Demonstrações Financeiras 2015
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Demonstrações Financeiras 2015
Serveng-Civilsan S.A. - Empresas Associadas de Engenharia Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014 KPDS 149086 Serveng-Civilsan S.A. - Empresas Associadas de Engenharia Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014 Conteúdo Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras 3 Balanços patrimoniais 5 Demonstrações de resultados 6 Demonstrações de resultados abrangentes 7 Demonstrações das mutações do patrimônio líquido 8 Demonstrações dos fluxos de caixa - Método indireto 9 Notas explicativas às demonstrações financeiras 2 10 KPMG Auditores Independentes Rua Arquiteto Olavo Redig de Campos, 105, 6º andar - Torre A 04711-904 - São Paulo/SP - Brasil Caixa Postal 79518 - CEP 04707-970 - São Paulo/SP - Brasil Telefone 55 (11) 3940-1500, Fax 55 (11) 3940-1501 www.kpmg.com.br Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras Aos Diretores e Acionistas da Serveng-Civilsan S.A. - Empresas Associadas de Engenharia. São Paulo - SP Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Serveng-Civilsan S.A. - Empresas Associadas de Engenharia (“Companhia”), identificadas como Controladora e Consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2015 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International Cooperative (“KPMG International”), a Swiss entity. 3 Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião sobre as demonstrações financeiras individuais e consolidadas Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais e consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Serveng-Civilsan S.A. - Empresas Associadas de Engenharia em 31 de dezembro de 2015, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Outros assuntos Valores correspondentes ao exercício anterior consolidados não auditados Os valores correspondentes relativos às demonstrações financeiras consolidadas relativos ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014, apresentados para fins de comparação, não foram auditados por nós nem por outros auditores independentes. São Paulo, 30 de março de 2016 KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6 José Luiz Ribeiro de Carvalho Contador CRC 1SP141128/O-2 KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International Cooperative (“KPMG International”), a Swiss entity. 4 Serveng-Civilsan S.A. Empresas Associadas de Engenharia Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais) Consolidado Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa Contas a receber de clientes Estoques Impostos a recuperar Dividendos a receber Participações em consórcios Despesas antecipadas Outras contas a receber Nota 2015 4 5 7 15 6 18 Controladora 2014 (não auditado) 2015 Consolidado 2014 192.553 195.660 48.441 49.914 9.385 3.273 100.628 376.455 52.909 57.988 40 8.421 91.269 168.109 158.454 18.307 31.055 13.178 6.866 2.081 55.345 389.211 44.817 39.189 40 6.771 75.501 499.226 687.710 398.050 610.874 Passivo Circulante Fornecedores e subempreiteiros Empréstimos e financiamentos Impostos e contribuições a recolher Salários e férias a pagar Dividendos a pagar Participações em consórcios Outras contas a pagar Não circulante Realizável a longo prazo Contas a receber de clientes Precatórios a receber Depósitos judiciais Imóveis a comercializar Mútuos Adiantamento para futuro aumento de capital Ativos financeiros Outras contas a receber Investimentos Propriedade para investimentos Imobilizado Intangível 5 8 17 115.222 72.962 26.555 858 119.453 38.195 312 1.585 60.247 372.076 25.357 858 152.347 36.352 421 13.910 115.222 72.962 26.159 858 120.075 38.195 312 1.051 60.247 372.076 25.357 858 150.504 39.145 421 1.104 375.142 661.568 374.834 649.712 7.887 33 259.604 37.900 16.201 33 289.319 41.035 22.351 33 233.420 37.751 29.878 33 253.109 40.882 680.566 1.008.156 668.389 973.614 1.179.792 1.695.866 1.066.439 1.584.488 15 15 18 10 11 12 Não circulante Empréstimos e financiamentos Impostos e contribuições sociais a recolher Mútuos Provisão para contingências IR e CS diferido Receita diferida Outras contas a pagar Patrimônio líquido Capital social Adiantamento para futuro aumento de capital Reservas de lucros Prejuízos acumulados Ajuste de avaliação patrimonial As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 5 Nota 13 14 16 6 19 14 16 15 17 9 19 2015 Controladora 2014 (não auditado) 2015 2014 62.533 21.940 48.188 31.591 65.536 88.107 29.298 57.258 29.575 3.774 35.784 38.610 17.964 42.290 22.422 10.179 56.728 25.481 48.429 18.684 3.774 2.813 29.443 229.788 243.796 131.465 185.352 28.996 13.904 17.038 71.982 784 20.526 50.346 16.849 70.003 13.809 76.792 20.879 44.291 22.321 13.118 6.190 17.710 71.982 784 6.095 40.248 14.759 76.990 14.954 76.792 1.101 15.191 153.230 292.969 138.200 240.035 800.000 (34.290) 31.064 800.000 165.948 160.062 33.091 800.000 (34.290) 31.064 800.000 165.948 160.062 33.091 20 796.774 1.159.101 796.774 1.159.101 1.179.792 1.695.866 1.066.439 1.584.488 Serveng-Civilsan S.A. Empresas Associadas de Engenharia Demonstrações de resultados Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais) Consolidado Nota Receita operacional líquida Custo dos produtos vendidos e dos serviços prestados 21 Lucro bruto (Despesas) outras receitas Administrativas, comerciais e gerais Resultado de equivalência patrimonial Outras (despesas) receitas líquidas 22 23 Prejuízo antes das (despesas) financeiras liquidas Despesas financeiras Receitas financeiras 25 25 Prejuízo antes do imposto de renda e contribuição social Imposto de renda e contribuição social - corrente Imposto de renda e contribuição social - diferido 9 9 Prejuízo do exercício As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 6 2015 1.024.361 (871.228) Controladora 2014 (não auditado) 1.190.393 (1.057.624) 2015 2014 980.139 (837.210) 1.127.213 (958.055) 153.133 132.769 142.929 169.158 (336.814) (9.525) 3.698 (226.589) (16.981) (109.339) (330.509) (6.367) 4.014 (218.577) (64.007) (109.444) (342.641) (352.909) (332.862) (392.028) (189.508) (220.140) (189.933) (222.870) (22.257) 18.974 (29.400) 52.577 (21.687) 18.829 (25.684) 51.584 (3.283) 23.177 (2.858) 25.900 (192.791) (196.963) (192.791) (196.970) (8.397) 4.809 (11.321) (25.849) (8.397) 4.809 (11.314) (25.849) (196.379) (234.133) (196.379) (234.133) Serveng-Civilsan S.A. Empresas Associadas de Engenha Demonstrações de resultados abrangentes Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais) 2015 Prejuízo do exercício (196.379) 2014 (234.133) - Resultado abrangente total (196.379) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 7 (234.133) Serveng-Civilsan S.A. Empresas Associadas de Engenharia Demonstrações das mutações do patrimônio líquido Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais) Reserva de lucros Capital social Saldos em 1º de janeiro de 2014 Adiantamento para futuro aumento de capital Aumento de capital em dinheiro Aumento de capital Cisão parcial conforme laudo em 29/08/2014 Adiantamento para futuro aumento de capital Reserva Legal Reserva de retenção de lucros Ajuste de avaliação patrimonial prejuízos Total acumulados Controladora 1.312.465 - 51.045 645.837 323.848 - 2.333.195 - 251.648 - - - - 251.648 (85.700) - - - - - - - - 85.700 303.972 - - (303.972) (902.137) - - - (291.085) - Realização do custo atribuído de ativos, líquido de tributos diferidos - - - - 328 Ganho decorrente de variação Patrimônio Líquido Corumbá - - - - - Prejuízo do exercício - - - - - (234.134) Proposta de destinação de reservas para absorção de prejuízo do exercício Absorção de prejuízo do exercício com reservas - - - - 232.849 - 800.000 165.948 51.045 33.091 - 1.159.101 Saldos em 31 de dezembro de 2014 Compensação com créditos de partes relacionadas (232.849) 109.017 1.613 (165.948) (2.027) Prejuízo do exercício - - Proposta de destinação de reservas para absorção de prejuízo do exercício Absorção de prejuízo do exercício com reservas - - 800.000 - As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 8 1.613 (234.134) (165.948) Realização do custo atribuído de ativos, líquido de tributos diferidos Saldos em 31 de dezembro de 2015 (328) (1.193.222) - (51.045) - - (109.017) - 2.027 - (196.379) - 160.062 31.064 (34.290) (196.379) 796.774 Serveng-Civilsan S.A. Empresas Associadas de Engenharia Demonstrações dos fluxos de caixa - Método indireto Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais) Consolidado 2015 Controladora 2014 2015 (não auditado) 2014 (reclassificado) Fluxos de caixa das atividades operacionais Prejuízo do exercício Ajustes para conciliar o lucro ao caixa oriundo das atividades operacionais: (Reversão) para perdas com estoques e outros Juros e variações monetárias Baixa de titulos a receber Constituição provisão para devedores duvidosos e ajuste a valor presente de contas a receber Juros e variações monetárias sobre precatórios a receber Depreciação e amortização Constituição de provisão para contingências Custo residual do ativo imobilizado, intangível e da propriedade para investimentos baixado Custo do investimento alienado Variação imobilizado consórcios Ganho (perda) na variação do valor justo de investimentos e propriedade para investimentos Imposto de renda e contribuição social Equivalência patrimonial (196.379) (234.133) (196.379) (234.133) (1.212) 3.369 7.239 (5.958) (14.746) 30.702 (6.920) 2.923 10.049 109 3.587 9.526 (1.212) 10.821 7.282 198.888 29.133 4.390 24 24 13.099 (4.446) 37.170 16.981 (1.212) 3.369 7.239 (5.958) (16.103) 30.678 (6.927) 2.923 109 3.587 6.367 (1.212) 11.996 7.282 198.988 29.644 3.119 (3) 24 (4.446) 37.163 64.007 (157.711) 78.021 (172.307) 112.429 Variações nos ativos Redução / (aumento) do contas a receber Redução / (aumento) dos estoques Redução do precatórios a receber Redução / (aumento) de impostos a recuperar Aumento de partes relacionadas - ativo (Aumento) / redução de participações em consórcios Aumento / (redução) de outras contas a receber Aumento de depósitos judiciais (Aumento) / Redução de despesas antecipadas Redução de imóveis a comercializar 116.641 4.468 312.187 8.074 30.391 (257) (1.266) - (113.800) (24.191) 327 (26.673) 2.724 (109.572) (28.155) 2.246 1 167.413 26.510 312.187 8.134 (13.178) 3.142 (327) (95) - (87.053) (26.699) 327 (18.380) (105.739) 8.288 3.989 (27.782) 1 Variações nos passivos (Redução) / Aumento de fornecedores (Redução) / Aumento de impostos e encargos sociais a recolher Aumento / (Redução) de salários e férias a pagar (Redução) / Aumento de receita diferida Aumento de receita diferida (Redução) / Aumento de participações em consórcios Redução de imposto de renda e contribuição social pagos (Redução) / aumento de contas a pagar (24.763) (12.014) 2.016 (20.095) (8.397) 15.194 82.668 3.202 (3.037) 19.425 430 (13.643) (8.223) (18.118) (7.779) 3.738 (317) (2.813) (8.397) (19.153) 11.515 (1.980) (1.385) (79) 13.845 2.813 (13.555) (5.101) Caixa líquido (usado nas) proveniente das atividades operacionais 264.468 (138.250) 278.640 (134.546) (125.868) (9.997) (828) 6.070 (35.230) (519) (123.210) (9.957) 702 (824) 8.060 (35.049) (8.437) (487) (136.693) (29.679) (133.289) (35.913) 15.000 (47.076) (3.774) 251.648 132.400 (154.824) - 15.000 (43.813) (3.774) 251.648 122.400 (151.187) - (35.850) 229.224 (32.587) 222.861 91.925 61.295 112.764 52.402 100.628 192.553 39.333 100.628 55.345 168.109 2.943 55.345 91.925 61.295 112.764 52.402 Fluxos de caixa das atividades de investimentos Mutuo com partes relacionadas Aquisição de ativo imobilizado Participação em controladas e SCPs Recebimentos de dividendos de controladas Ativo intangível Caixa líquido usado nas atividades de investimentos Fluxos de caixa das atividades de financiamentos Adiantamento para futuro aumento de capital Empréstimos tomados Pagamentos de empréstimos, incluindo juros Pagamento de dividendos Caixa líquido proveniente das (usado nas) atividades de financiamentos Aumento do caixa e equivalentes de caixa Demonstração da redução do caixa e equivalentes de caixa No início do exercício No fim do exercício Aumento do caixa e equivalentes de caixa As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 9 Serveng-Civilsan S.A. - Empresas Associadas de Engenharia Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014 Notas explicativas às demonstrações financeiras (Em milhares de Reais) 1 Contexto operacional A Serveng-Civilsan S.A. - Empresas Associadas de Engenharia (Serveng ou Companhia) está situada na Rua Deputado Vicente Penido, 255 - Vila Maria CEP: 02064-120 - São Paulo /SP, atua no segmento de construção civil, destacando-se a execução de obras de terraplenagem, pavimentação, rodovias, ferrovias, aeroportos, portos, canais, barragens, edificações, túneis, pontes, viadutos, armação e operação de embarcações destinadas à execução das obras, produção e comercialização de pedras britadas, massa asfáltica e outros minerais. As controladas têm por objeto atividades em linha com as áreas de atuação da Companhia, em especial serviços de dragagem e prestação de serviços de gestão e exploração de centros comerciais. Por meio do Instrumento Particular de Protocolo e Justificação de Cisão Parcial, em 29 de agosto de 2014, a Serveng realizou cisão parcial de ativos e passivos com reflexos no seu patrimônio líquido, incorporando o acervo líquido cindido nas sociedades Soares Penido Participações e Empreendimentos S.A. (Soares Penido), Serveng Energias Renováveis S.A., TTM Participações S.A. e Pecuária Serramar Ltda. A Serveng e seu acionista realizaram uma reorganização societária envolvendo parte das sociedades pertencentes ao Grupo Serveng, com o objetivo de segregar o patrimônio imobiliário e reorganizar determinadas participações societárias dedicadas as suas diversas atividades empresariais, com o escopo de otimizar sua operação, verticalizar atividades, racionalizar o poder decisório e melhorar o acompanhamento dos negócios atualmente desenvolvidos, tudo de modo a organizar e complementar o planejamento societário do Grupo Serveng. As seguintes transferências de ativos e participações foram reflexos da reorganização societária: Ativo Não circulante Partes relacionadas - AFAC Ativos financeiros Valor cindido Passivo Valor cindido Não circulante 50 1.077.165 Passivo fiscal diferido 463.240 1.077.215 Investimentos Propriedade para investimento Imobilizado Intangível Total ativo 48.229 8.032 501.989 20.997 1.656.462 Patrimônio Líquido Capital social Ajuste de avaliação patrimonial Total Passivo 902.137 291.085 1.193.222 1.656.462 A cisão parcial da Serveng foi realizada com base no valor contábil do acervo patrimonial, objeto da operação, apurado de acordo com o balanço patrimonial levantado em 31 de julho de 2014. Referida operação implicou na redução de seu patrimônio líquido na exata proporção do acervo líquido cindido e vertido para as sociedades citadas acima. 10 Serveng-Civilsan S.A. - Empresas Associadas de Engenharia Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014 O valor do acervo líquido cindido do patrimônio líquido da Serveng é de R$ 1.193.222 conforme constatado em Laudo de Avaliação. A composição desse acervo líquido cindido da Serveng considerando sua destinação está demonstrada abaixo: Descrição 2014 Soares Penido Participações e Empreendimentos S.A. Serveng Energias Renováveis S.A. Pecuária Serramar Ltda. TTM Participações S.A. 752.247 80.042 357.351 3.582 1.193.222 Total do patrimônio líquido cindido 2 Base de preparação e resumo das principais práticas contábeis As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras estão resumidas abaixo. Essas políticas vêm sendo aplicadas de modo consistente em todos os exercícios apresentados, salvo quando mencionado em contrário. 2.1 a. Base de preparação e apresentação das demonstrações financeiras Declaração de conformidade com relação às normas do CPC As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais abrangem a legislação societária, os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e as normas emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC). A emissão dessas demonstrações financeiras foi autorizada pela Diretoria em 30 de março de 2016. b. Base de mensuração As demonstrações financeiras foram elaboradas considerando o custo histórico como base de valor e ajustadas para refletir o custo atribuído de terrenos, edificações, ônibus, aeronaves, o valor justo de ativos classificados como propriedades para investimentos na data de transição para o CPC, o valor justo de determinadas participações societárias mantidas em companhias abertas e os instrumentos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado. c. Base de consolidação Os investimentos do Grupo em entidades contabilizadas pelo método da equivalência patrimonial compreendem suas participações em coligadas e empreendimentos controlados em conjunto (joint ventures). As coligadas são aquelas entidades nas quais o Grupo, direta ou indiretamente, tenha influência significativa, mas não controle ou controle conjunto, sobre as políticas financeiras e operacionais. Para ser classificada como uma entidade controlada em conjunto, deve existir um acordo contratual que permite ao Grupo controle compartilhado da entidade e dá ao Grupo direito aos ativos líquidos da entidade controlada em conjunto, e não direito aos seus ativos e passivos específicos. 11 Serveng-Civilsan S.A. - Empresas Associadas de Engenharia Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014 Tais investimentos são reconhecidos inicialmente pelo custo, o qual inclui os gastos com a transação. Após o reconhecimento inicial, as demonstrações financeiras incluem a participação do Grupo no lucro ou prejuízo líquido do exercício e outros resultados abrangentes da investida até a data em que a influência significativa ou controle conjunto deixa de existir. Nas demonstrações financeiras individuais da controladora, investimentos em controladas também são contabilizados com o uso desse método. Saldos e transações intra-grupo, e quaisquer receitas ou despesas não realizadas derivadas de transações intra-grupo, são eliminados. Ganhos não realizados oriundos de transações com investidas registradas por equivalência patrimonial são eliminados contra o investimento na proporção da participação do Grupo na investida. Perdas não realizadas são eliminadas da mesma maneira de que os ganhos não realizados, mas somente na extensão em que não haja evidência de perda por redução ao valor recuperável. d. Moeda funcional e moeda de apresentação As demonstrações financeiras estão apresentadas em Real (R$), que é a moeda funcional da Companhia. Todas as informações financeiras apresentadas em Real foram arredondadas para o milhar mais próximo possível, exceto quando indicado de outra forma. e. Uso de estimativas e julgamentos A preparação dessas demonstrações financeiras de acordo com as normas do CPC exige que a administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação das políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são revistos periodicamente. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no período em que as estimativas são revisadas. As informações sobre incertezas sobre as premissas e estimativas que possuam um risco significativo de resultar em ajuste material dentro dos próximos exercícios sociais estão incluídas nas seguintes notas explicativas: • Nota 5 - Perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa; • Nota 6 - Participações em consórcios; • Nota 9 - Impostos Diferidos; • Nota 11 - Revisão da vida útil do imobilizado; • Nota 12 - Recuperabilidade de ágio; • Nota 17 - Provisão para contingências. 12 Serveng-Civilsan S.A. - Empresas Associadas de Engenharia Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014 2.2 a. Descrição das principais práticas contábeis Instrumentos financeiros A Companhia classifica ativos e passivos financeiros não derivativos nas seguintes categorias: ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado (aplicações financeiras e ativos financeiros), investimentos mantidos até o vencimento, empréstimos e recebíveis (caixa e equivalente de caixa, contas a receber de clientes e outras contas a receber de clientes), custo amortizado (fornecedores e subempreiteiros, empréstimos e financiamentos e outras contas a pagar) e ativos financeiros disponíveis para venda. A Companhia classifica passivos financeiros não derivativos na categoria de outros passivos financeiros. (i) Ativos e passivo financeiros não derivativos - reconhecimento e desreconhecimento A Companhia reconhece os empréstimos e recebíveis inicialmente na data em que foram originados. Todos os outros ativos e passivos financeiros, incluindo os ativos designados pelo valor justo por meio do resultado, são reconhecidos inicialmente na data da negociação na qual a Companhia se tornam uma das partes das disposições contratuais do instrumento. A Companhia desreconhecem um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando a Companhia transfere os direitos ao reconhecimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação na qual essencialmente todos os riscos e benefícios da titularidade do ativo são transferidos. Eventual participação que seja criada ou retida pela Companhia nos ativos financeiros é reconhecida como um ativo ou passivo individual. A Companhia desreconhece um passivo financeiro quando sua obrigação contratual é retirada, cancelada ou expirada. Os ativos ou passivos financeiros são compensados e o valor líquido apresentado no balanço patrimonial quando, somente quando, a Companhia tenha o direito legal de compensar os valores e tenha a intenção de liquidar em uma base líquida ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. (ii) Ativos financeiros não derivativos - mensuração Ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado Um ativo financeiro é classificado como mensurado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para negociação, ou seja, designado como tal no momento do reconhecimento inicial. Os custos da transação são reconhecidos no resultado conforme incorridos. Ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado são mensurados pelo valor justo e mudanças no valor justo desses ativos, incluindo ganhos com juros e dividendos, são reconhecidas no resultado do exercício. Ativos financeiros mantidos até o vencimento Esses ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação diretamente atribuíveis. Após seu reconhecimento inicial, os ativos financeiros mantidos até o vencimento são mensurados pelo custo amortizado utilizando o método dos juros efetivos. 13 Serveng-Civilsan S.A. - Empresas Associadas de Engenharia Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014 Empréstimos e recebíveis São ativos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis que não são cotados em um mercado ativo. Tais ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, os empréstimos e recebíveis são medidos pelo custo amortizado por meio do método de juros efetivos, decrescidos de qualquer perda por redução do valor recuperável. Os empréstimos e recebíveis abrangem caixa e equivalentes de caixa, contas a receber de clientes e outros créditos. Caixa e equivalentes de caixa Abrangem saldos de caixa, bancos conta movimento e investimentos financeiros com vencimento original de três meses ou menos a partir da data da contratação, os quais estão sujeitos a um risco insignificante de alteração no valor, e são utilizados na gestão das obrigações de curto prazo. (iii) Passivos financeiros não derivativos - mensuração A Companhia reconhece os passivos financeiros não derivativos inicialmente na data de negociação, na qual a Companhia se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. A Companhia baixa um passivo financeiro quando tem suas obrigações contratuais retiradas, canceladas ou vencidas. Tais passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo, acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidos pelo custo amortizado, através do método dos juros efetivos. A Companhia tem os seguintes passivos financeiros não derivativos: empréstimos e financiamentos, fornecedores, partes relacionadas e outras contas a pagar. Capital Social - ações ordinárias São classificadas como patrimônio líquido. (iv) Instrumentos financeiros derivativos, incluindo contabilidade de hedge A Companhia não contratou operações de instrumentos financeiros derivativos nos exercícios de 2015 e 2014. b. Caixa e equivalentes de caixa Incluem dinheiro em caixa, depósitos bancários, investimentos financeiros de curto prazo de alta liquidez com vencimentos não superiores há 90 dias e com risco insignificante de mudança de valor de mercado. c. Contas a receber de clientes As contas a receber de clientes são registradas pelos valores relacionados com as medições de serviços a faturar e valores efetivamente faturados, os quais incluem os respectivos impostos. A provisão para créditos de liquidação duvidosa foi constituída em montante considerado suficiente pela Administração para suprir as eventuais perdas na realização dos créditos. O cálculo do valor presente é efetuado para cada transação com base numa taxa de juros que reflete o prazo, a moeda e o risco de cada transação. A contrapartida dos ajustes a valor presente de contas a receber é feita na receita bruta no resultado. A diferença entre o valor presente de uma transação e o valor de face do faturamento é considerada receita financeira e é apropriada com base nos métodos do custo amortizado e da taxa de juros efetiva ao longo do prazo de vencimento da transação. 14 Serveng-Civilsan S.A. - Empresas Associadas de Engenharia Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014 d. Estoques Os estoques de matéria-prima, materiais auxiliares e outros estoques são avaliados e demonstrados ao custo médio de compra, inferiores ao custo de reposição ou aos valores de realização. Os estoques de produtos acabados são formados pelos custos de matéria-prima aplicada, mão-de-obra direta, outros custos diretos e gastos gerais de fabricação relacionados, sempre considerando a capacidade normal de produção, e estão apresentados por valores inferiores ao preço líquido de realização. e. (i) Ativos arrendados Arrendamento mercantil operacional Os pagamentos efetuados sob um contrato de arrendamento operacional são reconhecidos nos resultados dos exercícios em bases lineares pelo prazo do contrato de arrendamento. (ii) Arrendamento mercantil financeiro Determinados contratos de arrendamento mercantil transferem substancialmente para a Companhia os riscos e benefícios inerentes à propriedade de um ativo. Esses contratos são caracterizados como contratos de arrendamento financeiro e os ativos são reconhecidos pelo valor justo ou pelo valor presente dos pagamentos mínimos previstos em contrato, dos dois o menor. Os bens reconhecidos como ativos são depreciados pelas taxas de depreciação aplicáveis a cada grupo de ativo e/ou prazo de concessão, dos dois o menor. Os encargos financeiros relativos aos contratos de arrendamento financeiro são apropriados ao resultado ao longo do prazo do contrato, com base no método do custo amortizado e da taxa de juros efetiva. f. Imóveis a comercializar Representado substancialmente por terrenos mantidos para futuras incorporações imobiliárias, os quais estão demonstrados ao custo de aquisição acrescido de despesas necessárias à sua legalização, estando demonstrado como ativo não-circulante em função da expectativa de prazo de lançamento ultrapassar o período de doze meses da data do balanço. Uma vez classificados como imóveis a comercializar, ativos intangíveis e imobilizado não são mais amortizados ou depreciados, e qualquer investimento mensurado pelo método de equivalência patrimonial não é mais sujeito à aplicação do método. g. Participações em consórcios As participações em consórcios são reconhecidas linha a linha no balanço patrimonial e no resultado do exercício de acordo com o percentual de participação mantido em cada consórcio. A provisão para perdas com encerramento de consórcios, quando aplicável, é reconhecida no passivo circulante. h. Depósitos judiciais Os depósitos em juízo, que representam ativos restritos da Companhia, são relacionados a quantias depositadas e mantidas em juízo até a resolução das questões legais relacionadas. Estes depósitos são mensurados pelo custo amortizado. Nos casos em que há provisão para contingências, as mesmas são apresentadas deduzidas dos respectivos depósitos judiciais. 15 Serveng-Civilsan S.A. - Empresas Associadas de Engenharia Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014 i. (i) Investimentos e outros investimentos Investimentos Os investimentos em controladas e coligadas com participação no capital votante superior a 20% ou com influência significativa e em demais sociedades que fazem parte de um mesmo grupo ou que estejam sob controle comum são avaliadas por equivalência patrimonial. Outros investimentos que não se enquadrem na categoria acima são avaliados pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para desvalorização, quando aplicável. (ii) Outros investimentos Investimentos mensurados ao valor justo estão compostos por ações negociadas em Bolsa de Valores, as quais foram avaliadas ao mercado pelo preço da ação negociada na data do encerramento do exercício. j. Propriedade para investimentos São as propriedades em que se esperam benefícios econômicos contínuos e permanentes, representado pelos imóveis destinados a renda, e são inicialmente demonstrados pelo custo de formação, que inclui o custo do terreno e demais custos de construção. Quando a fase de construção encontra-se concluída, a Companhia passa a avaliar o ativo pelo seu valor justo baseado no método do fluxo de caixa descontado ou pelo valor de mercado das propriedades que busca refletir as condições de mercado deste ativo na data do balanço. Ganhos ou perdas resultantes de variações do valor justo das propriedades para investimento são alocados na demonstração do resultado no exercício que forem identificados. k. Imobilizado Os bens integrantes do ativo imobilizado, representados por ativos tangíveis, foram inicialmente registrados ao custo de aquisição, formação ou construção, deduzido da respectiva depreciação e de qualquer perda não recuperável acumulada, quando aplicável. A depreciação é reconhecida com base na vida útil estimada de cada ativo pelo método linear. A vida útil estimada, os valores residuais e os métodos de depreciação são revisados anualmente e os efeitos de quaisquer mudanças nas estimativas são contabilizados prospectivamente. Os terrenos não estão sujeitos a depreciação. Ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado são apurados pela comparação entre os recursos obtidos com a venda do ativo em relação ao seu valor contábil registrado na data da alienação, e são reconhecidos como “Outras Receitas Operacionais” na demonstração do resultado. l. Intangível Os ativos intangíveis são bens incorpóreos, identificáveis, sob o controle da Companhia que geram benefícios econômicos futuros. Os ativos intangíveis adquiridos são mensurados ao custo no momento do seu reconhecimento inicial. O custo de ativos intangíveis adquiridos em uma combinação de negócios corresponde ao valor justo da data de aquisição. Depois do reconhecimento inicial, os ativos intangíveis são apresentados ao custo, menos amortização acumulada e perdas acumuladas de valor recuperável, quando aplicável. 16 Serveng-Civilsan S.A. - Empresas Associadas de Engenharia Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014 Ativos intangíveis gerados internamente não são capitalizáveis e o gasto é refletido na demonstração do resultado no exercício em que foi incorrido. A vida útil do ativo intangível é avaliada como definida ou indefinida. Os ativos intangíveis com vida definida são amortizados ao longo da vida útil econômica e avaliados à perda por redução ao valor recuperável sempre que houver indício de perda de valor econômico do ativo. O período e o método de amortização de um ativo intangível com vida definida são revisados no mínimo ao final de cada exercício social. A amortização de ativos intangíveis com vida definida é reconhecida na demonstração do resultado de despesa consistente com a utilização do ativo intangível. Ativos intangíveis com vida útil indefinida não são amortizados, mas são testados anualmente em relação a perdas por redução ao valor recuperável individualmente ou no nível da unidade geradora de caixa. A Companhia registra neste grupo o ágio pago por expectativa de rentabilidade futura. Os direitos de lavra de jazidas foram mensurados ao custo de formação e a exaustão está sendo calculada com base na quantidade de brita extraída em relação a possança da mina, limitando-se ao saldo registrado no custo de formação dessas jazidas. m. Redução ao valor recuperável (Impairment) Ativos financeiros não classificados como ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado, incluindo investimentos contabilizados pelo método da equivalência patrimonial, são avaliados em cada data de balanço para determinar se há evidência objetiva de perda por redução ao valor recuperável. O imobilizado e o intangível têm o seu valor recuperável testado, no mínimo, anualmente, caso haja indicadores de perda de valor. Quando aplicável, o ágio pago sobre rentabilidade futura e os ativos intangíveis com vida útil indefinida têm a recuperação do seu valor testada anualmente independentemente de haver indicadores de perda de valor. Os valores contábeis de ativos não financeiros da Companhia, que não os estoques e imposto de renda e contribuição social diferidos ativos, são revistos a cada data de apresentação para apurar se há indicação de perda no valor recuperável. Caso ocorra tal indicação, então o valor recuperável do ativo é determinado. n. Contas a pagar a fornecedores Contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos no curso normal dos negócios e são classificadas como passivo circulantes se a obrigação devida tiver vencimento inferior ao prazo de doze meses da data do balanço. Os valores são registrados inicialmente pelo valor da fatura ou nota fiscal correspondente, que se aproxima substancialmente de seu valor justo. o. Empréstimos e financiamentos Os empréstimos são reconhecidos inicialmente pelo valor da transação, abrangendo o valor original do recurso obtido com a instituição financeira acrescida de eventuais custos de transação, e, subsequentemente, são demonstrados pelo custo amortizado. As despesas com juros são reconhecidas com base no método da taxa de juros efetiva e incluídas em despesas financeiras. Os empréstimos e financiamentos são classificados como passivo circulante, a menos que a Companhia tenha um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo no prazo superior de doze meses a contar da data de encerramento do balanço. 17 Serveng-Civilsan S.A. - Empresas Associadas de Engenharia Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (i) Capitalização dos custos dos empréstimos Os custos de empréstimos atribuíveis ao contrato de concessão são capitalizados durante a fase de construção de acordo com o CPC 20 (R1) - Custos de empréstimos. p. Provisões Uma provisão é reconhecida, em função de um evento passado, se a Companhia possui uma obrigação legal ou construtiva presente que possa ser estimada de maneira confiável e é mais provável que não que um recurso econômico seja requerido para liquidar a obrigação. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. As provisões para contingências são reconhecidas contabilmente sempre que a perda for avaliada como provável, o que ocasionaria uma provável saída de recursos financeiros necessários à liquidação das obrigações e, também, quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança, levando-se em conta a posição dos assessores jurídicos da Companhia. Essas provisões são atualizadas periodicamente. q. Imposto de renda e contribuição social O Imposto de Renda e a Contribuição Social do exercício corrente e diferido são calculados com base nas alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$ 240 (base anual) para imposto de renda e de 9% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o lucro líquido, e consideram, quando aplicável, a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, limitada a 30% do lucro real. A despesa de imposto de renda e contribuição social compreende os impostos correntes e diferidos. O imposto de renda e a contribuição social corrente e diferido são reconhecidos no resultado, a menos que estejam relacionados à combinação de negócios ou itens diretamente reconhecidos no patrimônio líquido ou em outros resultados abrangentes. Os ativos e passivos fiscais diferidos são compensados caso haja um direito legal de compensar passivos e ativos fiscais correntes, e eles se relacionam a impostos de renda lançados pela mesma autoridade tributária sob a mesma entidade tributável. r. Outros passivos circulantes e não circulantes São demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridos. s. Capital social, reservas, dividendos e ajuste de avaliação patrimonial O capital social está composto em sua totalidade por ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal. A reserva legal é constituída à razão de 5% do lucro líquido apurado no final de cada exercício social nos termos do artigo 193 da Lei no 6.404/76, até o limite de 20% do capital social. De acordo com o estatuto social, os dividendos são reconhecidos no passivo no exercício em que são propostos pela administração e aprovados pela Assembleia geral de acionistas. Os valores registrados em ajustes de avaliação patrimonial são reclassificados para os lucros acumulados integral ou parcialmente, quando da alienação e/ou depreciação dos ativos a que elas se referem. 18 Serveng-Civilsan S.A. - Empresas Associadas de Engenharia Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014 t. (i) Reconhecimento da receita Receita de vendas e serviços A receita bruta de vendas e serviços compreende o valor justo da contraprestação recebida pela comercialização de produtos ou prestação de serviços no curso normal das atividades da Companhia. Inicialmente a receita é apresentada pelo valor bruto, e, subsequentemente, deduzidas dos tributos incidentes sobre as vendas, abatimentos, devoluções e descontos comerciais, bem como das eliminações das vendas entre empresas relacionadas. A receita de serviços prestados relacionados aos contratos de construção é determinada por meio de medições dos trabalhos realizados, normalmente documentadas em planilhas de medições que substanciam o estágio de conclusão do serviço na data de encerramento das demonstrações financeiras. A receita do contrato de construção compreende o valor inicial acordado com o cliente, acrescido de variações decorrentes de solicitações adicionais, as reclamações e os pagamentos de incentivos contratuais, na condição em que seja provável que elas resultem em receitas e possam ser mensuradas de forma confiável. Na prática, a Companhia reconhece a receita dos contratos de construção baseada em relatório de medição previamente aprovado pelo cliente e, desde que exista um contrato firmado entre as partes. A receita de venda de produtos é reconhecida contabilmente no momento que ocorre a transferência ao comprador dos riscos significativos e os benefícios de propriedade das mercadorias. Uma receita não é reconhecida quando há uma incerteza significativa na sua realização. As receitas de locação são reconhecidas no resultado quando efetivamente incorridas. u. Receitas e despesas financeiras Receitas financeiras compreendem, basicamente, os juros ativos de aplicações financeiras, de precatórios e de ganhos na mensuração de ativos financeiros ao valor justo. As despesas financeiras compreendem, basicamente, as tarifas bancárias, juros sobre empréstimos, perdas na mensuração de ativos financeiros ao valor justo. v. Benefício de curto prazo a empregados Obrigações de benefícios de curto prazo a empregados são mensurados em uma base não descontada e são incorridos como despesas conforme os serviços relacionados sejam prestados. O passivo é reconhecido pelo valor esperado a ser pago sob os planos de bonificações em dinheiro ou participação de lucros de curto prazo se a Companhia tem uma obrigação legal ou construtiva de pagar esse valor em função de serviço passado prestado pelo empregado, e a obrigação possa ser estimada de maneira confiável. (i) Previdência privada e participação nos lucros A Companhia possui plano de benefícios a dirigentes e funcionários, na forma de participação nos lucros e planos de bônus e, também, possuem planos de previdência privada para seus funcionários e dirigentes. 19 Serveng-Civilsan S.A. - Empresas Associadas de Engenharia Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014 A expectativa é de que a participação nos lucros e planos de bônus seja liquidada em até doze meses e encontram-se apresentados pelo valor que se espera ser quitado. w. Novas normas e interpretações ainda não adotadas Uma série de novas normas, alterações de normas e interpretações são efetivas para exercícios iniciados após 1º de janeiro de 2015, e não foram adotadas na preparação destas demonstrações financeiras . Aquelas que podem ser relevante para a Companhia estão mencionadas abaixo. A Administração não planeja adotar esta norma de forma antecipada. IFRS 9 - “Instrumentos financeiros” - este pronunciamento foi editado pelo IASB em julho de 2014 tratando sobre a classificação e mensuração, impairment e hedge accounting em um único documento. A principal alteração é que com o conceito de provisão para perda esperada e não mais de perdas incorridas, a provisão para créditos de liquidação duvidosa terá a sua metodologia de cálculo e divulgação alterada. Adicionalmente, a Companhia avaliará se seus recebíveis possuem um componente financeiro significativo e assim definir se adota o modelo simplificado ou o modelo geral de cálculo da provisão. Esta norma ainda não foi editada pelo CPC e será adotada a partir de janeiro de 2018. IFRS 15 - “Reconhecimento da receita em contratos de clientes” - este pronunciamento foi editado pelo IASB em maio de 2014 e trata sobre o reconhecimento da receita em contratos de clientes. A Companhia avaliou seus contratos e, considerando as alterações desta regra, concluiu que não terá impactos em suas demonstrações financeiras. Esta norma ainda não foi editada pelo CPC e terá validade a partir de janeiro de 2018. IFRS 16 - “Leases” - este pronunciamento foi editado pelo IASB em janeiro de 2016 e exige que os arrendatários reconheçam nas demonstrações financeiras o passivo de pagamentos futuros e o direito de uso de um ativo arrendado, incluindo arrendamentos operacionais. Esta norma ainda não foi editada pelo CPC e terá validade a partir de janeiro de 2019. A Companhia ainda avaliará os possíveis impactos da adoção deste pronunciamento. A Companhia ainda não escolheu o método de transição para a nova norma nem determinou os efeitos da nova norma nos relatórios financeiros atuais. O Comitê de Pronunciamentos Contábeis ainda não emitiu pronunciamento contábil ou alteração nos pronunciamentos vigentes correspondentes as estas normas. 3 Demonstrações financeiras consolidadas A Companhia possui participações nas empresas conforme detalhado a seguir: Participação (a) Empresas Tipo de controle Santa Cruz Rodovias S.A. (a) Dragaport Engenharia Ltda. Corumbá Concessões S.A. Nossa Casa Engenharia Ltda. Integral - Direto Integral - Direto Compartilhado - Direto Integral - Indireto Concessão encerrada em Maio de 2013. Os ativos retornaram ao Poder Concedente. 20 2015 2014 100,00% 100,00% 22,93% 50,10% 100,00% 100,00% 22,93% 50,10% Serveng-Civilsan S.A. - Empresas Associadas de Engenharia Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014 4 Caixa e equivalentes de caixa Consolidado Caixa e bancos Aplicações financeiras diversas Controladora 2015 2014 (não auditado) 2015 2014 11.092 181.461 17.878 82.750 2.572 165.537 668 54.677 192.553 100.628 168.109 55.345 As aplicações financeiras de curto prazo, com liquidez imediata, que são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitos a um baixo risco de mudança de valor, são remuneradas com base em cotas de fundo de investimento que tem como objetivo alcançar a variação média do Certificado Depósito Interbancário que foi de 13,18% a.a. em 2015, 10,77 % a.a. em 2014. 5 Contas a receber de clientes Consolidado Controladora 2015 2014 (não auditado) 2015 2014 Valores faturados para terceiros Valores faturados - parte relacionada (nota 15) Medições a faturar Outros Ajuste a valor presente Provisão para devedores duvidosos 197.456 8.412 116.937 8.026 (19.949) 297.740 25.647 129.583 9.639 (2.258) (23.649) 155.655 12.461 116.937 8.026 (19.403) 259.138 82.232 122.598 10.851 (2.258) (23.103) Total 310.882 436.702 273.676 449.458 Circulante Não Circulante 195.660 115.222 376.455 60.247 158.454 115.222 389.211 60.247 A seguir apresentamos os montantes a receber, por idade de vencimento (aging list) Consolidado Controladora 2015 2014 (não auditado) 2015 2014 52.950 95.173 11.853 58.585 Vencidas: de 1 a 30 dias de 31 a 60 dias de 61 a 90 dias de 91 a 120 dias de 121 a 180 dias a mais de 180 dias 7.653 851 4.817 135 2.628 128.422 43.566 39.248 8.283 6.948 6.777 97.745 7.653 851 4.817 135 2.628 127.718 43.566 39.248 8.283 6.948 6.371 96.137 Total 197.456 297.740 155.655 259.138 A vencer 21 Serveng-Civilsan S.A. - Empresas Associadas de Engenharia Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014 A movimentação da provisão para devedores duvidosos é como se segue: 6 Saldo em 31 de dezembro de 2014 Provisão constituída Baixa (23.649) (19.949) 23.949 Saldo em 31 de dezembro de 2015 (19.949) Participações em consórcios Controladora 2014 2015 BR 364 EMAP Dragagem Porto de Itajaí Emergência Dersa Rodoanel Lote 4 Sul CPTM - Estações - Linha7 Rubi DNIT Duplicação BR 101 Belo Monte ROMA SAAE ETE Guarulhos Jacu Pêssego Lote I Outeirinhos Transposição do Rio São Francisco Lote I, II e VII Porto de Mucuripe CPTM - Linhas A - F Metro Linha 5 REDUC CPTM - Linha13 Jade BR 135 Linha 9 Esmeralda SP 320 - Lotes 5 e 7 Corredor Inajar de Saouza Outros consórcios Provisão para perdas com encerramento de consórcios 7 (1.974) (7.244) (7.728) (5.140) (2.415) (4.921) 13.630 157 80 2.052 2.025 (7.385) (357) (793) (2.109) 29.169 3.100 5.238 (4.379) 4.278 3.189 (1.071) (15.627) (9.343) (7.728) (5.110) (3.084) (4.505) 14.066 125 80 2.263 3.062 (11.590) 5.634 5.494 7.042 27.842 2.156 (12.869) (3.223) 4.132 3.965 (1.371) 17.402 1.411 (4.224) (4.224) 13.178 (2.813) Estoques Consolidado Produtos acabados Matéria-prima Almoxarifado Outros estoques para consumo e manutenção Controladora 2015 2014 (não auditado) 2015 2014 10.761 72 37.328 280 13.481 490 32.610 6.328 10.761 72 7.194 280 13.481 490 24.531 6.315 48.441 52.909 18.307 44.817 22 Serveng-Civilsan S.A. - Empresas Associadas de Engenharia Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014 8 Precatórios a receber Consolidado Valor bruto Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (a) DER/SP (b) Prefeitura Cotia Prefeitura Guaratinguetá Outros (c) Controladora 2015 2014 (não auditado) 2015 2014 26.406 31.387 10.188 4.981 295.725 25.107 29.843 9.687 11.714 26.406 31.387 10.188 4.981 295.725 25.107 29.843 9.687 11.714 72.962 372.076 72.962 372.076 Emenda Constitucional 62/09 Em dezembro de 2009 foi publicada a Emenda Constitucional 62 (EC 62/09) instituindo as novas regras relativas ao pagamento devido pelas Fazendas Públicas Federal, Distrital, Estaduais e Municipais, decorrente de decisão judicial transitada em julgado. Cumprindo a determinação da EC 62/09, o Governo do Estado de São Paulo, principal devedor dos precatórios registrados pela Companhia (ver itens a e b), por meio do Decreto nº 55.300/09, optou pelo Regime Especial por depósito mensal para pagamento de seus precatórios judiciários da administração direta e indireta, ficando incluídos em tal regime os precatórios que ora se encontram pendentes de pagamento e os que vierem a ser emitidos durante a sua vigência. Assim, para pagamento dos precatórios vencidos e a vencer, as Unidades Públicas Devedoras Estaduais depositarão, mensalmente, 1/12 (um doze avos) do valor correspondente a 1,5% (um e meio por cento) da receita corrente líquida apurada no segundo mês anterior ao mês do depósito. Em 14 de março de 2013, o Supremo Tribunal Federal (STF), por maioria, julgou parcialmente procedentes as Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs) 4357 e 4425 para declarar a inconstitucionalidade de parte da Emenda Constitucional 62/2009, que instituiu o novo regime especial de pagamento de precatórios. Com a decisão, foram declarados inconstitucionais dispositivos do artigo 100 da Constituição Federal, que institui regras gerais para precatórios, e integralmente inconstitucional o artigo 97 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT), que cria o regime especial de pagamento. A decisão do Plenário do STF ainda não foi publicada, mas quando ocorrer, deverá esclarecer através do instituto da modulação, o tratamento dos créditos precatórios pendentes de pagamento. A princípio deverá prevalecer regra anterior a vigência da EC 62/09. Composição dos Precatórios a Receber (a) O precatório da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (SEFAZ-SP), cedido à Companhia pela controlada Soares Penido, representado pelo Ofício Requisitório nº 356/NER/83, Ordem Cronológica 410/97, refere-se à desapropriação de terras situada na Serra do Mar, e está demonstrado pelo montante definido judicialmente, atualizado monetariamente até novembro de 2009 por índices de atualização e juros definidos judicialmente e, a partir de dezembro de 2009, pela variação da caderneta de poupança. 23 Serveng-Civilsan S.A. - Empresas Associadas de Engenharia Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014 Em 2014 foi celebrado em conjunto o Governo do Estado de São Paulo um Termo de Transação com o intuito de encerrar os processos judiciais inerentes ao Precatório 410/1997, mediante o recebimento de R$ 279.405, valor apurado por meio de cálculos realizados no referido exercício. Para realizar a devida comunicação judicial do referido acordo, foi devidamente juntada uma petição aos autos da ação rescisória em trâmite no Superior Tribunal de Justiça. Em janeiro de 2015 o valor acordado inerente ao precatório foi devidamente inserido no sistema de controle e pagamento de precatórios do DEPRE - Departamento de Execução de Precatórios, do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. A atualização do valor pendente de pagamento foi corrigida pelo índice da caderneta de poupança (juros + TR). Em função do acordo celebrado acima, a administração registrou uma perda por redução ao valor recuperável do ativo no montante de R$ 226.583 cuja contrapartida encontra-se registrada na conta “outras receitas (despesas) operacionais, líquidas” em 2014. Em 2015 houve quitação do precatório com o recebimento de R$295.725, sendo R$218.032 em setembro e R$74.412 em Novembro de 2015 e R$ 3.281, registrado como perda. (b) O precatório a receber do DER/SP está relacionado a contratos de obras com créditos vencidos, emitidos a favor da controladora Serveng em 1997, para ser pago em dez parcelas anuais a partir de dezembro de 2001, vencendo a última parcela em 31 de dezembro de 2010. O saldo remanescente está demonstrado pelo montante definido judicialmente, atualizado monetariamente até novembro de 2009 por índices de atualização e juros definidos judicialmente e, a partir de dezembro de 2009, pela variação da caderneta de poupança. (c) Outros precatórios a receber estão relacionados principalmente com contratos de obras executadas pela controladora Serveng para diversas prefeituras com créditos vencidos, destacadamente com as prefeituras municipais de Jacareí, Guarulhos e outras, atualizados monetariamente até novembro de 2009 por índices de atualização e juros definidos judicialmente e, a partir de dezembro de 2009 pela variação da caderneta de poupança. Para os demais precatórios, em razão do recente julgamento ocorrido em 14 de março de 2013, cujo acórdão ainda não publicado, e como consequência a indefinição das regras que serão aplicadas aos pagamentos de precatórios pelo Tribunal de Justiça de São Paulo e/ou Governo do Estado de São Paulo e demais entes devedores da administração pública, a Administração optou por manter registrado no ativo não-circulante a totalidade dos valores a receber de precatórios, até que haja uma posição em definitiva em relação aos efeitos do julgamento por parte do STF quanto a inconstitucionalidade da EC 62/09 e o tratamento que deverão ter os créditos decorrentes de precatórios. 24 Serveng-Civilsan S.A. - Empresas Associadas de Engenharia Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014 9 Imposto de renda e contribuição social diferidos Consolidado Controladora Ativo 2015 2014 (não auditado) 2015 2014 Imposto de renda e contribuição social diferida: Diferenças temporárias Prejuízos fiscais 6.790 - 2.388 - 6.790 - 2.388 - Total diferido ativo 6.790 2.388 6.790 2.388 Imposto de renda e contribuição social diferida: Ações Valor justo Terrenos - custo atribuído Exclusões temporárias de órgãos públicos Depreciação Valor Justo Atualização Precatórios Outras exclusões 106 18.101 33.672 20.914 5.979 143 799 23.015 26.765 22.025 6.433 106 18.101 33.672 20.914 5.979 143 799 23.015 26.765 22.025 6.433 Total diferido passivo 78.772 79.180 78.772 79.180 Total do imposto de renda e contribuição social diferido 71.982 76.792 71.982 76.792 192.791 65.549 196.963 66.967 192.791 65.549 196.963 66.970 (2.165) (67.114) 142 (25.164) (79.089) 116 (2.165) (67.114) 142 (25.164) (79.089) 116 (8.397) 4.809 (11.321) (25.849) (8.397) 4.809 (11.314) (25.849) 3.588 37.170 3.588 37.163 2% 19% 2% 19% Passivo Cálculo alíquota de imposto efetiva Lucro antes do IR e da CSLL IR e CSLL - calculado à alíquota de 34% Ajustes permanentes nas bases de cálculo do IR e da CSLL IR e CSLL sobre resultado de participações societárias Outras Adições/exclusões permanentes Incentivos Fiscais IR e CSLL correntes IR e CSLL diferidos IR e CSLL no resultado Alíquota efetiva No consolidado, a alíquota efetiva é de 2% (2014 - 19%) e na Controladora a alíquota efetiva é de 2% (2014 - 19%). 25 Serveng-Civilsan S.A. - Empresas Associadas de Engenharia 셮emonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014 Saldo em 31/12/2015 Controladora e consolidado Contas a receber Impostos e contribuições Participação em consórcios Provisão para contingências Outras contas a pagar Ações Valor justo Terrenos - custo atribuído Exclusões temporárias de órgãos públicos Depreciação Valor Justo Atualização Precatórios Outras exclusões Imposto liquido (ativo) passivo Saldo líquido em 01/01/2015 5.779 (777) (1.436) (7.520) 1.566 143 799 23.015 26.765 22.025 6.433 Reconhecido no resultado (366) 271 (705) (3.602) (37) (799) (4.914) 6.907 (1.111) (453) Valor líquido (5.413) 506 1.436 8.225 2.036 (106) (18.101) (33.672) (20.914) (5.980) Ativo fiscal diferido (1.366) (506) (1.436) (8.225) (2.036) (12.458) Passivo fiscal diferido 6.779 106 18.101 33.672 20.914 18.438 76.792 (4.809) 71.982 (26.027) 98.010 Lei n° 12.973/14 A Lei n° 12.973/14, de 13 de maio de 2014, objeto de conversão da Medida Provisória n°627, de 11 de novembro de 2013, revogou o Regime Tributário de Transição (“RTT”) e trouxe outras providências. As disposições previstas nessa legislação têm vigência a partir de 2015, salvo na hipótese de opção pela sua adoção antecipada a partir de 2014. 10 Investimentos Consolidado Controladora 2015 2014 (não auditado) 2015 2014 35.191 2.627 44.716 2.627 49.655 2.627 58.393 2.627 37.818 (29.931) 47.343 (31.142) 52.282 (29.931) 61.020 (31.142) 7.887 16.201 22.351 29.878 2.015 2014 Lucro não realizado (a) 29.931 31.142 Impostos diferidos Imposto de renda Contribuição social (7.483) (2.694) (7.786) (2.803) (10.177) (10.589) 19.754 20.553 Investimentos mensurados por equivalência patrimonial Participações em sociedades por conta de participação Subtotal Lucro não realizado com controladas Lucro não realizado liquido (a) Referente a construção de ativo imobilizado na controlada Corumbá Concessões S.A. 26 Serveng-Civilsan S.A. - Empresas Associadas de Engenharia Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014 As informações da Controladora sobre as participações societárias avaliadas pela equivalência patrimonial estão apresentadas como segue: Descrição Capital social Lucro (prejuízo) ajustado Patrimônio líquido Corumbá Concessões S.A. Dragaport Engenharia Ltda. Santa Cruz Rodovias S.A. (b) Serveng Mineração Balsas S.A. Serramar Parque Shopping Ltda. Nossa Casa Engenharia Ltda. Ventos Potiguares Ger. de Energia S/A 235.259 15.400 300 5.000 78.938 1.000 212.410 (38.628) (358) (181) 3 (28) 7.380 13.292 153.461 6.320 (1.338) 28 79.859 18.924 96.217 Participação Lucro Patrimônio no capital da não líquido investida realizado ajustado Investimento Equivalência 2015 2014 2015 2014 35.192 6.320 (1.338) 9.481 - 44.716 6.679 513 6.485 - (9.525) (358) (181) 3.697 - (16.981) 57 (1.457) (156) 357 8.538 (54.365) Participações em controladas Sociedades em conta de participação (a) 49.655 2.627 58.393 2.627 (6.367) - (64.007) - Total avaliado por equivalência patrimonial 52.282 61.020 (6.367) (64.007) 22,93% 100,00% 100,00% 0,00% 0,00% 50,10% 0,00% (29.931) - 126.439 6.320 (1.338) 28 79.859 18.924 96.217 (a) A Companhia é sócia participante de algumas sociedades em conta de participação que atuam no segmento de incorporação imobiliária, construção e venda de unidades residenciais. (b) As receitas apuradas referem-se ao período de janeiro a maio de 2013, quando foi encerrada a concessão do serviço público de administração e exploração de rodovias. 27 Serveng-Civilsan S.A. - Empresas Associadas de Engenharia Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014 11 Imobilizado Controladora 2015 Taxa de depreciação (a.a.%) Terrenos Edifícios e construções Máquinas e equipamentos Veículos Móveis, utensílios e outros Equipamentos de informática Obras em andamento e outros 2,8 4 a 25 14 a 20 10 20 Total 2014 Custo Depreciação acumulada Saldo residual Saldo Residual 3.937 18.172 213.649 167.067 3.012 5.617 10.011 11.128 88.389 81.189 2.103 4.629 607 3.937 7.044 125.260 85.878 909 988 9.404 6.362 9.807 131.464 93.971 955 1.469 9.081 421.465 188.045 233.420 253.109 Consolidado 2015 2014 Taxa de depreciação (a.a.%) Custo Terrenos Edifícios e construções Máquinas e equipamentos Veículos Móveis, utensílios e outros Equipamentos de informática Obras em andamento e outros 2,8 4 a 25 14 a 20 10 20 Total 28 Depreciação acumulada Saldo residual (não auditado) Saldo residual 4.149 18.172 256.891 169.058 6.183 5.816 14.162 - 4.149 6.574 11.128 110.917 82.167 4.317 4.724 1.574 7.044 145.974 86.891 1.866 1.092 12.588 9.807 159.659 95.468 3.198 1.936 12.677 474.431 214.827 259.604 289.319 Serveng-Civilsan S.A. - Empresas Associadas de Engenharia Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014 Movimentação do ativo imobilizado Controladora Terrenos Edifícios e construções Maquinas e equipamentos Veículos Móveis, utensílios e outros Equipamentos de informática Obras em andamento e outros Total do custo Depreciação acumulada Valor residual do ativo imobilizado Saldo em 01/01/2014 Adições Baixas Transferências e ajustes (+) (-) Saldo em 31/12/2014 Adições Baixas Transferências e ajustes (+) (-) Saldo em 31/12/2015 477.992 57.957 194.171 177.547 1.551 6.126 13.710 19.789 6.714 101 287 7.439 (470.694) (39.588) (885) (18.520) (33) (855) - (936) 315 (1.719) 1.102 1.322 (20) (11.614) 6.362 18.684 211.356 166.843 2.941 5.538 9.535 6.668 2.586 139 87 476 (2.425) (512) (4.353) (2.560) (91) (7) - (22) 199 22 - 3.937 18.172 213.649 167.068 3.011 5.618 10.011 929.054 (167.958) 34.330 (26.690) (530.575) 26.324 (11.550) 174 421.259 (168.150) 9.956 (26.734) (9.948) 6.511 199 327 421.466 (188.046) 761.096 7.640 (504.251) (11.376) 253.109 (16.778) (3.437) 526 233.420 29 Serveng-Civilsan S.A. - Empresas Associadas de Engenharia Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014 Consolidado Saldo em 01/01/2014 Adições Baixas Transferências e ajustes (+) (-) Saldo em 31/12/2014 (não auditado) 477.992 57.957 188.908 177.535 1.557 5.423 763.944 212 20.706 7.123 307 448 10.452 (470.694) (39.588) (914) (18.521) (56) (857) (704.981) (936) 315 (1.719) 1.102 1.322 (20) (11.611) 6.574 18.684 206.981 167.239 3.130 4.994 57.804 8.812 2.591 163 120 586 (2.425) (512) (6.595) (2.719) (197) (33) (131) 47.693 1.947 3.087 734 (44.097) 4.149 18.172 256.891 169.058 6.183 5.815 14.162 Total do custo Depreciação acumulada 1.673.316 (168.015) 39.248 (34.602) (1.235.611) 26.356 (11.547) 174 465.406 (176.087) 12.272 (37.149) (12.612) 7.809 9.364 (9.400) 474.430 (214.827) Valor residual do ativo imobilizado 1.505.301 4.646 (1.209.255) (11.373) 289.319 (24.877) (4.803) (36) 259.604 Terrenos Edifícios e construções Maquinas e equipamentos Veículos Móveis, utensílios e outros Equipamentos de informática Obras em andamento e outros 30 Adições Baixas Transferências e ajustes (+) (-) Saldo em 31/12/2015 Serveng-Civilsan S.A. - Empresas Associadas de Engenharia Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014 Conforme informado na nota 1, a Companhia realizou cisão parcial de ativos e participações em empresas com reflexos no seu patrimônio líquido, incorporando o acervo líquido cindido nas sociedades Soares Penido Participações e Empreendimentos S.A., Serveng Energias Renováveis S.A., TTM Participações S.A. e Pecuária Serramar Ltda. As baixas por cisão foram de R$ 501.989 líquidas da depreciação acumulada. 12 Intangível Controladora 2015 Taxa de amortização (a.a.%) Ágio pago na aquisição de investimentos Direitos de lavra Softwares Outros (a) 20% Total 2014 Custo Amortização e exaustão acumulada Saldo residual Saldo residual 527 28.355 28.440 26 (3.142) (16.455) - 527 25.213 11.985 26 527 25.289 15.024 42 57.348 (19.597) 37.751 40.882 Consolidado - (não auditado) 2015 Taxa de amortização (a.a.%) Ágio pago na aquisição de investimentos Direitos de lavra Softwares Outros (a) 20% Total (a) 2014 Custo Amortização e exaustão acumulada Saldo residual Saldo residual 527 28.355 28.484 131 (3.142) (16.455) - 527 25.213 12.029 131 527 25.289 15.071 148 57.497 (19.597) 37.900 41.035 A exaustão é calculada com base na quantidade de brita extraída em relação a possança da mina, limitando-se ao saldo registrado no custo de formação das jazidas. As jazidas existentes continuam sendo exploradas comercialmente, não havendo por enquanto razões econômicas que inviabilizem essa exploração; 31 Serveng-Civilsan S.A. - Empresas Associadas de Engenharia Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014 Movimento do ativo intangível - Controladora Ágio pago na aquisição de investimentos Direitos de lavra Direitos contratuais de comercialização Software Outros Total do custo Amortização acumulada Valor residual do ativo intangível Saldo em 01/01/2014 Adições Baixas Transferências e ajustes (+) (-) Saldo em 31/12/2014 Adições Baixas Saldo em 31/12/2015 19.525 28.355 1.999 11.795 2.246 486 - (18.998) (1.999) (3) 15.344 (2.201) 527 28.355 27.625 42 815 - (16) 527 28.355 28.440 26 63.920 (12.682) 486 (2.956) (21.000) - 13.143 (29) 56.549 (15.667) 815 (3.930) (16) - 57.348 (19.597) 51.238 (2.470) (21.000) 13.114 40.882 (3.115) (16) 37.751 Movimento do ativo intangível - Consolidado - (não auditado) Ágio pago na aquisição de investimentos Direitos de lavra Direitos contratuais de comercialização Software Outros Total do custo Amortização acumulada Valor residual do ativo intangível Saldo em 01/01/2014 Adições Baixas Transferências e ajustes (+) (-) Saldo em 31/12/2014 Adições Baixas Saldo em 31/12/2015 19.525 28.355 1.999 11.795 2.637 533 - (18.998) (1.999) (288) 15.344 (2.201) 527 28.355 27.672 148 815 - (3) (17) 527 28.355 28.484 131 64.311 (12.682) 533 (2.956) (21.286) - 13.143 (29) 56.702 (15.667) 815 (3.930) (20) - 57.497 (19.597) 51.629 (2.423) (21.286) 13.114 41.035 (3.115) (20) 37.900 32 Serveng-Civilsan S.A. - Empresas Associadas de Engenharia Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014 13 Fornecedores Consolidado Fornecedores nacionais Fornecedores - partes relacionadas (nota 15) 14 Controladora 2015 2014 (não auditado) 2015 2014 56.099 6.434 88.107 - 28.714 9.896 56.728 - 62.533 88.107 38.610 56.728 Empréstimos e Financiamentos Consolidado Controladora 2015 2014 (não auditado) 2015 2014 Financiamento de equipamentos (FINAME PSI 2) 40.285 65.729 40.285 65.729 Outros empréstimos e financiamentos 10.651 13.915 - - Total Circulante 50.936 21.940 79.644 29.298 40.285 17.964 65.729 25.481 Não circulante 28.996 50.346 22.321 40.248 FINAME PSI 2 foram tomados com instituições financeiras para financiar aquisições de financiamentos de máquinas e equipamentos, estando sujeitos a encargos fixos de 4,5% a 5,5% ao ano e TJLP + juros que variam de 3,2 a 3,7% ao ano, com prazo de amortização mensal de até 60 meses. O valor financiado está garantido pela alienação fiduciária de equipamentos e aval de acionistas da Companhia; As parcelas de longo prazo têm vencimento como segue: 15 Anos Consolidado Controladora 2017 2018 2019 21.014 7.904 78 14.339 7.904 78 Total 28.996 22.321 Partes relacionadas Os principais saldos de ativos e passivos, bem como as transações que influenciaram o resultado do exercício, relativas às operações com partes relacionadas, decorrem de transações com a Companhia e seus controladores, controladas e coligadas. Os saldos e transações estão demonstrados a seguir: 33 Serveng-Civilsan S.A. - Empresas Associadas de Engenharia Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014 C on sol i dado Sal dos Ati vo ci rcul an te Cont as a receber de client es: Serveng Desenvolviment o Imobiliário Lt da. Consórcios Projet o Energias Renováveis (Eólicas) Serveng Mineração Balsas Serveng T ransport es Lt da. Vent os Pot iguares Geradora Pecuária Serramar Lt da. Serveng Energias Renováveis S.A. Mineração Jambeiro Lt da. Mineração Barueri Lt da. Serramar P arque Shopping Eolicabras S/A Soares P enido Dragaport (nota 5) Di vi de ndos a re ce be r: Corumbá Concessões O u tras contas a re ce be r: Serramar P arque Shopping (not a 18) (a) C on trol adora 2015 2014 2015 2014 (não audi tado) 26 349 26 3 1.557 5.673 472 174 4 128 8.992 349 26 10.444 87 1.591 1.685 840 1.621 12 - 26 4.270 349 26 3 1.557 5.580 472 174 4 - 8.992 56.585 349 26 10.444 87 1.591 1.685 840 1.621 12 - 8.412 25.647 12.461 82.232 - 40 - 40 69.615 - 69.615 Ati vo n ão ci rcul an te Mú tuos: Serveng Energias Renováveis S.A. Soares P enido Part icipações e Empreendiment os S 118.274 Nossa Casa Engenharia Lt da. 620 Vent os Pot iguares Comercializadora de Energia S.A Sant a Cruz Rodovias S.A. Eolicabras S.A. Condomínio Serramar 100 Cidadeinvest 399 Const ruquali 60 Vent os Fort es 119.453 -3 1.843 138.612 158 11.727 10 152.347 118.274 1.242 100 399 60 120.075 -3 138.612 158 11.727 10 150.504 Adi an tame nto para futu ro au me nto de capi tal : Corumbá Concessões S.A 38.195 Nossa Casa Engenharia - 38.195 -1.843 38.195 - 38.195 950 38.195 36.352 38.195 39.145 50 6.384 6.434 - - - 3.462 50 6.384 9.896 - - - 13.682 4 109 50 - - - 13.845 - 101 33.000 27.200 902 8.800 5.087 1.103 - 4.837 3.153 33.000 27.200 8.800 - 70.003 6.190 76.990 Passi vo ci rcu l ante Forne ce dore s: Consórcios Serveng Residencial Mogi das Cruzes Vent os Pot iguares Comercializadora de Energia O u tras contas a pagar Consórcios Serveng T ransport es Lt da Pecuária Serramar Lt da. Serveng Residencial Mogi das Cruzes Passi vo não ci rcu l ante Mú tuos: Dragaport Engenharia Lt da. Sant a Cruz Rodovias S.A. Vent os Fort es SM Geração Eolica Nossa Casa Engenharia Lt da. Serveng T ransport es Lt da. 34 - Serveng-Civilsan S.A. - Empresas Associadas de Engenharia Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (a) As movimentações em partes relacionadas em 2015 são decorrente do projeto de reestruturação e reorganização societária do Grupo, afetando diretamente os saldos de AFAC e mútuo entre as Empresas. Remuneração da Administração e da diretoria Durante o exercício de 2015, os Administradores da Companhia e controladas receberam remuneração a título de honorários, no montante de R$ 4.190 (R$ 7.323 em 2014), sendo contabilizada como despesas com pessoal e encargos no grupo de despesas administrativas e gerais. 16 (a) Impostos e contribuições a recolher Consolidado Controladora 2015 2014 (não auditado) 2015 2014 Obrigações fiscais: Tributos parcelados (a) COFINS ISS PIS ICMS Obrigações previdenciárias Outros 23.409 9.585 14.287 1.821 1.387 5.366 6.237 20.002 10.403 23.467 1.993 588 11.594 6.060 22.623 9.585 9.054 1.821 1.387 5.346 5.592 17.912 10.403 15.197 1.993 586 11.197 5.900 Total Circulante 62.092 48.188 74.107 57.258 55.408 42.290 63.188 48.429 Não circulante 13.904 16.849 13.118 14.759 Tributos parcelados no montante de R$ 22.623 estão compostos como segue: (i) R$ 9.818 referentes aos débitos incluídos no processo de consolidação do Programa de Recuperação Fiscal - REFIS, obtido pela controlada Serveng com prazo de quitação entre 73 e 161 parcelas mensais, sujeito a atualização pela variação da SELIC; (ii) R$ 596 referente ao saldo remanescente do parcelamento de ISS da Prefeitura de São Sebastião, obtido pela controlada Serveng, para ser pago em 100 parcelas mensais, atualizadas pela variação da Taxa de Juros de Longo Prazo; (iii) R$ 1.320 referente ao saldo do parcelamento da CEFEM a ser pago em 30 parcelas mensais; (iv) R$ 10.889 referente ao saldo do parcelamento de débitos de impostos federais de IRPJ e CSLL, a ser pagos em 60 parcelas mensais. As parcelas de longo prazo têm vencimento como segue: Anos 2017 2018 2019 2020 2021 em diante Total 35 Consolidado Controladora 7.019 2.601 2.601 1.163 520 6.233 2.601 2.601 1.163 520 13.904 13.118 Serveng-Civilsan S.A. - Empresas Associadas de Engenharia Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014 17 Provisão para contingências Controladora 2015 2014 Provisão Depósito Judicial Saldo Líquido Saldo Líquido Ativo Processos tributários - Corumbá Processos trabalhistas 3.838 25.357 4.640 25.357 802 25.357 - Total ativo 3.838 29.997 26.159 25.357 Passivo Processos tributários Processos cíveis Processos trabalhistas 5.201 15.361 - 181 2.671 - 5.020 12.690 - 1.597 7.124 6.233 Total passivo 20.562 2.852 17.710 14.954 Total líquido de contingências 24.400 32.849 (8.449) (10.403) Consolidado 2014 (não auditado) 2015 Provisão Depósito Judicial Saldo Líquido Saldo Líquido Ativo Processos tributários - Corumbá Processos trabalhistas 5.731 25.357 6.929 25.357 1.198 25.357 - Total ativo 5.731 32.286 26.555 25.357 Passivo Processos tributários Processos cíveis Processos trabalhistas 5.272 15.513 - 182 3.565 - 5.090 11.948 - 3.502 6.431 3.876 Total passivo 20.785 3.747 17.038 13.809 Total líquido de contingências 26.516 36.033 (9.517) (11.548) A Companhia e as empresas com controle integral possuem outras contingências passivas envolvendo o montante aproximado de R$ 320.788 (R$ 116.833 em 31 de dezembro de 2014), que foram avaliadas pelos assessores jurídicos como possíveis e, portanto, nenhuma provisão para perdas foi consignada nas demonstrações financeiras consolidadas. A sua composição por natureza está demonstrada logo abaixo: 36 Serveng-Civilsan S.A. - Empresas Associadas de Engenharia Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014 Processos Cíveis Processos Trabalhistas Processos Tributários 18 a. 64.254 315 256.219 69.485 11.768 35.580 320.788 116.833 Controladora 2015 2014 (não auditado) 2015 2014 Serramar Parque Shopping (nota 15) Adiantamento a fornecedores Outros adiantamentos Créditos a receber de outras empresas Outros 1.897 556 780 1.626 69.615 4.149 1.704 12.414 17.297 706 556 780 1.092 69.615 - Total 4.859 105.179 3.134 76.605 Circulante Não circulante 3.274 1.585 91.269 13.910 2.083 1.051 75.501 1.104 6.990 Outras contas a pagar Consolidado 20 2014 Outras contas a receber Consolidado 19 2015 Controladora 2015 2014 (não auditado) 2015 2014 Honorários advocatícios Adiantamento de clientes Contas a pagar - parte relacionada (nota 15) Mútuo outras empresas Consórcios Outros 6.751 9.550 696 51.808 17.257 15.191 14.113 29.100 21.671 5.982 9.543 749 15.191 14.105 13.845 1.493 Total 86.062 80.075 16.274 44.634 Circulante Não circulante 65.536 20.526 35.784 44.291 10.179 6.095 29.443 15.191 Patrimônio líquido Capital social Em 31 de dezembro de 2015 o capital social da Companhia era de R$ 800.000 (R$ 800.000 em 2014), representado por 28.327.901.058 (28.327.901.058 em 2014) ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal. Cada ação ordinária dá direito a um voto nas deliberações da Assembleia Geral. 37 Serveng-Civilsan S.A. - Empresas Associadas de Engenharia Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014 b. Reserva de lucros • Reserva legal c. Dividendos e Juros sobre capital próprio É constituída à razão de 5% do lucro líquido apurado no final de cada exercício social nos termos do artigo 193 da Lei no 6.404/76, até o limite de 20% do capital social. Os dividendos são reconhecidos no passivo no exercício em que são propostos pela Administração e aprovados em Assembleia Geral de Acionistas. d. Ajuste de avaliação patrimonial A reserva para ajustes de avaliação patrimonial inclui o ajuste por adoção do custo atribuído do ativo imobilizado na data de transição, líquido dos efeitos tributários, registrados pelas empresas controladas. Os valores registrados em ajustes de avaliação patrimonial são reclassificados para os lucros acumulados integral ou parcialmente, quando da alienação e/ou depreciação dos ativos a que elas se referem. 21 Receita operacional líquida Consolidado 2015 2014 (não auditado) 2015 2014 Receita de serviços Receita de venda de produtos 1.057.180 65.378 1.186.210 119.037 1.011.590 65.378 1.118.845 119.036 Receita operacional bruta 1.122.558 1.305.247 1.076.967 1.237.881 (96.906) (1.291) (114.870) 16 (95.537) (1.291) (110.684) 16 (98.197) (114.854) (96.828) (110.668) 1.024.361 1.190.393 980.139 1.127.213 Deduções Impostos sobre as vendas Taxas diversas, devoluções e abatimentos 22 Controladora Despesas administrativas, comerciais e gerais Despesas com pessoal e encargos sociais Serviços de terceiros Doações e outros Depreciação e amortização Despesas tributárias (Constituição) / Reversão de provisão para devedores duvidosos Rescisões com honorários advocatícios Outros Consolidado Controladora 2015 2014 (não auditado) 2015 2014 (83.008) (133.000) 596 (23.390) (33.730) 3700 (83.939) (41.322) (16.745) (16.552) (4.186) (76.885) (132.971) 596 (23.374) (33.600) (80.538) (38.690) (16.745) (16.503) (3.961) (67.982) (7.282) (10.000) (46.562) 3700 (67.975) (7.282) (10.000) (44.858) (336.814) (226.589) (330.509) (218.577) 38 Serveng-Civilsan S.A. - Empresas Associadas de Engenharia Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014 23 Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas Consolidado Perda por redução do ativo financeiro ao valor justo Ressarcimento de perdas decorrente de atraso de pagamentos Receitas de aluguel Receitas diversas Dividendos Impostos sobre outras receitas Resultado na alienação de ativo imobilizado Reversão (provisão) contingências Outros 24 Controladora 2015 2014 (não auditado) 2015 2014 880 1.367 187 (392) 2.123 6.806 (7.273) (239.446) 121.543 1.818 1.595 3.448 (4.275) 3.394 4.188 (1.604) 880 1.367 187 (392) 2.123 6.813 (6.964) (239.446) 121.529 1.818 1.582 3.448 (4.275) 4.970 4.155 (3.225) 3.698 (109.339) 4.014 (109.444) Despesas por natureza Consolidado Despesas com pessoal e encargos sociais Serviços de terceiros Doações e outros Depreciação e amortização Despesas tributárias (Constituição) / Reversão de provisão para devedores duvidosos Rescisões com honorários advocatícios Perda por redução do ativo financeiro ao valor justo Ressarcimento de perdas decorrente de atraso de pagamentos Receitas de aluguel Receitas diversas Dividendos Impostos sobre outras receitas Resultado na alienação de ativo imobilizado Reversão (provisão) contingências Combustíveis Manutenção de edifícios Peças para maquinas e equipamentos Peças para veículos Outros Controladora 2015 2014 (não auditado) 2015 2014 (83.008) (133.000) 596 (23.390) (33.730) (83.939) (41.322) (16.745) (16.552) (4.186) (76.885) (132.971) 596 (23.374) (33.600) (80.538) (38.690) (16.745) (16.503) (3.961) 3.700 - (7.282) (10.000) (239.446) 3.700 - (7.282) (10.000) (239.446) 880 1.367 187 (392) 2.123 6.806 (17.496) (3.676) (14.855) (9.262) (29.966) 121.543 1.818 1.595 3.448 (4.275) 3.394 4.188 (3.352) (3.916) (9.258) (6.286) (25.354) 880 1.367 187 (392) 2.123 6.813 (17.496) (3.676) (14.855) (9.262) (29.650) 121.529 1.818 1.582 3.448 (4.275) 4.970 4.155 (3.343) (3.606) (9.258) (6.273) (25.603) (333.116) (335.927) (326.495) (328.021) 39 Serveng-Civilsan S.A. - Empresas Associadas de Engenharia Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014 25 Resultado financeiro líquido Consolidado 2015 2014 (não auditado) 2015 2014 (901) 9.502 10.373 4.445 40.641 3.235 4.256 (901) 9.378 10.352 4.445 40.641 2.459 4.039 18.974 52.577 18.829 51.584 (110) (15.560) (636) (5.951) (28.600) (225) (575) (110) (15.559) (636) (5.382) (19.421) (91) (6.172) (22.257) (29.400) (21.687) (25.684) (3.283) 23.177 (2.858) 25.900 Receitas Financeiras Ganho na mensuração de ativos financeiros ao valor justo Juros sobre precatórios Receita de aplicação financeira Outras Despesas financeiras Perda na mensuração de ativos financeiros ao valor justo Juros pagos ou incorridos Variações monetárias passivas Outras Resultado financeiro líquido 26 a. Controladora Gestão de risco financeiro Identificação e valorização dos instrumentos financeiros A Companhia opera com instrumentos financeiros, com destaque para disponibilidades, incluindo aplicações financeiras, contas a receber, contas a pagar a fornecedores e empréstimos, financiamentos. Adicionalmente, a Companhia não opera com instrumento financeiro derivativo. Os valores registrados no ativo e no passivo circulante têm liquidez imediata ou vencimento, em sua maioria, em prazos inferiores a três meses. Considerando o prazo e as características desses instrumentos, que são sistematicamente renegociados, os valores contábeis aproximam-se dos valores justos. b. Caixa e equivalentes de caixa, aplicações financeiras, contas a receber, outros ativos circulantes e contas a pagar Os valores contabilizados aproximam-se dos de realização. c. Política de gestão de riscos financeiros A Companhia possui e segue política de gerenciamento de risco, que orienta em relação a transações e requer a diversificação de transações e contrapartidas. Nos termos dessa política, a natureza e a posição geral dos riscos financeiros é regularmente monitorada e gerenciada a fim de avaliar os resultados e o impacto financeiro no fluxo de caixa. A companhia e suas controladas apresentam exposição aos seguintes riscos advindos do uso de instrumentos financeiros: • Risco de crédito • Risco de liquidez 40 Serveng-Civilsan S.A. - Empresas Associadas de Engenharia Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014 • Risco de mercado • Risco operacional Risco de crédito É o risco de prejuízo financeiro da Companhia e suas controladas caso um cliente ou contraparte em um instrumento financeiro falhe em cumprir com suas obrigações contratuais, que surgem, também, dos recebíveis de clientes de suas controladas. A exposição da Companhia e suas controladas ao risco de crédito é influenciada, principalmente, pelas características individuais de cada cliente. A Companhia e suas controladas estabeleceram uma política de crédito sob a qual todo o novo cliente tem sua capacidade de crédito analisada individualmente antes dos termos e das condições padrão de pagamento. As controladas estabelecem uma provisão para créditos de liquidação duvidosa que representa sua estimativa de perdas incorridas com relação às contas a receber de clientes. O principal componente desta provisão é específico e relacionado a riscos significativos individuais. Em 31 de dezembro de 2015 a exposição máxima era de R$ 391.486 (R$ 477.083 em 31 de dezembro de 2014) referente ao caixa e equivalentes de caixa, aplicações financeiras e as contas a receber. Risco de liquidez É o risco em que a Companhia e suas controladas irão encontrar dificuldades em cumprir com as obrigações associadas com seus passivos financeiros que são liquidados com pagamentos à vista ou com outro ativo financeiro. A abordagem da Companhia e suas controladas na administração de liquidez são de garantir, o máximo possível, que sempre tenha liquidez suficiente para cumprir com suas obrigações ao vencerem, sob condições normais, sem causar perdas inaceitáveis ou com risco de prejudicar a reputação da Companhia e suas controladas. A tabela a seguir demonstra em detalhes o vencimento dos passivos financeiros contratados: Operação Fornecedores Empréstimos e financiamentos Outras contas a pagar Total Até 1 ano De 2 a 5 anos Acima de 5 anos Total 62.533 21.940 65.536 28.996 20.526 - 62.533 50.936 86.062 150.009 49.522 - 199.531 Tipicamente, a Companhia e suas controladas garantem que possuem caixa à vista suficiente para cumprir com despesas operacionais esperadas para um período de 60 dias, incluindo o cumprimento de obrigações financeiras, isto exclui o impacto potencial de circunstâncias extremas que não podem ser razoavelmente previstas, como desastres naturais. 41 Serveng-Civilsan S.A. - Empresas Associadas de Engenharia Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014 Risco de mercado Risco de taxas de juros e inflação: o risco de taxas de juros decorre da parcela da dívida referenciada ao TJLP, IPCA, IPC, IGPM e CDI e aplicações financeiras em CDI, que podem afetar negativamente as receitas ou despesas financeiras caso ocorra um movimento desfavorável nas taxas de juros e inflação. A exposição deste risco está demonstrada abaixo na análise de sensibilidade. Risco operacional É o risco de prejuízos diretos ou indiretos decorrentes de uma variedade de causas associadas a processos, pessoal, tecnologia e infraestrutura da Companhia e suas controladas e de fatores externos, exceto riscos de crédito, mercado e liquidez, como aqueles decorrentes de exigências legais e regulatórias e de padrões geralmente aceitos de comportamento empresarial. O objetivo da Companhia e suas controladas é administrar o risco operacional e risco na qualidade de serviços para evitar a ocorrência de prejuízos financeiros e danos à reputação da Companhia e suas controladas. Gestão de capital A política da diretoria é manter uma sólida base de capital para manter a confiança do credor e mercado e manter o desenvolvimento futuro do negócio. Análise de instrumentos financeiros É apresentada a seguir uma tabela de comparação por classe de valor contábil e do valor justo dos instrumentos financeiros da Companhia: Valor Contábil Valor Justo 2015 2014 2015 2014 Ativos Financeiros Caixa e equivalentes de caixa Contas a receber de clientes Outras contas a receber Ativo financeiro 192.553 195.660 4.858 312 100.628 376.455 105.179 421 192.553 195.660 4.858 312 100.628 376.455 105.179 421 Total 393.383 582.683 393.383 582.683 62.533 50.936 86.062 88.107 79.644 3.774 80.075 62.533 50.936 86.062 88.107 79.644 3.774 80.075 199.531 251.600 199.531 251.600 Passivos Financeiros Fornecedores Empréstimos e financiamentos Dividendos a pagar Outras contas a pagar Total Os valores desses instrumentos reconhecidos no balanço patrimonial não diferem dos valores justos. • Contas a receber de clientes e fornecedores se aproximam de seu respectivo valor contábil em grande parte devido ao vencimento no curto prazo destes instrumentos. • Empréstimos e financiamentos são corrigidos conforme contrato e representam o saldo a ser liquidado na data do encerramento das obrigações contratuais. 42 Serveng-Civilsan S.A. - Empresas Associadas de Engenharia Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014 Instrumentos financeiros por categoria: 2015 Ativos Financeiros Caixa e equivalentes de caixa Contas a receber de clientes Outros créditos Ativo financeiro 2014 Empréstimos e recebíveis Valor justo por meio do resultado Custo amortizado Empréstimos e recebíveis Valor justo por meio do resultado Custo amortizado 11.092 195.660 4.858 312 181.461 - - 17.878 376.455 105.179 421 82.750 - - 211.922 181.461 - 499.933 82.750 - - - 62.533 - - 88.107 - - 50.936 86.062 3.774 - - 79.644 80.075 - - 199.531 3.774 - 247.826 Passivos Financeiros Fornecedores Empréstimos e financiamentos Dividendos a pagar Outras contas a pagar Hierarquia de valor justo A tabela abaixo apresenta instrumentos financeiros registrados pelo valor justo, por níveis de hierarquia do valor justo, utilizando um método de avaliação. Os diferentes níveis foram definidos como a seguir: • Nível 1: preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos e idênticos • Nível 2: inputs, exceto preços cotados, incluídas no Nível 1 que são observáveis para o ativo ou passivo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado de preços) • Nível 3: premissas, para o ativo ou passivo, que não são baseados e dados observáveis de mercado (inputs não observáveis). Os instrumentos financeiros não derivativos avaliados a valor justo são as aplicações financeiras que foram classificadas no Nível 2. Análise da sensibilidade dos ativos e passivos financeiros Os principais riscos atrelados às operações da Companhia estão ligados a variação da TJLP, CDI, IPCA, IGPM e IPC, para financiamentos e CDI para aplicações financeiras. As aplicações com CDI estão registradas a valor de mercado, conforme cotações divulgadas pelas respectivas instituições financeiras e os demais se referem, em sua maioria, a certificado de depósito bancário, portanto, o valor registrado desses títulos não apresenta diferença para o valor de mercado. Com finalidade de verificar a sensibilidade do indexador nas aplicações financeiras ao qual a Companhia estava na data base de 31 de dezembro de 2015, foram definidos 03 cenários diferentes. Com base em projeções divulgadas por instituições financeiras, foi obtida a projeção do CDI para os próximos 12 meses, cuja média foi de 11,57% para o ano de 2016 e este definido como cenário provável; a partir deste, foram calculadas de 25% a 50%. 43 Serveng-Civilsan S.A. - Empresas Associadas de Engenharia Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014 Operação Aplicações financeiras Saldo em 31/12/15 181.461 Risco CDI Receita financeira Cenário I (Provável) Cenário II Cenário III 11,57% 8,68% 5,79% 20.995 15.751 10.507 Com o objetivo de verificar a sensibilidade do indexador nas dívidas ao qual a Companhia está exposta na data de 31 de dezembro de 2015, foram definidos 03 cenários diferentes. Com base nos valores da TJLP, IPCA, IPC, IGPM e CDI vigentes em 31 de dezembro de 2015, foi definido o cenário provável para o ano de 2016 e a partir deste, calculadas variações de 25% e 50%. Para cada cenário foi calculada a despesa financeira bruta não levando em consideração incidência de tributos e o fluxo de vencimentos de cada contrato programado para 2016. A data base utilizada para os financiamentos foi 31 de dezembro de 2015 projetando os índices para um ano e verificando a sensibilidade dos mesmos em cada cenário. Operação Financiamentos Saldo em 31/12/15 Risco 50.936 Taxa sujeita à variação TJLP * * Cenário I (Provável) Cenário II Cenário III 2.547 3.184 3.820 5,00% 6,25% 7,50% * A Diretoria Contabilidade Mario Fernando de Acioli Conrado Junior Contador CRC 1SP 211853/O-5 44
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