Jornal nº VIII-12 - Agosto 2011

Transcrição

Jornal nº VIII-12 - Agosto 2011
PRATO DE ARROZ
"Um sujeito estava colocando flores no
túmulo de um parente quando vê um chinês
colocando um prato de arroz na lápide ao
lado. Ele se vira para o chinês e pergunta:
- Desculpe-me, mas o senhor acha
mesmo que o seu defunto virá comer o
arroz?
E o chinês responde:
- Sim e geralmente na mesma hora que
o seu vem cheirar as flores!
"Respeitar as opções do outro "em
qualquer aspecto" é uma das maiores
virtudes que um ser humano pode ter.
As pessoas são diferentes, "agem
diferente" e pensam diferente. Nunca
julgue. Apenas compreenda". SILÊNCIO E GENTILEZA
Do Livro de Respostas - Emmanuel Francisco Cândido Xavier
Feliz de ti se já compreendes o
valor do silêncio.
Entretanto,
se
já
fizeste
semelhante aquisição, não censures os
companheiros que ainda não se
desvencilharam do hábito de falar
demasiadamente.
Escuta-os
com
gentileza
e
bondade. É possível que, através
deles, venhas a obter, sem pedir,
valiosos informes que se relacionam
com a tua própria paz. E ENTÃO?
Tradução da canção “Was Dann”
Da banda austríaca — Zillertaler Schürzenjäger
E se a luz não mais brilhar,
Se teu filho somente chorar, e então?
E quando mais nenhum pássaro cantar,
Nenhuma canção for ouvida, e então?
E se o vento não mais soprar?
Amigo . . .
Então é tarde demais!
E se as criaturas não mais sorrirem,
Porque nada as entusiasma, e então?
E quando ninguém mais te amar,
Porque reina a escuridão, e então?
Sim, quando nada mais te comover,
Amigo . . .
Então é tarde demais!
A Terra, os animais, as plantas e a luz,
Somente nos foram emprestadas.
A Terra é o mundo que serve a nós todos,
Cuidar bem dela é nossa obrigação.
E quando a água não jorrar mais,
Nenhuma flor brotar, e então?
E se as estrelas não mais brilharem,
E as pessoas se odiarem, e então?
Quando nenhuma brisa se mover,
Amigo . . .
Então é tarde demais!
A Terra os animais, as plantas e a luz,
Somente nos foram emprestados,
A Terra é o mundo que serve a nós todos,
Cuidar bem dela é nossa obrigação.
E quando uma criança olhar e te indagar:
- O que você fez?
E então?
Onde estão os verdes campos,
Quando hoje somente se vê areia seca?
Quando mais nenhuma árvore existir,
Amigo . . .
Então é tarde demais!
E então?
Senhor! O Mensageiro Estrela pede pela pessoa que o está lendo neste momento.
Ajude-a a viver a vida dela ao máximo. Por favor, promova-a e faça-a superar
todas as expectativas. Ajude-a a brilhar nos lugares mais obscuros onde é
impossível amar. Proteja-a o tempo todo e erga-a quando ela mais precisar de ti,
fazendo-a saber que caminhando contigo, ela estará sempre segura. [Mensageiro Estrela—Agosto/2011 pag. 8]
Ano VIII Nº 12 (90) Agosto de 2011
A CONSCIÊNCIA DE NOSSA MISSÃO
Adaptação de texto de Roberto Shinyashiki
O que cada um de nós está fazendo
nesta vida?
Se a vida for somente tentar
aproveitar o máximo possível de horas e
minutos, não há nenhum sentido nisso.
Certamente existe um sentido melhor
em tudo o que vivemos.
A nossa vinda ao plano físico tem
basicamente dois motivos:
Evoluir espiritualmente e aprender a
amar melhor.
Todos os nossos bens na verdade
não são nossos. Somos apenas os nossos
Espíritos. E devemos aproveitar todas as
oportunidades que a vida nos dá para
nos aprimorarmos como tal.
Portanto, lembremos sempre que os
nossos fracassos são sempre os
melhores professores e é nos momentos
difíceis que precisamos encontrar uma
razão maior para continuar em frente.
As nossas ações, especialmente
quando temos que nos superar, fazem
de nós, pessoas melhores. A nossa
capacidade de resistir às tentações, aos
desânimos para continuar o caminho é
que nos torna pessoas especiais.
Ninguém veio a esta vida com a
missão de juntar dinheiro e comer do
bom e do melhor. Ganhar dinheiro e
alimentar-se faz parte da vida, mas não
pode ser a razão da vida.
Os exemplos presentes na história da
humanidade nos mostram que muitos
Espíritos que encarnaram neste Mundo,
tais como Martin Luther King, Mahatma
Ghandi, Allan Kardec, Nelson Mandela,
Madre Tereza de Calcutá, Dr. Adolfo
Bezerra de Menezes, Irmã Dulce,
Betinho, Francisco Cândido Xavier, e
tantos outros que não conhecemos os
nomes, trabalharam para melhorar a
vida dos mais fracos e dos mais
necessitados. Nos deixaram o exemplo
de que a motivação não foi a ideia de
ganhar dinheiro, de viver uma vida
deslumbrante e luxuosa e de levar
vantagem em tudo.
O que motivou esses nossos irmãos e
irmãs
generosos
a
trabalhar
diariamente?
O que os motivou a não desistir
nunca?
A resposta é uma só:
A Consciência de sua Missão Nesta
Vida.
pag. 2
[Mensageiro Estrela—Agosto/2011 pag. 1]
 pag. 1 Quando temos a consciência de
que através do nosso trabalho
estamos realizando nossa missão,
desenvolvemos uma força extra, capaz
de nos levar ao cume da montanha mais
alta do planeta.
Infelizmente, muitas pessoas se
perdem nesta viagem e distorcem o
sentido de suas existências, pensando
que acumular bens materiais é o
objetivo da vida. E quando chega ao
final do caminho percebem que o caixão
não tem gavetas e que elas só vão poder
levar daqui o bem que fizeram aos
outros.
Se estamos angustiados e sem um
motivo aparente, este é um aviso para
parar e refletir sobre o estilo de vida que
estamos levando.
Respondamos com honestidade:
Como estamos tratando nossos pais,
nossos irmãos, nossos filhos, nossos
amores e nossos amigos?
Como anda nossa disposição para
dedicar nossa atenção a quem precisa
desabafar sua dor, a quem precisa
receber um gesto de carinho?
Estamos engajados em algum
movimento voluntariado?
Temos reservado pelo menos cinco
minutinhos diários para ter um diálogo
sincero conosco mesmo e orar também?
Escutemos o nosso Espírito: ele tem
a orientação e recebe intuição sobre
qual caminho seguir. Tudo na vida é um
convite para o avanço e a conquista de
valores, na harmonia e na glória do
bem.
E lembramos:
Tudo o que chega, chega sempre por
alguma razão.
Somos, nesta vida, buscadores de
nossa luz. Por isso encontramos nesta
caminhada, mais sombras internas do
que a nossa tão esperada luz!
O passar dos anos, o correr do tempo
e a vivência do dia-a-dia nos ensinam
que por trás de toda sombra que sempre
aparece e que enfrentamos, nos é
proporcionado
automaticamente
o
sentimento da libertação, a percepção
da existência da nossa plenitude e da
nossa parte melhor:
O nosso Eu Divino. UM POUCO SOBRE O SERMÃO DA MONTANHA
Antonio Luís Lourenço dos Santos
Muitas vezes imaginamos como deve
ter sido gratificante viver na época em que
Jesus esteve aqui na Terra: poder vê-lo,
sentir a sua presença, o seu carinho, a sua
compreensão e ouvir os ensinamentos
diretamente Dele.
E esses ensinamentos, na maioria das
vezes, eram feitos através de parábolas e
comparações entre coisas concretas,
acontecimentos do dia a dia, temas da
natureza, e também questões espirituais,
que era uma maneira de se fazer entender
e de deixar para a posteridade os seus
ensinamentos.
Entretanto, certa feita Jesus fala de
modo claro, simples e diretamente para os
discípulos e para o povo, praticamente
resumindo todo o seu ensinamento.
E como se nós estivéssemos lá na Sua
presença neste momento, podemos
imaginar esta cena:
Jesus sobe a um monte, os discípulos e
o povo se acomodam ao seu redor, da
maneira que podem, nós no meio deles e
escutamos a sua palavra.
Os ensinamentos dessa ocasião são
conhecidos como o “Sermão da
Montanha”.
pag. 3 [Mensageiro Estrela—Agosto/2011 pag. 2]
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auxilio às nossas famílias assistidas, como também na manutenção da nossa Casa.
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[Mensageiro Estrela—Agosto/2011 pag. 7]
 pag. 5 a
seguidor do Cristianismo,
tornando-se um de seus maiores
missionários.
Que a vossa bondade permita aos
Espíritos consoladores derramarem
por toda a parte a paz, a esperança e
a fé. Deus! Um raio, uma faísca do
Vosso amor pode abrasar a Terra;
deixai-nos beber nas fontes dessa
bondade fecunda e infinita, e todas
as lágrimas secarão, todas as dores
acalmar-se-ão.
Sem sombra de dúvida, os Espíritos
Consoladores já vêm à Terra para
derramar a paz, a esperança e a fé, pois,
cada vez que se emite um pensamento de
bondade, que se semeia uma semente de
esperança ou se estende a mão
caridosamente, já estamos abrindo
caminho
para
que
os
Espíritos
Consoladores possam aproximar-se e
exercitar a sua sublime tarefa.
E, se uma faísca do amor divino pode
abrasar a terra, imagine a grandeza desse
amor do Pai sobre seus filhos, que é capaz
de nos permitir recomeçar sempre!
Um só coração, um só
pensamento subirá até vós, como
um grito de reconhecimento e de
amor.
Isso será uma consequência natural,
que só o tempo e a nossa evolução serão
capazes de trazer.
Como Moisés sobre a montanha,
nós vos esperamos com os braços
abertos, oh! Bondade, oh! Beleza,
oh! Perfeição, e queremos de
alguma sorte merecer a Vossa
Misericórdia.
Ao abrirmos o nosso coração e
fazermos nossa reforma íntima, já somos
merecedores da misericórdia divina, que
nos permite começar e recomeçar. Como
já exposto, é o Seu amor grandioso, que
sempre nos abre os caminhos dos
recomeços.
Deus! Dai-nos a força de ajudar o
progresso a fim de subirmos até vós,
dai-nos a caridade pura, dai-nos a fé
e a razão; dai-nos a simplicidade que
fará das nossas almas o espelho
onde se refletirá a Vossa Imagem!
O progresso é um marcha obrigatória
em nosso caminho. Uns mais
rapidamente, outros mais vagarosamente,
mas sempre haverá progresso.
Até o fim deste caminho – se é que ele
tem fim, pois a evolução nunca para –
encontraremos a caridade pura, a fé, a
razão, a simplicidade, porque para aquele
que é verdadeiramente caridoso, não é
preciso luxo ou ostentação, pois é nas
coisas pequenas e simples que se encontra
a grandeza de Deus.
Ao se atingir este patamar, seremos
mesmo como um espelho, que será capaz
de refletir a imagem Divina.
Atingir este ponto não é tão difícil
como parece. É preciso, apenas, dar o
primeiro passo e ser firme em seu objetivo
e isso, depende única e exclusivamente de
nós. E S T U D O — Hermínio C. Miranda
O estudo é uma necessidade imperiosa e
absoluta. Temos a tendência de julgar que
sabemos mais do que realmente sabemos. É
fácil testar essa verdade. Leiamos qualquer
página de qualquer livro doutrinário já lido,
e veremos que há sempre aspectos que nós
não havíamos ainda notado, observações que
passaram
despercebidas,
ângulos
insuspeitados, por mais que estejamos certos
de conhecer bem a obra lida.
O aprendizado tem que ser constante,
por várias razões. Primeiro, porque nossa
memória é falha e leva-nos a esquecer
recomendações e instruções importantes, já
lidas no passado. Segundo, porque mesmo
durante a leitura, a mente divaga, e lemos
trechos substanciais, sem a participação do
consciente.
Lembremos sempre do ensino lapidar do
Espírito da Verdade, na codificação
kardequiana, quando diz no “Livro dos
Médiuns” (cap. XXI item IX) e no
“Evangelho Segundo o Espiritismo” (Cap.
VI):
“Espíritas! amai-vos, este o primeiro
ensinamento; instruí-vos, este o segundo”.
[Mensageiro Estrela—Agosto/2011 pag. 6]
Mensageiro Estrela—Associação Espírita Estrela da Caridade
Ano VIII — Nº 12 (90) — Agosto de 2011 — Caderno 2 — E.S. Pinhal-SP
 pag. 2
Bem–Aventuranças
Bem-aventurados os pobres
de espírito...
Bem-aventurados os que
choram...
Bem-aventurados os que têm
fome e sede de justiça...
Assim Ele começa o sermão.
São as bem-aventuranças, que nos
indicam um caminho claro e bem definido.
Sal da Terra e Luz do Mundo
Vós sois o sal da terra...
É uma afirmação. Ele diz que nós
somos o sal da Terra.
Nós não podemos perder o sabor, e a
qualidade de purificação que possui o sal.
Vós sois a luz do mundo...
Uma outra afirmação. Nós somos a luz
do mundo.
A nossa luz deve brilhar para que o
nosso exemplo sirva de orientação para
todos os irmãos.
A Nova Lei
Não julgueis que vim abolir a lei
ou os profetas...
Jesus não dá importância ao simples
cumprimento da lei em si, mas valoriza o
espírito com que a lei é observada.
Ele quer que nós busquemos o seu
sentido mais profundo, ou seja, o
conteúdo, a essência, o espírito da lei.
Acordo e Perdão
Entra em acordo sem demora
com teu adversário, enquanto estás
a caminho...
Este ensinamento, à luz da Doutrina
Espírita é muito claro para nós. Enquanto
estamos aqui na Terra, encarnados, vamos
procurar a aproximação e o entendimento
com aquelas pessoas com as quais temos
desavenças e débitos, e nos tornarmos
amigos, para que no futuro, já no plano
espiritual, essas mesmas pessoas não nos
cobrem esses mesmos débitos,
dificultando sobremaneira o nosso
progresso espiritual.
Olho Direito
Se o teu olho direito é para ti
causa de queda, arranca-o o lança o
longe de ti...
É claro que nós não vamos tomar este
ensinamento ao pé da letra, mas como
Jesus mesmo disse, o importante é o
espírito da lei. Ele nos ensina que devemos
afastar de nós tudo aquilo que pode nos
prejudicar.
O olho direito simboliza o ódio, o
orgulho, a vaidade, o egoísmo, e um sem
número de defeitos que nós devemos
arrancar de nós, para o nosso próprio
progresso. Ele nos convida à reforma
íntima.
Fazer o Bem Sem Ostentação
Que a mão esquerda não saiba o
que faz a direita...
Jesus nos ensina como fazer a
caridade. Que não façamos a caridade
somente para chamar a atenção, o que
seria uma falsa aparência.
O grande valor está em esconder a
mão, esconder o gesto, esconder o ato que
auxilia. O grande valor está na intenção. É
necessário que compreendamos, acima de
tudo, que o importante é a aprovação de
Deus e não a aprovação dos homens.
Tesouros
Não ajunteis para vós tesouros
na Terra onde a ferrugem e as
traças corroem...
Jesus nos ensina o desapego aos bens
materiais e dar maior valor aos bens
espirituais. Mais uma vez, à luz da
Doutrina Espírita, esse ensinamento é
muito claro para nós. O apego aos bens
materiais dificulta o nosso progresso
espiritual, nos mantém presos às coisas
terrenas, e essa libertação, já no plano
espiritual, pode levar muito tempo...
Preocupações
Olhai as aves do céu, não semeiam
nem ceifam... Olhai os lírios dos campos,
não trabalham nem fiam...
pag. 4 [Mensageiro Estrela—Agosto/2011 pag. 3]
 pag. 3 Mais uma vez a preocupação com
os cuidados materiais.
Que comeremos? Que beberemos?
Com que nos vestiremos?
Todos nós temos essas preocupações e
Jesus nos ensina que devemos nos
desprender delas e que busquemos
primeiro o Reino de Deus e a sua justiça e
todas essas coisas nos serão dadas em
acréscimo.
Que não devemos nos preocupar com o
dia de amanhã, porque o dia de amanhã
terá as suas próprias preocupações.
Quem somos nós para dizer que
amanhã estaremos aqui?
Julgamento
Não julgueis e não sereis
julgados...
Jesus nos mostra que não devemos
julgar os outros com mais rigor do que
julgamos a nós mesmos, nem condenar
nos outros o que desculpamos em nós.
Antes de reprovar alguém, vamos ver
se essa reprovação não serve para nós
mesmos.
Julgando os outros, estamos nos
condenando, porque com muita
frequência fazemos aquilo que
condenamos.
Primeiro vamos tirar a palha do nosso
olho para depois tirar o cisco do olho do
irmão.
Além disso, nós não temos o direito de
julgar, porque somos todos imperfeitos. Só
quem é perfeito tem o direito de falar com
autoridade: Que atire a primeira pedra
àquele que não tiver pecado.
Portas
Entrai pela porta estreita, porque
larga é a porta e espaçoso o caminho
que conduz à perdição...
Com esse ensinamento Jesus nos diz
que as tentações são muitas, inumeráveis,
que é muito fácil se abandonar a elas,
porque a nossa tendência é seguir a lei do
menor esforço, fazer sempre o que é mais
fácil, mais gostoso. Por isso a porta é larga.
Estreita é a porta que nos leva até Ele,
porque implica na libertação de todos os
males que estão enraizados em nós;
implica
numa
mudança
de
comportamento moral, num esforço muito
grande de nossa parte, justamente
contrário às nossas tendências.
Foi também por isso que Jesus nos
disse: Muitos serão chamados, mas
poucos os escolhidos.
Oração
Quando orardes, entra no teu
quarto fecha a porta e ora a teu Pai
em segredo...
Jesus nos mostra a importância do
recolhimento durante a oração, a
sinceridade de coração e a boa intenção.
E foi justamente neste momento que
Ele nos ensinou a orar da maneira mais
simples possível e com palavras que
contém todas as nossas necessidades, quer
materiais quer espirituais.
Ele nos ensinou o Pai Nosso.
Vários Ensinamentos
O Sermão da Montanha contém
inúmeros
e
importantíssimos
ensinamentos que Jesus nos ofertou.
Muitas vezes, a gente abre o
Evangelho, lê uma passagem, faz uma
prece, fecha o livro e guarda.
Vamos experimentar ler o Evangelho
como se lê um livro, ou seja, do início ao
fim.
Assim nós podemos perceber a
sequencia dos acontecimentos da
passagem de Jesus na Terra e dos seus
ensinamentos.
Dessa maneira, nós podemos,
imaginariamente, nos colocar lá no meio
daquele povo que teve a graça de ver, ouvir
e sentir Jesus.
E se alguém quiser ler o Sermão da
Montanha, ele está no Evangelho segundo
Mateus, nos capítulos 5, 6 e 7.
O Sermão da Montanha é tão
importante, que um dos espíritos mais
iluminados que passou pelo nosso planeta,
Mahatma Gandhi, que não era cristão,
disse em certa ocasião:
“Se toda literatura cristã da
humanidade fosse destruída, e fosse salvo
apenas o Sermão da Montanha, nada
teria se perdido”.
pag. 5 [Mensageiro Estrela—Agosto/2011 pag. 4]
 pag. 4
Casa Sobre a Rocha
Aquele pois, que escuta estas minhas
palavras e as põe em prática...
E Jesus encerra o Sermão da
Montanha nos convidando a olhar a vida
como Ele a olha, nos convidando à luta
porque sabe que somos capazes de realizar
muitas coisas.
Ele acredita em nós, sabe o que
podemos.
Ele sabe que para aquele que segue
seus conselhos, venha chuva, venha
tempestade, venha enchente venha
ventania, a casa não cairá porque está
edificada sobre a rocha.
“Esse Cristo que você bem conhece
e ama, de agora em diante não o (a)
deixará mais descansar em paz”. PRE CE DE CÁ RI TAS — R EFL EXÃO
Da Revista Internacional de Espiritismo
Matão, SP: Março de 2002. p.91-92
“Deus, nosso Pai, que sois todo
Poder e Bondade, dai força àquele
que passa pela provação, dai luz
àquele que procura a verdade,
ponde no coração do homem a
compaixão e a caridade...”
Todo aquele que tem fé sempre
procura na prece o contato com Deus.
Tendo em vista o Poder e a Bondade a ele
creditados, é Nele que se busca a força
para suportar uma provação e ultrapassar
mais uma etapa da trajetória evolutiva.
Aquele que procura a verdade é aquele
que está em constante busca de
conhecimento, procurando melhorar-se a
cada dia. Por isso, o conhecimento é luz a
se acender em nosso caminho.
Compaixão e caridade são duas
consequências da busca do conhecimento.
Aquele que passa a conhecer suas
fraquezas e busca melhorá-las até suprimi
-las, terá condições de compreender o
próximo que ainda não atingiu as
condições de também melhorar-se.
Deus! Dai ao viajor a estrela guia,
ao aflito a consolação, ao doente o
repouso. Pai! Dai ao culpado o
arrependimento, ao espírito a
verdade, à criança o guia, ao órfão o
pai.
Aquele que tem fé, sempre encontra
aquilo que procura e recebe aquilo que
merece. Aquele que faz sua reforma
interior, reconhece suas culpas e delas se
arrepende, sempre buscando reparar os
erros do passado.
É por isso que se roga para se dar a
verdade ao Espírito, porque nós somos
Espíritos em busca da verdade.
E, deparando-se com a busca da
verdade, é através desta busca que
encontramos a consolação e o repouso, o
guia e o pai, porque nunca estamos
desamparados e sempre temos alguém – o
chamado anjo bom – ao nosso lado. Prova
incontestável é a reencarnação, pela qual
poderemos repara erros do passado e
aprender outras lições, que sempre nos
serão proveitosas.
Senhor! Que a vossa bondade se
estenda sobre tudo que criastes.
Piedade, Senhor, para aqueles que
vos não conhecem, esperança para
aqueles que sofrem.
A bondade de Deus é incomensurável.
Se analisarmos cada situação difícil pela
qual passamos, poderemos ver que sempre
houve alguém a nos auxiliar, a nos
estender as mãos, ainda que fosse uma
pessoa estranha ao nosso convívio, que
nunca vimos.
É preciso, ainda, ser piedoso para
aqueles que não O conhecem, porque a
verdade pode ser conhecida por muitas
formas e em muitas situações. Sabemos
que aquele que hoje se proclama ateu,
amanhã poderá ser um missionário
religioso.
É só lembrar da história de Paulo de
Tarso, que passou de perseguidor
pag. 6 [Mensageiro Estrela—Agosto/2011 pag. 5]

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