cultivares de videira 1. porta
Transcrição
cultivares de videira 1. porta
CULTIVARES DE VIDEIRA Engº Agrº Maurilo Monteiro Terra 1. PORTAPORTA-ENXERTOS 2. CULTIVARES PARA MESA Pesquisador Científico VI [email protected] 3. CULTIVARES SEM SEMENTES 4. CULTIVARES PARA VINHO E SUCO Instituto Agronômico (IAC) 1. 106-8 Mgt ‘Ripária do Traviú’ ou ‘Traviú’ • Millardet e De Grasset na França – 1882 CULTIVARES • Vitis riparia x (V. rupestris x V. cordifolia) • Pouco vigoroso, muitos solos • Adapta-se bem em solos ácidos PORTA ENXERTOS • Ótimo pegamento e enraizamento • Susceptível à Antracnose, R filoxera • Não vai bem na região noroeste paulista • Produz frutos • Afinidade: Niagara, Patrícia, Paulistinha, Máximo 2. 420 A . Millardet e De Grasset – França – 1887 3. Kober 5BB • Vitis berlandieri x Vitis riparia • Teleki - Kober – Áustria – 1902 • Vigor médio, diferentes solos • Vitis berlandieri x Vitis riparia • Não vai bem em solos muito ácidos • Vigor mé médio, diferentes solos • Resistente a filoxera (8) e nematóides • Não vai bem em solos muito ácidos •Sensível à fusariose e antracnose. • Bom pegamento e enraizamento • Boa resistência à seca e a filoxera (7) • Sensí Sensível à antracnose e fusarium • Bom pegamento e enraizamento • Não produz frutos • Produz frutos • Afinidade: Itália e mutações. Não para Redglobe • Afinidade: Itá Itália e mutaç mutações. Não para Redglobe 4. 101-14 Mgt 5. Schwarzmann • Millardet e De Grasset - França - 1882 • Bizenz – Morá Morávia – iní início 1.900 • Vitis riparia x Vitis rupestris • Vitis riparia x Vitis rupestris • Vigor médio, solos arenosos a argilosos, • Vigor mé médio, terrenos secos, ácidos, arenosos sensível à seca, não tolera solos ácidos • Bom pegamento e enraizamento • Bom pegamento e enraizamento • Semelhante ao 101101-14 Mgt •Sensível à antracnose e fusariose • Não produz frutos • Resistente à filoxera (8) e nematóides • Resistente a nemató nematóides e filoxera • Produz frutos • Afinidade: Niagara Rosada •Afinidade: diversas variedades no RS 6. SO4 • Teleki – Oppenheim - Alemanha • Vitis berlandieri x Vitis riparia 7. Harmony • [Solonis = (V. riparia – V. rupestris – V. candicans) x Couderc 1613] e (= V. champini) Dogridge • Vigor mé médio, resistente a seca • Fresno – CA – EUA – 1955 • AdaptaAdapta-se a solo argiloso, sensí sensível à seca e Al • Vigor mé médio, solos profundos, secos,arenosos • Bom pegamento e enraizamento • Não em solos argilosos • Não produz frutos • Bom pegamento e enraizamento • Alta resistência a nemató nematóides e filoxera • Alta resistência a nemató nematóides e mé média a filoxera • Sensí Sensível à antracnose e fusariose • Afinidade: variedades apirenas (Nordeste) – reduzir vigor e aumentar fertilidade • Afinidade: diversas variedades (RS e SC) 8. Dogridge • Espé Espécie silvestre - Vitis champini • Texas - EUA • Vigor alto, solos profundos, secos,arenosos 9. Paulsen 1103 • Paulsen – Palermo – Itá Itália – 1895 • Vitis berlandieri ressé rességuier nº nº2 x Rupestris du Lot • Vigor alto • Bom em solos argilosos e de pH elevado • Solos arenosos a argilosos. Tolera seca e umidade • Bom pegamento e difí difícil enraizamento • Bom pegamento e mé médio enraizamento • Produz frutos • Não produz frutos • Alta resistência a nemató nematóides e mé média a filoxera • Resistente a nemató nematóides, mé média a filoxera (7) • Afinidade: variedades apirenas (Nordeste) – reduzir vigor e aumentar fertilidade • Bom para fusarium e mé médio para antracnose • Afinidade: Vênus, Dona Zilá Zilá (RS) e SC 10. Couderc 1613 11. IAC 313 ‘Tropical’ Tropical’ • Couderc – Franç França • Santos Neto – Campinas – 1950 • Solonis x Othello • Golia x Vitis cinerea • Vigor mé médio • Vigor alto, diferentes tipos de solos, ácidos • Solos ácidos • Bom pegamento e enraizamento • Bom pegamento e enraizamento • Seus ramos dificilmente perdem folhas. Lignificaç Lignificação tardia • Produz frutos • Alta resistência a nemató nematóides e mé média a filoxera • Alta resistência a filoxera e nemató nematóides • Afinidade: variedades apirenas (Nordeste) – reduzir vigor e aumentar fertilidade • Afinidade: Itá Itália, mutaç mutações, Redglobe, Centennial Seedless, Piratininga, Má Máximo, Isabel (SP, PR, NE). Não para Sultanina. 12. IAC 571571- 6 ‘Jundiaí’ Jundiaí’ 13. IAC 572 ‘Jales’ Jales’ • Santos Neto – Campinas – 1955 • Santos Neto – Campinas – 1970 • Pirovano 57 (Bicane x Poeta Matabon) x V.caribaea • V. caribaea e V. riparia x V. rupestris 101101-14 • Vigor alto, diferentes tipos de solos • Bom pegamento e enraizamento • Seus ramos não perdem folhas • Alta resistência a filoxera e nemató nematóides • Tolerante à pérolarola-dada-terra • Afinidade: Niagara Rosada e Patrí Patrícia 14. IAC 766 ‘Campinas’ Campinas’ • Santos Neto – Campinas – 1958 • Vigor alto, solos arenosos, argilosos, ácidos • Bom pegamento e enraizamento • Seus ramos não perdem folhas • Alta resistência a filoxera e nemató nematóides • Afinidade: Itá Itália, mutaç mutações, Redglobe, Centennial Seedless, Niagara Rosada, Má Máximo (NE, Jales, MT, MS) 15. 043-43 e 039-16 • Davis (EUA) – Universidade da Califórnia • Riparia do Traviú Traviú x V. caribaea • Vitis vinífera x Vitis rotundifolia • Vigor alto, solos arenosos, argilosos, ácidos • Muito vigorosos • Bom pegamento e enraizamento • Boa resistência à filoxera, fusariose e pérolada-terra • Seus ramos perdem folhas • Alta resistência a filoxera e nemató nematóides • Afinidade: Itá Itália, mutaç mutações, Redglobe, Vênus, Centennial Seedless, Niagara Rosada, Patrí Patrícia, IAC 138138-22, Festival, Sultanina (NE, norte PR, Jales) • Difícil enraizamento, estacas herbáceas ( hormônios) • Difícil pegamento. Enxertia: garfagem herbácea (enxertia verde) • Afinidade: SC 16. Outros Porta-Enxertos • Golia (V. vinifera x V. riparia) x (V. rupestris) • Gravesac (161-49 C x 3309 C) • Riparia Gloire de Montpellier ( V. riparia) • Rupestris du Lot (V. rupestris) • Salt Creek ( V. champini) • Solferino (V. berlandieri x V. riparia) • 99 R ( V. rupestris x V. berlandieri) • 161-49 Couderc ( V. berlandieri x V. riparia) PORTA-ENXERTO IAC 572 ‘JALES’ • 3309 Couderc ( V. riparia x V. rupestris) PORTA-ENXERTO IAC 313 ‘TROPICAL’ PORTA-ENXERTO IAC 766 ‘CAMPINAS’ NIAGARA BRANCA • C.L.Hoag e B.W. Clark – Lockport – NYNY- EUA - 1868 • Concord x Cassady CULTIVARES PARA MESA • Vigor mé médio, mé média resistência às doenç doenças fungicas, poda curta espaldeira, ciclo mé médio, Traviú Traviú, IAC 766, IAC 572, IAC 571571-6,Schwarzmann • Cachos cilindro – cônicos, compactos, tamanho mé médio, peso 250/300 g • Bagas mé médias, redondas, brancobranco-esverdeada, muita pruí pruína, polpa mole, deliqü deliqüescente, doce, sabor foxado (V.labrusca) • Baixa resistência ao transporte e conservaç conservação • SP, SC, RS, PR, MG, MT NIAGARA ROSADA • Mutaç Mutação somá somática da Niagara Branca • Antonio Carbonari, Louveira – SP, 1933 • Vigor mé médio, mé média resistência às doenç doenças fú fúngicas, poda curta, espaldeira, ciclo mé médio, Traviú Traviú, IAC 766, IAC 572,IAC 571571-6, Schwarzmann • Cachos cilindrocilindro-cônicos, compactos, tamanho mé médio, peso 250/300 g • Bagas mé médias, redondas, rosadas, muita pruí pruína, polpa mole, deliqü deliqüescente, doce, sabor foxado (V.labrusca) (V.labrusca) • Baixa resistência ao transporte e conservaç conservação NIAGARA BRANCA • SP, SC, RS, PR, MG, MT NIAGARA ROSADA NIAGARA ROSADA ITÁ ITÁLIA • Alberto Pirovano – Pirovano 65 – 1927 • Bicane x Moscatel de Hamburgo • Vigor alto, pequena resistência às doenç doenças, poda longa, latada/manjedoura, ciclo longo, 420 A, IAC 572, IAC 313 • Cachos grandes, cilindrocilindro-cônicos, compactos, peso 600/800 g, 60% desbaste • Bagas grandes, ovaladas, brancobranco-douradas, trincante, leve sabor moscatel NIAGARA ROSADA • Grande resistência ao transporte e conservaç conservação • SP, PR, MG, NE RUBI • Mutaç Mutação natural da Itá Itália – Santa Mariana – PR – 1972 • Vigor alto, pequena resistência às doenç doenças, poda longa, latada/manjedoura, ciclo longo, 420 A, IAC 572, IAC 313 • Cachos grandes, cilindrocilindro-cônicos, compactos, peso 600/800 g, 60% desbaste • Bagas grandes, ovaladas, rosadas, trincante, leve sabor moscatel, amplitude té térmica ITÁLIA • Grande resistência ao transporte e conservaç conservação • SP, PR, MG BENITAKA • Mutaç Mutação natural da Itá Itália – Floraí Floraí – PR – 1988 • Vigor alto, pequena resistência às doenç doenças, poda longa, latada/manjedoura, ciclo longo, 420 A, IAC 572, IAC 313 • Cachos grandes, cilindrocilindro-cônicos, compactos, peso 600/800 g, 60% desbaste • Bagas grandes, ovaladas, rosadarosada-escuras, trincante, pincel vermelho, amplitude té térmica • Grande resistência ao transporte e conservaç conservação RUBÍ • SP, PR, MG BRASIL • Mutaç Mutação natural da Benitaka – Floraí Floraí – PR – 1991 • Vigor alto, pequena resistência às doenç doenças, poda longa, latada/manjedoura, ciclo longo, 420 A, IAC 572, IAC 313 • Cachos grandes, cilindrocilindro-cônicos, compactos, peso 600/800 g, 60% desbaste • Bagas grandes, ovaladas, pretas, trincante, polpa de cor vermelhovermelho-carmim • Grande resistência ao transporte e conservaç conservação BENITAKA • SP, PR, MG REDIMEIRE • Mutaç Mutação natural da Itá Itália - IAC – Urânia - SP – 2001 • Vigor alto, pequena resistência às doenç doenças, poda longa, latada/manjedoura, ciclo longo, 420 A, IAC 572, IAC 313 • Cachos grandes, cilindrocilindro-cônicos, pouco compactos, peso 500/700 g, sem desbaste • Bagas grandes, alongadas, rosadas, crocante, sabor agradá agradável, amplitude té térmica BRASIL • Grande resistência ao transporte e conservaç conservação • SP, PR, MG, NE REDGLOBE • H.P.Olmo e A.T. Koyama – Universidade da Califó Califórnia – EUA – 1980 – introduzida pelo IAC • Vigor alto, pequena resistência às doenç doenças, poda longa, latada/manjedoura, ciclo longo, IAC 572, IAC 313 • Cachos grandes, soltos, peso 600/800 g, sem desbaste • Bagas grandes, arredondadas, rosadas, depressão no ápice, textura firme, sabor neutro, aderentes ao pedicelo, não racha • Grande resistência ao transporte e conservaç conservação • SP, PR, MG, NE REDIMEIRE REDGLOBE REDGLOBE PATRÍ PATRÍCIA • Santos Neto – IAC – 1959 • Soraya x IAC 544544-14 • Vigor alto, pequena resistência às doenç doenças, poda longa, latada/manjedoura, ciclo longo, Traviú Traviú, IAC 766, IAC 313 • Cachos grandes, cônicos, alados, compactos, peso 500/700 g, com desbaste • Bagas mé médias, arredondadas, pretas, casca espessa, textura semicrocante, sabor neutro agradá agradável, aderentes ao pedicelo, não racha • Grande resistência ao transporte e conservaç conservação IAC 871-41 ‘PATRÍCIA’ • SP, PR, MT, NE TRAVIÚ TRAVIÚ • Santos Neto – IAC – 1968 • IAC 3232-7 (Seibel 13053 x Moscatel Rosado) e IAC 470470-26 (G2D10 x Pé Pérola de Csaba) • Vigor alto, mediana resistência às doenç doenças, poda curta, espaldeira, ciclo curto, IAC 766 • Cachos mé médios, cônicos, mais ou menos soltos, peso 400/500 g, sem desbaste • Bagas pequenas a mé médias, arredondadas, pretas, sabor neutro agradá agradável, mé média aderência ao pedicelo IAC 1398-21 ‘TRAVIÚ’ • SP, PR PIRATININGA IAC 842842-4v • Santos Neto – IAC – 1976 • Mutaç Mutação natural da cultivar Eugênio • Vigor mé médio, mediana resistência às doenç doenças, poda longa, latada/manjedoura, ciclo longo, IAC 766, IAC 572, IAC 313 • Cachos mé médios a grandes, pouco compactos, peso 500/600 g, sem desbaste • Bagas grandes ovais, rosado escura, carnudas, sabor aframboesado, baixa acidez, pouca aderência ao pedicelo, fácil de rachar • NE IAC 842-4 v ‘PIRATININGA’ CENTENNIAL SEEDLESS CULTIVARES SEM SEMENTES ORIGEM: Califórnia – EUA – Olmo e Koyama Gold x Q 25-6 - 1966 INTRODUÇÃO NO BRASIL: 1985 Seção de Viticultura/IAC Quarentena – 2 anos IAC PRIMEIROS EXPERIMENTOS NO BRASIL: Jales – SP Erasmo José Paioli Pires Maurilo Monteiro Terra Antonio Carlos de Souza (CATI) CENTENNIAL SEEDLESS CENTENNIAL SEEDLESS PLANTIO COMERCIAL: 1993 CARACTERÍSTICAS DOS CACHOS: CARACTERÍSTICAS DAS PLANTAS: MÉDIOS A GRANDES VIGOROSA: atenção com nitrogênio LEVEMENTE SOLTOS NÃO RALEIO DAS BAGAS SENSÍVEL ÀS DOENÇAS FÚNGICAS/ITÁLIA: míldio, antracnose, oídio. 420 A, IAC 766, 572 PRODUÇÃO: 1-2 cachos/ramo CICLO: 130 a 140 dias (SMA) e 120 dias (Jales) PESO: 500 A 800 g. CORTE DAS PONTAS DOS CACHOS: APÓS O FLORESCIMENTO CENTENNIAL SEEDLESS CARACTERÍSTICAS DAS BAGAS: UNIFORMES EM TAMANHO: 18mm de diâmetro ALONGADAS E AFILADAS NA PONTA COR ESVERDEADA TEXTURA CROCANTE BAIXA ADERÊNCIA AO PEDICELO-CHUVAS SABOR NEUTRO, LEVEMENTE AROMÁTICA, ACIDEZ BAIXA CENTENNIAL SEEDLESS CENTENNIAL SEEDLESS CENTENNIAL SEEDLESS VÊNUS ORIGEM: Arkansas- EUA – Moore e Brown Alden x NY 46000 - 1964 INTRODUÇÃO BRASIL: EMBRAPA/CNPUV – Bento Gonçalves – RS PRIMEIROS EXPERIMENTOS SÃO PAULO: Jales – SP Erasmo José Paioli Pires Maurilo Monteiro Terra Renato Vasconcelos Botelho CENTENNIAL SEEDLESS Stella Consorte Cato Engº Agrº CATI/JALES VÊNUS PLANTIO COMERCIAL: 1995 CARACTERÍSTICAS DAS PLANTAS: POUCO VIGOROSAS MAIS RESISTENTES ÀS DOENÇAS FÚNGICAS QUE A ITÁLIA, SEMELHANTE UVA NIAGARA ROSADA. IAC 766 CICLO: 120 DIAS (S.M.A.) E 100 DIAS (JALES) ESPAÇAMENTO ADENSADO VÊNUS CARACTERÍSTICAS DOS CACHOS: CILÍNDRICOS MEDIANAMENTE COMPACTOS PESO: 200 a 400 g CORTE PONTAS DOS CACHOS APÓS FLORESCIMENTO (DEFEITO) VÊNUS CARACTERÍSTICAS DAS BAGAS: TAMANHO – 17 mm de diâmetro ARREDONDADAS COR PRETO – AZULADA = PRUÍNA TEXTURA FUNDENTE BOA ADERÊNCIA AO PEDICELO SABOR TENDE AO FOXADO, BEM AGRADÁVEL (AFRAMBOESADO) BOA PARA SUCO RESQUÍCIOS DE SEMENTES VÊNUS VÊNUS VÊNUS A 1105 ROMANA VÊNUS SEM PLANTIO COMERCIAL CARACTERÍSTICAS DAS PLANTAS: VIGOROSA SENSÍVEL À PODRIDÕES PODA: 2 a 4 gemas CICLO: 150 dias PODA MAIS CEDO COLHEITA ANTES CHUVAS INTENSAS SUFFOLK RED (TIETA) ROMANA ORIGEM: Nova York – EUA INTRODUÇÃO BRASIL: 1992 Seção Viticultura/IAC PRIMEIROS EXPERIMENTOS BRASIL: Jundiaí e Capão Bonito –SP PEQUENO PLANTIO COMERCIAL SUPERIOR SEEDLESS (FESTIVAL) TIETA ORIGEM: Califórnia– EUA PLANTIO COMERCIAL: Nordeste CARACTERÍSTICAS DAS PLANTAS: VIGOROSAS PODA LONGA CICLO PRECOCE SUPERIOR SEEDLESS SUPERIOR SEEDLESS CARACTERÍSTICAS DOS CACHOS: CÔNICOS, ALADOS PESO: 500 g CARACTERÍSTICAS DAS BAGAS: TAMANHO: 18 mm diâmetro OVALADAS COR ESVERDEADA A BRANCA TEXTURA: CROCANTE (CASCA GROSSA) SABOR LEVEMENTE DIFERENCIADO SULTANINA Variedade de Vitis vinifera originá originária da Ásia Menor Uva apirena mais cultivada no mundo Fruta fresca, passa, vinhos licorosos e destilados EUA – Thompson Seedless Vigor alto, poda longa, latada, Harmony, Salt Creek, IAC 766 Cachos grandes, cônicocônico-piramidal Bagas mé médias, elipsó elipsóides, verde amarelada, textura firme e sucosa, sabor neutro agradá agradável SUPERIOR SEEDLESS OU FESTIVAL NE IAC 514-6 ‘MARIA’ IAC 457-11 ‘PAULISTINHA’ FANTASIA RUIVA CATARINA HIMROD MOSCATUEL SATURNO FLAME SEEDLESS PERLETTE RUBY SEEDLESS IAC 871-13 ‘A DONA’ IAC 775-26 ‘AURORA’ SULTANINA EMBRAPA: CLARA LINDA MORENA IAC 514-6 ‘MARIA’ IAC 871-13 ‘A DONA’ IAC 457-11 ‘PAULISTINHA’ CULTIVARES PARA VINHO TINTO OU SUCO IAC 775-26 ´AURORA´ 1. ISABEL OU NACIONAL Carolina do Sul – EUA – V. labrusca 2. ISABEL PRECOCE Bom vigor, resistente à antracnose, oídio e às podridões, sensível ao míldio e isariopsis Seleção no RS. Precoce (33 dias antes da Cachos médios, cilíndricos, alados, medianamente compactos. Bagas médias, ovóides, pretas, pruínas, polpa mole, sucosa, sabor foxado Teor de açúcar: 18-20ºBrix e acidez total: 50meq/L Produtividade: 20-25t/ha. Teor de açúcar: 1518ºBrix e acidez total: 45meq/L Mosto de média cor Porta-enxertos: 1103P, Solferino, 3309C (RS) Mosto regular, de pouca cor. Vinhos e sucos normal) Porta-enxertos: 101-14, 1103P (RS) e IAC 572, IAC 766 (regiões tropicais) Vinhos e sucos ISABEL 3. BORDÔ OU IVES OU FOLHA DE FIGO Cincinnati – EUA – Henry Ives (sementes) Vitis labrusca Resistente à antracnose, podridões, sensível ao míldio Produtividade: 15-20t/ha. Teor de açúcar: 1416°Brix e acidez total: 64 meq/L Porta-enxertos: Kober 5BB, Solferino, 1103P, 3309C (RS), Traviú e IAC 766 (SP) Mosto tintório para corte. Boa cor e alta acidez Vinhos tintos e sucos 4. SEIBEL 2 OU CORBINA Selecionada por Alberto Seibel – 1886 Jaeger 70 (V. rupestris x V. lincecumii) e Alicante Bouschet (V. vinífera) Tolerante às moléstias fúngicas BORDÔ Cachos pequenos, cônicos, alados, compactos. Bagas pequenas, redondas, pretas, sucosas, sabor herbáceo, elevada acidez Produtividade: 20-25t/ha. Teor de açúcar: 1718°Brix e acidez total: 154 meq/L Porta-enxertos: Traviú, 420 A, R. du Lot, 8B Mosto vermelho-vivo. Para corte: cor e acidez 5. IAC 138-22 ‘MÁXIMO’ Santos Neto – Campinas – 1946 Seibel 11.342 x Syrah Alto vigor, tolerantes às doenças fúngicas, maturação precoce Cachos médios, cilíndricos, pouco compactos. Bagas pequenas, cor preto-azulada, ovalarredondadas, sucosas, sabor neutro SEIBEL 2 Produtividade: 20-30t/ha. Espaldeira. Teor de açúcar: 150g/L em regiões quentes Porta-enxertos: Traviú, IAC 766 Vinho neutro, tinto, baixa acidez, tânico 6. CONCORD Concord – EUA – E. W. Bull – 1843 V. labrusca (sementes) Vigor médio, resistente doenças. Cachos médios, largos, alados, medianamente compactos, maturação precoce. Bagas pretas, médias, redondas, pruína, polpa fundente, suco róseo descolorido, sabor foxado. Produtividade: 15-20t/ha. Teor de açúcar: 1516º Brix e acidez total: 65meq/L IAC 138-22 ‘MÁXIMO’ Porta-enxertos: 1103P, Kober 5BB, Traviú, 766 Mosto excelente para suco 7. HERBEMONT Carolina do Sul –EUA – Final século XVIII Vitis bourquina Elevado vigor. Resistente à antracnose, tolerante ao míldio, sensível às podridões CONCORD CONCORD Cachos grandes, alados, longos e compactos. Bagas pequenas, redondas, casca fina, cor preta desmaiada. Difícil atingir pleno amadurecimento. Produtividade: 25-30t/ha. Teor de açúcar: 1416º Brix e acidez total: 138 meq/L Vinificação em branco, áspero, sabor e aroma desagradáveis. Vinhos para destilação. 8. OUTRAS CULTIVARES COMUNS PARA VINHO TINTO OU SUCO Concord clone 30, Rúbea (SUCO) HERBEMONT BRS Cora, BRS Violeta, BRS Carmen (SUCOcor) BRS Margot, BRS Lorena, Göethe (VINHO) 9. BARBERA Piemonte – Itália – V. vinífera Vigor alto, produção irregular Sensível à antracnose, míldio, oídio e podridões Cachos pequenos a médios, piramidais, compactos. Bagas médias, elípticas, pretovioláceas, polpa pouca cor, sabor herbáceo Porta-enxertos: Kober 5BB, 1103P, 420 A, SO4 Vinhos: cor intensa, acidez elevada ( corteenvelhecimento), médio corpo, sabor frutas vermelhas e condimentos – RS BARBERA 10. CABERNET FRANC Bordeaux – França – sabor herbáceo Sensível ao míldio, vírus enrolamento Cachos pequenos, cilindro-cônicos, soltos, alados. Bagas pequenas, esféricas, pretoazulada, sucosas Produtividade: 18-23t/ha. Teor de açúcar: 1618º Brix e acidez total: 70-90 meq/L- RS Porta-enxertos: 101-14, 1103P, 420 A, SO4 Vinho varietal fino,médio envelhecimento, CABERNET FRANC leve, sabor amora, groselha e ervas (Bordeuax) 11. CABERNET SAUVIGNON Bordeaux – França – sabor herbáceo Sensível ao míldio, oídio, podridões Cachos pequenos, cilindro-cônicos, alados. Bagas esféricas, pequenas, pretas Produtividade: 15-20 t/ha. Teor de açúcar: 1618º Brix e acidez total: 80-100 meq/L – RS Porta-enxertos: 101-14, 1103P, 420 A vinho varietal fino, longo envelhecimento, sabor cassis, menta e pimenta-verde. Em carvalho: baunilha ou cedro. Rico cor, extrato e tanino (corte: Merlot e Cabernet Franc) CABERNET SAUVIGNON 12. MERLOT Bordeaux – França – sabor herbáceo Sensível à antracnose, oídio e míldio. R podridões Bom vigor. Cachos pequenos a médios, cônicos, alados, compactos. Bagas médias, esféricas, pretoazuladas, polpa mole, sucosas Produtividade: 20-25 t/ha. Teor de açúcar: 17-19º Brix e acidez total: 90-110 meq/L – RS MERLOT Porta-enxertos: Kober 5BB e SO4 Vinho fino varietal, médio envelhecimento, sabor de ameixa, frutas negras. Carvalho: baunilha. 13. PINOT NOIR Borgonha – França – sabor neutro Região de Champagne – Chardonnay e P. Noir Sensível oídio, podridões e míldio - RS Pouco vigor. Cachos pequenos, cilíndricos, compactos. Bagas pequenas, esferóides, cor preta, pruinosas Produtividade: 12-17 t/ha. Teor de açúcar: 15 – 17°Brix e acidez total: 100 – 120 meq/L PINOT NOIR Porta-enxertos: 101-14, 3309C, 420 A, SO4 Vinho varietal fino, pouca cor. Vinificação em branco - espumantes 14. SYRAH OU SHIRAZ OU PETITE SYRAH Shiraz – Irã – sabor neutro Relativa resistência às doenças fúngicas - RS Bom vigor. Cachos grandes, cilíndricos, alados, medianamente compactos. Bagas médias, ovóides, pretas, polpa fundente NE. Vinho fino varietal, cor intensa, aromático, complexo, tânico, boa estrutura e acidez Austrália e África do Sul França:cor profunda, encorpado, sabores de frutas negras, pimenta e borracha queimada. Austrália: vinho maduro e intenso. SYRAH 15. TANNAT Pirineus orientais – França – sabor Sensível ao oídio e míldio. Resistente às podridões –RS Cachos cilíndricos, alados, compactos. Bagas médias, esféricas, cor preto-azulada, fundentes Produtividade: 20-25 t/ha. Teor de açúcar: 1820º Brix e acidez total: 110-130 meq/L - Uruguai TANNAT Porta-enxertos: 101-14, 1103P, 420 A, K 5BB Vinho tinto, acidez alta, muito tânico, alto teor alcoólico, aroma framboesa (corte). Longo envelhecimento devido natural adstringência 16. OUTRAS CULTIVARES FINAS PARA VINHOS TINTOS Pinotage, Carmenére (Chile), Malbec (Argentina) Castelão (Periquita) (Portugal), Gamay Noir (França) – Beaujolais Noveaux, Garnacha (Espanha) Lambrusco (Itália), Sangiovese (Itália), Tempranillo (Espanha), Touriga Nacional (Portugal), Zinfandel ( Croácia) CULTIVARES PARA VINHO BRANCO Saperavi (Geórgia) 1. IAC 116-31 ‘RAINHA’ Santos Neto – Campinas – 1946 – sabor neutro Seibel 7053 x Burgunder Kastenholtz Vigor médio. Sensível à antracnose e oídio. Cachos médios, cônicos, compactos. Bagas pequenas, redondas, cor branca, deliqüescentes, baixa acidez – SP, SC Porta-enxertos: Traviú (SP), SO4 (SC) Vinho de baixa acidez, neutro, resistente à pérola-da-terra IAC 116-31 ‘RAINHA’ 2. NIAGARA BRANCA 7. CHARDONNAY Nova Iorque – EUA – Concord x Cassady Borgonha – França – sabor simples a aromático Vinho branco comum, suave, aroma foxado – RS, SC, SP Vigor elevado. Sensível ao oídio e podridões. Cachos pequenos, cilindro-cônicos, alados, medianamente compactos. Bagas pequenas, quase esféricas, verde-amareladas, polpa sucosa, aromático 3. NIAGARA ROSADA Vinho rosado comum, suave, aroma foxado – RS, SC, SP 4. BRS LORENA 5. COUDERC 13 6. MOSCATO EMBRAPA Produtividade: 8-13 t/ha. Teor de açúcar: 15-17 º Brix e acidez total: 80-100 meq/L – RS e NE Porta-enxertos: 101-14, SO4, 5BB, 420 A Vinho branco varietal fino, frutado, médio envelhecimento ou espumante, carvalho. Frio: sabor de frutas verdes. Quente: frutas tropicais. 8. SAUVIGNON BLANC Bordeuax ou Vale do Loire – França – sabor neutro Vigor elevado. Sensível à antracnose, oídio e podridões. Cachos pequenos, cilíndricos ou cilindro-cônicos, compactos. Bagas pequenas, ovaladas, amareladas. CHARDONNAY Produtividade: 10-15 t/ha. Teor de açúcar: 15-17º Brix e acidez total: 90-110 meq/L – RS Porta-enxertos: 5BB, 1103P, SO4 Vinhos brancos, estruturados, cítricos (corte com Semillon). Envelhecido em carvalho. Sabor de maçã verde, pimenta verde. 9. RIESLING ITÁLICO Champagne – França – sabor neutro Vigor médio. Sensível ao oídio, míldio e podridões. Cachos pequenos, cilíndricos, alados, compactos. Bagas pequenas, esféricas, verde-amareladas, umbigo evidente, polpa fundente, sabor neutro - RS SUVIGNON BLANC Produtividade: 13-18 t/ha. Teor de açúcar: 15-17º Brix e acidez total: 90-110 meq/L Porta-enxertos: SO4 (RS) e Solferino (SC) Vinho branco varietal fino, frutado, breve consumo. Espumante. Jovem: lima, damasco e maçã. Velho: querosene e condimentos 10. SÉMILLON Bordeaux – França – sabor neutro RIESLING ITÁLICO Vigor alto. Sensível ao oídio, podridões e míldio. Cachos médios, cônicos, medianamente compactos, pedúnculo longo. Bagas médias, esféricas, brancas, rosadas quando maduras, polpa fundente, sabor moscado ou sabor herbáceo Produtividade: 18-23 t/ha. Teor de açúcar: 15-17º Brix e acidez total: 80-100 meq/L - RS Porta-enxertos: 5BB, 420 A, 1103P, 3309C Vinho branco varietal fino, consumo breve, leve frutado, corte com S. Blanc. Sabores: cera, mel, geléia de laranja, torrada queimada 11. TREBBIANO Toscana – Itália – sabor simples SÉMILLON Vigor alto. Sensível ao oídio, podridões e míldio. Cachos grandes, alongados, cilindro-cônicos, alados, compactos. Bagas médias, pequenas, redondas, amarelo-esverdeadas, casca fina, translúcidas, polpa sucosa, sabor simples acidulado Produtividade: 15-20 t/ha. Teor de açúcar: 14-16º Brix e acidez total: 90-110 meq/L Porta-enxertos: 101-14, 420 A, 5BB, SO4 Vinho branco varietal fino, consumo breve. Espumante. Destilação do Brandy. Ugni Blanc ou Saint Emilion. Corte. 12. OUTRAS CULTIVARES FINAS PARA VINHO BRANCO Gewürztraminer (Alsácia-França) – forte aromático; Chenin Blanc ( França); Palomino (Espanha- Jerez); Silvaner (Áustria) TREBBIANO Viognier (França); Vernaccia (Itália); Chasselas (Oriente); Flora (EUA); Malvasia (Itália); Pedro Ximénez (Espanha); Pinot Blanc (BorgonhaFrança) Prosecco ( Norte da Itália) – espumantes; Riesling Renano (Vale do Rio Reno) Tsinandali (Geórgia) INSTITUTO AGRONÔMICO (IAC) TRADIÇÃO NÃO SE MUDA. SE CULTIVA!!!
Documentos relacionados
Melhoramento de Videira 2012
comportamento intrínsico das variedades – fenologia, produtividade, qualidade, vigor e comportamento em relação a doenças e pragas. Utilização de porta-enxertos. 3 a 5
Leia mais