Baixe o pdf. - IdeiasBizarras

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Baixe o pdf. - IdeiasBizarras
mini-enciclopédia de variedades:
para mentes aprisionadas. ou não.
#
37
janeiro 2011
s entimentos
sentimentos
sent
ê_isso) a
i_meu_deus_qu
imentos de A (A
Z (Zei_lá_o_quê)
você está no controle ou
eles levantam você do chão?
amor + curiosidade +
desespero + ÊXTASE
medo +
nó na garganta
fanzine editada pela ›› Mondana:IdeiasBizarras
editora ›› Christina Castilho / email ›› [email protected]
Belo Horizonte, MG, Brasil ›› distribuição gratuita
siga-nos no
›› ideiasbizarras
www.ideiasbizarras.com.br
Tem mais um monte de sentimentos
no blog IB. Passa lá.
A
SENTIMENTO (do latim sentimentum)
■ s.m. 1- ato ou efeito de sentir(-se);
2- aptidão para sentir, disposição para
se comover ou se impressionar;
sensibilidade; 3- faculdade de conhecer,
perceber, apreciar; noção, senso;
4- atitude mental ou moral caracterizada
pelo estado afetivo; 5- percepção íntima,
conhecimento imediato.
amor
de
, de admiração,
de ansiedade, de alegria,
de aflição, de agonia...
Segundo várias filosofias orientais, como o
budismo, pelo fato de as coisas serem impermanentes, o apego a elas é inútil e leva
ao sofrimento.
não se apegue,
A de Apego
apego?
crie laços
N de Nó na garganta
ilustração de
Nicoletta Ceccoli
www.nicolettaceccoli.com
prelim
Christina Castilho ---> editora, bizarra, 100% da terra
inares
Ele pode brotar do corpo, ele pode ser pura criação da mente… não importa de
onde veio ou como se fez, todo sentimento é uma batalha que se trava na arena
da alma.
Se tenho um corpo, se tenho uma mente, não tenho escapatória: vou sentir.
Posso ceder a impulsos e deixar que sentimentos germinem no meu corpo
livremente. Easygoing?
Posso pensar além da conta e, sem dar conta, ver sentimentos tomarem forma a
partir de minhas ideias. Sou refém de ilusões?
Um. Outro. Ambos.
Se busco pelo caminho do meio, tanto mais facilmente me vejo cair ora para um
lado ora para outro.
Será um tipo de teste? Não tem fim?
Às vezes acredito ter passado na prova. Acordo. Meus sentidos não me
adormecem mais e meus pensamentos não me aprisionam mais.
E, então, ora acorda!, ora a corda. Bamba. Caio de novo.
Talvez seja realmente um teste interminável…
Só posso dizer que quanto mais resisto, mais cedo. Quanto mais luto,
mais sou vencida.
Mas nunca desisto. Quando tudo gira muito rápido e a poeira está alta
demais, me sento, abraço as pernas cruzadas, descanso a cabeça entre
os joelhos e tento fazer como ensina o Tao Te Ching:
“Apenas fique no centro do círculo e deixe todas as coisas seguirem
seu curso.”
E, subitamente, tudo faz sentido.
F de Falta. F de Fome.
F de FASTIO ---->
também conhecido
como “saco cheio”
---> não é P de
Plenitude, nem S de
Satisfação.
Fastio não preenche,
apenas enche.
R de RRRRaiva
Eu estava a passear cá fora
com dois
amigos e o Sol começava a pôr-se – de repente o céu ficou vermelho, cor de sangue – Eu parei, sentia-me exausto e apoieime a uma cerca – havia sangue e línguas de fogo por cima do
fiorde azul-escuro e da cidade – os meus amigos continuaram a
andar e eu ali fiquei, em pé, a tremer de medo – e senti um grito
infindável a atravessar a Natureza. Edvard Munch (1863-1944)
M de [Medo]
o grito, edvard munch, 1893
Usually when people
are sad, they don't
do anything. They
just cry over their
condition. But when
they get angry, they
bring about a change.
O Êxtase de Santa Teresa - Gian Lorenzo Bernini
Mármore, 11,6x3,5 m. Período do Barroco, começo do séc. XVII
Igreja de Santa Maria della Vittoria, Roma
E de Êxtase
1- estado de quem se encontra como que transportado para fora de si e do
mundo sensível, por efeito de exaltação mística ou de sentimentos muito intensos de alegria, prazer, admiração, temor reverente etc. 2- Patologia: absorção
como uma ideia fixa, acompanhada de perda de sensibilidade e motricidade.
Muitos escreveram laudas de explicações freudianas sobre essa obra de
Bernini devido à expressão de Santa Teresa que remete a um orgasmo. Lacan,
por exemplo, disse que "você só precisa ir e olhar a escultura de Bernini em
Roma para entender imediatamente que ela está gozando; não há dúvida."
Santa Teresa admitia o êxtase pela fruição do corpo, mas um prazer transfigurado, místico e não genital. Veja a descrição de seu êxtase por ela mesma:
« Vi um anjo ao pé de mim (...) Via-lhe nas mãos um dardo de ouro comprido
e, no fim da ponta de ferro, me parecia que tinha um pouco de fogo. Parecia-me meter-me este pelo coração algumas vezes e que me chegava às entranhas. Ao tirá-lo, dir-se-ia que as levava consigo, e me deixava toda
abrasada em grande amor de Deus. Era tão intensa a dor, que me fazia dar
aqueles queixumes e tão excessiva a suavidade que me causava esta grandíssima dor, que não se pode desejar que se tire, nem a alma se contenta com
menos (...) Não é dor corporal mas espiritual, embora o corpo não deixa de
ter a sua parte, e até muita. » (Livro da Vida, cap. 29-13)
Simpatia para criança
parar de ga-gaguejar
Num pedacinho de papel branco sem linhas, escreva o nome de
batismo de sua criança três vezes. Embaixo do nome, escreva:
“Gagueira, que traz tristeza, te jogo no fundo do mar, para que vá na
correnteza e nunca mais venha fulano (diga o nome) incomodar”.
A simpatia pode ser feita pela mãe ou pai da criança, que deve jogar
o papel no mar ou num rio, repetindo a frase três vezes.
ALTERNATIVA: Beber água da campainha do altar.
Espera-se que o som desembaraçado da campainha, que faz todos se
levantarem e ajoelhar na igreja, passe para a criança.
Se preferir tratar o assunto com a seriedade
que ele merece, acesse: www.gagueira.org.br
N de Nerrrvosismo
A de Angústia
“A felicidade não passa de um sonho, e a dor é real… Há oitenta anos que sinto.
Quanto a isso, não posso fazer outra coisa senão me resignar, e dizer que as
moscas nasceram para serem comidas pelas aranhas e os homens para serem
devorados pelo pesar.” Arthur Schopenhauer
D de Depressão
Depressão
faz a pesso
a li
e n xe r g ar o
mundo na c teralmente
or cinza
Estudo mostra
que a depressão
dilui o
contraste entre
o preto e o
branco, por
isso o mundo
torna-se
literalmente
cinza para
quem sofre da
doença
Um estudo científico parece indicar que a associação entre a depressão e a cor cinza é mais do que uma simples metáfora.
O estudo, realizado por uma equipe da universidade alemã de Freiburg,
indica que a depressão dilui o contraste entre o preto e o branco, por
isso que o mundo torna-se literalmente cinza.
Os analistas alemães mediram as respostas elétricas para determinar
a atividade da retina em 40 pessoas que sofriam de depressão,
metade recebiam medicamento, e em outras 40 não afetadas por essa
condição.
A retina contém células fotorreceptoras que transformam os sinais luminosos que chegam ao olho em impulsos elétricos que são enviados
ao sistema visual do cérebro.
Com a colocação de eletrodos na superfície ocular e na pele circundante, os cientistas conseguiram registrar a atividade elétrica das células da retina em resposta aos estímulos.
Os pacientes deprimidos demonstraram ter um menor contraste retinal
que o grupo de voluntários que não sofriam de depressão, independentemente de estarem recebendo medicação para doença ou não.
Fonte: Uol Ciência e Saúde
A de Arrependimento
Je nes regret rien
FRAGMENTOS DE UM DISCURSO AMOROSO
“Encontro pela vida milhões de corpos; desses milhões posso desejar centenas; mas dessas centenas,
amo apenas um. O outro pelo qual estou apaixonado
me designa a especialidade do meu desejo.
Esta escolha, tão rigorosa, só retém o único.
Foram precisos muitos acasos, muitas coincidências surpreendentes (e talvez muita
procura), para que eu encontrasse a imagem
que, entre mil, convém ao meu desejo. Eis
um grande enigma do qual nunca terei a
solução: por que desejo esse? Por que o
desejo por tanto tempo, languidamente?
Este é meu desejo, tanto que único: ‘É isso!
É exatamente isso (que amo)!’
No entanto, quanto mais experimento a
especialidade do meu desejo, menos posso
nomeá-la; à precisão do alvo corresponde
um estremecimento do nome; o próprio do desejo
não pode produzir senão um impróprio do enunciado. Deste fracasso da linguagem, só resta um vestígio: a palavra ‘adorável’ — é ele, é ele mesmo em
pessoa.”
Roland Barthes
D de Desejo
C de Culpa
Que importa tudo isso? A
culpa é afrodisíaca.
cocalisa e o yellowphante
em trecho adaptado de
baudolino, de Umberto Eco
Atingiremos um
estágio mais perfeito
quando conseguirmos
ficar juntos sem falar,
bastará tocar-te para
me entenderes da
mesma forma.
sentem-se culpados, procuram a punição de suas
culpas, mas – oh surpresa! – não sabem exatamente
a natureza dessa culpa. O que não tem a menor
importância para Kafka. A culpa é condição essencial
do ser, não precisa de uma justificativa.
A culpa está presente no cerne da obra de
Kafka. Seus personagens são culpados,
De todas as pragas cristãs, a mais perniciosa
é a noção da culpa: “Ó meu Deus! Estou confuso e
envergonhado, para levantar o meu rosto a Ti, meu
Deus; porque as nossas iniquidades se multiplicaram
sobre a nossa cabeça, e a nossa culpa tem crescido
até o céu.” Esdras 9:6
O sentimento de culpa é o sofrimento vindo após
reavaliação de um comportamento passado tido
como reprovável. A base deste sentimento, do
ponto de vista psicanalítico, é a frustração
causada pela distância entre o que não fomos e a
imagem do que achamos que deveríamos ter sido.
E como podes ver, ainda falo
demasiadamente, e isto é sinal
de que não sou sábia, porque a
virtude se adquire no silêncio.
A de Amor romântico
T de Tristeza
....não vamos falar desse sentimento
porque ele é muito triste...
Tristeza, por favor vá embora...
D
#mimimi
M
de Melhor não
ver, falar, ouvir...
às vezes
é melhor não.
o
r
e
p
s
e
s
e
D
e
d
Como fazer um “cukiri”
Harakiri todo mundo conhece: o ato suicida do guerreiro samurai de rasgar a própria barriga. Coisa horrível... Mas “cukiri” é muito pior.
O samurai que pratica harakiri o faz pra recuperar
honra pessoal, limpar o nome da família, evitar ser
capturado ou por lealdade ao Daimyõ.
Já o “cukiri” é uma prática de significado ainda
mais profundo que o harakiri. Quem chega ao ponto
de praticar o cukiri alcançou o estágio de desespero, do além dos aléns ao contrário. Seu “coo” não
ri mais. Daí o nome cukiri, numa tentativa de resgatar o riso do “coo”.
Vamos à prática.
Preparação: lave-se,
tire a roupa, tome um
litro de saquê (ou
vodca) e escreva 2 poemas (um para sua mãe
e outro para ninguém).
Agora o “cukiri” propriamente dito: pegue seu
“coo” pelas beiradas,
com ambas as mãos
(ver foto) e, com bastante força, vire-se do avesso
de uma vez só.
Pronto. Virado do avesso, você livrou-se de toda
*erda possível.
Aviso: o homem que praticar o “cukiri” não poderá
bater puñeta.
Observação: ao contrário do harakiri, o “cukiri” tem
volta. O tempo de duração deve variar conforme a
necessidade de purificação do desespero.
Advertência: pense muito bem antes desse ato extremo, pois quem pratica o “cukiri”, enquanto estiver virado, só poderá usar piercing no duodeno.
o
censurad
Para ouvir a
Voz do Silêncio
Aquele que quiser ouvir a Voz do Silêncio, o
Som sem som, e compreendê-la, terá de
aprender a natureza do Dharana (concentração intensa acompanhada da abstração de
tudo o que pertença ao universo dos sentidos).
A Mente é a grande assassina do Real.
Mate o assassino.
Só então poderá se tornar um "que anda nos
céus", que pisa os ventos por cima das ondas,
cujo passo não toca as águas.
Antes que ponha o pé sobre o degrau superior
da escada, da escada dos sons místicos, tem
de ouvir de sete maneiras a voz do teu Deus
interior (a individualidade superior).
A primeira é como a voz suave do rouxinol
cantando à sua companheira uma canção de
despedida.
A segunda vem como o som de um címbalo
de prata, acordando as estrelas lucilantes.
A terceira é como o lamento melodioso de um
espírito do oceano prisioneiro na sua concha.
E a esta segue-se o canto da vina (instrumento parecido com o alaúde).
A quinta, como o som de uma flauta de
bambu, grita aos teus ouvidos. Muda depois
para um clamor de trompa.
A sexta vibra como o rumor surdo de uma
nuvem de trovoada.
A sétima absorve todos os outros sons. Eles
morrem, e não tornam a ouvir-se.
Fonte: A Voz do Silêncio, Helena P. Blavatsky.
Sunyata, a vacuidade, o estado
que precede um insight e conduz à
sabedoria e à paz interior. Sunyata
não é igual a “nada”. Dizer que as
coisas carecem de realidade não
significa dizer que não existem.
Significa apenas dizer que
elas são relativas.
C de Curiosidade
Q de Querer saber
T de Tô nem aí
Na primeira sexta-feira, sexto dia da Criação,
quando o mundo era inocente e puro, Adão e Eva
estavam vivendo no Jardim do Éden, recentemente criados pelas mãos de Deus.
Receberam a tarefa de cultivar e proteger o
Jardim. Deus lhes ordenou: "Não comam da árvore do conhecimento, pois no dia em que comerem morrerão." Tiveram uma opção: abster-se
de comer o fruto da árvore e viver para sempre no
Jardim; ou comê-lo e serem banidos para o mundo
da mortalidade. Após três horas de sua criação,
comeram da árvore.
mordeaqui.com.força
O que aconteceu depois, todo mundo sabe.
A curiosidade matou o gato.
Ou tornou o gato livre?
D de Decepção (com deus,
consigo, com o mundo)
A de Arrependimento (por
ter feito ou por não ter feito)
C de Culpa (essa coisa mais
antipática que existe...)
V de Vergonha
“As estrelas não temem
parecer vagalumes.”
Rabindranath Tagore (1861-1841)
A UM AUSENTE
[Carlos Drummond de Andrade]
Tenho razão de sentir saudade,
tenho razão de te acusar.
Houve um pacto implícito que rompeste
e sem te despedires foste embora.
Detonaste o pacto.
Detonaste a vida geral, a comum aquiescência
de viver e explorar os rumos de obscuridade
sem prazo sem consulta sem provocação
até o limite das folhas caídas na hora de cair.
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F
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de
Antecipaste a hora.
Teu ponteiro enlouqueceu,
enlouquecendo nossas horas.
Que poderias ter feito de mais grave
do que o ato sem continuação, o ato em si,
o ato que não ousamos nem sabemos ousar
porque depois dele não há nada?
Tenho razão para sentir saudade de ti,
de nossa convivência em falas camaradas,
simples apertar de mãos, nem isso, voz
modulando sílabas conhecidas e banais
que eram sempre certeza e segurança.
Sim, tenho saudades.
Sim, acuso-te porque fizeste
o não previsto nas leis da amizade e da natureza
nem nos deixaste sequer o direito de indagar
porque o fizeste, porque te foste.
Cd
eC
A de Amor
Todo amor merece, no
mínimo, um Taj Mahal.
O texto abaixo não é um texto romântico.
Deixemos isso para os poetas... ops...
MODELOS CIENTÍFICOS
A Biologia tem modelos que descrevem o
amor como um instinto, tal como fome ou
sede. Na Psicologia, vê-se o amor como um
fenômeno sociocultural.
A visão convencional da Biologia é que
existem duas grandes vertentes no amor:
atração sexual e penhora. Isto faria com que
adultos de uma determinada espécie se empenhassem na criação dos seus descendentes da mesma maneira que leva uma
criança a tornar-se ligado à mãe. O ponto de
vista tradicional da Psicologia vê o amor
como sendo uma combinação de compromisso amoroso e amor apaixonado. Amor
apaixonado é intenso, é desejo e é acompanhado por excitação fisiológica. Compromisso amoroso é afeto e sensação de
intimidade.
A TEORIA TRIANGULAR DO AMOR
DE STERNBERG
Nesta teoria, os relacionamentos são caracterizados por três elementos: intimidade,
paixão e compromisso. Cada um deles e
suas combinações podem estar presentes
em um relacionamento, produzindo as
seguintes definições:
• Amizade (intimidade)
• Limerância (paixão)
• Amor vazio (compromisso)
• Amor romântico (intimidade + paixão)
• Companheirismo amoroso (intimidade +
compromisso)
• Amor fugaz (paixão + compromisso)
• Amor consumado (intimidade + paixão +
compromisso)
TIPOS DE AMOR
Alan John Lee tem uma teoria na qual iden-
Ilustração: Luiz Duarte - Epígrafe: da editora
tifica sete tipos básicos de amor usados nas
relações interpessoais:
• Eros - amor apaixonado fundamentado e
baseado na aparência física.
• Psiquê - amor baseado na mente e nos
sentimentos eternos.
• Ludus - amor brincalhão, vivido como um
jogo.
• Storge - amor afetuoso que se desenvolve
lentamente com base em afinidades.
• Pragma - amor pragmático que vê apenas
o momento e a necessidade temporária do
agora.
• Mania - amor altamente emocional, instável; o estereótipo de amor romântico.
• Ágape - amor altruísta, espiritual.
ATITUDES AMOROSAS
Com base na teoria de Lee, Susan e Clyde
Hendrick desenvolveram uma Escala de
Atitudes Amorosas. Entre os achados dos
Hendrick, destacam-se:
• Os homens tendem a ser mais lúdicos e
maníacos, enquanto as mulheres tendem
a ser histéricas e pragmáticas.
• Relacionamentos baseados em amor de
estilos semelhantes tendem a durar mais
Fonte: Wikipedia
tempo.
S DE SOLIDÃO
Fria solidão
:
nem tão m
etafórica
Pesquisa indica que o sentimento de exclusão, a
solidão, realmente leva as pessoas a sentirem mais
frio. A metáfora não é meramente abstrata, ela se
traduz em sensações corporais reais.
Ser privado de contato social é estressante tanto para
os humanos quanto para outros animais. Ser rejeitado
por outros causa não apenas ansiedade e depressão,
mas também dor — o sentimento ativa áreas do cérebro conhecidas por regularem a dor física.
Embora haja pouca dúvida de que a exclusão social
tem efeitos adversos significativos em nosso bemestar físico e psicológico, a pesquisa faz uma pergunta
diferente: a exclusão social é literalmente fria?
Solidão e frio parecem andar lado a lado na linguagem
cotidiana. Metáforas como “olhar gelado” e “ser
tratado com frieza” são usadas em situações relacionadas à exclusão social mas não são tomadas ao
pé da letra e certamente não implicam redução de
temperatura. Contudo, dois experimentos revelaram
que a exclusão social literalmente é fria.
O experimento 1 descobriu que uma recordação de
uma experiência de exclusão social levou a uma sensação de menor temperatura do que a recordação de
uma experiência de inclusão.
O experimento 2 induziu diretamente a exclusão social
através de uma interação virtual online e mostrou que
ser excluído leva os participantes a reportarem maior
desejo por comidas e bebidas quentes.
Estes resultados são consistentes com a visão da
cognição incorporada e apoiam a noção de que a percepção social envolve conteúdo físico e perceptivo. A
experiência psicológica de frio não só auxilia nossa
compreensão da interação social, mas também é parte
integrante da nossa experiência de exclusão social.
Referências: Cold and Lonely: Does Social Exclusion Literally Feel Cold?,
Chen-Bo Zhong e Geoffrey J. Leonardelli, University of Toronto
você pergunta:
SERÁ?
o mundo responde:
JÁ É!
que todo sentimento
ASSIM SEJA.

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