Nome : Hamilton Justino Vieira Processo: BEX 5019

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Nome : Hamilton Justino Vieira Processo: BEX 5019
Nome : Hamilton Justino Vieira
Processo: BEX 5019/09-5
Técnico/CAPES: Jussara Prado.
Área: Agronomia/ Agrometeorologia
Período : Dez. 2009 à Nov 2010
Instituição onde se realiza: Centre de Coopération Internationale en Recherche
Agronomique pour le Développement (CIRAD ). Unidade Montpellier. Avenue Agropolis,
34398 Montpellier Cedex 5 Telefone: +33 4 67 61 58 00.
Orientadores estrangeiros:
(França)
Dr. Jean-Marc Touzard, Chargé de Recherche, économiste, Institut National de la
Recherche Agronomique (INRA) - UMR951 Innovation construction des Marchés, Qualités
et Territoires. 2, place Viala 34060 Montpellier cedex 1, Tel. 04 99 61 24 65. Email :
[email protected]
Ing. DESPLOBINS Gérard, Institut National de la Recherche Agronomique/National
Agricultural Research Institute (INRA). Sciences Sociales, Agriculture & Alimentation,
Espace & Environnement, UMR MOISA
(Marchés, Organisations, Institutions &
Stratégies d'Acteurs). 2 place Pierre Viala, 34060 Montpellier, Cedex 1, Tél : 33 (0)4 99
61 23 25, Email : [email protected]
(Brasil)
Dra. Claire Cerdan – Pesquisadora do Centre de Coopération Internationale en Recherche
Agronomique pour le Développement (CIRAD) e Professora visitante da Universidade
Federal de Santa Catarina. Florianópolis-SC, Email: [email protected]
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1. Considerando o plano de atividades proposto, indicar o estágio de
desenvolvimento das atividades de pesquisa.
Durante o estágio pós-doutoral teve-se a oportunidade de tomar conhecimento do histórico e
dos processos de formação de diferentes símbolos de qualidade da França. Os estudos foram
realizados com o auxílio de entrevistas durante as viagens técnicas à varias organizações de
Símbolos de qualidade, (Indicações geográficas de procedência, IGP; Apelação de Origem
Controlada, AOC; Apelação de Origem Protegida, AOP; Especialidade Tradicional
Garantida, STG; Selo ou Rótulo Vermelho, LB e Agricultura Biológica, AB, entre outros)
de vários produtos, principalmente no Sul da França. Cabe salientar entre estes produtos
àqueles derivados da oliveira, da castanha, da cebola, da videira (Champagne, vinhos), da
lavanda, presunto e embutidos de Lacaune, da ovinocultura de transhumancia e queijos .
Estes produtos possuem diferentes particularidades inerentes as transformações ou não, da
matéria prima e da sua origem, ou seja, dos seus “terroirs”. Os estudos destes produtos ou
sinais ou selos de qualidade possibilitam construir um paralelo entre estes processos na
França e àqueles em processos emergentes em Santa Catarina. Estes produtos possuem
muita similaridade com os produtos catarinenses com potencial de pesquisas e estudos para
estabelecimento de símbolos de qualidade. Entre eles podemos citar; a cebola da região de
Ituporanga, erva-mate no Planalto Catarinense, queijo serrano no Planalto de Lages, vinhos
de altitude do Planalto Catarinense, vinhos do vale do Rio do Peixe, arroz do Alto Vale do
Rio Itajaí, e maçã de São Joaquim, entre outros. Durante o estágio pós-doutoral constatou-se
a importância do histórico dos produtos, o conhecimento das tecnologias de transformação
(“savoir faire”, saber fazer), características do solo e condições climáticas. Neste aspecto
podemos afirmar que estes componentes assumem maior ou menor importância de acordo
com o processo de implementação ou estabelecimento dos Símbolos de qualidade. A
construção e a importância de cada fator são de certa forma estabelecida pelos atores que
edificam os Símbolos de qualidade e a influência de cada um deles na qualidade da matéria
prima e produto final. Durante o estágio realizou-se pesquisa bibliográfica e foram
identificadas fontes de dados meteorológicos mundiais, reuniram-se os dados do Brasil para
elaborar comparações climáticas de regiões internacionais, nacionais, estaduais e regionais
em se tratando dos produtos catarinenses. Uma ênfase maior foi dada a disponibilidade de
radiação solar para as culturas, já que poucos estudos têm sido efetuados com esta variável.
Esta pouca utilização desta variável foi devido à falta de equipamentos relacionados.
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Somente nos últimos cinco anos começaram há ser instalados em Santa Catarina,
principalmente com a recente modernização da rede de estações meteorológicas de
superfície do INMET. Com os dados já disponíveis desenvolveu-se metodologia aplicada à
cultura da videira, que pode ser empregada as diversas outras culturas de importância sócioeconômica e ambiental.
Com relação aos futuros trabalhos previstos para a continuidade das pesquisas efetuadas
durante o estágio pós-doutoral o profissional participa como pesquisador em projeto
apresentado pela EMBRAPA no edital do MCT, Pesquisa em Agro-biodiversidade e
Sustentabilidade
Agropecuária
–
REPENSA,
na
proposta
INOVAMAÇÃ
II,
“Monitoramento ambiental e mudanças climáticas”.
Neste mesmo edital o pesquisador/profissional também é proponente como coordenador
pela EPAGRI da proposta “Estudos de sistemas de produção de erva-mate nas regiões
Planalto Norte Catarinense e Centro-sul Paranaense com vistas a Indicação
Geográfica (IG)” que reúne as instituições do IAPAR, no Paraná, a Universidade Federal
de Santa Catarina a unidade da Floresta Nacional de Três Barras/ICMBio. A Floresta
Nacional de Três Barras é uma unidade de conservação gerida pelo Instituto Chico Mendes
de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) em Santa Catarina e a Ecoaraucária
(Associação das Famílias de Agricultores Experimentadores e Difusores em Agroecologia).
A indicação geográfica será um processo importante para o aumento de renda de
agricultores e indústrias, contribuindo para a manutenção dos biomas em que a erva-mate
está presente, o que será importante para a conservação da biodiversidade, da água e do
solo.
No momento se elabora também um projeto para o estabelecimento da IGP da erva mate no
planalto norte catarinense com o apoio do Ministério da Agricultura intitulado: “Animação,
estruturação e consolidação da Indicação Geográfica Planalto Norte Catarinense para
produtos da erva-mate”. Este projeto objetiva promover o processo de animação,
estruturação e consolidação da Indicação Geográfica – Indicação de Procedência (IP) –
Planalto Norte Catarinense para produtos derivados da erva-mate. O projeto está sendo
proposto pelo Sindicato das Indústrias do Mate no Estado de Santa Catarina, Associação
Ervateira Planalto Norte Catarinense, Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural
de Santa Catarina – Epagri e Universidade Federal de Santa Catarina. Este projeto é previsto
para uma duração de dois anos, 2011 e 2012.
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No campo de cooperação institucional internacional é factível de construção de projetos em
rede à luz dos contatos efetuados com o “Institut National de Recherche Agronomique”
(INRA) - Pech Rouge, CIRAD-Montpellier, INRA Montpellier. Para tal poder-se-a contar
com o apoio do LABEX-Montpellier da EMBRAPA.
2.
Informar as fontes locais de desenvolvimento de pesquisa.
As atividades foram desenvolvidas no âmbito da cooperação institucional do Centre de
Coopération Internationale en Recherche Agronomique pour le Développement (CIRAD),
Institut National de Recherche Agronomique (INRA) e Centre international d'études
supérieures en sciences agronomiques (SUPAGRO). Mais especificamente na Unidade de
Pesquisa “UMR” vinculada ao Centro Internacional de Pesquisa Agronômica para o
Desenvolvimento. Desta forma tivemos acesso ás unidades de pesquisa, bibliotecas e
contatos com vários pesquisadores, professores e alunos de doutorado. Por estar ao lado do
Agropólis Internacional, foi possível o acesso ao LABEX, Laboratório Internacional no
Exterior da EMBRAPA, http://www.agropolis.fr/gestion-projets/labex-laboratoire-exterieurembrapa-bresil.php/ ,que tem como objetivo apoiar os pesquisadores brasileiros da Embrapa
e parceiros por ocasião de seus trabalhos na Europa. Por ocasião do início das atividades foi
disponibilizado pelo CIRAD e INRA - UMR Innovation (Montpellier) todos os meios para
desenvolver os trabalhos, tais como sala, computador, acesso às bibliotecas e demais meios.
Os custeios das viagens técnicas e de pesquisas foram feitas em parte pela instituição de
acolhimento (CIRAD) e em parte pelo próprio pós doutorando. As viagens e despesas
custeadas pelo CIRAD compreenderam recursos inerentes àqueles previstos aos cursos
internacionais organizados previamente à chegada do pós-doutorando e ministrados durante
a estadia do pós doutorando. A participação em seminários e reuniões de pesquisa foi
subsidiada por recursos do CIRAD. Poder-se-ia realizar mais viagens técnicas e de pesquisa
caso o projeto tivesse alocado recursos para tal.
3. Indicar os trabalhos e ou publicações decorrentes da pesquisa.
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Durante o estágio pós-doutoral foram elaborados dois trabalhos para a publicação na RBFRevista Brasileira de Fruticultura, e na atualidade, estrutura-se mais um trabalho para
publicação conjunta entre os pesquisadores parceiros franceses.
A - Caracterização e comparação da disponibilidade de radiação solar global e
fotoperíodo para as regiões vinícolas de Campo Belo do Sul no Planalto Catarinense –
Brasil e Pech Rouge no Sul da França
Hamilton Justino Vieira I, Álvaro José Back II, Aparecido Lima da Silva III, Emanuela Salum
Pereira IIII
Termos para indexação: videira, radiação solar, Fotoperíodo, Vitis vinifera L.
RESUMO
Realizou-se a caracterização e a comparação da disponibilidade de radiação solar global e
fotoperíodo para o Planalto de Santa Catarina, representados por Campo Belo do Sul (Lat. 28° 00’00” Long. -51°00’00” e Alt. 1000 metros) e para a região mediterrânea do Sul da
França representada por Pech Rouge (Lat. 43°08’35’’ Long. 3° 7’ 59’’ Alt. de 1,5 metros).
As variedades utilizadas foram: Chardonnay, Portan, Syrah, Viognier, Carignan, Grenache,
Marselan, Mourvèdre Cabernet Sauvignon. As diferenças de comportamento fenológico e
das posições geográficas dos dois locais promoveram diferenças quanto a disponibilidade e
intensidade da radiação solar global, assim como do fotoperiodo. Apesar de uma maior
transmissividade da atmosfera para Pech Rouge, Campo Belo do Sul apresentou maior
disponibilidade e intensidade de radiação solar durante a fase de maturação da videira. O
acumulo de horas de fotoperíodo foi superior em Campo Belo do Sul do que em Pech
Rouge. Estas diferenças foram provenientes do menor duração da fase fenológica de
maturação para Pech Rouge,da declinação solar em relação aos dois locais por ocasião da
ocorrência desta fase e da diferença da camada atmosférica resultante da diferença de
altitude..
B - Disponibilidade de radiação solar e fotoperíodo durante a fase de maturação da
cultura da videira em Santa Catarina-Brasil1
Hamilton Justino VieiraI; Álvaro José BackIII , Aparecido Lima da SilvaII; ; Fabio Ziemann
LopesIV;
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RESUMO
Determinou-se a radiação solar global disponível na região do Planalto Catarinense para a
cultura da videira, variedade Cabernet Sauvignon durante a fase de maturação. Os dados de
fenologia, climáticos foram tomados do banco de dados da Epagri e UFSC para São
Joaquim, Campos Novos, Água Doce, Videira, Campo Belo do Sul e Bom Retiro.
Utilizando-se a equação de Angstron & Prescott (1940) para a Latitude de – 28° 00’00”,
longitude de -51°00’00” e altitude de 1100 metros, determinou-se equações de reta de
estimativa das radiação solar global disponível para a fase de maturação. Estas equações
possibilitaram
gerar
uma
equação
geral
para
os
coeficientes
e
(b=
“a”
“b”
. Em posse da equação geral
tendo a duração da fase maturação como variável independente determinou-se a radiação
solar
global
acumulada:
,
em MJ.m ². É possível estimar-se o potencial de radiação solar para Santa Catarina em
posse de polinômio do tipo y= ax +b, baseado na data de início da maturação fisiológica da
videira e da duração da fase de maturação. A disponibilidade de radiação solar durante a
fase de início ao final de maturação variou de acordo com a data do início de maturação e da
duração desta fase fenológica, sendo que a maior disponibilidade de radiação solar foi
observada para as fases em que o início de maturação ocorreu entre o final de janeiro e
início de fevereiro. A maior disponibilidade de radiação solar foi determinada para as
regiões de maior altitude em função da diminuição da temperatura durante o ciclo da videira
e conseqüentemente de um aumento da duração das fases fenológicas. A intensidade da
radiação solar global durante o período de maturação é maior quando o início de maturação
ocorre no começo de janeiro, diminuindo linearmente até as maturações com início em final
de fevereiro. A disponibilidade de radiação solar pode ser utilizada para estudos de
zoneamento agrometorológicos, delimitações de áreas de Indicações Geográficas de
Procedência e mudanças climáticas no Estado de Santa Catarina.
Termos para indexação: Radiação solar, Vitis vinífera L., zoneamento climático,
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4. Informar sobre a participação em seminários e outros eventos.
Durante o estágio pós doutoral foi possível participar da Assembléia Geral anual da UMR
Inovation com um grande número de pesquisadores do INRA, CIRAD e SUPAGRO e
também periodicamente das reuniões mensais da equipe de pesquisa Marqualter, ao qual o
técnico estava inserido .
Conferência ministrada pela Doutora Maria Helena Pina, professora de Geografia da
Universidade de Letras e Ciências Humanas da cidade de Porto – Portugal. Fevereiro/2010,
Local l'UMR Innovation, Montpellier - Título:"La région d'Appellation Contrôlée du Douro:
un patrimoine à développer - Dynamiques et problématiques des espaces ruraux etles
stratégies de développement.
Palestra do Dr. Bernard Seguin do INRA, Avignon sobre “Conséquences du
réchauffement climatique pour l’agriculture et l’alimentation” Consequencias do
aquecimento global sobre a agricultura e alimentação” realizada em Montpellier no
INRA/Supagro. Abril/2010.
Participação como ouvinte no Simpósio Internacional “Innovation and Sustainable
Development in Agriculture and Food Symposium - ISDA 2010, 28 June-1 July, France”
com viagem técnica e discução do tema “Inovations ET développment durable dans les
caves e coopératives du Languedoc” . Visita técnica às cooperativas de Florensac
http://florensac.free.fr/pages/caveframe.htm e de Montpeyroux.
http://www.montpeyroux.org/fr.htm/
Participação na Palestra « Les accidents climatiques en Mediterranée » Julho 2010, no
observatório Meteorológico do Monte Aigoual, ministrada pela meteorologista Valérie Jacq,
responsável pela climatologia do Instituto meteorológico francês (Meteofrance).
Visita ao museu e ao Observatório Meteorológico do Monte Aigoual. A Estação
meteorológica do Monte Aigoual foi instalada de 1887 à 1894. Esta demora foi devido ao
rude clima reinante no local. É a ultima estação meteorológica habitada durante o ano todo
por meteorologistas. Atualmente possui espaço para palestras freqüentes e abriga também
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um museu de meteorologia administrado pelas comunidades da região do Monte Aigoual.
http://www.nimausensis.com/Aigoual/StationMeteo.htm
Viagem Técnica “Estudos de caso do IG na França no âmbito do Curso Internacional
de IGP para os Paises do Oeste Africano, organizado pela UMR Innovation (CIRADINRA-SupAgro,). Nesta viagem tomou-se conhecimento da cadeia produtiva da Castanha
de Ardèche. (Châtaigne d'Ardèche) ou “Marron” com o qual é produzido o
internacionalmente, “Marron glacê”. Situada a Oeste do Vale do Rio Rhône se estendendo
principalmente no departamento de Àrdeche compreendendo 197 comunidades.
http://www.chataigne-ardeche.com
Viagem Técnica “Estudos de caso do IG na França no âmbito do Curso Internacional
de IGP para os Paises do Oeste Africano organizado pela UMR Innovation (CIRADINRA-SupAgro,). Cadeia protutiva da Cebola Doce de Cévenes “Oignon Doux de
Cèvennes”. http://www.oignon-doux-des-cevennes.fr
A cebola suave Cévennes é semeada em viveiros ao mês de fevereiro, é transplantada em
maio sobre os terraços e encostas. É colhida à mão em agosto, armazenada pelos produtores.
No armazenamento inicia-se o trabalho de preparação que lhe dará a sua bonita aparência,
brilhante pelo pela lisura das escamas exteriores (as peles externas). Além disso, ela é
caracterizada também, pela suas excelentes qualidades nutritiva, sua duração de
conservação. Por último, outra qualidade, apreciada pelos consumidores, “não faz chorar!”
AOP Primeira cebola na Europa a beneficiar de um AOC (Denominação de Origem
Controlada) desde Outubro de 2003 e AOP (Denominação de Origem Protegida) desde
Julho de 2008, a Cebola suave Cévennes reforça assim seu posicionamento elevado de gama
garantindo ao mesmo tempo ao consumidor: uma proveniência: uma lista de 30
comunidades ao Sul Cévennes; uma terra-mãe com características pedo-climáticas
específicas, vinculadas notadamente à produção em terraços; o respeito de "saber-fazer"
tradicionais: produção em terraços, repicagem manual, colheita manual; a tipicidade do
produto, tanto sobre o seu aspecto como sobre as suas características organolépticas.
Viagem Técnica para visitar a Cadeia produtiva dos produtos derivados da cultura da
Lavanda AOC e AOP do óleo de lavanda, sabonetes e outros derivados na região da Alta
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de Provence “A rota das Lavandas” Esta área geográfica compreende 284 comunidades em
4 departamentos (Alpes Altos de Provence , Alpes, Drôme et Vaucluse).
http://www.lavande-provence-aoc.com e http://www.grande-traversee-alpes.com
A produção das lavandas de Provença abrange 4 departamentos: Drôme, de Haute
Provence, de Haute Alpes e Vaucluse; com cerca de 20.000 ha de cultura; 2.000 produtores
e cerca de 25.000 empregos induzidos; 120 destilarias das quais 30 estão aberta aos
visitantes. A lavanda que se encontra no estado espontâneo e também cultivados na região
de Provençe recebe vários nomes: a lavanda verdadeira, a lavanda fina, ou a lavanda de
população designam a mesma planta com nome latino de "Lavandula angustifolia, Miller".
Numa parcela cultivada, implantada em lavanda fina, cada propágulo é geneticamente
diferente do seu vizinho, a plantação tem então um aspecto muito heterogêneo. Os
propágulos são de cor e dimensão muito variada. O óleo essencial é mais rico olfativamente
e equilibrado bem na sua composição. A Denominação de Origem Controlada reconhecida
pelo decreto de 14 de Dezembro de 1981 é reservada aos óleos essenciais de lavanda que
satisfazem as condições definidas pelo decreto, onde os únicos que podem se beneficiar da
DOC são os óleos essenciais obtidos por destilação ao vapor d' água das plantas florescidas
de Lavandula angustifólia, P. Miller. As plantações devem constituir uma população de
mudas de origem local reproduzida por sementes exclusivamente. As plantações de clones,
as plantações procedentes de multiplicação vegetativa e as plantações procedentes sementes
de clones não são permitidas.
Viagem Técnica “Estudos de caso do IG na França no âmbito do Curso Internacional
de IG para os Paises do Oeste Africanos organizado pela UMR Innovation (CIRADINRA-SupAgro,). Cadeia produtiva do Óleo de oliva de Nimes. Situada no departamento do
GARD compreende 183 comunidade e 40 comunidade do departamento de Herault.
http://www.aoc-olive-nimes.fr
Viagem Técnica “Estudos de caso do IGP na França no âmbito do Curso Internacional de
IG para os Paises do Oeste Africanos organizado pela UMR Innovation (CIRAD-INRASupAgro,). Cadeia produtiva da oliva de Nimes (Picholina). Visita ao Sindicato dos
produtores de oliva de Nimes e à cooperativa “Cooperative Oléicole de Sommières, Le
Moulin de Villevieille”, de produtores de óleo de olivas variedade Picholina, em
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Sommières. http://www.moulindevillevieille.com. Esta AOC - Appellation d'Origine
Contrôlée (fr) reune comunidades da região do Gard e da região do departamento do
Hérault. Área geográfica de 300.000,00 hectares com 1051 produtores de óleo de oliva,
cinco moinhos de óleo com produção de 30 toneladas de óleo.
Entrevista com a pesquisadora Nathalie Moutier do Departamento de Desenvolvimento e
melhoramento de plantas do INRA-Montepellier responsável pelos estudos de arquitetura e
funcionamento da oliveira. Visita ao campo experimental de oliveiras em Montpellier.
HTTP://umr-dap.cirad.fr
Entrevista com o pesquisador Dr. Jean-Michel Legave (Cientista Senior) INRAMontepellier responsável pelos estudos em espécies frutíferas do Departamento de
Desenvolvimento e melhoramento genético de plantas do INRA. Unidade que participa
Projeto "Impacto do aquecimento climático global na fisiologia e no comportamento
agronômico de espécies frutíferas de clima temperado", com a participação da Epagri,
UFPEL e Embrapa Uva e Vinho, com os parceiros franceses, INRA, CIRAD E SUPAGRO
(UMR 1098 Développement et Amélioration des Plantes (DAP), équipe Architecture et
Fonctionnement des Espèces Fruitières (AFEF : INRA – Montpellier SupAgro); UMR 547
Physique et Physiologie Intégratives de l’Arbre Fruitier et Forestier (PIAF)) HTTP://umrdap.cirad.fr
Entrevista com o pesquisador Professor Dr. Alain Carbonneau, SUPAGRO, Institut dês
Hautes Etudes de La Vigne e Du Vin. Professor de Vititcultura de Montpellier. Presidente
do grupo ESCO. WWW.supagro.fr
Entrevista com o pesquisador Dr. Hernan Ojeda da Unidade experimental de Pech Rouge do
INRA. Pesquisador responsável na área de viticultura e especialista em ecofisiologia e
qualidade da uva.
Visita técnica à Unidade experimental de Pech Rouge do INRA com objetivo de conhecer
os projetos vitícolas em desenvolvimento com ênfase à pesquisas relacionadas ao déficit
hídrico da videira utilizando-se transdutores de fluxo de seiva e variedades promissoras de
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material genético tolerantes ao Mildio e Oídio da videira. No campo da enologia visitou-se a
cantina experimental e o desenvolvimento de equipamentos de vinificação em parceria com
empresas privadas.
Viagem Técnica para visita dos vinhedos e caves (Chandon) da região da Champagne.
http://www.champagne.fr/ e http://www.moet.com
Viagem Técnica para visita dos vinhedos e caves e sindicatos dos viticultores da região de
Bergerac. Nesta região são produzidos os vinhos de AOC “Denominação de origem
Controlada”
e
AOP
“Denominação
de
Origem Protegida”,
http://www.pays-de-
bergerac.com/index-fr.asp e http://www.vins-bergerac.fr
Os Vinhos de Bergerac a mais de 2000 anos, eram explorados alternadamente pelos
Gauleses e Romanos. O nascimento do vinhedo de Bergerac confunde-se com o advento da
civilização galloromana. Os primeiros documentos que atestam da importância e a
localização do vinhedo datam século X. Mostram que foram primeiro os monges e os
senhores que possuíam as principais glebas de vinhas. Estende-se na margem direita do Rio
Dordogne, num raio de 10 à 15 quilómetros em redor de Bergerac, e na região de
Montravel. Os vinhedos de Bergerac cruza seguidamente o rio para estender-se para o Sul.
Hoje, o vinhedo de Bergerac conta 12.500 hectares e estende-se sobre as 2 margens do
Dordogne num quadro natural privilegiado. É vizinho do “Périgord preto” e “Sarlat” à
montante e o “Libournais” e “Saint-Emilion” a jusante. ”Superfície: 12.500 hectares
Produção média anual: 570.000,00 hectolitros com 1.150 viticultores e 150 negociantes
cinco variedades de vinhos para 13 denominações de origem controlada (DOC)
Em 1953 foi criado O Conselho Interprofissional dos Vinhos da Região do Bergerac
(C.I.V.R.B.). É o elemento centralizador da profissão vitivinícola na região de Bergerac. O
C.I.V.RB
foi
criado
pelas
famílias
profissionais
(negociantes
e
viticultores).
Interprofissionais são organismos privados reconhecidos pelo Estado, agrupando no seu seio
os parceiros de uma mesma cadeia produtiva de produto. No sector vitícola, as duas famílias
representativas são a viticultura e o negócio. A vida interprofissional respeita os princípios:
Representatividade: Equilíbrio paritário: Unanimidade.
O financiamento: O C.I.V.R.B é um estabelecimento privado de prerrogativas de direito
público. É financiado por: uma taxa para fiscal, fixada no âmbito da Lei de Finanças.
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Viagem técnica para visita dos vinhedos e caves da região de Borgonha.
Em Junho de 2009 ao Castelo “Château du Clos de Vougeot” foi decidido inscrever no
patrimônio mundial da UNESCO “Os climas do vinhedo da Borgonha”, tal projeto é
elaborado pela grande família vitícola das cidades de DIJON e de BEAUNE. No momento
que os processos do patrimônio mundial já são numerosos e a sua seleção cada vez mais
rigorosa, qualquer projeto sujeito ao reconhecimento da comunidade internacional deve
levar sobre um sítio do caráter único e excepcional cuja existência e transmissão são
preciosas para a humanidade. Na Borgonha, este caráter único e excepcional reside na noção
“de clima”. Particular à Borgonha, o termo “clima” designa uma parcela ou um conjunto de
parcelas de vinhas, conhecidas sob o mesmo nome desde vários séculos. O lugar preciso, o
solo, o subsolo, a exposição, o microclima, e particularmente a história destes climas,
formam no vinhedo os caracteres constitutivos da personalidade única de uma terra-mãe e
um vinho, a sua identidade natural e cultural. Nas encostas borgonhesa é o único vinhedo ao
mundo há ter mantido, durante cerca de dois mil anos, a identidade dos seus climas. São “os
climas” que modelaram as paisagens e as comunidades aldeãs e urbanas. Quanto às cidades
de Dijon e de Beaune, sedes históricas do poder político, económico e cultural “dos climas”
do vinhedo da Borgonha, levam os vestígios das suas relações eternas com os vinhedos.
Será apresentado à UNESCO como “sítio cultural”, obra conjugada do homem e da natureza
e modelo mundial da viticultura de terra-mãe. É esta evidência que o Comite Nacional dos
Bens Franceses ao património mundial reconheceu e aprovou “o processo a Borgonha”, em
Abril de 2009 que será apresentado nos próximos anos, à UNESCO. Trata-se de um
verdadeiro projeto de território que se congrega e se mobiliza o Conselho Regional da
Borgonha, o Conselho Geral de Côte-d'Or, as Cidades de Dijon, de Beaune, Nuits-SaintGeorges, e de Gevrey-Chambertin, o conjunto das comunidades e as Instituições
vitivinícolas. O termo “clima”, tradução borgonhesa e singular da palavra terra-mãe,
adquire aqui um sentido diferente e mais amplo que o habitualmente ligado às condições
meteorológicas. “Os climas” são parcelas de terra precisamente delimitadas, beneficiando
de condições geológicas e climáticas específicas que, combinados ao trabalho dos homens e
“traduzidos” pelas duas grandes variedades, Pinot Noir para os vinhos tintos, Chardonnay
para os vinhos brancos, proporcionou o surgimento de um excepcional mosaico de “crus”
hierarquizados e mundialmente conhecidos. “É com a firme intenção de apresentar, em
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2010, à França este sítio cultural único, que trabalham as forças vivas do território”,
http://www.vins-bourgogne.fr/
Viagem Técnica com a equipe do INRA e INAO para visita da cadeia produtiva e de
avaliação do pedido de IG do Presunto cru de LACAUNE, na região dos Pirineus Orientais
http://www.lacaune.com/pageseconomie/jambon.htm
A visita teve a abrangência de toda a cadeia produtiva. Iniciou no abatedouro, com o abate e
preparação das carcaças. Foi seguido de visitas técnicas aos vários segmentos de
industrialização para a produção de embutidos e de pernis (Jambon) salgados e temperados.
Os presuntos são postos ao sal e refinados exclusivamente nas salgas dos cantões de
Lacaune e Murat região de Vèbre. As etapas chave do método de elaboração do Presunto de
Lacaune de hoje, fazem eco às práticas de' antigamente. A salga, o descanso, o aquecimento
e terminação do presunto em secadoras sucede-se lentamente para trazer a sua marca à
terminação do presunto. No total, são necessários pelo menos sete meses, de modo que o
presunto exprima sua tipicidade. O mercado faz-se sob marca coletiva "M Lacaune".
O término do acompanhamento da cadeia foi a visita aos pontos comerciais dos produtos já
industrializados. Ao final da missão foi permitido participar da discussão entre técnicos do
INAO, INRA e produtores de embutidos e presuntos sobre o processo de solicitação de IG
do presunto e embutidos de Laucune e após separadamente com os técnicos, que discutiram
a problemática do dossiê da IG apresentado pelas associações.
Participação do Colóquio « Nouvelles Technologies En Viticulture Et Elaboration du
Vin » organizado pelo INRA unidade experimental de Pech Rouge e pela rede de pesquisa
WINETech em Gruissan na França. « Nouvelles Technologies en Viticulture et Élaboration
du Vin », no Palais des Congrès de Gruissan, FRANCE. Neste colóquio houve a
participação principalmente dos pesquisadores de Portugal, Espanha e França.
http://www1.montpellier.inra.fr/winetech/wimiz2
Participação da jornada técnica à propriedade familiar “Domaine de l’Oulivie”,
http://www.olivie.eu/ , com acompanhamento da colheita manual e mecanizada de olivas,
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da moagem, prensagem e decantação do óleo de oliva em antigo moinho de pedra, movido à
água. Visualização de moinho moderno de extração de óleo de oliva. Participação como
ouvinte da palestra sobre a estrutura e filosofia da propriedade, assim como sobre questões
relacionadas as vantagens e desvantagens de participação das estrutura dos símbolos de
qualidade (IGP; AOC; AOP; STG; LB e AB). Visualização de produtos comercializados
relacionados com a cultura da oliva. Participação de degustação de pastas e de diversos
óleos de oliva como os grandes crus de olivas “ Grand Cru d'Olive”, “Picholine, Lucques,
Violette de Montpellier, Olivière e outros.
5. Fazer uma avaliação global do trabalho apontando as dificuldades e facilidades
encontradas, inclusive quanto à adaptação ao novo ambiente.
A unidade “UMR-Inovação” do CIRAD, INRA, Universidade de Monypellier... é
constituída por um quadro de profissionais com formações basicamente em economia e
ciências sociais. Neste sentido o apoio ao desenvolvimento das atividades inerentes ao
ambiente (clima/agrometeorologia) foi realizado com o apoio de outras unidades de
pesquisa. Esta característica associada ao período em que o pós doutorando chegou em
Montpellier (Dezembro), criou um pouco de dificuldades durante as fases iniciais do
estágio. Primeiro por que é um período de recesso geral na França, assim como no Brasil,
dificultando a efetivação dos contatos necessários para o desenvolvimento do trabalho. Em
segundo, pela demora e dificuldade de deslocamento às unidades experimentais localizadas
em outras localidades. Depois de efetuados os contatos necessários e de pertinência, o
trabalho fluiu de maneira contínua e de maneira considerável. Se por um lado as
dificuldades iniciais não permitiram um início de estágio com um rendimento dos trabalhos
desejados, a procura de contatos e entrevistas favoreceu ao candidato a adquirir uma visão
mais ampla das pesquisas da região mediterrânea no que tange à agrometeorologia. Neste
aspecto recomenda-se fortemente à Capes que os projetos contemplem despesas básicas de
deslocamento e alimentação em viagem para os bolsistas de projetos similares. Recomendase também o início das atividades dos bolsistas em janeiro/fevereiro e no máximo até
outubro de cada ano.
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6. Informar se a infra-estrutura básica, sistemas e método de trabalho e atividades
complementares favoreceram o desenvolvimento do estágio.
O CIRAD, unidade de Montpellier está inserido num sistema de parceria de pesquisa
congregando o INRA e Universidade e SUPAGRO. Neste sentido as reuniões, seminários,
palestras foram realizadas no âmbito destas três Instituições. Possibilitou assim o contato
profissional com uma gama relativamente ampla de profissionais de diferentes áreas. No
Campo da Agrometeorologia foi possível contatar as unidades situadas em Montpellier e
Pech Rouge. Nestes dois locais possibilitou o contato com pesquisas aprofundadas
relacionadas aos temas do ambiente, tais como a evaprotranspiração e balanço hídrico e
fotossínteses da videira.
Um dos pontos altos do período de pós-doutorado foi a participação das viagens técnicas
dos Cursos Internacionais de Indicações geográficas ministradas pelo INRA, CIRAD e
SUP’AGRO em Montpellier, em cooperação com a Agridea Internacional na Suiça,
http://www.agridea-international.ch/activities_related_to_geographical_indications_and_
regional_food_products/index.htm.
Estas viagens permitiram efetuar contatos com técnicos de múltiplos países da Africa, Asia
e América do Sul possibilitando visualizar as diferentes realidades pertinentes aos processos
de implantação de Indicações geográficas nestes países e também vivenciar vários casos
particulares de produtos com Indicações Geográficas no sul da França, com semelhanças
àqueles produtos existentes no Brasil. O contato direto com pesquisadores, presidentes de
cooperativas, presidentes de sindicatos, comerciantes e produtores possibilitou a avaliação e
aprendizado da importância dos “movimentos e iniciativas” na estruturação e elaboração
dos processos de Indicações Geográficas na França. Também possibilitou avaliar a
importância destes processos no desenvolvimento local e regional e a importância de cada
ator e ou segmento dos participantes (pesquisadores, presidentes de cooperativas,
presidentes de sindicatos, comerciantes e produtores). A participação nas viagens de
diferentes cursos internacionais sobre IG elaborados pelo CIRAD – UMR Inovação....ao
longo do ano de desenvolvimento do curso de pós-doutorado foi sem dúvida a ação de
maior impacto na contribuição desta oportunidade de formação.
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Simbolos de qualidade Frances e Brasileiros
Franceses:
A Apelação de Origem Controlada (AOC) é um sinal francês que designa um produto que
tem a sua autenticidade e a sua tipicidade na sua origem geográfica. Ela é a expressão de
uma relação íntima entre o produto e a sua terra-mãe: •uma zona geográfica: características
geológicas, agronômicas, climáticas e históricas •disciplinas humanas, condições de
produção específicas para tirar melhor partido da natureza. Fatores naturais e humanos são
ligados. O produto que é procedente não pode ser reproduzido fora da sua terra-mãe
L'Appellation d'Origine Contrôlée
A Apelação de origem protegida (AOP) é a transposição a nível europeu da AOC francesa
para os produtos lácteos e agroalimentares (fora de viticultura). Para poder beneficiar de
uma AOP, a denominação de um produto, de antemão reconhecido, em AOC por um dos
seus Estados-Membros deve ser registrado pela Comissão Européia como registro das
denominações de origem protegida e indicações geográficas protegidas
L'Appellation d'Origine Protégée
A Indicação Geográfica Protegida (IGP) nasceu como uma etapa da AOP e da vontade
européia de estender o sistema de identificação dos produtos pela origem. É governado pelo
regulamento 510-2006. O IGP distingue um produto incluindo todas as fases de elaboração,
não é necessariamente procedente da zona geográfica, mas que se beneficia de uma relação
com um território e da sua notoriedade. Desde primeiro de Agosto de 2009, os IGP referem16
se igualmente aos vinhos. A nova organização comum do mercado de vinho distingue, com
efeito, de duas categorias de vinhos: os vinhos sem indicação geográfica e os vinhos com
indicação geográfica. Esta última categoria é composta dos vinhos AOP (VQPRD) e os
vinhos IGP (antigamente vinhos de países). Os vinhos IGP assim entraram no campo de
competência do INAO.
L'Indication Géographique Protégée
A Especialidade Tradicional Garantida (STG) é procedente do regulamento europeu
1848/93 atualizado pelo regulamento (CE) 509-2006. Não faz referência à uma origem mas
tem por objeto proteger a composição tradicional de um produto, ou um modo de produção
tradicional. O STG é uma diligência coletiva, obrigatoriamente é levada por uma estrutura
federativa: O Organismo de Defesa e de Gestão (ODG) que representa e reúne os
operadores da cadeia produtiva do produto em STG. É o interlocutor do INAO.
La Spécialité Traditionnelle Garantie
Le Label Rouge
O Rótulo Vermelho (LB) é uma diligência coletiva, obrigatoriamente é levado por uma
estrutura federativa: O Organismo de Defesa e de Gestão (ODG) que representa e reúne os
operadores da cadeia produtiva do produto. Ele é o interlocutor junto ao INAO.
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A agricultura biológica (AB) é um modo de produção agrícola específico que assegura que
os conjuntos das práticas agrícolas respeitam os equilíbrios ecológicos e a autonomia dos
agricultores. Visando à preservação dos solos, dos recursos naturais, do meio ambiente e à
manutenção dos agricultores. A agricultura biológica freqüentemente é considerada como
um fomento da agricultura duradoura.
L' Agriculture Biologique
Brasileiros:
Indicação de Procedência: área geográfica conhecida por produzir certo produto.
Ex.:Sul da Bahia para charutos
Gramado e Canela (RS) para chocolates
Denominação de Origem: área geográfica produtora de determinado produto influenciado
por suas caraterísticas geográficas, meteorológicas e humanas .
Ex.:Champagne, Bordeaux, Parma, Cognac
Santa Catarina
Em Santa Catarina foram criados os Símbolos de qualidade constantes na lei estadual
12.117 de 7 de janeiro de 2002, regulamentada n°4323 de 25 de março de 2002.
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Estes símbolos ou selos foram denominados; Indicação geográfica Protegida, (IGP),
Denominação de Origem Controlada, ( DOC), Certificado de conformidade, (CCO),
Produto de Agricultura Orgânica, (ORG), Produto Originário da Agricultura Familiar,
(FAM). São na verdade análogos àqueles selos franceses.
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