Anais da VIII FBM - III Feira Nacional de Matemática

Transcrição

Anais da VIII FBM - III Feira Nacional de Matemática
ANAIS
VIII FEIRA BAIANA DE MATEMÁTICA
27 A 29 DE NOVEMBRO DE 2013
SALVADOR – BA
1
“Os encantos dessa sublime ciência se revelam apenas àqueles que tem coragem de irem a
fundo nela.” (Carl Friedrich Gauss)
2
Alayde Ferreira dos Santos
Organizadora
ANAIS
VIII FEIRA BAIANA DE MATEMÁTICA
27 A 29 DE NOVEMBRO DE 2013
SALVADOR – BA
3
Alayde Ferreira dos Santos
VIII FEIRA BAIANA DE MATEMÁRICA – Ano 2013
4
PRESIDENTE DA REPÚBLICA
DILMA ROUSSEFF
Presidente da República
MICHEL TEMER
Vice-presidente
ALOIZIO MERCADANTE
Ministro da Educação
ESTADO DA BAHIA
JAQUES WAGNER
Governo do Estado da Bahia
OTTO ALENCAR
Vice-Governador
OSVALDO BARRETO
Secretário da Educação
ANTÔNIO CARLOS MAGALHÃES NETO
Prefeito de Salvador
CÉLIA SACRAMENTO
Vice-Prefeito de Salvador
JORGE KHOURY HEDAYE
Secretário Municipal de Educação da Bahia
LOURISVALDO VALENTIM DA SILVA
Reitor da UNEB
ADRIANA MARMORI
Vice-Reitora
ALAYDE FERREIRA DOS SANTOS
Coordenadora do Núcleo Educação de Matemática e da Pós-Graduação em
Matemática
5
VIII FEIRA BAIANA DE MATEMÁTICA
27 A 29 DE NOVEMBRO DE 2014
PROMOÇÃO
Governo do Estado da Bahia
Secretaria de Educação do Estado da Educação - SEC
Instituto Anísio Teixeira - IAT
Universidade do Estado da Bahia
Pró-reitora de Extensão
Departamento de Educação Campus VII
Núcleo de Educação Matemática
APOIO
Universidade do Estado da Bahia – UNEB
Secretaria de Educação do Estado da Bahia – SEC
Instituto Anísio Teixeira - IAT
6
COMISSÃO CENTRAL ORGANIZADORA DA FEIRA
UNEB
Alayde Ferreira dos Santos – Coordenadora da FBM
Assivânia Lúcia Cavalcante dos Santos - Técnica
Vânia Marta Machado Leite – Secretária
Aline Suzênia da Silva Lima - Estagiária
IAT
Irene Maurício Cazorla
Leonardo Chaves
COMITÊ CIENTÍFICO DOS ANAIS DA VIII FEIRA BAIANA DE
MATEMÁTICA
Prof.ª Msc. Alayde Ferreira dos Santos
Universidade do Estado da Bahia
Prof.ª Msc. Maria Celeste Souza Castro
Universidade do Estado da Bahia
Prof.º Wagner Ferreira de Santana
Universidade do Estado da Bahia
COMISSÃO DE APOIO E SECRETARIA:
UNEB
Aline Suzênia da Silva Lima – Estagiária
7
COMISSÃO DE AVALIAÇÃO DE TRABALHOS DA VIII FEIRA
BAIANA DE MATEMÁTICA
Coordenação Geral da Avaliação
Paula Grawieski Civiero – IF- Santa Catarina
Coordenação de Grupos de Avaliação
Assivânia Lúcia Cavalcante Santos
Everalda Gomes Araújo
Aline Suzênia da Silva Lima
Deiziane Coutinho de Miranda
Maria Celeste Souza Casto
Wagner Ferreira de Santana
Gustavo Souza de Melo
Jackson M. Rangel
Simênia Rios Couto Oliveira
Ana Cristina F. Mota Rangel
Célia Barros Nunes
Leandro Albuquerque Rocha
Maria Elizzabette Almeida Gomes Fonseca
Jaíra de Souza Gomes Bispo
Senhor do Bonfim
Senhor do Bonfim
Senhor do Bonfim
Senhor do Bonfim
Senhor do Bonfim
Senhor do Bonfim
Itamaraju
Paulo Afonso
Valente
Paulo Afonso
Texeira de Freitas
Senhor do Bonfim
Senhor do Bonfim
Alagoinhas
Educação Especial e Infantil – Grupo 1
Aline Suzênia da Silva Lima
Assivânia Lúcia Cavalcante Santos
Aline Cerqueira Silva
Senhor do Bonfim
Senhor do Bonfim
Senhor do Bonfim
Ensino Fundamental – Séries Iniciais – Grupos 2 e 3
Aline Cerqueira Silva
Everalda Gomes Araújo
Aline Suzênia da Silva Lima
Bianca Maria Dantas de Menezes
Deiziane Coutinho de Miranda
Senhor do Bonfim
Senhor do Bonfim
Senhor do Bonfim
Antônio Gonçalves
Senhor do Bonfim
Ensino Fundamental – Séries Finais – Grupos 4, 5, 6, 7, 8 e 9
Jaíra de Souza Gomes Bispo
Deiziane Coutinho de Miranda
Simênia Rios Couto Oliveira
Gustavo Souza de Melo
Bianca Maria Dantas de Menezes
Alagoinhas
Senhor do Bonfim
Valente
Itamaraju
Antônio Gonçalves
8
Jackson M. Rangel
Ana Cristina F. Mota Rangel
Nildete Luz Souza
Sandra Ferreira Araújo
Wilson Carlos Mendes Muricy
Gislene de Matos Silva
Paulo Afonso
Paulo Afonso
Inhambuque
Senhor do Bonfim
Senhor do Bonfim
Senhor do Bonfim
Ensino Médio – Grupos 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16 e 17
Josegleide de Almeida Lima Sobreira
Jackson M. Rangel
Célia Barros Nunes
Gustavo Souza de Melo
Leandro Albuquerque Rocha
Emmanuel dos Santos Gomes
Wilson Carlos Mendes Muricy
Maria Elizzabette Almeida Gomes Fonseca
Ana Virgínia de Almeida Luna
Lucicleide M. S. Guimarães
Deiziane Coutinho de Miranda
Gislene de Matos
Wagner Santana
Sandra Ferreira Araújo
Gilvany Macedo da Silva
Senhor do Bonfim
Paulo Afonso
Texeira de Freitas
Itamaraju
Senhor do Bonfim
Senhor do Bonfim
Senhor do Bonfim
Senhor do Bonfim
Feira de Santana
Valente
Senhor do Bonfim
Senhor do Bonfim
Senhor do Bonfim
Senhor do Bonfim
Valente
Ensino Superior e Professor – Grupo 18
Wagner Santana
Assivânia Lúcia Cavalcante Santos
Gilvany Macedo da Silva
Senhor do Bonfim
Senhor do Bonfim
Valente
9
AGRADECIMENTOS
A coordenação da VIII Feira Baiana de Matemática agradece a todos e a todas que
participaram ou colaboraram para que pudéssemos construir este evento.
Entendemos a importância de cada um que esteve presente na Feira, principalmente os
orientadores e expositores, pois sem os mesmos não haveria motivo para esta realização,
portanto, gostaríamos não só de agradecer como também convidá-los para as demais Feiras
que ainda estão por vir.
Agradecemos também aos avaliadores que dedicaram atenção e tempo para que
pudéssemos escolher entre tantos trabalhos maravilhosos os que foram destaque ou menção
honrosa, e os classificados para participarem da III Feira Nacional de Matemática, que
possamos sempre contar com estes avaliadores.
Além dos já citados agradecemos a Universidade do Estado da Bahia por desenvolver
um projeto cuja importância é incalculável, pois o mesmo proporciona troca de saberes,
interação entre as diferentes cidades da Bahia e a construção de conhecimento. Enfim, é um
evento rico no que diz respeito ao ensino-aprendizagem não só para a disciplina de
Matemática, mas como para todas as outras.
Não poderíamos deixar de agradecer às instituições que juntamente com a UNEB não
pouparam esforços na realização desta Feira, como as Secretarias de Educação das cidades
que participaram, como as Direc’s, Prefeituras, entre outros. Além destes apoios agradecemos
principalmente ao Instituto Anísio Teixeira - IAT na pessoa da professora Irene Maurício
Cazorla que contribuiu de forma significante através de recursos indispensáveis para a
realização da mesma.
Em especial, os integrantes da Comissão Científica, os coordenadores que instigaram
aos professores a participarem das Feiras realizadas em suas cidades em 2013, e mais uma vez
aos Expositores, Professores Orientadores, aos Avaliadores de trabalhos, a Coordenadora de
Avaliação e membro da Comissão Permanente da Feira Catarinense de Matemática, Paula
Andréa Grawieski Civiero, à equipe de apoio: Vânia Marta Machado Leite (NEMAT),
Assivânia Lúcia Cavalcante dos Santos (UNEB) e Aline Suzênia da Silva Lima (UNEB), que
além disso colaborou na publicação destes anais.
Alayde Ferreira dos Santos.
10
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO .................................................................................................................12
1. PROGRAMAÇÃO DA VIII FEIRA BAIANA DE MATEMÁTICA ...........................13
2. OBJETIVOS DA VIII FEIRA BAIANA DE MATEMÁTICA .....................................14
2.1. Objetivo Geral ........................................................................................................14
2.2. Objetivo Específico ................................................................................................14
3. PARTICIPAÇÃO DOS TRABALHADORES POR MUNÍCIPIO ...............................15
4. PREMIAÇÃO DOS TRABALHOS .................................................................................17
4.1. Educação Especial .................................................................................................17
4.2. Educação Infantil ...................................................................................................17
4.3. Ensino Fundamental – Séries Iniciais ..................................................................17
4.4. Ensino Fundamental – Séries Finais ....................................................................18
4.5. Ensino Médio ..........................................................................................................20
4.6. Ensino Superior e Professor .................................................................................22
5. TRABALHOS CLASSIFICADOS PARA III FEIRA NACIONAL .............................24
6. RESUMOS SIMPLES DOS TRABALHOS SELECIONADOS PARA A
PUBLICAÇÃO .......................................................................................................................27
6.1. Educação Especial .................................................................................................28
6.2. Educação Infantil ...................................................................................................33
6.3. Ensino Fundamental – Séries Iniciais ..................................................................35
6.4. Ensino Fundamental – Séries Finais ....................................................................44
6.5. Ensino Médio ..........................................................................................................67
6.6. Ensino Superior e Professor .................................................................................97
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS ..........................................................................................102
ANEXOS ...............................................................................................................................103
11
APRESENTAÇÃO
A realização da VIII Feira Baiana de Matemática é uma continuidade de um
trabalhado realizado desde 2006, quando lançou-se o Projeto de Implantação deste tipo de
evento na Bahia pela Universidade do Estado da Bahia – UNEB, que visava o
desenvolvimento do conhecimento a partir de trabalhos realizados na disciplina de
Matemática nos espaços escolares, onde pretendemos dar continuidade por muito anos.
A finalidade desta publicação é registrar a programação e os objetivos do evento; a
tabela de participação dos trabalhos por município; premiação dos trabalhos; os indicados
para a III Feira Nacional de Matemática e os resumos simples dos 68 trabalhos selecionados
pela Comissão Científica.
Nesta 8ª edição contamos com a inscrição de 76 trabalhos e a exposição de 68
trabalhos, apresentados por 134 estudantes e 67 professores orientadores oriundos de 33
municípios. A avaliação dos trabalhos foi realizada por 24 professores designados pela CCOComissão Central Organizadora, que classificaram os trabalhos em “Destaque” ou “Menção
Honrosa”, fundamentados nos seguintes critérios: conteúdo matemático, qualidade científica,
comunicação e relevância científico-social. Destacamos que a avaliação dos trabalhos foi
realizada durante a visitação dos trabalhos, que teve a presença de um público superior a
5.000 pessoas.
Esta publicação tem o intuito de expandir para toda a sociedade a importância da
produção científica e da Matemática na VIII Feira Baiana de Matemática.
É de relevância destacar que a autoria dos trabalhos expostos, bem como a produção
textual dos resumos apresentados nesta obra é de inteira responsabilidade dos professores
orientadores.
Prof.ª Msc. Alayde Ferreira dos Santos
Coordenadora Geral da VIII Feira Baiana de Matemática
12
1. PROGRAMAÇÃO DA VIII FEIRA BAIANA DE MATEMÁTICA
DIA
27/11/2014
28/11/2014
29/11/2014
HORÁRIO
ATIVIDADE
10:00h às 17:00h
Montagem dos trabalhos
Credenciamento e entrega de material aos
participantes da Feira
Abertura do evento
Exposição e visitação pública
Almoço dos expositores
Exposição e visitação pública
Jantar dos expositores
Exposição e visitação pública
Almoço dos expositores
Desmontagem dos trabalhos
Encerramento/Premiação
08h às 09h
9:30h às 10:30h
10h30min às 12h
12h às 13h 30min
13h 30min às 17:30h
18h às 19:30h
08h 30min às 11h 30min
11h30min às 13h 30min
14h 30min às 15:00h
15h 30min às 17h
13
2. OBJETIVOS DA VIII FEIRA BAIANA DE MATEMÁTICA
2.1. Objetivo Geral:
Realizar a VIII Feira Baiana de Matemática.
2.2. Objetivos Específicos:
 Despertar nos/as alunos/as maior interesse na aprendizagem da Matemática;
 Promover intercâmbio de experiências pedagógicas e contribuir para inovação de
metodologias;
 Transformar a Matemática em ciência construída pelo/a aluno/a e mediada pelo
professor/a;
 Despertar para a necessidade da integração vertical e horizontal do ensino da
Matemática;
 Promover a divulgação e a popularização dos conhecimentos matemáticos,
socializando os resultados das pesquisas nesta área;
 Integrar novos conhecimentos e novas tecnologias de informação e comunicação aos
processos de ensino e aprendizagem.
14
3. PARTICIPAÇÃO DOS TRABALHOS POR MUNICÍPIO
Munícipio
Senhor do
Bonfim
Campo
Formoso
Ponto Novo
Antônio
Gonçalves
Itiúba
Paulo Afonso
Monte Santo
Uauá
Antônio
Conselheiro
Juazeiro
Irecê
Valente
Valença
Cachoeira
Catu
Aurelino Leal
Guanambi
Santa Inês
Camacan
Inhambupe
Retirolândia
Porto Seguro
Alagoinhas
Lafaiete
Coutinho
Itamaraju
Governador
Mangabeira
São José da
Vitória
Feira de
Santana
Salvador
Coronel João de
Total Educação Educação Séries Séries Ensino Ensino
Especial Infantil
Iniciais Finais Médio Superior
11
1
-
1
5
4
-
1
2
1
-
1
-
1
-
-
2
1
2
4
1
-
-
-
1
1
2
-
2
1
1
2
-
1
1
1
6
1
1
1
3
2
1
1
1
3
1
2
2
-
-
1
-
2
1
1
1
1
1
-
1
1
1
2
1
2
1
1
3
1
2
-
1
2
-
-
-
1
-
2
-
1
-
-
-
1
-
-
3
-
-
1
2
-
-
5
2
-
1
-
4
-
1
1
15
Sá
Jaguaquara
Várzea do Poço
Teixeira de
Freitas
Total
1
1
1
-
-
-
-
1
1
1
-
1
68
4
1
8
22
29
1
4
16
4. PREMIAÇÃO DOS TRABALHOS
4.1. Educação Especial
Nº
01
02
03
04
TÍTULO DO TRABALHO
GEOPLANO E SUAS APLICAÇÕES
PARA DEFICIENTES VISUAIS COM
ÊNFASE NO CÁLCULO DE ÁREAS DE
FIGURAS ATRAVÉS DA FÓRMULA
DE PICK
A FÍSICA ATRAVÉS DO GEOPLANO
APRENDER MATEMÁTICA
BRICANDO: UMA MANEIRA LÚDICA
DE COMPREENDER OS CONTEÚDOS
MATEMÁTICOS, COMO: ADIÇÃO E
AS CORES
BRICANDO COM OS NÚMEROS
CIDADE
PREMIAÇÃO
PONTO NOVO
DESTAQUE
SENHOR DO
BONFIM
MENÇÃO HONROSA
VALENTE
DESTAQUE
VALENTE
DESTAQUE
4.2. Educação Infantil
Nº
TÍTULO DO TRABALHO
CIDADE
PREMIAÇÃO
05
COMPOSIÇÃO DE IMAGENS E
OBJETOS
FEIRA DE
SANTANA
DESTAQUE
CIDADE
PREMIAÇÃO
CATU
DESTAQUE
CAMPO FORMOSO
DESTAQUE
4.3. Ensino Fundamental Séries Iniciais
Nº
06
07
TÍTULO DO TRABALHO
A LENDA DO SÍTIO NOVO: O USO
DAS TECNOLOGIAS ATUAIS PARA
FACILITAR O APRENDIZADO DE
MATEMÁTICA
MATEMÁTICA NAS
MULTISSERIADAS
17
08
09
MINHA ESCOLA , NOSSO ESPAÇO:
ANÁLISE E CONSTRUÇÃO DE
REPRESENTAÇÕES ESPACIAIS POR
ALUNOS DE 5º ANO
MODELAGEM EM AÇÃO: COMO
ESTÁ O SERVIÇO OFERECIDO PELO
POSTO DE SAÚDE DOS MORADORES
DO BAIRRO CAMPO LIMPO? UMA
INVESTIGAÇÃO DA REALIDADE
FEIRA DE
SANTANA
DESTAQUE
FEIRA DE
SANTANA
MENÇÃO HONROSA
10
SUSTENTABILIDADE COM SABÃO
MATEMATICAMENTE
ECOLOGICAMENTE
SENHOR DO
BONFIM
MENÇÃO HONROSA
11
MATEMÁTICA NO CARDÁPIO
SÃO JOSÉ DA
VITÓRIA
DESTAQUE
12
PROJETO BRINCANDO,
EXPLORANDO E APRENDENDO COM
JOGOS MATEMÁTICOS
FEIRA DE
SANTANA
DESTAQUE
13
FEIRA DO CACARECO: A
APRENDIZAGEM DO SISTEMA
MONETÁRIO EM SITUAÇÕES DE
COMPRA E VENDA
FEIRA DE
SANTANA
DESTAQUE
4.4. Ensino Fundamental Séries Finais
Nº
TÍTULO DO TRABALHO
CIDADE
PREMIAÇÃO
14
INFORMÁTICA: UMA FERRAMENTA
INOVADORA AO ENSINOAPRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA
SENHOR DO
BONFIM
MENÇÃO HONROSA
15
UTILIZAÇÃO DA ESTATÍSTICA PARA
EFETIVAÇÃO DO USO
SUSTENTÁVEL DA ÁGUA NO
AMBIENTE ESCOLAR
PAULO AFONSO
DESTAQUE
16
A SOCIEDADE MATEMÁTICA DAS
ABELHAS
VALENTE
DESTAQUE
17
TABULEIROS DOS SINAIS
AURELINO LEAL
DESTAQUE
DESENVOLVIMENTO DE UM
18
18
AMBIENTE VIRTUAL DE
APRENDIZAGEM NA ESCOLA
MUNICIPAL PROFESSORA NÍVEA
SEIXAS
SENHOR DO
BONFIM
MENÇÃO HONROSA
19
JOGOS DE ORIGEM AFRICANA: UMA
ABORDAGEM NO ENSINO DE
MATEMÁTICA
GOVERNADOR
MANGABEIRA
DESTAQUE
20
MINIAGEPLAN
SALVADOR
DESTAQUE
CACHOEIRA
DESTAQUE
SENHOR DO
BONFIM
MENÇÃO HONROSA
21
22
O USO DE MATERIAIS DIDÁTICOS
MANIPULÁVEIS NO ENSINO DE
MATEMÁTICA: ALGUMAS
EXPERIÊNCIAS EXITOSAS NO
C.E.P.A.G.
MEDINDO LÁ NA ROÇA: UMA
PESQUISA REALIZADA PELOS
ALUNOS DO 7º ANO – C DA ESCOLA
MUNICIPAL HERCULANO ALMEIDA
LIMA NO DISTRITO DE IGARA
23
GEOMETRIA NO CAMPO
MONTE SANTO
DESTAQUE
24
AS POSSIBILIDADES PEDAGÓGICAS
PARA A CONSTRUÇÃO DO
CONHECIMENTO MATEMÁTICO
ATRAVÉS DOS JOGOS
LAFAIETE
COUTINHO
MENÇÃO HONROSA
25
MATEMÁTICA NA MEDIDA CERTA
SENHOR DO
BONFIM
DESTAQUE
26
ROLETA DA TABUADA
GUANAMBI
MENÇÃO HONROSA
27
ACESSIBILIDADE E MATEMÁTICA
ITIÚBA
DESTAQUE
PONTO NOVO
DESTAQUE
MONTE SANTO
DESTAQUE
SENHOR DO
BONFIM
DESTAQUE
28
29
30
A MATEMÁTICA APLICADA AOS
RECURSOS HÍDRICOS E SUAS
CONTRIBUIÇÕES NO
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
ANALISANDO A PRODUÇÃO
AGRÍCOLA DO POVOADO DE PEDRA
VERMELHA E REGIÃO POR MEIO DE
GRÁFICOS E TABELAS
TUX MATH: AS OPERAÇÕES
FUNDAMENTAIS DA MATEMÁTICA
19
EM DEFESA ESPACIAL
31
MODELAGEM MATEMÁTICA NA
PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO
DO CACAU ORGÂNICO NO SUL DA
BAHIA
SÃO JOSÉ DA
VITÓRIA
DESTAQUE
32
JOGOS NA CONSTRUÇÃO DO
CONHECIMENTO MATEMÁTICO
SANTA INÊS
DESTAQUE
SÃO JOSÉ DA
VITÓRIA
DESTAQUE
33
MODELAGEM MATEMÁTICA NA
EDUCAÇÃO AMBIENTAL:
POSSIBILIDADE DE INTEGRAÇÃO
ENTRE MATEMÁTICA E
REFLORESTAMENTO
34
UTILIZANDO MATERIAL
RECICLÁVEL NA CONSTRUÇÃO DO
CONHECIMENTO MATEMÁTICO
CAMACAN
MENÇÃO HONROSA
35
INCUBADORA LÚDICA
MATEMÁTICA CUBO MÁGICO: O
LÚDICO NA MATEMÁTICA
VALENTE
DESTAQUE
4.5. Ensino Médio
Nº
TÍTULO DO TRABALHO
CIDADE
PREMIAÇÃO
36
CONSTRUINDO UM ELO ENTRE A
MATEMÁTICA E A FÍSICA
SENHOR DO
BONFIM
MENÇÃO HONROSA
INHAMBUPE
DESTAQUE
37
A MATEMÁTICA VISANDO A
SUSTENTABILIDADE A PARTIR DO
CONSUMO CONSCIENTE DE
ENERGIA ELÉTRICA
38
UMA FORMA PRÁTICA DE MEDIR A
ALTURA DE GRANDES OBJETOS
RETIROLÂNDIA
DESTAQUE
39
CONSUMO E DESPERDÍCIO DA
MERENDA ESCOLAR NO COLÉGIO
ESTADUAL NOSSA SENHORA
AUXILIADORA
UAUÁ
MENÇÃO HONROSA
40
VIAJANDO COM MALBA TAHAN
PORTO SEGURO
MENÇÃO HONROSA
20
41
TABULERIO DO CONHECIMENTO
GUANAMBI
MENÇÃO HONROSA
42
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS COM
O USO DO TANGRAM PRODUZINDO
COM PAPEL RECICLADO
ARTESENAL
ALAGOINHAS
DESTAQUE
43
PROBALIDADE NO JOGO DO
PALITINHO
ITAMARAJU
DESTAQUE
44
REFLETINDO SOBRE A DISCIPLINA
MATEMÁTICA: POR QUE TANTA
AVERSÃO? CAUSAS E POSSÍVEIS
INTERVENÇÕES
ANTÔNIO
CONSELHEIRO
DESTAQUE
RETIROLÂNDIA
DESTAQUE
45
O GINÁSIO DE ESPORTES DE
RETIROLÂNDIA COMO ESPAÇO
LÚDICO PARA ESTIMULAR
CONHECIMENTOS MATEMÁTICOS
46
A GEOMETRIA NO COTIDIANO
IRECÊ
DESTAQUE
47
OS SABERES MATEMÁTICOS DOS
GARIMPEIROS DE ESMERALDA EM
PINDOBAÇU-BA
SENHOR DO
BONFIM
MENÇÃO HONROSA
48
CALCULAR, EFETUAR, RESOLVER
AS QUESTÕES...: ISSO NÃO ME
TORNA RACIONAL E SIM
MECÂNICO
VALENÇA
DESTAQUE
49
CF10: COMEÇO E FIM 10
AURELINO LEAL
MENÇÃO HONROSA
50
OS ÂNGULOS AUXILIANDO A
CAPTAÇÃO DA ÁGUA DA CHUVA
ALAGOINHAS
DESTAQUE
51
A MATEMÁTICA E A
PLUVIOMETRIA
CORONEL JOÃO SÁ
DESTAQUE
SENHOR DO
BONFIM
DESTAQUE
SENHOR DO
BONFIM
MENÇÃO HONROSA
52
53
INCREMENTO DE INOVAÇÕES
TECNOLÓGICAS PARA MELHORIA
DO PROCESSO DE GESTÃO DE
PEQUENAS PROPRIEDADES RURAIS
POTENCIALIDADES DA PALMA
FORRAGEIRA NA REGIÃO DE
SENHOR DO BONFIM
21
54
SECÇÕES CÔNICAS
ITAMARAJU
DESTAQUE
55
VIVENDO E APRENDENDO A
ROLETA DA MATEMÁTICA
TRIGONOMÉTRICA
RETIROLÂNDIA
DESTAQUE
56
LOGARITMOS: PARA QUE SERVEM?
JUAZEIRO
DESTAQUE
57
LUDICIDADE NO ENSINO DA
MATEMÁTICA ATRAVÉS DE
MATERIAL DIDÁTICO REUTILIZADO
VALENTE
MENÇÃO HONROSA
58
REMOVENDO ESTRUTURAS DO
PASSADO, COM A MANEIRA CERTA
DE CUBAR
VALENTE
MENÇÃO HONROSA
59
JOGOS MATEMÁTICOS COM
MATERIAIS RECICLÁVEIS
SALVADOR
MENÇÃO HONROSA
60
TRATAMENTO ESTATÍSTICO DE
ALGUNS PARÂMETROS DA
QUALIDADE DAS ÁGUAS DO RIO
CASCA
JAGUAQUARA
DESTAQUE
61
A MATEMÁTICA NO PARQUE DE
DIVERSÕES: UM PASSEIO NA RODA
GIGANTE
ANTÔNIO
GONÇALVES
DESTAQUE
62
TRIGONOMETRIZANDO NA ROÇA
VÁRZEA DO POÇO
DESTAQUE
63
BRINCANDO COM AS DIFERENTES
REPRESENTAÇÕES NÚMERICAS
AURELINO LEAL
DESTAQUE
64
CÂMARA ESCURA: A MATEMÁTICA
DE CABEÇA PARA BAIXO
ANTÔNIO
GONÇALVES
DESTAQUE
4.6. Ensino Superior e Professor
Nº
TÍTULO DO TRABALHO
CIDADE
PREMIAÇÃO
65
DADOS COMBINADOS UMA
ESTRÁTEGIA AO ENSINO DA
MATEMÁTICA
TEIXEIRA DE
FREITAS
MENÇÃO HONROSA
22
66
UTILIZAÇÃO DA METODOLOGIA
M.A.P.A. – MUNDO, AMBIENTE,
PERTENCIMENTO E AÇÃO COM
ÊNFASE NA TERRITORIALIDADE
PARA ALFABETIZAÇÃO
MATEMÁTICA
MONTE SANTO
DESTAQUE
67
MATEMÁTICA LÚDICA: NAS
QUATRO OPERAÇÕES
FUNDAMENTAIS
MONTE SANTO
DESTAQUE
68
EDUCOMUNICAÇÃO EM
MATEMÁTICA E INCLUSÃO
UTILIZANDO JOGOS LÚDICOS
PAULO AFONSO
DESTAQUE
23
5. TRABALHOS CLASSIFICADOS PARA III FEIRA NACIONAL
Nº
CATEGORIA
TÍTULO DO TRABALHO
GEOPLANO E SUAS APLICAÇÕES
PARA DEFICIENTES VISUAIS COM
ÊNFASE NO CÁLCULO DE ÁREAS DE
FIGURAS ATRAVÉS DA FÓRMULA DE
PICK
CIDADE
01
EDUCAÇÃO ESPECIAL
PONTO NOVO
02
EDUCAÇÃO ESPECIAL
BRINCANDO COM NÚMEROS
VALENTE
03
EDUCAÇÃO INFANTIL
COMPOSIÇÃO DE IMAGENS E
OBJETOS
FEIRA DE SANTANA
04
ENSINO FUNDAMENTAL –
SÉRIES INICIAIS
A LENDA DO SÍTIO NOVO: O USO
DAS TECNOLOGIAS ATUAIS PARA
FACILITAR O APRENDIZADO DE
MATEMÁTICA
05
ENSINO FUNDAMENTAL –
SÉRIES INICIAIS
MATEMÁTICA NAS MULTISSERIADA
CAMPO FORMOSO
06
ENSINO FUNDAMENTAL –
SÉRIES INICIAIS
MATEMÁTICA NO CARDÁPIO
ESCOLAR
SÃO JOSÉ DA VITÓRIA
07
ENSINO FUNDAMENTAL –
SÉRIES INICIAIS
FEIRA DO CACARECO: A
APRENDIZAGEM DO SISTEMA
MONETÁRIO EM SITUAÇÕES DE
COMPRA E VENDA
08
ENSINO FUNDAMENTAL –
SÉRIES INICIAIS
A SOCIEDADE MATEMÁTICA DAS
ABELHAS
VALENTE
09
ENSINO FUNDAMENTAL –
SÉRIES INICIAIS
TABULEIRO DOS SINAIS
AURELINO LEAL
10
ENSINO FUNDAMENTAL –
SÉRIES INICIAIS
JOGOS DE ORIGEM AFRICANA: UMA
ABORDAGEM NO ENSINO DE
MATEMÁTICA
GOVERNADOR
MANGABEIRA
11
ENSINO FUNDAMENTAL –
SÉRIES INICIAIS
MINIAGEPLAN
SALVADOR
CATU
FEIRA DE SANTANA
24
12
ENSINO FUNDAMENTAL –
SÉRIES INICIAIS
GEOMETRIA NO CAMPO
MONTE SANTO
13
ENSINO FUNDAMENTAL –
SÉRIES INICIAIS
MATEMÁTICA NA MEDIDA CERTA
SENHOR DO BONFIM
14
ENSINO FUNDAMENTAL –
SÉRIES INICIAIS
A MATEMÁTICA APLICADA AOS
RECURSOS HÍDRICOS E SUAS
CONTRIBUIÇÕES NO
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
PONTO NOVO
15
ENSINO FUNDAMENTAL –
SÉRIES INICIAIS
MODELAGEM MATEMÁTICA NA
PRODUÇÃO E COMERCIALIAZAÇÃO
DO CACAU ORGÂNICO NO SUL DA
BAHIA
SÃO JOSÉ DA VITÓRIA
16
ENSINO FUNDAMENTAL –
SÉRIES INICIAIS
MODELAGEM MATEMÁTICA NA
EDUCAÇÃO AMBIENTAL:
POSSIBILIDADE DE INTEGRAÇÃO
ENTRE MATEMÁTICA E
REFLORESTAMENTO
SÃÓ JOSÉ DA VITÓRIA
17
ENSINO FUNDAMENTAL –
SÉRIES INICIAIS
INCUBADORA LÚDICA MATEMÁTICA
CUBO MÁGICO: O LÚDICO NA
MATEMÁTICA
VALENTE
18
ENSINO MÉDIO
A MATEMÁTICA VISANDO A
SUSTENTABILIDADE A PARTIR DO
CONSUMO CONSCIENTE DE
ENERGIA ELÉTRICA
INHAMBUQUE
19
ENSINO MÉDIO
UMA FORMA PRÁTICA DE MEDIR A
ALTURA DE GRANDES OBJETOS
RETIROLÂNDIA
20
ENSINO MÉDIO
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS COM O
USO DO TAGRAM PRODUZIDO COM
PAPEL RECICLADO ARTESANAL
ALAGOINHAS
21
ENSINO MÉDIO
PRPOBALIDADE NO JOGO DO
PALITINHO
ITAMARAJU
22
ENSINO MÉDIO
O GINÁSIO DE ESPORTES DE
RETIROLÂNDIA COMO ESPAÇO
RETIROLÂNDIA
25
LÚDICO PARA ESTIMULAR
CONHECIMENTOS MATEMÁTICOS
23
ENSINO MÉDIO
A GEOMETRIA NO COTIADIANO
IRECÊ
24
ENSINO MÉDIO
A MATEMÁTICA E A PLUVIOMETRIA
CORONEL DE SÁ
25
ENSINO MÉDIO
INCREMENTO DE INOVAÇÕES
TECNOLÓGICAS PARA MELHORIA DO
PROCESSO DE GESTÃO DE
PEQUENAS PROPRIEDADES RURAIS
SENHOR DO BONFIM
26
ENSINO MÉDIO
SECÇÕES CÔNICAS
ITAMARAJU
27
ENSINO MÉDIO
LOGARITMOS: PARA QUE SERVEM?
JUAZEIRO
28
ENSINO MÉDIO
TRATAMENTO ESTATISTICO DE
ALGUNS PARÂMETROS DA
QUALIDADE DAS ÁGUAS DO RIO
CASCA
JAGUAQUARA
29
ENSINO MÉDIO
TRIGONOMETRIZANDO NA ROÇA
VÁRZEA DO POÇO
30
ENSINO MÉDIO
CÂMARA ESCURA: A MATEMÁTICA
DE CABEÇA PARA BAIXO
ANTÔNIO GONÇALVES
31
ENSINO SUPERIOR E
PROFESSOR
MATEMÁTICA LÚDICA: NAS QUATRO
OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS
MONTE SANTO
32
ENSINO SUPERIOR E
PROFESSOR
EDOCUMUNICAÇÃO EM
MATEMÁTICA E INCLUSÃO
UTILIZANDO JOGOS LÚDICOS
PAULO AFONSO
26
6. RESUMOS SIMPLES DOS TRABALHOS SELECIONADOS PARA
PUBLICAÇÃO
27
6.1. Educação Especial
28
GEOPLANO E SUAS APLICAÇÕES PARA DEFICIENTES VISUAIS COM ÊNFASE
NO CÁLCULO DE ÁREAS DE FIGURAS ATRAVÉS DA FÓRMULA DE PICK
Categoria: Educação Especial.
Modalidade: Matemática aplicada e/ou Inter-Relação com outras Disciplinas
Expositores: Epifânio Rodrigues dos Santos Filho
Instituição: CEI (Centro de Educação Inclusiva). Cidade: Ponto Novo
Orientadoras: Maria Goreth Candida da Silva e Teresinha Salgado de Paiva
O presente projeto foi desenvolvido com a aluno deficiente visual Epifânio Rodrigues Filho
do Centro de Educação Inclusiva (CEI) Ponto Novo - BA , com o objetivo de melhorar a
capacidade de abstração matemática deste aluno e apresentar meios para o desenvolvimento
das aulas de matemática para alunos com deficiência visual. Acreditamos que a aprendizagem
dos nossos educandos depende tanto do seu empenho pessoal como do conhecimento
transmitido por seus professores, da sua interação e do seu desejo de ensinar melhor. Neste
contexto, apresentaremos o Geoplano, recurso didático-pedagógico manipulativo e versátil,
como ferramenta para o desenvolvimento de habilidades matemáticas. Seu uso permite a
construção de conceitos e a resolução de problemas por meio da integração da geometria às
grandezas e medidas, aos números e operações e à álgebra. Aliado a essas funções, o
geoplano vai mais além, pois contribui para que manipuladores deficientes visuais tenham
certa autonomia para deduções e aplicações matemáticas, além da compreensão de abstrações
antes desconhecidas pelos mesmos devido à falta de recursos. O Geoplano foi elaborado pelo
matemático inglês Calleb Gattegno. Existem diferentes tipos de geoplano (oval, triangular,
circular, trelissado), mas o mais utilizado é o quadrado. Consiste em uma base de madeira, de
forma quadrada, com vários pinos (pregos) fixados, a meia altura, formando um quadriculado
e a distância de um pino (prego) para outro, tanto na horizontal quanto na vertical, é a mesma.
Os geoplanos podem ser de vários tamanhos, de acordo com o n.º de pinos em cada lado, por
exemplo, 10x10, ou seja, cada lado do geoplano tem 10 pinos (pregos).Dentre suas várias
utilidades, limitaremos nossa abordagem, explicitando o seguinte assunto: O Teorema de Pick
e suas aplicações no cálculo de áreas do Distrito de Irrigação de Ponto Novo.
29
A FÍSICA ATRAVÉS DO GEOPLANO
Categoria: Educação Especial
Modalidade: Materiais e/ou Jogos Didáticos
Expositores: Raiane de Lima Felix
Instituição: Centro Educacional Cenecista Prof.ª Izabel de Queiroz Cidade: Senhor do
Bonfim
Orientadora: Érica Correia da Silva
O presente projeto aborda aplicações envolvendo em sua maior parte Geometria Analítica a
partir do recurso manipulável Geoplano, visando dar suporte aos deficientes visuais quanto às
disciplinas Física e Matemática. Desse modo, tem-se o Geoplano como recurso didático
utilizado para entender e explicar toda base vetorial que será trabalhada tornando o conteúdo
mais fixado para o aluno, pois toda abstração será estabelecida através de material concreto.
Sendo assim, serão expostos os seguintes conteúdos: Grandezas Vetoriais nos movimentos e
Eletrostática. No que tange o primeiro conteúdo, tem-se como foco a demonstração dos casos
de adição vetorial, diferença de vetores, produto de um número escalar por um vetor e vetor
deslocamento. Quanto ao segundo conteúdo, será exposto o vetor campo elétrico gerado
devido a várias cargas, que consiste num vetor resultante que nada mais é que uma soma
vetorial dos campos elétricos que as cargas originam separadamente em um ponto. Portanto, é
de suma importância expor que a Física precisa da linguagem dos vetores, pois lida com um
grande número de grandezas que possuem amplitude e orientação e que não obstante estamos
em todo momento utilizando os conceitos que serão explorados no Geoplano na prática, tendo
como exemplo, as coordenadas que estabelecemos para indicar o trajeto mais fácil para uma
pessoa identificar tal localização e que nosso público alvo – deficientes visuais – necessita de
algo concreto para tornar efetivo seu entendimento acerca do conteúdo, tornando – o sujeito
em seu próprio aprendizado, além de torná-lo cada vez mais incluso na comunidade com a
qual está inserido.
30
APRENDER MATEMÁTICA BRINCANDO: UMA MANEIRA LÚDICA DE
COMPREENDER OS CONTEÚDOS MATEMÁTICOS, COMO: ADIÇÃO E AS
CORES
Categoria: Educação Especial
Modalidade: Materiais e / ou jogos didáticos.
Expositores: Ilmárcia de Moraes Silva e Luís Ricardo Araújo Santos
Instituição: Escola Luz e Saber APAE
Cidade: Valente
Orientadora: Joilma Araújo da Cunha Oliveira
O projeto aprender matemática brincando da feira de matemática foi elaborado com o intuito
de analisar a importância de se trabalhar com jogo para melhorar a capacidade de
aprendizagem da matemática no ensino fundamental em classe especial, além de estimular a
capacidade dos alunos desenvolvendo habilidades, que envolva o raciocínio lógico que
favoreçam a aprendizagem; Reconhecer as cores identificando – as no jogo; Compreender a
importância do jogo a roleta magnética; Identificar as diferentes formas de se aprender adição;
Estimular o processo cognitivo dos alunos na disciplina de matemática contextualizando os
conhecimentos adquiridos em atividades lúdicas, estimulando os alunos a ver a matemática
sob uma ótica significativa e divertida, para o processo de ensino e aprendizagem. O jogo foi
confeccionado juntamente com os alunos da escola luz e saber APAE. O jogo da roleta
magnética foi elaborado no intuito de inserir os alunos com deficiências físicas como a aluna
Ilmarcia que escreve com os pés. Para confeccionar utilizamos: material reciclado como as
tampinhas de garrafas e imã de rádio velho. Confeccionado especialmente para trabalhar
adição, e as cores, no jogo os alunos que ainda não dominam as contas encontram os
resultados através das cores, pois as continhas estão pintadas da mesma cor dos resultados.
Assim estimular o processo cognitivo dos alunos na disciplina de matemática
contextualizando os conhecimentos adquiridos em atividades lúdicas, estimulando os alunos a
ver a matemática sob uma ótica significativa e divertida, para o processo de ensino e
aprendizagem. O resultado do projeto da feira de matemática foi alcançado na prática pelos
alunos, pois os mesmo demonstram segurança e conhecimento no que diz respeito ao ensino e
aprendizagem de forma lúdica e prazerosa.
31
BRINCANDO COM OS NÚMEROS
Categoria: Educação Especial
Modalidade: Materiais e / ou jogos didáticos.
Expositores: Jerdião Lopes Cunha e Lenivaldo Nascimento Silva
Instituição: Escola Luz e Saber APAE
Endereço da Instituição: Rua Dionísio Mota, nº 200, bairro Dionísio Mota, CEP 48.890-000
Cidade: Valente, tel.(75)8158-9824.
Orientadora: Josenilma Araújo da Cunha
Os alunos com necessidades especiais da Escola Luz e saber APAE apresenta um jogo
matemático confeccionado por eles, utilizando: papel, cola, TNT, duplex, pincéis, boliche e
gude. Os educandos ao desenvolver o jogo convida os participantes para jogar a gude
tentando acertar as peças do boliche que estarão grafadas com um número cada uma, logo em
seguida a peça do boliche que estiver no chão o discente pegará e procurará a ficha
correspondente ao número; ao encontrá-la perceberá a operação que está escrita na mesma e
fará a relação com o resultado que está exposto na fruta e cola na árvore. A partir daí os
alunos explicam que com aquele jogo podem ser trabalhada também as cores que aparecem na
árvore como: verde, marrom, azul, amarelo e lilás. Além das cores que tem os vários tipos de
formas geométricas como, por exemplo os miolos das flores que tem o formato de um círculo;
os capins podem encontrar a forma de um triângulo; as fichas tem a forma de um retângulo.
Sendo ainda possível explorar as medidas de cumprimento tanto da árvore como: das fichas e
do jogo. Esse jogo ajuda a desenvolver no aluno o raciocínio lógico e a capacidade de integrar
várias dimensões da personalidade: afetiva, social e etc. Ajuda também a estimular o processo
cognitivo dos educandos na disciplina de matemática contextualizando os conhecimentos
adquiridos em atividades prazerosas e significativas para o processo ensino-aprendizagem,
demonstrando assim que a matemática está presente no cotidiano e pode ser trabalhada de
maneira divertida.
32
6.2. Educação Infantil
33
COMPOSIÇÃO DE IMAGENS E OBJETOS
Categoria: Educação Infantil
Modalidade: Materiais e/ou Jogos Didáticos
Expositores: Sayuri Rodrigues Mikaki e Vinícius de Amorim Bueno
Instituição: Escola Despertar Cidade: Feira de Santana
Orientadoras: Claudia Reis Miranda e Sandra Brito de Carvalho Moreira
As crianças estão naturalmente envolvidas no cotidiano em situações de exploração do espaço
e, enquanto se movem nele e interagem com os objetos, adquirem várias noções intuitivas
sobre relações espaciais. Ligadas a essas relações, temos as capacidades de perceber o mundo
visual com precisão, efetuar transformações e modificações sobre as percepções iniciais.
Desta forma, a geometria, como o estudo de figuras, de formas e de relações espaciais,
oferece oportunidades para relacionar a Matemática ao desenvolvimento da competência
espacial nos alunos. Nessa perspectiva, foi desenvolvida uma sequência de atividades com
alunos do Grupo 5 da Educação Infantil, da Escola Despertar, com o bloco espaço e forma
que teve como eixo a visualização, comparação e criação de figuras em diferentes posições
tendo como empreendimento a observação e sobreposição das figuras tridimensionais em uma
tela dos artistas: Volpi, Tarsila do Amaral e Picasso. Foram elencados os seguintes objetivos:
explorar e desenvolver relações direção e posição no espaço; perceber a composição e
decomposição de figuras; organizar o espaço através da mudança de peças; adquirir o
vocabulário correspondente (perto, longe, grande, pequeno, frente, atrás, em cima, embaixo);
visualizar, comparar e imaginar figuras em diferentes posições; perceber as formas
geométricas bidimensionais e tridimensionais a partir da observação de uma tela; fazer uma
determinada figura usando as sete peças do tangram; construir objetos a partir das formas
tridimensionais; reconhecer os sólidos geométricos nas diferentes formas existentes ao nosso
redor; desenvolver atitude de cooperação; socializar com o grupo as descobertas aprendidas.
Para esse trabalho, utilizamos como metodologia o desenvolvimento de um projeto com uma
sequência didática de atividades, na qual as crianças inicialmente assistiram a um vídeo com a
história do tangram e manipularam este jogo a fim de expor os conhecimentos prévios sobre
as diferentes formas geométricas. Em seguida, os alunos ouviram a história do origami,
participaram de uma exposição de figuras e puderam realizar três produções adequadas à faixa
etária. Além disso, apreciaram algumas imagens das obras de Tarsila do Amaral, Picasso e
Volpi e identificaram as formas geométricas existentes nestas obras de artes. Utilizaram como
modelo um sólido geométrico (paralelepípedo e pirâmide de base quadrangular) para
observarem o vértice e as arestas que os compõem, criaram com palitos de churrasco e
massinha de modelar industrializada, o esqueleto dos referidos sólidos geométricos que
apareceram nas telas dos artistas escolhidos para o estudo. Confrontaram seus conhecimentos
prévios sobre as características de figuras bidimensionais e tridimensionais, utilizaram
vocabulário matemático à medida que exploravam as figuras e pintaram as telas dos artistas
em tamanho ampliado, juntamente com as professoras, para servirem de fundo das
sobreposições dos sólidos geométricos. Desse modo, puderam ampliar seus conhecimentos
acerca dos conceitos geométricos de maneira lúdica e construtiva.
34
6.3. Ensino Fundamental – Séries Iniciais
35
A LENDA DE SÍTIO NOVO
O USO DAS TECNOLOGIAS ATUAIS PARA FACILITAR O APRENDIZADO DE
MATEMÁTICA
Categoria: Ensino Fundamental Séries Iniciais
Modalidade: Materiais e/ou Jogos Didáticos
Expositores: Iomar Sampaio Leal
Instituição: Escola Estadual Luiz Viana Filho Cidade: Catu
Orientador: Edcarlos Borges Silva
A ideia de fazer um jogo surgiu do desejo de ajudar os alunos das primeiras séries do
Ensino Fundamental, que estavam carentes de aprender mais da base matemática,
desenvolvendo algo que os auxiliasse junto ao conteúdo de sala. Desde o início do ano letivo
até o mês de agosto, identificamos grandes obstáculos para avançar nos conteúdos devido a
dificuldade que os alunos tinham com os assuntos básicos da matéria. Após identificar com
mais clareza a situação e medindo no dia-a-dia o tamanho do problema, aplicamos um método
para identificar pontualmente onde estava a dificuldade, fazendo uma tabulação simples dos
números levantados para torná-los tangíveis. Logo depois de aplicado o método, nos reunimos
para decidir que rumo seguir. Nossa iniciativa casou com o projeto da Feira de Ciências e
Matemática e foi o que nos orientou a fazer algo dinâmico para apresentar. Resolvemos criar
um jogo de computador, por acreditar que ele falaria a linguagem dos adolescentes e juvenis
dessa geração, traria uma realidade para sala de aula diferente dos conhecidos quadro e giz, e,
também, pela crença de que facilitaria a compreensão dos conteúdos devido a forma como é
ensinado, pois, na hora em que o aluno joga o game educativo, ele tem a sensação de diversão
e uma postura de maior interesse. Durante a elaboração do jogo percebemos nele potencial
para outras utilidades, como a indução ao raciocínio lógico, leitura, interpretação e
concentração. Constatamos a curto prazo que o objetivo de criar uma ferramenta de auxílio ao
ensino é viável e de custo baixo. Visualizamos através da aplicação dos testes com os alunos
que houve receptividade e houve um envolvimento mais dinâmico que diferia do cotidiano
vivido em sala de aula. Buscamos através deste projeto dinamizar a aprendizagem, promover
o uso das tecnologias de informação no ambiente de sala de aula, integrando os métodos
quadro e giz com o tecnológico.
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SUSTENTABILIDADE COM SABÃO MATEMATICAMENTE ECOLÓGICO
Categoria: Ensino Fundamental Séries Iniciais
Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-Relação com outras Disciplinas
Expositores: Murilo Silva Texeira Bamberg e Luis Henrique Costa Muricy
Instituição: Escola Mun. Nossa Senhora do Perpétuo Socorro Cidade: Senhor do Bonfim
Orientadora: Rozana Egídia Costa Pimental
Diante da responsabilidade que temos de proteger o meio ambiente e partindo das grandes
problemáticas causadas pelo mau aproveitamento de alguns produtos, elaboramos esse projeto
direcionado principalmente ao reaproveitamento do óleo de cozinha na fabricação do sabão
ecológico. Por ser altamente prejudicial ao meio ambiente quando jogado na pia, o óleo vai
direto para a rede de esgoto causando entupimentos, o que aumenta o custo de tratamento do
esgoto, pois para limpar esse óleo excedente é necessário o aumento de produtos químicos
tóxicos. Muitos bares, restaurantes, hotéis e residências ainda têm jogado o óleo utilizado na
cozinha na rede de esgoto, desconhecendo os prejuízos que isso causa. Sabendo dessas
questões, propomos o Projeto “Sustentabilidade com Sabão Matematicamente Ecológico” que
foi executado pelos alunos do 5º ano da Escola Municipal Nossa Senhora do Perpétuo
Socorro como um meio ecologicamente correto e socialmente justo para resolução desse
problema. Esse Projeto foi fundamentado na reciclagem do óleo de cozinha usado para
produção de sabão caseiro. Com base nessas e outras informações é que acreditamos que esta
proposta foi uma iniciativa saudável para mobilizar nossa Escola para enfrentar essa questão.
O projeto teve por meta implantar um amplo trabalho de coleta e reciclagem de óleo de
cozinha para produção de sabão por meio do envolvimento dos alunos, despertando neles o
gosto de aprender matemática com a participação e produção dos mesmos envolvendo
também a comunidade Escolar em ações de proteção ao meio ambiente e de promoção do
desenvolvimento social; Outro objetivo do projeto foi trabalhar com a disciplina Matemática
de forma contextualizada fazendo com que os alunos alcançassem bons resultados e
compreendessem os conteúdos abordados durante o projeto trabalhando as quatro operações e
medidas de capacidade e volume. Baseados no tema do eixo trabalhado na III Unidade
“DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL”, podemos concluir que cada vez mais tem sido
demonstrado que cidadãos sensibilizados desempenham um importante papel para a
preservação do ambiente. A sensibilização ambiental é fundamental para a conscientização
do público em geral, para melhoria dos comportamentos e das atitudes dos cidadãos.
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MATEMÁTICA NAS MULTISSERIADA
Categoria: Ensino Fundamental Séries Iniciais
Modalidade: Materiais e/ou Jogos Didáticos
Expositores: Vitória Vieira da Silva e Tuane da Silva Vieira Soares
Instituição: Escola São Francisco Cidade: Campo Formoso
Orientadora: Meire Ferreira Batista
A brincadeira é um lugar de construção de culturas fundado nas interações sociais entre as
crianças. É também suporte da sociabilidade. O desejo de brincar com o outro, de estar e fazer
coisas com outro, é a principal razão que leva as crianças a se engajarem para brincar juntas,
necessitam construir e manter um espaço interativo de ações coordenadas, o que envolve a
partilha de objetos, espaços, valores, conhecimentos e significados e a negociação de conflitos
e disputas. Nesse contexto, as crianças estabelecem laços de sociabilidade e constroem
sentimentos e atitudes de solidariedade e de amizade. Os jogos e as brincadeiras são
instrumentos essenciais de aprendizagem, recebendo então um papel destaque na organização
do meu trabalho escolar e por esse motivo fez-se necessário a elaboração desse projeto. As
classes de multisseries constituem uma especificidade das mais diversas realidades
educacionais do campo, onde crianças do segundo ao quinto ano dividem o mesmo espaço.
Nesse sentido o Projeto “A matemática nas Multisseriadas” incorpora os fundamentos e os
princípios da Educação do Campo. Seu objetivo é criar condições de aprendizagem
matemática para a compreensão da realidade na qual a criança está inserida e para isso busca
estimular vivencias que objetivam a aprendizagem, a participação, a colaboração, o
companheirismo e a solidariedade, como também visa envolver, reconhecer e valorizar todas
as formas de aprendizagem dos educandos e com isso ele pretende contribuir para o
desenvolvimento intelectual, motor e afetivo na vida das crianças. Os jogos e as brincadeiras
buscam desenvolver um papel em que desperte a imaginação e as diversas possibilidades de
representação do real, dos modos próprios de interagir com as regras expressando sentimentos
e ideias contribuindo para que eles aprendam a conhecer e a dominar a realidade, orientandose no espaço e no tempo. A finalidade do projeto e fazer com que o aluno a sinta-se seguro da
própria capacidade de construir conhecimentos matemáticos desenvolvendo a sua autoestima
e a perseverança na busca de soluções por meios próprios e com isso possa levar essas
contribuições para a vida cotidiana. A qualidade de vida deve estar sempre posta a nossa
frente. Ela é o objetivo. Não vale a pena o uso de tantos atalhos e tantos recursos, se acaso a
vida não seja alimentada tendo em vista o seu florescimento livre, espontâneo e criativo. A
aprendizagem para manifestar-se como tal, deve apontar para a busca do melhor de todos os
educandos e por isso é diagnóstica, inclusiva e democrática por onde quer que se passe não há
exclusão, mas sim diagnóstico e construção do saber. Não há submissão, mas sim liberdade.
Não há medo, mas espontaneidade e busca. Não há chegada definitiva, mas sim, travessia
permanente em busca do melhor.
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MATEMÁTICA NO CARDÁPIO ESCOLAR
Categoria: Ensino Fundamental Séries Iniciais
Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-Relação com outras Disciplinas
Expositores: Karen Kamilly S. Rocha e Railany de Jesus Santos
Instituição: Centro Integrado Cristo Redentor Cidade: São José da Vitória
Orientadoras: Raimunda C. dos Santos Santana e Sandra Gomes Paim
O presente projeto surgiu como oportunidade de explorar os conceitos matemáticos
inseridos no cardápio escolar, na busca de oportunizar o envolvimento de forma clara
sobre a relação da matemática no nosso cotidiano, pois percebeu-se que alguns alunos
apresentaram dificuldades para compreender determinados conteúdos do livro didático.
O objetivo do referido projeto é levar o aluno a ter um contato direto com a prática e
fazer com que percebam a matemática no cardápio escolar, desde a compra dos
produtos, preparação e sua distribuição. A proposta levou os alunos a realizarem um
levantamento de hipóteses a respeito da utilização de alguns dos conteúdos matemáticos
que estão diretamente ligados à merenda escolar. Após ter obtidos os conhecimentos
prévios dos mesmos uma tabela foi construída para trabalhar o cardápio de uma semana
onde eles anotaram o lanche servido a cada dia. Para complementar essa atividade foi
feito uma lista com os tipos de lanhes que serviu de instrumento para trabalhar a
preferência dos mesmos em uma eleição e, como resultado, a construção de um gráfico.
Realizou-se uma entrevista com a merendeira da escola, para levantar dados a respeito
das quantidades de alimentos necessários ao preparo do lanche de um dia. Logo após,
fizeram uma pesquisa dos preços dos alimentos elencados pela merendeira em
supermercado da região para que pudesse ser feito uma estimativa de gasto. De posse
desses dados os alunos construíram situações problemas envolvendo as estruturas
aditivas e multiplicativas. Discutiu-se também a importância de alguns instrumentos de
medição necessários ao preparo dos alimentos. Surgiu então a oportunidade de fazer um
trabalho com estimativas, pois percebeu-se que muito utiliza na falta dos instrumentos.
Foi realizada uma exposição para que fizessem análise dos recipientes utilizados na
preparação do cardápio. Nessa ocasião foram relacionados às unidades de medidas mais
pertinentes de acordo com os recipientes utilizados pela merendeira. Um dos pontos
relevantes deste trabalho foi o empenho dos alunos durante todo processo do projeto.
Esse empenho trouxe por consequência diferentes estratégias para a resolução dos
problemas apresentados, o que proporcionou um aprimoramento das operações
pertencentes às estruturas aditivas e multiplicativas. E importante ressaltar que o projeto
matemática no cardápio escolar teve excelentes resultados com relação aos conteúdos
matemáticos quer seja nas estratégias utilizadas para a resolução de problemas,
construção e leitura de gráficos, aprimoramento das operações tanto das estruturas
aditivas quanto das multiplicativas. A manipulação com recipientes que utilizavam
diferentes unidades de medidas, além de suas unidades fracionadas.
39
FEIRA DO CACARECO: A APRENDIZAGEM DO SISTEMA MONETÁRIO
EM SITUAÇÕES DE COMPRA E VENDA
Categoria: Ensino Fundamental Séries Iniciais
Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-Relação com outras Disciplinas
Expositores: Gustavo Santos Souza e Laíssa Silva de Jesus
Instituição: Escola Municipal Dr. Noide Cerqueira Cidade: Feira de Santana
Orientadoras: Isaura Mattos de Santana Neta e Zélia Almeida de Oliveira
As crianças do 3º Ano de uma escola pertencente à rede municipal de Feira de Santana
têm contato diário com algumas cédulas e moedas do nosso Sistema Monetário durante
as idas e vindas à padaria, ao mercadinho, mercearia, a feirinha livre do bairro etc.
Nesse contexto, elas utilizam estratégias de cálculo mental, mas sentem muita
dificuldade para realizar as operações, especialmente ao fazer o registro delas. Dessa
forma, foi desenvolvido um projeto que teve como eixo a construção do conhecimento
do Sistema Monetário através da realização de atividades nas quais as crianças
vivenciaram situações de compra e venda, o que possibilitou o contato delas com as
cédulas e moedas, levando-as a operarem em situações reais, favorecendo a reflexão e
compreensão de como esse sistema se organiza. Essa proposta teve como objetivo
conhecer a história do dinheiro, refletindo sobre a sua importância no cotidiano;
resolver situações-problema envolvendo o sistema monetário a partir das situações
vivenciadas; desenvolver estratégias de cálculo para a resolução das situaçõesproblema; perceber que é necessário ter responsabilidade ao lidar com dinheiro,
compreender a organização do sistema monetário (centavos e real); desenvolver
procedimentos de cálculo mental, escrito, exato e aproximado; registrar com coerência
as estratégias de cálculo. Para isso, foi pensada em uma proposta metodológica de uma
sequência didática de atividades na modalidade pedagogia de projetos, a qual possibilita
que as crianças partam de uma problematização de situações reais para construir
conhecimentos que são sistematizados durante as atividades e no empreendimento do
trabalho. As atividades propostas têm desafios gradativos e favorecem que as crianças
ampliem seus conhecimentos e estabeleçam relações a partir do que estudam. Assim, é
oportuno destacar nesse trabalho que foi relevante o conhecimento da história do
dinheiro; discussão sobre a sua função social; manuseio das cédulas e moedas em
circulação, bem como outras antigas; conhecimento de outras formas de pagamento;
vivência de situações de compra e venda fazendo o uso do dinheiro; uso de estratégias
variadas para resolver problemas; organização de uma feira do cacareco na escola
(produtos usados em boa conservação); divulgação da feira em carro de som e no rádio.
Concluiu-se o trabalho com uma situação real de compra e venda através do
empreendimento que foi a feira do cacareco, na qual as crianças tiveram a oportunidade
de operar diante de situações concretas assumindo funções importantes. Os resultados
foram relevantes: as crianças envolveram-se nas atividades propostas articulando o que
estudavam na escola com situações da própria vida, desenvolveram estratégias variadas
de cálculo ao resolver situações de compra e venda e uma postura mais reflexiva e
autônoma ao analisar suas estratégias ou confrontá-las com seus colegas, passando a
registrá-las com organização, o que representou o salto qualitativo na aprendizagem.
40
MINHA ESCOLA, NOSSO ESPAÇO: ANÁLISE E CONSTRUÇÃO DE
REPRESENTAÇÕES ESPACIAIS POR ALUNOS DE 5º ANO
Categoria: Ensino Fundamental Séries Iniciais
Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-Relação com outras Disciplinas
Expositores: Francisco Nathan dos Santos Freitas e Giovana Muniz de Farias
Instituição: Escola Municipal Dr. Noide Cerqueira Cidade: Feira de Santana
Orientadoras: Rejane Vitorio de Jesus Almeida e Zélia Almeida de Oliveira
As crianças que estão nos anos iniciais do Ensino Fundamental já trazem alguns
conhecimentos em relação a percepção e a representação do espaço. Assim, é
necessário propiciar experiências que favoreçam a análise e a representação do espaço,
de forma que se reconheçam como parte integrante localizando-se onde estiverem ou
explorando-o. O estudo no âmbito da geometria possibilita a construção de noções
espaciais e aproximações no Ensino Fundamental I de conceitos geométricos. Nessa
perspectiva, foi desenvolvido um projeto com alunos do 5º ano da Escola Municipal Dr.
Noide Cerqueira com o bloco espaço e forma que teve como eixo a análise do prédio da
atual escola e a proposta de planta para construção de um novo prédio tendo a
construção da maquete desse novo espaço como empreendimento do trabalho. Para
tanto, levantamos os seguintes objetivos: construir uma maquete utilizando conceitos
geométricos; ampliar conhecimentos acerca das características das figuras e formas
geométricas, comparando-as; conhecer diferentes formas de representar o espaço,
refletindo sobre a função de cada uma; refletir sobre o espaço escolar. Nesse trabalho,
utilizamos como metodologia o desenvolvimento de uma sequência didática de
atividades no projeto as quais foram organizadas tendo em vista a problematização,
reflexão e construção das noções espaciais a partir do espaço da própria escola.
Inicialmente os alunos analisaram criticamente a realidade do prédio da escola ainda
não reformado, registrando por escrito e através de fotografia os principais cômodos.
Identificaram e levantaram características de figuras geométricas bidimensionais e as
tridimensionais presentes no espaço, fizeram aproximações com o conceito de área,
perímetro e ângulo. Problematizamos sobre a função de uma escala, fizeram a medição
de todos os espaços da escola, estabeleceram uma escala e construíram a planta baixa do
prédio antigo. Receberam a visita do técnico em edificações responsável pela
construção do novo prédio, conheceram e analisaram a planta baixa do futuro prédio
junto com o técnico, e, por fim, construíram a maquete da nova escola colocando as
sugestões deles para a utilização de cada espaço, ambientando-a. O estudo propiciou aos
estudantes estabelecerem relações entre seus conhecimentos prévios, confrontá-los na
construção de conceitos e noções espaciais, começaram a ter uma postura mais
reflexiva sobre o ambiente que estão acostumados a explorar, passando assim a ter uma
um olhar mais crítico, um olhar matemático sobre o espaço da escola. Com os
procedimentos que desenvolveram para construir a maquete percebemos que
conseguiram ultrapassar o nível de compreensão do espaço sensível, perceptivo para o
nível representativo. Desse modo, puderam ampliar seus conhecimentos acerca dos
conceitos geométricos de forma muito prática e construtiva.
41
MODELAGEM EM AÇÃO: COMO ESTÁ O SERVIÇO OFERECIDO PELO
POSTO DE SAÚDE AOS MORADORES DO BAIRRO CAMPO LIMPO? UMA
INVESTIGAÇÃO DA REALIDADE
Categoria: Ensino Fundamental Séries Iniciais
Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-Relação com outras Disciplinas
Expositores: Nadja Nascimento Pereira e Robson Muniz de Farias
Instituição: Escola Municipal Dr. Noide Cerqueira Cidade: Feira de Santana
Orientadoras: Thagliany Silva Soares Lopes e Zélia Almeida de Oliveira
A contexto social em que as crianças estão inseridas devem ser objeto de estudo na
escola, pois é nela que os alunos têm a oportunidade de sistematizar conhecimentos.
Desse modo, desenvolvemos um estudo tendo a modelagem matemática como ambiente
de aprendizagem com os estudantes do 5º ano do Ensino Fundamental de uma escola da
rede municipal de Feira de Santana. Esse trabalho partiu da investigação de uma
situação real: a análise dos serviços prestados pelo posto de saúde aos moradores do
bairro em que vivem. Para isso, levantamos alguns objetivos como desenvolver
procedimentos de pesquisa de opinião: entrevista, registro e organização da informação;
coletar dados e organizá-los em tabelas; identificar e interpretar informações em tabelas
e gráficos; construir gráficos considerando as informações e suas especificidades
(gráficos de barra, coluna, linha, pictórico e de setor); construir relatórios coletivos de
acompanhamento das etapas de investigação e apresentar a conclusão ao posto e
comunidade. Nesse sentido, a inclusão dos conteúdos de estatística no ensino
fundamental –séries iniciais- propicia o trabalho com a criticidade do aluno que coleta e
analisa informações provenientes de pesquisas realizadas no meio em que vive na
perspectiva de oferecer aos moradores da região um retorno através da análise dos
dados coletados para viabilizar possíveis mudanças no espaço social investigado, nesse
caso, o posto de saúde do bairro. Para tanto, elegemos a metodologia de investigação no
ambiente de modelagem em que os alunos e a orientadora investigam uma questão,
pensam em algumas ações e planejam outras que vão sendo construídas no decorrer do
estudo. Assim, destacamos algumas etapas, como ida ao posto de saúde para entrevistar
os responsáveis por ele a fim de saber quais os maiores serviços prestados à população
do bairro; análise e discussão dos dados informados pelo posto; planejamento de uma
pesquisa de campo para entrevistar moradores do bairro no intuito de confrontar a
análise dos serviços apresentadas pelo posto com os dados informados pela população;
levantamento de formas de organizar as informações encontradas; discussão da função
social do uso de tabelas e gráficos; construção de relatório de trabalho sobre o estudo
realizado. Conclui com a contraposição dos dados apresentados pelo posto de saúde
dos serviços prestados à comunidade com os dados coletados pelos moradores do
bairro, dando visibilidade e um retorno à instituição de quais necessidades e avanços
podem ser considerados nos serviços oferecidos além da análise dos procedimentos de
atendimento dos funcionários do posto à população. Como resultados, observamos que
os estudantes envolveram-se bastante na investigação proposta e construíram muitos
conhecimentos matemáticos no campo da estatística e tratamento da informação
atribuindo sentido a eles, especialmente por ter partido da análise do próprio contexto.
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PROJETO BRINCANDO, EXPLORANDO E APRENDENDO COM JOGOS
MATEMÁTICOS
Categoria: Ensino Fundamental Séries Iniciais
Modalidade: Materiais e/ou Jogos Didáticos
Expositores: Maria Fernanda Feltrin e Clara Santos Nunes
Instituição: Escola Despertar Cidade: Feira de Santana
Orientadoras: Larissa Borges de Souza Lima e Ana Rita Cerqueira Melo Santiago
O ambiente de aprendizagem de jogos matemáticos possibilita a aproximação das
crianças com situações desafiadoras, cooperativas, além de favorecer a mobilização de
diferentes conteúdos. Nesse sentido, as crianças têm a oportunidade de elaborar
estratégias diversificadas para solucionar as situações propostas nos jogos, aprendendo a
lidar com símbolos e a pensar por analogia, submetendo-se à resolução de situações
instigantes, que geram interesse e prazer. Partindo desse pressuposto, o presente
trabalho teve como objetivo promover o intercâmbio, a socialização e a troca de
experiências na área de Matemática, proporcionando uma aprendizagem de forma
lúdica, por meio dos jogos. Os sujeitos envolvidos foram 3 professoras e seus 62 alunos,
entre nove e dez anos de idade, que cursam o quarto ano do Ensino Fundamental em
uma instituição particular de ensino localizada em Feira de Santana, no interior da
Bahia. A metodologia utilizada para esse trabalho foi uma sequência didática de
atividades, na qual as crianças foram recepcionadas com os jogos ampliados para a
apreciação e exploração em grupos, depois foram convidadas a confeccionarem jogos,
por meio de pesquisas socializadas em classe, esses jogos pesquisados envolviam os
conteúdos matemáticos estudados na turma no decorrer do ano letivo, dentre eles
cálculo mental, sistema monetário brasileiro, multiplicação, adição, formas geométricas,
fazendo parte dos blocos de conteúdo de números e operações e geometria. Após este
momento, realizaram, a exposição das produções (contendo objetivos, regras, conteúdos
matemáticos contemplados nos jogos e descrição da confecção). Por fim, expuseram os
jogos em um stand na I Feira Local de Matemática, a qual foi realizada na escola em
parceria com uma instituição da rede municipal de ensino da cidade de Feira de
Santana, que permitiu a elaboração de estratégias para a resolução dos desafios
propostos nos jogos. Dessa forma, as crianças concluíram que trabalhar com jogos foi
uma estratégia desafiadora e lúdica para aprender com interação e maior compressão da
funcionalidade dos conteúdos matemáticos.
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6.4. Ensino Fundamental – Séries Finais
44
INFORMÁTICA: UMA FERRAMENTA INOVADORA AO ENSINOAPRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA
Categoria: Ensino Fundamental Séries Finais
Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-Relação com outras Disciplinas
Expositores: Robson Maia dos Santos e Samuel Cavalcante dos Santos
Instituição: Escola Municipal Maria Euda Xavier
Cidade: Senhor do Bonfim
Orientadores: Roberto Rayala da Silva Carneiro e Eliege Alves Pimentel
Ao longo da história, o homem produziu e produz conhecimentos tentando resolver
problemas reais de seu dia-a-dia e para melhorar suas condições de vida. O
conhecimento produzido e seus benefícios passam de geração a geração como
conquistas da humanidade, podendo garantir uma vida melhor para as pessoas e trazer
desenvolvimento para a sociedade. Temos plena consciência do papel fundamental das
escolas no desenvolvimento psicológico, intelectual, social e afetivo do indivíduo em
todos os aspectos durante a sua vida. Com as inúmeras alterações tecnológicas em nossa
sociedade faz-se necessário que os nossos educadores estejam atualizados a estes
avanços, isto porque, torna-se cada vez mais difícil ignorar o tão grande poder
pedagógico que essas novas tecnologias, principalmente os computadores, trazem para o
ensino - aprendizagem. Sendo assim, este projeto visa demonstrar a utilização de dois
recursos tecnológicos: o gerenciador de expressões matemáticas, Microsoft Equation
3.0 e o gerenciador de gráficos, o wplot. Através de estudos sobre polinômios e função
do 1º grau iremos provocar uma situação problema, resolvê-la e posteriormente,
transcrevê-la através dos referidos recursos tecnológicos. Com a utilização de tais
ferramentas tecnológicas o professor deverá fortalecer a habilidade de compreender e
usar as diversidades simbólicas como meio de análise e organização cognitiva do
cotidiano pela construção de significados, expressões, comunicação e informação.
Sabemos que nos dias atuais o computador tem se tornado um utensílio fundamental
para o desenvolvimento educativo dos alunos. Este importante instrumento tem se
mostrado como um recurso capaz de contribuir para o desenvolvimento de aulas
dinâmicas e mais significativas para o alunado, configurando como um mediador
pedagógico imprescindível na relação ensino - aprendizagem. Diante da explanação dos
alunos sobre os softwares e os conteúdos abordados, gostaríamos de sensibilizar e
motivar os educadores a optarem por utilizar, da melhor forma possível, os recursos
tecnológicos disponíveis com o intuito de elaborar e pôr em prática uma metodologia
mais atrativa e inovadora, promovendo aos educandos uma aprendizagem de
significados relacionados ao seu dia-a-dia.
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UTILIZAÇÃO DA ESTATÍSTICA PARA EFETIVAÇÃO DO USO
SUSTENTÁVEL DA ÁGUA NO AMBIENTE ESCOLAR
Categoria: Ensino Fundamental Séries Finais
Modalidade: Materiais e/ou Jogos Didáticos
Expositores: Gabriel Caminha Moreira da Silva
Instituição: Colégio Montessori Cidade: Paulo Afonso
Orientador: Jackson Moreira Rangel
A água é um recurso natural muito precioso que vem cada vez mais sendo estudada nas
últimas décadas. O uso racional da água e o combate ao seu desperdício são hoje uma
preocupação mundial. Segundo estatísticas, 70% do planeta é constituído por água,
sendo que somente 3% são constituídos de água dulcícola e desse total, apenas 0,008%
é potável, isto é, própria para o consumo humano. Isto quer dizer que a maior parte da
água disponível e própria para o consumo é mínima, perto da quantidade total de água
existente no planeta. Segundo a organização das Nações Unidas – ONU, uma pessoa
deve consumir 110 litros de água por dia, sendo essa medida definida como consumo
per capta (litros de água/dia/pessoa). O trabalho pauta-se na utilização de conceitos
matemáticos como ferramenta em atividades lúdico-pedagógicas inovadoras que
interliga os saberes convencionais da Estatística que envolvem participativamente o
acesso à iniciação científica em Educação Matemática relacionando-os ao
desenvolvimento de uma postura eco cidadã frente ao desperdício desse recurso natural.
Considerando as aprendizagens anteriores ou conhecimentos prévios dos fundamentos
matemáticos e estatísticos, partindo das peculiaridades pertinentes à condição
socioeconômica dos alunos. Propondo o desenvolvimento cognitivo para o raciocínio
lógico através de aplicação das sequências didáticas com o intuito de transcender
didaticamente as lacunas que eventualmente possam existir criando um ambiente
estruturado e com monitores capacitados a prestarem informações sobre a temática
proposta. Com isso, evidencia-se claramente a água é importante para o regimento da
vida. Logo, considerando sua importância, não se pode esquecer de que deve ser
preservada e consumida de maneira sustentável. A origem da escassez da água está
relacionada a vários fatores, tais como: distribuição geográfica desigual, aumento
desordenado da população, mau uso do recurso e deterioração de rios, lagos, oceanos.
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DESENVOLVIMENTO DE UM AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM
NA ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA NÍVEA SEIXAS
Categoria: Ensino Fundamental Séries Finais
Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-Relação com outras Disciplinas
Expositores: Mayara da Silva Santos e Jadson Henrique da Silva
Instituição: Escola Municipal Prof. Nivea Seixas Cidade: Senhor do Bonfim
Orientador: Paulo Vitor de Alencar Saldanha
Em tempos modernos a nova geração caminha em busca do comodismo, das melhoras e
das facilidades para a realização das atividades, com isso o aumento dos recursos
tecnológicos vêm invadindo nossas vidas em um tempo assustadoramente curto. Tudo
muda rapidamente e temos que buscar nos adaptarmos ligeiramente a essas mudanças,
desta forma a nova geração cresce incrivelmente “antenada” a esses recursos. Assim
objetivo deste trabalho será desenvolver um ambiente virtual de aprendizado na Escola
Municipal de Tempo Integral Professora Nívea Seixas destinado a ajudar os alunos no
aprendizado para que tenham apoio matemático extraclasse através de livros digitais,
atividades e avaliações que possam ser realizados em rede, jogos matemáticos em flash,
vídeo aulas e documentários. Procuraremos saber os efeitos das tecnologias no campo
educacional na perspectiva dos sujeitos principais do nosso estudo, os alunos. Assim,
buscaremos criar e desenvolver o ambiente para que seja usado por professores e alunos
para o aprendizado de matemática na região de Senhor do Bonfim visto que há
necessidade da utilização e imersão dos recursos em um único ambiente para que assim
possamos educar e obtermos resultados satisfatórios que possam ser refletidos em sala
através de alunos motivados a aprender. Portanto ao utilizar estes métodos buscaremos
tornar a abstração quase que inexistente diante das possibilidades que os computadores
oferecem. Geometria, gráficos, estudo aritmético, álgebra e muitos outros conteúdos
podem ser relacionados e trabalhados através de recursos visuais o que torna o
computador uma ferramenta única na mão do professor, levando ao aluno o futebol, o
basquete, a agricultura e todo o mundo que lhe atrai para sala de aula. Aprender novos
métodos de aprendizado é motivador para o aluno, saber que a matemática tem
explicação e aplicações ao nosso dia-a-dia nas mais simples atividades deixa o aluno
quase sempre mais interessado e curioso quanto a seus estudos. Destarte o educador
inglês Lawrence Stenhouse nos proporcionou em uma de suas mais conhecidas frases o
quão importante torna-se a pesquisa por parte de professores onde dizia o seguinte: “O
pesquisador da educação e o docente devem compartilhar a mesma linguagem.", e por
que não compartilharmos essa mesma linguagem com nossos “modernos” discentes?
Acreditamos que essa seja a principal função de todo o nosso trabalho, a busca
incessante do compartilhamento de opiniões e da aprendizagem. Tudo nos guiará a
evolução.
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MEDINDO LÁ NA ROÇA: UMA PESQUISA REALIZADA PELOS ALUNOS
DO 7° ANO-C DA ESCOLA MUNICIPAL HERCULANO ALMEIDA LIMA NO
DISTRITO DE IGARA
Categoria: Ensino Fundamental Séries Finais
Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-Relação com outras Disciplinas
Expositores: Stefani Castro da S. da Silva e Jerciane da Silva Dias
Instituição: Escola Municipal Herculano Almeida Lima Cidade: Senhor do Bonfim
Orientador: Wilson Carlos Mendes Muricy
A matemática, em geral, nasceu das necessidades humanas encontradas no labor
cotidiano. Tais técnicas eram aperfeiçoadas, estudadas e convencionadas para serem
passadas entre gerações, pois, como podemos observar, ainda hoje utilizamos métodos
matemáticos descobertos ou inventados por nossos antepassados. Mesmo que muitos
ainda possam afirmar que “não sabem nada de matemática”, verificamos que todos nós
carregamos em nossa “bagagem cognitiva” conceitos que usamos diariamente. Assim,
identificar e conhecer métodos matemáticos nascidos regionalmente e adotados por
culturas locais, foi o objetivo principal deste projeto, haja vista que os conhecimentos
adquiridos no espaço estudado têm uma importância econômica sem precedentes. A
realização do projeto ocorreu no distrito de Igara, pertencente ao município de Senhor
do Bonfim-Bahia, o estudo identificou e conheceu medidas regionais, chamadas de
cubagem de terras, utilizadas nessa comunidade, que as identificam como unidades de
medidas regionalizadas. A pesquisa foi realizada no terceiro bimestre do corrente ano,
pelos alunos do 7º ano-C da Escola Municipal Herculano Almeida Lima, que
inicialmente investigaram o histórico e a importância econômica desses métodos; em
um segundo momento descobriram os instrumentos de medição, observaram o processo
de cubagem e por fim descreveram o método e instrumentos com suas respectivas
características. O principal viés do trabalho foi o conhecimento local, partilhado pelos
moradores do distrito mencionado, que através de entrevistas e roda de conversas com
os alunos, relataram a forma como é feita as medições de terras agrícolas, com seus
instrumentos e unidades de medidas locais usados no processo. Essas palestras com os
moradores foram realizadas na escola e registradas através de fotos e filmagens para
serem apresentadas em formato de documentário, contando com conhecimentos da
disciplina Artes, na produção de painéis e do vídeo que foram feitos pelos alunos,
caracterizando-se, assim, como um trabalho interdisciplinar. Com a execução do
trabalho foi possível romper os limites do espaço escolar, associando os conhecimentos
matemáticos com o cotidiano da comunidade em uma prática contextualizada que
promoveu uma troca de saberes construídos ao longo do tempo em espaços diferentes,
permitindo a compreensão de que mesmo aqueles que não frequentaram a escola, detêm
conhecimentos importantes para o desenvolvimento de uma comunidade.
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TUX MATH: AS OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS DA MATEMÁTICA EM
DEFESA ESPACIAL
Categoria: Ensino Fundamental Séries Finais
Modalidade: Materiais e/ou Jogos Didáticos
Expositores: Sheila Cursino Borges
Instituição: Escola Municipal Dr. Luiz Viana Filho Cidade: Senhor do Bonfim
Orientador: Emanuel Gomes
A partir da vivencia do Mais Educação (Programa do Governo Federal que proporciona
educação integral nas escolas públicas) com os alunos do 6º ano do turno vespertino da
Escola Municipal Dr. Luís Viana Filho, em Senhor do Bonfim-BA, foi possível
perceber que uma parte considerável dos alunos apresentam muita dificuldade para
resolver questões simples de matemática, como as operações fundamentais, algo que
tem gerado certo desinteresse pela disciplina. Percebeu-se então a necessidade da
aplicação de atividade(s) que estimulem de forma lúdica, a participação dos mesmos na
resolução dos problemas propostos. Com o objetivo de superar alguns dos déficits de
aprendizagem desses discentes em relação as operações fundamentais se propôs a
utilização do software gratuito e livre, Tux Math Command. Por tratar-se de um jogo, no
qual o estudante tem a oportunidade de interagir melhor com o conhecimento, já que
exige respostas rápidas, de modo a estimular o desenvolvimento das habilidades
matemáticas. O desenvolver do projeto iniciou-se com a apresentação do software aos
alunos propondo a execução de atividades em que eles pudessem superar
gradativamente os níveis de dificuldades. Em um segundo momento, foi realizada a
aplicação de um questionário misto para verificar a evolução da aprendizagem,
analisando de forma qualitativa a utilização do software e assimilação da proposta por
parte dos pesquisados.
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A MATEMATICA APLICADA AOS RECURSOS HÍDRICOS E SUAS
CONTRIBUIÇOES NO DESENVOLVIMENTO ECONOMICO
Categoria: Ensino Fundamental Séries Finais
Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-Relação com outras Disciplinas
Expositores: Alexandre Odilon Santos e Gabrielly Borges Pereira Passos
Instituição: Escola Integração Educando com Amor Cidade: Ponto Novo
Orientadoras: Maria Cristina Alves da Silva e Evangivaldo Galvão
No contexto escolar, o ensino deve ser concebido como um processo que leve em
consideração as diferenças e ritmos de aprendizagem dos alunos. Dessa forma é preciso
repensar o ensino da matemática, proporcionando atividades interessantes e dinâmicas
para trabalhar um conteúdo. Este projeto tem como objetivo mostrar a importância da
matemática para o desenvolvimento econômico e social, sendo utilizada em diversas
áreas do conhecimento, contribuindo na qualidade de vida dos moradores da pacata
cidade de Ponto Novo Bahia. O projeto de irrigação de Ponto Novo mudou o cenário da
cidade com o desenvolvimento potencial produtivo da agricultura familiar no semiárido
baiano. A base de toda atividade é promover integração entre os pequenos e médios
produtores objetivando ganhos com a comercialização de insumos, industrializados e
venda da produção. A área da barragem tem a capacidade de acumulação de 40 milhões
de metros cúbicos da água. Buscando uma metodologia diferenciada para o ensino e à
aprendizagem proporcionamos a interação da matemática como contexto social e diário,
tornando as aulas mais dinâmicas e interessantes no intuito de fazer o aluno refletir e
resolver situações problemas, além de despertar gosto pela matemática e sua
aplicabilidade. A quantidade de água necessária para cada cultura é um fator importante
neste contexto, é preciso habilidades nessa área para colher uma boa safra. O que nos
motivou a realizar este projeto foram a necessidade de ampliar os conhecimentos dos
alunos, quase todos, filhos de agricultores beneficiados pela Barragem de Ponto Novo
Bahia. Desta forma, buscamos contribuir com aqueles, que, tem dificuldades em
compreender os conteúdos, auxiliando também seus familiares. De acordo com as
Diretrizes para o Ensino da Matemática (MEC, 2006), um dos desafios do ensino da
matemática é a abordagem de conteúdos para resolução de problemas. Trata-se de uma
metodologia pela qual o estudante tem oportunidade de aplicar conhecimentos
matemáticos adquiridos em novas situações, de modo a resolver a questão proposta.
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MATEMÁTICA NA MEDIDA CERTA
Categoria: Ensino Fundamental Séries Finais
Modalidade: Matemática Pura
Expositores: Raiane Araújo Sena e Alisson Michael Aquino Pereira Reis
Instituição: Colégio Estadual Senhor do Bonfim Cidade: Senhor do Bonfim
Orientadora: Jeanete Rodrigues da Cruz
O projeto matemática na medida certa nasceu da necessidade de desmistificar a
condição abstrata da matemática e proporcionar ao aluno uma oportunidade de
investigação sobre os diversos tipos de medidas com os quais nos deparamos no nosso
dia – a – dia e nem percebemos e através de um trabalho de pesquisa confrontar saberes.
O objetivo é apresentar diferentes instrumentos de medida vivenciando situações em
que a ideia de medidas, cálculo de área, volume, massa, simetria, função são utilizados,
no cotidiano. Tenho observado como a matemática continua sendo a disciplina que mais
reprova, deixa os alunos com aversão a situações que se refere a resolução de uma
situação problema que exija calculo e que seria bom fazer um estado sobre as diferentes
unidades de medida. Na busca de mostrar como as medidas estão presentes em nossa
vida mesmo antes de nascermos, busquei da forma mais simples possível trazer o aluno
para o mundo da matemática contextualizada, de inicio pensei numa tempestade de
ideias sobre instrumentos de medida e qual a unidade de medida e qual a unidade de
medida utilizada por cada instrumento e em seguida partir para a pesquisa de campo
visitar uma construção, uma delicatesse, uma tornearia e ver como as medidas aparecem
em cada situação e que conteúdos estão embutidos em cada atividade. Na delicatesse
pegar a receita de bolo onde as quantidades dos ingredientes são proporcionais ao
tamanho do bolo. Na construção pegar a massa que também obedece a uma razão
resolver situações problemas como calculo de área e comprimento de circunferência,
calculo de áreas de figuras, calculo de volume também se fazem presente neste projeto,
bem como calculo do IMC (Índice de Massa Corpórea), formula da beleza áurea, uma
introdução ao estudo de função suas tabelas e suas formulas.
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JOGOS DE ORIGEM AFRICANA: UMA ABORDAGEM NO ENSINO DE
MATEMÁTICA
Categoria: Ensino Fundamental Séries Finais
Modalidade: Materiais e/ou Jogos Didáticos
Expositores: Adriele Conceição Souza e Ana Kelly S. Alves
Instituição: Colégio Estadual José Bonifácio Cidade: Governador Mangabeira
Orientadora: Jucineide dos Santos Conceição
Considerando que a função da escola não se restringe mais a apresentação de conteúdos
e a exposição de fatos históricos desconectados. Cabendo a mesma, entre outras
atribuições, o papel fundamental de ajudar na construção, valorização e fortalecimento
da identidade e da cultura local, regional e nacional que compõem o povo brasileiro e
estão sendo herdadas e transformadas pelos mesmos. Haja vistas as ações oriundas da
Lei 11.645, de 10 de Março de 2008, que estabelece a obrigatoriedade do ensino da
História e Cultura Afro-brasileira e Indígena no Ensino Fundamental e Médio da rede
pública e privada de todo Brasil. Esta proposta de ensino diz respeito à utilização de
elementos históricos e culturais, em particular os jogos de origem africana, em sugestão
de inserção do ensino da História e Cultura Afro-Brasileira nas aulas de matemática,
enquanto, artefatos catalisadores de conceitos aritméticos e algébricos, nas aulas de
matemática do ensino fundamental, em concordância com os Parâmetros Curriculares
Nacionais BRASIL (1998), que afirmam: as aprendizagens esperadas para alunos só
serão possíveis à medida que o professor proporcionar um ambiente de trabalho que
estimule o aluno a criar, comparar, discutir, rever, perguntar e ampliar ideias. Valendose do potencial didático e dinâmico dos jogos no trabalho com matemática o objetivo
deste trabalho é apontar uma estratégia didática que possibilite a aprendizagem
multidisciplinar, contextualizada histórica e culturalmente, a fim de suscitar o
pensamento crítico e as possíveis conexões do saber matemático escolar com os
diversos saberes. Pois, Severino (1985) enfatizar que, o raciocínio só se desencadeia e
se estabelece quando estabelecidos os momentos do conhecimento, em que são criadas
as conexões e construções com o contexto. A partir da reflexão apontada por Severino
(1985), a pesquisa propõe primeiramente; apresentar e discutir as contribuições
africanas na formação cultural do povo brasileiro; Seguido da pesquisa e seleção de
jogos africanos possíveis de adaptação para o ensino de matemática; Pesquisa
bibliográfica de suas regras e formato; A adaptação das regras do jogo oficial com o
assunto específico de matemática e a Construção do jogo com materiais de baixo custo
disponibilizados pela escola. O esperado para este estudo é uma proposta de
aprendizado que assegure o cumprimento da lei 11.645/08 no ensino de matemática de
modo convidativo, fomentando os discentes a conhecer a cultura afro – brasileira,
respeitar e valorizar sua identidade nacional e local. Assim como, permita aos alunos
desenvolver cálculos e se apropriar de conceitos de maneira lúdica.
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AS POSSIBILIDADES PEDAGÓGICAS PARA A CONSTRUÇÃO DO
CONHECIMENTO MATEMÁTICO ATRAVÉS DOS JOGOS
Categoria: Ensino Fundamental Séries Finais
Modalidade: Materiais e/ou Jogos Didáticos
Expositores: Nathali Santana Souza e Ana Claúdia Santos Oliveira
Instituição: Colégio Estadual Prof. Eraldo Tinoco Cidade: Lafaiete Coutinho
Orientadora: Eciene dos Santos Santos
Por perceber a necessidade de trabalhar a matemática de forma que estimule os alunos a
refletirem cada vez mais sobre seus próprios pensamentos, suas próprias argumentações,
permitindo assim muito mais autonomia durante a aprendizagem, os jogos vêm permitir
que ideias sejam exploradas de forma significativa e interessante. Os jogos deixam os
alunos mais a vontade para rever suas ideias e superar obstáculos uma vez que os jogos
surgem como alternativa para motivar os alunos para pensar, criar estratégias,
organizar-se, bem como desenvolver o raciocínio lógico. Acreditando ser a Oficina de
Matemática uma metodologia alternativa para o ensino de Matemática, que pode ser
utilizada em todas as séries, propomos no primeiro momento a discussão de questões
relacionadas à percepção da matemática, bem como do seu ensino numa sociedade
atual. Para tanto levantamos os seguintes questionamentos: A que tem servido o ensino
da matemática? Que tipo de aluno queremos formar? Como concebemos a matemática e
o seu ensino? Estaremos trazendo a vivência do Jogo da Velha, objetivando a formação
de atitudes, tais como construção de regras, respeito mútuo, convivência social,
autoconfiança, disciplina, concentração, perseverança, flexibilidade, auto- avaliação,
cuidado com o material.
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GEOMETRIA NO CAMPO
Categoria: Ensino Fundamental Séries Finais
Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-Relação com outras Disciplinas
Expositores: Maylsa Souza Maia e Mariza Santos Silva
Instituição: Escola Municipal Francisco do Assis Cidade: Monte Santo
Orientador: Elias Ferreira Morais
A geometria é frequentemente utilizada pelo homem do campo para diversas atividades,
bem como a demarcação de terra, construção de casas e fazer plantios. Os alunos do
povoado Riacho da Onça vivenciam esta matemática cotidianamente antes mesmo da
sua vivencia escolar e já trazem consigo experiências que facilitam o seu aprendizado.
Observando o conhecimento matemático dos pais e alunos da comunidade rural de
Riacho da Onça, despertou o interesse em trabalhar com os alunos do 7º ano da Escola
Municipal Francisco de Assis, situado no município de Monte Santo-BA, a
sistematização dos conceitos matemáticos ocorreu através do estudo da geometria. A
proposta do projeto foi de formalizar essa matemática genuína contextualizando com os
conteúdos da geometria a partir do reconhecimento das figuras planas, espacial, além
dos cálculos de área, volume e perímetro e suas aplicações. A sistematização destes
conteúdos se fez através de construções de maquetes de pontos expressivos para os
alunos na localidade, como a escola, usando a área interna e externa, a horta escolar, as
cisternas da escola, além de roças de diferentes dimensões na localidade, observando a
utilização daqueles diferentes espaços ora utilizadas para o plantio e ora utilizadas para
criação de animais de pequeno porte. O principal objetivo deste projeto foi de mostrar
aos alunos, as famílias, a comunidade e o público em geral que a matemática não está
estacionada entre as quatro paredes da sala de aula, mas em todos os meios de
convivência e que essas demonstrações podem facilitar a realização de cálculos
matemáticos no seu próprio meio de uma maneira bem simples, evidenciando tudo
aquilo que já é de convivência de todos que mora na zona rural. Os alunos foram
bastante participativos e receptivos a esta forma de metodologia, que se caracteriza pela
pesquisa-ação, fundamentada na teoria da etnomatemática. Após a aplicação desde
projeto pode-se observar nos alunos uma maior participação nas aulas de matemática,
diminuindo sensivelmente a aversão a esta disciplina.
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MINIALGEPLAN
Categoria: Ensino Fundamental Séries Finais
Modalidade: Materiais e/ou Jogos Didáticos
Expositores: Luana da Silva Lima e Alana França Borges
Instituição: Colégio Estadual Eduardo Bahiana Cidade: Salvador
Orientadora: Vânia Santos Leitão
Este trabalho apresenta o relato de uma experiência didática realizada no segundo
semestre do ano letivo 2013, com a turma matutina do 8° ano do Ensino Fundamental
do Colégio Estadual Eduardo Bahiana (bairro Cajazeiras, Salvador-BA), no que diz
respeito à introdução à Álgebra neste nível de ensino. Tal experiência pedagógica que
utilizou material didático construído pela professora e pelos próprios estudantes,
caracteriza-se pela Resolução de Problemas no contexto da Educação Matemática. A
atividade de ensino-aprendizagem relatada, denominada Minialgeplan, teve como
objetivo possibilitar aos estudantes um melhor entendimento sobre as operações até
então conhecidas da Aritmética, mais com representações literais por meio de variáveis,
a partir da manipulação de peças que representam figuras geométricas planas associadas
à expressões algébricas, visto que, em geral a introdução à álgebra requer dos estudantes
do 8° ano do Ensino Fundamental um relativo nível de abstração. A estratégia de ensino
utilizada consiste no uso de peças que representam as figuras geométricas planas
(quadrados e retângulos), construídas em papeis coloridos do tipo A4, cujas áreas
representam os termos algébricos 1, x e x². A partir destes termos mais simples
(monômios) foi possível construir e associar expressões algébricas mais elaboradas
(polinômios), limitadas ao 2° grau. Os resultados revelam que a manipulação e a
montagem de expressões algébricas por meio da associação de figuras geométricas
planas no contexto em particular, proporcionaram uma maior participação dos
estudantes e um melhor entendimento dos conceitos algébricos estudados, em
comparação com a estratégia tradicionalmente apresentada na sala de aula (aula
expositiva seguida de exercícios).
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A SOCIEDADE MATEMÁTICA DAS ABELHAS
Categoria: Ensino Fundamental Séries Finais
Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-Relação com outras Disciplinas
Expositores: Saulo Ferreira de Jesus Santana e Janiel Cunha Silva
Instituição: Colégio Estadual Wilson Lins Cidade: Valente
Orientadora: Valdenora Macedo da Silva Nascimento
A sociedade tem grandes expectativas sobre a escola, e no que se refere ao ensino de
matemática, começou-se a perceber a influência crescente que a utilização da mesma
exerce sobre a vida das pessoas da comunidade. Com isso, concordamos com
D’Ambrósio (1993, p.16), que defende a matemática como “um fator de progresso
social, como fator de liberação individual e política, como instrumento para a vida e
para o trabalho”. Nesse sentido, a atividade de modelagem matemática possibilitou o
aluno a ir além das estritas fronteiras da disciplina através de atividades desenvolvidas
na EFA (Escola Família Agrícola). Na primeira fase do trabalho foi realizadas pesquisas
de campo com os alunos da EFA, aproveitando para conhecer um pouco da apicultura,
como os alunos colhiam o mel e o procedimento na casa de mel. Na segunda fase os
alunos visitaram os estabelecimentos comerciais para analisar o composto de mel. Nesta
atividade, foram construídas tabelas e gráficos. Na pesquisa feita nos estabelecimentos
comerciais verificou-se que dos seis supermercados que se encontram no centro da
cidade, somente um vendiam mel puro e dois compostos de mel. Nesse caso, fica claro
que o açúcar de cana e os adoçantes químicos artificiais estão em alta e que o mel de
abelha caiu em desuso. Entre outros relevantes aspectos, as atividades possibilitaram a
análise de questões relacionadas à alimentação, renda familiar e a necessidade de
definição de políticas públicas que incluam na alimentação o mel de abelha. Com os
questionários foi possível constatar que as atividades de modelagem matemática
influenciaram as percepções de conhecimentos de porcentagem, razão e proporção,
juros simples, leitura de gráficos e noção de estatística. Desta forma, ampliando a visão
do significado dos conteúdos de matemática.
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ROLETA DA TABUADA
Categoria: Ensino Fundamental Séries Finais
Modalidade: Materiais e/ou Jogos Didáticos
Expositores: Arnaldo Silva Souza Filho e Thalita Assunção Chaves
Instituição: Colégio Estadual Governador Luiz Viana Filho Cidade: Guanambi
Orientadora: Vania Selma Fernandes
Este projeto tem como objetivo despertar a curiosidade, o raciocínio lógico e o interesse
das crianças pela tabuada, e também ajuda a estimular a criança a estudar a tabuada e a
usar o cálculo em sala de aula sem auxilio da calculadora. Realizamos reuniões com a
professora e as colegas para orientação e elaboração do projeto. Em seguida
pesquisamos na internet e também em livros jogos matemáticos que nos auxiliou na
construção do jogo a “Roleta da Tabuada”. Utilizamos os seguintes materiais na
construção da roleta: Isopor, papel emborrachado, rolimã, pés usado de sofá, fita crepe,
cola de isopor, tampas de garrafas, canetão e refil de manteiga de cacau. Observamos
que através do jogo da roleta da tabuada as crianças que tem dificuldade em aprender a
tabuada, essa aprendizagem tornou se possível, pois despertou nelas, a curiosidade e a
criatividade na resolução das situações problemas e dessa forma perceberam que
aprender tabuada não é tão difícil e pode ser divertido. Durante a apresentação do
projeto percebemos ainda o interesse das crianças para a necessidade de apreensão e
compreensão das tabuadas nas quatro operações fundamentais, aprender não só tabuada,
mas a sua aplicação em problemas envolvendo atividades do nosso dia-a-dia, de modo a
melhorar seu raciocínio matemático.
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ANALISANDO A PRODUÇÃO AGRÍCOLA DO POVOADO DE PEDRA
VERMELHA E REGIÃO POR MEIO DE GRÁFICOS E TABELAS
Categoria: Ensino Fundamental Séries Finais
Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-Relação com outras Disciplinas
Expositores: Arquias Ferreira dos Santos e Emilly Oliveira Carvalho
Instituição: Escola Municipal José Andrade Cidade: Monte Santo
Orientadora: Reigiane Felix da Silva
Diante das dificuldades, cada vez mais instigantes dentro da educação, enfatizando o
ensino de Matemática, a importância de introduzir as práticas do cotidiano na escola
permanece mais evidente. A partir dessa necessidade, o principal objetivo desse
trabalho foi de mostrar aos educandos, que a matemática não está limitada aos cálculos
feitos em sala de aula, mas que também se faz presente em tudo ao nosso redor. O
desenvolvimento do projeto ocorreu no povoado de Pedra Vermelha, localizado no
município de Monte Santo-BA, com alunos do 7º ano da Escola Municipal José
Andrade, baseou-se na modalidade de pesquisa-ação, onde os alunos coletaram dados
da produção, da comercialização e do consumo dos produtos agrícolas no povoado de
Pedra Vermelha e região, estes dados foram analisados e representados em tabelas e os
resultados obtidos foram representados em gráficos de barras, e em seguida, foram
aplicadas questões elaboradas previamente pelo educador, instigando o aluno para a
leitura e interpretação do trabalho realizado. Pelos estudos desenvolvidos pode-se
perceber que a assimilação do conteúdo através da construção das tabelas e gráficos, se
tornou mais fácil, uma vez que, a maioria da turma resolvia as questões propostas por
meio da interpretação dos resultados obtidos na pesquisa. Diante dos resultados
satisfatórios do trabalho, é perceptível a importância de um aprofundamento em
situações que envolvam a realidade dos alunos, o sucesso deste projeto é creditado ao
uso dos conceitos da etnomatemática, no qual a valorização do conhecimento popular
facilitou a compreensão da matemática. Após a aplicação desde projeto pode-se
observar nos alunos uma maior participação nas aulas de matemática, diminuindo
sensivelmente a aversão a esta disciplina.
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TABULEIRO DOS SINAIS
Categoria: Ensino Fundamental Séries Finais
Modalidade: Materiais e/ou Jogos Didáticos
Expositores: Luan Santana Lemos e Jeová Rogério Santos Nascimento
Instituição: Colégio Estadual Prof. Maria Olímpia Cidade: Aurelino Leal
Orientador: Adriano Santos Lago
O Jogo Matemático Tabuleiro dos Sinais é uma opção de aplicação dos conhecimentos
ofertados pelas quatro operações matemáticas adquiridos ao longo do percurso
educativo. Dessa forma, esta proposta de aprendizagem é direcionada a alunos do
Ensino Fundamental e do Ensino Médio, o jogo foi desenvolvido por alunos do 2º ano
de Formação Geral do Colégio Estadual Professora Maria Olímpia em Aurelino Leal na
Bahia, para participação da 8ª Feira Baiana de Matemática. A construção do jogo
matemático teve a intencionalidade de afirmar que este recurso didático promove a
aprendizagem e, para isso, buscou-se construir um jogo de tabuleiro que utilizasse a
estrutura das operações fundamentais enquanto estratégia principal. Em seguida,
delimitou linhas e colunas e o quantitativo de peças bem como a forma que seria
utilizada. Para isso, foi observado que todas as operações ocorreriam em torno do
algarismo três (3) afixado ao centro e que as demais peças seriam utilizadas com a
indicação da operação para se chegar ao mesmo resultado em linha e colunas. Após tais
decisões foram construído diferentes protótipos para que a proposta fosse
experimentada por diversas pessoas com o intuito de analisar a funcionalidade, grau de
dificuldades e outras variáveis que pudessem interferir na funcionalidade do jogo.
Durante a realização da Feira Escolar os participantes puderam conhecer a proposta de
aprendizagem, participando e opinando, atitudes que evidenciaram o desenvolvimento
dos cálculos matemáticos com as quatro operações, a tomada de decisão do participante
e o estímulo e interesse pelos cálculos matemáticos. A experiência possibilitou a
percepção de que este recurso se consolida como um elemento colaborador para
aprendizagem, uma vez que, sendo bem estruturado e possuindo objetivos definidos e
direcionados, pode ser utilizado para fomentar o conhecimento matemático promovendo
habilidades que favorecem e influenciam na formação cidadã para o exercício da
cidadania.
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O USO DE MATERIAIS DIDÁTICOS MANIPULÁVEIS NO ENSINO DE
MATEMÁTICA: ALGUMAS EXPERIÊNCIAS EXITOSAS NO C.E.P.A.G
Categoria: Ensino Fundamental Séries Finais
Modalidade: Materiais e/ou Jogos Didáticos
Expositores: Andreia Conceição A. das Dores Salomão e Rosana Ferreira dos Santos
Instituição: Colégio Estadual Padre Alexandre de Gusmão Cidade: Cachoeira
Orientadora: Leila Maria Salomão de Souza
Este trabalho teve como meta a utilização de materiais manipuláveis no ensino de
Matemática no Colégio Estadual Padre Alexandre de Gusmão. O uso desses materiais
apresenta resultados significativos em relação à melhoria da aprendizagem. Pesquisas
mostram que quando os alunos participam ativamente das aulas, seja na construção de
materiais, como maquetes e jogos, ou apenas na sua utilização, como atividades
complementares, conseguem fixar melhor os conteúdos e entender a necessidade de
compreender as operações fundamentais. De acordo com os índices de proficiência
registrado na unidade escolar em 2009 e 2011 os estudantes apresentaram péssimo
desempenho na disciplina Matemática tendo como avaliação a Prova Brasil (feita pelo
9º ano). Nesta prova foi comprovado que em 20009 91% dos estudantes apresentaram
rendimento insuficiente, ou seja quase nenhum aprendizado, na resolução de problemas.
Em 2011 essa porcentagem reduziu para 74%. A nossa expectativa é que essa
porcentagem continue decrescendo à medida que busquemos novas metodologias e
intervenções pedagógicas promovidas pelos projetos estruturantes da Secretaria de
Educação do Estado, a exemplo o Programa Gestar na Escola. Neste trabalho relatamos
algumas experiências exitosas através da construção de jogos didáticos e materiais
manipuláveis no decorrer das aulas durante os meses de maio a outubro. Conteúdos
como multiplicação, potência, equações de 1º grau, trigonometria no triângulo
retângulo, polígonos e poliedros, foram o destaque das nossas atividades e apoio as
construções dos materiais. Além dos materiais manipuláveis utilizamos as atividades
complementares desenvolvidas pelo programa Gestar na escola, as quais influenciam os
alunos à leitura e informação, além da produção escrita.
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UTILIZANDO MATERIAL RECICLÁVEL NA CONSTRUÇÃO DO
CONHECIMENTO MATEMÁTICO
Categoria: Ensino Fundamental Séries Finais
Modalidade: Materiais e/ou Jogos Didáticos
Expositores: Amanda Kelly Silva Cardoso e Joseane Moreira Santos
Instituição: Colégio Estadual Dr. Flaviano de Jesus Filho Cidade: Camacan
Orientadoras: Daracy Gomes dos Santos e Maizi Meire de Oliveira
Visando a necessidade do aluno aprender a história da matemática e sua aplicação de
forma lúdica e prazerosa as atividades sugeridas nessa oficina surgem como suporte na
aprendizagem do aluno. Mas principalmente, trabalhar as dificuldades apresentadas nas
operações e resoluções de situações problemas envolvendo cálculos matemáticos e
geométricos. Resolver sistema de numeração decimal com ajuda do ábaco e situações
problemas e geométricos a partir de figuras planas e aéreas (relógio). Sendo que toda
produção de material pedagógico foi feito com material reciclado, coletado junto a
comunidade escolar.
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JOGOS NA CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO MATEMÁTICO
Categoria: Ensino Fundamental Séries Finais
Modalidade: Materiais e/ou Jogos Didáticos
Expositores: Tainy Caldas dos Santos
Instituição: Colégio Estadual Antônio Carlos Magalhães
Orientadora: Jaquisielen Rocha dos Santos
Cidade: Santa Inês
O Projeto “Jogos na Construção do Conhecimento Matemático, propôs a diagnosticar a
utilização de jogos que favorecem o processo de aprendizagem dos alunos do 9º do
ensino fundamental II. Foi realizado no Colégio Estadual Antonio Carlos Magalhães,
situado na Rua 21 de Janeiro na cidade de Santa Inês-Bahia. Este estudo, de natureza
qualitativa, desenvolveu-se em duas etapas, sendo a primeira referente a uma pesquisa
bibliográfica sobre o lúdico no ensino da Matemática e a segunda correspondendo a
confecção, criação e aplicação dos jogos em 5 turmas da 9º ano do Ensino Fundamental
II. Iniciou-se com uma pesquisa sobre os jogos matemáticos, em seguida os alunos em
grupo criaram os seus respectivos jogos com as suas alusivas regras e apresentaram aos
colegas. Depois foram escolhidos os jogos mais criativos para serem jugados na Feira
de Ciências e Matemática. Jogos participantes: Xadrez-Pet Atividade na qual o grupo
monta um tabulário utilizando as lajotas do piso e, com o uso de garrafas PET, é
confeccionada as peças do jogo, as regras são as mesmas do xadrez tradicional. Ludo
Matemático, Jogos com Números Inteiros, Acertou Ganhou Errou Passou e Jogo
Geométrico. De início buscou-se investigar se os jogos matemáticos auxiliam na
aprendizagem da matemática nas referidas séries, de tal maneira, inicialmente, buscouse conhecer as contribuições da utilização dos jogos enquanto recurso didático para o
ensino e aprendizagem desta disciplina e pesquisar jogos matemáticos que permitissem
a exploração dos conteúdos do 9º ano do ensino fundamental.
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MODELAGEM MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL:
POSSIBILIDADE DE INTEGRAÇÃO ENTRE MATEMÁTICA E
REFLORESTAMENTO
Categoria: Ensino Fundamental Séries Finais
Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-Relação com outras Disciplinas
Expositores: Evelyn e Mateus
Instituição: Centro Integrado Cristo Redentor Cidade: São José da Vitória
Orientadora: Adelzia Pereira
O homem diante da necessidade de sobrevivência sempre utilizou dos recursos naturais
de forma desordenada. Partindo desta perspectiva foi possível elaborar e desenvolver
atividades que visassem a proporcionar na Modelagem Matemática e Educação
Ambiental, pensando nas possibilidades de integração entre matemática e
reflorestamento. Então, este trabalho tem como objetivo principal despertar no
educando a preocupação na manutenção ecológica e na consciência das questões
ambientais em São José da Vitória reconhecendo a relevância e amplitude da
matemática nas reflexões sobre o tema. Para a realização deste trabalho, foi necessário
sensibilizar os participantes sobre a importância da preservação do meio ambiente. Os
alunos começaram a pesquisar, visitando áreas desmatadas como a margem do rio Una e
optando por reflorestar uma área nas proximidades do centro de tratamento de água de
São José da Vitória. Estas visitas proporcionaram aos alunos colher os dados a respeito
da medida da área desmatada, o espaçamento necessário para o replantio, tanto de
árvores e plantas nativas como as frutíferas, medida de profundidade para plantação da
mudas de árvores frutíferas ou nativas. Em seguida confeccionaram cartazes com
croquis onde mapearam o espaço com os cálculos da metragem proporcionando com
isso, resoluções de problemas envolvendo conteúdos como: Introdução a geometria:
ponto, reta, plano, polígonos regulares, conjunto dos números racionais: números
decimais, operações fundamentais: adição, subtração, multiplicação e divisão.
Utilizaram para isso, a proporção entre as medidas do terreno e as medidas que
caberiam no papel que pudesse representar a parte desmatada. Uma vez feito o croqui
da área em questão, os alunos começaram a discutir e planejar o cultivo das árvores,
com relação à qualidade delas e pela qualidade saberia a distância uma da outra,
definindo assim a quantidade de árvores a serem plantadas. Para realizar os cálculos
matemáticos, á medida de comprimento e da largura do terreno, obtiveram o cálculo de
quantas árvores deveriam plantar, sabendo que de uma árvore nativa para outra, a
distância e de 5 m (cinco metros) e as frutíferas de baixo porte (pitanga, limão e laranja)
a distância é de 2,5 (dois metros e meio) de uma para outra. Com isso, percebeu-se que
é possível desenvolver atividades de Modelagem Matemática relacionando-as com as
questões ambientais despertando maior interesse nos conteúdos matemáticos através de
atividades significativas, e assim, alunos e professores envolvidos, puderam
desempenhar sua criatividade e conscientização sobre a importância de se preservar o
meio ambiente.
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MODELAGEM MATEMÁTICA NA PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DO
CACAU ORGÂNICO NO SUL DA BAHIA
Categoria: Ensino Fundamental Séries Finais
Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-Relação com outras Disciplinas
Expositores: Vanessa, Luan e Cleiton
Instituição: Centro Integrado Cristo Redentor Cidade: São José da Vitória
Orientadoras: Verbênia Almeida, Cristiane Maurício
O presente trabalho foi realizado com alunos da quinta série do ensino fundamental da
escola Centro Integrado Cristo Redentor - CICR, durante a II Feira Baiana de
Matemática. Diante das dificuldades dos alunos com o conhecimento matemático
pensou-se em aproveitar a prática e o conhecimento desses alunos sobre o cacau na
região, relacionando aos conteúdos matemáticos para ajudá-los a compreender a história
do cacau e seu processo de desenvolvimento no sul da Bahia. Tem como objetivo
apresentar à comunidade, através da modelagem matemática, a importância de se
investir na cultura do cacau orgânico no sul da Bahia, destacando seus aspectos
históricos, geográficos, econômicos e ambientais. Para isso, foi necessário pesquisas,
aula expositiva, debate, entrevistas, visita ao Assentamento Terra á Vista (aula de
campo, palestra),visita a CEPLAC (palestra, roda de conversa). Após essa etapa, com as
visitas aos locais estabelecidos no projeto, e através da criação de gráficos e tabelas com
a coleta de dados, desenvolveu-se o aprendizado sobre tratamento da informação. .Os
alunos construíram também uma maquete para exposição na feira local, apresentando o
processo de produção e comercialização do cacau orgânico nos locais visitados. Desse
modo, a realização da feira despertou nos alunos a relação entre as atividades
desenvolvidas e os conhecimentos matemáticos prévios. Além disso, os alunos tiveram
contato com novos conhecimentos matemáticos (como: as operações fundamentais,
números naturais, unidade de medida) durante a execução do Projeto. Este
entendimento feito por meio da Modelagem Matemática com a resolução de situações
problemas enfocando os resultados obtidos pela comercialização do cacau orgânico,
comparando com a comercialização do cacau não orgânico na região. Durante toda a
execução do projeto, percebeu-se o envolvimento dos alunos com o trabalho, e o
conteúdo matemático foi trabalhado a partir dos conhecimentos prévio e isso os
motivou a pesquisa sobre o cacau orgânico e as possíveis soluções para melhorar a
economia da região. Os alunos foram avaliados em todas as etapas do projeto, em seu
desenvolvimento na leitura, escrita, oralidade e participação. Desse modo, a realização
do Projeto pode despertar nos alunos a relação entre as atividades desenvolvidas e os
conhecimentos matemáticos prévios.
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ACESSIBILIDADE E MATEMÁTICA
Categoria: Ensino Fundamental Séries Finais
Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-Relação com outras Disciplinas
Expositores: Rebeca Tavares e Williê dos Santos Nascimento
Instituição: Escola Dinâmica Cidade: Itiúba
Orientador: Isaac Batista Vilas Boas
Esse trabalho surgiu da necessidade de mostrar à população da pequena cidade de Itiúba
a falta de acesso nas vias públicas e nas escolas para pessoas com necessidades
especiais de locomoção. Em toda a cidade apenas o Banco do Brasil, a Agência dos
Correios e a Caixa Econômica Federal possuem rampas com corrimão. Não existem
vagas em estacionamento para pessoas portadoras de necessidades especiais. Os
cadeirantes não conseguem se locomover em vias públicas sem ajuda. A maioria das
escolas da sede do município de Itiúba não possui rampas de acesso para pessoas
portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, as que possuem foram
construídas fora do padrão recomendado, não oferecem segurança para os usuários deste
serviço. A inclinação não obedece à norma de segurança, os corrimãos, quando
possuem, são altos ou quebrados. Circulando em vias públicas a situação é ainda mais
grave porque idoso, deficiente físico e pessoas com baixa visão só encontram rampas
em dois pontos da cidade: em frente aos bancos públicos, porque nem o bancos privados
possuem rampas de acesso. A matemática neste contexto é o instrumento para
verificação da construção de rampas que sejam adequadas para cadeirantes, idosos,
crianças e gestantes. Usamos a trigonometria para verificar a inclinação, a extensão das
rampas e o ângulo de inclinação. Para a execução desse projeto utilizamos pesquisa de
campo, entrevistas com diretores de escola e com o coordenador do Núcleo de
Educação Especial, análise das rampas construídas nas escolas. Segundo a arquiteta
Mara Cabral, especialista em acessibilidade, “Muita gente acha que acessibilidade é
construir rampas e gastam tempo e dinheiro executando obras fora de padrões que
chegam a ser consideradas aberrações arquitetônicas”. Portanto, nós, alunos do 9º ano
da Escola Dinâmica, esperamos com esse trabalho sensibilizar os gestores e
comerciantes a adaptarem a frente de seus estabelecimentos comerciais, as escolas e
espaços públicos para que qualquer cidadão possa desfrutar dos diversos espaços sem
que isso se torne um sofrimento desnecessário. Pessoas com qualquer tipo de
necessidade devem ter tratamento igualitário, porém é necessário entender que existem
limitações e essas devem ser respeitadas.
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INCUBADORA LÚDICA MATEMÁTICA DO CUBO MÁGICO: O LÚDICO NA
MATEMÁTICA
Categoria: Ensino Fundamental Séries Finais
Modalidade: Materiais e/ou Jogos Didáticos
Expositores: Josimar Cunha Araújo e Marcos Santiago Neves
Instituição: Escola Municipal Luís Eduardo Magalhães Cidade: Valente
Orientadora: Gilvani Macedo da Silva
Este trabalho propõe desenvolver durante todo o ano letivo, um conjunto de ações
lúdicas – educacionais intensivas no contra turno da escola com os alunos que estão
com déficit de aprendizagem em Matemática (com notas abaixo da média) utilizando
uma metodologia lúdica participativa que valoriza o encontro e o diálogo entre os
saberes matemáticos e os saberes do cotidiano a fim de realimentar, desenvolver e
aprimorar raciocínio lógico e percepção espacial envolvendo os conceitos geométricos
através do cubo mágico para assim contribuir na elaboração de ideias, construção de
estratégias e tomada de decisões visando atingir os resultados esperados: facilitação e
aprimoramento do aprendizado dos alunos para efetivar uma aprendizagem coletivizada
e eliminação da repetência, promovendo uma inclusão educacional. A incubadora lúdica
matemática (novo laboratório matemático) – oferece por um tempo limitado (6 meses),
um conjunto de serviços básicos aos incubados (alunos). Assim, foi feito uma triagem
dos alunos em déficit na aprendizagem matemática; diagnóstico da aprendizagem
através de atividades lúdicas pedagógicas; levantamento dos conteúdos a serem
realimentados; planejamento das oficinas lúdicas; assistência individual nas
dificuldades de aprendizagem. Em seguida fizemos as aplicações das oficinas: oficina 1:
bazar de brinquedos usados (porcentagem, as 4 operações e situações problemas com o
cubo); oficina 2: manipulação com sólidos geométricos (dobraduras, etc); oficina 3:
manipulação do Cubo Mágico; oficina 4: campeonato de Cubo Mágico com os
incubados e com os alunos de toda a escola (inclusão educacional); oficina 5:
participação na Feira Municipal de Matemática. Dessa forma, os alunos alcançaram
uma boa Premiação. Projeto Destaque na Feira Municipal de Matemática, boas médias
alcançadas em sala de aula e automaticamente autoestima alta imbuída de uma
aprendizagem consolidada. A Incubadora de Base Educacional é um laboratório
matemático especialmente criado para agregar alunos do Ensino Fundamental II, cuja
aprendizagem matemática apresenta algumas dificuldades. Dessa forma, a incubadora
tem uma iniciativa focada na realimentação ou retroalimentação da aprendizagem que
oferece, por um tempo limitado, estrutura física, logística e pedagógica para a
implementação e consolidação de conceitos básicos matemáticos para o aprimoramento
através de uma atividade lúdica bem interessante, o campeonato de Cubo Mágico, que
promoveu o aprimoramento e a consolidação da aprendizagem matemática e mais, pode
aproximar os alunos e também pode funcionar como impulso levando a uma melhor
assimilação e compartilhamento de informações especialmente em geometria.
66
6.5. Ensino Médio
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CONSTRUINDO UM ELO ENTRE A MATEMÁTICA E A NATUREZA
Categoria: Ensino Médio
Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-Relação com outras Disciplinas
Expositores: Igor Souza de Oliveira
Instituição: Centro Educacional Cenecista Prof. Isabel de Queiroz Cidade: Senhor do
Bonfim
Orientadoras: Aline Cerqueira Silva e Érica Correia da Silva
A Matemática está muito mais presente no nosso dia-a-dia do que normalmente se
estima, valeria à pena procurar conhecê-la mais perto, para melhor entender como
funciona o mundo que nos rodeia. O projeto aborda através do tema “Construindo um
Elo entre a Matemática e a Natureza”, práticas básicas da Matemática em relação à
Natureza e também mostra que ela está presente em nossas ações diárias. É nesse
propósito que a presente tese pretende identificar relações entre a Matemática e a
Natureza, fomentando a interdisciplinaridade Matemática / Ciências da Natureza, na
tentativa de dar um contributo (por menor que seja) para aperfeiçoar o processo de
ensino aprendizagem da Matemática. Os principais objetivos traçados são: Expor a
existência de uma natureza geométrica que não passou despercebida aos sábios da
Antiguidade, Promover uma nova visão da Matemática e explicar fenômenos e
manifestações da Natureza que possam revelar estruturas, organizações e regularidades
matemáticas, fazendo com que estudantes, professores e públicos em geral sensibilizemse com a Matemática que está por trás dos fenômenos da natureza, da Biologia, da
Zoologia e outras ciências relacionadas à natureza, desde coisas simples como uma
pequena borboleta a complexas como ângulos de uma arquitetura histórica. O trabalho
está dividido em dois temas: “Geometria e Natureza; Números e Natureza”. Dentro
desses conceitos será abordada simetria, figuras regulares, sólidos geométricos, curvas
matemáticas, geometria microscópica, fractais, a sucessão de Fibonacci na natureza, o
número de Ouro e a Espiral de Fibonacci. O trabalho contribui para uma nova visão das
pessoas envolvidas sobre a Matemática e a aprendizagem.
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VIAJANDO COM MALBA TAHAN
Categoria: Ensino Médio
Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-Relação com outras Disciplinas
Expositores: Alane Lima Santos e Jason de Sousa Alves
Instituição: Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães Cidade: Porto Seguro
Orientadora: Albena Aparecida Santos de Carvalho
Este trabalho foi apresentado na I Mostra das Ciências do colégio, cujo tema foi
“Sustentabilidade”, que tinha como objetivo despertar o interesse dos alunos em uma
causa sustentável, possibilitando assim utilizar habilidades artísticas, criatividade, entre
outras. O projeto realizado pela classe sob a orientação da professora de matemática
Albena Aparecida Santos de Carvalho tinha como objetivo despertar o interesse e
mostrar de uma forma criativa e diferente a disciplina. Dessa forma, a turma criou uma
história em quadrinhos baseando-se no livro “O homem que calculava” de Malba
Tahan. O livro estudado contém uma história diferente a cada capitulo, a turma foi
dividida em equipes, de modo que cada equipe ficou responsável por um capítulo.
Assim, o enredo foi contado de um modo simples e com um fácil entendimento aos
visitantes. Para a confecção do trabalho foram utilizadas habilidades artísticas e
interpretação do livro e os recursos empregados foram escolhidos para impactar o
mínimo possível o meio ambiente, visando o ponto Sustentabilidade. Para tanto, os
Banners previamente escolhidos foram substituídos por cartazes confeccionados à mão,
reduzindo os gastos e prejudicando menos o nosso ambiente. Com isso, foi mostrado
que a matemática também possibilita envolver outras formas de aprendizagens. Com a
leitura do livro “O homem que calculava” foi possível aprender diferentes formas de
cálculos envolvendo as quatro operações, expressões numéricas, progressões aritméticas
e geométricas envolvendo as utilizadas pelo protagonista do livro, que utilizou desses
recursos para resolver enigmas e fazendo disso uma forma de ganhar dinheiro. No final
do projeto os alunos aprenderam a matemática de um modo diferente, desenvolveram
habilidades artísticas e de leitura, além do trabalho em equipe. Foi conseguido um bom
número de visitantes e conseguimos mostrar com clareza nosso trabalho para os
mesmos.
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PROBABILIDADE NO JOGO DO PALITINHO
Categoria: Ensino Médio
Modalidade: Materiais e/ou Jogos Didáticos
Expositores: Ana Caroline Rocha dos Santos, Carine de Souza Santos
Instituição: Escola Estadual Inácio Tosta Filho Cidade: Itamaraju
Orientador: Gustavo Souza de Melo
O acaso, a incerteza, estudar os erros, possibilidades de um determinando fenômeno
acontecer, entre outros, estão relacionados com o objeto matemático probabilidade. Este
relato de experiência aborda uma sequência de didática triunfante em uma turma de
terceiro ano do ensino médio, no qual relaciona o estudo de probabilidade com o jogo
do palitinho. Onde o educando pode construir conceitos matemáticos na atividade
proposta de formar dinâmica ao abstrair a formalidade, definições, axiomas da
probabilidade. Apresenta-se ainda a questão geradora, cronograma, fatos relevantes,
métodos avaliativos e logísticos das atividades propostas. Neste processo ensino
aprendizagem ganha destaque a metodologia usada, onde se acredita que o ensino dos
objetos matemáticos está calçado em três pilares: Conceituação, Prática contextual e
Aplicação. Neste contexto a sequencia didática se mostrou eficiente para o estudo deste
objeto matemático, no qual os educandos puderam relacionar de forma positiva o objeto
matemático com as práticas diárias.
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SECÇÕES CÔNICAS
Categoria: Ensino Médio
Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-Relação com outras Disciplinas
Expositores: Lara Francelino Villela e Raquel Nogueira Soares
Instituição: Escola Estadual Inácio Tosta Filho Cidade: Itamaraju
Orientador: Gustavo Souza de Melo
Ao trabalhar com materiais de fácil acesso ao educando, no processo ensino
aprendizagem passar pela significação de conceitos e permeia a interação do
conhecimento com os objetos matemáticos em estudo. Este trabalho traz como a secção
plana em casquinhas para sorvete permite o educador levar um material de baixo custo e
de fácil acesso a motivar o estudo por parte dos alunos aos conteúdos de álgebra e
geometria. O trabalho motiva o aluno a relacionar a curva provocada pela secção na
casquinha de sorvete com sua equação, através das medidas extraídas pela sua
representação plana, o relato mostra que a matemática pura pode ser extraída de
situações práticas e traz a motivação histórica do estudo de Geometria Analítica. Sendo
verificada com esta prática a vontade dos educandos relacionarem as formas por eles
encontradas através das secções. A escolha do trabalho com as secções tinha que buscar
materiais de baixo custo porque iriamos manipular com um material que não seria usado
mais para o seu fim, assim a casquinha de sorvete em forma de cone atendeu as
necessidades por apresentar um bom custo beneficio. Este trabalho destaca ainda a
necessidade equilibrada do trabalho para o conhecimento matemático do tripé
metodológico: Aplicação, prática contextual e conceituação. A sequência didática que
este trabalho relata, mostra os pontos positivos do trabalho com objetos concretos para o
estudo dos objetos abstratos da Matemática, formulado pelos alunos de uma escola de
educação básica do extremo sul baiano, em uma turma do terceiro ano do ensino médio
do turno noturno.
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A MATEMÁTICA VISANDO A SUSTENTABILIDADE A PARTIR DO
CONSUMO CONSCIENTE DE ENERGIA ELÉTRICA
Categoria: Ensino Médio
Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-Relação com outras Disciplinas
Expositores: Ayara Ellen Oliveira Purificação e Sávio Calazans Dantas
Instituição: Colégio Estadual Prof. Simone Simões Neri Cidade: Inhambuque
Orientadores: Nildete Luz Souza e José Carlos dos Anjos
O Brasil gasta bilhões de dólares em luzes desnecessariamente acesas, longos banhos,
máquinas desreguladas e equipamentos obsoletos o que torna vital a necessidade de
conscientizar a população sobre o consumo racional da energia elétrica. Abordar o tema
da sustentabilidade a partir do consumo de energia elétrica se faz necessário, pois a
sustentabilidade torna-se cada vez mais importante em nossa sociedade. A relação entre
o homem e a natureza constitui uma questão vital para a sobrevivência do nosso planeta,
o consumo de energia exacerbado atinge não só o bolso do cidadão, mas, sobretudo o
meio ambiente. Como podemos ajudar a controlar o consumo de energia? Fazer uma
visita a Companhia Hidroelétrica de Paulo Afonso-CHESF com o objetivo de obter
dados para desenvolver material de apoio à comunidade escolar sobre o desperdício de
energia elétrica; Pesquisar em sites; analisar algumas contas de energia ; pesquisar
hábitos de consumidores, como amostragens; a conscientização da população
aconteceu na Feira de Ciências e Matemática do Colégio Estadual Prof.ª Simone
Simões Neri em Inhambupe-BA .Caminho encontrado pelos alunos do 3º M¹ com
orientação dos professores Nildete Luz e José Carlos. “A energia elétrica é como o ar
que respiramos você não pensa sobre ela até ficar sem. Você usa para esfriamento,
cozimento, refrigeração, iluminação, computador, entretenimento... Sem ela, a vida
pode ficar desconfortável.” A energia elétrica tornou-se indispensável para a
humanidade .Como somos contemplados com este maravilhoso benefício? É este o
objetivo de nosso projeto, esclarecer esta interrogação para os pais, educadores e toda a
sociedade em geral, para juntos construímos um país melhor e mais sustentável. O
projeto pretende ser uma luz a romper o mau uso da energia elétrica. O projeto focaliza
como principal receptora a dona de casa, pois esta coordena todas as atividades do lar.
Apresentamos informações fundamentais para melhorar o entendimento de questões
como o calculo da conta de energia, uso correto de seus eletrodomésticos, geração e
transmissão de energia elétrica, pois para esta chegar em sua casa, passa por um longo
processo. Aprofundamos um estudo aguçado que se inicia onde origina a energia
elétrica até seu produto final. São campos de conhecimentos que atualmente são
essências para a formação de qualquer cidadão. Com estas informações teremos
futuramente indivíduos capazes de administrar corretamente seus gastos domiciliares
sem passar por quaisquer frustrações.
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TABULEIRO DO CONHECIMENTO
Categoria: Ensino Médio
Modalidade: Materiais e/ou Jogos Didáticos
Expositores: Eva Cristina Nogueira Oliveira e Karine Reis Carvalho
Instituição: Colégio Estadual Governador Luiz Viana Filho Cidade: Guanambi
Orientadora: Vania Selma Fernandes
Este trabalho tem como objetivo investigar se o jogo auxilia na aprendizagem da
matemática e também se ajudar a desenvolver a criatividade e o raciocínio lógico.
Realizamos reuniões com a professora e as colegas para orientação e elaboração do
projeto. Foram realizadas pesquisas na internet e também em livros de jogos
matemáticos que nos auxiliou na construção do tabuleiro. Utilizamos papel, tesoura
cola, plástico adesivo na construção do tabuleiro. Em seguida pesquisamos em sites e
em livros as situações problemas que depois selecionamos aquelas que foram utilizadas
para a execução do jogo. Montamos o tabuleiro, foram elaboradas as regras para auxilia
os alunos na execução das atividades. Durante as atividades os alunos discutiram,
elaboraram estratégias para a resolução das situações problemas, buscando manifestar
suas opiniões e perspectivas em relação a utilização dos jogos na aprendizagem dos
conteúdos de matemática. Através deste jogo percebe-se que o aluno demonstrou mais
interesse na disciplina e mais facilidade em aprender os conteúdos trabalhados, bem
como despertou também a curiosidade e a criatividade durante a resolução das
situações problemas.
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RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS COM O USO DO TANGRAM PRODUZIDO
COM PAPEL RECICLADO ARTESANAL
Categoria: Ensino Médio
Modalidade: Materiais e/ou Jogos Didáticos
Expositores: Queli Tatiana Ferreira e Uoston Souza Portugal
Instituição: Colégio Estadual Polivalente de Alagoinhas Cidade: Alagoinhas
Orientadora: Jaíra de Souza Gomes Bispo
Com o objetivo de contribuir para que o aluno aprenda conceitos matemáticos
(geométricos) por meio da resolução de problemas em níveis diferentes com o uso de
tangram construído a partir de papel reciclado artesanalmente, produzido pelos próprios
alunos, de modo que os mesmos sejam conscientizados sobre o prejuízo do lixo para o
meio ambiente em busca de uma ação a favor da sustentabilidade é que se pensou em
elaborar um projeto junto aos alunos da Educação de Jovens e Adultos, Eixo VII Ensino
Médio, do turno noturno. Assim, através desse projeto relacionamos os temas dos
bimestres de aulas normais, ou seja, meio ambiente e sustentabilidade, com a
participação dos professores de física, química, matemática, biologia e artes nas
discussões em sala de aula, palestras e oficinas que trataram do tema, e ainda,
exploramos conceitos da matemática (geometria) a partir de material didático reciclado
construído pelos alunos envolvidos nas atividades propostas com o mesmo. Dos
conceitos matemáticos (geométricos) explorados destacamos: ângulos retos, vértices,
diagonais, ponto médio de segmento, medidas de área e perímetro, relações entre
medidas de lados das figuras planas encontradas, ideia de conservação da área, relações
entre figuras com áreas equivalentes, e figuras planas como quadrado, triângulo,
paralelogramo, retângulo, trapézio. Portanto, com esse trabalho foi possível perceber
que através da pesquisa, da participação em palestras e oficinas, da construção de
material didático, da resolução de problemas a partir do material construído em sala de
aula, e consequente exploração de conceitos, foi possível oportunizar ao aluno a busca
pelo conhecimento matemático (geométrico) sem que se preocupassem em ‘repetir’
estratégias dos professores, mostrando que participando também se aprende.
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TRIGONOMETRIZANDO NA ROÇA
Categoria: Ensino Médio
Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-Relação com outras Disciplinas
Expositores: Daiane Amorim e Douglas Santana
Instituição: Colégio Estadual Felipe Cassiano Cidade: Várzea do Poço
Orientadores: Charles Maycon de A. Mota e Neuda Abreu de Lima
Nas discussões referentes às práticas pedagógicas diferenciadas no ensino da
Matemática, tem-se refletido bastante sobre a contextualização de conteúdos que
exigem um nível maior de abstração em sua apreensão, dessa forma, é de grande valia,
possibilitar aos estudantes do Ensino Médio uma experiência que possibilite o
desenvolvimento de uma aprendizagem significativa. Para tanto, foi desenvolvida uma
oficina no Sítio Mata da Lua com o objetivo de compreender a trigonometria e a
geometria em propriedades rurais, bem como, a aplicação das fórmulas de figuras
geométricas bidimensionais e tridimensionais, através de um estudo sobre os conceitos
de trigonometria, geometria plana e medidas de superfícies em situações e vivências na
roça. Portanto, o público alvo desta atividade foram os alunos do Ensino Médio do
Colégio Estadual Felipe Cassiano e oriundos da Zona Rural do município de Várzea do
Poço – BA. Sabendo da importância de desenvolver um trabalho bem planejado que
apresentem técnicas que possam contribuir para o estudo de temáticas na área de
Matemática, faz-se necessário especificar os procedimentos que serão utilizados na
realização dessa oficina. Desta forma, foram produzidos folders, pastas e blocos
personalizados, cartazes com fórmulas das figuras geométricas - circunferência,
quadrado e triângulo (figuras bidimensionais e tridimensionais), significado e
etimologia da palavra trigonometria, Teorema de Pitágoras, questões envolvendo os
conteúdos especificados. Neste sentido, fez-se estudos e discussões através de
explicações, utilizando cartazes, resolvendo questões e realizando atividades de medidas
na roça. Assim sendo, os alunos perceberam a importância dos conhecimentos
trigonométricos e suas aplicações no cotidiano, reconstruindo conceitos.
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LUDICIDADE NO ENSINO DA MATEMÁTICA ATRAVÉS DE MATERIAL
DIDÁTICO REUTILIZADO
Categoria: Ensino Médio
Modalidade: Materiais e/ou Jogos Didáticos
Expositores: Pedro Carneiro Araújo Neto e Antônio Neli Marques da Silva
Instituição: Colégio Estadual César Borges Cidade: Valente
Orientador: Adaltro José Araújo Silva
Inúmeros estudos pedagógicos enfatizam diferentes formas de ensinar Matemática.
Diversas teorias abordam situações primordiais que contribuem para o ensinoaprendizagem de tal disciplina. A Matemática é resultado do processo mental do aluno
em relação ao cotidiano, arquitetado mediante atividades de se pensar o mundo por
meio da relação com objetos. Dessa forma, não podemos pensar o ensino da Matemática
de acordo com o sistema tradicional de educação, caracterizado pela repetição e
verbalização de conteúdos. Consideramos o método tradicional fracassado, pois o
mesmo trata o aluno como um ser apático e vago. Suas ideias refletem sobre um ensino
formador de um raciocínio lógico matemático que conduz à interpretação e
compreensão, em detrimento da memorização. Diante deste contexto novas formas de
ensino da matemática devem ser levadas em consideração, principalmente em métodos
que utilizem materiais didáticos que auxiliem o professor em uma maior dinamização de
suas aulas sendo relevante o fato de priorizar na construção destes objetos, materiais
reutilizados. Propormos então a construção de uma roda gigante com a qual será
possível introduzir conceitos de movimentos oscilatórios, períodos e pontos de máximo
e mínimo de funções periódicas. A atividade envolve a construção de uma roda-gigante
em tamanho reduzido feita de material reciclável.
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CF10: COMEÇO E FIM 10
Categoria: Ensino Médio
Modalidade: Materiais e/ou Jogos Didáticos
Expositores: Rebeka Andrade Garcia e Paula Thereza Jesus Santos
Instituição: Colégio Estadual Prof. Maria Olímpia Cidade: Aurelino Leal
Orientador: Adriano Santos Lago
O Jogo Matemático CF10: COMEÇO E FIM10 é uma alternativa para aplicação do
conhecimento Matemático voltado para alunos do Ensino Fundamental e do Ensino
Médio, desenvolvida por alunos do 1º ano de Formação Geral do Colégio Estadual
Professora Maria Olímpia em Aurelino Leal na Bahia, para participação na 3ª Feira de
Ciências na Bahia e 8ª Feira Baiana de Matemática. A realização do projeto
proporcionou a percepção de que os jogos matemáticos auxiliam na aprendizagem, para
tanto, inicialmente, buscou-se construir um jogo que utilizasse a estrutura das operações
fundamentais enquanto estratégia principal. Posteriormente, a amplitude do jogo foi
delimitada pela escolha dos termos que seriam utilizados, sendo estes de 1 a 9, partindo
do número 10 (dez) e finalizando com o mesmo valor (10), fator que nomeou o Jogo
Matemático em CF10, pois o começo e o fim serão 10 (dez). O jogo apresenta
possibilidade de oportunizar ao participante mediante a sua dificuldade o acesso a dicas
que levariam a tomada de decisão, são elas: Quais os termos que preencham a
multiplicação final resultando 10?, e Dentre os termos resultantes que divisão tem como
resultado 2?. Em seguida foram elaborados protótipos para que a proposta fosse
vivenciada e experimentada por diferentes pessoas com o intuito de analisar a utilização
dos conhecimentos matemáticos e a construção de regras para funcionalidade do jogo.
Durante a realização da Feira Escolar os participantes puderam conhecer a proposta de
aprendizagem, participando e opinando, atitudes que evidenciaram o desenvolvimento
dos cálculos matemáticos com as quatro operações, a tomada de decisão do participante
e o estímulo e interesse pelos cálculos matemáticos. Os dados levantados ao final da
apresentação do trabalho permitiram concluir que os jogos matemáticos auxiliam na
aprendizagem e aplicação do conhecimento matemático e que o aluno tem a
oportunidade de construir seus conhecimentos de uma forma mais interativa, dinâmica e
prazerosa. Dessa forma, a proposta do Jogo CF10 se consolida como um recurso
voltado à aprendizagem e aplicação do conhecimento matemático.
77
BRINCANDO COM AS DIFERENTES REPRESENTAÇÕES NUMÉRICAS
Categoria: Ensino Médio
Modalidade: Materiais e/ou Jogos Didáticos
Expositores: Fabriele Batista Santos e Tatiane dos Santos
Instituição: Colégio Estadual Prof. Maria Olímpia Cidade: Aurelino Leal
Orientador: Adriano Santos Lago
Este trabalho consiste na construção de um Jogo Matemático intitulado Brincando com
diferentes representações numéricas, realizado por alunas do 1ª ano de Formação Geral
do Colégio Estadual Professora Maria Olímpia no município de Aurelino Leal. A
proposta tem por objetivo possibilitar a aprendizagem de forma lúdica, estimular o
raciocínio do participante e promover a escrita de um número em diferentes formas.
Utilizar jogos como recurso didático é uma chance que promove a aprendizagem de
forma eficaz e prazerosa, pois eles podem ser usados no espaço escolar como um
prolongamento da prática habitual da aula. Propôs-se aos alunos a tarefa de através de
um valor previamente determinado, representar este valor sob quatro diferentes formas:
Potência, Fração, Produto e Raiz Quadrada. Baseia-se numa prática competitiva,
utilizando um tabuleiro com uma célula onde se localiza o valor central e outras quatro
células onde serão colocadas suas outras representações. Com a definição de tais
decisões surgiu a essência de jogo acompanhado de seus mecanismos de
funcionamento. Para isso foi definido algumas regras para sua funcionalidade, como por
exemplo: O participante escolhe a carta de seu oponente colocando na célula central;
Após a escolha do valor, o participante começa a buscar qualquer representação,
independente da ordem; A jogada de cada participante será subsequente, isto é, o
primeiro jogador cava, se a resposta for correta coloca na célula, se não for correta
devolve a carta passando a vez para o oponente; A mudança da forma representativa
ocorrerá somente após encontrar a carta correta; Vencerá aquele que encontrar primeiro
as quatro diferentes representações numéricas do valor proposto. Dessa forma, somente
após encontrar as quatro representações corretas a respeito do valor que está na célula
central o participante vence a rodada tendo a possibilidade de jogar outras. Nessa
proposta de trabalho os objetivos propostos no jogo todos foram alcançados, pois foi
possível vivenciar nesse momento a concretude de todo um esforço na construção do
jogo. Percebeu-se ainda que o jogo possibilita que participantes que apresentaram
dificuldades, consigam ultrapassar seus limites e sintam-se motivados com relação a
disciplina. Ao final dessa experiência, pode-se observar pela reação dos alunos, a
importância de um tratamento diferenciado dado aos conteúdos matemáticos, dentro e
fora da sala de aula e o quanto esse tipo de metodologia pode contribuir para o processo
de aprendizagem.
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CALCULAR, EFETUAR, RESOLVER AS QUESTÕES... ISSO NÃO ME
TORNA RACIONAL E SIM MECÂNICO
Categoria: Ensino Médio
Modalidade: Matemática Pura
Expositores: Joales Souto Reis e Israel Souza Santana
Instituição: Centro Est.de Ed. Profis. em Saúde do Leste Baiano
Orientador: Evaldo Nunes Alves
Cidade: Valença
O objetivo desse projeto tem por finalidade tornar visível que uma das grandes
problemática dentro da Educação Matemática está nos enunciados que tornam os alunos
mecânicos. É comum vermos enunciados que exige dos estudantes apenas cálculos
mecânicos utilizando fórmulas normalmente decoradas. A Matemática contida nas
provas seletivas está cada vez mais voltado ao raciocínio lógico e contextualizada,
grande exemplo é a prova do ENEM que contextualiza suas questões e exige um
raciocínio lógico, e será que os estudantes que cotidianamente resolve questões com
enunciados mecânicos estão prontos para solucionar questões onde exige dele uma
raciocínio lógico e não mecânico? Explorar enunciados que estimulem raciocínio lógico
nos estudantes. Os resultados desse projeto têm como crucial sensibilizar os estudantes
e professores que a Matemática não é algo “chata”, “incompreensível”, “impraticável no
nosso cotidiano, a não ser as 4 Operações Básicas”, pode-se mostrar com esse projeto
que enunciados elaborados de forma a estimular o raciocínio e não o mecanismo trará
mais prazer no Aprender Matemática. Tornando os estudantes cada vez mais lógicos
fará com que haja maior êxito numa prova seletiva onde a Matemática é voltada para a
Lógica Matemática.
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LOGARITMOS: PARA QUE SERVEM?
Categoria: Ensino Médio
Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-Relação com outras Disciplinas
Expositores: Gabriella Brito Neponuceno e Micaella Gonçalves de Araújo
Instituição: Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães Cidade: Juazeiro
Orientadora: Davina Ribeiro Neta
Verificar os níveis de pressão sonora emitidos por diversos agentes ao condutos
auriculares dos seres humanos é o que esta pesquisa procurou desenvolver. Para tanto,
foi preciso seguir duas linhas de investigação: uma produzida por entrevistas a pessoas
que sofreram perdas auditivas em seus trabalhos, por falta de uso de equipamentos de
proteção à poluição sonora; entrevista a profissionais da saúde que estão diretamente
ligados à área específica de otorrinolaringologia, cuja contribuição foi de suprema
importância para este projeto. De acordo com os especialistas a escala de medida da
audição é feita em decibéis e o teste normalmente varia entre zero e 120 decibéis, sendo
que a audição normal escuta até um mínimo de 25 decibéis (às vezes menos). Se o
ouvido começa a ouvir apenas aos 50 decibéis, diz-se haver uma perda auditiva leve; se
entre 55 e 70 decibéis, diz-se perda moderada; entre 75 e 90 decibéis, perda severa;
acima de 90 decibéis, perda profunda. Certas técnicas e condições práticas especiais,
bem como uma tabela própria de valores, têm de ser estabelecidas para o exame de
crianças. A outra linha investigativa foi baseada em textos de pesquisas escritas por
estudiosos da problemática da perda auditiva, cujas obras refletiram leituras de
aparelhos que permitiram identificar o nível de perda auditiva por fatores externos e
evitáveis. Para obter os parâmetros sonoros de intensidade e frequência, foram
analisados resultados de exames feitos com pacientes desses profissionais da saúde, que
revelaram entre outros dados a importância da prevenção para orientação e erradicação
dessa problemática. O nível de pressão sonora em decibéis dB(A) e a frequência, em
hertz (Hz) também teve seus estudos ligados aos conhecimentos de logaritmos. Sons de
frequência constante, cujas intensidades físicas variam em progressão geométrica,
produzem sensações cujas intensidades subjetivas variam em progressão aritmética. Lei
de Weber-Fechner - Para sons de mesma frequência, a intensidade da sensação
sonora cresce proporcionalmente ao logaritmo da intensidade física. Entre as etapas
deste projeto de pesquisa, destacamos o estudo sobre o emprego dos conteúdos
matemáticos em situações práticas. Neste caso, o uso dos logaritmos para obtenção de
diagnósticos nos exames audiômetros.
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UMA FORMA PRÁTICA DE MEDIR A ALTURA DE GRANDES OBJETOS
Categoria: Ensino Médio
Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-Relação com outras Disciplinas
Expositores: Yan Hebert Maciel Gama e Nicodemos de Assis Silva
Instituição: Colégio Estadual de Olavo Alves Pinto Cidade: Retirolândia
Orientador: Marcos Diogo de Oliveira
O presente projeto tem o objetivo de favorecer a utilização dos princípios matemáticos
de forma prazerosa, apresentando um experimento que demonstra claramente como a
boa aplicação da matemática pode facilitar o cotidiano das pessoas. Este experimente
tem amparo nos conhecimentos da trigonometria, com apoio teórico na Física, com a
óptica geométrica, e mostra como calcular a altura de casas, apartamentos, prédios,
postes, antenas de rede elétrica, de TV, e outros, apenas pela utilização de um prato de
cozinha e uma pequena régua. O nosso experimento caracteriza-se pela facilidade nos
cálculos envolvidos para a sua aplicação, e ainda mais pela simplicidade dos materiais
envolvidos, podendo assim ser realizado sem custos adicionais nenhum. O nosso
público-alvo foi uma amostra de pessoas que representam a classe dos trabalhadores da
construção civil da cidade de Retirolândia, mais especificamente pedreiros e seus
ajudantes, e por meio de uma metodologia explicativa e experimental, procuramos
demonstrar a estes trabalhadores como o uso da matemática pode ser bastante útil para
acabar com as curiosidades deles sobre a medida da altura de prédios ou de outros
obstáculos, e ainda para facilitar as atividades desenvolvidas por eles no dia a dia. Como
instrumento de coleta de dados, foram realizadas entrevistas na tentativa de perceber se
esses trabalhadores encontraram dificuldades na execução dos cálculos, e se eles teriam
o interesse de utilizar, caso surgisse a necessidade daqui para frente. Verificamos que o
experimento teve bastante aceitação pelos trabalhadores entrevistados, alguns com certa
dificuldade na execução dos cálculos, mas explicados por eles mesmos como sendo pela
falta do segmento dos estudos, mas que “não era coisa tão difícil assim não. Dá para
fazer, e é bem interessante”, como afirmaram muitos.
81
O GINÁSIO DE ESPORTES DE RETIROLÂNDIA COMO ESPAÇO LÚDICO
PARA ESTIMULAR CONHECIMENTOS MATEMÁTICOS
Categoria: Ensino Médio
Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-Relação com outras Disciplinas
Expositores: Hítalo Miquéias de Lacerda Vieira
Instituição: Colégio Estadual de Olavo Alves Pinto Cidade: Retirolândia
Orientadora: Merivalda Santos da Silva Brandão
A aprendizagem curricular qualificada é fator primordial para a inclusão social. É
importante que todos tenham acesso ao conhecimento, de modo que todo indivíduo
possa resolver situações-problemas em seu cotidiano baseado em sua bagagem escolar.
Este trabalho procura demonstrar que a aprendizagem da geometria, de cálculos,
perímetros, medidas torna-se estimulante ao proporcionar com praticidade, atividades
que relacionem o meio social com o meio escolar, através da organização e realização
de atividades em que haja uma visualização e identificação dos mesmos de forma
concreta. Este trabalho “O ginásio de Esportes de Retirolândia como um espaço lúdico
para estimular conhecimentos matemáticos” associou o Ginásio de Esporte e seus
elementos para trabalhar teoria/prática de forma dinâmica e próxima da realidade dos
educandos, já que os conteúdos citados, se bem articulados, possibilitam ao aluno uma
integração com sua realidade, pois oferece oportunidades de relacionar a teoria com a
prática de forma compreensível, partindo-se de observações, para elaborações e
formulações conceituais mais sólidas. Nesta perspectiva, torna-se relevante mostrar aos
estudantes a importância dos conhecimentos matemáticos usando variados recursos, o
que significa ir além das explicações orais e da memorização de regras e conceitos, uma
vez que estas, não possibilitam a compreensão necessária dos conteúdos abordados.
82
CÂMARA ESCURA: A MATEMÁTICA DE CABEÇA PARA BAIXO
Categoria: Ensino Médio
Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-Relação com outras Disciplinas
Expositores: Shirley Pereira Costa e Aline Oliveira de Araújo
Instituição: Colégio Estadual Artur Oliveira da Silva Cidade: Antônio Gonçalves
Orientadora: Bianca Maria Dantas de Menezes
Desde os primeiros registros da humanidade, o homem sempre teve a necessidade de
fixar a realidade, uma das maneiras foi através da escrita e a outra é por intermédio da
imagem. O que percebemos que desde o início, o homem procurou registrar fielmente o
que era visto pelo olho humano sendo que as primeiras imagens produzidas
mecanicamente foi por meio de um instrumento chamado de câmera escura ancestral da
câmera fotográfica, e que ainda hoje desperta curiosidade pois nos permite outras
formas de “ver” a realidade e fazer das aulas de matemática e física um momento de
reflexão sobre aquilo que observamos e realizar construções experimentais por nossas
próprias mãos e desvendar outras descobertas. Foi a nossa pretensão com este
experimento, que construímos uma Câmara Escura, que foi o primeiro protótipo de
câmera fotográfica. Então vimos como é que o nosso olho funciona. Através desta
experiência, aprendemos como funcionava a máquina fotográfica antiga, historiadores
indicam que o fenômeno da câmara escura talvez acompanhe o homem desde a idade
das cavernas, segundo nossas pesquisas, na Grécia Antiga, Aristóteles já se referia à
câmara escura como um instrumento de observação de eclipses solares. No século XI, a
câmara foi utilizada para observar um eclipse solar. A fixação da imagem, isto é, a
fotografia, só foi possível depois de muitos séculos após o surgimento da primeira
câmara escura, no século XVIII. Esta atividade foi realizada para a Feira de Matemática
e nosso propósito era de construir e explorar uma câmara escura de orifício, através da
qual obtivemos muitas informações e conhecimentos. Além de tornar a aula de
matemática mais prática e dinâmica, pudemos com esse trabalho relacionar conceitos
matemáticos com os de outras áreas, como a ótica geométrica, em Física; a visão, em
Biologia; e a história de como se fotografava antigamente. O experimento nos permitiu
também entender conceitos vistos desde o Ensino Fundamental e não compreendidos,
dentre eles, a proporcionalidade direta e inversa. Esta atividade foi realizada com
sucesso, nos envolveu com pesquisas, confecção, manipulação de objetos, experiências
dentro e fora da sala de aula. Com o uso da matemática com medições descobrimos
quais as melhores condições para se obter uma imagem com este dispositivo, por meio
deste instrumento, pudemos iniciar discussões sobre proporcionalidade, enquadramento,
zoom, nitidez e luminosidade e que a caixa escura funciona como os nossos olhos, eles
captam a imagem e as projetam invertidas, depois o cérebro funciona como um espelho,
invertendo a imagem novamente, deixando-a com o formato original e que este
experimento foi utilizado para entendermos o princípio básico da fotografia. Este
experimento é sem dúvida muito rico em conteúdo e muito simples de construir, esta
câmara nada mais é do que uma lata, ou uma caixa de papelão bem vedadas de modo a
não deixar passar a luz, com um pequeno furo em uma das faces pelo qual a luz pode
penetrar e foi muito divertido entender o que acontece com a formação da imagem
invertida dentro da caixa.
83
TRATAMENTO ESTATÍSTICO DE ALGUNS PARÂMETROS DA
QUALIDADE DAS ÁGUAS DO RIO CASCA
Categoria: Ensino Médio
Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-Relação com outras Disciplinas
Expositores: Wellesson Mendes dos Santos e Vanessa Nascimento da Silva
Instituição: Colégio Estadual Pio XII Cidade: Jaguaquara
Orientador: Alex José Ramos dos Santos
A realização deste trabalho consta da monitoração das águas de um pequeno curso do
Rio Casca que tem sua nascente no povoado do Alto da Serra, povoado localizado no
município de Jaguaquara-BA. O Rio em questão corta todo o município de Jaguaquara e
Itaquara encontrando-se com o Rio Jiquiriçá no município de Santa Inês, sendo um dos
principais afluentes deste rio, que é responsável pelo abastecimento de água em cerca de
nove municípios que formam o Vale do Jiquiriçá. O estudo realizou-se com as coletas
de amostras em pesquisa de campo, seguido da utilização de técnicas laboratoriais como
a determinação do potencial hidrogênionico (pH), temperatura (ºC), turbidez (UNT) e
condutividade elétrica (μS.cm-1) aprendidos na aulas de Química Analítica. Havendo a
necessidade de se recorrer aos conhecimentos geográficos para a leitura e interpretação
de mapas e coordenadas geográficas. Este trabalho teve o objetivo de avaliar a
qualidade das águas do rio Casca de forma interdisciplinar entre Química Analítica,
Matemática e Geografia com os educandos do terceiro ano do curso Técnico em
Agroindústria do Colégio Estadual de Educação Profissional Pio XII (CEEP-Pio XII).
Através dos dados obtidos realizaram-se estudos estatísticos básicos tais como: cálculo
da média, desvio padrão, índice de confiança (IC), teste de Student (teste t) e teste do
valor duvidoso (teste Q), utilizando-se de tabelas para a construção de gráficos no
intuito da classificação da qualidade das águas com parâmetros físico-químicos, na
possibilidade de se utilizar estas águas no consumo humano e animal como também a
conscientização da população ribeirinha e de toda a comunidade jaguaquaranse da
necessidade da preservação ambiental.
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OS ÂNGOLOS AUXILIANDO A CAPTAÇÃO DA ÁGUA DA CHUVA
Categoria: Ensino Médio
Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-Relação com outras Disciplinas
Expositores: Adriane Santana Rocha e Geovanna Iris Oliveira de Jesus
Instituição: Colégio Estadual Polivalente de Alagoinhas Cidade: Alagoinhas
Orientador: Antônio Welington de Souza Silva
Ao observarmos o telhado das residências, galpões e prédios, percebe uma inclinação
que matematicamente podemos aplicar o Teorema de Pitágoras para determinar o
comprimento da inclinação através do cálculo do seno, cosseno e tangente desse ângulo
e também através de uma relação entre a altura e a base do triângulo retângulo, sendo
expressa por porcentagem (%). A captação da água da chuva depende do ângulo que
formará a inclinação do telhado para garantir o escoamento da água, daí colocando um
sistema de calhas que facilite para o armazenamento da água de forma sustentável,
instalando um sistema usando a tecnologia mini cisterna de baixo custo para fins não
potáveis. O aproveitamento da água da chuva pode ser usado para fins não potáveis nas
irrigações de jardins, lavagem de pisos, carros, máquinas e nas descargas de vasos
sanitários e também nos conscientizar para economizar água potável quando usamos
para esses fins. O projeto enfim desenvolvido pelos alunos tem com finalidade de
proporcionar a conscientização do uso da aplicação matemática através dos ângulos na
inclinação do telhado para que a comunidade escolar e a população da cidade possam
armazenar e aproveitar a água da para uso de fins não potáveis utilizando sistema
tecnológico de mini cisterna de baixo custo.
85
A MATEMÁTICA NO PARQUE DE DIVERSÕES: UM PASSEIO NA RODA
GIGANTE
Categoria: Ensino Médio
Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-Relação com outras Disciplinas
Expositores: Emely Jôvana gomes dos Santos
Instituição: Colégio Estadual Artur Oliveira da Silva Cidade: Antônio Gonçalves
Orientadora: Bianca Maria Dantas de Menezes
O presente projeto constitui em um experimento matemático, desenvolvido em sala de
aula por alunos do Ensino Médio. Acreditando que somos criadores de seus próprios
objetos de aprendizagem, este projeto pretende que estudantes das séries finais do
Ensino Médio possam trabalhar conteúdos matemáticos por meio da construção e do
funcionamento de uma roda gigante. Não se trata apenas da reprodução de um
brinquedo de um parque de diversão, o que pretendemos é entender melhor a
importância da matemática e compreender que a sua presença não esta apenas nas suas
equações, mas na criatividade de demonstra-las, não apenas em suas fórmulas, mas nas
ideias que a sucedem. O projeto consiste na construção de uma miniatura de uma roda
gigante com material reciclável e a proposta é que com este experimento seja possível
introduzir conceitos novos de matemáticos ou retomar conceitos esquecidos e não
entendidos e discutir suas propriedades em vários níveis e em diferentes séries de
maneira divertida, entender o fundamento geral da maioria dos brinquedos e
particularmente da roda gigante desde a geometria presente no seu formato, a
velocidade provocada pelo giro, a introdução de conceitos de função periódica até a
função seno e cosseno detrigonometria. Ao realizar este experimento vivenciamos de
fato a matemática, de maneira concreta entender as fórmulas e equações, e sobretudo
nos permitiu obter o conhecimento de maneira direta com dados cuja veracidade foi
facilmente reconhecida. Constatamos por meio deste projeto que ideias da matemática
são importantes no desenvolvimento da própria matemática. Neste experimento, nos
preocupamos a princípio com a matemática presente na roda gigante. Durante o
experimento, estudando o movimento que gira e se repete com velocidade constante nos
deparamos com a física e constatamos o que foi bastante positivo que as disciplinas se
completam, e que conhecimentos sobre força, velocidade média, movimento circular,
período, queda livre se articulam e exigem conhecimentos de circunferência, medida de
ângulo e trigonometria. O projeto motiva e justifica as aplicações da matemática
contextualizada e sua Inter-relação com outras disciplinas despertando nossa admiração
e interesse pela Matemática.
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REMOVENDO ESTRUTURAS DO PASSADO, COM A MANEIRA CERTA DE
CUBAR
Categoria: Ensino Médio
Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-Relação com outras Disciplinas
Expositores: Andreza de Souza Lima e Erica da Silva Araújo
Instituição: Colégio Estadual César Borges Cidade: Valente
Orientadora: Lucicleide Macedo da Silva Guimarães
Removendo estruturas do passado, com a maneira certa de cubar, foi um projeto
desenvolvido com os educandos do 1º Ano do Ensino Médio, do turno matutino do
Colégio Estadual Cesar Borges, que visa estimular a valorização da diversidade social e
cultural por meio do ensino da matemática, potencializando saberes locais que os alunos
possuem a fim de ministrar o ensino supracitado de forma diferenciada para melhor
estabelecer relação com outras disciplinas: Geografia, Ciências e História, de forma
contextualizada, a partir dos conhecimentos adquiridos em atividades de campo
realizadas na zona rural para aprimorar conhecimentos do conteúdo. Por conta disto, o
Projeto Removendo estruturas do passado, com a maneira certa de cubar foi escolhido,
porque em Valente muitas famílias são inimigas mortais por falta de conhecimento
sobre cubação de terra, pois o cálculo da figuras planas de terrenos regulares e
irregulares dos mais velhos tinham problemas, que na apresentação do mesmo todos
irão perceber. No entanto, percebe-se que grande parte do alunado ainda vive ou possui
laços fortes com seus familiares, com esses mesmos laços os mesmos se inquietam para
poder remover conhecimentos errôneos de cubação, que tanto causaram dores e
inimizades. Esse projeto vem desenvolver cálculos da cubação das áreas das figuras,
permitindo destacar a partir de uma análise geral, que o procedimento utilizado pelos
cubadores está embasado na utilização de três operações matemáticas fundamentais:
adição, multiplicação e divisão. Onde sendo a figura de um quadrilátero: primeiro
somam-se os dois lados paralelos ou opostos e divide-se esse resultado por dois; com
isso, no entendimento dos cubadores a figura seria convertida em um quadrado perfeito,
que de posse desses dois resultados, era feita a multiplicação das referidas medidas
tendo como resultado a área em metros quadrados. Após o resultado obtido em m²,
então, seguia a conversão para a medida agrária usando a operação divisão. As
discussões e o dia de estudo tiveram como foco a questão do cálculo de áreas e
recuperação da aprendizagem de cubação de terras, e seu diferencial, visando explorar
do aluno sua habilidade e criatividade, desfazendo-se de algumas dificuldades
matemáticas através da arte, gerando um ensino leve e de entendimento fácil. Este
projeto além de contribuir para o desenvolvimento do conhecimento científico criou
uma sinergia deste com o saber popular, fortalecendo a construção de ideias e
habilidades de cálculos matemáticos a partir de uma realidade vivida no cotidiano com
o objetivando proporcionar um ensino-aprendizagem com um resultado coerente e
prazeroso para construção do saber matemático a partir de uma ação contextualizada.
87
REFLETINDO SOBRE A DISCIPLINA MATEMÁTICA: POR QUE TANTA
AVERSÃO? CAUSAS E POSSÍVEIS INTERVENÇÕES
Categoria: Ensino Médio
Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-Relação com outras Disciplinas
Expositores: Verônica Lídia de Souza e Henrique Cardoso Gomes
Instituição: Centro Territorial de Educação Profissional do Sertão do são Francisco II
Antônio Conselheiro Cidade: Antônio Conselheiro
Orientadora: Gilmara Teles de Santana
O presente trabalho tem o objetivo de apresentar as principais dificuldades observadas
no processo de ensino-aprendizagem, no ensino da matemática, visando encontrar as
maiores deficiências para então buscar soluções para os problemas, mantendo o foco d
educação no aluno.
88
VIVENDO E APRENDENDO A ROLETA DA MATEMÁTICA
TRIGONOMÉTRICA
Categoria: Ensino Médio
Modalidade: Materiais e/ou Jogos Didáticos
Expositores: Wallace da Cunha Ferreira e Amanda Góes dos Santos
Instituição: Colégio Estadual Olavo Alves Pinto Cidade: Retirolândia
Orientadora: Cinnara Araújo
Ao criarmos este trabalho, fizemos pesquisa e cada um deu sua sugestão, acompanhado
pela professora orientadora Cinnara A. Oliveira, foi surgindo várias ideias até ficar
decidida a construção de um jogo reciclável com uma jante de bicicleta: "a roleta
trigonométrica”, com o tema:” vivendo e aprendendo a roleta trigonométrica da
matemática" que em cada parte da roleta, dividida em forma de triângulo, estariam
escritas perguntas sobre o conteúdo, “trigonometria “do ensino médio”.
Ao rodar a roleta trigonométrica a pessoa verá em qual radiano caiu, e logo em seguida,
responderá a pergunta em que a roleta parou, seguindo determinadas regras do jogo.
Primeiramente, para a confecção do objeto, cortamos a madeira e furamos no centro
com uma furadeira para que colocássemos a porca com isso, a roleta girasse
normalmente. Depois de tanta dificuldade para montar o jogo, conseguimos finalizar
nosso trabalho no prazo máximo da entrega. E apresentarmo-lo na Feira de Matemática.
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CONSUMO E DESPERDÍCIO DA MERENDA ESCOLAR NO COLÉGIO
ESTADUAL NOSSA SENHORA AUXILIADORA
Categoria: Ensino Médio
Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-Relação com outras Disciplinas
Expositores: Gabriela da silva Reis e Nayane Cardoso Almeida
Instituição: Colégio Estadual Nossa Senhora Auxiliadora Cidade: Uauá
Orientadora: Maria do Carmo Cardoso da Silva
Este projeto tem como objetivo investigar e avaliar o desperdício de alimentos
distribuídos na merenda escolar do Colégio Estadual Nossa Senhora Auxiliadora –Uauá
– BA, no turno vespertino. A obtenção das informações se deram através do método da
observação e dedução. Os dados foram coletados durante uma semana, quando após a
distribuição da merenda, as sobras eram coletadas, e utilizando uma balança digital com
capacidade para 150Kg eram pesadas. Todas as informações foram anotadas em um
cronograma, especificando o tipo de merenda, quantidade de alunos, quantidade de
merenda produzida de acordo com o cardápio diário, quanto sobrou (em Kilograma).
Os dados obtidos foram convertidas em gráficos. Objetivando uma interpretação mais
objetiva. O que se observou durante esse trabalho foi que o desperdício da merenda
escolar tem outros fatores que precisam ser considerado, tais como o tipo de merenda
que e servido, as questões ambientais e culturais. Pretendemos com esse projeto
desenvolver um trabalho educativo que proporcione uma reflexão sobre o desperdício
de alimentos e, desenvolver estratégias que possibilitem distribuir a merenda escolar
adequando-a ao gosto dos alunos e a produção condizente com a quantidade de aluno
referente a frequência diária visando diminuir o desperdício da merenda escolar. Outra
medida seria a possibilidade de transformar as sobras em algo utilizável, como por
exemplo, a utilização como adubo orgânico contribuído assim, com a diminuição do
lixo orgânico e outros problemas relacionados com as sobras de alimentos. Com as
informações adquiridas na avaliação verificou-se que há uma necessidade de
replanejamento na produção e consumo da merenda escolar, além de se promover uma
campanha de conscientização, tanto para os alunos como para merendeiras e todos os
envolvidos no processo.
90
A GEOMETRIA NO COTIDIANO
Categoria: Ensino Médio
Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-Relação com outras Disciplinas
Expositores: Tone Marcos Souza Nunes e Yure Costa Ribeiro
Instituição: Colégio Estadual Polivalente Antônio Carlos Magalhães Cidade: Irecê
Orientador: André Luiz Marques Dourado
Este trabalho consiste no relato de uma experiência sobre Geometria Espacial no ensino
médio e a aplicação pratica da atividade número 13 questões geradora, elaborada pelo
curso ensino médio em ação realizada com os alunos do terceiro ano três vespertino, do
ensino médio no Colégio Polivalente governador Antônio Carlos Magalhães em IrecêBahia. Foi trabalhado assunto com referência aos sólidos geométricos, com a
necessidade de relacionar com equações do primeiro grau, geradas com as relações dos
vértices e arestas. A proposita era mantar um debate com os conhecimentos adquiridos
com uso de Datashow e o levantamento dos conhecimentos prévios. Houve a
observação, interpretação e síntese. Com isso detectamos a experiência e a importância
da atividade proposta, para assim estimular o desenvolvimento do estudo da geometria
com eficácia. Diante aos debates acontecidos surgiu vários questionamentos. Será se
não teríamos outra geometria que não fosse esta que estaríamos acostumados à
estudarmos? “Surge à ideia de pesquisar e estudar a geometria não Euclidiana ou a
geometria ‘‘Irregular”, a geometria do FRACTAL. Esta geometria do fractal estuda
partes menores, dentro de outras partes menores, que por sua vez se envolve em outras
partes muito menores e assim sucessivamente. Os fractais estão ligados a áreas da física
e da matemática chamadas Sistemas Dinâmicos e Teoria do Caos, porque suas equações
são usadas para descrever fenômenos que, apesar de parecerem aleatórios, obedecem a
certas regras - como o fluxo dos rios. Eles não são explicados pela geometria euclidiana
(aquela que você aprende na escola), pois possuem dimensão fracionária. "Essa fração
está relacionada com a quantidade e a escala de ampliação das cópias da figura contidas
dentro dela mesma", diz Colli. Outra característica é que possuem complexidade
infinita: um zoom em um detalhe revela novos detalhes.
91
A MATEMÁTICA E A PLUVIOMETRIA
Categoria: Ensino Médio
Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-Relação com outras Disciplinas
Expositores: Geane Almeida Santana e Joana Paula Dias da Silva
Instituição: Colégio Estadual Santo Antônio Cidade: Coronel João Sá
Orientador: Edinaldo Matos de Souza
Através das pesquisas orientadas, os discentes puderam compreender a importância da
pluviometria, e confeccionar um pluviômetro caseiro. O projeto proporcionou o
desenvolvimento de um trabalho pedagógico interdisciplinar, onde os envolvidos
perceberão a aplicabilidade da matemática na situação proposta, e revisaram conceitos
como transformação de unidades de medidas, calculo de área e de volume. Através
desse trabalho foi possível redimensionar as concepções sobre a disciplina em cheque,
desmistifica-la, fortalecer a ideia de que a mesma é uma construção humana passível de
compreensão, aumentar a autoestima e possibilitar uma aprendizagem significativa. O
Objetivo da proposta é desenvolver um trabalho pedagógico interdisciplinar, de modo
que os discentes percebam a aplicabilidade da matemática na pluviometria e entendam
como se mede a precipitação pluviométrica, e desse modo aumentar a autoestima dos
envolvidos, de forma dinâmica e motivadora. Para a construção do presente trabalho,
foram feitos alguns levantamentos bibliográficos, leituras, e a partir de então, foi
confeccionado um pluviômetro caseiro. Durante o período de pesquisa, que ocorreu de
26 de agosto de 2013 a 25 de setembro do corrente ano, os discentes sintetizarão os
conhecimentos adquiridos sobre a pluviometria e as relações que a mesma estabelece
com a matemática em um banner, para auxiliar na explanação sobre o tema em questão.
Os resultados obtidos foram satisfatórios, pois os discentes perceberam a presença da
matemática na pluviometria e conscientizaram-se a respeito de que a matemática é uma
ciência de suma importância na sociedade, e a partir de então, passaram a estudar os
conceitos da disciplina em questão de forma prazerosa. O Projeto proporcionou um
ambiente de interação, além de desperta o interesse, motivar e dinamizar o processo de
ensino-aprendizagem de forma interdisciplinar.
92
JOGOS MATEMÁTICOS COM MATERIAIS RECICLÁVEIS
Categoria: Ensino Médio
Modalidade: Materiais e/ou Jogos Didáticos
Expositores: Júlio Carvalho Santos Nascimento e Robert Marley Araújo Magalhães
Instituição: Colégio Estadual Dr. Pedro dos Santos Cidade: Salvador
Orientador: Paulo César dos Santos Tavares
O objetivo desse trabalho é apresentar os resultados de uma atividade lúdica de jogos
matemáticos e material instrucional, envolvendo experimento em sala de aula, em uma
turma de primeira série do Ensino Médio, de um colégio estadual, no município de
Salvador, no estado da Bahia. A atividade constou da construção de jogos matemáticos
e de materiais didáticos com materiais recicláveis, foi proposto pelo professor para os
alunos construírem jogos matemáticos com materiais recicláveis, por ser de fácil acesso
pelos alunos e pela diversidade de materiais e permitir o uso adequado na investigação
na sala de aula. Pode-se verificar que essa atividade envolveu pesquisa, construção de
conhecimento, desenvolvimento do raciocínio lógico matemático e autonomia.
Utilizando materiais reciclados como pedaço de madeira para formar o tabuleiro, tinta,
papel. O jogo conhecido como dama chinesa ganhou uma nova versão apropriada para
sala de aula. O jogo combina estratégia com concentração dos jogadores, importante
para o desenvolvimento cognitivo e para aprendizagem significativa. Nota-se o prazer
dos jogadores ao se debruçarem para jogar no tabuleiro a partir da regra explicitada para
os jogadores, e através de jogadas que possam demonstrar e explicar o jogo,
experimentando situações novas. Espera-se que esse jogo possa efetivamente propiciar
entusiasmo aos professores para realizarem suas atividades de pesquisas e intervenção
em sala de aula e para que os alunos possam aprender brincando formando rede de
amizade e companheirismo, agregando conhecimentos estimulando à curiosidade, a
observação, a investigação e a troca de experiência e o respeito mútuo. Tornando a aula
mais interessante e prazerosa.
93
OS SABERES MATEMÁTICOS DOS GARIMPEIROS DE ESMERALDA EM
PINDOBAÇU - BA
Categoria: Ensino Médio
Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-Relação com outras Disciplinas
Expositores: Débora Oliveira e Kelly Silva Rodrigues
Instituição: Instituto Federal Baiano – IF Baiano Cidade: Senhor do Bonfim
Orientadora: Josegleide de Almeida Lima Sobreira
A matemática está presente no dia-a-dia e vem se percebendo que os garimpeiros têm
dificuldades em aprendê-la e em relacioná-la em um contexto de vida. Percebe-se que o
trabalhador sabe usar os números nos relacionamentos diários, como na compra e venda
de esmeralda e produtos, para passar troco, até mesmo na hora de usar a matemática e
outras atividades cotidiana. Mas é usada de diferentes contextos na vida diária de cada
individuo. O presente estudo é produto de uma investigação sobre o processo de
conhecimento e saber matemático dos garimpeiros da Serra da Carnaíba, município de
Pindobaçu, estado Bahia, mostrando a realidade dos mesmos, buscando conhecer o
universo de um garimpo com relação a matemática no dia a dia , sua linguagem e o
modo como a utilizam no dia a dia. Além disso, observamos várias formas de como a
matemática é vista pelos garimpeiros, pois alguns não são alfabetizados e sabem
calcular muito bem, mas quando partem para o papel eles não sabem. O presente estudo
é produto de uma investigação sobre o processo de conhecimento do saber matemático
dos garimpeiros da Serra da Carnaíba, município de Pindobaçu, estado Bahia,
mostrando a realidade dos mesmos, buscando conhecer o universo de um garimpo com
a comercialização da esmeralda. O objetivo do projeto é descobrir e mostrar os saberes
matemáticos dos garimpeiros de Serra da Carnaíba, no município de Pindobaçu/BA tais
como na área de aritmética, medidas e porcentagens. A matemática utilizada pelos
garimpeiros tem como possibilidade um estudo de conceitos e saberes matemáticos,
dando ênfase à realidade a qual os mesmos são inseridos na comunidade local de um
garimpo. É importante que os garimpeiros tenham além dos seus saberes matemático,
conhecimento matemático da escola, para que acompanhe o desenvolvimento social.
Devemos enfatizar que a escola precisa interligar saberes culturais da população local
com assuntos de matemática, para que garimpeiros preservam suas culturas e tenham
uma alfabetização matemática, permitindo que eles tenham dignidade, sejam
respeitados e tenham direito do exercício pleno da cidadania.
94
INCREMENTO DE INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS PARA MELHORIA DO
PROCESSO DE GESTÃO DE PEQUENAS PROPRIEDADES RURAIS
Categoria: Ensino Médio
Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-Relação com outras Disciplinas
Expositores: João Gabriel Carvalho e Fredson Souza
Instituição: Instituto Federal Baiano – IF Baiano Cidade: Senhor do Bonfim
Orientadora: Josegleide de Almeida Lima Sobreira
No Brasil, as políticas de incentivo ao agronegócio têm, como pilares, o
desenvolvimento da agricultura nacional, principalmente a de sustentabilidade das
produções de pequena escala. A estas, por sua vez, são destinados créditos a taxas
inferiores que as cobradas no mercado e facilidade para o acesso aos subsídios.
Verifica-se que os produtores rurais têm, de forma genérica, incentivos à sua
disposição. No entanto, o que se observa também, é que o uso das tecnologias não é
uniforme nas propriedades, o que poderia constituir-se num fator limitador ou num risco
para o sucesso das políticas públicas. Serão construídos como forma de combate a seca,
barragens subterrâneas, silos, utilização de calhas e reservatórios para coleta da água da
chuva. Será instalado, ainda, um sistema de reaproveitamento de água de banho para
utilização na sanidade das edificações dos animais. Será verificada a possibilidade da
instalação de sistema hidropônico, através do reaproveitamento das águas. Será instado
construir-se edifícios rurais mais tecnológicos, tais como aprisco e/ou currais anti-stress
e sala de ordenha. Haverá a instalação de pastos relacionados. Por fim, serão reservadas,
áreas para fins ambientais visando futuramente a exploração econômica da apicultura. O
presente trabalho tem como objetivo potencializar o planejamento das atividades
agrícolas nas pequenas propriedades rurais, que será comprovado através da aplicação
de cálculos ou estudos matemáticos que irão confirmar a rentabilidade e eficiência
produtiva do negócio. O gerenciamento da pequena propriedade rural é um trabalho
coletivo de proprietários, técnicos e funcionários, através do qual busca-se atingir metas
previamente estabelecidas. Serão consideradas as características próprias do ambiente
agropecuário, como as condições climáticas, que serão aferidas através de cálculos
pluviométricos, e de solos. Iremos utilizar o processo de compostagem, como forma de
reaproveitamento do lixo orgânico produzido na propriedade, que trará como principal
beneficio, a produção de adubo orgânico, propiciando economia e por conseguinte
geração de renda. Também poderá ser implementado na propriedade a instalação de
biodigestores para a produção de gases que poderão ser utilizado em máquinas, motores
e fogões.
95
PONTENCIALIDADES DA PALMA FORRAGEIRA NA REGIÃO DE SENHOR
DO BONFIM
Categoria: Ensino Médio
Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-Relação com outras Disciplinas
Expositores: Patrícia Morais de Araújo e Ramili Fernandes Souza
Instituição: Instituto Federal Baiano – IF Baiano Cidade: Senhor do Bonfim
Orientadora: Josegleide de Almeida Lima Sobreira
A região de Senhor do Bonfim localizada ao norte da Bahia, apresenta clima semiárido.
Durante os períodos críticos onde há escassez de chuvas na região, a produção alimentar
para rebanhos é bruscamente comprometida afetando a disponibilidade de alimentos e
neste momento é utilizado a palma forrageira. Neste trabalho o objetivo é mostrar um
elo entre a potencialidade da palma regional com a matemática, buscando soluções para
o produtor da região de Senhor do Bonfim, BA. De acordo com as condições climáticas
que o município de Senhor do Bonfim apresenta foram observados em períodos de seca
uma drástica escassez de alimentos necessários para nutrição de bovinos desta forma o
projeto apresenta cálculos simples da quantidade de áreas precisas para sustentação
mensal do rebanho apresentando por via destes consumo por mês, capacidade de
suporte média de produção por área e necessidades alimentares do lote. Por falta de
conhecimento ou não importância os agricultores não disponibilizam terrenos férteis,
com boas condições para o desenvolvimento da palma forrageira (Opuntia fícus-indica
(L.) Mill.). Também, é necessário termos conhecimento para a área cultivada em
relação ao rebanho criado como uma alternativa para amenizar o problema. É nesse
contexto que se observa a importância da implantação da cultura da palma forrageira.
Devido a esse fato, a cultura não chega ao seu limite máximo de produção. Uma outra
temática discutida seria a quantidade de hectares reservadas ao cultivo da palma
forrageira, sendo suficientes para dividi-la em loteamentos, para que sejam alternados a
cada três anos, favorecendo também a produção. Os resultados esperados, além de se
prevenirmos contra os períodos de seca comuns na região, ficam visíveis à importância
do planejamento na implantação de culturas levando em conta os conhecimentos
fisiológicos e disponibilidades de áreas precisas deixando evidente a valorização da
potencialidade da palma calculando de forma eficaz e prática.
96
6.6. Ensino Superior
97
“DADOS COMBINADOS”: UMA ESTRATÉGIA METODOLÓGICA PARA O
ENSINO DA MATEMÁTICA
Categoria: Ensino Superior
Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-Relação com outras Disciplinas
Expositores: Iana Castro Trindade e Luanne Lima Ferreira
Instituição: Universidade do Estado da Bahia Cidade: Teixeira de Freiras
Orientadora: Célia Barros Nunes
Considerando que se faz cada vez mais necessário o emprego de novas metodologias no
processo de ensino-aprendizagem da Matemática, pretendemos, com este trabalho,
mostrar aos educadores e futuros educadores os benefícios proporcionados por jogos
manipuláveis no ensino matemático. Objetivamos inserir, num contexto lúdico, a
compreensão e fixação de conteúdos matemáticos de forma natural e não mecanizada,
estreitando assim, a relação entre os alunos e a matemática por meio da utilização dos
objetos manipuláveis. Para isto, trabalharemos com o método didático ”Dados
Combinados”, que visa despertar, de forma intuitiva, conceitos elementares da
Geometria Euclidiana e da Álgebra. Este será o ponto de partida para a visualização de
como o lúdico, utilizado de forma madura e categórica, potencializa a capacidade de
absorção de conteúdos matemáticos com compreensão e significado. Operações básicas
como, multiplicação, divisão, equação do primeiro e segundo grau, volume e área serão
vistos paralelamente com o jogo apresentado. O jogo é composto por dois dados e cartas
de questões e poderá ter no mínimo 2 participantes. Os dados são os que decidirão a
rodada, onde a combinação ou não dos dados resultarão em pontuações: combinação
entre os dados e o acerto da pergunta, 10 pontos; divergência entre os dados e o acerto
da pergunta, 5 pontos; combinação ou divergência entre os dados e erro da pergunta,
uma rodada sem jogar; ganha o grupo que primeiro atingir o limite de pontos
estabelecido pelo mediador. Espera-se com esse jogo que professores e graduandos em
Licenciatura possam entender como aplicar esta metodologia, de forma que o trabalho
desenvolvido seja eficaz e atraente. Já os alunos, poderão aprender, no momento do
jogo, a matemática de forma divertida e que faça sentido para ele. O uso do jogo Dados
Combinados é um auxiliar simples e divertidos, onde os professores, independente da
série em que estão trabalhando podem utilizá-lo, pois os “Dados Combinados” se adapta
mediante as necessidades dos alunos.
98
UTILIZAÇÃO DA METODOLOGIA M.A.P.A. - MUNDO, AMBIENTE,
PERTENCIMENTO E AÇÃO COM ÊNFASE NA TERRITORIALIDADE PARA
A ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA
Categoria: Ensino Superior
Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-Relação com outras Disciplinas
Expositores: Sônia Torres de Souza
Instituição: Universidade do Estado da Bahia- UNEB / Campus XXII- PARFOR
Cidade: Monte Santo
Orientadora: Ana Cristina Florindo Mateus Rangel
A metodologia M.A.P.A.: Mundo- Ambiente- Pertencimento e Ação propõem questões
sobre a Bahia e o local de vivência, para que os estudantes pensem e investiguem a
partir de fatos e fenômenos da realidade local e diária considerando os conhecimentos
prévios ou aprendizagens anteriores oriundos da leitura de mundo através da realização
de experimentos simples e baratos, mas muito significativos para o pensamento
científico inserindo o discente da Educação Básica da Rede Pública Municipal de
Ensino do Territórios de Identidade do Sisal em contextos de pesquisa, acerca da
territorialidade, a fim de desenvolver aprendizagem significativa através de estratégias
inovadoras numa perspectiva planetária, igualitária, emancipatória e eco cidadã. Partido
desse pressuposto, a Alfabetização través de atividades lúdico-pedagógicas inovadoras
utilizando à ferramenta de Alfabetização Matemática Científica que envolva
participativamente o acesso à iniciação científica em Educação Matemática, sobretudo,
no âmbito da promoção do conhecimento fundamentado pela metodologia MAPA:
Mundo-Ambiente-Pertencimento-Ação. Ao nosso ver, uma experiência de leitura não
será completa sem o entendimento da lógica das informações matemáticas e estatísticas
que permeiam
os discursos. Considerando as aprendizagens anteriores ou
conhecimentos prévios dos fundamentos matemáticos partindo das peculiaridades
pertinentes ao Território de Identidade do Sisal. Propondo o desenvolvimento cognitivo
para o raciocínio lógico através de aplicação das sequências didáticas com o intuito de
preenchimento das lacunas que eventualmente possam existir. A criação de um
ambiente estruturado e com monitores capacitados a prestarem informações sobre os
equipamentos e materiais com realização de atividades lúdicas e de entretenimento que
estimulam o interesse pela ciência matemática valorizando a criatividade e a inovação.
99
MATEMÁTICA LÚDICA: NAS QUATRO OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS
Categoria: Ensino Superior
Modalidade: Materiais e/ou Jogos Didáticos
Expositores: Luciano Lopes de Oliveira
Instituição: Escola Municipal Alto Alegre Cidade: Monte Santo
Orientador: Luciano Lopes de Oliveira
O presente projeto surgiu da inquietação de como transformar as aulas de matemática
num espaço onde a aprendizagem fosse feita de forma prazerosa, despertando o
interesse, a curiosidade e o fascínio dos alunos, numa tentativa de facilitar a transição do
Fundamental I para o Fundamental II, na qual observa se um desconforto por parte dos
alunos ao entrarem em contato com diferentes professores e diferentes disciplinas. O
público alvo deste projeto foram os alunos do 6º ano da Escola Municipal Alto Alegre,
no povoado do Alto Alegre situado no município de Monte Santo – BA. O trabalho foi
fundamentado na ludicidade, por ser uma metodologia que fascina e desperta o interesse
e a curiosidade do aluno facilitando o seu aprendizado. Os assuntos abordados como as
quatro estações fundamentais, múltiplos e divisores tornaram-se atrativos ao utilizar
jogos, mágicas e desafios. Com o desenvolvimento do projeto foi observado à
desenvoltura e o envolvimento dos alunos de forma crescente, as aulas de matemática
passaram a ser um momento de aprendizagem e prazer, a parte teórica das aulas
tornaram significativas para os alunos a partir da manipulação dos objetos, das
discussões ocorridas nos desafios, da construção do material utilizado. Os cálculos de
adição, subtração, multiplicação e divisão começaram a ser desenvolvidas com mais
facilidade pelos alunos. O bom resultado alcançado como a aprendizagem e
desenvoltura dos alunos, despertaram o interesse nos demais professores da Escola em
trabalhar a sua disciplina de forma dinâmica e atrativa para os alunos do 6º ano da
Escola Municipal Alto Alegre.
100
EDUCOMUNICAÇÃO EM MATEMÁTICA E INCLUSÃO UTILIZANDO
JOGOS LÚDICOS
Categoria: Ensino Superior
Modalidade: Materiais e/ou Jogos Didáticos
Expositores: Estefani Gabriela Silva Magalhães
Instituição: Universidade do estado da Bahia- Campus XXII Cidade: Paulo Afonso
Orientador: Ana Cristina Florindo Mateus e Jackson Moreira Rangel
O objetivo deste trabalho é analisar as contribuições lúdicas com alfabetização inclusiva
na comunicação matemática sob a luz da psicologia educacional. O referencial teórico
que deu suporte foi à contribuição lúdica no ensino das séries iniciais. O método adota
constitui em pesquisa bibliográfica sobre a importância da comunicação matemática,
atividade lúdica, do jogo e da brincadeira, como instrumento pedagógico e de inserção
do aluno portador de necessidades educacionais especiais, nas escolas regulares. De
acordo com a nova LDB, nº 9.394, de 23 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Base
da Educação Nacional, no artigo 58, caracteriza-se a educação especial como
modalidade de educação escolar, destinada aos discentes portadores de necessidades.
Preveem-se nos parágrafos 1º e 2º, a existência de apoio especializado no ensino regular
e de serviços especiais separados quando não for possível a integração “em virtude das
condições especificas dos alunos”. Prevendo ainda a redação da lei que o ensino precisa
assegurar ao educando “currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e
organização especifica para atender suas necessidades”. Em seguida, a Declaração de
Salamanca, que desencadeou o debate versando sobre o movimento mundial de inclusão
para todos. Porém, não bastando apenas incluir, é preciso mecanismos que garantam a
qualidade de vida desse sujeito no âmbito escolar. Ao mesmo tempo em que as crianças
brincam, elas vão aprimorando e fortalecendo sua imaginação e criatividades.
Conforme (SANTOS, 2006, p.24). Evidencia-se que as brincadeiras e os jogos didáticos
são terapêuticos e pedagógicos, facilitando a aceitação e aproximação dos indivíduos,
que brincam junto criando um clima de harmonia, facilitando a comunicação e
estabelecendo a socialização e a alegria da convivência, superando desafios e
dificuldades através da ludicidade inclusiva. Os resultados alcançados constituirão uma
leitura sobre a utilização dos jogos na educação inclusiva.
101
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Percebe-se que ao longo desses oito anos a Feira Baiana de Matemática tem
conquistado novos municípios e público, cada vez mais as pessoas que a organizam se
aperfeiçoam e tende a melhorar diferentes aspectos da mesma.
A caminhada entre construção e efetivação da VIII FBM precisou de uma equipe
que considerasse o espaço, as necessidades das pessoas, alimentação, entre outros, a
equipe buscou trabalhar de maneira que o evento fosse um sucesso. Logicamente, teve
fatos que ocorreram não como desejávamos, mas estamos trabalhando para que no
próximo não se repitam.
Neste ano, percebemos a participação de novos municípios com trabalhos
maravilhosos, o que nos faz compreender que a FBM tem se propagado por toda a
Bahia como já acontece no Estado de Santa Catarina. Desse modo, a disseminação de
como trabalhar a matemática diferenciada perpassa por várias cidades do Estado,
facilitando o ensino e o aprendizado dos alunos.
Para as próximas edições pretendemos envolver mais municípios com intuito de
que a FBM seja um espaço de troca de experiências entre orientadores e expositores, e
para este efeito contamos com a colaboração dos órgãos públicos e privados, visto que,
uma das principais dificuldades para realização do evento seja o pouco apoio dos
municípios.
Portanto, pedimos a colaboração dos orientadores para divulgação da FBM em
seus municípios e em outros se puderem, a colaboração dos órgãos públicos e privados,
dos avaliadores que sempre contribuíram para o sucesso e efetivação da mesma e a
quem patrocina a premiação dos trabalhos. Enfim, a todos que possam nos ajudar a
realizar este evento. Desejamos agradecer aos organizadores das feiras de Santa
Catarina e da Nacional que sempre tem contribuído na efetivação da FBM.
Prof.ª Msc. Alayde Ferreira dos Santos
Coordenadora Geral da Feira Baiana de Matemática
102
ANEXOS
FOTOGRAFIAS
103
TABELA DE PREMIAÇÃO DE TRABALHOS
Educação Especial
Grupo 01 (4 DEST. - 1 MH – 03 III FN)
Nº
01
02
03
TÍTULO DO TRABALHO
GEOPLANO E SUAS APLICAÇÕES PARA
DEFICIENTES VISUAIS COM ÊNFASE NO
CÁLCULO DE ÁREAS DE FIGURAS ATRAVÉS
DA FÓRMULA DE PICK
A FÍSICA ATRAVÉS DO GEOPLANO
APRENDER MATEMÁTICA BRICANDO:
UMA MANEIRA LÚDICA DE
COMPREENDER OS CONTEÚDOS
MATEMÁTICOS, COMO: ADIÇÃO E AS
CORES
CIDADE
PREMIAÇÃO
PONTO NOVO
DESTAQUE
SENHOR DO BONFIM
MENÇÃO HONROSA
VALENTE
DESTAQUE
04
BRICANDO COM OS NÚMEROS
VALENTE
DESTAQUE
05
COMPOSIÇÃO DE IMAGENS E OBJETOS
FEIRA DE SANTANA
DESTAQUE
Ensino Fundamental Séries Iniciais
Grupo 02 (3 DEST. – 1 MH – 02 III FN)
Nº
TÍTULO DO TRABALHO
CIDADE
PREMIAÇÃO
06
A LENDA DO SÍTIO NOVO: O USO DAS
TECNOLOGIAS ATUAIS PARA FACILITAR O
APRENDIZADO DE MATEMÁTICA
CATU
DESTAQUE
07
MATEMÁTICA NAS MULTISSERIADAS
CAMPO FORMOSO
DESTAQUE
08
MINHA ESCOLA , NOSSO ESPAÇO: ANÁLISE
E CONSTRUÇÃO DE REPRESENTAÇÕES
ESPACIAIS POR ALUNOS DE 5º ANO
FEIRA DE SANTANA
DESTAQUE
FEIRA DE SANTANA
MENÇÃO HONROSA
09
MODELAGEM EM AÇÃO: COMO ESTÁ O
SERVIÇO OFERECIDO PELO POSTO DE
104
SAÚDE DOS MORADORES DO BAIRRO
CAMPO LIMPO? UMA INVESTIGAÇÃO DA
REALIDADE
Ensino Fundamental Séries Iniciais
Grupo 03 (3 DEST. – 1 MH – 02 III FN)
Nº
TÍTULO DO TRABALHO
CIDADE
PREMIAÇÃO
10
SUSTENTABILIDADE COM SABÃO
MATEMATICAMENTE ECOLOGICAMENTE
SENHOR DO BONFIM
MENÇÃO HONROSA
11
MATEMÁTICA NO CARDÁPIO
SÃO JOSÉ DA VITÓRIA
DESTAQUE
12
PROJETO BRINCANDO, EXPLORANDO E
APRENDENDO COM JOGOS
MATEMÁTICOS
FEIRA DE SANTANA
DESTAQUE
13
FEIRA DO CACARECO: A APRENDIZAGEM
DO SISTEMA MONETÁRIO EM SITUAÇÕES
DE COMPRA E VENDA
FEIRA DE SANTANA
DESTAQUE
Ensino Fundamental Séries Finais
Grupo 04 (3 DEST. – 1 MH – 02 III FN)
Nº
TÍTULO DO TRABALHO
CIDADE
PREMIAÇÃO
14
INFORMÁTICA: UMA FERRAMENTA
INOVADORA AO ENSINO-APRENDIZAGEM
DE MATEMÁTICA
SENHOR DO BONFIM
MENÇÃO HONROSA
15
UTILIZAÇÃO DA ESTATÍSTICA PARA
EFETIVAÇÃO DO USO SUSTENTÁVEL DA
ÁGUA NO AMBIENTE ESCOLAR
PAULO AFONSO
DESTAQUE
16
A SOCIEDADE MATEMÁTICA DAS ABELHAS
VALENTE
DESTAQUE
17
TABULEIROS DOS SINAIS
AURELINO LEAL
DESTAQUE
105
Ensino Fundamental Séries Finais
Grupo 05 (3 DEST. – 1 MH – 02 III FN)
Nº
TÍTULO DO TRABALHO
CIDADE
PREMIAÇÃO
18
DESENVOLVIMENTO DE UM AMBIENTE
VIRTUAL DE APRENDIZAGEM NA ESCOLA
MUNICIPAL PROFESSORA NÍVEA SEIXAS
SENHOR DO BONFIM
MENÇÃO HONROSA
19
JOGOS DE ORIGEM AFRICANA: UMA
ABORDAGEM NO ENSINO DE
MATEMÁTICA
GOVERNADOR
MANGABEIRA
DESTAQUE
20
MINIAGEPLAN
SALVADOR
DESTAQUE
CACHOEIRA
DESTAQUE
CIDADE
PREMIAÇÃO
SENHOR DO BONFIM
MENÇÃO HONROSA
21
O USO DE MATERIAIS DIDÁTICOS
MANIPULÁVEIS NO ENSINO DE
MATEMÁTICA: ALGUMAS EXPERIÊNCIAS
EXITOSAS NO C.E.P.A.G.
Ensino Fundamental Séries Finais
Grupo 06 (3 DEST. – 1 MH – 02 III FN)
Nº
22
TÍTULO DO TRABALHO
MEDINDO LÁ NA ROÇA: UMA PESQUISA
REALIZADA PELOS ALUNOS DO 7º ANO – C
DA ESCOLA MUNICIPAL HERCULANO
ALMEIDA LIMA NO DISTRITO DE IGARA
23
GEOMETRIA NO CAMPO
MONTE SANTO
DESTAQUE
24
AS POSSIBILIDADES PEDAGÓGICAS PARA A
CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO
MATEMÁTICO ATRAVÉS DOS JOGOS
LAFAIETE COUTINHO
MENÇÃO HONROSA
CIDADE
PREMIAÇÃO
Ensino Fundamental Séries Finais
Grupo 07 (3 DEST. – 1 MH – 02 III FN)
Nº
TÍTULO DO TRABALHO
106
25
MATEMÁTICA NA MEDIDA CERTA
SENHOR DO BONFIM
DESTAQUE
26
ROLETA DA TABUADA
GUANAMBI
MENÇÃO HONROSA
27
ACESSIBILIDADE E MATEMÁTICA
ITIÚBA
DESTAQUE
Ensino Fundamental Séries Finais
Grupo 08 (3 DEST. – 1 MH – 02 III FN)
Nº
TÍTULO DO TRABALHO
CIDADE
PREMIAÇÃO
28
A MATEMÁTICA APLICADA AOS RECURSOS
HÍDRICOS E SUAS CONTRIBUIÇÕES NO
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
PONTO NOVO
DESTAQUE
MONTE SANTO
DESTAQUE
29
ANALISANDO A PRODUÇÃO AGRÍCOLA DO
POVOADO DE PEDRA VERMELHA E
REGIÃO POR MEIO DE GRÁFICOS E
TABELAS
30
TUX MATH: AS OPERAÇÕES
FUNDAMENTAIS DA MATEMÁTICA EM
DEFESA ESPACIAL
SENHOR DO BONFIM
DESTAQUE
31
MODELAGEM MATEMÁTICA NA
PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DO
CACAU ORGÂNICO NO SUL DA BAHIA
SÃO JOSÉ DA VITÓRIA
DESTAQUE
Ensino Fundamental Séries Finais
Grupo 09 ( 3 DEST. – 2 MH – 02 III FN)
Nº
TÍTULO DO TRABALHO
CIDADE
PREMIAÇÃO
32
JOGOS NA CONSTRUÇÃO DO
CONHECIMENTO MATEMÁTICO
SANTA INÊS
DESTAQUE
SÃO JOSÉ DA VITÓRIA
DESTAQUE
CAMACAN
MENÇÃO HONROSA
33
34
MODELAGEM MATEMÁTICA NA
EDUCAÇÃO AMBIENTAL: POSSIBILIDADE
DE INTEGRAÇÃO ENTRE MATEMÁTICA E
REFLORESTAMENTO
UTILIZANDO MATERIAL RECICLÁVEL NA
CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO
107
MATEMÁTICO
35
INCUBADORA LÚDICA MATEMÁTICA
CUBO MÁGICO: O LÚDICO NA
MATEMÁTICA
VALENTE
DESTAQUE
Ensino Médio
Grupo 10 (3 DEST. – 1 MH – 02 III FN)
Nº
TÍTULO DO TRABALHO
CIDADE
PREMIAÇÃO
36
CONSTRUINDO UM ELO ENTRE A
MATEMÁTICA E A FÍSICA
SENHOR DO BONFIM
MENÇÃO HONROSA
INHAMBUPE
DESTAQUE
37
A MATEMÁTICA VISANDO A
SUSTENTABILIDADE A PARTIR DO
CONSUMO CONSCIENTE DE ENERGIA
ELÉTRICA
38
UMA FORMA PRÁTICA DE MEDIR A
ALTURA DE GRANDES OBJETOS
RETIROLÂNDIA
DESTAQUE
39
CONSUMO E DESPERDÍCIO DA MERENDA
ESCOLAR NO COLÉGIO ESTADUAL NOSSA
SENHORA AUXILIADORA
UAUÁ
MENÇÃO HONROSA
Ensino Médio
Grupo 11 (3 DEST. – 1 MH – 02 III FN)
Nº
TÍTULO DO TRABALHO
CIDADE
PREMIAÇÃO
40
VIAJANDO COM MALBA TAHAN
PORTO SEGURO
MENÇÃO HONROSA
41
TABULERIO DO CONHECIMENTO
GUANAMBI
MENÇÃO HONROSA
42
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS COM O USO
DO TANGRAM PRODUZINDO COM PAPEL
RECICLADO ARTESENAL
ALAGOINHAS
DESTAQUE
Ensino Médio
Grupo 12 (3 DEST. – 1 MH – 02 III FN)
108
Nº
TÍTULO DO TRABALHO
CIDADE
PREMIAÇÃO
43
PROBALIDADE NO JOGO DO PALITINHO
ITAMARAJU
DESTAQUE
44
REFLETINDO SOBRE A DISCIPLINA
MATEMÁTICA: POR QUE TANTA
AVERSÃO? CAUSAS E POSSÍVEIS
INTERVENÇÕES
ANTÔNIO
CONSELHEIRO
DESTAQUE
CIDADE
PREMIAÇÃO
RETIROLÂNDIA
DESTAQUE
Ensino Médio
Grupo 13 (3 DEST. – 1 MH – 02 III FN)
Nº
45
TÍTULO DO TRABALHO
O GINÁSIO DE ESPORTES DE
RETIROLÂNDIA COMO ESPAÇO LÚDICO
PARA ESTIMULAR CONHECIMENTOS
MATEMÁTICOS
46
A GEOMETRIA NO COTIDIANO
IRECÊ
DESTAQUE
47
OS SABERES MATEMÁTICOS DOS
GARIMPEIROS DE ESMERALDA EM
PINDOBAÇU-BA
SENHOR DO BONFIM
MENÇÃO HONROSA
48
CALCULAR, EFETUAR, RESOLVER AS
QUESTÕES...: ISSO NÃO ME TORNA
RACIONAL E SIM MECÂNICO
VALENÇA
DESTAQUE
Ensino Médio
Grupo 14 (3 DEST. – 1 MH – 02 III FN)
Nº
TÍTULO DO TRABALHO
CIDADE
PREMIAÇÃO
49
CF10: COMEÇO E FIM 10
AURELINO LEAL
MENÇÃO HONROSA
50
OS ÂNGULOS AUXILIANDO A CAPTAÇÃO
DA ÁGUA DA CHUVA
ALAGOINHAS
DESTAQUE
51
A MATEMÁTICA E A PLUVIOMETRIA
CORONEL JOÃO SÁ
DESTAQUE
109
52
INCREMENTO DE INOVAÇÕES
TECNOLÓGICAS PARA MELHORIA DO
PROCESSO DE GESTÃO DE PEQUENAS
PROPRIEDADES RURAIS
SENHOR DO BONFIM
DESTAQUE
Ensino Médio
Grupo 15 (3 DEST. – 1 MH – 02 III FN)
Nº
TÍTULO DO TRABALHO
CIDADE
PREMIAÇÃO
53
POTENCIALIDADES DA PALMA
FORRAGEIRA NA REGIÃO DE SENHOR DO
BONFIM
SENHOR DO BONFIM
MENÇÃO HONROSA
54
SECÇÕES CÔNICAS
ITAMARAJU
DESTAQUE
55
VIVENDO E APRENDENDO A ROLETA DA
MATEMÁTICA TRIGONOMÉTRICA
RETIROLÂNDIA
DESTAQUE
Ensino Médio
Grupo 16 (3 DEST. – 2 MH – 02 III FN)
Nº
TÍTULO DO TRABALHO
CIDADE
PREMIAÇÃO
56
LOGARITMOS: PARA QUE SERVEM?
JUAZEIRO
DESTAQUE
57
LUDICIDADE NO ENSINO DA MATEMÁTICA
ATRAVÉS DE MATERIAL DIDÁTICO
REUTILIZADO
VALENTE
MENÇÃO HONROSA
58
REMOVENDO ESTRUTURAS DO PASSADO,
COM A MANEIRA CERTA DE CUBAR
VALENTE
MENÇÃO HONROSA
59
JOGOS MATEMÁTICOS COM MATERIAIS
RECICLÁVEIS
SALVADOR
MENÇÃO HONROSA
60
TRATAMENTO ESTATÍSTICO DE ALGUNS
PARÂMETROS DA QUALIDADE DAS ÁGUAS
DO RIO CASCA
JAGUAQUARA
DESTAQUE
61
A MATEMÁTICA NO PARQUE DE
DIVERSÕES: UM PASSEIO NA RODA
ANTÔNIO GONÇALVES
DESTAQUE
110
GIGANTE
Ensino Médio
Grupo 17 (3 DEST. – 2 MH – 02 III FN)
Nº
TÍTULO DO TRABALHO
CIDADE
PREMIAÇÃO
62
TRIGONOMETRIZANDO NA ROÇA
VÁRZEA DO POÇO
DESTAQUE
63
BRINCANDO COM AS DIFERENTES
REPRESENTAÇÕES NÚMERICAS
AURELINO LEAL
DESTAQUE
64
CÂMARA ESCURA: A MATEMÁTICA DE
CABEÇA PARA BAIXO
ANTÔNIO GONÇALVES
DESTAQUE
Ensino Superior e Professor
Grupo 17 (3 DEST. – 1 MH – 02 III FN)
Nº
TÍTULO DO TRABALHO
CIDADE
PREMIAÇÃO
65
DADOS COMBINADOS UMA ESTRÁTEGIA
AO ENSINO DA MATEMÁTICA
TEIXEIRA DE FREITAS
MENÇÃO HONROSA
MONTE SANTO
DESTAQUE
66
UTILIZAÇÃO DA METODOLOGIA M.A.P.A.
– MUNDO, AMBIENTE, PERTENCIMENTO E
AÇÃO COM ÊNFASE NA
TERRITORIALIDADE PARA ALFABETIZAÇÃO
MATEMÁTICA
67
MATEMÁTICA LÚDICA: NAS QUATRO
OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS
MONTE SANTO
DESTAQUE
68
EDUCOMUNICAÇÃO EM MATEMÁTICA E
INCLUSÃO UTILIZANDO JOGOS LÚDICOS
PAULO AFONSO
DESTAQUE
111

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