08/04/ 2015.
Natureza do curso: Teórico-pratico-laboratorial.
Estágio: Extra-muro, realizado em consultório.
Carga horária: 300 horas.
Duração: 12 meses, com aulas semanais.
Dia da semana: quartas-feiras, das 9h às
12h.
Valor: 12 X R$ 200,00.
Vagas: 40.
Taxa Inscrição: R$ 50,00.
CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM
CIRURGIA ORAL PARA O CLÍNICO
Coordenador:
Dr. José Luiz T. Brancato.
Professores Assistentes:
Dra. Dalila Xavier Cemin;
Dr. Anderson Romoli Ferrari.
Revista da Associação Paulista dos Cirurgiões-Dentistas - Regional São Bernardo do Campo
Inscrição: durante todo ano.
Duração: 6 ou 12 meses.
Dia da semana: quartas-feiras, das 19h às
22h (quinzenal).
Valor:
Recém-formados: R$ 200,00 (mensal);
Efetivos R$ 350,00 (mensal).
RESIDÊNCIA EM IMPLANTODONTIA:
CIRÚRGICO E PROTÉTICO
Coordenadores:
Dr. Nilton De Bortoli Junior:
- Doutor em Prótese pela Universidade de
São Paulo, USP; Mestre em Prótese pela
Universidade Camilo Castelo Branco; Especialista em Implantodontia pelo Conselho
Federal de Odontologia;
- Professor Responsável pelo curso de
Aperfeiçoamento em Implantes Orais na
Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico da Odontologia da Usp.
Dr. Sergio de Oliveira:
- Especialista em Implantologia Oral pelo
Conselho Federal de Odontologia (CFO);
- Professor do Curso de Aperfeiçoamento em
Implantologia Oral dado na Fundação para o
Desenvolvimento Científico e Tecnológico da
Odontologia da Universidade de São Paulo;
- Secretário geral da Associação Paulista
de Implantodontia na Associação Paulista
de Cirurgiões Dentistas.
EQUIPE:
Dr. Paulo Cesar Cruz
Dr Andre Del Nero
Dr. Luis Carlos S. Zanata
Dr. Ricardo Watinaga
Dra. Sueli Chagas
Dr.Sidney Watinaga
Dr. Oswaldo Hecht
Dra. Mariana B. Calixto
Dra Fabiana P. Guedes
Dra. Daniele B. Calixto
Dr. Alcides Lacerda
Dr. Mauro Gherson
INICIO: 02/03/2015.
Horário:14h às 19h.
Duração: 10 meses.
Dia da semana: segunda-feira.
Valor : 10 x R$ 350,00.
OBJETIVO:
1) Área Cirúrgica:
1.1) Para profissionais iniciantes com
resolução de casos simples.
1.2) Para profissionais experientes com
resolução de casos complexos.
2) Área Prótese:
2.1) Para profissionais iniciantes com resolução de casos protéticos mais simples.
2.2) Para profissionais experientes com
resolução de casos protéticos mais
complexos.
IMPORTANTE: O profissional poderá optar
na clínica em realizar somente os procedimentos cirúrgicos , protético ou ambos.
Curso essencialmente clínico, com aulas
teóricas e laboratoriais, voltado à excelência nos resultados.
Os alunos terão contatos com implantes
verdadeiramente cônicos, cone morse, HE,
HI, curtos, corpo único etc..
Objetivo do curso é dar ao profissional
condições de resolver cirúrgica e/ou
proteticamente todos os casos clínicos de
seu consultório, inclusive dominando as
técnicas mais recentes de utilização de
implantes verdadeiramente cônico (exclusivo), com suas vantagens em utilização pós
extração, estrutura óssea muito delgada
e carga imediatas, onde a implantodontia
convencional não resolveria.
Além de dar ao profissional o domínio dos
implantes cone morse, HE e HI.
As técnicas de todos os tipos de enxertos
ósseos PRP/PRF serão abordados.
*Os motores e kits cirúrgicos serão oferecidos pelo curso.
CURSO DE APERFEIÇOAMENTO EM IMPLANTE BICON CIRÚRGICO E PROTÉTICO
Coordenador: Dr. Saul Galileu Sartori.
Professores assistentes:
Dra. Norma Terumi Kadowaki;
Dr. Paulo Roberto Sano.
Auxiliares: Márcia Campos / Luciana
Cabrera Rizo.
Inicio: 03/03/2015.
Dia da semana: terças-feiras, das 8h às
17h.
Duração: 10 meses (mensal).
Valor: 10 X R$ 350,00.
Natureza: Teórico, laboratorial e clínico.
Vagas: 06 (seis).
Contato coordenador: saulgalileu@hotmail.
com ; Tel. 4127-2296.
CURSO DE IMPLANTE PARA INICIANTES
CIRÚRGICOS E PROTÉTICOS
Coordenador:
Dr. Saul Galileu Sartori.
Professores Assistentes:
Dra. Norma Terumi Kadowaki;
Dr. Paulo Roberto Sano.
Auxiliares: Dra. Márcia Campos, Luciana
Cabrera Rizo.
Data de inicio: 04/08/2015.
Horário: 8h às 17h.
Periodicidade: Mensal.
Duração: 10 meses.
Vagas: 06 (seis).
Valor:10 x R$ 350,00.
Natureza: Teórico, laboratorial e clínico.
Objetivo do Curso
- Oferecer aos alunos conceitos em Implantes Osseointegrados;
- Planejamento em implantodontia (cirúrgico e protético);
- Exames complementares de Imagem e
Laboratoriais;
- Indicações e contra- indicações dos
implantes;
- Sistemas de implantes Convencionais;
- Teoria, treinamento prático laboratorial
e clínico.
Contatos: Sra. Elma Farias, fone: (11)
4351-6540 ([email protected]),
ou Dr. Saul, fone (11) 4127-2296 ([email protected]).
ESTUDOS EM IMPLANTODONTIA CIRÚRGICO E PROTÉTICO
Coordenador: Dr. Saul Galileu Sartori.
Horário: 8h às 17h.
Periodicidade: Mensal.
Duração: 10 meses.
Inicio: 03/03/2015.
Vagas: 06 (seis)
Valor: 10 x R$ 350,00.
Revista da Associação Paulista dos Cirurgiões-Dentistas - Regional São Bernardo do Campo
Natureza: Estudo científico e Aplicação
Clínica.
Objetivo do Curso:
- Oferecer aos alunos desenvolvimento
científico na área da Implantodontia;
- Discussão das publicações científicas
dos últimos 10 (dez) anos relacionadas às
novas técnicas cirúrgicas e protéticas;
Clínica cirúrgica e protética relacionada aos
novos conceitos.
Contatos: [email protected] ou
Dr. Saul, fone (11) 41272296 (saulgalileu@
hotmail.com)
CURSO AVANÇADO DE ENDODONTIA
Coordenador:
Prof. Dr. Sergio T. Maeda.
Ministradores:
Prof. Ms. Kleber K. T. de Carvalho;
Prof. Ms. Sergio K. Kamei.
Início: 03/03/2015.
Dia da semana: terças-feiras, das 19h às 22h.
Duração: 5 meses.
Vagas: 12.
Natureza: Teórico, prático, demonstrativo
com atendimento de pacientes.
Valor: 5 X R$ 350,00.
CURSO DE ATUALIZAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO EM ENDODONTIA CLÍNICA
Coordenador:
Prof. Dr. Sergio T. Maeda:
Especialista, Mestre e Doutor em Endodontia pela FOB-USP.
Ministradores:
Prof. Dr. Kleber K.T. Carvalho:
Mestre em Endodontia pela UMESP.
Prof. Dr. Sergio Koiti Kamei:
Mestre em Endodontia pela UMESP.
Inicio: 10/03/2015.
Horário: terças-feiras, das 19h às 22h.
Duração: 10 meses.
Investimento: 10 X de R$ 350,00.
Natureza: Teórico/prático/clínico.
Objetivo: Qualificar o profissional cirurgião
dentista a planejar e resolver com segurança, os mais variados casos clínicos
relacionados com a terapia endodôntica.
Apresentar os recentes avanços nas
técnicas de instrumentação: oscilatória e
automatizada viabilizando sua aplicabilidade na clínica cotidiana.
Conteúdo programático:
- anatomia interna dos canais radiculares,
relacionando-a com as diversas fases do
tratamento endodôntico;
- diagnóstico e tratamento das alterações
pulpares e periapicais;
- técnicas de instrumentação manual,
oscilatória e automatizada;
- medicação tópica intracanal e sistêmica;
- atendimento de urgência em Endodontia;
- obturação do sistema de canais radiculares – materiais e técnicas convencionais e
termoplásticas;
- tratamento endodôntico de dentes com
rizogênese incompleta (polpa viva e mortificada com ou sem lesão apical);
- traumatismo dental;
- tratamento das lesões refratárias.
CURSO DE APERFEIÇOAMENTO EM ESTÉTICA DENTAL & DENTÍSTICA
Simplicidade e Inovação – Melhorando
Sorrisos
Unindo o moderno ao tradicional, das técnicas consagradas à odontologia moderna
das novas tecnologias
Coordenação:
Grupo de Estudos Pura Adesão.
Prof. Alipio Pinto Pereira Guedes.
Prof. Paulo Tomio Minami.
Prof. Mauro Itaru Honda.
Prof. Edson Horibe Tanaka.
Prof. Universo Miguel Julião.
Prof. Marcelo Koren.
Prof. Artur José Carreira.
Inicio: 06/03/2015.
Duração: 08 meses.
Natureza: Teórico / Laboratorial / Clínica
opcional.
Valor: 8 x R$ 400,00 ou 10 R$ 320,00.
Dia da semana: sextas-feiras, das 14h às
19h (quinzenal).
Clinica avançada em dentística e estética
– módulo à parte contínuo. Necessário
pré-requisito ter concluído o curso.
CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM CIRURGIA
ORAL
Ministradores:
Profº. Dr. Ricardo Saraiva Goldman;
Profª. Nádia Melo Slywitch;
Profª. Carin Marcone.
Início: 06/03/2015.
Dia da semana: sextas-feiras, das 8h às
12h.
Carga Horária: 08 horas teóricas - 32 horas
práticas.
Valor:
Efetivo: 4 x R$ 350,00;
Recém-formados: 4 x R$ 175,00.
RESIDÊNCIA CLÍNICA EM OCLUSÃO
FUNCIONAL
Coordenadores:
Dra. Maria José Schues.
Professores assistentes:
Dr. Fernando Cremonini;
Dra. Tereza Napolitano.
Início: 02/ 03/2015.
Duração: 10 meses.
Dia da semana: segunda-feira (semanal).
Horário: das 8h às 11h.
Valor: 10 x R$ 400,00.
Curso essencialmente clínico, com aulas
teóricas e laboratoriais, para profissionais
iniciantes ou experientes em reabilitação
oral, onde a oclusão será apresentada
do planejamento à finalização estética,
utilizando-se o articulador semi-ajustável,
unindo técnicas consagradas à tecnologia
odontológica atual.
Módulo I: Teórico demonstrativo/ aulas
semanais/ duração 04 meses.
Objetivo: como fazer um planejamento protético e cirúrgico (colocação de implantes)
usando o articulador semi ajustável.
Módulo II: Teórico prático (para fazer este
módulo é pré-requisito fazer o módulo I).
aulas semanais/ duração 04 meses.
Objetivo: transformar o planejamento obtido com a montagem em articulador semi
ajustável em peças protéticas provisórias,
temporárias e definitivas.
O aluno que queira executar um caso
clínico, terá que começar e concluir todo o
caso nos módulos.
3º Trimestre de 2014
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Indicador Profissional
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Ramos, SBC
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ENDODONTIA
Dr. Helder M. C. Vieira
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3º Trimestre de 2014
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Traumatologia de Face S/C Ltda.
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Bernardo do Campo - SP
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Cirurgia Ortognática e cirurgia
buco maxilo facial
Tratamento das disfunções
da ATM e das dores
oro-cérvico-faciais
Acupuntura
Dra Nádia Melo Slywitch
CRO 18.350
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Aos associados
Conforme determinação da APCD Central, a mensalidade dos associados teve
aumento a partir de julho passado. A APCD – Regional de São Bernardo do
Campo, está repassando esse reajuste a partir do mês setembro, beneficiando
o associado com dois meses de mensalidade ao valor antigo. Desde julho de
2012 a contribuição associativa da APCD não sofria alteração.
Revista da Associação Paulista dos Cirurgiões-Dentistas - Regional São Bernardo do Campo
Revista da Associação Paulista dos Cirurgiões-Dentistas - Regional São Bernardo do Campo
3º Trimestre de 2014
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Eleições!
Dr. Alípio Pinto Pereira Guedes
Pós-graduado, especialista e mestre em Dentística; coordenador do Grupo Puradesão,
dos cursos de atualização e especialização da EAP/APCD-SBC.
Não, não, não se preocupe, não vou falar de candidatos nem
pedir voto pra nenhum deles. Não é mais uma propaganda
política agora institucional, não.
Novamente somos “convidados” a “escolher” nossos representantes, e como em um shopping center os “candidatos”
nos são exibidos em uma bela vitrine, seja ela televisiva,
radiofônica ou impressa.
Todos são excelentes maridos, trabalhadores e pais de
família. Todos irão lutar pelos direitos mais essenciais da
população. Todos farão obras de infraestrutura básica para
toda a população. Todos lhe propõem o melhor dos mandatos,
caso sejam agraciados com seu voto.
Aqueles que são candidatos à reeleição então nos brindaram com o mandato mais austero que já se viu em mais de
500 anos de existência deste país. Tudo de ruim que aconteceu
durante o seu uso do “poder” é obra e graça dos representantes
anteriores. São “vendidos” a nós como imaculados.
Mas em todas as eleições existem também os “salvadores
da pátria”, que vêm para destruir tudo o que já foi feito e
começar do zero “com honestidade”. Estes, ao contrário dos
anteriores, só veem as mazelas produzidas pelos atuais
detentores de mandato. Nada do que foi feito é bom ou foi
realizado de forma honesta, portanto tem que ser “destruído”
e esquecido.
Ora, e nós pobres eleitores como ficamos? Acreditamos nos
“maquiados” políticos do país das maravilhas ou depositamos
nossa confiança nos às vezes oportunistas “super-heróis”,
“salvadores da pátria” (Fernando Collor de Melo foi um
exemplo destes últimos).
E o que é pior, e nós dentistas vamos votar em quem?
Formadores de opinião, classe média rica, todos com nível
universitário, muitos com pós-graduação. E a pergunta que
faço é: qual a nossa representatividade?
Sim, quem realmente representa a nossa classe lá no
“poder”?
Somos em torno de 260 mil dentistas no Brasil e incapazes
de elegermos um só representante!? Que classe é esta?
Vemos com frequência médicos, professores, advogados,
enfim, inúmeras outras categorias representadas e alcançando
cargos públicos. E os DENTISTAS?
Quantos de vocês conhecem um dentista que foi eleito?
Fomos capazes de eleger um palhaço para deputado federal
com expressivos 1.348.295 votos, 6,35% do total de votos do
Estado de São Paulo, e somos incapazes de eleger um DENTISTA?! Será que nenhum de nós formadores de opinião votou
nele? Será que ele não obteve nenhum voto de DENTISTAS?
Alguns dizem ter sido um voto de protesto!!! Será que somos
tão mal preparados que não somos capazes de fazer um
protesto inteligente?
Vamos pensar a respeito, talvez para esta eleição não seja
possível nos mobilizarmos, mas daqui a dois anos vamos
eleger vereadores. E quantos DENTISTAS iremos colocar lá?
Reclamar depois por não termos representatividade não vai
valer de nada. Pense a respeito.
Ah! Você quer saber em quem vou votar? Não... o voto é
secreto!

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