Newsletter 90

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Newsletter 90
Agroindústria
Alimentos
Bebidas
Têxtil e Vestuários
Comércio
Materiais de Construção
Energia
Petroquímica e Plásticos
Química
Mineração e Alumínio
Siderurgia
Materiais de Transporte
Tecnologia da Informação
Telecomunicações
Imobiliário e Construção
Transportes e Logística
Financeiro
Educação
Diversos
Ambiente Macroeconômico e de Investimentos
Mesmo com a recente reavaliação de preços nas bolsas mundiais, é
consenso que a macroeconomia brasileira apresenta hoje uma
significativa melhora em seu cenário. A combinação de crédito, renda
e juros tem sido propícia à atividade produtiva e, a despeito da
atenção ao nível da taxa de câmbio, o fato é que nossas contas
externas nunca estiveram tão favoráveis.
O crescimento econômico no primeiro semestre ficou acima do
esperado e há muita confiança quanto à manutenção do forte ritmo
também na segunda metade do ano. Este ambiente, é claro, favorece
as decisões de investimentos físicos que, se ainda não estão no
patamar ideal, pelo menos já se encontrame em expansão. E para
isso também contribui a grande oferta de fontes de financiamento,
sejam elas de origem local ou de origem externa.
Como reflexo deste macroambiente, nas últimas semanas houve um
substancial aumento no volume de negócios divulgados, sendo que o
grande destaque continuam sendo as aberturas de capital em bolsa.
Setorialmente, deve-se realçar a participação das empresas de
construção civil as quais, todavia, já dividem as atenções dos
agentes com instituições bancárias de médio porte e com empresas
de alimentos. Além destas, dentre os novos negócios recentemente
anunciados também merecem destaques os movimentos percebidos
nos setores sucroalcooleiro, têxtil, mínero-siderúrgico e logístico.
CENÁRIO ECONÔMICO
2004
2005
2006
2007*
2008*
PIB (PM) - Var %
5.7
2.9
3.7
4.5
4.2
Inflação IPCA - Var %
7.6
5.7
3.1
3.7
4.0
2.654
2.341
2.138
1.89
1.95
Tx de Juros Nominal - % Acum. Ano
16.2
19.0
15.1
11.8
10.2
Dívida Pública - % PIB
47.0
46.5
44.9
43.8
41.8
Saldo Comercial - US$ Bilhões
33.6
44.7
46.1
43.8
37.2
Trans. Corrente - US$ Bilhões
11.7
14.0
13.3
11.6
5.3
Investimentos Diretos - US$ Bilhões
18.1
15.1
18.8
25.0
20.0
Tx de Câmbio - R$/US$ Fim Ano
* Fonte: Relatório de Mercado - Banco Central do Brasil - 27/07/2007
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Agroindústria
| A Zancaner Participações adquiriu 25,4% das ações da
Unialco que estavam em poder de 15 acionistas minoritários.
Com isto, a Zancaner passa a deter 80% do capital da empresa
sucroalcooleira, que tem sede em Guararapes (SP). A operação
foi assessorada pela Brasilpar. Com a reestruturação acionária,
o Grupo Unialco prepara-se para incrementar sua produção e já
prevê investimentos de R$ 440 m em duas novas usinas de
açúcar e álcool. Atualmente ela conta com duas unidades, sendo
uma em SP e outra no MS.
| A Adecoagro, empresa de agroenergia e alimentos, iniciou a
construção da primeira de suas três usinas de álcool previstas no
MS. A unidade fica em Ivinhema e começará a operar em 2008,
com expansão programada até 2013. No total, as três usinas
envolverão investimentos de US$ 900 m nos próximos cinco
anos. Nascida na Argentina, a Adecoagro chegou ao Brasil em
2004, com a compra de três fazendas na BA e no TO. Em 2005 o
grupo entrou no setor de agroenergia com a compra da Usina
Monte Alegre (MG).
| A oferta pública de ações ordinárias da SLC Agrícola na bolsa
movimentou um total de R$ 490 m, dos quais cerca de R$ 300 m
decorrentes da emissão primária de papéis. No total, foram
distribuídos 34% do capital da SLC Agrícola em mercado. As
ações relacionadas à oferta secundária não pertenciam à
controladora direta, a SLC Participações, mas à coligada
Ferramentas Gerais (FG). Os recursos obtidos pela SLC serão
empregados em capital de giro, expansão de área cultivada,
aquisição de máquinas e correção de solo. A SLC Agrícola
produz algodão, milho e soja.
| A Cosan, maior empresa sucroalcooleira do mundo, prepara
uma emissão primária de ações no Brasil e nos EUA com o
objetivo de captar pelo menos US$ 2 bilhões. Os recursos serão
utilizados para ampliar sua capacidade de moagem, com a
construção de novas usinas, expansão das atuais e,
possivelmente, com compra de concorrentes. A operação também
envolve um plano de blindagem contra ofertas hostis de compra,
o que será feito por meio da criação de uma holding com sede
nas Bermudas e da diferenciação no poder de voto dos papéis
vendidos.
| O Grupo Odebrecht está entrando no setor sucroalcooleiro e
comprou sua primeira usina, a Alcídia, localizada em Teodoro
Sampaio (SP). A Odebrecht irá investir R$ 264 m na compra e
mais R$ 20 m na ampliação da unidade, devendo ficar com 85%
de seu controle acionário. O plano de investimentos na Alcídia
estende-se até 2012, quando sua produção terá mais do que
triplicado.
| O banco de investimentos Goldman Sachs pagou R$ 400 m
para ficar com uma fatia de aproximadamente 15% do capital da
Santelisa Vale. A Santelisa Vale é o novo nome da empresa
resultante da fusão entre a Cia. Energética Santa Elisa, a Cia.
Açucareira Vale do Rosário e outras três usinas paulistas. A
empresa é controlada pela holding B5 e é a segunda maior do
setor sucroalcooleiro no País, atrás apenas da Cosan.
| O grupo francês Ceva está assumindo a Vetbrands Saúde
Animal, fabricante de medicamentos e vacinas veterinárias. Na
transação, a Ceva pagou cerca de US$ 100 m ao fundo de
private equity brasileiro Axxon. A Ceva é a décima maior
farmacêutica veterinária do mundo e no Brasil atua focada nos
segmentos de aves e suínos, enquanto a Vetbrands
especializou-se em bovinos e animais domésticos. A Vetbrands
surgiu em 2002 como cisão dos negócios da Purina. Atualmente
ela conta com duas fábricas em Paulínia, SP.
Topo
Alimentos
| A BNDESPar vai entrar no capital da JBS, controladora do
Frigorífico Friboi. Serão injetados US$ 750 m na empresa,
recursos a serem utilizados no pagamento da compra e na
quitação de dívidas da norte-americana Swift Foods Company.
A JBS incorporou a Swift por US$ 1,459 bilhão, sendo US$ 225
m pagos em dinheiro à HM Capital Partners. Mais US$ 200 m
ainda serão aportados na JBS pelos controladores J&F e ZMF por
emissão de ações, perfazendo uma capitalização total de US$
950 m na empresa. Após a operação, a BNDESPar poderá ficar
com uma participação entre 13% e 18% do capital da
JBS-Friboi, que com a incorporação da Swift tornou-se líder
mundial no abate de bovinos.
| O Marfrig, terceiro maior frigorífico de carne bovina do Brasil,
foi a segunda empresa do setor a abrir capital em bolsa. Na
operação, o Marfrig conseguiu vender R$ 1,02 bilhão, entre
emissão primária e oferta secundária. Esta última foi feita
principalmente pela controladora MMS Participações, que ainda
ficou com 68% do capital do frigorífico. Os novos recursos
deverão ser utilizados pelo Marfrig na compra de outros
frigoríficos (30%), em equipamentos e centros de distribuição
(30%) e em capital de giro, amortização de dívidas e sistemas. O
Marfrig hoje conta com 12 plantas de abate, processadoras e
industrializadoras no Brasil, Argentina e Uruguai.
| Já considerando a colocação de um lote suplementar, a oferta
pública inicial de ações ordinárias do frigorífico Minerva
movimentou R$ 511 m. Do total da oferta, R$ 436 m referem-se
à colocação primária e R$ 74 m à distribuição secundária de
papéis. O Minerva foi o terceiro frigorífico a lançar ações na
bolsa, depois do Friboi e do Marfrig. A empresa é a quarta
maior do País em abates bovinos e conta com unidades em SP,
GO e MS. Em 2006 suas receitas líquidas somaram R$ 1,19
bilhão.
| O grupo Bertin analisa a viabilidade de construir um
abatedouro de gado bovino em Rio Branco, AC. O investimento é
avaliado em R$ 75 m e seria em parceria com pecuaristas e
empresários locais. O Bertin deve arcar com 70% a 80% do
montante. A expectativa é de que a nova planta comece a operar
num prazo de 18 meses, sendo que, numa segunda fase, ela
também deverá produzir carne cozida e couro. O Bertin também
anunciou que está promovendo a reestruturação de seus
negócios e até o final do ano pretende abrir seu capital.
Atualmente o grupo é formado por mais de 30 empresas, que
serão agrupadas em sub-holdings: agroindústria, infra-estrutura
e energia. Em agroindústria serão incluídos os negócios com
alimentos, couro, higiene e beleza, equipamentos de proteção
individual e dog toy. Em infra-estrutura entrarão atividades de
construção, rodovias e saneamento. Na área de energia ficarão
suas atividades com biodiesel, PCHs e álcool.
| A Perdigão adquiriu por R$ 100 m um abatedouro bovino em
Mirassol D'Oeste (MT), que pertencia à Valore Participações e
Empreendimentos e estava sendo operado pela Unifrigo.
Apesar da compra, porém, a Perdigão mantém seus planos de
construir uma nova unidade de abate e processamento de
bovinos na Região Centro-Oeste, o que deverá representar
aporte de aproximadamente R$ 150 m. Já na área de
margarinas, a Perdigão vai pagar R$ 77 m à Unilever para ficar
com as marcas e ativos relacionados à Doriana, Delicata e
Claybom, que juntas representam 14% do setor. A transação
ainda envolve as marcas Becel e Becel ProActiv (6% do
mercado), que, todavia, serão geridas e exploradas em joint
venture pelas duas empresas. A fabricação das três marcas
vendidas continuará na unidade da Unilever em Valinhos (SP),
onde também são fabricados sabonetes e sorvetes. O acordo de
utilização da planta tem prazo de 15 anos. Para amparar toda
sua expansão e diversificação, a Perdigão pretende investir R$
206 m até 2011 na expansão de seus centros de distribuição no
País.
| A Sadia divulgou um plano de investimentos da ordem de R$ 2
bilhões para os próximos 18 meses visando dobrar seu
faturamento obtido em 2006 num prazo de cinco anos. A
produção de industrializados deverá absorver R$ 720 m. Já o
complexo que está sendo erguido em Lucas do Rio Verde (MT),
que inclui a produção de frangos, suínos e talvez bovinos,
consumirá outros R$ 640 m. Outros investimentos na área de
bovinos receberão um aporte de R$ 130 m e mais R$ 510 m
estão previstos para novas expansões da empresa. No geral, o
foco da Sadia é ampliar o valor agregado de seu mix de
produtos, com crescente participação da área de bovinos e dos
negócios externos.
| A Açúcar Guarani, uma das maiores produtoras nacionais de
açúcar e controlada pelo grupo francês Tereos, se desfez de seus
6,2% de participação na Cosan. A operação teve valor estimado
de US$ 230 m. Parte dos recursos obtidos está sendo destinada
ao pagamento da compra da Usina Andrade, em Pitangueiras
(SP), realizada em maio. A venda de participação na Cosan visou
evitar conflitos de interesse, demonstrando transparência para os
investidores diante da abertura de capital da Guarani, finalizada
em julho. Sua oferta de ações foi totalmente primária e composta
apenas de papéis ordinários. Os recursos captados pela empresa,
estimados em R$ 731 m, serão destinados à ampliação da Usina
São José, também ao pagamento da Usina Andrade e à
construção das Usinas Tanabi e Cardoso. A Tereos,
controladora da Açúcar Guarani, é a quarta maior produtora de
açúcar do mundo.
| A Laticínios Bom Gosto, de Tapejara (RS), adquiriu o controle
da mineira DaMatta, fabricante de leite longa vida e queijos
especiais. A DaMatta possui fábricas em Miradouro, Muriaé e
Aiuruoca, todas MG. O valor da compra não foi divulgado. Com a
DaMatta, a Bom Gosto pretende ingressar principalmente no
mercado do RJ, para onde a empresa direciona mais de 70% de
suas vendas. Já a própria Bom Gosto concentra seus negócios
na Região Sul (45%) e em São Paulo (55%).
| As operações brasileiras da Parmalat, assumidas pelo fundo
Latin America Equity Partners (Laep), receberão
investimentos neste ano de R$ 30 m. A empresa já não possui
ligação com a Parmalat italiana e hoje conta com fábricas em
Garanhuns (PE), Santa Helena de Goiás (GO), Carazinho (RS) e
Itaperuna (RJ), tendo esta última sido recuperada de intervenção
governamental. A Parmalat retomou a liderança no mercado
nacional de leite, que durante sua crise foi ocupada pela gaúcha
Elegê. Seu plano de investimentos nos próximos quatro anos
envolve R$ 80 m e contempla a construção e a aquisição de
plantas, atualização tecnológica e fomento à bacia produtora de
leite.
| A gaúcha Avipal vai instalar uma unidade de processamento de
leite em MG, na região da Zona da Mata. Os investimentos
chegam a R$ 80 m e envolvem a produção de leite longa vida,
manteiga, creme, requeijão, leites aromatizados, bebidas e
iogurtes. A previsão é de que a fábrica inicie suas operações até
setembro de 2008. O Grupo Avipal também anunciou a venda
do controle da Granóleo para o Fundo de Investimento em
Participações Tríade. Com isso, o Tríade passará a deter
92,93% do capital da Granóleo e já antecipou que pretende
mantê-la como companhia de capital aberto. A Granóleo atua na
comercialização de grãos, farelo e óleo degomado de soja, com
foco no abastecimento da indústria de rações. E concentrada cada
vez mais em segmentos de consumo, a Avipal ainda anunciou a
alteração de seu nome para Eleva. A empresa hoje atua com a
própria marca Avipal no mercado de carnes e com a marca
Elegê no setor de lácteos.
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Bebidas
| A Norsa, produtora e distribuidora da Coca-Cola na Região
Nordeste, anunciou a compra da fábrica da RC Cola em Macaíba
(RN) por R$ 20 m. A RC Cola era controlada pelo Grupo VDL
(90%) e pelo Banco Rural (10%). Foi inaugurada em 2003 com
investimentos de US$ 10 m. A aquisição abrange apenas a
unidade fabril, sendo que a marca RC Cola pertence à norteamericana Royal Crown. A Norsa já possui outras quatro
fábricas no Ceará, Piauí e Bahia, além de seis centros de
distribuição e dois centros de vendas.
| A mexicana Femsa fechou acordo com a Coca-Cola Company
para ficar com a Refrigerantes Minas Gerais (Remil). O
sistema Coca-Cola no Brasil é formado por 17 empresas, que
produzem, vendem e distribuem os produtos, sendo que a própria
Coca-Cola Company é dona de duas: a Remil e a
Refrigerantes Guararapes (em Recife-PE). O negócio ainda não
foi concluído, mas é avaliado em US$ 380 m e abrange uma
engarrafadora e doze centros de distribuição. A Femsa já é a
maior distribuidora da Coca-Cola no Brasil, sendo que a
transação consolida sua atuação no mercado.
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Têxtil e Vestuários
| A Textília, empresa controladora da Vicunha Têxtil, vai
investir aproximadamente US$ 30 m na incorporação da
fabricante equatoriana de índigo La Internacional. O valor
abrange a compra de ações (64% do capital) e investimentos em
modernização e ampliação da fábrica de Quito. A Vicunha é a
segunda maior fabricante mundial de índigo e pretende tornar a
La Internacional sua base de produção para a Comunidade
Andina (Peru, Equador, Colômbia e Venezuela) e para o México.
| A centenária Cia. Hering, empresa têxtil de capital aberto
desde 1966 e com forte atuação no segmento de camisetas de
algodão e malharia em geral, migrou para o Novo Mercado em
maio e concluiu sua oferta pública de ações, cujo valor somou R$
358 m. Do total, R$ 82,5 m representam ações que pertenciam à
suíça Socinvest Finance, a qual está reduzindo sua participação
direta na empresa de 28,6% para 3,6%.
| A Springs Global, empresa resultante da fusão entre a
Coteminas e a norte-americana Springs, abriu seu capital na
bolsa em uma operação que movimentou R$ 570 m, entre
emissão primária e distribuição secundária. A Coteminas, por
meio da CTNM, possui 61,65% do capital da Springs Global e
não esteve entre os vendedores, mas entre os compradores. A
Springs Global atua na fabricação de produtos têxteis de cama
e banho.
| A Vulcabrás anunciou a compra e a modernização da argentina
Indular Manufacturas, projeto que representa investimentos de
US$ 25 m da empresa brasileira. A aquisição foi realizada por
meio da subsidiária VDA Calzados y Artículos Desportivos e
seu valor não foi divulgado. A Indular pertencia ao grupo Gatic
e, com ela, a Vulcabrás também assume a marca local de
calçados esportivos Signia. Na fábrica argentina, a empresa
passará a produzir tênis da marca Reebok, a serem distribuídos
em todo o Mercosul. E aqui no Brasil a Vulcabrás anunciou a
compra da Calçados Azaléia, do Rio Grande do Sul, por meio de
sua subsidiária Vulcabrás do Nordeste. Foram incorporados
99,7% das ações ordinárias da Azaléia, quase tudo da Pilar
Empreendimentos. No total, a Vulcabrás agora detém 51,28%
do capital da empresa gaúcha. O valor da transação também não
foi divulgado. Juntas, Vulcabrás e Azaléia formam a maior
empresa do setor de calçados e material esportivo da América
Latina e suas linhas de produtos são consideradas
complementares.
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Comércio
| A rede Ponto Frio firmou acordo comercial com a Nexcom e
vai entrar na Bahia por meio de suas 54 lojas. A parceria marca
a chegada do Ponto Frio à Região Nordeste. Atualmente sua
rede estende-se por dez Estados com 380 lojas próprias, sendo
que a empresa é vice-líder no varejo do País, atrás da Casas
Bahia. A Nexcom atua na distribuição de aparelhos de telefonia
celular e suas lojas serão todas ampliadas para amparar as
atividades do Ponto Frio, que inicialmente irá focar o perfil
digital (informática, telefonia, fotografia e aparelhos de TV) e a
venda por catálogos.
| A rede varejista mineira Ricardo Eletro incorporou sua
concorrente regional Mig, que possui 86 lojas em MG, GO, DF e
SP. Com isso, a Ricardo Eletro amplia sua rede própria para
240 lojas e almeja tornar-se a quarta maior varejista do País.
Seus planos visam especialmente ampliar a atuação na Região
Nordeste, sendo que na BA ela já ocupa a vice-liderança. O valor
da transação não foi divulgado, mas é estimado em R$ 85 m.
| Com ações em bolsa desde 1977, a Drogasil realizou sua
colocação de papéis ordinários no mercado, a qual somou R$ 392
m. A empresa atua no varejo de medicamentos e cosméticos,
sendo que, do montante da oferta, ela ficará com R$ 230 m. Os
recursos obtidos serão primordialmente (80%) dirigidos a
investimentos em lojas, que hoje somam 179 unidades. Com a
operação, o free float da Drogasil saltou de 16% para 49%.
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Materiais de Construção
| A Deca, líder no segmento de louças e metais sanitários, vai
iniciar a expansão de sua linha de metais acabados. O
empreendimento envolve a construção de uma terceira fábrica de
metais sanitários (torneiras, misturadores, suportes e outros) em
Jundiaí-SP, que receberá aporte de R$ 120 m. A expectativa é de
que a nova unidade entre em operação no início de 2008. Outros
R$ 80 m serão aplicados ao longo dos próximos dois anos na
linha de louças sanitárias, concentrada em São Leopoldo (RS). A
Deca é controlada pelo Grupo Itaúsa.
| Com vistas ao aquecimento da construção civil, a Votorantim
Cimentos (VC) pretende investir cerca de R$ 160 m em uma
fábrica no RN, entre Mossoró e Baraúnas. O objetivo é atender os
mercados do RN, PB e CE, sendo que estes dois últimos já
possuem unidades de produção da empresa. A previsão é de que
as operações da nova fábrica sejam inauguradas no início de
2009. Atualmente a VC possui 23 plantas industriais no País.
| A Satipel, maior fornecedora de painéis de MDP para a
indústria moveleira e de construção no País, deve erguer sua
terceira fábrica no RS. O investimento é previsto em R$ 120 m e
será realizado em Taquari, onde a empresa já possui uma planta
industrial. O início das operações está previsto para 2009. Os
painéis de MDP são utilizados principalmente na fabricação de
móveis populares. Além da unidade em Taquari, a Satipel, que
pertence ao grupo Ligna (Leroy Merlin e Leo Madeiras),
também possui fábrica em Uberaba (MG).
| A Tubos e Conexões Tigre vai implantar uma nova unidade
em Pouso Alegre (MG) para a fabricação de tubos de PVC,
válvulas, armários de plástico e assentos de vasos sanitários. O
projeto compreende duas fases, devendo ser iniciado em janeiro
de 2008 e concluído em 2011, quando também serão produzidos
colas, solventes, pastas lubrificantes e anéis de borracha. Os
investimentos previstos são de R$ 27 m, sendo R$ 19 m na
primeira etapa.
Topo
Energia
| A Energisa, holding do setor elétrico que sucedeu a
Cataguazes-Leopoldina, fechou a venda de boa parte de seu
parque gerador. O comprador foi a canadense Brascan que
pagou R$ 292,9 m por onze pequenas centrais hidrelétricas
(PCHs) e quatro projetos hidrelétricos (duas usinas e duas PCHs).
Com a operação, ficaram na Energisa algumas PCHs e a usina
termelétrica de Juiz de Fora (MG). Antes, a Brascan atuava no
Brasil com 13 PCHs e cinco projetos distribuídos nos Estados de
RS, MG, GO e MT. A Energisa visa concentrar-se no segmento
de distribuição, onde controla a Energipe, a Saelpa, a Celb, a
CEE Nova Friburgo e a Companhia Força e Luz Cataguazes
Leopoldina.
| A australiana Pacific Hydro e a brasileira Bioenergy
encerraram a sociedade que mantinham no país. As duas
empresas, focadas em geração de energia renovável, mantinham
projetos eólicos na Paraíba. Pelo acordo, a Bioenergy venderá
por US$ 5 m seus 10% no empreendimento Millenninum e seus
20% no Vale dos Ventos. O Millennium receberá
investimentos de R$ 54 m por parte da Pacific Hydro e o Vale
dos Ventos só deverá sair do papel em 2008. A Bioenergy
ainda detém 11 empreendimentos de PCHs no Estado do MT.
| A Petrobras Energía, subsidiária argentina da petroleira
brasileira, vendeu sua participação na Transener, maior
empresa de transmissão de energia elétrica da Argentina por
US$ 54 m. Os compradores foram a estatal Energía Argentina
(Enarsa) e a empresa privada Electroingeniería. Atualmente a
Argentina passa por uma de suas piores crises de abastecimento
de energia (elétrica, gás e petróleo). A Petrobras detinha 50%
da Citelec, que por sua vez controla 52,7% da Transener. O
grupo Dolphin detém a segunda metade da empresa
controladora.
| A holding Energias do Brasil (do grupo português EDP) e a
MPX Mineração e Energia (Grupo MMX), tornaram-se sócias
em dois projetos de usinas térmicas a carvão. Os
empreendimentos exigirão investimentos de US$ 1,9 bilhão e
terão cinco anos para serem operacionalizados. Cada sócio terá
50% do negócio, que se baseia em uma unidade em São Luís
(MA) e outra em Pecém (CE).
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Petroquímica e Plásticos
| A Fitesa, empresa do grupo Petropar, decidiu instalar sua
nova linha de não-tecidos de polipropileno junto à sua atual
unidade de Gravataí, RS. O investimento será de R$ 85 m e
deverá ser concluído em meados de 2008. Os não-tecidos são
utilizados pelas indústrias de fradas descartáveis, absorventes
higiênicos, colchões, carpetes, móveis, isolantes e outros. A
Fitesa também possui fábrica em Horizonte (CE).
| E a paranaense Providência Indústria e Comércio, empresa
líder no segmento de não-tecido e que também atua com tubos e
conexões, levantou R$ 468 m com sua oferta primária de ações.
Após a colocação, aproximadamente 36% do capital da empresa
ficaram no mercado. Cerca de 50% dos recursos serão destinados
à amortização de dívidas e o restante em investimentos, capital
de giro e possíveis aquisições. Antes da operação, a Providência
anunciou a incorporação da Isofilme, terceira maior fabricante
do setor e ex-controlada pela norte-americana Clopay. A
transação custou R$ 97 m à Providência (R$ 73,6 m em
dívidas) e dará à empresa 51% do mercado. A Isofilme possui
fábrica em Pouso Alegre (MG).
| O fundo Buffalo Investimentos liderou a compra da
Vetorpel, transformadora paulista de plásticos e de papel em
embalagens. A transação envolveu R$ 45 m, incluindo dívidas da
empresa. A Vetorpel possui fábrica em Guarulhos (SP) e está
nos planos da Buffalo agregar novas linhas à empresa.
Recentemente a Buffalo também assumiu o controle da
Babylandia, rede varejista de móveis e artigos infantis.
| O grupo Itavema, conhecido por suas concessionárias de
veículos em São Paulo e Rio de Janeiro, adquiriu a Globalpack,
fabricante de embalagens plásticas que pertencia à britânica
Filtrona. A aquisição agrega uma linha de produtos
complementar à da Sinimplast, empresa de transformação de
plásticos da Itavema, que pretende atuar com plásticos
injetáveis, bisnagas e esferas. A Globalpack possui duas fábricas
em São Paulo (SP) e a Sinimplast conta com cinco unidades no
País. A transação foi fechada por US$ 56 m e no Brasil o grupo
Filtrona continuará produzindo filtros para cigarros.
| A Unipar deu mais um passo em seu plano de criar uma grande
petroquímica no Sudeste para fazer frente à Braskem, que atua
no Sul e no Nordeste. Por R$ 210 m, ela comprou os 13% do
capital votante da Petroquímica União (PqU) que pertenciam à
norte-americana Dow Chemical, além da fábrica de polietilenos
que a Dow possuía em Cubatão (SP). A aquisição se segue à
compra dos 7% de ações ordinárias que o fundo de funcionários
SEP detinha na central paulista de matérias-primas, realizada
em fins de maio. Com as operações a Unipar amplia para
78,93% sua participação no bloco de controle da PqU (52,72%
das ações ordinárias), o qual também conta com a Suzano, a
Oxiteno (Ultra) e a CBE (Unigel).
Topo
Química
| A Carbocloro, fabricante de cloro e soda cáustica, vai investir
R$ 250 m para ampliar a capacidade da sua unidade em Cubatão
(SP). A expansão está prevista para ser concluída em abril de
2008. A Carbocloro é controlada pela brasileira Unipar (50%) e
pela norte-americana Occidental Chemical (50%). A empresa
também estuda investir US$ 25 m para desenvolver um sistema
de transporte hidroviário entre sua fábrica e o Porto de Santos.
O cloro e a soda cáustica são utilizados nos processos produtivos
da siderurgia e da indústria química.
| E o grupo Votorantim vendeu a Igarassu, fabricante de soda
e derivados, para a Celera, empresa do grupo Produquímica. O
valor da transação não foi divulgado. Este é o segundo ativo do
setor químico vendido pela Votorantim nos últimos tempos. No
início de 2006 o grupo se desfez por R$ 37 m das ações que
detinha na Nordesclor, joint venture com a americana Arch
Chemical, que passou a controlá-la integralmente. Agora, resta
ao grupo Votorantim apenas mais uma empresa no setor
químico, a Nitro Química, que possui fábrica em São Miguel
Paulista (SP).
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Mineração e Alumínio
| A MMX Mineração e Metálicos adquiriu a AVG Mineração,
que faz extração de minério de ferro em MG, por US$ 274 m. A
aquisição é estratégica para a MMX, cuja subsidiária MMX
Minas-Rio ainda luta por licenças ambientais para seu projeto
de exploração de ferro em MG. A Vale é a principal cliente da
AVG Mineração, que está investindo R$ 50 m em sua expansão.
O grupo AVG ainda conta com a AVG Siderurgia, fabricante de
ferro-gusa em Sete Lagoas.
| A trading Noble Group, de Hong Kong, fechou a compra de
30% da mineradora brasileira Mhag, do RN. O investimento foi
de R$ 112 m, sendo que os recursos ficarão no caixa da Mhag
para financiar projetos de mineração de ferro e de logística. Uma
vez deslanchados os empreendimentos da Mhag, sua
controladora, a Campina Grande Participações, pretende abrir
seu capital. Em fevereiro a Noble já havia comprado por US$ 70
m a usina de açúcar e álcool Petribu Paulista e, em janeiro,
pagou US$ 18 m por cinco armazéns de grãos no MT e PR.
| A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), quarta maior
siderúrgica do País, formalizou a compra da Companhia de
Fomento Mineral e Participações (CFM), com sede em Ouro
Preto (MG). O valor do negócio foi de US$ 440 m. A CFM atua na
região do Quadrilátero Ferrífero mineiro e sua incorporação será
realizada por meio da subsidiária Nacional Minérios S/A
(Namisa) criada pela CSN no final de 2006. A Namisa já conta
com os ativos da Casa de Pedra, uma das maiores minas de
ferro do País.
| A mineradora anglo-australiana Rio Tinto fez uma oferta de
US$ 38,1 bilhões pela canadense Alcan, terceira maior empresa
mundial de alumínio. Se concretizada, a operação tornará a Rio
Tinto, que já é a terceira maior mineradora do mundo, na maior
produtora global de alumínio e alumina (matéria-prima usada na
fabricação de alumínio) e também na mineração de bauxita. Há
pouco tempo, a Alcan já havia recebido uma proposta de US$ 27
bilhões por parte da norte-americana Alcoa e também era
cotejada pela brasileira Vale do Rio Doce. A intenção da Rio
Tinto é formar uma nova divisão, a Rio Tinto Alcan, que
deverá desfazer-se dos negócios de embalagem da Alcan.
Atualmente, a maior empresa mundial do setor de alumínio é a
russa Rusal.
| Com o desinteresse da chinesa Chalco, a Vale do Rio Doce
fechou com a norueguesa Norsk Hydro acordo para erguer em
Bacarena (PA) a maior refinaria de alumina do mundo. A unidade
ficará junto ao complexo de alumínio Albrás/Alunorte da CVRD.
O investimento total é estimado em US$ 1,5 bilhão, sendo que a
Vale será responsável por 80% do montante. A construção está
programada para ser iniciada em meados de 2008 e sua primeira
fase deverá ser inaugurada no primeiro semestre de 2011. A
bauxita, insumo mineral da alumina, será fornecida pela Vale
através do mineroduto de sua mina de Paragominas. Atualmente
a Norsk Hydro já é parceira da Vale na Alunorte, com 34% de
seu capital.
Topo
Siderurgia
| A Nippon Steel ampliou sua participação na Nippon Usiminas
de 52% para 82%. A Nippon Usiminas detém 21,6% das ações
ordinárias da Usiminas (33,8% do bloco de controle da
siderúrgica mineira). Com a operação, a Nippon Steel, a maior
siderúrgica do Japão, se tornará a maior investidora nipônica na
companhia brasileira. Os 30% absorvidos na Nippon Usiminas
pertenciam ao banco estatal Japan Bank for International
Cooperation (JBIC). A Nippon Steel tem ainda a intenção de
absorver as participações das também japonesas JFE Steel e
Mitsubishi.
| A ArcelorMittal pagou R$ 10,3 bilhões na oferta pública de
aquisição de ações (OPA) da Arcelor Brasil, que contou com
maciça adesão dos acionistas minoritários. Com a operação, a
Arcelor Brasil passará a ter capital fechado e deixará de ser
listada na Bovespa. Dentre os minoritários, os principais
vendedores foram a Previ e o BNDES, que se desfizeram da
totalidade de suas ações. A adesão chegou a 89,7% do total de
ações em leilão e a ArcelorMittal ampliou sua participação no
capital da Arcelor Brasil de 66% para 98%. As ações da
ArcelorMittal serão negociadas apenas nos EUA e na Europa.
| E em sua área produtiva, a ArcelorMittal concluiu
investimentos de US$ 1 bilhão para aumentar a capacidade da
ArcelorMilttal Tubarão, antiga CST. A operação foi finalizada
com um atraso de sete meses e consiste na introdução de um
terceiro alto-forno na empresa capixaba, assim como um terceiro
convertedor em sua aciaria, uma segunda unidade de
desgaseificação e uma terceira máquina de lingotamento
contínuo. Já a Sol Coqueria Tubarão, empresa criada para
implantar uma unidade de coque metalúrgico, exigiu
investimentos de mais US$ 500 m, o que também abrange uma
central termelétrica. Os sócios da Sol Coqueria são a CST, a
Belgo e outras das empresas da ArcelorMittal Brasil.
| A Gerdau fechou contrato para assumir a totalidade das ações
da Siderúrgica Zuliana CA (Sizuca), terceira maior produtora
de aço da Venezuela. O valor desembolsado pela Gerdau foi de
US$ 92,5 m. A Sizuca é uma mini-mill produtora de aço bruto e
vergalhões. A operação vem na sequência da recente aquisição
de 30,45% do capital da Multisteel Business Holdings, holding
controladora da Industrias Nacionales (INCA), produtora de
aços longos da República Dominicana, na qual foram
desembolsados US$ 42 m. Com as duas transações, mais a
compra da mexicana Tultitlán fechada em março, a Gerdau
avança no mercado siderúrgico da América Central e Caribe.
| E no continente asiático, a Gerdau também deu mais um
importante passo em sua internacionalização ao adquirir 45% da
siderúrgica SJK Steel Plant, do grupo indiano Kalyani. A
transação foi fechada pelo valor provável de US$ 71 m, devendo
ser finalizada até o final do ano. A joint venture Kalyani Gerdau
focará o próprio mercado indiano, sendo que a empresa brasileira
ainda tem planos de ampliar sua atuação na Ásia com uma
fábrica na China. Os ativos da siderúrgica indiana somam US$
170 m e incluem alto-forno, aciaria, um lingotamento contínuo e
uma unidade para a produção de ferro-gusa.
| Mas a maior tacada internacional do Grupo Gerdau foi dada no
mercado dos EUA, por meio de sua subsidiária Gerdau
Ameristeel. A empresa anunciou a aquisição da Chaparral
Steel, do Texas, por US$ 4,22 bilhões a serem pagos em
dinheiro. A Chaparral fabrica produtos de maior valor agregado,
como estruturas de ferros e de barras de ferro. Ela conta com
usinas em dois Estados e fará com que a produção do grupo
gaúcho seja maior nos EUA do que no Brasil. A incorporação da
Chaparral também reafirma a atuação global da Gerdau no
mercado de aço, sendo que nos EUA ela ocupará a quarta posição
no ranking, sendo vice-líder no segmento de aços longos, atrás
apenas da Nucor.
Topo
Materiais de Transporte
| A italiana Iveco, fabricante de caminhões controlada pelo
Grupo Fiat, tem planos de dobrar sua participação no mercado
brasileiro até 2010. Aqui a empresa disputa o mercado com
quatro modelos, sendo três na categoria leve e um no segmento
pesado. Para ampliar seu mix de produtos, a Iveco programa
investimentos de R$ 150 m em sua fábrica de Sete Lagoas (MG)
para lançar quatro novos modelos, sendo dois em 2007 e dois em
2008. O investimento abrange um centro de desenvolvimento de
produtos na unidade, que custará R$ 30 m até o final deste ano.
| A General Motors (GM), maior montadora de veículos do
mundo, tem planos de investir US$ 500 m em suas operações no
Brasil e Argentina. Deste montante, US$ 100 m serão destinados
a um centro de engenharia em São Caetano do Sul (SP) e a
melhorias no campo de provas em Indaiatuba (SP). Os US$ 400
m restantes serão destinados às fábricas de Rosário (Argentina) e
São Caetano do Sul para o desenvolvimento de uma nova família
de automóveis pequenos, que utilizará motores fabricados em
São José dos Campos (SP). No Brasil, a GM também conta com
unidade de montagem em Gravataí (RS).
| A Marcopolo, fabricante de carrocerias de ônibus com sede em
Caxias do Sul (RS), está iniciando as operações de sua nova
unidade na Colômbia, a Superpolo (joint venture com a
Fanalca). Ela irá substituir as instalações inauguradas em 2001
e recebeu investimentos de US$ 12,5 m. No final do ano a
Marcopolo prevê também o início de sua produção na Índia, em
fábrica na qual terá sociedade com a Tata Motors.
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Tecnologia da Informação
| A Sonda IT, empresa chilena de tecnologia, anunciou a compra
de 100% da brasileira Procwork por US$ 118 m. A Procwork
presta serviços de consultoria e integração de sistemas de gestão
empresarial. A fusão dá origem à Sonda Procwork, a maior
empresa de TI da América Latina. Esta foi a segunda aquisição do
grupo Sonda no Brasil, sendo que antes dela a empresa havia
adquirido o provedor Imarés.
| Depois de assumir 100% da distribuidora de produtos de
informática Officer por R$ 42,5 m, a IdeiasNet, empresa de
investimento em tecnologia, elevou sua participação em mais
quatro empresas. Na Softcorp, que revende equipamentos e
softwares empresariais, aumentou sua fatia de 42% para 97%;
na Bolsa de Mulher, que administra uma agência de notícias
para o público feminino, aumentou de 27% para 93%; na
AddComm, agência de marketing digital, sua participação subiu
de 23% para 54%. Na iMusica, empresa de download de
arquivos musicais, a IdeiasNet já detinha o controle, mas
aumentou sua fatia de 75% para 90%. As aquisições foram
pagas com ações da IdeiasNet.
| A Tivit, empresa do Grupo Votorantim no setor de TI,
anunciou a aquisição da Softway Contact Center, uma das
maiores em teleatendimento no País. Com a aquisição, a Tivit,
que é controlada pela Votorantim Novos Negócios (VNN),
assume a terceira posição no ranking local das operadoras de call
center, ficando atrás apenas da Atento e da Contax. A Softway
conta com quatro unidades: São Paulo (SP), Jundiaí (SP) e duas
em Florianópolis (SC).
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Telecomunicações
| Os fundos de pensão Previ, Telos, Petros e Funcef e o norteamericano Citigroup adquiriram os 19% de participação que a
Telecom Italia (TI) detinha no capital da operadora Brasil
Telecom (BrT). A operação foi efetivada por US$ 515 m. A BrT
atua com telefonia fixa nas Regiões Norte, Sul e Centro-Oeste e
entre seus acionistas também consta o Opportunity. A
expectativa, agora, é de que a nova composição acionária
viabilize a saída do Citigroup e uma possível fusão com a
Telemar, maior operadora de telefonia fixa do País.
| Já a Telemar realizou uma oferta pública de aquisição (OPA)
de ações da Telemar Norte Leste. Um dos objetivos da
Telemar é simplificar sua estrutura societária, visando sua
entrada no Novo Mercado como Oi Participações. Isso ainda
envolve uma segunda fase, que passa por uma oferta públicas
pelas ações da blue chip Tele Norte Leste Participações. No
leilão já realizado, a Telemar pagou um ágio de 28,5% sobre o
preço mínimo inicialmente oferecido, mas só conseguiu adquirir
cerca de um quarto das ações em circulação da Telemar Norte
Leste. No total, foram desembolsados R$ 681 m pela operadora.
No leilão da Tele Norte Leste Participações, o valor de uma
eventual aquisição total de papéis em mercado pode superar R$
5 bilhões. A Telemar é controlada pelos grupos GP
Investimentos, La Fonte e Andrade Gutierrez.
Topo
Imobiliário e Construção
| A construtora e incorporadora InPar ingressou no Novo
Mercado com uma captação de R$ 756 m decorrentes da
colocação primária de ações ordinárias, já incluído o lote
suplementar previsto. Os investidores estrangeiros tiveram forte
participação na oferta, respondendo por 70% do total. A InPar
atua com empreendimentos residenciais, comerciais, de turismo
e loteamento, sendo que os recursos obtidos serão direcionados
ao pagamento de dívidas, aquisição de terrenos e novos projetos.
Seu controle é dividido entre a Parizotto Administração de
Participações (76%), o Grupo Neves (18%) e o Grupo Chade
(6%). A InPar chegou a planejar uma oferta secundária, mas
desistiu da operação. No início do ano a empresa adquiriu, com
ações próprias, duas incorporadoras: a Plarcon (RJ) e a Rodes
(CE).
| Numa sequência agressiva de incorporações, nos meses de
junho e julho a BR Malls Participações, maior empresa
integrada de shopping centers do País, adquiriu 35% do
TopShopping localizado em Nova Iguaçu (RJ) e composto de
133 lojas. Em seguida, anunciou o aumento de sua participação
no Shopping Curitiba, que conta com 148 lojas, de 20% para
35%. Esta operação foi realizada por meio da Ecisa Engenharia
e as ações absorvidas pertenciam à Funbep. A BR Malls também
adquiriu, por meio da SPE Mônico, mais 9,125% do capital do
Natal Shopping, de Natal (RN), elevando para 45% sua
participação no empreendimento. E de uma vez só incorporou
participações majoritárias em outros quatro empreendimentos no
Rio de Janeiro: 100% do Niterói Plaza Shopping; 82,36% do
São Conrado Fashion Mall; 82,5% do Ilha Plaza Shopping; e
100% do Rio Plaza Shopping. Esta operação teve o valor de R$
832 m. Com todas estas operações, a BR Malls, controlada pela
GP Investimentos, passou a deter participação em 26 shopping
centers no País.
| A incorporadora Agra firmou duas novas parcerias e fechou a
compra de outras duas participações imobiliárias. As operações
representam investimentos de aproximadamente R$ 64 m. Com
a BKO Engenharia e Comércio foi firmado um acordo
operacional para o desenvolvimento de projetos em SP, sendo
que a Agra terá participação de 70% nos lançamentos. Acordo
semelhante foi firmado com a Wrobel Construtora nos Estados
do RJ, MG e ES, sendo que neste caso a Agra terá participação
de 60%. A empresa também assumiu 55% do capital da
Extrema Desenvolvimento Urbano, que desenvolve
loteamentos residenciais, e 50% da Albacore Participações,
que atua no gerenciamento de obras.
| A Invest Tur, empresa em fase pré-operacional (sem ativos)
que irá atuar no desenvolvimento de empreendimentos
imobiliários, levantou R$ 840 m no mercado junto a investidores
qualificados. A maior parte dos recursos será destinada ao
turismo de lazer, mas a empresa também pretende formar um
land bank de terrenos para desenvolvimentos no longo prazo. O
montante final da operação ainda pode atingir R$ 945 m, com o
lote suplementar de ações. A Invest Tur conta com 62 projetos
identificados, sendo a BA, RJ, SC e CE os locais preferidos da
empresa.
| A abertura de capital da Multiplan Empreendimentos
Imobiliários movimentou R$ 1,062 bilhão na bolsa de valores.
Desse montante, R$ 765 m correspondem à emissão primária de
papéis ordinários e irão para o caixa da empresa. A Multiplan
administra e participa de 13 shopping centers, dentre os quais o
Morumbi Shopping, o Barra Shopping e o BH Shopping. A
empresa também atua na incorporação imobiliária residencial e
comercial. Neste ano, a Multiplan foi a terceira administradora
de shoppings a abrir seu capital, seguindo os passos da Iguatemi
e da BR Malls.
| E a General Shopping Brasil, de Guarulhos (SP), captou R$
273 m em seu IPO e tornou-se a quarta administradora de
shoppings na bolsa de valores. A operação foi totalmente
primária e com ações ordinárias, sendo que o montante ainda
poderá ser acrescido de um lote suplementar. Com os recursos,
ela pretende adquirir participações no setor, expandir e
desenvolver novos empreendimentos. Atualmente a General
Shopping conta com quatro shoppings centers em
funcionamento e um em construção.
| A incorporadora paulista EZ Tec Empreendimentos e
Participações captou R$ 542 m com sua oferta de ações
ordinárias, o que já inclui o lote suplementar. Foram colocados
33% de seu capital em mercado e os recursos da empresa (R$
470 m) serão utilizados na aquisição de terrenos, lançamento de
novos projetos, liquidação de dívidas e capital de giro. Na oferta,
os investidores estrangeiros ficaram com 68% dos papéis e os
fundos com 23%.
| A MRV Engenharia e Participações, construtora mineira
focada em imóveis para o público de baixa renda, realizou sua
abertura de capital em bolsa numa operação cujo valor total
chegou a R$ 1,19 bilhão. A maior parte dos recursos, uma
parcela de R$ 1,07 bilhão, refere-se a emissão primária de
papéis. Eles serão utilizados na compra de terrenos e
incorporação de novos empreendimentos (45%), construção de
empreendimentos lançados (35%) e capital de giro (20%).
Topo
Transportes e Logística
| A Triunfo Participações e Investimentos (TPI) assumiu a
totalidade da paranaense Empresa Concessionária de
Rodovias do Norte (Econorte) com a compra das participações
da Acciona do Brasil (25,01%), Polledo do Brasil (14,4%),
Construtora Sanches Tripoloni (8,8%) e Engepasa (1,8%). A
operação, porém, ainda depende de autorização oficial. A TPI
também realizou uma oferta de ações, cujo valor chegou a R$
589 m. Desse montante, R$ 208,5 m referem-se à emissão
primária de papéis e R$ 381,3 m à distribuição secundária. A
Triunfo atua em infra-estrutura com concessões rodoviárias,
portuárias e geração de energia. No segmento rodoviário ela é a
quarta maior do País e, além da Econorte, também detém
participações na Concepa, Concer e Ecosul. A maior parte dos
recursos captados será empregada na redução de seu
endividamento, mas uma parcela também será destinada a
investimentos e aquisição de novas concessões.
| A BRA Transportes Aéreos está encomendando 40 aeronaves
à Embraer pelo valor de US$ 728 m. A operação também
abrange outras 20 opções de compra que, se efetivadas,
elevariam o valor do contrato para US$ 1,45 bilhão. Os jatos têm
entrega prevista para a partir do segundo semestre de 2008. As
unidades serão fabricadas em São José dos Campos (SP). No ano
passado a Brazil Air Partners (BofA, Gávea Investimentos,
Development Capital, Goldman Sachs, HBK Investment e
Millenium Americas) pagou R$ 180 m para ficar com 72% das
ações preferenciais e 20% do controle da BRA.
| Por R$ 120 m o Grupo Áurea está adquirindo a Empresa de
Ônibus Nossa Senhora da Penha, pertencente ao grupo
capixaba Itapemirim. O acordo depende de autorização da ANTT
para a transferência das linhas. A Penha é a nona maior
empresa do setor rodoviário de passageiros, sendo que a Viação
Itapemirim lidera o ranking. O Grupo Áurea é o controlador da
Gol Linhas Aéreas. E a Gol anunciou uma parceria operacional
com a Aerolíneas Argentinas. Pelo acordo, a empresa
argentina poderá emitir bilhetes da companhia brasileira para
trechos do território brasileiro e outros destinos na América do
Sul. A Gol já possui parcerias semelhantes com as empresas
norte-americanas Delta Air Lines e Continental Airlines e
pretende firmar acordos também com uma companhia européia.
| A Log-In Logística Intermodal (ex-Docenave), subsidiária
da Companhia Vale do Rio Doce, concluiu sua abertura de
capital com a colocação primária e secundária de papéis
ordinários em mercado. A operação somou R$ 848 m, incluído o
lote suplementar inicialmente previsto. Cerca de 74% da
colocação foi absorvida por investidores estrangeiros e 13,6%
por fundações. Do montante obtido pela empresa, R$ 372 m
serão utilizados no aumento de capacidade, principalmente na
construção de embarcações para navegação costeira. Na Log-In
a Vale concentrou suas operações intermodais de cargas
conteinerizadas no Mercosul.
| A CVC, maior operadora de pacotes turísticos do País, comprou
100% da empresa aérea Webjet por aproximadamente R$ 45 m.
A transação representa um passo concreto da CVC no sentido de
ter vôos próprios, reduzindo sua dependência de vôos das
companhias aéreas regulares. Atualmente a principal parceira da
empresa é a TAM. A Webjet possui 0,5% do mercado doméstico
e opera com dois aviões da Boeing. No passado, a CVC já teve
permissão para abrir uma empresa aérea, que chegou a ser
denominada Samba, mas o projeto não evoluiu.
| A Tegma Gestão Logística, empresa dos grupos Coimex e
Itavema, realizou sua oferta pública de ações, cujo montante
somou R$ 525 m. A colocação envolveu 30% do seu capital e o
valor relativo à emissão primária foi de R$ 240 m. O objetivo da
Tegma com os novos recursos é realizar aquisições estratégicas,
quitar dívidas e modernizar sua estrutura de transporte. Com a
operação, a empresa segue o caminho de outras companhias
logísticas, como a Log-In (CVRD), a Wilson, Sons e a América
Latina Logística (ALL). Focada em logística automotiva, a
Tegma assumiu em abril as empresas Boni/GATX e Coimex
Logística Integrada (CLI). Atualmente ela conta com 18 filiais
no Brasil.
Topo
Financeiro
| Depois de adquirir os ativos de private bank do ABN Amro e do
BankBoston na América Latina, o Itaú está consolidando sua
atuação na região por meio do Banco Itaú Europa
Internacional, com sede em Miami (EUA). O Itaú Europa
Internacional nasce com US$ 5,7 bilhões em ativos sob gestão,
que ainda se somam a outros US$ 5 bilhões do Banco Itaú
Luxemburgo e mais US$ 1 bilhão da subsidiária do Uruguai.
| O banco mexicano Azteca, do Grupo GBM, recebeu
autorização para operar no mercado brasileiro. O Banco Azteca
foca sua atuação no segmento de baixa renda e normalmente
opera em conjunto com a varejista de móveis e eletrônicos
Elektra, vinculada ao mesmo grupo e líder no mercado
mexicano. A matriz do Azteca será em Recife (PE) e, num
primeiro momento, ele deve abrir agências em Fortaleza (CE) e
Belém (PA).
| A Cetelem, financeira do grupo francês BNP Paribas, adquiriu
o banco brasileiro BGN do Grupo Queiroz Galvão. O BGN tem
atuação focada em crédito consignado. O valor da operação não
foi divulgado, mas é avaliado em quase R$ 1 bilhão. Com ela, o
BNP amplia sua ação no consumo, hoje centrada em CDC e
cartão de crédito (cartão Aura). O BGN possui sede em Recife
(PE), conta com 107 agências e sua marca deverá ser mantida
pelo novo controlador. No início do ano, o principal concorrente
francês do BNP, o Société Générale, assumiu o Banco Cacique
por R$ 850 m.
| A Redecard levantou R$ 4,07 bilhões na maior oferta pública
inicial já realizada no mercado brasileiro. Mas do montante total,
apenas R$ 404 m referem-se à colocação primária de papéis,
sendo que os acionistas vendedores na distribuição secundária
foram o Citibank, a Itaucard e o Unibanco. A Redecard atua
no setor de cartões de crédito e meios eletrônicos de pagamentos
e conta com direitos sobre as marcas MasterCard e Diners. O
valor da transação abrange a colocação de um lote adicional
equivalente a 7%, sendo que outro tanto ainda pode elevar o
valor final para R$ 4,68 bilhões. Na bolsa, a Redecard iniciou
operações valendo R$ 18,2 bilhões, patamar semelhante ao da
CPFL e da Embraer.
| O Banco Patagonia, da Argentina, realizou sua oferta de
ações com a venda de papéis nos mercados argentino, brasileiro
e norte-americano. A operação foi realizada com BDR's e
movimentou R$ 483,8 m, dos quais apenas cerca de 4% na
operação brasileira. Do montante obtido, R$ 181 m seguirão para
o banco e R$ 302 m para os acionistas vendedores. Está prevista
a colocação de um lote extra e o valor final da operação ainda
pode ser ampliado para R$ 556 m.
| O Paraná Banco, especializado no segmento de crédito
consignado e controlado pelo Grupo J. Malucelli, realizou sua
abertura de capital, operação que rendeu R$ 529 m à instituição.
A transação foi toda em papéis primários, sendo que os recursos
serão utilizados no reforço das operações de crédito. O banco
também realizou uma emissão privada de títulos para trocar a
participação de 85% da gestora Advent na seguradora do grupo
controlador por 6,6% no capital do banco. O Paraná Banco, com
isto, voltou a ser o controlador da seguradora, que é líder no
mercado de seguro garantia. A atuação do Paraná Banco hoje
baseia-se nos três Estados da Região Sul.
| A oferta pública de ações preferenciais do Banco Daycoval
atingiu o valor total de R$ 1,09 bilhão, considerando-se o lote
suplementar. Desse montante, cerca de R$ 936 m ficarão com a
instituição e, com a operação, seu capital em circulação sobe
para 28,9%. O aumento de patrimônio permitirá ao Daycoval
expandir sua carteira de crédito, voltada para operações de
middle market e pessoas físicas nas áreas de crédito consignado e
financiamento ao consumo.
| O Banco Cruzeiro do Sul foi mais uma instituição financeira
de médio porte que abriu seu capital em bolsa, movimentando R$
644 m com a colocação. A oferta do Cruzeiro do Sul foi
composta de emissão primária e distribuição secundária, sendo
que a primeira foi responsável por cerca de três quartos do
volume total. O banco atua em empréstimos pessoais e é um dos
pioneiros no segmento de crédito consignado.
| O IPO do ABC Brasil movimentou R$ 608 m, sendo composto
de uma oferta primária e outra secundária de ações. Mais de
98% da colocação foi baseada na colocação primária, sendo que o
ABC utilizará os recursos no fortalecimento de sua carteira de
crédito, focada em empresas de médio e grande portes. O
controle da instituição pertence aos Arab Banking Corporation,
por meio da Marsau Uruguay Holdings. Com a oferta, sua
participação no capital total da sociedade deve cair de 83,9%
para 56%. O Arab Banking Corporation é um dos maiores
bancos no Oriente Médio e Norte da África.
| A oferta primária e secundária de ações do Banco do Estado
do Rio Grande do Sul (Banrisul) movimentou R$ 2,08 bilhões.
O montante ofertado ainda pode ser acrescido de um lote
suplementar de 15%. A oferta primária é estimada em cerca de
R$ 800 m, montante a ser utilizado em operações de crédito e
investimentos em TI. A distribuição secundária tem como
vendedor o Estado do Rio Grande do Sul, controlador da
instituição com 99,4% de seu capital total (57% após a oferta).
O Banrisul possui a maior rede bancária do RS, com 416
agências.
| O Banco Indusval Multistock (BIM) levantou R$ 227,5 m
com sua abertura de capital, sendo que a operação teve
aproximadamente 86% de ações primárias. Os recursos obtidos
pela instituição serão utilizados no reforço de suas operações de
crédito, visando, especialmente, a expansão de sua carteira no
middle market.
| A Experian, empresa irlandesa focada em informações
analíticas, anunciou a compra de 65% do controle da Serasa,
líder no mercado brasileiro de informações de crédito (quarta
maior do mundo). A aquisição custou R$ 2,32 bilhões (US$ 1,2
bilhão) e com ela a Experian passa a deter 70% da Serasa, que
atende cerca de 60% da demanda brasileira. O consórcio
controlador da Serasa era formado por Itaú, Bradesco,
Unibanco, Banco Real, Santander e HSBC, que ainda deterá
30% da empresa. Em abril, a Experian já havia adquirido a
brasileira Inform@rketing.
Topo
Educação
| A Kroton Educacional conseguiu levantar R$ 478,8 m em sua
abertura de capital, considerando-se a colocação do lote
suplementar de units. A Kroton atua no ensino básico e superior
e é detentora da marca Pitágoras. Ela é a segunda empresa de
educação a abrir seu capital, seguindo os passos da Anhanguera
Educacional. Com os recursos obtidos a Kroton pretende abrir
novas unidades de ensino superior, quitar dívidas e incorporar
empresas do setor.
| E a terceira empresa educacional a entrar na bolsa foi o grupo
Estácio Participações, maior organização privada de ensino
superior no País. A Estácio realizou seu IPO com a colocação de
units e o valor da operação somou R$ 447 m. Deste montante,
R$ 268 m referem-se à emissão primária de ações, sendo que os
recursos serão utilizados na aquisição de concorrentes,
manutenção e expansão dos negócios já existentes.
Topo
Diversos
| A Segmenta, empresa formada a partir da fabricante de soros
hospitalares Glicolabor, vai investir R$ 50 m em uma nova
planta industrial. A unidade será construída dentro de sua atual
fábrica em Ribeirão Preto (SP). A Glicolabor pertencia ao grupo
Biosintética, mas não foi vendida ao Laboratório Aché em
2005. A intenção da empresa é expandir sua atuação para outros
segmentos do setor hospitalar.
| A Ceras Johnson está investindo R$ 45 m em uma nova
fábrica em Manaus (AM), que até 2008 deverá tornar-se pólo de
exportação. A empresa tem capital norte-americano e
paralelamente irá fechar sua atual fábrica no Rio de Janeiro. A
Ceras Johnson atua com as marcas Grand Prix e Carnu
(automotivos), Ziploc (armazenagem), Bravo e Optimum
(limpeza de pisos e lustra-móveis), Pato Purific (limpeza de
banheiro), Glade (purificadores de ar), Raid e Baygon
(inseticidas), Off! e Autan (repelentes), dentre outros. Parte de
sua produção hoje é terceirizada pela Total Química e pela
Totalpac.
| A IOB, tradicional empresa de informações jurídicas, foi
vendida pela norte-americana Thomson por R$ 50 m a um
grupo de executivos. A IOB havia sido adquirida pela Thomson
em 2000 e vinha se preparando para atuar com serviços
eletrônicos de informação jurídica, especialmente de temas
tributários e contábeis. Do valor total da operação, R$ 30 m
referem-se ao pagamento e R$ 20 m a compromissos herdados.
| A indiana Pidilite assumiu o controle da brasileira Pulvitec,
fabricante de colas, adesivos e selantes de São Paulo (SP). A
incorporação abrange a marca e a fábrica da Pulvitec e seu valor
não foi divulgado. A Pulvitec atua na área de bricolagem e
fornece para empresas dos setores de construção civil, gráfica,
moveleira e madeireira, além de também atender a terceiros,
como a alemã Henkel e a norte-americana 3M. A aquisição da
Pidilite foi assessorada pela Brasilpar, sendo que a empresa
ainda mantém interesse em outros ativos no País.
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A BRASILPAR possui mais de 25 anos de experiência em
assessoria a fusões e aquisições, avaliação de projetos e negócios
e gestão de capital de risco. Já acumulou transações que somam
mais de US$ 3 bilhões. Seus atuais serviços englobam:
assessoria em compra, venda e associações entre empresas;
atração de sócios e levantamento de capital para projetos e
empresas; desenvolvimento de planos de negócios e assessoria
estratégica; assessoria em investimentos em novos negócios;
aconselhamento financeiro e estratégico em geral.
Alberto Ortenblad Filho
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Daniel Chama Baldin
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Jorge Troyko
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Luis Fernando Amatti Salem
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Luiz Eduardo do Amaral Costa
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O boletim NEGÓCIOS E INVESTIMENTOS é editado bimestralmente pela
Brasilpar Serviços Financeiros.
Diretores Responsáveis: Marco Antonio Serra e Alberto Ortenblad Filho.
O cenário econômico contido neste boletim refere-se a consulta de opiniões do
Banco Central do Brasil e pode ser modificado sem prévia comunicação. A
Brasilpar não se responsabiliza pela utilização comercial ou financeira dessas
previsões.
Os projetos e valores de investimentos das empresas citadas neste boletim
referem-se aos divulgados nos principais meios jornalísticos. A Brasilpar não se
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