PREPARADO PARA VENCER Empresas da indústria de alimentos
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PREPARADO PARA VENCER Empresas da indústria de alimentos
É possível criar valor duradouro na indústria de alimentos de hoje? Phillippe Jaegy Vice Presidente do Grupo Solving Efeso, especialista em Inteligência Estratégica e expert na indústria de Alimentos. PREPARADO PARA VENCER Empresas da indústria de alimentos: Navegando em águas atribuladas Dezembro 2013 Preparado para Vencer Empresas da indústria de alimentos: Navegando em águas atribuladas Phillippe Jaegy Vice presidente do grupo, Prática Estratégica e Setor de Alimentos Phillippe Jaegy é especialista em estratégia e organização e especialista da indústria de alimentos. Palestrante regular de várias grandes conferências como, por exemplo, a Agrofinance Forum, Sial e Les Echos. Phillippe entrou na Solving Efeso em 1999. Ele é agora membro do Comitê Executivo encarregado da prática de estratégia e setor FMCG. Consultor de equipes de nível C de empresas blue chip, empresas familiares e cooperativas na definição do roteiro da sua estratégia, ajudando-as a encontrar uma vantagem e a implementar com sucesso programas de transformação. Phillippe obteve um MSc em agricultura e mestrado em Agronegócios. A sua frase favorita: “Visão sem ação é meramente um sonho. Ação sem visão é apenas um passar do tempo. Visão com ação pode mudar o mundo.” J. Baker. Preparado para Vencer É possível criar valor duradouro na indústria de alimentos de hoje? Isto é algo que as empresas de alimentos ainda podem alcançar? A maior parte das principais companhias do mundo ainda consegue, mas o valor agregado criado pela indústria de alimentos em mercados maduros como a Europa, como um todo, está em grande parte estagnado, ou então diminuindo. Estas são empresas que estão operando em um mundo cada vez mais competitivo onde uma forma de Darwinismo econômico seleciona participantes com base na sua capacidade de se adaptar a um ambiente de rápidas mudanças e cada vez mais instável. A indústria de alimentos está vivendo tempos turbulentos, forçando-a a navegar um caminho marcado por inúmeras restrições. Nem tudo tem sido causado pela retração da economia, mas tem amplificado as fraquezas endêmicas de algumas empresas, e não pode, portanto, ser usada como desculpa. Algumas empresas têm desempenho ainda melhor quando encontram idênticas restrições. Isto é devido à sua capacidade de inovar, de se arriscar, sua flexibilidade estratégica e operacional, sua disposição para questionar o modelo de negócios, sua abordagem eficaz para colocar suas estratégias em prática, sua adoção de uma cultura gerencial que promove o ponderamento e o compromisso dos seus funcionários. Baseado na sua extensa experiência com a indústria de alimentos, a Solving Efeso desenvolveu uma visão do setor e estratégias vencedoras. Através de estudos detalhados dos dados financeiros das principais companhias da indústria de alimentos e o monitoramento das estratégias usadas por negócios de todos os tamanhos, identificamos fatores chave de sucesso que possibilita combinar crescimento com rentabilidade. Sim, pode ser feito. 2 3 CONTEXTO: As novas regras do jogo. ESTUDO: Empresas de superior desempenho em todo o mundo ANÁLISE: As 7 chaves do sucesso SUCESSO: Não há nada pequeno nessas Pequenas e Médias Empresas (SMEs) MODELO(S): Da estratégia à execução 4 7 9 14 17 DESAFIOS PARA A CRIAÇÃO DE VALOR NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS VOLATILIDADE Absorver o aumento de preços de matérias primas tem se tornado um grande problema para as empresas da indústria de alimentos. Elas também têm que limitar a sua exposição à volatilidade estrutural com crescente amplitude; o paradoxo é que isto envolve reforçar suas bases financeiras de modo que possam estar melhor equipadas para lidar com os ciclos de preços. DEFESA É estrategicamente importante defender posições existentes antes de sair para conquistar novos mercados. Nos mercados maduros, a maior competição vem não somente de outras marcas, mas também, e mais especialmente, da onipresença de marcas privadas e das fronteiras cada vez mais destorcidas entre categorias de produtos e tipos de gastos domiciliares. INOVAÇÃO Somente a inovação e a ressegmentação tem impacto suficiente para gerar crescimento ou novos alavancadores de crescimento em mercados de rápidas mudanças que estão sofrendo com retração econômica; a renovação apenas não é suficiente. CONQUISTA Os mercados emergentes geram crescimento de dois dígitos. Mas, conquistá-los demanda estratégias adaptadas à culturas de alimentos locais e roteiros longos e complexos até o mercado. Modelos operacionais ágeis e um mindset antropológico são necessários para abordagens globais. PRODUTIVIDADE Apenas mudanças de passos na competitividade podem reduzir custos e restaurar alguma margem financeira. Essas mudanças vão além dos planos convencionais aleatórios para cortar custos e incluem reconfigurar pegadas e adotar abordagens tais como manufatura enxuta e custos Should. O objetivo é por um ponto final nas práticas do passado a fim de alcançar maiores ganhos. RISCOS A indústria de alimentos está inundada de restrições de saúde, da mídia, moeda e outras ameaças operacionais, todas elas amplificadas pelos regulamentos. Prever e gerenciar estes riscos é uma capabilidade estratégica crítica. COMPLEXIDADE Produzir crescimento em economias maduras requer renovada diferenciação, um processo que envolve atender as necessidades do segmento de cada respectivo consumidor. Esta limitação inerente nos volumes de produção cria complexidades que não devem ser evitadas, e sim simplesmente gerenciadas lucrativamente. HABILIDADES Atrair, reter e desenvolver o talento certo é uma pré-condição para o lançamento de qualquer estratégia eficaz. Gerenciar em um contexto culturalmente diverso e integrar membros da geração Y demanda competências gerenciais de pessoas de alto nível. . CONTEXTO: As novas regras do jogo A indústria de alimentos está vivendo tempos turbulentos. O seu ambiente está marcado pela volatilidade, pela incerteza, complexidade e ambiguidade. Estão surgindo novas regras do jogo em um ecossistema onde tudo está se movendo simultaneamente. Os impactos dessas mudanças são sentidas em todos os aspectos do ambiente de negócios, afetando tudo desde preços de matérias primas, comportamento do consumidor, posicionamento do varejo, o terreno da competitividade e os ambientes de mídia e jurídico. 4 As atuais condições econômicas, que refletem fenômenos bem estabelecidos e sustentáveis, pedem profundas mudanças. A primeira variável e que não é coisa pequena para a indústria de alimentos: Matérias primas Volatilidade – a faixa de flutuação de preços – teve aumentado de 9% para 21% no espaço de uma década. Essas amplas variações em um cenário de crescentes preços tem impacto direto no rendimento já que as empresas de modo geral não conseguem repassar todo o preço mais alto através da cadeia de valor, como discutiremos mais adiante. Várias empresas, inclusive algumas de nomes famosos, têm em tempos recentes visto seu lucro cair pela metade por causa disto. Por exemplo, o setor de biscoitos: Diante de um aumento no custo de ingredientes de 10%, e apesar de seus contínuos esforços para melhorar a produtividade, as empesas devem aumentar seus preços em 1.5% se, em volumes constantes, quiserem evitar perdas operacionais. “Se não pegarmos a mudança pela mão, com certeza ela nos agarrará pelo pescoço.” Winston Churchill A segunda variável igualmente crucial para a indústria de alimentos: Os varejistas. Como regra, os varejistas exercem crescente pressão nos preços se originando na intensa competição entre operadores rivais: Na França, as cadeias de lojas independentes estabelecem o tom, forçando o Carrefour a alterar a sua estratégia e colocando a Casino em uma situação complicada. Nunca houve uma diferença de preço tão pequena entre cadeias de lojas. Esta situação tem tido crescente impacto nos fabricantes, especialmente aqueles envolvidos na manufatura de produtos de rótulos privados. O tamanho e poder de uma marca é apenas a única maneira de resistir a este processo: As principais companhias, aquelas cujo crescimento está na faixa de 5 a 7% conseguem repassar aumentos de preços que são quase a metade do seu aumento em turnover. Além disso, leva mais tempo repassar aumentos de preços de matérias primas, assumindo que os varejistas concordem em integrá-los em seus preços de vendas pelo menos parcialmente. Frequentemente, leva 6 meses ou mais para que isto aconteça de modo que os fornecedores precisam de fluxo de caixa suficiente para cobrir as suas necessidades de capital de giro. No entanto, é inútil esperar que a pressão dos varejistas diminua simplesmente porque eles também estão sofrendo com cenário econômico. Os resultados postados pelos principais grupos listados nas bolsas são evidência disto, com a grande maioria passando por tempos difíceis. Mesmo os reconhecidos líderes da indústria como Tesco no Reino Unido e Mercadona na Espanha, estão vendo seus lucros caírem. 5 Nunca houve uma diferença de preço tão pequena entre cadeias de lojas. A terceira variável e aquela que tem a palavra final: O consumidor Em regiões maduras, os gastos do consumidor estão diminuindo em um momento em que sua poupança nunca foi tão alta (Na França: 16.8%). Este é um fenômeno que encoraja um comportamento que é emocional; nem sempre há uma correlação entre poder de compra e gastos reais. Em tempos de ansiedade, os consumidores gastam com prudência: com custos fixos cada vez mais sem elasticidade (aluguel, energia, empréstimos, etc.) somando até 38% da renda disponível, os consumidores são forçados a fazer concessões na compra de alimentos, usando-o como uma variável ajustável. O alimento tem que competir com outras despesas como telecomunicações, lazer e roupas, e o objetivo se torna encontrar produtos em conta com preços suficientemente baixos para que a renda sobre. Esta racionalização de gastos com alimentos, que não existia há alguns anos atrás, tem alterado fundamentalmente a estrutura do mercado: produtos sem luxo e na mais baixa faixa de preços prosperam ao contrário das marcas que oferecem descontos e rótulos particulares apesar dos consideráveis esforços promocionais feitos por marcas nacionais para dar suporte aos seus produtos. No outro lado da escala, produtos premium estão prosperando enquanto que mercados intermediários estão encolhendo. Isto tem produzido uma hiper segmentação do mercado de alimentos que está revolucionando as regras tradicionais do mercado de massa. O futuro é entender como atender necessidades altamente específicas. Esta é a era da customização que significa satisfazer necessidades e unidades específicas como uma função de metas estreitamente definidas – sêniores / pessoas com 65 anos ou mais (serão 150 milhões de idosos na Europa até 2050, mais de 20% da população do mundo), adolescentes, DINKs, etc. – ou novas tendências como nomadismo, dieta de 100 milhas, naturalidade, casual rápida, e assim por diante. Até mesmo a Coca-Cola, entrou na corrida, e está liberando 800 milhões de garrafas personalizadas em 32 países da Europa. A tendência à personalização também impacta as estratégias de comunicação, como demonstrado pelo aumento do uso da mídia digital. Por exemplo, mais de um terço do orçamento de marketing da Procter & Gamble atualmente é gasto em mídia digital. As empresas da indústria de alimentos também devem lidar com a polarização dos padrões de consumo de alimentos dos moradores das cidades. Três horários primários de refeição têm surgido durante os quais as restrições de tempo e prazer competem uns com os outros. Cada horário de refeição demanda uma resposta customizada em termos de produtos e/ou serviços: • Refeições do meio dia: Influenciadas por trabalho / mobilidade / trabalho em casa • Refeições da noite: Com a família ou só • Refeições do fim de semana: Por prazer A quarta variável é uma característica inevitável das economias ocidentais maduras: Competição Para as empresas da indústria de alimentos que vendem suas próprias marcas, esta é uma competitividade que podemos identificar: Rótulos privados vendidos por varejistas. Esta é a real competitividade que atinge as marcas de alimentos, como pode ser visto pela fatia de mercado em queda da Nestlé Waters nos Estados Unidos. Atualmente, eles cobrem cada categoria de produtos e unidades de necessidade em nível de entrada do mercado assim como segmentos do mercado (local, sustentável, crianças, etc.). Os supermercados gerenciam seus produtos como marcas e eles podem suplantar as marcas nacionais aos olhos do consumidor, tornando-se a marca benchmark (vendas da marca Tesco Finest excedeu 1.5 bilhões de euros). Os varejistas estão investindo em P&D e em marketing como se eles fossem os fabricantes, ou então usam serviços dedicados fornecidos por seus fornecedores. O resultado é que produtos de rótulos privados com frequência têm taxas de crescimento anual médio mais altas do que aquelas de marcas nacionais, quando se excluem as promoções. O paradoxo é que esta é na verdade uma oportunidade para os fabricantes cujo modelo de negócios é baseado em produtos de rótulos privados manufaturados (ver a página a seguir). 6 A hiper segmentação está revolucionando as regras do mercado de massa. A quinta e última variável são os ambientes mídia e jurídico 7 A vigilância sem trégua das ONGs e autoridades públicas coloca uma pesada carga nos fabricantes e na maneira como levam seus produtos até o mercado. Isto pode tomar a forma de uma luta contra a obesidade, ou os sempre crescentes impostos, uma repercussão negativa contra o desperdício (uma tendência emergente em economias maduras onde 30% dos alimentos são desperdiçados, um valor que poderia ser reduzido em 1/4) ou muitas outras manifestações, todas elas afetando as vendas. Qualquer que seja o mecanismo preciso, os fabricantes estão sempre altamente expostos. Isto é especialmente verdade na Europa onde, inevitavelmente haverá um controle ainda maior sobre toda a cadeia de alimentos como resultado do horsegate, isto é, a venda de carne de cavalo por carne de boi. Da mesma maneira, maiores restrições devido a reclamações de saúde ameaçam o modelo de negócios das empresas cujo crescimento foi construído com base nelas. Apesar de todas as empresas da indústria de alimentos terem que se defrontar com as mesmas variáveis, que em combinação pode criar grande incerteza, existem outros fatores em longo prazo que são consideravelmente mais animadores. O primeiro destes é a tendência demográfica: Globalmente, o número de pessoas da classe média capaz de poder comprar alimentos processados subirá dos 1.8 bilhões de hoje para 5 bilhões até 2030. O GDP per capita da China em 2050 provavelmente será equivalente ao da Suécia hoje, com a Índia alcançando o mesmo nível que Taiwan. Esta é causa real de otimismo em uma indústria que está sob pressão. Apesar de não ter a reputação de ser altamente dinâmico, o setor de alimentos ESTUDO: Empresas de desempenho superior ao redor do mundo pode ter orgulho Crescimento médio anual de 6% - e algumas empresas de alimentos têm desempenho ainda de alguns melhor! Para ajudar a ter uma melhor compreensão do desempenho das companhias listadas em impressionantes bolsa, a Solving Efeso classificou por turnover as 50 maiores empresas de alimentos do mundo. exemplos de Analisamos resultados durante um período de 7 anos, de 2006 a 2012, olhando apenas para pure crescimento. players. 8 Comparamos sua média anual de crescimento contra um índice que inclui retorno no capital empregado, combinando pagamentos de dividendos e aumento no valor das ações. As empresas de nosso painel exibiram perfis de desempenho extremamente divergentes, desde a Asahi do Japão, à Bimbo do México, que lideram o caminho em termos de crescimento de vendas, à SAB Miller, a incontestável número 1 em termos de valor criado. Um número de negócios com contrastantes desempenho. Após a análise, surgiu a identidade das 10 empresas de melhor desempenho. Com exceção das cervejarias (SAB Miller, Asahin ABlnbev e a Heineken), o sucesso deste grupo de campeãs não está ligado a um setor específico de mercado ou região geográfica. Vale a pena notar que se tivéssemos realizado o mesmo estudo alguns anos atrás, os resultados teriam sido diferentes. O Grupo Bimbo do México, um dos mais notáveis sucessos, não vêm de um país maduro e não tem uma longa e estabelecida história no setor. Vários diagnósticos podem ser feitos após uma análise detalhada do desempenho dessas empresas. Em alguns casos, é o resultado de seguir uma estratégia específica, e em outros casos é devido a uma combinação de fatores diversos. Apesar dessas disparidades, a nossa análise identificou sete fatores chave de sucesso, os quais examinaremos em maior detalhe nas páginas a seguir. 9 ANÁLISE: As 7 chaves do sucesso Sete escolhas de estratégica ilustradas por sete negócios exemplares. 1. Uma estratégia glocal enfatiza qual ágil é a empresa, gerenciando para reconciliar um alcance global, mas mantendo ao mesmo tempo raízes locais. 2. Uma estratégia focada ilustra uma capacidade para dedicar recursos para construir uma posição de liderança inabalável em uma categoria específica ou região. 3. Inovação, em geral, e inovação inovadora principalmente reinventando um modelo de negócios baseado em princípios completamente novos: a aposta calculada. 4. Agilidade estratégica descreve a capacidade de uma empresa de seguir uma estratégia abrangente enquanto adapta constantemente a maneira como ela é implementada para mudar e para ambientes complexos. 5. A capacidade de gerenciar volatilidade de preços de matérias primas significa que a empresa é capaz de agir simultaneamente em um número de áreas (hedging, integração à jusante, multi-fontes, etc.) a fim de reduzir sua exposição às variações nos custos de matérias primas. 6. Liderança através de competitividade de custos implica em uma capacidade de executar contínua otimização e melhorias por uma equipe gerencial focada em assegurar uma cultura enxuta em todos os níveis, desde a área executiva ao operador de chão de fábrica. 7. Perfeita execução de estratégias que demanda a capacidade de galvanizar o talento de casa e suas energias. 1 Estratégia Glocal: O exemplo da AB InBev Objetivo: Estabelecer uma presença equilibrada cobrindo as zonas maduras – para manter a rentabilidade (51% do EBITDA gerados na América do Norte e Europa Ocidental) – e zonas com forte crescimento (60% de volumes) para gerar crescimento através de volume. Meios: Um portfolio equilibrado de produtos consistindo de grandes marcas globais – grandes marcas como Budweiser, Beck´s e Stella Artois com acesso a marketing influente e recursos de vendas, marcas regionais que atendem a perfis específicos de consumidores (Hoegaarden, Leffe) e até mesmo marcas locais que ajudam a empresa a se ancorar em culturas locais (Jupiler na Bélgica e Bass no Reino Unido). Isto soma até um total acima de 200 marcas distintas. Resultado: Cobertura geral de todos os perfis de consumidores e todas as unidadesnecessidades na categoria. Força através do equilíbrio AB InBev 2012 Produção: 403 milhões de hectolitros Turnover: US$ 40 bilhões Ebitda: 15.5 bilhões, turnover de 39% 2 Estratégia focada: O exemplo Yamazaki 10 Da fábrica para a loja Yamazaki 2012 Meios: A produção está focada em 30 padarias altamente eficientes compreendendo mais de 300 Turnover: diferentes linhas de produção distribuídas em todo o Japão usando integração à jusante para 7,82 bi euros capitalizar a sua experiência, e operar quase 1,700 pontos de venda sob a marca Yamazaki. Cagr (2006/2011): Resultado: Fatia do mercado estimada acima de 20% com excesso de 1,000 novos produtos de 14,17% Objetivo: Construir uma posição dominante em uma região específica (Japão) e setor (padaria): pães, pastelaria, pães recheados, sobremesas, pacotes de pão fatiado, biscoitos, crackers, etc. padaria lançados a cada ano (mais de 5,000 no total). 3 Inovação inovadora: O exemplo Nestlé Objetivo: Criar novos modelos de negócios de alimentos saudáveis* usando estruturas especializadas, gastos consistentes com P&D (centro de pesquisas com aproximadamente 100 cientistas e um orçamento de 400 milhões de euros) assim como aquisições. Aperfeiçoa uma nova geração de alimentos tendo como meta diferentes doenças (Alzheimer, diabetes, doenças gastroenterológicas etc.). Meios: Especialista em P&D, investindo em novas empresas, parcerias com universidades, aquisições (Pfizer Nutrition). Resultado: Criação de uma nova fonte de crescimento a partir do zero, criando uma área de negócios inteiramente nova: Alimentos para a saúde. * A empresa tem um histórico reconhecido de criar modelos de negócios bem sucedidos. A Nespresso é um ótimo exemplo. O modelo foi construído usando vários alavancadores: inovação 360°, tecnologia, acesso aos mercados, posicionamento, comunicações, etc. As vendas da Nespresso em 2012 foram além de 3.2 bilhões de euros, mais do que o dobro dos valores de 2008. 4 Modelo de negócio Nestlé 2012 Turnover: CHF 92.2 bilhões Ebit: CHF 14 bilhões Turnover: 15,2% Agilidade estratégica: O exemplo do Grupo Bimbo Objetivo: Desenvolver uma abordagem enraizada na experimentação, pragmatismo, adaptação permanente com o objetivo de testar a ajustar soluções antes de lança-las em outras regiões. Ao contrário da cultura analítica avessa ao risco vista em muitos países da língua inglesa, onde o NPV triunfa acima de todas as considerações, a Bimbo se arrisca, favorecendo velocidade ao invés de precisão, uma escolha viável em mercados de rápido crescimento. Meios: Distribuição altamente focada adaptada às complexidades das estruturas do mercado local como usar triciclos para fazer entregas em vilarejos e cidades chinesas e onde as ruas são muito estreitas para a passagem de veículos. Resultado: Original da região da Catalunha na Espanha, esta empresa mexicana se desenvolveu primeiro na América do Sul, depois na América do Norte através da aquisição da Sara Lee americana, e Ásia. O Grupo Bimbo é atualmente líder mundial em produtos de padaria. Pragmatismo em escala global Grupo Bimbo 2012 Lucros operacionais: 848 milhões de euros Turnover: 8.1% 11 5 Controle da volatilidade: O exemplo da Mondelez International (ex- Kraft Foods) 6 Competitividade: O exemplo da Heineken Combina diferentes áreas de Objetivo: Controlar a cadeia de valor à montante, exigindo considerável conhecimentos, e obter especialização fornecedores de matérias primas e ingredientes semi-processados. Mondelez Internacional 2012 Meios: Aliança estratégica com Barry Callebaut que gerencia toda a cadeia de suprimentos do Turnover: chocolate em nível global (69% do suprimento vem diretamente dos produtores). 36 bilhões Lucros Resultado: A empresa está menos exposta às flutuações no mercado de matérias primas assim operacionais: como tem o benefício de uma cadeia de suprimentos simplificada. 3.6 bilhões Turnover: 10.3% Objetivo: Identificar maneiras de liberar valor, redirecionando isso para inovações, novos mercados, P&D, etc. Reduzindo os custos Heineken 2012 Meios: Um fluxo de programas de melhoria contínua visando: - Desempenho operacional a partir da definição do produto (composição, embalagem, etc.) para Volume: 221 milhões de litros distribuição inclusive um elemento transformador (programas de manufatura enxuta). Turnover: - Corte de custos fixos. - Corte dos requisitos de capital de giro (mais de 300 milhões de euros gerados em três anos). 18.4 bi euros EBIT: Resultado: Combinados, estes programas têm contribuído para 1 ponto de EBIT anualmente 2.9 bi euros, desde 2006 (um total acumulado de 1.6 bilhões de euros). 15.8% turnover 7 Perfeita execução: O exemplo da Coca-Cola Objetivo: Alcançar o consumidor onde ele estiver, não importa seu poder de compra, em cada canal (em casa, comprando de supermercados, fora de casa em restaurantes, máquinas, cinema, postos de gasolina, etc.) em todos os formatos e preços. Meios: Contratos com 275 engarrafadoras parceiras, cada uma com conhecimento detalhado dos seus próprios mercados, robusta manufatura e competente distribuição. A estratégia de marketing está customizada para todos os momentos diários (marketing 365) e toca todos os sentidos (marketing sensorial). A empresa usa comunicação 360 e é tão poderosa off-line quanto online graças à sua competência digital. Resultado: Uma marca global icônica (mais de 40% da capitalização da empresa|) contemporânea apesar da idade graças a uma modernização aberta e mix poderoso para cada oportunidade de consumo; uso competente de todos os tipos de mídia e controle real de cada rota para o mercado. Marca com o pé no chão Coca-Cola 2012 Volume: 27,7 bilhões de caixas Turnover: US$ 48 bi EBIT: US$ 11.8 bi, 24,6% turnover 12 SUCESSO: Não há nada pequeno nessas SMEs Foco. Ter uma estratégia coerente não tem nada a ver com tamanho. Companhias que tem suas prioridades certas podem usá-las como blocos construtores para seu crescimento. Le Petit Basque, uma empresa francesa especializada em laticínios frios, decidiu cobrir suas unidades-necessidades com volumes que estavam abaixo do radar das grandes companias: pequenas corridas, receitas complexas, leite orgânico ou de cabra ... A empresa entendeu a necessidade de um fino posicionamento, tão difícil de atacar, com foco nas necessidades com apelo ao consumidor: origem, tradição, etc. Essas são tendências que estão em linha com o que o consumidor está procurando durante tempos difíceis, e isso gera boas margens. A Meralliance tem progressivamente se tornado famosa em toda a Europa como especialista em produtos de peixes marinados e defumados de rótulos privados. Seu segredo? Criou barreiras de entrada que dificulta a entrada de outras empresas: qualidade, rastreabilidade, pesca sustentável, etc., além de manter seus custos de processamento baixos através da aquisição seletiva na Europa central e ocidental. Esta pequena empresa baseada na Britânica construiu um sistema integrado que a mantém competitiva na faixa baixa assim como pelo alto valor agregado dos seus produtos. Nos Estados Unidos a Chobani, fundada por um empresário turco, tem conquistado 47% do mercado de iogurte grego, um segmento de rápido crescimento que já conta com mais de um terço deste mercado, um aumento dos 4% de 2008. Os motivos por trás do seu sucesso? Inovações nos produtos – iogurtes 100% naturais baixa gordura-alta proteína (a 8%, duas vezes o conteúdo da proteína dos produtos da Danone) – e uma linha de produtos constantemente renovada e intensos investimentos. Em 2012, a Chobani abriu a maior fábrica de iogurte do mundo (duas vezes o tamanho da maior) e que incluiu inovações tecnológicas em termos de eficiência energética. Não são apenas as grandes companhias da indústria de alimentos que têm histórias de sucesso para contar. Mesmo em tempos de dificuldades, muitas SMEs (empresas pequenas e médias) têm tido sucesso ao criar crescimento rentável e duradouro. 13 No Reino Unido, empresa de engarrafamento de água escocesa Highland Spring conseguiu recuperar sua liderança no seu mercado nacional contra competidores de multinacionais europeias. Ao focar seus esforços no Reino Unido, a empresa tem um mercado duas vezes o tamanho por volume do seu rival mais próximo. Uma das chaves do seu sucesso tem sido sua capacidade de dar apoio às tendências certas – rastreabilidade e a preferência do consumidor por produtos locais em vez de importados – e se sobressair no mercado. Nos Estados Unidos, a Plum Organics, uma empresa de produtos orgânicos para bebês e crianças, foi fundada em 2007 baseada na observação de que uma criança em 10 nos Estados Unidos não tinha acesso a alimentos adequados o que levava a mal nutrição, obesidade e diabetes. Com uma ampla faixa de produtos adaptados para diferentes idades, a maior parte baseada em frutas e vegetais, e embalagens inovadoras, a empresa está crescendo a uma faixa sustentável. A Forbes classificou-a como no. 19 em uma lista das Empresas Mais Promissoras da América. Integração vertical. Alguns setores da indústria de alimentos já não conseguem produzir margens suficientes para os fabricantes. A solução? Integrar toda a cadeia e reter todo o valor agregado. A cooperativa da Catalunha Bonarea é um dos melhores exemplos de integração vertical. Esta cooperativa produtora de gado e aves tem se tornado varejista de produtos de carne e outros tipos de alimentos. O grupo opera 358 lojas com vendas de 1.2 bi de euros. O varejo tem se tornado a base do seu modelo e o grupo usa franchises para acelerar o seu crescimento em toda a Espanha. A empresa está começando a entrar no negócio de serviço de bufê e criou caixas de poupança para os seus membros. 14 A Mutti, uma empresa italiana familiar, tem se especializado na manufatura de tomates processados por mais de um século. Ela continua a encontrar meios de crescimento (12% anualmente desde 2007) através da busca permanente pela excelência no seu setor: perfeito controle à montante através da seleção de fazendeiros, gastos significativos com P&D, contínua melhoria no processo de manufatura, etc. Na Itália o foco no mercado nacional tem resultado em uma fatia de mercado de 48.3% para concentrado de tomate, 32.3% para polpa e 18.8% para purê de tomate. Soummam, empresa especializada em laticínios é líder de mercado na Algéria, batendo a Danone. Não querendo focar apenas em manufatura, marketing e vendas, está fazendo um grande esforço à jusante e à montante. Á jusante, fornece fazendeiros com equipamentos, vacas leiteiras e instalações para a coleta de leite (tanques refrigerados, troles, contêineres, etc.) em troca de 25% da sua produção. O objetivo é acabar com a dependência da Algéria em leite em pó importado. Á montante, a empresa controla uma rede logística, operando seus próprios depósitos e frota de caminhões refrigerados. Também se esforça por manter laços estreitos com varejistas locais. Na França, La Belle-Iliose adotou um conceito semelhante apesar de em menor escala. Esta empresa de peixe em lata, estabelecida em uma ilha de 84 quilômetros quadrados, desenvolveu uma rede de vendas com mais de 50 pontos, permitindo-a a não usar varejistas sem comprometer o seu crescimento. Ela fornece um circuito de distribuição direta com constantes inovações sem sua linha de produtos, a faz bom uso de técnicas de marketing direto. Esta é uma abordagem que está sendo cada vez mais adotada por grandes companhias, como mostra a parceria da Danone e da Starbucks, com o iogurte “Evolução fresca” lançado em 10,000 pontos de vendas nos Estados Unidos, e a parceria entre o Grupo Zheijiang International Business e Candia, na China, para a venda de leite francês. Extrema competitividade A LSDH (Laiterie de Saint-Denis de l´Hôtel), uma empresa francesa de processamento de alimentos líquidos e especialista em embalagens, de gestão complexa, tem duas características fundamentais: Uma capacidade de investimento de constantemente adaptar suas ferramentas de manufatura e a capacidade de desenvolver novos conceitos (1ª. garrafa PET tipo stopper-free, linha de enchimento com desinfetante seco, etc.). Oferece uma faixa variada de produtos longa vida e resfriados em uma grande variedade de escolhas de tipos de embalagem (caixa de papelão, garrafas PET ou PEHD). A empresa alcançou um tamanho crítico que assegura altos níveis de produtividade e também inova, resultando em ganhos de competitividade. Como consequência: a LSDH é a maior engarrafadora da França de sucos e um dos últimos produtores independentes de leite para beber. A empresa não vende com seu nome, e sim fornece para varejistas como Carrefour, Leclerc, Casino e Auchan e também para fabricantes como Coca-Cola, Danone, Unilever e Orangina-Schweppes. Alguns números chave Empresa Le Petit Basque Merallance La Belle-Illoise Guissona LSDH Highland Spring Mutti Plum Organics Chobani Soummam País França França França Espanha França Reino Unido Itália USA USA Algéria Turnover 2012 33 mi € 130 mi € > 30 mi € 1.425 bi € 360 mi € US$ 123 mi EBIT 6,3% 8.5% N/C 3.6% > 3% 6.7% AAGR 6.7% anualmente desde 2009 N/C 14% anualmente de 2007-2011 7.8% anualmente desde 2007 11.9% anualmente desde 2009 8.9% anualmente desde 2010 174 mi € US$ 93 mi US$ 1 bi US$ 14 mi > 5% N/C 13% N/C 12% anualmente desde 2007 12% anualmente de 2011-2013 30% anualmente em 2013 > 7% anualmente desde 2011 15 MODELO(S); Da estratégia à execução A capacidade de fazer escolhas estratégicas certas inclui identificar onde jogar – e como ganhar. Diferentes modelos de negócios podem ser identificados usando diferentes condições de variáveis: Volumes, custos, tamanho, diferenciação, etc. Sozinha, qualquer estratégia especifica pode ser uma vencedora, isto é, criar crescimento rentável; mas, a chave é ser capaz de apontar qual será e mais certa para os desafios específicos de uma companhia, suas capabilidades, sua capacidade de aceitar riscos consideráveis, sua cultura. Existe uma ampla faixa de modelos, desde dominação até foco total na produtividade, à capacidade de se diferenciar em um nicho do mercado. Exemplo: Indústria de laticínios. Limitado Tamanho do mercado Extenso Consistência: identificar a categoria a qual se adequa e alinhar o modelo de negócios a ela. Qualquer que seja o caso, estes novos modelos marcam o final do modelo único dos anos 70, um modelo baseado na ascensão dos varejistas. O crescimento hoje em dia está enraizado na segmentação de mercado e com foco em nichos. No entanto, a ideia não é colocar grande parte do mercado nas mãos de rótulos privados e marcas de desconto; existem ainda maneiras de alcançar a saturação em uma indústria onde tamanho e volume são os fatores chave de sucesso. Do mesmo modo, a produção em pequena escala não significa deixar de ser competitivo. Do mesmo modo, consumidores da classe C em economias emergentes somente podem ser conquistados com o desenvolvimento de ofertas que casam com seus orçamentos. Cada vez mais, as empresas adotarão estratégias híbridas ou continuarão a operar modelos paralelos de baixo custo e modelos de diferenciação (como os fabricantes de automóveis bem sucedidos já fazem). 16 Mas, além das escolhas estratégicas, pelo menos tão importante para o sucesso de uma companhia é a capacidade de executar uma estratégia com perfeição. A perfeita execução deve se tornar vital já que o ambiente de negócios já não permite espaço para improvisação, muito menos erros. Nas econômicas maduras, é possível fazer uma grande diferença – e com isso queremos dizer ganhar um ou dois pontos de fatia de mercado – sendo excelente no lançamento de planos e transformação da distribuição aberto-ponderada. Excelência operacional realmente é a nova vantagem competitiva. De acordo com uma pesquisa com 600 empresas (Fonte: Revista Fortune e Além do Desempenho por Keller & Price), 9 entre 10 empresas falham na perfeita execução da estratégia nas suas empresas. Isto tem um impacto imediato nos resultados: as empresas cuja execução é sem falhas dobram os seus lucros graças a este fator. A nova vantagem competitiva Empresas com uma estrutura altamente eficiente são duas vezes mais bem sucedidas do que apenas com falhas operacionais. A verdade é que excelência estratégica e operacional dá resultados. Aqui está um exemplo que fala por si: Rémy Cointreau tem um turnover de €1.026 bi e capitalização no mercado de ações de €3.980 bi, enquanto que a Air France tem um turnover de €25.633 bi e capitalização no mercado de ações de apenas €2.107 bi. Dois modelos extremos 1. Empresas que são puramente rótulos privados como a Meralliance e a LSDH podem trabalhar com margens operacionais relativamente baixas porque essas são compensadas pelo alto retorno no capital empregado, gerado por linhas de produção operando em capacidade total. Mas, existe um porém: estas empresas têm que atender a limites de rastreabilidade e disponibilidade cada vez mais severos e ao mesmo tempo amortizar estes custos. Em um ambiente restritivo e maduro, no entanto, defender uma carga com certeza custa mais caro em termos de propaganda e promoções, sem contar com os custos cada vez mais altos envolvidos para ganhar ou simplesmente defender sua fatia de mercado. 2. A Nestlé tem tido grande sucesso com a Nespresso. Ela criou um novo mercado usando inovação tecnológica, posicionamento de novo produto e uma nova rota para o mercado. No entanto, isto não impediu a Nestlé de continuamente promover seus cafés em pó. Isto mostra que a capacidade para inovar permanece como um indicador de boa saúde e dinamismo de uma empresa que usa uma abordagem mista de inovação: Inovação contínua e inovadora. Se você achar que pelo menos uma dessas declarações se aplica a você, é hora de entrar em contato com a Solving Efeso. 17 A sua empresa é ativa em um mercado aparentemente saturado e já não consegue encontrar uma maneira de aumentar seus volumes. A sua empresa está sendo vítima de uma competição entre varejistas e sua única solução é baixar suas margens a fim de reter os seus clientes. A sua empresa não tem espaço suficiente para manobrar e ser bem sucedido em uma economia globalizada. A sua empresa precisa acelerar seu crescimento orgânico e externo muito rapidamente em economias emergentes. A sua empresa está sujeita a volatilidade de preços de matérias primas e não consegue encontrar uma maneira de repassar as variações de preços. A sua empresa está lutando para inovar em um mercado maduro onde os consumidores já não aparentam ter necessidades não atendidas. A sua empresa não obtém todos os benefícios das suas posições no mercado e não é rápida o suficiente para reagir às mudanças no seu ambiente. A sua empresa precisa de uma mudança de passo na sua competitividade, algo bem maior do que a melhoria contínua pode fornecer. Para mais informações, por favor entre em contato com: 117, Avenue des Champs-Élysées, 75008 Paris, França Fone: 00 33 1 53 53 57 00 E-mail: [email protected] Nota Nenhuma parte desta apresentação pode ser reproduzida sem o consentimento prévio da Solving Efeso, e os seguintes créditos devem ser incluídos: “Estudo da Solving Efeso, 2013-2014.” Esta apresentação somente pode ser entendida corretamente quando lida em conjunção com as anotações correspondentes. Todas as informações desta apresentação são originárias de fontes confiáveis. Apesar disto, a Solving Efeso não pode garantir a precisão dos dados ou se estão completos. Todas as referências e descrições dos participantes da indústria foram fornecidas com a finalidade de ilustrar os processos de mudança no setor, e de nenhuma maneira existe julgamento de valor sobre estes participantes. 18 A Solving Efeso no mundo A Solving Efeso fornece capabilidades estratégicas, operacionais e gestão de mudanças em uma equipe integrada. A empresa oferece métodos comprovados e técnicas proprietárias para entregar um desempenho realmente world class em execução estratégica e operações. A Solving Efeso leva seus 30 anos de experiência e liderança para a cadeia de valor do varejo e produtos de consumo, dando suporte à muitas das marcas líderes em todo o mundo tanto em mercados maduros quanto emergentes. A Solving Efeso é um Grupo com mais de 450 consultores experientes representando mais de 43 nacionalidades. O Grupo opera a partir de 26 escritórios localizados ao redor do mundo com forte presença na Europa, Estados Unidos, Oriente Médio, África e Ásia. Um escopo internacional e capabilidade local asseguram que seus clientes tenham acesso às competências especializadas das quais precisam seja em nível nacional, regional ou global.